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GENGIVITE E PERIODONTITE

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Page 1: Trabalho citologia gengivite e periodontite

GENGIVITE E

Page 2: Trabalho citologia gengivite e periodontite

GEOVANI JUVENCIO DA SILVA

Manaus - 2012

FERNANDO A. CAVALCANTE

GEOVANE JUVENCIO DA SILVA

GILVANA CELESTE S. SOUSA

JOSE EDSON JUNIOR

MARIA ISABEL SILVA RAGE

MICHELY DA SILVA SANTOS

NICSON MARREIRA L. JUNIOR

SACHA LOPES BATALHA

VANESSA CAMPELO PEREIRA

WILLIAN VASCONCELOS MAIA

Trabalho acadêmico apresentado na disciplina de Citologia e Histologia como exigência parcial para obtenção de nota do curso de Odontologia sob a orientação da professora

Page 3: Trabalho citologia gengivite e periodontite

Gengivite

Gengivite é uma inflamação da gengiva que pode comprometer um ou mais dentes. Ela é causada pela placa bacteriana, também chamada de biofilme, uma fina película que adere à superfície dos dentes e deposita-se no sulco gengival, quando a higiene da boca não é realizada de forma adequada. No estágio inicial da doença, o osso e o tecido alveolar onde se fixam os dentes não são afetados.

A GENGIVITE PODE SER:

- leve;

- moderada;

- severa

A DISTRIBUIÇÃO PODE SER

DESCRITA COMO:

- localizada;

- generalizada;

- marginal;

- papilar;

- difusa.

Sem os cuidados necessários, a gengivite pode evoluir para a

periodontite, uma forma mais grave da doença que compromete todos os tecidos ao redor do dente (periodonto) que promovem sua sustentação, provoca reabsorção óssea, retração da gengiva e, consequentemente,

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mobilidadade e perda dos dentes.Nesses casos, a inflamação da gengiva progride e determinadas substâncias presentes na saliva fixam-se na placa bacteriana intensificando o processo inflamatório e criando condições favoráveis para a formação da bolsa periodontal, que afasta a gengiva dos dentes, favorece a contaminação por bactérias e o desenvolvimento de tártaro (cálculo gengival).A endocardite bacteriana é uma complicação grave  da periodontite. Estudos mostram que as bactérias instaladas nas bolsas periodontais podem disseminar-se na corrente sanguínea, alojar-se nas válvulas cardíacas e comprometer a circulação do sangue e o funcionamento do coração.

CausasA causa mais comum da gengivite é a falta de higiene bucal adequada, que permite o acúmulo da placa bacteriana nos dentes e na gengiva. Outras causas possíveis são má oclusão, tártaro, cáries, ausência de restaurações, baixa produção de saliva, cigarro, certos medicamentos e a exposição a metais pesados, por exemplo, o chumbo e o bismuto.Alterações hormonais que ocorrem na puberdade, durante a menstruação, na gravidez e na menopausa provavelmente explicam os episódios de gengivite que se instalam nessas fases da vida e, por isso, exigem acompanhamento odontológico e cuidados de higiene bucal especiais e redobrados.A gengivite pode, ainda, ser uma manifestação associada a enfermidades, como herpes labial, diabetes, epilepsia, aids, leucemia, hipovitaminose, ou ser provocada por reação alérgica.Estudos mostram que a gengivite e a periodontite estão relacionadas a fatores genéticos. Quando esse tipo de quadro é diagnosticado pela história familiar, a atenção aos cuidados com a higiene bucal deve ser intensificada.

SintomasQuando o osso e os tecidos responsáveis pela fixação dos dentes não foram danificados, os sintomas mais comuns são inchaço, vermelhidão ao redor do contorno dos dentes, exsudato e sangramento espontâneo ou durante a escovação e o uso do fio dental.Quando a periodontite está instalada, esses sintomas se intensificam, o mau hálito se torna persistente, o paladar fica alterado e seus dentes parecem mais longos por causa da reabsorção óssea e da retração gengival. Dor é uma queixa nem sempre presente nesses pacientes.

PrevençãoA escovação adequada dos dentes e o uso do fio dental especialmente depois das refeições e antes de deitar, assim como passar por uma avaliação odontológica duas vezes por ano, evitar o consumo de açúcar e não fumar são medidas essenciais para prevenir a gengivite, a periodontite e suas complicações.

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DiagnósticoO diagnóstico da gengivite, assim como o da periodontite, é clínico, considerando os sinais e sintomas da doença, as condições gerais de saúde do paciente e seu histórico familiar. Quanto mais precocemente for feito, melhores serão os resultados do tratamento.

TratamentoOs episódios iniciais  de gengivite podem regredir desde que a escovação siga uma técnica bem orientada e o uso do fio dental seja constante.Nos outros casos, o tratamento visa ao controle da infecção e à remoção do tártaro, ou seja, da placa bacteriana endurecida que separa a gengiva dos dentes. Para tanto, é feita uma raspagem acima e abaixo do contorno da gengiva com instrumental específico, utilizando ultrassom ou aplicando um spray com liquido composto por alguns sais. Essa raspagem é seguida de alisamento da raiz e polimento dos dentes para eliminar os focos de infecção. A prescrição antibióticos e anti-inflamatórios pode ser um recurso terapêutico importante em alguns casos.A cirurgia periodontal pode fazer-se necessária quando essas intervenções terapêuticas não surtem os efeitos desejados.

Recomendações*  Informe-se sobre a maneira correta de escovar os dentes. A boa escovação e o uso do fio dental são essenciais para manter a saúde bucal;* Monitore a escovação dos dentes das crianças pequenas. Elas devem ser estimuladas a realizá-la sozinhas, mas muitas vezes precisam de ajuda no começo para adquirir bons hábitos;* Evite alimentos e bebidas doces, especialmente se não tiver a chance de escovar logo os dentes;* Escove sempre os dentes antes de deitar, mesmo que já os tenha escovado depois das refeições;* Não se esqueça de que o cigarro também é um veneno para a gengiva e os dentes;* Faça visitas regulares ao dentista e sempre que notar mudanças no aspecto de sua gengiva.

Quais são os estágios da gengivite?

O que é gengivite?A gengivite é uma inflamação da gengiva que pode progredir e atingir o osso alveolar. É este que envolve e segura os dentes. É causada pela placa bacteriana ou Gengivite: : este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental. Neste primeiro estágio da doença, o dano pode ser revertido, desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos.

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Periodontite: : neste estágio, o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados. Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.

Periodontite avançada:: neste estágio final da doença, as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos, o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou móveis. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.Como saber se tenho gengivite?A gengivite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum entre os adultos. Se for detectada no seu estágio inicial, a gengivite pode ser revertida - portanto, visite seu dentista se notar qualquer um dos seguintes sintomas:

Gengivas vermelhas, intumescidas ou inchadas, ou flácidas. Gengivas que sangram durante a escovação ou o uso do fio dental. Dentes que parecem mais longos devido à retração da gengiva. Gengivas que se separam ou se afastam dos dentes, criando uma bolsa. Mudanças na forma como seus dentes se encaixam quando você morde. Secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.

1.1.1 Cor

.

A inflamação aguda ou nos primeiros estágios aparece como vermelho brilhante (eritema).

Em uma inflamação crônica, o tecido muitas vezes parece vermelho escuro ou roxo-azulado (cianose).

Em uma periodontite crônica antiga, o tecido pode estar fibrótico. Alterações de cor são mascaradas e

o tecido pode parecer rosado.

CONTORNO

A margem gengival sadia parece achatada, em lâmina faca ou levemente arredondada e

adapta-se proximamente à superfície do dente. O nível da margem gengival está junto à junção

cemento-esmalte (JCE) ou levemente coronal em relação a ela.

A gengiva inflamada pode parecer:

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- aumentada;

- arredondada;

- com recessão;

- fissurada.

A figura a seguir mostra essas variações.

Fig. 1 - Variações no contorno gengival.

As papilas interdentais sadias normalmente aparecem com pontas (piramidais) ou levementearredondadas. Em diastema ou pontos de contato abertos, as papilas são achatadas. Papilas inflamadas podem também parecer:

- bulbosas;

- plana;

- em forma de cratera.

Fig. 2 - Variações no contorno das papilas.

1.1.3 Consistência

Para determinar a consistência, pressione suavemente a gengiva marginal com o lado da

sonda periodontal. A gengiva sadia é firme e resistente. Ela envolve o dente de modo justo e resiste ao

deslocamento quando se aplica ar no sulco.

O tecido inflamado pode ser flácido e cede facilmente quando a sonda é pressionada

levemente. Este tecido está cheio de líquido (edematoso). A margem pode ser flácida e facilmente

deslocada pelo ar. Na inflamação crônica, o tecido fica fibrótico e parece firme e adaptado em torno do DENTE

1.1.4 Textura

A gengiva marginal sadia parece lisa e brilhante. A gengiva inserida é, muitas vezes,

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pontilhada (tem aparência áspera). A inflamação causa, freqüentemente, perda do pontilhado,

resultando em superfície lisa e brilhante. Entretanto, esta perda de pontilhado não é sempre confiável e

não deve ser empregada com único instrumento de diagnóstico. Na doença crônica, os tecidos têm

pontilhado normal e profundo ou podem parecer coriáceos (hiperqueratose).

A tabela a seguir resume as características do tecido gengival sadio e as variações que

podem ocorrer no tecido doente. Lembre-se de que a gravidade e a distribuição das alterações devem

ser notadas ao descrever a aparência gengiva

Quando ocorre uma inflamação, a parede epitelial intacta do tecido sadio torna-se ulcerada e

sangra facilmente com sondagem suave.

A seguinte classificação é usada, geralmente, para a doença periodontal do adulto:

Tipo 1

Gengivite. Inflamação da gengiva caracterizada clinicamente por alterações de cor, forma,

posição, aparência da superfície gengival e presença de sangramento e/ou exsudação.

Tipo Il

Periodontite em Estágio Inicial. Progressão da inflamação para as estruturas periodontais

mais profundas e crista óssea alveolar, com leve perda óssea. Muitas vezes há pequena perda de

inserção do tecido conjuntivo e osso alveolar.

Tipo IlI

Periodontite Moderada. Estágio mais avançado da periodontite, com maior destruição das

estruturas periodontais e perda de suporte ósseo evidente, possivelmente acompanhado por aumento

da mobilidade do dente.

Pode haver envolvimento de furca em dentes muItirradiculares.

Tipo IV

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Periodontite Avançada. Maior progressão da periodontite com grande perda de suporte

óssea alveolar, geralmente acompanhada de aumento na mobilidade do dente.

É provável envolvimento de furca em dentes muItirradiculares.

Os instrumentos periodontais se destinam a:

- sondar bolsas periodontais;

- remover cálculo e outros indutos;

- alisar superfícies dentárias;

- eliminar tecido de granulação;

- incisar tecidos;

- remover ou remodelar tecido ósseo.

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CHAMBRONE,L.LIMA L.A.P.A. CHAMBRONE, L.A Prevalência das Doenças Periodontais no Brasil.PARTE II.1993