tq viagens nobrimo the lean insight vocacionada...

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Bimestral - Distribuição gratuita com o jornal “ Público” Encarte comercial da responsabilidade de Entrevista Especial Lda e não pode ser vendido separadamente Edição 06 | Outubro 2018 I N O VAÇ ÃO & E S T R AT É G I A NOBRIMO Com a atividade centrada na gestão e promoção de investimentos imobiliários, a sociedade aposta em materiais, projetos e habitação de qualidade, que primam ainda pelo bom gosto e respeito pelo ambiente das respetivas áreas circundantes. THE LEAN INSIGHT Através da aplicação da respetiva visão de gestão ‘Lean’, a empresa tem como principal missão melhorar o negócio dos clientes, ao aumentar, entre outros fatores, a respetiva produtividade e eficiência, a fluidez na produção e a motivação dos trabalhadores. TQ VIAGENS Vocacionada essencialmente para clientes empresariais, esta é uma agência de viagens que se destaca pelo rigor, eficiência, qualidade e variedade dos serviços, aproveitando ainda da equipa de profissionais qualificados, experientes e dedicados.

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Edição 06 | Outubro 2018

I N O V A Ç Ã O & E S T R A T É G I A

NOBRIMOCom a atividade centrada na gestão e promoção de investimentos imobiliários, a sociedade aposta em materiais, projetos e habitação de qualidade, que primam ainda pelo bom gosto e respeito pelo ambiente das respetivas áreas circundantes.

THE LEAN INSIGHTAtravés da aplicação da respetiva visão de gestão ‘Lean’, a empresa tem como principal missão melhorar o negócio dos clientes, ao aumentar, entre outros fatores, a respetiva produtividade e eficiência, a fluidez na produção e a motivação dos trabalhadores.

TQ VIAGENSVocacionada essencialmente para clientes empresariais, esta é uma agência de viagens que se destaca pelo rigor, eficiência, qualidade e variedade dos serviços, aproveitando ainda da equipa de profissionais qualificados, experientes e dedicados.

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MULTIWAY

Com cerca de 25 anos, a MultiWay nasceu pela mão de António Valadas que, após na década de 50 ter feito um Ano Académico nos EUA, carregou o “bichi-nho” de permitir aos jovens conhecer outras línguas e culturas. Foi então que nos anos 90 criou a empre-sa, atualmente dirigida por Rosa Marques, onde con-tinua como consultor externo. A idade não é obstáculo na MultiWay e há cursos desde o ensino secundário ao superior, passando por cursos de línguas e de hotelaria. Uma das principais apostas é o High School, que tem dois programas à disposição dos alunos: o Escolar, em que o estudante escolhe para onde quer ir; e o de Intercâmbio, que não permite escolher o local, nem a escola, onde é colocado. As inscrições para o ano letivo 2019/2020 já estão abertas e quem tiver entre 15 e 18 anos pode candidatar-se, pois a seleção é complexa e pode de-morar dois meses, ou mais. Para além dos EUA, há cursos semelhantes no Canadá, Austrália, Irlanda, Itá-lia e outros países europeus. Mas nem só os adoles-centes podem viver esta experiência, pois há ainda o High School Completion – que se destina, especial-

mente, a estudantes com mais de 18 anos que não concluíram o secundário. Também quem quer ir para uma universidade nos EUA, Reino Unido ou Austrália tem essa oportunida-de através da MultiWay. Ao contrário do que acon-tece em Portugal, não é só a média que conta, mas tudo o que é feito fora do âmbito escolar – volun-tariado, desporto ou outras atividades extracurricu-lares. E o facto de não saber que curso seguir não é motivo para preocupação porque as universidades americanas permitem que, nos dois primeiros anos, se lecionem conteúdos gerais, dando ao aluno a possibilidade de conhecer várias áreas até tomar uma decisão.Os valores a pagar variam, mas a qualidade tem um preço e tirar uma licenciatura pode custar meio mi-lhão de euros. É por isso que a MultiWay tem bolsas de estudo para ingressar em universidades norte-a-mericanas: «O valor anual da propina começa nos 25 mil dólares e pode chegar aos 80/90 mil dólares. Conseguir bolsas em que o aluno paga 11 ou 12 mil dólares por ano, já com alimentação e alojamento

incluído, é muito positivo», destaca Rosa Marques, presidente da direção. Além destas, há ainda bolsas de estudo atléticas para alunos que pratiquem ténis.E a oferta da MultiWay não fica por aqui, pois há cur-sos de línguas para jovens e adultos – pode aprender inglês no Reino Unido, EUA ou Canadá, mas também mandarim na China ou línguas de outros países. Quanto à área de intervenção, a empresa trabalha, maioritariamente, com os EUA e o Reino Unido e, por ano, envia entre 40 a 50 alunos no programa do High School. Mas o que distingue a MultiWay? Proxi-midade e auxílio: «Conhecemos os estudantes e os pais e, havendo essa proximidade, é muito mais fácil solucionar problemas. Depois há outro aspeto fun-damental, no final do ano letivo do programa High School tratamos das equivalências, libertando os es-tudantes da parte chata que é a burocracia», esclare-ceu Ricardo Belo, membro da equipa MultiWay. Com o aumento da procura, avizinha-se um futuro risonho e a aposta é «continuar a divulgar a oferta, fazê-la chegar ao maior número de pessoas e dar ao cliente o que ele procura», garantiu Rosa Marques.

ONDE HÁ CURSOS PARA TODOS OS GOSTOS...E IDADES

DESDE OS EUA À ITÁLIA, PASSANDO POR ESPANHA OU PARIS, O LEQUE DE OFERTAS DA MULTIWAY É VASTO E NÃO FALTA ESPAÇO PARA QUEM QUER APRENDER – SEJAM MIÚDOS OU GRAÚDOS, DOS SETE AOS 70 ANOS.

Ricardo Belo

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O turismo em Portugal continua em expansão. Além do con-tínuo aumento dos números relativos a este setor, é o próprio primeiro-ministro português, António Costa, que menciona o objetivo de “aumentar a intensidade” deste setor, visando atin-gir, pelo menos, a média europeia, em que o turismo vale 10% do PIB. Para além do significativo aumento do número de turis-tas que visitam o país, este setor tem vindo a conquistar uma fatia relevante enquanto atividade económica.Por todas estas razões, a Estratégia Turismo 2027, do Turismo de Portugal, impõe nada menos, como meta a atingir, que o setor do turismo continue a ser um dos mais competitivos, inovado-res e sustentáveis do mundo, tendo como uma das principais bases a conservação e valorização do património natural e cul-tural do país.O alojamento local é um dos setores que mais tem crescido, já que os respetivos registos mais do que duplicaram em Lisboa entre o período de Julho e Outubro, comparativamente com o mesmo período do ano passado. Entre 2014 e 2018, o Aloja-mento Local cresceu 5,5 vezes em Portugal, já que os registos aumentaram de 14 mil para mais de 77 mil.O ano de 2018 é ainda apontado como a data em que Portugal vai bater o recorde de novas empresas em Portugal, em con-sequência do aumento das atividades ligadas ao turismo, das atividades imobiliárias e construção.

A crescente popularidade da marca Portugal leva a que as agências de viagens e os operadores turísticos contribuam com números cada vez mais avultados para a economia portugue-sa, além de nunca terem existido tantas agências de viagens – a empregarem tantas pessoas e com tantas vendas – no país como hoje.A “carga turística” atualmente verificada exige ainda, para as-segurar a sustentabilidade do turismo, uma mais adequada gestão do destino, nomeadamente ao nível das infraestruturas, mobilidade, recursos humanos, aumento da qualidade de vida dos residentes, diversidade de conteúdos e atrações.Este fenómeno é visível ainda nas inúmeras distinções que Portugal tem conquistado ao longo dos últimos anos. Nesse sentido, o país foi, pelo segundo ano consecutivo, proclama-do como o melhor destino europeu na Gala Europa dos World Travel Awards – aqueles que são considerados os “óscares” do turismo mundial, revalidando assim o título já obtido em 2017. Na mesma cerimónia, que teve lugar em Atenas, Portugal ar-recadou 36 prémios, entre os quais consta a eleição de Lisboa como a melhor cidade destino europeia.

PORTUGAL: O MELHORDESTINO DO MUNDO

DEPARTAMENTO DE EDIÇÕES ESPECIAISGeral: +351 218 237 657Redacção:+351 210 999 263Tlm.: +351 910 456 732

[email protected]

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TQ VIAGENS - TRAVEL QUALITY

Uma agência de viagens moderna, virada para o fu-turo, que pretende continuar a servir os seus clien-tes através das melhores práticas existentes no se-tor, aportando assim mais-valias para as empresas e negócios. Assim é a TQ Viagens descrita pelo seu fundador e responsável, Vítor Filipe, um profissional apaixonado por esta área, à qual se dedica há cerca de 50 anos e dentro da qual construiu um percur-so único e invejável. “Neste momento sou um dos profissionais mais antigos do setor das viagens e tu-rismo, pois tinha apenas 16 anos quando comecei. Acho que esta é uma área apaixonante. Passei por agências de viagem da maior relevância, tendo sido sócio maioritário da agência ‘Equador’, Diretor Geral e Administrador da Agência de Viagens STAR , fun-dador e presidente do agrupamento Elovia. Fui ain-da Presidente da APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo)”, resume Vítor Filipe.A TQ Viagens é uma agência de viagens especial-

mente vocacionada para a gestão e prestação de serviços às empresa, oferecendo serviços de con-sultoria na gestão e organização de viagens de negócio, grupo e incentivos, reuniões, congressos, e mesmo nas viagens pessoais dos seus quadros e colaboradores. “Concretamente quanto aos servi-ços prestados, a TQ Viagens atua como consultora na gestão e organização de viagens de negócios, grupos e incentivos – desde a organização, plani-ficação, execução e acompanhamento de semi-nários e convenções –, reuniões, organização de eventos corporativos e branding – apresentações e lançamentos, congressos, lançamentos de produ-tos, criação e refreshing de marcas e imagem, mar-keting e promoção online e offline –, assim como nas viagens pessoais dos quadros e colaboradores”, explica mais detalhadamente o entrevistado.A TQ Viagens abriga ainda a DMC – Destination Management Company e a TQ Eventos, tal como

acrescenta o seu fundador: “Este grupo abarca três empresas distintas. Para além da TQ Viagens que, como já referido, se dedica ao negócio de outgoing para empresas, temos a DMC, que abrange a área do turismo recetivo ou incoming, e a TQ Eventos, dedicada aos eventos e congressos. No ano passa-do investimos ainda num setor dedicado a grupos desportivos – de empresas, banca, sindicatos, re-formados, entre muitos outros. Contratámos uma pessoa especializada para nos ajudar nesta área e também temos tido muito sucesso”.Fundada há 11 anos, a TQ Viagens tem crescido de forma ponderada e gradual, tendo já conquistado um lugar de referência no setor, principalmente, como já referido, na área das viagens para empre-sas – das mais variadas dimensões e ramos de ne-gócio – e outras entidades, nomeadamente o se-tor público, tal como reforça Vítor Filipe: “O nosso negócio tem progredido de forma muito positiva

QUALIDADE, DISPONIBILIDADE E BEM SERVIR

ESSENCIALMENTE VOCACIONADA PARA CLIENTES EMPRESARIAIS, A TQ – TRAVEL QUALITY É UMA AGÊNCIA DE VIAGENS QUE PRIMA PELO RIGOR, EFICIÊNCIA, QUALIDADE E VARIEDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS, APROVEITANDO AINDA DA DEDICAÇÃO DA EQUIPA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS E EXPERIENTES, BEM COMO DAS CINCO DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA NO SETOR DO RESPETIVO FUNDADOR.

Vítor Filipe, administrador da TQ Viagens

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e conseguimos sempre crescer ao longo dos anos. Cada vez mais apostamos em captar novas empre-sas e prestar-lhes um serviço de excelência. Como se sabe, o turismo em Portugal tem crescido muito nos anos mais recentes e creio que esta situação não é simplesmente uma moda. Quem visita Portu-gal percebe que temos um país maravilhoso e essa ideia espalha-se de forma efetiva”.Com a sede localizada em Lisboa, na Rua Luciano Cordeiro, onde se unem os serviços administrativos

e da administração, o Business Travel Center, e ainda a TQ Eventos e a DMC – Destination Management Company, a TQ Viagens conta ainda com mais três espaços físicos localizados em plena capital por-tuguesa: “Temos três lojas que divulgam a marca, dão imagem própria à empresa e onde comercia-lizamos viagens de lazer. Uma das lojas fica situada em Alcântara, e as outras no Areeiro e na zona do Saldanha. Nesta última, funciona também na área da indústria farmacêutica e está muito vocaciona-

da para grupos e incentivos de empresas, que é um ramo no qual somos muito especializados”. Para além dos 42 colaboradores que compõem a equipa TQ Viagens – provenientes de múltiplas áreas de formação e dotados de diferentes com-petências –, a empresa está rodeada de parceiros essenciais que lhe permitem abranger o maior nú-mero de soluções, com os melhores preços e con-dições: “somos acionistas de um dos maiores ope-radores turísticos portugueses, que é a Solférias.

Fazemos parte da Go 4 Travel, uma sociedade com 42 agências de viagens – o maior grupo do ramo em Portugal – que cobrem todo o país. Interna-cionalmente, estamos ligados à ITP – International Travel Partnership – da qual somos representantes exclusivos em Portugal –, uma das maiores redes in-ternacionais de agências de viagens especializada em viagens de negócios. Esta parceria permite-nos cobrir o mundo todo, conseguir apoio internacional e combinar o melhor atendimento e serviço, com

gestão de viagens para clientes multinacionais”.Vítor Filipe destaca também o serviço de atendi-mento 24 horas como um dos fatores diferencia-dores do trabalho desenvolvido pela sua equipa: “É de realçar que, contrariamente ao que sucede habitualmente, o nosso serviço de atendimento permanente é coordenado e realizado diretamen-te com os nossos trabalhadores, não sendo assim realizados através de call center por terceiros. Estou rodeado por uma equipa muito competente que tem realizado um trabalho de excelência e tem de-monstrado sempre enorme profissionalismo, dina-mismo, disponibilidade e competência”.Enquanto importante player do setor do turismo, área que, como é do conhecimento geral, tem con-quistado cada vez mais lugar de maior destaque na economia e na sociedade portuguesa, o líder da TQ Viagens deixa um alerta: “Portugal é um desti-no fantástico, mas tem um constrangimento que se torna cada vez mais evidente, que é a falta de um novo aeroporto. Já na altura em que fui presiden-te da APAVT (Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo) se falava desta necessidade. A meu ver, a construção do aeroporto no Montijo já devia ter avançado há muito e, neste momento, já se devia estar a pensar num novo aeroporto de grandes dimensões”.Com o sucesso conquistado, a necessidade de expansão é já uma realidade. Como tal, a loja do Areeiro vai ter uma nova morada já a partir do início próximo ano, sendo transferida para um espaço fí-sico maior na zona da Praça de Espanha.

“É de realçar que, contrariamente ao que sucede habitualmente, o nosso serviço de atendimento permanente é coordenado e realizado diretamente com os nossos

trabalhadores, não sendo assim realizados através de call center por terceiros. Estou rodeado por uma equipa muito competente que tem realizado um trabalho

de excelência e tem demonstrado sempre enorme profissionalismo, dinamismo, disponibilidade e competência”.

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Sediada em Vale do Lobo, a Infralobo continua a dar cartas na prestação de serviço público e não se afasta da sua missão: satisfazer as necessidades de abastecimento de água, recolha de águas residuais e recolha de RSU, bem como assegurar a qualidade dos espaços verdes. E, se numa fase inicial contava com cerca de 1.200 consumidores, hoje são cerca de 2.400 (numa área de 5.1 quilómetros quadrados), um sinal claro de que o bom trabalho desenvolvido por esta empresa municipal está a dar frutos: «Neste momento gerimos 66 quilómetros de rede de água, 55 quilómetros de rede de águas residuais domés-ticas, 141 contentores de resíduos indiferenciados e 22 hectares de espaços verdes», enumerou Carlos Manso, presidente do Conselho de Administração, segundo o qual «o mundo está todo representado na nossa área de intervenção» - desde ingleses a rus-sos, passando por portugueses e alemães.

Ainda que com 21 anos de história, a Infrabolo man-tém-se fiel aos seus valores, colocando a eficiência acima da eficácia e assegurando que o prometido é cumprido: «Temos clientes com um grau de exigência acima da média, que não é só a nível daquilo que é a parte técnica em si, mas também da perceção por terceiros de que, aquilo que dizemos que fazemos, realmente fazemos», explica o entrevistado, acrescen-tando que é daí que urge a necessidade «de sermos certificados» do ponto de vista da qualidade - a Infra-lobo já detém esta certificação há cerca de dois anos. Mas como para evoluir é necessário acompanhar as mudanças do mundo, esta empresa municipal criou um conceito inovador: o Smart Resort by Infralobo, que visa aprimorar a operacionalização do sistema produtivo da empresa, de modo a atingir resultados ambientalmente eficientes - como a redução do uso de recursos naturais e de emissões causadoras de

poluição -, e integra cinco vertentes (Infralobo Smart Management - gestão de ocorrências e higiene urba-na -, sistema de telemetria, sistema de monitorização de frota, sistema smart building e smart bikes). «Esta é uma aposta que já tinha vindo a ser pensada pela anterior administração e que está implementada há um ano e meio, com bastante sucesso», adiantou o atual presidente. Quanto à gestão de ocorrências, o objetivo é en-contrar solução para problemas diários dos clientes, através de uma plataforma online que permite a qualquer utilizador, que se encontre na área de in-tervenção da Infralobo e se registe no site, reportar ocorrências. «Posso dizer que o nosso tempo de res-posta ultrapassa as expectativas iniciais. Temos clien-tes que reportam [um problema] às 10 horas e meia hora depois já está resolvido», enfatiza Carlos Manso. No que respeita à higiene urbana, trata-se de uma

ONDE A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR

INFRALOBO

CRIADA EM 1997, A INFRALOBO INICIOU A SUA ATIVIDADE EM 98 E HOJE CONTA COM CERCA DE 2.400 CONSUMIDORES. O QUE MOVE ESTA EMPRESA MUNICIPAL? A RESPOSTA É SIMPLES: SATISFAZER OS CLIENTES, GARANTINDO SEMPRE A QUALIDADE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS PRESTADOS E ASSEGURANDO A MAIOR EFICIÊNCIA POSSÍVEL.

Carlos Manso Presidente do Conselho de Administração da Infralobo, E.M

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ferramenta de planeamento, destinada à gestão de operações relacionadas com a limpeza, higiene ur-bana, gestão de espaços verdes e gestão de infraes-truturas, que é apenas utilizada internamente.Outra “novidade” foi o sistema de telemetria que permite uma gestão eficiente da água e através do qual é possível elaborar balanços hídricos globais e por zonas, detetar fugas de água, roubos ou outras anomalias nos contadores e respetiva localização – e o melhor, tudo em tempo real. «Isto faz com que, este ano, fiquemos abaixo dos sete por cento de per-das de água na nossa rede. Este sistema, associado a um investimento que, nos últimos oito anos, foi de dez milhões de euros nas infraestruturas de águas, saneamento, resíduos e redes viárias, permitiu-nos a substituição de 96 por cento das nossas condutas. Mas também permitiu atingir esses números, que considero excelentes», destacou o responsável. Implementado em 2017, o sistema de monitorização de frota foi outra das apostas da Infralobo e permi-te “controlar” as 45 viaturas da empresa, reduzindo

os custos operacionais e possibilitando já este ano uma redução de seis viaturas, após a análise dos dados retirados do sistema, sem colocar em risco a operação diária. Também no campo da eficiência energética a empresa possui um sistema de edifica-ção inteligente (sistema smart building) que cobre o edifício-sede da Infralobo, permitindo controlar a climatização e iluminação através de tecnologias de deteção de movimento. Para terminar, mas não menos importante, em maio a Infralobo lançou o smart bikes: bicicletas elétricas com georreferencia-ção e um conjunto de funcionalidades que incenti-vam uma cultura de mobilidade mais amiga do am-biente. «O objetivo não é só a questão ambiental. É também criar um estilo de vida mais saudável e amigável», ressalvou o presidente.No futuro a Infralobo pretende implementar 16 pos-tos para bicicletas convencionais privadas, junto a áreas de interesse. Mantendo o objetivo de melho-rar a eficiência, a empresa visa ainda, até ao final do ano, implementar dois sistemas: o de telemetria RSU

(sensores de volume para ecopontos) e o de rega in-teligente (estação meteorológica). No primeiro caso, encontra-se em testes um sistema de monitorização, disponibilizado por um dos parceiros tecnológicos, que tem em vista a otimização da recolha de RSU. Segundo a Infralobo, este sistema «informará quan-do os contentores terão que ser recolhidos e definirá, automaticamente, a rota mais adequada» em termos de tempo e consumo de combustível.Já no segundo caso, encontra-se em fase de adju-dicação um sistema de monitorização do sistema público de rega que «permitirá uma maior eficiência no controlo dos autoconsumos» utilizados para re-gar os 22 hectares da responsabilidade da empresa. Com a implementação deste sistema será possível, através dos níveis de pluviosidade, ativar ou desligar o sistema de rega existente. Mas não fica por aqui e a Infralobo pretende também iniciar a instalação de painéis fotovoltaicos; reorganizar o sistema de bom-bagens; e implementar mais quatro postos de carre-gamento de viaturas elétricas.

No futuro a Infralobo pretende implementar 16 postos para bicicletas convencionais privadas, junto a áreas de interesse.

Mantendo o objetivo de melhorar a eficiência, a empresa visa ainda, até ao final do ano, implementar dois sistemas: o de

telemetria RSU (sensores de volume para ecopontos) e o de rega inteligente (estação meteorológica). No primeiro caso, encontra­­se em testes um sistema de monitorização, disponibilizado por

um dos parceiros tecnológicos, que tem em vista a otimização da recolha de RSU. Segundo a Infralobo, este sistema «informará

quando os contentores terão que ser recolhidos e definirá, automaticamente, a rota mais adequada» em termos de tempo e

consumo de combustível.Equipa “smart Room”

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MICROLIME – PRODUTOS DE CAL E DERIVADOS SA

QUALIDADE E PROXIMIDADE

Nascida no contexto de encerramento da via integra-da de produção de aço da Siderurgia Nacional, a Mi-crolime surge no princípio do ano 2000 pelas mãos e iniciativa de Joaquim Brites Fernandes, fundador e atual administrador delegado. É precisamente o cria-dor da Microlime que explica resumidamente algu-mas das vicissitudes pela qual a empresa passou: “Eu era diretor industrial da Siderurgia Nacional e, quan-do foi decidido encerrar a via integrada de produção de aço e a demolição das respetivas instalações, pro-pus a aquisição do forno de cal, para formar uma em-presa no mercado da cal, o que foi aceite. Em 2004 começamos a sentir a necessidade de produzir mais cal e de maior qualidade para todas as utilizações, de modo a responder às expectativas do mercado. Para obter o financiamento necessário ao investimento, deu-se em 2006 a entrada no capital da Microlime da empresa catalã Cales de Pachs, SA. Iniciámos, então, o projeto de construção de uma fábrica moderna que pudesse produzir cal com a qualidade necessária a to-das as aplicações de que o mercado necessita”.A marcar presença no mercado português e espanhol,

a Microlime conta com duas fábricas de produção, uma localizada no Seixal e outra em Fátima: “Em 2015 terminámos o processo de licenciamento da fábrica de Fátima e iniciámos a sua construção. No início des-te ano iniciámos a sua exploração industrial e temos vindo a crescer todos os meses. O nosso raio de ação ultrapassa os 500 quilómetros, muito mais do que é habitual neste ramo, o que significa que os clientes apreciam a nossa qualidade e estão dispostos a pagar um pouco mais para ter essa qualidade superior”.A preocupação máxima com a excelência, quali-dade e ecoeficiência, levaram a empresa a apostar numa Política do Sistema de Gestão Integrada, que, nomeadamente, se consubstancia no princípio da melhoria contínua da satisfação das necessidades e expetativas dos clientes, otimização do respetivo desempenho, otimização dos serviços prestados e desenvolvimento sustentável da atividade. “Demos início ao processo de certificação da fábrica de Fáti-ma assim que iniciámos a sua exploração industrial, foi um trabalho de sistematização dos procedimen-tos que ajuda a tornar as regras de funcionamento

mais claras para todos os intervenientes no processo. Investimos fortemente num laboratório e em proce-dimentos de qualidade o que nos permite controlar bastante bem a produção e todas as expedições que fazemos”, descreve o entrevistado.Atualmente com a capacidade de produção de 500 toneladas de cal diárias – das quais 100 são produzi-das na fábrica do Seixal e 400 na fábrica de Fátima –, existe a pretensão de dobrar o fabrico realizado em Fátima, através da construção de um novo forno, e as-sim atingir a quantidade de 900 toneladas diárias: “Es-tamos a preparar toda a estratégia para alcançarmos este objetivo no curto prazo de cerca de dois anos. Isto irá consolidar a nossa dimensão dentro do território português”, justifica Joaquim Brites Fernandes. Depois desse passo dado, a Microlime mantém no horizonte a visão da internacionalização, além dos mercados português e espanhol: “Existem perspe-tivas de expansão. Estamos a estudar outros mer-cados, nomeadamente o chileno, que é muito in-teressante nesta área. E podem surgir outro tipo de oportunidades”, explica o fundador.

QUASE A COMPLETAR 20 ANOS DE EXISTÊNCIA, A MICROLIME É UMA EMPRESA QUE SE INTEGRA NO SECTOR INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE CAL, TENDO COMO PRINCIPAIS PRINCÍPIOS ORIENTADORES A ELABORAÇÃO DE CAL DE ELEVADÍSSIMA QUALIDADE E EM GRANDE ESCALA, SEM ESQUECER UMA ATUAÇÃO PRÓXIMA DO CLIENTE E DAS RESPETIVAS NECESSIDADES.

Joaquim Brites Fernandes, administrador da Microlime

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THE LEAN INSIGHT

Com o principal objetivo de melhorar o negócio dos clientes, a empresa The Lean Insight foi fundada em 2011 por Jorge Daniel e Inês Ferreira – atuais gestores –, que após detetarem uma lacuna no mercado, decidiram abrir o próprio negócio onde pudessem pôr em prática as suas ideias. “Ambos trabalhávamos nas denominadas ‘software houses’ – embora o Jorge trabalhasse em soft-ware de gestão e eu na área do Marketing – e tivemos a perceção que o mercado necessitava de um serviço que congregasse num só parceiro várias competên-cias, mas que também aportasse uma nova forma de trabalhar que apelasse à eficiência, cortasse os desper-dícios e que, ao mesmo tempo, conseguisse munir as empresas com software e tecnologia de que efetiva-mente tirem partido, sem nunca descurar a qualidade dos serviços e produtos”, contextualiza Inês Ferreira.Sediada na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, a The Lean Insight propõe-se assim a oferecer um ser-viço completo que abranja o serviço de gestão ‘Lean’, bem como as áreas de Marketing, Recursos Humanos e Tecnologia, podendo ainda atuar individualmente na área que o cliente pretender, indo ao encontro das necessidades específicas de cada empresa.

Mas o que significa então fazer uma gestão ‘Lean’? A expressão pode resumir-se e traduzir-se a “Fazer mais com menos”. Esta é a ideia que explica e guia todo o conceito de produção ‘Lean’. Nascido no Japão, ao ter sido desenvolvido pela Toyota, na década de 1950, a filosofia pode ser aplicada em empresas de diversos ramos ou dimensões visando, essencialmente, reduzir desperdícios, enquanto aumenta a produtividade e qualidade, aposta na agilização e eficiência produtiva, reduz custos e tem em vista uma melhoria contínua.“Este é um trabalho completamente personalizado. Por exemplo, quando trabalhamos com empresas mais pequenas temos de adaptar o serviço à sua me-nor dimensão. Aqui importa ressaltar o facto de que trabalhamos com empresas de todas as dimensões e de todos os ramos de atividade, e apenas um objeti-vo é comum: crescer e aumentar a produtividade, e o retorno que as empresas conseguem é facilmente mensurável”, explica Jorge Daniel.São vários os fatores que evidenciam o trabalho desen-volvido pela consultora, sendo de destacar o assumir do custo da eficiência pelos próprios serviços prestados, a proximidade que mantêm com os clientes, a transpa-

rência e os parceiros de qualidade com quem trabalham: “Nunca propomos aos clientes pacotes de horas, pro-pomos um serviço. Assim, quer demoremos menos ou mais a finalizar o nosso trabalho, o custo tempo fica do nosso lado. Na nossa perspetiva, cobrar por horas é premiar a ineficiência. Quanto mais tempo eu demo-ro, mais eu ganho? Não faz sentido. Fazemos também questão de mantermos uma relação muito próxima com os nossos clientes, mesmo os que temos em Áfri-ca. Para além disso, se queremos dar as melhores solu-ções, temos de ter parceiros à altura e que dêem garan-tias de qualidade, motivo porque escolhemos trabalhar com o software Primavera, enquanto Certified Partner Primavera, para suportar os processos de gestão que implementamos nas empresas”, revelam os gestores.Nos próximos anos, a equipa The Lean Insight pre-tende continuar a divulgar o conceito que se encon-tra na base do seu trabalho, continuar a apostar na internacionalização bem como na expansão ao nível do território português e no reforço da parceria com a Primavera BSS. Uma das maiores novidades e ambi-ções, passa pela aposta no desenvolvimento de soft-ware próprio e a sua integração com outras soluções.

“MELHORAMOS OS NEGÓCIOS DOS NOSSOS CLIENTES”AUMENTAR A PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA E, CONSEQUENTEMENTE, OS LUCROS, ESTABELECER FLUIDEZ NA PRODUÇÃO, AUMENTAR A MOTIVAÇÃO DOS TRABALHADORES E REDUZIR CUSTOS OPERACIONAIS, SÃO APENAS ALGUNS DOS OBJETIVOS QUE INTEGRAM A MISSÃO DA EMPRESA AO APLICAR A SUA VISÃO DA GESTÃO ‘LEAN’.

Inês Ferreira e Jorge Daniel, gestores da Lean Consultores

www.lean­consultores.comRua Alexandre Herculano, 29, 2º D | 1250-008 Lisboa | Tlf: 219 336 521

Emails: info@lean­consultores.com | Jorge Daniel – jorge.daniel@lean­consultores.com | Inês Ferreira – ines.ferreira@lean­consultores.com

Joaquim Brites Fernandes, administrador da Microlime

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Localizada no centro da capital portuguesa, na Ave-nida Miguel Bombarda, a Nobrimo foi fundada em 1998, fazendo parte de um grupo de empresas cuja holding se denomina Manobra. Somando assim duas décadas de existência no mercado imobiliário, a Nobrimo aproveita ainda da experiência de mais de 40 anos de Vasco Bran-co, respetivo Presidente do Conselho de Adminis-tração, que começa por relatar, resumidamente, o preenchido e rico percurso profissional que con-quistou: “Sou licenciado em Finanças pelo ISE/IS-CEF – Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras. A minha atividade profissional teve início quando ainda frequentava a universidade, ao colaborar com a então Secretaria de Estado da In-formação e Turismo. “Tenho experiência na área imobiliária e de lazer, como promotor, investidor, coordenador e na con-ceção de projetos de qualidade e bom gosto, que respeitem as condições naturais e sustentabilidade ambiental dos locais onde estão inseridos. Desta actividade fui em 1976/7 administrador da Quinta da Marinha, tendo em 1978 sido convidado a cola-borar como Assessor da Administração da Empresa

Turística de Vale do Lobo no Algarve, onde de algu-ma maneira começou a minha ligação ao turismo e à construção de empreendimentos residenciais. Como é sabido Vale do Lobo foi um dos primeiros empreendimentos turísticos na região mais a Sul de Portugal e aí ganhei a noção completa daquilo que é um resort turístico de qualidade. Já em 1982 fui nomeado Administrador da Planal, empresa proprietária do empreendimento Quinta do Lago. Aqui fomos de certa forma pioneiros na concepção e promoção do turismo de alta qualidade interna-cional, tendo desenvolvido um dos mais reconheci-dos resorts a nível mundial”. Mais tarde fundámos em associação com o Grupo Jordan, a Planbelas, proprietária do empreendi-mento do “Belas Clube de Campo” onde exercemos as funções de Vice Presidente do conselho de admi-nistração durante 17 anos. Em 1995 também em associação com o Grupo Jor-dan adquirimos a totalidade do capital da empre-sa Lusotur proprietário do maior empreendimen-to imobiliário e turístico em Portugal - Vilamoura, onde durante 9 anos exercemos também a Vice Presidência do seu conselho de administração.

Incluindo na sua atividade a gestão e promoção de investimentos imobiliários – desde a negocia-ção e a elaboração de projetos e respectiva cons-trução, a Nobrimo dedica-se primordialmente à gestão de imóveis próprios, nomeadamente o seu arrendamento. Além deste núcleo forte da sua essência, a socieda-de imobiliária tem no seu currículo a criação, desen-volvimento e exploração de unidades hoteleiras, urbanizações e construção de empreendimentos residenciais de prestígio, acompanhando ainda vá-rios projetos de construção de campos de golfe nas zonas de Lisboa e Algarve.“A Nobrimo é uma empresa familiar que teve na sua génese e principal função, gerir um património próprio que já detinha ou foi adquirindo ao longo dos anos, fruto do meu percurso profissional. A em-presa funciona assim como gestora de proprieda-des próprias, que pretende, no fundo, deixar uma marca daquilo que o seu Presidente do Conselho de Administração foi e fez ao longo da vida. Con-trariamente ao que fazíamos no início, hoje em dia não “vendemos” património. Quando anteriormen-te o fazíamos, os montantes recebidos eram por

Vasco Branco, Presidente do Conselho de Administração da Nobrimo

HONESTIDADE E QUALIDADE

COM A SUA ATIVIDADE CENTRADA NA GESTÃO E PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, DENTRO DA QUAL SE DEDICA PARTICULARMENTE AO ARRENDAMENTO DOS SEUS IMÓVEIS, A NOBRI-MO DESTACA-SE PELA APOSTA EM ACABAMENTOS, PROJETOS E HABITAÇÃO DE QUALIDADE, QUE PRI-MAM AINDA PELO BOM GOSTO E RESPEITO PELO AMBIENTE E LOCALIZAÇÃO EM ZONAS NOBRES E CENTRAIS.

NOBRIMO - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA LDA

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norma, sempre reinvestidos imediatamente noutro ou noutros imóveis. Há uns anos atrás, o arrenda-mento de imoveis era desmotivante, mas nos dias que correm, com a alteração da legislação, com o turismo, o boom imobiliário e o apoio à reabilita-ção, essa situação inverteu-se”, afirma Vasco Branco.Como principais fatores diferenciadores e que jus-tificam o sucesso conquistado ao longo das duas décadas de existência da Nobrimo, o líder destaca a aposta na qualidade dos projectos e obviamen-te na construção de qualidade, sempre com os melhores acabamentos e “não esquecendo a loca-lização dos imóveis ou empreendimentos que é, sem dúvida, um dos fatores mais decisivos para o sucesso da nossa actividade. Apostamos muito nis-so, pois temos a garantia de que a qualidade vende. Não nos motiva o preço, funcionamos sim pela efi-cácia e eficiência. Acabamentos baratos podem sair baratos na altura, mas a médio ou longo prazo dão mais despesas. Prefiro equipar as casas que tenho reconstruído com todas as comodidades possíveis, projectos interessantes, aquecimento central e ar condicionados de qualidade, casas de banho que primem não só pela beleza, mas pela qualidade dos acabamentos. Nas cozinhas apostamos também na qualidade dos equipamentos, montamos espaços

com bons frigoríficos, boas máquinas de lavar, etc. Aquilo que gosto e quero para mim, gosto também de fazer e oferecer nas casas que tenho para reabi-litação e ou reconstrução. Para além de tudo isso e apesar de não haver nenhuma fórmula mágica que supere o trabalho, a persistência e resiliência num determinado tipo de situações são também muito importantes. Por exemplo, na questão dos licencia-mentos, que são processos muito morosos e buro-cráticos, onde inevitavelmente aparecem sempre vários obstáculos ao longo do percurso. Conseguir um projeto licenciado é um processo muito demora-do e desmotivante, nomeadamente pelos elevados investimentos que são necessários e dos quais não resulta qualquer tipo de retorno imediato”, justifica o entrevistado, rematando ainda: “É importante não

esquecer a importância da honestidade de proces-sos e de gestão, humanização e bom senso em todas as fases desta atividade profissional, desde os pro-jectos em si, ao relacionamento com as pessoas em geral, colaboradores em particular e com a banca”. Com a maior parte dos apartamentos próprios em zonas nobres de Lisboa – entre as quais figuram a Estrela, Lapa, Amoreiras, Campo de Ourique, Rato, Santa Isabel, Príncipe Real e Alto de Santa Catarina –, a Nobrimo centra as suas principais apostas precisa-mente em Lisboa e no Algarve.Quanto ao futuro da Nobrimo, bem como quanto à estratégia de investimento futuro, Vasco Branco dá a conhecer alguns eventuais objetivos: “Queremos, acima de tudo, manter o que temos. Se houver algu-ma oportunidade a médio prazo, eventualmente ire-mos investir. Julgo que a zona de Arroios e Socorro, dentro de um prazo de poucos anos vai entrar em destaque, pois tem todas as características para tal, ao ser um bairro muito próprio, com bons transpor-tes e um custo de vida em termos imobiliários, ainda suportável. Creio que o mesmo se vai passar com a chamada “outra banda” em Almada, Montijo e Bar-reiro, pois tendo os acessos melhorados oferece uma paisagem linda para Lisboa e comporta uma quali-dade de vida superior”.

Não esquecendo a localização dos imóveis ou empreendimentos, que é, sem dúvida, um

dos fatores mais decisivos para o sucesso da nossa atividade, a qualidade de acabamentos

é fundamental. Nós apostamos muito nisso, pois a qualidade vende. Eu não funciono pelo

preço, funciono pela eficácia e eficiência

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INFRAMOURA

Já lá vão 17 anos desde que a Inframoura foi cons-tituída. Mas só em 2007 os motores desta empresa municipal começaram a funcionar a todo o vapor com base na génese e filosofia do projeto criador de Vilamoura, que remonta à década de 60, quan-do Artur Cupertino de Miranda adquiriu a Quinta de Quarteira (com cerca de 1.600 hectares) e trans-formou o antigo Morgadio de Quarteira numa es-tância turística. «O [nosso] propósito é a gestão das infraestrutu-ras e do espaço público. No fundo, o que estamos a fazer é substituir, de alguma forma, aquilo que seriam as competências da autarquia no seu ter-ritório. Porque, do ponto de vista do conceito de subsidiariedade, estamos mais próximos [da co-munidade] e isso permite-nos ter uma perspetiva e intervenção diferentes», explica Leonel Silva, vo-gal do Conselho de Administração. Todavia, desen-gane-se quem pensa que a ação da empresa fica por aqui, pois «vai muito além disso» e a Inframou-ra não desiste de dar cartas no setor da eficiência

energética. Prova disso é que acabou de instalar seis postos de carregamento de carros elétricos - um rápido e os restantes semi-rápidos - e a própria empresa tem painéis fotovoltaicos, que dão 98 por cento da energia consumida no edifício: «Há uma preocupação ambiental e de desenvolver estas novas áreas de intervenção pública, como a da eficiência energética, que nos é muito próxima, e estamos permanentemente nesta perspetiva de evoluir e de inovar», destaca o entrevistado. De resto, o plano estratégico da Inframoura assenta em seis eixos indispensáveis: ambiente, inovação, gestão do espaço público, mobilidade, infraestru-turas e recursos organizacionais.E como de bons projetos resultam boas práticas, o uso da gestão partilhada de bicicletas ganhou aficionados das duas rodas a nível local, regional e até nacional, contando já com cerca de 300 ve-locípedes permanentes e 43 estações. Aliás, «já te-mos um plano até 2023 para estender [o projeto] a outras zonas do nosso território e, quiçá, permitir

a utilização não só a residentes», adiantou Leonel Silva. Por agora, os cartões são fornecidos apenas aos residentes e aos hotéis, mas o próximo passo é tornar o serviço generalizado e acessível a qual-quer pessoa. Esta aposta da Inframoura já dura há seis anos e permite às pessoas deslocarem-se co-modamente para o trabalho, para irem às compras ou, simplesmente, para visitarem locais de referên-cia cultural ou turística. De igual modo, a empresa tem dado continuidade ao processo de supressão de barreiras arquitetónicas, com especial relevo para os passeios à cota zero, criação e sinalização de percursos para invisuais e o rebaixamento de passadeiras, para além das inspeções periódicas para a manutenção contínua dos equipamentos e mobiliário urbano. Ainda no campo da inovação e da aposta tecno-lógica, a Inframoura não tem mãos a medir e re-centemente lançou uma aplicação que permite a qualquer utilizador - caso haja uma situação de deficiência de um passeio ou de uma árvore, por

ALIAR QUALIDADE A INOVAÇÃO E TECNOLOGIA É MEIO CAMINHO ANDADO PARA O SUCESSO

COM O OBJETIVO DE PRESTAR UM SERVIÇO DE EXCELÊNCIA NA GESTÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS NA ZONA DE VILAMOURA E VILA SOL - E, OBVIAMENTE, NÃO ESQUECENDO O AMBIENTE -, A INFRAMOURA CONTA COM 130 TRABALHADORES ALTAMENTE QUALIFICADOS QUE MANTÊM VIVA A GÉNESE DA EMPRESA: PROPORCIONAR UM SERVIÇO DE QUALIDADE EM BUSCA DA INOVAÇÃO.

O Balcão Digital da Inframoura permite resolver problemas à distância de um clique, evitando deslocações

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O uso da gestão partilhada de bicicletas é uma aposta ganha, contando já com cerca de 300 velocípedes permanentes e 43 estações

exemplo - contactar a empresa: «Intervimos ime-diatamente. É também uma forma de estarmos em contacto estreito com o utilizador», destaca o vogal do Conselho de Administração. Quanto à gestão de um dos recursos mais valiosos do pla-neta - a água -, a Inframoura monitoriza e controla todos os consumos de água, implementa medidas de diminuição de perdas, moderniza equipamen-tos de medição e reabilita infraestruturas. Tam-bém nos espaços verdes públicos a utilização da água é comedida e a Inframoura implementou a rega localizada (gota-a-gota e microspersão), que permite reduzir as perdas de água por evaporação direta do terreno e ainda a utilização de fertirrega. Todavia, nem só os recursos hidrícos são geridos com precaução e a Inframoura tem trabalhado afincadamente para monitorizar todos os pontos de consumo, promovendo, sempre que possível,

uma diminuição de consumos de energia e a utili-zação de fontes renováveis. Já na gestão dos resí-duos vigora a sobejamente conhecida política dos 4 R: Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Reeducar. E como o futuro também está na internet, a In-framoura tem feito um esforço para incentivar as pessoas a aderirem à fatura eletrónica e ao débito direto em conta, sendo que assim os utilizadores estarão a contribuir com dois euros para a Funda-ção António Aleixo: «Neste momento até temos em vista um programa de adesão, que reverte a favor de uma instituição, porque a nossa preocu-pação com a responsabilidade social também é importante», defendeu Leonel Silva, acrescentan-do que em vista estão também melhoramentos de acesso à alameda da praia e projetos para algumas ruas da localidade. Para além disso mantém-se a preocupação a nível das infraestruturas, com a

mudança das redes para haver menos perdas de água, e «tudo isso obriga-nos a fazer investimento permanente e a estarmos muito atentos», ressal-vou o entrevistado. Mas além das obras previstas para breve, há outro objetivo na mira da empresa municipal: repensar a cidade no seu contexto e identidade para um novo paradigma - “Wise City” ou, em bom português, Ci-dade Sábia. «Fala-se muito nas cidades inteligentes, mas queremos dar um passo à frente. As cidades sábias são aquelas que já conseguem incorporar aquilo que é utilizar a tecnologia ao serviço das pessoas e não ver a tecnologia pura e simplesmen-te como aquilo que acontece hoje», explica o entre-vistado, sublinhando que o objetivo é tornar Vila-moura numa «cidade sábia que também incorpora aquilo que são a vontade e interesse das pessoas e preocupada com todas as áreas».

Foi há cerca de dez anos, em 2008, que a Inframoura iniciou a fase de implementação do Sistema de Gestão de Qualidade e Ambiente, em conformidade com as Normas NP EN ISO 9001

e NP EN ISO 14001, no âmbito da gestão do espaço público de Vilamoura e Vila Sol. Após se submeter a uma auditoria

externa, a Inframoura obteve ­ a 22 de novembro de 2011 ­ a certificação em Qualidade e Ambiente, que lhe conferiu o

estatuto de empresa modelo capaz de transmitir confiança e certeza na competitividade do território.

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Apesar de já ser vendida anteriormente em Por-tugal, foi em 1970 que a marca Miele – cuja ativi-dade se centra na produção de eletrodomésticos para a cozinha, lavandaria e tratamento de pavi-mentos, assim como de aparelhos para instalação em estabelecimentos comerciais ou unidades de saúde – se fixou definitivamente em território luso para conseguir uma melhor gestão do potencial negocial verificado. “Verificou-se pelos dois dis-tribuidores que tínhamos em Portugal que havia volume de negócio considerável e que justificava a abertura de uma filial própria. Foi instalada uma sede que prestava apoio em termos de serviço técnico e comercial”, relata Ana Ferreira, Respon-

sável de Comunicação da Miele em Portugal.A longa durabilidade aliada a um design intem-poral, a funcionalidade indissociada da elevada qualidade, a inovação pensada enquanto benefí-cio e vantagem, e o serviço técnico próprio, são algumas das características que compõem o nú-cleo da filosofia da marca, tal como explicita a en-trevistada: “ A Miele tem como objetivo fazer um produto que tenha um design intemporal, o que está associado à longa durabilidade dos nossos eletrodomésticos, que são testados para terem uma vida útil de pelo menos 20 anos. Apostamos também na funcionalidade - aliada também ao design -, pois queremos que os nossos eletrodo-

mésticos cumpram a função para a qual foram desenvolvidos, e que a cumpram bem. Em ter-mos de qualidade, produzimos grande parte dos materiais utilizados, sendo que as nossas fábricas têm como ordem do dia não só a sustentabilida-de, mas também a utilização dos melhores mate-riais possíveis. Temos uma fábrica na Alemanha onde produzimos as nossas próprias eletrónicas e, como tal, controlamos muito bem aquilo que é o cérebro das nossas máquinas. Em consequência, também temos serviço técnico próprio, compos-to por técnicos especializados que fazem parte da Miele. Em alguns pontos do país temos assis-tência técnica autorizada, que ainda assim é feita

UM ESPAÇO DE EXPERIÊNCIAS, APRENDIZAGEM E INSPIRAÇÃO

MIELE EXPERIENCE CENTER

QUALIDADE E LONGEVIDADE SÃO DUAS PALAVRAS DE ORDEM QUE TÃO BEM DEFINEM A MARCA CENTENÁRIA DE ORIGEM ALEMÃ. EM PORTUGAL DESDE 1970, A MIELE DISPÕE AGORA DE UM CENTRO DE EXPOSIÇÃO, VENDA, APOIO E EXPERIÊNCIAS, LOCALIZADO EM CARNAXIDE, QUE PARA ALÉM DA APROXIMAÇÃO AO CONSUMIDOR E A PROFISSIONAIS, VEM REFORÇAR AINDA MAIS O SEU POSICIONAMENTO COMO MARCA PREMIUM DE EXCELÊNCIA.

Ana Ferreira, Responsável de Comunicação da Miele em Portugal

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com pessoas que trabalham exclusivamente com a Miele. Pensamos também muito na inovação, enquanto benefício e vantagem”. Sobre este últi-mo aspeto, a diretora de comunicação deixa ainda alguns exemplos: “Criámos um sistema de comu-nicação entre placa e exaustor, em que este se liga automaticamente quando começamos a cozinhar. Mais recentemente, introduzimos uma tendência que consiste na integração de exaustores na placa de cozinhar. E ambicionamos apresentar mais no-vidades nos próximos anos”.Dividida em três áreas de atuação, entre a venda de eletrodomésticos, o segmento profissional e o serviço técnico, a Miele atenta ainda à personali-zação detalhada dentro das gamas disponíveis, tentando ajustá-las às tendências.Sediada em Carnaxide desde 1988, foi nesse mes-

mo espaço que a Miele Portugal criou o Miele Experience Center. Com uma dimensão de cerca de 500 metros quadrados, o objetivo em termos de design do espaço é posicionar a Miele como marca de eletrodomésticos premium e fazer sa-lientar a capacidade da empresa em termos de encastráveis e aparelhos de cozinha.“Dispomos de um total de seis áreas de produtos, nomeadamente de tratamento de roupa, linha de frigoríficos, máquinas de lavar loiça e aspiradores. Depois, temos uma área exclusivamente profis-sional, a cozinha ativa – para cursos de culinária e outro tipo de eventos associados ao cooking –,

e uma área de outlet, onde temos oportunidades de venda de alguns aparelhos com pequenos es-tragos ou defeitos”, descreve Ana Ferreira.Com o principal objetivo prático de construir uma maior proximidade com o consumidor fi-nal, este é ainda um verdadeiro centro de expe-riências, de informação, inspiração e suporte aos parceiros de retalho: “Enquanto marca premium que somos, sentimos a necessidade de nos apro-ximar do consumidor em termos de espaço de marca. Este investimento contou com o apoio da casa mãe e alinhou-nos com as restantes fi-liais por todo o mundo. Para além da criação de uma ligação maior com o consumidor final, este espaço permite-nos ser um apoio para os nossos parceiros de retalho, pois aqui os consumidores e potenciais clientes podem ver outros produtos,

novas tecnologias disponíveis, explorar a marca e conhecerem, no fundo, um pouco mais daquilo que é a nossa oferta. Somos também um espaço de experiências, quer seja através dos nossos cur-sos de cozinha, onde tiramos partido dos nossos eletrodomésticos, ou da própria experimentação dos eletrodomésticos que temos expostos. Por outro lado, queremos também funcionar como espaço de inspiração, principalmente para arqui-tetos e designers de interiores, pois pretendemos que vejam a Miele como um espaço onde podem tirar ideias para projetos e inspirar-se para aquilo que é o ambiente da cozinha, ao mostrar as nossas

soluções e design”.Com mais de 100 referências de produtos dispo-níveis, o Miele Experience Center expõe grande parte da gama da marca e pretende-se, assim, como um espaço interativo, que qualquer pessoa – profissional ou consumidor final – pode vir vi-sitar, experimentar, conhecer, tocar, informar-se e inspirar-se. Além de espaço de informação e expe-riências, o centro é ainda uma loja.Assumindo-se como uma marca premium de ni-cho, a Miele Portugal é a marca mais desejada, sendo esse, precisamente, um dos seus principais objetivos. Isso mesmo confirma Ana Ferreira: “O que nos motiva não é a quota de mercado. O que nos move é construir uma marca que nos torne desejados em termos de eletrodomésticos. Temos muitos clientes que nos procuram porque se lem-bram de alguém que tinha algum eletrodomésti-co da Miele que durou muito tempo, é também uma questão de tradição”.Quanto ao futuro da Miele Portugal, a Responsá-vel de Comunicação não esconde os planos am-biciosos que a equipa espera alcançar a médio prazo: “Temos crescimentos planeados, porque temos como meta ter sempre aumentos de dois dígitos nos próximos anos. Outra grande aposta que queremos alcançar é o crescimento em ter-mos de distribuição. Nós temos um modelo de negócio seletivo, ou seja, não estamos em todos os pontos de venda e existem requisitos mínimos para poder representar a marca Miele. No entanto, queremos chegar a mais distribuidores e a mais lo-jas e, para tal, estamos a apostar numa equipa de vendas que trabalhe essa área. Por fim, queremos continuar a trabalhar este contato direto da marca com o consumidor, apostando para isso no Miele Experience Center em Carnaxide e eventualmente expandir para outras localizações”, conclui.

Com mais de 100 referências de produtos disponíveis, o Miele Experience Center expõe grande parte da gama da marca e pretende-se, assim, como um espaço interativo, que qualquer pessoa – profissional ou consumidor final – pode vir visitar, experimentar, conhecer, tocar, informar-se e inspirar-se