tcc -- a implantação de um sistema wms em um centro de distribuição na região de jundiaí - 1
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ESCOLA TÉCNICA ESTADUALVASCO ANTÔNIO VENCHIARUTTI
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA
A IMPLANTAÇÃO DE UMDISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL VASCO ANTÔNIO VENCHIARUTTI
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA
CAIO AUGUSTO COSTA DAIANE DA SILVA OLIVEIRA
IVANILDO BASSO JUNIOR MOISÉS J. DA SILVA
SUE ELLEN FARINA DA SILVA VALDECI RODRIGO DE LIMA
A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA WMS EM UM CENTRODISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ
JUNDIAI – SP 06/2012
SISTEMA WMS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ
CAIO AUGUSTO COSTA DAIANE DA SILVA OLIVEIRA
IVANILDO BASSO JUNIOR MOISÉS J. DA SILVA
SUE ELLEN FARINA DA SILVA VALDECI RODRIGO DE LIMA
A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA WMS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Escola Técnica Estadual Vasco Antônio Venchiarutti como requisito para obtenção do diploma de nível técnico e realizado sob a orientação do Prof. Nelson e do Prof.Ravizo Otoni de Matos Marques.
JUNDIAÍ – SP 06/2012
CAIO AUGUSTO COSTA DAIANE DA SILVA OLIVEIRA
IVANILDO BASSO JUNIOR MOISÉS J. DA SILVA
SUE ELLEN FARINA DA SILVA VALDECI RODRIGO DE LIMA
A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA WMS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ
Avaliado em 19 de Junho de 2012.
______________________________
Prof._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
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Prof._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
______________________________
Prof._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
______________________________
Prof. Ravizo Otoni de Matos Marques
(Orientador)
JUNDIAÍ – SP 06/2012
FICHA DE AVALIAÇÃO DO TCC
Trabalho escrito
ITEM MB B R I Observações
Pertinência do tema do trabalho à Habilitação Profissional
Coerência e consistência teórico-metodológica (justificativa, objetivos, referencial teórico, metodologia, análises e resultados).
Atendimento da forma (padrão definido)
Nível de abrangência (profundidade originalidade e aplicabilidade)
Utilização de termos técnicos e da modalidade padrão da língua portuguesa
Outro (especificar):
Análise (Considerando os critérios adotados):
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC submetido à avaliação docente que atender as exigências estabelecidas no Plano de Curso da Habilitação Profissional corresponderá à carga horária suplementar de 120 horas a serem certificadas
no Histórico Escolar.
FORMULÁRIO DE VALIDAÇÃO – TCC Apresentação Oral do Trabalho de Conclusão de Curso
Data da Apresentação: 19 de Junho de 2012. Horário: : __ª apresentação
Nota individual estabelecida pela banca
Aluno MB B R I
Caio Augusto
Daiane da Silva Oliveira
Ivanildo Basso Junior
Moisés J. da Silva
Sue Ellen Farina
Valdeci Rodrigo de Lima
Critérios para emissão do parecer
Tema Atendimento às justificativas
Aplicabilidade no mercado atual e futuro Grau de inovação / originalidade
Domínio de conteúdo Embasamento teórico/científico
Banca de Validação:
Integrante (1) (2) (3)
Nome
Entidade/ Função
Parecer
Assinatura
A conquista pode ser repleta de mal ou bem para a humanidade, de acordo com o valor comparativo entre o povo que conquistou e o conquistado. (Theodore Roosevelt).
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus, por ter sido generoso em nos conceder essa oportunidade, a todos os professores
que se esforçaram para que pudéssemos absorver o máximo do que tinha a ser passado; a família que
em muitos momentos tivemos que nos afastar e abrir mão de momentos de lazer para que nosso
objetivo fosse cumprido; aos colegas de classe que também fazem parte desse trabalho, pois não se
constrói nada sozinho, agradecemos especialmente aos professores Nelson e Ravizo Otoni que nos
orientaram fazendo parte respectivamente do inicio e término desse trabalho, enfim, agradecemos a
todos que fizeram parte desse trabalho direta ou indiretamente, que Deus abençoe a todos.
RESUMO Esse trabalho apresenta a hipótese de tornar um centro logístico na região de Jundiaí mais eficiente em
sua operação interna. Através da implantação de um sistema de gerenciamento de armazéns que
contemple toda a operação desde o recebimento até a expedição, e o uso de ferramentas como a
internet para gerar uma integração entre o CD, lojas e transportadores, a fim de obter rastreabilidade
em tempo real da posição de pedidos e redução de custos por meio da eficiência na operação.
ABSTRACT
This work presents the possibility of becoming a logistics Center in Jundiaí more efficient in
its internal operation. Byimplementation of a Warehouse Management System that cover all
the operation, since receiving until expedition, and the use of implements like internet to
generatean integrationamong CD, shops and carriers in orderto obtain real-time traceability
the request position and reduce costs through the efficiency in the operation.
OBJETIVOS
Gerais
Este trabalho tem como objetivo mostrar que através do uso de tecnologias simples e de fácil acesso é
possível administrar um armazém ou CD, de forma eficaz, reduzindo custos e aumentando a receita;
apresentar uma proposta de integração da empresa CD x Lojas para que toda a empresa possa trabalhar
com as mesmas informações, evitando transtornos por trabalhar em cima de informações
desencontradas, com isso cumprir os objetivos da logística, ou seja, atender no momento certo, na hora
certa na quantidade certa.
Específicos
Através da implantação de um sistema WarehouseManagement System (WMS), tornar todo o
processo eficaz e mais rápido; reduzir perdas e avarias através da redução de movimentação de
materiais; tornar a empresa mais eficiente nos momentos de maior demanda; reduzir gastos com
armazenagem e compras além do necessário; reduzir custos com aquisição de equipamentos para
acelerar a produtividade, entre eles: empilhadeira e carrinho hidráulico. Reduzir as incertezas, erros de
inventários, melhorar ocontrole de entrada e saída de produtos do armazém, redução de documentos e
relatórios, ter uma análise da cubagem de endereço; tornar separação de materiais mais eficiente.
Enfim reduzir todos os problemas enfrentados, através da implantação de um sistema de
gerenciamento.
JUSTIFICATIVA
Como a logística no século XXI tornou-se essencial para o sucesso de qualquer empreendimento,
vimos a necessidade de apresentar um projeto que fosse capaz de abordar um tema que refletisse
diretamente no consumidor final. Entendemos que não basta apenas ter um grande local para se
armazenar produtos, isso definitivamente não será o bastante para que o consumidor seja atendido
adequadamente. Nosso projeto tem por objetivo, trazer além de agilidade no processo em geral dentro
do CD, também uma redução de custos, já que a parte logística de uma empresa, não gera receitas e
sim são as responsáveis por grande parte do preço que chega ao consumidor final. Se conseguirmos
ser mais eficiente, interna e externamente poderemos com isso reduzir gastos
desnecessários,reduzindo os valores logísticos inclusos no produto, tornando-se mais competitivo.
HIPÓTESE
Dentro dos problemas enfrentados atualmente pela empresa no qual este trabalho será elaborado,
temos como hipótese de melhoria a implantação de um sistema de gerenciamento de armazéns, que
seja capaz de gerir todos os processos. O mesmo poderá ser desenvolvido internamente ou poderá ser
adquirido de grandes empresas que atuam exclusivamente no desenvolvimento de sistema WMS, e
que possam ser adaptados as necessidades da empresa, ou de empresas menores que
possamdesenvolver um software exclusivo, que atenda as necessidades da empresa, feito baseado nos
processos desenvolvidos dentro da organização.
METODOLOGIA
Esse trabalho foi desenvolvido através de pesquisa exploratória realizada na empresa, através de
formulário que se encontra anexado. A pesquisa foi realizada com seis coordenadores e um supervisor,
pelo fato de estarem diretamente ligados aos investimentos da empresa, o centro de distribuição de
eletrônicos da rede que conta com aproximadamente 140 lojas espalhadas em shoppings pelo
Brasil,está instalado na região de Jundiaí há cinco anos. O formulário para levantamento dos dados
necessário conta com nove questões fechadas e uma descritiva, onde foi possível fazer uma análise
qualitativa dos processos logísticos da empresa e quantitativa, referente ao tempo utilizado para
realização de cada processo e os custos logísticos. Onde com os conhecimentos adotados durante o
curso e através de pesquisas bibliográficas e internet foi possível à realização desse trabalho.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 17
2 LOGÍSTICA ..................................................................................................................................... 18
2.1 O Início da Logística ................................................................................................................... 18
2.2 O Inicio da Aplicabilidade Logística nas Empresas .................................................................... 18
2.3 A Logística no Brasil ................................................................................................................... 18
2.3.1 Três Valores da Logística ....................................................................................................... 19
3 TI (TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA LOGISTICA) ................................................................ 20
3.1 Telégrafo ................................................................................................................................... 20
3.2 Telefone..................................................................................................................................... 21
3.3 Programação por Cartões Perfurados ....................................................................................... 21
3.4 Computadores Portáteis ........................................................................................................... 22
3.5 Sistemas de Apoio a Expansão da TI ao uso de Tecnologia em Pequenas Empresas ............... 23
3.6 ERP - Enterprise Resourse Planning (Planejamento dos Recursos Empresarial) ...................... 26
4 ARMAZÉM ..................................................................................................................................... 27
4.1 Principais Características de um Armazém ............................................................................... 28
4.2 Equipamentos de Movimentação de Materiais ........................................................................ 28
4.3 Controle de Fluxo por Cartões .................................................................................................. 29
4.4 Centros de Distribuição ............................................................................................................. 30
5 PRINCIPAIS ATIVIDADES DE UM ARMAZÉM ................................................................................ 31
5.1 Inventário Físico de Materiais ................................................................................................... 31
5.2 Modelo Básico de Ficha de Inventário Manual. ........................................................................ 32
5.3 Tipos de Inventário .................................................................................................................... 33
5.4 Instruções Gerais de Inventários ............................................................................................... 33
5.5 Layout ........................................................................................................................................ 34
5.6 Giro de Estoque ......................................................................................................................... 34
5.7 Otimização do Armazém ........................................................................................................... 35
6 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZENS ........................................................................... 36
6.1 Warehouse Management System (WMS) ................................................................................. 36
6.2 Ferramentas Para o Uso do Sistema WMS ............................................................................... 36
6.3 Rfid ............................................................................................................................................ 37
6.4 Código de Barras ....................................................................................................................... 37
6.5 Identificação por Código de Barras em Itens Muito Pequenos................................................. 38
6.5.1 Ean 8 ...................................................................................................................................... 38
6.5.2 Composição do Código Ean 8 ................................................................................................ 38
6.6 Ean 13 ........................................................................................................................................ 39
6.7 Agrupamentos e Identificação por Códigos de Barras .............................................................. 39
6.8 Ean 14 ........................................................................................................................................ 39
6.8.1 Como é Feito essa Identificação ............................................................................................ 40
6.9 Identificação de Pallets ............................................................................................................. 40
6.9.1 Modelo Básico para Identificação de Pallets ou Unidade Logística. ..................................... 41
6.10 Identificação de Estruturas de Armazenagem .......................................................................... 42
6.10.1 Ilustração de um Endereçamento de Estrutura de Armazenagem ....................................... 43
6.10.2 Modelo de Etiqueta de Estrutura porta Pallets ..................................................................... 43
6.11 Idautomationhc39m .................................................................................................................. 44
6.12 Coletores de Códigos de Barras ................................................................................................ 44
6.13 Internet Como Ferramenta Logística ........................................................................................ 45
7 EMPRESA ESTUDADA.................................................................................................................... 46
7.1 Atual Estrutura de Trabalho da Empresa .................................................................................. 46
7.2 Sistema Utilizado ....................................................................................................................... 46
7.3 Recebimento ............................................................................................................................. 47
7.3.1 Disponibilização de Endereços .............................................................................................. 47
7.4 Separação de Materiais ............................................................................................................. 47
7.4.1 Riscos ..................................................................................................................................... 48
7.5 Inventários ................................................................................................................................. 48
7.6 Organização dos Estoques......................................................................................................... 49
7.7 Conferência ............................................................................................................................... 49
7.8 Expedição .................................................................................................................................. 50
7.9 Desvantagens ............................................................................................................................ 51
8 NOSSA PROPOSTA ........................................................................................................................ 52
8.1 Implantação de um Sistema WMS ............................................................................................ 52
8.2 Integração entre WMS e ERP .................................................................................................... 54
8.3 Objetivo ..................................................................................................................................... 55
8.4 Benefícios .................................................................................................................................. 55
8.4.1 Maior Produtividade ............................................................................................................. 55
8.4.2 Redução de Erros ................................................................................................................... 56
8.4.3 Redução de Tempo Utilizado em Cada Processo................................................................... 57
8.4.4 Redução de Perdas e Avarias ................................................................................................ 57
8.4.5 Eliminação de Retrabalho ..................................................................................................... 58
8.4.6 Resultado ............................................................................................................................... 58
8.5 Tempo para Conclusão (Desenvolvimento, Treinamentos e Implantação) .............................. 58
8.6 Custos ........................................................................................................................................ 59
8.6.1 Custos de Desenvolvimento do Sistema ................................................................................ 59
8.6.2 Custos de Treinamentos ........................................................................................................ 59
8.6.3 Custos de Licenças por Login ................................................................................................. 60
8.6.4 Custos de Manutenção .......................................................................................................... 60
9 RETORNO DO INVESTIMENTO ...................................................................................................... 61
9.1 Contratação de pessoas ............................................................................................................ 61
9.2 Movimentação de Materiais ..................................................................................................... 62
9.3 Inventários ................................................................................................................................. 62
9.4 Perdas de Vendas ...................................................................................................................... 63
9.5 Reposição dos Estoques ............................................................................................................ 63
9.6 Maior Capacidade de Atender a Demanda ............................................................................... 64
9.6.1 Retorno Efetivo do Investimento ........................................................................................... 64
10 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 65
11 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... 66
12 ANEXOS ......................................................................................................................................... 67
17
1 INTRODUÇÃO
A busca por eficiência sempre foi o norte da humanidade, as guerras e os seus dissabores, foram os
precursores do sistema logístico como vemos hoje. Apesar de a sociedade antiga ter um sistema
logístico, sua eficiência era precária e ineficiente para um mercado de consumo em constante
crescimento. Podemos tratar a informação como o sistema logístico mais importante, desde os
sistemas precários de troca de informações ou de bens como: o envio de cartas, passando pelo
telégrafo, telefone e hoje a internet ou, a logística de distribuição que utilizava animais para sua
realização, somos impulsionados a tornar esses sistemas mais eficientes. Passando por cada capitulo
veremos que cada item tratado aqui contribuiu para o sistema logístico que temos hoje. Os códigos de
barras, por exemplo: sistema de identificação que se da através de sua leitura por leitores
específicos.Mudaram totalmente a forma de identificação, armazenagem e distribuição. Também
estaremos mostrando os novos sistemas de identificação de produtos através de etiquetas inteligentes e
radio frequência e qual o papel da internet nos dias atuais nos sistemas empresariais. Cada ponto desse
trabalho foi desenvolvido para que ao final fosse utilizados os recursos mais modernos abordados ou
mostrar como esses recursos contribuíram para elaboração das tecnologias de ponta que mudaram o
sistema logístico globalmente. O estudo de caso apresentado tem por objetivo a implantação de um
sistema Warehouse Management System (WMS) em um centro de distribuição (CD) na cidade de
Jundiaí, esses sistemas têm por objetivo gerenciar todo o processo dentro de um armazém, e são
importantes quando se tem um grande fluxo de materiais. Veremos que apesar de seu custo alto
podemos em contrapartida reduzir gastos por ineficiência o que acaba compensado o seu investimento.
18
2 LOGÍSTICA
Decorridos 60 anos após segunda guerra mundial, onde a logística teve seu inicio, a mesma se tornou
um elemento estratégico paraempresas vencerem a concorrência.
No inicio era confundida com armazenamento e transporte, hoje é um ponto vital no processo
integrado no conceito SupllyChain Management.
2.1 O Início da Logística
Criada por militares americanos, para auxiliar em suasoperações, pois traçado uma meta os Generais
precisavam ter ao seu comando, uma equipe que providenciasse o deslocamento na hora certa de:
munições, víveres, equipamentos e socorros médicos para o campo de batalha. Por não ter o mesmo
brilho e armas de batalhões bélicos, a logística trabalhava em silencio na retaguarda.
2.2 O Inicio da AplicabilidadeLogística nas Empresas
Com o mesmo objetivo que havia na guerra, empresas começam a pensar em como ser mais ágeis em
seus processos. Pois havia a necessidade de transportar seus produtos aos clientes ou armazéns, e
manter um gerenciamento dos produtos alocados, seguindo o critério de separação de materiais,
separando matériaprima de produtos acabados. Isto era visto antigamente somente como centro de
custo e não agregava valor ao produto.
2.3 A Logística no Brasil
No Brasil ainda existe uma cultura de manufatura onde as empresas priorizam o processo de
fabricação e não agregam investimento e atenção no processo logístico, este assunto fica evidente se
analisado os cursos superiores de engenharia da produção que na sua maioria focam o processo de
fabricação industrial.
19
2.3.1 Três Valores da Logística
Apesar do processo logístico não agregar valor ao produto e ser realmente custo, o consumidor
nãodará importância ao valor pago pelo produto com os custos logísticos agregados, se três valores
logísticos receberem a importância devida:
� Valor ao Lugar
Este processo depende do transporte do produto da fabrica / loja / consumidor final.
Um exemplo a apresentar, uma pessoa que precise de uma geladeira, e realize a compra, ao iniciar o
uso do equipamento o consumidor não dará importância aos valores logísticos inclusos nesse processo.
� Valor ao Tempo
Sabemos que tempo desperdiçado gera prejuízos ou não gera lucros, isso basicamente exemplifica o
elemento valor ao tempo.
Ex. Uma editora de jornal tem grandes gastos na publicação de seu jornal, custos gerados da obtenção
de dados recentes, edição que deve ser feita o mais tarde possível, seguida pelo deslocamento da
redação à casa dos assinantes ou leitores. Todo esse processo deve ser feito de forma ágil e planejada,
pois a sua leitura fica restringida a um curto espaço de tempo, sendo nas primeiras horas do dia.
Seguindo o conceito do jornal que deve ser ágil, empresas de outros seguimentos começaram a
valorizar o quesito tempo de entrega, fidelizando o cliente, ou seja, o jornal foi apenas um exemplo de
logística eficiente.
� Valor da Informação
A informação sobre posição de pedido tornou-se essencial para excelência do processo logístico, um
exemplo a apresentarmos, e a disponibilidade de sistema de rastreamento de produtos, oferecidos por
algumas empresas de transporte ou de vendas online, onde através de identificação por códigos de
barras, esses produtos podem ser gerenciados pelos compradores, através do site dessas empresas no
conforto de suas casas.
3 TI (TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA LOG
O meio pelo qual uma informação chega ou sai, sempre foi a preocupação do homem, em guerras
exemplo, é o diferencial, é ela quem caminhará os rumos de toda a ação, sem informação é impossível
ir a uma guerra é sair dela com vitória
mesmo tempo em que a guerra traz destruição e grand
logística que temos hoje se iniciou,
porém o conceito de logística inteligente e que estuda os impactos, os prováveis
determinada ação e prepara uma segunda ou até mais alternativa
podemos imaginar como uma informação na sociedade antiga era demor
enviar, uma simples carta a outro país e esperar uma resposta par
3.1 Telégrafo
mensagem a longas distâncias
passo, para a eficiência em trá
se interligado, e os investimentos na expansão do telégrafo foram
ligados por fios que transmitiam dad
TI (TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA LOG
O meio pelo qual uma informação chega ou sai, sempre foi a preocupação do homem, em guerras
é o diferencial, é ela quem caminhará os rumos de toda a ação, sem informação é impossível
ir a uma guerra é sair dela com vitória. As guerras sempre foram um marco para a sociedade
a guerra traz destruição e grandes perdas, foi através dela
iniciou, não que não houvesse um sistema logístico na sociedade antiga,
m o conceito de logística inteligente e que estuda os impactos, os prováveis
determinada ação e prepara uma segunda ou até mais alternativas, começou na sociedade moderna,
podemos imaginar como uma informação na sociedade antiga era demorada, imagine como seria
enviar, uma simples carta a outro país e esperar uma resposta para depois disso tomar
O telégrafo foi um marco para a
sua época
qualquer informação deveria ser
escrita a mão e enviada po
navios e ca
grandes distâ
destinatário, o telé
tecnologia para o meio de
transmissão de uma informação,
pois através do uso da
eletricidade se podia enviar
s.Por meio desse novo sistema, a partir de 1700 o homem deu um grande
passo, para a eficiência em tráfego de dados, com a expansão do telégrafo o planeta começou a
os investimentos na expansão do telégrafo foram imensa, países passaram
ligados por fios que transmitiam dados por cabos instalados nos oceanos.
20
TI (TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA LOGISTICA)
O meio pelo qual uma informação chega ou sai, sempre foi a preocupação do homem, em guerras, por
é o diferencial, é ela quem caminhará os rumos de toda a ação, sem informação é impossível
um marco para a sociedade, pois ao
es perdas, foi através dela que o conceito de
ístico na sociedade antiga,
m o conceito de logística inteligente e que estuda os impactos, os prováveis impedimentos para
, começou na sociedade moderna,
ada, imagine como seria
a depois disso tomar uma decisão.
grafo foi um marco para a
sua época, pois, em tempos que
qualquer informação deveria ser
escrita a mão e enviada por
navios e carroças percorrendo
grandes distâncias até chegar ao
destinatário, o telégrafo trouxe
tecnologia para o meio de
transmissão de uma informação,
pois através do uso da
eletricidade se podia enviar uma
meio desse novo sistema, a partir de 1700 o homem deu um grande
grafo o planeta começou a tornar-
imensa, países passaram a estar
3.2 Telefone
Não poderíamos deixar de falar do telefone, apesar de hoje termos esse instrumento de forma fácil,
século XIX,em Boston, Charles Willians e Tomas A. Watson
aperfeiçoar aparelhos elétrico
suas idéias, essas invenções eram feitas na oficina de Charles onde
tornou-se indispensável seja na vida pessoal, ou para o an
3.3 Programação por Cartões Perfurados
Jacquard, dono da tecelagem colocou desenho nos teares utilizando um sistema de cartões perfurados,
Não poderíamos deixar de falar do telefone, apesar de hoje termos esse instrumento de forma fácil,
Charles Willians e Tomas A. Watson,perseguiamsua
elétricos. Essas pessoas se dedicavam em tempo integral para tornar possível
suas idéias, essas invenções eram feitas na oficina de Charles onde também trabalhava Tomas
A concretização do desejo de transmitir a voz humana através
da corrente elétrica se deu após Alexander Graham Bell ir
oficina de Charles, em busca de tecnologia para
aperfeiçoamento de suas invenções. A
a transmissão da voz humana por corre
essa corrente variável, feito que fora
depois de muitas tentativas. Porém ainda há controvérsia
sobre o real inventor do telefone, pois há registros de que esse
aparelho já havia sido inventado por Antônio Meucci
1896). O fato é que, independente do real inventor dessa
ferramenta somos hoje beneficiados de forma que eles
imaginavam. Os telefones hoje além
qual foi criado, agregou outras funções como
transmissão do sinal de internet, mecanismo responsável por
uma integração global de informações.
beneficiados significativamente por essa ferramenta. Os
celulares, uma variação desse modelo de comunicação
se indispensável seja na vida pessoal, ou para o andamento dos negócios.
Programação por Cartões Perfurados
Toda tecnologia da qual dispomos hoje,
surgiu da necessidade de se obter
resultados mais precisos e com maior
agilidade, os cartões perfurados são os
precursores do modelo de programação
que temos hoje, sua criação surgiu em
1801, em uma tecelagem, Joseph Marie
dono da tecelagem colocou desenho nos teares utilizando um sistema de cartões perfurados,
21
Não poderíamos deixar de falar do telefone, apesar de hoje termos esse instrumento de forma fácil, no
suasidéias criar coisas e
. Essas pessoas se dedicavam em tempo integral para tornar possível
trabalhava Tomas.
o de transmitir a voz humana através
s Alexander Graham Bell irà
oficina de Charles, em busca de tecnologia para
. A chave para transformar
a transmissão da voz humana por corrente elétrica, era tornar
riável, feito que fora conseguido em 1876
Porém ainda há controvérsia
sobre o real inventor do telefone, pois há registros de que esse
aparelho já havia sido inventado por Antônio Meucci (1808-
independente do real inventor dessa
hoje beneficiados de forma que eles jamais
de suas funções para o
qual foi criado, agregou outras funções como, por exemplo, a
ernet, mecanismo responsável por
integração global de informações. Os negócios foram
beneficiados significativamente por essa ferramenta. Os
uma variação desse modelo de comunicação,
to dos negócios.
Toda tecnologia da qual dispomos hoje,
surgiu da necessidade de se obter
resultados mais precisos e com maior
agilidade, os cartões perfurados são os
precursores do modelo de programação
hoje, sua criação surgiu em
1801, em uma tecelagem, Joseph Marie
dono da tecelagem colocou desenho nos teares utilizando um sistema de cartões perfurados,
que era responsável por conduzir o trabalho, ou seja, atrav
obedecia aos comandos programados anteriormente, sua difusão ocorre em 1890, quando o governo
dos Estados Unidos precisava realizar o censo do país,havia a perspectiva de que o novo censo poderia
levar até 10 anos, o anterior havia levado
americano ainda tabulava os dados do censo anterior, Herman Hollerith após entrar para trabalhar no
NationalCensus Office, participa da avaliação dos resultados do censo anterior, e com suas idéias
muda totalmente a forma do governo tabular os dados obtidos do censo, Hollerith utiliza o método
criado por Joseph M. J e inventa um sistema de leitura de cartões perfurados em 1884, e vence a
concorrência para organizar o censo americano. Em 1896 cria a TabulatingMachine
1911 viria se chamar ComputingTabulatingRecord
juntou, e uma década depois a empresa passaria a se chamar International Business Machines
Corporation, atualmente conhecida como IBM.
Atualmente usa-se um método parecido para processamento de dados como é o caso das loterias,
vestibulares, concursos públicos e eleições americanas onde se preench
máquinas fazem a leitura de acordo com as resposta preenchidas nos formulári
3.4 Computadores Portáteis
Poucos anos atrás ao irmos aos supermercados nos deparávamos com as seg
com máquinas de etiquetar preços nos produtos, e o caixa era podemos assim dizer uma calculadora
apenas, no qual o operador digitava o preço que constava nos produtos. No Br
árduo porque nessa época o país passava pelo momento de uma inflação que subia a cada dia. Os
supermercados passavam maior parte do tempo re
modelo de trabalho na época não era
que era responsável por conduzir o trabalho, ou seja, através desse sistema de cartões a má
obedecia aos comandos programados anteriormente, sua difusão ocorre em 1890, quando o governo
dos Estados Unidos precisava realizar o censo do país,havia a perspectiva de que o novo censo poderia
levar até 10 anos, o anterior havia levado sete anos, e chegando o novo recenseamento o governo
americano ainda tabulava os dados do censo anterior, Herman Hollerith após entrar para trabalhar no
NationalCensus Office, participa da avaliação dos resultados do censo anterior, e com suas idéias
a forma do governo tabular os dados obtidos do censo, Hollerith utiliza o método
criado por Joseph M. J e inventa um sistema de leitura de cartões perfurados em 1884, e vence a
concorrência para organizar o censo americano. Em 1896 cria a TabulatingMachine
1911 viria se chamar ComputingTabulatingRecordCompany, onde em 1914 Thomas Watson Senior se
juntou, e uma década depois a empresa passaria a se chamar International Business Machines
Corporation, atualmente conhecida como IBM.
se um método parecido para processamento de dados como é o caso das loterias,
vestibulares, concursos públicos e eleições americanas onde se preenche os campos com os dados e as
quinas fazem a leitura de acordo com as resposta preenchidas nos formulári
ortáteis
Os computares foram os responsáveis pelo desenvolvimento
da humanidade, desde os primeiros aparelhos que eram
enormes máquinas que exigiam cuidados extremos, aos micro
computadores que temos hoje sua importância apenas
aumentou. Os computadores na forma que conhecemos hoje
são maquinas que há poucos anos atrás não estavam
disponíveis para qualquer pessoa ou instituição, pois eram
equipamentos caros que dependendo do porte da empresa não
compensava o investimento.
rás ao irmos aos supermercados nos deparávamos com as seguintes situações, pessoas
quinas de etiquetar preços nos produtos, e o caixa era podemos assim dizer uma calculadora
no qual o operador digitava o preço que constava nos produtos. No Br
árduo porque nessa época o país passava pelo momento de uma inflação que subia a cada dia. Os
assavam maior parte do tempo re-etiquetando produtos para não terem prejuízos.
modelo de trabalho na época não era muito questionado, pois já haviam se acostumado com esse
22
és desse sistema de cartões a máquina
obedecia aos comandos programados anteriormente, sua difusão ocorre em 1890, quando o governo
dos Estados Unidos precisava realizar o censo do país,havia a perspectiva de que o novo censo poderia
e chegando o novo recenseamento o governo
americano ainda tabulava os dados do censo anterior, Herman Hollerith após entrar para trabalhar no
NationalCensus Office, participa da avaliação dos resultados do censo anterior, e com suas idéias
a forma do governo tabular os dados obtidos do censo, Hollerith utiliza o método
criado por Joseph M. J e inventa um sistema de leitura de cartões perfurados em 1884, e vence a
concorrência para organizar o censo americano. Em 1896 cria a TabulatingMachineCompany, que em
nde em 1914 Thomas Watson Senior se
juntou, e uma década depois a empresa passaria a se chamar International Business Machines
se um método parecido para processamento de dados como é o caso das loterias,
e os campos com os dados e as
quinas fazem a leitura de acordo com as resposta preenchidas nos formulários.
Os computares foram os responsáveis pelo desenvolvimento
da humanidade, desde os primeiros aparelhos que eram
enormes máquinas que exigiam cuidados extremos, aos micro-
computadores que temos hoje sua importância apenas
. Os computadores na forma que conhecemos hoje
são maquinas que há poucos anos atrás não estavam
disponíveis para qualquer pessoa ou instituição, pois eram
equipamentos caros que dependendo do porte da empresa não
uintes situações, pessoas
quinas de etiquetar preços nos produtos, e o caixa era podemos assim dizer uma calculadora
no qual o operador digitava o preço que constava nos produtos. No Brasil isso foi um trabalho
árduo porque nessa época o país passava pelo momento de uma inflação que subia a cada dia. Os
etiquetando produtos para não terem prejuízos. Esse
se acostumado com esse
23
procedimento, mas quando olhamos para essa forma de trabalho e comparamos com as utilizadas
atualmente, não podemos imaginar como era possível ser eficiente usando essa técnica de trabalho.
Visivelmente o sistema logístico dos supermercados foi beneficiado pela expansão dos
microcomputadores, podendo não apenas tornar eficiente o sistema de atribuir preço aos produtos, ou
na hora de registrar a saída de mercadorias, esses equipamentos juntamente com os softwares
desenvolvidos para esse fim, tornou o gerenciamento muito mais dinâmico e pratico. Essa expansão
fez com que empresas de vários seguimentos migrassem de sistemas arcaicos como os antigos caixas
registradores ou maquinas de escrever, para o uso demicro computar pela sua capacidade produtiva ser
muitas vezes maior do que os antigos equipamentos.
3.4.1 Sistemas de Apoio a Expansão da TI ao uso de Tecnologia em Pequenas Empresas
Algumas empresas fazem parte diretamente de toda a inovação utilizada atualmente, veremos a seguir
como essas empresas mudaram a história, através de incansáveis pesquisas e investimento de milhões
de dólares, para tornar isso possível.
IBM
� 1911 – Três empresas deram um passo ousado e criaram a
ComputingTabulatingRecordingCompany, nesse ano o mundo começava a ficar mais inteligente:
� 1912 – A empresa já conta com 1.300 empregados
� 1913 – A máquina de tabulação Hollerith da empresa, antes utilizada apenas para fazer
recenseamentos, é aplicada a indústria.
� 1914 – Contratam o primeiro deficiente
� 1915– Thomas J. Watson é nomeado presidente da companhia.
� 1917 – Primeira filial da empresa do mundo é instalada no Brasil
� 1918 – A empresa recém-instalada conta com três mil funcionários
� 1919 – Criam o primeiro relógio eletrônico sincronizado, e muitos outros instrumentos.
� 1924 – Watson muda o nome da empresa que passa a se chamar International Business
Machines (IBM).
� 1925 – um fabricante de louças instala a primeira máquina de tabulação IBM no Japão.
� 1927–Cria o perfurador automático; o cartão perfurado de 80 colunas; o primeiro cartão de
contagem de classificação de navios com impressão em 29”.
� 1930 – Watson recebe sua primeira patente para um sistema de temporização de semáforo.
� 1931 – Introduz o multiplicador automático de perfurações, o reprodutor automático de
perfurações, a primeira unidade de duplicação de perfurações movida a motor e o primeiro sumário
automático de perfurações.
24
� 1932 – Inicia um departamento de educação para funcionários e clientes.
� 1934 – Apresenta o seguro de vida em grupo no meio da grande depressão.
� 1935 – Abre a primeira escola de treinamento profissional para mulheres.
� 1937 – China recebe a IBM
� 1938 – Milhões de crianças ouvem pela primeira vez a frase: “Por favor, preencha a bolha
completamente” – graças ao IBM 805 – Pontuação de Testes International.
� 1939 – Demonstram uma forma primitiva de e-mail
� 1940 –Um tubo de vácuo que processa informações milhares de vezes mais rápido do que
nunca.
� 1941- Contrata o Dr. Michael Supa para tornar seus produtos mais utilizados por deficientes
visuais, Dr. Michael era cego.
� 1943 –Ruth Leach se torna a primeira mulher vice-presidente da IBM
� 1944 –A calculadora controlada por sequências automatizadas.
� Até o final dos anos 40, os produtos da IBM estão sendo usados em 79 países ao redor do
mundo.
� 1948– A calculadora eletrônica com sequência seletiva, o primeiro computador que pode
modificar um programa armazenado!
� 1950– IBM Israel
� 1951 –Começa a trabalhar no desenvolvimento do IBM 701. O primeiro computador do
mundo produzido em massa.
� 1952–O presidente da IBM, Thomas J. Watson passa o controle do negócio para seu filho,
Thomas J. W. Junior.
� 1954 – Um computador IBM traduz Russo para o Inglês, uma novidade
� 1956– IBM 1401 é o primeiro computador do mundo a vender 10.000 unidades.
� 1960 – O sistema de computação Stretch.
� 1961– A máquina de escrever Selectric.
� 1962– Desenvolve o sistema de reserva SABRE da American Airlines. O que antes levava
horas agora pode ser feito em tempo real.
� 1963 – Watson aposta o futuro da empresa no System/360da IBM. O sistema leva vários anos
e US$ 5 bilhões para ser desenvolvido – tornando o maior projeto comercial da história financiado
pela iniciativa privada. Pela primeira vez, o poder da computação está acessível para organizações de
todos os tamanhos.
� 1966 – O pesquisador da IBM, Robert Dennard inventa D-RAM a memória em um chip.
Eventualmente bilhões seriam produzidos.
� 1967 –Benoit Mandelbrot. Ele inventa Geometria Fractal, e um novo ramo da matemática
nasce.
25
� 1970 – O banco de dados relacional revoluciona a forma como os dados são armazenados e
processados.
� 1971 – Computadores podem falar.
� 1972 –O primeiro caixa automático da companhia é introduzido no mês de junho.
� 1973 – Apresenta o código de barras UPC.
� 1974 – Arquitetura de sistemas de rede.
� 1975 – O IBM 5100, o primeiro computador portátil.
� 1976 – A primeira impressora laser; IBM Data Encryption Standard revoluciona a forma como
a informação é protegida; apresenta o primeiro “micro computador” a apresentar um banco de dados
relacional incorporado.
� 1980 – RISC é inventado pela IBM, e ainda é a base da maioria dos microprocessadores de
hoje.
� 1981 –apresenta o computador pessoal, onde esperava vender 240 mil unidades, venderam 2
milhões no três anos seguintes.
� 1982 –Introduz o System/36, um computador de negócios fácil de usar, com 2,800 telas de
ajuda.
� 1984 – Um chip de um milhão de bits criado.
� 1982–John Akers torna-se o sétimo CEO da IBM.
� 1988– AS/400, chips de silício germânio.
� 1991 –Inventam um chip de computador que pode mover 8.000 milhões de bits de informação
em um segundo.
� O início dos anos 90 foi de tempos difíceis para a companhia.
� 1993 –Lou Gerstner chega e leva a empresa em uma direção totalmente nova.
� 1997 – A IBM volta a ser foco.
� 1999 – Adota o Linux e nasce a era da inovação do código aberto.
� 2001 – A tecnologia Millipede armazena 3.000.000.000 bits em um espaço do tamanho de um
grão de arroz.
� 2004 – O computador mais rápido do mundo já criado.
Essas são apenas algumas das inovações criadas por esta grande empresa que mudou o mundo, no
sistema de informação, e tornou possível em poucos anos empresas de todo o planeta a dispor de
sistemas inteligentes em seus gerenciamentos. Independente de qual empresa nos dias atuais possa
desenvolver o sistema que você vá utilizar para seus negócios, a inteligência usada para tornar isso
possível é IBM.
Microsoft
1981 – Início do desenvolvimento do Windows
1993 – O software passa a ser um sistema operacional
gráfica.
1995 – A empresa começa a conquistar o mercado e passa a lançar novas versões do sistema, e hoje
90% dos micro-computadores no mundo usam o sistema operacional Windows, plataforma que é
aberta ao uso de inúmeros softwares.
ainda hoje como ferramentas de administração de estoques dentro de muitas empresas, atribuindo a
esses aplicativos um valor logístico.
semelhantes aos do pacote Office a migração para esse
serem complicados seu uso devido a convivência de grande data com os do Microsoft Office, e po
não terem disponíveis objetos importantes com a programação VBA disponível o Excel e Access da
Microsoft, ferramenta que é de grande importância principalmente na logística.
3.5 ERP - Enterprise Resourse Planning (Planejamento dos Recursos Empresarial)
decisões, por isso exige dos usuários disciplina e atenção
pode ser de forma incorreta.
Com as informações lançadas no sistema todos os cálculos são gerados automaticamente, poupando
tempo e reduzindo gastos com aquisição de recursos desnecessários e apontado os recursos necessário
para operação.
Vimos anteriormente que algumas
esses sistemas de gerenciamentos empresariais, foram de grande importância para o uso da tecnologia
de informação dentro dessas organizações
micro-computadores que utilizamos hoje em empresas e nas nossas casas.
Início do desenvolvimento do Windows
O software passa a ser um sistema operacional com o lançamento da versão NT, com interface
A empresa começa a conquistar o mercado e passa a lançar novas versões do sistema, e hoje
computadores no mundo usam o sistema operacional Windows, plataforma que é
inúmeros softwares. Os aplicativos do pacote Office Access e Excel são utilizados
ainda hoje como ferramentas de administração de estoques dentro de muitas empresas, atribuindo a
esses aplicativos um valor logístico. E apesar de atualmente termos no mercado outros aplicativos
semelhantes aos do pacote Office a migração para esses novos aplicativos tem sido lenta pelo fato de
serem complicados seu uso devido a convivência de grande data com os do Microsoft Office, e po
não terem disponíveis objetos importantes com a programação VBA disponível o Excel e Access da
Microsoft, ferramenta que é de grande importância principalmente na logística.
Enterprise Resourse Planning (Planejamento dos Recursos Empresarial)
Como o avanço da tecnologia aliado as grandes
demandas, setores das empresas se tornaram obrigado
a estarem interligados para que toda a empresa possa
trabalhar em cima das informações geradas em cada
setor, de forma automatizada, com isso a empresa
ganha em agilidade e segurança nas informações, o
sistema ERP tem por objetivo gerenciar os recursos da
empresa e é uma ferramenta importante na tomada de
decisões, por isso exige dos usuários disciplina e atenção, pois o sistema precisa ser alimentado, e não
Com as informações lançadas no sistema todos os cálculos são gerados automaticamente, poupando
tempo e reduzindo gastos com aquisição de recursos desnecessários e apontado os recursos necessário
que algumas empresascomo IBM e Microsoft que não são ligadas diretamente
esses sistemas de gerenciamentos empresariais, foram de grande importância para o uso da tecnologia
e informação dentro dessas organizações, e que foram também responsáveis pela pro
computadores que utilizamos hoje em empresas e nas nossas casas.
26
com o lançamento da versão NT, com interface
A empresa começa a conquistar o mercado e passa a lançar novas versões do sistema, e hoje
computadores no mundo usam o sistema operacional Windows, plataforma que é
Os aplicativos do pacote Office Access e Excel são utilizados
ainda hoje como ferramentas de administração de estoques dentro de muitas empresas, atribuindo a
E apesar de atualmente termos no mercado outros aplicativos
novos aplicativos tem sido lenta pelo fato de
serem complicados seu uso devido a convivência de grande data com os do Microsoft Office, e por
não terem disponíveis objetos importantes com a programação VBA disponível o Excel e Access da
Microsoft, ferramenta que é de grande importância principalmente na logística.
Enterprise Resourse Planning (Planejamento dos Recursos Empresarial)
o o avanço da tecnologia aliado as grandes
demandas, setores das empresas se tornaram obrigados
a estarem interligados para que toda a empresa possa
trabalhar em cima das informações geradas em cada
setor, de forma automatizada, com isso a empresa
agilidade e segurança nas informações, o
sistema ERP tem por objetivo gerenciar os recursos da
empresa e é uma ferramenta importante na tomada de
pois o sistema precisa ser alimentado, e não
Com as informações lançadas no sistema todos os cálculos são gerados automaticamente, poupando
tempo e reduzindo gastos com aquisição de recursos desnecessários e apontado os recursos necessário
que não são ligadas diretamente
esses sistemas de gerenciamentos empresariais, foram de grande importância para o uso da tecnologia
, e que foram também responsáveis pela propagação dos
27
4 ARMAZÉM
O conceito de armazém surgiu da necessidade, de oferecer uma resposta rápida aos clientes, ou seja, a
empresa deve estar preparada para atender a demanda no tempo e no prazo estipulado, como existe
hoje mais concorrência do que tempos atrás, não é possível entregar um produto quando o fabricante
concluir todas as etapas de fabricação, exceto para indústrias que trabalham com produtos de alto valor
agregado, ou que dependa da especificação do cliente, como por exemplo, a fabricação de um
elevador, não há como se produzir elevadores em larga escala porque o seu desenvolvimento depende
da estrutura do prédio, do tamanho que o engenheiro determinou etc.
Mas o que é um armazém? Em um contexto simples seria um galpão onde se armazena produtos
independentemente do seu tipo. Mas não podemos falar em armazém num contexto simples, sem
destacar toda sua complexibilidade, todas as operações, todas as ferramentas necessárias para que um
armazém seja efetivamente eficiente.
A eficiência de um armazém está além de receber, armazenar, separar e expedir, todas essas etapas
devem estar vinculadas a um sistema padronizado, afim de, tornar a operação mais ágil e segura.
Começaremos a falar do primeiro processo em um armazém, ou seja, o ato de receber
materiaischamamos este setor de Recebimento.
O setor de recebimento é responsável diretamente pela conferencia de materiais que chegam ao
armazém, esse processo deve ser criterioso e exige experiência. Podemos imaginar qual transtorno
seria causado, se por falha de um conferente do recebimento, ao chegar uma carreta com
equipamentos, eletrônicos com o qual a empresa trabalha, não fosse conferido adequadamente, vamos
imaginarque essa empresa trabalha com esses equipamentos em duas voltagens 110 v e 220 v, e foi
realizado o pedido de uma carreta de produtos 220 v, porém houve uma falha no carregamento da
empresa que está enviando, e a mesma enviou para atender ao pedido uma carreta de produtos 110 v, o
conferente desatento recebe o material, e não verifica todas as informações do pedido de compra x
nota fiscal x físico e recebe essa carreta. O material recebido é armazenado nos seus devidos locais, e a
nota lançada no sistema comose,os produtos recebidos fossem 220V, nesse momento começa um
grande transtorno, porque o material recebido não estava de acordo com a nota e mesmo assim se fez o
recebimento e os dados foram lançados no sistema. Contando com o estoque que chegou começa se a
vender os produtos 220 v, que na verdade não tem em estoque a partir desse momento sabemos os
problemas que teremos que enfrentar, por um erro não ter sido corrigido no momento certo.
4.1 Principais Características de um Armazém
Os armazéns em geral devem seguir algumas normas técnicas de segurança,
material que será armazenado, os responsáveis devem ficar atentos
desse seguimento, como por e
que devem ficar distantes das paredes pelo menos 1 metro, sistema de
mangueiras de incêndio, sistema elétrico, hidráulico, iluminação, drenagem e bacias de rete
caso de armazenagem de produtos químicos.
sua operação, como por exemplo,
seguir normas de segurança para que toda a operação
de acidentes, oferecendo aos trabalhadores segurança na execução de suas tarefas. A seguir veremos
alguns dos equipamentos utilizados nos armazéns.
4.2 Equipamentos de Movimentação de Materiais
Uma das principais atividades de um armazém logístico ou Centro de Distribuição (CD) é a
movimentação de materiais, esse processo somente pode ser efetuado com o auxilio de alguns
equipamentos, entre eles temos:
Empilhadeira: Equipamento utilizado
deslocar mercadorias em pallets ou não
empilhadeira cada uma especifica para cada tipo de material ou
serviço. As mais comuns são à combustão de GNV ou elétrica
mais utilizadas em galpões fechados. Sua capacidade de carga
de 1000 a 16000 Kg e podem carregar
Paleteira:
Equipamento utilizado para fazer a movimentação de pallets quando não há
a necessidade de elevação da mercadoria, esses equipame
movidos eletricamente ou através da força braçal do operador, portantosão
ideais para movimentação em pequenas distancia e que não tenham um peso
elevado.
1 Decreto n.° 1.102, de 21 de Novembro de 1903. (anexo parcialmente).
Características de um Armazém
devem seguir algumas normas técnicas de segurança,
material que será armazenado, os responsáveis devem ficar atentos à legislação
desse seguimento, como por exemplo, portas de segurança, disposição das estruturas de armazenagem
que devem ficar distantes das paredes pelo menos 1 metro, sistema de ventilação
mangueiras de incêndio, sistema elétrico, hidráulico, iluminação, drenagem e bacias de rete
caso de armazenagem de produtos químicos. Além do mais deve dispor de equipamentos adequados a
por exemplo, os equipamentos de movimentação de materiais que também devem
seguir normas de segurança para que toda a operação possa ocorrer com os menores riscos possíveis
de acidentes, oferecendo aos trabalhadores segurança na execução de suas tarefas. A seguir veremos
alguns dos equipamentos utilizados nos armazéns.
Equipamentos de Movimentação de Materiais
atividades de um armazém logístico ou Centro de Distribuição (CD) é a
de materiais, esse processo somente pode ser efetuado com o auxilio de alguns
equipamentos, entre eles temos:
: Equipamento utilizado para carregar, descarregar e
deslocar mercadorias em pallets ou não. Existem vários tipos de
empilhadeira cada uma especifica para cada tipo de material ou
serviço. As mais comuns são à combustão de GNV ou elétrica, e são
mais utilizadas em galpões fechados. Sua capacidade de carga varia
a 16000 Kg e podem carregar carga de até 2 metros.
Paleteira: ou “carrinho hidráulico” como é comumente chamado:
Equipamento utilizado para fazer a movimentação de pallets quando não há
a necessidade de elevação da mercadoria, esses equipame
movidos eletricamente ou através da força braçal do operador, portantosão
ideais para movimentação em pequenas distancia e que não tenham um peso
elevado.
Decreto n.° 1.102, de 21 de Novembro de 1903. (anexo parcialmente).
28
devem seguir algumas normas técnicas de segurança, independente do tipo de
legislação1 que controla o layout
xemplo, portas de segurança, disposição das estruturas de armazenagem
ventilação, disposição de
mangueiras de incêndio, sistema elétrico, hidráulico, iluminação, drenagem e bacias de retenção em
m do mais deve dispor de equipamentos adequados a
os equipamentos de movimentação de materiais que também devem
os menores riscos possíveis
de acidentes, oferecendo aos trabalhadores segurança na execução de suas tarefas. A seguir veremos
atividades de um armazém logístico ou Centro de Distribuição (CD) é a
de materiais, esse processo somente pode ser efetuado com o auxilio de alguns
ou “carrinho hidráulico” como é comumente chamado:
Equipamento utilizado para fazer a movimentação de pallets quando não há
a necessidade de elevação da mercadoria, esses equipamentos podem ser
movidos eletricamente ou através da força braçal do operador, portantosão
ideais para movimentação em pequenas distancia e que não tenham um peso
Esteiras de movimentação:
Equipamentos utilizados quando a empresa possui um
sistema automático de separação de pedidos, são
responsáveis por levar os materiais até o conferente ou
até a área de embarque, tambémsão utilizados muito em
outros ramos da indústria, sua implantação exige
modificação no layout da empresa e um al
investimento.
4.3 Controle de Fluxo por Cartões
materiais deve ser registrado, seja eletrônica ou através dos antigos cartões de estoque.
Nem sempre estaremos em um estoque que seja controlado por sistemas, aind
medidas de redução de custos utilizam os antigos cartões de controle de entrada e saída de materiais,
quando a empresa possui um
sistema automático de separação de pedidos, são
responsáveis por levar os materiais até o conferente ou
tambémsão utilizados muito em
, sua implantação exige
da empresa e um alto
Transelevadores: São utilizados em armazéns ou CDs automatizados,
os mesmos retiram os materiais das estantes com maio
qualidade. Sua utilização é ideal para CDs que necessitam conservar
espaços e reduzir mão de obra. Mas toda sua implantação
investimento, com apenas grandes empresas acabam investindo.
Controle de Fluxo por Cartões
Sabemos da complexibilidade de
se manter um estoque em
funcionamento, todas as operações
realizadas
informações condizentes
falamos em estoques não estamos
falando apenas de armazenagem,
estamos falando de fluxo de
materiais, estamos falando de uma
operação complexa, pois um
estoque mal controlado causa
prejuízos. Não é possível
administrar com eficiência um
estoque se não tivermos controle
do que entra e sai, todo o fluxo de
, seja eletrônica ou através dos antigos cartões de estoque.
Nem sempre estaremos em um estoque que seja controlado por sistemas, aind
medidas de redução de custos utilizam os antigos cartões de controle de entrada e saída de materiais,
29
: São utilizados em armazéns ou CDs automatizados,
retiram os materiais das estantes com maior velocidade e
CDs que necessitam conservar
mão de obra. Mas toda sua implantação exige muito
empresas acabam investindo.
Sabemos da complexibilidade de
se manter um estoque em
funcionamento, todas as operações
realizadas exigem precisão e
informações condizentes.Quando
falamos em estoques não estamos
falando apenas de armazenagem,
estamos falando de fluxo de
materiais, estamos falando de uma
operação complexa, pois um
estoque mal controlado causa
prejuízos. Não é possível
strar com eficiência um
estoque se não tivermos controle
do que entra e sai, todo o fluxo de
, seja eletrônica ou através dos antigos cartões de estoque.
Nem sempre estaremos em um estoque que seja controlado por sistemas, ainda há empresas que por
medidas de redução de custos utilizam os antigos cartões de controle de entrada e saída de materiais,
esses cartões são os responsáveis pelo res
sistema eficiente, porque esse re
nesse cartão e verifica se a quantidade restante no estoque
ressuprimento e solicita reposição. Esse método pode até ser eficiente quando o estoque não tem um
fluxo grande de matérias, e com
materiais, apenas um esquecimento pode causar sérios transtornos, imagine comprometer
um material em uma determinada data e ao verificar o estoque, perceber que não tem o material para
atender o cliente, porque ao retirar o
separadoresqueceu-se de passar o cartão para reposição,
com os registros de entradas e saídas, geralmente esses cartões são utilizados quando a empresa não
possui um software degerenciamento
4.4 Centros de Distribuição
outras que optam apenas por separar o centro produtivo do centro de distribuição.
A implantação de um CD tem como finalidade tornar fácil o processo de distribuição de produtos,
geralmente são utilizados para armazenagem de produtos com altos índices de vendas, a maior parte
desses CDs são formados por empresas q
eletrodoméstico, eletro eletrônicos, materiais de informática, moveis entre outros
segmento de mercado. Ao implantar um centro de distribuição em pontos estratégicos a empresa passa
a ser mais competitiva, devido a fácil
ou entregas. Esses CDs são respo
consumidor. Com o aumento de venda pela internet esses CDs são vitais para manter o negócio, pois o
consumidor não está disposto a esperar muito
ou vendas pela TV.
esses cartões são os responsáveis pelo ressuprimento de produtos no estoque, contudo
que esse ressuprimento muitas vezesé feito apenas quando o empregado da baixa
nesse cartão e verifica se a quantidade restante no estoque é igual ou inferior ao ponto de
ressuprimento e solicita reposição. Esse método pode até ser eficiente quando o estoque não tem um
xo grande de matérias, e com grandes variedades de itens, mas mesmo com um fluxo pequeno de
apenas um esquecimento pode causar sérios transtornos, imagine comprometer
um material em uma determinada data e ao verificar o estoque, perceber que não tem o material para
que ao retirar o produto do estoque não foi feito baixa adequadamente,
passar o cartão para reposição, outro problema é o risco de perder o cartão
com os registros de entradas e saídas, geralmente esses cartões são utilizados quando a empresa não
nciamento, e ficam na prateleira onde os produtos estão locados
Centros de Distribuição
Os Centros de Distribuição surgiram da necessidade de se t
uma logística mais eficiente. Com o aumento da demanda
empresas viram como saída investir em
distribuição em pontos estratégicos, de forma que fosse capaz
de atender com facilidade seus clientes, em alguns casos a
empresa contrata um operador logístico utilizando o CD do
mesmo para gerenciar toda sua distribuição, há também
optam apenas por separar o centro produtivo do centro de distribuição.
tem como finalidade tornar fácil o processo de distribuição de produtos,
utilizados para armazenagem de produtos com altos índices de vendas, a maior parte
desses CDs são formados por empresas que trabalham no segmento do comé
eletrodoméstico, eletro eletrônicos, materiais de informática, moveis entre outros
Ao implantar um centro de distribuição em pontos estratégicos a empresa passa
a ser mais competitiva, devido a fácil resposta ao consumidor, no quesito disponibilidade de produtos,
Esses CDs são responsáveis pelos abastecimentos de lojas ou entregas diretas ao
consumidor. Com o aumento de venda pela internet esses CDs são vitais para manter o negócio, pois o
consumidor não está disposto a esperar muito, mesmo por compras feitas através da
30
to de produtos no estoque, contudo não é um
feito apenas quando o empregado da baixa
é igual ou inferior ao ponto de
ressuprimento e solicita reposição. Esse método pode até ser eficiente quando o estoque não tem um
, mas mesmo com um fluxo pequeno de
apenas um esquecimento pode causar sérios transtornos, imagine comprometer-se a entregar
um material em uma determinada data e ao verificar o estoque, perceber que não tem o material para
baixa adequadamente, ou o
outro problema é o risco de perder o cartão
com os registros de entradas e saídas, geralmente esses cartões são utilizados quando a empresa não
ficam na prateleira onde os produtos estão locados.
istribuição surgiram da necessidade de se ter
om o aumento da demanda
ída investir em grandes centros de
de forma que fosse capaz
seus clientes, em alguns casos a
empresa contrata um operador logístico utilizando o CD do
mesmo para gerenciar toda sua distribuição, há também
optam apenas por separar o centro produtivo do centro de distribuição.
tem como finalidade tornar fácil o processo de distribuição de produtos,
utilizados para armazenagem de produtos com altos índices de vendas, a maior parte
ue trabalham no segmento do comércio, como lojas de
eletrodoméstico, eletro eletrônicos, materiais de informática, moveis entre outros que se encaixa nesse
Ao implantar um centro de distribuição em pontos estratégicos a empresa passa
no quesito disponibilidade de produtos,
nsáveis pelos abastecimentos de lojas ou entregas diretas ao
consumidor. Com o aumento de venda pela internet esses CDs são vitais para manter o negócio, pois o
mesmo por compras feitas através da internet, catálogos
31
5 PRINCIPAIS ATIVIDADES DE UM ARMAZÉM
Um armazém além das movimentações de materiais precisa de mecanismos que gerem controles para
todas essas movimentações, esses controles são impostos por lei, mas também é de interesse da
empresa realizar inventários, os mesmos são uma forma das empresas verificarem qual a quantidade
real de itens dentro do armazém e também uma forma de inibir os furtos que geralmente ocorrem,
porém sem um inventario é impossível conseguir detectar roubos de materiais, e prover o acerto de
estoque por falha humana, além disso, os inventários também são um controle para o governo.
5.1 Inventário Físico de Materiais
Os inventários durante muitos anos foram um grande problemas para empresas, pois o sistema era tão
complexo que exigia dias para que se fosse concluído, além de gerar sérios prejuízos, pois ao realizar
um inventário toda a movimentação de produtos deve parar, isso era muito comumem supermercados,
lojas entre outros.Eracomum todo o ano encontrar um aviso na porta dos estabelecimentos informando
que estavam “fechados para balanço”.
Ao realizar esses inventários todos da empresa eram convidados a participar, pois toda a contagem era
feita manualmente, mas antes disso todos os itens eram identificados por etiquetas destacáveis, para
realização de até três contagens caso a primeira e segunda não estivesse de acordo como apontavam os
controles de estoques, ou se a segunda contagem não estivesse apontando a mesma informação que a
primeira, apesar desse método ser totalmente ineficiente frente às tecnologias existentes, esse ainda é o
meio utilizado por várias empresas para contagem de estoques.
5.2 Modelo Básico de Ficha de Inventário M
elo Básico de Ficha de Inventário Manual.
32
33
5.3 Tipos de Inventário
Os inventários consistem de uma contagem física de determinado grupo de materiais ou de todos os
itens, onde as quantidades levantadas através do inventario são confrontadas com as quantidades
contabilizadas, os inventários são divididos em dois módulos, sendo inventário geral e inventário
rotativo.
Inventário rotativo – Consiste numa contagem feita durante o ano, nos diversos itens do estoque, mas
focado em determinados itens por vez, esse tipo de inventário é muito importante, pois através dessas
contagens feitas durante todo o ano, corrigem-se muitas divergências que se deixadas para fazer
apenas no inventário geral acarretariam em grande perda de tempo e em grandes prejuízos por estar
trabalhando em cima de informações incorretas.
Inventário geral – Ao realizar esse inventário e empresa está cumprindo a legislação, além de estar
corrigindo falhas que durante o ano foram se acumulando, ou que não foram detectadas nos
inventários rotativos, através desse inventário corrige-se as divergências e atualiza os estoques com as
informações obtidas através dessa contagem, geralmente esses inventários são feitos no inicio de cada
ano, e dependendo da estrutura da empresa pode levar vários dias, até que se conclua 100% das
apurações de estoque, por não poder estar fazendo movimentações de materiais durante o inventario
algumas empresas acabam tendo prejuízos financeiros por ter manter as portas fechadas até a
conclusão do levantamento.
5.4 Instruções Gerais de Inventários
Como o objetivo dos inventários é detectar falhas e corrigir, a organização para elaboração do mesmo
é de grande importância a seguir veremos critérios que devem ser seguidos para que haja um
inventário de qualidade e que todos os objetivos sejam alcançados.
� Relação dos itens a serem inventariados;
� Relação dos participantes do inventário;
� Comparação das quantidades físicas com as quantidades contabilizadas;
� Geração de relatório informando as divergências encontradas.
No fechamento do inventário é necessário contabilizar separadamente itens que não estão codificados
corretamente e contabilizar os itens que estão com algum tipo de avaria, para que o mesmo não seja
contado como produto apto para venda.
34
5.5 Layout
A eficiência de um armazém está ligada também às disposições de todas as estruturas de
armazenagem, setores, áreas de escape, corredores e docas.
“O layout ou plano de armazenagem de um armazém deve ser traçado de maneira a
facilitar o fluxo de produtos. O layout e o sistema de manuseio de materiais são
integrados. Além disso, uma atenção especial deve ser dada à localização, ao
número e ao projeto das docas de recebimentos e expedição”. BOWERSOX, (2006
p329)
Devemos também levar em consideração as necessidade de cada seguimento, não há como se
determinar um layout melhor ou pior, tudo dependerá do tipo de material a ser movimentado, por
exemplo, um armazém de produtos congelados exige uma estrutura totalmente diferente de um
armazém que vá armazenar produtos eletrônicos, mas apesar das diferentes necessidades é preciso
trabalhar no desenvolvimento de um layout que seja capaz de reduzir as movimentações durante o
processo, e que no processo de separação as ruas sejam sequenciais, que torne o fluxo mais rápido. A
área de conferência deve estar alinhada, ou o mais próximo possível da ultima rua, por exemplo: um
armazém que tenha ruas numeradas de 1 a 50, a área de conferência deve estar o mais próximo
possível da rua 50, pois na hora de fazer a separação dos materiais o separador deve começar a separar
os produtosda rua1 para rua 50, e se tivermos a conferência em um alinhamento não adequado,
aumentaremos o tempo de movimentação para conclusão de separação dos pedidos.
Seguindo o mesmo critério, a área de expedição deve estar próxima da área de conferência, para que
ao fazer a movimentação dos materiais acabados para os devidos locais se utilize o menor tempo
possível e a área de produtos acabados deve estar próximosàs docas, para que o carregamento seja
feito com rapidez e menos desgaste.
Outro ponto importante é a separação de docas de recebimento e expedição para que uma operação
não atrapalhe a outra, o ideal é que essas docas sejam posicionadas em lados opostos, mas caso isso
não seja possível é preciso determinar as docas de recebimento e expedição, ainda que sejam lado a
lado, desse modo torna o gerenciamento mais fácil e ágil. Quando se utiliza docas de recebimento e
expedição lado a lado, é preciso tomar cuidado com o fluxo dessas duas operações para que ao
descarregar um material, não atrapalhe o processo de expedição e vice-versa.
5.6 Giro de Estoque
Quando falamos em giro de estoque, estamos falando em priorização de produtos que geram maior
lucratividade para empresa, a fim de tornar o sistema de estocagem mais eficiente.
35
É importante entender que estocagem sempre será um gasto para empresa, segundo Ballou “estocagem
é um mal necessário”.Porém para ser eficiente no quesito disponibilização de materiais, o sistema de
estocagem é ideal, desde que não se produza além do necessário, a função do cálculo de giro de
estocagem tem por objetivo tornar a movimentação mais eficiente, aproveitando da curva ABC para
dispor os produtos com maior giro mais próximo da saída. Muitas empresas acabam não se atentando
para fatores como esse e acabam produzindo além do necessárioperdendo significativamente a sua
capacidade de estocagem.
5.7 Otimização do Armazém
Gerenciar os espaços pode reduzir os custos gasto com armazenagem, é importante estar atento, ao
tipo, modelo, tamanho, peso etc. dos materiais que estão dentro do armazém. Apesar das estruturas de
armazenagem na qual é mais conhecida porta pallets, aumentarem a capacidade de armazenagem, um
pequeno espaço perdido em cada locação pode fazer grande diferença quando somados.
“A distância, afetada pelo layout, ou seja, a forma em que distribuímos os pontos de
origem e destino dos movimentos e a intensidade de fluxo fornecem subsídios para
determinação e dimensionamento dos equipamentos de movimentação.”
BANZATO(2008,p.2).
Geralmente os armazéns trabalham com materiais de tamanhos e estruturas diferentes, alguns com
maior capacidade de armazenagem por pallets e outros com menor capacidade. Por exemplo, se todas
as estruturas estão com 1,4 metros de altura para atender a maior parte dos materiais armazenados,
pode-se estar reduzindo a capacidade total do armazém pelo simples fato de ter padronizado a altura
dos espaços que receberão as mercadorias, o ideal é ter estruturas com alturas diferentes. Imaginemos
que todos portapallets tenha 1,4 metros de altura, porem metade dos nossos produtos podem ser
armazenados com no máximo 1,1 metros de altura, nesse caso estamos perdendo 0,20 metros em cada
locação, que poderíamos transformar em mais uma locação por estante simplesmente reduzindo a
altura dos suportes para atender os diferentes tipos de produtos.
Em muitos casos a capacidade de armazenagem se esgota, pelo simples fato de não estar atento aos
tipos de materiais que circulam dentro do armazém e deixam tamanhos padronizados dos parta pallets,
perdendo espaço com materiais que por sua vez ocupam menos espaço do que o reservado.
Outro item a ser levado em conta são os corredores. Esses devem ser o suficiente para que os
equipamentos de movimentação circulem de forma segura.
36
6 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS
Com a alta rotatividade de produtos, e uma demanda por variedade de cores, modelos e produtos, os
estoques começaram a ficar abarrotados, e já não era mais possível administrar de forma eficiente
todos os itens do estoque, também já não era mais possível determinar locação deste ou daquele
produto.Para solucionar esse problema, empresas de TI passaram a desenvolver softwares que fossem
capazes de fazer as tarefas mais difíceis, de controles de produtos. Cartões de fluxo de produtos, já não
eram mais eficientes, os inventários já não poderiam demorar tanto, pois impactava na receita da
empresa além de exigir vários trabalhadores na contagem dos produtos. A partir desse ponto veremos
as vantagens que esse investimento trás, apesar de seu custo de implantação.
6.1 Warehouse Management System (WMS)
Empresas que tem optado por investir em um sistema para fazer o gerenciamento de seus estoques,
tem percebido que, apesar do tempo necessário e do custo de sua implantação, após investir nesses
sistemas a empresa passa ter maior controle de todos os processos de maneira eficiente, o que
contribui para maior capacidade de resposta ao mercado.
“O WMS possui diversas funções para apoiar a estratégia de logística operacional
direta de uma empresa, entre elas: programação e entrada de pedidos;
planejamento e alocação de produtos; recebimento; inspeção e controle de
qualidade; estocagem; transferências; separação de pedidos; expedição;
inventários; controle de contenedores e relatórios”. BANZATO (1998)
Com isso consegue-se ter maior controle do estoque, e o mais importante esse sistema pode estar trabalhando
juntamente com algum outro sistema de gerenciamento como, por exemplo, o Enterprise Resourse Planning
(ERP), oferecendo total controle da empresa, ideal para empresas de grande porte que possuem filiais em várias
partes do país.
6.2 Ferramentas Para o Uso do Sistema WMS
Os sistemas WMS são grandes ferramentas de controle dentro de um estoque, porém por si só esses
sistemas não são eficiente. Para explorar todo o potencial desses softwares é necessária a adoção de
ferramentas que complemente toda a operação como veremos a seguir, essas ferramentas são
fundamentais para que o sistema possa atender com eficiência àquilo que foi designado.
37
6.3 Rfid
O sistema logístico vem ao longo do tempo, buscando eficiência em suas operações, as tecnologias
disponíveis passam a ficar ultrapassadas na medida em que há maior necessidade de controle dentro
dos processos. A etiqueta de código de barras que foi um marco e um avanço no sistema de
identificação de produtos. Apesar de sua funcionalidade ainda ser de grande importância, passou a não
ser mais eficiente em alguns seguimentos, com isso o desenvolvimento de novas tecnologias de
identificação tornou-se necessário, e com isso podemos conhecer um novo método de identificação no
qual chamamos de Radio FrequencyIdentification (RFID).
Esse sistema de identificação do qual conhecemos a pouco tempo, teve inicio na segunda guerra, e era
utilizado para identificar aviões “amigos”.
Com o aumento de movimentação nos estoques, a busca por meios que possam tornar mais fáceis a
identificação de produtos é constante, controlar um grande estoque não é uma tarefa simples, e é um
processo complexo dentro do sistema logístico de qualquer empresa. O sistema de rastreabilidade
oferecido por esse formato de identificação tem ajudado a manter controles de rebanhos, onde outro
tipo de identificação seria inviável.
Esse sistema de identificação é controlado e padronizado pela empresa EPC Global, porém as tags que
armazena os dados não têm um formato pré-definido do qual se pode desenvolver um modelo para
cada tipo de necessidade. Essas etiquetas são compostas por um microchip, antena e podem conter
energia própria ou apenas serem energizada quando é feito o processo de leitura podendo ser
reutilizáveis.
No Brasil seu uso mais conhecido é através do sistema sem parar adotados em pedágios, onde o
motorista instala um chip no veículo, e ao passar pelo local é feito a leitura dos dados e os valores são
cobrados através de faturas enviadas ao endereço cadastrado. Como podemos ver esse sistema de
identificação trará com certeza maior agilidade nos processos logísticos das empresas assim como tem
sido de grande utilidade nos sistemas de pedágios, o que tem tornado o fluxo mais rápido pela não
necessidade de parada do motorista para pagamento no instante em que passa pela rodovia.
6.4 Código de Barras
Inventado pelos estudantes de graduação Bernard Silver e o amigo Normam Joseph Woodland
revolucionaram o sistema de controle e identificação de produtos em indústrias do mundotodo, a
criação do sistema de codificação por código de barras permitiu um maior controle dos estoques
oferecendo uma visão imediata de quantidades de produtos que se encontram em estoque quanto já
foram vendidos os mais vendidos entre outros benefícios.
dos empresários e comerciantes
estoque além da necessidade de mais mão de obra para manter um controle de estoque
era feito de forma que se acarretava
necessário fechar o estabelecimento e contar item por item o que
contagem e nunca os estoques físicos estavam comoapontavam os controles.
6.5 Identificação por Código de Barras em Itens Muito P
Nem sempre um produto tem o tamanho adequado a receber certas informações, uma embalagem deve
conter informações para o consumidor e
tornar fácil sua movimentação e venda, o EAN 8 foi criado para atender es
dígitos reduzido faz uma identificação tão eficiente quanto o EAN 13.
6.5.1 Ean8
EAN 8 é o sistema de identificação
quando a embalagem do produto não oferece suporte ao EAN 13 devido ao
formado formado por oito dígitos como o nome já indica. Veremos como é composto os digitos
sequência correta para formar o código.
6.5.2 Composição do Código
os mais vendidos entre outros benefícios. Antes de essa ferramenta estar
e comerciantes o prejuízo pela falta de um controle eficiente chagava a 25% do
estoque além da necessidade de mais mão de obra para manter um controle de estoque
se acarretava prejuízo para as empresas, pois para se fazer um inventa
necessário fechar o estabelecimento e contar item por item o que se acarretava
contagem e nunca os estoques físicos estavam comoapontavam os controles.
por Código de Barras em Itens Muito Pequenos
duto tem o tamanho adequado a receber certas informações, uma embalagem deve
conter informações para o consumidor e, além disso, deve ser identificada com o código de barras para
tornar fácil sua movimentação e venda, o EAN 8 foi criado para atender essa n
uma identificação tão eficiente quanto o EAN 13.
identificação por código de barras porem sua utilização apenas é
quando a embalagem do produto não oferece suporte ao EAN 13 devido ao seu tamanho. O EAN 8 é
formado por oito dígitos como o nome já indica. Veremos como é composto os digitos
ncia correta para formar o código.
ódigo Ean 8
38
de essa ferramenta estar ao alcance
o prejuízo pela falta de um controle eficiente chagava a 25% do
estoque além da necessidade de mais mão de obra para manter um controle de estoque, esse controle
para se fazer um inventario era
se acarretava em sérios erros de
equenos
duto tem o tamanho adequado a receber certas informações, uma embalagem deve
deve ser identificada com o código de barras para
sa necessidade, mesmo com
por código de barras porem sua utilização apenas é permitido
seu tamanho. O EAN 8 é
formado por oito dígitos como o nome já indica. Veremos como é composto os digitos e a
6.6 Ean 13
O EAN 13 é hoje o mais conhecido
do EAN 8 que como o nome já indicapossui apenas 8 dígitos o EAN 13 possui 13 dígitos que
oferecem maiores informações sobre um produto
veremos a seguir.
6.7 Agrupamentos e Identificação por Códigos de B
Agrupar materiais em pallets, caixas, fardos entre outros se faz necessário tanto para otimização de
espaço como para facilitar a movimentação, porém da mesma forma que o item foi identificado
individualmente, ao agregar produtos em pallets, caixas, fardos etc. o mesmo deve
para tornar ágil sua movimentação, entrada,
tipos de identificação.
6.8 Ean 14
O sistema de codificação EAN 14 tem por objetivo identificar o agrupamento de itens dentro de um
único volume. Isso é feito da seguinte forma, por exemplo,
embalagem recebe a identificação através da codificação EAN 13
esses itens em uma caixa a mesma deverá ser identificada por códigos de
feita sua movimentação e leitura das quantidades existentes dentro do volume, agora cada embalagem
deverá ser paletizada, então teremos que identificar novamente esse pallet, pois nesse pallet teremos
16 caixas contendo 12 itens cada
O EAN 13 é hoje o mais conhecido, pois é o código que mais identifica produtos no mundo diferente
do EAN 8 que como o nome já indicapossui apenas 8 dígitos o EAN 13 possui 13 dígitos que
oferecem maiores informações sobre um produto, sua composição é dividida em 4 partes como
Identificação por Códigos de Barras
em pallets, caixas, fardos entre outros se faz necessário tanto para otimização de
espaço como para facilitar a movimentação, porém da mesma forma que o item foi identificado
individualmente, ao agregar produtos em pallets, caixas, fardos etc. o mesmo deve
para tornar ágil sua movimentação, entrada, saída, registro em inventários etc.Nesse caso temos dois
O sistema de codificação EAN 14 tem por objetivo identificar o agrupamento de itens dentro de um
da seguinte forma, por exemplo, uma empresa que produz pen drives, cada
embalagem recebe a identificação através da codificação EAN 13 – 7891234567895
esses itens em uma caixa a mesma deverá ser identificada por códigos de barras para que possa ser
e leitura das quantidades existentes dentro do volume, agora cada embalagem
etizada, então teremos que identificar novamente esse pallet, pois nesse pallet teremos
cada.
39
é o código que mais identifica produtos no mundo diferente
do EAN 8 que como o nome já indicapossui apenas 8 dígitos o EAN 13 possui 13 dígitos que
sua composição é dividida em 4 partes como
em pallets, caixas, fardos entre outros se faz necessário tanto para otimização de
espaço como para facilitar a movimentação, porém da mesma forma que o item foi identificado
individualmente, ao agregar produtos em pallets, caixas, fardos etc. o mesmo dever ser identificado
registro em inventários etc.Nesse caso temos dois
O sistema de codificação EAN 14 tem por objetivo identificar o agrupamento de itens dentro de um
uma empresa que produz pen drives, cada
7891234567895 – ao agrupar
barras para que possa ser
e leitura das quantidades existentes dentro do volume, agora cada embalagem
etizada, então teremos que identificar novamente esse pallet, pois nesse pallet teremos
6.8.1 Como é Feito essa I
6.9 Identificação de Pallets
UPC/EAN COD128
A movimentação de materiais sempre exigiu cuidados no quesito identificaç
fabricação e embalagem necessita ser identificado com número de série
data de fabricação e descrição do produto. I
individualmente por códigos de barras, e posteriormente foram
essa recebeu a identificação pela codifica
novamente em pallets ou caixas maiores para que o transporte seja facilitado, tornando
unidade logística. Como faremos isso?Para que isso seja possível a forma mais indicada é a
identificação deste material por código de barras
desses produtos, a seguir veremos uma pequena amostra dessa eficiente ferramenta para a logística.
Como é Feito essa Identificação
Identificação de Pallets
A movimentação de materiais sempre exigiu cuidados no quesito identificaç
fabricação e embalagem necessita ser identificado com número de série, data de v
data de fabricação e descrição do produto. Imaginemos que todos os produtos foram identificados
individualmente por códigos de barras, e posteriormente foram agrupadas 12 peças em uma caixa, e
recebeu a identificação pela codificação EAN 14, mas agora esse material deverá ser agrupando
em pallets ou caixas maiores para que o transporte seja facilitado, tornando
unidade logística. Como faremos isso?Para que isso seja possível a forma mais indicada é a
deste material por código de barras, onde ficará muito mais prático fazer a mo
veremos uma pequena amostra dessa eficiente ferramenta para a logística.
40
A movimentação de materiais sempre exigiu cuidados no quesito identificação. Um produto após
data de validade, quantidade,
maginemos que todos os produtos foram identificados
agrupadas 12 peças em uma caixa, e
ção EAN 14, mas agora esse material deverá ser agrupando
em pallets ou caixas maiores para que o transporte seja facilitado, tornando-se uma
unidade logística. Como faremos isso?Para que isso seja possível a forma mais indicada é a
onde ficará muito mais prático fazer a movimentação
veremos uma pequena amostra dessa eficiente ferramenta para a logística.
Agora precisamos de ferramentas que torne ágil tod
viável ficar marcando manualmente
identificação dessa unidade logística com o código
6.9.1 Modelo Básico para Identificação de Pallets ou Unidade
Agora precisamos de ferramentas que torne ágil todo o processo de movimentação dest
viável ficar marcando manualmente todas as informações necessárias, então utilizaremos o código de
identificação dessa unidade logística com o código UPC/EAN COD 128.
ra Identificação de Pallets ou Unidade Logística.
41
movimentação deste pallet, não é
informações necessárias, então utilizaremos o código de
ogística.
6.10 Identificação de Estruturas de Armazenagem
Um armazém é um espaço físico destinado a locar produtos, existem armazéns de grande e pequeno
porte, porém as atividades são similares, os cuidados são os mesmo
independente do porte causa sérios transtornos, pois não
certos critérios devem ser levados
blocos, níveis, colunas, stages
Com uma grande variedade de produtos girando dentro de um armazém existe a necessidade de
verticalizar a estocagem afim de
necessidade de organização e identificação das locações que
endereço para facilitar a localização na hora em que for necessário.
2 Stages – Espaço reservado onde se armazenaos produtos prontos para serem embarcados.
Identificação de Estruturas de Armazenagem
Um armazém é um espaço físico destinado a locar produtos, existem armazéns de grande e pequeno
, porém as atividades são similares, os cuidados são os mesmos. Um armazém mal organizado,
independente do porte causa sérios transtornos, pois não bastamespaços para armazenar produtos,
devem ser levados em consideração, um deles é a definição de como identificar, ruas,
es2 etc.
variedade de produtos girando dentro de um armazém existe a necessidade de
verticalizar a estocagem afim de, obter maior aproveitamento dos espaços, com isso vem também a
necessidade de organização e identificação das locações que receberão os produtos, tornando
endereço para facilitar a localização na hora em que for necessário.
Espaço reservado onde se armazenaos produtos prontos para serem embarcados.
42
Um armazém é um espaço físico destinado a locar produtos, existem armazéns de grande e pequeno
. Um armazém mal organizado,
bastamespaços para armazenar produtos,
definição de como identificar, ruas,
variedade de produtos girando dentro de um armazém existe a necessidade de
, com isso vem também a
ão os produtos, tornando-seum
Espaço reservado onde se armazenaos produtos prontos para serem embarcados.
6.10.1 Ilustração de um Endereçamento de Estrutura de A
6.10.2 Modelo de Etiqueta de Estrutura porta P
Endereçamento de Estrutura de Armazenagem
de Etiqueta de Estrutura porta Pallets
Ao trabalhar com sistema de
pallets, toda a estrutura que irá
receber materiais deverá s
identificada, com rua, coluna
nível, ainda que não se use códigos
de barras.
43
Ao trabalhar com sistema de porta
pallets, toda a estrutura que irá
receber materiais deverá ser
identificada, com rua, coluna, e
, ainda que não se use códigos
6.11 Idautomationhc39m
O Idautomationhc39m3 sistema de codificação por códigos de barras é a codificação ideal para
armazéns no sistema de identificação de locação como esse código p
númerose caracteres especiais tornam
prateleiraspor letras como podemos abservar anteriormente, a
muito eficaz. O mesmo pode ser utilizado por aplicativos com Excel, Access, Word ou similares, trata
se de uma fonte de escrita em formato de b
6.12 Coletores de Códigos de Barras
Os coletores de códigos de barras contribuíram
redução de erros, os pedidos são separados eletronicamente lendo os códigos de barras
em caso de erros o sistema alerta e esse pode ser corri
localização dos produtos ou de locações disponíveis ao
de tempo na hora de se guardar um produto
Atualmente existe uma infinidade de modelos e tamanhos de coletores de dados para que esse possa se
adequar aos procedimentos de cada empresa.
3 Idautomationhc39m (Fonte de escrita em formato de barras que deve ser utilizado asterisco antes e
do código para que possa ser lido pelo equipamento).
Idautomationhc39m
sistema de codificação por códigos de barras é a codificação ideal para
armazéns no sistema de identificação de locação como esse código permite a utilização de letras
caracteres especiais tornam-se possível a identificação das ruas e níveis
por letras como podemos abservar anteriormente, a sua utilização é bem simples, porém
O mesmo pode ser utilizado por aplicativos com Excel, Access, Word ou similares, trata
se de uma fonte de escrita em formato de barras que geram o código.
Coletores de Códigos de Barras
A todo instante a logística agrega ao seu sistema de procedimentos
novas tecnologias, porém nem sempre há a necessidade de se obter a
ultima metodologia para se ter um processo ágil
códigos de barras, serem instrumentos de trabalho em muitas empresas
do ramo logístico existem aquelas que ainda resistem a sua implantação
e não percebem a importância de se utilizar essa tecnologia que tornou
os processos de separação armazenagem, conferência
outros muito mais ágeis.
s de códigos de barras contribuíram significativamente para uma logística ágil e com
os pedidos são separados eletronicamente lendo os códigos de barras
em caso de erros o sistema alerta e esse pode ser corrigido imediatamente
localização dos produtos ou de locações disponíveis ao operador do instrumento
na hora de se guardar um produto,eliminando a busca de locações disponíveis
uma infinidade de modelos e tamanhos de coletores de dados para que esse possa se
adequar aos procedimentos de cada empresa.
Idautomationhc39m (Fonte de escrita em formato de barras que deve ser utilizado asterisco antes e
do código para que possa ser lido pelo equipamento).
44
sistema de codificação por códigos de barras é a codificação ideal para
ermite a utilização de letras
possível a identificação das ruas e níveis de porta pallets ou
ua utilização é bem simples, porém
O mesmo pode ser utilizado por aplicativos com Excel, Access, Word ou similares, trata-
A todo instante a logística agrega ao seu sistema de procedimentos
nem sempre há a necessidade de se obter a
um processo ágil, apesar de coletores de
serem instrumentos de trabalho em muitas empresas
do ramo logístico existem aquelas que ainda resistem a sua implantação
e não percebem a importância de se utilizar essa tecnologia que tornou
conferência, inventários entre
significativamente para uma logística ágil e com
os pedidos são separados eletronicamente lendo os códigos de barras item por item
do imediatamente; o sistema indica a
operador do instrumento descartando a perda
ndo a busca de locações disponíveis manualmente.
uma infinidade de modelos e tamanhos de coletores de dados para que esse possa se
Idautomationhc39m (Fonte de escrita em formato de barras que deve ser utilizado asterisco antes e depois
6.13 Internet Como Ferramenta Logística
produtos e serviços. A partir de 1992 desencadeou
internet oferece, empresas começaram a aderir
trabalho, contudo existem empresas que estão presas a simplesmente utilizar a internet para enviar e
receber e-mail um verdadeiro
for utilizada em sua totalidade juntamente com um sistema WMS
podem ser enviadas em tempo real
recendo informações de clientes e fornecedores entre outras funcionalidades.
Internet Como Ferramenta Logística
Criada para fins
Estados Unidos a internet
hoje o meio de
mais eficiente
dezenas de formas de
utilização
tão grande que
integrado
empresariais
oferecer informações sobre
partir de 1992 desencadeou-se uma procura muito grande pelos recursos que a
empresas começaram a aderir a essa fantástica tecnologia com
empresas que estão presas a simplesmente utilizar a internet para enviar e
um verdadeiro “desperdício” de tecnologia. Se sua utilização dentro de uma empresa
for utilizada em sua totalidade juntamente com um sistema WMS, ERP ou TMS
podem ser enviadas em tempo real criando uma rede de informações interna e externa
recendo informações de clientes e fornecedores entre outras funcionalidades.
45
Criada para fins militares nos
Estados Unidos a internet é
hoje o meio de comunicação
mais eficiente,ele permite
dezenas de formas de
utilização, sua flexibilidade é
tão grande que pode ser
integrado a sistemas
empresariais a fim de
oferecer informações sobre
se uma procura muito grande pelos recursos que a
essa fantástica tecnologia como instrumento de
empresas que estão presas a simplesmente utilizar a internet para enviar e
e sua utilização dentro de uma empresa
, ERP ou TMS as informações
uma rede de informações interna e externa, oferecendo e
46
7 EMPRESA ESTUDADA
Com início de suas atividades no ano de 1999, a empresa que contava com apenas um produto para
venda conquistou o mercado em pouco tempo, como o crescimento foi além do esperado no período, a
estrutura de trabalho acabou ficando em segundo plano; hoje a empresa conta com mais de 140 lojas
espalhadas em shoppings, uma loja Outlet4,vendas por internet, vendas através de revistas mensais,
varias redes de televisão, vendas corporativas e há pouco tempo se implantou o sistema devenda porta
a porta. Nesse estudo estaremos estudando apenas o centro de distribuição localizado em Jundiaí, que
é responsável pelo abastecimento apenas das lojas localizadas estrategicamente dentro de shoppings e
o abastecimento de um segundo CD localizado em Varginha. Com toda essa estrutura de vendas a
empresa precisa agora olhar tanto para as vendas como para sua estrutura de distribuição veremos a
seguir como a empresa funciona atualmente.
7.1 Atual Estrutura de Trabalho da Empresa
Falando-se na estrutura atual da empresa podemos definir que está completamente fora do padrão que
exigem os consumidores. Ao se montar uma estrutura de trabalho a mesma deve ser analisada
constantemente qual o seu grau de eficácia, não se pode pensar apenas que esse ou aquele material
deve ser separado, armazenado ou expedido, atualmente todo esse processo é feito manualmente o que
acarreta vários erros, causando vários transtornos dentro e fora da empresa.
7.2 Sistema Utilizado
Desde que o CD se instalou em Jundiaí, recebeu poucos investimentos, quase nada comparado aos
investimentos feitos em lojas e outros setores da empresa, com o atual sistema que a empresa utiliza
torna-se cada dia mais inviável a metodologia de trabalho, como esse software utilizado foi
desenvolvido pela própria empresa, criou-se muitas ferramentas para atender cada procedimento
individualizado, e que no final acabam não sendo úteis para todos os procedimentos, por exemplo, o
material que retorna para empresa por qualquer motivo que seja, é direcionado para o departamento de
logística reversa, feito a análise esse produto ou volta para o estoque ou é separado como produto de
mostruário (quando o produto possui defeitos que não impedem seu funcionamento) ou é descartado.a
partir daí o sistema já não contempla que ao ser vendido ou transferido essa transação seja feita no
sistema, todo o processo de separação, conferencia e faturamento é feito manualmente, o que às vezes
acaba gerando erros de digitação na hora do faturamento do pedido.
4 Outlet – Loja destinada à venda de produtos de mostruário ou fora de linha.
47
7.3 Recebimento
Como o sistema utilizado na empresa não engloba todos os setores, o recebimento ficou de lado e todo
o processo realizado é feito manualmente, acarretando com frequência erros de recebimento,
estocagem em local errado, má identificação de pallets, entre outros.
7.3.1 Disponibilização de Endereços
Um dos grandes problemas enfrentados no setor de recebimento, é a disponibilização de endereços
para alocação dos materiais que chegam diariamente em grandes quantidades, todo esse processo é
feito com o conferente anotando rua por rua os endereços disponíveis para armazenagem. Como esse
processo depende 100% do conferente as anotações erradas são frequentes, e com isso acaba
acarretando em perdas de produtos pelo estoque, pois além dos riscos do conferente anotar uma
locação errada, os riscos também aumentam quando a relação de produtos locados é encaminhada para
fazer as entradas via sistema, pois todas as informações são digitadas, o que também acaba ocorrendo
mais erros, ou seja, muitas vezes o sistema é alimentado com informações erradas, vindas da parte do
conferente, mas também no momento de lançamento dos dados no sistema.
7.4 Separação de Materiais
Um dos grandes problemas enfrentados na empresa é o sistema de separação de pedidos, além dos
materiais não estarem dispostos de forma que reduza o tempo para conclusão de cada separação, essa
separação esta dividida em dois tipos:
1º Separação do nível 1 – com o uso de carrinhos hidráulicos o separador passa nas locações indicadas
nos formulários de separação, porém encontram-se vários problemas relacionados ao sistema de
guarda de materiais, onde muitas vezes o produto indicado na ficha de separação não é o produto que
se encontra fisicamente naquele espaço, outro grande problema é o atual software indicar várias
locações para a coleta de um mesmo produto, sendo que ainda há vários produtos em uma das
locações indicadas, tendo então que coletar as quantidades indicada em cada locação para que o
sistema de controle não fique divergente. Com isso acaba ficando varias locações do mesmo produto
pela metade e muitas vezes apenas com um produto, resultando e perda deespaço para armazenagem
dos produtos que chegam diariamente.
2º Separação dos níveis 2 ao 6 – Além dos problemas enfrentados, igualmente aos dos separadores do
nível 1, para atender a uma demanda maior, a empresa adquiriu mais uma empilhadeira para acelerar
o processo de separação desses níveis, o que não ajudou, como o sistema indica locações aleatória
48
acaba-se reduzindo os espaços disponíveis para armazenagem, e os produtos que vão chegando vão
sendo armazenados de forma incorreta em locais que deveriam servir para destinar os materiais
separados para conferência, e como não há espaço muitas vezes os separadores são obrigados a parar
com a separação até que se disponibilize espaços para novos pedidos, ou seja, a contratação e a
compra de mais instrumentos de trabalho não adianta se não tem um sistema eficiente de controle, dos
materiais, e se não se segue o sistema FIFO5 para essa separação.
7.4.1 Riscos
Movimentação de materiais já é considerada um risco, isso aumenta ainda mais quando essa
movimentação é feita de forma incorreta, colocando em risco a vida de quem executa. O sistema de
separação atualmente utilizado é algo totalmente perigoso, essa separação é feita através de “gaiolas”
onde se acomoda um separador, para ir retirando as mercadorias desses níveis, e o operador de
empilhadeira fica com a ficha de separação e “grita” ao separador na “gaiola” o nome do produto é a
localização, como podemos perceber um sistema ineficiente para uma empresa em constante
crescimento.
7.5 Inventários
Os inventários são ferramentas de ajuste dos estoques como vimos anteriormente, esse processo deve
ser realizado com o menor tempo possível, pois acarretam na parada de toda a operação para que não
atrapalhe as contagens. Atualmente a empresa tem uma parada todos os anos na primeira semana de
janeiro para realizar a contagem de seus estoques. Esse processo é muito demorado com tempo para
conclusãode até cinco dias para que sejam computados todos os produtos, ou seja, toda a empresa é
designada a estarem fazendo essa contagem, inclusive pessoas sem o mínimo de experiência para
realizá-lo, com isso os erros de contagem são constantes, pois se trabalha com ferramentas antigas de
contagem, onde todos os pallets de produtos são identificados com etiquetas de contagem, que é
preenchida e enviada para contabilizar os valores encontrados. Gerando na maioria das vezes segundas
e terceiras contagens.
5 FIFO (first in first out em português quer dizer “primeiro que entra, primeiro que sai”).
49
7.6 Organização dos Estoques
Sendo os estoques de fundamental importância para a sobrevivência de varias empresas, é preciso
ficar atento em como esse estoque está sendo administrado.
“Normalmente, os estoques representam um dos investimentos mais elevados nas
contas que compõem a estrutura de capital de giro nas empresas simplificadas.
Essas contas são representadas pelas aplicações em caixa, contas a receber e
estoques. Em função desse alto investimento, o item estoque tem grande importância
no contexto da empresa”.MARQUES, W. L.(2010, p25)
Com todos os valores investidos em estocagem podemos perceber a importância de se comprar e
armazenar de forma eficiente. O que queremos dizer com isso? Muitas vezes os estoques estão ficando
superlotados de produtos que não necessariamente precisariam ser comprados naquela quantidade.
Atualmente a empresa não adquiriu critérios de armazenagem. Um dos casos mais críticos é compra
exagerada de produtos que supostamente podem ser muito bem vendidos, e que muitas vezes isso não
ocorre e os estoques ficam ocupados por produtos que o consumidor não tem interesse em adquirir.
Podemos classificar também como um dos grandes problemas do estoque, o sistema de disposição de
mercadorias, onde não seguem o critério de manter os itens mais vendidos próximo da saída,
ocasionando menos produtividade já que os separadores precisam deslocar a longas distancias para
concluírem a separação dos pedidos.
7.7 Conferência
A conferência tem por objetivo, corrigir eventuais erros que possam ter ocorrido durante as operações
anteriores. Atualmente é o único setor que trabalha com sistema informatizado, onde todos os produtos
do pedido são feitos a leitura dos códigos de barras, para assim serem liberados faturados e
etiquetados. O grande problema é que apesar desse sistema ser informatizado, sofre os impactos de
toda a operação anterior, pelo motivo de ser feito de forma manual, ocorre muitos problemas de
inversão de produtos, por estarem e locais errados, voltagem, cor, modelo, etc. Tornando o sistema de
conferência de certa forma improdutivo, pois detectado o erro é feita a solicitação de correção, porém
há muita demora nesse processo que como consequência, todo o material dever ficar aguardando, até
que seja feita a correção para essa liberação.
50
7.8 Expedição
Como sabemos a expedição é o ponto em que todos os processos serão concluídos, e é nesse momento
que eventuais erros ocorridos anteriormente devem ser corrigidos, pois passando desse ponto tudo o
que tiver errado não será mais possível corrigir.
Um bom exemplo a ser citado nessa estrutura de trabalho onde as informações não são as mesmas,
onde, todo o trabalho é feito de forma manual, posso citar o caso de determinada mercadoria que
deveria seguir para instalação em uma nova filial da empresa. Apesar da expedição ter seguido todas
as instruções que lhes foi passada, no final houve um grande erro por conta de informações
desencontradas internamente. O que ocorreu foia matriz solicitar ao CD via e-mail o envio de um
material para a conclusão da nova filial,porém após todos os procedimentos terem sido feitos e a
mercadoria coletada pelo transportador, ouve a solicitação do cancelamento de envio desse material,
porém já não era mais possível, pois o transportador já estava a caminho do destino para fazer a
entrega, para termos um idéia do nível do problema gerado por informações desencontradas essa
mercadoria foi enviada para Brasília, tendo a empresa que arcar com frete de envio e retorno de um
material que não deveria ter saído da empresa.
Um dos pontos críticos da expedição atualmente é o método de emissão de documentos e
comprovantes. Partes dos documentos que o transportador deve assinar no momento de coleta é feito
manualmente, pois dependendo de como e feito o faturamento o sistema não permite a emissão de
documentos, exemplo: Se o produto em questão refere-se a um venda corporativa, todos os
procedimentos desde a geração do pedido até a expedição será de forma manual. Outro ponto
importante a citar é o de envio de documentos de conferencia para as lojas. Necessariamente todos os
dias se geram um documento em formato PDF e envia às lojas via e-mail para que realizem a
conferencia do material, conhecido como “romaneio de conferência”, onde especifica os volumes e os
itens constantes em cada um.
51
7.9 Desvantagens
Um dos grandes problemas quando não se trabalha com o auxilio de ferramentas eficientes, nesse caso
um sistema de gerenciamento de armazém, são os erros constantes ocorridos durante toda a operação,
erros que podem causar sérios prejuízos sejam eles por um recebimento de material errado,
armazenagem em locais indevidos, movimentações desnecessárias, separação incorreta de produtos.
Etc.
Podemos identificar também uma grande desvantagem ao optar por não investir em software de
gerenciamento, o grande número de pessoas necessárias para execução de tarefas como: inventários,
recebimento, armazenagens, separação de pedidos, conferencia e expedição etc. Volume que em longo
prazo reflete em altos valores que a empresa deixou de poupar por não ter feito investimento em sua
estrutura de trabalho, isso indicando apenas alguns pontos básicos no quesito desvantagens pelo não
investimento, além desses poderíamos citar inúmeros outros aspectos afetados.
52
8 NOSSA PROPOSTA
Considerando que, investir em tecnologia hoje, representa em muitos casos a sobrevivência da
empresa temos como proposta a implantação de um software de gerenciamento de estoques. Apesar de
seu custo de implantação ser alto, os benefícios são apresentados quando analisamos a cadeia com um
todo. A seguir veremos a importância desse investimento.
8.1 Implantação de um Sistema WMS
Dentro da nossa proposta de implantação de um sistema de gerenciamento dos estoques, podemos
obter resultados que no atual método de trabalho não seria possível, como por exemplo, promover uma
integração do CD com as lojas espalhadas por todo o país, através da integração do banco de dados do
sistema WMS com ERP, conduzindo os processos a maior eficiência e controle.
Através do investimento em um sistema eficiente, podemos obter resultados mais precisos, redução de
tempo para execução de tarefas; maior produtividade; redução de erros que são responsáveis por
inúmeros retrabalhos dentro de armazéns.
Apesar dos valores cobrados por sistemas desse tipo, podemos atualmente optar por diversas empresas
de desenvolvimento desse tipo de software, como valores bastante inferiores a software de grandes
marcas que cobram milhões para sua implantação e muitas vezes não atende as reais necessidades da
empresa, obrigando a empresa a personalizar esse sistema, o que no final acaba não compensado.
A proposta aqui apresentada é o desenvolvimento de um software, direcionado as necessidades da
empresa, descartando o investimento em softwaressemi-prontos, apesar do tempo necessário para sua
conclusão, desenvolver um sistema que atenda o perfil da empresa, tornara sua implantação menos
caótica já que toda mudança trás certos transtornos.
Detalhes de nossa proposta
� Recebimento – Material é conferido via sistema através de coletores de dados, após montagens
dos produtos nos pallets são identificados com etiqueta indicando quantidade total, número de lote,
data de recebimento.
� Armazenagem – Através da leitura do código de barras fixado nos pallets o sistema indica ao
operador qual locação guardar o produto. O operador faz a leitura da locação e do código fixado no
pallet e indica para o sistema o local de armazenagem daquele produto.
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� Separação – Utilizando apenas o primeiro nível para separação de materiais, o separador faz a
leitura dos produtos a medida que transfere o material da locação para o pallet que acomodará o
pedido, identifica o pallets com espelho indicando a loja e o número do pedido e entrega na área de
expedição onde será feito a conferência.
� Conferência – Faz a leitura dos produtos constantes no pallets, e após concluir 100% da
conferência fatura6 e identifica os volumes com etiqueta de expedição e aloca junto às docas.
� Expedição – Emite notas fiscais e demais documentos necessários, e a medida que os
transportadores chegam faz a leitura dos espelhos constantes no pallet e libera para carregamento.
� Processamento de pedidos – libera para separação os pedidos digitados pelas lojas através da
integração dos sistemas lojas x CD.
6 Fatura – operação realizada após conclusão da conferência onde o sistema gera a nota fiscal.
8.2 Integração entre WMS e ERP
Através da integração WMS e ERP
nas lojas, passando a fazer um abastecimento mais eficiente na hora e no
envio de material sem necessidade, o que acaba ocupando os estoque
7 ERP - Enterprise Resourse Planning, em português quer dizer Planejamento dos Recursos Empresariais
Marketing
Jurídico
Separação de Pedidos
Expedição Inventários
Controle de Contenedores
Informação
Informação
Integração entre WMS e ERP
Através da integração WMS e ERP7, podemos oferecer maior controle dos estoques que são mantidos
passando a fazer um abastecimento mais eficiente na hora e no momento certo, evitando o
envio de material sem necessidade, o que acaba ocupando os estoques com produtos desnecessários.
Enterprise Resourse Planning, em português quer dizer Planejamento dos Recursos Empresariais
ERP
Financeiro
Operacional
RH
Planejamento
Atendimento ao Cliente
Contabilidade
Marketing
Vendas
WMS
Pedidos
Alocação de produtos
Portaria
Recebimento
Controle de Qualidade
EstocagemTransferências
Separação de Pedidos
Controle de Contenedores
Relatórios
54
, podemos oferecer maior controle dos estoques que são mantidos
momento certo, evitando o
com produtos desnecessários.
Enterprise Resourse Planning, em português quer dizer Planejamento dos Recursos Empresariais
Informação
Informação
55
8.3 Objetivo
Tendo como principal objetivo obter redução de custo em longo prazo, através dos métodos proposto
nesse trabalho, ganharemos não apenas com redução de custo, mas também teremos uma operação
mais eficiente e simplificada em todos os processos, já que durante todo o processo de recebimento,
armazenagem, separação, inventários, conferência e expedição seria via sistema, o que ajudaria ao
operador, manter o mais alto nível de qualidade do trabalho, pois o mesmo será inspecionado pelo
sistema no momento em que executa cada tarefa, evitando erros que consequentemente acarretariam
em prejuízos. Outro ponto a ser considerado é a integração promovida pela sua implantação, onde as
informações tornariam mais confiáveis e disponíveis para toda a empresa, além da padronização de
todos os procedimentos dentro do CD.
8.4 Benefícios
Em empresas de vários setores podemos ver o interesse de todos os dirigentes quanto à redução de
custos, seja produtivo, armazenagem e distribuição. Porém em muitos casos essa análise não é feita
adequadamente, pois acabam deixando de lado os projetos quando esse retorno passa a ser em longo
prazo, de acordo com a nossa proposta de melhoria da sistemática da empresa os benefícios, e
recuperação do investimento feito, não se darão de uma hora para outra.
Ao investirmos em um sistema de gerenciamento de estoque estamos falando em mudar radicalmente
a forma de trabalho de toda a empresa, o que não é fácil, pois, algumas empresas trabalham da mesma
forma há anos, e seus empregados já se acostumaram a fazer seu trabalho daquela forma, e ao
interferirmos nessa forma de trabalho, no começo pode causar menor produtividade. Toda mudança
traz alguns problemas no começo que vão sendo sanados ao aprendermos a lidar com ele.
Quando estamos falando de implantação de sistemas de gerenciamento, falamos de maior eficiência
em todos os processos, já que ao migrar de um sistema manual de gerenciamento para um sistema
automatizado, estamos oferecendo maior segurança às informações, a seguir veremos um dos
principais benefícios de sua implantação.
8.4.1 Maior Produtividade
É comum que todas empresas desejem que seus empregados sejam mais produtivos, e as cobranças
que chegam, muitas vezes não são cabíveis, poisos empregados já têm feito o máximo para serem
56
produtivos,se quem estiver no comando não for capaz de perceber que a maior produtividade não
depende apenas do esforço do empregado, as constantes cobranças pode causar ainda mais perda de
produtividade.
A produtividade está ligada diretamente as ferramentas de trabalho disponíveis, imaginem como era
construir um prédio há 100 anos, quantos operários eram necessários para que todo o projeto fosse
concluído, e o tempo para a conclusão. Hoje com todas as ferramentas destinadas a esse setor,
podemos ver um prédio ser concluído de forma tão rápida que às vezes não acreditamos.
O mesmo acontece com os outros setores da economia, se as ferramentas não forem adequadas,
estaremos necessitando de mais pessoas para cumprir uma tarefa, que com as técnicas e tecnologias
disponíveis seriam concluídas em menor tempo e menos empregados.
A função do WMS é exatamente essa: reduzir o tempo de execução de tarefas, conclusão em menor
tempo, e uma significativa redução de mão de obra, sendo que os seus benefícios serão percebidos em
longo prazo, além desse sistema ser um beneficiador da maior produtividade, sua eficiência se estende
a toda empresa.
8.4.2 Redução de Erros
Os erros gerados dentro de uma empresa acarretam prejuízos enormes, apesar de um sistema também
se passível de erros dos usuários sua taxa reduz significativamente em comparação aos sistemas de
controles manuais, pois as informações que são lançadas no sistema são reduzidas a poucas pessoas
em quanto que todo o restante do processo é feito através de scanners, por exemplo, a entrada de um
material na empresa, uma pessoa faz o lançamento no sistema, em que o próprio sistema já define o
local para armazenagem e indica ao operador o lugar exato de posicionar a mercadoria, diferente dos
sistemas manuais em que o próprio operador faz a verificação das posições disponíveis, armazena o
produto e faz a entrada em cartões ou em fichas que posteriormente são enviadas para serem digitadas
em algum sistema de controle. O que temos com esse sistema manual é uma grande probabilidade de
erros, tanto por parte do operador que fez a armazenagem como por quem fará esse registro de
posição, além da possibilidade de se perder esse registro antes que seja lançado, ou o esquecimento de
enviar o formulário para ser registrada sua posição.
57
8.4.3 Redução de Tempo Utilizado em Cada Processo
Através da implantação de um sistema de gerenciamento eficiente, temos também uma significativa
redução do tempo utilizado para execução de cada processo, como estamos falando de um centro de
distribuição, suas vantagens são imensas, como por exemplo: a separação de um pedido, onde o
próprio sistema encaminha o operador para a posição exata dos produtos necessários para o pedido, e
através da leitura dos códigos de barras, sua conferência se dá no momento exato da coleta na locação,
e que havendo alguma divergência já pode ser sanada imediatamente, o que não ocorre quando se faz
toda a separação baseada em fichas de separação, além de maior tempo, muitas vezes o separador
apenas coleta o produto na locação e não verifica se realmente se trata do produto solicitado, causando
transtornos mais a frente seja na conferência, ou em alguns casos dependendo da sistemática da
empresa, quando o produto chega ao cliente, acarretando com isso prejuízo, seja com perda de alguma
venda, ou ter que retornar a mercadoria para o CD, arcando com o frete, custo que não é barato, e que
dependendo do local de destino, e tipo de transporte utilizado torna-se ainda maior os valores para a
correção desse erro.
8.4.4 Redução de Perdas e Avarias
As perdas dentro de um armazém são constantes, entre elas podemos destacar perdas por data de
validade vencida, pois em muitos casos a empresa não utiliza o sistema FIFO8 de separação e as
mercadorias são separadas apenas por descrição, e as que estão mais fácies de serem movidas ou
separadas para embarque, com isso os estoques acabam ficando com muitos produtos antigos
armazenados, e ultrapassando seu tempo Máximo para utilização, só que alémdesses produtos
vencerem no estoque, não é tão simples se livrar deles para liberação de espaço para produtos novos,
pois existe um valor investido ali, além de não poder desfazer em qualquer lugar, com isso a
disponibilização para receber novos produtos fica menor, enquanto se tivesse trabalhado da forma
correta não teria esse tipo de problema.
As perdas por avarias também são enormes, como toda a operação exige movimentação de materiais,
todo esse processo está sujeito a acidentes que impeçam a utilização do produto. Em um sistema
totalmente manual essa movimentação é muito maior comparado aos modernos sistemas de
gerenciamento de armazéns, pois uma das vantagens desse sistema é reduzir as movimentações dentro
do armazém, movimentação essa que muitas vezes é causada por erros, além de ser um aliado no
8 FIFO Podemos também utilizar a expressão PEPS em português, que significa Primeiro que Entra Primeiro que
Sai.
58
sistema de separação por ordem de chegada, reduzindo as perdas por vencimento de produtos, e
liberando espaço para mercadorias novas.
8.4.5 Eliminação de Retrabalho
Os retrabalhos dentro de qualquer empresa são sinônimos de perda de tempo, dinheiro e causadores de
grandes transtornos. É comum em armazéns termos algum tipo de retrabalho, seja por movimentação
indevida, separação de materiais com avarias dos que estão em boas condições, retorno de mercadoria
de material separado indevidamente, enfim temos grandes índices de retrabalho, reduzir ao máximo
esse tipo de operação, é o foco de todo gestor, mas como podemos fazer isso? Exatamente quando
falamos em um sistema de gerenciamento estamos falando em reduzir aos menores níveis esse tipo de
operação já que, são grandes responsáveis pelos custos não programados pela empresa.
8.4.6 Resultado
Os resultados obtidos pela implantação de um sistema de gerenciamento de armazém são percebidos
em longo prazo, apesar de sua eficiência ser percebida em pouco tempo, os valores investidos tem um
retorno pouco mais adiante, vindo de uma operação mais eficiente e inteligente. Com a utilização dos
recursos aqui apresentados, certamente os custos investidos serão retornados em maior produtividade,
redução de erros, menores taxas de perdas por validade e avarias, níveis de retrabalho reduzidos,
melhor aproveitamento dos espaços através do sistema FIFO9 gerenciado pelo próprio sistema, porém
todas essas vantagens serão tratadas mais a frente.
8.5 Tempo para Conclusão (Desenvolvimento, Treinamentos e Implantação)
Quanto ao tempo para desenvolvimento, treinamento e implantação não podemos estabelecer um
prazo específico, já que o mesmo depende de vários fatores, entre eles; a estrutura da empresa e o
quadro geral de empregados que a empresa que irá desenvolver o sistema precisa conhecer, porém o
tempo apresentado é um tempo estimado obtido através de pesquisas, para que comece a se trabalhar
com os critérios proposto pelo WMS.
9 FIFO Em português também é conhecido como PEPS.
59
Dentro das pesquisas que encontramos, de acordo com a estrutura da empresa e pelo fato de que toda a
mudança deverá ocorrer de forma gradativa, para não acarretar sérios problemas, estabelecemos prazo
de um ano e meio, entre o contrato de desenvolvimento até a entrega do serviço pronto para uso.
8.6 Custos
Todo investimento, para ser realizado e para que se obtenham os ganhos esperados, necessitam de
altos valores, com o WMS não é diferente, porém atualmente temos varias empresas que atuam nessa
área de desenvolvimento de sistemas empresariais, o que tornou mais acessível para empresas
investirem no seguimento de tecnologia de informação. Se optarmos em um investimento em sistema
de empresas de renome, teremos altos custos de desenvolvimento, licenças, e um sistema restrito a
quantidade de logins10, o que não torna viável e além desses gastos também teremos gastos com a
personalização do sistema, gerando altos custos, que acabariam não compensando.
Analisando todos os valores, e o tempo para retorno do valor investido, nessa proposta optamos por
não desenvolver o software dentro da própria empresa, mas também utilizar empresas de médio porte
para o desenvolvimento, verificando a segurança de que esta empresa continue no mercado, evitando
problemas futuros, por isso não optaremos em um sistema que ofereça apenas os menores preços ou
tempo de entrega dos serviços, mais a sua capacidade de estar no mercado durante muito tempo.
Analisando todas as mudanças necessárias estaríamos fazendo um investimento de aproximadamente
R$ 400.000,00 para a implantação incluindo treinamentos necessários.
8.6.1 Custos de Desenvolvimento do Sistema
Com a variedade de empresas oferecendo esse serviço obtivemos variações significativas de uma
empresa para outra. Levando em consideração que não podemos apenas optar pela que ofereça o
menor preço, e sim a que mostrar maior estrutura e um tempo no mercado para assegurarmos que
estarão disponíveis sempre que precisarmos, esse valores variam de R$ 60.000 a R$ 400.000.
8.6.2 Custos de Treinamentos
Os valores acima referidos, já incluem os treinamentos para implantação lembramos que, são valores
aproximados, pois, para obtermos valores reais de custos, somente com uma análise da empresa
10
Logins - Refere-se à quantidade de usuários que estarão utilizando o sistema no dia a dia.
60
desenvolvedora junto ao centro de distribuição, o que não ocorreu, e esse valor altera de acordo com a
quantidade de funcionários da empresa.
8.6.3 Custos de Licenças por Login
Com a variedade de empresas no mercado, obtivemos dois dados no que se refere a custos de licenças.
Como há essa variedade de empresas desenvolvedoras algumas empresas passaram a desenvolver
sistemas que não limitam o número de usuários, tornando-se mais atrativas as propostas. Dentro dos
critérios adotados nesse trabalho um dos quesitos determinado é o de que, após o desenvolvimento do
sistema se tenha a liberdade de uso em quantidade de usuários não limitados, portando nesse quesito
teremos gasto zero quando precisarmos de mais número de pessoas acessando o sistema
simultaneamente.
8.6.4 Custos de Manutenção
Como a empresa já possui um departamento de TI, que atende hoje todas as ocorrências relacionadas
aos sistemas operacionais, esse mesmo grupo seria responsável pela manutenção do novo sistema,
também como, o desenvolvimento de projetos para que venha melhorar e atender as necessidades do
dia a dia que surgem. Paralelo a isso, teríamos uma parceria com a empresa de desenvolvimento para
que em momentos que a assistência interna não funcione, a desenvolvedora possa ser acionada para
sanar eventuais problemas, deste modo reduziríamos os custos relacionados custos de chamado para
suporte técnico utilizando a mão de obra disponível na própria empresa. Custeando com suporte
externo situação em que o suporte interno não tenha obtido solução.
Esses valores também não são possíveis de dimensionar e passar valores exatos como já nos referimos
anteriormente tudo dependerá da empresa prestadora de serviços, e do tipo de reparo. Porém em um
quadro geral esses custos seriam significativamente mais baixos utilizando a mão de obra disponível
para problemas de fácil resolução.
9 RETORNO DO INVESTIMENTO
falando de um sistema de gerenciamento, o retorno obrigatoriamente deve vir, através da eficiência
causada pela sua implantação.
O que vemos em muitos casos é uma “torneira” que goteja dia e noite, e por a torneira s
compensa seu investimento, pois em curto prazo compensa mais deixar gotejar do que investir
nova torneira, mas o grande mal é que se acaba acostumando com essa torneira gotejando, e
gradativamente seu fluxo de desperdício aumenta
uma torneira nova, pois os valores que foram desperdiçados pelo fluxo dessa torneira,
torneira nova, e em alguns casos pagariam varias
obtidos após a implantação do sistema.
9.1 Contratação de pessoas
constante para atender demandas, em épocas de maior produtividade ou venda. Podemos ver que o uso
da tecnologia contribui significativamente para redução da mão de obra, isso é
especialmente quando utilizamos uma metalúrgica como exemplo. Anos atrás para um
cumprir sua demanda era necessári
tecnologia de máquinas operatrizes com Comando Numérico Computadorizado (CNC), tornou a
RETORNO DO INVESTIMENTO
Retorno de um investimento é peça fundamental
para que ele seja realizado, uma empresa não
investe em tecnologia porque
equipamentos de última geraç
é feito por uma necessidade constante de se
obter maior lucratividade, e todo investimento
precisa retornar em renda de alguma forma, seja
pela maior capacidade produtiva, que a empresa
obtém ao investir, ou em nosso caso que estamos
falando de um sistema de gerenciamento, o retorno obrigatoriamente deve vir, através da eficiência
causada pela sua implantação.
O que vemos em muitos casos é uma “torneira” que goteja dia e noite, e por a torneira s
compensa seu investimento, pois em curto prazo compensa mais deixar gotejar do que investir
o grande mal é que se acaba acostumando com essa torneira gotejando, e
gradativamente seu fluxo de desperdício aumenta e não se percebe que seria mais barato investir em
ois os valores que foram desperdiçados pelo fluxo dessa torneira,
torneira nova, e em alguns casos pagariam varias torneiras. Veremos a seguir alguns desses retornos
implantação do sistema.
Contratação de pessoas
Os custos de uma contratação são extremamente elevados, pois
além do salário a ser pago mensalmente ao contratado
deve estar preparada para os custos que não vão para o funcionário
como salário, mais que fazem parte do at
ineficiência nos processos, obriga a empresa a
funcionários para cumprir seus compromissos, em uma empresa que
não opta pelo investimento em tecnologias, esse tipo de ação é
der demandas, em épocas de maior produtividade ou venda. Podemos ver que o uso
da tecnologia contribui significativamente para redução da mão de obra, isso é
especialmente quando utilizamos uma metalúrgica como exemplo. Anos atrás para um
cumprir sua demanda era necessário a contratação de grandes números de funcionários,
quinas operatrizes com Comando Numérico Computadorizado (CNC), tornou a
61
Retorno de um investimento é peça fundamental
para que ele seja realizado, uma empresa não
investe em tecnologia porque deseja ter os
ltima geração. O investimento
é feito por uma necessidade constante de se
obter maior lucratividade, e todo investimento
precisa retornar em renda de alguma forma, seja
pela maior capacidade produtiva, que a empresa
investir, ou em nosso caso que estamos
falando de um sistema de gerenciamento, o retorno obrigatoriamente deve vir, através da eficiência
O que vemos em muitos casos é uma “torneira” que goteja dia e noite, e por a torneira ser cara não
compensa seu investimento, pois em curto prazo compensa mais deixar gotejar do que investir em uma
o grande mal é que se acaba acostumando com essa torneira gotejando, e
que seria mais barato investir em
ois os valores que foram desperdiçados pelo fluxo dessa torneira, pagariam a
Veremos a seguir alguns desses retornos
extremamente elevados, pois
m do salário a ser pago mensalmente ao contratado, a empresa
deve estar preparada para os custos que não vão para o funcionário
mais que fazem parte do ato de contratar. Com a
empresa a contratar mais
funcionários para cumprir seus compromissos, em uma empresa que
não opta pelo investimento em tecnologias, esse tipo de ação é
der demandas, em épocas de maior produtividade ou venda. Podemos ver que o uso
da tecnologia contribui significativamente para redução da mão de obra, isso é fica claro
especialmente quando utilizamos uma metalúrgica como exemplo. Anos atrás para uma metalúrgica
a contratação de grandes números de funcionários, com o uso da
quinas operatrizes com Comando Numérico Computadorizado (CNC), tornou a
62
produção mais eficiente e reduziu significativamente o nível de reprova de produtos, ganhando em
qualidade e capacidade produtiva e também reduziu a quantidade de funcionários em suas linhas de
produção. Investir em um sistema de gerenciamento traria com certeza as mesmas vantagens
encontradas quando se opta por automatizar uma linha de produção. O sistema WMS proposto nesse
trabalho traz como vantagemredução de mão de obra necessária para a execução de cada processo,
trazendo um retorno de longo prazo quando analisados os custos de contratação.
9.2 Movimentação de Materiais
Uma das principais atividades de um armazém é justamente a movimentação de materiais, sejam para
armazenagem, ou separação. Mas o que vemos muitas vezes são movimentações desnecessárias,
causadas pelo mau controle do sistema de gerenciar. Temos vários motivos que acabam motivando
movimentações desnecessárias, podemos destacar uma delas como o ato de guardar um material em
um local errado, imagine que foi feito todo o processo de identificação manualmente, porém na hora
de guardar, o produto foi colocado em um nível ou rua diferente do que consta no sistema,
simplesmente teremos que fazer essa mudança acertando o sistema, ou tendo que fazer a
movimentação desse material, em alguns casos apenas acertar os dados do produto no sistema de
controle é o suficiente, já em outros casos quando se tem produtos similares, como por exemplo,
voltagens diferentes, esses produtos não podem ficar perto um do outro para evitar confusão, então
nesse caso a única solução é fazer um retrabalho movimentando esse produto para um lugar adequado.
As movimentações sempre que são executadas torna a probabilidade de avaria grande, os sistemas
WMS, são um apoio que reduz as movimentações e que elimina movimentações desnecessárias como
o caso citado de guarda de material em lugar indevido. Como essa redução é possível? Essa redução
de movimentação se dá pelo fato de que todo o processo é feito através do sistema, desde o
recebimento até a expedição, então na hora de guardar um produto o operador faz a leitura da locação
e do produto e indica ao sistema onde o produto foi armazenado, tornando toda a operação sequencial
mais eficiente, ou seja, menos movimentação menos prejuízo, seja pela redução de avarias ou pela
redução de manutenção nos equipamentos utilizados.
9.3 Inventários
O principal problema de se realizar um inventário é o tempo necessário para sua conclusão, quando
utilizamos um sistema manual de inventários, os problemas enfrentados são enormes. Quando um
inventário está sendo realizado, toda a operação dever parar, todos os funcionários devem estar
63
fazendo as contagens, e isso dependendo do porte da empresa leva dias, com isso começa a surgir os
gastos “desnecessários”, por que desnecessários? Porque quando se investe em um sistema eficiente de
gerenciamento do estoque, todo o processo de fazer o inventário é feito via sistema, através do uso de
aparelhos coletores de dados, que auxiliam a contagem reduzindo o tempo necessário para a conclusão
do mesmo. O que ganhamos com isso, e um retorno as atividades mais rápido e também redução
degastos como pagamento de horas extras, energia elétrica, alimentação do pessoal entre outros.
9.4 Perdas de Vendas
Perda de venda é algo que ninguém e nenhuma empresa desejam, ainda mais em um mercado
competitivo que temos hoje, onde perder venda é sinônimo de ineficiência. Perder uma venda está
ligado diretamente às técnicas e modelos de trabalhos utilizados, que torna eficiente ou ineficiente.
Atualmente podemos perceber que em geral as empresas têm feito investimento nos seus processos,
com intuito de manter a sua marca a frente. Muitas vezes esse investimento é feito em máquinas,
contratação de pessoas entre outros, mas muitas vezes a sua eficiência não está ligada a contratação de
mais pessoas, compra de mais máquinas, etc. e sim ao sistema de gerenciamento de dados (software).
E por que está ligado a esse sistema? Porque não basta você ter os melhores funcionários, os melhores
equipamentos, se não houver um sistema que gerencie todos esses processos, que está ligado
diretamente a eficiência da organização. Ao não investir em um sistema o que teremos é uma perda de
eficiência na capacidade de atender no momento exato. Implantar um sistema de gerenciamento terá
um impacto diretamente na capacidade de atender vendas no momento certo, com isso ter um retorno
do que investiu.
9.5 Reposição dos Estoques
Um dos grandes ganhos após a implantação de um sistema de gerenciamento de estoques é a
capacidade de manter os estoques mais enxutos, ganhando em espaço e também na redução dos
valores investidos no estoque. Com um sistema de reposição mais inteligente todos os processos
acabam se beneficiando, e reduzir os itens em estoque é uma das grandes vantagens, por isso reduz os
investimentos em produtos além do necessário, e mantendo um controle para que o mesmo não venha
faltar, tudo isso é feito por meio da determinação do estoque mínimo contando com o tempo
necessário que o produto estará disponível no CD após a colocação do pedido.
64
9.6 Maior Capacidade de Atender a Demanda
Quando se trabalha com o auxílio de um sistema informatizado, pode-se ter um ganho de eficiência
em momentos em que a demanda aumenta, essas oscilações são comuns em empresas do ramo
comercial, onde são obrigadas a realizar contratações nesses períodos para atender o mercado, o que
não é viável, pois, passando esse período de maior venda, a empresa terá que demitir parte do quadro
de funcionários, resultando em custos adicionais na operação. O WMS vem como um auxiliar nessa
parte reduzindo a quantidade necessária de funcionário em cada operação, resultando e redução de
custos através da mão de obra.
9.6.1 Retorno Efetivo do Investimento
Não poderíamos falar em retorno do investimento sem apresentar números que provem sua
viabilidade. Apresentaremos dois valores básicos de redução de custos com a implantação do sistema,
porém a sua capacidade de reduzir os custos vão muito além dos valores reduzidos pela menor
necessidade de mão de obra, e a redução de custo de inventários anuais onde a empresa desloca
auditores para acompanhar todo o processo.
Atualmente a empresa tem trabalhado com três turnos, para que, em caso da não possibilidade de
conclusão das tarefas durante os dois primeiros turnos o terceiro conclui o trabalho, porém na maior
parte do tempo esse turno acaba ficando vago, pois foram concluídas as tarefas do dia a tempo,
acarretando em um prejuízo de aproximadamente R$ 26.250,00 apenas com salários dessa equipe de
apoio, onde também com o inventário anual a empresa chega a gastar aproximadamente R$ 25.000,00
nos cinco dias necessários para conclusão do inventario.
Podemos observar que apenas com esses dois itens se obterão grande redução de custos anuais,
pagando-se o valor investido entre um e dois anos, já que existem outros custos que serão reduzidos
através de sua eficiência como vimos em tópicos anteriores. É importante salientar que, apesar da
implantação desse sistema trazer reduções de gastos desnecessários, isso não ocorrerá de um dia para o
outro, pois será necessário um estudo após a implantação e uma readequação já que no começo poderá
ao invés de trazer agilidade trazer alguns transtornos que serão sanados na medida em que se aprende
a trabalhar com o sistema e os equipamentos.
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10 CONCLUSÃO
Nos últimos anos a logística ganhou destaque e tornou-se fundamental destinar investimentos no setor
de armazenagem e distribuição, como forma de atender as necessidades do mercado. Como podemos
ver, o investimento em tecnologias da informação podem ser grandes beneficiadores do processo
logístico como um todo. Contudo esses investimentos são analisados muito, para que o mesmo não
seja apenas um facilitador dos processos dentro da empresa o mesmo deve ser um objeto de redução
de custos.
O WMS com o seu potencial de tornar ágiltodos os processos dentro de um armazém atende essa
necessidade de reduzir custos ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade e a qualidade do
serviço. Essa redução dos custos logísticos é obtida através da eficiência que se obtém ao implantar
um sistema que gerencie desta a entrada até a saída do material. Através da redução de mão de obra
necessária para execução de tarefas, redução de movimentação e redução dos volumes em estoque, já
que o sistema calcula a necessidade de compra para determinado período, e indica a hora de fazer um
novo pedido, redução do tempo necessário e de pessoal para efetuar um inventário geral, agilidade nos
inventários rotativos, entre outros benefícios que acabam sendo percebidos após sua implantação.
Podemos então concluir que o investimento em sistemas de gerenciamento de armazéns é de grande
importância em todos os processos, e que, apesar dos altos valores que devem ser destinados para seu
desenvolvimento, treinamento e manutenção, o ganho obtido em longo prazo para o investimento é
capaz de pagar o valor investido e por fim reduzir gastos desnecessários que se tem quando se trabalha
de forma manual, e sem ferramentas de tecnologia. Em um mercado que não para de consumir, e que
tem a tendência de aumentar anos após ano, para manter-se no mercado deve se utilizar ferramentas
que sejam capazes de aumentar o nível produtivo, ao mesmo tempo em que se aumenta a qualidade do
serviço e que se obtenha um custo reduzido em todas as etapas, sendo hoje a obtenção de um sistema
de gerenciamento de estoque o mais indicado internacionalmente como ferramentas de redução de
custos dentro de um armazém.
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11 BIBLIOGRAFIA
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DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais:Princípios; Conceito e Gestão. São Paulo, Atlas, 2009. 6.ed. 345p.
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12 ANEXOS
12.1 – Ficha de levantamento de dados da empresa.
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12.2 – Legislação Disciplinar às Operações de Armazenagem.
No Brasil, os armazéns gerais são disciplinados pelo Decreto n.º 1.102, de 21 de Novembro de 1903.
Apesar de antigo, tal dispositivo legal encontra-se em vigor e, em seu artigo 1°, dispõe que os
armazéns gerais têm por fim a guarda e conservação de mercadorias e a emissão de títulos.
Ainda no que concerne ao referido Decreto, cumpre mencionar que os armazéns gerais estão sujeitos a
algumas regras, como por exemplo, as do artigo 8° e 11°, senão vejamos:
Art. 8º - Não podem os armazéns gerais: § 1º - Estabelecer preferência entre os depositantes a respeito de qualquer serviço. § 2º - Recusar o depósito, exceto: - se a mercadoria que se deseja armazenar não for tolerada pelo regulamento interno; - se não houver espaço para a sua acomodação; - se, em virtude das condições em que ela se achar, puder danificar as já depositadas. § 3º - Abater o preço marcado na tarifa em benefício de qualquer depositante. § 4º - Exercer o comércio de mercadorias idênticas às que se propõe receber em depósito, e adquirir, para si ou para outrem, mercadorias expostas à venda em seus estabelecimentos, ainda que seja a pretexto de consumo particular. § 5º - Emprestar ou fazer, por conta própria ou alheia, qualquer negociação sobre os títulos que emitirem.
Art. 11º - As empresas de armazéns gerais, além das responsabilidades especialmente estabelecidas nesta lei, respondem: 1º - pela guarda, conservação e pronta e fiel entrega das mercadorias que tiverem recebido em depósito, sob pena de serem presos os empresários, gerentes, superintendentes ou administradores sempre que não efetuarem aquela entrega dentro de 24 horas depois que judicialmente forem requeridos; Cessa a responsabilidade nos casos de avarias ou vícios provenientes da natureza ou acondicionamento das mercadorias, e força maior, salvo a disposição do art. 37, § único; 2º - pela culpa, fraude ou dolo de seus empregados e prepostos e pelos furtos acontecidos aos gêneros e mercadorias dentro dos armazéns. § 1º - A indenização devida pelos armazéns gerais nos casos referidos neste artigo será correspondente ao preço da mercadoria e em bom estado no lugar e no tempo em que devia ser entregue. O direito à indenização prescreve em três meses, contados do dia em que a mercadoria foi ou devia ser entregue.
Por fim, salientamos o artigo 12:
Art. 12 - Nos armazéns gerais podem ser recebidas mercadorias da mesma natureza e qualidade, pertencentes a diversos donos, guardando-se misturadas. Para este gênero de depósito deverão os armazéns gerais dispor de lugares próprios e se aparelhar para o bom desempenho do serviço. (grifo nosso)
Não nos parece lógico, tampouco razoável para os dias atuais que mercadorias pertencentes a diversos
donos possam ser armazenadas misturadas.
Portanto, a implantação do sistema WMS, objeto de estudo e análise neste Trabalho de Conclusão de
Curso é, no cotidiano da Logística, uma maneira de se “aparelhar” o armazém, na ampla acepção do
termo, para poder prestar um serviço melhor e mais eficiente, conforme restará demonstrado no
transcurso do presente trabalho.
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AUTORIZAÇÃO PARA DISPONIBILIZAÇÃO DO MATERIAL PRODUZIDO
DURANTE O PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
Nós, abaixo assinado, na qualidade de titular do Trabalho de Conclusão de A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA WMS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ, autorizamos a disponibilização e publicação na biblioteca na forma impressa, em meio eletrônicoe no site da Etec Vasco AntonioVenchiarutti, gratuitamente, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei No 9610/98, a monografia e outros materiais na forma impressa para fins de leitura, copia reprográfica parcial ou integral; e em meio eletrônico e na Internet, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação de produção científica brasileira.
(X) Autorizo e concordo com a disponibilização a partir da presente data.
Aluno RG CPF Assinatura Caio Augusto Costa XX.243.230-6 XXX.701.628-85 Daiane da Silva Oliveira XX.577.150-X XXX.082.278-09 Ivanildo Basso Junior XX.768.916-X XXX.565.438-00 Moisés J. da Silva XX.100.705-0 XXX.049.798-00 Sue Ellen Farina XX.519.773-2 XXX.331.728-64 Valdeci Rodrigo de Lima XX.433.260-3 XXX.284.868-07
Com o preenchimento acima fica configurada a concordância com a disponibilização e publicação na biblioteca,
em meio eletrônico e no site da Etec Vasco AntônioVenchiarutti.
Para a disponibilização em meio eletrônico, torna-se imprescindível o envio, pelo autor, do arquivo em meio
eletrônico (no formato PDF).
Data: 19/06/2012
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DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Nós abaixo assinado na qualidade de titular da monografia intituladaA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA WMS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO NA REGIÃO DE JUNDIAÍ, declaramos que não há copia parcial ou integral de trechos de texto figuras fotos tabelas gráficos e idéias de outros autores que foram disponibilizadas por qualquer meio. Os trechos de texto, figuras, fotos, gráficos, tabelas, e idéias aqui citadas seguem rigorosamente as normas da Associação de Normas Técnicas (ABNT) e não ferem em nenhum momento os direitos autorais.
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Etec Vasco AntônioVenchiarutti TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO DE IMAGEM Eu,Caio Augusto Costa, profissão: Promotor de Vendasportador da cédula de identidade- RG nº
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XX.577.150-X, CPF nº XXX.082.278-09, e
Eu,Ivanildo Basso Junior, profissão: Operador Logístico,portador da cédula de identidade- RG nº
XX.768.916-x, CPF nº XXX.565.438-00, e.
Eu,Moisés Juvenal da Silva, profissão: Líder de expedição, portador da cédula de identidade RG Nº
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identidade- RG nº XX.519.773-2, CPF nº XXX.331.728-64,
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Jundiaí, 19 de Junho de2012.
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Jundiaí, 19 de Junho de 2012.