tipos e causas de perda auditiva
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Tipos e Causas de perda auditiva
Existem três tipos:
Perda auditiva neurossensorial
Esta é a perda auditiva mais comum. É um indicador de problemas no ouvido interno
ou, ainda, no sistema auditivo periférico, podendo também ser conhecida como
patologia coclear e retrococlear. Elas podem ser causadas por:
Exposição a ruídos intensos
Disposição genética
Infecções virais que afetam a orelha interna
Medicamentos ototóxicos
Traumas
Idade
Os efeitos são quase sempre os mesmos: dificuldade em separar fala do ruído, sons de
alta frequência (ex: como pássaros cantando) e a solicitação de repetições sobre o que
foi dito quase sempre é necessária.
A perda auditiva neurossensorial é permanente e não pode ser corrigida por
medicamentos, porém aparelhos auditivos na maioria das vezes ajudam bastante.
Perda auditiva condutiva
A perda auditiva resultante de um problema localizado no ouvido externo ou no
ouvido médio é chamada de perda auditiva condutiva. É causada por algum bloqueio
que impede a passagem correta do som até o ouvido interno.
Rolha de cêra
Secreção na orelha média
Infecções na orelha média
Calcificações na orelha média
Disfunção na tuba auditiva
As perdas auditivas condutivas não são necessariamente permanentes, sendo
reversíveis por meio de medicamentos e cirurgias.
Perdas auditivas mistas
Ocorre quando há problemas tanto no ouvido externo/médio quanto no ouvido
interno.
Esta condição é chamada de perda auditiva mista.
Perdas auditivas mistas podem ser tratadas por cirurgia assim como por aparelhos
auditivos.
DESCUBRA COMO EVITAR PROBLEMAS AUDITIVOS EM QUALQUER FASE DA VIDA
A música e os mais diversos ruídos fazem parte da vida, mas, quando passam do
volume permitido, afetam sua saúde.
Em qualquer lugar do mundo, o resultado da equação é sempre o mesmo: jovem +
música = som ao máximo. Isso não é nenhuma novidade, pois há décadas o principal
desentendimento dentro de uma casa com adolescentes é o alto volume que sai das
caixas de som. Até que, para descanso dos pais, surgiu o fone de ouvido. Assim, a
tecnologia trouxe os tão desejados decibéis a mais, só que, de carona com quem abusa
do volume por um longo período, veio a perda de audição. Uma pesquisa feita pela
Universidade do Colorado e pelo Children’s Hospital, nos EUA, mostrou que o limite
seguro para quem quer ouvir música o dia inteiro é não passar de 50% da capacidade
dos aparelhos. Para aqueles que gostam de som alto e não querem ter problemas, é
possível subir a 70% do volume máximo por apenas quatro horas e meia ao dia. Um
aumento para 80% do total reduz o prazer em ouvir músicas há somente 90 minutos
diários para não causar danos à saúde.
Fones: usar ou não?
Outro estudo norte-americano, desta vez, feito pela Universidade Northwestern,
aponta para outro vilão: os fones de ouvido. Os pesquisadores chegaram à conclusão
de que os mais nocivos são aqueles que se encaixam dentro do ouvido. Tudo porque a
posição interna aumenta a intensidade final do som em até 9 decibéis, além de causar
infecções com o uso de fones compartilhados ou sujos. Segundo os especialistas, a
melhor maneira de controlar o volume ideal é poder ouvir alguém conversando
mesmo com o aparelho ligado. O otorrinolaringologista Luciano Rodrigues Neves, da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que “o ouvido não escuta nada,
quem escuta é o cérebro. O ouvido recebe e transforma as ondas mecânicas do som
em impulsos elétricos, que são enviados ao cérebro. Se o som estiver muito alto, o
cérebro dá uma modulada e a pessoa se acostuma e se adapta a isso. Agora o impacto
da onda sonora no ouvido interno pode variar de intensidade e, dependendo do
tempo de exposição, causar problemas em longo prazo”.
Quem são os vilões
Mais de 5 milhões de adolescentes norte-americanos já apresentam algum grau de
perda auditiva, sendo que 250 mil têm danos definitivos, segundo informações do
Journal of Pediatrics. A principal causa é o uso inadequado de MP3 e a frequência
assídua a shows de rock. Na França, por exemplo, os MP3 podem atingir o máximo de
100 decibéis e o governo ainda recomenda o tempo de exposição às ondas sonoras.
Tudo isso porque o abuso já deixou um em cada quatro jovens franceses com o
distúrbio. No Brasil, não existe uma pesquisa específica sobre esses tocadores de
música, mas há determinações do Ministério da Saúde sobre o ruído no trabalho, que,
se adaptarmos ao nosso dia-a-dia, podem acrescentar uns bons anos de audição
perfeita. O censo de 2000 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) contabilizou quase 6 milhões de pessoas que se declararam deficientes
auditivos. Se levarmos em conta a informação da Organização Mundial da Saúde
(OMS) de que a exposição ao ruído é a segunda causa de surdez no mundo, pode-se
ter uma noção do número de pessoas afetadas pela poluição sonora. Para quem ainda
não acredita nos efeitos nocivos de ondas sonoras intensas e frequentes, é só procurar
exemplos na própria música. Alguns famosos são Eric Clapton, Phil Collins e o brasileiro
Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest. No DVD Até onde vai da banda mineira, foi
inserido um documentário sobre a descoberta do problema. Flausino, depois dos
shows, sentia muita dor de cabeça e ficava completamente surdo. Ao procurar ajuda
médica, foi constatado que perdeu, em dez anos de trabalho, 30% da audição no
ouvido direito pelo uso constante de earphone, aqueles aparelhinhos, também
chamados de retorno, que os músicos usam para controlar o som que o público está
ouvindo.
Por que cuidar agora
“O ouvido é semelhante a uma caderneta de poupança: quanto mais você poupar
enquanto é jovem,melhores serão as chances de prolongar uma boa audição”, diz o
especialista da Unifesp. A perda da audição é longa e silenciosa, e só vamos descobrir o
problema no futuro. Depois de 20 ou 30 anos, são colhidos os resultados de todas as
extravagâncias que cometemos durante anos. O otorrino também esclarece que a
presbiacusia (diminuição da audição por envelhecimento) “começa a partir dos 50 ou
60 anos de vida. O que os médicos estão percebendo é que, em função da poluição
sonora, as pessoas estão tendo perdas auditivas significativas numa idade bem
precoce, com 30 ou 35 anos”. Por isso é tão importante prevenir o problema o quanto
antes. E essa é mais uma tarefa difícil para pais zelosos com a saúde de seus
filhos. Uma conversa franca, mostrando tudo o que pode acontecer no futuro, é um
bom começo. Se eles não atenderem ao chamado da razão, então vale optar por
medidas mais drásticas, como comprar aparelhos com softwares que permitem, por
meio de um código ou senha, a regulagem da intensidade do som dentro do limite
saudável.
O que é Câncer de pele?
Sinônimos: Carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, melanoma
O câncer de pele é um aumento incontrolável de células cutâneas anormais. Se não
forem verificadas, essas células cancerosas poderão se espalhar da pele para outros
tecidos e órgãos.
Existem diferentes tipos de câncer de pele. O carcinoma basocelular é o tipo mais
comum. O melanoma é menos comum, entretanto mais perigoso.
Causas
A camada mais externa da pele, a epiderme, é composta por diferentes tipos de
células. Os cânceres de pele são classificados de acordo com o tipo de células
epidérmicas presentes:
O carcinoma basocelular se origina do crescimento anormal de células na camada mais
profunda da epiderme e é o tipo mais comum de câncer de pele.
O carcinoma de células escamosas se refere a alterações nas células presentes na
camada central da epiderme.
O melanoma ocorre nos melanócitos (células que produzem pigmento) e é menos
comum do que o carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas, porém, é
o tipo mais perigoso. É a principal causa de morte decorrente de doenças de pele.
O câncer de pele pode ser classificado como melanoma ou não melanoma. O
carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas são os cânceres de pele
não melanoma mais comuns. Outros tipos de cânceres não melanoma são sarcoma de
Kaposi, carcinoma de célula de Merkel e linfoma cutâneo.
Os fatores de risco conhecidos do câncer de pele incluem os seguintes:
Compleição: O câncer de pele é mais comum em pessoas de pele, cabelos e olhos
claros.
Genética: Ter um histórico familiar de melanoma aumenta o risco de ocorrência desse
câncer.
Idade: O câncer de pele não melanoma é mais comum após os 40 anos.
Exposição solar e queimadura do sol: A maior parte dos cânceres de pele ocorrem em
áreas da pele que estão regularmente expostas à luz solar ou à outra radiação
ultravioleta. Esta é considerada a principal causa de todos os cânceres de pele.
O câncer de pele pode surgir em qualquer pessoa, não apenas nas pessoas que
tenham esses fatores de risco. Pessoas jovens e saudáveis -- inclusive pessoas com
pele, cabelos e olhos escuros -- podem sofrer de câncer de pele.
Sintomas de Câncer de pele
O câncer de pele pode ter muitas aparências diferentes. Eles podem ser pequenos,
brilhantes, lisos, escamosos e ásperos, firmes e avermelhados, com crostas ou
sangramentos, ou possuir outros aspectos. Portanto, qualquer suspeita deve ser
examinada por um médico.
Assimetria: metade da área anormal da pele é diferente da outra metade
Bordas: bordas irregulares
Cor: varia de uma área para outra com tonalidade bronzeada, marrom ou preta (às
vezes branca, vermelha e azul)
Diâmetro: geralmente (mas nem sempre) maior que 6 mm de tamanho (o diâmetro de
uma borracha de lápis)
Qualquer formação na pele com sangramento ou que não cicatrize
Use um espelho ou peça para alguém olhar suas costas, ombros e outras áreas difíceis
de examinar.
Buscando ajuda médica
Qualquer pinta, lesão ou formação suspeita na pele deve ser examinada por um
médico imediatamente. Leve muito a sério quaisquer mudanças em uma pinta ou
qualquer formação inesperada na pele.
Câncer de próstata
O câncer de próstata é uma doença que acomete somente homens, geralmente com
idade acima dos 50 anos.
A próstata é uma glândula acessória exclusiva do sistema genital masculino, que se
localiza abaixo da bexiga. Ela é a responsável por liberar uma secreção alcalina que
neutraliza a acidez da uretra e das secreções vaginais. Essa secreção se une ao líquido
seminal, formando o sêmen.
Considerado um câncer da terceira idade, o câncer de próstata é o segundo tipo de
câncer mais comum entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele. Ainda
não se conhece as causas do câncer de próstata, mas especialistas consideram alguns
fatores que podem favorecer o desenvolvimento desse câncer, como:
→ Fatores genéticos. Homens que tenham histórico de câncer de próstata na família
têm maior probabilidade de desenvolver a doença;
→ Fatores hormonais. Estudos confirmaram que homens que não produzem o
hormônio testosterona têm menores chances de desenvolver o câncer de próstata,
porém, outros estudos mostraram que a produção de testosterona não causa o
câncer, mas em homens que já possuem a doença, o hormônio poderia estimular o
crescimento do tumor;
→ Alimentação. Especialistas acreditam que uma dieta rica em gordura e pobre em
verduras e frutas predispõe ao aparecimento do câncer de próstata;
→ Sedentarismo;
→ Fatores ambientais. Muitos estudos estão sendo feitos para comprovar se
realmente o ambiente pode interferir no desenvolvimento do câncer de próstata.
Estudos já confirmaram que populações com baixa incidência de câncer de próstata e
que migram para locais com alta incidência, apresentam um aumento da ocorrência de
casos.
Os sintomas do câncer de próstata, na maioria das vezes, não são sentidos nos estágios
iniciais da doença, sendo o tumor detectado apenas através de exames, como o do
toque retal e PSA (antígeno específico da próstata). Há outros casos em que o homem
pode apresentar dificuldade para urinar, jato da urina fraco, sensação de que a bexiga
não esvaziou e aumento no número de micções. É importante ressaltar que esses
sintomas não indicam a presença de um câncer, mas exige uma avalição médica.
Uma vez diagnosticado o câncer de próstata, outros exames serão pedidos pelo
médico a fim de verificar o tamanho do tumor, o estágio da doença, e se o câncer
sofreu metástase, ou seja, atingiu outros órgãos do corpo.
O tratamento do câncer de próstata irá depender do estágio em que se encontra a
doença, idade do paciente e níveis do PSA.
A cura do câncer de próstata dependerá do estágio, extensão do tumor e classificação
das células malignas que há no tumor.
O câncer é uma doença não transmissível, e o convívio com familiares e amigos é
normal, porém é importante lembrar que todo homem, acima dos 40 anos de idade,
precisa fazer o exame de toque retal e o PSA para verificar se há ou não a presença de
câncer na próstata.