tópicos capítulo 6

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1. Captulo 6 - quadro dereferncia epistemolgicaProfa. Sandra Pereira 2. Delineamento da Pesquisa quando tentamos conceituar o processo depesquisa, quase sempre o definimos comoaquele cercado de ritos especiais, cujo acesso particular a poucos iluminados. Fazem partedesses ritos certa trajetria acadmica, domniode sofisticadas tcnicas de investigao, deexame estatstico e desenvoltura informtica... certo que esses aspectos so importantes, masno so as nicas coisas que contam. 3. A pesquisa a parte intrnseca do processo deapreenso/construo do conhecimento e, porisso, necessria a adoo de uma atitudeinvestigativa. compreendida como instituintedesses processos, devemos perceber a prticacientfica, a partir de uma multiplicidade dehorizontes (embora seja comum prend-la suaconstruo emprica, experimental). 4. O POSITIVISMO A palavra epistemologia (do grego episteme,cincia, conhecimento; + logos, razo,discurso) um ramo da filosofia que estuda aorigem, a estrutura, os mtodos e a validade doconhecimento (da ser tambm designada defilosofia do conhecimento). Conforme o dicionrioHouaiss (2008, s.p.), a palavra significa estudodos postulados, concluses e mtodos dosdiferentes ramos do saber cientfico, ou dasteorias e prticas em geral. 5. O Positivismo, corrente inaugurada por AugustoComte (1798-1857), representa umas das basesdo Iluminismo, das crises social e moral do fim daIdade Mdia e, tambm, do nascimento dasociedade industrial. Entretanto, no podemosdeixar de mencionar o neopositivismo (tambmconhecido como positivismo lgico), instauradopelo Crculo de Viena, que teve como um de seusmembros mais proeminentes Rudolf Carnap(1891-1970), na qual traz muitas contribuiespara o que vamos conhecer como perspectivapositivista da cincia. 6. Neopositivismo a realidade formada por partes isoladas e omundo se configura como um amontoado decoisas separadas, fixas (TRIVIOS, 1987, p.36); inaceitvel outra realidade que no sejamos fatos que possam ser observados; 7. as causas dos fenmenos no devem ser objetode interesse da cincia. cincia cabe descobrircomo se produzem as relaes entre os fatos,buscando suprimir qualquer subjetividade nestadescoberta (princpio da objetividadecientfica); no interessa, tambm cincia, conhecer aconsequncia de suas descobertas.Trivios (1987) comenta que este propsitoengendrou o que ficou conhecido comoneutralidade da cincia. A partir dessacompreenso, o papel do cientista exprimira realidade, no julg-la. 8. foi o neopositivismo que formulou o princpio daverificao, a partir do qual, considera-secomo verdadeiro aquilo que empiricamenteverificado 9. A FENOMENOLOGIA A Fenomenologia representa uma tendncia doidealismo filosfico e traz, como um dosconceitos fundamentais, a intencionalidade: Apsique est sempre dirigida para algo, intencional, diria Husserl, seu precursor e um deseus maiores expoentes. Como estaintencionalidade , inexoravelmente, daconscincia em direo a um objeto, conclui-seque no existe objeto sem o sujeito e, porconseguinte, no existe a objetividade destacadada subjetividade, tal e qual assinalava aperspectiva positivista dacincia. 10. A Fenomenologia husserliana nasce da tentativade fazer da filosofia uma cincia rigorosa e,sendo assim, deveria ter como tarefa oestabelecimento de categorias puras dopensamento cientfico. Tratase, portanto, daambio de uma filosofia que pretende ser umacincia exata (TRIVIOS, 1987, p.43). Maistarde voltou-se para a investigao do mundovivido. 11. Como abordagem epistemolgica para aproduo da cincia e do conhecimento, nopretende explicar, nem analisar fatos, mas, antesde qualquer coisa, descrever os fenmenos. uma abordagem que exalta a interpretao.Como mtodo, deve seguir dois passo: um aquestionalidade do conhecimento; o futuro areduo fenomenolgica. 12. O MARXISMO A perspectiva marxista figura como umatendncia do materialismo filosfico e tem comobase filosfica o materialismo dialtico. Esteltimo tenta buscar explicaes racionais, lgicase coerentes para os fenmenos da natureza, dasociedade e do pensamento, a partir de umaconcepo cientfica da realidade enriquecidapela prtica social. Ter ressaltado a prtica social(portanto, histrica) como critrio de verdade ,sem sombra de dvida, uma de suas ideias maisoriginais, porque criou um forte argumento paracompreender que as verdades cientficassignificam graus de conhecimento limitados pelahistria. 13. de forma geral, podemos dizer que a concepomaterialista de cincia est pautada em trsaspectos:1. o primeiro deles diz respeito materialidadedo mundo, isto , a compreenso de quetodos os fenmenos, objetos e processos somateriais;22. 2. o segundo assinala que a matria anterior conscincia, ou seja, o que existeobjetivamente a matria e a conscincia apenas um reflexo desta;3. 3. o terceiro aspecto refere-se afirmaode que o mundo conhecvel e o homemrealiza este conhecimento de forma gradativa. 14. Alguns pesquisadores compreendem que omaterialismo a perspectiva epistemolgica maiscondizente com as cincias sociais, porque seconfigura em uma forma mais criativa e verstilde construir uma realidade tambm criativa everstil.