tcc tÉcnico de um laboratorio da construÇÃo civil
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ROSEVARTE ALVES DE SOUSA
SENAI– GAMA
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA E SAÚDE NO LABORATÓRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Nubia Cristina Correia Miranda
Raimundo Oziel Lima Da Silva
Orientadoras: Jaqueline Aparecida Silva Cardoso e Rosylene dos Santos Carvalho
Brasília
2011
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ROSEVARTE ALVES DE SOUSA
SENAI– GAMA
SEGURANÇA E SAÚDE NOLABORATORIO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
NUBIA CRISTINA CORREIA MIRANDA
RAIMUNDO OZIEL LIMA DA SILVA
Trabalho de conclusão de curso
apresentado à turma 2077 de Segurança
do Trabalho, SENAI/DF como requisito
parcial à obtenção do grau Técnico, sob
orientação das Professoras Jaqueline e
Rosylene.
Brasília
2011
FOLHA DE APROVAÇÃO
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ROSEVARTE ALVES DE SOUSA
SENAI– GAMA
SEGURANÇA E SAÚDE NO LABORATÓRIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL
NUBIA CRISTINA CORREIA MIRANDA
RAIMUNDO OZIEL LIMA DA SILVA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Segurança do Trabalho do
SENAI/DF com requisito parcial à obtenção do grau técnico, sob orientação das
Professoras: Jaqueline Aparecida Silva Cardoso e Rosylene dos Santos Carvalho
Professor (a): Jaqueline Aparecida Silva Cardoso Promovido
Retido
Professor (a): Rosylene dos Santos Carvalho Promovido
Retido
Professor (a): Promovido
Retido
Professor (a): Promovido
Retido
Brasília
2011
DEDICATÓRIA
Dedicamos a todos os nossos mestres
que nos passaram o seu conhecimento
nessa fase de nossas vidas, pois só
assim vamos fazer a diferença em nossa
careira profissional.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus e a todos que nos ajudaram diretamente ou
indiretamente, contribuindo para que nos pudéssemos realizar mais uma etapa de
nossas vidas e carreira profissional.
Especialmente agradecemos aos nossos familiares que pacientemente
compreenderam nossa ausência e o carinho que nos foi dedicado apesar de nos
passarmos horas em frente ao computador e envolto com trabalho, os quais nos
tomavam grande parte do tempo, e desta forma nos não podíamos atendê-los
conforme mereciam.
Aos mestres professores e a todos; o nosso MUITO OBRIGADO e que
Deus esteja sempre presente em nossas atitudes para que possamos propiciar um
amanhã melhor.
RESUMO:
O trabalho abordará os resultados obtidos na pesquisa de campo
realizada no laboratório da construção civil do SENAI-Taguatinga DF com o objetivo
de análise nos maquinários e nos riscos ambientais existentes nesse setor, e com
isso analisar a qualidade de vida desses trabalhadores nos seus locais de trabalhos;
dando a empresa à oportunidade de adequar seus maquinários e equipamentos a
realidade das normas regulamentadoras NRs Brasileiras. Será apresentado medidas
propostas para minimizar ou eliminar os riscos aos trabalhadores e medidas simples
como a mudança no layout da empresa, isso melhorará a saúde físicas dos
trabalhadores.
Palavras-chave: Segurança. EPI´s. Trabalhadores. Normas Regulamentadoras.
Proteção. Risco. Equipamentos. Acidentes. Propostas.
LISTA DE ABREVIATURAS OU SÍMBOLOS
EPI´s= Equipamento de Proteção Individual.
NRs= Normas Regulamentadoras.
MT= Ministério do Trabalho.
CNAE= Classificação Nacional de Atividades Econômicas.
SENAI= Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
GR= Grau de Risco.
CEP= Centro de Estudos de Pessoal.
CNPJ= Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica.
SESMT= Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho.
PCMSO= Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
CIPA= Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
PPRA= Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
CLT= Consolidações das Leis Trabalhistas.
INMETRO= Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial.
NBR= Associação Brasileira de Normas Técnicas.
OIT= Organização Internacional Trabalho.
ACGIH= Conferencia of Governamental Industrial Hygienists.
PPM= Parte Por Milhão.
PVC= PolyVinylChloride ou Policloreto de Vinila (plástico).
PID= controlador proporcional-integralderivativo.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................9
2. INDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO......................................................10
3. Desenvolvimento...................................................................................................11
3.1. A HISTÓRIA DO PREVECIONISMO..............................................................11
3.2. Processo produtivo do laboratório da construção civil do SENAI-Taguatinga DF:..........................................................................................................................12
3.3 Fluxograma do processo de análise do laboratório:.........................................13
4. Dados da empresa................................................................................................14
4.1 DADOS DO SETOR AVALIADO:.....................................................................14
4.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS:......................................................................14
5. ESTRUTURA FÍSICA DO SETOR AVALIADO......................................................15
6. EDIFICAÇÃO DO AMBIENTE ANÁLISADO..........................................................17
7. MOBILIÁRIOS EXISTENTES NO SETOR.............................................................18
7.1 MOBILIÁRIOS PROPOSTOS AO SETOR:......................................................18
8. MAQUINÁRIOS EXISTENTES NO SETOR..........................................................19
8.1 Maquinários do setor analisado:.......................................................................20
9. DEFINIÇÕES.........................................................................................................22
10. AVALIAÇÕES QUALITATIVAS...........................................................................24
10.1 RECONHECIMENTOS QUALITATIVOS DOS RISCOS AMBIENTAIS:........25
10.1.1 ANÁLISE DO RISCO FÍSICO NO AMBIENTE (UMIDADE):....................26
10.2. Quadro número 02.......................................................................................27
10.2.1 ANÁLISE DOS RISCOS QUÍMICOS NO AMBIENTE (POEIRAS E FUMOS):.............................................................................................................28
10.3. Quadro número 03........................................................................................30
10.3.1 ANÁLISE DOS RISCOS ERGONÔMICOS NO AMBIENTE (POSTURA INADEQUADA E MOBILIÁRIA DEFICIENTE):...................................................31
10.4.1 ANÁLISE DOS RISCOS DE ACIDENTE NO AMBIENTE (ELEVAÇÃO DO PISO, PISO ESCORREGADIO, PROBABILIDADE DE INCÊNDIO):.................33
11. Parâmetro utilizado para gradação dos riscos ambientais..................................34
12. TABELA DE GRADAÇÃO QUALITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS.............35
13. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EXISTENTES NO AMBIENTE................................................................................................................36
14. SINALIZAÇAO DE SEGURANÇA.......................................................................38
14.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA:.......................................39
14.2 CORES DE SEGURANÇA EXISTENTE NO AMBIENTE:..............................39
14.3 PROPOSTAS PARA O AMBIENTE:..............................................................40
15. USO E APLICAÇÃO EFETIVA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇAO COLETIVA E INDIVIDUAL/ EPC E EPI.....................................................................41
15.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇAO COLETIVA EXISTENTE NO AMBIENTE (EPC):.....................................................................................................................41
15. 2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTE NO AMBIENTE (EPI):......................................................................................................................42
16. CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADE............................................................43
17. MEDIDAS DE CONTROLE..................................................................................44
18. CONCLUSÃO......................................................................................................45
19. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.........................................................................46
20. ANEXOS..............................................................................................................48
20.1 Fotos dos processos:.....................................................................................48
20.2 Maquinários encontrados no setor avaliado estufa, prensas, carrinho manual, umidificador:...........................................................................................................50
20.3 Mobiliários encontrados no setor avaliado mesas, cadeiras:.........................51
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1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho vem apresentar as condições favoráveis e
desfavoráveis em que se encontram os trabalhadores do laboratório da construção
civil da empresa SENAI-Taguatinga, os problemas que estes enfrentam e as
medidas para este setor. Também abordará a dificuldade com o uso dos
equipamentos de segurança, a falta de treinamento, o armazenamento correto dos
EPI`s. e o aspecto ambiental, assim como as características do setor de trabalho
relacionado com as condições de trabalho.
Mostrará os riscos ambientais para que sejam realizadas melhorias no
ambiente e uma adequação da estrutura industrial do ambiente. Com essa análise a
empresa poderá realizar projetos, considerando os riscos encontrados no ambiente
de trabalho e assim minimizar ou eliminar os agentes causadores de dano a saúde
dos trabalhadores.
Esse trabalho foi o resultado de várias pesquisas, a principal delas se
realizou nas dependências da empresa SENAI-Taguatinga-DF, com a finalidade de
identificar, analisar riscos e (mostrar nesse trabalho) tudo que pode ser prejudicial
aos trabalhadores dessa empresa, e por fim foi evidenciado todo o sistema de
gestão de segurança da empresa passando por cada ferramenta utilizada, além de
mostrar os meios de controle para a realização do trabalho.
A análise apresentada visa à melhoria nas condições ambientais de
trabalho do laboratório da construção civil do SENAI-Taguatinga DF, levando em
consideração os princípios de higiene industrial com base nas normas
regulamentadoras (NRS) que seguem relacionadas: NR- 15 atividades e operações
insalubres, NR- 17 ergonomia, NR- 23 proteções contra incêndio.
Esse trabalho não requer uma avaliação quantitativa dos limites
estabelecidos por isso realizou-se apenas análise qualitativa dos mesmos. Serão
considerados aspectos ergonômicos em conformidade com a NR- 17 que trata a
ergonomia e NR- 15 que trata da insalubridade, a NR- 23 proteção contra incêndio.
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2. INDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
NOME: SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
UNIDADE: SENAI TAGUATINGA
ENDEREÇO: AREA ESPECIAL, 2 SETOR C NORTE CIDADE: TAGUATINGA
ESTADO: DF
CEP: 72115-700
TELEFONE: (61) 3353-8700
FAX: 3561-2608
11
3. Desenvolvimento
A Segurança no Trabalho pode ser definida como a ciência que, por meio
de metodologias e técnicas apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes
no trabalho, com o objetivo principal a prevenção de acidentes nos locais de
trabalhos assessorando os trabalhadores e a continuidade do processo produtivo.
A segurança visa evitar o acidente de trabalho, ou seja, aquilo que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho ocasionando perda de tempo útil e/ou
lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.
Ainda segundo Antônio Castro Diniz (2005), a prevenção dos acidentes
deve ser realizada através de medidas gerais de comportamento, eliminação de
condições inseguras e treinamento dos empregados, devendo o uso dos EPI`s
serem obrigatórios, havendo fiscalização em todas as atividades, sendo os
empregados treinados quanto ao seu uso correto. As tarefas devem ser previamente
avaliadas, os riscos e os padrões de trabalho identificados e todos devem ser
responsáveis pela segurança e prevenção dos acidentes.
3.1. A HISTÓRIA DO PREVECIONISMO
Em 1779, a Academia de Medicina da França já fazia constar em seus
anais um trabalho sobre as causas e prevenção de acidentes. Em Milão, Pietro Verri
fundou, no mesmo ano, a primeira sociedade filantrópica, visando ao bem-estar
do trabalhador. A revolução industrial criou a necessidade de preservar o potencial
humano como forma de garantir a produção. A sistematização dos procedimentos
preventivos ocorreu primeira nos Estados Unidos, no início do século XX. Na África,
Ásia, Austrália e América Latina os comitês de segurança e higiene nasceram logo
após a fundação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919.
A passagem do artesanato para a indústria no Brasil foi lenta e demorada,
traçando um pequeno registro histórico da legislação trabalhista brasileira pode se
destacar que em 15 de janeiro de 1919 e promulgada a 1ª lei Nº3724 sobre
acidentes de trabalho, com o conceito dos riscos profissionais, foi alterada em 5 de
12
março do mesmo ano pelo decreto 13.493 em 10 de julho de 1943,pelo decreto
24.637. No dia 10 de novembro de 1944 e novamente revogada pelo decreto lei
7.036 que dá às autoridades do Ministério do Trabalho a incumbência de fiscalizar a
lei dos acidentes do trabalho. E durante longos seguidos anos surgiram novos
decretos e portarias que ajudaram muito na revolução da Segurança no Trabalho.
Não há consenso entre os historiadores quanto à data nem quanto ao
evento que definitivamente deram início à Revolução Industrial. Considerando o ano
de 1698 como um marco, quando o engenheiro inglês Thomas Savery (1650-1715)
inventou a primeira máquina a vapor da história, já se passaram mais de 300 anos;
neste período a civilização humana experimentou um acúmulo de conhecimentos
sem precedentes em toda a sua história, que alterou o modo de viver de cada um de
nós.
Hoje as máquinas parecem estar em todo lugar, trazendo progresso e
conforto, cada vez mais sofisticados e seguros, dispondo de procedimentos
operacionais detalhados, contando ainda com profissionais mais especializados e
com maior grau de escolaridade na sua operação e manutenção. Mas por que,
mesmo assim, ainda temos que conviver com elevadas taxas de acidentes de
trabalho? É consenso entre a comunidade de Engenharia de Segurança que se
quisermos alcançar um estado de excelência, é fundamental fazer uma abordagem
científica e multidisciplinar do comportamento humano, conjugando diversos campos
do conhecimento.
3.2. Processo produtivo do laboratório da construção civil do SENAI-Taguatinga DF:
No laboratório da empresa SENAI-Taguatinga é analisada a qualidade
dos materiais (concretos) utilizados na construção civil do Distrito Federal pelas
empresas. Isso dá segurança na qualidade dos empreendimentos construídos nessa
região. A empresa não tem SESMT (serviço especializados em engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho), também não há CIPA (comissão interna de
prevenção de acidentes) formada no local.
O processo de analise é formado por 4 (quatro) etapas:
1ª Começa quando a empresa manda os testes para a análise na
instituição, logo ao receber esse material são identificados com nome da empresa
que enviou o material e data do recebimento.
13
2ª Os moldes identificados vão para a câmara úmida e permanece nesse
local úmido por um dia inteiro para simulação da realidade natural.
3ª Esses moldes são transportados até uma sala nesse momento
recebem uma camada de enxofre derretido para nivelar as peças e garantir que
essas não venham sair do eixo da prensa prejudicando o resultado da análise.
4ª É o momento mais importante no processo da análise, os moldes são
levados as prensas e submetidos aos testes com as forças mecânicas até a
resistência das mesmas em que é preenchido o laudo da análise, logo esses
materiais (moldes) são doados para outros fins, como a fabricação de jardins,
calçamentos etc.
3.3 Fluxograma do processo de análise do laboratório:
Identificação do material.
Câmara úmida. Nivelamento dos moldes.
Testes nas prensas.
Descartados e doados.
Envio dos laudos com os resultados das análises.
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4. Dados da empresa
Atividade
principal
CNAE Grupo Grau de risco
Educação
profissional de
nível técnico
85-41-4 C-31 2
4.1 DADOS DO SETOR AVALIADO:
Atividade Principal CNAE Grupo Grau de Risco
Testes e análises
técnicas
71-20-1 C-32 2
a) RESPONSÁVEL PELO SETOR:
Gabriel Fernandes instrutor
b) QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIO:
08 (oito) funcionários
c) DIAS DE FUNCIONAMENTO:
De segunda a sexta-feira das 8 às 18 horas
d) DATA DA INSPEÇÃO TÉCNICA:
A inspeção técnica foi realizada no período matutino no dia 29 de março
de 2011.
e) ATIVIDADE PRINCIPAL DO ESTABELECIMENTO:
O laboratório da construção civil atua fazendo análise através de ensaios
laboratoriais para testar a resistência dos materiais usados na construção civil.
4.2 QUADRO DE FUNCIONÁRIOS:
Quadro de funcionários por turno Quantidade total de funcionário Por sexo
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Matutino Vespertino
Feminino 02 Feminino 0 Feminino 02
Masculino 06 Masculino 0 Masculino 06
5. ESTRUTURA FÍSICA DO SETOR AVALIADO
EDIFICAÇÃO:
Nos termos da alínea (a) do art. 2.º do Dec. – Lei n.º 555/99, de 16/12,
considera-se “edificação” a atividade ou o resultado da construção, reconstrução,
ampliação, alteração ou conservação de um imóvel destinado a utilização
humana, bem como de qualquer outra construção que se incorpore no solo com
caráter de permanência.
Tipo de piso Granilito ou Granítina - revestimento argamassado cujo
acabamento tem aparência de granito. É preparado no canteiro com cimento branco,
granas e granilhas de granito, mármore e corante. Executados em painéis com
espessura na ordem de 5 a 8 metros, com juntas de dilatação de latão, alumínio ou
plástico. A aplicação é feita da mesma maneira que o emboço, por lançamento,
batendo com desempenadeiras repetidas vezes para melhor fixação, aí então
sarrafeia-se e desempena-se. Após a secagem, dá-se o polimento com máquina,
podendo receber como acabamento final o enceramento e lustro com flanela.
Alvenaria é a pedra sem lavra com que se originam paredes e muros
mediante seu assentamento com ou sem argamassa de ligação, emfiadas
horizontais ou em camadas parecidas, que se repetem sobrepondo-se umas sobre
as outras.
Alvenaria também pode ser conceituada como sendo o sistema
construtivo de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, com
tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário assentados com ou
sem argamassa de ligação.
As alvenarias recebem ainda as seguintes denominações:
a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras,
trabalhadas ou não;
b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos cerâmicos,
assentados sem argamassa, que se pode denominar de “alvenaria seca“;
c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação
entre os elementos, sendo também denominadas:
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O telhado, parte superior da edificação que protege das intempéries, é
constituído por uma parte resistente (laje, estrutura de madeira, estrutura metálica,
etc.) e por um conjunto de telhas com função de vedação (telhado), podendo
apresentar ainda um forro e uma isolação térmica.
A iluminação natural é aquela que provém do sol, de forma direta ou
indireta, e é composta por todos os comprimentos de onda do espectro da radiação
visível.
A iluminação artificial provém de uma fonte de energia que não o sol, e
a gama de comprimento de onda do espectro da radiação visível abrangida varia
consoante a fonte.
As fontes de iluminação artificial que interessam ao estudo da iluminação
no local de trabalho são as lâmpadas.
Existem vários tipos de lâmpadas, de acordo com a tecnologia utilizada
para transformar energia elétrica em radiação luminosa, variando no comprimento
de onda abrangido, no fluxo luminoso emitido, e principalmente no rendimento
elétrico.
Os tipos de lâmpadas utilizadas na iluminação de locais de trabalho são:
Incandescentes.
Fluorescentes.
Vapor de Sódio.
Vapor de Mercúrio.
Iodetos Metálicos.
A ventilação é um dos meios capazes de minimizar ou evitar a
formação de uma atmosfera explosiva. É primordial que esse tipo de proteção
assegure que em qualquer ponto do ambiente considerado, assim como em
qualquer momento, não haverá a formação de uma mistura inflamável. Observe que
é de fundamental importância uma boa avaliação das condições locais da
instalação, e da quantidade máxima de gás ou vapor inflamável que pode ser
liberado no ambiente.
A ventilação é uma das variáveis, muitas vezes difícil de avaliar.
Quando a instalação é a céu aberto, ou seja, não existem obstáculos ou regiões
muito fechadas que caracterizem um ambiente confinado, é possível dizer que a
ventilação é do tipo adequado ou natural. Porém, quando existem barreiras à
17
ventilação natural, tais como prédios, paredes ou qualquer outro tipo de obstáculo,
dizemos que a ventilação é inadequada ou limitada.
6. EDIFICAÇÃO DO AMBIENTE ANÁLISADO
TIPO DE PISO:
O piso é constituído de granítina, na cor cinza claro em toda a sua
extensão.
TIPO DE PAREDES:
As paredes são de alvenaria, com altura aproximada a cerca de 3,00
Metros pintados na cor branca gelo.
TIPO DE TELHADOS:
O telhado é de amianto, fixado sobre uma grande estrutura de metal com
laje em concreto.
TIPO DE ILUMINAÇÃO:
Natural: Provenientes por 16 (dezesseis) janelas basculantes com
vidros translúcidos e pelos raios solares.
Artificial: Provenientes por 76 (setenta e seis) luminárias com 02
(duas) lâmpadas cada uma distribuídas em todo o setor.
TIPO DE VENTILAÇÃO:
Natural: A ventilação do local e feita por meio de 16 (dezesseis)
janelas tipo basculante distribuída ao longo de toda a edificação.
Artificial: A ventilação do local de trabalho é auxiliando por meio de
um exaustor tipo coifa posicionado na fonte produtora, evitando que se dispersem no
ambiente os contaminantes e possibilitando a retirada de ar e renovação do mesmo.
18
7. MOBILIÁRIOS EXISTENTES NO SETOR
Mobiliários existentes no setor
Nome Descrição Função
Carrinho manual Estrutura metálica com
quatro rodas giratórias
Transportar o material
Cadeiras Assento de madeira
revestido com
estofamento sob
estrutura de metal
Descanso dos
trabalhadores
Bancadas Mesa de madeira sob
estrutura de metal
Armazenar, rotular e
testar as amostras
7.1 MOBILIÁRIOS PROPOSTOS AO SETOR:
Instalar armários para armazenar adequadamente os EPI`s.
Adequar as cadeiras para descanso segundo a NR- 17 itens 17.3.3
alíneas a, b, c, d e 17.3.5.
Os assentos utilizados nos postos de trabalho
devem atender aos seguintes requisitos mínimos
de conforto:
A) altura ajustável à estatura do trabalhador e à
natureza da função exercida;
B) característica de pouca ou nenhuma conformação
na base do assento;
C) borda frontal arredondada;
D) encosto com forma levemente adaptada ao corpo
para proteção da região lombar.
Adequar às bancadas de acordo com a NBR13966 e NR- 17
As bancadas devem ter de 0,78 cm a 0,88 cm de
altura corredor 3 m de distancia entre as bancadas
15 m de comprimento e 8 m de largura.
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8. MAQUINÁRIOS EXISTENTES NO SETOR
Maquinários existentes no setor
Nome Principio de
funcionamento
Função Risco Medida de controle
existente
Medidas propostas
Estufa Elétrica Secar a matéria
prima usada no
setor
Queimaduras Uso de luvas raspa de
couro, avental raspa
de couro e roupas de
manga longas com
tecido de algodão
_________________
Carrinho
manual
Tração manual Transportar
material
Postura
inadequada
________ Treinamento e instruções
Prensa Mecânica Comprimir os
moldes
analisados
Prender
membros e
/ou ejetar
partes
Nivelamento dos
moldes
Uso de luvas de tecido
pigmentado e óculos de
proteção visual
Umidificador de
ar
Elétrica Umedecer o
setor e os
moldes de teste
como em um
ambiente natural
Queda
_________
Estrados em PVC para
locomoção dos
trabalhadores
20
8.1 Maquinários do setor analisado:
Estufa:
É destinada à secagem de produtos vegetais que necessitam de ação
moderada de temperatura, reduzindo os riscos de modificar seus princípios ativos
durante a operação e melhorando a eficiência através de processo com a circulação
e a renovação de ar, a MA035/5 também é utilizada com temperatura mais elevada
para testes de dilatação de metais e outros. Dotada de quatro rodas de apoio (duas
com trava), possui gabinete de aço 1020 com tratamento anti corrosivo e pintura
eletrostática epóxi, duas portas com vedação perfil de silicone e cinco prateleiras de
aço 1020 pintadas. Dispõe de ventoinha tipo sérico para circular e renovar o ar,
suporte para termômetro, controlador de temperatura microprocessador PID com
indicação digital, sensor tipo Pt100, além de resistências alertadas de aço
inoxidável, isolação de lã de vidro e termostato eletromecânico ajustado pelo
operador contra superaquecimento. Apresenta temperatura de trabalho de 7°C com
alcance de 200°C, exatidão de 1°C e nível de ruído de 55 dB. Com volume de 480 l,
consome 3.000 W e necessita de alimentação de 220 V.
Carrinho manual:
Refere-se a um transporte manual de substâncias líquidas, pastosas,
sólidas ou mistas que pela introdução de sistema deslizante giratórios ou fixos
adicional a eliminar a necessidade de erguimento do carro e da carga por parte do
operador, cabendo a este assim apenas a operação de puxar ou empurrar o carrinho
com a carga. Os materiais, as dimensões e demais características construtivas,
podem variar segundo necessidades específicas.
Prensa:
Está associada a dispositivos que comprimem ou achatam qualquer coisa
entre as suas peças principais, proveniente de um sistema hidráulico (cilindro
hidráulico) ou de um sistema mecânico
Umidificador de ar:
É caracterizado por serem acoplados à parede ou teto, reunidos em um
único bloco, com grande capacidade de produção de nevoa de alta qualidade,
microparticulada.
A névoa pode ser observada até a distância máxima de 5 metros, a partir
da boca de saída, e em razão de ser microparticulada possui índice de evaporação
21
de 100%, não ocorrendo o perigo de gotejamento no piso e oxidação dos
equipamentos instalados nas extremidades.
Por se tratar de névoa sem mistura de óleo e outros elementos estranhos,
pode ser utilizado de forma segura, sem receio em qualquer ramo de atividade.
22
9. DEFINIÇÕES
Em acordo com as normas vigentes NR- 09 e NR- 15 os agentes
causadores dos riscos são assim identificados:
RISCOS FISÍCOS:
São efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicos
características do local de trabalho, que podem causar prejuízos a saúde do trabalho
e as diversas formas de energia, tais como ruído, vibrações, radiações não
ionizantes, pressões anormais, temperaturas extremas, umidade, dentre outros.
RISCOS QUÍMICOS:
É o perigo a que determinados indivíduos estão expostos ao manipular
produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde.
Os principais agentes causadores deste risco são: poeiras, nevoas, fumos, gases ou
vapores e neblinas etc.
RISCOS BIOLÓGICOS:
São causados por microorganismos invisíveis a olho nu, consideram-se
agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros são capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria
natureza do trabalho.
RISCOS ERGONÔMICOS:
São riscos contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os
ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem estar físico e
psicológico os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos e a
fatores internos do plano emocional, ocorrem quando há disfunção entre o individuo
e seu posto de trabalho e seus equipamentos. Os principais agentes causadores
são: posturas inadequadas, levantamento e transporte de peso sem meios auxiliares
corretos, postura inadequada, mobiliário deficiente, iluminação inadequada,
ventilação deficiente etc.
23
RISCOS DE ACIDENTES:
Ocorrem em função das condições físicas de ambiente físico e do
processo de trabalho e tecnológicas impróprias capazes de provocar lesões a
integridade física do trabalhador. Consideram agentes causadores de acidentes:
probabilidade de incêndio e explosão, piso escorregadio, armazenamento, arranjo
físico e ferramentas inadequadas, maquinam defeituosas, mordidas de cobra,
aranha, escorpião etc.
AGENTE TÓXICO (AT):
É qualquer substância química que interagindo com o organismo é capaz
de produzir um efeito tóxico, seja este uma alteração funcional ou morte. A maioria
das substâncias químicas, consideradas como agentes tóxicos, são substâncias
exógenas conhecidas como xenobióticos.
24
10. AVALIAÇÕES QUALITATIVAS
Tem caráter exploratório, isto é, estimula os entrevistados a pensarem
livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Mostra aspectos subjetivos e
atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea.
É utilizada quando se busca percepções e entendimento sobre a natureza
geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.
É uma pesquisa indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos,
idéias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de
coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos.
25
10.1 RECONHECIMENTOS QUALITATIVOS DOS RISCOS AMBIENTAIS:
Quadro número1
FÍSICO
AGENTE MEIO DE
PROPAGAÇÃO
MEDIDA DE
CONTROLE
EXISTENTE
CONSEQUÊNCIA
POSSÍVEIS
A SAÚDE
MEDIAS DE CONTROLE PROPOSTA
Umidade Umidificador de
ar ________
Doenças do
aparelho
respiratório,
quedas, doenças
da pele, doenças
circulatórias.
Usar os EPIS corretos como botas
emborrachadas, macacão impermeável, estrados
em PVC revestido com material emborrachado.
26
10.1.1 ANÁLISE DO RISCO FÍSICO NO AMBIENTE (UMIDADE):
São considerados riscos físicos diversos tipos de energias como: ruído,
vibrações, umidade etc. Segundo a NR- 15 as atividades ou operações executadas
em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir
dano à saúde dos trabalhadores, são situações insalubres e devem ter atenção dos
prevencionistas por meio de verificação realizada nesses locais para estudar a
implementação de medidas de controle.
No ambiente analisado há uma câmara úmida, local projetado para que
os moldes alcancem a realidade encontrada no ambiente da construção civil, como a
umidade excessiva, e por essa razão os trabalhadores são submetidos há
trabalharem em um período de 8 horas por dia com muita umidade, isso pode
causar danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. No local não foi encontrado
nenhuma medida de controle para diminuir esse efeito no trabalhador.
O local não é considerado salubre pela empresa e, portanto os
trabalhadores não recebem insalubridade decorrente da exposição com a umidade
segundo a NR- 15 anexo10.
As atividades ou operações executadas em locais
alagados ou encharcados, com umidade
excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores, serão consideradas insalubres em
decorrência de laudos de inspeção realizada no
local de trabalho.
27
10.2. Quadro número 02
QUÍMICO
AGENTE FONTE GERADORA
MEIO DE PROPAGAÇÃO
MEDIDA DE CONTROLE EXISTENTE
CONSEQUÊNCIA POSSÍVEIS A SAÚDE
MEDIDAS PROPOSTAS
Produto químico Benzeno Contato físico
________
Intoxicação,
náuseas, lesão
nos tecidos da
medula,
carcinogênico.
Realizar exames
periódicos, usar
máscaras semi-facial
filtro mecânico classe p 1
Poeira mineral Manipulação
dos moldes de
testes
Ar
_________
Problemas
respiratórios,
Hemorragias
Usar máscara
(respiradores filtrantes)
classe p3
Fumos Derretimento do
enxofre
Ar
_________
Intoxicação,
Hemorragias,
Problemas
respiratórios
Usar máscara
(respiradores) classe p2
28
10.2.1 ANÁLISE DOS RISCOS QUÍMICOS NO AMBIENTE (POEIRAS E FUMOS):
Os agentes de riscos químicos são substâncias ou produtos que possam
penetrar no organismo do trabalhador pelas vias respiratórias, nas formas de
poeiras, fumos, gases, neblinas, nevoas, vapores, ou que seja, pela natureza da
atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através
da pele ou por ingestão.
Na manipulação de produtos químicos devem ser tomados alguns
cuidados importantes como a identificação, o registro e o controle da entrada dos
produtos.
O enxofre (do latim suphur) é um elemento químico de símbolo Número
Atômico 16 (16 prótons e 16 elétrons) e de massa atômica 32u. Na temperatura
ambiente, o enxofre encontra-se no estado sólido é um não metal insípido e inodoro,
conhecido na forma de cristais amarelos encontrado em diversos minerais de sulfito
e sulfato, ou mesmo na sua forma pura (em regiões vulcânicas). O enxofre é um
elemento químico essencial para todos os organismos vivos e muito utilizados na
fabricação de fertilizantes, pólvoras, medicamentos laxantes, inseticida e palitos de
fósforo.
Tem coloração amarela, porém quando aquecido se torna marrom,
desprendem odor característico de ovo podre ao misturar-se com hidrogênio, arde
com chama azulada formando dióxido de enxofre é insolúvel à água, dissolve
parcialmente em álcool etílico e dissolve em dissulfeto de carbono.
O dióxido de enxofre deve ser manuseado com cautela. E bastante tóxico,
o dióxido de enxofre reage com a água da atmosfera produzindo a chuva ácida, e
em altas concentrações reage com a água dos pulmões formando ácido sulfuroso
que provoca hemorragias enchendo os pulmões de sangue com a consequente
asfixia.
O sulfeto de hidrogênio e muito fétido, mesmo em baixas concentrações,
quando em concentração aumenta o sentido o olfato rapidamente e satura
desaparecendo o odor, deixando os trabalhadores expostos aos seus efeitos
possivelmente letais.
No setor foi encontrado três agentes prejudiciais a saúde dos
trabalhadores: a poeira mineral resultado do enxofre em pó e do processo de testes
dos moldes quando estes não resistem e se quebram formando pó que se espalha
29
no ambiente causando sérios problemas aos trabalhadores, os fumos que se
formam do processo para derreter o enxofre quando levado a altas temperaturas e o
benzeno quando os trabalhadores manipulam óleo diesel. Os trabalhadores usam
máscaras más segundo a NR- 6 são inadequadas, precisaria de protetores
respiratórios com filtros descartáveis para agentes químicos das classes p1 p2 p3.
O benzeno é um hidrocarboneto aromático que se apresenta em estado
líquido, incolor e estável à temperatura ambiente e pressão atmosférica normal, com
odor característico dos aromáticos. É lipossolúvel, pouco solúvel em água, mas
mistura-se bem com a maioria dos solventes orgânicos (álcool, clorofórmio, éter e
acetona). A absorção do benzeno ocorre pelas vias respiratórias e pelas vias
cutâneas uma vez absorvido, é eliminado cerca de 50% pelos pulmões, mas uma
parte e metabolizada ou acumulada principalmente nos tecidos com alto teor de
lipídios, o metabolismo do benzeno ocorre predominantemente no fígado.
A intoxicação ocupacional por benzeno causa lesão do tecido da medula
óssea, alterações na imunidade hormonal e celular, efeito carcinogênico fadiga,
náuseas e cefaléia, perda de consciência e parada respiratória que podem ser fatais.
É preciso fazer uma pesquisa do benzeno nos trabalhadores para avaliar
e quantificar o grau do agente no trabalhador. Essa pesquisa pode ser;
Benzeno no ar expirado:
É um indicador proposto pela (ACGIH) Conferencia of Governamental
Industrial Hygienists e tem valores médicos já estabelecidos para o ar expirado (0,08
ppm) e para alveolar (0,12 ppm) coletados antes do próximo turno de trabalho
(fumantes de mais de 20 cigarros diários pode interferir no resultado).
Benzeno no sangue:
As técnicas disponíveis são sensíveis, deve haver cuidados com a rápida
eliminação do benzeno.
Benzeno na urina:
E um indicador de exposição recente usado para baixas concentração
de exposição (l ou=a 1 ppm) no presente apenas o ácido trans-transmucônico e
fenilmerca pet úrico são utilizados como indicadores, não se dispõem de indicador
adequado para avaliar a dose absorvida de benzeno em indivíduos expostos a
baixas concentrações ocupacionais.
30
10.3. Quadro número 03ERGONÔMICO
AGENTE FONTE GERADORA
MEIO DE PROPAGAÇÃO
MEDIDA DE CONTOLE EXISTENTE
CONSÊQUÊNCIA POSSÍVEIS A SAÚDE
MEDIDA DE CONTROLE PROPOSTA
Postura inadequada
Mobiliários inadequados
Condições ambientais do posto de trabalho
Não foi verificada nenhuma medida
HiperlordoseEscolioseHipercifose
Adequar à altura das bancadas
Mobiliário deficiente
Bancadas, bancos
__________
Nas bancadas foram adaptados descansos para os pés
HiperlordoseEscolioseHipercifoseLombalgia
Providenciar estrados para os indivíduos, mas baixosOu adequar o mobiliário com regulagem
31
10.3.1 ANÁLISE DOS RISCOS ERGONÔMICOS NO AMBIENTE (POSTURA
INADEQUADA E MOBILIÁRIA DEFICIENTE):
A ergonomia do conforto humano, busca o bem- estar, a satisfação no
trabalho, a maximização da capacidade produtiva, a segurança plena. Seu objetivo
principal é proporcionar ao homem condições de trabalho favoráveis, para torná-lo
mais produtivo por meio de um ambiente mais saudável e seguro, solicitando
menores exigências, menor desgastes e menores oportunidades de danos à
integridade física e a saúde.
Em relação aos trabalhadores ficou comprovado que há tarefas realizadas
em posturas inadequadas segundo a NR- 12 para a realização de suas atividades
laborais que diz:
As mesas para colocação de peças que estejam
sendo trabalhadas, assim como o ponto de
operação das prensas, de outras máquinas e
outros equipamentos devem estar na altura e
posição adequadas, a fim de evitar fadiga ao
operador, nos termos da NR- 17.
32
10.4 Quadro número 04
ACIDENTE
AGENTE
FONTE
GERADORA
MEIO DE
PROPAGAÇÃO
MEDIDA DE
CONTOLE
EXISTENTE
CONSÊQUENCIA
POSSÍVEIS A
SAÚDE
MEDIDA DE CONTROLE
PROPOSTA
Piso
escorregadio
Em
decorrência
da Poeira no
piso,
Sujeiras e
piso
molhado
Ar,
No caminhar
________
Queda, fratura de
membros
Limpeza com freqüência
Probabilidade
de incêndio
Fogão
industrial
Materiais
sólidos e
líquidos
inflamáveis
Extintores,
Hidrantes de
parede
Asfixia,
queimaduras
Dimensionar corretamente
os sistemas de proteção
contra incêndio e pânico.
Elevação no
piso
Tampo de
tubulações ________
________
Queda, fratura de
membros
Sinalizar o piso e nivelar a
tampa com o piso
33
10.4.1 ANÁLISE DOS RISCOS DE ACIDENTE NO AMBIENTE (ELEVAÇÃO DO
PISO, PISO ESCORREGADIO, PROBABILIDADE DE INCÊNDIO):
Foram detectadas algumas situações que podem causar acidentes nos
trabalhadores e também nos transeuntes (visitantes) como a elevação da tampa do
esgoto que se encontra acima do nível do piso, piso escorregadio pela umidade e
por poeiras, probabilidade de incêndio, pois o local esta com seus equipamentos de
proteção contra incêndio e pânico em Número insuficiente e inadequado com
funcionários incapacitados para usarem esses equipamentos; e por isso o risco se
torna mais evidente. E com todos esses problemas a empresa armazena
inadequadamente líquido inflamáveis (óleo diesel) para uso próprio como
lubrificação lavagem de peças segundo a NR- 20 itens 20.2.16.1 e 20.2.16.3.
Os lotes que possuam no mínimo 30 (trinta) e no
Maximo 100 (cem) tambores deverão estar
distanciados, no mínimo. 20 m (vinte metros) de
edifício ou limites de propriedades.
Deverá existir letreiro com dizeres “não fume” e
“inflamável” em todas as vias de acesso ao local
de armazenagem.
34
11. Parâmetro utilizado para gradação dos riscos ambientaisOs riscos ambientais podem ser avaliados, qualitativos e quantitativos.
Qualitativo é de caráter exploratório, isto é, estimular os entrevistadores a pensarem
livremente sobre algum tema. Mostrando aspectos não explícitos, de maneira
espontânea. Quantitativo é mais adequado para apurar opiniões e atitudes explícitas
e conscientes, pois utiliza instrumentos. Devendo ser representativo de modo que
seus dados possam ser generalizados e projetados. Seu objetivo é mensurar e
permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são concretos e menos passíveis
de erros de interpretação.
Na visita realizada no laboratório da construção civil do SENAI
Taguatinga DF, foi feito uma análise qualitativa para identificar os riscos em que os
trabalhadores estão expostos. Neste laboratório o grau de risco é 2, conforme a
Norma Regulamentadora NR- 4.
Tabela de gradação dos riscos ambientais
Grau de
risco
Categoria Significado
0 Insignificante Fatores do ambiente ou elementos materiais que não
constituem nenhum incômodo e nem riscos para
saúde ou integridade física dos trabalhadores
presentes no ambiente.
1 Baixo Fatores do ambiente ou elementos materiais que não
constituem nenhum incômodo podendo ser de baixo
risco para saúde dos trabalhadores presentes no
ambiente.
2 Médio Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem o risco para a saúde e integridade do
trabalhador, cujos valores ou importâncias estão
notavelmente próximos dos limites regulares.
3 Grande Fatores do ambiente ou elementos materiais que
constituem um risco para saúde e integridade física
do trabalhador, com uma probabilidade de acidente
ou doença grave.
12. TABELA DE GRADAÇÃO QUALITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS
35
Análise dos riscos físicos no quadro número 01
RISCOS FÍSICOS
AGENTEGRADAÇÃO
Pequeno Médio Grande
Umidade
Análise dos riscos químicos no quadro número 2
RISCOS QUÍMICOS
AGENTEGRADAÇÃO
Pequeno Médio Grande
Produtos químicos
Poeira Mineral
Fumos
Análise dos riscos ergonômicos no quadro número 03
RISCOS ERGONÔMICOS
AGENTEGRADAÇÃO
Pequeno Médio Grande
Postura inadequadaMobiliário deficiente
Análise dos riscos de acidentes no quadro número 04
RISCOS DE ACIDENTE
AGENTEGRADAÇÃO
Pequeno Médio Grande
Elevação do piso
Piso escorregadio
Probabilidade de incêndio
13. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EXISTENTES NO
AMBIENTE
36
Segundo a NR- 23.1.1 Proteção contra incêndios tem as seguintes
disposições:
Todas as empresas deverão possuir:
a) proteção contra incêndio.b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso e incêndio.c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início.d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
HIDRANTES DE PAREDE:
No ambiente foram encontrados 3 (três) hidrantes de paredes e de acordo
com a NR- 23.17.3 e Norma Técnica Nº004/2000-CBMDF item 4.24.1 estão
inadequados pois não estão sinalizados.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do
piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser
obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá
ser no mínimo de 1,00 m x 1,00 m (um metro x um
metro).
Ser pintado na cor vermelha, devidamente
sinalizados e ventilados.
EXTINTORES;
No ambiente foram encontrados 5 (cinco) extintores com carga de pó
químico seco número suficiente mas inadequado ao tipo de material em combustão
existente no ambiente segundo a NR- 23.12.1 e a Norma Técnica 003/2000-CBMDF.
Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de
chuveiros automáticos, deverão ser providos de
extintores portáteis, a fim de combater o fogo em
seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à
classe do fogo a extinguir.
No mínimo 50% (cinquenta por cento) do número
total de unidades extintoras exigidas para cada
risco devem ser constituídos por extintores
portáteis.
Quando houver diversificação de risco numa
mesma edificação, os extintores serão distribuídos
de modo a se adequarem à natureza do risco
existente dentro da área protegida.
37
PORTA CORTA FOGO:
Não foi identificado nenhum equipamento deste tipo.
SAIDAS DE EMERGENCIA:
No local foi localizada 3 (três) saídas de emergência porém estão em
desacordo com a NR- 23.2.5, não estão sinalizadas adequadamente segundo a
ABNT NBR13434.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem
ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando a direção da saída.
14. SINALIZAÇAO DE SEGURANÇA
Segundo a NR- 26.1.1 que tem os seguintes objetivos:
Fixar as cores que devem ser usadas nos locais
de trabalho para prevenção de acidentes,
38
identificando os equipamentos de segurança,
delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução e
líquidos e gases e advertindo contra riscos.
Existentes:
No local foram identificadas algumas sinalizações, mas em número
insuficiente, as sinalizações encontradas no ambiente analisado foram:
Saída de emergência, Proibições (proibido fumar)
Propostas:
Demarcar no piso a passagem de transeuntes;
Sinalizar também no piso com um quadrado medindo 1,00 mx 1,00 m
na cor vermelha com bordas amarelas de 0,15 m os extintores e hidrantes de parede
segundo a NR- 23.17.2 e 23.17.3;
Os locais destinados aos extintores devem ser
assinalados por um círculo vermelho ou por uma
seta larga, vermelha, com bordas amarelas.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do
piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser
obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá
ser no mínimo de 1,00 x 1,00 (um metro x um
metro)
Sinalizar as portas de emergências com cores, placas ou sinais
luminosos indicando a direção da saída segundo a NR- 23.2.5.
As aberturas, saídas e vias de passagem devem
ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando a direção da saída.
Sinalizar corretamente os perigos.
14.1 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA:AÇÕES DE PREVENÇÃO
EXISTENTESAÇÕES DE EMERGÊNCIA
EXISTENTESElaboração de relatório das
irregularidades encontradas
Corte de energia elétrica
39
Encaminhamento do relatório aos
setores competentes
Acionamento do CBMDF/ ou ajuda
externa
Combate ao principio do incêndio
PROPOSTAS PROPOSTAS
Avaliação dos riscos encontrados Identificação da situação.
Inspeção geral dos equipamentos de
combate a incêndio
Alarme/ abandono de área.
Inspeção geral das rotas de fugas Primeiros socorros
Orientação à população fixa e flutuante;
e efetuar exercícios simulados.
14.2 CORES DE SEGURANÇA EXISTENTE NO AMBIENTE: Canalização para rede elétrica na cor cinza em conformidade com a
NR- 26 item 26.1.5.11
a) cinza claro- deverá ser usado para identificar
canalização em vácuo;
b) cinza escuro - deverá ser usado para identificar
eletrodutos.
Canalização para rede de cabeamento na cor laranja em desacordo
com a NR- 26 item 26.1.5.8
O laranja deverá ser empregado para identificar:
-canalização contendo ácidos;
-partes móveis de máquinas e equipamentos;
-partes internas das guardas de máquinas que
possam ser removidas ou abertas;
-faces internas de caixas protetoras de dispositivo
elétricas;
-faces externas de polias e engrenagens;
-botões de arranque de segurança;
-dispositivos de corte, bordas de serras, prensas.
14.3 PROPOSTAS PARA O AMBIENTE: Canalizar a rede de cabeamento em cores básicas.
Implantar placas de sinalização segundo a NR- 20.2.16.3.
40
Deverá existir letreiro com dizeres “Não fume” e
“Inflamável” em todas as vias de acesso ao local
de armazenagem.
15. USO E APLICAÇÃO EFETIVA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇAO COLETIVA E INDIVIDUAL/ EPC E EPI
41
Entende como equipamento de proteção coletiva todos os equipamentos
que protegem o trabalhador contra acidentes e doenças relacionadas ao posto de
trabalho, minimizando ou eliminando esses riscos.
15.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇAO COLETIVA EXISTENTE NO AMBIENTE (EPC):Exaustor:
No ambiente há 1(uma) ventilação local exautora tipo coifa.
Ralos para escoamento:
No local foi instalado ralos para escoamento da água
Extintores:
No local foi localizado seis extintores com carga PQS (pó químico seco)
PROPOSTAS:
Implantação de sinalização; Treinamento aos trabalhadores para uso dos equipamentos de
combate a incêndio pânico; Armazenagem e limpeza dos equipamentos de proteção, Instalação de estrados em PVC.
15. 2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EXISTENTE NO AMBIENTE (EPI):Máscaras sem filtros:
EPC EPI
Elimina (o risco) Elimina (a lesão)
42
No ambiente de trabalho são usados protetores respiratórios (máscaras
sem filtro) inadequados para a atividade de manuseio com produtos químicos.
Luva raspa de couro:
Os protetores para membros superiores (luva raspa de couro) estão
adequados a atividade desenvolvida no ambiente segundo a NR- 06 anexo 1- F. 1.
Avental raspa de couro:
Os trabalhadores usam adequadamente os protetores do tronco (avental
raspa e couro) segundo a NR- 06 Anexo1- E. 1.
PROPOSTAS:
Máscaras com filtros descartáveis:
Respiradores filtrantes semi-facial classe p1, p2 e p3;
Armazenagem e limpeza adequadas aos EPI’s.
Luvas de borrachas.
Avental em PVC.
43
16. CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADE
Atividades propostas
ANO: 2011
Carga horária
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Implementação de ginástica laboral
20(minutos)por dia
X X X X X X X X X X X X
Palestra e treinamento sobre o uso correto dos EPI’s
2 (horas) X X
Treinamento para operação de prensas
2 (horas diária por um mês)
X
Palestra sobre produtos químicos
2 (horas ) X
44
17. MEDIDAS DE CONTROLE
São as medidas importantes no processo de eliminação sinalização ou
neutralização das lesões e riscos ambientais existentes no local de trabalho.
EXISTENTES NO AMBIENTE:
Instalação de EPC;
EXISTENTE NO TRABALHADOR:
Existe pausa para descanso de acordo com a NR- 17.6.3 alínea b.
Devem ser incluídas pausas para descanso;
Fornecimento de EPI`S.
PROPOSTAS PARA O AMBIENTE:
Chuveiro de emergência;
Não operar equipamentos elétricos sob superfície úmida;
Higienização do ambiente de trabalho;
Estrados em PVC revestidos com material emborrachado;
Sinalização do piso;
Nivelar as tampas de esgoto com o piso;
Dimensionar o sistema de proteção contra incêndio e pânico.
PROPOSTA PARA O TRABALHADOR:
Protetores faciais: Máscaras e óculos de segurança;
Máscaras contra gases e poeiras;
Respiradores filtrantes semi-facial classe p2;
Respiradores filtrantes semi-facial classe p3.
45
18. CONCLUSÃO
Mediante a análise teórica e os aspectos levantados sobre a Segurança
do Trabalho apresentados ao longo deste trabalho, foi demonstrado as
necessidades relacionadas à Segurança do Trabalho, bem como os caminhos que a
organização precisa tomar na busca pela redução nos níveis de acidentes e
possíveis doenças relacionadas à atividade dos trabalhadores.
Os sistemas tradicionais utilizam métodos que, no curso das últimas
décadas, tem demonstrado sua eficácia na prevenção de acidentes e doenças. No
entanto, somente os meios tradicionais muitas vezes não são suficientes para se
atingir a excelência em termos de segurança no trabalho. Por isso, há necessidade
da correta e constante aplicação das normas trabalhistas.
Buscando melhorar os resultados em saúde, segurança e meio ambiente,
foi analisado, a partir de um estudo de caso, todo o sistema de gestão da segurança
na organização, passando-se pelas ferramentas utilizadas, pelos métodos de
segurança desenvolvidos, etc.
É preciso coexistir um ambiente seguro no local como, por exemplo, um
suporte para que as pessoas trabalhem com segurança. Resultados significativos
começam a acontecer quando uma massa crítica do efetivo da empresa está
treinada, e de forma eficaz, aplicando, por exemplo, o uso correto de EPI`s. Quando
as pessoas são complacentes com os comportamentos de risco os bons resultados
não aparecem. Por outro lado, quando os comportamentos são seguros, com
empregados conscientes do cuidado que devem ter com eles e com seus colegas,
resultados melhores são obtidos.
Dessa forma, é importante proporcionar a integração do processo de
comportamento seguro no sistema de gestão da segurança e meio ambiente para
observar os comportamentos de risco existentes na organização e reagir de modo a
enfatizar a necessidade do ambiente seguro.
Para se buscar a melhoria contínua na Segurança do Trabalho é preciso
vencer as barreiras existentes, pois as mudanças normalmente aumentam o medo e
tornam as pessoas mais desconfortáveis e isso pode comprometer o processo e
aplicação das mudanças necessárias a vida e saúde desses trabalhadores.
46
19. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ATLAS, Manual de Legislação Segurança e Medicina do Trabalho. NR- 1 a 33,
CLT – artigos 154 a 201 – Lei nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977. Portaria nº
3.214, de 08 de junho de 1978. 64ª edição. Editora Atlas SA, São Paulo: 2009.
Milaneli, Eduardo, Manual Prático de Saúde e Segurança do Trabalho. 1. Edição.
São Paulo. Editora yendis. 2009.
Visites. Disponível em:
WWW.visites.unb.br
Acessado em 12/04/2011. As 15h20min horas.
Gulmann. Disponível em:
WWW.gulmann.com.br
Acesso em 12/04/2011. As 15h40min horas.
Tem segurança. Disponível em:
HTTP://www.temsegurança.com/2009/03/historia-da-segurança-do-trabalhohtm/#
Acesso em 16/04/2011. As 00h10min horas.
Blog sobratt. Disponível em:
HTTP://blog.sobratt.org.br/categoru/arquitetura
Acesso em 07/05/2011. As 23h20min horas.
Patentes online. Disponível em:
http://www.patentesonline.com.br/carrinho-para-transporte-manual-de-carga-
64321.html
Acesso em 07/05/2011. As 23h30min horas.
Umicontrol. Disponível em:
http://www.umicontrol.com.br/catalogos/UMICOM-P-15.pdf
Acesso em 07/05/2011. As 23h35min horas.
Wikipedia. Disponível em:
47
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prensa
Acesso em 19/05/2011. As 23h40min horas.
Answers. Disponível em
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20101023082031AAzuF99
Acesso em 17/05/2011. As 00h30min horas.
48
20. ANEXOS
20.1 Fotos dos processos:
Foto referente ao 1º processo:
Foto referente ao 2º processo:
49
Foto referente ao 3º processo:
Foto referente ao 4º processo:
50
20.2 Maquinários encontrados no setor avaliado estufa, prensas, carrinho manual, umidificador:
51
20.3 Mobiliários encontrados no setor avaliado mesas, cadeiras:
‘