trabalho de distribuiÇÃo de energia.doc

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INTRODUÇÃO ENERGIA ELÉTRICA É uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potenci dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA O segmento de distribuição se caracteriza como o segmento do setor entrega de energia elétrica para um usuário final. Como regra gera distribuição pode ser considerado como o conjunto de insta elétricos que operam, geralmente, em tenses inferiores a !"# $%, de bai&a tensão. 'tualmente, o (rasil possui )" concessionárias do ser*iço p+blico energia elétrica, além de um conjunto de permissionárias cooperat rural que passaram pelo processo de enquadramento como permissioná publico de distribuição de energia elétrica-. 1- QUALIDADE DO SERVIÇO 's distribuidoras são a*aliadas em di*ersos aspectos no fo elétrica. ntre eles, está a qualidade do ser*iço oferecido aos consumidores. ' qualidade dos ser*iços prestados compreende a a*aliação das interrupç no fornecimento de energia elétrica. /estacam0se no aspecto da qualidade do ser*iço os indicado coleti*os, / C duração equi*alente de interrupção por unidade con frequ2ncia equi*alente de interrupção por unidade consumidora-, e continuidade indi*iduais /3C duração de interrupção indi*idual- , interrupção indi*idual- e /43C duração má&ima de interrupção cont5nua-. OBJETIVO – QUALIDADE DO SERVIÇO stabelecer procedimentos relati*os à qualidade do ser*iço prestado pelas distribuidoras aos consumidores e às distribuidoras acessante

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INTRODUO

ENERGIA ELTRICA uma forma deenergiabaseada na gerao dediferenas de potencial eltricoentre dois pontos, que permitem estabelecer umacorrente eltricaentre ambos.

DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA

O segmento de distribuio se caracteriza como o segmento do setor eltrico dedicado entrega de energia eltrica para um usurio final. Como regra geral, o sistema de distribuio pode ser considerado como o conjunto de instalaes e equipamentos eltricos que operam, geralmente, em tenses inferiores a 230 kV, incluindo os sistemas de baixa tenso.Atualmente, o Brasil possui 63 concessionrias do servio pblico de distribuio de energia eltrica, alm de um conjunto de permissionrias (cooperativas de eletrificao rural que passaram pelo processo de enquadramento como permissionria de servio publico de distribuio de energia eltrica).

1- QUALIDADE DO SERVIO

As distribuidoras so avaliadas em diversos aspectos no fornecimento de energia eltrica. Entre eles, est a qualidade do servio oferecido aos consumidores.A qualidade dos servios prestados compreende a avaliao das interrupes no fornecimento de energia eltrica.Destacam-se no aspecto da qualidade do servio os indicadores de continuidade coletivos, DEC (durao equivalente de interrupo por unidade consumidora) e FEC (frequncia equivalente de interrupo por unidade consumidora), e os indicadores de continuidade individuais DIC (durao de interrupo individual) , FIC (frequncia de interrupo individual) e DMIC (durao mxima de interrupo contnua).

OBJETIVO QUALIDADE DO SERVIO

Estabelecer procedimentos relativos qualidade do servio prestado pelas distribuidoras aos consumidores e s distribuidoras acessantes; Estabelecer procedimentos relativos qualidade do servio prestado pelas transmissoras detentoras de Demais Instalaes de Transmisso DIT aos consumidores e distribuidoras; Definir indicadores e padres de qualidade de servio.

2-CONJUNTO DE UNIDADES CONSUMIDORAS

O conjunto de unidades consumidoras definido por Subestao de Distribuio SED.

A abrangncia do conjunto deve ser as redes MT jusante da SED e de propriedade da distribuidora.

SED que pssuam nmero de unidades consumidoras igual ou inferior a 1000 devem ser agregadas a outras, formando um nico conjunto.

SED com nmero de unidades consumidoras superior a 1000 e igual ou inferior a 10000 podem ser agregados a outras, formando um nico conjunto.

Os conjuntos sero caracterizados pelos seguintes atributos:

rea em km;

Extenso da rede MT, separadas em urbana e rural em km;

Energia consumida nos ltimos 12 meses, separadas pelas classes residencial, industrial, comercial, rural em MWh;

Nmero de unidades consumidoras atendidas, separadas pelas classes residencial, industrial, comercial, rural;

Potncia instalada em kVA;

Padro construtivo da rede (area ou subterrnea);

Localizao (sistema isolado ou interligado).

3 - SISTEMA DE ATENDIMENTO S RECLAMAES DOS CONSUMIDORES.

O DIRETOR-GERAL DA AGNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuies regimentais, de acordo com deliberao da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 29 da Lei n 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, nos arts. 2 e 3, inciso IV, da Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com base no art. 4, inciso IV, Anexo I, do Decreto n 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta do Processo n 48500.001208/2006-37, e considerando que: as disposies referentes ao tratamento das reclamaes dos consumidores, definidas na Resoluo n 382, de 2 de dezembro de 1998, devem ser revistas, atualizadas e consolidadas; e em funo da Audincia Pblica n 051/2007 foram recebidas sugestes de diversos agentes do setor eltrico, bem como da sociedade em geral, que contriburam para o aperfeioamento deste ato regulamentar, resolve:

Art. 1 Estabelecer os procedimentos a serem adotados pelas concessionrias e permissionrias de servio pblico de distribuio de energia eltrica para o tratamento das reclamaes dos consumidores.

Art. 2 As reclamaes recebidas pela distribuidora devero ser classificadas de acordo com a tipologia a seguir:

I - Interrupo do Fornecimento de Energia Eltrica;

II - Tenso do fornecimento;

III - Danos Eltricos;

IV - Tarifas;

V - Faturas;

VI - Apresentao / Entrega de Fatura;

VII - Erro de Leitura;

VIII - Custo de Disponibilidade;

IX - Variao de Consumo;

X - Cobrana por Irregularidade;

XI - Prazos;

XII - Suspenso Indevida;

XIII - Indisponibilidade de Agncia / Posto de Atendimento;

XIV - Atendimento;

XV - Alterao Cadastral;

XVI - Problemas de instalao interna na unidade consumidora;

XVII - Outros.

Pargrafo nico. Na classificao do tipo I devem ser consideradas, inclusive, todas as solicitaes de atendimento classificadas como urgncia/emergncia relacionadas interrupo do fornecimento de energia eltrica, conforme disposies estabelecidas pela Resoluo n 363, de 22 de abril de 2009.

Art. 3 A distribuidora dever apurar mensalmente, conforme tipologia definida no art. 2, as seguintes informaes, por tipo de reclamao:

I - quantidade de reclamaes recebidas;

II - quantidade de reclamaes procedentes;

III - quantidade de reclamaes improcedentes; e

IV - prazo mdio de soluo das reclamaes procedentes.

1 Devem ser computadas as reclamaes efetuadas por todos os meios disponibilizados pela distribuidora, tais como central de teleatendimento, postos fixos de atendimento, internet e correspondncias.

2 Na avaliao da procedncia ou improcedncia da reclamao, devem ser considerados a estrita observncia da legislao vigente, o mrito, a fundamentao, os direitos e deveres dos consumidores, os contratos, a existncia de nexo causal, a ao ou omisso, negligncia ou imprudncia da distribuidora ou de seus contratados.

3 A reclamao deve ser computada como procedente ou improcedente no ms de sua soluo, independentemente do ms do seu recebimento.

4 O prazo de soluo de uma reclamao o perodo compreendido entre o momento do recebimento da reclamao e a efetivao da soluo por parte da distribuidora, observados ainda os procedimentos dispostos em relao aos tipos de reclamaes tratadas por regulamentao especfica, sendo expresso em horas e centsimos de hora.

5 Nos casos onde a reclamao do consumidor implicar realizao de um servio por parte da distribuidora, considerar-se- a prpria execuo do servio como a soluo da reclamao, desde que no haja disposio em regulamentao especfica sobre a necessidade de resposta formal ao consumidor.

6 A contagem do prazo de soluo da reclamao pode ser suspensa sempre que houver previso em regulamentao especfica, devendo ser devidamente fundamentada e informada ao consumidor.

7 Caso o consumidor apresente reclamao reiteradas vezes sobre o mesmo objeto, antes da soluo da distribuidora, dever ser considerada, para apurao das informaes, apenas a primeira reclamao.

8 No caso de indeferimento de uma reclamao, a distribuidora deve informar ao consumidor as razes detalhadas do indeferimento e o direito do mesmo formular reclamao ouvidoria da distribuidora, quando existir, Agncia Estadual Conveniada ou, na inexistncia desta, ANEEL.

9 A informao de que trata o pargrafo anterior deve ser feita por escrito sempre que houver disposio regulamentar especfica ou sempre que solicitado pelo consumidor.

Art. 4 A partir das informaes apuradas pela distribuidora, sero calculados os indicadores anuais, a seguir discriminados:

I- Durao Equivalente de Reclamao (DER), utilizando-se a seguinte frmula:

II - Frequncia Equivalente de Reclamao a cada mil Unidades Consumidoras (FER), utilizando-se a seguinte frmula:

Onde:

Reclamaes Procedentes (i) = Quantidade de reclamaes procedentes dos consumidores do tipo "i" solucionadas pela distribuidora no perodo de apurao;

PMS(i) = Prazo Mdio de Soluo das reclamaes procedentes do tipo "i" no perodo de apurao, expresso em horas e centsimos de horas;

i = Tipo de Reclamao, conforme "n" tipos possveis definidos na tipologia do art. 2;

Ncons = Nmero de consumidores da distribuidora, no final do perodo de apurao, coletado pelo sistema SAMP ou posterior.

Toda distribuidora deve dispor de estrutura de atendimento adequada s necessidades de seu mercado, acessvel a todos os consumidores de sua rea de concesso e que possibilite a apresentao das solicitaes e reclamaes, assim como o pagamento da fatura, sem ter o consumidor que se deslocar de seu municpio;

A distribuidora deve disponibilizar atendimento presencial em todos os municpios em que preste servio:

Estrutura de atendimento exclusivo;

Acesso a todas a informaes e servios, sem distino de qualidade;

Os postos de atendimento podem ser itinerantes

O horrio de atendimento disponibilizado ao pblico nos postos de atendimento presencial, excetuando-se os sbados, domingos, feriados nacionais e locais, devem ser estabelecidos anualmente, observando-se no mnimo:

Municpios com at 2.000 unidades consumidoras 8 horas semanais;

Entre 2.000 e 10.000 unidades consumidoras - 4 horas dirias; e

Com mais de 10.000 unidades consumidoras 8 horas dirias.

Os horrios de atendimento disponibilizados ao pblico em cada municpio devem ser regulares, previamente informados e afixados entrada de todo posto de atendimento.

Vencido o prazo para o atendimento de uma solicitao ou reclamao feita para a distribuidora, ou se houver discordncia em relao s providncias adotadas, o consumidor pode contatar a ouvidoria da distribuidora, a qual deve instaurar processo para a sua apurao.

A ouvidoria da distribuidora deve comunicar ao consumidor, em at 30 (trinta) dias, as providncias adotadas quanto s solicitaes e reclamaes recebidas, cientificando-o sobre a possibilidade de contatar diretamente a agncia estadual conveniada ou, na inexistncia desta, a ANEEL, caso persista discordncia.

Quando no for oferecido o servio de ouvidoria pela distribuidora, as solicitaes e reclamaes podem ser apresentadas diretamente agncia estadual conveniada ou, na inexistncia desta, diretamente ANEEL.

4 - INDICADORES DE TEMPO DE ATENDIMENTO S OCORRNCIAS EMERGENCIAIS

4.1 O atendimento s ocorrncias emergenciais dever ser supervisionado, avaliado e controlado por meio de indicadores que expressem os valores vinculados a conjuntos de unidades consumidoras.

4.2 Ser avaliado o tempo mdio de preparao, indicador que mede a eficincia dos meios de comunicao, dimensionamento das equipes e dos fluxos de informao dos Centros de Operao.

4.3 Ser avaliado o tempo mdio de deslocamento, indicador que mede a eficcia da localizao geogrfica das equipes de manuteno e operao.

4.4 Ser avaliado o tempo mdio de execuo, indicador que mede a eficcia do restabelecimento do sistema de distribuio pelas equipes de manuteno e operao.

4.5 Indicadores de tempo de atendimento.

4.5.1 A distribuidora dever apurar os seguintes indicadores:

a) Tempo Mdio de Preparao (TMP), utilizando a seguinte frmula:

TMP =

TMP = tempo mdio de preparao da equipe de atendimento de emergncia, expresso em minutos.

TP = tempo de preparao da equipe de atendimento de emergncia para cada ocorrncia emergencial, expresso em minutos.

n = nmero de ocorrncias emergenciais verificadas no conjunto de unidades consumidoras, no perodo de apurao considerado.

b) Tempo Mdio de Deslocamento (TMD), utilizando a seguinte frmula:

TMD =

TMD = tempo mdio de deslocamento da equipe de atendimento de emergncia, expresso em minutos.

TD = tempo de deslocamento da equipe de atendimento de emergncia para cada ocorrncia emergencial, expresso em minutos.

c) Tempo Mdio de Execuo (TME), utilizando a seguinte frmula:

TME =

TME = tempo mdio de execuo do servio at seu restabelecimento pela equipe atendimento de emergncia, expresso em minutos.

TE = tempo de execuo do servio at seu restabelecimento pela equipe de atendimento de emergncia para cada ocorrncia emergencial, expresso em minutos.

d) Tempo Mdio de Atendimento a Emergncias (TMAE), utilizando a seguinte frmula:

TMAE = TMP + TMD + TME

TMAE = tempo mdio de atendimento a ocorrncias emergenciais, representando o tempo mdio para atendimento de emergncia, expresso em minutos.

e) Percentual do nmero de ocorrncias emergenciais com interrupo de energia (PNIE), utilizando a seguinte equao:

PNIE = x 1000

PNIE = percentual do nmero de ocorrncias emergenciais com interrupo de energia eltrica, expresso em %.

NIE = nmero de ocorrncias emergenciais com interrupo de energia eltrica.

4.5.2 O perodo de apurao dos indicadores ser mensal, correspondente aos meses do ano civil.

4.6 Ocorrncias emergenciais.

4.6.1 A coleta de dados para o clculo dos indicadores dever considerar todas as ocorrncias emergenciais, inclusive as correspondentes ao Dia Crtico e aquelas decorrentes de natureza improcedente, tais como: defeito interno nas instalaes das unidades consumidoras e endereo da reclamao no localizado pelas equipes de atendimento de emergncia.

4.6.2 Na apurao dos indicadores no devero ser considerados os atendimentos realizados pelas equipes de atendimento de emergncia aos seguintes casos:

a) solicitaes de servios em redes de iluminao pblica;

b) servios de carter comercial, tais como: reclamao de consumo elevado, substituio programada de medidores, desconexo e reconexo;

c) reclamaes relativas ao nvel de tenso de atendimento;

d) reclamaes relativas interrupo de energia eltrica em razo de manuteno programada, desde que previamente comunicada de acordo os procedimentos definidos nesta Seo;

e) interrupo em situao de emergncia.

4.7 Procedimentos de apurao, registro, armazenamento e envio dos dados.

4.7.1 Os dados relativos s ocorrncias emergenciais devero ser apurados por meio de procedimentos auditveis, contemplando desde a coleta dos dados das ocorrncias at a transformao dos mesmos em indicadores.

4.7.2 A distribuidora dever registrar para todas as ocorrncias emergenciais, no mnimo, as seguintes informaes:

a) nmero de ordem da ocorrncia;

b) data (dia, ms e ano) e horrio (horas e minutos) do conhecimento da ocorrncia;

c) identificao da forma do conhecimento da ocorrncia (por meio de registro automtico do sistema de superviso da distribuidora ou por meio de informao ou reclamao do consumidor ou de terceiros);

d) data (dia, ms e ano) e horrio (horas e minutos) da autorizao para o deslocamento da equipe de atendimento de emergncia;

e) data (dia, ms e ano) e horrio (horas e minutos) da chegada da equipe de atendimento de emergncia no local da ocorrncia;

f) descrio da ocorrncia: fato gerador, de acordo com o Anexo II desta seo;

g) coordenada geogrfica do poste ou estrutura mais prxima do local da ocorrncia ou, quando no identificado o local, do dispositivo de proteo que operou;

h) data (dia, ms e ano) e horrio (horas e minutos) do restabelecimento do atendimento.

4.7.3 Para efeito de registro do instante do conhecimento da ocorrncia emergencial prevalecer a primeira informao independentemente da origem da percepo.

4.7.4 As informaes relativas de cada ocorrncia emergencial devero ser armazenadas, em formulrios prprios, por um perodo mnimo de 5 (cinco) anos, para uso da ANEEL e dos consumidores, e estar disponibilizadas em meio magntico ou digital.

4.7.5 A distribuidora dever enviar ANEEL, at o ltimo dia til do ms subsequente ao perodo de apurao, os valores mensais dos indicadores TMP, TMD, TME, NIE e n, relativos a cada conjunto de unidades consumidoras da respectiva rea de atuao.

4.8 Fluxograma do processo.

4.8.1 O fluxograma do processo de apurao e avaliao dos tempos das ocorrncias emergenciais est apresentado a seguir:

5. INDICADORES DE CONTINUIDADE DO SERVIO DE DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICA

5.1 Por meio do controle das interrupes, do clculo e da divulgao dos indicadores de continuidade de servio, as distribuidoras, os consumidores e a ANEEL podem avaliar a qualidade do servio prestado e o desempenho do sistema eltrico.

5.2 Nesta seo so estabelecidos os indicadores de continuidade do servio de distribuio de energia eltrica quanto durao e frequncia de interrupo.

5.3 Os indicadores devero ser calculados para perodos de apurao mensais, trimestrais e anuais, com exceo do indicador DICRI, que dever ser apurado por interrupo ocorrida em dia crtico.

5.4 Indicadores de continuidade individuais.

5.4.1 Devero ser apurados para todas as unidades consumidoras, os indicadores de continuidade a seguir discriminados:

a) Durao de Interrupo Individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexo (DIC).b) Frequncia de Interrupo individual por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexo (FIC)c) Durao Mxima de Interrupo Contnua por Unidade Consumidora ou por Ponto de Conexo (DMIC).d) Durao da interrupo individual ocorrida em dia crtico por unidade consumidora ou ponto de conexo (DICRI).5.5 Indicadores de continuidade de conjunto de unidades consumidoras.

5.5.1 Devero ser apurados para cada conjunto de unidades consumidoras os indicadores de continuidade a seguir discriminados:

a) Durao Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora (DEC).b) Frequncia Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora (FEC).5.6 Apurao dos indicadores.

5.6.1 Os indicadores de continuidade de conjunto de unidades consumidoras e individuais devero ser apurados considerando as interrupes de longa durao.

5.6.2 Apurao dos indicadores coletivos.

5.6.2.1 Para apurao dos indicadores DEC e FEC devero ser consideradas as interrupes de longa durao, devendo ser segredadas nos seguintes indicadores:

i. DECxp e FECxp DEC ou FEC devido a interrupo de origem externa ao sistema de distribuio e programada, no ocorrida em dia crtico;

ii. DECxn e FECxn DEC ou FEC devido a interrupo de origem externa ao sistema de distribuio e no programada, no ocorrida em dia crtico;

iii. DECip e FECip DEC ou FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio e programada, no ocorrida em dia crtico;

iv. DECind e FECind DEC ou FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, no programada e no expurgvel.

5.6.2.2 Na apurao dos indicadores DEC e FEC devem ser consideradas todas as interrupes, admitidas apenas as seguintes excees:

i. falha nas instalaes da unidade consumidora que no provoque interrupo em instalaes de terceiros;

ii. interrupo decorrente de obras de interesse exclusivo do consumidor e que afete somente a unidade consumidora do mesmo;

iii. interrupo em situao de emergncia;

iv. suspenso por inadimplemento do consumidor ou por deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes da unidade consumidora que no provoque interrupo em instalaes de terceiros, previstas em regulamentao;

v. vinculadas a programas de racionamento institudos pela Unio;

vi. ocorridas em dia crtico;

vii. oriundas de atuao de esquemas de alvio de carga solicitado pelo ONS.

5.6.2.4 A distribuidora dever registrar em formulrios prprios as interrupes relacionadas no item 5.6.2.2, para fins de fiscalizao da ANEEL.

5.6.2.5 As interrupes de que tratam os incisos iii, v e vi do item 5.6.2.2 devero ser descritas em detalhes, com a identificao dos locais ou reas atingidas, fornecendo uma avaliao pormenorizada da impossibilidade de atendimento, incluindo, para o inciso iii, uma estimativa da durao da impossibilidade de cumpri-las.

5.6.2.6 No sero consideradas as interrupes provenientes da transmissora ou distribuidora

acessada como interrupo em situao de emergncia.

5.6.2.7 Das interrupes descritas no item 5.6.2.2, devero ser apurados os seguintes indicadores:

i. DECine e FECine DEC ou FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, no programada e ocorrida em situao de emergncia;

ii. DECinc e FECinc DEC ou FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, no programada, ocorrida em dia crtico e no ocorrida nas situaes descritanos incisos iii, v e vii do item 5.6.2.2;

iii. DECino e FECino DEC ou FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, no programada e ocorrida nas situaes descritas nos incisos v e vii do item 5.6.2.2;

iv. DECipc e FECipc DEC ou FEC devido a interrupo de origem interna ao sistema de distribuio, programada, ocorrida em dia crtico;

v. DECxpc e FECxpc DEC ou FEC devido a interrupo de origem externa ao sistema de distribuio, programada, ocorrida em dia crtico;

vi. DECxnc e FECxnc DEC ou FEC devido a interrupo de origem externa ao sistema de distribuio, no programada, ocorrida em dia crtico.

5.6.2.8 A estratificao das interrupes de longa durao nos indicadores apresentados anteriormente pode ser visualizada na Figura 1. Os indicadores de cor cinza no compem os indicadores DEC e FEC.

5.6.3 Apurao dos indicadores individuais.

5.6.3.1 Na apurao dos indicadores DIC e FIC no sero consideradas as interrupes previstas no item 5.6.2.2.

5.6.3.2 Na apurao do indicador DMIC, alm das interrupes referidas no item 5.6.2.2, tambm no devero ser consideradas aquelas oriundas de desligamentos programados, desde que sejam atendidas as seguintes condies:

a) os consumidores sejam devidamente avisados;

b) o incio e o fim da interrupo estejam compreendidos no intervalo programado.

5.6.3.3 Na apurao do indicador DICRI no sero consideradas as interrupes previstas no item 5.6.2.2, com exceo do inciso vi.

5.6.3.4 Na apurao do indicador DICRI de unidade consumidora atendida em AT, deve-se

considerar os dias crticos apurados para o conjunto de unidades consumidoras de sua localizao geogrfica.

5.7 Aviso de interrupes.

5.7.1 A distribuidora dever avisar a todos os consumidores da respectiva rea de concesso ou permisso sobre as interrupes programadas, informando a data da interrupo e o horrio de incio e trmino, observando os seguintes procedimentos:

a) unidades consumidoras atendidas em tenso superior a 1 kV e inferior a 230 kV, com demanda contratada igual ou superior a 500 kW: os consumidores devero receber o aviso por meio de documento escrito e personalizado, com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias teis em relao data da interrupo;

b) unidades consumidoras atendidas em tenso inferior a 69kV que prestem servio essencial: os consumidores devero receber o aviso por meio de documento escrito e personalizado, com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias teis em relao data da interrupo;

c) unidades consumidoras atendidas em tenso superior a 1 kV e inferior a 230 kV com demanda contratada inferior a 500 kW e unidades consumidoras atendidas em tenso igual ou inferior a 1 kV e que exeram atividade comercial ou industrial: os consumidores devero receber o aviso por meio de documento escrito e personalizado, com antecedncia mnimade 3 (trs) dias teis em relao data da interrupo, desde que providenciem o cadastro da unidade consumidora na distribuidora para receberem esse tipo de servio;

d) outras unidades consumidoras: os consumidores devero ser avisados por meios eficazes de comunicao de massa, informando a abrangncia geogrfica ou, a critrio da distribuidora, por meio de documento escrito e personalizado, com antecedncia mnima de 72 (setenta e duas) horas em relao ao horrio de incio da interrupo.

5.7.2 As unidades consumidoras no listadas no Mdulo 1 Introduo que prestam servio essencial ou as que por alteraes de suas caractersticas vierem a prestar servios essenciais podero solicitar distribuidora esta condio, para recebimento dos avisos de interrupes.

5.7.3 Nas unidades consumidoras onde existam pessoas usurias de equipamentos de autonomia limitada, vitais preservao da vida humana e dependentes de energia eltrica, os

consumidores devero ser avisados da interrupo de forma preferencial e obrigatria, por meio de documento escrito e personalizado, com antecedncia mnima de 5 (cinco) dias teis em relao data da interrupo, desde que efetuem o cadastro da unidade consumidora na distribuidora para receberem esse tipo de servio.

5.7.4 A distribuidora poder utilizar outros meios de comunicao para a divulgao das interrupes programadas, desde que pactuados com o consumidor, devendo nesses casos manter registro ou cpia das divulgaes para fins de fiscalizao da ANEEL.

5.7.5 A distribuidora dever manter e disponibilizar, por no mnimo 5 (cinco) anos, os registros das interrupes emergenciais e das programadas, discriminando-as em formulrio prprio.

5.8 Perodo de apurao e clculo dos indicadores de continuidade.

5.8.1 O perodo de apurao das interrupes ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras ser mensal, e os indicadores devem ser apurados de acordo com o especificado no item 5.5.

5.8.2 Os indicadores globais se referem a um agrupamento de conjuntos de unidades consumidoras, podendo se referir a uma distribuidora, municpio, estado, regio ou ao Brasil.

5.8.4 O valor do indicador de continuidade global ser:

5.8.5 Indicador de desempenho global de continuidade

5.8.5.1 O indicador de desempenho global de continuidade um indicador com periodicidade anual, calculado de acordo com as seguintes etapas:

a) clculo dos indicadores anuais globais DEC e FEC da distribuidora, tanto dos valores apurados quanto dos limites; Procedimentos de Distribuio

b) clculo do desempenho relativo anual para os indicadores DEC e FEC, que consiste na razo do valor apurado pelo limite dos indicadores;

c) clculo do desempenho relativo global, que consiste na mdia aritmtica simples entre os desempenhos relativos anuais dos indicadores DEC e FEC, com duas casas decimais; e

d) apurao do indicador de desempenho global de continuidade, obtido aps a ordenao, de forma crescente, dos desempenhos relativos globais das distribuidoras.

5.8.5.2 A ANEEL publicar em abril de cada ano o indicador de desempenho global de continuidade das concessionrias de distribuio, podendo dividi-las em grupos, para melhor classificao das mesmas.

5.9 Fluxograma do processo de apurao.

5.9.1 A seguir apresentado o fluxograma do processo de apurao e avaliao dos indicadores de continuidade:

5.10 Limites de continuidade do servio.

5.10.1 Para estabelecer os limites dos indicadores de continuidade, as distribuidoras devem,conforme estabelecido no Mdulo 6, enviar ANEEL os atributos fsico-eltricos de todos os seus conjuntos.

5.10.2 No estabelecimento dos limites de continuidade para os conjuntos de unidades consumidoras ser aplicado o seguinte procedimento:

a) seleo dos atributos relevantes para aplicao de anlise comparativa;

b) aplicao de anlise comparativa, com base nos atributos selecionados na alnea a;

c) clculo dos limites para os indicadores DEC e FEC dos conjuntos de unidades consumidoras de acordo com o desempenho dos conjuntos; e

d) anlise por parte da ANEEL, com a definio dos limites para os indicadores DEC e FEC.

5.10.3 Os valores dos limites anuais dos indicadores de continuidade dos conjuntos de unidades consumidoras sero disponibilizados por meio de audincia pblica e sero estabelecidos em resoluo especfica, de acordo com a periodicidade da reviso tarifria da distribuidora.

5.10.4 Os valores estabelecidos para o perodo at a prxima reviso tarifria sero publicados por meio de resoluo especfica e entraro em vigor a partir do ms de janeiro do ano subsequente publicao, devendo propiciar melhoria do limite anual global de DEC e FEC da distribuidora.

5.10.5 Quando um conjunto for subdividido ou reagrupado, devero ser definidos limites de continuidade considerando-se o histrico dos conjuntos que deram origem nova formao.

5.10.6 Os limites dos indicadores de continuidade individuais (DIC, FIC e DMIC) para as unidades consumidoras devero obedecer aos valores estabelecidos nas tabelas 1 a 5 do Anexo I desta seo, de acordo com a localizao e com a tenso contratada.

5.10.6.1 Para efeito de enquadramento dos limites de continuidade individuais, considera-se unidade consumidora situada em rea no urbana aquela unidade com atendimento efetuado pela distribuidora fora do limite de zona urbana definida por lei municipal.

5.10.6.2 Os limites dos indicadores DIC e DMIC so vinculados ao limite anual do indicador DEC, enquanto os limites do indicador FIC so vinculados aos limites anuais do indicador FEC.

5.10.6.3 Podero ser fixados limites de continuidade que propiciem melhor qualidade dos servios prestados ao consumidor, quando da celebrao de contratos de fornecimento e de uso do sistema de distribuio, observando-se as responsabilidades estabelecidas em legislao.

5.10.7 O limite do indicador DICRI para as unidades consumidoras atendidas em MT e BT dever corresponder ao maior valor estabelecido para o indicador DMIC nas tabelas 2 a 5 do Anexo I desta seo, de acordo com a localizao e com a tenso contratada.

5.10.8 O limite do indicador DICRI para as unidades consumidoras atendidas em AT dever corresponder ao maior valor estabelecido para o indicador DMIC na Tabela 2 do Anexo I desta seo.

5.11 Compensaes.

5.11.1 No caso de violao do limite de continuidade individual dos indicadores DIC, FIC e DMIC em relao ao perodo de apurao (mensal, trimestral ou anual), a distribuidora devercalcular a compensao ao consumidor acessante do sistema de distribuio, inclusive queles conectados em DIT, e efetuar o crdito na fatura, apresentada em at dois mesesaps o perodo de apurao.

5.11.2 No caso de violao do limite de continuidade individual do indicador DICRI, a distribuidora dever calcular a compensao ao consumidor acessante do sistema de distribuio, inclusive queles conectados em DIT, e efetuar o crdito na fatura, apresentada em at dois meses aps o ms de ocorrncia da interrupo.

5.11.2.1 A distribuidora dever efetuar uma compensao ao consumidor para cada interrupo ocorrida em dia crtico que superar o limite do indicador DICRI.

5.11.3 Nos casos onde o valor integral ou o crdito remanescente ultrapasse o valor da fatura mensal, o valor da compensao a ser creditado na fatura do consumidor ou da distribuidora acessante poder ser parcelado, limitado s 2 (duas) faturas subsequentes, ou pago em moeda corrente.

5.11.4 No caso de inadimplncia do consumidor ou da distribuidora acessante, desde que em comum acordo entre as partes, o valor da compensao poder ser utilizado para deduzir dbitos vencidos.

5.11.5 No clculo do valor da compensao sero utilizadas as seguintes frmulas:

a) Para o DIC:

b) Para o DMIC:

5.11.6 Critrios para aplicao das compensaes.

5.11.6.1 Para unidades consumidoras com CCD e distribuidoras conectadas ao sistema de distribuio, as compensaes associadas s violaes dos limites de continuidade DIC, FIC, DMIC e DICRI por ponto de conexo, devero ser estabelecidas nos respectivos contratos, obedecendo aos critrios deste Mdulo.

5.11.6.2 No caso de compensao ao consumidor ou distribuidora, referente violao do DIC ou FIC, devero ser observados os critrios a seguir:

5.11.6.3 quando da violao dos limites trimestral ou anual, o montante a ser compensado dever ser calculado proporcionalmente, multiplicando-se o resultado obtido da frmula de clculo da compensao pelo quociente entre a soma dos valores apurados dos indicadores mensais que no foram violados e o valor apurado do indicador trimestral ou anual.

5.11.6.4 quando os limites trimestrais ou anuais tiverem sido violadas e os valores mensais apurados no violados forem nulos, a compensao referente ao perodo de apurao trimestral ou anual, dever corresponder diferena dos montantes calculados para essa compensao e os montantes mensais de cada indicador j creditados ao consumidor ou distribuidora;

5.11.6.5 quando todos os limites dos indicadores mensais de uma unidade consumidora ou distribuidora tiverem sido violadas em um trimestre ou em um ano, e as compensaes mensais j tenham sido devidamente creditadas, as compensaes referentes aos perodos de apurao trimestral ou anual devero corresponder diferena dos montantes calculados para essas compensaes e os montantes mensais de cada indicador j creditados aos consumidores ou distribuidora.

5.11.6.6 Para efeito de aplicao de eventual compensao, quando da violao dos limites estabelecidos, devero ser consideradas as seguintes situaes:

5.11.6.7 o valor mnimo da compensao no caso de violao do limite do indicador de continuidade individual ser R$ 0,01;

5.11.6.8 o valor mximo da compensao, associada violao do limite do indicador de continuidade individual, ser:

i. 10 (dez) vezes o valor do EUSDmdio, no caso de violao de limite mensal;

ii. 30 (trinta) vezes o valor do EUSDmdio, no caso de violao de limite trimestral;

iii. 120 (cento e vinte) vezes o valor do EUSDmdio, no caso de violao de limite anual.

5.11.6.9 quando ocorrer violao do limite de mais de um indicador de continuidade individual DIC, FIC e DMIC, no perodo de apurao, dever ser considerado, para efeito de compensao, aquele indicador que apresentar o maior valor de compensao, aps aplicao dos critrios definidos no item 5.11.6.

5.11.6.10 quando ocorrer violao do indicador DICRI, a compensao dever ser realizada sem prejuzo das compensaes a serem pagas por violao dos indicadores DIC, FIC e DMIC, podendo inclusive haver compensao referente a mais de uma violao do limite do indicador DICRI no mesmo ms. Nesse caso, a compensao a ser paga a soma das compensaes calculadas para cada violao.

5.12 Procedimentos de coleta, armazenamento e envio dos indicadores de continuidade e compensaes realizadas.

5.12.1 A coleta e armazenamento dos dados de interrupes devem atender as seguintes diretrizes:

a) os dados das interrupes de longa durao e os indicadores deles provenientes devero ser mantidos na distribuidora por perodo mnimo de 5 (cinco) anos, para uso da ANEEL e dos consumidores;

b) para cada conjunto afetado por interrupes de longa durao devero ser registradas as seguintes informaes:

i. nmero de unidades consumidoras do conjunto em cada ms da apurao;

ii. cdigo de identificao do conjunto;

c) para cada interrupo de longa durao ocorrida no conjunto devero ser registradas as seguintes informaes:

i. fato gerador;

ii. data, hora e minutos do incio e restabelecimento da interrupo;

iii. nmero de unidades consumidoras atingidas pela interrupo;

iv. cdigo de identificao de cada unidade consumidora;

v. nvel de tenso onde o fato gerador foi verificado.

d) o fato gerador dever ser classificado para fins de coleta e armazenamento de acordo com o Anexo II desta seo.

e) esses dados devero estar disponveis em meio digital e relacionados ao cdigo de identificao de cada unidade consumidora;

f) as excees tratadas no item 5.6.2.2 devero ter seus devidos registros comprobatrios armazenados na distribuidora por perodo de 5 (cinco) anos, para uso da ANEEL e dos acessantes;

g) na hiptese de ocorrer compensao de valores ao consumidor, a distribuidora dever manter registro, em formulrio prprio, para uso da ANEEL, com os seguintes dados:

i. nome do consumidor favorecido;

ii. endereo da unidade consumidora;

iii. tenso contratada;

iv. enquadramento da unidade consumidora em rea urbana e no-urbana, utilizado para fins de classificao dos limites de indicadores individuais.

v. nome do conjunto ao qual pertence a unidade consumidora, caso exista;

vi. perodo (ms, trimestre, ano) referente constatao da violao;

vii. valor do EUSDmdio considerado no clculo da compensao;

viii. importncia individual da compensao;

ix. valores apurados dos indicadores violados.

h) a distribuidora deve possuir a certificao do processo de coleta dos dados e de apurao dos indicadores individuais e coletivos, com base nas normas da Organizao Internacional para Normalizao (International Organization for Standardization) ISO 9000.

5.12.2 Envio dos indicadores de continuidade.

5.12.2.1 A distribuidora dever enviar ANEEL os valores apurados dos indicadores DEC e FEC para cada conjunto de unidades consumidoras, conforme disposto no Mdulo 6.

5.12.2.2 Em caso de racionamento de energia eltrica, a distribuidora dever apurar e enviar ANEEL os valores dos indicadores de continuidade de duas formas distintas: considerando o efeito do racionamento sobre os valores finais dos indicadores e desconsiderando o referido efeito.

5.13 Informao dos indicadores aos consumidores.

5.13.1 Os sistemas ou mecanismos de atendimento devero disponibilizar informaes e esclarecimentos sobre os indicadores de continuidade de fornecimento de energia eltrica para todos os conjuntos de consumidores.

5.13.2 A distribuidora dever informar na fatura dos consumidores as informaes referentes aos indicadores de continuidade individuais, conforme estabelecido em regulamento especfico, alm das seguintes informaes:

a) o direito do consumidor de solicitar distribuidora a apurao dos indicadores DIC, FIC, DMIC e DICRI a qualquer tempo;

b) o direito do consumidor de receber uma compensao, caso sejam violados os limites de continuidade individuais relativos unidade consumidora, para apurao mensal, trimestral e anual.

5.13.2.1 As informaes listadas no item 5.13.2 e a eventual compensao de que tratam os itens

5.11.1 e 5.11.2 devem corresponder ao mesmo perodo de apurao, e ser informadas em at dois meses aps o referido perodo.

5.13.3 A distribuidora dever informar por escrito, em at 30 (trinta) dias, sempre que solicitados pelo consumidor, as seguintes informaes:

i. os indicadores individuais discriminados no item 5.4.1;

ii. o valor do EUSDmdio; e

iii. as datas e horrios de inicio e fim das interrupes ocorridas na unidade consumidora, detalhando inclusive aquelas que foram expurgadas, relativas ao ltimo perodo de apurao mensal, trimestral ou anual.

5.13.3.1 Para os indicadores DIC e FIC, devero ser apurados e informados aos consumidores os valores apurados e os respectivos limites mensais, trimestrais e anuais referentes ao ltimo ano civil, bem como os valores mensais e trimestrais, at o ms subsequente sua apurao, do ano em curso.

5.13.3.2 Para o indicador DMIC devero ser apurados e informados aos consumidores os valores apurados e os respectivos limites mensais referentes ao ltimo ano civil, bem como os valores mensais, at o ms subsequente sua apurao, do ano em curso.

5.13.3.3 Para o indicador DICRI devero ser apurados e informados aos consumidores os valores apurados e os respectivos limites referentes ao ltimo ano civil, bem como os valores apurados, at o ms subsequente sua apurao, do ano em curso.

6 INDICADORES DE CONTINUIDADE PARA TRANSMISSORAS DETENTORAS DE DIT E

DISTRIBUIDORAS ACESSADAS POR OUTRAS DISTRIBUIDORAS

Nesta seo e verificada a qualidade de prestao e servio das Demais instalaes de transmisso (DIT), que so Instalaes integrantes de concesses de transmisso e no classificadas como rede bsica, e por distribuidoras acessadas por outras distribuidoras. Este mesmo avaliada efetivando controle, registro, apurao e publicao dos indicadores de continuidade. Ser tomado como referencia a qualidade tendo base os indicadores e limites de continuidade para pontos de conexo, que so conjuntos de equipamentos que se destina a estabelecer a conexo na fronteira entre as instalaes da acessada e do acessante, sendo observando durao e frequncia de interrupo. Os indicadores devem ser tabulado em perodos predeterminado pela ANEEL, que so mensalmente, trimestralmente e anualmente.

levado em considerao os indicadores predefinido no tpico 5.4 do modulo 8 do Prodist que so: Durao de interrupo individual por unidade consumidora ou por ponto de conexo (DIC), frequncia de interrupo individual por unidade consumidora ou ponto de conexo (FIC) que expressa em nmero de interrupes, MIC = durao mxima de interrupo contnua por unidade consumidora ou por ponto de conexo (DMIC) que expressa em horas e centsimos de hora e durao da interrupo individual ocorrida em dia crtico por unidade consumidora ou ponto de conexo (DICRI) que expressa em horas e centsimos de hora.

No caso de ocorrer violao dos limites de continuidade preestabelecidos ser calculada compensao para pontos de conexo de distribuidoras ou unidades consumidoras em DIT so descontadas no reajuste tarifrio anual da transmissora acessada e para pontos de conexo dos acessos de distribuidoras a outras distribuidoras so contabilizadas em conta especfica, e sero descontadas da receita requerida da distribuidora acessante, de acordo com regulamento especfico. Ocorrendo a superao do limite de compensao anual presente no item 6.5.2.2 do modulo 8 do Prodist pode ser classificada como o no cumprimento do regulamento relacionado qualidade dos servios prestado de energia eltrica sendo passvel a ser penalizada levado em considerao regulamento especfica.

No sero levados em considerao no ato da apurao das informaes sobre os indicadores de continuidade DIC e FIC nas seguintes situaes: Falha nas instalaes de responsabilidade do acessante que no provoque interrupo em outros pontos de conexo; Desligamento de interesse exclusivo do acessante e que afete somente os pontos de conexo abrangidos pela solicitao; Desligamento por inadimplemento do acessante ou por deficincia tcnica e/ou de segurana das instalaes sob responsabilidade do acessante que no provoque interrupo em outros pontos de conexo; Interrupo motivada por caso fortuito ou de fora maior, a ser compro vada documentalmente pelo acessado; Atuao de esquemas de alvio de carga, oriundas das instalaes do acessado, solicitado pelo ONS; Implantao de ampliaes e reforos propostos pelo ONS e aprovados pela ANEEL, somente nos perodos em que forem feitos os desligamentos efetivamente necessrios para implantao do empreendimento; Eventos oriundos de instalaes da Rede Bsica, que afetar diretamente o desempenho do ponto de conexo suprido por concessionria de transmisso detentora de DIT; Perodo de at 3 (trs) minutos necessrio para realizar o religamento manual de linhas de transmisso cujo religamento automtico esteja desativado por solicitao da distribuidora. J quando a apurao for do indicador de continuidade DMIC dos pontos de conexo ser desconsiderado, alm daquelas referidas no item 6.2.2 do modulo 8 do Prodist, mas sim as interrupes motivadas por eventos executados das instalaes do acessado em razo de desligamentos programados, devidamente comunicados aos acessantes, e com incio e fim da interrupo compreendidos no intervalo programado.

Os limites estabelecidos para indicadores de continuidade moldada de acordo a tenso controlada presente na tabela a seguir:

DIC (horas)FIC (interrupes)DMIC (horas)

ATMATMM

Categoria 1TC 230 kV1,30,980,6521,510,49

Categoria 2230 kV > TC 138 kV2,621,971,312,6621,331,08

Categoria 3138 kV > TC 69 kV3,942,961,973,342,511,671,5

Categoria 469 kV > TC 1 kV5,243,932,624322,28

Tabela Limites dos indicadores de continuidade anuais, trimestrais e mensais por ponto de conexo e tenso contratada

TC Tenso contratada do ponto de conexo

A Limites anuais

T Limites trimestrais

M Limites mensais

As compensaes devem ser calculadas para dos pontos de conexo em DIT deve observar a seguinte formulao:

Onde,

VBdic = valor bruto da compensao em razo de ultrapassagem correspondente ao indicador DIC no ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

VBfic = valor bruto da compensao em razo de ultrapassagem correspondente ao indicador FIC no ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

VBdmic = valor bruto da compensao em razo de ultrapassagem correspondente ao indicador DMIC no ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

DICv = valor apurado do DIC do ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

DICp = valor limite do DIC do ponto de conexo, estabelecido no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

FICv = valor apurado do FIC do ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em nmero de interrupes;

FICp = valor limite do FIC do ponto de conexo, estabelecido no perodo considerado, expresso em nmero de interrupes;

DMICv = valor apurado do DMIC do ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

DMICp = valor limite do DMIC do ponto de conexo, estabelecido no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

RDIT = receita das Demais Instalaes de Transmisso - DIT interrompidas que estejam associadas ao ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

kei = coeficiente de majorao, com valor de 0,5 (cinco dcimos).

J para o valor da "RDIT" que corresponde parcela equivalente ao duodcimo da soma das Receitas Anuais Permitidas (RAP) das Demais Instalaes de Transmisso - DIT interrompidas sob responsabilidade da transmissora, associadas ao ponto de conexo verificado no perodo considerado, devendo ser obtido da seguinte forma:

Onde,

RAPcomp = Parcela correspondente a um doze avos da Receita Anual Permitida das

Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso compartilhado com mais de uma distribuidora relacionada ao ponto de conexo desligado;

MUSTcont = Montante de Uso do Sistema de Transmisso contratado pela distribuidora afetada pelo desligamento para acessar as Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso compartilhado com mais de uma distribuidora relacionada ao ponto de conexo desligado;

MUSTtotal = Montante de Uso do Sistema de Transmisso total contratado por todas as distribuidoras para acessar as Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso compartilhado com mais de uma distribuidora relacionada ao ponto de conexo desligado;

NPCC = Quantidade de Pontos de Conexo da distribuidora afetada pelo desligamento que se conectam diretamente s Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso compartilhado com mais de uma distribuidora relacionada ao ponto de conexo desligado;

RAPexcli = Parcela correspondente a um doze avos da Receita Anual Permitida de um determinado conjunto de Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso exclusivo que so compartilhadas por uma mesma quantidade de Pontos de Conexo relacionada ao ponto de conexo desligado; ;

NPCEi = Quantidade de Pontos de Conexo da distribuidora afetada pelo desligamento que compartilham um mesmo conjunto de Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso exclusivo relacionada ao ponto de conexo desligado;

i = determinado conjunto de Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso exclusivo relacionada ao ponto de conexo desligado que compartilham a mesma quantidade de pontos de conexo da distribuidora afetada pelo desligamento;

N = quantidade total de conjuntos de Demais Instalaes de Transmisso - DIT de uso exclusivo relacionada ao ponto de conexo desligado que compartilham a mesma quantidade de pontos de conexo da distribuidora afetada pelo desligamento.

Os valores de compensao associado violao de acordo ao perodo de apurao e limitado a 50% do valor da RDIT se mensal, No caso de trimestral a diferena positiva entre a 50% e o somatrio da RDIT correspondente ao mensais em referencia ao trimestre e No caso de anual a diferena positiva entre a 50% e o somatrio da RDIT correspondente aos trimestres em referencia ao ano.

J para o clculo da compensao dos pontos de conexo entre distribuidoras deve observar a seguinte formulao:

Onde,

VBdic = valor bruto da compensao em razo de ultrapassagem correspondente ao indicador DIC no ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

VBfic = valor bruto da compensao em razo de ultrapassagem correspondente ao indicador FIC no ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

VBdmic = valor bruto da compensao em razo de ultrapassagem correspondente ao indicador DMIC no ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;

DICv = valor apurado do DIC do ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

DICp = valor limite do DIC do ponto de conexo, estabelecido no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

FICv = valor apurado do FIC do ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em nmero de interrupes;

FICp = valor limite do FIC do ponto de conexo, estabelecido no perodo considerado, expresso em nmero de interrupes;

DMICv = valor apurado do DMIC do ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

DMICp = valor limite do DMIC do ponto de conexo, estabelecido no perodo considerado, expresso em horas e centsimos de hora;

EUSDmdio = mdia aritmtica do encargo de uso do sistema de distribuio associado ao ponto de conexo, verificado no perodo considerado, expresso em moeda corrente;730 = nmero de horas mdio mensal;

kei = coeficiente de majorao, com valor de 27 (vinte e sete).

Quando for efetuado o calculo bruto da compensao decorrente a violao de um determinado indicador trimestral ou anual deve ser calculado o valor liquido da diferena do valor bruto calculado e a soma das compensaes mensais. O valor do EUSDmdio na deve superar ao ponto de conexo a 5 vezes no caso de mensal, 8 vezes no caso de trimestral e 20 vezes no caso de anual.

Os dados apurados dos indicadores e das compensaes devem ser computado de forma transparente e utilizando procedimentos auditveis, contemplando a coleta de dados da interrupo ate seu processamento final. Esse dados devem ser armazenado por um perodo mnimo de 5 (cinco) anos, para que fiquem a disposio da ANEEL, do ONS e dos acessantes. Os dados de interrupes devem ser organizados para os acessados de forma digital ou magntica e contendo as seguintes informaes:

I. Identificao da interrupo;

II. Datas (dia, ms e ano) e horrios (hora, minuto e segundo) do incio e do trmino da interrupo;

III. Datas (dia, ms e ano) e horrios (hora, minuto e segundo) programadas para o incio e trmino da interrupo, quando couber;

IV. Pontos de conexo envolvidos;

V. Fato gerador da interrupo, conforme Anexo II;

VI. Agente responsvel pelo pedido de desligamento, quando couber;

VII. Observaes gerais quanto ao restabelecimento.

Os dados de indicadores de continuidade devem ser organizados para os acessados de forma digital ou magntica e contendo as seguintes informaes:

I. Identificao do ponto de conexo, da tenso contratada e do acessante;

II. Perodo de apurao;

III. Valor apurado dos indicadores DIC, FIC e DMIC;

IV. Valor do EUSDmdio considerado no clculo da compensao, para pontos de conexo entre distribuidora;

V. valor do RDIT considerado no clculo da compensao, para pontos de conexo em DIT;

VI. valor da compensao paga, quando couber.

Esse dados de ser enviado a ANEEL como disposto no Modulo 6 do Prodist.

CURIOSIDADES.

NMERO DE RECLAMAES CONTRA ELTRICAS BATE RECORDE NA ANEEL.

A Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica) recebeu 84.720 reclamaes de consumidores em 2012, segundo o novo relatrio da Ouvidoria do rgo. O nmero representa aumento de 11,8% sobre 2011 e o maior registrado desde 2005, quando o relatrio passou a ser publicado.

As duas principais queixas dos consumidores se referiram aos erros de leitura do consumo mensal e a interrupo no fornecimento de energia. As reclamaes em relao falta de luz dobraram de 2011 para 2012, aponta o relatrio.

Nesse ano, houve 325 grandes desligamentos, segundo relatrio do Departamento de Monitoramento do Sistema Eltrico, do Ministrio de Minas e Energia. A quantidade inferior registrada em 2011 (362), mas a dimenso dos apages foi maior.

Em setembro de 2011, um apago afetou mais de uma regio. Em 2012, quatro desligamentos alcanaram mais de uma regio ao mesmo tempo. Somadas, essas interrupes consideradas relevantes pelo governo significaram o desligamento de 65,7 mil MW ( como se o pas inteiro ficasse sem luz durante um dia inteiro). Foi o maior volume desligado desde 2009.

No incio do ano, a agncia divulgou as notas que os consumidores do para as distribuidoras. Na mdia, a avaliao piorou. A nota de 2012 foi 61,51 (considerando uma escala de 0 a 100) para o conjunto das 63 concessionrias de energia. Em 2010, dado anterior, o ndice Aneel de Satisfao do consumidor havia sido maior: 64,41.

NMERO ELEVADO

Embora o nmero de queixas represente pouco mais de um milsimo dos domiclios atendidos, o superintendente responsvel pela ouvidoria da Aneel, Alex Sandro Feil, diz que o crescimento das reclamaes feitas diretamente agncia pode indicar ineficincia das concessionrias no atendimento aos clientes.

"Consideramos o nmero elevado, mas ainda gerencivel", afirma. Ele no quis atribuir o aumento do nmero de reclamaes a eventual piora no servio de distribuio.

De qualquer forma, a Aneel dever definir metas para os servios de atendimento aos consumidores e s ouvidorias das concessionrias. "A ideia criar indicadores de atendimento s demandas dos clientes para cada uma das 63 distribuidoras", afirma.

A Associao Brasileira das Distribuidoras de Energia Eltrica informou que vai analisar o relatrio da Ouvidoria da Aneel. Por ora, no v relao entre o aumento das queixas e a piora do servio.

ANEEL OUVE

Nmero de queixas em 2012 foi 11,8% maior que o de 2011 e recorde desde a criao do servio, em 2005

ANLISE ENERGIA ELTRICA

O setor eltrico brasileiro atende cerca de 72 milhes de unidades consumidoras por meio de uma indstria segmentada. H usinas geradoras --com predominncia de hidroeltricas--, milhares de quilmetros de linhas de transmisso e 63 empresas concessionrias de distribuio de eletricidade.

O suprimento de energia eltrica um servio essencial e, por isso, exige, por parte do governo, um controle criterioso e permanente.

As empresas de distribuio tm um contrato de concesso de 30 anos que permite a remunerao do capital investido, exigindo-se como contrapartida qualidade e confiabilidade.

A responsabilidade pelo controle de qualidade do servio de distribuio do rgo regulador, a Aneel --Agncia Nacional de Energia Eltrica--, que vem aperfeioando continuamente os instrumentos de controle de qualidade.

H tempos ela penaliza ou premia as distribuidoras por ocasio dos reajustes de tarifas com base no desempenho dos indicadores de durao (DEC) e frequncia (FEC) das interrupes no fornecimento de eletricidade.

Recentemente a Aneel sofisticou os indicadores de qualidade, passando a medir tambm a durao e a frequncia das interrupes de fornecimento individuais, transferindo para os consumidores afetados as multas aplicadas s distribuidoras por queda da qualidade.

O consumidor tem acesso aos indicadores de qualidade de fornecimento para a sua residncia na conta de luz, onde constam os nmeros apurados para durao, a frequncia individual de interrupes e as metas.

Os consumidores podem reclamar seus direitos junto s prprias distribuidoras, mas tambm podem - e devem - reforar a reclamao, em particular quando h demora na resposta.

Pode-se ento recorrer Ouvidoria da Aneel pelo telefone 167, caso em que a Aneel entra diretamente em contato com a distribuidora.

Trata-se de um servio ainda relativamente pouco utilizado. Em 2012 foram feitas somente 84.720 reclamaes diretamente Aneel, ou 0,11% das unidades consumidoras.

Usar a Ouvidoria da Aneel trar benefcios para o consumidor e ao mesmo tempo fornecer mais informaes para que a agncia melhore a qualidade do servio.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ANEEL - Agncia Nacional de Energia Eltrica. Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional PRODIST. Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica. Reviso 5, 2012. Disponvel em: http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Modulo8_Revisao_5.pdf. ROBERTO BRANDO pesquisador snior do Gesel - UFRJ

NIVALDE J. DE CASTRO professor da UFRJ e coordenador do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Eltrico)

Fonte: Folha de So Paulo. (02/05/2013).

Disponvel em: http://www.cerpch.unifei.edu.br/noticias/numero-de-reclamacoes-contra-eletricas-bate-recorde-na-aneel.html

FACULDADE DE CINCIA E TECNOLOGIA

GRADUAO EM ENGENHARIA ELTRICA

TRABALHO DE DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICAQUALIDADE DO SERVIO SALVADOR

2014

Por:

ALINE RODRIGUES

CARLA ALMEIDA

DAVID LOBO

EVERTON CERQUEIRA

MARLON OLIVEIRATRABALHO DE DISTRIBUIO DE ENERGIA ELTRICAQUALIDADE DO SERVIO Trabalho apresentado Faculdade de Cincias e Tecnologia rea1, pela equipe citada do curso de Engenharia Eltrica, como parte dos requisitos avaliativos da unidade II, sob orientao do Professor Guilherme Heidorn.

SALVADOR

2014