tcc tecnico em segurança do trabalho

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Tcc Realizado no ano de 2015 termino curso segurança do trabalho

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  • SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

    SENAI/So Miguel do Oeste

    Tcnico em Segurana do Trabalho

    TTULO:

    Exposio, Riscos e cuidados em procedimentos de Enfermagem

    Mara Aparecida Toniollo

    So Miguel do Oeste - SC

    2015

  • Mara Aparecida Toniollo

    TTULO: Exposio, Riscos e cuidados em procedimentos de Enfermagem

    SUBTITULO: Procedimentos de Enfermagem e seus Riscos

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI/So Miguel do Oeste, como requisito parcial para obteno do ttulo de . Professor Orientador: Irins Provensi

    So Miguel Do Oeste - SC

    2015

  • LISTA DE ILUSTRAES

    Figura 01 - Enfermagem nos tempos Antigos

    Figura 02 - UTI Unidade de Tratamento Intensivo

    Figura 03 - Homecare

    Figura 04 Fluxograma de Acidente Ocupacional com Risco Biolgico

    Figura 05 Smbolo de Resduo Potencialmente Infectante

    Figura 06 Smbolo de Resduos Qumicos

    Figura 07 Smbolo Rejeitos Radioativos

    Figura 08 Smbolo de Resduos Comuns

    Figura 09 Smbolo Resduos Perfuro-Cortante (Infectante)

    Figura 10 Lavagem das Mos

    Figura 11 Curativos em Feridas

    Figura 12 Curativo de Inciso Cirrgica Limpa

    Figura 13 Administrao de Medicamento Intramuscular - IM

    Figura 14 Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    Figura 15 Administrao de Medicao Subcutnea - SC

    Figura 16 Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    Figura 17 Administrao de Medicamento Intradrmico ID

    Figura 18 Soroterapia

    Figura 19 Verificao de Medidas Antropomtricas

    Figura 20 Retirada de Pontos

    Figura 21 Material para Esterilizao

  • LISTA DE TABELAS E QUADROS

    Tabela 01 - POP Lavagem das mos

    Tabela 02 POP Curativo em Feridas

    Tabela 03 POP Curativo de Inciso Cirrgica Limpa

    Tabela 04 POP Administrao de Medicamento Intramuscular

    Tabela 05 POP Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    Tabela 06 POP Administrao de Medicamento Subcutneo - SC

    Tabela 07 POP Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    Tabela 08 POP Administrao de Medicamento Intradrmico - ID

    Tabela 09 POP Soroterapia

    Tabela 10 POP Verificao de Medidas Antropomtricas

    Tabela 11 POP Retirada de Pontos

    Tabela 12 POP Preparo de Material para Esterilizao

    Quadro 01 - Cuidados Tcnicos Curativos

    Quadro 02 - Calibres das Agulhas

    Quadro 03- Dosagens

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    AIDS Sndrome da Imunodeficincia Adquirida

    AM Amazonas

    CAT Comunicao de Acidente de Trabalho

    COFEN Conselho Federal de Enfermagem

    EPC Equipamento de Proteo Coletiva

    EPI Equipamento de Proteo Individual

    EPIS Equipamentos de Proteo Individual

    HBV Vrus Hepatite B

    HCV Vrus Hepatite C

    HIV Vrus da Imunodeficincia Adquirida

    ID Intradrmico

    IM Intramuscular

    IV Intravenoso

    MDC- Modelo de Demanda de Controle

    MG Minas Gerais

    MTE Ministrio do Trabalho e Emprego

    NR Normas Regulamentadoras

    OPS - Planos de Sade S.A

    POP Procedimento Operacional Padro

    SC Subcutneo

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    SESMT Servio Especializado em Sade e Medicina do Trabalho.

    SUS Sistema nico de Sade

    TCC Trabalho de Concluso de Curso

    TST Tribunal Superior do Trabalho

    USE Unidade de Servio Especializado

    UTI Unidade Tratamento Intensivo

    VO Via Oral

  • SUMRIO

    1. INTRODUO ...................................................................................................... 10

    1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 11

    1.2 OBJETIVOS ..................................................................................................... 12

    1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 12

    1.2.2 Objetivos Especficos .............................................................................. 12

    2 FUNDAMENTAO TERICA ............................................................................. 13

    2.1 HISTRIAS DA ENFERMAGEM ..................................................................... 13

    2.2 A ENFERMAGEM ATUALMENTE ................................................................... 15

    2.3 ATUALIDADES E PREOCUPAES, ACIDENTES COM PERFURO-

    CORTANTES. ........................................................................................................ 18

    2.4 CLASSIFICAO DOS AGENTES BIOLGICOS EM GRUPOS CONFORME

    NR 32 VIGENTE. ................................................................................................... 10

    2.5 CASOS REAIS DE CONTAMINAO POR PERFURO-CORTANTES .......... 12

    2.6 VISAO SOBRE OS CASOS ............................................................................. 14

    2.7 SISTEMAS DE CONTROLE E PADROES PARA PROCEDIMENTOS ........... 15

    2.8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO POP ..................................... 17

    2.9 TABELAS - POP DE EXECUO E CONTROLE DO PROCEDIMENTO: ..... 18

    4 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................... 56

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 58

  • 10

    1. INTRODUO

    H muito tempo atrs as profissionais da rea de enfermagem eram treinadas na

    prpria pratica do dia-a-dia, aprendiam com as outras que estava h mais tempo na

    rea e que j tinham certa experincia, apesar das condies precrias portavam-se

    de acordo com as normas e circunstancias que era exigido na poca, eram pessoas

    bem qualificadas apesar de terem conhecimento terico limitado e condies de

    trabalho deficientes.

    As normas antigamente eram pouco comentadas e os riscos sempre existiram, mas,

    nos tempos atuais existem muitas outras doenas contagiosas que foram

    descobertas, muitas formas de se contaminar que antes eram consideradas nulas

    por falta de conhecimento e vrias normas a serem seguidas para a segurana de

    ambas as partes, paciente/profissional.

    Os profissionais da sade esto sempre expostos e podem adquirir vrios tipos de

    infeces, vrus, entre outros; difere do restante da populao que no est nesta

    rea com profisses distintas.

    O risco de Adquirir qualquer tipo de agente patognico muito alto principalmente

    quando no se usa os equipamentos e/ou ateno necessrio, isso no preocupa

    somente os trabalhadores e pacientes, mas sim os administradores de hospitais,

    pois eles tem a funo de manter tudo sob controle, pois um ambiente onde se

    tratam pessoas no de contaminao.

    A questo de acidentes de trabalho na rea da sade, principalmente em hospitais

    aumentou com o surgimento da Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (AIDS) nos

    incio dos anos 80, afinal com o surgimento da AIDS ainda no sabiam como trata-la

    era necessrio estudar, e quanto mais evolumos, mais doenas so descobertas e

    mais vrus vo aparecendo. Mas tambm graas tecnologia podemos avanar e

    achar uma cura ou um tratamento para que a vida dessas pessoas infectadas seja

    um pouco mais duradoura.

    A NR 32 (Norma Regulamentadora de Segurana e Sade

    no Trabalho em Estabelecimentos de Assistncia Sade) abrange diretrizes

    bsicas para implementao de medidas de proteo, sade do trabalhador. Em

    reas destinadas e voltadas sade. A gravidade dos acidentes com perfuro-

    cortantes est em que ele pode ser a porta de entrada de doenas infecciosas

    graves e letais como a Hepatite B e C e a AIDS. A frequncia de exposies maior

    entre, auxiliares e tcnicos de enfermagem, quando comparados a profissionais de

  • 11

    nvel superior. Entre 30 a 35% dos casos das exposies percutneas esto

    associados retirada de sangue ou de puno venosa perifrica. Entre 60% e 80%

    das exposies ocorrem aps a realizao do procedimento e podem ser evitadas

    com as prticas de Precaues Padro e com o uso sistemtico de dispositivos de

    segurana (www.famema.br, 20??, p.3).

    Sendo assim a importncia grande importncia definir prioridades e criar planos de

    ao sistematizados e eficazes para que minimizem os riscos de exposio e

    acidentes. Melhorando a vida desses profissionais que fazem o bem, para garantir

    uma vida saudvel e duradoura tanto para profissional/paciente.

    1.1 JUSTIFICATIVA

    As profissionais de Enfermagem enfrentam todos os dias muitas formas de riscos de

    contaminao e contgio, qualquer descuido e pode-se pagar a vida toda por um

    erro minsculo, podendo tambm alm de contrair uma doena e/ou vrus, como

    passar ao paciente alguma doena ou vrus, at causar uma infeco por estar

    executando de forma incorreta e descuidada os procedimentos, ai vem importncia

    de seguir a risca todas as recomendaes e normas para que no ocorram

    problemas e complicaes futuras.

    Riscos que essas profissionais esto expostas so altos, apesar de sempre querem

    fazer o bem, qualquer descuido pode ocasionar complicaes graves.

    Com o passar do tempo os acidentes vem diminuindo muito, mas os riscos de

    contaminao por agentes biolgicos so altssimos, por isso temos que minimizar

    criando programas e mantendo os procedimentos padres.

  • 12

    1.2 OBJETIVOS

    1.2.1 Objetivo Geral

    Com esta pesquisa pretendo saber mais sobre os procedimentos que so aplicados

    a essa rea, riscos desde os mais altos a os menos graves e colocar a opinio de

    como podemos fazer para que cada vez mais sejam minimizados os riscos e os

    acidentes de qualquer tipo, seja com o mais simples procedimento ao mais

    complicado.

    Precisam-se tomar medidas para que esses profissionais sejam bem treinados,

    qualificados, e bem instrudos sobre os perigos e riscos ao executar os

    procedimentos sejam simples ou no, e utilizar os devidos EPIS necessrios que

    so de suma importncia, afinal so eles que bloqueiam muitas formas e tipos de

    contato.

    1.2.2 Objetivos Especficos

    Surgimento e Histria Da Enfermagem.

    Atualidade sobre Enfermagem, tempos atuais.

    Casos e Acidente com material biolgico, perfuro-cortante.

    Exposio aos riscos, agentes biolgicos e definio por grupos.

    Casos de contaminao por agentes infectantes.

    Sistema de Controle e Procedimento (POP).

  • 13

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 HISTRIAS DA ENFERMAGEM

    Prticas de Enfermagem surgiram h muito tempo, e junto com ela, as evolues

    das prticas de sade ao longo dos anos. No comeo foi apenas para auxilio nas

    prticas mais instintivas como os primeiros socorros, garantindo a manuteno para

    a sobrevivncia.

    Enfermagem surgiu realmente aps o decorrer dos anos e conforme as

    necessidades, mas no era caracterizada profisso eles achavam que era um dom,

    antigamente comearam com o parto em casa e cuidados com pessoas de classe

    social elevada, pois, a sculos atrs, quem podia ter cuidados em casa, eram

    consideras pessoas de alta classe.

    Claro que em outras pocas a doena era considerada um castigo divino sobre as

    pessoas pecadoras, que tinham a pena de morrer com ela, at porque no existia

    nenhum tipo de cuidado ou cura, afinal eram pessoas sem instruo e a poca

    tambm no permitia.

    Havia tambm praticas mgico-sacerdotais, que eram praticas religiosas com

    mistura de prticas de sade primitiva, afinal na poca essas prticas eram

    desenvolvidas somente pelos sacerdotes nos templos esse era chamado perodo do

    empirismo ocorrida por volta do seguro V a.C. Essas aes foram praticadas por

    muito tempo nos templos; ensinavam sobre os primeiros conceitos de sade nos

    templos e escolas que eram os nicos locais onde deveria ser praticadas.

    Com o passar do tempo foram construdas as escolas prprias sobre a arte da cura

    no Sul da Itlia e na Siclia (www.ebah.com.br, 20??,p?).

  • 14

    Figura 1 Enfermagem nos tempos Antigos

    Fonte: Site Arte de cuidar (2015)

    Desenvolvendo essas prticas de sade juntamente com a religio entre os sculos

    V e XIII, que influenciou nos fatores socioeconmicos da poca, mesmo com poucas

    pessoas sendo aceitas pela sociedade pelas caractersticas inerentes de

    Enfermagem, somente no sculo XVI, nas pocas de revoluo industrial que

    realmente surgiu profisso de Enfermagem, mas somente caracterizada como

    atividade profissional durante a Enfermagem Moderna no sculo XIX.

    Antigamente eram somente os mdicos e os estudantes de medicina que faziam os

    curativos e cuidavam dos ferimentos, depois a partir da dcada de 30 essas tarefas

    passaram a serem desenvolvidas pelas freiras mais experientes, e posteriormente

    aps a dcada de 40 essas tarefas e outras eram realizadas pelas enfermeiras.

    Com o tempo com a evoluo e as novas tecnologias, vieram junto novas

    descobertas, novas pesquisas surgiu necessidade de capacitar pessoas

    competentes e bem treinadas para cuidar dessas novas descobertas, dar o

    tratamento adequado a elas.

    A profisso de Enfermagem caracterizada uma das ocupaes da rea da sade

    mais propicia ao adoecimento e de riscos elevados, podendo expor o profissional a

    muitas doenas ou at algum trauma por no estar preparado psicologicamente

    (www.ebah.com.br, 20??,p?).

  • 15

    2.2 A ENFERMAGEM ATUALMENTE

    Hoje em dia a uma enorme quantidade de profissionais da rea de tcnica em

    Enfermagem e que auxiliam muito nos procedimentos, afinal depois de ter sido uma

    profisso regulamentada a partir de 25 agosto de 1986, eles podem atuar em todas

    as unidades bsicas de sade, equipes de sade famlia, unidade de internao,

    instituies que cuidam de idosos, clnica de diagnsticos, laboratrios entre outros,

    podendo tambm fazer especializaes em algumas reas tornando-o apto para

    exercer a sua funo UTI, geriatria entre outros, mas em Hospitais e algumas outras

    dessas unidades o trabalho dos Tcnicos em Enfermagem devem ser exercidas

    somente com superviso de um Enfermeiro (Profissional Formado Universidade-

    Bacharelado).(www.scielo.br, 2010, p?).

    Figura 2 UTI Unidade de Tratamento Intensivo

    Fonte: Site Marco Aurelio Deca (2012)

    Profissional Tcnico em Enfermagem deve ter o ensino mdio completo, ter cursado

    no mnimo 2 anos de curso tcnico e ter concludo estgio com superviso de um

    Enfermeiro. Hoje em dia 60% dos profissionais dentro da rea da sade, 80% deles

    so Tcnicos em Enfermagem, isso mostra a devida importncia de ter esses

    profissionais.

  • 16

    Hoje os enfermeiros correspondem a 60% dos trabalhadores da rea da sade e 81% deles atuam em setor privado. grande a demanda por esse profissional, j que o Brasil possui 0,9 enfermeiros para cada 1.000 habitantes, enquanto a recomendao da Organizao Mundial da Sade de um enfermeiro para cada 500 habitantes. A maior parte desses profissionais est concentrada no estado de So Paulo (GUIADOESTUDANTE, 2015, p.1).

    Grande quantidade de Enfermeiros se formam todos os anos em vrios estados, nos

    estados do Sul e Sudeste so os maiores empregadores j no Norte e Noroeste so

    onde h carncia desses profissionais, principalmente de especialistas em reas

    especificas como obstetrcia a que representa boas chances de emprego pra quem

    est qualificado e que continua em busca de conhecimento, pois uma rea de

    constante expanso. Hoje em dia o profissional de Enfermagem est com uma vasta

    rea de extenso abrangente como escolas, centros de esttica, assistncia

    domiciliar, laboratrios de anlises clinicas, ambulatrios, e em servios de

    homecare alm dos hospitais em geral particulares ou pblicos.

    Figura 3: Homecare

    Fonte: Site howtobewell.info (2014)

    De acordo com a Lei n. 7.498 de 25 de junho de 1986 do Conselho

    Federal de Enfermagem o servio de enfermagem praticado pelo enfermeiro,

    tcnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem de acordo com o grau de

    capacitao (COFEN, 1986). Segundo a Resoluo n. 311 de 8 de fevereiro de 2007

    do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2007) os profissionais de

    enfermagem praticam aes voltadas para uma melhor qualidade de vida da

    pessoa, famlia e coletividade.

  • 17

    Compete exclusivamente ao enfermeiro a direo do ambiente de trabalho,

    superviso da equipe de enfermagem, planejar, organizar, coordenar e avaliar o

    servio de assistncia a enfermagem, consulta de enfermagem, prescrio da

    assistncia de enfermagem e todas as atividades de maior complexidade que

    exigem maior conhecimento e capacidade de tomar decises imediatas (COFEN,

    1986).

    O tcnico de enfermagem realiza aes de nvel mdio, prestando assistncia de enfermagem com exceo das atividades privativas do enfermeiro. O auxiliar de enfermagem pratica atividade de nvel mdio caracterizado pela repetitividade das aes e executa procedimentos simples durante a assistncia de pacientes. Os trabalhadores de enfermagem inseridos na atividade de prestao de servio de sade executam atividades que requerem grande proximidade fsica com o cliente devido caracterstica do cuidar. Esses profissionais encontram-se expostos a vrios fatores de riscos causadores de acidentes de trabalho. Os riscos podem ser fsicos, qumicos, mecnicos, biolgicos, ergonmicos e psicossociais, que podem ocasionar doenas ocupacionais e acidentes de trabalho (Revista Enfermagem Integrada, 2011, p.?).

    A lista de perigos, riscos e agentes estressantes na rea de Enfermagem ampla,

    sendo que rotina, tarefas com interrupes constantes, conflitos interpessoais com

    mdicos muitas vezes e/ou profissionais do administrativo, at mesmo colegas de

    profisso, outro fator que alguns profissionais sentem ainda certa dificuldade de

    controlar as emoes, tambm principalmente quando parentes ou familiares,

    enfim contato com a dor e bito. Mais um importantssimo que nos dias de hoje,

    ainda existem locais de carter inadequado para realizao desse tipo de trabalho.

    Desta lista tambm surgem s jornadas de trabalho excessivas com isso tudo veem

    as Doenas Ocupacionais.

    Perigos em a que se refere uma fonte ou situao em potencial que pode resultar em danos, leses, doenas, dano a propriedade, meio ambiente e entre outros. Risco a combinao da probabilidade com a ocorrncia e a consequncia de determinado fato(segurancadotrabalhonwn.com,2011,p1).

    Doenas ocupacionais so as que esto diretamente relacionadas atividade desempenhada pelo trabalhador ou s condies de trabalho s quais ele est submetido. As mais comuns so as Leses por Esforos Repetitivos ou Distrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), que englobam cerca de 30 doenas, entre elas a tendinite (inflamao de tendo) e a tenossinovite (inflamao da membrana que recobre os tendes). As LER/Dort so responsveis pela alterao das estruturas osteomusculares, como tendes, articulaes, msculos e nervos.(reporterbrasil.org.br,2007,p1).

  • 18

    Quanto ao risco biolgico quando falamos sobre as instituies de sade, no est

    somente relacionada com os pacientes infectados (vrus, bactrias, parasitas, etc.),

    mas tambm por estar trabalhando em contato constante com materiais

    contaminados com fludos biolgicos, pois quaisquer formas de procedimento

    simples desde uma puno venosa ou at uma aspirao simples ficam em contato

    com fluidos biolgicos.

    So considerados riscos biolgicos: vrus, bactrias, parasitas, protozorios, fungos e bacilos. Os riscos biolgicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inmeras doenas(www.fiocruz.br,20??,p?).

    De acordo com Bolyard et al. (1998), pode-se relacionar cerca de 22 doenas

    passveis de serem transmitidas por meio desta interao, sendo os patgenos

    veiculados pelo sangue como o vrus do HIV, da Hepatite C e Hepatite B os de maior

    impacto na sade dos profissionais.

    Segundo Fernandes et al. (1999), o primeiro relato de transmisso ocupacional do

    vrus da hepatite soro homlogo (denominao da poca) em um profissional que

    trabalhava no banco de sangue foi realizada por Leibowitz e outros pesquisadores

    em 1949.

    Em contrapartida, no ano de 1972 foi registrado o primeiro caso de transmisso do

    vrus da hepatite B de um trabalhador da sade para um paciente, fato que alertou a

    comunidade cientfica no sentido de que o profissional da sade no apenas

    passvel de ser contaminado durante a execuo de sua atividade laboral, mas

    tambm de infectar seus clientes (GARIBALDI et al, 1972).

    2.3 ATUALIDADES E PREOCUPAES, ACIDENTES COM PERFURO-

    CORTANTES.

    Nos tempos atuais as preocupaes s aumentam, pois o que mais tem

    preocupado nessa rea a contaminao por materiais biolgicos, afinal esses

    profissionais esto expostos a um alto risco de contaminao com perigos de

    contrair vrios tipos de vrus e doenas, os mais comuns de fcil transmisso so

    AIDS (Sndrome de Imunodeficincia Adquirida) e os vrus de Hepatite B e C,

    geralmente esses vrus so adquiridos pela desateno com objetos infectantes

  • 19

    perfuro-cortantes, tambm podendo ser por todo e qualquer tipo de material

    contaminante.

    Estudos mostram que ocorre de uma a quadro soroconveres positivas por

    HIV a cada 1000 punes acidentais, ou seja, a cada descuido uma profissional

    pode estar se dando uma sentena. Muitos desses profissionais j esto to

    acostumados com os procedimentos que acham que no pode haver um momento

    de desateno e/ou descuido que os faam acabar contraindo o vrus por uma

    atitude imperita, e ter que se tratar para resto da vida e at estar diminuindo algum

    tempo de vida. Sendo que a contaminao da Hepatite B est com ndice muito mais

    alto devido sua alta capacidade infectante com o risco de contagio est em 3%; j o

    contagio por Hepatite C est um pouco mais baixa pois a porcentagem de sua

    capacidade infectante de 1,8%.

    Mas, o que so infectantes perfurocortantes? Segundo a Resoluo n 5/93 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), so seringas, agulhas, escalpes, ampolas, vidros de um modo em geral ou, qualquer material pontiagudo ou que contenham fios de corte capazes de causar perfuraes ou cortes. E os infectantes no perfuro-cortantes? Segundo a mesma Resoluo, so os materiais que contenham sangue ou fluidos corpreos. No caso das farmcias e drogarias so os algodes com sangue. O risco de trabalhadores da rea da sade adquirirem patgenos veiculados pelo sangue j est bem documentado e demonstra que a Aids e a hepatite B e C, adquiridas de maneira ocupacional, so, hoje, um fato concreto. Este estudo retrospectivo, de natureza descritiva, realizado em um Hospital Universitrio, objetivou analisar os acidentes perfuro-cortantes que acometeram os trabalhadores de enfermagem. Os resultados evidenciaram que, dos 398 acidentes ocupacionais notificados oficialmente, 125 (30 a 40%) foram perfuro-cortantes e 89 (71,20%) ocorreram entre trabalhadores de enfermagem. As situaes mais frequentes de ocorrncia se deram quando da administrao de medicamentos (25,78%). Concluiu-se que os trabalhadores de enfermagem foram os mais atingidos pelos acidentes ocupacionais envolvendo material perfuro-cortante (www.coladaweb.com, 20??, p?).

    Entre 1985 e 1998, o CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION registrou 55 casos confirmados de infeco pelo HIV e 136 casos de possveis contaminaes entre trabalhadores de enfermagem e tcnicos de laboratrios, nos Estados Unidos, onde os acidentes percutneos foram associados a 89% dos acidentes registrados. A referida instituio estimou que cerca de 800 trabalhadores de sade tornasse-se anualmente infectados pelo vrus HBV, e que, de 2 a 4% das infeces pelo HCV, ocorridas naquele pas em 1995, ocorreram em ambiente hospitalar ps-exposio a sangue (www.scielo.br, 2003, p.3). A referida instituio estimou que cerca de 800 trabalhadores de sade tornasse-se anualmente infectados pelo vrus HBV, e que, de 2 a 4% das infeces pelo HCV, ocorridas naquele pas em 1995, ocorreram em ambiente hospitalar ps-exposio a sangue (www.scielo.br, 2003, p.3).

    De acordo com Ministrio do Trabalho e emprego (MTE) considera-se acidente de

    trabalho, todo aquele ocorrer em funo do trabalho, que causem qualquer leso

  • 20

    corporal ou perturbao funcional que cause morte, perda ou reduo, permanente

    ou temporrio da capacidade do trabalho.

    Conforme dispe o art. 19 da Lei n 8.213/91, "acidente de trabalho o que ocorre

    pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos

    segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando leso corporal ou

    perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou

    temporria, da capacidade para o trabalho".

    Sabe-se que aqui no Brasil todo e qualquer acidente de trabalho deve ser

    comunicado logo aps de sua ocorrncia, atravs da (CAT) Comunicao do

    Acidente de Trabalho, que deve ser encaminhada para Previdncia Social ao

    acidentado, deve ser encaminhado tambm ao sindicato da categoria respondente

    ao hospital, ao Sistema nico de Sade (SUS) e ao Ministrio do

    Trabalho(www.grupoprevine.com,20??,P?).

    Deve-se ter uma ateno maior quando acontecem os acidentes, pois, ainda vemos

    hoje em alguns locais que, no dada a devida importncia ao problema e que

    acham que a investigao e a comunicao do acidente so perca de tempo, mas

    nesta rea da sade todo e qualquer acidente pode ter graves consequncias por

    isso que essencial que tenham um SESMT (Servio Especializado de Segurana e

    Medicina do Trabalho) formado, para dar as devidas dimenses as ocorrncias e

    investigar as causas, para minimizar e precaver novos acidentes.

    Aps um acidente ocupacional com material infectado ou proveniente de paciente-fonte desconhecido, o profissional de sade dever ser acompanhado por um perodo de seis a doze meses, pelo menos. Caso o paciente-fonte seja comprovadamente soronegativo, para as doenas de risco, indicado um acompanhamento de trs a seis meses, para cobrir-se a possibilidade de o paciente-fonte estar no perodo de janela imunolgica (www.coladaweb.com, 20??, p?).

    Em hospitais o risco Biolgico alto, temos todos os tipos maneiras e formas de

    contaminao, tanto por lixo infectante, bactrias, vrus ou por procedimentos

    realizados sem ateno ou auxilio, entre outros fatores.

    Por esses motivos todo e qualquer acidente deve ser comunicado a direo e/ou

    responsveis para que as causas sejam investigadas e possam ser controladas,

    para que o sejam tomadas as providncias cabveis para o caso.

    de suma importncia comunicao do acidente para saber quais sero as

    providencias cabveis para cada tipo de caso, como podemos ver no fluxograma

    abaixo:

  • 21

    Figura 4: Fluxograma de Acidente Ocupacional com Risco Biolgico

    Fonte: Site periodicos.ses.sp.bvs.br (2011)

  • 10

    2.4 CLASSIFICAO DOS AGENTES BIOLGICOS EM GRUPOS CONFORME

    NR 32 VIGENTE.

    a) Grupo 1: os que apresentam baixa probabilidade de causar doenas ao homem;

    b) Grupo 2: os que podem causar doenas ao homem e constituir perigo aos

    trabalhadores, sendo diminuta a probabilidade de se propagar na coletividade e para

    as quais existem, geralmente, meios eficazes de profilaxia ou tratamento;

    c) Grupo 3: os que podem causar doenas graves ao homem e constituir um srio

    perigo aos trabalhadores, com risco de se propagarem na coletividade e existindo,

    geralmente, profilaxia e tratamento eficaz;

    d) Grupo 4: os que causam doenas graves ao homem e que constituem um srio

    perigo aos trabalhadores, com elevadas possibilidades de propagao na

    coletividade e, para as quais, no existem geralmente meios eficazes de profilaxia

    ou de tratamento.

    Com essa classificao de classes de risco podemos identifica-los mais rpido nos

    procedimentos e entender porque a rea da sade to perigosa.

    Temos tambm as classificaes por grupos de resduos que tambm so

    extremamente importantes para verificao do Risco existente.

    Figura 4: Smbolo de Resduo Potencialmente Infectante

    Fonte: Site Ferdinando Costa (20??)

    Grupo A (potencialmente infectantes) - que tenham presena de agentes biolgicos

    que apresentem risco de infeco, como bolsas de sangue contaminado;

  • 11

    Figura 5: Smbolo de Resduos Qumicos

    Fonte: Site polizialocale.com (2015)

    Grupo B (qumicos) - que contenham substncias qumicas capazes de causar

    risco sade ou ao meio ambiente, independentemente de suas caractersticas

    inflamveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos

    para tratamento de cncer, reagentes para laboratrio e substncias para revelao

    de filmes de Raios-X;

    Figura 6: Smbolo Rejeitos Radioativos

    Fonte: Site Brasil Escola (2014)

    Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioatividade em carga

    acima do padro e que no possam ser reutilizados, como exames de medicina

    nuclear;

    Figura 7: Smbolo de Resduos Comuns

    Fonte: Site pt.wikipedia.org (2012)

    Grupo D (resduos comuns) - qualquer lixo que no tenha sido contaminado ou

    possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passveis de

    reciclagem e papis;

  • 12

    Figura 8: Smbolo Resduos Perfuro- Cortante (Infectante)

    Fonte: Site mauveigabr.wordpress.com (2012)

    Grupo E (perfuro-cortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar,

    como lminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

    Importante que a administrao dos hospitais juntamente com os profissionais

    tcnicos em segurana do trabalho, sempre verifique os riscos, o seu grau de ao e

    os principais locais onde se encontram, para que possa ser feito um sistema de

    gesto eficaz, evitando acidentes e contaminaes, desde os servios prestados por

    terceiros que so de responsabilidade dos contratantes quanto aos funcionrios.

    2.5 CASOS REAIS DE CONTAMINAO POR PERFURO-CORTANTES

    RELATO DE CASO

    A pessoa envolvida no acidente do sexo feminino, com 56 anos e trabalhou na rea de enfermagem em Manaus-AM. A paciente em questo foi vtima de acidente ocupacional em 15 de abril de 1999 quando, imediatamente aps o trmino de puno venosa em paciente sabidamente HIV-1 positivo, foi atingida por sangue em mucosa ocular, aps movimento brusco do paciente. O fato desencadeou o acompanhamento da mesma com a constatao da soroconverso para status positivo para HIV-1, durante o acompanhamento preconizado pelo Ministrio da Sade. Foi realizado teste sorolgico (HIV-ELISA), logo depois do acidente, na mesma data, que resultou negativo. O mesmo teste foi repetido, aproximadamente, oito semanas aps com resultado positivo (16/06/99).

    Durante a investigao do procedimento, outros possveis fatores de risco para transmisso do HIV foram afastados. A profissional afirmava no ter vida sexual ativa h mais de 15 anos, negava transfuso sangunea, tatuagem, bem como uso de drogas injetveis. Referia tratamento dentrio h mais ou menos seis meses antes do acidente. Era assintomtica.

    importante pontuar que poca do acidente a eventual falta de vivncia por parte dos profissionais da FMT-HVD, na avaliao e acompanhamento de casos de acidente ocupacional (o ambulatrio era bastante recente), pode ter sido responsvel pela no realizao da quimioprofilaxia mesmo sendo possvel a transmisso do HIV-1 envolvendo acidente com mucosa. Este fato pode tambm ter sido decisivo na abordagem da profissional acidentada para a importncia da mesma.

  • 13

    As informaes sobre eventuais fatores de risco associados foram dadas pela profissional e, portanto, impossvel de serem avaliadas. No entanto, a soroconverso em oito semanas fala a favor da veracidade das informaes prestadas por ela. A experincia tem demonstrado que os locais que desenvolvem um trabalho de educao em aspectos de biossegurana tm conseguido avanar na percepo dos riscos, na implementao e adeso s normas vigentes.

    Diante disto, ressaltamos que medidas que possibilitem investigao e ateno s dificuldades encontradas, momentos de reflexo, palestras, cursos de reciclagem e treinamento consciente so essenciais para a mudana de paradigmas.

    Este caso pontua a importncia de uma adequada assistncia quando ocorre o acidente, bem como do acompanhamento de todos os que prestam de alguma forma assistncia sade e se acidentam com material biolgico. Ressalta ainda a importncia de manter um sistema de vigilncia adequado para esses casos (www.scielo.br, 2011, p. 2).

    H outro caso registrado que est na justia, pois a Auxiliar de Enfermagem contraiu HIV do paciente infectado aps um erro de outra Auxiliar.

    12/11/2013 s 09h37 - Atualizada em 12/11/2013 s 09h40 TST: enfermeira contaminada por seringa com HIV vai receber R$ 500 mil Jornal do Brasil Luiz Orlando Carneiro PUBLICIDADE Braslia - A OPS Planos de Sade S.A. e a Unidade de Servios Especializados (USE) foram condenadas pela 1 Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao pagamento de indenizao de R$ 500 mil, em consequncia de acidente de trabalho que resultou na contaminao, pelo vrus HIV, de uma tcnica de enfermagem. Os ministros do TST restabeleceram a deciso do juzo de primeiro grau que arbitrou a indenizao: R$ 200 mil por danos morais e R$ 300 mil por danos materiais. Em 8 de fevereiro de 2008, a enfermeira tentava desobstruir a veia de uma paciente quando, por acidente, furou o dedo com uma seringa, resultando em sangramento. No mesmo dia foi realizado exame para o vrus, com resultado negativo. Porm, um novo exame, feito em 22 de setembro do mesmo ano, teve resultado positivo para HIV. Alm disso, ficou comprovado que o coordenador de enfermagem violou o documento contendo o resultado, que foi por ele revelado para todos os colegas da vtima. Em julho de 2009, o mesmo coordenador telefonou para a enfermeira, e comunicou a sua dispensa. Alegou que a nova empresa, que substituiu a ento empregadora, no tinha interesse em manter empregados doentes. A ao Inconformada, a enfermeira ajuizou ao trabalhista contra as duas pessoas jurdicas. O juzo de primeiro grau, considerando a gravidade da doena, a dificuldade na obteno de nova colocao no mercado de trabalho, o sofrimento decorrente do preconceito e a necessidade de tratamento com medicamentos diversos alm do coquetel' fornecido pelo SUS, deferiu indenizao de R$ 500 mil em substituio penso vitalcia e obrigatoriedade de custear assistncia mdica. As empresas recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 6 Regio (Recife, PE), sob a argumentao de que no ficou provado que a autora contraiu o vrus HIV em decorrncia do acidente, e de que as empresas no teriam nenhuma culpa pelo ocorrido. O TRT afastou a condenao por dano moral e material, considerando que no houve nexo causal, e que "o simples fato de o acidente ter ocorrido nas dependncias do hospital no suficiente para concluir que tenha ocorrido com culpa, sobretudo em se tratando de profissional habilitada na rea de enfermagem, que, logicamente, treinada para evitar esse tipo de incidente.

  • 14

    No recurso ao TST, no entanto, o ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator, levou em conta o pargrafo nico do artigo 927 do Cdigo Civil, segundo o qual h obrigao de reparao quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem". Por unanimidade, a Turma do TST reformou a deciso do TRT pernambucano (www.tst,2013,p?).

    2.6 VISAO SOBRE OS CASOS

    Aps analise dos casos, percebo que ainda temos dificuldades em ter cuidado nos

    procedimentos em pleno sculo XXI, sendo que o primeiro caso exposto foi no ano

    de 1999, depois disso podemos deduzir a quantidade de casos que aconteceram e

    no foram mdia. A ateno essencial para este tipo de atividade realizada, pois

    so vidas em jogo.

    Uma contaminao que acontece de qualquer que seja a doena infecciosa, afeta

    alm do aspecto corporal, afeta muito mais o psicolgico, pode mudar uma vida,

    pois, aps contrair uma doena como a AIDS deve-se fazer tratamento para poder

    sobreviver, sabendo que uma doena que acaba com o sistema imunolgico, se

    no tomar o coquetel para poder control-la a morte em curto prazo inevitvel.

    Como aconteceu nestes dois casos, falta de ateno e cuidado de ambas as partes,

    porem a culpa agora no deve ser dada a ningum porque a executante e o auxiliar

    no estavam atentos, ambas as partes erradas que afetaram uma vida. Falta de

    ateno no atendimento pode causar mortes, por isso a pessoa deve estar bem

    treinada e deve estar bem disposta para executar suas atividades com ateno, para

    isso, vrios hospitais e clnicas entidades que cuidam da sade, tm programas

    implantados como o POP (Procedimento Operacional Padro), para que no tenham

    falhas e que a atividade executada seja sempre de modo seguro, servindo tambm

    como uma ferramenta de qualidade.

    Como se sabe todo e qualquer acidente deve ser investigado, para que o mesmo

    seja entendido, analisado e resolvido. De modo que minimize as chances da

    ocorrncia de outros acidentes, o setor de segurana do trabalho juntamente com a

    CIPA, SESMT e os demais integrantes da segurana, devem fazer a investigao

    dos acidentes, sejam eles leves ou graves. De acordo com a NR 4 o SESMT o

    responsvel pelas investigaes:

    Item: 4.12. h) Analisar e registrar em documentos especficos todos os acidentes

    ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vitima, e todos os casos de

  • 15 doena ocupacional, descrevendo a historia e as caractersticas do acidente e/ou

    doena ocupacional, os fatores ambientais, as caractersticas do agente e as

    condies dos indivduos portadores de doenas ocupacional ou acidentado.

    (www.segurancadotrabalhonwn.com,2012,p?).

    Segundo NR 5 tambm a dever da CIPA:

    Item: 5.16. l) Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o

    empregador, da analise de causas das doenas e acidentes de trabalho e propor

    medidas de soluo de problemas identificados.

    (www.segurancadotrabalhonwn.com,2012,p?).

    Apesar das Normas preverem somente a participao do SESMT e da CIPA nas

    investigaes de acidente, importante salientar a importncia dos setores

    administrativos, para que eles estejam cientes dos acontecimentos, e assim

    podendo ajudar nas decises. Sendo que muitas vezes elas envolvam investimento,

    ento, de suma importncia que estejam presentes os gestores da administrao.

    Para que ocorra a investigao do acidente deve se seguir alguns passos bsicos

    como:

    - Descobrir o que aconteceu no momento do acidente;

    -Descobrir o que saiu errado;

    - Encontrar a causa do acidente;

    - Determinar os riscos existentes;

    - Evitar que aconteam novamente agindo preventivamente.

    Em toda e qualquer investigao mais pessoas devem ser ouvidas, principalmente

    as testemunhas do ocorrido (www.segurancadotrabalhonwn.com,2012,p?).

    2.7 SISTEMAS DE CONTROLE E PADROES PARA PROCEDIMENTOS

    Procedimento Operacional Padro (POP) a descrio sistematizada e padronizada de uma atividade tcnica assistencial, com intuito de garantir/atingir o resultado esperado por ocasio de sua realizao, livre de variaes indesejadas. O Procedimento Operacional Padro, descreve cada passo crtico e sequencial. (www.hgv.pi.gov.br/pi.gov.br, 2012, p.2).

  • 16 De acordo com DUARTE (2005), um procedimento tem o objetivo de se padronizar e

    minimizar a ocorrncia de desvios na execuo de tarefas fundamentais para a

    qualidade do exame, independente de quem as faa. Ou seja, um procedimento

    coerente garante ao usurio que a qualquer momento que ele se dirija ao

    laboratrio, as aes tomadas na fase pr-analtica, analtica e ps-analtica crticas

    para garantir a qualidade de seus exames sejam as mesmas, de uma rodada para a

    outra, de um turno para outro, de um dia para outro. Ou seja, aumenta-se a

    previsibilidade de seus resultados, minimizando as variaes causadas por impercia

    e adaptaes aleatrias da metodologia, independente de falta, ausncia parcial ou

    frias de um funcionrio.

    O POP tambm tem uma finalidade interna de ser um timo instrumento para a

    Gerncia da Qualidade para praticar auditorias internas. Ou seja, funcionrios de um

    setor auditam outro setor e de posse de um POP do setor auditado o auditor

    encontra subsdios tcnicos para indagaes e verificao de eficcia da

    metodologia, assim como sua familiarizao entre os auditados

    (www.portal.anvisa.gov.br, p. 3, 2005).

    Eventualmente esses sistemas de controle como o POP so utilizados em vrios

    outros locais alm de hospitais, clinicas e afins. Servem para que haja controle e

    uma forma correta de execuo, para cada procedimento tem um modo de

    realizao, importante lembrar que eles ajudam a acabar com os erros no processo,

    diminuem tambm a ocorrncia de acidentes ocupacionais, lembrando que todo e

    qualquer procedimento realizado, deve ser verificado se o equipamento adequado

    e se est nos padres dispostos pelas Normas.

    Vivemos em constante avano da Tecnologia com isso temos que estar sempre

    buscando novas tcnicas e conhecimento, para isso existe um sistema que ajuda a

    garantir que se tenha qualidade dos trabalhos prestados e podemos sistematizar

    com ela aes de rotina padronizada em algumas tarefas.

    Nos Hospitais, Clinicas e entre outros locais de assistncia a sade, as

    preocupaes esto tambm no somente no modo como feito o procedimento,

    mas como est sendo a esterilizao dos mesmos, e se estes materiais esterilizados

    no forem bem avaliados? Como saberemos que podem realmente serem utilizados

    novamente? Temos outro problema, pois, se o material esterilizado no esta

    adequado ento podemos dizer que ele pode prejudicar uma vida, ou mais de uma.

  • 17 Assim notamos a importncia de se ter uma gesto adequada para esse tipo de

    estabelecimento, fator importante para que no haja acidentes, e que tudo esteja em

    ordem, pois se acontecer algum erro na esterilizao, por exemplo, ningum saber,

    pois, se saiu da sala de esterilizao em conformidades e no era um material

    eficiente e bom para uso, ento quem ir utiliza-lo no saber, podendo se

    prejudicar ou prejudicar o paciente.

    As formas de Gesto devem ser feitas tambm no caso da ocorrncia de acidentes

    ocupacionais e/ou erros, tambm para que no aconteam erros com os materiais,

    eles devem ser checados antes de serem embalados.

    Gesto significa gerenciamento, administrao, onde existe uma instituio, uma

    empresa, uma entidade social de pessoas, a ser gerida ou administrada.

    Quando se fala em Gesto de Segurana, refere-se a mtodo eficaz de gerir os

    acontecimentos, imprevistos e ocorrncias em geral. a forma de como lidar e

    resolver os problemas como em qualquer outro segmento s que no caso da

    segurana do trabalho ns falamos da sade do trabalhador

    (www.significados.com.br/gestao , 20?? ,p?).

    Sabe-se que hoje em dia, a maioria dos hospitais tem sistemas eficientes de Gesto,

    mas como todo sistema existe falhas, para isso deve-se fazer investigao, para

    minimizar os riscos, anular possibilidades de erros futuros.

    2.8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRAO POP

    Alguns Procedimentos Bsicos de Enfermagem, com detalhamento em um POP de

    hospital de Minas Gerais -MG.

    Lavagem das mos

    Curativos em Feridas

    Curativo de Inciso Cirrgica Limpa

    Administrao de Medicamento Intramuscular - IM

    Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    Administrao de Medicamento Subcutneo SC

    Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    Administrao de Medicamento Intradrmico - ID

  • 18

    Soroterapia

    Verificao de Medidas Antropomtricas

    Retirada de Pontos

    Preparo de Material para Esterilizao

    Esses procedimentos a seguir dispostos nas tabelas, so de um Procedimento

    Operacional Padro (POP) de um Hospital de Minas Gerais, sendo de grande

    importncia a execuo das tarefas como disposto nele. Obtendo com isso

    procedimentos de qualidade e bem sucedidos, evitando acidentes ou erros

    (www.nescon.medicina.ufmg.br, 20??, p?).

    2.9 TABELAS - POP DE EXECUO E CONTROLE DO PROCEDIMENTO:

    Tabela 01: POP Lavagem das mos

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Todos os Setores da Unidade

    Ttulo: Lavagem das Mos

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Melhorar e assegurar a assistncia de Enfermagem.

    3. Material Necessrio

    Sabo Lquido

    Papel Toalha

    4. Principais Atividades

    4.1. Retirar anis, pulseiras e relgio;

    4.2. Arregaar as mangas at a altura do cotovelo;

  • 19

    4.3. Abrir a torneira sem tocar na pia;

    4.4. Molhar as mos a partir dos pulsos na direo dos dedos;

    4.5. Aplicar na palma da mo quantidade suficiente de sabo liquido para cobrir todas

    as superfcies das mos;

    4.6. Friccionar toda a superfcie de 10 a 15 segundos;

    - palma contra mo;

    - palma direita sobre o dorso esquerdo entrelaando os dedos;

    - palma esquerda sobre o dorso direito entrelaando os dedos;

    - palma contra palma com os dedos entrelaados, friccionando os espaos interdigitais;

    - palma posterior dos dedos em posio palma, com movimentos de vai-vem;

    - rotao dos polegares direito e esquerdo;

    - Friccionar as polpas das digitais e unhas da palma da mo direita contra a palma da

    mo esquerda fechada em concha fazendo movimento circular e vice-versa;

    -Esfregar o punho esquerdo com auxlio da palma da mo direita em movimento circular

    e vice-versa;

    4.7. Abrir a torneira com o auxlio do cotovelo;

    4.8. Enxaguar as mos sem encost-las na pia/torneira, no sentido dos dedos para os

    punhos;

    4.9. Fechar a torneira com o auxlio do cotovelo;

    4.10. Enxugar as mos com papel toalha, iniciando pelas mos e seguindo pelos

    punhos;

    4.11. Descartar o papel toalha em uma lixeira de pedal com tampa.

    5. Cuidados

    5.1 As mos devem ser lavadas: antes e aps qualquer procedimento com o paciente;

    ao manusear medicamentos e alimentos ou materiais de uso hospitalar; aps o contato

    com os materiais ou superfcies contaminadas; antes e aps o uso do banheiro sempre

    que terminar o trabalho.

    * Em reas crticas seguir a recomendao da CCIH com relao ao uso do sabo ou

    antissptico e uso de lcool glicerinado ou lcool gel aps a lavagem das mos;

    * Retirar sempre os anis e pulseiras antes de cuidar os pacientes.

    * Manter as unhas curtas e limpas, no utilizar unhas artificiais.

    * Evite espirrar agua em si prprio ou no assoalho, pois, os microrganismos

  • 20

    disseminam-se com maior facilidade em superfcies midas, e assoalhos escorregadios

    so perigosos.

    6. Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 19, 20.)

    Acesso em: 24/04/2015

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 9: Lavagem das Mos

    Fonte: Site fisiofistula.blogspot (2011)

  • 21

    Tabela 02: POP Curativo em Feridas

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Curativos

    Ttulo: Curativos em Feridas

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina;

    Compete ao Enfermeiro avaliar as pessoas com leses crnicas e prescrever as

    coberturas especiais;

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Limpeza e cicatrizao da Ferida.

    3. Material Necessrio

    Pacote de instrumental para Curativo;

    Gaze estril;

    Soro Fisiolgico SF 0,9%;

    Agulha 25x8 para perfurar o frasco de soro;

    lcool 70%;

    Algodo;

    Luvas de Procedimentos;

    Mscara Descartvel;

    Fita Adesiva, Esparadrapo ou Fita Microporosa;

    Pomadas ou cremes desde que prescritos;

    Coberturas especiais prescritas;

    Quadro 01:Cuidados Tcnicos Curativos

  • 22

    Fonte: Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos, dilogo e solidrio.

    Atadura;

    Saco plstico leitoso para descarte de material contaminado;

    Saco plstico preto para descarte do restante do material.

    4. Principais Atividades

    4.1. Lavar as mos;

    4.2. Explicar ao paciente o procedimento;

    4.3. Colocar mscara;

    4.4. Calar as Luvas de procedimentos;

    4.5. Desinfetar o frasco de soro com auxlio de algodo e lcool;

    4.6. Abrir pacote de curativo em cima de a mesa auxiliar;

    4.7. Segurar as pinas pelo verso do campo estril e colocar os cabos voltados para a

  • 23

    borda do campo;

    4.8. Abrir gazes no campo estril do pacote de curativos;

    4.9. Remover fita adesiva com auxlio da pina dente de rato ao longo do eixo

    longitudinal da inciso, apoiando com a outra mo para manter afastada a pele da fita;

    4.10. Desprezar o curativo no saco plstico leitoso;

    4.11. Observar a leso quanto s caractersticas da borda, presena de hiperemia,

    edema, calor ou dor local, sada de exsudato, integridade dos pontos e tambm

    observar o aspecto da pele ao redor da leso.

    4.12. Separar a pina dente de rato;

    4.13. Dobrar a gaze com auxlio das pinas Kelly e anatmica;

    4.14. Umedecer a gaze com SF 0,9%;

    4.15. Realizar com auxlio da pina Kelly a limpeza da inciso cirrgica em sentido

    nico, utilizando as duas faces da gaze (sem movimentos vaivm), trocando as gazes

    sempre que necessrio;

    4.16. Limpar as regies laterais com leso, retirando as marcas do antigo adesivo;

    4.17. Secar a leso com gaze sentido nico;

    4.18. Desprezar as gazes utilizadas em saco plstico leitoso;

    4.19. Aplicar curativo secundrio para ocluir (gaze estril, compressas);

    4.20. Fixar com dispositivo disponvel (fita adesiva, esparadrapo, fita microporosa ou

    pelcula transparente);

    4.21. Retirar as luvas de procedimento;

    4.22. Higienizar as mos;

    4.23. Realizar anotaes de enfermagem no pronturio.

    5. Cuidados

    5.1. Restringir a rea coberta da inciso (gaze e fita adesiva) menos possvel;

    5.2. Proceder desinfeco da bandeja ou da mesa auxiliar, com soluo de lcool

    70%;

    5.3. Aps cada curativo, encaminhar o material utilizado ao expurgo da unidade;

    5.4. Se a inciso estiver seca no perodo de 24 a 48 horas, no h necessidade de

    ocluso, pois j se formou a rede de fibrina protetora impossibilitando a entrada de

    microrganismos, e esta pode ser lavada com gua corrente e espuma de sabo durante

    o banho;

  • 24

    5.5. Realizar curativo sempre aps a higiene corporal.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRNCIAS

    Comunicar ao enfermeiro.

    7. Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 21, 22, 23,

    24.) Acesso em: 27/04/2015

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 10: Curativos em Feridas

    Fonte: Site soenfermagem.net (2015)

  • 25

    Tabela 03: POP Curativo de Inciso Cirrgica Limpa

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Curativos.

    Ttulo: Curativo de Inciso cirrgica Limpa

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao Enfermeiro Avaliar as pessoas com incises cirrgicas.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Limpeza e Cicatrizao da Ferida;

    Reduzir a infeco na Ferida.

    3. Material Necessrio

    Pacote de Instrumental para Curativo;

    Gaze estril;

    Soro fisiolgico - SF 0,9%;

    Agulha 25x8 para perfurar o frasco de soro;

    lcool 70%;

    Algodo;

    Luvas de Procedimento;

    Mscara Descartvel;

    Fita Adesiva, Esparadrapo ou Fita Microporosa;

    Pomadas ou cremes desde que seja prescrito;

    Coberturas especiais;

    Atadura;

    Saco Plstico leitoso para descarte do material contaminado;

    Saco Plstico Preto para descarte do restante do material.

    4. Principais Atividades

    Lavar as mos;

    Explicar ao paciente o procedimento;

  • 26

    Colocar mscara;

    Calar as Luvas de procedimento;

    Desinfetar o frasco de soro com o auxlio do algodo e o lcool;

    Abrir o pacote de curativo em cima de a mesa auxiliar;

    Segurar as pinas pelo verso do cabo estril e colocar o cabo voltados para a

    borda do campo;

    Abrir as gazes no campo estril do pacote do curativo;

    Remover a fita adesiva com auxlio da pina desde o rato ao longo do eixo

    longitudinal da inciso, apoiando com a outra mo para manter afastada a pele da

    fita;

    Desprezar o curativo no saco plstico leitoso;

    Observar a leso quando as caractersticas das bordas, presena de hiperemia,

    edema, calor ou dor no local, sada de exsudato, integridade dos pontos e

    tambm observar o aspecto da pele ao redor da leso;

    Separar a pina dente de rato;

    Realizar limpeza da leso, utilizando o soro fisiolgico 0,9% em jato;

    Realizar limpeza e remoo de secrees, tecidos desvitalizados e corpos

    estranhos do leito da ferida, evitando traumas mecnicos;

    Secar somente a pele ao redor da ferida com gaze estril;

    No secar o leito da ferida;

    Limpar as regies laterais da ferida, retirando as marcas do antigo adesivo;

    Desprezar as gazes utilizadas em saco plstico leitoso;

    Aplicar curativo primrio prescrito;

    Aplicar curativo secundrio prescrito para ocluir (gaze estril)

    Fixar com fita adesiva, esparadrapo, fita microporosa;

    Retirar as luvas de procedimento;

    Higienizar as mos;

    Realizar anotaes em pronturio.

    5. Cuidados

  • 27

    Restringir a rea da cobertura da ferida (gaze e fita adesiva) melhor possvel;

    Proceder desinfeco da bandeja ou da mesa auxiliar, com soluo de lcool

    70%;

    Aps cada curativo, encaminhar o material utilizado ao expurgo da unidade;

    Se a ferida estiver seca no perodo de 24 48 horas, no h necessidade de

    ocluso, pois j se formou a rede de fibrina protetora impossibilitando a entrada

    de microrganismos, e esta pode ser lavada com agua corrente e espuma sabo

    durante o banho;

    Realizar o curativo sempre aps higiene corporal.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    Comunicar o Enfermeiro.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 25, 26, 27.)

    Acesso em: 29/04/2015

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 11: Curativo de Inciso Cirrgica Limpa

    Fonte: Site enfermagemvirtual.net (20??)

  • 28

    Tabela 04: POP Administrao de Medicamento Intramuscular

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimento e Repouso.

    Ttulo: Administrao de Medicamento Intramuscular - IM

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco certos

    que so:

    - Paciente Certo:

    - Medicamento Certo;

    - Dosagem Certa;

    - Via Certa;

    - Hora Certa.

    3. Material Necessrio

    Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa;

    Agulha 40x12 para preparo;

    Agulha 20x5,5 / 27x7 / 25x6 / 25x7 ou 30x7 para a administrao.

    4. Principais Atividades

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Verificar os acertos:

    - Paciente Certo;

    - Medicamento Certo;

    - Dosagem Certa;

    - Via Certa;

  • 29

    - Hora Certa.

    Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar o medicamento na bancada com boa iluminao;

    Realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dose

    e via de administrao;

    Observar a tcnica assptica no preparo da medicao;

    Colocar a agulha na seringa com cuidado, para no contaminar a agulha, o

    mbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% e no caso do

    frasco-ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo

    da ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar a soluo da ampola para a seringa com a agulha 40x12 (caso de frasco-

    ampola introduzir o diluente e homogeneizar o p com o liquido sem sacudir);

    Trocar a agulha 40x12 e colocar a agulha adequada;

    Calibres das Agulhas:

    Quadro 02- Calibres das Agulhas

    Fonte: Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos, dilogo e solidrio.

    Proteger a agulha com o protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    involucro;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpa desinfetada com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool a

    70% para desinfetar a bancada.

  • 30

    ADMINISTRAO

    Esclarecer ao paciente sobre a medicao que ir receber, quando lucido;

    Calar as luvas de procedimento;

    Escolher o local da administrao.

    Locais de Aplicao e Dosagem mxima permitida:

    Quadro 03- Dosagens

    Fonte: Enfermagem em dermatologia: cuidados tcnicos, dilogo e solidrio.

    Fazer antissepsia da pele com algodo / lcool 70%;

    Firmar o msculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;

    Posicionar seringa com o bisel voltado para o lado;

    Introduzir a agulha com ngulo de 90 em relao ao local escolhido para a

    aplicao, de acordo com a agulha adequada para a musculatura e idade do

    paciente;

    Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguneo (caso acontea, retirar a

    agulha do local, desprezar todo o material e reiniciar o procedimento);

    Injetar o lquido lentamente;

    Retirar a seringa/agulha em movimento nico e firme;

    Fazer leve compresso no local;

    Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resduo

    perfuro-cortante);

    Lavas as mos;

  • 31

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao.

    5. Cuidados

    Sempre que possvel avaliar a histria previa do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes e durante a

    aplicao;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em casos

    de emergncia aceitvel faz-las sob ordem verbal, as medicaes usadas

    devem ser prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem

    que fez as aplicaes.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    Omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 32, 33, 34,

    35.) Acesso em: 12/05/2015.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 12: Administrao de Medicamento Intramuscular - IM

    Fonte: Site portaleducacao.com.br (2013)

  • 32

    Tabela 05: POP Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimento e Repouso.

    Ttulo: Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Administrao de medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos

    cinco certos.

    3. Material Necessrio

    Prescrio Mdica;

    Badeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa;

    Agulha 40x12;

    Cateter Venoso ou Dispositivo para puno venosa;

    Luva de procedimento;

    Algodo;

    lcool 70%;

    gua destilada;

    4. Principais Atividades

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Verificar os acertos:

    - Paciente Certo;

    - Medicamento Certo;

    - Dosagem Certa;

    - Via Certa;

  • 33

    - Hora Certa.

    Observar no preparo de medicamento a dose correta, tcnica assptica e

    diluio;

    Colocar agulha 40x12 na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o

    mbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% e no caso de

    frasco-ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo

    da ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar a soluo da ampola para a seringa adaptada a agulha 40x12;

    Proteger a agulha com protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    involucro;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em casos

    de emergncia aceitvel faz-las sob ordem verbal. As medicaes usadas

    devem ser prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem

    que fez as aplicaes;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpo e desinfetado com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo das medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool

    70% para desinfetar a bancada.

    ADMINISTRAO

    Esclarecer ao paciente sobre a medicao que ir receber, quando lucido;

    Calar luvas de procedimento;

    Selecionar veia grande calibre para puno;

    Garrotear mais ou menos 4 dedos acima do local escolhido;

    Realizar antissepsia do local escolhido;

    Puncionar a veia, com o bisel do dispositivo posicionado para cima, a fim de

    evitar transfixao;

    Observar se h retorno venoso;

    Soltar o garrote;

    Fixar o dispositivo, para evitar que perca o acesso venoso;

    Retirar a agulha 40x12 e conectar a seringa ao dispositivo;

    Administrar a medicao lentamente, observando o retorno venoso, o paciente e

  • 34

    as reaes apresentadas;

    Retirar o dispositivo juntamente com a seringa e pressionar o algodo no local da

    puno;

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao, o

    local da puno, o calibre do dispositivo ou cateter utilizado, as reaes do

    paciente antes durante e aps a administrao do medicamento.

    5. Cuidados

    Sempre que possvel, avaliar a histria previa do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a

    medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicao,

    deve-se comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotao

    no pronturio do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine

    para a equipe de enfermagem se respalde.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 36, 37, 38.)

    Acesso em: 13/05/2015.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 13: Administrao de Medicamento Intravenoso - IV

    Fonte: Site cursosonline.uol.com.br (20??)

  • 35

    Tabela 06: POP Administrao de Medicamento Subcutneo - SC

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimento e Repouso.

    Ttulo: Administrao de Medicao Subcutnea - SC

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1. Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando a regra dos cinco

    acertos.

    3. Material Necessrio

    Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa de 5 ou de 10ml para diluio;

    Seringa de 3ml para aplicao;

    Agulha 28x7 ou 25x8 para aspirar se for insulina usa-se a prpria agulha;

    Agulha 13x4,5 para administrao;

    Luva de Procedimento;

    Algodo;

    lcool 70%.

    4. Principais Atividades

  • 36

    PREPARO

    Lavas as mos conforme tcnica;

    Verificar o perodo de validade, alteraes no seu aspecto;

    Ler e conferir o rotulo do medicamento e verificar a integridade dos invlucros;

    Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar o medicamento na bancada em boa iluminao;

    Realizar o preparo somente quanto tiver certeza dos 5 certos:

    - Paciente correto

    - Medicamento certo

    - Dosagem certa

    - Via certa

    - Hora certa

    Observar no preparo do medicamento a dosagem correta, tcnica assptica e

    diluio;

    Colocar a agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o

    mbolo, a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido de lcool 70% ao destacar o

    gargalo da ampola levantar a tampa metlica;

    Aspirar soluo da ampola na seringa com agulha 28x7 ou 25x8 (no caso de

    frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o p com o liquido sem

    sacudir);

    Trocar a agulha 28x7 ou 25x8 que foi utilizada para preparar e colocar a agulha

    13x4,5;

    Proteger a agulha com o protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    involucro;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, mas em

    casos de emergncia aceitvel faze-las sobre ordem verbal. As medicaes

    usadas devem ser prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de

    enfermagem que fez as aplicaes;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpa e desinfetada com lcool

    70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool

    70%, para desinfetar a bancada.

  • 37

    Administrao

    Esclarecer ao paciente local da administrao;

    Fazer antissepsia da pele com algodo /lcool;

    Fazer uma prega no local da aplicao, utilizando o dedo indicador e o polegar;

    Posicionar seringa com o bisel voltado para lado;

    Introduzir a agulha no subcutneo fazendo o ngulo de 90;

    Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguneo (caso isso acontea,

    retirar a agulha do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento);

    Injetar o lquido lentamente;

    Retirar a seringa/agulha em movimento nico e firme;

    Fazer leve compresso no local;

    Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa de

    resduo perfuro-cortante);

    Lavar as mos;

    Efetuar checagem de medicao administrada, com hora da realizao e o

    local da aplicao.

    5. Cuidados

    Sempre que possvel, avaliar a historia previa do paciente em resposta

    droga, incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de

    administrar a medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada

    ao enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa pelo paciente ou seus familiares em aceitar a medicao,

    deve-se comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder a devida anotao

    no pronturio do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine

    para que a equipe de enfermagem se respalde.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 39, 40, 41,

    42. ) Acesso em: 16/05/2015.

  • 38

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 14: Administrao de Medicao Subcutnea - SC

    Fonte: Site saude.umcomo.com.br (2015)

  • 39

    Tabela 07: POP Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Repouso e Procedimento

    Ttulo: Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos cinco

    acertos:

    - Paciente correto

    - Medicamento certo

    - Dosagem certa

    - Via certa

    - Hora certa

    3. Material Necessrio

    Prescrio medica;

    Copo descartvel;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    4. Principais Atividades

    PREPARO

    Checar prescrio: data, nome paciente, medicao, dose, via de administrao,

    e apresentao;

    Lavar as mos;

    Explicar o procedimento ao paciente;

    Separar a medicao evitando tocar as mos nos comprimidos;

    Colocar medicamento em copo descartvel;

    Em caso de lquido agitar o frasco e colocar a dose prescrita com auxlio do

    copo graduado, ou contas gotas;

  • 40

    Oferecer medicao;

    Certificar-se que o medicamento foi deglutido;

    Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar;

    Anotar na planilha de produo;

    Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

    5. Cuidados

    Sempre que possvel, avaliar a histria previa do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a

    medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa do paciente ou seus familiares em aceitar a medicao, deve-

    se comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder devida anotao no

    pronturio do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine para

    que a equipe de enfermagem se respalde.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 43, 44.)

    Acesso em: 17/05/2015.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 15: Administrao de Medicamento Via Oral - VO

    Fonte: Site lookfordiagnosis.com (2014)

  • 41

    Tabela 08: POP Administrao de Medicamento Intradrmico - ID

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimento e Repouso

    Ttulo: Administrao de Medicamento Intradrmico - ID

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Administrar medicamento de maneira segura, utilizando as regras dos cinco

    acertos:

    - Paciente correto

    - Medicamento certo

    - Dosagem certa

    - Via certa

    - Hora certa

    3. Material Necessrio

    Prescrio mdica;

    Bandeja;

    Medicamento prescrito;

    Seringa de 5ml para diluio;

    Seringa de 1ml para aplicao;

    Agulha 25x7 ou 25x8 para preparo;

    Agulha 13x4,5 ou 10x5 para administrao;

    Luva de Procedimento;

    Algodo:

    4. Principais Atividades

    PREPARO

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Verificar o perodo de validade, alteraes no seu aspecto;

    Ler e conferir o rotulo do medicamento e verificar a integridade dos invlucros;

  • 42

    Evitar distrao, diminuindo o risco de erro;

    Preparar medicamento na bancada com boa iluminao;

    Realizar preparo, somente quanto tiver certeza do medicamento prescrito, dose e

    via de administrao;

    Observar no preparo do medicamento a dose certa, tcnica assptica e diluio;

    Colocar agulha na seringa com cuidado, evitando contaminar a agulha, o mbolo,

    a parte interna do corpo da seringa e sua ponta;

    Desinfetar as ampolas com algodo embebido em lcool 70% no caso do frasco-

    ampola levantar a tampa metlica e desinfetar a borracha;

    Proteger os dedos com algodo embebido em lcool 70% ao destacar o gargalo

    da ampola ou retirar a tampa metlica;

    Aspirar a soluo da ampola para a seringa com agulha 25x7 ou 25x8 (no caso

    de frasco-ampola introduzir o diluente e homogeneizar o p com o liquido sem

    sacudir);

    Trocar a agulha 25x7 ou 25x8 que foi utilizada para preparar e colocar a agulha

    13x4ou 10,5;

    Proteger a agulha com protetor prprio e o embolo da seringa com o prprio

    involucro;

    As medicaes devem ser administradas sob prescrio mdica, em casos de

    emergncias aceitvel faz-las sob ordem verbal, as medicaes usadas

    devem ser prescritas pelo mdico e checadas pelo profissional de enfermagem

    que fez as aplicaes;

    Utilizar bandeja de medicao devidamente limpo e desinfetado com lcool 70%;

    Deixar o local de preparo de medicaes limpo e em ordem, utilizando lcool

    70% para desinfetar a bancada;

    Administrao:

    Esclarecer o paciente sobre a medicao que ira receber, quando lucido;

    Calar luvas de procedimento;

    Escolher local da administrao (pouca pigmentao, pouco pelo, pouca

    vascularizao, fcil acesso para leitura): a face anterior do antebrao e o local

    mais utilizado;

    Fazer antissepsia da pele com gua e sabo caso seja necessrio. O lcool 70%

  • 43

    no indicado, para no interferir na reao da droga;

    Segurar firmemente com a mo o local, distendendo a pele o polegar e o

    indicador;

    Introduzir agulha paralelamente pele (ngulo de 15), com bisel voltado para

    cima, at que o mesmo desaparea;

    Injetar a soluo lentamente, com o polegar na extremidade do mbolo, at

    introduzir toda dose;

    Retirar o polegar da extremidade do mbolo e a agulha da pele;

    No friccionar o local;

    Desprezar os materiais perfuro-cortantes em recipiente adequado;

    Lavas as mos;

    Efetuar a checagem da medicao administrada, com a hora da realizao.

    5. Cuidados

    Sempre que possvel, avaliar a historia previa do paciente em resposta droga,

    incluindo efeitos contrrios, alergias e idiossincrasias, antes de administrar a

    medicao.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    A omisso inadvertida de um medicamento deve ser registrada e comunicada ao

    enfermeiro e/ou mdico;

    Se houver recusa do paciente ou seus familiares em aceitar a medicao, deve-

    se comunicar imediatamente ao enfermeiro e proceder devida anotao no

    pronturio do paciente, logo aps faz-se necessrio que o paciente assine para

    que a equipe de enfermagem se respalde.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 45, 46, 47,

    48.) Acesso em: 19/05/2015.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

  • 44

    Figura 16: Administrao de Medicamento Intradrmico ID

    Fonte: Site acervosaude.com.br (20??)

    Tabela 09: POP Soroterapia

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Repouso

    Ttulo: Soroterapia

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

  • 45

    2. Resultados Esperados

    Puno venosa consiste no ato de realizar o cateterismo de uma veia e

    soroterapia a introduo de grande quantidade de lquido, por via endovenosa.

    3. Material Necessrio

    Luvas de Procedimento;

    Agulha 40x12 (medicao associada);

    Algodo com lcool 70%;

    Garrote;

    Rotulo de Soro contendo nome do paciente, data, gotejamento, hora e

    medicamentos que sero administrados e nome do profissional;

    Papel toalha para forrar o local da aplicao;

    Cateter Venoso ou dispositivo;

    Equipo conforme prescrio de infuso em gotas ou microgotas;

    Frasco de Soluo;

    Esparadrapo;

    4. Principais Atividades

    Lavar as mos conforme a tcnica;

    Realizar a desinfeco da extremidade da sada do frasco de soro, utilizando um

    chumao de algodo embebido em lcool 70%;

    Associar drogas, se prescritas, com auxilio de seringa e agulha;

    Retirar o equipo do invlucro;

    Conectar o equipo no frasco de soro;

    Retirar todo o ar do equipo, mantendo depsito de soro no copinho para evitar

    formao de bolhas de ar;

    Identificar no frasco de soro qual a medicao que contm;

    Colocar o frasco de montado na bandeja, juntamente com o restante dos

    materiais necessrios;

    Levar a bandeja para junto do paciente e tranquiliz-lo orientando o sobre o

    procedimento;

    Pendurar o frasco de soro no suporte;

    Calar as luvas de procedimento;

    Pesquisar acesso venoso, escolhendo a veia mais evidente;

    Garrotear acima do local escolhido;

  • 46

    Fazer antissepsia do local, utilizando algodo embebido em lcool etlico a 70%;

    Puncionar a veia, com o bisel do dispositivo posicionando para cima, a fim de

    evitar transfixao;

    Observar o retorno do sangue;

    Retirar o garrote;

    Conectar o equipo no dispositivo;

    Abrir a pina do equipo;

    Fixar o dispositivo com curativo transparente, fita microporosa ou esparadrapo;

    Controlar gotejamento do soro, conforme prescrio mdica;

    Imobilizao da regio puncionada com tala, se necessrio;

    Posicionar o paciente confortavelmente no leito;

    Identificar o curativo com o dia, a hora e o nome do profissional que realizou a

    puno;

    Desprezar o material perfuro-cortante em recipiente prprio;

    Realizar lavagem das mos;

    Relatar no pronturio o local da puno, o dispositivo usado e seu calibre e as

    reaes do paciente antes, durante e depois da medicao;

    Assinar e carimbar o registro.

    5. Cuidados

    Explicar ao paciente algumas atividades ficaro restritas devido a soroterapia;

    O tempo de permanncia do dispositivo de 72 horas;

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    Assegurar-se da esterilidade de todo o equipamento;

    Inspecionar cuidadosamente o equipamento para garantir a ausncia de defeitos;

    Certificar-se de todos os materiais esto na bandeja evitando deambulaes

    desnecessrias;

    Providenciar suporte de soro e certificar-se de que mesmo mantm boas

    condies de uso;

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

  • 47

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 49, 50, 51.)

    Acesso em: 22/05/2015.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 17: Soroterapia

    Fonte: Site cienciahoje.uol.com.br (2013)

  • 48

    Tabela 10: POP Verificao de Medidas Antropomtricas

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala Acolhimento

    Ttulo: Verificao de Medidas Antropomtricas

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Resultados Esperados

    Mensurar peso, altura, permetro ceflico, torcico e abdominal e cintura.

    3. Material Necessrio

    Balana;

    Fita Mtrica;

    Papel Toalha.

    4. Principais Atividades

    Lavar as mos;

    Esclarecer ao paciente sobre as medidas a serem realizadas.

    Mensurao de Peso e Estatura

    Forrar a balana com papel toalha;

    Orientar o paciente a retira os calados;

    Encaminhar o paciente ate a balana;

    Certificar-se de que a balana no esteja encostada na parede;

    Destravar a balana;

    Verificar se a balana est calibrada;

    Posicionar o paciente no centro da balana, de modo ereto e imvel, com os ps

    juntos;

    Levantar a haste para mensurar a estatura;

    Anotar a estatura;

    Mover o cursor maior sobre a escala numrica para mensurar os quilos, mover o

    cursor menor para marcar os gramas, esperar at que a agulha do brao da

  • 49

    balana e o fiel estejam nivelados;

    Anotar o peso;

    Auxiliar o paciente a descer da balana.

    Permetro Abdominal PA

    O paciente deve estar de p, ereto, abdmen relaxado, braos estendidos ao

    longo do corpo e os ps separados numa distancia de 25 a 30 cm;

    A medida no pode ser realizada sobre as roupas ou cinto;

    Passar a fita ao redor da cintura ou na menor curvatura localizada entre as

    costelas e osso do quadril (crista ilaca), verificando sempre se a fita est no

    mesmo nvel em todas as partes da cintura, no deve ficar larga e nem apertada;

    Realizar a leitura;

    Anotar a medida.

    Permetro Torcico PT

    Colocar a criana deitada ou sentada, de acordo com a idade;

    Passar a fita pelo dorso na altura dos mamilos;

    Verificar se a fita est ajustada no mesmo nvel em todas as partes do trax;

    Realizar a leitura;

    Anotar a medida.

    Permetro Ceflico PC

    Colocar a criana deitada ou sentada de acordo com a idade;

    Passar a fita ao redor do crnio, verificando sempre se a fita est ajustada no

    mesmo nvel em todas as partes do crnio;

    Realizar a leitura;

    Anotar a medida.

    Cintura

    Recepcionar o paciente;

    Orientar o procedimento ao paciente;

    Orientar o paciente a permanecer de p, ereta, abdmen relaxado, braos

    estendidos ao longo do corpo e os ps separados numa distancia de 25-30 cm;

    Solicitar ao paciente que afaste a roupa, de forma que a regio da cintura fique

    despida. A medida no deve ser feita sobre a roupa ou cinto;

  • 50

    Mantenha-se de frente para o paciente, segure o ponto zero da fita mtrica em

    sua mo direita e, com a mo esquerda, passar a fita ao redor da cintura ou na

    menor curvatura localizada entre as costelas e o osso do quadril (crista ilaca);

    Ajustar a fita mtrica no mesmo nvel em todas as partes, em seguida, solicite

    que o paciente expire totalmente;

    Realizar a leitura imediatamente antes que a pessoa inspire novamente;

    Realizar anotao de enfermagem, assinar e carimbar;

    Registrar o procedimento na planilha de produo;

    Lavar as mos.

    5. Cuidados

    As medidas devem ser realizadas toda vez que o paciente for se consultar.

    6. AES EM CASO DE INTERCORRCIAS:

    Inspecionar cuidadosamente equipamento e garantir a ausncia de defeitos.

    Referencias

    FELIX, Farley Pereira: Manual de Normas e Procedimentos de Enfermagem: Unidade

    de Sade DR. Mrio Gomes, INHAPIM, Minas Gerais. Disponvel em

    https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4173.pdf. (pgs. 52, 53, 54.)

    Acesso em: 23/05/2015.

    ELABORADO REVISADO APROVADO

    Farley Pereira Felix

    Enfermeiro

    Figura 18: Verificao de Medidas Antropomtricas

    Fonte: Site equipedaantropometria.blogspot.com.br (2009)

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    Tabela 11: POP Retirada de Pontos

    LOGO

    EMPRESA

    Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

    Setor: Sala de Procedimentos

    Ttulo: Retirada de Pontos

    Emisso Data Reviso Fase Verso Cdigo

    - - - - -

    1.Executante

    Compete ao Enfermeiro executar, treinar e supervisionar a execuo da rotina.

    Compete ao tcnico e auxiliar de Enfermagem a execuo da Rotina.

    2. Material Necessrio

    Luvas de Procedimento;

    Pacote de Retirada de pontos (pina de dente de rato, tesoura);

    Gaze estril;

    Soluo Fisiolgica 0,9%.

    3. Principais Atividades

    Orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado;

    Reunir o material;

    Lavar as mos;

    Fazer a limpeza previa com Soluo Fisiolgica;

    Expor a base do ponto;

    Cortar o ponto na base rente pele;