tese brasil

167
  CLOVIS YSSONOBU TSUBONO  ESTUDO DAS ALTERAÇÕES  DENTÁRIAS SAGITAIS E VERTICAIS DECORRENTES DA  DISTALIZAÇÃO DOS MOLARES SUPERIORES COM O APARELHO  PENDULUM ASSOCIADO À  ANCORAGEM ESQUELÉTICA Marília 2005

Upload: maria-sa

Post on 14-Jul-2015

397 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 1/167

 

CLOVIS YSSONOBU TSUBONO

 ESTUDO DAS ALTERAÇÕES DENTÁRIAS SAGITAIS E

VERTICAIS DECORRENTES DA DISTALIZAÇÃO DOS MOLARES

SUPERIORES COM O APARELHO PENDULUM ASSOCIADO À ANCORAGEM ESQUELÉTICA

Marília2005

Page 2: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 2/167

 

CLOVIS YSSONOBU TSUBONO

 ESTUDO DAS ALTERAÇÕES DENTÁRIAS SAGITAIS E

VERTICAIS DECORRENTES DA DISTALIZAÇÃO DOS MOLARESSUPERIORES COM O APARELHO

 PENDULUM ASSOCIADO À ANCORAGEM ESQUELÉTICA

Marília2005 

Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências da Saúde, daUniversidade de Marília (UNIMAR), para obtenção do Título deMestre em Clínica Odontológica, área de concentração em

Ortodontia.

Orientador: Prof. Dr. Acácio Fuziy

Page 3: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 3/167

 

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central “Zilma Parente de Barros”

Tsubono, Clovis Yssonobu

T882e Estudo das alterações dentárias sagitais e verticais decorrentes da

distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum associado à

ancoragem esquelética/ Clovis Yssonobu Tsubono . – Marília : UNIMAR,

2005.

115 f.

Dissertação (Mestrado). – Faculdade de Ciências da Saúde,

Universidade de Marília, 2005.

1. Ortodontia 2. Distalização 3. Ancoragem esquelética 4.

Movimentação dentária 5. Classe II I. Tsubono, Clovis Yssonobu

II. Estudo das alterações dentárias sagitais e verticais decorrentes da

distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum associado à

ancoragem esquelética.

CDD – 617.643

Page 4: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 4/167

 

Universidade de Marília – UNIMAR 

Dr. Márcio Mesquita Serva

Reitor

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Profa Dra. Suely Fadul Villibor Flory

Pró-Reitora

Faculdade de Ciências da Saúde

Prof. Dr. Armando Castello Branco Jr.

Diretor

Programa de Pós-Graduação em Clínica

Odontológica

Área de Concentração em Ortodontia

Prof. Dr. Sosígenes Victor BenfattiCoordenador

Prof. Dr. Acácio Fuziy

Orientador

Page 5: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 5/167

 

Universidade de Marília – UNIMAR 

NOTAS DA BANCA EXAMINADORA DA DEFESA DEMESTRADO

CLOVIS YSSONOBU TSUBONO

TÍTULO: “Estudo das alterações dentárias sagitais e

verticais decorrentes da distalização dos molares

superiores com o aparelho Pendulum associado à

ancoragem esquelética”

Data da Defesa: 5 / 8 / 2005

Banca Examinadora

Prof. Dr. Tatsuko Sakima

Avaliação: 10 (Dez) Assinatura: Tatsuko Sakima

Prof. Dr. Paulo César Tukasan

Avaliação: 10 (Dez) Assinatura: Paulo César Tukasan

Prof. Dr. Acácio FuziyAvaliação: 10 (Dez) Assinatura: Acácio Fuziy

Page 6: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 6/167

 

 DEDICATÓRIA 

Page 7: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 7/167

 Dedicatória 

 À  Andrea, minha querida 

esposa, pelo estímulo, dedicação 

e carinho, que me fortaleceu a continuar a marcha de cabeça 

erguida e a vencer os obstáculos 

desta caminhada gratificante.

Pela compreensão da minha ausência e pela atenção oferecida 

aos nossos filhos. Com amor,

carinho e gratidão, dedico-lhe 

este trabalho.

Page 8: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 8/167

 Dedicatória 

  Aos meus filhos,

Camila, Gabriela e Dante,  pelo carinho, compreensão e 

  paciência oferecidos a mim 

durante esta jornada.

Dedico-lhes este trabalho.

Page 9: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 9/167

 Dedicatória 

Dedico aos meus pais, Ysonobu 

e  Irene, de quem procuro imitar os 

exemplos de amor, honestidade e 

humildade, que tantos esforços e 

sacrifícios realizaram em prol da 

minha formação. Sempre 

companheiros e dedicados aos seus 

netos.

Page 10: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 10/167

 

 AGRADECIMENTOS 

Page 11: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 11/167

  Agradecimentos 

Agradecimentos especiais,

 Agradeço a Deus,

Pela dádiva de nossas vidas, mas sobretudo,

 pela oportunidade de aprender e servir,

Pela presença em todos momentos de minha 

vida, mas sobretudo, pela serenidade que consegui 

vivê-los.

Page 12: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 12/167

  Agradecimentos 

 Ao Prof. Dr. Acácio Fuziy, que com extrema 

competência, dedicação, paciência, além de um 

alto espírito científico, orientou-me durante as 

etapas deste trabalho, depositando confiança na 

minha pessoa e incentivando-me de forma 

marcante para o aprimoramento de minha 

  formação como Mestre e, acima de tudo, pela 

amizade.

Minha gratidão

Page 13: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 13/167

  Agradecimentos 

  Ao Prof. Dr. Paulo CésarTukasan, pela dedicação ao 

ensino, pelos inestimáveis 

conhecimentos transmitidos para 

minha formação, e pela amizade.

Meu reconhecimento

  À minha irmã Leila, que em momento precisos, mostrou a 

 fortaleza de ânimo e coragem.

Meu sincero agradecimento

Page 14: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 14/167

  Agradecimentos 

Meus agradecimentos

 À Faculdade de Ciências da Saúde da UNIMAR representada

pelo seu Diretor Prof. Dr. Armando Castello Branco Jr .,

e ao Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica

coordenada pela Prof a Dra. Suely Fadul Villibor Flory;

  Aos meus colegas do Curso de Mestrado, Bigarella,

Caricati, Décio, Fabrício e Marcello, por todos os

momentos que convivemos e por tudo que aprendemos e,

em particular, ao Fabrício e Marcello, pelo trabalhorealizado em conjunto;

  Ao Prof. Dr. Sebastião  Marcos Ribeiro de Carvalho,

pela análise estatística, pela elaboração do relatório

estatístico e pela elaboração das tabelas;

 À CAPES, pela concessão de bolsa de estudo para a

realização deste trabalho;

  À ABZIL, representada pela pessoa do Sr. Tufy LemosFilho, pela doação de braquetes e tubos, que serão

Page 15: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 15/167

  Agradecimentos 

utilizados para finalizar o tratamento ortodôntico dos

indivíduos da amostra deste trabalho;

  Aos funcionários da Pós-Graduação  Andréa, Gustavo e 

Regina, pela atenção e eficiência que sempre me

atenderam;

  Ao funcionário José Benedito da Radiologia e aofuncionário  Ademir da Clínica de Pós-Graduação, pelos

serviços prestados e à colaboração para o andamento do

trabalho;

 À bibliotecária Luciana Garcia da Silva Santarém , pelasorientações durante o desenvolver do Curso;

  A todos os pacientes que pertenceram à amostra deste

trabalho;

  Às funcionárias da minha clínica: Flávia Alves, Dorcas,

 Vanessa, Tiana e Flávia Santos ;

 Ao meu tio Riyosuke Komatsu, pelo exemplo de vida que

sempre me transmitiu;

Page 16: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 16/167

  Agradecimentos 

 Aos meus tios Makoto e Elza Kawano e Rosa Komatsu 

pelo estímulo e carinho;

  A todos os meus familiares pelo incentivo e

generosidade;

  Ao Prof. Dr. Luiz Kiyoaki Okazaki, pelos ensinamentos

transmitidos para minha formação como especialista;

Enfim, a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram

para a realização deste trabalho.

Muito Obrigado!

Page 17: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 17/167

 

 RESUMO 

Page 18: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 18/167

 Resumo 

 RESUMO

Este trabalho avaliou em telerradiografias laterais em norma de 45º, dos

lados direito e esquerdo, as alterações dentárias sagitais e verticais

decorrentes do emprego do aparelho Pendulum com molas removíveis, sem

apoios oclusais nos pré-molares, associado à ancoragem esquelética, num

tempo médio de tratamento de 7 meses. A amostra foi constituída por 13

indivíduos, sendo 10 do gênero feminino e 3 do masculino, leucodermas,

brasileiros, naturais da cidade de Marília, estado de São Paulo, com idade

média inicial de 14 anos e 6 meses. Todos indivíduos apresentavam má

oclusão de Classe II, presença de todos dentes permanentes de segundo a

segundo molar do lado oposto, arco inferior passível de ser tratado sem

extração dentária, quantidade de osso disponível na região da tuberosidade da

maxila e características faciais tipo meso ou braquifacial moderado. A

ancoragem esquelética foi realizada por dois parafusos implantados de 6 a 9

mm posteriormente ao forame incisivo e de 3 a 6 mm paramediana,

bilateralmente, à sutura palatina mediana. Para avaliação do erro sistemático ecasual foram utilizados o teste t de Student e a fórmula de Dahlberg. Os

resultados estatísticos realizados por meio da aplicação do teste t pareado de

Student, em nível de significância de 5%, evidenciaram que, nas alterações

dentárias sagitais: os primeiros molares superiores direitos e esquerdos

mostraram uma inclinação para distal, respectivamente de 22,2º e 25,6º; os

segundos molares superiores, direito e esquerdo, inclinaram para distal 25,1º e

25,5º, respectivamente; os primeiros pré-molares superiores direitos eesquerdos apresentaram inclinação distal de 7,7º e 6,8º; os segundos pré-

molares superiores direitos e esquerdos inclinaram para distal 12,2º e  12,1º,

respectivamente; os incisivos superiores direitos e esquerdos inclinaram para

lingual, respectivamente, 2,2º e 1,7º. Nas alterações dentárias verticais: as

coroas dos primeiros e segundos molares superiores direitos tiveram

movimento intrusivo, respectivamente de 2,0 e de 3,7 mm; os ápices

radiculares dos primeiros molares direitos extruíram 1,3 mm e os ápicesradiculares dos segundos molares direitos extruíram 1,0 mm, contudo foi não

significante; as coroas dos primeiros molares esquerdos intruíram 1,6 mm e os

Page 19: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 19/167

 Resumo 

ápices radiculares extruíram 1,7 mm, ao passo que, os segundos molares

esquerdos mostraram intrusão de 3,6 mm e extrusão de 1,1 mm,

respectivamente, para as coroas e ápices radiculares; os primeiros pré-molares

direitos sofreram extrusão de 1,3 mm e 1,5 mm, respectivamente, nas suas

coroas e ápices radiculares; houve extrusão dos segundos pré-molares direitos

de 0,7 mm para as coroas e extrusão de 1,1 mm para os ápices radiculares; as

coroas dos primeiros e segundos pré-molares esquerdos mostraram extrusão

de 1,2 mm e 0,7 mm, e os ápices radiculares extruíram 1,0 mm e 1,3 mm,

respectivamente; as coroas e os ápices radiculares dos incisivos superiores

direitos extruíram 1,2 mm e 1,1 mm, respectivamente; as coroas dos incisivos

superiores esquerdos extruíram 0,5 mm e os ápices radiculares extruíram 0,3mm, porém foi não significante. 

Palavras-chave: Ortodontia; distalização; ancoragem esquelética;

movimentação dentária; Classe II.

Page 20: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 20/167

 

 ABSTRACT  

Page 21: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 21/167

  Abstract 

 ABSTRACT  This study examined cephalometric radiographs with 45

o

exposure, thesagittal and vertical dental effects of the Pendulum appliance with removable

springs and no auxiliary wires bonded to the premolars, in association with

implant-supported anchorage. The mean treatment time was 7 months.

Cephalometric radiographs with 45o exposure, right and left sides, were

obtained on 13 leucoderma subjects, 10 females and 3 males, Brazillian,

originally from Marília, São Paulo State, with Class II molar relationship,

presence of all permanent teeth from second to second molar intra arch,mandibular teeth with a favorable alignment and eruption pattern, available

bone at the maxillary tuber, facial characteristics meso or moderate brachyfacial

type, and initial mean age of 14 years and 6 months. The skeletal anchorage

was realized by two screws implanted 6 to 9 mm posterior to the incisive

foramen and 3 to 6 mm paramedian, bilaterally, under avoidance of the mid-

palatal suture. The systematic and casual error methods were calculated by

Student’s t test and Dahlberg’s formula. The difference between the

pretreatment and post treatment means for each variable was analysed and

tested for 5% significance using a Student’s paired t test. In the sagittal plane:

right and left first molars tipped distally, respectively, 22,2o and 25,6o; right and

left second molars showed 25,1o and 25,5o, respectively, of distal tipping; right

and left first premolars tipped distally 7,7o and 6,8o, respectively; right and left

second premolars had 12,2o and 12,1o of distal tipping, respectively; right and

left incisors tipped lingually, respectively, 2,2o and 1,7o. In the vertical plane:

right first and second molar crowns intruded, respectively, 2,0 and 3,7 mm; right

first molar apexes extruded 1,3 mm and right second molar apexes showed

extrusion of 1,0 mm, but was not significant; left first and second molar crowns

showed intrusion of 1,6 mm and 3,6 mm, respectively; left first and second

molar apexes extruded, respectively, 1,7 mm and 1,1 mm; right first and second

premolar crowns extruded, respectively, 1,3 mm and 0,7 mm; right first

premolar apexes extruded 1,5 mm and right second premolar apexes showed

extrusion of 1,1 mm; left first and second premolar crowns showed extrusion of

1,2 mm and 0,7 mm, respectively; left first and second premolar apexes

Page 22: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 22/167

  Abstract 

extruded, respectively, 1,0 mm and 1,3 mm; right incisor crowns and apexes

extruded 1,2 mm and 1,1 mm, respectively; left incisor crowns extruded 0,5 mm

and apexes showed extrusion of 0,3 mm, but was not significant.

Key words: Orthodontics; distalization; skeletal anchorage; tooth movement;

Class II.

Page 23: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 23/167

 

 LISTA DE FIGURAS

Page 24: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 24/167

 Lista de Figuras 

 LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 –

FIGURA 2 –

FIGURA 3 –

FIGURA 4 –

FIGURA 5 –

FIGURA 6 –

FIGURA 7 –

FIGURA 8 –

FIGURA 9 –

FIGURA 10 –

FIGURA 11 –

FIGURA 12 –

Fotografia extrabucal frontal inicial

Fotografia extrabucal lateral inicial

Fotografia intrabucal lateral direita inicial

Fotografia intrabucal lateral esquerda inicial

Fotografia intrabucal oclusal superior inicial

Fotografia intrabucal oclusal inferior inicial

A e B. Parafuso de titânio de 14 mm de

comprimento e 2,7 mm de diâmetro

A. Cabo da chave; B. Chave; C. Chave adaptada

ao cabo

A. Parafusos implantados no palato; B. Parafuso

com inclinação de 45º a 60º em relação ao plano

oclusal, em direção à espinha nasal anterior

Fase clínica com a separação dos primeiros

molares

Adaptação das bandas nos primeiros molares

Bandas com tubos por vestibular e lingualcimentadas nos primeiros molares

74

74

75

75

75

75

76

77

77

78

78

78

Page 25: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 25/167

 Lista de Figuras 

FIGURA 13 –

FIGURA 14 –

FIGURA 15 –

FIGURA 16 –

FIGURA 17 –

FIGURA 18 –

FIGURA 19 –

FIGURA 20 –

FIGURA 21 –

FIGURA 22 –

FIGURA 23 –

FIGURA 24 –

FIGURA 25 –

FIGURA 26 –

Parafusos implantados e bandas cimentadas nos

primeiros molares

Botão palatino de Nance com os tubos

telescópicos

A e B. Construção do helicóide

A e B. Construção da alça horizontal de ajuste

Mola recurvada para melhor adaptação no palato

Marcação na entrada do tubo lingual

Dobra para formar o segmento intratubo

Mola confeccionada e posicionada nos tubos

telescópico e lingual

Aparelho Pendulum confeccionado com molas

removíveis e sem grampos de fixação

A. Ativação da mola no helicóide; B. Mola ativada

Molas ativadas paralelas à sutura palatinamediana

A. Confecção da dobra de antiinclinação; B. Mola

ativada com dobra de antiinclinação

Molas ativadas posicionadas nos tubos

telescópicos com dobras de antiinclinação

Reembasamento do botão de Nance nos

parafusos implantados

79

79

80

 

80

80

80

81

81

81

82

82

82

83

83

Page 26: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 26/167

 Lista de Figuras 

FIGURA 27 –

FIGURA 28 –

FIGURA 29 –

FIGURA 30 –

FIGURA 31 –

FIGURA 32 –

FIGURA 33 –

FIGURA 34 –

FIGURA 35 –

FIGURA 36 –

FIGURA 37 –

FIGURA 38 –

Posicionamento da mola ativada e com dobra

de antiinclinação no tubo lingual

Aparelho Pendulum com molas removíveis

associado à ancoragem esquelética instalado

Fotografias extrabucais iniciais

Fotografia intrabucal frontal inicial

Fotografias intrabucais laterais iniciais

Fotografias intrabucais oclusais superiores

iniciais

Fotografias extrabucais, pós-distalização dos

molares superiores

Fotografia intrabucal frontal, pós-distalização dos

molares superiores

Fotografias intrabucais laterais, pós-distalização

dos molares superiores

Fotografia intrabucal oclusal superior, pós-distalização dos molares superiores

Telerradiografias laterais em norma de 45º, lado

direito. A- Inicial; B- Final

Desenho anatômico: 1- Maxila; 2- Incisivo central

superior; 3- Primeiro pré-molar; 4- Segundo pré-

molar; 5- Primeiro molar; 6- Segundo molar

83

84

84

85

85

85

86

86

86

87

88

89

Page 27: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 27/167

 Lista de Figuras 

FIGURA 39 –

FIGURA 40 –

FIGURA 41 –

FIGURA 42 –

FIGURA 43 –

Pontos cefalométricos: 1- Espinha nasal anterior;

2- Espinha nasal posterior; 3- Borda incisal do

incisivo central superior; 4- Ápice radicular do

incisivo central superior; 5- Cúspide do primeiro

pré-molar superior; 6- Ápice radicular do primeiro

pré-molar superior; 7- Cúspide do segundo pré-

molar superior; 8- Ápice radicular do segundo

pré-molar superior; 9- Cúspide do primeiro molar

superior; 10- Ápice radicular do primeiro molar

superior; 11- Cúspide do segundo molar superior;

12- Ápice radicular do segundo molar superior

Linhas e Planos: 1- Linha do longo eixo do

incisivo superior; 2- Linha do longo eixo do

primeiro pré-molar superior; 3- Linha do longo

eixo do segundo pré-molar superior; 4- Linha do

longo eixo do primeiro molar superior; 5- Linha

do longo eixo do segundo molar superior; 6-Plano palatino

Medidas cefalométricas sagitais angulares: 1) 

1.PP; 2) 4.PP; 3) 5.PP; 4) 6.PP; 5) 7.PP

Medidas cefalométricas verticais das coroas

dentárias: 1) 1-PP; 2) 4-PP; 3) 5-PP; 4) 6-PP; 5) 7-PP

Medidas cefalométricas verticais dos ápices

radiculares: 1)1ap-PP; 2) 4ap-PP; 3) 5ap-PP; 4) 

6ap-PP; 5) 7ap-PP

90

91

92

93

94

Page 28: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 28/167

 

 LISTA DE TABELAS

Page 29: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 29/167

 Lista de tabelas 

 LISTA DE TABELAS

TABELA 1–

TABELA 2 –

TABELA 3 –

TABELA 4 –

TABELA 5 –

TABELA 6 –

TABELA 7 –

TABELA 8 –

Resultado do teste t pareado de Student paraanálise de erro das medidas angulares iniciais e

finais, para o lado direito

Resultado do teste t pareado de Student para

análise de erro das medidas angulares iniciais e

finais, para o lado esquerdo

Resultado do teste t pareado de Student para

análise de erro das medidas lineares iniciais e

finais, para o lado direito

Resultado do teste t pareado de Student para

análise de erro das medidas lineares iniciais e

finais, para o lado esquerdo

Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de

erro das medidas angulares iniciais e finais, para o

lado direito

Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de

erro das medidas angulares iniciais e finais, para o

lado esquerdo

Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de

erro das medidas lineares iniciais e finais, para o

lado direito

Resultado da Fórmula de Dahlberg para análise de

erro das medidas lineares iniciais e finais, para o

lado esquerdo

95

95

96

97

98

98

99

100

Page 30: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 30/167

 Lista de tabelas 

TABELA 9 –

TABELA 10 –

TABELA 11 –

TABELA 12 –

TABELA 13 –

TABELA 14 –

TABELA 15 –

TABELA 16 –

TABELA 17 –

TABELA 18 –

Resultado dos dados referentes às variáveis

angulares

Resumo dos dados referentes às variáveis

lineares mensuradas em milímetros

Resultado da comparação entre as médias das

medidas iniciais e finais, angulares, por meio do

teste t pareado de Student , para o lado direito

Resultado da comparação entre as médias dasmedidas iniciais e finais, angulares, por meio do

teste t pareado de Student, para o lado esquerdo

Resultado da comparação entre as médias das

medidas iniciais e finais, lineares (em

milímetros), por meio do teste t pareado de

Student, para o lado direito

Resultado da comparação entre as médias das

medidas iniciais e finais, lineares (em

milímetros), por meio do teste t pareado de

Student, para o lado esquerdo

Idade inicial e final, em meses, dos indivíduos daamostra

Tempo de tratamento, em dias, para a

distalização dos molares superiores

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

iniciais, para o lado direito

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

iniciais, para o lado esquerdo

103

104

105

106

107

108

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Page 31: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 31/167

 Lista de tabelas 

TABELA 19 –

TABELA 20 –

TABELA 21 –

TABELA 22 –

TABELA 23 –

TABELA 24 –

TABELA 25 –

TABELA 26 –

TABELA 27 –

TABELA 28 –

Dados referentes às variáveis verticais iniciais,

para o lado direito, medidas em milímetros

Dados referentes às variáveis verticais iniciais,

para o lado esquerdo, medidas em milímetros

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

finais, para o lado direito

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

finais, para o lado esquerdo

Dados referentes às variáveis verticais finais,

para o lado direito, medidas em milímetros

Dados referentes às variáveis verticais finais,

para o lado esquerdo, medidas em milímetros

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

iniciais, para o lado direito, de 5 indivíduos

sorteados da amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

sagitais angulares iniciais, para o lado direito, de

5 indivíduos

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

iniciais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos

sorteados da amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

sagitais angulares iniciais, para o lado esquerdo,

de 5 indivíduos

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Page 32: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 32/167

 Lista de tabelas 

TABELA 29 –

TABELA 30 –

TABELA 31 –

TABELA 32 –

TABELA 33 –

TABELA 34 –

TABELA 35 –

TABELA 36 –

TABELA 37 –

Dados referentes às variáveis verticais iniciais,

para o lado direito, de 5 indivíduos sorteados da

amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

verticais iniciais, para o lado direito, de 5

indivíduos

Dados referentes às variáveis verticais iniciais,

para o lado esquerdo, de 5 indivíduos sorteados

da amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

verticais iniciais, para o lado esquerdo, de 5

indivíduos

Dados referentes às variáveis sagitais angulares

finais, para o lado direito, de 5 indivíduossorteados da amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

sagitais angulares finais, para o lado direito, de 5

indivíduos

Dados referentes às variáveis sagitais angularesfinais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos

sorteados da amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

sagitais angulares finais, para o lado esquerdo,

de 5 indivíduos

Dados referentes às variáveis verticais finais,

para o lado direito, de 5 indivíduos sorteados da

amostra total

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Page 33: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 33/167

 Lista de tabelas 

TABELA 38 –

TABELA 39 –

TABELA 40 –

Dados referentes à remedição das variáveis

verticais finais, para o lado direito, de 5 indivíduos

Dados referentes às variáveis verticais finais,

para o lado esquerdo, de 5 indivíduos sorteados

da amostra total

Dados referentes à remedição das variáveis

verticais finais, para o lado esquerdo, de 5

indivíduos

Apêndice

Apêndice

Apêndice

Page 34: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 34/167

 

 LISTA DE ABREVIATURAS ESÍMBOLOS

Page 35: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 35/167

 Lista de abreviaturas e símbolos 

 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

% Porcentagem

“ Polegada

º Graus

- Menos

+ Mais

  ® Marca Registrada

NiTi Níquel-Titânio – liga metálica

TMA Titânio-Molibdênio – Liga metálica, ORMCO® 

g Gramas

mm Milímetro

n Tamanho da amostra

PP Plano Palatino

I Inicial

F Final

  – Medida linear, em milímetros. Medida angular

Page 36: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 36/167

 Sumário 

SUMÁRIO 

Page 37: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 37/167

 Sumário 

SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS 

1. INTRODUÇÃO………………………………………………………....……..

2. REVISÃO DA LITERATURA...................................................................

3. PROPOSIÇÃO.........................................................................................4. MATERIAL E MÉTODO...........................................................................

4.1. MATERIAL………………………………………………………...…..

4.2. MÉTODO.......................................................................................

4.2.1. TRATAMENTO ORTOD NTICO........................................

4.2.1.1. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE........................

ANCORAGEM ESQUELÉTICA

4.2.1.2. CONSTRUÇÃO DO APARELHO..........................4.2.2. MÉTODO RADIOGRÁFICO................................................

4.2.3. ELABORAÇÃO DOS CEFALOGRAMAS EM NORMA.......

LATERAL DE 45º

4.2.3.1. DESENHO ANATÔMICO......................................

4.2.3.2. PONTOS CEFALOMÉTRICOS.............................

4.2.3.3. LINHAS E PLANOS...............................................

4.2.3.4. MEDIDAS CEFALOM TRICAS.............................4.2.4. AN LISE DE ERRO............................................................

4.2.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA....................................................

4.2.6. TICA.................................................................................

5. RESULTADO.........................................................................................

6. DISCUSSÃO...........................................................................................

6.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A AMOSTRA.....................................

6.2. SISTEMA DE FORÇA......................................................................6.3. FORÇA PRODUZIDA......................................................................

6.4. M TODO DE IMPLANTAÇÃO DOS PARAFUSOS........................

36

39

7173

74

75

76

76

7787

88

88

89

90

9194

100

101

102

109

110

111113

116

Page 38: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 38/167

 Sumário 

6.5. MÉTODO DE AVALIAÇÃO.............................................................

6.6. ALTERAÇÕES DENTÁRIAS SAGITAIS........................................

6.7. ALTERAÇÕES DENTÁRIAS VERTICAIS......................................

7. CONCLUSÃO........................................................................................

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...........................................................

ANEXOS

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO............................

PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA.............................................

APÊNDICES

118

119

127

132

135

I

II

Page 39: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 39/167

 

1. INTRODUÇÃO 

Page 40: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 40/167

21 - Introdução 

1. INTRODUÇÃO

O diagnóstico ortodôntico baseia-se no estudo das análises emtelerradiorradiografias laterais, radiografias panorâmicas, radiografias

periapicais, análises de modelos, análises faciais e do exame clínico do

paciente, e consiste no processo de identificação das anomalias envolvidas nas

más oclusões. 

A classificação das más oclusões que é aceita e empregada até os dias

atuais foi proposta por Angle (1899), onde considerou a posição do primeiro

molar permanente superior uma referência normal e imutável e analisouapenas as relações dentárias. Assim sendo, a má oclusão de Classe II foi

definida como uma relação dentária sagital anormal com os dentes inferiores

posicionados distalmente aos dentes superiores. Em 1907, Angle, reestruturou

a classificação, afirmando que as más oclusões também têm envolvimentos

esqueléticos e a má oclusão de Classe II foi dividida em: divisão 1 e divisão 2. 

Silva Filho et al., em 1989, examinaram 2500 crianças da cidade de

Bauru-SP, na faixa etária de 7 a 11 anos, e observaram que 42% das más

oclusões encontradas eram de Classe II. Esta alta prevalência desperta o

interesse dos profissionais em diagnosticar e planejar o tratamento ortodôntico

desta má oclusão, de maneira, a utilizar os métodos adequados a fim de

executar a correção desta anomalia. 

A má oclusão de Classe II pode ser resultante do mau posicionamento

de diversas estruturas, com o envolvimento de componentes dentários e/ou

esqueléticos (MOYERS et al., 1980). Quando essa má oclusão demonstra um

posicionamento anterior dos dentes do arco superior, o planejamento do

tratamento ortodôntico volta-se para a distalização dos dentes póstero-

superiores até a correção da relação molar, e subsequentemente a retração

dos dentes anteriores. 

Na mecânica ortodôntica, o movimento distal dos molares superiores

pode ser realizado por aparelhos de tração extrabucal, aparelhos removíveis ou

elásticos intermaxilares. Entretanto, esses tipos de dispositivos necessitam da

colaboração do paciente, que pode ser determinante para o sucesso do

tratamento. 

Page 41: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 41/167

31 - Introdução 

Na Ortodontia contemporânea, desenvolveram-se vários aparelhos

intrabucais fixos, com a finalidade de eliminar o fator colaboração do paciente

para se realizar a distalização dos molares superiores. Dentre esses

dispositivos, podemos citar: os magnetos de repulsão (GIANELLY et al., 1988),

molas de níquel-titânio (MIURA et al., 1988), molas superelásticas (GIANELLY;

BEDNAR; DIETZ, 1991), Jones Jig (JONES; WHITE, 1992), aparelho

Pendulum (HILGERS, 1992), Distal Jet (CARANO; TESTA, 1996), e Keles

Slider (KELES, 2001). 

Vários dispositivos intrabucais utilizados para distalização dos molares

superiores, recorrem ao botão palatino de Nance, como principal unidade de

ancoragem, na tentativa de anular a ação recíproca das forças distalizadorasnos pré-molares, caninos e incisivos superiores. Porém, mesmo com a

utilização do botão palatino de Nance como meio de ancoragem, ocorre perda

de ancoragem, caracterizada pelo movimento mesial de pré-molares e caninos,

e inclinação para vestibular e protrusão dos incisivos superiores

(HILGERS,1992; GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;

BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; FUZIY, 2001; KINZINGER; WEHRBEIN;

DIEDRICH, 2005). Com o advento dos implantes endósseos, os profissionais ligados à

Ortodontia têm disponível um método que pode auxiliar o sistema de

ancoragem para movimentações ortodônticas. Sendo assim, pesquisas se

iniciaram na tentativa de comprovar a eficiência dos implantes palatinos

utilizados como ancoragem em Ortodontia para realizar distalização de molares

superiores (BERNHART et al., 2000; BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000;

BERNHART et al., 2001; KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002; KÄRCHER;BYLOFF; CLAR, 2002; TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI;

SEZEN, 2003; KYUNG; HONG; PARK, 2003; GELGÖR et al., 2004). 

Desta forma, modificações no sistema de ancoragem foram surgindo na

expectativa de se eliminar o efeito adverso produzido pela perda de

ancoragem, dos aparelhos ortodônticos intrabucais utilizados para distalizar

molares superiores. 

Portanto, objetivou-se com este presente estudo, avaliar as alterações

dentárias sagitais e verticais em telerradiografias laterais em norma de 45º,

decorrentes da distalização dos molares superiores com aparelho Pendulum

Page 42: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 42/167

41 - Introdução 

com molas removíveis, associado à ancoragem esquelética, por meio de

implantes palatinos, num período médio de 7 meses. 

Page 43: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 43/167

 

 2. REVISÃO DE LITERATURA

Page 44: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 44/167

62 – Revisão de literatura 

 2. REVISÃO DE LITERATURA

Por razões didáticas e para facilitar a abordagem do assunto, a revisão

de literatura foi dividida em:

2.1. Aparelhos intrabucais distalizadores de molares superiores;

2.2. Ancoragem esquelética para distalização de molares superiores;

2.3. Telerradiografias laterais em norma de 45º.

2.1. Aparelhos intrabucais distalizadores de molares superiores

Para se realizar um movimento no sentido ântero-posterior do primeiro

molar superior, Bench, Gugino e Hilgers (1978) relataram que a força ideal é de

aproximadamente 100 g para cada cm2 de área radicular submetida à

movimentação ortodôntica. Os autores verificaram que a área radicular do

primeiro molar superior é de aproximadamente 1,20 cm2, para movimentá-lo no

sentido ântero-posterior, e conseqüentemente, a força ideal é de

aproximadamente 120 g para cada molar superior.

A distalização dos molares superiores sem a necessidade do uso do

aparelho extrabucal pode ser realizado por meio do sistema bimétrico

apresentado por Wilson (1978). O aparelho consistia de tubos linguais

soldados às bandas dos primeiros molares e um arco lingual que se encaixava

nesses tubos. Para a distalização de molares, utilizavam-se, por vestibular,

tubos duplos soldados às bandas dos primeiros molares, e o arco bimétrico,

que era composto de um arco de .022” com extremidades de secção de .040”,

o qual proporcionava rigidez e suporte para os ganchos, onde se apoiavam oselásticos intermaxilares. Um segmento de tubo de diâmetro de .045” deslizava

sobre o arco bimétrico, e quando ativado por meio de elásticos intermaxilares,

de Classe II, comprimia a secção da mola contra os molares, promovendo a

distalização desses dentes.

Utilizando magnetos intra-arcos para distalizar molares, Gianelly et al.

(1988) relataram um caso clínico de um indivíduo do gênero masculino de 12

anos de idade, apresentando uma má oclusão de Classe II, segundos molaressuperiores não irrupcionados e um padrão facial equilibrado. Realizaram a

Page 45: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 45/167

72 – Revisão de literatura 

distalização dos molares superiores por meio de magnetos de repulsão, e

instalaram um botão palatino de Nance, cimentado em primeiros pré-molares,

como sistema de ancoragem. Os magnetos foram adaptados, bilateralmente,

em um arco seccionado, de forma que eles pudessem deslizar. Quando os

molares distalizassem ou os incisivos movimentassem anteriormente, os

magnetos se separavam. A força exercida pelos magnetos iniciava-se em 200

g a 225 g, quando estivessem em contato. Com um espaço de 1,0 mm entre os

magnetos, a força diminuía para 75 g. Conseqüentemente, os autores

reativaram os magnetos semanalmente para retornar à força inicial. Após 7

semanas, a chave de oclusão dos molares foi corrigida. Foram realizados

modelos de estudo antes e após a distalização dos molares e verificaram umadistalização de 3,0 mm. A unidade de ancoragem movimentou anteriormente

1,0 mm. Citaram que, na presença dos segundos molares irrupcionados, a

distalização dos molares seria de 0,75 a 1,00 mm por mês. Os autores

concluíram que os magnetos foram de fácil instalação, bem tolerados pelo

paciente, não necessitaram de colaboração do paciente e distalizaram os

molares com pouca perda de ancoragem.

Desde que os arcos com fios de ligas de níquel-titânio japonêsapresentaram propriedades fisiológicas desejáveis para movimentar dentes, há

razões suficientes para acreditar que propriedades similares poderiam ser

obtidas na fabricação de molas abertas e fechadas dessa liga. Miura et al.

(1988) avaliaram as propriedades mecânicas das molas abertas e fechadas

das ligas de níquel-titânio japonês (Furukawa Eletric Co). Relataram que a

superelasticidade da mola aberta de níquel-titânio japonês foi evidente quando

foi comprimida de 75 a 15%, mantendo a força constante de 100 g.Observaram que as molas de níquel-titânio japonês exibiram propriedades de

memória e de superelasticidade similares às propriedades dos arcos de níquel-

titânio japonês. Citaram como característica importante da mola de níquel-

titânio japonês, a capacidade de exercer forças contínuas e constantes, sendo

possível usá-las para obter um movimento dentário.

As molas superelásticas, que exercem forças de 100 g, foram descritas

para distalizar os molares superiores para correção de má oclusão de Classe II

por Gianelly, Bednar e Dietz (1991). Relataram dois casos clínicos, que

utilizaram um arco superior .016”X.022” de aço inoxidável com molas

Page 46: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 46/167

82 – Revisão de literatura 

comprimidas, de 8,0 a 10 mm, contra os primeiros molares, por meio de um

gancho prensável. A ancoragem foi obtida por um botão palatino de Nance,

cimentado em primeiros pré-molares. Observaram que com pouca ou nenhuma

colaboração do paciente, os molares superiores poderiam ser distalizados 1,0 a

1,5 mm por mês, com uma ativação de 8,0 a 10 mm das molas superelásticas,

exercendo força distalizadora de 100 g.

Os magnetos de repulsão proporcionam força contínua necessária para

estabelecer uma relação molar de chave de oclusão. Itoh et al. (1991)

analisaram a distalização dos molares superiores alcançada com os magnetos.

A amostra compreendia 10 indivíduos que apresentavam dentadura mista e

necessitavam de movimentar os molares superiores para distal. O sistema dedistalização era composto por dois magnetos em cada quadrante superior e a

ancoragem era estabelecida por um botão palatino de Nance. A força inicial

dos magnetos era de aproximadamente 230 g que resultava na distalização

dos molares. Esse movimento separava os magnetos, que deveriam ser

reativados a cada 2 semanas. O período de tratamento foi de 39 a 75 dias.

Telerradiografias laterais e modelos de estudo foram realizados pré e pós-

tratamento, e os resultados mostraram que: os molares distalizaram einclinaram uma média de 2,1 mm e 7,4º, respectivamente; os incisivos

protruíram e inclinaram para vestibular, 1,2 mm e 3,8º, respectivamente. Os

autores concluíram que usando os magnetos de repulsão, a força ortodôntica

diminuiu de 50 a 70% a cada 0,5 a 1,0 mm de movimento e, portanto,

orientaram que as reativações fossem realizadas a cada 2 semanas.

Uma análise dos efeitos dentofaciais provenientes dos magnetos para

distalização simultânea dos primeiros e segundos molares superiores foirealizada por Bondemark e Kurol (1992). Utilizaram uma amostra de 10

indivíduos, sendo 9 do gênero feminino e um do masculino, com má oclusão de

Classe II, e primeiros e segundos molares em oclusão, apresentando idade

média de 13,4 anos. Todos foram tratados com magnetos de repulsão,

produzindo força inicial de 220 g, associados à ancoragem do botão palatino de

Nance, cimentado em segundos pré-molares. Após 3 semanas, a distância

entre os pólos dos magnetos foi de aproximadamente 1,5 a 2,0 mm, quando

deveriam ser reativados, evitando assim, que a força atingisse uma magnitude

inferior a 60 g. A chave de oclusão dos molares superiores foi corrigida, em

Page 47: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 47/167

92 – Revisão de literatura 

aproximadamente, 16,6 semanas. Realizaram telerradiografias laterais e

modelos de estudo antes e após a distalização dos molares, e os resultados

evidenciaram que: os molares superiores distalizaram 4,2 mm e, os primeiros e

segundos molares inclinaram para distal 8,0o e 5,6º, respectivamente; os

incisivos superiores movimentaram 1,8 mm para vestibular. Os autores

concluíram que a utilização dos magnetos de repulsão, para distalização

simultânea de primeiros e segundos molares superiores, resultou num rápido

movimento das coroas dos molares, e ocorreu perda de ancoragem,

promovendo inclinação dos incisivos superiores e aumento do trespasse

horizontal.

O uso de fio de níquel-titânio superelástico (GAC) para distalizar molaressuperiores foi ilustrado por Locatelli et al. (1992). Posicionaram um arco

NeoSentalloy (GAC) no arco superior e fizeram três marcas, em cada lado do

arco: o primeiro na distal dos braquetes dos primeiros pré-molares; o segundo,

5 a 7 mm distalmente à entrada dos tubos dos primeiros molares; e o terceiro,

entre o incisivos laterais e caninos. Prendeu-se um gancho em cada marca,

sendo o anterior, para utilizar elásticos de Classe II. O comprimento do arco era

5 a 7 mm mais longo que o espaço disponível, assim, ao posicionar o arco, oexcesso defleteria gengivalmente, entre os braquetes dos primeiros pré-

molares e os tubos dos primeiros molares. Ao retornar à sua forma original, o

arco exerceria uma força de 100 g para distalizar os molares e, uma força de

reação nos primeiros pré-molares, caninos e incisivos. Usaram como

ancoragem, elásticos de Classe II ou um botão palatino de Nance, cimentado

em primeiros pré-molares. Relataram que, se os segundos molares não

estivessem irrompidos, os primeiros molares distalizariam 1 a 2 mm por mês,com pouca perda de ancoragem. Na presença dos segundos molares,

aconselharam usar um arco de 200 g, de .018”X.025” associado aos

procedimentos de reforço de ancoragem.

Vários dispositivos têm sido introduzidos para movimentar dentes sem a

necessidade de colaboração do paciente. Jones e White (1992) apresentaram

o aparelho Jones Jig (American Orthodontics), onde a ancoragem consistia de

um botão palatino de Nance cimentado nos primeiros ou segundos pré-molares

ou segundos molares decíduos. O aparelho Jones Jig era composto por um fio

guia de aço de .036”, onde era soldado um fio de aço .016”, que era encaixado

Page 48: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 48/167

102 – Revisão de literatura 

na canaleta do tubo-braquete do primeiro molar com a finalidade de orientar o

movimento distal. Uma mola de níquel-titânio que liberava força de 70 g a 75 g

quando era comprimida de 1 a 5 mm contra o primeiro molar superior, por

meio de um cursor que se unia ao braquete do segundo pré-molar com um

segmento de fio de ligadura. As molas eram reativadas num intervalo de 4 a 5

semanas. Segundo os autores, esse aparelho produzia distalização dos

molares para uma correção da chave de oclusão, com os segundos molares

irrompidos ou não, na dentadura mista ou permanente, uni ou bilateralmente, e

sem a necessidade de colaboração do paciente.

Preocupado com o tratamento da má oclusão de Classe II sem alterar o

arco inferior e sem necessidade de cooperação do paciente, Hilgers (1992)descreveu um novo mecanismo para correção da relação dentária de Classe II,

para promover a distalização dos molares superiores. O aparelho consistia de

duas molas, uma do lado direito e uma do lado esquerdo, com fio de titânio-

molibdênio de .032” de diâmetro, adaptadas ao palato, que apresentavam um

helicóide fechado, uma alça horizontal, uma extensão de fio que se fixava no

botão de acrílico de Nance e um segmento de fio que se encaixava nos tubos

linguais, os quais eram soldados nas bandas dos primeiros molares superiores.O autor recomendou a fixação do aparelho na região anterior, por meio de

bandas nos primeiros pré-molares ou primeiros molares decíduos, onde foi

soldado fio de aço que se estendeu até o botão de acrílico. Na face oclusal dos

segundos pré-molares ou segundos molares decíduos foram colados fio de aço

que se estendeu até o botão de acrílico, que poderia ser removido após a

distalização dos molares para permitir a distalização dos segundos pré-

molares. Caso fosse necessário expansão do arco superior, poderia incorporarum parafuso expansor no centro do botão de acrílico, passando o aparelho a

ser chamado de Pend-x. Embora as molas pudessem ser ativadas

intrabucalmente, o autor recomendou, para um melhor controle das ativações,

que as molas fossem pré-ativadas extrabucalmente, de modo que estas

ficassem paralelas à linha média do palato. Os efeitos de rotação e inclinação

dos molares poderiam ser minimizados por ajustes na alça horizontal das

molas. O autor verificou que ocorreu uma distalização dos molares de 5,0 mm

em 3 a 4 meses. Concluiu que os aparelhos Pendulum/Pend-x foram eficientes

Page 49: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 49/167

112 – Revisão de literatura 

na distalização dos molares, não houve necessidade da cooperação do

paciente e não traumatizou a língua.

Existem vários métodos para correção da má oclusão de Classe II. Muse

et al. (1993) realizaram um estudo para determinar as alterações nos molares e

incisivos superiores e inferiores que ocorreram durante a correção da relação

molar de Classe II com aparelho distalizador de Wilson (WILSON, 1978).

Foram selecionados 19 indivíduos, sendo 13 do gênero feminino, com idade

média de 12 anos e 4 meses, e 6 do masculino, com idade média de 13 anos e

2 meses. Molas de .010”X.045”, com 5,0 mm de comprimento foram inseridas

e comprimidas para 3,0 mm de comprimento, associadas aos elásticos de

Classe II de ¼”, que liberavam força de 172,14 g, na primeira semana;elásticos de ¼”, que liberavam força de 114,76 g, na segunda semana e;

elásticos ¼”, liberando força de 57,38 g, na terceira semana. A partir da quarta

semana, realizava-se, novamente, a compressão das molas e a seqüência dos

elásticos até obter a correção da chave de oclusão dos molares, sobrecorrigida

de 1,0 mm. O tempo médio de distalização dos molares foi de 14,9 semanas.

Realizaram-se telerradiografias laterais antes e após a correção da relação da

chave de oclusão molar. Mostraram que: os primeiros molares superioresdistalizaram 2,16 mm, inclinaram para distal 7,8º; os molares inferiores

mesializaram 1,38 mm; os incisivos superiores protruíram e extruíram 0,3 mm e

1,6 mm, respectivamente; a presença dos segundos molares superiores

irrompidos não se correlacionou com a taxa de movimentação do primeiro

molar, magnitude de movimento ou quantidade de inclinação. Os autores

concluíram que: a relação molar foi corrigida em 16 semanas ou menos; a

distalização do molar não foi previsível; o molar superior inclinou para distal emtodos os casos, e; uma proporção, da correção da Classe II, ocorreu pela

mesialização dos molares inferiores.

O movimento distal simultâneo de primeiros e segundos molares

superiores foi comparado utilizando os sistemas de magnetos de repulsão e

molas superelásticas de níquel-titânio, num estudo realizado por Bondemark,

Kurol e Bernhold (1994) para avaliar os efeitos clínicos e dentofaciais desses

sistemas. A amostra foi constituída por 18 indivíduos, 14 do gênero feminino e

4 do masculino, com idade média de 14,9 anos, apresentando má oclusão de

Classe II, trespasse vertical de 5,6 mm e deficiência de espaço moderado na

Page 50: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 50/167

122 – Revisão de literatura 

maxila. Foram tratados com magnetos de um lado e molas superelásticas de

níquel-titânio do outro lado, para promover distalização simultânea dos

primeiros e segundos molares, num mesmo indivíduo. As forças dos magnetos

e das molas foram calibradas para liberarem 225 g no início do tratamento, e

as reativações foram realizadas a cada 4 semanas. Foram analisados modelos

de estudo, telerradiografias laterais e fotografias intrabucais antes e após seis

meses de tratamento. Relataram que: entre as 4 semanas das reativações, a

força dos magnetos diminuiu de 225 g para 100 g, ao passo que, a força das

molas diminuiu de 225 g para 180 g; os molares distalizaram uma média de 3,2

mm e 2,2 mm, para as molas e magnetos, respectivamente; a inclinação distal

dos primeiros molares foi de 1,0o, e para os segundos molares foi de 3,8º; osincisivos superiores inclinaram para vestibular 4,4º; o trespasse vertical

diminuiu 3,6 mm. Os autores concluíram que: as molas superelásticas foram

mais eficientes que os magnetos de repulsão para distalização simultânea de

primeiros e segundos molares; as molas apresentaram forças mais constantes

e foram mais confortáveis que os magnetos; a perda de ancoragem ocorreu

como resultado das forças recíprocas.

Forças ortodônticas aplicadas nas coroas dos primeiros molaressuperiores para distalizá-los e corrigir a relação dentária de Classe II são

realizadas com o inconveniente de promover rotação e inclinação destes

dentes. Carano, Testa e Siciliani (1996) apresentaram os resultados obtidos em

dois casos clínicos tratados com um novo aparelho distalizador de molares

superiores. Os componentes ativos do aparelho consistiam de dois tubos

bilaterais de 0,9 mm conectados a um aparelho de Nance. Um arco em forma

de baioneta era inserido nos tubos linguais que eram soldados às bandas dosprimeiros molares superiores. Em cada tubo, eram adaptadas uma mola de aço

inoxidável e uma trava. Esta trava poderia deslizar em direção ao molar e ser

apertada para comprimir a mola. A força exercida pela mola iniciava em 150 g

e diminuía à medida que o espaço era aberto. As ativações eram realizadas

uma vez por mês. Os dois indivíduos eram do gênero feminino, com relação

dentária de Classe II e presença dos segundos molares superiores. Os molares

foram distalizados de 3 a 5 mm em um período de 4 meses e verificaram que

esse aparelho foi de fácil inserção, bem tolerado pelo paciente, não necessitou

Page 51: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 51/167

132 – Revisão de literatura 

da colaboração do paciente e poderia ser utilizado em casos de relação molar

assimétrica.

Carano e Testa, (1996) apresentaram o aparelho Distal Jet (American

Orthodontics), que consistia de: tubos bilaterais com diâmetro interno de 0,9

mm conectados ao botão palatino de Nance, que era fixado aos segundos pré-

molares; uma mola e uma trava com parafuso eram posicionados sobre os

tubos; tubo lingual era soldado à banda do primeiro molar superior, onde se

encaixava um fio em forma de baioneta que se estendia internamente aos

tubos de 0,9 mm. Utilizavam-se molas de níquel-titânio de 150 g para crianças

e de 250 g para adultos, que eram ativadas por meio de compressão realizada

pelo torniquete. Os autores apresentaram dois casos clínicos que distalizaramos molares superiores de 3,0 a 5,0 mm em 4 meses. Concluíram que o Distal

Jet foi de fácil instalação, estético, bem tolerado pelo paciente, não necessitou

da cooperação do paciente e poderia ser utilizado para distalização uni ou

bilateral.

Em 1996, Ghosh e Nanda realizaram um estudo clínico para avaliar

alterações dentárias, esqueléticas e de tecido mole, ocasionadas pelo aparelho

Pendulum. A amostra consistia de 41 indivíduos, sendo 26 do gênero feminino,com idade média de 12 anos e 5 meses e, 15 do masculino, com idade média

de 12 anos e 5 meses. Os segundos molares estavam irrompidos em 18

indivíduos e não irrompidos em 23, e todos apresentavam a presença dos

terceiros molares visíveis radiograficamente. Para a correção da relação

dentária de Classe II ou para ganhar espaço no arco dentário superior, foi

instalado o aparelho Pendulum cujas molas foram ativadas em 60º a 70º.

Foram analisados 41 telerradiografias laterais e 31 modelos de estudo antes eapós a distalização dos molares, num período médio de 6,21 meses, e os

resultados mostraram que: os primeiros molares superiores distalizaram 3,37

mm, inclinaram para distal 8,36º e intruíram 0,1 mm, que foi não significante; os

segundos molares distalizaram 2,27 mm, inclinaram distalmente 11,99º e

intruíram 0,47, que foi não significante; os primeiros pré-molares mesializaram

2,55 mm, inclinaram para mesial 1,29º e extruíram 1,7 mm; não houve

diferença na distalização dos primeiros molares e na perda de ancoragem com

a presença ou não dos segundos molares irrompidos; os incisivos superiores

inclinaram para vestibular 2,40º. Observaram que: o aparelho Pendulum foi um

Page 52: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 52/167

142 – Revisão de literatura 

método efetivo para a distalização dos molares; houve perda de ancoragem,

que poderia ser diminuída reforçando a unidade de ancoragem.

Realizando um estudo clínico e radiográfico, Byloff e Darendeliler (1997)

analisaram os efeitos dentários e esqueléticos do aparelho Pendulum. Para

tanto, foram avaliados 13 indivíduos, 9 do gênero feminino e 4 do masculino,

com idade média de 11 anos e 1 mês. Clinicamente, cada indivíduo

apresentava relação dentária de Classe II, moderada deficiência de espaço no

arco superior e ausência de mordida aberta. As molas foram ativadas 45º,

produzindo uma força inicial de 200 g a 250 g nos molares superiores. Os

aparelhos foram usados durante aproximadamente 16,6 semanas, até a

sobrecorreção dos molares em relação à chave de oclusão. Foram avaliadasas telerradiografias iniciais e finais dos indivíduos e verificaram que no plano

sagital, houve movimento distal dos primeiros molares de 3,39 mm, movimento

mesial dos segundos pré-molares de 1,63 mm, movimento anterior do centro

das coroas dos incisivos de 0,74 mm, movimento anterior das bordas incisais

dos incisivos de 0,92 mm e a abertura de espaço entre o molar e o segundo

pré-molar foi de 5,53 mm. No plano vertical, a intrusão dos primeiros molares

em relação ao plano palatino foi de 1,68 mm, a extrusão dos segundos pré-molares foi de 0,78 mm. De acordo com as medidas angulares, ocorreu

inclinação distal dos primeiros molares de 14,50º, e inclinação vestibular dos

incisivos de 1,71º. Notaram que a inclinação distal dos molares deveria ser

levada em consideração quando usar este aparelho.

Visando minimizar a inclinação distal dos molares superiores durante a

mecânica de distalização, Byloff et al. (1997) incorporaram dobra de

antiinclinação de 15º na mola distalizadora do aparelho Pendulum, na fasesubseqüente à distalização. Verificaram após o período de 6 meses e 3

semanas, em 20 indivíduos, dos quais 8 do gênero feminino e 12 do masculino,

com idade média de 13,11 anos e que apresentaram má oclusão de Classe II,

e as alterações dentárias e esqueléticas foram avaliadas por meio de

telerradiografias iniciais e finais. Mostraram que: as coroas dos primeiros

molares distalizaram 4,14 mm, inclinaram para distal 6,07º e intruíram 1,42

mm; os incisivos superiores extruíram 0,54 mm e, movimentaram e inclinaram

para vestibular, respectivamente 1,54 mm e 3,20º; os segundos pré-molares

mesializaram e extruíram, respectivamente, 2,22 mm e 1,41 mm. Os autores

Page 53: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 53/167

152 – Revisão de literatura 

concluíram que: a introdução das dobras de verticalização aumentou o tempo

de tratamento; notou-se uma perda de ancoragem ligeiramente maior com

inclinação da borda incisal; não houve diferença na perda de ancoragem entre

pacientes com ou sem expansão lenta maxilar; e a posição do segundo molar

não influenciou a quantidade de movimento distal dos molares, no movimento

mesial dos pré-molares e na perda de ancoragem de incisivos.

Pieringer, Droschl e Permann (1997) analisaram os efeitos das molas

superelásticas de níquel-titânio (GAC), que produziam forças distalizadoras de

150 g a 200 g, combinadas com o botão palatino de Nance. Selecionaram 8

pacientes, com idade que variou de 13 a 34 anos, e que necessitaram da

distalização de molares e pré-molares superiores. Realizaram modelos deestudo e telerradiografias laterais antes e após a distalização dos molares, e

observaram que a distalização máxima foi de 10,5 mm em 10 meses de

tratamento. Todos os molares foram distalizados, com inclinação das coroas,

que variou de 5,20º a 22,20º. Oito dentes foram intruídos, sendo que, as

cúspides distais foram intruídas 3,5 mm. Os incisivos superiores inclinaram,

uma média de 6º, para vestibular. Os autores concluíram que não poderiam

estabelecer correlações entre a quantidade de distalização ou duração detratamento e, a quantidade de inclinação e rotação dos molares ou protrusão

dos incisivos.

Gianelly (1998) comentou sobre o uso de molas de níquel-titânio

superelásticas (GAC) e arcos de níquel-titânio superelásticos com alças (GAC).

Essas molas e arcos com alças liberaram forças constantes de 100 g para

distalizar os molares superiores e foram ancorados por um botão palatino de

Nance. O autor relatou que, tendo em vista, que esses aparelhos sãointrabucais, ocorre perda de ancoragem e aumento do trespasse horizontal.

O aparelho Jones Jig foi estudado por Runge, Martin e Bukai (1998)

para avaliar os seus efeitos. Com este objetivo, utilizaram uma amostra

composta de 13 indivíduos, sendo 7 do gênero feminino e 6 do masculino, com

idade média de 14 anos e 6 meses. A força liberada pelas molas de níquel-

titânio foi de 70 g por lado e as reativações foram controladas em intervalos de

4 semanas. O tempo médio de tratamento foi de 27 semanas. Realizaram

telerradiografias laterais antes e após a distalização dos molares e observaram

que: 1) os primeiros molares superiores distalizaram 2,23 mm e inclinaram para

Page 54: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 54/167

162 – Revisão de literatura 

distal 4º; 2) os segundos pré-molares mesializaram 2,23 mm e inclinaram para

mesial 9,47º; 3) os incisivos superiores inclinaram 2º para vestibular; 4) as

alterações dentárias verticais foram não significantes. Verificaram que o

aparelho Jones Jig promoveu distalização dos molares superiores sem a

necessidade de colaboração dos pacientes, e a unidade de ancoragem não foi

suficiente para neutralizar a força exercida pelas molas distalizadoras,

provocando perda de ancoragem.

Os fios de níquel-titânio são considerados tão eficientes quanto os

outros meios de distalização de molares superiores, sendo que, Giancotti e

Cozza (1998) apresentaram um sistema que permitiu a distalização simultânea

de primeiros e segundos molares, empregando-se arco superelástico deníquel-titânio NeoSentalloy (GAC). O arco superior foi alinhado e nivelado e,

posteriormente foi utilizado um arco NeoSentalloy (GAC), de 80 g, com

ganchos prensáveis posicionados na distal do braquete do primeiro pré-molar

e 5 mm distalmente à entrada do tubo do primeiro molar. Dois segmentos, um

para cada lado, de fio superelástico foram preparados com o posicionamento

de dois ganchos prensáveis, sendo um na distal do segundo pré-molar e, outro,

5 mm distalmente à entrada do tubo do segundo molar. Inseriram-se essesarcos, promovendo uma deflexão, para gengival, na região dos primeiros e

segundos molares. Os autores relataram que o sistema de dupla alça

necessitou de mínima colaboração do paciente, e os primeiros molares foram

distalizados com força de 80 g, eliminando-se a necessidade da barra

transpalatina e botão palatino de Nance, porém há a necessidade de uso de

elásticos intermaxilares.

Poucos estudos demonstraram a distalização simultânea de primeiros esegundos molares superiores. Gulati, Kharbanda e Parkash (1998) avaliaram

os efeitos dentários e esqueléticos após a distalização dos molares superiores

com o aparelho Jones Jig numa amostra constituída por 10 indivíduos, com

idade de 12 a 15 anos de idade, e caracterizados pela presença clínica dos

segundos molares. Os molares superiores foram distalizados com o aparelho

Jones Jig, com molas superelásticas (GAC), que exercia força de 150 g, por

um período de 12 semanas, e foram reativadas em intervalo de 4 semanas.

Observaram em telerradiografias laterais, fotografias e modelos de estudo

antes e após a distalização dos molares, que: os primeiros molares

Page 55: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 55/167

172 – Revisão de literatura 

distalizaram 2,75 mm, inclinaram para distal 3,50º e extruíram 1,60 mm; os

segundos molares distalizaram 2,70 mm e inclinaram para distal 3,30º; os

primeiros pré-molares mesializaram 1,10 mm e inclinaram para mesial 2,60º; os

incisivos superiores protruíram 1,05 mm; o ângulo do plano mandibular

aumentou 1,30º. Verificaram que houve movimento anterior dos pré-molares e

incisivos superiores.

Carano, Testa e Rotunno (1999) relataram a confecção do aparelho

Distal Jet e comentaram que a força distalizadora foi obtida pela compressão

das molas, por meio da fixação deslisante. A máxima ativação das molas gerou

força de 180 g para distalização dos primeiros molares e, de 240 para

distalização dos primeiros e segundos molares. Após a distalização dosmolares, o Distal Jet foi convertido em retentor, simplesmente. Verificaram num

estudo em que o aparelho havia sido aplicado em 25 indivíduos, que: 1) o

Distal Jet produziu a distalização dos molares superiores, com uma inclinação

distal de 6º para cada milímetro de movimento; 2) a perda de ancoragem foi de

20% da abertura de espaço; 3) a distalização dos molares não acarretou

aumento na divergência mandibular; 4) o aparelho era estético e confortável ao

paciente.Fortini, Lupoli e Parr (1999) apresentaram o aparelho First Class

(Leone), que consistiu de: bandas nos primeiros molares superiores

permanentes, onde foram soldados tubos vestibulares de .022”X.028” e tubos

linguais de diâmetro .045”; bandas nos segundos molares decíduos ou

segundos pré-molares superiores, onde foram soldados tubos vestibulares; um

botão palatino de Nance, de onde se estendia um segmento de fio de aço de

.045” até as bandas dos segundos pré-molares ou molares decíduos, ondeforam soldados e seguiu-se em direção aos molares, passando internamente

aos tubos linguais dos primeiros molares, estendendo-se até a distal do

segundo molar permanente e voltou-se para o botão de acrílico; por vestibular,

foi soldado um parafuso de 10 mm de comprimento nas bandas dos primeiros

molares estendendo-se até os tubos vestibulares dos segundos pré-molares ou

molares decíduos, onde foram encaixados; por lingual, um segmento de mola

de níquel-titânio de 10 mm de comprimento foi posicionado sobre o fio de aço

de .45”, entre segundo pré-molar e primeiro molar. Relataram que 62 indivíduos

com má oclusão de Classe II, sendo 37 do gênero feminino e 25 do masculino,

Page 56: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 56/167

182 – Revisão de literatura 

com idade variando de 8,7 a 14,5 anos, foram tratados com o aparelho First

Class. Houve uma distalização média dos molares de 4,8 mm em um tempo

médio de tratamento de 42 dias. Concluíram que esse aparelho promoveu uma

rápida distalização dos molares superiores.

Wong, Rabie e Hägg (1999) relataram um caso de correção da relação

molar de Classe II. Um indivíduo de 13 anos de idade, do gênero feminino, com

relação molar e canino de Classe II, perfil facial e ângulo nasolabial aceitáveis,

apresentava um arco superior com 6 mm de apinhamento e caninos

irrupcionados por vestibular, mostrava trespasses vertical e horizontal normais,

não apresentava desvio de linha média dentária e todos terceiros molares

estavam desenvolvendo normalmente. O tratamento foi realizado comextrações dos segundos molares superiores e distalização dos primeiros

molares superiores com aparelho Pendulum, onde as molas foram ativadas de

60º a 70º, produzindo uma força de 250 g, até alcançar uma relação molar em

chave de oclusão. O tempo de tratamento foi de 6 meses e permaneceu por

mais 3 meses para que os pré-molares fossem permitidos movimentar para

distal sob influência das fibras transceptais.

Para facilitar o mecanismo de ativação e ajuste nas molas paradistalização dos aparelhos Pendulum/Pend-x, Almeida et al. (1999)

apresentaram uma modificação na construção destes aparelhos. A alteração

proposta, diz respeito às molas distalizadoras que se tornaram removíveis, e no

aparelho original proposto por Hilgers (1992), as molas encontravam-se fixas. A

construção seguiu todos os passos do aparelho convencional, porém para a

fixação das molas no botão de acrílico, incorporaram-se duas extensões de 10

mm de tubos telescópicos de aço inoxidável .049”X .033”, posicionadosparalelos à sutura palatina mediana. As molas de titânio-molibdênio

apresentavam as seguintes dimensões: o helicóide possuía um diâmetro de 5 a

6 mm; a alça horizontal era construída com uma largura de 3 a 4 mm, distante

3 mm do helicóide. Após a fixação do aparelho, ativaram-se as molas

extrabucalmente e inseriram-nas nos tubos telescópicos e, posteriormente, nos

tubos linguais dos primeiros molares. Assim, no aparelho modificado, as molas

poderiam ser reativadas e ajustadas fora da cavidade bucal, sem necessidade

de remoção do aparelho Pendulum/Pend-x, proporcionando um melhor controle

durante a distalização dos molares.

Page 57: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 57/167

192 – Revisão de literatura 

Os molares superiores podem ser distalizados tanto por aparelhos extra

como intrabucais. Haydar e Üner (2000) avaliaram os efeitos dentários e

esqueléticos do aparelho Jones Jig e comparou-os com os efeitos do aparelho

extrabucal de tração cervical empregado na distalização dos molares

superiores. A amostra foi constituída por 20 indivíduos, no estágio final da

dentadura mista, com padrão esquelético de Classe I ou Classe II suave e

relação dentária de Classe II. Dez indivíduos foram tratados com aparelho

Jones Jig para distalizar os molares superiores seguido de aparelho fixo, e

outros 10 indivíduos usaram aparelho extrabucal de tração cervical seguido de

aparelho fixo. A idade média para os grupos de aparelho de tração cervical e

Jones Jig foram de 10,6 e 10,7 anos, respectivamente. No grupo de aparelhoextrabucal, a força exercida foi de 600 g com uso de 16 horas por dia, e a

relação molar de chave de oclusão foi alcançada em 10,7 meses. No grupo do

aparelho Jones Jig, ativaram-se as molas em 5,0 mm, liberando força de 75 g,

sendo reativadas em intervalos de 4 semanas, com tempo médio de

distalização dos molares de 2,5 meses. Observaram que a principal diferença

entre os dois grupos foi a perda de ancoragem com o aparelho Jones Jig,

porém, possuiu a vantagem do tempo reduzido de distalização dos molarescom esse aparelho, sem necessidade de colaboração do paciente. Relataram

também, que: o botão palatino de Nance não provocou lesão na mucosa

palatina; no grupo do aparelho Jones Jig, os primeiros molares superiores

inclinaram para distal 7,85º e os segundos pré-molares superiores inclinaram

para mesial 3,45º.

Para examinar os efeitos dentários e esqueléticos do aparelho Pendulum

em indivíduos com Classe II em vários estágios de desenvolvimento dentário ecom padrões faciais variados, Bussick e McNamara Jr. (2000) utilizaram

telerradiografias iniciais e finais de 101 indivíduos, 45 do gênero masculino e

56 do feminino, com idade média de 12 anos e 1 mês, tratados com aparelho

Pendulum/Pend-x. As molas foram ativadas 60º a 90º, exercendo forças de 200

g a 250 g, por um tempo médio de tratamento de 7 meses. As telerradiografias

finais foram realizadas quando os molares alcançaram uma relação próxima de

Classe III. Verificaram que os primeiros molares movimentaram para distal 5,7

mm inclinaram para distal 10,6º, ao passo que, os primeiros pré-molares e os

incisivos inclinaram 1,5º e 3,6º, respectivamente, para mesial e vestibular. Os

Page 58: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 58/167

202 – Revisão de literatura 

primeiros molares intruíram 0,7 mm, os primeiros pré-molares extruíram 1,0

mm e os incisivos extruíram 0,9 mm. A altura facial ântero-inferior aumentou

2,2 mm e o ângulo do plano mandibular aumentou 1º.

Com o aumento no interesse dos profissionais em realizar tratamento

ortodôntico com mínimo de dependência de cooperação do paciente, Kinzinger

et al. (2000) analisaram as alterações dentárias e esqueléticas de um aparelho

Pendulum modificado, denominado Pendulum K. A mostra foi composta por 50

indivíduos, 29 do gênero feminino e 21 do masculino, idade média de 11,2

anos, com relação dentária de Classe II, e dividida em dois grupos de acordo

com a idade: no primeiro grupo, o aparelho foi fixado nos molares decíduos ou

pré-molares, e no segundo grupo, o aparelho foi fixado apenas nos pré-molares. O aparelho Pendulum foi modificado, de modo que, posicionou-se um

parafuso no sentido sagital, no botão palatino de Nance, de forma que, sua

ativação possibilitasse um movimento no sentido ântero-posterior das molas

distalizadoras. Assim, diminuiu-se o efeito de inclinação distal das coroas dos

molares superiores. Analisaram-se modelos de estudo e telerradiografias

laterais antes e após a distalização dos molares, com tempo médio de

tratamento de 22,5 semanas e constataram que, na análise cefalométrica: osprimeiros molares distalizaram 2,87 mm, inclinaram para distal 3,14º e

extruíram 0,36 mm; os incisivos superiores protruíram 1,06 mm e inclinaram

para vestibular 4,10º; nestas medidas, não houve diferença significante entre

os dois grupos estudados.

A barra transpalatina de Goshgarian é um aparelho fixo que pode ser

usado no tratamento de má oclusão de Classe II. Haas e Cisneros (2000)

examinaram os efeitos desse aparelho nos primeiros molares superiores e,determinaram as características da força de ativação do aparelho, em

laboratório. Selecionaram 11 indivíduos, sendo 3 do gênero masculino e 8 do

feminino, com má oclusão de Classe II uni ou bilateral, segundos molares não

irrompidos e com idade média de 10 anos e 4 meses. Os aparelhos foram

inseridos nos tubos linguais dos primeiros molares e, ativados para distalizar o

dente do lado da Classe II. O tempo de tratamento foi de 5 meses. Foram

realizados modelos de estudo e telerradiografias laterais antes e após a

distalização dos molares. Relataram que: o movimento distal das cúspides

mésio-vestibulares e mésio-linguais foi de 1,8 e 0,9 mm, respectivamente;

Page 59: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 59/167

212 – Revisão de literatura 

ocorreu uma rotação de 12º e uma inclinação distal de 4º, dos molares

ativados, e um efeito de rotação nos molares não ativados; não houve intrusão

nem extrusão dos molares; uma deflexão distal maior que 35º, resultou num

comportamento plástico. Os resultados laboratoriais indicaram quea força

gerada pela deflexão distal foi de 16 g/mm. Concluíram que a correção da

relação molar de Classe II foi alcançada pela rotação disto-lingual e inclinação

distal dos molares ativados.

Um estudo foi realizado para avaliar as alterações dentárias

provenientes do tratamento com o arco distalizador bimétrico de Wilson

(WILSON, 1978), por Rana e Becher (2000). A amostra consistia de 18

indivíduos, sendo 14 do gênero feminino e 4 do masculino, com idade média de13 anos, apresentando uma relação molar de Classe II, incisivos superiores

verticalizados ou bem posicionados e incisivos inferiores bem posicionados nas

suas bases apicais. Todos indivíduos foram tratados com o arco distalizador

bimétrico, com molas de níquel-titânio. Instruíram os indivíduos para usarem os

elásticos com o esquema de redução das forças, ou seja, usar elásticos de

172,14 g durante 3 semanas; elásticos de 114,76 g durante 2 semanas; e

elásticos de 57,38 g durante uma semana. Os molares foram distalizados atéuma sobrecorreção em relação à chave de oclusão. Telerradiografias laterais

foram realizadas pré e pós-tratamento e mostraram que: os molares superiores

distalizaram 0,8 mm, inclinaram para distal 2,3º e extruíram 1,1 mm; os

incisivos superiores inclinaram 3,5º para vestibular, protruíram 1,4 mm e

extruíram 0,6 mm; e os incisivos inferiores inclinaram 4,0° para vestibular, em

relação ao plano mandibular. Os autores concluíram que os primeiros molares

poderiam ser distalizados uni ou bilateralmente, e que, o paciente ideal parausar esse sistema seria um colaborador para uso dos elásticos intermaxilares,

relação molar de Classe II suave, incisivos superiores verticalizados e mínimo

apinhamento.

Joseph e Butchart (2000) examinaram os efeitos dentários e

esqueléticos provenientes do uso do aparelho Pendulum em 7 indivíduos, com

relação dentária de Classe II, com idade variando de 9 anos e 3 meses até 13

anos e 4 meses. As molas foram ativadas em 90º e mantidas em posição até

obter uma sobrecorreção em relação à chave de oclusão dos molares. Foram

realizadas telerradiografias pré e pós-tratamento e o tempo de tratamento

Page 60: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 60/167

222 – Revisão de literatura 

variou de 1,5 a 5 meses. Verificaram que: os primeiros molares superiores

distalizaram 5,1 mm e inclinaram 15,7º, para distal; os incisivos superiores

inclinaram para vestibular e protruíram 4,9º e 3,7 mm, respectivamente.

Observaram que a presença dos segundos molares não interferiu na

velocidade de distalização dos primeiros molares. Os autores concluíram que o

aparelho Pendulum foi um efetivo sistema para distalização de molares

superiores, sem necessidade de colaboração do paciente, porém promoveu

inclinação distal desses dentes e houve perda de ancoragem.

De acordo com as vantagens do aparelho Distal Jet, Quick e Harris

(2000) descreveram algumas modificações para eliminar algumas dificuldades

quanto à utilização deste aparelho. A modificação básica foi a entrada, de distalpara mesial, da secção deslizante, nos tubos linguais dos primeiros molares

superiores. A extremidade da presilha deveria ser mais longa para possibilitar a

amarração com elásticos ou ligaduras metálicas. A quantidade de ativação

necessária foi realizada por comprimir a mola entre a extremidade do tubo de

suporte incorporado no botão de acrílico de Nance e um gancho soldado ao fio

que se deslizaria. Para reativar o aparelho, cortou-se a ligadura metálica e a

secção deslizante foi puxada para distal e removida, e uma mola maiscomprida foi posicionada no fio. A secção deslizante foi, então, inserida

novamente nos tubos linguais dos molares. Os autores apresentaram um caso

clínico de um indivíduo do gênero feminino, de 17 anos de idade e com relação

dentária de Classe II, onde foi realizada a distalização dos molares superiores

com o aparelho Distal Jet modificado. Após 3 meses e meio, apareceu um

espaço de 4 mm.

A Ortodontia contemporânea preocupa-se sobremaneira com aelaboração de aparelhos cada vez mais eficientes na correção ortodôntica e/ou

ortopédica, buscando aparelhos que produza efeitos significativos quanto à

movimentação dentária, sem a necessidade de colaboração do paciente.

Silveira e Oliveira Jr. (2001) realizaram um trabalho para avaliar as alterações

dentárias, esqueléticas e do perfil facial decorrentes da utilização do aparelho

Jones Jig. A amostra foi composta por 13 indivíduos, com idade média de 20

anos e 5 meses, apresentando má oclusão de Classe II. O tempo médio de

tratamento foi de 4 meses e treze dias e os indivíduos foram tratados sem

extrações de pré-molares. Realizaram telerradiografias laterais antes e após a

Page 61: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 61/167

232 – Revisão de literatura 

distalização dos molares superiores, e mostraram que: os primeiros molares

superiores distalizaram 4,53 mm; os incisivos superiores protruíram 2,0 mm e

inclinaram para vestibular 5,61º; a altura facial ântero-inferior aumentou 1,26

mm.

Chaqués-Asensi e Kalra (2001) realizaram um estudo com uma amostra

composta por 26 indivíduos, sendo 10 do gênero masculino e 16 do feminino,

com idade média de 11 anos e 2 meses, e relação molar de Classe II. Os

segundos molares estavam irrompidos em 11 indivíduos e não irrompidos em

15. As molas foram ativadas em 80º e não foram reativadas durante o

tratamento, que durou 6,5 meses. Observaram que: os primeiros molares

distalizaram 5,3 mm, inclinaram para distal 13,1º e intruíram 1,2 mm; osprimeiros pré-molares ou primeiros molares decíduos mesializaram 2,2 mm,

inclinaram para mesial 4,8º e extruíram 1,2 mm; os incisivos superiores

protruíram 2,1 mm, inclinaram para vestibular 5,1º e extruíram 0,75 mm. A

quantidade de distalização e de inclinação dos molares não foi influenciada

pela presença ou não dos segundos molares superiores, porém a quantidade

de perda de ancoragem foi 0,5 mm maior nos pacientes com os segundos

molares irrompidos. Os autores concluíram que o aparelho Pendulumpromoveu distalização dos molares para correção da Classe II dentária,

contudo, deveria ser necessário adicionar métodos para reforçar a ancoragem.

Para analisar a distalização dos molares superiores com o aparelho

Distal Jet e seus efeitos nos dentes de ancoragem, Ngantung, Nanda e

Bowman (2001) realizaram um estudo com 33 indivíduos, sendo 21 do gênero

feminino e 12 do masculino, com idade média de 12,8 anos, e apresentaram

relação molar de Classe II. Todos indivíduos foram tratados com o aparelhoDistal Jet com molas de níquel-titânio de 240 g e bandas nos segundos pré-

molares. Os aparelhos foram reativados em intervalos de 4 a 6 semanas, e os

molares foram sobrecorrigidos em relação à chave de oclusão em 6,7 meses.

Realizaram-se telerradiografias laterais e modelos de estudo antes e após a

distalização dos molares e evidenciaram que: os primeiros molares superiores

distalizaram 2,1 mm e inclinaram para distal 3,3º; os segundos pré-molares

mesializaram 2,6 mm; os segundos molares distalizaram 2,6 mm e inclinaram

11,8º; os incisivos superiores inclinaram para vestibular 12,2º e protruíram 1,7

mm. Os autores concluíram que o aparelho Distal Jet foi um método efetivo

Page 62: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 62/167

242 – Revisão de literatura 

para distalização dos molares superiores e que, nenhum aparelho intra-arco

para realizar esse tipo de movimento, promoveria um controle efetivo de

ancoragem.

Para avaliar os efeitos do aparelho Pendulum em indivíduos com relação

dentária de Classe II, apresentando vários padrões de crescimento, e as

alterações durante o curto período de estabilização de três meses, Toroglu et

al. (2001) realizaram um estudo com uma amostra constituída por 30 indivíduos

dividida em dois grupos. O primeiro grupo consistiu de 16 indivíduos, sendo 8

do gênero feminino e 8 do masculino, com idade média de 12,9 anos e ângulo

FMA menor ou igual a 24º. O segundo grupo foi constituído de 14 indivíduos,

10 do gênero feminino e 4 do masculino, com idade média de 13,14 anos eângulo FMA maior ou igual a 29º. A distalização dos molares foi realizada com

o aparelho Pendulum, de acordo com o preconizado por Hilgers (1992), com

tempo médio de tratamento de 5,03 meses e 5,7 meses, respectivamente para

os primeiro e segundo grupos. Foram realizadas telerradiografias laterais antes

e após a distalização dos molares superiores, e após um período de

estabilização de 3 meses. Observaram que: os primeiros molares distalizaram

4,0 mm e inclinaram para distal 13,4º no primeiro grupo, e 5,9 mm e 14,9º nosegundo grupo; os segundos pré-molares mesializaram e inclinaram para

mesial 6,6 mm e 5,9º no primeiro grupo, e 4,8 mm e 3,9º no segundo grupo; os

incisivos superiores moveram e inclinaram para vestibular 4,1 mm e 8,7º, e 2,1

mm e 3,6º, respectivamente, para os primeiro e segundo grupos. Relataram

que a diferença, entre os dois grupos estudados, das inclinações dos primeiros

molares e segundos pré-molares foram não significantes, ao passo que, para

os incisivos foram significantes. Os autores constataram que no período deestabilização, a perda de ancoragem dos molares foi de 1,7 mm e de 1,5 mm,

nos primeiro e segundo grupos, e que os segundos pré-molares e incisivos

tenderam a retornar às suas posições iniciais. Concluíram que o aparelho

Pendulum distalizou os molares superiores num período de tempo curto, sem

depender da colaboração do paciente e cuidados deveriam ser tomados para

evitar perda de ancoragem.

Métodos de tratamento da má oclusão de Classe II, que não

comprometa o arco inferior e não dependa da necessidade de colaboração dos

pacientes, têm sido propostos na literatura ortodôntica. Fuziy (2001) realizou

Page 63: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 63/167

252 – Revisão de literatura 

um estudo para avaliar alterações dentárias e esqueléticas decorrentes da

distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum. Foram

selecionados 32 indivíduos, sendo 23 do gênero feminino e 9 do masculino,

com idade média de 14 anos e 7 meses, portadores de más oclusões de

Classe II, que apresentavam os segundos molares irrompidos. As molas

distalizadoras foram ativadas em 90º e produziram força de 253,3 g.

Incorporou-se no segmento intratubo uma dobra de antiinclinação de 15º, como

tentativa de controlar o efeito de inclinação distal das coroas dos molares. O

tempo médio de tratamento foi de 5,87 meses. Realizaram-se telerradiografias

laterais convencionais, telerradiografias laterais em norma de 45º dos lados

direito e esquerdo e modelos de estudo antes e após a distalização dosmolares superiores. Analisando as telerradiografias laterais, obteve os

seguintes resultados: os molares distalizaram e inclinaram para distal 4,6 mm e

18,5º, respectivamente; os primeiros pré-molares mesializaram e inclinaram

para mesial 2,66 mm e 2,51º, respectivamente; os incisivos superiores

inclinaram para vestibular 3,40º. Os resultados das telerradiografias laterais em

norma de 45º foram, para o lado direito: os primeiros e segundos molares

inclinaram para distal 11,36º e 14,03º, respectivamente, e o movimento verticalnão foi significativo para os primeiros molares e de 1,17 mm de movimento

intrusivo dos segundos molares; os primeiros e segundos pré-molares

inclinaram para mesial 4,06º e 0,33º, respectivamente, e extruíram 1,72 mm e

1,62 mm, respectivamente; os incisivos superiores inclinaram para vestibular

3,60º e extruíram 1,14 mm. E, para o lado esquerdo: os primeiros e segundos

molares inclinaram para distal 13,97º e 18,43º, respectivamente, e o movimento

vertical não foi significativo para os primeiros molares e ocorreu intrusão dossegundos molares de 1,92 mm; os primeiros pré-molares inclinaram para

mesial 2,42º e extruíram 1,47 mm, ao passo que, os segundos pré-molares

extruíram 1,35 mm e a inclinação foi não significante; os incisivos centrais

sofreram inclinação para vestibular de 4,52º e o movimento vertical foi não

significante.

Keles (2001) desenvolveu e avaliou os efeitos dentários de um novo

aparelho, denominado de Keles Slider, com a finalidade de distalizar os

molares superiores para corrigir a relação dentária de Classe II. A amostra

consistiu de 15 indivíduos, sendo 7 do gênero feminino e 8 do masculino, com

Page 64: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 64/167

262 – Revisão de literatura 

idade média de 13,32 anos, apresentando características de relação molar

unilateral de Classe II, um arco inferior bem alinhado e presença dos segundos

molares irrompidos. Foi instalado um botão palatino de Nance, cimentado nos

primeiros pré-molares, como meio de ancoragem. No lado da relação dentária

de Classe I, um segmento de fio de aço, de diâmetro de 1,1 mm, foi

incorporado no botão palatino e estendeu-se até a banda do primeiro molar,

onde foi soldado. Na banda do molar, que apresentava relação de Classe II,

era soldado um tubo com luz interna de diâmetro de 1,1 mm, na palatina, por

onde passava um segmento de fio de aço de 0,9 mm de diâmetro e ficava

paralelo ao plano oclusal e que se estendia até o acrílico do botão palatino.

Para realizar a distalização do molar, uma mola aberta de níquel-titânio, com2,0 cm de comprimento, foi colocada no segmento de fio e pressionada contra

o tubo, por meio de uma trava fixadora. A mola comprimida gerou uma força de

aproximadamente 200 g e o aparelho foi ativado mensalmente. Os resultados

revelaram que: os molares distalizaram 4,9 mm; a relação molar de chave de

oclusão foi alcançada num período de tratamento de 6,1 meses; os primeiros

pré-molares mesializaram 1,3 mm; os incisivos protruíram e inclinaram para

vestibular 1,8 mm e 3,2º, respectivamente.Proffit (2002) descreveu que a força ideal para se realizar o movimento

ortodôntico é determinada pela força exercida por unidade de área radicular

submetida à movimentação. Assim, para se movimentar o molar superior para

distal, a força ideal, segundo o autor, é de aproximadamente 120 g.

Com o intuito de avaliar as alterações dentárias e esqueléticas

promovidas pelo aparelho Distal Jet, Bolla et al. (2002) realizaram um estudo

com 20 indivíduos, sendo 11 do gênero feminino e 9 do masculino, com idademédia de 12,6 anos, apresentando má oclusão de Classe II. Deste total, 9

indivíduos não apresentavam os segundos molares irrompidos, 5

apresentavam parcialmente irrompidos e 6 apresentavam estes dentes

totalmente irrompidos. O tempo médio de tratamento com o aparelho Distal Jet,

até a obtenção de uma relação molar de chave de oclusão foi de 5 meses.

Realizaram-se telerradiografias laterais e modelos de estudo antes e após a

distalização dos molares superiores e observaram que: os primeiros molares

superiores distalizaram 3,2 mm, inclinaram para distal 3,1º e a alteração

vertical foi não significante; os primeiros pré-molares mesializaram 1,3 mm e a

Page 65: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 65/167

272 – Revisão de literatura 

alteração vertical foi não significante; os segundos molares distalizaram 2,7 mm

e inclinaram para distal 4,9º; os incisivos superiores protruíram 0,3 mm e

inclinaram 0,9º para vestibular. Verificaram que diante da irrupção total ou

parcial dos segundos molares e na ausência dos segundos molares: 1) a

inclinação distal dos primeiros molares foi, respectivamente, 2º e 4,3º; 2) os

primeiros pré-molares mesializaram 1,7 mm e 0,9 mm e extruíram 1,7 mm e 0,5

mm, respectivamente. Os autores recomendaram o emprego de molas pré-

calibradas de níquel-titânio de 240 g nos casos de presença dos segundos

molares, e de 180 g quando estes dentes não se encontravam irrompidos.

Burkhardt, McNamara Jr. e Baccetti (2003) analisaram os efeitos

produzidos pelo aparelho Pendulum para correção da má oclusão de Classe II.Para tanto, a amostra foi constituída por 30 indivíduos, sendo 20 do gênero

feminino e 10 do masculino, com idade média de 12,3 anos, com má oclusão

de Classe II, tratados com aparelho Pendulum/Pend-x, e posteriormente foi

realizado tratamento com aparelhos fixos, com tempo total de tratamento de

2,6 anos. Foram realizadas telerradiografias laterais antes e após o tratamento,

e notaram que o ângulo do plano mandibular aumentou 1,2º; os incisivos

superiores inclinaram para vestibular 2,8º; e os molares superiores distalizaram0,8 mm.

Muitos sistemas para distalização de molares superiores, sem

necessidade do uso dos aparelhos extrabucais, têm sido o foco de vários

estudos. Ritchey (2003) realizou um estudo para avaliar os efeitos dentários do

aparelho Ertty System®, em distalização unilateral de molares superiores.

Selecionou uma amostra de 20 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino e 10

do masculino, com idade média de 14,36 meses, apresentando relaçãodentária de Classe II, subdivisão. Todos receberam tratamento com o aparelho

Ertty System®, para distalização dos molares superiores, que apresentava uma

barra transpalatina modificada, confeccionada com fio de aço inoxidável de 0,9

mm de diâmetro, soldada às bandas dos primeiros molares superiores. Essa

barra possuía dois helicóides: um voltado para a região anterior foi posicionado

na região mediana do palato duro, responsável pela força distalizadora; o outro,

virado para posterior, foi colocado mais próximo da junção da solda, ao nível

alveolar, proporcionando distribuição da força distalizadora no centro de

resistência dos molares, possibilitando a translação distal. Esse sistema foi

Page 66: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 66/167

282 – Revisão de literatura 

utilizado, em conjunto, com um aparelho fixo, prescrição Edgewise. A unidade

de ancoragem era constituída por um fio retangular segmentado, de aço

inoxidável de .016”X.022”, para braquetes de ranhura de .018”X.025”, mas

poderia usar fio de .018”X.025”, para ranhuras de .022”X.028”, estendendo-se

do molar ao canino do lado oposto ao que se pretende distalizar. Um arco com

fio de aço redondo de .016” ou .018”, para braquetes de ranhura .018” ou .022”,

respectivamente, estendendo-se de molar a molar superior, passando por

todos braquetes. Na secção onde estava instalada a unidade de ancoragem,

esse fio passava sobre o arco retangular. O paciente foi instruído a usar um

elástico de Classe II 5/16” pesado, no lado a ser distalizado. A barra

transpalatina modificada foi pré-ativada para liberar uma força distalizadora de200 g. Verificou que: a distalização dos molares do lado da Classe II foi de 1,30

mm e as coroas inclinaram 0,55º para mesial; a inclinação dos incisivos

superiores diminuiu 2,0°; os incisivos inferiores inclinaram 2,68º para vestibular;

o plano oclusal sofreu rotação de 1,73º, no sentido horário. O tempo médio de

tratamento foi de 4,16 meses. O autor relatou que: atenção para os detalhes do

sistema e uma boa colaboração do paciente promoveria uma correção eficiente

de uma má oclusão de Classe II, subdivisão, usando o Ertty System.Preocupados na deficiência no perímetro dos arcos dentários e

apinhamento dentário anterior, Kinzinger, Fritz e Diedrich (2003) realizaram um

estudo em 20 indivíduos divididos em dois grupos. O primeiro grupo consistia

de 10 indivíduos, 6 do gênero masculino e 4 do feminino, com idade média de

9 anos e 6 meses, que apresentavam dentadura mista. O segundo grupo

consistia de 10 indivíduos, 3 do gênero masculino e 7 do feminino, com idade

média de 12 anos e 3 meses, apresentavam dentadura permanente. Todosindivíduos apresentavam má oclusão de Classe I, deficiência no perímetro dos

arcos dentários superior e inferior e, apinhamento dentário anterior. No arco

superior, foi utilizado o aparelho Pendulum K (KINZINGER, 2000). No arco

inferior, foi instalado um arco lingual, de onde de estendia um segmento de fio

do lado direito e um do lado esquerdo, contornando as faces linguais dos

dentes, no sentido anterior, até a região distal do incisivo lateral do lado oposto.

A ativação do arco lingual foi promover expansão do arco, protrusão dos

dentes anteriores e verticalização dos molares. O estudo foi realizado em

modelos de estudo e telerradiografias iniciais e finais, com uma duração média

Page 67: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 67/167

292 – Revisão de literatura 

de tratamento de 21 semanas. Os resultados das alterações no arco superior

mostraram no primeiro grupo, que: os molares superiores distalizaram 4,0 mm

e inclinaram para distal 6,1º; os incisivos protruíram 1,08 mm e inclinaram para

vestibular 7,65º. No segundo grupo: os molares superiores distalizaram 2,86

mm e inclinaram para distal 4,25º; os incisivos protruíram 1,62 mm e inclinaram

para vestibular 3,8º. A inclinação dos incisivos inferiores foi de 2,75º.

Uma análise comparativa dos efeitos dentários do aparelho Pend-x e o

aparelho extrabucal de tração cervical, foi realizada por Taner et al. (2003). A

amostra foi composta por 26 indivíduos, com relação dentária de Classe II, foi

dividida em dois grupos, sendo um dos grupos formado por 13 indivíduos, 10

do gênero feminino e 3 do masculino, com idade média de 10,64 anos e foramtratados com o aparelho Pend-x, como descrito por Hilgers (1992). O outro

grupo foi formado por 13 indivíduos, 8 do gênero feminino e 5 do masculino,

com idade média de 10,5 anos e foram tratados com o aparelho extrabucal de

tração cervical. Foram analisadas telerradiografias laterais antes e após a

distalização dos molares e os resultados obtidos para o grupo que usou o

aparelho Pend-x, com tempo médio de tratamento de 7,31 meses, foram: uma

distalização dos primeiros molares de 3,81 mm; inclinação para distal de 11,77ºe não sofreram alteração no sentido vertical; os segundos molares distalizaram

2,04 mm e inclinaram para distal 11,04º; os primeiros pré-molares mesializaram

0,73 mm, inclinaram para mesial 4,07º e extruíram 1,77 mm; os incisivos

protruíram 2,00 mm, inclinaram para vestibular 6,08º extruíram 0,19 mm. Os

autores concluíram que ambos aparelhos foram eficientes para distalização dos

molares superiores e deveria ser levado em consideração o maior tempo para

distalização dos molares e a necessidade de cooperação do paciente noaparelho de tração cervical, e a perda de ancoragem do aparelho Pend-x.

Para avaliar cefalometricamente os efeitos dentários e esqueléticos do

Pend-x de Hilgers (1992), Ogeda (2003) realizou um estudo utilizando uma

amostra constituída por 16 indivíduos, sendo 10 do gênero feminino e 6 do

masculino, com relação molar de Classe II e idade média de 11,28 anos. Após

a cimentação do aparelho, iniciaram-se as ativações do expansor, de modo

que, foram realizadas 2 ativações no primeiro dia e uma ativação diária de ¼

de volta no parafuso expansor, até que se completasse a expansão planejada

de 2 a 4 mm. Após o período médio de 32 dias após a instalação dos

Page 68: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 68/167

302 – Revisão de literatura 

aparelhos, iniciou-se a distalização dos molares com as molas do aparelho, por

um período médio de 5,5 meses. As ativações das molas foram de 60º,

promovendo uma força de 230 gramas. Foi conferida a angulação da dobra de

inserção nos tubos linguais dos molares em 10º, na tentativa de diminuir a

inclinação distal das coroas dos molares. Foram realizadas telerradiografias

laterais antes e após a distalização dos molares, e verificaram que: as coroas

dos molares distalizaram 3,48 mm e a inclinação dos molares foi de 9,49º; as

coroas dos incisivos superiores protruíram de 1,84 mm e, inclinaram para

vestibular 3,01º.

Para avaliar os efeitos dentários e esqueléticos do aparelho First Class

(FORTINI; LUPOLI; PARRI, 1999), Fortini et al. (2004) realizaram um estudoem 17 indivíduos, sendo 10 do gênero masculino e 7 do feminino, com idade

média de 13 anos e 4 meses, apresentando relação dentária de Classe II, que

foi corrigida em 2,4 meses, em média. Realizaram-se telerradiografias laterais

e modelos de estudo antes e após a distalização dos molares superiores e

relataram que: os primeiros molares distalizaram 4,0 mm e inclinaram 4,6º para

distal; os segundos pré-molares mesilizaram 1,7 mm e inclinaram para mesial

2,2º; os incisivos superiores mesializaram 1,3 mm e inclinaram para vestibular2,6º.

No que se refere ao tratamento da Classe II dentária, diversos

dispositivos intra e extrabucais estão disponíveis, dentre os quais se menciona

o aparelho Jones Jig. Oliveira e Eto (2004) analisaram os efeitos dentários e

esqueléticos desse aparelho em 6 indivíduos, sendo 4 do gênero feminino e 2

do masculino, com idades compreendidas entre 12 e 18 anos, que

apresentavam relação dentária de Classe II. Os molares superiores foramdistalizados com aparelho Jones Jig, com força de 75 g de cada lado. As

reativações das molas foram feitas em intervalos de 4 semanas até obter uma

sobrecorreção de 1 mm em relação à chave de oclusão dos molares, e o tempo

médio de tratamento foi de 3,6 meses. Telerradiografias laterais foram

realizadas antes e após a distalização dos molares e notaram que: os primeiros

molares superiores distalizaram 1,1 mm e inclinaram para distal 8,2º; os

segundos molares superiores distalizaram 1,3 mm e inclinaram 9,1º; os

primeiros pré-molares superiores mesializaram 1,3 mm e inclinaram para

mesial 7,5º; os incisivos superiores protruíram 1,0 mm e inclinaram para

Page 69: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 69/167

312 – Revisão de literatura 

vestibular 2,7º; as alterações dentárias verticais foram não significantes. Os

autores concluíram que o aparelho Jones Jig não produziu efeito esquelético e

ocorreu uma perda de ancoragem, por ser uma ancoragem dentoalveolar.

Kinzinger, Wehrbein e Diedrich (2005), analisaram os efeitos dentários

do aparelho Pendulum K (KINZINGER et al., 2000), num estudo realizado em

66 indivíduos, sendo 39 do gênero feminino e 27 do masculino, com idade

média de 11 anos e 8 meses, com relação dentária de Classe II. As molas do

Pendulum K foram ativadas para liberarem forças de 180 g a 200 g e foram

realizadas dobras de antiinclinação de 30º. Observaram que: os primeiros

molares distalizaram 3,46 mm, inclinaram para distal 4,75º e extruíram 0,39

mm; os segundos molares inclinaram para distal 6,74º; e os incisivossuperiores protruíram 1,26 mm e inclinaram para vestibular 3,13º.

Mavrapoulos et al. (2005), avaliaram as alterações dentárias promovidas

pelo aparelho Jones Jig, exercendo força distalizadora de 80 g. Para tanto,

foram selecionados 10 indivíduos, sendo 5 do gênero masculino e 5 do

feminino, com idade média de 13,2 anos, apresentavam relação dentária de

Classe II e os segundos molares irrompidos. O tempo médio de distalização

dos molares foi de 17,5 semanas. Realizaram-se telerradiografias laterais emodelos de estudo antes e após o tratamento e descreveram: uma distalização

dos molares de 2,8 mm e inclinação distal de 6,8º; os segundos pré-molares

inclinaram para mesial 7,5º; e os incisivos inclinaram para vestibular 5,16º.

2.2. Ancoragem esquelética para distalização de molares superiores

No tratamento ortodôntico em que necessite de ancoragem máxima, aperda da ancoragem pode conduzir a resultados insatisfatórios. Wehrbein et al.

(1996) apresentaram um sistema de ancoragem esquelética para o tratamento

ortodôntico, denominado de Orthosystem (Institute Straumann, Switzerland),

que foi utilizado em um indivíduo de 16 anos de idade, com má oclusão de

Classe II, trespasse horizontal de aproximadamente 10 mm e necessidade de

extrações dos primeiros pré-molares, retração dos dentes ântero-superiores e

ancoragem máxima realizada com parafuso de titânio de 3,3 mm de diâmetro e

6 mm de comprimento implantado na região média sagital do palato, na altura

dos pré-molares. Os primeiros pré-molares foram extraídos 10 semanas após

Page 70: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 70/167

322 – Revisão de literatura 

implantação dos parafusos e 12 semanas após a implantação, instalou-se uma

barra transpalatina confeccionada com fio aço de .032”X.032” soldada às

bandas dos segundos pré-molares e fixado no parafuso implantado, iniciando a

mecânica ortodôntica de retração dos dentes ântero-superiores. Após 9 meses

de tratamento, constatou-se que houve perda de ancoragem de 0,5 mm devido

à flexibilidade da barra transpalatina e o parafuso implantado não mostrou

mobilidade. Os autores concluíram que o sistema de ancoragem esquelética

Orthosystem foi de fácil implantação cirúrgica e obtém-se ancoragem máxima

sem necessidade de cooperação do paciente.

Com o objetivo de estudar um sistema de ancoragem esquelética para

permitir carga imediata, resistir forças rotacionais e promover um meio deancoragem máxima, Byloff, Kärcher e Clar (2000) desenvolveram um sistema

para realizar movimento distal dos molares superiores denominado de

Pendulum ancorado pelo sistema de implante Graz (Mondeal Medical Systems,

Germany), e utilizaram esse sistema em um indivíduo do gênero feminino, com

21 anos de idade, com relação molar e canino de Classe II, trespasse

horizontal de 10 mm e decidiram distalizar os molares superiores. O sistema

consistia de uma placa cirúrgica de titânio de 15 x 10 mm com 4 buracos paraparafusos, como é utilizada em cirurgia bucomaxilofacial. Dois cilindros de 10

mm de comprimento e 3,5 mm de diâmetro foram soldados perpendicularmente

à placa. A placa foi fixada no osso palatino por meio de 4 parafusos de titânio

de 5 mm de comprimento. Os dois cilindros ficavam voltados para a cavidade

bucal, onde foi apoiado um botão de resina com as molas do Pendulum, sem

apoios oclusais, que foram instalados após 2 semanas de cicatrização, com

força de aproximadamente 250 g. Em 8 meses de tratamento ortodôntico, osmolares foram distalizados e sobrecorrigidos em relação à chave de oclusão.

Os autores verificaram que esse sistema apresentou as vantagens de

ancoragem esquelética que permitiu carga imediata, foi estável a forças

rotacionais, permitiu uma ativação uni ou bilateral para distalização de molares,

e apresentou a desvantagem da necessidade de abrir retalho cirúrgico para

implantação da placa e parafusos.

Ancoragem ortodôntica é uma das grandes limitações do tratamento

ortodôntico, devido aos movimentos dentários às reações das forças

ortodônticas. Vários autores posicionam implantes na região sagital mediana

Page 71: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 71/167

332 – Revisão de literatura 

do palato para estabelecer uma ancoragem máxima. Esta área é caracterizada

por apresentar pouca quantidade de osso vertical. Com o objetivo de estudar

uma região palatina que apresente uma maior quantidade de osso de suporte

para colocação de implantes, Bernhart et al. (2000) selecionaram 22 indivíduos,

18 do gênero feminino e 4 do masculino, com idade que variavam de 13 a 48

anos e que necessitavam de tratamento ortodôntico com ancoragem máxima.

Os casos foram planejados por meio de tomografia computadorizada para a

colocação dos implantes. Os autores concluíram que a área palatina adequada

para a colocação dos implantes foi localizada 6 a 9 mm posteriormente ao

forame incisivo e 3 a 6 mm paramediana à sutura palatina mediana, evitando

assim, a região da sutura palatina mediana.A carga imediata de materiais metálicos inseridos nos ossos maxilares é

comum em cirurgia ortognática e tratamento de fratura dos maxilares, tanto

para fios metálicos utilizados em osteosíntese como para placas e parafusos

em fixação rígida. Melsen e Costa (2000) descreveram a cicatrização ao redor

de parafusos de titânio-vanádio (Aarhus screw®, Medident®, Denmark)

submetidos a carga imediata. Em quatro macacos adultos macaca fasicularis ,

foram inseridos 16 parafusos de titânio-vanádio, de 8,0 mm de comprimento,na crista infrazigomática e dois na região da sínfise. Imediatamente após a

implantação, os parafusos foram forçados a carga imediata, por meio de molas

Sentalloy (GAC) de 25 g e 50 g, extendendo-se até os caninos. Os parafusos e

ossos adjacentes foram removidos em intervalos de tempo de 1, 2, 4 e 6

meses. Dois parafusos foram perdidos imediatamente após a implantação,

devido à dificuldade cirúrgica. Os resultados evidenciaram que: a

osseointegração estava presente em todos parafusos; a integração foiindependente do tipo de osso, cortical ou trabeculado, mas aumentou com o

tempo. Os autores concluíram que os parafusos estudados podem ser

utilizados como unidade de ancoragem.

O uso de implantes endósseos é uma alternativa para assegurar uma

ancoragem ortodôntica eficiente. Diante deste aspecto, Bernhart et al. (2001)

realizaram um estudo com 21 indivíduos, sendo 15 do gênero feminino e 6 do

masculino, com idade média de 25,8 anos para avaliar a eficiência de

implantes curtos para ancoragem ortodôntica na região paramediana do palato.

Os casos foram planejados com tomografias e o comprimento dos implantes foi

Page 72: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 72/167

342 – Revisão de literatura 

definido de acordo com a distância do rebordo palatino até a 1 mm do assoalho

da fossa nasal. Esses implantes rosqueáveis eram de titânio (Branemark,

Nobel Biocare), com um diâmetro de 3,75 mm e comprimento de 3,0 a 4,0 mm

de comprimento. Um tempo médio de 4 meses após a colocação dos

implantes, para ocorrer a osseointegração, foram realizadas forças ortodônticas

direta ou indiretamente sobre os implantes. Dos 21 casos, 3 tiveram seus

implantes perdidos, o restante não apresentou mobilidade, apresentando uma

boa condição de higiene bucal, sem patologias aparentes. Causas diferentes

poderiam ter ocasionado a perda dos implantes citados: o excesso de forças

transversais durante o procedimento de moldagem, forças impostas pela língua

durante a alimentação e higienização, o hábito severo de fumar de um dospacientes que resultou em infecção e perda do implante, e a aplicação de

forças contínuas e diretas sobre os implantes. Evidenciaram que: não houve

perda de ancoragem observada nos caninos; os implantes na região

paramediana do palato foram eficientes meios de ancoragem para o tratamento

ortodôntico; o osso palatino possui espessura suficiente para a colocação dos

implantes, mesmo naqueles indivíduos que estão na fase de crescimento; é

conveniente não aplicar forças diretas acima de 600 g.Com o intuito de estabelecer um método e protocolo para o

posicionamento de implante palatino para ancoragem ortodôntica, Tosun, Keles

e Erverdi (2002) propuseram um estudo com 23 indivíduos, 8 do gênero

masculino e 15 do masculino, idade média de 22,5 anos, com relação molar e

canino de Classe II. Foram realizados tratamentos ortodônticos com

distalização dos molares superiores, sem necessidade de extrações dentárias.

Para tanto, utilizaram-se ancoragens esqueléticas por meio de implantespalatinos com parafusos de titânio (Frialit-2 Implant System), de 4,5 mm de

diâmetro e 8 mm de comprimento, que foram implantados transmucosamente

na região paramediana do palato. Para auxiliar no posicionamento do implante

palatino, foram confeccionados guias cirúrgicos de acrílico, de modo que, o

eixo do implante ficasse em torno do 45o a 60o com o plano oclusal, inclinado

em direção da espinha nasal anterior, e 3 a 4 mm acima dos ápices dos

incisivos superiores. Após três meses de cicatrização, instalou-se o aparelho

proposto por Keles (2001), exibindo força de aproximadamente 200 g para

realizar a distalização dos molares superiores. Os autores concluíram que: a

Page 73: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 73/167

352 – Revisão de literatura 

ancoragem esquelética evitou movimento de protrusão dos dentes anteriores; a

implantação cirúrgica transmucosa foi uma técnica pouca invasiva, sem

necessidade de incisão, retalho cirúrgico e sutura; a região paramediana do

palato foi considerada uma área propícia para implantação de ancoragem

esquelética. 

O conhecimento anatômico da sutura palatina mediana é de suma

importância para colocar implantes nessa região para ancoragem esquelética.

Schlegel, Kinner e Schlegel (2002) realizaram um estudo com o objetivo de

coletar evidências anatômicas para explicar a ossificação da sutura palatina

mediana em diferentes idades, levando em consideração que a colocação do

implante nesta região pode ter sucesso quando há osso de suporte disponível.Para tanto, foram avaliados 41 cadáveres com idades que variaram de 12 a 53

anos, e com trefina removeram-se cilindros de osso palatino da região da

sutura palatina mediana, numa linha que passa nas distais dos primeiros pré-

molares dos lados direito e esquerdo. Os autores concluíram que a ossificação

completa da sutura palatina mediana foi rara antes dos 23 anos de idade, a

região anterior desta estrutura foi frequentemente menos calcificada que a

região posterior.Kärcher, Byloff e Clar (2002) apresentaram tratamento ortodôntico

realizado em 7 indivíduos adultos com relação dentária de Classe II. Foram

tratados sem extrações dentárias, realizando a distalização dos molares

superiores, por meio do aparelho Pendulum ancorado pelo sistema de implante

Graz (BYLOFF; KARCHER; CLAR, 2000). Os implantes foram posicionados na

linha sagital mediana do palato e na linha que passa pelos primeiros pré-

molares. O aparelho Pendulum foi instalado uma semana após a implantaçãodo sistema e a força de distalização dos molares foi de aproximadamente 250

g. O tempo de distalização dos molares superiores até obter a relação molar

em chave de oclusão foi de 8 meses. Os autores concluíram que: o sistema

apresentou estabilidade rotacional; permitiu aplicação de forças uma semana

após a implantação dos implantes; suportou as forças necessárias para a

distalização dos molares; e os dentes anteriores não foram protruídos e

apresentou a desvantagem da realização de retalho cirúrgico para implantação

das placas e parafusos.

Page 74: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 74/167

362 – Revisão de literatura 

A correção da má oclusão de Classe II freqüentemente requer

tratamento para correção da relação molar. Para este propósito

desenvolveram-se vários tipos de distalizadores intrabucais de molares

superiores com a vantagem de necessidade mínima de cooperação do

paciente, porém ocorre perda de ancoragem, com movimento mesial dos pré-

molares, caninos e incisivos. Karaman, Basciftci e Polat (2002) utilizaram

implante palatino para ancoragem e o aparelho Distal Jet para distalização de

molares superiores em um caso clínico para avaliar os efeitos nas estruturas

dentofaciais. Um indivíduo de 11 anos de idade, gênero masculino, em estágio

de dentadura mista, face agradável e perfil reto, apresentava relação molar de

Classe II subdivisão esquerdo, devido à perda precoce de molares decíduos enão havia discrepância transversal. Os objetivos do tratamento foram: alcançar

uma relação molar em chave de oclusão, com distalização do primeiro molar

superior esquerdo; possibilitar irrupção do segundo pré-molar impactado. A

correção da relação molar foi realizada por meio do aparelho Distal Jet

associado a um implante (Leibinger, German) para ancoragem esquelética de 3

milímetros de diâmetro e 14 milímetros de comprimento que foi implantado na

sutura palatina dois a três milímetros posteriormente ao canal incisivo e foiaplicada força imediata. Foi instalado um Distal Jet modificado com molas de

níquel-titânio de 0,76 mm de diâmetro (Dentaurum). Após quatro meses da

instalação do aparelho, foi obtido um espaço de oito milímetros para irrupção

do segundo pré-molar superior esquerdo e foram removidos o Distal Jet

modificado e o implante. Instalou-se um aparelho de Hawley que foi usado por

tempo integral. O primeiro molar superior direito não teve alteração, pois a mola

não estava ativada neste lado. Os autores concluíram que o aparelho Distal Jetmodificado associado à ancoragem esquelética foi um método efetivo para

distalização de molares superiores sem perda de ancoragem e deveria ser

avaliado numa amostra maior.

Métodos tradicionais de ancoragem provocam movimentos indesejáveis

aos dentes e promovem a perda de ancoragem. Por esse motivo, Kyung, Hong

e Park (2003) descreveram 2 casos clínicos com má oclusão de Classe III, os

quais foram tratados com aparelho expansor de Hyrax associado à máscara

facial. Após 5 meses, os pacientes apresentaram relação molar de Classe II e

correção da mordida cruzada anterior. Os autores propuseram distalização dos

Page 75: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 75/167

372 – Revisão de literatura 

molares superiores com ancoragem esquelética, por meio de miniparafusos

posicionados no centro do palato. A distalização dos molares superiores foi

realizada por meio de elásticos em cadeia, com força de aproximadamente de

400 g, que se estendia do miniparafuso até uma barra transpalatina que unia

os primeiros molares superiores. Os ápices radiculares e as coroas dos

molares superiores distalizaram 3,5 mm e 5,0 mm, respectivamente.

Para eliminar o uso de ancoragem extrabucal e estabelecer uma

ancoragem máxima, Keles, Erverdi e Sezen (2003) apresentaram um caso

clínico de indivíduo do gênero feminino, 17 anos de idade, com relação molar

de Classe II. Planejaram distalizar os molares superiores por meio do aparelho

proposto por Keles (2001) e ancoragem esquelética, por meio de implante comparafuso de titânio (Frialit-2 Implant System) de 4,5 mm de diâmetro e 8 mm de

comprimento, que foi implantado transmucosamente na região paramediana do

palato para evitar a sutura palatina mediana e ser considerada um local

adequado para colocação do implante. Após 3 meses da implantação do

parafuso para ocorrer a osseointegração, iniciaram-se os procedimentos

ortodônticos. Os molares foram distalizados 3 mm de cada lado em 5 meses,

com força de 200 g. Os autores concluíram que: os molares foram distalizadossem perda de ancoragem; a implantação cirúrgica transmucosa foi uma técnica

pouca invasiva, sem necessidade de incisão, retalho e sutura; e a região

paramediana ao palato foi um local adequado para realização de implantes

com propósitos ortodônticos.

Gelgör et al. (2004) realizaram um estudo para avaliar as alterações

esqueléticas, dentárias e de tecido mole após distalização de molares

superiores associados à ancoragem realizada por meio de implantes palatinos.Foram selecionados 25 indivíduos, sendo 18 do gênero feminino e 7 do

masculino, com idade média de 13 anos e 9 meses, padrão esquelético de

Classe I e relação dentária de Classe II. Os parafusos implantados (IMF

Stryker, Leibinger, Germany) eram de titânio e apresentavam diâmetro de 1,8

mm e comprimento de 14 mm, sendo posicionados 5,0 mm posteriormente ao

forame incisivo e, 3,0 mm para o lado direito ou esquerdo da sutura palatina

mediana. Após a colocação dos parafusos, bandaram-se os primeiros molares

e primeiros pré-molares, onde foram soldados, respectivamente, tubos e

braquetes de canaletas .018” X .030”. Foi soldada uma barra transpalatina,

Page 76: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 76/167

382 – Revisão de literatura 

com fio de aço inoxidável de .036”, nas bandas dos primeiros pré-molares, que

passava pelo parafuso implantado no palato, onde foi fixada com resina

composta fotopolimerizável. Foram inseridos bilateralmente, arcos

segmentados de fio de aço inoxidável, de .016”X.022”, e molas de secção

aberta de níquel-titânio, de .036”, entre os primeiros molares e primeiros pré-

molares, com uma força contínua de aproximadamente 250 g de cada lado.

Uma sobrecorreção de 2,0 mm em relação à chave de oclusão dos molares foi

alcançada em aproximadamente 4,6 meses. Foram analisados telerradiografias

laterais e modelos de estudo antes e após a distalização dos molares

superiores e os resultados mostraram que, na análise cefalométrica: os

molares distalizaram 3,9 mm e inclinaram para distal 8,7º; os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 2,8º; os incisivos superiores inclinaram para

vestibular 1º e protruíram 0,5 mm. Segundo os autores, a pequena perda de

ancoragem poderia ser atribuída à flexibilidade da barra transpalatina e à

insuficiente fixação entre esta barra e o implante. Concluíram que este sistema

de ancoragem esquelética permitiu aplicação de força imediata e foi muito

estável durante a distalização dos molares superiores.

2.3. Telerradiografias laterais em norma de 45º

A telerradiografia lateral em norma de 45o foi descrita primeiramente por

Cartwright e Harvold (1954), que é realizada com a cabeça orientada pelo

plano de Frankfurt e girada 45º em relação à fonte do aparelho de raios X e ao

filme radiográfico, utilizando o mesmo cefalostato da telerradiografia lateral

convencional. São necessárias duas radiografias, uma do lado direito e uma doesquerdo do paciente, que permitem a visualização das estruturas dentárias e

da articulação têmporo-mandibular de cada lado separadamente.

Barber, Pruzanski e Kindelsperger (1961) avaliaram a magnitude de

distorção das telerradiografias laterais em norma de 45º. Para tanto, utilizaram

10 crânios com idades que variaram de 1 ano a adulto e verificaram que o fator

de distorção e ampliação da maxila variou de 0,5% a 7,93%. Concluíram que

essa técnica radiográfica fornece medidas válidas para documentação e

pesquisa.

Page 77: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 77/167

392 – Revisão de literatura 

Suzuki et al. (1976 apud PAULA; ALMEIDA; LEE, 1995, p.309) relataram

a precisão das telerradiografias laterais em norma de 45º para visualizar os

dentes posteriores e realizaram um estudo para avaliar o diâmetro mésio-distal

de caninos e pré-molares não irrompidos. Mostraram que os valores previstos

necessitavam de ser corrigidos por muitos cálculos.

Uma pesquisa para avaliar as larguras mésio-distais dos caninos e pré-

molares inferiores não irrompidos por meio de telerradiografias laterais em

norma de 45º foi realizada por Paula, Almeida e Lee (1995). Selecionaram 20

indivíduos do gênero masculino e 20 do feminino, com dentadura mista e

concluíram que: o fator de magnificação desse método radiográfico foi

constante e pode ser corrigido; e após a correção da magnificação, essaradiografia poderia ser usada para determinar as larguras mésio-distais dos

caninos e pré-molares inferiores não irrompidos.

Sakima (1997) utilizou telerradiografias laterais em norma de 45º, dos

lados direito e esquerdo, para avaliar as alterações verticais e horizontais dos

primeiros molares e primeiros pré-molares inferiores decorrentes do tratamento

da mordida profunda em 27 indivíduos.

Castro (1997) utilizou as telerradiografias laterais em norma de 45º paraavaliar os segmentos dentários posteriores na retração parcial de caninos

utilizando sistemas com mola “T”, mola vertical reversa com helicóide e

mecânica de deslizamento, de ambos lados.

Preocupado em determinar o deslocamento dos caninos superiores e

inferiores, quanto ao tipo de movimento, durante a fase de retração parcial de

caninos, mediante a aplicação da mola “T”, mola vertical reversa com helicóide

e mecânica de deslizamento, Fuziy (1997) utilizou telerradiografias laterais emnorma de 45º para realizar essas avaliações dos lados direito e esquerdo

separadamente.

Bronzi et al. (2004) identificaram estruturas anatômicas e pontos

cefalométricos visíveis nas telerradiofias laterais em norma de 45º, dos lados

direito e esquerdo, tomadas a partir do crânio seco. Relatou que essas

radiografias permitem uma visualização nítida dos dentes posteriores dos lados

direito e esquerdo, isoladamente.

Page 78: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 78/167

 

 3. PROPOSIÇÃO 

Page 79: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 79/167

413 - Proposição 

3- PROPOSIÇÃO

Esta pesquisa propõe-se analisar, por meio de telerradiografias em

norma lateral de 45°, lados direito e esquerdo, as possíveis alterações

dentárias decorrentes da distalização dos primeiros e segundos molares

superiores, com o aparelho Pendulum com molas removíveis, associado à

ancoragem esquelética, em jovens brasileiros leucodermas, apresentando má

oclusão de Classe II, para:

1) Determinar as alterações nas inclinações axiais dos molares, pré-molares e incisivos centrais superiores;

2) Determinar as alterações verticais dos molares, pré-molares e incisivos

centrais superiores.

Page 80: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 80/167

 

 4. MATERIAL E MÉTODO 

Page 81: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 81/167

434 – Material e Método 

 4. MATERIAL E MÉTODO

 4.1. Material

A amostra utilizada neste estudo foi constituída por 13 indivíduos, sendo

10 do gênero feminino e 3 do masculino, leucodermas, brasileiros, naturais da

cidade de Marília, estado de São Paulo, com idade variando de 13 anos a 15

anos e 8 meses, e idade média inicial de 14 anos e 6 meses.

Os indivíduos foram selecionados na Clínica de Pós-Graduação da

Faculdade de Ciências da Saúde - Universidade de Marília e em Escolas

Públicas de Ensino Fundamental e Médio desta cidade, respeitando-se os

seguintes critérios: 

1. Relação molar de Classe II de Angle, acima de meia cúspide (Figuras 3 e 4);

2. Observação clínica da disto-oclusão em caninos e pré-molares (Figuras 3 e

4 );

3. Presença de todos dentes permanentes, do segundo ao segundo molar do

lado oposto (Figuras 5 e 6);

4. Arco inferior passível de ser tratado sem extrações (Figura 6);

5. Quantidade de osso disponível na região da tuberosidade da maxila (Figura

5);

6. Características faciais tipo meso ou braquifacial moderado (Figuras 1 e 2).

Page 82: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 82/167

444 – Material e Método 

Figura 4– Fotografia intrabucallateral esquerda inicial

Figura 3 – Fotografia intrabucallateral direita inicial

Figura 5 – Fotografia intrabucaloclusal superior inicial

Figura 6 – Fotografia intrabucaloclusal inferior inicial

Figura 1 – Fotografia extrabucalfrontal inicial

Figura 2 – Fotografia extrabucallateral inicial

Page 83: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 83/167

454 – Material e Método 

Todos indivíduos selecionados receberam, como mecanismo para

distalização dos molares superiores, o aparelho Pendulum com molas

removíveis, sem apoios oclusais nos pré-molares, associado à ancoragem

esquelética, que foi empregado por um período médio de 7 meses e foram

analisadas as telerradiografias em norma lateral de 45º, dos lados direito e

esquerdo desses indivíduos, obtidas antes e após a distalização dos molares

superiores.

 4.2. Método Para uma melhor organização, dividiu-se o método em:

4.2.1. Tratamento ortodôntico;

4.2.2. Método radiográfico;

4.2.3. Elaboração dos cefalogramas em norma lateral de 45º;

4.2.4. Análise de erro;

4.2.5. Análise estatística;

4.2.6. Ética.

4.2.1. Tratamento ortodôntico

4.2.1.1. Implantação do sistema de ancoragem esquelética

Nos indivíduos selecionados, foram implantados, no palato, dois

parafusos de titânio da marca MDT (Rio Claro-SP), com comprimento e

diâmetro, respectivamente, de 14 mm e 2,7 mm, (código 4.24.06.27014), queserviram de ancoragem esquelética (Figura 7).

Page 84: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 84/167

464 – Material e Método 

A colocação dos parafusos, no palato, foi realizada de 6 a 9 mm

posteriomente ao forame incisivo e de 3 a 6 mm paramediana, bilateralmente, à

sutura palatina mediana, como descrito por Bernhart et al. (2000). A inclinação

dos parafusos foi de 45º a 60º em relação ao plano oclusal, em direção à

espinha nasal anterior, de acordo com Tosun, Keles e Erverdi (2002) (Figura

9).

Definida a localização, foi efetuada anestesia infiltrativa local com agulha

anestésica odontológica de comprimento 30G da marca Terumo e tubete com

líquido anestésico Septanest 3%, com adrenalina 1:200.000 da marca

Septodont. Seqüencialmente, perfurou-se o palato com uma broca modelo

B24-008, da marca MDT, e micromotor multiplicador da marca Kavo. Após as

perfurações nos locais determinados, os parafusos foram rosqueados com uma

chave modelo B24-002, da marca MDT, que foi encaixado em um cabo modelo

B24-001, da marca MDT (Figura 8). O parafuso ficou exposto,

aproximadamente 2,0 mm, na cavidade bucal (Figura 9). A implantação dos

parafusos foi realizada por um profissional especialista em Cirurgia eTraumatologia Bucomaxilofacial.

Figura 7 – A e B. Parafuso de titânio de 14 mm de comprimento e 2,7mm de diâmetro

A B

Page 85: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 85/167

474 – Material e Método 

4.2.1.2. Construção do aparelho

Os pacientes receberam, como mecanismos distalizadores de molares

superiores, o aparelho Pendulum com molas removíveis (ALMEIDA et al.,1999)

e sem grampos de fixação (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000). A construção

desse aparelho envolveu, basicamente, duas fases: uma laboratorial e outra

clínica.Inicialmente, foram adaptadas bandas pré-fabricadas da marca GAC,

nos primeiros molares superiores onde foram soldados, por vestibular, tubos

B

Figura 8 – A. Cabo da chave; B. Chave; C. Chaveadaptada ao cabo

A

B

C

Figura 9 – A. Parafusos implantados no palato; B. Parafusocom inclinação de 45º a 60º em relação ao plano oclusal, emdireção à espinha nasal anterior

4455oo aa 6600oo 

A

Page 86: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 86/167

484 – Material e Método 

triplos da marca Morelli (códigos 20.11.511 e 20.11.512), e pela palatina, tubos

linguais da marca Morelli (código 20.60.100). Essas bandas foram cimentadas

com cimento ionômero de vidro Vitro Cem da marca DFL (Figuras 10, 11 e 12).

Após a cimentação das bandas, obtiveram-se os modelos de trabalho que

apresentaram as impressões dos parafusos implantados e das bandas

cimentadas nos primeiros molares.

No modelo de trabalho, de acordo com Almeida et al. (1999), foram

posicionadas duas extensões de 10 mm de tubos telescópicos de aço

inoxidável de 0,9 mm de diâmetro interno da marca Tecnident (código TT-009,

São Carlos-SP), de modo que, ficassem paralelas e bilateralmente à sutura

Figura 10 – Fase clínica com aseparação dos primeiros molares

Figura 11 – Adaptação dasbandas nos primeiros molares

Figura 12 – Bandas com tubos porvestibular e lingual cimentadas nos

primeiros molares

Page 87: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 87/167

494 – Material e Método 

palatina mediana. O limite posterior desses tubos foi numa linha que

tangenciou a porção mesial do tubo lingual. Fixaram-se os tubos telescópicos

no modelo de trabalho com cera pegajosa e, na seqüência, foi confeccionado o

botão palatino de Nance que se estendeu 5,0 mm abaixo da gengiva marginal

e envolveu o palato, englobando os tubos telescópicos e a impressão dos

parafusos (Figuras13 e 14).

Após o acabamento e polimento do botão palatino de Nance, iniciou-se a

confecção das molas distalizadoras, de acordo com Fuziy (2001), com alicate

139, com fio de titânio-molibdênio de .032” de diâmetro da marca GAC. Com o

botão de acrílico posicionado no modelo de trabalho, introduziu-se um

segmento do fio de titânio-molibdênio no interior do tubo telescópico, e na

saída desse tubo, construiu-se um helicóide com aproximadamente 4,0 mm de

diâmetro interno (Figura 15).

O passo subseqüente consistiu em confeccionar, 3,0 mm distante do

helicóide, uma alça apresentando 4,0 mm de altura e 4,0 mm de largura, com o

objetivo de aumentar o comprimento de fio, reduzindo assim, a relação

carga/deflexão e aumentando a flexibilidade do fio. Esse procedimento facilitou

a inserção do segmento intratubo da mola no tubo lingual, como também,

permitiu pequenos ajustes verticais e transversais durante a avaliação da pré-

ativação da mola (Figura 16).

Após a confecção da alça, toda extensão foi recurvada para uma melhor

adaptação no rebordo alveolar do palato (Figura 17). Com a mola posicionada,

fez-se uma dobra na entrada mesial do tubo lingual, formando-se o segmento

Figura 14 – Botão palatino deNance com os tubos

telescópicos

Figura 13 – Parafusos implantadose bandas cimentadas nos primeiros

molares

Page 88: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 88/167

504 – Material e Método 

intratubo passivo, tanto no sentido vestíbulo-lingual quanto vertical (Figuras 18,

19 e 20).

A confecção da mola do lado oposto foi realizada perante os mesmos

procedimentos anteriormente citados, tomando-se o cuidado de tentar

preservar a simetria entre as molas (Figura 21).

Figura 15 – A e B. Construção do helicóide

A B

Figura 16 – A e B. Construção da alça horizontalde ajuste

A B

Figura 17 – Mola recurvadapara melhor adaptação no

palato

Figura 18 – Marcação naentrada do tubo lingual

Page 89: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 89/167

514 – Material e Método 

Após a confecção do aparelho, as molas foram ativadas, por meio de

uma pequena dobra no helicóide, deixando-as paralelas à sutura palatina

mediana, obedecendo aos critérios preconizados por Hilgers (1992) (Figuras 22

e 23). Incluiu-se também, uma dobra de antiinclinação, de modo que, o

segmento intratubo formasse um ângulo de 15º, em direção oclusal, para se ter

um maior controle na inclinação distal das coroas dos molares superiores

durante a distalização, segundo Fuziy (2001) (Figuras 24 e 25). Em seguida, o

Figura 19 – Dobra paraformar o segmento

intratubo

Figura 20 – Molaconfeccionada e posicionada

nos tubos telescópico elingual

Figura 21 – Aparelho Pendulum confeccionado com

molas removíveis e sem grampos de fixação

Page 90: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 90/167

524 – Material e Método 

aparelho pré-ativado foi testado no modelo de trabalho para verificar se não

ocorreu alguma distorção nas molas.

Figura 22 – A. Ativação da mola no helicóide; B. Mola ativada

A B

Figura 23 – Molas ativadas paralelas à sutura palatinamediana

Page 91: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 91/167

534 – Material e Método 

Na fase clínica, o botão palatino de Nance foi reembasado e fixado nos

parafusos com resina acrílica auto-polimerizável Jet da marca Clássico, e

imediatamente após, foram instaladas as molas pré-ativadas (Figuras 26 e 27).

Em seguida, colocou-se resina fotopolimerizável nas faces oclusais dos

primeiros e segundos pré-molares, de ambos lados, com a finalidade de

levantar a oclusão, e conseqüentemente, facilitar a distalização dos molares

pelo alívio das intercuspidações desses elementos dentários (Figura 28).

Figura 24 – A. Confecção da dobra de antiinclinação; B. Molaativada com dobra de antiinclinação

A B

Figura 25 – Molas ativadas posicionadas nos tubostelescópicos com dobras de antiinclinação

Page 92: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 92/167

544 – Material e Método 

Os indivíduos foram avaliados mensalmente, porém mantendo-se uma

única ativação durante o período de tratamento ativo. A distalização dos

primeiros molares até a sobrecorreção de 2,0 mm em relação à chave de

oclusão foi alcançada em 7 meses (Figuras 29 a 34).

Figura 26 – Reembasamento dobotão de Nance nos parafusos

implantados

Figura 27 – Posicionamento damola ativada e com dobra deantiinclinação no tubo lingual

Figura 28 – Aparelho Pendulumcom molas removíveis associado àancoragem esquelética instalado

Page 93: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 93/167

554 – Material e Método 

Figura 29 – Fotografias extrabucais iniciais

Figura 30 – Fotografia intrabucal frontal inicial

Figura 31 – Fotografias intrabucais laterais iniciais

Page 94: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 94/167

564 – Material e Método 

Figura 32 – Fotografias intrabucais oclusais superiores iniciais

Figura 33 – Fotografias extrabucais, pós-distalização dosmolares superiores

Page 95: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 95/167

574 – Material e Método 

4.2.2. Método radiográfico

Figura 34 – Fotografia intrabucal frontal, pós-distalização dosmolares superiores

Figura 35 – Fotografias intrabucais laterais, pós-distalização dos

molares superiores

Figura 36 – Fotografia intrabucal oclusal superior, pós-distalização dos molares superiores

Page 96: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 96/167

584 – Material e Método 

As telerradiografias em norma lateral de 45º foram obtidas na Clínica de

Radiologia da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Marília.

Foram empregados filmes extrabucais da marca Kodak, na dimensão de

18X24 cm, e chassi metálico de tamanho 18 x 24 cm, equipado com ecran

intensificador Lanex regular.

O aparelho utilizado foi o Orthopantography da marca Yoshida (The

Yoshida Dental MFG. Co. Ltda), de 115 V, com fatores de exposição de 90 kV,

10 mA, ciclo de 60 Hz e tempo de exposição de um segundo. 

Os indivíduos foram posicionados com a cabeça fixa pelo cefalostato do

tipo Margolis e apresentando uma rotação de 45º da cabeça em relação ao

chassi. A distância foco-filme empregada foi de 1,524 m.As radiografias obtidas foram reveladas pelo método de processamento

automático.

Essas radiografias foram realizadas antes e após a distalização dos

molares superiores, que foi de 7 meses (Figura 37). O fator de correção de

magnificação empregado foi de 3,7%, para as telerradiografias obtidas.

Figura 37 – Telerradiografias laterais em norma de 45º, ladodireito. A- Inicial; B- Final

A B

Page 97: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 97/167

594 – Material e Método 

4.2.3. Elaboração dos cefalogramas em norma lateral de 45º

Os cefalogramas foram construídos utilizando-se papel ultrafan e

lapiseira com grafite de ponta de 0,3 mm, modelo A73, da marca Pentel. As

grandezas cefalométricas foram medidas manualmente por meio de

transferidor de 180º, com 15 cm de diâmetro, modelo 8115, da marca Trident

(Trident S. A., Itaqui-SP), por um único examinador. Para uma melhor

organização, a elaboração dos cefalogramas foi dividida em:

4.2.3.1. Desenho anatômico;

4.2.3.2. Pontos cefalométricos;

4.2.3.3. Linhas e planos;4.2.3.4. Grandezas cefalométricas.

4.2.3.1. Desenho anatômico (Figura 38)

1- Maxila – compreende a linha do assoalho da fossa nasal, espinha nasal

anterior, contorno anterior da maxila, palato ósseo e espinha nasal

posterior;2- Incisivo central superior;

3- Primeiro pré-molar superior;

4- Segundo pré-molar superior;

5- Primeiro molar superior;

6- Segundo molar superior.

Page 98: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 98/167

604 – Material e Método 

4.2.3.2. Pontos cefalométricos (Figura 39)

1- Espinha Nasal Anterior (ENA) – ponto situado na extremidade anterior

da espinha nasal anterior;

2- Espinha Nasal Posterior (ENP) – ponto situado na extremidade posterior

da espinha nasal posterior;3- Borda incisal do incisivo central superior (1) – ponto situado na borda

incisal do incisivo central superior;

4- Ápice radicular do incisivo central superior (1ap) – ponto situado no

ápice radicular do incisivo central superior;

5- Cúspide do primeiro pré-molar superior (4) – ponto situado no ponto

médio da cúspide vestibular do primeiro pré-molar superior;

6- Ápice radicular do primeiro pré-molar superior (4ap) – ponto situado noápice radicular do primeiro pré-molar superior;

7- Cúspide do segundo pré-molar superior (5) - ponto situado no ponto

médio da cúspide vestibular do segundo pré-molar superior;

8- Ápice radicular do segundo pré-molar superior (5ap) - ponto situado no

ápice radicular do segundo pré-molar superior;

9- Cúspide do primeiro molar superior (6) – ponto situado no ponto médio

das cúspides vestibulares do primeiro molar superior;

10- Ápice radicular do primeiro molar superior (6ap) – ponto situado no

ápice radicular mesial do primeiro molar superior;

1

2 3 45

6

Figura 38 – Desenho anatômico: 1- Maxila; 2- Incisivocentral superior; 3- Primeiro pré-molar; 4- Segundo

pré-molar; 5- Primeiro molar; 6- Segundo molar 

Page 99: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 99/167

614 – Material e Método 

11- Cúspide do segundo molar superior (7) - ponto situado no ponto médio

das cúspides vestibulares do segundo molar superior;

12- Ápice radicular do segundo molar superior (7ap)- ponto situado no ápice

radicular mesial do segundo molar superior.

4.2.3.3. Linhas e planos (Figura 40)

1- Linha do longo eixo do incisivo superior;2- Linha do longo eixo do primeiro pré-molar superior;

3- Linha do longo eixo do segundo pré-molar superior;

4- Linha do longo eixo do primeiro molar superior;

5- Linha do longo eixo do segundo molar superior;

6- Plano palatino (PP) – plano que une os pontos ENA e ENP.

6

5

4

Figura 39 – Pontos cefalométricos: 1- Espinha nasal anterior; 2-Espinha nasal posterior; 3- Borda incisal do incisivo central superior; 4-Ápice radicular do incisivo central superior; 5- Cúspide do primeiro pré-

molar superior; 6- Ápice radicular do primeiro pré-molar superior; 7- Cúspide do segundo pré-molar superior; 8- Ápice radicular do segundopré-molar superior; 9- Cúspide do primeiro molar superior; 10- Ápiceradicular do primeiro molar superior; 11- Cúspide do segundo molarsuperior; 12- Ápice radicular do segundo molar superior 

12

3 79

11

8 10 12

Page 100: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 100/167

624 – Material e Método 

4.2.3.4. Medidas cefalométricas

4.2.3.4.1. Medidas cefalométricas sagitais angulares (Figura 41)

1- 1.PP – ângulo formado pela intersecção do longo eixo do incisivo central

superior com plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo interno.

2- 4.PP – ângulo formado pela intersecção do longo eixo do primeiro pré-

molar superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo

interno.

3- 5.PP - ângulo formado pela intersecção do longo eixo do segundo pré-

molar superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo

interno.

12 3 4 5

6

Figura 40 – Linhas e Planos: 1- Linha do longo eixo do incisivo superior; 2- Linha do longo eixo do primeiro pré-molar superior; 3- Linha do longo eixo dosegundo pré-molar superior; 4- Linha do longo eixo do primeiro molarsuperior; 5- Linha do longo eixo do segundo molar superior; 6- Plano palatino

Page 101: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 101/167

634 – Material e Método 

4- 6.PP - ângulo formado pela intersecção do longo eixo do primeiro molar

superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo

interno.

5- 7.PP - ângulo formado pela intersecção do longo eixo do segundo molar

superior com o plano palatino e a sua leitura é realizada no ângulo

interno.

4.2.3.4.2. Medidas cefalométricas lineares verticais das coroas (Figura 42)

1- 1 – PP  – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida da

borda incisal do incisivo central superior ao plano palatino.

2- 4 – PP  – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto cúspide do primeiro pré-molar superior ao plano palatino.

Figura 41 – Medidas cefalométricas sagitais angulares: 1- 1.PP; 2- 4.PP;3- 5.PP; 4- 6.PP; 5- 7.PP

2 31 4 5

Page 102: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 102/167

644 – Material e Método 

3- 5 – PP  – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto cúspide do segundo pré-molar superior ao plano palatino.

4- 6 – PP  – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto cúspide do primeiro molar superior ao plano palatino.

5- 7 – PP  – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto cúspide do segundo molar superior ao plano palatino.

4.2.3.4.3. Medidas cefalométricas lineares verticais dos ápices radiculares

(Figura 43)

1- 1ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto 1ap ao plano palatino.

2- 4ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto 4ap ao plano palatino.

Figura 42 – Medidas cefalométricas verticais das coroas dentárias: 1- 1-PP;2- 4-PP; 3- 5-PP; 4- 6-PP; 5- 7-PP

1

2 3

45

Page 103: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 103/167

654 – Material e Método 

3- 5ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto 5ap ao plano palatino.

4- 6ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto 6ap ao plano palatino.

5- 7ap – PP – distância linear e perpendicular ao plano palatino, medida do

ponto 7ap ao plano palatino.

4.2.4. Análise de erro

Foi realizada a análise de erro para constatar a precisão do instrumentode mensuração, verificando se está calibrado e, conseqüentemente, se as

medidas das variáveis empregadas eram confiáveis para avaliação dos efeitos

dentários decorrentes do emprego do aparelho Pendulum com molas

removíveis associado à ancoragem esquelética.

Para tanto, foram obtidos dois conjuntos de medidas, para os lados

direito e esquerdo, sendo que o primeiro representou a amostra total e foi

derivado de cefalogramas das telerradiografias laterais em norma de 45º, e o

segundo conjunto foi obtido a partir de traçados feitos em 38,46% das

telerradiografias sorteadas, realizados 15 dias após o primeiro conjunto de

51 2 3 4 .

Figura 43 – Medidas cefalométricas verticais dos ápices radiculares: 1-1ap-PP; 2- 4ap-PP; 3- 5ap-PP; 4- 6ap-PP; 5- 7ap-PP

Page 104: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 104/167

664 – Material e Método 

traçados. As variáveis do primeiro conjunto de cefalogramas pertencentes à

amostra total foram comparadas com os respectivos valores do segundo

conjunto de cefalogramas, mediante a aplicação do teste t pareado de Student

e da fórmula de Dahlberg para avaliação do erro sistemático e casual.

Do total de 10 variáveis angulares, sendo 5 do lado direito e 5 do lado

esquerdo, e 20 variáveis lineares, compreendendo 10 de cada lado, direito e

esquerdo, não foi verificada diferença significativa pelo teste t pareado de

Student e pela fórmula de Dahlberg, em nível de significância de 5%, tanto para

a fase inicial quanto para a fase final do experimento. Os resultados constam

nas Tabelas 1 a 8.

TABELA 1 – Resultado do teste t pareado de Student para análise de erro dasmedidas angulares iniciais e finais, para o lado direito

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL N Média dasdiferenças

DP damédia das

diferenças INF. SUP.

t(0,05;4) p-valor Resultado

1.PP,DI1.PP,DI-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

1.PP,DF1.PP,DF-15

55

-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*

4.PP,DI4.PP,DI-15

55

0,2 0,27 -0,14 0,54 1,63 0,178 NS*

4.PP,DF4.PP,DF-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

5.PP,DI5.PP,DI-15

55

-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*

5.PP,DF

5.PP,DF-15

5

5

-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*

6.PP,DI6.PP,DI-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

6.PP,DF6,PP,DF-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

7.PP,DI7.PP,DI-15

55

0 0,35 -0,44 0,44 0 0,999 NS*

7.PP,DF7.PP,DF-15

55

-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade 

Page 105: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 105/167

674 – Material e Método 

TABELA 2 – Resultado do teste t pareado de Student para análise de erro dasmedidas angulares iniciais e finais, para o lado esquerdo

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL n Média dasdiferenças

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;4) p-valor Resultado

1.PP,EI1.PP,EI-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

1.PP,EF1.PP,EF-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

4.PP,EI4.PP,EI-15

55

0,2 0,27 -0,14 0,54 1,63 0,178 NS*

4.PP,EF4.PP,EF-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

5.PP,EI5.PP,EI-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

5.PP,EF5.PP,EF-15

55

-5,0 7,26 -14,02 4,02 -1,54 0,199 NS*

6.PP,EI6.PP,EI-15

55

0,1 0,42 -0,42 0,62 0,53 0,621 NS*

6.PP,EF

6,PP,EF-15

5

5

-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*

7.PP,EI7.PP,EI-15

55

0,2 0,27 -0,14 0,54 1,63 0,178 NS*

7.PP,EF7.PP,EF-15

55

-0,1 0,42 -0,62 0,42 -0,53 0,621 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade

Page 106: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 106/167

684 – Material e Método 

TABELA 3 – Resultado do teste t pareado de Student para análise de erro das

medidas lineares iniciais e finais, para o lado direito 

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL N Média dasdiferenças

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;4) p-valor Resultado

1-PP,DI1-PP,DI-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

1-PP,DF1-PP,DF-15

55

-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*

4-PP,DI4-PP,DI-15

55

-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*

4-PP,DF

4-PP,DF-15

5

5

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

5-PP,DI5-PP,DI-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

5-PP,DF5-PP,DF-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

6-PP,DI6-PP,DI-15

55

0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*

6-PP,DF6-PP,DF-15

55

0,1 0,40 -0,40 0,60 0,54 0,616 NS*

7-PP,DI7-PP,DI-15

55

0,2 1,00 -1,04 1,43 0,43 0,688 NS*

7-PP,DF7-PP,DF-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

1ap-PP,DI1ap-PP,DI-15

55

-0,1 0,21 -0,36 0,17 -1,00 0,374 NS*

1ap-PP,DF1ap-PP,DF-15

55

0,1 0,40 -0,40 0,59 0,53 0,621 NS*

4ap-PP,DI4ap-PP,DI-15

55

0,1 0,41 -0,41 0,60 0,53 0,626 NS*

4ap-PP,DF4ap-PP,DF-15

55

0,1 0,41 -0,41 0,60 0,52 0,631 NS*

5ap-PP,DI5ap-PP,DI-15

55

-0,1 0,41 -0,60 0,41 -0,53 0,626 NS*

5ap-PP,DF5ap-PP,DF-15

55

0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*

6ap-PP,DI6ap-PP,DI-15 55 0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*6ap-PP,DF

6ap-PP,DF-1555

0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*

7ap-PP,DI7ap-PP,DI-15

55

-0,1 0,22 -0,37 0,17 -1,00 0,374 NS*

7ap-PP,DF7ap-PP,DF-15

55

0 0,34 -0,43 0,42 -0,01 0,990 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade 

Page 107: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 107/167

694 – Material e Método 

TABELA 4 – Resultado do teste t pareado e Student para análise de erro dasmedidas lineares iniciais e finais, para o lado esquerdo

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL N Média dasdiferenças

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;4) p-valor Resultado

1-PP,EI1-PP,EI-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

1-PP,EF1-PP,EF-15

55

0,3 0,55 -0,39 0,97 1,18 0,305 NS*

4-PP,EI4-PP,EI-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

4-PP,EF4-PP,EF-15 55 -0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

5-PP,EI5-PP,EI-15

55

0,1 0,40 -0,40 0,59 0,53 0,621 NS*

5-PP,EF5-PP,EF-15

55

-0,2 0,81 -1,20 0,81 0,54 0,619 NS*

6-PP,EI6-PP,EI-15

55

0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*

6-PP,EF6-PP,EF-15

55

-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*

7-PP,EI7-PP,EI-15

55

-0,1 0,41 -0,60 0,40 -0,55 0,611 NS*

7-PP,EF7-PP,EF-15

55

0 0,34 -0,43 0,42 -0,01 0,990 NS*

1ap-PP,EI1ap-PP,EI-15

55

-0,1 0,22 -0,37 0,17 -1,00 0,374 NS*

1ap-PP,EF1ap-PP,EF-15

55

-0,1 0,21 -0,36 0,17 -1,00 0,374 NS*

4ap-PP,EI4ap-PP,EI-15

55

-0,1 0,40 -0,60 0,40 -0,54 0,616 NS*

4ap-PP,EF4ap-PP,EF-15

55

0,1 0,40 -0,40 0,60 0,54 0,616 NS*

5ap-PP,EI5ap-PP,EI-15

55

0 0,34 -0,42 0,42 0 0,999 NS*

5ap-PP,EF

5ap-PP,EF-15

5

5

0,1 0,40 -0,40 0,59 0,53 0,621 NS*

6ap-PP,EI6ap-PP,EI-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

6ap-PP,EF6ap-PP,EF-15

55

0,09 0,41 -0,41 0,60 0,52 0,631 NS*

7ap-PP,EI7ap-PP,EI-15

55

0,1 0,40 -0,40 0,60 0,54 0,616 NS*

7ap-PP,EF7ap-PP,EF-15

55

-0,1 0,40 -0,59 0,40 -0,53 0,621 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade

Page 108: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 108/167

704 – Material e Método 

TABELA 5 – Resultado da Fórmula de Dahlberg paraanálise de erro das medidas angularesiniciais e finais, para o lado direito

VARIÁVEL N Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1.PP,DI

1.PP,DI-1555

0,27 0,53 0,621 NS*

1.PP,DF1.PP,DF-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

4.PP,DI4.PP,DI-15

55

0,22 1,63 0,178 NS*

4.PP,DF4.PP,DF-15

55

0,27 1,63 0,178 NS*

5.PP,DI5.PP,DI-15

55

0,27 1,63 0,178 NS*

5.PP,DF5.PP,DF-15

55

0,27 1,63 0,178 NS*

6.PP,DI6.PP,DI-15

55

0,27 1,63 0,178 NS*

6.PP,DF6,PP,DF-15

55

0,27 1,63 0,178 NS*

7.PP,DI7.PP,DI-15

55

0,22 0 1,000 NS*

7.PP,DF7.PP,DF-15

55

0,27 1,63 0,178 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade 

TABELA 6 – Resultado da Fórmula de Dahlberg paraAnálise de erro das  medidas angularesiniciais e finais, para o lado esquerdo

VARIÁVEL n Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1.PP,EI

1.PP,EI-1555

0,27 0,53 0,621 NS*

1.PP,EF1.PP,EF-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

4.PP,EI

4.PP,EI-15

5

5

0,22 1,63 0,178 NS*

4.PP,EF4.PP,EF-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

5.PP,EI5.PP,EI-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

5.PP,EF5.PP,EF-15

55

1,61 0,98 0,384 NS*

6.PP,EI6.PP,EI-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

6.PP,EF6,PP,EF-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

7.PP,EI7.PP,EI-15

55

0,22 1,63 0,178 NS*

7.PP,EF7.PP,EF-15

55

0,27 0,53 0,621 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade 

Page 109: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 109/167

714 – Material e Método 

TABELA 7 – Resultado da Fórmula de Dahlberg paraanálise de erro das medidas linearesiniciais e finais, para o lado direito

VARIÁVEL N Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1-PP,DI

1-PP,DI-1555

0,26 0,53 0,621 NS*

1-PP,DF1-PP,DF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

4-PP,DI4-PP,DI-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

4-PP,DF

4-PP,DF-15

5

5

0,26 0,53 0,621 NS*

5-PP,DI5-PP,DI-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

5-PP,DF5-PP,DF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

6-PP,DI6-PP,DI-15

55

0,22 0 1,000 NS*

6-PP,DF6-PP,DF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

7-PP,DI7-PP,DI-15

55

0,65 0,43 0,688 NS*

7-PP,DF7-PP,DF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

1ap-PP,DI1ap-PP,DI-15

55

0,15 0,99 0,374 NS*

1ap-PP,DF1ap-PP,DF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

4ap-PP,DI4ap-PP,DI-15

55

0,26 0,53 0,623 NS*

4ap-PP,DF4ap-PP,DF-15

55

0,26 0,53 0,623 NS*

5ap-PP,DI5ap-PP,DI-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

5ap-PP,DF5ap-PP,DF-15

55

0,22 0 1,000 NS*

6ap-PP,DI6ap-PP,DI-15 55 0,22 0 1,000 NS*6ap-PP,DF

6ap-PP,DF-1555

0,22 0 1,000 NS*

7ap-PP,DI7ap-PP,DI-15

55

0,15 0,99 0,374 NS*

7ap-PP,DF7ap-PP,DF-15

55

0,22 0 0,998 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade 

Page 110: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 110/167

724 – Material e Método 

TABELA 8 – Resultado da Fórmula de Dahlberg para

análise de erro das medidas linearesiniciais e finais, para o lado esquerdo

VARIÁVEL N Dahlberg t(0,05;4) p-valor Resultado1-PP,EI

1-PP,EI-1555

0,26 0,53 0,621 NS*

1-PP,EF1-PP,EF-15

55

0,40 1,18 0,305 NS*

4-PP,EI4-PP,EI-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

4-PP,EF4-PP,EF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

5-PP,EI5-PP,EI-15 55 0,26 0,53 0,621 NS*

5-PP,EF5-PP,EF-15

55

0,53 0,53 0,621 NS*

6-PP,EI6-PP,EI-15

55

0,22 0 1,000 NS*

6-PP,EF6-PP,EF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

7-PP,EI7-PP,EI-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

7-PP,EF7-PP,EF-15

55

0,22 0 1,000 NS*

1ap-PP,EI1ap-PP,EI-15

55

0,15 0,99 0,374 NS*

1ap-PP,EF1ap-PP,EF-15

55

0,15 0,99 0,374 NS*

4ap-PP,EI4ap-PP,EI-15

55

0,26 0,54 0,620 NS*

4ap-PP,EF4ap-PP,EF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

5ap-PP,EI5ap-PP,EI-15

55

0,22 0 1,000 NS*

5ap-PP,EF5ap-PP,EF-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

6ap-PP,EI

6ap-PP,EI-15

5

5

0,26 0,53 0,621 NS*

6ap-PP,EF6ap-PP,EF-15

55

0,26 0,53 0,623 NS*

7ap-PP,EI7ap-PP,EI-15

55

0,26 0,53 0,621 NS*

7ap-PP,EF7ap-PP,EF-15

55

0,26 0,54 0,619 NS*

*NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade 

Page 111: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 111/167

734 – Material e Método 

4.2.5. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Para avaliar as alterações dentárias sagitais e verticais promovidas pelo

aparelho Pendulum com molas removíveis associado à ancoragem esquelética,

em telerradiografias em norma lateral de 45º, foram comparadas as médias das

medidas iniciais e finais, e calculados a média das diferenças das medidas

iniciais para as finais, bem como o desvio padrão e os limites inferior e superior

para o intervalo de confiança de 95% das médias das diferenças. Os

resultados estatísticos, realizados por meio do teste t pareado de Student

(ARMITAGE; BERRY, 1997), foram apresentados considerando os níveis de

significância de 5%. Sendo assim, todos resultados encontrados com medidasde p-valor menor que 0,05 foram significantes 

Testou-se a normalidade das distribuições das variáveis por meio do

teste de Shapiro-Wilk, em nível de significância de 5% (ARMITAGE; BERRY,

1997), obtendo-se resultados não significantes para todas as dimensões

medidas, permitindo-se o uso do teste t de Student nas comparações

realizadas.

4.2.6. ÉTICA

Todos os responsáveis, o pai ou a mãe, de cada indivíduo assinaram o

termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo I).

O Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Marília aprovou o

protocolo de pesquisa em 15 de setembro de 2003, expedido pelo Prof. Dr.

Sosígenes Victor Benfatti, Presidente do CEP-UNIMAR (Anexo II).

Page 112: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 112/167

 

 5. RESULTADO 

Page 113: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 113/167

755 - Resultado 

5. RESULTADO

As medidas das alterações dentárias sagitais (angulares) e verticais

(lineares), decorrentes da distalização dos primeiros e segundos molares

superiores, com o aparelho Pendulum com molas removíveis associado à

ancoragem esquelética, analisadas por meio de telerradiografias em norma

lateral de 45°, lados direito e esquerdo, foram transferidas para a planilha do

programa Microsoft Excel®.

O resultado dos dados referentes às variáveis angulares iniciais e finais

encontra-se na Tabela 9 e às variáveis lineares iniciais e finais encontra-se na

Tabela 10, que trazem o cálculo das médias, desvio padrão, limites inferior e

superior para o intervalo de confiança de 95% e os valores mínimo e máximo

para cada medida, para os lados direito e esquerdo.

TABELA 9 – Resultado dos dados referentes às variáveis angulares

IC95%Variável n Média DP INF. SUP. Min. Máx

1.PP,DI1.PP,DF

1313

112,5110,3

5,55,3

109,2107,1

115,8113,5

101,5101,5

120,0118,5

1.PP,EI1.PP,EF

1313

112,8111,2

5,55,0

109,5108,1

116,1114,2

99,099,0

120,0116,5

4.PP,DI4.PP,DF

1313

92,584,8

4,34,9

89,981,8

95,187,7

88,077,0

103,591,0

4.PP,EI4.PP,EF

1313

92,585,7

5,510,4

89,279,4

95,992,0

85,065,0

104,5109,0

5.PP,DI5.PP,DF 1313 88,075,8 5,45,7 84,772,3 91,279,3 76,566,5 99,084,55.PP,EI5.PP,EF

1313

89,077,0

5,45,1

85,873,9

92,380,0

78,065,0

98,083,5

6.PP,DI6.PP,DF

1313

85,263,0

4,57,6

82,658,4

88,067,6

79,044,5

94,572,0

6.PP,EI6.PP,EF

1313

84,158,5

4,36,7

81,654,4

86,762,6

79,044,5

92,568,0

7.PP,DI7.PP,DF

1313

72,747,6

5,18,0

69,742,8

75,852,4

61,037,0

80,561,5

7.PP,EI

7.PP,EF

13

13

70,1

44,6

6,6

6,8

66,1

40,4

74,0

48,7

61,0

32,0

81,0

53,0

Page 114: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 114/167

765 - Resultado 

TABELA 10 – Resumo dos dados referentes às variáveis linearesmensuradas em milímetros

Variável IC95%N Média DPINF. SUP.

Min. Máx

1-PP,DI1-PP,DF

1313

23,124,3

2,72,5

21,622,9

24,725,8

18,320,7

27,027,9

1-PP,EI1-PP,EF

1313

23,724,1

2,62,5

22,122,6

25,325,6

20,220,2

27,027,5

4-PP,DI4-PP,DF

1313

22,223,5

1,81,8

21,122,4

23,324,6

18,820,2

25,026,5

4-PP,EI4-PP,EF

1313

22,323,5

2,01,8

21,122,3

23,524,5

19,321,2

27,027,5

5-PP,DI5-PP,DF

1313

22,022,7

1,91,9

20,821,6

23,223,9

17,819,3

25,025,6

5-PP,EI5-PP,EF

1313

22,022,8

2,31,8

20,721,7

23,423,8

17,319,3

25,025,5

6-PP,DI6-PP,DF

1313

20,918,8

2,42,2

19,417,5

22,320,2

15,414,5

24,121,7

6-PP,EI6-PP,EF

1313

21,019,4

2,41,8

19,618,4

22,420,5

16,416,9

24,621,7

7-PP,DI7-PP,DF

1313

17,613,9

3,93,8

15,311,6

19,916,2

8,24,8

21,719,3

7-PP,EI7-PP,EF 1313 18,014,4 2,92,7 16,212,8 19,716,0 13,510,1 22,219,31ap-PP,DI1ap-PP,DF

1313

2,03,1

1,51,6

1,12,1

2,94,0

-1,0-0,5

3,95,3

1ap-PP,EI1ap-PP,EF

1313

2,63,0

1,81,8

1,51,9

3,74,1

-1,0-1,0

4,85,3

4ap-PP,DI4ap-PP,DF

1313

1,63,1

1,41,2

0,82,4

2,43,8

-0,51,9

3,95,8

4ap-PP,EI4ap-PP,EF

1313

1,82,8

1,61,2

0,82,1

2,73,5

01,0

5,85,3

5ap-PP,DI

5ap-PP,DF

13

13

1,7

2,9

1,5

1,5

0,9

2,0

2,6

3,7

-1,0

1,4

3,9

6,75ap-PP,EI5ap-PP,EF

1313

1,93,2

1,81,2

0,82,5

3,03,9

-0,51,0

5,85,8

6ap-PP,DI6ap-PP,DF

1313

2,43,7

2,42,3

0,92,3

3,85,1

-2,90,5

5,37,2

6ap-PP,EI6ap-PP,EF

1313

2,54,2

2,32,3

1,22,8

3,95,6

-1,40,5

6,37,7

7ap-PP,DI7ap-PP,DF

1313

1,22,2

3,33,0

-0,90,3

3,24,0

-6,7-5,8

4,86,3

7ap-PP,EI

7ap-PP,EF

13

13

1,7

2,8

2,1

2,4

0,5

1,4

3,0

4,2

-2,9

-1,0

5,3

7,2

Page 115: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 115/167

775 - Resultado 

Os resultados estatísticos, realizados por meio do teste t pareado de

Student, são apresentados nas Tabelas 11, 12, 13 e 14, considerando-se osníveis de significância de 5%.

TABELA 11 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, angulares, por meio do teste t pareado

de Student, para o lado direito

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL n Média Média dasdiferenças

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;12) p-valor

Resultado

1.PP,DI1.PP,DF 1313 112,5110,3 2,2 2,9 0,5 4,0 2,80 0,016 S* 

4.PP,DI4.PP,DF

1313

92,584,8

7,7 4,3 5,1 10,3 6,45 0,001 S*

5.PP,DI5.PP,DF

1313

88,075,8

12,2 4,5 9,4 14,9 9,72 0,001 S*

6.PP,DI6.PP,DF

1313

85,263,0

22,2 7,0 18,0 26,4 11,41 0,001 S*

7.PP,DI7.PP,DF

1313

72,747,6

25,1 7,9 20,3 30,0 11,43 0,001 S*

*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade 

Analisando os dados da Tabela 11, observou-se que os incisivos

superiores sofreram inclinação para lingual, verificada pela variação angular

inicial média de 112,5º para 110,3º, apresentando uma diferença média de

2,2º, com desvio padrão de 2,9º.

Os pré-molares superiores inclinaram para distal confirmada pela

alteração angular média inicial de 92,5º para 84,8º para os primeiros pré-

molares, e de 89,0o para 77,0º, para os segundos pré-molares, resultando nainclinação distal de média de 7,7º e 12,2º, e desvio de 4,3º e 4,5º,

respectivamente.

Os molares superiores exibiram inclinação para distal comprovada pela

modificação angular média inicial de 85,2º para 63º e de 72,7º para 47,6º,

demonstrada pela diferença média de 22,2º e 25,1º, respectivamente para os

primeiros e segundos molares, com desvio padrão de 7,0o e 7,9º.

Page 116: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 116/167

785 - Resultado 

TABELA 12 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, angulares, por meio do teste t pareadode Student, para o lado esquerdo

VARIÁVEL IC95% da médiadas diferenças

n Média Média dasdiferença

s

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;12) p-valor

Resultado

1.PP,EI1.PP,EF

1313

112,8111,2

1,7 2,4 0,2 3,1 2,47 0,029 S*

4.PP,EI4.PP,EF

1313

92,585,7

6,8 8,7 1,5 12,1 2,82 0,015 S*

5.PP,EI

5.PP,EF

13

13

89,0

77,0

12,1 3,2 10,2 14,0 13,77 0,001 S*

6.PP,EI6.PP,EF

1313

84,158,5

25,6 8,7 20,3 30,9 10,58 0,001 S*

7.PP,EI7.PP,EF

1313

70,144,6

25,5 7,8 20,9 30,2 11,87 0,001 S*

*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade 

A Tabela 12 mostra o resultado da comparação entre as médias das

medidas angulares iniciais e finais, para o lado esquerdo, dos 13 indivíduos.

Este teste revelou uma inclinação para lingual dos incisivos, analisadapela variação angular inicial média de 112,8º para 111,2º, apresentando uma

diferença média de 1,7º, com desvio padrão de 2,4º.

Analisando os dados referentes aos pré-molares, comprovou-se uma

inclinação para distal confirmada pela alteração angular inicial média de 92,5º

para 85,7º para os primeiros pré-molares, e de 88,0o para 75,8º, para os

segundos pré-molares, resultando-se na inclinação distal média de 6,8º e 12,1º,

e desvio padrão de 8,7º e 3,2º, respectivamente.Os molares superiores sofreram inclinação para distal demonstrada pela

modificação angular inicial média de 84,1º para 58,5º com uma diferença média

de 25,6º e desvio padrão de 8,7º para os primeiros molares, e alteração de

70,1º para 44,6º com uma diferença média de 25,5º e desvio padrão de 7,8º

para os segundos molares.

Page 117: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 117/167

795 - Resultado 

TABELA 13 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, lineares (em milímetros), por meio doteste t pareado de Student, para o lado direito

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL n Média Média dasdiferenças

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;12) p-valor

Resultado

1-PP,DI1-PP,DF

1313

23,124,3

-1,2 1,5 -2,1 -0,3 -2,90 0,013 S* 

4-PP,DI4-PP,DF

1313

22,223,5

-1,3 0,9 -1,8 -0,8 -5,36 0,001 S*

5-PP,DI5-PP,DF

1313

22,022,7

-0,7 1,1 -1,4 -0,1 -2,37 0,035 S*

6-PP,DI6-PP,DF

1313

20,918,8

2,0 1,3 1,3 2,8 5,82 0,001 S*

7-PP,DI7-PP,DF

1313

17,613,9

3,7 1,5 2,8 4,7 8,99 0,001 S*

1ap-PP,DI1ap-PP,DF

1313

2,03,1

-1,1 1,4 -2,0 -0,3 -2,90 0,013 S*

4ap-PP,DI4ap-PP,DF

1313

1,63,1

-1,5 0,9 -2,1 -0,9 -5,74 0,001 S*

5ap-PP,DI5ap-PP,DF

1313

1,72,9

-1,1 1,0 -1,7 -0,5 -3,90 0,002 S*

6ap-PP,DI6ap-PP,DF

1313

2,43,7

-1,3 1,9 -2,5 -0,2 -2,59 0,024 S*

7ap-PP,DI7ap-PP,DF

1313

1,22,2

-1,0 1,7 -2,0 0 -2,18 0,050 NS**

*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade

**NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade

O resultado do teste t pareado de Student, para as médias das variáveis

lineares verticais iniciais e finais, para o lado direito, encontra-se na Tabela 13.

Verificou-se que a alteração vertical dos ápices radiculares dos segundos

molares foi não significante e todas as outras alterações verticais foram

significantes.

As coroas e os ápices radiculares dos incisivos superiores extruíram em

média 1,2 mm com desvio padrão de 1,5 mm, e 1,1 mm com desvio padrão de

1,4 mm, respectivamente.

Os primeiros pré-molares sofreram extrusão de 1,3 mm com desvio

padrão de 0,9 mm e, 1,5 mm com desvio padrão de 0,9 mm, respectivamente

nas suas coroas e ápices radiculares.

Evidenciou-se extrusão dos segundos pré-molares de 0,7 mm com

desvio padrão de 1,1 mm para as coroas e, extrusão de 1,1 mm com desvio

padrão de 1,0 mm para os ápices radiculares.

Page 118: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 118/167

805 - Resultado 

As coroas dos primeiros e segundos molares superiores tiveram

movimento intrusivo, respectivamente, de 2,0 mm com desvio padrão de 1,3

mm e de 3,7 mm com desvio padrão de 1,5 mm. Os ápices radiculares dos

primeiros molares extruíram 1,3 mm com desvio padrão de 1,9 mm, e os ápices

radiculares dos segundos molares extruíram 1,0 mm, contudo foi não

significante.

TABELA 14 – Resultado da comparação entre as médias das medidasiniciais e finais, lineares (em milímetros), por meio doteste t pareado de Student, para o lado esquerdo

IC95% da médiadas diferenças

VARIÁVEL n Média Média dasdiferenças

DP damédia dasdiferenças INF. SUP.

t(0,05;12)p-valor Resultado

1-PP,EI1-PP,EF

1313

23,724,1

-0,5 0,6 -0,8 -0,1 -2,53 0,027 S*

4-PP,EI4-PP,EF

1313

22,323,5

-1,2 0,8 -1,6 -0,7 -5,34 0,001 S*

5-PP,EI5-PP,EF

1313

22,022,8

-0,7 0,9 -1,3 -0,2 -2,99 0,011 S*

6-PP,EI6-PP,EF

1313

21,019,4

1,6 1,5 0,6 2,5 3,68 0,003 S*

7-PP,EI7-PP,EF

1313

18,014,4

3,6 1,8 2,5 4,7 7,09 0,001 S*

1ap-PP,EI

1ap-PP,EF

13

13

2,6

3,0

-0,3 0,7 -0,8 0,1 -1,74 0,107 NS**

4ap-PP,EI4ap-PP,EF

1313

1,82,8

-1,0 1,0 -1,7 -0,4 -3,67 0,003 S*

5ap-PP,EI5ap-PP,EF

1313

1,93,2

-1,3 1,0 -1,9 -0,6 -4,40 0,001 S*

6ap-PP,EI6ap-PP,EF

1313

2,54,2

-1,7 1,1 -2,3 -1,0 -5,71 0,001 S*

7ap-PP,EI7ap-PP,EF

1313

1,72,8

-1,1 1,3 -1,9 -0,5 -3,02 0,011 S*

*S=resultado significante em nível de 5% de probabilidade

**NS=resultado não significante em nível de 5% de probabilidade

O resultado da comparação entre as médias das variáveis lineares

verticais, iniciais e finais, para o lado esquerdo, para os 13 indivíduos,

encontra-se na Tabela 14. Os resultados estatísticos foram considerados para

o nível de significância de 5% e, desse modo, a alteração vertical dos ápices

radiculares dos incisivos foi não significante, ao passo que, as outras

modificações verticais foram significantes.

As coroas dos incisivos superiores extruíram em média 0,5 mm com

desvio padrão de 0,6 mm, e os ápices radiculares sofreram extrusão de 0,3mm, porém foi não significante.

Page 119: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 119/167

815 - Resultado 

Analisando-se os pré-molares, as coroas mostraram extrusão de 1,2 mm

com desvio padrão de 0,8 mm, e de 0,7 mm com desvio padrão de 0,9 mm,

respectivamente, para os primeiros e segundos pré-molares. Os ápices

radiculares extruíram 1,0 mm com desvio padrão de 1,0 mm, e 1,3 mm com

desvio padrão de 1,0 mm, respectivamente, para os primeiros e segundos pré-

molares.

As coroas dos primeiros molares intruíram 1,6 mm com desvio padrão

de 1,5 mm e os ápices radiculares extruíram 1,7 mm com desvio padrão de 1,1

mm, ao passo que, os segundos molares mostraram intrusão de 3,6 mm com

desvio padrão de 1,8 mm, e extrusão de 1,1 mm com desvio padrão de 1,3

mm, respectivamente, para as coroas e ápices radiculares.

Page 120: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 120/167

 

6. DISCUSSÃO 

Page 121: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 121/167

836 - Discussão 

6- DISCUSSÃO

Visando uma melhor compreensão e discussão dos resultados obtidos

pelas alterações dentárias sagitais e verticais decorrentes da distalização dos

molares superiores com o aparelho Pendulum com molas removíveis

associado à ancoragem esquelética, dividiu-se esse capítulo em:

6.1. Considerações sobre a amostra;

6.2. Sistema de força;

6.3. Força produzida;

6.4. Método de implantação dos parafusos;6.5. Método de avaliação;

6.6. Alterações dentárias sagitais;

6.7. Alterações dentárias verticais.

6.1. Considerações sobre a amostra

No presente estudo, a amostra inicial foi de 16 indivíduos, leucodermas,de ambos gêneros, sendo 12 do gênero feminino e 4 do masculino, brasileiros,

leucodermas, naturais da cidade de Marília, estado de São Paulo, com idade

variando de 12 anos e 6 meses a 15 anos e 8 meses, com idade média inicial

de 14 anos e 4 meses. 

Da amostra inicial, foram descartados: um indivíduo, do gênero

masculino, pela falta de documentação que possibilitasse a avaliação pela

metodologia desenvolvida; dois indivíduos do gênero feminino, sendo um peladesistência do tratamento e outro por problema relacionado à fixação do

implante. Desta forma a amostra total foi estabelecida por 13 indivíduos, sendo

10 do gênero feminino e 3 do masculino, com idade variando de 13 anos a 15

anos e 8 meses, e idade média inicial de 14 anos e 6 meses. 

Considerando-se os estudos com Pendulum convencional, as amostras

consistiam de 13 (BYLOFF; DARENDELILER, 1997), 16 (OGEDA, 2003), 20

(BYLOFF et al., 1997), 26 (CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; TANER et al.,

2003), 30 (TOROGLU et al., 2001), 32 (FUZIY, 2001) e 101 indivíduos

(BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000). Apesar da amostra da presente pesquisa

Page 122: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 122/167

846 - Discussão 

ser inferior à amostra dos estudos com Pendulum convencional, apresenta

importância clínica quando comparada com os trabalhos de Byloff, Kärcher e

Clar (2000) e Kärcher, Byloff e Clar (2002) que utilizaram o aparelho Pendulum

associado à ancoragem esquelética, respectivamente, em 1 indivíduo e 7

indivíduos.

Este trabalho pode ser considerado pioneiro, apesar da amostra

reduzida, visto que, não há pesquisas científicas na literatura ortodôntica que

poderiam proporcionar parâmetros para comparações. Outro aspecto que

 justifica o número da amostra é a dificuldade em motivar os indivíduos quanto à

aceitação de procedimentos cirúrgicos.

6.2. Sistema de força

A distalização dos molares superiores pode ser alcançada por aparelhos

distalizadores intrabucais fixos, e assim, não necessita de colaboração do

paciente (GIANELLY et al., em 1988; ITOH et al., 1991; GIANELLY; BEDNAR;

DIETZ, 1991; JONES; WHITE, 1992; HILGERS, 1992; BONDEMARK; KUROL,

1992; LOCATELLI et al., 1992; CARANO; TESTA; SICILIANI, 1996; CARANO;TESTA, 1996; GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;

BYLOFF et al., 1997; RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998; GULATI; KHARBANDA;

PARKASH, 1998; GIANELLY, 1998; CARANO; TESTA; ROTUNNO, 1999;

WONG; RABIE; HÄGG, 1999; ALMEIDA et al., 1999; JOSEPH; BUTCHART,

2000; KINZINGER et al., 2000; QUICK; HARRIS, 2000; BUSSICK; McNAMARA

Jr., 2000; HAYDAR; ÜNES, 2000; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001;

KELES, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2002; BOLLA et al., 2002;BURKHARDT; McNAMARA Jr.; BACCETTI, 2003; TANER et al., 2003;

OLIVEIRA; ETO, 2004; KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005). Nesses

dispositivos, o botão palatino de Nance é a principal unidade de ancoragem, na

tentativa de anular a ação recíproca das forças distalizadoras nos pré-molares,

caninos e incisivos superiores, porém, mesmo assim, ocorre perda de

ancoragem, promovendo mesialização dos pré-molares e caninos, e inclinação

para vestibular e protrusão dos incisivos superiores decorrentes dos aparelhos

distalizadores intrabucais, como os magnetos (GIANELLY et al., 1988; ITOH et

al., 1991; BONDEMARK; KUROL, 1992; BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD,

Page 123: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 123/167

856 - Discussão 

1994), as molas de níquel-titânio (BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD, 1994;

PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997; GIANELLY, 1998), os arcos de

níquel-titânio superelásticos (LOCATELLI et al., 1992; GIANCOTTI; COZZI,

1998; GIANELLY, 1998) o Pendulum (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF;

DARENDELILER, 1997; BYLOFF et al., 1997; BUSSICK; McNAMARA Jr.,

2000; KINZINGER et al., 2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-

ASENSI; KALRA, 2001; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER;

FRITZ; DIEDRICH, 2002; TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER;

WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005), o Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998;

GULATI; KHARBANDA; PARKASH, 1998; OLIVEIRA; ETO, 2004;

MAVRAPOULOS et al., 2005) e o Distal Jet (CARANO; TESTA; ROTUNNO,1999; QUICK; HARRIS, 2000; NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA

et al., 2002)

Os distalizadores intrabucais fixos atuam nas coroas dentárias ou

próximas às coroas dos molares superiores a uma determinada distância do

centro de resistência desses dentes, justificando assim, a inclinação distal das

coroas dentárias durante a distalização dos molares superiores provocada

pelos magnetos de repulsão (ITOH et al., 1991; BONDEMARK; KUROL, 1992;BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD, 1994), as molas de níquel-titânio

(PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997; GIANELLY, 1998), o aparelho

Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998; GULATI; KHARBANDA;

PARKASH, 1998; HAYDAR; ÜNER, 2000; SILVEIRA; OLIVEIRA Jr., 2001;

OLIVEIRA; ETO, 2004; MAVRAPOULOS et al., 2005), o distalizador bimétrico

de Wilson (MUSE et al., 1993; RANA; BECHER, 2000), o aparelho First Class

(FORTINI et al., 2004), o aparelho Distal Jet (CARANO; TESTA; ROTUNNO,1999; QUICK; HARRIS, 2000; NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA

et al., 2002) e o aparelho Pendulum (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF;

DARENDELILER, 1997; BYLOFF et al., 1997; WONG; RABIE; HÄGG, 1999;

BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-

ASENSI; KALRA, 2001; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER;

FRITZ; DIEDRICH, 2003; TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER;

WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005).

Na utilização do aparelho Pendulum, além da força distalizadora, que

promove a distalização dos molares superiores, há a possibilidade de ocorrer

Page 124: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 124/167

866 - Discussão 

rotação dos molares, devido à trajetória que a mola exerce, como também pela

linha de ação da força em relação ao centro de resistência dos molares

(GHOSH; NANDA, 1996; FUZIY, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2003;

KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005).

A ativação das molas distalizadoras do aparelho Pendulum também

produz alterações verticais de intrusão dos molares, devido à trajetória dessas

molas no sentido vertical, e movimento de extrusão nos pré-molares,

representando a unidade de ancoragem (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF;

DARENDELILER, 1997; BYLOFF et al., 1997; JOSEPH; BUTCHART, 2000;

BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; FUZIY,

2001; TANER et al., 2003).Assim, devido à trajetória de uma conformação geométrica pendular

tanto no sentido transversal, quanto no sentido sagital das molas

distalizadoras, o aparelho Pendulum determinou um sistema de força que

proporciona alterações verticais, transversais e sagitais.

6.3. Força produzida 

As forças distalizadoras exercidas pelos magnetos foram descritas por

Gianelly et al. (1988), que citaram força distalizadora de 200 a 225 g quando se

encontraram em contato e declinaram para 75 g após 1,0 mm de espaço aberto

entre os magnetos. Itoh et al. (1991) afirmaram força inicial de 230 g, que

diminuiu de 50% a 70% a cada 0,5 a 1,0 mm de espaço entre os magnetos.

Bondemark e Kurol (1992) relataram forças iniciais de 220 g, e Bondemark,

Kurol e Bernhold (1994) descreveram forças de 225 g quando os magnetosestiveram em contato.

A compressão das molas de níquel-titânio libera força constante e

contínua de 100 g, segundo Miura et al. (1988), Gianelly, Bednar e Dietz (1991)

e Gianelly (1998). Bondemark, Kurol e Bernhold (1994) afirmaram que essas

molas exerceram forças de 225 g, e Pieringer, Droschl e Permann (1997)

relataram uma força distalizadora pelas molas que variou de 150 a 200 g.

Keles (2001) escreveu que o aparelho Keles Slider promoveu

distalização dos molares superiores por meio de molas de níquel-titânio, que

apresentou força distalizadora de 200g.

Page 125: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 125/167

876 - Discussão 

Os arcos de níquel-titânio superelásticos foram utilizados por Locatelli et

al. (1992) e Gianelly (1998) que obtiveram força de 100 g, ao passo que,

Giancotti e Cozza (1998) encontraram força de 80 g, porém houve a

necessidade de uso de elásticos intermaxilares (GIANCOTTI; COZZA, 1998).

O aparelho Jones Jig, descrito por Jones e White (1992), proporcionou

forças de 70 g a 75 g, segundo Jones e White (1992), Runge, Martin e Bukai

(1998), Haydar e Üner (2000) e Oliveira e Eto (2004). Gulati, Kharbanda e

Parkash (1998) relataram força para distalizar molares superiores de 150 g, e

Mavrapoulos et al. (2005) citaram que o aparelho exerceu força de 80 g.

De acordo com Carano, Testa e Rotunno (1999), Ngantung, Nanda e

Bowman (2001) e Bolla et al. (2002), o aparelho Distal Jet deveria utilizar molasde 180 g na presença somente dos primeiros molares superiores irrompidos, e

molas de 240 g quando os segundos molares encontram-se irrompidos.

O distalizador bimétrico de Wilson (WILSON, 1978) necessitou de que

os pacientes utilizem elásticos de Classe II, iniciando-se com 172,14 g por 3

semanas, 114,76 g por duas semanas e 57,38 g por uma semana (MUSE et

al., 1993; RANA; BECHER, 2000).

A distalização dos molares superiores pode ser obtida pela barratranspalatina de Goshgarian (HAAS; CISNEROS, 2000) que exerce força de

260 g, resultante da deflexão que deve ser inferior a 35º, porém o molar do

lado oposto sofre um efeito rotacional distolingual.

Um aparelho distalizador foi introduzido por Ritchey (2003), denominado

de Ertty System, que liberou força distalizadora de 200 g, porém houve a

necessidade de uso de elásticos intermaxilares, necessitando assim, de

colaboração do paciente.Hilgers (1992) apresentou o aparelho Pendulum para realizar o

movimento distal dos molares superiores por meio de molas de titânio-

molibdênio, que ativando essas molas em 90º, liberou força distalizadora de

aproximadamente 250 g. Ativando essas molas em 45º, alguns autores

encontraram forças variando de 200 g a 250 g (BYLOFF; DARENDELILER,

1997). Com uma ativação de 60º a 70º, houve liberação de forças de 230 g

(GHOSH; NANDA, 1996) e de 250 g (WONG; RABIE; HÄGG, 1999). Ativando

essa mola paralela à sutura palatina mediana, citaram forças distalizadoras

variando de 230 g a 250 g (TANER et al., 2003). Para uma ativação de 60º a

Page 126: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 126/167

886 - Discussão 

90º, as molas foram capazes de movimentar os molares com uma força de 200

g a 250 g (BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000). O aparelho Pendulum produziu

forças de aproximadamente 253 g, com uma ativação de 90º (FUZIY, 2001).

Os aparelhos com magnetos de repulsão (GIANELLY et al., 1988; ITOH

et al., 1991; BONDEMARK; KUROL, 1992; BONDEMARK; KUROL;

BERNHOLD, 1994), molas de níquel-titânio (BONDEMARK; KUROL;

BERNHOLD, 1994; PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997; GIANELLY,

1998), arcos superelásticos de níquel-titânio (LOCATELLI et al., 1992;

GIANELLY, 1998; GIANCOTTI; COZZA, 1998), Slider Keles (KELES, 2001),

Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998; GULATI; KHARBANDA;

PARKASH, 1998; OLIVEIRA; ETO, 2004; MAVRAPOULOS et al., 2005), DistalJet (CARANO; TESTA; ROTUNNO, 1999; QUICK; HARRIS, 2000;

NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA et al., 2002), barra

transpalatina de Goshgarian (HAAS; CISNEROS, 2000), Ertty System

(RITCHEY, 2003) e o aparelho First Class (FORTINI; LUPOLI; PARR, 1999;

FORTINI et al., 2004) necessitaram de reativações durante a distalização dos

molares superiores, ao passo que, no aparelho Pendulum, que foi utilizado

neste estudo, incorporou-se apenas uma pré-ativação das molas distalizadoras(HILGERS, 1992; GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;

BYLOFF et al., 1997; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; KINZINGER et al.,

2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001;

TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2002;

TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH,

2005).

No presente estudo, a distalização dos molares superiores foi realizadapor meio do aparelho Pendulum com molas removíveis (ALMEIDA et al., 1999)

associado à ancoragem esquelética. As molas removíveis foram

confeccionadas como descrito por Fuziy (2001), com uma ativação de 90º,

conforme Hilgers (1992), Ghosh e Nanda (1996), Wong, Rabie e Hägg (1999),

Bussick e McNamara Jr. (2000), Fuziy (2001) e Ogeda (2003), exercendo força

distalizadora de aproximadamente 250 g (HILGERS, 1992; WONG; RABIE;

HÄGG, 1999; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; FUZIY, 2001), que está de

acordo com Bench, Gugino e Hilgers (1978) e Proffit (2002), que afirmaram que

a força ideal de distalização para cada molar superior é de 120 g. Sendo assim,

Page 127: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 127/167

896 - Discussão 

a presença dos segundos molares superiores provavelmente exige de maior

rigor na quantidade da força de distalização, devido ao aumento da área

radicular para distribuição da mesma força (BENCH; GUGINO; HILGERS,

1978; GIANELLY, 1998; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000).

Conforme os trabalhos realizados para a distalização de molares

superiores associada ao implante palatino, as forças distalizadoras foram de

250 g de cada lado, no sistema de ancoragem por meio de uma placa e 4

parafusos de 5,0 mm de comprimento (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000;

KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002). Bernhart et al. (2001) posicionaram

implantes de titânio de diâmetro de 3,75 mm e comprimento de 3,0 a 4,0 mm

para ancoragem ortodôntica, esperaram 4 meses para osseointegração everificaram que os implantes na região paramediana do palato são eficientes

meios de ancoragem para o tratamento ortodôntico, mesmo naqueles

indivíduos que estão na fase de crescimento e recomendaram que se deveria

evitar aplicar força acima de 600 g, diretamente nos implantes. Tosun, Keles e

Erverdi (2002) e Keles, Erverdi e Sezen (2003) implantaram,

transmucosamente, parafusos de titânio de 4,5 mm de diâmetro e 8 mm de

comprimento na região paramediana do palato, e após três meses decicatrização, aplicou-se força de aproximadamente 200 g para realizar a

distalização dos molares superiores. Karaman, Basciftci e Polat (2002)

utilizaram implante para ancoragem esquelética de 3 milímetros de diâmetro e

14 milímetros de comprimento na sutura palatina, dois a três milímetros

posteriormente ao canal incisivo e aplicou-se força imediata por meio do

aparelho Distal Jet modificado e não ocorreu perda de ancoragem.

Posicionando miniparafusos, Kyung, Hong e Park (2003) aplicaram forçaimediata de aproximadamente 400 g. Gelgör et al. (2004) implantaram

parafusos de titânio puro com diâmetro de 1,8 mm e comprimento de 14 mm,

posicionados 5,0 mm posteriormente ao forame incisivo, e 3,0 mm para o lado

direito ou esquerdo da sutura palatina mediana, e aplicou-se uma força

contínua imediata de aproximadamente 250 g de cada lado.

Nesta pesquisa, após a implantação dos parafusos no palato, aplicou-se

força distalizadora de aproximadamente 250 g de cada lado, de acordo com

Byloff, Kärcher e Clar (2000), Kärcher, Byloff e Clar (2002) e Gelgör et al.

Page 128: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 128/167

906 - Discussão 

(2004), e a força aplicada diretamente nos implantes não deveria ultrapassar

600 g, segundo Bernhart et al. (2001).

6.4. Método de implantação dos parafusos

Na expectativa de se eliminar o efeito adverso produzido pela perda de

ancoragem dos aparelhos ortodônticos intrabucais utilizados para distalizar

molares superiores, estudos com implantes palatinos têm sido realizados por

vários pesquisadores (BERNHART et al., 2000; BYLOFF; KÄRCHER; CLAR,

2000; BERNHART et al., 2001; KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002;

KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002; SCHLEGEL; KINNER; SCHLEGEL, 2002;TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003; KYUNG;

HONG; PARK, 2003; GELGÖR et al., 2004).

O comprimento dos parafusos implantados variou de 3,0 a 4,0 mm

(BERNHART et al., 2001), 6,0 mm (WEHRBEIN et al., 1996) e 8,0 mm

(TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003).

Utilizando o sistema com 1 placa e 4 parafusos, estes possuíam comprimento

de 5,0 mm (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000; KÄRCHER; BYLOFF; CLAR,2002). No presente trabalho, foram utilizados parafusos de 14 mm de

comprimento, de acordo com Karaman, Basciftci e Polat (2002) e Gelgör et al.

(2004), sendo que, aproximadamente 2,0 mm ficaram expostos na cavidade

bucal.

Nos estudos realizados com parafusos implantados no palato, os

diâmetros utilizados foram de: 3,0 mm (KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT,

2002); 3,3 mm (WEHRBEIN et al., 1996); 3,75 mm (BERNHART et al., 2001); e4,5 mm (TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003).

Nesta pesquisa, utilizaram-se dois parafusos de diâmetro de 2,7 mm, que

foram posicionados bilateralmente à sutura palatina mediana, ao passo que,

outros estudos empregaram apenas um parafuso no palato, justificando assim,

a utilização de parafusos com diâmetro menor. A implantação de dois

parafusos permitiu uma melhor estabilidade rotacional do aparelho Pendulum e

uma dissipação da força recíproca à força distalizadora de molares superiores.

Nesta pesquisa, a colocação dos implantes foi localizada 6 a 9 mm

posteriormente ao forame incisivo e 3 a 6 mm paramediana à sutura palatina

Page 129: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 129/167

916 - Discussão 

mediana, de acordo com Bernhart et al. (2000). Gelgör et al. (2004) relataram

um posicionamento 5,0 mm posteriormente ao forame incisivo. Alguns autores

concordaram com o posicionamento dos parafusos na região paramediana

(BERNHART et al., 2001; TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002; KELES;

ERVERDI; SEZEN, 2003; GELGÖR et al., 2004), mas outros autores

implantaram na sutura palatina mediana (WEHRBEIN et al., 1996; KARAMAN;

BASCIFTCI; POLAT, 2002; KYUNG; HONG; PARK, 2003). Implantes

localizados na sutura palatina mediana têm sucesso quando há osso de

suporte disponível nessa região (SCHLEGEL; KINNER; SCHLEGEL, 2002), e é

uma área caracterizada por apresentar pouca quantidade de osso vertical

(BERNHART et al., 2000). A ossificação completa da sutura palatina mediana érara antes dos 23 anos de idade (SCHLEGEL; KINNER; SCHLEGEL, 2002). A

ancoragem palatina esquelética citada por Byloff, Kärcher e Clar (2000) e

Kärcher, Byloff e Clar (2002), utiliza uma placa centralizada na sutura palatina

mediana, porém os 4 parafusos encontram-se bilateralmente a essa sutura.

No presente estudo, os parafusos foram colocados no palato, de modo

que, o eixo dos implantes ficasse inclinado 45o a 60o com o plano oclusal, em

direção à espinha nasal anterior, de acordo com Tosun, Keles e Erverdi (2002)e Keles, Erverdi e Sezen (2003).

Alguns sistemas de ancoragem esquelética obtidos por meio de

implantes palatinos necessitaram da abertura de retalho cirúrgico (WEHRBEIN

et al., 1996; BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000; BERNHART et al., 2001;

KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002). O método de implantação realizado neste

trabalho foi transmucoso, desse modo, não necessitou de retalho cirúrgico, de

acordo com vários pesquisadores (TOSUN; KELES; ERVERDI, 2002;KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003;

GELGÖR et al., 2004).

Há implantes palatinos que necessitaram de tempo para se

osseointegrarem que variou de 3 meses (WEHRBEIN et al., 1996; TOSUN;

KELES; ERVERDI, 2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003) e 4 meses

(BERNHART et al., 2001). Porém, Melsen e Costa (2000) descreveram que a

carga imediata de materiais metálicos inseridos nos ossos maxilares é comum

em cirurgia ortognática, como o sistema de placa e parafusos, e que estes

parafusos podem ser utilizados como unidade de ancoragem ortodôntica com

Page 130: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 130/167

926 - Discussão 

força imediata. No sistema de ancoragem palatino composto por placa e

parafusos (BYLOFF; KÄRCHER; CLAR, 2000; KÄRCHER; BYLOFF; CLAR,

2002), realizou-se força imediatamente à fase de cicatrização, devido à

abertura de retalho cirúrgico, que foi de aproximadamente duas semanas.

Outros sistemas de ancoragem idealizados por parafusos receberam força

ortodôntica imediata (KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT, 2002; GELGÖR et al.,

2004), a qual foi utilizada neste estudo.

A implantação de dois parafusos palatinos, bilateralmente à sutura

palatina mediana, apresentando 14 mm de comprimento e 2,7 mm de diâmetro,

aplicando força imediata distalizadora nos molares superiores de

aproximadamente 250 g de cada lado, foi realizado no presente trabalho, queapresenta as características mostradas na literatura.

6.5. Método de avaliação 

A utilização de telerradiografias laterais convencionais apresentam

limites para avaliar a posição dentária de cada lado isoladamente, devido à

sobreposição de imagem de ambos lados (BARBER; PRUZANSKY;KINDELSPERGER, 1961; FUZIY, 1997; BRONZI et al., 2005) Para resolver

essa dificuldade, foi introduzida a telerradiografia lateral em norma de 45º, que

também é conhecida como telerradiografia oblíqua, por Cartwright e Harvold

(1954), que relataram que essa radiografia permite a visualização das

estruturas dentárias e da articulação têmporo-mandibular de cada lado

separadamente.

A precisão dessas telerradiografias também foi mencionada por Suzukiet al. (1976, apud PAULA; ALMEIDA; LEE, 1995, p.309) e Paula, Almeida e

Lee (1995) quando a utilizaram para determinar os diâmetros mésio-distais dos

caninos e pré-molares inferiores não irrompidos, pela possibilidade de uma

visualização nítida desses dentes, tanto do lado direito como do esquerdo.

O presente estudo avaliou as alterações dentárias em telerradiografias

laterais em norma de 45º. Essas telerradiografias foram realizadas antes e

após a distalização dos molares superiores e apresentaram fator de

magnificação de 3,7%. Esse valor está de acordo com Barber, Pruzanski e

Kindelsperger (1961) que relataram ampliação de 0,5% a 7,93% para a maxila.

Page 131: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 131/167

936 - Discussão 

Porém, Fuziy (2001) citou em seu trabalho fator de magnificação variando de

0,45% a 1,4%.

Justifica-se a utilização da telerradiografia oblíqua nesta pesquisa, a

possibilidade de uma visualização nítida dos dentes póstero-superiores, dos

lados direito e esquerdo (CARTWRIGHT; HARVOLD, 1954; SUZUKI et al.,

1976, apud PAULA; ALMEIDA; LEE, 1995, p.309; PAULA; ALMEIDA; LEE,

1995; BRONZI, 2004), permitindo assim, analisar as alterações dentárias de

ambos lados, separadamente, decorrentes do tratamento ortodôntico, de

acordo com Sakima (1997), Fuziy (1997), Castro (1997) e Fuziy (2001).

6.6. Alterações dentárias sagitais 

Análises em telerradiografias laterais convencionais foram realizadas

pela maioria dos estudos para avaliar os efeitos dentários sagitais e verticais

decorrentes dos aparelhos com magnetos de repulsão (ITOH et al., 1991;

BONDEMARK; KUROL, 1992; BONDEMARK; KUROL; BERNHOLD, 1994), as

molas de níquel-titânio (PIERINGER; DROSCHL; PERMANN, 1997;

GIANELLY, 1998), o aparelho Jones Jig (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998;GULATI; KHARBANDA; PARKASH, 1998; HAYDAR; ÜNER, 2000; SILVEIRA;

OLIVEIRA Jr., 2001; OLIVEIRA; ETO, 2004; MAVRAPOULOS et al., 2005), o

distalizador bimétrico de Wilson (MUSE et al., 1993; RANA; BECHER, 2000); a

barra transpalatina de Goshgarian (HAAS; CISNEROS, 2000), o aparelho Ertty

System (RITCHEY, 2003), o aparelho First Class (FORTINI et al., 2004), o

aparelho Distal Jet (CARANO; TESTA; ROTUNNO, 1999; QUICK; HARRIS,

2000; NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; BOLLA et al., 2002), o aparelhoPendulum (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997;

BYLOFF et al., 1997; WONG; RABIE; HÄGG, 1999; BUSSICK; McNAMARA

Jr., 2000; JOSEPH; BUTCHART, 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001;

TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001; KINZINGER; FRITZ; DIEDRICH, 2003;

TANER et al., 2003; OGEDA, 2003; KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH,

2005). Entretanto, quando se almeja analisar os efeitos de uma mecânica

isoladamente para os dentes dos lados direito e esquerdo com maior precisão,

torna-se indispensável a telerradiografia lateral em norma de 45º, sendo que,

na literatura ortodôntica, esta preocupação pode ser observada no estudo de

Page 132: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 132/167

946 - Discussão 

Fuziy (2001), que avaliou as alterações dentárias, dos lados direito e esquerdo,

decorrentes da utilização do aparelho Pendulum.

A ação dos aparelhos intrabucais fixos distalizadores de molares

superiores ocorre nas coroas dentárias, a uma determinada distância do centro

de resistência dos primeiros molares, e assim, promovem inclinação distal das

coroas dentárias ao serem movimentadas para distal.

Os efeitos dentários sagitais utilizando o aparelho Pendulum foram

descritos por vários autores. Ghosh e Nanda (1996) mostraram que os

primeiros molares superiores distalizaram 3,37 mm e inclinaram para distal

8,36º, os segundos molares inclinaram para distal 11,99º, os primeiros pré-

molares inclinaram para mesial 1,29º e os incisivos centrais superioresinclinaram para vestibular 2,40º num período de 6,21 meses. Byloff e

Darendeliler (1997) relataram que houve movimento distal dos primeiros

molares de 3,39 mm e inclinação distal de 14,50º, os segundos pré-molares

mesializaram 1,63 mm e os incisivos centrais superiores inclinaram para

vestibular 1,71º, em 3,8 meses de tratamento. Bussick e McNamara Jr. (2000)

observaram que os primeiros molares movimentaram para distal 5,7 mm e

inclinaram para distal 10,6º, os primeiros pré-molares e incisivos centraissuperiores inclinaram para mesial e vestibular 1,5º e 3,6º, respectivamente num

período médio de 7,1 meses de tratamento. Joseph e Butchart (2000)

mostraram que os primeiros molares movimentaram e inclinaram para distal,

respectivamente, 5,1 mm e 15,7º e os incisivos superiores inclinaram para

vestibular 4,9º, com o tempo de tratamento variando de 1,5 a 5 meses. Toroglu

et al. (2001) analisaram em indivíduos com ângulo FMA menor ou igual a 24º

que os primeiros molares distalizaram 4,0 mm e inclinaram para distal 13,4º, ossegundos pré-molares inclinaram para mesial 5,9º e os incisivos superiores

inclinaram para vestibular 8,7º, com tempo de tratamento de 5,03 meses e, em

indivíduos com ângulo FMA maior ou igual a 29º, os primeiros molares

superiores movimentaram e inclinaram para distal, respectivamente, 5,9 mm e

14,9º, os segundos pré-molares inclinaram para mesial 3,9º e os incisivos

centrais superiores inclinaram para vestibular 3,6º num período de 5,7 meses.

Chaqués-Asensi e Kalra (2001) concluíram que os primeiros molares

distalizaram 5,3 mm e inclinaram para distal 13,1º, houve uma inclinação

mesial dos primeiros pré-molares de 4,8º e uma inclinação vestibular dos

Page 133: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 133/167

956 - Discussão 

incisivos centrais superiores de 5,1º em 6,5 meses de tratamento. Taner et al.

(2003) evidenciaram uma distalização dos primeiros molares de 3,81 mm e

inclinação distal de 11,77º, os segundos molares inclinaram para distal de

11,04º, os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 4,07º e os incisivos

centrais superiores inclinaram para vestibular 6,08º em 7,31 meses de

tratamento. 

Para minimizar a inclinação distal dos molares, Byloff et al. (1997)

incorporaram dobras de antiinclinação de 10º a 15º nos segmentos intratubos

das molas do aparelho Pendulum, e perceberam que as coroas dos primeiros

molares inclinaram para distal 6,07º e os incisivos centrais superiores

inclinaram para vestibular 3,20º, houve um aumento no tempo de tratamento eocorreu uma maior perda de ancoragem. Fuziy (2001) incorporou no segmento

intratubo uma dobra de antiinclinação de 15º e verificou que os primeiros

molares distalizaram e inclinaram para distal, respectivamente, 4,6 mm e 18,5º,

os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 2,51º e os incisivos centrais

inclinaram para vestibular 3,40º. Ogeda (2003) realizou um estudo utilizando o

aparelho Pend-x, por um período médio de tratamento de 5,5 meses,

incorporando dobra de antiinclinação de 10º e, os resultados foram que osmolares distalizaram 3,48 mm, inclinaram para distal 9,49º e os incisivos

centrais superiores inclinaram para vestibular 3,01º.

Kinzinger, Fritz e Diedrich (2003) analisaram os efeitos de uma

modificação do aparelho Pendulum, denominado de Pendulum-K, e concluíram

que os primeiros molares distalizaram e inclinaram para distal,

respectivamente, 2,86 mm e 4,25º e os incisivos centrais superiores inclinaram

para vestibular 7,65º e 3,8º, respectivamente, na dentadura mista epermanente com o tempo de tratamento de 4,9 meses. Kinzinger, Wehrbein e

Diedrich (2005) incorporaram uma dobra de antiinclinação nas molas do

aparelho Pendulum-K para controlar a inclinação distal da coroa dos molares

superiores e os resultados mostraram que os primeiros molares distalizaram

3,46 mm e inclinaram 4,75º para distal, os segundos molares inclinaram 6,74º

para distal e os incisivos superiores inclinaram para vestibular 3,13º. Este

aparelho necessita de ativações no parafuso para auxiliar o movimento sagital

para distal dos molares superiores.

Page 134: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 134/167

966 - Discussão 

No presente trabalho, os primeiros molares mostraram inclinação

significante verificada pela alteração da variável 6.PP, respectivamente, dos

lados direito e esquerdo, de 22,2º e 25,6º, respectivamente. Os segundos

molares tiveram uma inclinação distal de 25,1º e 25,5º, respectivamente, para

os lados direito e esquerdo, verificada pela alteração da variável 7.PP. Os

primeiros pré-molares superiores direitos e esquerdos apresentaram inclinação

distal de 7,7º e 6,8º, e os segundos pré-molares superiores direitos e

esquerdos inclinaram para distal 12,2º e 12,1º, respectivamente, ao passo que

os incisivos superiores direitos e esquerdos inclinaram para lingual,

respectivamente, 2,2º e 1,7º.

Fuziy (2001) utilizou telerradiografias laterais em norma de 45º paraanalisar as alterações dentárias decorrentes do aparelho Pendulum, num

tempo médio de tratamento de 5,87 meses e os resultados foram, para o lado

direito: os primeiros e segundos molares inclinaram para distal,

respectivamente, 11,36º e 14,03º; os primeiros e segundos pré-molares

inclinaram para mesial 4,06º e 2,42º, respectivamente; e, os incisivos centrais

superiores inclinaram para vestibular 3,60º. E, para o lado esquerdo: os

primeiros e segundos molares inclinaram para distal, respectivamente, 13,97º e18,43º; os primeiros pré-molares inclinaram para mesial 0,33º; a inclinação dos

segundos pré-molares foi não significante; os incisivos centrais superiores

inclinaram para vestibular 4,52º.

Nota-se que os resultados dos estudos com o aparelho Pendulum,

evidenciaram uma movimentação e inclinação para mesial dos primeiros e

segundos pré-molares, e também, uma movimentação e inclinação para

vestibular dos incisivos centrais superiores, caracterizando uma perda deancoragem. Por outro lado, nesta pesquisa ocorreu uma inclinação para distal

dos primeiros e segundos pré-molares, e uma inclinação para lingual dos

incisivos centrais superiores.

Alguns estudos com aparelhos distalizadores intrabucais fixos

mostraram que estabilizando os molares após a distalização e liberando os pré-

molares da unidade de ancoragem, ocorreu uma movimentação e inclinação

distal dos pré-molares superiores (GIANELLY et al., 1988; GIANELLY;

BEDNAR; DIETZ, 1991; JONES; WHITE, 1992; HILGERS, 1992; GHOSH;

NANDA; 1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997; GIANELLY, 1998;

Page 135: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 135/167

976 - Discussão 

GIANCOTTI; COZZA, 1998; WONG; RABIE; HÄGG, 1999; NGANTUNG;

NANDA; BOWMAN, 2001; TOROGLU et al., 2001; KELES; 2001;

MAVRAPOULOS et al., 2005) pela reorganização das fibras transeptais

(HILGERS, 1992; GIANCOTTI; COZZA, 1998; WONG; RABIE; HÄGG, 1999;

NGANTUNG; NANDA; BOWMAN, 2001; TOROGLU et al., 2001; KELES, 2001;

MAVRAPOULOS et al., 2005).

Diante do exposto acima, explica-se que as inclinações para distal dos

pré-molares e para lingual dos incisivos centrais superiores, deste trabalho,

ocorreram pela reorganização das fibras transeptais proveniente da

distalização dos molares superiores, demonstrando assim, que o sistema de

ancoragem esquelético utilizado neste estudo foi eficiente para se realizardistalização dos dentes póstero-superiores, de acordo com Byloff, Kärcher e

Clar (2000), que verificaram um movimento distal espontâneo dos pré-molares

devido à reorganização das fibras transeptais, durante a distalização dos

molares superiores com aparelho Pendulum sem apoios oclusais associado à

ancoragem esquelética.

Uma outra observação é a inclinação distal maior das coroas dos

primeiros molares verificada no presente trabalho, que pode ser justificada pelofato de não ocorrer dissipação da força de reação proveniente da força

distalizadora das molas do aparelho Pendulum, pois o sistema de ancoragem é

esquelético. Nos aparelhos distalizadores intrabucais fixos, que recorrem ao

botão palatino de Nance como meio de ancoragem dentomucossuportado, a

força de reação desses aparelhos promove inclinação mesial dos pré-molares

e inclinação vestibular dos incisivos superiores.

Outra justificativa é a trajetória pendular das molas do aparelhoPendulum, pois toda força de ação dessas molas associada ao momento de

inclinação distal foi realizada nas coroas dos primeiros molares. Para controlar

essa inclinação, incorporou-se, previamente a instalação do aparelho, dobra de

antiinclinação de aproximadamente 15º no segmento intratubo das molas.

Provavelmente, se essa dobra fosse ajustada durante as consultas de controle,

poderia haver uma inclinação distal menor dos primeiros molares.

Na amostra deste estudo, os primeiros molares tiveram um movimento

distal médio de 6 mm, segundo a medida 6-PTV (SEMAAN, 2005) e nos

demais trabalhos, que avaliaram a inclinação dos segundos molares

Page 136: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 136/167

986 - Discussão 

superiores, houve uma distalização dos primeiros molares de 3,37 mm

(GHOSH; NANDA, 1996), 4,60 mm (FUZIY, 2001), 3,81 mm (TANER et al.,

2003) e 3,46 mm (KINZINGER; WEHRBEIN; DIEDRICH, 2005). Devido à maior

quantidade de movimento distal e à própria curvatura da anatomia da

tuberosidade da maxila, explica-se a maior inclinação dos segundos molares

nesta pesquisa. 

Itoh et al. (1991) analisaram a distalização dos molares superiores

alcançada com os magnetos num período de tratamento que variou de 39 a 75

dias e mostraram que: os primeiros molares distalizaram e inclinaram uma

média de 2,1 mm e 7,4º, respectivamente; os incisivos centrais superiores

movimentaram e inclinaram para vestibular, em média, 1,2 mm e 3,8º,respectivamente. Bondemark e Kurol (1992) utilizaram os magnetos de

repulsão durante aproximadamente 4 meses e verificaram que: os primeiros

molares superiores distalizaram 4,2 mm e, os primeiros e segundos molares

inclinaram para distal 8,0o e 5,6º, respectivamente; os incisivos centrais

superiores movimentaram para vestibular 1,8 mm.

Observa-se que nos aparelhos com magnetos ocorreu perda de

ancoragem constatada pela inclinação e movimentação para vestibular dosincisivos centrais superiores, ao passo que, no sistema utilizado nesta

pesquisa, os primeiros e segundos pré-molares inclinaram para distal e os

incisivos centrais superiores inclinaram para lingual, demonstrando um controle

de ancoragem pelos implantes palatinos. À medida que os pólos magnéticos se

distanciam, ocorre uma diminuição da força distalizadora dos molares para até

60 g (BONDEMARK; KUROL, 1992) e, portanto, encontra-se abaixo da força

ideal para a distalização dos molares (BENCH; GUGINO; HILGERS, 1978;PROFFIT, 2002), necessitando assim de reativações, sendo que, neste estudo

não houve necessidade de reativações das molas distalizadoras.

Analisando os efeitos das molas superelásticas de níquel-titânio,

Pieringer, Droschl e Permann (1997) relataram que houve distalização dos

molares superiores, porém os incisivos centrais superiores inclinaram-se em

média de 6º, para vestibular, e as molas precisaram de reativações. A

superioridade do sistema de distalização utilizado neste estudo, em relação às

molas superelásticas de níquel-titânio, é evidente pelo controle de ancoragem e

Page 137: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 137/167

996 - Discussão 

a quantidade de distalização dos molares por uma única ativação do aparelho

Pendulum.

Os efeitos do aparelho Jones Jig, proposto por Jones e White (1992)

foram estudados por Runge, Martin e Bukai (1998), que num tempo médio de

tratamento de 27 semanas, mostraram que: os primeiros molares superiores

distalizaram 2,23 mm e inclinaram para distal 4º; os segundos pré-molares

mesializaram 2,23 mm e inclinaram para mesial 9,47º, e; os incisivos centrais

superiores inclinaram 2º para vestibular. Gulati, Kharbanda e Parkash (1998),

relataram que num período de 12 semanas, os primeiros molares distalizaram

2,75 mm e inclinaram para distal 3,50º, os segundos molares inclinaram para

distal 3,30º; os primeiros pré-molares mesializaram 1,10 mm e inclinaram paramesial 2,60º; os incisivos centrais superiores protruíram 1,05 mm. Haydar e

Üner (2000) verificaram em 2,5 meses de tratamento que os primeiros molares

superiores inclinaram para distal 7,85º e os segundos pré-molares superiores

inclinaram para mesial 3,45º. Mavrapoulos et al. (2005) descreveram que num

tempo médio de distalização dos molares de 17,5 semanas, houve uma

distalização dos primeiros molares de 2,8 mm e inclinação distal de 6,8º, os

segundos pré-molares inclinaram para mesial 7,5º e os incisivos centraisinclinaram para vestibular 5,16º.

Comparando-se os dados acima com os resultados do presente

trabalho, verifica-se a nítida perda de ancoragem constatada pela

movimentação e inclinação mesial dos pré-molares, a protrusão e inclinação

vestibular dos incisivos centrais superiores e, a necessidade de reativações de

4 em 4 semanas (RUNGE; MARTIN; BUKAI, 1998, GULATI; KHARBANDA;

PARKASH, 1998, HAYDAR; ÜNER, 2000, MAVRAPOULOS et al., 2005) doaparelho Jones Jig, sendo que, no sistema de distalização de molares

superiores empregado nesta pesquisa, os parafusos implantados no palato

promoveram um controle de ancoragem e os molares distalizaram com uma

única ativação das molas distalizadoras.

Vários pesquisadores avaliaram efeitos dentários sagitais decorrentes do

aparelho Distal Jet. Carano, Testa e Rotunno (1999) relataram que os primeiros

molares inclinaram 6º para distal, para cada milímetro de movimento distal.

Ngantung, Nanda e Bowman (2001) mostraram que: os primeiros molares

superiores distalizaram 2,1 mm e inclinaram para distal 3,3º; os segundos

Page 138: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 138/167

1006 - Discussão 

molares distalizaram 2,6 mm e inclinaram 11,8º; os segundos pré-molares

mesializaram 2,6 mm; e, os incisivos centrais superiores inclinaram para

vestibular 12,2º e protruíram 1,7 mm, em 6,7 meses de tratamento. Bolla et al.

(2002) concluíram que: os primeiros molares distalizaram 3,2 mm e inclinaram

para distal 3,1º; os segundos molares distalizaram 2,7 mm e inclinaram para

distal 4,9º; os primeiros pré-molares mesializaram 1,3 mm; e, os incisivos

centrais superiores protruíram 0,3 mm e inclinaram 0,9º para vestibular num

tempo médio de tratamento de 5 meses.

Comparando-se os resultados do sistema utilizado nesta pesquisa com

os dados das pesquisas sobre a distalização dos molares superiores com o

aparelho Distal Jet, nota-se uma superioridade na taxa média de distalizaçãodos molares superiores, que na amostra do presente estudo, ocorreu uma

distalização média de 6,0 mm (SEMAAN, 2005) em 7 meses de tratamento.

Outra vantagem do sistema de distalização empregado neste trabalho é o

controle da ancoragem, ao passo que, no aparelho Distal Jet os pré-molares

superiores mesializaram e os incisivos centrais superiores movimentaram e

inclinaram-se para vestibular, caracterizando assim, a perda de ancoragem.

Outra diferença do aparelho Distal Jet e o Pendulum empregado neste estudoé que as molas do Distal Jet necessitam de reativações mensais.

Um outro aparelho distalizador é a barra transpalatina de Goshgarian

que num estudo de Haas e Cisneros (2000) relataram que este aparelho

promoveu uma inclinação distal de 4º dos molares ativados, e um efeito

rotacional, nos molares não ativados, num tempo de tratamento de 5 meses. A

desvantagem deste aparelho foi a necessidade de distalização do molar de um

lado, e depois do outro lado, ao passo que, a distalização dos molares foisimultânea no presente trabalho.

Fortini et al. (2004) empregaram o aparelho First Class e mostraram que

os primeiros molares distalizaram 4,0 mm e inclinaram 4,6º para distal, os

segundos pré-molares inclinaram para mesial 2,2º e os incisivos superiores

inclinaram para vestibular 2,6º, com tempo de tratamento de 2,4 meses. Isso se

contrasta com a presente pesquisa, que além de demonstrar um controle de

ancoragem, não precisa da colaboração do paciente para ativar o aparelho,

que é necessário no aparelho First Class (FORTINI; LUPOLI; PARR, 1999,

FORTINI et al., 2004).

Page 139: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 139/167

1016 - Discussão 

Utilizando o distalizador bimétrico de Wilson, Muse et al. (1993)

mostraram que os primeiros molares superiores distalizaram 2,16 mm e

inclinaram para distal 7,8º, os molares inferiores mesializaram 1,38 mm e os

incisivos superiores protruíram 0,3 mm, num tempo médio de 14,9 semanas.

Rana e Becher (2000) evidenciaram que os primeiros molares distalizaram 0,8

mm e inclinaram para distal 2,3º, os incisivos centrais superiores e inferiores

inclinaram para vestibular, respectivamente, 3,5º e 4º.

Ritchey (2003) avaliou o aparelho Ertty System e relatou que houve uma

distalização dos molares 1,30 mm e as coroas inclinaram 0,55º para mesial, os

incisivos superiores inclinaram para lingual 2º e os incisivos inferiores

inclinaram 2,68º para vestibular, com tempo médio de tratamento de 4,16meses.

Verifica-se que o distalizador bimetrico de Wilson e o aparelho Ertty

System necessitam de uso de elásticos intermaxilares e, conseqüentemente,

da colaboração do paciente, e a relação dentária de Classe II é corrigida tanto

pela distalização dos molares superiores quanto pelo movimento mesial dos

dentes inferiores. Outra vantagem do sistema utilizado neste trabalho é a

superioridade na taxa média de distalização dos molares.Keles (2001) avaliou as alterações dentárias provenientes do aparelho

Keles Slider e concluiu que os primeiros pré-molares mesializaram 1,3 mm e os

incisivos protruíram e inclinaram para vestibular 1,8 mm e 3,2º,

respectivamente. Nota-se que ocorreu perda de ancoragem, e também, há a

necessidade de ativação das molas distalizadoras do aparelho Keles Slider,

sendo efeitos que não foram observados neste estudo.

Vários estudos da distalização de molares superiores associada aoimplante palatino como sistema de ancoragem evidenciaram que não ocorreu

perda de ancoragem (BERNHART et al., 2001; TOSUN; KELES; ERVERDI,

2002; KÄRCHER; BYLOFF; CLAR, 2002; KARAMAN; BASCIFTCI; POLAT,

2002; KELES; ERVERDI; SEZEN, 2003). Contudo, não relataram as alterações

dentárias provenientes desses sistemas distalizadores.

Gelgör et al. (2004) relataram que os molares superiores distalizaram 3,9

mm e inclinaram para distal 8,7º, porém os primeiros pré-molares inclinaram

para mesial 2,8º e os incisivos superiores inclinaram para vestibular 1º, num

tempo médio de tratamento de 4,6 meses. O sistema distalizador consistia de:

Page 140: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 140/167

1026 - Discussão 

uma barra transpalatina soldada às bandas dos primeiros pré-molares, que

passava pelo parafuso implantado no palato, onde era fixada com resina

fotopolimerizável; e molas de níquel-titânio inseridas bilateralmente em arcos

segmentados de fio de aço entre os primeiros molares e primeiros pré-molares,

com uma força contínua de aproximadamente 250 g de cada lado. A perda de

ancoragem ocorreu devido à flexibilidade da barra transpalatina e insuficiente

fixação entre a barra e o implante palatino.

Comparando-se os resultados citados acima com os do presente

trabalho, nota-se uma inclinação maior dos molares superiores, nesta

pesquisa, decorrente do aparelho distalizador empregado e da quantidade de

distalização dos molares superiores. Verifica-se a superioridade do sistemaempregado neste estudo demonstrada nas inclinações dos primeiros pré-

molares e incisivos centrais superiores.

6.7. Alterações dentárias verticais 

Neste estudo, foram analisadas as alterações das coroas dentárias e

ápices radiculares dos primeiros e segundos molares superiores, primeiros esegundos pré-molares superiores e incisivos centrais superiores, de ambos

lados, em relação ao plano palatino. Convém salientar que, na literatura, não

foi encontrado estudo que analisou as alterações apicais decorrentes de

aparelhos distalizadores intrabucais fixos.

Analisando as alterações dentárias verticais em telerradiografias laterais

convencionais em decorrência do uso do aparelho Pendulum, Ghosh e Nanda

(1996) relataram que os primeiros e segundos molares intruíram 0,1 mm e 0,47mm, respectivamente, porém ambos foram não significantes. Joseph e Butchart

(2000) e Taner et al. (2003) mostraram que os primeiros molares não alteraram

significantemente. Byloff e Darendeliler (1997), Byloff et al. (1997), Bussick e

McNamara Jr. (2000) e Chaqués-Asensi e Kalra (2001) notaram que os

primeiros molares intruíram 1,68 mm, 1,42 mm, 0,7 mm e 1,20 mm,

respectivamente.

Fuziy (2001) observou em telerradiografias laterais em norma de 45o,

que as alterações verticais dos primeiros molares foram não significantes. Os

Page 141: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 141/167

1036 - Discussão 

segundos molares direitos e esquerdos intruíram, respectivamente, 1,17 mm e

1,92 mm.

Na presente pesquisa, as coroas dos primeiros e segundos molares

superiores direitos tiveram movimento intrusivo de 2,0 e de 3,7 mm,

respectivamente. As coroas dos primeiros molares esquerdos intruíram 1,6 mm

e as coroas dos segundos molares esquerdos tiveram intrusão de 3,6 mm.

Explica-se uma intrusão maior das coroas dos primeiros molares dos

lados direito e esquerdo deste trabalho, o fato de não ocorrer perda de

ancoragem proveniente da distalização dos molares superiores, e assim, não

há dissipação da força de reação das molas distalizadoras do aparelho

Pendulum, que promovem uma trajetória pendular. Provavelmente, seajustarem as alças horizontais dessas molas durante as consultas de controle,

poderá diminuir a intrusão dos primeiros molares superiores.

Verificou-se que os primeiros molares tiveram um movimento distal

médio de 6 mm, segundo a medida 6-PTV (SEMAAN, 2005), na amostra deste

estudo e nos demais trabalhos, que avaliaram a intrusão dos segundos

molares superiores, houve uma distalização dos primeiros molares de 3,37 mm

(GHOSH; NANDA, 1996), 4,60 mm (FUZIY, 2001) e 3,81 mm (TANER et al.,2003). Devido à maior quantidade de movimento distal e à própria curvatura da

anatomia da tuberosidade da maxila, explica-se a maior intrusão dos segundos

molares nesta pesquisa.

Neste estudo, os ápices radiculares dos primeiros molares direitos

extruíram 1,3 mm e dos segundos molares direitos 1,0 mm, contudo foi não

significante, e os ápices radiculares extruíram 1,7 mm e 1,1 mm,

respectivamente, para os primeiros e os segundos molares esquerdos.Utilizando o aparelho Jones Jig, Runge, Martin e Bukai (1998) e Oliveira

e Eto (2004) evidenciaram que as alterações verticais dos primeiros e

segundos molares foram não significantes. Rana e Becher (2000) encontraram

que os primeiros molares extruíram 1,1 mm com o distalizador bimétrico de

Wilson. Com o aparelho Distal Jet, Bolla et al. (2002) verificaram que os

primeiros molares não alteraram significantemente, no plano vertical. Explicam-

se as diferenças desses estudos citados com o presente trabalho, além da

quantidade de movimento distal que foi de 2,23 mm (RUNGE; MARTIN; BUKAI,

Page 142: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 142/167

1046 - Discussão 

1998), 1,1 mm (OLIVEIRA; ETO, 2004), 0,8 mm (RANA; BECHER, 2000) e 3,2

mm (BOLLA et al., 2002), a utilização de um sistema de força não constante.

Realizando análises em telerradiografias laterais convencionais com o

uso do aparelho Pendulum, Ghosh e Nanda (1996), Bussick e McNamara Jr.

(2000), Chaqués-Asensi e Kalra (2001) e Taner et al. (2003) notaram que os

primeiros pré-molares extruíram, respectivamente, 1,7 mm, 1,0 mm, 1,2 mm e

1,77 mm. Byloff e Darendeliler (1997) verificaram que os segundos pré-molares

extruíram 0,78 mm.

Runge, Martin e Bukai (1998) e Oliveira e Eto (2004) mostraram que as

alterações verticais dos primeiros e segundos pré-molares foram não

significantes, com o aparelho Jones Jig. Bolla et al. (2002) relataram que osprimeiros pré-molares não tiveram alterações verticais significantes decorrentes

do uso do aparelho Distal Jet.

Neste trabalho, os primeiros pré-molares direitos extruíram 1,3 mm e 1,5

mm, respectivamente, nas suas coroas e ápices radiculares. Houve extrusão

dos segundos pré-molares direitos de 0,7 mm para as coroas e de 1,1 mm para

os ápices radiculares. As coroas dos primeiros e segundos pré-molares

esquerdos mostraram extrusão de 1,2 mm e 0,7 mm, e os ápices radicularesextruíram 1,0 mm e 1,3 mm, respectivamente.

Em estudo com telerradiografias laterais em norma de 45º, Fuziy (2001)

relatou que utilizando o aparelho Pendulum, as coroas dos primeiros pré-

molares direitos e esquerdos extruíram, respectivamente, 1,72 mm e 1,47 mm.

As coroas dos segundos pré-molares molares extruíram 1,62 mm e 1,35 mm,

respectivamente para os lados direito e esquerdo.

Comparando-se o movimento de extrusão dos primeiros e segundos pré-molares, observa-se que estes dentes extruíram e inclinaram para mesial

provenientes do emprego do aparelho Pendulum convencional, e extruíram e

inclinaram para distal, na presente pesquisa.

A extrusão dos primeiros e segundos pré-molares decorrentes do

emprego do aparelho Pendulum convencional ocorre pelo fato do botão

palatino de Nance estar apoiado nos pré-molares, e a ativação das molas

distalizadoras libera um componente que promove intrusão dos primeiros

molares e extrusão e inclinação mesial dos pré-molares (GHOSH; NANDA,

Page 143: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 143/167

1056 - Discussão 

1996; BYLOFF; DARENDELILER, 1997; BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000;

CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; FUZIY, 2001; TANER et al., 2003).

Explica-se a extrusão dos primeiros e segundos pré-molares superiores,

neste trabalho, o aumento do ângulo do plano mandibular com o Plano de

Frankfurt e da altura ântero-inferior da face, na amostra desta pesquia,

respectivamente, de 1,0o (SEMAAN, 2005) e 2,5 mm (SEMAAN, 2005) devido à

movimentação distal dos molares superiores (GHOSH; NANDA, 1996;

BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000; TOROGLU et al., 2001; FUZIY, 2001;

CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001), promovendo um aumento do espaço inter-

oclusal que permitisse a acomodação da oclusão. Este fato também é

observado na extrusão de primeiros molares inferiores quantificada em 0,5 mm(GHOSH; NANDA, 1996), 0,7 mm (BUSSICK; McNAMARA Jr., 2000) e de 0,8

mm a 1,3 mm (TOROGLU et al., 2001).

No presente estudo, as coroas e os ápices radiculares dos incisivos

superiores direitos extruíram 1,2 mm e 1,1 mm, respectivamente. As coroas

dos incisivos superiores esquerdos extruíram 0,5 mm e os ápices radiculares

extruíram 0,3 mm, porém foi não significante. 

Runge, Martin e Bukai (1998) mostrararm que os incisivos centraissuperiores extruíram, porém foram não significantes, em decorrência da

distalização de molares superiores pelo aparelho Jones Jig. Muse et al. (1993)

relataram que os incisivos superiores extruíram 1,6 mm e Rana e Becher

(2000) evidenciaram que os incisivos superiores tiveram extrusão de 0,6 mm,

pelo uso do distalizador bimétrico de Wilson. A utilização de elásticos

intermaxilares de Classe II, no aparelho distalizador bimétrico de Wilson, libera

um componente vertical de extrusão dos incisivos superiores.Pesquisas com o aparelho Pendulum em telerradiografias laterais

convencionais foram realizadas por Byloff et al. (1997) que notaram extrusão

dos incisivos centrais superiores de 0,54 mm. Bussick e McNamara Jr. (2000)

observaram que os incisivos centrais superiores extruíram 0,9 mm. Chaqués-

Asensi e Kalra (2001) encontraram movimento extrusivo dos incisivos

superiores de 0,75 mm. Taner et al. (2003) relataram que os incisivos

superiores tiveram extrusão de 0,19 mm. Fuziy (2001) verificou, em

telerradiografias laterais em norma de 45º, que as coroas dos incisivos centrais

Page 144: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 144/167

1066 - Discussão 

superiores extruíram 1,14 mm e 0,45 mm, respectivamente, para os lados

direito e esquerdo.

Nota-se que os incisivos centrais superiores extruíram e inclinaram para

vestibular empregando o aparelho Pendulum convencional, e tiveram extrusão

e inclinação para lingual neste estudo.

A ação do aparelho Pendulum convencional promove um componente

de vertical de extrusão no sistema de ancoragem e, conseqüentemente, os

incisivos superiores apresentam extrusão e inclinação vestibular, pois ocorre

perda de ancoragem (GHOSH; NANDA, 1996; BYLOFF et al., 1997; BUSSICK;

McNAMARA Jr., 2000; CHAQUÉS-ASENSI; KALRA, 2001; FUZIY, 2001;

TANER et al., 2003).Justifica-se a extrusão dos incisivos centrais superiores neste trabalho, o

fato destes dentes inclinarem para lingual durante a distalização dos molares

superiores decorrentes do uso do aparelho Pendulum com molas removíveis

associado à ancoragem esquelética, comprovando que o sistema de

ancoragem empregado na presente pesquisa foi eficiente. 

Page 145: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 145/167

 

7. CONCLUSÃO 

Page 146: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 146/167

1087 - Conclusão 

7. CONCLUSÃO

Analisando os resultados obtidos nas telerradiografias laterais em norma

de 45o, para os lados direito e esquerdo, de 13 indivíduos, realizadas antes e

após a distalização dos molares superiores pelo aparelho Pendulum com molas

removíveis associado à ancoragem esquelética, foi possível concluir que:

7.1. Alterações dentárias no plano sagital:

- Todos dentes póstero-superiores analisados mostraram inclinação para distale os incisivos centrais superiores inclinaram para lingual; 

- Os molares superiores, dos lados direito e esquerdo, tiveram maior inclinação

distal que os pré-molares e incisivos centrais superiores, devido à ação das

molas do Pendulum; 

- Os pré-molares direitos e esquerdos inclinaram para distal e os incisivoscentrais inclinaram para lingual pela ação das fibras transceptais.

7.2. Alterações dentárias no plano vertical:

- Os molares superiores evidenciaram intrusão das coroas dentárias e extrusão

dos ápices radiculares, contudo as alterações dos ápices dos 2os

molaresdireitos foram não significantes;

- As coroas dentárias e ápices radiculares dos pré-molares e incisivos

extruíram, mas as alterações dos ápices dos incisivos esquerdos foram não

significantes. 

Page 147: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 147/167

 

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Page 148: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 148/167

1108 – Referência bibliográfica 

8- REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA, R. R. et al. Modificação do aparelho Pendulum/Pend-x. Descriçãodo aparelho e técnica de construção. Rev Dental Press Ortodon Ortop

Facial, Maringá, v.4, n.6, p.12-19, Nov./Dez. 1999.

ANGLE, E. H. Malocclusion of the teeth. Philadelphia, S. S. White DentalManufacturing, 1907, p. 28-59.

ANGLE, E. H. Classification of the occlusion. Dent Cosmos, v.41, p.248-64,1899.

ARMITAGE, P.; BERRY, G. Estadística para la investigación biomédica. 3a ed. Madrid: Harcourt Brace, 1997. 593 p. 

BARBER, T. K.; PRUZANSKY, S.; KINDELSPERGER, R. An evaluation of theoblique cephalometric film. J Dent Child, Chicago, v.28, p.94-105, 1961.

BENCH, R. W.; GUGINO, C. F.; HILGERS J. J. Bioprogressive therapy. J ClinOrthod, Boulder, v.12, n.2, p.123-139, Feb.1978.

BERNHART, T. et al. Alternative to the median region of the palate forplacement of an orthodontic implant. Clin Oral Implants Res, Copenhagen,v.11, p.595-601, 2000.

BERNHART, T. et al. Short epithetic implants for orthodontic anchorage in theparamedian region of the palate. A clinical study. Clin Oral Implants Res,Copenhagen, v.12, p.624-631, 2001.

BOLLA, E. et al. Evaluation of maxillary molar distalization with the Distal Jet: acomparison with other contemporary methods. Angle Orthod, Appleton, v.72,n.5, p.481-494, 2002.

BONDEMARK, L.; KUROL, J. Distalization of maxillary first and second molarssimultaneously with repelling magnets. Eur J Orthod, Oxford, v.14, p.264-72,1992.

BONDEMARK, L.; KUROL, J.; BERNHOLD, M. Repelling magnets versussuperelastic nickel-titanium coils in simultaneous distal movement of maxillaryfirst and second molars. Angle Orthod, Appleton, v.64, n.3, p.189-198, 1994.

BRONZI, E. S. Definição de estruturas anatômicas visualizadas natelerradiorafia em norma de 45 graus utilizando crânio seco. Rev Assoc PaulEspecial Ortodon Ortop Facial, Araraquara, v.2, n.1, p.39-51, Jan./Fev./Mar.2004.

BURKHARDT, D. R.; McNAMARA Jr., J. A.; BACCETTI, T. Maxillary molar

distalization or mandibular enhancement: a cephalometric comparison ofcomprehensive orthodontic treatment including the Pendulum and the Herbst

Page 149: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 149/167

1118 – Referência bibliográfica 

appliances. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.123, n.2, p.108-116,Feb.2003.

BUSSICK, T. J.; McNAMARA Jr, J. A. Dentoalveolar and skeletal changes

associated with the pendulum appliance. Amer J Orthod Dentofacial Orthop,St. Louis, v.117, n.3, p.333-343, Mar. 2000.

BYLOFF, F. K.; DARENDELILER, M. A. Distal molar movement using thePendulum appliance. Part 1: clinical and radiological evaluation. Angle Orthod,Appleton, v.67, n.4, p.249-260, 1997.

BYLOFF, F. K. et al. Distal molar movement using the Pendulum appliance.Part 2: the effects of maxillary molar root uprighting bends. Angle Orthod,Appleton, v.67, n.4, p.261-270, 1997.

BYLOFF, F.; KÄRCHER, H.; CLAR, E. An implant to eliminate anchorage lossduring molar distalization: a case report involving the Graz implant-supportedpendulum. Int J Adult Orthodon Orthognath Surg, Chicago, v.15, n.2, p.129-137, 2000.

CARANO, A.; TESTA, M. The Distal Jet for upper molar distalization. J ClinOrthod, Oxford, v.30, n.7, p.374-380, Jul.1996.

CARANO, A.; TESTA, M.; ROTUNNO, E. Correción de la Classe II com elDistal Jet. Rev Esp Ortodon, v.29, p.65-70, 1999.

CARANO, A.; TESTA, M.; SICILIANI, G. The lingual distalizer system. Eur JOrthod, Oxford, v.18, p.445-448, 1996.

CARTWRIGHT, L. J.; HARVOLD, E. Improved radiographic results incephalometry through the use of high kilovoltage. J Can Dent Assoc, Ottawa,v.20, p. 261-263, 1954.

CASTRO, A. G. B. Estudo cefalométrico da ancoragem posterior naretração parcial de caninos utilizando sistemas com mola “T”, molavertical reversa com helicóide e mecânica de deslizamento. 113 f.

Dissertação (Mestrado em Odontologia). Faculdade de Odontologia deAraraquara; Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,Araraquara, 1997.

CHAQUÉS-ASENSI, J.; KALRA, V. Effects of the Pendulum appliance on thedentofacial complex. J Clin Orthod, Boulder, v.35, n.4, p.254-257, Apr. 2001.

FORTINI, A et al. Dentoskeletal effects induced by rapid molar distalization withthe First Class appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.125,n.6, p.697-705, Jun.2004.

FORTINI, A.; LUPOLI, M.; PARR, M. The First Class appliance for rapid molardistalization. J Clin Orthod, Boulder, v.33, n.6, Jun.1999.

Page 150: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 150/167

1128 – Referência bibliográfica 

FUZIY, A. Estudo cefalométrico comparativo de três formas de retraçãoparcial de caninos. 1997. 147 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia).Faculdade de Odontologia de Araraquara; Universidade Estadual Paulista“Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 1997.

FUZIY A. Estudo das alterações sagitais, verticais e transversaisdecorrentes da distalização dos molares superiores com o aparelhoPendulum. 2001. 283 f. Tese (Doutorado em Odontologia). Faculdade deOdontologia de Bauru; Universidade de São Paulo, Bauru, 2001.

GELGÖR, I. E. et al. Intraosseous screw-supported upper molar distalization.Angle Orthod, Appleton, v.74, n.6, p.836-848, 2004.

GHOSH, J.; NANDA, R. S. Evaluation of na intraoral maxillary molardistalization technique. Am J Orthod Dentofacacial Orthop, St. Louis, v.110,

p.639-646, Dec.1996.

GIANCOTTI, A.; COZZA, P. Nickel titanium double-loop system forsimultaneous distalization of first and second molars. J Clin Orthod, Boulder,v.32, n.4, p.255-260, Apr.1998.

GIANELLY, A. A. Distal movement of the maxillary molars. Am J OrthodDentofacial Orthop, St. Louis, v.114, n.1, p.66-72, Jul.1998.

GIANELLY, A. A. et al. Distalization of molars with repelling magnets. J ClinOrthod, Boulder, v.22, n.1, p.40-44, Jan.1988.

GIANELLY, A. A.; BEDNAR, J.; DIETZ, V. S. Japanese NiTi coils used to movemolars distally. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 99, n.6, p.564-566, Jun.1991.

GULATI, S.; KHARBANDA, O. P.; PARKASH, H. Dental and skeletal changesafter intraoral molar distalization with sectional jig assembly. Am J OrthodDentofacial Orthop, St. Louis, v.114, n.3, p.319-327, Sep.1998.

HAAS, S. E.; CISNEROS, G. J. The Goshgarian transpalatal bar: a clinical and

an experimental investigation. Semin Orthod, Philadelphia, v.6, n.2, p.98-105,Jun.2000.

HAYDAR, S.; ÜNER, O. Comparison of Jones Jig molar distalization appliancewith extraoral traction. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.117,n.1,p.49-53, Jan.2000.

HILGERS, J. J. The Pendulum appliance for Class II non-compliance therapy. JClin Orthod, Boulder, v.26, n.11 , p.706-714, Nov.1992.

ITOH, T. I. et al. Molar distalization with repelling magnets. J Clin Orthod,

Boulder, v.25, n.10, p.611-617, Oct.1991.

Page 151: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 151/167

1138 – Referência bibliográfica 

JONES, R. D.; WHITE, J. M. Rapid Class II molar correction with an open-coil jig. J Clin Orthod, Boulder, v.26, n.10, p.661-664, Oct.1992.

JOSEPH, A. A.; BUTCHART, C. J. An evaluation of the Pendulum distalizing

appliance. Semin Orthod, Philadelphia, v.6, n.2, p.129-135, Jun.2000.

KARAMAN, A. I.; BASCIFTCI, F. A.; POLAT, O. Unilateral distal molarmovement with an implant-supported distal jet appliance. Angle Orthod,Appleton, v.72, n.2, p.167-74, 2002.

KÄRCHER, H.; BYLOFF, F. K.; CLAR, E. The Graz implant supportedPendulum: a technical note. J Craniomaxillofac Surg, Edinburgh, v.30, p.87-90, 2002.

KELES, A. Maxillary unilateral molar distalization with sliding mechanics: a

preliminary investigation. Eur J Orthod, Oxford, v.23, p. 507-515, 2001.

KELES, A.; ERVERDI, N.; SEZEN, S. Bodily distalization of molars withabsolute anchorage. Angle Orthod, Appleton, v.73, n.4, p.471-482, 2003.

KINZINGER, G. et al. Modified Pendulum appliance including distal screw anduprighting activation for non-compliance therapy of Class II malocclusion inchildren and adolescents. J Orofac Orthop, Munich, v.61, n.3, p.175-190,2000.

KINZINGER, G.; FRITZ, U.; DIEDRICH, P. Combined therapy with Pendulumand lingual arch appliances in the early mixed dentition. J Orofac Orthop,Munich, v.64, n.3, p.201-213, 2003.

KINZINGER, G. S. M.; WEHRBEIN, H.; DIEDRICH, P. R. Molar distalizationwith a modified Pendulum appliance – In Vitro analysis of the force system andIn Vivo study in children and adolescents. Angle Orthod, Appleton, v.75, n.4,p.484-493, 2005.

KYUNG, S. H.; HONG, S. G.; PARK, Y. C. Distalization of maxillary molars witha midpalatal miniscrew. J Clin Orthod, Boulder, v.37, n.1, p.22-26, Jan.2003.

LOCATELLI, R. et al. Molar distalization with superelastic NiTi wire. J ClinOrthod, Boulder, v.26, n.5, p.277-279, May1992.

MAVROPOULOS, A. et al. Efficiency of noncompliance simultaneous first andsecond upper molar distalization: a three-dimensional tooth movement analysis.Angle Orthod, Appleton, v.75, n.4, p.468-75, 2005.

MELSEN, B; COSTA, A. Immediate loading of implants used for orthodonticanchorage. Clin Orthod Res, v.3, n.1, p.23-28, 2000.

MIURA, F. et al. The super-elastic Japanese NiTi alloy wire for use inorthodontics. Part III. Studies on the Japanese NiTi alloy coil springs. Am JOrthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.94, n.2, p.89-96, Aug.1988.

Page 152: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 152/167

1148 – Referência bibliográfica 

MOYERS, R. E. et al. Differential diagnosis of Class II malocclusions. Part 1.Facial types associated with Class II malocclusions. Am J Orthod, St. Louis,v.78, n.5, p.477-494, Nov.1980.

MUSE, D. S. et al. Molar and incisor changes with Wilson rapid molardistalization. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.104, n.6, p.556-565, Dec.1993.

NGANTUNG, V.; NANDA, R. S.; BOWMAN, J. Posttreatment evaluation of thedistal jet appliance. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.120, n.2,p.178-185, Aug.2001.

OGEDA, P. C. R. Alterações ortodônticas e ortopédicas decorrentes doaparelho Pendex de Hilgers modificado. 2003. 101 f. Dissertação (Mestrado

em Odontologia). Faculdade de Odontologia; Universidade de São Paulo, SãoPaulo, 2003.

OLIVEIRA, J. M. M.; ETO, L. F. Avaliação radiográfica dos efeitos do aparelhoJones Jig nas distalizações intra-bucais: um estudo piloto. Rev Dental PressOrtodon Ortop Facial, Maringá, v.9, n.5, p.20-27, Set./Out.2004.

PAULA, S.; ALMEIDA, M. A. O.; LEE, P. C. F. Prediction of mesiodistaldiameter of unerupted lower canines and premolars using 45º cephalometricradiography. Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v.107, n.3, p. 309-314, Mar.1995.

PIERINGER, M.; DROSCHL, H.; PERMANN, R. Distalization with a Nanceappliance and coil springs. J Clin Orthod, Boulder, v.31, n.5, p.321-326,May1997.

PROFFIT, W. R. Ortodontia Contemporânea, 3ª ed. Guanabara Koogan, Riode Janeiro, 2002, 677p.

QUICK, A. N.; HARRIS, A. M. P. Molar distalization with a modified Distal Jetappliance. J Clin Orthod, Boulder, v.34, n.7, p.419-423, Jul.2000.

RANA, R.; BECHER, M. K. Class II correction using Bimetric Distalizing Arch.Semin Orthod, Philadelphia, v.6, n.2 p.106-118, Jun.2000.

RITCHEY, A. E. A cephalometric evaluation of the Ertty System®: an intra-oral distalizing method for Class II subdivision correction. 2003. 50 f.Dissertação (Mestrado em Odontologia). Faculty of the Graduate School; SaintLouis University. Saint Louis, 2003.

RUNGE, M. E.; MARTIN, J. T.; BUKAI, F. Analysis of rapid maxillary molardistal movement without patient cooperation. Am J Otrthod Dentofacial

Orthop, St. Louis, v.115, n.2, p.153-157, Feb.1998.

Page 153: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 153/167

1158 – Referência bibliográfica 

SAKIMA, M. T. Avaliação cefalométrica comparativa de dois métodos decorreção da sobremordida. Estudo com implantes metálicos.1997. 244 f.Tese (Doutorado em Odontologia) – Faculdade de Odontologia de Araraquara;Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, 1997.

SCHLEGEL, C. A.; KINNER, F.; SCHLEGEL, C. D. The anatomic basis forpalatal implants in orthodontics. Int J Adult Orthodon Orthognath Surg,Chicago, v.17, n.2, p.133-139, 2002.

SEMAAN, M. S. Estudo das alterações dentárias e esqueléticas sagitais everticais decorrentes da distalização dos molares superiores com oaparelho Pendulum associado à ancoragem esquelética. 2005. 162 f.Dissertação (Mestrado em Odontologia) – Faculdade de Ciências da Saúde;Universidade de Marília, Marília, 2005. (Dissertação não defendida).

SILVA FILHO, O. G. et al. Prevalência de oclusão normal na dentadura mistaem escolares na cidade de Bauru-SP. Rev Assoc Paul Cir Dent, São Paulo,v.43, p. 287-90, 1989.

SILVEIRA, C. A.; OLIVEIRA Jr., G. Efeitos dento-esquelético-faciais dautilização do aparelho distalizador Jones Jig, em tratamento de más oclusõesClasse II de Angle. J Bras Ortodon Ortop Facial, v.6, n.31, p.72-79,Jan./Fev.2001.

TANER, T. U. et al. A comparative analysis of maxillary tooth movementproduced by cervical headgear and Pend-x appliance. Angle Orthod, Appleton,v.73, n.6, p.686-691, 2003.

TOROGLU, M. S. et al. Cephalometric evaluation of the effects of Pendulumappliance on various vertical growth patterns and of the changes during short-term stabilization. Clin Orthod Res, Copenhagen, v.4, p.15-27, 2001.

TOSUN, T.; KELES, A.; ERVERDI, N. Method for the placement of palatalimplants. Int J Oral Maxillofac Implants, Lombard, v.17, n.1, p.95-100, 2002.

WEHRBEIN, H. et al. The use of palatal implants for orthodonthic anchorage.

Clin Oral Implants Res, Copenhagen, v.7, p.410-416, 1996.WILSON, W. L. Modular Orthodontic Systems. Part 2. J Clin Orthod, Boulder,v.12, n.5, p.358-375, May1978.

WONG, A. M. K.; RABIE, A. B. M.; HÄGG, U. The use of Pendulum appliancein the treatment of Class II malocclusion. Br Dent J, London, v.187, n.7, p.367-370, Oct.1999.

Page 154: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 154/167

 

 ANEXOS 

Page 155: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 155/167

  Anexo 

 ANEXO I 

CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Autorização para o tratamento ortodôntico 

Eu,__________________________________________, portador(a) do RG

número ___________, responsável pelo (a)menor,________________________, recebi todas as explicações sobre a máoclusão do menor, e autorizo a realização do tratamento ortodôntico associadoà implante no palato (céu da boca), pois esta é a forma mais segura dacorreção do referido problema. Estou ciente de que o tratamento faz parte depesquisa científica desenvolvida pelos alunos de pós-graduação emOrtodontia, nível de mestrado da UNIMAR. Os exames necessários para oinício do tratamento e da fase intermediária, assim como todos os dispositivosortodônticos não terão custo e autorizo a utilização dos mesmos para análisede resultados e divulgação por meio de teses, palestras, painéis, emcongressos e aulas em geral e em publicações de artigos. Assumo aresponsabilidade pelo comparecimento do menor nas consultas, no dia ehorário previamente determinados, estando ciente de que o não cumprimentodestas exigências, eliminará o menor do grupo de pacientes, liberando osprofissionais da responsabilidade pela conclusão do tratamento. Ao término dotratamento, estou ciente de que haverá o custo da documentação final(radiografias e modelos de estudo).

Marília, ____de _________________de 2004.

 ____________________________________ 

Assinatura do(a) Responsável

Nome por extenso:

Page 156: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 156/167

  Anexo 

 ANEXO II 

Page 157: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 157/167

 

 APÊNDICES 

Page 158: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 158/167

  Apêndices 

Tabela 15 – Idade inicial e final, em dias, dos indivíduos da amostra

Indivíduos (13) Idade inicial Idade finalAlisson 4747 4938Andréia 5543 5755Aniele 5074 5279

Danielle 5045 5257Daniele 4983 5181Josicler

5351 5570Mayara 5058 5270Natália 4676 4895Patrícia 5471 5683Priscila 5338 5536Richard 5286 5498

Taís 5657 5869Thayrone 5631 5850

Média 5220 5429

Tabela 16 – Tempo de tratamento, em dias, para a distalização dos molaressuperiores

Indivíduos (13) Tempo de

tratamentoAlisson 191Andréia 212Aniele 205

Danielle 212Daniele 198Josicler 219Mayara 212Natália 219Patrícia 212Priscila 198Richard 212

Taís 212Thayrone 219

Page 159: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 159/167

  Apêndices 

Média 209,31

Tabela 17 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado direito

Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,00 92,00 85,00 83,50 71,00Andréia 120,00 89,00 87,50 94,50 75,00Aniele 101,50 88,00 76,50 79,50 69,50

Danielle 104,50 88,00 92,50 84,00 72,50

Daniele 111,50 92,00 85,50 80,50 72,00Josicler 115,00 93,00 89,50 84,00 71,00Mayara 116,50 103,50 99,00 86,50 75,00Natália 115,50 93,50 85,00 79,00 61,00Patrícia 120,00 92,50 89,00 89,50 78,00Priscila 115,00 96,50 91,50 82,50 80,50Richard 109,00 91,00 90,00 89,50 69,00

Taís 112,00 95,50 90,00 86,50 79,00Thayrone 109,50 88,00 82,50 88,50 72,00

Tabela 18 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado esquerdo

Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 115,00 93,50 88,00 81,50 66,00Andréia 116,00 94,00 89,50 92,50 78,50Aniele 99,00 85,50 78,00 79,00 65,50

Danielle 105,00 90,00 90,00 82,50 72,50Daniele 116,00 90,00 90,00 89,00 65,50Josicler 115,00 88,00 88,00 81,50 68,00Mayara 116,00 99,00 98,00 89,00 70,50Natália 112,50 92,00 88,00 82,00 61,50Patrícia 120,00 93,50 87,00 80,50 61,00Priscila 114,50 104,50 97,50 83,50 79,00

Richard 109,50 98,00 94,00 86,50 81,00Taís 115,50 90,00 85,00 79,00 68,00Thayrone 112,50 85,00 84,50 87,00 74,00

Page 160: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 160/167

  Apêndices 

Tabela 19 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o lado direito,medidas em milímetros

Indivíduos(13)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,96 23,11 22,63 21,19 18,30 3,37 1,93 1,93 2,89 1,93Andréia 25,04 25,04 25,04 24,08 21,19 2,89 0,48 1,44 3,37 3,85Aniele 25,52 18,78 17,82 15,41 11,56 0,96 0,00 0,00 -2,89 -2,89

Danielle 26,00 23,11 23,11 23,59 21,67 3,85 2,89 3,85 4,82 4,82Daniele 22,15 22,63 22,63 21,19 17,33 0,96 3,37 2,89 4,82 2,89Josicler 23,59 22,63 22,15 20,22 15,89 2,89 1,93 1,44 0,96 -1,93Mayara 20,22 20,22 21,19 21,19 18,30 -0,96 0,96 1,93 2,89 1,93Natália 18,30 20,22 19,74 17,33 8,19 0,48 0,96 1,44 -0,48 -6,74Patrícia 19,26 21,67 21,19 21,67 18,78 0,96 0,48 0,48 1,44 0,96Priscila 21,67 23,59 24,08 22,63 21,19 1,93 3,85 3,85 5,30 4,33Richard 24,08 23,11 23,11 21,67 18,78 3,37 2,89 3,37 4,82 3,85

Taís 24,08 24,08 23,11 22,15 20,22 3,85 1,44 0,96 0,96 0,00Thayrone 23,59 20,70 20,22 18,78 17,33 0,96 -0,48 -0,96 1,93 1,93

Tabela 20 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o ladoesquerdo, medidas em milímetros

Indivíduos(13)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,00 23,11 23,11 21,67 17,33 3,85 1,93 2,41 3,37 1,44Andréia 26,96 26,96 24,08 22,63 19,26 3,85 0,96 0,96 1,44 1,93Aniele 25,04 19,26 17,33 16,37 13,48 0,48 0,00 -0,48 -1,44 -0,96

Danielle 26,96 24,08 25,04 24,56 22,15 4,82 5,78 5,78 5,78 5,30Daniele 22,15 21,19 21,19 20,22 16,37 1,44 1,93 1,44 2,89 1,93Josicler 24,08 21,67 20,22 18,30 14,93 3,85 0,96 -0,48 0,00 -2,89Mayara 20,22 20,22 20,22 20,22 17,33 -0,96 0,48 0,96 1,93 1,44Natália 20,22 20,22 20,22 18,78 13,96 1,44 0,48 0,96 0,48 0,48Patrícia 20,22 21,67 22,15 21,19 18,30 1,93 0,96 1,93 0,96 2,41Priscila 22,15 23,11 24,56 23,59 22,15 2,89 3,85 4,33 6,26 3,37Richard 22,15 21,67 22,15 22,15 20,22 1,44 2,41 2,89 4,82 3,85

Taís 24,56 24,08 25,04 23,59 20,70 4,33 1,44 2,89 3,37 1,93Thayrone 26,96 22,63 21,19 19,74 17,33 4,82 1,93 0,96 2,89 1,93

Page 161: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 161/167

  Apêndices 

Tabela 21 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladodireito

Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 108,00 84,50 70,00 70,00 61,50Andréia 113,00 85,50 75,00 65,50 42,00Aniele 101,50 77,00 66,50 61,50 38,00

Danielle 104,50 80,50 78,00 56,00 43,00Daniele 105,00 88,50 71,50 61,50 41,00Josicler 113,00 80,00 70,00 44,50 37,00Mayara 115,00 89,00 80,00 69,50 56,50Natália 115,00 84,00 71,50 54,50 40,00Patrícia 116,50 91,00 84,50 72,00 51,50Priscila 118,50 89,50 82,00 67,00 50,00Richard 106,50 90,00 83,50 66,00 50,50

Taís 111,00 85,50 78,00 66,50 50,00Thayrone 106,50 77,00 75,00 65,00 58,00

Tabela 22 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladoesquerdo

Indivíduos (13) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,50 83,00 73,00 63,00 45,00Andréia 113,00 83,00 76,00 64,00 47,50Aniele 99,00 65,00 65,00 68,00 53,00

Danielle 106,00 84,00 81,00 56,50 46,00Daniele 109,00 109,00 75,50 55,00 36,50Josicler 114,00 80,00 73,50 54,00 36,50Mayara 114,00 90,50 83,50 63,00 52,00Natália 113,00 85,50 74,50 58,00 39,50Patrícia 116,50 88,00 79,50 65,00 45,00Priscila 116,50 95,00 82,50 49,50 51,00Richard 105,50 93,00 82,00 57,00 42,50

Taís 113,00 83,00 75,50 63,00 32,00

Page 162: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 162/167

  Apêndices 

Thayrone 112,00 75,50 79,00 44,50 52,50

Tabela 23 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o lado direito,medidas em milímetros

Indivíduos(13)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 27,93 25,04 22,63 18,78 15,41 3,85 3,85 2,89 2,41 1,44Andréia 26,96 26,48 25,04 19,74 14,45 3,85 1,93 2,41 2,89 3,85Aniele 25,52 20,22 19,26 15,41 9,63 0,96 1,93 1,93 0,96 0,96

Danielle 26,96 25,52 25,52 21,19 16,85 4,82 5,78 6,74 7,22 6,26Daniele 24,08 22,63 21,67 18,30 11,07 2,89 3,37 2,89 3,85 1,93Josicler 26,00 24,56 23,11 17,33 11,56 5,30 3,85 2,89 5,78 0,96Mayara 20,70 22,15 22,15 18,78 14,45 -0,48 2,89 2,89 2,89 1,93Natália 21,67 21,19 19,26 14,45 4,82 2,89 2,41 1,44 0,48 -5,78Patrícia 22,15 22,63 22,63 18,78 14,93 3,85 1,93 1,93 0,96 1,44Priscila 21,67 23,59 24,56 21,19 19,26 2,89 3,85 4,82 5,78 5,78Richard 22,15 23,59 22,63 21,19 15,41 1,44 3,85 2,89 7,22 4,33

Taís 24,08 24,56 24,08 21,67 17,82 3,85 1,93 1,44 3,85 3,85

Thayrone 26,48 23,11 22,63 17,82 14,45 3,85 2,41 1,93 3,85 0,96

Tabela 24 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o ladoesquerdo, medidas em milímetros

Indivíduos(13)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,00 25,04 23,59 19,26 13,96 3,37 3,85 3,85 3,85 2,89Andréia 27,45 27,45 25,52 20,70 15,41 4,33 0,96 3,37 2,89 2,89Aniele 25,52 21,19 19,26 18,78 13,96 0,96 2,41 2,89 0,96 -0,48

Danielle 26,96 25,52 25,04 21,19 16,37 4,82 5,30 5,78 6,74 4,82Daniele 22,63 22,15 21,19 17,33 11,56 0,96 2,89 2,89 4,33 2,41Josicler 26,00 23,11 21,19 17,33 10,11 5,30 2,41 0,96 2,89 -0,96Mayara 20,22 21,19 22,15 19,26 15,89 -0,96 1,93 2,89 3,37 3,37

Natália 21,19 22,15 21,67 16,85 10,11 2,89 2,89 2,41 0,48 0,48Patrícia 21,19 22,63 23,11 21,19 13,96 2,89 1,93 2,89 3,37 1,44Priscila 22,15 23,11 23,59 20,70 19,26 2,89 3,37 4,33 7,70 4,82Richard 23,11 24,08 23,11 21,19 17,33 2,41 4,33 3,85 7,70 7,22

Page 163: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 163/167

  Apêndices 

Taís 24,08 24,08 24,56 21,67 14,45 3,85 1,44 2,41 3,85 5,30Thayrone 26,96 23,11 22,15 17,33 14,93 4,82 2,89 2,41 6,26 2,41

Tabela 25 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado direito, de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,00 92,00 85,00 83,50 71,00Josicler 115,00 93,00 89,50 84,00 71,00Mayara 116,50 103,50 99,00 86,50 75,00Priscila 115,00 96,50 91,50 82,50 80,50

Taís 112,00 95,50 90,00 86,50 79,00

Tabela 26 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesiniciais, para o lado direito, de 5 indivíduos

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,50 91,50 85,00 83,50 71,00Josicler 115,00 93,00 90,00 83,50 71,00Mayara 116,00 103,00 99,50 86,00 75,50Priscila 114,50 96,50 91,50 83,00 80,50

Taís 112,00 95,50 89,50 86,50 78,50

Tabela 27 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares iniciais, para olado esquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 115,00 93,50 88,00 81,50 66,00Josicler 115,00 88,00 88,00 81,50 68,00Mayara 116,00 99,00 98,00 89,00 70,50

Priscila 114,50 104,50 97,50 83,50 79,00Taís 115,50 90,00 85,00 79,00 68,00

Tabela 28 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesiniciais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 115,50 93,00 88,00 81,50 66,00Josicler 115,00 88,00 88,50 81,00 68,00Mayara 115,50 98,50 97,50 88,50 70,00

Page 164: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 164/167

  Apêndices 

Priscila 114,00 104,50 97,50 84,00 79,00Taís 115,50 90,00 84,50 79,00 67,50

Tabela 29 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o lado direito,de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,96 23,11 22,63 21,19 18,30 3,37 1,93 1,93 2,89 1,93Josicler 23,59 22,63 22,15 20,22 15,89 2,89 1,93 1,44 0,96 -1,93Mayara 20,22 20,22 21,19 21,19 18,30 -0,96 0,96 1,93 2,89 1,93Priscila 21,67 23,59 24,08 22,63 21,19 1,93 3,85 3,85 5,30 4,33

Taís 24,08 24,08 23,11 22,15 20,22 3,85 1,44 0,96 0,96 0,00

Tabela 30 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais iniciais, parao lado direito, de 5 indivíduos

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,48 23,11 22,15 21,19 18,78 3,37 1,93 1,44 2,89 1,93Josicler 23,59 22,15 22,15 19,74 15,89 3,37 1,44 1,93 0,96 -1,44Mayara 20,70 20,70 21,67 21,67 18,78 -0,96 0,48 2,41 2,89 1,93Priscila 22,15 24,08 24,08 22,63 21,19 1,93 4,34 3,85 4,82 4,34

Taís 24,08 24,08 23,59 22,15 18,30 3,85 1,44 0,96 1,44 0,00

Tabela 31 – Dados referentes às variáveis verticais iniciais, para o ladoesquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,00 23,11 23,11 21,67 17,33 3,85 1,93 2,41 3,37 1,44Josicler 24,08 21,67 20,22 18,30 14,93 3,85 0,96 -0,48 0,00 -2,89Mayara 20,22 20,22 20,22 20,22 17,33 -0,96 0,48 0,96 1,93 1,44Priscila 22,15 23,11 24,56 23,59 22,15 2,89 3,85 4,33 6,26 3,37

Taís 24,56 24,08 25,04 23,59 20,70 4,33 1,44 2,89 3,37 1,93

Tabela 32 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais iniciais, parao lado esquerdo, de 5 indivíduos

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 25,52 23,11 22,63 21,67 17,82 3,85 1,93 1,93 3,37 1,44Josicler 24,08 21,19 20,22 17,82 14,93 4,34 0,48 0,00 0,00 -2,41

Mayara 20,70 20,70 19,74 20,70 17,82 -0,96 0,96 0,96 2,41 0,96Priscila 22,63 23,59 24,56 23,59 22,15 2,89 4,34 4,34 5,78 3,37Taís 24,56 24,08 25,52 23,59 20,22 4,34 1,44 2,89 3,85 1,44

Page 165: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 165/167

  Apêndices 

Tabela 33 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladodireito, de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 108,00 84,50 70,00 70,00 61,50Josicler 113,00 80,00 70,00 44,50 37,00Mayara 115,00 89,00 80,00 69,50 56,50Priscila 118,50 89,50 82,00 67,00 50,00

Taís 111,00 85,50 78,00 66,50 50,00

Tabela 34 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesfinais, para o lado direito, de 5 indivíduos

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 108,50 84,00 70,00 70,00 62,00Josicler 113,00 80,00 70,50 45,00 37,00Mayara 115,50 88,50 80,50 69,00 57,00Priscila 118,00 90,00 82,00 67,00 50,00

Taís 111,00 85,50 77,50 66,00 49,50

Tabela 35 – Dados referentes às variáveis sagitais angulares finais, para o ladoesquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 113,50 83,00 73,00 63,00 45,00Josicler 114,00 80,00 73,50 54,00 36,50Mayara 114,00 90,50 83,50 63,00 52,00Priscila 116,50 95,00 82,50 49,50 51,00

Taís 113,00 83,00 75,50 63,00 32,00

Tabela 36 – Dados referentes à remedição das variáveis sagitais angularesfinais, para o lado esquerdo, de 5 indivíduos

Indivíduos (5) 1.PP 4.PP 5.PP 6.PP 7.PPAlisson 114,00 82,50 78,00 63,00 45,00Josicler 114,00 80,00 74,00 53,50 37,00Mayara 113,50 90,00 83,00 63,50 52,50

Priscila 116,00 95,00 83,00 50,00 51,00Taís 113,00 83,50 75,00 63,00 31,50

Page 166: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 166/167

  Apêndices 

Tabela 37 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o lado direito,de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 27,93 25,04 22,63 18,78 15,41 3,85 3,85 2,89 2,41 1,44Josicler 26,00 24,56 23,11 17,33 11,56 5,30 3,85 2,89 5,78 0,96Mayara 20,70 22,15 22,15 18,78 14,45 -0,48 2,89 2,89 2,89 1,93Priscila 21,67 23,59 24,56 21,19 19,26 2,89 3,85 4,82 5,78 5,78

Taís 24,08 24,56 24,08 21,67 17,82 3,85 1,93 1,44 3,85 3,85

Tabela 38 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais finais, para o

lado direito, de 5 indivíduos

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 27,45 24,56 22,63 19,26 15,89 3,85 3,85 2,41 2,89 1,44Josicler 26,00 24,56 22,63 17,33 11,56 5,78 3,37 3,37 5,78 0,48Mayara 21,19 22,63 22,63 18,30 14,93 -0,96 2,41 2,89 2,89 1,93Priscila 22,15 23,59 24,56 20,70 18,78 2,89 4,34 4,82 5,30 5,78

Taís 24,08 25,04 24,56 21,67 17,82 3,37 1,93 1,44 3,85 4,34

Tabela 39 – Dados referentes às variáveis verticais finais, para o ladoesquerdo, de 5 indivíduos sorteados da amostra total

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 26,00 25,04 23,59 19,26 13,96 3,37 3,85 3,85 3,85 2,89Josicler 26,00 23,11 21,19 17,33 10,11 5,30 2,41 0,96 2,89 -0,96Mayara 20,22 21,19 22,15 19,26 15,89 -0,96 1,93 2,89 3,37 3,37Priscila 22,15 23,11 23,59 20,70 19,26 2,89 3,37 4,33 7,70 4,82

Taís 24,08 24,08 24,56 21,67 14,45 3,85 1,44 2,41 3,85 5,30

Tabela 40 – Dados referentes à remedição das variáveis verticais finais, para olado esquerdo, de 5 indivíduos

Indivíduos(5)

1-PP

4-PP

5-PP

6-PP

7-PP

1ap-PP

4ap-PP

5ap-PP

6ap-PP

7ap-PP

Alisson 25,04 24,56 23,11 19,26 14,45 3,37 3,85 3,37 4,34 2,89Josicler 25,52 23,11 21,19 16,85 10,11 5,78 1,93 1,44 2,89 -0,96Mayara 19,74 21,67 22,63 19,74 15,89 -0,96 1,44 2,41 2,89 3,85

Priscila 22,63 23,59 23,11 21,19 18,78 2,89 3,85 4,34 7,22 4,34Taís 24,08 24,08 25,04 21,67 14,45 3,85 1,44 2,41 3,85 5,78

Page 167: tese brasil

5/12/2018 tese brasil - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/tese-brasil 167/167

 

AUTORIZAÇÃO PARA REPRODUÇÃO 

Eu, Clovis Yssonobu Tsubono, autor da Dissertação

intitulada “Estudo das alterações dentárias sagitais e verticais

decorrentes da distalização dos molares superiores com o aparelho

Pendulum associado à ancoragem esquelética” apresentada como

requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Clínica

Odontológica, área de concentração em Ortodontia, em 5 de agosto

de 2005, autorizo a reprodução desta obra a partir do prazo abaixo

estabelecido, desde que seja citada a fonte.

( ) imediatamente

(X) após 6 meses da defesa pública

( ) após 12 meses da defesa pública

Marília, 12 de setembro de 2005

Clovis Yssonobu Tsubono