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Teoria da Escolha Racional

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Teoria da Escolha Racional

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Objetivos da aula:

1) O que é racionalidade? 2) Racionalidade e preferências: como elas são formadas? 3) Quando temos preferências racionais?

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(I) O que é racionalidade?

Atores Racionais = Agem de acordo com suas preferências, que são determinadas por interesses de curto prazo e interesses de longo prazo.

Paradoxos comuns ocorrem quando atores políticos agem contrários a seus interesses de curto prazo.

Mecanismos para incentivar atores a agirem de acordo com interesses de longo prazo: tomar decisão hoje para entrar em vigor daqui a um bom tempo.

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(I) O que é racionalidade?

Forte limitação às escolhas racionais 1) Pessoas não tomam decisões de maneira abrangente. Tendem a

tomar decisões isoladas umas das outras, sem considerar as consequencias que tomar a decisão X terá nas futuras decisões Y e Z;

2) Pessoas não levam em conta TODAS as escolhas possíveis (limitação cognitiva);

3) Pessoas não levam em conta todos os aspectos e conseqüências relativas a UMA única escolha.

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(II) Como preferências dos políticos são formadas?

A) Ideologia; B) Classe Social; C) Poder Político

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(II) Como preferências dos políticos são formadas?

Interesses de curto prazo: reeleição, cargos, políticas públicas, partidos políticos (vencer eleições)

Interesses de longo prazo: desenvolvimento institucional (Legislativo como ator coletivo), políticas públicas, partidos políticos (construir identidade)

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Racionalidade e Reeleição

Como a decisão por uma PP específica afeta a obtenção de votos no futuro? (Exemplos)

A graça da reeleição é: permitir que o político faça PP justamente esperando votos da maioria na próxima eleição.

E se a reeleição fosse extinta? Na Costa Rica, parlamentares não podem ser reeleitos, mas ainda assim

fazem “constituency service” (benefícios pontuais para distritos) pois seus partidos se beneficiam disso. Se o parlamentar beneficia o distrito A e seu partido consegue uma boa votação no distrito A, elegendo outro parlamentar, o partido recompensa o parlamentar inicial com um cargo no Executivo.

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Elster – desejos e oportunidades

Causa comumDesejos

Oportunidades

Desejos

Oportunidades

Desejos

Oportunidades

Ação

Ação

Ação

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Teoria da Escolha Racional:

- A emergência da teoria da escolha racional no curso dos anos 1980 (invasão do homem econômico).

- A subordinação do homo sociologicus ao homo economicus. - No entanto, apenas recentemente a abordagem econômica foi

empregada de forma tão sofisticada para capturar os diversos aspectos da vida social, abrangendo desde a freqüência à igreja e os casamentos até as situações de guerra e os padrões de suicídio.

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O indivíduo como ator político racional. Está em jogo as preferências do indivíduo. O agir estratégico. Custo benefício de uma ação (maximizar a satisfação e minimizar os danos.

- Crenças e desejos são critérios de escolhas (escolhem as melhores ações que estejam de acordo com eles.

- Todo comportamento social é concebido como agir estratégico, podendo ser explicado como o resultado de um cálculo egocêntrico de possíveis vantagens.

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- Teoria dos jogos (cada um agirá com base nos cálculos dos efeitos das ações possíveis dos outros)

- Dilema do prisioneiro (falta de cooperação)- Para Olson o povo não sabe tomar decisões políticas- Os representantes desta teoria professam um pessimismo acerca da

possibilidade de ação coletiva, eles resistem a reconhecer a existência de um contingente significativo de cidadãos republicanos orientados para o interesse público e comprometido a participar, ainda que de modo limitado, dos assuntos políticos.

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Representantes

Anthony Downs – Mancur Olson –

Downs (1958) traçou uma analogia entre a competição política e a competição entre firmas pelos consumidores no sistema de mercado e competição entre os políticos pelos eleitores no campo político.

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Os agentes sociais estariam interessados na maximização da riqueza, de votos, ou de outras dimensões mais ou menos mensuráveis em termos de quantidades e sujeitas a constrangimentos de recursos materiais.

A teoria da escolha racional é definida como a teoria sociológica que se propõe a explicar o comportamento social e político assumindo que as pessoas agem racionalmente.

A teoria dos jogos: objetiva trabalhar, por meio de conceitos, situações nas quais os indivíduos tomam decisões considerando as conseqüências das decisões tomadas por outros.

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A Teoria da Escolha Racional está ligada à racionalidade cognitivo-instrumental e, para Jonh Scott (2000), surgiu do “sucesso” da economia nas Ciências Sociais. Esse fator conduziu muitos cientistas a pensarem teorias em torno da idéia fundamental da “razão” e, mais do que isso, na idéia de que os indivíduos calculariam os custos e os benefícios prováveis de toda ação antes de decidirem o que fazer.

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A Teoria da Escolha Racional pressupõe que diante de uma dada situação os indivíduos agem racionalmente a fim de maximizar as possibilidades de alcançar suas metas e realizar seus projetos.

Mais do que isso, para os teóricos da TER, os indivíduos devem antecipar os resultados das ações e calcular qual será a alternativa melhor ou a que lhes trará a maior satisfação.

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Soluções subótimas se referem a indivíduos que, enfrentando escolhas interdependentes, escolhem uma estratégia sabendo que os demais indivíduos também vão escolhê-la e sabendo também que todos poderiam obter ao menos o mesmo se outra estratégia tivesse sido adotada (Elster, 1978, pp. 122 e ss.).

O chamado dilema do prisioneiro é um claro exemplo de comportamento subótimo com duas pessoas envolvidas.

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Dilema do prisioneiro

Irão cooperar ambos os prisioneiros para minimizar a perda da liberdade, ou um dos presos, confiando na cooperação do outro, o trairá para ganhar a liberdade?

Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para condená-los, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros testemunhar para contra o outro e o outro permanecer em silêncio, o que colaborar sai livre o cúmplice silencioso cumpre 5 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 1 ano de cadeia cada um. Se ambos se acusarem um ao outro, cada um será condenado a 2 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber o que o outro vai decidir. Nenhum tem certeza de como o outro vai reagir e que decisão irá tomar.

A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como reagir?

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Racionalidade

Racionalidade, neste contexto, significa que, ao agir e interagir, os indivíduos têm planos coerentes e tentam maximizar a satisfação de suas preferências ao mesmo tempo que minimizar os custos envolvidos.

A premissa de Downs é que políticos e eleitores agem racionalmente. As motivações dos políticos são desejos pessoais, tais como renda,

prestígio e poder derivados dos cargos que ocupam. Como estes atributos não podem ser obtidos sem que eles sejam eleitos, as ações dos políticos têm por objetivo a maximização do apoio político e suas políticas são orientadas meramente para este fim.

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Os eleitores estabelecem preferências entre partidos competidores baseados em uma comparação entre:

(a) a "renda de utilidade" das atividades do atual governo e (b) a renda de utilidade se os partidos de oposição estivessem no

governo. A escolha de um partido pelos eleitores toma como base esta ordem

de preferências, assim como características do sistema eleitoral.

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Em um sistema de dois partidos, os eleitores simplesmente votam no partido que preferem.

Em um sistema multipartidário, no entanto, os eleitores têm de levar em conta a preferência dos outros eleitores. Por exemplo, se o partido que ele ou ela preferem não tem chances de vencer, então ele ou ela votam em outro partido que pode ter a possibilidade de manter o partido que ele ou ela têm mais aversão fora do poder.

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Por sua vez, argumenta Downs, os governos ganham votos com gastos públicos e os perdem se aumentam os impostos.

Eles continuarão aumentando o gasto até quando o ganho marginal de votos decorrente dos gastos igualar à perda marginal de votos pelo aumento de impostos necessário para financiar aqueles gastos.

O ganho ou a perda de votos dependem da renda de utilidade de todos os eleitores e das estratégias dos partidos de oposição. O trabalho de Downs marcou a penetração da abordagem econômica em algumas áreas da Ciência Política.

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Downs pressupõe que os agentes políticos se comportam da mesma forma que os agentes econômicos, buscando maximizar seus interesses pessoais, permitindo estabelecer uma analogia entre mercado e política.

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Downs trata o processo “político-eleitoral em termos análogos aos que são utilizados para dar conta do jogo do mercado na ciência econômica, salientando o cálculo realizado por partidos e eleitores em variadas circunstâncias que encontram regularmente ao tomar suas decisões” (DOWNS, 1999:16).

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Segundo Downs, um indivíduo racional se comporta da seguinte forma: (1) ele consegue sempre tomar uma decisão quando confrontando com

uma gama de alternativas; (2) ele classifica todas as alternativas diante de si, em ordem de

preferência, de tal modo que cada uma é preferida, indiferente ou inferior a cada uma das outras;

(3) seu ranking de preferência é transitivo;

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(4) ele sempre escolhe, dentre todas as alternativas possíveis, aquela que fica em primeiro lugar em seu ranking de preferência; e

(5) ele sempre toma a mesma decisão cada vez que é confrontado com as mesmas alternativas. Todos aqueles que tomam decisão racionalmente no nosso modelo – inclusive partidos políticos, grupos de interesse e governos – mostram as mesmas qualidades. (DOWNS, 1999:28).

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O capítulo 3 – intitulado A lógica básica do voto

– Traz embasamento para o restante dessa segunda parte. No referido capítulo, Downs segue com a ideia de que os cidadãos agem racionalmente em política; nesse caso, o cidadão vota no partido que ele acredita que lhe trará mais benefícios do que qualquer outro (1999:57).

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Na escolha entre dois partidos, o cidadão vota naquele que acredita trazer uma maior renda de utilidade (benefícios) durante o período eleitoral (o que se segue à próxima eleição e o que termina no dia da eleição), ou seja, ele compara as rendas de utilidade que imagina receber com cada partido assumindo o poder.

A diferença entre essas duas rendas de utilidade esperadas é o diferencial partidário esperado. Caso seja positivo, vota nos ocupantes que estão no cargo; se negativo, vota na oposição; e, se for zero, se abstém.

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Anthony Downs (1957), procura associar a decisão do voto a uma decisão econômica.

Os eleitores participariam do processo eleitoral a partir do cálculo de possíveis benefícios, em termos de política pública, que seriam obtidos com a vitória deste ou daquele candidato.

A partir deste cálculo racional, os eleitores tomariam a iniciativa de votar no candidato que, segundo sua expectativa, traria maior benefício ou simplesmente abster-se de votar.

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O calcanhar de Aquiles para a TER reside na figura do “carona”, ou numa linguagem utilizada pela própria teoria da escolha racional, free-rider, ou seja, o indivíduo que chega a conclusão de que irá obter os benefícios esperados independentemente da sua participação. Assim sendo, o free-rider usufrui dos resultados obtidos pela ação de outros cidadãos.

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Em síntese...

Para Downs, os agentes sociais estariam interessados na maximização da riqueza, de votos, ou de outras dimensões mais ou menos mensuráveis em termos de quantidades e sujeitas a constrangimentos de recursos materiais.

Os agentes políticos se comportam de forma igual aos agentes econômicos buscando maximizar seus interesses pessoais, e estabelecendo uma perfeita analogia entre mercado e política.

Parte da racionalidade da teoria econômica.

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Teórico procede

Ele calcula o caminho mais razoável para aquele que toma a decisão de atingir suas metas, e presume que esse caminho será realmente escolhido por aquele que toma decisão é racional.

Os benefícios devem sempre superar os custos.

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“ A racionalidade política é sine qua nom de todas as formas de comportamento político”. (Downs)

Os partidos políticos e os eleitores, à semelhança de empresários e consumidores, atuam racionalmente, pois os partidos calculam a trajetória e os meios de sua ação para maximizar seus votos ou lucros, enquanto os eleitores , da mesma forma, procuram maximizar suas vantagens, ou seja, suas utilidades.

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A teoria de DOWNS é uma obra de engenharia política. Não se presta a trazer qualquer acréscimo a teoria democrática. Se presta a fazer análise da conjuntura norte – americana.

A teoria de DOWNS reduz o cidadão ao típico homem burguês, mero consumidor e maximizador de suas utilidades.

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Relações entre meios e fins:

"Como pode um administrador saber se ele tomou uma decisão sábia ou tola e em quais valores está julgando suas decisões anteriores?“

O teste da boa política: "Good" se ela pode ser mostrada para atingir um objetivo específico;

não é possível avaliar em abstrato.

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Alcançar um Grau de Abrangência

Todo interesse ou valor tem um cão de guarda.

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Política é feita e refeita indefinidamente.

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A visão geral de Lindblom:

Sua teoria da Incrementalismo cresceu fora de seus extensos estudos de políticas de bem-estar e os sindicatos em todo o mundo industrializado.

Sistema "Watchdog" manterá os valores em equilíbrio.

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A importância do ciclo de PP:

identificar objetivos Identificar cursos de ação alternativos para atingir os objetivos Prever as possíveis consequências de cada alternativa Avaliar as possíveis consequências de cada alternativa Seleccione a alternativa que maximiza a consecução dos objetivos.

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Questões de PPs:

Um memorando de estacionamento de pós-graduação é uma questão de política pública?

Cuidar da saúde em Araraquara é uma questão de política pública? Por quê?

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Então o que faz uma política "pública?"

O que é público? Será que a política pública sempre implicam um papel para o governo? E política privada? São sinônimos? O que distingue interesses públicos de interesses privados? Como é que a política pública se relacionam com outras disciplinas? Economia

A alocação de recursos escassos entre fins desejáveis alternativas Ciência Política

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O que significa ser / agir racional?

Como são tomadas as decisões públicas? "Uma tentativa de implementar uma política quase sempre traz novos

problemas na agenda, o que significa que a etapa denominada de implementação e a etapa chamada agenda podem entrar em colapso entre si. Uma solução de grupo muitas vezes é o problema de um outro grupo ... A partir do canteiro de implementação, novos problemas políticos crescem e são arrancadas para a agenda em uma sucessão interminável. "

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Limites da racionalidade:

"A capacidade da mente humana para a formulação e resolução de problemas complexos é muito pequeno comparado com o tamanho do problema cujas soluções são necessárias para o comportamento objetivamente racional no mundo real, ou mesmo para uma aproximação razoável para tal racionalidade objetiva."

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Exemplo 1:

Uma Gripe grave vai matar 600 pessoas Escolha A: vacina convencional vai poupar 200 pessoas Escolha B: vacina experimental tem 1/3 chance de salvar a todos, 2/3

de chance de não salvar ninguém Qual a opção que você deseja?

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Exemplo 2:

Gripe grave vai matar 600 pessoas Escolha A: vacina convencional pode provocar a morte de 400 pessoas Escolha B: vacina experimental tem 1/3 chance de salvar a todos, 2/3

chance de não salvar ninguém Marque a sua escolha

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“O estudo da política pública é a tentativa de explicar as diversas formas em que o poder é exercido no mundo cotidiano e como esse poder é usado para alocar recursos e benefícios para algumas pessoas e grupos, e os custos e encargos para outras pessoas e grupos."