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Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo / Rua Marques, 19 – Humaitá – 2535-2434 www.sapereira.com.br / [email protected] Turma da Minhoca / TAM Educação Infantil Relatório do Primeiro Semestre de 2007 1 S orriso, abraço, olhar desconfiado, chupeta, choro, colo. Insegurança, ansiedade, curiosidade, descoberta, alegria e prazer marcaram o nosso encontro. Não foi fácil, para alguns, sair do núcleo familiar e se relacionar com adultos e crianças nesse grupo onde vão ampliar o seu contato com a cultura e o conhecimento. Algumas já eram da Sá Pereira e isto, de certa forma, foi um convite para os novos amigos se inserirem e se interessarem pelas brincadeiras e atividades oferecidas. A adaptação não se restringiu às crianças. Para os pais, também, esse momento é marcado por muitas expectativas: Será que fizeram à escolha certa? Será que seus filhos serão felizes nesse novo espaço? Será que eles serão bem cuidados? O que fazer com a saudade? Nosso primeiro objetivo é criar um ambiente acolhedor, tanto para as crianças quanto para os pais, oferecendo a nossa escuta atenta, a nossa fala sincera e as nossas atitudes coerentes. A comunicação e o intercâmbio entre esses três protagonistas e parceiros interativos, crianças, educadores e famílias, contribuem para o bem estar de todos. Dessa forma, acreditamos que possam se sentir seguros para vivenciar os desafios proporcionados pela nova rotina. Com a freqüência e o aumento da permanência das crianças no ambiente escolar vimos os vínculos serem fortalecidos. "Um povo que sabe cantar está a um passo da felicidade. É preciso ensinar o mundo inteiro a cantar." Villa Lobos As canções durante as manhãs despertaram o interesse das crianças fazendo com que ficassem cada vez mais próximas umas das outras. Dançaram, cantaram, fizeram gestos e movimentos e, inspirado nas músicas que a essa altura já faziam parte do nosso repertório, o grupo sugeriu muitas idéias para o nome da turma. A mais votada foi Turma da Minhoca. "Minhoca, minhoca, me dá uma beijoca..." A partir daí, iniciamos a construção da identidade Turma Bruno Barreto Pina Chiarini Clara de Assis Lima Rabelo Felipe de Almeida Salgueirinho Rabello Guilherme Toledo Saab Helena Cavazotte Moreno João Manoel Ammar de Carvalho Joaquim José Carvalho Toledo Ribeiro Julia Guimarães Davidovich Lara Lazoski Fontes Leticia Cançado Guimarães Manuela Pinheiro Guimarães Cordeiro Marcelo Nobre Verani Miguel Naliato Fonseca Pedro Henrique Deak Barretto Sofia Bastos Palatnik Sofia Mattos de Moura Gonçalves Tulio de Carvalho Pereira Professores e Auxiliares de Turma Eva de Castro Holmes Fabíola Corrêa Lima Jean Philippe T Conilh de Beyssac Maria Aparecida de Jesus da Silva Roberta Porto da Silva Vanessa Passos da Silva

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Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo / Rua Marques, 19 – Humaitá – 2535-2434 www.sapereira.com.br / [email protected]

Turma da Minhoca / TAM Educação Infantil Relatório do Primeiro Semestre de 2007 1

S orriso, abraço, olhar desconfiado, chupeta, choro, colo. Insegurança, ansiedade, curiosidade, descoberta, alegria e prazer marcaram o nosso encontro.

Não foi fácil, para alguns, sair do núcleo familiar e se relacionar com adultos e crianças nesse grupo onde vão ampliar o seu contato com a cultura e o conhecimento.

Algumas já eram da Sá Pereira e isto, de certa forma, foi um convite para os novos amigos se inserirem e se interessarem pelas brincadeiras e atividades oferecidas. A adaptação não se restringiu às crianças. Para os pais, também, esse momento é marcado por muitas expectativas: Será que fizeram à escolha certa? Será que seus filhos serão felizes nesse novo espaço? Será que eles serão bem cuidados? O que fazer com a saudade?

Nosso primeiro objetivo é criar um ambiente acolhedor, tanto para as crianças quanto para os pais, oferecendo a nossa escuta atenta, a nossa fala sincera e as nossas atitudes coerentes. A comunicação e o intercâmbio entre esses três protagonistas e parceiros interativos, crianças, educadores e famílias, contribuem para o bem estar de todos. Dessa forma, acreditamos que possam se sentir seguros para vivenciar os desafios proporcionados pela nova rotina. Com a freqüência e o aumento da permanência das crianças no ambiente escolar vimos os vínculos serem fortalecidos.

"Um povo que sabe cantar está a um passo da felicidade. É preciso ensinar o mundo inteiro a cantar."

Villa Lobos

As canções durante as manhãs despertaram o interesse das crianças fazendo com que ficassem cada vez mais próximas umas das outras. Dançaram, cantaram, fizeram gestos e movimentos e, inspirado nas músicas que a essa altura já faziam parte do nosso repertório, o grupo sugeriu muitas idéias para o nome da turma. A mais votada foi Turma da Minhoca. "Minhoca, minhoca, me dá uma beijoca..." A partir daí, iniciamos a construção da identidade

Turma Bruno Barreto Pina Chiarini Clara de Assis Lima Rabelo

Felipe de Almeida Salgueirinho Rabello Guilherme Toledo Saab

Helena Cavazotte Moreno João Manoel Ammar de Carvalho

Joaquim José Carvalho Toledo Ribeiro Julia Guimarães Davidovich

Lara Lazoski Fontes Leticia Cançado Guimarães

Manuela Pinheiro Guimarães Cordeiro Marcelo Nobre Verani

Miguel Naliato Fonseca Pedro Henrique Deak Barretto

Sofia Bastos Palatnik Sofia Mattos de Moura Gonçalves

Tulio de Carvalho Pereira

Professores e Auxiliares de Turma

Eva de Castro Holmes Fabíola Corrêa Lima

Jean Philippe T Conilh de Beyssac Maria Aparecida de Jesus da Silva

Roberta Porto da Silva Vanessa Passos da Silva

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do grupo.

A socialização foi o maior desafio. No início, buscamos atividades diversificadas que atendessem aos interesses e ao processo de desenvolvimento de cada criança. Com o objetivo de investir na interação e desenvolver nelas o sentimento de pertencimento ao grupo, nosso primeiro

projeto começou a surgir. Buscamos, no interesse das crianças pelas minhocas, traçar alguns caminhos possíveis. Como a minhoca se movimenta? Como é o seu corpo? Do que se alimenta? Onde encontrá-las? Foram algumas das perguntas que tentamos responder. De forma lúdica e muito prazerosa, fomos descobrindo um pouco mais sobre esse bichinho através de alguns materiais que nos foram enviados como o "Livro de minhocas para a Turma da Minhoca" produzido por João Manoel e Taiza, sua mãe. Nele encontramos informações que enriqueceram ainda mais as nossas atividades.

As crianças ilustraram músicas que falavam da minhoca, produziram algumas com massinha de modelar, desenharam-na no dedo, nas mãos, representaram-na no papel e através de movimentos com o corpo. Arrastar, enrolar e esticar foram alguns desafios corporais. Usando bambolês espalhados pelo chão do pátio, nossos meninos e meninas foram convidados a percorrer diferentes caminhos a partir da música "O caminho da Minhoca", apresentada pelo Jean.

Joaquim e Pedro Henrique também nos presentearam com potes cheios de terra com minhocas que nos levaram a uma conversa bastante rica sobre esse animal. As crianças tiveram a oportunidade de tocá-las, de observá-las, de contá-las e de comparar seus tamanhos, dando maior sentido e significado à escolha do nome da turma.

Depois de investigarmos bastante sobre as minhocas, chegou a vez de perguntarmos: Quem são as crianças da Turma da Minhoca? Do que elas gostam? Quais são os seus brinquedos preferidos? E suas brincadeiras? Tiramos muitas fotografias de cada criança, que foram usadas em diversas atividades como o jogo

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da memória, as fichas com as fotografias e os seus nomes em atividades de artes visuais. Passamos a investir, também, em atividades que os levassem a perceber as suas diferenças, algumas características individuais, suas preferências, seus desejos, sua singularidade, sua história.

A lguns acontecimentos marcaram as nossas manhãs. Recebemos a visita da Estella, mãe da Letícia, que nos trouxe a cadelinha Flor, bichinho de estimação de sua filha. Com muito orgulho elas nos mostraram o que a Florzinha gosta de

comer, o lugar onde ela dorme e também onde bebe água. Outro momento significativo foi o "panelaço" que as crianças fizeram na escola. Trouxeram de casa panelas e colheres de pau e, com elas, preparam deliciosas comidinhas com os brinquedos da sala de jogos. Usando chuchu, batata e cenoura, Dona Maria preparou, com muito carinho, uma sopa, um dos alimentos eleitos como um dos preferidos pela turma.

Além das panelas e das colheres de pau, as crianças foram incentivadas a trazer seus brinquedos preferidos. Através deles puderam enriquecer o seu vocabulário tecendo alguns comentários ou mesmo escutando o amigo. Aprender a esperar, dividir, emprestar e pedir emprestado e a trocar têm sido importantes conquistas feitas pela turma.

Em nossa Festa Pedagógica, compartilhamos com as famílias um pouco do que havíamos vivenciado durante o projeto. Na companhia da Roberta, aquecemos o corpo e dançamos as músicas do repertório da turma. Num segundo momento todos se envolveram numa oficina de artes, onde as crianças puderam se identificar, através do olhar de seus pais, que com muito carinho enfeitaram as silhuetas de seus filhos deixando, no final, uma mensagem especial sobre cada um.

Em nosso dia a dia buscamos oferecer diferentes propostas e materiais onde cada criança pudesse escolher, decidindo com quem e com o que quer brincar. Oferecemos, também, atividades coletivas como as brincadeiras de roda, dentre elas "A linda Rosa Juvenil", e as de corrida como "Meus pintinhos venham cá". Ambas proporcionam o encontro das crianças com algumas regras que, aos poucos, vão sendo assimiladas e aceitas por todos. A convivência com essas regras é fundamental para que possam aprender a conviver com os impasses próprios dos jogos em equipe, que sabemos ser uma rica oportunidade para trabalharmos a relação entre elas.

No primeiro passeio que fizemos ao Jardim Botânico, nossos meninos e meninas puderam brincar com os amigos num espaço amplo, agradável e aprazível.

Na reta final do nosso projeto, tivemos um encontro especial com as babás da turma que, com muita alegria e emoção, compartilharam com todos as brincadeiras e as músicas que costumam cantar para as crianças.

A Turma da Minhoca chega ao final do semestre nos revelando o quanto pode

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ser prazeroso compartilhar momentos de brincadeiras e aprendizado nesse ambiente tão diverso que a escola proporciona. É um grupo de crianças com diferentes idades onde a convivência vem proporcionando muitas oportunidades de crescimento. É na riqueza da interação que nossos pequenos vão se percebendo como membros integrantes de um grupo, reconhecendo o outro e descobrindo as diferenças entre as pessoas.

Agora estamos mergulhando nas festas juninas e na torcida dos jogos pan-americanos. Até agosto.

Música _________________________________________________________

A Turma da Minhoca se desenrolou, fácil, na adaptação e na música, sempre presente no dia-a-dia das crianças nos diversos ambientes da escola. E nossas aulas no salão contribuíram para essa chegada feliz. "O caminho da minhoca fica

lá no meu jardim / Meu jardim, meu jardim / A minhoca quando anda é engraçada e faz assim / Faz assim, faz assim". Todos brincaram de imitar o rebolado que a minhoca dá quando rasteja. A música é movimento, não só no sentido físico do som, mas sobretudo na apropriação corporal do som, principalmente nessa idade. E como uma minhoca, a turma não parou de explorar e fuçar a terra. "Ai que buraquinho é esse", foi uma música composta pela Ana, irmã da Tetê e da Cecília, que mostra o trabalho dos bichinhos garantindo o húmus do jardim. Já em outra, além de correr e pular ao som de "Minhoca, minhoca faz um buraquinho / anda minhoca / corre minhoca". Nossas minhocas também passaram a ter pés e mãos, com uma certa licença poética, e por fim caíam de bumbum no chão. Também nos divertimos muito procurando todos os pedacinhos do rabo da minhoca representados pelas crianças. À medida que ela os engolia, passando por debaixo das pernas, seu rabo voltou a ficar comprido... Essa é a história de uma minhoca que desceu o morro para procurar um pedacinho do seu rabo "Você também é um pedaço / Um pedação do meu rabão".

Com nossos instrumentos, passamos a obedecer a alguns comandos, como o “pediu prá parar parou” e também passamos a esperar a vez para tocar, tarefa que exige muita concentração. Aprendemos os nomes de vários instrumentos. E com as palavras mágicas "Vento que venta, Caxinguelá", só determinado instrumento podia tocar. Tocávamos forte como o elefante ou fraquinho como as formigas.

Outro bicho que apareceu foi a baratinha Cucaracha. Descobrimos que a capa do violão era uma perfeita fantasia da cascuda e, logo, todos viraram baratinhas. "La Cucaracha, ya no puede caminar". Lembramos outras baratas famosas. "A

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barata diz que tem / Sete saias de filó / É mentira da barata ela tem é uma só".

Estamos lembrando outra música bastante divertida que tem tudo a ver com o momento junino. "A Minhoca Filomena / Na festa de São João / Resolveu fazer bagunça entrou dentro do balão /.../ Ai me tira daqui / O balão tá subindo / To ficando com medo / Não posso cair", de Toni Vargas. Nesse momento aproveitamos para contar algumas histórias musicadas sobre as festas de São João, seu boizinho encantado, Pai Francisco e Catirina.

Expressão Corporal _________________________________________________________ "Sem os analisar, a criança imita com desembaraço os movimentos observados nos outros, e isso lhe facilita numerosas aquisições; seu gesto delicado e diferenciado lhe acompanha e sublinha a palavra, seus sentimentos se exprimem sem inibição alguma, em seus pulos alegres como em seus trejeitos, ou em suas investidas metediças. Está inteira em seu gesto e belisca, bate ou põe a língua com o mesmo desembaraço com que salta atrás da bola".

Paul Ostherrieth

M esmo com tantas novidades, a Turma da Minhoca não se acanhou. Já na primeira aula, as crianças atravessaram o corredor da escola e vieram, ainda que ressabiadas, ao meu encontro no Salão. Tinham, agora, um novo espaço e novos materiais para explorar.

Brincar, ainda que individualmente, foi a maneira escolhida para a aproximação as apresentações. Segurando-as pela cintura, exploramos a grande bola azul, trabalhando a extensão e flexão da coluna e estabelecendo um vínculo de confiança. Aos poucos, foram se apresentando, dizendo seus nomes, esboçando sorrisos.

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Passeamos com bolinhas pelo corpo, ativando a propriocepção e preparando-o para receber novos estímulos. "Pintamos" a sala com panos coloridos, nos movimentando livremente e explorando o espaço. Nessa descoberta do espaço e dos materiais, as crianças pediam insistentemente pelo pula-pula. O desejo de brincar com o objeto era tão grande que não pudemos deixar de atendê-lo. Pulamos, exaustivamente, cantando diferentes músicas e um sentimento de alegria foi se revelando.

Na volta às aulas, depois do recesso do Carnaval, as crianças estavam, ainda, um pouco chorosas, se readaptando à rotina. Decidimos montar um circuito com diferentes objetos que despertaram a curiosidade dos pequenos. Aos poucos, manifestaram o interesse de brincar e de explorar tal percurso. Experimentar diversos caminhos exigia equilíbrio e concentração. Brincamos com os diferentes apoios, viramos cambalhotas, saltamos, criamos o nosso próprio caminho. Observar o outro e aprender a esperar pela sua vez foram aprendizados importantes conquistados durante as aulas.

Desbravamos uma floresta e brincamos com as diferentes formas de andar dos animais rastejando, engatinhando, cavalgando, mergulhando, saltando. Nessa atividade, as crianças saíram do lugar de observadoras e reprodutoras da movimentação proposta e passaram a criar a própria, escolhendo os animais a serem imitados.

Continuamos as nossas descobertas. O próprio corpo, o dos amigos, um novo toque, um outro olhar, um ritmo novo, uma nova escuta. Se estivermos atentos teremos sempre surpresas para serem percebidas e partilhadas. Tal premissa permitiu que a Turma da Minhoca começasse a estabelecer novas relações; a perceber, devagarzinho, o eu e o outro (ainda que intitulado como amigo). Brincamos com os opostos: pequeno e grande, dentro e fora, alto e baixo e nos aproximamos do projeto da turma que, a princípio, se relacionava ao nome que a identificava.

Iniciamos o nosso passeio pela terra, andando como minhocas, subindo paredes, subindo pela perna do outro, pelas costas, construindo diferentes caminhos. Também brincamos com o tecido vermelho sob o qual rastejávamos e saíamos pelos seus buracos. Os bambolês viraram o esconderijo da minhoca, do qual só saíamos quando a música nos estimulava a nos movimentar.

Com o grupo formado e as crianças cada vez mais envolvidas com as atividades propostas, iniciamos a nossa rodinha, onde trabalhamos o aquecimento articular e a flexibilidade de uma maneira lúdica, cantando e contando histórias.

No final do semestre, percebemos que algumas crianças já entravam no Salão pedindo por determinados exercícios, expressando suas expectativas, fazendo suas escolhas, o que foi extremamente prazeroso.

É com todas essas conquistas, desembaraço motor, liberdade e espontaneidade que fechamos esse primeiro semestre fazendo grandes planos para o retorno das pequenas férias de julho.