1.Origem, objecto, método ( 6 slides)2.Desejo de Deus ( 9 slides)3.Caminho de Deus para o homem ( 10 slides)4.Etapas da Revelação ( 11 slides)5.Razões para crer (13 slides)

6. Transmissão da Revelação ( 11 slides) 7. Fé, encontro com Deus ( 14 slides ) 8. Fé, projecto vital ( 10 slides) 9. Círculos de diálogo (19 slides)

Aulas previstas:

Teologia FundamentalAula 3Aula 3Caminho de Deus para o homemCaminho de Deus para o homem

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Além disso existe outra ordem de realidades, que o ser humano não pode de nenhum modo atingir pelas suas próprias forças, e que nos seria impossível conhecer se não nos tivessem sido comunicadas. De facto, Deus dirigiu-se a nós dum modo que transcende a sua manifestação na criação: Comunicou-nos quem é, e deu-nos uma nova luz para nos compreendermos a nós próprios e compreender o mundo.

Pela revelação natural podemos saber que Deus existe e que o mundo e o homem estão ordenados para Deus. Mas não chegamos a tal conhecimento senão com esforço e dificuldade e talvez depois de muitos erros, porque a nossa inteligência está obscurecida e a nossa vontade está debilitada pelo pecado.

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= A Revelação sobrenatural

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Conteúdo principal da Revelação = A Santíssima Trindade. É o mistério de Deus em si mesmo,

da sua vida íntima; é a fonte de todos os outros mistérios da fé, e a luz que nos ilumina.

Na revelação sobrenatural Deus vem ao nosso encontro, entrega-se-nos, concede-nos a sua amizade e convida-nos a ser seus amigos.

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Trata-se dum mistério em sentido estrito, um dos “mistérios escondidos em Deus, que não podem ser conhecidos, se não são revelados do alto”

(CIC, 237CIC, 237). Deus é Amor e chama-nos ao Amor.

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Na Revelação sobrenatural, Deus dirige-se imediatamente a algumas pessoas, às quais esclarece e explica uma nova realidade.

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Quem transmite estes conhecimentos sobrenaturais aos outros, actua como instrumento de Deus, que é quem fala e actua por meio dessa pessoa.

Os conhecimentos e experiências adquiridos por Revelação não surgem do interior do homem religioso, da sua intuição ou da sua genialidade, mas são devidos à actuação imediata e gratuita de Deus.

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Quando Deus se revela mediante factos, faz história, mas história sagrada. Há uma estreita relação entre história sagrada e história humana: a sagrada realiza-se dentro da humana, e por isso pode ser datada conforme os acontecimentos da história civil.

Deus revela-se-nos mediante factos e palavras que não podem ser separados uns dos outros: estão intimamente ligados entre si e esclarecem-se mutuamente.

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Além disso, Ele ajuda os humanos a encontrar Deus (tentando libertá-los do orgulho, do egoísmo e da ambição de poder…), e assim exerce um influxo positivo sobre as nações, e contribui para que se estabeleça uma ordem mais justa e mais grata a Deus.

Por isso, a história sagrada tem uma grande importância para o desenvolvimento da humanidade.

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Na história sagrada revela-se

de algum modo a intimidade

divina.

Por exemplo, Deus revela a

sua misericórdia não só

assegurando que é misericor-

dioso, mas sobretudo e

primariamente, actuando com

misericórdia.

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A acção histórica de Deus não é cega, é uma acção cheia de sentido.

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O segundo aspecto da Revelação histórica é a palavra pronunciada por Deus a determina- dos homens que Ele elege. Ilumina a pessoa sobre uma verdade universalmente válida, quer seja acessível pelas forças humanas naturais, quer transcenda absolutamente as possibilidades criadas.

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Há uma “pedagogia divina”: Deus comunica-se gradualmente ao ser humano, prepara-o por etapas. A revelação sobrenatural culminará na Pessoa e na missão de Jesus Cristo.

Não é necessário que seja uma revelação exaustiva: é a comunicação do que neste momento convém saber aos humanos: o que é comunicado pode vir a ser iluminado mais tarde.

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Na Revelação, Deus abre o mistério da

sua intimidade e dá-se a conhecer.

Fala aos homens como a amigos aos

quais se entrega sem reservas. Assim

descobre-lhes, ao mesmo tempo, o

sentido completo da sua existência,

que consiste em viver para sempre em

amizade com Ele.

Teologia Fundamental Ao dirigir-se Deus ao homem, não se limita a transmitir alguma coisa com palavras e obras, mas entrega-se a si mesmo a nós.

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Deus torna os humanos capazes de Lhe responder, de O conhecer e amar para além do que eles poderiam conseguir pelas suas forças naturais.

O motivo e a meta da Revelação é o amor. Por isso não pode reduzir-se a mera informação ou instrução intelectual. Ao intervir na história, Deus procura conceder às criaturas a participação na sua própria vida divina.

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Deus quer comunicar aos humanos a sua própria vida divina, quer torná-los filhos seus.

Deus revela-se porque quer salvar-nos.

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A salvação é a finalidade da Revelação divina, mas não se identifica com ela: “Deus quer que todos os homens se salvem” (1 Tim 2, 41 Tim 2, 4), mas o Evangelho não chegou a todos os homens.

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Lumen gentium, 16Lumen gentium, 16: “Aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, buscam Deus com sinceridade, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua vontade com obras, conhecida mediante o juízo da consciência, podem conseguir a salvação eterna”.

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Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação

Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com