tecnews - 04/02/15

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04 | 02 | 2015 www.grupoastral.com.br .br A proliferação de escorpiões no Cemitério da Saudade, em Campinas, tem assustado moradores da região. Na Rua Abolição, houve registros do animal em 45 casas. Escorpiões são comuns no cemitério e a proliferação ocorre principalmente quando há exuma- ção de corpos, porque os bichos ficam escondidos dentro dos túmulos. Em janeiro, houve casos de funcionários picados em trabalhos de exumação. O borracheiro Pedro Santiago, 35, disse que ocorrências de escorpiões nas casas do bairro são uma constante. “Os que pegam ônibus próximo ao muro do cemitério são as maiores vítimas e os que se arriscam a sentar próximo do canteiro central também.” A vendedora Francine de Paula, 30, já viu escorpiões andando no muro no cemitério. “Um funcio- nário me disse que encontra escorpiões gigantes dentro dos túmulos. É assustador”, afirmou. Segundo o gerente dos cemitérios municipais de Campinas, José Carlos Raineri, os escorpiões são atraídos pelas baratas. A proliferação aumenta no calor, alega. “Sabemos do problema e fazemos cuidados constantes, já houve pulverizarão de inseticida, o controle de zoonoses já deu palestras e não acumulamos entulhos”, explicou. Raineri diz que a limpeza em túmulos exige autorização e presença das famílias. O Cemitério da Saudade tem 32 mil sepulturas. Ontem, o vereador Carlão do PT protocolou ofícios na prefeitura pedindo providências urgentes à Vigilância Sanitária, ao Centro de Controle de Zoonoses e também à Secretaria de Serviços Públicos, para que realize uma limpeza no cemitério e uma operação cata-treco na vizinhança. INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES ASSUSTA MORADORES VIZINHOS DE CEMITÉRIO Fonte: portal.tododia.uol

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Informativo semanal com notícias sobre o mundo das pragas.

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A proliferação de escorpiões no Cemitério da Saudade, em Campinas, tem assustado moradores da região. Na Rua Abolição, houve registros do animal em 45 casas.

Escorpiões são comuns no cemitério e a proliferação ocorre principalmente quando há exuma-ção de corpos, porque os bichos ficam escondidos dentro dos túmulos. Em janeiro, houve casos de funcionários picados em trabalhos de exumação.

O borracheiro Pedro Santiago, 35, disse que ocorrências de escorpiões nas casas do bairro são uma constante. “Os que pegam ônibus próximo ao muro do cemitério são as maiores vítimas e os que se arriscam a sentar próximo do canteiro central também.”

A vendedora Francine de Paula, 30, já viu escorpiões andando no muro no cemitério. “Um funcio-nário me disse que encontra escorpiões gigantes dentro dos túmulos. É assustador”, afirmou.

Segundo o gerente dos cemitérios municipais de Campinas, José Carlos Raineri, os escorpiões são atraídos pelas baratas. A proliferação aumenta no calor, alega. “Sabemos do problema e fazemos cuidados constantes, já houve pulverizarão de inseticida, o controle de zoonoses já deu palestras e não acumulamos entulhos”, explicou.

Raineri diz que a limpeza em túmulos exige autorização e presença das famílias. O Cemitério da Saudade tem 32 mil sepulturas.

Ontem, o vereador Carlão do PT protocolou ofícios na prefeitura pedindo providências urgentes à Vigilância Sanitária, ao Centro de Controle de Zoonoses e também à Secretaria de Serviços Públicos, para que realize uma limpeza no cemitério e uma operação cata-treco na vizinhança.

INFESTAÇÃO DE ESCORPIÕES ASSUSTA MORADORES VIZINHOS DE CEMITÉRIOFonte: portal.tododia.uol

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A auxiliar de enfermagem Iberita Gomes de Morais Garcia, 59, foi surpreendida por um escorpião en-quanto limpava a sala de sua casa, no bairro Cidade Nova. Ela mora há 30 anos na mesma residência, mas nunca tinha encontrado esse tipo animal em seu lar. Ocorrências como a vivenciada por Iberi-ta são mais comuns durante o verão, segundo a Vigilância Ambiental de Franca e especialistas em dedetização. As chamadas pragas urbanas, como mosquitos, baratas, ratos e escorpiões, costumam aparecer nos imóveis com mais frequência em perí-

odos de temperaturas mais elevadas e maior umidade.

“Fui limpar a sala e o escorpião estava atrás do sofá. Até achei que era de brinquedo. Passei a vas-soura e ele mexeu. Até fiquei bamba de medo. Acertei a vassoura nele”, contou Iberita. De acordo com o diretor da Vigilância Ambiental, José Conrado Netto, o calor e a umidade formam um ambiente propício para a reprodução das pragas urbanas. As reclamações sobre o aparecimento de bichos nos períodos mais quentes costumam dobrar em relação aos meses de inverno.

O biólogo Gabriel Molina é o responsável técnico pela empresa Astral Saúde Ambiental.(Unida-de Franca). Ele conta que durante a estação mais quente do ano os pedidos para dedetização sobem cerca de 70%. “As pessoas costumam nos chamar quando o problema já está incomo-dando, o que geralmente acontece nos meses quentes e úmidos. Mas o ideal é fazer um traba-lho preventivo durante todo o ano.”

Prevenção

A auxiliar de enfermagem Iberita comentou que está mais prevenida depois que encontrou o es-corpião na sala de casa. “Sempre verifico dentro do sapato se há algum bicho, mas agora passei a olhar no sofá também antes de sentar, ou na cama antes de deitar.”

Além desse maior cuidado, Netto disse que a Vigilância Ambiental recomenda as pessoas a to-marem atitudes simples dentro de casa para diminuir a invasão de bichos. “A gente trabalha com orientação. Fazemos o acompanhamento das fichas de acidentes com picadas registrados nos prontos-socorros e vamos às casas conhecer o ambiente e orientar sobre prevenção. Também fazemos um trabalho educativo nas escolas, para que o aluno chegue em casa como um multi-plicador das ações de prevenção.”

Entre as dicas estão: Evitar o acúmulo de lixo, manter lixeiras sempre fechadas, limpar terrenos baldios, vedar soleiras de portas, colocar telas nos ralos e servir nas tigelas dos animais de esti-mação apenas a quantidade de ração suficiente para se alimentarem imediatamente, evitando acúmulos que podem atrair bichos, como roedores.

Segundo Molina, o ideal é fazer a dedetização preventiva a cada três meses, pois é esse o prazo que geralmente os produtos aplicados duram. O serviço custa em média R$ 200.

CALOR E UMIDADE ‘LEVAM’ PRAGAS DE VERÃO PARA DENTRO DAS RESIDÊNCIASFonte: gcn.net.br

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VEJA COMO SE LIVRAR DOS SUPER-MOSQUITOS NO VERÃOFonte: R7

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Para conter a proliferação dos pernilongos — que se tornam cada vez mais resistentes a cada ve-rão e já são conhecidos como super-mosquistos —, o mais importante é eliminar os criadouros das larvas, como vasos de plantas e pneus; manter limpas as calhas de telhados e tratadas a água de piscinas e de caixas de água.

Também é importante manter terrenos e jardins limpos e roçados e não jogar ou acumular lixo e resíduos líquidos fora ou dentro de casa.

A instalação de telas nas janelas, o uso de repelentes, raquetes elétricas, ventilador e até mesmo de aspirador de pó para “sugar” os mosquitos adultos também são indicados pelas autoridades sanitárias.

No âmbito público, cabe às prefeituras e às subprefeituras a promoção da limpeza e o combate aos viveiros em esgotos e córregos.

Aumento no verão

A sensação de aumento dos mosquitos no calor tem relação com a rapidez de suas atividades — entre elas a reprodução — nesse período, como explica Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria da TV Record.

— No verão, todos os insetos ficam com o metabolismo acelerado, mais rápido. Os mosquitos do tipo culex se alimentam de seiva, mas a fêmea precisa de sangue de mamíferos para amadu-recer os seus ovos.

Segundo ele, as fêmeas dos pernilongos têm até dois meses de vida, período no qual produzem

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cerca de 2.400 ovos — 200 em cada uma de suas 12 épocas de reprodução.

As larvas se desenvolvem mais facilmente em temperaturas entre 25 e 30 graus. Além disso, a evo-lução do ovo para o pernilongo adulto se dá em apenas 11 dias, segundo informações do CCZ-SP (Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo).

Como a distância máxima que a fêmea consegue alcançar de seu criadouro é de 1.200 metros, os especialistas ressaltam que o ideal é que a população fique atenta para eliminar os focos de reprodução em casa ou na vizinhança.

Wanderli Tadei, pesquisador do laboratório de malária e dengue do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, atenta para o fato de que os pernilongos do tipo culex “não são exi-gentes” com relação aos seus locais de reprodução e costumam agir durante a noite — o aedes aegypti age durante o dia.

— Tendo água empoçada, limpa ou suja, o culex já vai se proliferando. Ele se reproduz até em fossas ou mesmo em uma tampa de garrafa.

Já os mosquitos que transmitem doenças como as arboviroses [vírus que dão febre, mas são curados rapidamente], a dengue, a febre chikungunya e a malária são mais exigentes quanto ao local de reprodução, explica Tadei.

— O mosquito da malária, por exemplo, que age mais no interior do Brasil, coloca seus ovos em locais específicos, com água bem limpa e sombra. Já as fêmeas do aedes aegypti colocam ovos em locais de água limpa e parada, que tenham micro algas formadas na superfície da água para alimentar as larvas.

São Paulo

Segundo a CCZ-SP (Controle de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo), os bairros com mais focos de mosquitos na capital paulista são os que ficam próximos ao Rio Pinheiros. O local “é monito-rado semanalmente, com coletas de larvas e mosquitos adultos em 64 pontos”, diz o órgão por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa. Entretanto, não há informações sobre a população total de mosquitos na região conforme as estações do ano.

“As ações de controle de mosquitos baseiam-se, principalmente, no manejo ambiental (elimina-ção ou alteração de recursos utilizados pelos mosquitos, com intenção de eliminar, controlar ou minimizar seu acesso, fixação ou reprodução no ambiente, por meio de medidas preventivas e corretivas). Essas ações constituem, principalmente, na limpeza periódica de bueiros, calhas de córregos, piscinões e outros locais que podem servir de criadouros de mosquitos”, esclarece o órgão.

Já a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo informa que, periodicamente, serviços de limpeza no sistema de micro-drenagem da cidade, que envolvem bocas de lobo, ramais, galerias, córregos e canais.

Segundo o órgão, quanto ao trabalho de limpeza das bocas de lobo, que contribui para a vazão das águas, em dezembro de 2014 “foram realizadas 80.201 limpezas manuais e outras 14.715 limpezas mecanizadas. Além disso, neste mesmo período, foram limpos mecanicamente 10.332 metros lineares de córregos e 193.322 metros lineares, manualmente”.