trabalho de hidrologia - bacias hidrográficas do litoral norte

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Bacia Hidrográfica do Litoral Norte Outubro, 2014

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Descrição das principais bacias hidrográficas do litoral Norte do Brasil.

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  • Bacia Hidrogrfica do Litoral Norte

    Outubro, 2014

  • Introduo;Descrio Geral UGRHI 3 Litoral Norte;Caractersticas Fsicas;guas Superficiais;guas Subterrneas;Uso e Ocupao de Solo;Cobertura VegetalPrincipais Fatores de Degradao dos Recursos Hdricos da Bacia / Impactos Decorrentes;Vdeo; Referncia Bibliogrfica;

    Sumrio

  • IntroduoBacia Hidrogrfica; a superfcie do terreno, drenada por um rio principal com seus afluentes e subafluentes.A ideia de BACIA HIDROGRFICA est associada noo de existncia de nascentes, divisores de gua e caractersticas dos cursos de gua, principais e secundrios, denominados afluentes e subafluentes.A BACIA HIDROGRFICA evidncia a hierarquizao dos rios, ou seja, a organizao natural por ordem do menor volume para os de maior volume, que vai das partes mais altas para as mais baixas.

  • IntroduoEscoamento das reas superficiais de uma Bacia Hidrogrfica:

  • IntroduoPrincipais Bacias Hidrogrficas Brasileira:

  • Descrio Geral UGRHI 03 Litoral Norte de SPrea: 1.987 km (CORHI-2004)A UGRHI 03 (Unidade de Gerenciamento de Recursos Hdricos do Litoral Norte) compem-se de apenas quatro municpios: Ubatuba, Caraguatatuba, So Sebastio e Ilha Bela.

    Da sua rea total, cerca de 80% so formados por reas continentais e 20% por reas insulares, sendo que estas ltimas so representadas pela Ilha de So Sebastio e por outras 61 ilhas, ilhotas e lajes.

    Na parte continental da UGRHI existem diversas bacias hidrogrficas cujos cursos dgua partem das pores mais elevadas da Serra do Mar em direo ao Oceano Atlntico e desembocam neste atravs de vrios exutrios. A maior bacia dessa parte a do rio Camburu, que apresenta uma rea de drenagem em torno dos 420 km. Tambm na Ilha de So Sebastio os seus cursos dgua desembocam no Oceano Atlntico atravs de diferentes exutrios.

  • Caractersticas FsicasEm relao s caractersticas do meio fsico, destacam-se:A presena de rochas gneas e metamrficas nas pores serranas, sedimentares e na plancie;

    Tem acentuadas declividades ao longo de toda a Serra do Mar;

    Espessas camadas de solo de alterao intemprica e alta pluviosidade;

    Tais caractersticas, associadas, atuam como condicionantes naturais para elevadas suscetibilidades da regio a escorregamentos, eroses e inundaes. Os padres de uso e ocupao do solo so, notadamente, de uso institucional, representado pelos parques estaduais, perfazendo cerca de 80% da rea da UGRHI e, secundariamente, de uso antrpico.

  • guas SuperficiaisOs ndices mais elevados de pluviosidade da regio encontram-se no alto da Serra do Mar e nas encostas de Ubatuba (no local de Mato de Dentro so registrados totais anuais de 3.200 mm), enquanto que os menores ndices (1.371 mm) so registrados em Ilhabela. A produo hdrica superficial dentro dos limites territoriais da UGRHI apresenta as seguintes vazes caractersticas (PERH 2004-2007):

    QLP (Vazo mdia) = 107 m/sQ7,10 (Vazo mnima mdia de 7 dias consecutivos e 10 anos de perodo de retorno) = 27 m/s)

    So 3 os pontos de amostragem de qualidade das guas superficiais na UGRHI, pertencentes rede de monitoramento da CETESB. A regio, por apresentar grande potencial turstico, tem seu contingente populacional aumentado nos finais de semana e temporadas de vero, agravando so problemas decorrentes da inadequada infra-estrutura de saneamento bsico.

    CETESB: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

  • guas SuperficiaisA avaliao da situao geral da qualidade dos recursos hdricos superficiais desta UGRHI, efetuado com base nos citados pontos de amostragem, apresentado a seguir, em termos de distribuio percentuais do ndice de Qualidade de gua para Fins de Abastecimento Pblico IAP e ndice de Qualidade da gua para Proteo da Vida Aqutica IVA, referentes ao ano de 2003. Nota-se em ambos os ndices que no ocorrem percentuais nas classes Ruim e Pssima.

  • guas SubterrneasSegundo estudos j realizados, observam-se no Litoral Norte dois sistemas aquferos: o sistema aqufero fraturado corresponde a terrenos cristalinos da Serra do Mar, permeveis por fraturamento de rochas e o sistema aqufero sedimentar (aqufero litorneo), permeveis por porosidade granular, correspondendo a sedimentos ao longo das praias. Os citados Sistemas Aquferos Cristalinos e Litorneo ocorre, respectivamente, em cerca de 85 a 15% da rea do litoral Norte. No foram feitas estimativas no Relatrio de Situao e nem no Plano de Bacia (Proposta Preliminar), das reservas explotveis de gua subterrnea.

  • Mapa UGRHI 03 Litoral Norte SP

  • Uso e Ocupao do SoloNo Litoral Norte: Ocupao urbana mais homognea ao longo da costa.

    No Interior desenvolvem-se as atividades agropecurias como cultivo de arroz, abacaxi e fumo em pequenas propriedades. Nas encostas do planalto, as propriedades rurais dedicam-se ao plantio de bananeiras e cultivos de subsistncias.

  • Cobertura VegetalAs vegetaes ocorrem predominantemente em suas formas alteradas, a exceo da FaRu. As fisionomias mais expressivas so as Tr (estados preservados e alterados), seguidas da ScFar, PmFaRu, ScFaRu e ScBr. Os nicos remanescentes de PmFaR, PmFbR, PmMg e ScPa ocorrem em Ubatuba. PmPa no foi encontrada para essa escala de mapeamento. Da mesma forma, a escala no permite a identificao de faixas estreitas de PEsDEC (este tipo rene as vegetaes sobre praias, dunas, entrecordes e escrube, todas de difcil mapeamento devido escala e/ou escassa presena na regio)

  • Cobertura Vegetal

  • Cobertura VegetalObserva-se uma relao direta entre a ocorrncia de certos tipos de vegetao e o substrato; Florestas de restinga esto associadas a substrato de origem marinha; Florestas de transio restinga-encosta ocorrem sempre associadas a materiais coluvionares , sejam de encosta ou associados a depsitos fluviais;Brejos de restinga esto restritos a plancies de inundao e manguezais a plancies de mar; Florestas altas de restinga mida e florestas paludosas ocorrem em depresses paleolagunares onde afloram colvios de baixada e depsitos mistos.

  • Cobertura Vegetal

  • Principais Fatores de Degradao dos Recursos Hdricos da BaciaQueimadas de remanescentes florestais e ocupao desordenada de margens de rios.Retirada de areia e outras atividades de extrao mineral.Verificao de processos erosivos nos solos das sub-bacias contribuintes.Lanamento de efluentes e resduos de atividades agropecurias (agrotxicos).Lanamento de cargas elevadas de esgotos domsticos.Lanamentos de lixo e de chorume.Lanamentos de efluentes industriais.Escoamento superficial de reas urbanas.Presena de barragens e represas.Ocorrncias de retificao, canalizao e dragagem de cursos de gua.Ocorrncia de transposio de bacias.

  • Impactos DecorrentesProcessos erosivos dos solos devido supresso de ecossistemas florestais remanescentes.Adio de sedimentos, elevando a turbidez e causando o assoreamento da calha.Enchentes no baixo curso do rio e em algumas cidades.Modificao de traados dos cursos dgua com sees de canais fluviais.Contaminao por efluentes slidos (lixo, material de construo, sobras de minrio e etc.)Poluio das guas com esgotos e outros efluentes orgnicos, oriundos de fontes diversas.

  • Vdeo

  • Referncias Bibliogrficas:

    www.copastransparente.gov.br/aoes/infraero-teste/projeto;Relatrio Anual de Recursos Hdricos no RS - DRH SEMA;Diretrizes Ambientais para o Desenvolvimento dos Municpios do Litoral Norte- GERCO FEPAM;Consolidao e Complementao de Diagnstico Ambiental Controle de Atividades Poluidoras em poro do Litoral Sul do RS FEPAM PROFILL 2003;Estudo de Impacto Ambiental da Rodovia BR 101/RS Trecho Tavares So Jos do Norte Diagnstico AmbientalDNER FURG HAR Engenharia e Meio Ambiente Ltda;http://www.fepam.rs.gov.brhttp://www.aesa.pb.gov.brwww.ambiente.sp.gov.brwww.sigrh.sp.gov.brwww.icmbio.gov.brwww.seia.ba.gov.br/https://pt-br.facebook.com/cbhlnwww.cbh.gov.brwww.mma.gov.brwww.rbma.org.brwww.sema.rs.gov.brwww.unesco.org.br