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CURSO TECNOLÓGICO DE ADMINISTRAÇÃO Técnicas Administrativas DOCENTE: Miguel Jardim 11º 34 Trabalho elaborado por: Martinho Diogo, nº 9 Rui Ferdinando, nº 10

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CURSO TECNOLÓGICO DE ADMINISTRAÇÃOTécnicas AdministrativasDOCENTE: Miguel Jardim

11º 34Trabalho elaborado por:

Martinho Diogo, nº 9Rui Ferdinando, nº 10

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• É o financiamento que o sector público extrai ao sector privado sob a forma coerciva, como meio de contribuir para o financiamento geral da actividade pública. Destina-se, portanto, a financiar os serviços públicos universais, isto é, aqueles que devem ser prestados de forma a beneficiar toda a colectividade indistintamente, tais como: saúde; educação; atendimento de serviços públicos; …

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• O imposto é uma prestação tributária coactiva, pecuniária, unilateral, estabelecida por lei a favor do sujeito activo, sem carácter de sanção e com finalidades fiscais e extra fiscais.

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Destacamos os seguintes impostos:

• Impostos sobre o rendimento

• IRS: Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares

• IRC: Imposto sobre o Rendimento de pessoas Colectivas

• Impostos sobre o consumo

• IVA: Imposto de Valor Acrescentado

• IS: Imposto do Selo

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• Impostos sobre o património• IMI: Imposto municipal sobre imóveis • IMT: Imposto Municipal sobre as Transmissões

Onerosas de Imóveis • IS: Imposto do Selo

• Impostos especiais sobre o consumo• Os impostos abarcados IEC são:• IABA: Imposto sobre o álcool e as bebidas

alcoólicas • ISP: Imposto sobre os produtos petrolíferos • IT: Imposto sobre o tabaco • IA: Imposto Automóvel

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• Os impostos classificam-se em três grandes grupos:

• Os impostos directos: são os que recaem directamente sobre o rendimento e o património. Os mais importantes deste tipo são o IRS, o IRC e o IMI;

• Os impostos indirectos: são os que recaem sobre o consumo. Os mais importantes são o IVA, IEC, IA…

• As quotizações sociais: são impostos sobre os rendimentos do trabalho que constituem uma receita afecta a despesas de cobertura social (pensões).

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• Quanto à abrangência, alguns impostos são gerais (incidem sobre objectos) ou selectivos (incide sobre alguns bens e serviços).

Conceitos importantes a reter• Obrigação: é o poder jurídico pelo qual

uma pessoa com base na lei pode exigir de outra, o cumprimento de uma prestação possível, lícita, determinável e possuindo expressão económica.

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• Sujeito activo: é a pessoa jurídica de direito público ou privado competente para exigir tributos, como será melhor explicado mais adiante;

• Causa: a lei, em razão do princípio da legalidade tributária, pelo que a vontade jurídica dos indivíduos é inapta para criá-la;

• Objecto: o cumprimento de uma prestação positiva ou negativa determinada por lei.

• Sujeito passivo: pessoa natural ou jurídica que está obrigada por lei ao cumprimento das prestações tributárias.

Distingue-se o contribuinte, a quem a lei impõe a carga tributária e o retentor, aquele que retém o imposto e a entrega ao Estado;

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O sistema fiscal deve possuir várias características desejáveis:

• Não distorção das preferências, ou seja, o sistema fiscal não deve intervir na aplicação de recursos, não devendo alterar as escolhas dos agentes (escolhas entre bens e serviços, escolha entre consumo presente e consumo futuro e escolha entre lazer e trabalho);

• Simplicidade administrativa: o sistema fiscal deve ser concebido de forma a minimizar os custos.

Existem dois tipos de custos: custos ligados ao funcionamento do sistema fiscal (cálculo, processamento e colecta de impostos) e custos indirectos, aqueles em que os agentes económicos incorrem por satisfazer as exigências fiscais.

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• A Flexibilidade: serve para se adaptar às modificações de conjuntura económica. Os impostos e as respectivas taxas devem ser manipuláveis de acordo com os objectivos de política económica e adaptarem-se à evolução da conjuntura.

• Responsabilidade política: o sistema fiscal deve ser transparente, isto é, deve ser concebido de forma a que todos os indivíduos saibam o montante de impostos a pagar.

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• Justiça e equidade: o sistema fiscal deve ser justo e equitativo de forma a que cada indivíduo pague a proporção justa das despesas públicas.

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IRS E IRC

• São impostos sobre o rendimento que entraram em vigor no sistema tributário português em 1 de Janeiro de 1989, aprovados pelo Decreto-lei 442-A/88 de 30 de Novembro do Decreto-lei 442-B/88 , respectivamente.

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• Incide sobre o rendimento anual dos sujeitos passivos nas diversas categorias, tendo em conta as respectivas deduções e abatimentos.

• Categoria A – Rendimentos do trabalho dependente - trabalhador por conta de outrem

• Categoria B – Rendimentos empresariais e profissionais

• Categoria E – Rendimentos de capitais • Categoria F – Rendimentos prediais • Categoria G – Incrementos patrimoniais • Categoria H – Pensões

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• Cálculo do IRS

• Rendimento bruto de cada categoria – as deduções específicas de cada categoria = rendimento global líquido.

• Rendimento global líquido - os abatimentos = rendimento colectável. Desse resultado divide-se por 1 (se for solteiro) ou por 2 (se for casado) obtendo-se assim o rendimento colectável corrigido.

• Este resultado multiplicar-se-á por uma determinada taxa de imposto (consoante o rendimento colectável), reduzindo-se então para um determinado valor (parcela a abater), obtendo-se assim um apuramento do imposto.

• Multiplica-se por 1 ou 2 (consoante o estado civil) resultando a colecta total.

• Abatem-se as deduções à colecta (determinadas despesas) resultando o imposto liquidado ao qual se irá subtrair o IRS (retenção na fonte ou pagamento por conta).

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• Esta fórmula irá dar um resultado negativo ou positivo. Se for positivo o contribuinte deverá pagar essa quantia ao Estado, se for negativo será reembolsado pelo Estado. No entanto, no caso de quantias pequenas, o Estado poderá não reembolsar ou exigir o pagamento.

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• Incide sobre as pessoas com sede ou direcção efectiva em território português (totalidade dos rendimentos incluindo os

obtidos fora do território português) e pessoas com sede e direcção efectiva em território português com estabelecimento

estável (rendimentos imputáveis ao estabelecimento estável) ou sem

estabelecimento estável (rendimentos considerados obtidos em território português nos termos do CIRC).

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• É um imposto aplicado em Portugal que incide sobre a despesa ou o consumo, e tributa o "valor acrescentado" das transacções efectuadas pelo contribuinte.

• O IVA incide sobre a generalidade das operações económicas efectuadas quer no interior do território nacional quer no exterior, nomeadamente:

5. Transmissões de bens e prestações de serviços efectuados em território nacional

6. Operações intracomunitárias efectuadas no território nacional

7. Importações de bens

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• Em Portugal continental a taxa normal de IVA é de 21% desde o dia 1 de Julho de 2005. No entanto existem taxas de imposto reduzidas de 5% e 12% – aplicáveis a determinadas importações, transmissões de bens e prestações de serviço, sendo a taxa de 5% aplicada aos chamados bens de primeira necessidade.

• Para as Regiões autónomas a taxa normal de imposto é de 15%, existindo também taxas reduzidas de imposto de 4% e 8% – aplicáveis a determinadas importações, transmissões de bens e prestações de serviço.

IVA LIQUIDADO – IVA DEDUTIVEL = IVA APURAMENTO

• É um imposto indirecto (incide sobre o consumo), plurifásico (recai sobre o valor acrescentado) e neutro (suportado pelo consumidor final).

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• O imposto do selo é o mais antigo do sistema fiscal em Portugal, e foi criado em 24 Dezembro de 1660, sendo regulado pelo CIS e aprovado pela lei 150/99.

• INCIDÊNCIA OBJECTIVA:• O imposto do selo incide sobre todos os actos, contratos,

documentos, títulos, livros, papéis, e outros factos previstos na Tabela Geral, incluindo as transmissões gratuitas de bens.

• INCIDÊNCIA SUBJECTIVA:• Notários; conservadores do registo civil, comercial e

predial; bancos; entidades mutuárias; seguros; entidades entidades de letras, cheques e livranças…

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• O imposto sobre veículos (IV) é o imposto que vem substituir o IA e é pago quando se compra um veículo novo ou quando se importa um veículo novo ou usado. È pago conforme o ano de matrícula e da cilindrada do veículo.

• O imposto único de circulação (IUC) vem substituir o IMV e aplica-se aos veículos em função da cilindrada e da emissão de CO2, isto no que diz respeito aos veículos matriculados a partir de um 1 de Julho de 2007.Em relação aos veículos matriculados antes desta data o imposto é calculado tendo em conta o ano de matrícula e o combustível usado.

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• É a sigla de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis. Trata-se de um imposto que incide sobre as transmissões a título oneroso, do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito (usufruto, uso e habitação, direito de superfície e servidões prediais) sobre bens imóveis ( urbanos, rústicos) situado no território nacional.

• É devido pelas pessoas singulares ou colectivas a quem se transmite os bens imóveis.

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• Em Portugal, o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) veio substituir a Contribuição Autárquica em 1 de Dezembro de 2003, tornando mais simples a tributação de imóveis. Incide sobre o valor patrimonial dos prédios rústicos e urbanos.

• O valor do IMI varia consoante o valor que as Finanças atribuem a cada prédio. A lei prevê que as subidas do imposto sejam graduais:

• No primeiro ano, por exemplo, a subida máxima era de 60 euros;