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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO DE PROCESSOS SELETIVOS CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO EDITAL Nº 77/2012-UFPA TÉCNICO EM INSTRUMENTAÇÃO 27 de maio de 2012 Nome: N.º de Inscrição: BOLETIM DE QUESTÕES LEIA COM MUITA ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES SEGUINTES. 1 Este BOLETIM DE QUESTÕES contém 40 QUESTÕES OBJETIVAS, sendo 5 de Língua Portuguesa, 10 de Legislação, 5 de Noções de Informática e 20 de Conhecimentos Específicos. Cada questão objetiva apresenta cinco alternativas, identificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E), das quais apenas uma é correta. 2 Esta prova está redigida conforme o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 3 Confira se, além deste BOLETIM DE QUESTÕES, você recebeu o CARTÃO-RESPOSTA. 4 É necessário conferir se a prova está completa e sem falhas, bem como se o seu nome e seu número de inscrição conferem com os dados contidos no CARTÃO-RESPOSTA. Caso exista algum problema, comunique-o imediatamente ao fiscal de sala. 5 Após a conferência, assine seu nome no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA. 6 A marcação do CARTÃO-RESPOSTA deve ser feita com caneta esferográfica de tinta preta ou azul. 7 Não dobre, não amasse, não rasure nem manche o CARTÃO-RESPOSTA. Também não faça qualquer registro fora dos locais destinados às respostas. Não é permitida a utilização de qualquer espécie de corretivo. O Cartão-Resposta somente será substituído caso contenha falha de impressão e/ou se os dados contidos no cartão não corresponderem aos seus. 8 O CARTÃO-RESPOSTA é o único documento considerado na avaliação das questões objetivas. O BOLETIM DE QUESTÕES deve ser usado apenas como rascunho e não valerá, sob hipótese alguma, para efeito da correção. 9 Quando terminar a prova, devolva ao fiscal de sala todo o material relacionado no item 3 acima e assine a LISTA DE PRESENÇA. A assinatura do seu nome deve corresponder àquela que consta no seu documento de identificação. 10 O tempo disponível para a prova é de três horas, com início às 8 horas e término às 11 horas, observado o horário de Belém- PA. O candidato na condição de PcD tem direito a 45 minutos além do tempo determinado para a prova, desde que tenha, previamente, solicitado esse tempo adicional ao CEPS. 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no BOLETIM DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. UFPA 2012

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE PROCESSOS SELETIVOS

CONCURSO PÚBLICO PARA

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO EDITAL Nº 77/2012-UFPA

TÉCNICO EM INSTRUMENTAÇÃO

27 de maio de 2012

Nome: N.º de Inscrição:

BOLETIM DE QUESTÕES

LEIA COM MUITA ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES SEGUINTES.

1 Este BOLETIM DE QUESTÕES contém 40 QUESTÕES OBJETIVAS, sendo 5 de Língua Portuguesa, 10 de Legislação, 5 de Noções de Informática e 20 de Conhecimentos Específicos. Cada questão objetiva apresenta cinco alternativas, identificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E), das quais apenas uma é correta.

2 Esta prova está redigida conforme o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

3 Confira se, além deste BOLETIM DE QUESTÕES, você recebeu o CARTÃO-RESPOSTA.

4 É necessário conferir se a prova está completa e sem falhas, bem como se o seu nome e seu número de inscrição conferem com os dados contidos no CARTÃO-RESPOSTA. Caso exista algum problema, comunique-o imediatamen te ao fiscal de sala.

5 Após a conferência, assine seu nome no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA.

6 A marcação do CARTÃO-RESPOSTA deve ser feita com caneta esferográfica de tinta preta ou azul.

7 Não dobre, não amasse, não rasure nem manche o CARTÃO-RESPOSTA. Também não faça qualquer registro fora dos locais destinados às respostas. Não é permitida a utilização de qualquer espécie de corretivo. O Cartão-Resposta somente será substituído caso contenha falha de impressão e/ou se os dados contidos no cartão não corresponderem aos seus.

8 O CARTÃO-RESPOSTA é o único documento considerado na avaliação das questões objetivas. O BOLETIM DE QUESTÕES deve ser usado apenas como rascunho e não valerá, sob hipótese alguma, para efeito da correção.

9 Quando terminar a prova, devolva ao fiscal de sala todo o material relacionado no item 3 acima e assine a LISTA DE PRESENÇA. A assinatura do seu nome deve corresponder àquela que consta no seu documento de identificação.

10 O tempo disponível para a prova é de três horas , com início às 8 horas e término às 11 horas, observado o horário de Belém-PA. O candidato na condição de PcD tem direito a 45 minutos além do tempo determinado para a prova, desde que tenha, previamente, solicitado esse tempo adicional ao CEPS.

11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no BOLETIM DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

UFPA 2012

CONCURSO PÚBLICO PARA A CARREIRA DE TÉCNICO-ADMINISTRATI VO EM EDUCAÇÃO

EDITAL Nº 77/2012-UFPA

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MARQUE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA NAS QUESTÕES DE 01 A 40.

LÍNGUA PORTUGUESA

VOLTA COM PÔR DO SOL CONTARDO CALLIGARES

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No sábado passado, no aeroporto de Chicago, esperava o voo que me levaria de volta a São Paulo.

Diante de mim, uma longa parede de vidro mostrava, além dos aviões estacionados, um pôr do sol glorioso e

dilacerante.

Por alguma sabedoria (consciente ou não), meus companheiros de espera estavam quase todos

sentados de costas para a janela. Alguns poucos, pela posição de seus assentos, teriam condição de

contemplar o pôr do sol, mas não levantavam os olhos de seu notebook.

Oscar Wilde afirmava que o pôr do sol só passou a existir com as pinturas de William Turner, no

começo do século 19; era um jeito de dizer que a natureza está lá desde sempre, mas é a arte que nos ensina

a enxergá-la. Concordo. E há outras razões pelas quais o pôr do sol é uma experiência especificamente

moderna.

Nos últimos 300 anos, atribuímos mais importância à existência individual de cada um do que à vida

de grupos, tribos e nações, ou seja, salvo momentos vacilantes de fé em ressurreição, nossa morte nos

parece acabar com tudo o que importa. Somos, portanto, especialmente sensíveis ao fim do dia, cujo

espetáculo acarreta consigo a lembrança dolorosa do fim de nossa jornada, que se aproxima.

A psicopatologia reconhece, aliás, a existência, em alguns indivíduos, de variações sazonais do

humor: de pressão no outono e no começo do inverno e, às vezes, exaltação maníaca na primavera. Pode ser

que a alternância das estações, sobretudo onde elas são mais marcadas, longe do Equador e dos tópicos,

produza mudanças no metabolismo. Mas pode ser, simplesmente, que a alternância das estações lembre o

ciclo de nossa vida, e o outono seja o equivalente anual do fim da tarde de cada dia.

No caso do pôr do sol de sábado, em Chicago, visto da sala de espera de um aeroporto, era como se

a iminência da viagem tornasse a experiência mais triste. Por quê?

Há um quadro de Jean-François Millet, que todo mundo conhece, “O Ângelus”, pintado em 1856. Nele,

um casal de camponeses, no meio da lavoura, ouve os sinos do ângelus vespertino (a distancia, vê-se o

campanário de uma igreja). Os sinos dizem é a hora de rezar e que o dia acabou.

Deveria emanar do quadro uma sensação intensa de paz: seu ofício cumprido, o casal logo voltará

para o calor pobre, mas digno, de seu lar. Mas esse retrato de uma vida simples e reta sempre foi, para mim

(e não só para mim), estranhamente aflitivo. Acontece que o ângelus vespertino é um toque de paz só para

quem tem uma casa para a qual voltar. Para os outros, é o sinal melancólico de uma perda sem remédio.

Tudo bem, viajei muito. Várias vezes, ao longo da vida, mudei de língua e país, mas o que importa

aqui não são os acidentes de minha história. A modernidade se define pela viagem, pela decisão de não

aceitar que o lugar onde nascemos seja nosso – por exemplo, pela vontade de deixar o campo e ir para a

cidade. É assim desde o século 13 ou 14, quando a gente começou mesmo a circular – primeiro pela Europa,

depois pelos mares e por terras incógnitas e agora pelos céus e mundo afora.

Na “Divina Commedia” (que é uma enciclopédia da modernidade incipiente), Dante descreve assim o

fim da tarde (minha tradução em prosa de “Purgatório, 8,1-6”): “Já era a hora em que o desejo volta aos

navegantes, e seu coração é enternecido pela lembrança do dia em que disseram adeus a seus doces

amigos; e também a hora que fere de amor o novo viajante, se ele ouve de longe um sino que parece chorar o

dia em que está morrendo.”

CONCURSO PÚBLICO PARA A CARREIRA DE TÉCNICO-ADMINISTRATI VO EM EDUCAÇÃO

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Pelo gênio de Dante, o desejo dos navegantes não é, como se esperaria, o anseio de novas terras no

horizonte de sua viagem. Claro, a viagem os seduz, mas seu desejo é nostalgia do que eles deixaram atrás,

do que perderam por se tornarem viajantes.

E perderam o quê? Sobre que perdas se funda a subjetividade moderna – a nossa, livre e andarilha?

Este é o custo básico da liberdade e da autonomia que prezamos acima de tudo: a gente renuncia, antes de

mais nada, ao calor do lar – aquele lar que nos esperaria ao fim de cada dia, se tivéssemos ficado no campo,

com os camponeses de Millet.

Alguém diria: que drama é esse? Perde-se a casa dos pais, mas a gente faz outra. Não tem um ditado

que diz: “Quem casa quer casa?”.

Tem, sim, e, justamente, uma razão pela qual casar-se é tão complicado é que a gente casa porque

quer não “uma” casa, mas “aquela” casa, a que a gente perdeu e nunca vai reencontrar.

Enfim, tudo isso escrito enquanto, justamente, volto para casa.

(Folha de S. Paulo . E10 ilustrada. Quinta-feira, 28 de janeiro de 2010.)

01 No trecho “Por alguma sabedoria (consciente ou não), meus companheiros de espera estavam quase todos sentados de costas para a janela.” (linhas 4 e 5), a palavra “sabedoria” pode estar associada ao fato de “os companheiros de espera” (A) evitarem o sentimento de saudade a fim de não sofrerem. (B) dominarem suas emoções, uma vez que são intelectuais. (C) não terem sensibilidade em relação ao pôr do sol, característica do homem moderno. (D) serem perspicazes ao escolher assentos de costas para a claridade exagerada do sol. (E) não levantarem os olhos de seus notebooks, mesmo sentados em uma posição que lhes daria possibilidade de

contemplar o pôr do sol.

02 No trecho “Tem, sim, e, justamente, uma razão pela qual casar-se é tão complicado é que a gente casa porque quer não ‘uma’ casa, mas ‘aquela’ casa, a que a gente perdeu e nunca vai reencontrar.” (linhas 48 e 49), “aquela casa” refere-se à casa dos (A) amigos sinceros. (B) filhos. (C) pais. (D) sonhos, que nunca existiu de fato. (E) sonhos, que existe, mas é muito cara para ser adquirida.

03 De acordo com a norma culta, o “a” que antecede a palavra “casa” recebe o acento indicativo da crase se for uma junção do “a” preposição com o “a” artigo, e se a palavra casa for especificada. O trecho em que essa mesma regra de assinalamento da crase está exemplificada é: (A) “No sábado passado, no aeroporto de Chicago, esperava o voo que me levaria de volta a São Paulo.” (linha 1) (B) “Nos últimos 300 anos, atribuímos mais importância à existência individual de cada um do que à vida de

grupos, tribos e nações”. (linhas 11 e 12) (C) “(a distancia, vê-se o campanário de uma igreja).” (linhas 23 e 24) (D) “A modernidade se define pela viagem, pela decisão de não aceitar que o lugar onde nascemos seja nosso –

por exemplo, pela vontade de deixar o campo e ir para a cidade.” (linhas 30 a 32) (E) “Sobre que perdas se funda a subjetividade moderna.” (linha 42)

04 O autor reconhece que sua definição da modernidade como “viagem” é ampliada pelo gênio de Dante, para o qual “o desejo dos navegantes não é, como se esperaria, o anseio de novas terras no horizonte de sua viagem. Claro, a viagem os seduz, mas seu desejo é nostalgia do que eles deixaram atrás, do que perderam por se tornarem viajantes.” (linhas 39 a 41). O trecho que evidencia essa nostalgia observada por Dante é: (A) “Somos, portanto, especialmente sensíveis ao fim do dia, cujo espetáculo acarreta consigo a lembrança

dolorosa do fim de nossa jornada, que se aproxima.” (linhas 13 e 14) (B) “Mas pode ser, simplesmente, que a alternância das estações lembre o ciclo de nossa vida, e o outono seja o

equivalente anual do fim da tarde de cada dia.” (linhas 18 e 19) (C) “Tudo bem, viajei muito. Várias vezes, ao longo da vida, mudei de língua e país...”. (linha 29) (D) “É assim desde o século 13 ou 14, quando a gente começou mesmo a circular – primeiro pela Europa, depois

pelos mares e por terras incógnitas e agora pelos céus e mundo afora. (linhas 32 e 33) (E) “Perde-se a casa dos pais, mas a gente faz outra. Não tem um ditado que diz: “Quem casa quer casa?”.

(linhas 46 e 47)

CONCURSO PÚBLICO PARA A CARREIRA DE TÉCNICO-ADMINISTRATI VO EM EDUCAÇÃO

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05 O “se” (grifado), no enunciado “se tivéssemos ficado no campo, com os camponeses de Millet.” (linhas 44 e 45), apresenta semelhante função e sentido em (A) “Somos, portanto, especialmente sensíveis ao fim do dia, cujo espetáculo acarreta consigo a lembrança

dolorosa do fim de nossa jornada, que se aproxima.” (linhas 13 e 14) (B) “A modernidade se define pela viagem,...”. (linha 30) (C) “...e também a hora que fere de amor o novo viajante, se ele ouve de longe um sino que parece chorar o dia

em que está morrendo.” (linhas 37 e 38) (D) “Pelo gênio de Dante, o desejo dos navegantes não é, como se esperaria, o anseio de novas terras no

horizonte de sua viagem.” (linhas 39 e 40) (E) “Sobre que perdas se funda a subjetividade moderna...”. (linha 42)

LEGISLAÇÃO

06 A Universidade Federal do Pará é uma instituição pública de educação superior, organizada sob a forma de autarquia especial, criada pela Lei nº 3.191, de 2 de julho de 1957, estruturada pelo Decreto nº 65.880, de 16 de dezembro de 1969, modificado pelo Decreto nº 81.520, de 4 de abril de 1978, e goza de autonomia didático-científica, disciplinar, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, nos termos de seu Estatuto. De acordo com o Estatuto da Universidade Federal do Pará são Conselhos Superiores (A) o Conselho Universitário – CONSUN; o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE; e o

Conselho Superior de Administração – CONSAD. (B) o Conselho Universitário – CONSUN; o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE; os

Conselhos das Unidades e Subunidades acadêmicas, somente. (C) o Conselho Universitário – CONSUN; o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE; os

Conselhos dos Hospitais Universitários; e Prefeitura do Campus, somente. (D) o Conselho Universitário – CONSUN; o Conselho Superior de Administração – CONSAD; os Coordenadores

de campi do interior, somente. (E) o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE ; o Conselho Superior de Administração –

CONSAD; os Diretores-Gerais de Unidades Acadêmicas; e os representantes sindicais, somente.

07 Os órgãos da administração superior são aqueles diretamente responsáveis pela superintendência e definição de políticas gerais da Universidade, referentes às matérias acadêmicas e à administração, em estreita interação com os demais órgãos universitários. O Conselho Superior de Administração – CONSAD é um dos que integram a administração superior. Em consonância ao Estatuto da Universidade Federal do Pará o Conselho Superior de Administração – CONSAD é o órgão de (A) consultoria, supervisão e deliberação em matéria administrativa, acadêmica e patrimonial, somente. (B) consultoria, supervisão e deliberação em matéria acadêmica e financeira, somente. (C) consultoria, supervisão e deliberação em matéria administrativa, patrimonial e financeira. (D) consultoria, supervisão e deliberação em matéria administrativa, acadêmica e jurídica, somente. (E) supervisão e deliberação em matéria administrativa, patrimonial, acadêmica, jurídica e financeira.

08 À Reitoria, como órgão executivo superior, cabe a superintendência, a fiscalização e o controle das atividades da Universidade, competindo-lhe, para esse fim, estabelecer as medidas regulamentares cabíveis. A Reitoria será exercida pelo Reitor e, nas suas faltas e impedimentos, pelo Vice-Reitor. Nas faltas ou impedimentos simultâneos do Reitor e do Vice-Reitor, a Reitoria será exercida pelo (A) Diretor-Geral de Instituto de Ciências designado pelo Reitor. (B) Diretor de Faculdade designado pelo Reitor. (C) Prefeito do campus universitário designado pelo Reitor. (D) Pró-Reitor designado pelo Reitor. (E) Diretor-Geral de Unidades Hospitalares. 09 Dispõe a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, combinada com a Lei 9.527, de 10 de dezembro de 1997, sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Em suas disposições preliminares, consta, dentre outros, que cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor; Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. Com base nos dispositivos das referidas Leis, o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contado da data da posse, é de (A) 15 (quinze) dias (B) 20 (vinte) dias (C) 10 (dez) dias (D) 25 (vinte e cinco) dias (E) 30 (trinta) dias

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10 O Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública. Dentro dessa regra deontológica, três dos principais deveres do servidor público são: (A) 1) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 2) coagir ou

aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; e 3) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

(B) 1) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 2) valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; e 3) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

(C) 1) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 2) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; e 3) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

(D) 1) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 2) Não guardar sigilo sobre assunto da repartição e não tratar com urbanidade as pessoas; e 3) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

(E) 1) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; 2) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público; e 3) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

11 Quanto às disposições atuais da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, combinadas com a Emenda Constitucional nº 19 e Lei 9.527, de 10 de dezembro de 1997, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de três anos de efetivo exercício, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação de desempenho do cargo. Durante o estágio probatório serão observados os seguintes fatores: (A) assiduidade; disciplina e capacidade de iniciativa, somente. (B) assiduidade; disciplina; capacidade de iniciativa e produtividade, somente. (C) assiduidade; disciplina; capacidade de iniciativa; produtividade e responsabilidade. (D) disciplina; capacidade de iniciativa e produtividade, somente. (E) disciplina; produtividade e responsabilidade, somente.

12 O Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006, estabelece as diretrizes para elaboração do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005. O Plano em referência deverá contemplar, essencialmente (A) dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, com definição de modelos de alocação de vagas

que contemple a realidade da instituição; Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento, somente. (B) dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, com definição de modelos de alocação de vagas

que contemple a realidade da instituição; Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento; e Programa de Avaliação de Desempenho.

(C) dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, com definição de modelos de alocação de vagas que contemple a realidade da instituição e Programa de Avaliação de Desempenho, somente.

(D) dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, com definição de modelos de alocação de vagas que contemple a realidade da instituição, somente.

(E) dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, sem definição de modelos de alocação de vagas que contemple a realidade da instituição; Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento, somente.

CONCURSO PÚBLICO PARA A CARREIRA DE TÉCNICO-ADMINISTRATI VO EM EDUCAÇÃO

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13 O Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006, institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Quanto às finalidades, esse decreto estabelece as seguintes: (A) melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão; desenvolvimento

permanente do servidor público; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.

(B) melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão; desenvolvimento permanente do servidor público; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual, somente.

(C) desenvolvimento permanente do servidor público; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação, somente.

(D) melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão; adequação das competências requeridas dos servidores aos objetivos das instituições, tendo como referência o plano plurianual; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação, somente.

(E) melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão; desenvolvimento permanente do servidor público; divulgação e gerenciamento das ações de capacitação; e racionalização e efetividade dos gastos com capacitação, somente.

14 O Processo Administrativo Disciplinar, conforme dispositivos da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração que seja praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido, e será conduzido por uma comissão processante composta por servidores estáveis. Cinco casos, dentre outros enumerados pela referida Lei, em que a demissão será aplicada são: (A) 1) crime contra a administração pública; 2) abandono do cargo; 3) ao completar dez dias de faltas seguidas; 4)

improbidade administrativa; 5) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas. (B) 1) crime contra a administração pública; 2) abandono do cargo; 3) ao completar 15 dias de faltas seguidas; 4)

improbidade administrativa; 5) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas. (C) 1) crime contra a administração pública; 2) abandono do cargo; 3) inassiduidade habitual; 4) improbidade

administrativa; 5) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas. (D) 1) crime contra a administração pública; 2) abandono do cargo; 3) ao completar 20 dias de faltas seguidas ou

intercaladas; 4) improbidade administrativa; 5) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas. (E) 1) crime contra a administração pública; 2) abandono do cargo; 3) ao ultrapassar em cinco dias o prazo de

qualquer licença concedida; 4) improbidade administrativa; 5) acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas.

15 Sem qualquer prejuízo, conforme prevê a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, poderá o servidor ausentar-se do serviço por (A) 2 (dois) dias, para doação de sangue; 3 (três) dias, para se alistar como eleitor; 9 (nove) dias consecutivos em

razão de: 1) casamento e 2) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

(B) 3 (três) dias, para doação de sangue; 4 (quatro) dias, para se alistar como eleitor; 10 (dez) dias consecutivos em razão de: 1) casamento e 2) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

(C) 4 (quatro) dias, para doação de sangue; 5 (cinco) dias, para se alistar como eleitor; 11 (onze) dias consecutivos em razão de: 1) casamento e 2) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

(D) 5 (cinco) dia, para doação de sangue; 6 (seis) dias, para se alistar como eleitor; 12 (doze) dias consecutivos em razão de: 1) casamento e 2) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

(E) 1 (um) dia, para doação de sangue; 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; 8 (oito) dias consecutivos em razão de: 1) casamento e 2) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

CONCURSO PÚBLICO PARA A CARREIRA DE TÉCNICO

NOÇÕES DE INFORMÁTICA 16 Considere a planilha do Excel 2007

Após copiarmos e colarmos E2 (=SE(ou(D2="superior";C2="m");B2;" ")) para fórmula soma (E2:E8) será (A) 65 (B) 223 (C) 253 (D) 107 (E) 198

17 Acerca de vírus de computador, analise as a

I Trojans, worms e hijackers são tipos de vírus de computador.II O vírus de boot infecta o setor de inicialização do sisIII Arquivos xls ou doc podem ser contaminados por vírus de macro.IV Um firewall pode ser usado para detectar e eliminar vírus em um computador isolado.V Um vírus pode ser transmitido por meio

A alternativa correta é: (A) As afirmativas III, IV estão corretas (B) Somente a afirmativa IV é incorreta (C) Somente as afirmativas IV e V são corretas(D) Todas as afirmativas estão corretas(E) Todas as afirmativas estão incorretas

18 Analise as afirmativas abaixo sobre ferramentas de software de computad

I Avast é um browser. II IMAP é um sistema operacional. III Microsoft Office é uma planilha eletrônica.IV TCP é um protocolo da Internet. V Yahoo é um browser.

A alternativa correta é: (A) Apenas a afirmativa IV é correta (B) São corretas apenas as afirmativas (C) São corretas apenas as afirmativas (D) São corretas apenas as afirmativas (E) Todas as afirmativas são incorretas

CONCURSO PÚBLICO PARA A CARREIRA DE TÉCNICO -ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO

EDITAL Nº 77/2012-UFPA

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NOÇÕES DE INFORMÁTICA

2 (=SE(ou(D2="superior";C2="m");B2;" ")) para E3, E4, E5,

Acerca de vírus de computador, analise as afirmativas abaixo: Trojans, worms e hijackers são tipos de vírus de computador. O vírus de boot infecta o setor de inicialização do sistema operacional. Arquivos xls ou doc podem ser contaminados por vírus de macro.

pode ser usado para detectar e eliminar vírus em um computador isolado.por meio de pen drive.

ativas IV e V são corretas ativas estão corretas ativas estão incorretas

abaixo sobre ferramentas de software de computador:

Microsoft Office é uma planilha eletrônica.

I e II III, IV, V IV e V

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E6, E7, E8, o resultado da

pode ser usado para detectar e eliminar vírus em um computador isolado.

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19 Os protocolos utilizados para transferência de arquivos e de páginas Web entre computadores ligados na Internet são respectivamente: (A) HTTPS e FTP (B) DHCP e HTTP (C) SMTP e FTP (D) FTP e HTTP (E) FTP e SNMP

20 A respeito da Internet, assinale V para verdadeiro, ou F para falso, os enunciados abaixo: ( ) A extensão de site “.gov.br” designa geralmente sites de instituições governamentais e comerciais ( ) Facebook, Orkut e Twitter são exemplos de redes sociais na internet. ( ) É possível abrir arquivos contendo planilhas e textos, a partir de serviços on-line na internet. ( ) É possível a utilização de serviços de antivírus online, mas o armazenamento de arquivos online só é possível

no HD local. ( ) Ao baixar um arquivo executável de sites da Internet, deve-se verificar a confiabilidade do site e aplicar um anti-

virus sobre o arquivo baixado antes de executá-lo no computador.

A sequência correta, de cima para baixo, é: (A) V, F, V, V, V (B) F, V, V, F, F (C) F, F, V, V, V (D) V, V, F, V, V (E) F,V, V, F, V

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21 Considere um sistema cuja resposta y(t) à excitação tipo degrau unitário é descrita pela curva de resposta mostrada na Figura 1.

Observando-se esta curva, pode-se afirmar que o sistema é: (A) sobreamortecido (B) subamortecido (C) criticamente amortecido (D) oscilante unitônico (E) amortecido

Figura 1

Curva resposta de um sistema para uma excitação degrau unitário.

22 Considere um sistema, excitado com um degrau unitário, cuja localização dos pólos de sua função de transferência no Plano S é apresentada na Figura 2. Observando esta localização, pode-se afirmar que a resposta deste sistema no domínio do tempo comporta-se como uma: (A) exponencial decrescente (B) senoide (C) senoide exponencialmente amortecida (D) senoide exponencialmente crescente (E) exponencial crescente

Figura 2 Localização dos pólos de um sistema

excitado com um degrau unitário. 23 Para um sistema em malha fechada mostrada pelo diagrama de blocos descrito na Figura 3, pode-se determinar os seguintes polos: (A) −2 ± 3 2⁄ ; (B) 0 e −4; (C) 2 ± 3 2⁄ ; (D) −2 ± √3 2⁄ ; (E) 0 e 4.

Figura 3 Diagrama de blocos de um sistema em malha fechada.

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24 Considere o diagrama de Ladder, descrito na Figura 4, para a programação de um CLP (Controlador Lógico Programável) cujos sinais de entrada são E1. E2, E3 e E4 e sinal de saída é S1. Uma equação lógica correspondente a esta programação de comando é:

Figura 4

Programação em Ladder. (A) + . . . = ; (B) . = ; (C) + . . . = ;

(D) + . . = ; (E) . + . + . = .

25 Considere um Diagrama de Bloco de Funções (DBF) para programação de um CLP cujos sinais binários de entrada são E1. E2, E3 e E4 e sinal de saída é S1, mostrado na Figura 5.

A equação lógica correspondente a esta programação de comando é: (A) . + . + 1 = (B) . + . + 1 = (C) + . + = (D) + . + 1 = (E) + . + =

Figura 5

Um DBF para programação de um CLP

26 Considere um sistema de controle automático de temperatura cujo set-point é 120oC. Considere que o erro em regime desta variável de processo situa-se em uma faixa de 5% do valor em regime. Nestas condições, pode-se afirmar que a faixa de controle do sistema situa-se entre os valores máximos e mínimos respectivos de: (A) 123 oC e 117oC (B) 120 oC e 114oC (C) 126 oC e 114oC (D) 126 oC e 120oC (E) 120 oC e 108oC

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27 Seja um sistema de controle em malha fechada, mostrado na Figura 6.

Figura 6

Malha de controle de um processo

Sobre o referido sistema, apresentam-se as seguintes afirmações: I Os elementos primários do controle são representados pelo sensor de temperatura e pela válvula de controle. II A variável manipulada é a posição da válvula de controle; III A variável de processo é a temperatura da água de saída; IV O set-point da malha de controle é a temperatura desejada da água aquecida; V A pressão do vapor de entrada e a vazão da água são perturbações do processo.

Estão corretas as afirmações: (A) I, II e III (B) III, IV e V (C) II, IV e V (D) II, III e V (E) I, II e V

28 Considere um diagrama P&ID construído seguindo a norma ISA 5.1, apresentado na Figura 7. A partir deste diagrama, pode-se afirmar:

Figura 7

Diagrama P&ID seguindo norma ISA 5.1.

I O diagrama descreve uma malha de controle de temperatura. II O diagrama descreve uma malha de controle de pressão. III O controlador está localizado na sala de comando. IV O controlador está localizado no campo. V A válvula de controle é atuada através de sinal pneumático.

Estão corretas as afirmações: (A) I, II e IV (B) II, IV e V (C) II, III e V (D) I, III e IV (E) II, III e IV

29 Considere um sistema de medição em malha aberta cuja função de transferência é G. Adicionando-se um laço de realimentação negativa de ganho k, onde k.G>>1, pode-se constatar um novo ganho (G′) de valor: (A) ′ ≈ 1 + 1⁄ (B) ′ ≈ 1 2⁄ (C) ′ ≈ 2 (D) ′ ≈ 1 ⁄ (E) ′ ≈ 1 ⁄

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30 Para os sistemas de medição em malha aberta e fechada pode-se constatar impedâncias de entrada (Zio) e saída (Zoo) para malha aberta e impedâncias de entrada (Zif) e de saída (Zof) para malha fechada que atendem às seguintes relações: (A) = . 2 + . e = 2 + . ⁄ (B) = . 1 + . e = 1 + . ⁄ (C) = . 1 + 2. . e = 1 + 2. . ⁄ (D) = 2. . 1 + . e = 2. 1 + . ⁄ (E) = . 0,5 + . e = 0,5 + . ⁄

31 Considere um instrumento de medição cuja característica da relação entrada versus saída é descrita pela Figura 8 ao lado. A característica descrita na figura é chamada de: (A) histerese (B) desvio (drift) (C) saturação (D) zona morta (E) span

Figura 8

Curva característica de um instrumento 32 Considere um suporte onde está soldado um braço ao qual é aplicada uma força F, como mostra a Figura 9A. Neste braço, está instalado um strain gage na parte superior do braço ligado em uma ponte de medição, mostrada esquematicamente na Figura 9B. Considere que o valor da resistência do strain gage, quando em repouso, é de valor R. Sejam, ainda, os valores das resistências da ponte iguais ao do strain gage em repouso, ou seja, de valor R.

Figura 9A Instalação do strain gage no braço

Figura 9B Esquema de ligação

Arranjo em ponte para medição da força atuando em um braço. Considerando que a força F que atua no braço produz uma variação da resistência do strain gage de valor δ.R. Neste caso, pode-se afirmar que a tensão de saída é de valor igual a: (A) = 1 2⁄ + # 2. # − $. #⁄ . (B) = 1 2⁄ − # 2. # − $. #⁄ . (C) = 1 − # # + $. #⁄ . (D) = 1 2⁄ − # 2. # + $. #⁄ . (E) = 1 − # # − $. #⁄ .

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33 Seja o encoder absoluto de 4 bits cuja codificação Gray, apresentada nas figuras abaixo, com a posição 00 como referência e codificada como 1000.

Figura 10A

Descrição da leitura da posição Figura 10B Código Gray

Arranjo de medição de posição e velocidade usando código Gray Observando a Figura 10B, pode-se afirmar que o código binário para a posição correspondente a 135º é: (A) 0100 (B) 1100 (C) 1010 (D) 1001 (E) 0110 34 Seja uma medição diferencial de temperatura usando-se dois termopares T1 e T2 e empregando-se um arranjo como mostrado na Figura 11A, cuja curva característica de resposta à temperatura é descrito na Figura 11B. Sabe-se ainda, que a máxima variação de temperatura entre os pontos de medição é de 80ºC.

Figura 11A

Arranjo de medição de diferencial de temperatura Figura 11B

Curva Temperatura x Tensão dos sensores

Arranjo sugerido para medição diferencial de temperatura de um líquido em tubulação

Considerando a tensão de fundo de escala seja cerca de 10 Volts, R1=10kΩ e a temperatura ambiente de 30oC, deve-se instalar o resistor R2 com valor de: (A) 250kΩ (B) 50MΩ (C) 25kΩ (D) 25MΩ (E) 2,5MΩ

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35 Seja o multiplexador de 8 entradas (E1. E2, E3 E4. E5, E6 E7 e E8) que requerem 3 bits (b0. b1 e b2) para selecionar cada uma das 8 entradas, como descrito na Figura 12. O código binário para selecionar a entrada E5 é:

(A) 110; (B) 101; (C) 100; (D) 011; (E) 010.

Figura 12

Multiplexador de 3 bits 36 Nos sistemas de controle de processo, a medição deve ser realizada o mais próximo possível do valor real para garantir a qualidade. Entretanto, é impossível se obter uma medição exatamente igual ao valor real devido às características inerentes ao sistema de medição e ao meio no qual este está funcionando. Para comparar o que um instrumento indica e o que deveria indicar é realizada a calibração. Neste contexto se poderia afirmar:

I Os certificados de calibração permitem efetuar os ajustes dos valores medidos. II Caso a calibração indique que a medida encontra-se fora da faixa da exatidão indicada pelo fabricante do

instrumento, então é necessário realizar o ajuste da medição. III Caso a calibração indique que a medida encontra-se na faixa da precisão indicada pelo fabricante do

instrumento, então não é necessário realizar o ajuste da medição. IV Considerando que a tolerância é o desvio permitido em relação a um valor especificado, pode-se afirmar que

a tolerância de um instrumento deve ser menor que sua exatidão. V 5 – Considerando que a tolerância é o desvio permitido em relação a um valor especificado, pode-se afirmar

que a tolerância de um instrumento deve ser maior que sua exatidão.

Estão corretas as afirmações: (A) I, III e IV (B) II, III e IV (C) III, IV e V (D) II, IV e V (E) I, II e V

37 Um transmissor de temperatura com faixa de operação entre 0 – 100oC com sinal de saída de 4 – 20mA tem uma tolerância de calibração especificada de ± 0,5ºC. Neste caso, a tolerância de saída deste transmissor é de: (A) 0,02 mA; (B) 0,01 A; (C) 0,08 mA; (D) 0,1 mA; (E) 0,4 mA.

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38 Transmissores são instrumentos que obtêm sinais do processo a partir de sensores e transmitem a distância na forma de sinal pneumático (normalmente 10 a 100kPa), sinal eletrônico (normalmente de 4 a 20mA) e digital. Neste contexto pode-se, afirmar:

I A exatidão dos sinais digitais de 16 bits é de ±0,0015% II A transmissão de dados digitais são em tensão, comumente ±5Vcc III Existem padrões de transmissão de dados que empregam sinais modulados (em corrente ou frequência, por

exemplo) para decodificação dos estados lógicos 1 e 0, são os chamados protocolos híbridos IV Os protocolos de comunicação são usados para padronização dos sinais dos transmissores eliminando a

necessidade dos conversores V Os protocolos RS-232, RS-422 e RS-485 são protocolos série, isto é, os bits são transmitidos

simultaneamente. Estão corretas as afirmações: (A) I e IV (B) I e III (C) III e V (D) IV e V (E) III e IV 39 Os transmissores inteligentes são aqueles capazes de ajustar automaticamente as faixas de medição, realizar compensação de temperatura, autoajuste, dispensam “padrões de calibração” e realizam autodiagnóstico. Em relação à calibração dos instrumentos inteligentes, os “padrões de calibração” foram substituídos por calibradores. Neste contexto, pode-se afirmar:

I Os calibradores dispensam os protocolos de comunicação. II Os calibradores reúnem em um só aparelho geração e simulação de tensão elétrica (Volts) e corrente elétrica

(mA), termopares, sondas de resistência, frequência, Ohms e pressão. III Os instrumentos com protocolo HART que utilizam sinais de saída 4-20mA podem calibrar-se de forma

análoga a um instrumento analógico, empregando “padrões de calibração”, ao invés de calibradores. IV A decisão de se calibrar um transmissor ligado a um barramento de campo é tomada a partir da identificação

da deriva realizada quando o processo estiver parado. V As medições das variáveis para tomada de decisão de se calibrar ou não os instrumentos devem ser

realizadas durante os instantes das paradas e partidas do processo.

Estão corretas as afirmações: (A) II e V (B) II e III (C) I e IV (D) II e IV (E) I eIII

40 Os instrumentos requerem manutenção para se manter em adequado funcionamento. Um instrumento com defeito implica medições inadequadas e riscos de acidentes. Portanto, a manutenção deve ser rotina na gestão dos instrumentos. Os tipos de manutenção que costumam ser realizados são corretivo, preventivo e preditivo. Neste contexto, pode-se afirmar para a manutenção de instrumentos:

I A manutenção preditiva baseia-se no tempo de funcionamento do instrumento. II A manutenção preventiva baseia-se nas condições do estado do instrumento. III Os três tipos de manutenção devem ser empregados simultaneamente na gestão da manutenção. IV A manutenção corretiva é realizada somente na completa falha do equipamento. V Para a execução da manutenção preditiva, são necessários aparelhos que avisam a possível falha do

instrumento em um tempo determinado.

As afirmações verdadeiras são: (A) I e II, somente. (B) III e IV, somente. (C) I, II, III e IV, somente (D) I, II, III e V, somente (E) III e V, somente