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Numero atrazádo 200 rék -.. - - ...- , -. iit í^k-áü..*' r ¦'/¦ t t;; ;-;>.-,'¦ ' '" ¦' Wi ¦a y* ^SlrfW: |ÍÉ?I _^~ CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . PRÓLOGO Naquella noute, logo depois das. seis horas, um barco que tivera üm trabalho insano para atravessar o rio, veio aproar junto dos muros do jardim do dr. Rousselle. O horaem que o manobrava saltou para ò juncal, amarrou-o á um tronco de arvore e foi «ater â porta do jardim. ;--,!A'o ruído das marlelladas na porta, abrio-se •'--"* .*anella e uma-voz perguntou: ..'" —Quem está ahi?' —Mora aqui a «Ir. Rousselle? perguntou o -"homem do barco. -;. -t-Sòu eu, respondeu o. doutor. —Venho buscal-o. .—Bem. Espere que eu desço. O doutor desappareceu da janella e alguns minutos depois abrio a porta do jardim e deu de cará eom aquella visita nocturna. Era um homem de meia idade, trazendo uma libre agaloada, coberto com um casaco de pel- tes e tendo á cintura um avental de caca. ' —Senhor doutor, disse aquelle homem, ve- ¦ho do castello da Fresnai», na Sologne. Fica . três léguas daqui e o tempo está péssimo. Mas nós so temos esperança no senhor e por isso Tenho pedir-lhe que me siga. Deixei do outro lado do rio dous bons cavallo» amarrados a uma arvore. Vista o seu capote e acompanhe- me, rogo-lhe por tudo quanto ha. —Estou prompto, respondeu o doutor. Po- Têm quem é que está doente no castello? O creado limpou uma lagrima com as costa* da mão e respondeu com a voz entrecortada pelos soluços: —A menina Bertha está a morrer!... II O doutor dirigio-se novamente para casa e deixou o homem do casaco das pelles á porta jardim. Os preparativos nSo lhe levaram muito tem- po. Agarrou no seu estojo, na sua botica por- tatil,' embrulhou-se em um gabão de pelle de cabra no qual a chuva não era capaz de entrar, calcou umas botas d'agua e põz as esporas. ' O doutor era celibatario. Os .seus «areados compunham-se de uma ve- lha que tomara quando.chegou áaldeia e de um rapaz de doze ou quatorze annos que vi- ima todas as manhãs limpar o cavallo e lavar o carro. O rapaz ficava em «asa dos pães. ? creada era viuva, chamava-se a tia Gerva- zia e dormia no rez do chão. junto do quintal. ' O doutor bateu-lhe á porta do quarto e dis- se-lhe: - "—Tia Gervazia, eu vou sahir. —Quer que arranjar o cavallo ? —Não é preciso. Vou a pé. Se amanhã não vier, não tenha cuidado.- E o doutor fechou cuidadosamente as portas e sahio para o jardim. " O homem do casaco pelles esperava-o á porta. O doutor disse-lhe : —O Loire está máo e a passagem é difficil. Talvez fosse melhor subir até a ponte.- —Asseguro-lhe que não ba de acontecer mal algum, respondeu o criado com anciedade. Perdíamos mais de uma hora e, n'este mo- mento, o tempo preciosíssimo. —Como quizer, respondeu o doutor. E saltou para o barco. O homem do cazaco de pelles, dezamarrou a corda e fez-se ao largo. ' Depois sentou-se nas bancadas e começou a remar vigorosamente. O Loire corria ruidosamente e os dous pas- sageiros nSo proferiram uma palavra, mes- mo porque o ruido do rio ter-lhe-ia coberto as vozes. Foram necessários vinte minutos para che- gar á margem opposta. A corrente era rápida e no meio do rio, ha- via bocados perigosos que era preciso evitar com cuidado. Durante o trajecto o doutor procurava reu- nir na memória as suas recordações acerca do castello de Fresnaie e dos seus habitantes. O. que sabia aquelle respeito era unicamente por tradicção, porque ainda que ia muitas ve-, zes visitar doentes na Sologne não chegava nunca ao logar do castello. ',- A Fresnaie era situada no concelho de Sau- vigny onde havia um medico. Era üm castello construído de tijollo, como são quasi todas as edificações na Sologne,-si- tuadojnastnargens umalagôa, cercada por üm immenso pinhal e que se apercebia confu- samente de Jargeau, ou de la Motle Beuvron. " 0 conde Martial Gombanet de la Fresnaie era talvez o ultimo fidalgo de alto cothurno de toda a Sologne. Havia três ou quatro séculos que aquella fa- milia habitava o paiz e no tempo das guerras da religião, nos reinados de Henrique II, Fran- cisco II e Carlos IX, os Fresnaie tinham repre- sentado um papel importante nos aconteci- mentos da epocha. conde, viuvo havia muitos annos, vivia com uma vilha e uma irmã. Era um antigo militar. Sahia pouco, e diziam que não tinha bom humor, ainda que o castello passava por ser bastante caritativo. A meia légua da Fresnaie havia um outro castello. .0 acaso, que' não desgosta dos contrastes, dera por habitantes aquelle outro castello uma viuva com dous filhos. Do castello de Fresnaie viam-se as torres de Mauséjour, que assim se chamava o outro edi- ficio. As terras dos dous solares confinavam umas com as outras. Mauséjour era uma pobre habitação onde a desgraça tinha entrado juntamente com os máos dias de 1793. O castello era situado n'uma baixa, cercado por umas plantações infezadas e por terras álagadiças. As febres faziam-se sentir alli mais do que n'outra qualquer parte. Dahi provinha o nome de Mauséjour que quer dizer máo sitio. O. conde da Fresnaie era rico Os Maurédin eram pobres: O nome de Maurédin, cahido na obscurida- de,, havia muito tempo, fóran'outras epochas respeitável e chegara mesmo a ser legendário. Um soldado de fortuna chamado João, segui- ra S.' Luiz á terra santa e salvara a vida do mo- narsha' em uma batalha ; em recompensa de- ram-lhe licença para accrescentar ao seu nome de familia o nome do inimigo que matara. O musulmano morto chamava-se Mael-Ré- din, o tempo modificou as palavras e transfor- mou-as em Maurédin. Na Sologne, terra de grandes solidões e vastas propriedades, a no- breza, grande su pequena, tem conservado muito «s seus antigos foros. Os castellos convivem uns com os outros e a burguesia de Orleans não tem nelles acces- so fácil. Os fidalgos caçam uns com os outros e pas- sam a vida á disputar o arrendamento de uma floresta com a burguezia dòs arredores que geralmente é mais rica; Comtudo, os castellos da Fresnaie e de Mau- séjour apezar de visinhos, não se visitavam mas até passavam por inimigos. O sr. da Fresnaie lão era capaz de apanhar uma lebre que calasse para dos limites da süa propriedade. O sr. de Mauséjour.amarrava sempre- os cães quando se approximava dos pinhaes da Fresnaie. Na egreja nem sequer se cumprimentavam. Os creados das duas casas eram tambem ini- migos. D'onde provinha aquelle ódio reciproco, ódio silencioso e cortez, sem aggressão de parte a parte? . . Ninguém o sabia. Os homens mais velhos da terra diziam : —Aquillo sempre foi assim I Um antiqüario de Orleans, que esgottara.to- dos os alfarrábios da bibliotheca local, affir- mava que em todos os reinados se encontrava um traço, um indicio da inimizade entre os Fresnaie e os Mauséjour. O dr. Rousselle ia pensando em tudo aquillo emquanto o barco atravessava o rio. Emfim chegaram á outra margem. Então o doutor vio os dous cavallos em que lhe fallara o homem do cazaco de pelles. —Vamos, senhor! disse o homem saltando do barco para terra. III O. doutor montou no cavallo que o créadó lhe offereceu e os. dous cavallos' começaram a andar. O caminho era todo de areia e não tinha co- Tas, por isso os dous cavallos, qüe eram bons partiram a trote largo. Sologne não começa logo depois do Loire,' Oomo muitos julgam. Quando se está do outro lado da ponte de Jargeau, vê-se uma grande- planície muito fer- til, mas que de dez em dez annos é invadida pelas águas do Loire. Por junto da planície ha uma meia dúzia de aldeias que reunidas formam um Concelho Chamado Vai. Pára do Vai, uma linha azulada annuncia a começo da - Sologne ; porém para chegar a essa linha é -necessário andar umas três le- êuas. O dr. Rousselle e o seu guia não trocaram nina palavra durante a primeira hora de ca- minho. Este silencio era, talvez, motivado nela marcha rápida dos cavallos e pela necessidade que ambos experimentavam - ds •¦ se concentra- ; rem em ai mesmos e de pensarem em plena JüMKdad*. l.o de agosto de 1900. . Leio nas folhas do Recife que, apezar do cambio, nada diminuio de preço no commercio, quando aqui, apezar, ainda, das variações do mesmo câmbio, òs gé- neros continuam a baixar. ... -. ¦•[¦¦'- < E' certamente a falta de iniciativa e a falta concurrencia. Entretanto, éu não acredito qúe òs commerciantes fluminenses sejam tolos e estejam a perder dinheiro pelo grande amor de vender barato ao publico. . . Ainda vendendo camisas finas, de li- nho, de Bertholet, a 100^000, a dúzia, não se perde," dizia-me um commercian- te da rua do Ouvidor, que é hoje a rua onde se compra mais barato. Na Coza Colombo, de que não duvido em fazer a reclame agradecida, porque foi eUa, com a TorreEiffel, que iniciou o grande movimento econômico, ha nos manequins vestidos e em nas portas lettreiros como estes: uTerno, 60§000. Terno, 70$Q00. Terno, 80^000.» E cada um desses ternos é da mesma fazenda com que o Valle fazia roupas a cento e cincoenta e duzentos mil réis, com pequena diflerença na qualidade dos forros, que não apparecem. O que se deu na roupa, deu-se em todos os gêneros, como mandei dizer; nos chapéos, nos sapatos, nos collarinhos, em tudo quanto é necessário á vida. O chá dos lords, o melhor chá que co- nheço, custava o pacote 4£000. A sema- na passada estava a 3£500. E com essa espécie de manifesto com- mercial que estou fazendo, apenas exter- no a extranheza de que o commercio do Recife não tenha sentido os beneíi- cios do cambio alto. Entretanto o cambio esteve a 14, des- ceu a 10, a quasi 9, subio a 10, a 11 a 11 Vt» c nem' as oscillações successivas alteraram a barateza dos gêneros. O que ha, portanto, no Recife é o que havia aqui: a falta de iniciativa. Que o primeiro estabelecimento surja mostrando que pode vender, mais ba- rato e os outros seriam obrigados a acompanhal-o ou se entregariam ás mos- cas. O que mantém o commercio é a con- currebcia. Gonçalves Maia.. Crianças com convulsões Rápida- mente curam-se com a «Chymapnylla Alba » do dr. Assis. 200 Médicos rccci- tam este preparado em sua clinica, dia- riamente.—Vende-se em todas as phar- macias e drogarias.—Agente Companhia de Drogas e Produetos Chirnicos.—Pre- ço SjpM). i ua i g L- . a O major Cedi ás repetidas instâncias dos meus companheiros de republica e prometti- lhes qúe iria n'aquella noite a casa dr. Monteiro e tomaria parte nas diver- soes familiares com que este c o major, seu sogro, pretendiam solemnisar o ba- ptisado do mais novo dos Monteirinhos. Não me attrahiam alli, como aos ou- tros rapazes, as danças c as iguarias de uma noute cheia de promessas e de ten- tações para as almas apaixonadiças e para os estômagos bem dispostos; mas eu agora interessava-me pelo major e de- sejava conhecel-o de perto. Desde ha muito não se passava um dia sem que qualquer dos meus compa- nheiros exaltasse mais um mérito, mais um talento do major: « era um homem de espirito superior, um caracter alegre e cheio de sinceridade, um coração de ouro, um conselheiro ajuizado e despre- tencioso, um chronista sem maledicen- cia; a sua conversação deleitava, o seu bom humor insinuava-sè aos espíritos mais rebeldes e insociaveis,—era um ho- mem prodígio! encantador!» E eu escutava, indifferentc, toda aquel- la saraivada de encomios. Quem era, afinal, esse major, de quem tanto se tinha o que dizer e cujas histo- rias eram repetidas e commentadas com applauso?—era o major... nunca o seu nome fora proferido em minha presença. Todas as tardes estava elle estendi- do n'uma preguiçosa no amplo terraço da hospitateirajeasa em que vivia, mais para faser favor do que para recebel-o. O major tinha três filhas casadas qué o dis- putavam entre si. Havia n'aquelle litigio de preferencia, além dos zelos provoca- dos pelo amor filial, um poucosninho de interesse,—o major estava no fim da vida, não sabia accumular economias e tinha pouco em que gastar eomsigo. Naturalmente os que lhe estivessem mais próximos seriam os mais lembrados nas suas prodigalidades... Eis porque todos o desejavam—genros e filhas, mas, como não era possível mui- tiplicar-se para satisfazer ás filhas e aos genros—decidio-sc ficar para alli, na casa do dr. Monteiro, onde todas as tar- des eu tinha oceasião de vel-o n'aquelle solitário e aprazível local, tão poético e tão commodo ao mesmo tempo. O.major era o typo mais completo do ofíicialreformado: no punho dc suablu- sa. parda não esquecia jamais as quatro íitinhas dc cadarço correspondente aos galões do seu posto, e aquelle insepara- vel cachimbo, que parecia fazer parte do uniforme, jamais deixou de apparecer com elle, fumegante, pendendo-lhe do queixo. E horas esquecidas passava na- quella attitude indolente, com o olhar immoto perdido no vácuo, o corpo aban- donado ao próprio peso, as pernas e os braços estirados mollemente, n'um esta- do de inconsciencia completa, de quieti- tude absoluta, despertando desta ex- tranha abstração quando os traquinas dos três netinhos vinham saltardne so- bre os joelhos. Então, o velho militar se desfazia em meiguices c afagos, tor- nando-se muitas vezes creança para acompanhar nos seus folguedos os pe- querruchos. Era um gosto vel-o; tudo aquillo era muito bonito, muit» enternecedor, mas eu olhava tudo com indifferença, porque o meu espirito, naquella epocha pren- dia-se a commoções de outra natureza. Quando se tem um amor que nos absor- ve todas as energias, que nos arrasta atravez de um sonho bom para uma es- phera superior, tudo que em torno de nós se manifesta nos parece mesquinho e indigno de attenção. Só ha um ponto luminoso—aquelle em que fulgura. a es- trella das nossas aspirações'; existe uma àthmosphera respiravel aquella em qúé bebemos .a mesma corrente da ar' que a mulher amada respira. '.-, Agora, porém, chegara a quadra das desiIlusões e do aborrecimento—o idyllio cança... O período do namoro alongara-se de- masiadamente e estava a exigir o ponto final do casamento... ¦ O casamento! Mas isso seria matar o nosso affecto, condemnando-o ao mais triste dos funeraes, negando-lhe a pom- das commoções hystericas manifesta- cias em meia dúzia de chiliques e no desafogo das lagrimas, privando-o das liturgias finaes do sèntunentaUsmo ceie- bradas no de profandis de uns versos pe- Ias columnas litterarias dos jornaes da terra. _ ¦ ; m .'- Eraiuua bons namorados; 9 pof Isto ¦ '''^-WrM^Êr(mwlBBBBjl mesmo, jamais chegaríamos a] ser bons esposos. Ambos phantasistas, obedecendo am- bos á mesma ímpulsão da volubilidade característica do nosso temperamento, sonhávamos novos horisontes, aspirava- mos novidades mais palpitantes. Foi então que comecei a interessar-me pelo major... Invejava-o, n'aquelle fim de vida, tranquillo e sem preoecupações, amenisado pelo sorriso angélico de uns netinhos, fortificado pela solicitude cari- nhosa de uma filha. E todas as tardes,, quando 'da modesta janeUinha do meu quarto o contemplava no terraço da casa fronteira, abysmado n'aquelle extranho recolhimento, e se- Í;uia com o olhar distrahido os flocos de umaça que do seu cachimbo se despren- diam, eu pensava : . «Aquelle velho foi da minha idade c teve amores, de certo, inuitos amores, talvez ; deve ter sido—quem sabe ?—um poeta, um artista, um sonhador !... e, se assim não fora, parquejfitaria elle o céo com tanto desvanecimento ?...» E n'um tumultuar de conjecturas pro- curava devassar-lhe as scismas, penetrar até os mais recônditos latibulos do seu coração de sexagenário. Reconstruía a meu modo a historia do seu passado e phantasia va : «Quantos dedinhos rosados e acaricia- dores não teriam desusado, trêmulos, ao longo d'aquelles cabellos a que a idade emprestara agora a côr do linho ? quan- tas boquinhas nacaradas e palpitantes de volúpia não procurariam outr'ora áflôr d'aquelles lábios, hoje emmurchecidos e desbotados, o favo delicioso dos beijos, o orvalho suavisador das almas apaixo- nadas Como deviam ser doces as saudades d'aquelle velho ! E, para ser completa a sua felicidade, tinha netos!—porque uma velhice sem netos deve ser detestável... Então, voltava os olhos para mim mes- mo : «O que fizera eu ate alli ?—nada ! Deixara passar o tempo cm namoros fáceis, sem outro resultado que não fos- se o pessimismo desconfiado em face do amor e da sociedade; a desconfiança pes- simista diante do coração feminino... «Porque não faria eu o que fizera o maior Tinha medo... Esse escrúpulo exagerado em que me acastellara, tornava-se uma arma perigo- sa voltada contra mim. Mas cu chamava a minha liberdade aquella vida desorde- nada de aventuras, aquella lücta constan- te de fingimento em que a gente procu- rava enganar agora, para não ser enga- nado mais tarde ! E atravéz destas reflexões, invejava o major com as suas scismas e os seus ne- tos. A festa em casa do dr. Monteiro tinha chegado ao auge da animação. As con- tradanças succediain-sc no salão e na mesa os brindes explodiam em verdadei- ros vulcões de enthusiasmo. Todos os corações estremeciam no mesmo frêmito do goso, todos os rostos se illuminavam nas expressões do mesmo júbilo. Reina- va por toda parte um borborinho cons- tante,—casquinar risos, sussurro de conversações. No emtanto, isolado no meu tédio, procurando o local mais sombrio e me- nos concorrido do vasto terraço em que o major costumava entregar-se ás suas scismas, eu olhava indifterente aquellas manifestações de alegria. Uma tristeza instinetivá que toda a minha vontade em acção não conseguia vencer, levava os meus pensamentos para mais longe. A hora do meu rendez-vous dc todas as noutes chegara c o habito reclamava o seu direito. Havia três dias, é verdade, que a minha amada deixara de esperar- me no delicioso retiro que servira de sce- nario ás' primeiras expansões do nosso afiecto e aos últimos bocejos do nosso aborrecimento, e cu, por minha vez, re- solvera não tornar a procural-a. Mas o habito luetava com a minha resolução, c eu estava quasi a ponto de ceder-lhe a victoria, quando alguém, que se appro- ximára sem que eu presentisse, dirigia- me a palavra: ²O sr. não parece um rapaz moço. Era o major. Gaguejei umas desculpas mal arranja-, das, ao que o velho militar oppoz, com um sorriso : ²Eu fui de sua idade, meu amigo, e, como o sr., passei pelas mesmas preoc- cupações, mas agora que olho philoso- phicamente o passado, tenho razões de sobra para rir-me de cousas que hoje lbe parecem dolorosas... Quiz falar, mas o meu interlocutor de- teve-me: ²Meu caro, eontinuou elle, euconhe- ço a sua vida, o seu modo dc pensar e de agir, as suas predilecções, tão perfei- tamentè como se morássemos juntos... Perdoe a indiscripção dos seus ami- gos... ²Oh! então fizeram-me a honra de se oecupar de mim ? ²Desculpe-me a bisbilhotice, mas eu indaguei... ²Não valia a pena. Valia sim, senhor, porque assim vou ter oceasião de animal-o e aconselhal-o, se m'o permitte. ²Oh! agradeço-lhe e acceito reconhe- cido, exclamei, sentiado um certo con- forto no tom de sinceridade com que o major me falava. ²Então venha •ommigo, tornou elle, é uma licção que tenho para dar-lhe. E* breve, muito faeil, ma» eu quero con- vencel-o da sua utilidade perante a evi- dencia. Deixei-me levar sem reluetaneia, con- fiantemente, e o major conduzia-me a uma janella que da sala de copa deita- va para o terraço. Um sentimento, im- perioso, de curiosidade me dominava agora, fazendo-me esquecer todas as mi- nhas perturbações de momentos antes. O velho militar estava sorridente, sabo- reando com satisfação o meu cnleia- mento. ²Olhe, disse afinal, apontando para o fundo da sala onde, em um renque de cadeiras encostadas â parede, palestra- vam duas respeitáveis matronas; que tal lhe parecem aquellas senhoras ? Olhei-o, admirado, sem comprehender bem o alcance da pergunta. ²Não lhe parecem bellas ? acerescen- tou elle sempre a sorrir. Naquelle momento não pòdé disfar- çar uma careta que importava na minha opinião desfavorável aquellas boas crea- turas que nem sequer suspeitavam ser o objecto do nosso colloquio. O riso do major accentuava-se ainda mais, e, depois de uma ligeira pausa, continuou: ²Pois meu amigo, alli estão as mu- lheres mais seduetoras que ha cincoenta annos atraz pisavam os salões do nosso high-life. Dessa vez fui eu quem sorriu. ²Aquella é a Julieta, proseguio o ma- jor, indicando uma das senhoras, a mais velha a julgar pelos cabellos completa- mente embranquecidos c pelas numero- ras rugas -que lhe sulca vam o rosto; constituio uma das mais deliciosas pa- ginas da minha juventude, foi para ella que* escrevi oa meus primeiros versos e a alia é que devo C* calões do meu pos- to, porque, embora tivesse mais tarde desposado um negociante de estivas, a d. Julieta manifestara sempre verdadeira predilecção pela farda e eu desejava agradal-a... E o velho calou-se por um momento, desafiando o interesse curioso «om que eu o escutava. ²Mas, se a queria tanto, porque não a possuio pelo casamento ? ²Porque a quiz demais. —- Não comprehendo... ²Meu amigo, o amor tem tambem a sua economia, o coração, é um cofre èm que o esbanjamento precipita a pobreza a poesia é Um grande agente para, multado desoladart1 Comprehendi e ambos guardamos si- lencio por alguns instantes. ²E aquella? perguntei,- afinal, indi- cando a segunda das senhoras, uma ve- Ihinha muito sobranceiça, falando com gestos estudados em que transpareciam uns longes dc coquetisnpo impróprios de sua idade. A cada palavra a sua bocca desprovida de dentes torcia-se n'um mo- mo que em outro tempo teria sido gra- cioso e os seus olhares amortecidos vol- viam-se para o alto n'uma expressão de affectada piedade, como; fazemi dc ordi- nario as meninas educadas em collegios rcliffioscis** ²Aquella, disse o major, ca d. Santa; quarenta annos chaníaVam-n*a Santi- nha, como chamam hoje sua neta. Foi a maior doidivanas daquella epocha; teve aos seus pés uma legião inteira dc adoradores, o seu coração era uma gran- de avenida atravez da qual todos tive- ram passagem, mas nenhum encontrou pouso....75- ²Então nunca amou?! ²Amou, mas a si mesmo; ha creatu- ras que julgam fazer favor em se deixa- rem amar... Ah! aquella mulher foi a causa do de- sesnero e conseqüente suicídio do meu melhor amigo... E o major deixava transparecer na vos a profunda magua qú$ ejitas recorda- ções lhe despertavam. 'H « Pois era possível que um homem se tivesse matado por amor d'aquella ve- Ihinha encarquilnada e sem dentes!... » Sensei, e, no intuito de libertar o major e um pensamento triste, que parecia então dominal-o, forcei-o a falar: —E aquella, perguntei-lhe, apontando uma outra senhora que bocejavà esque- cida no vão de uma janella; conheceu tambem aquella na sua mocidade ? Conheei, conheci... respondeu-me elle com um significativo menear.de cabeça. ' Tratava-se de uma dessas relíquias de trez quartos século, de uma creatura em quem a obesidade quasi que apagara o typo bumano, transformando-a numa posta de carne. —Quererá dizer-me, por'ventura, que tambem aquella deu voluntários ao ex- ercito e foi causa de suicídios ?! disse cbasqueando. —Pouco mais ou menos, affirmou o major; posso garantir-lhe que aquella respeitável matrona, deformisada hoje pela gordura e pelos annos, foi o encanto a perdição de muitos homens... brilhou nas salas, oude era tida como um mo- delo de elegância, fez morrer dc inveja um sem numero de competidoras, con- quistou corações de todos os matizes sociaes. —E casou-se, como as outras? inda- guei ainda.. —Sim; mas, como a vaidade fcl-a cs- quecer que os annos corriam, teve de acceitar por esposo, depois de regeitar partidos vantajosissimosf útn boticário, que possuía como único titulo um di- ploma para fabricar pilulas e cataplas- mas.™. Eu quiz interrogar ainda o major acerca de outras velhotas qúe alli aguar- davam o fim da festa, emquanto na sala as filhas e as netas davam o que fazer ás pernas c aos corações nos rodopios das valsas e no aconchego dos idylhos ; mas elle interrompeu-me e conduziu-me ao salão, onde se dançava, dizendo: —Agora quero mostrar-lhe o reverso da medalha... E momentos depois eu tinha diante dos olhos um espectacuío delicioso... Mulheres moças e formosas, garrida- mente trajadas, iam e vinham pelo braço dc elegantes cavallciros, fazendo scintil- lar áluz dos candelabros a pedraria dos adereços, impregnando o Ambiente com o aroma dos seus cabellos e das suas roupas. Em todos os rostos a alegrja communicativa dos felizes que não se lembram do dia dc amanhã, em todas as phrases o galanteio ou o gracejo acom- panhados de risos ou olhares apaixo- nados. O amor e o prazer, de mãos dadas, an- davam a voltear n'aquelle meio, a dis- tribuir de grupo cm grupo o pomo dese- jado da felicidade. Eu sentia-me attrahido, empolgado mesmo pelo redemoinho do goso. A orchesta preludiou uma valsa. —E' preciso dançar, disse-me o major ao ouvido, aproveite emquanto estas são moças eformosas; lembre-se que quando ellas não o forem o senhor será velho tambem. E cu dansei... No dia seguinte dizia-me o major, quando conversávamos sobre o mesmo assumpto: Todos hão ue ser um dia o que hoje são as trez matronas que lhe apontei como exemplo, porque estas foram o que as outras são hoje. Case-se que ja tem idade para isto, busque o typo que lbe agrade—e eis tudo... No mais o casamento é uma loteria— nada de escolhas. Contente-se com uma bôa mulher por- 3uc uma bôa amiga terá muitos annos epois, quando possuir um specimen dos trez que hontem lhe apresentei. Ah! estas creaturas, prestam quan- do nio prestam... o sr. me entende... Mas case-se porque o casamento é um mal necessário. Ernesto de Paula Santos. ¦ J»S li Chama-se attenção do publico e espe- cialmente das exmas. famílias para o annuncio « Cruc Vermelha », importante armazém de modas, á rua Nova n. 48 e que está procedendo a uma grande e ex- traordinaria liquidação, por ter de ser demolido o prédio em que funcciona. Um telegramma de Paris surprchen- deu-nos violentamente com a emocio- nante, desdladora noticia da morte de Eça de Queiroz, o vulto máximo das lettras portuguezas. Toda a moderna escola naturalista, em Portugal e no Brazil, gravita ao redor desse nome dc brilho incxccdivcl m pres- tigio irrecusável. Como Balzac iniciou na França o mo- vimento em que se filiaram depois Gus- tavo Flaubert, Zola, Maupassant, Dau- det, os Goneourt, differenciando-sc em- hora nos seus processos, foi o autor dos Maias quem deu á litteratura da sua pa- tria as formulas dc uma nova esthetica c vigorosos methodos de observação, vigorosos e fecundos, pois delles resul- taram as mais bellas c duradouras obras de arte escriptas cm nossa lingua nos últimos cincoenta annos. Cercado dc aflèctos c de applausos, o genial romancista baixa ao túmulo para entrar na immortalidadc sob um arco de triumpho, mas a hora presente é dc luto, de magoa, da elegia; e, portuguezes ou brazileiros, assistimos com a mesma tristeza e a mesma reverencia á passa- gem do feretro em que vae uma das glo- rias da raça latina. José Maria Eça de Queiroz nasceu a 15 de novembro da 1843 na Povoa de Var- zim, fallecendo, portanto, aos 57 annos de idade. Fez o seu curso jurídico d. 1861 a 1866 na Universidade de Coimbra e apôs o bacharelato surgio para as lettras na Ga- zela de Portugal, folha onde publicou di- versos trabalhos de art» e de humoris- mo Garlyle « a Sterné. EÇA DE QUEIROZ Ao lado de Ramaiho Ortigão escreveu o Mgslerio da Estrada de Cintra, livro que obteve considerável suecesso, e re- digio tambem as Farpas, obra de satyra demolidora e terrível, sendo afinal colli- gidosos-seus trabalhos nesse gênero em volume, sob o titulo de Uma Campanha Alegre. Vieram então as obras que assegura- ram definitivamente a Eça de Queiroz o mais alto logar na moderna litteratura portugueza: O Crime do Padri Amaro, três vezes refundido cm successivas edi- ções, O Primo Basilio, o Mandarim, a Re- liquia e os Maias. Despachado cônsul para Havana, ao tempo em que ainda collaborava nas Farpas, o notável romancista seguio a carreira diplomática, exercendo ultima- mente aquelle cargo em Paris. Além das obras citadas, publicou Eça de Queiroz a Correspondência de Fradi- qne Mendes na Revista de Portugal, ma- gazinc por elle fundado, c recentemente deu á estampa na Revista Moderna a //_ lustre Casa de Ramires, onde, atravez dc um estudo da vida provinciana, resusci- ta os costumes portuguezes na epocha do feudalismo. Segundo as ultimas noticias litterarias, estava a sahir do prelo um novo roman- cc de Iça de Queiroz—Cidades e Serras. Sado por 30 dias o praso marcado ao ci- adão Joaquim Francisco Pereira da Sil- va para assumir o exercicio da serventia vitalícia do officio dc 1.» tabellião, escri- vão de orphãos c annexos do municipio dc Barreiros. —Ao exm. sr. dr. governador do esla- do foi dirigido o seguinte officio: «Concelho municipal dc Limoeiro, em 13 dc agosto dc 1900.—Ao exm. sr. con- sclbciro dr. Antônio Gonçalves Ferreira, integro governador d*cste estado—Accu- sando o recebimento do officio dc v. exc. datado dc 20 dc julho ultimo sobre a cir- cular associação do 4.° centenário do descobrimento do Brazil, cumpre-me di- zer que, a importância exigida n aquella circular, do concelho creste municipio, foi enviada pelo correio cm data de 10 do corrente com destino á referida asso- ciação.—Saúde c fraternidade—O presi- dente do concelho, João Baptista Sacra- mento. Na fraqueza muscular ou nervosa, causada pelas fadigas, pelos trabalhos intellectuaes, etc, o medicamento mais efficaz é o Vinho Caramurá, do dr. Assis. —Vende-se em todas as drogarias e pharmacias.—Agente Companhia de Dro- gas e Produetos Chirnicos.—Preço 5-5000 Não foi attendida a reclamação que fi- zemos aos encarregados da limpesa pu- blica do municipio e a porcaria continua a envenenar os moradores da rua da In- tendência. Si não ha vassouras nem carroção para a remoção do lixo, os incumbidos do serviço mandem ao menos derramar na- quella sentina uma pipa dc ácido phc- nico. Faz annos amanhã a interessante Ma- rictta, filha do professor dc musica sr. Albcrico dc Albuquerque Pinheiro. Quem desejar bons retratos recorra â Pholographia Brasil.— Nítidas, fieis c inalteráveis—Rua da Imncratriz n. 51 A. LIGA CONTRA A TIRERtXLOSE Quantia publicada José Tavares Carreiro M. Tavares Carreiro :;7.e»i.« lOfOOO ____\ 39Qg0OO De volta de seu passeio a Europa, dis- tinguiu-nos hontem com uma visita o ta- lcntoso dr. Leonidas e Sá, redactor-chefe do Amazonas Commercial. S. s. demorar-sc-á aqui alguns dias, seguindo cm fins dc agosto ou princípios de setembro para Manáos. NOTAS MILITARES O sr. marechal Mail et. ministro da guerra, respondendo ao delegado fiscal do thesouro federal na Parahyba do Norte, que solicitava esclarecimentos acerca da circular de á9 de junho do corrente anno. a qual recomuieuda a stricta observância do art. 13 das instrucções annexas ao decreto 946 A. de 1.» de novembro de 1890. e entrando em du riria sobre si por totalidade de soldo que o oflicial pode consig- nar nos termos do artifto referido, deve-se en- tender soldo integral, embora sujeito ao» des- contos de nionte-pio devido aos cofres publi- cos, ou o soldo liquido de todos essss descon- tos, declarou que o sr. presidente da republica resolveu que. se pelo citado artigo so ê per- mittido ao oflicial consignar até a totalidade do seu soldo, septue-se que se elle tiver divi- das para com a fazenda nacional ou coopera- tivas é porque consignou parte do soldo para pagamento dessas dividas, restando-lhe somente o direito de consignar a outra parte e que essa disposição tem em vista evitar que o oflicial fique sem perceber mensalmente uma certa quantia para seu sustento c repre- sentação, isto c, etapa c gratificarão. O 38.° batalhão de infanteria, estacionado em Nictheroy, irá aquartelar provisoriamente na hospedaria de immigrantes da ilha tias Fio- res, deixando o «eu quartel, visto achar-se elle actualmente cm péssimas condições hy- gienicas. Foi posto á disposição do presidente do es- tado de Matt«-Grosso, o tenente-coronel tie in- fanteria Francisco de Paula Castro, afim de servir como chefe da commissão encarregada da conslrucção de uma estratla estratégica daquelle estado para o do Pani. O sr. marechal ministro da guerra mandou publicar em ordem do dia do chefe do estado- maior, as instrucções para o reconhecimento da aptidão physica no serviço do exercito, in- strucções que foram organisadas pela direc- ção geral de saúde. Petlio transferencia da arma de tcavallaria para a de infanteria o alferes Rozatino Villafa- nha. Por decreto de 3 do corrente mez, foi no- meado o coronel do corpo de estado-maior de 2.» classe Francisco da Fonseca e Silva sub- intendente da guerra e exonerado tlessas func- ções o coronel José Antônio Pereira de Noro- nha e Silva. Serão reformados compulsoriamente até o fim do corrente anno os seguintes officiaes do exercito : Coro.isl Ignacio Henriques de Gouveia: ma- jores Minervino Thomé Rodrigues. José Theo- doro Pereira dc Mello. José Ignacio Ribeiro c Manoel José de Freitas ; capitães Thomaz An- guslo Martins, José Elisiario da Silva Guima- rães ; tenente Cândido Forjaz e alferes Nar- ciso Antônio Bizarro, Antônio Pedro de Arru- da e Euclides Ribeiro e os pliarmaceuticos: capitão José Alexandrino Leal da Gama e te- nentes Aristóteles Souto Bivar c Eugênio José Pereira Baptista. O tenente do 27.» batalhão de infantaria An- tonio Agripino de de Souza Nazareth, depu- putado á assembléa da Parahyba tio Norte, re- nunciou o seu mandato. Por qualquer figurino, em 24 horas c com a maior perfeição, apromptam-sc chapéos dc. senhoras.—Só na Chapclaria Coelho, rua da Imperatriz 49. Promettc ser imponente a festa que hoje se realisa "ha igreja da Santa Cruz cm lou- vor a SanfAnna. O programma, inserto em outra secção desta folha, foi muito bem organisado, sendo digna de menção a parte orches- trai, confiada á direcção do hábil mães- tro Soares Rosas e qual tomam parte os srs. Comolctti c Cândido Filho. A' tarde haverá procissão no pateo da igreja, sahindo a imagem dc SanfAnna recentemente vinda tie Paris. Ao meio dia, hoje, tem logar a posse da nova mesa regedora da veneravel ir- mandade do Divino Espirito Santo, no respectivo consistorio, procedendo-se de- pois á inauguração do retrato do finado irmão cx-juiz e bcmfeitor Manoel Gonçal- ves Agra. Com assistência do exm. e rcvdm. mon- senhor vigário capitular, procede a con- fraria dc Santa Rita dc Cássia á sagração do sino grande dc sua igreja. A solemnidade terá logar hoje, ás 4 ho- ras da tarde. Ghanéos—Não comprem sem visitar a Chapeiaria Coelho, que tem um sorti- mento magnífico—Rua da Imperatriz 49. A reunião convocada pelo sr. cônsul tiortuguez para domingo passado, trans- crida por incommodos dc saude do mes- mo, terá logar hoje, á 1 hora da tarde, no Gabinete Portuguez dc Leitura. Até que seja nomeado o efiectivo, que segundo consta está indigitado, exer- cera interinamente as funeções dc dele- gado do grão-mestre da maçonaria neste estado o sr. Pedro Soares. ACTOS OFFICIAES Por portaria de 17 do corrente foi no- meado o cidadão José dc Oliveira Galvão para exercer, na forma da lei, a serven- tia vitalícia do officio de 2.» tabellião, es- crivão do jury e execuções criininacs e, por distribuição, orphãos c eivei do mu- nicipio de Quipapá, sendo-lhe marcado o praso de 15 dias para assumir o exerci- cio de suas funeções. «»por portaria de igual data foi proro- ¦» Na sua sessão inaugura!, que se realisa hoje so meio dia, no theatro Santa !saliei, está as- sim designada a collocação dos convidados, no palco ati redor da mesa da directoria ria. Liga ticarão as autoridades civis, ecclesiasticas e mi- litares. a imprensa e as diversas commissões ;dasassosiações que se fizerem representar; ' para as exmas. famílias c os cavalheiros que as acompanharem estão reservados os cama- roles de I.* e 2.* ordem : irão para os dc 3.* ns alumnos dos diversos collegios d*esta capital c para as cadeiras os demais coiiTidados. A sessão será presidida pelo exmo. sr. cou- selheiro governador do estado, sendo orador oflicial o dr. Martins Sobrinho. Musicas tie linha c de |iolicia tocarão ¦¦• pa- tfco do theatro durante a solemnidade. Absolutamente nítidas são as amplia- ções dc retratos c grupos, que, pelos systemas mais modernos c aperfeiçoa- dos, executa a Pholographia Brasil—Rua da Imperatriz 54 A. No espectacuío de hoje—o penúltimo, pois a Companhia Illusionista retira-se por estes dias da nossa capital—o dis- tineto sr. Ccsarc Watry apresentará tra- balhos novos e interessantes. Como agradecimento ao publico de Pernambuco será desvendado o segredo da mala mgsteriosa, finalisando o espec- taculo com uma scena dc decapitarão, que é a primeira vez que o applaudido illusionista apresenta aqui c pede não se confunda com outras anteriormente fei- tas. Além d'estas, muitas novidades elle ftrepara aos freqüentadores do Santa sabei, que por certo hoje terá mais uma enchente. morte Tiburtino de tal. ou Tibiirtíuo Francisc» da Silva, conformedeclaroueniallestadooine- dico respectivo.* Pelo delegado «le policia de S. Lourenço da * Malta me foi parlk-i|»aíio-que, cm d.-its «le 12 dj©v- * corrente no logar Caiuai-Mribc «lo ref«?rido mu-" nicipio o indivíduo di: n«*me .Ignacio Pcreimde. £ Figueiredo, armado de cacèR- foz «lívorsos fevi» .jr mentos graves om Manoel Gonçalves de Maria.- Contra o delinqüente que s«- acha proso, pn»»- cede a mesma aulorhlade as «liligencias Ioísm_»| . No dia 18 de julho próximo lindo o ile.egad_ta X de policia de Pesqueira «lo municipio «Io Círo^ bres, capturou o «-colheu a cadeia respectiva, os indivíduos de nomes Antônio «le Deus Gui- marães, Aleixo Francisco de Souza o Pedro Be- zorra de Vasconcellos. como imliciados tm cri- me «Ie roubos do cavallos o outros -umiin«_s. Saúde e fralernida«le. O chefe de policia, José Anionio Conçalres Mello. O escrivão de casamentos sr. Gcrma»* no Motta, que funcciona nos dislrictos do Recife, Santo Anionio, S. José e Afo- gados, affixou na repartição do registro á rua Quinze dc Novembro n. 50, editacs de proclamas dos seguintes contrahenles: Segunda publicação—Racharei Antônio Ferreira da Annunciação, residente na freguezia de Santo Antônio, e d. Maria Luiza Ferreira dc Almeida, residente na freguezia da Graça, solteiros, naturaes deste estado. José Pereira Ramos, natural dc Portu- gal, c d. Balbina dc Oliveira Salgueiro, natural deste estado, solteiro^, residen- tes na freguezia dc S. José. O que funcciona nas freguezias da Bôa- Visfa, Graça. Poço e Várzea, affixou na repartição do registro, á rna Quinze de Novembron.51,1." andar, editacs dc pro- clamas dc casamentos dos seguintes cor.l_.ihcn.es: Segunda publicação—Herculano Angus- to Ferreira Bastos Júnior, residente na freguezia da Graça, ed. Carmclinda Ro- drigues Machado, residente na freguezia de S. José, solteiros. Primeira publicação Dr. Frederico Cezar Burlamaqui, residente n-.- Iregue- zia da Várzea, c d. Canncn da Silva, rc- sidente na freguezia da Bôa Vista, sol- teiros. Leilão amanhã: Pelo agente Gusmão—«le moveis clc, ás 11 horas, no sobrado á rua «lo Aragâo n. 1. « -ü^________l : . ' •""-•'"- " *!_. J <r&. __-rf_jV Os lampeôes da illuminação publica desta cidade c dc Olinda serão accesos hoje ás 5 3/4 c apagados ás 2 horas da madrugada. E' mordomo do Hospital Portuguez, durante a semana próxima, o sr. Antônio Rodrigues Gomes «la Silveira. Pagam-se amanhã no lhescuro do cs- tado os juros das apólices aos possui- dores da letras K e L. ¦ —a a a"- - . Exposição todos os dias, alé 8 horas da noite, dc bellas photographias—Rna da Imperatriz 54 A—Pholographia Brasil. •. ¦ ê ¦ Rcuncm-sc hoje: A veneravel confraria dc Santa Rita «le Cássia, ás 4 horas da tarde, no seu con- sistorio; a sociedade litteraria Diogo Velho, em sessão ordinária, á 1 e meia hora da tar- dc; o club carnavalesco Vasculhadorcs, pelas 11 horas do dia, na residência do thesoureiro. Reeebedoria do estado. —Despachos dc hontem: José Paulo Botelho, José Theotonio Domingues c Manoel Carvalho Neves.— Informe ai.» secção. Nunes Fonseca & C, Manoel José Viei- ra, Paula Gertrudcs da Costa, Rego Mon- teiro.—A* 1." secção. Ramos & Gcppert.—Informe a 3.» sec- ção. José Francisco Alves.—Junte procu- ração. H uii na Demctria dc Souzrf.—Aguarde opportunidadc. Pinto Ferreira.—Não ha o que deferir em vista da informação. José Irineu Rodrigues da Annunciação, Emilia de Barros Lobo, Francisca Victo- ria dos Santos.—Deferido com relação ao exercicio dc 1899 a 1900 em vista da in- formação.—O porteiro, Sebastião Cavai- cante. Esplendido sortimento dc chapéos c capotas tem á disposição das exmas. sras. a Chapeiaria Coelho—Preços exCep- cionaes—Rua da Imperatriz n. 49. Funccionou a 18 do corrente mez a so- ciedade litteraria 19 dc Abril, fundada entre os alumnos do collegio Porto Car- reiro. Lida e approvada a acta da sessão an- terior, foram proposlos para fazer parte da sociedade c unanimemente acecitos os srs. Alfredo Simões, João Ribeiro de Lemos e Alfredo Alves. Leu o seu paro- cer sobre as theses propostas na sessão anterior o sr. Álvaro Martins. Disscrtaram sobre theses os srs. Jorge Calui, Adclmar Britto c Miguel Domin- gos. Na palestra litteraria tomaram parte os srs. : Barros Lima, recitando o seu so- neto Pranto c Riso c um conto A' Tarde, e Julio Porto Carreiro, recitando seu so- neto Sultão e seu conto Phantasia. Usaram da palavra sobre «liversos as- sumptos os srs. : Pacifico Siqueira, Ra- miro Bvron, José Cornclio c Julio Porto. Procêdeu-se á eleição para vic«vpresi- dente e vicc-onulor desta societlade, vis- to como retiraram-se os srs. que exerci- am estes cargos; sendo eleitos os srs. : Pacifico Siqueira, vice-presidente ; Pe- dro dc Freitas, viec-orador. Depois leve logar o jury histórico dc Lopcz que, sendo accusado pelo sr. Pe- dro de rrcitas c dcfendhlo pelo sr. Al- varo Martins, foi absolvúlo. E nada mais havendo a tratar, encer- rou-sc a sessão. Quem confia a execução dc seus tra- balhos á Pholographia 'Brasil gasta dinheiro uma vez—Grande fidelidade c duração quasi infinita—Rua da Impera- triz 51 A. Missas fúnebres: Amanhã—ás 8 horas : no convento «Io Carmo, por alma de Elcutèrio «5ns Cha- gas Simões; na matriz da líoa-Vista, por alma de Augusto .Martins Ribeiro; na matriz de Santo Anionio, por alma «íe d. Anna Accioly Lins Vilella ; na igreja do Livramento, por alma «le «1. Margarida RosadcMiranda Porto; na matriz da Boa- Vista, por alma «lo «Ir. Francisco «Ie Assis Pereira Rocha. Movimento «los presos da Casa «le Di^ tençáo «Io Recife, cm 1 / dc Agosto delGüO: Existiam521 Entraram8 Existem521 A saber : Mulheres12 Estrangeiros15 Total521 Arraçoados bons438 Arraçoados doentes21 Arraçoados loucos1 Alimentados á custa própria. —..9 Corrcccionacs52 PARTE POLICIAL REPAKTIÇÃO CENTRAL DA POUCIA, _8tle agOS- to. 2.» secoão. N. 181. Ao cidadão conselbei- ro dr. Antônio Gonçalves Ferreira, mui digno governador do estado. Participo-vos «pie foram hontem recolhidos á casa de detenção os seguintes individuos: A' minha ordem. Joaquim Karbosa Aiuaucio, como alienado c Jorge^Vaddlcton, árequisiçãu do cônsul da Inglaterra. A' ordem do dr. delegado do t." districto da. capital Pedro»José Ferreira, como desordeiro. .V ordem «lo dr. delegado do 2> «lisfricto «la capital Marcelino Rodrigues Chaves, como in- curso nas penas do art. _yi do código penal. A" ordem do subdelegado do Kecife Maria Silvina de Oliveira, por otTensas a mor:e pu- blica. A' ordem do subdelegado de Santo Antônio José Guilherme de SanfAnna e Kuiilia Isabel dos Santos, por embriaguez. Luiz Severino. eu- mo desordeiro. Communicou-me o coronel administrador daquelle estabelecimento «pie. hontem pela manhã falleceu na enfermaria da mesma casa, victima dc infecção purulcnta consecutiva a ferimento per arma de fogo, o criminoso Total 521 MOVIMENTO DA ENFEI..I..I.IA Tiveram baixa José Francisco «le Frei- tas, José Francisco «le Mcüo conhechlo por José Baralo.5" Teve alta Tiburtino dc ial ou Tiburti- no Francisco da Silva, por faí-ccimcnlo. Passageiros sahidos para o norte no vapor nacional Parntdujba no dia 18 «Io corrente: PARA O CEARA—Enéas Araújo, An- tonio Ahrahão Ramos, Carlos Rigaud, José do Nascimento. Ricardo Alves, Ana- cleto Olivo, João Rocha. ²Chegados «lo Sul no vajior inglez Ebro. DE SANTOS—Santos Dias Fiibo, Luiza Beltrão dos Sanlos Dias. Maria Luiza Dias, Feliciano Sanlos Dias, Viccncia dc Souza c sua criada. DA BAHIA—Anionio Ribeiro «!e Albu- querque Maranhão. ²Chegados do sul no" vapor nacional Fortaleza. DO RIO DE JANEIRO—dr. Martins Ju- nior, Manoel Ignacio Pereira, sua mulher c filha, J. Scmifl Júnior, Anionio S«>bral, Mariano Scnnpilluih, Jacintho Renato. DA,BAHIA—Dr. Vandirilla Herpum, Joaquim RíMlrigo, Izaac dc Menezes, Edu- ardo Wclol, Florencio Castanhcira, Ma- noel F. dos Santos. DE MACEIÓ— José Antônio, José F. Lima, dr. Francisco A. N. Costa, Manan- na Seupilluib. NECROLOG3/T Na cidade dc Limoeiro, onilc se acha- va cm tratamento dc sua saude, falleceu hontem o sr. Francisco Antônio tlc Alcn- car, zeloso empregado da ferro-via dc,Ca- xangá. Foi viclimádo por bronchite pulmonar. Tinha 28 annos, era casado c deixa 1' filha menor. Pezamcs á familia. Forain sepultadas no cemitério publico de Santo Amaro, no dia 13 «lo corrente, as seguiu- tes ptíssoas: Luiza Moreira lieis. Pernambuco. ."JO anuos. solteira, Graça. Margarida Rosa de Miranda Porto. Pernam- buco. 50 annos. «asada, Santo Anionio. Comia ..milia Pores líamos, Pernambuco, 2 mezes. Itecife. Oswaldo Pesiante Ferreira da Cunha, l'cr- nambuco. + mezes, ftefâfe. Aglaé Úraley Guabirú, Pernambuco, IO sü«-- zes. Boa Vista. Eufrasio Ranulpbo «le Oliveira e Souza, Per- nambuco. "aunos. «Iraça. Th*maz Coeüiò Lope* lirninlão. Pernambu- co. íl annos. üoa-Vísla. Nicoiáu Ferreira de Caslro. Peraambuco. 21 annos. casailo. Ohi.;a. Maria Joaquina do Espirito Sanlo, Parnam- buco, -0 anuos. solteira. S. José. Kleulorio das Chagas Sinião. Peraambuco. 19annos, solteiro. Santo Antônio. Leonilla Xavier de Souza Fonseca, Pernam- buco. annos. solteira- S. Josó. João Baptista de Sã, Pernambuco. 2 mezes. Recife. Ilcliodoru. Pernambuco, I mez. >aiilo An- tonio. Maria da Conceição. Pernambuco, minutos, Boa-Vista. Coiina Libania de Moraes. Pernambuco, * annos. Boa-Vista. Um feto feminino. Pernambuco. S. Jos.'. Maria José de Mello. Pernambuco, 1 n-.ez. S. José. Walfrido, Pernambuco, SO annos, G__n.-a. LeocadiaMaria ilaConceição, Pernambuco, i annos, hospital Pedro tf. Maihililo Catnli«la Jorge. Pernambuco, ií» au- nos. solteira, Mendicidade. Geraldo Borges p.-rc-ira. Pernambuco, ül» au- nos, solteiro. liosj>i:al 1'ettro it. Amaro Nuues da Silva. PcraJunlrtico. '.ti mt- uos, soltsiro. hospital Pedro I!. '" mambuco, 2S auu>is. t;t an- li-O. Joaipiim Rodrigues: solteiro, hospital P<*lro Felix Joa<|iiiJit «la Silva. Pernambuco, nos. solteiru. b«spilai Pedro I!. FortunataMaria da Contrição. Pernambi ti annos, solteira, hospital Petiro !i. Roberto Manoel de Oliveira, Pernambuco/10 annos, hospital P«»<lro II. Mano»-! Luiz Barbosa, Pçrnanibucro, íl aunos, hospital Pe«lr«. II. UiA It Idalina Francisca «le Alleluia, Parahylio. '.'O anuos. viuva. Recife. JcjoI de Fonseca Duarte, Parahyba. -M5 «ütios. caieado. Boa-Vista. Delphina Maria «la Conceição. Alagoas,- 50 annos, solteira, S. José. Umbelina Maria da Con«a_íçSo, Pernambuco, 30 anuos. solteira, Grr.ça. Jos»;, Pernambuco, inezes. S. José. Rita, Pernambuco. 4 dias. Graça. Felippe Pereira da Silva, Pcnsauüiucu, io annos, viuvo, hospital P«dro 11. IÉÉ_£__\-__ -j. . _A_, . > . ' -.--.._•" *_fll _li^^.4?$_lu- á_j^ n_______s¦ -<. - ¦-- •' _^^-^tà^_ii&_í^^s____B__l .

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Page 1: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

Numero atrazádo 200 rék

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CONTINUAÇÃO DA CABRITAPBIMEIBA I»-aL0RXB (109) .

PRÓLOGO

Naquella noute, logo depois das. seis horas,um barco que tivera üm trabalho insano paraatravessar o rio, veio aproar junto dos murosdo jardim do dr. Rousselle.

O horaem que o manobrava saltou para òjuncal, amarrou-o á um tronco de arvore e foi«ater â porta do jardim.;--,!A'o ruído das marlelladas na porta, abrio-se•'--"* .*anella e uma-voz perguntou:

..'" —Quem está ahi?'—Mora aqui a «Ir. Rousselle? perguntou o

-"homem do barco.-;. -t-Sòu eu, respondeu o. doutor.—Venho buscal-o..—Bem. Espere que eu já desço.O doutor desappareceu da janella e alguns

minutos depois abrio a porta do jardim e deude cará eom aquella visita nocturna.

Era um homem de meia idade, trazendo umalibre agaloada, coberto com um casaco de pel-tes e tendo á cintura um avental de caca.' —Senhor doutor, disse aquelle homem, ve-¦ho do castello da Fresnai», na Sologne. Fica

. três léguas daqui e o tempo está péssimo. Masnós so temos esperança no senhor e por issoTenho pedir-lhe que me siga. Deixei do outrolado do rio dous bons cavallo» amarrados auma arvore. Vista o seu capote e acompanhe-me, rogo-lhe por tudo quanto ha.

—Estou prompto, respondeu o doutor. Po-Têm quem é que está doente no castello?

O creado limpou uma lagrima com as costa*da mão e respondeu com a voz entrecortadapelos soluços:

—A menina Bertha está a morrer!...II

O doutor dirigio-se novamente para casa edeixou o homem do casaco das pelles á portadò jardim.

Os preparativos nSo lhe levaram muito tem-po. Agarrou no seu estojo, na sua botica por-tatil,' embrulhou-se em um gabão de pelle decabra no qual a chuva não era capaz de entrar,calcou umas botas d'agua e põz as esporas.' O doutor era celibatario.

Os .seus «areados compunham-se de uma ve-lha que tomara quando.chegou áaldeia e deum rapaz de doze ou quatorze annos que vi-ima todas as manhãs limpar o cavallo e lavaro carro.

O rapaz ficava em «asa dos pães.? creada era viuva, chamava-se a tia Gerva-

zia e dormia no rez do chão. junto do quintal.' O doutor bateu-lhe á porta do quarto e dis-

se-lhe:- "—Tia Gervazia, eu vou sahir.—Quer que vá arranjar o cavallo ?—Não é preciso. Vou a pé. Se amanhã não

vier, não tenha cuidado.-E o doutor fechou cuidadosamente as portas

e sahio para o jardim." O homem do casaco dè pelles esperava-o áporta.

O doutor disse-lhe :—O Loire está máo e a passagem é difficil.

Talvez fosse melhor subir até a ponte.-—Asseguro-lhe que não ba de acontecer malalgum, respondeu o criado com anciedade.Perdíamos mais de uma hora e, n'este mo-mento, o tempo preciosíssimo.—Como quizer, respondeu o doutor.

E saltou para o barco.O homem do cazaco de pelles, dezamarrou

a corda e fez-se ao largo.' Depois sentou-se nas bancadas e começou aremar vigorosamente.

O Loire corria ruidosamente e os dous pas-sageiros nSo proferiram uma só palavra, mes-mo porque o ruido do rio ter-lhe-ia coberto asvozes.

Foram necessários vinte minutos para che-gar á margem opposta.

A corrente era rápida e no meio do rio, ha-via bocados perigosos que era preciso evitarcom cuidado.

Durante o trajecto o doutor procurava reu-nir na memória as suas recordações acerca docastello de Fresnaie e dos seus habitantes.

O. que sabia aquelle respeito era unicamentepor tradicção, porque ainda que ia muitas ve-,zes visitar doentes na Sologne não chegavanunca ao logar do castello.',- A Fresnaie era situada no concelho de Sau-vigny onde havia um medico.

Era üm castello construído de tijollo, comosão quasi todas as edificações na Sologne,-si-tuadojnastnargens dé umalagôa, cercada porüm immenso pinhal e que se apercebia confu-samente de Jargeau, ou de la Motle Beuvron." 0 conde Martial Gombanet de la Fresnaieera talvez o ultimo fidalgo de alto cothurno detoda a Sologne.

Havia três ou quatro séculos que aquella fa-milia habitava o paiz e no tempo das guerrasda religião, nos reinados de Henrique II, Fran-cisco II e Carlos IX, os Fresnaie tinham repre-sentado um papel importante nos aconteci-mentos da epocha.

• conde, viuvo havia muitos annos, vivia sócom uma vilha e uma irmã.

Era um antigo militar.Sahia pouco, e diziam que não tinha bom

humor, ainda que o castello passava por serbastante caritativo.

A meia légua da Fresnaie havia um outrocastello.

.0 acaso, que' não desgosta dos contrastes,dera por habitantes aquelle outro castello umaviuva com dous filhos.

Do castello de Fresnaie viam-se as torres deMauséjour, que assim se chamava o outro edi-ficio.

As terras dos dous solares confinavam umascom as outras.

Mauséjour era uma pobre habitação onde adesgraça tinha entrado juntamente com osmáos dias de 1793.

O castello era situado n'uma baixa, cercadopor umas plantações infezadas e por terrasálagadiças.

As febres faziam-se sentir alli mais do quen'outra qualquer parte. Dahi provinha o nomede Mauséjour que quer dizer máo sitio.

O. conde da Fresnaie era ricoOs Maurédin eram pobres:O nome de Maurédin, cahido na obscurida-

de,, havia muito tempo, fóran'outras epochasrespeitável e chegara mesmo a ser legendário.

Um soldado de fortuna chamado João, segui-ra S.' Luiz á terra santa e salvara a vida do mo-narsha' em uma batalha ; em recompensa de-ram-lhe licença para accrescentar ao seu nomede familia o nome do inimigo que matara.

O musulmano morto chamava-se Mael-Ré-din, o tempo modificou as palavras e transfor-mou-as em Maurédin. Na Sologne, terra degrandes solidões e vastas propriedades, a no-breza, grande su pequena, tem conservadomuito «s seus antigos foros.

Os castellos convivem uns com os outros ea burguesia de Orleans não tem nelles acces-so fácil.

Os fidalgos caçam uns com os outros e pas-sam a vida á disputar o arrendamento de umafloresta com a burguezia dòs arredores quegeralmente é mais rica;

Comtudo, os castellos da Fresnaie e de Mau-séjour apezar de visinhos, não se visitavammas até passavam por inimigos.

O sr. da Fresnaie lão era capaz de apanharuma lebre que calasse para lá dos limites dasüa propriedade. O sr. de Mauséjour.amarravasempre- os cães quando se approximava dospinhaes da Fresnaie.

Na egreja nem sequer se cumprimentavam.Os creados das duas casas eram tambem ini-migos.

D'onde provinha aquelle ódio reciproco, ódiosilencioso e cortez, sem aggressão de parte aparte? .

. Ninguém o sabia.Os homens mais velhos da terra diziam :—Aquillo sempre foi assim IUm antiqüario de Orleans, que esgottara.to-

dos os alfarrábios da bibliotheca local, affir-mava que em todos os reinados se encontravaum traço, um indicio da inimizade entre osFresnaie e os Mauséjour.

O dr. Rousselle ia pensando em tudo aquilloemquanto o barco atravessava o rio.

Emfim chegaram á outra margem.Então o doutor vio os dous cavallos em que

lhe fallara o homem do cazaco de pelles.—Vamos, senhor! disse o homem saltando

do barco para terra.III

O. doutor montou no cavallo que o créadólhe offereceu e os. dous cavallos' começaram aandar.

O caminho era todo de areia e não tinha co-Tas, por isso os dous cavallos, qüe eram bonspartiram a trote largo.^Ã Sologne não começa logo depois do Loire,'Oomo muitos julgam.

Quando se está do outro lado da ponte deJargeau, vê-se uma grande- planície muito fer-til, mas que de dez em dez annos é invadidapelas águas do Loire.

Por junto da planície ha uma meia dúzia dealdeias que reunidas formam um ConcelhoChamado Vai.

Pára lá do Vai, uma linha azulada annunciaa começo da - Sologne ; porém para chegar aessa linha é -necessário andar umas três le-êuas.

O dr. Rousselle e o seu guia não trocaramnina só palavra durante a primeira hora de ca-minho. Este silencio era, talvez, motivado nelamarcha rápida dos cavallos e pela necessidadeque ambos experimentavam - ds •¦ se concentra-

; rem em ai mesmos e de pensarem em plenaJüMKdad*.

l.o de agosto de 1900.. Leio nas folhas do Recife que, apezar

do cambio, nada diminuio de preço nocommercio, quando aqui, apezar, ainda,das variações do mesmo câmbio, òs gé-neros continuam a baixar. ... -. ¦•[¦¦'-

< E' certamente a falta de iniciativa e afalta dè concurrencia.

Entretanto, éu não acredito qúe òscommerciantes fluminenses sejam tolose estejam a perder dinheiro pelo grandeamor de vender barato ao publico. . .

Ainda vendendo camisas finas, de li-nho, de Bertholet, a 100^000, a dúzia,não se perde," dizia-me um commercian-te da rua do Ouvidor, que é hoje a ruaonde se compra mais barato.

Na Coza Colombo, de que não duvidoem fazer a reclame agradecida, porquefoi eUa, com a TorreEiffel, que iniciou ogrande movimento econômico, ha nosmanequins vestidos e em pé nas portaslettreiros como estes: uTerno, 60§000.Terno, 70$Q00. Terno, 80^000.»

E cada um desses ternos é da mesmafazenda com que o Valle fazia roupas acento e cincoenta e duzentos mil réis,com pequena diflerença na qualidadedos forros, que não apparecem.

O que se deu na roupa, deu-se em todosos gêneros, como já mandei dizer; noschapéos, nos sapatos, nos collarinhos,em tudo quanto é necessário á vida.

O chá dos lords, o melhor chá que co-nheço, custava o pacote 4£000. A sema-na passada estava a 3£500.

E com essa espécie de manifesto com-mercial que estou fazendo, apenas exter-no a extranheza de que só o commerciodo Recife não tenha sentido os beneíi-cios do cambio alto.

Entretanto o cambio esteve a 14, des-ceu a 10, a quasi 9, subio a 10, a 11 a11 Vt» c nem' as oscillações successivasalteraram a barateza dos gêneros.

O que ha, portanto, no Recife é o quehavia aqui: a falta de iniciativa.

Que o primeiro estabelecimento surjamostrando que já pode vender, mais ba-rato e os outros seriam obrigados aacompanhal-o ou se entregariam ás mos-cas.

O que mantém o commercio é a con-currebcia.

Gonçalves Maia..

Crianças com convulsões — Rápida-mente curam-se com a «ChymapnyllaAlba » do dr. Assis. 200 Médicos rccci-tam este preparado em sua clinica, dia-riamente.—Vende-se em todas as phar-macias e drogarias.—Agente Companhiade Drogas e Produetos Chirnicos.—Pre-ço SjpM).

i ua i g - . — O majorCedi ás repetidas instâncias dos meus

companheiros de republica e prometti-lhes qúe iria n'aquella noite a casa dòdr. Monteiro e tomaria parte nas diver-soes familiares com que este c o major,seu sogro, pretendiam solemnisar o ba-ptisado do mais novo dos Monteirinhos.

Não me attrahiam alli, como aos ou-tros rapazes, as danças c as iguarias deuma noute cheia de promessas e de ten-tações para as almas apaixonadiças epara os estômagos bem dispostos; maseu agora interessava-me pelo major e de-sejava conhecel-o de perto.

Desde ha muito não se passava um sódia sem que qualquer dos meus compa-nheiros exaltasse mais um mérito, maisum talento do major: « era um homemde espirito superior, um caracter alegree cheio de sinceridade, um coração deouro, um conselheiro ajuizado e despre-tencioso, um chronista sem maledicen-cia; a sua conversação deleitava, o seubom humor insinuava-sè aos espíritosmais rebeldes e insociaveis,—era um ho-mem prodígio! encantador!»

E eu escutava, indifferentc, toda aquel-la saraivada de encomios.

Quem era, afinal, esse major, de quemtanto se tinha o que dizer e cujas histo-rias eram repetidas e commentadas comapplauso?—era o major... nunca o seunome fora proferido em minha presença.

Todas as tardes lá estava elle estendi-do n'uma preguiçosa no amplo terraçoda hospitateirajeasa em que vivia, maispara faser favor do que para recebel-o. Omajor tinha três filhas casadas qué o dis-putavam entre si. Havia n'aquelle litigiode preferencia, além dos zelos provoca-dos pelo amor filial, um poucosninho deinteresse,—o major estava no fim davida, não sabia accumular economias etinha pouco em que gastar eomsigo.

Naturalmente os que lhe estivessemmais próximos seriam os mais lembradosnas suas prodigalidades...

Eis porque todos o desejavam—genrose filhas, mas, como não era possível mui-tiplicar-se para satisfazer ás filhas e aosgenros—decidio-sc ficar para alli, nacasa do dr. Monteiro, onde todas as tar-des eu tinha oceasião de vel-o n'aquellesolitário e aprazível local, tão poético etão commodo ao mesmo tempo.

O.major era o typo mais completo doofíicialreformado: no punho dc suablu-sa. parda não esquecia jamais as quatroíitinhas dc cadarço correspondente aosgalões do seu posto, e aquelle insepara-vel cachimbo, que parecia fazer parte douniforme, jamais deixou de apparecercom elle, fumegante, pendendo-lhe doqueixo. E horas esquecidas passava na-quella attitude indolente, com o olharimmoto perdido no vácuo, o corpo aban-donado ao próprio peso, as pernas e osbraços estirados mollemente, n'um esta-do de inconsciencia completa, de quieti-tude absoluta, só despertando desta ex-tranha abstração quando os traquinasdos três netinhos vinham saltardne so-bre os joelhos. Então, o velho militarse desfazia em meiguices c afagos, tor-nando-se muitas vezes creança paraacompanhar nos seus folguedos os pe-querruchos.

Era um gosto vel-o; tudo aquillo eramuito bonito, muit» enternecedor, maseu olhava tudo com indifferença, porqueo meu espirito, naquella epocha pren-dia-se a commoções de outra natureza.Quando se tem um amor que nos absor-ve todas as energias, que nos arrastaatravez de um sonho bom para uma es-phera superior, tudo que em torno denós se manifesta nos parece mesquinhoe indigno de attenção. Só ha um pontoluminoso—aquelle em que fulgura. a es-trella das nossas aspirações'; só existeuma àthmosphera respiravel aquella emqúé bebemos .a mesma corrente da ar'que a mulher amada respira.

'.-, Agora, porém, chegara a quadra das

desiIlusões e do aborrecimento—o idylliocança...

O período do namoro alongara-se de-masiadamente e estava a exigir o pontofinal do casamento... ¦

O casamento! Mas isso seria matar onosso affecto, condemnando-o ao maistriste dos funeraes, negando-lhe a pom-pà das commoções hystericas manifesta-cias em meia dúzia de chiliques e nodesafogo das lagrimas, privando-o dasliturgias finaes do sèntunentaUsmo ceie-bradas no de profandis de uns versos pe-Ias columnas litterarias dos jornaes daterra. _

¦ ; m .' -

Eraiuua bons namorados; 9 pof Isto¦ '''^-WrM^Êr (mwlBBBBjl

mesmo, jamais chegaríamos a] ser bonsesposos.

Ambos phantasistas, obedecendo am-bos á mesma ímpulsão da volubilidadecaracterística do nosso temperamento,sonhávamos novos horisontes, aspirava-mos novidades mais palpitantes.

Foi então que comecei a interessar-mepelo major... Invejava-o, n'aquelle fimde vida, tranquillo e sem preoecupações,amenisado pelo sorriso angélico de unsnetinhos, fortificado pela solicitude cari-nhosa de uma filha.

E todas as tardes,, quando 'da modesta

janeUinha do meu quarto o contemplavano terraço da casa fronteira, abysmadon'aquelle extranho recolhimento, e se-

Í;uia com o olhar distrahido os flocos de

umaça que do seu cachimbo se despren-diam, eu pensava : .

«Aquelle velho já foi da minha idade cteve amores, de certo, inuitos amores,talvez ; deve ter sido—quem sabe ?—umpoeta, um artista, um sonhador !... e, seassim não fora, parquejfitaria elle o céocom tanto desvanecimento ?...»

E n'um tumultuar de conjecturas pro-curava devassar-lhe as scismas, penetraraté os mais recônditos latibulos do seucoração de sexagenário.

Reconstruía a meu modo a historia doseu passado e phantasia va :

«Quantos dedinhos rosados e acaricia-dores não teriam desusado, trêmulos, aolongo d'aquelles cabellos a que a idadeemprestara agora a côr do linho ? quan-tas boquinhas nacaradas e palpitantesde volúpia não procurariam outr'ora áflôrd'aquelles lábios, hoje emmurchecidos edesbotados, o favo delicioso dos beijos,o orvalho suavisador das almas apaixo-nadas ?»

Como deviam ser doces as saudadesd'aquelle velho ! E, para ser completa asua felicidade, tinha netos!—porque umavelhice sem netos deve ser detestável...

Então, voltava os olhos para mim mes-mo : «O que fizera eu ate alli ?—nada !

Deixara passar o tempo cm namorosfáceis, sem outro resultado que não fos-se o pessimismo desconfiado em face doamor e da sociedade; a desconfiança pes-simista diante do coração feminino...

«Porque não faria eu o que fizera omaior ?»

Tinha medo...Esse escrúpulo exagerado em que me

acastellara, tornava-se uma arma perigo-sa voltada contra mim. Mas cu chamavaa minha liberdade aquella vida desorde-nada de aventuras, aquella lücta constan-te de fingimento em que a gente procu-rava enganar agora, para não ser enga-nado mais tarde !

E atravéz destas reflexões, invejava omajor com as suas scismas e os seus ne-tos.

A festa em casa do dr. Monteiro tinhachegado ao auge da animação. As con-tradanças succediain-sc no salão e namesa os brindes explodiam em verdadei-ros vulcões de enthusiasmo. Todos oscorações estremeciam no mesmo frêmitodo goso, todos os rostos se illuminavamnas expressões do mesmo júbilo. Reina-va por toda parte um borborinho cons-tante,—casquinar dè risos, sussurro deconversações.

No emtanto, isolado no meu tédio,procurando o local mais sombrio e me-nos concorrido do vasto terraço em queo major costumava entregar-se ás suasscismas, eu olhava indifterente aquellasmanifestações de alegria. Uma tristezainstinetivá que toda a minha vontade emacção não conseguia vencer, levava osmeus pensamentos para mais longe.

A hora do meu rendez-vous dc todas asnoutes chegara c o habito reclamava oseu direito. Havia três dias, é verdade,que a minha amada deixara de esperar-me no delicioso retiro que servira de sce-nario ás' primeiras expansões do nossoafiecto e aos últimos bocejos do nossoaborrecimento, e cu, por minha vez, re-solvera não tornar a procural-a. Mas ohabito luetava com a minha resolução, ceu estava quasi a ponto de ceder-lhe avictoria, quando alguém, que se appro-ximára sem que eu presentisse, dirigia-me a palavra:O sr. não parece um rapaz moço.

Era o major.Gaguejei umas desculpas mal arranja-,

das, ao que o velho militar oppoz, comum sorriso :

Eu fui de sua idade, meu amigo, e,como o sr., passei pelas mesmas preoc-cupações, mas agora que olho philoso-phicamente o passado, tenho razões desobra para rir-me de cousas que hojelbe parecem dolorosas...

Quiz falar, mas o meu interlocutor de-teve-me:

Meu caro, eontinuou elle, euconhe-ço a sua vida, o seu modo dc pensar ede agir, as suas predilecções, tão perfei-tamentè como se morássemos juntos...

Perdoe a indiscripção dos seus ami-gos...Oh! então fizeram-me a honra dese oecupar de mim ?

Desculpe-me a bisbilhotice, mas euindaguei...

Não valia a pena.Valia sim, senhor, porque assim vou

ter oceasião de animal-o e aconselhal-o,se m'o permitte.Oh! agradeço-lhe e acceito reconhe-cido, exclamei, sentiado já um certo con-forto no tom de sinceridade com que omajor me falava.

Então venha •ommigo, tornou elle,é uma licção que tenho para dar-lhe. E*breve, muito faeil, ma» eu quero con-vencel-o da sua utilidade perante a evi-dencia.

Deixei-me levar sem reluetaneia, con-fiantemente, e o major conduzia-me auma janella que da sala de copa deita-va para o terraço. Um sentimento, im-perioso, de curiosidade me dominavaagora, fazendo-me esquecer todas as mi-nhas perturbações de momentos antes.O velho militar estava sorridente, sabo-reando com satisfação o meu cnleia-mento.

Olhe, disse afinal, apontando parao fundo da sala onde, em um renque decadeiras encostadas â parede, palestra-vam duas respeitáveis matronas; quetal lhe parecem aquellas senhoras ?

Olhei-o, admirado, sem comprehenderbem o alcance da pergunta.

Não lhe parecem bellas ? acerescen-tou elle sempre a sorrir.

Naquelle momento não pòdé disfar-çar uma careta que importava na minhaopinião desfavorável aquellas boas crea-turas que nem sequer suspeitavam ser oobjecto do nosso colloquio.

O riso do major accentuava-se aindamais, e, depois de uma ligeira pausa,continuou:

Pois meu amigo, alli estão as mu-lheres mais seduetoras que ha cincoentaannos atraz pisavam os salões do nossohigh-life. Dessa vez fui eu quem sorriu.

Aquella é a Julieta, proseguio o ma-jor, indicando uma das senhoras, a maisvelha a julgar pelos cabellos completa-mente embranquecidos c pelas numero-ras rugas -que lhe sulca vam o rosto;constituio uma das mais deliciosas pa-ginas da minha juventude, foi para ellaque* escrevi oa meus primeiros versos ea alia é que devo C* calões do meu pos-to, porque, embora tivesse mais tardedesposado um negociante de estivas, a d.Julieta manifestara sempre verdadeirapredilecção pela farda e eu desejavaagradal-a...

E o velho calou-se por um momento,desafiando o interesse curioso «om queeu o escutava.

Mas, se a queria tanto, porque nãoa possuio pelo casamento ?

Porque a quiz demais.—- Não comprehendo...

Meu amigo, o amor tem tambem asua economia, o coração, é um cofre èmque o esbanjamento precipita a pobreza

a poesia é Um grande agente para,multado desoladart 1

Comprehendi e ambos guardamos si-lencio por alguns instantes.

E aquella? perguntei,- afinal, indi-cando a segunda das senhoras, uma ve-Ihinha muito sobranceiça, falando comgestos estudados em que transpareciamuns longes dc coquetisnpo impróprios desua idade. A cada palavra a sua boccadesprovida de dentes torcia-se n'um mo-mo que em outro tempo teria sido gra-cioso e os seus olhares amortecidos vol-viam-se para o alto n'uma expressão deaffectada piedade, como; fazemi dc ordi-nario as meninas educadas em collegiosd© rcliffioscis **

Aquella, disse o major, ca d. Santa;há quarenta annos chaníaVam-n*a Santi-nha, como chamam hoje sua neta. Foia maior doidivanas daquella epocha;teve aos seus pés uma legião inteira dcadoradores, o seu coração era uma gran-de avenida atravez da qual todos tive-ram passagem, mas nenhum encontroupouso... .75-Então nunca amou?!

Amou, mas a si mesmo; ha creatu-ras que julgam fazer favor em se deixa-rem amar...

Ah! aquella mulher foi a causa do de-sesnero e conseqüente suicídio do meumelhor amigo...

E o major deixava transparecer na vosa profunda magua qú$ ejitas recorda-ções lhe despertavam.

'H

« Pois era possível que um homem setivesse matado por amor d'aquella ve-Ihinha encarquilnada e sem dentes!... »

Sensei, e, no intuito de libertar o major

e um pensamento triste, que pareciaentão dominal-o, forcei-o a falar:

—E aquella, perguntei-lhe, apontandouma outra senhora que bocejavà esque-cida no vão de uma janella; conheceutambem aquella na sua mocidade ?

Conheei, conheci... respondeu-me ellecom um significativo menear.de cabeça.'

Tratava-se de uma dessas relíquias detrez quartos d» século, de uma creaturaem quem a obesidade quasi que apagarao typo bumano, transformando-a numaposta de carne.

—Quererá dizer-me, por'ventura, quetambem aquella deu voluntários ao ex-ercito e foi causa de suicídios ?! dissecbasqueando.

—Pouco mais ou menos, affirmou omajor; posso garantir-lhe que aquellarespeitável matrona, deformisada hojepela gordura e pelos annos, foi o encanto• a perdição de muitos homens... brilhounas salas, oude era tida como um mo-delo de elegância, fez morrer dc invejaum sem numero de competidoras, con-quistou corações de todos os matizessociaes.

—E casou-se, como as outras? inda-guei ainda. .

—Sim; mas, como a vaidade fcl-a cs-quecer que os annos corriam, teve deacceitar por esposo, depois de regeitarpartidos vantajosissimosf útn boticário,que possuía como único titulo um di-ploma para fabricar pilulas e cataplas-mas. ™.

Eu quiz interrogar ainda o majoracerca de outras velhotas qúe alli aguar-davam o fim da festa, emquanto na salaas filhas e as netas davam o que fazerás pernas c aos corações nos rodopiosdas valsas e no aconchego dos idylhos ;mas elle interrompeu-me e conduziu-meao salão, onde se dançava, dizendo:

—Agora quero mostrar-lhe o reversoda medalha...

E momentos depois eu tinha diantedos olhos um espectacuío delicioso...

Mulheres moças e formosas, garrida-mente trajadas, iam e vinham pelo braçodc elegantes cavallciros, fazendo scintil-lar áluz dos candelabros a pedraria dosadereços, impregnando o Ambiente como aroma dos seus cabellos e das suasroupas. Em todos os rostos a alegrjacommunicativa dos felizes que não selembram do dia dc amanhã, em todasas phrases o galanteio ou o gracejo acom-panhados de risos ou olhares apaixo-nados.

O amor e o prazer, de mãos dadas, an-davam a voltear n'aquelle meio, a dis-tribuir de grupo cm grupo o pomo dese-jado da felicidade.

Eu sentia-me attrahido, empolgadomesmo pelo redemoinho do goso.

A orchesta preludiou uma valsa.—E' preciso dançar, disse-me o major

ao ouvido, aproveite emquanto estas sãomoças eformosas; lembre-se que quandoellas já não o forem o senhor será velhotambem.

E cu dansei...

No dia seguinte dizia-me o major,quando conversávamos sobre o mesmoassumpto:

Todos hão ue ser um dia o que hojesão as trez matronas que lhe aponteicomo exemplo, porque estas já foram oque as outras são hoje. Case-se queja tem idade para isto, busque o typoque lbe agrade—e eis tudo...

No mais o casamento é uma loteria—nada de escolhas.

Contente-se com uma bôa mulher por-

3uc uma bôa amiga só terá muitos annos

epois, quando possuir um specimendos trez que hontem lhe apresentei.

Ah! estas creaturas, só prestam quan-do já nio prestam... o sr. me entende...

Mas case-se porque o casamento é ummal necessário.

Ernesto de Paula Santos.¦ J»S li

Chama-se attenção do publico e espe-cialmente das exmas. famílias para oannuncio « Cruc Vermelha », importantearmazém de modas, á rua Nova n. 48 eque está procedendo a uma grande e ex-traordinaria liquidação, por ter de serdemolido o prédio em que funcciona.

Um telegramma de Paris surprchen-deu-nos violentamente com a emocio-nante, desdladora noticia da morte deEça de Queiroz, o vulto máximo daslettras portuguezas.

Toda a moderna escola naturalista, emPortugal e no Brazil, gravita ao redordesse nome dc brilho incxccdivcl m pres-tigio irrecusável.

Como Balzac iniciou na França o mo-vimento em que se filiaram depois Gus-tavo Flaubert, Zola, Maupassant, Dau-det, os Goneourt, differenciando-sc em-hora nos seus processos, foi o autor dosMaias quem deu á litteratura da sua pa-tria as formulas dc uma nova estheticac vigorosos methodos de observação,vigorosos e fecundos, pois delles resul-taram as mais bellas c duradouras obrasde arte escriptas cm nossa lingua nosúltimos cincoenta annos.

Cercado dc aflèctos c de applausos, ogenial romancista baixa ao túmulo paraentrar na immortalidadc sob um arco detriumpho, mas a hora presente é dc luto,de magoa, da elegia; e, portuguezes oubrazileiros, assistimos com a mesmatristeza e a mesma reverencia á passa-gem do feretro em que vae uma das glo-rias da raça latina.

José Maria Eça de Queiroz nasceu a15 de novembro da 1843 na Povoa de Var-zim, fallecendo, portanto, aos 57 annosde idade.

Fez o seu curso jurídico d. 1861 a 1866na Universidade de Coimbra e apôs obacharelato surgio para as lettras na Ga-zela de Portugal, folha onde publicou di-versos trabalhos de art» e de humoris-mo • Garlyle « a Sterné.

EÇA DE QUEIROZ

Ao lado de Ramaiho Ortigão escreveuo Mgslerio da Estrada de Cintra, livro

que obteve considerável suecesso, e re-digio tambem as Farpas, obra de satyrademolidora e terrível, sendo afinal colli-gidosos-seus trabalhos nesse gênero emvolume, sob o titulo de Uma CampanhaAlegre.

Vieram então as obras que assegura-ram definitivamente a Eça de Queiroz omais alto logar na moderna litteratura

portugueza: O Crime do Padri Amaro,três vezes refundido cm successivas edi-ções, O Primo Basilio, o Mandarim, a Re-liquia e os Maias.

Despachado cônsul para Havana, aotempo em que ainda collaborava nasFarpas, o notável romancista seguio acarreira diplomática, exercendo ultima-mente aquelle cargo em Paris.

Além das obras citadas, publicou Eçade Queiroz a Correspondência de Fradi-qne Mendes na Revista de Portugal, ma-gazinc por elle fundado, c recentementedeu á estampa na Revista Moderna a //_lustre Casa de Ramires, onde, atravez dcum estudo da vida provinciana, resusci-ta os costumes portuguezes na epochado feudalismo.

Segundo as ultimas noticias litterarias,estava a sahir do prelo um novo roman-cc de Iça de Queiroz—Cidades e Serras.

Sado por 30 dias o praso marcado ao ci-

adão Joaquim Francisco Pereira da Sil-va para assumir o exercicio da serventiavitalícia do officio dc 1.» tabellião, escri-vão de orphãos c annexos do municipiodc Barreiros.

—Ao exm. sr. dr. governador do esla-do foi dirigido o seguinte officio:

«Concelho municipal dc Limoeiro, em13 dc agosto dc 1900.—Ao exm. sr. con-sclbciro dr. Antônio Gonçalves Ferreira,integro governador d*cste estado—Accu-sando o recebimento do officio dc v. exc.datado dc 20 dc julho ultimo sobre a cir-cular dá associação do 4.° centenário dodescobrimento do Brazil, cumpre-me di-zer que, a importância exigida n aquellacircular, do concelho creste municipio,foi enviada pelo correio cm data de 10do corrente com destino á referida asso-ciação.—Saúde c fraternidade—O presi-dente do concelho, João Baptista Sacra-mento.

Na fraqueza muscular ou nervosa,causada pelas fadigas, pelos trabalhosintellectuaes, etc, o medicamento maisefficaz é o Vinho Caramurá, do dr. Assis.—Vende-se em todas as drogarias epharmacias.—Agente Companhia de Dro-gas e Produetos Chirnicos.—Preço 5-5000

Não foi attendida a reclamação que fi-zemos aos encarregados da limpesa pu-blica do municipio e a porcaria continuaa envenenar os moradores da rua da In-tendência.

Si não ha vassouras nem carroção paraa remoção do lixo, os incumbidos doserviço mandem ao menos derramar na-quella sentina uma pipa dc ácido phc-nico.

Faz annos amanhã a interessante Ma-rictta, filha do professor dc musica sr.Albcrico dc Albuquerque Pinheiro.

Quem desejar bons retratos recorra âPholographia Brasil.— Nítidas, fieis cinalteráveis—Rua da Imncratriz n. 51 A.

LIGA CONTRA A TIRERtXLOSEQuantia já publicadaJosé Tavares CarreiroM. Tavares Carreiro

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De volta de seu passeio a Europa, dis-tinguiu-nos hontem com uma visita o ta-lcntoso dr. Leonidas e Sá, redactor-chefedo Amazonas Commercial.

S. s. demorar-sc-á aqui alguns dias,seguindo cm fins dc agosto ou princípiosde setembro para Manáos.

NOTAS MILITARESO sr. marechal Mail et. ministro da guerra,

respondendo ao delegado fiscal do thesourofederal na Parahyba do Norte, que solicitavaesclarecimentos acerca da circular de á9 dejunho do corrente anno. a qual recomuieuda astricta observância do art. 13 das instrucçõesannexas ao decreto 946 A. de 1.» de novembrode 1890. e entrando em du riria sobre si portotalidade de soldo que o oflicial pode consig-nar nos termos do artifto referido, deve-se en-tender soldo integral, embora sujeito ao» des-contos de nionte-pio devido aos cofres publi-cos, ou o soldo liquido de todos essss descon-tos, declarou que o sr. presidente da republicaresolveu que. se pelo citado artigo so ê per-mittido ao oflicial consignar até a totalidadedo seu soldo, septue-se que se elle tiver divi-das para com a fazenda nacional ou coopera-tivas é porque já consignou parte do soldopara pagamento dessas dividas, restando-lhesomente o direito de consignar a outra partee que essa disposição tem em vista evitar queo oflicial fique sem perceber mensalmenteuma certa quantia para seu sustento c repre-sentação, isto c, etapa c gratificarão.

O 38.° batalhão de infanteria, estacionadoem Nictheroy, irá aquartelar provisoriamentena hospedaria de immigrantes da ilha tias Fio-res, deixando o «eu quartel, visto achar-seelle actualmente cm péssimas condições hy-gienicas.

Foi posto á disposição do presidente do es-tado de Matt«-Grosso, o tenente-coronel tie in-fanteria Francisco de Paula Castro, afim deservir como chefe da commissão encarregadada • conslrucção de uma estratla estratégicadaquelle estado para o do Pani.

O sr. marechal ministro da guerra mandoupublicar em ordem do dia do chefe do estado-maior, as instrucções para o reconhecimentoda aptidão physica no serviço do exercito, in-strucções que foram organisadas pela direc-ção geral de saúde.

Petlio transferencia da arma de tcavallariapara a de infanteria o alferes Rozatino Villafa-nha.

Por decreto de 3 do corrente mez, foi no-meado o coronel do corpo de estado-maior de2.» classe Francisco da Fonseca e Silva sub-intendente da guerra e exonerado tlessas func-ções o coronel José Antônio Pereira de Noro-nha e Silva.

Serão reformados compulsoriamente até ofim do corrente anno os seguintes officiaesdo exercito :

Coro.isl Ignacio Henriques de Gouveia: ma-jores Minervino Thomé Rodrigues. José Theo-doro Pereira dc Mello. José Ignacio Ribeiro cManoel José de Freitas ; capitães Thomaz An-guslo Martins, José Elisiario da Silva Guima-rães ; tenente Cândido Forjaz e alferes Nar-ciso Antônio Bizarro, Antônio Pedro de Arru-da e Euclides Ribeiro e os pliarmaceuticos:capitão José Alexandrino Leal da Gama e te-nentes Aristóteles Souto Bivar c Eugênio JoséPereira Baptista.

O tenente do 27.» batalhão de infantaria An-tonio Agripino de de Souza Nazareth, depu-putado á assembléa da Parahyba tio Norte, re-nunciou o seu mandato.

Por qualquer figurino, em 24 horas ccom a maior perfeição, apromptam-scchapéos dc. senhoras.—Só na ChapclariaCoelho, rua da Imperatriz 49.

Promettc ser imponente a festa que hojese realisa

"ha igreja da Santa Cruz cm lou-

vor a SanfAnna.O programma, inserto em outra secção

desta folha, foi muito bem organisado,sendo digna de menção a parte orches-trai, confiada á direcção do hábil mães-tro Soares Rosas e ná qual tomam parteos srs. Comolctti c Cândido Filho.

A' tarde haverá procissão no pateo daigreja, sahindo a imagem dc SanfAnnarecentemente vinda tie Paris.

Ao meio dia, hoje, tem logar a posseda nova mesa regedora da veneravel ir-mandade do Divino Espirito Santo, norespectivo consistorio, procedendo-se de-pois á inauguração do retrato do finadoirmão cx-juiz e bcmfeitor Manoel Gonçal-ves Agra.

Com assistência do exm. e rcvdm. mon-senhor vigário capitular, procede a con-fraria dc Santa Rita dc Cássia á sagraçãodo sino grande dc sua igreja.

A solemnidade terá logar hoje, ás 4 ho-ras da tarde.

Ghanéos—Não comprem sem visitar aChapeiaria Coelho, que tem um sorti-mento magnífico—Rua da Imperatriz 49.

A reunião convocada pelo sr. cônsul

tiortuguez para domingo passado, trans-

crida por incommodos dc saude do mes-mo, terá logar hoje, á 1 hora da tarde, noGabinete Portuguez dc Leitura.

Até que seja nomeado o efiectivo, quesegundo consta já está indigitado, exer-cera interinamente as funeções dc dele-gado do grão-mestre da maçonaria nesteestado o sr. Pedro Soares.

ACTOS OFFICIAESPor portaria de 17 do corrente foi no-

meado o cidadão José dc Oliveira Galvãopara exercer, na forma da lei, a serven-tia vitalícia do officio de 2.» tabellião, es-crivão do jury e execuções criininacs e,por distribuição, orphãos c eivei do mu-nicipio de Quipapá, sendo-lhe marcadoo praso de 15 dias para assumir o exerci-cio de suas funeções.

«»por portaria de igual data foi proro-¦»

Na sua sessão inaugura!, que se realisa hojeso meio dia, no theatro Santa !saliei, está as-sim designada a collocação dos convidados, nopalco ati redor da mesa da directoria ria. Ligaticarão as autoridades civis, ecclesiasticas e mi-litares. a imprensa e as diversas commissões

;dasassosiações que se fizerem representar;' para as exmas. famílias c os cavalheiros queas acompanharem estão reservados os cama-roles de I.* e 2.* ordem : irão para os dc 3.* nsalumnos dos diversos collegios d*esta capital cpara as cadeiras os demais coiiTidados.

A sessão será presidida pelo exmo. sr. cou-selheiro governador do estado, sendo oradoroflicial o dr. Martins Sobrinho.

Musicas tie linha c de |iolicia tocarão ¦¦• pa-tfco do theatro durante a solemnidade.

Absolutamente nítidas são as amplia-ções dc retratos c grupos, que, pelossystemas mais modernos c aperfeiçoa-dos, executa a Pholographia Brasil—Ruada Imperatriz 54 A.

No espectacuío de hoje—o penúltimo,pois a Companhia Illusionista retira-sepor estes dias da nossa capital—o dis-tineto sr. Ccsarc Watry apresentará tra-balhos novos e interessantes.

Como agradecimento ao publico dePernambuco será desvendado o segredoda mala mgsteriosa, finalisando o espec-taculo com uma scena dc decapitarão,que é a primeira vez que o applaudidoillusionista apresenta aqui c pede não seconfunda com outras anteriormente fei-tas.

Além d'estas, muitas novidades elle

ftrepara aos freqüentadores do Santa

sabei, que por certo hoje terá mais umaenchente.

morte Tiburtino de tal. ou Tibiirtíuo Francisc»da Silva, conformedeclaroueniallestadooine- •dico respectivo. *

Pelo delegado «le policia de S. Lourenço da *Malta me foi parlk-i|»aíio-que, cm d.-its «le 12 dj©v- *corrente no logar Caiuai-Mribc «lo ref«?rido mu-"nicipio o indivíduo di: n«*me .Ignacio Pcreimde. £Figueiredo, armado de cacèR- foz «lívorsos fevi» .jrmentos graves om Manoel Gonçalves de Maria.-

Contra o delinqüente que s«- acha proso, pn»»-cede a mesma aulorhlade as «liligencias Ioísm_»| .

No dia 18 de julho próximo lindo o ile.egad_ta Xde policia de Pesqueira «lo municipio «Io Círo^ •bres, capturou o «-colheu a cadeia respectiva,os indivíduos de nomes Antônio «le Deus Gui-marães, Aleixo Francisco de Souza o Pedro Be-zorra de Vasconcellos. como imliciados tm cri-me «Ie roubos do cavallos o outros -umiin«_s.

Saúde e fralernida«le. — O chefe de policia,José Anionio Conçalres Mello.

O escrivão de casamentos sr. Gcrma»*no Motta, que funcciona nos dislrictosdo Recife, Santo Anionio, S. José e Afo-gados, affixou na repartição do registro árua Quinze dc Novembro n. 50, editacs deproclamas dos seguintes contrahenles:

Segunda publicação—Racharei AntônioFerreira da Annunciação, residente nafreguezia de Santo Antônio, e d. MariaLuiza Ferreira dc Almeida, residente nafreguezia da Graça, solteiros, naturaesdeste estado.

José Pereira Ramos, natural dc Portu-gal, c d. Balbina dc Oliveira Salgueiro,natural deste estado, solteiro^, residen-tes na freguezia dc S. José.

O que funcciona nas freguezias da Bôa-Visfa, Graça. Poço e Várzea, affixou narepartição do registro, á rna Quinze deNovembron.51,1." andar, editacs dc pro-clamas dc casamentos dos seguintescor.l_.ihcn.es:

Segunda publicação—Herculano Angus-to Ferreira Bastos Júnior, residente nafreguezia da Graça, ed. Carmclinda Ro-drigues Machado, residente na fregueziade S. José, solteiros.

Primeira publicação — Dr. FredericoCezar Burlamaqui, residente n-.- Iregue-zia da Várzea, c d. Canncn da Silva, rc-sidente na freguezia da Bôa Vista, sol-teiros.

Leilão amanhã:Pelo agente Gusmão—«le moveis clc,

ás 11 horas, no sobrado á rua «lo Aragâon. 1.

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Os lampeôes da illuminação publicadesta cidade c dc Olinda serão accesoshoje ás 5 3/4 c apagados ás 2 horas damadrugada.

E' mordomo do Hospital Portuguez,durante a semana próxima, o sr. AntônioRodrigues Gomes «la Silveira.

Pagam-se amanhã no lhescuro do cs-tado os juros das apólices aos possui-dores da letras K e L.

¦ —a a a"- - .Exposição todos os dias, alé 8 horas

da noite, dc bellas photographias—Rnada Imperatriz 54 A—Pholographia Brasil.

•. ¦ ê ¦

Rcuncm-sc hoje:A veneravel confraria dc Santa Rita «le

Cássia, ás 4 horas da tarde, no seu con-sistorio;

a sociedade litteraria Diogo Velho, emsessão ordinária, á 1 e meia hora da tar-dc;

o club carnavalesco Vasculhadorcs,pelas 11 horas do dia, na residência dothesoureiro.

Reeebedoria do estado. —Despachosdc hontem:

José Paulo Botelho, José TheotonioDomingues c Manoel Carvalho Neves.—Informe ai.» secção.

Nunes Fonseca & C, Manoel José Viei-ra, Paula Gertrudcs da Costa, Rego Mon-teiro.—A* 1." secção.

Ramos & Gcppert.—Informe a 3.» sec-ção.

José Francisco Alves.—Junte procu-ração.

H uii na Demctria dc Souzrf.—Aguardeopportunidadc.

Pinto Ferreira.—Não ha o que deferirem vista da informação.

José Irineu Rodrigues da Annunciação,Emilia de Barros Lobo, Francisca Victo-ria dos Santos.—Deferido com relação aoexercicio dc 1899 a 1900 em vista da in-formação.—O porteiro, Sebastião Cavai-cante.

Esplendido sortimento dc chapéos ccapotas tem á disposição das exmas.sras. a Chapeiaria Coelho—Preços exCep-cionaes—Rua da Imperatriz n. 49.

Funccionou a 18 do corrente mez a so-ciedade litteraria 19 dc Abril, fundadaentre os alumnos do collegio Porto Car-reiro.

Lida e approvada a acta da sessão an-terior, foram proposlos para fazer parteda sociedade c unanimemente acecitosos srs. Alfredo Simões, João Ribeiro deLemos e Alfredo Alves. Leu o seu paro-cer sobre as theses propostas na sessãoanterior o sr. Álvaro Martins.

Disscrtaram sobre theses os srs. JorgeCalui, Adclmar Britto c Miguel Domin-gos.

Na palestra litteraria tomaram parte ossrs. : Barros Lima, recitando o seu so-neto Pranto c Riso c um conto A' Tarde,e Julio Porto Carreiro, recitando seu so-neto Sultão e seu conto Phantasia.

Usaram da palavra sobre «liversos as-sumptos os srs. : Pacifico Siqueira, Ra-miro Bvron, José Cornclio c Julio Porto.

Procêdeu-se á eleição para vic«vpresi-dente e vicc-onulor desta societlade, vis-to como retiraram-se os srs. que exerci-am estes cargos; sendo eleitos os srs. :Pacifico Siqueira, vice-presidente ; Pe-dro dc Freitas, viec-orador.

Depois leve logar o jury histórico dcLopcz que, sendo accusado pelo sr. Pe-dro de rrcitas c dcfendhlo pelo sr. Al-varo Martins, foi absolvúlo.

E nada mais havendo a tratar, encer-rou-sc a sessão.

Quem confia a execução dc seus tra-balhos á Pholographia

'Brasil só gasta

dinheiro uma vez—Grande fidelidade cduração quasi infinita—Rua da Impera-triz 51 A.

Missas fúnebres:Amanhã—ás 8 horas : no convento «Io

Carmo, por alma de Elcutèrio «5ns Cha-gas Simões; na matriz da líoa-Vista, poralma de Augusto .Martins Ribeiro; namatriz de Santo Anionio, por alma «íe d.Anna Accioly Lins Vilella ; na igreja doLivramento, por alma «le «1. MargaridaRosadcMiranda Porto; na matriz da Boa-Vista, por alma «lo «Ir. Francisco «Ie AssisPereira Rocha.

Movimento «los presos da Casa «le Di^tençáo «Io Recife, cm 1 / dc Agosto delGüO:Existiam 521Entraram 8

Existem • 521A saber :

Mulheres 12Estrangeiros 15

Total 521Arraçoados bons 438Arraçoados doentes 21Arraçoados loucos 1Alimentados á custa própria. —.. 9Corrcccionacs 52

PARTE POLICIALREPAKTIÇÃO CENTRAL DA POUCIA, _8tle agOS-

to. 2.» secoão. N. 181. Ao cidadão conselbei-ro dr. Antônio Gonçalves Ferreira, mui dignogovernador do estado.

Participo-vos «pie foram hontem recolhidosá casa de detenção os seguintes individuos:

A' minha ordem. Joaquim Karbosa Aiuaucio,como alienado c Jorge^Vaddlcton, árequisiçãudo cônsul da Inglaterra.

A' ordem do dr. delegado do t." districto da.capital Pedro»José Ferreira, como desordeiro.

.V ordem «lo dr. delegado do 2> «lisfricto «lacapital Marcelino Rodrigues Chaves, como in-curso nas penas do art. _yi do código penal.

A" ordem do subdelegado do Kecife MariaSilvina de Oliveira, por otTensas a mor:e pu-blica.

A' ordem do subdelegado de Santo AntônioJosé Guilherme de SanfAnna e Kuiilia Isabeldos Santos, por embriaguez. Luiz Severino. eu-mo desordeiro.

Communicou-me o coronel administradordaquelle estabelecimento «pie. hontem pelamanhã falleceu na enfermaria da mesma casa,victima dc infecção purulcnta consecutiva aferimento per arma de fogo, o criminoso d»

Total 521MOVIMENTO DA ENFEI..I..I.IA

Tiveram baixa José Francisco «le Frei-tas, José Francisco «le Mcüo conhechlopor José Baralo.5"

Teve alta Tiburtino dc ial ou Tiburti-no Francisco da Silva, por faí-ccimcnlo.

Passageiros sahidos para o norte novapor nacional Parntdujba no dia 18 «Iocorrente:

PARA O CEARA—Enéas Araújo, An-tonio Ahrahão Ramos, Carlos Rigaud,José do Nascimento. Ricardo Alves, Ana-cleto Olivo, João Rocha.

Chegados «lo Sul no vajior inglezEbro.

DE SANTOS—Santos Dias Fiibo, LuizaBeltrão dos Sanlos Dias. Maria LuizaDias, Feliciano Sanlos Dias, Viccncia dcSouza c sua criada.

DA BAHIA—Anionio Ribeiro «!e Albu-querque Maranhão.

Chegados do sul no" vapor nacionalFortaleza.

DO RIO DE JANEIRO—dr. Martins Ju-nior, Manoel Ignacio Pereira, sua mulherc filha, J. Scmifl Júnior, Anionio S«>bral,Mariano Scnnpilluih, Jacintho Renato.

DA,BAHIA—Dr. Vandirilla Herpum,Joaquim RíMlrigo, Izaac dc Menezes, Edu-ardo Wclol, Florencio Castanhcira, Ma-noel F. dos Santos.

DE MACEIÓ— José Antônio, José F.Lima, dr. Francisco A. N. Costa, Manan-na Seupilluib.

NECROLOG3/TNa cidade dc Limoeiro, onilc se acha-

va cm tratamento dc sua saude, falleceuhontem o sr. Francisco Antônio tlc Alcn-car, zeloso empregado da ferro-via dc,Ca-xangá.

Foi viclimádo por bronchite pulmonar.Tinha 28 annos, era casado c deixa 1'

filha menor.Pezamcs á familia.

Forain sepultadas no cemitério publico deSanto Amaro, no dia 13 «lo corrente, as seguiu-tes ptíssoas:

Luiza Moreira lieis. Pernambuco. ."JO anuos.solteira, Graça.

Margarida Rosa de Miranda Porto. Pernam-buco. 50 annos. «asada, Santo Anionio.

Comia ..milia Pores líamos, Pernambuco, 2mezes. Itecife.

Oswaldo Pesiante Ferreira da Cunha, l'cr-nambuco. + mezes, ftefâfe.

Aglaé Úraley Guabirú, Pernambuco, IO sü«--zes. Boa Vista.

Eufrasio Ranulpbo «le Oliveira e Souza, Per-nambuco. "aunos. «Iraça.

Th*maz Coeüiò Lope* lirninlão. Pernambu-co. íl annos. üoa-Vísla.

Nicoiáu Ferreira de Caslro. Peraambuco. 21annos. casailo. Ohi.;a.

Maria Joaquina do Espirito Sanlo, Parnam-buco, -0 anuos. solteira. S. José.

Kleulorio das Chagas Sinião. Peraambuco.19annos, solteiro. Santo Antônio.

Leonilla Xavier de Souza Fonseca, Pernam-buco. 2» annos. solteira- S. Josó.

João Baptista de Sã, Pernambuco. 2 mezes.Recife.

Ilcliodoru. Pernambuco, I mez. >aiilo An-tonio.

Maria da Conceição. Pernambuco, minutos,Boa-Vista.

Coiina Libania de Moraes. Pernambuco, *annos. Boa-Vista.

Um feto feminino. Pernambuco. S. Jos.'.Maria José de Mello. Pernambuco, 1 n-.ez. S.

José.Walfrido, Pernambuco, SO annos, G__n.-a.LeocadiaMaria ilaConceição, Pernambuco,

i annos, hospital Pedro tf.Maihililo Catnli«la Jorge. Pernambuco, ií» au-

nos. solteira, Mendicidade.Geraldo Borges p.-rc-ira. Pernambuco, ül» au-

nos, solteiro. liosj>i:al 1'ettro it.Amaro Nuues da Silva. PcraJunlrtico. '.ti mt-

uos, soltsiro. hospital Pedro I!.'" mambuco, 2S auu>is.

t;t an-

li-O.

Joaipiim Rodrigues:solteiro, hospital P<*lro

Felix Joa<|iiiJit «la Silva. Pernambuco,nos. solteiru. b«spilai Pedro I!.

FortunataMaria da Contrição. Pernambiti annos, solteira, hospital Petiro !i.

Roberto Manoel de Oliveira, Pernambuco/10annos, hospital P«»<lro II.

Mano»-! Luiz Barbosa, Pçrnanibucro, íl aunos,hospital Pe«lr«. II.

UiA ItIdalina Francisca «le Alleluia, Parahylio. '.'O

anuos. viuva. Recife.JcjoI de Fonseca Duarte, Parahyba. -M5 «ütios.

caieado. Boa-Vista.Delphina Maria «la Conceição. Alagoas,- 50

annos, solteira, S. José.Umbelina Maria da Con«a_íçSo, Pernambuco,

30 anuos. solteira, Grr.ça.Jos»;, Pernambuco, t» inezes. S. José.Rita, Pernambuco. 4 dias. Graça.Felippe Pereira da Silva, Pcnsauüiucu, io

annos, viuvo, hospital P«dro 11.

IÉÉ_£__\-__ -j. . _A_, . > . ' -.--.._•" *_fll_li^^.4?$_lu- á_j^

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Page 2: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

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.-.- ^.v----- *^*; ¦--..¦.-'¦¦¦A. Provmcm—Itomingo, 19 de Ago stp' -"^ÊSr"i$5x ^^^^KSiyÀ^Xy^.-T^^r-^^^^Slvfí &-_^pfc'_yH*--KoyB5R_Jtff*«M

N. 186

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epba,Peraambuco, 40 annos,olteira, hospital Pedro JI. : • *' 'Josepha de Almeida Santos, Pernambuco, 22mos, solteira, hospital Pedro II.

-Luiz Baptista Pereira de Lima, Pernambuco,50 annos, solteiro, hospital Pedro II.

;>:.--'.Éi—iIiá- Maria da Conceição, Rio Grande dó•Norte, 60 annos, solteiro, hospital Pedro II.. >- Manoel Luiz Barbosa, Pernambuco, 9 annos,hospital Pedro tí. •

Um feto masculino, Pernambuco, hospitalPedro II. "*

Senhòrinha Anna da Conceição, Pernambu-¦jCÒ,58annos, necrotério. . i '.-niA 15 ,

Anna Accioly Lins Vil leia, Pernambuco, 48annos, viuvai Boa-Vista.'":: Francisca. Maria do Terço Carneiro Coelho,Pernambuco, 76 annos, viuva, Afogados.

Francisco Geraldo Moreira Temporal, Per-• nambuco, 2(_K'ahnos, solteiro, Boa-Vista.: ümbèrto de-Mello-Montenegro, Pernambu-

co, 2 annos, Boa-Vista.Carmelita, Pernambuco, 4 mezes, Boa-Vista.

: André do Bomfim, Pernambuco, 33 annos,solteiro, Graça. .1 Alipio Amaro da Rozá, Pernambuco, 38 an-

_>nos, solteiro, S.José.—José Gomes de Almeida, Parahyba, 75 annos,

K= viuvo, Graça.'..: José, Pernambuco, -J anno, Graça.Miguel Francisco da Silva, Pernambuco, 2S

annos, solteiro, hospital Pedro II.Maria Herminia de Freitas, Rio Grande do

Norte, 25 annos, solteira, hospital Pedro II.Illidia Leopoldina Costa, Pernambuco, 60 an-

'nos, solteira, hospital Pedro II.. Bartholomeu José de SanfAnna, Pernambu-

co, 21 annos, solteiro, hospital Pedro lí.João Sabino Ferreira da Cunha, Pernambu-

co, 40 annos, casado, hospital Pedro II.Francisco Arcma, Pernambuco, 28 annos,'- solteiro, hospital Pedro II.Severino Gomes, Pernambuco, 40 annos, viu-

vo, hospital Pedro II.Maria Francisca, Pernambuco, 50 annos, sol-

teira, hospital Pedro II.Olindina de Oliveira, Pernambuco, 7 annos,

hospital Pedro II.José Joaquim Ferreira, Pernambuco, 30,an-

nos, casado, Alienados.Claudina Maria Alves, Pernambuco, 65 an-

nos, viuva, Lázaros.dia 16

Umbelina Alves Carneiro de Abreu, Pernam-¦ buco, 75 annos, solteira, Boa-Vista.

José Júlio Veriato de Medeiros, Ceará, 26 an-nos, viuvo, Recife.' José Rodrigues Guimarães, Pernambuca, oOannos, solteiro, S. José.

Ângelo Campello do Nascimento, Pernambu-co, 18 annos, solteiro, S. José.

Carmelita Ignez da Conceição, Pernambuco,2 annos, Afogados.

Leopoldina Ribeiro, Pernambuco, 30 mezes,Santo Antônio.

Amara Maria da Conceição, Pernambuco, 18mezes, Boa-Vista.

Um homem, Pernambuco, 52 annos, necro-terio.

Um homem, Pernambuco, 40 annos, necro-terio.

Um homem, Pernambuco, 40 annos, necro-terio.

Luiza Maria da Conceição, Pernambueo, 70annos, viuva, hospital Pedro II.Cândida Roza da Conceição, Pernambuco, 16annos, solteira, hospital Pedro II.

; Beltrão Amaro da Nascimento, Pernambuco,14 annos. hospital Pedro II.

Manoel Romualdo Baptista, Pernambuco, 50annos, casado, hospital Pedro II. • •" Felizarda Maria da Conceição, Pernambuco,60 annos, solteira, hospital Pedro II.

Antônio Clementino Laraz, Pernambuco 74annos, viuvo, mendicidade.

Carlota Maria da Conceição, Pernambuco,59 annos, viuva, mendicidade.

Maria Rodrigues Alves, Pernambuco, 60 an-nos, viuva, mendicidade.

Silvano José de Oliveira, Pernambueo, 33 an-nos, viuvo, Graça.

Um feto masculino, Pernambuco, hospitalPedro II.

Jury do Recifedia 18

Não havendo numero legal deixou^ dehaver sessão e foram multados em 5^000os jurados que faltaram sendo sorteadosos seguintes:

, Josó Joaquim Dias Fernandes, UrbanoSabino Pinto dá Costa, Luiz JuventinoSilva, Manoel Francisco Fragoso, Joa-quim Prudencio de Almeida, AurélioBarbosa Lima, José de Jesus Moreira daSilva, Antônio Lopes Braga, José Aílbn-so dos Santos Lima, dr. Agripino Rodri-gues Lima, Cândido José de MagalhãesSoares, dr. Adolpho Tacio da Costa Cir-ne, Gliméricò Jacinlho de Sampaio, Car-los Mafra Meichiades,. Antônio MamedeMacedo, coronel José Maria BrekenfeldVieira da Silva, João Rodolpho Lima,Carlos José de Medeiros, Francisco Epi-phanio Gonçalves da Rocha, AdolphoAntônio Vieira, Constantino da SiivaNeves, Manoel José Pinto, José Domin-gues Rodrigues Ferreira, Manoel Tava-res César de Mello, Antônio Duarte Ma-chado, Alfredo Baptista Nogueira, Fran-ceilino Doniingucs da Silva e José Joa-quim Alves. '

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade on solidariedade da

redaeção

Leilão judicial¦' Em nome de minha mãe e irmãos, pre-vino a quem interessar possa, qüe astrês pequenas casas sob ns. 6, S e 10 datravessa do Martins, na rua Oitenta eNove (antiga Imperial), que foram á pra-ça pela segunda vez no dia 21 do cor-rente, para pagamento da execução queSebastião José Bezerra Cavalcante movecontra Jeronymo da Silva Netio, não per-tence a dito sr. Jeronymo Netto e sim aoespolio do finado dr.Anionio de Lellis eSouza Pontes, como se vai provar; por-tanto, qualquer íransacção que for feitaserá protestada c nulla.

Recife, 27 de julho de 1900.Estevão Lellis.

akgèlígTba silvaMODISTA

Participa ás suas amigas e freguezasque mudou-se para a rua Barão da Victo-rían. 12, i.» andar (entrada pelo n. 14),onde continua a confeccionar vestidospelos melhores íigurinos.

Ao commercio e ao publicoSilva Oliveira & C. declara que vende-

ram aos srs. Araujo & Irmão o seu esta-beiecimento de ferragens, sito á rua Du-que de Caxias n. 80, livre e desembara-çado de todo e qualquer ônus.

Recife, 17 de agosto de 1900.Silva Oliveira S: C.

Da casa de seu pai Manoel AntônioVieira, em Ribeiro Fundo, da cidade deLimoeiro, ausentou-se na terça-feira; 2-1"do mez passado, o menor Marianno, de17 annos ile idade, de còr morena e olhospretos.

Pedc-se á quem delle tiver noticia ¦ oobséquio de dar informações no arma-zem de Olinto, Jardim & C., á rua Mar-quez de Olinda, n. 46 ou transinittil-as áseu pai que gratificará generosamente.

Aos consuêlistasGrande walsa Consuèlo para piano com-

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3.428:543-31282.601:2655377

682:483.5590491:2825804

3374

Esta poderosa sociedade, em seu primeiro período social, recebeu maior numero de propostas, eflectuou maiorsomma de negócios, emittiu maior quantidade de apólices, realisou maior receita, separou maior reserva, levou á conta deseus segurados maior verba de sobras, ao passo que relativamente, dispendeu menos com a sua administração e tevemenos sinistros > do que qualquer companhia congênere do mundo, no mesmo espaço dc lempo, em relação stms nego-cios realisados. ^^; A &ÀRÂ1IÍÁ DA AMAZÔNIA é boje a primeira companhia de sepros íe vila ia America io Sd

AGENCIA GERAL EM PERNAMBUCO

N. 34-RUA DO COMMERCIO-N. 34-PRIMEIRO ANDAR

BANQUEIROS—BAM10 DE PERNAMBUCOMÉDICOS EXAMINADORES — Drs. João Ribeiro de Britto, Antônio S. Carneiro da Cunha,

Thomaz F. de Carvalho Sobrinho e José Berardo C. da Cunha

AGENTE GERAL — DR. ANTÔNIO BAPTISTA NOGUEIRASub-agente -— Augusto Botelho d'Andrade

. ProgrammaDa festa da ve_s?eravel confraria da

gloriosa senhora sant'anxa da igre-ja da santa cruz.O conselho administrativo d'esta con-

fraria fará celebrar com todo o brilhan-tismo a festa de sua excelsa padroeiranos dias 18 e 19 do corrente a qual cons-tara dos seguintes actos : •»

VésperasSabbado ao meio dia uma salva de 21

tiros seguidas de diversas girandolas defoguetes fenderá os ares fazendo-se ou-vir por esta occasião a excellente bandade musica do 2.° corpo de policia.

A's 6 e meia horas da noite serão ceie-bradas as vésperas solemnes á grandeorchestra finda o que serão queimadasalgumas peças dc iogo de artificio.

FestaDomingo ao romper d'alva uma salva

de 21 tiros annunciará aos devotos daGloriosa Senhora SanfAnna a approxi-mação do ensejo de tributar-lhe as ho-menagens a que tein jus.

A's 7 horas da manhã será celebradauma missa em louvor do glorioso SãoJoaquim com assistência da confraria.

A's 11 horas da manhã entrará a festacom a máxima pompa e brilhantismosendo precedida do canto da tercia coma assistência do preclaro vigário capi-tular desta diocese, o exm. e revm. sr.monsenhor Marcolino Pacheco do Ama-ral, e de diversas corporações religiosasdesta freguezia previamente convidadas :ofíiciando o illustre coadjutor pro-paro-cho o revm. padre José Ananias da Silva, prestimoso irmão desta confraria.

Agrande orchestra confiada ao nossodigno irmão o professor Manoel Ameri-co sob a hábil direcçâo do nosso illus-tre irmão o professor João PolycarpoSoares Rosas executará a extraordináriamissa do maestro Canessa, sendo os prin-cipaes solos cantados pelos mais babeiscantores d'esta capital e barytono Co-molleti.

O credo será do mesmo autor da mis-sa, executando o solo de flauta o exímioprofessor Cândido Filho

Ao evangelho será executada á grandeouvertura denominada Pique Danxe deSuppé findo o qual assomará a tribunasagrada o eloqüente orador sacro dr. Ma-noel Gonçalves Soares d'Amorim o qualpatenteará na altura de seu bello talentoas virtudes da excelsa mãi da Sanlissi-ma Virgem a Gloriosa Senhora SanfAn-na.

Finda a festa sahirá em procissão a lin-da imagem de SanfAnna recentementevinda de Paris, a qual percorrerá o pa-teo da egreja-

Ao recolher da razoura será queimadauma uma salva de 21 tiros.

Das 5 horas da tarde em diante se fa-rão ouvir no pateo da egreja algumasbandas de musica.

A's 7 horas da noite oecupará a tribu-na sagrada o festejado e eloqüente pre-gador o revm. padre Berenguer dignissi-mo vigário de Olinda o qual em umabella peça oratória fará o panegyrico denossa gloriosa padroeira findo o que seráentuado o Te-Deum laudamos denomi-nado Espirito Santo do pranteado mãestro Collâs.

O templo acha-se ricamente ornadosendo encarregado de sua ornamentaçãoo hábil artista nosso irmão AgostinhoJacome.

Após a terminação desta ultima so-lemnidade será queimado um lindo e va-riado fogo de artificio feito a eaprichopelo hábil artista nosso irmão Olympiode Mello.

Para maior brilhantismo desta festi-vidade pede-se o compsrecimento de to-dos os nossos irmãos e irmãs e bem as-sim do povo catholico desta cidade : sen-do de esperar que os moradores do pa-teo e rua de S. Cruz illumincm as facha-das de suas castis nas noutes dos referi-dos dias.

Secretaria do Conselho Administrativoda Confraria de Senhora SanfAnna daIgreja da Santa Cruz, aos 17 de agostode 1*900.

O secretario,Manoel Pereira d"Araujo Vianna Júnior.

Prédios á vendaVende-se os prédios ns.: 22 da rua Pe-

dro Ivo; 138 á rua Imperial; 16, 13, 20,22, 24 26 e 28 da rua Azul; 1 parte dosprédios ns. 13 da rua Primeiro de Março e36 da do Imperador; 1 sitio em Jaboatão(conhecido pelo sitio de Vasconcellos) eum terreno alagado foreiro á marinha nafreguezia de S. José.

Trata-se com o proprietário, presen-temente nesta cidade, ao largo do CorpoSanto n. 6.

«Attesto afirmativamente. Victoria, 9« de agosto de 1900.—Francisco de Souza« Leão.

«Refiro-me ao attestado acima. Victo-« ria, 9 de agosto de 1900.—Antônio de« Oliveira Mello.

João Secundino Pessoa de Araujo, mo-rador e residente no logar Cajá, destemunicípio, precisa a bem do seu direitoque v. s. se digne attestar ao pé desta emandar que attestem quem souber, se,na noite de 6 para 7 do corrente, furta-ram, pertencente ao supplicante um pol-dro, mellado raposo, andador baixo, fa-zendo a segunda muda, inteiro, frenteaberta, dois pés calçados, coni o beiçode cima branco, com o ferro da compa-nhia d2 seguros contra furtos de cavai-los, constante de um circulo com a let-tra G—no centro, no quarto esquerdo,na qual achava-se dito poldro segurado,pelo que pede deferimento.

Victoria 9 de agosto de 1900,A rogo de João Secundino Pessoa de

Araujo, por não saber ler nem escreverManoel da Rocha Guedes.

(As firmas supra estão reconhecidaspelo tabellião Bellarmino dos SantosBulcão Filho.

Nota da companhia : O cavallo estavasegurado a sete dias.

CaruaruJuvelino Pereira & C. avisa ao respei-

tavel publico que comprou o Hotel Cen-trai sito á rua do vigário n. 5, deno-minando hoje Hotel Commercial, onde'espera á continuação dos freguezes ga-rantindo aceio, agrado, sinceridade e pre-ços módicos.

—¦——__gl llll I ¦

Ao commercioOs abaixo assignados declaram, que

desde o dia 26 dc julho do corrente anno,disolvcram amigavelmente a sociedade

nue tinham no estabelecimento de mo-

íados sito á rua de Francisco Jacinthon. 72, retirando-se o sócio Manoel Alvesdos Santos, pago e satisfeito do seu ca-pitai e lucros, ficando o activo e passivoda mesma firma a cargo exclusivo do so-cio Joaquim Alves dos Santos.

Recife, 15 de agosto de 1900.Manoel Alves dos Santos.

Joaquim Alves dos Santos.———_Bimei ii i ——

AvisoTendo completado a minha maiorida-

dc e estando resolvida a haver a minhaparte na herança que me pertence porfallecimento de meu pae João MachadoEvangelho, cuja herança foi sonegada,como estou resolvida a provar em juizo,.protesto contra a alheiação que a sobre-vivente está fazendo em proveito de ter-ceiros, fazendo vendas fictícias dos mo-veis de aluguel, (negocio de meu pae) epassando depósitos de dinheiros da CaixaEconômica para o nome d'esscs mesmosterceiros, cúmplices de seu crime. Re-solvida, como estou, a fazer valer o meudireito de expoliada aviso aos incautospara não fazerem transacção alguma coma sobrevivente, certos de que será nulla.

Recife, 16 de agosto de 1900.Etelvina Aquila dos Santos Machado.

Sport-Banks

Grupos a 22$000 para o l.o, 2.° c 3.»prêmios.Só no Sport Club, á rua Larga dosario n. 20, 1.» andar

Lgra

Ro-

Segundo pagamento de cavallo fur-tado

A Garantia EqüestreRecebi do sr. Joaquim Florentino de

Góes Cavalcanti, agente da sociedade AGarantia Eqüestre, nesta cidade, a im-portancia de 120£000, importância emquanto achava-se segurado na mesmasociedade um poldro, mellado rapouso,dc minha propriedade, constante da apo-lice numero 115, o qual foi furtado namadrugada de 7 do corrente, cujo poldro,nesta data fica pertencendo a referida so-ciedade, do que para constar passo opresente.

A rogo de João Secundino Pessoa deAraujo, por não saber ler nem eserever.—Victoria, 9 de agosto de 1900.

Anlonio de Oliveira Mello

COTAÇÃO _~c_«.__:__iTodos os grupos a 225000.Dezenas de Jacaré a 70a e as demais a

805000.Centenas dc Jacaré a 5Q0& e as demais

600$000.Previnimos que não temos agentes.

___A_.3-Lti3.nes <3s O-Piano c allemão

Mademoiselle Mathilde, tendoconcluído seus estudos no conser-vatorio de Wiesbaden.lecciona apreços razoáveis.

Tambem prepara, com flores na-turaes (pelo systema da Europa),bouquets, cestas, jarros, coroas,cruzes etc., etc.

A tratar na Capunga, porto doLacerre n. 19.Só tosse qaei desconte o Peitoral LoMiano

E' um calmante prompto, muito em-bora seja a tosse a mais rebelde, e curaradicalmente todas as moléstias das vias

2spiVeiende-se em todas as boas pharma-

eias e drogarias do Brazil, e c prepara-do no Pará, na pharmacia NAVEGAN7TES, laboratório do inimitável CAFÉQUINADO NAVEGANTES, o melhor re-médio do mundo contra as febres emtodas as suas manifestações.

_ Nas duas primeiras hypotheses a refe-rida autoridade procedera de modo pres-cripto no artigo antecedente, ena tercei-ra hypothese —communicará immedia-tamente o facto ao inspector geral paraos devidos efieitos.

- As fabricas de que trata este artigo sub-metterão a exame da inspèctoria dc hy-giene as suas formulas, as quaes, depoisde approvadas, ficarão guardadas sobsigillo no archivo da repartição.

Secretaria da inspèctoria geral de hy-giene, em 10 de agosto de 1900.

José C. Cordeiro.Secretario.

DECLARAÇÕESCompanhia Usina Cansanção de

SinimbúDe accordo com o art. 147 da lei das

sociedades anonymas, ficam a disposi-ção dos srs. accionistas no escriptoriodesta companhia, á rua do Commercion. 22 2.o andar, a copia do balanço, rc-lação nominal dos accionistas e a listade transferencia de acções, durante oanno social findo, em 30 de junho proxi-mo passado.

Recife, 26 de julho de 1900.Arlhur E. G. Williams,

director-secretario.

Commissão do melhoramento doporto do Recife

EDITAI.De ordem do sr. dr. engenheiro chefe

interino, faz-se publico que autorisadopelo exmo. sr. ministro da industriaviação e obras publicas de accordo como sr. delegado hscal do thesouro federalneste estado em virtude de ordem- doexmo. sr. ministro da fazenda, recebem-se nesta secretaria no dia 25 do corrente,á 1 hora da tarde, propostas para a exe-cução dos reparos necessários ao trapi-che Conceição da alfândega.

As propostas devem ser apresentadasa-hora acima indicada cm cartas fechadasdevidamente selladas, datadas c assigna-das (cm duas vias) sem emendas, razuras011 cousa que duvida faça, as quaes serãoabertas na presença dos srs. proponentes.

Para ser admcltido a concurrencia cnecessário a apresentação no acto daabertura da proposta : 1.» de documentoque prove a sua idoneidade; 2.° guiapassada pela delegacia fiscal, declaran-do ter recolhido unia caução em moeda-corrente no valor de 1:000£000.

A concurrencia vergará sobre o custodas unidades dos reparos a elfectuar-sede accordo com o orçamento que seacha na secretaria desta commissão adisposição dos srs. proponentes.

Secretaria da commissão do melhora-mento do porto do Recife, 13 dc agostode 1900.

O secretario,Agostinho da Silva Neves.

Banco de PernambucoDIVIDENDO

São convidados os srs. accionistas ávirem receber o dividendo dc suas ac-ções, do dia 26 do corrente cm diante, árazão de 12 % ao anno ou 2^400 por ac-ção.

Recife, 20 de julho de 1900.Antônio Francisco Pereira de Carvalho,

director-secretario.

foi-lhes concedido o praso de sessentadias para satisfazerem o referido debito,para o que encontrarão o nosso irmão

Çrocurador na loja da sede social, á rua

obias Barretto n. 26, todos os dias das7 ás 9-horas da manhã, e das 4 ás 9 danoite, e aquelles que até o termino domencionado praso não tiverem respeita-do a presente resolução, ficarão sujeitosa pena de iluminação na fôrma do § l.odo art. 54 dos estatutos.

Secretaria da Sociedade Monte Pio-Po-pular Pernambucano, em 14 de agostode 1900.

O l.o secretario,Manoel Ágapilo de Sá.

Veneravel Confraria de Santa Ritade Casada

Tendo esta veneravel confraria de le-var a effeito no dia 19 do corrente pelas4 horas da tarde a sagração de um sinopara sua egreja pelo exmo. e revm. mon-senhor vigário capitular, de ordem doconselho, convido a todos os exmos. pa-ranymphos que foram ofliciados paraassistirem ao referido acto para maiorbrilhantismo do mesmo e cujos honro-sos nomes abaixo publico:

ParanymphosArthur Augusto de Almeida.Antônio Muniz Machado.Antônio Alves Pacheco.Affonso Banks.Coronel Alexandre Américo d* Caldas

Padilha.Dr. Antônio Severino Montenegro.Coronel Alfredo dos Santos AlmeidagAlfredo Paes Pires.Adolpho de Paiva Oliveira Silva.Carlos Gonçalves da Costa Maia.Eugênio da Silva Oliveira.Coronel Francisco Gurgel do Amaral.Francisco José da Silva Guimarães.Fructuoso Lopes Machado Ramos. ^Francisco Izabella.Coronel Francisco Vidal de Araujo Mon-

ténègrd.Hermogenes Ernesto Fernandes.José Soares Neves.José Pereira Lopes Alheiro.José Joaquim Alves Pacheco.José Alves Salazar.João José de Figueiredo.Joãe Antônio Alves.João Pereira da Silva.José Maria Nunes Coura.João Álvaro de Menezes.José Maria de Souza Salgado.João Luiz dc Araujo.João Ferreira Baltar.José Tavares Estima Júnior.Manoel de Medeiros.Manoel Gregorio da Silva Maia.Manoel dos Santos Araujo.Capitão Manoel Francisco Pedrosa.Marcellino Ansberto Lopes.Manoel Joaquim da Costa Ramos.Miguel Archanjo dc Senna Santos.Manoel Baptista Seve.Manoel da Cunha Brandão.Commendador Manoel Antônio Cardoso.Manoel Viriato Soecorro.Pedro Alexandrino Pires.

ParangmphasD. Amélia Baptista da Costa Ebla.D. Arminda Cardoso Mesquita.D. Philomena Maria da Costa Patrão.D. Gdilhcrmina Eduardo Maciel Machado.D. Justina Maria da Costa Patrão.D. Maria da Conceição Souza Seixas.D. Maria Helena Gayo de Miranda.D. Maria de Araujo*Dias.D. Raymunda Adelaide de Saboia c Albn-

querque.Secretaria da Veneravel Confraria de

Santa Rita de Cássia, 17 de agosto de1900.

O secretario,João Chrgsostomo de Mello Cabral.

com assento de palha, 1 sofá, 2 consoles,1 jardiceira com tampo de pedra, 2 ca-deiras dc braços, 2 ditas de balanço, 2espelhos grandes com moldura dc jaca-randá, 1 dito usado, 2 pares dc lanter-nas e 4 quadros.Em seguida serão vendidos diversosoutros moveis, loucas c objectos.Segunda-feira, 20 do corrente

A'S 11 HORASNoí" andar do sobrado n. lá rua Vis-

conde de Pelotas, antiga AragãoO agente Gusmão, autorisado por man-

dado do illm. sr. dr. juiz municipal do4.o districto, fará leüão dos referidosmoveis.

AGENTE SILVEIRALeilão

Da casa térrea n. 129, transferido paraterça-feira, 21 do corrente, ás 11 e meiahoras, será clfectuado no mesmo prédio.

O agente acima, por mandado e com apresença do exm. sr. dr. juiz de direito«o civel, a requerimento do inventarian-te da finada d. Rosa Jansen dc Aíbuquer-que Pessoa da Silva, levará a leilão a ca-sa térrea jn. 129, á rua Augusta.

A chave pode ser procurada na casa n.127, na mesma rua.

EDITAES

Oliveira

iiiiu. sr. juiz do í.& districíò do muni-cipio da Victoria.

EiDe ordem do dr. fbspector geral de

hygiene, chamo a attenção dos srs. pro-prietarios de fabricas de vinhos artifici-aes, águas mineraes, óleos, comestíveis,e outros gêneros similares, para o

Artigo 41—Nas fabricas de licores, vi-nhos artificiaes águas mineraes, óleos,comestíveis, conservas alimentares e ou-tros gêneros similares, a autoridade sa-nitaria fará freqüentes visitas com o fimde verificar;

a) Si na composição do produeto en-tra qualquer substancia nociva á saúdepublica ;

bj Si as matérias empregadas no fabri-co de taes produetos são de má quali-dade :

e) Si nas ditas fabricas se usam derótulos falsos;

Serão considerados falsos os rótulosque indiquem, a denominação usual dequalquer produeto natural, sem a decia-ração impressa de artificial.

m.¦'.'¦¦

¦'¦-'.- -

Veneravel Confraria de Santa Ritade Cássia

De ordem do nosso irmão regedor con-vido a todos os nossos caríssimos ir-mãos para se apresentarem paramenta-dos no consistorio d'esta veneravel con-fraria no dia 19 do corrente, ás 4 horasda tarde, afim de encorporados assistir-mos á sagração do sino grande de nossaegreja, acto este que terá logar logo apósa chegada do exm. revdm. monsenhorvigário capitular.

Secretaria da veneravel confraria dcSanta Rita de Cássia, 17 de agosto dc1900.

O secretario.João C. Mello Cabral.

Legião de Soccòrros Mútuos dosOfficiaes da Guarda Nacional

Communico aos srs. consocios incur-sos no art. 26 § 3.° dos nossos estatutosque por deliberação do conselho, emsessão de 19 do corrente foi resolvidoconceder-se um abatimento de 50 °/0 aosmesmos, marcando para este fim o prasode 60 dias a contar do presente aviso.Outro sim, declaro que só terá direito aesta concessão os sócios ainda não in-dultados c que findo o referido prasoserá cumprido o artigo e paragraphoacima citado.

Secretaria da Legião de Soccòrros Mu-tuos dos Officiaes da Guarda Nacional,em 24 de julho de 1900.

Capitão Alfredo H. da Malta,l.o secretario.

Consistorio da veneravel irman-dade do Santíssimo Sacramentodo Recife, aos 16 de aqosto de1900

sessÃo DE POSSEDe ordem do irmão juiz convido os

nossos caros irmãos a comparecerem emnosso consistorio no dia 20 do corrente,pelas 3 horas da tarde, afim de ter logara posse da nova administração.

O escrivão,João da Silva Loyo.

Sociedade Monte-Pio Popular Per-nambucano

De ordem do irmão director, presiden-te da assembléa geral do Monte Pio-Po-pular Pernambucano, e em obediência aresolução da assembléa geral extraordi-naria effectuada em 12 do corrente, façopublico para conhecimento de todos osnossos caríssimos irmãos comprehcndi-dos na lista dos sócios atrazadõs paracom a caixa social com o debito de suasmensalidades, que a contar desta data

/ •

Pedimos aos srs. thesourciros das di-versas corporações religiosas da fregue-zia de S. José, a fineza dc mandarem daruni repique nos sinos das suas egrejas,uma vez que tenha terminado a ecrimo-nia religiosa da sagração do sino da nos-sa egreja, tendo como signal uma salva euma girandola dc foguetes, logo após oacto.

Companhia de Sei '»s Marítimosde Pernaii» .~_co

DIVIDENDO N. 16Convido os srs. accionistas d'esta com-

panhia a virem receber no respectivoescriptorio, do dia 1 de agosto cm dian-te, o 16 dividendo de suas acções, a ra-zão de 5;>000 por acção, ou 10 '/» ao an-no, relativo ao semestre de janeiro a ju-nho d*estc anno.

Recife, 27 de junho de 1900.Francisco de Assis Cardoso,

Director-secretario.

Veneravel irmandade do DivinoEspirito Santo do Recife

POSSEDe ordem da mesa regedora convido a

todos os nossos caríssimos irmãos acomparecerem cm nosso consistorio, do--mingo, 19 do corrente, ás 12 horas dodia, afim de assistirem a posse da novamesa regedora desta veneravel irmanda-de e ouvirem a leitura do relatório dojuiz que finda; outrosim, igualmente osconvido para o acto da inauguração doretrato do nosso finado irmão ex-juiz cbemfeitor Manoel Gonçalves Agra, a mes-ma hora do referido dia.

Consistorio da irmandade, 17 de agostode 1900.

O escrivão,Fructuoso Lopes Machado Ramos.

Consistorio da veneravel confrariade S. Benedicto, 17 de agostode 1900.

De ordem do caríssimo irmão presi-dente faço sciente a todos os irmãos eao publico, que por motivos superioresfoi transferida a festa co nosso padroci-ro, que devia ser no dia 19 do correntepara o dia 26; outrosim, que achando-sceleita a commissão administrativa domonte-pio desta confraria terá lugar asua installação no mesmo dia.

O secretario,Anlonio Ribeiro.

Legião de Soccòrros Mútuos dosOfficiaes da Guarda Nacional

ASSEMBLÉA GERAL.Segunda convocação

De ordem do cidadão major presiden-te convido aos nossos consocios a sc reu-nirem cm assembléa geral exlraordina-ria na segunda-feira, 20 do corrente, cmnossa sede á rua da Imperatriz n. 42, l.oandar, pelas 7 horas cia noite, afim detratar-se da reforma dos nossos estatutos.

Secretaria da Legião de Soccòrros Mu-tuos dos Officiaes da Guarda Nacional,em 17 dc agosto de 1900.

Capitão Alfredo H. da Malta,l.o secretario.

Athencu Musical PernambucanoASSEMBLÉA GERAL

Dc ordem do nosso presidente convidoaos srs. sócios a se reunirem em assem-bléa geral na próxima segunda-feira, 20do corrente, as 7 horas da noite, afimdc deliberarem sobre assumptos ur-gentes.

5.° e definitivo leilãoAGENTE BRITTO

De dividas no valor de 10:803$000O agente acima, autorisado pelo illustre

cidadão dr. juiz de direitodeorpháos, ven-dera em leiiaoas dividas abaixo pertencen-tesão espolio dó finado Capitulino Candi-de Uchoa, dos devedores José Franciscode Rego, 4:3436; Augusto Ccsario dc Mel-lo, 46Ò0ÕOO ; dr. Samuel Martins, 5:0005 ;c Antônio Francisco do Rego, 1:0005000.

Terça-feira, 21 do correnteAS 11 HORAS

No armazém d rua da Impera-triz n. 3

LeilãoAGENTE BRITTO

De boas e bonitas vaccas leiteirasO agente acima autorisado, fará leilão

das vaccas abaixo:Uma importante vacca turina, leiteira,

1 bonita vacca da terra e 1 linda bezerra.O leilão sc efiectuará

Na Lingueta, debaixo das arvoresA*S 11 HORAS

Quarta-feira, 22 do corrente

AGENTE PESTANALeilão

Do sitio do Padre Inglez, no arrabaldedo Monteiro, pertencente ao espolio ded. Maria Luiza do Rego Barros, livre cdesembaraçado dc qualquer ônus.Terça-feira, 21 «lo corrente

AO MEIO DIA EM PONTOXo í.° andar d rua do Vigário Te-

no rio n. 56"O agente Pestana, venderá por manda-

do c assistência do exm. sr. dr. juiz dc di-reito da provedoria, o sitio denominadodo Padre Inglez. terreno próprio, cujasdimensões e explicações precisas, achão-sc no mandado cm poder tio agente aci-ma, para esclarecimento dos srs. preten-dentes.

AGENTE OLIVEIRALeilão

Da casa, süa ladeira da Misericórdia n.1, em Olinda, com poria cjanella defren-te, 2 salas, 2 quartos, cosinha c quin-tal, etc.

Quarta-feira, 22do correnteXo edifício da saia tias audiências em

OlindaO agente Oliveira, por mandado c as-

sistencia do exmo. sr. dr. juiz de direitode Olinda, venderá cm leilão, a casa aci-ma descripta.

Os srs. pretentendentes desde jã podemcxaminal-a.

GBMII LEILÃOmo-

Recife, 18—8—1900.A. Lorega,

l.o secretario.

Companhia Usina Cansanção deSinimbu

Convido aos srs. accionistas desta com-panhia a reunirem-se em sessão de as-sembléa geral no dia 4 de setembro, a 1hora da.tarde no salão da AssociaçãoCommercial Beneficente afim de ouvirema leitura do relatório e parecer fiscal,procederem a approvação das contas eelegerem a commissão fiscal e respecti-vos supplentes.

Recife, 17 de agosto de 1900.Arthur L. G. Williams,

Director-secretario.

LEILÕESLeilão

Dos seguintes moveisA saber:

Cma mobilia de jacarandá entalhada,composta de 12 cadeiras de guarnição,

íllilDe ricos, importantes e raros

veis, dc ebano, cha rão, jrca-randá, mogno e outras madeirasfinas, com estufos e sem estufos,tornando-se notáveis muitos dei-les por sua antigüidade, raridadee belleza artística, grandes arti-gos dó Japão e da índia e gran-des espelyos etc.

SALÃO DE VISITADuas ricas cadeiras de cspaldar forra-

das a gorgurão aonde estiveram assenta-dos o imperador e a imperatriz do Bra-zil, na sua primeira viagem a Pernam-buco, 2 ditas ditas aonde se assentaramos dois ministros de sua magestade im-perial, 2 riquíssimos sofás douradoscom espelhos c pintura finíssima a mão,2 importantes dunquerques dc jacaran-dá antigo com lindas esculpturas, 2grandes espelhos dourados sobre osmesmos, 4 cadeiras dc espaldar antiquis-simas, 10 lindas c importantes cadeirasdouradas de diversos modcUos, 2 porta-pés dourados c estufados a seda, 4 lin-dos portas-bibelots para cantos, 1 rica cs-tante para álbum c livros, 1 rica mesa aLuiz XV guarnecida a prata, 1 dita ditapara centro de sala, 6 importantes jarrosjaponezes antigos, 1 linda mesa de rol um-na com embutido, 1 grande c importan-te jarra chineza, 2 ricas cadeiras dc cs-paldar com embutido dc marfim, 4 don-zcllas com jarros da índia, importantessanefas dc seda da índia, 1 magnífico ta-,nete forro dc salão.

GABINETEUm riquíssimo dunquerque japonez, 1

estilo bisaniino, com guarnições de me-tal, 1 rico etager de charão mesmo cs-tiio, 1 estante idem, com guarnição demetal dourado, 1 divan, 4 cadeiras cbanco iguaes as mesmas de cima, 1 me-sa com estante para livros igual as ou-trás peças, 2 cadeiras pintadas com fri-zos dourados, 1 banquinho para pés, 1cadeira estufada com balanço, 1 linda cimportante secretaria dc ebano com em-butidos de madrepcrola para senhora, 1mesa de columna com pés bordados esti-lo oriental, 2 banquinhas dc carvalhotorneadas com vasos com plantas, 2 im-portantes columnas douradas com vasosc pratos antigos da índia, e plantas, 3cadeiras orientacs, 1 espelho oval comlinda moldura dourada, 1 iinda mesapara leitura, 1 reposteiro estilo oriental,

dito chinez, 1 esteira da índia forro degabinete e outros compartimentos.

SALA DE DORMIDAUma importante cama de jacarandá

para casal, com ricos entulhos, 1 cúpulapara a mesma, 1 columna dc jacarandápara cabiecira de cama, 1 rico toilet dcjacarandá, 1 lavatorio de jacarandá comespelho e pedra, 1 importante e grandeespelho sustentado por grande e impor-tante columna de jacarandá, peça raris-sima e dc grande valor artístico, 1 biom-bo, 1 espelho grande moldura dourada,

lindos consollos antigos de jacarandá,eom puebadores de prata, 2 banquinhasantigas com embutidos de madeira, 1 ri-ca mesa antiga de jacarandá, com colum-nas csculptidas, 1 consoHo de jacarandáantigo com 1 importante e antiquissimosantuário de jacarandá peça de alto va-lor, 2 arandelas douradas com mangas,1 porta-toalhas.

QUARTO DE TOILLETUm rico guarda-vestidos de jacarandá

com espelhos e importantes entalhados,1 dito igual sem espelho, 1 guarda-roupac guarda-vestido igual aos outros doiseom entalhados de ebano, 1 rico toucadorde mogno com encrustaçoes de metal, 1banca prra leitura com estante para li-vros, 1 importante e antiga espreguiça-deira dc jacarandá} 1 elãgcr de paredeporta-bibilots, í mesa de columna ¦ commármore e pés -iiügoa», 2 àilas competes.

QUARTO DE ESTUDOUma mobília austríaca com 1 sofá, 6

cadeiras c 2 consollos, 1 mesa com pe»dra para centro de sala, 4 columnas coapedra, 1 estante envidraçada paraUvroa,1 carteira e mocho nara a mesma. -

QUARTO X. 5Um guarda-vestidos de raiz de ama*

rcllo, 1 commoda de jacarandá, 1 toilletde carvalho com pedra, 1 cama detal dourado para solteiro, 1 banca debeceira de cama, 1 cabide de columna, tperta-sapatos, 1 porta-toalhas, 1 banqtü-nha e diversas cadeiras.

QUARTO N. 6Um guarda-vestidos de amarello, nm

guarda-roupa de carvalho, 1 toillet decarvalho, 1 -lavatorio de carvalho compedra, 1 cama dc metal para solteiro, 1cabide de columna de carvalho, 1 ditode parede, 1 bidet de carvalho com loa-ça, 1 cadeira de balanço, 1 mesa de car-valho e diversas cadeiras.

QUARTOS NS. 7 E 8Um guarda-roupa dc carvalho com es-

pelho, 1 guarda-casaca de carvalho, 1 la-vatorio de carvalho com pedra, 1 toilletde carvalho com pedra, 1 toucador decarvalho, 1 mesa com 2 gavetas, 1 camadourada, 1 dita de ferro. 1 lavatorio demogno com pedra, 1 cabide de columna,1 porta-sapatos, 1 banca de cabeceira decama, 6 cadeiras austríacas, 1 espelhocom moldura dourada, 9 cadeirinhas demogno e 1 porta-toalhas.

SOTÃOUma rica cama dc mogno a Luiz IV,

com embutidos de bronze dourado, peçamuito antiga, 1 dita de jacarandá, peçaimportante e antiquissima, 1 importantecommoda de jacarandá com pedra eguarnecida de metaes, 1 lavatono-com-moda, 1 toucador antigo, 1 banca de ca-beceira de cama, 6 cadeiras diversas, 1grande e importante guarda-roupa, 1 se-cretaria, 1 bnteiro de carvalho, diversosquadros oleographia, 1 cabide decolam-na, 1 jarra grande japoneza, 1 banquinhade columna, 1 espelho para barbear eforro de esteira da índia.

PAVIMENTO TÉRREOSALÃO

BibliothecaUma riquisss—na secretaria de jaca-randá toda guarnecida a prata com im-

portantes segredos, 1 rica cadeira antigapara secretaria, 1 importantíssima estan-te sobre náo menos importante mesa dejacarandá antigo, 1 contador igual as on-trás peças, obra rarissima e de grandeutilidade todo guamecido a prata, 1 ri-ca e importantíssima mesa dc jacarandáantiga toda guarnecida a prata, 1 ricoconsollo antigo guarnecido a prata, 4 co-lumnas com jarros e plantas, 2 cadeirasdc balanço, 2 cadeiras antigas de carva-lho, 2 cadeiras de phantasia, 6 importan-tes cadeiras antigas de jacarandá comassento dc couro, 1 importante bronzecom pedestal, busto dc Lyncol, 1 impor-tnntc c rico relógio dc rarissima pedra,1 cachorrinho dc biscuit, 2 estatuas imi-tação de bronze, 1 importante quadro aoleo, vista do Maranhão, 2 ditos ditos deaves, 2 quadros a oleo representandoVcnus, 1 dito representando o bem ca-sal, 2 ditos ditos toucador de guitarra e

pobre puxando um cachorro, 2 ditosditos guerreiros, 1 dito dilo marítimo, 2ditas aquarclias. 2 vasos antigos cbine-zes, 1 porta-planla da india, com plan-las, grande variedade dc importantes li-vros de direito, littcratura e diecionarios,3 capachos.

SALA DE BILHAR .Um optirno bilhar perfeito, panno ne-

vo c pertences, 1 importante mesa com-plcta para jogos tlc voltairett, gamão edamas, 1 caixa dc charão com embutidosdc madrepcrola para voltairett, 4 cadei-ms dc cspaldar, obra antiga c impor-tante.

ENTRADAUm rico porta-chapeos, 4 importantes

cadeiras com assento dc couro, 10 impor-tnnles cabeças c esqueletos dc bichos, 2vasos com palmeiras c 2 capachos.

SALA DE JANTARUm importante bufél de jacarandá com

pedra, 2 aparadores dc carvaiho tornea-uos, 1 importante mesa elasticade carvlhocom 7 taboas avulsas, 2 sofás dc carva-lho, 22 cadeiras de carvalho, entalhadasc torneadas, 2 mesas de carvalho com pc-dra, 4 ricos ctageres de carvalho cbm 4mportantes vasos da índia, 1 panno paramesa de jantar e 4 pares de castiçaes deelectro-plate.

COPAUma mesa de amarello com tampo de

pedra, 2 aparadores torneados, 1 bufet,biombo e outros muitos objectos de

valor c gosto que deixam de serem des-criptos para nao se tornar enfadonho.Quarta-feira, 22 do corrente

A'S 11 HORASAb chalet da Ponte de Uchôa, n. 36' defronte da mesma estação

O agente Gusmão, autorisado pelaexma. sra. d. Anna de Siqueira Ferreira,fará leilão dos ricos c raros moveis emais objectos acima descriptos. O leilãocomeçará pelo sotão, seguindo os com-partimentos do 1.» andar até o rico salãode visitas e d*ahi para o andar térreo,copa, sala dc jantar, entrada, sala de bi-lhar e salão da bibliotheca.

A*s 10 horas e 40 minutos partirá umtrem do largo da Republica, que darápassagem grátis aos compradores.

COMMERCIODIA_18

MERCADO DE CAMBIOO cambio abrio a 10 "/,

cd., subindo a10 /s d., baixando a 10 d., subindo a10 /,6 c baixando a 10 d., taxa a que fe-chou.

Em papel particular e repassado cons-taram negócios a 10 3/„ - **-

10c 10 7,.

t d., fechando

a 7-5600a õáOOOa 3S800a 3-j-OOa 3-3000a 2ól00

No Rio abrio

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS COBRETORES

Dia 18Cambio sobre Londres a 90 d/v a 10 3/M

d. por léOOO particular.Durante a semana:Café lSéOOO.Farinha de mandioca a 9>000 o sacco

com 42 kilos.Presidente—Eduardo Dabenx.Secretario—João Carlos Pinto.

MERCADO DE GÊNEROSAssucar—Para o agricultor por lã kilosBrancos 6.5OOOSomenos 4-M500Mascavado 35600Brutos seccos 3ã000Brutos melados 2£700Retamcs -. 1^800

Algodão—Não constou negocio.Aguardente—Vendas a 128^000 c para o

agricultor dc 6700 a £800 a canada con-forme o grau.

Álcool—Dc 240$ a 260^000, para o agri-cultor de 38 graus 1^800 e dc 40 a 2è.

Caroços de algodão—O preço para oagricultor foi 5700 os 15 kilos.

Borracha—De mangabeira de 30ã0000ãOÂOOO por 15 kilos, conforme a quali-dade.

Bagas de mamona—2^800 por 15 kilos.Cera oe carnaúba—9p00 a 1G£000 no-

minai por 15 küos.Couros salgados—Norte a 1£200 o ki-

lo nominal.Couros verdes—Nominal a j680 o kilo.Muno—O preço para o agricultor foi a

£180 o kilo, na estação.Mel—Nominal a 806000, para o agricultor

4OJ000 a pipa.Pelles be cabra—Primeira sorte a 170#,

refuga a 5Q»000 e cabrito a 10*000 ocento.

Peixes de carneiro—Primeira sorte a80*000, refugo a 30|000 e cordeirinhosa 10*000 o cento.

Sola—8*000 elQftOOO conforme a quali-dade.

RECEBEDORIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PAUTA DOS PREÇOS DOS G-NBBOS DB EXPOR-TAÇÃO

Santana <#•» 90 a ?5 df Affomto tie iOOO.j Agua de Seltz. lüro í~15*—" j V£ua''dC'i.e «... ....ii.... iúcilâ........ j1 Aguardente cachaça, idem m

i-5-vf¦J.

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Page 3: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

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A Pro vincia—Domingo, 19 de Agosto

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^SSS^^^a^S^SmlrS^^^ 'vlilpq^t^£^^_^^^nB|

3 ii

¦VA

Algodão em rama, kiloAlgodão em caroço, idem...'......Algodãosinho crú ou liso, idem...Oito bancado ou alonado, kilo....Amarello em costadinho até......

0,00ni54, um..................... Dito em pranchões, um.

. ¦ Dito em taboas até 40. milímetros' de grossura, dusia.Dito em toro§ até 20 centímetros, 1Angico (toros) um................Aniagem dejuta, kilo... ......Animaes vivos, um...... —:•Aniz, litro.Aparas de couro, kiloArara ta (farinha), idem.Arreios de qualquer qualidade, 1.Arroz em caroço, -Idló.....Arroz de casca, idemAssucar branco, idemAssucar mascavado, idemAssucar refinado, idemAves, umaAzeite.de amendoin, litro• Azeite de coco idem....—Azeite de dendê, idem......!..—' Azeite de peixe, idem •->.-.Bagaço dc caroço de algodão, kiloUagaço de sementes de mamona, k.Bagas de mamona, kiloBahús de couro, um¦• Bahús de folha, um...BaunilhaBanha de porco, kilo

.Barricas ou barris vasios, umBolsas, umaBorracha de mangabeira, kilo.....Borracha de maniçoba, kiloBorseguins, parBotas compridas para montar, parBotas não especificadas, par......Botinas, par

. Botinas até 22 cent. de comp. par.Ditas de mais de 22 cent. idem....

.Café bom, kilo"Café de restolho, kiloCafé torrado ou moido, kiloCal, küo..

- • Gamas ou armações,. uma .*..Canos de barro, umCapilé, litro.Carne do sertão, kilo.Caroço de algodão, kilo

. Carros de madeira, um,Carrinhos, umCartas de jogar (baralho), um.....Carvão cimal, kiloCascqs dé tartaruga, kiloCedro em csstad. até 0,m0054, umDito em pranc. até 0,m081 de gr., 1Dito em tab. até 0,0m040 de gr., 1.Cera carnaúba,-kilo,Dita em bruto ou preparada, kilo.Cerveja, litro •Cestas de qualquer qualidade, umaChancaras, parChapéos de palha de l.a qualid. 1.Ditos de 2.» qualidade, idemDitos de castor, idemDito de seda, idem ....Dito de lã simples, idemDito sol, (de algodão), idemDito de sol bordado, idemDito de sol de lã, idem

, Dito dè sol de seda, idem. Charutos, centoChifres centoChinellas de couro, parChocolate, kilo.v*iCu&j litro•¦•••¦•••••*¦••••••¦• •.•Cigarros, milheiro ..'.. Cimento, kilo •Cobre em obras velhas, perfeitas

ou inutilisadas.....Cocos com casca, centoDito sem casca, idem ;*;Cognac, litroCola de qualquer qualidade, kilo.Conservas, kilo.Cordas de qualquer qualid., idemCouros curtidos ou preparados, ki.Couros espichados, idemCouros seccos salgados, idemCouros verdes, idemCrina animal, idemDita vegetal, idemDoces seccos ou em calda, idem..Enchamés, umEspanadores de palha, dúziaDitos de pennas (grandes) dúzia..Ditos, idem, idem, (pequeno), idemEspartilhs, idemEsteios, umEsteiras de carnaúba, centoDitas de pepery, idemDitas próprias para forro de estiva

de navio idemEstopa em bruto e em ramas idemDita de embira, idemDita de milho, idem >Dito nacional, kiloEstopim idemFarello de car. de algodão, idem..Dito de milho, idemFarinha de mandioca, idemFava de qualquer qualidade, idem"clJoOf lu6lU••••¦••*••••>¦•••*••••Jr crialllC u idLm »•••••••••••••••»•••••Flolhas de Flandres

filtros ¦*¦*< ••*•«•••••••••'•••••*•••••

íò de algodão crú, kilo '..Dito de dito alvejado, idem....... 'Ditos de cores ou entrançado, idemDito entrançado para redes, idemDito para pavio, idemFogos de artificio, idemFolhas medicinaes, idemFructas, centoFumo em folha, hom, kiloDito de dito, ordinário, idemDito em rolo, bom, idemDito em lata, bom, idemDito de dito ordinário, idemDito picado ou desfiado, idemGaiola de madeira, umaDitas de arame, idemGarras de couro, kiloGenebra, litroGomma de qualquer qualid., kilo.Gravatas de lã, kiloDitas de linho, dúziaDitas de panno de algodão, idem..Ditas de seda, kiloHervas medicinaes e outras, idemIpecacuanha ou poaia (raiz) kilo..Jacarandá em pranchões, umDitos em toros ou páos, umDito em taboas até 0,040 de gros-

sura, dúziaDitos em costadinhos, umJunco, kiloLã de barriguda (paina) idem.....Dita de carneiro, idemLaranginha, litroLicores, idemLivros em branco, copiadores de

cartas, kiloDito de dito para escripturação

mercantil, idemLouro em costadin. até 0,0054, umDito em pranc. até 0,081, umDito em taboas até 0,040, idem....Dito em toros até 20 cent. umLouças em obras, dúziaDita de barro em obras, idemMalas, umaMantas, idemMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idemA1613Sf CLUZia» •¦•»••••••••••••••••im6IT lliiO. »...*•••-•-•••••* •••••••Dito de abelhas, idemMilho, kiloMobiliasMorins, kilo................ '. -Mosaicos, idemOleo de bagas de mamona, litro...Oleo de caroços de algodão, idemOleo de mocotó, idemOssos, kiloOuro em obras perfeitas ou inutilí-

\JVOS) CCOIO*••••••••••••••••••••*•Oxford, tecido de algodão e seme-

lhantes, kilo.....Palha de carnaúba, idemDita de coqueiro, idemPáos para jangada, umÈr assarei s» »•»«•••••»••*•••••*•••••Pastas de caroço de algodão, kilo.Ditas de sementes de mamona,

iQ6m* •••»•••**••••»•••••••••••*•Páo Brazil, kilo '••Páo carga em pranchões, umPáo d'oleo em pranchões, umPedra de amolar, umaIdem de rebolo, idemIdem de filtrar, idemPalies de cabra e de carneiro sec-

cas a espichadas, kiloPalies de veado e outras, cento...Pennas de ema ou pavão, kiloPerfumarias, kiloPhosphato de cal, toneladaPhosphoros, kiloPiassava, kiloxiiãOy um* •••••••••*•••••••*•*•••*

Pólvora, kilo.••••••••.•••••••••••Praia em obras velhas, perfeitas ou

inutilisadas, grammaPregos, kiloQueijos.do sertão, kiloRape, kilogrRaspas de couro, kilo.Redes grandes, uma.....'Ditas pequenas, idemDitas para pescar '..¦Raspas de sola, kiloResíduos dè algodão, idemResina de cajueiro, idem.Ripas da qualquer qualidade,duziaRiscados de algodão, liso ou tran-

cado, kilo ,Rodas de madeira para carroRoupas feitas.

pao2§50O2§00Ó

22800020§000

13080Ò03SO0O6Ç0G0

t502S0OOpoo§300

§200

XX

Sabonetes perfumados, idémDitos sem perfume, idem..........Saccos dé estopa, idem...........Ditos de panno de algodão, idem..Sal dé cosinha, litro..Salsaparrilha, kilogr..............Sandálias, par.Sapatos ou chiquitos de couro

braiíco ou tinto, idém.,...,.....

5S2002S200-ígoéoIgOOO1S2002S0001S000

§5008300012§0003*0003S0OO

28Í00O6§000

I4§0003$0004S0004^000-Í^IOOigoco7§000

' 1§000

1S00O8S00O

15^000§800

18300g<i£00

2^500•1§2801§250

§7801^000§400

1S3004SO0O4S500

37S000•18S00O10^00013^000•lfiÇlOO-!3§OG0

14^000§100

§2001§000§230.§400821082308230§

I1^8002§2002§5002§0002§5003§000

i§000§500

18500§800§600

lfâÕO2^0003'í.OOO

§400§300§300

16S6708§0003§750

8(^000§600

4§50020§000lOgOOO

150§00025§000

§800§300§300

,§8001§000

5§200

8§00022|000-^500181003^000

182006S000

§2001S000

J1202§700

§500§500§200§620§300

1808010§000

gaio§060

õgOOOg§100

§200§040

5S0OO^000ifeõoo4|5006§000

- 6300

9§00068670

3§000

§8005§0005§000

20§000

2§0003§000

¦ S ¦280008S0002P»§500§200•16§000

§§216§600

60800032800040§OÓO

1§200

9§000§200

9S00O

25§00042§000

§400IgOOO2§0003§0002§50028000280001§200880001§200

i*200§600">30

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2§000S§0Õ0

3§000

Ditos até 22 centímetros de cumpri-mento, par. «Ditos de mais de 22 cent., idem....

Sebo ou graxa, em rama ou coado,V- kilo......',...............Sucupira (cavernas), iimaDita em pranchões, idemDita em costad." até Oj^OOSijTim...¦Dita em obras (eixos para carros),¦.UID» »?¦•••••••• • - • •.• ••••••*•• •• •Dita em toros até 20 cent, tdem....Sellins e sellas, uma..Sementes, kilo - Sola, meio....„-........--.---...-•Tabaco em pó, kiloTaboas para pescar, umaDitas para aquilhadas, idem.Taboado de amarello, um.Tamancos, par '¦••>....Tabocas, centoTapioca, kilo—Tatajuba, idem ~:Telhas, milheiro v......Tijolos para construcção, it.""......Ditos para ladrilho, idem.Idem para pintar, kiloToalhas de algodão crú ou alveja- -

do, dúziaTrapos, kiloTçaves em linhas até 5 met., uma.Ditas em linhas mais 5 metros até

11, umaDitas em linhas mais 11 met., umaUnhas, centoVaras para canoa, umaVassouras de carnaúba, cento .Ditas de piassava, idemDitas de Timbó, idemVelas de cera, kiloDitas de parafina, idemDitas de esparmacete, idemDitas de sebo, idemDitas stearinas, idemVidros em obrasVinagre commum, litro *.Dito aromatico. idemVinho de fructas, idemVermouth, idem §800Vaqueta, uma 7§000

Os demais generos de exportação não soffre-ram alteração alguma.

Recebedoria do estado de Pernambuco, 18de agosto de 1900.—(Assignados), A. Albuquer-que Mello, chefe.—Marianno A. de Medeiros.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 14 DE

AGOSTO DE 1900

Silva Marques & C. 1 volume com 136kilos de chocolate.

Pereira Faria & C. 11 volumes com112 kilos de papel.

Cousseiro Irmãos 8 volumes com 198kilos de relógios, despertadores, etc, 1dito com 5 kilos de lunetas, colheres eobras de ourives.

J. O. de Almeida & C. 6 volumes com1118 kilos de fio para tecelagem.

Silva Manta & C. 21 volumes com 816kilos de tintas e obras dc madeira.

Muller & C. 4 volumes com 666 kilosde tecidos de algodão.

Antônio Silva & C. 1 volume com 82kilos de cachimbos.

Theo Just 1 volume com 87 kilos depapel cartão.

Herdeiros de M. C. Ayres 1 volumecom 52 kilos de obras pintadas e papel.

John Crangle 18 volumes com 346 kilosde cestas de junco.. F. Braga & C. 30 volumes com 1500 ki-,los de vinho.

E. Guimarães Duarte 2 volumes com374 kilos de chocolate.

U. Nardell 1 volume com 140 kilos dechapas de espartilhos, 1 dito com 102 ki-los de frascos com perfumarias, 1 ditocom 140 kilos de obras de cobre, cintosde algodão.

Dr. F. de Souza Nogueira 2 volumescom 116 kilos dc tinia.

F. R. da Silva & C. 3 volumes com 670kilos de couros cortidos e vinho.

Laemmert & C. 1 volume com 106 kilosde livros impressos.

C. M. de Souza 1 volume com 30 kilosde obras de cobre, de vidro e graxa.

Costa Campos & C. 1 volume com 260kilos de tecidos de algodão.

Olinto Jardim & C. 1 volume com 229kilos de cobertores de algodão, 4 volu-mes com 872 kilos de obras de algodão,1 volume com 332 kilos de chalés de lã.

João Leite 1 volume com 206 kilos decadeiras de madeira.

L. Barbosa & C. 214 volumes com 17770kilos de papel e vinho.

H. Forster & C. 1 volume com 381 ki-Ios de eixo e pertences de bronze.

Muller & C. 5 volumes com 1151 kilosde tecidos de algodão.

J. Ferreira & C. 3 volumes com 472 ki-los de tecidos de algodão, perfumarias,meias, etc, etc.

Castro Medeiros & C. 1 volume com 52kilos de leques, toalhas, etc, etc.

A. P. de Azevedo 2 volumes com 280kilos de obras dc tecidos de algodão cpeças de aço.

C. Sindein 20 volumes com 740 kilos debatatas.

R. M. Costa 2 volumes com 292 kilosde papel.

N. Fonseca & C. 2 volumes com 361kilos de tecido» de algodão.

G. F. Barbosa 1 volume com 130 kilosde tecidos de algodão em borracha.

L. F. Ferreira & C. 88 volumes comforno mechanico.

João de Aquino Fonseca 1 volume com211 kilos de obras de madeira.

G. F. Barbosa 1 volume com 131 kilosde feltro de lã.

ü. Nardell 1 voltune com 130 kilos deobras de madreperòla, papel, etc

A. R. de Souza & C. 70 volumes com700 kilos de arcos de ferro.

A. Maia & C. 8 volumes cem 1901 kilosde tecidos de algodão.

The Recife S. Francisco 12 volumescom 3090 kilos de trapos de algodão.

P. Carneiro & C. 2 volumes com 72 ki-los de obras de ferro e de cobre.

The Recife a S. Francisco 13 volumescom 1813 kilos de graxa, pós, papel, ga-chetas, tinta e obras de vidro.

Franco & Arauio 1 volume com 84 ki-los de calçados de tecidos de algodão.

A. de Britto & C. 1 volume com 510 ki-los de tecidos de algodão.

The Recife a S. Francisco 93 volumescom 29.824 kilos de eixos, ferro guza,barras de ferro, tubos e verguinha decobre.

G. de Mattos Irmãos & C. 31 volumescom 2012 kilos de espelhos e aço emverguinha.

J. O. de Almeida & C. 7 volumes 1449kilos de üo de algodão.

A. de Brito & C. 3 volumes com 921 ki-los de tecidos de. algodão.

I. do Rego Monteiro 6 volumes com 240kilos de relógios.

F. de Mattos Irmãos & C. 32 volumescom 979 küos de machinas de costura.

The Recife a S. Francisco 1 volumecom 69 kilos de tinta, lápis, tinteiro, etc.

C. Fernandes & C. 5 volumes com 941kilos de parafina.Theo Just 1 volume com 17 kilos deobras impressas.

J. Leite 1 volume com 180 kilos de ca-deiras de madeira.

EXPORTAÇÃOEM 14 DE AGOSTO DE 1900

InteriorNo vapor nacional Parnahyba, para

Pará, carregaram:F. Irmãos & C, 1000 saccos com 11000

kilos de sabão.Ildefonso Câmara, 49 carneiros.G. Ferreira & C, 80/3 é 20/4 barricas

com 8240 kilos de assucar branco.A. Silva & C, 10/* barricas com 875

kilos de assucar branco e 5 saccos com300 kilos de farello.

Guimarães & Valente, 100 saccos com6000 kilos de café.

P. Alves & C, 20 saccos com 120 kilosde café.

Para Parnahyba:F. Irmãos & C, 1100 saccos com 13200

kilos de sabão.P. Alves & C, 5 barris com 425 litros

de álcool.No vapor nacional S. Francisco, paraPenedo, carregaram:A.- Raposo & Moraes, 1 caixa com 16

litros de álcool.F. Rodrigues & C, 2 saccos com 120

kilos de café; 1 barril com 90 litros devinagre; 1 barril com 90 litros de álcoole 3 caixas com 21 kilos de massas.

Lemos & C, 1 caixa com 50 kilos debiscoutos; 1 lata com 16 kilos de phos-phoros e 1 caixa com 8 kilos de massas.

F. Nunes & C, 3 caixas com 70 kilosde phosphoros e 1 caixa com 250 kilosde chapéos de palha.

L. Barbosa & C, 1 caixa com 40 kilosde doce; 1 caixa com 40 kilos de massade tomate; 5 caixas com 25 kilos de ve-as e 1 barril com 85 litros de alceol.

com 2400 litros

Moraes de Oliveira & C, 4 latas com 80kilos de phosphoros.Para Floresta:

Alves de Britto & C, 2 fardos com rou-pas feitas.

No vapor nacional S. Salvador, paraRio de Janeiro, carregaram:

Joaquim Magalhães & C, 2 saccos com72 kilos de cordas. Ü^S*

Manoel Clementino, 15 caixas com 1500mangas ; 40 galiinhas e 80 saccos com8000 cocos.

Costa Campos & C, 2 atados com 50meios de sola.

Para Bahia:J. Pinto Lapa, 10 caixas com 300 kilos

de doce.No vapor nacional ltatiba, para Pelo-

tas, carregaram:M. S. Maia & C, 40 saccos com 3000 ki-

los de assucar branco.Para Porto-Alegre:M. M. Nova, 5 pipas

de aguardente.Para Curvtiba:P. Pinto & C, 12 pipas com 436 litros

de álcool.No vapor nacional Salinas, para Rio

de Janeiro, carregaram:M. S. Maia & C, 200 saccos com 15930

kilos de algodão.No vapor nacional Rio Pardo, para

Pará, carregou:Antônio R. de Souza, 10 barricas e 1

fardo com 800 kilos de farinha de man-dioca.

Na barcaça Santa Maria, para Camo-cim, carregou:

Companhia de Drogas, 3 caixas com90 litros de oleo de ricino; 3 caixas commedicamentos e 3 caixas com 90 litrosde álcool.

No hyate Euciides, para Aracahú, car-regaram:

P. Pinto & C, 20 barris com 1640 litrosde aguardente.

L. Barbosa & C, 10 barris com 440 li-tros de vinagre.

No hyate Deus é Grande, para Araca-ty, carregou:

. João F. de Almeida, 20/* barricas com1200 kilos de assucar refinado; 2 anco-ras com 1000 litros de vinho de fructas;3 âncoras com 120 litros de vinagre; 10caixas e 6 garrafões com 166 litros de ge-nebra; 1 caixa com 12 litros de cognac;2 atados com 112 kilos de velas de cerae 1 caixa com 51 kilos de rape.

No hyate Treze dc Maio, para Maceió,

Companliia tíe Seguros Marítimos e TerrestresINDEMNISADORA

ESTABELECIDA NA CIDADE DO RECIFE EM I85õ|

Estado financeiro em 30 de dezembro de 1899Capital de responsabili-dade 1.000:000,5000

Capital realisado 300:000^000

Dr. Francisco de Assis Pereira RochaA viuva do dr. Francisco de As-

sis Pereira Rocha e sua familia.tmandam celebrar missas pela almado mesmo, ás 8 horas da manhã, dodia 20 do corrente, trigesimo dia do

seu fallecimento, na matriz da Boa-Vista,agradecem aos parentes e amigos quecomparecerem ao acto.

5.147:143^3192.905:099$9561.114:000,>000

Prêmios obtidosSinistros pagosDividendos distribuídos

A DIRECTORIA.Francisco Augusto Pacheco.Hcrmcnegildo da Silva Logo.Alfredo Flaviano dc Barros.

33—HUA B0 B03IJESÜS-33

tm so mmSEDE PROVISÓRIA

-Rua do Bom Jesus—33RECIFE

33-

ANNUNGIOSFÚNEBRES

¦ «

kiloscom

Dias & C, 2/2 barricas com 120de assucar refinado e 10/, barricas710 kilos de assucar branco.

Para Macáo:Carlos Rodrigues, 1 caixa com 50 kilos

de chumbo de munição.No hyate Tentadora, para Camoctm,

carregaram:A. Fernandes & C, 10 saccos com 750

kilos de fubá.P. Alves & C, 80 saccos com 4800 kilos

de café.No hvate Aquia, para Pará, carregou :P. P.

'Factory, 650 barris com 21239 ki-

los dc pólvora.Na barcaça Laura Silva, para Pilar,

carregaram:F. Irmãos & C.j 100 caixas com 2250

kilos de sabão.Na barcaça D. Yágá, para Mamangua-

pe, carregaram:M. Cruz & C, 10 barricas com SOO ki-

los de assucar refinado.Na barcaça Bellcza do Oceano, para

Maceió, carregaram:E. M. de Barros & C, 115 barris com

5200 litros de vinho de Iruclas e 5 caixascom 60 litros de cognac.

Na barcaça S. Manoel, para Penedo,carregaram:

F. Irmãos & C, 200 caixas com 4500kilos de sabão.

No cúter Jagnararij, para Natal, carre-gou:

E. M. M. Oliveira, 20/, barrricas com1200 kiios dc assucar refinado.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTAUOAES E MUNICIPAES

ALFAXDEGA.Dial a 17 1.091.24S^708.L/ltl io, •¦•••••••••••••••••

Alieres José Jeronymo Pereira daSilva

TRIGESIMO DIAMaria Marcellina dc Jesus e Silva,

Francisca Xavier Pereira da Silva,Cândida Julia Cavalcanti Silva eseus filhos, Maria Julia Pereira daSilva e Amélia Helena Pereira da

Silva, ainda compungidos pelo dolorosopassamento de seu prezado filho, irmão,cunhado e tio, alferes José JeronymoPereira da Silva, convidam aos seusparentes c amigos para assistirem á mis-sa que mandam celebrar por sua alma,no dia 21 do corrente, ás U horas da me-nhã, na egreja do Bom-Fim em Olinda,confessando-se desde já agradecidos á-quelles que comparecerem a esse actode religião e caridade.

COMPANHIA PERNAMBUCANADE

NAVEGAÇÃOPortos do sul

FERNANDO DE NORONHA- O PAQXTETE

Commandante Guenncs WanderleySegue no dia 20 do corrente, ás 3 horas

da iarde.Recebe carga, encommendas, passa-

gens c dinheiro a frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Portos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO', ARACATY E^CEARA*O PAQUETE

tI !

Alexandre Braga e sua mulheragradecem aos seus bons amigos oobséquio que lhes fizeram de acom-panhar ao cemitério o cadáver doseu presado cunhado e irmão Fran-

cisco Geraldo Moreira Temporal, no-vãmente os convidam c aos demais ami-gos para lhe fazerem o caridoso favdr dcir ouvir as missas do sétimo dia, que poralma do finado mandam resar na matrizde Santo Antônio, ás 8 horas, de terça-feira, 21 do corrente, desde já, a iodos,os seus agradecimentos.Jm^-J^^ifltí^SSSt-^^^lSlS^

93.914^472

I dri

Francisco Geraldo Moreira TemporalMaria Carolina Rodrigues Tem-

poral e seus filhos, Algemira Ame-Temporal, major Alfredo Ro-

•ues dos Anjos, dr. AlexandreRodrigues dos Anjos, dr. Aprigio

Carlos Pessoa dc Mcilo, Francisca dcCarvalho Rodrigues dos Anjos, BentoTemporal e suas famílias agradecem pe-nhoradòs as distinclas pessoas que se di-guarani dc acompanhar ao cemitério osrestos mortaes dó seu prèsádissimo filho,irmão, sobrinho, afilhado, primo c noivoFrancisco Geraldo Moreira Tempo-ral, e dc novo as convidam e «os seusparentes para assistirem as missas quepor alma cio íinaào mandam rezar namatriz dc Santo Anlonio, ás 8 horas damanhã, de terça-feira, 21 do corrente, se-plinio dia do seu fallecimento, desde já atodos que se dignarem de comparecerdão os seus sinceros agradecimentos._3__W®&$mM5m^!^MF&*W&i&m

BEBERIBECommandante M. de Andrade

Segue no dia 26 do corrrcnle ás 2 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens c dinheiro a frete, ate ás 3 horasda tarde do dia 25, sabbado.

Portes do norteDIRECTOA CAMOCIM

O PAQUETE

JAB0ATÃ0Commandante A. Monteiro

Segue no dia 23 do corrente ás 3 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro a frele, até ás 3 horas datarde do dia 22.

N. B.—Não serão attendidas as recla-mações dc faltas que não forem commu-nicâdas por escripto a esla agencia até6 (seis) dias depois das descargas das al-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-

Empreza ie Navegação Gran-ParíSEDE

NO PARA9O VAPORSALINAS

Commandante LestroPresentemente neste porto seguirá

sem demora para Santos eRio de Janeiro.at

O VAPOR _

GRAM-PÂRÁCommandante Costa

Presentemente neste porto seguirá semdemora para Ceará c Pará.Amorim Fernandes & C.

Rna áo Amorim n. 56l.o ANDAR

LIVERPOOL 6RiZ!L ftlfO RiVEB PUTEMflIL STEAMERS

Linha Lamport & HoltVAPOR INGLEZ

BIÈI.A

ria parahouver.

a verificação de faltas, si as

Escriptpriò—Çaes da CompanhiaPernambucana n. 12Êեã mMl-

Sleam PackeS. CompanyO PAQUETE

Total.. 1.185.163^180RECEBEDORIA DO ESTADO

Renda geralDia Ia 17 110.868^99

Dia 18:Direitos de importação... 64.581^244Direitos de exportação.... 14.592^525

Total 190.042^168Recife Dragnage

Dial a 17 4.242-5039Dial8 #_

Total ?.....

Dial aDia 17..

PREFEITURA MUNICIPAL16 69.356^853

2.406^072Total 71.762^925

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

MEZ DE AGOSTOSanta Maria, do norte, a 19.Rio-Pardo, do sul, a 19.Hevelius, de New-York, a 19.Cordillere, da Europa, a 23.Bièla, do sul a 25.Maranhão, do sul, a 27.Paraguassú, da Europa, a 29.

VAPORES A SAHIRMEZ DE AGOSTO

Manaus e esc, Rio-Pardo, a 19, ás 4 ho.Rahia e Rio, Hevelius, a 19, ás 4 horas.Fernando e esc, Jacuhgpe, a 20, ás 4 h.Pará esc, Fortaleza, a 20, ás 4 horas.Rremen e esc Ebro, a 20 ás 4 horas.Lisboa e esc, Cordillere, a 23, ás 12 hor.New-York, Bièla, a 25, ás 4 horas.Manaos e esc, Maranhão, a 27, ás 4 hor.

ANCORADOÜRO INTERNOVapor nacional Fortaleza, vários gener.Vapor nacional Salinas, vários generos.Vapor nacional Gram Pará, vários gene.Vapor nacional Beberibe, vários generos.Vapor nacional Ilaliaija, vários generos.Vapor nacional Jacuhgpe, em lastro.Vapor nacional Jaboatãó, em lasiro.Vapor nacional Ilauna, vários gêneros.Vapor nacional Marajó, vários gêneros.Vapor nacional Capibaribe, vários gene.Vapor nacional Rio Formozo, vários ge.Vapor nacional Camocim, vários gener.Vapor inglez Scholar, vários generos.Vapor inglez Ebro, vários generos.Rarca nacional Victoria, kerosenc.Rarca norueguense Brodene, carvão.Rarca norueguense Ruth, carvão.Barca norueguense Lalona, carvão.Barca norueguense Vasco da Gama, car.Barca norueguense Kepla. vários gener.Barca americana Mary C. Ilale, kerosene.Barca allemã Duneraig, carvão.Barca ingleza Glen Grani, carvão.Barca ingleza Eurgdice, carvão.Lugar norueguense Haave, carvão.Lugar inglez Blanche, bacalhau.Lugar inglez Eduard Parker, bacalhau.Palhabote inglez Evelijm, bacalhau,Patacho nacional Arthur, xarque.Patacho nacional S. do Rosário, xarque.Patacho nacional Osório, xarque.Patacho allemão Angela, xarque.

PORTO DÓ RECIFEMOVIMENTO DO DIA 18 DE AGOSTO DE 1900

EntradasLiverpool e Lisboa—21 dias, vapor in-

glez Scholar, de 1031 toneladas, com-mandante J. Gaudu, equipagem 27,carga vários gêneros, a Blackburn &C.

Buenos-Ayres, Santos e Bahia—21. dias,vapor inglez Ebro, de 2166 toneladas,commandante H. D. Doughty, equipa-gem 60, carga vários generos, a Amo-rim Irmãos & C.

Rio de Janeiro e escalas—17 dias, vapornacional Fortaleza, de 665 toneladas,equipagem 33, commandante J. Rodri-gues Esteves, carga vários generos, aJosé Baltar & C.

SabidasBarbados—escuna ingleza W.G. Gordon,

commandante Jhon Doy, carga váriosgeneros.

Belize—barca norueguense Langet, com-mandante C. Sorinse, em lastro.

SUSPENDEU DO LAMARÃOParahyba—patacho inglez May, com-

mandante Keogb, carga bacalhau.

Deolinda BordiniCanciido A. Bordini convida as

pessoas de sua amisade, para assis-tirerii, na sègundayfeira, 20 do cor-rente, as missas que na egreja de S.Francisco manda resar, pelo pri-

meiro anniversario do fallecimento desua presáda esposa d. Deolinda Bor-dirü.

ucia de MiranTRIGESIMO DIA

Xisto de Miranda Câmara c Eula-lio Miranda Franco dc Sá, convi-dam aos parentes c amigos, para as-sistirem a missa, que mandam ceie-brar por alma da sua nunca esque-

cida mãe e avó Adelaide Lúcia de Mi-randa Gamara, ás 8 horas do dia, 22 docorrente, na matriz de S. José, anteci-pam os seus agradecimentos a todos osque comparecerem

tI í

Com mandante F. MessérvyE' esperado dos porlos do sul até 2G do

corrente seguindo após a demora indis-pensavel para Southampton com escalaspor S. Vicente, Lisboa, Vigoe Southampton.

RAQUETE

Chcrbourg

O

Desei

í!

t(

bargador Joséreia da Silva

Leoncio de Sá Cavalcante d'Albu-querque e seu filho Máximo de SáCavalcante dc Albuquerque, man-dam resar uma missa por alma dodo seu pranteado amigo, o desem-

bargador José Antônio Correia da Sil-va, na matriz dc Afogados, no dia 22, ás8 horas da manhã, c convidam para as-sistil-a a todos os parentes e amigos cha-ros do finado.

Demosthenesae OlindaAugusta Cândida de Albuquerque

Olinda (ausente), Edeltrudes de Hol-landa Cavalcanti de Almeida c suasfilhas, Antônio de Olinda AlmeidaCavalcanti, sua mulher c filhos,

Edeltrudes de Almeida Moraes Pinheiro cfilhas, AÍFonso de Barros Cavalcanti deAlbuquerque, sua mulher e filhos e Leo-genea Leopoldina de Almeida Lisboa, fe-ridos pelo grande infortúnio do prema-turo trespasso do seu adorado esposo,filho, irmão, cunhado, tio e sobrinho De-mosthenes de Olinda, convidam a to-dos os parentes c amigos para as missasque mandam resar em memória do ex-tineto, quarta-feira, 22 do corrente, namatriz da Boa-Vista, pelas 8 horas damanhã.

Adelaide Lúcia de Miranda GamaraTRIGESIMO DIA

t

Clodoaldo Fernandes Vianna esua mulher Lucina Emeliana Vian-na, convidam os parentes c amigosde sua sempre lembrada comadre,Adelaide Lúcia de Miranda Ca-

mara, para assistirem as missas quemandam rezar no dia 22 do corrente, ás8 horas da manhã, na matriz de S. José,antecipam os seus agradecimentos a lo-dos tuie comparecerem.

«fciass ',-sa&fc8B$

ti

Augusto Martins RibeiroTRIGESIMO DIA

Francisco d'Athayde Marlins Ri-beiro, sua mãe c irmãos, mandamcelebrar missas no dia 20 do cor-renle, ás 7 e meia horas da manhã,na matriz da Boa-Vista, por alma

do seu presado pao c esposo, AugustoMartins Ribeiro, c confessam a suaeterna gratidão a Iodos os parentes eamigos que comparecerem a esse acto.

SÉTIMO DIA

tOs

netos, sobrinhos e primos dcAnna Accioly Lins Vilella, con-vidam seus parentes e demais pes-soas dc sua amisade á assistirem asmissas qucjpelo descanço eterno da

alma da mesma sua presada avó, tia eprima, mandam celebrar em o dia 20 docorrente, segunda-feira, pelas 8 horas damanhã, na matriz de Santo Antônio, con-fessando-se desde já agradecidos aos quecomparecerem aquelle acto de religião ccaridade.

t

Derrama uma lagrima sobre otúmulo da exma sra. d. Anna. L Xa-vier de Britto

Maria Ignacia de Jesus.Lagoa do Emygdio, 7 de agosto

de 1900,Mê^ãndl^HÕsãaeBurânaa^Pc¦h

I \

ortoAntônio Gomes Porto, Francisco

Gomes Porto, Ignacia Porto Braga,Julia Porto de Albuquerque, Salva-dor Gonçalves Braga, Aftonso Ca-valcanti de Albuquerque, convidam

a todos os seus parentes e amigos paraassistirem as missas que por alma de suapresada esposa, -mãe, sogra e netos, d.Margarida Rosa de M. Porto, mandamcelebrar na egreja dq Livramento, ás 8horas da manhã, do dia 20 de agosto, se-timo dia de seu fallecimento, hypothe-cando desde já a todos que comparece-rem o seu eterno reconhecimento,

Lommanúante u. í>. TendallE 'esperado da Europa no dia 30 do

corrente c seguirá depois da demora in-dispensável para Bahia, Rio de Janeiro,Montevidéo e Buenos-Ayres.

Preço das passagens para o Rio dc Ja-neiro por Iodos os vapores da compa-nhia:IDA ••¦•••••¦••••••••••••••••••• i<UU()lM/Ida e volta 300;s000

A companhia Mala Real fará a seguin-te "concessão aos srs. passageiros quedesejarem embarcar nos vapores de sualinha extraordinária (Minho, Ebro c LaPlata):

IDAPernambuco a Lisboa € 18Idem a Southampton £ 23

IDA E VOLTAEntre Pernambuco c Lisboa f 30Idem, idem c Southampton £ 38

Os bilhetes dc volta serão validos casoos srs. passageiros queiram embarcar dcpreferencia no porlo de Leixões.

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos & C.N. 8—Rua do Bom Jesus—N. 8

COMPANHIA LLQY9 BRASILEIROO VAPOR

MARANHÃOCommandanlc A. F. Silva

E' esperado dos portos do sul nodia 27 do corrente.

Seguirá para os portos do norte nomes-mo dia.

O VAPOR

PERNAMBUCOCommandante D. Willington

E' esperado dos portos do norte nodia 23 cio corrente.

Seguirá para os porlos do sul no mes-mo dia.

Pereira Carneiro & C.6—Rua do Commercio—6

CHARGEURS REMSCOIPABHIi FRálCEZA

(Kavenação a vapor)Linha regular entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Santos.

O VAPOR

Pa f^ sftP * NÂGUÂ

Espera-se da EUROPA até o dia 20 docorrente, seguindo depois da demoraindispensável para

RAHIA, RIO DE JANEIRO E SANTOSPrcvinc-sc aos srs. recebedores das

mercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremcomniunicadas por escripto á agencia,no prazo dc seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella disignados, e para assistência naabertura dc volumes descarregados comtermo dc avarias para a verilicação dcfaltas se as houver.

Chama-se também a attenção dos mesmos srs. recebedores para as cláusulasl.a, 3.», &>. c lã." dos conhecimentos.RECERE CARGA, A TRATAR COM OS

AGENTES

José Bailar & G9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

O VAPOR

SANTA MARIAPresentemente neste porto, seguirá ate

o dia 30 para os portos deCAMOCIM E PARA*

e para cargas c passagens trata-se comos consignatarios

Moraes de Oliveira & €.Rua do Commercio ii. 44

PRIMEIRO ASDAkX

E' esperado dos porlos do sul ate o dia23 do corrente, seguindo depois da dc-mora necessária para New-York em di-reitura.

VAPOR BELGA

HEVELIUSE* esperado de New-York até o dia 19

do corrente seguindo depois dc pequenademora para Bahia c Rio de Janeiro.

Para passagens, carga c encommendas

Historia euflae e orlaET costume dc muitos negociantes de

nossa praça, quando o mofo vae conien-do as suas bolorentas mercadorias, e osfreguezes vão fugindo, annunciarem umaliquidação que não tem fim, como se Ti-vessem eternamente liquidando.

;O freguez entra, coníiado no annun»cio publicado e pergunta por certa c de-terminada mercadoria.

— Já acabamos, respondem elles ; mastemos aqui uma outra c porque tal e vi-rou e mexeu... e o freguez sae embrulha-do com o seu embrulho de mercadoriasantigas c podres.

A Rosa ae Ouro, na rua Nova, n. 31, in-dignada com esta pratica seguida pormuitos, convida o publico a visilal-a aver como se consegue ter uni sortimen-to completo dc mercadorias novas echies, a preços ao alcance de todas asbolsas.

Aiii não ha embuste.Vão ver.

ROSA DE OURORna Nova, 34

A R08A DE OURO recomínandaaos srs. acadêmicos o

primoroso sortimento decamisas simples c de phanta-

sia, gravatas, meia-», lenços, etc,

ROSA DE CURO

-x

trata-se com os agentesBlackburn ft C

13—Rua do Commercio—N. 13

COMPAGNIEPES

MESSA6ER1ES UHIHSPaqiiehots—Poste Français

linhas do AtlânticoE' esperado da Europa no [dia 23 do

corrente o vapor francez

ftJJlCapilão Richard

e seguirá depois da demora necessáriapara Bahia. Rio de Janeiro, Montevidéue Bucnos-Avres.

CO LLE^E

MOBÍLIAS AlSTRIACâSCAMAS DE FERRO

Vende-se por preços commodos â ruado Marquez dc Olinda n. 51, armazémmportador dc

A. D. Carneiro ViannaCOSTUMES <ic Jerscy, dc brins e

dc chcviot para me-ninos BONETS c gorros de

panno. VESTIDINHOS c tou-cas para crianças.

ROSA DÊ OIROEualTova, 34

jAW mS.S 5VS r?*5 a« B

E' esperado ilo sul norente o vapor francez

«lia 23 do cor-w UühCanitão Tiari

Jc seguirá para Bordeaux com escalas porLis Palmas e Corunha.

E' esperado do sul no dia 2 dc selem-bro o paquete francez

LrA'Capilão Linclin

c seguirá depois da demora necessáriapara Bordeaux com escalas por Dakar cLisboa.

N. B.—Náo serão attendidas as recla-mações dc faltas que não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia atéG (seis) dias depois das descargas das al-varengas para a alfândega outros pon-tos por cila designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommcndas*cvalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferraz

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Page 4: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

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."..•;¦•¦-*;• ¦..-;

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ERCEARIA—Vende-se o estabeleci-mento de molhados sito á rua Mar-

cilio Dias n. 74, livre e desembaraçado de

aualquer ônus. O motivo por que se ven-

e dir-se-á ao pretendente.QTOR E TRANSMISSÃO—Vende-se

___um motor com força de quatro ca-vallos, e algumas transmissões com osdevidos mancáes. A tratar na rua do Li-vamento n. 1.

AMA—Precisa-se de uma que entenda

d"arte culinária. A tratar na rua daConcórdia 57. . . ¦ ¦

AMA Precisa-se de nma ama para

meninos e serviços domésticos decasa de familia, a tratar na rua Duque deCaxias n. 97. .--?)\

MÁS — Precisa-se de uma para cosi-nhar e outra para copeira e arruma-

ções, á rua do Hospicio n. 10.

A' MA—Precisa-se d"uma ama para cosi-nhar, prefere-se que durma em casa

dos patrões, a tratar á rua das Pernam-bucanas n. 60, Capunga.

LUGA-SE a casa á travessa da testra-_ _da Real da Torre n. 3, grande quin-

tal murado e está limpa, a tratar na ruadas Trincheiras n. 42,1.° andar.

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MA — Precisa-se de üma para cosi-nhar, a tratar na rua Nova n. 19 (loja.)A

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e brancas, e raspas em bruto e prepara-das a preços reduzidos.Prepara-se couros de conta alheia com

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cautela d este estabeleci-mento por maior preçodo que em outra qual-quer parte Luiz Vernet,rua Quinze de Novembron. 12.

PRECISA-SE de um pratico para phar-

macia, dando íiador de sua condueta,a tratar na rua Primeiro de Março nu-mero 11 A, loja de bilhetes de loteria.

PRECISA-SE de uma casa com com-

modos suflicientes para umà peque-na familia ingleza, um pouco fóra da ci-dade.

A tratar na rua do Bemfica n. 9.

PRECISA-SE de uma ama

cosinhar, lavar e eiduas pessoas, a tratar na ruage n. 85, 2.° andar.

que saibaparade S. Jor-

àíWlk<*3M>vim?

mmmmm00N0RRHÉA

moléstias a» BEXIGA• c-os RINS ¦

¦»

P__,76, RradaOiitea-dXaEm toda* at principaet

Pharmacias e Drogarias.

LOPES & AliAUJOLIVRAMENTO 33

Constante deposito dostes artigos:

segum-

IScf^^á-ViS '-• ¦**;-"¦",¦" *.

ALUGA-SE á rua do Leoncio, na Tor-

re, junto á curva da linha férrea deCaxangá, uma casa pequena com 2 salase 3 quartos, tem cosinha fóra e quartospara banho e criado e pequeno quintal4ôdo murado. As chaves na casa junto.

MA— Precisa-se de uma na rua daPenha n. 9,1." andar.

RMACÃO—Vende-se uma, pesos, ba-panças, medidas e garapeiraj em opti-

nio ponto, muito barata, junto A venda•da Estrella, Estrada Nova do Zumbi. Opretendente dirija-se a mesma casa a tra-tar com o dono. -^

LUGAM-SE—Duas pequenas casas nointerior do sitio n. 12, no largo da

Casa Forte, a tratar na rua do Livramen-to n. 3. ' '

LUGA-SE BARATO — Uma casa aoi largo da igreja de Santo Amaro n. 2,

portão de ferro. Tem excellentes e mui-tos commodos para umá familia, e mui-to saudável. E'baratissim© o aluguel. Atratar-se á rua do Marquez de Olindab. 24.

PIANO — Vende-se um quasi novo do

fabricante Carl Scheel ni Cassei. Paraver e tratar na casa Prealle á rua Nova.

LUGA-SE—Um chalet com sitio no_ __arrabalde Várzea•;• trata-se na rua doCommercio n. 34, primeiro andar.

BAR ATO—Vende-se um balcão ou dois

e dois depósitos para feijão, arrozou alpista ou coúsa semelhante e umamesa secretaria, com 2 gavetas, tudo deamarreílo e tudo pintado, e outras cou-sas mais próprias para venda, a tratar narua da Imperatriz n. 46.

BARCAÇA A' VENDA—Vende-se a bar-

caca Êella Aurora, a melhor do por-to de Barreiros, quer pela sua construc-cão, de matéria prima escolhida com es-inero, quer pela sua navegabilidade, ar,reiada de todo o maçame, com uso so-mente da saíra actual -r a tratar no Reci-fe com Leal. Irmão &C, ou João Fon-tes, e em Barreiros com o proprietáriodr. Felisbino de Mendonça Vasconcellos.

PROFESSORA—Em um arrabalde des-

ta cidade precisa-se de uma para lee-cionar portuguez, geographia, francez epiano a duas meninas, a tratar a rua Ba-rão do Triumpho n. 82.

PRECISA-SE de um professor para en-

sinar primeiras lettras a duas meni-nas em um engenho proximo a esta cida-de. Na rua do Barão da Victoria n. 38,encontrará com quem tratar a pessoaque estiver nas condições indicadas.

PRECISA-SE d'uma copeira, a tratar

na rua da Soledade n. 82 A. -

PROFESSORA—Em um engenho mui-

to proximo desta cidade e á margemda estrada de ferro de S. Francisco; con-tracta-se uma professora para leccionarfrancez, portuguez, geographia e piano auma menina de 13 annos. Na rua da Au-rora n. 55, segundo andar, encontrarácom quem tratar a pessoa que estivernas condições acima indicadas.

Flores e plantas de jar-- - 41.

Óleos americanos paralubrificação de machinas ecylindros.

Óleos de mocotó.Dito de ricino.Azeite de peixe.Dito de carrapato.Dito de coco.Graxa americana.Dita do Rio Grande em

bexiga.Pixe em latas.

Ni 48-Rua Nova-N. 48Vae ser demolido nestes poucos dias o prédio onde funcciona o

grande armrzem da GRUZ VERMELHA á rua Nova n. 48.Para commodidade dos seus fréguezes e das exmas. familias a companhia dos

bonds manda parar os carros para todas as linhas á porta do estabelecimentoCRUZ VERMELHA, á rua Nova n. 48.

SUCUPIRAou

ELLXIR DE SUCUPIRA COMPOSTO! •

Mais de mil contos de réis dc fazendas dc todas as qualidades recebidas poreste cambio tão favorável, são liquidadas pelo motivo de força maior, da demoli-ção do prédio, por menos de metade deiseus valores, sem limite de preços a von-tade dos srs. compradores e das exmas. familias.

DO PHARMACEUTICO

LUIZ M. PINTO DE QUEIROZ*¦*,'

ROSEIRASdim, rua Real da Torre n

AÜDEVeríssimo

ENGARRAFADA—JoséMarques, continua a

receber vinho, vinagre e azeite deoliveira, especiaes de Alcobaça. Pre-ços modificados, 46 A, rua Nunes Ma-citado, Soledade.

URGÊNCIA—Precisa-se de uma senho-

ra idosa que dê attestado de sua con-dueta, para servir a outra senhora idosatambem.

Quem estiver n'estas condições appa-reca á rua Direita n. 107.

BOM NEGOCIO—Uma casa em Jaboa-

lão com terreno e algumas frueteirase agua muito boa, vende-se barato. Quempretender dirija-se a Christovão Wan-derlcy, rua do Imperador n. 61. ^

CASAS — Vende pòr preço reduzido,

casas, chalets, sítios, etc, o corretorPedro Soares.

if* OMMODO—Aluga-se ui^Jrpara pequena familia.rua da Penha n. 2, gengibirra

um com agua,A tratar na

COPEIRA — Precisa-se a

cordia n. 87, 1." andar.rua da Con-

?¦''}.':':.'"¦ .-''; 7-' 1

CAIXÕES — Vende-se uma grande"$_**.quantidade; á rua do Bom Jesus n. 22^

»AIXEIRO — Precisa-se de um com_

"bastante pratica de fazendas, que dèíiador de sua condueta, de 15 a 20 annos,a tratar no povoado de Preguiças, ruada União n. 5, estação Agua Preta.

CAIXEmO—Precisa-se á rua do Ran-

gel n ?y.

CALDEIREIROS DE FERRO—Precisa-

se de alguns na companhia Pernam-

VENDE-SE uma mercearia própria para

principiante por demandar de poucocapital, em bom ponto, com commodospara familia, sita á rua Real da Torre,defronte da loja de fazendas.

rENDE-SE uma mobília de jacarandáem perfeito estado ; a tratar á rua da

Imperatriz n. 41, padaria.ENDE-SE vaccas mestiças e da terracom crias, na rua dos Pires n. 54, sen-

do especiaes.APOR—Força 3 a 3 7S cavallos. Com-pra-se um, que tenha pouco uso, em

bom estado, a tratar com Tirco de Pon-tes, rua Bom Jesus n. 7, 1.° andar.

VENDE-SE—Vaccas tourinas e da ter-

ra com crias novas no fim da rua daConcórdia (ultimo portão).

W manhos, recebeu Antônio Pereira deAzevedo. Rua Marquez de' Olinda n. 55,armazém de miudezas.

ENDE-SE—Um sobrado com 1.» e 2.»andares na rua do Coronel Suassuna

n." 144, quem pretender procure tratarcom Christovão "Wanderley á rua do Im-perador n. 61.

ENDE-SE—Na cidade de Jabeatão, narua do Conselheiro Luiz Felippe, um

grande sitio com bôa casa de vivenda,muro, portão de ferro e diversas casi-nhas, todas de tijollo e passando o rio

Selos fundos do sitio; quem pretender,

irija-se a Christovão Wanderley, rua doImperador n. 61.

bucana de Navegação.

lOSINHEIRA—Precisa-se de uma para_Pcasa dc íamilia ; a tratar na rua do

Riaehuelo n. 18.iOSINHEÍRA—Precisa-se de uma para"casa de pequena familia, a tratar em

Caxangá na venda do Valongueiro.

OOSINIIEIRA—Precisa-se de uma boa

cosinheira no café S. João, praça daRepublica n. 3.

COSINHEIRA—Precisa-se á rna das

Nymphas n. 19 (Soledade).

COMPRA-SE moveis usados na rua

Larga do Rosário n. 12, primeiro an-dar, lado de detraz.

kTSTILLAÇÃO. — Vende-se uma com-Ppíetà c nova, contendo alambique,

esquenta garrafa, serpentina, cubas deamarello, barris, etc. ; a tratar com An-tonio Costa, na padaria Victoria, em Ri-beirão, ou no Recife, á rua da Impera-triz n. 14, 2.* andar.

SPELÍ-IO — Coinpra-se um que sejadourado e grande, rua Direita n. 17.

"NGENHO — Vende-se o Cahandaba,,uma Íegua ao norle da estação de Ja-

boatão, pára onde tem boa estrada de ro-dagem, muilo bom de agua, moente ecorrente, com extensas terras c mataspara safrêjar até 2 mil pães de assucarannüalmen-té.

A tratar na rna Larga do Rosário n. 33Hotel Commercial ou pdo Imerador n. 54

ESTRUME—Vende-se cm grande quan-

lide, a tratar na estrada de João deBarros h. 24.

FARINHAS DE MILHO ALIMENTICI-

AS—a 5;5000 a arroba. Retalho a 360reis o kilo. Farinhas sempre novas. Fa-bricação todos os dias. Na fabrica a va-por á rua Larga do Rozario n. 10.

HYPOTHECAS — Empréstimos sobre

caução de títulos e hvpothecas, diri-jain-se ão corretor Pedro Soares.

mi k miBUA ESTREITA DO ROSÁRIO 33

Túmulo,Jazigo.

Urna,Cruz.

Pedra para mobilia.Pedra para túmulo.Lapides para sepultura,

com inscripção.Grava-se ieííras em bai-

xo e alto relevo em todoe qualquer typo.

Doira lettras.Tijolos para ladrilho.Almofariz para botica.Vende-se mármore

simplesmente serrado,encarrega-se de encom--mendas.

MUITA SINCERIDADEPreços sem competen-

cia por amor ao cambio.Venuam ver jíara crer

O unico proprietárioFIRMINO JAQUEIRA FILHO

MPORTANTE—E' uma machina . paracortar papebquè se vende árua do Li-

vramento n: 3.1t^vende^se qualquer qauntidàde com 15porcento de desconto. Deposito na ruaMarquez de Olinda n. 55, armazém demiudezas de Antônio Pereira de Azeve-do.;. }'-¦¦¦¦ ."•':-' ¦

BELLEZA DÀ PELLEAs pessoas que apreciam uma cutis

bonita e macia, usam muitas preparações* com diversos nomes e aspectos, mas nãosabem que quasi todas contem saes dechumbo, que sãò perigosos.

A Lindacutis ou o thesouro da belleza.invenção do pharmaceutico Henrique E.N. Santos, e o unico leite anti-phelicoque se pode usar sem receio. Tira sar-das c manchas e cura fogagem (coceira)brotoeja, vermelhidão e a mór parte dasdoenças da epidermé:_ E' P que se deyeapplicar na cara depois de fazer a barba.

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l*í**J^W^*íá^^^^,?WJi^"^-tjpssiSss «a 'Q&ts s» pnanijais;a t-rtciríss.

_*__*nÉã*B—i_a

iM_ri_mOs proprietários do àcreditadis-

sinio estabelecimento — Loja daNoiva—boje o mais importante doRecife, vêm a publico convidar asexmas. familias a virem ao seii es-tabelecimento confrontrar os pre-ços de hoje com os do cambio de 7e certiíicarem-se dc que actual-mente estão com um. abatimentopara mais de 30 por cento.

Achamos necessária esta publi-cação em virtude de alguns jornaesterem dito que o commercio conti-nuava a vender as mercadorias aomesmo preço do cambio baixo. Osproprietários da Loja da Noivaestão de pleno accordo com essanoticia, exceptuando, porém, a nos-sa casa porque sempre nos esforça-mos para vender mais barato eainda hoje continuamos com omesmo systema.

Solicitamos, pois, uma visita detodas as exmas. familias para con-vencerem-se melhor do que acimaexpomos.Rua Duque de Caxias n. 76

0CTAVI0 BANDEIRA & C.

Em compras avultadas, o armazém da Cruz Vermelha á rua Nova n. 48, dá ain-da 20 7o de desconto.

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Füstõés (Pique) de cordão inglezes a 15000 o covado. Cortes brancos de cam-braia bordada a 75 um. Cachemiras mõrdernas para vestidos, com 2 larguras dovalor dc 3> por 800 réis o covado, cachemiras com seda cm 2 larguras do valor dc75 a 2-5500 o covado. Cachemiras Exposição üniversaliá' 400/réis. Cachemiras deIa com seda para vestidos de passeio do valor de 35 por 15000. Grande c assom-broso sortimento de seda de iodas as qualidades cores e padrões riquíssimos dovalor de 65, S*. c 105; para vestidos de luxo dc passeio c bailes c que se liquidamno preço geral de 35ÕOO o covado, &

ARTIGOS PARA LUTOSFAZENDAS NOVAS DE SUPERIOR QUALIDADE

Approvado pelas directorias de hygiene de São Paulo, Rio de Janeiro elicenciado pela directoria dc hygiene do estado do Rio

fornecendo-o a diversos médicos parao experimentarem em suas clinicas.

Os resultados obtidos foram além danossa espectativa; a acção deste medi-camento contra o rheumatismo e princi-palmcnte contra a gotta foi tal que bemmereceu o nome de—especifico.

Animados por estas experiências econvencidos do grande serviço que pres-tariamos ã humanidade sofiredora, rc*solvemos sujeitar este preparado á ap?provação da directoria de hygiene • ex-ploral-o.

A idea da associação do iodlreto ebI.ITIIIO e das SESIENTES DE CO-CHICO á soscirpiRA para a confecção do nosso elixirfoi-nos suggcrida pela acção especiald'cstes dous agentes therapeuticos contra..a adiathese IK1CA. As «íivcrsas moda-lidades do rheumatismo c, particulai*»mente, a gotta, são devidas ao excessodc ácido emeo no organismo. Ora, •colchico, segundo Garrod e Glubar, gorada propriedade dc diminuir a formaçãod este ácido na economia c exerce, alémdisso uma acção relativa geral; o ioda-reto de lithio, por saa vez • segundo osmesmos autores, facilitai a eliminaçãodaquelle elemento pernicioso pelas uri»nas, tornando-o solúvel. Foi, portanto,racional a associação que fizemos e csresultados vieram confiriual-o.

Este preparado, que tem por base assementes de sucupira c de colchico c oiodureto dc lithio, c destinado á cura daA-HTHIUTE BLEXORKIIAGICA C dos HHEIMA-TISMOS ARTlCU_AK*e GOTTOSO.

A sucupira—Bowdiciua Major—Mar-tius, é uma planta da familia das Icgu-minosas, que cresce nos estados dc SãoPaulo, dc Minas c cra outros.

Sua casca c empregada, internamente,como sudoriiica c anti-syphililica e, ex-ternamente, cm banhos contra as moles-tias da pelle.O frueto c um legume membranoso cn-cerrando diversas sementes que contêmum oleo aromalico lixo.

Os sertanejos c os curandeiros do in-terior, homens a quem se deve o conhe-cimento dc muitas preciosidades da ma-teria medica brazileira, applicam," hamuitos annos e com optimos resultados,o macerato alcoólico destas sementescontra as diversas fôrmas tio rheuma-tisiuo,|as gonorrheas chronicas c as aüec-ções syphiliticas.

Conhecedores da acção curativa d'cstcmedicamento, não só por informaçõesfidedignas, como tambem por experien-cia própria, resolvemos prcparal-o soba forma dc um elixir, ao qual associa-mos o colchico c o iodureto de iithio,

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____r-"rIso importanteBrevemente chegará do Rio dc Janeiro uma nova remesssa dc oitenta caixões

contendo todas as qualidades dc retalhos dc chitas, linons, brins, cambraias, li-nhos, setinetas, cachemiras, sedas e alpacas, que serão vendidos como da primeiravez a'100, 120 e 200 réis o covado.

ADVERTÊNCIAPedimos ao publico e ás exmas. familias de virem pessoalmente ou manda-

rem fazer suas compras, pois que durante o tempo desta grande e extraordinárialiquidação não podemos, por affluencia dc serviço, dar amostras ou mandar fa-zendas fóra.

CRUZ VERMELHA48---RUA NOVA—48Anionio Aiuiuslo Le;ie, ex-

morador em IpWgaUm amigo, desejando

saber onde actualmente

Ii\SCIl£YAM-SEno club das biçycletas e artigosno REGULADOR DA "dp Barão da Victoria.

MARINHA 2a,uteis,

rua

reside este moço, pedefavora quem souber, o

de deivar informações narua Domingos José Mar-tins n. 70, Recife.

ColossalBonito e elegante sortimento dc grava-

tas recebeu a FLOR MIMOSA, rua Du-que de Caxiasn. 97.

AdmirávelBaleias descobertas de superior qua-

lidade 400 réis a duzia vende a FLORMIMOSA, rua Duque de Caxias n. 97.

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Este bem conhecido estabelecimento dc fazendas não tendo ainda liquidado osseus grandes depósitos c sendo forçado a fazel-o com a maior presteza possiveltem resolvido vender todos os artigos existentes attemlcado a grande subida docambio sem limite de preço, a saber:Peças dc panno da índia ile S-> a 2-5800. 3-5 c 45500.'

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Page 5: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

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Os jornaes de sexta-feira trouxeram-me anoticia do faliecimento de Demósthenes deOlinda,, no centro de Minas, e embora as nos-sas relações nunca sa estreitassem num atle-tuoso convívio ou atravéz de uma longa cor-respondencia, elle fazia integralmente parledo grupo de lilteratos amigos cujos nomesandam vinculados á P.evista Còritempõra-nea, onde o poela dos Ortivos celebrava já osseus primeiros triumphos. cmquanlo eu bruniaas minhas primeiras armas, de sorte que a ti-«jura do artista, não mais indeterminada ouiriçòmprehefldida, vinha-me sempre ão espi-rito com as imagens dessa epocha e as remi-niscencias dessa campanha.

Trigueiro e esvclto, o bigode insolentementeaguçado, a toileltê irreprèhênsivel, um madri-gal nos iabios e uma tlor rio peito, é assim queo revejo, e assim périustróu Demosthenès deOlinda o nosso meio liiterario, çulliyando oscépticismo e o paradoxo na intimidade, sor-rindo aote ocios da vida elegante ou bohemia.

Tres paixões lhe conheci: o fürt, a valsa, aesfrophe. Durante ó seu curso, elle não fo-lheou tão avidamente por certo as modernas eantigas obras de jurisprudência como Ibihea-va as Elegia* de Chenier e as Allehtias de Ruy-mundo Correia. Mais o interessaria o ccirneide uma gentil é airòsà dama, nos bailes, qué ovenerando livro de chamadas, nas aulas. E seas origens' da propriedade, a instituição da la--milia airavez das raças e«los tempos, os me-lliodos de governo, os cultos, as escolas, ossystema.s, não o allrahiram, não o detiveramsempre, eom" isso ganharam, as lettras algunssonetos de harmoniosa, inconlraslavel bellezu.

Este, por exemplo :

3IÃDKTG.VL

Phánlaaia um chaleí de ouionmo : o tecloA capricho tecido como os ninhos,Üm chàlei delicado, alvo e corrcclo,Próprio para um casal dé.-pásssárihhòs.

Fora, apenas um pássaro, um inscclo.Outro inseclo. outro pássaro : sosmlios,Dentro, dois corações cheios de aííeçlos, -De desejos, de medos; de carinhos.

Pharitasia depois manhãs que álrilêjoAbrindo em rosa. e a mocidade loucaTrazendo, eai vibrações dc ária final,

Presoyio bico dos pássaros um beijo,Uin niadrigal preso nã^iuinlfa bocea,È okí lua boecà um báifp

"e üm- iriádrigal!

Em Bemcslbenès de Oliridao amor ao em-

phicas, o que se busca nos outros jornaes, oque os outros jornaes copiosamente fornecem?

Não ! Queríamos apenas a grande voz pro-phelica e solemne de Ruy Barbosa, a lógica co estylo do mestre, o artigo de fitado em sum-ma.

Na esplièra poliliea do Brazil. Ioda a serietía-de c toda a reflexão deram logar á medonhaalgazarra dos idolatras e dos iconoclastas. Unsacelamam e oulros apupani, esles lapidam eaquèlíes deificam, as paixões individuacs ludoavassallam, e mttis necessitamos hoje d'èssavoz eloqüente e resparile que nos aconselha enos enleva.

Ci:Lsn YiÉrnÀ.

Hontem fez dc novo exercicio na cáín-pina do Bode, sob o cómmándò do coro-nel Leoncio Pinto Ribeiro, o l-> corpode poücia.

Uma observação cumpre-nos 'fazeraqui: todas as vezes que ha taes exerci-cios ficam os postos policiaes em comple-to abandono c parte da cidade entregueaos malfeitores e gatunos, durante o res-to da tarde e á noute.

Considerámos isso um fácio anormalc pensamos que não se deve sacrificar oserviço dc policiamento»— Amanhã haverá revista em ioda aforça estadual.

Camisas para homem, puro Unho; qua-lidade superior.;' de 200^000 por lüOsOUÜa dúzia.

Loja das Estrellas—Rua Duque de Ca-xias 36 e 58.

Ainda sobre a questão das continênciasmilitares dirigiram-nos a seguinte caria :

«Illüstres cidadãos redactores í\'A Pro-vinciá".— Attenciòsamente lenho lido cm

Uíidíi

!<i

.lheto n rbiiseado, ao trocadilho engeilhoso edetalhe <iu verso exp.licrf-se talvez pela inyecivel sèclâeçãò que a Moda exeiveu eóritinimente sobre o homem. O mesmo instiríeique ò fazia ésmerilha.r no sõrielo u vocábulo cajmagem Ievav.i-o a escolher para seifuso <mais agradável perfume dè lloübiganí ou ;rosa riiais fresca e ãvelludadá liara a sua hontõnniòré:

Üm epieurista, pois *.' Sim; um epiçúristamas com a fina percepção de um eslhela, táiliándõ essas duas qualidades a sua Musa hãiseria nunca a do isolamento e do sonho, du:

diversos números de vossa conceituara)folha os artigos referentes ás continênciasmilitares, e, como já pertenci ás fileirasdò nosso dcnodaclpyèxerçito, venho tam-bem prestar o meu diminuto concursoafim dé resolver esse enygmatico pro-blénià, ófíerêçèrido á vossa apreciação aproposta seguinte :

Os ofüeiaes dá policia que, forem offi-ciaes de valente (isto é, que pertençam aoexercito, armada pu guarda naciona])usarão nos punhos dc suas fardas os ga-jões dourados c assim hera'reconhecidosserão facilmente distinguidos c terão ascontinências que por lei ihc são cònfe-ridas.

Os outros officiaes que forem gradua-dos peio governo dò estado, usarão ga-lõàs'jjirüieados como j-ú usou o antigocorpo de Míliciãs c apenas gosarão desuas regalias em scús ¦respectivos qtiar-Leis.—Vosso constante amigo e leitor,Um

Vendas a prestaçõesClub—serie 4 n.' (50-Cliib—serie 12 n>37-Club—serie Í3 n. 00-

P avr: tocante

ÍL*

graves meditações e dasdos Çiliciós e d*.ts êxtases.

Nem iiie convinha mesmo a simplicidade ly-rica dos trovadorés virgilianós; pois atrayez dasua arte debalde-procurareis o bucòlismp-:verduras de olmos e freixos, a agoa correndoentre rrtúsgds; rebanhos e zãgalas: Que outrasMusas .habitem [òngínquãJs Thêbaídas, se en-clausurem naslorres solitárias e vetustas o_unas (idades mortas, acompanhem no bosque,sob a ramaria implexa do arvoredo, o cortejode Pari, ou Diana voando entre os galgós, a tu-nica íluctuanle, desennaslrada a cábeíleira.Esta, como disse jovialmente o próprio bani,;.«Passa : esfoília um sorriso e traz ern cadaFace o rubor que ostenta, ao sul de flespanha.O velludu das rosas de Granada.

E assim, borboleleante, garrula, mundana'/parece-me bem que ella íique na câmara azulde madame de Rambouillet, entre a palpitáçãôdos leques e o roçagar dos vestidos ile seda.

* *Emquanto desapparecem os poetas, renas-

cem os jornaes—o quem não desdobraria como mais vivo interesse os primeiros" númerosda Imprensa, na segunda phase agora iní—ciada ?

¦ Gazelas dc todos os matizes e todos os for-inatos, caiholieas ou espiritas, officiaes ouneutras, bem podeis neste século das luzes •neste paiz de sábios diminuir vossa tiragem,suspender vossa publicação indefinidamente,sem que por isso ninguém deplore a vossafalta. *

E como se reclamava, entretanto, a hnpren-sa, quando as folhas diárias, as mais importan-tes folhas do Rio, transbordavam das malas docorreio ?

Pelos vapores nacionaes e extrangeiros, heb-domadariamenle, vinham os folhetins da Noticiae os artigos causticantes da Cidade, as quatrocolumnas de telegrammas do Jornal do Brazile as edições de 30 paginas do Jornal do Com-

. mercio.Havia n'essas folhas, de certo, o que. nos

L.iita as curiosidades e :is predilecçõee doespirito—uma considerável massa de facios eáriédoçtás, a critica e o verso, a «orr^sponden-cia europóa e 03 boletins parlamentares, o ne-crologio e a tiiatrib», o romance e a gravura.N'essas folhas tagarciiavam os Figaros ^ue noscontam os segredos da visinhança, riam-se osMephistopheles da satyra, os Arlequins e osGavroches, ás cambalhotas dos quaes seguia-se muitas vezes uma inslruetiva e deleitavelpalestra de erudito.

Mae, reclamando a/n»j)>«ísaJ)useavamos ain-

Club—serie 14 n. -1-!—Dr. Lu.izGonzsClrib—serie 15 n. 53 — Francisco I

BórioJTeve lugar a l.a extracção ã serie 1

se acha em inscripção a serie 16.

-I:uaNova n. lo-.-José Cíementino.-í). Maria José.-Antônio Campos.

o e

A ierrivel, a desgraçada verdade impõe-se.Elle, o forte, elle, 6 laureado canlor jã hãoexiste: cahio, tombou, adormeceu sorrindoenvolto na claniyde puríssima da glória paradespertai; cantando lá na sua verdadeira pá-tria, lá no templo augusto dos eleitos do gênio.

Resla, porém, uma doce consolação que êao mesmo tempo um orgulho para" aquellesqué o amaram em vida e que jamais deixarãode reverenciar a sua sagrada memória : ¦':¦ acerteza de elle ter morrido immorlal.

c Fatalidade atroz qui? á mente esmaga».Iiontem eram Severino Barbosa e Paulo de

Arruda, dous maviosos cahlòres que lãnfoàbrilliãntaram com as fulgurações ifi> seu ta-lento r.s paginas da Iiltcrálurà indigena que ca-hiam fúlmiuadps por esse raio óccullo mas ter-rive!—a morte; <tuy- é Denioslhenes dà Olinda,ó porlâ-eslandarte dessa gloriosa phalangcde bravos que alravez mil escolhos, cantandosempre, vão conquistando palmas, louros con-qujslandp.

Quando abre-se um túmulo paia receberum vullo como esse que acaba de lombar, algodò nosso ser auysma-se nas suas entranhastenebrosas, o quer que seja dc horrivelmentetriste empolga o nosso misero espirito, e sen-limos e sollremos nma dòr cruciante, porqueconiprehéridemqs qtíe é mais ufn pliaí-ol quese apaga, que é mais um palmo de terreno qüéperde a civilisação nessa lücta tremenda queha séculos se trava entre a luz e as trèya -.• Com o cadáver de Bernosíheues de Olindabaixa ao túmulo uma porção das mais purasesperanças da pátria pernambucana e afeiala-se a nossa crença uo mesmo abysmo que otragou.

Recife,-19—S-f4)00:OctAviò í Iavali ..\n'i r.

NôyiEsApès—Acabam de icbêgar á li-vrariá Lqegftncrt—as seguintes :

Fràríçpis Çoppée,—Sonhos da ínocida-de, romance.

Uno d'Âssumpçâo—Historias dc frades.Faaslino da Fonseca—A Descoberta do

Brasil.Caiei—As mães e as filhas; contos.Jiõãò Bonança—O século e o clero.Manieqazza — Piiisiolcgia da mulher.

traduzida dó original italiano por Can-dido Figueiredo.

ctholo-Abel Botellio—Sen: Remédiogia (1'ura fraco.

Emilio Zg/í?—VeeundichyJe, romantcom perto de 750 paginas.

Duarte Sampaio— Astronomia \)'.V.rosca—2.:'- edição ülustrada.

Rodri;jo Octavio—Vel i$berlo Cclironicã dos tenípps cóloniaes.

Enúnanuel Gniniarãcs—Jorgeral—romance realista.

dd

di

Foram os meus princípios que me guia-ram a isto.

A arma de que se servio para matar í»rciHumberto foi um revolver americano de cali-bre Si.

Conta-se qüe a rainha Margarida tinha pe-dido a seu augusto esposo que não assistisseao espectaculo gyrimastico.Deixa-me ir ver os rapazes!

No lim (iacéremòhia da distribuição de pre-mies. que decorreu animadíssima, Ilumbèr-lo I conversou com muitas pessoais e mostrou-se, como de costume, amabilissimò. 0 enlliu-siasmo era geral.

Ha quem diga que a primeira bala se alojounas espaduas a segunda >'• que fi^io o coraçãoe a ler-ccii a se perdeu. '«í* -f

O rei <lisse para <> general Pojiciw^Vaglia, queo acompanhava: «Não c nailal^ <

Diz-se qne o governo italiano estava pre-veni.do desde ÜO de jnnho pelas autoritladesanslriacas de que se tramava conlra a vida dorei-e que utal recebera esta prevenção o ministro do,; interior mandara áügmcntn'r o serviçod'.- segurança erii volta do rei Humberto. Quari-do o áelual presidente do conselho tomou a di-rcceãó do gabinete, manteve as medidas deprecaução tomadas pelo ^cti predecessor: maso lei. notando o augmento de vigilância, exi-gio que se restabelecesse a ordem das cousaSs,o que se fez. Diz-se que. além do rei de Itália,se tramava contra a vida deipais quatro mo-

ésídonte dò cpn-;-i sobre as pre-

para a própria

riarçKas.Dias antes do allenlado. o pr

selho. sr. Sáracco, falloú ao rcaueões que era preciso tomaisegurança dd soberano.

Vamos — respondeu ó rei, encolhendo oshombros—balo isso ê inútil. Sou fatalisla. ,lâescapei ;t dous aiteutndos. Se houver leroeiro.perderei a vida sem que ninguém possa oppôr-se ã'vontade do destino.

O primeiro telegrámiria de pezames quo arainha Margarida recebeu foiffhfln.

Furamos eventuaes d<> officio que o mata-ram agora como em 1S81 inalaram Alexandre IIda Rússia, em IttH Sadi-Carnol c em l!*f8a in;-peratiizda Áustria...

e

Depois de perder quasFtodas as esperanças,a Europa tem a alegria suprema ile crer que osseus representantes'- a maior parte dos exlran- •

geiros estão ainda vivos na capital da China.O governo inglez garantea aulhcnticidade do

seguinte despacho de sir. Macdonald, seu mi-nistro plériipotcnciarioj reei bi«io em Londres aoi «le julho:

•' Legação hrilaimiea eni Pekinl—Fomos fre-quenlemciite atacados d<tropas cldnezas"com artil!ile junho alé ao dia 16 de,julho ha armistício, mas e>e as barricadas chinezasnossas.

Todas às mulheres e creanças europeas es*-tão na leeação intrleza. As nossas perdas até

tidos os lados porária. desde o dia 20ulhò. Desde l<> denlinuamos cercadosacham-se perto das

~ão i»ü mortos irauu lilllln feri-

de Sua Santl-

Em eorrespondenle de Roma affiãnça que õSuírimo Pontifico íícou lão imprcssion:^lo conío crime que por algum tempo, perdeu o uso dafalia ; mas outro correspondente noticiou qneo Papa quiz logo celebrar missa de requien

ando a alma do desventurado mònar-

i

rios assaallemáes, it) jáponezes, 11:es. V russos. 7 ain.riacos, e cerca deissaltaiiles.

suiiragiha.

-- 0 iresidente da republic ifnlo do doloroso

Ua mndrucai ¦:,

Erii artigos para presentes encontra-se sortimento a satisfazer aspèssòas maisexigentes, ha Livraria Franecza, i." deMarço, D.

ÒÊCR£ PI TU DELeis e decretos eiu-hem-üie a cabeçaAonde oulrora chocalliavam rimas...Yòa meu estro aos azulados climas.Eé pena que entre brilhos jã não desça...

Enlrb na lenda... a s.omhra-é quasi espessa...— Xo emlae.too sol dardeja e faz esgrimas —Vibro ò martelip, doa serviço ãs limas, ,E (Fferro em briiza não se amolda á peça...(. Por mais duro que soja esse leu dòrso,liei ile abràndal-o (mire a higorria e o malho ".Exclamo e arrisco o derradeiro esforço...

Depois... D meu olhar treme c vacilla...Pobre soneto... misero trabalho...Eu jã não lenho roupa na mochila...

Augusto Ahistiiêu.

Com vistas aos drs. chefe dc policia egovernador do estado inserimos aqui otelegramma abaixo, que recebemos hon-tem :

« GOYANNA, 13 DE AGOSTO. — Osabaixo assignados, pai, irmãos e cunhadodo bacharel Salviano Corrêa, juiz muni-cipal de Floresta, pedem-vos que recla-meis dos exms. srs. drs. governador doestado e chefe de policia garantias paraa vida do aliudido bacharel, ameaçadapelos bacamartes do perverso Cazé eseus sicarios.— José Corrêa, José CdrrèaJúnior, Ludovico Corrêa, Arcelino Cor-rêa, Joaquim Corrêa, Francisco Corrêa,Anlonio Corrêa, Pedro Corrêa, João Pe-reira, José Filgucira, José Affonso, Ma-noel Xavier, Òlgmpio Bonald. »

Cartões de visita, participações eeon-vites dé casamento, fáctürasj memoran-dtíms etc, prepàram-se com perfeiçãona Livraria France/.a, 1." de Março, !>.

5 de ag w/o.A s#iín oiliosa ou a odiosa loucura que ar-

mòu o braço dê Caserio Santo, de Luccheni, deAngiolillo, de Passanatilè.é de outros acaba delazer mais' uma victima e desta vez ainda osangue correu de muito alio.

() filho de Viclor Knmianuo), o vencedor deCuStozza, dorme hoju para sempre juiito deCarr.ol, deCanoyase da hriperr.lriz daAusiiia.

Siiccunrbiò nu tranqniüa residência dé Mon-za, nu meto cios alegri

;a.le üma festa grpvin-

0 roí de pe e conüanrc. agradecia de suacarruagem as aeciamações do povo.^uando oassassino descarregou-lhe Ires tii'òs de rCytil-ver, acertando o primeiro iit)| coração.

Eni a houle de 20 ell'ectuái-a-.sè com Ioda ásolèriinidade ;t disíribuieão de prêmios tíe umconcurso dc gymhíislica í• s.i Palestro. 0 rei[lim Hiei assislio á cerimonia e <•• crimi ih

DE!V!GSTKENES DE OLINDAEscrèvem-nos f> sv. Octavio CãvalcanU : -« Impossível que elle tenha morrido !Não posso crer, uão quero crer que essa or-

ganisaeão privilegiada, que esse cérebro ada-maatíno em que haviam íulgencias de asLròs,que continha mais luz do que o lirmamentoestrellas, tenham desapparécidò para todo osempre, para todo o sempre tenham sido'tra-

da o fino commentario e a fina pilhéria, as in- gados pelas fauces hediondas de um túmulo,discreções da gazetilha, as novidades telegra- Mas, não ; é preciso crer.

se ás itl'horas e iõ minulos. nã sabida dp paçomiiiiittípa!: ás li e S) exhalayáo ullimo sus-piro.

(! assassino declarou chamar-se CaetanoBressi, ler nascido cm Rrafo, na Toscma. a 10de novembro tle 1S89, e chegado dous dias au-ies a Slonza, vindo da America do Xorle.

Ao ser interrogado pelo juiz, ò regicida aci-bou pòr deixar comprehénder que receberamaridato para assassinar o rei. Segundo essaversão, a conspiração foi organisadá nos Es-lados-Enidos, em 1'allerson: mas a esle res-peilo não se arrancou nenhuma confissão for-mal ao criminoso.

Bressi mantém sempre unia serenidade ex-Iraordinaria. Mostra não comprehénder o hor-ror do seu crime. Come com o maior appelilee dorme com um somno de creança. /

Ao interrogatório do juiz, respondeu: /Trabalhei como lecelão em Nova-York,

ii/. economias e com ellas pude repatriar-me. |Pertence a algum grupo revolucionário"?Xa America fiz parte de um grêmio socih-

lista, mas abandonei-o, porque não mu pareciasuffieieuiemente revolucionário. Procedi porcouta própria, sem cúmplices.

Porque teve a idéa de assassinar um reileal, constitucional, amável como Humberto?

Porque me era anlipathico.Bressi tem dous irmãos, um dos quaes, tle

nome Lorenzo, é sapateiro, e o outro. Ângelo,official de artilharia. Os pães do criminoso go-sam de uma certa abaslança, possuindo emPrato uma bella casa de tres andares.

Tem uma irmã, casada, mãe d"alguns lilhos,:i qual'elle disse varias vezes que queria vin-gar os pobres nos ricos.

O correspondente íio Dciilg Mail conseguiuvcl-o ua prisão, achando^ embi-raeàtavél es-lado eo?n ecchimpsis em iodo o corpo dasrnn-cadus que sollrerá.

Estendido «"um banco -s embrulhado n umacapa ampla, dirigia às pessoas nue entravamolhares ile animal feroz.

Interrogado pelo correspondente, Bressi pe-dio-lhe que informasse o publico inglez dê queviera expressamente dos Estadòs-Ünidos, ondeexercera o officio tle tecelão. cojn o fiai dt; ma-tar o rei Humberto.

..Sendo-lhe perguntado qua! u mbvel que oimpulsionara» comhíetterõ crime, respondeu:

coimeci-acontecimento as '.'• horasguiida-feira. Acordado pelo

official dc serviço dp Elyseu, tpié receberãolele£ramma da' embaixada italiana, o sr. Lou-hei ficou muilo commovido eom a Irisle nova.e li vãntoúase iiúniediatnmente para a fazercóiuniunicu" ívj sr. !)elr-::ssc. ministro dos e.v-trangeiros.

Durante.o dia da presidência da republica ede todas as altas regiões <h> estado francez pai*-(iram varia-; mensagens de condolência para afaniilia.ienl italiana e para os membros do go-verno da riáção lão subitamente cnlútada. O sr.Lúubçl foímesmo pessoalmente, de ia.rde.acom-pauhadoilo general Dubois e tio ministro dosextrangeiros, apresentar os seus sentimentosáo conde Xorniellçj embaixador de llalia.

Km demonstração tíe senlimehlo pela mor!;-do rei o pavilhão dó caes de C.lrsay" foi logo demanhã fechado, e a bandeira, qué iluçlúanotopo do edifício acha-se a meia haste e cobertadecrépe. Eni baias as inslãlláções italianas daexposição se notam as mesmas manifestaçõesluluogas.

— Te!cgi-aiT nas l!| líoma anuuncinm que oPiipa está muito aUV-clado. sondo grande a emo-cão qué lhe causou o assassinato) Biz-se queSua Santidade (.'Síb ifispòslo a enviara bençãoapostólica ao reiYictor Emmnnuel lü.

Segundo um despacho dó líoma. n rainhaMargarida ietiiar-se-ha para. Slressa, parajün-lo de sua mãe. ix duqueza ile Gênova.

Entre us innumeros telegrammas de pe-zames recebidos pelo governo italiano ha nmdo vice-rei Li-íiung-Chan-.

<r arcebispo de Milão dirigiu uma cariahos sacerdotes tia sua archidioçase, ordénan-do-lhcs que em iodas as cgréjas se celebras-sem missas de requien, sutíragaudo a alma dorei Humberto.

Actuabnerite acham-se aqui entre depu-tados e senadores. 150 membros do pariainen-io iiafia.no. qúe vieram assistir ãs conferênciasintcr-psyianiiíiitares 'ji1 paz. Todos enviaram â

• -oVrteTftrTtOnnrT5s seus pezames.Bressi não será condemuadò ã mòrté. Ocódigo penal italiano aboliu a pena de mortepara" os regicidas: O art. iíT da lei actualniienteem vigor diz que os regicidas serão condemna-dos :t trabalhos f03*çados perpétuos e que. du-rante os sele primeiros annos, serão encerra-dós ifuma cellulá e mantidos no silencio abso-luto, sem sequer ouvir o s^>m d tuna voz bu-mana.

Sabe-se que esta pena terrível, applicada aPassaiufnle, arrebatou-lhe a razão. Se resislira essa pena de »cte anuos de cellula. o regici-da é admitlido :io trabalho em commum.

Prato, a cidade cm que nasceu Bressi, ficaá margem direita do Arno e tem :j9.ãWVbabi-tantes. E' rodeada dc muralhas preoetlidas tlefosso. As ruas são regulare» e as casas cm ge-ral bèm edificadas. Tem boas praças, cathe-tirai notável; collegio, hospital, hospícios e bi-bliotheea publica, possúe uma industriaaòtiva,consistindo íio fabrico de pamios ordinários delã. tinturaria, papel, thapéos de palha, smbão,utensílios tíe cobra, quinquilharias, iiaçãodeseda, fabaiess dè lunfíição de cofres, etc.

Os jornaes leinbram que o rei Humbertoescapara duas vezes tio sor assassinado : a pri-meira eiri 1878, ha. cidade de Nápoles, pelo co-sinbtíiro Passánante,citado ha pouco,e ase-gtirida por Acçiarito em 18!I7, nas corridas tleCapponc-Mi. em Ttpmã."'

N'esse dia eílè leve unia phrase que os tirostio revólver de Bressi accordaram boje :

São os eventuaes do^oflicio, exclamouHumberto ao livrar-se do punhal homicida.

hojedos.»

0 Tinies recebeu longa carta dojseu corres-pondenle em Pekin, datada de "21. <• o addidomilitar do Japão mandou, a ^.comiâiMiiieaçõ-.sofficiaes ao seu governo:

« Por nm esforço desesperado, afíiirma elle,ainda resistimos. Todos os dias esperamossoecorros ese os soecorros iiãoebej.* trem den-Iro de oito dias scr-nos^ã impossível a i-esis-tencia. ¦>

A legáçãoda China recebeu o seguinte déS^pacho imperial datado dè 2iz

« t)s ministros exlrangeiros estão sãos e sal-vos. a excepção do barão de Ketleler. Manda-mos dar ás legações, hortaliças, fmt ias e vive-res em téslimunbo do interesse que tomamospor ellas.»

Dizêíri dc Ticn-Tsin qubse receberam çom-municáçõès òfisciaes «le lotloS .os euibaixado-res. porque o Tsong-ii-Yamen resolvem deixarpassar Iodas as communicações o despachosque iiãtcsejauí cifrados.

A mortandade dos estrangeiros cm Pekinra iMiui.1 proporção de 00 por cento. Xos va-

morrido 10franceses; ."• iiigle-

rtcanos. 7 italianos e iaus-2.<X:0 chinezes, d:enlre os

O iriglczilorrièon ficara gráver.:ei:te ferido,mas eslava livre dc perigo.

Os missionários de Pekin e Tung-Clian esia-vam a salvo.

Os europeus tinham apenas i"> crírttlchos porcombhtonte.

Telegrammas dc Shanghai noticiam a"pid»li-«:içãt> tle uni novo ctlito imperia! ordenandoaos vice-reis e governadoras que Iralem de ne-goeiai- com as potências, e ds informem de tpieos ministros extrangeiros em Pel-ir. estão eiasegurança, guardados como rcf-r.í".; recôín-nienda que mostrem grande vigor lia defeza doterritório; detenham a marcha d; - íròpas ex-trangeiras, sobretudorriõ valle tL* Vang-iz&.õobstem a que os residentes exi a í^eiros fujam.

Contam de Berlim que partiu de 1'revvenha-ven uma nova expedição d»: Iropas i! :stii:atlas:<. China. 0 imperador ÍJuilhèrme.'antes d'ellaspartirem, tíirç^iu-lhes unia allocução.

O soberano rccomméndou aos soldadosfqúenão esquecessem a gloria da bandeira allemãao vingar a tnork^do emlraixaúor 1 arão de Kel-ller e üe numerosos europeus.

• À e::; •diçào—disse sua mageslade impe-rial—!em a lârefa de.vingar t:m crime inauditona historia : :í viola ;ão «io caracter sagrado di sembaixadores c dos direitos dajiõspflalídnde.Quando estivt nles em face do inimigo, tendeisto presente: não se coiicederã cptartel neíii sefarão prisioneiros. Batei-vós de inódo qtie.de-pois i.e decorridos mi! annôs. ain,ia nenhumchinez possa olhar »!•¦ iravés umallenuto. Abriuma vez por todas os caminhos ã civilisação.

Adeus: camaradas!»Em 1." *lo corrente o cônsul francez cm Shan-

giiai telegrapbou ao sr. Belcassé dizendo que ovice-reiT.i-ílung-Chaiig não obtiveta respostaao tclegranima que expediu pára o sr. Pichou,ministro plenipotenciario da frança, e decld-rpu que os ministros extrangeiros só comum-mearão com os seus governos se a marcha dastropas aluadas «obre Pekin fòr adiada.

Affirma que os extrangeiros em Pekin estãorefugiados na cidade imperial, t: que a defesadas cdncesssões exlrangeiras em Shanghai esta.confiada ás forças inlernacionaes.

Outro despacho da mesma procedência dizque V.) mi! homens das tropas aluadas emmarcha sobre Pekin èslãojãa IS milhas delieri-Tsin, <• devem chegar a Pekin dentro em

«lias. Diz também que.os europeus estão re-ugiatlos na cidade imperial interior.

Pm lt*'.t!gramnia de Londres, datado tle V «loJêorrentc, menciona o baato de que se travou«ma íirãnih: batalha entre as tropas aluadasmie marcham sobre Pekin e um exercito chi-jnez de conmiando ainda ignorado.

Segundo essa versão, os inglezes e os japo-'nezes foram rechaçatlos.

BizimidespachiMleSbanyaai.fjiieoschiiiezi.-sdo valle ile Yang-Tsé avançavam para o norte,talvez no sentido tle colher o exercito al liadode llanco.

A?s 0 horas da manhã de i do corrente oschah tia Pérsia sahio do palácio dos sohera-nos e ia alé Versailles.

Suhio para um landau com o general Paren!.o seu medico particular dr-Adcock e o grão-yizir Aniirie. Bivei-sos agentes «le segurança,vestido* :'« paisana e cm bicvcleta. pr«:ccdiafnorodeavam » eorruitg^tn dc monarcha pcr«a.Ema fila.de £í»i^ri!.ej di» paz ni:uitinba os curió*sos, agrupados no passei» em frente do {tala-.cio e cujas ac-bimações íiaiiüiiues eram afo-lliidas com agrado por Mozafl"er ed Uirie, cor-respontlendo sempre a ellus com as mais ama-veis saudações.

.Mozaü.-r ed Dinc deixou. §>ois, o pidacio «lossoberanos coin o habitual ceremonial e r:oineio das acclama«;«les da muitiilão.

A carruagem üanspoz cerca th: 20 melros nadirecção da avenida tio Bosque. Ladeando a

r .,....¦..-.—.,,,.r^-.1—-—.¦¦¦.„ "'.v- ¦,-... ¦.—:—7?EZ?rv'. -r— ;. *.'.•¦ >j'íí( ^^íül'%'

Page 6: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

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~'^-____S___i

JJ

V

A Frovineia-—Domingo, t9 de Agosto da 1960 1.. 188

direita cia baleada, passava por diante de uma

casa nova, ainda por habitar, da avenida de Ma-

lakoíT, quando um indivíduo, ainda nove», ten-

do o aspecto é o traje dc üm operário, èmpur-

rou os guardas da paz e de um salto collocou-se no estribo do landau. . Tinha na mão um

revólver, que apontou ao peito do scliah. O

assassino teve algum momento de hesitação

ou quiz fazer melhor pontaria»? Não se sabe.

O que ê facto ê que emquanto o scliah so m-

clinava um pouco á esquerda, Amine, o <_r;io-

vizir, agarrava vigorosamente o punho du as-

sassino. apertando-lho com tal forca, que o

revólver cahio sobre o tapete do landau.Ao mesmo tempo um inspector de seguran-

ça asnrrava o assassino pelas costas e eslen-

oia-o debaixo dos pés, emquanto que outros

guardas prestavam auxilio áo inspector e a

multidão grilava;— A' morte o miserável | A" morte o assas-

sino !O schah conservara todo o seu sangue Ino.

Apenas fizera um ligeiro fliovimentó, quando.omiserável lhe apontara o revólver sobre o pi i-

to, fetòniahdo: em seguida a suajmpassibili-dade. emquanto que as pessoas do séquito os-

tavam sob o domínio da mais intensa emoção

e tanto que queriam renunciar á excursão pre-

jectada. .O-schah, porém, decidio o contrario e deu

ordem para que continuasse a excursão, par-iindõ o landau e as carruagens do séquito.

EniquàntÒ que Moz.-uVer ed nine se afastava,o autbordo allentailo ora còiiduzidò para o pa-lacio dos soberanos. A missão dos agenteslornára-se diificil, porque a multidão querialynehar-o preso. Este não pppunha a menorresistência e limilava-sc a grilar ;

Vivam os Íilhos do povo '.

A um agente que o interrogara, disso cura

accento meridional :Fiz aquilto quo me pareceu.

Depois por mais perguntas que lho fizessem,não proferio mais palavra, permanecendo no

mais completo silencio.Parecia tranquíllo c fixava o; seu -olhar frio:

Com indiftercn.a, sobre as pessoas que o ro-

deavam.Revistado, enconírou-se-lbe nos" holsosum

punhal, cujo cabo, por meio de um machmis-mo, se rebate sobre as duas laces da lamina.

Também se lhe encontrou um numero do Joür-nal dobrado de maneira a poder se cónèúllarco:íimodamenle o itinerário da excursão quedeveria lazer o schah da Pérsia.

O lenço com quo o mãnietarám, c que lhe

no palácio do Elyseu pelo presidente da repu-

blica; visita á. exposição colonial do Trocado-

ro; lunch no pavilhão da imprensa Colonial:

visita á exposição do Campo de Marte, fesla em

Versailles; visita do Paris subterrâneo; mah-

née de gala pela troupe da Comédie França-se;varias outras recitas c muitos banquetes e soi-

i-ces pelos mais eminentes personagens do

mundo officiai. .0 congresso approvou uma moção reduzindo

as tarifas poslaes para a franquia dos jornaes

para o e__trangej.ro?

Max Recis. o famoso agitador, de que tanto

séfallou em tempo, por causa dos violentos

tumultos dc Argel, em que tantos estabeleci-mentos de judeus foram saqueados, acaba dc

sor absolvido unanimemente pelo tribuna, do

bíàguignán, com todos os seus companheirosd'esses dias de perturbação o discórdias.

. municipalidade acaba de adquirir um re-

servalorio importante, o do Saint-Çlaud, quelem capacidade para conter 100:000 metros

cúbicos de agua de nascente. A provisão deIdos dilVerentes reservatórios mu-

de este modo elevada a 600:000 me-

Onde vás ? perguntou-lhe o soberano.Senhor, eu volto para a eslribaria, res

pondeu-lhe o poeta.O schah soltou uma

perdeu o companheiro.gargalhada e o burro

E. B.

.•osagua pòtavenicipaetros cúbicos:

Novidades lillcrarias :Thomaz Ribeiro—Mensageiro dc Fez

(poema).Júlio Castilho—Amor dc Mae.Duarlc Sampaio — Astronomia Pilto-

resca.Arnaldo Gama—Balio de Leça.Caiei—Revista Branca.François Còppée—Sonhos da Mõcidade.Bombarda—A Sciencia c o jesuilismo.A. Gania— Ultima Dona de S. Nicoláo.Caiei—O Tio Victorind;Caiei—Gommentàrios a vida.Júlio Áfranio—Ròsá MystiÇã (esta obra

ò um primor quer na parte Iilteraría.

quer na impressão.A" venda na Livraria Econômica a rua

Nova li). ¦

Formou-se uma commissão. do que fazem

parle os mais notáveis medicos frailcezes, parao estabelecimento dê sanatórios populares de

tuberculosos.

Segundo um trabalho publicado polo Moni-

leur'Vhiicole. a vindima em Franca, excluindoirgelià, deverá produzir este anno mais do

de héclolitros. Eríí"1699 fòi»a d{

2S. Por esse motivo vai grande aclivida

em todas as lanoarias. Xa Bourgpgntudo. em presença da abundância f

trabalham ac

a Argélia,55 milhõesniilhõcídebrolheitá, as lanoariasconstrucção de vasi

. SO-l co-

ivamèütc hálame novo.

(dé matricula

i-"m seguida a um grande comício do bur-

ghers, presidido por Kruger o em que laüou

com grande energia ogenera.issin.QBolha,estee o presidente do Transvaal publicaram nm

manifesto, qüe est-á sendo prpfusamenle èspa-líiãdo no território das duas republicas alli.i-das. oilerecendo-so o compromeltendo-se ajn-

r os boer-dos prejuízos causados pelosnas sranjas de todos os que se con-

i>t>r

démhisaiihglezés

indi encia

mulliifez entit

io e que_udoll<

pertencia, linha úni numero oe inmarca «_Ô8 do regimento de linha».

O revólver eslava carregado com cinco car-- iuclios. E" uma arma do modulo chamado

bidi-do;/. O revolvei» ficara em poder do grãovizir. que o mostravagar a ponte cV'Almáfeito da policia.

De manhã o schah havia recebido urnscm (pie lhe annunciavam que ia ser atnado. A caria é datada do Nápoles, mas foi

lançada ao correio em Paris. Ê' assignadà porumnome italiano.- A policia franceza trata doencontrar, o signatário ila carta.

Entretanto, o schah continuara a sua excur-

são. Embarcara na ponle dos _/__•/¦», perto dadá Concórdia, em um barco da compa-

;per-Cro-

ao chi -- ao pre-

curtasnssi-

sorvem íiois a causa dacila continuem a combater.

Esla espécie de convênio, feito entre os doiscampeões da liberdade bôer e os burghers. pa-roce eme lhes deu novos atentos, pois que.òs

GIS0 1R1MIJ MUI IDODe uma correspondência do Bio de Ja-

neiro pára o Jornal do Commercio dcPorto Alegre extraíiimos os seguintesperíodos sobre o crime do dr. IrincuMa-cliádo, que, como os leitores ja-sabem,acaba de serprònünciado:

«O dr. Irincu Machado é um 4ypo es-peciâl, genuíno produeto d"èsle meioonde a audácia sempre triuh.pha. .desdeque o homem busque o fim sem se mo-léstar com os meios, uma vez <[iic ellesconduzam ao objectivo que temeínvista.

E' moco ainda c fez-se deputado só cunicamente pela sua influencia sobre oque se -conveio chamar aqui ò eleitora-do. Não vão pensar que o personagemcom que meoecupo seja uma índividua-lidáde saliente na vida do Rio, em evi-

alento oti por defendersvmpalhico á populá-

posição, abusando por essa forma daamizade franca c leal que lhe abrira asportas de um lar sempre respeitado.

Ficou o novel casal entregue a si comtodos esles antecedentes a collaborarempara um destino fatal, se nao lhes oppu-zesse uma energia sadia, um equilíbrioforte e resistente para dominar um pas-sado pouco lisongeiro.

Longe d'islo, em vez de fazer do lar apedra angular dc sua existência, odr.Irineü bem depressa voltou-lhe as costasc foi entregar-se aos desregramentos dcuma vida licericiósa. Porque nao.' amulher era a filha tle paes dissociados,dc um homem que acima do prestigio dcseu nome e dc sua posição puzera a suapaixão, fugindo com a filha dc um amigo.Que estímulos ou que constrangimentospoderiam impedir o dr. Irineu de enxo-yálhar a sua existência dc chele dc in-niilia? .'.'•'.'"¦'¦_ i

A mulher foi esquecida, abandonada,humilhada, entregue ao despreso e...buscou eõnsòlar-se com outro. Nao llieservia, porém, a vida assim, partilhada,peto menos <lc dirèilo, com o marido, eassentou fugir'com o amante. O dr. lri.ncu soube, énraivcceu-se, sentiò-sc ti.-trajado c DKSA!-i-novro!_--si: com sangue-

Na egreja do convento do Carmo ceie-brar-se-ha hoje uma missa cantada, âs .horas da manhã, em honra do gloriosoS. Joaquim, pai dc Nossa Senhora.

A's 5 c meia horas da lanle haverá la-dainha cantada e benção do SantíssimoSacramento.

A União Tvqographica rcune-sc hoje,ás 11 horas do dia com qualquer nume-ro de sócios.

Distribuição tio serviço «Ia alfândegadurante a semana de 19 a 25 do corrente:

Arqueacão—Leovigildo S. S. Cosia cJoão Manoel dò Araújo Costa Júnior.

Avarias—José Solou dc Mello c I-ran-cisco J. A. Maranhão.

Vinhos—Odilon Padilha.Bagagem—inVio Sylyio dc Miranda.

Granadino branca e de côrcs, ultimanovidade, o que ha de mais chic cmphantásia, recebeu a Loja c Armazémdas Lslrcllas—Rua Duque deCaxiasoOe TkS.

ilará a guarnição da ci-

dc côrcs, i ,|Esteiras franeczas, brancas equalidade 1.-', desenhos modernissimos_tè5_S00 a IJ.SUOlk! ia: das. Loja c Armazém |

Serviço mililar para hoje:Superior i\n dia á guarni.'!..••• Antônio Coelho.0:>í." de infantariadade. , .

Dia ao quartel general o amanuense Antomo¦ Paula 1'imeiiíèl Meira Lima.Uniforme n. 8.

dase 58

Estrellas—Rua Duque" de;Caxias 56 Para amanhã:Superior do dia

_..« Ivo "

o resultado da eleição para h,ade •"directores <!a Associação Gpmmercial qí__ ao traartel genci^ o aràauucnsc AnionioBeneficente dó Pernambuco, que tem tle i Gonçalves Domiiis

Foi esle

guarnição o sr..capitão doRodrigues da Rocha.»

infantaria dará a guarnição tlaci-

_i:es Xcito.funecionar no exercício dc 1900 a 1901 . .

Clementino de Farias Tavares Gonçal-Aí varo Pinlo Alves, Arthur de Souza

Uniforme n. <•

ves, Roza iior

não cuida destasi a dedicação pori» nome

a!

epieiil limos de dipaehòs chegados da Áfricaconfirmam o reappareciinenip dt» fortmandos boers no extremo occidentivaaíiano, não lòngé de Mafeldug. re;

aqui se suppunha completamente pacificadaO geáièralissimò Bolha garanti.,

lista norlè-ameiTcaiío cp»e tanto cWet combaierão alô á ultima èxtren-iidade,pos-suindo ainda recursos para unia longa e renhi-

da Campanha.o.

.sules com-; trans-rfãó que

a um jorna-le como Dè-

dencia pelo seu talgum principiocão.

Nada dislo. O Riocousas c o talento ouma idéa poderão dar nome a um ho-mem'; mãs não lhe dão votos. Esles são Jarrumados por uni processo especial, jminto usado e único píòficup» o segredotodo cslá ém saber cmpregál-o com pa-ciência. .Iá o imperio mostrara que aqui

.a influencia eleitoral crea-se na famosa"«flor dà gcrile», e os grandes cabos do

passado nella recrutavam os seus maispoderosos elementos. O dr. Irineu Ma-chãdò lem a grande vantagem de ser umperito no assumpto e dahi os votos comque conta. Ratem-lhe á poria ás horas•mortas para solicitarem os seus bons of-ficdòs eiii favor doVizca da Sò, porexem-

preso naquelle instante, e eile deixa ^ _^_Oi il.» L UU"

í emos. JohnTIiom, Alfredo B.¦•es Hügolino Machado,'Manoel Colaço,Dias, úr. Arnaldo Rastos, Manoel de Mc-deiros, .losé Faustino Porto, Luiz !>u- :

\l. Francisco Gürgel d.o Amaral

Detalhe de hontem:Foi maudadò

.->¦

Conunisiáo 'fiscal—Hcrinenegildq

Loyo,Arthur Almeida, Eugênio Cardoso Ayres.

Son a dircecão do dr. Octavio de Frei-ias, réalisou-sc honiem a 1 t.;i sessão dc»vàccinacão animal sendo vaccihadas lõpessóáse preparados 61 tubos coin polpavaccinica ¦glycerin"ad_fb_r_ serem distri-buidos pelas pessoastarem.

requereu, o •_'."bini.-ui:! Alfred

Còncedeü-s<( mento de saúdej ria Leonidio Mar*

ralleceu noI rente, o major dej merario doI conforme com

pordo!

:ngjijar•rgeíliiLima.e S dias de

¦ ao alferes

annos. conforme•• batalhão de in-

icença para Irala.do 40.0 de infanta-

nes de Andrade.cstUdo do Ceará, a !."> do cor-irtilharia do quadro extranu.

xcreilo. Manoel Nogueira Borges.münicuu em telegramma dan

que na séde solici- ! -2

para forro ue

ies-ma data o sr. coronel commandanle da guar-iiição dãijueüc estado.

SeiTiço da brigada policial pára hoje:Superior do dia á guarnição o sr. major uo

« batalhão de infanteria Laurenio Gon_al»í_s• A»/.evedo.0 I.

i>lo.

inteiramente novidade, dc -Ido»! a I òuü»o pára aguaidáde p-»dacio e um coraeleiro'para piquélc ao quartel do commando d"

dará a musica para a parada.

Jutas e tapeies dc coeisaia, inten3--.060 a jardas.

Loja e Armazém 'h-.s Estrellas—RuaDuque dc Caxias 56" c ãS.

Lemos no Jorna! dc Noticias, da Bálüaedição de 10 do corrènt

bai.-.ihão.dará a guarnição da cidade,>us subalternos, üm para ronda de visita e"

i e um corlo da bri-

laiUniforme n.

Vi clima

os seus commodos e trotem h

praçanhia Parisiense, indo com elle.sòriagèns do serruit.o, Lcvguesjy.ier/olc. Tros escaleròfuham vindo de liresí, açorO schah visitou a celelm

A!e>::iu.ire da Servia cclebroil ollicia!-js seus esponsaes com nuno. Draga

d assistiram o

õsitq,idos de face. .

ma Mesníí, a multidão

sclíáh dá

além dosDélcássé,

x esquadra que ti-npanbavam o hárço.manulaclura de Sé-

vres e cUaíli partio para VorsaiMes.^onde admi-

rou o trrandioso joalaéio de Luiz .vl\ .A excursão passou-se som mai.s incidente

íil<_iira. . .Quanto ao assassino, fora transferido do pa-

lacio dos soberanos para a prisão do Dejsempre impassível e olhando

Quando passou p1gritou :

_ Abaixo o italiano ! A" morte !Ante esles grilos brilhou üm relampagi

olhos do criminoso.O presidente Loubot foi visitar

Pérsia, logo que este-regressou do seu pas-seio ás 4 horas e 80 minutos da tardo. A entre-vista foi muito cordeal, durando õ minutos.

O autor do atlenlado chama-se François Sa-

hon. natural de Montlaur. .departamento deAvevron. Foi condemnado em ISiH a 8 mezesde prisão por propaganda de idéias subversi-vas. e em 18!»'.) a 8 mezes da mesma pena portentativa de homicídio.

Declarou ao juiz de instrucção que esliveraha tempos em .'ont-sur-Seine, onde. escondi-

~doem uma moita, tentou matar o sr. CasinnrPerier com um revólver, mas que a arma nãofunecionou. Dizem os jornaes que os medicos

' alienisías já observaram o criminoso.

osda

mentiMaschin. n.uma reunião á qusmèiroppiitá Ihnòcente, os ministros e suas la-

miíias, os principaes personagens da côrro|iresenianlos dás potências, o presidentecâmara e os parentes da desposada.

P.Or diante do palácio real destilou um cortejó àitx flambeáiuc, em quo figurosas pcrsònãíidádi

membros do foro ç da magistratura,;s da universidade '..-¦ numerosos és-

lüdántes. A inultidãó q_é seguia ò cortejo éra

considerável.O rei Alexandre, em respostaá uma allocu-

cão que lhe dirigiu um conselheiro municipal,disse que. seguia o voto do seu povo e ao mes-

mo tempo a inspiração do seu» coração.

í.-i ciiiaoe.pn

-.•-.V.l illle-

-ònselheiròs municipaes

ras, batendp-seum téihperámconséguib tornar-se um formidável enele de eleições c mais nada. Ediicação pò-

peto seuilo único,

«votante». l_especial, qiic

I

luxos quefl.

tem,refo

ás 1•mado

artcrio-sclerose e con.-de cd-dc, falleceu hon-

hora*8u tarde, o c.prone!lo exercito Gclasio' Sérvulõ

Alves de Araújo.;nlo realisoürsc hoje, as .>

Devia ter sido officiai e solemiiòmente "mau-

gurado, na grande sala da Sorbonna. pelo pre-sidente da republica, o 7.° congresso interna-cional da imprensa. A noticia do assassinatodo rei de Itália veio contrariar a realisaçãodesta parte do programma. O sr. Loubel fezapresentar aos congressistas as suas deseul-

pas, aliás justificadas pelo acontecimento quetodos deploram, e foi mr. Mésières, deputado,membro da Academia Franceza e presidentedo congresso, que proferiu umabreve allocu-ção, propondo uma mensagem de condolen-cias ao governo italiano, em nome do congres-so,que reprovava energicamente o odioso alten-tado, e o encerramento da sessão em signal desentimento. O sr. Mézières disse que estavacerto de interpretar deste modo o pensamentode todos os congressistas, e não se enganou,porque as suas generosas palavras foram una-nimemente acceitas e applaudidas.

Todas as festas, banquetes e recepções quedeviam realis_r-s« nestes dias mais próximos,foram adiados por algum tempo, em cons»-.quencia do deplorável acontecimento dellonza.

Os trabalhos do congresso foram Inaugura-dos no pavilhão da Imprensa, no recinto daexposição.'Entre as diversões que têm de ser offereci-das aos representantes da imprensa ha as se-guintes: visita aos caslcllos de Pierrefonds.ede Cbantilly; visita ao grand-palais das BellasAries e ao petit-palais; five tfclock por M. Mil-leraiid, ministro do Commerei»; banquete pelaimprensa parisiense; visita ás secções extran-

géiras da rua das Nações; visita aos palácios.» explanada dos lavalidos; festa de dia, dada

Reuiiiu-se no palácio de Luxembourg acon-férencia inter-parlamentar da paz.

Quasi todas as nações civilisadas mandaramum'representante o ao lado do da Inglaterraestão as heróicas republicas do Transvaal e do

Orahgé.A presença desses delegados será platônica:

os representantes inglezes conseguiram qd-não se tratasse dá guerra dos boçrs.

Têm chovido condecorações em falta de ou-Iras chuvas que diminuam o calor dos últimostempos.

Um chronista espirituoso recorda o major

de que falia Leon Gozlan na Fin du roman.Possuía tres cruzes o major : deram-lhe a ter-ceira porque linha a segunda, a segunda por-que linha a primeira e a primeira... a primei-ra jp_. _ie qud n'en avait pn.i... __

Foi inaugurada a estatua de Lavoisier.O sr. Géórges Leygues, ministro da instruc-

cão pública/ rendeu em eloqüente discursoas suas homenagens ao grande chimico guilho-tinado por denuncia dc Márat.

Disse elle que a França, presa da guerra ci-vil e da guerra extrangeira, feria nas trevas le-

giões de fantasmas, como o Ajax da tragédiaantiga. . .

« Os aceusadores e os juizes dc Lavoisiertrahiram a humanidade e a pátria e a sua morteassumiu as proporções de um grande crime.»

A propósito do schah da Pérsia...Vambery narrou na Deutsche Rundschau uma

curiosa aventura suecedida ao poeta officiaide Feth Ali, bis-avô do monarcha reinante.

Um dia o schah teve o capricho de fazer ver-sos e apressou-se em lel-os ao poeta da suacorte, pedindo-lhe toda a sinceridade.

O poeta, mau corlezão, atreveu-se a uma cri-tica ligeira...

— Levem este burro para a estribaria, gritouo schah furioso, e prendam-no ao pé do seucollega orelhudo !...

Dito e feito... Durante muitas semanas oamante das musas participou da manjadourado Aliborõn persa, seguro ao mesmo poste, se-

guro á mesma argola.A vaidade mordeu de novo o schah e o poeta

foi á sua presença ameaçadora para ouvir umoutro idyllio. •

O misèro escutou immovel as rimas do seuamo e depois sahiU correndo do vasto salãomajestoso.

litica, convicções, nicas saoelle não usa. Foi tremendo inimigo :!ogoverno do dr. Prudente de Moraes, im-pi içado na tenlativa de»assassinato con-Ira este. c hoje é, na câmara, um pru-dpnrist- ehragé, formando ao lado dosmais extremados partidários do ex-pre-süléntc contra os sons companheiros'dehoniem. 1. uão se expli"ca_esta versalili-dade sinão com o próprio caracter doindivíduo, porque paraser.éléito depu-lado Bastam os seus recursos, conqttis-tados com prodigiosa actividade, eom-

quanto não se possa louvál-a, porquenada a iifspira sinão a ambição pessoal.O dr. Irineu é dc origem obscura, lãoobscura que nem sabe quem é seu pae.Xão registro a sua origem incógnita comouma macula, pois tenho a esle respeito,sobre a responsabilidade do nascimento,ideas radieacs. Xinguem pôde seraceu-sado por não ter nascido dc uma uniãolegitima, apenas refiro esta circuinstan-cia para mais salientar a prodigiosa yic-toria deste homem na lucla pela vida.victoria que pôde ler sido cphcmera; ai-dançada por meios <pic repugnariam aum homem de escrúpulos; mas que re-

presenta üm grande e denodado esforço.Estudou e

"formou-se a custa de mil

difficulclãdes c quando veio dc S. Paulo,bacharel cm direito, atirou-se á vida dis-

posto a vencer.> Xão cxlranhcm os leitores as rcfçren-cias mais ou menos minuciosas quefaço. Xão vou, como um noticiàrislá,contar o crime do deputado c sim discor-rer sobre elle, c assim força c que eutrace a historia summarià tias pessoasque n'ellc entram, porque nos seus an-

O enterram. . ......horas da tarde, no cemitério da Quintados Lázaros, prestando as honras fune-bres o !).» batalhão.

O finado deixou viuva c / filhos, aosmiác, damos pezames.

O coronel üelasio começou sua car-reira militar rio corpo policial dò Rio deJaneiro, cm 18SÒ, sendo transferido apóspara o J." batalhão de infanteria.

Em dezembro de 1803 tomou parte noexercito em operações no estado orien-tal e cm 1866 seguiu para a campanha do j PePara««_'ay, que fez toda, sendo nomeadoalferes em commissão cm.junho de 1867

Para amanhã . _Superior do dia á guarnição o sr. capitão ito

!.- Luiz Piulõ Ribeiro. .O 1." batalhão dará a guarnição da craaae,

lous subalternos, um para ronda de visita e.utro p«ra a guartta dé palácio e um corneteiroIo piquete áo quartel do commando da un-rada è o 2."> dan» a musica para a párailo.

Uniforme u. 5.

Diversas ordens: .Foram inspeeeionados dè saúde e julgados

a>jtos para o serviço «Ia brigada policial os se-guintes voluntários, que deverão verificar pra-ça: no (."batalhão Anionio Ferreira dos San-fos. i» Agripino dé Mendonça Yaseon.N los: no-V Liberato Ernesto de Danos e .Manoel trai:-cisco Coelho e no esquadrão de cavallaria Se-verino José-de Moura e José Ferreira dosSantos.

— Tem maist? dias de dispensado serviço osoldado do esquadrão de cavallaria Francisco.;

ira dc Lima.

emeltectivo cr.i janeiro de 1868, promo-

PI BLICÂÍMS SOIIGITADISvido a tenente, por actos de bravura,cm dede 18'

'.ombro de 1869, a capitão.em maio;. a major cm março de 1891, sendo

fh pedido,eem l.S'.)/, no posto.raduação de coro-

tecedentes c no seu viver está a chave detudo quanto occorreu.

Prosigamos, pois, com calma e pa-ciência. _

Formado, cheio dc ambição, revoltadosem duvida contra a sua origem que de-via ser para elle um impecilho diante dopreconceito que n'csse sentido impera nomeio da falta de escrúpulos, que c a ca-racteristica d'csta sociedade cahotica, odr. Iijrieu Machado buscou reforçar-sepelo casamento, associando-se a uma fa-milia que representasse, que fosse por-tadora de um nome que cobrisse o ano-nvmato de sua procedência. E assimtomou para esposa a filha do conselhei-ro Carlos Augusto de Carvalho, notáveljurista, advogado de grande renome,com posição saliente em politica, minis-tro que foi da pasta do interior, no go-verno do sr. Prudente de Moraes.

O conselheiro Carlos de Carvalho ti-nha uma única filha, nascida de um ca-samento desfeito aos primeiros annosdepois de realisado. indo elle para umlado e a esposa para outro. A meninafoi creada por uma tia, irmã do pai, essamesma que pagou com a vida a sua de-dicação por ella. O conselheiro ha pou-co tempo dera um grosso escândalo, fu-gindo para a Europa com uma moça sol-teira, filha de um cavalheiro de notável

medalha de

relqrmaüo. acie tenente coroncnal. ,

Durante a revolta de setembro de1896 o então major Gelasio commandoüa fortaleza <la Barra do Rio Grande doSul, servindo lambem neste estado c nomesmo posto como fiscal do 9." batalhãodo exerci lo. _

O digno mililar possuía uma espadadc honra que lhe fora offerçcida cm rc-compensa dos serviços prestados poroceasião das occürrenciás havidas nestacapital a 21 dc novembro dc 1893

Era condecorado com a mcilcavalheiro da Rosa,~além de diversasoutras brasileiras c das republicas Ar-gèntina, Paraguay c Uruguay. »

A livraria Leopoldo Silveira mandou-nos o 1.» tomo da 3.» edição .Ilustradada Hollanda dc Ramalho Orligão c umvolume do almanack para 1901 da par-ecria Anionio Maria Pereira, conhecidacasa editora de Lisboa.

Obrigados. - Nova remessa de livros religiosos aca-ba dc receber a Livraria Franceza, __•dc Março, 9. ___

Sócios distinguidos em sessões dc an-tc-hontem e hontem no club de mobilias:

Clubs n. 6—d. Zulmira Padilha, n. 16;4—sr. João Baptista dos Santos n. 99.

Rua do Marquez de Olinda n. 52.

Sócios distinguidos em sessão de hon-tem, no club de relógios:

Clubs ns.: 16—Carlos Costa. n. 68; 18—Henrique Bcrnardcs d'OUvcira, n. 21;19—dr. Argemiro A. Aroxa, n. 72; 20—Manoel Joaquim Pessoa, n. 58; 21—Joa-quim N. Sobrinho, n. 17; 22—ManoelCunha, n. 53; 23—A. Alves, n. 57; 24—Francisco Rodrigues, n. 12; 2o—Oswal-do Sodre da Motta, n. 12.

Pelo Club Recreativo Commercial foi-nos enviado um convite para a reuniãoque realisa hoje çm seus salões.

Bramante dc"íin-_o, qualidade suj>e-rior, com 4 larguras, de 8j>000—por 4tó00.

Loja c Armazém das Estrellas—RuaDuque dc Caxias 56 c 58. *

___a_>a_J_aELEIÇÃO "OS DEVOTOS-QUE TEEM DE FAZER

A FESTA DE NOSSA SENHORA DAS DORES,PADROEJ11A UA MATRIZ DE T-MBAUBA, XOANNO DE 1900.

Juiz perpetuoJosé Ignacio Monteiro.

Juizes por eleiçãoDr. Bcncdicló Teixeira PalhaAntonio Joaquim Fernandes.Joaquim Tavares dc Moura.Francisco

"Rodrigues da Paixão.Francisco Barbosa Dunda.Dr. Anionio Miguel.Dr. Anionio Vicente.Alfredo Martins Moreira.

Juizas por eleiçãoAs exmas. sras:Esposa do sr. coronel Anionio Vicen-

te.Esposa do sr. co-roncl Jose Borba.Esposa do sr. coronel Xorbcrto d"An-

drade.Esposa do sr. dr. Manoel Borba.Esposa do sr. coronel João dc A. Lima,Esposa do sr. coronel José Ignacio.Esposa do sr. dr. Josino.

Juizes por devoçãoMajor Raymundo Moura.João de Moraes Pinheiro.Capitão Francisco Anionio Ferreira dc

Albuquerque.João Tavares Filho.Vicente Xavier.Coronel Luiz Bezerra.Ulysses Cavalcanti.José dTMivcira Santos.Luiz Cavalcanti.Coronel Claudino Velloso Freire.Manoel Araújo.

Juizas por devoçãoAs exmas. sras:Esposa do sr. João Vieira tia Rocha.Esposa do sr. José Pacheco.Esposa do sr. Augusto Cezar Filho.Esposa do sr. Olympio Borba.Esposa do sr. Manoel Felix Ferreira

Júnior.Esposa do sr. Miguel Archanjo Toré.Esposa do sr. Joviniano Prazim.Esposa do sr. Mizacl Montenegro.D. Anna Lyra.D. Francisca Moura.

ProcuradoresAntonio Vieira da Rocha.Mizael Montenegro.

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Page 7: CONTINUAÇÃO DA CABRITA - , -. iit r - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1900_00186.pdf · CONTINUAÇÃO DA CABRITA PBIMEIBA I»-aL0RXB (109) . ... rem em ai mesmos

Sft-E

Hnnnai

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ir. i8s _ PfòfiiiHii—déiHiif|o, 19 de lg-tste de 1900 3Antônio Florentino Paredes.Tenente José Leal Sobrinho.Manoel d'01iveira Góes.José Gomes d'Araujo Barros.

Mordomos e mordomosTodos os devotos d'esta freguezia.Timbaúba, 17 de agosto de 1900.

SONETOA uma normalisla.

í)e cantar o teu roslo em tons bombásticosA minh'alma iicou sur preza, cxtatica,Perdi orthographia c até granimatica,Pensando sò nos modos cncomiasticos.Aflectos como os meus não são elásticos,E tenho em namorar mui fina tactica ;Á muita lheoria junto a pratica,E sei desfarte mil systemas plásticos.Uma ve;. me tornei quasi somnambuloMandando-íe uma epístola bucólicaReclieiada de amor, sem mais preâmbulo.Mas creste, minha hella melancólica,Que eu em pontos ile amar era um funambuloE softresle seis dias dòr de eólica.

Agosto -900.OJtimpiq Gavião.

aodé

Pliotograpiiia AllemãRüÁ BARÃO DA. VICTORIA n. .2

* Avisamos aos nossos freguezes epublico cm gerai paraã grande baixapreços desde esla daía om diante.

Nota importante : Não se entrega ne-nhum retrato que não esteja bem aca-bado.

Especialidade cm retratos de creanças,plãtinotypià, grupos e reproduecões.

Os proprietários,Leopoldo Lopes & C.

Reéfte; 10-8—1900. -

¦jtt í

Rèvòlvers Sr_ii__ Wessorao ii. 25, sr. Héraclito Lima.

Club de5.'1 SoriRecebe-se assignaturas

lha. Raíigél n. 30.Casa Verme-

Por cosi;quiabo nup;ca-lc.

Ao Bernardoliafes mais, amanha, umnella de lua existência, Irin-

ilggtiiolwipãesgerehlecerdã.

Ao publicoO abaixo assignado declara que por

sua livre c expontânea vontade deixoude ser baliànçeiro dacapàüízia de Per-Isambucb-

. Recife, 18 de agóstSevèrin ò Rodriques

o de 1900.: de Azevedo Silva.

A exma

Hoje

esc, cL J—[„i _____-_•_. -Pereira tioB-ilTOS

que engasta mais uma folha noprimoroso iivro ile sua existência a exma.sra. d. Mariãnna Pereira de Barros, af-

.iéctnosauieiiíe cõnípriiúéntíifa desejandoque muitos annos 'sè prolongue a sua

FABRICA OE MOSAICO NACIONALNASCIMENTO

Privilegiado por decreto federal d. 1928A fabrica de mosaico nacional, tendo

feito grande reforma no fabrico de seusmosaicos obtendo cores mais vivas, maissolidez e novos desenhos, está em con-dições de satisfazer qualquer lencom-mentia, além dos mosaicos que tem emdeposito. O mosaico nacional tem porbase no seu fabrico a cal c é por islopreferível a outro qualquer por sermuito saudável. As amostras serão en-contradas no armazém «Ia praça do Her-"vai ns. 13 e 15, onde se eflectuarão as ven-das, ou na fabrica rua Imperial n. 240,entrada pelo oitão.

Aimanac _ de I. _ mbranças Luso-Bra-sileiro para 1901

Acaba dé chegar pára a livraria de Leo-poldo A. da Silveira á rua Duque de Ca-xias n. 34.

A mesma livraria recebeu Mil Vplu-mes! de diversas obras dos melhoresautores, para vender ao cambio de 27.

Rccpmme'ni-__w.â— cain especialidade ORei dos ^Estrqng'nládóres! romance quese passa na índia e no Império do Meio,onde é imperador p Filho de Céo c Xet-to da Lua. Este romance trata doce-lebre partido Jaeòbiriq da China cujosucêessò contra a Europa está abysman-do o mundo.

O Rri dos Eslrahgiiladores c illustradocom innumeras gravuras coloridas ecusta apenas de: mil réis, e os compra-dores receberão como brinde duas ma-gniíicas oleogi .iphias representando s.m.èl-rei dom Carios c s. ni. a rainha d.Amélia.

Novidade litteraria ! A mesma livrariarecebeu o celebre romance de EiriiliqZola A Fectindidade, versão portuguezado dr. J. Bencvides, um grosso volumede 730 paginas pelo diminuto preço de5:.000!ü

Encommendas á livraria de LeopoldoA. da Silveira, caixa postal (.5, rua Du-que de Caxias—Pernambuco.

Gl-ibs ns. 1,2.3 de photograpliiasAVISO

O abaixo assignado previne aos sóciosdos clubs acima, paria que tirem as pho-iogi.phias a que tem direito, desta dataaté 6 «ie seleiid.ro próximo vindouro,pois que, findo este prazo, perderão odireito ao prêmio.

Entroncamento n. 37, lelep.h. 695.8 de agosto de 19ÕU:

Lóúis Piercck.

COMPANHIA FRANCEZA DE SEGUROS CONTRA INCÊNDIOÁutorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828, estabelecida em

PARIS, em prédio próprio, á rua de Ia Banque, 13.

em todas as drogarias e pharmacias.—Agente Companhia de Drogas e Pruduc-tos Chimicos.—Preço õ^jüü.

__>_*-- - ri*>. io uu - ii-j*..-» *___u.o_»Oj_£:j-<.

governo dc Franca, déscllòse proporciòhacs sobre aíilhão S31.GÜ9,2i e" pagos de 1S50 a 1S99j Frs. 37 mi-

Carteira da Companhia em 1900: Frs. 81 milhões 017.310,00.Capitães garantidos : Frs. 17 bilhões 994 milhões 014.173,00.Receitas brutas cm 1809 : Frs. 18 milhões 42<».8_8,29.Impostos pagos ao

quantia acima: Frs. 1 iniIhões 422.800,24.

Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e trintae sete milhões de francos, dos quaes em 1899 pagou frs. 8 milhões 326.893,//.

..onsell.o de adminisiraçi-O e directoria *MM. • MM.

MA f.i,-ST .*->. ile Ia Maison _l.vt.LKT fiv-jA. KAUUK. aiicieri direeteur de l'1'iiioti-res, haiii|uiei'. . president liò.iòi-aii-o de lai Yie.Coriipágriia des Chemins deTer.tlePíiris ííLyon et á Ia Mécliterníhée; Préàitlenl dò l.;El"<í. GUET, cie Ia Maison Guirr&C., báh-

*C

vida rodeada de felicidades e esperança--.Recife, 19 de agosto de 1900:

A. II. A.

. Glufo 32. 1, B GProCede.1-iontem este club o seu 12.°

sorteio sendo sorteado osr. jfosies.deArruda Câmara, possuidor do u. Io.

Recife, IS de agosto de 1900.Rua Marque.- de Olinda, n. 13.

A.

S.

Banque oltomVEHXBS m. d*

banquiers, régénladmmistrati _r dnVíce-Prêsioext.

PUÉSIDEXT.

ilájMaison Ver_—_s.cl C.\de Ia Banque dd France,Cliemiu de férdu Xord;

quiers.U. .FAMÊSOX, ancien associ

HÒTTb.GUEn él C, banquiers

l-KítY-f,!.!--" (O. *I. ancien président duTribunal de Commerce de Ia Seiné, admiuis-Iraieur du Ia Compagnie deis Chemins deler de Paris ã Lvon ei ;í lã Médilèri-anée.

de ia Maison

MT. MARCUARD, de Ia Maison 3_ARCUARnKTtAUSS ei ('., banquiers.

A. MIR-VBATJPüEBAlil et C

. de ia Maison -Mirabauilanquicrs.

Cònseur dc Ia Banque da Francgeneral ádjoinl de rExploilatíón í:iVam_-ais)à d.'ÉxjTOsition uhíverselle <l

lí."" í.i:í:3SK (â?.-?. ancien inspéclAS.iiY. clieváliei .le lacouronhé

Chiliiecteur A. TH ÜRNEYSSEX(sòclionl Compagnie d

tdeISpÓ.ldes.eur des Fihances; DinECTEüiUllalie. DlRECTEÚR-AÚJOlXT;

. adrt-inislratc—r de Iomins de fer lies Lati-

Todos os negócios devem ser tratados o concluídos UI.ICAMEI.TEcom o director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hyba do Norte. •• DOM. BE SAHPÃI0 FM_tíN. 10. RUA DO GOMMERCIO X. ±<3, i.° ANDAE

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vencei--ximo passado, uma letra de seuiiò valor do um GOiito dc reis, ase em 2 de setembro próximo futuro ;esta declaração pãra-evitar duvidasluras visto at-hai--.se em poder d'aquisr. a dita letra.

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Rceciie. de jitlho tle 1900.EÍpidio -iIves Bàrbozd.

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dou ocülista do

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.5.' '¦¦/, .¦.'"¦'..;. 7-7,^,/Ti< „'. f*

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S'1-.ria Emilia da ijyr-a Mellods Gusiiaão

- Oswaldo Gusmão e sua fannlia agrade-cem do intimo d'alma a todos que se di-gnaram de acompanhai- os restos mor-taes dc sua sempre lembrada esposa Má-ria Emilia de I_yra Mello de Gusmão,e de novo os convidam para assistiremàs missas que por sua alma serão resa-das quarta-feira, 22 do corrente, no con-Vento de S. Francisco, pelas 8 horas damanhã, 7.» dia de seu passamento.

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dc senhoras., CoNSt-LTonio—Rua do Bom Jesus n.

1.» andar das 12 ás 3 horas dá tarde.5 íí. Resídexcia—Torre, rua do Rio n. 4.

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AHMÂÇÃOVende-se na cidade de Palmares uma

armação nova, envernisada, envidraçadac com balcão de volta; tomando-se o com-promisso de collocal-a em qualquer dasestações da estrada de ferro dc S. Fran-cisco.

A tratar com Costa Campos & C. a ruado Livramento n. 10.

_

.\

Salve 19 de agostoAo nosso cunhado Pedro

Villa-Nova abraçam e feliei- tam pelo seu anniversario natalicio., Maria.

Carolina.Irineu.Alice.

Carros de aluguelAvisa-se ao publico que a antiga co-

cheira de José «le Moraes, á rua de SantoAmaro n. 3, lendo passado a novo pro-prietario, acha-se completamente relbr-mada.

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Club de botasOs srs. sócios sorteados que ainda não

receberam bolas, as de .seu prêmio, quei-ram pi-oc.H_l-as, que acabam de chegar.Acceila-se inscripções para um novo

!o, bem conto,club, dc.se ai tic arreios.

45. rua Barão da Victoria

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• \

A Profiirêia—Domingo, 19 de Agosto de 1900 M. 185 I LI

B SiS i Rn ¦ iisiifpLüllIUU' ê Ali

PROGRAMMAPara a 8.a corrida a réaíisar-sê no dominflo, 19 de agosto de 1900

De partidas.-Illms. srs. João da Silva Loyo e Affonso de Moraes Pinheiro.*De5Siirmacão.-Illnis. srs. João Alfredo Qm^^^^m^^^iDe chegada^.—Illms. srs. Francisco Fekx Gonçalves, capitão Joao Baptista

"Pm-í-ifln Pedro Guimarães e capitão José Moraes. .. . .¦De ^Jíll&ioadL-Tllms. srs. iJcrmcnegildo loy,,. Antonio Amorim Júnior,

Victor Reirão, Herrham Lcdebour, dr. Adriao Pereira da bilva.De ensiliianieiito.-lllm. srs. Josó Paulino da Silva Guimarães eAnacleto Siha.

De pssagein.—Illm. sr. Cândido Guimarães Júnior. _Director&as corridas.—Luiz Ricardo da Costa.

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|54 ks. 'Encarn. c branco.. j.T. Gonçalves.54 » Encarnado CòudlPáz.•ÍS » Encara- c amarello. » Arraval.

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i'3a pus*». SS?S."^""^k,CS*^,5SZ-SJTodos os pareôs contarão victoria.Os ániíhaes rnscriütòs no priníeiro páreo deverão achar-se no cnsilliarncntò ás

10 lioras-dá,mahfiã do dia da corrida, e os dos demais ás 12 horas cm ponto por-que pode haver mudança dc parco e c conveniente acharcni-se todos os pareihci-ros presentes. ..... ,

O pareô que correr com 3 animaes nao tera direito ao segundo prêmio.Nao haverá nullidades cm partidas nem restituição «1c pomes, ainda mesmo

nue fique algum animal parado. ....Os jôçlieys que não disputarem as corridas dos animaes que moinarem serao

rigorosamente punidos.

E' expressamente prohibida a entrada na casa das apostas, com excepção dosdirecíores, iuizes, autoridades c empregados da mesma.

A directoria previne aos srs. apostadores que cumpre fielmente o horáriomarcado na pedra, bem assim o primeiro parco fecha o jogo ás 12 horas c -10

minutos. , ... . , iA banda de musica do arsenal de marinha locara durante as corridas.Prado Pernambucano, 17 dc agosto de 1Ü0Ü.

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