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Ano XXV • Nº 305 AGOSTO 2014 Preço 1.25 (IVA incluido) Director: Paulo Pimenta SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A Funerária Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 391,50Funeral Económico: 676,00Atendimento Permanente: 808 201 500 Homenageado pela CM Oeiras em 2014 com a Medalha de Merito Muncipal Grau Prata INSTITUTO DE OCLUSÃO E REABILITAÇÃO FUNCIONAL Av. Defensores de Chaves 73-B/C - Galeria 1000-114 Lisboa Fax: 217995189 Telem.: 96 207 85 79 Telef.: 21 799 51 80/88 - 21 794 15 36 www.clinicasmedicasdroliviodias.pt Email: [email protected] Email: [email protected] Oclusão Reabilitação Oral Protética Centro de Implantologia Tratamento da A.T.M Ortodontia Fixa e Removível Implantologia - Prótese Fixa Cerâmica Bloco Cirúrgico - Anestesia Geral na Sede Tempo incerto prejudica Piscina Oceânica Vereadores de Cascais abandonam reunião Banco apoia Estoril Praia Obras de recuperação no Palácio da Pena A minha inspiração é a beleza do PlanetaTerra Luis Vieira - Baptista Está patente até 26 de abril de 2015 a Exposi- ção “Escultura de Ar Li- vre – Amadora 2014”, na Galeria Municipal Artur Bual – Casa Aprígio Go- mes e espaço envolven- te. Este espaço acolhe ima- gens em relevo de dez artistas, em que o senti- do estético, as formas e os materiais são distin- tos, e, também por isso, criadores de uma mostra heterogénea no resulta- do, mas homogénea na inspiração e dedicação destes artistas plásticos. Arte na rua

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Page 1: Tempo incerto prejudica A minha inspiração - Jornal o Correio da … 2014 LQ.pdf · 2014-08-23 · beiros, a Câmara Municipal de Sintra enviou uma mensagem de apreço. Neste almoço

Ano XXV • Nº 305 agosto 2014

Pre

ço 1

.25

€ (

IVa

incl

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)

Director: Paulo Pimenta

sEDE: Rua da oliveira, 1 – aldeia galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRAtelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIaL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRAtelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIaL 2: Rua Visconde d´asseca, 25 – MUCIFaLtelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i a

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

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Funeral Social:391,50€

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Oral ProtéticaCentro de ImplantologiaTratamento da A.T.M

Ortodontia Fixa e RemovívelImplantologia - Prótese Fixa Cerâmica

Bloco Cirúrgico - Anestesia Geral na Sede

Tempo incerto

prejudicaPiscina

Oceânica

Vereadores deCascais

abandonam reunião

Banco apoia

Estoril Praia

Obras de recuperaçãono Palácio da Pena

A minha inspiração é a beleza

do PlanetaTerra

Luis Vieira - Baptista

Está patente até 26 de abril de 2015 a Exposi-ção “Escultura de Ar Li-vre – Amadora 2014”, na Galeria Municipal Artur Bual – Casa Aprígio Go-mes e espaço envolven-te.Este espaço acolhe ima-gens em relevo de dez artistas, em que o senti-do estético, as formas e os materiais são distin-tos, e, também por isso, criadores de uma mostra heterogénea no resulta-do, mas homogénea na inspiração e dedicação destes artistas plásticos.

Arte na rua

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 2

BV Queluz homenageiam AdjuntoOs Bombeiros Voluntários de Queluz, homenagearam durante um almoço o Adjunto do Comando José Manuel, que foi bombeiro vo-luntário durante 40 anos e nos úl-timos 15 foi Adjunto do Comando desta corporação.Segundo o presidente dos Bombeiro de Queluz, Ramiro Ramos, esta foi uma homenagem merecida pelo trabalho que ao longo dos anos José Manuel de-senvolveu, trabalho reconhecido com a presença neste almoço de representan-tes da Autoridade Nacional de Proteção Civil, da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, das juntas de fre-guesia e de varias corporações de bom-

beiros, a Câmara Municipal de Sintra enviou uma mensagem de apreço. Neste almoço foi também feita a apre-sentação de três bicicletas que vão permitir a vigilância das zonas urba-nas das freguesias de Massamá Monte Abraão e Queluz Belas, durante os fins de semana, zelando pela segurança de pessoas e bens.Estas juntas de freguesia ofereceram aos Bombeiros um desfibrilador, que vai reforçar os meios de assistência com que esta corporação equipa as suas am-bulâncias.Das diversas iniciativas que os Bombeiros Voluntários de Queluz re-alizam ao longo do ano para angariar fundos destaca-se a sardinhada, que segundo Ramiro Ramos, decorreu este ano muito bem, com muita adesão de público, dando a entender que a expe-riência adquirida está a melhorar este evento em cada ano que passa.

Oeiras é capital do TT

O Clube Todo o Terreno de Oeiras (CTTO), vai entre os dias 26 a 28 de Se-tembro realizar um Encontro Nacional TT em Oeiras.Em 2013 o Clube TT de Oeiras organi-zou o primeiro evento com estas carac-terísticas na Região da Grande Lisboa mais propriamente no concelho de Oeiras, e o sucesso foi absoluto.Os nú-meros não enganam, estiveram no local mais de 1 milhar de pessoas e cerca de 3 centenas de viaturas. Este ano o clube está fazer mais e melhor, o encontro terá ainda mais novidades, a primeira é que a duração será de dois dias, con-trariamente ao que aconteceu no ano passado , haverá animação noturna, novas pistas TT, entre outras atrações relacionadas com o TT.Vai haver pistas para todos, desde uma especialmente preparada para o ini-ciante nestas lides do TT que tem o seu 4x4 ou mesmo um SUV 4x2 terá então uma pista Soft, uma pista de dificulda-de Média para os que querem experi-mentar as verdadeiras potencialidades dos seus 4X4 esta já com alguma difi-culdade, e como não podia deixar de ser a hard, para os veículos bem mais preparados para trial puro e duro.O local do encontro irá ser o mesmo do ano passado, numa propriedade em Vila Fria, (Coordenadas N 38° 43.404´ - W 9° 17.682´) no concelho de Oeiras, perto do Tagus Parque. Devido ao re-levo do terreno, em anfiteatro, vai ser proporcionado um verdadeiro cenário de Todo o Terreno num ambiente ur-bano.Existe uma zona de restauração, assim como um palco para a animação no-turna. Á semelhanca do ano passado, o estacionamento de viaturas TT será dentro do espaço, as viaturas ligeiras vão ter um espaço próprio preparado para tal, espaço esse cedido pela Cama-ra Municipal de Oeiras. A Segurança também estará presente assim como os Bombeiros e a Proteção Civil.

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 3

ACECOA com nova direção

Hoje são prestados mais serviços aos sócios, há protocolos com a Câmara que permitem dinamizar as diversas áreas comerciais do Concelho.

João Antunes, presidente da ACECOA, Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, foi reeleito para o quinto mandato à frente da Associação, com uma lista única apresentada às eleições no dia 25 de Junho.Sobre essa recondução refere que, ou os sócios não querem assumir respon-sabilidades ou ao longo dos mandatos anteriores o trabalho desenvolvido pela ACECOA foi satisfatório e por isso não consideraram necessária a mudança da sua Direção.No que se refere ao balanço que faz do trabalho ao longo destes anos, conside-ra que “é interessante”, uma vez que quando assumiu pela primeira vez a presidência da Direção da Associação, esta era ainda dirigida à semelhança dos antigos grémios, sendo preciso mo-dernizar procedimentos, informatizar os serviços, algo que não foi totalmente pacífico por haver sempre alguma re-sistências às mudanças.Hoje são prestados mais serviços aos sócios, há protocolos com a Câmara que permitem dinamizar as diversas áreas comerciais do Concelho, como a Mostra Gastronómica, a Prova de Vinhos, o Desfile de Carros Antigos ou o Dia de São Martinho com a oferta das castanhas.Quanto ao estado do comercio de Oeiras, João Antunes considera que há algumas melhorias, apesar de a genera-lidade dos comerciantes terem opinião contrária. Mas no sentido de alterar este estado de coisas a ACECOA está a preparar um projeto para Algés, que

é o Comercio Investe, com uma base de meio milhão de euros, que vai per-mitir a renovação das lojas, trata-se de um investimento do IAPMEI a 50% de fundo perdido, podendo ir aos 55%, verificando-se neste momento uma boa adesão dos comerciantes que já totaliza 21 lojas.O projeto para além do investimento nas instalações, vai permitir o acompa-nhamento do funcionamento, a possi-bilidade de criar, entregas ao domicílio e um espaço para os pais poderem dei-xar as suas crianças enquanto fazem as compras, provavelmente haverá inter-net gratuita nas ruas.Há outras ideias como a criação de uma “Marca” para Algés maas isso ainda poderá levar algum tempo porque se-riam necessários, entre outras coias, um parque de estacionamento que retirasse os veículos das ruas.A tomada de posse da nova direção da ACECOA, teve lugar no Palácio Anjos, no dia 25 de Julho, perante uma sala re-pleta de sócios e personalidade convi-dadas, nomeadamente o presidente da Câmara de Miranda do Douro e verea-dores em representação da Câmara de Oeiras e da Amadora.Nesta sessão foram entregues diplomas a cerca de 80 formandos que termina-ram os cursos de formação ministrados durante o último ano na ACECOA, também neste âmbito foram entregues diplomas do curso de mulheres empre-endedoras, em que cada mulher cria a sua empresa com apoio financeiro de cinco mil euros para iniciar o negócio.Fazem parte da nova Direção, como presidente da Assembleia-Geral, João Manuel Corage dos Santos. Presidente do Conselho-Fiscal, Januário Coelho. Presidente da Direção, João Manuel d`Oliveira Antunes.

Ponto Final. de Paulo Pimenta

Boa tarde

Sempre ouvi dizer "quem não se sente, não é filho de boa gente", felizmente fui educado para respeitar as pessoas, independente das suas posições, poli-ticas, religiosas ou empresariais, sem-pre no exercício das minhas funções, jornalista e director deste jornal, tanto o Sr. Presidente como o cantoneiro são para mim pessoas, seres humanos que se devem respeitar, no exercicio das suas profissões, mantendo para todos a mesma postura a mesma igualdade. Acontece que o Sr. presidente da CM de Cascais Dr. Carlos Carreiras, só vê para um lado, lamento, pois quando se efectua um comentário ele rapidamente é esquecido (ás vezes), o mais grave é quando se escreve e se defende um jor-nal, porque realizou o 1º aniversário e se esquece um jornal com 25 anos, que ainda o Sr. presidente nem pensava em ser candidato à Câmara de Cascais e já O Correio da Linha divulgava noticias do Concelho de Cascais.Este meu comentário, para os nossos leitores perceberem, foi que, em Março de 2014, quando realizamos os nossos 25 anos de existência, - 1/4 de século a informar, solicitamos a todos os nos-sos presidentes de Câmaras (Oeiras, Cascais, Sintra e Amadora) um peque-no depoimento, a opinião que os autar-cas tinham a nosso respeito, todos de forma rápida nos enviaram o seu texto com as palavras de parabéns, excepto o Sr. Presidente Dr. Carlos Carreiras, não se dignou a enviar duas linhas, pura e simplesmente ignorou um trabalho de 25 anos a divulgar o concelho que hoje dirige, recentemente num jornal que

Espaço reservado para o Sr.Presidente

da CM Cascais Dr. Carlos Carreiras enviar o seu parecer sobre os 25 anos

do Jornal " O Correio da Linha" Jornal que ao longo dos 25 anos tem

divulgado noticias tanto da autarquia como das empresas e colectividades

do Concelho. Mas após varias solicitações

o texto não chegou.

Paulo Pimenta Director

comemorou o 1º aniversário, escreveu uma coluna de texto onde inicia: "Há três palavras que gostaria de deixar ao Costa do Sol - jornal nesta ocasião espe-cial: parabéns, coragem e futuro".Na edição de aniversário colocamos os depoimentos dos 3 presidentes das Câmaras que enviaram o seu texto, de Cascais ficou em branco, com uma nota minha.Eu como director deste jornal já tirei as minhas ilações.

Com os meus cumprimentos

Paulo Pimentadirector

Alto da Loba em FestaNa cidade da Praia em Cabo Verde, comemora-se no dia 15 de Agosto,o dia da (Nª Srª. da Graça) Padroeira daque-la cidade. A comunidade caboverdiana residente no bairro Alto da Loba em Paço de Ar-cos, comemora esse dia, à 20 anos pre-cisamente. É celebrado uma missa em sua honra com alguns (juízes) nomea-dos presentes. Antes era uma festa um

pouco discreta a olhos de muita gente. A cerca de 6 anos atrás, esse evento tornou-se uma realidade e muito mais visível, graças aos apoios da nossa jun-ta de Freguesia de Paço de Arcos e da nossa Câmara Municipal de Oeiras.Este ano na cerimonia (Missa) tivemos a presença da Vereadora Madalena Castro que veio representar o Presiden-te da Câmara Municipal de Oeiras, dos

executivos Alexandra Cruz e Al-fredo Amaral em representação do Presidente de União de Jun-tas de Freguesias de Oeiras São Julião da Barra, Caxias e Paço de Arcos. Seguindo da missa, realizou-se uma procissão em volta ao bairro, depois confrater-nizou-se o almoço comunitário ao ar livre com gastronomia tipi-camente caboverdiana, para to-dos os presentes. Seguidamente diversa animação em tarde cul-tural com musicas e danças tra-dicionalmente africanas

Carta aberta ao Sr. presidente Carreiras

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 4

Tempo incerto prejudica afluência de público

Rafael Salgueiro

A empresa municipal Oeiras Viva tem como função gerir os equipamentos cujo funcionamento a Câmara consi-dera serem essenciais para a popula-ção.

A Oeiras Viva é uma empresa muni-cipal criada pela Câmara Municipal de Oeiras com o objecto social de gerir espaços e equipamentos desportivos, culturais e de lazer que integram o pa-trimónio do município de Oeiras.Com uma nova administração desde o início deste ano, a Oeiras Viva, está perante um novo desafio imposto pela legislação, que alterou a forma de ges-tão das empresas municipais e segun-do Rafael Salgueiro, presidente do Conselho de Administração, este ano é decisivo para a continuidade da Oeiras

Viva, dependendo do exercício do ano ser ou não positivo.A Oeiras Viva gere vários equipa-mentos, nomeadamente, o Auditório Municipal Ruy de Carvalho, os sete pa-vilhões desportivos escolares, o Parque Desportivo Carlos Queiroz, as três pis-cinas municipais cobertas, a Piscina Oceânica e o Porto de recreio.Há portanto uma vertente desportiva, uma vertente mais turística e de lazer que é o Porto de Recreio e a Piscina Oceânica e uma área cultural materia-lizada pelo auditório Ruy de Carvalho.O que a empresa faz, segundo Rafael Salgueiro, é gerir os equipamentos cujo funcionamento a Câmara considera se-rem essenciais para a população, esta gestão é feita através de uma progra-mação anual que prevê a utilização dos

diversos equipamentos em eventos re-alizados pela câmara ou em atividades de clubes e associações.Nesta gestão não há a perspetiva de atividade lucrativa nas piscinas ou nos pavilhões desportivos, já que como equipamentos públicos devem funcio-nar, refere Rafael Salgueiro, “como os bancos do jardim”, acrescenta todavia que há custos de manutenção e de fun-cionamento que têm que ser consegui-dos, muito embora uma boa parte seja financiada pela autarquia.O contrato que atualmente existe entre a Câmara e a Oeiras Viva para a cober-tura do diferencial dos custos de fun-cionamento tem em conta as receitas da Piscina Oceânica e do Porto de recreio, como forma de equilibrar os valores orçamentais, todavia estas receitas têm vindo a diminuir devido à menor pro-cura, em resultado da crise económica, obrigando a Oeiras Viva a redução das despesas, que neste momento já atinge os 22%, para conseguir o equilíbrio con-tabilístico, mas tem ainda problemas de tesouraria.Apesar de o Porto de Recreio estar in-tegrado nas quatro melhores marinas portuguesas e ser distinguida com a Bandeira Azul há vários anos seguidos, tem um problema que se prende com a sua dimensão, que são os custos de fun-

cionamento, tornando mais cara a sua utilização e não dando grande margem para redução de preços, o que natural-mente pode levar os proprietários de embarcações a procurar outras marinas mais baratas, a juntar ao facto de mui-tos dos proprietários de barcos estarem a desfazer-se deles ou optarem por coloca-los em seco o que reduz muito os custos, tudo isto é neste momento um problema que está a ser equaciona-do pela administração da Oeiras Viva com vista a um ajuste futuro de preços e serviços, para ir ao encontro dos pro-blemas que afetam este sector.A promoção da Marina e Piscina Oceânica tem uma nova imagem que é “Oeiras Marina”, visa a promoção do conjunto de oferta que é o Passeio Marítimo, a Piscina Oceânica, a Marina e o seu espaço comercial. Apesar de este tipo de promoção, segundo Rafael Salgueiro, não ter um grande impacto nos utilizadores da marina, porque isso funciona mais pela opinião passada de viva voz entre os proprietários de em-barcações, é sempre necessário haver uma imagem de referência para o pú-blico.Salienta que há um grande condicio-nalismo no funcionamento da Piscina Oceânica que é a forma como o Verão se apresenta, dependendo disso as re-

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 5

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ceitas que se conseguem, verificando-se já que este ano não está a ser favorável ao bom desempenho deste equipamen-to no que se refere às receitas.Esta piscina é a única na região que ofe-rece um plano de água salgada devi-damente tratada, com capacidade para 750 pessoas de forma confortável, tem zona para crianças e zona mais funda com pranchas de saltos, a mais alta com sete metros e a mais baixa com um me-tro, as crianças podem também praticar desporto numa zona criada ao lado da piscina.Há em permanência quatro nadadores salvadores, vigilantes e recepcionistas,

proporcionando um ser-viço de qualidade. A 14 de Setembro termina a época balnear mas se o tempo me-lhorar poderá ser prolonga-da. A piscina ao longo do ano é utilizada para algu-mas atividades, como treino de saltos, cursos de mergu-lho, triatlo, aulas de Vela e poderão surgir outras possi-bilidades.Rafael Salgueiro, este-ve ligado aos serviços de desporto e da cultura na Câmara de Oeiras, esta nova função considera ser um grande desafio, por um lado pelo que se sente por ter à sua responsabilidade cerca de 70 pessoas e no final do mês ser confron-tado com a dificuldade em conseguir pagar os seus ordenados, por outro por-

que até aqui existia uma hie-rarquia que continuava até à tomada de decisão, neste caso a hierarquia termina no presidente do Conselho de Administração e as deci-sões têm que ser suas, isto não significa que esteja arrependido de aceitar este desafio, pelo contrário, tendo em conta a qualidade dos funcionários da Oeiras Viva, e também a oportunidade que se apresenta de potenciar as capacidades que Oeiras tem para oferecer, no campo do Desporto, do Lazer e do Turismo.

l Texto: Alexandre GonçalveslFotos: J.R

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Paço de Artes organiza11º Salão da Vila

Vida e Obra de António Martinez no Salão da Vila além de cerca de duas dezenas de obras de artistas de Paço de Arcos.

A Associação Artistas Paço de Artes de Paço de Arcos, vai realizar duran-te as festas em honra do Senhor Jesus

dos Navegantes, o 11º Salão da Vila, uma mostra de artes plásticas, pintura, escultura e fotografia, que, há 11 anos consecutivos, faz parte do programa destas festas.Esta mostra vai este ano seguir o figuri-no que tem sido utilizado desde há três anos, com uma componente de partici-pação dos associados, que apresentam cerca de duas dezenas de trabalhos e outra componente com destaque para uma figura das artes plásticas de Paço de Arcos, com evocação à sua vida e obra. Este ano a figura em destaque é

António Martinez Silva nasceu em 1924 na freguesia do Socorro, tirou o curso de desenhador-técnico na escola Afonso Henriques e começou a sua car-reira profissional, nos anos quarenta na Fábrica de Material de Guerra em Braço de Prata. Em meados dos anos cinquen-ta, depois de ter casado, sai da fabrica e vai fundar uma agencia de publici-dade, anos depois formou-se a Lintas, foi director artístico e chefe de estúdio, tendo-se mantido ao serviço mais de 35 anos, depois reformou-se.Foi director artístico, criativo e produ-tor fotográfico da Grande Enciclopédia da Cozinha de Maria de Lourdes Modesto. Publicou em 1976 um “Livro Doce”, para maiores de 18 anosNo ano de 1958 em Agosto, mudou-se para Paço de Arcos, onde se manteve, até falecer em 2000, com a idade de 76 anos, teve dois filhos, Vítor Martinez nascido em 1948 e uma filha Lídia Martinez nascida em 1952.Colaborou em jornais e revistas como humorista, cartoonista, com critica acesa e directa em vários jornais e re-vistas humorísticas, tendo um dos seus primeiros trabalhos de cartoons, sido publicados na 1ª página do extinto jornal República, durante muitos anos colaborou em diversos jornais como, o República, A Bomba, Os Ridículos, o Mundo Desportivo, Gente, A Chucha, e a Voz de Paço de Arcos, onde publicou centenas de cartoons de “Figuras Típicas”do conce-lho de Oeiras. Durante o seu percurso artís-tico também se dedicou-se á pintura executando inúmeros

trabalhos a guache, principalmente como tema, a Vila de Paço de Arcos, sua terra de adopção, realizou em 1999 no Palácio Anjos em Algés uma grande exposição individual “Retrospectiva da sua Obra Gráfica, Pintura e Humor”.A Associação de Paço de Artes preten-de homenagear um artista, que se fosse vivo, comemoraria este ano 90 anos, António Martinez terá uma exposição retrospectiva da sua vida e obra, diver-sas facetas “O Bonecos de Uma Vida”.Foi sócio fundador da Associação de Artistas do Paço de Artes, tendo parti-cipada em diversas exposições colecti-vas e individuais.O 11º Salão da Vila vai inaugurar a 30 de Agosto, pelas 17 h no Salão Nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos, estando aberto ao público todos os dias das 20h30 às 23h00 e aos sábados e do-mingos também das 16h00 às 19h00, patente até ao dia 7 de Setembro.A Paço de Artes vai ter também este ano a Bienal de Artes Plásticas, de 11 a 26 de Outubro, que, à semelhança da última edição, vai decorrer no Salão dos Bombeiros de Paço de Arcos, com a participação de 40 artistas e mais de uma centena de trabalhos. Participam artistas da associação e artistas convi-dados, com nomes como Luís-Vieira Baptista, Ângela Pinheiro, Anacleto, Dina de Sousa, Fernanda das Neves, kim Molinero, Maria Morais ou Rui Pinheiro, entre outros.

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 7

JORNAL mENsAL DE ACTuALIDADEAdministração, Redacção e Publicidade: Rua Prof. mota Pinto, Loja 4 2780-275 Oeiras • Tel. 21 443 00 95 • Tlm. 91 326 35 67 www.ocorreiodalinha.pt • [email protected]

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Ficha TécnicaMedalha de Mérito Municipal Grau Prata

concedida pela CM Oeiras em 2014

25 anos a informar

Festas em Honrado Sr. Jesusdos Navegantes

CM Sintra vai melhorarespaços públicos e saneamentoA Câmara Municipal de Sintra vai in-vestir cerca de 26 milhões de euros na melhoria do espaço público do conce-lho, com a realização de obras que vão desde a requalificação de estradas, re-modelação ou instalação de redes de água e esgotos e aumento da cobertura da varrição e limpeza.A autarquia vai investir 5,8 milhões para saneamento na zona Oeste do con-celho.Durante a apresentação dos investi-mentos, que decorreu no Palácio Valen-ças, o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, afirmou que esta é a segunda fase do seu mandato à frente da autarquia e terá como prio-ridade a melhoria do espaço público do concelho.“A limpeza do espaço público é funda-mental para o município, assim como criar espaços verdes e parques urba-nos. E queremos a cobertura total do concelho com água e saneamento. É inadmissível que em pleno século XXI exista num concelho próximo da capi-tal portuguesa zonas onde não existe saneamento e em que o abastecimento de água não é regular”, disse o presi-dente da autarquia.Assim, serão investidos ainda este ano 625 mil euros para requalificação da rede rodoviária, 1,5 milhões de euros na requalificação da Praia Grande (re-qualificação do muro e da frente de praia, bem como do acesso às escadi-nhas junto às pegadas de dinossauros).O aumento da varrição nas freguesias

de Rio de Mouro e de Algueirão-Mem Martins custará ao município 150 mil euros anuais e contempla a contratação de 50 pessoas inscritas no Instituto de Emprego.“Entendemos que a contratação destas 50 pessoas ajuda a combater o desem-prego no concelho”, afirmou Basílio Horta.A Câmara de Sintra, através dos Servi-ços Municipalizados de Água e Sanea-mento, vai investir 24 milhões de euros em diversas obras, onde se inclui o sa-neamento na zona Oeste do concelho, remodelação de rede de abastecimento de água de Algueirão, remodelação das redes de abastecimento de águas, águas residuais domésticas e pluviais em São Pedro de Sintra e redes de águas do-mésticas e pluviais nas povoações de Almornos, Mancebas e Fonte da Ara-nha.Os SMAS vão investir ainda na cons-trução da conduta adutora em Rio de Sapos, Belas, na construção do emis-sário do Magoito e na remodelação de redes de água e esgotos em algumas ruas de Queluz e Agualva. Os SMAS--SINTRA vão proceder à remodelação das redes de abastecimento de água, de águas residuais domésticas e de águas residuais pluviais em Queluz. A inter-venção passa pela substituição das tu-bagens em fibrocimento por material mais resistente e duradouro, o que pro-porcionará a minimização de perdas de água e, consequentemente, a maximi-zação do abastecimento às populações.

De 29 de Agosto a 7 de Setembro, Paço de Arcos vai estar em festa, com mais uma edição das Festas do Senhor Jesus dos Navegantes. As Festas de Paço de Arcos, têm uma raiz religiosa de devoção ao Senhor Jesus dos Navegantes, protetor dos pescadores, uma tradição que tem vindo a ser continuada, tendo como ponto alto a pro-cissão e a bênção do mar e dos barcos, que se realiza no dia 31, com saída pelas 17.00 h da procissão da Igreja Paroquial e percurso pelas ruas da Vila. As festas, segundo Alexandra Mendes, do executivo da União das Freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, têm este ano um programa diver-sificado, dentro das possibi-lidades, tentando agradar a uma larga faixa da população.São várias as iniciativas e eventos cul-turais e desportivos marcados para esta semana, destacando Alexandra Mendes, a Noite de Fados com a presen-ça de Nuno da Câmara Pereira, o espe-táculo com Quim Barreiros, as aulas de ginástica com a Vivafit, a participação da Oeiras Dance, uma nova Academia de Dança, XI Salão da Vila organizado pela Paço de Artes dedicada este ano ao

artista António Martinez “Os Bonecos de uma Vida”, a regata Patrão Lopes do CDPA, torneio de futsal e Peddy Papeer da Cooperativa Nova Morada e a zona dos pescadores na Praia Velha que tem vindo a ganhar um espaço de lazer e onde se encontram diversos es-paços de gastronomia e um palco e de destacar que no dia 3 de Setembro se vai realizar uma sardinhada. Este ano a Rua Costa Pinto não será utilizada como tem acontecido nos úl-

timos anos, será ocu-pado em alternativa, o corredor lateral do jar-dim, próximo da estra-da marginal.No que se refere ao re-cinto da festa ele será animado com as habi-tuas farturas, restaura-ção, artesanato e car-roceis para alegria das crianças, as Festas vão encerrar no dia 7 de Setembro pelas 23.30 h com o lançamento de Fogo de Artificio Musical na Praia Velha.

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 8

A minha inspiração é o Planeta Terra

Luis Vieira-Baptista

Correio da Linha (C.L.) – Em que mo-mento da sua vida percebeu que queria viver da e para a arte?Luís Vieira-Baptista (L.V.B.) – Eu nas-ci em Lisboa, no Bairro da Graça, em 1954, e tive a sorte da minha vocação se ter manifestado muito precocemen-te. Por isso toda a minha vida, a partir dos onze ou doze anos, foi direcciona-da para ter as condições necessárias a poder ser pintor, que era aquilo que me interessava. Ainda assim, numa época em que Portugal estava envolvi-do numa Guerra Colonial, os homens portugueses eram obrigados a cumprir o serviço militar e esse facto condicio-nou todas as minhas escolhas. O curso de Pintura e Escultura em Belas Artes não era considerado um curso superior e por isso não dava direito a adiamento militar e essa foi a razão pela qual eu entrei para o curso de arquitectura, de forma a adiar a hipótese de ir para a tropa. Só que depois comecei a pensar que não fazia sentido estar a tirar um curso sujeitando-me, depois, a ir para a Guerra e sair de lá estropiado ou mesmo morto. E portanto acabei por fugir de Portugal e pedir asilo políti-co na Suécia, onde me dirigi em 1971. Não gostei - achei que culturalmente seria muito difícil ficar por lá os dez anos que seriam necessários para evitar a Guerra - e regressei a tempo de não ser considerado nem refractário nem desertor. A tentativa seguinte foi matri-cular-me em três cursos: arquitectura, oficial da Marinha Mercante e nas ofici-nas Gerais de Material Aeronáutico em Alverca, que eram as hipóteses de não cumprir o serviço militar de imediato.

Aos seis anos visitou, pela primeira vez, o Museu do Prado. Aos 11, Luís Vieira-Baptista já sabia que ia ser pintor. A sua primeira exposição in-dividual foi no Casino Estoril em 1975 mas o grande marco da sua carreira terá sido a criação do Visionismo, uma corrente de estética totalmente inovadora que retira da natureza a sua inspiração. Das suas mãos nasce-ram também esculturas que polvilha-ram alguns locais de Lisboa, Cascais, Sintra e Oeiras. Este município atri-buiu-lhe, em 2003, a medalha de mé-rito grau ouro, por serviços prestados ao concelho e ao país mas este reco-nhecimento não atenua o desgosto que sente pelo facto de as suas peças terem sido roubadas, sem que fosse possível encontrar os autores do fur-to. O jornal O Correio da Linha entre-vistou Luís Vieira-Baptista para passar em revista uma vida ligada às artes.

Chamaram-me da Marinha Mercante e foi ali que fiquei durante sete anos, como contrapartida de não ir guerrear em África. Em boa hora o fiz porque naquela época a Marinha Mercante era uma verdadeira escola de homens e isso ajuda-nos muito na nossa forma-ção enquanto seres humanos. C.L. – Mas conseguiu continuar a pin-tar?L.V.B. - Eu já pintava, naquela altura, e continuei sempre a pintar. Aproveitei as intermináveis horas de solidão a bordo do navio para me dedicar à minha arte. Quando havia mau tempo e o barco es-tava bastante balouçado eu aproveitava isso para deixar correr a tinta, deixando a ondulação fazer acontecer pinceladas imbuídas do espírito da navegação. No fundo, nunca deixei esmorecer a minha vontade de pintar pelo facto de estar na Marinha Mercante. Cheguei até a fazer exposições nos portos onde atracava, uma vez que as nossas escalas naquela época chegavam a durar quinze dias ou três semanas para carregar e descarre-gar mercadoria. Também fiz pinturas em navios e que ficaram por lá para de-corar a messe dos oficiais.C.L. – E no final desses sete anos por onde seguiu?L.V.B. - Quando acabei esse compro-misso comecei a tentar estabelecer-me enquanto profissional desta disciplina em Portugal mas deparei-me com um problema que era a falta de galerias de arte. As pessoas não têm noção mas nos anos 80 talvez houvesse apenas seis galerias de arte em Portugal. Ora, para quem vive disto, era muito complicado não ter lugares para expor a sua arte. Até porque, além de serem poucas, as galerias existentes procuravam, natu-ralmente, pintores com alguma credi-bilidade comercial. Assim, como muita gente da minha geração, resolvi sair do país. Estive na Suíça, onde as coisas cor-reram muito bem, e fiquei por lá até 1990, altura em que regressei. Nessa altura vinha cheio de vonta-de de mostrar que nós temos coi-sas tão boas em Portugal que não faz sentido não olharmos para elas com o carinho que eu sentia que os estrangeiros tinham quando olha-vam para as suas coisas. C.L. - Surge então o Visionismo…L.V.B. - Sim. Este grupo começou para sublinhar uma técnica que eu inventei quando fiz a minha pri-meira exposição em Nova Iorque e no Canadá. Quando decidi tra-zer essa corrente de estética para Portugal convidei colegas para fazermos a grande exposição vi-

sionista de artes plásticas que ocorreu em 1991 no Convento do Beato. Penso que formos os primeiros a utilizar o Convento do Beato de uma forma cultural. Apostámos numa oferta multi-média, digamos assim, incluin-do canto, instalações, escultura, pintura… tudo o que era possí-vel na época. Esta iniciativa teve um impacto tão grande que me parece que a própria administra-ção – a Confeitaria Nacional – in-teriorizou o conceito e começou a alugar o espaço para outro tipo

de iniciativas.C.L. – Mas em que contexto é que nasce o Visionismo?L.V.B. - O Visionismo nasce na minha ânsia de não copiar o que já foi feito e criar situações novas. Eu, como todos os artistas, baseio-me no que já foi feito para os nossos estudos, e depois parto em busca do meu próprio estilo. E eu achei que o meu estilo teria de romper com tudo o que já tinha sido feito. Criei assim uma estética nova, um conceito novo, e inventei isso a que se chama Visionismo.C.L. – E o que é que é isso do Visionismo?L.V.B. - O Visionismo é um conceito que na sua essência representa o vi-sionamento de algumas característi-cas que, à primeira vista, não definem o objecto para o qual estamos a olhar mas que estão lá. Não há ninguém que não tenha visto formas nas nuvens e é de nuvens que estamos a falar… não são escul-turas. Também já todos vimos nos laivos que es-tão nas pedras do chão desenhos que nos fazem lembrar qualquer coisa. Ora o Visionismo é isso mesmo: o aproveitamen-to criativo das coisas que a natureza nos dá para uma tela. Portanto, eu crio uma situação aleatória com várias cores sendo que a mistura dessas cores cria determinadas casua-lidades que depois são interpretadas da maneira como nós a vimos. A sua universalidade é muito interessante porque não há duas pessoas que vejam a mesma coisa. Ou seja, uma mancha pode fazer-me partir para uma deter-minada direcção, porque eu vejo uma determinada coisa, mas a pessoa que

está ao meu lado parte numa direcção totalmente oposta a partir dessa mesma mancha. É isso que torna este movimento interessante.C.L. – O Visionismo teve, des-de logo, muitos seguidores?L.V.B. – Bom, eu vivo em Portugal… se eu vivesse em Espanha isto seria olhado como uma coisa fantástica porque eles valori-zam o seu património. Cá ninguém liga nenhuma. Não há nenhum movimento institucional que pegue num conceito como este, que é válido e que tem uma aproximação a um manifesto feito por uma historiadora de arte. Ainda assim há, claro, muitos seguidores até por-que uma das coisas que eu faço é dar aulas. No meu ateliê tenho explicado a muita gente a forma de chegar a isto e essas pessoas descobrem que isto é tão fascinante que “agarram” esta técnica e estética que é o visionismo.C.L. – Sente-se pouco reconhecido e va-lorizado em Portugal?L.V.B. – Não me sinto nem pouco nem muito. Acho que não sou reconhecido da mesma maneira que as pessoas não reconhecem os artistas em geral. O me-diatismo da minha profissão é inexis-tente. Culturalmente, os portugueses não estão formatados para apreciar arte e infelizmente nenhum Governo tem valorizado essa mesma arte, sem ser com fins mercantilistas ou eleitora-

listas. Nós, portugueses, temos grande capacidade de nos expressarmos atra-vés da arte mas não há apoios para po-tenciar essa capacidade.C.L. – O que é que o inspira para pintar e para criar?L.V.B. – A inspiração é uma coisa tão mágica que é quase impossível falar so-bre ela. A inspiração acontece sem sa-bermos porquê… há algo que nos toca e que nos move no sentido de fazermos qualquer coisa. Ora, eu defendo que a inspiração só existe como complemen-to de personalidade, ou seja, há pessoas que, para se exprimirem, sentem que o dia-a-dia não chega, pelo que precisa de criar – pintar, esculpir, o que for – para conseguir desenvolver uma ideia. Esse desejo desemboca na necessidade de fazer algo… mas o quê e a partir de quê? Bom, há pessoas que são sensíveis ao crime, à beleza ou à religião… eu sou particularmente estimulado pela geo-grafia e pelas belezas do planeta Terra. Eu gosto imenso de viajar e o facto de ver este planeta e poder experienciar tudo isto é um privilégio. Quero tirar partido disso e assimilar essa beleza de

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uma forma natural. As minhas viagens são a zonas inóspitas para ter contacto com uma energia ancestral, onde os animais não fogem de mim porque não estão habituados a que eu seja um pre-dador. Isto é inspirador e cria em mim a vontade de fazer obras que evidenciem este estado de paz e harmonia. Fujo do banal e do trivial e procuro o que é importante na vida: estar perto das pessoas de quem gosto e poder relacio-nar-me com a natureza de uma forma saudável, por esse mundo fora.C.L. – Em que momento da sua vida é que começa a alargar a sua criação para a escultura?L.V.B. – O meu primeiro contacto com a escultura é no grupo Visionista por-que nós tínhamos um escultor entre nós e foi sugerido, na tal exposição no Convento do Beato, não nos limitarmos às pinturas mas termos algumas peças de escultura também… no fundo eram pinturas habitadas, peças arquitectóni-cas. Foi precisamente em 1991, dessa exposição, que surgiu a primeira peça que foi para o Palácio Anjos em Algés, e que entretanto desapareceu na sua totalidade. O célebre golfinho, que foi

implantado em 2001 junto ao Forte de São Bruno em Caxias, surgiu depois de uma expo-sição chamada Planeta Azul, realizada pelo grupo Artitude, no Castelo de Leiria. No segui-mento dessa exposição sugeri aos meus colegas fazermos umas obras relacionadas com golfinhos. Surgiram então umas peças de escultura que transitaram para uma mostra na Escola Náutica Infante D. Henrique, em Oeiras, e onde o presidente da Câmara, Dr. Isaltino Morais nos pediu para passar uma dessas peças a

bronze para podermos colocá-la na costa do concelho de Oeiras. E assim foi. Depois, em 2003, surgiu o convite, da parte da Câmara Municipal de Oeiras, para fazer uma obra dedicada aos homens do mar para a Praia de Santo Amaro de Oeiras, onde ela se encontra, sendo que apenas res-tam as partes que não

são de bronze.C.L. - Chegou-se a alguma conclusão relativamente a esses roubos?L.V.B. – Percebeu-se que se tratou de um bando organizado que, em meia dúzia de dias, levou tudo o que havia de valor em esculturas públicas no concelho de Oeiras. Mas tornaram-se totalmente inúteis quaisquer tentativas para recuperar as peças porque, apa-rentemente, terão sido logo cortadas na altura do roubo uma vez que o intuito era derrete-las e vender a matéria-pri-ma. Será portanto impossível recuperar as peças.C.L. - Fica um sabor amargo?L.V.B. – Muito. Enquanto artista e au-tor, uma das coisas mais difíceis é ins-crever a nossa obra num determinado património. Isto representa o reconhe-cimento de uma comunidade que, de alguma forma, nos aprecia e que aca-ba por nos perpetuar, enquanto cida-dãos, para lá da nossa existência física. Quando essas peças desaparecem, ain-da por cima connosco em vida, é um filho que nos morre. C.L. - Alguma vez colocou a hipótese de refazer as obras?L.V.B. – Claro. Aproveitando o facto de o artista ainda estar vivo, achava lógico se tentasse resolver o problema mas a penúria de verbas é tal que não é possível. Havia situações alternativas ao bronze, outros materiais que de al-guma forma não desvirtuem uma peça. Custa-me muito que neste momento não se fale no assunto. Mas repare: quem falha é a Câmara Municipal de Oeiras porque eram os fiéis deposi-tários da minha obra. Eu, enquanto artista, vendo uma obra mas a ideia é sempre minha. A partir do momento em que a peça está num lugar público, compete ao seu proprietário, neste caso a autarquia, zelar para que ela se man-tenha em boas condições. Infelizmente isso não aconteceu. Claro que não es-tou a falar em haver policiamento à porta de cada escultura. Estou a falar em evitar que as peças cheguem a um estado de abandono, devido à falta de manutenção, que fez com que os ob-jectos mais pareçam coisas abandona-das na via pública. Em relação à peça que estava na praia de Santo Amaro de Oeiras, para inibir actos de vandalismo, foi criada a ideia de uma espécie de um fosso de água à volta que dissuadia de alguma forma o acesso à peça. O que aconteceu foi que, quando se começou

a falar da crise, acharam de bom-tom fechar a tor-neira de tudo o que era fontes públicas no conce-lho de Oeiras. Foi uma de-cisão que eu não compre-endi porque o verdadeiro gasto daquela estrutura era completamente resi-dual uma vez que havia uma zona de recupera-ção de água pelo que ela funcionava em regime de circuito fechado. Ora, o resultado desta opção foi deixar que os limos se con-solidassem na peça, que as lâmpadas se fundissem por causa do salitre, que ca-íssem pedras, que a estrutura fosse gra-fitada… enfim sinais de abandono que ajudaram a que isto acontecesse.C.L. – Momentos menos felizes à parte, o que é que o ocupa neste momento? Algum projecto em concreto?L.V.B. – Recentemente terminei uma exposição na Papelaria da Moda, uma filial da Papelaria Fernandes, que des-de que passou para proprietários espa-nhóis abriu, nas suas instalações, uma galeria de arte. Foi um projecto diferen-te que incluiu peças de joalharia, ver-dadeiras esculturas em ponto pequeno com uma beleza incrível. Há quase 30 anos tinha tido uma ideia, a partir do meu ex-cunhado que era joalheiro, de fazer uma exposição em que eu inte-graria as suas peças nos meus quadros, pintando-as. Isto é, se eu tivesse uma personagem feminina que tenha um colar, esse colar seria a peça feita pelo meu cunhado, que estaria também, si-multaneamente, em exposição. Acabei por não avançar com isto, na altura, porque entretanto regressei a Portugal mas a ideia ficou. E por isso, quando fui desafiado para fazer a exposição na Papelaria da Moda, na Rua do Ouro em Lisboa, lembrei-me que poderia ser in-teressante voltar a este conceito. Fiz en-tão uma parceria com a Patrícia Cruz, que faz umas obras de joalharia muito bonitas: ela criou as peças, eu pintei-as nas minhas obras e depois expusemos em conjunto, ou seja, a peça de joalha-ria estava numa vitrina e, por cima, foi colocado o quadro onde a representei. Desta forma, o comprador da minha obra tinha acesso, também, à peça de joalharia. Além dessa exposição, que terminou há pouco tempo, estou neste momen-to a expor no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, a con-vite da Presidência, que quis unir uma disciplina humanista a uma disciplina de ciência, como é o caso da Economia. Tem sido engraçado esse confronto com pessoas que não estão ligadas à Arte.Tenho também algumas exposições agendadas para o próximo ano e que estão a ser já preparadas. Estou a con-tar fazer uma exposição no Museu do Oriente e outra em Aljezur. Também estou a planear continuar a minha car-reira a nível internacional uma vez que em Portugal, infelizmente, as coisas não estão com tendência a melhorar du-rante o meu tempo útil de vida. Estou neste momento em contactos com uma galeria em Londres para poder regres-sar ao estrangeiro. Será a terceira vez que vou emigrar e será a última porque quero morrer no estrangeiro. Não que-ro voltar a Portugal porque nada me une aqui.C.L. – Acha que as artes são mal trata-das em Portugal?L.V.B. – Infelizmente esse é o nosso panorama. Nunca se valoriza o traba-lho do artista em Portugal. Nós temos matéria-prima fabulosa, que nos per-

mitiria ombrear com o resto do Mundo, e não a olhamos como tal. Ninguém sabe onde estão, por exemplo, as ossa-das de Luís de Camões porque ele foi sepultado como se fosse um proscri-to. O próprio Fernando Pessoa, mais contemporâneo, só viu ser publicada a “Mensagem”, em vida. Foi o único livro que foi publicado e todos os ou-tros foram rejeitados porque não havia interesse. Falando do presente, hoje não encontramos nenhum testemunho da nossa arte em museus do Mundo. Ninguém sabe o que é a arte portugue-sa. O principal erro é considerarmos que Portugal, devido à sua especifici-dade geográfica, é apenas um país de turismo com férias na praia. Mas, se formos ver, encontramos mais gente em Madrid por mês do que num ano inteiro em Portugal. E eles não têm praia… têm cultura. Têm figuras de topo em tudo o que são áreas culturais e desportivas há anos e anos. Porque houve sempre, da parte do Governo e dos espanhóis enquanto povo, uma protecção daquilo que é deles. Por contraste, o artista é, em Portugal, um lutador e um sobrevivente. As pessoas esquecem-se que os artistas não vivem do ar. O meu último salário foi em 1979. De lá para cá, ou vendo uma obra ou pura e simplesmente não tenho rendi-mento. E não é possível andar a fazer exposições umas a seguir às outras por-que não há público para isso. Por isso a nossa forma de estar enquanto artis-tas é muito parecida com a da formiga: vamos acumulando a nossa riqueza porque nunca sabemos se os invernos se vão prolongar e temos de comer. Eu não tenho filhos precisamente por isso: achei que para seguir uma carreira tão ingrata no sentido financeiro como é a minha eu não tinha o direito de pôr um ser humano no Mundo. Não é fácil. Claro que ninguém me obrigou a ser o que sou. E tenho o privilégio de fazer o que gosto. Mas as coisas podiam ser melhores… só pedimos para nos deixa-rem trabalhar.

l Texto: Diana Duarte matiaslFotos: David Pimenta e Arquivo

As três Peças de Artedo entrevistado que foram destruidas

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Obras de recuperação no Palácio da Pena

A Parques de Sintra iniciou no passa-do mês de junho uma intervenção nos revestimentos das estruturas edificadas que constituem todo o Palácio Nacional da Pena, onde existem rebocos caiados (paredes e muros), revestimentos azu-lejares e elementos de cantaria (pedra). O Palácio permanecerá aberto durante os trabalhos, mantendo a política de “Aberto para Obras” da Parques de Sintra, sendo que os andaimes não co-brirão todo o Palácio em simultâneo, para minimizar o impacto visual nos visitantes. Ambos os trabalhos estão previstos terminar antes do final do ano.

Recuperação das fachadas e murosO projeto de recuperação das fachadas e muros na envolvente do Palácio foi

motivado pelo facto de a ge-neralidade se encontrar em condições de degradação no que diz respeito à caiação e aos barramentos coloridos. Isto deve-se sobretudo à pre-sença de colonização biológi-ca, pequenas zonas de fissu-ração e de desprendimento de argamassas. Grande parte das paredes exteriores do Palácio são revestidas a re-boco caiado e a barramento colorido, eficazes revestimentos tradicionais na proteção do edifício, mas que requerem manutenção regular. Existem também alguns elementos revestidos com tintas plásticas, fruto de intervenções ante-riores, que resultaram numa variedade de tonalidades dentro da mesma cor

base. Esta intervenção dotará o Palácio Nacional da Pena de uma nova harmo-nia cromática.A equipa é constituída por 10 elemen-tos, incluindo pintores, carpinteiros e também colaboradores para a monta-gem do andaime. O maior desafio des-ta empreitada reside no difícil acesso

ao Palácio para montagem do material de andaime, especialmente nos muros exteriores. Desta forma, foram contra-tados dois pintores alpinistas (equipa de trabalhos verticais) para chegar a zonas como, por exemplo, as de cantei-ros com espécies vegetais a proteger, e muros construídos em escarpa, onde o acesso com o material de andaime é quase impossível. Estes têm os mate-riais necessários em baldes, presos com mosquetões ao arnês. Um outro grande benefício em utilizar estes pintores al-pinistas é o de reduzir a quantidade de andaimes nos acessos, de acordo com a política “Aberto para Obras”, para manter o máximo de circuitos exterio-res disponíveis para os visitantes. Conservação dos azulejos e cantarias das fachadasDevido ao microclima do alto da Serra de Sintra, foi imperioso que os traba-lhos decorressem durante esta época do ano, pois é nesta altura que estão reunidas as melhores condições de tra-balho para os conservadores-restaura-dores, sobretudo no que diz respeito à secagem dos materiais para preencher partes em falta e consolidar o suporte do revestimento dos azulejos.Para além de todo o Túnel do Tritão e fachada Noroeste, onde se localizam os azulejos com a esfera armilar e a famo-sa janela inspirada na Janela Manuelina do Convento de Cristo (cantaria), será intervencionada toda a enorme su-perfície de azulejos de inspiração ne-omourisca do corpo do Salão Nobre, a Cúpula e galilé da Capela (ainda da época de construção do primitivo Mosteiro Jerónimo) e dois dos arcos da entrada do Palácio, que incluem azule-jos em relevo de Wenceslau Cifka.

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Festejos em Honra de São Mamede

Nem mesmo o tempo instável afastou o público das festas de Janas em Honra de São Mamede.

A Feira em Honra de São Mamede, or-ganizada pelo Janas Futebol Clube decorreram de 9 a18 de Agosto, como é tradicional, junto à Ermida de São Mamede. O presidente da Direção, do Janas Futebol Clube, José Pedro Carreiras, faz um balanço muito po-sitivo dos festejos que contaram com grande afluência de público, mesmo perante condições climatéricas que não têm sido as mais propícias à realização deste tipo de eventos.No que se refere os feirantes a adesão é considerada boa contribuindo para isso o facto de continuar a ser uma partici-pação rentável, a que não será alheio o facto de a feira manter muito da sua forma antiga de funcionamento, já que desde o pão ao artesanato, artigos utili-tários ou ao vestuário tudo se pode en-contrar neste recinto, onde não faltam os divertimentos, como carroceis ou

carros de cheque e as indispen-sáveis farturas.Os dias de maior afluência de público são os dias 15 e 17, no dia 15 devido à procissão que continua a ser uma grande manifestação de fé, e no dia 17 pelo picnic de manhã e bênção dos animais. Uma tradição que também se mantém é o picnic na praia, que se realiza no dia 18, com os participantes vestidos à moda antiga, disponibilizando a or-ganização trajes apropriados para quem pretenda participar mas não tenha essas roupas.

Refere José Pedro Carreiras, que todo o trabalho de montagem da feira é feito por voluntários, que totalizam cerca

de 90 pessoas, sem as quais este evento dificilmente se realizaria, pelo que não

pode deixar de expres-sar o seu agradecimento, pelo trabalho que têm re-alizado.As festas de 2015 estão já em preparação, nomea-damente com a contrata-ção de grupos musicais que consideram bons e cuja presença é preciso garantir com a devida an-tecedência.Esta Feira contou com os apoios do comércio local, da União de Freguesias

de Sintra, da Câmara de Sintra e da Cooperativa Agrícola de Sintra.

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 12

Banco patrocina Estoril-PraiaO novo patrocínio foi apresentada em conferên-cia de imprensa realizada a 7 de agosto, no Estádio Coimbra da Mota, pelo presidente da Comis-são Executiva do Banco BIC, Luís Mira Amaral e pelo Presidente do Estoril Praia, Tiago Ribeiro.«Gostaria de felicitar o Estoril na pessoa do seu presidente pela magnífica época feita no ano passado, um resultado ex-celente, de grande sucesso, com o qual o Banco BIC, enquanto patrocinador do clube, ficou amplamente satisfeito», su-blinhou Luís Mira Amaral e acrescentou que o Banco espera que o Estoril “con-siga ter sustentabilidade e que repita o êxito da época passada».

Tiago Ribeiro, presidente do Estoril, agradeceu o investimento realizado no clube e afirmou que «o Banco BIC é a prova de que é possível fazer parcerias de sucesso e o Estoril tem orgulho em ser um dos escolhidos e de ter sido re-novada a parceria connosco».O Presidente do Estoril disse ainda que espera “continuar a parceria e seguir firme com o banco BIC, que tem dado um apoio fundamental para que a luta no mundo do futebol continue todos os dias».

Nuno Dias Campeão do Mundo

Vereadores de Cascaisabandonam reunião

Costa do Sol ganha campeonato

O atleta do Clube Nacional de Ginás-tica da Parede e instrutor do Dojo Sa-murai na Rinchoa, Nuno Dias sagrou--se recentemente campeão do mundo de karate shukokai pela sexta vez, ao vencer a categoria de pesos pesados, na prova que decorreu de 21 a 25 de julho em Sun City na Africa do Sul. O karate-ca luso venceu todos os combates dis-putados e derrotou na final o inglês A. Daniels por 7-2. Recorde-se que Nuno Dias venceu o campeonato do mundo pela primeira vez em 1998, seguindo--se os triunfos em 2000,2002, 2004, 2012 respetivamente.

Em Cascais os quatro vereadores da oposição (PS e CDU) recusaram parti-cipar na reunião de Câmara Municipal acusando a ilegalidade da convocató-ria.A reunião de Câmara iniciou-se à hora marcada com o protesto dos vereado-res da oposição por não terem sido respeitados os prazos mínimos legais de convocatória e de disponibilização da documentação. Durante o início da reunião estavam ainda a ser distribuí-dos documentos para análise.A oposição solicitou o reagendamento da reunião para que se pudesse delibe-rar de forma legal sobre o edifício do Hotel Nau, entre outros.A recusa do Presidente da Câmara, Car-los Carreiras, determinou que os qua-tro vereadores da oposição (PS e CDU) abandonassem a reunião. Pelo Partido

Socialista, João Cordeiro, afirmou que “ Cascais não pode estar subordinado ao quero, posso e mando do presiden-te. Há leis para cumprir, basta de pre-potência”. Também Clemente Alves, eleito pela CDU, garantiu que “a CDU não pactua com tentativas espúrias de minorização do papel da oposição”.Carlos Carreiras acusou os vereadores de fazer “oposição por questões proces-suais e não políticas” e de “[terem] que cumprir ordens”.A reunião decorreu com a presença dos vereadores da maioria (PSD/PP) tendo sido aprovados todos os pontos, incluindo o contrato de arrendamento, com opção de compra, da carcaça do edifício do Hotel Nau, pela empresa municipal Cascais Próxima (3.750 mi-lhões de euros, acrescidos dos custos da demolição).

O Clube do Mar Costa do Sol (CMCS) venceu no dia 09 de Agosto de 2014 a última de seis etapas do campeonato nacional de canoagem de mar, realiza-da em Esposende.Com mais esta vitória o Clube do Mar Costa do Sol obteve o título de Cam-peão Nacional de Canoagem de Mar com um total de 38664 pontos. O clube Naval de Sesimbra obteve a segunda posição com 38146 pontos seguido do Clube Náutico de Milfontes com 18017 pontos. Ao longo das seis etapas do campeonato nacional de mar, o Clube do Mar Costa do sol procurou recupe-rar terreno, com uma vantagem perdi-da desde logo na 1o etapa que distan-ciava o CMCS do seu principal rival – o

Clube Naval de Sesimbra, com cerca de 2500 pontos. Os triunfos sucessivos, etapa após etapa, permitiram recuperar distância, culminando na vitória final alcançada na última etapa em Esposen-de com uma vantagem de 1194 pontos. Desde 1989 que o Clube do Mar Costa do Sol promove o desporto náutico no Concelho de Oeiras, sendo um clube de referência no panorama nacional. Para além desta modalidade desportiva, a escola de formação náutica do CMCS, também contempla o Kayak-polo e a Vela. O CMCS propicia ainda ativida-des de lazer e ocupação de tempos li-vres que ocorrem no Estádio Nacional do Jamor, nomeadamente, na Pista de Atividades Náuticas.

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 13

Clube Hong Longmuda local de treino

Equipa de Cascais vence

O Clube de Kung Fu Hong Long, asso-ciação desportiva que se dedica à práti-ca das artes marciais chinesas há mais de 13 anos, vai mudar o seu local de treino, a partir de 1 de Setembro, para o Ginásio da Escola Secundária Luís de Freitas Branco, onde irá instalar o treino para jovens e adultos. Os treinos decorrem às segundas, quartas e sextas, das 19h00 às 21h00.Simultaneamente, o Clube vai abrir dois novos locais para treino: o primeiro no Centro Cultural da Ribeira da Lage, onde irá de inicio treinar a sua equipa de competição, e no Centro Cultural da Pedreira Italiana, em Caxias, onde dará inicio à prática do Chi Kung (Qi Gong), ginástica respiratória dirigida à saúde.

10 MEDALHAS EM TORNEIO NO SEIXAL

No fecho da época desportiva, o Clube de Kung Fu Hong Long arrancou dez medalhas, das quais cinco de ouro, três de prata e duas de bronze, no Torneio de Kung Fu da Cidade do Seixal, que se realizou no dia 26 de Julho, patrocina-do pelo Município local.Com uma equipa de seis atletas, o Clube demonstrou uma excelente con-dição física, fruto do trabalho realizado

ao longo do ano e conseguiu impor-se aos concorrentes. Destaque para os jovens atletas Diogo Sá, Gonçalo Sá e Afonso Fundão, que se destacaram nas categorias juniores.No início da nova época desportiva, o Clube vai iniciar a preparação tendo em vista os Campeonatos Nacionais de SanDa e Qing D (combate full e light), e também o Campeonato Nacional de Wushu moderno.

Realizou-se nos dias 13, 14 e 15 de Ju-lho em Litle Rock, Arkansas, nos EUA o Campeonato do Mundo de Taekwon-do Songahm no qual participaram doze Atletas Portugueses, três deles da Smart Academy de Cascais.Desta Equipa três Atletas sagraram-se Campeões do Mun-do, sendo que Pe-dro Sousa, Atleta da Smart Academy venceu na categoria de Combate.No Torneio Open a Equipa Portuguesa ganhou mais treze medalhas das quais a de Francisco Amaral que ficou em 1º Lugar na Categoria de Combate Wea-pons, também ele atleta e professor na Smart Academy de Cascais Igualmente Eduarda Costa Ferraz

sagrou-se campeã mundial de Ta-ekwondo, é a primeira mulher de na-cionalidade portuguesa a conseguir este feito, tendo tambem neste cam-peonato do mundo, arrecadado mais duas medalhas (uma de prata e outra de bronze),bem como o 1º lugar em Tradicional Formse o 3º lugar em Point Sparring.

antigo Quartel de Linda-a-Velha

Diariamente no recinto: Urban MarketDivertimentosRestauração

Horários:Semana: das 17h00 às 24h00Fim-de-semana: das 15h00 às 24h00

11 a 14 Set

11 quinta22h00 - Noite de Fado12 sexta21h00 - Sound Suite23h00 - DJ Kamp13 sábado18h00 - Viva�t - Zumba19h00 - Grupo Candeias - Capoeira21h00 - Ana Stilwell 22h00 - Micaela14 domingo17h00 - Cantares - Nova Atena18h00 - Musical - C. Cultural Algés (CCA)21h00 - Brito Ventura e os Desalinhados 21h00 - Fernando Correia e BailarinasP

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6 domingo21h30 - Procissão das VelasInício na Igreja Matriz (percurso a indicar)

Pro

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14 domingo11h30 - Missa Eucarística de Ação de GraçasIgreja Matriz16h00 - Novena e Solene Procissão pela VilaInício na Igreja Matriz (percurso a indicar)

13 sábado 21h30 - Apresentação Escola de Música e NovenaIgreja Matriz

7 segunda a 12 sábado21h30 - Terço e NovenaIgreja Matriz

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 14

Nª Srª do Cabo regressa a Sintra

A Unidade Pastoral de Sintra, Paróquia de S. Pedro de Penaferrim, encontra--se a preparar as tradicionais Festas em Honra de Na Srado Cabo Eespi-chel, que se comemora de 13 a 21 de Setembro, que se vão realizar na Quin-ta de StªTeresa em 2014. Vinte e cinco anos depois da última visita, voltará a ser acolhida, durante um ano, nesta Paróquia. As festas em referência tive-ram lugar, na Freguesia de Sintra (S. Pedro de Penaferrim), previsivelmen-

te nos anos de 1433, 1464, 1494, 1524, 1554, 1584, 1614, 1645, 1675, 1704, 1731, 1757, 1783, 1809, 1835, 1860, 1886, 1937 e 1963. A sua última vinda a esta Pa-róquia realizou-se em 1989, Esta comis-são pretende que as festas – religiosas e lúdicas – sejam realizadas observando a tradição e que tenham a mesma dig-nidade das anteriores, designadamente as promovidas no século XX. A Comissão vai buscar a imagem a S. Julião do Tojal (Loures) e pelas 18h do dia 13 O Cirio da receção da Imagem saí do Estabelecimento Prisional de Sin-tra em direcção ao Campo de Futebol do 1o de Dezembro onde pelas 19h30, acontecerá a cerimónia de Aco-lhimento, seguida de Eucaristia Cam-pal e de Procissão até à Igreja de S. Pe-dro (21h30m). No dia 14, pelas15,30 h O Cortejo Re-gional terá como precurso: Largo da Feira de S. Pedro, Ava Conde Sucena, finalizando na Quinta de Sta Teresa.No dia 20 O Desfile deVeículos com História iniciar-se à pelas 15.30 e termi-nará no arraial.No dia 21 pelas 9h - Procissão com ini-cio na Sociedade dos Aliados para o Parque da Liberdade seguida de Missa CampalPelas 15h 30 Danças e Cantares da Nos-sa Terra (Festival de Folclore) no Recin-to.Os festejos serão animados com diver-sos espectaculos.O arraial será animado por diversos espetáculos (Ágata, Jorge Guerreiro, Belito Campos, Diamantes Negros, Va-nessa Silva, Tributo a Michael Jackson entre outros), uma feira de artesanato, com diversos artesãos trabalhando ao vivo, diversões, barraquinhas de comes e bebes e muita diversão

A CERCIOEIRAS aposta na construção de uma sociedade inclusiva, promo-vendo a participação ativa e plena, a igualdade de oportunidades e o reco-nhecimento das competências das pes-soas com deficiência intelectual.Foi com a premissa do empreendoris-mo e da inovação, que nasceu a pu-blicação de um livro de receitas em linguagem fácil, elaborado pelo José Maria Cambeiro, cliente do Centro de Atividades Ocupacionais e que conta

Novo livro de receitas

Bombeiros com APS

com a colaboração do Chef José Avillez.O José Maria tem como principal inte-resse a sugestão de receitas e, é a partir dele, que surge o livro. .A publicação de um livro de receitas adaptado a leitura fácil (utilização de regras europeias de leitura fácil e sím-bolos pictográficos), acessível no seu manuseamento físico e com possibili-dade de acesso digital (impressão dos símbolos e jogos didáticos), procura tornar-se numa estratégia/ferramenta para a adaptação de atividades de culi-nária em contexto escolar, familiar e/ou institucional.Ficamos com a mensagem do José Ma-ria : “A Trissomia 21 não define quem eu sou nem o que quero fazer!”

A pensar na segurança dos Bombeiros e fazendo uso de equipamentos já existen-tes, foi atribuído a cada elemento da ECIN- Equipa de Combate a Incêndios do CBV Carcavelos e S.D. Rana, um alarme pessoal de segurança (APS), normalmente utilizado no EPI- Equipamento de Protecção Individual para combate a incêndios urbanos, extensível no caso presente às situações de combate a incêndios florestais. Trata-se de um sensor electrónico de movimento que detecta a paragem dos mo-vimentos do corpo do Bombeiro e activa automaticamente um alarme scoro que possibilita a rápida localização do seu possuidor, eventualmente imobilizado e em dificuldades.

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 15

A Nossa EstanteTitulo: As Três Chaves para a Felicidade

Autor: María Jesús Alava ReyesEditora: Esfera dos Livros

«Se nos perguntassem se queremos ser felizes, salvo casos extremos, a maioria de nós responderia afirma-tivamente, mas, se nos pedissem que identificássemos as três chaves da felicidade, muitos de nós teriam dificuldades para encontrá-las. A experiência como psicóloga demonstrou-me que é impossível alcançar a felicidade se, previamente, não aprendemos a perdo-armo-nos bem» In introdução- Perdoar-nos a nós próprios pelo que fizemos no pas-sado ou por aquilo que deixámos de fazer;- Aprender a gostar e a sermos amigos de nós pró-prios;- Agarrar as rédeas da nossa vida.Estas são as três chaves para a felicidade, que a psicó-loga bestseller María Jesús Álava Reyes, autora de A Inutilidade do Sofrimento com mais de 70 mil exem-plares vendidos, nos revela ao longo das páginas des-te livro transformador. Um livro que nos inspira a olhar a vida de frente, com determinação, sem os medos habituais que nos impe-dem de desfrutar e aprender com cada experiência, com cada vivência, com cada oportunidade que nos surge. Perdoarmo-nos não significa esquecer, mas

sim ganharmos al-guma paz interior. Aprendermos com os erros do passa-do, o que fizemos ou deixamos de fa-zer, e com as experi-ências mais difíceis, sem perdermos a nossa autoestima. Ao perdoar-nos, reconciliamo-nos connosco e com os outros. Aprendemos a gostar mais de quem somos. A sermos os nossos melhores amigos. Recorrendo a casos reais, a exemplos e exercícios práticos, esta psi-cóloga espanhola com longa experiência profissional, convida-nos a fazer uma viagem estimulante, onde a primeira e fundamental etapa para atingir a felicida-de é esta possibilidade de nos perdoarmos a nós pró-prios. O perdão permite-nos sermos donos das nossas emoções e perceber que a felicidade não existe sem sensibilidade, sabedoria ou flexibilidade. E, ao sermos donos das nossas emoções saberemos assumir com tranquilidade o comando da nossa vida.

Grande Final "Talentos da Linha"

Pequenas Rotas de Sintra

Carcavelos vai estar em Festa

Composição: O Quartzo Rosa é um cristal forma-do através de uma variedade rara do Quartzo. É composto por óxido sílico, dióxido com manga-nês, cálcio, ferro e magnésio.

Cor: Como o nome indica apresenta uma tonali-dade rosa ou pêssego.

Origem: Pode ser encontrado, essencialmente, no Brasil e Madagáscar.

História: Este Cristal é frágil e parte-se com muita facilidade. É utilizado em joalharia e devido à sua raridade torna-se valioso.O facto de ser belo e raro fizeram com que fosse muito procurado ao longo dos tempos. A partir dele foram feitas inúmeras jóias e adereços de de-coração. Mas já na Antiguidade o Cristal Quartzo Rosa era procurado pelas suas qualidades tera-pêuticas, pelo que as famílias mais abastadas não dispensavam a presença de um quartzo rosa nas suas casas, vestuário ou locais de trabalho.

Características Terapêuticas:Esta Pedra ajuda a acalmar temperamentos agres-sivos e harmoniza ambientes conflituosos. É tam-bém considerada a Pedra do Amor e dos apaixo-nados, assim, quem quiser conquistar a pessoa amada, deve trazê-la sempre junto a si, porque ajuda a atrair o verdadeiro amor. Ele transporta a doçura, a ternura infinita, a paz interior, a calma absoluta e a espiritualidade. É benéfico usá-la em casos de perdas afectivas e sofrimentos de cora-ção.Em termos de saúde, este cristal ajuda a aumentar a auto-estima e diminui o cansaço emocional. É uma pedra eficaz contra as depressões, excelente para o coração e para as insónias, ajuda a dormir bem e a relaxar todo o corpo.

AJUDA A AUMENTAR O PODER DE SEDU-ÇÃO

O Cristal Quartzo Rosa pode ser utilizado no Chacra Cardíaco que se localiza no centro do pei-to e que corresponde ao 4º Chacra.

A Cor Rosa na sua Vida - quando se sentir envolvido num ambiente agressivo;- quando se confrontar com mal-entendidos;- quando se sentir nervoso; - quando sentir necessidade de se descontrair.

Os cristais podem ser utilizados em qualquer divisão da casa na qual haja necessidade de me-lhorar a energia do espaço. Podem também ser usados como objeto pessoal ou acessório, funcio-nando como um amuleto que protege a pessoa e afasta todo o tipo de energias negativas. Bons locais para trazê-lo são na mala, no bolso, numa joia ou colocá-lo na mesa de trabalho. Deve-se ter o cuidado de limpar e energizar o cristal regular-mente. Saiba como no blog http://consultoriode-astrologia.blogs.sapo.pt/

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fa

zemos dos seus sonhos os nossos projecto

s 21 Anos

No dia 6 de Setembro pelas 21.15 h vai realizar-se no Palácio do Egipto em Oeiras a grande final do Concurso Talentos da Linha. Aberto à participação de jovens entre os 12 e os 25 anos, Talentos da Linha é um projeto educativo/cultural sob a forma de concurso que pretende descobrir novos talentos nas áreas do canto, dança e moda.O desafio foi lançado em maio junto das escolas do concelho, das juntas de freguesia, centros de juventude, escolas de dan-ça, música e canto e redes sociais.O resultado superou as melhores expectativas. Depois de in-tensos dias de audições, foram finalmente selecionados seis finalistas em cada uma das categorias. São esses que vão ago-ra disputar o título de Talento da Linha.A apresentação do espetáculo ficará cargo da atriz Sandra Silva.

A Câmara Municipal de Sintra lança um programa de voluntariado para manutenção das "Pequenas Rotas de Sintra", com o objetivo de melhorar a oferta refe-rente ao turismo de natureza. Numa primeira fase, o grupo de caminheiros volun-tários irá efetuar vistorias aos atuais onze percurso e numa segunda fase procede-se ao reforço e marcação da sinalética. As “Pequenas Rotas de Sintra” são per-cursos pedestres que são feitos sem acompanhamen-

to, mediante informações fornecidas por um folheto de orientação, marcas no terreno e painéis informa-tivos.As Pequenas Rotas de Sintra são : Pr-S1 – Santa Maria; Pr-S2 – Pena; Pr-S3 – Castelo; Pr-S4 – Seteais, Pr-S5 – Quintas; Pr-S6 – Capuchos; Pr-S7 – Cabo da Roca; Pr-S8 – Rota do Vinho de Colares; Pr-S9 – Rota das Aldeias; Pr-S10 – Peninha; Pr-S11 – MongeInformações através do telefone 21 923 61 35 ou e--mail: [email protected]

Cristaloterapia

Quartzo Rosa

Nos dias 5 e 6 de Setembro o Mercado de Carcavelos e zona envolvente, vai receber no seu recinto toda a po-pulação, para realizar os seus tradicionais festejos e assim com um excelente cartaz, António Zambujo e D´Alva actuam no dia 5, estando reservado para o dia 6 Luís Represas e A Caruma, mas também no último dia das festas e com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, se vai realizar a partir das 19.30 h a já tradicional sardi-nhada que será oferecido à população. Um fim de semana que promete, onde a gastronomia e a animação estão de mãos dadas A Presidente Zilda Costa mantêm esta tradição e convida todos os habitantes a desfrutarem de uns dias bem passados e com alegria.

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 16

Festas 201413 setA Naifa 21h

Sérgio Godinho 22h30Música · Parque Central — Estátua José Afonso

5, 6, 7 setCorrer o FadoQuorum BalletDança 5, 6 set · 21h30 7 set · 16hRecreios da Amadora

12 setOndas da LusofoniaDany Silva · Cabo VerdeGuto Pires · Guiné BissauGerson Marta · Angola

MúsicaParque CentralEstátua José Afonso21h30

20 set*Centenário dos Recreios da AmadoraExposição* até 1 fev 2015ter a dom · 14h – 19hRecreios da Amadora

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 17

Director: Paulo Pimenta

Recreios da Amadoracomemora centenário

Des tacáve l

Amador a

No ano em que a Câmara da Ama-dora celebra os seus 35 anos de existência, Recreios da Amadora, completa um século.

Inaugurado em Agosto de 1914, o es-paço cultural, Recreios da Amadora, um marco na vida cultural da Ama-dora, está a comemorar o centenário da sua criação. Sobre estas comemo-rações, O Correio da Linha, falou com o vereador da Cultura, da Câmara da

Amadora, António Moreira, autarca com uma longa carreira de serviço público. Passou pelo Instituto Nacio-nal de Estatística, pelo Instituto da Juventude e na Câmara da Amadora, entre outros cargos, foi chefe da Di-visão da Cultura, e está atualmente no terceiro mandato como vereador responsável pelo pelouro da Cultura.Recreios da Amadora segundo o vereador António Moreira, teve ao longo deste século uma enorme im-portância na atividade cultural da região, inicialmente com uma ver-tente mais desportiva, muito ligado à patinagem, veio depois a evoluir para a apresentação de espetáculos de tea-tro, música, dança e cinema.Tratando-se de uma sociedade por cotas, a Câmara da Amadora, viria a adquirir estas cotas e a assumir a pro-priedade deste equipamento. Mais tarde, com a dissolução da sociedade,

os Recreios foram integrados na CMA passando a ser geridos pelos servi-ços, mantendo um papel relevante na atividade cultural do município. Esta atividade, segundo o vereador António Moreira, vai ser bastante re-forçada com a conclusão das obras de recuperação do Cine Teatro D. João V, alargando muito a capacidade de oferta do município nesta área. Mas, chama a atenção, o vereador da

Cultura, que a oferta cultural não se tem restringido ao que é realizado em recintos fechados, sobretudo nos últimos anos têm sido levadas a cabo diversas iniciativas ao ar livre, como, por exemplo, a Feira do Livro que se realiza em Setembro, a Feirarte, um espaço para a Arte, o Colecionismo e o Artesanato, a Feira de D’Arte Con-temporânea, com debates e colóquios em torno de áreas ligadas à pintura, escultura e fotografia, com momentos musicais e exposições de desenho, pintura e escultura. →

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 18

Peixe congeladoMariscoLegumesVinhos Regionais

Praça 25 de Abril nº4 Amadora

Produtos congelados de qualidadeFornecedor de cantinas e restaurantes

Frutos do Mar 87

No que se refere às comemorações do Centenário do espaço cultural, Recreios da Amadora, destaca Antó-nio Moreira, os Bailes do Centenário, a realização de uma exposição que pretende mostrar os momentos mais marcantes do século de existência deste equipamento, através de foto-grafias, documentos e objetos.Vão ser apresentadas duas peças de teatro, uma delas, a levar à cena em Outubro, foi criada especificamente para a comemoração e conta com tra-balhos de Raquel e Roque Gameiro, recuperando a tradição antiga dos re-creios e falando um pouco da história da Amadora.

A resposta do público às inicia-tivas culturais é boa, referindo, o vereador, que há naturalmente variação de adesão em função dos eventos, já que o público que fre-quenta o teatro ou o jazz, ou os es-petáculos de fado, não é o mesmo, mas esses públicos estão presen-tes e justificam os investimentos.As instalações do Recreios da Amadora beneficiaram de obras de reabilitação que terminaram em 1997, mantendo todavia os es-paços existentes e a fachada prin-cipal, classificada como Imóvel de Interesse Municipal.Com estas obras o Recreios da

Amadora viu reforçada a sua capa-cidade como um espaço cultural com teatro, dança, música, cinema e reali-zação de exposições temporárias.O seu auditório tendo uma capaci-dade para 215 espetadores, os dois estúdios são utilizados, um pela com-panhia de dança, outro para reuniões e ensaios de espetáculos musicais ou de teatro, o antigo equipamento de projeção de filmes está operacional e pode ser utilizado para projeções temáticas ou para ciclos de cine-ma, se isso se revelar interessante. O Salão Nobre é utilizado como espa-ço para exposições, recebe, por exem-plo, a exposição de Cartoon integrada no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora.O Auditório será palco da Sessão So-lene que vai, uma vez mais, assinalar a passagem dos 35 anos da fundação do Município da Amadora, no dia 11 de Setembro.As comemorações do aniversário da fundação do Município da Amadora,

contam com diversas iniciativas de que o vereador destaca a exibição de folclore, canto alentejano, a exibição da fanfarra dos bombeiros, o Festival de Bandas Filarmónicas, a Feira do Livro e a Feira de D’Arte Contempo-rânea, já referidas, realizam-se dois concertos ao ar livre, um no dia 12, de Setembro, “Ondas da Lusofonia”, com músicos de Cabo verde, Dany Silva, da Guiné Bissau, Guto Pires, de Angola, Gerson Marta, de Moçambi-que, Selma Uamusse e do Brasil, Je-fferson Negreiros. No dia 13 realiza--se o outro concerto, com “A Naifa” e Sérgio Godinho.Esta diversidade de iniciativas é uma forma de responder às diferentes sensibilidades da população do Con-celho, com um programa que não é inferior ao dos outros anos, progra-ma que é custeada pelo orçamento da Cultura e que segundo o seu verea-dor, não sofreu muitos cortes apesar das restrições orçamentais e de esta-rem a ser feitos investimentos avulta-

dos na área da cultura, com destaque para a requalificação do Cine Teatro D. João V, já referida, que é um inves-timento elevado, mas que será uma grande mais-valia em termos cultu-rais pois, em sua opinião, aumenta não só a capacidade da autarquia na oferta de teatro, cinema, conferências, música, como permite maior qualida-de na realização dos eventos.A forma de gestão deste espaço ainda não está definida, nem há data para a inauguração do equipamento, por-que, refere o vereador da Cultura, é preciso ter a certeza de que tudo está a funcionar sem falhas, para se fazer a abertura ao público.

Agradecimento especial a Camera Municipal da Amadora que gentil-mente nos fez a cedencia das fotos

O apoio social tem vindo a aumen-tar muito, face aos podidos de aju-da, a Junta de Freguesia dispõe de técnicos de serviço social que fazem o atendimento.

Joaquim Marques Rocha presiden-te da Junta de Freguesia da Mina de Água, depois de estar na presidência da antiga Freguesia da Mina, durante 16 anos, foi a escolha dos eleitores da nova freguesia, o que considera um privilégio embora veja isso também como um desafio, porque é uma fre-guesia com mais de 44mil habitantes, uma densidade populacional que muitas câmaras do país não têm, mas está confiante porque conta com uma boa equipa.A freguesia tem um território exten-so, integra os aglomerados da Mina, São Brás, Carenque, Moinhos da Funcheira, Alto dos Moinhos, Casal da Mira, A-da-Beja e Moinho do Guizo, mas Joaquim Rocha esclarece que se consegue chegar com algu-ma rapidez ao locais mais distantes, numa parte do dia é possível visitar as diversas obras que atualmente estão a decorrer na freguesia e estão espalhadas por uma boa parte do ter-ritório.No que se refere ao apoio à popu-lação, no campo da saúde, há duas unidades uma em São Brás e outra na Venteira, na área social estão a dar apoio na compra de medicamentos, a pessoas carenciadas, ou ajudar em despesas urgentes, distribuem caba-zes com alimentos de primeira neces-sidade duas vezes por ano.

Parte do artigo publicado na revista Ilustração portuguesa, Nª 502, de 04-10-1915, sobre uma festa desportiva nos Recreios

O Exterior dos Recreios em 1914

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O CORREIO DA LINHA | 25 Agosto 2014 19

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Mina de Água associa-seás Festas da Cidade

O apoio social tem vindo a aumentar muito, face aos podidos de ajuda, a Junta de Freguesia dispõe de técnicos de serviço social que fazem o aten-dimento, realizam o diagnóstico e acompanham as famílias em situação de carência económica, articulando as respostas com os serviços locais, por forma a ir ao encontro das principais necessidades identificadas.No aniversário do Município da Amadora, a Junta de Freguesia da Mina de Água colabora com a Câmara no programa de eventos, onde destaca no dia 13 pelas 14 h os 1º jogos Mina de Água no Parque Central, zona do lago (parecido com os Jogos sem Fronteira), dia 11 pelas 10h içar das bandeiras no Município da Amadora com a banda da S.F.C.I.A, que igualmente efectuam um concerto pelas 21 h nos Recreios da Amadora; dia 13 pelas 15 h inau-guração da exposição Encontro de Pintores de Pequeno Formato; dia 16 também pelas 15 h inauguração da exposição Recriar a Vida; dia 20 pelas 15 h II Festival de Folclore do Rancho Folclórico Alegria do Minho ASSORPIM, no Parque Central, que também conta com a presença de ranchos de Oleiros (Santa Maria da Feira), Zambujal (Coimbra), Molelos (Viseu) e Arelho (Óbidos), no dia 21 pelas 15 h realiza-se o XXX Festival

de Bandas Filarmónicas da Cidade da Amadora no Parque Central zona desportiva, com a presença da Sociedade Filarmónica Comércio e Industria da Amadora, de Santa Cruz da Alvarenga e Humanitária Palmelense. O presidente relembra aos senio-res da Freguesia de Mina de

Água, que a partir de 1 de Setembro, estão abertas as inscrições para hidroginástica sénior. O topónimo de Mina surge no final do sé-culo XIX e início do século XX, para de-signar a mina de água existente nos terrenos a Norte via-férrea. Esta nascente, que corre a grande pro-

fundidade, era a única que, na zona da Amadora, mantinha um caudal constante, mesmo nos meses de Verão. A população que se foi fixando nes-ta zona utilizava esta água e António Cardoso Lopes, tendo adquirido estes terrenos, procedeu à constru-ção de uma gruta de acesso à nas-cente, formalmente inaugurada pelo Presidente da República Manuel de Arriaga, em Abril de 1913.

A mina deu ainda o nome às urba-nizações a norte da estação da C.P., que ficaram conhecidas como Bairro da Mina Aos munícipes, Joaquim Rocha gosta-ria de perguntar como estão a olhar a vida da nova freguesia, considerando que não foi fácil aceitar esta agrega-ção, mas por outro lado quer deixar a mensagem de que devem acredi-tar no futuro, já que o presidente da junta é o mesmo e ao fim destes anos conhecem o trabalho que ele é capaz de fazer, esperando por isso que con-tinuem a confiar na sua capacidade de trabalho.

Parque Centralcom novas zonas

Inspirada pelos modelos aplicados em várias capitais europeias, como Viena e Paris, a Câmara Municipal da Amadora construiu, no Parque Cen-tral, duas zonas com areia de praia onde os mais novos se podem deliciar a construir castelos com os baldes e as pás cedidas gratuitamente, e os mais velhos podem relaxar numa das vá-rias cadeiras ou espreguiçadeiras ali existentes. Com uma vista privilegiada sobre o lago do Parque Central, já equipado de jangadas e gaivotas, estas novas zonas convivem em harmonia com o restante parque, caracterizado pelos seus espaços verdes, zonas de esta-dia, pista de caminhada e parques infantis

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25 Agosto 2014 | O CORREIO DA LINHA 20

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Director: Paulo Pimenta Texto:Alexandre Gonçalves Fotografias: David Pimenta Paginação: Pedro

David Impressão: RBL Propriedade/Editor: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018

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Maior necrópoleromana descobertana Amadora

Professores com apoio da CMA

Arte invade ruas da cidade

A ocupação humana do território, que nos dias de hoje constitui a Ama-dora, recua há milhares de anos e muitos são os vestígios arqueológicos descobertos.Alguns deles são de tal importância que mereceram a classificação de Mo-numento Nacional, como a Necrópo-le de Carenque, ou de Imóvel de Inte-resse Público, como a villa romana da Quinta da Bolacha.O Museu Municipal de Arqueologia tem investido, nos últimos anos, no conhecimento desta ocupação mais remota, através da realização de es-cavações arqueológicas, num sítio conhecido como “Moinho do Casteli-nho”, com o apoio de estudantes de Arqueologia da Universidade Nova de Lisboa e de jovens entre os 13 e os 21 anos no âmbito do programa “Fé-rias na Cidade”.Ao longo de 4 campanhas de esca-vação, realizadas entre 2011 e 2014, que tiveram a colaboração da “Socie-dade Portuguesa de Carvão Animal, proprietária do terreno, foi possível

identificar não só, uma zona habita-cional de período romano republi-cano, que remonta ao século II a.C., mas também uma necrópole romana e da antiguidade utilizada entre os séculos III e V d.C., que conta já com 10 sepulturas escavadas e mais 3 por intervir, supondo-se a existência de outras, o que faz desta, a maior Ne-crópole deste período na Amadora, em comparação com as outras duas já reconhecidas, como a do Casal de São Brás, com 9 sepulturas e a da Serra de Carnaxide, com 7.

A Câmara Municipal da Amadora vai atribuir cinco bolsas de estudo para a frequência de Mestrados em Ensino de Matemática, durante o próximo biénio 2014/2016. Os destinatários são professores do 1.º ciclo do ensino básico, que pertençam ao quadro de agrupamento de escolas públicas do Concelho da Amadora.Após reflexão conjunta da Autarquia, Agrupamentos de Escolas da Rede Pública da Amadora e Centro de For-mação da Associação de Escolas do Concelho da Amadora – CFAECA sobre os resultados escolares dos úl-timos anos, tornou-se clara a necessi-dade de potenciar as aprendizagens dos alunos ao nível da Matemática. Trata-se de uma parceria entre a CMA (entidade promotora) e CFAECA (entidade responsável pela seleção e acompanhamento dos candidatos), cuja estratégia passa por aprofundar o conhecimento de quem tem a res-ponsabilidade de ensinar, numa ótica de formação de competências, sus-

tentada com o apoio académico do CESNOVA da Universidade Nova de Lisboa. A Bolsa de Estudo comparti-cipa até 70% do valor das propinas, paga em prestações, de acordo com o plano de pagamento do curso da respetiva instituição, até ao montante máximo de 840 euros por bolseiro.As candidaturas aos cursos de Mes-trado em Didática da Matemática do Instituto de Educação Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e o Mestrado em Educação Matemáti-ca na Educação Pré-Escolar, e nos 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico da Escola Superior de Educação / Instituto Po-litécnico de Lisboa, estão já a decor-rer, terminando nos primeiros dias do próximo mês de setembro. Os interessados deverão manifestar intenção junto do Centro de For-mação da Associação de Escolas do Concelho da Amadora. A seleção dos candidatos realizar-se-á de acordo com os critérios de cada uma das ins-tituições.

Tendo como mote o Festival Interna-cional de Banda Desenhada – Ama-dora BD, já com 25 anos de existência, integrado no calendário internacional de eventos da especialidade, e já um símbolo cultural da cidade, a Câmara Municipal da Amadora está a quali-ficar as empenas e os muros do eixo urbano da Rua Gonçalves Ramos, Avenida D. Filipa de Lencastre e Es-trada de Queluz (Alto Maduro) e a ilustrá-las com pinturas murais alusi-vas a este Festival.Trata-se de um projeto audacioso e criativo, prestando assim a devida homenagem à 9.ª arte, ao mesmo tempo que destaca uma importante entrada da cidade da Amadora.Esta intervenção tem vindo a desen-

volver-se em 3 secções diferenciadas (a Secção 1 corresponde à Rua Gon-çalves Ramos, a Secção 2 localiza-se na Av. D. Filipa de Lencastre e a Sec-ção 3 situa-se na Estrada de Queluz (Alto Maduro) e em 2 fases distintas, tendo sido feito já feita a regulariza-ção dos muros e empenas, estando, neste momento, a serem aplicadas as pinturas murais pela Associação Por-tuguesa de Arte Urbana – APAURB.

25 anos a informar