tecnews 11/ 02/15

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11 | 02 | 2015 www.grupoastral.com.br .br Uma barata encontrada em uma fatia de pizza da rede Domino’s no Peru provocou o fechamen- to temporário de todas as lojas da rede americana no país. O inseto foi descoberto por Carlos Navea, morador de Lima, que no último fim de semana pediu uma pizza numa Domino’s na capital peruana. Além de reclamar com o gerente da loja, Navea postou uma foto do incidente em suas contas no Twitter e no Facebook. A imagem “viralizou” e a repercussão chegou à sede da Domino’s, no estado americano de Michi- gan. Outros usuarários também fizeram denúncias sobre problemas de higiene no serviço nas filiais peruanas. Histórias envolvendo até uma ratazana em produtos da Domino’s começaram a circular. Foi de Michigan que partiu a ordem de suspensão de atividades. “Já tínhamos comido metade da pizza quando me dei conta que havia uma barata morta no meio do queijo, do molho de tomate e do peperoni”, contou Navea, que é jornalista. BARATA EM PIZZA CAUSA COMOÇÃO E FECHA REDE DOMINO’S NO PERU Fonte: G1

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Informativo semanal com notícias sobre o mundo das pragas.

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Uma barata encontrada em uma fatia de pizza da rede Domino’s no Peru provocou o fechamen-to temporário de todas as lojas da rede americana no país.

O inseto foi descoberto por Carlos Navea, morador de Lima, que no último fim de semana pediu uma pizza numa Domino’s na capital peruana.

Além de reclamar com o gerente da loja, Navea postou uma foto do incidente em suas contas no Twitter e no Facebook.

A imagem “viralizou” e a repercussão chegou à sede da Domino’s, no estado americano de Michi-gan. Outros usuarários também fizeram denúncias sobre problemas de higiene no serviço nas filiais peruanas. Histórias envolvendo até uma ratazana em produtos da Domino’s começaram a circular.

Foi de Michigan que partiu a ordem de suspensão de atividades.

“Já tínhamos comido metade da pizza quando me dei conta que havia uma barata morta no meio do queijo, do molho de tomate e do peperoni”, contou Navea, que é jornalista.

BARATA EM PIZZA CAUSA COMOÇÃO E FECHA REDE DOMINO’S NO PERUFonte: G1

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Erro de comunicação

Ironicamente, o anúncio da suspensão foi feito na conta peruana da Domino’s no facebook.

Nele, a empresa informa que encomendou uma auditoria independente de “processos e instala-ções” para dar maiores garantias de produtos e serviços quando a cadeia voltar a abrir as portas no Peru.

“Não podemos permitir que nossos clientes não fiquem 100% satisfeitos”, diz o texto. No entan-to, o comunicado não deu prazo para a reabertura das lanchonetes e o site peruano da Domino’s estava fora do ar nesta quinta-feira.

Além da publicidade negativa gerada pela denúncia de Navea, a Domino’s se atrapalhou em sua resposta inicial à crise.

Em um comentário no Facebook, já deletado, a empresa se isentava de responsabilidade de dizia que nunca havia recebido qualquer advertência das autoridades sanitárias por conta da qualida-de de seus produtos.

Divergência

Mas Navea contou ter sido acusado pelo gerente da loja em que pediu a pizza de ter forjado o problema de higiene.

O jornalista disse ainda à BBC Mundo que a Domino’s tentou enviar uma pizza grátis e o reem-bolso do dinheiro que ele pagara pela anterior.

Depois de o episódio ter circulado nas redes sociais, agentes sanitários peruanos visitaram diver-sas lojas da rede no país. Em muitas delas, inspetores afirmaram terem sido impedidos de fazer as vistorias.

A matriz da Domino’s foi alertada quando uma pessoa postou a foto de Navea em uma conta americana da empresa nas redes sociais.

“Estamos impressionados e horrorizados com essa situação, que é inaceitável”, disse Tim McIn-tyre, vice-presidente de comunicações da pizzaria.

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A Vigilância em Saúde de Sorocaba (SP) divulgou nesta terça-feira (10) um novo boletim epidemio-lógico sobre a dengue. De acordo com o comu-nicado, o número de casos na cidade chegou a 1.476 nesta segunda-feira (9) - 400 vezes mais do que no mesmo período do ano passado.

Ainda de acordo com o boletim, a Secretaria de Saúde investiga um possível caso de morte pela doença. Também conforme informações do órgão,

há casos de dengue registrados em todas as regiões da cidade, mas a maioria dos casos continua concentrada na Zona Norte. As Unidades Básicas de Saúde que mais têm casos registrados são a do Nova Sorocaba, com 181 casos confirmados; a do Nova Esperança, com 179; a do Lopes de Oliveira, com 137, e a da Vila Angélica, com 115 casos.

A Zona Leste ainda é a região com menor número de casos, mas, na Unidade Pré-Hospitalar local, a queixa da maioria dos pacientes é parecida: dor nos olhos, dores pelo corpo e febre alta. A estudante Ana Paula Machado está com dengue, e se diz preocupada com uma possível evolu-ção da doença. “A gente vê casos de pessoas que morrem de dengue, tem coisas horríveis que a gente vê na televisão”, diz a adolescente.

Já a dona de casa Jéssica Roman está com todos os sintomas da doença, mas ainda não teve o diagnóstico confirmado, e afirma que está confusa, porque nem os médicos chegaram a um consenso. “Cada um fala uma coisa. Agora, eu falei com a atendente, ela disse que eu tenho que passar por outra consulta, o médico vai fazer novamente um exame chato, que dói, para ver se eu realmente vou precisar fazer outros exames, sendo que outro médico já falou que eu vou precisar fazer”, reclama a paciente.

E não são apenas as unidades de saúde que estão lotadas. As linhas do telefone 156, ou disque--denúncia, estão congestionadas pelo mesmo motivo. De acordo com a prefeitura, a cada três ligações, uma é relacionada à dengue. “As pessoas têm procurado o 156 para que a gente faça o primeiro atendimento e repasse para a Secretaria de Saúde para que fiscalize os terrenos, os criadouros”, explica o assessor da Secretaria de Planejamento, Lincoln Salazar.

Em relação à infestação do Aedes aegypti na cidade, a Divisão de Zoonoses informou que con-tinua encontrando grande quantidade de criadouros nos imóveis, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor. Por isso, a diretora da Vigilância em Saúde de Sorocaba, Daniela Valen-tim, ressalta a importância da participação dos moradores no combate à doença. “É necessário que cada cidadão monitore sua residência e local de trabalho pelo menos uma vez por semana para eliminar recipientes com água parada e tratar com sabão em pó ou detergente aqueles que não podem ser eliminados”, orienta.

Por causa do grande número de casos, a prefeitura decretou estado de emergência, o que pos-sibilitou a contratação emergencial de 27 novos funcionários na área de saúde. Os profissionais devem começar a trabalhar no dia 14 de fevereiro.

DENGUE AVANÇA E NÚMERO DE CASOS PASSA DE 1,4 MIL EM SOROCABAFonte: G1

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Para conter a proliferação dos pernilongos — que se tornam cada vez mais resistentes a cada verão e já são conhecidos como super-mosquistos —, o mais importante é eliminar os criadouros das larvas, como vasos de plantas e pneus; manter limpas as calhas de telhados e tratadas a água de piscinas e de caixas de água.

Também é importante manter terrenos e jardins limpos e roçados e não jogar ou acumular lixo e resíduos líquidos fora ou dentro de casa.

A instalação de telas nas janelas, o uso de repelentes, raquetes elétricas, ventilador e até mesmo de aspirador de pó para “sugar” os mosquitos adultos também são indicados pelas autoridades sanitárias.

No âmbito público, cabe às prefeituras e às subprefeituras a promoção da limpeza e o combate aos viveiros em esgotos e córregos.

Aumento no verão

A sensação de aumento dos mosquitos no calor tem relação com a rapidez de suas atividades — entre elas a reprodução — nesse período, como explica Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria da TV Record.

— No verão, todos os insetos ficam com o metabolismo acelerado, mais rápido. Os mosquitos do tipo culex se alimentam de seiva, mas a fêmea precisa de sangue de mamíferos para amadurecer os seus ovos.

Segundo ele, as fêmeas dos pernilongos têm até dois meses de vida, período no qual produzem cerca de 2.400 ovos — 200 em cada uma de suas 12 épocas de reprodução.

As larvas se desenvolvem mais facilmente em temperaturas entre 25 e 30 graus. Além disso, a evo-

CARAMUJOS INVADEM CASAS E RUAS DE BELÉM NO PERÍODO DAS CHUVASFonte: G1

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lução do ovo para o pernilongo adulto se dá em apenas 11 dias, segundo informações do CCZ-SP (Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo).

Como a distância máxima que a fêmea consegue alcançar de seu criadouro é de 1.200 metros, os especialistas ressaltam que o ideal é que a população fique atenta para eliminar os focos de reprodução em casa ou na vizinhança.

Wanderli Tadei, pesquisador do laboratório de malária e dengue do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, atenta para o fato de que os pernilongos do tipo culex “não são exi-gentes” com relação aos seus locais de reprodução e costumam agir durante a noite — o aedes aegypti age durante o dia.

— Tendo água empoçada, limpa ou suja, o culex já vai se proliferando. Ele se reproduz até em fossas ou mesmo em uma tampa de garrafa.

Já os mosquitos que transmitem doenças como as arboviroses [vírus que dão febre, mas são curados rapidamente], a dengue, a febre chikungunya e a malária são mais exigentes quanto ao local de reprodução, explica Tadei.

— O mosquito da malária, por exemplo, que age mais no interior do Brasil, coloca seus ovos em locais específicos, com água bem limpa e sombra. Já as fêmeas do aedes aegypti colocam ovos em locais de água limpa e parada, que tenham micro algas formadas na superfície da água para alimentar as larvas.

São Paulo

Segundo a CCZ-SP (Controle de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo), os bairros com mais focos de mosquitos na capital paulista são os que ficam próximos ao Rio Pinheiros. O local “é monito-rado semanalmente, com coletas de larvas e mosquitos adultos em 64 pontos”, diz o órgão por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa. Entretanto, não há informações sobre a população total de mosquitos na região conforme as estações do ano.

“As ações de controle de mosquitos baseiam-se, principalmente, no manejo ambiental (elimina-ção ou alteração de recursos utilizados pelos mosquitos, com intenção de eliminar, controlar ou minimizar seu acesso, fixação ou reprodução no ambiente, por meio de medidas preventivas e corretivas). Essas ações constituem, principalmente, na limpeza periódica de bueiros, calhas de córregos, piscinões e outros locais que podem servir de criadouros de mosquitos”, esclarece o órgão.

Já a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo informa que, periodicamente, serviços de limpeza no sistema de micro-drenagem da cidade, que envolvem bocas de lobo, ramais, galerias, córregos e canais.

Segundo o órgão, quanto ao trabalho de limpeza das bocas de lobo, que contribui para a vazão das águas, em dezembro de 2014 “foram realizadas 80.201 limpezas manuais e outras 14.715 limpezas mecanizadas. Além disso, neste mesmo período, foram limpos mecanicamente 10.332 metros lineares de córregos e 193.322 metros lineares, manualmente”.