teoria e normas de seguranca p bacen aula 00 aula demo normas seguranca bacen 20030

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  • 8/13/2019 Teoria e Normas de Seguranca p Bacen Aula 00 Aula Demo Normas Seguranca Bacen 20030

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    Teoria e Normas de Segurana - BACEN. Tcnico - rea 2

    Teoria e exerccios comentados

    Prof. Alexandre Herculano Aula 00

    Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 1de 23

    AULA 00: Noes de Segurana e Vigilncia: de

    pessoas, do patrimnio, de documentos e

    processo.

    SUMRIO PGINA1. Apresentao 12. Cronograma 33. Conceitos 44. Segurana das Pessoas e Ativos 85. Segurana de Dignitrios 9

    6. Segurana dos Ativos (patrimnios) 117. Segurana de documentos e processos 128. Questes comentadas 149. Lista das questes propostas 20

    Ol meus amigos do Estratgia Concursos!!!

    Meu nome Alexandre Herculano e vamos iniciar o curso de

    Teoria e Normas de Segurana para o concurso de Tcnico - rea

    2(agente de segurana), com base no ltimo edital.

    Sou Analista, trabalho na Secretaria Nacional de Segurana

    Pblica, que fica no Ministrio da Justia em Braslia. Passei nesse

    concurso em 2009, mas antes desse tive algumas aprovaes: Tcnico do

    TRT e TRF do Paran, Tcnico MPU e Polcia Civil do Rio de Janeiro. Sou

    formado em Administrao e Ps-Graduado em Gesto da Segurana

    Pblica. Hoje, atuo, na SENASP, como Coordenador de Programas e

    Projetos Especiais na rea de Segurana Pblica.

    Meus caros, como vocs podem perceber na imprensa, o BACEN

    est solicitando, ao Ministrio do Planejamento, 400 vagas para tcnico -

    que se divide em rea 1 e rea 2, nossa matria para parte

    especfica da rea 2, logo, abordaremos todo contedo dessa parte.

    Abaixo segue o noticirio:

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    "Para o cargo de tcnico, de nvel mdio, com ganhos mensais

    de R$5.221,28 no incio da carreira, o Banco Central (BC) pediu ao

    Ministrio do Planejamento 400 vagas para preenchimento via

    concurso, no binio 2013/2014. Ao todo, o pedido foi de 1.850 vagas,distribudas, alm de tcnico, pelos cargos de analista (1.330, abertas aos

    graduados em qualquer rea) e procurador (120, para bacharis em

    Direito), ambos de nvel superior, com remunerao inicial de

    R$13.264,77 e R$15.274,60, respectivamente. Todos os valores incluem

    o auxlio-alimentao, de R$304.

    A solicitao de concurso, encaminhada ao Planejamento no fim

    de setembro, est desde ento no Departamento de Planejamento das

    Estruturas e da Fora de Trabalho da Secretaria de Gesto Pblica da

    pasta (Depef/Segep). Como a expectativa do BC que a autorizao seja

    concedida ainda este ano, espera-se que a tramitao do pedido comece

    a avanar em breve. Os editais (um para cada cargo) devero ser

    divulgados at maro de 2013, segundo o chefe adjunto do Depes, Delor

    Moreira.

    Com demandas especficas para cada um dos dois prximos

    anos, o BC ainda no sabe se ser autorizado a realizar dois concursos,

    um a cada ano, ou apenas um, com o provimento escalonado dos cargos.

    Para 2013, de acordo com dados do Departamento de Gesto de Pessoas

    da autarquia (Depes), so necessrios 1.090 novos servidores, sendo 200

    tcnicos, 830 analistas e 60 procuradores."

    E a esto animados? Espero que sim, pois o primado para o

    sucesso nesta batalha. Quero dizer para vocs que estou nesta rea(

    concurso pblico ) h 8 anos, e passei por muitas dificuldades no estudo,

    pois tinha que conciliar com o trabalho, o qual tinha hora para entrar,

    contudo no tinha para sair, rsrs...Era gerente de um grande banco, cito

    isso, j que sei que muitos tm que fazer o mesmo, logo, digo para vocs

    que possvel, acreditem!!!

    Ento, com relao ao nosso curso, fiz uma pesquisa no edital,

    na rea 2, a ltima banca foi a CESGRANRIO. Selecionei um programa

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    dentro da matria Teoria e Normas de Sgurana e mais uma

    pequena parte de legislao.Sendo assim, no deixem para cima

    da hora, estudando bem essa parte vocs sairo na frente!!!

    Provavelmente este concurso ser realizado ano que vem, logo, pode serno primeiro semestre ou no segundo. Pessoal qualquer dvida envie e-

    mail, ser um prazer atend-los, ok? Vamos l!!!

    Este ser o cronograma do nosso curso:

    Aula 0 09 de novembro Noes de Segurana e Vigilncia: de

    pessoas, do patrimnio, de documentos e processo.

    Aula 1 19 de novembro Anlise e gerenciamento de riscos -

    conceitos de identificao e classificao de ativos, vulnerabilidades,

    ameaas, probabilidades e impactos e alternativas de mitigao.

    Continuidade de negcios e planos de contingncia.

    Aula 2 29 de novembro Gerenciamento de Crises. Inteligncia

    competitiva fundamentos e Etapas.Aula 3 08 de dezembro Crimes contra o patrimnio. Preveno de

    fraudes e delitos internos.

    Aula 4 18 de dezembro Segurana contra Incndios - Preveno e

    combate a incndios - Classes de incndio, agentes extintores, brigadas

    contra incndios.

    Aula 5 28 de dezembro Segurana do conhecimento - Proteo de

    informaes. Segurana de sistemas de TI - aspectos bsicos - ameaascomuns no ambiente digital.

    Aula 6 07 de janeiro Segurana de pessoas - Primeiros socorros.

    Segurana do trabalho e do meio-ambiente.

    Aula 7 17 de janeiro Segurana privada - aspectos legais e de

    fiscalizao. Segurana eletrnica - sistemas eletrnicos aplicados

    segurana - objetivos e fundamentos.

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    Aula 8 27 de janeiro Segurana Pblica - disposies constitucionais

    e aspectos organizacionais - atribuies e competncias das polcias

    Federal, Civis, Militares e Guardas Municipais. Terceirizao - conceitos,

    aspectos legais e normativos, hipteses de responsabilidade solidria docontratante por obrigaes fiscais e trabalhistas do contratado.

    Aula 9 06 de fevereiro Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e

    seus complementos. Lei 11.036, de 22 de dezembro de 2004, e seus

    complementos. Lei 7.102, de 10 de junho de 1983.

    Ento vamos comear. Mas antes percam seis minutinhos

    para assistir esse vdeo, tenho certeza que muitos iro se animar.

    http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM

    1 - Noes de Segurana e Vigilncia: de pessoas, do patrimnio,

    de documentos e processo.

    1.1 - Conceitos

    Segurana o conjunto de medidas tomadas com o objetivo

    de evitar a surpresa, a espionagem, a sabotagem ou qualquer outra

    forma de perturbao na organizao, exigindo participao

    responsvel de todos os integrantes.

    Meus amigos, existem vrios fatores que influenciam na

    segurana desejada, tais como a dimenso da rea da organizao,

    vulnerabilidade dos equipamentos, localizao(permetro urbano),

    situao psicossocial e econmico-financeira da rea, capacidade dos

    agentes do crime, nvel de instruo do pessoal da organizao(em

    particular dos agentes de segurana), grau de atrao como alvo,

    ineficincia dos rgos de Segurana Pblica, escassez de recursos

    financeiros e materiais, existncia de rea que propicia ao oponente

    realizar sua ao, como uma rea matosa e mal iluminada.

    http://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvMhttp://www.youtube.com/watch?v=qZIPGfzhzvM
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    Sabemos que a Segurana Pblica, nos dias atuais, um anelo

    da sociedade, ou seja, uma ambio que o Estado no tem podido

    proporcionar. A atividade de segurana tem relevante importncia e o

    mundo globalizado exige conhecimento cada vez mais profundos eatualizados.

    Os profissionais de Segurana se obrigam a empregar, cada

    vez mais, tcnicas e tecnologias e, cada vez menos, mo-de-obra,

    tentando a ser paulatinamente substituda, ainda que nunca totalmente,

    pelos sistemas integrados.

    Tal mudana de paradigmas resulta do processo de alterao

    de enfoque decorrente da passagem da Era Industrial para a Era doConhecimento, que imps novas ideias e posicionamento, com

    significativos reflexos para a Atividade de Segurana.

    O novo perfil da segurana nas organizaes revela que

    a anlise e o gerenciamento dos riscos empresariais e no-

    empresariais encargos de todos, o que obriga os profissionais de

    segurana a atuar em todas as frentes - da matriz de riscos e ameaas ao

    prprio negcio. Nesse novo cenrio, a percepo do conjunto das

    possveis perdas coorporativas decorre de um trabalho de anlise de

    todos os riscos e ameaas, o que exige a participao integrada de toda a

    organizao, de forma global e corporativa.

    A Atividade de Segurana, nesse contexto, no pode

    mais ser tratada como um departamento isolado,e sim como uma

    "atividade sistematizada", integrada em cada segmento e imbricada no

    processo institucional, organizando e coordenando todo o esforo

    corporativo a ser estabelecido para agregar segurana na exata medida

    que o negcio exige.

    Logo, podemos afirmar que:

    Segurana pblica: condio de segurana provida peloEstado, s suas expensas, mediante utilizao de instituies

    especcifas e integrantes de sua prpria estrutura organizacional.

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    Segurana no-pblica: condio de segurana que no provida pelo Estado, porm providenciada e custeada pelo

    prprio interessado( pessoa fsica ou jurdica) e prestada por

    funcionrio, particulares ou pela iniciativa privada. Segurana privada(ou pessoal): condio de segurana no

    provida pelo Estado, providenciada e custeada pelo prprio

    interessado, pessoa fsica.

    Segurana corporativa(ou empresarial): condio desegurana no provida pelo Estado, providenciada e custeada

    pelo prprio interessado, pessoa jurdica.

    Pessoal gravem esses conceitos, pois podem ser questes

    de provas, a Fundao Carlos Chagas gosta muito desses

    conceitos e de outros que eu colocarei no decorrer do curso.

    Caros, sabemos que a Atividade de Segurana, em especial

    a Segurana Corporativa, no substitui nem concorre com a

    Segurana Pblica.Ao contrrio, deve-se utilizar ao mximo das suas

    potencialidades e possibilidades, complementando-a e atuando onde ela

    no possa operar normalmente, onde apresente deficincia ou onde sua

    ao no seja conveniente. No se pode esquecer que o Poder de Polcia

    prerrogativa inerente ao Estado, sendo atribuio exclusiva daqueles

    agentes que atuam legalmente em seu nome e/ou por sua delegao.

    A Atividade de Segurana deve se voltar, prioritria mas no

    exclusivamente, para a esfera privada dos ativos ou pessoas que busca

    salvaguardar e, sem constrangimentos, explorar ao mximo a estruturada Segurana Pblica disponvel, sempre que possvel, aconselhvel ou

    pertinente.

    Diante de todo o exposto, podemos concluir que a Atividade de

    Segurana uma modalidade de prestao de servio, executada pelos

    prprios Recursos Humanos(funcionrios), por particulares(terceiros) ou

    por empresas privadas e especializadas, direcionada para minimizar riscos

    e/ou ameaas

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    Pessoal, com relao vigilncia patrimonial destacamos que

    uma atividade autorizada, controlada e fiscalizada pelo Departamento de

    Polcia Federal, desenvolvida por pessoas capacitadas atravs de Cursos

    de Formao de Vigilantes, vinculadas s Empresas autorizadas, com ofim de exercer preventivamente a proteo do patrimnio e das pessoas

    que se encontram nos limites do imvel vigiado, podendo ser em

    estabelecimentos urbanos ou rurais; pblicos ou privados. Outra

    definio de Vigilncia: uma sensao na qual a pessoa ou empresa

    emprega recursos humanos capacitados agregando a isso o uso de

    equipamentos especficos e estabelecendo normas e procedimentos a fim

    de produzir um ESTADO DE AUSNCIA DE RISCO.Cabe salientar que nos termos do artigo 13 da Portaria 387/06,

    do DPF(Departamento de Polcia Federal) a atividade de vigilncia

    patrimonial somente poder ser exercida dentro dos limites dos

    imveis vigiados, portanto das barreiras perimetrais para o interior do

    estabelecimento.

    Perfil do Agente de Segurana:

    a pessoa capacitada a zelar pela ordem nos limites do seu

    local de trabalho, visando satisfao do usurio final do seu servio.

    Dentro das normas aplicadas sobre segurana privada, temos que o

    agente deve exercer suas atividades com:

    Urbanidade(civilidade, cortesia, boas relaes pblicas) Probidade(honestidade) Denodo(desenvoltura, mostrando seu valor).As prprias exigncias estabelecidas pelo rgo controlador da

    segurana privada nos revelam que o agente deve ser pessoa de conduta

    reta, sendo, portanto, pessoa de confiana. Alm do aspecto moral, no

    que tange conduta de retido, o agente uma pessoa que deve estar o

    tempo todo alerta a tudo e a todos, tendo total controle da situao local,

    atravs da prpria inspeo visual em todo permetro de segurana, como

    forma primordial de preveno e demonstrao de controle.

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    A atuao do agente mais de carter preventivo, de

    modo a inibir, dificultar e impedir qualquer ao delituosa,

    mostrando-se dinmico nas suas atitudes. Outro aspecto importante do

    perfil do agente o conhecimento tcnico de sua rea de atuao, que seobserva pelo vasto contedo programtico do seu curso de formao, que

    envolve assuntos gerais como a prpria segurana, como tambm temas

    especficos, como primeiros socorros, preveno e combate a incndios,

    legislao aplicada, relaes humanas no trabalho, entre outras.

    1.2 Segurana das Pessoas e Ativos

    A segurana de pessoas pode ser em geral, quando voltada

    para a proteo de pessoas ou grupos determinados de pessoas,

    individualmente considerados, como executivos, familiares e

    assemelhados, comitivas, grupos de turistas e artistas, por exemplo, ou

    institucional, quando voltada para as atividades corporativas das

    instituies como um todo, relativa seleo e ao acompanhamento do

    exerccio funcional e de comportamento dos Recursos Humanos(RH). A

    segurana geral tem como exemplo mais conhecido a segurana chamada

    VIP, ao passo que a institucional tem a chamada Segurana da Gesto

    das Pessoas.

    A Segurana das Pessoas no se consegue contra a

    vontade ou sem a cooperao do interessado, o qual tem que ser

    conscientizado dos riscos que pesam sobre si e da imperativa necessidade

    de constante interferncia em suas rotinas pessoais. Sua participao

    imprescindvel.

    Tambm no se pode confundir segurana das pessoas com

    agentes corpulentos, armados at os dentes e que tm a intimidao e

    truculncias como padro de conduta. Nada mais falso.

    Ao contrrio, prudncia, bom senso e o perfeito conhecimento

    das limitaes devem ser os principais parmetros para procedimentos. A

    fora tem de ser vista sempre como um recurso extremo, s justificvel

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    ante a falha de todas as medidas preventivas e a falncia de todos os

    recursos de diplomacia possveis.

    A segurana das pessoas deve agir como um evitador de

    problemas, prevenindo e atuando nas situaes de crises e evitandoacidentes de toda ordem, agindo, tambm, em emergncias mdicas,

    situaes embaraosas ou em contrariedades.

    A integridade fsica e o bem-estar do protegido devem ser

    as maiores e fundamentais preocupaes da segurana das

    pessoas.

    1.2.1 Segurana de Dignitrios

    Trata-se de uma modalidade de segurana que pode ser

    includa entre as atribuies da segurana institucional, razo pela qual

    teceremos as consideraes a seguir.

    Segurana de dignitrios a proteo realizada por

    determinada equipe, devidamente treinada, executada em favor de

    autoridades que ocupam elevados cargos, sejam nacionais ou

    estrangeiras, seja no setor pblico ou privado, a fim de proteger a sua

    incolumidade fsica e moral, prevenindo danos acidentais ou provocados

    por terceiros. Dignitrio aquele que exerce cargo elevado, que

    tem alta graduao honorfica, ou que de alguma forma

    represente altos interesses de determinados segmentos sociais ou

    polticos, nacionais ou estrangeiros. So conhecidos como VIP (Very

    Important Person), ou ainda PMI (Persona Mucho Importante).

    A experincia demonstra que atentados so ocorrncias

    indesejveis que caminham lado a lado com o exerccio do poder. Uma

    autoridade, qualquer que seja ela, exerce funo de mando que

    normalmente reserva para si uma dose de antagonismo. O exerccio das

    funes da autoridade sempre desagradar aos interesses de pessoas e

    grupos, os quais podem tramar e executar aes adversas contra as quais

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    a segurana de dignitrios dever estar capacitada a se opor. Para que a

    execuo da Segurana de Dignitrios desenvolva-se de forma adequada

    e perfeita, isto , sem o risco de falhas que possibilitem a prtica de

    atentados, faz-se necessrio, dependendo da pessoa a ser protegida, oemprego de vrias equipes(fixas ou mveis), de equipamentos

    adequados, de um planejamento detalhado, entre outros. Os recursos

    humanos e materiais a serem empregados na misso dependem da

    autoridade. preciso levar em considerao o grau de risco a que est

    exposta a autoridade em funo de sua importncia no cenrio

    internacional, nacional ou local, em determinado momento.

    indispensvel que seja, se no claramente delineada,pelo menos esboada a cultura organizacionalquando o assunto

    segurana. Pesquisar essa cultura fator de fundamental importncia na

    determinao do que necessrio fazer e do que efetivamente poder ser

    feito em termos de segurana, evitando-se planejamento e implantao

    de estratgias imprprias para o perfil cultural da organizao.

    Para a segurana efetiva, necessrio dispor de dados relativos

    s caractersticas pessoais, personalidade e aos hbitos da autoridade a

    ser protegida no devendo a sua vontade pessoal ser levada em

    considerao.

    Meu amigos, a formao militar ou policial, por si s, no

    constitui credencial para o exerccio da atividade de segurana

    das pessoas, visto que, no mbito da segurana privada, no se pode

    utilizar o poder de polcia ou autoridade conferida pelo Estado, tendo-se

    que atuar sem aparato e a cobertura legal que a condio de autoridade

    faculta. No mundo da Segurana No-Pblica, impensvel fechar ruas,

    utilizar comboios, percussores(advanced) e outras possibilidades estatais.

    Ademais, o enfoque da segurana privada essencialmente preventivo,

    posto que seu objetivo, ao contrrio de combater, o de, justamente,

    proteger o segurado, evitando o confronto e as situaes de perigo.

    Caros a formao militar ou policial auxilia, e muito, na

    habilitao tcnica do profissional de segurana, uma vez que inclui

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    inmeras matrias e habilidades aproveitveis para o currculo

    necessrio. Todavia, necessrio adaptar os conhecimentos e acrescentar

    tcnicas especficas.

    Na prxima aula detalharemos mais esse item, onde

    abordaremos: tcnicas, tticas e operacionalizao; objeto e

    modus operandi.

    1.2.2 Segurana dos Ativos(patrimnios)

    Em termos de segurana, ativo todo e qualquer item que

    possa ser economicamente considerado, ao qual possa ser associada uma

    ideia de valor, ainda que minimamente expressivo. Constituem ativos:

    Os bens tangveis, como por exemplo o patrimnioprodutivo(inatalaes, mquinas e equipamentos, produtos

    acabados, documentos e materiais diversos; sistema de

    informtica softwares e hardware; bens mveis e imveis) ou

    o patrimnio financeiro( recursos, financiamentos, aes,

    aplicaes);

    Os bens intangveis, como por exemplo o patrimnio sociale institucional( RH, meio ambiente, imagem, segredos das

    empresas; planejamentos, estratgias, dados e conhecimentos

    informaes); ou o patrimnio comercial(know-how,

    processos, logstica, mercado, marcas, fornecedores e clientes;

    imagem, credibilidade e confiana na empresa ).

    A segurana dos ativos extrapola, portanto, o conceito restritivo

    de patrimnio considerado apenas como bens mveis e imveis, e passa a

    abranger todo o amplo espectro dos bens tangveis e intangveis, ou seja,

    considerados todos aqueles passveis de expresso de valor.

    1.2.3 - Segurana de documentos e processos

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    Ento turma, armazenar, gerenciar e localizar documentos, como

    ficha e cadastro de funcionrios, fornecedores, clientes, histricos,

    relatrios, contas etc., so pontos extremamente essenciais para todas as

    entidades. Independente do segmento, os rgo devem manter em diatoda a documentao. E como efetivar essa ao de maneira fcil, gil e

    segura? Uma das grandes solues que j podemos encontrar no mercado

    a virtualizao de documentos, que com o avano tecnolgico vem

    sendo muito utilizado, alm disso, existe um processo antigo que a

    microfilmagem dos documentospara preserv-los por um bom tempo,

    muitas organizaes utilizam esse mtodo.

    Prtica comum, a digitalizao e a insero de documentos em

    ambiente virtual se transformaram em uma ferramenta essencial para a

    segurana, organizao, localizao e o melhor manuseio dos documentos

    nas companhias. A virtualizao possibilita que todos os documentos

    sejam arquivados de maneira extremamente confivel em servidores de

    alto padro de segurana. Essa confiabilidade deve ser um dos pontos

    primordiais e estratgicos em todos os processos administrativos.

    Um documento selado como "secreto" pode ser suficiente na era

    do papel, mas no no mundo digital. o caso de buscar as ferramentas

    especificas que garantam essa segurana e apostar nas novas propostas

    do mercado como, por exemplo, a certificao.

    No exemplo da virtualizao, podemos analisar tambm outros

    pontos importantes. Com os arquivos em ambiente eletrnico, mesmo em

    uma viagem ao outro lado do mundo, uma pessoa autorizada ter acesso

    a qualquer dado ou documento desejado. O mesmo ocorrer com um

    funcionrio que esteja em outra unidade de um rgo.

    Assim, podemos levantar outras duas situaes importantes: a

    localizao e a perda de documentos. Para entender facilmente s

    lembrar o famoso desespero ao procurar um documento que voc no

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    sabe onde colocou e precisar apresent-lo no dia seguinte. Ou ainda, das

    varreduras e limpezas anuais de arquivos e armrios de onde saem uma

    srie de papis que so, devida ou indevidamente, descartados no lixo.

    Perder um documento particular j pode se transformar em umtranstorno, imagine, ento, a perda de documentos de um rgo pblico.

    Pode parecer falta de responsabilidade, mas esta uma

    situao muito fcil e simples de ocorrer. O arquivamento indevido e a

    no organizao de arquivos so comuns nas organizaes. Tanto

    armazenar os arquivos em ambiente fsico ou eletrnico seguro como

    localiz-los com uma ferramenta de busca dentro do portal so solues

    prticas que podem evitar procedimentos errneos.

    Meus amigos, quando falamos em processos, entendemos

    como um conjunto de todos os procedimentos e atividades institucionais

    realizados para produzir ou prestar servios. Constituem fluxos contnuos

    de operaes interdependentes, inter-relacionadas e complementares.

    Operaes so todas as atividades e procedimentos envolvidos no

    processo de produo ou de prestao de servios da instituio.

    Como viso da segurana dos processos, temos que identificar

    processos e operaes sensveis e/ou periculosos. Assim, entendemos

    como sensveis todos os processos que incluam operaes que

    exeram, direta ou indiretamente, influncia sobre regularidade, a

    normalidade, e a continuidade da atividade institucional - a

    gerao de energia eltrica, por exemplo. Como periculosos, todos os

    processos que incluam operaes que implicam ameaas ou riscos

    para as instalaes, as pessoas, o meio ambiente ou a sociedade.

    Pessoal, vamos fazer um pouco de exerccios, selecionei

    questes dos ltimos concursos, na rea de vocs. Nas prximas aulas

    falaremos mais desses conceitos abordados, s que de forma bem

    detalhada. Ok? Ento vamos l!

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    1.3

    Questes comentadas

    1. (AUTOR) O perfil atual da segurana nas entidades revela que a

    anlise e o gerenciamento dos riscos empresariais e no empresariais ,

    no necessariamente, encargos de todos.

    Como vimos, anteriormente, o novo perfil da segurana nas

    organizaes revela que a anlise e o gerenciamento dos riscosempresariais e no empresariais encargos de todos, o que

    obriga os profissionais de segurana a atuar em todas as frentes -

    da matriz de riscos e ameaas ao prprio negcio. Logo, a questo

    encontra-se errada.

    2. (FCC)Considerando as medidas de segurana, julgue o item:

    O acionamento dos rgos de segurana pblica, sempre que oportuno e

    cabvel, a medida mais importante quando se tratar de medidas de

    gesto da segurana fsica e patrimonial.

    Uma das medidas que o agente deve tomar, quando h uma

    ocorrncia, a qual foge da rea de segurana no pblica, privada

    ou corporativa acionar os rgos de segurana pblica para

    sanar tal situao. Logo, o item est correto.

    3. (FCC)So procedimentos que devem ser tomados por um tcnico de

    segurana e transporte, ao ser comunicado sobre um indcio de crime no

    interior de um tribunal, como um furto de uma impressora, EXCETO:

    (A) efetuar buscas nos veculos estacionados no ptio do tribunal.

    (B) acionar as autoridades policiais.

    (C) preservar o local do crime.

    (D) acionar seu supervisor hierrquico funcional de servio.

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    (E) restringir a sada de suspeitos at a chegada da autoridade policial.

    Dentre as opes, percebemos que a letra A foge totalmente dos

    conceitos de segurana aqui comentados. O agente no temautorizao para efetuar busca em um veculo, tal atividade

    cabem s autoridades pblicas (policiais), quando autorizado

    judicialmente, ou quando frente a um flagrante delito.

    4. (FCC)Paulo de Castro, responsvel pela rea de segurana, recebeu

    informao da Secretria do Presidente de que uma pessoa no

    identificada lhe telefonara afirmando que havia uma bomba no edifcio. Oresponsvel pela rea de segurana deveria

    (A) reunir, para no alarmar os outros servidores e o prprio chefe, no

    mnimo dois seguranas voluntrios e corajosos para fazer uma varredura

    no prdio, verificando todos os objetos suspeitos, abrindo-os se fosse o

    caso.

    Errado. Agentes corajosos muitas vezes se do mal, logo, tem que

    ser prudente e agir conforme instrues.

    (B) providenciar, imediatamente, o fechamento de todas as sadas do

    prdio, inclusive as de incndio, para no permitir que os possveis

    responsveis pela colocao da bomba pudessem evadir-se do local.

    No bem por a, j pensou acontece uma correria no prdio

    poderia acabar em uma tragdia. O agente trabalha em equipe, e

    possui supervisor, o qual tem que ser informado. Errado.

    (C) sair rapidamente do prdio, porque nessas horas o importante cada

    um se salvar, especialmente ele, que tinha filhos pequenos e esposa para

    sustentar.

    Errado

    (D) acionar o alarme de incndio, para que todas as pessoas pudessem

    sair do prdio o mais rpido possvel.

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    Nessa situao no necessrio, s causaria pnico, pois no

    estamos falando de incndio e sim suspeita de bomba. Errado

    (E) informar imediatamente o que estava ocorrendo ao seu superior ou

    maior autoridade presente, bem como unidade policial, para receberinstrues de como proceder, caso no houvesse norma especfica a ser

    seguida naquela situao.

    Correto.

    5. (CESPE)A equipe de segurana de um dignitrio deve trajar roupa em

    estilo diferente do da autoridade, para que a equipe possa ser identificada

    pela populao, tendo como objetivo inibir qualquer tipo de atentado.Errado. Pessoal, a equipe de segurana deve usar roupas

    adequadas para cada ocasio, ou seja, se o dignitrio vai a uma

    festa com traje completo ou a um lazer, os seguranas devem usar

    vestimentas o tanto quanto parecidas com a do dignitrio.

    6. (CESPE)Os agentes de segurana devem ter uma postura preventiva,

    profissional e agir conforme procedimentos operacionais definidos, pois

    uma boa postura fator inibidor e, frequentemente, a simples presena

    do agente evita que a segurana seja comprometida.

    O profissional deve, antes de tudo, evitar o combate, em nome das

    vidas que ele protege e da prpria vida. A orientao bsica ser

    discreto e agir preventivamente. Logo a questo est correta.

    7. (CESPE) Quando a segurana de um dignitrio for complexa e exigir

    grande nmero de agentes, devem ser estabelecidos cdigos para

    identificao dos agentes e tambm do dignitrio.

    O servio de segurana compreende os seguintes atributos:

    controle e emprego dos agentes; planejamento e execuo de

    instrues; inspees em locais e itinerrios diversos;

    coordenao com as polcias civil e militar e outros rgos

    pblicos de defesa; servio de guarda; controle de bagagem;

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    controle de correspondncia; controle e verificao de alimentos;

    controle de equipamentos; cdigos de comunicao. Logo, na

    situao acima, em que envolve uma segurana complexa, nada

    melhor que uma boa comunicao, atravs de cdigospreviamente definidos. Questo correta.

    8. (FGV)Para executar segurana pessoal, o profissional deve,

    primordialmente, usar tcnicas

    (A) preventivas.

    (B) repressivas.

    (C) defensivas.(D) hostis.

    (E) contingenciais.

    O profissional deve, antes de tudo, evitar o combate, em nome das

    vidas que ele protege e da prpria vida. A orientao bsica ser

    discreto e agir preventivamente. Letra A.

    9. (FGV)A fim de bem realizar a segurana fsica e patrimonial,

    importante que o profissional:

    (A) nunca saia do seu posto, preferencialmente junto porta de sada.

    (B) esteja atento principalmente aos funcionrios que circulam sem

    crach nas dependncias da instituio.

    (C) tenha pleno conhecimento do local onde atua, tendo identificado e

    mapeado as reas e contedo de risco.

    (D) estabelea forte amizade com as pessoas da recepo, a fim de obter

    informaes privilegiadas acerca dos frequentadores do local.

    (E) altere constantemente sua rotina, a fim de que ningum saiba

    efetivamente onde ele possa estar dentro das instalaes.

    O agente deve atuar com medidas de segurana antes, durante, e

    s vezes, aps a presena de um dignitrio, por exemplo, logo a

    letra C, encontra-se correta. As demais vo de encontro com os

    princpios da segurana.

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    10. (FCC) Quando a ocasio exigir mxima discrio dos agentes de

    segurana, recomendvel, para o reconhecimento mtuo e a troca de

    breves informaes entre si, a utilizao de:(A) fardas com distintivos especiais.

    (B) senhas previamente combinadas.

    (C) mensageiros de confiana.

    (D) rdio-comunicao.

    (E) celulares.

    muito importante que a equipe de segurana desenvolva

    mtodos adequados para comunicar-se entre si de forma sigilosae discreta, principalmente em ocasies que assim o exigirem,

    como o caso da questo acima. Logo a resposta a letra B.

    11. (AUTOR) Em se tratando de segurana pessoal, todos os

    planejamentos no devem ser uniformizados.

    Pessoal, em especial, os planejamentos devem ser dimensionados

    para fazer frente aos perigos a que uma autoridade possa estar

    sujeita. Com isso a questo est Correta.

    12. (CESPE)No entendimento de Segurana No-Pblica, fica facultado

    ao agente, quando atuando na sua funo, mediante uma ocorrncia,

    fechar ruas e utilizar comboios, caso seja necessrio.

    Meus amigos, vimos anteriormente que, quando falamos de

    Segurana No-Pblica, impensvel fechar ruas, utilizar

    comboios, percussores (advanced) e outras possibilidades

    estatais. Assim, a questo encontra-se ERRADA.

    13. (AUTOR)Com relao a segurana de ativos, so considerados bens

    tangveis, dentre outros: a imagem da empresa e seus planos de

    trabalho.

    Errado, tal classificao para bens intangveis.

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    Meus amigos, por hoje s, nas prximas aulas

    aprofundaremos em alguns conceitos aqui faladose novas questes

    comentadas. Baixem na internet as provas anteriores nessa rea, pois muito importante que vocs exercitem, j que as bancas repetem muitas

    questes, quando no so iguais, elas trocam uma ou outra palavra.

    Grande abrao!!!

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    QUESTES PROPOSTAS

    1. (AUTOR) O perfil atual da segurana nas entidades revela que a

    anlise e o gerenciamento dos riscos empresariais e noempresariais, no necessariamente, encargos de todos.

    2. (FCC) Considerando as medidas de segurana fsica e

    patrimonial, analise:

    I. O acionamento dos rgos de segurana pblica, sempre que

    oportuno e cabvel, a medida mais importante quando se tratar

    de medidas de gesto da segurana fsica e patrimonial.

    II. A proteo fsica se d por meio de elementos, dos maissimples aos mais sofisticados, como cercas, cmeras de segurana

    ostensivas ou dissimuladas e alarmes com sensores de

    movimento, entre outros.

    III. As medidas de controle de acesso propriamente ditas podem

    ser, dentre outras: pessoais, quando se emprega um vigilante em

    uma ronda, por exemplo; ou instrumentais, quando se emprega

    equipamentos em conjunto com elemento humano, no caso de um

    vigilante em uma guarita, por exemplo.

    IV. A localizao da edificao, seu contedo, o uso a que se

    destina e as medidas de segurana nela presentes so

    circunstncias que influenciam na avaliao de riscos da

    edificao.

    V. Quanto ao sistema de iluminao de emergncia, quando se

    tratar de blocos autnomos, como permanecem desligados nas

    situaes rotineiras, no so de interesse da segurana fsica e

    patrimonial, ao contrrio da iluminao normal da edificao.

    A correlao verdadeiro (V) e falso (F), para cada item acima, est

    correta em:

    (A) I-F; II-V; III-F; IV-V; V-V.

    (B) I-V; II-F; III-F; IV-V; V-F.

    (C) I-V; II-F; III-V; IV-F; V-V.

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    (D) I-V; II-V; III-F; IV-V; V-F.

    (E) I-F; II-F; III-V; IV-V; V-V.

    3. (FCC) So procedimentos que devem ser tomados por umtcnico de segurana e transporte, ao ser comunicado sobre um

    indcio de crime no interior de um tribunal, como um furto de uma

    impressora, EXCETO:

    (A) efetuar buscas nos veculos estacionados no ptio do tribunal.

    (B) acionar as autoridades policiais.

    (C) preservar o local do crime.

    (D) acionar seu supervisor hierrquico funcional de servio.(E) restringir a sada de suspeitos at a chegada da autoridade

    policial.

    4. (FCC) Paulo de Castro, responsvel pela rea de segurana,

    recebeu informao da Secretria do Presidente de que uma

    pessoa no identificada lhe telefonara afirmando que havia uma

    bomba no edifcio. O responsvel pela rea de segurana deveria

    (A) reunir, para no alarmar os outros servidores e o prprio

    chefe, no mnimo dois seguranas voluntrios e corajosos para

    fazer uma varredura no prdio, verificando todos os objetos

    suspeitos, abrindo-os se fosse o caso.

    (B) providenciar, imediatamente, o fechamento de todas as sadas

    do prdio, inclusive as de incndio, para no permitir que os

    possveis responsveis pela colocao da bomba pudessem

    evadir-se do local.

    (C) sair rapidamente do prdio, porque nessas horas o importante

    cada um se salvar, especialmente ele, que tinha filhos pequenos

    e esposa para sustentar.

    (D) acionar o alarme de incndio, para que todas as pessoas

    pudessem sair do prdio o mais rpido possvel.

    (E) informar imediatamente o que estava ocorrendo ao seu

    superior ou maior autoridade presente, bem como unidade

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    policial, para receber instrues de como proceder, caso no

    houvesse norma especfica a ser seguida naquela situao.

    5. (CESPE) A equipe de segurana de um dignitrio deve trajarroupa em estilo diferente do da autoridade, para que a equipe

    possa ser identificada pela populao, tendo como objetivo inibir

    qualquer tipo de atentado.

    6.(CESPE) Os agentes de segurana devem ter uma postura

    preventiva, profissional e agir conforme procedimentos

    operacionais definidos, pois uma boa postura fator inibidor e,

    frequentemente, a simples presena do agente evita que asegurana seja comprometida.

    7. (CESPE) Quando a segurana de um dignitrio for complexa e

    exigir grande nmero de agentes, devem ser estabelecidos

    cdigos para identificao dos agentes e tambm do dignitrio.

    8. (FGV) Para executar segurana pessoal, o profissional deve,

    primordialmente, usar tcnicas

    (A) preventivas.

    (B) repressivas.

    (C) defensivas.

    (D) hostis.

    (E) contingenciais.

    9. (FGV) A fim de bem realizar a segurana fsica e patrimonial,

    importante que o profissional

    (A) nunca saia do seu posto, preferencialmente junto porta de

    sada.

    (B) esteja atento principalmente aos funcionrios que circulam

    sem crach nas dependncias da instituio.

    (C) tenha pleno conhecimento do local onde atua, tendo

    identificado e mapeado as reas e contedo de risco.

  • 8/13/2019 Teoria e Normas de Seguranca p Bacen Aula 00 Aula Demo Normas Seguranca Bacen 20030

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    Prof. Alexandre Herculano Aula 00(D) estabelea forte amizade com as pessoas da recepo, a fim

    de obter informaes privilegiadas acerca dos frequentadores do

    local.

    (E) altere constantemente sua rotina, a fim de que ningum saibaefetivamente onde ele possa estar dentro das instalaes.

    10. (FCC) Quando a ocasio exigir mxima discrio dos agentes

    de segurana, recomendvel, para o reconhecimento mtuo e a

    troca de breves informaes entre si, a utlizao de

    (A) fardas com distintivos especiais.

    (B) senhas previamente combinadas.

    (C) mensageiros de confiana.(D) rdio-comunicao.

    (E) celulares.

    11.(AUTOR) Em se tratando de segurana pessoal, todos os

    planejamentos no devem ser uniformizados.

    12.(CESPE) No entendimento de Segurana No-Pblica, fica

    facultado ao agente, quando atuando na sua funo, mediante

    uma ocorrncia, fechar ruas e utilizar comboios, caso seja

    necessrio.

    13.(AUTOR) Com relao a segurana de ativos, so considerados

    bens tangveis, dentre outros: a imagem da empresa e seus planos

    de trabalho.

    Gabarito:

    1- E 2-C 3-A 4-E

    5-E 6-C 7-C 8-A

    9-C 10-B 11-C 12-E

    13-E