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06/05/09 dam@sco 1 O EMPREGO DA TECNOLOGIA PARA A MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO

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O mundo contemporâneo tem enfrentado diversas transformações provocadas pelo emprego das novas tecnologias da comunicação, que tem a Internet como o seu maior fenômeno, afetando diretamente nossa relação com o conhecimento numa velocidade sem precedentes. Estamos inundados em informações que necessitam de análise e validação antes de serem processadas para produção e difusão de saberes significativos. Nesse contexto, a educação tecnológica apresenta-se como um devir no rompimento de velhos paradigmas, deixando à nossa disposição máquinas e ambientes considerados verdadeiras extensões humanas em todos os seus sentidos. No presente artigo, abordaremos como o uso apropriado das possibilidades da Internet na educação faz emergir novas formas de mediação e gestão do conhecimento de forma contextualizada. Para tal, tomaremos como ponto de partida o espaço imaterial de fluxos conhecido como ciberespaço e seus reflexos no processo ensino-aprendizagem requeridos para melhor preparar um cidadão crítico, imerso na sociedade da informação. Mapearemos o rizoma do ciberespaço e suas implicações na virtualidade do real, na nova relação espaço-temporal, nas fronteiras do não território e na emergência da nova cultura com seu vitalismo social: a cibercultura. O seu ambiente envolvente e as suas ricas ferramentas podem favorecer tanto nas estratégias de aprendizagem colaborativa, como no apoio à geração das novas competências e habilidades necessárias para substituir aquelas que se tornarão rapidamente ultrapassadas e obsoletas durante a carreira profissional dos cidadãos.

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O EMPREGO DA TECNOLOGIA PARA A

MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO

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06/05/09 dam@sco 2

"O homem concreto deve se instrumentar com os recursos da ciência e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua libertação.”

Paulo Freire

“Quando uma tecnologia comunicacional muda, tornamo-nos todos novamente analfabetos.”

Marshall McLuhan

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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06/05/09 dam@sco 4

Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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Evolução Tecnológica

A interatividade pedagógica, através das páginas da Web.

“O ambiente virtual de aprendizagem”

GenomaCélulas tronco

Videoconferência Tv digitalInternet

Celular

SatéliteBanda larga

Cibercultura

Mecatrônica

Nanotecnologia

Wireless

Handheld

Bluetooth

etc

etc

etcetc

etc

etc

etc

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Capital e Conhecimento

Temos informações demais e dificuldades em:escolher quais são significativas para nós e

em conseguir integrá-las dentro de nossa mente e da nossa vida.

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Educação para o Século XXI

UNESCO (1998)

Colocar a Educação ao longo de toda a vida no coração da sociedade.

Necessidade de caminharmos para “Uma Sociedade Educativa”.

Ensinar e aprender exigem muito mais flexibilidade, espaço temporal, pessoal e de grupo,

menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.

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9dam@sco06/05/09

Habilidades mínimas para o cidadão

1 - Domínio da leitura e escrita.2 - Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas. 3 - Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados e fatos.4 - Capacidade de compreender e atuar no entorno social.5 – Saber receber criticamente os meios de comunicação6 - Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo 7 - Capacidade para acessar e usar melhor a informação acumulada 8- Capacidade de auto-aprendizado e educação continuada

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Introdução

Segundo Pierre Lévy: - a maioria das competências e habilidades adquiridas no início da carreira profissional, estarão obsoletas em poucos anos.

Com as novas tecnologias, as nossas relações com os saberes, convertem-se em fluxos, criando e desfazendo

verdades, competências e habilidades.

Internet:

Personalização, interatividade, simultaneidade, armazenamento e recuperação de informações

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da

cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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Define como sendo um espaço não físico ou territorial, que se compõe de um conjunto de redes de computadores.

É a “Matrix”, uma região abstrata invisível que permite a circulação de informações na forma de imagens, sons, textos etc

Ciberespaço

William Gibson

Espaço eletrônico de fluxos por onde circulam informações provenientes da interconexão entre milhões de computadores,

no qual se trabalha com imediatez, interação e memória compartilhada, independente de tempo e espaço, sendo a

Internet seu estado mais avançado.

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É um meio onde será possível se consolidar a tecnodemocracia, ou seja, uma nova formação política onde a tecnologia da eletrônica tornará viável o desenvolvimento de comunidades inteligentes capazes de se autogerir. Grupos se formariam através das preferências individuais, dando origem a territórios imaterializados.

Ciberespaço

Pierre Lévy

Faz surgir sociedades com exclusão digital

– analfabits ou info-excluídos

– de acordo com sua participação na rede telemática

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“... mesmo sem ser uma entidade física concreta, pois ele é um espaço imaginário, o ciberespaço constitui-se em um espaço intermediário. Ele não é desconectado da realidade mas, ao contrário, parte fundamental da cultura contemporânea. O ciberespaço é assim um complexificador do real”.

André Lemos

Ciberespaço

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Ciberespaço

Não é apenas um espaço tecnológico onde assegura a transmissão passiva de saberes.

Ele deve ser concebido e estruturado de modo a ser, antes de tudo, um espaço social de comunicação e trabalho em grupo e oferecer ao estudante oportunidade de mediação.

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. O ciberespaço permite interagir à distância e traz oportunidades de utilização da criatividade e do esforço colaborativo para reforçar alianças e traçar novas direções .

Ciberespaço

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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“Virtual não significa irreal, mas que existe em potência, e não em ato. É o potencial de algo real.”

Marcos Palácios

“O real seria da ordem do ‘tenho’, enquanto o virtual seria a ordem do ‘terás’,...”

Pierre Lévy

Virtual

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O Real e o Virtual“Bits e Átomos”

A melhor maneira de avaliar os méritos e as conseqüências da vida digital é refletir sobre a diferença entre bits e átomos.”

Nicholas Negroponte

Virtual

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Mundo Real Átomos - Analógico

eMundo VirtualBits - Digital.

Virtual

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• Sentido comum– falso, ilusório

• Sentido filosófico– existe em potência e não em ato

• Sentido computacional– simulação, hypertexto, mapas dinâmicos

• Sentido tecnológico– datagloves, sensório-motor, realidade virtual

Virtual

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Resende Virtual

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Esboço de Mapa Cognitivo

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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Territorialidade

• (Des)territorialização• Diluição das fronteiras• Lugares e não-lugares

“A era da pós-informação vai remover as barreiras da geografia. A vida digital exigirá cada vez menos que você esteja num determinado lugar em determinada hora, e a transmissão do próprio lugar vai começar a se tornar realidade.”

Nicholas Negroponte

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Relação espaço/tempo

• Concepção materialista– Matéria em movimento é a base de tudo– Materialidade social só existe com tempo e espaço

• Aceleração tecnológica– Altera concepção– Tempo-duração por tempo-velocidade (ElHajji)– Desencaixe (Giddens)

• o tempo tem se esvaziado e perdido a sua relação com a experiência de vida dos homens em seu cotidiano, num certo espaço concreto circundante, substituído por sua extensão: o espaço virtual

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Nova relação

• Imediatez• Presentificação• Desmaterialização do espaço• Espaço de fluxos

“Se na modernidade o tempo era uma forma de esculpir o espaço, com a cibercultura contemporânea nós

assistimos à um processo onde o tempo-real vai aos poucos exterminando o espaço.”

André Lemos

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da

cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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Papel da escola

Cibercultura

Conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores.

Hoje, as relações pela Internet difundiram-se a ponto de se acreditar que a humanidade adquiriu uma outra

forma de cultura: a cibercultura.

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“Como a cultura é mediada e determinada pela comunicação, as próprias culturas, isto é, nossos sistemas de crenças e códigos historicamente produzidos, são transformados de maneira fundamental pelo novo sistema tecnológico e o serão ainda mais com o passar do tempo”

Manuel Castells

Cibercultura

A cibercultura proporciona uma desterritorialização do saber e auxilia na transformação de cidadãos em

inteligências associadas

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Essência da Cibercultura

• Universalidade• Interesses e objetivos

• Tribalismo• Todos e todos

• Tecnologia e vitalismo social• Virtualidade• Socialidade

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da

cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela

tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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- gemeinschaft (ou comunidade) sociedade tradicional, de cultura homogênea, onde os

indivíduos tem relacionamentos interpessoais e valorizam as relações sociais.

- gesellschaft (ou associação) sociedade urbana industrializada, descreve o

conjunto de indivíduos com relações impessoais, distantes, individualizadas e que usam as relações sociais como meios para um fim.

Ferdinand Tönnies

Comunidades

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É o conjunto de pessoas que se agregam socialmente e se interagem através da Internet, com discussões públicas, e que forma teias de relações pessoais onde o local de contato é realizado no ciberespaço.

“Uma Comunidade Virtual é construída sobre as afinidades de interesses, de conhecimentos, sobre projetos mútuos, em um processo de cooperação ou de troca, tudo isso independentemente das proximidades geográficas e das filiações institucionais.”

Pierre Lévy

Comunidade Virtual

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• O ciberespaço recria a idéia de comunidade, sem um lugar real para se encontrar, e sim através de um modem em conferências eletrônicas.

• As pessoas, para trocar experiências, discutir, trocar suporte emocional, desenvolver amizades etc, “deixam para trás seu corpos” e, logo, não há como se tocar ou agredir fisicamente.

Comunidades Virtuais

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Estabelecimentode Relações

Comunicação e Interacção via

Sistemas de computadormediadas por

Comunidades Virtuais

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Sucesso de uma comunidade • Dinamizadores da própria comunidade, pois ao contrário do que

muitos defendem o que importa não são as regras que se impõem, nem a própria tecnologia, mas as pessoas.

• A sensação de "pertencer" ao grupo, ou comunidade, é que leva o indivíduo à colaboração e cooperação.

Comunidades Virtuais

•Líderes surgem naturalmente. •Papéis são assumidos claramente.

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• Uma comunidade virtual caracteriza-se por: "o sentimento de pertencimento, a territorialidade, a

permanência, a ligação entre o sentimento de comunidade, carácter corporativo e emergência de um projecto comum, e a existência de formas próprias de comunicação".

Palacios

• Nas comunidades virtuais "constroem-se afinidades, parcerias e alianças intelectuais, sentimentos de amizade e

outros, que se desenvolvem nos grupos de interacção, da mesma forma como acontece entre pessoas que se encontram

fisicamente para conversar. Castells

Comunidades Virtuais

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da

cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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• A educação, desde o final do século passado, passa por uma grande transformação no seu modelo pedagógico, onde o seu papel era de simples transmissor da informação que lhe foi dada.

Transformações

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IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA SOCIEDADE E NA EDUCAÇÃO

Cibereducação

A revolução telemática abre ao ensino vias ainda pouco exploradas pedagogicamente. As novas tecnologias infocomunicacionais interativas multiplicaram geometricamente as possibilidades de busca, apreensão, armazenamento, análise e difusão das informações.A sociedade tem tem à sua disposição um grande aparato tecnológico para construção do conhecimento.

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Visão Filosófica

"Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade.

Não existe nenhum repositório de conhecimento transcendente e o saber não é nada além do que as pessoas sabem...

Os novos sistemas de comunicação deveriam oferecer aos membros de uma comunidade os meios de coordenar suas interações...“

LÉVY

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Reflexões1. Os meios interferem nas mudanças sociais, mas não são

os meios que determinam nossa forma de viver;2. Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa

inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço;

3. Teremos motivos de fascinação e de alienação;4. Nossa mente é a melhor tecnologia;5. As tecnologias de comunicação não mudam

necessariamente a relação pedagógica;6. Na comunicação, as tecnologias não substituem o

professor, mas modificam algumas das suas funções;7. O reencantamento não reside nas tecnologias, mas em

nós mesmos.

Cibereducação

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Com a expressão sociedade aprendente pretende-se inculcar que a sociedade inteira deve entrar em estado de aprendizagem e transformar-se

numa imensa rede de ecologias cognitivas. Supera-se a era de produção dos bens materiais e estas mudanças paradigmáticas ocorrem na sociedade como um todo, inclusive e principalmente nas instituições de ensino...

ASSMANN

As tecnologias intelectuais da pós-modernidade – com seus suportes hipertextuais, interconectados, reticulares, interativos e múltiplos – questionam a escola e sua

compartimentalização disciplinar, suas grades curriculares tão pouco propícias ao diálogo entre os saberes. O mundo digital no qual cada navegante é um autor de

seus próprios percursos, questiona a escola e sua incapacidade de personalização... RAMAL

Cibereducação

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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• Cultura oral– Contexto, tradição e memória

• Escrita– Memória artificial, armazenagem– Estocáveis, disponíveis e consultáveis

• Digital– Conhecimentos compartilháveis– Biblioteca universal

Informação e Conhecimento

Descobrimentos, cidades, conhecimentos,

rizoma, velocidade

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06/05/09 dam@sco 47

DadosDados(imagens, textos

ou sons)

(são dados que foram

selecionados, analisados e processados)

valor, significado

InformaçõesInformações

estabele

cer

rela

ções

ConhecimentConhecimentoo

(ARTICULAÇÃO com outros elementos,

ORGANIZAÇÃO segundo critérios)

Dados, Informação e Conhecimento

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Dados se transformam em informação quando seu criador adiciona significado:

- Contextualizado: propósito- Categorizado: unidades de análise- Calculado: analisados matemática ou estatisticamente- Corrigidos: erros removidos- Condensados: resumo em forma concisa

Informação e Conhecimento

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Informação se transforma em conhecimento através de:

- Comparação: como se compara com outras situações que conhecemos- Consequências: implicações em decisões e ações- Conexões: com este conhecimento se relaciona à outros?- Conversação: opinião de outros sobre a informação

Informação e Conhecimento

saber o quê – saber como – saber onde

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Conhecimento

• O conhecimento é inexaurível, sempre sendo possível gerar mais.

• Duas pessoas podem possuir o mesmo conhecimento ao mesmo tempo.

• Quanto mais pessoas têm conhecimento, mais é gerado.• O conhecimento transcende fronteiras, é verdadeiramente

global, não sendo propriedade de nenhuma nação.• A alfândega não inspeciona quanto conhecimento entra e

sai do país.CHAVES

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Conhecimento

• Por isso, o conhecimento se tornou extremamente valioso em nossos dias

• O fato de eu poder compartilhar o conhecimento sem ficar sem ele não quer dizer que eu deva compartilhá-lo gratuitamente

• Se fui eu que descobri ou inventei um certo conhecimento, posso cobrar para transmiti-lo, e, eventualmente, ganhar mais com isso do que se tentasse, sozinho, aplicá-lo

CHAVES

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É preciso saber conhecer os indivíduos apropriados, suas produções individuais ou coletivas.

Recebemos diariamente uma enxurrada de informações.Interagimos com um grande número de pessoas.

Somos contemplados com ricas oportunidades e idéias, porém não conseguimos atuar, participar de todas as que desejamos.

Dependência Tecnológica

Capaz de atingir nosso equilíbrio psíquico, cuja natureza poderia ser afetada pela nova situação, formando dois grupos de pessoas:

Informação e Conhecimento

Page 53: Tecnologia e Conhecimento - Slides

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Dentre estes, de um lado, estariam os que saberiam utilizar a informação em plenitude e, de outro, os que seriam, afinal, os "analfabetos" de amanhã, por não estarem treinados para tirar partido dos meios informáticos, por serem inaptos a lidar com eles.

Dois grupos de pessoas:Dois grupos de pessoas:

os dependentes dela.

os fornecedores da informação

Precisamos fazer arranjos, de forma a obter as facilidades desses instrumentos tecnológicos, gerar e gerir conhecimento, tendo como base a informação produtiva, estruturar as informações que nos são valiosas

Gestão do Conhecimento

Informação e Conhecimento

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O que é Gestão do Conhecimento?

Coleção de processos que governa a criação, disseminação e utilização do conhecimento para atingir plenamente os objetivos da organização.

O que se pretende com a Gestão do Conhecimento?

- Criar conhecimento

- Mapear conhecimento

- Socializar conhecimento

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Gestão do Conhecimento

1) Gerar conhecimento

- Selecionar áreas carentes (talentos locais x consultores)

- Educação corporativa, sensibilização e criatividade

- Grupos, comitês, equipes multidisciplinares

- Situações novas e desafiadoras

2) Codificar conhecimento

- Compartilhamento e aferição do acervo de conhecimento da organização: arquivos, estudos de caso, pesquisas, experiências

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Gestão do Conhecimento

3) Disseminar conhecimento

- Contato com profissionais: espaços de convivência, feiras, fóruns, seminários, workshops, reuniões, NTIC (e-mail, fóruns, Intranet, chats, software colaborativo, etc.)

- Tutoria

4) Apropiar conhecimento

- Apreendê-lo- Incorporá-lo- Vivenciá-lo- Usá-lo

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da

cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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O que é a Sociedade do Conhecimento?

• Difusão de novas tecnologias de informação em todos os níveis da vida econômica e social, que gradualmente transformam nossa sociedade.

Base: avanço científico, tecnológico e dos meios de comunicação.Fundamento: Capital humano ou intelectual:

- o conhecimento é a chave- idéias passam a ter importância

Objetivo: - construção de um mundo mais saudável - melhor qualidade de vida

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Conhecimento principal fator de produção de riquezasenquanto os serviços e informações gerados por ele tendem a se tornar bens essenciais.

O conhecimento torna-se: a única fonte de vantagens competitiva sustentável.

Pessoas e empresas se diferenciam pelo que sabem.

Sociedade do Conhecimento

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Convergência Digital

• Fusão entre mercados das indústrias de telecomunicações, mídia e tecnologias da informação.– Telecomunicações

• redes de comunicação e provedores– Tecnologias da Informação

• Computadores, EDI, dispositivos eletrônicos, sistemas de informação, WWW

– Mídia• Difusão e venda de informações

Page 61: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 61

Homo Digitalis

• Integração, através de redes e microprocessdores embarcados dos mais diversos aparelhos domésticos e de trabalho– Computador, televisão, telefone, fax, celular,

correio eletrônico, vídeo-cassete, livros, geladeira, máquina de lavar, microondas, etc

• Dependência da convergência digitalDigito, logo existo!

Page 62: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 62

Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

Page 63: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 63

TECNOLOGIA: Ciência ou tratado acerca dos ofícios e das artes em geral. Aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral.

TÉCNICA: Conhecimento prático; prática. Conjunto dos métodos e pormenores práticos essenciais à execução perfeita de uma arte ou profissão.

Definições Importantes

Page 64: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 64

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: tudo aquilo que o ser humano inventou - tanto em termos de artefatos como de métodos e técnicas - para estender a sua capacidade física, sensorial, motora ou mental, e que pode ser utilizado no processo educacional para oportunizar o aprendizado.

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: o uso de computadores ou o uso de computadores em rede no processo educacional para oportunizar o aprendizado.

Chaves

Definições Importantes

Page 65: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 65

Novas tecnologias

• Novas tecnologias, ao se disseminarem pela sociedade, levam a novas experiências e a novas formas de relação

com o outro, com o conhecimento

e com o processo de ensino-aprendizagem.

Page 66: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 66

Influência da tecnologia

Na sociedade:• Mudanças aceleradas;• Eliminação de barreiras físicas e

temporais;• Troca de informações, idéias e negócios

fazendo emergir o fenômeno da globalização.

Page 67: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 67

Influência da tecnologia

No trabalho: Muda o perfil do trabalhador: “raciocínio lógico, habilidade para

aprender novas qualificações; conhecimento técnico geral; responsabilidade com o processo de produção; iniciativa de resolução de problemas”.

Page 68: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 68

Influência da tecnologia

Na educação:• Desmistificar a linguagem tecnológica;• Reorganização curricular;• Formar cidadãos com visão crítica e sólida

formação geral, domínio das tecnologias e capacidade de atuação consciente;

• Promover o acesso.

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Processo de aprendizagem

Aprender é construir o saber em interação com outrem e com a tecnologia;

Suscitar a expressão, a confrontação e a simulação;

O trabalho em pequenos grupos interativos on-line;

O estudo pela pesquisa.

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Perfil do futuro Professor

• Dinamizar a inteligência coletiva;

• Transgredir a linearidade;

• Buscar a educação continuada;

• Professor-pesquisador.

Page 71: Tecnologia e Conhecimento - Slides

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Dinamizar a inteligência coletiva

Gerenciar os processos de construção cooperativa do saber, transformando grupos escolares heterogêneos em comunidades inteligentes, flexíveis e autônomas, integrando as múltiplas competências dos estudantes.

Traçar estratégias e mapas de navegação que permitem ao aluno empreender, de forma autônoma e integrada, os próprios caminhos de construção do conhecimento em rede.

Page 72: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 72

Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da

cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela

tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

Page 73: Tecnologia e Conhecimento - Slides

06/05/09 dam@sco 73

Aprendizagem Colaborativa

Mão-de-obra com uma qualificação qualitativa

Familiarização com as novas tecnologias

Contínua atualização profissional por parte dos trabalhadores

Cada vez mais a influência da tecnologia sobre a aprendizagem.

O ponto principal aqui é a mudança qualitativa nos processos de aprendizagem. A direção mais promissora, que por sinal traduz a perspectiva da inteligência coletiva no domínio educativo, é a da aprendizagem cooperativa.

Lévy

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Aprendizagem Colaborativa

• Leva os estudantes a se tornarem envolvidos muito mais diretamente nas idéias da classe. Todos aprendem a:– Adquirir confiança e habilidade no trato com as próprias idéias;– Levantar questões e defender idéias;– Ouvir cuidadosamente;– Responder as questões dos outros;– Estabelecer uma questão de mútua confiança com os colegas;– Dominar a arte de discordar dos outros com respeito e cortesia;– Reconhecer as limitações de seus próprios pontos de vista.

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Efeitos da aprendizagem colaborativa

– Retenção crescente e desempenho melhor– Mais uso de raciocínio – Aumento da tomada de perspectivas– Maior motivação intrínseca– Relacionamentos heterogêneos mais positivos– Auto-estima mais elevada– Melhores atitudes em relação à escola e professores– Maior apoio social– Ajustamento psicológico mais positivo– Comportamento mais voltado a tarefa a ser cumprida– Maior capacidade de cooperação

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Como a tecnologia pode interferir no processo cognitivo?

• As técnicas de hipertexto e hipermídia poderão desenvolver novos paradigmas de desenvolvimento. (LEVY, 1995)

• Os recursos de manipulação gráfica, que estão gerando novos sistemas de representação poderosíssimos, permitem novas formas de comunicação e expressão desse novo pensamento, assim como o impulsionam.

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A transcendência do real é, dessa forma, impulsionada pelas novas tecnologias

fazendo que os estágios de meta-reflexão, necessários para o desenvolvimento da consciência crítica, da autonomia, da

capacidade de cooperação, do estabelecimento do diálogo,

sejam mais facilmente alcançados.

Como a tecnologia pode interferir no processo cognitivo?

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Quatro pilares da Aprendizagem Colaborativa

Aprender a Conhecer-Aprender a aprender (a pesquisa como princípio educativo)

Aprender a Fazer-Superação da dicotomia teoria e prática (competência e habilidades individuais)

Aprender a Viver-Pensamento em rede (os seres vivos interagem e são interdependentes)-Busca a reunificação das partes no todo;

Aprender a Ser-Superação da desumanização do mundo;Desenvolvimento integral da pessoa.

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A tecnologia pode ser a mediadora dos processos de aprendizagem numa perspectiva sócio-interacionista

Tecnologia

Aprendizagem Colaborativa

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Com os computadores é possível criar ambientes de aprendizagem colaborativa:

• Um lugar onde aprendizes podem trabalhar juntos e se apoiarem uns nos outros à medida que buscam produzir conhecimento.

• Ambientes informáticos de aprendizagem não são apenas computadores e programas, são também (e principalmente) contexto e metodologia.

Aprendizagem Colaborativa

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Sumário

• Introdução• Ciberespaço

– Advento do mundo virtual– Territorialidade e espaço/tempo– Essência sociotécnica da cibercultura– Comunidades virtuais

• Cibereducação– Informação e conhecimento– Sociedade do conhecimento– Educação mediada pela tecnologia– Aprendizagem Colaborativa

• Considerações finais

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O Ciberespaço é uma realidade virtual que nos permite estar presentes instantaneamente em qualquer ponto, seja através das teleconferências, chats, compras de serviços,

bibliotecas, museus e outros.

A cada momento, a sociedade tecnológica se impõe, construindo novos espaços provocando uma nova organização social do espaço.

Alguns comportamentos devem ser motivados nos cidadãos com o intuito de engajá-los no modelo da sociedade tecnológica e transnacional.

Considerações finais

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Considerações finais

Sobre o emprego de antigos métodos pedagógicos em novos meios tecnológicos, Alava fez a seguinte observação:

“Se o aparecimento das tecnologias digitais provocou paixão e entusiasmo, as práticas reais estão bem longe

do esperado. As tecnologias serviram muitas vezes para renovar os ‘velhos’ métodos pedagógicos... Os

novos meios oferecidos aos formadores exigem que a instituição, o formador e o conjunto de atores sociais se apoderem dessas inovações técnicas para evoluir

em suas práticas e seus ofícios”

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Considerações finais

Pelo exposto, Moran afirma que a escola tem que sair da inércia e mudar:

“Na educação, porém, sempre colocamos dificuldades para a mudança, sempre achamos justificativas para a inércia ou vamos mudando mais os equipamentos do que os procedimentos. A educação de milhões de pessoas não pode ser mantida na prisão, na asfixia e na monotonia em que se encontra.”

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Considerações finais

O emprego apropriado do ciberespaço na educação, mediando a produção do conhecimento, pode sintonizar o aprendizado com o caminho requerido pela infosociedade

atual, cujas fronteiras culturais, políticas e econômicas estão desaparecendo.

Seria realizar nos seus domínios a convergência dos meios tecnológicos com os processos pedagógicos, não apenas

para combinar suas funções técnica e educativa mas, sim, ampliar sua função social na sociedade do conhecimento.

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Considerações finais

Acreditamos que esse tema deve ser assunto de reflexão de todos os educadores do novo milênio, uma vez que a sociedade tecnológica é uma realidade que já se impõe

muito além das velhas formas de produção do conhecimento tradicionais, perpetuantes e estáticas.

A aprendizagem colaborativa a distância, apoiada pelos novos recursos tecnológicos

informacionais, desponta com uma das principais tendências didático-pedagógicas adequadas para

a complexa realidade educacional contemporânea

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Referências Bibliográficas

ALAVA, Séraphin (org.). Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002.

ASSMANN, Hugo. Reencantar a Educação: Rumo à Sociedade Aprendente. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede – a era da informação: economia, sociedade e cultura. v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CHAVES, Eduardo O.C. Tecnologia e Educação: Futuro da Escola na Sociedade da Informação. Campinas: Mindware Editora, 1998.

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Referências Bibliográficas

ELHAJJI, Mohammed. Globalização e convergência - da semiose hegemônica ocidental. Tese de Doutoramento apresentada ao Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura da Escola de Comunicação/UFRJ, 1999.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

GIBSON, William. Neuromancer. São Paulo: Editora Aleph, 1991.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.

LEMOS, André. As estruturas antropológicas do ciberespaço. Textos de Cultura e Comunicação. n. 35, Julho de 1996. Disponível em: <http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/ estrcy1.html>. Acessado em 17 de agosto de 2001.

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Referências Bibliográficas

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

_______________ A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São Paulo: Loyola, 1998.

NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Cia das Letras, 1995.

MORAN, Juan Manuel. Educação e Tecnologias: Mudar para valer!. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/educatec.htm>. 31 ago 2004.

PALÁCIOS, Marcos. Modens, muds, bauds e ftps. Disponível em: <http://www.ufba.br/pesq/cyber/cyber5.html>. Acessado em 17 dez 2000.

RAMAL, Andréa Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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Fim

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Muito obrigado pela paciência