Ética em pesquisa - unoesc · carta de apresentação do projeto e confirmação do conhecimento...
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Ética em PesquisaÉtica em Pesquisa
Universidade do Oeste de Santa CatarinaUniversidade do Oeste de Santa Catarina
Comitê de Ética em PesquisaComitê de Ética em Pesquisa
Ética em PesquisaÉtica em Pesquisa
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann Glock
[email protected]@gmail.comJoaçaba, novembro/2005Joaçaba, novembro/2005
Ação
ÉticaJustificativa
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Ação
Moral Direito Regras Voluntária Obrigatória
GOLDIMGOLDIM
AA éticaética dada ciênciaciência éé umum poucopouco aagramáticagramática dodo raciocinarraciocinar bembem..
F. BellinoF. Bellino
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
F. BellinoF. Bellino
ética inserida na práticaética inserida na prática
Tecnicamente possível é diferente de Tecnicamente possível é diferente de eticamente aceitáveleticamente aceitável
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Melhor disponível é diferente de melhor Melhor disponível é diferente de melhor possívelpossível
Aspectos fundamentais:Aspectos fundamentais:
ExeqüibilidadeExeqüibilidade
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
RelevânciaRelevância
Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) são colegiados são colegiados interdisciplinaresinterdisciplinares e e independentesindependentes,, de caráter de caráter consultivo, consultivo, deliberativodeliberativo e e educativoeducativo, criados para , criados para deliberativodeliberativo educativoeducativodefender defender osos interesses dos interesses dos sujeitos da sujeitos da
pesquisapesquisa em sua integridade e dignidadeem sua integridade e dignidade e e para contribuir no desenvolvimento da para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de pesquisa dentro de padrões eticamente padrões eticamente adequados. adequados.
Resolução CNS 196/96, III.4Resolução CNS 196/96, III.4Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Principais dificuldades do CEPPrincipais dificuldades do CEP�� Não uniformidade no grau de exigências dos Não uniformidade no grau de exigências dos
CEPsCEPs
�� NãoNão uniformidadeuniformidade dada avaliaçãoavaliação dosdos relatoresrelatoresdada CONEPCONEPdada CONEPCONEP
�� GrandeGrande númeronúmero dede projetosprojetos parapara avaliaçãoavaliação
�� DificuldadeDificuldade emem acompanharacompanhar aa execuçãoexecução dosdosprojetosprojetos
�� DificuldadeDificuldade emem identificaridentificar “pesquisa“pesquisa oculta”oculta”..
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Pontos PositivosPontos Positivos
•• Papel educativo do processo de avaliaçãoPapel educativo do processo de avaliação
•• Melhoria nos projetos de pesquisaMelhoria nos projetos de pesquisa
•• Consultorias entre instituições Consultorias entre instituições •• Consultorias entre instituições Consultorias entre instituições
•• Participação na CONEP Participação na CONEP
•• Modelo para patrocinadoresModelo para patrocinadores
•• Reconhecimento pelos pesquisadoresReconhecimento pelos pesquisadores
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Quais documentos devem compor o protocolo e quais a s razões Quais documentos devem compor o protocolo e quais a s razões para sua solicitação? para sua solicitação?
�� Carta de apresentação do projeto e confirmação do conhecimento de Carta de apresentação do projeto e confirmação do conhecimento de seu conteúdo assinada por todos os pesquisadores , além de identificação seu conteúdo assinada por todos os pesquisadores , além de identificação do responsável pelo projetodo responsável pelo projeto�� Folha de rosto SISNEP com Termo de Responsabili dade em cumprir os Folha de rosto SISNEP com Termo de Responsabili dade em cumprir os termos da Resolução 196/96 do CNS termos da Resolução 196/96 do CNS �� Protocolo de Pesquisa em duas cópias. Se o protocol o for em língua Protocolo de Pesquisa em duas cópias. Se o protocol o for em língua estrangeira, cópia em português estrangeira, cópia em português �� Orçamento financeiro detalhado da pesquisa: recurso s, fontes e Orçamento financeiro detalhado da pesquisa: recurso s, fontes e
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
�� Orçamento financeiro detalhado da pesquisa: recurso s, fontes e Orçamento financeiro detalhado da pesquisa: recurso s, fontes e destinação,bem como a forma e o valor da remuneraçã o do pesquisador destinação,bem como a forma e o valor da remuneraçã o do pesquisador �� Termo de Consentimento Informado ou justificativa com as causas da Termo de Consentimento Informado ou justificativa com as causas da impossibilidade de obtêimpossibilidade de obtê--lolo�� Curriculum vitae resumido do pesquisador principal e dos demais Curriculum vitae resumido do pesquisador principal e dos demais participantes participantes -- LATTESLATTES�� Se pesquisa conduzida do exterior ou com cooperação estrangeira, Se pesquisa conduzida do exterior ou com cooperação estrangeira, documento de aprovação do protocolo de pesquisa no país de origem documento de aprovação do protocolo de pesquisa no país de origem �� Carta de conhecimento do conteúdo do projeto e aut orização do Chefe de Carta de conhecimento do conteúdo do projeto e aut orização do Chefe de Serviço / Diretor / ResponsávelServiço / Diretor / Responsável
Como avaliar um Protocolo de Pesquisa? Como avaliar um Protocolo de Pesquisa? (JUSTIÇA)(JUSTIÇA)
•• Metodologia CientíficaMetodologia Científica
•• (AVALIAÇÃO DE) (AVALIAÇÃO DE) Riscos e Benefícios Riscos e Benefícios (BENEFICÊNCIA) (BENEFICÊNCIA)
•• Termo e processo de Consentimento Termo e processo de Consentimento (RESPEITO À (RESPEITO À
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
•• Termo e processo de Consentimento Termo e processo de Consentimento (RESPEITO À (RESPEITO À PESSOA) PESSOA)
•• Critérios de inclusão e exclusão dos sujeitos Critérios de inclusão e exclusão dos sujeitos da pesquisada pesquisa
•• Privacidade e ConfidencialidadePrivacidade e Confidencialidade
PesquisaPesquisa“Os“Os procedimentosprocedimentos referidosreferidos
incluemincluem entreentre outros,outros, osos dede naturezanaturezainstrumental,instrumental, ambiental,ambiental, nutricional,nutricional,educacional,educacional, sociológica,sociológica, econômica,econômica,física,física, psíquicapsíquica ouou biológica,biológica, sejamsejam eleselesfísica,física, psíquicapsíquica ouou biológica,biológica, sejamsejam eleselesfarmacológicos,farmacológicos, clínicosclínicos ouou cirúrgicoscirúrgicos eedede finalidadefinalidade preventiva,preventiva, diagnósticadiagnósticaouou terapêutica”terapêutica”..
ResoluçãoResolução CNSCNS 196196//9696 (III,(III,22))
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DESAFIOSDESAFIOS
biotecnologiabiotecnologia
animais silvestres / selvagensanimais silvestres / selvagens
ciências da terra / agronomiaciências da terra / agronomia
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ciências econômicasciências econômicas
ciências jurídicasciências jurídicas
ensino / processos de aprendizagemensino / processos de aprendizagem
gestãogestãoGLOCKGLOCK
Pesquisas envolvendoPesquisas envolvendo
animaisanimaishttp://www.cobea.org.brhttp://www.cobea.org.br
Manual sobre Manual sobre
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Manual sobre Manual sobre Cuidados e Usos de Animais de LaboratórioCuidados e Usos de Animais de Laboratório
fauna / flora / recursos naturaisfauna / flora / recursos naturaisLEI 9605/98 LEI 9605/98
PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL (COBEA)ANIMAL (COBEA)
o animal é dotado de sensibilidade, de memória e que o animal é dotado de sensibilidade, de memória e que sofre sem poder escapar à dorsofre sem poder escapar à dor
oo experimentadorexperimentador éé moralmentemoralmente responsávelresponsável porpor suassuasescolhasescolhas ee porpor seusseus atosatos nana experimentaçãoexperimentação animalanimal
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escolhasescolhas ee porpor seusseus atosatos nana experimentaçãoexperimentação animalanimal
relevânciarelevância parapara aa saúdesaúde humanahumana ouou animal,animal, aaaquisiçãoaquisição dede conhecimentosconhecimentos ouou oo bembem dada sociedadesociedade
dede espécieespécie ee qualidadequalidade apropriadasapropriadas ee apresentarapresentar boasboascondiçõescondições dede saúde,saúde, utilizandoutilizando--sese oo númeronúmero mínimomínimonecessárionecessário parapara sese obterobter resultadosresultados válidosválidos
PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL (COBEA)ANIMAL (COBEA)
evitar o desconforto, angústia e dor evitar o desconforto, angústia e dor
procedimentosprocedimentos comcom animais,animais, queque possampossam causarcausar dordor ououangústia,angústia, precisamprecisam sese desenvolverdesenvolver comcom sedação,sedação,analgesiaanalgesia ouou anestesiaanestesia adequadasadequadas
sacrificadossacrificados porpor métodométodo indolorindolor ee queque nãonão causecause
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sacrificadossacrificados porpor métodométodo indolorindolor ee queque nãonão causecauseestresseestresse
alojamentoalojamento queque proporcioneproporcione condiçõescondições dede vidavidaadequadasadequadas àsàs espécies,espécies, contribuindocontribuindo parapara suasua saúdesaúde eeconfortoconforto
qualificaçãoqualificação ee experiênciaexperiência adequadasadequadas parapara exercerexercerprocedimentosprocedimentos emem animaisanimais vivosvivos
"3Rs"
Replacement, Reduction e Refinement(substituição, redução e refinamento)
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(substituição, redução e refinamento)
no que se refere aos animais utilizados emexperimentos
W. M. S. Russel e R. L. Burch
"The Principles of Humane Experimental Technique", 1959
“Replacement” (substituição) indica que se deveprocurar substituir a utilização de vertebrados por outrosmétodos que utilizem outros materiais, não sencientes, oque pode incluir plantas, microorganismos, etc.
“Reduction” (redução) indica que se deve procurarreduziro númerodeanimaisutilizadosno experimento,o
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reduziro númerodeanimaisutilizadosno experimento,oque é possível com uma "escolha correta das estratégias"(aprimoramento da bioestatística).
“Refinement” (refinamento) indica que se deveprocurar minimizar ao máximo a quantidade dedesconforto ou sofrimento animal.
Coetzee,Coetzee, JMJM..AA vidavida dosdos animaisanimais.. SãoSão PauloPaulo::CompanhiaCompanhiadasdasLetras,Letras,20022002..
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CompanhiaCompanhiadasdasLetras,Letras,20022002..
Pesquisas envolvendoPesquisas envolvendo
seres humanosseres humanoshttp://conselho.saude.gov.br/comissao/eticapesq.htmhttp://conselho.saude.gov.br/comissao/eticapesq.htm
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Resolução CNS 196/96Resolução CNS 196/96e seguintese seguintes
Cidadão TrabalhadorCidadão TrabalhadorPaciente TerapeutaPaciente TerapeutaSujeito Pesquisador Sujeito Pesquisador Indivíduo VoluntárioIndivíduo VoluntárioAluno ProfessorAluno Professor
RESPEITO À PESSOARESPEITO À PESSOA
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RESPEITO À PESSOARESPEITO À PESSOA
Grupo Equipe SociedadeGrupo Equipe Sociedade
EcossistemaEcossistema
Qualidade de vidaQualidade de vida
AutonomiaAutonomia
Auto determinaçãoAuto determinaçãodignidadedignidade
Qualidade de vidaQualidade de vida-- olhar globalizado e integrador de toda a complexidade olhar globalizado e integrador de toda a complexidade do ser humanodo ser humano-- capacidade de lidar com as demandas da vida cotidiana capacidade de lidar com as demandas da vida cotidiana -- crenças popularescrenças populares
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Preservação da PrivacidadePreservação da Privacidade
Garantia de não revelação da Garantia de não revelação da identificação dos participantesidentificação dos participantes
Utilização de imagens e sons Utilização de imagens e sons só com autorização específicasó com autorização específica
Cuidado com utilização de registros Cuidado com utilização de registros (laudos, exames, imagens...)(laudos, exames, imagens...)
descaracterização dos sujeitosdescaracterização dos sujeitos
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Acompanhamento posterior ao estudo Acompanhamento posterior ao estudo
Revelação para familiaresRevelação para familiares
Risco de acesso às informações Risco de acesso às informações pessoais por empregadores, seguradoras...pessoais por empregadores, seguradoras...
Uso dos dados apenas para o projeto em análiseUso dos dados apenas para o projeto em análise
Capacidade para tomar decisões / CompreensãoCapacidade para tomar decisões / Compreensão
VoluntariedadeVoluntariedadeInformaçãoInformação
Objetivos e procedimentosObjetivos e procedimentosRiscos, desconfortos, benefíciosRiscos, desconfortos, benefíciosDireitos do participanteDireitos do participante
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Direitos do participanteDireitos do participante
AutorizaçãoAutorizaçãoDocumento por escritoDocumento por escritoAssinado em 2 viasAssinado em 2 vias
Não é isenção de responsabilidade, nem Não é isenção de responsabilidade, nem apenas conhecimento de risco.apenas conhecimento de risco.
OO processoprocesso dede consentimentoconsentimento informadoinformadocomeçacomeça quandoquando oo pesquisadorpesquisador iniciainicia aa elaboraçãoelaboração dedeumum projetoprojeto dede pesquisapesquisa queque incluiinclui aa participaçãoparticipação dedeseresseres humanoshumanos;; éé quandoquando eleele planejaplaneja comocomo iráirá
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
seresseres humanoshumanos;; éé quandoquando eleele planejaplaneja comocomo iráiráconseguirconseguir voluntáriosvoluntários queque queiramqueiram participarparticipar comocomosujeitossujeitos dada pesquisapesquisa..
GlockGlock RSRS.. ÉticaÉtica emem pesquisaspesquisas comcom idososidosos.. InIn:: TerraTerra NL,NL, DornellesDornelles BB.. EnvelhecimentoEnvelhecimento bembem sucedidosucedido.. PortoPorto AlegreAlegre:: EDIPUCRS,EDIPUCRS, 20022002.. pp..153153--160160..
GLOCK GLOCK
•• Estão previstas explicações prévias a Estão previstas explicações prévias a assinatura?assinatura?
•• É esperado que os participantes tenham É esperado que os participantes tenham
Como será o Processo deComo será o Processo deConsentimento Informado?Consentimento Informado?
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•• É esperado que os participantes tenham É esperado que os participantes tenham dúvidas?dúvidas?
•• Haverá espaço para apresentarem suas Haverá espaço para apresentarem suas dúvidas?dúvidas?
•• Deverão ser dadas respostas às suas dúvidas?Deverão ser dadas respostas às suas dúvidas?•• Será entregue uma cópia do Termo de Será entregue uma cópia do Termo de
Consentimento Informado aos participantes?Consentimento Informado aos participantes?Modificado de GOLDIMModificado de GOLDIM
•• É você mesmo quem irá obter o É você mesmo quem irá obter o consentimento informado dos consentimento informado dos participantes?participantes?
•• Em caso positivo, quanto tempo você Em caso positivo, quanto tempo você pretende dedicar a cada sujeito?pretende dedicar a cada sujeito?
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
pretende dedicar a cada sujeito?pretende dedicar a cada sujeito?•• Está previsto compartilhar os resultados Está previsto compartilhar os resultados
de sua pesquisa com os sujeitos?de sua pesquisa com os sujeitos?•• Outras informações...Outras informações...
GLOCK & GOLDIMGLOCK & GOLDIM
IVIV -- CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDOCONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais indivíduos ou grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na pesquisa.manifestem a sua anuência à participação na pesquisa.
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
IV.1 IV.1 -- ExigeExige--se que o se que o esclarecimento dos sujeitosesclarecimento dos sujeitosse faça se faça em (...)em (...)
IV.2 IV.2 -- O O termotermo de consentimento (...)de consentimento (...)
IV.3 IV.3 -- Nos casos em que haja qualquer restrição à Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento necessários para o liberdade ou ao esclarecimento necessários para o adequado consentimento, deveadequado consentimento, deve--se ainda observar:se ainda observar:
a) (...) sem suspensão do direito de informação do a) (...) sem suspensão do direito de informação do
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a) (...) sem suspensão do direito de informação do a) (...) sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de sua capacidade; indivíduo, no limite de sua capacidade;
c) nos casos em que seja impossível registrar c) nos casos em que seja impossível registrar (...)explicação das causas da impossibilidade (...)(...)explicação das causas da impossibilidade (...)
VI VI -- PROTOCOLO DE PESQUISA PROTOCOLO DE PESQUISA
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
d) d) descrever os planos para o recrutamento de descrever os planos para o recrutamento de indivíduos e os procedimentos a serem seguidosindivíduos e os procedimentos a serem seguidos. .
1. Processo1. Processo
Consentimento InformadoConsentimento Informado
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
2. Vínculo, Confiança, Parceria2. Vínculo, Confiança, Parceria3. Informação Compartilhada3. Informação Compartilhada
AçãoexcelênciaRazãoRazão SensibilidadeSensibilidade
ÉticaÉtica
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excelênciaRazãoRazão SensibilidadeSensibilidade
MoralMoral DireitoDireito
RelatorRelator
•• Analisar protocolos de pesquisa (ético Analisar protocolos de pesquisa (ético incluiincluimetodológico)metodológico)
É eticamente incorreto aprovar um projeto É eticamente incorreto aprovar um projeto metodologicamente inadequado!metodologicamente inadequado!
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
metodologicamente inadequado!metodologicamente inadequado!Goldim & KipperGoldim & Kipper
•• Elaborar parecer consubstanciado baseado na 196/96 e Elaborar parecer consubstanciado baseado na 196/96 e seguintesseguintes
•• Buscar o conhecimento: informações complementaresBuscar o conhecimento: informações complementares
PARECER CONSUBSTANCIADOPARECER CONSUBSTANCIADO
apresentaçãoapresentação pelopelo relatorrelator aa partirpartir dada análiseanálise éticaética cuidadosacuidadosaaspectosaspectos positivos,positivos, pontospontos críticoscríticos
discussão e deliberação do CEPdiscussão e deliberação do CEPparecer do CEPparecer do CEP
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
parecer do CEPparecer do CEPrelator não divulgadorelator não divulgado
aprovado,aprovado, aprovadoaprovado comcom recomendação,recomendação, pendente,pendente, nãonãoaprovadoaprovado
-- apresentaçãoapresentação dede relatóriosrelatórios parciaisparciais ee finaisfinais-- notificaçãonotificação dede eventoseventos adversosadversos ee modificaçõesmodificações realizadasrealizadas
Vínculo, ConfiançaVínculo, Confiança
ParceriaParceria
ResponsabilidadeResponsabilidadeAção
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ResponsabilidadeResponsabilidade
Reflexão incorporada ao Reflexão incorporada ao diadia--aa--diadia
ÉTICA PROFISSIONALÉTICA PROFISSIONAL
Açãoexcelência
“Almost every important choice in our lives “Almost every important choice in our lives is made in the face of the need to integrate is made in the face of the need to integrate values.” values.”
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
(Quase toda escolha importante em nossas (Quase toda escolha importante em nossas vidas é feita face à necessidade de integrar vidas é feita face à necessidade de integrar valores.) valores.)
A WestonA Weston
A metáfora do Sextante: A metáfora do Sextante:
UmaUma ciênciaciência verdadeira,verdadeira, sejaseja qualqual for,for, nãonão podepode seseconstituirconstituir isoladamenteisoladamente ee mantermanter--sese numnum egoísmo,egoísmo,forafora dada comunidadecomunidade interdisciplinarinterdisciplinar dodo sabersaber ee dadaaçãoação.. Comenius,Comenius, 16371637
In: Gusdorf G. 1995 In: Gusdorf G. 1995
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
A metáfora do Sextante: A metáfora do Sextante: A discussão ética não diz onde A discussão ética não diz onde chegar, não toma a decisão. chegar, não toma a decisão. Aumenta a amplitude e Aumenta a amplitude e complexidade das visões.complexidade das visões.JR GoldimJR Goldimhttp://www.bioetica.ufrgs.brhttp://www.bioetica.ufrgs.br
EmEm ediçãoedição dedicadadedicada àà pesquisapesquisa emem seresseres humanos,humanos,aa RevistaRevista BioéticaBioética publicoupublicou artigoartigo ondeonde ClotetClotet jájádestacava,destacava, emem 19951995,, aa importânciaimportância dodoaprimoramentoaprimoramento nana teoriateoria e,e, principalmente,principalmente, nanapráticaprática dodo consentimentoconsentimentoinformado,informado, aa fimfim dede
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
práticaprática dodo consentimentoconsentimentoinformado,informado, aa fimfim dedeaperfeiçoaraperfeiçoar ee humanizarhumanizar aa experimentaçãoexperimentação..
ClotetClotet JJ.. OO consentimentoconsentimento informadoinformado nosnos comitêscomitês dede éticaética emem pesquisapesquisa ee nanapráticaprática médicamédica:: conceituação,conceituação, origensorigens ee atualidadeatualidade.. BioéticaBioética 19951995;;33((11))::5151--5959..
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Lições sobre amar e viverLições sobre amar e viverautor Morrie Schwartz, editora Sextanteautor Morrie Schwartz, editora Sextante
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
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Uma lição de vidaUma lição de vidatítulo original: Wittítulo original: Wit
filme de Mike Nichols, filme de Mike Nichols, com Emma Thompsoncom Emma Thompson
Procuramos o sentido da vida. Será essa a única forma de Procuramos o sentido da vida. Será essa a única forma de nos interessarmos pelo sentido da vida, a saber, nos interessarmos pelo sentido da vida, a saber, procurandoprocurandopor ele?por ele?Não podemos conceber que, em tendo o Não podemos conceber que, em tendo o tempotempoà nossa à nossa disposição (ainda que um tempo limitado), podemos disposição (ainda que um tempo limitado), podemos iniciar uma tarefa, uma construção: a construção, iniciar uma tarefa, uma construção: a construção, exatamente, do sentido da vida?exatamente, do sentido da vida?
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
exatamente, do sentido da vida?exatamente, do sentido da vida?(...)(...)
E se o sentido não é uma questão puramente racional, mas E se o sentido não é uma questão puramente racional, mas antes antes relacionalrelacional, e só se dá quando eu não o apreendo , e só se dá quando eu não o apreendo sozinho, mas encontro o outro e com o outro fazemos de sozinho, mas encontro o outro e com o outro fazemos de nossa relação uma relação nossa relação uma relação com sentidocom sentido??
Ricardo Timm de SouzaRicardo Timm de Souza
Psicóloga e Fisioterapeuta.Psicóloga e Fisioterapeuta.Especialista em Psicomotricidade, Metodologia de Ensino Superior e Gestão Especialista em Psicomotricidade, Metodologia de Ensino Superior e Gestão de Pessoas/Recursos Humanos. Cursando especialização em Saúde Pública.de Pessoas/Recursos Humanos. Cursando especialização em Saúde Pública.Mestre em Bioética/Ética em Pesquisa no PPG Gerontologia Biomédica.Mestre em Bioética/Ética em Pesquisa no PPG Gerontologia Biomédica.Doutoranda (conclusão prevista para novembro de 2005) em Bioética/Ética Doutoranda (conclusão prevista para novembro de 2005) em Bioética/Ética em Pesquisa no PPG Gerontologia Biomédica.em Pesquisa no PPG Gerontologia Biomédica.
Psicóloga clínica na área de terapia cognitiva e comportamental, atendimento individual e familiar.Psicóloga clínica na área de terapia cognitiva e comportamental, atendimento individual e familiar.Fisioterapeuta, atendimentos domiciliares em Estimulação Precoce, Psicomotricidade e Fisioterapeuta, atendimentos domiciliares em Estimulação Precoce, Psicomotricidade e Desenvolvimento Humano (bebês, crianças e idosos).Desenvolvimento Humano (bebês, crianças e idosos).Palestrante e consultora de empresas em Seleção e Treinamento de Recursos Humanos; Qualidade de Palestrante e consultora de empresas em Seleção e Treinamento de Recursos Humanos; Qualidade de Vida; Relações Interpessoais. Vida; Relações Interpessoais. Consultora de Sistemas Educacionais em Planejamento Pedagógico; Intervenções Educativas; Consultora de Sistemas Educacionais em Planejamento Pedagógico; Intervenções Educativas; Métodos de Ensino; Projetos Sociais e de Pesquisa. Métodos de Ensino; Projetos Sociais e de Pesquisa.
Rosana Soibelmann GlockRosana Soibelmann [email protected]@gmail.com
Métodos de Ensino; Projetos Sociais e de Pesquisa. Métodos de Ensino; Projetos Sociais e de Pesquisa. Consultora e assessora de Comitês de Ética em Pesquisa e de Bioética; professora de cursos de Consultora e assessora de Comitês de Ética em Pesquisa e de Bioética; professora de cursos de capacitação para membros de Comitês de Ética em Pesquisa e de Bioética.capacitação para membros de Comitês de Ética em Pesquisa e de Bioética.Professora de cursos de pósProfessora de cursos de pós--graduação nas disciplinas Metodologia de Ensino Superior, graduação nas disciplinas Metodologia de Ensino Superior, Planejamento Curricular de Ensino, Metodologia da Investigação Científica, Bioética, Ética em Planejamento Curricular de Ensino, Metodologia da Investigação Científica, Bioética, Ética em Pesquisa, Educação em Saúde, Relações Interpessoais, Desenvolvimento Humano. Pesquisa, Educação em Saúde, Relações Interpessoais, Desenvolvimento Humano. Palestrante e consultora em Ética Profissional; professora de cursos de capacitação em Ética Palestrante e consultora em Ética Profissional; professora de cursos de capacitação em Ética Profissional em Conselhos de Classe, Organizações do Terceiro Setor, Empresas e Universidades.Profissional em Conselhos de Classe, Organizações do Terceiro Setor, Empresas e Universidades.Membro da Sociedade Riograndense e da Sociedade Brasileira de Bioética.Membro da Sociedade Riograndense e da Sociedade Brasileira de Bioética.Delegada para a região de Porto Alegre e membro da Comissão de Ética e Deontologia da Delegada para a região de Porto Alegre e membro da Comissão de Ética e Deontologia da Fisioterapia no CREFITOFisioterapia no CREFITO--5.5.Conselheira titular do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre.Conselheira titular do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre.