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1 / 24 TERMO DE REFERÊNCIA Consultoria Técnica Externa Especializada em Avaliação de Projetos Avaliação Intermediária Projeto Proadapta Sertão (BR-M1122) - (ATN/ME-14337-BR) Executor: Rede de Desenvolvimento Humano Contexto Antecedentes do projeto: Este projeto visa estruturar a resiliência climática dos pequenos agricultores e suas cooperativas agrícolas na Bacia do Jacuípe, localizada na vasta área semiárida conhecida como Sertão, no Nordeste do Brasil. O Sertão é a região mais pobre do Brasil e a Bacia do Jacuípe é seu município mais desfavorecido, consequentemente, os habitantes do Sertão estão entre os mais vulneráveis as mudanças climáticas no Brasil. Desde o início dos anos 60, a temperatura média na Bacia do Jacuípe aumentou cerca de 2 graus Celsius e a precipitação anual diminuiu em cerca de 350 mm. Durante o mesmo período, a produtividade dos agricultores diminuiu significativamente devido, em grande parte, ao aumento da seca e do calor. Por exemplo, a produtividade média dos pequenos produtores leiteiros - a principal atividade econômica rural no município - caiu, enquanto no resto do estado da Bahia e em todo o Brasil a produtividade da produção de leite aumentou dramaticamente. Além da pobreza endêmica e da falta de acesso ao crédito, pequenos agricultores da Bacia do Jacuípe não possuem acesso às tecnologias e métodos necessários para se tornarem resilientes em relação à mudança climática. Ademais, suas cooperativas ainda não possuem o conhecimento adequado, nem modelos de negócios para ajudá-los a mitigar essas ameaças. Por conseguinte, as instituições financeiras permanecem reticentes ao risco e não possuem a capacidade de avaliar o risco climático em seus portfólios de

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TERMO DE REFERÊNCIA

Consultoria Técnica Externa Especializada em Avaliação de Projetos

Avaliação Intermediária

Projeto Proadapta Sertão (BR-M1122) - (ATN/ME-14337-BR)

Executor: Rede de Desenvolvimento Humano

Contexto

Antecedentes do projeto: Este projeto visa estruturar a resiliência climática dos pequenos agricultores e suas cooperativas agrícolas na Bacia do Jacuípe, localizada na vasta área semiárida conhecida como Sertão, no Nordeste do Brasil. O Sertão é a região mais pobre do Brasil e a Bacia do Jacuípe é seu município mais desfavorecido, consequentemente, os habitantes do Sertão estão entre os mais vulneráveis as mudanças climáticas no Brasil.

Desde o início dos anos 60, a temperatura média na Bacia do Jacuípe aumentou cerca de 2 graus Celsius e a precipitação anual diminuiu em cerca de 350 mm. Durante o mesmo período, a produtividade dos agricultores diminuiu significativamente devido, em grande parte, ao aumento da seca e do calor. Por exemplo, a produtividade média dos pequenos produtores leiteiros - a principal atividade econômica rural no município - caiu, enquanto no resto do estado da Bahia e em todo o Brasil a produtividade da produção de leite aumentou dramaticamente.

Além da pobreza endêmica e da falta de acesso ao crédito, pequenos agricultores da Bacia do Jacuípe não possuem acesso às tecnologias e métodos necessários para se tornarem resilientes em relação à mudança climática. Ademais, suas cooperativas ainda não possuem o conhecimento adequado, nem modelos de negócios para ajudá-los a mitigar essas ameaças. Por conseguinte, as instituições financeiras permanecem reticentes ao risco e não possuem a capacidade de avaliar o risco climático em seus portfólios de empréstimos nem de calcular os benefícios de reduzir esses riscos por meio de programas sólidos que aumentem a resiliência ao clima.

Objetivos e componentes do Programa: O objetivo geral do programa é entender e criar as condições para uma microeconomia agropecuária local resiliente à mudança climática, empoderando os agricultores familiares da Bacia do Jacuípe. O projeto fornecerá assistência técnica aos agricultores, as cooperativas de agricultores, aos criadores de políticas e as instituições financeiras regionais e locais, disponibilizando um sistema de produção agrícola integrado, inteligente e adaptado ao clima para incubar uma economia agropecuária local com base nos critérios de resiliência.

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Especificamente o projeto visa: a. Fornecer às cooperativas de agricultura um pacote de tecnologias - Modulo Agroclimático

Inteligente e Sustentável (“MAIS 2”) - para aumentar a resiliência climática dos pequenos agricultores e proteger a produção contra ameaças climáticas;

b. Treinar as partes interessadas, sobretudo os técnicos e produtores, na aplicação adequada desse pacote;

c. Treinar as cooperativas de agricultura no gerenciamento e implementação das novas ferramentas;

d. Estimular o desenvolvimento da capacidade das cooperativas de crédito e/ou bancos selecionados para criar metodologias financeiras adequadas que facilitarão o empréstimo a agricultores que, através de um fundo/iniciativa piloto e da utilização do MAIS, estão reduzindo riscos climáticos.

Para alcançar esses objetivos, o projeto inclui os seguintes componentes:

Componente I: Alcance do interveniente e mapeamento de vulnerabilidade climática e resistência dos intervenientes. (MIF: US$ 51.000); Contraparte: US$ 50.000). Esse componente criará um estudo da vulnerabilidade climática e riscos para as cooperativas participantes e incluirá os envolvidos em um diálogo sobre os impactos econômicos de longo prazo da mudança climática na atividade agrícola na região. Em termos de metodologia, o exercício de mapeamento começará ao determinar os riscos climáticos na região e as vulnerabilidades econômicas e sociais dos envolvidos no projeto, incluindo fazendas e empresas. O resultado desse primeiro estágio será uma definição de áreas de prioridade em termos sociais e climáticos. Em um estágio posterior, a capacidade de adaptação dos envolvidos também será uma área de estudo, incluindo as cadeias de valor relevantes envolvidas.

O alcance dos envolvidos inclui (i) uma atividade de mapeamento para identificar a vulnerabilidade e riscos climáticos relevantes para as atividades econômicas de agricultores, cooperativas de agricultores e associações, cooperativas de crédito, indústrias agrícolas, instituições financeiras e diversos negócios na Bacia do Jacuípe; (ii) uma consulta com os envolvidos na Bacia do Jacuípe para apresentar o projeto, destacar as ameaças climáticas e oportunidades que os pequenos agricultores do Sertão enfrentam e receber feedback sobre as prioridades mais importantes identificadas por envolvidos locais; e (iii) eventos de alcance em Salvador e Brasília para englobar envolvidos adicionais no nível estadual e federal e para configurar um mecanismo para transferir os resultados do projeto para atingir um impacto sistêmico.

Componente II: Pesquisa e desenvolvimento de um sistema de produção integrado para melhorar a resiliência ao clima dos agricultores. (MIF: US$ 344.227); Contraparte: US$ 637.373). O objetivo desse componente é desenvolver um sistema de produção integrado que usa o kit de ferramentas “MAIS 2” para melhorar a produtividade e a resiliência ao clima de agricultores. Esse sistema se concentrará na experiência da rede cooperativa Adapta Sertão e em um projeto piloto anterior que implementou os pacotes tecnológicos “MAIS 1” em uma centena de fazendas de famílias. Apesar das limitações financeiras e de escala, a experiência piloto deixou lições relevantes para servir de base para decisões em futuras modificações no “MAIS 2”, principalmente em relação a tecnologias econômicas de irrigação e processamento de produtos.

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Esse componente contém as seguintes atividades: (i) o estabelecimento de um Comitê de consultoria científica de projeto, composto por instituições científicas e técnicas nacionais e internacionais líderes, para ajudar a avaliar a eficácia do pacote “MAIS 2” na melhora da resiliência de agricultores; (ii) treinamento de 800 agricultores em 6 cooperativas para implementação do sistema de produção resistente ao clima integrado para suas fazendas; (iii) monitoramento do desempenho dos agricultores com o “MAIS 2”; (iv) incorporação de dados do campo para refinar e consolidar o “MAIS 2”; e (v) a adoção do kit de ferramentas para treinar usuários de outros ecossistemas e de outros estágios no pacote do “MAIS 2”. Isso incluirá os técnicos de agricultura, serviços de extensão rural, cooperativas de crédito e instituições financeiras, além de instituições públicas relativas à agricultura.

Componente III: Modelos de negócios e metodologias financeiras para maior resiliência e acesso ao mercado. (MIF: US$ 289.500); Contraparte: US$ 1.013.000). As atividades desse componente incluem (i) o desenvolvimento de uma metodologia de risco de clima para instituições financeiras que promoverão empréstimos a cooperativas de agricultores para habilitar o uso do kit de ferramentas “MAIS 2”; (ii) o desenvolvimento de estruturas de parceria com cooperativas de crédito agrícolas e outras instituições financeiras necessárias para suportar o financiamento de pacotes de MAIS no nível do município; (iii) projeto do fundo piloto “AGRADAPTA” com ASCOOB – uma cooperativa de crédito com apoio do Governo da Bahia, e SICOOB, a maior cooperativa de crédito no Brasil, para testar o mecanismo de financiamento do “MAIS 2” no nível das cooperativas de agricultores; (iv) desenvolvimento de critérios para seleção de agricultores sob o fundo piloto; (v) avaliação das necessidades de capital em execução de seis cooperativas de agricultores participantes; e (vi) o desenvolvimento de modelos de negócios específicos com o intuito de fornecer às mulheres da Bacia do Jacuípe as ferramentas e o conhecimento para serem empreendedoras e líderes de comunidades resilientes ao clima e gerar oportunidades de negócios para cooperativas de agricultores, agricultores, instituições financeiras, câmaras locais e associações de negócios, como por exemplo, serviços de produção e consultoria relativos a um uso aprimorado e mais eficiente da água, uso da terra, sistemas de armazenamento e/ou processamento de produtos.

Componente IV: Gerenciamento de conhecimento e estratégia de comunicações. (MIF US$ 153.400; Contraparte US$ 5.000). O objetivo desse componente é sistematizar o conhecimento, as práticas recomendadas e lições aprendidas geradas pelo projeto e aproveitar esse aprendizado para aprimorar o modelo em toda a Bahia e outras regiões do Brasil.

O prazo de execução do programa e de 48 meses (maio 2014 - maio 2018) e será implementado pela REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano. O orçamento total é US$ 3,046,932, sendo US$1,293,559 oriundos do FUMIN e US$1.753.373 provenientes de recursos de contrapartida.

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1. Objetivos da Avaliação1.1. O objetivo da Consultoria é a de preparar um relatório de Avaliação Intermediária do

referido projeto, conforme consta da Carta-Convênio e respectivo Anexo Único, contemplando:

1.2. Conformidade com o convênio. A avaliação intermediária deve ser realizada, conforme clausula 12 (b) da carta convênio, quando transcorrida metade da execução do projeto e deve conter parâmetros razoavelmente requeridos pelo Banco e, no mínimo, uma análise dos seguintes aspectos: (i) tendências nos indicadores do Marco Lógico e Metas; (ii) efetividade do Plano Anual de Operações e execução do Projeto; (iii) adequação da linha de base do Projeto, (iv) dificuldades, riscos e desafios na execução do Projeto e soluções recomendadas; (v) progresso das atividades do Projeto; (vi) lições aprendidas e recomendações para melhoria e replicação do Projeto. Com base nas recomendações da avaliação intermediária, o Órgão Executor deverá adotar quaisquer ações corretivas razoavelmente propostas pelo Banco para assegurar uma execução satisfatória do Projeto. O Banco poderá adiar desembolsos até que o Órgão Executor comprove que tais ações corretivas acordadas foram implementadas de forma satisfatória para o Banco.

1.3. Escopo da Avaliação Intermediária. Essa avaliação consiste na analise e verificação da abordagem com o qual o projeto programou sua atuação e o alcance dos objetivos do projeto. Durante sua concepção, a coalizão Adapta Sertão desenvolveu uma metodologia para incubar a resiliência climática nas cadeia de valores locais passando por 3 eixos divididos em 8 etapas. Essa metodologia é esquematizada na figura abaixo. As ações são divididas em eixos estruturantes, focados no fortalecimento do produtor rural; eixos atuantes, voltados ao fortalecimento das entidades (cooperativas) que gerenciam a cadeia de valor; e nos eixos institucionalizantes que tentam criar mecanismos locais e reginais para a consolidação dos dois eixos. A avaliação precisará avaliar até que ponto as ações estruturantes, atuantes e institucionalizantes foram implementadas na região do projeto e se tais ações conseguiram aumentar a resiliência climática dos beneficiários diretos e indiretos, verificando as metas intermediárias quantitativas que foram colocadas para verificar o cumprimento dos objetivo do projeto. Além disso será necessário avaliar até que ponto os beneficiários diretos das ações estruturantes (agricultores familiares), atuantes (cooperativas) e instituicionaliantes (governo e demais entidades) conseguiram aumentar sua resiliência climática através de uma avaliação de dados quantitativos e qualitativos. Isso implica avaliação de dados de produção, rentabilidade, segurança hídrica e alimentar, reflorestamneto, consciência e aprofundamento sobre o desafio climático, tomadas de decisão considerando variáveis climáticas, entre outros.

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Figura 1. Estratégia para implementar a resiliência climática na cadeia de valores do projeto Proadapta Sertao.

A equipe de consultoria preparará a avaliação intermedia do projeto a partir do objetivo da consultoria especificada acima. Os objetivos principiais desta avaliação são: (i) determinar até que ponto os objetivos, tal como foram definidos no Marco Lógico, assim como a estratégia de resiliência climática mencionadas no ponto anterior tem sido atingidos na data da avaliação, e determinar a possibilidade de atingi-los ao complementar o projeto; (ii) identificar as fortalezas e potenciais debilidades da REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano como agência executora do projeto assim como da equipe (consultores) contratados para apoiar a execução do projeto; (iii) identificar potenciais alternativas para melhorar o programa, tais como, modificação das atividades, responsabilidades do pessoal da REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, responsabilidades da equipe, cronograma de atividades e alterações orçamentárias; e (iv) identificar a existência de um alinhamento entre a modalidade de execução do projeto e os responsáveis da REDEH, o coordenador técnico e os consultores contratados sobre os passos necessários para garantir uma eventual expansão do programa;

A avaliação intermediária deve ser realizada, conforme clausula 12 (b) da carta convênio, quando transcorrida metade da execução do projeto e deve conter conter parâmetros razoavelmente requeridos pelo Banco e, no mínimo, uma análise dos seguintes aspectos: (i) tendências nos indicadores do Marco Lógico e Metas; (ii) efetividade do Plano Anual de Operações e execução do Projeto; (iii) adequação da linha de base do Projeto, (iv) dificuldades, riscos e desafios na execução do Projeto e soluções recomendadas; (v) progresso das atividades do Projeto; (vi) lições aprendidas e recomendagões para melhoria e replicação do Projeto. Com base nas recomendações da avaliação intermediária, o Órgão Executor deverá adotar quaisquer ações corretivas razoavelmente propostas pelo Banco para assegurar uma execução satisfatória do Projeto. O Banco poderá adiar desembolsos até que o Órgão Executor comprove que tais ações corretivas acordadas foram implementadas de forma satisfatória para o Banco.

Neste contexto, a avaliação examinará específicamente os seguintes aspectos:

a. Mudanças no contexto e revisão de conteúdo (relevância): O desenho do projeto é o adequado para lidar com os problemas que enfrenta? Quais fatores internos e externos que, positiva ou negativamente, tem influenciado os beneficiários e a REDEH durante a

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execução das atividades do programa? O projeto se mantém relevante, considerando as possíveis mudanças no contexto? Há necesidade de reformular o desenho do projeto dadas as mudanças no país, setor, contexto operativo?

b. Resultados dos produtos (outputs) logrados em comparação aos objetivos projetados (eficiência): O programa tem alcançado o número esperado de beneficiários (indivíduos, firmas, indústrias, etc.) dentro do tempo esperado? As atividades do programa estão alinhadas com o cronograma de atividades, tal como foi definido pela equipe de projeto e os planos da ação anuais? Os desembolsos e gastos do projeto estão de acordo com o plano orçamentario?

c. Objetivos e indicadores dos resultados (Efetividade): Qual tem sido a efetividade da REDEH e da equipe de execução na consecução dos indicadores de resultados? A efetividade atual indica a probabilidade de atingir o objetivo geral do projeto? Quais foram os imprevistos identificados? Quais são as recomendações para estimular o melhor desempenho da agência executora?

d. Determinação preliminar do impacto (efetividade): Quais os resultados atingidos que indiquem impacto, positivo ou negativo, para os beneficiários do programa? Indicadores de destaque a serem avaliados: (i) indicadores do Marco Lógico do projeto; (ii) níveis de produtividade dos produtores (por terra, por trabalhador, por animal); (iii) redução da necessidade de água (e outras métricas de resiliência climática); (iv) acesso à crédito; (v) e (vi) níveis de reflorestamento/cobertura do solo e capacidade de armazenamento de água. Os indicadores dos itens (ii), (iii) e (iv) devem ser mensurados com base na comparação com grupos de controle. Após mensuração destes resultados, os mesmos devem ser comparados a programas de assistencia técnica e rural (ATER) realizados na mesma região por outros provedores.

2. Metodologia da Avaliação

2.1. Para a sua plena e satisfatória realização, a Avaliação deverá adotar uma metodologia contemplando: (i) exame de toda a documentação do projeto, incluindo relatórios de desempenho, (ii) entrevistas com beneficiários, equipe técnica, responsáveis pelas instituições participantes (REDEH e BID), instituições parceiras a campo e membros selecionados do Comitê do projeto (como por exemplo, agricultores familiares/grupos produtivos, cooperativas da agricultura familiar, Organização das Cooperativas da Bahia (OCB/Sescoop), Governo da Bahia, com foco na Secretaria de Desenvolvimento Rural da Bahia, Superintendência de Agricultura Familiar, Companhia de Ação Rural/CAR, instituições financeiras com foco no SICOOB, e o Banco do Brasil), doadores do projeto (FUMIN/BID), (iii) análise e coleta de dados, (iv) visitas de campo, (v) outros aspectos pertinentes.

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3. Atividades e Conteúdos para a AvaliaçãoPara cumprir com tais objetivos, as principais atividades relacionadas à Avaliação concentram-se nos seguintes aspectos, as quais devem ser relatadas de acordo com o Sumário, apresentado ao final deste termo de referência.

3.1. Contexto de Atuação do Projeto : Identificar com base nos componentes 1, 2, 3, e 4, estruturantes do projeto, quais são as principais mudanças ocorridas na realidade dos beneficiários do projeto e no seu entorno (o que aconteceu no mercado local, nas relações das instituições, no apoio recebido pelos produtores de outros parceiros e quais as novas abordagens criadas na região) quando comparadas com a realidade que existia no período em que o projeto foi preparado e aprovado. Quais destas mudanças estão relacionadas direta ou indireta ao trabalho do órgão executor e a implementação do projeto.

3.2. Relevância do Projeto : Identificar a relevância do projeto em relação às condições econômicas, sociais, institucionais e ao contexto em que está inserido, seja de maneira ampla, ou para o país, para o mercado, para um determinado setor ou território, ou de maneira pontual, para comunidades, para o próprio executor e/ou para as instituições que atuam direta e indiretamente na execução do projeto.

3.2.1. Guia 1: (i) O desenho do projeto é adequado para lidar com os problemas enfrentados? (ii) O projeto permanece relevante, considerando possíveis mudanças de contexto? (iii) Há necessidades de reformular o desenho do projeto, em razão de alterações de contexto no páis, em setores influentes ou mesmo relacionados ao aspecto operativo?

3.2.2. Guia 2: Dar destaque à relevância do projeto em relação a: (i) escala, (ii) área de abrangência, (iii) comunidades em situação de pobreza, exclusão e risco, (iv)sinergia, relevância e contribuição do projeto com programas/iniciativas e politcas públicas de desenvovimento e ambiental em geral, (v) potencial de disseminação, (vi) entre outros considerados relevantes.

3.3. Eficiência do Projeto (Gestão) : identificar a eficiência da execução do projeto, através da análise de seus resultados: (i) desembolsos efetuados; (ii) aporte de recursos de contrapartida, (iii) cumprimento de prazos e (iv) gestão técnica, financeira e operacional do projeto.

3.3.1. Guia 1: (i) o projeto está alcançando os resultados esperados, no tempo previsto e com o custo estimado? (ii) As atividades do programa estão alinhadas com os planos de ação? (iii) Os custos das atividades/produtos estão alinhados com a programação orçamentária? (iv) Identifica-se imprevistos no processo de execução?

3.3.2. Guia 2: avaliar a estrutura de implementação e modelo de gestão e governança do projeto e do órgão executor (pessoal, custos, logística, outros).

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3.4. Efetividade do Projeto (Resultados, Produtos e Impactos) : (i) identificar as principais contribuições e impactos proporcionados pelo projeto, em relação ao contexto em que está inserido, (ii) produtos desenvolvidos, (iii) parcerias realizadas e (iv) beneficiários atendidos.

3.4.1. Guia 1: (i) qual tem sido ou a efetividade do executor? (ii) o programa gerou resultados que indique impacto no público beneficiário? (iii) quais os principais e mais relevantes produtos, resultados e impactos que se pode atribuir ao Projeto?

3.4.2. Guia 2: indicar/relacionar os principais produtos do projeto: manuais, publicações, planos, produtos e serviços desenvolvidos, metodologias, cursos de capacitações realizados, eventos (seminários, oficinas, visitas, intercâmbios).

3.4.3. Guia 3: verificar os resultados dos principais projetos, sub-projetos e/ou parcerias realizadas.

4. Sustentabilidade do Projeto4.1. Análise minuciosa da sustentabilidade do projeto, ou seja, de sua continuidade pelo

organismo executor e/ou pelas principais parcerias realizadas, uma vez concluído e Intermediáriaizado o aporte de recursos.

4.2. Indicar se o projeto possui um plano de sustentabilidade, se está sendo aplicado, se é factível, e descrever suas considerações a respeito da sua efetiva sustentabilidade.

4.2.1. Lembrar que a “sustentabilidade do projeto” não é apenas financeira. Recomenda-se prioridade ao aspecto financeiro (continuidade, aporte de recursos), mas deve-se também avaliar os demais aspectos relacionados em seu conjunto: (i) institucional (incluindo coordenação, governança, redes), (ii) viabilidade técnica, econômica e financiera (em seu conjunto) e (iii) social e ambiental (se for o caso).

4.2.2. Propor medidas, se for o caso, de atividades e/ou instrumentos de sustentabilidade, que contribua para a manutenção das atividades pela agência executora e sua rede de parcerias.

5. Monitoramento, Conhecimento e Disseminação5.1. De maneira complementar à avaliação da execução do projeto, em seus aspectos de

Relevância, Eficiência, Efetividade e Sustentabilidade, deve-se ainda avaliar a realização do monitoramento do projeto, a produção de conhecimentos e a disseminação do projeto.

5.2. Guia para a avaliação dos quesitos monitoramento, conhecimento e disseminação. Tomar em consideração os seguintes principais aspectos:

5.2.1. PSR (Project Status Report) : Verificar se o PSR está atualizado, indicadores e/ou metas com atraso de cumprimento. Verificar se há resultados e produtos não contemplados no PSR e que merecem registro adicional.

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5.2.2. Monitoramento : Verificar e avaliar como está sendo realizado o monitoramento do projeto e sua funcionalidade.

5.2.3. Linha de Base : Verificar a realização ou não da linha de base para o projeto e seu respectivo registro no sistema de monitoramento.

5.2.4. Parcerias : Dar destaque às parcerias realizadas, direta e indiretamente, formal ou informalmente, e seus resultados.

5.2.5. Conhecimento . (i) Indicar a realização de intercâmbios, de visitas realizadas e/ou recebidas e a participação em eventos, (ii) verificar o registro, o arquivo e a organização dos principais produtos do projeto, (iii) indicar a disseminação e transferências de conhecimentos adquiridos e de produtos desenvolvidos. (iv) indicar a existência de sistematização de metodologias, modelos, manuais, ou outros documentos preparados, organizados e/ou publicados pelo e sobre o projecto, e indicar brevemente sua importância/relevância. Nota: Deve-se fazer referência à tabela de links de acesso de produtos do projecto, indicados na Apresentação.

5.2.6. Externalidades Positivas : Muitas vezes, o Projeto alcança resultados, ou influi em determinados aspectos, ou atrai a atenção de iniciativas públicas e privadas, que não foram contemplas em seu desenho e preparação, e que não estão refletidas nos seus indicadores de desempenho e de resultados. A tais aspectos denominamos de “externalidades positivas”. Indicar a existências de externalidades positivas do projeto.

5.3. Outras Atividades : Outras atividades e/ou considerações especiais em relação ao projeto, de acordo com suas peculiaridades e características, que o avaliador julgar oportuno e relevante.

6. Processo de Supervisão, Seleção e Contratação do Avaliador6.1. A Consultoria será supervisionada pela Representação do BID no Brasil (COF/CBR). O(s)

consultor (es) trabalhará(ão) estreitamente com a equipe do projeto e terá(ão) o Coordenador do Projeto como contato principal. O coordenador do projeto terá responsabilidades especificas relacionadas com a coleta de informações para a avaliação, conforme cláusula 12 da carta-convênio.

6.2. Contratação: Período e Forma de Pagamento

6.2.1. Tipo de contrato: À consultoria será oferecidado um contrato de montante fixo. Espera-se que a consultoria seja realizada por uma equipe de consultores especializados, com inicio em abril de 2017 e prazo de no máximo 3 (tres) meses de duração. A consultoria realizará seu trabalho na de cidade de Salvador e nos municípios do território da Bacia do Jacuipe, Bahia, Brasil . O custo total da consultoria deve incluir todos os gastos tanto de viagens como outros incorridos pelo(s) consultor(es).

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6.2.2. A consultoria será paga da seguinte forma: (i) 20% na assinatura do contrato; (ii) 20% na apresentação e aprovação pelo Banco das vistas e entrevistas como indicado no parágrafo 6.1 acima; (iii) 30% contra apresentação da versão preliminar da avaliação Intermediária e a primeira revisão anual de indicadores; e (iv) 30% contra apresentação e aceitação por parte do Banco da versão Intermediária da avaliação e do relatório de revisão de indicadores.

6.2.3. A presentação de proposta e critérios de seleção: As consultorias interessadas devem apresentar uma proposta ao FUMIN/BID, delineando brevemente: (i) metodologia para conduzir o trabalho durante a sua consultoria (máx. 2 p.); (ii) um plano de trabalho proposto (máx. 4 p.); (iii) os nomes e CVs dos consultores individuais a serem designados ao trabalho; (iv) o numero de dias estimados que cada consultor trabalhará em cada tarefa especifica; e (v) um orçamento detalhado e indicação do custo total do plano de trabalho proposto. O Banco Interamericano de Desenvolvimento avaliará as propostas encaminhadas. O Banco sob nenhuma circunstância incrementará o montante da consultoria uma vez que tenha sido aperfeiçoado.

6.2.4. Apresentação da proposta: As propostas devem ser apresentadas, por meio eletrônico, ao especialista e responsável pelo projeto, Sr. Tomás Lopes Teixeira o através do e-mail: [email protected], até o dia 03 de abril de 2017.

Qualificações Profissionais Requeridas do Avaliador: Requisitos obrigatórios: formação acadêmica de nível superior, em qualquer área. Experiência mínima de sete anos com o tema do projeto. Conhecimento relacionado ao contexto institucional do tema do projeto. Requisitos desejados: mestrado, em qualquer área, participação em eventos e trabalhos publicados, e experiência em relação ao tema da avaliação.

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ROTEIRO/SUMÁRIO PARA O RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERMEDIÁRIA DO PROJETO

(relatórios que não seguirem este roteiro, não serão considerados)

1. Apresentação do Projeto

a) Página 1: Capa . Título da atividade - Relatório de Avaliação Intermediária - Título do Projeto, nome completo e sigla do executor, número do projeto, nome completo da consultoria, local e data.

b) Página 2: Dados Operacionais do Projeto . Breve apresentação do projeto (máximo um parágrafo). Convêniios realizados, datas de assinaturas, executor e co-executores, valor total, aportes de contrapartida por instituição, nomes das instituições, valores desembolsados, prazo de execução). (Máximo de uma Página).

c) Página 3: Metodologia da Avaliação . Descrever brevemente a metodologia adotada para a Avaliação (propósito da avaliação – transcrever objetivos da avaliação e as recomendações para a avaliação, que constam do Convênio e/ou do Anexo Único do Convênio -, a estratégia adotada, visitas realizadas, entrevistas realizadas, reuniões realizadas, fontes de informação). Indicar a equipe técnica da avaliação. (Máximo de uma Página).

d) Página 4: Sumário . Índice detalhado: com itens, subitens, com indicação de número de página. Indicação de: numeração e título de quadros, de tabelas, de gráficos e de anexos. (Máximo de 1 Página)

e) Página 5: Síntese de Resultados e Sustentabilidade . Nesta página, indicar: (i) Um parágrafo, de no máximo 15 linhas, com a síntese da avaliação do projecto em termos de resultados, impactos e relevância. (ii) Um parágrafo, de no máximo 15 linhas, com a síntese da Sustentabilidade do Projeto, em termos de sua continuidade. (Máximo de uma Página).

f) Externalidades Positivas do Projeto : Elaborar uma lista das principais externalidades positivas do Projeto, entendida como todo resultado alcançado, ações realizadas, participações especiais, impactos, parcerias, entre outros aspectos relevantes, que não constavam dos objectivos, metas ou indicadores originais do Projeto.

g) Produtos de Conhecimento e Comunicação (Links de Acesso) .

i) Elaborar um quadro ou lista dos links de acesso (endereços) relacionados ao Projeto de: Site/Portal, Blog, Boletim Informativo, Eventos Patrocinados, Facebook e Twitter.

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ii) Elaborar um quadro ou lista de todos os principais produtos elaborados pelo projecto, em especial as publicações, dando o título completo, breve objectivo da publicação, breve conteúdo e, em especial, o link de acesso.

iii) Pode-se completar o quadro com matéria de imprensa e com outros links importantes para o projecto.

Parte A: Resumo Executivo

2. Resumo Executivo da Avaliação do Projeto

a) Breve resumo da avaliação, resultados, indicadores, produtos, sustentabilidade, monitoramento, impactos, conclusão e recomendações. Máximo de 3 Páginas.

b) Nota especial: O Avaliador deve dar especial atenção a este quesito do Resumo Executivo da Avaliação: recomenda-se um texto breve, porém completo, que permita uma visão geral e clara sobre o desempenho do projeto. Este relatório será publicado internamente no BID/FOMIN, com acesso livre para qualquer profissional do BID/FOMIN, de qualquer país.

Parte B: Antecentes e o Contexto Atual de Atuação do Projeto

3. Antecedentes do Projeto

a) Descrever brevemente os antecedentes (antecedentes do projeto, antecedentes do mercado/setor relacionado ao projeto, aspectos relevantes relacionados ao projeto).

b) Descrever brevemente o Projeto (objetivos, principais indicadores e metas, parcerias realizadas, modelo de gestão).

4. Contexto de Atuação do Projeto

a) Contexto relacionado ao mercado ou ao setor em que o projeto está inserido, e principais mudanças institucionais relacionadas ao tema do projeto.

b) Fazer breve comparação entre os antecedentes (momento/conjuntura) em que foi idealizado, preparado, executado, e o contexto atual. Ver Termo de Referência.

c) Considerações Gerais e Recomendações relacionadas ao Projeto em Face do Contexto Atual.

Parte C: Avaliação do Projeto

5. Relevância do Projeto

a) A relevância atual do projeto, considerando seus objetivos, resultados e metas, conforme indicado no convênio, e em face da atual conjuntura social e econômica do país e/ou da região, dos planos e estratégias setorial. Ver Termo de Referência.

b) Considerações Gerais e Recomendações sobre a Relevância do Projeto

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6. Eficiência do Projeto (Gestão)

a) Identificar a eficiência da execução do projeto, através da análise de suas atividades e gestão, conforme indicado no Termo de Referência.

b) Considerações Gerais e Recomendações sobre a Eficiência do Projeto

7. Efetividade do Projeto (Resultados, Produtos e Impactos)

a) Identificar as principais contribuições, resulatdos e impactos proporcionados pelo projeto. Indicar se se cumpriu ou está cumprindo com os objetivos e metas. Ver Termo de Referência.

b) Considerações Gerais e Recomendações sobre a Efetividade do Projeto

Parte D: Sustentabilidade do Projeto

8. Plano de Sustentabilidade para o Projeto

a) Análise da sustentabilidade do projeto, ou seja de continuidade, uma vez concluído e Intermediáriaizado o aporte de recursos. Ver Termo de Referência.

b) Considerações Gerais e Recomendações sobre a Sustentabilidade do Projeto

Parde E: Monitoramento do Projeto

9. Monitoramento e Disseminação do Projeto

a) Análise minuciosa do sistema de monitoramento do projeto, da aplicação da linha de base, da coleta e registro de dados, da operacionalidade do portal (link), do seguimento das metas e indicadores do marco lógico, da organização dos produtos finais, intercambios realizados, disseminação de experiências. Ver Termo de Referência.

b) Considerações Gerais e Recomendações sobre o Monitoramento e a Disseminação do Projeto

Parte F: Conclusão

10.Conclusões, Recomendações e Considerações da Avaliação Realizada (Nota: pela importância deste item, recomenda-se uma subnumeração e a separação por partes/seções).

a) Conclusão Parte I. Síntese da Avaliação Realizada : Com base nos aspectos avaliados (Contexto, Relevância, Eficiência, Efetividade, Sustentabilidade e Monitoramento), realizar breve síntese sobre as consideraçòes e recomendações (sobre a execução, para se alcançar resultados, para a sustentabilidade, u outro aspecto relevante) indicadas em cada um dos respectivos itens.

b) Conclusão Parte II. Recomendações : Com base nos aspectos avaliados (Contexto, Relevância, Eficiência, Efetividade, Sustentabilidade e Monitoramento), propor recomendações relacionadas a qualquer aspecto que mereça destaque ou atenção especial.

c) Conclusão Parte III. Considerações Adicionais : Apontamentos adicionais de percepções relevantes da consultoria em relação ao projeto como um todo, cujos aspectos não foram contemplados neste termo de referência, e que possam contribuir com o executor.

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d) Conclusão Parte V. Tabela de Resultados do Projeto : (i) Considerações gerais sobre a Tabela de Resultados do Projeto. (ii) Com base no Marco Lógico do Projeto (Intermediáriaidade, Propósito e Componentes), elaborar e anexar uma Tabela de Resultados do Projeto, conforme modelo abaixo. (iii) Dependendo das características do Projeto, o avaliador, julgando conveniente, poderá acrescentar informações, alterar a tabela para adequá-la às necessidades de apresentação ou fazê-la em Excel. (iv) O importante é que o Quadro de Resultados do Projeto reflita, de forma clara, a realidade e a dimensão do Projeto, além de permitir uma comparação com o Marco Lógico e com o PSR.

e) Resumo executivo para disseminação para os parceiros e beneficiários diretos e indiretos (5 paginas).

Anexos

Anexo I : Quadro de Resultados do Projeto

Anexo II : Outros, conforme o projeto requerer ou o avaliador considerar pertinente.

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Notas Importantes:

(a) Nota I: Dependendo das características do Projeto, dos resultados e/ou de alguma condicionalidade, o avaliador, julgando conveniente, poderá:

(i) Acrescentar informações adicionais. (ii) Alterar a tabela/quadro para adequá-la às necessidades de apresentação. (iii) Montar um álbum de fotos ilustrativas, como anexo. (iv) Indicar links de vídeos. (v) Indicar links (ou anexar) boletins, folders, ou qualquer outra peça de comunicação. (vi) Indicar links (ou anexar) matérias de imprensa. (vii) Indicar links de site/portal. (viii) Fotos, declarações, vídeo de beneficiários. (ix) Relação de links (ou títulos) de produtos e publicações relevantes, (x) Outros/Diversos.

(b) Nota II: O Relatório desta Avaliação deve seguir pontualmente a estrutura e a ordem destes 10 itens. Isto facilita ao BID/FUMIN a compraração das avaliações de sua ampla carteira de projetos. E facilita ao executor a comparação entre as avaliações realizadas.

(c) Nota III: Para cada um dos itens da estrutura deste Relatório, especialmente nos itens de 03 a 09, deve-se ter uma seção Intermediária de Considerações Gerais e Recomendações.

(d) Nota IV: O conteúdo do Relatório desta Avaliação deve seguir pontualmente as indicações e guias registradas no termo de referência.

(e) Nota V: O Avaliador deve tomar todo o cuidado de preparar um relatório Intermediária contundente, porém formatado em meio eletrônico que permita um fácil manuseio, (não muito “pesado”) que permita o registro/arquivo através de qualquer sistema e, principalmente, sua circulação e disseminação através de e-mail.

(f) Nota VI: O relatório Intermediária deve também estar bem estruturado, (i) com um sumário detalhado, (ii) com separação de capítulos, (iii) com indicação/numeração de páginas, (iv) indicação/numeração de quadros, tabelas, gráficos e, sobretudo, (v) de anexos.

(g) NotaVII: Recomenda-se os cuidados necessários em relação a inserçào de fotos e imagens, que “pesa” demasiadamente e prejudica a circulação do relatório por e-mail e para eventuais registros em sistemas eletrônicos. Recomenda-se fazer uso, nestes casos, de anexos.

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Modelo do Quadro de Resultados do Projeto (Exemplo)

De acordo com as características do Projeto, pode-se elaborar um quadro de resultados, conforme exemplo abaixo, ou, então, utilizar a Estrutura do Marco Lógico, mantendo-se as duas primeiras colunas, de Objectivos/Componentes e Indicadores, e listar, na coluna Meios de Verificação, como o avaliador verificou/confirmou o cumprimento, e na coluna Supostos aproveitar para registrar o alcance do indicador. Esta estrutura do Marco Lógico é o mais indicado para a maioria dos projetos.

Objetivos Componentes

Indicadores Meios Verificados pelo Avaliador para Confirmar o Alcance

Alcance/Resultados dos Indicadores