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TÉCNICAS DE UNITIZAÇÃO DE CARGAS EM PALETES Autor: Fernando Henrique de Almeida Sobral 1. Introdução A ciência de unitização de carga para o transporte envolve dois conceitos relativamente novos no Brasil. São os conceitos de logística e de embalagens de transporte. A logística estuda formas de suprir e distribuir mercadorias. Tem na unitização de cargas aliada a movimentação mecanizada um forte potencial de produtividade e eficácia. Existem várias formas de unitização de cargas para o transporte no mundo, porém o sistema paletizado é aquele que tem demonstrado o maior crescimento. Paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar cargas permitindo a movimentação por meio de garfo, onde os produtos podem ser unitizados. Os paletes têm como função a movimentação de grande escala. A palavra palete é uma adaptação do termo inglês "PALLET". Paletes são dispositivos de unitização de cargas criados para dinamizar a movimentação mecânica na produção industrial,

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TÉCNICAS DE UNITIZAÇÃO DE CARGAS EM PALETES

Autor: Fernando Henrique de Almeida Sobral

1.  Introdução

A ciência de unitização de carga para o

transporte envolve dois conceitos relativamente

novos no Brasil. São os conceitos de logística e de

embalagens de transporte. A logística estuda

formas de suprir e distribuir mercadorias. Tem na

unitização de cargas aliada a movimentação

mecanizada um forte potencial de produtividade e

eficácia. Existem várias formas de unitização de

cargas para o transporte no mundo, porém o

sistema paletizado é aquele que tem demonstrado

o maior crescimento.

Paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar cargas

permitindo a movimentação por meio de garfo, onde os produtos podem ser

unitizados. Os paletes têm como função a movimentação de grande escala. A

palavra palete é uma adaptação do termo inglês "PALLET". Paletes são

dispositivos de unitização de cargas criados para dinamizar a movimentação

mecânica na produção industrial, nos depósitos e tendem agilizar os meios de

transportes no momento de carregamento e descarga.

O conhecimento da logística aplicada à distribuição física dos produtos

reconhece no palete uma alternativa eficiente de unitização, a qual facilita a

movimentação, o transporte e a armazenagem das cargas.

Apesar da obviedade da vantagem do sistema paletizado sobre a

movimentação manual os dois sistemas convivem simultaneamente no Brasil.

O motivo é o custo da implantação do sistema versus o custo de manutenção

do convencional. Não existem estudos sobre quando a movimentação

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paletizada é possível, ou quanto de carga há ser movimentada é necessária

para a implantação de um sistema unitizado.

2.  Vantagens da Paletização Os produtores, de uma forma geral os atacadistas e as empresas de

armazenagem, que recebem produtos e mercadorias durante a operação

normal ou de movimentação de materiais estão bastante seguros das várias

vantagens na operação de cargas e das economias como resultado da adoção

de um programa de paletização.

Casos recentes onde métodos de movimentação mecânica têm sido

adotados, repetidamente confirmam a validade destes potenciais ganhos

prontamente disponíveis para melhores negócios da empresa. Após a

utilização nos portos como equipamento de movimentação, os paletes

passaram a ser na indústria em geral, e na de bens de consumo em particular,

um importante equipamento de movimentação e armazenagem de cargas

unitizadas.

A NWPMA "National Wooden Pallet & Container Association" norte

americana aponta dezesseis vantagens de um programa de paletização:

1. A melhor utilização dos espaços

verticais, pois um programa de

paletização possibilita uma quantidade

maior de armazenagem em uma dada

área.

2. Redução de acidentes pessoais

na substituição da movimentação

manual pela movimentação mecânica.

3. Economia de 40% a 45% no

custo da movimentação devido a

paletização.

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4. O tempo de movimentação fica reduzido. Economia por

homens/horas na eliminação dos sobretempos ociosos.

5. Os paletes carregados permitem a ventilação entre as mercadorias

tanto nos depósitos como durante o transporte

6. A paletização simplifica o controle de inventário.

7. Histórias de casos demonstraram que a adoção de métodos de

movimentação mecânica e de carregamento paletizado resultaram na

eliminação quase total de danos aos produtos.

8. A unitização de cargas sobre paletes reduz o tempo de rotulagem e

as despesas operacionais deste item. Um ou dois rótulos por unidade de

carga elimina a necessidade de identificar cada embalagem do produto.

9. O furto é reduzido quando itens individuais são unitizados por cintas,

faixas ou filmes.

10. A paletização permite uniformizar o local de estocagem resultando

em áreas com aproveitamento racional.

11. Os paletes são a forma natural de subpisos para o qual cintas de

aço podem ser usadas facilmente na ancoragem segura das mercadorias.

12. Uso do palete elimina freqüentes custeios do sistema de transporte

e permite entregas, cargas e descargas dentro de qualquer ponto acessível

por equipamentos de movimentação.

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13. Paletes bem adequados na linha de produção elimina interrupções

e gargalos e proporciona maior produtividade.

14. Operários não precisam perder seu valioso tempo para dar apoio na

movimentação de materiais.

15. Corta pela metade o tempo de carga e descarga de caminhões:

(a) redução dos custos de prorrogação no tempo de embarque e

eliminação de (sobretaxa);

(b) a melhor utilização dos equipamentos de carga e descarga;

(c) crescimento do peso de rendas no transporte, otimiza a relação de

caminhões.

  16. Tempo de carga e descarga pode ser reduzido com o uso do palete,

resultando em:

(a) rapidez no retorno do caminhão

(b) redução de custos. Economias são claramentes visualizadas

quando realizadas pelo custo de carga e descarga de mercadorias, pois

muitas vezes são maiores naquelas que envolve operação de

transbordo.

3.  Tipos e Modelos Existentes A Norma de Terminologia para paletes, NBR 8254 editada em novembro

de 1983, classifica os tipos de paletes de seguinte forma:

Quanto ao tipo de operação:

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Palete descartável - Como

alternativa ao palete circulante

debate-se a utilização de paletes

descartáveis que também

apresentam problemas relativos a

custos. Esses paletes acabam

agregando custo ao produto. Outro

problema é o ecológico relativo aos

produtos a serem descartados.

 

Palete de uso repetitivo - são

aqueles destinados a várias operações de

transporte e/ou armazenamento.

 

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  Palete circulante ou retornável - Um dos maiores

usuários de cargas paletizadas são

as indústrias de bens de consumo

que distribuem seus produtos

através dos supermercados. Desta

forma a Associação Brasileira de

Supermercados, conhecida como

"ABRAS", tem procurado a

padronização dos paletes em

função da qualidade, dimensões e

desenho.

 

Quanto ao modelo:

 

- Palete de duas entradas - são aqueles que permitem a introdução de garfo somente por dois lados opostos

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- Palete de quatro entradas - são aqueles que permitem a

introdução de garfos pelos quatro

lados, conforme Figura 2.

 

- Palete face simples - são

aqueles com apenas uma face

destinada a receber a carga, conforme

Figura 3.

 

- Palete face dupla - são

aqueles que possuem uma face

superior para receber carga e

outra inferior para apoio, conforme

Figura 4.

 Palete reversível - são

aqueles que possuem duas face

iguais,

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- Palete com abas - são aqueles

cuja face superior (ou ambas) se projeta

além dos apoios em lados opostos, de

forma a permitir a inserção de barras ou

cabos de içamento, conforme Figura 6.

 

- Palete desquinados - são aqueles com os cantos cortados ou

arredondados.

- Caixa-Palete - são aqueles, com três ou quatro paredes, podendo ser

removíveis ou com tampa, conforme Figura 7.

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4. Aplicação dos Diferentes Modelos de Palete

Paletes de duas entradas são os paletes fabricados com longarinas.

Existem porém paletes de blocos que possibilitam quatro entradas para garfo e

duas para paleteiras. Os paletes que utilizam longarinas possuem maior

resistência à flexão na transversal das longarinas. Pelo volume de madeira

utilizado ficam também mais pesados.

Paletes de quatro entradas são os fabricados com seis ou nove blocos.

Sua vantagem está na versatilidade para movimentação em cargas blocadas.

Seu desenho sugere menor resistência, porém pode ser compensado

utilizando maior espessuras das tábuas.

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Paletes face simples são geralmente utilizados em movimentações

internas. Oferecem facilidade na movimentação por paleteiras e necessitam de

dispositivo porta-paletes para seu acondicionamento verticalizado. Não são

indicados para cargas pesadas, pois seu desenho possibilita menor resistência

do palete a flexão. A falta de travamento inferior aumenta a possibilidade de

colapso na pregagem do palete se houver arraste das unidade de carga.

 Paletes face dupla são os paletes mais utilizados pelo mercado. A

resistência a flexão é maior quanto mais próximo o palete de face dupla estiver

reversível. No empilhamento blocado das cargas fere menos a unidade de

carga de suporte.

Paletes reversíveis são geralmente de melhor qualidade e. utilizados

principalmente para acondicionamento de carga blocadas. Usuários de

sacarias dão preferência aos paletes de face reversível pois são os que menos

danificam a carga de suporte e permitem a melhor estabilidade de pilha.

Paletes com abas são geralmente utilizados para exportação, pois nos

portos são movimentados por “slings”. Depósitos que possuem ponte rolante

para movimentação dos materiais também preferem utilizar paletes com asa ou

abas, pois possibilitam a utilização de barras de aço presas a cabos de aço ou

apenas cabos de aço que abraçam os paletes pela lateral.

Paletes desquinados não possuem uso especifico. O desquinamento ou

arrendondamento dos cantos é uma forma de evitar esforços perfurantes nas

cargas.

Caixas-palete são geralmente utilizadas para produtos que não oferecem

regularidade na pilha, ou possuem dimensões muito diminutas.

5.  Materiais Utilizados na Fabricação A utilização de madeiras em embalagens e paletes obedece a uma

prática tradicional. A disponibilidade de determinadas espécies na região ou

proximidades tem sido o principal critério de especificação. O dimensionamento

estrutural e os detalhes construtivos são uma decorrência dessa prática. Com

isso, a especificação é feita com base na indicação da espécie conhecida.

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Essa prática apresenta o problema de potencial rejeição de espécies

perfeitamente adequadas ao uso porém pouco conhecidas. A exploração

racional, ecológica e economicamente viável de florestas heterogêneas

pressupõe o aproveitamento de uma diversidade de espécies.

O maior problema na especificação de madeiras não tradicionais pode

estar no desconhecimento de suas propriedades e/ou na dificuldade de sua

identificação. O IPT, para encaminhar a solução deste problema, produziu e

publicou uma série de Fichas das Madeiras Brasileiras com micrografias que

auxiliam a identificação visual da espécie e dados sobre densidade, resistência

e retrabilidade das madeiras identificadas.

A especificação da madeira pôr suas propriedades relevantes, como a

resistência à flexão, à compressão ou ao choque, independentemente da

identificação da espécie, é tecnicamente a melhor forma de controlar a

qualidade do material pretendido, além, naturalmente, das especificações

dimensionais, de teor de umidade e de limitação de defeitos das peças.

 O que impede esse tipo de prática é a dificuldade em realizar testes ou

ensaios de controle da resistência da madeira. O ensaio de flexão é o mais

importante, dada a condição de carregamento mais típica das estruturas de

embalagens e paletes. A dificuldade de realizar este ensaio está ligada à

necessidade de um equipamento relativamente caro para a aplicação e medida

das forças.

A relativa complexidade deste equipamento, com o fato de ter custo

considerável e de ser pouco portátil, torna inviável seu uso em controle da

qualidade da madeira como prática corrente, pôr mais que seja correto,

tecnicamente, especificar a resistência à flexão do material.

Um outro procedimento que teria validade para a avaliação da resistência

da madeira é o da medida da dureza. Para outros materiais, como o aço, há

uma relação muito boa entre a dureza (Brinnel ou Vickers) e a resistência à

flexão, ou o limite de escoamento em ensaio de tração.

Um método de medida da dureza da madeira é o da conhecida como

“dureza Janka”. Uma esfera com área diametral de 1 cm2 é inserida na

madeira na profundidade do raio, e é medida a força necessária para essa

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inserção. O equipamento é semelhante ao do ensaio de flexão. Além de não ter

nenhuma vantagem em relação à simplicidade do equipamento, a correlação

entre a dureza Janka e a resistência à flexão é muito pequena.

A partir dos dados tabelados nas tabelas de Propriedades das Madeiras

Brasileiras Viáveis para Construção de Caixas e Engradados, publicadas em

“Manual Técnico - Embalagem e Acondicionamento para Transporte e

Exportação” (1) e nas “Fichas de Características de Madeiras Brasileiras” (2) foi

traçado o Gráfico abaixo, com valores de dureza Janka e carga de ruptura na

flexão para uma série de madeiras.

Um outro método de medida da dureza da madeira, baseado em uma

norma da American Society for Testing and Materials (ASTM D 2396) (3)

destinada ao controle da qualidade de pisos, foi estudado pelo IPT com a

elaboração da norma IPT-NEA 34 - Madeira - Determinação da dureza

dinâmica (método de ensaio), (4). Este método tem as vantagens de usar

equipamento muito simples e de baixo custo, e de apresentar uma correlação

melhor de resultados com a resistência à flexão.

O equipamento para o ensaio de dureza dinâmica nada mais é que uma

esfera de aço com diâmetro de 50 mm que deve cair sobre o corpo-de-prova

de madeira, bem apoiado, da altura de um metro. Pôr uma coincidência, a

energia de impacto, em São Paulo, onde g = 9,79 m/s2, é de 5,0 J. O impacto

da esfera sobre a madeira deixa nesta uma impressão circular (ou levemente

elíptica) cujo diâmetro pode ser medido (em mm). Para facilitar esta medida um

pedaço a ser impactada.

A correlação entre este ensaio e o de resistência à flexão é bem melhor

que o encontrado com a dureza Janka, o que é evidenciado pelo Gráfico a

seguir.

Neste estudo foram analisadas algumas madeiras de espécies mais

usuais para embalagens e paletes. Foram feitos ensaios também com a Imbuia

(Phoebe porosa) mas verificou-se uma grande dificuldade em obter corpos-de-

prova de flexão sem fibras reservas, o que resulta em baixa resistência ainda

que a dureza desta madeira seja elevada.

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A irregularidade da madeira exige um número considerável de medidas.

As de tenção de ruptura na flexão foram tomadas com quatro corpos-de-prova

de cada espécie e variedade. As de diâmetro da marca de impacto foram feitas

em um número mínimo de quatro. Os corpos-de-prova de cada ensaio foram

tomados de uma mesma peça da madeira, com teor de umidade já próximo do

de equilíbrio pôr serem peças cortadas e guardadas há tempo.

6.  Madeiras mais Indicadas Quanto a  decisão para a escolha da madeira, é recomendável à

utilização das reflorestadas, devido a uniformidade das mesmas, mantendo-se

dessa forma um padrão da característica física do palete. O governo brasileiro

incentivou na década de 1960 o reflorestamento das regiões sul e sudeste de

madeiras do gênero Pinus e Eucalipto, entre outras. Essas madeiras são muito

indicadas para produção de paletes e embalagens.

O Pinus possui uma resistência relativamente baixa devendo ser utilizado

para vedação, enquanto o Eucalipto por ser uma madeira dura e resistente

deve ser usado como parte estrutural. O Eucalipto tem necessidade de

cuidados durante o processamento mecânico e durante a secagem, para que

sejam evitadas as rachaduras.

Se a empresa utiliza contentores paletizados de madeira para

movimentação, armazenagem e transporte de componentes de seus produtos,

estes devem ser relacionados quanto as dimensões e outras particularidades.

 Deve-se observar as necessidades de uma especificação técnica

detalhada para os produtos, de forma a ter garantias do seu comportamento

estrutural. Para isso devem ser elaborados métodos de verificação da

conformidade às especificações de comportamento (controle de qualidade de

desenvolvimento) e métodos de controle da qualidade de recebimento.

A certificação de modelos pode servir para o desenvolvimento de

fornecedores e de alternativas de detalhes construtivos e dos materiais

(madeiras, pregos, ferragens) mantendo os padrões de desenho e

desempenho, porém permitindo redução de custos por comparação de

alternativas.

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Assim o controle de qualidade das embalagens de transporte envolverá

três fases: a de desenvolvimento, aprovação de modelos e a de recebimento.

8.  Cuidados no Manuseio Na utilitização das unidades de cargas paletizadas alguns cuidados

devem ser tomados  para a conservação do palete e para evitar disperdícios

com os componentes de fixação da carga no palete.

Fabricantes de paletes de madeira recomendam os seguintes cuidados:

1. O usuário deve conhecer a capacidade da empilhadeira ou paleteira

que irá movimentar as cargas no intuito de evitar danos aos equipamentos ou

a unidade de carga.

2. Deve-se também tomar cuidado com obstáculos como pilares,

muretas, canos e outros. As condições do piso devem ser sistematicamente

verificadas. Pulos da empilhadeira devido a irregularidades no piso solicitam

duas vezes mais a resistência a compressão das embalagens.

3. Adequar a abertura do garfo da empilhadeira aos vãos do palete

evitam impactos indesejáveis nas unidades de cargas e preservam o palete.

4. Na movimentação das unidades de carga a empilhadeira deve estar

perfeitamente encaixado para evitar instabilidade de pilha, causada por

inclinações no palete.

5. A distribuição da carga no palete e o planejamento da carga na

sobreposição são importantes para evitar danos nas embalagens.

6. Freiadas bruscas e curvas rápidas desestabilizam a unidade de

carga solicitando maior resistência das embalagens e dos paletes.

7. É recomendável elevar as cargas sempre com a torre inclinada um

pouco para trás inclinando para frente no momento de depositar a carga no

lugar.

8. É importante estar sempre atento à movimentação da carga não

permitindo a permanencia de pessoas sobre o garfo ou sob as unidades de

carga e abaixar completamente os garfos quando estacionar.

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9. A aproximação das unidades de carga deve ser lenta, evitando

também partidas bruscas e trancos, tanto na movimentação da carga como

no transporte.

10. No carregamento do caminhão as cargas não devem ser arrastadas

com o intuito de não danificar o palete ou a carroceria dos veículos.

9.  Formação das Unidades de Carga São três os métodos de montagem:

      - Manual.

      - Semi-automática.

      - Automática (Paletizadora)

A montagem manual consiste de um ou mais operários arrumando

os itens no palete. Na montagem semi-automática um operário recebe

os itens de um transportador e os arruma, dentro de um padrão de

disposição em camadas e a máquina transfere cada camada para o

palete e o posiciona, enquanto o operador forma uma nova camada e o

procedimento de montagem se repete até a carga estar pronta. O

carregador automático ou paletizadora é uma máquina que recebe

caixas de papelão, sacos, tambores ou latas e os arruma em camadas,

coloca-os no palete e deposita a carga completa em um transportador

para a sua remoção.

Operação com paletizadora - Procedimentos:

O processo básico de formação consiste de uma linha de

alimentação de embalagens sucessivas sobre uma mesa. Quando a

camada é completada, a mesa é removida para depositar a camada no

palete vazio ou sobre a camada anterior. O palete é abaixado em uma

distância igual à altura da camada e então, a placa retorna e a camada é

formada. As embalagens vêm por um transportador dotado de um

contador (isto é, um dispositivo que registra o número de embalagens),

com velocidade e espaçamento uniforme. A unidade de controle,

combina com o dispositivo contador por foto-célula e governa

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automaticamente as séries de movimentos necessários para um certo

palete.

Na medida em que as embalagens entram na área de

carregamento, a unidade de controle sinaliza um dispositivo de giro,

geralmente um braço telescópico, quando uma delas deve ser girada a

90º. Quando uma fileira é formada, um empurrador a transfere-a para a

mesa. Se camadas alternadas necessitarem de formações diferentes

nas suas filas, o controle também regulará isto automaticamente.

Os paletizadores podem ser especialmente projetados para

montagem de cargas como tambores, sacos, barris, etc. Existem alguns

equipamentos como paletizadores que operam de dois modos:

removendo as camadas de produtos de cima da carga ou removendo os

produtos de baixo da carga.

Importantes considerações sobre operação com paletizadoras devem ser

consideradas, como:

      - tipo do palete

      - padrão de cada camada

      - se é necessário o travamento da carga

      - se o cintamento, estiráveis ou termo-encolhível são necessários

      - o produto

      - se proibições ou ventilação são necessárias

      - se folhas separadoras são necessárias

      - qual produto esta para ser movimentado

      - qual é a pressa

      - quantas dimensões estão para ser movimentadas

      - onde a paletizadora será localizada

      - qual é a velocidade de alimentação desejada

      - uma vez paletizada, qual delas é adequada para a unidade de

carga

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      - o layout do sistema de carregamento de alimentação da

paletizadora

Filmes termo-encolhíveis (Shrink) e filmes estiráveis (Stretch)

Filmes termo-encolhíveis ou filmes estiráveis são duas formas para

colocar um envoltório tensionador em torno de um produto, um contêiner, grupo

de produtos ou contêineres ou em volta de uma plataforma ou outro transporte

de carga para promover a operação de embalagem e reduzir custos.

Termo-encolhível -(Willian Corbett - Packaging 1985). Acondicionamento

com Termo-encolhível é originário da França em 1936. Envolve o uso de filme

termoplástico que é tensionado ou orientado durante sua fabricação. Tem a

propriedade de encolhimento quando submetido ao calor. Em 1960, o sistema

ganhou popularidade. O processo continuou a oferecer ganhos durante a

década 60. A técnica foi se expandindo como uma aplicação funcional em

enfardamento, aplicação com bandejas e na unitização de cargas em paletes.

Suas maiores vantagens estão na contenção do produto, aparência, proteção,

fixação, limpeza, multi-embalagem e economia.

Pode ser aplicado sobre o produto ou sobre o palete, sendo necessário

um forno de encolhimento. As vantagens desse processo são devido a grande

variedade de termo-encolhível disponível no mercado. O Termo-encolhível é

utilizado para itens pesados, moles e perissíveis

Filmes estiráveis - (Robert A. Le Caire, Jr. - Diretor, Laboratory Services 

Packaging/1985) Stretch Wrapping é um processo onde um filme elástico é

tensionado em torno de uma unidade de carga paletizada, de um determinado

item, de um fardo ou embrulho a fim de manter a integridade da carga ou

proteger o produto contra sujeira. Normalmente os produtos embrulhados com

filmes estiráveis são: garrafas de vidro, alimentos para animais, sorvetes,

portas de madeira, latarias etc. A versatilidade do uso do filmes estiráveis é

muito grande.

Filmes estiráveis são aqueles que após sua aplicação mantém o

tensionamento amarrando a carga entre si e o palete. Os filmes também

possuem a função de proteger a carga contra o pó.

Aplicação do filme estirável

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Os diferentes tipos de equipamentos para embalagem com filme filmes

estiráveis estão comercialmente disponíveis. Alguns destes sistemas estão

descritos a seguir.

Embalagem por cortina - Na operação de embalagem a

carga passa entre duas

bobinas de filme, onde o filme

é mantido esticado. Quando o

palete passa entre as bobinas,

o filme é mais uma vez

esticado, até envolver

totalmente o mesmo. Quando

todo o palete estiver envolvido,

dois dispositivos de soldagem

se aproximam e selam o filme

estiráveis. O filme é segurado

mecanicamente, até que a

junta esfrie e tenha alcançado

o esticamento máximo. Foi a

partir desse tipo que foi

desenvolvido o maquinário de

maior avanço tecnológico.

 

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Embalagem da largura completa. Outro tipo de embalagem do palete é a máquina de embalagem  largura completa. O filme usado tem largura suficiente para embalar a carga em uma rotação. Este princípio requer, entretanto, regulagem da carga com precisão, assim tornando seu uso relativamente limitado. Espessuras adequadas acima de 30 micras.

Embalagem de pequenos pacotes - O último desenvolvimento em

novas aplicações de filme estiráveis é a utilização da embalagem de pequenas

unidades. A tecnologia usada de filmes estiráveis, permite redução significativa

de consumo de material e elimina as bandejas onde os produtos são

normalmente colocados. Esse sistema foi introduzido em 1984, sendo que em

menos de 1 ano haviam várias versões no mercado. Existe um grande

potencial para aplicação deste tipo de filme. A espessura adequada do filme

varia entre 20 a 35 micras.

Embalagem manual combinada a plataforma giratória - A embalagem manual

é o sistema mais simples de se executar. O

rolo de filme é montado em uma estrutura,

onde o desenrolar pode ser diminuído

virando uma manivela. Isto permite um certo

grau de controle do estiráveis. Esse

esquema é muito apropriado para tarefas

como: relacrar cargas que já tenham sido

abertas, reparar embalagens estragadas e

também embalagens normais que não

estejam sujeitas a nenhuma especificação. O

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sistema manual também pode ser combinado

com uma mesa giratória acionada por um

motor elétrico ajustado por meio de um

pedal. A espessura adequada do filme é de

20 a 30 micras.

 

Embalagem rotativa de palete - Esse é um termo genérico para todas as

máquinas baseadas numa mesa giratória combinada com uma estrutrura fixa

onde o filme é colocado. Como o filme se move ao longo da estrutura, a mesa

gira, resultando numa embalagem especial da carga. Esse tipo é de longe o

mais comum, e existe um grande número de diferentes modelos. Pode ser

automatizado para variar o grau, e pode também depositar automaticamente

uma película de filme na parte superior. A capacidade varia entre 15 e 90

paletes por hora. A espessura adequada do filme é de 20 a 30 micras.

9. Projeto e Especificação de Paletes Devido ao volume de dinheiro envolvido nos dispositivos para a unitização

de cargas, vários projetos de aperfeiçoamento experimentais de paletes de

madeira, de aço, de plástico e borracha têm sido realizados, porém um enfoque

maior está sendo dado à especificação. As empresas que estão adquirindo

paletes têm sentido necessidade de atendimento dentro de um bom padrão de

qualidade do produto no momento da aquisição.

O fornecimento com qualidade passa pela especificação do produto.

Existe também grande dificuldade para avaliação das alternativas oferecidas

pelo mercado pela variedade de paletes com custos e benefícios tão

diferenciados. A metodologia adotada para a especificação do palete considera

inicialmente as características da carga. Porém também devem ser

considerados os tipos de embalagem, suas dimensões, densidade e o estado

físico do produto.

Devem ser consideradas também, as possibilidades da utilização de

modelos e dimensões de paletes constantes das normas técnicas brasileiras

e/ou normas internacionais. Exemplos das dimensões constantes das normas

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brasileiras que derivam da ANSI ( American National Standards Institute)

propõem paletes com 1100 x 1100mm, 1200 x 1000mm, 1100 x 825mm, 1100

x 1320mm e de 1100 x 1650mm. As normas técnicas internacionais ISO

(International Organization for Standardization) propõem as dimensões de 800

x 1200mm, 1000 x 1200mm, 1140 x 1140mm e para os contêineres Série 2,

paletes de 1200 x 1200mm.

O sistema de movimentação de carga é preponderante na escolha do

desenho do palete. Muitas vezes é o que determina a opção por blocos ou

longarinas na produção do palete. Paletes movimentados por paleteiras devem

possuir uma altura maior que aqueles movimentados exclusivamente pelo garfo

de empilhadeira ou gancho "C", pois a altura da paleteira está entre 8 a 10cm e

o garfo da empilhadeira possui aproximadamente 6cm.

O sistema de armazenagem também é determinante no desenho do

palete. Na utilização do porta-palete sãopreferíveis paletes com longarinas,

devido ao esforço de flexão que existe nesse tipo de estoque de unidades de

cargas. O sistema "drive-in" sugere esforços de flexão em outro sentido que

deve ser reforçado. Nas cargas blocadas, onde uma unidade de carga fica

apoiada sobre a outra, é recomendada a utilização de paletes de face

reversível, ou com face inferior de fechamento mínimo de 40% da área de

apoio do palete. Isto é para evitar que as caixa inferiores amassem orrendo

escorregamento ou rasgo de sacarias.

Armazenagem utilizando "racks" (montantes que se apoiam nos cantos do

palete), também requerem um desenho específico, tendo em vista maior

resistência à flexão nas duas direções e à compressão junto aos cantos do

palete.

A maior interferência do sistema de transporte no modelo do palete é a

dimensão. Não devem ser deixados espaços vagos nas carrocerias devido ao

desperdício nos fretes. Nas cargas com densidade inferior a 300 kg/m3, o frete

é cobrado por volume. Nesse caso o espaço vazio torna-se crítico, havendo

além disso há necessidade de apoio lateral entre as cargas para estabilidade

das mesmas.

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A forma de carregamento do veículo também determina o desenho do

palete, pois a existência de docas possibilita a utilização de paleteiras. A falta

de docas impõe a necessidade de carregamento pela lateral do veículo com a

utilização de empilhadeiras.

A especificação de materiais porém acresce o custo do produto, pois na

seleção da matéria-prima para a fabricação do palete há exclusão das peças

não qualificadas em razão dos nós e esmoados identificados na madeira. Por

vezes até 20% das tábuas são recusadas. Apesar do aumento no custo do

produto a empresa usuária prefere, pois ganha na qualidade. Portanto isto

envolve padrões a serem seguidos por todos os fornecedores, onde os custos

apresentados serão relativos a uma mesma qualidade do produto.

10 Identificação das Unidades de Carga As marcações nas unidades de carga não devem visar apenas a

indicação corretamente do destino e do destinatário. Devem indicar claramente

como deve ser manuseada nos diversos pontos de transbordo por onde deverá

passar. No caso de mercadorias perigosas, é extremamente importante indicar

o grau de periculosidade.

Marcações defeituosas ou inexistentes podem levar à abertura da

embalagem para verificar ou comparar com a lista dos volumes ou ter a

entrega atrasada. Falta de rótulos para indicar produtos perigosos ou símbolos

de manuseio pode levara seguradora a estipular uma taxação adicional.

Baseada em milhares de experiências, a Internacional Cargo Handling

Association (Associação International de Manejo de Carga), de Londres,

estabeleceu regras aparentemente simples mas eficazes para marcar

embalagens. entre elas:

marcas e sinais devem ter certa ordem, os dados essenciais

escritos em forma alongada, contornada por traço forte;

em caixas maiores, as indicações devem ser feitas em dois ou

mais lados;

dados essenciais devem ser escritos em letras de pelo menos 3 a

7 centímetros de altura, em tinta de secagem rápida, preta ou azul;

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tinta vermelha deve ser reservada para produtos perigosos. Para

embalagem de produtos alimentícios, evitar tintas nocivas a saúde;

não usar rótulos velhos e descoloridos.

Produtos perigosos - químicos, explosivos e outros - devem ser

assinalados por símbolos padronizados, constantes do Código Marítimo

Internacional, adaptados no Brasil pela Associação Brasileira de Normas

Técnicas. Há símbolos convencionados para todos os tipos de produtos

perigosos, cujos modelos podem ser obtidos nas empresas de transporte.

A falta desses símbolos pode trazer grandes prejuízos e transtornos.

Quando transportadas em navios, por exemplo, embalagens suspeitas de

conter produtos perigosos, ou incorretamente indicados, podem obrigar a

embarcação a permanecer ao largo até serem identificadas.

Há também símbolos para facilitar a operação de carga, descarga,

arrumação de volumes, além de prevenir danos, entre eles, indicações dos

lugares corretos para colocar lingas, garfos de empilhadeiras, centro de

gravidade. Os símbolos, embora adotados por quase todos os países, devem

necessariamente ser acompanhados de explicação nas línguas do exportador

e do importador.

Instruções destinadas basicamente a facilitar o manuseio nos armazéns

do importador e do importador - como local correto para abertura da

embalagem - não têm símbolos padronizados, mas são igualmente

importantes.

11. Controle da Qualidade de Paletes e Unidades de Carga

Métodos de Testes

O comportamento estrutural das embalagens de transporte envolve as

seguintes exigências de desempenho no tocante à resistência:

·       ao levantamento por garfo;

·       à queda rotacional;

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·       ao impacto contra o garfo;

·       ao impacto contra parede;

·       à vibração;

·       ao empilhamento.

 

Os métodos de testes e as intensidades dos mesmos devem ser

propostos com base nos seguintes critérios:

a) observação das condições de movimentação, armazenamento e

transporte usuais e previstas em operação normal da fábrica;

b) utilização de normas internacionalmente reconhecidas;

c) utilização da experiência do IPT já consolidada em normas e

especificações, com testes de modelos aprovados na prática.

 

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Este trabalho foi orientado pela

Prof. Marlene Picarelli da USP e

coordenado pela Comitê de

Unitização de Cargas da ASLOG

Associação Brasileira de Logística –

Com a colaboração do Prof. Ernesto

Pichler

 

Referências Bibliográficas

 

1 - MIC/STI/SICCT/IPT/SENAI - Manual Técnico - Embalagem e

Acondicionamento para Transporte e Exportação 1984

2 - IPT - Fichas de Características de Madeiras Brasileiras - 1989

3 - ASTM - D 2396 Simulated Service Testing of Wood and Wood Based

Finished Flooring Ball Indentation, Sec. 18

4 - IPT - Norma IPT-NEA 34 - Madeira - Determinação da Dureza

Dinâmica - Método de Ensaio - 1992

 

 

 

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