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Theodoro Vicente Agostinho Mestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP. Especialista em Direito Previdenciário pela EPD-SP. Coordenador e Professor da área de Direito Previdenciário do Damásio Educacional. Coordenador e Professor da área Direito Previdenciário da LEX Cursos Jurídicos. Coordenador e Professor do IBEP – Instituto Brasileiro de Estudos Previdenciários. Conselheiro junto ao CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Conferencista e Parecerista junto à APEPREM e ABIPEM. Autor e Coautor em diversas publicações especializadas de Direito Previdenciário. Advogado. 1

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Theodoro Vicente AgostinhoMestre em Direito Previdenciário pela PUC-SP.

Especialista em Direito Previdenciário pela EPD-SP.Coordenador e Professor da área de Direito Previdenciário do Damásio

Educacional.Coordenador e Professor da área Direito Previdenciário da LEX Cursos Jurídicos.

Coordenador e Professor do IBEP – Instituto Brasileiro de Estudos Previdenciários.

Conselheiro junto ao CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.Conferencista e Parecerista junto à APEPREM e ABIPEM.

Autor e Coautor em diversas publicações especializadas de Direito Previdenciário.

Advogado.

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@theoagostinho

Theodoro Agostinho

@theodoro_prof

[email protected]

http://migre.me/rYqJ0

@theodoro_prof

www.professortheodoro.com.br

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ASPECTOS PRÁTICOS e ATUAIS da

ADVOCACIA EMPRESARIAL

PREVIDENCIÁRIA.

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DIREITO TRIBUTÁRIO DIREITO CIVIL

DIREITO DO TRABALHO

Consumidor

Administrativo

Constitucional

Penal

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Advocacia Empresarial Previdenciária

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Considerações Iniciais

LegislaçãoEscritório/Estrutura

SeguroTeses

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Financiamento da Seguridade Social

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de

forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais...

Pagamento. das Contribuições Sociais –

artigo 195 inc. I a IV

Aporte de RecursosOrçamentários da U, E, M,DF. Devem constar dosrespectivos orçamentos dosentes federativos. Nãointegram o orçamento daunião.

Não podemos deixar de mencionar a DRU –Desvinculação de Receitas da União.

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Antes da Emenda Constitucional nº 20/98

- Sujeito passivo do tributo= empregador

- Base de cálculo do tributo= folha de salários

Depois da Emenda Constitucional nº 20/98

- Sujeito passivo do tributo= empresa e entidade a elaequiparada

- Base de cálculo do tributo= folha de salários edemais rendimentos dotrabalho

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Financiamento da Seguridade Social

FONTES DE FINANCIAMENTO

RECEITA ou FATURAMENTO

(Art.195,I,b)

FOLHA DE SALÁRIOS

(Art. 195,I,a) e ( 195,II)

LUCRO

(Art. 195,I,c)

CONCURSOS de PROGNÓSTICOS (Art. 195,III)

IMPORTADOR

(Art.195,IV)

RECEITAS

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A Desoneração da Contribuição Patronal sobre a Folha

Uma solução à Procura de PROBLEMAS!!!

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Lei 12.546/2011 (MP 540)

Exposição de motivos da MP 540:

busca pela redução dos custos de mão de obra - empresaspassaram a substituir seus funcionários empregados, pelaprestação de serviços realizada por empresassubcontratadas ou terceirizadas.

trabalhadores ficam desprovidos dos direitos sociais e dotrabalho (férias, 13º salário, seguro desemprego, hora extraetc.).

Os trabalhadores ficam sem proteção social e as empresasreduzem os gastos com encargos sociais.

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ATENÇÃO/ALTERÇÃO Lei 13.161/2015 de 31/08 de 2015

Por intermédio da Lei 13.161/2015 publicadaem 31/08/2015, a Lei 12.546/2011 que tratada Contribuição Previdenciária sobre aReceita Bruta (desoneração da folha depagamento) sofreu diversas modificações.

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1ª. alteração

ALTERAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 2% PARA 4,5%.

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2ª. alteraçãoALTERAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 2% PARA 3% RELATIVOS AOSSERVIÇOS DE:

Call center;

Transporte rodoviário coletivo de passageiros, comitinerário fixo, municipal, intermunicipal em regiãometropolitana, intermunicipal, interestadual einternacional enquadrados nas classes 4921-3 e 4922-1da CNAE 2.0;

Transporte ferroviário de passageiros, enquadrados nassubclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;

Transporte metroferroviário de passageiros, enquadradosna subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0.

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3ª. alteração

ALTERAÇÃO DA ALÍQUOTA DE 1% PARA 2,5% PARA ASEMPRESAS QUE FABRICAM OS PRODUTOS CLASSIFICADOSNOS CÓDIGOS DA TABELA DE PRODUTOSINDUSTRIALIZADOS.

ACESSE:HTTP://WWW.PORTALNTC.ORG.BR/MEDIA/FILES/LEI%20N%C2%BA%2013_161_15.PDF

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4ª. ALTERAÇÃO. ALÍQUOTA DE 1% PARA 1,5% RELATIVOS A:

Transporte aéreo de carga e de serviços auxiliares ao transporte aéreo de carga;

Transporte aéreo de passageiros regular e de serviços auxiliares ao transporte aéreo de passageiros regular;

Transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;

Transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;

Transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;

Transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;

Transporte por navegação interior de carga;

Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares;

Empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e5231-1 da CNAE 2.0;

Transporte rodoviário de cargas, enquadrados na classe 4930-2 da CNAE 2.0;

Transporte ferroviário de cargas, enquadrados na classe 4911-6 da CNAE 2.0;

Jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0;

Para as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02, exceto o produto classificado no código8702.90.10;

Permanecerão recolhendo sobre o percentual de 1% as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi nos códigos 02.03, 0206.30.00,0206.4, 02.07, 02.09, 02.10.1, 0210.99.00, 03.03, 03.04, 0504.00, 05.05, 1601.00.00, 16.02, 1901.20.00 Ex 01, 1905.90.90 Ex 01 e 03.02, exceto oproduto classificado no código 0302.90.00;

A opção pela tributação substitutiva, ocorrerá sempre no mês de janeiro de cada exercício, mediante o pagamento da referida contribuição e seráirretratável para todo o ano calendário;

Excepcionalmente, para o ano de 2015, a opção pela tributação substitutiva será manifestada mediante o pagamento relativo a receita denovembro de 2015;

Para as empresas de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, a opção será feita por obra e será manifestadamediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à primeira competênciasubsequente para a qual haja receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento;

Permanecerá o recolhimento sobre o percentual de 2% sobre o faturamento até o encerramento as obras:

Com matrículas no CEI no período compreendido entre 1o de abril de 2013 e 31 de maio de 2013;

Com matrículas no CEI no período compreendido entre junho/2013 até outubro/2013, nos casos em que houve a opção pelo recolhimentocom base no faturamento;

Com matrículas no CEI a partir de novembro/2013 até 30.11.2015.16

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Exemplo da tributação tradicional

Total da Remuneração (folha de pagamento): R$100.000,00

Contribuição Previdenciária (20%) R$20.000,00

SAT (até 3% sujeito ao adicional do FAP) R$3.000,00

Salário Educação (2,5%) R$2.500,00

Sistema "S"(incra, Senai/Senac; Sesc/Sesi) (3,3%)R$3.300,00

Total de custo da empresa com INSS - R$28.800,00

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Exemplo da Desoneração da Folha

Receita Bruta da Empresa no mês: R$1.000.000,00

Total da Remuneração (folha de pagamento): R$100.000,00

Contribuição Previdenciária (.......) sobre Receita Bruta R$......

SAT (até 3% sujeito ao adicional do FAP) R$3.000,00

Salário Educação (2,5%) R$2.500,00

Sistema "S"(incra, Senai/Senac; Sesc/Sesi) (3,3%) R$3.300,00

Total de custo da empresa com INSS R$.........

A mudança afeta apenas a contribuição para o INSS. Os demais valores permanecem incidindo sobre o total de remunerações.

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1ª. CON$$$$$ULTA

Representantes do comércio varejista de produtosfarmacêuticos lhe procuram querendo entrar com umamedida (qual seria a medida) para inseri-los dentro doprograma da Lei de Desoneração. É possível?

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Aplicação PráticaTRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.CONTRIBUÇÃO PREVIDENCIÁRIA NO REGIME DE DESONERAÇÃO DAFOLHA DE SALÁRIOS. ISONOMIA. DESCABIMENTO 1. O benefíciofiscal de "recolhimento da contribuição previdenciária no regime dedesoneração da folha de salários, nos termos do art. 8º da Lei12.546/2011" abrange "apenas o comércio varejista de cosméticos,produtos de perfumaria e de higiene pessoal..." e não o comérciovarejista de produtos farmacêuticos. 2. "Não cabe ao PoderJudiciário, a não ser em situações excepcionais, alterar a política dedesoneração fiscal/tributária instituída pelo legislador". 3. Agravoregimental da autora/agravante desprovido. (TRF-1 - AGA:00662587020134010000 , Relator: JUÍZA FEDERAL LANA LÍGIA GALATI(CONV.), Data de Julgamento: 20/02/2015, OITAVA TURMA, Data dePublicação: 20/03/2015)

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2ª. CON$$$$$ULTADono de uma empresa que pela atividade está sujeita a Lei12.546/2011 C/C 13.161/2015 lhe procura e explica quepara ele, de acordo com as contas elaboradas, é melhorcontinuar no modelo tradicional. Assim, inicialmente, elelhe questiona:

- A lei é obrigatória?

- Se sim, qual seria a medida a ser adotada?

- É possível?

Valor para entrar com a ação R$60.000,00 (sessenta milreais).

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A desoneração é opcional?

***Não, o processo de desoneração é obrigatório. Asatividades e produtos previstos em lei, estãoobrigados a recolher seu INSS sobre a receita bruta enão mais sobre o total de remunerações.

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Lei 12.546/2011

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TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SUBSTITUIÇÃO DA BASE DE CÁLCULO. RECEITA BRUTA.MEDIDA PROVISÓRIA 540, CONVERTIDA NA LEI Nº 12.546/2011. CONSTITUCIONALIDADE.PECULIARIDADE DO CASO. EFEITO INVERSO. LACUNA SUPRIMIDA POR REDUÇÃO TELEOLÓGICA. 1. AMedida Provisória nº 540, posteriormente convertida na Lei nº 12.546/2011, visou, dentre outrasmedidas, desonerar a folha de pagamento das empresas que prestam serviços de tecnologia dainformação - TI e tecnologia da informação e comunicação - TIC, bem como das indústrias moveleiras,de confecções e de artefatos de couro, visando à formalização das relações de trabalho e ao fomentodas atividades de tais setores. 2. A Constituição, no § 13 do art. 195, autoriza a possibilidade dasubstituição das contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de salários e os rendimentos dotrabalho por aquelas incidentes sobre a receita ou sobre o faturamento. A Lei nº 12.546/2011 temrespaldo na Constituição. 3. A contribuição prevista na Lei nº 12.546/2011 incide sobre a receita bruta,uma das fontes da Seguridade Social, a teor do art. 195, I, 'b', da Constituição. Logo, não há necessidadede Lei Complementar. 4. O § 13 do art. 195 da Constituição determina a aplicação do disposto no § 12do mesmo dispositivo na hipótese de substituição da contribuição incidente sobre a folha paraaquelas incidentes sobre as outras fontes de custeio da seguridade social. Isso não significa que a leique determina a substituição tenha que obrigatoriamente estabelecer a não-cumulatividade na novasistemática. 5. Caso em que o regime instituído pela Lei nº 12.546/2011, adequado e legítimo paraharmonizar interesses juridicamente relevantes das empresas e dos trabalhadores, revelou-seextremamente nocivo quanto aplicado concretamente com relação à empresa autora. 6. O sentidodos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011 está em melhorar a competitividade da indústria e a geraçãode emprego e renda, mediante a desoneração da folha de salários. Se os dispositivos não prevêemsituações em que sua aplicação produz o efeito inverso, contrário aos seus objetivos, surge a lacuna,que deve ser integrada pelo julgador, no caso concreto. 7. Reconhecido o direito da empresa autoracontinuar recolhendo integralmente as contribuições na forma do art. 22 da Lei nº 8.212/91. (TRF-4 -AC: 50380728020144047000 PR 5038072-80.2014.404.7000, Relator: JOÃO BATISTA LAZZARI, Data deJulgamento: 28/01/2015, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: D.E. 29/01/2015).

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Salário-de-contribuiçãoPossui um conceito mais abrangente do que remuneração. Ascontribuições para o RGPS incidem sobre uma base que édenominada salário-de-contribuição.

O salário-de-contribuição é uma base de cálculo da contribuiçãoprevidenciária tanto em relação aos segurados e empregadoresdomésticos, quanto para as empresas e entidades a elasequiparadas.

Art. 28, I da Lei 8.212/91 conceitua o salário-de-contribuição.

“Salário-de-contribuição é a remuneração...”

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Compõe a remuneração (art. 457 da CLT) a) salário

b) gorjetas

c) gratificações contratuais

d) prêmios

e) adicional noturno

f) adicional de insalubridade e periculosidade

g) ajuda de custo e diárias de viagem que excederem 50% do salário

h) comissões

i) outras parcelas pagas habitualmente mesmo que por liberalidade do empregador.

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CONSULTORIA PRÉVIA

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Art. 28 da

8212/91

CTN

170-A

Jud.

1º. - a importância paga ao empregado a título decomplementação ao valor do auxílio-doença...

2º. – Terço de Férias Constitucional.

Adm.

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Observações IMPORTANTES

• COMPENSAÇÃO:

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/compensacao

• PERDCOMP:

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp

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Benefícios Previdenciários em EspéciePagos ao segurado:

Aposentadoria por invalidezAposentadoria por idadeAposentadoria por tempo de contribuiçãoAposentadoria especial (cobrança da RFB)Auxílio-doença (Limbo Previdenciário)Salário-famíliaSalário-maternidadeAuxílio-acidente

Pagos aos dependentesPensão por morteAuxílio-reclusão

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As medidas “educativas” propostas pelo INSS e os impactos na Advocacia

Empresarial Previdenciária?

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Pequeno Cálculo – Impacto FAP.

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SAT:

1%

2%

3%

FAP:

0,5 a

2%

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Considera-se Acidente do Trabalho art. 20 da 8.213/91.

a) o acidente típico: acidente sofrido pelo exercício do trabalho a serviçoda empresa;

b) a doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeadapelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, conformeAnexo II do Decreto 3048/99;

c) a doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada emfunção de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele serelacione diretamente, constante no Anexo II do Decreto 3048/99.

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Excepcionalidade

Em caso excepcional, constatando-se quea doença não incluída na relação previstano Anexo II do Decreto, resultou dascondições especiais em que o trabalho éexecutado e com ele se relacionadiretamente, a Previdência Social deveráconsiderá-lo acidente do trabalho

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Aplicação Prática

ACIDENTE DO TRABALHO - AUXÍLIO-ACIDENTE – VISÃOMONOCULAR – DESCARACTERIZAÇÃO ENTRE EVENTUALINFORTÚNIO E A ATIVIDADE – DIREITO QUE SE DELIMITANA ESFERA PREVIDENCIÁRIA – BENEFÍCIO INDEVIDO –AUTOR ISENTO DAS VERBAS SUCUMBENCIAIS –INTELIGÊNCIA DO ART. 129, § ÚNICO, DA LEI Nº 8.213/91.APELO DO AUTOR IMPROVIDO. (TJ-SP , Relator: AntonioLuiz Tavares de Almeida, Data de Julgamento: 30/06/2015,16ª Câmara de Direito Público)

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Equiparação a acidente do trabalho.art. 21 – 8213/91

*Palmeirense

I – o acidente ligado ao trabalho que, emboranão tenha sido a causa única, haja contribuídodiretamente para a morte do segurado, pararedução ou perda da sua capacidade para otrabalho, ou produzido lesão que exija atençãomédica para a sua recuperação;

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Equiparação a acidente do trabalho.art. 21 – 8213/91

II – o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, emconsequência de:

Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiros oucompanheiro de trabalho.

Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputarelacionada ao trabalho.

Ato de imprudência, de negligencia ou de imperícia de terceiro ou decompanheiro de trabalho.

Ato de pessoa privada do uso da razão.

Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentesde força maior.

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Equiparação a acidente do trabalho.art. 21 – 8213/91

III – a doença proveniente de contaminação acidental do empregadono exercício de sua atividade.

IV – o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local ehorário de trabalho:

Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridadeda empresa;

Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lheevitar prejuízo ou proporcionar proveito;

No percurso da residência para o local de trabalho ou deste paraaquela, qualquer que seja o meio de locomoção chamado de“acidente de trajeto”.

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Equiparação a acidente do trabalho.art. 21 – 8213/91 - Horário de refeição e descanso

Nos períodos destinados à refeição ou aodescanso, ou por ocasião da satisfação deoutras necessidades fisiológicas, no local dotrabalho ou durante este, o empregado éconsiderado no exercício do trabalho. Assim,acidentes ocorridos nesses períodos sãoconsiderados como de acidente do trabalho.

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Perícia médica do INSS (Responsável pela caracterização) - Art. 21-A

A perícia medica do INSS considerará caracterizada anatureza acidentaria da incapacidade quandoconstatar ocorrência de nexo técnico epidemiológicoentre o trabalho e o agravo, decorrente da relaçãoentre a atividade da empresa e a entidade mórbidamotivadora da incapacidade elencada na CID. Estaregra aplica-se as doenças originadas pelo trabalho.

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Período de Graça e NTEP

Em função do instituto do período de graçao contribuinte mantém sua qualidade desegurado, mantendo seus direitos de formaequiparada à condição de trabalhadorempregado e assim o CNPJ da empresavinculado ao benefício será equivalente aodo último empregador.

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NTEP

FAP

AÇÕES REGRESSIVAS

Acidentes “do trabalho”

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AÇÕES REGRESSIVAS

Lei 8.213/91, art. 120

[email protected] 41

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Ações Regressivas

Ação amparada na tese de responsabilidade civil porato ilícito e numa reparação devida somente quandohouver inobservância das normas de segurança,higiene e medicina do trabalho (NRs).

• Artigo 120 da 8213/91

[email protected] 42

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Pressupostos/Requisitos

- Segurado tenha sofrido acidente do trabalho (pode ser equiparado).

- Previdência Social tenha pago algum benefícioacidentário (auxílio-doença, aposentadoria porinvalidez, auxílio-acidente ou pensão por morte) ouprestado o serviço de reabilitação. (caracterização dodano).

- A culpa/dolo do empregador na ocorrência do sinistro,(não) observado as normas de segurança e saúde dotrabalhador. [email protected] 43

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CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÃOREGRESSIVA DO INSS CONTRA O EMPREGADOR. ART. 120 DA LEI Nº8.213/91. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA. NÃO COMPROVADA.1. Para que seja caracterizada a responsabilidade da empresa, nostermos da responsabilidade civil extracontratual, imperioso que severifique a conduta, omissiva ou comissiva, o dano, o nexo decausalidade entre esses e a culpa lato sensu da empresa. 2. O segurocontra acidente de trabalho é destinado para atuar na faixa de risconatural do negócio, só sendo admitida a ação regressiva quandohouver comprovação plena da negligência empresarial em atenderas normas de segurança. 3. Se as circunstâncias do infortúnio nãoficaram cabalmente esclarecidas nos autos, incabívelresponsabilizar as empresas rés por violação de normas desegurança do trabalhador.(TRF-4 - AC: 29908720074047204 SC 0002990-87.2007.404.7204,Relator: LUÍS ALBERTO D'AZEVEDO AURVALLE, Data de Julgamento:05/12/2013, QUARTA TURMA, Data de Publicação: D.E. 13/12/2013)

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RESERVA DE CAPITAL

Vamos fazer a conta...

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Parcelas vencidas (com juros e correção monetária) e vincendas.

Constituição de Capital?Código de Processo Civil - Quando a indenização por ato ilícito incluir prestação de alimentos, o juiz, quanto a esta parte, poderá ordenar ao devedor constituição de

capital, cuja renda assegure o pagamento do valor mensal

da pensão.

1º. Caso: PM

2º. Caso: BI – AI.

3º. Caso: Coletiva46

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PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DETRABALHO. NEGLIGÊNCIA DO EMPREGADOR. AÇÃO REGRESSIVA.PROCEDÊNCIA. CONSTITUIÇÃO DE CAPITAL. NÃO CABIMENTO.HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PERCENTUAL SOBRE O VALOR DACONDENAÇÃO...Os arts. 20, §5º, e 475-Q do Código de ProcessoCivil (art. 602, antes da entrada em vigor da Lei 11.232/2005)prevêem a condenação do devedor a constituir capital apenasquando se tratar de indenização por ato ilícito que inclua prestaçãode alimentos. Não tendo a obrigação da ré caráter alimentar(reembolso dos valores despendidos pelo INSS), não há como lheimpor a constituição de capital. (TRF1, AC 200001000696420, DJ16/10/06).

RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÃOINDENIZATÓRIA REGRESSIVA. INSS. NEGLIGÊNCIA DA EMPREITEIRAE DA CONSTRUTORA. DEVER DE RESSARCIR OS PREJUÍZOSSOFRIDOS. CULPA CONCORRENTE. CONSTITUIÇÃO DE CAPITAL...Aconstituição de capital deve permanecer, garantindo-se a satisfaçãoda condenação. (TRF4, AC 200572000088655, DE 29/08/07).

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Outros Desmembramentos

Penal: crime culposo.

Lei 8.213/91, art. 19, §2º: contravençãopenal, punível com multa.

CLT: multa administrativa

CF/88, art. 7º, XXVIII e Lei nº 8.213/91, art.121: ação reparatória pelo empregado(indenizações por dano moral e material).

[email protected] 48

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Situações Indefensáveis???

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AÇÃO REGRESSIVA. INSS. CARGO DE GERENTE DE OBRAS EXERCIDO PELOFUNCIONÁRIO VITIMADO. FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO.CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. Esta Corte tem precedentes no sentido de que restaconfigurada a responsabilidade civil do empregador quando comprovado o nexocausal entre o acidente laboral e a sua postura negligente.2. In casu, deve-se ter em conta que a especialização em Segurança do Trabalho

conferia ao funcionário falecido visão concreta quanto às questões envolvendo ossegmentos que garantem a preservação da integridade física no trabalho, sendodespiciendo o fato de receber ou não treinamento da empresa numa área na qualjá era especialista. 3. (...) 4. Assim, conclui-se que o próprio funcionário, se colocouna situação de risco de acidente em sua atividade profissional ao projetar seucorpo para fora da varanda para verificação de fachada sem estar utilizando cintode segurança fixado em ponto firme, o que afasta a responsabilidade civil daempresa para a ocorrência da fatalidade que o vitimou. 5. Deve o INSS, portanto,ser condenado ao reembolso das custas pagas pelas rés para a interposição doapelo, bem como ao pagamento de honorários advocatícios, arbitrados em R$3.000,00 (três mil reais), valor que se mostra condizente com o trabalhodesenvolvido na defesa das rés, nos termos do artigo 20, § 4º, do Código deProcesso Civil. 6. Apelo conhecido e provido. (TRF-2 , Relator: DesembargadorFederal REIS FRIEDE, Data de Julgamento: 18/12/2013, SÉTIMA TURMAESPECIALIZADA) 58

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Advocacia-Geral amplia em 144% ações contra acidentes e

empresas devolvem R$ 8,6 milhões ao INSS.

Foram 2.236 processos abertos entre 2010 e 2014, uma média de 447 por ano, contra 915 no período entre 2005 e 2009, média anual

de 183.

A maioria das ações ainda está em andamento, mas a AGU obteve decisões favoráveis em 65% das que já foram julgadas. Um

percentual que está crescendo. No ano passado, por exemplo, quase 80% dos pedidos de ressarcimento julgados foram acatados

pela Justiça.

Fonte: http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/307044

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Obrigado pelo Carinho!!!

Vamos em Frente!!!

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