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8/14/2019 TEMAS PENITENCIRIOS 3 E 4-DGSP
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Temas Penitencirios 3 e 4 - Srie 2- Sumrio
Sobrepopulao Prisional e Sobrelotao em Portugal - Vitor Pea Ferreira
Neste artigo pretende apresentar-se de forma sistemtica alguns dos dados estatsticos mais
significativos sobre a evoluo da populao prisional em Portugal e a questo conexa da
sobrelotao, nas ltimas dcadas. Subjacente esteve tambm um segundo objectivo: a
identificao dos principais factores que podero ajudar a explicar, na actualidade, o fenmeno da
sobrepopulao no sistema prisional, apesar das sucessivas polticas governamentais
desenvolvidas em sentido contrrio. Sem pretender estabelecer nexos absolutos ou deterministas
aponta-se, no entanto, um conjunto de factores que parecem indispensveis sua compreenso: as
altas taxas de priso preventiva, a reincidncia elevada, o perfil criminal da populao reclusa e o
crescente alongamento das penas. Depois de uma carecterizao sumria de certas
subpopulaes, jovens, mulheres e estrangeiros e de analisar o peso da respectiva contribuio
para o problema da sobrepopulao, avaliam-se os principais resultados trazidos pelo Programa de
Aco para o Sistema Prisional, criado em 1996, como forma de dar resposta urgente questo da
sobrelotao e aos problemas da degradao das condies de vida nos prises, avanando-se a
terminar com algumas sugestes da reflexo relativamente ao futuro da poltica penal nesta matria.
A Comunicao Social, os Reclusos e a Administrao Prisional: Os direitos e os deveres -
Graa Fonseca e Joo Pedroso
Apresenta-se um estudo exploratrio que foca a problemtica jurdica da relao entre a
comunicao social e a administrao prisional, no que diz respeitoao pessoal recludo, sendo
efectuada uma sistematizao de algumas normas de direito comparado e direito nacional
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constitudo e a constituir. Conclui-se que a relao entre reclusos e os meios de comunicao social
dever obedecer aos princpios jurdicos e s finalidades da execuo das penas nomeadamente
sua ressocializao. Consequentemente um dever da administrao prisional promover o acesso
dos reclusos aos meios de comunicao social, sempre que da venham benefcios para a sua
reinsero na sociedade. Desta forma, o acesso da comunicao social aos reclusos e ao sistema
prisional estar assim condicionado ao consentimento e defesa da privacidade do recluso, no
estigmatizao e no criao de um excesso de notoriedade do recluso, no banalizao ou
desculpabilizao dos factos praticados, no violao da privacidade de terceiros e garantia da
segurana do estabelecimento prisional.
Jurisprudncia comentada - Jorge de Castilho Pimentel ~
Infraco disciplinar prisional traduzida na prtica de facto previsto na lei como crime . Ne bis in
idem. Acordo 161/95 do Tribunal Constitucional (D.R. II S, 8.6.95)
Prestao de trabalho, em substituio de multa, durante o cumprimento de pena de priso
Parecer n. 53/98 do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da Repblica, votado na seco de
11 de Fevereiro de 1999.