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Page 1: Teoria orbital molecular

Universidade Norte do ParanáCentro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

APLICAÇÃO DA TERORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES NO CASO DE LIGAÇÃO PI DESLOCALIZADAS

Disentes: Sergio M. de Lima Disciplina/Semestre: Quimica Inorgânica IIDosente: Prof. MSC. Luciana Natália Cividatti

Londrina2012

Page 2: Teoria orbital molecular

Universidade Norte do ParanáCentro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Orbital Molecular Ligante (OML) Representado pela interferência construtiva (superposição positiva) dos orbitais atômicos (Ψ+);

Se ocupado por elétrons têm menor energia que os orbitais atômicos que lhe deram origem e por isso chamado ligante;

Apresenta maior probabilidade de encontrar o elétron na região internuclear e interagem com ambos os núcleos logo maior força de ligação;

Tem uma forma que concentra a densidade eletrônica entre os dois núcleos, logo é um orbital do tipo σ.

Orbital Molecular Antiligante (OMAL) Representado pela interferência destrutiva dos orbitais atômicos (Ψ-);

Tem sua densidade eletrônica máxima fora da região entre os dois núcleos, e ao longo da linha que passa através dos dois núcleos e é, assim, um orbital σ;

Tem maior energia que os orbitais que lhe deram origem, e por isso é chamado antiligante.

Orbital Molecular não ligante (OMNLS) Formado por orbitais que não se combinam, isto é, os orbitais não se superpõem apreciavelmente ou não se superpõem de modo algum em virtude de não apresentarem simetria apropriada. Os pares de elétrons livres nas estruturas de Lewis podem ser considerados como estando em orbitais não ligantes.

Ressonância:Mantendo a posição dos núcleos no mesmo lugar, se for possível mudar a posição da dupla ligação (ligação PI) ocorre ressonância, ou seja os átomos não mudam de lugar e sim a ligação.A Ressonância é a deslocalização de elétrons pi por todo o sistema conjugado

ressonância ocorre porque os elétrons das ligações pi conjugadas não estão restritos naquelas posições indicadas pela estrutura de Lewis, mas ao contrário, movem-se ao longo do sistema conjugado. Existirá deslocalização eletrônicaapenas se houver orbitais “p” paralelos entre si, como é o caso dos orbitais “p” puros dos seis átomos de carbono do anel benzênico, que apresentam hibridização do tipo sp2

Page 3: Teoria orbital molecular

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Ligações pi deslocalizadas são melhores descritas como ligações multicentradas envolvendo orbitais moleculares pi. Tais orbitais podem ser obitidos procedendo da seguinte forma:

1- Determinando a estrutura basica da molécula ou do íon, seja experimentalmente ou seja através da teoria da repulsão dos pares de eletrons da camada de valência(VESPER) , utilizando o nº de ligações sigma e os pares de eletrons não –ligantes do atomo central

2- Somando o nº total de eletrons da camada externa(de valencia) de todos os atomos envolvidos e adicionando ou subtraindo o nº de eletrons necessáriopara o formação de ions se for o caso.

3- Calcular o N º de eletrons usados nas ligações sigmas e pares não-ligantes. Determinando o nº de eletrons que irão participar da ligação pi subtraindo esse valor do nº total de eletrons.

4- Determinar o nº de orbitais atômicos que podem formar ligação pi e conbinado-os para formar o memsmo nº de orbitais moleculares deslocalizados sobre todos os atomos. Verificar qauis OMs são ligantes não-ligantes ou anti-ligante, e preenchedo-os com nº apropriados de eletrons pi(dois eletrons por OM), os orbitais de menor energia são preenchidos primeiros, o nº de ligações pi pode ser determinado apartir dos OMs que foram preenchidos.

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REFERÊNCIA

LEE. J.D, Química Inorgânica não tão concisa. São Paulo, Edigard Blucher LTDA, 1996.