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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI - TOLEDO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO GABRIEL ARIENTI BARBIERI MARCELO ANDREAS MENDES CONTUNDENTE: A CULTURA DE SEGURANÇA É DÉBIL NO BRASIL

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Autores:Gabriel Arienti.Marcelo Mendes.

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SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI - TOLEDOTCNICO EM SEGURANA DO TRABALHOGABRIEL ARIENTI BARBIERIMARCELO ANDREAS MENDES

CONTUNDENTE: A CULTURA DE SEGURANA DBIL NO BRASIL

TOLEDO - PR2015GABRIEL ARIENTI BARBIERIMARCELO ANDREAS MENDES

CONTUNDENTE: A CULTURA DE SEGURANA DBIL NO BRASIL

Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao SENAI como exigncia para a obteno do ttulo de Tcnico em Segurana do Trabalho.

Professor: Waldemar Francisco de S Junior

TOLEDO PR2015GABRIEL ARIENTI BARBIERIMARCELO ANDREAS MENDES

CONTUNDENTE: A CULTURA DE SEGURANA DBIL NO BRASIL

Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao SENAI como exigncia para a obteno do ttulo de Tcnico em Segurana do Trabalho.

Professor: Waldemar Francisco de S Junior

Aprovado em: __/__/____

BANCA EXAMINADORA

____________________________________Professor:

____________________________________Professor:

____________________________________Professor:

OBJETIVO GERAL

Conscientizar o leitor, e faze-lo compreender tudo com relao a Cultura de Segurana no Brasil, sua importncia e como combater a falta dela. Utilizando de mtodos de implantao, conceitos e outros recursos.

OBJETIVOS ESPECFICOS

Conseguir repensar conceitos que temos em mente. Situaes que podem estar afetando inmeras empresas Brasileiras. Entender o conceito chamado Jeitinho Brasileiro, que um dos maiores fatores que levam o funcionrio ao equivoco no ambiente de trabalho.Utilizar de comparativos, de pases externos, tentando mostras como as empresas se portam frente ao Tcnico de Segurana, e sua importncia. Como a cultura consegue influncia todos os envolvidos no meio empresarial. Sejam empregadores, empregados, terceiros, at mesmo o Tcnico e como retirar tal pensamento.

RESUMO

A Cultura de Segurana algo importante a ter em mente. Contudo, apenas ela no o fator que ir revolucionar a empresa de qualquer indivduo. comum encontrarmos expresses como Jeitinho Brasileiro. Trata-se da maneira, brasileira, corriqueira de transpassar situaes. De certa forma, seria bom possuir tal habilidade, quando usada positivamente.O jeitinho brasileiro leva alguns colaboradores a pensar de que, o aparelho de segurana de uma mquina apenas o traz lerdeza de produo. E com isso, retira ou acha uma forma de burlar os sistemas de segurana. Alm disso, vrios empregadores pensam apenas em uma coisa: Lucro. Isso, para eles, de fato, algo necessrio, mas no deve ser o foco principal. Assim, obrigam colaboradores a trabalhar em situaes inapropriadas.Sem contar que, a palavra Tcnico de Segurana, muitas vezes, remete aos donos de empresas apenas a expresso Gasto. Devemos lembrar que, assim como todo investimento em segurana, o retorno , inicialmente, invisvel, mas posteriormente, revela-se vantajoso.Os donos de empresas alegam ser um gasto por ainda no conhecerem o preo que se paga ao amputar um membro, desenvolver uma doena grave, perder certas capacidades de movimento, problemas psicolgicos, e at mesmo, mortes.Existem casos em que, a negligncia chegou a patamares inexplicveis. Colaborador e empregador unem-se para gabar-se de outras empresas com tcnicos. E assim, desenvolvem meios de produzir mais, de maneira mais arriscada. Sem conscincia alguma, experincia e, principalmente: de forma ilegal.Contudo, no raro ver situaes que o prprio tcnico de segurana, ao qual deveria ser de confiana, est omisso em relao ao seu tema. Este mesmo apenas observa, assina papis com o intuito de encaixar a empresa legalmente. Mas no passa de um peso mensal, intil.O investimento de segurana, por mais que terceirizado, obrigatrio. Claro, no inclumos a questo do SESMT (Servio Especializado em Segurana e Medicina do trabalho), mas lembremos, existem documentos que toda empresa deve ter, e apenas ele quem pode realiz-los de maneira efetiva, e vlida.Com isso, chegamos ao patamar de que sabemos a importncia dos fatores. A cultura de segurana em qualquer impressa deve ser repensada, seja ela implantada da maneira que for (cartazes, oralmente, etc.). Devemos eliminar o indesejado pensamento de que Tcnico igual a gasto intil. Trabalhando sobre tais fatores, os lucros vo aumentar, a qualidade do produto vai aumentar, o rendimento mensal vai aumentar, evitando gastos desnecessrios, e principalmente, com menos acidentes.

ABSTRACT

The Safety Culture is something important to keep in mind. However, it is not the only factor that will revolutionize the business of any individual.It is common to find expressions like "Brazilian Way". This is the way, Brazilian, ordinary situations of trespass. In a way, it would be nice to have that ability, when used positively.This is the brazilian, ordinary, way to pierce situations. But, it would be nice to have that ability, when used positively.The "Brazilian way" leads some employees to think that the security apparatus of a machine only brings the "slowness of production." And with that, remove or find a way to "circumvent" the security systems.In addition, many employers think only of one thing: profit. This, for them, is indeed a necessary, but should not be the main focus. So, forces employees to work in inappropriate situations.Not to mention that the word "Safety Technician" often refers business owners to just "Spent" expression. We must remember that, like all security investment, the return is initially invisible, but later proves to be advantageous.Business owners claim to be an expense for not knowing the price you pay to amputate a limb, develop a serious illness, losing certain movement capabilities, psychological problems and even deaths.There are cases where negligence has reached inexplicable levels. Employee and Employer unite to boast of other companies with technicians. So, develop ways to produce more, and more risky way. Without any awareness, experience and, above all: illegally.However, it is not uncommon to see situations that safety technician himself, ho should be reliable, it is silent in relation to its subject. And, only sign papers in order to fit the company legally. But no more than a month, useless weight.The Security Investment, whatever third party, is required. Of course, we did not include the issue of SESMT, but remember, there are documents that every business should have, and it's just who can carry them out effectively, and valid.This brings to the level that we know the importance of factors. The safety culture in any printed should be rethought, whether deployed in ways that are (posters, oral, etc.). We must eliminate unwanted thought that Technical equals "useless expenditure".Working on these factorsthe profits will increase, the quality of products will increase, the monthly income, avoiding unnecessary spending, and especially, with less incident.

Lista de Figuras

Figura 1 - Modelo de interaes recprocas de cultura de segurana................14Figura 2 - Modelo de maturidade de cultura de segurana..................................17

Sumrio

1. INTRODUO92. O QUE A CULTURA DE SEGURANA103. CENRIO ATUAL DAS EMPRESAS124. JEITINHO BRASILEIRO135. RELAES INTERPESSOAIS146. COMO IMPLANTAR UMA BOA CULTURA DE SEGRANA?167. CONCLUSO18REFERNCIAS19

1. INTRODUO

A tnue cultura de segurana do trabalho realmente algo muito preocupante no meio social. Identificar esses fatores cognitivos, e principalmente entende-los, um fator crucial para conseguir reverter os mesmos. Possuir uma cultura de segurana ativa extremamente importante em uma empresa, pois, com ela, os acidentes e patologias relacionadas ao trabalho so diminudas consideravelmente. Em outros pases, principalmente nos da Europa, as pessoas possuem um pensamento muito diferente do que se v por aqui. Eles tm a segurana como necessidade, no como obrigao. Essa degenerao no vem somente dos empregados, mas tambm, dos empregadores. Eles s pensam, normalmente, em lucro e acmulo de capital, porm no sabem o preo de uma vida. Este fator inerente ausncia de uma educao de qualidade. Isso ocorre desde a famlia at outros meios sociais em que a pessoa foi inserida. O que gera a falta de conscincia, no s em relao segurana, mas abarca outras situaes da vida. Compreender os motivos do desnorteamento relativo a segurana, que se do, principalmente, pelo indivduo, faz com que o trabalho como tcnico em segurana se torne muito mais simples.9

2. O QUE A CULTURA DE SEGURANA

comum que as pessoas no saibam o que cultura de segurana, afinal, ns, os brasileiros, nem a possumos mesmo. A cultura de segurana no apenas uma ferramenta, mas sim um conjunto de aspectos que levam a empresa a aplicar diversos projetos de maneira mais efetiva.Sendo assim, a cultura de segurana pode ser definida, segundo Pidgeon (1991) O conjunto de crenas, normas, atitudes, papis e prticas sociais e tcnicas que esto preocupados em minimizar a exposio dos empregados, gerentes, clientes e membros do pblico s condies consideradas perigosas ou prejudiciais.Isto , a cultura de segurana algo como uma didtica, um aspecto pessoal que ir refletir-se em resultados dentro de todas as prticas que envolvam o indivduo na empresa, sejam elas visando segurana ou no. E estes aspectos so passados, e adquiridos, por todos os meios em que a pessoa esteja inserida, desde hbitos, culturas, crenas, religio, etc. A cultura de segurana, segundo Weick e Sutcliffe (2001), tem uma caracterstica crucial: A procura pela preveno e antecipao dos riscos, atravs dos aspectos que o sujeito herda do meio em que est inserido.E tendo em vista estes aspectos, devemos entender que, assim como o indivduo influenciado, ele influncia. Dentro de uma empresa existe um convvio entre os trabalhadores, e isto gera a propagao dos, j citados, hbitos, crenas, culturas, etc. Fazendo assim, um senso coletivo. E este senso atua diretamente como influncia nas questes que envolvem segurana e sade.Por exemplo, quando um trabalhador est atuando em uma mquina, e por influncia de um grupo, muda suas formas de polticas de segurana para, talvez, efetivar este servio de maneira mais rpida possvel, porm com menos segurana. Este exemplo de situao extremamente comum nos cenrios de empresas ao redor do Brasil, e no de se espantar que o nmero de acidentes e, at mesmo, de mortes devido a este tipo de atitude imprudente. Se o trabalhador citado tivesse tido uma boa instruo, e o grupo que o influenciou tambm, bem provvel que o senso coletivo estaria forte, pois todo o grupo estaria idealizando o mesmo objetivo: A Cultura de Segurana. E tudo isto, definies, conceitos, exemplos, vem de uma necessidade. O homem, aps a Revoluo Industrial, viu a importncia de uma segurana no processo trabalhista. E com o grande acidente em 26 de abril de 1986 na central elctrica da Usina Nuclear de Chernobyl, grandes apontamentos com relao criao da cultura de segurana foram feitos, e deste ponto em diante, conceitos foram criados.10

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3. CENRIO ATUAL DAS EMPRESAS

As empresas, no Brasil, tm como viso, de que a cultura de segurana somente um gasto para elas e pensam que no haver retorno futuramente. Isso se d ao fato de no possurem uma boa cultura de segurana dentro de suas organizaes.Em pases como Finlndia, Frana e Espanha o coeficiente anual de mortalidade a cada 100 000 trabalhadores chega no mximo a 3,0; j no Brasil o ndice de mortes chega ao valor absurdo de 16,6 (HAMALAINEM; TAKALA; SAARELA, 2006). O que, mais uma vez, deixa explcita a diferena de investimentos na segurana do trabalho, e da pouca preocupao dos funcionrios com si mesmos.Essa falta de investimento e descuidados dos prprios trabalhadores, provenientes da baixa cultura de segurana, acarretam elevados custos econmicos e sociais para as empresas, para a sociedade e para os familiares das vtimas. Porm, como esse valor no pode ser mensurado, muitas vezes no se d a sua devida importncia.Esta realidade evidencia a necessidade de serem desenvolvidos estudos com o objetivo de compreender os fatores que se encontram subjacentes a essa tal importncia. O que traria benefcios enormes para as empresas, em relaes s questes de sade e segurana.

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4. JEITINHO BRASILEIRO

Um dos principais fatores que influenciam nos atos e condies inseguras dentro das empresas, a famosa alcunha que conhecemos como jeitinho brasileiro. Ele seria a malemolncia que se tem para resolver certas situaes, com um tipo de criatividade, de certa forma, perigosa.Esse tal jeitinho brasileiro, de acordo com Mrio Srgio Cortella, um filsofo contemporneo brasileiro, pode gerar orgulho em alguns trabalhadores, e neste caso, quando eles no do ateno para a segurana, pois so persistentes em seus erros e, ainda por cima, acham-se corretos.Certos trabalhadores tambm so responsveis por algumas situaes inusitadas, carinhosamente conhecidas como adaptaes tcnicas, ou gambiarras. Essas adaptaes so tentativas frustradas de tapar os buracos do to conhecido queijo suo, de James T. Reason, que representa as falhas de uma empresa em relao a segurana.Essas formas de tentar driblar as normas, geralmente so atalhos totalmente inseguros e raramente so indicadores de avano. Colar um atalho em relao a estudar, quebrar uma regra ao invs de trabalhar corretamente um atalho, porm no correto.Ento, pode-se dizer que, o Brasil no possui uma boa cultura de segurana. Por isso vale salientar mais uma vez, que ela no s uma obrigao, mas uma necessidade no defasado cenrio brasileiro de trabalho.

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5. RELAES INTERPESSOAIS

Devemos compreender que o mundo est ligado. As relaes pessoais o afetam, e com isso, a nossa viso do mesmo, logo, como atuamos perante ele e as situaes que dele vem at ns.Dentro da cultura de segurana, um dos aspectos mais importantes que devemos ter em mente o processo de troca de informao e compreenso que ocorre. Est troca feita principalmente, no meio empresarial, da forma que o trabalhador interage com a empresa, e sua organizao, as atitudes e percepes e o trabalho em si. Cooper (1998, 2000), retrata bem como funciona o sistema de relaes que ocorrem, dinamicamente, na cultura de segurana. Sendo composta por trs fatores primordiais, definidos por ele, o primeiro sendo as Atitudes e Percepes, o segundo Comportamento e Aes (prticas coletivas) e por ltimo, a Estrutura da Organizao.

Figura 1 - Modelo de interaes recprocas de cultura de seguranaFonte: Cooper (2000)

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As atitudes e percepes so como os trabalhadores sentem a empresa, e se relacionam com ela, atravs de comportamentos e aes, ligadas diretamente as diretrizes de normas, padres, crenas, as polticas da empresa, etc. Estes fatores so mais complexos de se observar, j que se ligam diretamente ao particular do indivduo. E com estes aspectos, normalmente, possvel identificar o nvel em que a cultura de segurana se encontra. Os comportamentos, ou aes so os pontos relacionados ao trabalho, como prticas coletivas que fazem meno direta a cultura de segurana.A estrutura extremamente relacionada s condies que a empresa abarca para realizar efetivamente a segurana do trabalho, e sua organizao perante a tal.Quando temos em mente este tipo de ligao, que ocorre de maneira nativa e imperceptvel, poderemos ter uma viso de empresa e a interatividade entre trabalhador, que tal possibilite uma aplicao coerente da cultura de seguranaEste talvez seja um dos aspectos mais importantes, pois assim como Hopkins (2006) explique que a cultura organizacional impacta diretamente nas aes da empresa, e com isso, logo afeta a cultura de segurana. E est se liga diretamente as aes interpessoais do indivduo inserido no meio.

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6. COMO IMPLANTAR UMA BOA CULTURA DE SEGRANA?

A Cultura de Segurana vem sendo um tema to importante de ser falado nas empresas, mas parece que achar uma forma de implanta-la algo alm do comum. Existem formas de se criar uma maturidade da cultura de segurana (conceito que foi inicialmente introduzido em 1980, nos Estados Unidos pela Software Engineering Institute), e tais formas dependem do conhecimento da empresa, e principalmente, de certos requisitos que devem ser atingidos. Fleming (2001) utiliza o conceito j definido nos Estados Unidos para integrar isto a cultura de segurana. Ele define diversas etapas para uma boa aplicao desta em uma empresa.So obrigatrios os pontos: boa gesto da segurana do trabalho, poucos acidentes causados por falha tcnica, abarcar as leis do trabalho e uma segurana visando reduo de danos e aumento da sade. Todos estes pontos podem ser alcanados facilmente quando se h a presena do tcnico de segurana. O Tcnico tem o dever de comprimir com as normas, deixando a empresa na legalidade.E com estes parmetros sanados, devemos agora abarcar os estgios de desenvolvimento da cultura de segurana, de acordo com Fleming (2001). Devemos iniciar o Estgio 1 de implantao inserindo a cultura de segurana nos gerentes, chefes de setores e logo, desenvolver um comprometimento em fazer estes mesmos zelar por tais polticas de segurana. Este o estgio ao qual a cultura comea e emergir.Agora, no Estgio 2 devemos ir diretamente nos empregados. Buscando, assim, despertar o senso de conscincia (seja atravs de palestras, cartazes, etc.) quanto segurana do trabalho. Este o momento em que devemos voltar ao lado pessoal do trabalhador, ajudando a alterar positivamente os hbitos, aspectos e cultura do mesmo. Visamos principalmente alcanar a responsabilidade pessoal por parte do trabalhador perante a empresa.No Estgio 3 estaremos trabalhando com o sentido de grupo, ou seja, a cultura de segurana dentro do aglomerado de trabalhadores. Como foi exemplificado anteriormente, o senso coletivo importante, e influente. Quando se adquire este senso, e o grupo fortalece-se em relao a segurana, torna-se muito mais calmo o trabalho, e as questes inerentes s polticas de segurana.Vale realar que durante estas etapas, o respeito coletivo comea a aumentar dentro da empresa. J que todos esto mais unidos, abarcados pelas polticas de segurana, existe uma cooperao mutua. No Estgio 4 intensifica-se o pensamento coletivo de cooperao, at porque as medidas foram implantadas, e com isto, o perodo de adaptao j se torna algo promissrio, e visa-se a melhoria contnua. O Estgio 5 quando a empresa alcana a melhoria contnua. Isto , quando as medidas e polticas de segurana tornam-se sempre embasamentos para todos da empresa, e isto faz com que nunca acabe o avano. Todos, enquanto utilizando as normas e conselhos, estaro vendo os possveis pontos de melhoria, e devido colaborao, estes sempre sero aplicados as normas.

Figura 2 Modelo de maturidade de cultura de seguranaFonte: Fleming (2001)

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7. CONCLUSO

Tendo em vista tudo isso, conseguimos concluir facilmente alguns aspectos com relao cultura de segurana.Aps entendermos o que cultura, e como ela surge inicialmente, conseguimos visualizar mais facilmente isto aplicado dentro de alguma empresa, at porque, existem certos conceitos que englobam grupos, etc.E com isso, conseguimos ter em mente o quo precrio encontra-se a cultura de segurana Brasileira. Esta, em comparao com pases estrangeiros, encontra-se extremamente defasada e falha. O nmero de acidentes que so comparados absurdamente crtico.Entendemos o quo importante ter em vista os aspectos relacionais dentro da empresa, sendo que estes por si s, constituem a estrutura de pensamento que ela ir possuir, determinada pelo aglomerado de trabalhadores.E este aglomerado ir afetar diretamente nos aspectos de implantao da cultura de segurana, at porque, ela depende extremamente dos trabalhadores. Todas as etapas de insero so complexas e devem ser estudadas de caso a caso.18

E assim, podemos ter um panorama geral de como est situao do Brasil, da empresa em que estamos inseridos, etc. E com tais conhecimentos, mais que possvel comear a pensar em como implantar uma boa cultura de segurana, que servir de suporte em diversos projetos voltados a sade e segurana do trabalho.REFERNCIAS

1. A CULTURA DE SEGURANA NO TRABALHO: UM ESTUDO EXPLORATRIO. Drio Castro Campos, Mrcio Carlos Ferreira Dias.2. CULTURA DE SEGURANA E SUAS IMPLICAES NA PREVENO DE ACIDENTES DO TRABALHO. Luiz Carlos de Souza Pontes.3. CULTURA E GESTO DE SEGURANA NO TRABALHO EM ORGANIZAES INDUSTRIAIS: UMA PROPOSTA DE MODELO. Anastcio Pinto Gonalves Filho.4. Cultura e gesto da segurana no trabalho: uma proposta de modelo. Anastacio Pinto Gonalves Filho, Jos Clio Silveira Andrade, Marcia Mara de Oliveira Marinho.5. Global estimates of occupational acidentes. Paivi Hamalainen, Jukka Takala, Kaija Leena Saarela.6. Pensar bem nos faz bem. Mario Srgio Cortella.