tc nayara e marisa

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  • 8/3/2019 TC Nayara e Marisa

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    U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L D E G O I SUnidade Universitria de Quirinpolis

    Licenciatura Plena em Pedagogia

    NAYARA VASCONCELOS FARIAMARISA VASCONCELOS BARBOSA

    A GESTO ESCOLAR DO ENSINO PBLICO CONSIDERADO APARTIR DA REALIDADE DE UM ESTABELECIMENTO DE

    ENSINO EM QUIRINPOLIS, GOIS

    Quirinpolis - GO

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    2011

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    Nayara Vasconcelos Faria

    Marisa Vasconcelos Barbosa

    A GESTO ESCOLAR DO ENSINO PBLICO CONSIDERADO A

    PARTIR DA REALIDADE DE UM ESTABELECIMENTO DEENSINO EM QUIRINPOLIS, GOIS

    Quirinpolis - GO2011

    3

    Trabalho de curso apresentado UEGUniversidade Estadual de Gois, UnidadeUniversitria de Quirinpolis como requisitoparcial para a obteno do ttulo deLicenciado (a) Pleno (a) em Pedagogia, soba Orientao da Prof . Esp. Sirlene MariaSoares.

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    Ficha Catalogrfica Elaborada pelo Sistema de Classificao Decimal Dewey 21

    CDD 371.2

    BARBOSA , Marisa Vasconcelos; FARIA, Nayara Vasconcelos. Agesto escolar do ensino pblico considerado a partir darealidade de um estabelecimento de ensino em Quirinpolis,Gois.. 2010. N de Folhas (f. ?). Trabalho de Curso (LicenciaturaPlena em Pedagogia) - Universidade Estadual de Gois,Quirinpolis.

    Orientadora: SOARES, Sirlene Maria.Linha de Pesquisa: 7.08.02.00-9 - administrao educacional

    Contedo: Educao. Administrao escolar. Gesto.

    Cutter (223ga)

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    BARBOSA , Marisa VasconcelosFARIA, Nayara Vasconcelos

    A GESTO ESCOLAR DO ENSINO PBLICO CONSIDERADO A PARTIR DAREALIDADE DE UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO EM QUIRINPOLIS,GOIS.

    NOTA: _________

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado UEG - Universidade Estadual deGois, Unidade Universitria de Quirinpolis, como requisito parcial para a obtenodo ttulo de Licenciado Pleno em Pedagogia defendido e aprovado em 10 deNovembro de 2010, em Banca Examinadora constituda pelos professores:

    Quirinpolis - GO2011

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    BANCA EXAMINADORA

    _____________________________________Prof. Esp. Sirlene Maria Soares(Universidade Estadual de Gois)

    Orientador

    _____________________________________Prof. Esp. Joana Correa Goulart(Universidade Estadual de Gois)

    1 Examinador

    _____________________________________Prof. Esp. Luciana Ferreira Rodrigues

    (Universidade Estadual de Gois)2 Examinador

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    Dedico minha famlia que esteve ao meu lado ao

    longo desse processo, minha mePor fim, dedico esta pesquisa queles que

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    Agradeo nesta pesquisa, a oportunidade devivenciar experincias to positivas em relao aoconhecimento

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    Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe,Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe,Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe,Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe,Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe,Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe, Epgrafe,

    Utilize uma frase ou texto que expresse ou sintetize todoo seu trabalho

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    RESUMO

    Este trabalho de concluso do curso teve como objetivo aprofundar nossoconhecimento sobre a gesto no contexto escolar de modo bibliogrfico e compesquisa de campo em um colgio estadual do municpio de Quirinpolis, Gois.Observar os setores e como se articulam em relao gesto, se a mesma proativa e se tem expresso, so alguns dos objetivos especficos pesquisados.Este TC apresenta ao leitor uma reflexo sobre o papel do gestor na escola, no quese refere a teoria, pratica e a sua competncia face aos desafios e demandaspresentes na educao. O problema aqui destacado verificar se os processos degesto escolar no ambiente estudado pode ser classificado como multigestor, ou seso utilizados mtodos unificados. Como hipteses, a pesquisa adotou possibilidade

    de a escola em pesquisa no possuir um sistema claro de gesto ou mesmo clarezaem relao a esta necessidade. Como metodologia, a pesquisa utilizou-se deobservaes feitas durante o estgio supervisionado e aplicao de um questionriopadro. A pesquisa de carter bibliogrfico exploratrio com anlise qualitativa.

    Palavras-chave: Educao. Administrao escolar. Gesto.

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    ABSTRACT

    This work of conclusion of the course had as objective to deepen ourknowledge on the management in the pertaining to school context inbibliographical way and with research of field in a state college of the city ofQuirinpolis, Gois. To observe the sectors and as if they articulate in relationto the management, if the same one is proactive and if it has expression, aresome of the searched specific objectives. This TC presents to the reader areflection on the paper of the manager in the school, with respect to theory,practises and its ability face to the challenges and demands gifts in theeducation. The problem detached here is to verify if the processes of

    pertaining to school management in the studied environment can be classifiedas multimanager, or if unified methods are used. As hypotheses, the researchadopted possibility of the school in research not to clearly possess a system ofmanagement or same clarity in relation to this necessity. As methodology, theresearch used of comments made during the supervised period of training andapplication of a questionnaire standard. The research is of exploratriobibliographical character with qualitative analysis. Word-key:

    Words-key: Education. Pertaining to school administration. Management.

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    LISTA DE FIGURAS

    LISTA DE QUADROS

    LISTA DE GRFICOS

    LISTA DE TABELAS

    LISTA DE ABREVIATURAS

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    SUMRIO

    INTRODUO_____________________________________________________ 13

    1 GESTO E EDUCAO: CONCEITOS, HISTRIA E DIVISES__ 15

    1.1 Histria da Educao Brasileira _________________________________ 15

    1.1.1 Histria da Gesto ............................................................................................171.1.2 As concepes de organizao e gesto escolar..............................................17

    1.1 A Gesto Escolar __________________________________________________ 19

    1.3 A estrutura organizacional de uma escola _____________________ 20

    1.4 Tipos de Gesto __________________________________________________ 23

    1.4.1 Gesto democrtica .........................................................................................231.4.2 Gesto Participativa .........................................................................................24

    2 JUSTIFICATIVA E METODOLOGIA_______________________________ 26

    2.1 Metodologia _______________________________________________________ 27

    2.2 Pesquisa Bibliogrfica ___________________________________________ 27

    2.2.1 Pesquisa de Campo ..........................................................................................28

    3 Objetivos da Pesquisa ______________________________________________ 28

    3.1 Objetivos Gerais __________________________________________________ 28

    3 PROJETO POLTICO PEDAGGICO______________________________ 30

    3.1 Anlise do Ambiente Externo escola: _________________________ 33

    3.2 Avaliao do projeto poltico pedaggico _______________________ 35

    3.2.1 Avaliao institucional...................................................................................... 36

    3.3 questes comuns dirigidas aos professores, equipe pedaggica,

    funcionrios e alunos. ________________________________________________ 36

    OBSERVAES FINAIS___________________________________________ 38

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS _________________________________ 40

    ANEXOS___________________________________________________________ 42

    Lista de Anexos _______________________________________________________ 42

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    INTRODUO

    O motivo que nos levou a estudar o assunto gesto escolar profundamente

    significa compreender de forma concreta o ato de administrar a escola publica com

    coerncia e de forma acertada.

    Costa Neto (1994, p. 132), a escola deve ser administrativamente mais

    aberta e preocupada com a relao de causa, efeito, processos e resultado do que

    ela efetivamente faz ou vir a fazer em termos de suas atividades e funes meio e

    fim. A entendendo que existe uma total cumplicidade entre os processosadministrativos e os fins didticos e pedaggicos, numa corrente interrelao entre o

    processo de funcionamento e os objetivos e metas a atingir.

    Nos estudos feitos relacionado ao assunto, maior foi a nossa preocupao a

    respeito de gesto escolar. nesta perspectiva que o nosso trabalho foca assuntos

    relacionados com a administrao escolar e seus aspectos, fornecendo orientaes

    tericas e prticas para uma forma participativa de gesto, buscando aumentar a

    eficcia dos sistemas educacionais, certamente requer investimentos em diferentes

    reas.

    Antonio Neto (2003, p.139), a escola e a educao no podem mais ser

    administradas a partir da vertente fria da tcnica, mais com uma equalizao

    humana, poltica e social da tcnica administrativa. E, partir da, o real compromisso

    sobre o fazer educativo transformador e facilitador do alcance de melhorias

    concretas no seio da sociedade com um todo possa ser concretizado.

    medida que for levantado dado para esse projeto de pesquisa, verifica-se

    a importncia da realizao do estudo a respeito da realidade da gesto escolar

    publica no municpio de Quirinpolis- GO. Sendo assim este projeto torna-se

    13

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    cientfico por se tratar de uma pesquisa de campo realizada na escola Estadual

    Presidente Castelo Branco, uma vez que ir abordar relatos que podero contribuir

    para estudos sobre gesto escolar.

    Jean Valerien (2002, p.150) a INOVAO e a MUDANA EDUCACIONAIS

    so consideradas como um dos principais meios para aperfeioar o funcionamento

    da escola e melhorar a qualidade do ensino.

    Portanto a pesquisa desta monografia abordar tambm uma pesquisa de

    campo onde nos propomos encaminhar e buscar dados consistentes e concretos e

    um conhecimento prtico que permeiam as decises a gesto democrtica na

    concepo educacional na cidade de Quirinpolis.

    No primeiro, contextualizamos Gesto e Educao: Conceitos, histria edivises. No segundo capitulo, versa sobre justificativa, o porqu de nossa pesquisa,

    o mtodo que utilizamos para uma abordagem qualitativa para pesquisa

    bibliogrfica. Conceito de gesto democrtica e participativa nas suas concepes

    tericas, fazendo uma abordagem sobre a democracia dentro do ambiente escolar,

    no deixando de ressaltar a importncia do planejamento participativo e a

    construo do projeto pedaggico como instrumento de grande importncia para a

    melhoria de processo ensino aprendizado do educando. No terceiro capituloconclumos que a partir do momento que a escola optou pelo regime de tempo

    integral a mesma abriu s portas a participao dos sujeitos na elaborao de suas

    aes na perspectiva de promover incluso, neste sentido a gesto democrtica

    proporcionar uma nova face no ambiente da escola. Por fim podemos refletir que a

    gesto democrtica da escola estudada proporciona aos seus sujeitos que esto

    envolvidos no interior do seu contexto, por meio do respeito e no exerccio de

    solidariedade na gesto participativa, na diversidade cultural dentro de processoeducacional na sociedade brasileira.

    Por fim como complemento do estudo tem ainda a concluso e a referncia

    bibliogrfica que tivemos como suporte pleno e o xito nesta pesquisa. Para

    realizao desta pesquisa foram realizadas pesquisas bibliogrficas em diversas

    fontes e portadores textuais, como: livros, monogrficas e artigos publicados na

    internet, leis e decretos federais e estaduais e estatutos especficos.

    Onde tivemos a oportunidade de conhecer os fundamentos legais da gesto

    democrtica da escola publica.

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    1 GESTO E EDUCAO: CONCEITOS, HISTRIA E DIVISES

    1.1 Histria da Educao Brasileira

    A histria da Educao no pas teve inicio no perodo colonial, quando

    comeam as primeiras relaes entre Estado e Educao, atravs dos jesutas que

    chegaram em 1549, chefiados pelo padre Manuel da Nbrega. Em 1759 houve a

    expulso dos jesutas (reformas pombalinas), passando a ser institudo o ensino

    laico e pblico, e os contedos baseiam-se nas Cartas Rgias. Muitas mudanas

    ocorreram at que se chegasse pedagogia dos dias de hoje. a partir de 1930,

    incio da Era Vargas, que surgem as reformas educacionais mais modernas.

    Segundo Ribeiro (2003, p. 22) era necessario concentrar pessoal e recursos

    em pontos estratgicos, j aqueles eram reduzido. E tais pontos eram os filhos

    dos colonos em detrimento do ndio, os futuros sacerdotes em detrimeto do leigo,

    justificam os religiosos.

    A Histria da Educao Brasileira no uma Histria difcil de ser estudada

    e compreendida. Ela evolui em fatos marcantes e fceis de serem observados.

    O primeiro grande fato travou-se com a chegada mesmo dos portugueses

    ao territrio do Novo Mundo. No podemos deixar de reconhecer que os

    portugueses trouxeram um padro de educao prprio da Europa, o que no quer

    dizer que as populaes que por aqui viviam j no possuam caractersticas

    prprias de se fazer educao. importante ressaltar que a educao que se

    praticava entre as populaes indgenas no tinha as marcas repressivas do modelo

    educacional europeu.

    Quando os jesutas chegaram por aqui eles no trouxeram somente a moral,

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    os costumes e a religiosidade europia; trouxeram tambm os mtodos

    pedaggicos.

    A consolidao desse desenvolvimento econmico manifesta-se deimediato com o contato mais intenso com a Europa, fonte fornecedora nos dos novos maquinrios e instrumentos, que importvamos, mas tambmdas novas ideias que passaram a circular no acanhado meio intelectual dosmeados do sculo XIX brasileiro (Reis Filho, 1974b: 1, apud,Ribeiro 2003, p.64).

    Este mtodo funcionou durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando um novo

    fato marca a Histria da Educao no Brasil: a expulso dos jesutas por Marqus

    de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educao

    o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentaram-se as aulas rgias, o

    subsdio literrio, mas o caos continuou at que a Famlia Real, fugindo de Napoleo

    na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.

    Na verdade no se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras

    brasileiras, mas a vinda da Famlia Real permitiu uma nova ruptura com a situao

    anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. Joo VI abriu

    Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim

    Botnico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudana, a Imprensa Rgia.Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa Histria

    passou a ter uma complexidade maior.

    Por todo o Imprio, incluindo D. Joo VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se

    fez pela educao brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim.

    Como diz Ribeiro (2003, p. 82) Com a sociedade brasileira se

    desenvolvendo em base urbano-comercial desde a segunda metade do sculo XIX,

    o analfabetismo passa a se constituir um problema, porque as tcnicas de leitura eescrita vo se tornando instrumentos necessrios integrao em tal com texto

    social.

    Com a Proclamao da Repblica tentou-se vrias reformas que pudessem

    dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educao brasileira no sofreu

    um processo de evoluo que pudesse ser considerado marcante ou significativo em

    termos de modelo.

    Portanto Educao Brasileira tem um princpio, meio e fim bem demarcado e

    facilmente observvel.

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    1.1.1 Histria da Gesto

    A gesto escolar surgiu atravs da necessidade de resolver problemas de

    interesse comum. Envolvendo no s as crianas, pais, mestres e funcionrios, mais

    toda a sociedade e tambm os prprios interesses nacionais e econmicos.

    O estudo da gesto surgiu atravs da administrao, o autor Chiavenato

    (2000, p. 67) diz que a palavra administrao sofreu uma radical transformao em

    seu significado original. A tarefa da administrao a de interpretar os objetivos

    propostos pela organizao e transform-los em ao organizacional por meio do

    planejamento, organizao, direo e controle de todos os esforos realizados em

    todas as reas e em todos os nveis de organizao, a fim de alcanar tais objetivos

    da maneira mais adequada situao. Assim, a administrao processo de

    planejar, organizar, dirigir e controla o uso de recursos a fim de alcanar objetivos.

    1.1.2 As concepes de organizao e gesto escolar.

    As concepes de organizao e gesto escolar o estudo da escola como

    organizao do trabalho no novo, lia toda uma pesquisa feita pelos pioneiros da

    educao nova, nos anos 30. Frequentemente estes estudos sobre Administrao

    Escolar estiveram marcados por uma concepo burocrtica, fundamentalista,

    aproximando a organizao empresarial. Com as discusses nos anos 80 sobre a

    reforma curricular dos cursos de Pedagogia e de Licenciaturas a disciplina passou

    em muitos lugares a ser denominada de Organizao do Trabalho Pedaggico ou

    Organizao do Trabalho Escolar, adotando um enfoque crtico, com restries a

    uma anlise crtica da escola dentro do trabalho no capitalismo. Neste contexto de

    estudo desta gesto tivemos dois enfoques importantes, um enfoque cientfico-

    racional e o enfoque crtico, todos de cunho scio-poltico.

    Segundo Libneo (2001 p. 96) No difcil aos futuros professores fazerem

    distino entre essas duas concepes de organizao e gesto da escola. No

    primeiro enfoque, a organizao escolar tomada como uma realidade objetiva,

    neutra, tcnica, que funciona racionalmente; portanto, pode ser planejada,

    organizada e controlada, de modo a alcanar maiores ndices de eficcia e

    eficincia. As escolas que operam nesse modelo do muito peso estrutura

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    organizacional: organograma de cargos e funes, hierarquia de funes, normas e

    regulamentos, centralizao das decises, baixo grau de participao das pessoas

    que trabalham na organizao, planos de ao feitos de cima para baixo.

    Na questo do segundo enfoque a organizao escolar vista basicamente

    como um sistema que agrega pessoas em uma intencionalidade e as integraes

    sociais que acontecem entre elas, o contexto scio-poltico.

    De acordo com Libneo (2001, p. 96) A organizao escolar no seria uma

    coisa totalmente objetiva e funcional, um elemento neutro a ser observado, mas uma

    construo social levada a efeito pelos professores, alunos, pais e integrantes da

    comunidade prxima. Alem disso, no seria caracteriza pelo papel no mercado, mas

    pelo interesse pblico. possvel apresentar, de forma esquemtica, trs dasconcepes de organizao e gesto, com base em estudos existentes no Brasil

    sobe a organizao e gesto escolar e nas experincias levadas a efeitos nos

    ltimos anos so elas: a tcnica cientifica (ou funcionalista), a autogestionria e a

    democrtica participativa.

    Conforme a organizao e a gesto escolar podem ser citadas em trs

    concepes de organizao e gesto: a tcnico cientifica, a autogestionria e a

    democrtico- participativa.A concepo tcnico - cientifica

    A concepo tcnico cientifico visa os princpios e mtodos da

    administrao baseando-se entre divises de cargos e funes de acordo com as

    normas estabelecidas.

    A concepo autogestionria

    A concepo autogestionaria a participao em regime de democracia

    direta, onde no h participao apenas do gestor mais sim de todo os membros dainstituio.

    A concepo democrtica-participativa

    A gesto democrtica-participativa baseia-se entre a direo e a participao

    do contexto escolar, onde as decises so discutidas coletivamente, buscando

    objetivos para todos.

    A estrutura organizacional de uma escola esta previsto no Regimento

    Escolar de todas as escolas que a mesma necessita de uma estrutura de

    organizao interna ou em legislao especfica estadual ou municipal. Esta

    estrutura que deve ter o sentido de ordenamento e disposio das funes que

    18

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    assegurem o funcionamento de um todo neste caso da escola.

    Libneo afirma que (2001 p. 101) a estrutura organizacional de escolas se

    diferencia conforme a legislao dos Estados e Municpios e, obviamente, conforme

    as concepes de organizao e gesto adotada, mas podemos apresentar a

    estrutura bsica com todas as unidades e funes tpicas de uma escola.

    1.1 A Gesto Escolar

    A gesto escolar um dos assuntos que mais ganhou destaque no contexto

    educacional adequando a mudanas de paradigmas. Podemos afirmar que a gestono a razo da formao escolar, mas sim uns dos critrios fundamentais na

    organizao de todo contexto escolar.

    Ainda hoje nos deparamos com gestores exercendo sua prpria autoridade,

    esquecendo que a gesto atual voltada para a participao coletiva o que tornar

    mais preciso a tomada de deciso.

    Segundo Libneo (2001, p. 76 apud. SANTOS, 1966) A administrao

    escolar tem como objetivos essenciais planejar, organizar, dirigir e controlar os

    servios necessrios educao. Ela inclui, portanto, no seu mbito de ao, a

    organizao escolar.

    Identifica-se que a gesto escolar a ao de planejar o trabalho da escola,

    trabalhar o uso de recursos didticos, coordenar e controlar as atividades das

    pessoas diretamente ligadas no desenvolvimento escolar.

    As concepes de organizao e gesto escolar o estudo da escola como

    organizao.

    1.2 O conceito de Gesto EscolarSegundo Ferreira (p. 306, 2001) Gesto administrao, tomada de

    deciso, organizao, direo. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma

    organizao a atingir seus objetivos, cumprir sua funo, desempenhar seu papel.

    Constitui-se de princpios e prticas decorrentes que afirmam ou desafirmam os

    princpios que as geram. Estes princpios, entretanto no so intrnsecos gesto

    como concebia a administrao clssica, mas so princpios sociais, vistos que a

    gesto da educao se destina promoo humana [...]. de suma importncia identificar como o conceito de Gesto Escola se

    19

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    desenvolveu com o passar dos anos e permitir pensar em gesto no sentindo de

    administrar uma instituio escolar, desenvolvendo estratgias no cotidiano com a

    finalidade de uma democratizao da gesto educacional.

    Segundo Libano (2001, p. 76 apud. Chiavenato, 1989) As organizaes so

    unidades sociais (e, portanto, constituda de pessoas que trabalham juntas) que

    existem para alcanar determinados objetivos.

    A gesto escolar um aspecto que possui grande relevncia BA educao

    escolar. Sua funo de organizar, articular recursos materiais, mobilizar aes

    humanas no sentido da construo dos processos scio-educacionais nas escolas,

    voltados para a formao dos sujeitos. A gesto no um fim em sim mesma, mais

    um meio, cujo principal objetivo promover a qualidade do processo de ensino aprendizagem (LEDESMA, 2008)

    1.3 A estrutura organizacional de uma escola

    Toda escola precisa de uma estrutura organizacional interna, que prevista

    no Regimento Escolar ou em legislao estadual e municipal.

    Portanto a escola necessita de uma equipe para o funcionamento de um

    todo entre os vrios setores e funes de organizao e servios, como:

    Conselho de escola

    O Conselho de Escola em alguns lugares tambm chamado de colegiado,

    o mesmo composto por certa proporcionalidade de participao, dos docentes, dos

    funcionrios, dos pais e alunos e geralmente e eleito no incio do ano letivo,

    observando-se em princpio, a paridade entre integrantes da escola.

    O conselho de escola tem como funo bsica democratizar as relaes

    de poder (Paro, 1998).

    Direo

    O diretor da escola tem um papel fundamental na liderana da equipe e em

    saber conciliar o trabalho pedaggico com o administrativo. Quando a equipe

    trabalha em harmonia, o trabalho do diretor se torna menos rduo, porm, com

    muita importancia. Cabe a ele oferecer suporte, tanto pedaggico como o material,

    para que os professores desenvolva seus trabalhos da melhor maneira possvel

    juntamete com sua equipe.

    20

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    Libneo (2001, p.181) O diretor de escola o dirigente e principal

    responsvel pela escola, tem viso de conjunto, articula e integra os vrios

    setores( setor administrativo, setor pedaggico, secretaria, servios gerais,

    relacionamento com a comunidade etc.). Em outros tempos, muitos dirigentes

    escolares foram alvo de criticas por prticas excessivamente burocrticas,

    conservadoras, autoritria, centralizadoras. Embora aqui e ali continuem existindo

    profissionais com esse perfil, hoje esto disseminadas prticas de gesto

    participativa, liderana participativa, atitudes flexveis e compromisso com as

    necessrias mudanas na educao. As funes do diretor so,

    predominantemente, gestoras e administrativas, entendendo-se, todavia, que elas

    tm conotao pedaggica, uma vez que se referem a uma instituio e a umprojeto educativos existem em funo do campo educativo.

    Setor tcnico - administrativo

    A secretaria da escola a porta de entrada da comunidade,

    responsvel pela execuo de todos os documentos de escriturao, expedio,

    tramitao, guarda e arquivamento de documentos e correspondncias do

    estabelecimento de ensino, referentes vida escolar dos alunos e situao

    funcional dos servidores e tambm em planejar, coordenar e executar as aes dasecretaria da escola.

    A zeladoria cuida da manuteno, conservao e limpeza de toda a escola.

    Segundo Libaneo, a zeladoria, realizada pelos serventes, cuida da manuteno

    conservao e limpeza do prdio; da guarda das dependncias, instalaes e

    equipamentos(p. 129)...

    A vigilncia cuida do acompanhamento dos alunos fora da sala de aula no

    contexto escolar, lembrando os das normas disciplinares, e auxilia os professoresquando necessrio.

    O setor de merenda de responsabilidade da merendeiara da escola, a

    mesma responsavel pela cozinha e da organizao e distribuio da merenda

    escolar. Segundo Libaneo, a vigilancia cuida do acompanhamento dos aulos em

    todas as dependencias do edificio escolar(...) orientando os quanto as normas

    disciplinares, atendendo-os em caso de acidentes ou enfermidade, como tambem no

    atendimento as solicitaes dos professores quanto a materia escolar, assistncia eaconpanhamento dos alunos (p. 129),

    Setor Pedaggico

    21

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    Coordenador pedaggico tem que desenvolver trabalhos pedaggicos,

    supervisionar, acompanhar, assessorar, apoiar e estimular os professores a

    identificar a necessidade dos alunos.

    Segundo Libneo (2001,p. 183) o coordenador pedaggico responde pela

    viabilizao, integrao e articulao , do trabalho pedaggico-didticos em ligao

    direta com os professores, em funo da qualidade do ensino. A coordenao

    pedaggica tem como principal atribuio a assistncia pedaggico-didtica aos

    professores, para se chegar a uma situao ideal de qualidade de ensino

    (considerando o ideal e o possvel), auxiliando-os a conceber, construir administrar

    situaes de aprendizagem adequadas s necessidades educacionais dos alunos.

    Orientador educacional fica responsvel pelo relacionamento entre a escola,pais e comunidade.

    O conselho de classe o rgo responsvel pela avaliao escolar e o

    rendimento dos alunos, os comportamentos, as aprovaes e as reprovaes dos

    discentes. Fornecendo assim a melhoria da qualidade e servios educacionais para

    melhor desempenho escolar.

    Instituies auxiliares

    A APM (associao de Pais e Mestres) a instituio auxiliar da escola, temcomo objetivo ajudar no processo educacional na integrao da famlia , escola e

    comunidade.

    O grmio estudantil a organizao que representa os interesses dos

    discentes na escola, permitindo que os alunos se organizem em torno de seus

    interesses, com finalidades educacionais, culturais, cvicas e sociais onde debatem

    criem e fortaleam inmeras aes tanto no prprio contexto escolar como na

    comunidade.Corpo docente

    O corpo docente formado pelos professores que tem como objetivo

    identificar as prioridades da escola e ensinar. Os professores tm que participar na

    elaborao do plano escolar ou projeto pedaggico-curricular, realizao de

    atividades, decises de Conselho de Escola ou classe e reunies.

    Segundo Libaneo, o trabalho docente constiui o exercicio profissional do

    professor e este o seu primeiro compromisso com a sociedade. Sua

    responsabilidade prepar os alunos para se tornarem cidado ativos e participante

    na famlia, no trabalho, nas associaes de classe, na vida cultural e politica. uma

    22

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    atividade funcamentalmente social, porque contribui para a formao cultiral e

    cientifica do povo, tarefa indeispensavel para outras conquistas democraticas. (p.

    47)

    1.4 Tipos de Gesto

    Gesto Democrtica

    Gesto Participativa

    1.4.1 Gesto democrtica

    Segundo Ferreira (p. 307, 2001) A gesto democrtica, participao dos

    profissionais e da comunidade escolar, elaborao do projeto pedaggico da escola

    autonomia pedaggica e administrativa so, portanto, os elementos fundantes da

    administrao da educao em geral e os elementos fundamentais na construo da

    gesto da escola. [...]

    A gesto democrtica vem se tornado um dos motivos mais seqenciais, no

    meio educacional, de debates, reflexes e iniciativas pblicas, assim dando

    seqncia a um princpio constitucionalmente e descrito na Lei de Diretrizes e Bases

    da Educao Nacional.

    A gesto democrtica tambm comparece na Lei de Diretrizes e Bases da

    Educao Nacional, Lei n. 9.394/96, no art. 3o., VIII, reforando o que j fora posto

    na Constituio. Referindo-se ao pacto federativo nos termos da autonomia dos

    entes federados, o art. 14 diz:Os sistemas de ensino definiro as normas da gesto democrtica do ensino

    pblico na educao bsica, de acordo com as peculiaridades e conforme os

    seguintes princpios:

    I participao dos profissionais da educao na elaborao do projeto

    pedaggico da escola;

    II participao das comunidades escolar e local em conselhos

    escolares ou equivalentes.O princpio da gesto democrtica tem sido mais destinado eleio de

    23

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    diretores ou diretoras em escolas pblicas. Tal dinmica, faz parte de vrias

    Constituies Estaduais e Leis Orgnicas Municipais.

    Segundo Libnio (2001 p. 87) [...] O diretor da escola o responsvel pelo

    funcionamento administrativo e pedaggico da escola, portanto necessita de

    conhecimentos tanto administrativos quanto pedaggico. [...]

    A autora Luck, (2000) preocupa-se em explicitar o reconhecimento do termo

    gesto em superao a administrao escolar. De acordo com a autora a dinmica

    da gesto supe uma transformao na forma de compreender a organizao do

    trabalho na escola e o papel da mesma na sociedade superando os limites da

    administrao e esttica, centralizadora e tecnicista.

    A Gesto Democrtica formada por diferentes conceitos: Formao doConselho escolar; Elaborao do Projeto Poltico Pedaggico de maneira coletiva e

    participativa; determinao e fiscalizao da verba da escola pela comunidade

    escolar; divulgao e transparncia na prestao de contas; avaliao institucional

    da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe tcnica e eleio direta para

    diretor(a).

    Como afirma Paro (2001) na eleio para diretor e a escolha dos dirigentes

    escolares no garante a construo democratica da escola. Assim com a presenado conselho escolar e a construo do PPP por si s no garantem a implementao

    da gesto democratica. Assim a gesto democratica vai alem da domada de

    desies como afirma Souza

    Implica identificar problemas, acompanhar aes, controlar e fiscalizar,avaliar resultados. Se trata de democratizar a gesto (da escola) publica, eisso pressupe a ampliao da participao das pessoas nessa gesto, issosignifica que a participao no pode se resumir aos processos de tomada

    de desies. Nesse sentido, a participao democratica pressupe umaao reguladora, fiscalizadora avaliadora, alem de decisria sobre os rumosda vida politica e social das instituies (escolares) e da sociedade (SOUZA,2009, p.135).

    1.4.2 Gesto Participativa

    Segundo Libneo (p. 80, 2001) O conceito de participao se fundamenta no

    de autonomia, que significa a capacidade das pessoas e dos grupos de livre

    determinao de si prprios, isto , de conduzirem sua prpria vida. [...]

    De acordo com Gonalves e Carmo (2001, p. 32) [...] A gesto participativa

    24

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    preciso que o diretor, os professores, alunos e pais se proponham a isso. O direto

    pode estimular ou entravar o processo, mais o xito da experincia dependera do

    aprendizado vivenciado de participao construtiva de cada um e de todos os

    componentes da instituio.

    A Gesto Participativa assume graus diferentes de poder, responsabilidade

    em que afeta a organizao de cada colaborador e o seu posto de trabalho, embora

    esteja sempre orientado para a realizao das finalidades da organizao. Este

    envolvimento auxilia na participao dos colaboradores na definio de metas e

    objetivo, na resoluo de problemas, no processo de tomada de deciso, no acesso

    informao e no controlo da execuo de suas atividades.

    A gesto participativa o modelo de gesto atual e contemporneo ondefazem parte da organizao. Segundo Maranaldo (1989, p 60), a Administrao

    participativa o conjunto harmnico de sistemas, condies organizacionais e

    comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participao de todos no

    processo de administrar. Visando atravs dessa participao, o comprometimento

    com os resultados (eficincia, eficcia e qualidade) no deixando a organizao

    apresentar desqualificao.

    25

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    2 JUSTIFICATIVA E METODOLOGIA

    Quando se fala na Gesto escolar no ensino publico encontra-se uma

    realidade onde a educao envolve a superao de problemas complexos, tais

    como insuficincia de pessoal qualificado, carncia de recursos tecnolgicos e

    escassez de financiamento.

    Neste cenrio, um esforo de mudana que, gradativamente, busque

    aumentar a eficcia dos sistemas educacionais, certamente requer investimento em

    diferentes reas: melhorias na infra-estrutura das redes de ensino, novas

    tecnologias educacionais, aprimoramento dos processos de formao de

    professores de formao de professores, ampliao do mecanismo que estimulem a

    permanncia na escola de crianas oriundas de famlias de baixa renda, alem de

    outras.

    No entanto, as chances de que quaisquer investimentos pblicos na

    melhoria da educao possam ser efetivamente potencializados depende fortemente

    de um fator critico: o aprimoramento da gesto dos sistemas pblicos locais e

    instituies privadas que apiam escolas publicas tem tentado implantar medidas ou

    projetos de melhoria da qualidade do ensino, com resultados nem sempre

    satisfatrios ou pouco expressivos.

    Cabe ressaltar que dificilmente este desafio poder ser enfrentado com

    chances de sucesso sem uma melhoria consistente e progressiva da qualidade da

    educao pblica. Todavia, o reconhecimento da centralidade da educao para o

    desenvolvimento do pas coexiste com a constatao de inmeras dificuldades para

    o fortalecimento do sistema educacional, decorrentes de um processo histrico detransformao e desqualificao da escola pblica.

    26

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    Portanto este trabalho um estudo sobre Gesto Escolar em uma escola

    Pblica onde despertou nosso interesse devido os problemas apresentados na

    gesto escolar. No qual a escola um dos espaos que mais sofrem conseqncias

    nas mudanas que ocorrem na sociedade, onde so poucos os aspectos de

    satisfao e numerosos os pontos que geram descontentamentos.

    2.1 Metodologia

    A metodologia adotada neste trabalho foi uma anlise de textos, revistas,

    Internet (artigos), vrios livros foram consultados onde se procurou encontrar umamaneira de identific-los numa obra que tivesse o carter de objetividade e riqueza

    de dados, que possam ajudar no entendimento da avaliao do desempenho da

    Gesto escolar publica.

    Todavia este trabalho se nortear atravs de investigao bibliogrfica e de

    campo, onde se desenvolver em duas etapas, bibliogrfica atravs de pesquisas e

    de campo por questionrios.

    2.2 Pesquisa Bibliogrfica

    Segundo Lakatos (2003 p. 183) a pesquisa bibliogrfica, abrange toda

    bibliografia tornada publica em relao ao tema de estudo desde publicaes

    avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, etc. Sua finalidade

    colocar o pesquisador em contato direto com tudo que foi escrito e dito sobre

    determinado assunto.Para autor Cervo (2007p. 60) a pesquisa bibliogrfica procura explicar

    problemas a partir de referncias tericas publicadas em artigos, livros, dissertaes

    e teses.

    Portanto sero realizadas leituras em artigos, monografias, revistas e obras

    que envolvam autores pesquisadores do tema Gesto no contexto escolar.

    27

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    2.2.1 Pesquisa de Campo

    De acordo Lakatos (2003 p. 186) a pesquisa de campo aquela utilizada

    com o objetivo de conseguir informaes e/ou conhecimentos acerca de um

    problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hiptese, que se queira

    comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenmenos ou as relaes entre eles.

    Ser realizada na escola campo Colgio Estadual Presidente Castelo

    Branco(Escola Estadual de Tempo Integral), atravs de entrevistas com o corpo

    docente, tcnico administrativo, afim de que possamos desenvolver uma anlise

    atravs do seguinte roteiro.

    Aspecto geral- tipo de gesto;

    Procedimentos administrativos adotados, no ambiente escolar;

    Trabalho administrativo e o coletivo escolar;

    Tomada de deciso no processo educativo.

    A anlise da investigao que se pretendi realizar obedecer a critrios

    sistemticos de coleta de dados, j elaborados, buscando, se detectar os princpios

    encontrados que fundamentara essa pesquisa.

    Ruiz (2002 p. 50) defende que a pesquisa de campo consiste na observaodos fatos tal como ocorre respontaneamente, na coletiva de dados e no registro de

    variveis presumivelmente relevantes pra ulteriores analisas.

    3 Objetivos da Pesquisa

    3.1 Objetivos Gerais

    Esta pesquisa tem como objetivo possibilitar conhecer o espao de gesto

    escolar de forma crtica e reflexiva, promovendo uma caracterizao do Ensino

    Pblico, na perspectiva da autonomia e cidadania, em relao aos desafios e as

    possibilidades da construo de uma educao pblica de qualidade.

    3.2 Objetivos Especficos

    *Caracterizar os processos de gesto e coordenao escolar

    *Registrar as limitaes da instituio, descrevendo suas aes prticas da

    realidade que uma Escola Publica

    28

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    *Registrar o aspecto estrutural e as condies em que ofertado o ensino

    nesta instituio.

    29

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    3 PROJETO POLTICO PEDAGGICO

    DADOS DE IDENTIFICAO

    Escola: Colgio Estadual Presidente Castelo Branco E.E.T.I.

    Entidade Mantenedora: Secretaria Estadual de Educao

    Grau de Ensino: Ensino Fundamental

    Endereo: Rua Pastor Zetil n85, centro

    Municpio: Quirinopolis GO

    APRESENTAO E CARACTERIZAO DA ESCOLA

    A Escola foi criada pela Lei n 6.982 de junho de 1968 e autorizado pela

    Portaria n909/73 da Secretaria Estadual de Educao.

    A escola recebeu esse nome em homenagem ao General Humberto Castelo

    Branco, que governou o pas no perodo de 1964 a 1967.

    A escola Estadual Presidente Castelo Branco cumpri as determinaes da

    gesto democrtica pela resoluo do Conselho Estadual de Educao de Gois;

    RESOLUO CEE/CP N. 003/2007

    Altera a Resoluo CEE N. 029/2003, que dispe sobre a gesto

    democrtica nas unidades escolares de educao bsica do Sistema

    Educativo do Estado e d outras providncias.

    O Conselho Estadual de Educao de Gois, no uso das atribuies que

    lhe so conferidas pela Constituio do Estado de Gois, Art. 160, Lei

    Complementar Estadual 26, de 28 de dezembro de 1998, Lei Estadual 13.666 de 27

    de julho de 2000, Lei Estadual 14.340, de 03 de dezembro de 2002, ainda, em

    conformidade com a Constituio Federal, Art. 206, VI e a Lei Federal 9394, de 20de dezembro de 1996, Art. 3, VIII, e o Estatuto da Criana e do Adolescente, Lei

    30

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    Federal 8069, de 13 de julho de 1990, Art. 14,

    R E S O L V E

    Art. 1 - A Resoluo CEE N. 029/2003 passa a vigorar com o seguinte nome

    e nmero: Resoluo CEE/CP n. 003/2007 e com a seguinte redao:

    Fixa normas para a gesto democrtica nas unidades escolares de

    educao bsica do Sistema Educativo do Estado e d outras providncias.

    O Conselho Estadual de Educao de Gois, no uso das atribuies que

    lhe so conferidas pela Constituio do Estado de Gois, Art. 160, Lei

    Complementar Estadual 26, de 28 de dezembro de 1998, Lei Estadual 13.666 de 27

    de julho de 2000, Lei Estadual 14.340, de 03 de dezembro de 2002, ainda, em

    conformidade com a Constituio Federal, Art. 206, VI e a Lei Federal 9394, de 20de dezembro de 1996, Art. 3, VIII, e o Estatuto da Criana e do Adolescente, Lei

    Federal 8069, de 13 de julho de 1990, Art. 14,

    RESOLVE

    I DAS DISPOSIES INICIAIS

    Art. 1o - A gesto democrtica das unidades escolares do Sistema

    Educativo do Estado, de que tratam o Art. 156, inciso VI, da Constituio do Estado

    de Gois e o Art. 106, da Lei Complementar Estadual N. 26/98, rege-se pelosseguintes princpios:

    I - autonomia pedaggica e administrativa da unidade escolar;

    II - autonomia da unidade escolar na aplicao dos recursos financeiros que

    lhe sejam legalmente destinados;

    III - transparncia dos atos pedaggicos, administrativos e financeiros;

    IV - formao crtica para o exerccio pleno da cidadania;

    V - valorizao dos profissionais da educao;VI - valorizao da unidade escolar como espao privilegiado do processo

    educacional;

    VII - pluralismo de idias e de concepes pedaggicas, bem como co-

    responsabilidade da comunidade escolar;

    VIII - livre organizao dos segmentos que compem a comunidade escolar;

    IX - efetiva participao da comunidade nos rgos colegiados e nos

    processos decisrios da unidade escolar.

    31

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    A partir de 07 de fevereiro de 2008, a Escola Estadual passa a ser de Tempo

    Integral, de 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental de 06 a 10 anos, autorizada pela

    portaria 0116/2008.

    A escola possui atende 144 alunos matriculados em tempo integral, sendo

    que

    A clientela atendida pela escola compreendida, em sua maioria, por

    famlias de baixa renda, que residem em bairros prximos escola, muitos

    imigrantes de estados do nordeste do pas, que procuram a regio em busca dos

    empregos ofertados por grandes indstrias do municpio.

    Para o atendimento de portadores de necessidades especiais a escola

    busca apoio a Subsecretaria que possui um quadro de profissionais constitudos porfonoaudilogo educacional, psiclogo escolar e grupo de apoio para atendimento

    das necessidades especiais.

    JUSTIFICATIVA

    O Colgio Estadual Presidente Castelo Branco E.E.T.I se faz pela

    necessidade de adequao da referida unidade escolar s necessidades do mundo

    contemporneo, visando atingir nveis de qualidade que garantam aos alunos ali

    matriculados o que lhes de direito.Uma vez que a educao direito de todos e dever do Estado e da famlia,

    assim o ensino ministrado segue os seguintes princpios: igualdade de condies

    para o acesso e permanncia na escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e

    divulgar o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idias e de concepes

    pedaggicas, e coexistncia de instituies pblicas e privadas de ensino;

    gratuidade do ensino pblico em estabelecimentos oficiais. Desse modo, a educao

    deve ser vista como um direito humano, considerando toda sua complexidade. E,ainda, capaz de preparar os educandos para a vida digna, formando cidados

    conscientes de seus direitos, deveres e de sua importncia na sociedade em que

    vive.

    Nesse sentido, o Colgio Estadual Presidente Castelo Branco, se faz frente

    nova realidade vivenciada, pois suas adequaes so essenciais para o sucesso

    diante do cotidiano escolar, garantindo o sucesso de seus alunos e dando lhe o

    direito ao conhecimento.

    DIAGNSTICO DA REALIDADE

    Vivemos em um mundo, onde se procura obter conhecimentos, expor ideias

    32

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    e ter conscincia crtica, capacidade de debater, de questionar e trabalhar em

    equipe, portanto a escola tem de ensinar seus alunos a serem pensadores, ou seja,

    tendo argumentos para defender seus respectivos interesses.

    Deste modo, a comunidade escolar tem apresentado respostas que devem

    ser dadas na perspectivas da escola como um todo e no na de um setor em

    particular. Dentre esses esto s seguintes definies que devem ser consideradas:

    1. Anlise do Ambiente Interno escola:

    a) Foras (ou pontos fortes): aquilo que a escola deveria estar fazendo e j

    est fazendo bem. So variveis que a escola controla, isto , tem governabilidade

    sobre elas, e executa bem. Exemplos de foras: boa imagem da escola junto aos

    alunos, pais e comunidade; bom sistema de informaes gerenciais; colaboradorescomprometidos; liderana forte e atuante; cultura de planejamento; qualidade do

    ensino; experincia acumulada, etc.;

    b) Fraquezas (ou pontos fracos): aquilo que a escola deveria estar fazendo e

    no est fazendo ou no est fazendo bem. So variveis que a escola controla,

    mas executa mal. Os pontos fracos devem ser entendidos com a conotao positiva

    de oportunidades de melhoria para a escola. Exemplos de fraquezas: ausncia de

    objetivos e metas claras; desmotivao dos colaboradores; clima de desconfiana;ausncia de um sistema de informaes gerenciais; liderana fraca;

    acompanhamento deficiente dos alunos, etc.

    3.1 Anlise do Ambiente Externo escola:

    c) Oportunidades: situaes externas escola, no controladas por ela, (de

    natureza poltica, econmica, social, tecnolgica, legal) que, se conhecidas a tempo,

    podem ser mais bem aproveitadas pela escola enquanto perduram, dependendo das

    condies internas da escola. Exemplos de oportunidades: facilidade de acesso a

    novas tecnologias; disponibilidade de maior volume de recursos para a escola; maior

    preocupao dos pais e da comunidade com a qualidade dos egressos, cursos

    oferecidos pela Secretaria de Educao; etc.;

    d) Ameaas (ou riscos): situaes externas escola, no controladas por

    ela, (de natureza poltica, econmica, social, tecnolgica, legal), que se conhecidas

    a tempo podem ter o seu impacto minimizado. As ameaas so situaes que

    33

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    podem se concretizar ou no e seus impactos podem afetar ou no a escola,

    dependendo de suas condies internas de neutralizao. Exemplos de ameaas:

    instabilidade poltica dos dirigentes; greves; presso por vagas; falta de autonomia;

    baixo nvel de preparao dos alunos que ingressam, etc.

    Por fim, devem-se procurar medidas que pretendem tomar para reforar os

    aspectos positivos da escola e para contrabalanar os aspectos negativos, ou seja,

    tornar o Conselho Escolar forte e atuante, realizando reunies e solicitando as atas;

    reunies com a comunidade escolar, incluindo realizao de oficinas, e exposio

    das dificuldades dos alunos, para sugestes dos pais; tornar as aulas mais

    dinmicas, usando estratgias diferenciadas; melhorar a parceria com os pais;

    incentivar e entusiasmar a equipe, atravs de reunies pedaggicas, grupos deestudo, dias coletivos e confraternizaes, de forma que a qualidade do ensino seja

    cada vez melhor; levantar junto aos professores e funcionrios metas, de cunho

    financeiro e pedaggico para melhoria da escola; juntamente com o Conselho

    Escolar propor parcerias com empresas privadas. Fazendo assim um servio rduo,

    mas que no seja impossvel.

    OBJETIVOS

    O Colgio Estadual Presidente Castelo Branco E.E.T.I., constitui-se em umelemento orientador e, ao mesmo tempo, coordenador das aes da comunidade

    escolar, tem o papel de conduzir a realizao do atual iderio da educao nacional

    em conformidade com o iderio coletivo da escola e sem querer esgotar suas

    inmeras finalidades, apontamos aqui seus principais objetivos:

    Dar unidade ao processo de ensino, integrando as aes desenvolvidas na

    sala de aula, na escola, com a comunidade, estabelecendo princpios orientadores

    do trabalho dos educadores em suas diferentes funes.Reconhecer e expressar a identidade e a realidade da escola.

    Definir coletivamente objetivos e metas comuns da escola.

    Possibilitar, ao coletivo escolar, a tomada de conscincia de seus principais

    problemas, das possibilidades de soluo, definindo as responsabilidades coletivas

    e pessoais.

    Estimular o sentido da responsabilidade e de comprometimento da escola na

    direo do seu prprio crescimento, reconhecendo suas possibilidades e limitaes.

    Estabelecer diretrizes bsicas de organizao e funcionamento das escolas,

    integradas s normas legais.

    34

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    Definir o contedo do trabalho escolar de acordo com os princpios

    norteadores e as caractersticas do cidado que se quer formar.

    Criar parmetro para o acompanhamento e avaliao do trabalho escolar.

    Definir, de forma racional, os recursos necessrios ao desenvolvimento da

    proposta educativa da escola.

    Enfim, este quer possibilitar aos seus integrantes domnios sobre seu

    caminhar, conscincia de seus limites, melhor aproveitamento das oportunidades,

    coragem para mudanas de paradigmas, abandono da educao bancria e a

    superao do dogmatismo e do individualismo.

    PROPOSTA ORGANIZACIONAL GESTO DEMOCRTICA

    A escola sendo uma gesto democrtica e participativa adotar algunsprincpios fundamentais em sua concepo:

    A escola vem trilhando caminhos que busquem envolver professores,

    alunos, funcionrios, pais e toda a comunidades em atividades internas para que se

    tornam responsveis pele desenvolvimento escolar em busca de autonomia.

    O diretor tem uma imensa responsabilidade no contexto escolar. Sendo

    assim coordena, mobiliza, motiva, lidera, delega as decises conforme a atribuio

    de cada departamento. necessria a prestao de contas, avaliao da equipe,aprovam as decises expostas coletivamente em reunies, conselho de classe,

    conselho escolar, reunio pedaggicas, entre outras, levando sempre em

    considerao a gesto participativa.

    A gesto escolar prioriza a formao continuada buscando o

    desenvolvimento pessoal e profissional da comunidade escolar, um espao

    educativo que visa aprendizado no apenas dos alunos e sim dos seus profissionais.

    A avaliao acontecera conforme os critrios definidos pela comunidadeescolar, registrada em livro prprio, com devolutiva da mesma, visando o

    crescimento profissional da cada membro da unidade escolar.

    3.2 Avaliao do projeto poltico pedaggico

    A avaliao do projeto Poltico Pedaggico ser pautada pela observao

    criteriosa do mesmo aplicado ao processo educativo, coletando dados e analisando

    resultados e redefinindo quando necessrios os objetivos e os meios.

    35

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    A avaliao dever fornecer os dados necessrios para intervir no sentido

    de corrigir a coerncia (relao entre o projeto e o problema) a eficincia (gesto e

    administrao dos recursos e meios) e eficcia (relao entre a ao e os

    resultados). (Carvalho e Diogo. 1994).

    A avaliao se dar mediante a elaborao de relatrios pelos professores

    coordenadores dos projetos. Relatrios estes que sero analisados pela

    coordenao pedaggica e tambm por meio de planilhas de acompanhamento das

    atividades propostas no Projeto Poltico Pedaggico.

    3.2.1 Avaliao institucional

    A Avaliao Institucional representa uma forma de conhecer os acertos e as

    falhas do sistema de ensino e envolve todos aspectos legais da escola, fazendo

    levantamentos estatsticos e colhendo opinies da comunidade escolar.

    necessrio que todas as pessoas que compem a comunidade escolar, tenham

    acesso a tal avaliao para refletir e, se necessrio redirecionar sua atuao e

    participao no resultado encontrado. Esta avaliao deve ser utilizada como um

    dos instrumentos para diagnstico da escola.

    Segundo Belloni, (2000), A avaliao institucional visa ao aperfeioamento

    da qualidade da educao isto , do ensino, da aprendizagem e da gesto

    institucional, com a finalidade de transformar a escola atual em uma instituio

    comprometida com a aprendizagem de todos e com a transformao da sociedade.,

    desse modo a escola preza pela aplicao desta avaliao uma vez ao ano, de

    preferncia no final do ano letivo. Visando assim, refletir as prticas efetivadas ao

    longo do ano, diagnosticar pontos positivos e negativos das mesmas, e traar aes

    que contemplem as necessidades da escola para uma educao de qualidade cada

    vez maior.

    3.3 questes comuns dirigidas aos professores, equipe pedaggica,funcionrios e alunos.

    Alunos

    Atravs dos dados pesquisados com os alunos notamos que 6 estudam

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    desde o 1 ano, 6 somente este ano de 2011 e 4 comearam no 3 ano, 3 no 2 ano

    e 1 no 3 ano.

    Sobre a relao com a equipe pedaggica 3 consideram timos, 14 bom e 5

    regular e nada as demais alternativas.

    A relaao dos aluno com os professores, de acordo com os dados so: 8

    alunos consideram timo, 17 bom e 1 regular , as demais alternativas no tiveram

    respostas.

    Ao serem questionados se possuem liberdade em expor suas ideias, 11

    responderem que sempre, 9 as vezes e as demais alterativas no foram

    respondidas.

    Foi perguntado com quem tinham mais liberdade para falar na escola, 3direo, 1 equipe pedaggica e 16 professores e as demais alternativas no foram

    respondidas.

    Foi questionado se a direo expe as condies financeiras da escola e

    sobre as prestaes de contas onde 4 responderam que sim, 14 no e 3 disseram

    que pouco se fala.

    Ao serem questionados se receberam o regimento escolar na matricula ou

    em algum outro momento, 10 responderam que sim, 7 no e 3 no se interessa.Questionamos se so ouvidos e levadas em consideraes pela direo as

    opinies da comunidade, 6 responderam que as vezes, 12 sempre e 2 nunca.

    Professores

    Questionaram aos professores sobre as decises em relao aos alunos

    nas questes disciplinares se so acatadas pela equipe pedaggica e direo, 5

    responderam que sim e nenhuma outra alternativa.

    Ao serem questionados sobre relao professor com equipe pedaggica, 4responderam que so timo e 1 respondeu boa.

    Sobre a autonomia na elaborao do planejamento, 5 responderam que sim

    e nenhuma das demais alternativas.

    Foi perguntado se os professores conhece o projeto politico pedaggico da

    Escola.

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    OBSERVAES FINAIS

    O Texto construdo nas observaes finais explora o centro da teoria

    trabalhado, onde voc retoma o contedo proposto na pesquisa, coloca sua opinio

    pautada nos autores utilizados e por fim, desenvolve suas dedues e prognstico.

    Texto normal em Arial 12, espaamento de 1,5 cm, com recuo de 1,5 cm na

    primeira linha.

    EXEMPLO

    Inicialmente, preciso retomar o desafio relativo necessria e complexa

    tarefa de desenvolver uma viso compartilhada entre os educadores, em suas

    escolas, a respeito de questes fundamentais relativas indisciplina. A elaborao

    de tal viso, atravs de processos coletivos e democrticos, deveria estimular a

    explorao de uma linguagem e pensamento compartilhados nas escolas. Parece

    que parte desse desafio desenvolver uma viso integrada s diretrizes do projeto

    pedaggico da escola, de tal forma que possa servir como referncia compartilhada

    entre os educadores.

    Em complemento, deve-se destacar a importncia, particularmente em

    escolas que enfrentam problemas crnicos de indisciplina, de se avanar a formao

    de professores. Enquanto a indisciplina escolar persistir como um tema no

    destacado na formao inicial dos futuros professores, resta aos projetos de

    formao continuada, em servio, nas escolas, mobilizarem os professores para os

    saberes, atitudes e desenvolvimento necessrios em suas prticas pedaggicas

    concretas.

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    Finalmente, necessrio considerar alguns aspectos relacionados

    complexidade como as expresses de indisciplina tm sido interpretadas nas

    escolas. De um lado, observou-se os professores manifestando um sentimento de

    fragmentao cotidiana, acompanhado de alegaes sobre a ausncia da famlia na

    formao dos prprios filhos, bem como o sentimento de que vivem um crise de

    respeito em sua profisso. De um modo complementar, observou-se entre os alunos

    um sentimento de alienao em relao escola, uma singular motivao em

    direo mais ao exerccio do consumo que da cidadania crtica, e a desconfiana em

    relao ao papel que possam vir a desempenhar, no futuro, em um mundo to

    desigual. Neste contexto, qual o sentido de prestar tanta ateno s regras e

    esquemas disciplinares da escola?Esse panorama revela desafios e avanos a realizar. Argumentou-se que a

    indisciplina hoje um dos principais desafios que atravessam as escolas e no vai

    desaparecer apenas porque no estamos preparados para o que ela representa.

    Precisamos avanar nossas investigaes, explorar outras perspectivas e considerar

    outras vises. Se as teorias existem para provocar o pensamento (PINAR et al.,

    1995, p. 8), os desafios deveriam nos ensinar sobre onde focalizar nossas melhores

    investigaes.

    39

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Cervo, Amado Luiz

    CHIAVENATO, Idalberto. Introduo teoria geral da administrao. Ed. Rio deJaneiro, 13 reimpresso, 2000.

    Didtica / Jos Carlos Libaneo. - So Paulo: Cotez, 1994. - (Coleo magistrio. 2grau. Srie formao do professor.

    Fundamento de metodologia cientifica/ Mariana de Andrade Marconi, Eva MariaLakatos -5.ed.-So Paulo: Atlas, 2003

    Gesto da educao: impasses, perspectivas e compromissos/ Naura SyriaCarapeto Ferreira, Mrcia ngela da S. Aguiar (orgs.) - 3 Ed. So Paulo: Cortez,2001.

    Histria da educao brasileira: a organizao escolar/ Maria Luisa SantosRibeiro 18ed.rev. e ampl. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. (Coleomemria da educao.

    LAKATOS, Eva Maria.

    LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalhocientfico 4.ed.So Paulo: Atlas,1992

    LEDESMA, M. R. K. Gesto escolar: desafios dos tempos. 2008. 157f. Tese(Doutorado em Educao) Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

    Libneo Jose Carlos

    LUCK, H. Perspectivas da gesto escolar e Implicaes quanto formao deseus gestores. Em Aberto. Braslia. V. 17, n. 72, p.1-195, fev./jun.,2000.

    MARANALDO, D. Estratgia para a competitividade. So Paulo: Produtivismo,1989.

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    Metodologia cientifica/ Amado Luiz Cervo, Pedro Alcino Bervian, Roberto da Silva. 6.ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

    Metodologia cientifica: guia para eficincia nos estudos. 5. ed. So Paulo:

    Atlas, 2002.Organizao e gesto da escola: teoria e pratica/ Jose Carlos Libneo Goinia:Editora Alternativa, 2001.

    PARO,V.H Escritos sobre educao. So Paulo: Xam. 2001.

    Ribeiro, Maria Luisa Santos

    Ruiz, Joo Alvaro

    SOUZA, A.R. Explorando e construindo um conceito de gesto escolardemocrtica. Educao em Revista. Belo Horizonte. v. 25, n. 03, p. 123-140,dezembro, 2009.

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    ANEXOS

    Lista de Anexos

    Anexo A ?????????????????????????

    Anexo B ?????????????????????????

    Anexo C ?????????????????????????

    Anexo D ?????????????????????????

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