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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
Regina Oliveira Pereira
dezembro 2017
Escola Superior de Tecnologia e Gestão
Instituto Politécnico da Guarda
R E L AT Ó R I O D E E S T Á G I O
REGINA OLIVEIRA PEREIRA
RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO
EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Dezembro 2017
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
i
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Discente:
Nome: Regina Oliveira Pereira
Nº de Aluno: 1011397
Estabelecimento de Ensino:
Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda
Curso:
Gestão de Recursos Humanos
Docente Orientador:
Nome: Professora Maria Elisa Lopes de Figueiredo
Grau Académico do Orientador: Doutoramento
Local de Estágio:
Empresa: SODECIA Powertrain Guarda, SA
Morada: Parque Industrial da Guarda, 6300-625 Guarda
Localidade: Guarda
Telefone: (+351)271 222 830; Fax: (+351)271 222 470
E-mail: [email protected]
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
ii
Supervisor/Tutor na Instituição:
Nome: Dr.ª Ana Raquel Ambrósio Pais Minhoto
Grau Académico: Licenciatura pré-bolonha
Período de Estágio:
Data de Início: 4 de setembro de 2017
Data de Término: 14 de novembro de 2017
Duração do Estágio: 400 horas
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
iii
AGRADECIMENTOS
Foram muitos os que contribuíram para a elaboração deste relatório, bem como para todo
o percurso efetuado até aqui, por isso declaro o meu sincero obrigada.
Em primeiro lugar à minha mãe pelo apoio imensurável, ajuda e incentivo que me deu ao
longo deste percurso e que de tudo fez para que fosse bem-sucedido.
À docente orientadora, Professora Elisa Figueiredo, pela sua orientação, apoio e
dedicação na elaboração e acompanhamento deste relatório.
A todos os docentes que lecionaram as unidades curriculares ao longo destes três anos de
curso, pois todos ajudaram através da transmissão de novos conhecimentos.
A toda a equipa da SODECIA Powertrain da Guarda, que me acolheu e contribuiu na
minha integração gradual na empresa, em especial à minha supervisora na instituição,
Dr.ª Ana Pais, Gestora de Recursos Humanos, à Marta Silva, Técnica de Recursos
Humanos e ao Leonardo André, Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho (HST) que
se disponibilizaram, desde logo, a transmitir-me os seus conhecimentos profissionais,
técnicas de trabalho e me ajudaram em tudo aquilo que eu precisei, quer para resolver
problemas que pudessem surgir, quer para esclarecer eventuais dúvidas.
Não posso deixar de agradecer com um carinho muito especial aos meus avós e primos
chegados que sempre me ajudaram e me apoiaram em tudo.
Por fim agradeço ao meu namorado e amigos que me ajudaram de diferentes maneiras,
com todas as experiências e momentos partilhados e que me incentivaram sempre ao
longo deste percurso, tornando-o possível.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
iv
PLANO DE ESTÁGIO
O plano de estágio (Anexo 1) foi delineado pela supervisora da instituição, por forma a
cobrir as atividades que apresento abaixo e que se pretendia que fossem desenvolvidas.
1. Acolhimento, Segurança e Recursos Humanos (RH):
a. Aculturação e procedimentos de segurança
b. Objetivos de cumprimento do plano diretor de segurança
c. Visita à fábrica
d. Aculturação e procedimentos RH
2. Acompanhamento diário das seguintes tarefas de RH e HST:
a. Gestão da formação
b. Avaliação do desempenho
c. Recrutamento e seleção
d. Trabalho temporário
e. Medidas de estágio e emprego
f. Indicadores RHS
g. Procedimentos de RH
h. Revisão e atualização das fichas de segurança
i. Equipamentos de proteção individual (EPI´s)
O cronograma destas atividades encontra-se no Anexo nº 1 deste relatório, por forma a
permitir uma visualização mais realista do que foi desenvolvido ao longo do estágio.
Relatório de Estágio
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v
RESUMO DO TRABALHO DESENVOLVIDO NO
ESTÁGIO
O objetivo de um estágio curricular reside na aproximação do estagiário ao mercado de
trabalho, sendo para muitos o primeiro contacto com o mesmo. Esta aproximação
pretende potenciar a aplicação e consolidação das competências adquiridas ao longo do
percurso académico em contexto real de trabalho, permitindo ainda a aquisição de novas
competências necessárias ao desempenho adequado de funções profissionais.
O estágio curricular foi realizado na SODECIA Powertrain da Cidade da Guarda, num
período de cerca de dois meses e meio, compreendido entre 04 de setembro e 14 de
novembro de 2017. Durante este período desenvolvi atividades que se centraram,
essencialmente, nas áreas de Recursos Humanos, Higiene e Segurança no Trabalho e
Melhoria Contínua, atividades essas que se encontram descritas em pormenor no capítulo
II deste relatório.
Concluído o estágio, posso afirmar que foi uma experiência muito enriquecedora, tanto a
nível pessoal como profissional, devido às relações pessoais criadas e ao trabalho
desenvolvido.
Palavras-Chave: Empresa, Recursos Humanos, HST, Formação e Kaizen
Relatório de Estágio
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vi
ÍNDICE
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................... i
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ iii
PLANO DE ESTÁGIO ............................................................................................... iv
RESUMO DO TRABALHO DESENVOLVIDO NO ESTÁGIO ............................... v
ÍNDICE ........................................................................................................................ vi
ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................ x
ÍNDICE DE TABELAS ............................................................................................... x
ÍNDICE DE ANEXOS ................................................................................................ xi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................ xii
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
CAPÍTULO I - Caracterização da Instituição de Estágio ............................................ 3
1. Apresentação do Grupo SODECIA .................................................................. 4
1.1 História ....................................................................................................... 4
1.2 Objetivo ...................................................................................................... 6
1.3 Visão ........................................................................................................... 6
1.4 Missão ......................................................................................................... 6
1.5 Valores ........................................................................................................ 6
1.6 Clientes ....................................................................................................... 7
2. SODECIA Powertrain da Guarda ..................................................................... 8
2.1 Apresentação da Empresa ........................................................................... 8
2.2 Infraestruturas e Horário Laboral ............................................................... 9
2.3 Estrutura Organizacional .......................................................................... 10
2.4 Peças Fabricadas ....................................................................................... 15
2.5 Certificações ............................................................................................. 16
2.5.1 Norma ISO/TS 16949: 2009 ............................................................. 16
2.5.2 Norma NP EN ISO 14001: 2004 ....................................................... 17
Relatório de Estágio
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vii
2.5.3 Norma OSHAS 18001: 2007............................................................. 17
2.6 Comunicação Interna ................................................................................ 18
2.7 Departamento de Recursos Humanos ....................................................... 20
2.7.1 Identificação e Caracterização do Departamento .............................. 20
2.7.1.1 Objetivos ...................................................................................... 21
2.7.1.2 Competências ............................................................................... 21
2.7.2 Missão do Departamento de Recursos Humanos .............................. 21
2.7.3 Plano Diretor de Recursos Humanos (PDRH) .................................. 21
2.7.4 Missão da Área Secundária do Departamento de RH: Higiene e
Segurança no Trabalho ................................................................................... 22
2.7.5 Plano Diretor de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (PDSSMA) .. 22
2.7.5.1 Cartão Amarelo ............................................................................ 23
2.7.5.2 Auditoria de Segurança ................................................................ 23
2.7.5.3 Segurança no Trabalho de Terceiros e Prestadores ..................... 24
2.7.5.4 Investigação e Análise de Incidentes e Acidentes ....................... 24
2.7.5.5 Utilização e Controlo de EPI´S .................................................... 25
2.7.5.6 Permissão de Trabalho Seguro .................................................... 25
2.7.5.7 Análise de Riscos ......................................................................... 25
2.7.5.8 Desenvolvimento de Novos Projetos ........................................... 26
2.8 Procedimentos de Recursos Humanos ...................................................... 26
2.8.1 Recrutamento e Seleção .................................................................... 26
2.8.2 Integração e Acolhimento ................................................................. 27
2.8.3 Formação ........................................................................................... 29
2.8.3.1 Formação Fixa ............................................................................. 30
2.8.3.2 Formação Variável ....................................................................... 30
2.8.4 Avaliação de Desempenho ................................................................ 31
2.8.5 Satisfação dos Colaboradores............................................................ 34
Relatório de Estágio
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viii
CAPÍTULO II - O Estágio ......................................................................................... 35
1. Objetivos do Estágio ....................................................................................... 36
2. Acolhimento e Integração ............................................................................... 37
3. Participação em Ações Promovidas pela Empresa ......................................... 38
3.1 Formação de Integração ........................................................................ 38
3.2 Formação de Legislação Laboral e Processamento Salarial ................. 40
3.3 Formação de Pilar 5 .............................................................................. 43
3.3.1 5S´s ................................................................................................. 44
3.3.2 5PB .................................................................................................. 44
3.3.3 Kaizen ............................................................................................. 45
3.4 Formação de Combate a Incêndios ....................................................... 46
4. Atividades Desenvolvidas no Estágio ............................................................ 47
4.1 Atividades Desenvolvidas na Área de Recursos Humanos ...................... 48
4.1.1 Indicadores ........................................................................................ 48
4.1.1.1 Absentismo .................................................................................. 50
4.1.2 Medidas de Estágio e Emprego ......................................................... 51
4.1.3 Trabalho Temporário......................................................................... 52
4.1.4 Relatório Único ................................................................................. 53
4.1.5 Comparticipação da Vacina da Gripe ................................................ 55
4.1.6 Manual de Responsabilidades e Autoridades .................................... 56
4.1.7 Retificação do Registo de Horas Extra ............................................. 57
4.1.8 Requisições de Faturas ...................................................................... 57
4.1.9 Entrega de Cartões de Colaborador ................................................... 57
4.2 Atividades Desenvolvidas na Área de Higiene e Segurança no Trabalho 58
4.2.1 Auditorias .......................................................................................... 58
4.2.1.1 Auditorias de Segurança .............................................................. 58
4.2.1.2 Auditorias Power Lockout ........................................................... 59
Relatório de Estágio
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ix
4.2.1.3 Verificações de Segurança ........................................................... 59
4.2.2 Gestão de Incidentes.......................................................................... 60
4.2.3 Equipamentos de Proteção Individual ............................................... 62
4.2.3.1 Entrega de EPI´s .......................................................................... 63
4.2.3.2 Registo do Consumo de Luvas .................................................... 64
4.2.3.3 Levantamento de Stock ................................................................ 64
4.2.3.4 Triagem de Luvas ........................................................................ 64
4.2.4 Fisioterapia ........................................................................................ 65
4.2.5 Medicina de Trabalho........................................................................ 67
4.2.6 Medicina Curativa ............................................................................. 68
4.2.7 Alertas de Segurança e Listas de Perigos e Riscos ........................... 68
4.2.8 Manutenção de Extintores ................................................................. 70
4.2.9 Formação On Job Training ................................................................ 70
4.2.10 Acompanhamento da Integração de Novos Colaboradores .............. 71
4.3 Atividades Desenvolvidas na Área de Melhoria Contínua ....................... 71
4.3.1 Kaizen................................................................................................ 72
4.4 Outras Atividades Desenvolvidas ............................................................. 74
4.4.1 Triagem de Tampas da Caixa de Velocidades .................................. 75
4.4.2 Arquivo.............................................................................................. 75
4.4.2.1 Atualização de Documentos de Recursos Humanos .................... 75
4.4.2.2 Atualização de Documentos de HST ........................................... 76
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 77
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 79
ANEXOS .................................................................................................................... 80
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
x
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Localização Geográfica do Grupo SODECIA a Nível Mundial ..................... 5
Figura 2 - Clientes do Grupo SODECIA .......................................................................... 7
Figura 3 - Instalações Exteriores da SODECIA Powertrain da Guarda SA ..................... 8
Figura 4 - Organigrama da SODECIA Powertrain da Guarda ....................................... 14
Figura 5 - Tampa da Caixa de Velocidades (Peças Fabricadas) ..................................... 15
Figura 6 - Caixas para Rádio (Peças Fabricadas) ........................................................... 15
Figura 7 - Estruturas para Bancos e outras peças (Peças Fabricadas) ............................ 15
Figura 8 - Ganchos para as Caixas de Velocidades Automáticas (Peças Fabricadas) ... 16
Figura 9 - Matriz da Avaliação de Desempenho ............................................................ 33
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Esquematização do Conteúdo da Formação de Legislação Laboral e
Processamento Salarial ................................................................................................... 43
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ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1- Plano de Estágio ............................................................................................. 81
Anexo 2 - Ficha de Controlo e Recepção de EPI´s ........................................................ 83
Anexo 3 - Lista de Perigos e Riscos (LPR) .................................................................... 85
Anexo 4 - Alertas de Segurança ..................................................................................... 87
Anexo 5 - Plano de Integração ....................................................................................... 89
Anexo 6 - Folha de Presenças ........................................................................................ 93
Anexo 7 - Ficheiro do Absentismo ................................................................................. 95
Anexo 8 - Ficheiro do Controlo de Pessoal .................................................................... 97
Anexo 9 - Ficheiro do Relatório Único .......................................................................... 99
Anexo 10 - Tabela nº30 do Relatório Único ................................................................ 101
Anexo 11 - Tabelas do Relatório Único do GEP ......................................................... 105
Anexo 12 - Ficheiro do Relatório Único do Trabalho Temporário .............................. 108
Anexo 13 - Registo de Colaboradores na Vacina da Gripe .......................................... 110
Anexo 14 - Registo do Consumo de Luvas .................................................................. 112
Anexo 15 - Ficheiro do Consumo de Luvas ................................................................. 114
Anexo 16 - Lista da Fisioterapia................................................................................... 116
Anexo 17 - Ficheiro do Controlo de Fisioterapia ......................................................... 118
Anexo 18 - Impresso da Medicina Curativa ................................................................. 120
Anexo 19 - Carimbo do Controlo de Cópias ................................................................ 122
Anexo 20 - Levantamento do Tipo e Tamanho da Luvas ............................................ 124
Anexo 21 - Ficheiro de Controlo de Kaizen ................................................................. 126
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xii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
5PB´s Cinco Princípios Básicos
5S´s Cinco Metodologias de Trabalho
Avaliação D Avaliação de Desempenho
Avaliação P Avaliação do Produto
Avaliação T Avaliação da Tecnologia
CC Coordenador Comercial
CEO Chief Executive Officer
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CMC Coordenador de Melhoria Contínua
CT Código do Trabalho
DAF Departamento de Administração e Financeiro
DDS Diálogos Diários de Segurança
DDQ Diálogos Diários de Qualidade
EUN Empreendedor da Unidade de Negócio
EPC´s Equipamentos de Proteção Coletiva
EPI´s Equipamentos de Proteção Individual
FCA Fiat Chrysler Automobiles
FTT First Time Throught
GC Gerente de Competitividade
GEP Gabinete de Estratégia e Planeamento
GM General Motors
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
xiii
GRH Gestão de Recursos Humanos
HD Horas Disponíveis
HP Horas Possíveis
HST Higiene e Segurança no Trabalho
IACM Indústria de Acessórios e Componentes Metálicos
ID4 Sistema Informático Interno
IEFP Instituto do Emprego e Formação Profissional
ISO International Organization for Standardization
IT&K Information Technology Knowledge
KPI´s Key Performance Indicatores
LPR Lista de Perigos e Riscos
MP&LD Materials Planning & Logistics Dispatch
MRA Manual de Responsabilidades e Autoridades
OEE Overall Equipment Effectiveness
OEM´S Original Equipment Manufacturer
OJT On Job Training
OSHAS Occupational Health and Safety Assessment Series
PDCA Plan-Do-Check-Act
PDRH Plano Diretor de Recursos Humanos
PDSSMA Plano Diretor de Segurança Saúde e Meio Ambiente
PPM´s Partes Por Milhão
PTS Permissão de Trabalho Seguro
RH Recursos Humanos
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
xiv
RHS Recursos Humanos e Segurança
RIVP Renault, ISRI, Visteon, Prensas
RPC-U Reunião de Perceção de Contas da Unidade
RTM Receção Técnica de Materiais
RU Relatório Único
SGQA Sistemas de Gestão, Qualidade e Ambiente
SI Serviços de Incêndios
SIMG Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda
TCV Tampa da Caixa de Velocidades
UBI Universidade da Beira Interior
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
1
INTRODUÇÃO
Este relatório foi elaborado no âmbito do Estágio Curricular da Licenciatura em Gestão
de Recursos Humanos (GRH) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto
Politécnico da Guarda, que se realizou na SODECIA Powertrain Guarda SA.
O presente relatório descreve todo o meu percurso realizado durante o estágio feito nas
instalações da SODECIA Powertrain da Guarda, sob orientação da supervisora Dr.ª Ana
Pais, entre o período de 04 de setembro e 14 de novembro de 2017.
A SODECIA Powertrain da Guarda foi escolhida, por mim, para realizar o meu estágio
curricular pelo facto de ser uma empresa com uma grande notoriedade a nível nacional e
internacional no ramo automóvel, assumindo-se já como uma das empresas líder no seu
ramo de atuação. Escolhi esta empresa ainda, pelo facto de ter tido a oportunidade de
realizar na mesma alguns trabalhos académicos ao longo do curso sobre algumas das
diversas temáticas que o curso abrange.
O estágio teve como principais objetivos a aplicação de competências adquiridas ao longo
do percurso académico, a aquisição de novas competências profissionais, bem como a
aquisição de experiência profissional, contribuindo para um contínuo desenvolvimento
da minha formação na área de Recursos Humanos e HST.
O relatório por sua vez tem como objetivo descrever todas as tarefas por mim
desenvolvidas ao longo do decorrer do estágio na SODECIA Powertrain da Guarda.
O meu estágio teve como enfoque de incidência as áreas de Recursos Humanos, Higiene
e Segurança no Trabalho e Melhoria Contínua, esta última mais relacionada
especificamente com um projeto Kaizen.
Este relatório encontra-se estruturado em dois capítulos, de forma a, por um lado,
descrever o local onde estagiei e, por outro, dar a conhecer as atividades que desenvolvi
ao longo do estágio. O primeiro capítulo caracteriza o local do meu estágio, encontrando-
se subdividido em dois pontos. O primeiro respeita à apresentação/caracterização do
Grupo SODECIA e o segundo, por sua vez, apresenta a Unidade da Guarda, fazendo-se
referência a aspetos relativos ao seu funcionamento, estrutura organizacional, em
particular o departamento de recursos humanos, infraestruturas, produtos fabricados,
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
2
certificações, entre outros. O segundo capítulo compreende tudo o que diz respeito ao
estágio que realizei. Este segundo capítulo encontra-se também subdividido em diversos
pontos, sendo estes relativos aos objetivos do estágio, ao acolhimento e integração na
empresa, às participações em ações promovidas pela empresa e às atividades
desenvolvidas durante o estágio. O quarto ponto deste capítulo encontra-se ainda dividido
pelas atividades desenvolvidas nas áreas de recursos humanos, HST e melhoria contínua.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
3
CAPÍTULO I1
Caracterização da Instituição de
Estágio
1 Todo o capítulo I deste relatório foi elaborado tendo por base a informação disponibilizada pela SODECIA
Powertrain da Guarda, quer a partir do site do Grupo (www.sodecia.com), quer a partir do seu Manual de Acolhimento.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
4
1. Apresentação do Grupo SODECIA
1.1 História
A SODECIA SA é um grupo industrial Português, com sede na Maia, que nasceu como
empresa privada no ano de 1980. Este grupo consolidou a sua experiência no
desenvolvimento e produção de pequenos e médios componentes estampados,
subconjuntos genéricos, conjuntos soldados, estruturas metálicas de assentos, pedaleiras
e travões de mão, entre outros.
O Grupo SODECIA opera a nível mundial como fornecedor full service no ramo
automóvel, com produtos powertrain2, body in white3 e chassis. A SODECIA, como
parceira da Original Equipment Manufacturer (OEM´s), apresenta como objetivo próprio
o fornecimento de soluções integradas de produtos que satisfaçam os níveis mais elevados
de exigência dos seus clientes, consolidando constante valor aos seus desafios e
excedendo expectativas.
O crescimento exponencial a nível mundial do Grupo SODECIA permitiu ao grupo
adquirir e reforçar a sua capacidade de resposta global aos seus clientes, desenvolver o
seu know-how interno, sobretudo no que respeita a novas técnicas na área da
estampagem4, traduzindo-se isto numa diminuição do tempo de resposta ao cliente;
diversificação da sua carteira de clientes e no reforço da participação do grupo na
indústria automóvel.
No ano de 2016 o Grupo SODECIA registou um total de 4 997 colaboradores, possuindo
unidades de negócio em 4 regiões do mundo, Europa, América do Sul, América do Norte
e Ásia Pacífico; estando ainda representado em 42 locais a nível mundial, como ilustra a
figura seguinte.
2 Powertrain: produtos que dizem respeito à mecânica do carro e ao seu interior.
3 Body in white: produtos relacionados com a estrutura do carro, como capôs e tejadilhos.
4 Estampagem: processo industrial que incorpora a introdução de bobines de metal em prensas com moldes
característicos que resultam em produto semiacabado ou acabado.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
5
Figura 1 - Localização Geográfica do Grupo SODECIA a Nível Mundial
Fonte: Adaptado de
https://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwi3
nsia29zXAhXGXRQKHSU2CR4QjRwIBw&url=https%3A%2F%2Fbr.pinterest.com%2Fpin%2F277323289
536659129%2F&psig=AOvVaw10akc_WF9Wn85qpX5XLmrT&ust=1511801916221700
O Grupo SODECIA conta agora com um total de 26 unidades industriais, estando sete
localizadas na Europa, nove na América do Norte, seis na América do Sul e quatro na
Ásia Pacífico. No que diz respeito às unidades industriais na Europa estas estão
distribuídas por Portugal, Espanha, República Checa, Alemanha e Itália. Já na América
do Norte estão distribuídas pelos EUA, Canadá e México. Na América do Sul pelo Brasil
e Argentina e, na Ásia Pacífico pela Índia, China e Tailândia. O Grupo SODECIA conta
ainda com 5 centros de competência do produto e 3 unidades tool&die5. Os centros de
competência do produto encontram-se localizados na Europa e na América do Norte, mais
precisamente na Alemanha, Portugal, EUA e Canadá. Quanto às unidades tool&die estas
apenas se encontram situadas na Europa, como Portugal, Alemanha e Itália.
Cada unidade de negócio possui a sua própria especialidade, quer como unidade fabril,
unidade de montagem, unidade tool&die, quer como unidade de competência do produto.
A unidade fabril dedica-se à fabricação de powertrain, body in white e chassis. A unidade
5 Tool&Die: unidades que têm na sua industrialização o recurso de prensas.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
6
de montagem, por sua vez dedica-se à montagem de motociclos. Já os centros de
competência do produto prestam um serviço global de engenharia colaborativa, tendo
como principal objetivo o desenvolvimento de potenciais produtos, respondendo assim
às necessidades dos clientes, bem como à apresentação de novas soluções e alternativas
aos mesmos.
1.2 Objetivo
O Grupo SODECIA tem como objetivo central a construção de uma empresa líder no
mercado de fornecedores da indústria automóvel. Para tal procura ser líder na qualidade
dos seus serviços e produtos, e no reconhecimento através das suas competências
técnicas, rentabilidade e tecnologia utilizada.
1.3 Visão
O sucesso da SODECIA reside na criação e apresentação de soluções inovadoras aos seus
clientes - “Adding value to our customers”.
O Grupo SODECIA tem como visão construir uma empresa líder no mercado de
fornecedores da indústria automóvel, bem como ser eleito pelos seus consumidores para
a conceção de produtos e serviços.
1.4 Missão
O Grupo SODECIA tem como missão realizar uma escolha clara no modo de competir e
fazer a diferença no seu negócio, evidenciando continuamente a capacidade de
acompanhar os clientes nas suas implementações, a otimização de custos, o rigor nos
prazos, a capacidade de inovação e a competência nas soluções.
1.5 Valores
O Grupo SODECIA rege-se a partir de valores como a integridade, a paixão pela
excelência, a criatividade e a abertura a novas ideias; a qualidade, através da procura
constante de melhoria contínua; a motivação, disponibilidade e autoconfiança, através do
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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envolvimento de todos os colaboradores por forma a tentarem sempre superar os seus
limites; o vigor, os custos e a velocidade, procurando sempre geri-los por forma a obter
vantagem competitiva; ver a mudança sempre como uma oportunidade e não como uma
ameaça e, uma visão simples e clara alicerçada na realidade e na capacidade de
transmissão a todos os participantes.
1.6 Clientes
O Grupo SODECIA conta com uma variedade significativa de clientes/marcas (Figura 2)
de renome da indústria automóvel, sendo estes a Daimler, a BMW, a Peugeot, a Citroen,
a Volkswagen, a Honda, a Volvo, a Renault Nissan, a Mitsubishi Motors, a Tesla, a Ford,
a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e a General Motors (GM).
Figura 2 - Clientes do Grupo SODECIA
Fonte: www.carlogos.org/Car-Logos/
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SODECIA Powertrain Guarda SA
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2. SODECIA Powertrain da Guarda
2.1 Apresentação da Empresa
O Grupo SODECIA nasceu em Portugal no ano de 1980, na Cidade de Matosinhos, com
a fundação da Indústria de Acessórios e Componentes Metálicos (IACM).
A SODECIA Powertrain Guarda SA (Figura 3), surgiu no ano de 2001 com a fusão
industrial entre a IACM e a Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda (SIMG),
sociedade esta constituída em 1988, a atuar no sector das estruturas e bancos para o ramo
automóvel.
Figura 3 - Instalações Exteriores da SODECIA Powertrain da Guarda SA
Fonte: Própria
A localização da fábrica da Guarda confere-lhe um posicionamento privilegiado pela
proximidade geográfica que se verifica entre a Cidade da Guarda e os outros mercados
europeus.
A SODECIA da Guarda especializou-se na produção de pequenos e médios componentes
estampados, subconjuntos genéricos, conjuntos soldados e estruturas metálicas de
assentos. A produção realizada destina-se principalmente ao mercado interno, mas
exporta, também para vários países da Europa, América do Sul e América do Norte, mais
concretamente para a Alemanha, EUA, Espanha, França e Índia.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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Atualmente a Unidade da Guarda conta com cerca de 200 colaboradores, dos quais cerca
de 110 são de mão-de-obra direta6. A produção nesta unidade está estruturada em três
turnos rotativos, turnos estes descritos no ponto que se segue.
2.2 Infraestruturas e Horário Laboral
A Unidade Industrial SODECIA Powertrain da Guarda encontra-se situada no Parque
Industrial da Cidade da Guarda, num imóvel exclusivo com instalações adequadas ao
desenvolvimento da sua atividade. Em termos de área total, esta ronda os 15 600m2, dos
quais 8 200m2 correspondem às infraestruturas propriamente ditas. As instalações
encontram-se dividias em três pisos, ou seja, com um andar. O primeiro andar
corresponde aos departamentos administrativos, como os recursos humanos, a financeira,
a engenharia, a manutenção, a qualidade e o gabinete do diretor geral. O rés-do-chão por
sua vez alberga a fábrica propriamente dita, ou seja, a produção, mas também o
departamento das operações e da logística, bem como a área dedicada às cargas e
descargas de matéria-prima e produto acabado (cais). Este piso conta ainda com a cantina,
o laboratório, os balneários e com a “zona verde”7. No piso -1 estão localizadas a cave,
que corresponde o arquivo morto, a sucateira e a serralharia. As instalações contam ainda
com um parque de estacionamento privativo localizado nas traseiras destas.
No que diz respeito ao horário laboral da SODECIA Powertrain da Guarda este difere
entre os administrativos e a produção. Quanto aos administrativos estes cumprem um
horário de segunda a sexta-feira, que inicia às 8h30 e termina às 17h30; contando ainda
com uma pausa de 10min no período da manhã entre as 10h10 e as10h20 e um período
de almoço de 50min entre as 13h00 e as 13h50. A produção encontra-se dividida por linha
de produção o que leva a que se pratiquem horários e turnos diferentes neste setor, sendo
que, todas as linhas cumprem um horário de segunda a sexta-feira onde os turnos rodam
semanalmente, ou seja, os colaboradores fazem horários diferentes todas as semanas. Por
exemplo, a linha de produção RIVP (Renault, ISRI, Visteon e Prensas) labora a dois
turnos rotativos, enquanto que a linha de produção LU labora a três turnos. Respeitante
ao LU o primeiro turno cumpre um horário que inicia às 06h50 e termina às 15h00, tendo
6 Mão-de-obra direta: designação utilizada pela empresa para denominar os colaboradores afetos à produção.
7 Zona verde: área onde os colaboradores realizam refeições rápidas e onde convivem uns com os outros.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
10
uma pausa de 10min no período da manhã e um período de almoço de 30 minutos. O
segundo turno por sua vez cumpre um horário que inicia às 14h50 e termina às 23h00,
tendo uma pausa de 10min no período da tarde e um período de jantar de 30 minutos. Já
o terceiro turno cumpre um horário que inicia às 22h50 e termina às 07h00, tendo duas
pausas de 15min em períodos diferentes durante a madrugada, isto é, a primeira realiza-
se durante a 01h00 e a segunda durante as 04h00. Quanto à RIVP o primeiro turno cumpre
um horário que inicia às 07h00 e termina às 15h40, tendo uma pausa de 10min no período
da manhã e um período de almoço de 50 minutos. Já o segundo turno cumpre um horário
que inicia às 15h15 e termina às 23h55, tendo uma pausa de 10min no período da tarde e
um período de jantar de 50 minutos. De referir que, o horário de ambas as linhas de
produção poderá sofrer alterações no que diz respeito aos sábados, desde que haja
justificação para tal, isto é, quando é necessário compensar as peças com defeito
fabricadas durante a semana, ou quando o cliente realiza uma encomenda extra para além
das suas encomendas ditas normais.
2.3 Estrutura Organizacional
A SODECIA Powertrain da Guarda apresenta uma estrutura funcional pouco complexa
e com um poder centralizado, o que permite uma maior rapidez e facilidade no processo
de decisão e na comunicação entre os diversos departamentos e setores.
Observando o organigrama da SODECIA Powertrain da Guarda (Figura 4), podemos
verificar que no topo da Unidade da Guarda encontra-se o responsável hierárquico da
unidade, o Diretor Geral, conhecido na empresa como o Empreendedor da Unidade de
Negócio (EUN).
Ao EUN compete-lhe entre outras tarefas, orientar, controlar e supervisionar as funções
daqueles que diretamente lhe reportam, como é o caso da Gestora de Recursos Humanos,
da Gerente de Competitividade (GC), do Diretor Industrial, da Gestora dos Sistemas de
Gestão, Qualidade e Ambiente (SGQA), do Gestor de Projetos, do IT&K (Information
Technology Knowledge) e do Coordenador Comercial (CC).
O Departamento de Recursos Humanos é constituído pela Gestora de Recursos Humanos,
pela respetiva técnica e por um Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho. A este
departamento compete-lhe, entre outras tarefas, coordenar os processos e gestão da
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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formação e desenvolvimento dos colaboradores; desenvolver, coordenar e executar ações
definidas para a unidade no âmbito da comunicação organizacional, atividades sociais,
avaliação de desempenho e gestão de pessoal; e implementar, desenvolver, coordenar e
controlar as ações de HST.
À Gestora de SGQA cabe-lhe, entre outras tarefas, promover e coordenar ações de
qualidade e ambiente e alertar para a ocorrência ou possível ocorrência de um impacto
ambiental.
O Gestor de Projetos é responsável pelo acompanhamento e coordenação de novos
projetos, dando o seu suporte no planeamento, gestão, coordenação de ações e controlo
financeiro desses projetos, bem como a supervisão e o acompanhamento das equipas de
projeto, entre outras tarefas.
O Departamento de Informática ou IT&K é constituído pelo responsável e pelo respetivo
Técnico de IT. A este departamento compete-lhe, entre outras tarefas, difundir, incentivar
e garantir a adoção de boas práticas informáticas por todos os utilizadores de meios
informáticos; gerir e controlar os acessos aos sistemas internos e sites, bem como garantir
o bom funcionamento de todos os equipamentos informáticos da unidade.
O Departamento de Administração e Financeiro (DAF) é constituído pela Gerente de
Competitividade à qual reportam duas contabilistas e uma tesoureira. A este departamento
compete-lhe, entre outras tarefas, implementar as políticas definidas para a área
financeira, executar o processamento salarial e auxiliar o Gestor de Recursos Humanos
quando solicitado.
O Departamento Comercial é constituído por uma Coordenador Comercial e por um
Orçamentista, aos quais lhes compete, entre outras tarefas, assegurar o target do produto
(custo/qualidade) e do projeto (custo/prazo) e participar nas operações de vendas,
competências do produto e ferramentas, bem como na industrialização de novos negócios.
A Direção Industrial é composta por seis departamentos, os Departamentos da Qualidade,
Manutenção, Engenharia, Produção, Logística e Melhoria Contínua. Cada departamento
mencionado é composto por um supervisor e/ou um coordenador que reportam
diretamente ao Diretor Industrial. O Diretor Industrial é responsável sobretudo por
orientar, controlar e supervisionar as funções dos seus “subordinados”.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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O Departamento da Manutenção é constituído por um Supervisor e respetivo Técnico de
Manutenção, bem como um Responsável de Manutenção e Equipamentos, um Chefe de
Equipa Engenheiro, ao qual reportam seis Engenheiros de Manutenção; e por um Chefe
de Equipa Ferramenteiro, ao qual reportam três Ferramenteiros e três Afinadores de
JIG´S. A este departamento compete-lhe, entre outras tarefas, assegurar a manutenção
preconizada pelo fornecedor de equipamentos e ferramentas, planear as inspeções e
diagnósticos de manutenção e coordenar e supervisionar a manutenção e limpeza das
infraestruturas, ferramentas e equipamentos da empresa.
O Departamento de Engenharia é constituído por um Supervisor de Engenharia e por
quatro Técnicos de Processo. A este departamento compete-lhe, entre outras tarefas,
orientar, controlar e supervisionar as funções dos engenheiros de processo; realizar a
análise benchmarking da concorrência; e visitar os clientes e propor novas soluções ou
produtos.
O Departamento de Qualidade é constituído por um Supervisor, um Recetor Técnico de
Materiais (RTM), um Auditor do armazém 708, um Engenheiro First Time Through
(FTT) LU, ao qual reportam três Auditores de Qualidade; um Engenheiro FTT RIVP, ao
qual reportam três Auditores de Qualidade; e um Responsável de Laboratório, ao qual
reportam quatro Auditores de Qualidade. A este departamento compete-lhe, entre outras
tarefas, gerir, executar e planear os ensaios funcionais no laboratório; realizar auditorias
ao processo, bem como apoiar a produção na análise diária de problemas de qualidade; e
responder ao cliente em caso de não conformidade, bem como a realização da respetiva
avaliação técnica das reclamações.
O Departamento de Melhoria Contínua é constituído por um Coordenador de Melhoria
Contínua (CMC) e por dois Técnicos de Melhoria Contínua. Este departamento, entre
outras tarefas, é responsável pela coordenação das atividades de melhoria contínua, pela
formação dos colaboradores em Pilar 5, bem como pela coordenação e confirmação do
cumprimento da realização das auditorias de 5S´s.
O Departamento MP&LD (Materials Planning and Logistic Dispatch) encontra-se
dividido em quatro setores, sendo eles o dos materiais, o de planeamento, o de expedição
8 Armazém 70: Armazém onde são colocadas as peças suspeitas ou NOK, para posterior reavaliação de qualidade.
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e o da logística. Cada setor é constituído apenas por um colaborador, em que o Supervisor
desses setores é comum ao colaborador da logística. A este departamento compete-lhe,
entre outras tarefas, gerir a expedição para clientes e toda a logística de transporte,
comunicar e acordar alterações a pedidos do cliente, emitir encomendas a fornecedores e
colaborar com os vários departamentos na gestão do fluxo eficiente de todos os materiais.
O Departamento de Produção é constituído por um Supervisor e por dois Responsáveis
de Área, um do LU e outro do RIPV. A cada responsável de área respondem,
respetivamente, três e quatro Chefes de Equipa. A este departamento compete-lhe, entre
outras tarefas, arrancar e monitorar a produção conforme os planos de controlo, bem como
a realização de todos os registos de controlo de produção; segregar o produto não
conforme e garantir o cumprimento da matriz de polivalência.
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Aud. Qualidade
A70
Téc. MC #2
Resp. Área
LU
Resp. Área
RIPV
CE #3 CE #4
RTM Eng. FTT LU
Téc.
Processo #4
Aud. Qualidade
LU #3
Eng. FTT
RIPV
Resp.
Laboratório
Aud. Qualidade
RIPV #3
Aud. Qualidade
#4
CE Eng.
Manutenção
Téc.
Manutenção
Manutenção
Equipamentos
CE
Ferramentaria
Eng.
Manutenção #6
Téc.
Manutenção #8
Ferramenteiros
#3
Afinadores de
JIG´s #3
Pay Roll &
Tesouraria
Contabilidade
#2
Orçamentista
CMC
CC
IT&K
Téc. IT
SGQA GRHS
TSHST Téc. RH
EUN
Gestor de
Projetos
Diretor
Industrial
GC
Sup.
Manutenção
Sup.
Engenharia
Sup.
Qualidade
Sup.
Produção
Sup.
MP&LD
Material
Planeamento
Expedição
Logística
Figura 4 - Organigrama da SODECIA Powertrain da Guarda
Fonte: Própria
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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2.4 Peças Fabricadas
A SODECIA Powertrain da Guarda produz atualmente tampas da caixa de velocidades
(Figura 5), caixas para rádios (Figura 6), estruturas para bancos (Figura 7), ganchos para
a caixa de velocidades automáticas (Figura 8), entre outros. Estes produtos destinam-se a
marcas como a Mercedes-Benz, a Renault, Mitsubishi e a Volkswagen.
Figura 5 - Tampa da Caixa de Velocidades (Peças Fabricadas)
Fonte: Própria
Figura 6 - Caixas para Rádio (Peças Fabricadas)
Fonte: Própria
Figura 7 - Estruturas para Bancos e outras peças (Peças Fabricadas)
Fontes: SODECIA Powertrain da Guarda e Própria
Relatório de Estágio
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Figura 8 - Ganchos para as Caixas de Velocidades Automáticas (Peças Fabricadas)
Fonte: Própria
2.5 Certificações9
A SODECIA Powertrain da Guarda é certificada segundo três normas, a Norma de
Qualidade Automóvel ISO/TS 16949, a Norma Ambiental NP EN ISO 14001 e a Norma
de HST OSHAS 18001. Estas certificações ajudam a melhorar a imagem da empresa e a
reforçar a sua credibilidade junto dos seus atuais clientes, bem como a dar maior
segurança e garantia aos potenciais clientes.
2.5.1 Norma ISO/TS 16949: 2009
A Norma ISO/TS 16949 regula a empresa ao nível dos Sistemas de Gestão da Qualidade.
Esta é uma norma específica da indústria automóvel que declara a empresa, detentora da
certificação nesta norma, a possibilidade de fornecer todos os fabricantes de automóveis,
ou seja, a empresa que se reja por esta norma é incluída numa lista de fornecedores
regulares dos fabricantes de automóveis.
A certificação da empresa nos Sistemas de Gestão da Qualidade para o Setor Automóvel
possibilita-lhe a satisfação de pré-requisitos para o fornecimento de produtos aos
fabricantes de automóveis; vantagens competitivas ao nível da criação de relações
estáveis com os seus fornecedores e fabricantes de automóveis; e a implementação
sistemática, integrada e coerente de ferramentas e procedimentos orientados para as
especificidades do setor automóvel.
9 Este ponto foi elaborado tendo por base a informação disponível no website www.apcergroup.com
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SODECIA Powertrain Guarda SA
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Para que a empresa se certifique nesta norma é necessário que esta se volte para a melhoria
contínua, para a redução da variação e do desperdício e para a prevenção de defeitos ao
longo de toda a cadeia de valor.
2.5.2 Norma NP EN ISO 14001: 2004
A Norma NP EN ISSO 14001 regula a empresa ao nível dos Sistemas de Gestão
Ambiental. Esta é uma norma que integra um pensamento baseado no risco e na
perspetiva de ciclo de vida e que adota uma abordagem por processos que incorporem o
Ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) e de melhoria contínua.
A certificação da empresa nos Sistemas de Gestão Ambiental possibilita-lhe a redução da
probabilidade de riscos ambientais, como as emissões e os derrames; a redução de custos
através da melhoria da eficiência dos processos, como a redução de consumos, a
minimização do trabalho de resíduos e efluentes e a minimização de multas e coimas;
vantagens competitivas ao nível da melhoria da imagem da empresa, bem como a sua
aceitação por parte da sociedade e do mercado; o aumento do grau de confiança por parte
da comunidade envolvente, através da demonstração do compromisso voluntário com a
melhoria continua do seu desempenho ambiental; e o alcance de objetivos estratégicos
através da incorporação de questões ambientais na gestão empresarial e o aumento do
envolvimento da gestão de topo dos colaboradores na gestão ambiental.
2.5.3 Norma OSHAS 18001: 2007
A Norma OSHAS 18001 regula a empresa ao nível dos Sistemas de Gestão da Segurança
e Saúde no Trabalho. Esta é uma norma que garante o compromisso da empresa com a
redução dos riscos e a melhoria contínua em saúde e segurança dos seus colaboradores.
A certificação da empresa nos Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho
possibilita-lhe a melhoria do desempenho e da imagem da empresa, a redução de riscos
de acidentes e de doenças profissionais, a redução de custos, como indeminizações,
prejuízos derivados de acidentes, dias de trabalho perdidos, entre outros; o aumento da
satisfação e motivação dos colaboradores, através da promoção e garantia de um ambiente
de trabalho seguro e saudável e a redução da taxa de absentismo.
Relatório de Estágio
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2.6 Comunicação Interna
O desenvolvimento da identidade da empresa encontra-se assente na gestão da
comunicação interna efetuada por esta, isto é, a SODECIA Powertrain da Guarda procura
divulgar a sua identidade de forma a que todos os seus colaboradores conheçam as suas
normas de orientação. Para tal são estabelecidos pressupostos que garantem um
desempenho adequado de todos os colaboradores sem falhas decorrentes da comunicação.
A comunicação interna na SODECIA Powertrain da Guarda é realizada através de
diversos suportes que passo a indicar:
❖ Quadro de Avisos
Os quadros de avisos encontram-se distribuídos em pontos estratégicos da empresa,
permitindo assim que todos os colaboradores acedam a informações sobre assuntos de
interesse comum. A leitura destes quadros deverá ser realizada diariamente por forma a
que todos estejam enquadrados nos mais variados assuntos da empresa.
❖ Correio Eletrónico
Todos os colaboradores administrativos e chefes de equipa têm um e-mail interno
atribuído que lhes permite realizar uma comunicação rápida e eficiente. De entre outros
assuntos pertinentes, todos os comunicados e anúncios colocados nos quadros de avisos
devem ser enviados através do e-mail para todos os colaboradores que possuem este
recurso.
❖ Reuniões
▪ Reunião de Salto de Nível
As reuniões de salto de nível têm como objetivo a minimização das barreiras de
hierarquia, bem como a facilitação da comunicação entre níveis hierárquicos diferentes.
Esta reunião tem dois tipos de periodicidade, isto é, todos os meses esta reunião é
realizada com a presença do EUN da Unidade da Guarda e de três em três meses com a
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presença do CEO da SODECIA e de diversos representantes das diferentes áreas da
unidade.
▪ Reunião de Metas Futuras e Resultados
As reuniões de metas futuras e resultados têm como objetivo focar os resultados do último
trimestre e dos desafios do próximo período.
Esta reunião é realizada com as lideranças da unidade com uma periodicidade trimestral.
▪ Reunião Mentor
As reuniões mentor estão integradas num programa, cujo nome é Programa Mentor, que
viabiliza a comunicação entre a empresa e os seus colaboradores, com o objetivo de
procurar e analisar soluções para os problemas detetados.
O papel de mentor é atribuído a gerentes, supervisores ou a coordenadores que assumem
um grupo de até 8 colaboradores, com os quais não deverão manter um vínculo
hierárquico. O facto de não haver um vínculo hierárquico entre o mentor e os elementos
do grupo possibilita a que haja uma maior facilidade na exposição de ideias que o
colaborador possua.
Estas reuniões são realizadas trimestralmente, com uma duração aproximada de 60min,
entre o mentor e o seu grupo com o intuito de divulgar informações relevantes para o bom
funcionamento da empresa, bem como ouvir os colaboradores nas suas opiniões,
sugestões de melhorias, criticas e elogios.
▪ Reunião StartUp
As reuniões startup têm como objetivo principal a previsão, a análise, a implementação
e o controlo de evoluções diárias das atividades previstas e realizadas. Ao objetivo
principal é alicerceado o acompanhamento dos principais KPI´s (Key Performance
Indicatores) e dos planos de ação de cada setor, bem como a auscultação de possíveis
ocorrências de problemas sucedidos no dia anterior.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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Esta reunião é realizada diariamente durante o período da manhã, com uma duração
aproximada de 30 minutos.
▪ Diálogos Diários de Segurança (DDS) e Diálogos Diários de Qualidade
(DDQ)
Os DDS´s e DDQ´s têm como objetivo a partilha de informação acerca das temáticas de
HST e de qualidade e ambiente.
Estas mini reuniões ocorrem diariamente no início laboral de cada turno entre os chefes
de equipa e os colaboradores que diretamente lhes reportam, considerados estes
colaboradores de trabalhadores de mão-de-obra direta.
2.7 Departamento de Recursos Humanos
O Grupo SODECIA implementou uma política de Recursos Humanos transversal a todas
as unidades do grupo que consiste, de um modo geral, em acompanhar corporativamente
a estratégia de negócio. Esta política contribui para a missão de criação de valor e para o
desenvolvimento dos colaboradores, desenvolvendo para tal, oportunidades de carreira
motivadoras.
2.7.1 Identificação e Caracterização do Departamento
O Departamento de Recursos Humanos da SODECIA Powertrain da Guarda é
constituído, como já referido anteriormente no ponto relativo à estrutura organizacional
da empresa, por uma Técnica de Recursos Humanos e por um Técnico de HST que
reportam diretamente à Gestora de Recursos Humanos. São então identificados, neste
departamento, dois níveis hierárquicos diferentes, sendo que o primeiro é ocupado pela
Gestora de RH e o segundo pelos Técnicos de RH e HST. Este departamento encontra-se
apenas a um nível hierárquico abaixo da Direção Geral, como evidenciado no
organograma apresentado na figura 4.
Relatório de Estágio
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2.7.1.1 Objetivos
O Departamento de Recursos Humanos tem como principais objetivos a procura, seleção,
formação e o desenvolvimento do potencial humano visando o preenchimento contínuo
dos postos de trabalho. O departamento deve também fomentar o espírito de equipa entre
os colegas de trabalho, a satisfação de todos os colaboradores e a segurança de todos no
local de trabalho.
2.7.1.2 Competências
Cabe ao Departamento de Recursos Humanos da SODECIA Powertrain da Guarda gerir
a imagem interna da unidade, bem como intermediar a comunicação entre os diferentes
departamentos e a direção.
O departamento deve atuar sobre todas as situações relacionadas com a gestão de pessoal,
ou seja, deve intervir nas questões relativas ao recrutamento e seleção, incluindo
admissões e demissões; à integração e acolhimento, à formação dos colaboradores, à
avaliação de desempenho, à comunicação interna e à higiene e segurança no trabalho,
desenvolvendo para tal, atividades de prevenção de acidentes e da melhoria das condições
de trabalho.
2.7.2 Missão do Departamento de Recursos Humanos
“Num ambiente global e respeitando as diversidades culturais, garantimos a satisfação
coletiva e individual, através da contínua aplicação dos nossos princípios e valores”
2.7.3 Plano Diretor de Recursos Humanos (PDRH)
O Grupo SODECIA aplica, desde o ano de 2005, uma política de gestão de pessoas
designada de PDRH, que consiste na definição de objetivos e na implementação de ações
de desenvolvimento de competências, oportunidades e bem-estar do seu ativo mais
importante, os seus colaboradores. Este plano tem como objetivo desenvolver um plano
operacional em todas as unidades do grupo visando a descrição da organização de forma
a alcançar uma performance operacional com um nível de excelência.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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A SODECIA Powertrain da Guarda e todas as unidades do grupo, têm a responsabilidade
de enviar mensalmente para o Diretor de Recursos Humanos do Grupo um relatório capaz
de informar sobre os indicadores da unidade, dados estatísticos referentes aos
colaboradores, bem como ações realizadas pelos Recursos Humanos.
2.7.4 Missão da Área Secundária do Departamento de RH: Higiene e Segurança no
Trabalho
“É nossa missão a eliminação dos riscos, com o objetivo de garantir a meta de zero
acidentes, garantindo o bem-estar dos nossos colaboradores e o meio ambiente que os
rodeia.”
2.7.5 Plano Diretor de Segurança, Saúde e Meio Ambiente (PDSSMA)
O Grupo SODECIA está comprometido com a segurança, com a preservação e a proteção
do meio ambiente, saúde e integridade física dos seus colaboradores em todas as unidades
de negócio. Para tal o grupo desenvolveu um Plano Diretor de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente (PDSSMA). Este plano visa atuar preventivamente na proteção do ser humano
e do meio ambiente, através da identificação, análise e controlo dos riscos inerentes aos
postos de trabalho; garantir que a legislação referente à segurança, saúde e meio ambiente
seja cumprida; assegurar padrões de segurança e saúde para todos os colaboradores
expostos aos riscos dos seus postos de trabalho; adquirir melhores técnicas e tecnologias
ambientais nas atividades de conceção, operacionalização e manutenção; educar,
capacitar e consciencializar os colaboradores para as questões de segurança, saúde e meio
ambiente, bem como procurar envolver os seus fornecedores e parceiros.
O PDSSMA é composto por oito procedimentos que procuram padronizar o plano de
saúde, segurança e meio ambiente em todas as unidades do grupo; garantir os requisitos
mínimos de segurança ocupacional a fim de se prevenir acidentes e doenças de trabalho,
bem como evitar ações que originem poluição ou passivos ambientais. Os procedimentos
corporativos de segurança deste plano são o cartão amarelo, a auditoria de segurança, a
segurança no trabalho de terceiros e prestadores, a investigação e análise de acidentes, a
utilização e controlo de EPI´S, a permissão de trabalho seguro, a análise de riscos e o
desenvolvimento de novos projetos.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
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2.7.5.1 Cartão Amarelo
O cartão amarelo tem como objetivo sensibilizar os colaboradores para uma cultura de
prevenção de acidentes de trabalho. Promove ainda a melhoria contínua das condições de
trabalho através da realização de funções de forma segura.
As normas e recomendações de segurança devem ser sempre cumpridas pelos
colaboradores, no caso em que isto não aconteça o cartão amarelo é emitido ao
colaborador não conforme. Numa primeira ocorrência o colaborador é apenas chamado à
atenção da sua não conformidade. No caso de existir uma segunda ocorrência este será
alvo de uma reorientação de segurança, que consiste numa formação obrigatória em sala
com uma duração aproximada de uma hora. Se for emitido um terceiro cartão amarelo ao
colaborador a situação será reportada à direção e aos recursos humanos para que estes
tomem as devidas providências.
São consideradas situações não conformes a não utilização de EPI´s, a adoção de atos
inseguros, as irregularidades com terceiros, a condução de veículos industriais sem
autorização ou a condução destes de forma perigosa, o incumprimento dos procedimentos
e da sinalização de segurança, a realização de trabalhos que requeiram autorização ou
acompanhamento sem a devida autorização/acompanhamento, entre outros.
2.7.5.2 Auditoria de Segurança
As auditorias de segurança têm como objetivo a identificação de práticas e condições que
possibilitem os acidentes de trabalho, bem como a posterior adoção de medidas que
tenham em vista a minimização ou a eliminação desses potenciais riscos à segurança e
saúde dos colaboradores.
Estas auditorias são realizadas internamente todos os meses pelo Técnico de Higiene e
Segurança, pelo Coordenador da área auditada, em que a área é selecionada
aleatoriamente, e pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).
Relatório de Estágio
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2.7.5.3 Segurança no Trabalho de Terceiros e Prestadores
A segurança no trabalho de terceiros e prestadores tem como objetivo garantir a segurança
dos colaboradores, dos prestadores de serviços, dos fornecedores e dos clientes nas
instalações da SODECIA Powertrain da Guarda.
Este procedimento estabelece regras para que terceiros possam agir em conformidade
com as normas de segurança da unidade da Guarda. A realização de tarefas de terceiros
na unidade só é permitida após a leitura e compreensão das regras de segurança para
terceiros e a posterior assinatura da Declaração de Compromisso para Terceiros, que serve
como comprovativo de receção, compreensão e compromisso com as regras de segurança.
A realização de tarefas de terceiros é iniciada após os funcionários serem integrados com
as normas de segurança da unidade e com a receção dos respetivos EPI´s.
2.7.5.4 Investigação e Análise de Incidentes e Acidentes
A investigação e análise de incidentes tem como objetivo estabelecer regras e critérios
para o registo, classificação, comunicação e investigação de incidentes.
Este procedimento procura investigar todos os incidentes e acidentes que se verifiquem
na Unidade da Guarda, identificar as causas associadas aos mesmos, bem como examinar
todos os elementos que os envolvem, como máquinas, pessoas, materiais, processos,
ambiente, entre outros. Após todas as investigações, quer de incidentes quer de acidentes,
serão desencadeados planos de ação por forma a garantir que não voltem a ocorrer
situações semelhantes. No caso de uma ocorrência de um acidente com baixa médica será
preenchido e posteriormente entregue um registo de acidentes ao Técnico de Higiene
Segurança e Saúde no Trabalho que dará seguimento ao processo com a aplicação da
metodologia 5PB´s (Cinco Princípios Básicos) por forma a resolver e a garantir que os
acidentes/problemas não voltam a acontecer.
Relatório de Estágio
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2.7.5.5 Utilização e Controlo de EPI´S
Este procedimento tem como objetivo determinar as condições de distribuição, utilização,
manutenção e controlo de fardas de trabalho e de EPI´s.
À SODECIA Powertrain da Guarda compete-lhe fornecer gratuitamente os EPI´s
apropriados ao desempenho de cada tarefa do colaborador, bem como formar os
colaboradores quanto ao uso e conservação dos mesmos.
Todo o fornecimento de EPI´s e fardas de trabalho aos colaboradores deve ser registado
numa ficha de controlo de receção de EPI´s (Anexo 2) criada para o efeito.
2.7.5.6 Permissão de Trabalho Seguro
A Permissão de Trabalho Seguro (PTS) tem como objetivos autorizar a realização de
trabalhos especiais nas instalações e equipamentos da SODECIA Powertrain da Guarda;
preservar as instalações da unidade; prevenir acidentes pessoais; e garantir que o local de
trabalho esteja em condições de segurança para que as atividades sejam realizadas.
Nenhum trabalho que ofereça risco de acidente ao colaborador deverá ser realizado na
SODECIA Powertrain da Guarda até que o responsável por esse trabalho com risco
acrescido de acidente (trabalho inseguro) tenha a respetiva permissão para a sua execução.
O responsável pelo trabalho inseguro deverá preencher a PTS, juntamente com o Técnico
de HST que a emitirá. São considerados trabalhos inseguros os trabalhos a quente ou a
frio, trabalhos em altura, raio-X, escavações, gamagrafia, eletricidade, espaços
confinados, entre outros.
2.7.5.7 Análise de Riscos
O procedimento de análise de riscos tem por objetivo definir como se processam as
análises de riscos de todas as atividades desenvolvidas na Unidade da Guarda. A análise
de riscos permite prevenir ou reduzir os acidentes e doenças profissionais do trabalho,
através da identificação de perigos e posterior avaliação e controlo de riscos.
O processo de levantamento de perigos, de pessoas expostas e a identificação de riscos,
são realizados através de uma equipa constituída pelo Técnico de HST, pelos
departamentos de manutenção, qualidade e logística. Todos os levantamentos têm por
Relatório de Estágio
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base a observação direta de postos de trabalho, o diálogo com os colaboradores, a análise
de requisitos legais, a análise estatística de acidentes de trabalho e doenças profissionais,
os incidentes, a comunicação de condições inseguras, a consulta de fichas de dados de
segurança de produtos químicos, os resultados de medições e monotorizações, entre
outros. Compete ao Técnico de HST analisar posteriormente os riscos de todos os postos
de trabalho, máquinas e atividades existentes na Unidade da Guarda. Todo o
levantamento, análise de riscos, requisitos legais e ações a implementar são compilados
numa Lista de Perigos e Riscos (LPR) (Anexo 3) elaborada pelo Técnico de HST. Nos
postos de trabalho são apenas afixados os Alertas de Segurança (Anexo 4), que contêm a
informação da LPR resumida, ou seja, são discriminados os riscos, as medidas de
segurança recomendadas e os EPI´s a serem utilizados em cada posto de trabalho.
2.7.5.8 Desenvolvimento de Novos Projetos
O desenvolvimento de novos projetos tem como objetivo estabelecer procedimentos que
permitam a identificação de riscos e impactos ambientais associados às atividades,
produtos, serviços e equipamentos da empresa.
Como exemplo a SODECIA Powertrain da Guarda adotou o programa de ginástica
laboral, que consiste na realização de alguns exercícios físicos básicos antes do início de
cada turno.
2.8 Procedimentos de Recursos Humanos
Os procedimentos de recursos humanos aplicados na SODECIA Powertrain da Guarda
são o recrutamento e seleção de novos colaboradores, a integração e acolhimento destes,
a formação dos seus colaboradores, bem como a sua avaliação de desempenho e a sua
satisfação.
2.8.1 Recrutamento e Seleção
Todo o processo de recrutamento e seleção de novos colaboradores fica a cargo do
Departamento de Recursos Humanos.
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27
No caso de ser detetada alguma necessidade de recrutamento num dado departamento
esta, deve ser reportada aos recursos humanos através do preenchimento da solicitação de
recrutamento, por parte do coordenador do departamento necessitado. Nesta requisição
deve ser identificado o motivo da necessidade de recrutamento, descrito o plano de
funções através de um MRA (Manual de Responsabilidades e Autoridades) do cargo a
preencher, bem como a descrição do perfil desejado do candidato.
Após a deteção da necessidade os recursos humanos pedem a respetiva aprovação do
processo de recrutamento à direção e após essa aprovação é avaliado o tipo de
recrutamento mais adequado, ou seja, se é mais favorável um recrutamento interno ou
recrutamento externo.
A SODECIA Powertrain da Guarda utiliza como métodos de recrutamento externo a
triagem curricular da base de dados interna de candidaturas espontâneas, os anúncios via
internet (NetEmpregos ou IEFP) e preferencialmente as empresas especializadas em
recrutamento. Todas as vagas são divulgadas também através de anúncios nos quadros de
avisos da unidade, por forma a que todos os colaboradores tenham a oportunidade de se
candidatar, caso se achem aptos para o cargo.
Após a triagem curricular são selecionados três candidatos por vaga e apresentados ao
coordenador do departamento que pretende recrutar. Após a aprovação deste são
agendadas entrevistas com os candidatos considerados válidos para o cargo. Após todas
as entrevistas realizadas estas são comparadas por forma a selecionar-se o melhor
candidato para o cargo disponível sendo emitido um formulário onde são descritas as
razões da opção por um candidato e não por outro.
Com a conclusão do processo de seleção é dado a preencher ao candidato uma ficha de
cadastro que será posteriormente entregue ao departamento de pessoal, que permitirá a
inserção dos dados do candidato no Sistema ID4.
2.8.2 Integração e Acolhimento
Após a conclusão do procedimento de recrutamento e seleção de um novo colaborador
segue-se a fase de acolhimento e integração deste na empresa.
Relatório de Estágio
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Também todo o procedimento de acolhimento e integração de novos colaboradores na
empresa fica a cargo do Departamento de Recursos Humanos, que deve desenvolver e
coordenar todo o processo de integração do novo colaborador. São alvo deste
procedimento todos os novos colaboradores com contrato de trabalho, efetivos,
temporários e estagiários.
Num primeiro momento de integração é pedido ao novo colaborador diversos
documentos necessários à sua integração, como o cartão de cidadão, boletim de vacinas,
cópias dos certificados dos cursos, entre outros. Seguidamente realiza-se o acolhimento
e integração propriamente ditos do novo colaborador, isto é, numa primeira fase são
fornecidos documentos e informações pertinentes sobre o seu local de trabalho, como o
manual de acolhimento da empresa, o cartão de ponto, os procedimentos de segurança e
confidencialidade, entre outros; e numa segunda fase realiza-se a formação do
colaborador nos diversos departamentos da empresa. Estas formações permitem ao
colaborador integrar-se nas práticas e políticas da empresa, na sua cultura organizacional
e no conhecimento de responsabilidades de cada departamento.
As formações de integração do colaborador na empresa são acompanhadas por um plano
de integração (Anexo 5), onde constam as temáticas a desenvolver na formação por cada
departamento ao novo colaborador. O plano de integração é elaborado pelos recursos
humanos e deve ser posteriormente assinado por todos os formadores e pelo formando
após a conclusão de cada formação. Tanto as formações como o conteúdo destas
encontram-se dependentes da função que irá desempenhar o novo colaborador, isto é, a
formação para um colaborador direto será certamente diferente da formação de um
colaborador indireto. Após a conclusão de todas as formações o novo colaborador deverá
avaliar os formadores de cada departamento relativamente ao desempenho global do
mesmo, através de uma Escala de Likert que varia entre o Insuficiente e o Muito Bom.
O procedimento de integração e acolhimento do novo colaborador termina com a
assinatura do contrato de trabalho e com a medicina de trabalho. O novo colaborador só
poderá desempenhar as funções para as quais foi contratado quando este for considerado
apto pela equipa médica da empresa.
Relatório de Estágio
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29
2.8.3 Formação
A formação deve ser vista como um dos fatores dinâmicos mais importantes da
competitividade empresarial, uma vez que é ela que permite responder e acompanhar as
constantes mudanças e desafios que uma organização enfrenta ao longo da sua vida no
mercado em que opera.
A SODECIA Powertrain da Guarda tem como objetivo interno proporcionar 120 horas
de formação anuais por colaborador, por forma a preparar os seus colaboradores para
darem resposta aos desafios e mudanças que possam vir a surgir no contexto de tarefas
que desempenham no seu local de trabalho. Este objetivo torna-se muito ambicioso uma
vez que a lei apenas obriga, no mínimo, a 35 horas de formação anuais por colaborador.
O plano de formação é realizado anualmente através de um levantamento de necessidades
de formação dos colaboradores. O levantamento de necessidades de formação é
preenchido pelas chefias de cada departamento. Neste levantamento devem ser
discriminadas as propostas de formação, bem como os seus custos; os períodos
recomendados para a realização de cada ação de formação, os colaboradores, os KPI´s
que se enquadram em cada formação, as competências que as ações de formação visam
desenvolver, os objetivos que se pretendem atingir e o motivo da necessidade de
formação.
Por forma a ir de encontro às necessidades existentes, o plano de formação é
acompanhado mensalmente nas Reuniões Mensais da Unidade (RPC-U). O
acompanhamento do plano de formação é realizado tendo em conta o número de horas de
formação mensal por colaborador, os desvios de orçamento, os desvios à realização e o
número de colaboradores não envolvidos na formação.
É ativado um plano de formação específico sempre que:
❖ A avaliação de desempenho de um colaborador detete necessidades de
desenvolvimento de competências;
❖ Um novo projeto exija novas competências;
❖ Um supervisor verifique a necessidade de formação.
O plano de formação da SODECIA Powertrain da Guarda deverá ser revisto sempre que
existirem entradas de novos clientes, produtos ou tecnologias e sempre que seja solicitado
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pelo corporativo ou pelos colaboradores novas ações de formação não contempladas no
plano anual de formação. Estas solicitações devem ser preenchidas no formulário de
solicitação de formação e serem posteriormente entregues ao Departamento de Recursos
Humanos que analisará juntamente com a direção da empresa a viabilidade da ação de
formação proposta.
Os planos de formação podem ser divididos em dois tipos de formação, nomeadamente,
a formação fixa e a formação variável.
2.8.3.1 Formação Fixa
A formação fixa inclui os temas de formação obrigatórios para 100% dos colaboradores
da empresa. Este tipo de formação é definido corporativamente e é estipulado no início
de cada ano entre os recursos humanos da unidade e a direção de recursos humanos do
grupo.
São consideradas formações fixas as formações de melhoria contínua, como 5S´s, 5PB´s
e Kaizen; e as formações de HST, como por exemplo: o uso e conservação de EPI´s, o
uso de produtos químicos e os seus riscos, o combate de incêndios, o treino postural, entre
outros.
2.8.3.2 Formação Variável
A formação variável encontra-se dependente das carências que se verifiquem na empresa,
mas que devem respeitar o fluxo de atividades definidas no início de cada ano. As
atividades de formação variável são regidas pelo MRA, pelo PDRH e pela avaliação de
desempenho.
São consideradas formações variáveis as formações de línguas, como o Inglês e Alemão;
as formações On Job Trainning (OJT), entre outras.
No plano anual de formação são identificadas as ações onde se mede a eficácia de forma
individualizada. São obrigatoriamente consideras as ações com impacto sobre Qualidade-
Produto, Qualidade-Processo, Impacto-Satisfação-Cliente.
Relatório de Estágio
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31
As formações integrantes no plano de formação podem ser classificadas em ações de
formação internas, que são realizadas por alguns dos colaboradores da empresa
certificados para o efeito, e ações de formação externas, que são realizadas por entidades
de formação externas à empresa e que certificam as suas formações aos colaboradores
formandos, certificações essas que são adicionadas ao currículo profissional do
colaborador.
Após a realização da ação de formação deve ser preenchida a folha de presenças (Anexo
6) dessa ação, onde são sintetizadas as informações essenciais sobre a formação.
A avaliação da eficácia da formação é realizada através dos objetivos propostos para cada
área. Assim e, relativamente às formações fixas, a sua avaliação resulta dos próprios
objetivos, por exemplo, o objetivo de HST reside em 0 acidentes, no número de incidentes
reportados e no PDSMA; e o de melhoria contínua reside no número de projetos Kaizen
e nos valores de custo de cada projeto e; na média das auditorias de 5S´s. A estes objetivos
é imposta uma percentagem de 100% em cada indicador. Já a formação variável é
avaliada através das competências técnicas e da avaliação de desempenho, onde são
comparados os níveis iniciais do colaborador com os atuais.
2.8.4 Avaliação de Desempenho
A SODECIA Powertrain da Guarda procura com a avaliação de desempenho avaliar o
desenvolvimento dos colaboradores com os objetivos e metas de negócio da empresa.
Para que este objetivo seja cumprido é realizado trimestralmente a avaliação de
desempenho dos colaboradores da empresa.
A avaliação de desempenho tem como objetivo analisar o alcance das metas propostas a
cada colaborador, ou seja, se este cumpre ou não com as expectativas que lhe são
colocadas. Esta avaliação tem como ponto de partida a identificação de perfis de
competências de várias funções, que permitem a quem as possuiu desempenhá-las em
harmonia com a cultura da empresa e com os seus objetivos de negócio. A avaliação de
desempenho permite desenvolver planos de desenvolvimento individuais, avaliações da
eficácia de formações, bem como a sua gestão e as oportunidades de desenvolvimento de
altos potenciais.
Relatório de Estágio
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A avaliação de desempenho praticada na SODECIA Powertrain da Guarda pode ser
dividida em três tipos de avaliação de desempenho, a Avaliação D (Avaliação de
Desempenho), a Avaliação T (Avaliação da Tecnologia) e a Avaliação P (Avaliação do
Produto). A Avaliação D tem como objetivo avaliar as ações de recursos humanos e o
desenvolvimento dos colaboradores, bem como alinhar o desenvolvimento dos
colaboradores com os objetivos e metas de negócio. Tanto a Avaliação P como a
Avaliação T têm como objetivo a apresentação e a análise de indicadores. A Avaliação T
procura avaliar indicadores de segurança, qualidade, económicos e financeiros, enquanto
que a Avaliação P procura avaliar novos projetos de negócio, bem como indicadores
comerciais.
Cada colaborador conta com diversos objetivos comuns (0 acidentes, 0 PPM´s10, a entrega
ao seu trabalho, …) e três objetivos individuais, que no caso de um técnico de recursos
humanos são a percentagem de acuracidade, o número de colaboradores com formação e
a não conformidade em auditorias externas, que são considerados na avaliação de
desempenho. Para além dos objetivos, são também avaliados através de padrões de
resultados e comportamentos, padrões esses que se dividem em aspetos relacionados com
a melhoria de performance como a liderança, a visão estratégica, a comunicação eficaz,
a melhoria contínua e inovação, o foco na qualidade, a procura de vantagem competitiva,
o foco no cliente e no crescimento, o trabalho em equipa, o desenvolvimento de pessoas
e o autodesenvolvimento, o foco na segurança, a habilidade técnica ou funcional, o
otimismo e ação e, a abertura à mudança. Cada item da avaliação de desempenho é
avaliado de acordo com três níveis, sendo eles: se tem necessidade de desenvolvimento,
se está dentro do padrão SODECIA e se excede o padrão SODECIA. O resultado da
avaliação de desempenho distribui-se por três planos, sendo eles a identificação de altos
potenciais, onde é desenvolvido um plano de ação de formação e de desenvolvimento; a
substituição de um colaborador em caso de emergência, onde é criado um plano de
sucessão; e a identificação de alguém insubstituível, onde é desenvolvido um plano de
posição chave que garante que haja sempre alguém que possa substituir um dado
colaborador.
10 PPM: Indicador de não qualidade que mede as ocorrências não conformes por milhão de peças produzidas.
Relatório de Estágio
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Para que a avaliação de desempenho se realize é necessário que cada colaborador
mantenha o perfil de carreira atualizado e que preencha alguns campos obrigatórios, tais
como a experiência profissional, as formações tidas antes e depois de se tornar
colaborador SODECIA, a disponibilidade de deslocações para outras unidades do grupo
e os objetivos de carreira de um a cinco anos.
A Avaliação D inicia-se com a realização da autoavaliação do colaborador que
posteriormente envia a sua autoavaliação ao seu superior hierárquico. Cada superior
hierárquico procura avaliar as metas e objetivos, bem como os valores e comportamentos
SODECIA do colaborador. Cada chefia tem o dever de apresentar as formações
profissionais em que cada colaborador participou, bem como a necessidade dessas
formações para o desempenho das suas funções. Após a avaliação por parte da chefia
direta do colaborador esta reúne-se com ele por forma a discutirem os pontos de não
concordância entre si, por forma a encontrarem um ponto de encontro entre as suas
posições, com vista a alcançarem uma avaliação de desempenho final consensual. Por fim
devem ser identificados os pontos fortes e fracos de cada colaborador. No final da
avaliação a informação compilada é sintetizada numa matriz (Figura 9) que posiciona os
colaboradores num dos quatro quadrantes tendo por base o seu desempenho na
organização. A Unidade da Guarda tem como objetivo de avaliação de desempenho o
alcance de 85% dos colaboradores no quadrante superior esquerdo “Excede o Padrão
SODECIA”.
Figura 9 - Matriz da Avaliação de Desempenho
Fonte: SODECIA Powertrain da Guarda
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Após a avaliação de desempenho é realizada uma reunião com o CEO em cada unidade
do Grupo SODECIA. Esta reunião procura unificar as políticas e as práticas de recursos
humanos do grupo.
A avaliação de desempenho é atualmente aplicada apenas aos colaboradores indiretos,
uma vez que esta não se adequa aos colaboradores de mão-de-obra direta, auditores de
qualidade e técnicos de manutenção. Estes colaboradores são apenas avaliados através da
Matriz de Polivalência. Esta matriz é preenchida pela chefia de cada colaborador
destacando pontos como a formação num determinado posto e se o colaborador
desempenha as suas funções corretamente.
2.8.5 Satisfação dos Colaboradores
A SODECIA Powertrain da Guarda tem como objetivo garantir a melhoria contínua em
todos os seus processos, para tal tem como prática avaliar a satisfação ou insatisfação dos
seus colaboradores em relação a diferentes práticas e a diferentes áreas.
O procedimento de pesquisa de satisfação dos colaboradores é realizado anualmente
através de um Inquérito de Satisfação de todos os colaboradores. Este inquérito é
preenchido online e tem como objetivo principal avaliar a motivação do colaborador.
Através dos resultados obtidos do inquérito é desenvolvido um plano de ação de acordo
com os resultados. Este plano de ação visa o melhoramento significativo e constante do
nível de satisfação dos colaboradores. Ao plano de ação é adicionado a Política de
Benefícios da SODECIA da Guarda que é desenvolvida e melhorada ao longo dos anos.
Atualmente a Política de Benefícios para os colaboradores da SODECIA Powertrain da
Guarda conta com fisioterapia grátis uma vez por semana, consultas de medicina geral e
familiar uma vez por mês, ginástica laboral no início de cada turno, pagamento da refeição
no dia de aniversário do colaborador, vacina da gripe gratuita, comparticipação de livros
escolares dependendo do desempenho escolar dos filhos, jantar de natal gratuito para os
colaboradores, cônjuges e filhos até aos 18 anos de idade; prémios de antiguidade,
lembranças de Natal aos colaboradores e filhos até aos 14 anos de idade, comemoração
de dias lúdicos e descontos nas mais diversas áreas como, óticas, pneus e outros
componentes de carros, combustível, clínicas, farmácias, limpeza de imóveis, entre
outros.
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CAPÍTULO II
O Estágio
Relatório de Estágio
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O meu estágio foi realizado na Unidade Industrial SODECIA Powertrain da Guarda,
localizada no Parque Industrial da Cidade da Guarda. Esta unidade é constituída por 12
departamentos, sendo eles, a Direção Geral, os Recursos Humanos e HST, o DAF, a
Qualidade, a Engenharia, a Manutenção, a SGQA, a Gestão de Projetos, o IT&K, a
Direção Industrial, o CC e as Operações, este último engloba o setor da logística, o da
melhoria contínua e o da produção.
Estive nesta unidade todo o período de estágio, completando as quatrocentas horas totais,
repartidas em média por 8 horas diárias.
Este capítulo pretende descrever todo o meu percurso de estágio, como as ações
promovidas pela empresa nas quais participei, bem como as atividades por mim realizadas
durante o estágio. Assim este capítulo encontra-se estruturado por quatro pontos, sendo
eles: objetivos do estágio, acolhimento e integração, participações em ações promovidas
pela empresa e atividades desenvolvidas no estágio.
1. Objetivos do Estágio
Na realização do meu estágio tinha como objetivo principal assegurar todas as tarefas e
atividades que me fossem propostas de forma a contribuir para o bom funcionamento da
entidade acolhedora, tentando sempre ser útil, eficaz, autónoma e profissional.
Com o trabalho pretendia também desenvolver atitudes e comportamentos adequados à
profissão desempenhada; aperfeiçoar o conhecimento dos conteúdos adquiridos nas
unidades curriculares e utilizá-los na prática; aplicar conhecimentos e saberes adquiridos
às atividades práticas do respetivo perfil profissional do técnico de recursos humanos; e
executar atividades sob orientação, utilizando as técnicas, os equipamentos e os materiais
que integram os processos de produção de bens e/ou prestação de serviços.
Como últimos objetivos aponto o meu primeiro contacto com o trabalho numa empresa
de grande dimensão e a minha preparação para o futuro.
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2. Acolhimento e Integração
A minha primeira semana baseou-se essencialmente no conhecimento da unidade, quer
da equipa que a constitui, quer das tarefas que esta desempenha nos seus mais variados
níveis.
Quando cheguei à empresa fui recebida pela minha supervisora de estágio, pela técnica
de recursos humanos e pelo responsável de HST, Drª. Ana Pais, Marta Silva e Leonardo
André, respetivamente. Comecei por tirar uma foto, que seria enquadrada no anúncio de
boas vindas de novos colaboradores e que posteriormente seria afixado no quadro de
avisos localizado na zona verde da empresa. Esta prática é incorporada no processo de
integração de novos colaboradores/estagiários realizada pela empresa, isto é, sempre que
é admitido um novo colaborador ou estagiário é criado um anúncio de boas vindas com o
intuito de dar a conhecer aos colaboradores o novo elemento da equipa da unidade.
A minha integração na empresa foi realizada durante a primeira semana de estágio, onde
tive ações de formação nos diversos departamentos internos que compõem a Unidade
Industrial da Guarda. As formações tiveram como principal objetivo o conhecimento e a
interiorização, pela minha parte, de todo o funcionamento da empresa, da interligação
entre todos os diversos departamentos, da cultura e dos valores do Grupo SODECIA, bem
como dos objetivos da Unidade da Guarda. Após as formações de integração, a técnica
de recursos humanos facultou-me o manual de acolhimento da SODECIA da Guarda,
informando-me relativamente a todos os procedimentos e normas de recursos humanos
aplicados pela unidade. No processo de integração na empresa fui também submetida ao
procedimento de medicina de trabalho, que é realizado a todos os novos colaboradores,
bem como aos estagiários. A medicina de trabalho consistiu na realização de exames
básicos e numa consulta de medicina geral que atestam a aptidão do indivíduo para o
trabalho. Os exames realizados passaram pelo audiograma, eletrocardiograma, teste de
visão, de respiração e de colesterol.
Através do processo de integração efetuado pude familiarizar-me mais rapidamente com
as políticas e normas da empresa. A descrição pormenorizada de como se processaram as
referidas ações de formação de integração serão descritas adiante no ponto 3.1 deste
capítulo.
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3. Participação em Ações Promovidas pela Empresa
Ao longo de todo o meu estágio tive a oportunidade de frequentar quatro ações de
formação distintas e que, pelo facto de, na sua essência não corresponderem ao conceito
de atividades desenvolvidas, optei por lhes fazer uma referência específica e,
intencionalmente não as incluir no ponto 3 deste relatório, dedicado à explanação das
atividades efetivamente levadas a cabo por mim. Esta referência específica deve-se ao
facto de as referidas ações de formação terem sido bastante importantes para mim ao nível
do esclarecimento sobre assuntos/atividades nucleares à empresa.
Assim, a primeira formação encontra-se incorporada no procedimento de acolhimento e
integração de novos colaboradores da empresa, a segunda, por sua vez, diz respeito à
legislação laboral e processamento salarial, a terceira engloba os três pilares da melhoria
contínua, designada de pilar 5 e, por fim a quarta, que se enquadra no procedimento de
formação de equipas de emergência, mais especificamente a equipa de combate a
incêndios.
Passo agora a descrever com mais pormenor o conteúdo das ações de formação
anteriormente referidas.
3.1 Formação de Integração
Como já foi referido sucintamente atrás neste relatório, a minha integração na empresa
baseou-se essencialmente nas formações tidas na maior parte dos departamentos
constituintes da empresa. Estas formações foram orientadas por um plano de integração
desenvolvido especificamente para a minha integração. Desse plano constam as
formações nas áreas de HST, RH, ambiente, melhoria contínua, qualidade, engenharia,
produção e logística, bem como uma orientação de pontos essenciais a abordar nessas
formações. Este plano de integração ajudou os formadores a orientar e a focar o seu
discurso nos pontos essenciais a abordar sobre o tema.
A primeira formação dada foi na área de HST, onde o Técnico de Higiene e Segurança
no Trabalho procurou mostrar algumas das práticas de HST aplicadas pela empresa. Esta
formação foi dividida em duas fases, uma primeira em sala onde foram expostos os
conteúdos teóricos, e uma segunda fase onde foi realizada uma visita à fábrica com o
intuito de me familiarizar com a mesma, bem como aproximar e orientar a teoria à prática.
Relatório de Estágio
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39
A formação teórica em sala abordou temas como a missão de HST, a distinção dos
conceitos de incidente e acidente, a campanha de zero acidentes e o PDSSMA. Como foi
já referido no capítulo um deste relatório este é composto por oito procedimentos de
segurança, sendo eles o cartão amarelo, as auditorias de segurança, a segurança no
trabalho de terceiros e prestadores, a investigação e análise de acidentes, a utilização e
controlo de EPI´s, a permissão de trabalho seguro, a análise de riscos e o desenvolvimento
de novos projetos. A campanha de zero acidentes é realizada todos os meses, onde cada
colaborador deverá reportar, no mínimo, um incidente por mês. O incidente é definido
como uma condição ou ato inseguro não planeado e indesejado que pode resultar ou não
em danos físicos ou materiais. A segunda parte da formação de segurança incluiu a
entrega de EPI´s de uso obrigatório na unidade e que consistem em auriculares, óculos de
segurança, botas de proteção e bata. Após a receção desses EPI´s é realizada uma visita à
fabrica.
Após a formação de segurança seguiu-se a formação de RH, que consistiu na entrega do
manual de acolhimento da empresa e na explicação de procedimentos adotados pelos
recursos humanos na empresa. Nesta formação foram focados os pontos integrantes do
manual de acolhimento, pontos esses que respeitavam à história do grupo e da Unidade
da Guarda, bem como os seus clientes, os produtos fabricados, a estratégia da empresa, o
guia de valores e as normas e procedimentos em vigor na unidade. Quanto a estes últimos,
os procedimentos, incluem as certificações, horário laboral, regime de faltas, missão de
RH, comunicação interna, formação, avaliação de desempenho, pesquisa, satisfação dos
colaboradores, código de conduta e divulgação de informações nas redes sociais.
Seguiu-se a formação na área de ambiente que se focou essencialmente sobre o sistema
integrado de gestão da empresa. Foram também abordados pontos referentes aos aspetos
ambientais significativos, à respetiva avaliação, controlo e gestão dos mesmos; às
políticas e objetivos da empresa; aos requisitos legais ambientais aplicáveis à SODECIA,
aos resíduos produzidos por esta, como sucata, limalhas, cartão, tinta em pó, papel, luvas,
óleos, entre outros; ao ciclo dos resíduos, que é composto pela produção, segregação,
armazenagem, transporte e tratamento; e à minimização de resíduos, bem como à
minimização de consumos energéticos e bens essenciais, como a água.
A formação na área da melhoria contínua focou muito sucintamente os três pilares que
compõem a melhoria contínua, sendo eles: 5S´s, 5PB e Kaizen. Esta formação forneceu
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apenas, a informação essencial sobre o pilar 5, no pressuposto de que estava prevista a
realização de uma formação relativa a esta questão para os dias seguintes, formação esta
que se veio a realizar e que se encontra descrita no ponto 2.3 seguinte deste relatório.
Na área da qualidade foram focados pontos como o sistema de garantia da qualidade, os
seus objetivos, os indicadores de qualidade (PPM e FTT), o controlo de pontos críticos,
as auditorias internas de produto-processo, o tratamento das não conformidades e as
exigências da qualidade.
A formação na área da engenharia começou pela apresentação da equipa do departamento
de engenharia e das funções que cada um desempenha na empresa. Seguiu-se a explicação
de como é realizada a interligação entre a empresa e os clientes, bem como os seus
requisitos, os processos de engenharia, as atividades em desenvolvimento e os meios
tecnológicos disponíveis neste departamento.
Na área da produção a formação realizou-se na fábrica onde o responsável de produção
ia explicando os pontos essenciais à medida que iam surgindo no terreno. Esses pontos
consistiram na explicação da distribuição da fábrica, do processo de produção, das peças
fabricadas, nos equipamentos e ferramentas utilizadas, no plano de encomendas, nos
fornecedores, nos clientes e nos indicadores de produção, como a OEE (Overall
Equipment Effectiveness).
Por fim as formações de integração concluíram com a formação na área da logística. Esta
formação focou pontos como o processo de transporte e expedição, a receção e o
tratamento de encomendas, a receção, identificação e disposição de matérias-primas, o
planeamento da produção, o processo de vendas e o processo de embalagem do produto
acabado.
3.2 Formação de Legislação Laboral e Processamento Salarial
A formação de legislação laboral teve como formador o Dr. Paulo Reis da Consultoria e
Formação, Lda. Esta formação certificada teve uma duração de 14 horas totais, horas
estas repartidas por dois dias com 7 horas de formação cada. A formação tinha como
plano o foco em temas como o contrato individual de trabalho, a rescisão de contrato, o
absentismo, as faltas, as férias, o salário, a segurança social, as alterações do código
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contributivo da segurança social, os incentivos à contratação e as principais alterações ao
orçamento do estado de 2017.
A tabela 1 pretende esquematizar os conteúdos abordados nos dez temas acima referidos.
Temas Subtemas Conteúdos
1.Contrato Individual
de Trabalho
1.1Tipos de Contrato
de Trabalho
1.2Análise da lei
nº69/2013 de 30 de
agosto
1.3Análise da lei
nº70/2013 de 30 de
agosto
1.1.1Admissibilidade do contrato
de trabalho
1.1.2Estipulação de prazo
1.1.3Renovação do contrato de
trabalho
1.1.4Períodos experimentais
1.1.5Compensações pela
sessação do contrato de trabalho
1.1.6Condicionantes de acordo
por extinção do posto de trabalho
1..1.7Formação profissional
1.2.1Ajusta o valor da
compensação devida pela
cessação do contrato de trabalho
1.3.1Estabelece os regimes
jurídicos do fundo e
compensação do trabalho, do
mecanismo equivalente e do
fundo de garantia de
compensação do trabalho
2.Rescisão de Contrato
de Trabalho
2.1Análise dos artigos
351º ao 393º do
Código do Trabalho
(CT)
2.1.1Caducidade do contrato de
trabalho
2.1.2Aviso prévio do contrato de
trabalho
2.1.3Despedimento promovido
pela entidade patronal
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3.Absentismo
3.1Citérios da análise
do comportamento do
absentismo
3.2Análise dos
motivos
3.3Contabilização de
custos
3.1.1Taxa de Gravidade
3.1.2Absentismo por Assalariado
3.1.3Duração Média do
Absentismo
3.1.4Índice de Frequência
4.Faltas 4.1Análise dos artigos
248º ao 257º do CT
4.1.1Faltas justificadas perante a
lei
4.1.2Efeitos
5.Férias 5.1Análise dos artigos
221º ao 239º do CT
5.1.1Aquisição do direito a férias
5.1.2Efeitos da cessação do
contrato de trabalho
5.1.3Efeitos da suspensão do
contrato de trabalho por
impedimento prolongado
5.1.4Duração do período de
férias
6.Salário 6.1Análise dos artigos
227º ao 268º do CT
6.1.1Modalidades de retribuição
6.1.2Retribuição do período de
férias
6.1.3Retribuição do trabalho
suplementar
7.Segurança Social
7.1Alterações entradas
em vigor a 05 de
setembro de 2017 e a
30 de março de 2016
com a lei nº120/2017
de 1 de setembro
7.1.1Montante do subsídio
parental inicial
7.1.2Dispensa para consultas
pré-natais
7.1.3Comparticipação de baixas
médicas
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43
8.Alterações do
Código Contributivo
da Segurança Social
8.1Declarações obrigatórias
8.2Cessação
8.3Mútuo acordo
8.4Suspensão
8.5Alteração da modalidade do contrato de trabalho
8.6Delimitação da base de incidência contributiva
9.Incentivos à
Contratação
9.1Análise da lei
nº72/2017 de 21 de
junho
9.1.1Regula a atribuição de
incentivos à contratação de
jovens à procura do primeiro
emprego e de desempregados de
longa duração e de muita longa
duração
10.Principais
Alterações ao
Orçamento do Estado
de 2017
10.1Comparação entre
os anos de 2013 a 2017
das medidas aplicadas
pelo governo
10.1.1Remunerações base
10.1.2Subsídio de refeição
10.1.3Subsídio de transporte
10.1.4Apoios sociais
10.1.5Salário mínimo nacional
10.1.6Subsídio de educação
Tabela 1 - Esquematização do Conteúdo da Formação de Legislação Laboral e Processamento Salarial
Fonte: Própria
3.3 Formação de Pilar 5
A formação de pilar 5 foi distribuída por duas tardes com a duração de duas horas cada
onde, na primeira parte se falou do conceito de melhoria contínua e da metodologia 5S´s
e na segunda da metodologia 5PB e Kaizen. Na segunda tarde foi ainda realizado um
pequeno teste com perguntas relacionadas com o conteúdo e conhecimentos transmitidos
na formação.
O pilar 5 é composto pelos vetores de 5S´s, 5PB e Kaizen. Estes vetores tornam-se nos
três pilares fundamentais da melhoria contínua. A melhoria contínua deve ser aplicada
sempre que possível e em todos os setores, envolvendo toda as pessoas, por forma a
satisfazer o cliente no menor tempo possível.
Relatório de Estágio
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44
3.3.1 5S´s
O 5S´s é uma ferramenta de produtividade e segurança que procura ter todos os postos de
trabalho limpos e organizados. Para tal utiliza cinco passos fundamentais:
1. Separar: onde se deve eliminar tudo o que não é necessário ao trabalho;
2. Organizar: posicionar os objetos no respetivo local de uso;
3. Limpar: eliminar as fontes de sujidade, pois a melhor limpeza é não ter de limpar;
4. Padronizar: criar padrões que permitam ver e reconhecer o que precisa de ser feito;
5. Manter: saber fazer, ou seja, querer e saber como fazer.
O 5S´s pode ser visto como um método de trabalho que visa criar e manter um local de
trabalho limpo, organizado e de alto desempenho. Este método apresenta como benefícios
a segurança do local de trabalho, a produtividade dos trabalhadores, a qualidade do
trabalho desenvolvido, o bem-estar do trabalhador, o espaço ganho com a arrumação do
local de trabalho e a boa impressão dos clientes e visitantes da empresa.
A SODECIA da Guarda reconhece que é necessário realizar auditorias de 5S´s a todos os
departamentos, uma vez que este método visa a conservação do local de trabalho limpo e
organizado, que só é alcançado através da constante prática de 5S´s. Na auditoria de 5S´s
os auditores internos são organizados por equipas previamente escalonadas que auditam
todos os meses locais da empresa diferentes. Para esta auditoria é tida como base uma
check-list que orienta os pontos que devem ser verificados pelos auditores e que devem
ser assinalados como conformes ou não conformes. Se o resultado de uma auditoria, num
dado local, for não conforme será realizado um plano de ação criado pelos próprios
auditores de 5S´s, que será posteriormente comunicado ao setor responsável por esse
local, para que cumpra com esse plano e melhore os pontos considerados em não
conformidade.
3.3.2 5PB
O nome 5PB significa cinco princípios básicos. O 5PB é uma técnica que procura
encontrar a causa raiz de um problema e que através dele é possível implementar as
respetivas ações de correção e eliminação definitiva desse problema. Pode ser então visto
como uma ferramenta que auxilia na resolução de problemas e que garante que esse
problema não volta a acontecer.
Relatório de Estágio
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45
Esta metodologia pode ser utilizada em qualquer setor ou área, mas, deve ser aplicada em
quatro situações distintas, sendo elas: sempre que ocorra um acidente de trabalho ou uma
reclamação de cliente, quando se verifiquem avarias num dado equipamento ou quando
haja uma rejeição de peças não conformes. Na ocorrência das duas primeiras situações é
obrigatório a utilização da metodologia 5PB para evitar que voltem a acontecer situações
semelhantes.
Tal como a sigla indica esta ferramenta é composta por cinco princípios básicos, a saber:
1. Análise do Facto: analisa o problema, procurando entendê-lo através das seguintes
questões: O Quê, Quem, Porquê, Quanto, Como, Quando e Onde?
2. Análise da Situação Atual: procura perceber o estado atual da empresa e o que se
pretende para o futuro.
3. Análise da Causa Raiz: recolhe suspeitas de causas através da aplicação do
diagrama de peixe que se divide em seis possíveis origens, mais precisamente o
método, a máquina, a mão de obra, a medida, o meio ambiente e o material. Este
princípio procura sobretudo verificar a consistência da causa e tentar reproduzir o
problema.
4. Plano de Ação: o plano de ação de 5PB é semelhante ao plano de ação das
auditorias de 5S´s.
5. Monitorização
3.3.3 Kaizen
A palavra Kaizen é derivada de duas palavras japonesas (KAI e ZEN) que significam
mudar para melhor. O Kaizen pode ser visto como um projeto de competitividade e de
eliminação de desperdícios. O desperdício pode ser definido como tudo o que absorve
recursos, mas que não cria qualquer valor para a empresa ou para o trabalhador. É possível
agrupar os desperdícios em sete grupos: o tempo de espera, a sobreprodução, o transporte,
o stock, as operações desnecessárias, os movimentos e as rejeições ou sucata.
O Kaizen é composto por 5 elementos fundamentais e que consistem no trabalho em
equipa, a disciplina pessoal, as constantes sugestões de melhoria, a eliminação de
desperdícios e a criação de um ambiente de trabalho facilitador para as pessoas.
Relatório de Estágio
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46
3.4 Formação de Combate a Incêndios
A formação de combate a incêndios foi distribuída por duas manhãs, onde na primeira
teve lugar a formação teórica em sala e na segunda a formação prática de combate a
incêndios. Esta formação teve como formador o Chefe de Bombeiros da Guarda, Paulo
Alves.
A primeira parte da formação de incêndios procurou desenvolver os temas da
fenomenologia da combustão, as formas de propagação de incêndios e o manuseamento
de extintores. Dentro do tema da fenomenologia da combustão abordaram-se pontos
como:
❖ A distinção entre fogo e incêndio: onde a principal diferença reside no controlo
que se tem sobre o primeiro que não se tem sobre o segundo;
❖ Os elementos necessários para a ocorrência de uma combustão: o comburente, o
combustível, a energia de ativação e a reação em cadeia;
❖ As fontes de energia de ativação: que podem ter três tipos de origem: origem
térmica, que provém de meios de ignição (pontas de cigarro ou fósforos),
instalações geradoras de calor (forno ou lareira), radiação solar, …; origem
elétrica, que provém de resistências elétricas como aquecedor elétrico ou secador,
arco voltaico (cabo de alta tensão partido em contacto com o solo); origem
química e origem mecânica;
❖ As velocidades de combustão: existem quatro velocidades, lenta, viva,
deflagração e explosão.
Dentro dos temas das formas de propagação de incêndios e do manuseamento de
extintores abordaram-se pontos como:
❖ Os tipos de propagação da energia da combustão: radiação, condução ou a
convecção;
❖ As fases de desenvolvimento e propagação de incêndios: que passam pela fase de
combustão livre, pela combustão generalizada ou flashover e pela explosão de
fumos ou backdraft;
❖ A classe de fogos: Classe A-fogos de sólidos; Classe B-fogos de líquidos, Classe
C-fogos de gases, Classe D-fogos de metais e Classe F-fogos de óleos alimentares;
Relatório de Estágio
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47
❖ Os métodos de extinção de fogos: que passam pelo abafamento, arrefecimento ou
asfixia do comburente, pela limitação do combustível e pela rutura da reação em
cadeia;
❖ As técnicas de atuação num incêndio e do manuseamento de extintores
A segunda parte da formação de incêndios procurou aplicar os métodos de extinção de
fogos, bem como as técnicas de atuação num incêndio e do manuseamento de
equipamentos de combate a incêndios. Para isso foram criadas simulações de fogos onde
procurámos aplicar as técnicas de abafamento e arrefecimento através dos meios de
combate a incêndios disponíveis, mais concretamente os hidrantes11 e os extintores de pó
químico. Também nesta parte da formação procedemos à manutenção dos hidrantes de
Serviços de Incêndios (SI) externos à infraestrutura da empresa.
4. Atividades Desenvolvidas no Estágio
Durante o estágio pude aplicar alguns dos conhecimentos apreendidos nas unidades
curriculares que compõem a Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, mas
sobretudo adquiri novos conhecimentos e competências através das atividades
desenvolvidas, como demonstrarei nos pontos seguintes deste relatório.
Desempenhei todas as atividades previstas no plano de estágio (Anexo 1), sendo estas
incorporadas nas áreas da gestão da formação, da avaliação de desempenho, do
recrutamento e seleção de colaboradores, do trabalho temporário, das medidas de estágio
e emprego, dos indicadores e procedimentos de RH e de HST.
Para além das tarefas mencionadas no plano de estágio, desempenhei outras atividades,
conforme as necessidades surgidas no momento. Essas atividades passaram pelas áreas
de melhoria contínua e HST, como por exemplo pelo acompanhamento de um projeto
Kaizen, de auditorias de segurança, levantamento de stocks de EPI´s, atualização de
documentos e procedimentos de HST, integração de novos colaboradores, requisições de
11 Hidrantes: bocas de incêndio.
Relatório de Estágio
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48
faturas no programa ID4, gestão de incidentes, formação OJT, triagem de EPI´s,
acompanhamento da integração de novos colaboradores, da fisioterapia, da medicina de
trabalho e da medicina curativa, triagem de tampas da caixa de velocidades na produção,
entre outras.
Os pontos que se seguem dizem respeito à descrição de cada atividade que desenvolvi
durante o meu estágio na SODECIA Powertrain da Guarda. As atividades encontram-se
agrupadas por áreas de atuação, sendo a primeira área a dos recursos humanos, seguida
da higiene e segurança no trabalho e por fim a melhoria contínua. Um último ponto agrupa
as atividades consideradas neutras em relação às três principais áreas destacadas
anteriormente.
4.1 Atividades Desenvolvidas na Área de Recursos Humanos
As atividades por mim desenvolvidas relacionadas com a área de recursos humanos foram
o cálculo do absentismo, a separação de documentos de medidas de estágio e emprego e
de trabalho temporário, o Relatório Único das áreas da formação e do trabalho temporário,
a comparticipação da vacina da gripe, a atualização de MRA´s, a retificação do registo de
horas extra, requisições de faturas e a entrega de cartões aos colaboradores.
4.1.1 Indicadores
O Departamento de Recursos Humanos da SODECIA da Guarda conta com diversos
indicadores que devem ser avaliados periodicamente e orientados por objetivos em forma
de percentagem ou valor numérico que devem ser atingidos ou até mesmo superados. Os
indicadores de recursos humanos são:
❖ A Avaliação de Desempenho
O indicador da avaliação de desempenho deve registar trimestralmente, no mínimo, uma
percentagem de 85% dos colaboradores inseridos nos quadrantes, da matriz de avaliação
de desempenho, de “Padrão SODECIA” ou de “Excede Padrão SODECIA”.
Relatório de Estágio
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49
❖ A Extinção de Contrato de Trabalho com os Colaboradores
Quanto a este indicador temos que distinguir primeiramente dois fatores, as rescisões de
contrato por vontade própria do colaborador e as rescisões de contrato por iniciativa da
empresa. O fator rescisões de contrato por vontade própria do colaborador tem como
objetivo 0 (zero) rescisões, ou seja, a empresa considera que deve criar as condições
necessárias para que não existam rescisões voluntárias. Já o fator rescisões de contrato
por iniciativa da empresa tem como objetivo o limite máximo de 1% de colaboradores.
❖ A Formação
Este indicador deverá atingir anualmente, no mínimo, 90% de cumprimento do plano
anual de formação, ou de uma outra forma, as 120 horas anuais de formação
administradas por colaborador.
❖ A Performance
Este indicador é composto por três fatores, a saber: as reclamações recorrentes de clientes,
cujo objetivo é 0 (zero) reclamações; a auditoria de 5S´s, que deve apresentar
mensalmente, no mínimo, uma percentagem de 90% de conformidade alcançada na
auditoria e; os colaboradores formados em Pilar 5, que deve registar uma percentagem
mínima de 85% de colaboradores SODECIA formados nos três pilares da melhoria
contínua.
❖ O Absentismo
O indicador de absentismo deve registar uma percentagem máxima de 3% de absentismo
dos colaboradores da unidade. Tendo sido este o indicador com que mais trabalhei, irá
por essa razão ser alvo de uma análise mais detalhada no sub ponto 4.1.1.1 criado para o
efeito.
Relatório de Estágio
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50
❖ Os Incidentes Reportados
O indicador de incidentes reportados deve apresentar mensalmente, no mínimo, um
número igual ao número de colaboradores que a empresa regista.
4.1.1.1 Absentismo
O absentismo pode ser definido como a não presença ao trabalho por parte de um
colaborador, ou como uma diminuição voluntária por parte deste do seu tempo de
trabalho.
O absentismo é calculado diariamente na SODECIA da Guarda, uma vez que este tem de
ser reportado todos os dias nas Reuniões StartUp, reuniões estas a que tive oportunidade
de assistir. Foi-me então proposto que calculasse os valores do absentismo diário dos
colaboradores da empresa. Para tal recorri a um ficheiro Excel criado para o efeito que
contém tabelas de absentismo (Anexo 7) divididas por meses, semanas e dias. O cálculo
do absentismo é realizado a partir de três fórmulas, nomeadamente:
i. Horas Possíveis (HP)
𝐻𝑃 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 ∗ 8 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
No cálculo do HP deve ter-se em atenção que se caso um novo colaborador começar a
trabalhar na empresa a meio de um mês, este colaborador deve integrar o número total de
colaboradores da empresa. Devendo, contudo, ser subtraídas às horas possíveis, as horas
que esse colaborador poderia ter trabalhado caso tivesse entrado no início do mês.
ii. Horas Disponíveis (HD)
𝐻𝐷 = 𝐻𝑃 − ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑓é𝑟𝑖𝑎𝑠
iii. Absentismo
𝐴𝑏𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑠𝑚𝑜 =𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙𝑡𝑎𝑠
𝐻𝐷
Relatório de Estágio
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51
Torna-se importante saber que para o cálculo do absentismo não devem ser contabilizados
os dias de férias dos colaboradores, apenas os dias de faltas, sendo que a empresa faz
distinção entre os dias de baixa médica, de licenças e de faltas.
Para proceder ao cálculo do absentismo tinha de primeiramente recolher as folhas de
controlo de pessoal (Anexo 8), que consiste no registo diário de entrada e saída dos
colaboradores realizado pelos seguranças. Através desta folha torna-se possível fazer o
levantamento das faltas dos colaboradores do dia anterior, uma vez que esta apresenta o
horário que os colaboradores deveriam realizar. Após este levantamento tinha de me
inteirar sobre o regime de faltas12 em que o colaborador devia ser integrado. Para tal,
entrava em contacto com o respetivo superior hierárquico do colaborador em falta. Após
estes dois levantamentos procedia ao cálculo automático no ficheiro Excel do absentismo
diário da empresa. Também me foi possível calcular a percentagem de absentismo
semanal e mensal a partir das percentagens diárias de absentismo verificadas. Para
calcular estas percentagens tive de apenas realizar, no mesmo ficheiro Excel, o cálculo da
média das percentagens diárias alcançadas para o cálculo posterior do absentismo
semanal e da média das percentagens semanais alcançadas para o cálculo posterior do
absentismo mensal. O valor de absentismo mensal é apresentado mensalmente na RPC,
que se realiza no primeiro dia útil de cada mês.
A SODECIA Powetrain da Guarda procura combater sempre que possível o absentismo
redutível, absentismo este que é passível de ser eliminado. Por exemplo os acidentes de
trabalho, através da aplicação de medidas de prevenção destes; as responsabilidades
familiares como o acompanhamento dos filhos menores ao médico, o acompanhamento
de reuniões escolares, entre outros.
4.1.2 Medidas de Estágio e Emprego
A SODECIA Powertrain da Guarda quando pretende colocar um estagiário ou um
candidato à procura do primeiro emprego entra em contacto com o IEFP para que este lhe
proponha algumas pessoas válidas, da sua base de dados, para o lugar que a empresa
pretende ocupar. Para que tal aconteça, a SODECIA deve primeiramente candidatar-se
12 Regime de Faltas: licenças, baixa, falta justificada ou falta injustificada.
Relatório de Estágio
SODECIA Powertrain Guarda SA
52
ao plano de medidas de estágio e emprego do IEFP e posteriormente aguardar decisão
deste. Entretanto através de outros bancos de dados, como os da Universidade da Beira
Interior (UBI) que agregam os alunos recém-licenciados ou que estejam a acabar o curso,
a empresa começa a fazer entrevistas aos candidatos com a finalidade de encontrar o
candidato ideal para o cargo que esta pretende ocupar. No caso de a empresa encontrar
um candidato ideal para o cargo, esta propõe ao IEFP que entre em contacto com a pessoa
em causa. Numa primeira deslocação da pessoa à empresa esta deve fazer-se acompanhar
de documentos comprovativos de não dívida às finanças e à segurança social, bem como
um documento comprovativo de como se apresentou na empresa no dia X. No ato de
admissão é concedido ao estagiário um seguro de segurança social, bem como lhe são
realizados exames de medicina no trabalho para que este obtenha uma ficha de aptidão
conforme para o desempenho das suas futuras funções. O contrato de trabalho é elaborado
pelo IEFP que posteriormente envia à empresa para que se proceda às respetivas
assinaturas. Este contrato deverá ser em duplicado, onde o original ficará com o recém-
contratado e a cópia será arquivada na empresa juntamente com os restantes documentos
de admissão da pessoa. Após a assinatura do contrato é atribuído um orientador de estágio
ao novo estagiário e um número de colaborador SODECIA. O currículo do orientador de
estágio deverá estar juntamente arquivado com os outros documentos do estagiário.
Nesta atividade foi-me proposto que fotocopiasse os recibos de vencimento e o
pagamento à segurança social e que, posteriormente, os arquivasse no processo individual
do estagiário no dossiê destinado às medidas de estágio e emprego. Esta atividade foi
realizada no principio de cada mês, uma vez que se torna muito importante a atualização
e a organização dos processos de medidas de estágio e emprego, pois estes processos
costumam ser auditados pelo IEFP. No caso de um estagiário passar efetivamente a
trabalhador SODECIA, o seu processo de medidas de estágio e emprego é transferido
para o arquivo de secção de pessoal localizado no DAF.
4.1.3 Trabalho Temporário
A SODECIA Powertrain da Guarda estabelece contratos semanais com trabalhadores
temporários através de uma empresa especializada em recrutamento e trabalho
temporário. Estes contratos destinam-se especialmente a cobrir trabalho de peças não
conformes, a um eventual aumento de produção num curto espaço de tempo e a uma
Relatório de Estágio
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53
eventual baixa de um colaborador. Os contratos de trabalho temporário são elaborados
pela empresa de recrutamento que os envia posteriormente, via e-mail, para os recursos
humanos da SODECIA da Guarda. O Departamento de RH é responsável por imprimir
dois exemplares do contrato de trabalho e o dar a assinar ao trabalhador temporário. Após
a assinatura do trabalhador os recursos humanos entregam o contrato original ao
trabalhador e arquivam o duplicado no dossiê destinado ao trabalho temporário.
Foi-me proposto nesta atividade que separasse os contratos de trabalho temporário
originais dos duplicados e que arquivasse os duplicados no dossiê de contratos de trabalho
temporário. O dossiê de contratos de trabalho temporário encontra-se organizado
alfabeticamente pelo nome do trabalhador temporário. Os contratos de cada trabalhador
temporário encontram-se ainda dispostos de forma decrescente, sendo que o contrato mais
recente se encontra no topo do seu separador. Sempre que era admitido um novo
trabalhador temporário tinha de elaborar uma folha de síntese das datas de início e
conclusão de contrato, bem como o horário que esse trabalhador iria realizar. Esta folha
era posteriormente explicada e entregue ao segurança.
4.1.4 Relatório Único
O Relatório Único (RU) é um relatório anual que compila as informações relevantes
acerca da atividade social da empresa.
Foi-me solicitado pela Técnica de Recursos Humanos que procedesse à realização do
Relatório Único em ficheiro Excel das áreas da formação, formação esta que se divide
em formação geral e formação de HST e dos trabalhadores temporários. Estas duas áreas
são as áreas que competem aos recursos humanos fazer no Relatório Único. Após a
reunião das informações pertinentes para estas áreas, esta mesma informação é enviada
para o DAF, departamento responsável por compilar todas as áreas da empresa no
Relatório Único final.
Primeiramente foi-me facultado o plano de formação de 2017 cumprido até à data. Todas
as horas de formação de cada colaborador tiveram de ser arredondadas às unidades, uma
vez que o sistema não permite que estas apresentem casas decimais. Para a realização do
Relatório Único trabalhei sobre um ficheiro Excel criado para o efeito (Anexo 9), onde
tive de apenas preencher os campos com os dados adequados. Com base no plano de
Relatório de Estágio
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54
formação de 2017 facultado comecei por ordenar os formandos totais até à data por ordem
alfabética crescente. Seguidamente inseri todas as formações realizadas em cada mês
onde ia acrescentando simultaneamente o número de horas totais de cada colaborador que
fazia corresponder à formação em questão. Após o levantamento das horas de formação
dos colaboradores realizei os somatórios do número total de colaboradores por formação,
o número total de horas da formação, bem como o total de formandos até à data. Seguiu-
se a segunda parte do ficheiro RU que diz respeito à inserção de códigos correspondentes
a cada formação. Antecipadamente tive de atribuir um número de ordem a cada formação
desenvolvida, isto é, cada formação foi numerada de 1 a X. Para inserir os códigos de
cada formação consultei a tabela número 30 (Anexo 10), que diz respeito à área de
educação ou formação da ação e ainda as tabelas do Relatório Único (Anexo 11) do
Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP). Estas tabelas contém a descrição de cada
tipo de formação e o código respetivo que lhe deve ser associado. Os campos preenchidos
com recurso a estas tabelas são a área de educação e formação da ação, a modalidade da
formação, a entidade formadora, o nível de qualificação da formação, a situação face à
frequência, o período de referência da formação, bem como a sua iniciativa, horário e tipo
de formação.
O procedimento para a formação apenas na área de HST é muito idêntico ao procedimento
descrito acima para a formação geral, a única diferença reside nas formações que são tidas
em conta nesta área.
Já o procedimento para os trabalhadores temporários é bastante diferente. Para a
realização do RU do trabalho temporário comecei por fazer um levantamento de todos os
trabalhadores temporários que passaram pela SODECIA até à data. Este levantamento foi
realizado através de um ficheiro de controlo de trabalhadores temporários que indica os
dados do trabalhador, bem como as datas dos seus contratos. Para a realização do RU do
trabalho temporário trabalhei sobre um ficheiro Excel criado para o efeito (Anexo 12),
onde tive de apenas preencher os campos com os dados adequados. Com base no ficheiro
de controlo de trabalhadores temporários, comecei por ordenar todos os trabalhadores
temporários até à data, por ordem alfabética crescente. Seguidamente identifiquei o
género do trabalhador, bem como as datas de admissão e de extinção de contrato desse
trabalhador. Na inserção das datas de contrato tinha de ter em atenção o facto de a
SODECIA realizar contratos semanais com este tipo de trabalhadores, onde seria
Relatório de Estágio
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55
perfeitamente possível o aparecimento de diversos contratos realizados com os mesmos
trabalhadores temporários. Como tal para cada novo contrato tinha de criar uma nova
linha, no ficheiro, mesmo que este pertencesse à mesma pessoa. Após esta inserção de
dados prossegui para a verificação do número de admissões e de extinções de contrato de
trabalho realizadas por mês, isto é, o ficheiro encontra-se dividido por meses onde cada
mês indica o número de admissões e demissões efetuadas. Nesta verificação tinha de
escrever o número de admissões e demissões realizadas, por exemplo: num período entre
as datas de 11-07-2017 e 18-07-2017 regista-se uma admissão em julho e uma demissão
no mesmo mês, onde o mesmo acontece para as admissões e demissões no género. Após
todo o preenchimento do ficheiro realizei os somatórios das colunas mensais.
Seguidamente subtraí ao número total de admissões por mês o número total de demissões
por mês. Os valores da subtração seriam posteriormente utilizados nos cálculos médios
de entradas no ano, bem como o número de saídas e ainda o número médio de contratos
realizados por ano. Para finalizar tive de somar os valores de entradas por género, bem
como os valores de saídas dos mesmos.
4.1.5 Comparticipação da Vacina da Gripe
A SODECIA Powertrain da Guarda tem como prática anual comparticipar as vacinas da
gripe aos seus colaboradores.
Para dar a conhecer aos colaboradores da empresa a abertura das inscrições para a vacina
da gripe, foi elaborado um anúncio com conteúdo referente ao período de inscrições, ao
local da inscrição e aos documentos necessários para a mesma. Este anúncio foi afixado
posteriormente no quadro de avisos localizado na zona verde da empresa, bem como
enviado via e-mail para os colaboradores que possuem esta ferramenta de trabalho.
O registo dos colaboradores (Anexo 13) interessados na administração da vacina da gripe,
foi realizado a partir de uma tabela criada para o efeito numa folha de Excel. Esta tabela
é composta pelos nomes dos colaboradores inscritos, bem como o seu género e o número
de utente, a contabilização das doses de vacinas e o custo da mesma.
Relatório de Estágio
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Após a conclusão do período de inscrição das vacinas foi realizado um levantamento do
número de vacinas que, posteriormente, foi comunicado à Egiclínica13 para que esta
prescrevesse as receitas de cada colaborador inscrito. Com a Egiclínica foram ainda
confirmados os custos por dose da vacina da gripe. Após a receção das receitas entrou-se
em contacto com a Farmácia Moderna para que esta enviasse o número de vacinas
requeridas para a empresa. Posteriormente foi agendado com a Egiclínica um dia em que
um enfermeiro se deslocasse às instalações da empresa para que procedesse à vacinação
dos colaboradores. O dia agendado com a Egiclínica foi comunicado aos colaboradores
interessados através de um novo anúncio afixado no quadro de avisos. Na eventualidade
do colaborador não poder ser vacinado no dia agendado, este poderia levantar a sua vacina
junto dos recursos humanos e ser vacinado na Farmácia Moderna ou na Egiclínica.
4.1.6 Manual de Responsabilidades e Autoridades
Os MRA´s são compostos pela descrição de funções de cada posto de trabalho, pelas
responsabilidades e autoridades de cada um, pelas competências gerais e específicas que
a função exige e pelas pessoas aptas a substituir um determinado colaborador em caso de
ausência deste. Os MRA´s devem ser aprovados pelo EUN, pela Gestora de Recursos
Humanos e pela chefia ou coordenador do posto de trabalho.
Foi-me solicitado que atualizasse cada MRA a nível de ortografia e rodapé, bem como
acrescentasse no campo de responsabilidades e autoridades a frase “Promover e participar
em atividades de melhoria contínua”. Para atualizar o rodapé tinha de primeiramente
verificar se este continha o “mod RH.001.00”, e neste caso teria de o substituir por “imp
26PN03GRD”. No caso de realizar alguma alteração, por mais pequena que fosse, tinha
de atualizar o cabeçalho quanto ao número, mês e ano da revisão. Na eventualidade de
algum MRA se tornar obsoleto tinha de o transferir para a pasta dos documentos
obsoletos. Com a conclusão de todas as atualizações dos MRA´s comuniquei à Gestora
de SGQA que tinha procedido às alterações solicitadas, por forma a que esta ficasse
ocorrente das alterações e que posteriormente procedesse à alteração definitiva no sistema
de gestão a empresa.
13 Egiclínica: é uma clínica parceira da SODECIA da Guarda no ramo da saúde.
Relatório de Estágio
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57
4.1.7 Retificação do Registo de Horas Extra
O registo de horas extra dos colaboradores da empresa é realizado em folhas criadas para
o efeito. Foi-me solicitado que verificasse cada número de colaborador presente na folha
de registo de horas extra, uma vez que tinham sido detetados erros nos números dos
colaboradores registados. A verificação do número de colaborador foi realizada através
de uma check-list de colaboradores SODECIA. Foram feitas as devidas correções, sendo
as mesmas destacadas através de uma caneta florescente.
4.1.8 Requisições de Faturas
Nesta atividade tive contacto com algumas das faturas de recursos humanos, faturas essas
referentes às encomendas de café. As requisições são realizadas a partir do programa ID4,
e para tal tive de primeiramente somar as quantidades agrupadas por preço descriminadas
na fatura. Após o seu somatório carimbei as faturas com um carimbo que identifica o
número da requisição, a data da sua realização e a assinatura de quem a realizou.
No programa ID4 tinha de primeiro selecionar a área de compras, seguida da requisição
de compras e aí criava um novo menu de requisições. Nesse novo menu tinha de inserir
os dados da fatura, relativamente aos custos e à área organizacional de onde provinha a
fatura, que neste caso era a área de recursos humanos. Após o preenchimento dos dados,
tinha de guardar a requisição e no final selecionava o ícone correspondente à rota de
aprovação para lançar essa mesma rota.
4.1.9 Entrega de Cartões de Colaborador
Tal como em outras empresas a SODECIA da Guarda tem implementado um
procedimento de picagem de ponto dos colaboradores. Com este procedimento todos os
colaboradores da unidade devem proceder à marcação de ponto no seu horário de entrada
e saída de trabalho.
A atividade de entrega de cartões de colaborador surgiu da substituição e atualização dos
cartões de ponto antigos, pelos cartões de ponto novos. As tarefas que aqui me
propuseram foram as de recolher os cartões antigos de cada colaborador e entregar os
novos cartões aos colaboradores. Para tal, em horas estratégicas, desloquei-me ao local
Relatório de Estágio
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58
onde se encontra a picagem de ponto por forma a apanhar o maior número possível de
colaboradores, quer à saída do seu turno, quer à sua entrada. Os cartões antigos recolhidos
foram posteriormente entregues ao Técnico de IT para que procedesse à respetiva
inativação e posterior destruição.
4.2 Atividades Desenvolvidas na Área de Higiene e Segurança no Trabalho
As atividades por mim desenvolvidas relacionadas com a área de higiene e segurança no
trabalho incidiram no acompanhamento de auditorias de segurança, na gestão de
incidentes, nos controlos de EPI´s, e da fisioterapia, na coordenação da medicina do
trabalho e da medicina curativa, na atualização de documentos de segurança, manutenção
de extintores, acompanhamento de formação OJT e no acompanhamento da integração
de segurança de novos colaboradores.
4.2.1 Auditorias
No decorrer do meu estágio tive a oportunidade de acompanhar uma verificação de
segurança e duas auditorias distintas, a auditoria de segurança e a auditoria de power
lockout. Nos pontos seguintes descrevo em que é que consiste cada uma delas.
4.2.1.1 Auditorias de Segurança
As auditorias de segurança têm como objetivo a identificação de práticas e condições de
trabalho que possam resultar em acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Com a
identificação destas práticas e condições são adotadas medidas que visam a minimização
ou a eliminação dos potenciais riscos à segurança e saúde dos colaboradores. Para tal foi
criada internamente uma check-list que orienta os auditores quanto aos pontos que devem
ser verificados durante a auditoria. Os pontos da check-list assinalados a NOK devem ser
alvo de análise e deverá ser, posteriormente, realizado um plano de ação que vá de
encontro à resolução dos problemas encontrados. Este plano será posteriormente entregue
aos colaboradores responsáveis pela sua aplicação no terreno.
As auditorias de segurança são realizadas mensalmente a uma área da fábrica previamente
selecionada de forma aleatória. Tive a oportunidade de acompanhar uma auditoria de
segurança que foi realizada à área de produção LU. Esta auditoria teve como auditores o
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59
Técnico de HST, a Gestora de RH, o EUN, o Diretor Industrial, o Chefe de Equipa da
área auditada, o Coordenador de Melhoria Contínua, um Engenheiro e um Técnico de
Manutenção.
4.2.1.2 Auditorias Power Lockout
As auditorias power lockout ocorrem sempre que uma máquina se encontra em
manutenção. Esta tem como objetivo a verificação dos pontos de segurança relacionados
com as atividades de manutenção das máquinas, bem como a correta utilização dos meios
de lockout tagout durante a manutenção destas. Também nesta auditoria é utilizada uma
check-list que contém os pontos que devem ser verificados e executados. Esta check-list
deve ser assinada pelo Técnico de HST, pelo Técnico de Manutenção e pelo colaborador
responsável pela manutenção do equipamento.
A auditoria de power lockout que acompanhei foi realizada a uma injetora plástica do LU.
Esta auditoria consistiu principalmente na verificação da utilização adequada dos meios
de lockout tagout da máquina.
4.2.1.3 Verificações de Segurança
As verificações de segurança são realizadas periodicamente respeitando uma obrigação
legal. Esta obrigação determina os pontos que devem ser analisados em cada verificação
de segurança. Para isso a SODECIA da Guarda criou uma check-list adaptada à realidade
da empresa que serve como orientador dos pontos a serem verificados. As verificações
de segurança devem ser realizadas pelo Técnico de HST e pelo Técnico de Manutenção.
A verificação de segurança que tive a oportunidade de acompanhar incidiu sobre diversas
máquinas que constituem a linha de produção LU, tendo como foco principal a
verificação do funcionamento das máquinas, bem como o funcionamento dos seus
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC´s).
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4.2.2 Gestão de Incidentes
Todos os colaboradores da SODECIA da Guarda têm o objetivo comum de reportar, no
mínimo, um incidente por mês. Esta política da empresa permite que a percentagem de
acidentes de trabalho diminua significativamente. Para que o colaborador reporte o seu
incidente deverá entrar numa plataforma online criada para o efeito. Nesta plataforma
devem ser preenchidos os campos referentes à descrição do incidente, bem como a área
onde foi observado, ao tipo de risco associado ao incidente, às sugestões do colaborador
para a resolução do incidente e ao estado do incidente, ou seja, se este já se encontra
resolvido ou não. É permitido ao colaborador reportar incidentes que, entretanto, já foram
fechados, isto é, se o incidente for passível de ser resolvido de imediato por parte do
colaborador este deverá adotar uma postura proativa e resolvê-lo na hora, podendo mais
tarde reportar esse mesmo incidente que resolveu. Os dados da plataforma de incidentes
são transferidos automaticamente para um ficheiro Excel primário. Como o ficheiro
existente se mostrou de difícil compreensão e perceção foi criado, pelo responsável um
novo ficheiro mais simples e acessível, a partir do qual é realizado todo o controlo de
incidentes, funcionando o ficheiro primário, apenas como base de trabalho.
O controlo de incidentes é acompanhado, normalmente pelo Técnico de HST, com uma
periocidade semanal, sendo que por vezes se torna necessário o acompanhamento mais
regular dos incidentes. O processo de controlo é constituído por várias fases sendo que, a
primeira respeita ao levantamento de incidentes reportados por colaborador, a segunda à
análise de incidentes e, a terceira à atribuição de ações a implementar, bem como à
responsabilização de um determinado setor para o encerramento do incidente reportado.
❖ Primeira Fase: Levantamento de Incidentes Reportados
A partir do ficheiro de controlo de incidentes são verificados os colaboradores que
reportaram pelo menos um incidente até à data. Os colaboradores que permaneceram sem
reportar qualquer incidente reportado, são destacados a vermelho automaticamente. O
levantamento de incidentes, propriamente dito, é feito à medida que é realizado o controlo
de colaboradores que já reportaram um incidente. Esta simultaneidade permite que não
haja qualquer esquecimento na anotação de incidentes.
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61
❖ Segunda Fase: Análise de Risco de Incidentes
Após o levantamento dos incidentes é necessário distinguir aqueles que já se encontram
encerrados daqueles que continuam abertos, para isso, apenas os fechados são destacados
a cor verde. Os incidentes repetidos abertos são agrupados em apenas um incidente, por
forma a melhorar as estatísticas de incidentes. A distinção do status de incidentes deve
ser auxiliada por um documento que contém uma listagem de possíveis causas desses
incidentes. Este documento permite uniformizar todo o processo de gestão de incidentes.
Tendo por base a listagem de possíveis causas, deve procurar-se atribuir a um incidente
uma potencial causa. Após a atribuição de causas aos incidentes é realizada a análise de
risco de cada incidente reportado. Esta análise de risco é realizada tendo por base o
cálculo dos indicadores de severidade, probabilidade e repetitividade do risco.
❖ Terceira Fase: Atribuições de Ações Corretivas a Incidentes
A análise de risco realizada aos incidentes permite agrupar os incidentes em duas
categorias, os incidentes que devem ser intervencionados rapidamente e os incidentes que
podem ser intervencionados num período mais alargado de tempo.
Após a conclusão da segunda fase de controlo de incidentes são definidas ações a
implementar para o encerramento do incidente ainda aberto. Essas ações são
posteriormente entregues ao responsável por encerrar o incidente. Por forma a facilitar a
leitura do ficheiro de incidentes, os setores responsáveis por um determinado incidente
são destacados a uma cor característica que permite saber, desde logo, quem são os
responsáveis pelo encerramento de determinado incidente.
No final de todo o controlo de incidentes são feitas anotações que permitem perceber o
histórico de cada incidente sempre que se procurar saber o que foi realizado num
determinado caso. O ficheiro de controlo de incidentes também permite perceber a
evolução semanal de incidentes, através das estatísticas semanais que calcula. Estatísticas
essas que mostram o número total de incidentes, a percentagem desse número de
incidentes abertos, bem como a percentagem de incidentes fechados, os objetivos de
alcance do status dos incidentes e a comunicação dos responsáveis por os encerrar.
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Durante um controlo de incidentes foi detetado, por parte do Técnico de HST, uma
discrepância mínima de valores no somatório do número de incidentes indicado pelo ID4
e pelo Excel. Para se chegar ao erro no controlo de incidentes no ficheiro Excel houve a
necessidade de verificar cada incidente do mês. Juntamente com o Técnico de HST
verificámos os valores um a um até identificarmos o erro. Cabia-me a mim orientar o
controlo através do ficheiro Excel e ao Técnico de HST verificar os valores no ID4. O
ficheiro utilizado por mim, era composto pela listagem de colaboradores divididos por
setor com o número de incidentes reportados por cada um. O ID4 continha a mesma
informação, ainda que disposta de forma diferente, o que permitia, por comparação, o
controlo efetivo.
Todos os meses são realizadas estatísticas de controlo de incidentes. Estas estatísticas são
afixadas por toda a unidade, por forma a que todos os colaboradores tenham uma noção
daquilo que é realizado na medida da sua comunicação de incidentes. As estatísticas de
incidentes indicam o número de incidentes reportados por mês durante um ano, o número
de incidentes reportados por setor, a percentagem de incidentes fechados, bem como a
percentagem daqueles que continuam por resolver e de quem é essa responsabilidade.
Referem também a totalidade de incidentes fechados naquele ano até à data, permitindo
ainda a comparação de valores entre as previsões realizadas, os valores alcançados e o
objetivo. A par das estatísticas relativas aos incidentes, são criadas ainda, a partir do
mesmo ficheiro, estatísticas relativas ao número de acidentes na unidade, sendo que,
refira-se, há mais de um ano que não são registados quaisquer tipo de acidentes.
4.2.3 Equipamentos de Proteção Individual
Os equipamentos de proteção individual possibilitam a proteção do colaborador exposto
a um ou mais riscos na sua atividade diária de trabalho. Para tal a SODECIA da Guarda
disponibiliza aos seus colaboradores diversos tipos de EPI´s, destinados a cada posto de
trabalho, para que estes realizem o seu trabalho dentro dos padrões de segurança
aceitáveis. Como EPI´s os colaboradores têm à sua disposição óculos de proteção,
auriculares ou abafadores, sapatos de segurança, diversos tipos de luvas, manguitos,
máscaras descartáveis e máscaras de soldador, avental de soldador e vestuário de
proteção, como batas, camisolas, calças e macacões.
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Desde o início do meu estágio foi-me proposto que ficasse responsável pelo armazém de
EPI´s e logo, por algumas tarefas relacionadas com o mesmo. Esta atividade pode ser
agrupada em 4 tarefas distintas, a entrega de EPI´s, o registo do consumo de luvas, o
levantamento de stock e a triagem de luvas.
4.2.3.1 Entrega de EPI´s
O armazém de EPI´s é composto por diversos cacifos devidamente identificados para o
tipo de EPI que armazenam. Numa primeira fase foram-me explicados os objetivos de
cada EPI, sendo que a maior explicação recaiu sobre os diferentes tipos de luvas, uma vez
que existem luvas específicas para diferentes tipos de trabalho ou tarefas.
Cada entrega de EPI deve ser devidamente registada, para tal, existem dois tipos de
registos, o registo de consumo de luvas (Anexo 14) e o registo de controlo e receção de
EPI´s (Anexo 2). O registo específico de consumo de luvas existe devido à grande
quantidade de consumo deste EPI e devido à sua grande variedade de proteção. Já o
registo de controlo e receção de EPI´s é realizado para todos os EPI´s à exceção das luvas.
Ambos os registos são realizados no ato da entrega do EPI. O primeiro registo é realizado
através de uma check-list criada para o efeito. Esta descreve o departamento ao qual se
destinam as luvas, a data do seu levantamento, bem como o tipo e quantidades levantadas.
Já o segundo registo é realizado através de um impresso, arquivado alfabeticamente pelo
nome do colaborador num dossiê. Este último registo serve como comprovativo de
receção do EPI por parte do colaborador, uma vez que requer a assinatura deste por cada
EPI que levantar. Este impresso inclui ainda um termo de responsabilidade e conservação
dos EPI´s por parte do colaborador.
Os pedidos de entrega de EPI´s eram realizados via e-mail ou pessoalmente. Após a
receção de cada pedido deslocava-me ao armazém de EPI´s onde realizava todo o
levantamento e registo dos equipamentos solicitados. Após o levantamento dos
equipamentos, estes eram entregues aos chefes de equipa ou aos colaboradores que
solicitaram a entrega do respetivo equipamento.
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4.2.3.2 Registo do Consumo de Luvas
O registo de consumo de luvas como já referido no ponto anterior é realizado através de
uma check-list preenchida em armazém. Após o seu preenchimento total o conteúdo da
mesma é transferido para um ficheiro Excel (Anexo 15), que permite a agregação desses
mesmos dados por mês e posteriormente por ano. Este ficheiro resume ainda o número
total de luvas consumidas e o número total de luvas por tipo e por tamanho.
4.2.3.3 Levantamento de Stock
O levantamento de stock é uma tarefa relativamente simples, uma vez que consiste em
realizar o registo das quantidades de EPI´s armazenadas em armazém e posteriormente
entregar esse registo ao Técnico de HST para que este proceda à respetiva encomenda
dos EPI´s necessários. Esta tarefa foi realizada com uma periocidade mensal, sendo que
em certas alturas houve a necessidade de realizar o levantamento de stock mais de uma
vez por mês para evitar a rutura de stock de um determinado EPI.
Após a receção de encomendas de EPI´s realizava a sua respetiva reposição no armazém.
Relativamente às encomendas de luvas PU (poliuretano), sendo a luva mais utilizada
pelos colaboradores da SODECIA, algumas destas tinham de ser armazenadas no
armazém ao lado, uma vez que o armazém de EPI´s é relativamente pequeno para dar
suporte a todas as encomendas deste tipo luvas. Na reposição dos EPI´s encomendados
tinha o cuidado de verificar sempre, se as quantidades recebidas coincidiam com as
quantidades descritas na fatura que acompanhava a respetiva embalagem.
4.2.3.4 Triagem de Luvas
Com o objetivo de reduzir o desperdício no consumo de luvas, bem como o seu custo, foi
encontrada a possibilidade de se lavarem as luvas PU e as luvas de maquinação, uma vez
que estes são os dois tipos de luvas mais utilizados na unidade. Estes dois tipos de luvas
também são os únicos tipos que se lavam, uma vez que as outras não ficam em condições
de serem utilizadas após a sua lavagem. Por forma a só se lavarem as luvas em bom estado
e por isso, passíveis de serem reutilizadas, é realizada uma triagem preliminar por três
colaboradoras responsáveis pela limpeza de toda a unidade. Após a receção das luvas
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65
lavadas estas devem ser triadas por forma a serem emparelhadas por tipo e por tamanho
da luva, bem como pelo respetivo par (mão direita e mão esquerda).
Foi-me proposto que realizasse a segunda triagem de luvas. Para isso, distribuía as luvas
por cima de uma mesa e começava a separá-las por tipo e posteriormente por tamanho. O
tamanho da luva é de fácil reconhecimento uma vez que a cada tamanho corresponde uma
cor de punho diferente. Após a realização da triagem final repunha as luvas nos locais
corretos do armazém de EPI´s para que os colaboradores pudessem reutilizá-las. Esta
tarefa era realizada sempre que se atingiam os 25Kg de luvas para lavar, rondando mais
ou menos as duas vezes por mês.
4.2.4 Fisioterapia
Todas as semanas é dada a possibilidade aos colaboradores da SODECIA da Guarda de
participarem em sessões de fisioterapia. Por forma a organizar essas sessões é criada uma
listagem diferente de colaboradores (Anexo 16) todas as semanas pelo Técnico de HST.
Esta listagem é posteriormente afixada no quadro de avisos localizado na zona verde da
empresa e enviada por e-mail aos colaboradores que utilizam este meio como ferramenta
de trabalho. A criação da listagem procura dar oportunidade a todos os colaboradores de
frequentarem a fisioterapia, sendo dada prioridade aqueles que realmente necessitam dela.
A lista da fisioterapia é composta pelo horário das sessões e pelo nome do colaborador
destinado a cada sessão. Nesta lista encontram-se ainda 4 colaboradores suplentes que no
caso de algum dos colaboradores previstos para a fisioterapia faltar ou não puder
comparecer estes poderão ir no seu lugar. A lista conta assim com um número médio de
18 colaboradores e 4 suplementes, com sessões de 20min cada.
Às segundas-feiras, dia da fisioterapia, é entregue uma cópia da lista de colaboradores
para fisioterapia à fisioterapeuta, para que possa orientar-se e proceder às anotações de
feedback que achar pertinentes. No final do dia essa mesma cópia é entregue ao Técnico
de HST que deverá registar no controlo da fisioterapia (Anexo 17) o feedback dado pela
fisioterapeuta, por forma a auxiliá-lo na próxima listagem de colaboradores para a referida
atividade. Nesse ficheiro são também realizadas as marcações das presenças dos
colaboradores às sessões de fisioterapia.
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O controlo da fisioterapia é composto por uma tabela que compila as informações
consideradas pertinentes para esse controlo. Nomeadamente, o nome de todos os
colaboradores da empresa, o turno14 em que cada um trabalha, o grau de gravidade15 de
cada colaborador, o número de sessões realizadas por colaborador, os dias das sessões de
fisioterapia e o número de faltas e presenças por colaborador num determinado dia. Após
cada dia de fisioterapia é necessário atualizar o controlo da mesma, mais precisamente
nos campos da gravidade do colaborador intervencionado e na marcação de presença ou
falta de um colaborador à sua sessão. No caso das presenças dos colaboradores às suas
sessões de fisioterapia, estas são codificadas com o número “1”, já no caso de faltas esta
é codificada com a letra “F” a vermelho e a célula pintada a amarelo. A falta dos
colaboradores às sessões de fisioterapia, só são consideradas faltas quando o colaborador
não avisa que não poderá comparecer à sua sessão.
Para a elaboração da listagem de fisioterapia é necessário ter-se em atenção o feedback
dado pela fisioterapeuta, feedback esse que se relaciona com o grau de gravidade da lesão
do colaborador e com aqueles que têm de ser revistos obrigatoriamente na semana
seguinte. A fisioterapeuta deverá identificar os colaboradores que deverão ser incluídos
no próximo dia de fisioterapia. Após a análise do feedback os primeiros a serem colocados
na lista são aqueles que se encontram assinalados, tendo em atenção o seu horário de
trabalho da semana seguinte, para que possam ser encaixados numa hora mais oportuna
para o colaborador, por exemplo os colaboradores de mão-de-obra direta só podem
frequentar as sessões de fisioterapia fora do seu horário laboral, para o efeito, é consultada
a escala de turnos da semana seguinte. Após a integração dos colaboradores obrigatórios
numa das sessões é consultado o controlo de fisioterapia de forma a perceber quais são
os colaboradores que requerem mais urgência de sessões, ou seja, é tido em conta o grau
de gravidade atribuído a cada colaborador. Após a análise do grau de gravidade do
colaborador é também tido em conta o número de sessões realizadas por colaborador,
bem como o intervalo de tempo de não ida à fisioterapia. A seleção de suplentes é feita
através do tipo de colaborador, isto é, são selecionados, por norma, os colaboradores de
14 Turnos: os turnos são codificados nesse ficheiro de A a C, onde o A corresponde aos colaboradores do LU, o B aos
colaboradores da ISRI e da Tampa da Caixa e o C aos colaboradores administrativos ou centrais.
15 Grau de Gravidade: é codificado de 0 a 3, onde a o 0 corresponde a nenhum grau de risco e o 3 a um grau de gravidade
elevado.
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horário administrativo, uma vez que têm uma maior flexibilidade de tempo e que se
encontram junto ao posto médico, facilitando a rapidez de ocupação da sessão.
No período de estágio foi-me proposto que realizasse todo o controlo da fisioterapia,
incluindo a elaboração da lista de colaboradores inscritos para as sessões de fisioterapia.
4.2.5 Medicina de Trabalho
A medicina de trabalho é realizada periodicamente aos colaboradores da empresa, sempre
que existam novas contratações de colaboradores ou entrada de estagiários e sempre que
um colaborador regresse de baixa. Este procedimento visa atestar a capacidade do
colaborador para o trabalho que executa. Para tal são realizados um conjunto de exames,
por exemplo eletrocardiograma, audiograma, teste de visão, respiração e colesterol e
ainda uma consulta de medicina geral. Após os referidos exames são criadas fichas de
aptidão dos colaboradores, que comprovam a aptidão ou não do colaborador para o seu
trabalho.
A lei obriga a que todos os colaboradores expostos a níveis de ruído superiores a 85
decibéis e/ou que trabalhem durante o período noturno sejam alvo de uma revisão médica
uma vez por ano e de meio em meio ano, respetivamente. Neste seguimento foi-me
proposto que compilasse toda a informação necessária para a elaboração de um atestado
médico que, posteriormente seria enviada à Egiclínica para que esta atestasse a aptidão
dos colaboradores sujeitos às revisões médicas. Para tal, acedi ao controlo da medicina
de trabalho para identificar os colaboradores que estivessem nas condições descritas,
anotando o nome completo e a data de nascimento respetivos. Posteriormente em ficheiro
Word, foi redigido um exemplar de atestado médico, onde tive de verificar a data prevista
da avaliação física e psíquica de cada colaborador, tendo em conta que esta data deve ser
anterior à data de caducidade da avaliação anteriormente realizada. Após toda a
compilação da informação a mesma foi enviada para a Egiclinica.
Na medicina no trabalho foi-me também proposto que coordenasse os serviços de
medicina no trabalho nos dias em que estes estavam previstos. Esta coordenação consistia
avisar e chamar os colaboradores inscritos para a medicina no trabalho, para que estes
comparecessem aos exames e à consulta de medicina geral. Para tal, tinha como base a
lista de colaboradores da medicina de trabalho previamente elaborada pelo Técnico de
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HST, que me orientava quando e quem deveria chamar. Após a chegada do colaborador
tinha de o encaminhar para a sala onde eram realizados os exames e a consulta de
medicina do trabalho.
4.2.6 Medicina Curativa
A medicina curativa é um programa de saúde mensal que a SODECIA disponibiliza aos
seus colaboradores. Este programa consiste na visita de um médico de medicina geral,
visita esta agendada juntamente com a Egiclínica, às instalações da empresa que
possibilita, durante uma tarde, consultas de medicina geral e prescrições de receitas aos
colaboradores da empresa. Todos os meses é afixado um impresso de medicina curativa
(Anexo 18) no quadro de avisos localizado na zona verde da empresa, onde os
colaboradores se podem inscrever. Para a inscrição basta que os colaboradores preencham
o seu nome no impresso.
À semelhança da medicina do trabalho foi-me proposto que coordenasse as consultas de
medicina geral nos dias em que estava prevista a sua realização. Esta coordenação, à
semelhança da medicina no trabalho, consistia no chamar dos colaboradores inscritos para
comparecerem na consulta de medicina geral. A grande maioria dos colaboradores
inscritos queria apenas a prescrição de receitas. Para tal deixavam comigo o número do
utente e parte da caixa dos medicamentos que queriam que fossem prescritos.
Posteriormente entregava ao médico para que este procedesse à prescrição de receitas.
Estas eram enviadas por e-mail e posteriormente imprimidas por mim, para que pudessem
ser levantadas pelos colaboradores.
4.2.7 Alertas de Segurança e Listas de Perigos e Riscos
Existe um regulamento interno de segurança da SODECIA da Guarda que exige que todos
os alertas de segurança afixados na unidade estejam devidamente controlados, isto é, os
alertas de segurança devem estar carimbados com um carimbo de controlo de cópias
(Anexo 19). Este carimbo permite saber quantas cópias dos alertas existem e quando
foram controlados ou afixados.
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Com base numa check-list criada pelo Técnico de HST, foi-me proposto juntamente com
o técnico, a carimbagem dos alertas de segurança já afixados pela unidade. A check-list
continha a localização exata do alerta afixado, bem como a data de revisão do mesmo. À
medida em que os alertas de segurança eram carimbados tinham de ser verificados na
check-list na informação correspondente a esse alerta.
As alertas de segurança e as LPR devem ser atualizadas de dois em dois anos ou sempre
que exista uma alteração do Técnico de HST ou de Chefes de Equipa, de uma ocorrência
de acidente, de uma deteção de novos perigos e riscos ou da implantação de uma nova
linha de produção. Devido à caducidade dos dois anos e da alteração do Técnico de HST
e de chefes de equipa foi-me proposto que realizasse a atualização de todos os
documentos de segurança: LPR´s (Anexo 3) e alertas de segurança (Anexo 4). Numa
primeira fase procurei fazer um levantamento de todos os documentos caducados há mais
de dois anos e daqueles que não teriam sido alterados desde a entrada do novo Técnico
de HST, há sensivelmente um ano. Para realizar o levantamento tive como base um
ficheiro de monotorização dos documentos de segurança, que permite saber a data da
última revisão desses documentos. Após o levantamento procedi à recolha desses
documentos na rede da empresa, rede esta que armazena todos os documentos importantes
da empresa. Na LPR atualizei a data de revisão, o nome do Técnico de HST e o nome dos
chefes de equipa do setor a que respeita o documento. Também acrescentei, nestes
documentos, colunas relativas à deteção e controlo de novos riscos na tabela indicativa
da implementação de novas ações de controlo dos riscos, isto é, avaliei os riscos
expectáveis de cada posto de trabalho após a implementação das medidas de controlo do
risco. Os riscos foram avaliados através do procedimento de análise e controlo de riscos
utilizado pela empresa, procedimento este que utiliza os índices de severidade do dano,
probabilidade de ocorrência e a frequência de exposição, bem como o número de pessoas
expostas ao risco. Já nos alertas de segurança apenas atualizei o nome do Técnico de HST
e a data de revisão. Após as atualizações dos documentos de segurança imprimi apenas
os alertas de segurança e carimbei-os com o carimbo de controlo de cópias, cumprindo
assim com a obrigatoriedade do procedimento de segurança da empresa. Por fim atualizei
as datas de revisão do ficheiro de monotorização dos documentos de segurança.
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4.2.8 Manutenção de Extintores
Os extintores são vistos como um meio de primeira intervenção que se mostra mais
adequado para intervir num incêndio em fase inicial deste, devido ao seu fácil
manuseamento e imediata disponibilidade de utilização por uma só pessoa. A eficácia do
extintor depende em grande parte da inspeção periódica que deverá ser cumprida. Os
extintores devem ser revistos, no mínimo, uma vez por ano. Para tal a SODECIA da
Guarda recorre a uma empresa certificada para que esta realize a inspeção dos seus meios
de combate a incêndios.
Para ajudar na localização de cada extintor e hidrante de incêndio foi criado um mapa de
toda a unidade com pontos assinalados da localização dos meios de combate a incêndios.
Foi também criada uma check-list dos meios de combate a incêndios que permite saber o
número atribuído a cada extintor, bem como a sua localização e as datas da última e da
próxima manutenção. Nesta atividade foi-me proposto que realizasse a verificação do
número atribuído a cada extintor com base na check-list dos meios de combate a
incêndios. Após a recolha de todos os extintores ordenei-os numericamente de forma
crescente e verifiquei na check-list cada número atribuído ao extintor. Esta verificação
era possível de se realizar, uma vez que, tanto a check-list como o extintor têm indicado
o tipo de agente que possui. Após a verificação o responsável pela inspeção dos extintores
procedeu à sua manutenção, rejeitando alguns dos extintores inspecionados. Por forma a
cobrir esses extintores a empresa comprou novos extintores de acordo com o número de
extintores rejeitados. Nos extintores novos tive de numerá-los com o mesmo número do
extintor rejeitado para que tudo estivesse em conformidade. Após a conclusão da sua
inspeção, os extintores foram novamente colocados no local que lhes era destinado.
4.2.9 Formação On Job Training
Numas das auditorias foi detetada uma não conformidade referente à comunicação de
risco inexistente aos colaboradores expostos a determinados produtos tóxicos e químicos.
Por forma a combater essa falta de conhecimento por parte dos colaboradores expostos,
foi criada uma check-list desses mesmos trabalhadores que orientou o Técnico de HST
quanto aos colaboradores que deviam ser alvo da formação OJT. Foi realizado ainda um
levantamento exaustivo, por parte do Técnico de HST, de todos os produtos tóxicos e
químicos, bem como os riscos que estão associados a estes produtos.
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Para que se procedesse à realização da formação OJT aos colaboradores expostos foi
agendada uma tarde com o Técnico de HST. Tive a oportunidade de acompanhar o
Técnico de HST nesta formação, que foi realizada no próprio posto de trabalho de cada
um dos colaboradores expostos. Esta formação teve uma duração mínima de 5min e que
tinha como principal objetivo informar os colaboradores dos produtos e substâncias a que
estavam expostos, bem como os perigos e riscos a que estavam sujeitos. No final de cada
formação era preenchida uma folha de presenças (Anexo 6) por parte do colaborador
formado. Como suplemento à formação OJT foi elaborada uma síntese informativa, que
posteriormente era deixada ao colaborador sobre os agentes perigosos e a sua localização,
a identificação dos perigos que lhes estão associados e a análise de risco destes e, ainda
os EPI´s recomendados e que devem ser utilizados nessas situações.
4.2.10 Acompanhamento da Integração de Novos Colaboradores
Tive também a oportunidade de acompanhar o Técnico de HST em alguns dos processos
de integração de novos colaboradores. A integração na área de HST é dividida em duas
partes, uma primeira que forma os novos colaboradores em sala e uma segunda que é
composta por uma visita à fábrica. Na formação em sala são expostos temas como os
procedimentos de segurança adotados pela empresa, muito semelhante à que, eu própria,
tive oportunidade de frequentar e a visualização de um vídeo de segurança da fábrica. A
visita à fábrica baseou-se no conhecimento desta e nos aspetos relativos à segurança no
trabalho. Foram também confirmadas as medidas de segurança indicadas pelo vídeo de
segurança anteriormente visualizado.
4.3 Atividades Desenvolvidas na Área de Melhoria Contínua
As atividades por mim desenvolvidas relacionadas com a área de melhoria contínua
consistiram no acompanhamento e envolvimento num projeto kaizen e a formação
administrada sobre o circuito de reposição de luvas às colaboradoras indicadas para a
tarefa.
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4.3.1 Kaizen
Todos os meses na SODECIA da Guarda são projetados e desenvolvidos projetos kaizen
que permitem a implementação e consolidação de uma cultura de melhoria contínua na
unidade.
Tive a oportunidade de poder acompanhar um projeto kaizen durante todo o meu período
de estágio. O kaizen das luvas surgiu devido ao gasto avultado de consumo de luvas, bem
como ao seu constante desperdício. Por forma a combater estes dois problemas foi
planeado a criação de cacifos individuais para as luvas e a criação de um circuito móvel
de reposição de luvas. Foram planificados cacifos individuais para cada colaborador que
seriam posteriormente distribuídos pelos diferentes setores da fábrica. Este kaizen teve
como princípio a reposição de luvas apenas em troca das luvas usadas, possibilitando
assim, um maior controlo do consumo de luvas e do seu desperdício.
A minha integração neste projeto foi gradual e sistemática, uma vez que realizei uma
sucessão de tarefas, ou seja, a conclusão de uma implicava o início de outra. A minha
contribuição neste projeto aconteceu, concretamente, ao nível da criação das estruturas e
na sua implementação no terreno.
Comecei por realizar um levantamento do tipo e tamanho de luvas que cada colaborador
SODECIA necessitava. Para tal usei uma lista de colaboradores (Anexo 20) que me
permitiu identificar o colaborador a partir do seu número e nome. Nesta lista efetuei o
registo dos diferentes tipos e tamanhos de luvas usadas por cada colaborador. Após este
levantamento transferi os registos para um ficheiro de controlo de kaizen (Anexo 21). A
tarefa seguinte consistiu na criação de todas as etiquetas necessárias à implementação do
kaizen, etiquetas essas que seriam aplicadas nos cacifos e no carrinho das luvas. As
etiquetas dos cacifos continham a letra do armário e o número do cacifo, o nome do
colaborador e o tipo e tamanho de luvas que este utiliza. Estas etiquetas foram duplicadas
com vista a serem colocadas dentro e fora da porta do cacifo, revelando-se as do interior
do cacifo, essenciais na orientação de quem repõe as luvas. Os cacifos foram agrupados
em 10 armários, ou seja, cada armário era composto por 16 cacifos individuais, cacifos
estes com três compartimentos cada, um para as luvas novas e em uso, outro para as luvas
para o lixo e outro para as luvas para lavar. As etiquetas do carrinho das luvas continham
o tipo de luvas e o tamanho delas, bem como a sua legenda, que se destinava à
identificação de cada compartimento desde carrinho. Após a criação das etiquetas tive de
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73
as imprimir, plastificar, cortar e preencher com os dados de cada colaborador. Para o seu
preenchimento tive como referência o levantamento feito inicialmente das luvas usadas
por cada colaborador, onde tinha já, o cacifo atribuído a cada um. Para os cacifos foram
ainda criados mais dois tipos de etiquetas, etiquetas essas com a letra do armário e
respetiva legenda dos cacifos. Após a elaboração de todas as etiquetas passei para a
montagem do cacifo propriamente dito, montagem esta que se baseou na fixação de
portas, puxadores e dobradiças dos cacifos. Com a conclusão desta tarefa, os cacifos
foram posteriormente colocados nos locais previamente definidos pelo coordenador de
melhoria contínua. Seguiu-se a marcação dos aloquetes, com a letra e o número do cacifo,
e a criação dos códigos individuais de cada um. Esta distribuição foi baseada no ficheiro
de controlo de kaizen, que já continha o código atribuído a cada cacifo. Após a marcação
e a criação de códigos dos aloquetes, os mesmos foram distribuídos pelos diferentes
cacifos a que se destinavam, bem como afixadas as respetivas etiquetas. Antes da
oficialização do início do kaizen foi criado um anúncio informativo, posteriormente
afixado no quadro de avisos, que procurou explicar aos colaboradores o funcionamento
dos cacifos, bem como as regras da sua utilização. Esta mensagem foi também reforçada
pelos chefes de equipa nos DDS´s e DDQ´s realizados antes do início de cada turno. Em
simultâneo com o anúncio foram criados envelopes individuais com o número do cacifo
e o respetivo código, bem como a sua legenda. Estes envelopes foram posteriormente
distribuídos aos chefes de equipa que se encarregaram de distribuir por cada colaborador.
Após todos os ajustes deu-se a oficialização do projeto kaizen, e com ela deixaram de ser
entregues luvas aos chefes de equipa, começando-se a abastecer os cacifos com base
numa check-list, previamente elaborada, que identificava as quantidades de luvas a
distribuir por cada cacifo. Esta check-list acompanhou-nos, a mim ao Técnico de HST e
ao Coordenador de Melhoria Contínua, no primeiro abastecimento dos cacifos. Os
abastecimentos posteriores foram realizados diariamente, repondo-se luvas novas ou
lavadas em troca das velhas, apenas, quando o colaborador deixava no compartimento
correto do seu cacifo as suas luvas rotas ou as luvas em condições de serem lavadas.
Com este projeto kaizen foi também possível eliminar-se a primeira triagem de luvas,
realizada habitualmente pelas três colaboradoras responsáveis pela limpeza da unidade.
Esta triagem foi eliminada uma vez que tanto os cacifos como o carrinho das luvas
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74
possuem compartimentos distintos para as luvas não reutilizáveis e para as luvas
reutilizáveis.
Com o final do meu estágio a aproximar-se houve a necessidade de se formar alguém no
circuito de reposição de luvas, até então realizado por mim, que ficasse a partir daí
responsável por este. Por isso foi decidido pelas chefias que as pessoas responsáveis por
esse circuito seriam as três colaboradoras responsáveis pela limpeza. Foi-me então
proposto que as acompanhasse e lhes explicasse todo circuito de reposição de luvas.
Comecei por explicar como e porque é que surgiu este projeto. Seguidamente fui
explicando os pontos de mais interesse à medida que apareciam as situações ou sempre
que uma delas me colocava alguma questão. Começámos pelo armazém de EPI´s onde
procurei descrever como este se encontra organizado e explicar para que serve cada tipo
de luva, bem como a designação que lhes é dada. Depois passámos para o abastecimento
do carrinho das luvas que se encontra devidamente etiquetado e, aí procurei explicar onde
são colocados cada tipo de luvas. Após o abastecimento do carrinho seguimos para a
ronda dos cacifos. Chegadas aos cacifos indiquei o código mestre de cada armário, que
permite abrir todos os cacifos de uma só vez. Procurei também explicar para que servia
cada compartimento dos cacifos. Há medida que as colaboradoras iam repondo as luvas
foi necessário criar estratégias para que estas não se perdessem no cacifo que estavam a
repor. Para tal arranjou-se um hímen que permitia marcar o cacifo que estavam a repor.
Na reposição é essencial que se tenha muita atenção ao tipo de luva que se retira e de que
compartimento se retira, para que esta seja triada corretamente. Acompanhei todo o
circuito de reposição de luvas por parte das colaboradoras durante toda a última semana
de estágio, passando a minha tarefa posteriormente para o Técnico de HST. No final de
cada ronda reportava ao Técnico de HST a evolução das colaboradoras para que este
estivesse ocorrente da sua evolução e das suas dificuldades.
4.4 Outras Atividades Desenvolvidas
Neste ponto vão ser explicadas as atividades que não se enquadram em nenhuma das três
áreas já referidas. Estou a referir-me à triagem de tampas da caixa de velocidades e à
atualização de documentos do arquivo.
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4.4.1 Triagem de Tampas da Caixa de Velocidades
A SODECIA Powertrain da Guara fabrica dois tipos de tampas de caixas de velocidades
(TCV), para clientes diferentes.
Numa determinada encomenda foram detetadas TCV já embaladas em contentores para
clientes que não correspondiam ao cliente destinado. Para tal foi solicitado a todos os que
pudessem auxiliar na triagem de peças que se deslocassem à zona de stock de produto
acabado. Lá fomos esclarecidos sobre a diferença entre as peças e quais as que deveríamos
retirar dos contentores. Após o esclarecimento organizámo-nos em grupos de três
elementos e distribuímo-nos pelas filas de contentores. Filas estas criadas pelos
empilhadores, onde procedemos à sua abertura. Triámos peça a peça para que nenhuma
TCV incorreta fosse enviada para o cliente, evitando assim uma futura reclamação por
parte deste.
4.4.2 Arquivo
O departamento de recursos humanos conta com um arquivo de documentos do ano
corrente relativo às áreas de RH e HST. Este arquivo organizado em dossiês contém
informação relativa à formação, aos procedimentos de RH, ao trabalho temporário, aos
contratos, currículos, certificados de formação, legislação, validação de competências,
procedimentos de HST, entre outros.
Durante o meu período de estágio foi-me solicitada a revisão de alguns desses
documentos, bem como à sua organização e atualização.
4.4.2.1 Atualização de Documentos de Recursos Humanos
Todos os certificados de formação dos colaboradores da SODECIA da Guarda
encontraram-se arquivados em dossiês destinados somente a esses certificados. Todos os
anos é criado um dossiê novo que diz respeito ao ano vigente. Os certificados de formação
desse dossiê encontram-se organizados por ordem alfabética.
Foi-me solicitado que revisse todos os certificados arquivados de 2016 e 2017 com o
intuito de retirar todos os certificados pertencentes a trabalhadores que já não trabalham
na SODECIA. Estes certificados foram arquivados no final do dossiê separados de todos
os outros. Para poder saber quais seriam os trabalhadores que já não trabalhariam na
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76
SODECIA foi-me facultada uma check-list de todos os colaboradores, sendo que esses
trabalhadores se encontravam destacados. Após a separação dos certificados verifiquei
ainda a ordenação de todos os certificados que deveriam ser arquivados primeiramente
por nome e posteriormente por data, do mais recente para o mais antigo.
4.4.2.2 Atualização de Documentos de HST
Dada a necessidade da atualização de documentos de HST que já se encontravam
obsoletos, foi-me solicitado pelo Técnico de HST que atualizasse os documentos e
procedimentos novos do dossiê de HST. Este dossiê torna-se essencial na medida em que
auxilia o Técnico de HST nos temas a abordar na integração de segurança dos novos
colaboradores. Para tal acedi à rede da empresa onde descarreguei todos os documentos
e procedimentos obsoletos detetados no dossiê de HST. Posteriormente imprimi-os e
voltei a arquivar no dossiê pela mesma ordem em que estavam colocados os antigos.
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CONCLUSÃO
O estágio curricular, que completa a Licenciatura de Gestão de Recursos Humanos,
realizado na SODECIA Powertrain da Guarda SA deu-me a oportunidade única de ficar
a conhecer a área de atuação de um profissional de Recursos Humanos e Higiene e
Segurança no Trabalho, quer nas suas responsabilidades e funções quer nas suas tarefas
e atividades. Ampliei muitos dos meus conhecimentos acerca destas profissões, bem
como das áreas onde estas se inserem.
Desde o início fui muito bem aceite e recebida por toda a equipa constituinte da
SODECIA da Guarda, desde colaboradores, seguranças e diretores.
Ao longo do estágio fui progredindo na minha autonomia, que se concretizou na
capacidade de dar resposta a várias situações, para as quais no início não me sentia capaz.
A primeira semana de estágio foi dedicada especialmente à integração no local de trabalho
e ao conhecimento da maioria dos departamentos da empresa através de formações
realizadas pelos coordenadores dos diferentes departamentos.
No início tive algum receio de não corresponder às expectativas e de não estar à altura
das exigências que esta profissão exige, mas com o passar do tempo e com a minha
aprendizagem gradual percebi que era capaz de superar as expectativas e as exigências
esperadas.
A minha principal dificuldade foi relativamente à identificação dos colaboradores da
empresa, isto é, dado o número considerável de pessoas que trabalham na empresa, foi-
me difícil, num período de tempo tão curto, conseguir distinguir as pessoas pelos seus
nomes, mas consegui terminar o estágio com uma redução significativa dessa dificuldade.
Penso que, sobretudo a minha postura, a vontade de aprender e disponibilidade em apoiar
e ajudar os diversos colaboradores, contribuíram em muito para a minha integração eficaz
na empresa, para a minha aprendizagem e para o meu crescimento profissional.
Considero que os objetivos que me foram propostos inicialmente foram cumpridos com
sucesso, perfazendo um balanço positivo desta experiência.
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78
A Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos facultou-me uma diversidade de
conhecimentos e competências, que aprimoradas com o estágio, me permitiram crescer
tanto a nível profissional como pessoal. A base que me foi dada através das unidades
curriculares permitiu-me desempenhar eficazmente as tarefas propostas durante este
período de estágio. Saliento então as unidades curriculares de Higiene e Segurança no
Trabalho, Recrutamento e Contratação, Mudança e Desenvolvimento Organizacional,
Ergonomia, Planeamento e Análise de Funções, Avaliação do Desempenho e Gestão de
Carreiras, Gestão da Formação e Desenvolvimento do Potencial Humano, Comunicação
Empresarial, Direito do Trabalho e da Proteção Social, Direito das Empresas, Gestão das
Organizações, Diagnóstico e Intervenção nas Organizações e Folha de Cálculo, pois
foram estas treze que com o conteúdo nelas lecionado me permitiram desempenhar as
tarefas de forma correta, eficaz e adotar uma postura correta no meu local de estágio.
Considero que o estágio me permitiu dar um passo importante e traçar o meu futuro
profissional, consolidando os conhecimentos adquiridos durante o período letivo, bem
como adquirindo novas competências profissionais e pessoais a adotar.
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79
BIBLIOGRAFIA
Documentos Consultados:
SODECIA Powertrain da Guarda SA. (2014-2017). Documentos e Procedimentos de RH
e HST
SODECIA Powertrain da Guarda SA. (2017). Manual de Acolhimento
Websites Consultados:
https://www.apcergroup.com/portugal/index.php/pt/categorias-certificacao, acedido em
outubro de 2017
http://www.sodecia.com, acedido em outubro de 2017
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ANEXOS
Relatório de Estágio
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81
Anexo 1
Plano de Estágio
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82
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Anexo 2
Ficha de Controlo de Receção de
EPI´s
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FICHA DE CONTROLO DE RECEPÇÃO DE EPIS
Nome:
______________________________________________________________________
Função:____________________________Sector:______________________________
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Declaro ter em meu poder, fornecido pela Sodecia da Guarda, os EPIs abaixo
relacionados, destinados ao meu uso em serviço, comprometendo-me a restituí-los à
Empresa na eventualidade da rescisão de meu Contrato de Trabalho.
Comprometo-me a utilizar o EPI durante todo o período de trabalho, apenas para
a finalidade a que se destina, responsabilizar-me pela sua guarda, higienização e
conservação e comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o
uso.
Obrigo-me também a utilizar diariamente os EPIs a mim entregues, pois a recusa
ao uso do EPI constitui comportamento culposo.
_______________________________________
(Assinatura Empregado)
EPI QTDE. DATA
RECEPÇÃO
DATA
DEVOLUÇÃO
FORMADO
NA ENTREGA
ASSINATURA
EMPREGADO
Imp 22 PG01 GRD
PROCEDIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO
UTILIZAÇÃO E CONTROLO DE EPIS Data:
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Anexo 3
Lista de Perigos e Riscos (LPR)
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Anexo 4
Alertas de Segurança
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Anexo 5
Plano de Integração
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Plano de Integração
(função)
Data:
Página:
90/4
Nome:
Função:
Data de admissão: N.º de colaborador:
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91
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92
Imp 18 PN03 GRD RH – Sodecia da Guarda
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Anexo 6
Folha de Presenças
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Folha de Presenças
Data:
Página: 1/1
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Anexo 7
Ficheiro do Absentismo
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Relatório de Estágio
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Anexo 8
Ficheiro do Controlo de Pessoal
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99
Anexo 9
Ficheiro do Relatório Único
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Relatório de Estágio
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101
Anexo 10
Tabela nº30 do Relatório Único
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102
Tabela Nº 30 - Área de Educação/Formação da Ação
Grandes
Grupos Áreas de Estudo Áreas de Educação e Formação
Programas
Gerais
Programas de Base 010-Programas de Base
Alfabetização 080-Alfabetização
Desenvolvimento
Pessoal 090-Desenvolvimento Pessoal
Artes e
Humanidades
Artes
211-Belas Artes
212-Artes do Espetáculo
213-Audiovisuais e Produção dos media
214-Design
215-Artesanato
219-Artes-Programas não classificados noutra área de formação
Humanidades
221-Religião e Teologia
222-Línguas e Literaturas Estrangeiras
223-Língua e Literatura Materna
225-História e Arquiologia
226-Filosofia e Ética
229-Humanidades-Programas não classificados noutra área de
formação
Ciências Sociais,
Comércio e
Direito
Ciências Sociais e do
Comportamento
311-Psicologia
312-Sociologia e outros estudos
313-Ciência Política e Cidadania
314-Economia
319-Ciências Sociais e do Comportamento-Programas não
classificados noutra àrea de formação
Informação e Jornalismo
321-Jornalismo e Reportagem
322-Biblioteconomia, Arquivo e Documentação (BAD)
329-Informação e Jornalismo-Programas não classificados noutra
àrea de formação
Ciências Empresariais
341-Comércio
342-Marketing e Publicidade
343-Finanças, Banca e Seguros
344-Contabilidade e Fiscalidade
345-Gestão e Administração
346-Secretariado e Trabalho Administrativo
347-Enquadramento na Organização/Empresa
349-Ciências Empresariais-Programas não classificados noutra
àrea de formação
Direito 380-Direito
Ciência das Vida 421-Biologia e Bioquímica
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103
Ciências,
Matemática e
Informática
422-Ciências do Ambiente
429-Ciências da Vida-Programas não classificados noutra àrea de
formação
Ciências Físicas
441-Física
422-Química
443-Ciências da Terra
449-Ciências Físicas-Programas não classificados noutra àrea de
formação
Matemática e Estatística
461-Matemática
462-Estatística
469-Matemáticas e Estatísticas-Programas não classificados noutra
àrea de formação
Informática
481-Ciências Informáticas
482-Informática na Óptica do Utilizador
489-Informática-Programas não classificados noutra àrea de
formação
Engenharia,
Indústrias
Transformadoras
e Construção
Engenharia e Técnicas
afins
521-Metalurgia e Metalomecânica
522-Eletrecidade e Engenharia
523-Eletrónica e Automação
524-Tecnologia dos Processos Químicos
525-Construção e Reparação de Veículos a Motor
529-Engenharia e Técnicas afins-Programas não classificados
noutra àrea de formação
Indústrias
Transformadoras
541-Indústrias Alimentares
542-Indústrias do Têxtil, Vestuário, Calçado e Couro
543-Materiais (Indústrias da madeira, cortiça, papel, plástico, vidro
e outros)
544-Indústrias Extractivas
549-Indústrias Transformadoras-Programas não classificados
noutra àrea de formação
Arquitetura e Construção
581-Arquitectura e Urbanismo
582-Construção Civil e Engenharia Civil
589-Arquitectura e Construção-Programas não classificados noutra
àrea de formação
Serviços Serviços Pessoais
811-Hotelaria e Restauração
812-Turismo e Lazer
813-Desporto
814-Serviços Domésticos
815-Cuidados de Beleza
819-Serviços Pessoais-Programas não classificados noutra àrea de
formação
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Serviço de Transporte 840-Serviços de Transporte
Proteção do Ambiente
851-Tecnologia de Proteção do Ambiente
852-Ambientes Naturais e Vida Selvagem
853-Serviços de Saúde Pública
859-Proteção do Ambiente-Programas não classificados noutra
àrea de formação
Serviços de Segurança
861-Proteção de Pessoas e Bens
862-Segurança e Higiene no Trabalho
863-Segurança Militar
869-Serviços de Segurança-Programas não classificados noutra
àrea de formação
Desconhecido
ou Não
Especificado
Desconhecido ou Não
Especificado 999-Desconhecido ou não Especificado
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Anexo 11
Tabelas do Relatório Único do
GEP
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Anexo 12
Ficheiro do Relatório Único do
Trabalho Temporário
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Anexo 13
Registo de Colaboradores na
Vacina da Gripe
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Anexo 14
Registo do Consumo de Luvas
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Data / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /
Setor
Nome
Tamanhos
5
6
7
8
9
6
7
8
9
6
7
8
S
M
L
8
9
10
8
9
10
7
Pictonada 7
Felpuda 7
X
EPI´S
Soldadura
Tip
o d
e L
uv
a
Políamida
Luvas de
Calor
PU
Anti-Corte
Maquinação
Nitrílio-Descartáveis
Tipo Chefe
Punho em Tela
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Anexo 15
Ficheiro do Consumo de Luvas
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5
6
7
8
9
10
6
7
8
9
6
7
8
8
9
10
Luva calor (pictonada) 7
Luva calor (felpuda) 7
S
M
L
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - €
5
6
7
8
9
10
6
7
8
9
S
M
L
8
9
10
L.Sold.verm(HST.LUV00
0.009)U
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - €
5
6
7
8
9
10
6
7
8
9
S
M
L
8
9
10
7
9
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - €
5
6
7
8
9
10
6
7
8
9
6
7
8
S
M
L
8
9
10
L.Sold.verm(HST.LUV00
0.009)U
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - €
5
6
7
8
9
10
S
M
L
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - €
Total Luvas - TCxV
LU
Lu
vas
Luvas Nylon PU
(HST.LUV000.001)
Luvas
Anti-corte
(HST.LUV000.002)
Luvas
p/ Maquinação
(HST.LUV000.004)
Luvas
Tipo Chefe
(HST.LUV000.005)
Luva Nitrilo descartáv.
(cx 100 un.)
(HST.LUV000.003)
Total Luvas - LU
TCxV
Lu
vas
Luvas Nylon PU
(HST.LUV000.001)
Luvas
Anti-corte
(HST.LUV000.002)
Luva Nitrilo descartáv.
(cx 100 un.)
(HST.LUV000.003)
Luva Nitrilo punho tela
(HST.LUV000.007)
Prensas + Embalagem
Lu
vas
Luvas Nylon PU
(HST.LUV000.001)
Luvas
Anti-corte
(HST.LUV000.002)
Luva Nitrilo descartáv.
(cx 100 un.)
(HST.LUV000.003)
Luva Nitrilo punho tela
(HST.LUV000.007)
Luva Poli. Branca
(HST.LUV000.008)
Total Luvas - Qualidade
Total Luvas - Prensas + Embalagem
ISRI
Lu
vas
Luvas Nylon PU
(HST.LUV000.001)
Luvas
Anti-corte
(HST.LUV000.002)
Luvas
p/ Maquinação
(HST.LUV000.004)
Luva Nitrilo descartáv.
(cx 100 un.)
(HST.LUV000.003)
Luva Nitrilo punho tela
(HST.LUV000.007)
Total Luvas - ISRI
Qualidade
Lu
vas
Luvas Nylon PU
(HST.LUV000.001)
Luva Nitrilo descartáv.
(cx 100 un.)
(HST.LUV000.003)
Relatório de Estágio
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Anexo 16
Lista da Fisioterapia
Relatório de Estágio
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117
15:00 - 15:20
14:40 - 15:00
Nomes Horário
14:20 - 14:40
14:00 - 14:20
13:00 - 13:20
12:40 - 13:00
12:20 - 12:40
12:00 - 12:20
Colaboradores a participar no plano de tratamentos
de FISIOTERAPIA
em / / (Segunda-Feira)
Suplentes:
17:20 - 17:40
17:00 - 17:20
16:40 - 17:00
16:20 - 16:40
16:00 - 16:20
15:20 - 15:40
13:40 - 14:00
13:20 - 13:40
Os colaboradores que não puderem comparecer ao
tratamento,Devem avisar um dos suplentes da lista para o substituir ou contactar o
Responsável de Segurança no Trabalho com a maior antecedência possível
para que se realizem as devidas alterações a esta lista.
Se o horário não for oportuno tente trocar com outro colega
Obrigado!
15:40 - 16:00
17:40 - 18:00
Relatório de Estágio
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118
Anexo 17
Ficheiro do Controlo de
Fisioterapia
Relatório de Estágio
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119
Nomes Turno ClassificaçãoLesão
T/F
Sessões
Realizadas/ / / / / / / / / / / / / / / / / / / /
1 1 1 1
A 2 T 0 F
Central 3 F 0
B +++ 0
C 0
2 0
1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dias
Somatório
Lista de Colaboradores para Participar no Plano de Tratamentos de Fisioterapia
Relatório de Estágio
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120
Anexo 18
Impresso da Medicina Curativa
Relatório de Estágio
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121
Inscrição de colaboradores para participar na visita médica
Medicina Curativa
Mês
Dia X de X 14h- 16h
Nomes
Relatório de Estágio
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122
Anexo 19
Carimbo do Controlo de Cópias
Relatório de Estágio
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123
Relatório de Estágio
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124
Anexo 20
Levantamento do Tipo e Tamanho
de Luvas
Relatório de Estágio
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125
Cadeado
Nº Nº Nome
Colaborador Luvas
Tipo_Tamanho
Relatório de Estágio
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126
Anexo 21
Ficheiro do Controlo de Kaizen
Relatório de Estágio
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127
Po Fe Pi
5 6 7 8 9 6 7 8 9 6 7 8 S M L 8 9 10 8 9 10 7 7 7
A1 123
A2 404
A3 500
A4 859
A5 988
LuvasCadeado Colaboradores
Nº Código Nome NºPu Ac Mq Ni Tc Pt
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