texto docência, eja contemporânea - nelton dresh - 31 de agosto

Upload: profesonlineedu

Post on 08-Jul-2015

71 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAO

Docncia, EJA Contempornea e Etnodesenvolvimento Prof. Nelton Luis Dresch Palestra para professores da Rede Municipal de Camaqu em Abril de 2011

Assim como a EJA prope que as propostas curriculares devam partir dos Mundos da Vida e do Trabalho, trago para o debate algumas situaes vivenciadas na formao de educadores para a EJA nas seguintes reas: Ensino de Cincias e Qumica, Educao Ambiental e Sustentabilidade e formao profissional de agricultores/as familiares, de modo a problematizar questes prticas do cotidiano da formao docente e do trabalho docente frente s perspectivas tericas que questiono e outras que defendo. So situaes e reflexes que visam gerar incomodamentos, qui desacomodamentos em direo possibilidades melhores na EJA pblica valendo de certa lgica interdisciplinar para orientar os dilogos com demais reas de conhecimento usualmente presentes nos cotidianos escolares.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

Para qu serve a EJA? As aes educadoras na EJ A esto inseridas emqual concepo de Desenvolvimento? A partir do trabalho na formao inicial e continuada de professores e de minha pesquisa com Educao de Jovens e Adultos na formao profissional da Agricultura Familiar, defendo que a EJA precisa incorporar as idias contrahegemnicas do Etnodesenvolvimento: (STAVENHAGEN,1985; LITTLE,2009) que prope: - O desenvolvimento econmico de um grupo tnico e o desenvolvimento da etnicidade de um grupo social -a satisfao das necessidades das populaes locais -bens essenciais, necessrios a elevao dos padres de vida; - viso interna,endgena dos meios de produo; - aproveitamento das tradies culturais locais - respeitar e no destruir o meio ambiente; - estratgias de desenvolvimento mais participativas e menos tecnocrticas; - mulheres e crianas, jovens e idosos so reconhecidos na compreenso da dinmica do desenvolvimento Isto muito diferente do discurso de educar para o crescimento econmico e educar para o trabalho ou para qualificar mo-de-obra!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

Qual concepo de EJA necessria para contemplar possibilidades contrahegemnicas do Etnodesenvolvimento?

as

Embora a EJA no tenha surgido no meio acadmico, encontrou fundamentao na Teoria Educacional Crtica, signatria da concepo Moderna e Estruturalista de Cincia e Sociedade, sendo utilizada discursiva e indiscriminadamente por muitos educadores. Paradoxalmente, alguns conceitos, estratgias e aes discursivas epistemologicamente situados no ps-estruturalismo tm sido incorporadas pelos mesmos educadores na EJA Crtica, como por exemplo: a idia de aprendizagem atravs da construo de sentidos e no da reproduo de significados e a questo da diversidade cultural e seus impactos na linguagem e na construo de sentidos. Mas, a tica da dialogicidade e participao via Paulo Freire acabou reduzida quando a Pesquisa Participante foi utilizada para coletar dados reais das comunidades, mas separou as falas significativas (para quem?) dos respectivos sujeitos falantes, logo, no reconheceu os sentidos que estes conferem s prprias falas, tampouco os universos scio-culturais com que se identificam e do jeito que se identificam. Precisamos ampliar os horizontes tico-poltico-tericos para outra EJA!

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

Breve revoada no tempo recente: Enfim a EJA! mesmo?? A incorporao da Educao de Jovens e Adultos como modalidade da Educao Bsica Brasileira a partir do Parecer 11/2000 da Cmara de Educao Bsica(CEB) do Conselho Nacional de Educao(CNE) e da respectiva Resoluo n 01/2000 editada em 05/07/2000 buscou anular a tradicional reduo poltico-pedaggico-financeira daquela a programas, projetos ou movimentos de alfabetizao. Alheios aos sinais de avano registrados nesses documentos, percebemos que aps dez anos(no RS) : - Muitas escolas pblicas rotuladas como de EJA ainda tm estrutura curricular anloga ao extinto Supletivo(ver Resoluo acima) -Na formao inicial de educadores, os Cursos de Licenciatura(exceto,talvez,Pedagogia) continuam ignorando as especificidades do pblico da EJA. - a formao continuada em servio, em geral, ainda tem sido executada de forma descontnua, pontual e no-integrada aos PPPs das escolas.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

"Educao de Jovens e Adultos ou Escolarizao de Jovens e Adultos ? O que h na formao inicial e continuada de educadores e nas escolas?

H muito tempo, a "Escolarizao de Jovens e Adultos" est circunscrita aos processos de ensino-aprendizagem que ocorrem exclusivamente no mbito dos espaos escolares limitados, em geral, s salas de aula e ao ptio;opcionalmente aos laboratrios(quando existem) e biblioteca. Nestes ambientes, os conhecimentos acumulados historicamente tm sido prescritos, sistematizados e transmitidos aos alunos pelos professores e/ou pelo rgo mantenedor em uma concepo curricular linear normatizadora, homogeneizante,unidimensional e disciplinarizada - que estabelece ou fortalece ritos e dogmas peculiares doutrinao e disciplinarizao de sujeitos, subjetividades e dos prprios conhecimentos. (DRESCH,2001)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

A Educao de Jovens e Adultos muito mais abrangente...ou, trata-se de uma EJA Contempornea! A EJA deve ser reconhecida e assumida politicamente como dimenso do processo existencial humano, onde os conhecimentos e os processos de conhec-los devem ser reconhecidos, abordados, problematizados, ressignificados e descritos de forma contextualizada, reconhecendo os seus e os nossos limites de alcance e representao. Por conseguinte,os conhecimentos e os processos de conhec-los podem assumir caractersticas mpares, particulares, complexas, nolineares e vivas, no-estreis e no-asspticas, mas reconhecidamente contaminadas por suas condies de produo, representao e ressignificao para a construo de novos sentidos acerca do qu aprender.(DRESCH,2001)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

A EJA Contempornea (DRESCH,2011) busca certa dialogicidade tico-poltico-terica entre algumas concepes das perspectivas psmodernas visitadas (HALL,1999; McLAREN,1997,2000; MELUCCI,2005; SANTOS,2006), tais como: - a cincia (moderna) produz artefatos culturais, no produz verdades; -os espaos-tempo educativos interdimensionais, no-lineares; e scio-polticos so

-o conhecimento do mundo tem natureza transdisciplinar; -a linguagem sempre culturalizada; signos e significaes so instveis e em deslocamento; -o multiculturalismo precisa estar vinculado a uma agenda poltica de transformao local; -a assuno da do-discncia ; -o educador-pesquisador movido por paixes, interesses e tem conscincia(a Reflexividade) de que nunca ser apenas outro em relao quele/quilo que pesquisa.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch TRABALHO DOCENTE (mas,no s na EJA!)

O trabalho, em qualquer de suas diversas verses, no existe independentemente da existncia das pessoas que o executam! Mesmo a economia-de-mercado (lgica liberal, por ex.) que coloca preo no trabalho, tratando-o como mercadoria, precisa, em algum momento, de pessoas. Contudo, muitas vezes e por muito tempo, essas pessoas foram e tem sido reduzidas a meros trabalhadores mecanizados, reprodutores de atividades pr-definidas por outros; estes, hierarquicamente alados s posies de comando, superviso por algum, que muitas vezes , sequer sabe o que aquele primeiro citado est ou no fazendo. No sistema educacional escolarizado, em qualquer nvel, esta lgica tambm foi implantada h muito tempo e ainda sobrevive.( os cargos e as funes de Diretor/a, Supervisor/a Escolar, Coordenador/a Pedaggico/a, Coordenador/a de rea ou de Laboratrio, alm dos cargos nas Secretarias de Educao.)Para qu e para quem serve esta estrutura? Como a assuno dos pressupostos da EJA impactar os ritos e dogmas escolarizados?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

TRABALHO DOCENTE RESSIGNIFICADO

Contudo, na contramo dessa lgica de gesto do trabalho docente e da Educao/Escolarizao situam-se vrias concepes de Educao e de formao de professores/as para a construo de outras possibilidades poltico-pedaggicas reais, imediatas ou no. No RS, notadamente na FACED/UFRGS, tais concepes contra-hegemnicas so todas oriundas da pesquisa neste campo de conhecimentos desde a dcada de 70 e com outros olhares alguns,ditos ps-estruturais- a partir do final da dcada de 80. No toa que Porto Alegre tornou-se marco referencial na insero da Educao Popular como poltica pblica educacional na EJA para o pas nesta poca(anos 90). Inclusive, partidos polticos ora no poder executivo municipal incorporaram tais idias em seus programas de governo. Nos Cursos de Licenciatura em Pedagogia, Qumica, Biologia e Cincias da UFRGS meu trabalho docente tem buscado situar-se nas concepes de formao de professores/as crtico-reflexivos ou de professores/as-pesquisadores-em-ao na direo de uma EJA, enquanto escolarizao, diferenciada.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

PLANEJAMENTO E TRABALHO DOCENTE PARA A EJANa formao de professores/as crtico-reflexivos ou de professores/aspesquisadores-em-ao em Pedagogia, Qumica, Cincias e Biologia para a EJA tenho me preocupado em sistematizar, pedagogizar de forma diferenciada o processo de formao inicial dos futuros professores de tal forma que a necessidade do planejamento e as inerentes reflexes sejam vivenciadas e incorporadas como dimenses do Trabalho Docente(em qualquer nvel do Sistema Educacional). A partir da premissa ensinar pressupe aprender (FREIRE,1997), tenho proposto e realizado a instituio de duas dimenses no planejamento do trabalho docente: Plano de Estudos para o prprio estagirio Plano de Trabalho para execuo nas escolas Estas dimenses do Planejamento Curricular so importantes tambm para a formao continuada em servio de professores da EJA.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

PLANEJAMENTO E TRABALHO DOCENTE PARA A EJA Plano de Estudos do EducadorO Plano de Estudos do Educador busca identificar as reas de conhecimento envolvidas no aprendizado dos mesmos e os respectivos conhecimentos especficos para poderem ensinar o que imaginam e prope que seus estudantes precisam/querem aprender, isto , basicamente trata-se de responder a pergunta: O qu e como preciso apreender e aprender para elaborar estratgias pedaggicas de como ensinar o qu imagino que os estudantes querem e/ou precisam aprender? (DRESCH,2005) Logo, deve sistematizar inmeros aspectos da vida cotidiana de educadores e educandos, tanto nas dimenses scio-ambientais, poltico-econmicas, quanto na dimenso tica que permeia a vida de todos. Alm disto, inclui-se a sistematizao e o registro dos caminhos metodolgicos e demais aportes tericos que os educadores percorreram em seu aprendizado, de modo a constituirem vivncias de Aprendizagens Significativas a serem incorporadas como possibilidades nas suas prticas docentes. Por este motivo, o Plano de Estudos no apresentar uma nica metodologia nem uma nica proposta de interveno pedaggica no respectivo espao-tempo de interveno. Mas, quais modelos de planejamento curricular podem ser utilizados na elaborao do Plano de Estudos do Educador? Um modelo linear? Temas/palavras-geradoras? Complexos-temticos?Mapas Conceituais?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

PLANEJAMENTO E TRABALHO DOCENTE PARA A EJAPlano de Trabalho do EducadorO Plano de Trabalho do Educador um instrumento sazonal especfico que visa atender as expectativas e necessidades dos sujeitos aprendizes na escola bsica, articulando saberes e complementando conhecimentos acerca dos mundos da vida e do trabalho, em particular. Logo, constitudo pela definio dos contedos curriculares e Temas Transversais, seus respectivos materiais didticos e equipamentos de apoio, alm das estratgias didticas adequadas a um determinado grupo de pessoas num respectivo espao-tempo pedaggico. O Plano de Trabalho deriva da identificao de casos particulares, isto , da aplicao de determinados aspectos do Plano de Estudos. Mas, qual(is) modelo(s) de planejamento curricular pode(m) ser utilizado(s) na elaborao do Plano de Trabalho do Educador? Um modelo linear? Temas/palavras-geradoras? Complexostemticos? Mapas Conceituais? O projeto curricular da escola onde ser desenvolvido o Plano de Trabalho possibilita tal proposta? Quias sero os impactos : na estrutura burocrtica escolar e da Secretaria de Educao? Nos cotidianos de trabalho dos educadores e demais funcionrios? Como incorporar tais impactos no Plano de Estudos dos Educadores?Visto que fazem parte do Trabalho Docente na EJA?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

Interdimensionalidade dos Mundos da Vida e do Trabalho Docente e alguns impactos na Formao Continuada para a EJA1) Poucos educadores assumem-se como Jovens e Adultos tambm em processo formativo! 2) as formaes inicial e continuada de educadores para a Educao de Jovens e Adultos tambm so modalidades de EJA, logo, requerem planejamento e execuo anlogos 3) a dialogicidade crtico-reflexiva e a democracia participativa orientaro o PPP e o Regimento Escolar 4) Uso de Metodologias Participativas no Trabalho Docente junto aos educandos(Pesquisa Participante) e na elaborao dos Planos de Estudos e de Trabalho entre os educadores(Pesquisa-Ao) 5) os Mundos da Vida e do Trabalho so interdimensionais, sendo necessrio certa perspectiva multirreferencial(BORBA,2001) para tentar apreend-los, compreend-los e represent-los, de modo a configurarem alguns pontos de partida para o Trabalho Docente 6) as prticas educadoras qui, dodiscentes- ao serem assumidas como prticas sociais, polticas, culturais e pedaggicas possibilitaro aos respectivos protagonistas perceberem-nas indissociavelmente interdimensionais e multirreferenciadas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

Interdimensionalidade dos Mundos da Vida e do Trabalho Docente e alguns impactos na Formao Continuada para a EJA7) Como funciona nossa Escola?(no bvio!) a)Qual sua organizao administrativa? b) Que pessoas executam tais tarefas? Quem e como so? c) Como so recebidos os estudantes jovens e adultos na escola? d) Os instrumentos de registro da vida escolar esto adequados ? 8) Quais so os que-fazeres de um professor durante a sua carga horria de trabalho diria e semanal? a) Onde executam tais que-fazeres? Em que tempo, por quanto tempo? b) Como se organizam para tal? c)Com quem conversam, discutem, se articulam? d) Com quem isso no tem sido possvel e por que? e) O que escrevem e lem (ou no)? f) Que materiais, recursos, equipamentos utilizam? Somente para consumo prprio ou nas respectivas atuaes pedaggicas? 9) H interferncias dos demais que-fazeres do mundo-da-vida nos que-fazeres do seu mundo-do-trabalho e vice-e-versa? a) Como articulam tais situaes, necessidades e vivncias?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - FACED Prof. Nelton Luis Dresch

Formao Continuada de Educadores para a EJA: algumas questes dos Mundos da Vida e Trabalho dos EducadoresFinalizando, por ora......um pressuposto da EJA Contempornea que tem me orientado: Se no aprendermos a perceber e problematizar tais interdimensionalidades(entre outras) dos Mundos da Vida e do Trabalho Docente nos respectivos Planos de Estudos, ser possvel percebermos e problematizarmos que situaes anlogas interfiram nos Planos de Trabalho dos educadores e nas desejveis aprendizagens dos discentes-trabalhadores? Neste contexto, as temticas aqui abordadas configuram sentidos para os educadores da Rede Pblica Municipal de Camaqu? Que outras seriam significativas para comporem determinado currculo da formao continuada em servio? Bom trabalho e bom estudo a todas e todos! Atenciosamente, Prof. Nelton Luis Dresch - [email protected]

(algumas) Bibliografias de apoioALVES.N; AZEVEDO,J.G.;OLIVEIRA,I.B.-Pesquisar o cotidiano na lgica das redes cotidianas. 21 Reunio Anual da ANPEd - GT Currculo; Caxambu, MG, 1998 BORBA,S.C.- Multirreferencialidade na formao do professor-pesquisador : da conformidade complexidade.Macei,AL:EDUFAL,2001 DRESCH,N.L. - A Formao Contnua de Professores para o Ensino Fundamental Regular Noturno de Jovens e Adultos na Escola GM : aes, tenses e contradies de uma poltica pblica municipal. Porto Alegre: dissertao de mestrado, PPGEDU/FACED/UFRGS, 2001. DRESCH,N.L- Rediscusso de projetos curriculares nas Unidades Didticas da EMATER/RS Ao de extenso universitria FACED/UFRGS,Porto Alegre,2005 texto digitado DRESCH,N.L.- EJA Contempornea no Campo e as aes de ATER in: 3 seminrio nacional de formao de educadores de eja - 2010. Porto Alegre,RS: Deriva,2011 ELLIOT,J. La investigacin-accin en educacin. Madrid: Morata,1997 FREIRE, P. - Pedagogia da Autonomia, Ed. Paz e Terra,1997 GOMES,C.F & OLIVEIRA, S.C.- A abordagem de pesquisa etnogrfica: reflexes e contribuies. http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=702 . Acessado em 18/07/2005 16:19:00 HALL, S. identidade cultural na ps modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. HENRIQUES,M.S. - O pensamento complexo e a construo de um currculo no-linear. 21 Reunio Anual da ANPEd- GT Currculo; Caxambu, MG, 1998 JAPIASSU,H. - Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de janeiro: Imago, 1976. LITTLE,P.E. - Etnodesenvolvimento local: autonomia cultural na era do neoliberalismo global. IN: Tellus, Ano 2,n3,pg.33-52, Out.2002: Campo Grande,MS . Acessado em 28/11/2009 http://www6.ufrgs.br/pgdr/arquivos/693.pdf McLAREN,P.- Multiculturalismo Crtico. So Paulo,SP: Cortez,1997 STAVENHAGEN,R - Etnodesenvolvimento: uma dimenso ignorada no pensamento desenvolvimentista. In: Anurio antropolgico, n84,1985. THIOLLENT, M. Notas para o debate sobre pesquisa-ao IN: BRANDO,C.R.- Repensando a pesquisa participante. So Paulo,SP: Brasiliense, 1984. VEIGA-NETO,A .- Currculo e conflitos. IN: MORAES,V.R.P. Melhoria do ensino e capacitao docente. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1996,p.23-9.