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Terminal de Contêineres de Paranaguá
– TCP –
DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL PARTICIPATIVO
COMPLEMENTAR: DISCUSSÃO SOBRE A
NAVEGAÇÃO NO ENTORNO DA ÁREA DO PROJETO
DA COMPLEMENTAÇÃO DA AMPLIAÇÃO DO
TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ -
TCP
Janeiro de 2017
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__________________________________ - ii -
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
METODOLOGIA ............................................................................................... 4
RESULTADOS .................................................................................................. 6
1.1 Realização dos convites ............................................................................... 6
1.2 Reuniões ................................................................................................... 8
1.2.1 Reunião na comunidade de Amparo ........................................................12
1.2.2 Reunião com a Associação de Barqueiros do Paraná – BARCOPAR ...............14
3.2.3. Reunião na comunidade de Piaçaguera ....................................................16
3.2.4. Reunião na comunidade de Ponta do Ubá .................................................19
3.2.5. Reunião na comunidade de São Miguel ....................................................22
1.2.6 Reunião com os pescadores da Ilha dos Valadares ....................................25
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 28
ANEXOS ........................................................................................................ 31
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Mapa ampliado e modelos em escala das estruturas do empreendimento e
embarcações atuantes no contexto da navegação próxima ao empreendimento. ........... 6
Figura 2. Convites realizados casa a casa nas comunidades e cartaz exposto em comércio
local. ................................................................................................................... 7
Figura 3. Exposição dialogada utilizando projeção multimídia. ..................................... 9
Figura 4. Mapa ampliado e modelos utilizados para discutir a dinâmica de navegação na
região com a manobra dos navios nos dolfins propostos para o projeto de
complementação da ampliação. ..............................................................................10
Figura 5. Dinâmica de sinalização coletiva realizada no contexto das reuniões. .............11
Figura 6. Reunião realizada na comunidade de Amparo. ............................................12
Figura 7. Dinâmica de sinalização coletiva – medidas mitigadoras na comunidade de
Amparo. ..............................................................................................................13
Figura 8. Reunião com os barqueiros da Associação de Barqueiros de Paraná –
BARCOPAR. .........................................................................................................14
Figura 9. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas mitigadoras. ..........................15
Figura 10. Sinalização coletiva das medidas compensatórias discutidas. ......................16
Figura 11. Reunião na comunidade de Piaçaguera. ....................................................17
Figura 12. Dinâmica de sinalização coletiva para as medidas mitigadoras na comunidade
de Piaçaguera. .....................................................................................................18
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Figura 13. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias e projetos de
educação ambiental discutidos em Piaçaguera. .........................................................19
Figura 14. Reunião na comunidade de Ponta do Ubá. ................................................20
Figura 15. Dinâmica de sinalização coletiva na comunidade de Ponta do Ubá. ..............21
Figura 16. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias na comunidade
de Ponta do Ubá. ..................................................................................................22
Figura 17. Reunião na comunidade de São Miguel. ....................................................23
Figura 18. Dinâmica de sinalização coletiva para as medidas mitigadoras na comunidade
de São Miguel. .....................................................................................................24
Figura 19. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias e projetos na
comunidade de São Miguel. ...................................................................................25
Figura 20. Reunião realizada com os pescadores da Ilha dos Valadares. ......................26
Figura 21. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas mitigadoras apontadas na
reunião realizada na Ilha dos Valadares. ..................................................................27
Figura 22. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias e projetos na
Ilha dos Valadares. ...............................................................................................28
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Data de entrega dos convites para as reuniões públicas nas diferentes
comunidades. ....................................................................................................... 7
Tabela 2. Comunidade, local, data e horário das reuniões realizadas. ........................... 8
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INTRODUÇÃO
O processo de diagnóstico socioambiental participativo (DSAP) realizado no contexto do
Estudo Ambiental do projeto da complementação das obras de ampliação do Terminal de
Contêineres de Paranaguá – TCP apontou, como principal percepção de impacto das
comunidades ouvidas, a questão segurança da navegação na região entre o
empreendimento proposto e a área da Ponta da Ilha da Cotinga.
Tendo em vista a percepção das comunidades em relação à inserção de dolfins
perpendiculares à linha de cais hoje existente, na área paralela ao Canal da Cotinga e à
consequente inserção de um novo ator (navio transportador de veículos) no cenário de
navegação da região, foi sentida por esta equipe técnica a necessidade de
complementação do processo participativo no que diz respeito a este quesito.
Ainda, foi notada a importância de compartilhar com as comunidades diretamente
envolvidas os resultados do estudo de manobras contratado pelo empreendedor,
elaborado pela Universidade de São Paulo. Este estudo contou com a participação de
representantes da Praticagem de Paranaguá e da Autoridade Marítima, oportunidade em
que foi realizada a simulação das manobras de atracação e desatracação - considerando
uma amplitude de simulação de diferentes condições ambientais.
Diante deste cenário, foram realizadas reuniões públicas para apresentação dos
resultados do estudo de manobras realizado, oportunidade em que se propôs e se
discutiu sobre medidas mitigadoras, compensatórias e projetos de educação ambiental.
No presente documento são apresentados os resultados sintéticos das reuniões, as
considerações finais resultantes deste processo participativo, bem como, são anexas as
memórias de reunião e evidências das atividades.
METODOLOGIA
Para divulgação da reunião prevista foram realizadas visitas casa a casa pela equipe
técnica responsável pelo DSAP, com entrega de convite em cada comunidade, sendo
solicitado visto de recebimento pelo morador convidado.
As reuniões foram realizadas nas comunidades do Município de Paranaguá que mais
utilizam a área entre o empreendimento proposto e a Ilha da Cotinga para acesso à área
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urbana de Paranaguá, sendo estas: Amparo, Piaçaguera, São Miguel, Ponta do Ubá e Ilha
dos Valadares. Ainda, foi realizada reunião à parte com a Associação de Barqueiros de
Paranaguá – BARCOPAR.
Nas reuniões foi utilizada metodologia de exposição dialogada para recapitular o processo
de licenciamento, o projeto proposto, apresentar alguns resultados do monitoramento do
tráfego de embarcações, discutir a interferência das diferentes estruturas do
empreendimento em relação à navegação, apresentar o estudo de manobras realizado, e
também, discutir as medidas mitigadoras e compensatórias propostas e as possíveis
linha de ação dos projetos de educação ambiental.
Para diálogo sobre as dinâmicas de navegação em relação ao empreendimento e
demonstração da forma das manobras de atracação foi utilizado um mapa ampliado, com
modelos das diferentes partes do projeto (retroárea, cais e dolfins) e, com navios de
transporte de veículos de dois diferentes modelos, canoas e rebocadores em modelos
confeccionados em escala (Figura 1).
Com este modelo foram simuladas as rotas de navegação das canoas com a adição cada
parte do empreendimento proposto (retroárea, cais e dolfins), bem como, foi
representada a forma proposta para as manobras de atracação e desatracação dos
navios nos dolfins do projeto de complementação da ampliação da TCP.
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Figura 1. Mapa ampliado e modelos em escala das estruturas do empreendimento e
embarcações atuantes no contexto da navegação próxima ao empreendimento.
Além da discussão verbal da efetividade das medidas mitigadoras foi realizada dinâmica
de sinalização de preferência coletiva com o uso de marcadores. Para isto, cada indivíduo
recebeu 4 adesivos coloridos, para sinalizar primeiramente nas medidas mitigadoras
apresentadas em notas móveis quais são suas preferências, e depois com repetição da
dinâmica, com as medidas compensatórias e projetos de educação ambiental em
algumas comunidades – conforme descrição apresentada nos resultados.
RESULTADOS
São apresentados abaixo os resultados obtidos com as reuniões realizadas na
complementação do processo de diagnóstico socioambiental participativo – DSAP
relacionada especificamente à navegação na região do empreendimento proposto.
1.1 Realização dos convites
Os convites foram realizados em mutirões de visitação casa a casa em cada uma das
comunidades marítimas, e, na Ilha dos Valadares foi realizado por duas lideranças de
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pescadores e por distribuição dos convites em pontos públicos frequentados por
pescadores (Figura 2).
Para visitação casa a casa, no momento da entrega foram geradas listas de recibo dos
moradores com o objetivo de gerar evidência do convite realizado. Além da entrega dos
convites individuais, foram fixados cartazes em locais de alta circulação nas
comunidades. As datas dos convites para as reuniões apresentam-se na Tabela 1. Os
convites realizados para a Associação de Barqueiros de Paranaguá foram realizados
internamente por convocação da associação, e, com a confirmação através de ligações
telefônicas. As listas dos moradores que receberam os convites encontram-se no ANEXO
1.
Tabela 1. Data de entrega dos convites para as reuniões públicas nas diferentes comunidades.
Comunidade Data de entrega dos convites
Amparo (n=58) 22/08/2016
Piaçaguera (n=34) 26/08/2016
Ponta do Ubá (n=21) 31/08/2016
São Miguel (n=59) 31/08/2016
Ilha dos Valadares (n=35) 23/09/2016
Figura 2. Convites realizados casa a casa nas comunidades e cartaz exposto em comércio local.
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1.2 Reuniões
As reuniões foram realizadas conforme apontamentos de dias e locais preferenciais das
lideranças locais (Tabela 2). Durante a reunião foi realizada a apresentação do processo
de licenciamento e das medidas já propostas com apoio de projetor multimídia, ainda,
como recurso de apoio para discussão sobre as dinâmicas e espaços para navegação, foi
utilizado mapa ampliado, com modelos das áreas da expansão e das embarcações
criadas em escala. Para a representação das sugestões relacionadas às medidas de
mitigação, compensação e projetos propostos, foi utilizada a metodologia de anotação
em painéis móveis, e, posteriormente, dinâmica de sinalização de preferência coletiva
através do “voto” individual através de adesivos.
As reuniões foram realizadas entre os meses de agosto e setembro de 2016, nas datas
constantes na Tabela 2.
Uma descrição geral das reuniões é apresentada à frente seguida dos apontamentos
sobre cada uma delas, estão anexadas a este documento as memórias e listas de
presenças assinadas pelos participantes (ANEXO 2).
Tabela 2. Comunidade, local, data e horário das reuniões realizadas.
Comunidade Local Data e horário
Amparo Cozinha Comunitária da
comunidade de Amparo 25/08/2016 às 14 horas
Barcopar (Associação de
Barqueiros de Paranaguá)
Sede da Barcopar 21/09/2016 às 14h
Ilha dos Valadares Igreja Pentecostal Cristo
que Liberta 24/09/2016 às 16h
Piaçaguera Cozinha Comunitária da
comunidade de Piaçaguera 30/08/2016 às 14h
Ponta do Ubá Escola Municipal do Campo
de Ponta do Ubá 02/09/2016 às 9h30m
São Miguel Mercearia do Roninho 02/09/2016 às 14h
A exposição dialogada em todas as reuniões se iniciou com um tratado de convivência e
com a apresentação do processo de licenciamento e da lembrança de que ainda não há
licença expedida para o empreendimento em discussão. Após isto, foi apresentado o
projeto proposto e o contexto da realização de Estudo Ambiental, submetido à análise do
IBAMA, órgão ambiental responsável pelo licenciamento, considerando os três meios:
físico, biótico e socioeconômico.
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No meio socioeconômico a navegação foi um ponto bastante citado no Diagnóstico
Socioambiental Participativo (DSAP), por isso, são apresentados dados gerais do
monitoramento do tráfego de embarcações realizado desde 2012 no contexto do
licenciamento ambiental. Estes dados foram referentes ao fluxo de ida e volta de
embarcações na região, da importância das canoas motorizadas como principais
usuários, dos dias e horários de maior tráfego e da porcentagem de embarcações que
usam a área do empreendimento (Figura 3).
Figura 3. Exposição dialogada utilizando projeção multimídia.
Após, para promover uma melhor visualização do projeto do empreendimento, foi
utilizado um mapa ampliado com modelos em escala para apresentar cada estrutura do
projeto proposto (Figura 4). Primeiramente foi apresentada a retroárea e discutidas as
percepções de cada grupo sobre o impacto dessa estrutura sobre a navegação, sendo a
mesma dinâmica realizada com a inserção do modelo do cais proposto no projeto.
No momento de inserção do modelo dos novos dolfins no mapa foi apontada pela
facilitadora do encontro de que este ponto já foi considerado sensível pelas comunidades
ouvidas no DSAP, e por isto, a realização deste retorno – para apresentação dos dados
sobre o tráfego de embarcações, do estudo de manobras e das medidas mitigadoras,
compensatórias e dos projetos de educação ambiental propostos.
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Figura 4. Mapa ampliado e modelos utilizados para discutir a dinâmica de navegação na
região com a manobra dos navios nos dolfins propostos para o projeto de
complementação da ampliação.
Assim sendo, foram apresentados os tipos de navios que utilizam os dolfins, bem como
as suas características técnicas e operacionais, sendo apresentado que de acordo com os
dados históricos e, devido à não utilização dos dolfins por navios de veículos que também
transportam cargas gerais e contêineres, estima-se a média de atracação de um navio
por semana. Foi comentado também que a média de permanência dos navios atracados
é de cerca de 10 horas.
Após este momento foi mostrado aos presentes nas reuniões a realização do estudo de
manobras, condições gerais, resultados dos gráficos da simulação de algumas manobras
– com simulação no mapa ampliado com modelos em escala real, e, as recomendações
gerais do estudo relacionados à balizamento, condições ambientais ideais para a
manobra e possível uso de dois práticos.
Depois desta exposição, considerando o risco da navegação de embarcações miúdas nos
momentos de atracação, foram discutidas as medidas mitigadoras a este impacto, tendo
sido apresentadas como propostas de mitigação: novo balizamento da região;
possibilidade de planejamento de horários de atracação; instalação de pontos de espera
para embarcações menores; e a implantação de uma embarcação de apoio. Após a
exposição destas medidas os participantes contribuíram com suas percepções e com
novas sugestões de medidas mitigadoras, sendo realizada uma dinâmica de sinalização
coletiva (Figura 5).
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Figura 5. Dinâmica de sinalização coletiva realizada no contexto das reuniões.
Seguindo este momento foram apresentadas as medidas compensatórias e projetos de
educação propostos, sendo estes: construção de colégio estadual que possa ser acessado
pelas comunidades de Piaçaguera, Amparo e Eufrasina; em parceria com a Secretaria
Municipal de Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (SEMAPA), viabilizar o
licenciamento da dragagem do Canal do Roque (até Ponta do Ubá); realizar o projeto de
Educação Ambiental Escola da pesca (Promover a saúde do pescador, cursos
relacionados à navegação, artes de pesca, aquicultura, mecânica de motores, etc.);
promover um projeto de regularização pesqueira ante a marinha - para possibilitar que
os pescadores façam sua regularização junto à Marinha (carteira POP) ou que consigam
progressão para marinheiro auxiliar de convés (carteira MAC); realizar projeto de
Educomunicação para navegação; realizar ações de educação para o trânsito; apoiar o
fortalecimento da Associação de Recicladores Nova Esperança; e, apoiar o fortalecimento
da Associação de Barqueiros de Paranaguá.
Os presentes então participaram com sua percepção sobre as medidas e com a sugestão
de outras possíveis medidas compensatórias, sendo que nas comunidades de Ponta do
Ubá, São Miguel e Ilha dos Valadares a dinâmica de sinalização coletiva foi também
realizada para este ponto.
Ao final de cada reunião foi dada a oportunidade para pronunciamentos a serem
registrados em ata, e, depois de lida e aprovada por todos os presentes, a ata foi
impressa e assinada, sendo que em cada comunidade foi deixada pelo menos uma cópia
da memória de reunião gerada.
O detalhamento das percepções, discussões e sinalizações de cada comunidade é
apresentado nos tópicos abaixo, sendo ao final deste documento apresentado um
panorama geral dos resultados deste processo de discussão participativo.
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1.2.1 Reunião na comunidade de Amparo
A reunião na comunidade de Amparo foi realizada no dia 25 de agosto de 2016 e teve
início às 14 horas e 30 minutos – após duas chamadas para início definitivo da reunião
(Figura 6). Para esta reunião foram realizados 57 convites diretos, sendo que estavam
presentes 10 membros da comunidade.
Figura 6. Reunião realizada na comunidade de Amparo.
Após a apresentação expositivo dialogada, foram discutidos os impactos das diferentes
estruturas da complementação proposta utilizando o mapa ampliado e as embarcações
modelos. Em relação à estrutura de retroárea, não houve qualquer menção de impacto
para a navegação desta comunidade, sendo apenas discutida a alternativa construtiva
desta fase. Em relação à instalação do cais do berço 18, de forma geral foi apontado que
não será mais possível “cortar” caminho, como realizado hoje entre os dolfins atuais
aumentando o tempo de viagem em cerca de cinco minutos. Neste ponto foi discutida a
questão do espaço, sendo que a comunidade questionou a diminuição do espaço atual de
270 metros, sendo esclarecida que essa diminuição não irá ocorrer com a instalação do
cais, visto que a área do cais irá ocupar os dolfins atualmente existentes, sendo que com
o navio atracado sobram 230 metros disponíveis (visto os 40 metros de largura do
navio).
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Sobre a instalação dos novos dolfins foi inserido pela própria facilitadora a questão do
impacto do conflito com os usuários nos momentos de atracação e desatracação dos
navios de veículos, e após apresentação do cenário de atracações e desatracações
obtidos foram apresentadas as medidas mitigadoras propostas pelo empreendedor – a
fim de gerar uma discussão sobre a viabilidade e aceitação destas. Foi ainda sugerido
pela comunidade a instalação de sinal luminoso para alerta sobre realização de manobra,
e de sinais sonoros na comunidade e no ponto de saída de Paranaguá para alertar as
canoas da eminência da manobra de um navio de carros, sendo que estes ainda
apresentam temores relacionados à velocidade que embarcações de maior potência
passam por elas. Após inserção de painel papeleta móvel foi realizada a dinâmica de
sinalização coletiva (Figura 7).
Figura 7. Dinâmica de sinalização coletiva – medidas mitigadoras na comunidade de Amparo.
Neste ponto, todas as medidas discutidas foram consideradas, entretanto, a presença de
uma lancha de apoio apresentou maior marcação (n=7) junto com à sugestão de
sinalização sonora e luminosa para as comunidades em frente ao porto (n=7), sendo que
tal sinalização teve o objetivo de colaborar para que os ilhéus pudessem decidir em ir ou
postergar sua viagem até o município – a fim de evitar navegação ao mesmo tempo em
que a manobra).
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Após o momento da dinâmica foram apresentadas as medidas compensatórias e projetos
de educação ambiental propostos pelo empreendedor, sendo adicionada a sugestão de
implantação de um barco de carreira que faça o transporte semanal regular dos
moradores da comunidade. Foi apontado por um morador a satisfação com as medidas
propostas, entretanto, foi chamada a atenção para a importância da participação da
autoridade marítima na comunicação com todos se o projeto for aprovado.
1.2.2 Reunião com a Associação de Barqueiros do Paraná – BARCOPAR
A reunião com os barqueiros da Associação Barcopar ocorreu no dia 21 de setembro de
2016 às 14 horas e trinta minutos. Estavam presentes nove associados.
Figura 8. Reunião com os barqueiros da Associação de Barqueiros de Paraná – BARCOPAR.
Nesta reunião os associados foram unânimes em defender que o espaço da retroárea não
interfere na dinâmica de navegação. Entretanto, sobre a instalação de novos dolfins e
sobre a manobra de atracação foi apresentado o temor da proibição da passagem dos
barcos no momento da atracação e até mesmo próximo ao navio, podendo afetar a
atividade profissional de passeios turísticos ao porto realizados pelos associados. Neste
ponto foi solicitada reunião com a Autoridade Marítima para esclarecimentos sobre o
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ordenamento da navegação na região adjacente ao empreendimento, sendo que há a
preocupação em relação à segurança da manobra.
Nesta reunião a medida mitigadora discutida de planejamento de horários não foi
considerada eficiente, sendo sugerida até mesmo a “construção de um molhe” para
separação da área de evolução do navio e da atracação e a comunicação das manobras a
serem realizadas via rádio.
Foi sugerida como medida mitigadora dos impactos sentidos pelos associados da
Barcopar a contratação exclusiva da associação para os serviços aquáticos no projeto de
ampliação proposto, sendo esta a medida mais sinalizada na dinâmica de sinalização em
relação às medidas mitigadoras discutidas (Figura 9).
Figura 9. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas mitigadoras.
Após apresentação das medidas compensatórias e projetos propostos pelo empreendedor
e sugeridos pelos barqueiros, houve a sinalização da percepção destes atores sociais,
tendo sido considerada a mais interessante pelos presentes dos barqueiros o projeto de
fortalecimento da Associação de Barqueiros (Figura 10).
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Figura 10. Sinalização coletiva das medidas compensatórias discutidas.
O grupo de forma geral solicitou uma reunião direta com o empreendedor para tratar das
medidas discutidas na reunião. Ainda, salientou a importância de um projeto que
fortaleça a divulgação dos serviços oferecidos pela associação e da contratação de mão
de obra local para os serviços aquáticos.
3.2.3. Reunião na comunidade de Piaçaguera
A reunião na comunidade de Piaçaguera aconteceu no dia 30 de agosto às 14 horas e 15
minutos e contou com a presença de 22 pessoas (Figura 11), sendo realizados 33
convites casa a casa.
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Figura 11. Reunião na comunidade de Piaçaguera.
Nesta reunião, inicialmente, os moradores apontaram para impacto da estrutura da
retroárea para a navegação, entretanto, após análise dos modelos no mapa ampliado
essa hipótese foi rejeitada. Sobre a estrutura do cais proposto os moradores defendem
que será necessária alguma mudança de percurso (tendo em vista que não será possível
passar entre os dolfins atuais como se faz no presente) e que sentem maior risco para a
navegação devido à velocidade das embarcações maiores como lanchas e rebocadores.
Apesar dos presentes entenderem que o espaço não é um problema, houve forte
reclamação sobre o perigo de acidentes em relação à manobra do navio e das ondulações
geradas pelos rebocadores.
No momento da discussão das medidas mitigadoras uma das moradoras sugeriu a
implantação de uma embarcação de carreira para transporte dos moradores, sendo
realizadas manifestações sobre o receio em relação à segurança no momento da
operação da draga e a defesa de que não deveria ser realizada a ampliação proposta
para os dolfins. Na dinâmica de sinalização a sugestão mais apontada foi a de que não
deveria haver a ampliação (Figura 12).
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Figura 12. Dinâmica de sinalização coletiva para as medidas mitigadoras na comunidade de Piaçaguera.
Depois de apresentadas as medidas compensatórias propostas pelo empreendedor e
sugeridas pela comunidade, foi realizada a dinâmica de sinalização coletiva - na qual os
participantes apontaram como mais importantes: as medidas que dizem respeito à
instalação de pequenas unidades escolares (inclusive em Piaçaguera), ao fortalecimento
da Associação de Recicladores Nova Esperança (para manutenção do projeto de troca
solidária) e à promoção da regularização pesqueira ante à autoridade marítima (carteiras
POP) (Figura 13).
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Figura 13. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias e projetos de educação ambiental discutidos em Piaçaguera.
No final da reunião foi reforçado o comentário de que seria mais eficiente do que a
implantação de um colégio em Amparo, a implantação de unidade escolar menor também
em Piaçaguera, e ainda, de que nenhuma medida pode compensar o dano sentido por
uma moradora presente.
3.2.4. Reunião na comunidade de Ponta do Ubá
A reunião na comunidade de Ponta do Ubá contou com a presença de 18 pessoas, sendo
registrado o convite a 22 famílias. A reunião aconteceu no dia 02 de setembro de 2016
às 9 horas e 50 minutos.
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Figura 14. Reunião na comunidade de Ponta do Ubá.
Nesta comunidade não foram apontados impactos à navegação tanto pela retroárea
quanto pelo cais propostos no projeto, tendo sido citada a insegurança relacionada à
atracação de navios nos dolfins propostos.
No momento da discussão das medidas mitigadoras foi salientada por um dos presentes
sobre a importância de uma embarcação de apoio, e por outro lado foi dito que o
planejamento de horários não é eficiente – tendo em vista que não há horário fixo para
os pescadores irem à cidade.
Um dos pontos defendidos pela comunidade foi a necessidade de haver garantias de que
o fluxo de navios a atracarem nos dolfins não aumente a ponto de atrapalhar
significativamente o fluxo na região do empreendimento.
Na sinalização das medidas mitigadoras mais eficientes a comunidade apontou a
necessidade de garantia de fluxo limitado semanal de navios, e, a embarcação de apoio.
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Figura 15. Dinâmica de sinalização coletiva na comunidade de Ponta do Ubá.
No momento da apresentação e discussão das medidas compensatórias e projetos de
educação ambiental foi apontado pelos moradores a sugestão da implantação de uma
lancha escolar para levar os alunos da comunidade até São Miguel. Na dinâmica de
sinalização para estas medidas, realizadas nesta comunidade, foi apontado pelos
moradores a preferência pelo licenciamento da dragagem do canal do Furado/Roque e o
barco escolar.
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Figura 16. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias na comunidade de Ponta do Ubá.
A comunidade espera que sejam efetivados os projetos propostos, sendo recorrente a
reclamação de que a insegurança na navegação se dá principalmente pela alta velocidade
de embarcações maiores como as de apoio portuário. Aqui também foi comentado, ao
final, sobre a possibilidade da implantação de uma lancha de carreira como medida
compensatória para a comunidade.
3.2.5. Reunião na comunidade de São Miguel
A reunião na comunidade de São Miguel foi realizada no dia 02 de setembro de 2016 às
14 horas e 15 minutos, e contou com a presença de cerca de 23 pessoas (Figura 17).
Foram realizados convites em 59 casas da comunidade.
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Figura 17. Reunião na comunidade de São Miguel.
Nesta comunidade também há o entendimento de que as estruturas da retroárea e do
cais propostos não afetam a dinâmica da navegação realizada por eles, entretanto, em
relação às manobras de atracação e desatracação nos dolfins propostos a comunidade se
mostra bastante temerosa.
Na discussão das medidas mitigadoras, apesar de entenderem que a lancha de apoio é
uma medida importante, uma das moradoras salientou que ainda assim há risco de
acidentes. Foi defendido de que não se façam intervenções próximas ao canal da Cotinga
(como os dolfins e a dragagem), sendo que por parte de alguns existe a percepção de
que eles não são de fato ouvidos pois para eles não deveria haver a instalação dos
dolfins. Aqui também o planejamento de horários de atracação não foi considerado uma
medida eficiente pelos moradores.
No momento da dinâmica de sinalização, a medida mais apontada pelos participantes
como eficiente foi a construção de pontos de apoio para espera de embarcações
menores, sendo que vários sinalizaram pela opção de não realizar intervenções próximas
ao canal de navegação (Figura 18).
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Figura 18. Dinâmica de sinalização coletiva para as medidas mitigadoras na comunidade de São Miguel.
No momento de discussão das medidas compensatórias foi sugerida a instalação de um
novo colégio na comunidade – tendo em vista que o atual é muito pequeno e precário,
sendo também sugerida a reforma deste colégio.
Na dinâmica de sinalização realizada por esta comunidade, a construção de um novo
colégio, o projeto de educação ambiental escola da pesca e o pedido de curso de inglês
foram os mais apontados. Aqui também foi apontado por um morador a disponibilidade
de uma lancha de carreira para transporte de passageiros com frequência semanal como
medida compensatória.
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Figura 19. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias e projetos na comunidade de São Miguel.
1.2.6 Reunião com os pescadores da Ilha dos Valadares
A reunião com os pescadores da Ilha dos Valadares aconteceu no dia 24 de setembro às
16 horas e 10 minutos, e contou com a presença de 25 pescadores (Figura 20).
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Figura 20. Reunião realizada com os pescadores da Ilha dos Valadares.
Nesta comunidade os pescadores não veem impacto na navegação com a estrutura da
retroárea proposta. Entretanto, preocupam-se com a área que, segundo eles, é
importante para a “criação do camarão”. Sobre o novo cais é apontado que não será
mais possível desviar o caminho pela área entre os dolfins – como se faz atualmente.
Os pescadores consideram que a manobra de navios nos dolfins propostos será negativa,
trazendo insegurança, sendo defendido por um dos pescadores que não se deva construir
mais nada. Por outro presente foi indicada a possibilidade de se abrir uma passagem
exclusiva para canoas em um estreitamento da ponta da Ilha da Cotinga. Na dinâmica de
sinalização a opção por não se construir nada foi a mais apontada pelos presentes, sendo
também o balizamento e a possibilidade de uma abertura de canal na ilha da Cotinga
bastante apontadas.
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Figura 21. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas mitigadoras apontadas na reunião realizada na Ilha dos
Valadares.
Na discussão das medidas compensatórias e projetos de educação ambiental propostos
os pescadores adicionaram as seguintes ideias: dragagem do rio Itiberê; construção de
trapiches na Ilha dos Valadares; e cursos profissionalizantes para as famílias de
pescadores. Na dinâmica de sinalização as medidas mais consideradas pelos presentes
foram a dragagem do rio Itiberê, o projeto de educação Escola da Pesca e a oferta de
cursos profissionalizantes para a família de pescadores.
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Figura 22. Dinâmica de sinalização coletiva das medidas compensatórias e projetos na
Ilha dos Valadares.
Por fim um dos pescadores apontou que é contra a ampliação devido às injustiças com
pescadores, que cada vez mais perdem mais território de pesca, sendo importante o
empreendedor atuar na facilitação de uma reserva extrativista para a pesca na região.
Ao final foram ainda sugeridas novas medidas compensatórias possíveis, sendo estas um
programa de legalização de embarcações e o custeio de petrechos para a pesca.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As reuniões realizadas apontam que a instalação da retroárea proposta no projeto de
ampliação do TCP não deverá intervir na dinâmica de navegação da região adjacente ao
TCP. Também, indicam a percepção de que o cais planejado deverá significar uma
pequena modificação relacionada ao desvio do fluxo a ser tomado pelas embarcações
com destino à oeste do cais planejado.
Com relação à instalação dos dolfins propostos no projeto, a percepção das comunidades
é que deverá haver interferência na dinâmica de navegação na região, principalmente
relacionada ao aumento do risco de acidentes com embarcações menores nas manobras
de atracação e desatracação dos navios nos novos dolfins - ainda que o espaço disponível
seja reduzido apenas na largura do navio a atracar nos dolfins (tendo em vista que a
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posição do novo cais será exatamente a ocupada pelos dolfins atuais), é considerada por
todos a interferência relacionada.
Em relação à segurança da navegação, é importante citar que os estudos de simulação
de manobras realizados apontam para a viabilidade das manobras na região, sendo
adicionalmente propostas medidas mitigadoras e compensatórias relacionadas à
segurança da navegação das pequenas embarcações. Entretanto, deve-se apontar, que
mesmo conscientes destas ações, a percepção de risco na navegação persiste para a
grande maioria das comunidades. Tal sentimento de insegurança é agravado pelas
dificuldades já encontradas no conflito com navegações maiores e mais potentes (que ao
navegarem sem redução de velocidade perto das embarcações miúdas geram ondulações
que prejudicam a navegação e trazem risco às embarcações menores e de menor
potência).
Das medidas mitigadoras propostas e discutidas, a que tiveram maior questionamento
sobre sua eficiência, foi o planejamento de horários de atracação. A implantação de uma
lancha de apoio, balizamento e construção de pontos de apoio foram sinalizadas como
medidas eficientes, adicionando a medida proposta na comunidade de Amparo - de
instalação de alarme sonoro nas comunidades à frente do terminal e de sinalização
luminosa específica para indicar a previsão de manobra nos dolfins. Nas comunidades de
Piaçaguera, São Miguel e Ilha dos Valadares, foi considerado por alguns presentes que as
medidas mitigadoras para navegação não seriam suficientes, indicando que, na opinião
destes, não deveria ser realizada o reposicionamento dos dolfins (que provoca a entrada
de navios no sentido do Canal da Cotinga).
Sobre as medidas compensatórias propostas e discutidas, a dragagem e balizamento do
Canal do Furado, o projeto de fortalecimento do pescador (Escola da Pesca) e de
regularização pesqueira junto à Marinha (carteira de pesca) foram sempre apontados
como ações importantes.
Sobre a medida que prevê a construção de um colégio na comunidade de Amparo para
atender às comunidades de Amparo, Piaçaguera e Eufrasina, foram feitos apontamentos
de que seria melhor a instalação de unidades escolares menores nas comunidades
(inclusive na comunidade de São Miguel onde a estrutura da escola é bastante
deficiente), bem como a necessidade de uma lancha escolar para Ponta do Ubá.
Tendo em vista as diferentes opiniões e sugestões em relação às estruturas escolares e a
necessidade de alinhamento com a Secretaria Estadual de Educação (que faz a gestão do
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ensino), havendo o licenciamento, propõe-se a criação de um grupo tríplice de discussão
entre o empreendedor, lideranças da comunidade e Secretaria Estadual de Educação –
para elaboração de um plano que propicie o acesso ao ensino fundamental completo e
médio para as comunidades da área de influência direta restritiva do empreendimento.
Os projetos de educomunicação para navegação e educação no trânsito foram propostos
no Estudo Ambiental mas não foram sinalizados intensamente pelas comunidades como
importantes, entretanto, deverão ser mantidos como propostas de projetos de educação
ambiental – visto que serão essencial na comunicação aos atores envolvidos na
navegação da região do empreendimento. O projeto de fortalecimento da Associação de
Recicladores Nova Esperança foi sinalizado por algumas comunidades – indicando a
importância da manutenção do projeto de gestão participativa de resíduos sólidos,
realizado no âmbito do Programa de Educação Ambiental, condicionante da licença de
operação do cais atual (LO Nº 1250/2014).
Já o projeto proposto no Estudo Ambiental, de fortalecimento dos barqueiros, foi
apontado como importante por este grupo em específico, o qual deverá ser fortalecido
também através da facilitação de contatos entre estes e terceirizadas do empreendedor
(para promoção da prestação de serviços relacionados à navegação no processo de
instalação). Ainda, será providenciado o agendamento das reuniões com empreendedor e
autoridade marítima solicitados, se aprovada a viabilidade do projeto pelo IBAMA.
Assim, de forma geral, recomenda-se a manutenção das medidas mitigadoras e
compensatórias propostas no Diagnóstico Socioambiental Participativo – componente do
estudo ambiental do empreendimento. Entretanto, com a complementação das
discussões sobre navegação na região descritas neste documento, sugere-se a adição
das seguintes medidas mitigadoras/compensatórias:
Instalação de pontos de espera (atracação) para embarcações menores nos
momentos das manobras dos navios;
Instalação de um sistema de alarme sonoro para as comunidades próximas ao
empreendimento, e, de uma sinalização luminosa no cais para aviso de previsão
de manobra de atracação no cais;
E, para adaptação da medidas já apontada no Estudo Ambiental de implantação
de um Colégio na comunidade de Amparo, propõe-se a criação de um grupo
tríplice de discussão entre o empreendedor, lideranças da comunidade e
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Secretaria Estadual de Educação – para criação de um plano que propicie o acesso
ao ensino fundamental completo e médio para as comunidades da área de
influência direta restritiva do empreendimento.
ANEXOS
ANEXO 1 – Lista dos moradores que receberam os convites.
ANEXO 2 – Memórias e listas de presença das reuniões.