teoria parte i - libras

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Profª Fabiane Cattai

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LIBRAS Língua Brasileira de Sinais

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Profª Fabiane Cattai

Sistema Auditivo

2,5 cm

Sistema Auditivo

No conduto temos a presença

de pelos e glândulas sebáceas

e por glândulas ceruminosas

que juntas produzem a cera.

Cuidados com a orelha

A cera ajuda a redução de um quadro

infeccioso, portanto, a limpeza exacebarda

desta região pode causar danos, lesões e até

perdas auditivas.

Utilizamos o cotonete apenas na parte externa

– no pavilhão da orelha.

O adequado é fazer esta higienização durante

o banho com os dedos e depois secar com

uma toalha macia ou com papel higiênico.

Cuidados com a orelha

Perfuração da membrama timpânica

Cuidados com a orelha

Otites – líquidos podem ir na tuba auditiva na orelha media

da criança.

Cuidados com a orelha

Otites

CERTO

ERRADO

Cuidados com a orelha

Perda Auditiva por Ruído:

Causas das Perdas Auditivas

Causas pré-natais: ocorrem do primeiro mês de gestação até alguns

minutos antes do parto.

Exposição da mãe a drogas ototóxicas;

Exposição da mãe a álcool, drogas ou monóxido de carbono;

Fatores genéticos;

Fatores hereditários;

Irradiação por Raio X;

Carência alimentares;

Alterações endócrinas;

Infecções adquiridas pela mãe na gestação.

Rubéola

Causas das Perdas Auditivas

Causas perinatais: ocorrem no momento do parto

até um mês após o nascimento.

Prematuridade;

Pós-maturidade – quando passa da hora do nascimento;

Anóxia;

Trauma de parto;

Incompatibilidade sanguínea.

Causas das Perdas Auditivas

Causas pós-natais: ocorrem de um mês após onascimento até o ultimo dia de vida.

Meningite;

Caxumba;

Sarampo;

Uso de ototóxicos;

Idade avançada;

Traumas acústicos ou cranianos causados por acidentes;

Otites;

Ruídos por longos períodos.

Exames Clínicos

Alguns exames clínicos podem ser feitos

para diagnosticar a perda auditiva.

Exames Clínicos

Audiometria tonal: é indicado para

as crianças maiores ou para as que já

podem colaborar, respondendo

quando escutam um tom puro. Este é

um exame subjetivo, que depende da

resposta do indivíduo.

Audiometria vocal: é feito com

crianças que já vocalizam alguns

sons. É pedido para a criança repetir

uma lista de palavras ou

monossílabos, a fim de que se possa

saber qual a sua real capacidade de

percepção da fala.

Exames Clínicos

Vídeo: Audiometria tonal e Audiometria vocal.

Exames Clínicos

Imitanciometria: avalia a mobilidade dos Sistema

timpanossicular, auxiliando o diagnóstico diferencial de

perdas auditivas condutivas (avalia a orelha media).

Exames Clínicos

Emissões otoacústicas: também conhecido com o exame da

orelhinha. É um exame objetivo indicado para bebês ainda na

maternidade e deve ser feito em silêncio. A resposta deste exame é

limitada, dizendo se a criança tem ou não um problema auditivo.

Caso a resposta seja afirmativa, outros exames devem ser

indicados. Dura em média 4 minutos e pode ser feito 48 horas após

o nascimento.

Exames Clínicos

Vídeo: Teste da orelhinha

Exames Clínicos

BERA: também chamado de Audiometria de tronco cerebral: exame indicado

para crianças bem pequenas, para pessoas com problemas cognitivos. Trata-se

de um exame objetivo, que não depende da resposta do sujeito. A pessoa ficará

imóvel por 30 minutos. São colocados eletrodos na cabeça, aos quais são

ligados a um computador, que por sua vez, responde qual a perda auditiva.

Muitas vezes, é o exame mais confiável que temos, mas sua indicação deve ser

cautelosa devido à necessidade de anestesia.

Exames Clínicos

Vídeo: Bera

Classificação das Deficiências auditivas

As perdas auditivas podem ser classificadas:

Quanto à aquisição;

Quanto à localização;

Quanto ao grau do comprometimento.

Classificação das Deficiências auditivas

Quanto à aquisição

Congênita

Adquirida

Classificação das Deficiências auditivas

Quanto à localização:

Perda condutiva

Perda neurossensorial

Perda central

Perda Mista

Classificação das Deficiências auditivas

Perda condutiva: Dificuldade na condução do som, sendo

na maioria das vezes passível de tratamento

medicamentoso e/ou cirúrgico. Principais causas: más-

formações da orelha externa ou orelha media, infecções na

orelha media, rolha de cera.

Classificação das Deficiências auditivas

Perda neurossensorial: proveniente de lesões na orelha

interna e/ou nível central, sendo do tipo irreversível.

Principais causas: Perda auditiva induzida por ruído,

presbiacusia (envelhecimento),rubéola congênita, entre

outros.

Classificação das Deficiências auditivas

Perda central: atinge a via auditiva central, ou seja, a porção

do nervo coclear e de suas conexões que se encontram

entre o núcleo coclear e o cortex do lobo temporal. Essas

perdas são mais raras em crianças.

Classificação das Deficiências auditivas

Perda mista: problemas condutivos e

neurossensoriais associados.

Classificação das Deficiências auditivas

Quanto ao grau do comprometimento:

Perda auditiva LEVE: entre 25 e 40dB;

Perda auditiva MODERADA: entre 40 e 70dB;

Perda auditiva SEVERA: entre 70 e 90dB;

Perda auditiva PROFUNDA: acima de 90dB.

Classificação das Deficiências auditivas

Classificação das Deficiências auditivas

Classificação das Deficiências auditivas

Classificação das Deficiências auditivas

Aparelhos de Amplificação

Sonora Individual

O primeiro “Aparelho: Trono acústico criado por

F.C. Rein em 1819 para ser utilizado por Dom

João VI. O rei não queria que os súditos

soubessem da sua deficiência.

Aparelhos de Amplificação

Sonora Individual

Em 1898, surge a primeira

ampliação Sonora, feita por uma

corneta que era localizada na

boca do emissor.

Aparelhos de Amplificação

Sonora Individual

Atualmente esses aparelhos são bem menores em

tecnologias cada vez mais modernas.

Recomenda-se o uso destes aparelhos para pessoas

que apresentam uma perda auditiva maior que 40

decibéis.

O Aparelho Auditivo possui um ou mais microfones que

captam o som do ambiente. O sinal acústico é

transformado em sinal elétrico, que é amplificado e

adaptado de acordo com a perda auditiva. O receptor

reconverte o sinal elétrico em sinal acústico e o

direciona para dentro do canal auditivo.

Aparelhos de Amplificação

Sonora Individual

Aparelhos de Amplificação

Sonora Individual

Os APARELHOS AUDITIVOS

ANALÓGICOS amplificam

sons, mas não todos os sons

igualmente. Alguns podem até

ser programados, ou seja, eles

podem manter ajustes

separados para diferentes

situações de audição. Mas

eles não são tão sensíveis

quanto os aparelhos auditivos

digitais e por isso, vêm sendo

gradualmente substituídos.

Aparelhos de Amplificação

Sonora IndividualJá os APARELHOS AUDITIVOS DIGITAIS são mais caros que os

analógicos, mas proporcionam uma qualidade de som superior. Eles

contem um chip de computador que analisa o som com base na perda

auditiva e situação auditiva da pessoa, e depois o amplifica de maneira

que se acomode ao volume e tom dos sons recebidos, ele chega a ajustar

até o retorno.

Preços dos aparelhos de

Amplificação Sonora Individual

• Os preços dos aparelhos variam entre R$1.500 a R$5.000,

depende do modelo e tecnologia utilizada.

• Através do SUS – Sistema único de Saúde, é possível se

encontrar próteses gratuitas.

Onde procurar:

Espera: > 1 ano.

Referências Bibliográficas Honora, Márcia; Inclusão Educacional de Alunos com Surdez –

Concepção e alfabetização; Editora Cortez; 2014.

Márcia Honora e Mary Lopes – Livro Ilustrado de Língua de Sinais; Editora Ciranda Cultura; 2009

Vídeo: Audiometria tonal e Audiometria vocal -https://www.youtube.com/watch?v=O0oh0ALq7YI

Vídeo: Teste da orelhinha

https://www.youtube.com/watch?v=a_1Zdp5yMGY

Vídeo: Bera

https://www.youtube.com/watch?v=BvmqrP0Z8t0