Ética e responsabilidade civil da classe contábil - tcc

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Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração do Vale do Juruena Bacharelado em Ciências Contábeis ÉTICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTÁBIL: uma abordagem aos profissionais de contabilidade no município de Juína-MT JANETE ZANCANELA Juína – MT 2009

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Ética e Responsabilidade Civil Da Classe Contábil - Tcc

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  • Faculdade de Cincias Contbeis e de Administrao do Vale do Juruena Bacharelado em Cincias Contbeis

    TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL: uma

    abordagem aos profissionais de contabilidade no municpio de

    Juna-MT

    JANETE ZANCANELA

    Juna MT 2009

  • 12

    JANETE ZANCANELA

    TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL: uma abordagem aos profissionais de contabilidade no municpio de

    Juna - MT

    Monografia apresentada ao Curso de Graduao em Cincias Contbeis da Faculdade de Cincias Contbeis e Administrao do Vale do Juruena, como parte dos requisitos para a obteno do titulo de Bacharel em Cincias Contbeis.

    Orientador: Prof. Esp. Claudio Luis Lima.

    Juna MT 2009

  • 13

    JANETE ZANCANELA

    TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL: uma abordagem aos profissionais de contabilidade no municpio de

    Juna- MT

    Monografia apresentada em 30 de junho de 2009 e aprovada pela Banca

    Examinadora, Constituda pelos professores:

    BANCA EXAMINADORA / COMISSO AVALIADORA

    ______________________________________

    Prof. Esp. Cludio Luis Lima dos Santos Orientador Presidente da Banca

    ______________________________________

    Professora Mestre Cleiva Schauri Mativi Componente da Banca

    ______________________________________

    Professora Mestre Ahiram Cardoso Silva Lima Componente da Banca

    Juna MT 2009

  • 14

    Dedico aos meus pais que tanto sonharam

    com este momento.

  • 15

    AGRADECIMENTO

    Primeiramente, agradeo a DEUS por estar me protegendo e iluminando,

    dando fora, sabedoria e coragem para vencer mais uma etapa de minha vida.

    A todas as pessoas que contriburam direta ou indiretamente para esta

    conquista, em especial: minhas amigas Juliana Dagostini, Joceane Mariani e

    Juniamar Garcia Gomes pelo incentivo e auxlio proporcionado nos momentos mais

    difceis, os quais foram fundamentais para que meu sonho pudesse ser

    concretizado.

    Ao meu orientador prof. Claudio Luis Lima que foi paciente com as nossas

    reunies e tanto me incentivou com os seus ensinamentos.

    No poderia esquecer-se de expressar todo meu carinho a todos os meus

    colegas.

    O meu sincero muito obrigado a todos vocs que me deram fora para vencer

    esta fase da minha vida!

  • 16

    Ele no sabia que era impossvel, foi l e fez

    Annimo

  • 17

    LISTA DE GRFICOS

    Grafico 1: Sexo dos profissionais entrevistados ........................................................ 37

    Grafico 2: Idade profissionais entrevistados .............................................................. 38

    Grafico 3: Nvel de escolaridade dos profissionais entrevistados .............................. 38

    Grafico 4: Tempo de formao dos profissionais entrevistados ................................ 39

    Grafico 5: Tempo de atuao no mercado dos profissionais entrevistados .............. 40

    Grafico 6: Segmento de atuao dos profissionais entrevistados ............................. 40

    Grafico 7: Outros cursos dos profissionais entrevistados .......................................... 41

    Grafico 8: Outros cursos atuais dos profissionais entrevistados ............................... 42

    Grafico 9: Idiomas dos profissionais entrevistados ................................................... 42

    Grafico 9 : Interesse em outras linguas dos profissionais entrevistados ................... 43

    Grafico 10: Importncia da tica para o exerccio profissional43

    Grafico 11: Importncia do profissional contbil para a sociedade ........................... 44

    Grafico 12: Resoluo do CFC 803/1996 .................................................................. 45

    Grafico 13: Alteraes do codigo civil em 11/01/2003 ............................................... 45

    Grafico 14: Mudanas em decorrncia das alteraes no codigo civil ...................... 46

    Grafico 15: Dificuldades diante das novas responsabilidades................................... 47

    Grafico 16: Mudanas relevantes do no codigo civil ................................................. 47

    Grafico 17: Resp. Em relao ao livro fiscal e ao balano patrimonial ...................... 48

    Grafico 18: Dificuldade para exercer a funo de contabilista................................... 49

    Grafico 19: Meios utilizados para pesquisa na area contbil..................................... 49

  • 18

    Grafico 20: Informaes da classe contbil ............................................................... 50

    Grafico 21: Dificuldade para constantes atualizaes ............................................... 50

    Grafico 22: Principais problemas para o profissional contbil ................................... 51

    Grafico 23: cobranas dos clientes ........................................................................... 52

    Grafico 24: Principal preocupao do contabilista ..................................................... 53

  • 19

    LISTA DE SIGLAS

    MT Mato Grosso CC Cdigo Civil CPC Cdigo de Processo Civil CFC Conselho Federal de Contabilidade V Cinco CRC Conselho Regional de Contabilidade

  • 20

    SUMRIO

    1 INTRODUO ....................................................................................................... 11

    1.1 Contextualizao ............................................................................................... 11

    1.2 Formulao do problema .................................................................................. 12

    1.3 Hipteses ........................................................................................................... 12

    1.4 Objetivos ............................................................................................................ 13 1.4.1 Objetivo geral ................................................................................................ 13 1.4.2 Objetivos especficos .................................................................................... 13

    1.5 Justificativa ........................................................................................................ 13

    1.6 Estrutura do trabalho ........................................................................................ 15

    2 REFERENCIAL TERICO ..................................................................................... 16

    2.1 Contabilidade ..................................................................................................... 16

    2.2 Usurio da Contabilidade ................................................................................. 18

    2.3 Profissional Contbil ......................................................................................... 19

    2.4 tica nas Profisses ......................................................................................... 20

    2.5 tica na Contabilidade ...................................................................................... 21

    2.6 Cdigo de tica Profissional ............................................................................ 23

    2.7 Propaganda de Servios Contbeis e Honorrios. ........................................ 24

    2.8 Infraes e Penalidades. .................................................................................. 25

    2.9 Cdigo de tica do contador ........................................................................... 27

    2.10 A Responsabilidade Criminal do Contador ................................................... 29

    2.11 Responsabilidade Civil ................................................................................... 30

    2.12 Cdigo civil ...................................................................................................... 31

    2.13 Conceito de tica e Moral ............................................................................... 33

    3 METODOLOGIA ................................................................................................ 35

    3.1 Caracterizao Da Pesquisa ............................................................................. 35

  • 21

    3.2 Populao E Amostra ................................................................................... 35

    3.3 COLETA DE DADOS ..................................................................................... 35

    3.4 TRATAMENTO E ANLISE DOS DADOS .................................................... 36

    4 RESULTADOS ....................................................................................................... 37

    5 CONCLUSO ........................................................................................................ 54

    6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...................................................................... 57

  • 22

    RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo apresentar o quanto imprescindvel a aplicao do

    cdigo de tica na profisso contbil, bem como, a importncia deste cdigo para o

    futuro da classe contbil na cidade de Juna-MT. Hoje em dia, a qualidade dos

    servios prestados pela contabilidade esta se tornando uma questo prioritria, de

    fundamental importncia para a continuidade das empresas independentemente do

    seu porte. No entanto essas informaes esto sendo fornecidas, de maneira

    equivocada, simplesmente esta sendo apresentada para que os gestores satisfaam

    a sua necessidade. No obstante a isso, essas informaes que atendem a

    necessidade dos gestores prejudicam a imagem da classe contbil e da sociedade.

    preciso maior conscientizao por parte dos profissionais contabilistas para mudar

    esse cenrio, principalmente aps as mudanas no Cdigo Civil que qualifica o

    contabilista como cmplice pelo fornecimento das informaes. Sendo assim, um

    aperfeioamento dos profissionais com o intuito de mudar esse posicionamento, no

    se baseia apenas em fornecer o que j se espera, mas oferecer o que no se

    espera. Pretende-se mostrar que o profissional contabilista nesse mercado necessita

    ter interdisciplinaridade para assim passar a ter um ponto estratgico positivo para

    oferecer as suas aes com maior integridade. Este trabalho ser apresentado em

    duas etapas. Primeiramente, ser abordado um desenvolvimento bibliogrfico, e por

    fim ser apresentada o resultado de uma pesquisa aplicada na classe contbil de

    Juna-MT a respeito do grau de conhecimento sobre a tica e a responsabilidade

    civil da profisso.

    Palavras-chave: tica, Profissional, Responsabilidade Civil.

  • 1 INTRODUO

    1.1 Contextualizao

    Nos dias de hoje o mundo esta estranhamente contrrio onde as

    maravailhas da tecnologia so surpreendentes, juntamente com essa maravilha veio

    a necessidade da agilidade na elaborao das nossas atividades do dia. Sendo

    assim, todos estamos correndo contra o tempo para cumprir as obrigaes, e isso

    pode gerar um imenso problema.

    Ao se fazer algo com rapidez provvel que se gere uma ao adversa, no

    caso da contabilidade no diferente, ao calcularmos um imposto um desvio, pode

    provocar discrepncia no faturamento, e como consequncia pode gerar um passivo

    a empresa.

    Outro assunto relevante a etica do profissional contbil para com suas

    atividades, comum ouvir comentrios a respeito de preos por servios de

    contabilidade externa um pouco fora da realidade, fazendo com que esse mercado

    contbil seja considerado inutil, pois hoje oferecido terceirazao contbil a preo

    de banana.

    preciso mudar isso, e cabe ao profissional contbil realizar essa mudana

    no cenrio nacional. Por outro lado, preciso salientar que esse profissional deve

    ser integro no sentido de oferecer aos seus clientes os servios de acordo a

    legislao, nada com fraude, como constantemente se ouve falar de reduo de

    carga tributria atravs da evaso fiscal, ou seja, a utilizao de atos defesos pelas

    leis.

    Nas organizaes, o uso da contabilidade representa importncia da sua

    potencialidade para inovar em benefcios competitivos sobre os concorrentes. No

    entanto a contabilidade precisa ser um pouco mais apresentada, pois possui um

    baixo nvel de entendimento quanto as suas utilidades, e ainda pelo fato de possuir

    pouco pessoal qualificado para atuar na rea.

    Neste projeto ser apresentada objetivos, justificativas na qual se busca

    resolver questes acerca da tica profissional e da responsabilidade civil da classe

  • 12

    contbil na cidade de Juna no estado do Mato Grosso. Tambm sero

    apresentadas ainda referncias acerca do tema em estudo.

    Sendo assim esse projeto visa conceber aos leitores e aos interessados na

    rea tica da contabilidade, informaes que auxiliem os mesmos a entenderem a

    verdadeira funo e importancia da contabilidade, como meio de auxilio nas

    atividades das empresas.

    Diante o exposto preciso evidenciar fatores que circundam a tica do

    profissional contbil, os procedimentos e conseqncias que podem influenciar no

    dia a dia da profisso, bem como, na continuidade das empresas. Partindo disso,

    prope-se um estudo exploratrio na comunidade contbil na cidade de Juna-MT,

    visando buscar um entendimento mais amplo acerca desses assuntos.

    O presente estudo tem por objetivo apresentar o grau de conhecimento da

    comunidade contbil da cidade de Juna-MT acerca da tica e da responsabilidade

    civil dos profissionais da rea contbil.

    1.2 Formulao do problema

    Formular um problema consiste no levantamento de algo que no se

    encontra adequado no desenvolver das atividades e que necessita ser estudado,

    para ser resolvido. Nesse sentido resolver um problema consiste na busca da

    soluo atravs de uma pesquisa. Sendo assim, ser proposta a seguinte

    indagao:

    Quais os impactos do cdigo de tica e da responsabilidade civil para a

    classe contbil?

    1.3 Hipteses

    Os profissionais contbeis do municpio de Juna-MT

    desconhecem o cdigo de tica, bem como, suas aplicaes;

  • 13

    Os profissionais contbeis do municpio de Juna-MT

    desconhecem a sua responsabilidade civil quanto a execuo de sua

    atividade;

    1.4 Objetivos

    1.4.1 Objetivo geral

    Demonstrar o conhecimento dos profissionais contbeis sobre a tica

    contbil e a responsabilidade civil enquanto instrumento essencial para o exerccio

    da profisso, na cidade de Juna.

    1.4.2 Objetivos especficos

    Verificar a viso dos profissionais contbeis sobre tica e

    responsabilidade civil;

    Analisar o grau de conhecimento dos profissionais contbeis

    sobre tica e responsabilidade civil;

    Propor melhorias de aplicao da tica e da responsabilidade

    civil na execuo das atividades dos profissionais contbeis, que encaminhe

    para um diferencial satisfatrio.

    1.5 Justificativa

    No mundo atual a prestao de servios contbeis considerada

    indubitvel, pois suas informaes auxiliam e muito no dia a dia das organizaes. O

  • 14

    problema que essas informaes devem seguir uma ordem justa, nada deve fugir

    da lei, tudo deve ser claro e integro.

    muito comum, ouvir-se que os profissionais da contabilidade esto

    oferecendo informaes referentes aos seus clientes que no condizem com a

    realidade, sejam faturamento ou demonstraes financeiras, o fato que essas

    informaes so fornecidas sem a menor veracidade, ou seja, so inventadas

    somente para atender aos interesses dos clientes.

    A importncia deste estudo no sentido de apresentar qual o conhecimento

    dos profissionais contbeis de Juna, a respeito da tica e da responsabilidade civil

    da sua classe.

    A necessidade de apresentao deste estudo para apresentar a

    comunidade contbil sobre a importncia da tica contbil e da responsabilidade civil

    desses profissionais.

    Portanto, este estudo vem ressaltar a importncia da tica na contabilidade e

    demonstrar o grau de conhecimento dos profissionais contbeis da cidade de Juna-

    MT, bem como, servir de base para futuros profissionais da contabilidade se

    adequarem ao tema proposto.

    Quando um grupo de profissionais conhece os seus direitos e deveres,

    passa a ser mais responsvel em suas funes. Entretanto, quando este mesmo

    grupo de profissionais age de forma incoerente, ser punido adequadamente.

    Levando-se em considerao as afirmaes anteriores, percebemos que o tema da

    tica e da responsabilidade criminal de extrema relevncia, no s porque vem

    sendo constantemente discutido pela mdia brasileira em todas as categorias

    profissionais, pois tem haver com um trabalho digno do profissional da classe

    contbil.

    Franco (1981, p. 141) ressalta o valor dos registros contbeis como sendo

    [...] O de dar informaes exatas sobre a situao patrimonial, os gastos, as rendas e o resultado da atividade econmica. Alm disso, o mesmo autor anota a importncia da classificao das contas, que devem ser apresentadas em grupos, de maneira a permitirem a comparao entre elas e, a evidenciarem a proporcionalidade dos bens, direitos e obrigaes.

    Os contadores sabem que a contabilidade serve a interesses diversos, entre

    os quais fornecerem informaes ao Fisco, que se utiliza da contabilidade, ou

  • 15

    melhor, dos produtos gerados pela contabilidade, reconhecendo, assim, seu grau de

    importncia.

    1.6 Estrutura do trabalho

    Este trabalho est dividido em cinco sees sendo elas:

    Introduo: aonde vem destacando a contextualizao, problema da

    pesquisa, hiptese da pesquisa, objetivo geral e especfico, delimitao da

    pesquisa, justificativa e por fim a estrutura do trabalho.

    Referencial terico: nesta seo so abordados tpicos sobre: tica,

    Conceito de tica, Moral, Conceito de moral, Responsabilidade social,

    Responsabilidade social e o marketing, Responsabilidade civil, Contabilidade,

    Profissional contbil, tica nas profisses, Cdigo de tica do contador e

    Responsabilidade criminal do contador.

    Metodologia: demonstrando os mtodos com que foi realizado o

    trabalho e como foi desenvolvido

    Apresentao da Anlise dos resultados: Com base no diagnstico

    obtido na pesquisa junto Leis, Decretos, e pesquisas com questionrio, Livros

    etc... Sendo analisado qual o conhecimento do profissional da classe

    contabil.

    Concluso: onde consta a resposta ao problema da pesquisa, as

    hipteses confirmadas, como foram atingidas os objetivos e a concluso geral

    do trabalho.

  • 2 REFERENCIAL TERICO 2.1 Contabilidade

    A contabilidade caracteriza-se como uma cincia que estuda e controle o

    patrimnio da pessoa fsica ou jurdica. O patrimnio consiste no conjunto de bens,

    direitos e obrigaes. Sendo assim, a contabilidade responsvel pelo controle dos

    bens, direitos e obrigaes de determinada entidade.

    Sobre a contabilidade Marion (2006, p. 26) comenta que: A contabilidade o instrumento que fornece o Maximo de informaes teis para a tomada de decises dentro e fora da empresa. Ela muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decises. Com o passar do tempo, o governo comea a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatria para a maioria da empresas.

    J Oliveira (2005, p. 1), conceitua a contabilidade como uma cincia social

    que desenvolveu processos prprios com a finalidade de estudar e controlar os fatos

    que podem afetar as situaes patrimoniais, financeiras e econmicas de uma

    entidade.

    Alm do controle dos elementos patrimoniais que so os bens, direitos e

    obrigaes, a contabilidade responsvel ainda pelo controle das variaes

    patrimoniais, que so as receitas, despesas e custos. Toda empresa iniciada com

    o objetivo de operar indefinidamente, sendo assim preciso que sejam

    determinados perodos para saber como anda a sua situao liquida que consiste na

    apurao dessas variaes patrimoniais.

    No concernente as variaes patrimoniais Marion (2006, p. 76) afirma: A cada exerccio social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o resultado dos seus negcios. Para saber se obteve lucro ou prejuzo, a contabilidade confronta a receita (vendas) com as despesas. Se a receita for maior que as despesas, a empresa teve lucro. Se a receita for menor que as despesas, teve prejuzo.

    Quando as receitas superam as despesas e custos, subentende-se que as

    empresa obteve lucro. J no caso dos custos e despesas superarem as receitas

    ser considerado como prejuzo.

    No obstante a isso a contabilidade trabalha com regimes de contabilidade o

    regime de caixa e o regime de competncia. O primeiro as fatos e atos sero

  • 17

    reconhecidos do seu efetivo pagamento ou recebimento, j o segundo s sero

    considerados quando o seu fato gerador ocorrer independentemente do seu efetivo

    recebimento ou pagamento.

    No tocante ao assunto Marion (2006, p. 78) comenta sobre o regime de

    competncia: este regime universalmente adotado, aceito e recomendado pela

    teoria da contabilidade e pelo imposto de renda. Evidencia o resultado da empresa

    (lucro ou prejuzo) de forma mais adequada e completa.

    A contabilidade oferece diversas ferramentas como, a escriturao e

    posteriormente as demonstraes financeiras, as principais demonstraes so: O

    Balano Patrimonial, a Demonstrao de Resultados do Exerccio, existem outras,

    como a Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos e a Demonstrao

    das Mutaes do Patrimnio Liquido, no entanto essas so complementos das

    primeiras.

    O balano patrimonial apresenta a forma esttica da organizao, ou seja, a

    posio em uma determinada data do ano, j a Demonstrao do Resultado do

    Exerccio apresenta a forma dinmica da organizao.

    No concernente a Demonstraes Financeiras Oliveira (2005, p. 29) afirma

    que: As peas contbeis expem de forma resumida e ordenada os fatos colhidos e registrados pela contabilidade. Elas procuram informar s pessoas interessadas (usurios): a posio patrimonial econmica e financeira da entidade em um determinado perodo, o qual denominado de exerccio social, podendo ter a durao de um ano, sem a necessidade de coincidir com o ano civil.

    Partindo disso, observada a importncia da contabilidade para as

    empresas, como suas ferramentas so imprescindveis para o dia a dia das

    organizaes. O fato que to relevantes essas informaes que as mesmas

    precisam ser utilizadas de maneira adequada, no somente para atender aos fins

    fiscais ou mesmo gerenciais, o importante que sejam utilizadas de maneira coesiva

    e compreensiva, ao se fala em coesiva, toca-se no sentido de serem apresentadas

    de forma tica e responsvel, preciso que seja tudo apresentado de acordo com

    os atos e fatos que aconteceram adequadamente na situao operacional da

    empresa, mostrando assim, o comprometimento da organizao, bem como, do

    profissional responsvel pela escriturao da empresa, para com a sociedade.Nesse

    sentido Lisboa (1997, p. 47) apresenta que:

  • 18

    As pessoas, sem exceo, so colocadas constantemente diante de situaes nas quais elas tem de decidir entre cumprir ou quebrar uma regra. provvel que nesses momentos dois fatores pesem na deciso: (1) o beneficio que a violao da regra proporcionar; e (2) o custo de sofrer a penalidade que ser imposta pela quebra da regra.

    evidente que muitas vezes os profissionais da contabilidade so

    direcionados a fornecer a informao contbil de maneira que atenda a necessidade

    do seu cliente, pois, o mesmo necessita urgentemente apresentar ao banco para

    conseguir algum financiamento de capital de giro. E isso gera uma enorme cadeia de

    desvinculao com a tica perante a sociedade.

    Lisboa (1997, p. 47) comenta ainda, que:

    Como normal da natureza humana, algumas pessoas faro opo, em determinadas situaes, pela obedincia s regras, enquanto outras optaro pelo descumprimento das mesmas. Nesse contexto, outra questo pode ser colocada: o que leva uma pessoa, a preservar (ou no) os valores ticos da sociedade da qual faz parte?

    Em muitas das situaes de seus clientes o profissional contbil se v

    encurralado, e cedem as informaes contbeis que iram resolver o problema

    daquela organizao, mesmo sabendo que no esta cumprindo o seu juramento

    tico na realizao de suas atividades, e mesmo para no perder aquele cliente para

    outro profissional da classe.

    2.2 Usurio da Contabilidade

    O usurio da contabilidade apresenta-se como uma novidade que

    encaminha os negcios da empresa, tornando aliada e co-responsvel pelo

    incremento social, abrangendo inquietaes com um pblico de acionistas,

    empregados, fornecedores, clientes, sociedade, governo e meio-ambiente.

    A Responsabilidade Social jamais se acaba, pois constantemente existe algo

    a se realizar, sendo um mtodo educacional que cresceu ao longo dos anos.

    As organizaes tem capacidade de ampliar planos em diferentes reas, com

    diferentes pblicos e de diferentes modos.

  • 19

    A imagem da responsabilidade do profissional contbil agrupada aos

    negcios, relativamente moderna. Com o aparecimento de novas questes e maior

    influncia por limpidez nos negcios, organizaes se vem obrigadas a modificar

    uma postura mais responsvel em suas aes.

    No que concerne a responsabilidade, Drucker (2002, p. 258) afirma:

    Cada um responsvel pelo impacto que causa, seja ele intencional ou no. Essa carga a regra numero um. No existe nenhuma dvida a respeito da responsabilidade que a administrao tem sobre os impactos que suas organizaes causam. Eles so problemas da administrao.

    Afirma-se ainda, que a Responsabilidade profissional com seu cliente trata-

    se de um mecanismo que abarca os vrios segmentos da sociedade, os cidados,

    os clientes, empresas pblicas ou privadas, dentre outras.

    2.3 Profissional Contbil

    O profissional da contabilidade consiste no ser humano que ir promover a

    aplicabilidade da cincia contbil no controle patrimonial das organizaes. Assim

    como em outras profisses, cada uma esta representada por um profissional que

    faa a aplicao das suas cincias. No obstante a isso, esse profissional deve ser

    devidamente especializado no seu conhecimento para poder aplicar a resoluo

    correta.

    Lisboa (1997, p. 51), comenta sobre o assunto da seguinte maneira:

    Ainda que a especializao tenha contribudo e continue a contribuir de maneira valiosa par ao desenvolvimento da espcie humana, no que diz respeito ao comportamento tico dos profissionais, ela traz consigo algumas particularidades que podem acarretar prejuzos para a sociedade ou, mais especificamente, para quem necessita de um especialista.

    relevante que os profissionais contbeis se aperfeioem a cada dia mais

    no sentido de estar preparado para o mercado competitivo atual, e ainda auxiliar na

    sobrevivncia das organizaes dos seus clientes.

    No uso de suas atribuies o profissional contbil responsvel pela

    execuo das suas tarefas, de acordo com as normas e resolues que lhe so

  • 20

    cabveis devendo o mesmo comunicar aos seus clientes que esta restrito somente a

    execuo daquelas tarefas, no podendo, portanto esta criando informaes para

    que atendam a suas necessidades, nem mesmo realizar atividade que no seja de

    sua especialidade.

    Lisboa (1997, p. 52), comenta que no meio contbil, muitas situaes

    anlogas podem acontecer e, ainda que no envolvendo o risco direto de vidas

    humanas, tambm so passiveis de discusso.

    Nesse sentido Soares (1996, p. 22) comenta sobre o perfil tico:

    O profissional deve ter conscincia de sua importncia na sociedade em que esta inserida, ao exercer sua profisso. Sua responsabilidade extrapola os limites da legislao profissional, havendo necessidade de conhecimento da legislao correlata que, de forma direta ou indireta, influenciar em suas aes profissionais.

    Qualquer que seja o ser humano passvel de erros, no entanto preciso

    ser consciente o profissional contbil que o mesmo, esta sujeito ao erro, no entanto

    dever ser solidrio quanto aos efeitos desse erro.

    S (2001, p. 130) sobre a profisso contbil acrescenta:

    A profisso contbil consiste em um trabalho exercido habitualmente nas clulas sociais, com o objetivo de prestar informaes e orientaes baseadas na explicao dos fenmenos patrimoniais, ensejando o cumprimento de deveres sociais, legais, econmicos, to como a tomada de decises administrativas, alm de servir de instrumentao histrica da vida da riqueza.

    Dessa forma, fica evidente que a profisso contbil, consiste no controle dos

    elementos e variaes patrimoniais, no intuito de fornecer a gesto da empresa,

    informaes que auxiliem na tomada de deciso, logicamente essas informaes

    so baseadas na documentao que disponibilizada ao profissional da

    contabilidade, no entanto preciso que essas informaes sejam interpretadas de

    maneira correta, pois iro definir o futuro de uma organizao.

    2.4 tica nas Profisses

  • 21

    Cada profisso se adqua ao seu dia a dia para a realizao das suas

    atividades, conseqentemente, cada profissional da rea ir se especializar, ou se

    adequar aquilo que necessita das suas aes para realizao de sua profisso. Por

    outro lado cada profissional ser julgado pela seu respectivo conselho.

    No concernente ao assunto Lisboa (1997, p. 53) afirma que, vale

    acrescentar que as profisses tm suas regras prprias a serem seguidas e,

    portanto, tambm suas prprias punies.

    Em todas as profisses importante se valorizar a tica, pois, com isso, se

    conscientiza a sociedade do poder que a profisso tem, bem como, se adquira

    respeito e valores. muito comum ouvir, que uma determinada classe esta

    comentada por uma mal realizao de uma atividade.

    No que tange ao assunto Lisboa (1997, p. 54) afirma que:

    No meio profissional, o argumento mais relevante que pode ser utilizado para que todos compreendam a importncia da tica, vlido para qualquer profisso, o de que, caso a sociedade em geral no perceba a disposio dos profissionais em proteger os valores ticos, certamente ela passar a no acreditar na profisso.

    Destarte, visualiza-se que na atualidade algumas profisses esto perdendo

    credibilidade, em virtude da viso que esta sendo passado para a sociedade, e com

    a profisso contbil no diferente, existe uma viso sobre o mercado da

    contabilidade, principalmente em relao a valores das mensalidades.

    2.5 tica na Contabilidade

    A maioria das profisses oferece uma relao entre cliente e fornecedor,

    sendo assim preciso tratar bem o cliente, que consiste no principal material para a

    continuidade das organizaes fornecedoras de produtos ou servios. Com a

    contabilidade no diferente, importante que a prestao de servio seja eficiente

    e eficaz no sentido de satisfazer a necessidade dos clientes.

    S (2001, p. 137) comenta:

    A profisso, como pratica habitual de um trabalho, oferece uma relao entre a necessidade e utilidade, no mbito humano, que exige uma conduta

  • 22

    especfica par ao sucesso de todas as partes envolvidas quer sejam os indivduos diretamente ligados ao trabalho quer sejam os grupos, maiores ou menores, onde tal relao se insere.

    A Contabilidade, como cincia social, capaz de controlar o Patrimnio das

    empresas, procura evidenciar a classificao adequada, dos registros, bem como,

    da confeco das demonstraes contbeis e posteriormente da anlise das

    mutaes que ocorreram nesse patrimnio. As informaes que so emanadas da

    contabilidade precisam mostrar aos seus usurios uma sustentao na qual possa

    servir de base para a tomada de decises. Sendo assim, S (2001, p. 138) comenta que:

    Um empresrio que precisa estar informado e orientado sobre seus negcios, em face do que vai ocorrendo com seu capital, necessita de um profissional especializado em contabilidade. Em reciprocidade, o diplomado em contabilidade necessita do trabalho e da oportunidade que o empresrio vai lhe oferecer. Estas so relaes diretas entre quem presta o servio e o que deste se beneficia.

    Qualquer organizao independente do seu porte sem o uso da

    contabilidade considerada uma empresa, sem identidade, portanto, sem a menor

    condio de atuar no mercado. Partindo disso, surge ai relevncia dos registros

    contbeis para que as empresas possam oferecer aos gestores as informaes

    corretas.

    A informao contbil impreterivelmente, devem mostrar-se, de forma

    efetiva, pois, necessita satisfazer as necessidades dos seus usurios num todo.

    Nesse sentido S (2001, p. 139) afirma:

    Um contador pode parecer suprfluo o conhecimento de lgica, mas compreender todo o seu valor quando se aprofundar nas questes de anlise dos fenmenos patrimoniais das clulas sociais, onde precisar conscientizar-se da fora dos princpios que regem as relaes dos fenmenos da riqueza e saber como classific-los.

    Na condio de cincia imprescindvel para tomada de deciso preciso

    que se tenha mais conscincia pelos gestores e pelos prprios profissionais da

    contabilidade, no sentido de usar a informao contbil de maneira correta, somente

    com base no que esta em documento comprobatrio e ainda com base nos

    princpios geralmente aceitos, no cabendo, portanto fraudes, que satisfaam o

    interesse do empresrio, e corrompa a honra da classe contbil.

  • 23

    2.6 Cdigo de tica Profissional

    Todas as profisses necessitam se apresentar de forma correta para a

    sociedade, partindo disso, toda profisso detentora de um cdigo de tica.

    Conceitua-se o cdigo de tico como um manual de procedimentos que buscam o

    bem estar da sociedade atravs de aes executadas pelos profissionais de cada

    rea.

    No tocante a cdigo de tica, Lisboa (1997, p. 58) comenta:

    Um cdigo de tica pode ser entendido como uma relao das praticas de comportamento que se espera sejam observadas no exerccio da profisso. As normas do cdigo de tica visam ao bem estar da sociedade, de forma a assegurar a lisura de procedimentos de seus membros dentro e fora da instituio.

    Um cdigo de tica elaborado no consiste apenas em realizar a cobertura

    da falta de tica dos profissionais que exercem sua funo na sua rea, mas sim

    para tentar mostrar a esses profissionais o sentido de se trabalhar eticamente, e

    quais as contribuies que essa atuao pode levar a sociedade e a sua famlia.

    No concernente ao assunto, S (2001, p. 134) afirma que:

    Os benefcios que os profissionais propiciam, cumprindo as responsabilidades de seus trabalhos, passam a dar-lhes notoriedade, ampliando o grau de satisfao em relao a eles e quase criando uma obrigao de retribuio moral por parte dos beneficirios. Esta a razo pela qual, com sucesso, muitos deles chegam a cargos eletivos, com relativa facilidade.

    Logicamente, cada ramo de atividade possui seu cdigo de tica, mas

    independentemente disso, preciso que seja seguido com completa rigorosidade,

    pois s assim o profissional poder ser reconhecido pela sociedade, alm de obter

    suas satisfaes pessoais.

    No obstante a isso, importante que para se montar um cdigo de tica

    preciso ter um consenso, sobre o contedo que ser discriminado nesse cdigo,

    visando atender a classe no todo, no s beneficiando uma ou outra pessoa da

    classe.

  • 24

    2.7 Propaganda de Servios Contbeis e Honorrios.

    Dado ao grande avano das atividades comerciais o mercado de trabalho

    vem-se mostrando cada vez mais exigente com os profissionais das reas,

    implicando, desta forma,uma maior dedicao dos mesmos em busca de novos

    conhecimentos. Em funo desse fato o caminho para uma maior especializao

    tem-se mostrado mais freqente a partir dessas necessidades.

    Destarte, a formao acadmica deve passar por constantes adaptaes

    que favoream no desempenho da profisso e ao atendimento das novas

    necessidades de campo.

    Para que a classe contbil adquira seu ideal valor, muito ainda precisa ser

    feito, por parte das autoridades competentes, dos prprios profissionais e,

    principalmente, por parte dos rgos representativos da classe.

    Alguma coisa necessita ser feito para que seja despertada a verdadeira

    funo desses rgos. Os Conselhos Regionais, os Sindicatos e o Conselho Federal

    necessitam tomar providncias urgentes para que a profisso de Contador seja

    realmente uma profisso digna de toda a classe.

    A tabela de honorrios existente disponvel a todo profissional, mesmo assim

    muito pouco utilizada. Normalmente quando o profissional necessita definir seus

    honorrios, o faz muitas vezes por conta prpria ignorando totalmente um parmetro

    que deveria ser comum a todo Contador.

    O profissional de contabilidade, no Brasil, ainda bastante desvalorizado,

    enquanto que a disciplina , sem dvida, uma das mais nobres. J nos pases mais

    desenvolvidos no acontece o mesmo, como nos Estados Unidos, onde o Contador

    tem realmente uma profisso de destaque que muito valorizada.

    Um fato que vem atormentando nossa classe, diz respeito ao colega de

    profisso que atravs de meios inescrupulosos procura denegrir os trabalhos

    profissionais de outro colega na tentativa de sobrepor-se em vista da concorrncia,

    que naturalmente em toda profisso existe.

    Os meios desleais utilizados por essa pessoa no devem servir de exemplo,

    muito pelo contrrio, ele deve ser denunciado e at banido de nosso convvio, pois

    devemos entender que s estaremos realmente nos valorizando, quando passarmos

    a respeitar um colega, a sim,espelhamos para procurar produzir servios com

  • 25

    qualidade. Espao no mercado de trabalho tem para todo bom profissional, bastando

    apenas que ele saiba conquistar o seu, com competncia e honestidade.

    2.8 Infraes e Penalidades.

    Para que o exerccio da profisso contbil seja harmonioso e haja um

    controle sob os seus mais variados aspectos, sobretudo da legalidade e

    credibilidade, a legislao confere ao Conselho Federal e aos Conselhos Regionais

    de Contabilidade o poder de averiguar os procedimentos tcnicos e ticos dos

    contabilistas. Portanto, fere o Cdigo de tica Profissional do Contabilista aquele

    que no cumprir, no prazo estabelecido, determinao dos Conselhos Regionais de

    Contabilidade, depois de regularmente notificado, ficando sujeito s penalidades

    previstas nos preceitos ticos.

    Todo trabalho tcnico, principalmente quando vinculado atividade

    legalmente regulamentada, dever ser desenvolvido sob a responsabilidade de

    profissional qualificado e devidamente habilitado junto ao rgo fiscalizador da

    profisso. Quando nos referimos sobre o termo responsabilidade, deve ser

    entendido tanto sob o aspecto jurdico, quando tico.

    No que diz respeito responsabilidade dentro do campo moral, o

    profissional se vincula a uma situao que, embora contrariando ou no os princpios

    ticos, age de forma consciente, especialmente com relao aos atos que ele pratica

    voluntariamente. Sob o ngulo jurdico, em que a responsabilidade profissional

    abrange questes mais amplas, os atos praticados pelo profissional, quando

    contrrios a legislao, normas ou contratos, podem obrig-lo a responder pelas

    conseqncias deles decorrentes.

    A responsabilidade do contabilista, como regra, identificada por meio da

    sua assinatura. Todo e qualquer documento contbil: demonstrativos, livros e outras

    informaes afins, quando assinados por contabilista torna-o, de alguma forma,

    vinculado ao fato ali expresso. Portanto, quando o profissional subscreve um

    documento, seja por ele produzido ou por outrem, assume a responsabilidade

    tcnica e, se sua conduta foi irregular ou ilegal, dependendo das circunstncias,

    poder responder tambm no campo civil e penal.

  • 26

    No momento da assinatura fundamental a observncia da designao

    profissional do contabilista como contador ou tcnico em contabilidade. A correta

    citao da categoria profissional no documento a ser assinado de extrema

    importncia. Se o profissional, por exemplo, sendo um tcnico em contabilidade,

    assinar um documento intitulando-se como contador, poder sofrer punio, haja

    vista as determinaes do Cdigo de tica Profissional do Contabilista que probe o

    contabilista intitular-se com categoria profissional que no possua, na profisso

    contbil.

    As normas existem para serem cumpridas e aqueles, que infringirem as

    determinaes expressas, podero sofrer as penalidades previstas. Esta a regra

    geral. Na profisso contbil no diferente. Alm das infraes e penalidades de

    natureza disciplinar presentes em outras normas da profisso, o Cdigo de tica

    Profissional do Contabilista estabelece que a transgresso de seus preceitos

    constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma

    das seguintes penalidades: advertncia reservada; censura reservada ou censura

    pblica.

    Convm salientar que as penalidades ticas de advertncia reservada e

    censura reservada so de natureza sigilosa, enquanto que a censura pblica, como

    o prprio nome revela do conhecimento do pblico.

    No campo jurdico quando algum comete um crime, dependendo dos fatos

    poder haver circunstncias ditas atenuantes, que so aquelas legalmente previstas,

    e que acarreta, obrigatoriamente, diminuio da pena, a critrio do juiz, respeitado,

    porm, o limite mnimo da cominao. O Cdigo de tica prev tambm estas

    situaes e na aplicao das sanes ticas so consideradas como atenuantes:

    falta cometida em defesa de prerrogativa profissional, e ausncia de punio tica

    anterior; prestao de relevantes servios contabilidade.

    Assim expressa o Cdigo de tica Profissional do Contabilista quando

    determina que o julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos

    do Cdigo de tica incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de

    Contabilidade, que funcionaro como Tribunais Regionais de tica, facultado

    recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de trinta dias para o

    Conselho Federal de Contabilidade em sua condio de Tribunal Superior de tica.

    O recurso voluntrio somente ser encaminhado ao Tribunal Superior de

    tica e Disciplina se o Tribunal Regional respectivo mantiver ou reformar

  • 27

    parcialmente a deciso. Quando se tratar de denncia, o Conselho Regional de

    Contabilidade comunicar ao denunciante a instaurao do processo at trinta dias

    aps esgotado o prazo de defesa.

    Os rgos julgadores devero ter muito cuidado com o julgamento de

    processos envolvendo questes ticas, por tratar-se de implicaes de ordem moral.

    Uma punio injusta e indevida, sobretudo quando tornada de conhecimento

    pblico, poder acarretar grandes prejuzos ao profissional.

    Havendo fato dessa natureza em que o contabilista tenha sido apenado de forma

    indevida, tem ele o direito de requerer desagravo pblico ao Conselho Regional de

    Contabilidade, quando atingido, pblica e injustamente, no exerccio de sua

    profisso, sem prejuzo de eventual processo judicial que poder propor contra os

    responsveis.

    Conforme consta na legislao do Conselho Federal de Contabilidade CFC: Art. 12 A transgresso de preceito deste Cdigo constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma das seguintes penalidades: I advertncia reservada; II censura reservada; III censura pblica. Pargrafo nico. Na aplicao das sanes ticas, so consideradas como atenuantes: I falta cometida em defesa de prerrogativa profissional; II ausncia de punio tica anterior; III prestao de relevantes servios Contabilidade.

    2.9 Cdigo de tica do contador

    O profissional contbil segue o cdigo de tica do contabilista segundo a

    Resoluo CFC N. 803/96, aprovada em 1.970, onde esto citados os objetivos,

    deveres e obrigaes, valor dos servios profissionais, dos deveres em relao dos

    colegas e classe e das penalidades.

    Segundo Fortes (2002, p.102) Os contabilistas, como classe profissional, caracterizam-se pela natureza e homogeneidade do trabalho executado, pelo tipo e caracterstica do conhecimento, habilidade tcnicas e habilitao legal exigidos para o seu exerccio da atividade contbil. Portanto, os profissionais da contabilidade representam um grupo especifico com especializao no conhecimento da sua rea, sendo uma fora viva na sociedade, vinculada a uma grande

  • 28

    responsabilidade econmica e social, sobretudo na mensurao, controle e gesto do patrimnio das pessoas e entidades.

    Franco (1991, p.273):

    Uma das marcas distintivas da profisso contbil a sua responsabilidade para com publico. salutar lembrar que os contadores so mais notados por serem honestos do que os por serem confiveis. Como contadores, precisamos reconhecer que nosso comportamento tico envolvido no apenas pelo que vemos como tico, mas pelo que visto por terceiros que nos observam.

    O cdigo de tica do contador serve como base para os princpios morais do

    profissional, e ainda possibilita que a profisso contbil apresente os seus objetivos

    perante a sociedade. Objetivos estes que consistem em mostrar sua lealdade

    perante a sociedade, bem como, cumprir com rigorosidade as regras que so

    cobradas pela sociedade.

    No concernente aos objetivos do cdigo de tica da contabilidade, Lisboa

    (1997, p. 61) apresenta: O cdigo de tica profissional do contador contm os princpios ticos aplicveis a sua profisso. Em resumo, tais princpios dizem respeito a: Responsabilidade, perante a sociedade, de atuas como esmero e qualidade, adotando critrio livre e imparcial; Lealdade, perante o contratante de seus servios, guardando sigilo profissional e recusando tarefas que contrariem a moral; Responsabilidade para com os deveres da profisso mesma (aprimoramento tcnico, inscrio nos rgos de classe); Preservao da imagem profissional, mantendo-se atualizado em relao s novas tcnicas de trabalho, adotando, igualmente, as mais altas normas profissionais de conduta. O contador deve contribuir para o desenvolvimento e difuso dos conhecimentos prprios da profisso. o respeito aos colegas devem sempre ser observados.

    observada a importncia do cdigo de tica da contabilidade, pois, o

    mesmo orienta a classe a seguir por caminhos corretos, e no perecer frente a

    situaes financeiras que os promovam o enriquecimento ilcito. Devendo os

    profissionais, oferecer servios com qualidade, e nunca desmerecendo um colega de

    profisso independentemente da sua falha.

    O profissional contbil deve ter zelo pela sua documentao de trabalho,

    preservando-a nos preceitos que rege a legislao, alm promover relatrios

    atualizados e corretos que auxiliem os gestores no direcionamento do seu negocio.

    Deve ainda o profissional contbil ser imparcial, no devendo divulgar

    informaes dos seus clientes, que possam gerar importncias a terceiros

    diretamente interessados nessas informaes.

  • 29

    2.10 A Responsabilidade Criminal do Contador

    No capitulo V da resoluo 803/96 do cdigo de tica dos contadores das

    penalidades dizem um seguinte:

    Art.13 O julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos do Cdigo de tica incube, originariamente, aos conselheiros regionais de contabilidade, que funcionaro como tribunais regionais de tica de Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o conselho federal de contabilidade em sua condio de tribunal superior de tica e disciplina.

    A responsabilidade criminal do profissional da contabilidade difere da

    responsabilidade civil pelo fato de que o agente sofre uma pena; como exemplo, a

    priso que restritiva ao seu direito de ir e vir.

    A atribuio da pena criminal independe da civil. A criminal para uma

    represso pblica, enquanto a civil para as violaes privadas. A pena busca

    reparar o dano restaurando a situao que existia antes do ilcito, sendo a

    indenizao o meio da reparao. As penas criminais e civis resultam de processos

    conduzidos por Juzes diferentes; ao civil no frum civil e a ao criminal no frum

    criminal, podendo ser na esfera estadual ou federal.

    O Cdigo Penal, a partir de 28.08.2001, foi alterado por fora da Lei

    10.268/01, que modificou os dispositivos do Dec. - lei 2.848, de 07.12.1940, como

    segue: Os arts. 342 e 343 do Dec. - lei 2.848, de 07.12.1940 Cdigo Penal, passam a vigorar com a seguinte redao: Art. 342. Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral: Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete, para fazer afirmao falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, percia, clculos, traduo ou interpretao. Pena recluso, de trs a quatro anos, e multa. Pargrafo nico. As penas aumentam-se de um sexto a um tero, se o crime cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administrao pblica direta ou indireta.

    Independente da responsabilidade civil tem a tica e a Resoluo CFC

    949/02, estabelecendo o Regulamento de Procedimentos Processuais dos

  • 30

    Conselhos de Contabilidade que dispe sobre os processos administrativos de

    fiscalizao.

    Sempre que o profissional de contabilidade transferir as suas atribuies, a

    um seu colaborador, empregado ou no, e este cometer um erro que cause dano ou

    perda, presume-se a culpa do profissional de contabilidade, responsabilidade

    objetiva pelo risco da atividade. Este o alcance da Smula 341 do Supremo

    Tribunal Federal: presumida a culpa do patro ou comitente pelo ato culposo do

    empregado ou preposto

    De acordo com a bibliografia: Mensagem a um Futuro Contabilista (2002 ed.

    6 pg. 22). O Conselho Regional de Contabilidade, chamado concorrentemente de CRC, o rgo responsvel pelo registro do profissional e pela fiscalizao do exerccio da atividade contbil. No Brasil, cada profisso regulamentada por lei fiscalizada por um conselho. Assim, existem os conselhos de Medicina, de Odontologia, de Farmcia, de Engenharia e Arquitetura, de Economia de Administrao, de Qumica e de diversas outras profisses tambm regulamentadas. O CRC visa proteo dos interesses do contabilista preservao de seu mercado de trabalho. Mas tambm atribuio do conselho zelar pela proteo dos direitos da sociedade. A classe contbil no pode conceber que interesses corporativos sobreponham o bem-estar geral.

    Desta forma a contabilidade tambm possui seu conselho para zelar pela

    boa conduta do profissional e interesses da sociedade.

    2.11 Responsabilidade Civil

    A palavra responsabilidade vem do latim respondere, que significa que

    algum garantista de algo a se cumprir, ou seja, algum esta determinado a

    cumprir determinada obrigao na qual o mesmo passaram a ser o fiel cumpridor

    dessa tarefa. No tangente ao assunto a Lei n 10406 de 10 de janeiro de 2002, determina

    em seu artigo 2:

    A personalidade civil da pessoa comea do nascimento com a vida; mas lei pe a salvo, desde a concepo, os direitos do nascituro. CC art. 1779; CPC arts. 8; 82, I; 98; 877; 878;

  • 31

    CP arts. 124-128; Lei 8.069/90.

    A responsabilidade pode ainda ser tratada como a atitude que o individuo

    titular da sua execuo, ou, at mesmo, a imagem atribuda a um individuo, pela

    prtica de um determinado dever. A responsabilidade civil pode se observada em dois sentidos; amplo e

    estrito. No primeiro, tanto constitui a ocasio legal na qual o individuo se depara em

    ter de compensar a outro individuo em relao ao favorvel comprometimento que

    se originou dessa ocorrncia. J a segunda, institui a exclusiva obrigao de

    compensar originria do fato prejudicial a algum ser humano.

    2.12 Cdigo civil

    O novo Cdigo Civil vem estabelecer limites para a responsabilidade do contador,

    classificando-a em atos culposos ou dolosos, dependendo da forma como esse ato

    for praticado. Atos culposos so aqueles praticados por imprudncia, negligencia ou

    impercia. quando o profissional no exerccio de suas funes no os pratica de

    m-f, mas por descuido ou aplicao indevida da legislao vigente, e vem trazer

    resultados diferentes dos que realmente deveriam ter sido apurados, prejudicando

    terceiros. Nesta hiptese, o contador responder perante o titular da empresa,

    scios, diretores e administradores, e estes respondero perante terceiros pelos

    danos causados. Os atos dolosos so aqueles praticados propositalmente com a

    inteno do resultado. Neste caso, o contador responder solidariamente com o

    titular da empresa, scios, diretores e administradores perante terceiros, pelos seus

    atos praticados. Art. 1.177 do Cdigo Civil Brasileiro. Os assentos lanados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escriturao, produzem, salvo se houver procedido de m-f, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Pargrafo nico. No exerccio de suas funes, os prepostos so pessoalmente responsveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos.

    O contabilista o preposto encarregado da escriturao contbil da

    empresa, exercendo a profisso de contador ou tcnico contbil, que atravs de seu

  • 32

    Conselho Federal de Contabilidade vem melhorando a cada dia a qualificao do

    profissional de contabilidade, seja pela extino da profisso de tcnico de

    contabilidade, seja pela obrigatoriedade dos cursos de continuidade dos

    profissionais contbeis.

    Os registro lanados pelo contabilista nos livros e documentos da

    escriturao da empresa consideram-se realizados pelo prprio administrador, salvo

    se for verificado que o contador agiu de m-f. Como regra geral de

    responsabilidade na relao de preposio, o pargrafo nico deste artigo

    estabelece que haver responsabilidade objetiva da empresa quando o contador

    venha a causar dano a terceiro em virtude de ato culposo, cabendo ao administrador

    indenizar os prejuzos causados, com ao regressiva contra o responsvel. No

    caso de ato doloso, ocorrer situao de solidariedade, devendo o administrador ser

    demandado juntamente com o contador para o ressarcimento de prejuzos

    provocados a terceiros. Art. 1.178. Os preponentes so responsveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos a atividade da empresa, ainda que no autorizados por escrito. Pargrafo nico. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigaro o preponente no limite dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certido ou cpia autentica do seu teor.

    Os atos praticados pelo contador dentro do estabelecimento comercial da

    empresa presumem-se que foram autorizados pelo administrador, mesmo no

    existindo documento escrito. O contabilista no est obrigado a apresentar ao cliente

    ou aquele que comparecer ao estabelecimento para realizar qualquer negcio,

    documento que comprove estar ele autorizado a praticar o negcio.

    Assim, o administrador sempre responder pelos atos que seu contador

    praticar dentro do estabelecimento, havendo sempre presuno de que esto

    autorizados. Para os atos praticados fora do estabelecimento, o administrador

    somente responder pelas obrigaes contradas pelo contabilista que

    expressamente constarem de documento ou instrumento de delegao de poderes

    para a prtica de atos, o que pode ser provado por certido ou cpia autenticada. Se

    os atos do contabilista excederem os limites dos seus poderes, o diretor no pode

    ser responsabilizado por prejuzos que eventualmente sejam causados a terceiros.

    Alm da responsabilidade civil o contador tambm responde criminalmente, pelos

    atos praticados dolosamente.

  • 33

    A responsabilidade do contador ficou mais clara para o mercado com a

    entrada em vigor do novo Cdigo Civil, pois este responder solidariamente com o

    seu patrimnio. Isso significa que ele pode responder civilmente, podendo ter de

    pagar indenizao, de forma solidria com a empresa, caso se comprove fraude

    contbil, e a companhia obtenha vantagens em funo disso. Se o contador agir

    com culpa, ele responde somente perante a sociedade, ou seja, responder aos

    dirigentes, se agir com dolo, responder perante terceiros prejudicados

    solidariamente com a empresa.

    2.13 Conceito de tica e Moral

    Para dissertar acerca da reputao da profisso contbil, importante definir

    o conceito de tica. Para isso, cumpre citar alguns conceitos clssicos desse ramo

    da Filosofia, bem como recordar a origem do termo. As palavras tica e moral,

    usadas alternadamente tm o mesmo significado e a mesma base etimolgica: a

    palavra grega ethos e a palavra latina mores, ambas significando hbitos e

    costumes. a moral, como sinnimo de tica, pode ser conceituada como o conjunto

    das normas que, em determinado meio, granjeiam a aprovao para o

    comportamento dos homens. tica, como expresso nica do pensamento correto,

    conduz idia da universalidade moral, ou ainda, forma ideal universal do

    comportamento humano, expressa em princpios vlidos para todo pensamento

    normal e sadio, Ainda segundo o autor, a tica ou moralidade das pessoas ou

    grupos no consiste meramente no que elas fazem costumeiramente, mas no que

    elas pensam que correto fazer, ou so obrigadas a isso. Portanto, as aes do

    homem, habitualmente, mas no sempre, um reflexo de suas crenas: suas aes

    podem diferir de suas crenas, e, ambas, diferirem do que eles devem fazer ou crer.

    Partindo disso, visualiza-se que a tica consiste num procedimento adotado

    pelo ser humano, capaz de encaminh-lo a viver bem em sociedade, seguindo uma

    serie de preceitos e princpios, capaz de poder gui-lo a satisfao da vida em

    sociedade. No entanto tambm comum descobrir uma ao antitica comumente

    na sociedade, pois muito relativo verificar aes de falta de tica, que podem ser

    observadas em qualquer lugar no nosso mundo.

  • 34

    Ao falar-se em tica preciso generalizar a sua origem e a sua

    aplicabilidade. Pois a tica pode ser definida como um conjunto de normas que

    norteiam o que essencial para a relao entre o ser humano e a sociedade, e a

    sua aplicabilidade contribui para o desenvolvimento da relao dos direitos e

    deveres desse ser humano para com a sociedade e vice-versa.

    Lisboa (1997, p. 47) no concernente ao assunto, acrescenta:

    De forma geral, o estabelecimento de regras no seio de uma sociedade busca proteger o direito das pessoas e da prpria sociedade. de se entender, portanto, que medida que uma dessas regras violada, o infrator fica sujeito a sofrer algum tipo de penalidade, mesmo que esta seja to somente uma condenao moral.

    Apesar da tica se seguir de acordo as formas de conduto na qual o ser

    humano esta inserido. A mesma esta atrelada e aplicada a coletividade, ou seja,

    como se existisse um manual de regras que deveriam ser aplicados por um

    determinado grupo de pessoas. Nesse sentido esse manual de regras deve ser

    seguido de forma que a sociedade viva em perfeita harmonia, no entanto, ao

    contrrio a quebra dessas regras poder classificar esse individuo como infrator, e o

    mesmo dever sofrer as sanes que lhe caber.

    ... ideal moral seria, em sntese, um valor supremo, interpretado diferentemente segundo as varias posies filosficas. Para o eudomonismo este valor supremo seria a felicidade; para o estoicismo, a virtude; para o cristianismo a caridade. Na filosofia poltica, seria: para o liberalismo a liberdade; para a democracia, a igualdade; para o socialismo, o bem comum.

    Moral diz respeito ao individuo. So conceitos de aes prprias, individuais.

    Gerados pela sociedade, mas que cada um decide seguir ou no, e de que forma

    faz-lo.

    No que tange ao assunto Soares (1996, p. 19) comenta sobre tica e moral:

    tica e moral so expresses que no devem se confundir, sendo a segunda mais ampla do que a primeira, de maneira que, quando superpostas, sempre haver um resduo. A moral engloba a tica, sendo os princpios ticos virtudes da inteligncia e da razo. O comportamento do profissional, em principio, uma questo de moral, sendo sua conscincia a delineadora de seu comportamento social e profissional.

  • 3 METODOLOGIA

    Com o intuito de esclarecer o grau de conhecimento dos profissionais

    contbeis na cidade de Juna MT, sobre a tica e a responsabilidade civil, foi feita

    uma pesquisa estudo de caso referente ao tema: tica e Responsabilidade Civil do

    Contador. Concomitante a isso foi realizada uma pesquisa bibliogrfica envolvendo o

    tema. Como tcnicas foram utilizados questionrio de apoio. A validao da amostra

    se deu pelo nmero de profissionais contbeis envolvidos no processo, que foram

    no total de 21 (vinte e um).

    As questes buscaram identificar primeiramente o conhecimento dos

    profissionais contbeis acerca do que seja tica.

    A anlise de dados foi feita de forma quantitativa. Esta pesquisa foi realizada

    no perodo de maro a junho de 2009.

    3.1 Caracterizao da Pesquisa

    A pesquisa teve como enfoque o conhecimento dos profissionais contbeis

    sobre a tica e a Responsabilidade Civil na profisso no perodo de maro a

    junho/2009.

    3.2 Populao e Amostra

    A populao foi constituda dos profissionais contbeis na cidade de Juna,

    totalizando 21 (vinte e um) profissionais regularmente inscritos e regularizados, fonte

    esta informada pelo Conselho Regional de Contabilidade. Com amostragem de

    100% (cem por cento) dos profissionais.

  • 36

    3.3 Coleta de Dados

    Os dados foram coletados atravs de questionrios, pesquisas

    bibliogrficas, e pesquisas eletrnicas.

    3.4 Tratamento e Anlise dos Dados

    Os dados foram apresentados na monografia atravs grficos com o auxilio

    de tabelas que sero relatadas e comentadas favorecendo a anlise e compreenso

    da pesquisa.

  • 4 RESULTADOS

    Esta etapa do trabalho consiste na apresentao e resoluo da pesquisa

    proposta para estudo. Alm de demonstrar quais as sugestes que sero

    indispensveis para a empresa em estudo.

    Grafico 1: Sexo dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 1 foi apresentado o sexo dos profissionais entrevistados, na qual 61,90% dos entrevistados so do sexo masculino e 38,10% so do sexo feminino.

  • 38

    Grafico 2: Idade profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) J no grafico 2, os entrevistados foram questionados sobre a idade, dentre as

    opes estavam entre 20 a 30 anos, 31 a 35 anos, 36 a 40 anos, 41 a 45 anos e

    acima de 50 anos, numa escala progressiva, dos entrevistados 9,52% so entre 20 a

    30 anos, outros 23,81% compreendem a idade de 31 a 35 anos, a maior parcela

    representando 36 a 40 anos compreendida por 28,57%, 19,05% compreendem a

    faixa etria de 41 a 45 anos e os outros 19,05% compreendem a faixa acima dos 50

    anos.

    Grafico 3: Nvel de escolaridade dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009)

  • 39

    Seguindo uma ordem cronologica de apresentao dos entrevistados, no

    grafico 3, os mesmo foram questionados sobre o seu nivel de escolaridade, na qual

    a maior parte composto por profissionais de nivel tcnico que compreende 71,43%

    dos entrevistados, j os outros 28,57% est na faixa dos que possuem nivel

    superior.

    Grafico 4: Tempo de formao dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 4, os entrevistados foram questionados sobre o seu tempo de formao, contudo nessa questo foram consideradas as formaes de nivel tcnico

    e superior em conjunto, deixando evidente o periodo de tempo na qual os

    profissionais j haviam se tornado da classe contbil. Dos entrevistados, 14,29%

    tinha apenas 5 anos de formao, outros 19,05% estavam enquadrados na faixa de

    6 a 10 anos de formao, mais 23,81% estavam compreendidos entre 11 e 15 anos

    de formao, outros 14,29% tinham 16 a 20 anos de formao e os 28,57% j

    continham mais de 20 anos de formao profissional.

  • 40

    Grafico 5: Tempo de atuao no mercado dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) Questionados sobre o tempo de atuao no mercado, os profissionais

    reposderam na figura 5 que como no poderia deixar de ser diferente uma certa

    afinidade com a figura 4 onde, 14,29% atuam na area a apenas 5 anos, outros

    19,05% atuam no periodo de 6 a 10 anos, mais 23,81% atuam 11 e 15 anos na area,

    outros 14,29% atuam j na faixa de 16 a 20 anos e os 28,57% j atuam a mais de 20

    anos.

    Grafico 6: Segmento de atuao dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009)

  • 41

    Dando seguimento o grafico 6, foi indagado aos entrevistados sobre qual o

    segmento de atuao que os mesmo estavam seguindo e ficou evidente que 23,81%

    dos entevistados atuam na area da contabilidade privada e comercial, outros 14,29%

    atuam na rea da contabilidade governamental, a maioria dos entrevistados que so

    os 38,10% possuem seu proprio escritrio e 23,81% atuam na informalidade com

    autonomos, as outras opes que eram entidades do terceiro setor e no atuao da

    rea no houve porcentagem.

    Grafico 7: Outros cursos dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) Buscando evidenciar o aprimoramento dos profissonais da classe contbil, foi questionado aos mesmo sobre qual o outro curso de aprimoramento na qual

    estavam inseridos e para surpresa, somente 14,29% tinham um curso de

    especializao na rea, j outros 85,71% no tinha nenhum outro curso.

  • 42

    Grafico 8: Outros cursos atuais dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) Para no descaracterizar o raciocionio do grafico 7, sobre os cursos que os

    profissionais possuem, a figura 8 veio questionar sobre o aprimoramento desses

    profissionais no sentido de estarem fazendo outros cursos. Dos entrevistados

    38,10% esto cursando outro curso superior e outros 61,90% no momento no esto

    buscando novos aperfeioamento.

    Grafico 9: Idiomas dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009)

  • 43

    Questionados sobre um assunto de relevncia na atualidade a utilizao de

    uma lingua estrageira no grafico 9, os profissionais foram sucintos em afirma que

    para surpresa 100% dos entrevistados no conehcem de nenhuma lingua

    estrangeira.

    Grafico 9 : Interesse em outras linguas dos profissionais entrevistados Fonte: (Zancanela, 2009) No obstante a isso, ficou evidenciado no grafico10 que mesmo que os

    profissionais no tem curso de lingua estrangeira, 23,81% dos entrevistados

    pretende ainda fazer um curso de lingua estrageira, contudo outros 76,19% no

    consideram relevante o estudo de uma nova lingua estrangeira.

    Grafico 10: Importncia da tica para o exerccio profissional Fonte: (Zancanela, 2009)

  • 44

    Questionados sobre a importncia da tica para o exercicio da profisso

    contbil, os entrevistados deixaram claro no grafico 11 a importncia da tica, onde

    85,71% dos questionados disseram que a tica importante e com ela o profissional

    ter mais conhecimento sobre as atitudes que dever ter em cada situao, j os

    outros 14,29% disseram que a tica importante e que com ela o profissional ir

    cada vez mais com integridade e honestidade.

    Grafico 11: Importncia do profissional contbil para a sociedade Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 12 os profissionais foram questionados sobre a importncia do

    contabilista para a sociedade, e 95,24% consideram de grande importancia, outros

    4,76% consideram o contabilista como um profissional de muito conhecimento.

  • 45

    Grafico 12: Resoluo do CFC 803/1996 Fonte: (Zancanela, 2009) Com a aprovao da Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade, foi

    promulgada o codigo de tica do contabilista, no grafico 13 foi questionado aos

    entrevistados sobre o conhecimento dos mesmos sobre esse codigo de tica, e para

    surpresa de todos 9,52% dos entrevistados consideram esse codigo como

    importante para melhoria da classe contbil, j os outros 90,48% apesar de

    conhecerem o codigo, no o consideram como relevantes para a melhoria da classe

    contbil.

    Grafico 13: Alteraes do Codigo Civil em 11/01/2003 Fonte: (Zancanela, 2009)

  • 46

    No grfico 14 foi proposto aos entrevistados sobre as alteraes que

    ocorreram no Codigo Civil em 11/01/2003, e como no deveria deixar de ser

    diferente 100% dos entrevistados se mostraram atentos as mudanas que

    interessam a classe contbil e a sociedade.

    Grafico 14: Mudanas em decorrncia das alteraes no Codigo Civil Fonte: (Zancanela, 2009) Seguindo adiante com as alteraes do Codigo Civil em 11/01/2003, os profissionais foram indagados sobre as mudanas que estavam ocorrendo na sua

    atuao profissional com essas mudanas e 42,86% disseram que essas alteraes

    no alteraram muito a sua rotina e que os mesmos contiavam com a mesma rotina,

    j outros 57,14% disseram que tambm no foram afetados com essas mutaes e

    que continuavam com a sua mesma rotina e como mesmo padres de tica e

    responsabilidade.

  • 47

    Grafico 15: Dificuldades diante das novas responsabilidades Fonte: (Zancanela, 2009) O grafico 16 tratou das dificuldades encontradas pelos profissionais ao

    tentarem transmitir aos seus clientes sobre essa alteraes no Codigo Civil, onde

    23,81% disseram que no encontram nenhuma dificuldade em transmitir essas

    mutaes aos seus clientes, por outro lado, outros 76,19% consideraram como

    maior dificuldade em relao as alteraes do Codigo Civil era levar isso at os seus

    clientes, como atuar com essas novas mudanas.

    Grafico 16: Mudanas relevantes do no Codigo Civil Fonte: (Zancanela, 2009)

  • 48

    Questionados sobre as mudanas relevantes que ocorreram no Codigo Civil,

    os profissionais afirmaram 100% que a maior alterao a responsabilidade civil dos

    profissionais da rea contbil.

    Grafico 17: Resp. em relao ao livro fiscal e ao balano patrimonial Fonte: (Zancanela, 2009) Apesar de algumas legislaes fiscais j serem rigorosas quanto a escriturao, como a CF/1998 em seu artigo 179, a alterao referente a

    escriturao mercantil proposta pelo Codigo Civil no a primeira, outras legislaes

    frisam isso, porem alguns profissionais fazem vista grossa, no entanto ficou

    observado na figura 18 que 100% dos profissionais entrevistados consideram que as

    atividades de escriturao esto tratadas com maior rigor.

  • 49

    Grafico 18: Dificuldade para exercer a funo de contabilista Fonte: (Zancanela, 2009) O grafico 9 foi proposta sobre o que mais preocupa os contabilistas no

    exercicio de sua funo, dentre as alternativas propostas 66,67% citaram que esta

    complicado acompanhar tantas mudanas que esto ocorrendo na rea. Outros

    33,33% disseram que mais dificil acompanhar tantas exigncias legais.

    Grafico 19: Meios utilizados para pesquisa na area contbil Fonte: (Zancanela, 2009) No grafico 21 representa uma continuidade da questo 20, na qual 100% dos

    entrevistados utilizam-se ainda dos livros, revistas e artigos, como meios de

    pesquisa para execuo das suas atividades.

  • 50

    Grafico 20: Informaes da classe contbil Fonte: (Zancanela, 2009) Questionados sobre o acesso aos conselhos estadual e federal da sua

    categoria, os profissionais contbeis disseram que 90,48% mantm acesso

    constante ao Federal e apenas 9,52% acessam o conselho Estadual.

    Grafico 21: Dificuldade para constantes atualizaes Fonte: (Zancanela, 2009) Indagados sobre quais as dificuldades de se manterem atualizados em relao aos conhecimentos da sua rea de atuao, 100% dos profissionais

  • 51

    revelaram que o fator distncia da cidade onde reside at as capitais e regies

    metropolitanas consiste no fator primordial que dificulta a esse acesso.

    Grafico 22: Principais problemas para o profissional contbil Fonte: (Zancanela, 2009) Indagados sobre os principais problemas que afetam a classe contabil para o

    exercicio de suas atividades, os profissionais consideraram que esta dificil

    acompanhar tanta mudanas que vem ocorrido, essa amostragem foi de 100%.

  • 52

    Grafico 23: Cobranas dos clientes Fonte: (Zancanela, 2009) O grafico 25 veio mostrar uma questo que se torna a cada dia que passa um polmica em relao os clientes e os servios profissionais, que a falta de ateno.

    muito comum os clientes reclamarem sobre a atuao da contabilidade no sentido

    de auxilia-lo na sua tomada de deciso, nesse sentido foi questionado aos

    profissionais quais so as constantes reclamaes dos seus clientes e 19,05%

    disseram que os clientes esto exigindo mais a sua presena na empresa j outros

    80,95% disseram que os clientes esto cobrando mais informaes em tempo hbil

    e atualizada.

  • 53

    Grafico 24: Principal preocupao do contabilista Fonte: (Zancanela, 2009) De acordo com a exigncia do mercado tem sido necessrio uma maior

    ateno dos profissionais da rea contbil aos seus clientes, sendo assim foi

    questionado aos mesmos na figura 26 sobre qual a principao preocupao para

    acompanhar as constantes evolues do mercado e 100% dos entrevistados

    disseram que a sua maior preocupao gira em torno da execuo da sua profisso

    com tica e integridade.

  • 5 CONCLUSO

    Neste presente trabalho conclui-se que a tica e a responsabilidade civil na

    atualidade so conceitos que apresentam, respectivamente, a entidade das

    profisses. importante que os profissionais contbeis se aperfeioem nessa

    ferramenta, pois, a sobrevivncia de muitas empresas pode estar apegada nessas

    ferramentas.

    No caso do estudo referente o impacto da tica e da responsabilidade civil

    nos profissionais contbeis na cidade de Juna-MT, verificou-se que esses

    profissionais se atualizam constantemente sobre as leis que regem a classe, e que

    tentam aplica a tica com integridade, sendo assim, ficou demonstrado que o

    impacto da tica provocado devido as constantes mudanas que ocorrem e que

    dificultam a atualizao dos profissionais.

    Diante do exposto na pesquisa fica evidente que os profissionais da

    contabilidade e os gestores das empresas devem se preocupar mais com a tica e a

    responsabilidade civil, pois a cada dia que passa a responsabilidade dos

    profissionais contbeis est mais exigida, fazendo com o que o mesmo seja fiel

    solidrio com as informaes que vo fornecer aos seus clientes.

    Fica ento de exemplo a pesquisa realizada na classe contbil de Juna-Mt

    que se mostrou atenta as alteraes que ocorrem no que diz respeito a suas aes.

    Contudo nem sempre os dados podem ser iguais aos apresentados por outra regio,

    seria necessrio ento um estudo em outras cidades do estado e at do pas, da

    ento a necessidade de se pesquisar legislaes que ofeream profisses melhores

    condio de se adequarem os seus profissionais a seguirem cdigos com extrema

    rigorosidade, para contribuir assim com o crescimento da cidade. Conforme evidenciado na pesquisa, verificou-se que os profissionais da

    contabilidade na cidade de Juna-MT, conhecem as legislaes que regem a tica e

    a responsabilidade civil e criminal a que esto sujeitos. Verificou-se tambm que

    esses profissionais esto aplicando com seus clientes todas as metodologias de

    trabalho, que encaminham o cliente a conseguir todos as suas necessidades alm

  • 55

    de seguir os padres ticos e ainda colocaborar com o crescimento da classe

    contbil e da sociedade.

    No entanto preciso um maior conhecimento desses profissionais, no

    sentido de tentar novos cursos de aperfeioamento, para auxiliar ainda mais seus

    clientes e a classe contbil da cidade de Juna-MT.A tica em qualquer profisso

    necessita ser utilizada, sem ela impossvel favorecer a profisso que ir sofrer

    constantes negligncias em virtude da falta de tica de um profissional, que ir

    prejudicar toda uma classe.

  • 6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Conselho Federal de Contabilidade. Mensagem a um futuro Contabilista/ Conselho Federal de Contabilidade. 7. ed. Braslia: CFC, 2003.

    DRUCKER,Peter. Contabilidade e Auditoria,So Paulo:2002, ed. 6. FORTES. Jos Carlos. tica e responsabilidade profissional do contabilista. Fortaleza: Fortes, 2002. FRANCO,Hilrio. Introduo a Contabilidade, 3 edio ed. tica,1991. Legislao da profisso contbil / Conselho Federal de Contabilidade. -- 3. ed., rev. e ampl. Braslia : CFC, 2008. LISBOA,Lazaro Plcido. tica geral e profissional em Contabilidade. So Paulo: Atlas, 1997. MARION,Carlos Jos ,Contabilidade Bsica. So Paulo: Atlas, 2006. OLIVEIRA,Luiz Martins de. Contabilidade Avanada e Analise das Demonstraes Financeiras. So Paulo: Atlas, 2005. O Novo Cdigo Civil Brasileiro e a Responsabilidade do Contador, disponvel em: . Acesso em 01/07/2009.

    S,Antonio Lopes de. Histria Geral e das Doutrinas da Contabilidade.So Paulo: Atlas, 2001. SOARES, Dulce Helena Penna. A Escolha Profissional do Jovem ao Adulto, Summus. So Paulo: 1996.

  • APNDICE

    Apndice I: Carta de sensibilizao

    FACULDADE DE CINCIAS CONTBIES E ADMINISTRAO DO VALE DO JURUENA

    Carta de Sensibilizao Juina, 20 de Maio de 2009.

    Prezado (a) Senhor (a), Sou Janete Zancanela, acadmica do 8 termo do Curso de Cincias Contbeis da AJES-Faculdade de Cincias Contbeis e Administrao do Vale do Juruena, e estou desenvolvendo um trabalho de concluso de curso, atravs de monografia sobre o tema: TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL. de fundamental importncia para que eu possa concluir o curso, que eu aplique um questionrio dirigido aos profissionais contabilistas do municpio. Agradeo muito em poder contar com voc, respondendo o questionrio que estou encaminhado. Os dados fornecidos por V.S.a so confidenciais, somente sendo utilizados para a pesquisa. Aguardo sua resposta por meio do encaminhamento do questionrio.

  • APNDICE II: Questionrio

    FACULDADE DE CINCIAS CONTBIES E ADMINISTRAO DO VALE DO JURUENA

    PESQUISA PARA OBTENO DE DADOS PARA MONOGRAFIA: TEMA: TICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DA CLASSE CONTBIL.

    OBS: QUALQUER DUVIDA SOBRE O QUESTIONARIO, ENTRAR EM CONTATO COM JANETE ZANCANELA. FONE= (66)3566-3020/9997-2161 EMAIL: [email protected] QUESTIONRIO 1- SEXO DO PROFISSIONAL?

    ( ) Masculino; ( ) Feminino; 2-IDADE DO PROFISSIONAL?

    ( ) de 20 a 30 anos; ( ) de 31 a 35 anos; ( ) de 36 a 40 anos; ( ) de 41 a 45 anos; ( ) acima de 50 anos.

    3- QUAL A SUA FORMAO PROFISSIONAL?

    ( ) Tcnico em contabilidade; ( ) Contador.

    4-TEMPO DE FORMAO?

    ( ) nos ltimos 05 anos; ( ) de 06 a 10 anos; ( ) de 11 a 15 anos; ( ) de 16 a 20 anos; ( ) acima de 20 anos.

    5- H QUANTO TEMPO ATUA NO MERCADO DE TRABALHO?

    ( ) menos de 05 anos; ( ) de 06 a 10 anos; ( ) de 11 a 15 anos; ( ) de 16 a 20 anos; ( ) acima de 20 anos.

  • 6-ATUA EM QUAL SEGMENTO? ( ) Empresa privada; ( ) Empresa Publica; ( ) Entidade do 3 setor; ( ) Proprietrio de escritrio contbil; ( ) Autnomo; ( ) No atua na rea; 7-TEM ALGUM OUTRO CURSO? ( ) Tcnico em outra rea; ( ) Outra graduao; ( ) Especializao; ( ) Mestrado; ( ) Doutorado; ( ) No tenho nenhum outro curso.

    8- EST FAZENDO CURSOS EM OUTRAS REAS OU AFINS? ( ) Tcnico em outra rea; ( ) Outra graduao; ( ) Especializao; ( ) MBA; ( ) Mestrado; ( ) Doutorado; ( ) Profissionalizante; ( ) No estou fazendo; . 9-LIDA COM IDIOMAS, INGLS, ESPANHOL E FRANCS?

    ( ) Sim,ingls; ( ) Sim,espanhol; ( ) Sim,francs; ( ) Sim,os trs; ( ) No,lido com nenhum destes; 10- SOBRE CONHECIMENTO EM LNGUAS ESTRANGEIRAS, ESTUDA OU TEM INTERESSE EM ESTUDAR? ( ) Estudo; ( ) Pretendo estudar; ( ) No sinto necessidade; ( ) No estudo; 11- EM SUA OPINIO TICA PROFISSIONAL IMPORTANTE NO EXERCICIO DA PROFISSO? ( ) Sim,o profissional ter mais conhecimento sobre as atitudes que devera tomar diante de cada situao; ( ) Sim,atravs da tica o profissional poder operar seu conhecimento com coerncia e um direcionamento melhor; ( ) Sim, auxilia a vida profissional,ajudando a agir com integridade e honestidade; ( ) No cada um age de acordo com sua conscincia; ( ) No acredito em tica profissional;

  • 12- EM SUA OPINIO, COMO O PROFISSIONALCONTBIL TEM SIDO VISTO PELA SOCIEDADE? ( ) Profissional de grande importncia para empresa; ( ) Profissional de Sucesso; ( ) Profissional de muito conhecimento; ( ) Profissional limitado; ( ) Profissional desnecessrio; 13-VOC SABE O QUE FOI APROVADO ATRAVS DA RESOLUO 803/96 DO CFC? ( ) sim; ( ) sim,mas no fiquei interessado em conhecer seu contedo; ( ) sim,mas considero que no contribui para melhoria da classe contbil; ( ) no,mas tenho interesse em conhecer seu contedo; ( ) no,e nem tenho interesse em conhecer; 14- CONHECE AS ALTERAES DO NOVO CDIGO CIVIL QUE FOI VIGORADO EM 11 DE JANEIRO DE 2003? ( ) sim; ( ) no; ( ) parcialmente; ( ) nunca ouvi falar. ( ) Pretendo conhece; 15-MUDOU SUA ROTINA DE TRABALHO COM AS ALTERAES DO NOVO CODIGO CIVIL? ( ) Sim,como orientar clientes por escritos; ( ) Sim,conscientizar os clientes a importncia dos documentos sinceros para evitar problemas futuros; ( ) No,a minha rotina de trabalho continua a mesma; ( ) No,a minha rotina continua mantendo os mesmos padres de tica e responsabilidade; ( ) Minha rotina de trabalho sempre obedeceu a legislao,portanto no tenho o que mudar; 16- ENCONTRA DIFICULDADE PARA A PRTICA DESSAS NOVAS RESPONSABILIDADES? ( ) Sim,a maior dificuldade conscientizar os empresrios da nova conduta administrativa; ( ) Sim,a de pouca divulgao ao empresrio de um modo geral a respeito de suas novas responsabilidade; ( ) Sim, de no entenderem o papel do contador na gesto empresarial; ( ) Sim, de cliente no repassarem todos os dados necessrios e corretos; ( ) No encontrei dificuldade;

  • 17-ASSINALE AS MUDANAS CONSIDERADAS RELEVANTES PARA A CLASSE CONTABIL COM O ADVENTO DO NOVO CODIGO CIVIL? ( ) Responsabilidade civil do contabilista ; ( ) Mudanas na rotina de trabalho; ( ) Melhora na proteo do contabilista; ( ) Maior valorizao do profissional, ( ) Nenhuma das alternativas; 18-A RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL CONTABIL, COM VISTA AO NOVO CODIGO CIVIL, (LEI n.10.406) NOS QUESITOS, ESCRITURAO FISCAL E BALANO PATRIMONIAL AUMENTARAM? ( ) Sim,aumentaram ; ( ) Sim,as atividades so tratadas com mais rigor; ( ) No conheo as alteraes ( ) No a responsabilidade a mesma; ( ) Pretendo verificar as alteraes; 19-QUAL A DIFICULDADE ENCONTRADA NOS DIAS DE HOJE PARA EXERCER A PROFISSAO CONTABIL? ( ) Acompanhar tantas mudanas ocorridas na rea; ( ) Acompanhar os avanos tecnolgicos; ( ) Fornecer servios com qualidade em um momento to competitivo; ( ) Atender as exigncias legais; ( ) Permanecer no mercado; 20- QUAIS OS MEIOS UTILIZADOS NA BUSCA DE INFORMAES NA AREA

    CONTBIL? ( ) internet ; ( ) livros, revistas e artigos; ( ) palestras, convenes e seminrio ( ) cursos e treinamento; ( ) telefone; 21-VOC TEM ACOMPANHADO AS INFORMAES E ACONTECIMENTOS INERENTES A CLASSE CONTBIL, EMITIDAS PELO CFC (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE) E CRC (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE)? ( ) Sim,acesso diariamente o site CFC; ( ) Sim,acesso diariamente o site CRC; ( ) Sim,as vezes; ( ) No acompanho; ( ) No tenho interesse nas informaes;

  • 22-O QUE DIFICULTA SUA CONSTANTE ATUALIZAO? ( ) Falta de eventos na rea; ( ) Pouca oferta de cursos; ( ) A distncia de Juina a outros municpios e capitais; ( ) No tenho dificuldades para me manter atualizado; ( ) Recursos financeiros 23-QUAIS TM SIDO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS HOJE PARA O PROFISSIONAL CONTABIL? ( ) Acompanhar tantas mudanas ocorridas na rea; ( ) Desvalorizao do mercado; ( ) Excesso de atribuies; ( ) Desmotivao do profissional; ( ) Concorrncia desleal; 24-QUAIS DESSAS SO AS COBRANAS MAIS FREQUENTES DOS USURIOS?

    ( ) Por visitas freqentes nas empresas;

    ( ) Exige dos profissionais muitas informaes e atualizadas; ( ) Por questes de tica por parte do profissional; ( ) Que seja moderno e inovador; ( ) Que esteja sempre presente orientando a tomada de decises;

    25-O MERCADO TEM SIDO CADA VEZ MAIS EXIGENTE, E NA SUA CONCEPO QUAL DEVE SER A PRINCIPAL PREOCUPAO DO CONTABILISTA? ( ) que exera sua profisso prezando pela tica; ( ) que absorva o que diz as normas brasileiras de contabilidade; ( ) que seja pratico, objetivo e atento s mudanas no cenrio contbil; ( ) que procure constantemente estar atualizado; ( ) que preze pelo dialogo com o cliente; OBS:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________