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Funções de administração - prof Juliane - UFTMTRANSCRIPT
Administração
A palavra administração vem do latim ad (direção para, tendência) e minister (subordinação ou obediência), isto é , aquele que presta um serviço a outro.
Hoje, a tarefa da administração foge da definição
inicial e sua tarefa é interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional através do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, afim de alcançar os objetivos da maneira mais adequada
Organização
• É o agrupamento de pessoas, que se reuniram de forma estruturada e deliberada e em associação, traçando metas para alcançarem objetivos planejados e comuns a todos os seus membros, (LACOMBE, 2003).
RECURSOS
• HUMANOS
• MATERIAIS
• FINANCEIROS
• INFORMAÇÃO
• ESPAÇO
• TEMPO
ORGANIZAÇÃO • PRODUTOS
• SERVIÇOS
OBJETIVOS
Uma organização é um sistema de trabalho que transforma
recursos em produtos e serviços
Conceituais
.
As habilidades conceituais estão
relacionadas a capacidade do
administrador de realizar uma visão ampla
da empresa que trabalha para agir de
forma harmônica com a finalidade de atingir os objetivos empresariais.
Humanas
As habilidades humanas estão
relacionadas a capacidade do
administrador de conviver com os
colaboradores da empresa de forma
harmônica mantendo o fluxo de
informações, a motivação dos
funcionários com o objetivo de atingir a
finalidade do setor.
Técnica ou operacional
As habilidades técnicas ou como
também é conhecida operacional estão
relacionadas a capacidade do
administrador de conhecer o
funcionamento da organização, das
tarefas técnicas, tais como: operar uma
máquina ou alimentar
softwares de gestão.
Quais são os níveis ocupados
pelo administrador ???
Institucional = Líder da organização
Intermediário = Gerente
Operacional = Supervisor
Habilidades e Níveis
Fonte: Acervo de Wilton Rezende de Freitas Obra: Fundamentos teóricos da Gestão – Pearson.
Eficiência e Eficácia Organizacional
Eficiência = otimização de recursos / fazer
bem o processo.
Eficácia = resultado positivo alcançado /
atingir os objetivos esperados.
Eficiência e Eficácia Organizacional
Quando a organização consegue ser executar
bem seus processos e atingir os objetivos
almejados, ela torna-se uma organização
EFETIVA.
Portanto, Efetividade é o estado alcançado
pela organização que é eficiente e eficaz.
Evolução histórica das teorias administrativas
Fonte: Fundamentos Teóricos da Gestão Fernando César Marra e Silva/ Wilton Rezende de Freitas.
Evolução histórica das teorias administrativas
Em se tratando de Teorias da Administração a
Escola Clássica é a mais antiga, dentro do
contexto histórico atual.
O primeiro estudo sobre Administração
realizado de forma estruturada, foi realizado
na Escola Clássica por Frederick W. Taylor, denominadoTeoria da Administração Científica.
A escola clássica da administração: a
Teoria da Administração
Científica.
GC: Frederick Winslow Taylor (1856 - 1915) mais conhecido por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário,
formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. (WIKIPÉDIA)
Teoria da Administração Científica
Para Chiavenato (2003,p.54.), a
preocupação de Frederick Taylor era
eliminar o fantasma do desperdício e das
perdas sofridas pelas indústrias no
decorrer do processo de produção e
elevar os níveis de produtividade por
meio da aplicação de métodos e técnicas
da engenharia industrial.
Teoria da Administração Científica
As indústrias da época de 1911, sofriam
de três males que deveriam ser
combatidos:
A vadiagem sistemática do funcionário;
O desconhecimento das rotinas de
trabalho pela gerência; e
Falta de uniformidade nas técnicas e
métodos de trabalho.
Teoria da Administração Científica
O estudo de tempos e movimentos era
baseado no controle de processos fabris
por meio de processos padronizados,
funcionários especializados e treinados.
GC: Padronizar, significa uniformizar rotinas de trabalho consideradas eficientes de forma que todos ajam de forma igual. Especialização, significa que cada colaborador é responsável por uma única tarefa.
Teoria da Administração Científica
Taylor afirma em sua obra Princípios da
Administração Científica que a
Administração Científica resultaria em
menos esforço físico e consequentemente
satisfação do funcionário.
Teoria da Administração Científica
Para Chiavenato (2003, p. 57), suas
principais vantagens foram:
1. Eliminação do desperdício de esforço
humano e dos movimentos inúteis.
2. Racionalização da seleção e adaptação
dos operários à tarefa.
3. Facilidade no treinamento dos operários
e melhoria da eficiência e rendimento da
produção pela especialização das
atividades.
Teoria da Administração Científica
Para Chiavenato (2003, p. 57), suas
principais vantagens foram:
4. Distribuição uniforme do trabalho para
que não haja períodos de falta ou excesso
de trabalho.
5. Definição de métodos e estabelecimento
de normas para a execução do trabalho.
6. Estabelecer uma base uniforme para
salários equitativos e prêmios de produção.
Críticas ao sistema de Taylor
A Administração Científica desenvolveu
uma visão excessivamente
mecanicista, apresentando, portanto,
pouca preocupação com os aspectos
humanos nas organizações. Para Taylor,
o Homem não passa de mais um
instrumento de trabalho que precisa
“funcionar bem” para que a fábrica seja
produtiva.
Críticas ao sistema de Taylor
A especialização exagerada proposta
por Taylor torna o trabalho repetitivo,
afetando a motivação, o
desenvolvimento e, em última análise, a
saúde do operário.
Críticas ao sistema de Taylor
A abordagem incompleta de
organização trata-se, também, de um
descuido da Administração Científica
que não discute aspectos da estrutura
organizacional e da relação necessária
e importante da organização com seu
ambiente.
Críticas ao sistema de Taylor
O Homem, na Administração Científica,
é tido como “máquina” cuja “energia”
está no “dinheiro que recebe”. Portanto,
outra falha do modelo proposto por
Taylor foi criar uma visão simplista do
trabalhador, desconsiderando-o como
um ser social, dotado de necessidades
e sentimentos.
Críticas ao sistema de Taylor
Administração Científica de Taylor e de
seus seguidores tenha subestimado, ao
mesmo tempo, a complexidade das
organizações e das pessoas que nelas
trabalham, é inegável a sua importância
contributiva para as corporações de
hoje.
Críticas ao sistema de Taylor
Taylor e Ford conseguiram, por meio de
métodos científicos aplicados à fábrica,
uma redução revolucionária no custo
de produção e, por conseguinte, um
aumento significativo de produtividade
nas indústrias de sua época.
Teoria da Administração Científica
Taylor por meio dos seus estudos baseou-
se no conceito do homem econômico, a
fábrica teria que criar programas de
incentivos e prêmios de produção para o
operário se dedicar a tarefa para qual foi
designado.
Teoria da Administração Científica
Segundo a Teoria de Taylor, os gerentes
das fábricas devem seguir cinco princípios
considerados a essência da
Administração Científica:
Henry Ford Criador do
Ford T
http://pixabay.com/pt/henry-ford-retrato-homem-terno-63113/
GC: Henry Ford ( 1863 — 1947) foi um empreendedor, fundador da Ford Motor
Company . (Wikipédia)
As ideias de Taylor e Ford, relacionando-as com determinadas
situações nas empresas
Aperfeiçoamento e mecanização (esteira
móvel)do sistema criado por Taylor.
1913: proibição do uso do cronômetro
(pelo estado americano); e
1914: Ford cria a linha de produção.
Características do Fordismo
Crediário: atrair o consumo (até para os
próprios operários);
Introduziu o marketing como nunca antes
feito;
Aumento de salários a padrões
desconhecidos;
Redução da jornada de trabalho para 8
horas;
GC: Linha de montagem da empresa Ford Motor Company na fabricação do
automóvel denominado Ford T.
http://cargocollective.com/manaedi/Linha-de-montagem-Ford-T-Aventuras-na-historia
Características do Fordismo
Criação da produção em massa,
verticalização (extração da matéria-prima
até a comercialização do produto) e o
"just in time“ (não existe estoque, você
produz o que vende);
Criou o trabalhador Ford (sob vigilância:
hábitos dentro e fora da empresa).
Esquema
1º Momento: A Teoria Administrativa de
Henry Fayol
2º Momento: O modelo burocrático de
organização segundo Max Weber
3º Momento: A Teoria Estruturalista da
administração.
Estrutura Organizacional
CG: Estrutura é a organização das partes ou dos elementos que formam um todo. (Fonte:http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=estrutura)
É a maneira em que se desenrolam as atividades executadas por uma empresa; como são dividas, organizadas e coordenadas
Henry Fayol
GC : Jules Henri Fayol (1841 — 1925) foi um engenheiro de minas francês e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o fundador da Teoria Clássica da Administração e autor de Administração Industrial e Geral.
Teoria Clássica
da administração
Escola Clássica – Henry Fayol
Classificou que toda organização está dividida, basicamente, em seis atividades ou funções distintas.
Funções Organizacionais Henry Fayol
Funções técnicas: relacionadas à confecção de produtos e
/ou serviços;
Funções comerciais: dizem respeito à compra, venda e
troca de produtos e/ou serviços;
Funções financeiras : levantamento e utilização de capital;
Funções de segurança: garantir a integridade física de
bens e pessoas da organização;
Funções Organizacionais Henry Fayol
Funções contábeis: registro e controle patrimonial.
Funções administrativas: integra as cinco outras funções, coordenando-as e sincronizando-as. Permeiam todas as áreas da organização.
O conceito de administração
Segundo Chiavenato, 2005, p. 81 Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.
As funções administrativas envolvem os elementos da Administração,
constituindo assim o
processo administrativo.
Funções Administrativas Henry Fayol
Prever : visualizar/antecipar o futuro e preparar um plano de ação;
Organizar: garantir o necessário ao funcionamento da empresa, dividida em organização material e social;
Comandar: obter o máximo empenho dos funcionários no alcance dos objetivos da empresa.
Funções Administrativas Henry Fayol
Coordenar: unir e harmonizar os esforços coletivos; e
Controlar: checar a conformidade das ações com o que foi planejado, previsto.
Funções Administrativas Henry Fayol
Para Chiavenato, 2005, p. 82 Para Fayol existe uma
proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por
todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da
alta cúpula.
A função administrativa não se concentra exclusivamente no
topo da empresa, nem é privilégio dos diretores, mas é
distribuída proporcionalmente entre os níveis hierárquicos.
Na medida em que se desce na escala hierárquica, mais
aumenta a proporção das outras funções da empresa e na
medida em que se sobe na escala hierárquica mais aumenta a
extensão e o volume das funções administrativas.
Os 14 Princípios de
administração de Fayol
Divisão do trabalho: designar a cada trabalhador uma tarefa específica.
Autoridade e responsabilidade: autoridade representa o direito de dar ordens e de ser obedecido, responsabilidade o dever de prestar contas. A responsabilidade é proporcional ao nível de autoridade.
Disciplina: respeito aos acordos
Estabelecidos.
Os 14 Princípios de administração de Fayol
Unidade de comando : princípio da autoridade única, cada funcionário deve responder exclusivamente a um superior.
Unidade de direção: um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
Interesse geral: o interesse individual deve ser subordinado ao interesse da empresa.
Os 14 Princípios de administração de Fayol
Remuneração: deve ser justa de modo a
satisfazer quem a recebe.
Centralização: poucas pessoas devem
gerenciar o processo de tomada de
decisão.
Os 14 Princípios de administração de Fayol
Cadeia escalar : linha de comando,
estabelece a hierarquia e as vias de
comunicação.
Ordem: tudo deve ter seu lugar e cada
pessoa uma atribuição a executar.
Os 14 Princípios de administração de Fayol
Equidade: amabilidade e justiça entre as pessoas da organização.
Estabilidade do pessoal: manutenção e desenvolvimento dos colaboradores dentro da organização, a rotatividade traz prejuízos.
Os 14 Princípios de administração de Fayol
Iniciativa : deve ser estimulada, para que cada colaborador reconheça e abrace suas responsabilidades e desafios.
Espírito de equipe: deve ser cultivado, é fundamental para o
sucesso do
Empreendimento.
O que é Burocracia para
Max Weber ?
Chiavenato (2000) define burocracia como
uma forma de organização com base na
racionalidade, isto é, na adequação dos
meios aos objetivos pretendidos, a fim de
garantir a máxima eficiência. A preocupação
essencial da burocracia é detalhar, com
precisão, o passo a passo de como realizar
as tarefas.
Características da burocracia
A burocracia werberiana apresenta
características, apresentadas a seguir:
Caráter legal e normativo;
Formalidade das comunicações;
Racionalismo e divisão do trabalho;
Características da burocracia
Impessoalidade nas relações e
hierarquia; e
Rotinas e procedimentos
padronizados.
Meritocracia e competência técnica;
Especialização da administração; e
Previsibilidade.
Teoria Estruturalista
Segundo Castejon, 2010, p. 37 os estudos de Etzioni buscaram interpretar a forma como o poder exercido pela organização pode influenciar no comportamento do colaborador. O homem deixa de ser “máquina” e começa a ser visto como “gente” começando a ganhar relevância e a despertar o
interesse dos pesquisadores.
Teoria Estruturalista
Busca compreender a organização como um todo social complexo.
Essa teoria toma como base o conceito de estrutura, como sendo uma composição de elementos visualizados em relação ao todo do qual fazem parte.
Toda as partes estão subordinadas uma a outra, de tal forma que alterações em qualquer delas implica em rever o todo.
A motivação é negativa e baseia-
se em punições. É o poder
coercitivo.
Organizações e Poder - Etzione
Tipologia do poder nas organizações:
Coercitivo
Remunerativo (controle de recursos econômicos) as
pessoas obedecem com base no interesse, na
vantagem desejada e nos incentivos econômicos.
Organizações e Poder - Etzione
Tipologia do poder nas organizações:
Poder material
(manipulação de recompensas simbólicas) as
pessoas obedecem motivadas pelo reconhecimento público, satisfação pessoal
Organizações e Poder - Etzione
Tipologia do poder nas organizações:
Poder Normativo
Classificação das Organizações
segundo Etzione
Tipo de poder Tipo de
envolvimento
Tipo de Organização
Exemplos
Coercitivo Alienativo Coercitiva Prisões
Remunerativo Calculativo Utilitárias Comércio Indústrias
Normativo Moral ou
Motivacional Normativas
Entidades Religiosas
Para Castejon, 2010, p. 39 as teorias Administrativas, de Fayol, Burocrática, de
Weber, e Estruturalista, de Etzioni, apresentam, em comum, o foco na estrutura organizacional
visando, por meio da integração entre as partes que compõem a organização, promover o seu
desenvolvimento.
Para Castejon, 2010, p. 39 na Teoria Administrativa, a integração da estrutura
organizacional provém do bom desempenho da função administrativa. Para os burocratas, a
integração é fruto de normas claras e procedimentos padronizados. Para os
estruturalistas, por sua vez, a integração
provém de uma relação salutar entre
líder e seus liderados.
Teorias de Transição
Essas teorias marcam o início dos
estudos relacionados à integração do ser
humano com a organização.
Os principais autores dessa época foram:
Mary P. Follett e Chester Banard.
Teorias de Transição
Mary P. Follett Foi uma autora norte
americana que tratou de
diversos temas
relacionados à
administração, na
chamada Escola das
Relações Humanas,
ficando conhecida como
“profetisa do
gerenciamento”.
Teorias de Transição
Chester Barnard. Foi um pensador da
Escola das Relações
Humanas, corrente da
administração surgida
com a Crise de 1929
Barnard também é tido
como um pensador do
Behaviorismo. Foi o
criador da Teoria da
Cooperação em que
estuda a autoridade e a
liderança.
Mary Paker Follet
Principais objetos de estudo: trabalho em
grupo e gestão de conflitos.
Os grupos se formam pelo princípio da
associação: os integrantes dos grupos,
formais ou informais, se unem para
defender interesses próprios e
satisfazerem necessidades pessoais.
Mary Paker Follet
Os conflitos devem ser resolvidos pelo
acordo entre as partes envolvidas e/ou
pela integração dos objetivos
Mary Paker Follet
Lei da Situação: “uma pessoa não deve
dar ordens a outra pessoa, mas ambas
devem concordar em receber ordens da
situação”
Mary Paker Follet
O objetivo da ação administrativa é conseguir a
integração das pessoas e a coordenação de suas
atividades.
Assim foram elaborados quatro princípios que são
frequentemente citados nos compêndios que
tratam da evolução da teoria das organizações:
Mary Paker Follet
Contato direto. As pessoas que trabalham
perto, seja no sentido horizontal ou vertical,
devem estreitar o contato para melhor
coordenação;
Planejamento. As pessoas que exercitam um
trabalho devem estar envolvidas nele desde o
momento do planejamento e não quando este
já terminou;
Mary Paker Follet
relações recíprocas. Todos os elementos de um dado conjunto devem estar estreitamente relacionados; e
processo contínuo da coordenação. Toda decisão é um momento de processo. Ela torna-se importante no contexto desse processo. Uma pessoa deve ser considerada importante à medida que intervém para tomar uma decisão dentro de um processo geral e não por que faz parte da hierarquia.
Chester Irving Barnard
Para Castejon, Barnard afirma que a
organização é um sistema de atividades
coordenadas realizadas por duas ou mais
pessoas dispostas a contribuir para o
alcance de um propósito comum.
(2010, p. 50).
Chester Irving Barnard
Seu objeto de estudo: a cooperação na organização formal.
Redefiniu eficiência e eficácia
Eficiência: capacidade de a organização atender às necessidades pessoais de seus integrantes.
Eficácia: alcance das metas globais.
Chester Irving Barnard
Para uma organização ser efetiva (eficiente
e eficaz) a comunicação é fundamental.
O executivo deve agir como um facilitador.
Chester Irving Barnard
Funções do executivo:
Estabelecer, na empresa, um sistema de
comunicação que facilite a cooperação entre
seus membros;
Definir as diretrizes organizacionais;
Assegurar que seus membros deem o melhor
de si.
A Escola das Relações Humanas
George Elton Mayo
Sociólogo australiano,
um dos fundadores e
principais expoentes
da Teoria das
Relações Humanas.
A Escola das Relações Humanas
Surgiu na primeira metade do século XX,
em decorrência das experiências de
Hawthorne, desenvolvidas por Elton Mayo,
com o intuito de humanizar o ambiente de
trabalho.
A Escola das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas preocupou-
se com o bem estar das pessoas no
ambiente de trabalho e a integração entre
colaborador e organização.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Segundo, Silva (2001) a escola
comportamentalista, também denominada
de Novas Relações Humanas, originou-se
de um desdobramento da Teoria das
Relações Humanas e surgiu como tentativa
de consolidar o enfoque social nas Teorias
da Administração. (Castejon, 2010, p.53).
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Os principais objetivos de estudo da escola
comportamentalista foram:
1. Dinâmica de grupo
2. Motivação
3. Liderança
4. Organização formal
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
De acordo com Oliveira (2008), dinâmica
de grupo é a interação estruturada e
sustentada entre pessoas com interesses
comuns em uma atividade específica
buscando, em um contexto de
solidariedade, um resultado coordenado
comum. (Castejon, 2010, p. 54).
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Para que a dinâmica de grupo exista e traga
para as organizações benefícios esperados,
há sete fatores de influência propostos por
Kurt Lewin. São:
GC: As Teorias de Kurt Lewin afirmam que as variações individuais do
comportamento humano com relação à norma são condicionadas pela tensão entre
as percepções que o individuo tem em si mesmo e pelo ambiente psicológico em
que se insere.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
1. Interação e relacionamento;
2. Proximidade entre as pessoas;
3. Tamanho adequado;
4. Comunicação e informações
estruturadas e adequadas;
5. Bom senso e consenso;
6. Boa vontade; e
7. Interesses comuns.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
A interação entre os elementos do grupo é a
chave do sucesso, para que a interação
aconteça é necessário bom senso, que é
individual, e o consenso, que é grupal.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
A comunicação é um fator importante para o
bom desempenho do grupo, prover de
informações úteis e necessárias é essencial
para um bom rendimento, além de
estabelecer boas vias de comunicação
interna e externa.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Segundo Maximiniano (2008), a palavra
motivação indica as causas ou motivos que
produzem determinado comportamento,
seja ele qual for.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
A motivação possui três características:
1. Direção (para onde ela encaminha o
comportamento);
2. Intensidade; e
3. Permanência (duração).
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
A motivação esta relacionada a necessidade,
nas organizações os gestores tem que
identificar a necessidade dos colaboradores e
criar condições para que os colaboradores
possam satisfazer as suas necessidades.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Maslow diz que as necessidades humanas
obedecem a uma hierarquia, a medida que
o indivíduo consegue satisfazer as suas
necessidades mais simples, ele tende a
buscar as necessidades mais complexas.
GC: Abraham Maslow foi um psicologo Americano conhecido por estudar as
necessidades humanas e desenvolve-las obedecendo uma escala hierárquica.
Fonte: Castejon, 2010, p. 56.
Fonte: Castejon, Rosana. et al. Fundamentos Teóricos da Gestão. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
O papel do administrador é garantir que
seus colaboradores estão suprindo as suas
necessidades, para que possam atingir em
conjunto os objetivos organizacionais.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Segundo Castejon (2010, p. 59), Liderança,
é definida como o processo de conduzir as
ações ou influenciar o comportamento e a
mentalidade de outras pessoas com o
intuito de atingir objetivos.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Há três tipos de liderança:
1. Liderança autocrática;
2. Liderança liberal; e
3. Liderança democrática.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
1. Liderança autocrática
O líder centraliza as decisões e impõe as
ordens, dessa forma os liderados ficam em
forte tensão, frustração e agressividade,
além de trabalhar apenas quando o líder
está por perto.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
2. Liderança liberal
O líder delega suas decisões ao grupo e
deixa-o totalmente à vontade e sem controle
algum. Em grupos sob liderança liberal há
individualismo, conflito e falta de respeito ao
líder.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
3. Liderança democrática
O líder orienta o grupo, incentivando a
participação de seus integrantes. Grupos
assim são comprometidos e a comunicação
interna flui de forma espontânea, franca e
cordial.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
As organização não são constituídas de
maquinas, processos e trabalhadores
especializados, mas também por pessoas,
sentimentos, crenças, impressões pessoais
compondo o que chamamos de
organização informal.
Decorrência da Teoria das Relações
Humanas: a escola comportamentalista.
Os grupos informais surgem por iniciativa de
seus integrantes permitindo a convivência
social dentro das organizações.
Esses grupos criam regras, todo grupo
desenvolve crenças, valores, preconceitos e
rituais são criados.
Teorias dos Sistemas
• A Teoria do Sistema geral ou, mais simplesmente, Teoria dos Sistemas foi criada nos anos 60 por um biólogo chamado Ludwig von Bertalanffy, para tentar responder à complexidade dos organismos vivos.
• Um sistema é definido como um conjunto integrado de partes, íntima e dinamicamente relacionadas, que desenvolve uma atividade ou função e é destinada a atingir um objectivo especifico.
Teorias dos Sistemas – Premissas
Básicas
1) Os sistemas existem dentro de sistemas (suprasistemas). Cada sistema é constituído de subsistemas;
2) Os sistemas são abertos.
3) As funções de um sistema dependem de sua estrutura. Cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel na interação com outros sistemas dentro do meio ambiente.
Teorias dos Sistemas - Características
1. Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos. As unidades ou elementos, bem como os relacionamentos definem um arranjo que visa sempre um objetivo ou finalidade a alcançar.
2. Globalismo ou totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema deverá produzir mudanças em todas as suas outras unidades, ou seja, na sua totalidade.
Teoria dos Sistemas – Classificação quanto à natureza
1.Sistemas fechados: não apresentam interação com o meio ambiente no qual estão inseridos
2.Sistemas abertos: apresentam interação com o ambiente, por meio de inúmeras entradas e saídas. As empresas são consideradas sistemas abertos.
Teoria dos Sistemas – Classificação quanto à constituição
1.Sistemas físicos ou concretos: são compostos de equipamentos, maquinaria, objetos e coisas reais.
2.Sistemas abstratos ou conceituais: são compostos de conceitos, filosofias, planos, hipóteses e idéias.
• Obs : Nas organizações os sistemas físicos e abstratos coexistem.
Teoria dos Sistemas – Características dos Sistemas Abertos
• Comportamento probabilístico e não determinístico: Os gestores trabalham com cenários e probabilidades, pois essas empresas estão em constante interação com o meio.
• A organização como parte de um sistema maior e constituída de partes menores: As organizações são subsistemas de um ambiente no qual estão inseridas e, simultaneamente , constituída de subsistemas. Quando um sistema funciona corretamente ele está operando em sinergia.
GC – Sinergia :do grego syn = com e ergos = trabalho, significa literalmente “trabalho conjunto”
Teoria dos Sistemas – Características dos Sistemas Abertos
• Homeostase ou “Estado Firme” :através desta propriedade, o sistema é capaz de se auto-regular, mantendo a sua forma e funcionamento constantes.
• Entropia: os sistemas fechados estão sujeitos a um processo de deterioração e desorganização a que se chama entropia. Para contrariar esta tendência natural os sistemas abertos importam do meio energia para manter a sua organização e funcionamento, combatendo assim, a entropia.
Teoria dos Sistemas – Características dos Sistemas Abertos
• Interdependência entre as partes: os subsistemas que compõem a organizações são interdependentes.
• Fronteiras ou limites: está cada vez mais difícil de determinar onde começa e termina uma organização.
• Morfogênese: os sistemas organizacionais se adaptam ao ambiente externo.
Teoria dos Sistemas – Características dos Sistemas Abertos
• Resiliência : capacidade de enfrentar turbulências externas sem perder seu potencial de auto-organização.
• Equifinalidade : um sistema aberto pode atingir o mesmo fim através de maneiras diferentes
Teoria das Contingências Conceitos Básicos
• Não existe uma única forma ou modelo de administrar
• O modelo mais adequado depende da situação e esta depende do ambiente
• Ambiente, tudo que está fora de um sistema e mantém algum tipo de dependência ou interrelacionamento com o mesmo
• Grande foco na tecnologia
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Joan Woodward –
Determinismo Tecnológico
• Os estudos dessa socióloga inglesa envolveram 100 empresas, com tamanhos entre 100 e 8.000 empregados
• Investigava se os princípios de administração propostos pelas teorias administrativas correlacionavam-se com o êxito dos negócios quando postos em prática
• Classificou as empresas em três grupos, de acordo com a tecnologia de produção utilizada: Produção Unitária ou Oficina; Produção em Massa ou Mecanizada; Produção em Processo Contínuo ou Automatizada
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Joan Woodward –
Determinismo Tecnológico Conclusões de Woodward: • O desenho organizacional é profundamente afetado pelo
tipo de tecnologia adotada • A previsibilidade da produção depende do tipo de
tecnologia utilizada. Quanto mais automatizada, mais previsível
• Organizações com operações estáveis requerem estruturas mais burocráticas ou mecanísticas, ao contrário das que utilizam tecnologias inovativas e dinâmicas
• Cada tipo de tecnologia apresenta a predominância de uma função específica: Prod. unitária = pessoal de P & D; Prod. em massa = pessoal de Produção; Prod. contínua = pessoal de Marketing/vendas
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Charles Perrow
• Expansão dos estudos de Woodward
• Duas importantes dimensões da tecnologia: a previsibilidade ou variabilidade do trabalho e a análise da tecnologia ( rotineira ou não rotineira.
• Esta classificação das empresas por sua tecnologia e previsibilidade das tarefas conduzirá a empresa a uma estrutura mais eficaz e conveniente.
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Burns e Stalker
• Foram estudadas experiências de 20 indústrias inglesas e escocesas, para verificar a relação existente entre suas práticas administrativas e o ambiente.
• Identificou-se grandes diferenças nos métodos e procedimentos utilizados pelas empresas, classificando-as em dois grandes grupos.
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Burns e Stalker
• Organizações Mecanísticas: com burocracia rígida, hierarquia de comando, cargos estáveis com especialistas univalentes, decisões centralizadas na cúpula, estruturas verticais, regras e regulamentos formalizados por escrito, fundamentadas na teoria clássica, atuando em ambiente estável ou permanente
• Organizações Orgânicas: flexíveis, mutáveis, adaptativas e
transitórias, autoridade baseada no conhecimento e em consultas, cargos mutáveis ocupados por profissionais polivalentes, decisões descentralizadas, estruturas horizontais, processo de comunicação informal, fundamentadas na Teoria de Relações Humanas, atuando em ambientes instável e dinâmico.
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Lawrence e Lorsh
• Os autores estudaram empresas de plásticos, alimentos e containers
• Concluíram que a questão fundamental da adaptação das empresas ao seu ambiente referem-se a dois aspectos básicos:
• DIFERENCIAÇÃO – as empresas se dividem em subsistemas ou departamentos, cada um desempenhando uma função específica relacionada a um contexto ambiental também específico (marketing, produção, finanças, etc)
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência – Lawrence e Lorsh
• INTEGRAÇÃO – a pressão exercida pelo ambiente leva a organização a buscar a integração e coordenação interna de seus departamentos para responder adequadamente às pressões e demandas ambientais.
• A diferenciação e integração requeridas referem-se à predição do ambiente da empresa. Quanto mais a atuação da empresa se aproximar das características requeridas pelo ambiente, maiores serão suas chances de sucesso
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência - Chandler
• Baseou-se no estudo da experiência de quatro grandes empresas americanas: DuPont, General Motors, Standard Oil Co.
• Estudou a adaptação contínua, ao longo do tempo, da estrutura dessas empresas às suas estratégias
• Constatou que a estrutura organizacional foi sendo determinada gradativamente pela estratégia mercadológica
Pesquisas que deram origem a Teoria da Contingência - Chandler
• As grandes organizações passaram por processos de desenvolvimento durante sua existência, envolvendo quatro fases distintas:
• Acumulação de recursos – integração vertical – economia de escala
• Racionalização do uso dos recursos – Plan. Org. Coordenação
• Continuação do crescimento – diversificação – P & D
• Racionalização do uso dos recursos em expansão – Un. de Negócios
Desenho Organizacional • Retrata a estrutura da empresa.
Tradicionalmente é representado pelo organograma.
• Podem ser identificados 4 componentes principais da estrutura da organização: – 1) alocação de responsabilidades e tarefas para os
indivíduos e departamentos
– 2) relacionamento de subordinação entre os níveis de hierarquia e a amplitude de controle dos gerentes e supervisores
GC – Amplitude de controle é o número de subordinados imediatos que um gerente
coordena.
Desenho Organizacional
– 3) agrupamento dos indivíduos em departamentos e destes no que se considera a organização como um todo
– 4) mecanismos de coordenação e esforços na realização das atividades organizacionais
• O desenho organizacional é um fator crítico para o sucesso de longo prazo de uma organização
• É um processo contínuo, que se altera pelas mudanças do ambiente
• Não existem projetos universalmente aplicáveis
Administração por objetivos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Drucker
Peter Drucker, foi
um escritor, professor e
consultor administrativo de
origem austríaca, considerado
como o pai
da administração moderna,
subentendendo-se a
administração moderna como
a ciência que trata sobre
pessoas nas organizações.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Drucker
Administração por objetivos
A partir da década de 1950, a Teoria Neoclássica
deslocou a atenção antes fixada nas chamadas
“atividades meios” para os objetivos ou
finalidades da ordem organizacionais.
O foco no “como” administrar passou para o
“por que” administrar.
Administração por objetivos
A administração por objetivos (APO)
consiste no processo administrativo de
criar objetivos organizacionais e
desmembra-los em objetivos
departamentais e operacionais
determinando, para cada estabelecido, a
área e os profissionais responsáveis por
seu sucesso.
Conceito
De acordo com Thomas e Christopher,
A administração por objetivos pode ser definida como um estilo ou sistema de administração que
relaciona as metas organizacionais com o desempenho e desenvolvimento individual, por meio do envolvimento de todos os níveis administrativos.
Características
As organizações possuem metas e
objetivos a almejar, para tanto deve
existir um processo adequado de
orientações, treinamentos e
desenvolvimento para os subordinados.
Características
As características principais são:
1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre gerente e seus subordinados;
2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou setor;
3. Interligação dos objetivos departamentais;
4. Elaboração de planos operacionais, com ênfase no controle;
5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos;
6. Participação atuante da chefia na estimulação de envolvimento dos subordinados.
TO-07 152
Estabelecimento de metas e objetivos organizacionais –
objetivos desafiadores, justos e consistentes são o ponto de
partida para o ciclo da APO. Os objetivos devem ser postos
por escrito, para posterior acompanhamento.
O processo da APO – Fases
TO-07 153
Desenvolvimento do plano de ação – alternativas de
ação para os objetivos estabelecidos participativamente,
que conclui a fase do planejamento da APO.
O processo da APO – Fases
TO-07 154
Revisão periódica – monitoramento do desempenho,
por meio de reuniões entre o gerente e seu pessoal, em
intervalos de três, seis e nove meses, para a confirmação
ou reavaliação e mesmo alteração dos objetivos.
O processo da APO – Fases
TO-07 155
Avaliação de desempenho – verificação, após cada
período de um ano de estabelecimento das
metas/objetivos, do ponto de vista “ previsto x realizado” .
O processo da APO – Fases
Vantagens da APO
Concentra atenção sobre as áreas
principais da eficácia organizacional;
Melhora o controle da informação e dos
padrões de desempenho;
Dinamiza a estrutura organizacional;
Especifica as responsabilidades;
Identifica onde as mudanças são
necessárias e propicia melhorias
contínua;
Identifica necessidades de treinamento
Propicia ambiente de crescimento,
autodisciplina e sistemas de avaliação; e
Melhora a comunicação e os
relacionamentos interpessoais.
Requisitos de Sucesso
Comprometimento e apoio da alta
administração;
Atenção especial nas tarefas-chave, líderes e
dos padrões de desempenho;
Definição adequada e realística de objetivos
lucrativos, alcancáveis e mensuráveis.
Adoção da Gestão Participativa e do Espírito
de Equipe no trabalho;
Excluir o excessivo trabalho burocrático.
Silva, 2002, p. 435