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TINTAS PARA EDIFICAÇÕES ENSAIOS Kai Loh 2012 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola Politécnica

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Page 1: Tintas_Ensaios (1)

TINTAS PARA EDIFICAÇÕESENSAIOS

Kai Loh2012

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOEscola Politécnica

Page 2: Tintas_Ensaios (1)

DESEMPENHO

ENSAIOS

� Tinta líquida

� Película

� Sistema pintura/substrato

Obra

� Aderência

� Rendimento prático/ Cobertura Laboratório

� Lavabilidade / Abrasão

� Envelhecimento acelerado/ natural

� Permeabilidade ao vapor de água

Page 3: Tintas_Ensaios (1)

ENSAIOS EM LABORATÓRIO

Page 4: Tintas_Ensaios (1)

ENSAIO DE ADERÊNCIA ASTM D 3359

Materiais usados na execução do ensaio

Page 5: Tintas_Ensaios (1)

ENSAIO DE ADERÊNCIA ASTM D 3359

Page 6: Tintas_Ensaios (1)

ENSAIO DE ADERÊNCIA

Gesso acartonado

Fita adesiva

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CLASSIFICAÇÃO DE ADERÊNCIA

1 mm 2 mm3 mm

Aderência: classificação (X e grade)

Page 8: Tintas_Ensaios (1)

ENSAIO DE ADERÊNCIA

Page 9: Tintas_Ensaios (1)

RENDIMENTO PRÁTICO EM PAREDE

Page 10: Tintas_Ensaios (1)

PODER DE COBERTURA ÚMIDA

Capacidade de ocultar o substrato enquanto úmida

ABNT ABNT ABNT ABNT NBR NBR NBR NBR 14942 14942 14942 14942

Refletância sobre a área pretaR/C (%) = X 100

Refletância sobre a área branca

Medida da razão de contraste (%), logo após a aplicação, película de 75µm

Gabarito Película úmida

Page 11: Tintas_Ensaios (1)

PODER DE COBERTURA SECA

Capacidade de ocultar o substrato após secagem

ABNT ABNT ABNT ABNT NBR NBR NBR NBR 14943149431494314943

Medida da quantidade de tinta (m2/L) necessária para atingir

uma razão de contraste de 98,5%

Page 12: Tintas_Ensaios (1)

ENSAIO DE ABRASÃO / LAVABILIDADE

Máquina para lavabilidade modelo BYK-Gardner PAG-8100

Abrasão: Número de ciclos

Page 13: Tintas_Ensaios (1)

POROSIDADE DA PELÍCULA

A porosidade é medida indiretamente pela impregnação de uma solução padrão de gilsonita (asfalto natural)

Determina-se a razão de contraste entre as regiões impregnada e não impregnada do filme de tinta

Quanto menor a razão de contraste maior a impregnação e portanto maior a porosidade

Page 14: Tintas_Ensaios (1)

RESISTÊNCIA À PRODUTOS QUÍMICOS

Ensaio por imersão

AgentesÁgua destilada, quente ou friaÁlcoolVinagre (3% de ácido acético)Solução de álcalisSolução de ácido

ASTM D 1308

Ensaio de gota“Spot test”

1 cm

bureta preenchida com água

corpo-de-prova

amostra

água

Solução de ácidoSolução de detergenteSolução de sabõesFluidosFrutas, em pedaços ou sucosÓleos e gorduras (margarina, manteiga)Condimentos (mostarda, shoyu, ketchup)Bebidas (café, vinho, chá)Óleos e graxasOutros agentes

Page 15: Tintas_Ensaios (1)

ENVELHECIMENTO ACELERADO

Câmara de envelhecimento acelerado (UV e condensaçãoCâmara de envelhecimento acelerado (UV e condensação

Page 16: Tintas_Ensaios (1)

NORMAS BRASILEIRAS

�Programa Setorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias• Desempenho mínimo• Nível de qualidade diferenciadohttp://www.pbqp-h.gov.br/projetos/meta/tintas/tintas/htmhttp://www.cidades.gov.br/pbqp-h

�ABRAFATI- Assoc. Bras dos Fabricantes de Tintas-Entidade Setorial MantenedoraTESIS- Tec. de Sist. em Eng.: gestão técnica (auditoria)Escola SENAI Mario Amato: ensaios

�Programa: níveis de qualidade evolutivo

Page 17: Tintas_Ensaios (1)

REQUISITOS MÍNIMOS PARA TINTA LÁTEX

NAS CORES CLARAS – ESPECIFICAÇÃO

Requisitos Métodode ensaio

Econômica Standard Fosca

Premium Fosca

Cobertura seca

m²/L

NBR 14942

4,0 5,0 6,0

Cobertura úmida NBR 14943

55,0 85,0 90,0

Critérios para a verificação da conformidade de tinta látex nas cores claras – NBR 15079 (ABNT, abril 2008)

% 14943

Abrasão úmida s/ pasta abrasiva

Ciclos

NBR 15078

100 - -

Abrasão úmida c/ pasta abrasiva

Ciclos

NBR 14940

- 40 100

Tinta econômica: menor nível de qualidade

Page 18: Tintas_Ensaios (1)

NORMAS PARA MASSA NIVELADORA

Propriedades Métodos

Absorção de água NBR15303-05

Ensaios para massas niveladoras monocomponentes à base de dispersão aquosa

Resistência à abrasão NBR15312-05

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REQUISITOS MÍNIMOS PARA MASSAS NIVELADORAS INTERIOR E EXTERIOR

ESPECIFICAÇÃO

Métodos de ensaios Interior Interior/Exterior

NBR15312-05:Resistência à abrasão

massa desbastada após (48 ± 1) h de secagem: ≥≥≥≥ 10g

massa desbastada após (24 ± 1) h de

secagem: ≥≥≥≥ 5g

Critérios usados para a verificação da conformidade de massas niveladoras –NBR 15348-06 (ABNT, 2006)

secagem: ≥≥≥≥ 10g secagem: ≥≥≥≥ 5g

NBR15303-05: Absorção de água

água absorvida em (120 ±±±± 5) min de imersão: ≥≥≥≥ 15%

água absorvida em (60 ±±±± 1) min de imersão: ≥≥≥≥ 18%

Page 20: Tintas_Ensaios (1)

REQUISITOS NORMATIVOS ESMALTES SINTÉTICOS E TINTAS A ÓLEO

Requisito Métodos Especificação

Brilho NBR 15299 Mínimo 70UB

Tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental

NBR15311 Máximo 10:00hmedida instrumental

Poder de cobertura em película de tinta seca obtida por extensão

NBR15314Mínimo 75% (branco)

Mínimo 85% (preto)

Teor de sólidos NBR 15315 Mínimo 35%

Cor e diferença de cor NBR 15077 -

Critérios usados para a verificação de conformidade de Esmaltes Sintéticos e Tintas a óleo NBR 15494:2010

Page 21: Tintas_Ensaios (1)

REQUISITOS NORMATIVOS VERNIZ BRILHANTE A BASE DE SOLVENTE

Requisito Métodos Especificação

Brilho NBR 15299 Mínimo 80UB

Tempo de secagem de Tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental

NBR 15311 Máximo 12:00h

Teor de sólidos NBR 15315 Mínimo 40%

Critérios usados para a verificação de conformidade de Verniz Brilhante a base de solvente de uso interior P.N.02:115.29-053

Page 22: Tintas_Ensaios (1)

DURABILIDADE / VIDA ÚTIL DURABILIDADE / VIDA ÚTIL

Page 23: Tintas_Ensaios (1)

DURABILIDADE / VIDA ÚTIL

Sistema de pintura

Mito durabilidade < que outros revestimentos

ex.: cerâmica outros tipos de falha

Especificação

Fase de projeto

� Arquiteto: seleção sob aspecto estético, sem considerar as características técnicas

� Construtor: desconhecimento

� Empreiteira: seleção de produtos

Page 24: Tintas_Ensaios (1)

PREVISÃO DE VIDA ÚTIL

Macro - países Meso - urbano Local - Ruas Micro- edifício

Escalas geográficas para descrever a variação dos agentes de degradaçãoambiental (Haagenrud, 2004)

Page 25: Tintas_Ensaios (1)

Agentes de degradação: clima e poluiçãoSão determinantes importantes na durabilidade

Escala macro: a partir dos dados climatológicos (chuva, vento, poluição, temperatura, inclusive amplitude térmica

METODOLOGIA

poluição, temperatura, inclusive amplitude térmica

Mesoclima: efeitos do terreno e do ambiente construído

Micro-clima: descreve condições do clima local mediado por decisões de projeto

Page 26: Tintas_Ensaios (1)

ESTAÇÕES DE ENVELHECIMENTO NATURAL

Pirassununga Rio Grande

Pirassununga Rio Grande

São Paulo Ubatuba

Page 27: Tintas_Ensaios (1)

ESTAÇÕES DE ENVELHECIMENTO NATURAL

BelémSão Paulo

Pirassununga Rio Grande

Page 28: Tintas_Ensaios (1)

Medidas:

�Temperatura do ar

�Umidade relativa do ar

PREVISÃO DE VIDA ÚTIL

�Radiação solar global (faixa 305nm a 2800nm)

�Radiação solar na faixa do ultravioleta (300nm a 400nm)

�Precipitação

�Ph de água da chuva

�Tempo de superfície úmida

�Velocidade e direção do vento

Page 29: Tintas_Ensaios (1)

Exposição: 3 anos

PREVISÃO DE VIDA ÚTIL

Belémlatitude: 1o 28’ S; longitude: 48o 27’ W

São Paulolatitude 23o 34´́́́S; longitude 46o 27’ W

Desempenho x tempodiferentes para diferentes condições de exposição

Page 30: Tintas_Ensaios (1)

Durabilidade: está associada à vida útil do material ou componente ou seja, ao período de tempo durante o qual as

propriedades permanecem acima dos limites mínimos admissíveis, quando submetidos aos serviços normais de

manutenção

PREVISÃO DE VIDA ÚTIL

Não é uma propriedade inerente do material ou componente, mas o resultado da interação entre o

material e o ambiente que o cerca

Vida útil (inglês “service life”) : período de tempo durante o qual o material tem desempenho igual ou superior ao mínimo

requerido