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25/10/2015 Teologia Brasileira Artigo: Do fundamentalismo ao liberalismo sem nunca ter passado pela reforma ou, para onde caminha a igreja brasileira? http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=248 1/5 Apresentação Corpo editorial Contatos Normas de publicação Notícias Edição atual Edições anteriores RSS Atualidades Bíblia e Exegese Devocional Entrevista Espiritualidade Família História da igreja Ministério Missiologia Resenhas Teologia Teologia histórica Vídeos Menu temas OK Werner Wiese OK Palavra: Articulista: Pesquisar A prática homossexual é igual a qualquer outro pecado?¹ por: Robert A. J. Gagnon A realidade bíblica sobre o inferno por: Gaspar de Souza O culto e os seus princípios por: David Bowman Riker Em defesa do arminianismo: uma avaliação por: Franklin Ferreira O uso dos Salmos na devoção cristã por: Franklin Ferreira Mais lidos acompanhe Onde estou: Página inicial » Tema: » Teologia » Do fundamentalismo ao liberalismo sem nunca ter passado pela reforma ‐ ou, para onde caminha a igreja brasileira? « Voltar 169 Curtir Tweet 0 6 Comentário(s) Imprimir artigo Teologia Do fundamentalismo ao liberalismo sem nunca ter passado pela reforma ou, para onde caminha a igreja brasileira? 29/02/2012 Espantame nos debates teológicos recentes a falta de referência à Escritura. Alguns escritores propõem revisões radicais e na maioria das vezes uma ruptura com a tradição cristã na doutrina de Deus e da salvação sem a menor preocupação em remeter seus leitores (ou, pelo menos, suas tribos ou guetos) para a Escritura – que pelo menos em anos recentes era tomada como a incondicional Palavra de Deus por aqueles que se identificavam como cristãos. Mesmo em debates básicos, como sobre aspectos da ética cristã, são pautados não mais pela Escritura, mas pela mera opinião pessoal ou, no melhor espírito de manada, por seguir cegamente a opinião do líder. Vaise assumindo que a Escritura pode até ser um livro importante, uma coletânea de bons conselhos, ou mesmo que contenha uma mensagem vagamente piedosa em meio a histórias de guerras, traições e matanças, mas que, finalmente, por meio de nossa razão ou intuição podemos alcançar e descobrir a Deus acima e além da Escritura. Isto não é novo. É o mesmo esforço religioso e idolátrico presente na construção da torre de Babel. E o relato bíblico é claro: Deus despreza a ação religiosa, bagunçandoa e repelindoa, posto ela ser somente isto, esforço e idolatria. Mas, para os cristãos, quando as Escrituras falam, é Deus mesmo quem fala, e fala a nós. Deus dixit! Dominus dixit! E nas Escrituras aprendemos que, do começo ao fim, é o Senhor Deus todo poderoso quem busca os seus, por pura misericórdia, em Cristo Jesus. Outrora, os fundamentalistas usavam a Escritura como textoprova (dicta probantia). Podiam praticar uma hermenêutica literalista ou ingênua, no entanto havia uma genuína preocupação em citar o texto bíblico, de remeter seus ensinos para a Escritura. Hoje, nem isto. De um lado, a invasão dos métodos críticos na interpretação da Escritura supostamente tornou sem razão afirmar algo a partir das Escrituras, já que esta, para muitos dos que seguem tais metodologias, não é mais inspirada, mas mero produto humano. Do outro lado, as supostas novas revelações ligadas aos bispos e apóstolos neopentecostais tornaram a Escritura um mero acessório em suas comunidades. Por isto, no âmbito eclesiástico, basta unir alguns chavões piedosos à linguagem religiosa, e qualquer ideia passará facilmente por “cristã”. E os fiéis a seguem, sem nem mesmo se preocuparem em examinar “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). A nobreza foi perdida. Por isso, o que se tem é o ressurgimento do velho gnosticismo, mais uma vez tentando se parecer com o cristianismo. Mas gnosticismo não é cristianismo. Na medida em que importantes segmentos da igreja brasileira loucamente tentam colocar de lado o “bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível” (1Tm 6.1516), uma nova casta sacerdotal vai surgindo, com seus apóstolos e bispos endinheirados, e com certos eruditos que constantemente precisam apelar à falácia do argumento magister dixit, enquanto se agarraram às teorias críticas do século XIX como se fossem a última moda teológica, todos igualmente caricatos e bufões. E vivese o absurdo onde abandonar a Escritura, desprezar a igreja, transformar Jesus num curandeiro ou mestre inofensivo é ser de vanguarda, mas qualquer crítica feita a esta nova classe sacerdotal, grandemente responsável por esta doença, equivale à blasfêmia, atraindo a ira e a revolta de seus cegos seguidores, que se juntam em correntes de ódio. E nisto novas ideias tentam tomar o lugar da reta doutrina, do puro evangelho – pode ser o pelagianismo, a mensagem da prosperidade, o teísmo aberto ou o marxismo cultural, que tomou de assalto todas as esferas da sociedade, que anseia por inaugurar um suposto milênio na terra, a utopia totalitária do “outro mundo possível”. Tristemente, alguns cometem a alucinada infâmia de tentar misturar a absoluta Palavra de Deus em Jesus Cristo com uma ideologia corrupta e corruptora, o sistema de ideias mais assassino da história. Em sua loucura, todos estes pervertem a mensagem cristã, seguindo não mais o Evangelho, mas correndo atrás de outro tipo de anúncio (ἕτερον εὐαγγέλιον), mera perversão ou caricatura, não mais a boa nova da salvação de Deus em Cristo, que justifica, redime, reconcilia e adota ímpios pela fé somente, Início Revista Notícias Temas Articulistas Edição atual Edições anteriores Congresso Editora Pesquisar: TITULO OK

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1º A prática homossexual é igual aqualquer outro pecado?¹ por: Robert A. J. Gagnon

2º A realidade bíblica sobre o infernopor: Gaspar de Souza

3º O culto e os seus princípiospor: David Bowman Riker

4º Em defesa do arminianismo: umaavaliaçãopor: Franklin Ferreira

5º O uso dos Salmos na devoção cristãpor: Franklin Ferreira

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TeologiaDo fundamentalismo ao liberalismo sem nunca ter passado pela reforma ou, para onde caminha a igreja brasileira?29/02/2012

Espantame nos debates teológicos recentes a falta dereferência à Escritura. Alguns escritores propõemrevisões radicais e na maioria das vezes uma rupturacom a tradição cristã na doutrina de Deus e da salvaçãosem a menor preocupação em remeter seus leitores (ou,pelo menos, suas tribos ou guetos) para a Escritura –que pelo menos em anos recentes era tomada como aincondicional Palavra de Deus por aqueles que seidentificavam como cristãos. Mesmo em debatesbásicos, como sobre aspectos da ética cristã, sãopautados não mais pela Escritura, mas pela meraopinião pessoal ou, no melhor espírito de manada, por

seguir cegamente a opinião do líder. Vaise assumindo que a Escritura pode até ser um livro importante,uma coletânea de bons conselhos, ou mesmo que contenha uma mensagem vagamente piedosa em meioa histórias de guerras, traições e matanças, mas que, finalmente, por meio de nossa razão ou intuiçãopodemos alcançar e descobrir a Deus acima e além da Escritura.

Isto não é novo. É o mesmo esforço religioso e idolátrico presente na construção da torre de Babel. E orelato bíblico é claro: Deus despreza a ação religiosa, bagunçandoa e repelindoa, posto ela ser somenteisto, esforço e idolatria. Mas, para os cristãos, quando as Escrituras falam, é Deus mesmo quem fala, efala a nós. Deus dixit! Dominus dixit! E nas Escrituras aprendemos que, do começo ao fim, é o SenhorDeus todo poderoso quem busca os seus, por pura misericórdia, em Cristo Jesus.

Outrora, os fundamentalistas usavam a Escritura como textoprova (dicta probantia). Podiam praticar umahermenêutica literalista ou ingênua, no entanto havia uma genuína preocupação em citar o texto bíblico,de remeter seus ensinos para a Escritura. Hoje, nem isto. De um lado, a invasão dos métodos críticos nainterpretação da Escritura supostamente tornou sem razão afirmar algo a partir das Escrituras, já que esta,para muitos dos que seguem tais metodologias, não é mais inspirada, mas mero produto humano. Dooutro lado, as supostas novas revelações ligadas aos bispos e apóstolos neopentecostais tornaram aEscritura um mero acessório em suas comunidades. Por isto, no âmbito eclesiástico, basta unir algunschavões piedosos à linguagem religiosa, e qualquer ideia passará facilmente por “cristã”. E os fiéis aseguem, sem nem mesmo se preocuparem em examinar “as Escrituras todos os dias para ver se ascoisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). A nobreza foi perdida. Por isso, o que se tem é o ressurgimentodo velho gnosticismo, mais uma vez tentando se parecer com o cristianismo. Mas gnosticismo não écristianismo.

Na medida em que importantes segmentos da igreja brasileira loucamente tentam colocar de lado o“bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, quehabita em luz inacessível” (1Tm 6.1516), uma nova casta sacerdotal vai surgindo, com seus apóstolos ebispos endinheirados, e com certos eruditos que constantemente precisam apelar à falácia do argumentomagister dixit, enquanto se agarraram às teorias críticas do século XIX como se fossem a última modateológica, todos igualmente caricatos e bufões. E vivese o absurdo onde abandonar a Escritura,desprezar a igreja, transformar Jesus num curandeiro ou mestre inofensivo é ser de vanguarda, masqualquer crítica feita a esta nova classe sacerdotal, grandemente responsável por esta doença, equivale àblasfêmia, atraindo a ira e a revolta de seus cegos seguidores, que se juntam em correntes de ódio.

E nisto novas ideias tentam tomar o lugar da reta doutrina, do puro evangelho – pode ser o pelagianismo,a mensagem da prosperidade, o teísmo aberto ou o marxismo cultural, que tomou de assalto todas asesferas da sociedade, que anseia por inaugurar um suposto milênio na terra, a utopia totalitária do “outromundo possível”. Tristemente, alguns cometem a alucinada infâmia de tentar misturar a absoluta Palavrade Deus em Jesus Cristo com uma ideologia corrupta e corruptora, o sistema de ideias mais assassino dahistória. Em sua loucura, todos estes pervertem a mensagem cristã, seguindo não mais o Evangelho, mascorrendo atrás de outro tipo de anúncio (ἕτερον εὐαγγέλιον), mera perversão ou caricatura, não mais a boanova da salvação de Deus em Cristo, que justifica, redime, reconcilia e adota ímpios pela fé somente,

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6 COMENTÁRIO(S)

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Edvaldo Freitas | Rio de Janeiro/RJ | 24/05/2012 11:13:29Literalmente sem comentários.Texto brilhante,conciso e bastante elucidativo.Parabéns ao Autor.

Sergio Peffi | SANTO ANDRE/SP | 10/07/2012 15:38:17Parabenizo o articulista Franklin Ferreira por esse tão elucidativo e inspirado artigo sobre o que vivenciamos hoje naIgreja evangélica brasileira, mostrando a realidade. Meu querido irmão, sei que não devo, mas quando começo a pensarnos meus reconditos sobre esse assunto, entristeço‐me muito, mas sei também que o que estamos vivendo é profecia dopróprio Cristo quando disse: Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na terra?Teremos muita pseuda fé,mas n~]ao a verdadeira, e serão poucos que se slavarão, pois poucos são os que adentram pela porta estreita e pelocaminho estreito.

CARLOS AUGUSTO MATEUS MATEUS | SBC/SP | 26/08/2012 18:37:21GOSTEI MUITO MEUS PARABÉNS.

Wellington da Costa | Angra Dos Reis/RJ | 24/09/2012 10:55:36desde sua teologia sist. juntante com myatt, acompanho seu trabalho e mais uma vez parabéns pelo artigo, nossateologia caminha em passos largos para a americana, pragmátiga e é sempre animador encontrar homens que resistemcom argumentações bíblicas.

ANTONIO CICERO ALVES GOMES | QUIXERAMOBIM/CE | 28/09/2012 20:12:49FICO MUITO FELIZ EM VER ARTIGOS COMO ESSE,POIS AINDA EXITEM HOMENS DE DEUS ,QUE NAO SE DOBRARAM A ESSEPERIODO TAO TURBULENTO E CONFUSO.QUE DEUS O CONSERVE ASSIM,POR QUE PRECISAREMOS AGORA E TAMBEM NOFUTURO DE ARTIGOS QUE SEJAM PAUTADOS NA ESCRITURAS SAGRADAS.E DE HOMENS QUE TENHAM CORAGEM DE TOMARUMA POSIÇAO EM FAVOR DO LIVRO SAGRADO.

Marcos Fenelon de Almeida fenelon | Camaragibe/PE | 03/10/2012 13:29:25Sou grato ao Senhor Deus em ter homens com tamanha lucidez em relaçao ao Palavra Inspirada. A Reforma ecoa comoum palavrão no meio da teologia liberal de hoje. Como está dificil de prepararmos lideres nos dias atuais com umaquantidade tao vasta de informaçoes sobre Igreja, liderança, teologia, filosofia, etc.. A fonte que desejamos saciar afome e a sede dos díscipulos de hoje, não é a única que eles têm acesso. Nao somos sectaristas, todavia a Palavra paramim é a mesma que cri a 25 anos atrás e muita coisa mudou com a advento das redes sociais. Quero me colocar nessamesma visão do amado Franklin e de muitos outros que nao dobraram seus joelhos a outra teologia que nao tenha ospricincios macros da reforma e levar isso aos meus irmaos por onde eu pastorear e liderar. Paz a todos!

regenerandoos por meio da obra do Espírito Santo. A mensagem para estes que abandonaram a puraPalavra de Deus é: “Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregue um evangelho diferente doque já vos pregamos, seja maldito. Conforme disse antes, digo outra vez agora: Se alguém vos pregar umevangelho diferente daquele que já recebestes, seja maldito” (Gl 1.89).

Tristemente, o veredito de Bonhoeffer sobre o cristianismo nos Estados Unidos do fim da década de 1930descreve com exatidão os evangélicos no Brasil:

“Deus não concedeu ao cristianismo americano nenhuma reforma. Ele lhe concedeu vigorosospregadores reavivalistas, pastores e teólogos, mas nenhuma reforma da igreja de Jesus Cristopor meio da Palavra de Deus. Qualquer coisa das igrejas da Reforma que chegou à América ouestá em exclusão consciente e afastada da vida geral da igreja ou foi vítima do protestantismosem reforma… A teologia americana e a igreja americana como um todo nunca foram capazes decompreender o significado da ‘censura’ pela Palavra de Deus e tudo o que isso significa. Doprimeiro ao último, eles não entendem que a ‘censura’ de Deus toca até mesmo a religião, ocristianismo da igreja e a santificação dos cristãos, bem como que Deus fundou sua igreja paraalém da religião e para além da moralidade. Um sintoma disso é a adesão geral à teologia natural.Na teologia americana, o cristianismo ainda é essencialmente religião e moralidade. Por causadisso, a pessoa e a obra de Cristo, na teologia, vão permanecer em segundo plano e, por longotempo, ficar incompreendidas, porque não são reconhecidas como o único fundamento dojulgamento e do perdão radical. A principal tarefa na atualidade é o diálogo entre o protestantismosem reforma e as igrejas da reforma.” [Dietrich Bonhoeffer, “Protestantism without theReformation”, em Edwin H. Robertson (org.), No Rusty Swords: Letters, Lectures and Notes,19281936 (Londres: Collins, 1965), p. 92118.]

A crítica deste mártir sobre o cristianismo nos Estados Unidos está essencialmente correta, e se aplicaintegralmente a nós, hoje, no Brasil. Em resumo, para grande parte dos evangélicos brasileiros, ocristianismo é essencialmente sobre o que se faz para Deus. E é justamente neste ponto que rompemostotalmente com a fé bíblica redescoberta na Reforma, pois esta enfatiza e ensina somente o que Deus fazpor nós por meio do Cristo crucificado, dando prioridade à graça livre e soberana, agindo em meio aonosso pecado, vício e escravidão existencial, redimindonos e tornandonos novas criaturas. A mensagemdo evangelho não é um recurso para melhorar nossa autoestima ou para nos ajudar a ascendersocialmente, ou fazer a igreja crescer em cinco passos ou qualquer outra coisa deste gênero; é sobreouvir e crer na mensagem revelada na Escritura sobre a graça de Deus em Cristo crucificado; é sobrenossa morte e ressurreição, nossa morte e ressurreição diária, enquanto aguardamos novos céus e novaterra.

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AUTOR

Franklin Ferreira

Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia da UniversidadePresbiteriana Mackenzie e Mestre em Teologia pelo Seminário TeológicoBatista do Sul do Brasil. É diretor e professor de teologia sistemática ehistória da igreja no Seminário Martin Bucer, em São José dos Campos,São Paulo, e consultor acadêmico de Edições Vida Nova. Autor dos livrosTeologia Cristã e Teologia Sistemática (este em coautoria com AlanMyatt), publicados por Edições Vida Nova, e Gigantes da Fé e Agostinhode A a Z.

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