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TERMO DE REFERÊNCIA
PARA OS ATERROS SANITÁRIOS DE PEQUENO PORTE PARA OS MUNICÍPIOS
DE SANTA ROSA DO PURUS, JORDÃO, PORTO WALTER E MARECHAL
THAUMATURGO.
RIO BRANCO - ACRE
DEZEMBRO DE 2016
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1. 1 OBJETIVO E ABRANGÊNCIA ............................................................................ 4
2. 2 CARACTERIZAÇÃO DOS LOCAIS ..................................................................... 4
3. 3 ESPECIFICAÇÕES GERAIS DO TERMO DE REFERÊNCIA .......................... 13
4. 4 APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 13
5. 5 CONCEITUAÇÃO (GLOSSÁRIO) ..................................................................... 15
6. 6 DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS E DE ORIENTAÇÃO ..................... 26
7. 7 ESCOPO DOS SERVIÇOS ............................................................................... 29
8. 8 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS ............................................................... 30
8.1 PRODUTO 01: ESTUDOS LOCACIONAIS .................................................... 30
1ª Etapa: Pré Seleção das áreas ........................................................................ 31
2ª Etapa: Estudos das Principais Alternativas ................................................. 35
3ª Etapa: Consulta Pública ................................................................................ 37
4ª Etapa: Proposta Final de Locação a ser apresentada pela contratada ..... 37
8.2 PRODUTO 02: DETALHAMENTO TÉCNICO DAS ÁREAS PRÉ
SELECIONADAS ..................................................................................................... 38
5ª Etapa: Análises Técnicas .............................................................................. 38
6ª Etapa: Diagnostico Ambiental Complementar ............................................. 40
7ª Etapa: Licença Prévia .................................................................................... 42
8ª Etapa: Serviços Topográficos e Geotécnicos.............................................. 43
8.3 PRODUTO 03: PROJETOS EXECUTIVOS DOS ATERROS DE PEQUENO
PORTE .................................................................................................................... 44
8.4 PRODUTO 04: ESTUDOS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS
ATERROS DE PEQUENO PORTE ......................................................................... 52
8.5 PRODUTOS ................................................................................................... 59
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8.6 RELATÓRIO DE PRODUTOS ....................................................................... 59
9. 9 DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ........................................................................... 61
10. 10 VALOR DA CONTRATAÇÃO ............................................................................ 61
11. 11 PRAZO DE EXECUÇÃO ................................................................................... 62
11.1 Cronogramas .............................................................................................. 62
12. 12 RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA .................................................................... 65
13. 13 FORMA DE APRESENTAÇÃO ......................................................................... 67
14. 14 RELAÇÃO CONTRATUAL ................................................................................ 67
15. 15 Acompanhamentos Relatórios e Produtos ........................................................ 68
16. 16 ANEXOS ........................................................................................................... 70
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1 OBJETIVO E ABRANGÊNCIA
Refere-se o presente TR à definição das condições mínimas a serem
atendidas pelos licitantes para a execução dos estudos técnicos e ambientais
preliminares e para o desenvolvimento dos projetos básico e executivo de quatro
Aterros Sanitários de Pequeno Porte – ASPP.
Objetivamente a abrangência do presente instrumento é a Elaboração dos
Estudos Preliminares, Elaboração do Projeto Básico e Executivo Completo de
Aterro Sanitário de Pequeno Porte, a ser implantado nas cidades de Santa Rosa
do Purus, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão no Estado do Acre, em
consonância aos princípios e diretrizes de todas as salvaguardas ambientais e sociais
do Banco Mundial (Anexos 09 e 10).
2 CARACTERIZAÇÃO DOS LOCAIS
A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), constitui-se em instrumento essencial na busca de soluções para um dos
mais graves problemas ambientais do Brasil, o mal destino dado aos resíduos sólidos,
impondo a necessidade premente de substituir os lixões a céu aberto por aterros
sanitários como medida de proteção ambiental.
Segundo o Contexto da referida Lei a problematização da destinação dos
resíduos sólidos é um problema social de responsabilidade compartilhada. Todavia, a
manutenção, gestão e operação dos Aterros ou Unidades de Tratamento de
Resíduos, é sobretudo, uma atribuição constitucional dos municípios. Nesse sentido,
pela lógica de gestão apresentada, os aterros sanitários nos municípios isolados terão
suas obras de implantação executados pelo Governo do Estado através do DEPASA
e a gestão e operação dos empreendimentos ficará sob a responsabilidade das
respectivas prefeituras.
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Santa Rosa do Purus
Santa Rosa do Purus foi elevada à categoria de município pela Lei Estadual
Nº 1028, de 28 de abril de 1992, resultado do desmembramento de uma parte do
município de Manuel Urbano. Hoje seu território corresponde a 6.049,7 Km²,
geograficamente está localizado às margens do Rio Purus e próxima à nascente do
Rio Santa Rosa do Purus, fazendo parte da região do Alto Purus, divisa com os
municípios de Manuel Urbano e Sena Madureira fazendo fronteira com a República
do Peru.
O acesso ao município somente é possível por via fluvial, ou transporte aéreo
com pequenas aeronaves. Trata-se de um dos municípios mais isolados da região
amazônica e do Brasil.
Sua economia é basicamente a caça e a pesca de subsistência, além de
repasses de recursos constitucionais. Hoje sua população está estimada em 5.809
habitantes, segundo estimativa do IBGE para o ano de 2015 e seu IDHM (2010) é de
0,517.
Figura 1: Localização do Município de Santa Rosa do Purus
Situação do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos em Santa Rosa do
Purus.
a) Tratamento.
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Inexistência de formas de tratamento para a matéria orgânica (compostagem)
dos resíduos sólidos provenientes da coleta domiciliar;
Os RSSS’s não recebem pré-tratamento e são coletados juntamente com os
RSU’s;
Inexistência de um programa de tratamento dos resíduos orgânicos gerados nas
comunidades rurais;
Falta de cadastro na prefeitura dos catadores que realizam a coleta informal;
Os RSU’s e RSI’s coletados não passam por nenhum processo de tratamento (ex:
usina ou unidade de triagem, incinerador, etc.).
b) Disposição Final.
Disposição inadequada do lixo a céu aberto (lixões);
Indefinição pela falta de área, projeto e processo de licenciamento ambiental para
implantação de um projeto de aterro sanitário na cidade;
Riscos de queima de resíduos tanto no lixão como nos locais onde a coleta é
ineficiente;
Equipe técnica não utiliza os EPI’s necessários para a realização das atividades;
Sérios riscos de poluição hídrica dos corpos de água superficiais e subterrâneos.
A prática de disposição final dos resíduos sólidos é inadequada na forma de lixão está
gerando passivos ambientais.
Jordão
O local onde está hoje o município de Jordão era denominado Seringal Duas
Nações, e pertencia ao município de Tarauacá. Em 1956 passou a ser denominada
Vila Jordão. Em 29 de março de 1992, seu povo se reuniu e resolveu transformar a
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Vila Jordão em município, alterado em seus limites, pela Lei Estadual N.º 1.069, de 09
de dezembro de 1992. Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído
do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Sua população estimada em 2014 era de 7.330 habitantes. Sua área é de
5.429 km². Limita ao norte com o município de Tarauacá, ao sul com o Peru, a leste
com o município de Feijó e a oeste com o município de Marechal Thaumaturgo. O
município tem a maior altitude (em sua sede) no estado do Acre, com 278 metros. O
município tem o sétimo pior IDHM do Brasil (2010), 0,469.
O acesso ao município, por via terrestre somente é possível por via fluvial, ou
transporte aéreo com pequenas aeronaves. Trata-se de um dos municípios mais
isolados da região amazônica e do Brasil. Sua economia é basicamente a caça e a
pesca de subsistência, além de repasses de recursos constitucionais.
Figura 2: Localização do Município de Jordão
Situação do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos em Jordão.
Jordão tem como destinação final de todos os seus resíduos um Lixão. O qual
amplia a gravidade do fato de já não existir um Plano Municipal Integrado de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos. O Município necessita de uma base sustentável
que possa dar credibilidade aos moradores de que o trabalho iniciado por eles na
segregação na origem trará um real benefício com resultados eficientes.
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Dentro do lixão, a Prefeitura realiza o aterramento dos resíduos sólidos em
valas escavadas sem nenhum critério técnico. Esta operação é executada duas vezes
por semana na época seca onde o ramal permite o acesso das máquinas e em dias
de estiagens na época de chuva.
Evidentemente, esta ação melhora a visualização do lixão, mas não soluciona
o problema de contaminação do lençol freático e das águas de chuvas que escoam
para a bacia do igarapé São João logo acima da captação do DEPASA.
Porto Walter
Porto Walter é um município brasileiro localizado no oeste do estado do Acre.
Antes de ser município era formado pelos seringais: Tavares de Lira,Humaitá e
Cruzeiro do Vale, congregando grande número de brasileiros, (na maioria
nordestinos), até mesmo estrangeiros, em busca de riquezas trazidas pela borracha.
Foi elevado à categoria de município com a denominação de Porto Walter, pela Lei
Municipal 1.033, de 28 de abril de 1992, alterado em seus limites, pela Lei Estadual
n.º 1.068, de 09 de dezembro de 1992, desmembrado de Cruzeiro do Sul. Em divisão
territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede. Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Sua população em 2014 era de 10.453 habitantes e sua área é de cerca de
6.093,40 km² (1,3 hab./km²). Limita-se ao norte com o município de Cruzeiro do Sul,
ao sul com o município de Marechal Thaumaturgo, leste com o município de Tarauacá
e a oeste com o Peru. O município tem um dos piores IDHM do Brasil (2010), 0,532.
Porto Walter situa-se às margens do rio Juruá na confluência com o rio
Humaitá, sendo as vias aéreas e fluviais os únicos meios de acesso para se chegar
ao município. Sua economia está baseada no extrativismo vegetal, principalmente do
látex e da madeira, além da prática da agricultura de subsistência e da pecuária. A
cidade ocupa a décima sétima posição em população e ocupa o oitavo lugar em
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extensão territorial no Estado. Trata-se de um dos municípios mais isolados da região
amazônica e do Brasil.
Figura 3: Localização do Município de Porto Walter
Situação do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos em Porto Walter.
a) Tratamento.
Inexistência de formas de tratamento para a matéria orgânica (compostagem)
dos resíduos sólidos provenientes da coleta domiciliar;
Os RSSS’s não recebem pré-tratamento e são coletados juntamente com os
RSU’s;
Inexistência de um programa de tratamento dos resíduos orgânicos gerados
nas comunidades rurais;
Falta de cadastro na prefeitura dos catadores que realizam a coleta informal;
Os RSU’s e RSI’s coletados não passam por nenhum processo de tratamento
(ex: usina ou unidade de triagem, incinerador, etc.).
b) Disposição Final.
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Disposição inadequada do lixo a céu aberto (lixões);
Indefinição pela falta de área, projeto e processo de licenciamento ambiental
para implantação de um projeto de aterro sanitário na cidade;
Riscos de queima de resíduos tanto no lixão como nos locais onde a coleta é
ineficiente;
Equipe técnica não utiliza todos os EPI’s necessários para a realização das
atividades;
Sérios riscos de poluição hídrica dos corpos de água superficiais e
subterrâneos.
A prática de disposição final dos resíduos sólidos é inadequada na forma de
lixão está gerando passivos ambientais. Durante as entrevistas do diagnóstico não
souberam informar a existência de outras áreas utilizadas anteriormente como lixão
desde a fundação do município.
Marechal Thaumaturgo
Marechal Thaumaturgo é um município brasileiro do interior do estado do
Acre. Originou-se do Seringal Minas Gerais, em terras ocupadas por seringueiros
brasileiros, invasores de terras peruanas a partir de política expansionista financiada
pelo Governo do Amazonas. Somente em 28 de abril de 1992 foi criado o município
de Marechal Thaumaturgo, a partir de um desmembramento do município de Cruzeiro
do Sul.
A sede do município situa-se à margem esquerda do Rio Juruá, na foz do rio
Amônia. Os transportes fluviais e aéreos são os únicos meios de acesso a Marechal
Thaumaturgo. O município possui uma forte dependência econômica com Cruzeiro do
Sul, através do rio Juruá.
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Sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), era de 16.380 habitantes em 2014. Sua área é de cerca de 7.744
km². Limita-se ao norte com os municípios de Tarauacá e Porto Walter, ao sul e ao
oeste com o Peru, e a leste com o município de Jordão. O município tem um dos
piores IDHM do Brasil (2010), 0,501.
Sua economia é incipiente, baseada na agricultura de subsistência e na
pecuária. Os agricultores da região costumam cultivar as praias dos rios Juruá,
Amônia e Arara com feijão, macaxeira, batata-doce, amendoim e melancia. As
atividades extrativistas (látex e açaí) estão praticamente extintas devido a
inviabilidade econômica e social.
Pela experiência adquirida durante a execução das obras de saneamento,
observou-se que o solo do município possui baixo índice de suporte, associado a
vários casos de instabilidade do solo, por se tratar de um solo em formação o que
demanda maiores cuidados no estudo da área de implantação.
Com essa peculiaridade do solo da região, o sistema de esgotamento
sanitário é vinculado diretamente a estratégia de tratamento de resíduos sólidos a ser
implantada no âmbito do projeto de aterro sanitário, uma vez que a cada dois anos
será executada a manutenção das 1.250 unidades individuais de tratamento através
da coleta por meio de um caminhão coletor, o qual destinará os dejetos a estação de
tratamento do Aterro Sanitário Local. Essa estratégia prevê que a manutenção de
todas as unidades individuais ocorrerá a cada 2 anos com a respectiva coleta de
aproximadamente 85% do lodo existente para destinação a ETE do aterro sanitário.
Ressalta-se que a permanência de 15% do material orgânico garante os níveis de
eficiência do Sistema de Tratamento Biológico Anaeróbico. Como nas unidades
individuais, não existe a destinação final dos resíduos faz se necessário essa
manutenção periódica.
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Figura 4: Localização do Município de Marechal Thaumaturgo
Situação do tratamento e disposição final dos resíduos sólidos em Marechal
Thaumaturgo.
c) Tratamento.
Inexistência de formas de tratamento para a matéria orgânica (compostagem)
dos resíduos sólidos provenientes da coleta domiciliar;
Os RSSS’s não recebem pré-tratamento e são coletados juntamente com os
RSU’s;
Inexistência de um programa de tratamento dos resíduos orgânicos gerados
nas comunidades rurais;
Falta de cadastro na prefeitura dos catadores que realizam a coleta informal;
Os RSU’s e RSI’s coletados não passam por nenhum processo de tratamento
(ex: usina ou unidade de triagem, incinerador, etc.).
d) Disposição Final.
Disposição inadequada do lixo a céu aberto (lixões);
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Indefinição pela falta de área, projeto e processo de licenciamento ambiental
para implantação de um projeto de aterro sanitário na cidade;
Riscos de queima de resíduos tanto no lixão como nos locais onde a coleta é
ineficiente;
Equipe técnica não utiliza todos os EPI’s necessários para a realização das
atividades;
Sérios riscos de poluição hídrica dos corpos de água superficiais e
subterrâneos.
A prática de disposição final dos resíduos sólidos é inadequada na forma de
lixão está gerando passivos ambientais. Durante as entrevistas do diagnóstico não
souberam informar a existência de outras áreas utilizadas anteriormente como lixão
desde a fundação do município.
3 ESPECIFICAÇÕES GERAIS DO TERMO DE REFERÊNCIA
Este TDR tem por finalidade estabelecer normas, critérios, principais
condições e fornecer informações que permitam a apresentação de propostas para
elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, possibilitando a
implantação de obras e serviços de infraestrutura dos sistemas integrados de
destinação final de resíduos sólidos urbanos nas bacias priorizadas.
4 APRESENTAÇÃO
Em linhas gerais, Aterro Sanitário de Pequeno Porte - ASPP é definido como
o aterro sanitário para disposição no solo de resíduos sólidos urbanos, até 20 t por dia
ou menos em que, considerados os condicionantes físicos locais, a concepção do
sistema possa ser simplificada, adequando os sistemas de proteção ambiental sem
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prejuízo da minimização dos impactos ao meio ambiente e à saúde pública (NBR
15.849/2010).
A possibilidade de simplificação e utilização deste sistema para centros
urbanos é apresentada em estudos científicos desenvolvidos pelo Programa de
Pesquisas em Saneamento Básico – PROSAB: “Em municípios de pequeno porte, em
razão das pequenas quantidades de resíduos gerados diariamente, é possível
considerar sistemas de disposição final simples, como a operação em trincheiras”.
Os resíduos sólidos a serem dispostos nos ASPP são os gerados no conjunto
das localidades definidas neste programa, cujo manejo seja de responsabilidade da
administração pública local e cujo reaproveitamento seja considerado impossível ou
inviável. Estes procedimentos serão referência para análise dos projetos de ASPP,
quando esta alternativa for factível.
Essa simplificação também está prevista na Norma Brasileira NBR 13896 –
1997 para projeto, implantação e operação de aterros sanitários, especificamente no
item de Impermeabilização do aterro, drenagem e tratamento do líquido percolado.
Em âmbito local, o órgão responsável pelo licenciamento ambiental deste tipo
de empreendimento é o Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC, que por sua vez
analisará projetos que detenham como conceitos a consideração das características
locais e propiciem contenção, reação ou diluição do líquido percolado, de forma que
não haja liberação de constituintes perigosos para as águas subterrâneas ou corpos
d’água próximos, atingindo níveis acima do aceitável, em qualquer época ou tempo
futuro. Dessa forma, é importante considerar na elaboração destes projetos a
natureza e a quantidade dos resíduos, bem como a hidrogeologia do local, incluindo a
capacidade de atenuação e a espessura das camadas do solo presente entre o aterro
e o aquífero ou corpos d’água superficiais.
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5 CONCEITUAÇÃO (GLOSSÁRIO)
Neste TDR são utilizados os termos e expressões relacionadas a seguir, com
os seguintes significados e interpretações:
Área de triagem e transbordo de Resíduos da Construção e
Demolição e volumosos (ATT) - estabelecimento destinado ao recebimento de
Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos gerados e coletados por
agentes públicos ou privados, cuja área, sem causar danos à saúde pública e ao meio
ambiente, deve ser usada para triagem dos resíduos recebidos, eventual
transformação e posterior remoção para adequada disposição, conforme
especificações da norma brasileira NBR 15.112/2004 da ABNT.
Aterro controlado de resíduos sólidos – Instalação de disposição de
resíduos sólidos no solo, na qual sejam sistematicamente implementadas ações de
controle sobre alguns dos fatores de comprometimento ambiental associados a esses
resíduos. Entende-se que essas ações de controle abranjam, no mínimo, a restrição
da área em que os resíduos sejam lançados (por exemplo, em uma vala ou trincheira,
ou em uma parcela definida da gleba); e seu recobrimento periódico (com solo e/ou
outros materiais granulares inertes), a intervalos máximos de uma semana.
Aterro de Resíduos de Construção e Demolição (ARCD) –
estabelecimento onde são empregadas técnicas de disposição de Resíduos da
Construção Civil de origem mineral, designados como classe A (CONAMA nº 307/02),
visando à preservação de materiais de forma segregada que possibilite seu uso futuro
ou ainda, a disposição destes materiais, com vistas à futura utilização da área,
empregando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível,
sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente conforme especificações da
norma brasileira NBR 15.113/2004 da ABNT.
Aterro Sanitário (AS) - consiste na técnica de disposição de resíduos
sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança,
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minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de
engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume possível, cobrindo-os
com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou a intervalos
menores se for necessário.
Aterro Sanitário de Pequeno Porte (ASPP) – Instalação para
disposição no solo de até vinte toneladas por dia de resíduos sólidos não perigosos
em que, considerados os condicionantes físicos locais, a concepção do sistema possa
ser simplificada, reduzindo os elementos de proteção ambiental sem prejuízo da
minimização dos impactos ao meio ambiente e à saúde pública; os aterros sanitários
de pequeno porte podem ser concebidos para execução em valas ou trincheiras,
mediante escavação do solo; execução em encosta, aproveitando desníveis
existentes ou execução em área quando não for possível a escavação no terreno,
depositando os resíduos, em camadas, sobre o solo existente.
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) – estudos básicos dos meios
físico, biótico e antrópico que visam a caracterização e a viabilidade ambiental plena
do empreendimento, para subsidiar a eleição da alternativa mais viável de
desenvolvimento e projeto do empreendimento.
Biogás – Mistura de gases produzidos pela ação microbiológica na
matéria orgânica em condições anaeróbias, composta principalmente de dióxido de
carbono e metano em composições variáveis.
Camada impermeabilizante da base do aterro sanitário – elemento
de proteção ambiental do aterro sanitário destinado a isolar os resíduos do solo
natural subjacente de maneira a minimizar a migração de lixiviados e de biogás e
escoá-los, quando necessário, para dispositivos de manejo. Pode ser constituída pelo
solo natural ou, por este mesmo solo preparado para incremento de sua
impermeabilidade, por solo importado e/ou manta sintética.
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Catador – pessoa que trabalha exclusivamente com a coleta e/ou
triagem dos resíduos recicláveis para a comercialização e subsistência. Podendo ser
autônomo ou participar de associações ou cooperativas.
Central de processamento de resíduos (CPR) - unidade que possui as
instalações de aterro sanitário (AS) e unidade de compostagem (UC), com toda a
infraestrutura necessária à sua operação conjunta.
Central de processamento de resíduos de pequeno porte (CPRPP) -
unidade que possui as instalações de Aterro Sanitário de Pequeno Porte (ASPP) e
Unidade de Compostagem (UC), com toda a infraestrutura necessária à sua operação
conjunta.
Chorume – Líquido produzido pela decomposição de substâncias
orgânicas contidas nos resíduos sólidos, que tem como características a cor escura, o
mau cheiro e altas concentrações de matéria orgânicas expressa em DQO e DBO.
Coeficiente de permeabilidade – Relação entre a descarga específica
e o gradiente hidráulico, conforme definido pela Lei de Darcy para meios porosos,
utilizando-se água destilada no ensaio. [i. (descarga específica) = R x (gradiente
hidráulico), ii.,onde: R= coeficiente de permeabilidade]
Condicionantes físicos locais – conjunto de aspectos que determinam
a adoção ou não de alguns dos elementos de proteção ambiental do aterro sanitário,
determinam o grau de proteção a ser adotada para a minimização dos impactos no
ambiente local, e auxiliam na adoção de soluções economicamente adequadas e
mais eficientes. Incluem as características de permeabilidade do solo, a profundidade
do lençol freático e o regime de pluviosidade, que deverão ser analisados em função
das características dos resíduos a aterrar e do volume diário de resíduos a dispor.
Contrato - documento subscrito pela Contratante e pela consultora
vencedora do certame, que define os direitos e as obrigações de ambas com relação
à execução dos serviços.
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Cronograma - representação gráfica da programação parcial ou total de
um trabalho ou serviço, na qual são indicadas as suas diversas fases e respectivos
prazos, aliados aos custos ou preços.
EIA/RIMA - É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio
Ambiente e foi instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986.
Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo
potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto
Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para seu
licenciamento ambiental.
Elementos de proteção ambiental do aterro sanitário – Componentes
do aterro sanitário destinados a reduzir os impactos ambientais decorrentes da
disposição dos resíduos sólidos não perigosos no solo. Inclui a camada
impermeabilizante do solo, sistema de manejo de águas pluviais, sistema de manejo
de lixiviados, sistema de manejo de efluentes gasosos.
Especificação Técnica - documentação destinada a fixar, as normas,
características, condições, critérios ou requisitos exigíveis para execução dos
serviços.
Estação de Transbordo (ET) - Instalação onde se faz a transferência
de resíduos sólidos urbanos (RSU) de um veículo coletor para um outro veículo
(transportador), com maior capacidade de carga e/ou volumétrica. Esse segundo
veículo faz o transporte dos referidos resíduos até o local em que deva ser feita sua
descarga final (instalação de processamento, tratamento e/ou destinação final).
Estação de Tratamento de Lixiviados (ETL) – sistema, biológico e/ou
físico-químico, de tratamento de líquidos lixiviados das unidades de aterro sanitário,
aterro controlado e/ou compostagem, cujo efluente final tratado deverá atender aos
padrões de emissão adotados pelo órgão ambiental competente.
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Estudo Ambiental Específico – estudo ambiental complementar, a ser
realizado pela contratada, para subsidiar o órgão ambiental competente para a
análise do pedido de licenciamento ambiental da atividade.
Estudo de Concepção e Viabilidade - documento técnico destinado a
definir as condições que assegurem a viabilidade técnica, econômica, social e
ambiental da implantação de uma instalação (ou conjunto de instalações) para o
processamento e/ou destinação final de resíduos sólidos, tendo em vista seus
impactos potenciais sobre os meios físico, biótico e antrópico, neste último caso
abrangendo os aspectos relevantes de natureza socioeconômica.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - é um estudo das prováveis
modificações nas diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio
ambiente que podem resultar de um projeto proposto. Consiste de um conjunto de
atividades científicas e técnicas que incluem o diagnóstico ambiental, a identificação,
previsão e medição dos impactos, sua interpretação e valoração e a definição de
medidas mitigadoras e compensatórias e programas de monitoração.
Estudo de Pesquisa e Seleção de Gleba – estudo preliminar com base
em critérios técnicos, ambientais, econômicos e sociais para identificar a gleba de
terreno mais adequada para a implantação da unidade de manejo ou destino final de
resíduos sólidos.
Estudo de Reconhecimento - estudo preliminar da exeqüibilidade de
uma instalação (ou conjunto de instalações) para o processamento e/ou destinação
final de resíduos sólidos, abrangendo a obtenção e análise de dados e informações
gerais sobre a localidade (ou região) a ser beneficiada pela(s) mesma(s); o
diagnóstico das instalações de mesma natureza ali existentes; a análise das
tendências de evolução futura da população e da geração de resíduos sólidos, com
definição clara e precisa dos dados necessários para a realização do estudo de
concepção e viabilidade.
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Fiscalização - equipe da Contratante indicada para exercer, em sua
representação, a fiscalização do contrato.
Gleba – porção de terreno, rural ou urbano, com escritura e proprietário
devidamente identificado.
Impacto Ambiental - qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a
saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas;
a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos
recursos ambientais.
Implantação inicial – Fase da implantação física de um
empreendimento para o processamento e/ou destinação final de resíduos sólidos,
usualmente correspondentes aos três primeiros anos subseqüentes à obtenção de
sua licença de instalação (LI) e que corresponde à efetiva execução das obras e
serviços essenciais para a obtenção da respectiva licença de operação (LO). A essa
fase, assim como aos serviços e obras por ela abrangido, deverão referir-se o
cronograma físico-financeiro e as planilhas detalhadas dos custos de implantação do
empreendimento, elementos esses obrigatoriamente constantes do seu projeto
executivo.
Lixão – disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos no meio
ambiente contaminando a atmosfera, solo, águas subterrâneas e águas superficiais,
não havendo nenhuma forma de segurança ambiental, inclusive com a possibilidade
de presença de catadores.
Lixiviado - Líquido procedente da infiltração inevitável de águas pluviais
no maciço de resíduos, da umidade natural dos resíduos e da água de constituição de
resíduos orgânicos, durante sua natural decomposição no corpo do aterro sanitário.
Percolado – Líquido que passou através de um meio poroso.
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Ponto de entrega voluntária (PEV) - instalação localizada na zona
urbana para receber os resíduos de construção e demolição (RCD), decorrentes da
aplicação da Resolução CONAMA no 307/02, de pequenos geradores e os resíduos
recicláveis (RR), considerando cargas de no máximo 1,0 m3 de RCD, onde poderá
ocorrer a triagem, estocagem e o transbordo dos RCD resíduos volumosos.
Ponto de entrega voluntária central (PEVCentral) - instalação
localizada na zona urbana composta por um PEV e uma ATT para receber os
resíduos de construção e demolição (RCD), decorrentes da aplicação da Resolução
CONAMA no 307/02, de pequenos geradores e os resíduos recicláveis (RR),
considerando cargas de no máximo 1,0 m3 de RCD, onde poderá ocorrer a triagem,
estocagem e o transbordo dos RCD resíduos volumosos.
Projeto Básico (PB)- conjunto de elementos necessários e suficientes,
com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de
obras ou serviços, elaborados com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e de adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, que possibilite a avaliação do custo da obra, a
definição dos métodos e os prazos de execução, de acordo com as normas
pertinentes da ABNT.
Projeto Executivo (PE)- conjunto de elementos necessários e
suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou
complexo de obras ou serviços, elaborado com base no projeto básico e nas
indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e
adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, compreendendo
memorial técnico, memorial descritivos, especificações técnicas e desenhos, que
possibilite o perfeito entendimento e execução completa da obra, de acordo com as
Normas Técnicas da ABNT.
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Proponente ou Licitante – empresa de consultoria que manifeste
interessa na execução dos serviços objeto destes Termos de Referência.
Proposta Técnica - documento apresentado com base no detalhamento
estabelecido nestes Termos de Referência, com justificativas acerca da metodologia,
bem como os recursos humanos e materiais, definidos e quantificados a critério da
proponente, segundo os quais a mesma se propõe a executar os serviços.
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) - espelha as conclusões do
EIA, sendo um resumo desse estudo consubstanciado em um documento elaborado
em linguagem acessível, municiado com gráficos, cartazes, fluxogramas e outras
técnicas visuais para facilitar seu entendimento.
Relatório Específico - documento a ser produzido pela Contratada,
relativo à justificativa técnica e/ou andamento dos serviços, além dos que forem
estabelecidos em caráter sistemático, para efeito de fiscalização.
Relatório Final - documento de produção previsto ao término dos
trabalhos, no qual a Contratada apresenta o relato de todos os serviços executados.
Relatório Parcial - documento a ser apresentado pela Contratada, que
traduz o resultado parcial dos serviços ou de componentes dos serviços.
Remediação de lixão - o conjunto dos procedimentos, serviços e obras
necessário para a redução ao mínimo considerado possível, do ponto de vista técnico,
e viável, do ponto de vista dos recursos (técnicos e financeiros) disponíveis, o
potencial de comprometimento ambiental associado aos referidos despejos de lixo,
tendo em vista o volume aparente e a natureza intrínseca dos resíduos neles
predominantemente dispostos, bem como a maior ou menor fragilidade dos contextos
ambientais em que estejam inseridos. Estão incluídos todos os procedimentos e
programas sociais necessários para a remoção dos catadores eventualmente
atuantes no lixão, bem como para sua reinserção social, preferivelmente nas ações
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formais de coleta seletiva e de recuperação de resíduos recicláveis, no mesmo
município.
Resíduos de Construção e Demolição (RCD) – resíduos provenientes
de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os
resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos
cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,
tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras. Devem
ser classificados, conforme o disposto na Resolução CONAMA nº 307, nas classes
A,B, C e D.
Resíduos de serviço de saúde - são todos aqueles resultantes de
atividades exercidas nos serviços de saúde humana e animal que, por suas
características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou
não tratamento prévio à sua disposição final.
Resíduos Especiais – São todos aqueles que tornem impossível ou não
recomendável seu manejo regular em conjunto com os resíduos sólidos domiciliares,
quer por suas características qualitativas intrínsecas, quer em função das quantidades
(em volume, ou em massa) em que sejam gerados em um único estabelecimento.
Resíduos industriais perigosos – Todos os resíduos sólidos, semi
sólidos e os líquidos não passíveis de tratamento convencional, resultantes da
atividade industrial e do tratamento de seus efluentes que, por suas características,
apresentam periculosidade efetiva ou potencial à saúde humana ou ao meio
ambiente, requerendo cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta,
transporte, armazenamento, tratamento e disposição.
Resíduos Orgânicos (RO): conjunto de resíduos de origem vegetal ou
animal que não são recicláveis na forma em que são coletados, que são decompostos
com facilidade pelos microrganismos, tais como: restos de alimentos, folhas,
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sementes, restos de carne e ossos, madeira, entre outros e passíveis de serem
tratados pelo processo de compostagem.
Resíduos Recicláveis (RR): conjunto dos resíduos sólidos urbanos que
possuem condições de serem comercializados na forma em que são coletados para o
seu reprocessamento, tais como: papéis, papelão, metais, isopor, plásticos
(polímeros), vidros, entre outros.
Resíduos sólidos domiciliares (RSD): conjunto daqueles resíduos
sólidos gerados habitualmente em domicílios abrangendo residências, pequenos
estabelecimentos comerciais e/ou de prestação de serviços, bem como entidades
correlatas.
Resíduos sólidos não perigosos – resíduos no estado sólido, que não
apresentam características de reatividade, corrosividade, toxicidade, inflamabilidade e
patogenicidade, podendo apresentar propriedades tais como biodegradabilidade,
combustibilidade e solubilidade em água.
Resíduos Sólidos Públicos (RSP): conjunto daqueles resíduos sólidos
resultantes das atividades de limpeza e manutenção de vias e logradouros públicos.
Resíduos sólidos urbanos (RSU) – conjunto composto pelos resíduos
sólidos domiciliares (RSD) e pelos resíduos sólidos públicos (RSP).
Resíduos Volumosos – resíduos constituídos basicamente por
materiais volumosos não removidos pela coleta públicas municipais rotineiras, como
móveis e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embalagens e peças de
madeira, resíduos vegetais provenientes da manutenção de áreas verdes públicas ou
privadas e outros, comumente chamados de bagulhos e não caracterizados como
resíduos industriais.
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Serviços Similares - projeto de saneamento básico envolvendo estudos
de concepção e avaliações econômica, financeira e ambiental de obras relacionadas
ao manejo e destino final de resíduos sólidos.
Termo de Referência - TR - conjunto de informações e prescrições
estabelecidas pela Contratante, com o objetivo de definir e caracterizar as diretrizes, o
programa e a metodologia relativos a um determinado trabalho ou serviço a ser
executado.
Unidade de compostagem (UCO) - instalação onde se processa os
resíduos orgânicos para promover a sua bioestabilização por meio de compostagem
aeróbia, que é o processo biológico em que os microrganismos transformam a
matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material
fisicamente semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado
como biofertilizante no solo para produção agrícola.
Unidade de Gestão Regional (UGR) – conjunto de municípios que
compartilham, de forma integrada e compartilhada, unidades de manejo e destino final
de resíduos sólidos urbanos.
Unidade de triagem (UT) - conjunto das edificações e instalações
destinadas ao manejo dos materiais provenientes da coleta seletiva de resíduos
secos provenientes de resíduos domiciliares ou a eles assemelhados (papéis,
plásticos, metais, entre outros), por parte de trabalhadores com materiais recicláveis,
formalmente vinculados a organizações desta categoria, conforme a logística de
implantação e funcionamento. UT (1) para processar até 0,25 ton/dia – área
operacional do galpão de 55 a 75 m2; UT (2) para processar de 0,25 a 0,6 ton/dia –
área operacional do galpão de 80 a 100 m2; UT (3) para processar de 0,6 a 1 ton/dia
– área operacional do galpão de 180 a 200 m2; UT (4) para processar de 1 a 2 ton/dia
– área operacional do galpão de 400 a 450 m2.
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6 DOCUMENTOS E NORMAS APLICÁVEIS E DE ORIENTAÇÃO
As atividades deverão ser desenvolvidas em conformidade com o arcabouço
normativo existente, com destaque para as normas da ABNT, a legislação ambiental
federal e estadual, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e as Políticas de
Salvaguardas do Banco Mundial (Anexo 10,11 e 12). Na falta de documento
normativo nacional, poderão ser usados recursos técnicos de outros países ou
experiências, desde que previamente aprovados pela Contratante.
Em linhas gerais (e não exclusivas) os documentos disponíveis em órgãos ou
normas, como:
a) Resoluções e normas técnicas específicas do órgão estadual de controle e
licenciamento ambiental;
b) planos diretores, regulamentos específicos e normas técnicas constantes
na legislação própria dos Municípios a serem beneficiados pelos empreendimentos
previstos no presente Edital;
c) Preços da Caixa Econômica Federal – Sistema Nacional de Pesquisa e
Custos e Índices de Construção Civil (SINAPI) – Art. 115 da Lei 11439/2006;
d) Diretrizes para aquisições e contratações do Banco Mundial;
e) Lei de Saneamento Básico nº 11.445/2007;
f) Lei dos Consórcios Públicos nº 11.107/2005;
g) Decreto nº 6.017/2007 que regulamenta a Lei 11.107/05;
h) Projeto, operação e monitoramento de aterros sanitários. RECESA – 2007;
i) “Sugestões para o Projeto dos Galpões e a Organização da Coleta
Seletiva”- referência conceitual básica a ser consultada no sítio do Ministério das
Cidades (www.cidades.gov.br - Destaque/Programa Vídeo Conferência – PAC
Resíduos Sólidos/Galpões de Triagem);
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j) Manual das “Áreas de Manejo de Resíduos da Construção Civil e Resíduos
Volumosos: orientações para seu licenciamento e aplicação da resolução CONAMA
307/2002” referência complementar sobre licenciamento a ser consultada no sítio do
Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br / Recursos Hídricos e Ambiente
Urbano /Ambiente Urbano / Publicações);
k) “Manual – Manejo e Gestão de Resíduos da Construção Civil” - referência
conceitual básica divulgada no sítio do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br
/Recursos Hídricos e Ambiente Urbano / Ambiente Urbano / Publicações).
Na elaboração dos trabalhos deverão ser observadas as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), resoluções do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA), em especial as seguir relacionadas:
a) NBR 8418/84 – Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais
perigosos;
b) NBR 8419/92 - Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos
sólidos urbanos– Procedimentos;
c) NBR 8843/96 – Tratamento de lixo em aeroportos – Procedimento;
d) NBR 8849/85 – Apresentação de projetos de aterros controlados de
resíduos sólidos urbanos– Procedimento;
e) NBR 10.004/04 – Resíduos sólidos – classificação;
f) NBR 10.005/04 – Lixiviação de resíduos – Método de ensaio;
g) NBR 10.006/04 – Solubilização de resíduos;
h) NBR 10.007/04 – Amostragem de resíduos – Procedimento;
i) NBR 10.157/87 - Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto,
construção e operação – Procedimento;
j) NBR 11.174/90 – Armazenamento de resíduos classe II não inertes e III –
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inertes;
k) NBR 11.175/90 – Incineração de resíduos perigosos – padrões de
desempenho –Procedimentos;
l) NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos –
Procedimento;
m) NBR 12.980/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos
urbanos –Terminologia;
n) NBR 12.807 a 12.810/93 – Resíduos de serviços de saúde;
o) NBR 13.221/07 – Transporte de resíduos – procedimentos;
p) NBR 13.463/95 – Coleta de resíduos sólidos;
q) NBR 13.896/97 – Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para
projeto, construção e operação;
r) NBR 15.112/04 – Resíduos da construção civil e resíduos volumosos –
Áreas de Transbordo;
s) Triagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação;
t) NBR 15.113/04 – Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes –
Aterros –Diretrizes para projeto, implantação e operação;
u) NBR 15.114/04 – Resíduos sólidos da constrição civil – Áreas de
reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação;
v) – NBR 15.116/04 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção
civil. Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural;
w) Resolução CONAMA nº 01/86 – Dispõe sobre a Avaliação de Impacto
Ambiental;
x) Resolução CONAMA nº 237/97 - Dispõe sobre os procedimentos e critérios
utilizados no licenciamento ambiental;
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y) Resolução CONAMA nº 307/02 Dispõe sobre a gestão dos resíduos da
construção civil;
z) Resolução CONAMA nº 358/05 - Dispõe sobre o tratamento e0 a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e a Resolução CONAMA nº
404/08 – Dispõe sobre licenciamento de aterro sanitário de pequeno porte.
Requisitos e Especificações técnicas – os estudos topográficos, geotécnicos e
ambientais deverão ser executados conforme especificações constantes dos Anexos
II, III e IV deste TR. A escolha de glebas para os estudos de alternativas deverá
seguir os critérios descritos nos Anexos dos Termos de Referência específicos para
aterros sanitários, unidades de compostagem e unidades de transbordo.
7 ESCOPO DOS SERVIÇOS
O projeto deverá ser desenvolvido de maneira cronológica e ordenada,
levando em consideração a apresentação de 3 (três) produtos vinculados entre si, a
serem estruturados conforme as fases e etapas descritas a seguir:
Produto 1 – ESTUDOS LOCACIONAIS: objetiva demonstrar a locação
adequada dos futuros aterros, através de análise comparativa entre áreas potenciais,
levando em consideração aspectos técnicos de engenharia, sociais, ambientais,
econômicos e sociais.
Produto 2 – DETALHAMENTO TÉCNICO DAS ÁREAS PRÉ
SELECIONADAS: estudos técnicos preliminares e anteprojeto nas áreas
selecionadas no Produto 1;
Produto 3 – PROJETOS EXECUTIVOS DOS ATERROS DE PEQUENO
PORTE: incluindo termos de referências para execução das obras, memorial
descritivo, projetos gráficos, orçamentos e projetos de encerramento e recuperação
dos aterros existentes.
Produto 4 – ESTUDOS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS
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ATERROS DE PEQUENO PORTE: inclui estudos ambientais específicos necessários
e condicionantes para emissão das respectivas Licenças ambientais: licença prévia
ou licença de instalação ou ainda a licença ambiental única correspondente, além dos
respectivos planos de Remediação dos Lixões Existentes.
8 DETALHAMENTO DOS PRODUTOS
8.1 PRODUTO 01: ESTUDOS LOCACIONAIS
A locação adequada dos futuros aterros é fundamental para o sucesso da
política de resíduos sólidos na região, pois tem implicações diretas sobre os custos de
implantação e operação, implicações sociais e ambientais, e por fim, a futura
viabilidade de operação. Outra questão de grande importância é a análise de
alternativas tecnológicas, selecionando tecnologias adequadas à região, e capacidade
do futuro operador.
A problematização da destinação dos resíduos sólidos é um problema social de
responsabilidade compartilhada. Todavia, a manutenção, gestão e operação dos
Aterros ou Unidades de Tratamento de Resíduos, é sobretudo, uma atribuição
constitucional dos municípios. Nesse sentido, pela lógica de gestão apresentada, os
aterros sanitários nos municípios isolados terão suas obras de implantação
executados pelo Governo do Estado através do DEPASA e a gestão e operação dos
empreendimentos ficará sob a responsabilidade das respectivas prefeituras.
Os estudos locacionais deverão selecionar quatro sítios para construção dos
futuros aterros sanitários, que atenderão os seguintes munícipios:
Futuros Aterros
Porto Walter
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Marechal Thaumaturgo
Jordão
Santa Rosa
Os estudos locacionais deverão ser executados em cinco etapas, a seguir
discriminadas e que correspondem aos relatórios que compõem o produto:
1ª Etapa - Pré-seleção de Áreas;
2ª Etapa - Estudos das Principais Alternativas;
3ª Etapa - Consulta Pública;
4ª Etapa - Proposta Final de Locação a ser apresentada pela contratada;
1ª Etapa: Pré Seleção das áreas
A primeira etapa dos estudos locacionais visa avaliar o maior número possível
de opções locacionais para construção dos novos aterros. A pré-seleção deve
identificar e selecionar pelo menos duas áreas dentre as opções existentes, (sítios
potencias), para cada aterro proposto, que serão objeto da análise comparativa
simplificada. O produto da Pré-Seleção será a indicação dos sítios existentes a serem
detalhados na fase de Estudos Técnicos de Alternativas.
A pré-seleção deverá considerar aspectos técnicos, sociais, ambientais,
operacionais, e financeiros, ainda que em caráter preliminar. Os estudos buscarão a
identificação de locais mais adequados à implantação dos aterros, considerando os
seguintes atributos:
Minimize o potencial de impacto ambiental e sanitário associado à instalação,
operação e encerramento do aterro, em consonância com a legislação
ambiental;
Minimize os custos de construção e operação (incluindo transporte);
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Minimize a necessidade de deslocamento físico involuntário;
Maximize a aceitação da instalação pela população (reduza ao máximo a
rejeição);
Esteja de acordo com a legislação de uso e ocupação do solo, com a
legislação ambiental, e demais normas pertinentes.
Para o Município de Marechal Thaumaturgo, deverá ser considerado o fato
que o Aterro deverá incluir uma Estação de Tratamento de Esgoto, que será
responsável pelo tratamento dos dejetos gerados pelas 1250 unidades
individuais previstas de tratamento de esgoto, além do chorume que for
produzido pelo aterro.
Minimamente, as atividades a serem executadas nesta etapa estão descritas abaixo:
a) Identificação das Opções de Locação
Conforme exposto acima, a Contratada deve identificar na ordem as opções de
locação dos aterros em cada município a ser atendido pelos aterros. A identificação
de opções de locação deverá utilizar imagens e mapas temáticos, buscando sítios
com os requisitos mínimos (extensão de área disponível, distância mínima a
povoados e distância mínima de corpos d’água, entre outros), em círculos
concêntricos com distância crescente em relação ao município.
Os locais identificados deverão ser vistoriados por equipe multidisciplinar,
visando à avaliação dos atributos elencados na metodologia de seleção de locais.
Todas as visitas de inspeção deverão ser registradas de forma sintética, abordando
todos os atributos a serem considerados na matriz de seleção, com a devida
documentação fotográfica.
b) Definição e execução Metodológica (abordagem e método)
A contratada deverá submeter ao DEPASA a metodologia proposta de pré-
seleção de locais para construção de aterros sanitários, utilizando matrizes de
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decisão e/ou outra metodologia, (devidamente fundamentada), que permita a
avaliação integrada dos diversos atributos na escolha dos locais dos futuros aterros. A
metodologia deve incorporar, pelo menos, os seguintes atributos:
a. Área disponível: Deve permitir vida útil do aterro superior a 25 anos;
b. Propriedade do solo: considerando necessidade de desapropriação e
reassentamento de moradores;
c. Distância de transporte, discriminando os trechos em estradas
pavimentadas e estradas não pavimentas;
d. Condições de acesso, identificando vias de acesso ao local com boas
condições de tráfego ao longo de todo o ano, mesmo no período de chuvas
intensas. Deve ser analisada a capacidade de tráfego de veículos pesados,
risco de acidentes, impactos a moradores próximos às vias de acesso;
e. Uso do solo em raio de 1000 metros, com especial atenção a moradores,
núcleos populacionais, escolas, centros de saúde, e demais áreas
sensíveis;
f. Uso de áreas com características hidrogeológicas, geográficas e
geotécnicas adequadas ao uso pretendido. Caracterização geológica e
geotécnica: com foco na identificação dos tipos de aquíferos, risco de
contaminação das águas subterrâneas (nível do freático), risco de
deslizamentos;
g. Caracterização ambiental: identificação de áreas de vegetação nativa,
áreas protegidas (como áreas de reserva legal), corpos d’água, mananciais
de abastecimento, poços e nascentes, nível de degradação da área;
h. Uso de áreas que atendam os requisitos da legislação de uso e ocupação
do solo, priorizando a locação em áreas já antropizadas e com potencial
mínimo de incorporação à zona urbana da sede, distritos ou povoados, bem
como áreas de baixa valorização imobiliária;
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i. Respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental e
normas técnicas;
j. Respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental
relativas a áreas de preservação permanente, Unidades de Conservação,
ecossistemas frágeis e recursos hídricos subterrâneos e superficiais;
k. Impossibilidade de uso de áreas ambientalmente sensíveis e de
vulnerabilidade ambiental, como as sujeitas a inundações;
l. Impossibilidade de utilização de áreas consideradas de risco, como as
suscetíveis a erosões, salvo após a realização de intervenções técnicas
capazes de garantir a estabilidade do terreno;
m. Condições topográficas;
n. Ordem de grandeza dos custos de implantação e operação, considerando a
eventual aquisição de terras;
o. Valor presente do custo de transporte ao longo da vida útil do projeto;
p. Implicações do local proposto sobre a viabilidade econômica das
cooperativas de catadores.
q. As áreas não podem incidir em terras indígenas ou pleiteadas por povos
indígenas.
c) Pré-seleção:
Com base na metodologia proposta, a Contratada deverá analisar na ordem de
duas opções, para cada município, de locação de aterros, priorizando para análise as
opções que impliquem em menor distância de transporte, desde que atendidos os
requisitos sociais e ambientais.
As opções analisadas deverão ser ordenadas, conjugando todos os atributos
analisados. O objetivo final da análise é a escolha de duas a três opções para análise
técnica e econômica mais detalhada. A seleção das opções a serem detalhadas no
Estudo das Principais Alternativas deverá estar devidamente fundamentada e
registrada no respectivo relatório de produto.
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Está atividade será consolidada na 1ª etapa:
Relatório 1- Pré-seleção das Áreas
Produto 1
2ª Etapa: Estudos das Principais Alternativas
O Estudo das Principais Alternativas avaliará em maior detalhe as opções
selecionadas na fase de pré-seleção, com base em caracterização complementar de
cada sítio e projeto conceitual de engenharia, que permita a estimativa de custos de
investimento em operação (base em referências secundárias, como publicações
setoriais e projetos análogos).
A análise complementar dos sítios pré-selecionados deverá abordar:
Propriedade do solo: Estimativa do custo e prazo para desapropriação, bem
como reassentamento de moradores, se necessário;
Condições de acesso e transporte: detalhamento das condições das vias de
acesso, como estimativa de custo de melhorias das vias, se necessário;
Caracterização geológica e geotécnica: A ser executada por profissional
qualificado (geólogo e/ou engenheiro geotécnico), buscando maior detalhe da
caracterização dos aquíferos, risco de contaminação das águas subterrâneas e
superficiais e risco de deslizamentos. Deverão ser levantados os níveis de
todos os poços em raio de 1 a 2 km, para fundamentar a estimativa do nível do
freático. A equipe geológica/geotécnica deverá também identificar a(s) jazida(s)
de solo(s) a serem utilizada(s);
Caracterização ambiental: A ser executada por equipe multidisciplinar
composta de engenheiros florestais e/ou biólogos, engenheiros (sanitarista
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e/ou ambiental), visando a identificação de áreas de vegetação nativa, áreas
protegidas (como áreas de reserva legal), corpos d’água, mananciais de
abastecimento, poços e nascentes, risco de inundação, bem como a
caracterização do nível de degradação da área;
Preparação de base planialtimétrica (baseado nas bases planialtimétricas
disponíveis, não sendo necessário levantamento de campo) que permita a
locação do aterro, e lançamento do projeto conceitual.
Projeto conceitual abordando: locação de todas as instalações, justificativa da
adoção de aterro em vala, trincheira ou encosta, descrição sumária das
principais características do projeto, descrição do método construtivo,
parâmetros de pré-dimensionamento. O projeto conceitual poderá ser
apresentado em plantas esquemáticas, indicando limites, locação das
valas/trincheiras, central de triagem de recicláveis, entre outras instalações.
A estimativa de custos de implantação e operação poderá ser baseada em
índices de custos setoriais, e estimativas preliminares de quantitativos,
aplicados de forma padronizada para todas alternativas avaliadas. A
estimativa deverá contemplar todos os custos do projeto, incluindo custos de
transporte da sede do(s) município (s) para o(s) aterro(s), eventuais medidas
de compensação, custos para medidas mitigadoras, entre outras;
O estudo deverá consolidar todos os custos em cronograma físico financeiro,
incluindo as fases de licenciamento, implantação, comissionamento e
operação. A análise comparativa deverá englobar a estimativa de valor
presente líquido, considerando toda a vida útil do projeto;
Está atividade será consolidada na 2ª etapa:
Relatório 2 - Estudos das principais alternativas
Produto 1
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3ª Etapa: Consulta Pública
A proposta final de localização do aterro deverá ser precedida de consultas à
população local com convite a participação de, no mínimo, os seguintes
representantes: associações de moradores, do Ministério Público, poder executivo
municipal, órgãos ambientais, visando apresentar os estudos elaborados e colher
mais subsídios para locação final do aterro.
O processo de consulta deverá abordar a importância e necessidade de
implantação de aterros sanitários, apresentar os estudos de pré-seleção de áreas,
bem como as justificativas que embasam a indicação dos locais propostos para
implantação dos aterros.
A Contratada deverá organizar, pelo menos, uma consulta amplamente
divulgada nos municípios, para o aterro proposto. As consultas deverão ser
documentadas, e apresentadas em apenso aos relatórios técnicos.
Está atividade será consolidada na 3ª etapa:
Relatório 3 – Consulta Pública
Produto 1
4ª Etapa: Proposta Final de Locação a ser apresentada pela contratada
Após a incorporação das contribuições da consulta pública, a Contratada
indicará para cada região a localização precisa do local do aterro, considerando todos
os fatores intervenientes, como implicações sociais, custos e prazo para eventual
desapropriação de terras, possíveis impactos ambientais, características naturais do
sítio selecionado, e custos esperados de implantação e operação.
As propostas de locação dos 04 (quatro) aterros na área de estudo devem ser
apresentadas com poligonal georeferenciada, e mapa de localização em escala não
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inferior a 1:2.000 com indicação dos limites das áreas dos aterros, e poligonais das
propriedades a serem utilizadas para construção dos aterros.
Desenvolvidos os estudos das áreas elas devem ser apresentadas ao IMAC,
que procederá a escolha da área para desenvolvimento das etapas posteriores do
projeto.
Está atividade será consolidada na 4ª etapa:
Relatório 4 – Proposta final
Produto 1
8.2 PRODUTO 02: DETALHAMENTO TÉCNICO DAS ÁREAS PRÉ
SELECIONADAS
5ª Etapa: Análises Técnicas
As análises técnicas sistemáticas das informações concernentes a cada uma
das glebas identificadas e vistoriadas, com a utilização de métodos e instrumentos
que permitam comparar essas glebas entre si respeitando:
Descrição da população beneficiada e caracterização qualitativa e
quantitativa dos resíduos a serem dispostos no aterro;
Descrição da capacidade operacional proposta para cada aterro (utilizando
como base o projeto do aterro);
Caracterização do Local proposto, (Utilizando com base o projeto do
aterro);
Descrição dos métodos para a prevenção e minimização dos impactos
ambientais (utilizando como base o projeto do aterro);
Plano de operação, acompanhamento e controle (utilizando como base o
projeto do aterro);
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Estudos ambientais específicos. Os estudos ambientais utilizarão como
base os dados obtidos nos diagnósticos dos sítios, bem como avaliação dos
aspectos ambientais que integram o projeto dos aterros.
Os estudos ambientais deverão abordar de forma sintética os seguintes
pontos: (i) avaliação dos potenciais riscos ambientais do projeto na sua
área de influência; (ii) avaliação das alternativas locacionais e técnicas
consideradas na preparação do projeto; (iii) validação da opção proposta
considerando a localização, planejamento, concepção e execução do
projeto; (iv) avaliação das medidas destinadas a evitar, minimizar, mitigar
ou compensar os efeitos ambientais adversos, e proposta de
complementação, caso necessário; (v) avaliação das medidas para
aumentar os impactos positivos; (vi) avaliação do plano de mitigação e
gestão dos impactos ambientais adversos ao longo das fases de execução,
operação e fechamento dos aterros.
A classificação das glebas vistoriadas quanto ao seu maior ou menor nível de
adequação para a implantação do empreendimento proposto deverá ser de forma
que:
Minimize o potencial de impacto ambiental e sanitário associado à instalação,
operação e encerramento do aterro, em consonância com a legislação
ambiental;
Minimize os custos de construção e operação (incluindo transporte);
Minimize a necessidade de deslocamento físico involuntário;
Maximize a aceitação da instalação pela população (reduza ao máximo a
rejeição);
Estejam de acordo com a legislação de uso e ocupação do solo, com a
legislação ambiental, e demais normas pertinentes;
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Caracterização do aterro ou lixão existente; descrever seus impactos sociais e
ambientais no município ou região; plano de desenvolvimento do projeto de
desativação e fechamento dos aterros existentes;
Levar em consideração na escolha do Local a capacidade das respectivas
prefeituras para operar a manutenção dos referidos empreendimentos.
Está atividade será consolidada na 5ª etapa:
Relatório 5 – Análises Técnicas
Produto 2
6ª Etapa: Diagnostico Ambiental Complementar
A situação da área objeto de estudo é similar à de outros diversos municípios
brasileiros, onde os resíduos sólidos foram depositados por décadas sobre o solo,
sem obedecer a critérios técnicos. A necessidade de identificação e caracterização
dos antigos “lixões” é necessária, visando à preparação do projeto de recuperação
dos mesmos, bem como a utilização dos referidos locais para implantação dos novos
aterros. É necessário realizar um diagnóstico complementar, caracterizando, em
detalhe, as áreas degradadas por antigos lixões, abandonados ou em atividade. O
diagnóstico complementar detalhará as condições dos antigos lixões, visando à futura
preparação dos projetos de recuperação.
O diagnóstico Ambiental de todos os locais de disposição de resíduos
urbanos na área de estudo tem objetivo principal: subsidiar o futuro projeto de
recuperação ambiental das áreas. O diagnóstico deverá ser baseado em dados
secundários e inspeção dos locais por equipe multidisciplinar. A caracterização das
áreas degradadas por resíduos sólidos deverá conter, pelo menos, os seguintes
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dados:
• Dados básicos do local, “lixão”: Propriedade do solo, responsável pela
operação, período de operação, informação sobre os tipos de resíduos depositados,
extensão da área ocupada por resíduos, estimativa de volume de resíduos
depositados, condição de cobertura do lixão, condições de isolamento, medidas de
monitoramento de impacto, uso atual, e eventual existência de moradores;
• Caracterização socioeconômica de eventuais moradores e da população
que vive da exploração do lixão, incluindo: número de pessoas/famílias que são
dependentes dessa atividade, composição familiar, qualificação escolar/profissional/ e
de renda, regime de trabalho (integral ou parcial) dedicado à atividade de reciclagem
do lixo e local de residência. A caracterização deverá ser feita por gênero e geração.
• Localização: Em mapa com escala não inferior a 1:10 000, com
indicação de uso do solo em raio de 1000 metros do “lixão”. A área deve ser locada
com referência a pontos notáveis como acessos, ruas, estradas, ferrovias,
aeródromos, linhas de transmissão de energia, corpos d’água, mananciais de
abastecimento etc. A estimativa de declividades do local de disposição dos resíduos e
locação dos pontos notáveis pode ser feita com uso de GPS portátil.
• Caracterização geológica e geotécnica: Com base na inspeção de
campo, e dados secundários. O foco da caracterização deve ser a identificação dos
tipos de aquíferos, risco de contaminação das águas subterrâneas, e risco de
deslizamentos.
• Caracterização climatológica: A caracterização climatológica deve ser
feita com base em dados secundários, visando estimar o excedente hídrico no local.
A equipe responsável pela inspeção de campo deve tentar estimar a direção dos
ventos predominantes.
• Uso do solo e cobertura vegetal: O diagnóstico deve identificar o uso do
solo e cobertura vegetal na área ocupada por cada “lixão”, bem como na área
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circunvizinha, raio de um quilometro, com foco na identificação de áreas de vegetação
nativa, áreas protegidas (como áreas de reserva legal), corpos d’agua, poços e
nascentes.
• Impactos Ambientais: A caracterização deve identificar também a
ocorrência dos impactos ambientais, como transporte de resíduos para áreas
circunvizinhas, geração de lixiviado, entre outros. O diagnóstico deve incluir pelo
menos uma coleta e análise de água na área de influência do lixão, (poços e fontes),
visando avaliar a eventual contaminação dos mananciais.
• Documentação fotográfica: Todos os aspectos analisados na
caracterização dos sítios, listados acima, devem ter sua documentação
complementada por fotografias, que integrarão o relatório desta atividade.
Nos anexos
Os procedimentos que devem ser seguidos para execução dos estudos,
assim como, os modelos dos quadros de avaliação das glebas selecionadas, são
disponibilizados pelo IMAC nas respectivas regulamentações para o licenciamento
ambiental deste tipo de empreendimento e tem como referência o formulário transcrito
nas páginas 27 a 29 deste termo – item 7 – Escopo de Serviços.
Está atividade será consolidada na 6ª etapa:
Relatório 6 – Diagnóstico Ambiental Complementar
Produto 2
7ª Etapa: Licença Prévia
Está vinculada a obtenção da licença previa junto ao IMAC (prazo estimado
de 40 dias para análise e emissão da licença), tendo como principal documento para
obtenção o Relatório Ambiental Simplificado – RAS que deverá seguir o Termo de
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Referência de elaboração do RAS, conforme modelo em anexo disponibilizado pelo
respectivo órgão ambiental.
Está atividade será consolidada na 7ª etapa:
Relatório 7 – Licença Prévia
Produto 2
8ª Etapa: Serviços Topográficos e Geotécnicos
Os serviços de campo e estudos a serem desenvolvidos ao longo deste
Produto consistem na execução dos levantamentos e estudos técnicos preliminares
de caracterização física e ambiental da gleba selecionada, abrangendo minimamente:
O levantamento topográfico plani-altimétrico da parcela da gleba a ser
adquirida para implantação do aterro sanitário, realizado com utilização de
instrumentos eletrônicos de elevada precisão e apresentado em meio digital
(formato DWG) e impresso, com curvas de nível distanciadas entre si de 1m;
A sondagem do subsolo, por percussão (“Standard Penetration Test” - SPT) e
com caracterização dos materiais encontrados, camada a camada, em pontos
tais que possibilitem a consistente caracterização das diversas feições da
gleba, sendo que os furos de sondagem deverão, preferivelmente, ser
prolongados até o nível do lençol freático; ou, caso este não seja atingido
antes, até o limite mínimo exigido por norma, no local de cada furo, a menos da
hipótese de se encontrar material considerado impenetrável à percussão a
menor profundidade;
O estudo dos materiais componentes do solo sub-superficial, de modo a
comprovar e definir a utilização da camada de solo enquanto elemento natural
com capacidade de propiciar a autodepuração dos líquidos percolados, de
modo a definir sua aptidão para uso como selo impermeável para a base, bem
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como para a conformação das camadas de capeamento, diário e final, do
aterro sanitário (ensaios de caracterização), inclusive granulometria e limite de
contração; de adensamento; de permeabilidade “in situ” na base e de
permeabilidade sob carga variável dos solos disponíveis para capeamento
impermeabilizante da base e da superfície final, tendo-se como referência os
coeficientes de permeabilidade indicados em Norma.
O levantamento das características ambientais (caracterização da flora e da
fauna dominantes, de corpos d’água existentes na gleba de interesse e em seu
entorno imediato, etc.), sempre que o porte do empreendimento assim o exigir,
de conformidade com a legislação em vigor.
Está atividade será consolidada na 8ª etapa:
Relatório 8 – Serviços Topográficos e Geotécnicos
Produto 2
8.3 PRODUTO 03: PROJETOS EXECUTIVOS DOS ATERROS DE PEQUENO
PORTE
O presente produto contempla os projetos executivos de engenharia incluindo
unidades de triagem de recicláveis dos 04 (quatros) aterros de pequeno porte, que
terão função exclusiva de disposição de resíduos sólidos urbanos, exceto Marechal
Thaumaturgo onde o projeto de aterro deverá também considerar uma Estação de
Tratamento de Esgoto para o tratamento de resíduos produzidos pelas 1.250
Unidades Individuais urbanas previstas.
Ressalta-se que as etapas que compõem este produto ocorrerão nas áreas
selecionadas que passaram pelos Estudos Locacionais (produto 1) e pelo
Detalhamento Técnico (produto 2), sendo previamente aprovadas pelo IMAC.
Todos os projetos deverão ser elaborados e apresentados em conformidade
com a Norma ABNT NBR 15849:2010 que especifica os requisitos mínimos para
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localização, projeto, implantação, operação e encerramento de aterros de pequeno
porte, bem como em conformidade com as Salvaguardas do Banco Mundial. Caso a
LP inclua condicionantes, o cumprimento destas deve ser incorporado ao projeto.
Os projetos deverão conter as informações técnicas necessárias para a
adequada implantação de todos os componentes, informações estas a serem
apresentadas sob a forma de desenhos técnicos, memorial técnico e descritivo,
planos de operação e fechamento, orçamento, com nível de detalhes suficiente para
contratação das obras de construção dos aterros.
Todos os documentos técnicos devem conter a assinatura e o número de
registro no CREA, com apresentação da respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART.
Os projetos apresentados devem ser obrigatoriamente constituídos das
seguintes partes:
9ª Etapa – Projeto Executivo - MEMORIAL DESCRITIVO
O Memorial Descritivo deve contemplar:
a) Informações sobre o responsável técnico pelo projeto;
b) Descrição de todos os critérios de Projeto, com informações sobre a tecnologia
proposta para o aterro sanitário, incluído justificativa da adoção de aterro em
vala, trincheira ou encosta;
c) Caracterização dos resíduos a serem dispostos no aterro sanitário, reafirmando
que os aterros serão projetados com a função exclusiva de receber, somente,
resíduos urbanos e em um caso (Marechal Thaumaturgo) receber e tratar
também os esgotos das estações individuais de tratamento de esgoto previstas
para Marechal Thaumaturgo;
d) Informações sobre o local de implantação: Deve ser apresentado um
levantamento planialtimétrico georeferenciado, em escala não inferior a
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1:5.000, com indicação da área do aterro sanitário de pequeno porte, acesso(s)
e vizinhança. A área deve ser locada com referência a pontos notáveis como
acessos, ruas, estradas, ferrovias, aeródromos, linhas de transmissão de
energia, corpos d’agua, mananciais de abastecimento e etc;
e) Caracterização Topográfica: Levantamento planialtimétrico georeferenciado da
área do aterro em escala não inferior a 1:1.000;
f) Caracterização geológica e geotécnica: Com base na inspeção de campo, e
dados de sondagem SPT, prevendo-se pelo menos 2 sondagens SPT para
cada sítio. O objetivo das sondagens é identificar as características do subsolo,
tipos de aquíferos, risco de contaminação das águas subterrâneas, e embasar
os estudos geotécnicos necessários ao projeto do aterro;
g) Caracterização climatológica: A caracterização climatológica deve ser feita com
base nos dados secundários, visando estimar o excedente hídrico no local. A
estimativa dos ventos predominantes deverá ser feita com dados locais.
h) Diagnóstico ambiental do sítio, incluindo caracterização de uso do solo e
cobertura vegetal no local de implantação e área circundante em raio de três
quilômetros, com foco na identificação de áreas de vegetação nativa, áreas
protegidas (como áreas de reserva legal), corpos d’agua, poços e nascentes.
O diagnóstico deve incluir o levantamento de todos os pontos de captação de
água em raio de três quilômetros;
i) Informações sobre a(s) jazida(s) de solo(s) a serem utilizada(s), incluindo
ensaios de caracterização dos solos;
j) Descrição e especificações dos componentes do projeto: camada
impermeabilizante, sistema de manejo de lixiviados, sistema de drenagem e
tratamento de gases, acessos externos e internos, isolamento do aterro
(sugere-se a adoção de barreiras de vento como procedimento padrão),
sistemas de drenagem pluvial, sistemas de cobertura, localização dos poços de
monitoramento. O Memorial deverá incluir também planilhas detalhadas com
as especificações técnicas;
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k) Descrição do método construtivo;
l) Descrição dos procedimentos de controle operacional e manutenção, incluindo
manual de operação e manutenção do aterro;
m) Descrição do plano de monitoramento do lixiviado, águas superficiais, e águas
subterrâneas;
n) Descrição dos procedimentos de encerramento e atividades pós-encerramento;
o) Descrição das instalações da central de triagem de recicláveis;
p) Cronograma físico financeiro contemplando desde a implantação até o término
de atividades do aterro;
q) Descrição da situação fundiária do sítio selecionado, em consonância com o
Marco de Reassentamento do Projeto (Anexo 10).
Está atividade será consolidada na 9ª etapa:
Relatório 9 – Projeto dos Aterros de Pequeno Porte – Memorial Descritivo
Produto 3
10ª Etapa – Projeto Executivo - PROJETO GRÁFICO
Devem ser apresentados no mínimo desenhos, plantas, e detalhamentos que
possibilitem o entendimento do projeto em escala não inferior a 1:1.000,
contemplando:
a) Topografia original da área;
b) Etapas e sequência construtiva com indicação das áreas de disposição de
resíduos, limite total da área a ser utilizada, vias internas e sequencia de
preenchimento da(s) área(s) ao longo do tempo;
c) Configuração final do aterro;
d) Cortes transversais e longitudinais do aterro, posicionados de forma a
representar os detalhes necessários para a perfeita visualização da obra;
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e) Acessos, portões, cercas (incluindo cerca viva - barreira verde) no perímetro,
instalações da central de triagem de recicláveis, guarita e outras edificações
consideradas necessárias;
f) Sistemas de proteção ambiental definidos;
g) Localização dos poços de monitoramento e dos pontos de coleta de águas
superficiais.
Está atividade será consolidada na 10ª etapa:
Relatório 10 – Projeto dos Aterros de Pequeno Porte – Projetos Gráficos
Produto 3
11ª Etapa – Projeto Executivo - MEMORIAL TÉCNICO E ORÇAMENTO
O memorial técnico deve conter a descrição detalhada das premissas
conceituais, metodologias, e memorial de cálculo utilizado para o dimensionamento
dos aterros e dos sistemas que o compõem, incluindo a central de triagem.
O memorial deverá conter também o orçamento global, contendo planilhas
detalhadas de quantificação e preços, cronograma físico financeiro contemplando as
fases de implantação e comissionamento, bem como a consolidação de toda a
documentação necessária a instrução dos processos de licitação para contratação
das obras dos aterros de pequeno porte.
Ressalta-se a importância da inclusão dos custos estimados com aquisição das
áreas e das eventuais ações de reassentamento (físico ou econômico) de acordo com
as políticas de reassentamento do projeto.
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Está atividade será consolidada na 11ª etapa:
Relatório 11– Projeto dos Aterros de Pequeno Porte – Memorial Técnico e Orçamento
Produto 3
Etapa 12ª – Projeto Executivo - TERMOS DE REFERÊNCIA
A Contratada deverá preparar os termos de referência e respectivos
orçamentos visando que os projetos executivos apresentados sejam licitados para
execução das obras civis de implantação dos aterros, incluindo o respectivo processo
de licenciamento ambiental. Esse Termo de Referência deve descrever e atender a
finalidade principal para execução de Obras civis de implantação dos Aterros.
Os termos de referência deverão ser preparados com base na proposta de
locação dos aterros definida no Item 8.2.3 e normas técnicas aplicáveis,
especialmente a NBR 8419.
Está atividade será consolidada na 12ª etapa:
Relatório 12 – Projeto dos Aterros de Pequeno Porte –
Termos de Referências e Orçamentos
Produto 3
Etapa 13ª – Projetos Executivos - PROJETO DE ENCERRAMENTO E
RECUPERAÇÃO DOS ATERROS ABANDONADOS
A Resolução CONAMA n° 404/2008, que estabelece critérios e diretrizes para o
licenciamento ambiental para aterros de pequeno porte, determina no Art. 4° que
entre as condições para licenciamentos de novos aterros está a apresentação de
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projeto de encerramento, recuperação e monitoramento das áreas degradadas pelos
antigos lixões.
A contratada deverá preparar os projetos de encerramento, recuperação e
remediação ambiental dos aterros de pequeno porte, abandonados e a serem
desativados na área de estudo. Os projetos deverão ser desenvolvidos com base
nos resultados da Atividade 1: Diagnóstico Ambiental Complementar, que conduziu a
identificação e caracterização dos antigos “lixões” na área de estudo. A contratada
poderá adotar projetos padronizados que contemplem as necessidades de
encerramento e recuperação dos lixões em operação e abandonados. Entretanto, se
algum desses locais for ser aproveitado para a instalação do aterro, deverá ser
indicada a opção de encerramento e adaptação do local ao projeto do aterro.
O escopo dos projetos de encerramento e recuperação é apresentado a seguir:
a) Estimativa dos tipos e quantidades de resíduos dispostos em cada sítio;
b) Categorização dos lixões em operação e abandonados, por porte, tipo de
resíduos e magnitude dos impactos ambientais, visando definir procedimentos e
projetos tipo de encerramento e recuperação;
c) Descrição dos métodos e etapas a serem seguidas no fechamento dos lixões;
d) Indicação de eventual necessidade de remoção e/ou relocação de resíduos;
e) Projeto dos sistemas de isolamento, cobertura final, drenagem pluvial, e
drenagem de lixiviado (caso necessário);
f) Plano de monitoramento, incluindo, obrigatoriamente, o plano de
monitoramento das águas superficiais e aquíferos na área de impacto direto dos
lixões;
g) Plano de monitoramento do lixiviado;
h) Definição de usos previstos e proibidos para as áreas dos lixões, após o
fechamento, e durante a recuperação;
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i) Plano de manutenção dos sistemas de isolamento, drenagem e cobertura;
j) Cronogramas de fechamento;
k) Orçamentos das atividades de encerramento e recuperação;
l) Plano de Reinserção profissional dos catadores.
Está atividade será consolidada na 13ª etapa:
Relatório 13 – Projetos de Encerramento e
Recuperação dos Aterros Abandonados.
Produto 3
Etapa 14ª – PLANO DE CONTROLE, EMERGENCIA E CONTENÇÃO DE
ACIDENTES
Todo acidente tem uma causa definida, por mais imprevisível que possa
aparecer sempre trazendo consequências indesejáveis. O acidente é resultado de
uma combinação de fatores que envolvem falhas humanas e matérias e ocorre em
grande parte devido ao despreparo dos envolvidos no trabalho para enfrentar com
segurança os riscos.
Os aterros sanitários como qualquer outro empreendimento de engenharia são
suscetíveis a ocorrência de acidentes, sejam por erros de projeto, métodos
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construtivos deficientes, acidentais, entre outras causas. Os acidentes podem ser
classificados de normais passíveis de serem controlados (por exemplo: incêndios,
vazamentos de gases e chorume), e os catastróficos, que devido a sua rápida
atividade de ocorrência, são praticamente impossíveis de serem controlados.
Os acidentes, tanto os normais e principalmente os catastróficos, podem
causar danos ao meio ambiente, aos trabalhadores e a comunidade local.
Este plano tem por objetivo visualizar com antecedência e tomar todas as
providências para que não ocorra o acidente, na CTR da Brasil Ambiental Tratamento
de Resíduos S.A., fazendo vistorias e tomando medidas antes, durante e depois da
operação minimizando e eliminando riscos principalmente ao meio ambiente e aos
indivíduos.
Está atividade será consolidada na 14ª etapa:
Relatório 14 – plano de controle, emergência e contenção de acidentes.
Produto 4.
8.4 PRODUTO 04: ESTUDOS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS ATERROS
DE PEQUENO PORTE
Etapa 15ª – Estudos Ambientais
O licenciamento dos aterros de pequeno porte poderá ser feito em
procedimento simplificado conforme determina a Resolução CONAMA n° 404/2008,
que estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental para aterros com
disposição diária de até 20 t (vinte toneladas) de resíduos sólidos urbanos. Para os
aterros que se enquadram nos requisitos da referida resolução é dispensada a
apresentação de EIA/RIMA.
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No município de Marechal Thaumaturgo, existe a peculiaridade que o sistema
de tratamento sanitário de 1.250 unidades urbanas será vinculado diretamente à
estratégia de tratamento de resíduos sólidos a ser implantada no âmbito do projeto de
aterro sanitário, uma vez que a cada dois anos será executada a manutenção de
todas as unidades individuais de tratamento através da coleta por meio de um
caminhão coletor, o qual destinará aproximadamente 85% do lodo existente para a
estação de tratamento do Aterro Sanitário Local. Ressalta-se que a permanência de
15% do material orgânico nas unidades individuais garante os níveis de eficiência do
Sistema de Tratamento Biológico Anaeróbico. Como nas unidades individuais não
existe a destinação final dos resíduos, faz-se necessária essa manutenção periódica.
Visando atender os requisitos de licenciamento e as Políticas de Salvaguardas
do Banco Mundial, a Contratada deverá preparar para cada um dos quatros novos
aterros estudo de avaliação ambiental específico, considerando os projetos técnicos
de cada aterro bem como as soluções técnicas adotadas para evitar ou minimizar os
impactos ambientais. O escopo dos estudos é apresentado abaixo:
a) Descrição da população beneficiada e caracterização qualitativa e quantitativa
dos resíduos a serem dispostos no aterro (utilizando como base o PIRS-ACS),
incluindo avaliação dos potenciais riscos ambientais do projeto na sua área de
influência, bem como a avaliação das alternativas locacionais e técnicas
consideradas na preparação do projeto;
b) Descrição do tipo de disposição de resíduos (vala, trincheira ou encosta) e da
capacidade operacional proposta para cada aterro (utilizando como base o
projeto do aterro);
c) Caracterização do Local proposto, (Utilizando com base o projeto do aterro) e
principais riscos ambientais da operação do aterro e riscos à integridade do
aterro;
d) Descrição dos métodos para a prevenção e minimização dos impactos
ambientais (utilizando como base o projeto do aterro);
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e) Plano de operação, acompanhamento e controle (utilizando como base o
projeto do aterro), incluindo monitoramento da contaminação do solo e da
água, do plano de mitigação e gestão dos impactos ambientais adversos (ao
longo das fases de execução, operação e fechamento dos aterros).
A contratada na elaboração dos respectivos estudos ambientais deverá se
nortear pela legislação aplicável vigente tanto em âmbito federal quanto estadual,
bem como pelas salvaguardas do Banco Mundial. Como referência abaixo formulário
padrão utilizado pelo IMAC para este tipo de empreendimento:
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Está atividade será consolidada na 15ª etapa:
Relatório 15 – Estudos Ambientais.
Produto 4.
Etapa 15ª – Consolidação da Documentação de Licenciamento
Por fim, a contratada deverá consolidar todas as informações e dados
necessários ao licenciamento ambiental, indicando, caso necessário adaptações
técnicas e medidas complementares para evitar ou minimizar os impactos do aterro
em todas as suas fases (planejamento, construção, operação e encerramento). A
consolidação dos estudos ambientais necessários para a instrução do licenciamento
de aterros de pequeno porte deverá ser feita em conformidade com a Resolução
CONAMA 404/2008, que lista nove itens a serem atendidos. A documentação
necessária ao licenciamento inclui os seis tópicos elencados no tópico Estudos
Ambientais, que devem ser complementados pelos itens listados abaixo:
a) Projeto do Aterro com a respectiva anotação de responsabilidade técnica
(ART);
b) Apresentação de programa de educação ambiental participativo (utilizando
como base o PIRS-ACS);
c) Plano de encerramento, recuperação, monitoramento e uso futuro previsto para
a área do aterro sanitário a ser licenciado, utilizando como base o projeto do
aterro;
d) Plano de encerramento, recuperação e monitoramento das áreas degradadas
pelo (s) antigo (s) lixão (ões) no território a ser atendido pelo novo aterro. O
Plano deverá conter proposição de uso futuro das áreas, com seu respectivo
cronograma de execução, (utilizando como base os relatórios da Atividade 5 do
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presente Termo de Referência) e plano de reinserção profissional dos
catadores.
Está atividade será consolidada na 16ª etapa:
Relatório 16 – Consolidação da Documentação de Licenciamento.
Produto 4.
8.5 PRODUTOS
Os produtos a serem preparados pela Contratada são estudos, registros, e
projetos que deverão ser elaborados de forma concisa, objetiva e coerente com os
respectivos escopos, evitando-se desperdício com relatórios repetitivos e volumosos.
Os relatórios preliminares deverão ser entregues em versão digital, acompanhado de
três cópias impressas.
8.6 RELATÓRIO DE PRODUTOS
A Contratada deverá apresentar relatórios específicos para os diversos
produtos descritos no presente termo de referência. Está prevista a preparação de
quinze relatórios, conforme descrito abaixo.
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Relatórios de Produtos:
Produto 01 – Estudos Locacionais
Relatório 1 – Pré-seleção de Áreas;
Relatório 2 – Estudo das Principais Alternativas;
Relatório 3 – Consulta Pública;
Relatório 4 – Proposta Final de Locação;
Produto 02 – Estudos e Detalhamento Técnico das Áreas Pré Selecionadas
Relatório 5 – Análises Técnicas;
Relatório 6 – Diagnóstico Ambiental Complementar;
Relatório 7 – Licença Prévia;
Relatório 8 – Serviços Topográficos e Geotécnicos;
Produto 03 – Projetos Executivos do Aterro de Pequeno Porte
Relatório 9 – Memorial Descritivo;
Relatório 10 – Projetos Gráficos;
Relatório 11 – Memorial Técnico e Orçamento;
Relatório 12 – Termos de Referência e Orçamentos;
Relatório 13 – Projetos de Encerramento e Recuperação dos Aterros
Abandonados;
Relatório 14 – Plano de controle, emergência e contenção de acidentes.
Produto 04 – Estudos e Licenciamento Ambiental
Relatório 15 – Estudos Ambientais;
Relatório 16 – Consolidação da Documentação de Licenciamento.
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9 DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Os recursos orçamentários previstos e destinados à cobertura das despesas
objeto deste processo licitatório correrão por conta da seguinte Dotação
Orçamentária: Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do
Acre – PROSER/BIRD – 754.203.1751212301730 0010 – 44.90.39.00 – Outros
Serviços de Pessoa Jurídica.
10 VALOR DA CONTRATAÇÃO
Os valores para remuneração dos serviços objeto deste Termo de Referência
estão orçados em preços referenciados de Dezembro/2016, compreendendo a
elaboração projeto básico, projeto executivo de engenharia e estudos que podem
subsidiar a emissão das licenças ambientais e deverão a compatibilidade física e
financeira conforme demonstrados diagramas abaixo:
Relatório01
Relatório02
Relatório03
Relatório04
Relatório05
Relatório06
Relatório07
Relatório08
Relatório09
Relatório10
Relatório11
Relatório12
Relatório13
Relatório14
Relatório15
Relatório16
4º 5º 6º
1
Produto
2
3
4
EtapasMeses
1º 2º 3º
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11 PRAZO DE EXECUÇÃO
O prazo máximo para execução dos serviços objeto do presente Termo de
Referência será de 180 (cento e oitenta) dias corridos, a partir da assinatura do
contrato. O prazo de vigência do contrato é contado em dias, a partir da data de sua
assinatura, com eficácia após a publicação do seu extrato no Diário Oficial do Estado
do Acre, tendo início e vencimento em dia de expediente, devendo-se excluir o
primeiro e incluir o último dia.
Desde que apropriada à metodologia proposta e demonstrada no plano de
trabalho, algumas atividades poderão ser executadas concomitantemente, com vistas
à otimização dos prazos.
11.1 Cronogramas
Os prazos para execução dos serviços, para cada Produto será o seguinte:
1º 2º 3º 4º 5º 6º
PRODUTO01 20%
PRODUTO02 15% 15%
PRODUTO03 20% 20%
PRODUTO04 10%
Meses-PagamentosEtapas
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Relatório01
Relatório02
Relatório03
Relatório04
Relatório05
Relatório06
Relatório07
Relatório08
Relatório09
Relatório10
Relatório11
Relatório12
Relatório13
Relatório14
Relatório15
Relatório16
4º 5º 6º
1
Produto
2
3
4
EtapasMeses
1º 2º 3º
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12 RELAÇÃO DE EQUIPE TÉCNICA
A equipe Chave será constituída dos seguintes profissionais:
1. Coordenador (P0): Profissional de nível superior, com formação em
Engenharia Civil com especialização em Saneamento ou áreas correlatas
sendo necessária a experiência de pelo menos dez anos em elaboração
e/ou gestão de projetos de Saneamento Básico (podendo ser qualquer área
especifica relacionada ao tema) e diretamente ter elaborado pelo menos
dois projetos de resíduos sólidos e/ou projetos de aterros sanitários. Para o
Engenheiro Coordenador serão aceitos somente atestados e/ou certidões
em que o profissional indicado tenha exercido a função de responsável ou
corresponsável técnico e/ou atuado em supervisão, coordenação ou
gerenciamento de estudos e projetos, e comprovação de experiência nos
projetos descritos acima;
2. Especialista – Engenharia Sanitária (P1): Profissional sênior com
formação superior em engenharia civil e/ou sanitária, com experiência
comprovada em projetos de aterros sanitários, sistemas de drenagem de
lixiviado, e demais estruturas que compõem um aterro de pequeno porte,
com experiência mínima de 02 projetos;
3. Especialista Ambiental – Meio Biótico (P1): Profissional sênior com
formação em Engenharia Florestal e/ou Biologia, com experiência
comprovada de 04 anos em estudos de caracterização e proteção de
ecossistemas e áreas protegidas, e avaliação de impactos ambientais.
4. Especialista - Geologia/hidrogeologia (P1): Profissional sênior com
formação em geologia, experiência superior a 04 anos em estudos
hidrogeológicos;
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5. Especialista - Estudos Socioeconômicos (P1): Profissional sênior com
formação superior em economia com experiência comprovada de 04 anos
em estudos socioeconômicos.
6. Especialista – Estudos Sociais (P1): - Profissional sênior com formação
superior em Assistência Social, Ciências Sociais ou equivalentes com
experiência comprovada de 04 anos em estudos em planos sociais de
reinserção profissional e inclusão social;
A equipe Chave do projeto apresentada no ato da licitação deverá ser mantida
para a execução de todo escopo do contrato. A substituição de profissionais da
equipe base somente será admitida no caso de afastamento do profissional da
empresa ou ato de forca maior, não previsto anteriormente. O profissional
substituto deverá ter experiência igual ou superior a do profissional que está sendo
substituído, previamente aprovado PELO CONTRATANTE.
A Equipe Técnica Sugerida:
1. Especialista – Recursos Hídricos (P2): Profissional sênior com formação em
engenharia, experiência comprovada superior a 04 anos em estudos
hidrológicos;
2. Especialista - Geotécnica; (P2): Profissional sênior com formação superior
em engenharia civil e experiência comprovada superior a 04 anos estudos
geotécnicos, e projetos de obras de terra similares às requeridas para
aterros sanitários;
3. Especialista – Projetista: Especialistas em elaboração de projetos
complementares nas áreas de: elétrica, estrutural, hidráulica, dentre outros.
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13 FORMA DE APRESENTAÇÃO
Ao final de cada um dos Produtos discriminados no item 3 (Escopo dos
serviços), deverão ser elaborados e apresentados, para todas as modalidades de
intervenção, relatórios que contenham a descrição suficientemente detalhada dos
trabalhos desenvolvidos e seus resultados, a saber:
Os textos de todos os produtos correspondentes a cada fase deverão ser
elaborados em formato A-4 e apresentados em 3 (três) vias impressas, devidamente
encadernados. O conteúdo integral desses relatórios, abrangendo seus eventuais
anexos, deverá ser igualmente encaminhado em 3 (três) cópias em meio digital
(gravação em CD ou outra mídia equivalente), com a utilização de programas de uso
corrente e amplo, de comum acordo com a contratante.
Os desenhos e peças gráficas deverão ser gerados em meio digital, formato
DWG; e apresentados em 03(três) vias impressas, por meio de plotagem em papel
tipo sulfite, em formatos padronizados. Preferencialmente, as plotagens deverão ser
feitas em formatos entre o padrão A4 e o padrão A1, sendo que, em situações
excepcionais que o justifiquem e com a concordância explícita da contratante,
poderão ser feitas em formatos especiais. Da mesma forma que no caso dos textos,
também esses elementos deverão ser entregues em 3 (três) cópias em meio digital.
14 RELAÇÃO CONTRATUAL
Os danos e prejuízos serão ressarcidos ao CONTRATANTE no prazo máximo
de 48 (quarenta e oito) horas, contado da notificação administrativa à CONTRATADA,
sob pena de multa, de 0,4% (zero vírgula quatro) sobre o valor do contrato, por dia de
atraso.
O CONTRATANTE não responderá por quaisquer ônus, direitos ou
obrigações vinculadas à legislação tributária, trabalhista, providenciaria ou securitária,
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e decorrente da execução do presente contrato, cujo cumprimento e responsabilidade
caberão, exclusivamente, à contratada.
O CONTRATANTE não responderá por quaisquer compromissos assumidos
pela contratada com terceiros, ainda que vinculados à execução do presente contrato,
bem como por qualquer dano causado a terceiros em decorrência de ato da
CONTRATADA, de seus empregados, prepostos ou subordinados.
15 Acompanhamentos Relatórios e Produtos
Os Relatórios e produtos deverão ser apresentados conforme os itens
descritos a seguir. Quanto aos modelos dos relatórios a serem indicados a seguir, a
CONTRATADA deverá submeter ao DEPASA para aprovação, antes de adotá-los.
Relatório 01 até o 16 - A CONTRATADA elaborará e apresentará ao DEPASA
os relatórios indicando o progresso dos serviços sob sua responsabilidade. A
apresentação deste Relatório far-se-á quando da entrega da fatura mensal, contendo,
no mínimo, as seguintes informações:
Dados atualizados, tudo em conformidade com os indicadores definidos para
fins de controle.
• Progresso da Supervisão Ambiental, relatando as medidas adotadas
para cumprimento das diretrizes, normas, licenças, manuais e planos mencionados no
neste TDR, inserindo documentos e registros fotográficos das medidas e programas
ambientais.
• Progresso do Trabalho Social, relatando as atividades de articulação e
mobilização, de campo, visitas domiciliares, de acompanhamento social, etc,
inserindo atas de frequência, registros fotográficos e demais documentos produzidos
e decorrentes das atividades desenvolvidas, bem como relatórios de atendimento do
sistema de ouvidora a comunidade.
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• Plantas, desenhos e fotografias que ilustrem da melhor maneira a
execução dos serviços e o progresso físico;
• Cópia das Atas de Reunião;
Manual de O & M, de cada um dos Sistemas.
Às informações aqui discriminadas, poderão se somar outras que venham a
ser solicitadas pelo DEPASA.
Eventualmente o DEPASA poderá solicitar a qualquer momento Relatórios
Específicos, sobre qualquer assunto relativo à justificativa técnica e/ou andamento
dos serviços, além dos que forem estabelecidos com caráter sistemático para efeito
de fiscalização, ou ainda um Relatório Parcial, que traduz um resultado parcial dos
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16 ANEXOS
ANEXO 01 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS
1.1 OBJETIVO
a. Estabelecer normas e critérios para a execução dos serviços de
levantamentos topográficos das glebas necessários à elaboração dos Projetos
Básicos e Executivos.
i. As especificações são gerais e aplicam-se somente aos itens
pertinentes, referentes aos serviços pagos a preços unitários do Formulário PFP-V.
ii. Caso os levantamentos executados na fase de estudos anteriores
atendam às exigências para os serviços dos Projetos, poderão ser considerados os
levantamentos realizados anteriormente, desde que aproados pela fiscalização da
Contratante.
1.2 AMARRAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA
a. Os trabalhos topográficos deverão ser amarrados à rede básica,
anteriormente disposta na área. Na sua inexistência, amarrar-se-á à Rede Básica
Nacional, sistema SAD/69 e marégrafo de Imbituba e obedecerá:
b. Transporte de Coordenadas
i. Os transportes deverão ser efetuados por meio do processo de
posicionamento tridimensional por satélites GPS (Global Positioning System)
geodésico de dupla frequência (L1 L2), com precisão após processamento off-line de
20mm + 2 ppm, para 1 desvio padrão (68,7%). O aparelho deve possibilitar a
combinação da dupla diferença de fase da portadora com aceleração dos códigos
para busca das ambiguidades.
ii. Deverão ser observadas no rastreio GPS as seguintes condições:
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1. Distância máxima tolerável da estação de referência: 15 km;
2. PDOP máximo: <6;
3. Razão Sinal/Ruído mínima do sinal GPS: >8;
4. Horizonte mínimo de rastreamento (máscara): 15°;
5. Operar sempre no modo 3D, sendo necessários no mínimo 5 satélites
rastreados simultaneamente para a inicialização e um mínimo de 4
durante a execução do levantamento;
6. Intervalo de gravação: 2 s;
7. Processamento off-line com programa dotado de algoritmos de
combinação de observáveis (fase e portadora), busca de ambiguidades
e com capacidade de processar as fases da(s) portadora(s);
8. Receptores com um mínimo de 8 canais;
9. Técnica de posicionamento GPS
c. Deverá ser adotada a técnica DGPS (GPS diferencial) pós-processado.
d. Poderão ser utilizadas as correções das pseudo distâncias (mais
recomendado). Caso não sejam utilizadas, o relatório de rastreio deverá comprovar
que os satélites da estação base foram todos rastreados na estação móvel.
iii. A densificação do apoio básico deverá ser realizada por meio de poligonal
ou simples irradiamento eletrônico, onde serão transportadas coordenadas para
barrotes de madeira de boa qualidade e nas dimensões de 10 x 10 x 50 cm, pintados
na cor branca, identificados e aflorados de 10 cm, utilizando-se teodolito ou estação
total classe 3 da NBR 13133 e, se utilizado, medidor eletrônico de distância (MED)
também de classe 3.
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Os barrotes, pelo menos 2 (dois), afastados de pelo menos 150 metros,
servirão para alocação dos canais ou outras estruturas em que sejam necessárias
amarrações.
iv. As medidas angulares deverão ser realizadas pelo método das direções
em três séries (CE e CD), com 3PD (posições diretas) e 3PI (posições inversas)
reiteradas a 60°, admitindo-se a tolerância prescrita para poligonais tipo 3 e classe IIP
da ABNT.
v. As medidas lineares deverão ser realizadas nos 2 (dois) sentidos, com
tolerância para poligonais tipo 3 e classe IIP da ABNT.
e. Transporte de Cotas (Ida e Volta).
i. Para os barrotes deverão ser transportadas cotas por meio de nivelamento
geométrico classe IIN da ABNT, com nível de precisão de 1,5 mm/Km, sendo as
visadas equilibradas dentro de 2,00 m e distância máxima de 80,00 m (ré evante) com
a observação dos 3 fios estádio métricos e tolerância máxima admissível de
fechamento de 20mm k, sendo K o comprimento do nivelamento em Km.
1.3 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO SEMICADASTRAL EM ÁREAS
URBANIZADAS
a. Engloba as atividades para o levantamento das glebas urbanas, incluindo
suas dimensões, tipo de pavimento, nome do bairro, levantamento das edificações,
identificação de sua numeração, contorno de matas, identificação em planta de
marcos de referência de nivelamento de seções transversais (normais), pontos
notáveis (mudança de greide de rua, pontes, margens de rios, lagoas,
etc.),cruzamento de vias para obtenção de cotas e pontos para complementação do
traçado de curvas de nível de metro em metro. Nos lotes com declividade para os
fundos devem ser levantados os pontos mais baixos. Deverá ser realizada por
poligonação e ou irradiamento com uma malha de pontos equidistantes de 20m e
materializada por piquetes de 2x2x20cm. Nos extremos da área deverão ser cravados
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piquetes de cor branca e dimensões 4x4x70 cm, aflorando 10 cm. O padrão mínimo
do levantamento classe IIPAC.
1.4 LEVANTAMENTO DE JAZIDAS
a. Deverá ser executado o levantamento das jazidas por poligonação e ou
irradiamento com uma malha de pontos equidistantes de 20m e materializada por
piquetes de2x2x20cm. Nos extremos da área deverão ser cravados piquetes de cor
branca e dimensões 4x4x70 cm, aflorando 10 cm. Sua representação é individual em
desenhos de escalas 1:500 a 1:2.000, com as dimensões da área em formato ABNT.
O padrão mínimo do levantamento de jazidas é classe IIPAC.
1.5 REGISTROS DAS OBSERVAÇÕES
a. As observações deverão ser anotadas em cadernetas (folhas duplas)
modelo Contratante, a caneta esferográfica na cor azul ou preta e não devem conter
rasuras. Após preenchida, cada folha será rubricada por Fiscal da Contratante que
destacará a 1ª via e a remeterá ao Coordenador dos trabalhos, para verificação da
qualidade dos serviços. Quando forem utilizados equipamentos que possuam
coletoras de dados, estes deverão ser fornecidos em formato ASCII (TXT). Caso não
sejam utilizados, os dados provenientes das observações deverão ser lançados em
planilhas eletrônicas compatíveis com EXCEL e entregues à fiscalização.
1.6 AVALIAÇÕES
a. Deverá ser fornecido um relatório consubstanciado, contendo as
avaliações, de acordo com a NBR 8799 de fevereiro de 1985, de cada um dos
imóveis envolvidos nas glebas a serem desapropriadas.
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1.7 MATERIAIS A ENTREGAR
a. Deverão ser entregues em 02 (duas) vias, os materiais a seguir
discriminados, de acordo com os prazos estabelecidos:
a) Planta básica da área com representação em escala adequada para
representação de tamanho máximo em papel formato A1
b) Desenhos nas escalas estabelecidas na NBR 13.133 ou indicadas;
c) Arquivos, em CD-ROM, formato DWG e DXF, contendo todos os detalhes
desenhados, por níveis de informações diversos relativo aos mesmos;
d) Código de uso de símbolos, caracteres, folhas e traços, atendendo o
modelo básico a ser fornecido pela Contratante;
e) Relação geral de proprietários;
f) Planta geral cadastral (mapa chave), com escala adequada para
representação de tamanho máximo em papel formato A1;
g) Pastas Cadastrais;
h) Relatório das Avaliações;
i) Relatório final dos trabalhos executados, contendo inclusive informações
que possibilitem o manuseio dos arquivos magnéticos.
1.8 PLANO DE TRABALHO
A Contratada, antes do início dos trabalhos topográficos e de cadastro,
deverá apresentar, para aprovação pela Contratante, o Plano de Trabalho Específico
(PTE) de topografia, contendo:
j) a data prevista para início dos trabalhos;
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k) a equipe a ser mobilizada, com a indicação do responsável pelos serviços
no campo;
l) a localização (local do escritório de campo);
m) os equipamentos a serem utilizados, em cada tipo de serviço;
n) a metodologia a ser utilizada para o desenvolvimento de cada tipo de
serviço;
o) a planta em escala de 1:25.000 ou 1:50:000 contendo os elementos
definidos para implantação no terreno, especificando, quando for o caso, os canais e
adutoras, os prováveis marcos da rede básica dispostos na área, onde serão
efetuadas as amarrações;
p) os quantitativos de cada tipo de serviço;
q) a data prevista para o término dos serviços.
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ANEXO 02 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA SERVIÇOS GEOLÓGICOS E
GEOTÉCNICOS
2.1 OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos e os critérios para a elaboração dos estudos
geológicos e geotécnicos dos projetos de resíduos sólidos, segundo as normas da
ABNT, a seguir.
a) NBR 8036 – Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos
Solos para Fundações de Edifícios;
b) NBR 6497 – Levantamento Geotécnico;
c) NBR 6484 – Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos
Solos;
d) NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações;
e) NBR 8044 – Projeto Geotécnico.
As especificações são gerais e aplicam-se somente aos itens pertinentes,
referentes aos serviços pagos a preços unitários do Formulário PFP-VII.
2.2 ESTUDOS GEOLÓGICOS - GEOTÉCNICOS
O objetivo destes estudos é proceder a investigações de campo com ensaios
de laboratório de modo a caracterizar os materiais a serem escavados, obter as
condições de fundação das principais estruturas e identificação e cubagem das
jazidas de solo, cascalho, areia e rocha.
Ao início dos trabalhos a empresa deverá apresentar o Programa dos Estudos
Geológicos e Geotécnicos para aprovação pela Contratante.
Deverá ser feito estudo geotécnico da área destinada às unidades para
caracterização do subsolo. Nos casos em que o material escavado da área não seja
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adequado para os aterros, deverão ser feitas investigações de jazidas para
empréstimo.
Para as áreas de empréstimo, deverão ser feitas sondagens e ensaios de
laboratório (caracterização, índices físicos, umidade natural; densidade natural, limite
de liquidez, limite de plasticidade, Proctor normal, granulometria por peneiramento,
permeabilidade vertical de carga variável.), que permitam atestar a adequação da
jazida quanto à qualidade e à quantidade do material.
Os estudos geotécnicos deverão ser realizados com base nos seguintes
critérios:
Aterro Sanitário (AS) e aterro sanitário de pequeno porte (ASPP)
Sondagens a trado (4”), até 6 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 5
ha, com o mínimo de 3 furos de sondagem por unidade.
Sondagem a percussão SPT, até 12 m ou impenetrável: 1sondagem a
cada 10 ha, com o mínimo de 2 furos de sondagem por unidade.
Ensaio de permeabilidade in situ: 1 ensaio para cada duas sondagens
SPT, com o mínimo de 2 ensaios por unidade.
Ensaio de granulometria por peneiramento: 1 ensaio para cada duas
sondagens SPT, como mínimo de 2 ensaios por unidade.
Caracterização de jazida, com os seguintes ensaios: umidade natural;
densidade natural, limite de liquidez, limite de plasticidade, proctor
normal, granulometria por peneiramento, permeabilidade vertical de
carga variável.
Unidade de compostagem (UC)
Sondagens a trado (4”), até 6 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 5
ha, com o mínimo de 3 furos de sondagem por unidade.
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Ensaio de permeabilidade in situ: 1 ensaio para cada quatro sondagens
a trado, com o mínimo de 2 ensaios por unidade.
Ensaio de granulometria por peneiramento: 1 ensaio para cada quatro
sondagens a trado, com o mínimo de 2 ensaios por unidade.
Caracterização de jazida, com os seguintes ensaios: umidade natural;
densidade natural, limite de liquidez, limite de plasticidade, Proctor
normal, granulometria por peneiramento, permeabilidade vertical de
carga variável.
Central de Resíduos (CR)
Sondagens a trado (4”), até 6 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 5
ha, com o mínimo de 3 furos de sondagem por unidade.
Sondagem a percussão SPT, até 12 m ou impenetrável: 1sondagem a
cada 10 ha, com o mínimo de 2 furos de sondagem por unidade.
Ensaio de permeabilidade in situ: 1 ensaio para cada duas sondagens
SPT, com o mínimo de 2 ensaios por unidade.
Ensaio de granulometria por peneiramento: 1 ensaio para cada duas
sondagens SPT, como mínimo de 2 ensaios por unidade.
Caracterização de jazida, com os seguintes ensaios: umidade natural;
densidade natural, limite de liquidez, limite de plasticidade, Proctor
normal, granulometria por peneiramento, permeabilidade vertical de
carga variável.
Aterro RCD (ARCD), Área de triagem e transbordo de RCD (ATT) e PEV
Central
Sondagens a trado (4”), até 6 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 5
ha, com o mínimo de 2 furos de sondagem por unidade.
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Ensaio de permeabilidade in situ: 2 ensaios por unidade
Ensaio de granulometria por peneiramento – 2 por unidade.
Estação de transbordo (ET), Unidade de triagem (UT) e PEV
Sondagens a trado (4”), até 6 m ou impenetrável: 2 sondagens por
unidade
Encerramento e Remediação de lixão
Sondagens a trado (4”), até 6 m ou impenetrável: 1 sondagem a cada 1
ha, com o mínimo de 3 furos de sondagem por lixão
Ensaio de permeabilidade in situ: 1 ensaio para cada três sondagens a
trado com o mínimo de 2 ensaios por lixão.
Ensaio de granulometria por peneiramento – 1 ensaio para cada três
sondagens a trado com o mínimo de 2 ensaios por lixão.
Caracterização de jazida, com os seguintes ensaios: umidade natural;
densidade natural, limite de liquidez, limite de plasticidade, Proctor
normal, granulometria por peneiramento, permeabilidade vertical de
carga variável.
O relatório final dos estudos geológicos e geotécnicos deverá conter todos os
elementos necessários à quantificação das categorias das escavações, definição das
condições de resistência e tratamento das fundações e indicação das jazidas a serem
utilizadas, contendo no mínimo, as seguintes informações:
a) Descrição da geologia da área do projeto;
b) Mapa geral da área do projeto com localização dos furos de sondagens
e das jazidas de materiais naturais de construção com indicação de
volumes e DMT;
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c) Todos os furos de sondagens deverão estar georreferenciados por
coordenadas Geográficas ou UTM;
d) Perfis geotécnicos do subsolo nos locais de implantação das obras e
caracterização dos materiais de 1ª, 2ª e 3ª categorias;
e) Tabelas e gráficos dos resultados dos ensaios de laboratório;
f) Boletins de sondagens e ensaios de campo; e plano de tratamento de
fundações e taludes, rebaixamento do lençol freático.
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ANEXO 3 – ESPECIFICAÇÕES PARA ESTUDOS AMBIENTAIS
3.1 INSPEÇÃO DE CAMPO
A inspeção de campo será realizada logo após o estudo preliminar de
alternativas locacionais do projeto e identificação das possíveis interfaces ambientais.
Sempre que possível, deverá evitar-se a localização de qualquer das
unidades do sistema de aterro em áreas de fragilidade ambiental ou de grande
interesse ambiental, a exemplo de unidades de conservação, áreas de preservação
permanente, áreas tombadas pelo patrimônio histórico, dentre outras. Deverão ser
levantadas as coordenadas dos locais previstos para implantação das unidades e do
ponto de lançamento do efluente para cada alternativa proposta, incluindo a solução
para o tratamento de chorume.
Nesta inspeção deverão ser observados os impactos locacionais das
unidades, direção dos ventos, a localização das alternativas de tratamento e suas
respectivas distâncias com relação aos centros urbanos, cobertura vegetal das áreas
de intervenção (aspectos fito fisionômicos, estágio sucessional, estimativa da área
revestida em hectares, em relação à área total prevista para o empreendimento),
características dos solos dentre outros aspectos. Deverá ser feito ainda um registro
fotográfico dessas áreas.
Deverá ser definida, por parte da Prefeitura, após a fase de inspeção de
campo e avaliação das alternativas locacionais, a regularização do domínio público da
área onde será implantada a unidade, exigida nos processos de licenciamento,
efetivação de convênios e de execução das obras.
Deverá também, ser mantido contato com a população local para avaliação
preliminar da expectativa e aceitação do projeto por parte da mesma considerando
inclusive as áreas previstas para implantação de unidades do sistema.
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Deverá ser localizado o aterro ou lixão existente nos municípios, descrevendo
sua forma de operação, impactos ambientais e sociais de suas atividades.
3.2 AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
A apresentação da Avaliação de Impacto Ambiental, quando for elaborada na
fase de Estudos de Concepção e Viabilidade, deverá ser feita seguindo a otimização
indicada. Qualquer aspecto que não possa ser incluído em algum item discriminado
deverá será apresentado como anexo, perfeitamente identificado e referenciado:
3.3 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DA REGIÃO
Deverá ser apresentada a descrição das principais características ambientais
da região onde se localiza o empreendimento, considerando os aspectos do meio
natural, como: fisiografia, vegetação dominante, regime de chuvas, regime dos cursos
d’água, geologia e geomorfologia, susceptibilidade à erosão; e do sistema
socioeconômico, como níveis de renda, emprego, escolaridade, saúde, etc.
Descrição a área de influência do aterro ou lixão existente na região.
3.4 CARACTERIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO
Os sistemas de resíduos sólidos, de modo geral, compreendem um ou mais
dos seguintes componentes: aterro sanitário (AS), aterro sanitário de pequeno porte
(ASPP), aterro para resíduos da construção e demolição (ARCD), unidade de
compostagem (UC), unidade de triagem (UT), estação de transbordo (ET), centrais de
resíduos (CR), ponto de entrega voluntária (PEV), ponto de entrega voluntaria central
(PEVCentral) e remediação de lixões.
Pode ocorrer, também, que o projeto a ser analisado constitua uma ampliação
ou adequação de um sistema já existente.
No caso de o projeto constituir uma ampliação ou adequação de um sistema
existente, deverá ser realizada uma análise de todo o processo de licenciamento
ambiental efetuado e o estágio de cumprimento dos condicionantes, caso existentes,
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apoiando os estudos e medidas ambientais necessárias para a manutenção ou
renovação da licença concedida.
Inicialmente, portanto, a intervenção deve ser caracterizada quanto ao seu
tipo: implantação de sistema completo ou ampliação/complementação de sistema,
citando as unidades previstas. As informações a seguir especificadas devem ser
adaptadas em função do tipo de intervenção.
Descrição da situação atual existente, referente ao sistema onde estão
previstas as intervenções em análise, notadamente quanto aos seguintes aspectos:
a) Análise da compatibilidade do projeto com planos e programas
municipais e o atendimento às legislações federal, estadual e municipal
incidentes sobre o empreendimento e sobre sua área de influência;
b) Descrição das diversas unidades componentes do sistema com
processos e níveis de tratamento operados e respectivas eficiências;
c) Estado de conservação e condições operacionais das várias unidades
que compõem o sistema;
d) Equipamentos, instalações e pessoal de operação, controle e
manutenção;
Alternativas técnicas e locacionais estudadas para os sistemas, enfatizando
os seguintes aspectos:
a) Localização do empreendimento, constando a localização geográfica, a
localização em termos de bacia hidrográfica, indicação das sub-bacias
e os corpos de água diretamente influenciados pelas intervenções e
mapa de localização geral;
b) Descrição geral das alternativas estudadas contemplando todas as
unidades existentes destacando o funcionamento previsto,
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notadamente quanto à compatibilidade entre suas unidades
componentes;
c) Caracterização ambiental e social no âmbito local de todas as áreas
onde serão implantadas as unidades do sistema para cada alternativa
estudada.
3.5 CONCLUSÃO
Em complementação aos estudos ambientais que foram elaborados na fase
de Estudos de Concepção e Viabilidade, deverão ser elaboradas, como parte do
plano de monitoramento da unidade e do corpo receptor e das medidas mitigadoras e
compensatórias, os seguintes itens:
a) projeto de cinturão verde para as áreas de aterro sanitário e compostagem;
b) projeto de recuperação de áreas degradadas;
c) programa de educação ambiental;
d) plano de monitoramento;
e) roteiro de caracterização do empreendimento para fins de supressão de
vegetação, conforme modelo do anexo VII, deste TR.
f) projeto de fechamento e recuperação de aterro ou lixão com plano de ação
e monitoramento das atividades.
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ANEXO 4 – ROTEIRO PARA CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E
SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO
4.1 OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos e o roteiro para caracterização de
empreendimento e supressão de vegetação para sistema de resíduos sólidos.
4.2 INFORMAÇÕES GERAIS
a) Nome ou Razão Social;
b) CGC/CPF;
c) Atividades desempenhadas;
d) Inscrição estadual;
e) Endereço da sede do empreendimento, fax e telefone;
f) Localização (distrito, município e estado);
g) Perímetro rural ou urbano;
h) Área total para supressão vegetal;
i) Área de proteção do sistema;
j) Planta em escala compatível, com a indicação das áreas de preservação
permanente, limites da área do empreendimento, localização e quantificação das
áreas com vegetação natural ou árvores isoladas com necessidade de supressão,
corpos d’água e eventuais estruturas existentes (obras);
k) Nome (s) da (s) responsável (is) pelo estudo, com endereço, telefone, fax e
correio eletrônico;
l) Relacionar a equipe responsável, com nome, formação e registro
profissional;
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m) Relacionar a legislação ambiental inerente ao empreendimento;
n) Relacionar os Autos de Infração (Advertências e Multas) e Notificações
emitidas pelo IBAMA, Ministério Público do Meio Ambiente e órgãos estaduais
responsáveis pelo meio ambientes e outros, indicando os motivos da aplicação das
penalidades e as ações corretivas adotadas pela empresa para correção das
irregularidades; e
o) Preenchimento dos formulários específicos exigidos para a autorização do
órgão ambiental responsável.
4.3 CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA
a) Área utilizada;
b) Memorial descritivo com coordenadas em UTM do sistema, plotando a área
para supressão vegetal na planta;
c) Faixa de proteção e Área de preservação permanente; e
4.4 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
Apresentar os limites geográficos a serem afetados direta ou indiretamente
pelo empreendimento, acompanhado de mapeamento com escala adequada.
Identificar se o empreendimento está inserido em Unidade de Conservação
ou área ecologicamente sensível.
Apresentar, quando exigido pelo órgão ambiental, o inventário florestal
acompanhado da descrição da metodologia adotada para parcelamento, amostragem,
equação de volume utilizada e fatores de conversão utilizados.
Levantar e identificar principais espécies na área de influência, indicando a
existência de espécies raras, endêmicas e/ou em vias de extinção, quando se tratar
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de área com vegetação que produzirá rendimento de material lenhoso (lenha, carvão,
estacas, mourões, madeira para serraria, etc.).
4.5 MEDIDAS MITIGADORAS
Apresentar uma descrição detalhada das principais medidas de caráter
mitigador e/ou compensatórias propostas para serem implementadas nas diferentes
fases do empreendimento; a ser incorporada nas medidas mitigadoras e
compensatórias do projeto como um todo.
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ANEXO 5 – CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE GLEBAS PARA A IMPLANTAÇÃO
DE ATERROS SANITÁRIOS DE PEQUENO PORTE
O primeiro passo do conjunto de procedimentos de projeto de um aterro
sanitário (ou controlado) — e um dos mais importantes, por suas consequências —
refere-se à seleção da área mais adequada dentre as potencialmente utilizáveis para
esse fim existentes no município.
Pode-se afirmar que não existe, na natureza, um local absolutamente ideal
para implantação de uma dessas instalações. Entretanto, quanto mais criteriosa for a
escolha da área em que será executado o aterro, menor será o risco de que ele se
torne uma fonte de problemas ambientais, e menor será o custo de sua implantação e
operação.
A área mais adequada será aquela, dentre as potencialmente utilizáveis para
esse fim, que atenda ao maior número dos critérios técnicos de escolha adiante
relacionados, bem como a outros critérios (técnicos ou não) impostos por cada
realidade específica: distância (máxima desejável) em relação à região mais populosa
da cidade, tendo em vista o custo do transporte dos RSU gerados (em maior
quantidade na região mais populosa), essa distância deverá ser, sempre que possível
inferior a 10 km. Na hipótese de utilização de um empreendimento compartilhado
essa distância poderá ser em torno de 30 km.
A experiência mostra que, a distâncias superiores a 15 km (quando os
resíduos sejam coletados e transportados em caminhões, convencionais ou dotados
de caçamba compactadora), em muitos casos se justifica a implantação, nos
arredores da cidade, de uma estação de transbordo (ou de transferência), onde os
resíduos recolhidos sejam transferidos para veículos transportadores de maior
capacidade (volumétrica e de carga) que os utilizados para recolhê-los na zona
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urbana. Aqueles veículos de maior capacidade incumbir-se-ão, então, de seu
transporte até o aterro.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!
Quando a coleta dos resíduos for feita com veículos de menor
capacidade (carroças de tração animal, pequenas carretas acopladas a
tratores de pneus, etc.), a necessidade de transferir os resíduos para
outros veículos de maior capacidade e autonomia de deslocamento irá
ocorrer quando as distâncias a percorrer até o aterro forem muito
menores até mesmo da ordem de 3 km, distância (mínima desejável)
em relação a aglomerados populacionais consideráveis;
Embora um aterro sanitário bem implantado e operado possa funcionar
adequadamente mesmo na vizinhança imediata de áreas densamente
povoadas, a possibilidade de ocorrência de problemas operacionais
conjunturais (períodos longos de chuvas intensas e contínuas,
descontinuidade administrativa, exiguidade excepcional de recursos
técnicos e/ou financeiros, geração excessiva de poeira nos trabalhos
de terraplenagem, quebra de máquinas e/ou de equipamentos
operacionais, etc.) torna aconselhável a existência de uma distância
mínima de segurança da ordem de 2 km entre a gleba do aterro e o
limite da zona urbana, tanto no que se refere à sede municipal quanto
aos distritos e povoada;
Inexistência de corpos d’água (córregos, rios, lagos, etc.) que se
prestem ao suprimento de pessoas e/ou animais domésticos, no
entorno da gleba ou imediatamente a jusante da mesma, em situações
tais em que possa ocorrer o carreamento acidental (pelo vento, pelas
chuvas, etc.) de resíduos do aterro para os mesmos;
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Inexistência de evidências de ocorrência de lençol freático (lençol
d’água) próximo a superfície da gleba, na parcela a ser efetivamente
ocupada pelo futuro aterro e particularmente quando o solo sub-
superficial for de natureza francamente porosa. A distância mínima
entre a base projetada do futuro aterro (entendendo-se também como
base o fundo de vala), na situação mais desfavorável, durante a época
de maior precipitação pluviométrica e mesmo no caso de solos
relativamente impermeáveis, não deverá ser inferior a 3m. O órgão
ambiental poderá, em situação excepcional, sobretudo devido à
natureza dos resíduos a serem dispostos, autorizar a utilização de área
cujo nível do lençol freático esteja na situação mais desfavorável a
1,5m de profundidade no mínimo;
Nos contextos ambientais em que não exista nenhuma gleba utilizável
para essa finalidade e que satisfaça a essa recomendação geral
deverá ser previsto o emprego de métodos e materiais (inclusive
mantas sintéticas adequadas, se for o caso) que assegurem a
preservação da qualidade do lençol freático subjacente ao aterro;
Existência de vias de acesso rodoviário até a entrada da gleba, em
condições tais que possibilitam o franco acesso dos veículos coletores
de resíduos à mesma com carga plena, mesmo no auge da estação
chuvosa;
Natureza, consistência e granulometria aparentemente adequadas das
camadas do subsolo próximas à superfície, observadas através de
uma sondagem expedita a trado, e/ou em cortes rodoviários
eventualmente existentes na própria gleba ou em sua vizinhança
imediata, devendo ser dada preferência, sempre que possível, aos
solos compactos relativamente impermeáveis (latos solos compactos
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ou medianamente compactos, solos argilosos, argilo-arenosos, ou
argilo-siltosos);
Disponibilidade de reservas de material para recobrimento das
“células” diárias de resíduos aterrados, de natureza adequada e em
quantidade suficiente, de preferência na própria gleba ou em sua
proximidade imediata;
Deverá ser levado em conta o fato de que, ao longo da vida útil do
aterro, volumes muito consideráveis de solos naturais
(preferencialmente argilo-arenosos, ou argilo-siltosos, coesivos e
relativamente impermeáveis) ou resíduos Classe II B (entulhos, finos
de alguns minérios, algumas escórias industriais, etc.) serão
consumidos como material de recobrimento; e de que o custo fixo
relativo à escavação, ao carregamento e ao transporte desses
materiais (de relativamente alta densidade) para o aterro, desde
jazidas externas, em muitos casos inviabiliza financeiramente a
operação adequada daquele. Portanto, sempre que possível, a maior
parcela desse material deverá proceder da progressiva escavação de
maciços de solo na própria gleba;
Da mesma forma, deverá constar do projeto, a delimitação, a forma de
acumulação e a configuração final da área onde será depositado
adequadamente o material excedente oriundo da escavação de
plataformas ou valas, de forma a se evitar possíveis carreamento de
solo e assoreamento de cursos d’água, bem como outros impactos
nocivos ao meio ambiente;
Extensão superficial e conformação topográfica adequadas, tendo em
vista a necessidade de possibilitar a correta disposição dos RSU
destinados ao aterro ao longo de um período de tempo mínimo de 15
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anos, de modo a compensar o investimento a ser feito na aquisição da
gleba, no projeto executivo e na implantação da infra-estrutura
indispensável para o adequado funcionamento do mesmo aterro;
O Quadro 1.1, constante do Anexo VIII ao presente termo de
referência, apresenta uma estimativa das extensões superficiais
mínimas de glebas destinadas à implantação de aterros sanitários de
pequeno porte, conforme a faixa em que se enquadre a população a
ser beneficiada pelo mesmo;
Quanto mais longo for o período de utilização efetiva de um aterro
sanitário, mais favorável será a relação entre seu custo de implantação
e os benefícios decorrentes de seu funcionamento. Portanto, deverá
ser dada preferência àquelas glebas que possuam maior capacidade
volumétrica potencial para a disposição de resíduos sólidos urbanos;
No caso de “aterro em valas”, a declividade do terreno deverá ser
inferior a 15%.No caso de aterros concebidos pelo “método da rampa”,
a conformação topográfica que se mostra ordinariamente adequada é a
gleba com o formato geral de um anfiteatro, particularmente se sua
base (“arena”) atender aos requisitos de qualidade de solo e
profundidade de lençol freático; e se as encostas de contorno
(“arquibancadas”) permitirem —por sua declividade e constituição — a
progressiva escavação de material para recobrimento. Igualmente
tendem a ser adequadas, para essa finalidade, glebas à meia encosta
com aclive não muito acentuado (no máximo até 20%), que possam ser
progressivamente escavadas sob a forma de plataformas escalonadas,
de jusante para montante ("de baixo para cima");
Custo de aquisição da gleba a ser utilizada para a implantação do
aterro sanitário propriamente dito (inclusive sistema de tratamento de
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líquidos percolados, vias internas, edificações de apoio, área para
enterramento de animais mortos e resíduos especiais, etc.) e das
faixas de segurança e proteção em seu entorno imediato;
O custo de aquisição deverá ser o menor possível, devendo, inclusive,
ser convenientemente analisada a possibilidade de cessão de uso da
gleba ao Município, por parte de seu proprietário (por exemplo, através
de um contrato formal de comodato) e durante o período previsto de
vida útil do aterro. O custo de aquisição da gleba, na maioria dos
casos, está diretamente vinculado ao tipo de uso que seja feito da
mesma, quando da pesquisa de áreas. Portanto, tenderá a ser menor
em glebas sem uso definido, ou utilizadas como pastagem em caráter
ocasional. Esse eventual custo de aquisição deve ser obtido de forma
amigável com os respectivos proprietários que a fizeram de livre e
espontânea vontade. No caso de cessão temporária de áreas, o custo
de aquisição deve estimar também os investimentos necessários para
recuperação da área após o encerramento das atividades do aterro,
que é uma condição para sua devolução ao proprietário original.
Inexistência de áreas de preservação ambiental, ou de proteção de
mananciais hídricos, ou de especial interesse paisagístico, ou que
abriguem relíquias de interesse histórico, no entorno imediato da gleba,
em situações tais que as tornem passíveis de serem — direta ou
indiretamente — afetadas pelo funcionamento do aterro.
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ANEXO 6 – FORMULÁRIO PARA CARACTERIZAÇÃO DAS GLEBAS
VISTORIADAS
PARA CARACTERIZAÇÃO DAS GLEBAS VISTORIADAS
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ANEXO 7 – MATRIZ PARA CLASSIFICAÇÃO E SELEÇÃO DAS GLEBAS
VISTORIADAS
Não se pode dizer, com inteira propriedade, que
uma área seja melhor que outras para a
implantação de um aterro sanitário, mas que o
potencial de impacto deste sobre o meio
ambiente é menor em algumas áreas que em
outras.
A seleção da gleba mais adequada (ou menos inadequada) — dentre as
identificadas e vistoriadas — para a instalação da unidade de tratamento
(compostagem de orgânicos “limpos”) e destinação final dos resíduos sólidos urbanos
municipais deverá ser feita de maneira sistemática e objetiva, de modo a que sejam
efetiva e adequadamente levados em conta todos os fatores de natureza técnica que
interferem nessa escolha, ou os principais dentre eles. Com este objetivo, foi
desenvolvida a matriz quali-quantitativa adiante exposta, de utilização relativamente
fácil e através da qual é feita a atribuição de pesos, caso acaso, às diversas
condicionantes ambientais consideradas essenciais ou particularmente desejáveis.
O resultado analítico dessa matriz, reproduzida nas páginas seguintes
(Quadros 1.1, 1.2 e1.3), indica a gleba que se constitui na melhor opção — do ponto-
de-vista técnico — entre as alternativas pesquisadas, correspondente àquela em que
o empreendimento proposto apresenta o menor potencial relativo de impacto
ambiental. A soma dos "pontos" (ou "pesos", em números absolutos) atribuídos a
cada gleba em relação a cada um dos fatores de análise estabelecidos na matriz,
assim como seu significado percentual em relação ao total máximo possível de 1.100
pontos, indica de maneira bastante clara tanto o nível de adequação intrínseco de
cada gleba ao fim pretendido (tanto maior quanto maior for o significado percentual de
sua pontuação total em relação ao máximo de pontos possível),quanto permite
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estabelecer uma comparação objetiva entre as características globais das diversas
glebas pesquisadas.
A atribuição de pesos aos diversos fatores de análise estabelecidos, embora
subjetiva, foi feita a partir do pressuposto de que alguns dos mesmos são mais
significativos que os demais (quer por suas implicações objetivas nos custos de
implantação e de operação do aterro, quer por seu maior potencial de impacto
ambiental). Por conseguinte, o menor ou maior grau de atendimento aos seus
respectivos requisitos corresponde à atribuição de pesos numa escala mais ampla (de
0 a 100 pontos) que nos casos dos demais fatores, de natureza menos grave, ou
menos impactante (cujos pesos variam entre 0 e 50 pontos).Acredita-se que,
mantidas constantes essas escalas de pesos, caso a caso, a seleção da gleba mais
adequada para implantação de um aterro sanitário a partir do emprego da matriz
proposta resulte suficientemente consistente.
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ANEXO 8 – ORÇAMENTO BÁSICO
Item Profissional / Atividade Unidade QuantidadeValor Unitário
( R$ )
Valor Total
(R$)
Coordenador Geral Hh
Especialista – Engenharia Sanitária (P1): Hh
Especialista - Geologia/hidrogeologia (P1): Hh
Especialista - Estudos Sócioeconômicos (P1): Hh
Especialista Ambiental - Meio Biótico (P1): Hh
Especialista - Estudos Sociais (P1): Hh
Especialista – Recursos Hídricos (P2): Hh
Especialista - Geotecnia (P2): Hh
Técnico Pleno - Civil/Projetista Hh
R$ 0,00
Veículo leve completo (ar, air bag) Mês
Estrutura de Apoio (Computadores, equipamentos, etc) %
Impressora Multifuncional A4/A3 %
Telefonia móvel /Rádio %
Impressão Relatórios %
Escritório Apoio Mês
R$ 0,00
Coordenador - Especialistas dia
Equipe Técnica dia
Serviços de Campo dia
R$ 0,00
Sondagem SPT (10 mt p furo) Unid
Ensaios caracterização solos (Granulometria - LL, LP,
CBR, frasco de areia)Unid
Análises qualidade de água Unid (1)
0,00
(1) Análise microbiológica de água de poço ou fonte [Coliformes totais e fecais,
Termotolerantes (coliformes a 45ºC), Enterococos, Pseudomonas aeruginosas e
Clostrídios sulfito redutores]
SubTotal 02
Diá
ria
s
SubTotal 03
Te
ste
s e
En
sa
ios
SubTotal 04
Total (Sub total 01+02+03+04)
ORÇAMENTO DE REFERÊNCIA
Base econômica : Fevereiro /2016
Eq
uip
e C
ha
ve
Eq
uip
e
Té
cn
ica
Su
ge
rid
a
SubTotal 01
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uip
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