trabalho cultura espanhola

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[Ano] Disciplina: Cultura Espanhola Ano letivo: 2011 / 2012 Docente: João Garção Discentes: António Jorge Gonçalves, n.º 811 Áurea Moreira, n. º 611 La Prensa Rosa

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Page 1: Trabalho Cultura Espanhola

[Ano]

Disciplina: Cultura Espanhola

Ano letivo: 2011 / 2012

Docente: João Garção

Discentes: António Jorge Gonçalves, n.º 811

Áurea Moreira, n. º 611

La Prensa Rosa

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Cultura Espanhola Página 2

INDICE

RESUMO 3

INTRODUÇÃO 4

PERIODISMO DEL CORAZÓN OU PRENSA ROSA 5

DIFUSÃO EM ESPANHA 7

FORMATO ESCRITO 7

PRONTO 7

¡HOLA! 8

FORMATO TELEVISIVO 9

CÓDIGO DEONTOLÓGICO, PRIVACIDADE E CONSTITUIÇÃO 10

ALGUNS ARTIGOS PUBLICADOS SOBRE A PRENSA ROSA 11

CONCLUSÃO 12

WEBGRAFIA 13

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RESUMO

O trabalho que nos propomos realizar visa uma apresentação sobre as linhas gerais e o

impacto da Imprensa “cor-de-rosa” em Espanha, isenta de juízos de valor ou opinião própria,

com particular incidência em fundamentos legislativos e factos históricos.

O mesmo pressupõe uma leitura relevante sobre o fenómeno do jornalismo “do coração” e a

sua distribuição em Espanha. Neste seguimento, abordamos o conceito desta variante

jornalística nos vários meios de comunicação e a sua proficiente difusão. Os factores de

sucesso deste tipo de imprensa são enunciados com a apresentação que se segue.

Fundamentamos a teoria com o código deontológico para a profissão, questionamos a lei da

privacidade na Constituição Espanhola e provamos a multiplicidade de opiniões sobre o

tópico em análise.

Acima de todas as liberdades, dê-me a de saber, de me expressar, de debater com

autonomia, de acordo com minha consciência.

John Milton

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Cultura Espanhola Página 4

INTRODUÇÃO

La prensa rosa tiene un componente informativo en

el que prima la finalidad de entretenimiento, por lo que “no

es exigible una precisión absoluta en su información” y

tampoco “un especial esmero” en la búsqueda de la

trascendencia social de la noticia que transmite.

A ideia de que a imprensa, a rádio e o cinema podem influenciar e manipular os indivíduos

vem desde o final dos anos 30, princípios dos anos 40. Podemos observar o caso do regime

nazi que recorreu frequentemente a técnicas de propaganda para manipular multidões.

O Poder político tenta usar os meios de comunicação social em proveito próprio,

principalmente a imagem: ela vale mil palavras. Mas em assuntos delicados e

comprometedores ele zela cuidadosamente para que não circule nenhuma imagem. Neste

caso trata-se de uma forma de censura, nem mais nem menos. Os relatos escritos, os

testemunhos orais podem ser apresentados dado que nunca irão provocar o mesmo efeito.

O peso das palavras não se compara ao choque das imagens. A imagem, quando é forte,

apaga o som e o olhar transporta-a até ao ouvido. Deste modo hoje existem por aí imagens

sob forte vigilância, ou até mesmo, proibidas, que é a maneira mais precisa de segurá-las.

Os meios de comunicação social disputam opiniões entre os leitores. A televisão, o jornal,

as revistas e, mais recentemente, a Internet são opinativos e exímios em criar emoções e

sentimentos relativos a acontecimentos e situações.

Porém, dentro do jornalismo informativo, surge um nicho de mercado – o jornalismo do

glamour. Este jornalismo é fundamentado na necessidade de um leitor curioso que se

desprende da sua realidade rotineira para sonhar com a “ joie de vivre” dos colunáveis. Os

Espanhóis são um exemplo desta realidade, vivem a vida da sua sociedade (e, não só)

através das cores vibrantes das suas revistas.

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Cultura Espanhola Página 5

PERIODISMO DEL CORAZÓN OU PRENSA ROSA

A imprensa rosa é o nome que se dá, genericamente (e principalmente na Europa), aos

veículos de imprensa especializados em cobrir o quotidiano das pessoas, sejam elas

celebridades ou gente comum, bem como à especialização da profissão jornalística em

hábitos de comportamento.

A origem desta designação provém da antiga secção denominada “ecos da sociedade

jornalística”, a qual tratava assuntos como casamentos; zangas; divórcios; gravidez;

aniversários; obituários; funerais; sucessos; fracassos; festas; férias; compra de casa;

operações estéticas; doenças; eventos sociais e outros eventos da alta sociedade e de

celebridades, assim como assuntos ligados ao desporto, finanças, política ou

entretenimento. Dá-se sobretudo primazia a conteúdos que tenham uma alta carga

emocional e estejam relacionados com o sexo feminino.

Hoje, em Espanha, há revistas dedicadas só a este tipo de notícia, por exemplo, as revistas

Hola, Lecturas, Diez Minutos, etc que são consumidas por um público predominantemente

feminino, sendo que o seu propósito não é tanto o de informar, mas sim o de comover,

emocionar. Este tipo de revistas evidenciam-se pelas suas boas ilustrações, pela alta

qualidade da sua imagem fotográfica, pois a mesma ocupa um espaço mais relevante que o

próprio texto, servindo de passerelle à moda atual. O grafismo de alto pormenor garante que

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as manchetes dúbias chamem à atenção e provoca uma curiosidade no leitor que o leva a

comprar a revista. A imprensa “cor-de-rosa” torna-se, assim, bastante aliciante.

Contudo, por vezes as entrevistas a celebridades são fabricadas com a permissão do

entrevistado, que não tem tempo para fazê-la, de modo a que o jornalista ofereça uma visão

excelente e elegante da sua pessoa. Porque o que importa, em última análise, é o ensaio

fotográfico, muitas celebridades vendem as fotos dos seus eventos mais importantes na

imprensa por grandes somas. Se a revista não for capaz de comprar essas histórias,

contratam fotógrafos especializados em obtê-las de forma furtiva, os chamados paparazzi.

Certas revistas, por vezes, quando não têm nada para publicar, recorrem a um grupo

constante de celebridades criadas por si, e pagam-lhes para inventar notícias: falsos

divórcios, gravidez, crianças e eventos…. Daí muitas vezes serem acusadas de não

respeitarem o código deontológico, pois para terem notícia recorrem a meios eletrónicos de

forma a escutarem as conversas telefónicas de certas celebridades, como o caso

descoberto em 2011, em Inglaterra, com o magnata Rupert Murdoch.

Este tipo de imprensa escrita e televisiva oferece uma visão de luxo e otimista da existência,

carecendo, contudo, de compromisso moral e social, por isso são avidamente consumidas

pela classe burguesa ou média que querem, de alguma forma, imitar ou reproduzir esse

estilo de vida tão fascinante e materialista, ou então que apenas o invejam e, como tal, o

queiram criticar.

Outras personalidades apoiam-se nas edições das revistas “cor-de-rosa” para esclarecer

situações ou fazer comunicados, muitas vezes anteriormente provocadas e publicitadas por

estas mesmas revistas.

As revistas cor-de-rosa são igualmente criadoras de novos “socialites”, apoiando e

sobrevivendo economicamente à custa dos “alpinistas sociais” que, procurando ascender

socialmente e viver luxuosamente, permitem-se ser fotografados juntos a outras

personalidades.

A duquesa de Alba e a sua família são, com frequência, estrela nos tablóides espanhóis.

Especialmente popular na Europa, no caso de Espanha os tablóides têm a sua origem,

provavelmente, enquanto suplemento nas páginas do jornal ABC, tendo um vasto público

seu consumidor. Porém, também são criticados pela sua frivolidade. Dada a boa resposta a

este tipo de conteúdo, cada vez mais a imprensa generalista insere, nas páginas de

notícias, este tipo de notícias.

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Cultura Espanhola Página 7

DIFUSÃO EM ESPANHA

Formato Escrito

Seguem-se algumas das revistas mais famosas e mais procuradas pelos leitores espanhóis.

Pronto

Pronto é uma revista espanhola que pertence à imprensa “do

coração” com publicação de periodicidade semanal.

Os temas mais tratados são, geralmente, a beleza; experiências;

Tv. guia; as chaves para ser feliz; o desafio das dietas; o

quotidiano; a vida saudável, entre outros.

Esta é a revista mais vendida em Espanha, com um milhão de

cópias, 973 mil revistas vendidas por semana, seguida da revista

¡Hola! com meio milhão, cerca de 475 mil cópias.

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¡HOLA!

A revista espanhola ¡Hola! foi fundada em 1948 por António

Sánchez Gómez, juntamente com a mulher e um irmão.

Inicialmente conhecida como revista feminina, passou depois a

pertencer à imprensa do "coração" ou cor-de-rosa. Trata-se de

uma publicação de periodicidade semanal toda impressa a

cores, com aspeto luxuoso e de cariz cosmopolita. O seu

fundador considera que a essência da ¡Hola! é mostrar a

"espuma da vida" e os temas tratados rodam sempre à volta da

vida de personalidades famosas. Esta revista só mostra amor,

luxo, riqueza, alta sociedade e estrelas, evitando os escândalos

que possam perturbar os protagonistas que aparecem regularmente nas suas páginas.

A ¡Hola! foi lançada pouco depois do final da Segunda Guerra Mundial e serviu para

aproximar a destroçada sociedade espanhola de ambientes onde reinava o bem-estar e a

opulência. Apesar de os tempos terem mudado, os fundadores da revista mantiveram-na

dentro do mesmo estilo, já que as únicas alterações que foram sendo implementadas têm a

ver com a introdução de novas técnicas de artes gráficas. De qualquer forma, o

aparecimento de concorrência no mercado da imprensa cor-de-rosa levou a que a Hola!, em

inícios da década de 70, iniciasse a fórmula de pagar exclusivos por reportagens. Esses

exclusivos têm por norma um preço muito elevado.

Apoiado e inspirado no sucesso da revista, o diretor Eduardo Sánchez Junco, filho dos

fundadores, resolveu lançar na década de 90 uma versão em inglês da Hola!, à qual

chamou Hello!. O passo seguinte foi o lançamento, em finais de 1998, de uma versão

francesa, intitulada Allô. Esta revista, mesmo nas versões internacionais, nunca abandonou

a filosofia inicial de não chocar o bom gosto dos leitores, optando por mostrar

essencialmente momentos felizes da vida dos famosos.

A família real de Espanha deve muito à "!Hola!" e vice-versa. A mesma sustenta o regime e

a monarquia com a devoção de um súbdito cheio de poder, e poder real. Nunca um dos

escândalos da família transpirou nas suas páginas; a família aparece como a mais sólida,

decente e perpétua instituição do Reino. Uma família onde a rainha, conhecida em Espanha

por "A Alemã", é a fonte de toda a disciplina e dever. Quando nos salões de Madrid se

murmurava sobre o último episódio de "Su Majestad El Rey", a "!Hola!" vinha em seu

socorro e fazia dez páginas de sorrisos e cabelos loiros.

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Formato televisivo

Só existem duas maneiras de fazer carreira em jornalismo.

Construindo uma boa reputação ou destruindo uma.

(Tom Wolfe, jornalista e escritor)

Também na TV, mais propriamente os

canais generalistas, gastam muito do seu

conteúdo de programação para esta

classe, devido ao seu grande sucesso.

Tais programas incluem formatos, tais

como entrevistas, tertúlias e até mesmo

os “frente a frente” entre os personagens.

Os famosos mais mediáticos que se

destacam neste tipo de programação são

a realeza; a aristocracia, atores,

toureiros, cantores, atletas, apresentadores, personalidades da televisão, modelos, relações

públicas e os concorrentes de alguns reality shows. Os responsáveis por este tipo de

programas e ou entrevistas da imprensa sensacionalista não são, necessariamente,

jornalistas ou comentadores podem, simplesmente, serem famosos por serem amigos ou

parentes de uma celebridade, ou ex concorrentes, entre outros.

Estes programas, por procurarem audiências altas, deturpam, muitas vezes, a realidade,

não respeitando a privacidade ou qualquer outro código de conduta, especialmente na TV,

onde o programa exige conteúdos mais agressivos, como o escândalo, destruição, crítica

profana… quando, pelo menos em teoria, estes programas deveriam ser orientados no

sentido oposto.

Este tipo de imprensa é, geralmente, desvalorizada pela sociedade espanhola, embora haja

algum grau de hipocrisia porque, apesar de quase ninguém reconhecer assistir a programas

do género sensacionalista, as audiências continuam a subir. Este tipo de imprensa é

criticada por ser extremamente sensacionalista, mórbida, hipócrita, não havendo fontes

credíveis que atestem as suas notícias.

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Código deontológico, Privacidade e Constituição

A ética deve acompanhar sempre o jornalismo, como o

zumbido acompanha o besouro.

(Gabriel Garcia Márquez, escritor)

A questão de carater filosófico é permanente: Respeitar ou não o código deontológico da

profissão jornalística, o que é “sensacionalista” afinal? : “o que diferencia um jornal dito

‘sensacionalista’ de outro dito ‘sério’ é a intensidade”, afirma o autor, para quem o

sensacionalismo é “o grau mais radical de mercantilização da informação: tudo o que se

vende é aparência e, na verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá

desenvolver melhor do que a manchete”. (MARCONDES FILHO, 1989, p. 66).”

“Também é preciso considerar que um jornal ou telejornal destinado ao público popular não

utiliza os mesmos recursos do um jornal tradicional. Afinal, a construção do discurso

informativo parte de mapas culturais (HALL et alii 1999, p. 226). Cada tipo de publicação se

legitima por intermédio do uso maior ou menor dos recursos narrativos, desenhados

culturalmente (ALBUQUERQUE, 2000). O discurso informativo pode-se inspirar em

determinadas formas narrativas e, no segmento popular, formas narrativas com

características melodramáticas, grotescas e folhetinescas são mais comuns.” (Marcia Franz

Amaral, “Sensacionalismo, um conceito errante, 2005”). Este tipo de informação é recorrente

e é multifacetado, mas não deverá ser tratado uniformemente. Se considerarmos o que é

sensacionalista, no seu todo, é o mesmo que encorrer no recurso estílistico de enfatizar a

emoção no leitor.

No âmbito geral da Privacidade, o Conselho Permanente do Conselho de Estado espanhol –

no Parecer n.º 549/1999, de 25 de Março – salientou a necessidade de preservar a

intimidade das pessoas “que pode ser violada com a utilização de novas tecnologias

audiovisuais”, lembrando que deve ser compatibilizada com a obrigação que os poderes

públicos têm de velar pela segurança das próprias pessoas. Daí a «necessidade de

ponderação de acordo com o que, numa sociedade democrática, constituem medidas

necessárias…para a segurança nacional, a segurança pública, a defesa da ordem e a

prevenção de delitos». A jurisprudência espanhola tem entendido, em geral, que a recolha

de imagens só poderá ser feita sem autorização judicial quando realizada “em espaços,

lugares ou locais livres e públicos, em estabelecimentos oficiais, bancários ou

empresariais”.http://www.cnpd.pt/bin/orientacoes/principiosvideo.htm

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A Constituição Espanhola reconhece o direito à privacidade individual, de comunicação e a

proteção de dados pessoais do cidadão. O artigo 18º da Constituição indica (1)“ Os Direitos

de Honra pessoal e privacidade familiar e de identidade são garantidos. (2) A casa é

inviolável. Nenhuma entrada ou busca poderá ser realizada sem autorização legal exceto

com o consentimento expresso dos donos ou em caso de flagrante delito. (3) Privacidade de

comunicação, relativos a comunicação postal, telegráfica ou telefónica, é garantida,

excetuando o caso de ordem judicial. (4) A lei deve limitar o uso de processamento de

dados para garantia da honra pessoal e familiar, privacidade dos cidadãos e o exercício

pleno dos seus direitos. https://www.privacyinternational.org/article/phr2006-kingdom-spain

Alguns artigos publicados sobre a Imprensa Rosa

A imprensa pode causar mais danos que a bomba atómica. E

deixar cicatrizes no cérebro.

(Noam Chomsky, linguista e filósofo americano)

Entre os variados artigos, vídeos e “blogs” sobre o tema em questão, encontram-se

múltiplos formatos e opiniões diferentes. Uns unicamente com o uso da palavra escrita,

outros mais audazes usando o encanto da música, no entanto, todos mostram a sua opinião

sobre este assunto: a pertinência da imprensa “rosa”.

A Dra. Márcia Amaral e Claudia de Quadros dissertam sobre estas questões no seu blog,

http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n53/amaralquadros.html.

Sobre o recente acórdão Espanhol, encontra-se o blog de opinião da portuguesa Estrela

Serrano, comentado por Azeredo Lopes e apoiado no texto de Joel Neto do DN Opinião

http://vaievem.wordpress.com/2011/02/15/jornalismo-deprimente-mas-qual-jornalismo/.

Ainda sobre a realidade dos famosos online, encontra-se música moderna e

contemporânea, como o RAP ANTI PRENSA ROSA,

http://www.youtube.com/watch?v=C491-KxsDjo, ou noutro género CHIVI,

http://www.youtube.com/watch?v=tjfwwLHue50.

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CONCLUSÃO

O conhecimento é de dois tipos: aquele que nós realmente

sabemos e aquele que sabemos aonde encontrar a informação.

(Samuel Johnson)

A imprensa rosa é, e será, indiscutivelmente, amada por uns e odiada por outros, sejam eles

“os colunáveis” ou os próprios leitores (intelectuais ou não). O jornalismo exercido pelos

colaboradores não será, de todo, considerado como sério e/ou imparcial. No entanto, em

Espanha a imprensa rosa reflete um universo de um povo interessado na sua sociedade,

nos seus artistas, desportistas ou representantes reais.

Será este facto suficientemente forte para rotula-lo parte da identidade nacional? Porventura

não o será e, provavelmente, manter-se-á parte de uma sub-cultura popular que visa a

informação como puro entretenimento.

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WEBGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imprensa_rosa

http://es.wikipedia.org/wiki/Periodismo_del_coraz%C3%B3n

http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/graciosa/

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%A1Hola!

http://aeiou.expresso.pt/hola-ou-o-negocio-da-vida-alheia=f597310

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/7637/3/Fidalgo%20J%20(2000)_Crono

logias%20media_95-99.pdf

http://www.meiosepublicidade.pt/2011/09/21/editora-luso-espanhola-lanca-revista

feminina/

http://www.revistaohlala.com/