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DR1

Liberdade

E

Responsabilidade Pessoal

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Cidadania e Profissionalidade

Formadora/s - Teresa Pereira/ Mafalda Santos

Formando – Rui Azevedo

23.07.2010

REFLEXÃO

A reflexão que eu faço acerca destes textos é que realmente “liberdade é

responsabilidade”.

Filosoficamente, a liberdade, e mais concretamente a liberdade moral, diz respeito

a uma capacidade humana para escolher ou decidir racionalmente quais os actos a

praticar e praticá-los sem coacções extremas. É de carácter racional, pois os

homens devem pensar nas causas e consequências dos seus actos e na sua forma e

conteúdo.

A responsabilidade moral é, por sua vez, uma capacidade, e ao mesmo tempo uma

obrigação moral, de assumirmos os nossos actos. É reconhecermo-nos nos nossos

actos, compreender que são eles que nos constroem e moldam como pessoas.

Penso que a partir do momento do nosso nascimento, que somos educados da

maneira mais assertiva possível de acordo com os princípios morais e sociais dos

nossos pais. Mas eles também têm que nos saber educar de acordo com a noção

que têm de responsabilidade e liberdade.

A verdade é que quando somos crianças não temos qualquer noção da

responsabilidade e tudo para nós é “liberdade”. Mas no entanto sabemos o que é

fazer o bem e o mal de acordo com os princípios que fomos educados.”Se o meu

pai me dizia, não faças isso porque está errado”, eu sabia que á partida que aquela

atitude ia de encontro aos seus princípios e me iria beneficiar nem que fosse anos

mais tarde, mesmo que na altura não estivesse de acordo com a situação, ou nem

sequer tivesse noção das suas consequências.

Ao longo do nosso percurso de crescimento aprendemos cada vez mais a ir de

encontro ao nosso bem-estar, tendo noção das nossas responsabilidades e da

nossa liberdade como cidadãos porque a liberdade e responsabilidade são duas

linhas que caminham no mesmo sentido.

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Vamos fazendo as nossas escolhas de acordo com aquilo que queremos e vamos

atingindo pequenas metas que nos vão dar conforto e bem-estar tanto física como

psicologicamente como por exemplo. (entrar para a Faculdade, comprar uma casa

ou simplesmente tirar a carta de condução etc). São metas que nos criam

autonomia, o que faz com que a sensação de liberdade e responsabilidade seja

ainda maior.

Temos que valorizar a nossa liberdade. Foram muitos os que lutaram e até

morreram para conquistarem esta liberdade que usufruímos hoje. Mas na verdade é

que mesmo assim nunca somos realmente livres, mas também não deixamos de o

ser.

Como cidadãos temos de conhecer os nossos direitos e os nossos deveres. Vivemos

de acordo com uma restrição de leis na qual temos que respeitar e estamos

cingidos a uma sociedade que nos foi incutida e conquistada. Se realmente

queremos ultrapassar essas barreiras temos que ter noção do risco que corremos e

das consequências desse acto.

Se conhecermos bem os nossos direitos e os nossos deveres seremos mais e

melhores cidadãos e não teremos medo da autoridade sempre que esta não tiver

razão.

No entanto existem muitos graus de liberdade. Nós podemos ter pouca liberdade

porque estamos oprimidos pelas circunstâncias.

É evidente que o homem pode ter uma circunstância enormemente limitada: pode

não ter recursos, pode ter pobreza, pode viver condicionado fisicamente e pode

viver numa situação na qual faltem as coisas mais importantes, pode estar

oprimido por outras pessoas, pode viver numa situação política que não lhe permita

a liberdade e na qual não possa exercer sua liberdade em muitos aspectos, mas é

livre.

É livre, sim, a todo momento, ainda que não possa realizar certos actos livres: uma

coisa é ter liberdade e outra é ser livre. Pode-se ter a liberdade em redutos e

sempre há um reduto. Sempre há a liberdade que uma pessoa pode tomar.

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"Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela."

Conclusão:

Na minha opinião o homem é desde que nasce forçosamente livre.

Acontece que nós podemos renunciar a nossa liberdade. Podemos

renunciar a nossa liberdade num um acto livre e sem preconceitos. Se eu

renuncio à minha liberdade, se, por exemplo, eu digo: "agora vou fazer o

que os senhores me dizem", estou a decidir livremente e, no caso, executo

também um acto de liberdade, que é renunciar a ela, por isso, a liberdade é

irrenunciável.

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DR2

Direitos

e

Deveres Laborais

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Cidadania e Profissionalidade

NG 1 / DR2

Formadora/s - Teresa Pereira/ Mafalda Santos

Formando – Rui Azevedo

09.09.2010

Reflexão

Os Direitos e Deveres do Código de Trabalho entram muitas das vezes em

confronto com a realidade, apesar desses direitos e deveres que estão expressos no

conjunto de leis, muitos não são cumpridos.

A meu ver são os seguintes artigos que na realidade não respeitam Código de trabalho.

Direitos

Ser tratado com igualdade no acesso ao emprego, formação e

promoção profissional;

Trabalhar o limite máximo de 40 horas por semana e 8 horas

por dia, com excepção de situações especiais como, por exemplo, em

regime de adaptabilidade

Receber uma retribuição especial pela prestação de trabalho

suplementar, que varia consoante o trabalho seja prestado em dia de

trabalho ou em dia de descanso;

Recorrer à greve para defesa dos seus interesses;

Deveres

Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;

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Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não

negociando por conta própria ou alheia em concorrência com ele, nem

divulgando informações referentes à sua organização, métodos de produção

ou negócios;

Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da

produtividade da empresa.

Procurando dar resposta aos problemas que se colocavam, o Código

teve uma missão de simplificar o conhecimento e a consulta da legislação do

trabalho, vasta, desordenada e complexa, antes da sua criação, e ao mesmo

tempo responder a novas necessidades emergentes da evolução social,

através da flexibilização, sistematização e reestruturação do ordenamento

laboral.

Qual a importância do código de trabalho para a regulamentação dos contratos de trabalho.

Para mim o Código do Trabalho não é mais do que uma compilação de normas que

regulam e consagram as relações de trabalho, estipulando direitos e deveres quer da

entidade patronal, empregador, quer do trabalhador.

A área do trabalho é uma área de grande importância na sociedade em geral, daí a

necessidade de estar regulada, a fim de evitar situações de abusos de ambas as

partes (empregador e trabalhador), ou seja, de forma a proteger a parte mais fraca da

relação que é o trabalhador.

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Identificar os principais direitos e deveres laborais

NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

DIREITOS DO TRABALHADOR

Ser tratado com igualdade no acesso ao emprego, formação e promoção

profissional;

Receber retribuição, devendo ser entregue ao trabalhador documento que

contenha, entre outros elementos, a retribuição base e as demais

prestações, os descontos e deduções efectuados e o montante líquido a

receber;

Trabalhar o limite máximo de 40 horas por semana e 8 horas por

dia, com excepção de situações especiais como, por exemplo, em regime de

adaptabilidade;

Descansar pelo menos um dia por semana;

Receber uma retribuição especial pela prestação de trabalho nocturno;

Receber uma retribuição especial pela prestação de trabalho

suplementar, que varia consoante o trabalho seja prestado em dia de

trabalho ou em dia de descanso;

Gozar férias (em regra o período anual é 22 dias úteis, que pode ser

aumentado até 3 dias se o trabalhador não faltar);

Receber subsídio de férias, cujo montante compreende a remuneração base

e as demais prestações retributivas e que deve ser pago antes do início do

período de férias;

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Receber subsídio de Natal de valor igual a um mês de retribuição que deve

ser pago até 15 de Dezembro de cada ano;

Recorrer à greve para defesa dos seus interesses;

Ser protegido na maternidade e paternidade (a trabalhadora tem direito a

uma licença por maternidade de 120 dias consecutivos, podendo optar por

uma licença de 150 dias);

Segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa,

ou por motivos políticos ou ideológicos;

Regime especial caso seja trabalhador estudante;

Constituir associações sindicais para defesa e promoção dos seus interesses

socioprofissionais;

Receber por escrito do empregador informações sobre o seu contrato de

trabalho como, por exemplo, a identificação do empregador, o local de

trabalho, a categoria profissional, a data da celebração do contrato, a

duração do contrato se este for celebrado a termo, o valor e periodicidade

da retribuição (normalmente mensal), o período normal de trabalho diário e

semanal, o instrumento de regulamentação colectiva aplicável, quando seja

o caso.

.

DEVERES DO TRABALHADOR

Respeitar e tratar com educação o empregador, os companheiros de

trabalho e as demais pessoas com quem estabeleça relações profissionais;

Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;

Realizar o trabalho com zelo e diligência;

Cumprir as ordens do empregador em tudo o que respeite à execução do

trabalho, salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e

garantias;

Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não negociando por

conta própria ou alheia em concorrência com ele, nem divulgando

informações referentes à sua organização, métodos de produção ou

negócios;

Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu

trabalho que lhe forem confiados pelo empregador;

Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da produtividade

da empresa.

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Dar exemplos em que a sua vida profissional em que teve de recorrer à legislação em vigor.

Na minha vida pessoal nunca recorri à legislação em vigor, a não ser como

testemunha de uma pessoa amiga que foi despedida sem justa causa, contudo

nunca fui ouvido pois chegaram a acordo de partes e foi indemnizado com os seus

direitos

Fontes de pesquisa:

WWW.GOOGLE.PT

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DR3

Democracia

Representativa

E

Participativa

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Educação e Formação de Adultos - Nível Secundário

Núcleo Gerador: Direitos e Deveres

Área de Competência: Cidadania e Profissionalidade

Competência: Reconhecer o núcleo de direitos fundamentais típicos de um

Estado democrático contemporâneo. (DR3)

Critérios de Evidência: Identificar direitos fundamentais; Interpretar direitos

através da Constituição da República Portuguesa; Explorar direitos relevantes

com a apresentação de propostas de articulação entre representatividade e

participação.

Formadora/s - Teresa Pereira/ Mafalda Santos

Formando – Rui Azevedo

08.10.2010

A Cidadania Portuguesa

A cidadania portuguesa é um estatuto de todos os que possuem a nacionalidade

portuguesa.

A cidadania confere direitos, liberdades e garantias, mas também implica obrigações.

Entre estas contam-se o respeito pelas leis vigentes, o pagamento de impostos e a

defesa de comportamentos cívicos, como solidariedade, a tolerância e a lealdade aos

princípios e valores nacionais. Nos direitos, destacam-se os da protecção do Estado

na saúde, na educação, no ambiente, no património, na segurança, bem como o voto

nas eleições. As liberdades e as garantias dos cidadãos são as que estão consignadas

na Constituição Portuguesa e decorrentes da Declaração Universal dos Direitos do

Homem.

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Constituição da República Portuguesa

Artigo 12º. – Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres

consignados na Constituição.

Artigo 13º. – Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais

perante a lei.

Artigo 24º. - 1. A vida humana é inviolável.

2. Em caso algum haverá pena de morte.

Artigo 27º. - 1. Todos têm direito à liberdade e à segurança.

Artigo 34º. - 1. O domicílio e o sigilo da correspondência e dos outros meios de

comunicação privada são invioláveis.

Artigo 37º. - 1. Todos têm direito de exprimir e divulgar livremente o seu

pensamento.

Artigo 41º. - 1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.

Artigo 58º. – 1. Todos têm direito ao trabalho.

Artigo 64º. – 1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e

proteger.

Artigo 66º. 1. Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e

ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.

Artigo 73º. – Todos têm direito à educação e à cultura.

Artigo 74º. - Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de

oportunidades de acesso e êxito escolar.

Artigo 79º. – 1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto.

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Proposta de trabalho:

1- Dos artigos transcritos, escolha aquele que lhe parece mais importante de

todos. Justifique a sua resposta.

Artigo 24º. - 1. A vida humana é inviolável.

A meu ver inviolabilidade da vida humana é acima de tudo uma questão de

direito natural e aí se alicerça a dignidade da pessoa humana inerente a cada um

desde o momento da concepção.

Hoje mais do que nunca, vivemos numa sociedade marcada pelo bem-estar

e pelo prazer a qualquer preço, acabando por vezes esta forma de encarar a vida

por atropelar sentimentos e princípios básicos como sejam a defesa da vida

humana em todas as suas vertentes.

2- Embora os cidadãos portugueses tenham muitos direitos e obrigações

consignados na Constituição da República Portuguesa nem sempre se

verifica o seu cumprimento. Dê exemplos de ambas as situações.

A meu ver os portugueses tem alguns direitos e obrigações na qual na o

cumprem tal com por exemplo o direito e obrigação ao voto e nem sempre é

respeitado pois existe cada vez mais uma taxa elevada de abstenções, outro

exemplo é o código de estrada que nem sempre o cumprimos, temos o direito a

uma vida saudável com a obrigação de reciclar proteger natureza não poluir no

entanto é um direito e obrigação não respeitado pela maior parte dos portugueses.

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3- De acordo com a Constituição da República, um dos Direitos, Liberdades e

Garantias pessoais fundamentais é a Liberdade de Expressão.

Explique por palavras suas em que consiste este direito e de que forma é

que este pode ou não ser respeitado.

O direito à liberdade de expressão garante a qualquer indivíduo a

possibilidade de se manifestar, de buscar e receber informações e ideias de todos

os tipos, independentemente da intervenção de terceiros. Isto pode ocorrer

oralmente, de forma escrita, através da arte ou de qualquer meio de comunicação.

O direito à liberdade de expressão é compreendido como base para a

consolidação dos regimes democráticos e a efectivação de outros direitos humanos

e liberdades fundamentais. Desde então, o direito à liberdade de expressão é

garantido por padrões e tratados internacionais e reconhecido por diversos países

nas suas legislações domésticas.

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A liberdade de expressão busca

estabelecer princípios de forma que a garantia

de livre manifestação e circulação de ideias e

opiniões possa ser exercida pelos mais

variados grupos – étnicos, religiosos, sociais,

etc. – e não entre em conflito com os demais

direitos humanos.

No entanto a liberdade de expressão deve ser orientada para o bem, e não,

para a banalização de conceitos. Devemos preservar o respeito e a dignidade de

outrem. Ela deve ser utilizada como fonte de orientação, informação, contribuição

para o bem comum e para a educação, e não, para

a sua degradação.

“A liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade do outro”.

4- “Todos têm o direito a um ambiente de vida humano, sadio e

ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.”

Enquanto cidadão, dê exemplos de algumas coisas que pode fazer para proteger o

ambiente.

Enquanto cidadão inúmero os seguintes exemplos de proteger o ambiente:

POUPAR ENERGIA: Desligar as luzes e quaisquer equipamentos que não precisa

de utilizar - Ver televisão apenas quando necessário e desliga-la sempre, não a

deixando em “stand-by” - Desligar o monitor do seu PC sempre que ficar vários

minutos sem o utilizar e desligar totalmente o seu computador sempre que não o

utilizar - Comprar apenas lâmpadas e aparelhos electrónicos de baixo consumo

energético, pois são mais económicos, eficientes, duráveis e amigos do ambiente -

Poupar gás o mais possível, não ligar bicos de forma desnecessária e reduzir a

intensidade das chamas - Desligar da tomada os carregadores, transformadores e

outros aparelhos de consumo continuo (sem botão de desligar) - Tentar utilizar

dínamos para produzir energia.

POUPAR ÁGUA: Tomar duches de poucos minutos e não banhos de imersão

- Fechar sempre as torneiras quando não precisar de água - Captar e armazenar a

água que usa para a reutilizar, por exemplo, para a sanita, regar ou lavar o que for

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necessário - Minimizar a descarga do seu autoclismo para evitar enormes

desperdícios de água - Utilizar sistemas de rega que sejam mais eficientes (gota-a-

gota, etc).

REDUZIR A POLUIÇÃO: Não fumar - Não fazer fogos e sobretudo não

queimar produtos tóxicos (borrachas, plásticos, etc) mas sim recicla-los - Não

deitar lixo para o chão - Não despejar nenhum tipo de óleo ou produtos tóxicos ou

perigosos para a rua, os esgotos ou para o lixo, colocar em garrafas e entregar em

centros de tratamento - Não deitar detritos não biodegradáveis para a sanita – Não

utilizar nenhum tipo de pesticidas ou adubos químicos (que têm impactos muito

negativos), empregando apenas métodos naturais como a compostagem – Entregar

medicamentos e suas embalagens nas farmácias – Evitar usar pilhas, utilizar

apenas as recarregáveis - Tentar excluir todos os diferentes tipos de produtos

químicos que utiliza em casa e fora dela, substituindo-os por produtos naturais

(limão, vinagre, etc) ou com componentes menos poluentes e biodegradáveis –

Comprar sabonetes em barra, champôs, pasta de dentes, detergentes entre muitos

outros produtos, que sejam 100% naturais (vegetais) ou biodegradáveis, menos

prejudiciais ao Ambiente e à nossa saúde (compre ou peça mais informações em

lojas de produtos naturais) - Não utilizar o ar condicionado porque destrói a

camada de ozono - Não utilizar latas de spray porque, lançando no ar gotículas de

químicos, prejudicam o Ambiente e a saúde – Utilizar tintas livres de produtos

tóxicos ou à base de água e/ou plantas.

5- “Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos

filhos.”

Explique a importância do cumprimento deste direito/dever.

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O direito à educação é um direito fundamental do indivíduo e tido como

indispensável para o seu desenvolvimento. É um dever dos pais assegurar a todos

o acesso à educação, pois é através dela que se formam cidadãos cientes dos seus

direitos e deveres podendo assim exercer sua cidadania.

Os pais têm o direito de escolher a educação mais adequada às suas

convicções e valores que considerem importantes para a educação dos seus filhos,

e têm o dever de fazer uma escolha bem informada e consciente da educação que

desejam dar aos seus filhos.

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DR4

Direitos, Deveres

e

Contextos Globais

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Educação e Formação de Adultos - Nível Secundário

Núcleo Gerador: Direitos e Deveres

Área de Competência: Cidadania e Profissionalidade

Competência: Elencar Direitos e Deveres na Comunidade Global (DR4)

Critérios de Evidência: Identificar a sustentabilidade da comunidade global;

Reflectir sobre os direitos fundamentais através da Declaração Universal dos

Direitos do Homem; Ser capaz de dialogar, argumentar e participar num vasto

universo social de situações reconhecidas.

Formadoras – Mafalda Santos/ Teresa Pereira

Formando – Rui Azevedo

26.11.2010

Reflexão DR4 – NG1

“No relatório, sobre Direitos Humanos do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), relativo a 2008, é referido que “o Governo português geralmente respeita os Direitos Humanos dos cidadãos” mas sublinha “problemas noutras áreas”.

De acordo com o documento há “relatórios credíveis” sobre “o uso desproporcionado de força pelas autoridades policiais assim como maus-tratos contra detidos pelos guardas prisionais”.

“A polícia e os guardas prisionais ocasionalmente batem e abusam dos detidos e as condições das prisões portuguesas continuam pobres”, lê-se no relatório ontem publicado.

A avaliação sobre os Direitos Humanos em Portugal refere que em 2008, a Inspecção-Geral da Administração Interna investigou “denúncias de maus-tratos e de abusos cometidos pela polícia portuguesa e pelos guardas prisionais”, que envolviam queixas de “abusos físicos, ameaças com armas de fogo, utilização de força excessiva, detenção ilegal e abuso do poder”.

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Em 2005, das queixas recebidas 118 eram contra agentes da Polícia de Segurança Pública e 76 contra a Guarda Nacional Republicana.

O relatório refere que “não existem indícios de que o Estado português e as forças de segurança tenham cometido homicídios arbitrários ou ilegais”, acrescentando que não “existem casos de desaparecimento por motivos políticos”.

Relatório aponta o dedo às cadeias portuguesas

O documento sublinha que continuam a existir, nas prisões portuguesas, problemas como a sobrelotação, instalações inadequadas, fracas condições de saúde e violência entre reclusos.

No entanto o Departamento de Estados dos EUA, refere que em 2008 foram alcançadas algumas melhorias como, por exemplo, “uma diminuição da sobrelotação das prisões e um reforço do pessoal das prisões”, mas relembra que “a maioria dos diplomas do Governo, adoptados em 2004, para reformar o sistema prisional não foi posta em prática”.

O relatório aponta também o dedo ao estabelecimento prisional de Leiria “onde jovens delinquentes se encontram detidos com adultos”.

O documento cita dados de um estudo sobre drogas nas prisões portuguesas, divulgado em 2007, que revela que “aproximadamente 10 por cento da população prisional estava infectada com o VIH e 15 por cento com hepatite C”.

Violência doméstica e tráfico de mão-de-obra escrava apontados

O relatório do Departamento de Estado norte-americano sublinha que a violência contra mulheres, incluindo a violência doméstica, continua a ser um dos problemas do país em matéria de Direitos Humanos.

Citando dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) o documento refere que “7.391 casos de violência foram reportados durante os seis meses de 2008, dos quais mais de 89 por cento envolveram violência doméstica”.

O Departamento de Estado dos EUA sublinha que “nos primeiros seis meses de 2008, foram reportados à APAV, 103 casos de violação, contra 212 em 2007”

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O relatório refere ainda dados do Ministério da Justiça, de 2006, que revelam que “dos 1.033 casos judicias relativos a violência doméstica, um total de 525 acabaram em condenação” e que “dos 80 casos de violação julgados, no mesmo ano, um total de 57 foram condenados”.

“O tráfico de mulheres e crianças para exploração sexual e o tráfico de crianças para trabalho escravo são problemas que Portugal continuou a evidenciar no ano passado”, acrescenta o documento,

Segundo o Departamento de Estado, “Portugal é prioritariamente um destino e um ponto de trânsito para mulheres, homens e crianças traficadas do Brasil, Europa de Leste e, em menor dimensão, de África”.

Numa lista de 190 países analisados, durante o ano passado, o Departamento de Estado aponta o dedo a Timor-Leste, Angola, Brasil, China, Rússia, Paquistão, Afeganistão, Coreia do Norte, Cuba, Irão, Sudão, entre outros. No entanto, os Estados Unidos, o Iraque e as condições na prisão de Guantánamo não são referidas no relatório dobre os Direitos Humanos do Departamento de Estado norte-americano.”

www.rtp.pt - 26 Fevereiro 2009

Proposta de trabalho:

Deparamo-nos quase todos os dias com situações que desrespeitam os Direitos Humanos.

Partindo da análise dos direitos presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos, relacione-os com as suas experiências de vida, referindo a importância da sua defesa e divulgação.

Trabalho

Os direitos humanos são princípios internacionais que servem para proteger,

garantir e respeitar o ser humano. Devem assegurar às pessoas o direito de levar

uma vida digna. Isto é: com acesso à liberdade, ao trabalho, à saúde, a educação,

entre outras coisas. Foi a luta contra a opressão que ajudou o surgimento dos

direitos humanos. A luta pela liberdade e pela vida. Liberdade que significa muito

mais do que não estar preso. E a libertação de regimes económicos, sociais e

políticos que oprimem e impõem a fome e a miséria.

Fontes de pesquisa:

Page 24: TOE

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Http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/

dht/br/rs/terra_trab/dh.html

Ao longo da minha vida nunca decorreram

situações que desrespeitaram os Direitos

Humanos, muito pelo contrário tive muitas

situações em que as importâncias destes foram

fundamentais para o meu bem-estar.

Há cerca de 5 anos fui confrontado com a

primeira situação em que me senti prejudicado

enquanto ser humano e com isto o desrespeito pelos Direitos Humanos em que

passo a citar.

“Quando era criança com 3 anos tive um grave problema de saúde (Linfoma de

Hodking) onde fui submetido a diversos tratamentos, Quimioterapia, Radioterapia,

duas cirurgias etc, o tempo foi passando e eu sobrevivendo até aos dias de hoje.

Em 2005 decidi casar e comprar casa, dirigi-me ao banco para fazer um

empréstimo, depois de tudo aprovado e com escritura marcada colocaram-me a

questão, se tinha tido algum problema de saúde durante estes anos, prontamente

disse que sim e entreguei meu historial clínico, passado dois dias e para meu

espanto o referido crédito estava reprovado pois com um historial destes na havia

nenhuma empresa que me fizesse-se um seguro de vida, este obrigatório em

qualquer crédito habitação. Até hoje não consigo comprar casa pois todos os

créditos são negados. Agora pergunto eu porquê? Sou eu mais fraco sem direito à

vida? Deveria ter morrido em vez de me tratarem? Sinceramente não sei, o que

acho, é uma falta de respeito pelo ser humano, descriminação onde prevalece os

interesses financeiros”

Mas com esta minha história de vida, não sou o único a ter o desrespeito pelos

Direitos Humanos, tenho o conhecimento e a noção de casos de violência em

estabelecimentos prisionais e de violação da liberdade de expressão e do segredo

de justiça.

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Espancamentos, detenções em solitárias e outros maus-tratos nas prisões que

envolvem guardas prisionais e reclusos, as condições são os exemplos mais

frequentes e flagrantes, estes sim são casos em que no século em que vivemos tem

de acabar.

Por fim outra situação em que me deparo são as violações dos Direitos dos

emigrantes de leste, o trabalho a que são submetidos, as condições, a carga

horária, este é um povo mais frágil devido à situação do seu país e não podemos

nos aproveitar das suas fraquezas e os desrespeitar enquanto seres Humanos.

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