terapia-manipulativa-atualizado-com-artigos-tecnias-de-avaliacao-e-tratamento.pdf
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Universidade Gama FilhoUniversidade Gama FilhoUniversidade Gama FilhoUniversidade Gama Filho
Terapia ManipulativaTcnicas Manuais: Avaliao e Tratamento
Ft. Milena Carrijo Dutra
Introduo - Massoterapia
To antiga quanto a cincia e a medicina propriamente dita
1780:1780:1780:1780: ndia
1800:1800:1800:1800: Difundida por toda Europa(Wood, 1998)
1806: 1806: 1806: 1806: massagista esportivo presente no primeiro jogo de futebol na Inglaterra
(Archer, 2009)
Introduo - Massoterapia
O toque instintivo
Comportamento de contado dos primatas
Me e filho
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Introduo - MassoterapiaHIPHIPHIPHIPCRATES 460a.c.CRATES 460a.c.CRATES 460a.c.CRATES 460a.c.
necessrio friccionar o ombro, pois algo que recebe o mesmo nome no tem o mesmo efeito, a frico pode fixar uma articulao que esteja demasiadamente frouxa e pode afrouxar uma articulao que esteja demasiadamente endurecida, a manobra deve ser feita com as mo macias sobretudo com suavidade sem acarretar dor
Introduo - Massoterapia
Imperadores, Gladiadores, Egpcios...
1784:1784:1784:1784: Edward Harrison em Londres
As abordagens ortodoxas atuais baseadas em movimento surgiram da integrao dos antigos praticantes
Chartered Society of Massage andMedical Gymnastics (CSMMG)
II Guerra Mundial
Introduo - Massoterapia
AyruvdicaIndiana
Shiatsu Tui-nTradicional chinesa
Massagem Drenante
Drenagem Quiropraxia Ostopatia
Reflexa
Transversa
Cubana
Holfing
Pedras Quentes
Bambu
Acupresso
Shantala
Lomi-Lomi
Quick massage
O que Realmente Interessa?
Massagem Clssica e Relaxante?
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Massagem Desportiva Terapia Manual
Todos Precisamos do Toque
Massagem Interativa Aplicada
Interao de grupos
Interao de sistemas corpreos
Corpo e Mente
Interao de tcnicas
(Teixeira, 2008)
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Massagem Interativa Aplicada
Massagem um complexo de movimentos praticados sobre o corpo com as mos ou aparelhos
Massagem a linguagem do tato...um conjunto de toques
exercidos sobre o corpo com fins terapeuticos, desportivos,
estticos emocionais
(Wood, 1998)
Massagem Interativa Aplicada
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos:
Dispersar catablitos formados nos msculos
Reduzir a dor Melhorar o fluxo sanguneo Reduzir espasmos musculares Minimizar pontos de tenso Melhorar rendimento esportivo e de trabalho
Massagem Interativa Aplicada
rabe Vicena
Filsofo 930-1037
Objetivo da massagem consiste em dispersar as matrias gastas (metablitos) formadas nos msculos e no expelidas pelo exerccio, ela faz com a matria gasta se disperse, removendo
assim a fadiga
A massagem movimenta o sangue ao longo dos vasos sangneos, facilitando a
remoo, do cido lctico e de outros produtos do
metabolismo decorrente da atividade muscular
o que ajuda a relaxar os msculos e a prepar-los para atividades mais exaustivas
(Caromano, 2005)
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Massagem Interativa AplicadaBenefBenefBenefBenefcios:cios:cios:cios:
Melhorar a capacidade de se auto perceber
Melhorar auto-imagem conscientizao corporal
Integrao e desenvolvimento humano
Bem estar, relaxamento e concentrao
Perceber condies fsicas e mentais* (Kolt, 2005)
Massagem Interativa Aplicada
Fornece feedback cinestsico, que ajuda a criar um estado mental positivo
O atleta tem a sensao de facilidade do movimento, sentem as articulaes descomprimidas e a musculatura preparada
(Kolt, 2005)
Melhora a mobilidade articular e coordena os movimentos (Walker, 2000)
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos Reflexos:Efeitos Reflexos:Efeitos Reflexos:Efeitos Reflexos:
Atuam sobre a pele e receptores perifricos e articulares
Hiperemia
Efeitos Mecnicos:Efeitos Mecnicos:Efeitos Mecnicos:Efeitos Mecnicos:
Bombeamento de sangue, linfa, eliminao de secrees, contedo vesical e mobilizaes de estruturas tendneas, musculares e cutnea
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:Estimula circulaEstimula circulaEstimula circulaEstimula circulao:o:o:o:
Facilita o retorno venoso Aumenta a velocidade do fluxo sanguneo
No permite a formao de cido ltico No ocorre acidose e formao de toxinas
Melhora a circulao facilitando a eliminao de toxinas
Melhora da nutrio e aporte gasoso Algumas tcnicas diminui a PA
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Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:
Aliviam a Dor:Aliviam a Dor:Aliviam a Dor:Aliviam a Dor:
((((ShulmanShulmanShulmanShulman 1999, Archer, 2001, 1999, Archer, 2001, 1999, Archer, 2001, 1999, Archer, 2001, prenticeprenticeprenticeprentice, 2002, , 2002, , 2002, , 2002, KoltKoltKoltKolt, 2005, , 2005, , 2005, , 2005, Archer 2009)Archer 2009)Archer 2009)Archer 2009)
Quebra do ciclo
dor, espasmo, dor
Teoria das Comportas
A massagem tem a capacidade de gerar informaes aferentes significativas mediante a estimulao direta dos
mecanoceptores, promovendo a liberao de opiides endgenos (endorfina) no local massageado, alm de aumentar a circulao local e remover os metablitos
da dor
(Wilmore, 2001)
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:
Melhora do sistema nervoso:Melhora do sistema nervoso:Melhora do sistema nervoso:Melhora do sistema nervoso:
A diminuio do estresse, a mdio prazo
Controle da ansiedade e tenso
(Archer, 2009)
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FieldFieldFieldField T. T. T. T. MassageMassageMassageMassage reducesreducesreducesreduces anxyetyanxyetyanxyetyanxyety in in in in childrenchildrenchildrenchildren na na na na adolescentadolescentadolescentadolescent psychiatricpsychiatricpsychiatricpsychiatric patientspatientspatientspatients. J . J . J . J amamamam acadacadacadacad childchildchildchild
adolescadolescadolescadolesc psychiatrypsychiatrypsychiatrypsychiatry, 1992, 1992, 1992, 1992
32 mes adolescentes que sofriam de depresso foram divididas em 2 grupos de massagem por 5 semanas
G1 recebeu 30 sesses de massagem
G2 recebeu 30 sesses de terapia de relaxamento
Os 2 grupos relataram diminuies subjetivas na ansiedade, mas G2 teve diminuio mensurvel no quadro ansioso com reduo da FC, cortisolna urina e saliva
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos PsicolEfeitos PsicolEfeitos PsicolEfeitos Psicolgicos:gicos:gicos:gicos:
Relaxamento no s fsico (se soltar)
Alvio do estresse
Sensao geral de bem estar
F em geral na deposio das mos
Massagem Interativa Aplicada
Melhora a qualidade do sono !Melhora a qualidade do sono !Melhora a qualidade do sono !Melhora a qualidade do sono !
AlAlAlAlvio de pontos gatilhos e vio de pontos gatilhos e vio de pontos gatilhos e vio de pontos gatilhos e diminuidiminuidiminuidiminuio da dor e do no da dor e do no da dor e do no da dor e do nmero de mero de mero de mero de
tender tender tender tender pointspointspointspoints
(MecLeod et al. Massage therapy utilization andapplication in treatment of myofascial triggerpoints. Advanced track seminar june, 2005)
Dor miofascial e Fibromialgia
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:
Melhora do aspecto cutneo:Melhora do aspecto cutneo:Melhora do aspecto cutneo:Melhora do aspecto cutneo:
melhora do tnus? Fortificam a pele pelos movimentos constantes e rtmicos
Aumento da extensibilidade do tecido (colgeno),melhorando sua remodelao.
(kolt, 2005)
Diminuio de aderncias e aumento da temperatura
Estimula os fibroblastos a produzirem colgeno (Cook, 2000)
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Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:Facilita a atividade muscular:Facilita a atividade muscular:Facilita a atividade muscular:Facilita a atividade muscular:
Melhora a nutrio do msculo e favorece o seu desenvolvimento e vascularizao
Melhor contrao, revigoramento e desempenho e/ou relaxamento
Melhor recuperao contra a fadiga, reduz a os efeitos negativos do exerccio
Relaxamento e aumento de comprimento e flexibilidade da fibra muscular
Massagem nos msculos lesionados?
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:
EstimulaEstimulaEstimulaEstimulao das funo das funo das funo das funes autonmicas:es autonmicas:es autonmicas:es autonmicas:
Estimulao das funes vesicais (N ou LM)
Melhora o funcionamento dos rgos internos?
Corao, Rins e Intestinos...
Efeitos fisiolgicos
Facilitao da resistncia s doenas (pois um corpo que no precisa lutar contra o estresse reserva mais energia para outras situaes)
Estimulao da digesto e Eliminao de gases intestinais
Diminuio de clicas intestinais
(Walker, 2000)
Massagem Interativa Aplicada
Efeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos FisiolEfeitos Fisiolgicos:gicos:gicos:gicos:
Melhora da capacidade pulmonar:Melhora da capacidade pulmonar:Melhora da capacidade pulmonar:Melhora da capacidade pulmonar:
Estimulao da respirao Facilitao de expectorao
Drenagem postural A gravidade e a vibrao ajuda a mobilizar as secrees(Cruz, 2005)
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Efeitos psicomotores :
Facilitao da percepo e conscincia corporal em deficientes visuais
Estimulao de outros sentidos, principalmente ttil e pressrico, em deficientes auditivas
Facilitao da funo motora e de habilidade de coordenao ( Cruz, 2005)
Facilitao do desenvolvimento neurolgico e melhor desempenho em testes de controle motor (Klaus, 2001)
Efeitos Comportamentais:
pode alterar o comportamento em nvel de afetividade e relao com o meio
Pode proporcionar um maior contato pessoal
Massagem Interativa Aplicada
E NO ESPORTE ?E NO ESPORTE ?E NO ESPORTE ?E NO ESPORTE ?
Diminui as leses Melhora a consistncia do treino
Melhora o rendimento Restaura o funcionamento muscular
Incentiva uma atitude mental concentrada e relaxada
Aumenta a confiana Capacita o atleta a permanecer no seu esporte por mais tempo
Metodos de Recuperacao Pos-exercicio:uma Revisao Sistematica
Rev Bras Med Esporte Vol. 15, No 2 Mar/Abr, 2009
O objetivo desta reviso foi reunir informaes e descrever as respostas proporcionadas por mtodos recuperativos pos-exercicio, como crioterapia, contraste, massagem e recuperao ativa, constituindo uma fonte de atualizao do referido tema.
Utilizaram-se os bancos de dados MedLine, Scielo e Lilacs, como lista de peridicos, o SportsDiscus. Foram includos no estudo somente ensaios clinicosrandomizados controlados e nao-controlados, alem de artigos de reviso referentes ao tema proposto.
A crioterapia e prejudicial em se tratando de recuperacao pos-exercicio, pois reduz o desempenho imediatamente apos a aplicao da tcnica. Por outro lado, estudos apontam como sendo benfica, pois reduzem o nvel de creatinaquinase apos alta intensidade de esforo, evitando danos musculares.
O contraste, embora apresente significncia em se tratando de remoo de lactatosanguneo, sua efetividade necessita ser mais bem discutida.
Na recuperao ativa, os principais vieses descritos dizem respeito a presso exercida e a intensidade do exerccio
Na massagem o benefcio depende da presso, da tcnica e tambm da intensidade do exerccio. Resultados no claros na melhoria do rendimento esportivo erecuperao.
Metodos de Recuperacao Pos-exercicio:uma Revisao Sistematica
Rev Bras Med Esporte Vol. 15, No 2 Mar/Abr, 2009
Zainuddin et al.(2005):
10 sujeitos de ambos os sexos- 60 contraes mximas dos msculos flexores do cotovelo, divididas em 10 series e com 3 de intervalo entre as series, num dinammetro isocinetico- Massagem no grupo experimental 10.
Dor muscular tardia foi menor no grupo massagem.
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Metodos de Recuperacao Pos-exercicio:uma Revisao Sistematica
Rev Bras Med Esporte Vol. 15, No 2 Mar/Abr, 2009
Mori et al (2004),:
29 sujeitos do sexo masculino, posio pronada, GE receberam massagem na extenso do tronco por 5
Houve aumento do fluxo sanguneo muscular e da pele no grupo massagem, quando comparado com o grupo controle.
A escala visual analgica apresentou menor valor quando utilizada a massagem, alem de haver aumento da temperatura da pele para essa mesma tcnica.
Metodos de Recuperacao Pos-exercicio:uma Revisao Sistematica
Rev Bras Med Esporte Vol. 15, No 2 Mar/Abr, 2009
Weerapong et al.(2005),:
A massagem alivia a dor muscular tardia, devido ao aumento do fluxo sanguneo e do fluxo linftico, diminuindo a gua intramuscular e a sensao de dor.
Com isso, acelera a remoo de catablitos, consequentemente, reduz o tempo de recuperao
Metodos de Recuperacao Pos-exercicio:uma Revisao Sistematica
Rev Bras Med Esporte Vol. 15, No 2 Mar/Abr, 2009
Brooks et al (2005): 52 sujeitos de ambos os sexos
Dinamometro isocinetico por 3 que produzisse indice de fadiga de 60% da forca de membros superiores
A massagem por 5 no GE auxiliou num melhor desempenho de fora comparado com o GC
Massagem Interativa Aplicada
Desportiva:Desportiva:Desportiva:Desportiva:
Antes de iniciar o treinamento: prcompeties
Durante o treinamento: entre competies
Aps o treinamento: ps competio
No Posto de Trabalho:No Posto de Trabalho:No Posto de Trabalho:No Posto de Trabalho:((((WoodWoodWoodWood, 1998 e Archer, 2009), 1998 e Archer, 2009), 1998 e Archer, 2009), 1998 e Archer, 2009)
Antes do trabalho Durante o trabalho Aps o trabalho
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Massagem Interativa Aplicada
Antes de Iniciar o Treinamento ou Antes de Iniciar o Treinamento ou Antes de Iniciar o Treinamento ou Antes de Iniciar o Treinamento ou Trabalho:Trabalho:Trabalho:Trabalho:
Superficial, deslizamentos e amassamentos de curta durao
Permite a estimulao de todas as terminaes nervosas, melhorando o
nvel de ateno, aumenta a circulao perifrica e aperfeioa a
sensibilidade ttil
Massagem Interativa Aplicada
Aplicada antes do aquecimento
Com alongamentos dos segmentos que sero submetidos a maior tenso
Promover ADM, velocidade, fora, resistncia e evitar leses
A escolha da tcnica a utilizar depende da experincia e da prtica
Massagem Interativa Aplicada
Durante o Treinamento ou Trabalho:Durante o Treinamento ou Trabalho:Durante o Treinamento ou Trabalho:Durante o Treinamento ou Trabalho:
Curta e suave no incio
Aumento da profundidade e presso e trmino novamente com massagem suave
Melhora o nvel de ateno e circulao
Diminui a sensao de fadiga e previne dor
Massagem Interativa Aplicada
ApApApAps o Treinamento ou Trabalho:s o Treinamento ou Trabalho:s o Treinamento ou Trabalho:s o Treinamento ou Trabalho:
Masso profunda e prolongada
Promove sensao de leveza, auxilia o retorno venoso
Preparo do organismo para um descanso noturno e recuperador, retorna os msculos ao repouso
Reduz o risco de dor muscular
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Massagem Interativa Aplicada
IndicaIndicaIndicaIndicaes Gerais:es Gerais:es Gerais:es Gerais:
Todo e qualquer tipo de pessoa, de todas as idades
Com ou sem deficincia, com ou sem um disgnstico prveo (sndromes, afeces msculo esquelticas, fibromialgia...)
Que apresente dor, fadiga, espasmo muscular, estresse, reteno de lquido, edema...
Massagem Interativa Aplicada
ContraContraContraContra---- IndicaIndicaIndicaIndicaes:es:es:es:
Hipersensibilidade ao toque (ccegas) ou Hiposensibilidade
Doenas cutneas e leses agudas
Estomago e bexiga cheia
Febre, Infeces, Tumores e TVP
ICC, Disfuno renal (Drenagem Linftica)
Conseqncias do Estresse
Dstrbio da prpria imagem
Bruxismo
Rugas de expresso contnua
Agitao
Tenso
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E agora
Implicaes para Massagem
CUIDADOS:CUIDADOS:CUIDADOS:CUIDADOS:
Cabelo comprido Unhas Anis, pulseiras e relgios Decotes Aromas Posicionamento Local a ser aplicada a massagem
Massagem Interativa Aplicada
TTTTcnicas Clcnicas Clcnicas Clcnicas Clssicas:ssicas:ssicas:ssicas:
Meio Durao Frequncia Velocidade Ritmo Presso Trao Direo
Manual de Massagem Teraputica: um guia
completo de massoterapia
(Cassar, 2001)
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Massagem Interativa Aplicada
Meio:Meio:Meio:Meio:
Esportivo ou de trabalho Tranqilo, confortvel e alegre Maca, cho, cadeira ou colchonete leo, creme, sabonete ou nada Calor ou frio
Profissional X aluno
Walker (2000) sugere o uso de leos bsicos de uva, de coco e de amndoas doce, pois no
se depositam na superfcie da pele ou bloqueiam os poros
No entanto, no devem ser utilizados no rosto para evitar possveis irritaes
Segundo Cassar (2000), se contiverem leos essenciais, que so extratos de ervas,
especiarias, flores, folhas, crtex e resinas de rvores, sementes, bulbos (alho), botes secos de flores (leo de cravo) e casca de frutas ctricas, ampliam o valor teraputico
da massagem. Segundo este autor, as essncias tm uma longa histria de
aplicao e contm compostos que se formam naturalmente, como hidrocarbonetos
(terpenos) e compostos oxigenados, como lcoois, steres, cetonas e fenis, que lhes conferem propriedades teraputicas. Indica-
se para a massagem
Massagem Interativa Aplicada
DuraDuraDuraDurao:o:o:o:
Local:Local:Local:Local: 5- 15 ou 30`
Depende da dimenso da rea afetada
Geral:Geral:Geral:Geral: 45` a 1h (teraputica, desportiva ou drenagem)
Depende do perDepende do perDepende do perDepende do perodo de aplicaodo de aplicaodo de aplicaodo de aplicao:o:o:o:antes durante ou aps o treino ou expediente de trabalho
Massagem Interativa Aplicada
FreqFreqFreqFreqnciancianciancia
Todos os dias
3x por semana
Drenagem linftica 1 2 por semana
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Massagem Interativa Aplicada
Velocidade e Ritmo:Velocidade e Ritmo:Velocidade e Ritmo:Velocidade e Ritmo:
Inicio:Inicio:Inicio:Inicio: movimentos suaves e lentos
Meio:Meio:Meio:Meio: rpidos e vigorosos
Fim:Fim:Fim:Fim: Movimentos suaves e lentos
Levar em considerao o grau de irritabilidade do indivduo
Uma passada de mo por segundo
Massagem Interativa Aplicada
Presso:Presso:Presso:Presso:
Atua em conjunto com o ritmo (intensidade)
Uso somente do polegar, toda a mo espalmada ou metacarpo falangeana
Aumenta gradativamente: 1 5kg
Pode ser localizada no caso dos pontos gatilho, esttica ou dinmica (frico-circular)
Massagem Interativa Aplicada
DireDireDireDireo:o:o:o:
CentrCentrCentrCentrpeta:peta:peta:peta: concordando com a direo do fluxo venoso e linftico decorrente das manobras profundas
CentrCentrCentrCentrfuga:fuga:fuga:fuga: contra a direo do fluxo, decorrente de alisamentos suaves
Linear:Linear:Linear:Linear: de baixo para cima, na direo das fibras musculares
Toda manobra deve ser feita em direo ao corao pois
apresenta caracterstica de melhorar a circulao
( Cruz, 2005 e Archer, 2009)
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Massagem Interativa Aplicada
Geral ou Localizada?Geral ou Localizada?Geral ou Localizada?Geral ou Localizada?
Geral:Geral:Geral:Geral:
Seqncia: DD - DL - DV
Seqncia : DV DL - DD
(drenagem linftica)
Massagem Interativa Aplicada
Localizada:Localizada:Localizada:Localizada:
Deslizamentos seguido de amassamento, frices...de distal para proximal
MMSS: MMSS: MMSS: MMSS: parte superior (deltide, extensores e flexores), antebrao e mo
MMII:MMII:MMII:MMII: posteriores, anteriores, adutores e abdutores, joelho, TS e p
Massagem Interativa Aplicada
Localizada:Localizada:Localizada:Localizada:
Tronco: Tronco: Tronco: Tronco:
Costas (eretores, trapzio, cintura escapular e grande dorsal)
Abdmen (fluxo vesical, ou reto, oblquos e transverso) em direo aos linfonodos inguinais, mesmo que no seja drenagem
Massagem Interativa Aplicada
ManobrasManobrasManobrasManobras:
Deslizamentos Amassamento Percusso Frico Vibrao e Tapotagem
(Cassar, 2001)
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Massagem Interativa Aplicada
Deslizamento:Deslizamento:Deslizamento:Deslizamento:
Superficial:Superficial:Superficial:Superficial: contato inicial, aumento da temperatura local, estmulo aos receptores e terminaes nervosas, melhora da circulao e retorno venoso
Profundo:Profundo:Profundo:Profundo: mais presso e velocidade, promove diminuio da fadiga e relaxamento
Deslizamento superficial
usado no comeo de todas as rotinas de massagem e propicia o contato inicial com o Indivduo, aplicada uma leve presso, firme, que deve ser de pouca intensidade, somente para manter o contato e dessensibilizar as
terminaes nervosas sensitivas, produzindo um efeito analgsico e aumento no volume de
sangue na circulao perifrica e regulao da temperatura.
Movimentos superficiais lentos so calmantes e os superficiais rpidos so estimulantes.
(Cassar, 2001e Fritz, 2002)
Massagem Interativa Aplicada
Deslizamento:Deslizamento:Deslizamento:Deslizamento:
EffleurageEffleurageEffleurageEffleurage: : : :
deslizamento profundo realizado em conjunto com o amassamento sempre de forma centrpeta, na direo do fluxo venoso e linftico, aplicado
sobre reas extensas
Deslizamento profundo
O efeito ser mais mecnico pois movimenta o sangue ao longo dos vasos, promove relaxamento, prepara a musculatura para
atividades mais exaustivas, assim como o Amassamento
Manipulao de epitlio e musculatura
(Cassar, 2001 e Fritz, 2002)
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Massagem Interativa Aplicada
Amassamento:Amassamento:Amassamento:Amassamento:
Atua diretamente sobre os msculos e tendes retrados
Abranda aderncias e mobiliza os tecidos, com movimentos circulares longitudinal ou pegada dupla transversal
Amassamento com frico diminui aderncias cicatriciais
Massagem Interativa Aplicada
PPPPtrissagetrissagetrissagetrissage: : : : (do francs prtrir amassar)
BeliscamentoBeliscamentoBeliscamentoBeliscamento Teraputico: Teraputico: Teraputico: Teraputico: ao rtmica bilateral das mos, de face mdia para lateral
TorTorTorToro ou Torcedurao ou Torcedurao ou Torcedurao ou Torcedura
RolamentoRolamentoRolamentoRolamento
Massagem Interativa Aplicada
Percusso:Percusso:Percusso:Percusso:
EstimulaEstimulaEstimulaEstimulao geral:o geral:o geral:o geral: da pele, tecidos subcutneos e musculares
Aumenta a atividade dos vasos e excita as contraes musculares
Bordo hipotenar da mo (cultilada)
Socamento em segmentos
Massagem Interativa Aplicada
VibraVibraVibraVibrao, Agitao, Agitao, Agitao, Agitao e Palmadas o e Palmadas o e Palmadas o e Palmadas ((((TapotagemTapotagemTapotagemTapotagem):):):):
Auxiliar da soltura das secrees pulmonares
Trabalhar de acordo
com a mecnica respiratria
Drenagem Postural
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Massagem Interativa Aplicada
TraTraTraTrao:o:o:o:
Casos de leso por compresso
Liberao interarticular
TCNICAS EFEITOS
Effleurage e Alisamento
Estimulao da circulao sangunea e superficial, mobilizao da pele e tecido subcutneo, relaxamento local, geral e alvio da dor
Amassamento,Torcedura
Beliscamento
Mobilizao de tecido muscular, estimulao da circulao mais profunda, relaxamento e alvio da dor
Socamento e Cutiladas Estimulao da atividade muscular e circulao profunda
Vibraes e Tapotagem Mobilizao e remoo de secrees
Frico
Mobilizao e alvio da dor em pontos gatilho, musculatura, ligamentos e tendes
TCNICAS EFEITOS NO ESPORTE
Effeurage
Ptrissage
Drenagem e relaxamento
Estimulao mm, remoo de detritos e nutrio
Edema e tenso
Contraturas, mcirculao, aderncias e imobilidade
Frices
Percusso
Rotura aderncias
Estimulao mm
Aderncias
Revigorao mm
Acupresso Shiatsu Homeostase e equilbrio
Dor e distrbios funcionais
Gelo (criomassagem) Reduo de transmisso nervosa
Dor e edema
Calor Relax e reduo da dor
Contratura Espasmos
Liberao Miofascial e alongamento
Reduo dor, flexibilidade e relaxamento
Encurtamentos, restries de mobilidade e dor
Massagem Interativa Aplicada
ObservaObservaObservaObservaes:es:es:es:
``Cada esporte tem sua aplicao especfica: natao, arremesso,
tnis, corrida... Nestes casos a massagem deve ser
aplicada seletivamente``
(Nekrasov e Chuganov, 1991)
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Massagem Interativa Aplicada
Divertir o ambiente
Integrao social
Trabalha propriocepo
Massagem Interativa Aplicada Em Grupo ou Auto- Massagem
Reconhecimento de si mesmo !!!
Drenagem Linftica
1950 1950 1950 1950 ---- Michael Fold: mdico alemo Tratamento de Linfedema
1990199019901990: Bruno Chickly Frana. Modificao da Tcnica
(Archer, 2009)
Drenagem Linftica
LinfaLinfaLinfaLinfa:
Lquido que circula pelos vasos linfticos.
Sua composio semelhante do sangue, mas no possui hemcias, apesar de conter glbulos brancos dos quais 99% so linflinflinflinfcitoscitoscitoscitos.
No sangue os linfcitos representam cerca de 50% do total de glbulos brancos.
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Drenagem Linftica
LinfonodosLinfonodosLinfonodosLinfonodos ou nnnndulos linfdulos linfdulos linfdulos linfticosticosticosticos:
rgos linfticos mais numerosos do organismo, cuja funo a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vrus e bactrias.
Nele correm linfcitos, macrfagos e plasmcitos.
A proliferao dessas clulas provocada pela presena de bactrias ou substncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gnglios, que se tornam dolorosos, formando a nguanguanguangua
Drenagem Linftica
Sistema paralelo ao circulatSistema paralelo ao circulatSistema paralelo ao circulatSistema paralelo ao circulatrio: rio: rio: rio: constitudo por uma vasta rede de vasos semelhantes s veias (vasos linfticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o lquido tissular que no retornou aos capilares sangneos, filtrando-o e reconduzindo-o circulao sangnea.
constitudo pela linfa, vasos e rgos linfticos.
Os capilares linfcapilares linfcapilares linfcapilares linfticosticosticosticos esto presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vo se unindo em vasos linfvasos linfvasos linfvasos linfticosticosticosticos maiores, que terminam em dois grandes ductos principais (os maiores vasos)
Drenagem Linftica
duto torduto torduto torduto torcicocicocicocico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabea, do brao esquerdo e de partes do trax)
duto linfduto linfduto linfduto linfticoticoticotico (recebe a linfa procedente do lado direito da cabea, do brao direito e de parte do trax), que desembocam em veias prximas ao corao.
Drenagem Linftica
Reduz edema agudo e crnico
Reorganiza hematoma
Recuperao do exerccio
Tratamentos especficos
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Drenagem Linftica
Tcnica:
Crculo estacionrio
Deslizamentos em onda
Deslizamentos longos
Bomba
Aplicando a Terapia Manual
Anatomia da Coluna Vertebral
Composta de 33 vComposta de 33 vComposta de 33 vComposta de 33 vrtebras:rtebras:rtebras:rtebras:
- 7 cervicais
- 12 torcicas
- 5 lombares
- 5 fusionadas sacrais
- 4 fusionadas formando o cccix
Coluna Vetebral
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Condies Especiais da Coluna
Osteoporose, Desidratao, Hrnia
Introduo Terapia Manual
Endireitadores de ossos Bonesetters
OsteopatiaOsteopatiaOsteopatiaOsteopatia:::: mtodo teraputico manual que localiza e trata restries de mobilidade das estruturas do corpo humano Still EUA, 1874
QuiropraxiaQuiropraxiaQuiropraxiaQuiropraxia:::: Keirs (mo) e Prxis (prtica, realizao).Tratamento de problemas do sistema msculo-esqueltico
Terapia manual, exerccios e orientao postural, dor e ADM Palmer 1896
(Maitland, 2007)
Introduo - Terapia Manual
1960:1960:1960:1960: Conceito Geoff Maitland
A abordagem australiana manipulativa nas desordens musculo-esquelticas se desenvolveu e se tornou parte do sistema de sade
Abordagem clnica e anamneseminuciosa: sinais, sintomas, movimentao ativa e passiva ...
(Maitland, 2007)
Introduo Terapia Manual
1961:1961:1961:1961: A associao internacional que regula as aes desses profissionais a MusculoskeletalPhysiotherapy Australia
MPAAMPAAMPAAMPAA - Manipulative PhysiotherapyAssociation of Australia
(Maitland, 2007)
-
Avaliao
Verificar o estado funcional do corpo
Localizar regies de disfunes e tecidos comprometidos
Exame subjetivo
Exame objetivo
(Maitland, 2007)
Exame Subjetivo
Estabelecer o tipo de problema
Queixa principal e patologia
Histria da condio atual e passada
Comportamento, tipo e rea da dor
Comportamento e rea da Dor
T1
T2
T3
Mapa corpreo
Comportamento da Dor:
T1: Quanto tempo voc fica nessa posio ou realiza essa atividade antes do sintoma aparecer ou piorar?
T2: Por quanto tempo voc pode continuar nessa posio ou atividade antes de precisar parar?
T3: Uma vez interrompida a atividade, quanto tempo leva para o sintoma desaparecer ou diminuir?
-
Comportamento da Dor:
Avaliar o grau de irritabilidade
Conduta adequada
Que dor essa?
Tipos:Tipos:Tipos:Tipos:
Discognica
Origem em facetas, ligamentos e msculos
Compresso de raiz nervosa
Dor Discognica
Dor central e profunda
At a poro proximal do membro
Mais atravs, do que ao redor
Na lombar pior ao sentar
Queimao
Dor Discognica
-
Dor com Origem em Facetas Ligamentos e Msculos
Dor referida at a regio proximal do membro
Intensidade homognea sem perda de intensidade
Dor referida ao redor e no atravs
Dor por Compresso de Raiz Nervosa
Assimtrica, superficial e claramente demarcada
Pode atingir pores distais do dermtomo
Hipo e hiperestesias so comuns
No melhora com alterao de posio
Dermtomo Exame Objetivo
Avaliao postural esttica e dinmica
Movimentao ativa e passiva do segmento
Testes especiais
Mobilidade vertebral (Maitland)
-
Coluna Vertebral
Avaliao
Testes Especiais
Maitland
Coluna lombar, torcica e cervical
Avaliao Postural
EstEstEstEsttica:tica:tica:tica:
Anterior, lateral e posterior
Tensionamentomuscular
Dinmica:Dinmica:Dinmica:Dinmica:
Flexibilidade da coluna, movimentos ativos
Avaliao do TensionamentoMuscular
PalpaPalpaPalpaPalpao:o:o:o:
Regies tensionais
Tratamento:Tratamento:Tratamento:Tratamento:
Manobra miofascial
Pompagens Massagem Interativa
Caf ?
-
Liberao Miofascial
Tcnica de estiramento interativa que necessita do ``feedback do corpo do paciente para determinao da direo, fora e durao da manobra
Um msculo no pode estar isolado das outras estruturas do corpo. Todos os rgos do corpo so encobertos por fscia
Objetivos:Objetivos:Objetivos:Objetivos: facilitar a postura e padres de movimento
Anatomia da Fscia
Designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso de proteo, nutrio e aquecimento (subcutneo ou fsciasuperficial)
Promoo de movimento livre dos msculos, revestimento e preenchimento, e ponto de insero (fscia profunda)
Mantm a fora muscular,atravs do controle de volume e presso muscular
Bienfait (1999), descreve que para a realizao da pompage necessrio a preconizao de trs tempos
A mesma descrita da seguinte maneira por Maitland (2007):
Tensionamento: alonga lenta, regular progressivamente, aquilo que a fscia cede. Vai apenas at o limite da elasticidade fisiolgica, sendo dosado pela sensibilidade
manuteno da tenso: constitui o tempo principal da pompage, so fenmenos lentos, pois os miofilamentos de actina s podem deslizar lentamente entre miofilamentos de miosina
tempo de retorno: deve ser o mais lento possvel, a fscia que puxa a mo do profissional, mas este controla a trao. realizado desta forma para no provocar o reflexo contrtil do msculo
Rev. bras. fisioter. vol.11 no.4 So Carlos July/Aug. 2007
A eficcia da terapia manual em indivduos cefaleicos portadores e no-portadores de degenerao cervical: anlise de seis casos
CONTEXTUALIZAO: As cefalias do tipo tensional (CTT) geralmente so tratadas com frmacos que possuem aes profilticas. No que se refere ao tratamento, vrios tipos de procedimentos so relatados at tcnicas de trao cervical, de mobilizaes vertebrais, alongamentos e relaxamentos.OBJETIVO: Examinar a evoluo de seis pacientes com diagnstico de cefalia do tipo tensional, submetidos a um protocolo de tratamento de terapia manual.MATERIAL E MTODO: Foram acompanhados seis indivduos, trs com alteraes vertebrais associadas (indivduos portadores - IP) e trs sem alteraes vertebrais (indivduos no-portadores INP), sendo cinco mulheres e um homem, submetidos a um tratamento constitudo por dez sesses de trao cervical manual, alongamentos, mobilizao vertebral e massagem.FORAM MEDIDOS: a intensidade da dor por meio da escala visual analgica (EVA) e o limiar de dor por presso (LDP) no msculo trapzio superior, por meio do algmetro de presso analgico (PDT Pain, Diagnostic & Treatment). Os dados, para anlise, foram dispostos em um sistema de linha de base mltipla associado a um seguimento.RESULTADOS: Embora o tratamento tenha apresentado resultados eficazes em todos os casos, em relao intensidade da dor, verificou-se maior dificuldade na remisso completa dos sintomas por parte dos indivduos no-portadores de alteraes vertebrais e, em relao ao LDP, verificou-se que os indivduos portadores apresentaram melhora acentuada.
-
Rev. bras. fisioter. vol.11 no.4 So Carlos July/Aug. 2007
A eficcia da terapia manual em indivduos cefaleicosportadores e no-portadores de degenerao cervical: anlise de
seis casos O PROTOCOLO:
Trs vezes por semana e constou de: trao cervical manual; alongamento bilateral dos msculos trapzio superior, escaleno, elevador da escpula e esternocleidomastideo; mobilizao vertebral e massagem clssica nas regies cervical, frontal, temporal e suboccipital.
A trao cervical foi realizada com o paciente em decbito dorsal e o terapeuta posicionado atrs de sua cabea, por 20 segundos, repetindo a manobra por cinco vezes.
Os alongamentos foram realizados durante 20 segundos e com cinco repeties cada um, da seguinte maneira: a) o trapzio superior foi alongado com uma das mos desenvolvendo fora de trao cervical e a outra deprimindo o ombro ipsilateral; b) para o escaleno foi palpada a cabea da primeira costela, imobilizando-a com uma das mos, enquanto a outra realizava fora de trao cervical; c) o elevador da escpula foi alongado, utilizando uma das mos para fixar a insero e a outra para realizar fora de trao cervical e d) o esternocleidomastideo foi alongado por meio da realizao associada dos movimentos de extenso, inclinao e rotao do pescoo para o lado oposto ao que se queria alongar, enquanto que, com a outra mo, se realizava a fixao (no esterno). A
As mobilizaes das vrtebras cervicais foram realizadas em PAC
A EFICCIA DA POMPAGE, NA COLUNA CERVICAL, NO TRATAMENTO DA CEFALIA DO TIPO TENSIONAL
Jociane Hoffmann e Rita de Cssia Clark Teodoroski- Monografia- Estudo de Caso -2008*Acadmica do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
** Professora MSc. do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
Pompage do semi-espinhal da cabea: uma das mos apia a base do crnio, ficando na palma de sua mo, de tal forma que o conjunto polegar- indicador afastados aplique-se ao longo da linha occipital superior. O polegar apia-se sobre a mastide, o indicador ou o mdio sobre a outra. Para tal pompage, o indicador da outra mo vem apoiar-se sobre a espinha saliente de D1. O tensionamento obtido por uma trao da mo occipital.
Pompage dos escalenos: colocar a mo oposta aos escalenos a serem tratados, realiza a preenso do occipital como foi descrito anteriormente. O polegar da outra mo apia-se sobre a face posterior da primeira costela. O polegar dirigido para frente, afunda-se no pescoo na regio do ngulo do trapzio superior sobre o esternocleidomastoideo. A trao obtida pela trao da mo occipital.
Pompage do trapzio superior: mo do lado do trapzio a ser tratado apoiando a base do crnio. A outra mo, com os dois antebraos se cruzando, apia-se sobre o ombro do lado a ser tratado. A tenso obtida por um afastamento das duas mos. Porm pode ser com os antebraos no cruzados houve maior adaptao da autora desta pesquisa em relao a mesma, possuindo assim, um melhor brao de alavanca.
Pompage do elevador: as posies so exatamente as mesmas que as da pompage precedente, com a diferena de que a mo sobre o ombro ultrapassa, colocando o polegar em posio posterior em apoio sobre a espinha de escpula.
Pompage do esternoclido-occipito-mastideo: a cabea em rotao do lado oposto ao msculo a ser tratado, o que coloca este msculo ao mesmo eixo do esterno. A mo do lado do msculo a ser tratado apoia a base do crnio, a outra se apia sobre o esterno. O tensionamento obtido por uma presso no sentido caudal da mo esternal, que acompanha uma expirao do paciente. Para o retorno lento respeitando o ritmo da pompage, o terapeuta no se preocupa mais coma respirao at que uma nova expirao realize a tenso
A EFICCIA DA POMPAGE, NA COLUNA CERVICAL, NO TRATAMENTO DA CEFALIA DO TIPO
TENSIONAL
Jociane Hoffmann e Rita de Cssia Clark Teodoroski- Monografia- Estudo de Caso- 2008*Acadmica do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
** Professora MSc. do curso de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
Concluso:
A pompage promoveu a diminuio da dor em todos seus aspectos, como na intensidade, na durao e na frequncia
Tambm foi prioridade deste trabalho na diminuio da hipertonia e dos pontos-gatilhos, tendo um resultado satisfatrio
Promoveu relaxamento das musculaturas acometidas, melhora na ADM e diminuio da dor
Sndrome de C2
-
Liberao MiofascialESTERNOCLEIDO
Liberao MiofascialESTERNOCLEIDO
Liberao Miofascial
ESCALENOS
Liberao Miofascial
T
R
A
P
Z
I
O
-
Liberao Miofascial
T
R
A
P
Z
I
O
Liberao MiofascialELEVADOR
ESCAPULA
Liberao MiofascialPEITORAL
MAIOR
Liberao MiofascialGRANDE
DORSAL
-
Liberao MiofascialPEITORAL
MENOR
Liberao MiofascialPEITORAL
MENOR
Liberao MiofascialANTERIOR
DO
BRAO
Liberao Miofascial
L
O
M
B
A
R
-
Liberao MiofascialLOMBO
PLVICA
Liberao Miofascial e Massagem
DORSAL
PROFUNDA
Liberao Miofascial e Massagem
DORSAL
PROFUNDA
Liberao Miofascial e Massagem
DORSAL
PROFUNDA
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Liberao MiofascialQUADRADO
LOMBAR
Liberao MiofascialQUADRADO
LOMBAR
Liberao MiofascialQUADRADO
LOMBAR
Liberao Miofascial
DIAFRAGMA
-
Liberao Miofascial
ILIOPSOAS
Liberao Miofascial
PIRIFORME
Teste do ngulo Poplteo
Encurtamento IQT
Testes Especiais Testes Especiais
Lsegue
Estiramento do citico
Elevao do membro sadio, dorsi flexo reproduz ciatalgia + no lado acometido
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Testes Especiais
Nervo Femoral
Estiramento
Compresso
L2-L3
Testes Especiais
Valsalva
Aumento da presso intraabdominal
Irradiao para MMII
Testes Especiais
Fabere
Alterao sacroilaca
Flexo
Rotao externa
Abduo
Testes Especiais
Thomas
Encurtamento dos flexores do quadril
Hiper ativo em caso de fraqueza da musculatura do abdomem
Promove tensionamento lombar
Responsvel por bloqueios de T12 a L5
-
Testes Especiais
Squish ou Mola
Mobilidade sacroilaca
Testes Especiais
Teste de Posicionamento Sacroilaca
Superioridade:Superioridade:Superioridade:Superioridade: crista ilaca mais alta do lado da leso 60%
Inferioridade:Inferioridade:Inferioridade:Inferioridade: crista ilaca mais baixa 4%
RotaRotaRotaRotao Anterior ou Posterior:o Anterior ou Posterior:o Anterior ou Posterior:o Anterior ou Posterior:teste de Downing 15%
Abertura ou Fechamento:Abertura ou Fechamento:Abertura ou Fechamento:Abertura ou Fechamento: distncia entre EIAS e cicatriz umbilcal 1%
Tratamento
Sacroilaca
Distrao
Manobra chave
Esporte de corrida
Tratamento
Disfuno combinada
Manobra pubiana
Realizado antes
da sacroilaca
PUBETE
-
Tratamento Massagem Interativa Aplicada
TraTraTraTrao:o:o:o:
Casos de leso por compresso
Liberao interarticular
Testes EspeciaisTrao
Hrnia cervicalMaitland
Tcnica de avaliao e tratamento
Objetivos:
Analgesia e desbloqueio articular
Mobilizao X Manipulao(Maitland,2007)
-
Mobilizao
Movimento passivo
Oscilatrio e rtmico
Dentro do arco do movimento
Pode ser interrompido pelo paciente
Grau I IV
Manipulao
Movimento passivo e rpido
No pode ser interrompido pelo paciente
Vai alm do final do arco de movimento
Grau V (trust)
Princpios da Tcnica Graus de Movimento
I:Movimento minsculo no incio da ADM
II:II:II:II: Pequena amplitude at o meio da ADM
III*:III*:III*:III*: Grande amplitude at o fim da ADM
IV:IV:IV:IV: Movimento minsculo no final do arco de movimento
V:V:V:V: Movimento de alta velocidade alm do final da ADM
-
Efeitos Fisiolgicos
I:I:I:I: Analgsico e antiinflamatrio
II:II:II:II: Estimulao de retorno venoso e linftico
III*:III*:III*:III*: Avaliao e ganho de ADM
IV:IV:IV:IV: Stress tecidual
V:V:V:V: Quebra de aderncia
Contra Indicaes
Osteoporose
Fraturas recentes
Compresso medular
Artrodese
Espondilite aquilosante
Instabilidades: espondilolistese, hrnia de disco
Palpao Lombar e Torcica
Palpar bilateralmente
Processos
transversos
Observar
assimetrias
(Maitland, 2007)
Presso Pstero Anterior Central PAC
Maitland
Grau III
Dor central
Profunda
Simtrica
Dficit flexo/extenso
-
Presso Transversa - PT
Grau III Maitland
Dor unilateral
Assimtrica
Alterao rotao
Aplicar do lado Indolor para o lado da dor
Aspectos gerais da reabilitao fsica em pacientes com osteoartrose
RBM - REV. BRAS. MED. - VOL. 60 - N 3 - MARO DE 2003
Reviso : modalidades de reabilitao:
A. Crioterapia (gelo, almofadas de gel, sprays) B. rteses, faixas e coletes C. Cinesioterapia (exerccios passivos, ativos, ativos-resistivos, isomtricos, isotnicos e
isocinticos) D. Termoterapia (calor mido, parafina, almofadas eltricas, luz infravermelho) E. Eletroterapia (diatermia por ondas curtas, corrente interferencial, TENS, ultra-som,
correntes diadinmicas e corrente russa) F. Massagens (clssica, ayurvdica, shiatsu) G. Manipulaes (medicina osteoptica e terapia manual-descompresso articular) H. Alongamento muscular e reeducao postural (RPG e ginstica holstica) I. Treino de marcha e equilbrio J. Ergonomia (ensinamentos posturais e adaptaes nas AVD) K. Hidroterapia (Bad Ragaz, Halliwick, Watsu) L. Orientaes gerais (alimentao, relaxamento fsico e mental, condicionamento fsico, apoio psicolgico).
Aspectos gerais da reabilitao fsica em pacientes com osteoartrose
RBM - REV. BRAS. MED. - VOL. 60 - N 3 - MARO DE 2003
Objetivos:
Tratamento da inflamao Mobilizao articular aumentar o espao articular Resistncia, fora e estabilidade associado ao
trabalho muscular Restaurao da funo Diminuir a dor e evitar a progresso da doena
Quadril
-
Quadril Estabilizao do Quadril
Srie de Williams
Ponte
Abdutores do Quadril
Glteo mdio em CCF e CCA
Joelho Joelho
G
A
V
E
T
A
-
Estabilizao do Joelho
Cadeia Anterior Cadeia Anterior Cadeia Anterior Cadeia Anterior e Posteriore Posteriore Posteriore Posterior
Extensores e Flexores
Testes Especiais
VMO
Tornozelo e P
Deslizamentos
Trao Longitudinal
Gaveta
Estabilizao do Tornozelo e P
Eversores
Inversores
Tibial Anterior
Triceps Sural
Ombro
-
Ombro
Avaliar:Avaliar:Avaliar:Avaliar:
Encurtamentos
ADM ombro e escapular
Goniometria
Localizar a dor
A influncia da mobilizao articular nas tendinopatias dos msculos bceps braquial e supra-espinal
Rev. bras. fisioter. vol.12 no.4 So Carlos July/Aug. 2008
As causas mais comuns de dor no ombro esto relacionadas s degeneraes dos tendes da musculatura do manguito rotador.OBJETIVO: Verificar a influncia da mobilizao articular por meio dos movimentos acessrios do ombro na recuperao inicial de 14 pacientes com tendinopatia crnica dos mm. supra-espinal e/ou bceps braquial.
Amobilizao articular nos graus II e III teriam como objetivo direcionar o processo de remodelamento tecidual, reduzindo a proliferao de tecido fibrtico, diminuindo a formao de pontes cruzadas de colgeno e de adeses do tendo aos tecidos que o cercam. Influenciaria tambm a dinmica dos fluidos, que ajudaria a reduzir o acmulo de subprodutos da inflamao, e, assim, modulando o processo de dor
Metodologia: Utilizados 14 pacientes, de ambos os sexos, com idade mdia de 46 anos, os quais foram sorteados aleatoriamente para a participao em um dos protocolos de tratamento A (TM) ou B (TM + US + exerccios excentricos)
Foram selecionados pacientes adultos com dor e/ou disfuno do ombro com durao de mais de seis meses, sem o diagnstico de ombro congelado, dor a palpao nos tendes dos mm. supra-espinal e/ou bceps braquial, positividade em um ou mais testes especiais para deteco de disfunes nos tendes dos msculos supra-espinal, como teste de Jobe e bceps braquial, como teste de Yergason
A mobilizao articular, destinada aos pacientes do grupo A, foi realizada nos movimentos acessrios do ombro: distraes anterior, posterior, inferior longitudinal e lateral da articulao glenoumeral, movimento ntero-posterior da articulao acrmio-clavicular (squeeze), e movimentos ntero-posterior, nfero-superior e spero-inferior da articulao esterno-clavicular. Durante o tratamento, aplicou-se duas vezes a seguinte srie por sesso: um minuto de mobilizao em cada movimento e um minuto de movimento ativo livre de abduo no plano escapular no arco sem dor.
A influncia da mobilizao articular nas tendinopatiasdos msculos bceps braquial e supra-espinal
Rev. bras. fisioter. vol.12 no.4 So Carlos July/Aug. 2008
RESULTADOS: Os resultados encontrados demonstraram que ambos os protocolos de tratamento foram eficazes na reabilitao
CONCLUSES: Assim ambos os protocolos de tratamento foram eficazes no tratamento da tendinopatiacrnica do ombro, sendo que, o uso associado da mobilizao articular parece oferecer melhores resultados funcionais, melhora na dor e inflamao, reparao tendnea e ADM.
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OmbroACRMIO
CLAVICULAR
Ombro
ESTERNO
CLVICULAR
Ombro
M
E
R
O
Ombro
M
E
R
O
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Estabilizao do Ombro
ManguitoRotador
RotadoresInternos
RotadoresExternos
Deltide
Cotovelo
Dobradia
Manobra Antero Posterior
Limitao funciona anatmica
Estabilizao de Cotovelo
Flexor
Extensor
Pronadores
Supinadores
BRAQUIORADIAL !
Punho e Mo
Abriu o Punho?
Deslizamentos
Trao Longitidinal
-
Estabilizao de Punho e Mo
Flexores e Extensores de Punho
Intrnsecos da Mo
Estabilizao Segmentar Vertebral
EstabilizaoA estabilizao da coluna decorre da integrao de trs sistemas:
passivo, ativo e neural. O sistema passivo compem as vrtebras, discos intervertebrais,
articulaes e ligamentos, que fornecem maior parte da estabilidade pela limitao no final do movimento.
O sistema ativo, constitui-se dos msculos e tendes, que fornecem suporte e rigidez no nvel intervertebral, para sustentar foras exercidas no dia-a-dia. Em situaes normais apenas uma pequena quantidade de co-ativao muscular, cerca de 10% da contrao
mxima, necessria para estabilidade. Em um segmento lesado,pela frouxido ligamentar, ou pela leso discal, um pouco mais de co-
ativao pode ser necessria. O Sistema neural composto pelo sistema nervoso central e perifrico
que coordenam a atividade muscular em respostas as foras esperadas, ou no, fornecendo assim a estabilidade dinmica.
Receptores presentes em ligamentos so responsveis em transmitir alteraes de equilbrio, durante movimento e carga, ao sistema
nervoso, ativando assim estes grupamentos musculares
(BISSCHOP, 2003 e HIDES at al, 1996)(Maitland, 2007).
-
Histria Natural da Coluna
Degenerao Instabilidade
Histria Natural da Coluna
Estabilidade Compensatria
Estabilizao Segmentar Vertebral
Exerccios para estabilidade da coluna
Surgiu atravs da contribuio de inmeros pesquisadores australianos, Gwen Jull, Paul Hodges, Carolyn Richardson, JuliesHides- 1999
Estudos neurofisiolgicos e
biomecnicos
Estabilizao Segmentar Vertebral
A estabilizao segmentar vertebral, parte do princpio onde imprprio carregar a
coluna quando um nvel bsico de estabilidade protetora ativo no pode ser conseguido. O
papel dos msculos estabilizadores segmentares de promover proteo e
suporte s articulaes atravs do controle dos movimentos fisiolgico e translacionais, que no caso excedam 4 mm. Para que tal
acontea necessria uma ativao tnica, de baixa intensidade e especfica estabelecendo
assim o controle motor normal desses msculos
(MARINZECK, 2002)
-
TRANSVERSO
O transverso do abdome atua primariamente na manuteno da presso intra abdominal, ao conferir tenso vrtebra lombar por meio da fscia
tracolombar. As fibras do transvesocorrem horizontalmente ao redor do abdome, ligando a fscia ao processo transverso de cada vrtebra lombar
O aumento da presso e da tenso da fsciainicialmente foi atribudo a diminuio da carga na coluna por meio da produo de um momento extensor do tronco. Esta teoria foi largamente refutada e
subsequentemente cresceu a idia de que a contrao do transverso do abdome pudesse aumentar na estabilizao
(BISSCHOP, 2003)
Em estudos de eletromiografia de McGil (1993), mostram que em indivduos sem lombalgia, o
transverso do abdome apresenta tempo de ativao inicialmente ao deltide na flexo, abduo e
extenso do ombro, demonstrando a antecipao deste msculo na regio lombar para os movimentos
do membro superior. Em sujeitos lomblgicos, a ativao do transverso
mais lenta que o deltide nos mesmos movimentos. Nota-se que o reto do abdome, oblquo externo e
interno, raramente precedem o movimento do ombro.
H ento, fortes indicativos de que ocorre diferena de funo entre os abdominais superficiais e
profundos no sentido da estabilizao segmentar vertebral.
O transverso do abdome tem papel fundamental na antecipao previamente execuo de movimentos gerais, esse msculo ativa-se, evitando perturbaes
posturais. Estas respostas que antecedem o movimento podem ser pr programadas pelo sistema nervoso central e iniciadas como parte de um comando motor para a
ao.
MULTIFDEOS
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Estudos de Hides et al, (1996),mostram que ocorre uma disfuno dos multifdus aps o primeiro episdio de lombalgia unilateral. Uma atrofia
desses msculos foi demonstrada ipsilateralmenteao local de dor por meio de ultra-som.os autoremnotaram que a recuperao dos multifdus no ocorre espontaneamente na remisso da dor.
Acredita-se que possveis mecanismos para a atrofia sejam a inibio reflexa ou inibio da dor via arco
reflexo. Em virtude dos efeitos indiretos da inibio terem
sido vistos na ausncia da dor, o mecanismo mais provvel foi o reflexo de inibio. Uma das explicaes para a alta taxa de recidivas em
lomblgicos pode ser o fato de os multifdus no recuperarem o mesmo volume mesmo aps a reduo
da dor, comprometendo a estabilidade.
Os exerccios especficos de estabilizao segmentar vertebral para esta musculatura podem aumentar seu trofismo, recuperando resistncia e
fora, diminuindo a atrofia
Mecanismos Estabilizadores
Tenso da fscia traco lombar
Estabilizao do plano coronal
Mecanismo do cilindro rgido
Mecanismos Estabilizadores Mecanismos Estabilizadores
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Mecanismos Estabilizadores
Disfragma
Cilindro Rgido
Assoalho Plvico
Aplicao da Tcnica Cox et al (2002), preconiza a estabilizao segmentar
vertebral como tcnica de recondicionamento dos msculos estabilizadores da coluna vertebral promovendo melhora do controle e coordenao
produzindo assim qualidade no movimento.
Os msculos utilizados para esta estabilizao so basicamente os multifidus e o transverso abdominal .
A utilizao somente do transverso abdominal, dentre os msculos abdominais, devido imposio de tenso sobre os discos intervertebrais caso este seja acionado juntamente com os oblquos abdominais
(BISSCHOP, 2003)
Basicamente o controle segmentar consiste em co-contrao abdominal e extensores da coluna, controle lombo-plvico e estimulao sensrio-motora. Devendo ser informado que o objetivo dos exerccios a programao motora (COX et al, 2002).
Palpao
Confiabilidade do teste palpatrio e da unidade debiofeedback pressrico na ativao do msculo transverso
abdominal em indivduos normaisLeonardo Oliveira Pena Costa, Lucola da Cunha Menezes Costa, Ricardo Lopes Canado,
Warley de Melo Oliveira, Paulo Henrique Ferreira2004
Objetivo: O objetivo deste artigo foi investigar a confiabilidade intra-examinador do teste palpatrio e da Unidade de Biofeedback Pressrico(UBP), Stabilizer , na ativao do msculo Transverso Abdominal (TrA) em indivduos assintomticos.
Metodologia: Foi realizado um estudo no desenho teste-reteste com um intervalo de sete dias entre as coletas em vinte e nove voluntrios utilizando os dois testes.
Resultados: Os resultados indicaram uma confiabilidade substancial do teste palpatrio (ICC= 0,70) e moderada do teste UBP (ICC= 0,50), houve uma correlao positiva e significativa entre os dois testes (0,990 p
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Palpao Palpao
Exerccios
Transverso do Abdomem e Multifdios
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Estabilizer
EFEITO DA ESTABILIZAO SEGMENAR PARA TRATAMENTO DA LOMBALGIA POR PROTUSO DISCAL
EM L4-L5 E L5-S1: ESTUDO DE CASODutra, C. M.* Bernardinelli, D. C. R.
Aceito para publicao em Ago. 2009 Rer. Fisio e Terapia
Progresso dos Exerccios
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Progresso dos Exerccios Progresso dos Exerccios
Progresso dos Exerccios Progresso dos Exerccios
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Avaliao1) Aborde a massagem clssica e explique todas as manobras e os efeitos fisiolgicos, psicolgicos e mecnicos, execute suas indicaes e contra indicaes. Diferencie sua aplicao antes de um treino ou jornada de trabalho, durante e aps.
2) A Massagem Drenante tem como objetivo ativar as trocas circulatrias e metablicas auxiliando na harmonia e equilbrio do corpo. Baseado na afirmao voc concorda? Justifique sua resposta e explique os objetivos da manipulao drenante em todo sistema orgnico.
Casos Clnicos
3)- Paciente A. M.sexo feminino 27 anos, apresenta quadro stress, dor, contratura muscular, edema membro inferiores. Na sua avaliao, palpao voc nota pontos de tenso em trapzio e bordo medial da escpula.a) Qual(is) a (s) tcnicas massoterapeutica voc utilizaria ?b) Descreva seus objetivos, onde atuam, e como so feitas as manobras
Casos Clnicos
4)- I-Massagem Desportiva quando aplicada obtemos efeitos estimulantes, calmantes, relaxantes e intoxicante.II-Massagem Teraputica quando utiliza para fins teraputicos.III-Massagem Esttica quando aplicada usando os benefcios para a beleza do corpo.
a) II e III incorretas. b) I e II corretas.c) II e III esto corretas d) I e III corretas
Casos Clnicos
5)- D.O . 50 anos, relata presena de dor constante, profunda e em queimao acerca de 2 meses na regio lombar irradiando para a parte posterior da coxa at a altura do joelho ao permanecer em posio de flexo lombar e ao ficar em p, sendo pior em p. Relata tambm trabalhar com cargas elevadas durante vrios anos, apresentando episdios de dor lombar acerca de 10 anos, caracterizando portanto um quadro crnico, com recidivas o que influencia fortemente no prognstico. Relata dificuldade ao levantar da cama pela manh e a noite sente pontadas na regio lombar, tem tambm dificuldade em manter-se em postura ereta. Para dormir, flete o membro para alvio dos sintomas...
-
Ao exame fsico foram constatados:
- Limitao marcante de todos os movimentos fisiolgicos ativos da coluna lombar. Os movimentos de flexo e extenso eram quase impossveis de serem realizados, apresentando irradiao para o membro inferior esquerdo no incio do movimento;
- Teste Lasegue positivo;
- Tenso muscular do ilipsoas na palpao, muitas vezes grande responsvel por bloqueios de T12 a L5 devido sua origem; e Thomas positivo
- Presena de trigger point no msculo piriforme, podendo ser responsvel por uma sndrome do piriforme e tambm um forte influente sobre o sacro e indiretamente na coluna lombar;
Encurtamento de quadrado lombar;
- Bloqueio da articulao sacroilaca, grande responsvel por dores referidas na regio inguinal e da regio lombar em at 40% dos casos;
- Presses pstero-anteriores sobre as vrtebras torcicas de T6-T12 desencadeavam dores e apresentavam hipomobilidade o que acentuava ainda mais sua hipercifose
- Presses pstero-anteriores centrais sobre as vrtebras lombares tambm desencadeavam dores irradias para o membro inferior esquerdo;
- DESCREVER O TTO DE TUDO: Manobras , tempo de aplicaes , frequencia, pompagens de quais msculos, indicao e contra indicao de exerccio em caso de hrnia....
Bibliografia DenysDenysDenysDenys----StruyfStruyfStruyfStruyf, G. Cadeias musculares e articulares, , G. Cadeias musculares e articulares, , G. Cadeias musculares e articulares, , G. Cadeias musculares e articulares,
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de Atrofia do Mde Atrofia do Mde Atrofia do Mde Atrofia do Msculo sculo sculo sculo MultifidusMultifidusMultifidusMultifidus Lombar Lombar Lombar Lombar IpsilateralIpsilateralIpsilateralIpsilateral aos aos aos aos Sintomas em Pacientes com Dor Lombar Sintomas em Pacientes com Dor Lombar Sintomas em Pacientes com Dor Lombar Sintomas em Pacientes com Dor Lombar Aguda/Subaguda.Aguda/Subaguda.Aguda/Subaguda.Aguda/Subaguda. Spine 19(2): 165Spine 19(2): 165Spine 19(2): 165Spine 19(2): 165----172, 1994172, 1994172, 1994172, 1994
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Teixeira, L. Teixeira, L. Teixeira, L. Teixeira, L. AtivdadeAtivdadeAtivdadeAtivdade FFFFsica Adaptada e Sasica Adaptada e Sasica Adaptada e Sasica Adaptada e Sade, da teoria a de, da teoria a de, da teoria a de, da teoria a prprprprtica. 1 ed. Editora tica. 1 ed. Editora tica. 1 ed. Editora tica. 1 ed. Editora PhortePhortePhortePhorte,So Paulo 2008,So Paulo 2008,So Paulo 2008,So Paulo 2008
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