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Introduo a Higiene Ocupacionaly Definio da American Industrial Hygiene Association (AIHA), citada pela (OIT): Cincia e arte devotada ao reconhecimento, avaliao e ao controle dos fatores e estressores ambientais, presentes no local de trabalho

ou oriundos deste, os quais podem causar doena, degradao da sade ou bem-estar, ou desconforto significativo e ineficincia entre os trabalhadores ou cidados de uma comunidade .

Higiene Ocupacional Aspecto legaly A legislao brasileira atravs da Lei 6514/78, que alterou o ttulo II, do Captulo V da CLT, dar amparo legal dado a HO, nos seus artigos 191, 192, 194, 195 e 196. y Esses artigos tratam da questo da insalubridade, sua eliminao, neutralizao, adicional pecunirio. y Portaria 3214, criou em consonncia com a Lei 6514/78 as Normas Regulamentadoras, criando a NR-9(Riscos Ambientais), NR-15 (Atividades e Operaes Insalubres) relativas a Higiene Ocupacional.

Higiene Ocupacional Aspecto legal

er

y Conseqncias das demonstraes ambientais y Para fins de Aposentadoria Especial para quem laborou em

y y y y y

condies especiais durante 15 (quinze), 20 (vinte) e 25 (vinte e cinco anos). Condies especiais Agentes nocivos, qumicos, fsicos ou biolgicos. Depende de comprovao pelo empregado Comprovao feita a partir do PPP (Perfil Profissiogrfico Profissional) Documento base : Antes de 01/07/2003 LTCAT Depois PPRA, PCMSO, PCMAT *

Higiene Ocupacional Aspecto legaly Normas de Higiene Ocupacional y Criadas pela Fundacentro y Estabelecem critrios tcnicos para avaliao de Agentes Ambientais quando no presentes nas NRs. y Reconhecida pela Previdncia como critrio tcnico legal. Decreto Federal 4882 de 18/11/2003 para avaliaes ambientais.

Higiene Ocupacional Aspecto legaly De: Mala Direta - Fundacentro

Bloquear endereo Para: [email protected] Data: 26/11/2003 13:13 Assunto: Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro no 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alteraes:

y Art. 1o O Regulamento da Previdncia Social, aprovado pelo Decreto

11. As avaliaes ambientais devero considerar a classificao dos agentes nocivos e os limites de tolerncia estabelecidos pela legislao trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de avaliao estabelecidos pela Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO." (NR)

Higiene Ocupacional Aspecto legaly NHO-1 Rudo y NHO-2 Anlise Qualitativa Vapores Orgnicos y NHO-3 Aerodispersides y NHO-4 Fibras y NHO-5 Raio X y NHO-6 Calor y NHO-7 Mtodo de Calibrao Bolha de Sabo y NHO-8 Coleta de Particulado Slido

Anlise Gravimtica

Higiene Ocupacional Aspecto legal

cy y y y y

y PPRA

Programa de Preveno de Riscos Ambientais Visar a preservao da sade do trabalhador Antecipao Reconhecimento Riscos Ambientais Avaliao Controle

Higiene Ocupacionaly Antecipao ...

Consideraes

Antecipar trabalhar, com equipes de projeto, modificaes ou ampliaes, visando deteco precoce de fatores de risco ligados a agentes ambientais e adotando opes de projeto que favoream sua eliminao ou controle;

Higiene Ocupacionaly Reconhecimento ...

Consideraes

y Reconhecer os fatores ambientais que

podem influir sobre a sade dos trabalhadores, o que implica num conhecimento profundo dos produtos, mtodos de trabalho, processos de produo e instalaes industriais (avaliao qualitativa).

Higiene Ocupacional

Consideraes

y Avaliao ... y Avaliar quantitativamente os riscos a curto e longo prazo atravs de medies das concentraes dos contaminantes ou das intensidades dos agentes fsicos e comparar estes valores com os respectivos limites de tolerncia. Para isto ser necessrio aplicar tcnicas de amostragem e analises das amostras em laboratrios competentes ou efetuar medies com aparelhos de leitura direta.

Higiene Ocupacional

Consideraes

y Controlar os riscos, de acordo com os dados

obtidos nas fases anteriores, as medidas de controle sero efetuadas de acordo com a aplicao do mtodo mais vivel, geralmente, baseado em procedimentos de engenharia, respeitadas as limitaes do processo e recursos econmicos.

Higiene Ocupacional

Consideraes

y O reconhecimento um alerta; a adequada avaliao deve levara uma deciso de tolerabilidade; os riscos intolerveis devem sofrer uma ao de controle; y Para se conhecer sobre a intolerabilidade, valores de referncia devem existir. o conceito dos limites de exposio (legalmente, limites de tolerncia)

Higiene Ocupacional Limite de tolernciay a intensidade/concentrao mxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao agente fsico/qumico, que no causar danos sade da maioria dos trabalhadores expostos, durante a sua vida laboral.

Higiene Ocupacionaly Grupo Homogneo de Exposio

GHE

y Corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposio semelhante, tanto do ponto de vista das condies ambientais como das atividades fsicas desenvolvidas. y O resultado assim fornecido de parte do grupo representativo da exposio de todos os trabalhadores que compem o grupo.

Higiene Ocupacional Limite de Exposioy TWA (Time Weighted Average -Mdia Ponderada)

Concentrao mdia pelo tempo para uma jornada de de 8 horas dirias e 40 horas semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores pode estar exposto, dia aps dia sem sofrer complicaes a sade.

Higiene Ocupacional Limite de Exposioy STEL (Short Term Exposure Limit Exposio de Curta durao) Exposio mdia ponderada pelo tempo durante 15 minutos, que no pode ser excedida em momento algum da jornada de trabalho, mesmo que a concentrao mdia ponderada esteja dentro dos limites de exposio.

Higiene Ocupacional Limite de Exposioy TLV C (Ceiling Valor Teto) a concentrao mxima permitida que no pode ser ultrapassada em momento algum durante a jornada de trabalho. Normalmente indicado para substncias de alta toxicidade e baixo limite de exposio.

Higiene Ocupacional Limite de ExposioRisco Grave

TLV CConcentrao Insalubridade TLV STEL

TLV-TWA

Salubridade

Tempo (horas) 1 2 4 6 8

Higiene Ocupacional Agentes Fsicosy Formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

Rudo de Intermitente Rudo de Impacto Vibraes Temperaturas Extremas (Calor/Frio) Radiaes ionizantes Radiaes No-ionizantes

Higiene Ocupacional Agentes Qumicos ray Substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria. y Poeiras, Gases, Fumos, Nvoas, Neblinas, Vapores. y Ou ainda pela natureza da atividade de exposio, possam ter contato ou ser absorvido pela organismo atravs da pele ou por ingesto.

Higiene Ocupacional Agentes Biolgicosy Bactrias, Fungos, Bacilos, parasitas, protozorios, vrus, entre outros. Animais e insetos peonhetos

Higiene Ocupacional Avaliao de CalorMecanismos de Trocas Trmicas y A sobrecarga trmica no organismo humano resultante de duas parcelas de carga trmica: uma carga externa (ambiental) e outra interna (metablica). y A carga externa resultante das trocas trmicas com o ambiente e a carga metablica resultante da atividade fsica que exerce

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Tipos de Trocas Trmicas y Conduo y Conveco y Radiao y Evaporao y Metabolismo Basal

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Fatores que influenciam nas trocas trmicas entre o Ambiente e o Organismo: y Temperatura do Ar (dada pelo Tbs) y Umidade Relativa do ar (dada pelo Tbn) y Velocidade do Ar y Calor Radiante (Termmetro de Globo) y Tipo de Atividade

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Equilbrio Homeotrmico y y y y y y

Onde temos: M- Calor Produzido por metabolismo C- Calor Ganho ou perdido por conduo R - Calor Ganho ou perdido por radiao E Calor Perdido por evaporao S Calor acumulado no organismo (sobrecarga trmica.) O trabalhador somente estar em equilibrio trmico quando S for igual a zero

M sC s RE ! S

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Efeitos do Calor no organismo

Vasodilatao Perifrica

Implica num maior fluxo de sangue na superfcie do corpo, com conseqente aumento da temperatura da pele. O fluxo de sangue transporta o calor do ncleo do corpo para a superfcie, onde ocorrem as trocas trmicas.

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Ativao da Glndulas Sudorparas

a atividade das glndulas sudorparas,. proporcionalmente ao desequilbrio trmico. A quantidade de suor em curtos perodos pode a tingir at 2 litros por hora. Em perodos de vrias horas no excede a 1 litro por hora, o que representa uma transferncia de 600 Kcal/h, para o meio ambiente.

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Conseqncia da hipertermia y Exausto pelo calor y Desidratao y Cimbras de calor y Choque trmico

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Metodologia Utilizada pelo Brasil y ndice de Bulbo mido y Anexo 3 NR -15 CLT artigos 176, 177, 178.

IBUTG

Ambientes Internos ou externos sem carga solar IBUTG = O,7Tbn + O,3Tg Ambientes Externos com carga solar, IBUTG = O,7Tbn+o,1Tbs+0,2Tg Amparada pelos artigos da CLT: 176, 177, 178.

Higiene Ocupacional Avaliao de CalorMEDIR AS TEMPERATURAS

DEFINIR TIPO DE EXPOSIOSEM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg COM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

DEFINIR REGIME DE TRABALHO (VIDE QUADRO N 1)

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory O IBTUG leva em considerao o tipo de atividadeLEVE MODERADA PESADA

y A legislao prev um regime de trabalho (Trabalho/Descanso) em

funo do valor do IBUTG e do tipo de atividade para duas situaes:

y Regime de trabalho intermitente com perodos de descanso no prprio

local y Regime de trabalho intermitente com descanso em outro local. y Os tempos de descanso so perodos trabalhados para todos os fins legais.

Higiene Ocupacional Avaliao de Calor

Higiene Ocupacional Avaliao de Calor

Higiene Ocupacional Avaliao de Calor cy Instrumentos de Medio y Existem duas formas de se avaliar o calor pela NHO 06 y Usando instrumentos de medio convencionais y Termmetro de Bulbo mido y Termmetro de Globo y Termmetro de Bulbo Seco

Higiene Ocupacional Avaliao de Calor

Higiene Ocupacional Avaliao de Calory Usando instrumentos de medio no convencionais (eletrnicos) y Equipamentos eletrnicos desde que (...) apresentem resultados equivalentes

Higiene Ocupacional Avaliao de CalorMedidor de stress trmico digital porttily Termmetro de Globo

y Termmetro de Bulbo y Seco y Termmetro de Bulbo mido

Ergonomia Avaliao de temperatura para conforto trmicoy Leva em considerao a metodologia da Temperatura Efetiva. y Utilizada em locais onde se desenvolvem trabalhos intelectuais: Laboratrios, Salas de desenho, etc. y Utilizar: Temperatura de Bulbo mido

Temperatura de Bulbo Seco Velocidade do Ar

Higiene Ocupacional Avaliao de temperatura para conforto trmicoy A NR 17 em seu item 17.5 estabelece os condies de conforto trmico. y ndice de temperatura efetiva entre 20 e 23oC y Velocidade do ar no superior a 0,75 (Anemmetro.) y Umidade relativa do ar no inferior a 40%. (Dada pelo psicrmetro. ) y Com os dados da temperatura de bulbo seco(Tbs), Temperatura de bulbo mido(Tbn) e velocidade do ar consultamos o baco para determinao da TE.

Higiene Ocupacional Avaliao de temperatura para conforto trmicoy Anmometro c/ luxmetro e termo-higrmetro WM-1850

Psicrmetro Digital, modelo PY5080

Higiene Ocupacional Avaliao de temperatura para conforto trmicoy baco Temperatura

Efetiva

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy O rudo um dos principais agentes fsicos presentes nos ambientes de trabalho, em diversos tipos de instalaes ou atividades profissionais.

Por sua enorme ocorrncia e visto que os efeitos sade dos indivduos expostos so considerveis, um dos maiores focos de ateno dos higienistas e profissionais voltados para a segurana e sade do trabalhador.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Som Originado por uma vibrao mecnica, (cordas de violo), que se propaga no ar e atinge o ouvido. Quando essa vibrao estimula o aparelho auditivo, ela chamada vibrao sonora.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Aspectos Tcnicos-Legais

Portaria n 3.214/1978 do Ministrio do Trabalho NR-15, Anexo 1, os Limites de Tolerncia para exposio a rudo contnuo ou intermitente so representados por nveis mximos permitidos, segundo o tempo dirio de exposio, ou, alternativamente, por tempos mximos de exposio diria em funo dos nveis de rudo existentes. Esses nveis sero medidos em dB(A), resposta lenta.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Aspectos Tcnicos-Legais y Limites de Tolerncia (LTs ou TLVs Threshold Limit Values). y Em relao ao rudo, referente aos nveis mximos de exposio para ouvido desprotegido. So nveis os quais se acredita que a maioria das pessoas pode ficar repetidamente exposta, dia aps dia, sem efeitos adversos sade

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Nvel Base do Critrio (Criterion Level) / Critrio de Referncia (CR). y o nvel de rudo que ser usado como critrio base, para estabelecer uma dose de 100% para 8 horas de exposio y Fator Duplicativo de Dose (FDD ou Exchange Rate) / Incremento de Duplicao de Dose. y o fator duplicativo de dose de rudo. O critrio brasileiro 5 dB (NR-15), nos EUA (ACGIH) e para FUNDACENTRO o critrio de 3 dB. As opes so: 3, 4, 5 ou 6 dB.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Limiar Mnimo de Leitura (Threshold Level). y o valor mnimo usado no clculo da tabela de limites de tolerncia para efeito de dose de rudo.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Lavg y o nvel sonoro mdio integra para 8 horas de exposio. baseado

nos valores 4, 5 ou 6 para o fator duplicativo de dose (FDD).

y y Leq y o nvel sonoro mdio integrado para 8 horas de exposio. baseado

no valor 3 de fator duplicativo de dose (FDD).

y y TWA

tempo) y o nvel de rudo acumulado para o tempo medido. y - Se o perodo medido for menor que 8 horas, o TWA ser sempre menos que o Lavg . y - Se o perodo medido for maior que 8 horas, o TWA ser sempre maior que o Lavg.

Projected Time Weighted Average. (Mdia ponderada no

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Dose de Rudo

O potencial de danos audio de um dado rudo depende no somente de seu nvel, mas tambm de sua durao. Uma exposio de 1 minuto a 100 dB no to prejudicial quanto uma exposio de 60 minutos a 90 dB. Para quantificar tais exposies utiliza-se o conceito da DOSE, resultando em uma ponderao para diferentes situaes acsticas, de acordo com o tempo de exposio e o tempo mximo permitido, de forma cumulativa na jornada.

Higiene Ocupacional Avaliao de RudoD = C1 + C2 + C3 + ...+ CN T1 + T2 + T3 + ...+ Tn D = Dose C = Tempo de exposio T = Tempo de exposio permitido Ex.:

Higiene Ocupacional Avaliao de RudoUm trabalhador executa sua atividade num local cujo NPS =90 dB(A) durante uma hora. No restante da jornada, ele permanecer em um local onde o NPS de 86 dB(A). Pergunta-se o limite de tolerncia foi ultrapassado. Nvel de Rudo dB(A) Tempo de Exposio (horas) Mxima Exposio Diria

90

1 3

4 7

86

1 3 ! 0,25 0,45 ! 0,7 1 4 7

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Com o clculo da dose, possvel determinar a exposio do indivduo em toda a jornada de trabalho, de forma cumulativa. y Se o valor da dose for menor ou igual unidade (1), ou 100%, a exposio admissvel. Se o valor da dose for maior que 1, ou 100%, a exposio ultrapassou o limite, no sendo admissvel. Exposies inaceitveis denotam risco potencial de surdez ocupacional e exigem medidas de controle.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudo de Impacto.y Picos de energia acstica de durao inferior a 1s. y Medido no circuito linear(dB)

Ou caso no seja possvel no circuito resposta rpida fast, circuito de compensao C y Leituras feitas na zona auditiva do trabalhador. y Limite de tolerncia: 130 (dB) y Insalubridade 140 (dB) Linear e 130 (dB) Fast.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Aspectos Tcnico-Legais entre a NR- 15 e a NHO 01 Quadro Comparativo

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Nvel de Presso Sonora Decibel y Mede a intensidade do som, cuja unidade o decibel (dB);

Um (1) dB a menor variao que o ouvido humano pode perceber. y Como o ouvido humano pode detectar uma gama muito grande de presso sonora, que vai de 20 Pa at 200 Pa (Pa = Pascal), seria totalmente invivel a construo de instrumentos para a medio da presso sonora. y Para contornar esse problema, utiliza-se uma escala logartimica de relao de grandezas, o decibel (dB). O decibel no uma unidade, e sim uma relao adimensional definida pela seguinte equao:

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudo

P l ! 20 log P0

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy L = nvel de presso sonora (dB) y Po = presso sonora de referncia, por conveno, 20 Pa y P= Presso sonora encontrada no ambiente (Pa)

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Audibilidade / Sensao Sonora

Tendo em vista que o parmetro estudado a presso sonora, que uma variao de presso no meio de propagao, deve ser observado que variaes de presso como a presso atmosfrica so muito lentas para serem detectadas pelo ouvido humano. Porm, se essas variaes ocorrerem mais rapidamente no mnimo 20 vezes por segundo (20 Hz) , elas podem ser ouvidas.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy O ouvido humano responde a uma larga faixa de freqncias (faixa audvel), que vai de 16-20 Hz a 16-20 KHz. Fora dessa faixa, o ouvido humano insensvel ao som correspondente. y Estudos demonstram que o ouvido humano no responde linearmente s diversas freqncias, ou seja, para certas faixas de freqncia ele mais ou menos sensvel.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Curvas Isoaudveis

Um dos estudos mais importantes que revelaram tal no-linearidade foi a experincia realizada por Fletcher e Munson, que resultaram nas curvas isoaudveis.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Foto Curvas isoaudveis

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Para compensar essa peculiaridade do ouvido humano, foram introduzidos nos medidores de nvel sonoro filtros eletrnicos com a finalidade de aproximar a resposta do instrumento resposta do ouvido humano. So chamadas Curvas de Ponderao (A,B,C). Vide ilustrao a seguir.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Atenuaes Relativas dos circuitos de Compensao A, B e C.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Respostas Dinmicas. y Os medidores de rudo dispem de um computador para as velocidades de respostas, de acordo com o tipo de rudo a ser medido. A diferena entre tais posies est no tempo de integrao do sinal, ou constante

de tempo.

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy slow resposta lenta avaliao ocupacional de rudos contnuos ou intermitentes, avaliao de fontes no estveis

fast resposta rpida avaliao ocupacional legal de rudo de impacto (com ponderao dB (C)), calibrao y impulse resposta de impulso para avaliao ocupacional legal de rudo de impacto (com ponderao linear)y

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Dosmetro y Tambm chamado de

Integrador de Uso Pessoal

Higiene Ocupacional Avaliao de Rudoy Decibelmetro P 8005

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Definies y Aerossol suspenso no ar e que pode ser nocivo sade . y Os particulados slidos so classificados em: y Poeiras (Fibras) y Fumos y Os particulados lquidos se dividem em: y Nvoas e Neblinas

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Conceito de Poeira Partculas solidas produzidas por ruptura mecanica de um solido, limpeza de uma bancada, ou pela operao mecanica (triturao, moagem, peneiramento, polimento. y Ex.: Poeira de Slica, Asbesto, Carvo. y Conceito de Fumo - Particulas solidas resultantes de vapores ou reao quimica, em geral aps a volatizao de metais fundidos.

Fumos de Pb Ponteamento de arames Fumos de Zn - Galvanoplastia

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Conceito de Neblinas e Nvoas

Partculas liquidas, produzidas pela ruptura mecnica de um liquido ou por condensao de vapores de substancias que so liquidas a temperatura ambiente. y Conceito de Fibras Partculas solidas produzidas por ruptura mecanica de um solido que se diferenciam das poeiras porque tem forma alongada, com comprimento de 3 a 5 vezes superior ao seu dimetro.

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Exemplos de Fibras:

Animal L, seda, plo de cabra e camelo Vegetal algodo, linho e canhamos Mineral Asbesto*, Slica*, Vidro, Cermica *NR-15 Anexo 12 Limites para poeiras minerais. Asbestos Avaliao feita pelo mtodo de filtro de membrana. NBR 13158 NHO -04 Mtodo de Coleta e Anlise de Fibras em locais de Trabalho

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Exposio a Slica Mineral encontrado em abundncia na crosta terrestre. y Slica cristalizada encontrada sob a forma de:

Quartzo, Cristobalita, Tridmita. A nocividade varia de acordo com a forma. Cristobalita e Tridmita tem maior potencial fibrognio do que o quartzo.

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Fatores que influenciam o risco de exposio (Fibrognese)

Concentrao, Slica na poeira, Forma cristalizada das Partculas Tamanho das partculas Durao da Exposio

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Ocorrncia y Minerao de Ouro, Ferro, Extrao de Calcrio, Construo civil, Siderrgicas.

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Exposio a Asbestos y Trabalhadores expostos ao mineral crislita (considerado o menos nocivo). y Causar Asbestose Tipo de cncer, resultado de acmulo nos alvolos. y Exposio contnuada pode resulta em um pulmo fibroso e sem elasticidade. Caso de exposio Aguda Bombeiros e policiais que trabalharam na emergncia do Atentado ao World Trade Center, em 2001.y

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Classificao quanto ao tamanho da Partcula

Higiene Ocupacional Avaliao de de Poeira e Outros Particuladosy Classificao quanto ao efeito no Organismo Pneumoconitica Pode Provocar algum tipo de Pneumoconiose Ex.: Silicose, Asbestose, Antracose, Bissinose. Txica Pode causar enfermidade tanto pela inalao quanto por ingesto. Ex. Metais como chumbo, Mrcurio, Arsnico. Alrgica Aquela que pode produzir algum tipo de processo alrgico. Inerte Produz enfermidades leves e reversveis (Resfriados)

Higiene Ocupacional Avaliao de Poeira e Outros Particuladosy Dispositivos de AmostragemIn alable Dust Sa pler

Bo ba de A ostrage GilAir-3

Bo ba de A ostrage BDX-II ttp://

GilAir-

.skcinc.co /prod/225-7 .asp

Higie e cupaci al valia eira e utr s articula s

e

Higie e cupaci al valia eira e utr s articula s

e

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Definio de Gs y Gases - chamam-se gases as substncias que a 25 graus centgrados e presso baromtrica de 760 mm de Hg encontram-se no estado gasoso. Um gs pode ser liquefeito por resfriamento ou aumento da presso

ou, ento, por combinao de ambos os processos. Alguns gases so: monxido de carbono, dixido de carbono, nitrognio, fosfina, arsina, fosfognio.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Definio de Vapor

Quando uma substncia normalmente lquida ou slida a 25 graus centgrados e 760 mm de Hg e passa ao estado gasoso por mudanas de temperatura ou presso, ou ambos ao mesmo tempo, dizemos que se trata de um vapor.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Definio de Vapor (Continuao)

Logo, um vapor um gs, o qual est prximo do seu ponto de condensao. Alguns exemplos incluem vapores de benzeno, tolueno, percloroetileno, metanol, mercrio, disulfeto de carbono, acetona etc.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Presso de Vapor

Tendncia natural de um lquido de passar a fase de vapor. Depende da natureza do lquido Temperatura. No depende da quantidade de lquido disponvel Ex. GLP mantm a mesma presso no interior do recipiente at as ltimas gotas

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Classificao Fisiolgica dos Gases e Vapores

Os gases e vapores so classificados segundo a sua ao sobre o organismo humano em trs grupos importantes: y Irritantes y Anestsicos y Asfixiantes

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vapores any Gases e Vapores irritantes y produzem inflamao nos tecidos com os quais entram em

y y y

y

contato direto, tais como a pele, a conjuntiva ocular e as vias respiratrias. Gases e Vapores Anestsicos Tem ao depressiva sobre o sistema nervoso central. Introduzidas em nosso organismo pela via respiratria, alcanando o pulmo, do qual so transferidas para o sangue, que as distribuir para o resto do corpo. Podem penetrar pela pele intacta, alcanando a corrente sangunea.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Gases e Vapores Asfixiantes y Asfixiantes simples : deslocam o O2, reduzindo a concentrao desse gs o ambiente. Anexo 11, NR -15.

Exemplos: Acetileno, Metano, CO2, Propano, Nitrognio, Butano. y Asfixiantes Qumicos: impedem a entrada de Oxignio, no tecidos do organismo. y Exemplo: Fosfeto de Hidrognio

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vapores Ay Unidades de medidas

No podemos falar sobre avaliao qumica sem mencionar as unidades de medida, as utilizadas para gases e vapores, o ppm (partes de vapor ou gs por milho de ar contaminado, em volume) ou mg/m (miligramas por metro cbico de ar).

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e VaporesTipo de Amostragem - Amostragem Instantnea Realizada em um curto espao de tempo Resultados correspondem a concentrao existente nesse intervalo medido Tempo total da coleta inferior a 5 minutos

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e VaporesTipo de Amostragem - Amostragem de Curta durao Tem durao de 15 minutos. til quando se desejar estima a exposio em um trabalhador com diferentes atividades. Concentraes mais precisas do que a amostragem instantnea

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vapores my Tipo de Amostragem

Amostragem Contnua Realizadas em um perodo de tempo superior a 15 minutos. Vantagem - Fornece como resultado a mdia ponderada das condies existentes no perodo de avaliao no ambiente. Desvantagem No mostra as variaes de concentrao durante o perodo. Impossibilita a determinao mximas concentraes.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Mtodos de Coleta- Coleta de amostra individual y O amostrador acompanha ao trabalhador durante todo o perodo de trabalho e colocado prximo regio respiratria. o tipo mais indicado de amostragem para caracterizar a exposio.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Mtodos de Coleta- Coleta de Amostra ambiental

Pode ser utilizado em complementao ao anterior, quando se deseja verificar a eficcia de medidas de controle existentes. Estudar as fontes geradoras de contaminante.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Estratgia de Amostragem

Amostra nica de perodo completo Uma nica amostra de ar coletada continuamente, cobrindo um perodo de coleta correspondente jornada diria de trabalho.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Estratgia de Amostragem

Amostras consecutivas de perodo completo Vrias amostras de ar so coletadas, sendo que o perodo de coleta dever corresponder jornada diria de trabalho.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Estratgia de Amostragem

Amostras de perodo parcial Uma nica amostra de ar coletada continuamente ou vrias amostras so coletadas com iguais ou diferentes tempos de coleta. O perodo total de coleta dever corresponder a, pelo menos, 70% da jornada diria de trabalho.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Instrumentos de medio y Amostradores Classificados como : y Ativos - Sistema que fora a passagem do ar por meio de um dispositivo que realiza a deteco direta do contaminante ou permitar a coleta deste para posterior anlise laboratorial y Passivos Amostrador que permite a coleta de contaminante, para posterior anlise laboratorial, sem forar a passagem do ar por meio do coletor; A coleta baseada na difuso

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e VaporesAmostragem Instantnea - Leitura direta)- Tubos reagentes

(colormetros) - Aparelhos eletrnicos com sensores eletrnicos

Amostragem Contnua

- Dosmetros passivos (leitura direta e Indireta) Amostratador Gravimtrico Utilizado como meio de reteno: Carvo ativado, ou silica gel, impinger com soluo absorvente , filtros de PVC ou ster celulose.

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Bomba Gravimtrica BDX-II

Higiene Ocupacional Avaliao de Gases e Vaporesy Tubos Colormetros

Refernciasy www.cpn-

nr18.com.br/.../tcnicas_de_avaliao_de_agentes_ambien tais_.pdf y Manual Prtico de Avaliao e Controle de Calor Tuffi Messias Saliba. y Segurana e Medicina do Trabalho Manual de Legislao Atlas 62 edio. y Manual Prtico de Avaliao e Controle de Poeira e Outros Particulados Tuffi Messias Saliba.