teoria clássica da administração 1
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Teoria da Administração Cientifica
Promoveu o estudo de tempo e padrões de produção, este estudo ainda é
preservado nas montadoras com o objetivo de otimizar e aumentar cada vez mais a
produção de veículos
O planejamento de tarefas e cargos é mantido para o bom andamento do
processo produtivo e o planejamento de cargos para aproveitar as habilidades de cada
um dos funcionários e fornecer um plano de carreira.
A utilização de régua de cálculo e instrumentos para economizar tempo é
rotineiro em montadoras, são desenvolvidos dispositivos de medição, todos para
facilitar e agilizar o processo.
As fichas de instruções de serviço fazem parte de normas regulamentadores e
passam por auditorias de processo, auditorias de ISO TS verificam a conformidade de
instruções de trabalho.
Os sistemas para classificação dos produtos e do material utilizado na
manufatura é padrão das montadoras e exigido em norma TS, são instruções de
recebimento de matéria-prima aonde indicam as inspeções necessárias, as normas a
seguir e os parâmetros de aceitabilidade.
Taylor buscou eliminar desperdício de esforço humano, adaptação dos
operários à própria tarefa, treinamento dos operários, estabelecer normas detalhadas de
atuação no trabalho. Esses princípios de Taylor permanecem nas montadoras, os
funcionários passam por treinamentos, estes treinamentos são documentados,
registrados e fazem parte de um sistema de gestão padronizado entre as montadoras e
auditado.
Os princípios preconizados por Emerson na sua obra como manter registros
precisos, imediatos e adequados, fixar remuneração proporcional ao trabalho, fixar
normas padronizadas para o trabalho, operações e condições de trabalho e estabelecer
instruções precisas, são mantidos até hoje na montadora e protegidos por norma.
Existem instruções de trabalho para montagem de uma simples fechadura até a de um
motor, todas as medições feitas são registradas e arquivadas por tempo pré determinado.
Henry Ford idealizou a linha de montagem, o que permitiu a produção em
série que é seguida até hoje pelas montadoras.
Teoria Clássica
Fayol parte da proposição que toda empresa pode ser dividida em 6 grupos:
funções técnicas: produção de bens e/ou serviços; funções comerciais: compra, venda,
permutação; funções financeiras: procura e gerência de capitais; funções de segurança:
proteção e preservação dos bens e das pessoas; funções contábeis: inventários, registros,
balanços, custos, estatísticas; funções administrativas: integração das outras 5 funções.
As divisões estabelecidas por Fayol permanecem nas montadoras, com denominações
diferentes mas desempenhando praticamente as mesmas funções.
Do ponto de visto da Teoria Clássica a organização pode ser visualizada sob dois
aspectos: organização formal ou organização informal.
Organização formal: é a organização planejada e que está no papel, aprovada
pela direção e comunicada a todos por meio de manuais, descrição de cargos,
organogramas, regras, regulamentos, etc. Esta organização é a que as montadoras se
encaixam, com cargos definidos, direção centralizada e subordinados.
Estabeleceu a divisão de trabalho de acordo com a especialização das tarefas e
das pessoas para aumentar eficiência, atualmente as montadores possuem um sistema de
treinamentos proporcionando a especialização de cada funcionário de acordo com sua
função.
Teoria das Relações Humanas
Teoria Neoclássica
Teoria da Burocracia
Segundo Max Weber, definiu o caráter legal das normas e regulamentos, caráter
formal das comunicações, caráter racional da divisão do trabalho e impessoalidade nas
relações. O setor automotivo possui a norma TS especifica para este segmento, nela
estão as normas e regulamentos para todos os setores das montadoras.
Teoria de Sistemas
Teoria da Contingência
Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os
modelos das estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de
empresas. Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção da
organização e o seu funcionamento é dependente da interface com o ambiente externo.
Verificaram que não há um único e melhor jeito de organizar. Essas pesquisas e estudos
foram contingentes, no sentido em que procuraram compreender e explicar o modo
como as empresas funcionavam em diferentes condições que variam de acordo com o
ambiente ou contexto que a empresa escolheu como seu domínio de operação. Em
outras palavras, essas condições são ditas "de fora" da empresa, isto é, do seu ambiente.
Essas contingências externas podem ser consideradas oportunidades e imperativos ou
restrições e ameaças que influenciam a estrutura e os processos internos da organização.
Alfred Chandler realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de
grandes organizações relacionando-as com a estratégia de negócios. O autor estuda a
experiência de quatro grandes empresas americanas (Dupont, General Motors, Standard
Oil e a Sears Roebuck), e examina comparativamente essas corporações americanas
demonstrando como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada e ajustada a sua
estratégia. A conclusão de Chandler é que a estrutura organizacional das grandes
empresas americanas foi sendo gradativamente determinada pela sua estratégia
mercadológica. A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto
é, a forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos, enquanto a
estratégia corresponde ao plano global de alocação de recursos para atender as
demandas do ambiente.