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Ano V - n: 232 - Macapá, AP, 18 de Dezembro de 2013 - 333 páginas Presidente LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS Vice-Presidente DÔGLAS EVANGELISTA RAMOS Corregedor-Geral CONSTANTINO AUGUSTO TORK BRAHUNA

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Ano V - n: 232 - Macapá, AP, 18 de Dezembro de 2013 - 333 páginas

PresidenteLUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS

Vice-PresidenteDÔGLAS EVANGELISTA RAMOS

Corregedor-GeralCONSTANTINO AUGUSTO TORK BRAHUNA

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SUMÁRIO:

ADMINISTRATIVO

TJAP ADMINISTRATIVO1

GABINETE DA PRESIDÊNCIA 1

COMISSÃO DE LICITAÇÃO E CADASTRO 1

SECRETARIA CORREGEDORIA 2

DIRETORIA GERAL 15

DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS 16

JUDICIAL - 2ª INSTÂNCIA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA18

DEPARTAMENTO JUDICIÁRIO 18

TRIBUNAL PLENO 22

SECÇÃO ÚNICA 74

CÂMARA ÚNICA 78

SECRETARIA ESPECIAL DE PRECATÓRIOS 93

TURMA RECURSAL

TURMA RECURSAL94

TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS 94

JUDICIAL - 1ª INSTÂNCIA

CALÇOENE108

VARA ÚNICA DE CALÇOENE 108

LARANJAL DO JARI109

DIRETORIA DO FÓRUM - LJ 109

1ª VARA DE LARANJAL DO JARI 109

2ª VARA DE LARANJAL DO JARI 110

MACAPÁ112

DIRETORIA DO FÓRUM - MCP 112

1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 141

2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 144

3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 148

4ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 148

5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 151

6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 159

1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁ 175

3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITAR 175

1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ 177

2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ 178

4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ 179

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁ 183

EXECUÇÃO PENAL 184

1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL 190

2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL 203

3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL 207

JUIZADO MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE 208

JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICA 211

JUIZADO ESPECIAL SUL 237

JUIZADO ESPECIAL CIVEL UNIFAP 244

JUIZADO ESPECIAL NORTE 247

JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCP 254

JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 255

OIAPOQUE255

2ª VARA DA COMARCA DE OIAPOQUE 255

PORTO GRANDE257

VARA ÚNICA DE PORTO GRANDE 257

SANTANA259

DIRETORIA DO FÓRUM - STN 259

2ª VARA CÍVEL DE SANTANA 265

2ª VARA CRIMINAL DE SANTANA 267

JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL 286

JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - STN 324

TARTARUGALZINHO325

VARA ÚNICA DE TARTARUGALZINHO 325

VITÓRIA DO JARI325

VARA ÚNICA DE VITÓRIA DO JARI 325

PEDRA BRANCA DO AMAPARI326

VARA ÚNICA DE PEDRA BRANCA DO AMAPARI 326

EDITAIS E LEILÕES

LARANJAL DO JARI327

1ª VARA DE LARANJAL DO JARI 327

MACAPÁ328

1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 328

2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 328

5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 329

6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ 330

EXECUÇÃO PENAL 332

SANTANA333

2ª VARA CÍVEL DE SANTANA 333

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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ADMINISTRATIVO

TJAP ADMINISTRATIVO

GABINETE DA PRESIDÊNCIA

PORTARIA Nº 39823/2013-GP O Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no uso dasatribuições que lhe confere o artigo 26, Inciso XXII, do Regimento Interno, e tendo em vista o contido no Protocolo Nº 014072/2013, R E S O L V E : I - OFICIALIZAR a designação do Doutor ZEEBER LOPES FERREIRA, Juiz de Direito Titular da Vara do Juizado Especial Cível eCriminal da Comarca de Laranjal do Jari, para responder pela Diretoria do Fórum da referida Comarca, nos períodos de 20 denovembro a 11 de dezembro de 2013; e de 20 de dezembro de 2013 a 06 de janeiro de 2014, sem prejuízo de suas atribuiçõesjurisdicionais. III - OFICIALIZAR a designação do Doutor ALMIRO DO SOCORRO AVELAR DENIUR, Juiz de Direito Titular da Vara da Infância e daJuventude da Comarca de Laranjal do Jari, para responder pela Diretoria do Fórum da referida Comarca, no período de 12 a 19 dedezembro de 2013, sem prejuízo de suas atribuições jurisdicionais. Publique-se.Dê-se ciência.Cumpra-se. Macapá, em 17 de dezembro de 2013.

 Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS

Presidente

COMISSÃO DE LICITAÇÃO E CADASTRO

 EXTRATO DE DISPENSABILIDADE LICITATÓRIA Nº 249/2013-CLC/TJAP

PROCESSO ADMINISTRATIVO: Nº 013346/2013-SG.. OBJETO: AQUISIÇÃO DE PLAQUETAS IMANTADAS, COM A FOTOGRAFIAE NOME DOS MAGISTRADOS DO TJAP. JUSTIFICATIVA: Justifica-se a presente contratação, considerando a solicitação formalizadapelo Corregedor-Geral da Justiça, fl. 03, e conforme decisão fl. 21 dos autos. RATIFICAÇÃO: 16/12/2013 Des. Luiz Carlos Gomes dosSantos - Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 24, inciso II, c/c o artigo 23, II,alínea "a", da Lei nº 8.666/93. ADJUDICATÁRIA: ACRIPLACAS COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA - EPP. VALOR TOTAL: R$697,00(seiscentos e noventa e sete reais).

Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013GLAUCIO MACIEL BEZERRA

Presidente da CLC/TJAPEXTRATO DE INEXIGIBILIDADE LICITATÓRIA Nº 250/2013-CLC/TJAP

PROCESSO ADMINISTRATIVO: Nº 012832/2013-SG. OBJETO: SERVIÇOS DE REVISÃO OBRIGATÓRIA E PERIÓDICA, QUEINCLUI MANUTENÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA, FORNECIMENTO DE PEÇAS AUTOMOTIVAS E MÃO-DE-OBRA, DURANTEO EXERCÍCIO DE 2014, PARA OS VEÍCULOS DA MARCA MITSUBISHI PERTENCENTES A FROTA DE VEÍCULOS DO TJAP.JUSTIFICATIVA: Justifica-se a presente contratação, considerando a solicitação formalizada pela Divisão de Garagem, Arquivo eDepósito - TJAP de fl. 03, e decisão de fl. 16 dos autos. RATIFICAÇÃO: 16/12/2013 Des. Luiz Carlos Gomes dos Santos - Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 25, caput, da Lei nº 8.666/93, com redação da Lei nº9.648/98. ADJUDICATÁRIA: AMAUTO AMAPÁ AUTOMÓVEIS LTDA. VALOR TOTAL: R$56.000,00 (cinquenta e seis mil reais).

Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.GLÁUCIO MACIEL BEZERRA

Presidente da CLC/TJAPEXTRATO DE INEXIGIBILIDADE LICITATÓRIA  Nº 251/2013-CLC/TJAP

PROCESSO ADMINISTRATIVO: Nº 012831/2013-SG. OBJETO: SERVIÇOS DE REVISÃO OBRIGATÓRIA E PERIÓDICA, QUEINCLUI MANUTENÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA, FORNECIMENTO DE PEÇAS AUTOMOTIVAS E MÃO-DE-OBRA, DURANTEO EXERCÍCIO DE 2014, PARA OS VEÍCULOS DA MARCA VOLKSWAGEM PERTENCENTES A FROTA DE VEÍCULOS DO TJAP.JUSTIFICATIVA: Justifica-se a presente contratação, considerando a solicitação formalizada pela Divisão de Garagem, Arquivo eDepósito - TJAP de fl. 03, e decisão de fl. 17 dos autos. RATIFICAÇÃO: 16/12/2013 Des. Luiz Carlos Gomes dos Santos - Presidentedo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 25, caput, da Lei nº 8.666/93, com redação da Lei nº9.648/98. ADJUDICATÁRIA: AUTOMOTO AUTOMÓVEIS E MOTOS DO AMAPÁ LTDA. VALOR TOTAL: R$20.000,00 (vinte milreais).

Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.GLÁUCIO MACIEL BEZERRA

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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Presidente da CLC/TJAP 

 

EXTRATO DA JUSTIFICATIVA Nº 252/2013-CLC/TJAPPROCESSO ADMINISTRATIVO: Nº 000544/2013-SG. OBJETO: FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS PARA COMARCA DEPORTO GRANDE, NO PERÍODO DE JULHO A AGOSTO DE 2013. JUSTIFICATIVA: pagamento dos valores devido a título deindenização a Empresa SALOMÃO ALCOLUMBRE E CIA LTDA. RATIFICAÇÃO: 16/12/2013 Des. Luiz Carlos Gomes dos Santos -Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 60, Parágrafo Único, c/c Art. 59, ParágrafoÚnico, da Lei nº 8.666/93, com redação da Lei nº 9.648/98. ADJUDICATÁRIA: SALOMÃO ALCOLUMBRE E CIA LTDA. VALORTOTAL: R$1.986,28 (um mil novecentos e oitenta e seis reais e vinte e oito centavos)

Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.GLÁUCIO MACIEL BEZERRA

Presidente da CLC/TJAP 

 EXTRATO DE JUSTIFICATIVA Nº 253/2013-CLC/TJAP

PROCESSO ADMINISTRATIVO: Nº 008047/2013-SG. OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAL GRÁFICO (CAPA DE PROCESSOPLASTIFICADA EM CARTOLINA AZUL). JUSTIFICATIVA: pagamento dos valores devido a título de indenização a EmpresaDESIGNER GRÁFICA LTDA - ME. RATIFICAÇÃO: 17/12/2013 Des. Luiz Carlos Gomes dos Santos - Presidente do Tribunal deJustiça do Estado do Amapá. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Art. 60, Parágrafo Único, c/c Art. 59, Parágrafo Único, da Lei nº 8.666/93,com redação da Lei nº 9.648/98. ADJUDICATÁRIA: DESIGNER GRÁFICA LTDA - ME. VALOR TOTAL: R$4.960,00 (quatro milnovecentos e sessenta reais).

Macapá-AP, 17 de dezembro de 2013.GLÁUCIO MACIEL BEZERRA

Presidente da CLC/TJAP 

SECRETARIA CORREGEDORIA

PORTARIA N.º 39684/2013-CGJ O Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 14, inciso XXII, do Decreto (N) nº 069/91, cuja competência foi delegada através da portarian.º38464/2013-GP, e tendo em vista o protocolo N.º013503/2013-CGJ; R E S O L V E :SUSPENDER, por necessidade do serviço, 01 (um) dia das férias regulamentares concedidas pela portaria n.º37532/2013-GP, àDoutora MARINA LORENA LUSTOSA VIDAL, Juíza de Direito de Entrância Inicial, Titular da 1ª Vara de Competência Geral daComarca de Laranjal do Jari, referente ao 1º semestre aquisitivo de 2013, dia 02 de dezembro de 2013, ficando sua fruição paramomento oportuno.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 02 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39707/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º013731/2013-CGJ;R E S O L V E :AUTORIZAR a Doutora MARIA DE LOURDES ARAÚJO CAVALCANTI MUNDIM, Juíza de Direito Substituta da Justiça do Estadodo Amapá, a ausentar-se da sede de suas atribuições, a partir de 10 de dezembro de 2013, a fim de submeter-se a tratamentomédico, sem ônus para este Tribunal.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 04 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39711/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º013730/2013-CGJ;R E S O L V E :AUTORIZAR a Doutora LAURA COSTEIRA ARAÚJO DE OLIVEIRA, Juíza de Direito de Entrância Inicial, Titular da 1ª Vara deCompetência Criminal Geral da Comarca de Oiapoque, a ausentar-se da sede de suas atribuições, a partir de 12 de dezembro

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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de 2013, a fim de submeter-se a tratamento médico, sem ônus para este Tribunal.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 04 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39718/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 14, inciso XXII, do Decreto (N) nº 069/91, cuja competência foi delegada através da portarian.º38464/2013-GP, e tendo em vista o protocolo N.º013248/2013-CGJ;R E S O L V E :SUSPENDER, por necessidade do serviço, 10 (dez) dias das férias regulamentares concedidas pela portaria n.º 39487/2013-CGJ, ao Doutor ROGÉRIO BUENO DA COSTA FUNFAS, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da Vara de Execução dePenas e Medidas Alternativas da Comarca de Macapá, referente ao 1º semestre aquisitivo de 2014, no período de 23/02 a04/03/2014, ficando sua fruição para momento oportuno.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 04 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39720/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição do servidor SIDNEY NASCIMENTO COSTA, matrícula 15651 , pela servidora VILMA PEREIRADIVINO BARBOSA OLIVEIRA, matrícula 10308, na escala de plantão da Comarca de Porto Grande, objeto da Portaria nº38810/2013-CGJ, no período de 02 a 08 de dezembro 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-Ap., 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39721/2013-CGJ O Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição do servidor SIDNEY NASCIMENTO COSTA, matrícula 15651, pela servidora VILMA PEREIRADIVINO BARBOSA OLIVEIRA, matrícula 10308, na escala de plantão da Comarca de Porto Grande, objeto da Portaria nº38810/2013-CGJ, no período de 09 a 15 de dezembro 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-Ap., 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39723/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição da Meritíssima Juíza de Direito Titular JOENILDA LOBATO SILVA LENZI, pela Meritíssima Juíza deDireito Titular CARLINE REGINA DE NEGREIROS CABRAL NUNES, na escala de plantão da Comarca de Porto Grande, objetoda Portaria nº 38810/2013-CGJ, no período de 02 a 08 de dezembro de 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-Ap., 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39732/2013-CGJ

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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O Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso XVIII, do Decreto (N) nº 069/91, e artigo 4º inciso IX, do Provimento nº 138/2007(RICGJ), e tendo em vista o contido no Protocolo nº 013854/2013. R E S O L V E :AUTORIZAR o afastamento do servidor CLEINILDO BRITO RAMOS, matrícula n.º 41228, técnico judiciário - área judiciária doquadro de servidores da Comarca de Laranjal do Jari, lotado no Juizado Especial Cível e Criminal daquela Comarca, da sedede suas atribuições, durante o período de 09 a 12.12.2013, a fim de submeter-se a tratamento de saúde especializado, devendoapresentar oportunamente no Serviço Médico do TJAP, os atestados médicos.Dê-se ciência.Cumpra-se.Publique-se.Laranjal do Jari-AP, 09 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Just

PORTARIA N.º 39742/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E:OFICIALIZAR a substituição do Meritíssimo Juiz de Direito Titular JOSÉ BONIFÁCIO LIMA DA MATA, pela Meritíssima Juíza deDireito Titular LARISSA NORONHA ANTUNES, na Escala de Plantão da Comarca de Santana, objeto da Portaria nº 39454/2013-CGJ, no período de 09 a 11 de dezembro de 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-Ap., 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39745/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição do servidor ANDRÉ FELIX DE SOUSA GODOY, matrícula 41980, pelo servidor LUIZ ALBERTOSANTOS SOUZA, matrícula 40278, na escala de plantão da central de apenados e processados da comarca de Macapá, objetoda Portaria nº 39455/2013-CGJ, no dia 15 de dezembro de 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-Ap., 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39759/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E:SUBSTITUIR o Meritíssimo Juiz de Direito Titular JOÃO GUILHERME LAGES MENDES, pelo Meritíssimo Juiz de Direito TitularROGÉRIO BUENO DA COSTA FUNFAS, na escala de plantão da Comarca de Macapá, objeto da Portaria nº 39453/2013-CGJ, noperíodo de 22 a 24/12/2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39760/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição da servidora ALESSANDRA BENTES QUEMENER, matricula 41019, pela servidora MARIA DOSOCORRO BARBOSA DA SILVA, matrícula 1678, na escala de plantão da comarca de Macapá, objeto da Portaria nº39453/2013-CGJ, no dia 11 de dezembro de 2013.

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.  

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39767/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição da servidora CLEMELI REIS DA SILVA DOS SANTOS, matrícula nº 12336, pela servidora EULÁLIAMARIA LEANDRA ALVES, matrícula nº 42247, na escala de plantão da Comarca de Vitória do Jari, objeto da Portaria nº39169/2013-CGJ, no período de 10 a 15/12/2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39768/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :SUBSTITUIR a servidora JANAINA FERREIRA MENDES PADILHA, matricula 42248, pela servidora ALESSANDRA DIAS COSTA,matricula 27178, na escala de plantão da Comarca de Ferreira Gomes, objeto da Portaria nº 39459/2013-CGJ, no período de 16a 22/12/2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39772/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição da servidora VILMA PEREIRA DIVINO BARBOSA OLIVEIRA, matrícula 10308, pela servidoraELIZABETH FERGUSON PIMENTEL, matrícula 41821, na escala de plantão da Comarca de Porto Grande, objeto da Portaria nº39721/2013-CGJ, no período de 11 a 15 de dezembro 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39775/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso XVIII, do Decreto (N) nº 069/91, e artigo 4º inciso IX, do Provimento nº 138/2007(RICGJ), e tendo em vista o contido no Protocolo nº 13950/2013 e parecer nº 448/2013-CGJR E S O L V E :AUTORIZAR o gozo de 30(trinta) dias da Licença-Especial Prêmio Por Assiduidade, à servidora MARIA AUXILIADORA SILVA,ocupante do cargo efetivo de analista judiciário, área Judiciária , especialidade execução de mandados, matrícula 8630,pertencente ao quadro de pessoal permanente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, lotada na Central de Mandados daComarca de Macapá, relativa ao 2º período do 3º quinquênio, período aquisitivo de 26/12/2006 a 24/12/2011, autorizada pelaPortaria nº 37490/2013-CGJ, de 14/05/2013, para serem usufruídas no período de 17/03 a 15/04/2014.Dê-se ciência.Cumpra-se.Publique-se.Laranjal do Jari, 12 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

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Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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PORTARIA N.º 39797/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :OFICIALIZAR a substituição da servidora JOZINETE CORDEIRO TAVARES, matrícula 5061, pela servidora ALVANEA PATRÍCIAANDRADE RODRIGUES, matrícula 8176, na escala de plantão da Comarca de Macapá, objeto da Portaria nº 39453/2013-CGJ,no dia de 15 de dezembro 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 12 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39805/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :SUBSTITUIR os servidores da escala de plantão da Comarca de Santana objeto da Portaria nº 39454/2013-CGJ, conformeabaixo discriminado:Dias : 20 e 22/12/2013 - ETELVINO GUERRA DA SILVA FILHO, matrícula 29835.Dias: 26 e 29/12/2013 - JOSÉ GEMAQUE VALENTE DOS SANTOS, matrícula nº 10294.Publique-se. Dê-se Ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 13 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39810/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; artigo 30, inciso IV, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eartigo 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ).R E S O L V E :SUBSTITUIR a servidora LIS BETÂNIA OLIVEIRA DE FREITAS, que requereu vacância no prazo legal, pela servidoraMICHELLE ALMEIDA MONTEIRO, matrícula nº 24125, na Escala de Plantão das Comarcas de Santana, objeto da Portaria nº39454/2013-CGJ, nos dias 16, 18, 19 e 20 de dezembro de 2013.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013. 

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39812/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; art. 30, inciso VII, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eart. 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ), e tendo em vista o contido no Protocolo nº 14105/2013.R E S O L V E:LOTAR na 3ª vara criminal e de auditoria militar da comarca de Macapá, a partir desta data, o servidor OLIVALDO LISBOA DEBRITO JUNIOR, ocupante do cargo efetivo de analista judiciário - área judiciária do quadro de pessoal permanente dasecretaria do Tribunal e das comarcas de Macapá e Santana, para preencher vaga destinada pela Resolução nº 0729/2012-TJAP.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39813/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; art. 30, inciso VII, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eart. 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ), e tendo em vista o contido no Protocolo nº 14105/2013.R E S O L V E:LOTAR na vara do juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher da comarca de Santana, a partir de 02/01/2014, a

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servidora LUCINEIDE DE NAZARÉ LIMA SANTOS, ocupante do cargo efetivo de analista judiciário - área apoio especializado -especialidade assistente social do quadro de pessoal permanente da secretaria do Tribunal e das comarcas de Macapá eSantana, para preencher vaga destinada pela Resolução nº 0729/2012-TJAP.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39814/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; art. 30, inciso VII, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eart. 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ), e tendo em vista o contido no Protocolo nº 14105/2013.R E S O L V E:LOTAR na vara do juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher da comarca de Santana, a partir de 02/01/2014, aservidora MARA HELENA MACEDO PORFIRIO, ocupante do cargo efetivo de analista judiciário - área apoio especializado -especialidade assistente social do quadro de pessoal permanente da secretaria do Tribunal e das comarcas de Macapá eSantana, para preencher vaga destinada pela Resolução nº 0729/2012-TJAP.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39819/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso I, do Decreto (N) nº 0069/91; art. 30, inciso I, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) e art.4º, inciso XV, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ) e tendo em vista o contido no protocolo nº 013735/2013-CGJ e parecer nº449/2013-SELEG/SC/CGJ.R E S O L V E : I - OficializarI.I - licença para tratamento de saúde 

MAT. SERVIDOR CARGO PERÍODO

41154 Zadir de Sena Correa Júnior analista judiciário 12, 16 e 30/09 e 01/10/13

41283 Elmarle Reis da Silva técnico judiciário 18 a 22/11/13

41208 Orlene L. Vieira da Conceição analista judiciária 19/11 a 03/12/13

7587 Eloisa Elena Lopes Cavalcante à disposição 11 a 14/11/13

29389 Leidiane da Conceição Silva auxiliar judiciária 19/11 a 03/12/13

11398 Ivanir Socorro da Silva Jesus à disposição 04 a 07/11/13

41730 Karen Moreira Batista à disposição 18 a 22/11/13

40360 Andrea Miranda da Luz à disposição 14 a 18/10/13

41157 Jeff Estevam da Costa Costa analista judiciário 18 e 19/11/13

41221 Luciana Gomes de Oliveira técnica judiciária 26 a 29/11/13

40931 Dariane de Oliveira Moraes técnica judiciária 21 a 23/11 e 25 a 29/11/13

19273 Daniele Ferreira Valente técnica judiciária 05, 06, 07 e 19/11/13

6416 Raimundo C. da S. Barbosa técnico judiciário 07 a 21/11/13

6904 Maria D. Vilhena de Brito auxiliar judiciária 09 a 13/12/13

299 Rosely de Albuquerque Bezerra técnica judiciária 21 a 28/11/13

1392 Maria Clara Menezes Oliveira analista judiciária 28/11 a 06/12/13

11428 Rosemeire da S. A. Soares à disposição 18 a 22/11/13

14936 Lenira Alves Fagundes auxiliar judiciária 13, 14, 27, 28 e 29/11/13

15057 Josivaldo Amorim de Carvalho auxiliar judiciário 07 e 08/10/13 e 25 a 28/11/13

41128 Katia Sabrina de S. Corrêa analista judiciária 10 a 14/12/13

41628 Emanuel Silas Silva Machado técnico judiciário 21 e 26/11/13

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41051 Jussara Mendes Machado analista judiciária 18 a 25/11/13

2046 Maria Diva M. do N. Silva auxiliar judiciária 28/11 a 12/12/13

5908 Maria D. Barbosa Nascimento técnica judiciária 11, 12, 19, 20 e 21/11/13

41860 Mesac Maciel da Fonseca analista judiciário 18 e 19/11/13

5851 Suzete Machado Souto analista judiciária 25/11 a 09/12/13

41074 Luis César Gomes de Oliveira técnico judiciário 04 a 11/12/13

41365 Luciene Gomes de Oliveira analista judiciária 21, 22, 28 e 29/11/13

 I.II. Licença maternidade

MAT. SERVIDOR CARGO PERÍODO

25007 Josylene dos S. Souza de Brito analista judiciária 21/10/13 a 18/04/14

I.III. Licença para casamento

MAT. SERVIDOR CARGO PERÍODO

19562 Emanuel Menezes de Araújo analista judiciário 15 a 22/11/13

5002 Wilton de Oliveira Caluf técnico judiciário 22 a 29/11/13

23945 Josué Ítalo Lima Guimarães técnico judiciário 09 a 16/11/13

41865 Rafael W. do N. Vasconcelos analista judiciário 30/11 a 07/12/13

 I.IV. Licença por falecimento de pessoa da família

MAT. SERVIDOR CARGO PERÍODO

22947 Francisco T. de Oliveira Filho à disposição 23 a 30/11/13

1996 Júlia Brasil Cordeiro auxiliar judiciária 01 a 08/11/13

 I.V - Licença por motivo de doença em pessoa da família

MAT. SERVIDOR CARGO PERÍODO

40277 Danuza Belfor de V. Moura auxiliar judiciária 25/11 a 04/12/13

41072 Lisangela R. O. Guimarães técnica judiciária 02 a 10/12/13

 Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 17 de dezembro de 2013.

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39822/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, o uso das atribuições quelhe são conferidas;Considerando o disposto no ATO CONJUNTO Nº 308/2013-GP/CGJ;R E S O L V E :ALTERAR o horário estabelecido nas escalas de plantões no período de 20 de dezembro de 2013 a 06 de janeiro de 2014,passando a vigorar no horário das 13:00h às 08:00h do dia seguinte, e nos sábado, domingos e feriados, das 08:00h às 08:00hdo outro dia.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá, 17 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral de Justiça

PORTARIA N.º 39826/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso II, do Decreto (N) nº 0069/91; art. 30, inciso II, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) , etendo em vista o contido no Protocolo nº 13499/2013.R E S O L V E:DESIGNAR as servidoras ALVANÉA PATRÍCIA ANDRADE RODRIGUES, matrícula nº 8176; EUZINETE DA SILVA BENTES,matrícula nº 8273; e, LUCILENE FIMA DE MIRANDA, matrícula nº 7552, pertencentes ao Quadro de Pessoal Civil do Governo doEstado do Amapá, ora à disposição do Poder Judiciário Estadual, para exercerem as funções inerentes ao serviço dedistribuição dos Juizados Especiais Virtuais da Comarca de Macapá, a contar desta data.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá, 17 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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Corregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39827/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso VII, do Decreto (N) nº 069/91; art. 30, inciso VII, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) eart. 4º, caput, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ), e tendo em vista o contido no Protocolo nº 14241/2013.R E S O L V E:LOTAR no juizado especial sul da comarca de Macapá, a partir desta data, a servidora LIÉGINA APARECIDA CARVALHOPRASERES DE OLIVEIRA, ocupante do cargo efetivo de analista judiciário - área judiciária do quadro de pessoal permanenteda secretaria do Tribunal e das comarcas de Macapá e Santana, para preencher vaga destinada pela Resolução nº 0729/2012-TJAP.Publique-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Macapá, 17 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA Nº 39828/2013- CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso XVIII, do Decreto (N) nº 0069/91, e art. 8º do Ato Conjunto nº 003/2004-PRES/CORREG,e tendo em vista o contido no Protocolo nº 14242/2013.R E S O L V E:AUTORIZAR o servidor WELLISON LUÍS SANTOS DA SILVA, matrícula n.º 2836, ocupante do cargo efetivo de TécnicoJudiciário - Área Judiciária do Quadro de Pessoal Permanente da Secretaria do Tribunal e das Comarca de Macapá e Santana,lotado na Secretaria da Corregedoria, a ausentar-se da sede de suas atribuições - Macapá/AP - até a cidade de Belém/PA, nodia 18/12/2013, a fim de submeter-se a tratamento médico especializado, devendo apresentar oportunamente o respectivoatestado médico homologado.Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.Macapá-AP, 17 de dezembro de 2013.

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39629/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 14, inciso XXII, do Decreto (N) nº 069/91, cuja competência foi delegada através da portarian.º38464/2013-GP;R E S O L V E :SUSPENDER, por absoluta necessidade do serviço, 02 (dois) dias restantes das férias regulamentares concedidas pelaportaria n.º37532/2013-GP, à Doutora LARISSA NORONHA ANTUNES, Juíza de Direito de Entrância Inicial, Titular da VaraÚnica da Comarca de Amapá, referente ao 2º semestre aquisitivo de 2013, período de 02/12 a 03/12/2013, ficando sua fruiçãopara momento oportuno.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 02 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39778/2013-CGJ O Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, inciso III, do Decreto (N) nº 069/91; art. 30, inciso III, da Resolução nº 006/2003 (RITJAP) e art.4º, inciso III, do Provimento nº 138/2007 (RICGJ), e tendo em vista o contido no PA nº 013977/2013-CGJ. R E S O L V E:HOMOLOGAR a escala de férias dos servidores efetivos e à disposição, lotados nos Ofícios Judiciais do 1º Grau deJurisdição, referente ao ano de 2014, conforme a disposição constante do anexo único desta Portaria.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Laranjal do Jari-AP, 12 de dezembro de 2013.

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PROVIMENTO Nº 0264/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições que lhe sãoconferidas pelo artigo 30, inciso II, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá e artigo 4º, inciso II, do RegimentoInterno da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Amapá,CONSIDERANDO os termos do § 2º do art. 5º do Provimento nº 0217/2011-CGJ;CONSIDERANDO os termos do Ofício nº 306/13 - Gab- Diretoria;

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CONSIDERANDO, finalmente, o contido nos autos do Protocolo nº 11420/2013.R E S O L V E:APROVAR a Tabela de Zoneamento da Comarca de Santana, para fins de cumprimento de mandados, constante do Ofício nº 306/13 -Gab-Diretoria da Diretoria do Fórum de Santana e disposta na forma do Anexo Único deste Provimento, com efeitos a contar de 07 dejaneiro de 2014 e pelo prazo de 12 (doze) meses.Publique-se. Registre-se. Cumpra-se e dê-se ciência.Macapá-AP, 17 de dezembro de 2013. 

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

 ANEXO ÚNICO - PROVIMENTO Nº 0264/2013 - CGJ

 Região

 Bairros e Localidades

Abrangidas

 Quantidade

de AJ -Execução

deMandados

  

NOME - AJ - Execução de Mandados

 Região dos AJ - AJ -

Execução de Mandadossubstitutos

1

- Igarapé da Fortaleza;- Provedor I;- Provedor II;- Vila Amazonas;- Daniel;- Novo Horizonte;- Remédios I;- Remédios II.

    

5

 ANTONIO COSTA DE SOUZA JUNIOREDSON WANDER DA SILVA ALVESIVANILDO DUARTE DE JESUSJOSÉ GEMAQUE VALENTE DOS SANTOSSUZANA SANTOS DE SOUZA  

2

2

- Nova Brasília;- Nova União;- Hospitalidade;- Comercial;- Área Portuária;- Central;- Ilha de Santana.

   5

 ETELVINO GUERRA DA SILVA FILHOHELAINE SANIMARA DA SILVA E SILVAJACIARA DA SILVA MOURAJOSÉ ANTONIO FLEXA PEREIRANERI VIANA SAMPAIO   

3

3

- Paraíso;- Fonte Nova;- Jardim de Deus;- Fé em Deus;- Elesbão;- Parque das Laranjeiras;- Piçarreira;- Delta do Matapí;- Distrito Industrial;- Anauerapucu;- Igarapé do Lago;- Matão do Piaçacá I, II eIII.

  

   5

CRISTIANA MARIA FAVACHO AMORASIACI PINHEIRO MACEDOJACIMARY MONTEIRO DE MOURAJOÃO MARCELO DE FARIAS LIMAVINÍCIUS MACHADO SAMPAIO 

1

 Macapá-AP, 17 de dezembro de 2013.  

Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça

PORTARIA N.º 39743/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 14, inciso XXII, do Decreto (N) nº 069/91, cuja competência foi delegada através da portarian.º38464/2013-GP, e tendo em vista o protocolo N.º013868/2013;R E S O L V E :TRANSFERIR, a pedido, a fruição de trinta (30) dias das férias regulamentares do Doutor JOÃO TEIXEIRA DE MATOS JÚNIOR,Juiz de Direito de Entrância Inicial, Titular da Vara Única da Comarca de Pedra Branca do Amapari, referente ao 1º semestreaquisitivo de 2013, concedidas através da portaria n.º39487/2013-CGJ, ficando sua fruição para o período de 10/03 a08/04/2014.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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PORTARIA N.º 39744/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 14, inciso XXII, do Decreto (N) nº 069/91, cuja competência foi delegada através da portarian.º38464/2013-GP, e tendo em vista o protocolo N.º013730/2013; R E S O L V E :CONCEDER férias regulamentares à Doutora LAURA COSTEIRA ARAÚJO DE OLIVEIRA, Juíza de Direito de Entrância Inicial,Titular da 1ª Vara de Competência Criminal Geral da Comarca de Oiapoque, referente ao 2º semestre aquisitivo de 2013, aserem usufruídas no período de 03 a 12 de fevereiro de 2014, ficando o restante para momento oportuno.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39746/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XIX, do Decreto (N) nº 069/91e tendo em vista o protocolo N.º013137/2013;R E S O L V E :Oficializar a designação do Doutor ANTÔNIO JOSÉ DE MENEZES, Juiz de Direito Substituto da Justiça do Estado do Amapá,para auxiliar na 2ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, no período de 12 a 16 de dezembro de 2013, sem prejuízo doexpediente na Vara do Juizado Especial Criminal da Comarca de Macapá, referente à portaria n.º39295/2013-CGJ.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39748/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo artigo 16, incisos IV e V, do Decreto (N) nº 0069/91 e tendo em vista o contido no protocoloN.º011070/2013-CGJ;R E S O L V E :ALTERAR a portaria n.º 39691/2013-CGJ, designando os magistrados abaixo relacionados, para responderem pelasrespectivas unidades judiciárias, no período correspondente ao feriado forense 2013/2014, previsto no artigo 88, inciso I, doRegimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, conforme segue:

Magistrado(a) Varas Período

CÉSAR AUGUSTO SCAPIN1º Gabinete da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado do Amapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

2º Gabinete da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado do Amapá.

3º Gabinete da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado do Amapá.

4º Gabinete da Turma Recursal dosJuizados Especiais do Estado do Amapá.

PAULO CÉSAR DO VALE MADEIRA 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

4ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

5ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

6ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

2ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

01/01/2014 a 06/01/2014

3ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

ANTÔNIO ERNESTO AMORAS2ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

20/12/2013 a 31/12/2013

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COLLARES3ª Vara Cível e de Fazenda Pública daComarca de Macapá.

GELCINETE DA ROCHA LOPES 1ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões daComarca de Macapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

2ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões daComarca de Macapá.

3ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões daComarca de Macapá.

4ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões daComarca de Macapá.

MATIAS PIRES NETO 1ª Vara Criminal da Comarca de Macapá. 20/12/2013 a 06/01/2014

2ª Vara Criminal da Comarca de Macapá.

3ª Vara Criminal e de Auditoria Militar daComarca de Macapá.

4ª Vara Criminal da Comarca de Macapá.

ROGÉRIO BUENO DA COSTA FUNFAS Vara de Execução de Penas e MedidasAlternativas da Comarca de Macapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

Vara de Execuções Penais do Estado doAmapá.

JOÃO GUILHERME LAGES MENDES 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca deMacapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca deMacapá.

CÉSAR AUGUSTO SOUZA PEREIRA Vara do Juizado da Infância e da Juventude- Área Infracional da Comarca de Macapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

Vara do Juizado da Infância e da Juventude- Área Cível e Administrativa da Comarcade Macapá.

STELLA SIMONNE RAMOS 

Vara do Juizado da Infância e da Juventude- Área Políticas Públicas da Comarca deMacapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

Vara do Juizado Especial Norte daComarca de Macapá.

Vara do Juizado Especial Sul da Comarcade Macapá.

Vara do Juizado Especial UNIFAP daComarca de Macapá.

AUGUSTO CÉSAR GOMES LEITE Vara do Juizado de Violência Doméstica eFamiliar Contra a Mulher da Comarca deMacapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

Vara do Juizado Especial Criminal daComarca de Macapá.

ELEUSA DA SILVA MUNIZ 1ª Vara do Juizado Especial Cível Centralda Comarca de Macapá.

20/12/2013 a 06/01/2014

2ª Vara do Juizado Especial Cível Centralda Comarca de Macapá.

3ª Vara do Juizado Especial Cível Centralda Comarca de Macapá.

Vara do Juizado Especial da Microempresae da Empresa de Pequeno Porte daComarca de Macapá.

Vara do Juizado Especial da FazendaPública da Comarca de Macapá.

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EDUARDO NAVARRO MACHADO 1ª Vara Cível da Comarca de Santana. 20/12/2013 a 06/01/2014

2ª Vara Cível da Comarca de Santana.

3ª Vara Cível da Comarca de Santana.

2ª Vara Criminal da Comarca de Santana.

Vara Única da Comarca de Mazagão.

NORMANDES ANTÔNIO DE SOUSA 1ª Vara Criminal da Comarca de Santana. 20/12/2013 a 06/01/2014

Vara da Infância e da Juventude daComarca de Santana.

Vara do Juizado Especial Cível e Criminalda Comarca de Santana.

Vara do Juizado de Violência Doméstica eFamiliar Contra a Mulher da Comarca deSantana.

PRISCYLLA DA SILVA PEIXOTO 

Vara Única da Comarca de Amapá. 20/12/2013 a 06/01/2014

Vara Única da Comarca de Calçoene.

HERALDO NASCIMENTO DA COSTA 

Vara Única da Comarca de Tartarugalzinho. 20/12/2013 a 06/01/2014

LUIZ CARLOS KOPES BRANDÃO 

Vara Única da Comarca de Ferreira Gomes. 20/12/2013 a 06/01/2014

Vara Única da Comarca de Porto Grande.

JULLE ANDERSON DE SOUZA MOTA Vara da Infância e da Juventude daComarca de Laranjal do Jari.

20/12/2013 a 06/01/2014

Vara Única da Comarca de Vitória do Jari.

ZEEBER LOPES FERREIRA 

1ª Vara de Competência Geral da Comarcade Laranjal do Jari.

20/12/2013 a 06/01/2014

2ª Vara de Competência Geral da Comarcade Laranjal do Jari.

Vara do Juizado Especial Cível e Criminalda Comarca de Laranjal do Jari.

JOÃO TEIXEIRA DE MATOS JÚNIORVara Única da Comarca de Serra do Navio. 20/12/2013 a 06/01/2014

Vara Única da Comarca de Pedra Brancado Amapari.

ANTÔNIO JOSÉ DE MENEZES 1º Vara de Competência Criminal Geral daComarca de Oiapoque.

20/12/2013 a 06/01/2014

2º Vara de Competência Cível Geral daComarca de Oiapoque.

 Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39761/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XIX, do Decreto (N) nº 069/91 e tendo em vista o protocolo N.º013881/2013;R E S O L V E :I - Oficializar a designação da Doutora ILANA KABACZNIK LUONGO, Juíza de Direito Substituta da Justiça do Estado doAmapá, para responder pela 3ª Vara Criminal e de Auditoria Militar da Comarca de Macapá, no período de 10 a 11 dezembro de2013, dispensando-a, no período, da designação constante na portaria n.º 39636/2013-CGJ.II - Oficializar a designação da Doutora ILANA KABACZNIK LUONGO, Juíza de Direito Substituta da Justiça do Estado doAmapá, para auxiliar à 3ª Vara Criminal e de Auditoria Militar da Comarca de Macapá, no dia 12 dezembro de 2013, semprejuízo do expediente na Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Santana,constante na portaria n.º 39636/2013-CGJ.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 

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Desembargador CONSTANTINO BRAHUNACorregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39771/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º013926/2013-CGJ;R E S O L V E :I - AUTORIZAR o Doutor PAULO CÉSAR DO VALE MADEIRA, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da 6ª Vara Cível e deFazenda Pública da Comarca de Macapá, a ausentar-se da sede de suas atribuições, no período de 16 a 17 de dezembro de2013, para participar de encontro promovido pela Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB, sem ônus para esteTribunal. II - EXCLUIR, a pedido, o nome do Doutor PAULO CÉSAR DO VALE MADEIRA, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da 6ªVara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, da portaria n.º 39473/2013-CGJ, datada de 14/11/2013, que autorizou odeslocamento de Juízes de Direito, a fim de participarem de evento promovido pela Associação de Magistrados Brasileiros -AMB, no período de 12 a 13 de dezembro de 2013.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39773/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 14, inciso XXII, cuja competência foi delegada através da portaria n.º 38464/2013-CGJ, e art. 16,inciso XX, ambos do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º013651/2013-CGJ;R E S O L V E :I - SUSPENDER, por superveniência de licença médica, 15 (quinze) dias das férias regulamentares concedidas pela portaria n.º37532/2013-GP, ao Doutor CARLOS FERNANDO SILVA RAMOS, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da 4ª Vara de Família,Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá, referente ao 1º semestre aquisitivo de 2013, no período de 28/11 a 12/12/2013,ficando sua fruição para momento oportuno;II - OFICIALIZAR licença médica para tratamento de saúde, no período de 28/11 a 12/12/2013, do Doutor CARLOS FERNANDOSILVA RAMOS, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da 4ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá,nos termos do art. 69, inciso I, da L.C. Federal nº 35/79 e do atestado médico apresentado pelo mencionado magistrado.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39781/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º011850/2013-CGJ;R E S O L V E :I - OFICIALIZAR a autorização concedida ao Doutor JOSÉ LUCIANO DE ASSIS, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular daVara do Juizado Especial da Fazenda Pública da Comarca de Macapá, para ausentar-se da sede de suas atribuições, nos dias30/10 e 04/11/2013, a fim de tratar de assuntos particulares, sem ônus para este Tribunal.II - TORNAR SEM EFEITO a portaria nº 39170/2013-CGJ, de 17/10/2013, publicada no DJE Nº 193/2013, de 18/10/2013.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39782/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XIX, do Decreto (N) nº 069/91;R E S O L V E :Oficializar a designação do Doutor MARCK WILLIAM MADUREIRA DA COSTA, Juiz de Direito Substituto da Justiça do Estadodo Amapá, para responder pela 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá e auxiliar a 6ª Vara Cível e deFazenda Pública da Comarca de Macapá, no período de 14 a 19 de dezembro de 2013, dispensando-o, no período, dadesignação constante na portaria nº 39631/2013-CGJ.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

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PORTARIA N.º 39784/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XIX, do Decreto (N) nº 069/91;R E S O L V E :I - Designar a Doutora FABIANA DA SILVA OLIVEIRA, Juíza de Direito Substituta da Justiça do Estado do Amapá, pararesponder pela 4ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá e auxiliar a 2ª Vara de Família, Órfãos eSucessões da Comarca de Macapá, no dia 17 de dezembro de 2013, dispensando-a, nesta data, da designação constante naportaria n.º 39570/2013-CGJ;II - Designar a Doutora FABIANA DA SILVA OLIVEIRA, Juíza de Direito Substituta da Justiça do Estado do Amapá, pararesponder pela 2ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá, no período de 18 a 19 de dezembro de 2013.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39793/2013-CGJ O Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º014027/2013-CGJ;R E S O L V E :Autorizar o gozo de 18 (dezoito) dias da licença compensatória do recesso forense 2013/2014, ao Doutor EDUARDO NAVARROMACHADO, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Santana, para o período de 24/02 a13/03/2014.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39811/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, e art. 14, inciso XXII, ambos do Decreto (N) nº 069/91, cuja competência foi delegadaatravés da portaria n.º38464/2013-GP, e tendo em vista o protocolo N.º014113/2013-CGJ;R E S O L V E :I - CONCEDER férias regulamentares ao Doutor HERALDO NASCIMENTO DA COSTA, Juiz de Direito deEntrância Inicial, Titular da Vara Única da Comarca de Tartarugalzinho, referentes, respectivamente, aos 1º e 2º semestresaquisitivos de 2013, a serem usufruídas nos períodos de 02/07 a 31/07/2014 e de 01/08 a 30/08/2014;II - AUTORIZAR o gozo de 18 (dezoito) dias da licença compensatória do recesso forense 2013/2014, ao Doutor HERALDONASCIMENTO DA COSTA, Juiz de Direito de Entrância Inicial, Titular da Vara Única da Comarca de Tartarugalzinho, para operíodo de 10/03 a 27/03/2014.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

 Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

PORTARIA N.º 39816/2013-CGJO Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA, Corregedor-Geral da Justiça do Estado do Amapá, no uso das atribuições quelhe são conferidas pelo art. 16, inciso XX, do Decreto (N) nº 069/91, e tendo em vista o protocolo N.º012946/2013-CGJ;R E S O L V E :EXCLUIR, a pedido, o nome do Doutor ANTÔNIO ERNESTO AMORAS COLLARES, Juiz de Direito de Entrância Final, Titular da3ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, da portaria n.º 39473/2013-CGJ, datada de 14/11/2013, queautorizou o deslocamento de Juízes de Direito, a fim de participarem de evento promovido pela Associação de MagistradosBrasileiros - AMB, no período de 12 a 13 de dezembro de 2013.Dê-se ciência. Cumpra-se. Publique-se.Macapá, 16 de dezembro de 2013.

  Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Corregedor-Geral da Justiça.

DIRETORIA GERAL

 PORTARIA Nº 129/2013-DG

 

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O Bacharel VERIDIANO FERREIRA COLARES, Diretor-Geral desta Corte de Justiça, no uso das atribuições que lhe são conferidaspela Portaria nº 0213/2001-GAB/PRES, e tendo em vista o contido no Protocolo nº 014205/2013; R E S O L V E: OFICIALIZAR a licença para tratamento de saúde, nos termos do artigo 240, "caput", da Lei Estadual nº 066/93, no períodocompreendido de 10 a 11/12/2013, no total de 02 (dois) dias, usufruída pela Servidora SIMONE LEITE DE MENEZES SARMENTO,Matrícula nº 6831, ocupante do cargo de Analista Judiciário do Quadro de Pessoal do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, lotadana Diretoria Geral, exercendo a função de Chefe do Setor de Biblioteca e Divulgação. Publique-se.Dê-se ciência.Cumpra-se.Macapá, 18 de dezembro de 2013. 

VERIDIANO COLARESDiretor-Geral

  

DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS

  PORTARIA N.º 39807/2013-GP  O Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no uso dasatribuições que lhe confere o artigo 26, Inciso XXII, do Regimento Interno, P.A nº2898/2009,   R E S O L V E :   TORNAR SEM EFEITO a nomeação do concursado MAYRLAN CARNEIRO AGUIAR, aprovado em 98º lugar no Concurso Públicoobjeto do Edital nº 001/2009, para preenchimento de vagas no cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária, realizada por meio daPortaria nº 39432/2013-GP de 13/11/2013, publicada no DJE nº 210, de 14/11/2013, por decurso de prazo para a posse. Publique-se.Dê-se ciência.Cumpra-se. Macapá, 16 de dezembro de 2013.  Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOSPresidente 

  PORTARIA N.º 39808/2013-GP  O Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no uso dasatribuições que lhe confere o artigo 26, Inciso VI, do Regimento Interno, e tendo em vista o contido no P.A.N.º 002898/2009 - GP,   R E S O L V E :   NOMEAR a concursada IARA GOMES PEIXOTO, aprovada em 113º lugar para o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREAJUDICIÁRIA no Concurso Público objeto do Edital nº 001/2009, para preenchimento de vagas do Quadro de Pessoal Permanente das

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COMARCAS MACAPÁ E SANTANA, constante no Anexo II da Tabela de Cargos Efetivos e Carreiras Judiciárias, Classe A, ReferênciaNS-01, face pedido de vacância da servidora Jeritza Braga Rocha, por meio da Portaria nº 39341/2013, e decurso de prazo para aposse do concursado Mayrlan Carneiro Aguiar, por meio da Portaria nº 39807/2013, nos termos dos artigos 4º e 5º da Lei Estadual nº0726/2002, das Resoluções do Tribunal de Justiça e da Lei nº 0066/93 Publique-se.Dê-se ciência.Cumpra-se. Macapá, 16 de dezembro de 2013.  Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOSPresidente 

  PORTARIA N.º 39815/2013-GP  O Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no uso dasatribuições que lhe confere o artigo 26, Inciso XXII, do Regimento Interno, e tendo em vista o contido no P.A.N.º 014052/2013 - GP,   R E S O L V E :    PRORROGAR, a pedido, até 30/1/2014, o prazo para a posse da candidata HANNIA ROBERTA RODRIGUES PAIVA DA ROCHA ,aprovada em 12º lugar para o cargo de ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA APOIO ESPECIALIZADO PSICOLOGO, no Concurso Públicoobjeto do Edital nº 001/2009 das Comarcas de Macapá e Santana, nomeada por meio da Portaria nº 38991/2013-GP, publicada no DJEnº 185/2013, de 8/10/2013, com Interrupção de Prazo autorizado por meio da Portaria nº 39289/2013-GP, até 31/12/2013, conformepublicação no DJE nº 203/2013 de 5/11/2013, nos termos do Art. 29 da Lei nº 066/93. Publique-se.Dê-se ciência.Cumpra-se. Macapá, 16 de dezembro de 2013.  Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOSPresidente 

  PORTARIA N.º 39809/2013-GP  O Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS,  Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, no uso dasatribuições que lhe confere o artigo 26, Inciso IX, do Regimento Interno, e tendo em vista o contido no P.A.N.º 013440/2013 - GP,   R E S O L V E :   HOMOLOGAR o pedido de renúncia à nomeação do candidato ELIZEU LIMA SOUZA JUNIOR, aprovado em 114º lugar para o cargode ANALSTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA,  no concurso público objeto do Edital nº 001/2009,  das comarcas de Macapá eSantana. Publique-se.

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Dê-se ciência.Cumpra-se. Macapá, 16 de dezembro de 2013.         Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS                                                              Presidente 

JUDICIAL - 2ª INSTÂNCIA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DEPARTAMENTO JUDICIÁRIO

Ao(s) 17 dias do mês de dezembro do ano de 2013, realizou-se a Distribuição e/ou Redistribuição dos Processos abaixo relacionados,conforme normas do Regimento Interno.DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0001725-15.2013.8.03.0000AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVELTipo Distribuição : REDISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

Agravante: BENEDITO DIAS DE CARVALHOAdvogado(a): RUI REGIS CARDOSO CAVALCANTE - 709APAgravado: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): GISELE COUTINHO BESERRA PINGARILHO - 1168BAPRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0012301-98.2012.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, SUL AMERICA CIA NACIONAL DE SEGUROSAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPApelado: DOUGLAS SABINO LEAL DE BARROSAdvogado(a): PAULO SANDRO ALBUQUERQUE SANTAREM - 843APRelator: Desembargador DÔGLAS EVANGELISTA RAMOS

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0014011-61.2009.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): FABIO RODRIGUES DE CARVALHO - 1546BAPApelado: IZAIRA PEREIRA RODRIGUES-MERelator: Desembargador RAIMUNDO VALES

DISTRIBUIÇÃO

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

___________________________ Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá ___________________________ 18

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CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0014291-27.2012.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: ORISLAN DE SOUSA LIMA - 1657APApelado: MARIA DO SOCORRO GOMES SANTOS, M S GOMES SANTOSRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0021376-64.2012.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ZELI LIMA TAVARESAdvogado(a): CLEIDE ROCHA DA COSTA - 434APApelado: CLIMED - SERVIÇOS MÉDICOS ESPECIALIZADOSAdvogado(a): DARCIMARA DA SILVA MATTA - 2134APRelator: Desembargador EDINARDO SOUZA

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0022561-74.2011.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APApelado: ANDSON BRUNO DIAS VILHENAAdvogado(a): ADIEL DE SOUZA DINIZ - 680APRelator: Desembargador GILBERTO PINHEIRO

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0008758-10.2000.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITAR

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: ERLINALDO VIEIRA SILVAAdvogado(a): ALCEU ALENCAR DE SOUZA - 1522APApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0024783-83.2009.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITAR

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: MARCOS DAVI RODRIGUES SIQUEIRADefensor(a): MARCIO ANDREY SERRA PINHEIRO DA SILVA - 2299APApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

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CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0030773-50.2012.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: M. P. DO E. DO A.Apelado: M. A. DO N.Defensor(a): GIRLENE TEIXEIRA GOMES - 778APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIO

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0032729-09.2009.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITAR

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: ANGELINO BARBOSA DE SOUZA FILHO, ROBSON MIRLLEY BARBOSA DE SOUZA, VALDECI BARBOSA DE SOUZADefensor(a): MARCIO ANDREY SERRA PINHEIRO DA SILVA - 2299APApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador RAIMUNDO VALES

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0032918-45.2013.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: JOÃO VITOR ANTONIO VIEIRAAdvogado(a): PAULO JOSÉ DA SILVA RAMOS - 101APApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador EDINARDO SOUZA

DISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0044925-06.2012.8.03.0001Tipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: VANDERLAN ALVES DE SOUSAAdvogado(a): MARCIO ANDREY SERRA PINHEIRO DA SILVA - 2299APApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador GILBERTO PINHEIRO

DISTRIBUIÇÃO

SECÇÃO ÚNICA

Nº do processo: 0001722-60.2013.8.03.0000EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO CÍVELTipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO POR PREVENTO

Excipiente: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): GISELE COUTINHO BESERRA PINGARILHO - 1168BAPExcepto: JUIZO DE DIREITO DA 3A VARA CIVEL E DE FAZENDA PUBLICA DA COMARCA DE MACAPÁRelator: Desembargador RAIMUNDO VALES

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SECÇÃO ÚNICA

Nº do processo: 0001724-30.2013.8.03.0000HABEAS CORPUS CRIMINALTipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

Impetrante: EDINALDO CARDOSO REISAdvogado(a): EDINALDO CARDOSO REIS - 2112AAPAutoridade Coatora: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE PEDRA BRANCA DO AMAPARIPaciente: RONALDO DAS NEVES COSTARelator: Desembargador RAIMUNDO VALES

DISTRIBUIÇÃO

SECÇÃO ÚNICA

Nº do processo: 0001727-82.2013.8.03.0000HABEAS CORPUS CRIMINALTipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

Impetrante: RALFE STENIO SUSSUARANA DE PAULAAdvogado(a): RALFE STENIO SUSSUARANA DE PAULA - 1401AAPAutoridade Coatora: JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE PEDRA BRANCA DO AMAPARIPaciente: ALESSANDRO VALADARES ALVES, DIOGO MISSIONEIRO GOMESRelator: Desembargador GILBERTO PINHEIRO

DISTRIBUIÇÃO

TRIBUNAL PLENO

Nº do processo: 0001723-45.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVELTipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

Impetrante: IOLENE SOUZA DOS ANJOSDefensor(a): FRANÇOISE HELENA RODRIGUES DE OLIVEIRA - 663BAPImpetrado: SECRETARIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁInteressado: ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIO

DISTRIBUIÇÃO

TRIBUNAL PLENO ADMINISTRATIVO

Nº do processo: 0001726-97.2013.8.03.0000PROCESSO ADMINISTRATIVO CÍVELTipo Distribuição : DISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

Requerente: ANA CREUZA DA SILVA CHARULA DE AZEVEDOAdvogado(a): RICARDO COSTA FONSECA - 1858APRequerido: CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador RAIMUNDO VALES

REDISTRIBUIÇÃO

CÂMARA ÚNICA

AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVELTipo Distribuição : REDISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIA

Agravante: BENEDITO DIAS DE CARVALHOAdvogado(a): RUI REGIS CARDOSO CAVALCANTE - 709APAgravado: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): GISELE COUTINHO BESERRA PINGARILHO - 1168BAPRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

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CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0002098-77.2012.8.03.0001APELAÇÃO CÍVELTipo Distribuição : REDISTRIBUIÇÃO ALEATÓRIAOrigem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Apelante: COMERCIAL NORTE LTDAAdvogado(a): DOUGLAS LUZZATTO - 1771APApelado: ITAITUBA INDUSTRIA DE CIMENTOS DO PARA S.A.Advogado(a): FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JÚNIOR - 6861PARelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

REDISTRIBUIÇÃO

TRIBUNAL PLENO

Nº do processo: 0001709-61.2013.8.03.0000MANDADO DE INJUNÇÃO CÍVELTipo Distribuição : REDISTRIBUIÇÃO POR PREVENTO

Parte Autora: CHARLES DA SILVA THELESAdvogado(a): ADEMIR DE SOUZA ALVES - 1827APParte Ré: PREFEITO DO MUNICIPIO DE MACAPAInteressado: MUNICÍPIO DE MACAPÁRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

PEDRO CORREIA DA SILVA JUNIORDISTRIBUIDOR(A)

Desembargador LUIZ CARLOSPresidente

TRIBUNAL PLENO

Nº do processo: 0001026-58.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, EDUARDO DA COSTA NUNES BARRETO, FRAN SOARES NASCIMENTO JUNIOR,FULVIO SUSSUARANA BATISTA, GLEIDSON LUIS AMANAJAS DA SILVA, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDOEDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ MARIA MIRANDA CANTUÁRIA, LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MOISES REATEGUIDE SOUZA, ROGÉRIO CAVALCANTE ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, FERNANDA TAYANNE DA LUZ PIMENTEL COSTA - 1886AP, FRANCISCOMARCOS DE SOUSA ALVES - 1857AP, IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891AP, INOCENCIO MARTIRES COELHOJUNIOR - 5670PA, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, WALDELI GOUVEIARODRIGUES - 245APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo Tribunal Federal, comfundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra o acórdão unânime da Câmara Única do EgrégioTribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOS

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DENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida.(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06/02/2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26/02/2013).

O recorrente interpôs embargos declaratórios de fls. 414/425, os quais à unanimidade foram conhecidos e improvidos, consoanteacórdão de fls. 443/453.

Em razões do recurso extraordinário de fls. 506/519, o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou o art. 5º, incisosII, LIV, LV, LVI e o art. 129, III e VIII, além do art. 144, IV, §4º todos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa edo contraditório, legalidade e do devido processo legal.

Sustentou que o Ministério Público apurou provas para fundamentar pedido de prisão preventiva e o afastamento do cargo depresidente e primeiro secretário de mesa da Assembléia Legislativa do Amapá, sendo atendido, equivocadamente, pela autoridadejudiciária do Estado, sem sequer proporcionar o mínimo contraditório ao recorrente, afrontando, assim, o devido processo legal.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário, para fins de nulidade do acórdão vergastado.

A Douta Procuradoria de Justiça apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 560/566 pugnando, em resumo, pelo desprovimento dorecurso extraordinário.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).

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(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido.(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO EXTRAORDINÁRIO, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001026-58.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, EDUARDO DA COSTA NUNES BARRETO, FRAN SOARES NASCIMENTO JUNIOR,FULVIO SUSSUARANA BATISTA, GLEIDSON LUIS AMANAJAS DA SILVA, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDOEDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ MARIA MIRANDA CANTUÁRIA, LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MOISES REATEGUIDE SOUZA, ROGÉRIO CAVALCANTE ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, FERNANDA TAYANNE DA LUZ PIMENTEL COSTA - 1886AP, FRANCISCOMARCOS DE SOUSA ALVES - 1857AP, IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891AP, INOCENCIO MARTIRES COELHOJUNIOR - 5670PA, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, WALDELI GOUVEIARODRIGUES - 245APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça, com fundamentono artigo 105, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra o acórdão unânime do Tribunal Pleno do Egrégio Tribunal deJustiça do Amapá, assim ementado:

CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legal

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é pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida.(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06/02/2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26/02/2013).

O recorrente interpôs embargos declaratórios de fls. 414/425, os quais à unanimidade foram conhecidos e improvidos, consoanteacórdão de fls. 443/453.

Em razões do recurso especial de fls. 491/502, o recorrente aduziu, em resumo, que o acórdão vergastado além de afrontar os arts. 5º,II, LV, LVI, 129, III e VIII, e art. 144, IV, §4º, todos da Constituição Federal, violou os arts. 6º, II, III, IV e VI, 7º, 8º, 9º,10,11,12,14,15,16,17,18,19 e 20, todos do Código de Processo Penal Brasileiro.

Discorreu no arrazoado recurso sobre a inconstitucionalidade das provas juntadas pelo Ministério Público na denúncia, em virtude dopróprio órgão ter conduzido a investigação e produzido as provas para utilizá-las na ação penal, arguindo ofensa ao princípio daparidade das armas no processo.

Asseverou, ainda, que a investigação criminal referente aos supostos crimes praticados depois da diplomação dos recorrentes deveriaser supervisionada pelo Juízo natural competente.

Alegou divergência entre o acórdão vergastado e o posicionamento proferido pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal nos seguintesjulgados: Inq-QO 2411; Pet 3825 QO/MT; Inq.2291 e AgR/DF;HC 94705/RJ.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para que seja reformada a decisão declarando-se a nulidadeabsoluta das provas.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 551/559, pugnou, em síntese, pelo desprovimento dorecurso.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

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Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido.(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001026-58.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, EDUARDO DA COSTA NUNES BARRETO, FRAN SOARES NASCIMENTO JUNIOR,FULVIO SUSSUARANA BATISTA, GLEIDSON LUIS AMANAJAS DA SILVA, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDOEDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ MARIA MIRANDA CANTUÁRIA, LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MOISES REATEGUIDE SOUZA, ROGÉRIO CAVALCANTE ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, FERNANDA TAYANNE DA LUZ PIMENTEL COSTA - 1886AP, FRANCISCOMARCOS DE SOUSA ALVES - 1857AP, IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891AP, INOCENCIO MARTIRES COELHOJUNIOR - 5670PA, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, WALDELI GOUVEIARODRIGUES - 245APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo TribunalFederal, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão unânime do Tribunaldo Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Público

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tenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida.(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06/02/2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26/02/2013).

Em razões do recurso extraordinário de fls. 482/489, o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou os arts. 5º,XXXV e LV, e 93, IX, ambos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa e do contraditório, ao receber adenúncia baseada em provas inexistentes e viciadas.

Sustentou que o conjunto probatório constante nos autos é derivado de depoimentos e provas nulas, não podendo ser admitidas noprocesso penal, por não levar em consideração a prerrogativa de foro do Deputado Estadual. Ademais, estava amparado por HabeasCorpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Ressaltou, ainda, que a ausência de motivação acarreta na nulidade da decisão, porquanto aquela é requisito essencial para aformação desta.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário para rejeitar a denúncia, por ser inepta e baseada emprovas não autorizadas.

O Ministério Público apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 544/550 pugnando, em síntese, pelo desprovimento do recursoextraordinário.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, atesto que a parte recorrente não arguiu formalmente a preliminar de repercussão geral da matéria, requisito deadmissibilidade do recurso extremo previsto no art. 543-A e parágrafos, do Código de Processo Civil, introduzido que foi pela Lei nº11.418/2006.

Esclareço que o Excelso Supremo Tribunal Federal ao julgar a questão de ordem nos autos do AI n.º 664.567-RS (Rel. Min. SepúlvedaPertence), em Sessão Plenária do dia 18/06/2007, determinou que a exigência de preliminar de repercussão geral em sede de recursoextraordinário seria aplicável aos recursos cuja intimação dos acórdãos ocorresse após o dia 03/05/2007.

No julgamento, a Augusta Corte consolidou o entendimento de que: "todo recurso extraordinário, interposto de decisão cuja intimaçãoocorreu após a publicação da Emenda Regimental 21 (DJU de 3.5.7), deve apresentar preliminar formal e fundamentada darepercussão geral das questões constitucionais nele discutidas" (RE 569476 AgR/SC, rel. Min. Ellen Gracie, 2.4.2008).

In casu, a intimação da decisão recorrida ocorreu no dia 29/05/2013, consoante consulta no sistema TUCUJURIS em que a publicaçãodo Acórdão se deu por meio eletrônico no DJe nº 000095/2013, em 29/05/2013. Logo, obrigatória a alegação e a demonstração derepercussão geral como preliminar de Recurso Extraordinário, o que não foi atendido.

Nesse sentido:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DEFUNDAMENTAÇÃO. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. 1. A repercussão geralcomo novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre,fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídicoque ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06,verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existênciade repercussão geral). 2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre aexistência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 - AgR, Relator oMinistro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11: "EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DEREPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDOPOSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria emdebate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara ascircunstâncias que poderiam configurar a relevância - do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico - das questõesconstitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto". 3. Deveras, o

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recorrente limitou-se a afirmar, em relação à repercussão geral, que "a própria natureza da demanda a comprova, seja pelanecessidade de declarar o STF o equívoco da interpretação conferida pela instância a quo ao artigo 5º, incs XXXIX e XLVII, alínea b, daLei Maior, seja, ainda, pela magnitude e abrangência jurídica e social de questão de interesse nacional. Está em discussão, na espécie,com efeito, matéria constitucional afeita ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e à Segurança Jurídica de toda a sociedade".Por essa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido. 4. A alegação de que aplicável, in casu, oartigo 543-A, § 3º, do CPC não furta o recorrente da obrigação de fundamentar a existência de questões relevantes do ponto de vistaeconômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. (Precedente: AI n. 803.478-AgR, Relator oMinistro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe de 21.02.11; RE n. 647.336-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, 1ª Turma, DJe de18.06.12, entre outros). 5. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: "APELAÇÃO CRIMINAL - CAUSAR INCÊNDIO,EXPONDO COM PERIGO A VIDA, INTEGRIDADE FÍSICA OU O PATRIMÔNIO DE OUTREM - AUTORIA E MATERIALIDADECOMPROVADAS - INIMPUTABILIDADE - ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA - MEDIDA DE SEGURANÇA - PRAZOS MÍNIMO E MÁXIMO. I -Impõe-se a absolvição imprópria quando comprovada a inimputabilidade do agente, por laudo de exame psiquiátrico, conforme dispostono art. 386, inciso VI, do CP. Necessária, entretanto, a aplicação de medida de segurança conforme o inciso III do parágrafo único domesmo artigo e diploma. II - O prazo mínimo de cumprimento de medida de segurança deve ser fixada entre um e três anos, na formado artigo 97, parágrafo 1º, do Código Penal. III - O período não poderá ultrapassar a pena máxima cominada abstratamente ao tipopenal infringido, sob pena de violação a princípios constitucionais. Precedentes do STJ. IV - Apelo provido." 6. Agravo regimental nãoprovido. RE 640135 AgR/DF. Rel. Ministro LUIZ FUX. Julgado 27/11/2012. Primeira Turma. Publicação DJe - 243. Divulgação11/12/2012. Publicação 12/12/2012.

Portanto, ante ao óbice ao processamento deste recurso extraordinário, consistente na ausência de atendimento ao requisito formal dapreliminar de repercussão geral, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0001026-58.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, EDUARDO DA COSTA NUNES BARRETO, FRAN SOARES NASCIMENTO JUNIOR,FULVIO SUSSUARANA BATISTA, GLEIDSON LUIS AMANAJAS DA SILVA, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDOEDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ MARIA MIRANDA CANTUÁRIA, LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MOISES REATEGUIDE SOUZA, ROGÉRIO CAVALCANTE ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, FERNANDA TAYANNE DA LUZ PIMENTEL COSTA - 1886AP, FRANCISCOMARCOS DE SOUSA ALVES - 1857AP, IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891AP, INOCENCIO MARTIRES COELHOJUNIOR - 5670PA, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, WALDELI GOUVEIARODRIGUES - 245APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO ESPECIAL ao Excelso Supremo Tribunal Federal, comfundamento no artigo 102, inciso III, alíneas "a" e "c", da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão unânime do Tribunal doPleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levar

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preponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida.(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06/02/2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26/02/2013).

Em razões do recurso especial de fls. 474/480, o recorrente argumentou, em resumo, que o conjunto probatório constante nos autos éderivado de depoimentos e provas nulas, não podendo ser admitidas no processo penal, por não levar em consideração a prerrogativade foro do Deputado Estadual. Ademais, estava amparado por Habeas Corpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Alegou ausência de descrição adequada de sua conduta na invocação dos delitos previstos nos arts. 288, e 312, do Código Penal.

Ressaltou, ainda, que a ausência de motivação acarreta na nulidade da decisão, porquanto aquela é requisito essencial para aformação desta.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para determinar a rejeição da denuncia.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 533/543, pugnou, em síntese, pelo desprovimento dorecurso.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que o

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inciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido.(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001026-58.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, EDUARDO DA COSTA NUNES BARRETO, FRAN SOARES NASCIMENTO JUNIOR,FULVIO SUSSUARANA BATISTA, GLEIDSON LUIS AMANAJAS DA SILVA, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDOEDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ MARIA MIRANDA CANTUÁRIA, LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MOISES REATEGUIDE SOUZA, ROGÉRIO CAVALCANTE ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, FERNANDA TAYANNE DA LUZ PIMENTEL COSTA - 1886AP, FRANCISCOMARCOS DE SOUSA ALVES - 1857AP, IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891AP, INOCENCIO MARTIRES COELHOJUNIOR - 5670PA, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, WALDELI GOUVEIARODRIGUES - 245APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: EDMUNDO RIBEIRO TORK, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JÚNIOR, JANIERY TORRES EVERTON, LINDEMBERGABEL DO NASCIMENTO e VITÓRIO MIRANDA CANTUÁRIA interpuseram RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal deJustiça, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, contra o acórdão proferido pelo Tribunal Pleno doEgrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, assim ementado:

CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida.(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06/02/2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26/02/2013).

O recorrentes interpôs embargos declaratórios de fls. 427/438, os quais à unanimidade foram conhecidos e improvidos, consoanteacórdão de fls. 443/453.

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Em razões do Recurso Especial de fls. 457/471, os recorrentes alegaram, em resumo, que o acórdão vergastado contrariou o art. 41,do Código de Processo Penal, pois a denúncia foi demasiadamente genérica quanto às imputações, mormente no que tange ao delitode formação de quadrilha, não havendo, portanto, elementos identificadores da associação dolosa à prática de delitos.

Aduziram que a exordial acusatória não particularizou a conduta dos acusados, negando vigência aos princípios constitucionais dodevido processo legal, ampla defesa e contraditório.

Argumentaram desconsideração da nulidade do Inquérito Policial nº 23/2012, decretada no Habeas Corpus nº0000914.89.2012.8.03.0000, de relatoria do Exmº. Des. Raimundo Vales, porquanto deveriam ter sido observadas as prerrogativas deforo dos investigados.

Afirmaram omissão do acórdão combatido, ao "legalizar provas manifestamente nulas", as quais, a seu ver, foram apenas reinseridasnos autos, o que inviabiliza o recebimento da denúncia.

Ao final, requereram o recebimento e provimento do Recurso Especial, para a cassação do acórdão recorrido.

É o relatório.Decido.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,

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somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido.(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça, com fundamentono artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, contra o acórdão do Tribunal Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça doAmapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida".(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06.02.2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26.02.2013).

O recorrente interpôs embargos declaratórios de fls. 934/943, os quais à unanimidade foram conhecidos e parcialmente providos,consoante acórdão de fls. 984/993.

Em razões do recurso especial de fls. 998/1009, o recorrente aduziu, em resumo, que o acórdão vergastado além de afrontar os arts.5º, II, LV, LVI, 129, III e VIII, e art. 144, IV, §4º, todos da Constituição Federal, violou os arts. 6º, II, III, IV e VI, 7º, 8º, 9º,10,11,12,14,15,16,17,18,19 e 20, todos do Código de Processo Penal Brasileiro.

Discorreu no arrazoado recurso sobre a inconstitucionalidade das provas juntadas pelo Ministério Público na denúncia, em virtude dopróprio órgão ter conduzido a investigação e produzido as provas para utilizá-las na ação penal, arguindo ofensa ao princípio daparidade das armas no processo.

Asseverou, ainda, que a investigação criminal referente aos supostos crimes praticados depois da diplomação dos recorrentes deveriaser supervisionada pelo Juízo natural competente.

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Alegou divergência entre o acórdão vergastado e o posicionamento proferido pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal nos seguintesjulgados: Inq-QO 2411; Pet 3825 QO/MT; Inq.2291 e AgR/DF;HC 94705/RJ.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para que seja reformada a decisão declarando-se a nulidadeabsoluta das provas.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 1081/1090, pugnou, em síntese, pelo improvimento dorecurso.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 893/929 RECEBEU A DENÚNCIA em face do recorrente. É cediço que uma das regras elementares do nossoDireito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisão queNÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)" in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido".(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

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Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo Tribunal Federal, comfundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra o acórdão unânime da Câmara Única do Egrégio Tribunalde Justiça do Amapá, que recebeu a denúncia ofertada pelo Ministério Público, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida".(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06.02.2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26.02.2013).

O recorrente interpôs embargos declaratórios de fls. 934/943, os quais à unanimidade foram conhecidos e parcialmente providos,consoante acórdão de fls. 984/993.

Em razões do recurso extraordinário de fls. 1011/1024, o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou o art. 5º,incisos II, LIV, LV, LVI e o art. 129, III e VIII, além do art. 144, IV, §4º todos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampladefesa e do contraditório, legalidade e do devido processo legal.

Sustentou que o Ministério Público apurou provas para fundamentar pedido de prisão preventiva e o afastamento do cargo depresidente e primeiro secretário de mesa da Assembléia Legislativa do Amapá, sendo atendido, equivocadamente, pela autoridadejudiciária do Estado, sem sequer proporcionar o mínimo contraditório ao recorrente, afrontando, assim, o devido processo legal.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário, para fins de nulidade do acórdão vergastado.

A Douta Procuradoria de Justiça apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 1091/1099 pugnando, em resumo, pelo desprovimento dorecurso extraordinário.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

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Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 893/929 RECEBEU A DENÚNCIA em face do recorrente. É cediço que uma das regras elementares do nossoDireito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisão queNÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)" in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido.(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO EXTRAORDINÁRIO, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZA

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Advogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO ESPECIAL ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça, comfundamento no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão do Tribunal do Pleno do EgrégioTribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida".(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06.02.2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26.02.2013).

Em razões do recurso especial de fls. 1026/1032, o recorrente argumentou, em resumo, que o conjunto probatório constante nos autosé derivado de depoimentos e provas nulas, não podendo ser admitidas no processo penal, por não levar em consideração aprerrogativa de foro do Deputado Estadual. Ademais, estava amparado por Habeas Corpus que determinou o trancamento do inquéritopolicial.

Alegou ausência de descrição adequada de sua conduta na invocação dos delitos previstos nos arts. 288, e 312, do Código Penal.

Ressaltou, ainda, que a ausência de motivação acarreta na nulidade da decisão, porquanto aquela é requisito essencial para aformação desta.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para determinar a rejeição da denuncia.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 1100/1108, pugnou, em síntese, pelo desprovimento dorecurso.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face do recorrente. É cediço que uma das regras elementares do nossoDireito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisão queNÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

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Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)" in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206.

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido".(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23/12/2010. D.E.Publicado em 11/01/2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pela parterecorrente.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo TribunalFederal, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão unânime do Tribunal doPleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃO

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SUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida".(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06/02/2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26/02/2013).

Em razões do recurso extraordinário de fls. 482/489, o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou os arts. 5º,XXXV e LV, e 93, IX, ambos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa e do contraditório, ao receber adenúncia baseada em provas inexistentes e viciadas.

Sustentou que o conjunto probatório constante nos autos é derivado de depoimentos e provas nulas, não podendo ser admitidas noprocesso penal, por não levar em consideração a prerrogativa de foro do Deputado Estadual. Ademais, estava amparado por HabeasCorpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Ressaltou, ainda, que a ausência de motivação acarreta na nulidade da decisão, porquanto aquela é requisito essencial para aformação desta.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário para rejeitar a denúncia, por ser inepta e baseada emprovas não autorizadas.

O Ministério Público apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 544/550 pugnando, em síntese, pelo desprovimento do recursoextraordinário.

É o relatório.Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, atesto que a parte recorrente não arguiu formalmente a preliminar de repercussão geral da matéria, requisito deadmissibilidade do recurso extremo previsto no art. 543-A e parágrafos, do Código de Processo Civil, introduzido que foi pela Lei nº11.418/2006.

Esclareço que o Excelso Supremo Tribunal Federal ao julgar a questão de ordem nos autos do AI n.º 664.567-RS (Rel. Min. SepúlvedaPertence), em Sessão Plenária do dia 18/06/2007, determinou que a exigência de preliminar de repercussão geral em sede de recursoextraordinário seria aplicável aos recursos cuja intimação dos acórdãos ocorresse após o dia 03/05/2007.

No julgamento, a Augusta Corte consolidou o entendimento de que: "todo recurso extraordinário, interposto de decisão cuja intimaçãoocorreu após a publicação da Emenda Regimental 21 (DJU de 3.5.7), deve apresentar preliminar formal e fundamentada darepercussão geral das questões constitucionais nele discutidas" (RE 569476 AgR/SC, rel. Min. Ellen Gracie, 2.4.2008).

In casu, a intimação da decisão recorrida ocorreu no dia 29/05/2013, consoante consulta no sistema TUCUJURIS em que a publicaçãodo Acórdão se deu por meio eletrônico no DJe nº 000095/2013, em 29/05/2013. Logo, obrigatória a alegação e a demonstração derepercussão geral como preliminar de Recurso Extraordinário, o que não foi atendido.

Nesse sentido:

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DEFUNDAMENTAÇÃO. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. 1. A repercussão geralcomo novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre,

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fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídicoque ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06,verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existênciade repercussão geral). 2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre aexistência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 - AgR, Relator oMinistro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11: "EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DEREPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDOPOSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria emdebate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara ascircunstâncias que poderiam configurar a relevância - do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico - das questõesconstitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto". 3. Deveras, orecorrente limitou-se a afirmar, em relação à repercussão geral, que "a própria natureza da demanda a comprova, seja pelanecessidade de declarar o STF o equívoco da interpretação conferida pela instância a quo ao artigo 5º, incs XXXIX e XLVII, alínea b, daLei Maior, seja, ainda, pela magnitude e abrangência jurídica e social de questão de interesse nacional. Está em discussão, na espécie,com efeito, matéria constitucional afeita ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e à Segurança Jurídica de toda a sociedade".Por essa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido. 4. A alegação de que aplicável, in casu, oartigo 543-A, § 3º, do CPC não furta o recorrente da obrigação de fundamentar a existência de questões relevantes do ponto de vistaeconômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. (Precedente: AI n. 803.478-AgR, Relator oMinistro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe de 21.02.11; RE n. 647.336-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, 1ª Turma, DJe de18.06.12, entre outros). 5. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: "APELAÇÃO CRIMINAL - CAUSAR INCÊNDIO,EXPONDO COM PERIGO A VIDA, INTEGRIDADE FÍSICA OU O PATRIMÔNIO DE OUTREM - AUTORIA E MATERIALIDADECOMPROVADAS - INIMPUTABILIDADE - ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA - MEDIDA DE SEGURANÇA - PRAZOS MÍNIMO E MÁXIMO. I -Impõe-se a absolvição imprópria quando comprovada a inimputabilidade do agente, por laudo de exame psiquiátrico, conforme dispostono art. 386, inciso VI, do CP. Necessária, entretanto, a aplicação de medida de segurança conforme o inciso III do parágrafo único domesmo artigo e diploma. II - O prazo mínimo de cumprimento de medida de segurança deve ser fixada entre um e três anos, na formado artigo 97, parágrafo 1º, do Código Penal. III - O período não poderá ultrapassar a pena máxima cominada abstratamente ao tipopenal infringido, sob pena de violação a princípios constitucionais. Precedentes do STJ. IV - Apelo provido." 6. Agravo regimental nãoprovido".(RE 640135 AgR/DF. Rel. Ministro LUIZ FUX. Julgado 27.11.2012. Primeira Turma. Publicação DJe - 243. Divulgação 11.12.2012.Publicação 12.12.2012).

Portanto, ante ao óbice ao processamento deste recurso extraordinário, consistente na ausência de atendimento ao requisito formal dapreliminar de repercussão geral, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: EDMUNDO RIBEIRO TORK, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JÚNIOR, JANIERY TORRES EVERTON, LINDEMBERGABEL DO NASCIMENTO e VITÓRIO MIRANDA CANTUÁRIA interpuseram RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal deJustiça, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra o acórdão proferido pelo Tribunal Pleno doEgrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADEIDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí a

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desnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida".(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06.02.2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26.02.2013).

Os recorrentes interpuseram embargos infringentes de fls. 964/979, os quais, à unanimidade, não foram conhecidos, consoanteacórdão de fls. 1073/1078.

Em razões do Recurso Especial de fls. 1118/1129, os recorrentes alegaram, em resumo, que o acórdão vergastado contrariou os arts.24, 41 e 48, do Código de Processo Penal.

Aduziram que a exordial acusatória não particularizou a conduta dos acusados, negando vigência aos princípios constitucionais dodevido processo legal, ampla defesa e contraditório.

Ao final, requereram o recebimento e provimento do Recurso Especial, para rejeitar a denúncia oferecida.

É o relatório.Decido.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)" in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206.

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que a

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interposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido".(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E.Publicado em 11.01.2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Ademais, ainda que superado e atendido o requisito do cabimento, verifico que o presente recurso especial é intempestivo.

Dispõe o art. 508, do Código de Processo Civil, que o prazo para interpor e responder o Recurso Especial, dentre outros recursos, seráde 15 (quinze) dias. O termo inicial para contagem é o primeiro dia útil após a intimação da decisão recorrida.

A certidão de fl. 996 atesta que o Acórdão dos embargos declaratórios de fls 984/993 foi devidamente publicado no DJE n.º000113/2013, em 26/06/2013, e o Recurso Especial foi interposto no dia 17/10/2013, portanto intempestivamente, considerando que oprazo para interposição do recurso especial teve início em 27/06/2013, primeiro dia útil após a publicação do julgado, e expirou em12/07/2013.

Ressalto que o Acórdão de fls. 1073/1078, que julgou os embargos infringentes interpostos pelos recorridos não interrompeu o prazorecursal, em virtude do incabimento do referido recurso. Nesse sentido, colaciono alguns arestos da jurisprudência pacífica do STJ:

"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. EMBARGOS INFRINGENTESINADMISSÍVEIS. INTERRUPÇÃO DO PRAZO RECURSAL. NÃO OCORRÊNCIA. RECURSO ESPECIAL INTEMPESTIVO. 1. Éintempestivo o apelo nobre interposto após incabíveis embargos infringentes, haja vista não operar nesse caso o efeito interruptivopróprio dos embargos. Precedentes. 2. Inviável a pretensão da parte de se aplicar entre instâncias diversas o princípio da fungibilidade -e assim entender que os embargos infringentes interpostos na origem tinham intuito declaratório, mormente quando o relator, emdecisão unipessoal não embargada nem agravada, cingiu-se a inadmitir os embargos infringentes, porquanto tratava-se de processo demandado de segurança. 3. Agravo regimental a que se nega provimento".(AgRg no AREsp 400.253/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 19.11.2013, DJe 29.11.2013)

E ainda:

"PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES INCABÍVEIS. INTERRUPÇÃO OU SUSPENSÃO DO PRAZO RECURSAL.RECURSO ESPECIAL INTEMPESTIVO.INOCORRÊNCIA. 1. São incabíveis os embargos infringentes interpostos em face de acórdão de apelação que não reformou sentençade mérito. 2. É firme a jurisprudência desta Corte no sentido de que a interposição de embargos infringentes incabíveis não suspendenem interrompe o prazo para interposição de recurso especial. 3. Recurso especial não conhecido".(REsp 1407609/PE, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 08.10.2013, DJe 18.10.2013)

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade e intempestividade.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: EDMUNDO RIBEIRO TORK, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JÚNIOR, JANIERY TORRES EVERTON, LINDEMBERGABEL DO NASCIMENTO e VITÓRIO MIRANDA CANTUÁRIA interpuseram RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso SupremoTribunal Federal, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra o acórdão proferido pelo TribunalPleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE DISPENSA ILEGAL DE LICITAÇÃO, DEFRAUDE EM LICITAÇÃO, DE PECULATO DESVIO, DE QUADRILHA OU BANDO, DE LAVAGEM DE DINHEIRO E DE FALSIDADE

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IDEOLÓGICA. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO E OFENSA AO PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARESREJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM PEÇAS DE INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVASDO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO ART. 395 DO CPP. INEXISTÊNCIA DE ABSOLVIÇÃOSUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE A CONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOSDENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta estará a ensejar, nos termos do art. 41 do CPP, em quadros de complexa formaçãoconcursal de delitos e de agentes, válida instauração de ação penal pública incondicionada denúncia de cuja leitura se possa extraircircunstanciada exposição dos fatos ligados aos tipos imputados a cada um dos agentes, além da qualificação destes e daclassificação de cada tipo delituoso, com indicação das condutas que lhes tenham dado individualizada configuração e que contenham,ainda, se necessário, rol de testemunhas; 2) caracterizando-se a litispendência por identidade de partes, de objeto e de causa de pedir,configurada não estará litispendência, uma vez distintas, entre duas ou mais ações penais contra os mesmos réus, as respectivascausas de pedir, porquanto fundadas em fatos criminosos completamente distintos entre si; 3) ações delituosas autônomas, sobre queverse pluralidade de ações penais contra os mesmos réus, não induz conexão, se os fatos delituosos forem entre si distintos, daí adesnecessidade de reunião dos correspondentes processos, para efeito de instrução e julgamento; 4) impertinente e sem previsão legalé pedido de suspensão de processo para melhor exame de documentos que instruem a denúncia, se disponíveis sempre estiveram,nos autos, para consulta dos acusados e seu defensores; 5) lícita e legal é toda prova vertida de investigações que o Ministério Públicotenha realizado no exercício das atribuições que o art. 129, I e V, da Constituição Federal lhe conferiu, em par com disposições da LeiOrgânica nº 8.625/93, da LC nº 75/93 e do parágrafo único do art. 4º do CPP. 6) o princípio da indivisibilidade não se aplica à açãopenal pública, conforme se extrai do art. 48 do CPP, como também não fere esse princípio, tampouco o da obrigatoriedade da açãopenal pública, eventual aditamento da denúncia para inclusão de outros agentes do crime, à vista de prova de que dele tenhamparticipado; 7) só há lugar para absolvição sumária dos acusados, nas estritas hipóteses a que alude o art. 397 do CPP; 8) estando adenúncia munida de provas que já empiricamente apontam para prática em tese de ilícitos penais, não há como deixar de recebê-la,dando por instaurada a ação penal, mesmo porque o juízo de predelibação para recebimento da denúncia deve levarpreponderantemente em conta o princípio do in dúbio pro societate; 9) denúncia recebida".(TJAP. Tribunal Pleno - Emb.Dcl. Acórdão nº 35919. Rel. Des. Constantino Brahuna. Julgado em 06.02.2013, publicado no DJE nº000035/2013 em 26.02.2013).

Os recorrentes interpuseram embargos infringentes de fls. 964/979, os quais não foram conhecidos, consoante acórdão unânime de fls.1073/1078.

Em razões do Recurso Extraordinário de fls. 1131/1139, os recorrentes alegaram, em resumo, que o acórdão guerreado violou e negouvigência ao art. 5º, LX, da Constituição Federal, ao não conhecer a inépcia da inicial.

Ao final, requereram o conhecimento e provimento do presente recurso para cassar o acórdão recorrido.

Intimado, o Ministério Público apresentou contrarrazões de fls. 1149/1153, pugnando, em síntese, pelo improvimento do recurso.

É o relatório.Decido.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 379/409 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medida denatureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal.(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...).

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(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)" in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206.

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU"NUMERUS CLAUSUS" DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é considerado"numerus clausus" (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido".(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E.Publicado em 11.01.2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Ademais, ainda que superado e atendido o requisito do cabimento, verifico que o presente recurso extraordinário é intempestivo.

Dispõe o art. 508, do Código de Processo Civil, que o prazo para interpor e responder o recurso extraordinário, dentre outros recursos,será de 15 (quinze) dias. O termo inicial para contagem é o primeiro dia útil após a intimação da decisão recorrida.

A certidão de fl. 996 atesta que o Acórdão dos embargos declaratórios de fls 984/993 foi devidamente publicado no DJE n.º000113/2013, em 26/06/2013, e o recurso extraordinário foi interposto no dia 17/10/2013, portanto intempestivamente, considerandoque o prazo para interposição do recurso extraordinário teve início em 27/06/2013, primeiro dia útil após a publicação do julgado, eexpirou em 12/07/2013.

Ressalto que o acórdão de fls. 1073/1078, que julgou os embargos infringentes interpostos pelos recorridos não interrompeu o prazorecursal, em virtude do incabimento do referido recurso. Nesse sentido, colaciono alguns arestos da jurisprudência pacífica do STF:

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PROCESSUAL CIVIL. INTEMPESTIVIDADE DORECURSO EXTRAORDINÁRIO. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA DO TRIBUNAL DEORIGEM. RECURSO MANIFESTAMENTE INCABÍVEL. IMPOSSIBILIDADE DE SUSPENSÃO OU INTERRUPÇÃO DO PRAZO PARAO APELO EXTREMO. AGRAVO IMPROVIDO. I - Esta Corte possui jurisprudência pacífica no sentido de que a interposição de recursomanifestamente incabível não suspende nem interrompe o prazo para a interposição do recurso extraordinário. Precedentes. II - Agravoregimental improvido".

(ARE 737378 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 11/06/2013, PROCESSO ELETRÔNICODJe-120 DIVULG 21-06-2013 PUBLIC 24-06-2013)

E ainda:

"Agravos regimentais no recurso extraordinário com agravo. Interposição de recurso manifestamente incabível, o qual não interrompe oprazo para a interposição de outros recursos. Intempestividade reconhecida. Apelo extremo que veicula matéria constitucional, nadicção da douta maioria, vencido, nesse ponto, o relator. 1. A interposição de recurso manifestamente incabível não interrompe o prazopara a interposição do recurso correto, o qual, se proposto a destempo, em razão desse fato, deve ser considerado intempestivo. 2.Recurso extraordinário fundamentado em matéria constitucional, a merecer apreciação por parte desta Corte. Provimento do apelo paraa apreciação das questões constitucionais nele veiculadas. 3. Não provido o agravo regimental da AFABESP. Provido o agravoregimental do Banco Santander S.A".(ARE 675945 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 19/02/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-082DIVULG 02-05-2013 PUBLIC 03-05-2013)

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO EXTRAORDINÁRIO, ante a sua manifesta inadmissibilidade eintempestividade.

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Nº do processo: 0001877-97.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, FELIPE EDSON PINTO, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JUNIOR, JANIERYTORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSE MARIA MIRANDA CANTUARIA, LINDEMBERG ABELDO NASCIMENTO, MARLON DA COSTA BORGES, MOISES REATEGUI DE SOUZA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, RUBEN BEMERGUY - 192APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo TribunalFederal, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão unânime do Tribunal doPleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

"PENAL E PROCESSO PENAL - AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA - EXAME DE PRELIBAÇÃO - RECEBIMENTO DA DENÚNCIA -ATENÇÃO AOS REQUISITOS LEGAIS DE ADMISSIBILIDADE - INEXISTÊNCIA DAS HIPÓTESES DESCRITAS NO ART. 395 DOCPP - AUSÊNCIA DE CAUSAS DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DE QUAISQUER DOS DENUNCIADOS - VIABILIDADE DA AÇÃOPENAL - DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Consoante entendimento jurisprudencial e doutrinário prevalente, o exame quanto ao recebimentoou não da denúncia nas ações penais originárias deve restringir-se, em regra, à verificação da existência de substrato mínimoprobatório que autorize a deflagração da ação penal contra os denunciados, levando em consideração o preenchimento dos requisitosdo art. 41, do Código de Processo Penal e a não incidência de quaisquer das hipóteses do art. 395, do mesmo diploma legal; 2)inexistindo manifesta causa de exclusão da ilicitude do fato ou da culpabilidade dos denunciados, ou, ainda, extinção da punibilidadedos agentes, não há falar, ao menos no exame do recebimento ou não da denúncia, em absolvição sumária dos denunciados,notadamente quando os fatos narrados na peça acusatória adéquam-se perfeitamente às figuras típicas por ela imputadas aosdenunciados; 3) denúncia recebida". (TJAP - Tribunal Pleno. Rel.: Des. Constantino Brahuna. Julg.: 10.04.2013. Pub.: 30.04.2013).

Os corréus interpuseram embargos de declaração (fls. 828/841), os quais foram rejeitados à unanimidade, consoante acórdão de fls.964/972.

Em razões do recurso extraordinário de fls. 907/914, o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou os arts. 5º,XXXV e LV, e 93, IX, ambos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa e do contraditório, ao receber adenúncia baseada em provas inexistentes e viciadas.

Sustentou que o conjunto probatório constante nos autos é derivado de depoimentos e provas nulas, não podendo ser admitidas noprocesso penal, por não levar em consideração a prerrogativa de foro do Deputado Estadual. Ademais, estava amparado por habeascorpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Ressaltou, ainda, a ausência de motivação, eis que baseada em fato não provado nos autos, a acarretar a nulidade da decisão,porquanto aquela é requisito essencial para a formação desta.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário para rejeitar a denúncia, por ser inepta e baseada emprovas não autorizadas.

O Ministério Público apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 981/933 pugnando, em síntese, pelo não provimento do recursoextraordinário.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, atesto que a parte recorrente não arguiu formalmente a preliminar de repercussão geral da matéria, requisito deadmissibilidade do recurso extremo previsto no art. 543-A e parágrafos, do Código de Processo Civil, introduzido que foi pela Lei nº11.418/2006.

Esclareço que o Excelso Supremo Tribunal Federal ao julgar a questão de ordem nos autos do AI n.º 664.567-RS (Rel. Min. SepúlvedaPertence), em Sessão Plenária do dia 18.06.2007, determinou que a exigência de preliminar de repercussão geral em sede de recursoextraordinário seria aplicável aos recursos cuja intimação dos acórdãos ocorresse após o dia 03.05.2007.

No julgamento, a Augusta Corte consolidou o entendimento de que: "todo recurso extraordinário, interposto de decisão cuja intimaçãoocorreu após a publicação da Emenda Regimental 21 (DJU de 3.5.7), deve apresentar preliminar formal e fundamentada darepercussão geral das questões constitucionais nele discutidas". (RE 569476 AgR/SC, rel. Min. Ellen Gracie, 2.4.2008).

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No caso, a intimação decisão recorrida ocorreu no dia 02.09.2013, consoante consulta no sistema TUCUJURIS, data da publicação doacórdão proferido nos embargos de declaração no DJe nº 000159/2013. Logo, obrigatória a alegação e a demonstração de repercussãogeral como matéria preliminar no recurso extraordinário, o que não foi atendido.

Nesse sentido:

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DEFUNDAMENTAÇÃO. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. 1. A repercussão geralcomo novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre,fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídicoque ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06,verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existênciade repercussão geral). 2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre aexistência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 - AgR, Relator oMinistro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DEREPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDOPOSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria emdebate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara ascircunstâncias que poderiam configurar a relevância - do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico - das questõesconstitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto. 3. Deveras, orecorrente limitou-se a afirmar, em relação à repercussão geral, que a própria natureza da demanda a comprova, seja pela necessidadede declarar o STF o equívoco da interpretação conferida pela instância a quo ao artigo 5º, incs XXXIX e XLVII, alínea b, da Lei Maior,seja, ainda, pela magnitude e abrangência jurídica e social de questão de interesse nacional. Está em discussão, na espécie, comefeito, matéria constitucional afeita ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e à Segurança Jurídica de toda a sociedade. Poressa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido. 4. A alegação de que aplicável, in casu, o artigo543-A, § 3º, do CPC não furta o recorrente da obrigação de fundamentar a existência de questões relevantes do ponto de vistaeconômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. (Precedente: AI n. 803.478-AgR, Relator oMinistro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe de 21.02.11; RE n. 647.336-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, 1ª Turma, DJe de18.06.12, entre outros). 5. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: APELAÇÃO CRIMINAL - CAUSAR INCÊNDIO,EXPONDO COM PERIGO A VIDA, INTEGRIDADE FÍSICA OU O PATRIMÔNIO DE OUTREM - AUTORIA E MATERIALIDADECOMPROVADAS - INIMPUTABILIDADE - ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA - MEDIDA DE SEGURANÇA - PRAZOS MÍNIMO E MÁXIMO. I -Impõe-se a absolvição imprópria quando comprovada a inimputabilidade do agente, por laudo de exame psiquiátrico, conforme dispostono art. 386, inciso VI, do CP. Necessária, entretanto, a aplicação de medida de segurança conforme o inciso III do parágrafo único domesmo artigo e diploma. II - O prazo mínimo de cumprimento de medida de segurança deve ser fixada entre um e três anos, na formado artigo 97, parágrafo 1º, do Código Penal. III - O período não poderá ultrapassar a pena máxima cominada abstratamente ao tipopenal infringido, sob pena de violação a princípios constitucionais. Precedentes do STJ. IV - Apelo provido. 6. Agravo regimental nãoprovido. (RE 640135 AgR/DF. Rel. Ministro LUIZ FUX. Julgado 27.11.2012. Primeira Turma. Publicação DJe - 243. Divulgação11.12.2012. Publicação 12.12.2012).

Portanto, ante ao óbice ao processamento deste recurso extraordinário, consistente na ausência de atendimento ao requisito formal dapreliminar de repercussão geral, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0001877-97.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, FELIPE EDSON PINTO, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JUNIOR, JANIERYTORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSE MARIA MIRANDA CANTUARIA, LINDEMBERG ABELDO NASCIMENTO, MARLON DA COSTA BORGES, MOISES REATEGUI DE SOUZA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, RUBEN BEMERGUY - 192APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão:

JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO ESPECIAL ao Excelso Supremo Tribunal Federal, comfundamento no artigo 102, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão unânime do Tribunal do Pleno doEgrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

"PENAL E PROCESSO PENAL - AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA - EXAME DE PRELIBAÇÃO - RECEBIMENTO DA DENÚNCIA -ATENÇÃO AOS REQUISITOS LEGAIS DE ADMISSIBILIDADE - INEXISTÊNCIA DAS HIPÓTESES DESCRITAS NO ART. 395 DOCPP - AUSÊNCIA DE CAUSAS DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DE QUAISQUER DOS DENUNCIADOS - VIABILIDADE DA AÇÃOPENAL - DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Consoante entendimento jurisprudencial e doutrinário prevalente, o exame quanto ao recebimentoou não da denúncia nas ações penais originárias deve restringir-se, em regra, à verificação da existência de substrato mínimoprobatório que autorize a deflagração da ação penal contra os denunciados, levando em consideração o preenchimento dos requisitos

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do art. 41, do Código de Processo Penal e a não incidência de quaisquer das hipóteses do art. 395, do mesmo diploma legal; 2)inexistindo manifesta causa de exclusão da ilicitude do fato ou da culpabilidade dos denunciados, ou, ainda, extinção da punibilidadedos agentes, não há falar, ao menos no exame do recebimento ou não da denúncia, em absolvição sumária dos denunciados,notadamente quando os fatos narrados na peça acusatória adéquam-se perfeitamente às figuras típicas por ela imputadas aosdenunciados; 3) denúncia recebida." (TJAP. Tribunal Pleno. Rel.: Des. Constantino Brahuna. Julg.: 10/04/2013. Pub.: 30/04/2013).

Os demais corréus interpuseram embargos de declaração (fls. 828/841), os quais foram rejeitados à unanimidade, consoante acórdãode fls. 964/972.

Nas razões do recurso especial (916/922), o recorrente argumentou, em resumo, que o conjunto probatório constante nos autos éderivado de depoimentos e provas nulas, decorrente de busca e apreensão autorizada por juiz incompetente, não podendo seradmitidos no processo penal, por não levar em consideração a prerrogativa de foro do Deputado Estadual. Alegou, ademais, que asprovas testemunhais foram colhidas pelo Ministério Publico que se utilizou de pressão psicológica às testemunhas. Argumentou que,além do mais, estava amparado por habeas corpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Sustentou a ausência de descrição adequada de sua conduta na invocação dos delitos previstos nos arts. 288, 312 do Código Penal;arts. 89, parágrafo único e 90 da Lei nº 8.666/1992 e art. 1º, V, da Lei nº 9.613/1998.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para determinar a rejeição da denuncia.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 986/983, pugnou, em síntese, pelo não provimento dorecurso.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 792/822 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento de recurso em face de decisões que recebem a exordialacusatória. Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro deLima, Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal."(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)".(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OUNUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo

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581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido".(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E.Publicado em 11.01.2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

E mesmo que fosse cabível o recurso especial da decisão que recebe a denúncia e deflagra a ação penal, ainda assim, outros óbicesintransponíveis impediriam o processamento do recurso.

Em primeiro lugar, na situação concreta, contra o acórdão que recebeu a denúncia os demais co-réus interpuseram Embargos deDeclaração em 03/05/2013 (fl. 827), os quais interromperam o prazo para interposição de outros recursos eventualmente cabíveis, nostermos do art. 538 do CPC.

Ocorre que o recorrente interpôs o presente Recurso Especial em 14/05/2013, antes do julgamento dos embargos de declaração quesomente se realizou em 21/08/201, ou seja, sem que houvesse o prévio esgotamento das instâncias ordinárias, na forma estabelecidano art. 105, III da Constituição Federal.

Saliente-se que após o julgamento dos declaratórios e no curso do prazo recursal, as razões do especial não foram ratificadas pelorecorrente.

Dessa forma, não sendo reiterado o recurso especial após a publicação do último acórdão que apreciou os Embargos de Declaração, opresente recurso especial afigura-se prematuro, conforme dispõe a Súmula 418 do Superior Tribunal de Justiça.

Confira-se:

"É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão dos embargos de declaração, sem posterior ratificação".

Em segundo, quanto à alegada divergência jurisprudencial não houve a imprescindível demonstração analítica da divergência,consubstanciada na transcrição de trechos dos votos do acórdão recorrido e do paradigma, com o objetivo de visualizar a semelhançafática entre os julgados, mas com soluções diversas. Ressalte-se que os julgados em confronto teriam que ter analisado o mesmodispositivo de Lei Federal. Necessário seria, também, a comprovação do dissenso, mediante a juntada das cópias do paradigma, nostermos do art. 541, parágrafo único do CPC, bem como do art. 255 do RISTJ.

Desta forma, tem plena aplicação ao recurso especial a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe:

"É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão dacontrovérsia."

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0001877-97.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, FELIPE EDSON PINTO, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JUNIOR, JANIERYTORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSE MARIA MIRANDA CANTUARIA, LINDEMBERG ABELDO NASCIMENTO, MARLON DA COSTA BORGES, MOISES REATEGUI DE SOUZA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, RUBEN BEMERGUY - 192APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão:

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MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça, com fundamento no artigo105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, contra o acórdão unânime do Tribunal Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça doAmapá, assim ementado:

"PENAL E PROCESSO PENAL - AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA - EXAME DE PRELIBAÇÃO - RECEBIMENTO DA DENÚNCIA -ATENÇÃO AOS REQUISITOS LEGAIS DE ADMISSIBILIDADE - INEXISTÊNCIA DAS HIPÓTESES DESCRITAS NO ART. 395 DOCPP - AUSÊNCIA DE CAUSAS DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DE QUAISQUER DOS DENUNCIADOS - VIABILIDADE DA AÇÃOPENAL - DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Consoante entendimento jurisprudencial e doutrinário prevalente, o exame quanto ao recebimentoou não da denúncia nas ações penais originárias deve restringir-se, em regra, à verificação da existência de substrato mínimoprobatório que autorize a deflagração da ação penal contra os denunciados, levando em consideração o preenchimento dos requisitosdo art. 41, do Código de Processo Penal e a não incidência de quaisquer das hipóteses do art. 395, do mesmo diploma legal; 2)inexistindo manifesta causa de exclusão da ilicitude do fato ou da culpabilidade dos denunciados, ou, ainda, extinção da punibilidadedos agentes, não há falar, ao menos no exame do recebimento ou não da denúncia, em absolvição sumária dos denunciados,notadamente quando os fatos narrados na peça acusatória adéquam-se perfeitamente às figuras típicas por ela imputadas aosdenunciados; 3) denúncia recebida". (TJAP. Tribunal Pleno. Rel.: Des. Constantino Brahuna. Julg.: 10.04.2013. Pub.: 30.04.2013).Os corréus interpuseram embargos de declaração (fls. 828/841), os quais foram rejeitados à unanimidade, consoante acórdão de fls.964/972.Nas razões do recurso especial de fls. 924/935, o recorrente aduziu, em resumo, que o acórdão vergastado, além de afrontar os arts.5º, II, LV, LVI, 129, III e VIII, e art. 144, IV, §4º, todos da Constituição Federal, violou os arts. 6º, II, III, IV e VI, 7º, 8º, 9º,10,11,12,14,15,16,17,18,19 e 20, bem como 155, 156 e 157 todos do Código de Processo Penal Brasileiro.

Discorreu sobre a inconstitucionalidade das provas juntadas pelo Ministério Público na denúncia, em virtude do próprio órgão terconduzido a investigação e produzido as provas para utilizá-las na ação penal, arguindo ofensa aos princípios da paridade das armasno processo e do juiz natural.

Asseverou, ainda, que a investigação criminal referente aos supostos crimes praticados depois da diplomação dos recorrentes deveriaser supervisionada pelo Juízo natural competente.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para que seja reformada a decisão, declarando-se a nulidadeabsoluta das provas.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 1002/1011, pugnou, em síntese, pelo não provimento dorecurso.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 792/822 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal".(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)".(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeas

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corpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OUNUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido.(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E.Publicado em 11.01.2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Ademais, saliente-se que a restrita via do recurso especial não é adequada à apreciação de alegada violação aos artigos 5º, II, LV, LVI,129, III e VIII, e art. 144, IV, §4º da Constituição Federal, eis que a função precípua do Superior Tribunal de Justiça é a unificação dainterpretação da legislação infraconstitucional.

Por outro lado, mesmo que fosse cabível o recurso especial da decisão que recebe a denúncia e deflagra a ação penal, ainda assimoutro óbice intransponível impediria o processamento do recurso. É que, a despeito da alegada divergência jurisprudencial, não houve aimprescindível demonstração analítica da divergência, consubstanciada na transcrição de trechos dos votos do acórdão recorrido e doparadigma, com o objetivo de visualizar a semelhança fática entre os julgados, mas com soluções diversas. Ressalte-se que osjulgados em confronto teriam que ter analisado o mesmo dispositivo de Lei Federal. Necessário seria, também, a comprovação dodissenso, mediante a juntada das cópias do paradigma, nos termos do art. 541, parágrafo único do CPC, bem como do art. 255 doRISTJ.

Desta forma, tem plena aplicação ao recurso especial a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe:

"É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão dacontrovérsia."

Com esses fundamentos, nego seguimento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Publique-se.

Intimem-se.

Nº do processo: 0001877-97.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, FELIPE EDSON PINTO, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JUNIOR, JANIERYTORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSE MARIA MIRANDA CANTUARIA, LINDEMBERG ABELDO NASCIMENTO, MARLON DA COSTA BORGES, MOISES REATEGUI DE SOUZA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, RUBEN BEMERGUY - 192APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão:

MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo Tribunal Federal, com fundamento noartigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra o acórdão unânime da Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça doAmapá, assim ementado:

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"PENAL E PROCESSO PENAL - AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA - EXAME DE PRELIBAÇÃO - RECEBIMENTO DA DENÚNCIA -ATENÇÃO AOS REQUISITOS LEGAIS DE ADMISSIBILIDADE - INEXISTÊNCIA DAS HIPÓTESES DESCRITAS NO ART. 395 DOCPP - AUSÊNCIA DE CAUSAS DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DE QUAISQUER DOS DENUNCIADOS - VIABILIDADE DA AÇÃOPENAL - DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Consoante entendimento jurisprudencial e doutrinário prevalente, o exame quanto ao recebimentoou não da denúncia nas ações penais originárias deve restringir-se, em regra, à verificação da existência de substrato mínimoprobatório que autorize a deflagração da ação penal contra os denunciados, levando em consideração o preenchimento dos requisitosdo art. 41, do Código de Processo Penal e a não incidência de quaisquer das hipóteses do art. 395, do mesmo diploma legal; 2)inexistindo manifesta causa de exclusão da ilicitude do fato ou da culpabilidade dos denunciados, ou, ainda, extinção da punibilidadedos agentes, não há falar, ao menos no exame do recebimento ou não da denúncia, em absolvição sumária dos denunciados,notadamente quando os fatos narrados na peça acusatória adéquam-se perfeitamente às figuras típicas por ela imputadas aosdenunciados; 3) denúncia recebida". (TJAP. Tribunal Pleno. Rel.: Des. Constantino Brahuna. Julg.: 10.04.2013. Pub.: 30.04.2013).

Os demais corréus interpuseram embargos de declaração (fls. 828/841), os quais foram rejeitados à unanimidade, consoante acórdãode fls. 964/972.

Em razões do recurso extraordinário (937/949), o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou o art. 5º, incisos II,LIV, LV, LVI e o art. 129, III e VIII, além do art. 144, IV, §4º todos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa edo contraditório, legalidade e do devido processo legal.

Sustentou que o Ministério Público produziu provas para fundamentar pedido de prisão preventiva e o afastamento do cargo depresidente e primeiro secretário de mesa da Assembléia Legislativa do Amapá, sendo atendido, equivocadamente, pela autoridadejudiciária do Estado, sem sequer proporcionar o mínimo contraditório ao recorrente, afrontando, assim, o devido processo legal.

Alegou inconstitucionalidade no recebimento denúncia, fundada em provas colhidas unilateralmente pelo órgão acusador, sem o devidocontraditório.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário, para fins de nulidade do acórdão vergastado.

A Douta Procuradoria de Justiça apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 994/1001 pugnando, em resumo, pelo não provimento dorecurso extraordinário.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP.

Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 792/822 que RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso Direito Processual Penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

Segundo Renato Brasileiro de Lima,

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal".(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418).

Segundo os ensinamentos de Hidejalma Muccio,

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)".(MUCCIO, Hidejalma. Curso de Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

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"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OUNUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido".(RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E.Publicado em 11.01.2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO EXTRAORDINÁRIO, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Publique-se.

Intimem-se.

Nº do processo: 0001417-13.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MARIA ORENILZA DE JESUS OLIVEIRA, MOISES REATEGUI DE SOUZAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODespacho: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por meio da Procuradora-Geral de Justiça, protocolou requerimento onderelata que nestes autos consta decisão que ratificou a decisão proferida nos autos da ação cautelar nº 000933-97.2012.8.03.0000, deafastamento dos Deputados MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO dos cargos dePresidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e sustentou que ela é autônoma emrelação às demais ações penais ajuizadas contra os corréus.

Asseverou que no recurso ordinário em habeas corpus nº 118096, o Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, por meio de decisãoliminar, vislumbrou a possibilidade de os corréus retornarem aos cargos citados, por decisão de seus pares.

Alegou que um dos fundamentos do deferimento da medida se consubstancia no fato de que, decorrido mais de um ano e meio dadecretação da medida de afastamento, ainda não se iniciou a instrução criminal.

Sustentou que a liminar concedida alcança tão somente a decisão proferida na ação penal nº 000937-95.2012.8.03.000, eis que oacórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no habeas corpus nº 249.731/AP, impugnado no recurso ordinário, refere-se apenasa essa citada ação penal.

Teceu considerações no sentido de o que "se espera do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, responsável pela atividadejurisdicional, ou seja, atividade por meio da qual o Estado aplica o direito aos casos concretos, de maneira imparcial e mediante odevido processo legal, é que se imponha JUSTIÇA E CELERIDADE a todos esses fatos que ganharam repercussão local e nacional,em razão de sua gravidade e do montante de recursos públicos desviados". (Fls.571).

Ao final, requereu que seja determinada à Secretaria do Tribunal Pleno deste Tribunal de Justiça a expedição de certidão sobre avigência da medida cautelar de afastamento dos Deputados Estaduais Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho DuartePinheiro dos respectivos cargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá,bem como a notificação daquele Parlamento Estadual sobre a vigência da referida medida cautelar de afastamento dos referidosDeputados, conforme medida cautelar deferida nos presentes autos.

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Pois bem. Depois de analisar minuciosamente os presentes autos, vejo que a pretensão do Ministério Público não deve ser atendida,conforme passo a explicar.

Os corréus, Deputados Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho Duarte Pinheiro, irresignados com o acórdão proferido poresta Corte de Justiça no agravo regimental na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000, o qual confirmou o afastamento deles doscargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, impetraram habeascorpus nº 249.731/AP perante o Superior Tribunal de Justiça que, nesta parte, julgou-o prejudicado em razão do advento do acórdãoproferido por esta Corte de Justiça na ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, que recebeu a denúncia e confirmou o referidoafastamento dos Parlamentares/réus dos cargos até o julgamento final daquela ação penal.

Confira-se:

"HABEAS CORPUS. QUADRILHA, PECULATO, CORRUPÇÃO PASSIVA, CRIMES DA LEI DE LICITAÇÕES E LAVAGEM DEDINHEIRO (ARTIGOS 288, 312, CAPUT, PARTE FINAL, E 317, TODOS DO CÓDIGO PENAL; NOS ARTIGOS 89, PARÁGRAFOÚNICO, E 90, AMBOS DA LEI 8.666/1993, E NO ARTIGO 1º, INCISO V, DA LEI 9.613/1998.). APONTADA ILEGALIDADE DADECISÃO QUE MANTEVE AS MEDIDAS CAUTELARES DECRETADAS CONTRA OS PACIENTES. AVENTADO ATRASO NO JUÍZODE ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE JÁ FOI RECEBIDA PELA CORTE DE ORIGEM. MANUTENÇÃODO AFASTAMENTO CAUTELAR. PERDA DO OBJETO. MANDAMUS PREJUDICADO NO PONTO. INEXISTÊNCIA DE DEMORAINJUSTIFICADA NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO PENAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO.1. Tendo o remédio constitucional sido dirigido contra a decisão que manteve as cautelares decretadas contra os pacientes e,verificando-se o superveniente recebimento da denúncia, no qual a legalidade das cautelares foi mais uma vez examinada pelaautoridade apontada como coatora, esvazia-se o objeto da impetração no ponto, ma vez que o afastamento dos pacientes dos cargosque ocupavam na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e o impedimento de entrar nas dependências administrativas do PoderLegislativo são agora decorrentes de novo título judicial e tem novos fundamentos.2. Igualmente, já tendo sido acolhida a peça vestibular ofertada pelo Ministério Público, não há que se falar em excesso de prazo nasmedidas cautelares impostas aos acusados.3. Ademais, em consulta à página eletrônica do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, constata-se a ação penal em tela temtramitado dentro de um lapso temporal adequado, não se estando diante de demora injustificada ou desarrazoada, motivo pelo qual serevela desnecessária qualquer determinação para que o Tribunal Estadual observe os ritos e prazos previstos na Lei 8.038/1990. (...)4. Writ julgado parcialmente prejudicado e, na parte remanescente, denegada a ordem".(STJ - HC Nº 249.731/AP. Rel.: Min. Jorge Mussi. Julg.: 07.03.2013. Pub.: 15.03.2013).

Contra esse acórdão interpuseram recurso ordinário em Habeas Corpus registrado sob nº 118096 e distribuído ao Eminente MinistroRicardo Lewandowisk que, depois de requisitar informações a este Tribunal a respeito do processamento da ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, deferiu o pedido de liminar para possibilitar o retorno dos réus aos cargos que exerciam na Mesa Diretora daAssembleia Legislativa do Estado do Amapá. Veja-se:

"Conforme dispõe o art. 282 do Código de Processo Penal, as medidas cautelares deverão ser aplicadas com a observância do binômionecessidade/adequação, o qual não me parece estar presente, no caso sob exame. Se num primeiro momento entendeu-se pela necessidade e adequação do afastamento dos recorrentes dos cargos que exerciam naMesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, para evitar que interferissem na instrução da ação penal, decorridoquase um ano e meio da decretação da cautelar (26/6/2012), a medida deixa de ser adequada, pois impede que os recorrentesexerçam os cargos para os quais foram eleitos por seus pares, sem que exista qualquer previsão para o término do processo deconhecimento, que, aliás, não teve nem a instrução criminal iniciada. Evidente, portanto, a presença do periculum in mora, ante a concreta possibilidade de que os recorrentes sejam mantidos afastadosdos cargos que exerciam na Assembleia Legislativa local até o encerramento da legislatura atual, sem que a ação penal chegue ao seufinal, o que representaria uma clara antecipação dos efeitos de um eventual juízo condenatório. Isso posto, defiro a medida liminar em parte, para possibilitar o retorno dos recorrentes MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGEEVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO aos cargos que exerciam na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá -se assim entenderem os parlamentares daquela Casa Legislativa -, sem prejuízo de que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá fixeoutras medidas cautelares, previstas no art. 319 do CPP, conforme entender necessário e suficiente. Comunique-se. Publique-se. Brasília, 5 de dezembro de 2013. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -"

Ocorre que nesta presente ação penal nº 0001417-13.2012.8.03.0000, a decisão constante às fls. 703/706 entendeu que o pedido deafastamento dos corréus está prejudicado, posto que abrangido pela decisão proferida na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000.Ou seja, nestes autos não há ratificação da medida de afastamento dos corréus dos cargos de Presidente e Primeiro Secretário daMesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, que havia sido deferida anteriormente nos autos da ação cautelar nº000933-95.2012.8.03.0000.

Por último, sem alongar no ponto, mas apenas por dever de ofício a título de esclarecimento a respeito da evolução da ação penal nº000937-95.2012.8.03.000, objeto de citação na decisão proferida pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, esse processo teve seucurso normal interrompido logo ao início por força da interposição dos recursos especial e extraordinário contra o acórdão que recebeua denúncia, os quais, por imperativo legal, foram submetidos ao juízo de admissibilidade. Negado seguimento aos recursosextraordinários, os réus interpuseram agravo, expressamente previsto no art. 544 do CPC.

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Por outro lado, concernente a esta ação penal nº 0001417-13.2012.8.03.0000, a despeito das considerações tecidas pelo MinistérioPúblico neste requerimento, urge também esclarecer que o afastamento liminar dos réus determinado na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000 ocorreu por meio de decisão proferida nessa cautelar em 26.06.2012, todavia, o Ministério Público somente ofertoua denúncia em 19.09.2012, ou seja, mais de 4 meses após o deferimento da medida de afastamento. Saliente-se que o recebimento dadenúncia pelo Tribunal Pleno desta Corte de Justiça ocorreu em 30.04.2013, quatro meses depois de ofertada aquela peça acusatória.Ademais, em face do acórdão que recebeu a denúncia os réus também interpuseram recursos especial e extraordinário às instânciassuperiores, tendo o Ministério Público apresentado as contrarrazões em 01.10.2013, e cujo juízo de admissibilidade já foi exercido poreste subscritor, nesta data, considerando que a posse nesta Vice-Presidência ocorreu em 13.11.2013, conforme Resolução nº830/2013-TJAP.

Com efeito, não se pode imputar eventual demora para o início da instrução do processo a este Poder Judiciário, o qual vem cumprindoo seu mister, não só em relação às ações penais citadas, mas também em todas as demais, sem, no entanto, atropelar as disposiçõesprescritas na Constituição Federal e na Legislação Infraconstitucional.

Por todo o exposto, entendo por bem indeferir o requerimento do Ministério Público.

Intimem-se.Publique-se.Cumpra-se.

Nº do processo: 0001877-97.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, FELIPE EDSON PINTO, FRAN SOARES DO NASCIMENTO JUNIOR, JANIERYTORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSE MARIA MIRANDA CANTUARIA, LINDEMBERG ABELDO NASCIMENTO, MARLON DA COSTA BORGES, MOISES REATEGUI DE SOUZA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR - 1488AP, LUIZ AUGUSTO DOSSANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, RUBEN BEMERGUY - 192APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão:

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por meio da Procuradora-Geral de Justiça, protocolou requerimento onde relata quenestes autos consta decisão que ratificou a decisão proferida nos autos da ação cautelar nº 000933-97.2012.8.03.0000, de afastamentodos Deputados MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO dos cargos de Presidente ePrimeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e sustentou que ela é autônoma em relação àsdemais ações penais ajuizadas contra os corréus.

Asseverou que no recurso ordinário em habeas corpus nº 118096, o Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, por meio de decisãoliminar, vislumbrou a possibilidade de os corréus retornarem aos cargos citados, por decisão de seus pares.

Alegou que um dos fundamentos do deferimento da medida se consubstancia no fato de que, decorrido mais de um ano e meio dadecretação da medida de afastamento, ainda não se iniciou a instrução criminal.

Sustentou que a liminar concedida alcança tão somente a decisão proferida na ação penal nº 000937-95.2012.8.03.000, eis que oacórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no habeas corpus nº 249.731/AP, impugnado no recurso ordinário, refere-se apenasa essa citada ação penal.

Teceu considerações no sentido de o que "se espera do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, responsável pela atividadejurisdicional, ou seja, atividade por meio da qual o Estado aplica o direito aos casos concretos, de maneira imparcial e mediante odevido processo legal, é que se imponha JUSTIÇA E CELERIDADE a todos esses fatos que ganharam repercussão local e nacional,em razão de sua gravidade e do montante de recursos públicos desviados". ( Fls.1015/1016).

Ao final, requereu que seja determinada à Secretaria do Tribunal Pleno deste Tribunal de Justiça a expedição de certidão sobre avigência da medida cautelar de afastamento dos Deputados Estaduais Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho DuartePinheiro dos respectivos cargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá,bem como a notificação daquele Parlamento Estadual sobre a vigência da referida medida cautelar de afastamento dos referidosDeputados, conforme medida cautelar deferida nos presentes autos.

Pois bem. Depois de analisar a decisão proferida em sede de liminar nestes autos às fls. 114/118 e o acórdão de fls. 784/791, o qualnegou provimento ao agravo regimental contra ela interposto, vejo que a pretensão do Ministério Público deve ser atendida, conformepasso a explicar.

Os corréus, Deputados Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho Duarte Pinheiro, irresignados com o acórdão proferido poresta Corte de Justiça no agravo regimental na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000, o qual confirmou o afastamento deles doscargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, impetraram habeascorpus nº 249.731/AP perante o Superior Tribunal de Justiça que, nesta parte, julgou-o prejudicado em razão do advento do acórdãoproferido por esta Corte de Justiça na ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, que recebeu a denúncia e confirmou o referido

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afastamento dos Parlamentares/réus dos cargos até o julgamento final daquela ação penal.

Confira-se:

HABEAS CORPUS. QUADRILHA, PECULATO, CORRUPÇÃO PASSIVA, CRIMES DA LEI DE LICITAÇÕES E LAVAGEM DEDINHEIRO (ARTIGOS 288, 312, CAPUT, PARTE FINAL, E 317, TODOS DO CÓDIGO PENAL; NOS ARTIGOS 89, PARÁGRAFOÚNICO, E 90, AMBOS DA LEI 8.666/1993, E NO ARTIGO 1º, INCISO V, DA LEI 9.613/1998.). APONTADA ILEGALIDADE DADECISÃO QUE MANTEVE AS MEDIDAS CAUTELARES DECRETADAS CONTRA OS PACIENTES. AVENTADO ATRASO NO JUÍZODE ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE JÁ FOI RECEBIDA PELA CORTE DE ORIGEM. MANUTENÇÃODO AFASTAMENTO CAUTELAR. PERDA DO OBJETO. MANDAMUS PREJUDICADO NO PONTO. INEXISTÊNCIA DE DEMORAINJUSTIFICADA NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO PENAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO.1. Tendo o remédio constitucional sido dirigido contra a decisão que manteve as cautelares decretadas contra os pacientes e,verificando-se o superveniente recebimento da denúncia, no qual a legalidade das cautelares foi mais uma vez examinada pelaautoridade apontada como coatora, esvazia-se o objeto da impetração no ponto, ma vez que o afastamento dos pacientes dos cargosque ocupavam na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e o impedimento de entrar nas dependências administrativas do PoderLegislativo são agora decorrentes de novo título judicial e tem novos fundamentos.2. Igualmente, já tendo sido acolhida a peça vestibular ofertada pelo Ministério Público, não há que se falar em excesso de prazo nasmedidas cautelares impostas aos acusados.3. Ademais, em consulta à página eletrônica do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, constata-se a ação penal em tela temtramitado dentro de um lapso temporal adequado, não se estando diante de demora injustificada ou desarrazoada, motivo pelo qual serevela desnecessária qualquer determinação para que o Tribunal Estadual observe os ritos e prazos previstos na Lei 8.038/1990. (...)4. Writ julgado parcialmente prejudicado e, na parte remanescente, denegada a ordem. (STJ - HC Nº 249.731/AP. Rel.: Min. JorgeMussi. Julg.: 07.03.2013. Pub.: 15.03.2013).

Contra esse acórdão interpuseram recurso ordinário em Habeas Corpus registrado sob nº 118096 e distribuído ao Eminente MinistroRicardo Lewandowisk que, depois de requisitar informações a este Tribunal a respeito do processamento da ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, deferiu o pedido de liminar para possibilitar o retorno dos réus aos cargos que exerciam na Mesa Diretora daAssembleia Legislativa do Estado do Amapá. Veja-se:

"Conforme dispõe o art. 282 do Código de Processo Penal, as medidas cautelares deverão ser aplicadas com a observância do binômionecessidade/adequação, o qual não me parece estar presente, no caso sob exame. Se num primeiro momento entendeu-se pela necessidade e adequação do afastamento dos recorrentes dos cargos que exerciam naMesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, para evitar que interferissem na instrução da ação penal, decorridoquase um ano e meio da decretação da cautelar (26/6/2012), a medida deixa de ser adequada, pois impede que os recorrentesexerçam os cargos para os quais foram eleitos por seus pares, sem que exista qualquer previsão para o término do processo deconhecimento, que, aliás, não teve nem a instrução criminal iniciada. Evidente, portanto, a presença do periculum in mora, ante a concreta possibilidade de que os recorrentes sejam mantidos afastadosdos cargos que exerciam na Assembleia Legislativa local até o encerramento da legislatura atual, sem que a ação penal chegue ao seufinal, o que representaria uma clara antecipação dos efeitos de um eventual juízo condenatório. Isso posto, defiro a medida liminar em parte, para possibilitar o retorno dos recorrentes MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGEEVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO aos cargos que exerciam na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá -se assim entenderem os parlamentares daquela Casa Legislativa -, sem prejuízo de que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá fixeoutras medidas cautelares, previstas no art. 319 do CPP, conforme entender necessário e suficiente. Comunique-se. Publique-se. Brasília, 5 de dezembro de 2013. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -"

Ocorre que nesta presente ação penal nº 0001877-97.2012.8.03.0000, às fls. 114/118, existe outra decisão a qual ratifica o decreto deafastamento dos réus dos respectivos cargos que exerciam na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa deste Estado. Contra essadecisão foi interposto agravo regimental, cujo acórdão superveniente negou-lhe provimento, confirmando a decisão que ratificou odecreto de afastamento dos réus dos cargos anteriormente ocupados, não havendo notícias de que a decisão colegiada tenha sidoimpugnada, mesmo por meio de habeas corpus, remanescendo, portanto, intacto o decreto de afastamento dos réus Moisés Reáteguide Souza e Jorge Evaldo Edinho Duarte Pinheiro, em relação a estes autos.

Saliente-se, por oportuno, que a referida ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000, citada ao início, foi definitivamente julgada poreste Tribunal de Justiça em 23.08.2013, cujo acórdão transitou em julgado em 24.09.2013, consoante informações colhidas no sistemaTucujuris.

Com efeito, entendo por bem atender a cota do Ministério Público para determinar:

a) A expedição de certidão pela Secretaria do Tribunal Pleno deste Tribunal de Justiça a fim de atestar que consta nesta ação penal nº0001877-97.2012.8.03.0000 decisão proferida às fls. 114/118, a qual ratificou os termos da decisão proferida na ação cautelar nº000933-95.2012.8.03.0000, mantendo o afastamento dos réus Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho Duarte Pinheiro dosrespectivos cargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, cujo agravoregimental contra ela interposto não foi provido por esta Corte de Justiça, não havendo notícias nestes autos de eventual impugnaçãoposterior.

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b) Seja notificada a citada Casa Legislativa da existência das referidas decisões proferidas nestes autos, devendo ser acompanhadadas respectivas cópias, bem assim da certidão expedida.

Por último, sem alongar no ponto, mas apenas por dever de ofício a título de esclarecimento a respeito da evolução da ação penal nº000937-95.2012.8.03.000, objeto de citação na decisão proferida pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, esse processo teve seucurso normal interrompido logo ao início por força da interposição dos recursos especial e extraordinário contra o acórdão que recebeua denúncia, os quais, por imperativo legal, foram submetidos ao juízo de admissibilidade. Negado seguimento aos recursosextraordinários, os réus interpuseram agravo, expressamente previsto no art. 544 do CPC.

Por outro lado, concernente a esta ação penal nº 0001877-97.2012.8.03.0000, a despeito das considerações tecidas pelo MinistérioPúblico neste requerimento, urge também esclarecer que o afastamento liminar dos réus determinado na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000 ocorreu por meio de decisão proferida nessa cautelar em 26.06.2012, todavia, o Ministério Público somente ofertoua denúncia em 19.12.2012, ou seja, mais de 6 meses após o deferimento da medida de afastamento. Saliente-se que o recebimento dadenúncia pelo Tribunal Pleno desta Corte de Justiça ocorreu em 10.04.2013, menos de quatro meses depois de ofertada aquela peçaacusatória. Ademais, em face do acórdão que recebeu a denúncia os réus também interpuseram recursos especial e extraordinário àsinstâncias superiores, tendo o Ministério Público apresentado as contrarrazões em 24.10.2013, e cujo juízo de admissibilidade já foiexercido por este subscritor, nesta data, considerando que a posse nesta Vice-Presidência ocorreu em 13.11.2013, conformeResolução nº 830/2013-TJAP.

Com efeito, não se pode imputar eventual demora para o início da instrução do processo a este Poder Judiciário, o qual vem cumprindoo seu mister, não só em relação às ações penais citadas, mas também em todas as demais, sem, no entanto, atropelar as disposiçõesprescritas na Constituição Federal e na Legislação Infraconstitucional.

Intimem-se.Publique-se.Cumpra-se.

Nº do processo: 0001026-58.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, EDUARDO DA COSTA NUNES BARRETO, FRAN SOARES NASCIMENTO JUNIOR,FULVIO SUSSUARANA BATISTA, GLEIDSON LUIS AMANAJAS DA SILVA, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDOEDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ MARIA MIRANDA CANTUÁRIA, LINDEMBERG ABEL DO NASCIMENTO, MOISES REATEGUIDE SOUZA, ROGÉRIO CAVALCANTE ALCÂNTARA DE OLIVEIRA, VITORIO MIRANDA CANTUARIAAdvogado(a): EMANOEL DE JESUS MORAES - 1525AP, FERNANDA TAYANNE DA LUZ PIMENTEL COSTA - 1886AP, FRANCISCOMARCOS DE SOUSA ALVES - 1857AP, IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891AP, INOCENCIO MARTIRES COELHOJUNIOR - 5670PA, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, WALDELI GOUVEIARODRIGUES - 245APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por meio da Procuradora-Geral de Justiça, protocolou requerimento onderelata que nestes autos consta decisão que ratificou a decisão proferida nos autos da ação cautelar nº 000933-97.2012.8.03.0000, deafastamento dos Deputados MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO dos cargos dePresidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e sustentou que ela é autônoma emrelação às demais ações penais ajuizadas contra os corréus.

Asseverou que no recurso ordinário em habeas corpus nº 118096, o Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, por meio de decisãoliminar, vislumbrou a possibilidade de os corréus retornarem aos cargos citados, por decisão de seus pares.

Alegou que um dos fundamentos do deferimento da medida se consubstancia no fato de que, decorrido mais de um ano e meio dadecretação da medida de afastamento, ainda não se iniciou a instrução criminal.

Sustentou que a liminar concedida alcança tão somente a decisão proferida na ação penal nº 000937-95.2012.8.03.000, eis que oacórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no habeas corpus nº 249.731/AP, impugnado no recurso ordinário, refere-se apenasa essa citada ação penal.

Teceu considerações no sentido de o que "se espera do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, responsável pela atividadejurisdicional, ou seja, atividade por meio da qual o Estado aplica o direito aos casos concretos, de maneira imparcial e mediante odevido processo legal, é que se imponha JUSTIÇA E CELERIDADE a todos esses fatos que ganharam repercussão local e nacional,em razão de sua gravidade e do montante de recursos públicos desviados". (Fls.571).

Ao final, requereu que seja determinada à Secretaria do Tribunal Pleno deste Tribunal de Justiça a expedição de certidão sobre avigência da medida cautelar de afastamento dos Deputados Estaduais Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho DuartePinheiro dos respectivos cargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá,bem como a notificação daquele Parlamento Estadual sobre a vigência da referida medida cautelar de afastamento dos referidosDeputados, conforme medida cautelar deferida nos presentes autos.

Pois bem. Depois de analisar minuciosamente os presentes autos, vejo que a pretensão do Ministério Público não deve ser atendida,

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conforme passo a explicar.

Os corréus, Deputados Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho Duarte Pinheiro, irresignados com o acórdão proferido poresta Corte de Justiça no agravo regimental na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000, o qual confirmou o afastamento deles doscargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, impetraram habeascorpus nº 249.731/AP perante o Superior Tribunal de Justiça que, nesta parte, julgou-o prejudicado em razão do advento do acórdãoproferido por esta Corte de Justiça na ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, que recebeu a denúncia e confirmou o referidoafastamento dos Parlamentares/réus dos cargos até o julgamento final daquela ação penal.

Confira-se:

"HABEAS CORPUS. QUADRILHA, PECULATO, CORRUPÇÃO PASSIVA, CRIMES DA LEI DE LICITAÇÕES E LAVAGEM DEDINHEIRO (ARTIGOS 288, 312, CAPUT, PARTE FINAL, E 317, TODOS DO CÓDIGO PENAL; NOS ARTIGOS 89, PARÁGRAFOÚNICO, E 90, AMBOS DA LEI 8.666/1993, E NO ARTIGO 1º, INCISO V, DA LEI 9.613/1998.). APONTADA ILEGALIDADE DADECISÃO QUE MANTEVE AS MEDIDAS CAUTELARES DECRETADAS CONTRA OS PACIENTES. AVENTADO ATRASO NO JUÍZODE ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE JÁ FOI RECEBIDA PELA CORTE DE ORIGEM. MANUTENÇÃODO AFASTAMENTO CAUTELAR. PERDA DO OBJETO. MANDAMUS PREJUDICADO NO PONTO. INEXISTÊNCIA DE DEMORAINJUSTIFICADA NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO PENAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO.1. Tendo o remédio constitucional sido dirigido contra a decisão que manteve as cautelares decretadas contra os pacientes e,verificando-se o superveniente recebimento da denúncia, no qual a legalidade das cautelares foi mais uma vez examinada pelaautoridade apontada como coatora, esvazia-se o objeto da impetração no ponto, ma vez que o afastamento dos pacientes dos cargosque ocupavam na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e o impedimento de entrar nas dependências administrativas do PoderLegislativo são agora decorrentes de novo título judicial e tem novos fundamentos.2. Igualmente, já tendo sido acolhida a peça vestibular ofertada pelo Ministério Público, não há que se falar em excesso de prazo nasmedidas cautelares impostas aos acusados.3. Ademais, em consulta à página eletrônica do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, constata-se a ação penal em tela temtramitado dentro de um lapso temporal adequado, não se estando diante de demora injustificada ou desarrazoada, motivo pelo qual serevela desnecessária qualquer determinação para que o Tribunal Estadual observe os ritos e prazos previstos na Lei 8.038/1990. (...)4. Writ julgado parcialmente prejudicado e, na parte remanescente, denegada a ordem".(STJ - HC Nº 249.731/AP. Rel.: Min. Jorge Mussi. Julg.: 07.03.2013. Pub.: 15.03.2013).

Contra esse acórdão interpuseram recurso ordinário em Habeas Corpus registrado sob nº 118096 e distribuído ao Eminente MinistroRicardo Lewandowisk que, depois de requisitar informações a este Tribunal a respeito do processamento da ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, deferiu o pedido de liminar para possibilitar o retorno dos réus aos cargos que exerciam na Mesa Diretora daAssembleia Legislativa do Estado do Amapá. Veja-se:

"Conforme dispõe o art. 282 do Código de Processo Penal, as medidas cautelares deverão ser aplicadas com a observância do binômionecessidade/adequação, o qual não me parece estar presente, no caso sob exame. Se num primeiro momento entendeu-se pela necessidade e adequação do afastamento dos recorrentes dos cargos que exerciam naMesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, para evitar que interferissem na instrução da ação penal, decorridoquase um ano e meio da decretação da cautelar (26/6/2012), a medida deixa de ser adequada, pois impede que os recorrentesexerçam os cargos para os quais foram eleitos por seus pares, sem que exista qualquer previsão para o término do processo deconhecimento, que, aliás, não teve nem a instrução criminal iniciada. Evidente, portanto, a presença do periculum in mora, ante a concreta possibilidade de que os recorrentes sejam mantidos afastadosdos cargos que exerciam na Assembleia Legislativa local até o encerramento da legislatura atual, sem que a ação penal chegue ao seufinal, o que representaria uma clara antecipação dos efeitos de um eventual juízo condenatório. Isso posto, defiro a medida liminar em parte, para possibilitar o retorno dos recorrentes MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGEEVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO aos cargos que exerciam na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá -se assim entenderem os parlamentares daquela Casa Legislativa -, sem prejuízo de que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá fixeoutras medidas cautelares, previstas no art. 319 do CPP, conforme entender necessário e suficiente. Comunique-se. Publique-se. Brasília, 5 de dezembro de 2013. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -"

Ocorre que nesta presente ação penal nº 0001026-58.2012.8.03.0000, não existe outra decisão a qual ratifica o decreto de afastamentodos réus dos respectivos cargos que exerciam na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa deste Estado.

Por último, sem alongar no ponto, mas apenas por dever de ofício a título de esclarecimento a respeito da evolução da ação penal nº000937-95.2012.8.03.000, objeto de citação na decisão proferida pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, esse processo teve seucurso normal interrompido logo ao início por força da interposição dos recursos especial e extraordinário contra o acórdão que recebeua denúncia, os quais, por imperativo legal, foram submetidos ao juízo de admissibilidade. Negado seguimento aos recursosextraordinários, os réus interpuseram agravo, expressamente previsto no art. 544 do CPC.

Por outro lado, concernente a esta ação penal nº 0001026-52.2012.8.03.0000, a despeito das considerações tecidas pelo MinistérioPúblico neste requerimento, urge também esclarecer que o afastamento liminar dos réus determinado na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000 ocorreu por meio de decisão proferida nessa cautelar em 26.06.2012, todavia, o Ministério Público somente ofertoua denúncia em 04.07.2012, ou seja, dois meses após o deferimento da medida de afastamento. Saliente-se que o recebimento da

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denúncia pelo Tribunal Pleno desta Corte de Justiça ocorreu em 06.02.2013, mais de sete meses depois de ofertada aquela peçaacusatória. Ademais, em face do acórdão que recebeu a denúncia os réus também interpuseram recursos especial e extraordinário àsinstâncias superiores, tendo o Ministério Público apresentado as contrarrazões em 09.07.2013, e cujo juízo de admissibilidade já foiexercido por este subscritor, nesta data, considerando que a posse nesta Vice-Presidência ocorreu em 13.11.2013, conformeResolução nº 830/2013-TJAP.

Com efeito, não se pode imputar eventual demora para o início da instrução do processo a este Poder Judiciário, o qual vem cumprindoo seu mister, não só em relação às ações penais citadas, mas também em todas as demais, sem, no entanto, atropelar as disposiçõesprescritas na Constituição Federal e na Legislação Infraconstitucional.

Por todo o exposto, entendo por bem indeferir o requerimento do Ministério Público.

Intimem-se.Publique-se. Cumpra-se.

Nº do processo: 0000272-67.2013.8.03.0005MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: MANOEL HENRIQUE DE OLIVEIRA GALVÃODefensor(a): MARIA DO SOCORRO DA CUNHA LIMA - 1369BAPImpetrado: PREFEITO DO MUNICIPIO DE TARTARUGALZINHOAdvogado(a): HORACIO MAURIEN FERREIRA DE MAGALHAES - 492BAPRelator: Juiz Convocado MÁRIO MAZUREKDecisão: Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de liminar impetrado por MANOEL HENRIQUE DE OLIVEIRA GALVÃO, porintermédio da Defensoria Pública, contra suposto ato ilegal praticado pelo Sr. Almir Rezende - Prefeito do Município de Tartarugalzinho.O impetrante narra que foi aprovado em primeiro lugar no concurso público promovido pelo Município de Tartarugalzinho, para oprovimento do cargo de Gari - zona rural e que após a apresentação dos documentos e dos exames médicos aguardava nomeação eposse quando foi surpreendido pelo Decreto n. 021/2013 -PMT - suspendendo todas as nomeações ou posses decorrentes do Edital doConcurso n. 001/2011.Alega que autoridade coatora apesar de haver suspendido as nomeações está contratando pessoal, sem concurso, para o mesmocargo daquele para o qual o impetrante foi aprovado.Requer a concessão de liminar para sobrestar os efeitos do Decreto 021/2013, e assegurar a nomeação e posse do impetrante,conforme Edital n. 014/2012/GAB/PTM.Vieram-me os autos conclusos por redistribuição do Juízo da Comarca de Tartarugalzinho, o qual declinou da competência apósdeclarar nula a decisão em que indeferiu o pedido de liminar e determinou a notificação da autoridade indigitada coatora e colher oParecer do Ministério Público.É o relato do essencial.Decido.De logo, destaco que o candidato aprovado dentro do número de vagas ofertadas no certame possui o direito subjetivo à nomeação eposse dentro do prazo de validade do concurso, exceto em situações excepcionais, devidamente motivadas pela autoridade nomeanteno resguardo do interesse público. Nesse sentido é a jurisprudência recente do Superior Tribunal de Justiça alinhada com a doSupremo Tribunal Federal. Confira-se: (...) 1. O reconhecimento da repercussão geral da matéria pelo Supremo Tribunal Federal não obriga o sobrestamento dos recursosrelacionados em trâmite no Superior Tribunal de Justiça. Ademais, transitado em julgado o acórdão objeto da repercussão geral, ficaprejudicado o pedido de sobrestamento do feito. 2. A jurisprudência desta Corte, acompanhando o entendimento atual do SupremoTribunal Federal, firmado em sede de repercussão geral, consolidou-se no sentido de que a regular aprovação em concurso público, emposição classificatória compatível com as vagas previstas em edital, confere ao candidato direito subjetivo à nomeação e posse dentrodo período de validade do certame, exceto em situações excepcionais, devidamente motivadas pela autoridade nomeante, de acordocom o interesse público. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no RMS 28.990/MS, Rel. Ministro CAMPOS MARQUES(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/PR), QUINTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 19/08/2013)No caso concreto, o impetrante após obter a classificação em primeiro lugar no concurso público, foi nomeado para tomar posse nocargo de gari - zona rural, conforme Edital 014/2012/GAB/PMT. Posteriormente, através do Decreto n. 021/2013-PMT, a autoridadeindigitada coatora determinou o sobrestamento temporário de todas as nomeações e posse dos candidatos por alegada incapacidadefinanceira do Município em suportar a contratação de novos servidores.Conquanto a justificativa da autoridade impetrada para suspender o ato de nomeação e posse do impetrante não seja possível de seraferida nessa primeira análise restrita ao pedido de liminar, a Administração dispõe da conveniência e discricionariedade na contrataçãode seus servidores. E dos autos se observa que o ato de nomeação e posse do impetrante não foi revogado ou anulado, de modo quepersiste incólume o direito subjetivo dele em ingressar no cargo público dentro do prazo de validade do concurso, exceto se aAdministração nomeante inequivocamente demonstrar a absoluta inviabilidade da nomeação, para preservar o interesse público.Demais disso, não resta demonstrado nos autos que a autoridade impetrada esteja contratando servidores sem concurso público. Logo, não se vislumbra de plano, ofensa ao direito do impetrante.Indefiro, pois, o pedido de liminar.Proceda-se a remessa dos autos à douta Procuradoria de Justiça para opinar no feito, eis que a autoridade apontada coatora e oMunicípio de Tartarugalzinho já se manifestaram nos autos.Publique-seCumpra-se.

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Nº do processo: 0000421-78.2013.8.03.0000EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CRIMINALEmbargante: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁEmbargado: ALBERTO AUGUSTO LOPES SIDONIO, EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, FRANK WILLIAM SILVA COSTA, JORGEEMANOEL AMANAJÁS CARDOSO, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, JOSÉ ARCANGELO CAMPELO NASCIMENTO,JOSE MARIA MIRANDA CANTUARIA, MOISES REATEGUI DE SOUZA, SOLANGE DE OLIVEIRA CARVALHO, VITORIO MIRANDACANTUARIAAdvogado(a): AULO CAYO DE LACERDA MIRA - 923AP, FABIO LOBATO GARCIA - 1406AP, JOSE SEVERO DE SOUZA JUNIOR -1488AP, LUCIO FABIO VIEIRA FERREIRA - 669AP, LUIZ AUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA- 979AP, ROSICLEI MENDONÇA FERREIRA - 1732APRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNADecisão: Vistos, etc.Pugna o Ministério Público do Estado do Amapá, nos autos das ações penais nº 421-78.2013 e 1876-15.2012, como também emmedida acessória à denúncia protocolada sob o nº 1712-16/2013, pela certificação da vigência da medida cautelar nº 0933-95/2012 esua preventiva extensão de eficácia a todas as ações penais já instauradas e as que venham a ser propostas contra os deputadosestaduais MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO, em modo a fazer perdurar seusafastamentos dos cargos de Presidente e 1º Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, pretensãoem sufrágio da qual sustentam que a decisão do eminente Ministro do STF Ricardo Lewandowski, no recurso ordinário no HC nº118096 só teria eficácia com restrito aproveitamento ao processo nº 937-35/2012, daí a sustentada prorrogação da medida cautelardecretada por este Egrégio Tribunal de Justiça, instrumentalmente aos demais processos penais em curso e outros que se venham ainstaurar em razão de extenso acervo de provas colhidas na batizada "operação eclésia".Em resumo, essa é a pretensão do postulante.É o relatório.Decido.Não tenho nenhuma dúvida quanto à admissibilidade da medida cautelar de afastamento de agente político dirigente de cargo públicoaté antes do oferecimento da denúncia, uma vez existindo consistente prova indiciária de autoria e materialidade delitiva que aconselhe,como medida profilática de proteção aos atos de instrução criminal contra eventual turbação, a supressão temporária do poder demando, para que não se obstrua o berçário das provas sob controle da jurisdição, tampouco possa subvertê-las ao ponto de deturpar afinalidade precípua do processo penal, que é a busca da verdade real e a correta aplicação da lei penal. Malgrado tenha medida cautelar desse jaez forte inspiração preservadora à ordem pública e à segurança jurídica, não há como negarseu desvirtuamento sempre que, por duração excessiva, se acabe convertendo em verdadeira antecipação de medida restritiva dedireito, contrária aos cânones constitucionais que proclamam o devido processo legal e o estado de inocência como garantiasfundamentais de todo cidadão.O inolvidável Rui Barbosa, na famosa ordem de habeas corpus impetrada em favor dos degredados de Floriano Peixoto, citandoPascal, célebre constitucionalista norte-americano que fez súditos da grandeza de sua obra os grandes doutrinadores de então, deixoulição para não ser esquecida à época e pela posteridade, no sentido de que "jamais se podem eternizar medidas restritivas de direitos,porque sempre estão sujeitas a condições clausulares dispostas em lei e a limitações no tempo".Impõe-se a toda medida cautelar, por isso mesmo, que atenda, antes de tudo, aos requisitos da necessidade, da utilidade e daadequação, porque elas jamais podem, salvo quando autônomas, exaurir-se em si mesmas, dada sua genuína natureza de medidaacessória, meramente instrumental, em relação à tutela substantiva, pretendida como escopo final da jurisdição.Ora, não se podendo cogitar de medida cautelar autônoma no direito processual penal, - bem diversamente do que ocorre no processocivil, - sua existência, na esfera da responsabilidade penal, é puramente subsidiária e utilitária à eficácia da jurisdição que se pretendeprestar em resolução ao mérito das ações penais. Daí dizer-se, com toda precisão, como fez a sempre lúcida e brilhante ministra MariaThereza de Assis Moura, na ementa de precioso acórdão proferido em julgamento do HC nº 128599-PR, - aí remetendo aosprecedentes formados no julgamento do HC 135.183-RJ e do RHC 8.749-MG, - que não existe poder geral de cautela no processopenal, em que a restrição de direitos deva obedecer à legalidade estrita, para concluir, a partir dessa premissa, de que o afastamentode agente público do exercício de seu cargo, possível em casos de improbidade administrativa face à incidência do art. 20, parágrafoúnico, da Lei Federal nº 8.429/92, seria, no entanto, impraticável em relação aos crimes contra a ordem tributária e contra aadministração pública.Digressões doutrinárias e jurisprudenciais à parte, o certo, o inquestionável mesmo, é que, se possível decretação de medida cautelarde afastamento de gestor público do cargo ocupado fora das hipóteses de ações civis e/ou penais por improbidade administrativa,dúvida jamais deve existir quanto à impossibilidade de que possa medida cautelar dessa natureza estender-se por prazo excessivo,como o de afastamento por mais de ano, já que, além de ofender o princípio constitucional da razoável duração do processo, estar-se-ia validando medida de exceção sob aparente rótulo de legalidade, buscado na emblemática figura processual da chamada medidacautelar.Melhor dizendo, acaso possível fosse a decretação de medida cautelar com eficácia pelo tempo de duração das ações penais jáinstauradas e das vindouras a instaurar, - como persegue a todo custo o dominus litis, - os denunciados já estariam sendo porantecipação condenados ao sofrimento de pena sem julgamento ao crivo da prova colhida no contraditório. Transpõe os lindes danecessidade, da utilidade e da adequação imprimir às medidas cautelares duração igual ou até superior ao da ação penal a que devaservir como subsídio instrumental.O Egrégio Superior Tribunal de Justiça, em lapidar acórdão de julgamento do HC nº 228.023-SC, emanado de lúcido voto do eminenteministro Adilson Vieira Macabu, assentou, a propósito, o seguinte:

"MEDIDA CAUTELAR. PREFEITO. AFASTAMENTO DO CARGO. MOMENTO E PRAZO. As medidas cautelares alternativas à prisãopreventiva - art. 319 do CPP, com redação dada pela Lei n.12.403/2011 -, são aplicáveis aos detentores de mandado eletivo, por tratar-se de norma posterior que afasta tacitamente a incidência da lei anterior. Assim, ao contrário do que dispõe o DL n. 201/1967, épossível o afastamento do cargo público eletivo antes do recebimento da denúncia. Quanto ao prazo da medida cautelar imposta, aTurma entendeu que é excessivo o afastamento do cargo por mais de um ano, como no caso, visto que ofende o princípio

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constitucional da duração razoável do processo, ainda mais por nem sequer ter ocorrido o oferecimento da denúncia. Ademais, o STJfirmou o entendimento de que o afastamento do cargo não deve ser superior a 180 dias, pois tal fato caracterizaria uma verdadeiracassação indireta do mandato. Precedentes citados: AgRg na SLS 1.500-MG, DJe 6/6/2012, e AgRg na SLS 1.397-MA, DJe28/9/2011". (STJ - HC 228.023-SC , Rel. Min. Adilson Vieira Macabu, julgado em 19/6/2012).

Se tanto não bastasse, a decisão proferida pelo eminente ministro Ricardo Lewandowski, - diversamente do que sustenta o dominuslitis que atua perante este Egrégio Tribunal, - não teve, como equivocadamente se poderia imaginar, instrumentalidade e eficáciarestrita ao âmbito da ação penal nº 937-35/2012, senão, ao contrário, em modo a projetar efeitos reflexos a todas as ações penais emcurso, pois os princípios da conexão e da acessoriedade, como também os da necessidade e utilidade, dão-lhe elastério, em face dacomplexidade e unidade incindível dos fatos que foram apurados na denominada "operação eclésia", não só em perspectiva pretéritacomo também futura, face a todas as ações penais já propostas ou denúncias que venham a ser apresentadas contra os mesmosacusados.Há mais. A eficácia daquela decisão foi ex tunc, vale dizer, teve efeito retro-operante e de caráter suspensivo à medida cautelar deafastamento dos cargos de Presidente e de 1º Secretário da Assembleia Legislativa, que pôs em linha retrocessiva de sustação todosos efeitos decorrentes dessa mesma cautelar, vinculados às ações penais já instauradas e denúncias apresentadas ou por apresentar,tomando como fundamento a chamada "operação eclésia". Só fato novo é que pode justificar eventual nova decretação de medidadessa natureza, ainda assim observado seu cabimento face ao princípio da estrita legalidade, ou, em mais translúcido verbo, só nocurso de ação penal por improbidade administrativa, ou, fora daí, quando comprovadamente possa o agente público valer-se do poderde mando para turbar a instrução processual ou pôr em risco a aplicação da lei penal.Por outras palavras, salvo ressurgentes provas colhidas em eventuais outras diligências realizadas em novas operações investigativas,não é possível injetar ânimo de sobrevida à medida cautelar decretada, que há muito já se exauriu em sua própria finalidadeinstrumental, não podendo, senão em flagrante ilegalidade, ganhar duração igual ou até superior ao da própria ação penal de que éacessória.Finalmente, selando esse não menosprezivo acervo de razões contrárias à pretensão do dominus litis, devo acrescentar que,ressalvada a hipótese da medida específica da prisão preventiva quando configurados os requisitos do art. 312 do vigente Código deProcesso Penal Brasileiro, as demais medidas substitutivas à segregação cautelar, enunciadas no art. 319 daquele mesmo Código,foram estipuladas em enumeração em princípio exemplificativa, todavia não em sorte a incluir outras medidas alternativas àquelas ládispostas, quando não benéfica aos acusados sua imposição extensiva pelo juiz. Isso significa dizer que não está impedido o julgadorde instituir outras medidas que não aquelas ali referidas, pois, assim o fosse, estaria sendo pervertido o intento legislativo de tomar aprisão provisória como medida extrema, fazendo com que, em certos casos onde seria cabível e efetiva uma cautelar inominada paraevitar a prisão, tivesse esta que ser decretada sem necessidade e adequação.Fora desses casos, como advertiu a ilustre ministra Maria Thereza de Assis Moura, - a quem ainda aqui evoco em sufrágio do queestou aqui a defender nesta decisão, - a decretação de medida cautelar restritiva de direitos deve obedecer à legalidade estrita, sócabendo afastamento de cargo de agente público, em virtude da incidência do art. 20, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.429/92, noscasos de improbidade administrativa, nunca em situações que envolvam crimes contra a ordem tributária, ou mesmo contra aadministração pública, porque, em situações tais, a ausência de taxativa previsão legal impossibilita, contra direito do agente públicoacusado em ação penal, seu afastamento do cargo, a não ser quando comprovadamente possa, em seu exercício, extraviardocumentos ou subverter a instrução criminal mediante manipulação da prova oral, levando-a, com isso, a desnaturar-se em relação àsua finalidade primordial, que é a de propiciar correta e justa aplicação da lei penal.Não é, no entanto, o que está a ocorrer. O dominus litis, por efeito de medida cautelar de busca e apreensão, teve acesso direto eliberdade absoluta para pleno exercício de sua atividade investigativa, como de resto ouviu, durante inquérito civil instaurado com essafinalidade, todas as testemunhas que poderiam contribuir para elucidação dos fatos então apurados naquele procedimento. Oafastamento cautelar, portanto, - se então se fez necessário, - agora já não mais se faz.Indefiro os pedidos formulados nos autos das ações penais 421-78/2013 e 1876-15/2012, assim também idêntica pretensão formuladaa título de medida acessória à denúncia protocolada sob o nº 1712-16/2013.Notifiquem-se, nos autos da denúncia protocolada sob o nº 1712-16/2013, os denunciados à apresentação de defesa preliminar, naforma do art. 243 e seguintes do Regimento Interno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá.Enfrentarei, oportunamente, em voto perante o Colegiado, o juízo de admissibilidade da denúncia, com vistas à instauração ou não daação penal.Intimem-se.

Nº do processo: 0001699-17.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: SINDICATO DOS SERVENTUARIOS DA JUSTICA DO ESTADO DO AMAPAAdvogado(a): JOSE MARIA ALCANTARA FERNANDES - 693APImpetrado: CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Juiz Convocado MÁRIO MAZUREKDecisão: Trata-se de Mandado de Segurança impetrado por Sindicato dos Serventuários da Justiça do Estado do Amapá contrasuposto ato ilegal e abusivo praticado pelo Corregedor Geral de Justiça do Estado do Amapá.

O impetrante insurge contra Provimento n.º 0262/2013, o qual estabeleceu, no artigo 1.º, inciso II, jornada de trabalho de nove horasdiárias, compreendidas no período matinal de 07h30min até 12h e no vespertino de 12h até 17h30min, com intervalo de 1 (uma) horapara almoço, mediante escala.

No mesmo provimento, já no artigo 3.º, foi determinado que a jornada de trabalho será aferida mediante registro de ponto biométrico detodos os servidores ocupantes de cargo em comissão ou função de confiança lotados no 1.º grau de jurisdição.

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Em contraposição, o impetrante alega que a disposição do provimento viola o artigo 7.º, XIII da Constituição Federal, o qual determinaque a jornada de trabalho normal não será superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais bem como o artigo 35 da LeiEstadual 0066/93.

Sustenta, ainda, o impetrante que o provimento guerreado extrapolou das atribuições que lhe eram permitidas, inclusive, no pertinenteao artigo 1.º do ato conjunto n.º 214/2011, que dispensa o ponto dos assessores de juiz e nem o inciso I do ato conjunto n.º 123/2006,que fixava os horários de expediente jornada de trabalho dos ocupantes de cargo em comissão e função de confiança.

Aduz o impetrante que o provimento questionado afronta, além do princípio da legalidade, o da impessoalidade, uma vez que submetedeterminado grupo de servidores a um regime jurídico sem lei que o sustente.Ao final, invocando a presença a fumaça do bom direito e o perigo na demora, requereu a concessão da liminar para suspender o atoque deu motivo ao pedido, retirando a eficácia dos artigos 1.º, inciso II e artigo 3.º do Provimento n.º 0262/2013 até o julgamentodefinitivo da ação.

Antes de apreciar a liminar, foram requeridas as informações, as quais foram prestadas às fls. 46/48.

É o relatório. Decido.

O mandado de segurança sob exame questiona tanto o estabelecimento da carga horária diária de nove horas como a determinação deque tanto os servidores de provimento efetivo, com ou sem função gratificada quanto os ocupantes de cargo em comissão lotados noprimeiro grau efetuem o registro de ponto biométrico para controle do cumprimento do expediente diário.

Analiso separadamente cada situação, considerando que a concessão da medida liminar em mandado de segurança pressupõe oatendimento tanto da relevância do direito quanto do perigo na demora, sob pena de ineficácia da medida se deferida apenas nadecisão de mérito.

Primeiramente, o impetrante insurge contra a carga horária diária de nove horas. Realmente, os direitos dos trabalhadores foramestabelecidos na Constituição Federal em prol da melhoria de sua condição social, estando incluída neste rol a carga horária diária detrabalho de oito horas, a qual foi estendida aos servidores públicos, também por disposição constitucional.

Contudo, a análise do requisito perigo na demora exige cautela nesse caso. Digo isto porque houve comunicação, via e-mailinstitucional, para que fossem cumpridas as determinações do provimento. De igual maneira, o mesmo veículo foi utilizado paraesclarecer que a jornada de oito horas diárias de trabalho está mantida, sendo necessária a definição de escala para não prejudicar aregularidade e continuidade do serviço judiciário.Segundo consta, os não ocupantes de cargo em comissão e de função gratificada cumprirão o horário normal de 6 horas (7h30 às13h30); e estes, conforme escala, cumprirão horário de 7h30 às 12h e de 13h às 16h30, malgrado o horário de expediente interno noperíodo vespertino esteja previsto para encerramento às 17:h30, situação esta que será melhor examinada quando do exame meritóriodeste mandamus.

Nesse contexto, a concessão de liminar para se adequar a jornada de trabalho para oito horas não se justifica por carecer de qualquerefeito prático, porquanto, os servidores comissionados e os que exercem função de confiança já estão cumprindo expediente diárionessa carga horária.

No tocante à determinação de registro do ponto biométrico, não vejo prejuízo irreversível ao servidor na manutenção dessa imposição,pois, se no mérito, for entendida como descabida, poderá ser suprimida. Ademais, a utilização do ponto biométrico, a princípio, permiteuma melhor fiscalização do cumprimento do horário de trabalho em consonância com o interesse público, além do que a Administraçãodispõe da discricionariedade na prática de atos de sua competência.

Ao exposto, indefiro o pedido de liminar.

Intime-se o Estado do Amapá para, querendo, manifestar interesse na causa. Após, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça.

Publique-se. Cumpra-se.

Nº do processo: 0000980-69.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,MOISES REATEGUI DE SOUZA, RITA DE CASSIA DA SILVA MELO FONSECAAdvogado(a): INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR - 5670PA, JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633AP, LUIZAUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça, com fundamentono artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, contra o acórdão do Tribunal Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça doAmapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE FRAUDE EM LICITAÇÃO E DE QUADRILHA

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OU BANDO. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARES REJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM INQUÉRITO CIVIL,POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVAS DO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DOART. 395 DO CPP. INOCORRÊNCIA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE ACONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOS DENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta é a denúncia em que seextrai a exposição do fato criminoso (fraude em licitação e quadrilha), com todas as suas circunstâncias, a qualificação dos acusados, aclassificação dos crimes imputados, além do rol de testemunhas.2) Não resta presente o fenômeno da litispendência, se as outrasações penais em trâmite possuem causa de pedir diversa, consistente em outros fatos ilícitos inexistindo, assim, identidade de ações.3) Não há conexão probatória ou instrumental entre ações penais que dizem respeito a condutas independentes, sendo a reunião dosprocessos desnecessária. 4) O pedido de suspensão do processo para melhor análise de documentos é desarrazoado se a prova queembasa a denúncia sempre esteve disponível para consulta dos acusados, visto que entranhada nos autos. 5) A denúncia arrimada eminquérito civil e não em investigação criminal do Ministério Público, torna desnecessária qualquer digressão a respeito deinconstitucionalidade na colheita da prova. 6) De mais a mais, embora o inquérito civil tenha a finalidade de colher prova para embasarações cíveis, não há vedação legal que impeça sua utilização para lastrear ação penal, até porque o inquérito policial não é peçaexclusiva para tal fim, tendo o Parquet atribuição constitucional para instaurar inquérito civil, não havendo que se cogitar em nulidade.Precedentes. 7) Inocorrências das circunstâncias que autorizam a absolvição sumária previstas no art. 397 do CPP, máxime se adenúncia narra acontecimentos que se amoldam, em tese, às coordenadas dos tipos penais descritos na denúncia, impõe seurecebimento, pois o exame das peças que instruem o inquérito civil revela que a inicial acusatória está embasada em dados empíricosque são fortes indícios de materialidade e autoria delitivas. Logo, não cabe falar no encerramento prematuro da persecução penal. 8)Denúncia recebida"(TJAP - AP nº 0000980-69.2012.8.03.0000. Tribunal Pleno. Rel. Des. Sueli Pereira Pini. Julg.: 21.11.2012. Pub.: 07.12.2012)

Nas razões do recurso (fls. 710/721), o recorrente aduziu, em resumo, que o acórdão vergastado, além de afrontar os arts. 5º, II, LIV,LV, LVI, 129, III e VIII, e art. 144, IV, §4º, todos da Constituição Federal, violou os arts. 6º, II, III, IV e VI, 7º, 8º, 9º, 10,11,12,13,14,15,16,17,18,19 e 20, bem como 155, 156 e 157, todos do Código de Processo Penal Brasileiro.

Discorreu sobre a inconstitucionalidade das provas juntadas pelo Ministério Público na denúncia, em virtude do próprio órgão terconduzido a investigação e produzido as provas para utilizá-las na ação penal, arguindo ofensa ao princípio da paridade das armas noprocesso e do juiz natural.

Asseverou, ainda, que a investigação criminal referente aos supostos crimes praticados depois da diplomação dos recorrentes deveriaser supervisionada pelo Juízo natural competente.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para que seja reformada a decisão, declarando-se a nulidadeabsoluta das provas.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 770/777, pugnou, em síntese, pelo não provimento dorecurso.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13.11.2013,conforme Resolução nº 830/2013-TJAP, esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 607/633 RECEBEU A DENÚNCIA em face do recorrente. É cediço que uma das regras elementares do nossodireito processual penal Brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisão queNÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal"(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418)

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)" (MUCCIO, Hidejalma. Curso deProcesso Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

"Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeas corpus, que não é recurso, mas ação de

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impugnação)". (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OUNUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao não recebimento da denúncia, podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de não recebimento do aditamento à denúncia. 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido" (RECURSO EMSENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E. Publicado em11.01.2011)

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pela parterecorrente.

Ademais, saliente-se que a restrita via do recurso especial não é adequada à apreciação de alegada violação aos artigos 5º, II, LV, LVI,129, III e VIII, e art. 144, IV, §4º da Constituição Federal, eis que a função precípua do Superior Tribunal de Justiça é a unificação dainterpretação da legislação infraconstitucional.

Por outro lado, mesmo que fosse cabível o recurso especial da decisão que recebe a denúncia e deflagra a ação penal, ainda assimoutro óbice intransponível impediria o processamento do recurso. É que, a despeito da alegada divergência jurisprudencial, não houve aimprescindível demonstração analítica do dissenso, consubstanciada na transcrição de trechos dos votos do acórdão recorrido e doparadigma, com o objetivo de visualizar a semelhança fática entre os julgados, mas com soluções diversas. Ressalte-se que osjulgados em confronto teriam que ter analisado o mesmo dispositivo de Lei Federal. Necessário seria, também, a comprovação dodissenso, mediante a juntada das cópias do paradigma, nos termos do art. 541, parágrafo único do CPC, bem como do art. 255 doRISTJ.

Desta forma, tem plena aplicação ao recurso especial a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe:

"É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão dacontrovérsia."

Com esses fundamentos, nego seguimento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Publique-se.

Intimem-se.

Nº do processo: 0000980-69.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,MOISES REATEGUI DE SOUZA, RITA DE CASSIA DA SILVA MELO FONSECAAdvogado(a): INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR - 5670PA, JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633AP, LUIZAUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: EDMUNDO RIBEIRO TORK e JANIERY TORRES EVERTON interpuseram RECURSO ESPECIAL ao Colendo SuperiorTribunal de Justiça, com fundamento no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra o acórdão proferido pelo TribunalPleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE FRAUDE EM LICITAÇÃO E DE QUADRILHAOU BANDO. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTO

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DO FEITO: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARES REJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM INQUÉRITO CIVIL,POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVAS DO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DOART. 395 DO CPP. INOCORRÊNCIA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE ACONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOS DENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta é a denúncia em que seextrai a exposição do fato criminoso (fraude em licitação e quadrilha), com todas as suas circunstâncias, a qualificação dos acusados, aclassificação dos crimes imputados, além do rol de testemunhas.2) Não resta presente o fenômeno da litispendência, se as outrasações penais em trâmite possuem causa de pedir diversa, consistente em outros fatos ilícitos inexistindo, assim, identidade de ações.3) Não há conexão probatória ou instrumental entre ações penais que dizem respeito a condutas independentes, sendo a reunião dosprocessos desnecessária. 4) O pedido de suspensão do processo para melhor análise de documentos é desarrazoado se a prova queembasa a denúncia sempre esteve disponível para consulta dos acusados, visto que entranhada nos autos. 5) A denúncia arrimada eminquérito civil e não em investigação criminal do Ministério Público, torna desnecessária qualquer digressão a respeito deinconstitucionalidade na colheita da prova. 6) De mais a mais, embora o inquérito civil tenha a finalidade de colher prova para embasarações cíveis, não há vedação legal que impeça sua utilização para lastrear ação penal, até porque o inquérito policial não é peçaexclusiva para tal fim, tendo o Parquet atribuição constitucional para instaurar inquérito civil, não havendo que se cogitar em nulidade.Precedentes. 7) Inocorrências das circunstâncias que autorizam a absolvição sumária previstas no art. 397 do CPP, máxime se adenúncia narra acontecimentos que se amoldam, em tese, às coordenadas dos tipos penais descritos na denúncia, impõe seurecebimento, pois o exame das peças que instruem o inquérito civil revela que a inicial acusatória está embasada em dados empíricosque são fortes indícios de materialidade e autoria delitivas. Logo, não cabe falar no encerramento prematuro da persecução penal. 8)Denúncia recebida" (TJAP - AP nº 0000980-69.2012.8.03.0000. Tribunal Pleno. Rel. Des. Sueli Pereira Pini. Julg.: 21.11.2012. Pub.:07.12.2012)

Os recorrentes interpuseram embargos declaratórios de fls. 647/654, os quais à unanimidade foram conhecidos e improvidos,consoante acórdão de fls. 659/667.

Nas razões do recurso (fls. 680/691), os recorrentes alegaram, em resumo, que o acórdão vergastado contrariou o art. 41 do código deprocesso penal, pois a denúncia foi demasiadamente genérica quanto às imputações, mormente no que tange ao delito de formação dequadrilha, não havendo, portanto, elementos identificadores da associação dolosa à prática de delitos.

Aduziram que a exordial acusatória não particularizou a conduta dos acusados, negando vigência aos princípios constitucionais dodevido processo legal, da ampla defesa e contraditório.

Sustentaram que foi desconsiderada a nulidade do inquérito policial nº 23/2012, decretada no habeas corpus nº0000914.89.2012.8.03.0000, de relatoria do Exmº. Des. Raimundo Vales, porquanto deveriam ter sido observadas as prerrogativas deforo dos investigados.

Afirmaram omissão do acórdão combatido, ao "legalizar provas manifestamente nulas", as quais, a seu ver, foram apenas reinseridasnos autos, o que inviabiliza o recebimento da denúncia.

Ao final, requereram o recebimento e provimento do Recurso Especial, para a cassação do acórdão recorrido.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 743/751, pugnou, em síntese, pelo desprovimento dorecurso.

É o relatório.

Decido.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP, razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 607/633 RECEBEU A DENÚNCIA em face dos recorrentes. É cediço que uma das regras elementares donosso direito processual penal brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisãoque NÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal"(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418)

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ou

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validez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)" (MUCCIO, Hidejalma. Curso deProcesso Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

"Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeas corpus, que não é recurso, mas ação deimpugnação)". (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Por fim, Fernando Capez ensina que "Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeascorpus, que não é recurso, mas ação de impugnação)". (in Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OUNUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido. (RECURSO EMSENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. Pub.: 11.01.2011)

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

E mesmo que fosse cabível o recurso especial da decisão que recebe a denúncia e deflagra a ação penal, ainda assim, outro óbiceintransponível impediria o processamento do recurso, como explico a seguir.

Como se sabe, a admissibilidade do recurso especial é vinculada a demonstração de que houve incorreta aplicação de tratado ou leifederal, nos moldes estabelecidos no inciso III, a da Constituição Federal.

"Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelostribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal."

Analisando as razões recursais, percebe-se que os questionamentos apontados pelo recorrente se limitam a questões exaustivamenteresolvidas pelo Corte Estadual, a denotar apenas insatisfação com o resultado do julgamento.

Com efeito, verifica-se que a real intenção do recorrente é que o Superior Tribunal de Justiça exerça a função conferida à instância aquo, de análise do conjunto fático-probatório quanto à alegada violação ao art. 41 do CPP. No caso, portanto, incide, a Súmula 07 doSTJ: "Pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial".

Com esses fundamentos, nego seguimento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Intimem-se.Cumpra-se.

Nº do processo: 0000980-69.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,MOISES REATEGUI DE SOUZA, RITA DE CASSIA DA SILVA MELO FONSECAAdvogado(a): INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR - 5670PA, JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633AP, LUIZAUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP

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Relator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça, comfundamento no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal Brasileira c/c art. 255 do RISTJ, contra o acórdão do Tribunaldo Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE FRAUDE EM LICITAÇÃO E DE QUADRILHAOU BANDO. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARES REJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM INQUÉRITO CIVIL,POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVAS DO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DOART. 395 DO CPP. INOCORRÊNCIA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE ACONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOS DENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta é a denúncia em que seextrai a exposição do fato criminoso (fraude em licitação e quadrilha), com todas as suas circunstâncias, a qualificação dos acusados, aclassificação dos crimes imputados, além do rol de testemunhas.2) Não resta presente o fenômeno da litispendência, se as outrasações penais em trâmite possuem causa de pedir diversa, consistente em outros fatos ilícitos inexistindo, assim, identidade de ações.3) Não há conexão probatória ou instrumental entre ações penais que dizem respeito a condutas independentes, sendo a reunião dosprocessos desnecessária. 4) O pedido de suspensão do processo para melhor análise de documentos é desarrazoado se a prova queembasa a denúncia sempre esteve disponível para consulta dos acusados, visto que entranhada nos autos. 5) A denúncia arrimada eminquérito civil e não em investigação criminal do Ministério Público, torna desnecessária qualquer digressão a respeito deinconstitucionalidade na colheita da prova. 6) De mais a mais, embora o inquérito civil tenha a finalidade de colher prova para embasarações cíveis, não há vedação legal que impeça sua utilização para lastrear ação penal, até porque o inquérito policial não é peçaexclusiva para tal fim, tendo o Parquet atribuição constitucional para instaurar inquérito civil, não havendo que se cogitar em nulidade.Precedentes. 7) Inocorrências das circunstâncias que autorizam a absolvição sumária previstas no art. 397 do CPP, máxime se adenúncia narra acontecimentos que se amoldam, em tese, às coordenadas dos tipos penais descritos na denúncia, impõe seurecebimento, pois o exame das peças que instruem o inquérito civil revela que a inicial acusatória está embasada em dados empíricosque são fortes indícios de materialidade e autoria delitivas. Logo, não cabe falar no encerramento prematuro da persecução penal. 8)Denúncia recebida." (TJAP - AP nº 0000980-69.2012.8.03.0000. Tribunal Pleno. Rel. Des. Sueli Pereira Pini. Julg.: 21.11.2012. Pub.:07.12.2012)

Nas razões do recurso (fls. 694/699), o recorrente argumentou, em resumo, que o conjunto probatório constante nos autos é derivadode depoimentos e provas nulas, decorrente de busca e apreensão autorizada por juiz incompetente, não podendo ser admitidos noprocesso penal, por não levar em consideração a prerrogativa de foro do Deputado Estadual. Alegou, ademais, que as provastestemunhais foram colhidas pelo Ministério Público que se utilizou de pressão psicológica às testemunhas. Asseverou que, além domais, estava amparado por habeas corpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Sustentou a ausência de descrição adequada de sua conduta na invocação dos delitos previstos nos arts. 288 e 312, do Código Penal;arts. 89, parágrafo único, e 90 da Lei nº 8.666/1992 e art. 1º, V da Lei nº 9.613/1998.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso especial para determinar a rejeição da denuncia.

Intimado, o Ministério Público do Estado do Amapá, em contrarrazões às fls. 754/762, pugnou, em síntese, pelo não provimento dorecurso.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13.11.2013,conforme Resolução nº 830/2013-TJAP, razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 607/633 RECEBEU A DENÚNCIA em face do recorrente. É cediço que uma das regras elementares do nossodireito processual penal brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisão queNÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal"(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418)

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)" (MUCCIO, Hidejalma. Curso de

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Processo Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

"Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeas corpus, que não é recurso, mas ação deimpugnação)". (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OUNUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao não recebimento da denúncia, podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de não recebimento do aditamento à denúncia. 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido." (RECURSO EMSENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E. Publicado em11.01.2011)

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pela parterecorrente.

E mesmo que fosse cabível o recurso especial da decisão que recebe a denúncia e deflagra a ação penal, ainda assim, outro óbiceintransponível impediria o processamento do recurso. É que concernente à alegada divergência jurisprudencial não houve aimprescindível demonstração analítica dissenso, consubstanciada na transcrição de trechos dos votos do acórdão recorrido e doparadigma, com o objetivo de visualizar a semelhança fática entre os julgados, mas com soluções diversas. Ressalte-se que osjulgados em confronto teriam que ter analisado o mesmo dispositivo de Lei Federal. Necessário seria, também, a comprovação dodissenso, mediante a juntada das cópias do paradigma, nos termos do art. 541, parágrafo único, do CPC, bem como do art. 255 doRISTJ.

Desta forma, tem plena aplicação ao recurso especial a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe:

"É inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão dacontrovérsia."

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO ESPECIAL, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0000980-69.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,MOISES REATEGUI DE SOUZA, RITA DE CASSIA DA SILVA MELO FONSECAAdvogado(a): INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR - 5670PA, JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633AP, LUIZAUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo Tribunal Federal, comfundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra o acórdão do Tribunal Pleno do Egrégio Tribunal deJustiça do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE FRAUDE EM LICITAÇÃO E DE QUADRILHAOU BANDO. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARES REJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM INQUÉRITO CIVIL,POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVAS DO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DO

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ART. 395 DO CPP. INOCORRÊNCIA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE ACONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOS DENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta é a denúncia em que seextrai a exposição do fato criminoso (fraude em licitação e quadrilha), com todas as suas circunstâncias, a qualificação dos acusados, aclassificação dos crimes imputados, além do rol de testemunhas.2) Não resta presente o fenômeno da litispendência, se as outrasações penais em trâmite possuem causa de pedir diversa, consistente em outros fatos ilícitos inexistindo, assim, identidade de ações.3) Não há conexão probatória ou instrumental entre ações penais que dizem respeito a condutas independentes, sendo a reunião dosprocessos desnecessária. 4) O pedido de suspensão do processo para melhor análise de documentos é desarrazoado se a prova queembasa a denúncia sempre esteve disponível para consulta dos acusados, visto que entranhada nos autos. 5) A denúncia arrimada eminquérito civil e não em investigação criminal do Ministério Público, torna desnecessária qualquer digressão a respeito deinconstitucionalidade na colheita da prova. 6) De mais a mais, embora o inquérito civil tenha a finalidade de colher prova para embasarações cíveis, não há vedação legal que impeça sua utilização para lastrear ação penal, até porque o inquérito policial não é peçaexclusiva para tal fim, tendo o Parquet atribuição constitucional para instaurar inquérito civil, não havendo que se cogitar em nulidade.Precedentes. 7) Inocorrências das circunstâncias que autorizam a absolvição sumária previstas no art. 397 do CPP, máxime se adenúncia narra acontecimentos que se amoldam, em tese, às coordenadas dos tipos penais descritos na denúncia, impõe seurecebimento, pois o exame das peças que instruem o inquérito civil revela que a inicial acusatória está embasada em dados empíricosque são fortes indícios de materialidade e autoria delitivas. Logo, não cabe falar no encerramento prematuro da persecução penal. 8)Denúncia recebida." (TJAP - AP nº 0000980-69.2012.8.03.0000. Tribunal Pleno. Rel. Des. Sueli Pereira Pini. Julg.: 21.11.2012. Pub.:07.12.2012)

Nas razões do recurso (fls. 725/738), o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou o art. 5º, incisos II, LIV, LV, LVIe o art. 129, III, e VIII, além do art. 144, IV, 4º, todos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa e docontraditório, legalidade e do devido processo legal.

Sustentou que o Ministério Público apurou provas para fundamentar pedido de prisão preventiva e o afastamento do cargo depresidente e primeiro secretário de mesa da Assembléia Legislativa do Amapá, sendo atendido, equivocadamente, pela autoridadejudiciária do Estado, sem sequer proporcionar o mínimo contraditório ao recorrente, afrontando, assim, o devido processo legal.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário, para fins de nulidade do acórdão vergastado.

A Douta Procuradoria de Justiça apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 778/784 pugnando, em resumo, pelo desprovimento dorecurso extraordinário.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13.11.2013,conforme Resolução nº 830/2013-TJAP, razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, verifico que o recurso não é próprio, encontrando óbice ao processamento no requisito do cabimento.

Explico: o acórdão de fls. 607/633 RECEBEU A DENÚNCIA em face do recorrente. É cediço que uma das regras elementares do nossodireito processual penal brasileiro, contida no art. 581, I, do CPP, é o cabimento de recurso em sentido estrito contra a decisão queNÃO RECEBER denúncia ou queixa.

No entanto, a lei processual penal não prevê hipóteses de cabimento recursal em face de decisões que recebem a exordial acusatória.Nesse sentido, transcrevo os valiosos ensinamentos de três consagrados doutrinadores brasileiros: Renato Brasileiro de Lima,Hidejalma Muccio e Fernando Capez.

"Em regra, não há recurso contra a decisão de recebimento da peça acusatória. (...) O trancamento do processo penal é uma medidade natureza excepcional e só pode ser admitido quando evidente o constrangimento legal sofrido pelo investigado, nas seguinteshipóteses: a) manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa; b) presença de causa extintiva da punibilidade; c) ausênciade pressupostos processuais ou de condições da ação penal; d) ausência de justa causa para o exercício da ação penal"(BRASILEIRO, Renato. Manual de Processo Penal. Vol I. Niterói-RJ: Ímpetus, 2011. p. 418)

"Recebida a denúncia, não há recurso específico do acusado para combater essa decisão; contudo, se ausente à inicial qualquer dosrequisitos formais e essenciais, das condições genéricas, da condição específica exigida, ou pressupostos processuais de existência ouvalidez, poderá, porque inegável o constrangimento ilegal, impetrar ordem de habeas corpus (...)" (MUCCIO, Hidejalma. Curso deProcesso Penal. 2ª ed. rev. atual. São Paulo: Método, 2011. p. 337)

"Da decisão que recebe não cabe, via de regra, qualquer recurso (pode ser impetrado habeas corpus, que não é recurso, mas ação deimpugnação)". (CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 206).

Nesse sentido, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu:

"PENAL - PROCESSUAL PENAL - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - CRIME DE ESTELIONATO PRATICADO CONTRA O INSS -LESÃO AOS COFRES PÚBLICOS - RECURSO CONTRA DECISÃO QUE RECEBEU A DENÚNCIA - ALEGAÇÃO DE COISAJULGADA E PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL - NÃO CABIMENTO DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, PORAUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA PELA DEFESA DO RECORRENTE - ROL TAXATIVO OU

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NUMERUS CLAUSUS DO ARTIGO 581 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - RECURSO DA DEFESA NÃO CONHECIDO. 1.Assiste razão a Ilustre Procuradora Regional da República, quanto à inadequação da via eleita. 2. No caso em apreço, verifica-se que ainterposição do recurso em sentido estrito não está fundamentada em qualquer das hipóteses elencadas nos diversos incisos do artigo581 do CPP, não podendo ser recebido por ausência de previsão legal. 3. É cediço que o rol do artigo 581 do CPP é consideradonumerus clausus (rol taxativo) quanto às hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito. 4. No caso concreto, o que ensejou ainterposição do recurso foi o fato do Juiz da 2ª Vara Federal ter recebido a denúncia em desfavor dos denunciados Marcos Daniel eJosé Flávio (fls.07/08), não podendo tal decisão, por interpretação extensiva, ser abarcada pela hipótese legal, tendo em vista que oinciso I do artigo 581 do CPP refere-se tão somente ao "não recebimento da denúncia", podendo tal dispositivo, por interpretaçãoextensiva, estender o seu efeito à hipótese de "não recebimento do aditamento à denúncia". 5. Admite-se recurso em sentido estrito,portanto, da decisão que não recebe a denúncia ou seu posterior aditamento (por interpretação extensiva). O Código de ProcessoPenal não prevê a impugnação de decisão que recebe a denúncia, por meio do recurso manejado, tratando-se de decisão irrecorrível,somente atacável, se for o caso, por meio do remédio constitucional heróico do habeas corpus (art. 5º, inciso LXVIII da CF). 6. E nemhá que se cogitar da aplicação do princípio da fungibilidade, que se dá apenas quando pairam sérias dúvidas acerca do recursoadequado cabível numa situação concreta, o que não ocorreu na hipótese destes autos, havendo erro grosseiro da parte da combativadefesa, no manejo do recurso interposto. Precedentes desta Egrégia Corte Regional. 7. Recurso não conhecido." (RECURSO EMSENTIDO ESTRITO Nº 0007103-18.2003.4.03.6181/SP. Rel. Des. Fed. RAMZA TARTUCE. Julg. 23.12.2010. D.E. Publicado em11.01.2011).

Destarte, resta claro que o primeiro dos requisitos recursais, qual seja, o cabimento, não foi demonstrado, tampouco atendido pelaspartes recorrentes.

Com esses fundamentos, nego processamento ao RECURSO EXTRAORDINÁRIO, ante a sua manifesta inadmissibilidade.

Publique-se.

Intimem-se.

Nº do processo: 0000980-69.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,MOISES REATEGUI DE SOUZA, RITA DE CASSIA DA SILVA MELO FONSECAAdvogado(a): INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR - 5670PA, JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633AP, LUIZAUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO interpôs RECURSO EXTRAORDINÁRIO ao Excelso Supremo TribunalFederal, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal Brasileira, contra o acórdão do Tribunal do Pleno doEgrégio Tribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

"CRIMINAL. DENÚNCIA. RECEBIMENTO. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA. CRIMES DE FRAUDE EM LICITAÇÃO E DE QUADRILHAOU BANDO. ALEGAÇÕES DE INÉPCIA DA DENÚNCIA, DE LITISPENDÊNCIA, DE CONEXÃO PROBATÓRIA, REUNIÃO DOSPROCESSOS, NULIDADE DE INVESTIGAÇÃO PROMOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, NECESSIDADE DE SOBRESTAMENTODO FEITO: VÍCIOS NÃO CARACTERIZADOS. PRELIMINARES REJEITADAS. DENÚNCIA ARRIMADA EM INQUÉRITO CIVIL,POSSIBILIDADE. PRESENÇA DAS CONDIÇÕES POSITIVAS DO ART. 41 DO CPP. AUSÊNCIA DAS CONDIÇÕES NEGATIVAS DOART. 395 DO CPP. INOCORRÊNCIA DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE NARRA SATISFATORIAMENTE ACONDUTA, EM TESE, DE DELITOS PRATICADOS PELOS DENUNCIADOS. DENÚNCIA RECEBIDA. 1) Apta é a denúncia em que seextrai a exposição do fato criminoso (fraude em licitação e quadrilha), com todas as suas circunstâncias, a qualificação dos acusados, aclassificação dos crimes imputados, além do rol de testemunhas.2) Não resta presente o fenômeno da litispendência, se as outrasações penais em trâmite possuem causa de pedir diversa, consistente em outros fatos ilícitos inexistindo, assim, identidade de ações.3) Não há conexão probatória ou instrumental entre ações penais que dizem respeito a condutas independentes, sendo a reunião dosprocessos desnecessária. 4) O pedido de suspensão do processo para melhor análise de documentos é desarrazoado se a prova queembasa a denúncia sempre esteve disponível para consulta dos acusados, visto que entranhada nos autos. 5) A denúncia arrimada eminquérito civil e não em investigação criminal do Ministério Público, torna desnecessária qualquer digressão a respeito deinconstitucionalidade na colheita da prova. 6) De mais a mais, embora o inquérito civil tenha a finalidade de colher prova para embasarações cíveis, não há vedação legal que impeça sua utilização para lastrear ação penal, até porque o inquérito policial não é peçaexclusiva para tal fim, tendo o Parquet atribuição constitucional para instaurar inquérito civil, não havendo que se cogitar em nulidade.Precedentes. 7) Inocorrências das circunstâncias que autorizam a absolvição sumária previstas no art. 397 do CPP, máxime se adenúncia narra acontecimentos que se amoldam, em tese, às coordenadas dos tipos penais descritos na denúncia, impõe seurecebimento, pois o exame das peças que instruem o inquérito civil revela que a inicial acusatória está embasada em dados empíricosque são fortes indícios de materialidade e autoria delitivas. Logo, não cabe falar no encerramento prematuro da persecução penal. 8)Denúncia recebida." (TJAP - AP nº 0000980-69.2012.8.03.0000. Tribunal Pleno. Rel. Des. Sueli Pereira Pini. Julg.: 21.11.2012. Pub.:07.12.2012)

Nas razões do recurso ( fls. 703/708), o recorrente alegou, em resumo, que o acórdão vergastado violou os arts. 5º, XXXV e LV, e 93,IX, ambos da Constituição Federal, ofendendo os princípios da ampla defesa e do contraditório, ao receber a denúncia baseada emprovas inexistentes e viciadas.

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Sustentou que o conjunto probatório constante nos autos é derivado de depoimentos e provas nulas, não podendo ser admitidas noprocesso penal, por não levar em consideração a prerrogativa de foro do Deputado Estadual. Ademais, estava amparado por habeascorpus que determinou o trancamento do inquérito policial.

Ressaltou, ainda, que a ausência de motivação acarreta na nulidade da decisão, porquanto aquela é requisito essencial para aformação desta.

Requereu, ao final, o conhecimento e provimento do recurso extraordinário para rejeitar a denúncia por ser inepta e baseada em provasnão autorizadas.

O Ministério Público apresentou contrarrazões ao recurso às fls. 763/769 pugnando, em síntese, pelo desprovimento do recursoextraordinário.

É o relatório.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13.11.2013,conforme Resolução nº 830/2013-TJAP, razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

De plano, atesto que a parte recorrente não arguiu formalmente a preliminar de repercussão geral da matéria, requisito deadmissibilidade do recurso extremo previsto no art. 543-A e parágrafos, do Código de Processo Civil, introduzido que foi pela Lei nº11.418/2006.

Esclareço que o Excelso Supremo Tribunal Federal ao julgar a questão de ordem nos autos do AI nº 664.567-RS (Rel. Min. SepúlvedaPertence), em Sessão Plenária do dia 18.06.2007, determinou que a exigência de preliminar de repercussão geral em sede de recursoextraordinário seria aplicável aos recursos cuja intimação dos acórdãos ocorresse após o dia 03.05.2007.

No julgamento, a Augusta Corte consolidou o entendimento de que: "todo recurso extraordinário, interposto de decisão cuja intimaçãoocorreu após a publicação da Emenda Regimental 21 (DJU de 3.5.7), deve apresentar preliminar formal e fundamentada darepercussão geral das questões constitucionais nele discutidas" (RE 569476 AgR/SC, rel. Min. Ellen Gracie, 2.4.2008).

No caso, a intimação da decisão recorrida ocorreu no dia 29.05.2013, consoante consulta no sistema Tucujuris, em que a publicação doacórdão se deu por meio eletrônico no DJe nº 000095/2013, em 29.05.2013. Logo, obrigatória a alegação e a demonstração derepercussão geral como preliminar de Recurso Extraordinário, o que não foi atendido.

Nesse sentido:

"AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO GERAL. AUSÊNCIA DEFUNDAMENTAÇÃO. ARTIGO 543-A, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL C.C. ART. 327, § 1º, DO RISTF. 1. A repercussão geralcomo novel requisito constitucional de admissibilidade do recurso extraordinário demanda que o reclamante demonstre,fundamentadamente, que a indignação extrema encarta questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídicoque ultrapassem os interesses subjetivos da causa (artigo 543-A, § 2º, do Código de Processo Civil, introduzido pela Lei n. 11.418/06,verbis: O recorrente deverá demonstrar, em preliminar do recurso, para apreciação exclusiva do Supremo Tribunal Federal, a existênciade repercussão geral). 2. A jurisprudência do Supremo tem-se alinhado no sentido de ser necessário que o recorrente demonstre aexistência de repercussão geral nos termos previstos em lei, conforme assentado no julgamento do AI n. 797.515 - AgR, Relator oMinistro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, Dje de 28.02.11: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO RELATIVA À PRELIMINAR DE EXISTÊNCIA DEREPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA CONSTITUCIONAL INVOCADA NO RECURSO. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDOPOSTERIOR A 03.05.2007. De acordo com a orientação firmada neste Tribunal, é insuficiente a simples alegação de que a matéria emdebate no recurso extraordinário tem repercussão geral. Cabe à parte recorrente demonstrar de forma expressa e clara ascircunstâncias que poderiam configurar a relevância - do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico - das questõesconstitucionais invocadas no recurso extraordinário. A deficiência na fundamentação inviabiliza o recurso interposto. 3. Deveras, orecorrente limitou-se a afirmar, em relação à repercussão geral, que a própria natureza da demanda a comprova, seja pela necessidadede declarar o STF o equívoco da interpretação conferida pela instância a quo ao artigo 5º, incs XXXIX e XLVII, alínea b, da Lei Maior,seja, ainda, pela magnitude e abrangência jurídica e social de questão de interesse nacional. Está em discussão, na espécie, comefeito, matéria constitucional afeita ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e à Segurança Jurídica de toda a sociedade. Poressa razão, o requisito constitucional de admissibilidade recursal não restou atendido. 4. A alegação de que aplicável, in casu, o artigo543-A, § 3º, do CPC não furta o recorrente da obrigação de fundamentar a existência de questões relevantes do ponto de vistaeconômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses subjetivos da causa. (Precedente: AI nº 803.478-AgR, Relator oMinistro Ricardo Lewandowski, 1ª Turma, DJe de 21.02.11; RE nº 647.336-AgR, Relator o Ministro Luiz Fux, 1ª Turma, DJe de18.06.12, entre outros). 5. In casu, o acórdão originariamente recorrido assentou: APELAÇÃO CRIMINAL - CAUSAR INCÊNDIO,EXPONDO COM PERIGO A VIDA, INTEGRIDADE FÍSICA OU O PATRIMÔNIO DE OUTREM - AUTORIA E MATERIALIDADECOMPROVADAS - INIMPUTABILIDADE - ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA - MEDIDA DE SEGURANÇA - PRAZOS MÍNIMO E MÁXIMO. I -Impõe-se a absolvição imprópria quando comprovada a inimputabilidade do agente, por laudo de exame psiquiátrico, conforme dispostono art. 386, inciso VI, do CP. Necessária, entretanto, a aplicação de medida de segurança conforme o inciso III do parágrafo único domesmo artigo e diploma. II - O prazo mínimo de cumprimento de medida de segurança deve ser fixada entre um e três anos, na formado artigo 97, parágrafo 1º, do Código Penal. III - O período não poderá ultrapassar a pena máxima cominada abstratamente ao tipopenal infringido, sob pena de violação a princípios constitucionais. Precedentes do STJ. IV - Apelo provido. 6. Agravo regimental não

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provido." (RE 640135 AgR/DF. Rel. Ministro LUIZ FUX. Julgado 27.11.2012. Primeira Turma. Publicação DJe - 243. Divulgação11.12.2012. Publicação 12.12.2012)

Portanto, ante ao óbice ao processamento deste recurso extraordinário, consistente na ausência de atendimento ao requisito formal dapreliminar de repercussão geral, NEGO SEGUIMENTO ao recurso extraordinário.

Publique-se.

Intimem-se.

Nº do processo: 0000980-69.2012.8.03.0000PROCEDIMENTO ORDINÁRIO CRIMINAL

Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMUNDO RIBEIRO TORK FILHO, JANIERY TORRES EVERTON, JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO,MOISES REATEGUI DE SOUZA, RITA DE CASSIA DA SILVA MELO FONSECAAdvogado(a): INOCENCIO MARTIRES COELHO JUNIOR - 5670PA, JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633AP, LUIZAUGUSTO DOS SANTOS PINHEIRO - 525AP, MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por meio da Procuradora-Geral de Justiça, protocolou requerimento onderelata que nestes autos consta decisão que ratificou a decisão proferida nos autos da ação cautelar nº 000933-97.2012.8.03.0000, deafastamento dos Deputados MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGE EVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO dos cargos dePresidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e sustentou que ela é autônoma emrelação às demais ações penais ajuizadas em face dos corréus.

Asseverou que no recurso ordinário em habeas corpus nº 118096, o Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, por meio de decisãoliminar, vislumbrou a possibilidade de os corréus retornarem aos cargos citados, por decisão de seus pares.

Alegou que um dos fundamentos do deferimento da medida se consubstancia no fato de que, decorrido mais de um ano e meio dadecretação da medida de afastamento, ainda não se iniciou a instrução criminal.

Sustentou que a liminar concedida alcança tão somente a decisão proferida na ação penal nº 000937-95.2012.8.03.000, eis que oacórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça no habeas corpus nº 249.731/AP, impugnado no recurso ordinário, refere-se apenasa essa citada ação penal.

Teceu considerações no sentido de o que "se espera do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, responsável pela atividadejurisdicional, ou seja, atividade por meio da qual o Estado aplica o direito aos casos concretos, de maneira imparcial e mediante odevido processo legal, é que se imponha JUSTIÇA E CELERIDADE a todos esses fatos que ganharam repercussão local e nacional,em razão de sua gravidade e do montante de recursos públicos desviados". (fl.789).

Ao final, requereu que seja determinada à Secretaria do Tribunal Pleno deste Tribunal de Justiça a expedição de certidão sobre avigência da medida cautelar de afastamento dos Deputados Estaduais Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho DuartePinheiro dos respectivos cargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá,bem como a notificação daquele Parlamento Estadual sobre a vigência da referida medida de afastamento dos citados Deputados,conforme medida cautelar deferida nos presentes autos.

Pois bem. Depois de analisar minuciosamente os presentes autos, vejo que a pretensão do Ministério Público não deve ser atendida,conforme passo a explicar.

Os corréus, Deputados Moisés Reátegui de Souza e Jorge Evaldo Edinho Duarte Pinheiro, irresignados com o acórdão proferido poresta Corte de Justiça no agravo regimental na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000, o qual confirmou o afastamento deles doscargos de Presidente e Primeiro Secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, impetraram habeascorpus nº 249.731/AP perante o Superior Tribunal de Justiça que, nesta parte, julgou-o prejudicado. A prejudicialidade se deu em razãodo advento do acórdão proferido também por este Tribunal na ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, que recebeu a denúncia econfirmou o referido afastamento dos Parlamentares/réus dos cargos até o julgamento final daquela ação penal.

Confira-se:

"HABEAS CORPUS. QUADRILHA, PECULATO, CORRUPÇÃO PASSIVA, CRIMES DA LEI DE LICITAÇÕES E LAVAGEM DEDINHEIRO (ARTIGOS 288, 312, CAPUT, PARTE FINAL, E 317, TODOS DO CÓDIGO PENAL; NOS ARTIGOS 89, PARÁGRAFOÚNICO, E 90, AMBOS DA LEI 8.666/1993, E NO ARTIGO 1º, INCISO V, DA LEI 9.613/1998.). APONTADA ILEGALIDADE DADECISÃO QUE MANTEVE AS MEDIDAS CAUTELARES DECRETADAS CONTRA OS PACIENTES. AVENTADO ATRASO NO JUÍZODE ADMISSIBILIDADE DA DENÚNCIA. PEÇA ACUSATÓRIA QUE JÁ FOI RECEBIDA PELA CORTE DE ORIGEM. MANUTENÇÃODO AFASTAMENTO CAUTELAR. PERDA DO OBJETO. MANDAMUS PREJUDICADO NO PONTO. INEXISTÊNCIA DE DEMORAINJUSTIFICADA NA TRAMITAÇÃO DA AÇÃO PENAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. 1. Tendo o remédioconstitucional sido dirigido contra a decisão que manteve as cautelares decretadas contra os pacientes e, verificando-se osuperveniente recebimento da denúncia, no qual a legalidade das cautelares foi mais uma vez examinada pela autoridade apontadacomo coatora, esvazia-se o objeto da impetração no ponto, ma vez que o afastamento dos pacientes dos cargos que ocupavam na

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Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e o impedimento de entrar nas dependências administrativas do Poder Legislativo sãoagora decorrentes de novo título judicial e tem novos fundamentos. 2. Igualmente, já tendo sido acolhida a peça vestibular ofertada peloMinistério Público, não há que se falar em excesso de prazo nas medidas cautelares impostas aos acusados. 3. Ademais, em consultaà página eletrônica do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, constata-se a ação penal em tela tem tramitado dentro de um lapsotemporal adequado, não se estando diante de demora injustificada ou desarrazoada, motivo pelo qual se revela desnecessária qualquerdeterminação para que o Tribunal Estadual observe os ritos e prazos previstos na Lei 8.038/1990. (...) 4. Writ julgado parcialmenteprejudicado e, na parte remanescente, denegada a ordem." (STJ - HC Nº 249.731/AP. Rel.: Min. Jorge Mussi. Julg.: 07.03.2013. Pub.:15.03.2013).

Contra esse acórdão interpuseram recurso ordinário em habeas corpus registrado sob nº 118096 e distribuído ao Eminente MinistroRicardo Lewandowski que, depois de requisitar informações a este Tribunal a respeito do processamento da ação penal nº 0000937-35.2012.8.03.0000, deferiu o pedido de liminar para possibilitar o retorno dos réus aos cargos que exerciam na Mesa Diretora daAssembleia Legislativa do Estado do Amapá. Veja-se:

"Conforme dispõe o art. 282 do Código de Processo Penal, as medidas cautelares deverão ser aplicadas com a observância do binômionecessidade/adequação, o qual não me parece estar presente, no caso sob exame. Se num primeiro momento entendeu-se pela necessidade e adequação do afastamento dos recorrentes dos cargos que exerciam naMesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, para evitar que interferissem na instrução da ação penal, decorridoquase um ano e meio da decretação da cautelar (26/6/2012), a medida deixa de ser adequada, pois impede que os recorrentesexerçam os cargos para os quais foram eleitos por seus pares, sem que exista qualquer previsão para o término do processo deconhecimento, que, aliás, não teve nem a instrução criminal iniciada. Evidente, portanto, a presença do periculum in mora, ante a concreta possibilidade de que os recorrentes sejam mantidos afastadosdos cargos que exerciam na Assembleia Legislativa local até o encerramento da legislatura atual, sem que a ação penal chegue ao seufinal, o que representaria uma clara antecipação dos efeitos de um eventual juízo condenatório. Isso posto, defiro a medida liminar em parte, para possibilitar o retorno dos recorrentes MOISÉS REÁTEGUI DE SOUZA e JORGEEVALDO EDINHO DUARTE PINHEIRO aos cargos que exerciam na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá -se assim entenderem os parlamentares daquela Casa Legislativa -, sem prejuízo de que o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá fixeoutras medidas cautelares, previstas no art. 319 do CPP, conforme entender necessário e suficiente. Comunique-se. Publique-se. Brasília, 5 de dezembro de 2013. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -"

Ocorre que nesta presente ação penal nº 0000980-69.2012.8.03.0000, a decisão constante às fls. 193/194 entendeu que o pedido deafastamento dos corréus está prejudicado, posto que abrangido pela decisão proferida na ação cautelar nº 000933-95.2012.8.03.0000.Ou seja, nestes autos não há ratificação da medida de afastamento dos corréus dos cargos de Presidente e Primeiro Secretário daMesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, que havia sido deferida anteriormente nos autos da ação cautelar nº000933-95.2012.8.03.0000.

Por último, sem alongar no ponto, mas apenas por dever de ofício a título de esclarecimento a respeito da evolução da ação penal nº000937-95.2012.8.03.000, objeto de citação na decisão proferida pelo Eminente Ministro Ricardo Lewandowski, esse processo teve seucurso normal interrompido logo ao início por força da interposição dos recursos especial e extraordinário contra o acórdão que recebeua denúncia, os quais, por imperativo legal, foram submetidos ao juízo de admissibilidade. Negado seguimento aos recursosextraordinários, os réus interpuseram agravo, expressamente previsto no art. 544 do CPC.

Da mesma forma, concernente a esta ação penal nº 0000980-69.2012.8.03.0000, eis que em face do acórdão que recebeu a denúnciaos réus também interpuseram embargos de declaração, sendo-lhes negado provimento. Logo após, o Ministério Público requereu ajuntada de novos documentos e de vistas aos acusados, os quais interpuseram recursos especial e extraordinário às instânciassuperiores, tendo o Ministério Público apresentado as contrarrazões em julho do corrente ano, e cujo juízo de admissibilidade já foiexercido por este subscritor, nesta data, considerando que a posse nesta Vice-Presidência ocorreu em 13.11.2013, conformeResolução nº 830/2013-TJAP.

Com efeito, não se pode imputar eventual demora para o início da instrução do processo a este Poder Judiciário, o qual vem cumprindoo seu mister, não só em relação às ações penais citadas, mas também em todas as demais, sem, no entanto, atropelar as disposiçõesprescritas na Constituição Federal e na Legislação Infraconstitucional.

Por todo o exposto, entendo por bem indeferir o requerimento do Ministério Público.

Intimem-se.Publique-se.Cumpra-se.

 ATA DA 458ª SESSÃO ORDINÁRIA, REALIZADA DIA 11 DE DEZEMBRO DE DOIS MIL E TREZE. Às oito horas, presentes os Excelentíssimos Senhores Desembargadores LUIZ CARLOS (Presidente), CARMO ANTÔNIO, RAIMUNDOVALES, a Desembargadora SUELI PINI, os Juízes Convocados MÁRIO MAZUREK e EDUARDO CONTRERAS, e a Procuradora Geralde Justiça, Doutora IVANA LÚCIA FRANCO CEI. Ausentes, justificadamente, os Desembargadores GILBERTO PINHEIRO, AGOSTINO

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SILVÉRIO e CONSTANTINO BRAHUNA. Após aprovação da ata da sessão anterior, foram julgados os seguintes processos: MANDADO DE SEGURANÇA. MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0001413-39.2013.8.03.0000 - Impetrantes: ESTADO DO AMAPÁ E SECRETÁRIA DE ESTADO DASAÚDE DO AMAPÁ - Procurador(a) de Estado: ANTONIO KLEBER DE SOUZA DOS SANTOS - 896AP - Impetrado: PRESIDENTE DOTRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAPÁ - Relator: Desembargador CARMO ANTÔNIO - Procuradora Geral de Justiça:Dra. IVANA LÚCIA FRANCO CEI.DECISÃO: retirado de pauta. MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0001468-87.2013.8.03.0000 - Impetrante: RAIMUNDO DE SOUZA GONCALVES - Defensor(a):FRANÇOISE HELENA RODRIGUES DE OLIVEIRA - Impetrado: SECRETÁRIA DE SAÚDE DO ESTADO DO AMAPÁ - Interessado:ESTADO DO AMAPÁ - Relator: Desembargador CARMO ANTÔNIO - Procuradora Geral de Justiça: Dra. IVANA LÚCIA FRANCOCEI.DECISÃO: O Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, à unanimidade, conheceu do mandamus e, no mérito, pelomesmo quorum, concedeu a ordem, nos termos do voto proferido pelo Relator. REPRESENTAÇÃO POR INDIGNIDADE. REPRESENTAÇÃO POR INDIGNIDADE Nº 0001249-74.2013.8.03.0000 - Representante: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DOAMAPÁ - Representado: CLAUDIO RICARDO DIAS DE SÁ - Advogado(a): WILIANE DA SILVA FAVACHO - 1620AP - Relator:Desembargador CARMO ANTÔNIO - Procuradora Geral de Justiça: Dra. IVANA LÚCIA FRANCO CEI.DECISÃO: O Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, à unanimidade, conheceu da representação por indignidade e,no mérito, pelo mesmo quorum, julgou-a improcedente, nos termos do voto proferido pelo Relator. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 0001614-31.2013.8.03.0000 - Suscitante: JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDAPÚBLICA DA COMARCA DE MACAPÁ Suscitado:JUÍZO DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCADE MACAPÁ - Relatora: Desembargadora SUELI PINI - Procuradora Geral de Justiça: Dra. IVANA LÚCIA FRANCO CEI.DECISÃO: O Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, à unanimidade, conheceu do conflito de competência e, nomérito, pelo mesmo quorum, julgou-o procedente, nos termos do voto proferido pela eminente Relatora. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO REGIMENTAL NO MS Nº 0001620-38.2013.8.03.0000 - Agravantes: CREUZARINA TEIXEIRA MONTEIRO e outros -Advogado: FERNANDO DIAS DE CARVALHO FILHO - Agravado:PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAPÁ - Relator:Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK.DECISÃO: O Pleno do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, à unanimidade, conheceu do Agravo Regimental e, no mérito,pelo mesmo quorum, negou provimento, nos termos do voto proferido pelo Relator. Nada mais havendo, foi encerrada a Sessão às oito horas e vinte e sete minutos. Eu ,José Itamaraci Mendes da Rocha, Diretor daSecretaria do Tribunal Pleno, lavrei a presente ata, que vai por mim subscrita e assinada pelo Excelentíssimo Senhor DesembargadorPresidente do Tribunal Pleno.  Desembargador LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOSPresidente 

PAUTA DE JULGAMENTODe ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador LUIZ CARLOS, Presidente da TRIBUNAL PLENO, faço ciente a todos osinteressados e aos que virem o presente EDITAL, ou dele conhecimento tiverem, que no dia 08 de janeiro de 2014, (quarta-feira) às08:00 horas ou em sessão subsequente, na Sala de Sessões do Plenário do Edifício Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá,situado na Rua General Rondon nº.1295, Bairro Central, realizar-se-á a 460ª Sessão para julgamento de processos adiados constantesde pautas já publicadas, os apresentados em mesa que independem de publicação, e mais os seguintes processos:

Nº do processo: 0000052-84.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: CEZAR JUNIOR CABRALAdvogado(a): ALLAN PATRICK PANTOJA DE OLIVEIRA - 1616APImpetrado: CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADODO AMAPÁLitisconsorte passivo: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

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Nº do processo: 0001034-98.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: NATALHA MOURAO DA SILVAAdvogado(a): SAVIO DOS SANTOS DE ALMEIDA - 1786APImpetrado: SECRETARIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁLitisconsorte passivo: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Nº do processo: 0001125-91.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: NELSON MÁRCIO SANTANA LIMAAdvogado(a): VINICIUS ALFREDO GODONIX NIZ MARVULLE - 1813APImpetrado: GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPA, SECRETARIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁInteressado: ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Nº do processo: 0001331-08.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: STEFANY MIGUEIS DE JESUSAdvogado(a): MARIA DAS NEVES DA ROCHA PINHEIRO - 2272APImpetrado: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁInteressado: ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Nº do processo: 0001369-20.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: CINARIA RODRIGUES, MARIA DALVA DA ROCHA, RITA DE CASSIA GAMA RODRIGUES DOS SANTOSAdvogado(a): PAULO RONALDO SANTOS BRASILIENSE - 2087APImpetrado: GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPAInteressado: ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Nº do processo: 0001409-02.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: JANETE DA CONCEICAO FERREIRADefensor(a): CASSIA RACHEL DOS SANTOS RODRIGUES - 2118APImpetrado: SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE DO AMAPAInteressado: ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA

Nº do processo: 0001506-02.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: F. DE MAGALHAES AMANAJAS-MEAdvogado(a): AULO CAYO DE LACERDA MIRA - 923APImpetrado: SECRETARIO DE ESTADO DA EDUCACAO DO AMAPALitisconsorte passivo: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JANAINA DA SILVA ABREU - 1658APInteressado: RIBEIRO & FLORENCIO SERVICOS LTDA - MERelator: Desembargador EDINARDO SOUZA

Nº do processo: 0001565-87.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: ROGERIO SOUZA DA SILVA

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Advogado(a): RENATO MUNHOZ MACHADO DE OLIVEIRA - 1318BAPImpetrado: SECRETARIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO AMAPÁLitisconsorte passivo: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRelator: Desembargador EDINARDO SOUZA

Nº do processo: 0001574-49.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: PEDRO PAULO DIAS DE CARVALHOAdvogado(a): CARMEM VERÔNICA GATO DE MELO - 998BAPImpetrado: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁInteressado: ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0001587-48.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: NAYMA DA SILVA PICANCOAdvogado(a): ANDRE COELHO MIRANDA - 2400APImpetrado: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁLitisconsorte passivo: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JANAINA DA SILVA ABREU - 1658APRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0001635-07.2013.8.03.0000MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: RAIMUNDA SHIRLENE COSTA MOREIRAAdvogado(a): AULO CAYO DE LACERDA MIRA - 923APImpetrado: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁLitisconsorte passivo: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APRelator: Desembargador EDINARDO SOUZA

SECÇÃO ÚNICA

Nº do processo: 0001387-41.2013.8.03.0000REVISÃO CRIMINAL CRIMINAL

Parte Autora: ANA CLAUDIA DOS SANTOS BALIEIROAdvogado(a): WALDELI GOUVEIA RODRIGUES - 245APParte Ré: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIDecisão: VISTOS, ETC.

ANA CLÁUDIA DOS SANTOS BALIEIRO, através de advogado, ajuizou Revisão Criminal com fundamento no art. 621, inc. I, primeiraparte, do Código de Processo Penal, em desfavor do MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, objetivando a rescisão do acórdão queconfirmou sua sentença condenatória pela prática do crime tipificado no art. 129, § 9º, do Código Penal (lesão corporal), com penadefinitiva de 03(três) meses de detenção, em regime inicial aberto, e, ainda, lhe concedeu o sursis nos moldes do art. 77 do CP, ficandoa pena suspensa pelo prazo de dois anos.Aduz que a sentença condenatória foi contrária ao texto expresso da lei penal, uma vez que a lesão corporal de natureza leve, apesarde perpetrada no âmbito doméstico, não obsta a substituição da sanção corporal por restritiva de direitos, como entendeu o Juízomonocrático, situação que tornou o sursis concedido mais gravoso que a pena final.Sustenta ser cabível a tutela antecipada na presente revisional, aplicando por analogia ou subsidiariamente o art. 273 do CPC. Assim,alega que foi aprovada em concurso público, mas como os seus direitos políticos estão suspensos em decorrência da condenação, nãopode tomar posse no cargo público, residindo aqui o fumus boni iuris e o periculum in mora.No final, a parte Autora requereu, liminarmente, a suspensão dos efeitos da sentença imposta, principalmente os efeitos da suspensãodos direitos políticos. No mérito, a anulação do processo ou reforma da decisão imposta que aplicou o sursis da pena ou,alternativamente, que seja aplicada a substituição pela pena de multa.

Em exame inicial, esta Relatoria concedeu prazo para a parte Autora emendar a petição inicial, para os fins de regularizar a capacidadepostulatória e acostar cópia do acórdão objeto da revisão com a respectiva certidão do trânsito em julgado. Contudo, o prazotranscorreu in albis.

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Brevemente relatado, passo a decidir.

Verifico que a ausência de instrumento procuratório do advogado que subscreve a exordial é simples irregularidade, uma vez que aprópria ré tem legitimidade para propor ação revisional, com afinco no art. 623 do CPP que enuncia: "A revisão poderá ser pedida pelopróprio réu ou por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão".Assim, entendo que a procuração encartada à f. 15 expressa a vontade da ré em propor a revisional, sendo dispensada a juntada deinstrumento procuratório específico do advogado que subscreveu a exordial.Quanto à cópia do acórdão e a certidão de trânsito em julgado, tem-se que são documentos facilmente encontrados no SistemaTucujuris, razão por que esta Relatoria faz a juntada nesse momento.Sanada essas questões, examino a possibilidade de tutela antecipada.Na hipótese, num juízo de cognição sumária, não verifico que a decisão guerreada seja teratológica ao ponto de suspender in limine osefeitos da sentença transitada em julgado depois de análise das provas em dois graus de jurisdição.Ademais, não acostou a parte Autora qualquer prova da aprovação no alegado concurso público e, mesmo se encartasse, a simplesaprovação configura mera expectativa de nomeação e não efetiva nomeação, inexistindo, assim, o alegado periculum in mora.Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de tutela antecipada.Ouça-se a douta Procuradoria de Justiça, no prazo de dez (10) dias, com afinco no art. 272 do RITJAP.Após, conclusos para elaboração de voto.Intimem-se.

Nº do processo: 0001716-53.2013.8.03.0000HABEAS CORPUS CRIMINAL

Impetrante: ASTOR NUNES BARROSAdvogado(a): ASTOR NUNES BARROS - 1559AAPAutoridade Coatora: JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MACAPÁPaciente: ANTONIO ALVES CORDEIRORelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIDecisão: Vistos, etc.ASTOR NUNES BARROS, advogado regularmente inscrito na OAB/AP sob o nº 1.559, impetrou habeas corpus em favor de ANTONIOALVES CORDEIRO, alegando constrangimento ilegal atribuído ao Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Macapá emdecorrência de prisão arbitrária.O impetrante destaca que o paciente foi preso preventivamente no dia 25/11/2013, sob a acusação da prática de crime tipificado no art.33 da Lei nº 11.343/2006, permanecendo custodiado até a presente data no IAPEN.Sustenta que o pedido de revogação da prisão preventiva, aviado em 27/11/2013, foi indeferido pela autoridade coatora. Todavia, oJuízo monocrático, ao fundamentar a decisão, equivocou-se quando mencionou que teria apreendido 11,04g (onze vírgula quatrogramas), conforme laudo de fls.21/23, pois esta apreensão não se deu neste processo e sim em outro que tramitou perante o JuizadoEspecial Criminal, situação que revela ser a prisão ilegal.Prossegue argumentando que é pessoa íntegra, com residência e trabalho fixos e é tecnicamente primário, conforme documentosanexos.Por fim, colacionando jurisprudência que entende favorecer os argumentos apresentados, requer a tutela liminar da ordem, objetivandoa imediata revogação da prisão cautelar do paciente e a posterior confirmação da liminar, no julgamento do mérito deste habeascorpus.A Certidão Interna Estadual - Criminal do paciente foi juntada aos autos a pedido desta Relatoria.É, no essencial, o relatório.A análise, nesta oportunidade, será apenas do pedido de tutela liminar.As informações trazidas pelo impetrante são insuficientes para provar o alegado equívoco na decisão combatida, pois o impetrante nãoacostou as peças do Pedido de Prisão Preventiva, autos de nº 0043201-30.2013.8.03.0001, interposto perante a autoridade coatora, afim de que se pudesse averiguar a dinâmica do fato apurado, sobretudo a existência ou não da droga, para, então, dirimir anecessidade ou não da prisão cautelar.Por outro lado, a decisão judicial acostada resta devidamente fundamentada, com afinco na existência de justa causa e para garantir aordem pública e aplicação da lei penal e da instrução processual, conforme fls. 15-17.De mais a mais, a teor da Certidão Interna Estadual - Criminal, ora juntada, verifica-se que o paciente é contumaz na prática delitiva,haja vista que é reincidente no crime de tráfico de entorpecentes, uma vez que já sofreu condenação anterior, nos autos do Processo nº0002337-57.2007.8.03.0001 que tramitou na 3ª Vara Criminal da Comarca de Macapá. Além disso, está respondendo a outra açãopenal, ofertada em 16/08/2013, também pelo crime de tráfico, em trâmite na 4ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, tombado sob onº 0024107-96.2013.8.03.0001, o que justifica, por ora, a prisão cautelar para manutenção da ordem pública.Ademais, a denúncia que versa sobre o objeto desse writ já foi ofertada, no dia 13/12/2013, estando aguardando o despacho inicial,conforme informações extraídas do Sistema Tucujuris referente ao Processo nº 0057766-96.2013.8.03.0001 em trâmite na 2ª VaraCriminal da Comarca de Macapá, o que demonstra que a persecução penal prossegue de acordo com a lei.Por último, o fato de o paciente ter residência no domicílio da culpa e emprego fixo são situações isoladas que não tem o condão deembasar a liberdade. Sobre o tema, confira jurisprudência desta Corte:

PENAL E PROCESSUAL PENAL - HABEAS CORPUS - LIBERDADE PROVISÓRIA - ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO PARA AINSTRUÇÃO PROCESSUAL - PECULIARIDADE DO CASO CONCRETO - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS QUE NÃOOBSTAM A SEGREGAÇÃO - ORDEM DE HABEAS CORPUS DENEGADA. (...) 2) As condições subjetivas favoráveis do paciente, taiscomo primariedade, residência fixa e trabalho lícito, por si sós, não obstam a sua constrição cautelar, se há nos autos elementos hábeisa recomendar a sua manutenção. 3) Habeas Corpus denegado. (TJAP - HC 0000878-47.2012.8.03.0000, Relatora Des. SUELI PINI,

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Julg. em 26/07/2012, Pub. DJE nº 000140/2012 em 01/08/2012).

Diante de tais circunstâncias, ao menos nesta oportunidade de apreciação da tutela liminar do habeas corpus, não se verificailegalidade ou abuso de poder a ser repudiado pela via extrema deste remédio constitucional.À luz desses argumentos, indefiro a tutela liminar pleiteada.Notifique-se a d. autoridade apontada como coatora para que tome conhecimento desta decisão e preste todas as informaçõesnecessárias, inclusive encaminhe cópia do Pedido de Prisão Preventiva de nº 0043201-30.2013.8.03.0001.Após, colha-se a manifestação da douta Procuradoria de Justiça.Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0001714-83.2013.8.03.0000REVISÃO CRIMINAL CRIMINAL

Parte Autora: LUIZ CARLOS PICANÇO FARIAS JÚNIORAdvogado(a): FERNANDO ANTONIO DE FARIAS AIRES - 432AAPParte Ré: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador GILBERTO PINHEIRODecisão: Luiz Carlos Picanço Farias Junior ajuizou Revisão Criminal com lastro no artigo 621, I, parte final, do Código de ProcessoPenal, aduzindo ter sido submetido à julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado a sanção 12 (doze) anos de reclusão, em regimeinicialmente fechado, pela prática do delito descrito no artigo 121, § 2º, IV do Código Penal, porque na data de 19 de junho de 2005, porvolta de 01:00 h., em via pública, às proximidades da boate Veneza, nesta Capital- Macapá/AP em comunhão de vontade e emconjunção de esforços, outros agentes, munidos de pedaços de madeira e instrumentos pérfuro-cortante (não apreendidos) executarama vitima Gilmar da Silva Ribeiro.

Argumentou na inicial que o Conselho de Sentença, mesmo tendo de decidir entre as teses da acusação e da defesa, no entanto taldecisão deva estar calçada na prova dos autos e não em meros argumentos, sob pena de não fazer justiça, razão ensejadora do casoem tela.Sustenta que, no caso em foco está configurada a hipótese da parte final do inciso I, uma vez que a sentença condenatória se encontracontrária a prova dos autos, pois em todos os depoimentos colhidos, na fase inquisitorial quanto em juízo, os declarantes narraram umabriga de "gangues" e afirmaram que não presenciaram o homicídio, com exceção de Magno Fonseca da Costa, este, ressalte-se, foitido como suspeito principal, foragido e mesmo tendo sido arrolado como testemunha pela acusação, não participou da instruçãocriminal, e nem compareceu ao plenário do Júri, o que tornaram seus declarações sem valor.

Aduz que a sentença fora baseada em "ouvi dizer", não restando, portanto, fatos concretos, e nem testemunha ocular do evento morteda vitima, o que leva a significar que o requerente foi condenado por presunção.

Ao final requereu que fosse julgado o pedido de revisão criminal, para absolver o revisionando, assim como o reconhecimento do seudireito a devida indenização.Relatados, passo a fundamentar e decidir.

Conforme relatado, busca o requerente, pela via de Revisão Criminal, a desconstituição de sentença penal condenatória transitada emjulgado, fundando a pretensão no fato de que teria sido contrária a prova dos autos, pois não haveria embasamento consistente, e osjurados que compuseram o Tribunal do Júri, se basearam em testemunho que ouviram dizer, não havendo, portanto, nada maisconclusivo

A revisão criminal é ação de natureza especial, porquanto tem como objetivo a desconstituição de coisa julgada, expressamenteprotegida pela Constituição Federal (art. 5º, XXXVI), tendo em vista a necessidade de garantia da segurança jurídica. Por isso mesmo,o rol das hipóteses de seu ajuizamento é taxativo, consoante se extrai do art. 621 e seguintes do Código de Processo Penal.

Neste sentido, eis a lição de Ada Pellegrini Grinover:"Exigência essencial à segurança jurídica, a coisa julgada tem, entre nós, assento constitucional (art. 5º, inc. XXXVI CF), exatamenteporque a relevância da imutabilidade e da indiscutibilidade das sentenças concretiza o anseio de segurança do direito presente nasrelações sociais. Só em casos excepcionais, taxativamente elencados pelo legislador, prevê o ordenamento jurídico a possibilidade dedesconstituir-se a coisa julgada por intermédio da ação de revisão criminal e da ação rescisória para o juízo cível. Isto ocorre quando asentença se reveste de vícios extremamente graves, que aconselham a prevalência do valor 'justiça' sobre o valor 'certeza'. Nobalanceamento dos valores em jogo, o legislador previu expressamente, no art. 621 CPP (e no art. 485 CPC), os casos derescindibilidade da sentença passada em julgado. Mas, diante da relevância do instituto da coisa julgada, tais casos devem teraplicação estrita. Assim, não se pode aplaudir a linha doutrinária que tende a ver na revisão criminal meio comum de impugnação dasentença, equiparável à apelação" (GRINOVER, Ada Pellegrini. Recursos no processo penal: teoria geral dos recursos, recursos emespécie, ações de impugnação, reclamação aos tribunais. 3ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2001. p. 305).

Na mesma direção, adverte Guilherme de Souza Nucci ao afirmar que não se pode transformar a revisão criminal em nova apelação,objetivando-se um novo exame de provas. O processualista deixa claro que:"o objetivo da revisão não é permitir uma 'terceira instância' de julgamento, garantindo ao acusado mais uma oportunidade de serabsolvido ou ter reduzida sua pena, mas, sim, assegurar-lhe a correção de um erro judiciário. [...] O acolhimento de pretensãorevisional, na esfera criminal, há de ser excepcional, pois o que se pretende é alterar a coisa julgada. Assim, eventual contradição à

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evidência dos autos deve exsurgir cristalina nos autos, sem a necessidade de interpretação duvidosa ou análise puramente subjetivadas provas (Código de processo penal comentado. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. p. 962).

Ao requerente foi garantida e usufruída todas as manifestações defensivas, tendo o processo se pautado na observância dos princípiosda ampla defesa e do contraditório. Inexistiu qualquer vedação para que trouxesse aos autos elementos de prova que julgassemfavoráveis à suas teses defensivas, tanto assim que arrolaram diversas testemunhas.

Assim, na hipótese dos autos, oferecidas aos jurados vertentes alternativas da verdade dos fatos, fundadas pelo conjunto da prova, éinadmissível que o Tribunal de Justiça desconstitua, em sede de revisão criminal, a opção do Tribunal do Júri - alegando que esta seriamanifestamente contrária aos autos - e escolha tese contrária.

Por outro lado, o requerente não pode simplesmente alegar a existência de vertentes alternativas da prova da verdade dos fatos paradesconstituir sentença transitada em julgado e, via de consequencia, pugnar pela absolvição ou, alternativamente, a submissão à novojúri popular. É necessário que elas sejam demonstradas objetivamente nos autos, particularizando as provas que originaram a versãoque permitiu a formação de convicção diferente dos jurados.

Destarte, é cediço que as novas provas, para darem lastro à pretensão esboçada na inicial, deverão demonstrar que, malgrado o fatodelituoso tenha ocorrido, o condenado não o praticou ou concorreu para sua consumação. Se apenas trouxer elementos que procuramabalar ou causar dúvidas aos já existentes nos autos será insuficiente para fazer vingar a revisão.

Novas provas, criadoras de dúvidas, não são o mesmo que provas de inocência, mormente quando os novos depoimentos repisam amesma linha de defesa adotada pela defesa em todas as fases anteriores da instrução processual e repelidas pelos juízes de fato.Inclusive, ressaltando acerca do depoimento das testemunhas de defesa, conforme exposto no acórdão que julgou improcedenteanterior apelação criminal interposta, que "tais alegações carecem de credibilidade, uma vez que o Conselho de Sentença concluiu queessas duas testemunhas praticaram o crime de falso testemunho ao tentar atribuir tal álibi aos acusados." (fls. 285 - autos principais)

Em verdade, fica claro que o requerente deseja que se revise a prova a partir do acórdão que lhe manteve a condenação, não trazendo,repita-se, com seu pedido, qualquer prova nova capaz de elidir o acervo probatório construído em seu desfavor, ônus que lhe cabia,pois "em sede de revisão, o ônus da prova fica invertido, de molde a tocar ao peticionário a demonstração cabal de suas alegações,motivo pelo qual não se admite o reexame puro e simples da prova já discutida no processo de conhecimento" (RT 560/423, 572/395 e594/399).

É remansosa a jurisprudência, tanto no definir o ônus do peticionário de provar suas alegações, quanto na impossibilidade do reexamepuro e simples da prova que serviu de apoio à decisão condenatória:"Na revisão inverte-se o ônus da prova, tocando ao peticionário o encargo de comprovar suas alegações, de maneira cabal, sabido queo destino constitucional da presente ação é redimir eventual erro judiciário, ou reparar injustiça, e jamais ser utilizado como segundaapelação ou nova revisão, mas sem ajustar-se à moldura do permissivo legal" (RJDTACRIM 6/252, 13/211). No mesmo sentido:TACRSP: RT 392/341, 393/136, 656/296; TAPR: RT 572/395.

Consoante o ensinamento de Júlio Fabbrini Mirabete, na revisão criminal, assim o mestre se posiciona:

"(...) Há, na verdade, uma inversão no ônus da prova, e os elementos probatórios devem ter poder conclusivo e demonstrar cabalmentea inocência do condenado ou a circunstância que o favoreça, não bastando aquelas que apenas debilitam a prova dos autos ou causamdúvidas no espírito dos julgadores" (Código de Processo Penal Interpretado, São Paulo: Atlas, 2000, p. 1357/1358).

Assim, não se admite que seja utilizada a revisão criminal como se fosse uma segunda apelação, não se prestando à merareapreciação da prova já examinada. Exige-se a apresentação, com o pedido, de elementos comprobatórios que desfaçam ofundamento da condenação, o que não ocorreu in casu. Nesse sentido é a pacífica jurisprudência:"Não é, também, possível, em Revisão Criminal, simples reexame da prova que serviu de apoio à decisão condenatória, quando é certonão se alega, sequer, sejam falsos os depoimentos e documentos em que se fundou a condenação" (STF - RT 560/423).

"O juízo revisional não comporta nova avaliação da prova, devendo o tribunal limitar-se a verificar se a condenação tem base em algumdos elementos probatórios ou se é divorciada de todos eles" (RT 624/348-9).

Outro não é o posicionamento deste Tribunal:

"REVISÃO CRIMINAL - PEDIDO IMPROCEDENTE - REANÁLISE DE PROVAS. 1) Não se admite reanálise de provas na revisãocriminal, porque ela, quando juntada, deverá ser clara e conclusiva, de acordo como o prescrito no artigo 621, do Código de ProcessoPenal. 2) Revisão criminal não provida." (TJAP - RvCr n.º 023// - Acórdão n.º 7449 - Rel. GILBERTO PINHEIRO - Secção Única - j.26/08/2004 - v. Unânime - p. 20/12/2004 - DOE n.º 3421).

Inexistentes, pois, os elementos necessários para que se dê seguimento ao pedido revisional, porquanto não lastreado em provasnovas, buscando o requerente re-análise de matéria já decidida.

Posto isto, indefiro, com fundamento no art. 48, § 2º, inciso VII do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal, liminarmente o pedido derevisão criminal, eis que nele não se mostra configurada nenhuma das hipóteses previstas taxativamente nos arts. 621 do CPP e 265,do RITJAP, para sua admissibilidade.

Intime-se.

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Nº do processo: 0000570-74.2013.8.03.0000AÇÃO RESCISÓRIA CÍVEL

Parte Autora: LUIZ RODRIGUES DA SILVA JUNIOR, RISOLEIDE DE OLIVEIRA RODRIGUESAdvogado(a): MAURICIO BRAGA DE NOVOA - 878APParte Ré: JOSAFA ANANIAS DE PONTESAdvogado(a): EDIELSON DOS SANTOS SOARES - 496BAPRelator: Desembargador GILBERTO PINHEIRODespacho: Abra-se vista às partes na forma do artigo 230 do Regimento Interno do TJAP. Após, à d. Procuradoria de Justiça paramanifestação.

CÂMARA ÚNICA

Nº do processo: 0033042-33.2010.8.03.0001Origem: 4ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: BENEFICÊNCIA CAMILIANA DO SUL - PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, MARISE RAFAELA DA SILVA PEREIRA,SERVIÇO MÉDICO ESPECIALIZADO S/C LTDA, SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILOAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174AP, CASSIUS CLAY LEMOS CARVALHO - 521AAP, FERNANDOANTONIO HORA MENEZES JUNIOR - 1223AP, KATIANE MARINHO CARVALHO - 1507BAPApelado: BENEFICÊNCIA CAMILIANA DO SUL - PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, MARISE RAFAELA DA SILVA PEREIRA,SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILOAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174AP, FERNANDO ANTONIO HORA MENEZES JUNIOR - 1223AP,KATIANE MARINHO CARVALHO - 1507BAPAssistente: JOÃO HALLISSON LEMOS CARVALHO, JOSE MAURO SECCODENUNCIAÇÃO DA LIDE: SERVIÇO MÉDICO ESPECIALIZADO S/C LTDAAdvogado(a): CASSIUS CLAY LEMOS CARVALHO - 521AAPRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIAcórdão:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - DANO MORAL - ERRO MÉDICO - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO MOVIDA CONTRA O HOSPITAL E OPLANO DE SAÚDE - RESPONSABILIDADE OBJETIVA, SOLIDÁRIA E CONCORRENTE - NEXO DE CAUSALIDADE MANTIDO -QUANTUM INDENIZATÓRIO MAJORADO - DENUNCIAÇÃO DA LIDE - DIREITO DE REGRESSO - RELAÇÃO DE CONSUMO -FATO DO SERVIÇO- POSSIBILIDADE - APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO E DAECONOMIA PROCESSUAL - RESPONSABILIDADE SUBJETIVA - CULPA MÉDICA COMPROVADA - DIREITO DE REGRESSOGARANTIDO. 1) A discussão sobre erro médico cometido por profissional com vínculo jurídico com o hospital, relação contratual, fazrecair sobre o nosocômio a responsabilidade objetiva acerca dos danos. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. De igual modo, aoperadora de serviço médico responde pelos serviços médicos prestados ao usuário-consumidor porque escolhe a rede-credenciadaque irá fornecer os serviços contratados, desde a eleição do plantel de médicos, bem como o rol das instituições hospitalaresconveniadas, quando não for proprietária destas, respondendo os fornecedores de forma objetiva, solidária e concorrente, nos moldesdo art. 14 do CDC. 2) Pelo cotejo do acervo probatório, emerge dos autos que ocorreu defeito no serviço, pois a prestação dos serviçosmédicos não ofereceu a segurança que o consumidor dele podia esperar, já que a paciente tinha uma expectativa legítima de que ossintomas apresentados fossem tratados adequadamente, contudo, não o foi, revelando inegável frustração a essa expectativa, uma vezque, em apenas quarenta e oito (48) horas após o primeiro atendimento, o quadro de vômito e diarréia se transformou numa infecçãogeneralizada e incontrolável, com fortes indícios de que o diagnóstico correto seria meningite, o que não foi detectado pelos médicos dohospital, restando comprovado a relação de causa e efeito entre fato do serviço e o evento morte da paciente. 3) Além disso, aoperadora do plano de saúde não poderia ter recusado a internação da paciente sob o fundamento de prazo de carência, pois a menorfazia jus à cobertura porque o caso era de inegável emergência, aplicando-se o artigo. 12, inciso V, alínea "c", da Lei nº 9.656/98. 4) Noarbitramento do dano moral incumbe ao magistrado considerar como parâmetro para a fixação de uma indenização justa àspeculiaridades e as dimensões dos prejuízos suportados no caso concreto, a condição sócio-econômica da vítima, a capacidadeeconômica do ofensor, a natureza e extensão do dano e o grau de culpa do autor, devendo o quantum ser moderado e equitativo, paraque não se converta o sofrimento em móvel de captação de lucro, neste sentido, o dano moral será majorada. 5) Não se admite adenunciação da lide nos processos onde se discute defeito do serviço (art. 14 do CDC), conforme entendimento jurisprudencial contidono REsp 1165279/SP: "A vedação à denunciação da lide prevista no art. 88 do CDC não se restringe à responsabilidade decomerciante por fato do produto (art. 13 do CDC), sendo aplicável também nas demais hipóteses de responsabilidade civil poracidentes de consumo (arts. 12 e 14 do CDC). 2. Revisão da jurisprudência desta Corte. 3. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO.(REsp 1165279/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/05/2012, DJe 28/05/2012. 6)Na hipótese, o contraditório e a ampla defesa da lide secundária foram observados, assim, levando o estado do processo, é possível oexame da denunciação da lide com base nos princípios da razoável duração do processo e economia processual. 7) A responsabilidadecivil da lide interna é apurada com base na culpa subjetiva do profissional, com afinco nos artigos 932, inciso III, 933 e 934, ambos doCódigo Civil, devendo o profissional demonstrar ter agido com respeito às orientações técnicas aplicáveis. 8) Segundo orientaçãodoutrinária e jurisprudencial a responsabilidade médica, embora contratual, é subjetiva em face da natureza da obrigação por eleassumida, sendo de meio e não de resultado, uma vez que, nenhum médico, por mais competente que seja, pode assumir a obrigaçãode curar o doente. 9) Reconhece-se, todavia, a responsabilidade civil do profissional de medicina que, mesmo sabedor de sintomasgraves na paciente, não determina a realização de exames necessários para desvendar a origem do evento, ministrando medicamentospaliativos, ensejando quadro infeccioso e culminando com a morte da vítima. 10) Comprovando-se o erro médico cometido por

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profissional que tem responsabilidade solidária em reparar danos decorrentes de acidente de consumo, é devido o direito de regressopelos fornecedores em face do causador do dano.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, reunida ordinariamente,conheceu das apelações e, no mérito, deu parcial provimento aos recursos de MARISE RAFAELA DA SILVA PEREIRA, daBENEFICIÊNCIA CAMILIANA DO SUL (Plano PAS) e da SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILO e improveu o apelo da empresaSERVIÇO MÉDICO ESPECIALIDADE S/C LTDA, tudo à unanimidade e nos termos do voto proferido pela Relatora.

Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Desembargadores CARMO ANTÔNIO (Presidente) e SUELI PINI (Relatora),além dos Juízes convocados MÁRIO MAZUREK (Revisor) e EDUARDO CONTRERAS (Vogal).

Macapá (AP), 03 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0002778-41.2012.8.03.0008Origem: 1ª VARA DE LARANJAL DO JARI

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: RICHARDE BARROS DE OLIVEIRADefensor(a): CARLOS EDUARDO SANTOS MIDÕES - 1810AAPApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Juiz Convocado MÁRIO MAZUREKAcórdão: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. TENTATIVA.INOCORRÊNCIA 1) Em se tratando de crime contra o patrimônio, a palavra da vítima, que narra com segurança toda a execuçãocriminosa, tem especial relevância na formação do convencimento do julgador, máxime quando aliada a outros elementos de prova. 2)A consumação do roubo se dá no momento em que o agente tira a coisa da posse direta da vítima, independentemente de ter possuídoo bem de forma duradoura e tranqüila 3) Apelo conhecido e não provido.ACÓRDÃOVistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, à unanimidade,conheceu do recurso e, no mérito, pelo mesmo quorum, negou-lhe provimento, nos termos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: o Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (Relator), e os DesembargadoresCARMO ANTÔNIO (Presidente e revisor) e RAIMUNDO VALES (Vogal).Macapá (AP), 10 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0004506-38.2012.8.03.0002Origem: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - STN

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: ANTONIO ALEXANDRE DE SOUSA JUNIORAdvogado(a): KLEBER NASCIMENTO ASSIS - 1111BAPApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador GILBERTO PINHEIRODespacho: Abra-se vista ao apelante, conforme requerido às fls. 67, para apresentação de suas razões recursais, no prazo legal.

Após, ao Ministério Público de primeiro grau para contrarrazões. Decorridos os prazos legais, remetam-se os autos à d. Procuradoriade Justiça para manifestação.

Intime-se.

Nº do processo: 0010987-54.2011.8.03.0001APELAÇÃO CÍVELOrigem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Apelante: LICIO NAZARENO JOMARAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPApelado: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODespacho:Intime-se o recorrido LÍCIO NAZARENO JOMAR para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Recurso Extraordinário interpostopelo ESTADO DO AMAPÁ.

Cumpra-se.

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Nº do processo: 0028039-97.2010.8.03.0001APELAÇÃO CÍVELOrigem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Apelante: ANTONIO RONALDO MORAIS BARRETO, JOSE LUIZ DE BRITO RAMOS, JOSE MARIA OLIVEIRA MAGALHAES, JOSENAZARENO PASSOS DO NASCIMENTO, MARIA DAS DORES PAIVA RABELO FERNANDES, RAIMUNDO BARBOSAAdvogado(a): MARGARETH DOS SANTOS ABDON - 1555AAPApelado: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODespacho:Intimem-se os recorridos ANTÔNIO RONALDO MORAIS BARRETO E OUTROS para, no prazo legal, apresentarem contrarrazões aoRecurso Extraordinário interposto pelo ESTADO DO AMAPÁ.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0045502-18.2011.8.03.0001APELAÇÃO CÍVELOrigem: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ

Apelante: R. M. F. DOS S.Advogado(a): JOANA DARC COSTA DE SOUZA - 251APApelado: A. F. M.Advogado(a): ARY FERREIRA DE FARIAS - 756APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão:

A.F.M. interpôs RECURSO ESPECIAL ao Colendo Superior Tribunal de Justiça, com fundamento no artigo 105, inciso III, daConstituição Federal, combinado com o art. 496, inc. VI, do Código de Processo Civil, contra o acórdão da Câmara Única do EgrégioTribunal de Justiça do Amapá, assim ementado:

DIREITO DE FAMÍLIA - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE SOCIEDADE FAMILIAR POST MORTEM -COMPROVAÇÃO DA CONVIVÊNCIA PÚBLICA, CONTÍNUA E DURADOURA - UNIÃO ESTÁVEL CONFIGURADA. 1) Deve sermantida a sentença que reconhece a sociedade familiar entre as partes, diante do lastro probatório existente demonstrando que o casalconviveu de forma pública, contínua e duradoura, visando à constituição de família, conforme previsto no art. 226, § 3º da CF/88 c/c art.1.723 do CC/2002. 2) Recurso conhecido e desprovido. (TJAP - Câmara Única. Apelação Cível. Acórdão nº 40616. Rel. Des. AgostinoSilvério. Julgado em 30/04/2013. Publicado no DJE N.º 99, em 06/06/2013).

Em razões do Recurso Especial de fls. 104/112, a recorrente alegou, em resumo, que o acórdão proferido negou vigência ao art. 1º daLei nº. 9.278/96, por entender como requisito de união estável a convivência duradoura, pública e contínua entre um homem e umamulher, sendo inadmissível configurar como união estável uma relação que não tem aptidão para ser convertida em casamento.

Sustentou, ainda, afronta aos arts. 1.521, VI, do Código Civil e 235, do Código Penal, ao argumento de que é vedada a possibilidade depessoa casada contrair novos matrimônios, visto que a legislação pátria não permite a bigamia, ressaltando, também, que a recorrenteera legalmente casada com o de cujus, destarte, a relação entre o casal é caracterizada como concubinato.

Nesse sentido, apontou os seguintes julgados: REsp nº 1.098.464 - RS e REsp nº 1.137.877 - RS.

Requereu, ao final, que seja conhecido e provido o Recurso Especial para fins de nulidade do acórdão prolatado.

Intimada, a recorrida apresentou contrarrazões às fls. 121/124, pugnando, em síntese, pelo desprovimento do recurso.

É o relatório.

Inicialmente, quero deixar consignado que minha posse no cargo de Vice-Presidente deste E. Tribunal ocorreu em 13 de novembro de2013, conforme Resolução nº 830/2013-TJAP. Esta a razão pela qual prolato, somente agora, a decisão a seguir.

Examino os pressupostos de admissibilidade.

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De plano, verifico que o permissivo constitucional autorizador não foi devidamente indicado.

Observe-se que na petição de interposição do recurso especial, à fl. 163, a recorrente mencionou o art. 105, III, da Constituição.Entretanto, não apontou a alínea do dispositivo, não havendo, portanto, que se falar em indicação devida do permissivo constitucional.

Sobre o assunto, manifestou-se o Exmº Min. Marco Aurélio, em judicioso voto:

"De resto, a regra do artigo 321 do Regimento Interno mostra-se categórica ao impor como ônus processual a necessidade de, napetição de encaminhamento do extraordinário, ou nas razões respectivas, mencionar-se o dispositivo da Carta da República que oautorizam. Nem se diga que, evocada a transgressão de norma constitucional, tem-se, implicitamente, a alusão à alínea "a" do inciso IIIdo artigo 102. Em primeiro lugar, a formalidade prevista no artigo 321 é essencial à valia do ato. Ademais, outras hipóteses decabimento do extraordinário, como a declaração de inconstitucionalidade de tratado ou lei federal (alínea "b") e a declaração devalidade de lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição (alínea "c"), também pressupõem o envolvimento depreceito constitucional e a assertiva de inobservância deste. A organicidade do Direito afasta a possibilidade de se colocar em planosecundário o que exigido regimentalmente". (AI 683224 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em09/06/2009, DJe-157 DIVULG 20-08-2009 PUBLIC 21-08-2009 EMENT VOL-02370-13 PP-02671)

O Exmº Min. Gilmar Mendes, com propriedade, em voto de sua lavra, decidiu:

"Ressalte-se que a referência genérica ao art. 102 da CF não satisfaz a exigência de precisa indicação do dispositivo constitucional quefundamenta, a juízo do recorrente, a competência da Corte para o conhecimento do seu apelo extremo, inclusive pelos distintospressupostos processuais a considerar em cada um dos casos".

Nesse sentido, torrencial a jurisprudência da Suprema Corte:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INDICAÇÃO DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - FORMALIDADE ESSENCIAL. A teor dodisposto no artigo 321 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, o recorrente deve indicar, na petição de encaminhamentodo extraordinário, o permissivo constitucional que o autoriza. A importância do tema de fundo não é de molde a colocar em planosecundário a disciplina da matéria. AGRAVO - ARTIGO 557, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - MULTA. Se o agravo émanifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no § 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a partecom o ônus decorrente da litigância de má-fé".(AI 630685 AgR, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Primeira Turma, julgado em 02/10/2007, DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC30-11-2007 DJ 30-11-2007 PP-00064 EMENT VOL-02301-17 PP-03407)

E, ainda:

"EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. NÃO-INDICAÇÃO DO PERMISSIVOCONSTITUCIONAL QUE FUNDAMENTA A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CABIMENTO DE MANDADO DESEGURANÇA. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO". (AI 624977AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 25/06/2007, DJe-082 DIVULG 16-08-2007 PUBLIC 17-08-2007 DJ17-08-2007 PP-00044 EMENT VOL-02285-14 PP-02915 LEXSTF v. 29, n. 346, 2007, p. 229-233)

Por outro lado, observo que a recorrente, em suas razões, objetivou a reapreciação do mérito da causa, o que encontra vedação daSúmula 7 do STJ. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, o Tribunal efetuou ampla análise dos elementos probatóriosdos autos.

Com esses fundamentos, NEGO SEGUIMENTO ao RECURSO ESPECIAL.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0042781-93.2011.8.03.0001APELAÇÃO CÍVELOrigem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Apelante: CDN - CENTRAL DISTRIBUIÇÃO NORTE LTDAAdvogado(a): MICHELLE ALMEIDA DE ATAIDE - 2364APApelado: LUCIANO

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Advogado(a): CASSIA GOUVEIA CONCEICAO - 2130APRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODespacho:Intime-se o recorrido FRANCISCO LUCIANO SOUSA DA SILVA para, no prazo legal, apresentar contrarrazões ao Recurso Especialinterposto por CDN - CENTRAL DISTRIBUIÇÃO NORTE LTDA.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0048403-85.2013.8.03.0001Origem: EXECUÇÃO PENAL

AGRAVO EM EXECUCAO Tipo: CRIMINALAgravante: ELIZEU ALMEIDA DOS SANTOSDefensor(a): SHIRLENA LAMARAO DA SILVA - 1373APAgravado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIOAcórdão:EXECUÇÃO PENAL. AGRAVO EM EXECUÇÃO. REGIME ABERTO. APRESENTAÇÃO DE FREQUÊNCIA ESCOLAR.DESCUMPRIMENTO DE CONDIÇÃO IMPOSTA. 1) Se ao reeducando cabia a obrigação de apresentar comprovante de frequênciaescolar como condição imposta para continuar no regime aberto, descumprindo esse ônus sem motivação plausível, correto oacréscimo da pena ao tempo não cumprido. 2) Recurso não provido.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DOAMAPÁ, à unanimidade, conheceu do agravo em execução e, no mérito, pelo mesmo quorum, negou-lhe provimento, nos termos dovoto proferido pelo Relator.

Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente e Relator), DesembargadorRAIMUNDO VALES (1º Vogal) e o Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK (2º Vogal).

Macapá (AP), 10 de novembro de 2013.

Nº do processo: 0037218-21.2011.8.03.0001Origem: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPApelado: AMÉLIA CARDOSO DE LIMAAdvogado(a): TIAGO STAUDT WAGNER - 1234AAPRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNAAcórdão:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DE COBRANÇA - ILEGITIMIDADE PASSIVA E INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA -PRELIMINARES AFASTADAS - GRATIFICAÇÃO ESPECIAL DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA - ATENDIMENTO AS EXIGÊNCIASLEGAIS - PAGAMENTO DEVIDO - RECURSO DEPROVIDO. 1) É impertinente alegação de ilegitimidade passiva ad causam, quandosomente ao réu se torne oponível a tutela jurisdicional invocada na petição inicial da ação proposta; 2) preenchidos os requisitos legaisnecessários à concessão de gratificação especial de incentivo à permanência, não há como negar-lhe pagamento; 3) recursodesprovido.ACÓRDÃOVistos, relatados discutidos os presentes autos, a Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá à unanimidadeconheceu do recurso, rejeitou as preliminares de ilegitimidade passiva ad causam e de incompetência do Juízo e, no mérito, pelomesmo quorum, negou-lhe provimento, nos termos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA (Relator), DesembargadoraSUELI PINI (1º Vogal), Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK (2º Vogal) e Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente).

Macapá-AP, 03 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0008250-44.2012.8.03.0001Origem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: PEMAZA AMAZONIA S/AAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APApelado: D. OLIVEIRA NERI- ME

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Advogado(a): NILSON MONTORIL - 530APRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNAAcórdão:CIVIL - PROCESSO CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO MONITÓRIA - PAGAMENTO VOLUNTÁRIO DO CRÉDITO FORA DO PRAZOLEGAL - CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DISPENSADOS - BENEFÍCIO LEGAL RESTRITO AOADIMPLEMENTO VOLUNTÁRIO E TEMPESTIVO - JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA - APELO PROVIDO - SENTENÇAREFORMADA. 1) Nas ações monitórias, o cumprimento voluntário da obrigação cominada no mandado de pagamento ou entrega dacoisa no prazo de 15 (quinze) dias isenta o réu da assunção dos ônus das custas e honorários advocatícios, nos termos do §1º do art.1.102-c do vigente Código de Processo Civil Brasileiro, o que não ocorre quando, embora voluntário, o pagamento se tenha verificadofora do prazo estipulado em lei para espontânea satisfação da obrigação; 2) o crédito cobrado por ação monitória, uma vez pago forado prazo legal, deve ser acrescido de juros moratórios computados desde a citação e de correção monetária desde o vencimento e damora ocorrida no pagamento da dívida; 3) apelação provida para reforma parcial à sentença fustigada, nos termos do voto do relator.ACÓRDÃOVistos, relatados discutidos os presentes autos, a Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá à unanimidaderejeitou a preliminar de intempestividade e conheceu do recurso e, no mérito, pelo mesmo quorum, deu-lhe provimento parcial, nostermos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA (Relator), DesembargadoraSUELI PINI (1º Vogal), Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK (2º Vogal) e Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente).

Macapá-AP, 03 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0010847-20.2011.8.03.0001Origem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: FORTE VEICULOS LTDAAdvogado(a): VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES - 440APApelado: COMPANHIA DE ÁGUA E ESGOTO DO AMAPA - CAESAAdvogado(a): GILVAN FERREIRA DIAS - 973APRepresentante Legal: REINALDO LOURENCORelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNAAcórdão:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - TEMPESTIVIDADE - RECURSO PROTOCOLADO EM VARA DIVERSADAQUELA EM QUE FOI PROFERIDA A SENTENÇA RECORRIDA E LOGO REMETIDO AO JUÍZO COMPETENTE - AÇÃO DECOBRANÇA - CONTRATO ADMINISTRATIVO - POSSIBILIDADE DE RESCISÃO UNILATERAL POR INTERESSE PÚBLICO - DANOMORAL E MATERIAL - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO LUCRO CESSANTE E DANO EMERGENTE - REEMBOLSO DETRIBUTOS RETIDOS E NÃO REPASSADOS AO FISCO - IMPOSSIBILIDADE - CUSTO DA DESMOBILIZAÇÃO - DESPESAS COMRESCISÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - RECURSO PROVIDO EM PARTE. 1) É tempestivorecurso de apelação protocolado em vara diversa da que foi proferida a sentença impugnada, no último dia do prazo para suainterposição, mas remetido, no mesmo dia, ao juízo competente, ainda que depois do horário de expediente, pena de estar sendonegada vigência à garantia constitucional ao efetivo acesso à jurisdição por conta de formalismo processual excessivo, o que implicarianegação ao próprio Estado Democrático de Direito; 2) em virtude da posição de supremacia jurídica ostentada pela administraçãopública em relação aos particulares, a lei admite a possibilidade de rescisão unilateral dos ajustes que com ela forem celebrados,porquanto firmados sob princípios de direito público, com prevalência das chamadas "cláusulas exorbitantes"; 3) segundo disposiçõesdo art. 79, § 2º, da Lei Federal nº 8.666/93, a rescisão do contrato administrativo por ato unilateral da Administração Pública, sobjustificativa de interesse público, impõe ao contratante a obrigação de indenizar o contratado pelos prejuízos daí decorrentes, emamplitude a cobrir não apenas danos emergentes, senão também lucros cessantes, desde que devidamente comprovados; 4) para quereste caracterizado o abalo moral à pessoa jurídica, necessária se faz a prova efetiva de que esta foi atingida em sua honra objetiva; 5)enquanto o ressarcimento do dano emergente pressupõe a prova do que o lesado efetivamente sofreu, já por efeito do ato, imediatoprejuízo, a indenização por lucros cessantes exige demonstração de que tenha o ato ilícito concorrido para frustração de expectativa delucro, revelada pela diminuição potencial do patrimônio da vítima; 6) a liquidação do passivo trabalhista integra os custos dadesmobilização decorrente da rescisão unilateral do contrato, cabendo à Administração Pública que o tenha rescindido por interessepúblico ressarcir as despesas comprovadamente pagas com esse fim; 7) salvo efetiva comprovação de pagamento do tributo pelocontribuinte, a simples alegação de que o valor correspondente não foi repassado a quem de direito, não o legitima a pleitear adevolução das quantias retidas pelo tomador do serviço, em hipótese de substituição tributária; 8) de acordo com as disposições do art.21 do vigente CPC, se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensadosos honorários e demais ônus vertentes da sucumbência parcial; 9) recurso provido em parte.

ACÓRDÃOVistos, relatados discutidos os presentes autos, a Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, em 26.11.2013, àunanimidade rejeitou a preliminar de intempestividade e conheceu do recurso e, no mérito, após o voto do relator dando-lhe provimentoparcial, pediu vista a Desembargadora Sueli Pini. Em continuação de julgamento, na Sessão Ordinária do dia 03.12.2013, àunanimidade, deu provimento parcial ao recurso, vencido em parte o relator, nos termos dos votos proferidos.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA (Relator), DesembargadoraSUELI PINI (Revisora), Juiz Convocado EDUARDO CONTRERAS (Vogal) e Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente).

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Nº do processo: 0001211-94.2011.8.03.0012Origem: VARA ÚNICA DE VITÓRIA DO JARI

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ADALBERTO ALVES ROCHA, BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAP, FÁBIO APARECIDO SALVADOR AVELINO - 1472APApelado: ADALBERTO ALVES ROCHA, BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAP, FÁBIO APARECIDO SALVADOR AVELINO - 1472APRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNAAcórdão:APELAÇÃO CÍVEL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ARRENDAMENTO MERCANTIL DE BEM MÓVEL. DEVOLUÇÃO VOLUNTÁRIADO BEM. POSSIBILIDADE. RESCISÃO CONTRATUAL. EFEITOS EX NUNC. NÃO IMPUGNAÇÃO, PELO RÉU, DA PARTE DASENTENÇA QUE FIXOU EFEITOS A CONTAR DA CITAÇÃO. PROIBIÇÃO DA REFOMATIO IN PEJUS. 1) Constitui direito potestativodo arrendatário a resilição do contrato de leasing, sendo possível a devolução, à arrendante, do bem arrendado, sem que isso impliquena obrigatoriedade do pagamento das parcelas vincendas, assegurado à arrendante o direito de cobrar eventuais perdas e danos; 2) asentença que determina a rescisão contratual tem natureza constitutiva negativa, e como tal produz efeitos "ex nunc", de forma que oarrendador faz jus às parcelas contratuais quitadas, bem como àquelas vencidas durante o período em que o arrendatário permaneceucom a posse do bem; 3) à míngua de impugnação específica pelo réu e considerando a impossibilidade de reforma da sentença emprejuízo do autor/recorrente, fica mantida a data da citação como termo inicial da rescisão contratual; 4) agravo retido não conhecido erecursos desprovidos.

ACÓRDÃOVistos, relatados discutidos os presentes autos, a Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá à unanimidadeconheceu dos recursos e, no mérito, pelo mesmo quorum, negou-lhes provimento, nos termos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA (Relator), DesembargadoraSUELI PINI (Revisora), Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK (Vogal) e Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente).Macapá-AP, 06 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0000149-53.2010.8.03.0012Origem: VARA ÚNICA DE VITÓRIA DO JARI

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: JOSE DE JESUS MAGALHAES BARROSODefensor(a): IVANCI MAGNO DE OLIVEIRA - 1004APApelado: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): NARSON DE SA GALENO - 417APRelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNAAcórdão:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO INTERDITAL. POSSE E ESBULHO POSSESSÓRIO. PROVA. INEXISTÊNCIA.TUTELA REINTEGRATÓRIA INDEFERIDA. SENTENÇA MANTIDA. 1) A posse suscetível de defesa por ação interdital não é,fundamentalmente, a que decorre do exercício de alguns dos poderes inerentes ao domínio, mas a que se perfez mediante legítimaocupação da terra ou terreno em litígio; 2) incumbe, assim, a quem se vale de ação de reintegração de posse para obtenção de tutelareintegratória sobre parte ou totalidade de imóvel de cuja posse alega haver sido destituído, a comprovação da posse como fato, oinvocado esbulho possessório praticado pelo réu e a perda da posse, nos moldes do que preceitua o art. 927 do vigente Código deProcesso Civil Brasileiro; 3) recurso de apelação conhecido e desprovido.

ACÓRDÃOVistos, relatados discutidos os presentes autos, a Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá à unanimidadeconheceu do recurso e, no mérito, pelo mesmo quorum, negou-lhe provimento, nos termos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA (Relator), DesembargadoraSUELI PINI (1º Vogal), Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK (2º Vogal) e Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente).Macapá-AP, 06 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0001338-49.2008.8.03.0008Origem: 1ª VARA DE LARANJAL DO JARI

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: CAULIM DA AMAZONIA S.A-CADAM, EFUNORTE ENGENHARIA LTDAAdvogado(a): ERONDINA SOUTO BATISTA - 7150PA, RAFAEL BENTES CORREA - 16514PAApelado: CAULIM DA AMAZONIA S.A-CADAM, EFUNORTE ENGENHARIA LTDAAdvogado(a): ERONDINA SOUTO BATISTA - 7150PA, RAFAEL BENTES CORREA - 16514PARelator: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNAAcórdão:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANOS MATERIAIS E MORAIS. CONTRATO DE

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PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. PROVA. FATO CONSTITUTIVO. ÔNUS QUE INCUMBE AOAUTOR. PERÍCIA. DESNECESSIDADE. 1) O destinatário final da prova é o magistrado, segundo o princípio da livre persuasão racionalconsagrado nos arts. 130 e 131 do vigente Código de Processo Civil Brasileiro, preceito de conteúdo propedêutico à luz do qual,convencendo-se o julgador de que a prova documental e testemunhal são suficientes para resolução dos pontos controversos da lide,deve proceder a seu julgamento antecipado, nos termos do art. 330, I, daquele mesmo Código; 2) escorreita é a decisão que, diante delide envolvendo unicamente interpretação de contrato de prestação de serviços e seu cumprimento, considera inútil e prescindível, emrazão disso, produção de prova pericial de natureza contábil; 3) sendo o contrato fonte de obrigação convencional, prevalece o quelivremente pactuaram as partes; 4) falta, a propostas e planilhas de preços trocadas em negociação pré-contratual que se vieramsucedendo em linha de mutação a valores não finalmente encampados pelo contrato, força vinculante e obrigatória, inclusive para efeitode definição do conteúdo econômico das obrigações nele assumidas; 5) o dano material não se presume, constituindo ônus do autor acomprovação do alegado prejuízo advindo de suposto inadimplemento contratual (art. 333, I, do vigente CPC); 6) descumprimentocontratual não enseja reparação por dano moral da pessoa jurídica, quando o fato, na espécie, não ultrapassa lindes de naturezaestritamente comercial inerentes ao próprio negócio, sem repercussão que importe em abalo ao nome, ao conceito, ou à imagem depessoa jurídica ou de seus sócios; 6) agravo retido e recurso de apelação desprovidos.

ACÓRDÃOVistos, relatados discutidos os presentes autos, a Câmara Única do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amapá à unanimidadeconheceu do agravo retido e dos apelos e, no mérito, pelo mesmo quorum, negou-lhes provimento, nos termos do voto proferido pelorelator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: Desembargador CONSTANTINO BRAHUNA (Relator), DesembargadoraSUELI PINI (Revisora), Juiz Convocado MÁRIO MAZUREK (Vogal) e Desembargador CARMO ANTÔNIO (Presidente).Macapá-AP, 06 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0001661-05.2013.8.03.0000AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVEL

Agravante: ROSA PATRICIA DA CRUZ PINTOAdvogado(a): ALEXANDRE DUARTE DE LIMA - 233864SPAgravado: ADELAINE CHICO ESTEFANUTO COSTA, ALINNE ESTEFANUTO DE OLIVEIRA, ANDRESSA ESTEFANUTO MIYKEAdvogado(a): IGOR XAVIER DO NASCIMENTO - 15947PARelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIDecisão: Vistos, etc.

ROSA PATRÍCIA DA CRUZ PINTO, por seu advogado, interpôs Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo ativo, contradecisão do Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Pedra Branca do Amapari que, nos autos do cumprimento de sentençahomologatória do acordo formulado nos autos da Ação Cautelar de Arrolamento de Bens, ajuizada por ALINNE ESTEFANUTO DEOLIVEIRA, ADELAINE CHICO ESTEFANUTO COSTA e ANDRESSA ESTEFANUTO MIYKE, determinou a penhora, avaliação eremoção dos bens indicados pelas credoras.

Aduziu, em resumo, que a remoção dos bens - incluindo os que guarneciam sua residência e os indispensáveis ao funcionamento desua atividade empresarial (serraria) - se mostra injustificável, uma vez que a permanência deles na sua posse não trará qualquerprejuízo às credoras/agravadas.

Destarte, invocando a aplicação do princípio da menor onerosidade da execução e realçando a iminência da paralisação total de suaatividade empresarial, requereu a concessão de efeito suspensivo ao presente agravo, inclusive com a devolução dos bens járemovidos, e, ao final, seu provimento, para reformar a decisão impugnada, mantendo os bens em sua posse até o final do processo deexecução.

Instado a prestar informações, o Juízo a quo o fez às fl. 83/84, noticiando não haver determinado a interdição da atividade empresariale que apenas determinou a penhora, avaliação e remoção (se necessário) dos bens dado em garantia da dívida.

Brevemente relatado, adentro no exame do pleito de atribuição de efeito suspensivo a esta irresignação, antecipando que não mereceacolhimento, conforme a seguir restará justificado.

As informações prestadas pelo Juízo a quo e o conteúdo do histórico do andamento processual da Ação Cautelar de Arrolamento deBens, Autos nº 0000790-33.2013.8.03.0013, revelam que, na qualidade de únicas herdeiras do falecido Antônio Aparecido ChicoEstefanuto, companheiro da agravante e pai das agravadas, todas maiores e capazes, celebraram acordo sobre os bens a partilhar.

No referido acordo, a agravante ficaria com a totalidade dos bens, comprometendo-se a pagar às agravadas a quantia de R$600.000,00 (seiscentos mil reais) divididos em vinte e quatro parcelas, cujo descumprimento, inclusive em relação à primeira parcela,resultou no ajuizamento da execução (cumprimento de sentença) em cujo bojo foi proferida a decisão ora agravada.

Pois bem. Examinando os autos, vê-se que os bens relacionados na ação cautelar de arrolamento, incluindo os que guarneciam aresidência da agravante e os utilizados na atividade empresarial do falecido, foram dados em garantia do cumprimento do acordocelebrado.

Por isso, em face do descumprimento da avença e da oportunidade dada para cumpri-la já na fase executiva, o Juízo a quo,

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devidamente provocado pelas credoras, não tinha mesmo alternativa senão determinar a penhora, avaliação e a remoção (casonecessária) dos bens dados em garantia.

É verdade que, aparentemente, alguns bens foram removidos pela agravada Aline Estefanuto de Oliveira. No entanto, a agravante nãoinformou quais os bens removidos e, muito menos, se, dentre eles, estariam os imprescindíveis ao funcionamento da atividadeempresarial.

Aliás, tudo indica que o questionado ato judicial de constrição não resultou na paralisação da atividade empresarial, uma vez quesomente depois de o oficial de justiça haver certificado o desaparecimento das madeiras penhoradas e que estavam sob a guarda daagravante, nomeada fiel depositária, foi que as ora agravadas pediram a interdição da serraria e o lacre dos maquinários.

Nesse contexto, forçosa é conclusão de que a decisão agravada, pelo menos a priori, se mostra acertada, mormente considerando quenão resultou - e nem resultará - na paralisação das atividades empresariais, uma vez que, segundo noticiado nas informações do Juízoa quo, este já indeferiu o pedido de interdição da serraria.

Portanto, não há como atender ao pleito de atribuição de efeito suspensivo a este agravo, em razão de não estarem demonstrados osrequisitos autorizadores enumerados pelo art. 558 do Código de Processo Civil.

Finalmente, impõe-se apenas recomendar ao o Juízo a quo que viabilize, o quanto antes, a realização de uma audiência, para tentarconciliar as partes.

Ante o exposto, nego efeito suspensivo ao presente agravo e determino as seguintes providências:

a) ciência imediata ao Juízo da causa;

b) intimação das agravadas para ofertarem contraminuta, querendo, no prazo legal.

Intimem-se.

Nº do processo: 0044382-37.2011.8.03.0001Origem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: C. FIGUEIREDO & CIA LTDA, COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ- CEAAdvogado(a): DUCIVAL CARVALHO PEREIRA JÚNIOR - 15038PA, FABIO CARVALHO VERZOLA - 1270APApelado: C. FIGUEIREDO & CIA LTDA, COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ- CEAAdvogado(a): DUCIVAL CARVALHO PEREIRA JÚNIOR - 15038PA, FABIO CARVALHO VERZOLA - 1270APRelator: Juiz Convocado MÁRIO MAZUREKAcórdão: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA. APELAÇÃO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. EXTINÇÃO DO PROCESSO.1) Ausente o interesse de agir na interposição de novo processo, quando processo anterior com fundamento no mesmo contrato,envolvendo as mesmas partes, com a mesma causa de pedir, qual seja, o recebimento de aluguéis devidos em decorrência dacontinuidade da posse ilegal dos bens locados, estava pendente e já havia estabelecido obrigação de pagamento dos aluguéisenquanto pendente a devolução dos bens. 2) Processo extinto sem julgamento de mérito.ACÓRDÃOVistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, à unanimidade,extinguiu o processo por carência de ação em face da ausência de interesse processual, nos termos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: os Juízes convocados MÁRIO MAZUREK (Relator), EDUARDOCONTRERAS (Revisor) e CARMO ANTÔNIO (Presidente e Vogal).Macapá (AP), 10 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0020965-84.2013.8.03.0001Origem: 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁ

RECURSO EM SENTIDO ESTRITO(RSE) Tipo: CRIMINALRecorrente: GEILSON DE OLIVEIRA FERREIRADefensor(a): PAULO JOSÉ DA SILVA RAMOS - 101APRecorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Juiz Convocado MÁRIO MAZUREKAcórdão: PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. TRIBUNAL DO JÚRI. PRONÚNCIA. JUÍZO DEADMISSIBILIDADE. INDÍCIOS DE AUTORIA E MATERIALIDADE. 1) Na fase de pronúncia o julgador apenas emite mero juízo deadmissibilidade da acusação a vista dos indícios de autoria e materialidade de crime doloso contra a vida, praticado em tese peloacusado, para submeter ao exame do Júri, a quem compete deliberar sobre as teses de defensivas apresentadas. Precedentes doTJAP. 2) A presença de fortes indícios de autoria do crime de homicídio em sua forma tentada, atribuído ao Recorrente recomenda asentença de pronúncia. 3) Recurso não provido.ACÓRDÃOVistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, à unanimidade,conheceu do recurso e, no mérito, pelo mesmo quorum, negou-lhe provimento, nos termos do voto proferido pelo relator.

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Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: os Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (Relator), os DesembargadoresCARMO ANTÔNIO (1º Vogal e Presidente) e RAIMUNDO VALES (2º Vogal).Macapá (AP), 17 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0011103-60.2011.8.03.0001Origem: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: BRASIL TELECOM S.AAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APApelado: MADALENA SANTOS LIMAAdvogado(a): MAIK ROBERTO BALACÓ SANTOS - 1646APRelator: Juiz Convocado MÁRIO MAZUREKAcórdão: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO. INTERPOSIÇÃO POR QUEM NÃO ATUOU COMO PARTE NA DEMANDA OUCOMPROVOU INTERESSE JURÍDICO NA LIDE. INADMISSIBILIDADE. 1) Não se conhece do recurso interposto por quem não figuroucomo parte na demanda e que não comprovou por meio de documento hábil eventual interesse jurídico na causa. 2) Apelação nãoconhecida.ACÓRDÃOVistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, à unanimidade, nãoconheceu do recurso, nos termos do voto proferido pelo relator.Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores: o Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (Relator), o Desembargador CARMOANTÔNIO (Revisor e Presidente) e a Desembargadora SUELI PINI (Vogal).Macapá (AP), 17 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0001580-56.2013.8.03.0000AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVEL

Agravante: ANTÔNIA CARDOSO DOS SANTOS MORAESAdvogado(a): LEILIANE DE CASSIA NAVARRO CARDOSO ARAUJO - 2312APAgravado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIDecisão: Vistos, etc.

ANTÔNIA CARDOSO DOS SANTOS MORAES, através de advogada devidamente constituída, interpôs Agravo de Instrumento compedido de liminar em desafio à decisão proferida MM. Juiz de Direito Marco Miranda, titular da 1ª Vara Cível da Comarca deSantana/AP, nos autos da Ação de Improbidade Administrativa c/c Pedido de Liminar de Indisponibilidade de Bens nº 0006975-23.2013.8.03.0002, medida judicial essa ajuizada, na origem, pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, ora Agravado.Consta nos autos que a decisão deferiu tutela antecipatória, determinando à Agravante as seguintes imposições: a) o bloqueio devalores em contas bancárias e/ou aplicações financeiras em nome da requerida até o limite de R$ 71.826,83 (setenta e um mil,oitocentos e vinte e seis reais e oitenta e três centavos), via Bacenjud; b) a indisponibilidade de veículos automotores em nome daAgravante, via Renajud; e c) a expedição de ofício aos Cartórios de Registros de Imóveis de Santana/AP e Macapá/AP para queinformem a existência de bens e direitos em nome da requerida e, caso positivo, que seja averbada a restrição judicial aos bensencontrados.Em razões recursais (fls.02-26), a Agravante, presidente da Associação dos Moradores do Bairro Novo Horizonte - AMBNH domunicípio de Santana, assevera, preliminarmente, que a via eleita é absolutamente inadequada ao fim pretendido porque não pode oMinistério Público Estadual ingressar com ação civil pública, regulada pela Lei nº 7.347/85, para promover a responsabilização doagente público por ato de improbidade administrativa, com afinco na Lei nº 8.429/92, uma vez que a questão não se encontracompreendida pelo art. 129, inciso III, da CF, que elenca as funções institucionais do MP.Além disso, a Agravante não é agente público, então, não pode ser parte legítima para responder à demanda, uma vez que erasomente uma particular que exercia o comando de uma associação civil, direito civil, sem fins lucrativos, a qual recebeu recursospúblicos, não se enquadrando no conceito legal de agente público.Prossegue argumentando ser imprescindível, assim, o litisconsórcio passivo necessário da Agravante com o agente público, nãopodendo a demanda continuar exclusivamente contra o particular. Sobre o tema, colacionou julgados do Superior Tribunal de Justiça ede Tribunais pátrios.Argumenta, ainda, a ausência de justa causa para processar a demanda, haja vista que os dois (2) repasses efetuados à AMBNH,através do Convênio nº 043/2009-GEA, que objetivava a construção da sede da entidade, foram utilizados integralmente parapagamento do empreteiro, empresa Sotero & Silva Ltda do empresário Ronilson Sotero. Se houve alguma irregularidade, é oriunda deconluio entre os gestores públicos e o empreteiro, uma vez que a segunda parcela do convênio em epígrafe foi repassada semqualquer fiscalização e medição da obra pelos técnicos da SEINF/GEA. Além do que, não há prova nos autos de que exigiu propina daempresa Sotero & Silva Ltda.Também aduz ausência de dolo ou má-fé porque a Agravante não quis ferir intencional ou culposamente os princípios que regem aadministração pública, uma vez que a associação não tinha quadro administrativo ou técnico para executar o projeto físico daconstrução, devendo a responsabilidade recair sobre o próprio Estado que lhe atribuiu a gestão da construção sem possuir habilidadetécnica para tanto.Assevera que os pagamentos foram realizados a empresa Sotero & Silva Ltda de acordo com as fiscalizações efetuadas pelos técnicosda SEINF/GEA, nas seguintes datas: 15/03/2010 (R$ 71.750,00); 19/08/2010 (R$ 40.000,00) e 08/09/2010 (R$ 31.700,00). Todavia, asinconsistências entre o físico x financeiro foram apontadas já no ano de 2011, quando houve o abandono da obra pelo empresário,

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contudo, o pagamento já tinha sido realizado na totalidade de R$ 143.500,00.Por outro viés, alega que há carência de ação por ser a via inútil, uma vez que a Agravante é Técnica em Enfermagem, extremamentehumilde, residindo em casa de madeira no fundo da residência de seu filho e não possui bens passíveis de constrição.Alega que o Ministério Público está sendo utilizado para fins políticos, pois a denúncia em face da Agravante foi deflagrada pelo Sr.Francinei Paixão da Silva ante a proximidade do processo de eleição para escolha do novo Presidente do bairro Novo Horizonte, nomês de novembro de 2012.Assim, sustentando que a plausibilidade do seu direito já foi robustamente demonstrada ante a impropriedade processual e material dademanda proposta e, realçando a iminência de sofrer dano irreparável ou de difícil reparação, ante a iminência de constrição de seusbens, sobretudo de seus proventos, recebidos no Banco do Brasil, requer o recebimento deste agravo, concedendo-se de imediato oefeito suspensivo a integralidade da decisão atacada ou, parcialmente, para fins de resguardar tão somente os proventos da Agravante.Ao final, pleiteia o provimento integral do recurso para reformar a decisão agravada, rejeitando a petição inicial, nos temos do art. 17, §8º, da Lei nº 8.429/92 e, via de conseqüência julgar extinto o feito principal, com resolução do mérito, com fundamento no art. 269, I, doCPC.Acostou os documentos de fls. 27-121.O presente recurso foi distribuído para o Desembargador Agostino Silvério no dia 18/11/2013, o qual requisitou informações ao Juízo dacausa, conforme despacho proferido em 21/11/2013.As informações foram prestadas às fls. 125-128 com juntada de documentos (fls. 129-382), consignando o Juízo monocrático que aAgravante cumpriu o disposto no art. 526, do CPC, dando ciência da interposição do Agravo em referência, requerendo o juízo deretratação. Contudo, a decisão agravada foi mantida pelos seus próprios e jurídicos fundamentos.Em razão de ausência justificada do Relator originário, Desembargador Agostino Silvério Júnior, que se encontra no gozo de fériasregulamentares no período de 20/11/2013 a 19/12/2013, os autos foram conclusos a esta Relatora, para fins de apreciação da tutelaliminar.É o relatório. Decido.Segundo estabelece o comando do art. 558, do Código de Processo Civil, é possível a concessão de efeito suspensivo ao agravo deinstrumento, quando a parte agravante demonstra, concomitantemente, a relevância dos fundamentos da irresignação e a possibilidadeda decisão impugnada, caso continue produzindo eficácia no curso da tramitação recursal, lhe causar dano grave e irreparável ou, nomínimo, de difícil reparação, o que passo ao exame.Na hipótese, insurge-se a Agravante contra a decisão que recebeu a Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, de nº0006975-23.2013.8.03.0002, e decretou liminarmente a indisponibilidade de seus bens.Quanto ao recebimento da denúncia, não vejo mácula alguma, senão vejamos.Como é cediço, o Ministério Público tem legitimidade ativa para propor Ação Civil Pública em virtude de Ato de Improbidade, uma vezque a causa de pedir da ação originária imputa à Agravante a prática de dano ao erário público, cabendo ao MP coibir tal prática,promovendo a proteção do patrimônio público, da moralidade e da legalidade administrativa, conforme funções institucionais insculpidasno artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal.Além do que, o artigo 17 da Lei nº 8.429/92 que regulamenta os atos de improbidade enuncia de forma clara a legitimidade ativa doMinistério Público, verbis: "A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídicainteressada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar".Assim, a alegação da Agravante acerca da ilegitimidade ativa do Parquet é desprovida de fundamento idôneo.Por outro lado, o particular é legitimado passivo para responder à ação em comento, uma vez que a Agravante, na qualidade dePresidente da AMBNH/STN, recebia incentivos do Poder Público através do Convenio nº 043/2009-SEINF-GEA, para fins deconstrução da sede da entidade, fazendo recair sobre si a primeira parte do Parágrafo único do art. 1º da Lei nº 8.429/92 que dispõe:"Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que recebasubvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário hajaconcorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sançãopatrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos".Ademais, a lei em comento elastece a responsabilidade por atos de improbidade para as pessoas que não são agentes públicos, desdeque dele se beneficie sobre qualquer forma direta ou indireta (inteligência do art. 2º da Lei nº 8.429/1992). Então, é totalmente inócua aqualidade ou não de agente público para responder a presente demanda.Quanto à necessidade de litisconsórcio passivo necessário entre o terceiro e o eventual agente público ímprobo, a jurisprudência doSuperior Tribunal de Justiça é pacífica de sua desnecessidade por não estarem presentes as hipóteses do art. 47 do CPC (disposiçãolegal ou relação jurídica unitária). Confira:PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÃO GENÉRICA. SÚMULA 284/STF. ADMINISTRATIVO.IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DANO AO ERÁRIO. VEREADORES, EMPRESA E TERCEIROS BENEFICIADOS. AUSÊNCIA DELITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. ATO ÍMPROBO. ARTS. 10 E 11 DA LEI N. 8.429/92. DOLO GENÉRICO.CONFIGURAÇÃO. APLICAÇÃO DE SANÇÕES. ART. 12 DA LIA. DECORRÊNCIA LÓGICA. DOSIMETRIA. REVISÃO. AUSÊNCIA DEHIPÓTESES EXCEPCIONAIS. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE COTEJO ANALÍTICO. NÃO-INDICAÇÃO DODISPOSITIVO LEGAL AO QUAL FOI DADA INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. (...) A posiçãosedimentada desta Corte apresenta-se no sentido de que, "nas Ações de Improbidade, inexiste litisconsórcio necessário entre o agentepúblico e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo, por não estarem presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 47 do CPC(disposição legal ou relação jurídica unitária)" (REsp 896.044/PA, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 16/09/2010,DJe 19/04/2011) (...) [EDcl no AgRg no REsp 1314061/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em25/06/2013, DJe 05/08/2013]Portanto, a demanda pode ser endereçada somente contra o terceiro beneficiado não sendo obrigatória a formação de litisconsórciopassivo, nesse particular, a decisão monocrática também não merece reparos.Por outro viés, entendo que há indícios, em tese, de atos de improbidade, conforme restou apurado no Procedimento Preparatório nº008/2012-PJDPPCC, sendo imprescindível averiguar se houve ou não a apropriação indevida do valor de R$ 71.826,83 relativa à 2ªparcela do Convênio nº 043/2009-SEINF que seria destinada para reforma e ampliação da sede da Associação dos Moradores doBairro Novo Horizonte no município de Santana/AP.A análise da ocorrência de dolo, má-fé ou prejuízo ao erário deve ser realizada em momento oportuno, no regular curso do processo,

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sendo prematuro qualquer exame. Portanto, o recebimento da petição inicial que instaura a ação, é ato legítimo e proporciona aoMinistério Público provar o alegado e a requerida responder a imputação formulada.No que toca a indisponibilidade dos bens, é medida acautelatória prevista no art. 7º da Lei nº 8.429/92, verbis:Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridadeadministrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento dodano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.Com efeito, a indisponibilidade é medida necessária para assegurar o ressarcimento de eventual dano ao erário dentro de limitesrazoáveis, desde que resguardado o devido processo legal à Agravante.In casu, verifico que a ordem de indisponibilidade até o momento não violou o processo legal, uma vez que limitada ao valor do supostodano (R$ 71.826,83), tampouco atingiu bens impenhoráveis, revelando-se adequada ao fim pretendido, uma vez que a própriaAgravante assevera ser desprovida de bens, com parcos recursos, urgindo, assim, o acautelamento para o resguardo de eventualresponsabilização em favor do erário público.Por outro lado, a mera hipótese de bloqueio dos proventos da Agravante não pode sustentar a suspensão dos efeitos da decisão, atéporque havendo o bloqueio indevido, como a impenhorabilidade decorrente da lei (art. 649 do CPC), bastará a simples comprovação doalegado perante o Juízo monocrático para a liberação dos valores, caso contrário, caber-lhe-á ingressar com outro agravo deinstrumento.Assegurando o direito à medida acautelatória em comento, no caso de ação civil pública por ato de improbidade administrativa, nossaCorte assim se manifestou:PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADEADMINISTRATIVA - DECRETAÇÃO DA INDISPONIBILIDADE DE BENS - PERICULUM IN MORA PRESUMIDO - OBJETIVO DEGARANTIR RESSARCIMENTO DO DANO AO ERÁRIO - OBSERVÂNCIA DAS RESTRIÇÕES DO ART. 649 DO CPC - ÔNUSPROBATÓRIO DO AGRAVANTE EM DEMONSTRAR A IMPENHORABILIDADE DO VALOR BLOQUEADO. 1) O art. 7º da Lei8.429/1992 prevê a indisponibilidade de bens como medida acautelatória, cabível quando o julgador entender presentes fortes indíciosde responsabilidade na prática de ato de improbidade que importe no seu enriquecimento ilícito ou que cause dano ao Erário, sendodesnecessária a fundamentação acerca do periculum in mora, o qual já está implícito naquela norma. Precedentes do STJ. 2) Aconstrição dos bens deve obedecer às restrições previstas no art. 649 do Código de Processo Civil, não podendo alcançar os bensabsolutamente impenhoráveis previstos em lei, no entanto, para se beneficiar da impenhorabilidade, cabe ao agravante o ônus dacomprovação da origem alimentar do saldo bloqueado, encargo do qual não se desincumbiu nos presentes autos. 3) Agravo conhecidoe improvido.(Agravo de Instrumento nº 0000073-60.2013.8.03.0000, Desembargador LUIZ CARLOS, CÂMARA ÚNICA, DJ 02/07/2013)

Ante o exposto, nego efeito suspensivo ao presente agravo e determino a intimação do agravado, para ofertar contraminuta, querendo,no decêndio legal.Após, a douta Procuradoria de Justiça para emitir parecer.Dê-se ciência ao Juízo da causa.Intimem-se.

Nº do processo: 0047054-86.2009.8.03.0001Origem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: BANCO PINE S/A, FÁTIMO APARECIDO CAMARGO, J. B. T. SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA LTDAAdvogado(a): ALEX BACELAR SALES - 15867PA, CINTHYA JORDANA DA SILVA PICANÇO - 916APApelado: BANCO PINE S/A, FÁTIMO APARECIDO CAMARGO, J. B. T. SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA LTDAAdvogado(a): ADRIA CAMILA BARRETO PICANÇO - 2210AP, CINTHYA JORDANA DA SILVA PICANÇO - 916APRepresentante Legal: JOAO BATISTA TEODORORelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIAcórdão:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - Captação de empréstimos consignados - Programa de incentivo às prestadoras dos serviços deintermediação - Metas de produção alcançadas - Premiação devida - Fato impeditivo do direito do autor - Ônus do réu (art. 333, inc. II,do CPC) - Honorários advocatícios - Fixação com base no § 3º, do art. 20, do CPC - Arbitramento em valor reduzido - Majoraçãonecessária - Petição de interposição do recurso - Ausência de assinatura - Mera irregularidade sanável - 1) Provado que as prestadorasdos serviços de captação de empréstimos consignados atingiram as metas de produção definidas em campanha de incentivo, impõe-semanter a sentença que condenou a instituição financeira contratante a entregar a correspondente premiação - 2) Por força do quedispõe o art. 333, inc. II, do Código de Processo Civil, a prova do fato impeditivo do direito do autor constitui ônus do réu, cujainobservância autoriza o procedência do pedido - 3) Não configurada as hipóteses descritas no § 4º, do art. 20, do Código de ProcessoCivil, os honorários advocatícios sucumbenciais devem ser fixados com base no § 3º, do referido dispositivo legal - 4) Se a verbahonorária foi arbitrada em valor muito reduzido, a majoração se faz necessária para adequá-la à realidade do processo - 5) A falta deassinatura na petição de interposição de apelação é mera irregularidade sanável, que não impede o conhecimento do recurso.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, reunida ordinariamente,conheceu das apelações e, no mérito, negou provimento ao recurso do BANCO PINE S/A e proveu o apelo interposto por J. B. T.

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SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA LTDA e por FÁTIMO APARECIDO CAMARGO - ME, tudo à unanimidade e nostermos do voto proferido pela Relatora.

Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Desembargadores CARMO ANTÔNIO (Presidente e Vogal) e SUELI PINI(Relatora), além do Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (Revisor).

Macapá (AP), 17 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0001391-31.2011.8.03.0006Origem: VARA ÚNICA DE FERREIRA GOMES

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: MUNICÍPIO DE ITAUBAL DO PIRIRIMAdvogado(a): CHARLLES SALES BORDALO - 438APApelado: MANOEL JOSÉ FERREIRA DA SILVAAdvogado(a): JOSE MARIA DA SILVA FILHO - 414APRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIAcórdão:ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO TEMPORÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇACOMUM ESTADUAL CONFIRMADA. CONTRATO NULO. GRATIFICAÇÃO NATALINA E FÉRIAS. PERCEPÇÃO. POSSIBILIDADE.RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1) O contrato temporário em questão objetiva suprir necessidade de excepcional interessepúblico, nos termos do art. 37, inciso IX, da CF, vinculando as partes mediante relação jurídico-administrativa, logo, é indiscutível acompetência da Justiça Comum Estadual para processar e julgar a causa. Sobre o tema colhem-se os seguintes julgados: STF-RCL4762/PR; STJ-CC 37027; TJAP: AC 3.158/07 e AC 21156/08. Todavia, se a relação jurídica estatutária se transmudou em contratonulo, isto não afasta a competência da Justiça Estadual para conhecer e decidir a lide, pois a origem da relação é jurídico-administrativa. Precedente: AgRg no CC 116.913/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 25/04/2012,DJe 03/05/2012. 2) A contratação temporária firmada entre as partes perdurou por longos 7(sete) anos ininterruptos, findando em 2010,descaracterizando a temporariedade da contratação, evidenciando burla a exigência de concurso público para prover os cargospúblicos previsto constitucionalmente, assim, se afigura nula de pleno direito a contratação. 3) Contudo, o reconhecimento da nulidadenão retira do trabalhador a garantia dos seus direitos sociais contidos na Constituição Federal, sobretudo no art. 7º, a saber:recebimento do salário, gratificação natalina e férias. Precedentes dos Tribunais Superiores. 4) Apelação conhecida e improvida.

ACÓRDÃOVistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, reunida ordinariamente,conheceu da apelação, rejeitou a preliminar de incompetência da Justiça Estadual e, no mérito, negou-lhe provimento, tudo àunanimidade e nos termos do voto proferido pela Relatora.

Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Desembargadores CARMO ANTÔNIO (Presidente e Vogal) e SUELI PINI(Relatora), além do Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (Revisor).

Macapá (AP), 17 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0001725-15.2013.8.03.0000AGRAVO DE INSTRUMENTO CÍVEL

Agravante: BENEDITO DIAS DE CARVALHOAdvogado(a): RUI REGIS CARDOSO CAVALCANTE - 709APAgravado: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): GISELE COUTINHO BESERRA PINGARILHO - 1168BAPRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIDecisão: Vistos, etc.BENEDITO DIAS DE CARVALHO, através de advogado devidamente constituído, interpôs Agravo de Instrumento com pedido liminarde efeito suspensivo contra decisão proferida pela MMª. Juíza de Direito da 5ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca deMacapá, que nos autos da Ação de Execução por Quantia Certa nº 0002167-32.2000.8.03.0001, medida judicial essa ajuizada, naorigem, pelo BANCO DA AMAZÔNIA S/A, ora Agravado.Consta dos autos que a decisão combatida rejeitou a exceção de pré-executividade oposta pelo Agravante, sob o fundamento denulidade da execução, da penhora e da prescrição intercorrente.Narra que a Execução interposta pelo Agravado se assentou em três (3) contratos de cédula de crédito rural, com garantia de imóveisde propriedade do Agravante, perfazendo um total de R$ 1.052.832,90 (um milhão, cinquenta e dois mil, oitocentos e trinta e dois reaise noventa centavos), tendo sido homologado acordo entre as partes em 30 de julho de 2003, ocorrendo a suspensão do processo.. Prossegue argumentando que o processo foi extinto por abandono em 03 de julho de 2008, após intimação pessoal da credora paraimpulsionar o feito, tendo a sentença transitada em julgado. Contudo, em 26 de março de 2009, quase um ano depois de prolatada asentença extintiva do feito, o Agravado requereu o prosseguimento da execução, pedido este indeferido.Discorre ainda que em outubro de 2009 o Agravado requereu o desarquivamento do processo apontando que o feito foi indevidamentearquivado, pois o acordo homologado entre as partes apontava o vencimento final para 10/06/2013, tempo em que o processo deveriaficar suspenso. Desta feita, o Juízo monocrático, contrariando a coisa julgada, tornou sem efeito a sentença que extinguiu a execução e

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suspendeu o processo até o integral cumprimento.Neste sentido, aduz que a decisão que homologou o acordo entre as partes em 13/08/2003 é uma sentença porque resolveu o méritoda causa, nos termos do art. 269, inciso III, do CPC, transformando o título executivo extrajudicial em judicial, incidindo, desta feita, osrevogados artigos 583, inciso III, 584, 604 e 652, ambos do CPC.Esses artigos asseveravam que a decisão que homologa transação tem natureza de sentença e que a execução deverá ser instruídacom a memória atualizada de cálculos, requerendo a citação do devedor para pagar a divida, nos moldes do art. 738 do CPC, ritoprocedimental não observado pelo Agravado.Também aduz que a execução é nula porque o Agravado ao pedir o prosseguimento da execução não comprovou o vencimento dadívida do inadimplemento, ofendendo os artigos 572 e 618, inciso III, ambos do CPC.Por outro lado, aduz que a penhora existente nos autos é nula, uma vez que a composição firmada entre as partes configura novo título,alterando substancialmente os títulos executivos originários, não podendo permanecer a penhora efetuada com base em títulospretéritos.Argumenta, ainda, que ocorreu a prescrição intercorrente, a contar da homologação do acordo, uma vez que o Agravado abandonou oprocesso por anos, num interstício superior a três (3) anos sem qualquer movimentação. Além disso, houve a prescrição trienal dasprestações acessórias com arrimo no art. 206, § 3º, inciso III, do Código Civil.Assim, sustentando que a plausibilidade do seu direito já foi robustamente demonstrada ante inadequação do procedimento e,realçando a iminência de sofrer dano irreparável ou de difícil reparação, ante a constrição judicial de seus bens e do registro emcadastro de proteção ao crédito, requer o recebimento deste agravo, concedendo-se a liminar para declarar a nulidade da execução, anulidade da penhora e a prescrição do processo executivo e/ou a prescrição de haver juros e quaisquer outras prestações acessórias,conferindo r. efeito suspensivo ao presente agravo de instrumento, até o pronunciamento definitivo. No mérito, a confirmação da liminar.Acostou os documentos de fls. 23-406.É o relatório. Decido.Segundo estabelece o comando do art. 558, do Código de Processo Civil, é possível a concessão de efeito suspensivo ao agravo deinstrumento, quando a parte agravante demonstra, concomitantemente, a relevância dos fundamentos da irresignação e a possibilidadeda decisão impugnada, caso continue produzindo eficácia no curso da tramitação recursal, lhe causar dano grave e irreparável ou, nomínimo, de difícil reparação, o que passo ao exame.Na hipótese, é indiscutível que a ação originaria é executiva lastreada em título extrajudicial (cédula de crédito rural), representativo dedívida liquida e certa, onde não se busca uma sentença, mas apenas uma atuação material ou concreta do Juízo para fins de satisfaçãodo direito, o qual se encontra devidamente constituído.Com efeito, as decisões de fls. 148 e 153 que homologaram o acordo firmado entre as partes não transmudaram os títulos extrajudiciaisencartados em título judicial, mas apenas concedeu validade aos termos da transação, sendo incabível a aplicação à hipótese do art.269, inciso III, do CPC, uma vez que este incide nas homologações de acordo realizadas nas ações de conhecimento onde o direitoainda não está declarado ou constituído.Para tanto, basta um simples exame na legislação processual vigente na época da homologação, ano de 2003, que prescrevia ser asentença ato pelo qual o juiz põe fim ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. Portanto, não é aplicável as decisõeshomologatórias ora discutidas porque não provocaram fim ao processo executivo, tanto que a execução prossegue até a presente data.Por outro lado, é incabível a realização de novo ato citatório após o acordo, eis que a citação do devedor se operou de pleno direito noinício do processo (fls.82), assim, para os atos posteriores basta somente sua intimação. De igual modo, a planilha de cálculo foiacostada pelo Agravado por ocasião do ajuizamento da ação (fls. 59) e quando do pedido de prosseguimento da execução diante odescumprimento do acordo (fls. 290), configurando a alegação totalmente sem fundamento.A penhora firmada nos autos (fls. 92) resta devidamente válida porque na composição encartada as fls. 141-149, denominada de"Aditivos de Re-Ratificação", não consta a liberação dos bens constritados, inclusive há expressamente a informação de que as partesresolveram conciliar "SEM INTENÇÃO DE NOVAR", presumindo-se que a dívida e a penhora permanecem válidas, salvo naquilo que oacordo estipulou em contrário, podendo o Agravado reativar a execução em toda sua plenitude, conforme consta na parte final doaludido aditivo.Quanto à alegada prescrição intercorrente configurada após a homologação do acordo, é totalmente descabida. Compulsando osautos, vê-se que o credor sempre impulsionou o feito, não deixando paralisado por mais de três (3) anos como quer fazer crer oAgravante, pedindo ao Juízo sucessivas suspensões enquanto o acordo estava sendo honrado pelo devedor, conforme petiçõesinclusas de fls. 157, 170, 180, 188, 195, 208 e 278. Ademais, quando o acordo restou descumprido, pediu o prosseguimento daexecução com o levantamento da quantia depositada na importância de R$ 100.000,00 (cem mil reais).Além disso, a sentença que extinguiu o feito por abandono da causa foi revogada pelo Juízo monocrático, não tendo o Agravanteimpugnado no momento oportuno, ocorrendo a preclusão temporal, conforme decisão firmada no Agravo de Instrumento de nº0000055-39.2013.8.03.0000 que tramitou nesta e. Corte (fls. 342-346 e 353-360. Então, é inservível para o exame da paralisação doprocesso para fins de prescrição intercorrente.Confirmando o dito alhures, seguem os seguintes julgados:

PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. I - OCREDOR NÃO AGIU DE FORMA DESIDIOSA, POIS ATENDEU ÀS INTIMAÇÕES JUDICIAIS E REQUEREU AS DILIGÊNCIASCABÍVEIS A FIM DE LOCALIZAR O DEVEDOR. II - NÃO SE JUSTIFICA O ACOLHIMENTO DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE SEO TRANSCURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL OCORREU DEVIDO AOS MECANISMOS DO PODER JUDICIÁRIO. SÚMULA 106DO STJ. III - APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA. (TJ-DF - APL: 118796919998070001 DF 0011879-69.1999.807.0001, Relator:VERA ANDRIGHI, Data de Julgamento: 27/02/2012, 6ª Turma Cível, Data de Publicação: 08/03/2012, DJ-e Pág. 199)

APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. PRESCRIÇÃOINTERCORRENTE. Levando em conta que o exeqüente não abandonou o feito, diligenciando e requerendo providências a fim delocalizar bens dos devedores, passíveis de penhora, não há falar em prescrição intercorrente. Apelo provido. (Apelação Cível Nº70042523423, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em15/12/2011) (TJ-RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Data de Julgamento: 15/12/2011, Décima Segunda Câmara Cível)

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No mais, o argumento de prescrição trienal das parcelas acessórias, com afinco no art. 206, § 3º, inciso III, do CC, é inaplicável àespécie, uma vez que o marco inicial para contagem do prazo é o vencimento estipulado na cártula e não nas parcelas acessórias mêsa mês. Ademais, a demanda foi ajuizada antes de findar o prazo trienal do título cambial, tal como contido na cártula, não havendo quese cogitar em prescrição.Ante o exposto, nego efeito suspensivo ao presente agravo e determino a intimação do agravado, para ofertar contraminuta, querendo,no decêndio legal.Dê-se ciência ao Juízo da causa.Intimem-se.

Nº do processo: 0001006-64.2012.8.03.0001Origem: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: ROSILENE MARTINS DE SENA MARTELAdvogado(a): LUIZ GONZAGA PEREIRA DA SILVA - 971APApelado: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIAcórdão:ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. DELEGADA DE POLÍCIA CIVIL. QUINTOS. CUMULAÇÃO COM CARGO EM COMISSÃO.IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA LEI FEDERAL Nº 8.911/94. INSTITUIÇÃO DE SUBSÍDIO COMO FORMA DEREMUNERAÇÃO. IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS. QUINTOS INCORPORADOS. APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA.1) Incabível a cumulação integral dos vencimentos do cargo em comissão com a verba dos chamados quintos, salvo se feita a opçãoque alude o art. 2º da Lei Federal nº 8.911/94, com supedâneo no art. 4º da Lei mencionada, cuja aplicação se dá por analogia aosservidores do Poder Executivo do Estado do Amapá, conforme jurisprudência remansosa desta Corte de Justiça. 2) No mais, a LeiEstadual nº 1.288/09, que institui o sistema de subsídio para as carreiras ali tratadas, aliada a jurisprudência dos Tribunais Superiores,não admite o recebimento de qualquer vantagem pessoal, desde que não haja decréscimo da remuneração anterior, sendo o retroativopleiteado indevido. 3) Apelo conhecido e improvido.

ACÓRDÃOVistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, reunida ordinariamente,conheceu da apelação e negou-lhe provimento, tudo à unanimidade e nos termos do voto proferido pela Relatora.

Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Desembargadores CARMO ANTÔNIO (Presidente e 2º Vogal) e SUELI PINI(Relatora), além do Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (1º Vogal).

Macapá (AP), 17 de dezembro de 2013.

Nº do processo: 0038675-88.2011.8.03.0001Origem: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: CENTRAL MÉDICA LTDAAdvogado(a): AUMIL TERRA JÚNIOR - 1825AAPEmbargado: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPRelator: Desembargador CARMO ANTÔNIODecisão: CENTRAL MÉDICA LTDA E OUTROS interpuseram embargos de declaração contra a decisão de fls. 237/241, a qual negouseguimento ao recurso especial de fls. 214/221, interposto pelo Estado do Amapá, sob o fundamento de que o recorrente intentava areanálise do substrato fático-probatório constante nos autos.

Os embargantes afirmaram que a tese de intempestividade do recurso especial, arguida em sede de preliminar de contrarrazõesrecursais, não foi apreciada pela decisão.

Aduziram que o recurso especial foi protocolizado após o expediente forense, contrariando a norma contida no art. 2º da Portaria nº28500/2011-GP.

Asseveraram não encontrar-se o presente caso no rol de exceções previstas no art. 53 do regimento interno desta Corte. Afirmaram,ainda, que receber o recurso como tempestivo após as 14h30 "significa ferir o tratamento isonômico das partes, privilegiando oEmbargado em detrimento dos Embargantes, e foi exatamente o que ocorreu".

Ao final, requereram o provimento dos embargos declaratórios para reconhecer a omissão apontada acerca da apreciação datempestividade do recurso especial.

Decido.

O art. 556 do Regimento Interno do TJAP dispõe:

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"Art. 556 - No Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, os órgãos jurisdicionais e respectivas Secretarias, os Gabinetes, aCorregedoria, a Secretaria Geral, os vários Departamentos e respectivas Divisões e Setores, bem assim os Ofícios Judiciais,funcionarão nos dias úteis no período das 7h30min às 14h30min."

Ademais, a Portaria nº 28.500/2011-GAB/PRES/TJAP veda o recebimento de petições e recursos após as 14h30min, excetuando-se asmatérias de competência do plantão dos Desembargadores na forma prevista no art. 53 do RITJAP.

No caso específico da Procuradoria-Geral do Estado do Amapá, foi firmado o Convênio de Cooperação Técnica e Operacional nº003/2012-TJAP, que regulamenta o envio e a recepção das petições iniciais e incidentais em formato eletrônico ou físico por meio doSistema de Gestão Processual Eletrônica - TUCUJURIS.

A cláusula 2.2.2 do referido Convênio dispõe expressamente que:

"2.2.2. Para assegurar a igualdade de tratamento entre as partes, na medida em que os advogados ainda não possuem acesso aopeticionamento eletrônico nos juízos em que os processos ainda tramitam em forma física, fica convencionado que as petições juntadaseletronicamente pela PROCURADORIA GERAL DO ESTADO em processos físicos após às 14h30min terão o seu protocolooficializado, para fins de contagem de prazos, para a primeira hora do início do expediente forense do dia útil seguinte, em observânciaao inciso I do artigo 125 do Código de Processo Civil."

Cientes das normas acima elencadas e transcritas, resta-nos a simples operação matemática de contagem do prazo. Vejamos: oacórdão de fls. 205/211 foi publicado em 13.08.2013, segundo certidão de fl. 212. Iniciando-se o prazo recursal em 14.08.2013 econtando-se 30 (trinta) dias, obedecendo às regras dos arts. 188 e 508 do CPC, temos como dies ad quem a data de 12.09.2013, às14h30min.

Pois bem. O recurso foi interposto no dia 12.09.2013, último dia do prazo, às 15h57min, e em observância à cláusula 2.2.2 do Convêniode Cooperação Técnica e Operacional nº 003/2012-TJAP, seu protocolo foi oficializado somente na primeira hora do início doexpediente forense do dia útil seguinte, data de 13.09.2013. Dessa forma, restou manifestamente intempestivo o recurso especial.

Pelo exposto, dou provimento aos embargos declaratórios para reconhecer a intempestividade do recurso especial de fls. 214/221,mantendo os mesmos fundamentos da decisão de fls. 237/241, a qual negou seguimento ao recurso especial, modificando-a tãosomente quanto à análise do requisito da tempestividade, o qual, como exposto acima, não foi atendido.

Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0039664-60.2012.8.03.0001Origem: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

APELAÇÃO Tipo: CÍVELApelante: PST INDUSTRIA ELETRONICA DA AMAZONIA LTDAAdvogado(a): DIOGO DA SILVA CARDOSO - 15250PAApelado: ELDORADO VEICULOS E PEÇAS LTDAAdvogado(a): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - 1551AAPRelator: Desembargadora SUELI PEREIRA PINIAcórdão: RESPONSABILIDADE CIVIL. PROTESTO. INSCRIÇÃO INDEVIDA. PESSOA JURÍDICA. DANO MORAL CONFIGURADO.QUANTUM DEBEATUR REDUZIDO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE. 1) Nos moldes da Súmula 227 do STJ, apessoa jurídica pode sofrer dano moral. Para tanto, é necessário que haja ofensa na sua honra objetiva (imagem, prestígio e nome)perante clientes, fornecedores e terceiros. 2) Na hipótese, ficou comprovado que o protesto e o apontamento negativo foram indevidos,situação que maculou a imagem da empresa perante fornecedores, inviabilizando, por certo período, a atividade empresarial, situaçãopassível de dano extrapatrimonial. 3) Com base nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, considerando o exíguo lapsotemporal da restrição, o valor do dano moral fica minorado. 4) Recurso conhecido e provido em parte.ACÓRDÃO

Vistos e relatados os autos, a CÂMARA ÚNICA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ, reunida ordinariamente,conheceu da apelação e deu-lhe parcial provimento, tudo à unanimidade e nos termos do voto proferido pela Relatora.

Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Desembargadores CARMO ANTÔNIO (Presidente e 2º Vogal) e SUELI PINI(Relatora), além do Juiz convocado MÁRIO MAZUREK (1º Vogal).

Macapá (AP), 17 de dezembro de 2013.

SECRETARIA ESPECIAL DE PRECATÓRIOS

Nº do processo: 0000764-11.2012.8.03.0000PRECATORIO(PREC) CÍVEL

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Credor: IVANETE SILVA COSTAAdvogado(a): DILERMANDO BATISTA SIROTHEAU - 746APDevedor: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): ADIEL DE SOUZA DINIZ - 680APRelator: Juiz Convocado DÉCIO JOSÉ SANTOS RUFINODespacho:Vistos, etc.JOAQUIM DA SILVA FLEXA manifestou-se nos autos requerendo o cancelamento da distribuição do presente precatório e, porconseguinte, a devolução ao juízo de origem para regularização.Observa-se que o presente ofício requisitório foi distribuído em 21 de maio de 2012 em nome de Ivanete Silva Costa, no entanto, foramjuntadas procuração e planilha de atualização em nome do senhor JOAQUIM DA SILVA FLEXA. Fls. 04/05.Em 01 de junho de 2012, o juízo de origem oficiou esta Corte, para que fosse realizada retificação no nome do credor fazendo constar onome do ora peticionante. Fls. 06/07.A Presidência desta Corte, em 06.06.2012 proferiu decisão exequenda determinando a inclusão do requisitório no cálculo da dívida doente devedor, no presente caso o Município de Macapá, tendo como credor o senhor JOAQUIM DA SILVA FLEXA.Decido.De pronto, registro que se encontra superada a particularidade do ofício requisitório haver sido distribuído em nome de terceiro. Trata-se de mero erro material, tempestivamente constatado e corrigido pelo Juízo de origem e, posteriormente, homologado pelaPresidência do TJAP (fls. 08/09). Resta apenas a correção do nosso banco de dados, o que determino seja realizado imediatamente.No tocante ao pedido de cancelamento do precatório, ora entendido como expediente para buscar a transformação do precatório emrequisição de pequeno valor (RPV), concluo pela impossibilidade de seu deferimento. Com efeito, o crédito já está incluído na listaúnica de pagamento da entidade pública devedora, no presente caso o Município de Macapá, repercutindo no cálculo da parcela doRegime Especial de pagamento e, por conseguinte, na inclusão dessa parcela na proposta orçamentária.Ademais, o cancelamento de distribuição de precatório somente é possível quando ausentes os requisitos legais e normativos, nostermos do disposto no artigo 10, § 10, da Instrução Normativa nº 067/2012-GP/TJAP, situação que não ocorre na situação concreta,quando o ofício requsitório se mostra totalmente apropriado.Urgencie-se.

TURMA RECURSAL

TURMA RECURSAL

TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS

Nº do processo: 0000070-68.2013.8.03.9001MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: VLADIMIR FERNANDES MENEZESAdvogado(a): GALLIANO CEI NETO - 2294AAPImpetrado: JUIZADO ESP. DA UNIFAP DE MCPLitisconsorte passivo: ERICO SOUZA ROSSI, JORGE AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRAAdvogado(a): RIANO VALENTE FREIRE - 1405AAPLitisconsorte ativo: DURBUY NATURAL RESOURCES LTDAAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174APRelator: CESAR AUGUSTO SCAPINDecisão:

Vistos, etc.

Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de liminar interposto por VLADIMIR FERNANDES MENEZES contra ato judicial tidopor ilegal e abusivo proferido pelo d. Juízo de Direito do Juizado Especial Cível UNIFAP nos autos da ação nº 0041847-67.2013.8.03.0001.

Para melhor entendimento das razões que motivaram a impetração do presente mandamus, convém tecer um relato da matéria objetoda ação acima referenciada, utilizando-me, de início, do relatório constante na decisão ora atacada, vez que não consta no presentewrit cópia do pedido inicial referente à ação principal:

"Alega o Reclamante JORGE AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRA que é sócio-diretor da empresa Indústria e Comércio de MinériosS.A. - ICOMI, pessoa jurídica de capital fechado, tendo como outra sócia a empresa DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA, esta depropriedade dos senhores TARANBIR SINGH, inglês; BHUPINDER PALL SING, inglês e SURTEJ SINGH JANJUA, indiano e comoadministradores VLADIMIR FERNANDES MENEZES (1º Reclamado) e ÉRICO SOUZA ROSSI (2º Reclamado).

Alega ainda o Reclamante que em 21 de março de 2012, enquanto esteve acometido de enfermidade cardíaca, os Reclamados,

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forjaram a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, sem a presença de qualquer dos sócios e decidiramexonerar o Reclamante dos quadros da companhia.

Tendo em vista que os Reclamados não detinham poderes para realizarem deliberações na companhia, alega o Reclamante, que elesforjaram outra Assembleia Geral, desta vez ordinária, que datou de 30.03.2012, reelegendo-se para administradores da companhiapara o mandato de 2012/2013. O Reclamante alega que a ata dessa Assembleia fora protocolada em março de 2013 na JuntaComercial do Amapá, ou seja, um ano após sua realização.

Já em fevereiro de 2013, portanto um mês antes do registro da Assembleia Geral Ordinária de 2012, os Reclamados supostamenteforjaram nova Assembleia e se reelegeram diretores para o período 2013/2014, fixando seus próprios salários. A ata desta Assembleiafora registrada em 01.04.2013 na Junta Comercial do Amapá.

O Reclamante enfatiza ainda que os Reclamados VLADIMIR e ÉRICO não são acionistas da empresa, sendo apenas representantesdos sócios-proprietários da empresa DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA, acionista da ICOMI S.A. Destaca ainda que osReclamados não possuem procuração e nem poderes especiais para deliberarem acerca de questões referentes à exclusão de sóciodo quadro da empresa.

Por tudo isso, o Reclamante requereu a antecipação dos efeitos da tutela para que sejam suspensos os efeitos das Assembleias GeraisOrdinárias realizadas pelos Reclamados; bem como seja oficiado a todos os órgãos/bancos que possam ser alcançados pelos efeitosdaquelas assembleias. Por fim, requereu que os Reclamados fossem obrigados, cautelarmente, a se absterem de realizar qualquernegócio jurídico em nome da companhia."

Antes da análise do pedido de antecipação de tutela, a autoridade coatora teceu algumas considerações acerca do processamentodaquele feito no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis, concluindo que, versando a reclamação sobre pedido de anulação deAssembleia Ordinária de Acionistas, não se trata de ação que possua procedimento especial, com regramento próprio no CPC, razõespelas quais não haveria qualquer óbice ou vedação legal à sua tramitação nos Juizados Especiais, pelo rito do procedimento comumsumário.

Superando a matéria atinente à competência dos juizados especiais para a apreciação do feito, e em análise sumária dos argumentos eprovas juntadas pela parte reclamante, entendeu que as atitudes dos Reclamados não respeitaram procedimentos que a legislaçãoimpõe, em especial no caso da realização de Assembleias Gerais Ordinárias de Acionistas, vez que, para a validade de taisassembleias, exigia-se a observância de alguns aspectos formais e materiais elencados na Lei nº 6.404/76 (Leis das S.A.'s), no que dizrespeito à convocação, à instalação e à realização daquele ato. Portanto, havendo irregularidade na convocação da assembleia, ou nahipótese de sua instalação ocorrer sem a presença do quorum legal mínimo, dentre outros, a deliberação tomada ou todo o atopoderiam ser invalidados judicialmente.

Assim, convencido da verossimilhança da alegação da parte autora e da existência de fundado receio de dano irreparável ou de difícilreparação caso mantidos os efeitos jurídicos das mencionadas assembleias, antecipou os efeitos da tutela e determinou aSUSPENSÃO dos efeitos legais e jurídicos das Atas das Assembleias Gerais Ordinárias de Acionistas realizadas pelos Reclamadosnos dias 30.03.2012 e 14.02.2013, determinando ainda aos Reclamados VLADIMIR FERNANDES MENEZES e ERICO SOUZA ROSSIabsterem-se de praticar qualquer negócio jurídico e/ou contratual perante os órgãos públicos, bancos e terceiros na condição deadministradores/diretores da empresa Indústria e Comércio de Minérios S.A. - ICOMI, sob pena de multa fixada em R$ 1.000,00 (milreais) para cada ato praticado.

Determinou que fosse oficiado à Junta Comercial do Estado do Amapá JUCAP, encaminhando-lhe cópia da decisão ora atacada,devendo a referida Junta Comercial promover as retificações em seus assentamentos, restabelecendo o Reclamado comorepresentante legal da Indústria e Comércio de Minérios S.A. - ICOMI, até o julgamento do mérito daquela ação. Determinou ainda oencaminhamento da decisão aos seguintes órgãos/bancos: IMAP Instituto do Meio Ambiente e do Ordenamento Territorial do Estado doAmapá; DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral; Prefeitura Municipal de Macapá AP; Prefeitura Municipal de Santana AP;Prefeitura Municipal de Serra do Navio AP; Cartório de Registro de Imóveis, de Notas e Documentos e de Registro Civil de PessoasJurídicas dos Municípios de Macapá, Santana e Serra do Navio; Banco do Brasil S/A; Banco Bradesco S/A; Banco Itaú S/A e CaixaEconômica Federal.

É contra tal decisão que insurge-se o ora impetrante.

Na inicial da presente ação mandamental, aduz o impetrante que a reclamação ajuizada por JORGE AUGUSTO CARVALHO tem comoobjeto principal questionar a sua capacidade de representar a empresa DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA, a qual detém 60%das ações da companhia, bem como a empresa ALTO TOCANTINS, esta juntamente com ERICO ROSSI.

Narra o impetrante, inicialmente, o histórico das mudanças societárias no quadro da companhia ICOMI e as deliberações de suasassembleias gerais desde o ano de 2004 até a data das assembleias cuja validade das atas e deliberações tomadas se discute nosautos da ação principal.

Aduz o impetrante que foi indicado na assembleia ocorrida em 14/02/2011 como administrador da sociedade, juntamente com ERICOROSSI, estando presente o sr. JORGE AUGUSTO (fl. 08), o qual não apresentou oposição. Afirma que em várias assembleias em queas empresas acionistas estavam representadas pelo impetrante o sr. JORGE esteve presente, nunca tendo se manifestado sobre a suacapacidade de representação.

Segundo o impetrante, foram descobertos diversos ilícitos civis supostamente praticados por JORGE AUGUSTO, em franca oposição

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aos interesses da companhia, e, chegando tais fatos ao conhecimento dos sócios das acionistas, teriam levado a quebra de confiançaem sua pessoa e sua consequente destituição do cargo de presidente (fl.11). Aduz que as irregularidades praticadas por JORGEAUGUSTO levaram ao ajuizamento de outras ações judiciais que tramitaram na Justiça Comum Estadual e na Justiça Federal.

Assim, ressalta o impetrante a gravidade da decisão que antecipou os efeitos da tutela, reintegrando ao cargo de presidente o sr.JORGE AUGUSTO.

Aduz que a assembleia realizada em 21/03/2012 contou com a presença de 100% dos acionistas, que compareceram semformalidades, conforme permite o artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76, tendo sido deliberado pela destituição do sr. JORGE, ato queexpressou a vontade da empresa na condição de acionista majoritária da ICOMI e sócia quotista majoritária da empresa ALTOTOCANTINS, sendo a vontade dos acionistas soberana. Afirma que não se fazia necessária a convocação e presença do sr. JORGE, oqual era mero diretor, o qual nunca foi acionista da empresa ICOMI.

Segue afirmando que referido ato foi ratificado na assembleia ocorrida em 30/03/2012, em que também houve a participação de 100%dos acionistas, os quais compareceram sem formalidades, nos termos do artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76.

Em 14/02/2013, teria se realizado nova assembleia com a participação de 100% dos acionistas, que comparecerem sem formalidades,conforme dispositivo acima mencionado. Nesta data, foram reeleitos o ora impetrante e o sr. ERICO como diretores da sociedade.

Segundo o impetrante, as assembleias de 21/03/2012 e 14/02/2013 foram realizadas em cumprimento ao artigo 7º, §2º do Estatuto daCompanhia e artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76, segundo a qual a presença de 100% dos acionistas dispensa a convocação previstapelo artigo 126, §1º a §3º e incisos da Lei nº 6.404/76. Assim, por disposição legal e estatutária o sr. JORGE AUGUSTO não precisariaser convocado e poderia ser destituído a qualquer momento.

Nestes termos, aduz que a decisão ora atacada feriu direito líquido e certo do impetrante, que havia sido legitimamente indicado ereferendado como representante das empresas acionistas DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA e ALTO TOCANTINS, estajuntamente com ERICO ROSSI.

Assim, ao desobedecer a exigência estatutária que estabelece a necessidade de deliberação colegiada, a ser consignada em ata dadiretoria, onde se atenderia ao requisito essencial da expressão de vontade da companhia, encontra-se o ato coator lesionando o direitolíquido e certo do impetrante, da empresa e de seus acionistas, pois atribui capacidade a terceiro e retira a sua, sem obedecer atocolegiado pré-determinado pela norma interna da companhia, demonstrando a ilegalidade do mesmo.

A arbitrariedade do ato também seria manifesta por se discutir em sede de Juizados Especiais a capacidade do impetrante emrepresentar a Companhia do qual é administrador, afrontando o artigo 3º, §2º da Lei nº 9.099/95.

Afirma o impetrante que a decisão atacada suspendeu efeitos legais de registros da JUCAP, órgão vinculado ao Ministério da Indústriae Comércio, portanto, matéria de interesse da União, havendo manifesta incompetência dos Juizados Especiais para o julgamento dofeito.

Aduz ser competente esta Turma Recursal para o julgamento de mandamus impetrado contra ato coator praticado por juiz de direito emexercício em sede de juizado especial, conforme Súmula 376 do Superior Tribunal de Justiça e artigo 4º, III do Regimento Interno daTurma Recursal ( Resolução nº 0708/2012 - TJAP).

Requer a concessão de medida liminar inaudita altera parte para que seja reconhecida e incompetência dos juizados especiais para ojulgamento do mérito da ação nº 0041847-67.2013.8.03.0001, cassando imediatamente seus efeitos e oficiando a quem de direito.

Acaso superada tal matéria, requer seja cassada a decisão ora combatida para determinar que sejam restabelecidos inteiramente osdireitos do impetrante como representante da empresa ICOMI, por ter sido legitimamente eleito pelos representantes dos acionistas,convalidando os efeitos das Atas das Assembleias realizadas em 30/03/2012 e 14/02/2013, suspendendo o trâmite daquela ação até ojulgamento final do presente mandamus, estando presentes o "fumus boni iuris" e o "periculum in mora", este caracterizado peloevidente e irreparável prejuízo para a companhia, vez que a demora na concessão ocasionaria a manutenção do sr. JORGE AUGUSTOna representação da ICOMI, podendo o mesmo, sob esta ilegalidade precária concedida, firmar contratos e se desfazer de bens dacompanhia, como fez no passado e ameaça fazer novamente, gerando prejuízos incapazes de serem sanados posteriormente.

Ao final, requer a confirmação da liminar para cassar definitivamente os efeitos do ato ora atacado, oficiando-se da decisão osseguintes órgãos: Junta Comercial do Amapá - JUCAP, Instituto do Meio Ambiente e do Ordenamento Territorial do Estado do Amapá -IMAP, Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, Prefeitura Municipal de Macapá, Prefeitura Municipal de Santana,Prefeitura Municipal de Serra do Navio, Cartório de Registro de Imóveis, de Notas e Documentos e de Registro Civil de PessoasJurídicas dos Municípios de Macapá, Santana e Serra do Navio, banco do Brasil S/A, Banco Bradesco S/A, Banco Itaú S/A e CaixaEconômica Federal.

Em aditamento à inicial (fls. 232/238), requereu a inclusão da empresa DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA no polo ativo dapresente ação mandamental, devido o ato coator ora combatido afetar seu direito líquido e certo de escolher seus representantes eretira o seu direito de forma reflexa de se representar na gestão da sociedade, em que é acionista majoritária. Aduz que são inúmerosos processos em que se discute os atos constitutivos da empresa ou mesmo sua representação, vez que a todo momento o sr. JORGEAUGUSTO vem a intentar contra a representação societária, na intenção de obter para si total e incondicional poder sobre a ICOMI.

Ainda segundo o ora impetrante, faz-se necessária dilação probatória, bem como a necessidade de se analisar o teor de vários

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processos, o que configura a complexidade do feito e a incompetência dos Juizados Especiais para a apreciação da lide.

Ao final, ratificou os termos do pedido inicial.

É o relatório.

DECISÃO

De início, registro que a presente ação mandamental foi distribuída inicialmente ao Gabinete 03, que, verificando a prevenção doGabinete 04 em face de anterior distribuição do M.S. nº 0000062-91.2013.8.03.9001, e com base no disposto pelo art. 14 do RegimentoInterno desta Turma (Resolução nº 0708/2012 - TJAP), determinou a sua remessa a este último. Todavia, estando o juiz vinculado aoGabinete 04 afastado de suas funções em razão de licença médica, os presentes autos foram encaminhados a este Relator, comosubstituto regimental, para apreciação do pedido de liminar formulado pelo impetrante.

Pois bem.

Na ação que tramita perante o juízo ora impetrado, a discussão envolve a capacidade dos réus, VLADIMIR FERNANDES MENEZES,ora impetrante, e ERICO ROSSI, de representar e deliberar em nome das empresas DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA e ALTOTOCANTINS, acionistas da empresa ICOMI, particularmente nas assembleias realizadas em 21/03/2012, 30/03/2012 e 14/02/2013.

Verifica-se, a princípio, que a demanda deveria ter sido proposta contra tais pessoas jurídicas, e não contra a pessoa dos réus, o queevidencia, "prima facie", a ilegitimidade ad causam destes para figurar no polo passivo da lide, já que as deliberações tomadas nasassembleias, cujas atas se visa desconstituir, exprimem, para todos os efeitos, a externação da vontade de tais empresas, e não avontade pessoal dos réus, por serem estes tão somente os representantes das acionistas. Da mesma forma em relação ao autor dareclamação que, ao aduzir ser sócio-diretor da empresa ICOMI, age em exercício do cargo de representação, e não em caráterestritamente pessoal.

Segundo dispõe o artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76 (Lei das sociedades anônimas), será considerada regular a assembleia geral a quecomparecerem todos os acionistas. Assim, pelo que se observa das atas das assembleias realizadas em 21/03/2012, 30/03/2012 e14/02/2013, estiveram presentes as duas únicas acionistas da companhia, DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA e ALTOTOCANTINS, representadas por VLADIMIR FERNANDES MENEZES, ora impetrante, e ERICO ROSSI. Pelo teor da declaração de fls.222/229, cujas assinaturas foram devidamente reconhecidas em cartório, os sócios-proprietários das empresas acionistas ratificaramtodos os atos praticados pelos seus representantes nas assembleias cujas atas o sr. JORGE AUGUSTO visa desconstituir, o queconfigura o alegado "fumus boni iuris" em favor do impetrante, que defende ter agido como legítimo representante das empresasacionistas. Por outro lado, havendo informações sobre a temerária permanência do sr. JORGE AUGUSTO no cargo de diretor-presidente, o que levou a sua destituição durante a assembleia realizada em 21/03/2012, entendo como presente também o alegado"periculum in mora".

Por outro lado, é certo que os interesses que envolvem a discussão da matéria posta à apreciação da autoridade coatora envolvesociedade de grande porte que desenvolve atividade de exploração e exportação de minério, refletindo, pois, elevado proveitoeconômico, existindo, inclusive, várias ações em trâmite tanto na Justiça Comum Estadual como na Justiça Federal envolvendo acompanhia ICOMI, em que são investigados, dentre outros crimes, fraudes de assinaturas e documentos forjados da sociedade, talcomo na ação nº 0041847-67.2013.8.03.0001, questão que demanda incomensurável dilação probatória, configurando-se complexa acausa, o que afastaria a competência dos juizados especiais para a apreciação da lide.

Pelas razões acima expostas, e por entender estarem configurados o "fumus boni iuris" e o "periculum in mora", defiro o pedido deliminar para SUSPENDER os efeitos da decisão ora atacada, até julgamento final do presente mandamus, com o retorno de todos osatos ao status quo ante.

Defiro a inclusão da empresa DURBUY NATURAL RESOURCES LTDA como litisconsorte ativo da presente ação mandamental.

Dê-se ciência da decisão à autoridade indigitada coatora, solicitando informações, as quais deverão ser prestadas no prazo de 10 (dez)dias, nos termos do artigo 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/2009.

Após, vistas ao Ministério Público, para parecer, também no prazo de 10 (dez) dias, na forma do artigo 12 do mesmo diploma legal.

Com o retorno do Ilustre magistrado vinculado ao Gabinete 04, encaminhe-se os presentes autos para sua apreciação final.

Diligencie-se. Intime-se.

Nº do processo: 0000070-68.2013.8.03.9001MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: VLADIMIR FERNANDES MENEZESAdvogado(a): GALLIANO CEI NETO - 2294AAPImpetrado: JUIZADO ESP. DA UNIFAP DE MCPLitisconsorte passivo: ERICO SOUZA ROSSI, JORGE AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRA

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Advogado(a): RIANO VALENTE FREIRE - 1405AAPLitisconsorte ativo: DURBUY NATURAL RESOURCES LTDAAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADEAcordão Recursal: SÚMULAVistos e relatados os autos, acordam os juízes integrantes da colenda TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADODO AMAPÁ, por maioria de votos, conhecer da segurança impetrada e à unanimidade, conceder a ordem para declarar incompetente oJuizados Especial Cível-UNIFAP para processar e julgar a ação n. 0041847-67.2013.8.03.0001, reconhecendo-se a competência da 6ªVara Cível e de Fazenda Pública da Capital; face a continência com a ação n. 0037192-52.2013.8.03.0001, devem os autos serremetidos incontinenti àquele juízo cível fazendário. Sem honorários. Súmula de julgamento em conformidade com o disposto no art.46 da Norma de Regência. Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Juízes PAULO MADEIRA e CESAR SCAPIN.

Macapá-AP, 28 de novembro de 2013.

EMENTAMANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO QUE ANTECIPOU OS EFEITOS DA TUTELA NO JUIZADO ESPECIAL. INTERLOCUTÓRIA.ANULAÇÃO DE ATOS CONSTITUTIVOS DE SOCIEDADE ANÔNIMA. FALSIFICAÇÃO DE ATAS. OBJETO DA RECLAMAÇÃO QUEULTRAPASSA OS LIMITES DA ALÇADA DOS JUIZADOS ESPECIAIS. MATÉRIA COMPLEXA. TERATOLOGIA EVIDENCIADA.INCOMPETÊNCIA MANIFESTA. MANDAMUS CONHECIDO E ORDEM CONCEDIDA LIMINARMENTE PARA CASSAR OS EFEITOSDA TUTELA ANTECIPATÓRIA. MATÉRIA JUDICIALIZADA NA JUSTIÇA ORDINÁRIA COMUM. CONTINÊNCIA OCORRENTE.COMPETÊNCIA DESTA.

1. Incumbe ao juiz, antes de adentrar no mérito, examinar a ocorrência das condições para o exercício do direito de ação, mormente emse tratando de causa que demanda complexidade de solução e violação ao limite de alçada.

2. Decisão interlocutória em sede de Juizados Especiais não desafia qualquer recurso, por incabível, e quando causar irreversibilidadeou prejuízo de difícil reparação, impõe-se, excepcionalmente, o conhecimento da ação mandamental para afastar a teratologiadeterminada pela autoridade coatora.

3. Ato contínuo, confirma-se a ordem liminar [fls. 272/279, de 29/10/2013] que cassou todos os efeitos da decisão interlocutória objetodo mandamus.

4. Reconhecendo-se a continência entre as causas em curso na Justiça Comum Ordinária e no Juízo declarado incompetente, remete-se os autos àquele Juízo competente, a fim de evitar decisões conflitantes, reunindo-se os feitos para promoção de decisão emconjunto.

5. Por conseguinte, declara-se extinto o processo com julgamento de mérito, nos termos do art. 24 da Lei n. 12.016/2009 e 269, I doCódigo de Processo Civil.

Nº do processo: 0009071-14.2013.8.03.0001Origem: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: JOSE FIGUEIREDO PENAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRADespacho:

Estabelece o art. 501 do CPC que o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso. Assim, emface de petição nos autos neste sentido, HOMOLOGO o pedido de desistência da recorrente. Publique-se e remeta-se os autos aoJuizado de origem, em face do trânsito em julgado da sentença.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0035119-44.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL NORTE

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: ITAÚ UNIBANCO S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: IRACI DAMASCENO PICANCOAdvogado(a): ROMANTI EZER MORAIS COSTA RAMOS - 2402APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRADespacho:

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Estabelece o art. 501 do CPC que o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso. Assim, emface de petição nos autos neste sentido, HOMOLOGO o pedido de desistência da recorrente. Publique-se e remeta-se os autos aoJuizado de origem, em face do trânsito em julgado da sentença.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0014736-45.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL UNIFAP

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO BRADESCO SA - AGÊNCIA CENTRAL (523-1Advogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PARecorrido: JULIA PRIMAVERA SANCHESDefensor(a): ERALDO DA SILVA TRINDADE - 2163APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRADespacho:Verificando-se a inexistência de recurso nos autos, não havendo nada a prover, determino a devolução dos autos ao juízo de origem.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Nº do processo: 0000060-24.2013.8.03.9001AÇÃO RESCISÓRIA CÍVEL

Parte Autora: JOSE AUGUSTO DA SILVAAdvogado(a): JAMISON NEY MONTEIRO - 606APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRADecisão: De acordo com o art. 59 da lei 9.099/95, não cabe ação rescisória nos Juizados Especiais. Este dispositivo é aplicávelaos Juizados Especiais da Fazenda Pública, dada a conformação do microssistema. Isto porque a Lei nº 12.153/09 não comporta solução normativa específica para a questão, nada dispondo sobre a admissibilidade ounão de ação rescisória no Juizado da Fazenda Pública. Ademais, conforme os doutrinadores Claudio Penedo Madureira e Lívio Oliveira Ramalho na obra Juizados da Fazenda Pública(2010, Ed. Juspodivm), "se consolidou o entendimento segundo o qual esse artigo 59 da Lei nº 9.099/95 é compatível com os princípiosque estruturam o sistema processual dos Juizados Especiais, inclusive quando se tem em vista as particularidades da defesa, emJuízo, dos interesses da Fazenda Pública.

Pelas razões expostas, não se conhece de ação rescisória interposta contra sentença transitada em julgado no Juizado da FazendaPública, por expressa falta de previsão legal.

Intime-se.Arquive-se.

Nº do processo: 0049328-18.2012.8.03.0001Origem: 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: TAM LINHAS AÉREAS S/AAdvogado(a): JULIANE FIGUEIREDO PEREIRA - 1320APRecorrido: RUBEM ABDALLA BARROSO JUNIORAdvogado(a): ANDERSON MARCIO LOBATO FAVACHO - 1102APRelatorDesignado: REGINALDO GOMES DE ANDRADEAcordão Recursal: SÚMULA

Vistos e relatados os autos, acordam os juízes integrantes da colenda TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADODO AMAPÁ, à unanimidade, em conhecer e dar provimento, por maioria, ao recurso interposto, para reformar a sentença, julgandoimprocedente os pedidos, vencido o Relator, Juiz CESAR SCAPIN, que entendeu pela configuração dos danos materiais e morais. Semverba sucumbencial. Súmula de julgamento em conformidade com o disposto no art. 46, da Norma de Regência. Participaram dojulgamento os Excelentíssimos Senhores Juízes PAULO MADEIRA e CESAR SCAPIN.Macapá-AP, 16 de dezembro de 2013.

EMENTACIVIL. CONSUMIDOR. EMPRESA DE TRANSPORTE AÉREO. VIOLAÇÃO DE BAGAGEM. ALEGAÇÃO DE FURTO DE CÂMERA

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FOTOGRÁFICA. NÃO COMPROVAÇÃO. NECESSIDADE DE DECLARAÇÃO DE BEM TRANSPORTADO. ÔNUS DA PROVA NÃOSATISFEITO. DANOS MORAIS E MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇAREFORMADA.

1. A alegação de violação da bagagem com subtração de câmera fotográfica, não deve prosperar, por não restar demonstrado que talobjeto estava realmente na bagagem que foi despachada.2. E mais. A Portaria 676/GC-5 de 13/11/2000 da ANAC prevê, nos artigos 32 e 34, a obrigatoriedade do passageiro declarar os valoresna bagagem despachada para que a transportadora saiba dos riscos e valores que transporta. É senso comum que objetos de pequenoporte, como joias, documentos, dinheiro, equipamentos eletroeletrônicos, talões de cheques, e outros, se carregam na bagagem demão, no caso de transporte aéreo, com o fito de evitar extravios indesejáveis.3. Cabia à autora demonstrar o fato constitutivo de seu direito. Não havendo esta se desincumbido do ônus probatório previsto no artigo333, I, do Código de Processo Civil, impõe-se a improcedência do pedido.4. Não demonstrado o defeito na prestação de serviços, incabível é a indenização por danos materiais e morais.5. Precedentes: (Acórdão n. 562685, 20100710199247ACJ, Relator: LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, Relator Designado:JOSÉGUILHERME, 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de Julgamento: 22/11/2011, Publicado noDJE: 07/02/2012. Pág.: 153); (Acórdão n. 404986, 20090110582064ACJ, Relator: WILDE MARIA SILVA JUSTINIANO RIBEIRO, 1ªTurma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de Julgamento: 19/01/2010, Publicado no DJE: 11/02/2010.Pág.: 123); (Acórdão n.336375, 20070111234518ACJ, Relator: FÁTIMA RAFAEL, 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis eCriminais do DF, Data de Julgamento: 11/11/2008, Publicado no DJE: 09/01/2009. Pág.: 140).6. Recurso conhecido e provido. Sentença reformada.

Nº do processo: 0034570-34.2012.8.03.0001Origem: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: MARIA ANSELMA GUEDES PASTANAAdvogado(a): CHRISTOPHER SERRANO DE ANDRADE - 2086APRecorrido: B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJOAdvogado(a): VINÍCIUS IDESES - 98749RJRelatorDesignado: REGINALDO GOMES DE ANDRADEAcordão Recursal: SÚMULA

Vistos e relatados os autos, acordam os juízes integrantes da colenda TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADODO AMAPÁ, à unanimidade, em conhecer do recurso interposto, provendo-o, para em reforma da sentença de primeiro grau, julgarprocedentes os danos morais, arbitrando-os em R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais), vencido o Relator, Juiz CESAR SCAPIN, queentendeu pela não configuração dos danos morais. Súmula de julgamento em conformidade com o disposto no art. 46, da Norma deRegência. Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Juízes ROMMEL ARAÚJO e CESAR SCAPINMacapá-AP, 16 de dezembro de 2013.

EMENTACIVIL. CONSUMIDOR. COMPRA VIA INTERNET NÃO CONCLUÍDA. COBRANÇAS INDEVIDAS NOS CARTÕES DE CRÉDITO DAAUTORA. DANOS MATERIAIS. RESSARCIMENTO NA FORMA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC. DANOS MORAIS.CONFIGURAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.

1. Reconhecida a responsabilidade da requerida B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO pelas cobranças indevidas efetuadas noscartões de crédito da autora - ITAUCARD (final 1014) e BRADESCO (final 2354), mesmo não sendo concluída a compra via internet,impõe-se o dever de reparar os prejuízos causados.2. Pelos documentos juntados aos autos referentes ao cartão BRADESCO, verifica-se que houve devolução, de forma simples, detodas as 12 parcelas cobradas de forma indevida, no total de R$ 916,70 (novecentos e dezesseis reais e setenta centavos), conformefatura com vencimento em 5/5/2012. Não obstante, subsiste o direito da parte autora ao recebimento da dobra legal prevista pelo art.42, Parágrafo único, do CDC, por tratar-se de cobrança indevida. Assim, tendo a autora, em relação ao cartão BRADESCO, pleiteado oressarcimento do valor de R$ 381,95 (trezentos e oitenta e um reais e noventa e cinco centavos), e em análise adstrita ao pedido inicial,tem-se como devida a devolução do valor correspondente à dobra prevista pelo código consumerista, no montante de R$ 381,95(trezentos e oitenta e um reais e noventa e cinco centavos).3. Restando, portanto, comprovado o fato e o nexo causal, provado está também o dano moral com todos os seus pressupostos, postoser este in re ipsa. Dessa forma, analisando o caso concreto, fixo a título de danos morais o valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentosreais), corrigindos pelo IGPM, mais juros de 1% (um por cento) ao mês a partir deste acórdão.4. Recurso conhecido e provido. Sentença reformada.

Nº do processo: 0000070-68.2013.8.03.9001MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: VLADIMIR FERNANDES MENEZESAdvogado(a): GALLIANO CEI NETO - 2294AAPImpetrado: JUIZADO ESP. DA UNIFAP DE MCPLitisconsorte passivo: ERICO SOUZA ROSSI, JORGE AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRAAdvogado(a): RIANO VALENTE FREIRE - 1405AAP

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Litisconsorte ativo: DURBUY NATURAL RESOURCES LTDAAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADEDecisão: Tendo em vista que o acórdão publicado em sessão do dia 29/11/2013 padeceu do vício da falta de chamamento das partespara a mesma, ocasião em que poderia ser a elas oportunizado, em sessão, a apresentação de sustentação das teses, oralmente,MANTENHO a decisão proferida [fls. 443/443v] como aditamento à liminar [fls. 272/279, de 29/10/2013], proferida pelo MM. Juiz-Relator Substituto CESAR SCAPIN, cujo decisum tomaram ciência as partes, o litisconsorte passivo necessário e a douta autoridadeindigitada coatora.

Determino a publicação de ambas, e desta decisão, bem como a intimação das partes, inclusive do Litisconsorte Passivo Necessário eseus advogados para a sessão de julgamento que designo para o dia 9/01/2014, cuja inclusão em pauta requeiro à colenda presidênciadesta Turma Recursal.

Publique-se. Comunique-se.

Nº do processo: 0036523-33.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICA

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: RAIMUNDA DAS GRACAS DA SILVA FAVACHOAdvogado(a): WILIANE DA SILVA FAVACHO - 1620APEmbargado: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO AMAPÁ-DETRANAdvogado(a): AMANDA CAROLINE MELO DE MELO - 16566PARelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADERotinas processuais: De ordem, promovo a intimação da parte embargada DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DO AMAPÁ,para apresentar contrarrazões aos embargos.

Nº do processo: 0005874-51.2013.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICA

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): EVANDRO LUL RODRIGUES - 1868BAPRecorrido: FABIO FROTA DE AGUIARAdvogado(a): LUCIANO LIMA DE AZEVEDO PICANÇO - 266956SPRelator: CESAR AUGUSTO SCAPINDecisão: Vistos, etc.

Analisando as provas produzidas nos autos pelas partes, verifico que alguns documentos relevantes para a apreciação dopleito autoral não estão completamente legíveis, dentre eles o constante no movimento 14, entitulado "planilha com cálculo retroativo denível superior", emitido pelo então órgão empregador do autor.

Assim, converto o julgamento em diligência, determinando que a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente cópialegível do referido documento. Após, conclusos para julgamento.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Nº do processo: 0000059-39.2013.8.03.9001AÇÃO RESCISÓRIA CÍVEL

Parte Autora: MARCOS PAULO BARATA FERREIRAAdvogado(a): JAMISON NEY MONTEIRO - 606APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: ANTONIO KLEBER DE SOUZA DOS SANTOS - 896APRelator: CESAR AUGUSTO SCAPINDecisão Terminativa: Vistos, etc.

Nos termos do que dispõe o artigo 59 da Lei nº 9.099/95, não cabe ação rescisória no âmbito dos Juizados Especiais.Embora a Lei nº 12.153/09 não comporte solução normativa específica para a questão, entende-se que o dispositivo acima mencionadotem aplicação subsidiária aos Juizados Especiais da Fazenda Pública, dada a conformação do microssistema.

Conforme lecionam os doutrinadores Claudio Penedo Madureira e Lívio Oliveira Ramalho na obra Juizados da Fazenda Pública(2010, Ed. Juspodium), "se consolidou o entendimento segundo o qual esse artigo 59 da Lei nº 9.099/95 é compatível com os princípiosque estruturam o sistema processual dos Juizados Especiais, inclusive quando se tem em vista as particularidades da defesa, em

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Juízo, dos interesses da Fazenda Pública."

Pelas razões expostas, não conheço da presente ação rescisória.

Intimem-se. Arquive-se.

Nº do processo: 0000061-09.2013.8.03.9001AÇÃO RESCISÓRIA CÍVEL

Parte Autora: LAURENILDO DA SILVA MOURAAdvogado(a): JAMISON NEY MONTEIRO - 606APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: ANTONIO KLEBER DE SOUZA DOS SANTOS - 896APRelator: CESAR AUGUSTO SCAPINDecisão Terminativa: Vistos, etc.

Nos termos do que dispõe o artigo 59 da Lei nº 9.099/95, não cabe ação rescisória no âmbito dos Juizados Especiais. Embora a Leinº 12.153/09 não comporte solução normativa específica para a questão, entende-se que o dispositivo acima mencionado temaplicação subsidiária aos Juizados Especiais da Fazenda Pública, dada a conformação do microssistema.

Conforme lecionam os doutrinadores Claudio Penedo Madureira e Lívio Oliveira Ramalho na obra Juizados da Fazenda Pública(2010, Ed. Juspodium), "se consolidou o entendimento segundo o qual esse artigo 59 da Lei nº 9.099/95 é compatível com os princípiosque estruturam o sistema processual dos Juizados Especiais, inclusive quando se tem em vista as particularidades da defesa, emJuízo, dos interesses da Fazenda Pública."

Pelas razões expostas, não conheço da presente ação rescisória.

Intimem-se. Arquive-se.

Nº do processo: 0000081-97.2013.8.03.9001MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: MARIA HELENA LIMA DOS SANTOSAdvogado(a): MARINALVA ALMEIDA MACIEL - 2048APImpetrado: 2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL DA COMARCA DE MACAPÁLitisconsorte passivo: BANCO DO BRASIL S/AAdvogado(a): NÃO IDENTIFICADO - SNAPRelator: CESAR AUGUSTO SCAPINDecisão:Vistos, etc.

Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de liminar impetrado por Maria Helena Lima dos Santos contra ato do d. Juízo deDireito da 2ª Vara do Juizado Especial Cível Central que negou seguimento ao recurso inominado interposto pelo ora impetrante nosautos da ação nº 0042468-64.2013.8.03.0001, em face de sua deserção, uma vez que a este foi protocolado em 18.11.2013, às 16h e41 min, tendo havido a comprovação do pagamento do preparo somente às 18h e 54 min do dia 21.11.2013.

De início, registro que a presente ação mandamental foi distribuída ao Gabinete 01, estando o magistrado a ele vinculado afastado desuas funções. Assim, os presentes autos foram encaminhados a este Relator, como substituto regimental, para apreciação do pedidode liminar.

Pois bem.

Aduz o impetrante que o ato ora impugnado reveste-se de ilegalidade e teratologia, violando direito líquido e certo, alegando ter havidoerro na aplicação do procedimento previsto na lei 9.099/95, pois o preparo somente foi comprovado no dia 21/11/2013 em função doferiado da Consciência Negra. Pugna pela concessão de medida liminar para sustar os efeitos do ato coator ou, alternativamente,determine a autoridade coatora a fundamentar o despacho que indeferiu o pedido de reconsideração e, ao final, que seja concedida asegurança para anular a sentença que indeferiu a petição inicial.

É o breve relatório.

Após detida análise dos presentes autos, não vislumbro o direito líquido e certo alegado na inicial, pois, ainda que se considere oferiado da Consciência Negra em 20/11/2013, verifico que a impetrante deixou de efetuar a comprovação do preparo no prazo legal,nos termos do artigo 42, §1º da Lei nº 9.099/95 e artigo 132, §4º do Código Civil, o qual dispõe que a contagem do prazo será realizadaminuto a minuto, o que não foi observado pela ora impetrante.

Com tais argumentos, não restando demonstrados o fumus boni iuris e o periculum in mora, imprescindíveis à concessão de medida,

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INDEFIRO o pedido de liminar.

Dê-se ciência desta decisão à autoridade indigitada coatora, solicitando as devidas informações.

Após, dê-se vistas ao Ministério Público para manifestação.

Com o retorno do Ilustre magistrado vinculado ao Gabinete 01, encaminhe-se os presentes autos para sua apreciação final.

Diligencie-se e intime-se.

Nº do processo: 0022144-53.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: PATRICIA CARDOSO DA SILVAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APRelator: SUELI PEREIRA PINIRotinas processuais: De ordem, promovo a intimação da parte embargada PATRÍCIA CARDOSO DA SILVA para apresentarcontrarrazões aos Embargos de declaração.

Nº do processo: 0000052-47.2013.8.03.9001MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: RICARDO DE SOUZA PEREIRAAdvogado(a): ALEXANDRE VILLACORTA PAUXIS - 1730APImpetrado: JUÍZO DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRALLitisconsorte passivo: AVON COSMETICOS LTDAAdvogado(a): JULIANE FIGUEIREDO PEREIRA - 1320APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRARotinas processuais: De ordem, promovo a intimação do litisconsorte passivo AVON COSMÉTICOS LTDA, para apresentarcontrarrazões ao Recurso Extraordinário, em 15 dias.

PAUTA DE JULGAMENTOO Excelentíssimo Senhor Juiz Cesar Scapin, Presidente da Colenda Turma Recursal, faz ciente a todos os interessados e aos quevirem o presente EDITAL, ou dele conhecimento tiverem, que no dia 09 de janeiro de 2014, (quinta-feira) às 08:00 horas, ou em sessãoordinária subsequente, na sede DO FÓRUM DESEMBARGADOR LEAL DE MIRA, realizar-se-á a 674ª Sessão Ordinária parajulgamento de processos abaixo relacionados, ocasião em que ocorrerá a publicação dos acórdãos decorrentes dos julgamentos nelaproferidos, exceto os que não forem apresentadas as súmulas de julgamento:

Nº do processo: 0006242-57.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: CIA DE CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RENAULT DO BRASILAdvogado(a): FREDERICO SOUZA DE CASTRO - 1222APRecorrido: MARIA MARCIA FONSECA DE SOUZA JESUSAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0000407-76.2013.8.03.0006Origem: VARA ÚNICA DE FERREIRA GOMES

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: JORGE VENÂNCIO DOS SANTOS COSTAAdvogado(a): DIOGO BRITO GRUNHO - 1635APApelado: ANTONIO BRAZAO DA COSTAAdvogado(a): SEBASTIÃO DE NAZARE DA SILVA - 509APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0001312-93.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

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APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: JOSE CONCEICAO DA SILVA BATISTAAdvogado(a): AUGUSTO CEZAR TAVARES BARRETO - 1576APApelado: DELEGACIA DE CRIMES CONTRA A MULHER DE SANTANA - DCCMSRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0008359-58.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

APELAÇÃO Tipo: CRIMINALApelante: JAMERSON LOUREIRO MACIELAdvogado(a): JOSE CALANDRINI SIDONIO JUNIOR - 1705APApelado: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0013418-27.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL UNIFAP

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPRecorrido: MAURICIO QUEIROZ SOUSAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0000005-86.2013.8.03.0008Origem: VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPRecorrido: LUIS PAULO DE CARVALHO MACIELAdvogado(a): MARIA JOZINEIDE LEITE DE ARAUJO - 1841APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0006490-23.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: CAPEMISA SEGURADORA DE VIDA E PREVIDÊNCIA S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPRecorrido: ARMINDO DOS SANTOS PAESAdvogado(a): MARLI PAES PEREIRA - 1618APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0003208-74.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPRecorrido: OZIEL COSTA DA SILVAAdvogado(a): KLEBER ASSIS - 1111APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0046447-68.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL NORTE

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPRecorrido: FRANCISCO VALDO MEDEIROS REGOAdvogado(a): MAURO JOAO MACEDO DA SILVA - 499BAP

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Relator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0004356-60.2012.8.03.0001Origem: JUIZADO ESPECIAL NORTE

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: SUL AMERICA COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROSAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPRecorrido: ADONIAS REIS TOLOSAAdvogado(a): RODRIGO DO PRADO LIMA FERRAZ - 1514APRelator: REGINALDO GOMES DE ANDRADE

Nº do processo: 0000070-68.2013.8.03.9001MANDADO DE SEGURANÇA CÍVEL

Impetrante: VLADIMIR FERNANDES MENEZESAdvogado(a): GALLIANO CEI NETO - 2294AAPImpetrado: JUIZADO ESP. DA UNIFAP DE MCPLitisconsorte passivo: ERICO SOUZA ROSSI, JORGE AUGUSTO CARVALHO DE OLIVEIRAAdvogado(a): RIANO VALENTE FREIRE - 1405AAPLitisconsorte ativo: DURBUY NATURAL RESOURCES LTDAAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0000303-02.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/A, ELISANGELA FERREIRA MONTEIROAdvogado(a): ANDRYO MACHADO FERREIRA - 2035AP, RUBENS GASPAR SERRA - 119859SPRecorrido: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/A, ELISANGELA FERREIRA MONTEIROAdvogado(a): ANDRYO MACHADO FERREIRA - 2035AP, RUBENS GASPAR SERRA - 119859SPRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0000527-37.2013.8.03.0001Origem: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 10990ESRecorrido: MARCIO ANDRESSON LIMA RODRIGUESAdvogado(a): WLADIMIR COSTA DA SILVA - 1762APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0000966-48.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: FIAT LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 10990ESRecorrido: FRANCISCO RONALDO COUTINHO RIBEIROAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0005465-75.2013.8.03.0001Origem: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO GMAC S.A.Advogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 4482MTRecorrido: TEREZINHA RANGEL ANDRADE FILHAAdvogado(a): NAO ASSISTIDO POR ADVOGADO - 77777APRelator: SUELI PEREIRA PINI

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Nº do processo: 0009157-82.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPRecorrido: ALAN MACEDO BARBOSAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0009989-18.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPRecorrido: EMILIA EVANGELISTA DE MOURAAdvogado(a): JEAN ERICKSSON EVANGELISTA DE MOURA - 2084APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0010062-87.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AAdvogado(a): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - 1551AAPRecorrido: ALEXANDRE SILVA DE SOUSAAdvogado(a): JEAN PATRICK FARIAS DA SILVA - 1412APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0011136-79.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR - 15837PARecorrido: SANDRO LUIS MONTEIRO DA SILVAAdvogado(a): LAYANA NUNES JUNG - 1893APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0013144-29.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPRecorrido: ANA OLGA DA SILVA DIASAdvogado(a): WEBER MENDES FERNANDES - 1175APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0042212-58.2012.8.03.0001Origem: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPRecorrido: ESPEDITO LINS RÉGISAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APRelator: SUELI PEREIRA PINI

Nº do processo: 0027702-40.2012.8.03.0001

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Origem: JUIZADO ESPECIAL NORTE

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 4482MTEmbargado: ANTONIO DE ALCANTARA QUEIROZ JUNIORAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APRelator: CESAR AUGUSTO SCAPIN

Nº do processo: 0044649-72.2012.8.03.0001Origem: 3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BANCO GENERAL MOTORS DO BRASIL S/AAdvogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 2305AAPEmbargado: JANETE BRITO DOS SANTOSAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0013174-64.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BANCO PANAMERICANO S/AAdvogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - 21714PEEmbargado: ALANE KEROLYN SILVA DE SOUZAAdvogado(a): PEDRO ROGÉRIO SALVIANO TABOSA - 1663APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0001146-64.2013.8.03.0001Origem: 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: ZILENA DAS GRAÇAS ALVES LOBATOAdvogado(a): LAYANA NUNES JUNG - 1893APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0002682-10.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BANCO ITAÚ SAAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: GUILHERME MELO CARDOSO DA PENHAAdvogado(a): ANDRE FELIPE FERREIRA CORREA - 1899APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0002688-17.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: ADALBERTO MACIEL RODRIGUES FILHOAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0003209-59.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVEL

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Embargante: BANCO BV FINANCEIRAAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: ANTONIO CORREA DE ARAUJOAdvogado(a): FRANCK GILBERTO OLIVEIRA DA SILVA - 2211APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0003496-22.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: CIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL GRUPO ITAUAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: MARCOS DIEGO DE SOUSA AMERICAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0003565-54.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Tipo: CÍVELEmbargante: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPEmbargado: MANOEL DO ESPIRITO SANTO SILVA DOS SANTOSAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

Nº do processo: 0008252-74.2013.8.03.0002Origem: JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

RECURSO INOMINADO Tipo: CÍVELRecorrente: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PARecorrido: MARCELO DINIZ DA SILVA BELOAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APRelator: ROMMEL ARAÚJO DE OLIVEIRA

JUDICIAL - 1ª INSTÂNCIA

CALÇOENE

VARA ÚNICA DE CALÇOENE

Nº do processo: 0000764-24.2011.8.03.0007Parte Autora: ESTADO DO AMAPÁParte Ré: CARLOS DE PAULO MONTEIRO, C. PAULO MONTEIRO - MEDefensor(a): LINDOVAL SANTOS DO ROSARIO - 1622APResponsável: CARLOS DE PAULO MONTEIRODespacho: Suspenda-se a execução pelo prazo de 01 (um) ano.

Sem manifestação no período, manifeste-se o exequente no que entender de direito.

Nº do processo: 0000815-98.2012.8.03.0007Parte Autora: E. O. DA S.Defensor(a): LINDOVAL SANTOS DO ROSARIO - 1622APParte Ré: A. D. B. J.Advogado(a): MANUEL NORBERTO VALENTE CANTAO - 766APRepresentante Legal: F. O. DA S.Defensor(a): LINDOVAL SANTOS DO ROSARIO - 1622APDespacho: Vistos.Atribuir a paternidade a alguém é coisa muito séria. O investigado mora em Macapá, pelo que pode ser que não tenha tido condições

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de vir até aqui em 10.07.2013, às 8h, para coletar material para o exame de DNA.Antes, portanto, de presumir a paternidade, intime-se o investigado, via DJe (fl. 19), para justificar sua ausência, após o que decidireisobre a aplicação ou não da súmula 301 do STJ, como bem apontado pelo Ministério Público.

Nº do processo: 0000228-42.2013.8.03.0007Parte Autora: COMPANHIA DE AGUA E ESGOTO DO AMAPA-AP-CAESAParte Ré: ALCINETE SILVA DE MORAIS, JOSÉ ANTONIO SARAIVADefensor(a): LINDOVAL SANTOS DO ROSARIO - 1622APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/02/2014 às 11:00

Nº do processo: 0000338-12.2011.8.03.0007Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: FRANCISCO ORLANDO MATOS DE SOUZAAdvogado(a): AGORD DE MATOS PINTO - 1131APSentença: I - O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ denunciou FRANCISCO ORLANDO MATOS DE SOUZA, dando-ocomo incurso nas sanções insertas no art. 217-A c/c art. 71, ambos do Código Penal, consubstanciado no fato de o réu ter constrangidoa liberdade sexual da adolescente Gilmar, no distrito de Lourenço, no início do mês de agosto de 2010. O réu foi citado pessoalmente eapresentou defesa preliminar (fl. 59-65). Não sendo o caso de absolvição sumária, passou-se à fase instrutória, oportunidade em queforam ouvidas a vítima e as testemunhas e interrogatório do réu (fls. 97-98, 118 e 123-125). Estudo social à fl. 113-115. Por memoriais,as partes ofereceram suas derradeiras alegações e, à míngua de qualquer requerimento, vieram os autos conclusos para sentença. Eiso breve resumo dos fatos. Fundamento e decido.II - A relação processual se instaurou e se desenvolveu de forma regular, estando presentes os pressupostos processuais e ascondições da ação. Não há nulidades a serem declaradas de ofício, tampouco se implementou qualquer prazo prescricional.Por outro lado, com bem asseverou a Representante do Ministério Público, as provas carreadas aos autos não são suficientes paraensejar a condenação do réu. A uma, porque a própria vítima Gilmara, ouvida em Juízo, afirmou que "nunca manteve qualquer tipo derelacionamento sexual com o réu" (fl. 97-98), e as outras testemunhas disseram apenas o que ouviram a vítima dizer. A duas, orelatório psicossocial também não restou conclusivo quanto à ocorrência do delito.De tudo visto e analisado, entendo que as provas existentes nos autos realmente não dão a segurança jurídica da culpabilidade do réu,do que importa garantir que assiste razão ao RMP e à Defesa, quando postula a absolvição do mesmo.Tenho, portanto, que os indícios sobre a autoria do fato não são bastantes para ensejar uma condenação, impondo-se, destarte, aaplicação do princípio in dubio pro reo. III - Com esses fundamentos, julgo improcedente a pretensão acusatória, para ABSOLVER o réu FRANCISCO ORLANDO MATOS DESOUZA, devidamente qualificado nos autos, das imputações que lhe foram feitas, nos termos do art. 386, VII, do CPP. Com o trânsitoem julgado, expeça-se o necessário e após, arquive-se. Registro eletrônico. Publique-se. Intimem-se.

LARANJAL DO JARI

DIRETORIA DO FÓRUM - LJ

Nº do processo: 0004169-94.2013.8.03.0008Excipiente: JARI CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS S/AAdvogado(a): MARCELO HIDEKI YONEDA - 2028AAPExcepto: CARLOS GOTARDO, JUCHEN DE ARAUJO LAWECKEDespacho: O valor da causa é requisito essencial de procedibilidade desde a propositura da demanda, art. 282, inc. V, do CPC.Além disso, o valor da causa deve revelar, desde a propositura da demanda, a pretensão econômica da parte, conforme art. 259, doCPC.Diante do exposto, emende-se a inicial para constar o devido valor de causa, bem como determino a complementação e recolhimentodas custas processuais no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição dos autos.Após o recolhimento e comprovação das custas processuais, remetam-se os autos à Secretaria para providências de praxe.

Nº do processo: 0004167-27.2013.8.03.0008Parte Autora: EDIMAR DE SOUSA VIANAAdvogado(a): JOSÉ ROBENILDO SOUSA JUNIOR - 2264AAPParte Ré: AGÊNCIA DE FORMENTO DO AMAPÁ S/A-AFAPDespacho: Recolham-se as custas processuais no prazo de 30(trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição dos autos.Após o recolhimento e comprovação das custas processuais, remetam-se os autos à Secretaria para providências de praxe.

1ª VARA DE LARANJAL DO JARI

Nº do processo: 0003627-76.2013.8.03.0008

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Requerente: AMARILDO DOS SANTOS CARVALHOAdvogado(a): ROMEU KREIN - 239APDecisão: Trata-se de pedido de liberdade provisória, formulado por MARILDO DOS SANTOS CARVALHO, pois, segundo ele osrequisitos necessários para o deferimento de seu pedido estão devidamente preenchidos.Com a inicial, vieram os documentos de fls. 07/24.Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pela manutenção da prisão preventiva, asseverando a prisão processual, visaresguardar a ordem pública e que as razões do requerimento se apóiam em circunstâncias de fato e, portanto, de mérito, a seremtratadas durante a instrução processual.É o breve relato. Decido.A prisão preventiva foi decretada sob o fundamento na garantia da ordem pública.Verifico nos autos da prisão em flagrante, que o requerente é acusado de ter cometido um furto, que causou um prejuízo de mais de R$2.000,00 (dois mil reais) à vítima, segundo o relato dela e, quando de sua abordagem, foi encontrado, trazendo consigo, 12 papelotesde substância entorpecente.Em nosso sentir, assiste razão ao Ministério Público. A conversão da prisão em flagrante em preventiva foi bem fundamentada, a par daexistência dos requisitos autorizadores, requisitos estes que ainda persistem, pois há fundados indícios de que o acusado estejaenvolvido e dois crimes (tráfico de drogas e furto qualificado), ambos, conjunta ou separadamente, suplantam e muito e penamencionada no art. 313, I do CPP.Assim, ainda que a prisão processual seja calcada na cláusula rebus sic stantibus, entendo que não houve alteração fática quepermitisse a revogação da prisão preventiva.Isto posto, indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva em todos os seus termos.Providências de estilo.

Nº do processo: 0002881-14.2013.8.03.0008Parte Autora: ALBERTO FRIAZ CARDOSOAdvogado(a): VINICIUS ALFREDO GODONIX NIZ MARVULLE - 1813APParte Ré: PREFEITURA MUNICIPAL DE LARANJAL DO JARIAdvogado(a): GILBERTO DE CARVALHO JÚNIOR - 1029AAPSentença: Isto posto, reconheço a inconstitucionalidade formal da Lei nº 397/2011, publicada no Diário Oficial do Município nº 1460, de16/02/2012, por vício de iniciativa e, em consequência, afasto sua aplicação no caso concreto, julgando, por isso, improcedente opedido e extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Sem custas e honorários, na forma da Lei.Providências de estilo.

Nº do processo: 0002151-03.2013.8.03.0008Parte Autora: BANCO HSBC BRASIL S.A. - BANCO MÚLTIPLOAdvogado(a): ROSANGELA DA ROSA CORREA - 30820RSParte Ré: A. F. AGUIAR ARMARINHO - ME, AGOSTINHO FERREIRA DE AGUIARRotinas processuais: Nos termos da Portaria 002/2011 - 1ª VCCLJ, dou cumprimento ao item 11, para intimar a parte autora, a semanifestar sobre a devolução do mandado (diligência negativa, em virtude da parte residir atualmente em Santarém, em localdesconhecido).

Nº do processo: 0000178-13.2013.8.03.0008Parte Autora: GETNET TECNOLOGIA EM CAPTURA E PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES H.U.A.H. LTDA.Advogado(a): CAROLINA RIGO PALMEIRA - 60961RSParte Ré: ADERLANIA S COSTARotinas processuais: Nos termos do item 11 da Portaria 002/2011-1ªVCCLJ a parte autora será intimada para, no prazo de 05 (cinco)dias, manifestar-se sobre a devolução demandado cuja diligência restou infrutífera.

Nº do processo: 0002452-47.2013.8.03.0008Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: HERMINDO LIMA PEREIRA, JACIARA MORAES DE MATOS, OZIEL COSTA DA SILVA, THIELLY SERRA FLEXAAdvogado(a): LUIS SIMONSEN SOARES DA SILVA - 1342AP, ROMEU KREIN - 239AP, SILVIA TORRES FEITOSA - 69546193291Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 15/01/2014 às 12:00

2ª VARA DE LARANJAL DO JARI

Nº do processo: 0000995-77.2013.8.03.0008Parte Autora: ALEXANDRE CARVALHO DE FREITASAdvogado(a): ERLIENE GONCALVES LIMA NO - 6574PAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPSentença: ALEXANDRE CARVALHO DE FREITAS ajuizou ação de INDENIZAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS contra oEstado do Amapá, aduzindo, em síntese, que, em 05/03/2010, teve sua motocicleta foi apreendida pela Polícia Militar do Estado do

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Amapá, pois esta estava com o IPVA, do ano de 2009, atrasado. Porém em 13/12/2010, para a sua surpresa, após acompanhar umpolicial até o Quartel da Policia, obteve a informação de que sua Motocicleta havia sido furtada das dependências daquele espaçofísico. Aponta que, em razão do furto da motocicleta, experimentou prejuízos de ordem moral e material, afirmando que o dano moral é in repIsa, e os danos matérias são da modalidade emergente, pois, fazendo-se uma estimativa, durante dez anos, prazo que, em média, durao processo, amargaria um prejuízo de R$ 28.548,00 (vinte e oito mil e quinhentos e quarenta reais), além da motocicleta.Assevera que os danos morais são presumidos, pois situações como estas causam sofrimentos que rasgam a alma, o amor próprio, esão capazes de abala a integridade e inteligência, perturbando a sua segurança e tranqüilidade.Com a inicial, vieram os documentos de fls. 29.Às fls. 31, foi proferido despacho determinando a emenda á inicial.A parte autora emendou a inicial, apontando que o prejuízo material que experimentou foi no valor de R$ 4.822,50 (quatro mil eoitocentos e vinte e dois reais e cinqüenta centavos) e o de ordem moral, no valor de R$ 45.178,50 (quarenta e cinco mil cento esessenta e oito reais e cinqüenta centavos).Às fls. 34, determinou-se a citação da parte requerida.Citada, apresentou contestação às fls. 35/41, apontando, em sede preliminar, a ilegitimidade ativa, uma vez que não está comprovadanos autos a prova da propriedade da motocicleta perante o DETRAN/AP. No mérito, postulou a improcedência do feito ante ainexistência de nexo causal e inexistência de prova quanto à ao dano moral que a parte autora alega ter sofrido.Audiência preliminar às fls. 76, onde foi rechaçada a preliminar de ilegitimidade ativa e procedeu-se ao saneamento do processo.Audiência de instrução e julgamento às fls. 87/91, oportunidade em que se colheu o depoimento pessoal da parte autora e procedeu-seà oitiva de 02 (duas) testemunhas.Alegações finais pela parte requerida às fls. 93, onde postula a improcedência dos pedidos.A parte autora, por sua vez, ratificou os termos da inicial, postulando a condenação da parte requerida nos exatos termos alidelineados.É o que cumpria relatar. Decido.Em se tratando de responsabilidade civil da Administração Pública, esta é perfeitamente delineada pelo art. 37, § 6º , da ConstituiçãoFederal.

Como se sabe, via de regra, o Estado e seus delegatários de serviços públicos, respondem, objetivamente, pelos danos que seusagentes, nesta qualidade, causarem a terceiros.

O referido dispositivo constitucional consagra a teoria do risco administrativo.

Nesse sentido, existindo o fato do serviço e o nexo de causalidade entre o fato e o dano ocorrido, presume-se a culpa da Administraçãoe que, para eximir--se da obrigação de indenizar, deve comprovar, a existência de culpa exclusiva do particular ou a culpa concorrente,quando então terá atenuada sua obrigação.

Ainda que, para os casos de omissão, parte da doutrina sustente que a responsabilidade seria subjetiva, esta está devidamentedemonstrada nos autos.

Como se pode percebe, até aqui, está presente uma verdadeira omissão estatal na guarda dos veículos que aprendera omissão estaespecífica, reclamando a responsabilização objetiva do Estado. Objetiva, pois, segundo a moderna doutrina, a responsabilidadedecorrente de omissão específica do estado (hipótese dos autos) é objetiva.

A negligência do Estado na guarda e conservação dos veículos particulares apreendidos e recolhidos a seus pátios mostra-se evidentee, por isso, deve responder pelos danos que causou ao autor.

Ainda que o autor não tenha comprovado o pagamento do IPVA, revela-se inadmissível que ele sofra com a perda de um patrimônioque estava em poder do Estado, e nessas condições foi furtado.

Desse modo, devidamente comprovado o dano sofrido pelo apelante e o nexo de causalidade, resta evidenciado o dever de indenizardo estado, ao menos em relação ao dano material.

No que se refere aos danos materiais suportados pelo autor, entendo que estes restaram plenamente comprovados através da perdado veículo, razão porque, em nosso sentir, deveria a Administração Pública restituir ao autor o valor da motocicleta, R$ 8.534,00 (oitomil quinhentos e trinta e quatro reais), fls. 28, pois, muito embora ele não tenha quitado todas as parcelas do consórcio, como o bemque estava em seu poder do autor foi furtado, certamente a administradora do consórcio exigirá a quitação dos valores.

Todavia, como se percebe da emenda a inicial, a parte autora, limitou-se a estabelecer os danos materiais, em R$ 4.822,50 (quatro mile oitocentos e vinte e dois reais e cinqüenta centavos), sendo certo que este valor é que deve ser considerado como base paraeventual condenação.

Como se percebe, a parte autora delimitou o campo de atuação jurisdicional, de modo que este Juízo não pode proferir outracondenação sob pena de proferir-se um julgamento ultra petita, não permitido no Ordenamento Jurídico.

De outra banda, no que tange ao pedido de indenização por danos morais, não assiste razão ao autor.

É claro que as situações experimentadas pelo autor, são capazes de lhe causarem incômodos. Entretanto, isso não é causa suficientea acarretar-lhe indenização a título de danos morais, porquanto tal fato não é capaz de causar-lhe sofrimento psíquico ou humilhaçãopessoal, também não ocasionando vexame social que permita vislumbrar o advento de dano moral, constituindo, sim, mero

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aborrecimento não indenizável.

O autor deu causa a apreensão do veículo, ou seja, a apreensão não foi indevida, caso fosse indevida poderia a abalar sua honraobjetiva.

Não vislumbro também, como adiantamos a ofensa a sua honra subjetiva, razão porque o indeferimento do pedido de indenização pordano moral é a medida mais pertinente.

Ante o exposto, JULGO PARCIALEMTNE PROCEDENTE os pedidos formulados na inicial, para condenar O ESTADO DO AMAPÁ aopagamento de indenização por danos materiais em favor do autor, a importância de R$ 4.822,50 (quatro mil oitocentos e vinte e doisreais e cinqüenta centavos).

Referida importância deverá ser corrigida, nos termos do artigo 1º-F da Lei 9494/97, desde a data do desembolso efetuado pela parteautora, 20/03/2009, fls. 28.

Sem custas.

Condeno a parte ré ao pagamento dos honorários sucumbenciais, que arbitro em 20% do valor da condenação, nos termos do art. 20, §3º do CPC.

Providências de estilo.

MACAPÁ

DIRETORIA DO FÓRUM - MCP

ATA DE DISTRIBUIÇÃO 17/12/2013PROCESSO CÍVEL

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058203-40.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: I. B. DOS S.PARTE RÉ: E. S. DOS S.VALOR CAUSA: 678

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058206-92.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE SENTENÇAPARTE AUTORA: NELMA MARIA DE CASTRO PASSOSPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 16585,41

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058207-77.2013.8.03.0001AÇÃO: HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIALPARTE AUTORA: M. S. DO A. A. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 8693,76

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058211-17.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE SENTENÇAPARTE AUTORA: JOÃO BOSCO DE SOUZA DIASPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 13348,18

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058212-02.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE DIVORCIO DIRETO CONSENSUALPARTE AUTORA: F. P. V. F. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 7000

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VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058214-69.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MARIA RAIMUNDA LEAL DA COSTAPARTE RÉ: IAPEN-INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIAVALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058216-39.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: SONIA REGINA DA SILVAPARTE RÉ: CONDOMINIO EDIFICIO ITAMOJIVALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058227-68.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDAPARTE AUTORA: P. G. C.PARTE RÉ: M. R. T. C.VALOR CAUSA: 600

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058234-60.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: W. D. DA S. L.PARTE RÉ: E. DA S. L.VALOR CAUSA: 0

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058240-67.2013.8.03.0001AÇÃO: EMBARGOS DO EXECUTADOPARTE AUTORA: JAQUELINE SUENE FERNANDESPARTE RÉ: PAULO LOUREIRO BITTENCOURT - MEVALOR CAUSA: 3341,36

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058242-37.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: N. W. G. DE B.PARTE RÉ: A. C. DE B.VALOR CAUSA: 0

VARA: JUIZADO MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTENº JUSTIÇA: 0058251-96.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃOPARTE AUTORA: K. G. COMERCIO LTDA-MEPARTE RÉ: JOSIELE DA SILVA MORAESVALOR CAUSA: 309,09

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058255-36.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS COM PEDIDO DE LIMINARPARTE AUTORA: K. D. B. P.PARTE RÉ: F. B. DE C.VALOR CAUSA: 8136

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058257-06.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: BANCO DA AMAZONIA S.APARTE RÉ: MANOEL RIBEIRO DE OLIVEIRAVALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058261-43.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. DE N. Q. T.PARTE RÉ: S. F. T.VALOR CAUSA: 0

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VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058262-28.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: S. T. G. P.PARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058266-65.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO REVISIONAL DE JUROS EM CONTRATO DE FINANCIAMENTO BANCÁRIO E CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/CPEDIDO DE TUTELA ANTECIPADPARTE AUTORA: PRISCILLA VAZ DE SALES VALENTEPARTE RÉ: BANCO ITAÚCARD S/AVALOR CAUSA: 67017,48

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058267-50.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: P. V. C. B.PARTE RÉ: G. B. G.VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058271-87.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. T. M. S.PARTE RÉ: M. S. L.VALOR CAUSA: 448,53

VARA: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058276-12.2013.8.03.0001AÇÃO: EMBARGOS DO DEVEDORPARTE AUTORA: MACAPA GAS LTDAPARTE RÉ: PORPINO NUNES SC ADVOGADOS ASSOCIADOSVALOR CAUSA: 328628,67

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058282-19.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: L. G. A. DA S.PARTE RÉ: M. R. DA S. J.VALOR CAUSA: 453,01

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058288-26.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: HSBC - BANK BRASIL S/APARTE RÉ: LUIZ AUGUSTO PINHEIRO CARDOSOVALOR CAUSA: 0

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058289-11.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: JOÃO DOS SANTOS COSTAPARTE RÉ: INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DO ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058290-93.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE TUTELAPARTE AUTORA: M. F. DOS S.PARTE RÉ: C. S. DOS S. e outrosVALOR CAUSA: 678

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058291-78.2013.8.03.0001AÇÃO: REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA C/C PEDIDO DE LIMINARPARTE AUTORA: K. M. DE A.

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PARTE RÉ: S. A. DA S.VALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058294-33.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTAPARTE AUTORA: HAROLDO TAVARES MATOSPARTE RÉ: COMPANHIA DE TRÂNSITO E TRANSPORTE DE MACAPÁ-CTMACVALOR CAUSA: 49758,61

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058296-03.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: B. A. N. C.PARTE RÉ: J. F. N. C. e outrosVALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058299-55.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: R. E. B. S.PARTE RÉ: A. G. S.VALOR CAUSA: 630,67

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058301-25.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: A. F. DA S. P.PARTE RÉ: L. F. P. DA R.VALOR CAUSA: 0

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058303-92.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: G. DA S. N.PARTE RÉ: G. N. G.VALOR CAUSA: 1010,59

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058307-32.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: N. S. C.PARTE RÉ: I. N. DE S. S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058308-17.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: N. F. DE S.PARTE RÉ: F. S. DA S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058311-69.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: R. G. L. P. N.PARTE RÉ: O. F. DA S. J.VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058313-39.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCALPARTE AUTORA: ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL SAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 445257,21

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058314-24.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIA

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PARTE AUTORA: ADENILSON PINHEIRO ALVESPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058320-31.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: LAERCIO PERNA BARROSPARTE RÉ: ISOLUX PROJETOS E INSTALAÇÕES LTDAVALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058327-23.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: Y. B. V.PARTE RÉ: J. G. V.VALOR CAUSA: 880,01

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058328-08.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIO CONVENCIONAISPARTE AUTORA: JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA e outrosPARTE RÉ: SINDICATO DOS SERVENTUARIOS DA JUSTICA DO ESTADO DO AMAPAVALOR CAUSA: 1000

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058336-82.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: I. C. F. V.PARTE RÉ: E. DE V. S.VALOR CAUSA: 3270,75

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058337-67.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: M. G. DA S.PARTE RÉ: T. P. DOS S. DA S.VALOR CAUSA: 4253,16

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058343-74.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: DENISE SERRA ALVES PINHEIROPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 10000

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058350-66.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: MARIA AUXILIADORA RIBEIRO DA SILVAPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 19000

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058352-36.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. DE L. DOS S. C.PARTE RÉ: M. R. C. DE F. e outrosVALOR CAUSA: 0

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058353-21.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE GUARDA E RESPONSABILIDADEPARTE AUTORA: I. S. F.PARTE RÉ: C. DA C. B.VALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058355-88.2013.8.03.0001

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AÇÃO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. L. L.PARTE RÉ: A. DE N. T. DO N.VALOR CAUSA: 7340

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058358-43.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOSPARTE AUTORA: P. L. P.PARTE RÉ: L. C. DOS S. DA S.VALOR CAUSA: 3000

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058361-95.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: S. O. M.PARTE RÉ: K. L. M.VALOR CAUSA: 8136

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058363-65.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: V. DE C. B. DOS S.PARTE RÉ: E. C. DOS S.VALOR CAUSA: 2440,8

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058367-05.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALVARÁ JUDICIALPARTE AUTORA: A. V. N. A. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 350

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058368-87.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: BRUNNO CAVALIER FARESPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058369-72.2013.8.03.0001AÇÃO: EMBARGOS À EXECUÇÃOPARTE AUTORA: ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: L. C.L. LEITE CONSTRUCOES E COMERCIO LTDAVALOR CAUSA: 321974,72

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058374-94.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: JOSE IVAN DE ABREU NOGUEIRAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058375-79.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REGISTRO TARDIO DE ÓBITOPARTE AUTORA: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO EXTRAJUDICIAL DE MACAPÁ - JUCÁ CRUZPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058376-64.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REGISTRO TARDIO DE ÓBITOPARTE AUTORA: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO EXTRAJUDICIAL DE MACAPÁ - JUCÁ CRUZPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

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Nº JUSTIÇA: 0058377-49.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REGISTRO TARDIO DE ÓBITOPARTE AUTORA: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO DE MACAPÁPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058380-04.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: WALTER DOS SANTOS MOURAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058383-56.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DESVIO DE FUNÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAPARTE AUTORA: MANOEL NAZARENO SIQUEIRA E SILVAPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 5000

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058384-41.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE COBRANÇA C/C DANOS MORAISPARTE AUTORA: PATRICIA DO CARMO BARCELOSPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 87000

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058387-93.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: FABIANO BATISTA DOS SANTOSPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058391-33.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: D. V. A. S.PARTE RÉ: H. DOS S. S.VALOR CAUSA: 7221,26

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058392-18.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. S. G. e outrosPARTE RÉ: J. A. C. G.VALOR CAUSA: 5684,05

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058394-85.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: H. K. A. P.PARTE RÉ: E. DA C. P.VALOR CAUSA: 1320,66

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058397-40.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: J. V. N. DOS A.PARTE RÉ: B. DOS A.VALOR CAUSA: 2960,38

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058399-10.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: M. A. N. R.PARTE RÉ: J. C. D. R.VALOR CAUSA: 1686,16

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VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058400-92.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: SOLANGE CORRÊA ALFAIAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058401-77.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. K. S. DA S.PARTE RÉ: S. A. DA S.VALOR CAUSA: 449,75

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058404-32.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: K. C. S. DOS A. e outrosPARTE RÉ: V. L. R. DOS S.VALOR CAUSA: 807,6

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058406-02.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: I. R. F. P. e outrosPARTE RÉ: M. K. A. P.VALOR CAUSA: 690,28

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058407-84.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: LUCIVAL FERNANDES SILVAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058408-69.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: J. P. A. DA C. e outrosPARTE RÉ: R. N. S. DA C.VALOR CAUSA: 502,5

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058415-61.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: F. B. S.PARTE RÉ: R. F. S.VALOR CAUSA: 223,27

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058418-16.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: E. A. F. L.PARTE RÉ: A. J. DOS S. L.VALOR CAUSA: 444,78

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058420-83.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: AMÉLIA DA COSTA JARDIMPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 8000

PROCESSO CRIMINAL

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058201-70.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE COISA APREENDIDAPARTE AUTORA: CHRYSLER DAVYS BARBOSA DA LUZ

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PARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058202-55.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: LEDILSON DOS REIS OLIVEIRAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058204-25.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: WILK FRANK GONÇALVES DA LUZVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058209-47.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: JEFERSON ARAUJOPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058210-32.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: MARIA MARTA OLIVEIRA DE SOUZAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058217-24.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: HERQUIAS ALMEIDA DE ANDRADEVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058220-76.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDSON DA SILVA CARVALHOVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058221-61.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: RAMILSON CASTRO FERREIRAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058225-98.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: WISLAM BRUNO DE SOUZA MENDESVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058228-53.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA SEM ARBITRAMENTO DE FIANÇAPARTE AUTORA: VAGNO MARTINS DOS SANTOSPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058230-23.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA

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PARTE AUTORA: ELOANA FERREIRA DA SILVAPARTE RÉ: ELIVAN PINHEIRO DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058232-90.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EMERSON DE MATOS QUINTELAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058235-45.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JEFFERSON RENNY DE OLIVEIRA PACHECOVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058236-30.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: PALMIRA MACIEL BRITOVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058238-97.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: GREICY KELLY MACHADO PUREZAPARTE RÉ: MARCOS ROCHA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058246-74.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: MARIA VILMA ZACHEU DA SILVAPARTE RÉ: PATRICK DA SILVA ALMEIDAVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058256-21.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: LIDIANE DE NAZARE QUEIROZ DE CASTROPARTE RÉ: SAULO DE TARSO DE SOUZA MONTEIROVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058259-73.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: PATRICIA ANDREA ALMEIDA NETOPARTE RÉ: ALAN GEMAQUE DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058263-13.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: AURILENE FERREIRA SOARESPARTE RÉ: ANDERSON FURTADO DE SOUZAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058264-95.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: RAFAEL ALFAIA PANTOJAVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058265-80.2013.8.03.0001

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AÇÃO: PEDIDO DE QUEBRA DE SIGILOPARTE AUTORA: FLAVIO ROBERTO NUNES DE SOUZAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058268-35.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: ESTEFANI ROSARIO CAMPELOPARTE RÉ: RONILSON RIBEIRO SOUZAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058269-20.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE QUEBRA DE SIGILOPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058270-05.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JOSE EDMUNDO BARBOSA CASCAESVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058272-72.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE TOCANTINSPARTE RÉ: ADALTO PAIVA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058277-94.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: BRENO FEITOSA BALIEIROVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058279-64.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: ROSEANE DA SILVA GUIMARAESPARTE RÉ: VICTOR DIEGO GUIMARAES DOS SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058280-49.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ANDRENILSON BEZERRA DE OLIVEIRAVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058281-34.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: NESTOR VALDIR DE SA DUARTEPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058283-04.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDSON CORDEIRO LEALVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITAR

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Nº JUSTIÇA: 0058292-63.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: ODILON ALEXANDRE BENTES BARBOSAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058295-18.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDSON CERIACO DE LIMA e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058298-70.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: DAVI PAULINO DA SILVA e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058302-10.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ANIELSON DOS SANTOS FARIAS e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058305-62.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EULAVIO BRAGA CARVALHOVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058306-47.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: MARCUS VINICIOS NUNES DOS SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058309-02.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ROGER BRUNO DE SOUSA PASTANAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058312-54.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ALBERTINO TELES MARTINSVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058315-09.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDILSON SANTOS DE SOUZA JUNIORVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058316-91.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA SEM ARBITRAMENTO DE FIANÇAPARTE AUTORA: MICHEL FERREIRAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

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VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058317-76.2013.8.03.0001AÇÃO: AGRAVO EM EXECUÇÃOPARTE AUTORA: VICTOR EMANUEL SANTANA DOS REISPARTE RÉ: VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA COMARCA DE MACAPÁ/APVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058318-61.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: HUENDERSON DAS CHAGASVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058324-68.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ALONSO VIEIRA DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058331-60.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULOPARTE RÉ: ARTUR MONTEIRO ROCHAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058333-30.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ANTONIO SERGIO RODRIGUES DOS SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058334-15.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: PEDRO RAIMUNDO BORRALHOVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058339-37.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: ELIEZIO CASTILHOPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058341-07.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: MANOEL OLEGÁRIO DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058342-89.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: CLAUDIO ANTONIO COUTINHO DE OLIVEIRA FILHOVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058346-29.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JORGE WILLIAM MARQUES MORAES e outrosVALOR CAUSA:

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VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058349-81.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JONATHAN BRAYAN ASSUNÇÃO OLIVEIRAVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058351-51.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: JOSE WILLIAN SOARES DOS SANTOSPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058362-80.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JOSÉ LENIVALDO DA SILVA PEREIRA JÚNIORVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058364-50.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: FRANCISCO DOS SANTOS PANTALEÃOVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058378-34.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: ERICK JAIMIRES RIBEIRO DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058381-86.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: JOSÉ MARQUES DE SOUZAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058398-25.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: TIAGO RODRIGUES TEIXEIRAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058405-17.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ROSANGELA DOS SANTOS RODRIGUESVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058411-24.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: CIOSP/CONGÓSPARTE RÉ: JOSE LUIZ DOS SANTOS CARDOSOVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058417-31.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: CIOSP/PACOVALPARTE RÉ: JOSIMAR ALVES GAMA

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VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058419-98.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: JOSE LUIZ DOS SANTOS CARDOSOPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058421-68.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: CIOSP - PACOVALPARTE RÉ: RAFAEL DIAS DOS SANTOSVALOR CAUSA:

PROCESSO INFÂNCIA

VARA: JUI INF JUV-ÁREA POL.PÚB.EXEC.MEDIDA SÓCIO EDUC.Nº JUSTIÇA: 0058208-62.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: J. F. F.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058233-75.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: D. A. DE F.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058273-57.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE APREENSÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: D. D. E. N. I. DE A. I.PARTE RÉ: D. S. G.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058275-27.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE APREENSÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: D. D. E. N. I. DE A. I.PARTE RÉ: D. A. B. DOS S.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058285-71.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: W. DE C. M. G.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058310-84.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: C. M. M.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058321-16.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: J. S. DA P.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058357-58.2013.8.03.0001

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AÇÃO: AÇÃO SÓCIO EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: J. A. DOS S.VALOR CAUSA:

_____________________________REGIA CLAUDIA SILVA DE MOURADistribuidor(a)

_____________________________STELLA SIMONNE RAMOSMM Juiz(a) DistribuidorATA DE DISTRIBUIÇÃO 17/12/2013

PROCESSO CÍVEL

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058203-40.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: I. B. DOS S.PARTE RÉ: E. S. DOS S.VALOR CAUSA: 678

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058206-92.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE SENTENÇAPARTE AUTORA: NELMA MARIA DE CASTRO PASSOSPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 16585,41

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058207-77.2013.8.03.0001AÇÃO: HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIALPARTE AUTORA: M. S. DO A. A. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 8693,76

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058211-17.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE SENTENÇAPARTE AUTORA: JOÃO BOSCO DE SOUZA DIASPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 13348,18

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058212-02.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE DIVORCIO DIRETO CONSENSUALPARTE AUTORA: F. P. V. F. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 7000

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058214-69.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MARIA RAIMUNDA LEAL DA COSTAPARTE RÉ: IAPEN-INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIAVALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058216-39.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: SONIA REGINA DA SILVAPARTE RÉ: CONDOMINIO EDIFICIO ITAMOJIVALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058227-68.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE MODIFICAÇÃO DE GUARDA

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PARTE AUTORA: P. G. C.PARTE RÉ: M. R. T. C.VALOR CAUSA: 600

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058234-60.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: W. D. DA S. L.PARTE RÉ: E. DA S. L.VALOR CAUSA: 0

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058240-67.2013.8.03.0001AÇÃO: EMBARGOS DO EXECUTADOPARTE AUTORA: JAQUELINE SUENE FERNANDESPARTE RÉ: PAULO LOUREIRO BITTENCOURT - MEVALOR CAUSA: 3341,36

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058242-37.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: N. W. G. DE B.PARTE RÉ: A. C. DE B.VALOR CAUSA: 0

VARA: JUIZADO MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTENº JUSTIÇA: 0058251-96.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - EXECUÇÃOPARTE AUTORA: K. G. COMERCIO LTDA-MEPARTE RÉ: JOSIELE DA SILVA MORAESVALOR CAUSA: 309,09

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058255-36.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS COM PEDIDO DE LIMINARPARTE AUTORA: K. D. B. P.PARTE RÉ: F. B. DE C.VALOR CAUSA: 8136

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058257-06.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: BANCO DA AMAZONIA S.APARTE RÉ: MANOEL RIBEIRO DE OLIVEIRAVALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058261-43.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. DE N. Q. T.PARTE RÉ: S. F. T.VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058262-28.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: S. T. G. P.PARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058266-65.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO REVISIONAL DE JUROS EM CONTRATO DE FINANCIAMENTO BANCÁRIO E CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/CPEDIDO DE TUTELA ANTECIPADPARTE AUTORA: PRISCILLA VAZ DE SALES VALENTEPARTE RÉ: BANCO ITAÚCARD S/AVALOR CAUSA: 67017,48

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ

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Nº JUSTIÇA: 0058267-50.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: P. V. C. B.PARTE RÉ: G. B. G.VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058271-87.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. T. M. S.PARTE RÉ: M. S. L.VALOR CAUSA: 448,53

VARA: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058276-12.2013.8.03.0001AÇÃO: EMBARGOS DO DEVEDORPARTE AUTORA: MACAPA GAS LTDAPARTE RÉ: PORPINO NUNES SC ADVOGADOS ASSOCIADOSVALOR CAUSA: 328628,67

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058282-19.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: L. G. A. DA S.PARTE RÉ: M. R. DA S. J.VALOR CAUSA: 453,01

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058288-26.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: HSBC - BANK BRASIL S/APARTE RÉ: LUIZ AUGUSTO PINHEIRO CARDOSOVALOR CAUSA: 0

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058289-11.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: JOÃO DOS SANTOS COSTAPARTE RÉ: INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DO ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058290-93.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE TUTELAPARTE AUTORA: M. F. DOS S.PARTE RÉ: C. S. DOS S. e outrosVALOR CAUSA: 678

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058291-78.2013.8.03.0001AÇÃO: REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA C/C PEDIDO DE LIMINARPARTE AUTORA: K. M. DE A.PARTE RÉ: S. A. DA S.VALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058294-33.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTAPARTE AUTORA: HAROLDO TAVARES MATOSPARTE RÉ: COMPANHIA DE TRÂNSITO E TRANSPORTE DE MACAPÁ-CTMACVALOR CAUSA: 49758,61

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058296-03.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: B. A. N. C.PARTE RÉ: J. F. N. C. e outrosVALOR CAUSA: 0

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VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058299-55.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: R. E. B. S.PARTE RÉ: A. G. S.VALOR CAUSA: 630,67

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058301-25.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: A. F. DA S. P.PARTE RÉ: L. F. P. DA R.VALOR CAUSA: 0

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058303-92.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: G. DA S. N.PARTE RÉ: G. N. G.VALOR CAUSA: 1010,59

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058307-32.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: N. S. C.PARTE RÉ: I. N. DE S. S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058308-17.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: N. F. DE S.PARTE RÉ: F. S. DA S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058311-69.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: R. G. L. P. N.PARTE RÉ: O. F. DA S. J.VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058313-39.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCALPARTE AUTORA: ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL SAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 445257,21

VARA: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058314-24.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: ADENILSON PINHEIRO ALVESPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058320-31.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: LAERCIO PERNA BARROSPARTE RÉ: ISOLUX PROJETOS E INSTALAÇÕES LTDAVALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058327-23.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: Y. B. V.PARTE RÉ: J. G. V.VALOR CAUSA: 880,01

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VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058328-08.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIO CONVENCIONAISPARTE AUTORA: JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA e outrosPARTE RÉ: SINDICATO DOS SERVENTUARIOS DA JUSTICA DO ESTADO DO AMAPAVALOR CAUSA: 1000

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058336-82.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: I. C. F. V.PARTE RÉ: E. DE V. S.VALOR CAUSA: 3270,75

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058337-67.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: M. G. DA S.PARTE RÉ: T. P. DOS S. DA S.VALOR CAUSA: 4253,16

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058343-74.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: DENISE SERRA ALVES PINHEIROPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 10000

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058350-66.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: MARIA AUXILIADORA RIBEIRO DA SILVAPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 19000

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058352-36.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. DE L. DOS S. C.PARTE RÉ: M. R. C. DE F. e outrosVALOR CAUSA: 0

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058353-21.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE GUARDA E RESPONSABILIDADEPARTE AUTORA: I. S. F.PARTE RÉ: C. DA C. B.VALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058355-88.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. L. L.PARTE RÉ: A. DE N. T. DO N.VALOR CAUSA: 7340

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058358-43.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOSPARTE AUTORA: P. L. P.PARTE RÉ: L. C. DOS S. DA S.VALOR CAUSA: 3000

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058361-95.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: S. O. M.PARTE RÉ: K. L. M.

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VALOR CAUSA: 8136

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058363-65.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: V. DE C. B. DOS S.PARTE RÉ: E. C. DOS S.VALOR CAUSA: 2440,8

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058367-05.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE ALVARÁ JUDICIALPARTE AUTORA: A. V. N. A. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 350

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058368-87.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: BRUNNO CAVALIER FARESPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058369-72.2013.8.03.0001AÇÃO: EMBARGOS À EXECUÇÃOPARTE AUTORA: ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: L. C.L. LEITE CONSTRUCOES E COMERCIO LTDAVALOR CAUSA: 321974,72

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058374-94.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: JOSE IVAN DE ABREU NOGUEIRAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058375-79.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REGISTRO TARDIO DE ÓBITOPARTE AUTORA: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO EXTRAJUDICIAL DE MACAPÁ - JUCÁ CRUZPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058376-64.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REGISTRO TARDIO DE ÓBITOPARTE AUTORA: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO EXTRAJUDICIAL DE MACAPÁ - JUCÁ CRUZPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058377-49.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REGISTRO TARDIO DE ÓBITOPARTE AUTORA: CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO DE MACAPÁPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058380-04.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: WALTER DOS SANTOS MOURAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058383-56.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DESVIO DE FUNÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAPARTE AUTORA: MANOEL NAZARENO SIQUEIRA E SILVA

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PARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 5000

VARA: 3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058384-41.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE COBRANÇA C/C DANOS MORAISPARTE AUTORA: PATRICIA DO CARMO BARCELOSPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 87000

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058387-93.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: FABIANO BATISTA DOS SANTOSPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058391-33.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: D. V. A. S.PARTE RÉ: H. DOS S. S.VALOR CAUSA: 7221,26

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058392-18.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. S. G. e outrosPARTE RÉ: J. A. C. G.VALOR CAUSA: 5684,05

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058394-85.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: H. K. A. P.PARTE RÉ: E. DA C. P.VALOR CAUSA: 1320,66

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058397-40.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: J. V. N. DOS A.PARTE RÉ: B. DOS A.VALOR CAUSA: 2960,38

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058399-10.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: M. A. N. R.PARTE RÉ: J. C. D. R.VALOR CAUSA: 1686,16

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058400-92.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: SOLANGE CORRÊA ALFAIAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058401-77.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: A. K. S. DA S.PARTE RÉ: S. A. DA S.VALOR CAUSA: 449,75

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058404-32.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS

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PARTE AUTORA: K. C. S. DOS A. e outrosPARTE RÉ: V. L. R. DOS S.VALOR CAUSA: 807,6

VARA: 4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058406-02.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: I. R. F. P. e outrosPARTE RÉ: M. K. A. P.VALOR CAUSA: 690,28

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058407-84.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: LUCIVAL FERNANDES SILVAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MACAPÁVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058408-69.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: J. P. A. DA C. e outrosPARTE RÉ: R. N. S. DA C.VALOR CAUSA: 502,5

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058415-61.2013.8.03.0001AÇÃO: EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: F. B. S.PARTE RÉ: R. F. S.VALOR CAUSA: 223,27

VARA: 1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058418-16.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOSPARTE AUTORA: E. A. F. L.PARTE RÉ: A. J. DOS S. L.VALOR CAUSA: 444,78

VARA: JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICANº JUSTIÇA: 0058420-83.2013.8.03.0001AÇÃO: RECLAMAÇÃO CÍVEL - CONHECIMENTOPARTE AUTORA: AMÉLIA DA COSTA JARDIMPARTE RÉ: ESTADO DO AMAPÁVALOR CAUSA: 8000

PROCESSO CRIMINAL

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058201-70.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE COISA APREENDIDAPARTE AUTORA: CHRYSLER DAVYS BARBOSA DA LUZPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058202-55.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: LEDILSON DOS REIS OLIVEIRAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058204-25.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: WILK FRANK GONÇALVES DA LUZVALOR CAUSA:

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VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058209-47.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: JEFERSON ARAUJOPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058210-32.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: MARIA MARTA OLIVEIRA DE SOUZAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058217-24.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: HERQUIAS ALMEIDA DE ANDRADEVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058220-76.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDSON DA SILVA CARVALHOVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058221-61.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: RAMILSON CASTRO FERREIRAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058225-98.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: WISLAM BRUNO DE SOUZA MENDESVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058228-53.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA SEM ARBITRAMENTO DE FIANÇAPARTE AUTORA: VAGNO MARTINS DOS SANTOSPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058230-23.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: ELOANA FERREIRA DA SILVAPARTE RÉ: ELIVAN PINHEIRO DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058232-90.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EMERSON DE MATOS QUINTELAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058235-45.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JEFFERSON RENNY DE OLIVEIRA PACHECOVALOR CAUSA:

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VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058236-30.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: PALMIRA MACIEL BRITOVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058238-97.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: GREICY KELLY MACHADO PUREZAPARTE RÉ: MARCOS ROCHA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058246-74.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: MARIA VILMA ZACHEU DA SILVAPARTE RÉ: PATRICK DA SILVA ALMEIDAVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058256-21.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: LIDIANE DE NAZARE QUEIROZ DE CASTROPARTE RÉ: SAULO DE TARSO DE SOUZA MONTEIROVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058259-73.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: PATRICIA ANDREA ALMEIDA NETOPARTE RÉ: ALAN GEMAQUE DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058263-13.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: AURILENE FERREIRA SOARESPARTE RÉ: ANDERSON FURTADO DE SOUZAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058264-95.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: RAFAEL ALFAIA PANTOJAVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058265-80.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE QUEBRA DE SIGILOPARTE AUTORA: FLAVIO ROBERTO NUNES DE SOUZAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058268-35.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: ESTEFANI ROSARIO CAMPELOPARTE RÉ: RONILSON RIBEIRO SOUZAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058269-20.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE QUEBRA DE SIGILOPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ:

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VALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058270-05.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JOSE EDMUNDO BARBOSA CASCAESVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058272-72.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE TOCANTINSPARTE RÉ: ADALTO PAIVA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058277-94.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: BRENO FEITOSA BALIEIROVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058279-64.2013.8.03.0001AÇÃO: MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIAPARTE AUTORA: ROSEANE DA SILVA GUIMARAESPARTE RÉ: VICTOR DIEGO GUIMARAES DOS SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058280-49.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ANDRENILSON BEZERRA DE OLIVEIRAVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058281-34.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: NESTOR VALDIR DE SA DUARTEPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058283-04.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDSON CORDEIRO LEALVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058292-63.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: ODILON ALEXANDRE BENTES BARBOSAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058295-18.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDSON CERIACO DE LIMA e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058298-70.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ

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PARTE RÉ: DAVI PAULINO DA SILVA e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058302-10.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ANIELSON DOS SANTOS FARIAS e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058305-62.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EULAVIO BRAGA CARVALHOVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058306-47.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: MARCUS VINICIOS NUNES DOS SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058309-02.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ROGER BRUNO DE SOUSA PASTANAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058312-54.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ALBERTINO TELES MARTINSVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058315-09.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: EDILSON SANTOS DE SOUZA JUNIORVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058316-91.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA SEM ARBITRAMENTO DE FIANÇAPARTE AUTORA: MICHEL FERREIRAPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058317-76.2013.8.03.0001AÇÃO: AGRAVO EM EXECUÇÃOPARTE AUTORA: VICTOR EMANUEL SANTANA DOS REISPARTE RÉ: VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA COMARCA DE MACAPÁ/APVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058318-61.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: HUENDERSON DAS CHAGASVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058324-68.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIA

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PARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ALONSO VIEIRA DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058331-60.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULOPARTE RÉ: ARTUR MONTEIRO ROCHAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058333-30.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ANTONIO SERGIO RODRIGUES DOS SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058334-15.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: PEDRO RAIMUNDO BORRALHOVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058339-37.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: ELIEZIO CASTILHOPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058341-07.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: MANOEL OLEGÁRIO DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058342-89.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: CLAUDIO ANTONIO COUTINHO DE OLIVEIRA FILHOVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058346-29.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JORGE WILLIAM MARQUES MORAES e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058349-81.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JONATHAN BRAYAN ASSUNÇÃO OLIVEIRAVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058351-51.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: JOSE WILLIAN SOARES DOS SANTOSPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058362-80.2013.8.03.0001

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AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JOSÉ LENIVALDO DA SILVA PEREIRA JÚNIORVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058364-50.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: FRANCISCO DOS SANTOS PANTALEÃOVALOR CAUSA:

VARA: JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCPNº JUSTIÇA: 0058378-34.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: ERICK JAIMIRES RIBEIRO DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058381-86.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARAPARTE RÉ: JOSÉ MARQUES DE SOUZAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058398-25.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: TIAGO RODRIGUES TEIXEIRAVALOR CAUSA:

VARA: EXECUÇÃO PENALNº JUSTIÇA: 0058405-17.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: ROSANGELA DOS SANTOS RODRIGUESVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058411-24.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: CIOSP/CONGÓSPARTE RÉ: JOSE LUIZ DOS SANTOS CARDOSOVALOR CAUSA:

VARA: 3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITARNº JUSTIÇA: 0058417-31.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: CIOSP/PACOVALPARTE RÉ: JOSIMAR ALVES GAMAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058419-98.2013.8.03.0001AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: JOSE LUIZ DOS SANTOS CARDOSOPARTE RÉ:VALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁNº JUSTIÇA: 0058421-68.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: CIOSP - PACOVALPARTE RÉ: RAFAEL DIAS DOS SANTOSVALOR CAUSA:

PROCESSO INFÂNCIA

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VARA: JUI INF JUV-ÁREA POL.PÚB.EXEC.MEDIDA SÓCIO EDUC.Nº JUSTIÇA: 0058208-62.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: J. F. F.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058233-75.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: D. A. DE F.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058273-57.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE APREENSÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: D. D. E. N. I. DE A. I.PARTE RÉ: D. S. G.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058275-27.2013.8.03.0001AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE APREENSÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: D. D. E. N. I. DE A. I.PARTE RÉ: D. A. B. DOS S.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058285-71.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: W. DE C. M. G.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058310-84.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: C. M. M.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058321-16.2013.8.03.0001AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: J. S. DA P.VALOR CAUSA:

VARA: JUI INF JUV - ÁREA DE ATOS INFRACIONAISNº JUSTIÇA: 0058357-58.2013.8.03.0001AÇÃO: AÇÃO SÓCIO EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: J. A. DOS S.VALOR CAUSA:

_____________________________REGIA CLAUDIA SILVA DE MOURADistribuidor(a)

_____________________________STELLA SIMONNE RAMOSMM Juiz(a) Distribuidor

1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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Nº do processo: 0050431-26.2013.8.03.0001Parte Autora: CIA DE CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RENAULT DO BRASILAdvogado(a): ALLAN RODRIGUES FERREIRA - 7248MAParte Ré: EDILENE NASCIMENTO DA COSTASentença: Verifico que a parte autora, intimada a emendar a petição inicial em dez (10) dias, deixou transcorrer o prazo assinado sem arespectiva retificação.O art. 284 do Código de Processo Civil prevê a hipótese para o caso em tela, quando determina que o juiz deferirá prazo para sanar airregularidade.Por outro lado, o art. 295, em seu inciso VI, estabelece que a petição inicial será indeferida quando não forem atendidas as prescriçõesdo art. 284.Ante o exposto, indefiro a petição inicial, nos termos do art. 284, c/c o art. 295, inciso VI, todos do Código de Processo Civil, e julgoextinto o processo, sem resolução do mérito, com base no inciso I, do art. 267, do mesmo Diploma Legal.As custas já foram pagas. Sem honorários.Registro eletrônico. Publique-se e intimem-se. Transitada em julgado, arquivem-se.

Nº do processo: 0044239-82.2010.8.03.0001Parte Autora: BANCO GMAC S.A.Advogado(a): MAURÍCIO PEREIRA DE LIMA - 10219PAParte Ré: BENEDITA DO SOCORRO MATOS SANTOSSentença: Não foi promovido o regular andamento do processo, mesmo diante da intimação pessoal do advogado e da parte, paraimpulsão em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção.Ante a inércia aqui constatada, outra alternativa não há senão extinguir o processo, o que faço com suporte no art. 267, III, do CPC.Custas pela parte autora.Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0039359-13.2011.8.03.0001Parte Autora: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: MARIA DE FATIMA BATISTA COSTASentença: Não foi promovido o regular andamento do processo, mesmo diante da intimação pessoal do advogado e da parte, paraimpulsão em 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de extinção.Ante a inércia aqui constatada, outra alternativa não há senão extinguir o processo, o que faço com suporte no art. 267, III, do CPC.Custas pela parte autora.Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0037291-22.2013.8.03.0001Parte Autora: J. M. T. OLIMPIO LTDA - MEAdvogado(a): ÂNGELO RONAN DOS ANJOS FERREIRA - 1506APParte Ré: FAMAC INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDASentença: Verifico que a parte autora, intimada a emendar a petição inicial em trinta (30) dias, deixou transcorrer os prazos assinadossem a respectiva retificação.O art. 284 do Código de Processo Civil prevê a hipótese para o caso em tela, quando determina que o juiz deferirá prazo para sanar airregularidade.Por outro lado, o art. 295, em seu inciso VI, estabelece que a petição inicial será indeferida quando não forem atendidas as prescriçõesdo art. 284.Ante o exposto, indefiro a petição inicial, nos termos do art. 284, c/c o art. 295, inciso VI, todos do Código de Processo Civil, e julgoextinto o processo, sem resolução do mérito, com base no inciso I, do art. 267, do mesmo Diploma Legal.Sem custas e honorários.Translade-se cópia desta sentença para os autos principais.Registro eletrônico. Publique-se e intimem-se. Transitada em julgado, arquivem-se.

Nº do processo: 0047229-75.2012.8.03.0001Parte Autora: FAMAC INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDAAdvogado(a): LUIS FERNANDO DA ROCHA ROSLINDO - 5384SCParte Ré: J. M. T. OLIMPIO LTDA - ME, JUSTIMIANA OLIMPIO DE AGUIARDespacho: Manifeste-se a parte autora, em 10 (dez) dias, quanto a certidão do Oficial de Justiça, a qual certificou a não penhora debens da executada. Requeira a autora o que entender de direito no prazo acima assinalado.

Nº do processo: 0051308-63.2013.8.03.0001Parte Autora: BENEDITO CARDOSO DUARTE, CARMELINA BRAGA FIGUEIREDO, CLAUDIA MORAES DE SA, CLAUDINEI

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MENDES DE OLIVEIRA, CLAUDIO DE BRITO SILVA, CLEIACI SOUZA DOS SANTOS, CLEIDE CORDEIRO CARNEIROALBUQUERQUE, CLEMILDA DE ALMEIDA SARAIVA, CLENILSON PANTOJA DOS SANTOS, CLÉIA PEREIRA BAGUNDES,COARACI MARINHO DA SILVA, CREUZA DOS SANTOS BORGES, CREUZA SANTOS SILVA, CRISTILENE DE MOURAMENDONÇA, DALILA DOS SANTOS SENA, DALVA MARIA DO NASCIMENTO, DARCIANE COELHO COSTA, DARCILENE MARIADE SOUSA CANTO, DARIALVA DO SOCORRO COELHO, DARLENE BEATRIZ DA SILVA PICANÇO, DAVID CORDEIRO SANTANA,DAVID DE LOUREIRO TOLOSA, DEBORA LUCIANA DOS SANTOS SILVA NEGRÃO, DELCO DE SOUZA FREITAS, DELSON DOCARMO CAMARAO, DENIS DOS SANTOS LAMARÃO, DENIS MORAES DE SÁ, DEOLINDA DA COSTA MACIEL, DERIVAN DACONCEICAO COSTA, DEUCELINA SANTOS DE AQUINO, DEUSA DOS SANTOS CORREA, DEUSDETE BEZERRA DE SOUZA,DEUSIMAR PEREIRA SA SILVA, DEUZARINA SILVA DA COSTA, DEUZOLINA XAVIER DE MORAES FERREIRA, DILMAFERNANDES BARRIGA, DILMA HELENA DA SILVA GUIMARAES, DILSON DO CARMO CAMARÃO, DINALVA RODRIGUESROCHA, DOMINGOS AMANCIO DOS SANTOS, DOMINGOS AZULINO DE OLIVEIRA, DOMINGOS BORGES DOS SANTOS,DOMINGOS GAMA CHAVES, DOMINGOS VIANA DA SILVA, DORIALVA BASTOS DA COSTA, DORIANE BASTOS DA COSTA,DORIZETE MOURA XISTO, DULCE DOS SANTOS COSTA, DULCE LEITE DA SILVA, DULCICLEIA ARAUJO E SILVA, DURVALMENDES DA COSTA, EDILMA MONTEIRO BORGES, EDINELMA DE LIMA GONCALVES, EDNA MARIA DUTRA FERREIRA,EDSON DA SILVA CORREA, EDSON LIMA DA SILVA, ELBER FERREIRA RAMOS, ELCHERLINE GOMES MOURA, ELCILENENASCIMENTO COSTA, ELEN CRISTIANE BARROS PEREIRA, ELENILDIS DELGADO DE LIMA, ELIANA DA SILVA LOPES,ELIANETE MACHADO DE BRITO ALVES, ELIELSON DA SILVA MACHADO, ELILDA PUREZA DAS MERCÊS, ELINEA MARIA DACUNHA FURTADO, ELIUDE DE OLIVEIRA FERREIRA, ELIVALDO SANTOS DE OLIVEIRA, ELIZABETH DINIZ DOS SANTOS,ELIZABETH ROSA DE PAIVA CONTRERAS, ELIZANGELA MOREIRA DA SILVA, ELIZEU CIRILO DE SOUZA, ELOIDINA SILVA DESOUZA, ELOI NOLASCO DO NASCIMENTO, ELZENIR DA COSTA MELO, EMANUEL MARCO SANTOS SOUSA, ERASMO VIANABRAGA, ERCY FERREIRA SILVA, ESMERALDINA LOPES DA CONCEIÇÃO, ESTER GOMES FONSECA, ETELVINA MARIA DASILVA FIGUEIREDO, ETELVINA OLIVEIRA, EULALIA LOPES DOS SANTOS, EVA DA SILVA LEONARDO, EVA LUCIA CAMPOSFERREIRA, EVILASIO MARINHO DOS SANTOS, FATIMA DA CONCEICAO LOPES, FATIMA MARIA SILVA SANTOS ALMEIDA,FATIMA RAIMUNDA MENDES DE ALMEIDA, FELÍCIA BASTOS MOREIRA, FELICE MONTEIRO DA SILVA, FERNANDO DE SOUZACOSTA, FERNANDO TAVARES FEITOSA, FILOMENA NEVES DA COSTA MENDES, FLORSINHA BARBOSA DA SILVA,FRANCELINA MELO DA SILVA, FRANCINEIDE DA SILVA BARBOSA, FRANCINEIDE LEMOS BARBOSA, FRANCINEY DA COSTALAUNÉ, FRANCISCA ALDA ARAUJO FONTINELE, FRANCISCA MARINHO LIMA, FRANCISCO AMORAS PENA, FRANCISCO DASCHAGAS DOS SANTOS COELHO, FRANCISCO DA SILVA DIAS, FRANCISCO DE ACIS SOUZA BARRETO, FRANCISCO DEJESUS SOUSA, FRANCISCO FERREIRA DA SILVA FILHO, FRANCISCO FERREIRA MACIEL, FRANCISCO HOLANDA BATISTA,FRANCISCO JOSÉ DE SOUSA CAMPOS, FRANCISCO PAULO DE OLIVEIRA, FRANCISCO PEREIRA DE LIMA, FRANCISCOSANDRO LOPES PINHEIRO, FRANCISCO SANTOS DA SILVA FILHO, FRANCIVAN DO SOCORRO DA SILVA COSTA, FRANCYCLEISE CARVALHO PEREIRA, GILCELIA DA COSTA COELHO, GINA FERREIRA RAMOS, GIRLENE COSTA MELO, GLORIA DEJESUS FERREIRA, GRACEANE SOUTO PENAFORT, HELEN CRISTIANE VIANA ALVES, ISMAEL LAZARETH, IZABEL LUCIA DOSSANTOS OLIVEIRA, JACIARA DE NAZARÉ ABRAHÃO DE LUNA, JACINTO CARVALHO SARGES, JACKSON SENA DE SOUZA,JAIRO ANDRADE DOS SANTOS, JAIRO DE SOUZA MARQUES, JANDIRA DOS SANTOS CLAUDINO DA SILVA, JANDIR DA SILVABARRETO, JANE DA SILVA LOPES, JANETE AMANJAS BARBOSA, JANETE DA SILVA COSTA, JANILDE MARIA MONTEIROTAVARES, JANUARIO DA SILVA BARRIGA, JANUARIO SECUNDINO DOS SANTOS, JEAN DOS SANTOS CLAUDINO DA SILVA,JEAN PIERRE RIBEIRO DA SILVA, JESUINA FARIAS DOS REIS, JOANA ALMEIDA DA COSTA, JOANA DOS SANTOS DEOLIVEIRA, JOANICIO MACIEL SENA, JOANICIO SANTANA PEREIRA FILHO, JOAO BATISTA BORGES DE CARVALHO, JOAOBATISTA FERREIRA DE OLIVEIRA, JOAO CORDEIRO DE MIRANDA, JOAQUINA DE MENEZES DO NASCIMENTO, JOÃO DEALMEIDAAdvogado(a): MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES - 1704APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria 003/2013 Manifeste-se a parte autora em réplica a contestação e aos documentos nelesjuntados, no prazo de 10 dias.

Nº do processo: 0019368-80.2013.8.03.0001Parte Autora: JORGE DOS SANTOS PEREIRAAdvogado(a): EZEQUIEL SILVA ARAUJO - 1779APParte Ré: PEDRO ALMEIDA LOPESRotinas processuais: Nos termos da Portaria 003/2012 Intimo a parte autora sobre a não localização dos réus pelos correios.

Nº do processo: 0043463-77.2013.8.03.0001Parte Autora: FERREIRA GOMES ENERGIA S/AAdvogado(a): PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES - 98709SPParte Ré: AGOSTINO SILVÉRIO JUNIOR, JORLENE LIMA DE JESUS SILVERIODecisão: Em cumprimento ao contido no Ofício nº 1335/2013 - SEC/CÂMARA ÚNICA, de 16/12/2013, que requisita informações noAgravo de Instrumento nº 0001705-24.2013.8.03.0000, em que é agravante FERREIRA GOMES ENERGIA S.A e agravado AGOSTINOSILVÉRIO JUNIOR e JORLENE LIMA DE JESUS SILVÉRIO, esclareço a Vossa Excelência o seguinte:Trata-se de Ação de Instituição de Servidão Administrativa com pedido liminar de emissão na posse proposta pelarequerente/agravante em face dos requeridos/agravados, em razão de que a agravante, no uso de suas atribuições outorgadas pelaUnião, através do Contrato de Concessão nº 02/2010 - MME e UHE FERREIRA GOMES, operacionalizou vários procedimentos para aliberação da faixa de terra necessária à passagem da linha de energia elétrica sob a sua responsabilidade, com o fito de constituirservidões administrativas, porém, no que pertine ao imóvel pertencente aos requeridos/agravados não foi possível a solução amigáveldas medidas para a instituição da servidão administrativa, diante da não aceitação das propostas oferecidas pela requerente/agravante,motivo pelo qual, esta ingressou com a presente demanda.Ao receber a inicial (f. 96), verifiquei a conexão existente entre este feito e os autos dos processos nº 0043548-63.2013.8.03.0001 (6ª

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Vara Cível), 0043558-10.2013.8.03.0001 (5ª Vara Cível) e 0043564-17.2013.8.03.0001 (2ª Vara Cível). Ocorre, que na mesma decisão,reconheci de ofício a conexão entre os processos supracitados e verifiquei que o processo nº 0043564-17.2013.8.03.0001, que tramitana 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública, foi o primeiro a ser despachado e, por disposição expressa no art. 106 do CPC, declinei deofício a competência para processar o presente feito em favor daquele Juízo.A requerente/agravante renunciou ao prazo recursal (f.97) e o Juízo da 2ª Vara Cível em decisão encartada às fls. 100/102, suscitouconflito negativo de competência. O conflito de competência foi distribuído no E. TJAP, sob o nº 0001608-24.2013.8.03.0000, comrelatoria atribuída à Vossa Excelência, que em despacho inicial, determinou que este Juízo apreciasse as medidas urgentes, incluindo opedido liminar de imissão na posse e que os juízos conflitantes prestassem informações.À f. 107 consta as informações prestadas pelo Juízo da 2ª Vara Cível, ratificando a decisão de fls. 100/102.Assim sendo, proferi decisão liminar, encartada às fls. 108/109, concedendo à requerente/agravante a pronta imissão na posse da áreaserviente, condicionada ao depósito da quantia ofertada pela área em questão, bem como, determinei a citação dosrequeridos/agravados e o encaminhamento das informações requeridas pelo conflito de competência, através do ofício nº 1574/2013,que consta às fls. 110/111.A requerente/agravante comprovou o depósito judicial do valor da indenização correspondente à constituição da servidãoadministrativa, que consta às fls. 120/122.O mandado de citação/intimação da decisão liminar foi devolvido sem cumprimento pelo meirinho em razão da ausência dosrequeridos/agravados no local da diligência, de acordo com o teor da certidão eletrônica de ordem 62.Em seguida, a requerente/agravante, em petitório inserto às fls. 123/129, requereu o cumprimento da decisão liminarindependentemente da citação dos requeridos/agravados.Em decisão de f. 130, constatei a distribuição direcionada a este Juízo de Ação de Interdito Proibitório nº 0056175-02.2013.8.03.0001,promovido pelos requeridos/agravados em desfavor da requerente/agravante, suspendi por ora o cumprimento do Mandado de Imissãona Posse, asseverando que deveria ser cumprido apenas o Mandado de Citação e determinei que o feito aguardasse a decisão sobre oConflito Negativo de Competência nº 0001608-24.2013.8.03.0000, suscitado pelo Juízo da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública.O Mandado de Citação determinado pela decisão de f. 130 teve diligência infrutífera em razão de que os requeridos/agravados estavamviajando e o meirinho juntou a comprovação das férias regulamentares de um dos requeridos/agravados, conforme documentaçãoencartada às fls. 131/133.Em 16/12/2013, foi juntado o ofício nº 0001335/2013, que consta à f. 135, expedido em 16/12/2013, oriundo da Secretaria da CâmaraÚnica do TJAP, em que o Desembargador Relator do Agravo de Instrumento supramencionado pede informações deste juízo, nostermos do inciso IV do artigo 527 do CPC.A requerente/agravante, em cumprimento ao disposto no art. 526 do CPC, requereu a juntada da cópia do Agravo de Instrumentointerposto perante o E. Tribunal de Justiça do Amapá, no trinídio legal, que foram insertas às fls. 136/156.Era o que tinha a relatar.Mantenho a decisão proferida à f. 130, pelos seus próprios fundamentos.Suspenda-se o curso do feito até decisão de mérito a ser proferida no recurso interposto perante o Egrégio Tribunal de Justiça doEstado do Amapá.Encaminhe-se a cópia deste despacho ao relator do Agravo de Instrumento nº 0001705-24.2013.8.03.0000.Intimem-se, via DJE.

Nº do processo: 0045307-62.2013.8.03.0001Parte Autora: ERILENE GOMES PAIVAAdvogado(a): PATRICIA MEL XAVIER SILVA - 2082APParte Ré: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/ARotinas processuais: Nos termos da Portaria 003/2012 Intimo a parte autora sobre a não localização da parte ré, no prazo de 10 dias.

2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Nº do processo: 0047503-05.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: TED BEANIO COSTA RAMOSSentença: II.

Para a Busca e Apreensão de bem objeto de alienação fiduciária imprescindível a comprovação da previa constituição em mora dodevedor, que poderá ser feita por notificação, sob forma de carta registrada expedida por intermédio de Cartório de Títulos eDocumentos, no endereço constante na inicial, ou pelo protesto do título.No caso dos autos, em que pese expedido pelo Cartório de Títulos e Documentos, os documentos de fls. 13, 19 e 23 comprovam oenvio da notificação para o endereço do devedor, mas não que tenha sido ali entregue, não atendendo dessa forma, o entendimentodos STJ da obrigatoriedade da notificação ser entregue no domicílio do devedor:

"CIVIL E PROCESSUAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO ENTREGUE NO ENDEREÇO DODEVEDOR. VALIDADE. ENCARGOS EXCESSIVOS. DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA. CARÊNCIA DE AÇÃO. I - Paracomprovação da mora, é suficiente a notificação por carta, com aviso de recebimento, entregue no endereço do devedor, não seexigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. II (...). (RESP 450883 / RS , STJ/3ª Turma, rel.Min. Castro Filho/DJ-02.12.2003)".

"AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BUSCA E APREENSÃO.CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR. NOTIFICAÇÃO ENTREGUE NO ENDEREÇO DO DEVEDOR. VALIDADE. REVISÃO DE

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OFÍCIO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE. 1. (). 2. Nos termos do art. 2º, §2º, do Decreto-lei 911/69, acomprovação da mora, na alienação fiduciária, pode ser efetivada mediante notificação extrajudicial promovida por meio de Cartório deTítulos e Documentos e entregue no domicílio do devedor, não se exigindo o recebimento pessoal pelo devedor. Precedentes. 3. (). 4.AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO".(AgRg no Resp 885656/SC, 3ªT, Min. Paulo de Traso Sanseverino. Dje de 10.11.2010).

Ressalta-se que a exigência não diz respeito à necessidade do devedor receber pessoalmente a notificação, mas tão somente queesta seja deixada em seu endereço, assegurando-lhe oportunidade realizar o pagamento do débito antes da propositura da medidajudicial e a consequente retomada do bem pelo credor.A certidão lavrada nos documentos referidos é clara ao dispor que o "Destinatário ausente em 3 tentativas de entrega", sem fazermenção que o documento foi deixado na residência. Ou seja, não foi recebido pelo devedor ou por qualquer outra pessoa a elevinculada.Notificação extrajudicial não entregue e endereçada para local onde o réu confessadamente não mais reside é notificação inexistente,nos termos da Súmula 72 do STJ, "a comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente". Orequerimento de suspensão do processo, confirma a falta de notificação do réu.Assim, não tendo o autor comprovado a mora do devedor, ausente o pressuposto para a constituição e desenvolvimento regular doprocesso e o mesmo é carecedor da ação proposta.

III.Ante o exposto, com fundamento no art. 295, III, c/c o art. 267, VI, ambos do CPC, indefiro a petição inicial e extingo o feito semresolução do mérito.Considerando que as custas foram recolhidas na sua totalidade, caso seja do interesse do autor, defiro o desentranhamento dosdocumentos que instruíram a inicial, a exceção do comprovante de pagamento de custas.Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.

Nº do processo: 0040483-65.2010.8.03.0001Parte Autora: ARIVALDO DOS SANTOS COSTAAdvogado(a): TATIELE AMORAS DE AZEVEDO - 1469APParte Ré: BANCO BRADESCO S/A, BANCO PANAMERICANO S/A, MACAPÁ VEÍCULOS LTDA - ME (PARANÁ VEÍCULOS)Advogado(a): FABRICIO GOMES ROMANY - 2076AP, FELICIANO LYRA MOURA - 21714PE, GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO -9354PADespacho: Faculto a parte ré MACAPÁ VEÍCULOS regularizar a representação processual, no prazo de 10 dias, uma vez que a açãofoi proposta contra a pessoa jurídica e não contra o representante legal.

Nº do processo: 0019683-45.2012.8.03.0001Parte Autora: ITAÚ UNIBANCO S/AAdvogado(a): MAURÍCIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA - 151056RJParte Ré: SERGIO RENATO COUTINHO VIANA, S.R. COUTINHO VIANA-MEDespacho: Indefiro o pedido de consulta à Receita Federal, via INFOJUD, objetivando informações sobre dados atualizados doRequerido, eis que ausente o interesse público.Desde o início da fase executória, somente atos judiciais foram praticados, com várias pesquisas de Bacenjud e/ou Renajud. Deve serressaltado, nessa esteira, não ser atribuição exclusiva do Poder Judiciário promover diligências à procura de bens do devedor, sendo,precipuamente, das partes litigantes.Indique a parte autora bens passíveis de penhora, no prazo de 10 dias.Intime-se.

Nº do processo: 0019671-31.2012.8.03.0001Parte Autora: S. A. A. BRITOAdvogado(a): JOSE MARIA DA SILVA FILHO - 414APParte Ré: MARIANE CRISTINA RIBEIRO DO CARMO NASCIMENTOAdvogado(a): EZEQUIEL SILVA ARAUJO - 1779APDespacho: Indefiro o pedido de penhora do veículo, pois conforme informações do RENAJUD (f. 5o) trata-se de veículo alienadofiduciariamente, onde a parte requerida somente tem a posse do veículo. Sendo assim, o veículo não pertence ao patrimônio réu, nãopodendo sofrer constrição judicial, pois são impenhoráveis os direitos aquisitivos do bem alienado fiduciariamente.

AGRAVO DE INSTRUMENTO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - PENHORA - VEÍCULO - DIREITOSDECORRENTES DO CONTRATO - IMPOSSIBILIDADE 1. A PENHORA SÓ PODE INCIDIR SOBRE OS BENS INTEGRANTES DOPATRIMÔNIO DO DEVEDOR, NÃO SOBRE AQUELES QUE, OBJETO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA, SOMENTE SEENCONTRAM EM SUA POSSE, SENDO DE PROPRIEDADE DO CREDOR FIDUCIÁRIO. 2. SÃO IMPENHORÁVEIS OS DIREITOSAQUISITIVOS DO BEM ALIENADO FIDUCIARIAMENTE, EIS QUE OS EVENTUAIS CRÉDITOS DO DEVEDOR DECORRENTES DOCONTRATO DE ALIENAÇÃO, QUE CONSISTEM NO DIREITO À DEVOLUÇÃO DE PARCELAS PAGAS, NÃO SÃO LIVREMENTESUSCETÍVEIS DE CESSÃO. SENDO CERTO QUE SOMENTE PODEM SOFRER CONSTRIÇÃO JUDICIAL OS DIREITOS QUEPODEM SER LIVREMENTE CEDIDOS. 3. A PENHORA DOS DIREITOS AQUISITIVOS DO BEM ALIENADO FIDUCIARIAMENTENÃO SE ENCONTRA EM CONSONÂNCIA COM O PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE, EIS QUE O OBJETIVO DOS PROCEDIMENTOSEXECUTÓRIOS É EXPROPRIAR BENS DO DEVEDOR PARA GARANTIR O ADIMPLEMENTO DA DÍVIDA, NOS TERMOS DA LEIPROCESSUAL, HAVENDO ÓBICE A EVENTUAL PRAÇA, ARREMATAÇÃO OU ADJUDICAÇÃO. 4. ENTRETANTO, A FIM DE SE

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EVITAR O PERPETUAMENTO DO PROCESSO, É DE SE DEFERIR TÃO SOMENTE A INSERÇÃO DE RESTRIÇÃO DETRANSFERÊNCIA DO VEÍCULO ATRAVÉS DO SISTEMA RENAJUD, PARA OBSTAR QUE O DEVEDOR SE DESFAÇA DO BEMAPÓS O TÉRMINO DO CONTRATO DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA, CASO A DÍVIDA OBJETO DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇANÃO TENHA SIDO QUITADA. 5. AGRAVO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (63675420128070000 DF 0006367-54.2012.807.0000, Relator: ANA CANTARINO, Data de Julgamento: 30/05/2012, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: 13/06/2012, DJ-ePág. 75)

Intime-se a parte autora para indicar outro bem, passível de penhora ou requerer o que entender de direito, no prazo de 10 dias.Publique-se.

Nº do processo: 0034873-82.2011.8.03.0001Parte Autora: SAMILE GOIS FERREIRAAdvogado(a): LUCIVALDO DA SILVA COSTA - 735APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): ANA MARCIA CASTRO PENAFORT - 531APDecisão: DECISÃO: Regularmente intimado deixou o autor de comparecer ao ato processual, demonstrando não ter interesse naprodução de mais provas. O réu disse não querer a produção de qualquer outra prova. Não havendo mais provas a serem produzidas,dou por encerrada a instrução processual. Abram-se vista ao autor para apresentação de suas alegações finais, em 5 dias e após,intime-se o requerido para mesma finalidade, pelo prazo legal. Com a vinda das alegações finais ou ocorrendo a preclusão, faça-seconclusos para sentença. Decisão publicado em audiência, saindo os presentes intimados.

Nº do processo: 0020253-65.2011.8.03.0001Parte Autora: GLEISON FONSECA DA SILVAAdvogado(a): JOSÉ HENRIQUE DE MENDONÇA DIAS - 427APParte Ré: COOPERATIVA DE TRANSPORTES DOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS DO AMAPÁ -UNITRAPAdvogado(a): FRANCISCO MARCOS DE SOUSA ALVES - 1857APDespacho: Aguarde-se pelo prazo de 30 dias, manifestação da parte autora, sobre o inicio da fase de cumprimento de sentença.Nada sendo requerido, arquivem-se os autos. Em caso de desarquivamento no prazo de 6 meses a parte fica desobrigada dopagamento da taxa de desarquivamento.Intimem-se.

Nº do processo: 0044977-65.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO VOLKSWAGEN S/AAdvogado(a): CARLA SIQUEIRA BARBOSA - 6686PAParte Ré: ANTONIA LAURA FORTUNATO MONTEIROSentença: BANCO VOLKSWAGEN S/A, propôs a presente ação de busca e apreensão contra ANTONIA LAURA FORTUNATOMONTEIRO, objetivando a apreensão do veículo objeto da lide, bem como a condenação da parte ré em todos os ônus desucumbência. A inicial veio instruída com os documentos de fls. 06-48. À fl. 49, determinou-se à parte autora emendar a inicial, pena de indeferimento, para regularizar a representação, vez que não constanos autos substabelecimento em favor do advogado subscritor da petição inicial Dr. WLADIMIR VALES, OAB/AP 1539. Ematendimento, juntou instrumentos procuratórios em favor dos advogados José Antonio Leal da Cunha e José dos Santos Oliveira.Facultou-se nova emenda, à qual veio aos autos ratificando a petição juntada anteriormente, mesmo não constando o nome doadvogado subscritor da petição inicial. Assim, não atendeu ao determinado, embora intimada para tanto.

II. O art. 267, inciso IV, do CPC, determina ao juiz extinguir o processo sem resolução de mérito, quando ausente pressuposto dedesenvolvimento válido e regular do processo. Mais adiante, o inciso VI do art. 295 do CPC, dispõe que a petição inicial será indeferida quando não atendidas as prescrições do art.284 do mesmo diploma legal. Este artigo possibilita ao juiz mandar emendar ou completar a inicial quando ela não preencher osrequisitos exigidos nos artigos 282 e 283 da Lei Processual. Por sua vez, o artigo 36 do CPC reza que não basta a parte ter legitimidade para propor ou contestar a ação, exige-se que o façaatravés de advogado habilitado nos autos. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar em Juízo. Poderá, todavia, em nome da parte intentar ação, afim de evitar decadência ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, oadvogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o instrumento de mandato no prazo de quinze (15) dias, prorrogável poroutros quinze (15), por despacho do juiz (caput do art. 37 do CPC). Pois bem. No presente caso, pelos despachos de fls. 49 e 55 (ordem 4 e 10), devidamente publicados no DJE nº 000198 e000213/2013, deveria a parte autora emendar a inicial para regularizar a representação do advogado subscritor da petição inicial, penade indeferimento. No entanto, não o fez. Referida omissão conduz ao indeferimento da inicial, pois, sem a devida habilitação, oadvogado não será admitido a procurar em Juízo, tornando-se inexistente a petição inicial.

III. Ante o exposto, com base no inciso VI, do art. 295 do CPC, extingo o presente processo, sem resolução de mérito, nos termos do art.267, inciso IV, da Lei Processual Civil. Faculto o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial.

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Custas processuais satisfeitas. Após o trânsito em julgado, façam as anotações de estilo e arquivem-se os autos. Registro eletrônico. Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0026675-56.2011.8.03.0001Parte Autora: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): ABAETÉ DE PAULA MESQUITA - 129092RJParte Ré: SUPORTE INFORMÁTICA LTDA - MERepresentante Legal: MARILDA CLARA TEIXEIRA MOURA PAULADecisão: Preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação interposto pelo autor, emseu duplo efeito.À parte apelada para, querendo, oferecer contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

Nº do processo: 0035213-55.2013.8.03.0001Parte Autora: A. R. FILHO & CIA LTDAAdvogado(a): KATIANE MARINHO CARVALHO - 1507BAPParte Ré: RIBEIRO & PALMEIRA DE FREITAS LTDA - MERotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-2ª VC/MCP e considerando o teor do resultado da pesquisa realizada viaINFOJUD às fls. 44, em cujo resultado consta o mesmo endereço já existente nos autos RUA ELIEZER LEVY, nº 2151, letra B,CENTRO, CEP.: 68.000-083, MACAPÁ/AP, intimo a parte Autora para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, a fim de darprosseguimento ao feito, requerendo o que entender de direito.

Nº do processo: 0028524-29.2012.8.03.0001Parte Autora: JEANNE BARBALHO DUARTE COELHOAdvogado(a): JOSINEI MOREIRA AMANAJAS - 1261APParte Ré: BANCO DO BRASIL-AGENCIA 3346-4- SANTANA, BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S/AAdvogado(a): JOAO MARCELO MAXIMO RICARDO DOS SANTOS - 260454SP, LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS - 8123PRSentença: A BRASILPREV SEGUROS e PREVIDÊNCIA S/A adimpliu a obrigação representada pelo título executivo judicial, conformese depreende dos documentos de f. 206.Ante o exposto, extingo o processo, na forma do art. 794, I, do Código de Processo Civil.Consigne-se nos regsitros e capa dos autos, o nome do advogado indicado à f. 209Certifique-se o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.

Nº do processo: 0003245-07.2013.8.03.0001Parte Autora: TEREZINHA GALVAO DOS SANTOSAdvogado(a): EDWARD SANTOS JUAREZ - 508APParte Ré: BANCO BRASILAdvogado(a): LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS - 8123PRRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012 - 2ª VC/MCP, intimo a parte Ré para, no prazo de 30 dias, comprovar orecolhimento das custas finais, no valor de R$278,11.

Nº do processo: 0029768-61.2010.8.03.0001Parte Autora: NUTRIAMA INTERMEDIACAO E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDAAdvogado(a): MONICA PATRICIA DE SOUZA NEVES - 2141APParte Ré: EXDOMAR A. SOUSA - MERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº001/2012- 2ª VC/MCP, intimo a parte autora para que no prazo de 05 (cinco) dias semanifeste sobre o ofício de nº 620/2013 e demais documentos, juntados às fls. 73/78

Nº do processo: 0014362-68.2008.8.03.0001Parte Autora: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: CATIA PEREIRA CARDOSO SILVADespacho: Aguarde-se pelo prazo de 30 dias. Não indicado bens à penhora, cumpra-se o despacho de f. 99.Intime-se.

Nº do processo: 0031905-11.2013.8.03.0001Parte Autora: SARA SILVA DA COSTAAdvogado(a): DIOGO RIBEIRO FONSECA VALES - 2017APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 15/01/2014 às 10:00

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Nº do processo: 0002115-16.2012.8.03.0001Parte Autora: INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR S.S LTDAAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: ANDREZA PIRES DE FREITASAdvogado(a): EDUARDO MONTEIRO CARDOSO - 2064APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 25/03/2014 às 11:00

3ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Nº do processo: 0034163-62.2011.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): MAURÍCIO PEREIRA DE LIMA - 10219PAParte Ré: JEAN CARLOS SOUTO GOMESDespacho: intime-se a parte autora para impulsionar o feito em 48h, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0011786-97.2011.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIACAO CULTURAL NOSSA SENHORA MENINAAdvogado(a): RALFE STENIO SUSSUARANA DE PAULA - 1401AAPParte Ré: MARILSA RODRIGUES MONTEIRODespacho: II - Intime-se a parte credora de que existem dois valores depositados judicialmente, R$ 1.100,60 (mil e cem reais esessenta centavos), desde dezembro de 2011, em conta vinculada a este Juízo e que até a presente data ainda não foram levantados.

Nº do processo: 0033724-17.2012.8.03.0001Parte Autora: FERNANDO UBIRAELSON DE BARROS PEIXOTOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LUCIANA LIMA MARIALVES DE MELO - 377APDespacho: Intime-se a parte ré/Estado (por mandado) para cumprir imediatamente, se ainda não a fez, a obrigação de fazer imposta nasentença, ou seja, incluir nos vencimentos dos autor o percentual de 2,84%, sob pena multa.

Nº do processo: 0049206-05.2012.8.03.0001Parte Autora: JAQUELINE LEAL FERREIRA, JOSÉ LUIZ PINTO BATISTAAdvogado(a): JOSÉ WENCESLAU FERREIRA ROSA - 858APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPSentença: DISPOSITIVOPelo exposto, nos termo das razões, motivos e fundamento acimo, JULGO IMPROCEDENTE o pedido, ex vi do art. 269, I, parte final,do CPC. Diante da sucumbência, nos termo do art. 20, § 4º do CPC, condeno os autores a pagar custas processuais e honoráriosadvocatício, que arbitro em R$ 800,00. Todavia, sendo eles beneficiários da gratuidade de justiça, suspendo os efeitos da condenaçãosucumbencial pelo prazo previsto na lei de regência. Nada mais, determinou o MM. Juiz que se encerrasse o presente termo.

4ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Nº do processo: 0032943-58.2013.8.03.0001Parte Autora: E. P. VASQUES - MEAdvogado(a): LORENA ANDRADE DE CARVALHO - 1124APParte Ré: GF IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E COMERCIO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA LTDADespacho: Informa o 1º Ofício Extrajudicial de Macapá que cumpriu a determinação judicial cancelando os protestos, conformedeterminado em sentença. Por isso, intime-se a parte autora para manfiestar-se,no prazo de 10 dias.Publique-se.

Nº do processo: 0035321-84.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ESTADO DO AMAPÁResponsável: MARLE MIRANDA BRAGAInteressado: SECRETARIO DE SAUDE DO ESTADO AMAPADecisão: Proceda-se a transferência para a conta do Juízo, expedindo-se alvará de levantamento em favor da paciente MARLEMIRANDA BRAGA que deverá comprovar ao Juízo, no prazo de 30 dias, a contar do levantamento, todos os gastos referente aotratamento.Intime-se a Secretária de Estado da Saúde - SESA para que viabilize o tratamento de Escleroterapia e Trombose Venosa Profunda emfavor da paciente.

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Cumpra-se.

Nº do processo: 0055813-97.2013.8.03.0001Parte Autora: TAIANNY PEREIRA FERNANDES BAPTISTAAdvogado(a): ALEX SAMPAIO DO NASCIMENTO - 770APParte Ré: BRADESCO COMPANHIA DE SEGUROSDespacho: Defiro a gratuidade judiciária.Designe-se audiência de conciliação, nos termos do art. 277 do Código de Processo Civil.Cite(m)-se. Intimem-se.Face o interesse de menor, remetam-se os autos ao MP.Ainda, considerando que o feito seguirá o rito sumário, para que não haja alegação de cerceamento de defesa, intime-se a autora, para,querendo, arrolar as testemunhas, no prazo de 10 dias, sob pena de preclusão.

Nº do processo: 0010103-54.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO S.A.Advogado(a): HAGEU LOURENCO RODRIGUES - 860APParte Ré: K. SILVA LEITÃO - ME (AUTO ESCOLA MACAPÁ)Despacho: Já houve o deferimento de vistas ao advogado da parte autora. Porém, até o presente momento o mesmo não retirou osautos fora de Secretaria.Intime-o.

Nº do processo: 0028653-34.2012.8.03.0001Parte Autora: ANTONIO GOMES DA ROCHAAdvogado(a): FRANCISCO MARCOS DE SOUSA ALVES - 1857APParte Ré: ELIZETE DA SILVA GUIMARAESDespacho: Expeça-se alvará de levantamento em favor da parte autora.Defiro consulta através do RENAJUD.Junte a parte autora planilha de cálculo atualizada da dívida, deduzindo o valor levantado, no prazo de 10 dias.Cumpra-se.

Nº do processo: 0042971-22.2012.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - 19937PRParte Ré: VALDILENO BRAGA DIASDespacho: Indefiro o pedido de citação porque se quer houve o cumprimento da liminar.Intime-se.

Nº do processo: 0023793-87.2012.8.03.0001Parte Autora: J. R. CONSTRUTORA E IMOBILIÁRIA LTDAAdvogado(a): RICARDO GONCALVES SANTOS - 421AAPParte Ré: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOAO HENRIQUE SCAPIN - 584BAPDespacho: Intime-se a parte devedora Associação Educacional da Amazônia, através de seu advogado pelo DJE, para que, no prazode quinze (15) dias, efetue o pagamento do montante da condenação (R$ 5.000,00), sob pena de multa de 10%, além de penhora debens.

Nº do processo: 0012758-96.2013.8.03.0001Parte Autora: POSTO SÃO LAZARO LTDAAdvogado(a): ANTÔNIO FERNANDO DA SILVA E SILVA - 143APParte Ré: NORTE ELETRICIDADE E MONTAGEM INDUSTRIAL LTDAAdvogado(a): CASSIUS CLAY LEMOS CARVALHO - 521AAPDecisão: Posto São Lázaro Ltda, qualificada nos autos, ingressou com ação de cobrança em desfavor de NORTEMI - NORTEELETRICIDADE E MONTAGEM INDUSTRIA LTDA. Em audiência de conciliação as partes fizeram acordo para pagamento no valor deR$21.105,23 mais R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de honorários de advogado. Acordaram que havendo inadimplência incidiriamulta de 10% sobre o total da dívida (fls. 18).A autora noticia às folhas 20 que a demandada não efetuou o pagamento dos honorários pactuados no prazo avençado e por issodeverá incidir multa sobre o total do valor do acordo, ou seja, R$ 2.310,52 a título de multa. Requereu o bloqueio via BACENJUD (FLS.34), vindo o despacho de fls. 36 determinando o cumprimento da sentença em 15 dias, pena de multa de 10%.Através de advogado a demandada junta o documento de folhas 39 e 40 dando conta de que a autora recebera o valor principal, (R$21.105,23) sem o acréscimo de multa no dia 01/07/2013. Junta também o comprovante de um DOC em nome do advogado AntonioFernando da Silva e Silva, também datado de 01/07/2013, no valor de R$ 2.200,00.Instado a se manifestar a autora argumenta que a multa sobre os honorários de advogado deve ser calculada sobre o valor total doacordo, ou seja, principal e os próprios honorários pactuados (fls. 43/44). O pedido foi acolhido pelo despacho de folhas 46. A

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demandada reitera a juntada dos comprovantes de pagamentos (fls. 47/50).Em decisão de folhas 54 houve chamamento do feito à ordem, reconhecendo a incidência da multa sobre os honorários no valor de R$200,00 correta.Irresignada a autora requereu a reconsideração da decisão e agravou da decisão.

DECIDO

O artigo 412, do Código Civil estabelece que "o valor da cominaçã imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigaçãoprincipal". Não há dúvida que a obrigação principal cobrada no caso se refere aos honorários de advogado, pactuado em R$ 2.000,00(dois mil reasi), de forma que, em caso de mora, a multa, que não poderá exceder a 10%, somente incidirá sobre esse valor e nãosobre o valor principal da dívida, recebida pela autora com dispensa da multa.A pretensão do advogado em receber multa superior aos honorários fixados em audiência de conciliação não pode prosperar, sendodesprovida de qualquer razoabilidade.Mantenho pois, a decisão agravada.Oficiem ao Relator do agravo, remetendo-lhe as peças necessárias à comprovação do ora decidido.

Nº do processo: 0056522-35.2013.8.03.0001Parte Autora: NELILSA RABELO DE OLIVEIRAAdvogado(a): EVANDRO MOURA BARATA JUNIOR - 2222APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/ASentença: Por manifestação expressa nos autos, a parte autora requer a desistência da ação. Desnecessária a anuência da parte ré,uma vez que não chegou a ser citada. Assim, homologo, por sentença, o pedido formulado e, por via e consequência, declaro extinto oprocesso sem apreciação do mérito, nos termos do art. 267, VIII do CPC.Proceda-se a restituição do valor depositado judicialmente, às fls. 9/10, expedindo-se alvará de levantamento em favor da autora,constando ainda o nome de sua patrona.Sem custas.Registre-se. Publique-se. Intime-se. Arquive-se.

Nº do processo: 0057933-16.2013.8.03.0001Parte Autora: REGIOVANA CARDOSODefensor(a): GILSON SOARES BORGES - 813APDespacho: Pretende a parte autora a retificação das Certidões de Nascimento de seus filhos.Esclareço que nenhuma pessoa pode pedir em nome de outrem, exceto no caso de substituto processual, o que não é o caso dosautos. Por esta razão, não pode a mãe pedir em nome da filhas.Ademais, a procuração é outorgada diretamente pela mãe dos autores. Esclareço que a mãe é representante daqueles que reclamam odireito, e é por esta que a procuração deve ser outorgada pelos titulares do direito, com a devida representação.Assim sendo, determino a emenda da inicial para que seja corrigido o polo ativo da demanda, bem como seja apresentada procuraçãodevidamente corrigida, no prazo de 10 dias, sob pena de indeferimento da inicial.Intime-se por meio da DEFENAP.

Nº do processo: 0036494-46.2013.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - 1765AAPParte Ré: EDIMILSON SARAIVA VASCONCELOSSentença: Por manifestação expressa nos autos, a parte autora requer a desistência da ação porque já existe igual ação com mesmaspartes perante a 1ª Vara Cìvel de Macapá sob o nº 9023-55/2013.Assim, reconheço a litispendência, por sentença, e, por via e consequência, declaro extinto o processo sem apreciação do mérito, nostermos do art. 267, V do CPC.Custas satisfeitas.Publique-se. Intime-se.Proceda-se o cancelamento da distribuição.Arquive-se.

Nº do processo: 0027182-56.2007.8.03.0001Parte Autora: AUGUSTO SANTIAGO DA COSTAAdvogado(a): ARIANE VALERIA PICANCO RAMOS - 2168APParte Ré: JOEL LOPES DOS SANTOS, LELIANE DA SILVA QUEIROZ, ORLANDINA BRITO TEIXEIRADefensor(a): CASSIA RACHEL DOS SANTOS RODRIGUES - 2118APDespacho: Aguardem a audiência já designada.

Nº do processo: 0031187-14.2013.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - 1765AAPParte Ré: ANDREW FELIPE CONNEL

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Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/03-4ªVC, PROMOVO a intimação da parte autora para, no prazo de 10 dias,manifestar-se sobre o contido na certidão do oficial de ordem nº. 12, com o seguinte teor: Certifico e dou fé que: Em cumprimento aopresente mandado, diligenciei no endereço indicado e lá estando deixei de efetuar a Busca e Apreensão determinada em virtude de nãoter localizado o veículo indicado e o réu ter se recusado a informar onde ele poderia ser encontrado. Na oportunidade CITEI AndrewFelipe Connel que se recusou a exarar sua assinatura, mas tomou ciencia do inteiro teor do mandado e aceitou a contrafé que lheofereci. Mandado nº 1774194.

Nº do processo: 0000358-84.2012.8.03.0001Parte Autora: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/AAdvogado(a): ALLAN RODRIGUES FERREIRA - 7248MAParte Ré: ANTONIO EDUARDO ALVES OLIVEIRARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/03-4ªVC, PROMOVO a intimação da parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias,indicar fiel depositário a fim de acompanhar o Sr. Oficial de justiça na diligência a ser realizada na comarca de São Luiz/MA.

Nº do processo: 0055813-97.2013.8.03.0001Parte Autora: TAIANNY PEREIRA FERNANDES BAPTISTAAdvogado(a): ALEX SAMPAIO DO NASCIMENTO - 770APParte Ré: BRADESCO COMPANHIA DE SEGUROSAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/03/2014 às 11:00

5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Nº do processo: 0017528-40.2010.8.03.0001Parte Autora: MODERNO - CENTRO DE ENSINO EDUCAÇÃO E CULTURAAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: ROSINETE PINHEIRO PEREIRADespacho: Defiro o prazo de 15 dias para que a parte autora se manifeste sobre a proposta oferecida

Nº do processo: 0017229-29.2011.8.03.0001Parte Autora: NISSEI MOTOS LTDAAdvogado(a): LÉO ALEXANDRE DE LIMA FURTADO - 1697APParte Ré: CELIO UBIRAJARA ARAUJO DIASDespacho: Visto em inspeção.

Verifico que não foi realizada busca de endereço no INFOJUD, como afirma o autor, e sim no SIEL,portanto defiro a consulta INFOJUDdo endereço.

Quanto ao pedido de citação por hora certa, cabe ao oficial de justiça decidir e não ao juízo determinar, pois só o oficial de justiça podecertificar que o requerido está se ocultando conforme entendimento da jurisprudência: "Ao juiz não compete determinar que a citação sefaça com hora certa;ao oficial de justiça é que compete verificar se é caso ou não de aplicação do art.227." (JTA 120/44)

Indefiro o cumprimento fora do horário normal, pois não há informação do oficial de justiça que o requerido esteja se ocultando, e siminformação de que está em Belém/PA acompanhando o filho doente.

Nº do processo: 0048768-76.2012.8.03.0001Parte Autora: TIBURCIO MOREIRA ARAUJOAdvogado(a): EDUARDO MONTEIRO CARDOSO - 2064APParte Ré: ANTONIO VIEIRA DOS SANTOS - MEAdvogado(a): HAGEU LOURENCO RODRIGUES - 860APDespacho: Intimar o autor da reconvenção,fls.584/589, nos termos do artigo 316 do CPC.

Nº do processo: 0005828-33.2011.8.03.0001Parte Autora: BANCO GMAC S.A.Advogado(a): HIRAN LEÃO DUARTE - 10422CEParte Ré: ARILSON VIANA DE SOUZADespacho: Intime-se o autor para impulsionar o feito, no prazo de quinze dias.

Nº do processo: 0028151-37.2008.8.03.0001Parte Autora: SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI - DR/APAdvogado(a): GILMÁRIO DE AGUIAR BEZERRA - 170047RJParte Ré: MARIA MÔNICA LODDespacho: Intimem-se as partes.

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Informe a secretaria qual o valor informado pela corregedoria, se for o valor do alvará de fl.34, intimar a exequente para que proceda olevantamento do valor.

Nº do processo: 0040371-62.2011.8.03.0001Parte Autora: CASA DO CAPACETE LTDAAdvogado(a): VANIA DE ARAUJO LIMA TORO DA SILVA - 181164SPParte Ré: J. DA ROCHA CORREA - MEDespacho: Indefiro a citação por edital, pois o autor pode requerer diligências em busca do endereço do requerido ou seu RL.

Nº do processo: 0025374-06.2013.8.03.0001Parte Autora: CELSO RODRIGO BRAGA BARROSAdvogado(a): ARIANE VALERIA PICANCO RAMOS - 2168APParte Ré: JOAO HUMBERTO GOMES DE ALMEIDADespacho: Intime-se o autor para promover a citação do requerido, em dez dias, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0029978-44.2012.8.03.0001Parte Autora: JOAO VICTOR SILVA MARQUESAdvogado(a): PAOLA JULIEN OLIVEIRA DOS SANTOS - 1362APParte Ré: VRG LINHAS AÉREAS S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDespacho: Intimem-se as partes sobre o retorno dos autos do Tribunal de Justiça, ciente a parte credora que, no prazo de 30 (trinta)dias, poderá requerer o cumprimento de sentença.

Nº do processo: 0002581-73.2013.8.03.0001Parte Autora: ADEMIR TAVARES DE SOUZA, JOSE MARIA DOS SANTOS DE OLIVEIRA, LEOPOLDO DA COSTA NERI JUNIOR,RAUL DOS SANTOS MODESTOAdvogado(a): GRACE KELLY LIMA MONTEIRO - 2198APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPDespacho: Intimem-se as partes sobre o retorno dos autos do Tribunal de Justiça, ciente a parte credora que, no prazo de 30 (trinta)dias, poderá requerer o cumprimento de sentença.

Nº do processo: 0002451-69.2002.8.03.0001Parte Autora: SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILOAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174APParte Ré: JOSE GREGORIO RIBEIRO DE FARIASAdvogado(a): MICHELA ALMEIDA DE FARIAS - 21099DFDespacho: Considerando a determinação do Conselho Nacional de Justiça, bem como, do contido no Ofício Circular nº 0010/2013 -CGJ, referente ao processo administrativo nº 9247/11-GP, intime-se a parte interessada/beneficiária por meio de carta para, no prazode quinze dias, contados da juntada do respectivo comprovante de entrega, informar a este juízo se efetuou o levantamento do valorreferente ao Alvará expedido, em 29/05/2013 (f. 113). Em caso negativo, deverá comparecer a esta Secretaria e recebê-lo, sob pena detransferência para a conta administrativa do Tribunal de Justiça. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Nº do processo: 0036851-26.2013.8.03.0001Parte Autora: CIA DE CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RENAULT DO BRASILAdvogado(a): ALLAN RODRIGUES FERREIRA - 7248MAParte Ré: DANIELLE DO ROSÁRIO NUNES MORAESDespacho: Revogo o despacho de f. 34, uma vez que já foi expedido o mandado de busca e apreensão com diligência negativa.Intime-se a parte autora para impulsionar o feito, em dez dias, indicando o atual endereço do veículo, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0007541-72.2013.8.03.0001Parte Autora: ILAILZO ALMEIDA DA FONSECAAdvogado(a): JOAQUIM HERBERT CARDOSO DA COSTA - 405APParte Ré: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPDespacho: Intimar as partes para informarem se há outras provas a serem produzidas, no prazo de 15 (quinze) dias.

Nº do processo: 0041098-50.2013.8.03.0001Parte Autora: NOEMI TAVEIRA COSTA GOMESAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ

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Procurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPDespacho: Sobreste-se o curso do presente feito até decisão a ser proferida nos autos principais (25494-88.2009) quanto à definiçãodas verbas sobre as quais incidirão o reajuste ora pleiteado.

Nº do processo: 0041348-83.2013.8.03.0001Parte Autora: ELANE CRISTINA FILGUEIRA DA SILVAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CEDespacho: Sobreste-se o curso do presente feito até decisão a ser proferida nos autos principais (25494-88.2009) quanto à definiçãodas verbas sobre as quais incidirão o reajuste ora pleiteado.

Nº do processo: 0027106-32.2007.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOSÉ ROBERTO FRANCO DE CAMPOS - 1470BAPParte Ré: CLICIA DE AQUINO SALESDespacho: Expeça-se Alvará de Levantamento em favor da parte autora da quantia indicada às f. 72, intimando-se-a para recebê-lo. Nomesmo prazo, deverá dar prosseguimento ao feito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0041478-73.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA JOANA VASCONCELOS CORREAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CEDespacho: Sobreste-se o curso do presente feito até decisão a ser proferida nos autos principais (25494-88.2009) quanto à definiçãodas verbas sobre as quais incidirão o reajuste ora pleiteado.

Nº do processo: 0028024-26.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: ELIZANGELA DE LIMA E SOUSA GOMESSentença: HOMOLOGO por sentença, para que surta seus jurídicos e legais efeitos, o acordo celebrado entre partes, constante às fls.44/47 dos presentes autos, declarando, por via de conseqüência, EXTINTO o processo com a resolução com fundamento no art. 269,III do Código de Processo Civil. Sem custas como incentivo ao acordo. R.I. Arquivem-se.

Nº do processo: 0040984-14.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA VANILZA MOTA DOS SANTOSAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁDespacho: Intimar a exequente para se manifestar sobre a exceção de pré executividade.

Nº do processo: 0039864-33.2013.8.03.0001Parte Autora: RENILZA REGO RIBEIROAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁDespacho: Intimar a exequente para se manifestar sobre a exceção de pré executividade.

Nº do processo: 0035084-55.2010.8.03.0001Parte Autora: BETRAL VEICULOS LTDAAdvogado(a): JOÃO AMÉRICO NUNES DINIZ - 194APParte Ré: TÂNIA MÁRCIA OLEASTRO SOTELODespacho: Em face ao acordo de fl.43/44,suspendo a execução.Expedir alvará de levantamento em favor do exequente,fl.40.

Nº do processo: 0013674-33.2013.8.03.0001Parte Autora: CONFIA ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDAAdvogado(a): ALESSANDRA MARIA MARGARIDA REG - 97954SPParte Ré: DOMINGOS RODRIGUES CORREIADespacho: Expeça-se CP de citação, intimar o exequente para recolher as custas.

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Nº do processo: 0001277-10.2011.8.03.0001Parte Autora: A B CONSTRUÇOES LTDA MEAdvogado(a): JOSÉ RAIMUNDO COUTINHO PEREIRA - 1407APParte Ré: TREM DESPORTIVO CLUBEAdvogado(a): OSMAR NERI MARINHO FILHO - 516APDespacho: Intime-se a parte autora para, no prazo de dez dias, requerer o que de direito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0001976-98.2011.8.03.0001Parte Autora: PAULO ROBERTO MARTINS COELHOAdvogado(a): CASSIUS CLAY LEMOS CARVALHO - 521AAPParte Ré: MARIA DA CONCEIÇÃO COSTA SOUZADefensor(a): FÁBIO GÓES JUAREZ - 1410APDespacho: Aguarde-se por trinta dias o requerimento para cumprimento da sentença. Após, se não houver manifestação, encaminhem-se os autos ao arquivo. Deixo aqui registrado que o pedido de desarquivamento, no prazo de seis meses, independerá de pagamentode custas.

Nº do processo: 0012076-78.2012.8.03.0001Parte Autora: ELIZABETH LURIKO SAKAI SANTOSAdvogado(a): MARISE REGINA DOEBELI - 228AAPParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): KATIA FRANCINETTE OLIVEIRA CABECA NEVES - 665BAPDespacho: Aguarde-se por trinta dias o requerimento para cumprimento da sentença. Após, se não houver manifestação, encaminhem-se os autos ao arquivo. Deixo aqui registrado que o pedido de desarquivamento, no prazo de seis meses, independerá de pagamentode custas.

Nº do processo: 0041217-11.2013.8.03.0001Parte Autora: JACIMAR MONTEIRO ALVESAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁDespacho: Intime-se a parte autora para, no prazo de dez dias, manifestar-se sobre a impugnação de f. 211-212.

Nº do processo: 0040957-31.2013.8.03.0001Parte Autora: MICHELE FERREIRA BRITOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁDespacho: Suspenda-se o feito até decisão final a ser proferida no processo principal de nº 25494-88.2009.8.03.0001

Nº do processo: 0036208-73.2010.8.03.0001Parte Autora: ANA MARIA PEREIRAAdvogado(a): RENATA CORREA DE JESUS - 1288APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): ADIEL DE SOUZA DINIZ - 680APDespacho: Intimar a parte autora para que se manifeste, em dez dias, sobre a petição de f. 216-217.

Nº do processo: 0050988-13.2013.8.03.0001Parte Autora: CHOCOLATES GAROTOS S.AAdvogado(a): LEYLA ANTONIA ALIOTI - 72621SPParte Ré: K. N. S. ENEIAS - EPPDespacho: Recebo a emenda de f. 28.Intimar a parte autora para que se manifeste, em quinze dias, sobre a juntada de f. 33, informando mudança de endereço da parterequerida.

Nº do processo: 0002297-56.1999.8.03.0001Parte Autora: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): FABRICIO DOS REIS BRANDÃO - 11471PAParte Ré: EDIVALDO FERNANDES DOS REISAdvogado(a): GLAUCIA SOUSA CONCEICAO - 1243BAPDespacho: Suspenda-se o feito pelo prazo de trinta dias.

Nº do processo: 0047568-97.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO S.A.

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Advogado(a): ISANA SILVA GUEDES - 12679PAParte Ré: MARCO ZERO EMPREENDIMENTOS LTDADespacho: Aguarde-se o prazo para oposição de embargos.

Nº do processo: 0000401-60.2008.8.03.0001Parte Autora: VITERBINO & IRMÃOS LTDAAdvogado(a): SANDRA REGINA MARTINS MACIEL ALCANTARA - 599APParte Ré: SILVIO SILVA DOS SANTOSDespacho: Intime-se a parte autora para requerer o que entender de direito, em quinze dias.

Nº do processo: 0030285-61.2013.8.03.0001Parte Autora: ANGLO FERROUS DO BRAZILAdvogado(a): GABRIELA MARECO D ALBUQUERQUE - 1754APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, IMAP - INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E ORDENAMENTO TERRITORIAL DO AMAPÁAdvogado(a): ANDRE ROCHA - 1660BAP, LILIA MARIA COSTA DA SILVA - 798APDespacho: Intimar as partes da avaliação de fl.829.

Nº do processo: 0001235-87.2013.8.03.0001Parte Autora: ETECON LTDAAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO TORK DE OLIVEIRA - 174APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PLINIO REGIS BAIMA DE ALMEIDA - 1496BAPDespacho: Intimar as partes para se manifestarem sobre a informação da Receita Estadual, fls.772/774.

Nº do processo: 0016022-97.2008.8.03.0001Parte Autora: TROPICAL CENTER MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDAAdvogado(a): JOSE CLAUDIO DA SILVA - 933APParte Ré: COMERCIAL GOUVEIA LTDARepresentante Legal: MARIO DE JESUS GOUVEIA NETORotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o BACENJUD não ter encontrado crédito pertencente à parte devedora para ser bloqueado.

Nº do processo: 0001059-16.2010.8.03.0001Parte Autora: TUDO AZUL INFORMÁTICA E TECNOLOGIA LTDAAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: ANTÔNIO EMANUEL PAIVA RABELO JÚNIORRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, impulsionar ofeito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0003938-88.2013.8.03.0001Parte Autora: AVICAP - AVICULTURA DO AMAPÁ INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540APParte Ré: BABUU EMPREENDIMENTOS LTDA, MICHEL LUIZ MOREIRA DA SILVARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, impulsionar ofeito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0049761-85.2013.8.03.0001Parte Autora: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPParte Ré: MARIZE VIANA DA SILVA FREIREAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestarsobre a Impugnação juntada às f. 07-19.

Nº do processo: 0004728-87.2004.8.03.0001Parte Autora: NUNES & CIA LTDA - DOMESTILARAdvogado(a): CAMECRAN JOSE DA SILVA - 538APParte Ré: PAULO ROGERIO DA COSTA SERRAORotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o bloqueio de somente R$ 31,47 pertencente a parte devedora pelo BACENJUD.

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Nº do processo: 0004028-96.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO S.A.Advogado(a): OLINTO JOSE DE OLIVEIRA AMORIM - 876AAPParte Ré: ALDENISE SANTOS AMORASRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, impulsionar ofeito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0009879-53.2012.8.03.0001Parte Autora: GUIDO ELOI CONCEIÇÃOAdvogado(a): FRANCISCO PYTTER QUEIROZ LEITE - 1840APParte Ré: P A LOPES ME, PETRONIO ALVES LOPESRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o BACENJUD não ter encontrado crédito pertencente à parte devedora para ser bloqueado.

Nº do processo: 0035539-83.2011.8.03.0001Parte Autora: H D L DISTRIBUIDORA LTDAAdvogado(a): HAGEU LOURENCO RODRIGUES - 860APParte Ré: RAIMUNDO NONATO CARDOSO NEVESAdvogado(a): FRANÇOISE HELENA RODRIGUES DE OLIVEIRA - 663BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o BACENJUD não ter encontrado crédito pertencente à parte devedora para ser bloqueado.

Nº do processo: 0001934-49.2011.8.03.0001Parte Autora: NUTRIAMA INTERMEDIACAO E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDAAdvogado(a): MONICA PATRICIA DE SOUZA NEVES - 2141APParte Ré: F. LAISMEIRE DA SOLIDADE - MERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o bloqueio de somente R$ 2,51 pertencente a parte devedora pelo BACENJUD.

Nº do processo: 0021131-63.2006.8.03.0001Parte Autora: CENTRO ELETRICO LTDAAdvogado(a): FABIO LOBATO GARCIA - 1406APParte Ré: LIMA & YARED LTDARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o BACENJUD não ter encontrado crédito pertencente à parte devedora para ser bloqueado.

Nº do processo: 0041419-85.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCLIJANE DA SILVA MIRANDAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestarsobre a petição juntada à f. 150.

Nº do processo: 0019059-93.2012.8.03.0001Parte Autora: R NONATO COMERCIO - EPPAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: JOEL DOS SANTOS SILVARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, impulsionar ofeito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0046539-80.2011.8.03.0001Parte Autora: DECIRIO BELEM DA COSTAAdvogado(a): LEIVO RODRIGUES DOS SANTOS - 1621APParte Ré: ELDORADO VEICULOS E PEÇAS LTDAAdvogado(a): NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - 1551AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, impulsionar ofeito, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0024638-66.2005.8.03.0001Parte Autora: CENTER KENNEDY COMERCIO LTDA

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Advogado(a): SIMONE SOUSA DOS SANTOS - 1233APParte Ré: EDNA MARIA DE OLIVEIRA PANTOJARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para receber o alvará de levantamnetoacostado aos autos, bem como para que se manifeste, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a certidão eletrônica do Oficial de Justiça deordem processual nº 318, conforme transcrição a seguir: Certifico e dou fé que: Deixei de efetuar a remoção determinada em virtude daparte autora não ter comparecido até o presente momento para fornecer os meios necessários para o auxílio a diligência. Assim,devolvo o r. mandado para os fins que se fizerem necessários.

Nº do processo: 0003387-11.2013.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOAO HENRIQUE SCAPIN - 584BAPParte Ré: ANA CRISTINA DOS SANTOS PINHEIRORotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a CARTA DE INTIMAÇÃO - PENHORA BACENJUD para - ANA CRISTINA DOS SANTOS PINHEIRO - emitido(a) em04/12/2013, devolvida pelos Correios com a informação não existe o número.

Nº do processo: 0041510-78.2013.8.03.0001Parte Autora: SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS EM EDUCAÇÃO NO ESTADO DO AMAPÁ - SINSEPEAPAdvogado(a): FERNANDO JORGE ARAUJO DOS SANTOS - 420BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/20015ªVCFP, intime-se a parte autora para apresentar réplica à contestação juntadaaos autos às fls. 57-68, no prazo de 10 (dez) dias.

Nº do processo: 0018108-07.2009.8.03.0001Parte Autora: CENTER KENNEDY COMÉRCIO LTDAAdvogado(a): ANTONIO KLEBER DE SOUZA DOS SANTOS - 897APParte Ré: LUIZ RICARDO PEROBELI CIRELLORotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o bloqueio de somente R$ 0,01 pertencente a parte devedora pelo BACENJUD.

Nº do processo: 0047950-32.2009.8.03.0001Parte Autora: MARIA LUCIMAR DA SILVA LIMAAdvogado(a): ANTONIO PEREIRA BATISTA - 550APParte Ré: J.A.M. DO NASCIMENTO, ROBERTO COELHO DO NASCIMENTOAdvogado(a): JORGE JOSÉ ANAICE DA SILVA - 540AP, VICENTE DA SILVA CRUZ - 475APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o BACENJUD não ter encontrado crédito pertencente à parte devedora para ser bloqueado.

Nº do processo: 0038790-41.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIO LOUREIRO DE SOUZAAdvogado(a): ANTONIO TEIXEIRA DE MOURA NETO - 15790BPAParte Ré: BANCO DO BRASIL S/ARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/20015ªVCFP, intime-se a parte autora para apresentar réplica à contestação juntadaaos autos às fls. 33-77, no prazo de 10 (dez) dias.

Nº do processo: 0004690-75.2004.8.03.0001Parte Autora: IMPORTADORA E EXPORTADORA 246 LTDA - 246 PLAZAAdvogado(a): KATIA DANTAS DE MELO - 827APParte Ré: THIAGO MARCEL BEZERRA DOS SANTOSAdvogado(a): VICENTE DA SILVA CRUZ - 475APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o BACENJUD não ter encontrado crédito pertencente à parte devedora para ser bloqueado.

Nº do processo: 0034971-38.2009.8.03.0001Parte Autora: CENTER KENNEDY COMERCIO LTDAAdvogado(a): SIMONE SOUSA DOS SANTOS - 1233APParte Ré: RAIMUNDO URSULINO DE AMORIMRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para que se manifeste, no prazo de 15(quinze) dias, sobre a certidão do Oficial de Justiça contida na movimentação eletrônica processual sob o número de ordem 141,conforme transcrição a seguir: Certifico e dou fé que: NÃO CITEI: RAIMUNDO URSULINO DE AMORIM, em razão de não o encontrar,vez que o mesmo mudou de endereço.

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Nº do processo: 0032316-59.2010.8.03.0001Parte Autora: AMÉLIA BARROSO MIRANDA, ELVIRA MIRANDA SAMPAIO, TANIA MARIA DO SOCORRO MIRANDA SOUSAAdvogado(a): JOSÉ RAIMUNDO COUTINHO PEREIRA - 1407APParte Ré: ADEMIR BARROSO MIRANDA, AMARILDO BARROSO MIRANDA, DALVA MIRANDA DA SILVA, IVONE BARROSOMIRANDA, MARIA IZABEL BARROSO MIRANDA, MARLI DE FÁTIMA ANDRADE, MARLUCIA APARECIDA DE ANDRADE, ROMULOBARROSO MIRANDA, SEBASTIAO MIRANDA FILHO, SEBASTIÃO MIRANDAAdvogado(a): VERA DE JESUS PINHEIRO - 65AP, VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES - 440APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP e do despacho proferido em audiência às f. 128, intimem-se aspartes para, no prazo sucessivo de 10 (dez) dias, apresentarem alegações finais.

Nº do processo: 0025087-24.2005.8.03.0001Parte Autora: CENTER KENNEDY COMERCIO LTDAAdvogado(a): SIMONE SOUSA DOS SANTOS - 1233APParte Ré: HELDON DA FONSECA E SILVARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a CARTA PRECATÓRIA GERAL para - HELDON DA FONSECA E SILVA, endereçada à VARA ÚNICA DA COMARCA DEMAZAGÃO ( JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE MAZAGÃO ) - emitido(a) em 30/10/2013, devolvidaparcialmente cumprida, uma vez que o Sr. Oficial de Justiça não localizou bens do devedor passíveis de penhora.

Nº do processo: 0018714-93.2013.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): FERNANDA BUSKO VALIM - 47841PRParte Ré: MARCOS MARQUES DOS SANTOSRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a certidão do(a) Oficial(a) de Justiça constante à ordem nº 18 da movimentação processual eletrônica.

Nº do processo: 0051624-76.2013.8.03.0001Impetrante: THOMAS GREG & SONS GRAFICA E SERVICOS, INDUSTRIA E COMERCIO, IMPORTACAO E EXPORTACAO DEEQUIPAMENTOS LTDAAdvogado(a): CLAUDIA YU WATANABE - 152046SPImpetrado: INDUSTRIA GRAFICA INFORPRESS LTDA, PREGOEIRO DA COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO DA POLÍCIAMILITAR DO ESTADO DO AMAPÁTerceiro Interessado: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPDecisão: Visto em inspeção.

O Estado apresentou Embargos de Declaração,fls.203/204, alegando que a impetrante não teria legitimidade por se tratar de mandadode segurança coletivo.Não procede a afirmação do Estado pois a impetrante é uma empresa que participou da licitação objeto da presente ação.Portanto indefiro os Embargos de Declaração.Com relação ao pedido da impetrante razão lhe assiste em parte, pois o processo foi retirado da secretaria no dia 13/12/2013,ordemnº25, e devolvido em 17/12/2012,ordem nº27, portanto esteve fora da secretaria por 5(cinco) dias.A decisão foi publicada no dia 05/12/2013, ordem nº 16, encerrando o prazo para agravar em 16/12/2013, sendo que a impetrantepoderia ter tido acesso ao processo do dia 06/12/2013 a 12/12/2013.Portanto devolvo o prazo de 03(três) dias à impetrante.I.

Nº do processo: 0041731-32.2011.8.03.0001Parte Autora: M. R. MOURÃO DA SILVA MEAdvogado(a): ELOILSON AMORAS DA SILVEIRA TAVORA - 6APParte Ré: ANNE CYBELLY DA SILVA LIMA, BANCO DA AMAZONIA S.ARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a CARTA PRECATÓRIA GERAL para - ANNE CYBELLY DA SILVA LIMA, endereçada à CARTÓRIO DISTRIBUIDOR DACOMARCA DE SÃO LUIS-MA ( JUIZ(A) DE DIREITO DO CARTÓRIO DISTRIBUIDOR DA COMARCA DE SÃO LUÍS-MA ) - emitido(a)em 01/02/2013, devolvida sem cumprimento em face do não recolhimento das custas processuais.

Nº do processo: 0030006-51.2008.8.03.0001Parte Autora: CIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL GRUPO ITAUAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: DENISLAN BARBOSA ARAUJORotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2001-5ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar-se sobre a seguinte certidão do Sr. Oficial de Justiça: Certifico e dou fé que: Tendo em vista que a Parte Autora não fornecera os meiosnecessários para o cumprimento da referida ordem, DEIXEI de proceder à MANUTENÇÃO de POSSE em desfavor de DENISLAN

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BARBOSA ARAÚJO e devolvo o r. Mandado para que sejam dadas as ulteriores providências legais. Mandado nº 1785452 - Arquivadona Central de Mandados na caixa Nº 22

Nº do processo: 0031904-94.2011.8.03.0001Parte Autora: BANCO SANTANDER S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: ESPOLIO DE ELI MENEZES DE OLIVEIRAAdvogado(a): ELCIMARA ALBUQUERQUE SALES - 586APInventariante: ELEIDE ROSARIO DOS SANTOS DE OLIVEIRAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 25/02/2014 às 09:30

Nº do processo: 0015236-77.2013.8.03.0001Parte Autora: JOÃO ROBERTO ARAÚJO SANTANAAdvogado(a): EDWARD SANTOS JUAREZ - 508APParte Ré: FELIPE EDSON PINTO, WALDEIR GARCIA RIBEIROAdvogado(a): FABRICIO DIAS DE ANDRADE - 960AP, FRANCISCO MARCOS DE SOUSA ALVES - 1857APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 15/04/2014 às 09:00

6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

Nº do processo: 0040118-40.2012.8.03.0001Parte Autora: NEWDROP QUIMICA LTDAAdvogado(a): SINCLEI GOMES PAULINO - 260545SPParte Ré: JOSE ROBERTO MONTEIRO DE OLIVEIRAAdvogado(a): JUAREZ GONÇALVES RIBEIRO - 609APDespacho: Acerca dos embargos às fls. 157-161, manifeste-se o embargado no prazo de 10 (dez) dias.

Nº do processo: 0004282-69.2013.8.03.0001Parte Autora: AÇAI DO AMAPA AGRO - INDUSTRIALAdvogado(a): SYULLA NARA LUNA DE MEDEIROS DE SOUZA - 18822DFParte Ré: TOP AÇAI INDUSTRIA E COMERCIO DE POLPAS LTDAAdvogado(a): MARCO ANTONIO GOMES DE CARVALHO - 7932PASentença: Ante o exposto, julgo procedente o pedido formulado na inicial, condenando a ré a pagar à autora a quantia de R$ 35.666,00(trinta e cinco mil, seiscentos e sessenta e seis reais), acrescida de atualização monetária pelo INPC a partir do vencimento daobrigação e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês a contar da citação válida, juntada aos autos da Carta Precatória citatória,17/06/2013. Arcará a ré com custas e outras eventuais despesas processuais, e com os honorários do advogado da autora, fixados, segundo o art.20, § 3º, do CPC, em 10% (dez por cento) do valor da condenação.

Nº do processo: 0017020-94.2010.8.03.0001Parte Autora: EDSON RODRIGUES DA SILVAAdvogado(a): JORGE HÉLIO FEIO BARROSO - 2095BAPParte Ré: ADAILSON ALENCAR CASTRO, ADAIR DE SOUZA ALMEIDA, ADANILSON ALENCAR CASTRO, AGUINALDO MELO DEOLIVEIRA, AILSON PALHETA PARAENSE, ALCIDINEY PENHA PICANCO, ANA LUCIVÂNIA SILVA OLIVEIRA LAMARÃO, ANTONIODE PINHO VIDAL, ANTONIO DO NASCIMENTO SACRAMENTO, ANTONIO IVALDO FERREIRA DAMASO, ANTONIO PEREIRA DASILVA FILHO, AZARIAS DE ATAIDE SOARES, DELCIO LIMA MENDES, DENILSON BORGES DE OLIVEIRA, EDINALDO CORREASOUZA, EDSON BRANDAO BRITO, ELIANA TÉCIA DE SOUZA BRANDÃO, ELIZEU RIBEIRO RABELO, ESTADO DO AMAPÁ,GABRIEL MEDEIROS DE MONTALVAO, ILTON LIMA DA SILVA, IRLANDA ARANHA BRITO, IVALDO DE SOUZA ALVES, JACILENENUNES COELHO, JAYME MARQUES LEITE, JERFFERSON AMANAJAS BENJAMIM, JOAO RODRIGUES DA SILVA, JOÃOLAÉRCIO LIMA MARQUES, JORGE JOSENILDO DA SILVA GOMES, JOSÉ ANTONIO SILVA FERNANDES, JOSIAS JOSE DA SILVASANTOS, JURACI NUNES PALMERIM, LEILIAN DO SOCORRO DE SOUZA MEDEIROS, LEVI PONTES SILVA, LUIZ CARLOSFONTES FIGUEIREDO, LÍVIA CRISTINA FAÇANHA DA SILVA, MAINAR VASCONCELOS MOURAO FILHO, MARCELO DOSOCORRO FARIAS DE SOUZA, MARCOS ROGERIO COSTA CORREA, NILSON CAVALCANTE MIRANDA, OYAMA PEREIRAMONTEIRO, RAIMUNDO EDILSON DA SILVA E SILVA, RECHAME DE VILHENA AMANAJAS, REGINALDO DA SILVA JANVIER,RICK NELSON DUARTE FARIA, RIVELINO FERREIRA DO NASCIMENTO, ROBSON BEZERRA DA COSTA, ROGERIO SOARESDOS SANTOS, ROSIVALDO BRAGA DE ALMEIDA, ROSSILENO THOMAZ SILVA DA CONCEIÇÃO, ROZINETE LUCIANA SOUZADE LIMA, SAMUEL DA SILVA DE SOUZA, SARA MARIA RAMOS GOMES, VERA SIMONE LEAL DE SOUZA, WALDERI GOUVEIARODRIGUES, XAVIER LEAL SIQUEIRAAdvogado(a): LILIA MARIA COSTA DA SILVA - 798APTerceiro Interessado: COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO AMAPADespacho: Designe a secretaria data para audiência preliminar, intimando as partes e seus representantes e também providenciando ocadastro no sistema das testemunhas arroladas às fls. 201.Intime-se.Cumpra-se.

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Nº do processo: 0031452-16.2013.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOAO HENRIQUE SCAPIN - 584BAPParte Ré: ANTONIO DOS SANTOS QUINTELA, MARCIANE DOS SANTOS QUINTELADespacho: Após o recolhimento deverá impulsionar o feito de maneira satisfatória.

Nº do processo: 0027967-08.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: LUCIA PENAFORT RABELOSentença: Por manifestação expressa nos autos, a parte autora requer a desistência da ação, tendo em vista que não tem maisinteresse processual na demanda.Assim, homologo por sentença o pedido formulado e, em consequência, declaro extinto o processo sem resolução do mérito, nostermos do art. 267, VIII do CPC. Após a publicação da sentença arquive-se o feito pela preclusão lógica, com as devidas cautelas deestilo.Custas já satisfeitas pela parte autora.Publique-se e intimem-se. Após, arquivem-se.

Nº do processo: 0041733-36.2010.8.03.0001Parte Autora: BANCO DO BRASIL S/AAdvogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAPParte Ré: MARIA DAS GRAÇAS PASSOS LAGO SENA, M DAS GRAÇAS P LAGO - MEAdvogado(a): JOSE EDSON GUIMARAES LOPES - 391APDespacho: Proceda a secretaria a exclusão da parte Raimunda Cláudia Ramos Brazão do pólo passivo da demanda, uma vez que, deacordo com termo de audiência de fl. 86, a ré Maria das Graças Passos Lago Sena reconheceu e assumiu a dívida, inclusive propondoacordo com o autor. Intime-se a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, se manifeste acerca do depósito efetuado pela ré à fl.110.

Nº do processo: 0004313-07.2004.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOSÉ ROBERTO FRANCO DE CAMPOS - 1470BAPParte Ré: MARIA CELIA CORREA BELODespacho: Intime-se a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, se manifeste acerca da proposta de acordo feita pela parte ré.Decorrido o prazo sem manifestação, intime-se pessoalmente a parte autora para impulsionar o feito em 48h (quarenta e oito horas)sob pena de extinção por abandono da causa.

Nº do processo: 0044227-63.2013.8.03.0001Parte Autora: TIAGO ALMEIDA SILVAAdvogado(a): ALCIONI PIRES DA COSTA ALVES - 2044APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, HOSPITAL SÃO CAMILO E SÃO LUIZDecisão: Vistos etc.

Muito embora a situação do adolescente Autor pareça justificar uma intervenção cirúrgica, não temos como afirmar, neste momentoprocessual, se é possível a realização dessa cirurgia, antes de procedimentos médicos prévios, uma vez que os fatos remontam a maisde 14 (quatorze) anos. Para fins de antecipação dos efeitos da tutela, conforme previsão expressa do Art.273 do CPC, é necessárioque haja prova inequívoca, o que o Autor não trouxe. Além disso, não se pode falar em risco de dano irreparável se a cirurgia aguardarpor mais uns meses, eis que o Autor aguardou por quinze anos, como ele mesmo disse na inicial.Com as razões expostas, por falta de preenchimento dos pressupostos do Art.273 do CPC, sou por INDEFERIR a antecipação dosefeitos da tutela.Citem-se. I.

Nº do processo: 0047630-40.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO FIAT S.A.Advogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: SANDRO SIMEY TORRINHA DA SILVASentença: Posto isso, julgo procedente o pedido inicial, resolvendo o contrato firmado entre as partes, objeto da ação, e tendo pordefinitiva a apreensão liminar do veículo MODELO PALIO FIRE ECO 1/2011, PLACA NEZ 5802, CHASSI Nº 9BD17164LC575494,COR AZUL.Pela sucumbência, condeno o réu ao pagamento das custas do processo e honorários advocatícios do procurador judicial do autor,que, atento aos critérios definidos no § 4º do art. 20 do vigente CPC, arbitro em R$ 500,00 (quinhentos reais).

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Nº do processo: 0009891-33.2013.8.03.0001Parte Autora: PROTENDE SISTEMAS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO LTDAAdvogado(a): OCTAVIO DE PAULA SANTOS NETO - 196717SPParte Ré: CONSÓRCIO PONTE ESTAIADA EGESA-CMTAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO M PINGARILHO - 1075APSentença: Pelo exposto, JULGO TOTALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, com fundamento no dispositivo legal acimamencionado, para condenar o réu ao pagamento de R$ 299.592,82 (duzentos e noventa e nove mil, quinhentos e noventa e dois reais eoitenta e dois centavos), acrescida de juros moratórios à taxa legal de 1% ao mês, a partir da data da citação válida, e de correçãomonetária pelos índices do INPC, a partir do vencimento das parcelas, 10/08/2011, além de custas e despesas processuais e dehonorários advocatícios do procurador judicial da demandante, que arbitro em R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

Nº do processo: 0002416-41.2004.8.03.0001Parte Autora: MIGUEL RODRIGUES BITENCOURTAdvogado(a): GILMAR SANTA ROSA BARBOSA - 628APParte Ré: LUIZ ALMEIDA DA SILVAAdvogado(a): RENATO MUNHOZ MACHADO DE OLIVEIRA - 1318BAPDespacho: Os autos não tramitam sob o pálio da justiça gratuita, logo, cabe a parte credora efetuar os cálculos requeridos.Intime-se para apresentação da planilha no prazo de 15 (quinze) dias.

Nº do processo: 0013374-08.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MICHEL HOUAT HARBAdvogado(a): ALEXANDRE OLIVEIRA KOCH - 1816APTerceiro Interessado: ESTADO DO AMAPÁDecisão: Com todas as razões expostas, RECEBO a petição inicial e determino a citação do Requerido para apresentar contestação,nos termos do Art.17, §9º, da mencionada Lei de Improbidade.Intimem-se o Ministério Público e o Estado do Amapá sobre a presente decisão.

Nº do processo: 0010501-98.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA DO SOCORRO FURTADO SILVAAdvogado(a): OCINEIA CRISTINA DE SOUSA PEREIRA - 691BAPParte Ré: FIAT LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDespacho: Muito embora os autos estejam conclusos para sentença, contudo observo inconsistência na planilha apresentada pelaautora às fls. 16-18, no qual se observa que não veio explícito o valor da diferença apurada dos juros de mora, mormente que atravésda experiência geral que se tem, não seria crível que vinte e dois dias de atraso na parcela geraria uma ínfima diferença de 0,27(vinte esete centavos), tal inconsistência impede que o feito seja julgado no estado em que se encontra.Assim, converto o feito em diligência a fim de que a parte autora traga aos autos a planilha com a diferença apurada, bem comotrazendo o boleto bancário do financiamento.

Nº do processo: 0052629-36.2013.8.03.0001Parte Autora: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/AAdvogado(a): ALAN FERREIRA DE SOUZA - 21801CEParte Ré: MARIA ELOIZA DA SILVA BRITODecisão: Diante da comprovação de pagamento, e sobretudo levando em conta que o caso em questão, é uma relação de consumo,não podendo ser feita um interpretação literal do Decreto-Lei 911/1969, com evidente prejuízo ao consumidor, REVOGO a Decisão de f.26, uma vez que não vislumbro qualquer perigo de dano irreparável, pois, poderei determinar nova ordem de Busca e Apreensão aqualquer tempo, e DETERMINO a imediata devolução do veículo da marca Fiat, modelo Strada, ano 2010, cor cinza, placa NEZ5901.

Nº do processo: 0041094-47.2012.8.03.0001Parte Autora: FERNANDO JOSE ROCHA OLIVEIRA LEITEAdvogado(a): PAULO RONALDO SANTOS BRASILIENSE - 2087APParte Ré: ANA CÉLIA DAS NEVES RODRIGUESAdvogado(a): ALCIMAR FERREIRA MOREIRA - 795APDespacho: Vistos etc.

Os pedidos dos Requeridos, formulados por ocasião da audiência, não merecem prosperar. Inicialmente, em relação ao pedido derevogação da liminar de reintegração de posse, temos que os Requeridos não trouxeram nada de novo que justifique a alteração doentendimento inicial, no sentido de que houve o cumprimento, por parte do Autor, dos requisitos necessários para o reingresso noimóvel, pois o Autor trouxe a prova da posse e da invasão recente. Em segundo lugar, os requerimentos aos Órgãos públicos, comopedido pelos Réus, somente iria implicar na demora da marcha processual, sem nada trazer de útil para o deslinde do feito, eis que,como dito, a parte já trouxe com a inicial a prova da posse.Por fim, eventuais bens imóveis em nome dos familiares do Autor não têm qualquer relevância para saber se ele terá, ou não, aproteção possessória.

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Com as razões expostas, indefiro os pedidos do Réus e determino a abertura de vistas para Alegações Finais em forma de memoriais,com o prazo sucessivo de 10 dias. Após as Alegações, venham conclusos para sentença.Intimem-se.

Nº do processo: 0007206-53.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, LINEU DA SILVA FACUNDESDespacho: Vistos etc.

Antes da sentença, e tendo em vista a manifestação do Estado do Amapá às fls.223/224, no sentido de que houve o cumprimento dadecisão judicial, sem, entretanto, juntar comprovação do efetivo cumprimento, determino que o Estado prove, com documentos, ocumprimento integral da antecipação dos efeitos da tutela. Estabeleço o prazo de 05 (cinco) dias. Não havendo o cumprimento,proceda-se ao bloqueio dos valores correspondentes à multa diária arbitrada.Intime-se.

Nº do processo: 0026021-98.2013.8.03.0001Parte Autora: ALI MOHD ALI NASSAR, A. S. IMPORTADORA, EXPORTADORA, COMERCIO E REPRESENTACAO LTDA - EPPLTDAAdvogado(a): CICERO BORGES BORDALO JUNIOR - 152APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: ORISLAN DE SOUSA LIMA - 1657APSentença: Analisando os fatos e documentos apresentados, constatei questão de ordem pública, que, muito embora não tenha sidoobservada nem pela parte autora, nem pelo réu, no momento de sua contestação, poderá ser conhecida a qualquer tempo pelo Juízo,qual seja, a ilegitimidade da parte autora para propor a demanda. Pois, como se observa, o auto de infração nº 317/2005, teve comoinfratora a empresa A. S Importadora e Exportadora, Comércio e Representação, conforme fls. 43, pessoa diversa da demandante. Daía autora não seria legítima para pleitear em nome próprio direito alheio, nos termos do art. 6º do CPC.

III.Assim, com base no art. 267, VI do CPC, outra alternativa não resta, senão julgar EXTINTO o feito, condenando a autora nas custas ehonorários devidos a procurador do réu, que nos termos do art. 20 § 3º, fixo em 300,00 (trezentos reais).Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0046168-19.2011.8.03.0001Parte Autora: COARACI VIDAL BRITO, DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO PROGRESSISTA DE MACAPÁ, EDIEL ARANHAPIMENTEL, JAIR COELHO LIMA, MARIA DE JESUS MENDES NUNES, RODRIGO DOS SANTOS CARVALHOAdvogado(a): WASHINGTON DOS SANTOS CALDAS - 289APParte Ré: COMISSÃO PROVISÓRIA ESTADUAL DO PARTIDO PROGRESSISTA, PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DODIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO PROGRESSISTAAdvogado(a): RIBANES NASCIMENTO DE AGUIAR - 1885APSentença: Vistos etc.

Os Autores alegam, em síntese, que a Comissão Provisória Estadual do Partido Progressista foi formada de modo fraudulento,colhendo uma assinatura falsa do Presidente do Diretório Nacional. Além de ter sido formada de modo fraudulento, segundo dizem, aComissão Estadual praticou uma série de irregularidades, sendo formada por várias pessoas que não fazem parte dos quadrospartidários. Dentre as irregularidades, dizem que o presidente da Comissão Provisória, Dep. Edinho Duarte, dissolveu liminarmente esem direito de defesa o Diretório Municipal, além de anular a convocação e proibir a Convenção Municipal do Partido.Depois de citar dispositivos de Lei e dizer que as condutas feriram preceitos da Constituição Federal, pediram a concessão de liminarpara o fim de suspender os efeitos da Portaria 04/2011.Com a inicial juntaram os documentos às fls.28/90.A liminar foi concedida às fls.93/94.A Requerida contestou a partir das fls.98, alegando, em preliminar, a falta de interesse processual e a ilegitimidade ativa do DiretórioMunicipal. No mérito, diz que não houve ofensa ao devido processo legal.Após a interposição de Agravo o processo ficou aguardando o desfecho do Recurso, que acabou não tendo provimento, conformeacórdão às fls.342/352.

Relatados, em síntese, decido:

Inicialmente, cumpre dizer que as preliminares de falta de interesse processual e ilegitimidade ativa do Diretório Municipal foramdevidamente afastadas por ocasião do julgamento do Agravo, não havendo necessidade de maiores argumentos. O Diretório Municipale os demais Autores têm pleno interesse em discutir a dissolução liminar do referido Diretório, eis que essa dissolução os impediu deexercer as previsões constantes do Estatuto do Partido, ficando impossibilitados, dentre outros, de dirigir a vida política e administrativado Partido no Município e designar delegados junto ao juiz eleitoral, como prevê o Art.45 e incisos do referido Estatuto.Assim, com as razões usadas no julgamento do Agravo pelo Egrégio TJAP, afasto as preliminares, passando a julgar o mérito.Em sede meritória, e como dissemos por ocasião da apreciação do pedido liminar, depois de analisar detidamente os argumentos dos

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Autores e a documentação juntada, temos, de início, que há uma gritante divergência entre as assinaturas atribuídas ao SenadorFrancisco Dornelles no Ato Nº11/2011 e nos demais documentos trazidos pelos Autores (fls.06/09). Naquele momento, como dissemos,a divergência, não permitia afirmar, de pronto, que se tratava de assinatura falsa, pois às vezes ocorre de determinadas pessoasassinarem documentos de mais de uma forma. Depois do processamento do feito, e como destacou a Desembargadora-Relatora doAgravo, houve a oportunidade para o suposto responsável pela assinatura fazer a confirmação, e ele não fez, o que é um forte indíciode irregularidade.A segunda irregularidade apontada, consistente na dissolução liminar e imotivada do Diretório Municipal do Partido, assim comojustificou a suspensão do ato, por não se harmonizar com os sagrados princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, atodos garantidos, justifica, no mérito, a confirmação da decisão, para tornar nulos os atos de dissolução.Com efeito, não se pode conceber que um Diretório Estadual de um Partido, seja ele provisório ou definitivo, promova um gravíssimoato de dissolução de um Diretório Municipal sem permitir que os membros a serem atingidos com a decisão tenham possibilidade dedefesa.Ainda que tenha havido menção a uma Comissão Interventora, que teria convocado o Presidente do Diretório Municipal do Partido parauma audiência, tendo ele descumprido ordem da Comissão, não se pode dizer que esse fato seja justificador de uma decisão drásticade dissolver o Diretório, mormente porque a Comissão Interventora ainda não tinha chegado a uma conclusão sobre as alegadasirregularidades.Antes de uma conclusão da Comissão Interventora e do direito constitucional de ampla defesa, que é um princípio que protege a todos,inclusive em processos administrativos, soa temerária a dissolução do Diretório Municipal.Além disso tudo, conforme foi constatado depois que a parte Requerida falou nos autos, temos que a Ata de Reunião da ComissãoProvisória Estadual do PP (fls.141/142), veio com um graves falhas, o que reforça os argumentos dos Autores, no sentido de que foramferidos os preceitos e os princípios constitucionais que devem ser observados nos processos.Com efeito, não há comprovante da intimação regular para o exercício do direito de defesa, com estabelecimento de prazo para tanto,sendo que na Portaria 04/2011 - CEP-PP/AP (fls.138/139), sequer faz-se referência a uma decisão coletiva. O mais grave, entretanto, eque reforçou a convicção deste Juízo, na fase preliminar, e que ajuda a convencer agora, em sede de mérito, é uma informação trazidana Ata acima referida, onde consta que o membro da Comissão, RODOLFO DOS SANTOS JUAREZ (fls.142), disse que "a dissoluçãoliminarmente, do Diretório Municipal, era a única medida a se impor", o que causa espécie, pois referido membro FALTOU à reunião,conforme anotado na parte primeira da Ata (fls.141, item 17). Ora, quem faltou não pode ter feito uma proposta de dissolução, de modoque está bem claro que o processo foi irregular, com vícios insanáveis e ofensas intransponíveis quanto ao contraditório, a ampladefesa e a lealdade processual. Com as razões expostas, e com fundamento no Art.5º, LV, da Constituição Federal, sou por JULGAR PROCEDENTE o pedido, paraanular a Portaria nº 04/2011 - CEP-PP/AP (fls.71/72), que dissolveu o Diretório Municipal do Partido Progressista.Condeno os Requeridos na devolução das custas processuais pagas pela parte Autora, e em honorários de Advogado da Autora, quearbitro em R$ 1.000,00 (um mil reais).Com o trânsito em julgado, comunique-se ao Presidente do T.R.E-AP.A presente sentença deverá ser juntada nos processos 3913/2012 e 46168/11 (cautelar).

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Nº do processo: 0003913-12.2012.8.03.0001Parte Autora: COARACI VIDAL BRITO, DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PARTIDO PROGRESSISTA DE MACAPÁ, EDIEL ARANHAPIMENTEL, JAIR COELHO LIMA, MARIA DE JESUS MENDES NUNES, RODRIGO DOS SANTOS CARVALHOAdvogado(a): WASHINGTON DOS SANTOS CALDAS - 289APParte Ré: COMISSÃO PROVISÓRIA ESTADUAL DO PARTIDO PROGRESSISTA, PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA DODIRETÓRIO NACIONAL DO PARTIDO PROGRESSISTAAdvogado(a): RIBANES NASCIMENTO DE AGUIAR - 1885APRepresentante Legal: FRANCISCO DORNELLES, JORGE EVALDO EDINHO DUARTESentença: Com as razões expostas, e com fundamento no Art.5º, LV, da Constituição Federal, sou por JULGAR PROCEDENTE opedido, para anular a Portaria nº 04/2011 - CEP-PP/AP (fls.71/72), que dissolveu o Diretório Municipal do Partido Progressista.Condeno os Requeridos na devolução das custas processuais pagas pela parte Autora, e em honorários de Advogado da Autora, quearbitro em R$ 1.000,00 (um mil reais).Com o trânsito em julgado, comunique-se ao Presidente do T.R.E-AP.A presente sentença deverá ser juntada nos processos 3913/2012 e 46168/11 (cautelar).

Nº do processo: 0040610-95.2013.8.03.0001Parte Autora: ANA NERI MACHADO BEZERRA BRAZAOAdvogado(a): MAX GONÇALVES ALVES JUNIOR - 1185APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPSentença: Na verdade, do que se observa é que o réu somente cumpriu com sua obrigação, após a ordem judicial, fls.68-69, a qualdeterminou que fosse emitida em favor da autora a Carta de Apresentação, permitindo que a mesma entrasse em pleno exercício.Desta forma, não há que se falar em ausência do interesse processual que acolheu o pedido inicial, posto que, somente após aintervenção do judiciário é que seu direito foi satisfeito.Assim, diante dos fatos, outra alternativa não resta senão a EXTINÇÃO do feito, com base no art. 269, II do CPC. Deixo de condenar oréu em custas por sua isenção legal, no entanto condeno-o em honorários devidos ao patrono do autor, que nos termos do art. 20 § 4ºdo CPC, fixo em R$ 1.000,00 (mil reais).Publique-se.

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Registre-se.Intime-se.

Nº do processo: 0009721-61.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, OLINDA CONSUELO LIMA ARAUJOInteressado: MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES BARRÔZOSentença: III.Portanto, julgo PROCEDENTE o pedido inicial, nos termos do art. 269, I, do CPC, a fim de confirmar a ordem judicial concedida emsede de liminar, para que o Estado, bem como seu gestor da saúde, assegurem a paciente - Maria da Conceição Rodrigues, totalassistência para implantação da prótese mamária requerida, sem prejuízo de novos bloqueios judiciais para a garantia da efetividade daprestação jurisdicional, se necessário for. Sem custas e sem honorários.Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0019481-34.2013.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOAO HENRIQUE SCAPIN - 584BAPParte Ré: DIMAS ÂNGELO SOLIDADE GAMARotinas processuais: Certifico e dou fé que:CITEI: DIMAS ÂNGELO SOLIDADE GAMA, EM: 27/11/2013.O qual de tudo ciente postou sua nota e aceitou a contrafé que lhe ofereci. Deixei de proceder penhora por encontrar o imóvel fechadoquando das duas diligências empreendidas ao endereço.Mandado nº 1757179

Nº do processo: 0056681-75.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): JOSÉ ANTONIO LEAL DA CUNHA - 617AAPParte Ré: FRANCIVALDO DA SILVA ARAUJODespacho:Verifico que a parte ré efetuou o pagamento de 77% do valor do veículo, portanto indefiro o pedido de liminar. Cite-se o réu pararesponder aos termos da ação em 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado nos autos.

Nº do processo: 0000938-80.2013.8.03.0001Parte Autora: CARLOS CAMILO GOES CAPIBERIBEAdvogado(a): SIMONE SOUSA DOS SANTOS - 1233APParte Ré: BEIJA FLOR RADIODIFUSAO LTDA, SÍLVIO SOUZAAdvogado(a): MARCELO DA SILVA LEITE - 999APSentença: Vistos etc.O Autor alega, em síntese, que é Governador do Estado do Amapá e que teve sua imagem denegrida e sua honra altamente maculadapor matéria jornalística veículada na TV TUCUJU, nos dias 03,05,06 e 07 de dezembro de 2012, em que foi informado que o autor estáentre os investigados na "operação mãos limpas", em que é acusado de ter 35 contas bancárias, e de participar de esquema defraudes que desviou mais de 22 milhões de reais da Assembléia Legislativa, no tempo que era deputado estadual, e que se ele fossecondenado poderia ser preso e até perder o mandato. E por achar a matéria falaciosa e tendenciosa, requereu a suspensão daveículação das inserções, em sede de antecipação de tutela, bem como que fossem proibidas futuras veículações. A antecipação detutela foi indeferida às fls. 18. O autor, pediu reconsideração da decisão, contudo esta foi negada pelos mesmos motivos da decisãoanterior. Citados os réus apresentaram contestação às fls. 50-56, alegando que a notícia veículada teve cunho informativo revestindo-se de interesse público, sem nenhum sensacionalismo ou intromissão na privacidade do autor, não gerando direito à indenização, aofinal pugnou pela improcedência da ação. E assim, vieram-me os autos conclusos para sentença, conforme decisão dada em audiência,fls.35-36.II.Após analisar detidamente os autos, não vislumbrei a ofensa à honra do autor, mormente que a empresa requerida apenas reproduziuuma matéria veiculada nacionalmente, sendo que, até hoje, não houve qualquer documentação provando que o Autor não está de fato,sendo investigado no processo da chamada "Operação Mãos Limpas". Ao contrário, a Revista Época, em resposta a correspondênciado Autor (fls.29), anotou que se baseou em documentos remetidos pelo Banco Central ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), comoparte de uma investigação em curso feita pela Polícia Federal.Não seria demais dizer também, que o autor sendo pessoa pública, um Chefe de Estado, o qual carrega o ônus da exposição constantede sua pessoa, não pode se eximir desta consequência natural diante da mídia em geral, tanto televisiva quanto escrita ou radiofônica.Cumpre ressaltar que a nota questionada, como visto, não fez qualquer referência a aspectos da vida íntima e privada do Autor, mas,sobre supostas condutas do homem público, relacionadas com os mandatos eletivos de Deputado e de Governador. Diante do que veioaos autos, não consta que o Autor tenha protocolado informações na empresa Requerida, mostrando a sua versão para ser divulgada.O Autor optou por pedir uma antecipação o de tutela para impedir novas veiculações, o que não tem agasalho constitucional, nocontexto apresentado, pois isso seria uma ofensa à liberdade de expressão e liberdade de informação, premissa constitucional,garantida em seu art. 220.

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A sociedade brasileira não comporta mais essas tentativas de calar a imprensa através do Judiciário. O Judiciário não pode ir nacontramão da história e passar a coibir a imprensa livre de trazer ao público aquilo que é do interesse da sociedade.Quem quer restaurar a verdade pede direito de resposta e vai à imprensa para dar a sua versão dos fatos. Optar por ingressar comuma Ação para ganhar dinheiro de empresa jornalística ou de jornalista, mormente em se tratando de um Chefe de Estado, que devesuportar o ônus do seu cargo, é um atentado à liberdade de imprensa e não se harmoniza com os avanços de nossa sociedade.O já citado Eminente Ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, por ocasião do julgamento da MC-ADI 4.451, de Julhode 2011, nos deu uma lição sobre a forma como devemos encarar hoje a liberdade de imprensa. Disse Sua Excelência, numdeterminado trecho da decisão:"Não há liberdade de imprensa pela metade ou sob as tenazes da censura prévia, pouco importando o poder estatal de que elaprovenha. Isso porque a liberdade de imprensa não é uma bolha normativa ou uma fórmula prescritiva oca. Tem conteúdo, e esseconteúdo é formado pelo rol de liberdades que se lê a partir da cabeça do art. 220 da constituição federal: liberdade de "manifestaçãodo pensamento", liberdade de "criação", liberdade de "expressão", liberdade de "informação". Liberdades constitutivas de verdadeirosbens de personalidade, porquanto correspondentes aos seguintes direitos que o art. 5º da nossa constituição intitula de "fundamentais":a) "livre manifestação do pensamento" (INCISO IV); B) "livre [...] expressão da atividade intelectual, artística, científica e decomunicação" (INCISO IX); C) "acesso a informação" (INCISO XIV). 3- Pelo seu reconhecido condão de vitalizar por muitos modos aconstituição, tirando-a mais vezes do papel, a imprensa mantém com a democracia a mais entranhada relação de interdependência ouretroalimentação. A presente ordem constitucional brasileira autoriza a formulação do juízo de que o caminho mais curto entre averdade sobre a conduta dos detentores do poder e o conhecimento do público em geral é a liberdade de imprensa. A traduzir, então, aideia-força de que abrir mão da liberdade de imprensa é renunciar ao conhecimento geral das coisas do poder, seja ele político,econômico, militar ou religioso. 4- amagna carta republicana destinou à imprensa o direito de controlar e revelar as coisas respeitantesà vida do estado e da própria sociedade. A imprensa como a mais avançada sentinela das liberdades públicas, como alternativa àexplicação ou versão estatal de tudo que possa repercutir no seio da sociedade e como garantido espaço de irrupção do pensamentocrítico em qualquer situação ou contingência. Os jornalistas, a seu turno, como o mais desanuviado olhar sobre o nosso cotidianoexistencial e os recônditos do poder, enquanto profissionais do comentário crítico. Pensamento crítico que é parte integrante dainformação plena e fidedigna." (destacamos).É exatamente isso que pensa este Juízo, reproduzindo o entendimento do Eminente Ministro, que pode ser sintetizado nesta frase:"a imprensa mantém com a democracia a mais entranhada relação de interdependência ou retroalimentação". Os políticos têm uma péssima imagem perante a sociedade, e não é ingressando com reparação por danos morais que vão mudaressa imagem.No caso concreto, a empresa Requerida, em nenhuma das situações, seja no jornal escrito ou no jornal da televisão, fez qualquercomentários sobre aspectos íntimos invioláveis da vida do Autor. O que fez foi reproduzir matéria de cunho meramente informativo.O Autor, se tivesse o interesse de dialogar com a sociedade e desmentir as afirmações da Requerida, firmando sua versão, deveria terfeito uso do direito de resposta, ao invés de enveredar pelo caminho do ingresso em Juízo por danos morais, o que, na prática, além deser uma demonstração de intolerância com a crítica, revela uma pretensão de ganhar dinheiro fácil, na esteira do que o meio jurídicochama de "indústria do dano moral", conduta essa que deve ser repelida pelo Estado-Juiz.III.Com as razões acima apontadas e com suporte no Art. 333,I, do CPC, numa leitura a contrario sensu, c/c Arts.5º, e 220 da ConstituiçãoFederal, sou por JULGAR IMPROCEDENTE o pedido.Condeno o autor no pagamento das custas processuais e de honorários de Advogado, que seguindo orientação jurisprudencial doTJAP, em situação análoga (proc.35574/2011) fixo em R$ 3.100,00 (três mil e cem reais).

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Nº do processo: 0003781-18.2013.8.03.0001Parte Autora: SAMMYLY KATRYNY COSTA E LIMA, SAYMON VICTOR COSTA E LIMAAdvogado(a): JOAQUIM HERBERT CARDOSO DA COSTA - 405APParte Ré: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPSentença: De início, ressalto que o feito está a merecer julgamento antecipado, na forma do art. 330, I do Código de Processo Civil,pois conquanto a matéria controvertida seja de direito e de fato, estes já se encontram comprovados nos autos. Dentre outras questões levantadas pela defesa, uma delas faz padecer o direito dos autores, qual seja, o pagamento de boa-fé, járealizado aos genitores do falecido pela via administrativa, conforme demonstrou-se às fls. 49-63, dos autos. É que na época, dois diasapós o falecimento do pai dos autores, seus avós, deram entrada no pedido de pagamento do seguro, com a declaração de serem osúnicos beneficiários do seguro sob a alegação de que o falecido não havia deixado herdeiros, fls. 56. Conforme entendimento do art. 309 do Código Civil, o pagamento feito de boa fé a credor putativo é válido, ainda que provado depoisque não era credor. Diante desta premissa, não há como prosperar o pedido inicial, mormente que a seguradora logrou êxito emdemonstrar que estava de boa fé, e que foi induzida ao erro pelos pais do falecido, que se apresentaram como únicos herdeiroslegítimos para pleitear o seguro DPVAT.Contudo, caberá aos requerentes o direito de reaver os valores pagos, na medida de seu quinhão, de seus avós, que levantaram atotalidade do seguro devido, como se herdeiros únicos fossem. A ré, uma vez que efetuou o pagamento administrativo eximiu-se daobrigação que lhe recaía, ainda que para credor putativo. Ante o exposto, bem como pelo livre convencimento que formo, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, deixando de condenar osautores em custas e honorários, diante da gratuidade de justiça que lhes assiste. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

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Nº do processo: 0037321-57.2013.8.03.0001Parte Autora: NACIONAL ODONTO SAUDE LTDA - MEAdvogado(a): OTHELO MARTINS LEONCIO NETO - 2404APParte Ré: ROBSON SANTANA ROCHA FREIRESRotinas processuais: Certifico e dou fé que:CITEI: ROBSON SANTANA ROCHA FREIRES, EM: 26/11/2013. na pessoa de sua Procuradora: ROANE DE SOUSA GÓES,cientificando-a do teor do mandado e entregando-lhe a contrafé, a qual de tudo ciente, recebeu a contrafé que lhe ofereci e exarou asua nota no mandado.Diligenciei por cinco vezes em dias e horários distintos ao endereço descrito no mandado e por três vezes à Prefeitura deSantana e, lá estando nunca encontrava a Parte Ré e, mesmo deixando vários avisos a Parte Ré não atendeu o chamado;sendo que dias depois compareceu à Central de Mandados a Advogada: ROANE DE SOUSA GÓES, a qual apresentou-secomo Procuradora da Parte Ré; ROBSON SANTANA ROCHA FREIRES (conforme cópia da procuração que segue anexo), diantedo certificado, CITEI-A em nome da Parte Ré, a qual informou-me de que o Réu estaria viajando e que iria compor um acordocom a Parte Autora. Consultado a Parte Autora confirmou que estaria compondo um acordo com a Parte Ré, solicitando mais umtempo. Neste intervalo de tempo , diligenciei ao endereço da Parte Ré , mas não encontrei bens penhoráveis que cobrisse o valorda execução, solicitando a Parte Autora que indique bens penhoráveis em nome da Parte Ré, DEIXANDO DE PROCEDER APENHORA/AVALIAÇÃO DE BENSMandado nº 1754783

Nº do processo: 0029212-54.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS - 14918PAParte Ré: LILIANY MARA RODRIGUES DA SILVASentença: Não foi promovido o regular andamento do processo, mesmo diante da intimação pessoal para impulsão em 48 (quarenta eoito) horas, sob pena de extinção.Ante a inércia aqui constatada, outra alternativa não há senão extinguir o processo, o que faço com suporte no art. 267, III, do CPC.Custas pela parte autora.Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0040932-52.2012.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): FERNANDA BUSKO VALIM - 47841PRParte Ré: ADRIANE MARLEY BARRETO ALBUQUERQUEDefensor(a): FRANÇOISE HELENA RODRIGUES DE OLIVEIRA - 663BAPSentença: De outra parte, os documentos juntados à inicial dão conta quantum satis da existência da relação jurídica de direito materialsobre a qual se funda o pedido. A mora e o inadimplemento do devedor, enfim, vêm comprovados pelo documentos juntados aos autos,não impugnado pela parte ré. Posto isso, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para resolver o contrato de firmado entre as partes, objeto da ação,consolidando a propriedade e posse plenas do bem negociado nas mãos do autor. Pela sucumbência, condeno o réu ao pagamento das custas do processo e honorários advocatícios que, na hipótese, arbitro em R$300,00 (trezentos reais), levando-se em consideração o conteúdo econômico da causa. Tudo cumprido, arquivem-se.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0056189-83.2013.8.03.0001Impetrante: BEADELL BRASIL LTDAAdvogado(a): LUIZ PAULO ROMANO - 14303DFImpetrado: CHEFE DA COORDENADORIA DE FISCALIZAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DO ESTADO DOAMAPÁDecisão: Com as razões expostas, convencido da fumaça do bom direito e também do perigo na demora, acima explicitados, sou porCONCEDER A LIMINAR, para fim de SUSPENDER a cobrança do tributo em questão, até ulterior decisão deste Juízo.Assim decido com suporte no Art.7º, III, da Lei 12.016/2009, para evitar que resulte ineficaz a medida, caso seja finalmente deferida.Notifique-se a Autoridade coatora do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dosdocumentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações.Dê-se ciência do feito à Procuradoria Geral do Estado, enviando-lhe cópia da inicial, sem documentos, para que, querendo, ingresse nofeito.Chegando as informações, ao MP.

Nº do processo: 0001062-68.2010.8.03.0001Parte Autora: SERGIO AUGUSTO BELTRÃO GILLETAdvogado(a): LUIZ CARLOS GOMES DOS SANTOS JÚNIOR - 1483BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAP

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Rotinas processuais: Certifico que o presente processo teve o seu curso suspenso por determinação deste Juízo.

Nº do processo: 0000494-72.1998.8.03.0001Parte Autora: TRANSPORTADORA J. P. N. LTDA.Advogado(a): JOSE ANTONIO THOMAZ NETO - 3550MTParte Ré: ROMULO ANTONIO MENDES SIMÕESAdvogado(a): VICENTE DA SILVA CRUZ - 475APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 - 6ª VCFP, suspendo o feito pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Nº do processo: 0028600-63.2006.8.03.0001Parte Autora: SINDICATO DOS CARRETEIROS AUTON DO E DO AP-SINCAPAdvogado(a): AGORD DE MATOS PINTO - 1131APParte Ré: ADAMOR TEIXEIRA DOS SANTOS, ADILSON MACHADO CAVALCANTE, ADIMILSON FERREIRA ATAIDE, ADMILSONTRINDADE DA COSTA, AILSON FONSECA DAS CHAGAS, ALBERTINA GOMES DE PAULA, ALCILENE ALVES RODRIGUES,ALDEMIRA MONTEIRO DE S. FARIAS, ALDILEI AGENOR DA SILVA FURTADO, ALDILENE DO CARMO, AMADEU MAGAVE DESOUZA, AMAURY MIRANDA NEGRAO, AMIRALDO FEREIRA ATAÍDE, ANA CLAUDIA MARQUES RODRIGUES, ANA LÚCIAFERREIRA BARBOSA, ANA MARIA MARQUES MACIEL, ANA MARIA PEREIRA, ANANIAS MARTINS DOS SANTOS, ANA RILMAPEREIRA DE ARAÚJO, ANDERSON FERREIRA DA SILVA, ANDERSON MORAES DA SILVA, ANGELA TRINDADE DA COSTA,ANTONIELSON ALFAIA DOS SANTOS, ANTONIO CORREA BARBOSA, ANTONIO JORGE DOS SANTOS MONTEIRO, ARILDOALVES DE SOUZA, ARIOSVALDO BATISTA LEAL, ARLINDO JAQUES DE AZEVEDO, ARNALDO DA SILVA SANTOS, BENEDITAFERREIRA DA SILVA, BENEDITA SERRÃO MARQUES, BENEDITO SANTANA DE ALMEIDA, CARLOS DOS SANTOS TRINDADE,CARLOS PANTOJA DA SILVA, CLAUDIO BALIEIRO CHERMONT, CLEBER ALVES DE SOUZA, COSMO DA SILVA SANTOS,DALZIRA PELEJA VIANA, DANIEL FERREIRA DE ARAUJO, DANIELLE CRISTINA DE O. BENJAMIM, DANIELLE DE OLIVEIRABENJAMIM, DARIO DE JESUS ALVES DA SILVA, DELMA PALHETA LARANJEIRA, DENIS NUNES GOMES, DIANA ALVES DACRUZ, DILVA SILVA GOMES, EDER FARIAS DALMACIO, EDILSON DOS SANTOS TOLEDO, EDINALDO DIAS RIBEIRO, EDINÁDIAMARIA ARAÚJO DA FONSECA, EDIVAN ALMEIDA MORAES, EDNA BRAGA RODRIGUES, EDNA FREITAS GOMES, EDVANARAÚJO FONSECA, ELIETE PALHETA DE SOUZA, ELINEIDE MACIEL DA SILVA, FABIOLA FERREIRA RODRIGUES, FATIMAPEREIRA DOS SANTOS, FÁBIO RODRIGUES, FRANCISCA DOS SANTOS PIRES, FRANCISCO BARROS DE LIMA, FRANCISCODUARTE PINHEIRO, FRANCK BRITO SILVA, FRANCOISE FERREIRA RODRIGUES, GEMILSON SIQUEIRA FERREIRA, GENILSONDA SILVA MARQUES, GRACILENE CARDOSO DOS SANTOS, HELEN CRISTINA PEREIRA RODRIGUES, HUESLEI DE SOUZASANTOS, IDANILDA DA SILVA SOUZA, INGRID VIVIANE MARQUES DE MATOS, IRACEMA MORAES DE LIMA, ISABELGONCALVES DA SILVA, IVANILSON DIAS RODRIGUES, IVAN LEANDRO DE AZEVEDO, IZAQUE RODRIGUES DE ALMEIDA,IZAQUEU RODRIGUES DE CASTRO, JACI DA FONSECA SILVA, JARBAS OLIVEIRA DIAS, JONATHAN ALMEIDA SILVA, JOÃO DESOUZA OLIVEIRA, JOÃO RODRIGUES DA SILVA, JOSÉ AMIRALDO FERREIRA DA SILVA, JOSÉ ANTÔNIO ALMEIDA COELHO,JOSÉ DOS SANTOS TOLEDO, JOSE ALVES PEREIRA, JOSE DINALDO GOMES PALHETA, JOSE FONSECA MIRANDA,JOSELILSON SANTOS, JOSELINA AZEVEDO DA SILVA, JOSE LUIZ LIMA DOS SANTOS, JOSIAS DUTRA VILHENA, JOSIMARSOARES DA COSTA, JOSIVAN PEREIRA MACIEL, JOSÉ JALMIN DE LIMA, JOSÉ MARIA DA SILVA MELO FILHO, JOSÉ NELITOPADILHA BAIA, JOSÉ RAIMUNDO MONFREDO NUNES, JOVINA DE SOUZA MARQUES, JUCINETE VEIGA DOS SANTOS, KÁTIACILENE BATISTA REIS, LEANDRO DOS SANTOS RODRIGUES, LENILSON FERREIRA PANTOJA, LETICIA DE AQUINO PEREIRA,LILIAN DE SOUZA, LUCIANO DAVISON C. MACHADO, LUCICLEIA ALMEIDA DA SILVA, LUCIENE MIRANDA DOS SANTOS, LUIZANTONIO VIEIRA DA SILVA, LUIZ CRISTINA SANTANA, LUIZ ROGERIO SIQUEIRA FERREIRA, LUIZ VALMIR MARQUES, MAARIADA CONCEIÇÃO G. DE ROCHA, MANOEL AMERICO DE SOUZA, MANOEL BARBOSA GOMES, MANOEL DAS GRACAS ALMEIDADE MELO, MANOEL DO CARMO NUNES, MANOEL GRAÇAS COSTA, MANOEL LUIZ BALIEIRO PINHEIRO, MARA ANGELA DASILVA OLIVEIRA, MARCELO DA SILVA PINTO, MARCELO DOS SANTOS PIRES, MARCILENE DE OLIVEIRA MIRANDA, MARCIRIANOGUEIRA DA SILVA, MARIA ALZENIRA DE LIMA PANTOJA, MARIA CICERA DA SILVA, MARIA CRISTINA DA SILVA, MARIA DEFATIMA RODRIGUES, MARIA DE LOURDES DE O. BENJAMIM, MARIA DE NAZARÉ CARDOSO FERREIRA, MARIA DE NAZARÉDE LIMA PANTOJA, MARIA DE NAZARE GOMES RODRIGUES, MARIA DE NAZARE MORAES DA COSTA, MARIA DE NAZARÉVIENA DA COSTA, MARIA GRIGORIA DA CONCEICAO ANDRADE, MARIA IVANILDA G. VASCONCELOS, MARIA LUIZA DANTASDA COSTA, MARIA MARY DA COSTA, MARIA OZENITA SÁ VALENTE, MARIA SELMA FERREIRA DE FREITAS, MARIA ÁUREARODRIGUES DE AVIZ, MARIA VANIDI MIRANDA QUINTELA, MARINALDO DE SOUZA VIEIRA, MARINALDO QUINTELA SOUZA,MARIZETE DE OLIVEIRA MIRANDA, MARLENE DA SILVA RAMOS, MARLENE SILVA SILVA, MATOSALEM PACHECO CABRAL,MAURÍCIO MONTEIRO LOBATO, MILENA SIQUEIRA FERREIRA, MIRELE PANTOJA DE OLIVEIRA, MÁXIMO DA LUZ DOSSANTOS, NAZARÉ BARROSO SANTANA, NAZARE RODRIGUES AMORIM, NAZARÉ MAGNO DE OLIVEIRA, ONEIDE DEALMEIDA, ORISVALDO CORREIA DO MONTE, PATRÍCIA RODRIGUES CARDOSO, PEDRO DOS SANTOS ROCHA, PEDROPEREIRA, PEDRO SERGIO DA COSTA DE SOUZA, RAILLON DOS ANJOS COSTA, RAIMUNDA PUREZA DOS SANTOS,RAIMUNDO DOS SANTOS OLIVEIRA, RAIMUNDO DO VALE SALAZAR, RAIMUNDO MACEDO CRUZ, RAIMUNDO NONATOALVES, RAMILTON ASSUNÇÃO PEREIRA, RECI DANTAS DA SILVA, REGINALDO BELEM DOS SANTOS, REGINALDO FERREIRADOS SANTOS, REGINALDO VILHENA, ROMEU DIAS PICANÇO, RONIELSON ALFAIA DOS SANTOS, ROSA DALVA GONCALVESDE MATOS, ROSANA FERREIRA SARAIVA, ROSANGELA DE NAZARE DOS SANTOS FERREIRA, ROSANGELA FERREIRASARAIVA, ROSEANE BARBOSA DA SILVA, ROSEANE PEREIRA PINTO, ROZITO CARDOSO FERREIRA, RUTH BELO DA SILVA,RUTH MIRANDA DOS SANTOS, SAMUEL SOARES TAVARES, SEBASTIAO AZEVEDO DA SILVA, SIBELI SOARES DE SOUZA,SIMONE ARAÚJO FONSECA, SIMONE VAZ DOS SANTOS, SUELY RAMOS DOS SANTOS, SULAMITA BAIA PANTOJA, TATIANEDUARTE PINHEIRO, TATIANE KELLY MACIEL DO CARMO, THIELE LOUREIRO BALIEIRO, VALDELICE ALVES PEREIRA FARIAS,VITOR FRANÇA, WALDO OLIVEIRA DE JESUS, ZENEIDE AMORIM ALMEIDA, ZENEIDE BALIEIRO DA SILVAAdvogado(a): EDEN PAULO SOUZA DE ALMEIDA - 602AP, FÁBIO GÓES JUAREZ - 1410APRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, impulsionar ofeito, sob as penas da lei.

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Nº do processo: 0009318-29.2012.8.03.0001Parte Autora: BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AAdvogado(a): JOSÉ DOS SANTOS DE OLIVEIRA - 1170APParte Ré: DOMINGAS PICANCO GONZAGA FERREIRAAdvogado(a): FRANCK GILBERTO OLIVEIRA DA SILVA - 2211APSentença: I.

Trata-se de ação de Busca e apreensão, interposta pelo Banco Santander Brasil S/A, contra Domingas Picanço Gonzaga Ferre, sob aalegação de que ela havia se tornado inadimplente a partir da parcela vencida em 06/10/2011, referente ao financiamento de umveículo marca FIAT PUNTO SPORTING 1.8 8V (FLEX) 4P ANO, 2007, PLACA NEK 4250, CHASSI Nº 9BD11819481005546,RENAVAM 938636960, do qual pediram a busca e apreensão em sede liminar.Em primeiro momento a liminar foi deferida e o veículo apreendido, sendo citado o réu.A ré apresentou contestação e pedido reconvencional (fls. 37-45), suscitando, na contestação, preliminar de carência da ação e nomérito alegou a teoria do adimplemento substancial, considerando que adimpliu com 46 parcelas do financiamento, que era no total de54 parcelas. Requereu a inversão do ônus da prova, bem como a improcedência do pedido autoral. Na reconvenção requereu a revisãodas cláusulas contratuais do financiamento, para que o banco reconvindo proceda ao pagamento em dobro dos valores pagosindevidamente a título de tributos, bem como a inversão do ônus da prova para que o Banco apresentasse planilha com reflexo de juroscapitalizados, detalhando todos os itens do contrato, a título de taxas e juros aplicados.Às fls. 54 veio a decisão que reconsiderou a liminar anteriormente deferida, reconhecendo o adimplemento substancial do contrato edeterminando a devolução do veículo ao réu. O autor agravou da decisão, mas o TJAP indeferiu o pedido de efeito suspensivo fls. 101-105. Em audiência fls. 121, a ré apresentou comprovante de outras parcelas em atraso e não havendo necessidade de produção deoutras provas o feito seguiu para sentença em gabinete.

II.

No que concerne ao adimplemento substancial do contrato, adianto que razão assiste ao réu, porquanto o contrato está quase quitado,e o valor pago supera o valor do bem, assim como já entendeu o próprio TJAP, por ocasião do agravo de instrumento interposto peloBanco autor. É que não há como negar que os depósitos efetivados até aqui já superaram mais que 90% do cumprimento das parcelasdo financiamento, de forma que razão não persistia para a manutenção da ordem liminar de busca e apreensão, a qual, por estemotivo, foi revogada pelo juízo, fls. 54. O objetivo maior da teoria do adimplemento substancial do contrato é impedir o desequilíbriocontratual, sem perder de vista a função social do contrato e os princípios de probidade e boa fé contratual. Não que o credor nãopossa mais requerer o pagamento do valor remanescente, mas que este deverá se dar por meio menos gravoso ao devedor, por outravia que não a busca e apreensão.No que concerne ao pedido reconvencional, para revisão das cláusulas contratuais e pagamento em dobro dos tributos pagosindevidamente, entendo que deverá o reconvinte demandar por ação própria, a saber, a ação revisional de contrato. É que o manejodeste pedido dentro da ação de busca e apreensão não dispensaria a apresentação prévia de elementos suficientes a fim dedemonstrar quais taxas e tributos considera abusivos (deveria ter pelo menos juntado copia dos boletos bancários), além do que oreconvinte não demonstrou, em sua planilha, a diferença do valor pago com relação aos juros e encargos moratórios. Desta forma nãohá como prosperar a reconvenção.

III.

Diante do exposto, e por tudo que dos autos constam, julgo IMPROCEDENTE a ação de busca e apreensão, nos termos do art. 269, I,DO CPC, confirmando a posse do bem em mãos do réu, devendo o banco proceder o baixa das parcelas pagas, liberando o boletobancário para regular pagamento das demais parcelas do financiamento, bem como determinando a baixa da restrição judicial viaRenajud.Com relação a reconvenção, julgo IMPROCEDENTE o pedido, mormente que o reconvinte não demonstrou de forma clara quais taxase tributos considera abusivos e ilegais, nem tampouco especificou em sua planilha os valores das diferenças apuradas relativos a jurosde mora e encargos contratuais.Por consequência, condeno o autor nos honorários ao patrono do réu, que nos termos do art. 20 § 4º, fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), ecom relação à reconvenção, condeno o réu/reconvinte em honorários a favor do advogado do autor/reconvindo no valor de R$ 500,00(quinhentos reais), observando a devida compensação, nos termos do art. 21 do CPC.Custas "pro rata".Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.

Nº do processo: 0035252-62.2007.8.03.0001Parte Autora: SIDNEY CARDOSO MARTELAdvogado(a): VALDECI DE FREITAS FERREIRA - 560APParte Ré: JOSE SOARES CANTO JUNIORAdvogado(a): WILTON AGUINELO VIEIRA - 679APDespacho: Manifeste-se a parte autora sobre a impugnação à penhora e os documentos a ela juntados, no prazo de dez (10) dias.

Nº do processo: 0027789-59.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): GISELE COUTINHO BESERRA PINGARILHO - 1168BAP

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Parte Ré: CENTRAL COMERCIO E SERVIÇOS LTDA, FRANCINETE MIRANDA CARDOSO, MARIA JOSÉ FREIRAS PANTOJADecisão: Considerando que houve equívoco do cartório ao deixar de juntar aos autos peticionamento da parte autora, provocando asentença extintiva de f. 51, pelo dever geral de cautela, torno-a sem efeito. Prossiga-se revogando todos os atos provenientes dasentença e sua publicação.Intime-se a parte autora para que esgote as diligências necessárias para localização dos réus, no prazo de 5 (cinco) dias.

Nº do processo: 0032440-37.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): ALLAN RODRIGUES FERREIRA - 7248MAParte Ré: RINALDO RODRIGUESDespacho: Defiro o pedido do autor de suspensão do processo pelo prazo de 120 dias.Cumpra-se.

Nº do processo: 0044889-66.2009.8.03.0001Parte Autora: MARIA TEREZA RENO GONÇALVESAdvogado(a): HAGEU LOURENCO RODRIGUES - 860APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, MARIA TERESA RENÓ GONÇALVESAdvogado(a): HERBET GONÇALVES SANTOS - 16896CERotinas processuais:

Nº do processo: 0036331-66.2013.8.03.0001Parte Autora: SINDICATO DOS ARRUMADORES E TRABALHADORES EM MOVIMETAÇÃO DE MARCADORIAS EM GERAIS, NOSPOSTOS E COMÉRCIO ARMAZENADOR DO ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): CARLOS AUGUSTO M PINGARILHO - 1075APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁSentença: Ante o exposto, portanto, julgo PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, condenando a ré a pagar à autora a quantia deR$ 24.129,55 (cento e vinte e quatro mil, cento e vinte e nove reais e cinquenta e cinco centavos), acrescida de juros e correçãomonetária, ambos na forma do art. 1º-f da lei 9.494/97. Os juros deverão correr desde a citação (25/09/2013), enquanto que a correçãomonetária deverá ter como termo inicial ao dia da ultima atualização do crédito (30.06.2013).Deixo de condenar o réu em custas diante da isenção legal que goza. Entretanto, o Estado do Amapá pagará honorários ao patrono doautor, que nos termos do art. 20 § 4º, fixo em R$ 1.000,00 (mil reais).Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0028470-73.2006.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIACAO CULTURAL NOSSA SENHORA MENINAAdvogado(a): FRANCISCO FABIANO DIAS DE ANDRADE - 510APParte Ré: MARLÚCIA RODRIGUES SARGESRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta infrutífera do INFOJUD de f. 101.

Nº do processo: 0001943-40.2013.8.03.0001Parte Autora: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ- CEAAdvogado(a): FABIO CARVALHO VERZOLA - 1270APParte Ré: MARCIA VALÉRIA DA COSTA SILVADespacho: Aguarde-se por 30 (trinta) dias manifestação voluntária do interessado, sendo que, ao final deste prazo, sem manifestação,intime-o para impulsionar o feito em 48 horas, sob pena de extinção do processo por abandono da causa.

Nº do processo: 0030891-60.2011.8.03.0001Parte Autora: JOSENUBIA BANDEIRA FEITOSAAdvogado(a): JORCYANNE FRANCISCA COLARES DE ANDRADE - 926APParte Ré: JOÃO CARLOS DE MENEZES CORRÊARotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta realizada pelo BACENJUD, RENAJUD e INFOJUD, de fls. 79-86.

Nº do processo: 0007680-24.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO BRADESCO S.A.Advogado(a): HAGEU LOURENCO RODRIGUES - 860APParte Ré: CARLOS ALBERTO DE ARAUJO BENTESRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta realizada pelo INFOJUD, de fls. 61-65.

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Nº do processo: 0029721-82.2013.8.03.0001Parte Autora: SERVI-SAN VIGILÂNCIA E TRANSPORTE DE VALORES LTDAAdvogado(a): CLEUSA AMALIA VON SCHARTEN - 363BAPParte Ré: CONSÓRCIO PONTE ESTAIADA EGESA-CMTRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta infrutífera realizada pelo INFOJUD, de fls. 53.

Nº do processo: 0006884-33.2013.8.03.0001Parte Autora: DOMINGOS SOARES DE LIMAAdvogado(a): PATRICIA MEL XAVIER SILVA - 2082APParte Ré: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: Preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação, em seu duplo efeito.À parte apelada para, querendo, oferecer contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Com ou sem a vinda das razões contrárias, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça.

Nº do processo: 0034540-62.2013.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOAO HENRIQUE SCAPIN - 584BAPParte Ré: BRUNO ALEXANDRE SOARES PRESTESRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta realizada pelo SIEL e INFOJUD, de fls. 16-17.

Nº do processo: 0035131-34.2007.8.03.0001Parte Autora: SERVICO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESIAdvogado(a): GILMÁRIO DE AGUIAR BEZERRA - 170047RJParte Ré: CRISTIANI DE FÁTIMA RODRIGUES PINHEIRODespacho: Defiro o pedido de substabelecimento de fls. 105-106.Intime-se a parte autora para impulsionar o feito, no prazo de 10 (dez) dias.Cumpra-se.

Nº do processo: 0010431-18.2012.8.03.0001Parte Autora: BANCO HSBC BANK BRASIL S.AAdvogado(a): ROSANGELA DA ROSA CORREA - 30820RSParte Ré: JOAO PAULO PEREIRA BARROSDespacho: Primeiramente, intime-se o autor a recolher as custas.Após, expeça-se a presente carta precatória.

Nº do processo: 0040620-18.2008.8.03.0001Parte Autora: CENTER KENNEDY COMERCIO LTDAAdvogado(a): SIMONE SOUSA DOS SANTOS - 1233APParte Ré: RODRIGO FLAVIO PORTUGAL ALVESRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta realizada pelo INFOJUD, de fls. 69-73.

Nº do processo: 0048420-58.2012.8.03.0001Parte Autora: FIAT LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): JOSE CARLOS SKRZYSZOWSKI JUNIOR - 2265AAPParte Ré: ROOSEVELT ADELAISON RAMOS PAES RIBEIRORotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de 10 dias, manifestar-sesobre a consulta infrutífera realizada pelo INFOJUD, de fls. 36.

Nº do processo: 0016845-95.2013.8.03.0001Parte Autora: ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DA AMAZONIAAdvogado(a): JOAO HENRIQUE SCAPIN - 584BAPParte Ré: MARAIZA MORAES JACQUETRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 - 6ª VCFP, intimo a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, semanifeste acerca da informação do Infojud de que não consta declaração entregue (fl. 19).

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Nº do processo: 0041602-56.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE ENOILTON CARNEIRO LEITEAdvogado(a): JOSE ENOILTON CARNEIRO LEITE - 1255APParte Ré: CARLOS EDUARDO DE SOUZA SILVESTRE, ENOQUE DE OLIVEIRA BARROSOAdvogado(a): DANIELLE RODRIGUES CARVALHO - 1843BAP, PAULO JOSÉ DA SILVA RAMOS - 101APTerceiro Interessado: PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA - PDTDespacho: Defiro o pedido da parte ré. Inclua neste Sistema de Gestão Processual o nome do advogado do réu Enoque de OliveiraBarroso. Após, dê-se vistas como requer.

Nº do processo: 0021990-40.2010.8.03.0001Parte Autora: BANCO VOLKSWAGEM SAAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: ZIZILDA DE SOUZA BITTENCOURTRotinas processuais: Certifico e dou fé que:

Empreendi diligências ao endereço indicado e deixei de proceder a Busca e Apreensão determinada, por não localizar o bem. Assim,devolvo o Mandado para os devidos fins.Mandado nº 1778295

Nº do processo: 0038081-40.2012.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - 1765AAPParte Ré: EDER CARLOS SERRAO BEZERRARotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte autora para, no prazo de10 dias, impulsionar ofeito, sob as penas da lei.

Nº do processo: 0031354-75.2006.8.03.0001Parte Autora: MONTE & CIA LTDAAdvogado(a): JOSIANE GONCALVES DA SILVA - 1629APParte Ré: EDMAR SOUZA DAS NEVESRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 - 6ª VCFP, intimo a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, semanifeste acerca da certidão virtual do Oficial de Justiça.

Nº do processo: 0027664-96.2010.8.03.0001Parte Autora: MODERNO - CENTRO DE ENSINO EDUCAÇÃO E CULTURAAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: MARIA ARTEMIZA CIRILO COSTA NOBREGARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 - 6ª VCFP, intimo a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, semanifeste acerca da certidão virtual do Oficial de Justiça.

Nº do processo: 0024498-22.2011.8.03.0001Parte Autora: DANIELLA DI LORENA PELAES DOS SANTOS, GABRIELLA PELAES BAIA, JOÃO VITOR PELAES DA COSTAAdvogado(a): HAGEU LOURENCO RODRIGUES - 860APParte Ré: BARROS E TAVARES LTDA, FRANCISCO GOMES NETOAdvogado(a): DILERMANDO BATISTA SIROTHEAU - 746AP, JOSE ELIVALDO COUTINHO - 763APRepresentante Legal: MARIA DO SOCORRO PELAESRotinas processuais: Faço juntada a estes autos das Declarações de Imposto de Renda às fls. 411-421 e nos termos da Portaria nº001/2009-6ª VCFP PROMOVO a intimação das partes para apresentarem Alegações Finais.

Nº do processo: 0045141-30.2013.8.03.0001Parte Autora: THIS FLORICULTURA LTDA - MEAdvogado(a): MARIA ALCIONE MONTEIRO DE SOUZA - 664APParte Ré: BANCO ITAÚ UNIBANCO S.ADecisão: Diante do que foi demonstrado pela autora nos autos, fls. 82-89 o bloqueio da máquina referente a bandeira VISA aindapermanece, e visando garantir a efetividade da prestação jurisidicional, determino o bloqueio via bacenjud do valor referente aomontante da multa aplicada, até que a ré proceda a liberação da referida máquina referente a bandeira VISA.Uma vez cumprida a ordem de desbloqueio a ré deverá imediatamente comunicar a este juízo, requerendo o que lhe convir.Sem prejuízo, intime-se a autora a fim de que se manifeste quanto a contestação apresentada às fls. 49-79, no prazo de 10 (dez) dias.Após a manifestação, venham-me os autos conclusos para sentença.

Nº do processo: 0012001-05.2013.8.03.0001Parte Autora: JUSCELINO MELO DO NASCIMENTO

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Advogado(a): ANDERSON CARLOS SILVEIRA SERRA - 1276APParte Ré: BANCO ITAU SEGUROS SAAdvogado(a): VICTOR JOSE PETRAROLI NETO - 31464SPDespacho: Quanto à cópia do acordo firmado entre as partes, juntado nos autos às fls. 87-91, manifeste-se o réu, no prazo de 5 (cinco)dias, bem como apresente a via original do acordo para fins de homologação, se for o caso.

Nº do processo: 0045383-86.2013.8.03.0001Parte Autora: SUZUKI MOTOS DO BRASIL LTDAAdvogado(a): EDEMILSON KOJI MOTODA - 231747SPParte Ré: MAURO SERGIO BULHOSA DA SILVARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 promovo a intimação da parte autora para ciência e manifestação, no prazo de10 (dez) dias, sobre a certidão do oficial de justiça, a qual contém o seguinte teor:

Certifico e dou fé que:Empreendi diligencias e não encontrei o bem a ser apreendido. Assim, CITEI MAURO SERGIO BULHOSA DA SILVA, o qual de tudociente postou sua nota e aceitou a contrafé que lhe ofereci. Informo que o réu disse que o bem estaria com terceiro, porém, não indicouo local e endereço do mesmo, o que impossibilitou a realização de novas diligências.

Nº do processo: 0003144-58.1999.8.03.0001Parte Autora: BANCO DA AMAZONIA S.AAdvogado(a): RUI FRAZÃO DE SOUZA - 1607AAPParte Ré: JOSE RIBAMAR BRAZAORotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 - 6ª VCFP, intimo a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, semanifeste acerca da certidão virtual do Oficial de Justiça.

Nº do processo: 0023741-57.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPParte Ré: IZOMAR PINTO PANTOJASentença: Homologo por sentença o acordo firmado entre as partes, às fls. 48 dos autos, pelo que DECLARO EXTINTO o feito, nostermos do art. 269, I do CPC. Custas já satisfeitas. Sem honorários.Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0028020-86.2013.8.03.0001Parte Autora: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APParte Ré: JOSE LUIZ FERREIRA DA COSTASentença: Posto isso, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, resolvendo o contrato firmado entre as partes, objeto da ação, e tendopor definitiva a apreensão liminar do veículo marca VOLKSWAGEM, SAVEIRO G5 NF TF CE 2011/2011, PLACA NEV 1453, CHASSINº 9BWLB05U2BP168385, COR VERMELHA, tornando consolidados em mãos do autor a posse e o domínio.Levante-se o depósito judicial, estando o autor, na forma do art. 3º, § 5º do Dec.-Lei 911/69, autorizado a fazer a venda do aludidoveículo.Condeno a ré a arcar com as custas do processo e com os honorários advocatícios que, levando em consideração os critérios do § 4ºdo art. 20, do CPC, arbitro em R$ 1.000,00 (Mil Reais).Publique-se.Registre-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0053593-29.2013.8.03.0001Parte Autora: HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLOAdvogado(a): MAURÍCIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA - 151056RJParte Ré: L N O PEREIRA MERotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 promovo a intimação da parte autora para se manifestar no prazo de 10 (dez)dias, sobre a certidão do oficial de justiça, o qual informou que o réu não foi citado, em que pese o veículo ter sido apreendido.

Certifico e dou fé que:

Em cumprimento ao r. Mandado diligenciei ao endereço declinado e lá estando não localizei a empresa L N O Pereira ME, contudo, ofiel depositário Marco Aurélio Marques Martins informou o endereço onde se encontrava o veículo, qual seja, na Avenida Anhanguera,1434, bairro Buritizal e lá estando efetuei a Busca, Apreensão, Avaliação e Depósito do veículo indicado, placa JWE 0069, avaliado novalor de Cinquenta e cinco mil reais, em seguida entregando ao Fiel Depositário Marco Aurélio Marques Martins, conforme Auto deBusca e Apreensão e Termo de Vistoria e Depósito em anexo.

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Mandado nº 1786535

Nº do processo: 0013771-67.2012.8.03.0001Parte Autora: MONTE & CIA LTDAAdvogado(a): JOSIANE GONCALVES DA SILVA - 1629APParte Ré: CHIRLEY THERCIA ALMEIDA DA COSTADespacho: Defiro o pedido do autor de suspensão do processo pelo prazo de 90 (noventa) dias.Cumpra-se.

Nº do processo: 0000342-48.2003.8.03.0001Parte Autora: M. SANTOS- DEPOSITO PARAENSEAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: SANDRO MODESTO DA SILVARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 promovo a intimação da parte autora para ciência e manifestação, no prazo de10 (dez) dias, quanto a certidão da oficiala de justiça, a qual está transcrita abaixo.

Certifico e dou fé que:

Diligenciei até a Rua Leopoldo Queiroz Teixeira, 2556, lá, deixei de realizar a penhora do imóvel indicado no mandado porque a Sra.Maria Djanira Modesto, mãe do réu, não permitiu a entrada desta oficiala no imóvel para descrevê-lo e penhorá-lo, alegando que oimóvel está em seu nome e não pertence ao réu. O referido é verdade. Eu, oficiala de justiça, o assino.

Nº do processo: 0001041-24.2012.8.03.0001Parte Autora: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): HERBET GONÇALVES SANTOS - 16896CEParte Ré: P. P. CREAO - MERepresentante Legal: PEDRO PAULO PANTOJA CREÃODespacho: Defiro o pedido do autor de suspensão do processo pelo prazo de 60 (sessenta) dias.Cumpra-se.

Nº do processo: 0001810-52.2000.8.03.0001Parte Autora: CIMENTOS DO BRASIL SA - CIBRASAAdvogado(a): FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JÚNIOR - 6861PAParte Ré: L C L LEITE CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDAAdvogado(a): JOSE ENOILTON CARNEIRO LEITE - 1255APRotinas processuais: Nos termos da Portaria de nº 01/2009-6ªVCFP, intimem-se as partes da data da realização do Leilão/Praça queocorrerá no, dia 05/2/2014, às 10 horas e 25/02/2014, às 10 horas:

INTIMAÇÃO para o leilão/praça do(s) bem(ns) abaixo relacionado(s),que será realizado nos dias 05/02/2014 às 10 HORAS e 25/02/2014 às10 horas, respectivamente. Observação: o segundo leilão/praça só serealizará se no primeiro não houver lançador ou se o bem não alcançarlanço igual ou superior à avaliação, oportunidade em que poderá serarrematado pelo maior lanço. Caso as partes não sejam intimadaspessoalmente para o leilão/praça, ficam desde já intimadas por esteedital, salvo se se tratar da Fazenda Pública. E, para quem quiserarrematar o(s) bem(ns), deverá comparecer no dia, hora e localdiscriminados, ciente de que a venda será à vista em dinheiro, emespécie ou através de cheque visado, ou ainda, mediante, cauçãoidônea, cabendo ao arrematante o pagamento das despesas judiciais darealização do leilão.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:DESCRIÇÃO DO(S) BEM(NS):01 Lote Urbano, localicado na Rua Jovino Dinoá, Lote nº 23,Qudra 25, Setor 01, Bairro Central, esquina com a Av. RaimundoAlvares da Costa, com medições de 15 (quinze) metros de frente por 30(trinta) mestros de funcos, AVALIADO EM R$ 700,000,00 (setecentosmil reais); contendo benfeitorias: 01 um ponto comercial, aparentandoser uma espécie de depósito; 01 uma pequena casa residencialconstruida e alvenária.

Nº do processo: 0028713-70.2013.8.03.0001Parte Autora: SARAH MARINA ABREU FAVEAUAdvogado(a): CASSIA RACHEL DOS SANTOS RODRIGUES - 2118AP

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Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 promovo a intimação da parte autora para ciência da juntada a estes autos dedocumento oriundo do Cartório Cristiane Passos às fls. 21/22, informando que já foi retificado o nome da genitora da parte autora emseu registro de nascimento.

Nº do processo: 0023154-35.2013.8.03.0001Parte Autora: ADÃO JOEL GOMES DE CARVALHOAdvogado(a): ROGERIO DE CASTRO TEIXEIRA - 596APParte Ré: RADIO E TELEVISÃO RECORD SAAdvogado(a): MARCO AURÉLIO LIMA CORDEIRO - 199050SPSentença: Condeno, ainda, a requerida, ao pagamento dos honorários advocatícios dos procuradores judiciais da parte autora que, nostermos do § 3º do art. 20 do Código de Processo Civil, fixo em dez por cento (10%) sobre o montante atualizado da condenação, valorque considero compatível com a natureza e importância da causa, com o serviço prestado pelos advogado, o grau de zelo e dedicaçãonele empregado, o local de sua prestação e o tempo nele consumido, tanto quanto ao ressarcimento das custas iniciais ao autor e opagamento das custas finais e das despesas processuais remanescentes, acrescidos de juros moratórios, a partir da citação, eatualização monetária incidente a partir do evento danoso atualizados pelos mesmos índices acima.Fica a requerida advertida que, a contar do trânsito em julgado desta sentença, automaticamente fluirá o prazo para cumprimentovoluntário do julgado, pena de, não o fazendo, incidir em multa correspondente a dez por cento (10%) do valor atualizado do débito,além de penhora de bens, sujeitando-se, a requerimento do credor, à execução por quantia certa, nos termos do art. 475-J do aludidoCódigo.Publique-se e registre-se eletronicamente. Intimem-se via DJE.

Nº do processo: 0026382-18.2013.8.03.0001Parte Autora: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): FERNANDA BUSKO VALIM - 47841PRParte Ré: NEUSA ASTREA MARTINS E SILVADespacho: Aguarde-se por 30 (trinta) dias manifestação voluntária do interessado, sendo que, ao final deste prazo, sem manifestação,intime-o para impulsionar o feito em 48 horas, sob pena de extinção do processo por abandono da causa.

Nº do processo: 0002627-67.2010.8.03.0001Parte Autora: SOCIEDADE BENEFICENTE SÃO CAMILOAdvogado(a): KATIANE MARINHO CARVALHO - 1507BAPParte Ré: JOSE ZBYSCO TADAIESKY DE QUEIROZ JUNIOR, LORENA VALE QUEIROZDefensor(a): FÁBIO GÓES JUAREZ - 1410APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2009-6ª VCFP PROMOVO a intimação da parte autora para se manifestar, noprazo de 10 (dez) dias, acerca da Consulta no sistema BACENJUD (f. 71-72) que não localizou créditos suficientes para serembloqueados, ou indicar outros bens passíveis de constrição.

Nº do processo: 0001312-92.1996.8.03.0001Parte Autora: D. ARAUJO COMERCIO DE UTILIDADES LTDAAdvogado(a): FÁBIO LOBATO GARCIA - 1406BAPParte Ré: JOSÉ NILTON ARAÚJO DA SILVARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2009 promovo a intimação da parte autora para recolher os valores referente a cartaprecatória, sendo que sua expedição ficará condicionada ao referido recolhimento. Outrossim, visando a celeridade processual, intimo aautora de que, após a expedição de carta precatória, deverá contactar com o Juízo deprecado para fins de recolhimento referente ascustas a serem recolhidas naquele Tribunal.

Nº do processo: 0038611-78.2011.8.03.0001Parte Autora: RICARDO DOS SANTOSAdvogado(a): DILERMANDO BATISTA SIROTHEAU - 746APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): VANIA LUCIA CAVALCANTE MAGALHAES - 308APDespacho: Ao autor para manifestação, no prazo de 10 dias, acerca dos documentos juntados pela executada às fls. 111-114.Cumpra-se.

Nº do processo: 0001800-71.2001.8.03.0001Parte Autora: J & J - EMPREDIMENTOS E PARTICIPACOES S/S LTDAAdvogado(a): KATIANE MARINHO CARVALHO - 17710CEParte Ré: ALLENK MENEZES FIGUEIREDORotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o bloqueio de somente R$ 738,18 pertencente a parte devedora pelo BACENJUD.

Nº do processo: 0000820-61.2000.8.03.0001

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Parte Autora: D.P. DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDAAdvogado(a): SANDRA REGINA MARTINS MACIEL ALCANTARA - 599APParte Ré: LUIZ CARLOS MOREIRA DE LEMOSDespacho: Defiro o pedido da exequente de suspensão do processo, conforme pedido de f. 192.

Nº do processo: 0035250-19.2012.8.03.0001Parte Autora: FABIA GRAYTH R. MORAES & CIA LTDA MEAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: ANALETE COSTA BATISTARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 01/2009-6ªVCFP, intime-se a parte credora para, no prazo de dez dias, manifestar-sesobre o bloqueio de somente R$ 113,31 pertencente a parte devedora pelo BACENJUD.

Nº do processo: 0056563-02.2013.8.03.0001Parte Autora: MIRTES MARIA DE OLIVEIRA KASKELISAdvogado(a): WILIANE DA SILVA FAVACHO - 1620APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 10/01/2014 às 09:00

Nº do processo: 0017020-94.2010.8.03.0001Parte Autora: EDSON RODRIGUES DA SILVAAdvogado(a): JORGE HÉLIO FEIO BARROSO - 2095BAPParte Ré: ADAILSON ALENCAR CASTRO, ADAIR DE SOUZA ALMEIDA, ADANILSON ALENCAR CASTRO, AGUINALDO MELO DEOLIVEIRA, AILSON PALHETA PARAENSE, ALCIDINEY PENHA PICANCO, ANA LUCIVÂNIA SILVA OLIVEIRA LAMARÃO, ANTONIODE PINHO VIDAL, ANTONIO DO NASCIMENTO SACRAMENTO, ANTONIO IVALDO FERREIRA DAMASO, ANTONIO PEREIRA DASILVA FILHO, AZARIAS DE ATAIDE SOARES, DELCIO LIMA MENDES, DENILSON BORGES DE OLIVEIRA, EDINALDO CORREASOUZA, EDSON BRANDAO BRITO, ELIANA TÉCIA DE SOUZA BRANDÃO, ELIZEU RIBEIRO RABELO, ESTADO DO AMAPÁ,GABRIEL MEDEIROS DE MONTALVAO, ILTON LIMA DA SILVA, IRLANDA ARANHA BRITO, IVALDO DE SOUZA ALVES, JACILENENUNES COELHO, JAYME MARQUES LEITE, JERFFERSON AMANAJAS BENJAMIM, JOAO RODRIGUES DA SILVA, JOÃOLAÉRCIO LIMA MARQUES, JORGE JOSENILDO DA SILVA GOMES, JOSÉ ANTONIO SILVA FERNANDES, JOSIAS JOSE DA SILVASANTOS, JURACI NUNES PALMERIM, LEILIAN DO SOCORRO DE SOUZA MEDEIROS, LEVI PONTES SILVA, LUIZ CARLOSFONTES FIGUEIREDO, LÍVIA CRISTINA FAÇANHA DA SILVA, MAINAR VASCONCELOS MOURAO FILHO, MARCELO DOSOCORRO FARIAS DE SOUZA, MARCOS ROGERIO COSTA CORREA, NILSON CAVALCANTE MIRANDA, OYAMA PEREIRAMONTEIRO, RAIMUNDO EDILSON DA SILVA E SILVA, RECHAME DE VILHENA AMANAJAS, REGINALDO DA SILVA JANVIER,RICK NELSON DUARTE FARIA, RIVELINO FERREIRA DO NASCIMENTO, ROBSON BEZERRA DA COSTA, ROGERIO SOARESDOS SANTOS, ROSIVALDO BRAGA DE ALMEIDA, ROSSILENO THOMAZ SILVA DA CONCEIÇÃO, ROZINETE LUCIANA SOUZADE LIMA, SAMUEL DA SILVA DE SOUZA, SARA MARIA RAMOS GOMES, VERA SIMONE LEAL DE SOUZA, WALDERI GOUVEIARODRIGUES, XAVIER LEAL SIQUEIRAAdvogado(a): LILIA MARIA COSTA DA SILVA - 798APTerceiro Interessado: COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO AMAPAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/03/2014 às 09:00

1ª VARA CRIMINAL DE MACAPÁ

Nº do processo: 0038900-40.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: BRUCE LEE SILVA DE OLIVEIRA, JOSE NILSON DA SILVA GEMAQUEAdvogado(a): CÍCERO BORGES BORDALO NETO - 871AP, SANDRO DE SOUZA GARCIA - 1236APDespacho: para apresentação de alegações finais em forma de memoriais.

Nº do processo: 0038900-40.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: BRUCE LEE SILVA DE OLIVEIRA, JOSE NILSON DA SILVA GEMAQUEAdvogado(a): CÍCERO BORGES BORDALO NETO - 871AP, SANDRO DE SOUZA GARCIA - 1236APDespacho: 1- Fl. 65 - Dê-se vista na Secretaria, considerando tratar-se de dois acusados e o prazo ser comum;

Nº do processo: 0054638-68.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: LUAN CARDOSO MACHADOAdvogado(a): ELIAS REIS DA SILVA - 2081APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 23/01/2014 às 09:30

3ª VARA CRIMINAL E DE AUDITORIA MILITAR

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Nº do processo: 0008058-48.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALESSANDRO DIAS ALVES, JOSIMAR LINA DA SILVA, PAULO RENATO SILVA COSTAAdvogado(a): GIRLENE TEIXEIRA GOMES - 778APRotinas processuais: INTIMAR a advogada dos acusados, Dra. GIRLENE TEIXEIRA GOMES, OAB/AP 778A, para manifestar-se,dentro do prazo legal, nos termos do art. 417, §2º, do CPPM.

Nº do processo: 0008744-40.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: AUGUSTO CESAR DA SILVA CARVALHO, JOSE MOISES GUIMARAES BARROS, MARCOS KENNEDY RODRIGUESBAIAAdvogado(a): ROGERIO BAIA DE SOUSA - 1547APRotinas processuais: Intimação do advogado dos acusados, para manifestação na fase do art. 417 do CPPM.

Nº do processo: 0027703-59.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JOÃO DIAS DA SILVAAdvogado(a): SANDRO EMILIO DE SOUSA GOMES - 539APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 01/2013 3ª VCAM intimo o Dr. Sandro Emílio de Souza Gomes OAB 593/AP para quemanifeste na fase do art. 427 do CPPM.

Nº do processo: 0038333-14.2010.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELIVALDO FARIAS CARDOSOAdvogado(a): MARA SILVA GÓES - 927APDespacho: DESPACHO/DECISÃO: Vistos, etc. Defiro o pleito da defesa protocolado sob o número 179422/13, redesignando apresente audiência para o dia 10/01/14, às 10h30min. Oficie-se à Corregedoria da PM-AP, para que informe a este Juizo, no prazo de05 (cinco) dias, acerca de eventual afastamento do acusado para tratamento de saúde nos dias 17 e 18/12/13. Oficie-se ao DR. JEFFCASTRO, CRM 921-AP, subscritor do atestado médico apresentado nesta oportunidade, para que informe a este Juízo o motivo daconcessão de atestado médico ao acusado, encaminhando, para tanto, cópia do referido documento. Intime-se a advogada do réu viaDJE. Despacho publicado em audiência, saindo todos os presentes intimados.

Nº do processo: 0001469-74.2010.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: RÔMULO LOPES BRUNOAdvogado(a): VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES - 440APRotinas processuais: INTIMAR o advogado do acusado Dr. VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES, OAB/AP 440, para apresentar,dentro do prazo legal, as alegações finais.

Nº do processo: 0017125-03.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELSON DOS SANTOS NASCIMENTO, JOAO VICTOR CARNEIRO FORTEAdvogado(a): ADERNALDO DOS SANTOS JUNIOR - 1350AP, MARCIO ANDREY SERRA PINHEIRO DA SILVA - 2299APDespacho: Juntados os documentos de fls. 182/184, intime-se o patrono do réu, subscritor da peça de fls. 177, para justificar o alegadona referida peça, apresentando as respectivas alegações finais. Advirto que, na ausência, ser-lhe-á nomeada a Defensoria Pública paratanto.Ciência ao MP.

Nº do processo: 0012299-94.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: RAIMUNDO PINTO DE SOUZAAdvogado(a): SANDRO EMILIO DE SOUSA GOMES - 539APRotinas processuais: INTIMAR o Dr. SANDRO EMÍLIO DE SOUSA GOMES, OAB/AP 539, a manifestar-se, dentro do prazo legal, nostermos do artigo 427 do CPPM.

Nº do processo: 0038333-14.2010.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELIVALDO FARIAS CARDOSOAdvogado(a): MARA SILVA GÓES - 927APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 10/01/2014 às 10:30

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Nº do processo: 0055278-71.2013.8.03.0001Requerente: MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIARequerido: VALTER ARAUJO GONÇALVESAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 15/01/2014 às 11:30

Nº do processo: 0046799-89.2013.8.03.0001Requerente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRequerido: ALDEAMERSON COSTA DOS SANTOSAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 24/01/2014 às 08:00

Nº do processo: 0028850-52.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: PAULO RAYLAN MARQUES DA SILVADefensor(a): MARCIO ANDREY SERRA PINHEIRO DA SILVA - 2299APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 27/01/2014 às 10:00

Nº do processo: 0032244-09.2009.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: LUCAS GUEDES SARDO PINHEIROAdvogado(a): NILZA LOBATO PEREIRA - 483APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 26/02/2014 às 11:00

Nº do processo: 0000705-25.2009.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MARINILSON SILVA DA CONCEICAODefensor(a): MARLI PAES PEREIRA - 1618APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 26/02/2014 às 12:00

1ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ

Nº do processo: 0001069-89.2012.8.03.0001Parte Autora: ORLANDO DE OLIVEIRA SOUTOAdvogado(a): PALOMA ROBERTA BRAGA BARROS - 2401APFazenda Pública: ESTADO DO AMAPÁ, PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL, PROCURADORIA DO MUNICIPIO DE MACAPAAdvogado(a): JOSE AUGUSTO SOUZA DE OLIVEIRA - 3903PI, VICTOR MORAIS CARVALHO BARRETO - 1572BAPHerdeiro: ANTONIO DE OLIVEIRA SOUTO, GORETH DE OLIVEIRA SOUTO COSTA, JOSE CLAUDIO DE OLIVEIRA SOUTO,MICHEL DE OLIVEIRA SOUTO, VERA LUCIA DE OLIVEIRA SOUTODespacho: Indefiro o pedido de f. 81, vez que não existe nos autos manifestação formal dos demais herdeiros autorizando olevantamento dos valores pelo inventariante. Cumpra-se o despacho de f. 74. Intimem-se.

Nº do processo: 0054286-13.2013.8.03.0001Credor: E. DA S. B.Advogado(a): LILIANE MONTEIRO DOS SANTOS - 2156APDevedor: M. T. R. G.Advogado(a): DARCIMARA DA SILVA MATTA - 2134APHerdeiro: A. M., I. DE O. M., R. R. M.Advogado(a): DARCIMARA DA SILVA MATTA - 2134AP, JOÃO MARCELO VIEIRA SERRA - 1785AAP, LIRIANE SOFIA MOREIRA DASILVA - 2235APDecisão: A habilitação de crédito está prevista nos arts. 1.017 a 1.012 do CPC. Como referidos dispositivos mencionam os seusrequisitos mas não estabelecem totalmente a sua forma de processamento, entende-se que as partes do inventários devem ser citadasna forma do art.1.057 do Código de Processo Civil, aplicável subsidiariamente à espécie.

Deste modo, para que não seja arguida qualquer nulidade, determino que seja promovida a citação dos demais herdeiros, embora oautor do pedido tenha requerido apenas a do representante do espólio.

Nº do processo: 0015530-03.2011.8.03.0001Parte Autora: E. M. P. DE L., E. P. DE L., M. E. P. DE L.Advogado(a): ANDREZA MELO DE LIMA - 1292APParte Ré: V. A. L.Advogado(a): LUIS EDUARDO COLARES DE ALMEIDA - 2307APLitisconsorte passivo: O. B. DE M., W. M. L. R.Despacho: Sobre a planilha de cálculo de f. 334 manifeste-se o credor em cinco dias.

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2ª VARA DE FAMÍLIA, ÓRFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ

Nº do processo: 0033845-11.2013.8.03.0001Parte Autora: J. DOS S. A.Advogado(a): WENDSON AGUIAR PENA - 1991APParte Ré: A. E. G. DE A., C. F. G. DE A.Representante Legal: P. DE F. C. G.Rotinas processuais: Pela Portaria nº 01/2006, expedida com base no art. 93, XIV da CF, art. 141, II e art. 162, § 4º do CPC, queautorizou a prática de atos ordinatórios por esta Escrivania, promovo a intimação do procurador da parte autora para devolver, no prazode 5 (cinco) dias, os autos que se encontram com carga em seu nome com prazo excedido, sob pena de busca e apreensão doprocesso, com a conseqüente perda de vista fora do cartório, sujeitando-se ainda às conseqüências previstas nos art. 195 e 196 doCPC.

Nº do processo: 0032491-82.2012.8.03.0001Parte Autora: M. DAS G. DE O. C.Advogado(a): MARIA INÊS COSTA MACHADO - 5260PAParte Ré: L. V. V. DOS A. DE S., P. G. C. DE S., Z. V. DOS A.Advogado(a): MARINILSON AMORAS FURTADO - 1702APRotinas processuais: Pela Portaria nº 01/2006, expedida com base no art. 93, XIV da CF, art. 141, II e art. 162, § 4º do CPC, queautorizou a prática de atos ordinatórios por esta Escrivania, promovo vista do processo à parte interessada, no prazo de 5 (cinco) dias,sobre a petição de f. 63/64.

Nº do processo: 0047823-55.2013.8.03.0001Parte Autora: S. DOS S. S.Advogado(a): LUIZ OTAVIO DE ASSIS DIAS - 1582APParte Ré: L. S. DE M.Sentença: I - RELATÓRIO

SUZANA DOS SANTOS SOARES ajuizou a presente Ação de Curatela Provisória com Pedido de Antecipação de Tutela em desfavorde LOURENÇO SOARES DE MORAIS, alegando, em suma, o seguinte: 1) que o requerido encontra-se interditado por apresentardoença mental irreversível; 2) que a atual curadora do interditado faleceu em decorrência de insuficiência respiratória crônica; 3) quenecessita do termo de curatela para representar o requerido junto ao INSS. Pugnou, por fim, pelo deferimento da curatela provisória emantecipação de tutela, pela gratuidade da justiça, pelo julgamento procedente do pedido e consequente nomeação para o cargo decuradora do requerido.

Com a inicial vieram os documentos de fls. 5/11.

Pelos documentos apresentados (Sentença de Declaração de Interdição, Termo de Compromisso e de Curatela, Certidão de Interdiçãoe Curatela e Certidão de Óbito da atual Curadora), o feito foi recebido como Modificação de Curador, eis que o requerido LourençoSoares de Morais já encontra-se perfeitamente interditado (fl. 25).

A Curadoria de Incapazes, após analisar dos documentos declinados, opinou favoravelmente ao pedido da requerente, conformeparecer de fl. 26.

II - FUNDAMENTAÇÃO

Trata-se de Ação de Modificação de Curatela na qual a atual curadora do interditado, qual seja, Basília dos Santos Soares, falecera em6/5/2013.

Concorrem todos os pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, bem como as condições da ação,por isso, nos termos do art. 330, do CPC, passo ao julgamento antecipado da lide, eis que a questão de mérito não necessita daprodução de provas em audiência.

Conforme se depreende dos autos a atual curadora do interditado faleceu, deixando o incapaz sem a devida representação.

Conforme o art. 1768 do Código Civil, a autora encontra-se no rol dos legitimados para figurar na condição de curadora do interditado.Ademais, frise-se que é a pessoa quem vem prestando os cuidados necessários ao interditado.

Portanto, nomeando a autora como curadora, está apenas a se regularizar uma situação fática, que por sinal, afigura-se como umamedida imperiosa à proteção da vida, saúde e interesses do interditado, razão pela qual o pleito deve ser deferido.

Ressalto, por fim, que o M.P. na qualidade de Curador de Incapazes, manifestou-se favorável ao pleito, conforme parecer juntado à fl.26.

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III - DISPOSITIVO

POSTO ISTO, nos termos da fundamentação supra, REMOVO do cargo de curador do interditado a Sra. BASÍLIA DOS SANTOSSOARES, eis que pessoa já falecida, e NOMEIO para assumir tal Munus Público a irmã do curatelado, Sra. SUZANA DOS SANTOSOARES, já qualificada nos autos.Por consequência, DECLARO EXTINTO O FEITO, COM A RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 269, I, do CPC.Defiro a gratuidade. Sem honorários.Publicação e registro eletrônicos. Intime-se.Intime-se a nomeada mediante mandado para, no prazo de (5) cinco dias, comparecer em Juízo munida de seus documentos, a fim deassinar termo de compromisso (art. 1.188, CPC), dispensando-a da prestação de garantia.Expeça-se Carta de Sentença Averbatória ao Serviço Notarial e de Registro do 2º Ofício da Comarca de Breves-PA, visando aanotação somente quanto a modificação da curatela.Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.

Nº do processo: 0032746-06.2013.8.03.0001Parte Autora: D. C. DOS S.Advogado(a): ADOLPHO EUGENIO DE OLIVEIRA NERY FILHO - 1370APParte Ré: J. O. DOS S.Representante Legal: M. A. C. DA C.Rotinas processuais: Pela Portaria nº 01/2006, expedida com base no art. 93, XIV da CF, art. 141, II e art. 162, § 4º do CPC, queautorizou a prática de atos ordinatórios por esta Escrivania, promovo a intimação da parte autora, pelo seu procurador, para, em cincodias, manifestar-se sobre certidão eletrônica do oficial de justiça, de movimento de ordem 42.

4ª VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DE MACAPÁ

Nº do processo: 0037574-50.2010.8.03.0001Parte Autora: M. DAS G. O. C., S. C. C. P.Parte Ré: J. O. C., M. P. DO E. DO A.Advogado(a): NEUSA ANTONIA XAVIER MORAES - 887BAPTerceiro Interessado: F. A. O. C., P. DE O. C.Sentença: Diante do exposto, julgo procedente o pedido do Ministério Público, para decretar a interdição de JORGE DE OLIVEIRACARDOSO, declarando-a absolutamente incapaz de exercer os atos da vida civil, nomeando MARIA DAS GRAÇAS OLIVEIRACARDOSO como sua curadora.Sem custas.Sem honorários.Expeça-se mandado de inscrição da interdição no registro civil.Promova-se a publicação por 3 vezes no DJE, com intervalo de 10 dias.Expeça-se: a) ofício a Receita Federal, informando da interdição do interditado; b) ofício ao Egrégio Tribunal Regional Eleitoral, a fim deque seja procedida a devida baixa no alistamento eleitoral do interditado.Registro automático no Sistema Tucujuris. Publique-se. Intimem-se.Dê-se ciência ao Ministério Público.Após, arquivem-se.

Nº do processo: 0047904-04.2013.8.03.0001Parte Autora: C. A. DE S., S. DE S. R.Advogado(a): JULIERME SIQUEIRA DE SOUZA - 636APSentença: Isto posto, e por tudo mais que dos autos consta, HOMOLOGO, para que produza seus efeitos legais, o acordo firmado entreas partes, conferindo-lhe força executiva, que se regerá pelas cláusulas constantes do documento de f. 02/04, dos presentes autos,resolvendo o processo com a apreciação do mérito, nos termos do art. 269, III, do CPC.Ressalto que o pagamento deverá ser feito por depósito na conta bancária.Custas já satisfeitas.

Nº do processo: 0023744-46.2012.8.03.0001Parte Autora: A. E. C. T.Advogado(a): MARLOS DANIEL ALVARES GONCALVES - 1704APParte Ré: W. A. DE O.Sentença: Extingue-se o processo sem resolução do mérito quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou coisajulgada (CPC, art. 267, V).É o que aqui ocorreu. Conforme termo de audiência do processo de n. 27450/2012, anexado à f. 30, o objeto da lide já foi apreciado esentenciado. Desta forma, a matéria objeto desta demanda tornou-se imutável e indiscutívelDiante do exposto, extingo o processo com suporte no art. 267, V do CPC.Publicação e registro eletrônicos. Intime-se.Custas pela requerente.Cumpridas as formalidades legais, dê-se baixa e arquive-se.

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Nº do processo: 0017375-02.2013.8.03.0001Parte Autora: J. V. H. DOS S.Defensor(a): CARMEM VERÔNICA GATO DE MELO - 998BAPParte Ré: R. F. M.Advogado(a): DANIELA FORTUNATO BARBOSA DE LIMA - 793APRepresentante Legal: T. A. H. DOS S.Sentença: Expeça-se mandado para a averbação da paternidade ao Cartório de registro civil indicado à f. 09.Isento de custas e honorários, vez que concedo às partes a gratuidade de justiça, com a ressalva do art. 12 da Lei nº 1.060/50.Publique-se. Intimem-se.Trânsito em julgado por preclusão lógica.

Nº do processo: 0049238-73.2013.8.03.0001Parte Autora: R. R. DE S.Advogado(a): JOSENILDO DE OLIVEIRA CUIMAR - 314APParte Ré: R. DA S. L.Despacho: Determino a intimação da parte autora para que efetue o pagamento das custas processuais, em 10 (dez) dias, sob pena eindeferimento da inicial e baixa na distribuição.

Nº do processo: 0026613-45.2013.8.03.0001Parte Autora: M. S. F. M.Advogado(a): JEAN EVERSON COÊLHO DA SILVA - 912APParte Ré: A. R. M.Despacho: Tendo em vista a impossibilidade de realizar a audiência, pelas razões apontadas acima, designo nova data para24/1/2014, às 10:15:00. Saem os presentes intimados.

Nº do processo: 0021054-10.2013.8.03.0001Parte Autora: J. DA C. DOS R.Defensor(a): ROMERO CAMBRAIA ROCHA - 2034APParte Ré: J. D. R.Sentença: Diante do exposto, julgo PROCEDENTE o pedido para exonerar o autor da obrigação de prestar alimentos ao requeridoJACKLYN DIAS REIS, resolvendo, assim, o processo com a apreciação do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC e, confirmando atutela deferida às fls. 12.Oficie-se o Órgão empregador do autor informando sobre a exoneração dos alimentos.Isento de custas e honorários, com a ressalva do art.12 da Lei 1050/60.Publique-se. Intimem-se.Após, decorridas as formalidades arquivem-se.

Nº do processo: 0004416-67.2011.8.03.0001Parte Autora: C. M.Advogado(a): EVELINE BARBOSA DE AZEVEDO - 1193APParte Ré: A. M. M. DA S., C. DO S. S. DA S., E. M. M. DA S., J. N. DE M. DA S., M. C. S. DOS P., M. E. S. DA S., M. P. M., S. DE M.DA S.Despacho: Assim, converto o julgamento em diligência, para que seja regularizado o polo passivo do processo.Desta forma, intime-se o requerente, via Dje, para que inclua no polo passivo, em 10 dias, os pais do falecido, o herdeiro Sérgio, bemcomo todos os eventuais herdeiros do falecido que ainda não tenham sido incluídos no processo, apresentando os respectivosendereços para citação, sob pena de indeferimento.

Nº do processo: 0035561-10.2012.8.03.0001Parte Autora: C. P. A. DE O.Advogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: D. P. S.Sentença: Trata-se de ação de divórcio litigioso. Após iniciada a ação, a parte autora deixou de praticar os autos que lhe competiam.Em dois momentos a parte autora deixou de comparecer aos atos processuais, ocasião em que o oficial de justiça não localizou a parteautora em seu endereço.Em manifestação de fls. 19, o MP pugnou pela intimação da parte autora para impulsionar o feito.Brevemente relatado, Decido.A parte autora permitiu a paralisação do processo por mais de um ano, sendo que não foi possível a sua intimação para o processotendo-se em vista que o oficial de justiça não a encontrou no endereço informado. Ressalto que o ultimo e único comparecimentoprocessual da parte autora foi para protocolizar a petição inicial.Reputo desnecessária a intimação da autora para em 48 horas informar se tem interesse no prosseguimento do feito.Ademais, por ser patrocinada por advogado particular, o mesmo foi intimado via DJE e também deixou de comparecer ao atoprocessual.Assim, a parte autora deixou transcorrer in albis o prazo concedido, demonstrando assim total desinteresse na solução da lide.

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Diante do exposto, com fundamento do art. 267, III, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM APRECIAÇÃODO MÉRITO.Custas pela parte autora. Sem honorários.Publique-se. Intimem-se.Decorrido o prazo legal e cumpridas as formalidades, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0019568-87.2013.8.03.0001Parte Autora: AFONSO PINHEIRO PENA FILHO, ANDREY PAIVA PENA, MARIA DAS DORES PAIVA PENAAdvogado(a): ROBERTO MONTEIRO DE SOUZA - 812APDespacho: Intime-se a inventariante, via Dje, para manifestar, em 5 dias, se ainda há interesse no prosseguimento do feito, vez que nãocumpriu a determinação de f. 56.

Nº do processo: 0041939-45.2013.8.03.0001Parte Autora: G. R. DOS S., J. R. DOS S.Advogado(a): JOSEANE BARBOSA CASTELO PINHEIRO - 12249PAParte Ré: J. C. M. DOS S.Sentença: Diante do exposto, indefiro a petição inicial, declarando extinto o processo com suporte no art. 267, I, do CPC.

Nº do processo: 0000002-42.1982.8.03.0001Parte Autora: A. C. P., F. C. L., J. DE M. C., R. C. N.Advogado(a): LETICIA ALVES FIGUEIRA DE SOUZA - 569AP, MARCELO DA SILVA LEITE - 999AP, NATALY SENA UCHÔA -2413AP, RAIMUNDO JOSE DA COSTA QUEIROGA - 211AAPFazenda Pública: F. N. X. N., R. T. G. DE A., W. M. J.Advogado(a): FRANCISCO NAPOLEAO XIMENES NETO - 439AP, ROBERTA TENÓRIO GONDIM DE ASSIS - 16915CE, WALTERMELO JUNIOR - 555AAPHerdeiro: R. A. C. N.Advogado(a): RAIMUNDO JOSE DA COSTA QUEIROGA - 211AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012, pratico ato ordinátório e determino a devolução dos autos ao arquivo, uma vezque não fora juntado qualquer requerimento das partes após o pedido de desarquivamento e carga dos autos.

Nº do processo: 0016093-26.2013.8.03.0001Parte Autora: M. P. R. P.Advogado(a): ADRIANNA SOCORRO ÁVILA RAMOS - 1151APParte Ré: P. S. DA S. P.Advogado(a): MICHELLE SOUZA FURTADO - 1806APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012, art.3º,V, promovo a intimação da parte autora, por meio de seu advogado, parase manifestar no prazo de 10 (dez) dias, acerca de justificativa.

Nº do processo: 0036981-16.2013.8.03.0001Parte Autora: R. G. DE O.Advogado(a): CARLOS ALBERTO SERRA TAVARES - 725APParte Ré: J. R. DE O., R. G. DE O. J.Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 01/2012: Promovo a intimação da parte autora para que diga sobre a inércia da parte ré erequerer o que entender de direito, no prazo de 05 dias.

Nº do processo: 0043682-27.2012.8.03.0001Parte Autora: JORSETTE CRISTINA VILHENA CORREA CANTUÁRIAAdvogado(a): ADOLPHO EUGENIO DE OLIVEIRA NERY FILHO - 1370APInteressado: CARLOS EDUARDO DOS SANTOS CANTUÁRIA, ELI CARLOS DOS SANTOS CANTUÁRIA, LUIZ CARLOS DOSSANTOS CANTUARIAAdvogado(a): EDIVAN SILVA DOS SANTOS - 1791APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012, art.3º, XII promovo a intimação do advogado para restituir, em 48 (quarenta eoito) horas, processos com carga por tempo superior ao estabelecido por lei ou por ato judicial. Caso não haja a devolução no prazofixado, proceder-se-á a conclusão virtual dos autos ao Juiz para decidão.

Nº do processo: 0028578-92.2012.8.03.0001Parte Autora: ANA LUCIA DO SOCORRO RAMOS FARIAS, ELIZABETH PINTO DA SILVA, EUNICE PASSOS DO NASCIMENTO,FELICIA DO SOCORRO RAMOS, GERSON RAMOS, MARIA DE NAZARE PINTO DA SILVA FILHA, MONICA DO SOCORRORAMOS, NAIRA PAULA SENA DE SOUSA, NAZARE DA CONCEICAO DE SENA DA SILVA, PAULO SERGIO RAMOS, RAIMUNDACRISTINA PINTO DA SILVA, RAIMUNDO LINO RAMOS FILHO, RAIMUNDO NONATO DE SENA FILHO, UBIRATAN RAMOS DESENAAdvogado(a): LUANA PATRICIA MENEZES COUTINHO - 1352AP

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Fazenda Pública: FAZENDA ESTADUAL, FAZENDA PUBLICA NACIONAL, MUNICÍPIO DE MACAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria 0001/2009, abro vista ao inventariante para que, no prazo de dez dias, cumpra odespacho de fl.124.

Nº do processo: 0018491-14.2011.8.03.0001Parte Autora: D. N. L. DA S.Advogado(a): VERA DE JESUS PINHEIRO - 65APParte Ré: A. C. B. DA S. J.Advogado(a): MARIA DE NAZARE SANTANA DE SOUSA - 575APSentença: Isto posto, e por tudo mais que dos autos consta, HOMOLOGO, para que produza seus efeitos legais, o acordo firmado entreas partes, conferindo-lhe força executiva, que se regerá pelas cláusulas constantes do documento de f. 112/113 dos presentes autos.Extingo, assim, a execução, nos termos do art. 794, II, do CPC.

Publique-se. Intimem-se.

Expeça-se ofício à Secretaria de Estado de Administração, determinando o desconto em folha de pagamento, conforme descrito notermo acima.

Após, decorridas as formalidades legais, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0037418-57.2013.8.03.0001Parte Autora: H. V. DA S.Advogado(a): GILMAR SANTA ROSA BARBOSA - 628APRotinas processuais: Promovo a intimação do advogado da parte para promover, no prazo de 48 horas, a devolução dos autos que seencontram sob sua guarda.

Nº do processo: 0033818-28.2013.8.03.0001Parte Autora: J. D. DOS S.Advogado(a): LUCI MEIRE SILVA DO NASCIMENTO MIRANDA - 102APParte Ré: L. P. DE C. DOS S.Representante Legal: M. L. P. DE C.Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 0001/2009, abro vista a parte autora para manifestação.

Nº do processo: 0038987-30.2012.8.03.0001Parte Autora: A. C. O. M.Advogado(a): FILOMENA SILVA VALENTE - 97APParte Ré: M. I. C. M.Advogado(a): ALCIMAR FERREIRA MOREIRA - 795APRotinas processuais:

Nº do processo: 0047603-57.2013.8.03.0001Parte Autora: ELLEN PRISCILA JARDIM BORGES, GRESSIELY PRISCILA JARDIM BORGESAdvogado(a): LUCIVALDO DA SILVA COSTA - 735APDespacho: Ação de inventário. Rito especial (CPC, art. 982 e ss.).Há necessidade de corrigir o valor da causa. Este valor é obtido pela soma do conteúdo patrimonial de todos os bens. Assim, intime-seas requerentes, via Dje, a fim de emendarem a inicial, apresentando o correto valor da causa, bem como o comprovante de pagamentodas custas, sob pena de cancelamento da distribuição.

Nº do processo: 0051377-95.2013.8.03.0001Parte Autora: E. DOS S. S., J. G. DE L. J.Advogado(a): CRISTIANE NUNES DA SILVA - 2165APDespacho: Intimem-se os acordantes, via Dje, a fim de apresentarem as certidões de nascimento dos menores, bem como adocumentação que comprove a propriedade dos bens que pretende partilhar, sob pena do processo prosseguir apenas quanto aoreconhecimento e dissolução da união estável.

Nº do processo: 0050506-65.2013.8.03.0001Parte Autora: A. S. DA C. B.Advogado(a): ELIANE BARBOSA DE MORAES - 2243APParte Ré: J. S. A. B.Despacho: Intime-se a requerente, vai Dje, a fim de recolher as custas iniciais, sob pena de cancelamento da distribuição.

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Nº do processo: 0050744-84.2013.8.03.0001Parte Autora: M. DE S. DA S.Advogado(a): JOÃO DE LIMA GUERREIRO SOUZA - 390APDespacho: Intime-se a requerente, por seu advogado, para, em 10 dias, sob pena de indeferimento: a) declarar expressamente que o"De cujus" não deixou bens a inventariar, pois isso é uma exigência do art. 2º da Lei nº. 6.858, de 24 de novembro de 1980 paralevantamento, por alvará, de saldos bancários e de cardenetas de poupança; b) apresentar certidão de beneficiários habilitados peranteo órgão previdenciário a que era vinculado o falecido.

Nº do processo: 0003724-97.2013.8.03.0001Parte Autora: J. M. DE S. N.Advogado(a): IVANA MARIA PAULA DE MIRANDA FIGUEIREDO - 986BAPParte Ré: D. C. DE S.Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012, art.3º,V, promovo a intimação da parte autora, por meio de seu advogado, parase manifestar no prazo de 10 (dez) dias, acerca de documento juntado aos autos de f. 36-39, ofício n. 815/2013-SEC oriundo daComarca de Afuá-PA com a informação de recebimento do mandado de averbação pelo Cartório Coelho, correspondente a averbaçãode sentença. Informo ainda que a cópia do registro de nascimento com a referida averbação deverá ser retirada no referido cartórioresponsável pela averbação.

Nº do processo: 0048373-50.2013.8.03.0001Parte Autora: H. F.Advogado(a): MARA SILVA GÓES - 927APParte Ré: C. DE L. C. F.Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 01/2012 : Promovo a intimação da parte autora para manifestar-se, sobre a inércia dorequerido, no prazo de 5 dias.

Nº do processo: 0018204-80.2013.8.03.0001Parte Autora: M. N. C. B.Defensor(a): CARMEM VERÔNICA GATO DE MELO - 998BAPParte Ré: A. DA S. B., M. E. M. C.Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/03/2014 às 10:45

Nº do processo: 0048702-62.2013.8.03.0001Parte Autora: M. M. M.Advogado(a): LORENA ANDRADE DE CARVALHO - 1124APParte Ré: E. B. M.Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 20/03/2014 às 09:00

Nº do processo: 0027466-88.2012.8.03.0001Parte Autora: I. DO R. C. S.Defensor(a): CARMEM VERÔNICA GATO DE MELO - 998BAPParte Ré: C. M. S.Advogado(a): MAURO JOAO MACEDO DA SILVA - 499BAPAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 25/03/2014 às 10:30

2ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE MACAPÁ

Nº do processo: 0025447-75.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MARCOS ALEXANDRE PEREIRA DE BARROS DOS SANTOS, ROBSON ALMEIDA DIASAdvogado(a): ADERNALDO DOS SANTOS JUNIOR - 1350AP, DANIELLE APOLLARO REGO - 1008APRotinas processuais: Intimação do advogado da parte ré, Dr. Adernaldo dos Santos Junior, OAB/AP 1350, para que compareça àaudiência de instrução e julgamento designada nos autos do processo em epígrafe para o dia 24/1/2014 às 10h.

Nº do processo: 0046655-18.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JARBAS SANTOS DE SOUZA, WALDECY SOUSA DOS SANTOSAdvogado(a): MAURICIO SILVA PEREIRA - 979AP, PAULO JOSÉ DA SILVA RAMOS - 101APRotinas processuais: Intimação do advogado da parte ré, Dr. Maurício Silva Pereira, OAB/AP 979, para comparecer à audiência deinstrução e julgamento designada nos autos do processo em epígrafe para o dia 15/5/2014 às 08h30min.

Nº do processo: 0039899-61.2011.8.03.0001

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Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JARBAS SANTOS DE SOUSAAdvogado(a): MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APJurado: DAYANE ALCOLUMBRE BASTOSRotinas processuais: Intimação do advogado da parte ré, Dr. Maurício Silva Pereira, OAB/AP979, para comparecer à sessão dejulgamento designada nos autos do processo em epígrafe para o dia 27/1/2014 às 08h.

EXECUÇÃO PENAL

Nº do processo: 0034578-45.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JESUS ARAUJO DOS SANTOSAdvogado(a): ALCIMAR FERREIRA MOREIRA - 795APDecisão: POSTO ISSO, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, defiro-lhe obenefício da saída temporária por 7 [sete] dias para visita a seus familiares, a ser gozado a partir do dia 24/12/2013. Expeça-seautorização.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0043474-09.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ADRIANO SOUSA DOS SANTOSAdvogado(a): PERLA RAIMUNDA NUNES DE MORAES - 1398APDecisão: Em face da petição de fls. 4/10, oficie-se ao Diretor do IAPEN requisitando que aloque o reeducando em pavilhão referente aoregime em que fora condenado - SEMIABERTO - para regular cumprimento de sua pena.

Atermo o prazo de 10 (dez) dias para que informe a este Juízo o local em que o apenado cumpre pena.

Instrua-se o ofício com cópia desta decisão.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0000490-75.2011.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: LIONEL GOMES DE SOUZAAdvogado(a): VALDIR QUEIROZ DOS SANTOS FILHO - 1164APDecisão: Tendo em vista o contido nos arts. 66, III, 111, parágrafo único, e 118, todos da Lei n.º7.210/84, e em face de não haverinsurgimento das partes acerca da planilha de cálculos de soma, unificação e atestado de penas a cumprir de fl. 155, que informa onovo incidente de execução nº 0051368-36.2013.8.03.0001, originado de fato praticado no dia 23/10/2012, cujas penas unificadassomam 3 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, a serem cumpridas pelo reeducando reincidente, no regime inicial semiaberto,HOMOLOGO-OS, para que surtam seus jurídicos e legais efeitos.

Ressalte-se que a pena, o regime inicial, a tipificação penal, as datas do recebimento da denúncia, da publicação da sentença, e dotrânsito em julgado para as partes estão corretamente preenchidos na aba eletrônica "cartas guias de execução penal" dos autosincidentes.

Encaminhe-se a planilha de soma e unificação de penas incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão, para execução da penaimposta e atestado ao reeducando, nos termos do art. 66, X, da Lei 7.210/84.

Nos termos do art. 31 e 126 da LEP, oficie-se ao IAPEN requisitando que promova a inserção do reeducando em alguma atividadelaborterápica, caso seu comportamento no interior do cárcere seja favorável para tanto, objetivando futura remição de pena.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0006144-51.2008.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDMILSON LIMA DA COSTAAdvogado(a): MANOEL RAIMUNDO RODRIGUES DE LIMA JÚNIOR - 1009AAPDecisão: Constato que o reeducando EDMILSON LIMA DA COSTA participou de cursos profissionalizantes com carga horária de 256(duzentas e cinquenta e seis) horas-aula, conforme atestado do Diretor do mencionado Instituto, nos moldes da certidão eletrônica deordem 118 e cursou a 3ª etapa do Ensino Fundamental - EJA, na E.E. São José, com carga horária de 684 [seiscentas e oitenta equatro] horas-aula (ordem 119), o que, atende às normas dos arts. 11, inciso, IV; 41, inciso VI; e 126, "caput", todos da Lei 7.210/84,para os fins de remição de pena.

O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à remição. (ordem 125).

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POSTO ISSO, nos termos do art. 66, III "c" e VI, primeira parte da Lei de Execução Penal, DEFIRO-lhe REMIÇÃO de 78 [setenta eoito] dias da pena imposta, para todos os fins de direito. Defiro, ainda, o pedido de fl. 79, devendo a autoridade policial ajustarpreviamente com a direção do IAPEN data e horário para oitiva dos reeducandos mencionados no referido expediente.

Encaminhe-se a liquidação das penas incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão para execução da pena imposta, na formada lei, remetendo ainda contra recibo da liquidação ao reeducando.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0000284-30.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALBERTO GONCALVES NEGRAOAdvogado(a): ALESSANDRO LEAL CORDEIRO - 866APDecisão: Constato que o reeducando ALBERTO GONÇALVES NEGRÃO cursou o 2º ano do Ensino Médio - EJA, na E.E. São José,conforme atestado do Diretor do mencionado Instituto, nos moldes da certidão eletrônica de ordem 69, com carga horária de 619[seiscentas e dezenove] horas-aula o que, atende às normas dos arts. 11, inciso, IV; 41, inciso VI; e 126, "caput", todos da Lei 7.210/84,para os fins de remição de pena.

O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à remição. (ordem 75).

POSTO ISSO, nos termos do art. 66, III "c" e VI, primeira parte da Lei de Execução Penal, DEFIRO-lhe REMIÇÃO de 52 [cinquenta edois] dias da pena imposta, para todos os fins de direito.

Encaminhe-se a liquidação das penas incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão para execução da pena imposta, na formada lei, remetendo ainda contra recibo da liquidação ao reeducando.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0032960-31.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ANTONIO DOS SANTOS NETOAdvogado(a): VALDECI DE FREITAS FERREIRA - 560APDecisão: OSTO ISSO, intime-se a DEFESA do reeducando para que forneça endereço em que o apenado usufruirá o benefício desaída temporária.

Oficie-se ao IAPEN requisitando certidão de comportamento atualizado, no prazo de 10 (dez) dias.

Com a devida instrução do pedido, manifeste-se o Ministério Público.

Após, autos conclusos.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0040930-82.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: LUIZ GOMES DOS SANTOSAdvogado(a): ADERNALDO DOS SANTOS JUNIOR - 1350APDecisão: POSTO ISSO, nos termos do art. 66, III "c" e VI, primeira parte da Lei de Execução Penal, DEFIRO-lhe REMIÇÃO de 10 [dez]dias da pena imposta, para todos os fins de direito.

Encaminhe-se a liquidação das penas incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão para execução da pena imposta, na formada lei, remetendo ainda contra recibo da liquidação ao reeducando.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0038108-91.2010.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDNEUTON NAVA FERREIRAAdvogado(a): LUCIA MARIA LIMA DE ANDRADE - 512APDecisão: Constato nestes autos, audiência de justificação agendada para o dia 04/03/2014, para a oitiva do Reeducando, nos termosdo art. 118, § 2º, da LEP, a fim de apreciação de falta apurada na Sindicância nº 012/2013-CD/COPEMA.

Posto isto, aguarde-se a referida audiência, momento em que serão analisados os possíveis benefícios que o reeducando faz juz,conforme manifestação do Ministério Público de ordem 233.

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Nº do processo: 0034554-80.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDINALDO MONTEIRO CHAVESAdvogado(a): SANDRO MODESTO DA SILVA - 399APDecisão: Ciente este Juízo do ofício juntado à ordem nº 52, que informa as providências adotadas no tratamento de saúde doreeducando.

Requisite-se ao IAPEN, no prazo de 45 (quarenta e cinco), informações sobre a continuidade do tratamento médico dispensado aoreeducando.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0031157-13.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JOSE DOURIMAR DIAS GOMESAdvogado(a): EDIR BENEDITO NOBRE CARDOSO JUNIOR - 1273APDecisão: Trata-se de pedido de autorização de saída temporária [fl. 39].

Analisando os autos, constato que o reeducando preenche os requisitos legais para a concessão do benefício, eis que já cumpriu olapso temporal exigido pela lei, apresentou adequado comportamento, conforme certidão de ordem 91, e comprovou endereçoatualizado [fls. 46-47].

Manifestação do Órgão do Ministério Público pugnando pela saída temporária, desde que esclarecido pela defesa qual o endereço emque o reeducando ficará durante o gozo do benefício, eis que os documentos por ele juntados aos autos informam dois endereçosdiversos (ordem 98).

POSTO ISSO, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, defiro-lhe o benefício dasaída temporária por 5 [cinco] dias para visita a seus familiares, a ser gozado a partir do dia 23/12/2013, desde esclarecido pela defesa,no prazo de 5 dias, qual o endereço do reeducando. Expeça-se autorização.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0041827-13.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: WALDENOR DOS SANTOS MARTINSAdvogado(a): EDIR BENEDITO NOBRE CARDOSO JUNIOR - 1273APDecisão: Trata-se de pedido de autorização de saída temporária [fl. 42].

Analisando os autos, constato que o reeducando preenche os requisitos legais para a concessão do benefício, eis que já cumpriu olapso temporal exigido pela lei, apresentou adequado comportamento, conforme certidão de ordem 126, e comprovou endereçoatualizado [fls. 44-45].

Manifestação do Órgão do Ministério Público pugnando pela saída temporária, à ordem 130.

POSTO ISSO, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, defiro-lhe o benefício dasaída temporária por 7 [sete] dias para visita a seus familiares, a ser gozado a partir do dia 23/12/2013. Expeça-se autorização.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0040114-03.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELIELSON CARDOSO RABELOAdvogado(a): ANTONIO AUGUSTO COSTA SOARES - 1612APDecisão:

Trata-se de pedido de autorização de saída temporária [fls. 40/41].

Analisando os autos, constato que o reeducando preenche os requisitos legais para a concessão do benefício, eis que já cumpriu olapso temporal exigido pela lei, apresentou adequado comportamento, conforme certidão de ordem 108, e comprovou endereçoatualizado [fls. 44/45].

Manifestação do Órgão do Ministério Público pugnou pelo indeferimento da saída temporária, uma vez que o reeducando não teriaalcançado o lapso temporal de 45 dias de intervalo entre as saídas, conforme manifestação de ordem 137.

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POSTO ISSO, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, defiro-lhe o benefício dasaída temporária por 6 [seis] dias para visita a seus familiares, a ser gozado a partir do dia 23/12/2013, momento em que o reeducandojá terá cumprido o requisito temporal pontuado pelo Ministério Público. Expeça-se autorização.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0048874-04.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALCIMAR FARIAS DOS SANTOSAdvogado(a): ROMEU KREIN - 239APRotinas processuais: Certifico que realizei a juntada eletronicamente a estes autos da Planilha de Liquidação de Pena do Reeducando.

Nº do processo: 0055828-66.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JORGE WILLIAM MACHADO DIASAdvogado(a): JORGE WAGNER COSTA GOMES - 13APRotinas processuais: Certifico que os autos aguardam a presença do Advogado para manifestar-se da planilha de liquidação e atestadode penas a cumprir de fls. 32.

Nº do processo: 0055630-29.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: VALDINEI CARDOSO PANTOJAAdvogado(a): EVALDO SILVA CORREA - 1355APRotinas processuais: Faço juntada eletronicamente a estes autos da Planilha de Liquidação de Pena do Reeducando.

Nº do processo: 0014164-31.2008.8.03.0001Requerente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁRequerido: ADRIANO OZIEL SIQUEIRA CORREAAdvogado(a): EDIR BENEDITO NOBRE CARDOSO JUNIOR - 1273APDecisão:

Trata-se de análise de pedido autorização de saída temporária [fl. 188].

Analisando os autos, constato que, conforme bem pontuou o Ministério Público [ordem 280] ,o reeducando não preenche os requisitoslegais objetivos para a concessão do benefício, eis que não cumpriu o lapso temporal exigido pela lei, qual seja o cumprimento de 1/4da pena, que só será alcançado em 15/3/2014 [fl. 187].

POSTO ISSO, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, por falta de cumprimentodos requisitos legais, indefiro o pedido de saída temporária requerido.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0039038-07.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: PLINIO DO NASCIMENTO BATISTAAdvogado(a): SANDRO DE SOUZA GARCIA - 1236APRotinas processuais: Certifico que os autos estão à disposição da defesa para ciência da planilha de liquidação e atestado de pena acumprir.

Nº do processo: 0009248-85.2007.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: RAIMUNDO WILLIAN DOS SANTOS NASCIMENTOAdvogado(a): ANA CLAUDIA SILVA - 1674APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 10/04/2014 às 12:20

Nº do processo: 0007337-48.2001.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ROBERTO PAIXÃO DA SILVAAdvogado(a): CARLA MARINHO PIMENTA LIMA - 1894APDecisão: Tendo em vista o contido nos arts. 66, III, 111, parágrafo único, e 118, todos da Lei n.º7.210/84, e em face de não haverinsurgimento do d. órgão do Ministério Público [ordem 42] e da Defesa [fl. 45] acerca da planilha de cálculos de soma, unificação eatestado de penas a cumprir de fl. 44, a qual informa nova condenação proveniente do incidente de execução nº 0008137-

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81.1998.8.03.0001, da pena de 2 anos e 6 meses de reclusão, no regime semiaberto, decorrente de fato tipificado no art. 129, §1º, c/cart. 61, II, c, do Código Penal, ocorrido em 17/8/1997, cuja denúncia fora recebida em 13/5/1998, sentença publicada em 21/5/2002,com trânsito em julgado para a acusação em 17/6/2002 e para a defesa em 11/7/2002, cuja pena unificada soma 6 anos e 6 meses aser cumprida no regime inicial semiaberto e sendo o reeducando primário, HOMOLOGO-OS, para que surtam seus jurídicos e legaisefeitos.

Encaminhe-se incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão, para execução da pena imposta e atestado ao reeducando, nostermos do art. 66, X, da lei 7.210/84.

Retifique-se o roteiro de penas, apenso, observando as diretrizes do Manual de Execução Penal.

Intimem-se.

Nº do processo: 0009366-22.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELIEZER NASCIMENTO DE BRITOAdvogado(a): SANDRO DE SOUZA GARCIA - 1236APDecisão:

Intimadas as partes sobre a planilha de soma e atestado de penas a cumprir (fl. 53), não a impugnaram. Ressalto que a reportadaplanilha contempla dados da nova guia de recolhimento nº 0041262-49.2012.8.03.0001, expedida em razão de condenação por fatopraticado no dia 04/04/2009, cujas penas, somadas, totalizam 8 anos de reclusão, a serem cumpridas pelo reeducando, reincidente, noregime fechado.

Registro, ainda, que a pena, o regime inicial, a tipificação penal, as datas do recebimento da denúncia, da publicação da sentença, e dotrânsito em julgado para as partes estão corretamente preenchidos na aba eletrônica "cartas guias de execução penal" dos autosincidentes.

POSTO ISSO, HOMOLOGO os cálculos em análise, o que faço com base nos art. 66, III, 111, parágrafo único, e 118, da Lei 7.210/84,e art. 5º, §1º, da Resolução nº 113/2010-CNJ. Por conseguinte, determino o encaminhamento ao IAPEN-AP da planilha de soma depenas, com cópia desta decisão, para execução da pena imposta e atestado ao reeducando, nos moldes do art. 66, X, da Lei 7.210/84e art. 5º, §2º, da Resolução nº 113/2010-CNJ.

Nos termos do art. 31 e 126 da LEP, oficie-se ao IAPEN requisitando que promova a inserção do reeducando em alguma atividadelaborterápica, caso seu comportamento no interior do cárcere seja favorável para tanto, objetivando futura remição de pena.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0036116-27.2012.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MAURO DE NAZARÉ COSTA PANTOJAAdvogado(a): LUCIO FABIO VIEIRA FERREIRA - 669APSentença: POSTO ISSO, nos termos do art. 66, III, "b", 112, c/c da Lei nº 7.210/84, concedo-lhe a progressão do regime, transferindo-o, a partir desta data, para o regime semiaberto. Defiro-lhe ainda o benefício da saída temporária por 4 (QUATRO) dias para visita aseus familiares, a contar de 24/12/2013, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal,CONDICIONADA ao fornecimento de endereço onde será encontrado durante o gozo do benefício. Para tanto, intime-se a DEFESA.Vindo, expeça-se autorização.

Encaminhe-se a liquidação das penas incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão para execução da pena imposta em localadequado, na forma da lei, remetendo ainda atestado de penas a cumprir ao reeducando.

Quanto a autuação, proceda a Secretaria de acordo com a Ordem de Serviço 001/2011.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0000918-89.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALEXANDRO DE BARROS FERNANDESAdvogado(a): SANDRO DE SOUZA GARCIA - 1236APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 27/12/2013 às 09:45

Nº do processo: 0002403-32.2010.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: RONALDO DA SILVA COSTAAdvogado(a): EDIR BENEDITO NOBRE CARDOSO JUNIOR - 1273AP

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Decisão: Trata-se de pedido de autorização de saída temporária [fls. 113/114].

Analisando os autos, constato que o apenado preenche os requisitos legais para a concessão do benefício, eis que já cumpriu o lapsotemporal exigido pela lei, apresentou adequado comportamento, conforme certidão de ordem 249 , e comprovou endereço atualizado[fls. 117/118].

Manifestação do Órgão do Ministério Público pugnando pela saída temporária e pela remição de pena, à ordem 266.

POSTO ISSO, nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, defiro-lhe o benefício dasaída temporária por 6 [seis] dias para visita a seus familiares, a ser gozado a partir do dia 23/12/2013. Expeça-se autorização.

Em face da certidão juntada eletronicamente sob a ordem 259, que atestam ter o reeducando atuado em programa laborterápico noIAPEN-AP, por 113 [cento e treze] dias, referente aos meses de março, abril, maio, junho e agosto/2013, em tarefas que atendem àsnormas do art. 33, 126, §1º, todos da Lei 7.210/84, DEFIRO-lhe, nos termos do art. 66, III "c" e VI, primeira parte da mesma lei,REMIÇÃO de 38 [trinta e oito] dias da pena imposta, para todos os fins de direito. Atentando ao disposto no art. 129, §2º da Lei deExecuções Penais, encaminhe-se esta decisão ao apenado, para conhecimento.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0015837-54.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: SIONEY CARLOS FERREIRA DA SILVAAdvogado(a): CARLA MARINHO PIMENTA LIMA - 1894APDecisão: Intimadas as partes sobre a planilha de soma e atestado de penas a cumprir [fl. 68], não a impugnaram. Ressalto que areportada planilha contempla dados da nova guia de recolhimento nº 176/2013 [fl. 67], cujas penas, somadas, totalizam 10 anos e 1mês de reclusão, a serem cumpridas pelo reeducando, reincidente, no regime semiaberto.

Registro, ainda, que a pena, o regime inicial, a tipificação penal, as datas do fato, do recebimento da denúncia, da publicação dasentença, e do trânsito em julgado para as partes estão corretamente preenchidos na guia de recolhimento de fl. 67.

POSTO ISSO, HOMOLOGO os cálculos em análise, o que faço com base nos art. 66, III, 111, parágrafo único, e 118, da Lei 7.210/84,e art. 5º, §1º, da Resolução nº 113/2010-CNJ. Por conseguinte, determino o encaminhamento ao IAPEN-AP da planilha de soma depenas, com cópia desta decisão, para execução da pena imposta e atestado ao reeducando, nos moldes do art. 66, X, da Lei 7.210/84e art. 5º, §2º, da Resolução nº 113/2010-CNJ.

Intimem-se.

Nº do processo: 0014217-36.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JOAO PAULO ALVES DOS SANTOSAdvogado(a): GILBERTO CARVALHO JUNIOR - 1029APSentença: I - RELATÓRIO

Trata-se de carta de sentença para execução penal de condenação imposta a JOÃO PAULO ALVES DOS SANTOS, por infração aoart. 121, § 2º, I e IV c/c art. 14, II, todos do CP, com pena de 4 anos, 9 meses e 25 dias de reclusão, mais penas acessórias. A planilhade fl. 10, atermou a progressão de regime para 10/07/2012.

Em 27/11/2013 aportou neste Juízo a certidão de comportamento e informações prisionais, juntada eletronicamente a ordem 72,atestando apresentar o reeducando condições favoráveis concessão de benefícios.

Manifestação ministerial a ordem 79, pugnando pela CONCESSÃO do benefício de progressão de regime na data atermada para tanto[10/07/2012].

Nos autos não há registros de que está a responder por faltas disciplinares e/ou ações penais por outros crimes neste Estado.

II - FUNDAMENTAÇÃO

Conforme avaliação psicossocial e manifestação do diretor do estabelecimento penal, o reeducando não registra transgressõesdisciplinares ou notícia de que esteja respondendo a novo crime, tendo apresentado no período de prova comportamento satisfatório eaptidão para obtenção do benefício da progressão, condição inalterada até esta data.

Desse modo, vislumbro ter o reeducando preenchido as condições exigidas pela lei para obtenção da progressão ao regime semiabertode cumprimento de pena.

Ressalto que somente nesta data ocorre a análise da progressão de regime em razão da anulação da ação penal nº 0014202-67.2013.8.03.0001, por acórdão do Tribunal de Justiça. A pena fixada anteriormente era de 5 anos de reclusão. Com base nessequantidativo de pena, a progressão antes atermada estava para o dia 25/01/2015, conforme planilha de fl. 04. Entretanto, em

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decorrência da anulação a progressão restou vencida.

III - DISPOSITIVO

POSTO ISSO, nos termos do art. 66, III, "b", 112, c/c da Lei nº 7.210/84, concedo-lhe a progressão do regime, transferindo-o, a partirdesta data, para o regime semiaberto. Defiro-lhe ainda o benefício da saída temporária por 4 (QUATRO) dias para visita a seusfamiliares nos termos do art. 66, VI, primeira parte e art. 122, I e 123, I, II, III, da Lei de Execução Penal, CONDICIONADA àapresentação de comprovante de endereço atualizado do reeducando. Intime-se a DEFESA para apresentar tal documento, momentoem que deverá ser expedida a autorização retro.

Encaminhe-se a liquidação das penas incontinenti ao IAPEN-AP, com cópia desta decisão para execução da pena imposta em localadequado, na forma da lei, remetendo ainda atestado de penas a cumprir ao reeducando.

Quanto à autuação, proceda a Secretaria de acordo com a Ordem de Serviço 001/2011.

Publique-se. Intime-se.

Nº do processo: 0000918-89.2013.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALEXANDRO DE BARROS FERNANDESAdvogado(a): SANDRO DE SOUZA GARCIA - 1236APRotinas processuais: Certifico que em cumprimento às determinações contidas na Ordem de Serviço Nº 001/2010-VEP, faço VISTA dosautos ao Advogado constituído pelo reeducando, que cumpre pena nestes autos, para ciência da audiência admonitória designada parao dia 27.12.2013, bem como para auxiliá-lo a trazer aos autos os documentos necessários para sua transferência ao regime ABERTO,quais sejam, cópia dos documentos pessoais, carta de emprego, comprovante de escolaridade e comprovante de endereço pessoalatualizado, no prazo legal, contado a partir da intimação.

Nº do processo: 0045685-86.2011.8.03.0001Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: WILLIAN AGUIAR DO NASCIMENTOAdvogado(a): EDIR BENEDITO NOBRE CARDOSO JUNIOR - 1273APRotinas processuais: Certifico que em cumprimento às determinações contidas na Ordem de Serviço Nº 005/2012-VEP, faço VISTA dosautos ao Advogado constituído pelo reeducando, que cumpre pena nestes autos, para ciência e manifestação sobre o teor da planilhade soma e unificação de penas, juntada eletronicamente em modo integralmente digital, conforme arquivo eletrônico inviolável anexo noformato pdf, do dia 18.12.2013, bem como requerer o que entender de direito, no prazo legal, contado a partir da intimação.

1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

Nº do processo: 0054012-49.2013.8.03.0001Parte Autora: SATORU KUBOTAAdvogado(a): MARCELO FERREIRA LEAL - 370APParte Ré: RAIMUNDO CESAR MENESES ALVESAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 30/01/2014 às 10:00

Nº do processo: 0011440-78.2013.8.03.0001Parte Autora: EDGAR BARBOSA DOS SANTOSAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença: Vistos, etc.

Tendo em vista que a dívida foi quitada, EXTINGO a execução, tal como prevê o artigo 794, I do CPC.Oficie-se à Procuradoria da Fazenda do Estado, comunicando o inadimplemento da executada quanto ao recolhimento das custasprocessuais a que fora condenado, para as providências cabíveis.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe.

Nº do processo: 0004036-10.2012.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO DOS SANTOSAdvogado(a): GLENDA BARBOSA PEREIRA - 1382APParte Ré: BETRAL VEICULOS LTDA, EMBRACON ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDAAdvogado(a): AIRTON DOUGLAS DE ANDRADE LUCAS - 17404CE, JOANA PAULA ARAUJO DOS SANTOS - 2043APDespacho: Vistos, etc.

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Torno sem efeito o Alvará de Levantamento de Ordem nº 89. Cancele-se no Sistema Tucujuris.Com relação ao cálculo apresentado pelo contador judicial, e considerando o pagamento a maior realizado pela Reclamada EmbraconAdminsitradora de Consórcio Ltda, expeça-se Alvará de Levantamento em favor do Reclamante, no valor de R$ 2.497,27 (dois mil,quatrocentos e noventa e sete reais e vinte e sete centavos), relativo ao valor devido nos autos. Deve no Alvará ser consignado o nomede sua patrona, conforme poderes estabelecidos na procuração.Intime-se a Reclamada EMBRACON ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA, via DJE, a fim de que informe patrono constitúidopara receber o valor excedente. Havendo resposta, expeça-se Alvará de Levantamento, no valor de R$ 4.447,84 (Quatro mil,quatrocentos e quarenta e sete reais e oitenta e quatro centavos), em seu favor, a título de restituição de valores.Se o Alvará de Levantamento de Ordem nº 89 já ter sido sacado, intime-se o Reclamante, via DJE e no prazo de cinco (5) dias, paraque proceda o ressarcimento do valor de R$ 4.447,84 (quatro mil, quatrocentos e oitenta e sete reais e oitenta e quatro centavos)Não havendo mais requerimentos, arquivem-se.

Nº do processo: 0029108-04.2009.8.03.0001Parte Autora: EMILIA COUTINHO COELHOAdvogado(a): RAQUEL NETO GALENO - 677BAPParte Ré: ANTONIO HENRIQUE PIEDADE DO NASCIMENTO, CIRLENE APARECIDA SIMPLICIO, CURIAÚ AGÊNCIA DE VIAGEM ETURISMO LTDARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012 - JECC1, procederei a intimação da parte Autora via DJE, a fim de receber oAlvará de Levantamento acostado nos autos.

Nº do processo: 0025713-62.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIANA MARIA BARRETO COIMBRAAdvogado(a): MICHEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA - 1152BAPParte Ré: SABEMI - PREVIDÊNCIA PRIVADA, SOCIEDADE CAXIENSE DE MÚTUO SOCORRO - PREVIDÊNCIA PRIVADAAdvogado(a): FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - 76696MGRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012 JECC1, em seus itens 15 e 16, certifico a tempestividade do RecursoInominado e pagamento do preparo recursal. Ato contínuo, procederei a intimação da parte Autora para, em 10 (dias), querendo, ofertarcontrarrazões recursais.

Nº do processo: 0044987-12.2013.8.03.0001Parte Autora: OSCAR TENORIO FERREIRAParte Ré: JACINTO AUGUSTO CHAVES VIEIRARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012 JECC1, em seu item 9, procederei a intimação da parte Autora para, emcinco (5) dias, impulsionar o feito, especialmente acerca do contido na certidão do oficial de justiça à ordem 14, sob pena de extinção.

Nº do processo: 0033442-42.2013.8.03.0001Parte Autora: JACKSON JAYSON DA SILVA CORTESAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/ASentença: Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o reclamado a ressarcir aorequerente o valor de R$ 1.588,80 (um mil, quinhentos e oitenta e oito reais e oitenta centavos), em dobro, referente a serviçoconcessionária/lojista, que deverá ser corrigido monetariamente pelo INPC desde a data do contrato (27/08/2010) e acrescido de jurosde 1% ao mês a partir da citação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intime-se o requerente.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0004362-33.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSÉ LUCIANO DE ASSISAdvogado(a): JOSÉ PAULO BORGES DE ASSIS - 17127MSParte Ré: BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPSentença: Vistos, etc.

Tendo em vista que a dívida foi quitada, EXTINGO a execução, tal como prevê o artigo 794, I do CPC.Sem custas, nem honorários.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Nº do processo: 0044463-20.2010.8.03.0001

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Parte Autora: LUCIETE SANTOS COSTAAdvogado(a): GLENDA BARBOSA PEREIRA - 1382APParte Ré: EMANUELLE CHARLENE SOUZA MORAESSentença: Vistos, etc.

Ante à inércia da exequente, EXTINGO a execução, nos termos do art. 794, II, do CPC, cujo efeito jurídico é de transação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Nº do processo: 0041952-78.2012.8.03.0001Parte Autora: SANDRA RIBEIRO GOMESAdvogado(a): CASSIUS CLAY LEMOS CARVALHO - 521AAPParte Ré: BANCO ITAU LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDespacho: Vistos, etc.

Manifeste-se a exequente acerca dos embargos à execução apresentados à ordem eletrônica nº 113, no prazo de quinze dias.Após, venham os autos conclusos para sentença.

Nº do processo: 0001122-36.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONINO ANCHIETA FREITASParte Ré: MOTOROLA DO BRASIL LTDA, TELEFONICA BRASIL S.A.Advogado(a): ALEXANDRE FONSECA DE MELLO - 222219SP, JOSE MILTON GOMES DOS SANTOS JUNIOR - 2012APDespacho: Vistos, etc.

Intime-se a requerida Telefônica Brasil S.A. para ciência do ofício anexado à ordem eletrônica nº 70 e para, querendo, manifestar-se, noprazo de cinco dias.Não havendo novo pedido, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe.

Nº do processo: 0044654-94.2012.8.03.0001Parte Autora: JOSE LUCIO BRAZ FILHOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO S.A.Advogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: a) expeça-se alvará de levantamento em favor do exequente, no valor de R$ 671,52, e de seu advogado, no valor de R$134,30, em relação ao depósito comprovado à ordem eletrônica nº 82. Intimem-se para recebimento e manifestação, no prazo de cincodias;

Nº do processo: 0044076-97.2013.8.03.0001Parte Autora: LUCIVALDO DA SILVA COSTAAdvogado(a): LUCIVALDO DA SILVA COSTA - 735APParte Ré: SANDRA MARIA COSTA DA GAMASentença: Vistos, etc.

A parte ré não foi localizada para fins de citação.Intimado para impulsionar o feito, o exequente se manteve inerte.Ante o exposto, EXTINGO a execução, nos termos do art. 53, §4º, da Lei nº 9.099/95.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intime-se o autor, via DJE.Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Nº do processo: 0034107-58.2013.8.03.0001Parte Autora: LIDIANE FERREIRA DE ALENCAR PEREIRAAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: BANCO BRADESCO S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PASentença: Vistos, etc.

Dispenso o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

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Trata-se de Reclamação Cível proposta por LIDIANE FERREIRA DE ALENCAR PEREIRA em face de BANCO BRADESCO S/A, pormeio da qual pretende o ressarcimento, em dobro, de valores pagos a título de serviço de correspondente (R$ 850,00), de serviço deterceiros (R$ 2.487,74) e diferenças de parcelas (R$ 7,43 por parcela).Em contestação, o banco requerido arguiu preliminares de retificação do polo passivo, de suspensão do feito e de incompetência doJuizado Especial. No mérito, argumenta que não houve abusividade ou desequilíbrio contratual e defende a legalidade das cobranças.A preliminar de retificação do polo passivo merece acolhimento, tendo em vista a alteração do contrato social da empresa originalmentedemandada. Ademais, a retificação não trará prejuízo às partes ou ao regular andamento do processo, visto que a defesa foioportunamente apresentada e que se trata de empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico. Acolho a preliminar.Prejudicada a preliminar de suspensão do processo, em razão do recente julgamento do REsp 1.251.331 do STJ, que haviadeterminado o sobrestamento de feitos que tratassem da matéria objeto desta Reclamação.No que concerne à preliminar de incompetência dos Juizados, não há como acolhê-la, visto que é pacífico o entendimento de que ocaso dos autos constitui matéria meramente de direito, não se fazendo necessária a realização de perícia complexa. Ademais, não setrata de ação revisional de contrato, mas de ressarcimento de valores indevidamente cobrados. A competência dos Juizados Especiaispara apreciar matéria como a destes autos já foi firmada por meio da jurisprudência pátria, motivo pelo qual rejeito a preliminar arguida.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.O presente caso deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que reclamante e reclamado se adequam aosconceitos de consumidor e fornecedor constantes nos arts. 2º e 3º do referido diploma legal.É certo que a legislação consumerista assegura a efetiva reparação por danos materiais, inclusive na esfera judicial, conforme art. 6º ,VII, do CDC.Alega a parte autora que no contrato em análise foram inseridas tarifas de serviço de correspondente e de serviços de terceiros. Deve prosperar o pedido. Entendo que são abusivas as cobranças, posto que, embora contratualmente previstas, não demonstram aoconsumidor sua efetiva destinação, tampouco se amparam em justificativa plausível e clara para sua cobrança.Devem, pois ser ressarcidos à requerente os valores de R$ 850,00, relativo a serviço de correspondente, e de R$ 2.487,74, relativo aserviços de terceiros.A devolução deve ser feita em dobro, conforme previsão do art. 42, parágrafo único, do CDC, eis que não é hipótese de enganojustificável, motivo pelo qual entendo evidente a má-fé da instituição financeira requerida, que efetuou cobranças ilegais e aproveitou-seda hipossuficiência do consumidor.Tal entendimento encontra amparo em recentes decisões da Turma Recursal deste Estado, como a transcrita a seguir.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇA DE TARIFA DE REGISTRO/GRAVAME E DETAXA DE ABERTURA DE CADASTRO (TAC). PREVISÃO CONTRATUAL. LEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA DE ABUSIVIDADE.LEGITIMIDADE. VALOR INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO. COBRANÇA DE DESPESAS NÃO ESPECIFICADAS (SERVIÇOSCONCESSIONÁRIA). ILEGALIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DO COLÉGIO RECURSAL. RECURSOCONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. SENTENÇA REFORMADA.1) A "Tarifa de Registro/Gravame" cobrada pela instituiçãofinanceira, no importe de R$ 87,17 (oitenta e sete reais e dezessete centavos), não se reveste em favor da instituição financeira, masserve para registro do contrato em cartório extrajudicial e órgão de trânsito, a fim de dar publicidade do evento jurídico perante terceiros.Assim, estando expressamente pactuado e não revelando-se abusiva não há qualquer nulidade. Sobre o assunto colhem-se julgadosdo Tribunal de Justiça de São Paulo: "Arrendamento mercantil. Cláusula contratual que prevê o pagamento de tarifa de cadastro,despesas com serviços de terceiros e tarifa de registro contratual. Despesas expressamente mencionadas no contrato. Cobrançaautorizada pelo Banco Central do Brasil. Recurso improvido. (66986620108260650 SP 0006698-66.2010.8.26.0650, Relator: PedroBaccarat, Data de Julgamento: 22/11/2012, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2012)". 2) Os precedentes destaColenda Turma Recursal consideram pertinentes a cobrança de tarifa de abertura de crédito, desde que a quantia estipulada estejaprevista no contrato e não seja superior a um salário mínimo, possuindo previsão nas Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN. 3)Na hipótese a "Tarifa de Cadastro" foi estipulada no valor de R$ 495,00 e consta expressamente pactuada, desprovida de abusividade,não sendo devida qualquer restituição. Sobre o tema colhem-se os seguintes precedentes do STJ: AgRg no AREsp 238587 / DF; Resp1.246.622/RS e REsp 1270174 / RS. 4) A expressa previsão em contrato, por si só, não exclui a ilicitude das cobranças indevidas,sendo abusiva a cobrança da taxa denominada "Serviços Concessionária", no importe expressivo de R$ 3.369,00 (três mil, trezentos esessenta e nove reais), se não há qualquer especificação do tipo de serviço executado, não restando justificativa plausível, o queensejaria o enriquecimento ilícito por parte do Banco réu e desvantagem exagerada para o consumidor, prática vedada no ordenamentojurídico, nos termos do art. 51, inciso IV, do CDC c/c art. 884 do CC. 5) À luz dos precedentes desta Turma Recursal, mantém-se arestituição em dobro dos valores cobrados de forma indevida. 6) Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada. (Nºdo processo: 0005647-92.2012.8.03.0002, Turma Recursal do Estado do Amapá, relatora Juíza Sueli Pereira Pini. Julgado em14.03.2013).No que se refere à devolução do valor de R$ 356,64 cobrado a título de excedentes nas parcelas, entendo pelo seu indeferimento.Analisando as informações constantes no contrato firmado entre as partes, verifico que o valor financiado é de R$ 39,945,77.É certo que, ao se utilizar da calculado do cidadão, disponível no endereço eletrônico do Banco Central do Brasil, o valor indicado comodevido para a parcela de financiamento no montante do contratado, sob a taxa mensal de 1,37%, em 48 prestações, é inferior aoefetivamente pago pelo requerente. Isso ocorre porque é lícito à instituição financeira cobrar o custo efetivo anual em vez de aplicar ataxa mensal.Destaco, por oportuno, que a capitalização de juros é permitida às instituições financeiras, conforme decisões recentes do STJ. Paratanto, basta que esteja especificado no contrato a taxa de juros mensal e a taxa de juros anual, que não precisa corresponder,necessariamente, à multiplicação da taxa mensal por doze, podendo ser superior. É o que se vê no julgado a seguir transcrito.Contrato bancário. Ação revisional cumulada com repetição de indébito. Cerceamento de defesa. Inocorrência. Solução da controvérsiaque dependia tão somente de análise da matéria de direito.Juros contratuais. Distinção entre juros compostos e capitalizados.Precedente do STJ julgado com os efeitos do art. 537-C do CPC, orientando que "a previsão no contrato bancário de taxa de jurosanual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada". Inexistência deilegalidade ou abusividade.Comissão de permanência. Ausência de previsão de sua cobrança. Recurso do autor improvido, provido odo réu.537-CCPC. (130020320108260482 SP 0013002-03.2010.8.26.0482, Relator: Walter Cesar Exner, Data de Julgamento:29/11/2012, 24ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 04/12/2012)Por tais fundamentos, julgo improcedente o pedido de restituição de diferença nas parcelas do contrato de financiamento em análise.

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Ante o exposto, acolho a preliminar de retificação do polo passivo para que passe a constar BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOSS/A. Rejeito as demais preliminares arguidas.JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o reclamado a ressarcir à requerente o valor de R$3.337,74 (três mil, trezentos e trinta e sete reais e setenta e quatro centavos), em dobro, referente a serviço de correspondente eserviços de terceiros, que deverá ser corrigido monetariamente pelo INPC desde a data do contrato (02/02/2010) e acrescido de jurosde 1% ao mês a partir da citação.Julgo improcedente o pedido de ressarcimento de diferenças das parcelas.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0033470-10.2013.8.03.0001Parte Autora: DANIELLE DA SILVA ARRELIA SOUSAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): RUBENS GASPAR SERRA - 119859SPSentença: Vistos, etc.

Dispenso o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.Trata-se de Reclamação Cível proposta por DANIELLE DA SILVA ARRELIA SOUSA em face de BANCO BRADESCOFINANCIAMENTO S/A, por meio da qual pretende o ressarcimento, em dobro, de valores pagos a título de serviço de correspondentenão bancário (R$ 750,00) e de serviço de terceiros (R$ 1.381,92).Em contestação, o banco requerido arguiu preliminares de suspensão do feito e de ausência de pressuposto processual e, no mérito,argumenta que não houve abusividade ou desequilíbrio contratual e defende a legalidade da cobrança.Prejudicada a preliminar de suspensão do processo, em razão do recente julgamento do REsp 1.251.331 do STJ, que haviadeterminado o sobrestamento de feitos que tratassem da matéria objeto desta Reclamação.Os argumentos relativos à ausência de pressuposto processual em verdade tratam do mérito da demanda, razão pela qual deixo deapreciá-los neste momento.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.O presente caso deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que reclamante e reclamado se adequam aosconceitos de consumidor e fornecedor constantes nos arts. 2º e 3º do referido diploma legal.É certo que a legislação consumerista assegura a efetiva reparação por danos materiais, inclusive na esfera judicial, conforme art. 6º ,VII, do CDC.Alega a parte autora que no contrato em análise foram inseridas tarifas de serviço de correspondente não bancário e de serviços deterceiros. Deve prosperar o pedido. Entendo que são abusivas as cobranças, posto que, embora contratualmente previstas, não demonstram aoconsumidor sua efetiva destinação, tampouco se amparam em justificativa plausível e clara para sua cobrança.Devem, pois ser ressarcidos à requerente os valores de R$ 750,00, relativo a serviço de correspondente não bancário, e de R$1.381,92, relativo a serviços de terceiros.A devolução deve ser feita em dobro, conforme previsão do art. 42, parágrafo único, do CDC, eis que não é hipótese de enganojustificável, motivo pelo qual entendo evidente a má-fé da instituição financeira requerida, que efetuou cobranças ilegais e aproveitou-seda hipossuficiência do consumidor.Tal entendimento encontra amparo em recentes decisões da Turma Recursal deste Estado, como a transcrita a seguir.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇA DE TARIFA DE REGISTRO/GRAVAME E DETAXA DE ABERTURA DE CADASTRO (TAC). PREVISÃO CONTRATUAL. LEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA DE ABUSIVIDADE.LEGITIMIDADE. VALOR INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO. COBRANÇA DE DESPESAS NÃO ESPECIFICADAS (SERVIÇOSCONCESSIONÁRIA). ILEGALIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DO COLÉGIO RECURSAL. RECURSOCONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. SENTENÇA REFORMADA.1) A "Tarifa de Registro/Gravame" cobrada pela instituiçãofinanceira, no importe de R$ 87,17 (oitenta e sete reais e dezessete centavos), não se reveste em favor da instituição financeira, masserve para registro do contrato em cartório extrajudicial e órgão de trânsito, a fim de dar publicidade do evento jurídico perante terceiros.Assim, estando expressamente pactuado e não revelando-se abusiva não há qualquer nulidade. Sobre o assunto colhem-se julgadosdo Tribunal de Justiça de São Paulo: "Arrendamento mercantil. Cláusula contratual que prevê o pagamento de tarifa de cadastro,despesas com serviços de terceiros e tarifa de registro contratual. Despesas expressamente mencionadas no contrato. Cobrançaautorizada pelo Banco Central do Brasil. Recurso improvido. (66986620108260650 SP 0006698-66.2010.8.26.0650, Relator: PedroBaccarat, Data de Julgamento: 22/11/2012, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2012)". 2) Os precedentes destaColenda Turma Recursal consideram pertinentes a cobrança de tarifa de abertura de crédito, desde que a quantia estipulada estejaprevista no contrato e não seja superior a um salário mínimo, possuindo previsão nas Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN. 3)Na hipótese a "Tarifa de Cadastro" foi estipulada no valor de R$ 495,00 e consta expressamente pactuada, desprovida de abusividade,não sendo devida qualquer restituição. Sobre o tema colhem-se os seguintes precedentes do STJ: AgRg no AREsp 238587 / DF; Resp1.246.622/RS e REsp 1270174 / RS. 4) A expressa previsão em contrato, por si só, não exclui a ilicitude das cobranças indevidas,sendo abusiva a cobrança da taxa denominada "Serviços Concessionária", no importe expressivo de R$ 3.369,00 (três mil, trezentos esessenta e nove reais), se não há qualquer especificação do tipo de serviço executado, não restando justificativa plausível, o queensejaria o enriquecimento ilícito por parte do Banco réu e desvantagem exagerada para o consumidor, prática vedada no ordenamentojurídico, nos termos do art. 51, inciso IV, do CDC c/c art. 884 do CC. 5) À luz dos precedentes desta Turma Recursal, mantém-se arestituição em dobro dos valores cobrados de forma indevida. 6) Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada. (Nº

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do processo: 0005647-92.2012.8.03.0002, Turma Recursal do Estado do Amapá, relatora Juíza Sueli Pereira Pini. Julgado em14.03.2013).Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o reclamado a ressarcir à requerente o valorde R$ 2.131,92 (dois mil, cento e trinta e um reais e noventa e dois centavos), em dobro, referente a serviço de correspondente nãobancário e serviços de terceiros, que deverá ser corrigido monetariamente pelo INPC desde a data do contrato (04/08/2009) e acrescidode juros de 1% ao mês a partir da citação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0033430-28.2013.8.03.0001Parte Autora: REGINALDO CARDOSO DE LIMAAdvogado(a): DANIEL DOS SANTOS DIAS - 1054APParte Ré: BANCO BMG S/AAdvogado(a): MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA - 63440MGSentença: Vistos, etc.

Dispenso o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.Trata-se de Reclamação Cível proposta por REGINALDO CARDOSO DE LIMA em face de BANCO BMG S/A, por meio da qualpretende o ressarcimento, em dobro, de valor pago a título de serviço de terceiros (R$ 2.226,15).Em contestação, o banco requerido argumenta que não houve abusividade ou desequilíbrio contratual e defende a legalidade dacobrança.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.O presente caso deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que reclamante e reclamado se adequam aosconceitos de consumidor e fornecedor constantes nos arts. 2º e 3º do referido diploma legal.É certo que a legislação consumerista assegura a efetiva reparação por danos materiais, inclusive na esfera judicial, conforme art. 6º ,VII, do CDC.Alega a parte autora que no contrato em análise foi inserida tarifa de serviços de terceiros.Deve prosperar o pedido. Entendo que é abusiva a cobrança, posto que, embora contratualmente prevista, não demonstra aoconsumidor sua efetiva destinação, tampouco se ampara em justificativa plausível e clara para sua cobrança.Deve, pois ser ressarcido ao requerente o valor de R$ 2.226,15, relativo a serviços de terceiros.A devolução deve ser feita em dobro, conforme previsão do art. 42, parágrafo único, do CDC, eis que não é hipótese de enganojustificável, motivo pelo qual entendo evidente a má-fé da instituição financeira requerida, que efetuou cobranças ilegais e aproveitou-seda hipossuficiência do consumidor.Tal entendimento encontra amparo em recentes decisões da Turma Recursal deste Estado, como a transcrita a seguir.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇA DE TARIFA DE REGISTRO/GRAVAME E DETAXA DE ABERTURA DE CADASTRO (TAC). PREVISÃO CONTRATUAL. LEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA DE ABUSIVIDADE.LEGITIMIDADE. VALOR INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO. COBRANÇA DE DESPESAS NÃO ESPECIFICADAS (SERVIÇOSCONCESSIONÁRIA). ILEGALIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DO COLÉGIO RECURSAL. RECURSOCONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. SENTENÇA REFORMADA.1) A "Tarifa de Registro/Gravame" cobrada pela instituiçãofinanceira, no importe de R$ 87,17 (oitenta e sete reais e dezessete centavos), não se reveste em favor da instituição financeira, masserve para registro do contrato em cartório extrajudicial e órgão de trânsito, a fim de dar publicidade do evento jurídico perante terceiros.Assim, estando expressamente pactuado e não revelando-se abusiva não há qualquer nulidade. Sobre o assunto colhem-se julgadosdo Tribunal de Justiça de São Paulo: "Arrendamento mercantil. Cláusula contratual que prevê o pagamento de tarifa de cadastro,despesas com serviços de terceiros e tarifa de registro contratual. Despesas expressamente mencionadas no contrato. Cobrançaautorizada pelo Banco Central do Brasil. Recurso improvido. (66986620108260650 SP 0006698-66.2010.8.26.0650, Relator: PedroBaccarat, Data de Julgamento: 22/11/2012, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2012)". 2) Os precedentes destaColenda Turma Recursal consideram pertinentes a cobrança de tarifa de abertura de crédito, desde que a quantia estipulada estejaprevista no contrato e não seja superior a um salário mínimo, possuindo previsão nas Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN. 3)Na hipótese a "Tarifa de Cadastro" foi estipulada no valor de R$ 495,00 e consta expressamente pactuada, desprovida de abusividade,não sendo devida qualquer restituição. Sobre o tema colhem-se os seguintes precedentes do STJ: AgRg no AREsp 238587 / DF; Resp1.246.622/RS e REsp 1270174 / RS. 4) A expressa previsão em contrato, por si só, não exclui a ilicitude das cobranças indevidas,sendo abusiva a cobrança da taxa denominada "Serviços Concessionária", no importe expressivo de R$ 3.369,00 (três mil, trezentos esessenta e nove reais), se não há qualquer especificação do tipo de serviço executado, não restando justificativa plausível, o queensejaria o enriquecimento ilícito por parte do Banco réu e desvantagem exagerada para o consumidor, prática vedada no ordenamentojurídico, nos termos do art. 51, inciso IV, do CDC c/c art. 884 do CC. 5) À luz dos precedentes desta Turma Recursal, mantém-se arestituição em dobro dos valores cobrados de forma indevida. 6) Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada. (Nºdo processo: 0005647-92.2012.8.03.0002, Turma Recursal do Estado do Amapá, relatora Juíza Sueli Pereira Pini. Julgado em14.03.2013).Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o reclamado a ressarcir ao requerente o valorde R$ 2.226,15 (dois mil, duzentos e vinte e seis reais e quinze centavos), em dobro, referente a serviços de terceiros, que deverá sercorrigido monetariamente pelo INPC desde a data do contrato (22/12/2010) e acrescido de juros de 1% ao mês a partir da citação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.

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Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0052369-56.2013.8.03.0001Parte Autora: JOAQUINA DOS SANTOS BARBOSAAdvogado(a): WALQUIRIA DAS DORES DA GAMA - 598APParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PASentença: Vistos, etc.

Dispenso o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.Trata-se de Reclamação Cível proposta por JOAQUINA DOS SANTOS BARBOSA em face de BANCO FINASA BMC S/A, por meio daqual pretende o ressarcimento, em dobro, de valores pagos a título de serviço de correspondência (R$ 750,00) e de pagamento deserviço de terceiros (R$ 708,85).Em contestação, o banco requerido arguiu preliminares de retificação do polo passivo, de suspensão do feito e de incompetência doJuizado Especial. No mérito, argumenta que não houve abusividade ou desequilíbrio contratual e defende a legalidade das cobranças.A preliminar de retificação do polo passivo merece acolhimento, tendo em vista se tratar de sucessão de empresas. Ademais, aretificação não trará prejuízo às partes ou ao regular andamento do processo, visto que a defesa foi oportunamente apresentada e quese trata de empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico. Acolho a preliminar.Prejudicada a preliminar de suspensão do processo, em razão do recente julgamento do REsp 1.251.331 do STJ, que haviadeterminado o sobrestamento de feitos que tratassem da matéria objeto desta Reclamação.No que concerne à preliminar de incompetência dos Juizados, não há como acolhê-la, visto que é pacífico o entendimento de que ocaso dos autos constitui matéria meramente de direito, não se fazendo necessária a realização de perícia complexa. Ademais, não setrata de ação revisional de contrato, mas de ressarcimento de valores indevidamente cobrados. A competência dos Juizados Especiaispara apreciar matéria como a destes autos já foi firmada por meio da jurisprudência pátria, motivo pelo qual rejeito a preliminar arguida.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.O presente caso deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que reclamante e reclamado se adequam aosconceitos de consumidor e fornecedor constantes nos arts. 2º e 3º do referido diploma legal.É certo que a legislação consumerista assegura a efetiva reparação por danos materiais, inclusive na esfera judicial, conforme art. 6º ,VII, do CDC.Alega a parte autora que no contrato em análise foram inseridas tarifas de serviço de correspondência e de serviço de terceiros.Deve prosperar o pedido. Entendo que são abusivas as cobranças, posto que, embora contratualmente previstas, não demonstram aoconsumidor sua efetiva destinação, tampouco se amparam em justificativa plausível e clara para sua cobrança.Deve, pois ser ressarcido à requerente o valor de R$ 1.458,85, relativo a serviço de correspondência e a serviço de terceiros.A devolução deve ser feita em dobro, conforme previsão do art. 42, parágrafo único, do CDC, eis que não é hipótese de enganojustificável, motivo pelo qual entendo evidente a má-fé da instituição financeira requerida, que efetuou cobranças ilegais e aproveitou-seda hipossuficiência do consumidor.Tal entendimento encontra amparo em recentes decisões da Turma Recursal deste Estado, como a transcrita a seguir.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇA DE TARIFA DE REGISTRO/GRAVAME E DETAXA DE ABERTURA DE CADASTRO (TAC). PREVISÃO CONTRATUAL. LEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA DE ABUSIVIDADE.LEGITIMIDADE. VALOR INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO. COBRANÇA DE DESPESAS NÃO ESPECIFICADAS (SERVIÇOSCONCESSIONÁRIA). ILEGALIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DO COLÉGIO RECURSAL. RECURSOCONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. SENTENÇA REFORMADA.1) A "Tarifa de Registro/Gravame" cobrada pela instituiçãofinanceira, no importe de R$ 87,17 (oitenta e sete reais e dezessete centavos), não se reveste em favor da instituição financeira, masserve para registro do contrato em cartório extrajudicial e órgão de trânsito, a fim de dar publicidade do evento jurídico perante terceiros.Assim, estando expressamente pactuado e não revelando-se abusiva não há qualquer nulidade. Sobre o assunto colhem-se julgadosdo Tribunal de Justiça de São Paulo: "Arrendamento mercantil. Cláusula contratual que prevê o pagamento de tarifa de cadastro,despesas com serviços de terceiros e tarifa de registro contratual. Despesas expressamente mencionadas no contrato. Cobrançaautorizada pelo Banco Central do Brasil. Recurso improvido. (66986620108260650 SP 0006698-66.2010.8.26.0650, Relator: PedroBaccarat, Data de Julgamento: 22/11/2012, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2012)". 2) Os precedentes destaColenda Turma Recursal consideram pertinentes a cobrança de tarifa de abertura de crédito, desde que a quantia estipulada estejaprevista no contrato e não seja superior a um salário mínimo, possuindo previsão nas Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN. 3)Na hipótese a "Tarifa de Cadastro" foi estipulada no valor de R$ 495,00 e consta expressamente pactuada, desprovida de abusividade,não sendo devida qualquer restituição. Sobre o tema colhem-se os seguintes precedentes do STJ: AgRg no AREsp 238587 / DF; Resp1.246.622/RS e REsp 1270174 / RS. 4) A expressa previsão em contrato, por si só, não exclui a ilicitude das cobranças indevidas,sendo abusiva a cobrança da taxa denominada "Serviços Concessionária", no importe expressivo de R$ 3.369,00 (três mil, trezentos esessenta e nove reais), se não há qualquer especificação do tipo de serviço executado, não restando justificativa plausível, o queensejaria o enriquecimento ilícito por parte do Banco réu e desvantagem exagerada para o consumidor, prática vedada no ordenamentojurídico, nos termos do art. 51, inciso IV, do CDC c/c art. 884 do CC. 5) À luz dos precedentes desta Turma Recursal, mantém-se arestituição em dobro dos valores cobrados de forma indevida. 6) Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada. (Nºdo processo: 0005647-92.2012.8.03.0002, Turma Recursal do Estado do Amapá, relatora Juíza Sueli Pereira Pini. Julgado em14.03.2013).Ante o exposto, acolho a preliminar de retificação do polo passivo para que passe a constar BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOSS.A.. Rejeito as demais preliminares arguidas e, no mérito, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR oreclamado a ressarcir à requerente o valor de R$ R$ 1.458,85 (um mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais e oitenta e cinco centavos),em dobro, referente a serviço de correspondência e a serviço de terceiros, que deverá ser corrigido monetariamente pelo INPC desde adata do contrato (08/05/2009) e acrescido de juros de 1% ao mês a partir da citação.

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Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0054017-71.2013.8.03.0001Parte Autora: FLAVIO MACIEL AMANAJÁSAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAdvogado(a): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - 1765AAPSentença: Vistos, etc.

FLÁVIO MACIEL AMANAJÁS ajuizou reclamação cível contra o ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S.A., alegando que firmoucontrato de financiamento e, ao atrasar algumas parcelas, lhe foram cobrados encargos moratórios excessivos.A prejudicial de mérito de prescrição não merece acolhimento, visto que não se aplicam os prazos decadencial e prescricional previstosnos arts. 26 e 27 do CDC, tampouco o prazo trienal do Código Civil, mas o prazo prescricional geral fixado pelo art. 205 deste últimodiploma legal, conforme entendimento da Turma Recursal deste Estado, ilustrado pela decisão a seguir transcrita.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO TRIENALAFASTADA. APLICAÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL DE 10 ANOS NAS AÇÕES ONDE SE DISCUTE ABUSIVIDADE DECLÁUSULA CONTRATUAL. RESP 1261469/RJ. COBRANÇA DE TARIFA DE CONTRATAÇÃO/TAC. OCORRÊNCIA DEABUSIVIDADE. VALOR SUPERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DA CONTRATAÇÃO. COBRANÇA DE TARIFA DEEMISSÃO DE CARNÊ (TEC). LEGALIDADE. VALOR NÃO ABUSIVO. PAGAMENTO DE "TARIFA DE CUSTO DEPROCESSAMENTO". ENCARGO ABUSIVO. RESTITUIÇÕES EM DOBRO DA TARIFAS ABUSIVAS. PRECEDENTES DO COLÉGIORECURSAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. 1) Conforme entendimentojurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, o prazo prescricional para as ações onde se discute abusividade de cláusulascontratuais é de dez (10) anos, com afinco no art. 205, do CC, ante a omissão do Código de Defesa do Consumidor. Precedente: REsp1261469/RJ. 2)Omissis 3) Omissis 4) Omissis 5) Omissis 6) Omissis. 7) Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentençareformada. (Turma Recursal do Estado do Amapá. Reclamação Cível nº 0043314-18.2012.8.03.0001. Relatora MM. Juíza Sueli PereiraPini. Julgado em 09/04/2013)Por tal fundamento, rejeito a prejudicial arguida.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.Ao celebrar o contrato de financiamento com o requerido, o autor se obrigou a pagar o valor da prestação mensal em uma datadeterminada. Passada esta data sem o respectivo pagamento, caracteriza-se a mora, sendo devidos todos os encargos daídecorrentes.A situação é tratada pelo CC/2002, principalmente nos seguintes dispositivo:"Art. 389 - Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mas juros e atualização monetária segundo índicesoficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogados.""Art. 394 - Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e formaque a lei ou convenção estabelecer."No caso em apreço, o autor não nega que tenha incorrido em mora no cumprimento de sua obrigação contratual, buscando discutir emverdade, a licitude dos encargos que lhe foram cobrados.Na defesa, o Réu alega que a cobrança é legal, pois adequou as cobranças de encargos moratórios ao entendimento do STJ.Entretanto, não demonstra inexistir a cobrança de comissão de permanência nas parcelas pagas pelo autor, razão pela qual tenho quehouve a efetiva cobrança cumulada de comissão de permanência com juros de mora e multa.Também por inexistir impugnação dos cálculos apresentados, acolho a planilha elaborada pelo demandante.Tem a parte autora, desta forma, direito à restituição do valor pago indevidamente, no importe de R$ 830,55 (oitocentos e trinta reais ecinquenta e cinco centavos), o qual considero como valor devido.Por não se tratar de hipótese de engano justificável, entendo pela devolução em dobro do valor indevidamente pago pela requerente,na forma do art. 42, parágrafo único, do CDC, filiando-me ao entendimento atual da Colenda Turma Recursal dos Juizados Especiaisdo Amapá. Nesse rumo, para bem ilustrar o assunto, entendo transcrever o seguinte julgado:RECURSO INOMINADO. CIVIL. CONSUMIDOR. BANCO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. REVISÃO DOS JUROSCOBRADOS. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 6º, V, DO CDC. CUMULAÇÃO DE COMISSÃO DE PERMANÊNCIA COMJUROS MORATÓRIOS E MULTA MORATÓRIA - BIS IN IDEM - IMPOSSIBILIDADE. RESTITUIÇÃO DOS VALORESINDEVIDAMENTE COBRADOS, NA FORMA DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 42 DO CDC. PRECEDENTES DO STJ EREITERADOS DESTA TURMA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. - 1)Tendo a consumidora pactuado determinada taxa definanciamento para aquisição de bem de valor, e por ocasião de simples revisão constatado a modificação unilateral da taxa ofertada,impõe-se sua revisão em atendimento às disposições do art. 6º, V, do CDC; 2) Consoante reiterada jurisprudência do Egrégio SuperiorTribunal de Justiça, em contrato bancário não se admite a cumulação de comissão de permanência com juros moratórios e multamoratória, por caracterizar bis in idem. Inteligência das Súmulas 30 e 296 do STJ; 3) restando apurado que a autora realizoupagamentos indevidos, é dever do réu promover a devolução dos mesmos em respeito ao princípio que veda o enriquecimento semcausa (art. 884, CC); 4) não evidenciada a hipótese de engano justificável, forçoso se faz que a restituição dos valores cobradosilicitamente pelo recorrente seja feita em dobro, nos termos do art. 42, Parágrafo único do CDC, caracterizada que está a má-fé(elemento subjetivo) daquele que recebeu de forma indevida os valores pagos pelo consumidor; 5) Sentença mantida pelos seuspróprios e jurídicos fundamentos. (Turma Recursal do Estado do Amapá. Recurso Inominado. Processo nº 0026461-31.2012.8.03.0001.Relator MM. Juiz Reginaldo Gomes de Andrade, julgado em 14.03.2013)Ante o exposto, rejeito a prejudicial de mérito arguida e JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o

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reclamado a ressarcir ao requerente o valor de R$ 830,55 (oitocentos e trinta reais e cinquenta e cinco centavos) a título de encargosmoratórios excessivos, em dobro, que deverá ser corrigido monetariamente pelo INPC desde cada desembolso e acrescido de juros demora de 1% ao mês a partir da citação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0033594-90.2013.8.03.0001Parte Autora: SORAIA FARIAS SOUZAAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: BFB LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença: Vistos, etc.

Dispenso o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.Trata-se de Reclamação Cível proposta por SORAIA FARIAS SOUZA em face de BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL,por meio da qual pretende o ressarcimento, em dobro, de valor pago a título de serviço de terceiros (R$ 2.500,00).Em contestação, o banco requerido arguiu preliminar de retificação do polo passivo, prejudicial de mérito de prescrição e, no mérito,argumenta que não houve abusividade ou desequilíbrio contratual e defende a legalidade da cobrança. Alega, ainda, que o valorcobrado a título de serviço de terceiros foi R$ 1.788,00, e não R$ 2.500,00 como informado pela autora.A preliminar de retificação do polo passivo merece acolhimento, tendo em vista a alteração do contrato social da empresa originalmentedemanda. Ademais, a retificação não trará prejuízo às partes ou ao regular andamento do processo, visto que a defesa foioportunamente apresentada e que se trata de empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico. Acolho a preliminar.A prejudicial de mérito de prescrição não merece acolhimento, visto que não se aplicam os prazos decadencial e prescricional previstosnos arts. 26 e 27 do CDC, tampouco o prazo trienal do Código Civil, mas o prazo prescricional geral fixado pelo art. 205 deste últimodiploma legal, conforme entendimento da Turma Recursal deste Estado, ilustrado pela decisão a seguir transcrita.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO TRIENALAFASTADA. APLICAÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL DE 10 ANOS NAS AÇÕES ONDE SE DISCUTE ABUSIVIDADE DECLÁUSULA CONTRATUAL. RESP 1261469/RJ. COBRANÇA DE TARIFA DE CONTRATAÇÃO/TAC. OCORRÊNCIA DEABUSIVIDADE. VALOR SUPERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DA CONTRATAÇÃO. COBRANÇA DE TARIFA DEEMISSÃO DE CARNÊ (TEC). LEGALIDADE. VALOR NÃO ABUSIVO. PAGAMENTO DE "TARIFA DE CUSTO DEPROCESSAMENTO". ENCARGO ABUSIVO. RESTITUIÇÕES EM DOBRO DA TARIFAS ABUSIVAS. PRECEDENTES DO COLÉGIORECURSAL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. 1) Conforme entendimentojurisprudencial do Superior Tribunal de Justiça, o prazo prescricional para as ações onde se discute abusividade de cláusulascontratuais é de dez (10) anos, com afinco no art. 205, do CC, ante a omissão do Código de Defesa do Consumidor. Precedente: REsp1261469/RJ. 2)Omissis 3) Omissis 4) Omissis 5) Omissis 6) Omissis. 7) Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentençareformada. (Turma Recursal do Estado do Amapá. Reclamação Cível nº 0043314-18.2012.8.03.0001. Relatora MM. Juíza Sueli PereiraPini. Julgado em 09/04/2013)Por tal fundamento, rejeito a prejudicial arguida.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.O presente caso deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que reclamante e reclamado se adequam aosconceitos de consumidor e fornecedor constantes nos arts. 2º e 3º do referido diploma legal.É certo que a legislação consumerista assegura a efetiva reparação por danos materiais, inclusive na esfera judicial, conforme art. 6º ,VII, do CDC.Alega a parte autora que no contrato em análise foi inserida tarifas de serviços de terceiros. Deve prosperar o pedido, em parte. Entendo que é abusiva a cobrança, posto que, embora contratualmente prevista, não demonstraao consumidor sua efetiva destinação, tampouco se ampara em justificativa plausível e clara para sua cobrança. Entretanto, o contrato anexado aos autos demonstra que o valor cobrado a título de serviço de terceiros foi de R$ 1.788,00, e não deR$ 2.500,00, como alegado pela demandante.Deve, pois ser ressarcido à requerente o valor de R$ 1.788,00, relativo a serviços de terceiros, conforme contrato de ordem nº 12.A devolução deve ser feita em dobro, conforme previsão do art. 42, parágrafo único, do CDC, eis que não é hipótese de enganojustificável, motivo pelo qual entendo evidente a má-fé da instituição financeira requerida, que efetuou cobranças ilegais e aproveitou-seda hipossuficiência do consumidor.Tal entendimento encontra amparo em recentes decisões da Turma Recursal deste Estado, como a transcrita a seguir.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇA DE TARIFA DE REGISTRO/GRAVAME E DETAXA DE ABERTURA DE CADASTRO (TAC). PREVISÃO CONTRATUAL. LEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA DE ABUSIVIDADE.LEGITIMIDADE. VALOR INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO. COBRANÇA DE DESPESAS NÃO ESPECIFICADAS (SERVIÇOSCONCESSIONÁRIA). ILEGALIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DO COLÉGIO RECURSAL. RECURSOCONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. SENTENÇA REFORMADA.1) A "Tarifa de Registro/Gravame" cobrada pela instituiçãofinanceira, no importe de R$ 87,17 (oitenta e sete reais e dezessete centavos), não se reveste em favor da instituição financeira, masserve para registro do contrato em cartório extrajudicial e órgão de trânsito, a fim de dar publicidade do evento jurídico perante terceiros.Assim, estando expressamente pactuado e não revelando-se abusiva não há qualquer nulidade. Sobre o assunto colhem-se julgadosdo Tribunal de Justiça de São Paulo: "Arrendamento mercantil. Cláusula contratual que prevê o pagamento de tarifa de cadastro,despesas com serviços de terceiros e tarifa de registro contratual. Despesas expressamente mencionadas no contrato. Cobrançaautorizada pelo Banco Central do Brasil. Recurso improvido. (66986620108260650 SP 0006698-66.2010.8.26.0650, Relator: Pedro

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Baccarat, Data de Julgamento: 22/11/2012, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2012)". 2) Os precedentes destaColenda Turma Recursal consideram pertinentes a cobrança de tarifa de abertura de crédito, desde que a quantia estipulada estejaprevista no contrato e não seja superior a um salário mínimo, possuindo previsão nas Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN. 3)Na hipótese a "Tarifa de Cadastro" foi estipulada no valor de R$ 495,00 e consta expressamente pactuada, desprovida de abusividade,não sendo devida qualquer restituição. Sobre o tema colhem-se os seguintes precedentes do STJ: AgRg no AREsp 238587 / DF; Resp1.246.622/RS e REsp 1270174 / RS. 4) A expressa previsão em contrato, por si só, não exclui a ilicitude das cobranças indevidas,sendo abusiva a cobrança da taxa denominada "Serviços Concessionária", no importe expressivo de R$ 3.369,00 (três mil, trezentos esessenta e nove reais), se não há qualquer especificação do tipo de serviço executado, não restando justificativa plausível, o queensejaria o enriquecimento ilícito por parte do Banco réu e desvantagem exagerada para o consumidor, prática vedada no ordenamentojurídico, nos termos do art. 51, inciso IV, do CDC c/c art. 884 do CC. 5) À luz dos precedentes desta Turma Recursal, mantém-se arestituição em dobro dos valores cobrados de forma indevida. 6) Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada. (Nºdo processo: 0005647-92.2012.8.03.0002, Turma Recursal do Estado do Amapá, relatora Juíza Sueli Pereira Pini. Julgado em14.03.2013).Ante o exposto, acolho a preliminar suscitada e determino a retificação do polo passivo, para que passe a constar ITAÚ SEGUROS S/A.JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o reclamado a ressarcir à requerente o valor de R$1.788,00 (um mil, setecentos e oitenta e oito reais), em dobro, referente a serviços de terceiros, que deverá ser corrigidomonetariamente pelo INPC desde a data do contrato (17/03/2009) e acrescido de juros de 1% ao mês a partir da citação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0010972-51.2012.8.03.0001Parte Autora: JONAS BORGES DE LIMAAdvogado(a): JOAQUIM HERBERT CARDOSO DA COSTA - 405APParte Ré: A. L. MACHADO - MEAdvogado(a): RAFAEL UCHOA RIBEIRO - 1568APSentença: Vistos, etc.

Tendo em vista que a dívida foi quitada, EXTINGO a execução, tal como prevê o artigo 794, I do CPC.Sem custas, nem honorários.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquive-se.

Nº do processo: 0034113-65.2013.8.03.0001Parte Autora: SILVIA ROBERTA RODRIGUES BRITOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença: Vistos, etc.

Dispenso o relatório, na forma do art. 38 da Lei nº 9.099/95.Trata-se de Reclamação Cível proposta por SILVIA ROBERTA RODRIGUES BRITO em face de ITAU UNIBANCO BANCO ÚNICOMÚLTIPLO, por meio da qual pretende o ressarcimento, em dobro, de valor pago a título de serviço de terceiros (R$ 1.533,60).O banco requerido juntou contestação à ordem eletrônica nº 13 que em nada se refere à presente lide, pois referente a processodistinto.Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo a analisar o mérito.O presente caso deve ser analisado à luz do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que reclamante e reclamado se adequam aosconceitos de consumidor e fornecedor constantes nos arts. 2º e 3º do referido diploma legal.É certo que a legislação consumerista assegura a efetiva reparação por danos materiais, inclusive na esfera judicial, conforme art. 6º ,VII, do CDC.Alega a parte autora que no contrato em análise foi inserida tarifa de serviços de terceiros.Deve prosperar o pedido. Entendo que é abusiva a cobrança, posto que, embora contratualmente prevista, não demonstra aoconsumidor sua efetiva destinação, tampouco se ampara em justificativa plausível e clara para sua cobrança.Deve, pois ser ressarcido à requerente o valor de R$ 1.533,60, relativo a serviços de terceiros.A devolução deve ser feita em dobro, conforme previsão do art. 42, parágrafo único, do CDC, eis que não é hipótese de enganojustificável, motivo pelo qual entendo evidente a má-fé da instituição financeira requerida, que efetuou cobranças ilegais e aproveitou-seda hipossuficiência do consumidor.Tal entendimento encontra amparo em recentes decisões da Turma Recursal deste Estado, como a transcrita a seguir.CIVIL. CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. COBRANÇA DE TARIFA DE REGISTRO/GRAVAME E DETAXA DE ABERTURA DE CADASTRO (TAC). PREVISÃO CONTRATUAL. LEGALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA DE ABUSIVIDADE.LEGITIMIDADE. VALOR INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO. COBRANÇA DE DESPESAS NÃO ESPECIFICADAS (SERVIÇOSCONCESSIONÁRIA). ILEGALIDADE. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. PRECEDENTES DO COLÉGIO RECURSAL. RECURSOCONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE. SENTENÇA REFORMADA.1) A "Tarifa de Registro/Gravame" cobrada pela instituiçãofinanceira, no importe de R$ 87,17 (oitenta e sete reais e dezessete centavos), não se reveste em favor da instituição financeira, mas

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serve para registro do contrato em cartório extrajudicial e órgão de trânsito, a fim de dar publicidade do evento jurídico perante terceiros.Assim, estando expressamente pactuado e não revelando-se abusiva não há qualquer nulidade. Sobre o assunto colhem-se julgadosdo Tribunal de Justiça de São Paulo: "Arrendamento mercantil. Cláusula contratual que prevê o pagamento de tarifa de cadastro,despesas com serviços de terceiros e tarifa de registro contratual. Despesas expressamente mencionadas no contrato. Cobrançaautorizada pelo Banco Central do Brasil. Recurso improvido. (66986620108260650 SP 0006698-66.2010.8.26.0650, Relator: PedroBaccarat, Data de Julgamento: 22/11/2012, 36ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 22/11/2012)". 2) Os precedentes destaColenda Turma Recursal consideram pertinentes a cobrança de tarifa de abertura de crédito, desde que a quantia estipulada estejaprevista no contrato e não seja superior a um salário mínimo, possuindo previsão nas Resoluções 2.303/1996 e 3.518/2007 do CMN. 3)Na hipótese a "Tarifa de Cadastro" foi estipulada no valor de R$ 495,00 e consta expressamente pactuada, desprovida de abusividade,não sendo devida qualquer restituição. Sobre o tema colhem-se os seguintes precedentes do STJ: AgRg no AREsp 238587 / DF; Resp1.246.622/RS e REsp 1270174 / RS. 4) A expressa previsão em contrato, por si só, não exclui a ilicitude das cobranças indevidas,sendo abusiva a cobrança da taxa denominada "Serviços Concessionária", no importe expressivo de R$ 3.369,00 (três mil, trezentos esessenta e nove reais), se não há qualquer especificação do tipo de serviço executado, não restando justificativa plausível, o queensejaria o enriquecimento ilícito por parte do Banco réu e desvantagem exagerada para o consumidor, prática vedada no ordenamentojurídico, nos termos do art. 51, inciso IV, do CDC c/c art. 884 do CC. 5) À luz dos precedentes desta Turma Recursal, mantém-se arestituição em dobro dos valores cobrados de forma indevida. 6) Recurso conhecido e provido parcialmente. Sentença reformada. (Nºdo processo: 0005647-92.2012.8.03.0002, Turma Recursal do Estado do Amapá, relatora Juíza Sueli Pereira Pini. Julgado em14.03.2013).Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na inicial, para CONDENAR o reclamado a ressarcir à requerente o valorde R$ 1.533,60 (um mil, quinhentos e trinta e três reais e sessenta centavos), em dobro, referente a serviços de terceiros, que deveráser corrigido monetariamente pelo INPC desde a data do contrato (27/05/2010) e acrescido de juros de 1% ao mês a partir da citação.Sem custas, nem honorários.Publique-se.Registro eletrônico.Intimem-se.Após o trânsito em julgado, intime-se a parte requerida para que efetue o pagamento voluntário da condenação, no prazo de quinzedias, sob pena de incidir a multa de 10% do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0000983-84.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE GABRIEL DA FONSECAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO S.A.Advogado(a): CELSO MARCON - 10990ESDespacho: Vistos, etc.

Ante à inércia do requerido, expeça-se alvará de levantamento em nome da pessoa jurídica demandada.Intimem-se as partes para recebimento dos alvarás e manifestação, no prazo de cinco dias, sob pena de extinção.Não havendo novo pedido, venham os autos conclusos para sentença.

Nº do processo: 0005702-12.2013.8.03.0001Parte Autora: LUIZ RICARDO CARDOSO CAVALCANTEAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: BANCO DO BRASIL S/A, FACULDADE BRASIL NORTE - FABRANAdvogado(a): LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS - 8123PR, NELSON BRUNO VALENÇA - 15783CEDespacho: Vistos, etc.

Intime-se o requerente para que junte aos autos, no prazo de cinco dias, cópia legível do instrumento de procuração anexo à exordial,para análise do pedido constante à ordem eletrônica nº 75.

Nº do processo: 0027463-36.2012.8.03.0001Parte Autora: CLOVIS MADUREIRA MODESTOAdvogado(a): JAMIL DAVI VALENTE DOS SANTOS - 614APParte Ré: AMERICO DA SILVA TEIXEIRAAdvogado(a): MARLON BATISTA DE AZEVEDO - 1278APDecisão: Vistos, etc.

Diante das manifestações constantes nos eventos nº 76 e nº 82, HOMOLOGO o acordo entabulado entre as partes para que surta seusjurídicos e legais efeitos.Entretanto, observo que a primeira parcela do acordo foi paga por meio de depósito em conta corrente.Manifeste-se o exequente acerca do documento anexado à ordem eletrônica nº 85.Intimem-se as partes para que informem, no prazo de cinco dias, acerca do interesse na averbação dos descontos das próximasparcelas em folha de pagamento, conforme proposto pela parte ré, ou se preferem seguir com os depósitos em conta corrente.

Nº do processo: 0043987-74.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE IRAI DE COUTO

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Advogado(a): ROSELY LIENNE MALCHER RAMOS - 918APParte Ré: BANCO BRADESCO CARTOES S/AAdvogado(a): RUBENS GASPAR SERRA - 119859SPSentença: I. FundamentaçãoJOSÉ IRAI DE COUTO ajuizou a presente ação contra BANCO BRADESCO S/A, alegando que é cliente do réu em relação ao cartãode crédito n. 4066.5599.0119.7135 pertencente à bandeira BRADESCO - VISA PLATINUM. Houve cobrança em duplicidade da faturacom vencimento em dezembro de 2010. Por esta razão, foi ajuizada a ação sob o nº 0027206.45.2011.8.03.0001 que teve como objetoa declaração judicial de quitação da fatura de dezembro de 2010, bem como indenização por danos morais pela cobrança indevida. Asentença assim, foi averbada:II - SENTENÇA: Sem relatório nos termos do art. 38, da Lei 9.099/95. Embora regularmente citada e intimada, a parte reclamada deixoude comparecer á audiência, onde poderia apresentar contestação, não justificando sua ausência. O art. 20 da Lei 9.099/95, ao falarsobre a revelia, estabelece que "não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e julgamento,reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do juiz". Ricardo CunhaChimeti, ao fazer a comparação da Lei 9.099/95 com o Código de Processo Civil, prescreveu o seguinte: "O art. 20 da lei especial ditaque a revelia é decorrente da ausência do demandado a qualquer das audiências, enquanto o art. 319 do CPC estabelece que a reveliadecorre da não-apresentação de resposta ao pedido inicial"(InTeoria e Prática dos juizados especiais cíveis. 2ªed. Atual. São Paulo:Saraiva, 1999, p. 64). O Código de Processo Civil, em seu art. 320, relaciona os casos em que a revelia não produz os efeitosrelacionados alhures. In casu, não verifico a presença de nenhuma das hipóteses que teriam o condão de afastar a presunção deveracidade estatuída pelo art. 20 da lei em tela. Os principais efeitos a revelia são a presunção de veracidade dos fatos alegados nainicial (Lei nº 9.099/95, art. 20 c/c CPC, art. 319) e a desnecessidade de o revel ser intimado dos atos processuais subsequentes (CPC,art. 322). Todavia, a presunção decorrente da decretação da revelia é relativa. Assim como bem observa Nelson Nery Júnior e RosaMaria Andrade Nery (In código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor. 4ºed. ver. e amp. - SãoPaulo: editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 818), mesmo não podendo o réu fazer prova de fato sobre o qual pesa a presunção deveracidade, como esta é relativa, pelo conjunto probatório pode resultar a comprovação da prova em contrário à aquele fato,derrubando a presunção que favorecia o autor.Este entendimento está em consonância com o estatuído no art. 277, § 2º do estatutoprocessual em tela. Destarte, por questão de cautela, foi procedido à oitiva da parte autora, tendo a mesma ratificado os termos dainicial. Em face a confissão ficta aplicada a parte reclamada, assim como em virtude da coerência entre o depoimento da parte autora ea inicial, convenci-me parcialmente da veracidade do alegado por esta, pelo que o pedido inicial reclama procedência parcial. Muitoembora o requerente peça exclusão de seu nome do SPC, nada há nos autos que comprove a inscrição indevida, motivo pelo qual nãohá como atender o referido pedido. A cobrança indevida restou comprovada pelos documentos de fls. 06/13. Percebe-se que orequerente pagou a fatura referente ao mês de novembro de 2010 em 06/12/2010 (fl. 06) e, nos meses seguintes, o valor referente a talfatura foi cobrado nas faturas seguintes (fls. 07/09). A quitação pelo requerente implica em conduta ilícita do requerido na cobrança devalor já pago. Tal fato viola os direitos da personalidade e causa dano moral a ser reparado. Ser cobrado por dívida já paga, conformedocumento de fl. 15, causa sofrimento e mágoa exorbitantes. Quanto ao valor da reparação, que não pode ser ínfimo ou exorbitante,entendo como justo e razoável fixá-lo em R$2.000,00 (dois mil reais), além de atender o pedido no que pertine à declaração depagamento da fatura vencida no dia 05/12/2010 (R$ 2.472,48) e, consequentemente, determinar que o banco de abstenha de cobrá-lanas faturas seguintes. Isto posto, e considerando tudo o mais que dos autos constam JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE apretensão consubstanciada na inicial para CONDENAR o BANCO BRADESCO CARTÕES S/A a pagar a JOSÉ IRAÍ DE COUTO aimportância de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a título de reparação por danos morais, acrescida de juros legais e corrigido pelo INPC apartir da publicação desta sentença, bem como para DECLARAR o pagamento da fatura vencida em 05/12/2010 (R$2.472,48), o queimpede sua cobrança pelo banco réu nas faturas seguintes. Sem custas e honorários. Sentença publicada em audiência, saem ospresentes intimados.Ocorre que, mesmo com o referido comando de mérito, as cobranças continuaram, sendo certo que o réu além de continuar ascobranças, culminou sua ilicitude cancelando o cartão do autor.Em defesa, vale salientar que o réu juntou aos autos duas contestações, uma em 08/11/2013 e outra em 17/12/2013, de mesmo teor.Ademais, a defesa do réu se baseia em (i) legalidade da taxa de anuidade; (ii) ausência de contestação de débitos por parte do autor;(iii) validade do contrato de adesão; e (iv) inexistência de danos morais tendo em vista que "Com efeito, como já devidamentecomprovado, se o Autor não tivesse interesse na adesão ao cartão de crédito, não deveria ter desbloqueado ou mesmo ter solicitado ocancelamento."Sinceramente não é compreensível a defesa, pois, além de genérica, versa sobre aspectos não trazidos na inicial. O que o autor quer éjustamente ter o serviço de cartão de crédito restabelecido, tendo em vista que não está em débitos e já houve sentença judicialdeclarando tal fato.

Após a sentença, o réu em desrespeito à coisa julgada, tomou atitudes de continuar as cobranças, culminando em cancelar o cartão doautor. E em juízo não esclarece nada!A recalcitrância do réu já perdura 03 (três) anos. A situação já passou há muito de mero aborrecimento cotidiano para uma situação dedesrespeito não só com o autor, consumidor, mas também com o judiciário.Isso porque, além de desrespeitar o comando da sentença referente ao processo 0027206.45.2011.8.03.0001, o réu também érecalcitrante em atender ao comando deste juízo. Isso porque em 02/10/2013 o réu foi intimado da seguinte decisão:"Diante de tal situação, segundo o que determina o art. 273 do CPC, DEFIRO a antecipação dos efeitos da tutela de mérito para o fimde determinar à reclamada que libere o cartão de crédito do autor e deixe de enviar novas cobranças da dívida referente à fatura domês de dezembro de 2010, até o julgamento final da lide, sob pena de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) por cadacobrança, até o limite de R$ 3.000,00 (três mil reais)."Em audiência, o autor compareceu afirmando que ainda não houve o desbloqueio do cartão de crédito, munido ainda de Máquina Cielo,comprovando o fato. O réu em audiência nada esclareceu sobre o assunto, "corroborando" o que (não) disse na contestação.Sendo assim, inexiste débito do autor frete ao réu, razão pela qual não poderia o réu cancelar inadvertidamente o cartão do autor,devendo o cartão ser restabelecido.Neste contexto, resta claro que de fato houve bloqueio indevido no cartão bancário do autor. Assim, indevidamente, o autor foi tolhidode utilizar o cartão para suas movimentações diárias. Este contexto é suficiente a autorizar uma indenização por danos morais.

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Relembre-se ainda a recalcitrância do réu em, desrespeitando sentença transitada em julgado, voltar a realizar cobranças e aindacancelar o cartão de crédito. Relembre-se ainda que em defesa o réu NADA abordou no que se refere a esta lide. E em audiênciaigualmente nada foi esclarecido qual o porquê da recalcitrância, pelo que tenho presumido por verdadeiros os fatos narrados na inicial,nos termos do artigo 302 do CPC.A jurisprudência segue o mesmo raciocínio ao assim esposar:TJSE - APELAÇAO CÍVEL: AC 2009201333 SEParte: Apelante: LUIZ CARLOS MENEZES DE BRITOParte: Apelado: HSBC BANK BRASIL LTDA BANCO MULTIPLOResumo: Apelação Cível. Responsabilidade Civil. Ação de Indenização Por Danos Morais. Bloqueio de Cartão Sem PréviaComunicação. Caracterização do Abalo Moral. Critérios Para a Fixação da Quantia Indenizatória. Majoração do Valor de Alçada.Relator(a): DESA. CLARA LEITE DE REZENDEJulgamento: 19/03/2009Órgão Julgador: 1ª.CÂMARA CÍVELEmentaApelação Cível. Responsabilidade civil. Ação de Indenização por danos morais. Bloqueio de cartão sem prévia comunicação.Caracterização do abalo moral. Critérios para a fixação da quantia indenizatória. Majoração do valor de alçada.I - Configura dano moral o bloqueio de cartão de débito sem comunicação ao correntista.II - A quantificação do dano moral deve pautar-se no princípio da proporcionalidade, impondo-se que a responsabilização civil procure,a um só tempo, viabilizar os caracteres compensatório, punitivo e preventivo da condenação.III - Considerando o caso em sua particularidade em que o apelante se viu tolhido de seu dinheiro, em outro Estado, sem explicaçõesou justificativas, o fato da instituição financeira ter promovido novo bloqueio do cartão, e norteado-nos no princípio da razoabilidade,majoramos a reparação pelos danos morais sofridos. Recurso conhecido e parcialmente provido. Decisão unânime

O valor da indenização por danos morais tem finalidade compensatória e punitiva, devendo ser fixado levando-se em consideração osofrimento ocasionado à vítima, sua função de inibição da conduta ilícita, o nível econômico das partes e o grau de culpa do agenteinfrator, sempre obedecendo ao princípio da proporcionalidade.De outro lado, é cediço que a jurisprudência não segue um critério matemático/objetivo na aplicação dos critérios de avaliação daindenização, podendo seu montante perfeitamente variar entre extremos de R$ 1.000,00 a R$ 20.000,00.Dentro desses parâmetros, repousa a discricionariedade do órgão jurisdicional, o qual deve levar em conta, como verdadeiro norte paradecidir, as peculiaridades do caso concreto, como há muito já preconiza o Egrégio Superior Tribunal de Justiça.Atendendo a essa exigência e considerando as circunstâncias do caso, (i) em que o autor sofre angústias e frustrações desde 2010 emque recebe cobranças indevidas e teve seu cartão bloqueado indevidamente; (ii) o porte econômico do réu BANCO BRADESCO denotória robusta solidez financeira; (iii) considerando ainda a posição recalcitrante do réu; e (iv) e ainda o caráter de desestímulo que aindenização deve gerar no agressor, que de forma recalcitrante novamente bloqueou indevidamente o cartão do autor, mesmo apósinclusive já ter sido condenado em outra oportunidade com a declaração de quitação de débito; (v) fixo o quantum indenizatório emR$8.000,00 (oito mil reais).Sobre a reprovável conduta do réu, diga-se que as lides sociais devem ser resolvidas pelo judiciário, quando necessário.No entanto, as partes possuem deveres processuais. Alguns deles são (i) zelar pela lealdade e boa-fé processual; (ii) não alegar defesaciente de que são destituídas de fundamento; e (iii) cumprir com exatidão os provimentos mandamentais, e não criar embaraços àefetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.Estas normas pragmáticas estão previstas nos Incisos II, III e V do artigo 14 do CPC.No presente caso, o réu descumpriu todas estas normas, mormente o fato de ter havido recalcitrância e desatendimento à sentença demérito referente ao processo nº 0027206.45.2011.8.03.0001, bem como à medida antecipatória proferida nestes autos.Assim, o réu vem praticando atos atentatórios contra a dignidade da justiça, conduta que deve ser rechaçada e combatida pelojudiciário, sendo que deve ser aplicada multa no patamar de 20% sobre o valor da causa, nos termos do parágrafo único do artigo 14 doCPC.Em relação ao pedido de desbloqueio do cartão, há de ser confirmada a tutela antecipada, de ordem 04.III. DispositivoAnte o exposto,(i) Aplico multa em desfavor do réu BANCO BRADESCO no patamar de 20% sobre o valor da causa, pelos descumprimentos aosdeveres das partes no processo, praticando ato atentatório contra a dignidade da justiça, nos termos do parágrafo único do artigo 14 doCPC;(ii) Julgo extinto sem resolução de mérito o pedido de cancelamento da fatura de dezembro de 2010, tendo em vista que este pedido jáé objeto de coisa julgada no processo nº 0027206.45.2011.8.03.0001, nos termos do Inciso V do artigo 267 do CPC;(iii) Confirmando a decisão que antecipou os efeitos da tutela jurisdicional, julgo PROCEDENTE o pedido de obrigação fazer,condenando o BANCO BRADESCO a desbloquear o cartão de crédito do autor nº 4066.5599.0119.7135, no prazo de 03 (três) dias,contados do recebimento da intimação desta sentença, sob pena de multa no valor de R$1.000,000 (hum mil reais) diários, nos termosdo §4º do artigo 461 do CPC, limitados inicialmente a 40 salários mínimos;(iv) Confirmando a decisão que antecipou os efeitos da tutela jurisdicional, julgo PROCEDENTE o pedido de obrigação de não fazer,condenando o BANCO BRADESCO a se abster de efetuar cobranças referentes à fatura correspondente ao mês de dezembro de 2010vinculada ao cartão de crédito do autor nº 4066.5599.0119.7135, sob pena de multa no valor de R$2.000,000 (dois mil reais) por cadacobrança efetuada, nos termos do §4º do artigo 461 do CPC, limitados inicialmente a 40 salários mínimos;(v) julgar PROCEDENTE o pedido de indenização por danos morais condenando o BANCO BRADESCO a pagar ao autor o valor deR$8.000,00 (oito mil reais), a serem corrigidos por juros de 1% ao mês, contados da citação e correção monetária pelo IGPM, contadada data desta sentença.Deixo de condenar a parte vencida em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.Julgo extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.Publique-se.Registro Eletrônico.

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Intimem-se.

2ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

Nº do processo: 0056777-90.2013.8.03.0001Parte Autora: BENEDITA FILOMENA LOUREIRO SÁAdvogado(a): NATAN ROCHA BATISTA - 2345APParte Ré: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/ADespacho: No pedido b da exordial a autora requer: "b) Seja determinada a exibição dos contratos aludidos na presente ação, sob penade confissão fática da ilegalidade das tarifas cobradas;"No que concerne a tal pleito, friso que a juntada de certo documento necessário ao esclarecimento do alegado, encarada como meio deprova, para que não se configure medida de exibição de documento, cautelar não abraçada pela Lei 9.099/95, jamais poderá serimposta à parte contrária, recaindo a produção da referida prova àquele interessado, na esfera de sua faculdade. Quando se trata deobrigação comum, como a manutenção da documentação resultante de negócio jurídico, como é o caso da guarda das cópias decontratos escritos, ressalvada a hipótese de o obrigado não tê-lo emitido ou entregue, cabe ao interessado buscá-lo por meio da açãoprópria alhures mencionada.Destarte, determino a intimação da parte autora, para emendar a exordial a fim de informar se almeja extirpar o pedido acima referido.Fixo o prazo de dez dias para cumprimento da determinação judicial, sob pena de indeferimento.

Nº do processo: 0036180-03.2013.8.03.0001Parte Autora: ELISANDRO DAS NEVES REISAdvogado(a): FABIO LOBATO GARCIA - 1406APParte Ré: JOSÉ ELIAS PALHETA DA SILVAAdvogado(a): TALLITTA KLARE CAMBRAIA DE CASTRO DIAS - 2426APSentença: I -Relatório dispensado, nos termos do art. 38, "caput", da Lei nº 9.099/95.II -Presentes os pressupostos processuais, condições da ação e estando o juízo seguro pela penhora realizada, passo à análise do mérito.O embargante se insurge à execução, fundamentando seu pedido em compensação de dívidas.Adianto, desde logo, que não assiste razão ao embargante.O art. 52, IX, da Lei 9.099/95 estabelece as matérias dentre as quais podem ser objeto dos embargos, quais sejam: "a) falta ou nulidadeda citação no processo, se ele correu à revelia; b) manifesto excesso de execução; c) erro de cálculo; d) causa impeditiva, modificativaou extintiva da obrigação, superveniente à sentença".Verifica-se, portanto, que a matéria alegada pelo embargante foge às espécies taxativamente previstas em lei, por versarexclusivamente sobre compensação.Corroborando com isso, tem-se o Enunciado 121 do FONAJE: "Os fundamentos admitidos para embargar a execução da sentençaestão disciplinados no art. 52, IX, da Lei n. 9.099/1995, e não no art. 475-L do CPC, introduzido pela Lei n. 11.232/2005".III -Ante o exposto, pelos motivos acima, JULGO IMPROCEDENTES OS EMBARGOS, prosseguindo-se a execução nos seus ulteriorestermos.Diante da sucumbência, condeno o embargante a pagar custas processuais, nos termos do art. 55, Parágrafo único, inciso II, da Lei nº9.099/95. Quanto aos honorários, deixo de condená-lo, com fundamento no art. 55, da Lei nº 9.099/95.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0033366-18.2013.8.03.0001Parte Autora: JOANNY SINARA DE SOUZA PIMENTEL, MARIA ZENI DE SOUZA PIMENTELAdvogado(a): MARINILSON AMORAS FURTADO - 1702APParte Ré: BATISTA E SILVA LTDA ME, VOLKSWAGEM DO BRASIL LTDAAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAP, SANDRA REGINA MARTINS MACIEL ALCANTARA - 599APSentença: rejeito as preliminares suscitadas e:

a) julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para condenar, solidariamente, as requeridas, VOLKWAGEN DO BRASILINDUSTRIA DE VEÍCULO AUTOMOTORES LTDA e BATISTA ARAUJO CIA LTDA, a pagar às requerentes, a título de danosmateriais, a quantia de R$ 13.618,14 (treze mil seiscentos e dezoito reais e quatorze reais), devidamente atualizada pelo INPC, a partirdo ajuizamento da ação e de juros de mora, de 1% ao mês, desde a citação.

b) improcede, pois, o pedido de indenização por danos morais.

Resolvo o processo na forma do art. 269, I, do CPC.

Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei n° 9.099/95.

Nº do processo: 0019026-69.2013.8.03.0001Parte Autora: LUANA PATRICIA MENEZES COUTINHOAdvogado(a): LUANA PATRICIA MENEZES COUTINHO - 1352AP

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Parte Ré: MOTOROLA INDUSTRIAL LTDA, NUNES & CIA LTDA - DOMESTILAR, PALMASCELLAdvogado(a): ALEXANDRE FONSECA DE MELLO - 222219SP, SANDRO EMILIO DE SOUSA GOMES - 539APSentença: EXCLUO do polo passivo da lide a requerida PALMAS CELL EXPRESS e JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para:

a) CONDENAR, solidariamente, as requeridas MOTOROLA INDUTRIAL LTDA e DOMESTILAR LTDA, a devolverem à autora, a títulode indenização por danos materiais, a importância de R$888,00, atualizada pelo INPC a partir da data a aquisição (06/01/2012) eacrescidas de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação;

b) CONDENAR, solidariamente, as requeridas MOTOROLA INDUTRIAL LTDA e DOMESTILAR LTDA a pagarem a autora, a título deindenização por danos morais, a quantia de R$2.000,00 (dois mil reais), acrescidos de correção monetária pelo INPC, e juros legais,ambos a contar desta sentença.

Deixo de condenar a parte vencida em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.Resolvo o processo nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.

Nº do processo: 0019076-95.2013.8.03.0001Parte Autora: JOAQUIM SILVA DOS SANTOS, MICHEL SANTOS DOS SANTOSParte Ré: CRISTIAN CARLOS DA COSTA DO CARMOAdvogado(a): FRANCK JOSÉ SARAIVA DE ALMEIDA - 648APSentença: acolho a preliminar de ilegitimidade ativa suscitada, excluo da lide o requerente JOAQUIM SILVA DOS SANTOS, e, nomérito, julgo PROCEDENTE o pedido inicial para condenar o requerido CRISTIAN CARLOS DA COSTA DO CARMO a pagar ao autorMICHEL SANTOS DOS SANTOS, a título de indenização por danos materiais, a importância de R$12.312,00 (doze mil trezentos edoze reais), corrigidos monetariamente desde o ajuizamento da ação, e acrescidos de juros de 1% ao mês, a partir da citação.Resolvo o processo na forma do art. 269, I, do CPC.Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei n° 9.099/95.

Nº do processo: 0025097-87.2013.8.03.0001Parte Autora: JÚLIA SUSSUARANA GALVÃOAdvogado(a): CAROLINE MORALES DE ANDRADE - 2051APParte Ré: BANCO DO BRASIL S/A, MERCEARIA E SUPERMERCADO JESUS MENINOAdvogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAPSentença: julgo PARCIALMENTE procedente o pedido inicial para:a) condenar os requeridos, solidariamente, a pagarem à autora, a título de indenização por danos materiais, a quantia de R$1.009,04(um mil e nove reais e quatro centavos), já em dobro, corrigida monetariamente, pelo INPC, desde o ajuizamento da ação, aplicando-sejuros de mora de 1% ao mês desde a citação;b) julgo improcedente o pedido de indenização por danos morais.

Deixo de condenar a parte vencida em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.Resolvo o processo nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.

Nº do processo: 0011036-27.2013.8.03.0001Parte Autora: ELEN AUGUSTO CHAGAS DE LIMAAdvogado(a): KARINA SOARES MARAMALDE - 1745APParte Ré: UNIAO DE FACULDADES DO AMAPA LTDAAdvogado(a): KATIANE MARINHO CARVALHO - 1507BAPDespacho: Por cautela, determino a intimação da parte devedora para se manifestar quanto ao petitório da credora (mov. 51), no prazode cinco dias.

Nº do processo: 0057340-84.2013.8.03.0001Parte Autora: AGUINALDO SERGIO MENDES DOS SANTOSAdvogado(a): GLENDA DOS SANTOS ARAÚJO - 919APParte Ré: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPA -Decisão: Inclua-se no cadastro do autor o nome de sua patrona.O autor formulou pedido de tutela antecipada nos seguintes termos: "Que seja deferida a medida liminar, inaudita altera pars, de formaa determinar a imediata suspensão da cobrança da multa no valor de R$ 4075,41 (quatro mil, setenta e cinco reais e quarenta e umcentavos), até o julgamento final da presente lide, sendo a medida liminar deferida, em ato continuo aplique-se multa diária no valor deR$1000,00 (mil reais), em caso de descumprimento."Em um juízo de cognição sumária, verifico existir a verossimilhança nas alegações autorais, tendo em vista a documentaçãocolacionada aos autos, que demonstra a existência da cobrança do valor de R$ 4075,41, a qual o autor alega ser indevida.Portanto, também configurado o dano irreparável ou de difícil reparação, ante o risco iminente de ter seu fornecimento de energiainterrompido. Ademais, esta medida é totalmente reversível.Assim, pelas razões acima, DECIDO POR CONCEDER os efeitos de tutela antecipada para determinar a COMPANHIA DEELETRICIDADE DO AMAPÁ - CEA que proceda, no prazo de 05 (cinco) dias, à suspensão provisória da cobrança no valor de R$4075,41 concernente à UC 93033, cujo titular é o requerente, sob pena de multa diária no valor de R$200,00 (duzentos reais), limitadaao valor de R$ R$ 4075,41 (quatro mil, setenta e cinco reais e quarenta e um centavos), a ser revertida em favor da parte autora.

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Designe-se audiência de conciliação, instrução e julgamento.Cite-se e intimem-se, o réu por mandado.

Nº do processo: 0051584-94.2013.8.03.0001Parte Autora: ELCI OLIVEIRA DE ALMEIDAAdvogado(a): IVANA MARIA PAULA DE MIRANDA FIGUEIREDO - 986BAPParte Ré: PECÚLIO UNIÃO PREVIDÊNCIA PRIVADASentença: HOMOLOGO a desistência da ação, para os fins do art. 158, § único, do CPC. Julgo, em conseqüência, EXTINTO oprocesso, com fundamento no art. 267, inc. VIII, do CPC. Deixo de condenar a parte reclamante nas custas processuais e honoráriosadvocatícios em observância ao previsto no art. 54 e 55 da Lei 9.099/95.Publicação e registro eletrônicos.

Nº do processo: 0037072-09.2013.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO VILHENA FURTADOParte Ré: ENIA DE AMORIM CARDOSOSentença: Não foi promovido o regular andamento do processo. Ante a inércia aqui constatada, outra alternativa não há senão extinguiro processo, o que faço com suporte no art. 267, III, do CPC.

Nº do processo: 0028942-30.2013.8.03.0001Parte Autora: SIMONE SOUZA DO CARMO NUNESAdvogado(a): EVERTON PENAFORT DOS SANTOS AMORIM - 1788APParte Ré: COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO - UNIMED MACAPÁAdvogado(a): RAMON BATISTA DO RÊGO - 1453APDecisão: O recurso foi juntado pelo requerido no dia 09/12/2013, às 16h20min28seg e a juntada do preparo se deu no dia 11/12/2013,às 17h01min26seg, e o pagamento se deu às 16h38min, conforme comprovante na petição do recorrente.Declaro deserto o recurso interposto foi juntado no dia , uma vez que o preparo não foi juntado aos autos no prazo estabelecido no art.42, §1º, da Lei n. 9099/95, independentemente de intimação, senão vejamos:" Art. 42. O recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão asrazões e o pedido do recorrente. § 1º O preparo será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, sob pena de deserção.Certifique a Secretaria o trânsito em julgado da sentença.Intime-se o Banco/devedor pessoalmente para efetuar o pagamento do valor integral da condenação, no prazo de 15 (quinze) dias, sobpena de aplicação da multa prevista no art. 475-J, CPC, e penhora de bens.Intimem-se as partes desta decisão.

Nº do processo: 0031880-95.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE AUGUSTO OLIVEIRA DE SOUZAParte Ré: SULAMÉRICA COMPANHIA DE SEGUROS GERAISAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPSentença: III -

Ante o exposto, pelos motivos, razões e fundamentos, pelo livre convencimento que formo, JULGO IMPROCEDENTE o pedido autoral. Deixo de condenar a parte vencida em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95. Resolvo o processo nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil. Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0046749-63.2013.8.03.0001Parte Autora: SORAYA OLIVEIRA DE LACERDA BITENCOURTAdvogado(a): KAMILA MAIA NOGUEIRA FERNANDES - 2353APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença: JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para condenar o requerido a pagar à autora, a título de indenização por danosmorais, a quantia de R$2.000,00 (dois mil reais), devidamente atualizada pelo INPC e acrescida de juros de mora de 1% ao mês,ambas a partir desta sentença.

Deixo de condenar a parte vencida em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.Resolvo o processo nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.

Nº do processo: 0043020-29.2013.8.03.0001Parte Autora: MANOEL LUIZ DOS SANTOS NETOAdvogado(a): ALZENIR SOUZA SANTOS - 662BAPParte Ré: TELEMAR NORTE LESTE S/A

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Advogado(a): ELADIO MIRANDA LIMA - 86235RJDespacho: Impertinente o pedido do autor (mov. 29), uma vez que este foi intimado para a audiência realizada em 11/12/2013 por meiodo DJE nº 000204/2013 do dia 07/11/2013. Portanto, indefiro-o.Após o trânsito em julgado da sentença, arquivem-se.Intime-se o autor deste despacho.

Nº do processo: 0040880-27.2010.8.03.0001Parte Autora: JOSÉ FRANCISCO GOMES AGUIARAdvogado(a): JEAN PATRICK FARIAS DA SILVA - 1412APParte Ré: BANCO UNIBANCO S/AAdvogado(a): JOSÉ DOS SANTOS DE OLIVEIRA - 1170APDespacho: Quanto à informação prestada pelo Juizado Especial Norte, manifeste-se o credor, requerendo o que entender de direito, noprazo de cinco dias, sob pena de extinção com fulcro no art. 794, I, CPC.

Nº do processo: 0000370-64.2013.8.03.0001Parte Autora: HELIO HENRIQUE SOUZA DA COSTAAdvogado(a): MARINES DE SOUSA ALMEIDA - 2409APParte Ré: ERICKSON ELSON COSTA FERREIRAAdvogado(a): ANDERSON MARCIO LOBATO FAVACHO - 1102APSentença: III -

Ante o exposto, e pela fundamentação supra, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para:a) CONDENAR o requerido a pagar ao autor o valor de R$5.461,16 (cinco mil, quatrocentos e sessenta e um reais e dezesseiscentavos), a título de indenização pelos danos materiais sofridos, acrescidos de correção monetária pelo INPC do efetivo desembolso,e juros legais desde a citação;b) Julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais.Deixo de condenar a parte vencida em custas e honorários advocatícios, nos termos do artigo 55 da Lei 9.099/95.Resolvo o processo nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0054707-03.2013.8.03.0001Parte Autora: JURACI NATIVIDADE DOS SANTOSAdvogado(a): MICHELLE ALMEIDA DE ATAIDE - 2364APParte Ré: SABEMI SEGURADORA - SEGURO DE VIDARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº. 001/2013 - 2ª Vara do Juizado Especial Cível Central da Comarca de Macapá, procedia intimação da parte autora, devidamente assistida por advogado, da audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento agendada para11/02/2014 às 08:01h, que ocorrerá no 1º piso, sala 06, do Fórum dos Juizados Virtuais.

Nº do processo: 0006665-20.2013.8.03.0001Parte Autora: JOÃO RILDO MENDONÇA GOMESParte Ré: SABEMI - PREVIDÊNCIA PRIVADAAdvogado(a): JEAN MARQUES REGINA - 59455RSRotinas processuais: intimação da parte requerida para querendo, opor embargos à penhora on line, o valor de R$ 6.000,00 (seis milreais), no prazo de 15 (quinze) dias.

Nº do processo: 0029617-61.2011.8.03.0001Parte Autora: JOSE DE OLIVEIRA MARTINSAdvogado(a): RAFAELLA ARAUJO CARVALHO - 1714APParte Ré: UNIBANCOAdvogado(a): MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA - 91811MGRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº. 001/2013 - 2ª Vara do Juizado Especial Cível Central da Comarca de Macapá - art. 3º,XV, procedi a expedição de alvará de levantamento em nome do patrono da parte autora, intimando-o para recebimento.

Nº do processo: 0057340-84.2013.8.03.0001Parte Autora: AGUINALDO SERGIO MENDES DOS SANTOSAdvogado(a): GLENDA DOS SANTOS ARAÚJO - 919APParte Ré: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPA -Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 30/01/2014 às 08:01

Nº do processo: 0054082-66.2013.8.03.0001Parte Autora: ILZAMAR GOMES DA CRUZ

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Advogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: DOMESTILAR MACAPA, J. SILVA E SILVA - ME, SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 08:31

Nº do processo: 0008388-74.2013.8.03.0001Parte Autora: LINDOMAR LIMA FERREIRAAdvogado(a): ANDRYO MACHADO FERREIRA - 2035APParte Ré: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 10:01

Nº do processo: 0057614-48.2013.8.03.0001Parte Autora: AMALIA AMORAS TAVORAAdvogado(a): ALCIONI PIRES DA COSTA ALVES - 2044APParte Ré: SABEMI SEGURADORA PREVIDÊNCIA S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 12/02/2014 às 10:31

3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL CENTRAL

Nº do processo: 0023478-25.2013.8.03.0001Parte Autora: ALESSANDRA ADJANE BARRETO DE ARAUJOAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: IMMES - INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIORAdvogado(a): ANDRE COELHO MIRANDA - 2400APSentença: SENTENÇA: O art. 9º da Lei 9.099/95 exige o comparecimento pessoal das partes às audiências, facultando, no § 4º doartigo em tela, à pessoa jurídica ou ao titular de firma individual, ser representado por preposto credenciado. Todavia, mesmocientificada da audiência, a parte autora não respondeu ao pregão. DIANTE DO EXPOSTO, extingo o presente processo, semjulgamento do mérito, nos termos do artigo 51, inciso I, da Lei nº 9.099/95. Condeno a parte autora nas custas processuais nos termosdo art. 51, §2º da Lei 9.099/95. Sentença publicada em audiência. Arquive-se.

Nº do processo: 0015145-84.2013.8.03.0001Parte Autora: WENDELL SERGIO MONTEIRO DE MELOAdvogado(a): ANDRE LUIZ MEDEIROS DE OLIVEIRA - 1280APParte Ré: MARTA NANCY BARROS CALVINHOAdvogado(a): MARCUS MILLER MACHADO SASSIM - 1797AAPDespacho: Manifeste-se a parte autora, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do peticionamento anexado pelo réu no movimento 28.

Nº do processo: 0034608-46.2012.8.03.0001Parte Autora: FRANCISCA GOMES VELOSO SILVAAdvogado(a): HEVENYZE DA SILVA ANDRADE - 2057APParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): RUBENS GASPAR SERRA - 119859SPDespacho: Considerando a comprovação do pagamento pelo reclamado, expeça-se alvará de levantamento intimado a parte autora viaDJE para recebê-lo ou requerer o que entender de direito no prazo de 05(cinco) dias. Decorrido o prazo sem manifestação, arquivem-seos autos nos termos da sentença proferida. Havendo manifestação, venham os autos conclusos.

Nº do processo: 0054073-07.2013.8.03.0001Parte Autora: ALBERGIO DE JESUS VIEIRAAdvogado(a): CHARLLES SALES BORDALO - 438APParte Ré: JOCIVALDO ANDRADE DIASSentença: Relatório dispensado. (Lei 9.099/95, art. 38, caput)Cuida o presente feito de pedido de consignação em pagamento c/c cumprimento de contrato.O tema envolvendo a competência em razão da matéria é de ordem absoluta, ou seja, dele o Juiz deve conhecer de ofício, nãocabendo ao alvedrio da parte alegá-la ou não. (CPC, art. 113)In casu, a ação proposta sujeita-se a procedimento próprio e específico. Incompatível com o rito do Juizado.Com efeito, "o exame sistemático dos incisos do art. 3º da Lei dos Juizados Especiais mostra que foi intuito do legislador incluir nacompetência dos juizados especiais cíveis somente causas que, no sistema do Código de Processo Civil, comportam procedimentoscomuns ou o ordinário ou o sumário (art. 272), rejeitando aquelas que se processam segundo procedimentos especiais. Ainda quandotenham valor compatível com o limite previsto no inc. I do art. 3º, essas causas não virão para os juizados". (DINAMARCO, CândidoRangel. Manual dos Juizados Especiais Cíveis. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p.58)Os arestos, abaixo transcritos, bem ilustram a questão:

() a lei dos Juizados Especiais Cíveis é uma norma de caráter geral que se aplica a todos os processos, exceto àqueles que sãoregidos pela legislação processual especial. (2º TACSP - 5ª Câmara - AI 459.793)

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Não se comportam, no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis as ações consignatórias, já que apresentam procedimento próprio eespecial, não se adequando ao processo sumaríssimo deste microssistema. (2ª Turma Recursal do TJDF - ACJ 2002.01.1.029812-8 -Rel. Juiz Benito Augusto Tiezzi - j. Em 11.09.2002)ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 51, inc. II, da Lei9.099/95.Sem condenação em custas e honorários (LJE, art. 55, caput).Intime-se a parte autora.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0057332-10.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONIO PEREIRA MONTEIROAdvogado(a): ORLANDO MARQUES DOS SANTOS JUNIOR - 1393APParte Ré: DEJANE RAMOS DA FONSECADespacho: Converto o julgamento em diligência para determinar a intimação do autor, afim de que peticione nos autos, no prazo de 05dias, informando a data do pagamento da primeira parcela do acordo, bem como das parcelas sucessivas.Após, venham-me os autos conclusos para homologação.

Nº do processo: 0053568-16.2013.8.03.0001Parte Autora: LEDIANE DA SILVA GUEDES, LEONIDAS CRAVEIRO DA SILVAAdvogado(a): ALESSANDRO DE JESUS UCHOA DE BRITO - 1045APParte Ré: MONTE E CIA LTDASentença: Os autores foram devidamente intimados em 02/12/2013, via DJE (movimento de ordem 07), a em 10 dias promoveremjuntada aos autos do comprovante de endereço em seu nome e/ou declaração de residência atestando sua moradia, a fim de fixar acompetência do juízo.Contudo, decorrido o prazo em 17/12/2013 (movimento de ordem 08), até a presente data permaneceram inertes, abandonando oprocesso.Por esta razão, JULGO EXTINTO o processo sem análise do mérito.Certificado o transito em julgado, arquivem-se.

Nº do processo: 0035129-54.2013.8.03.0001Parte Autora: MARGARETE DE MORAIS BRITO DOS SANTOSParte Ré: SANTANDER AG 3191Advogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDespacho: Altere-se rito e classe, pois em fase de cumprimento de sentença.Intime-se o réu a cumprir a obrigação de excluir o nome da autora dos órgãos de proteção ao credito, no prazo de dez dias a contar daintimação desta decisão, pena de multa que fixo em R$500,00 por cada dia de atraso no cumprimento.

Nº do processo: 0046529-65.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA RAIMUNDA RAMOS DIAS DE SOUZAParte Ré: FAMILIA BAND.PREV.PR. PREVIDENCIAAdvogado(a): FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - 76696MGRotinas processuais: Certifico que em cumprimento ao art. 14 da Portaria nº 002/2012 3ª VJCC, INTIMO A PARTE RÉ, no prazo de 15(quinze) dias, cumprir voluntariamente a obrigação imposta na sentença, sob pena de inclusão da multa a que se refere o art. 475-J doCPC.

Nº do processo: 0012429-55.2011.8.03.0001Parte Autora: ANA CLAUDIA DE SOUZA FERREIRAAdvogado(a): JOSEMIR COSTA DOS SANTOS - 1132APParte Ré: UNIPREV - PREVIDÊNCIAAdvogado(a): CINTHYA JORDANA DA SILVA PICANÇO - 916APRotinas processuais: Certifico que em cumprimento ao art. 14 da Portaria nº 002/2012 3ª VJCC, INTIMO a parte ré para, no prazo de15 (quinze) dias, cumprir voluntariamente a obrigação imposta na SENTENÇA/ACORDÃO, sob pena de inclusão da multa a que serefere o art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0053805-50.2013.8.03.0001Parte Autora: JOÃO AMÉRICO NUNES DINIZAdvogado(a): JOÃO AMÉRICO NUNES DINIZ - 194APParte Ré: TAP - TRANSPORTES AÉREOS PORTUGUESES S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 01/04/2014 às 10:30

JUIZADO MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

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Nº do processo: 0042900-83.2013.8.03.0001Parte Autora: ISMAR DOS SANTOS MATOS - EPPAdvogado(a): SANDRA REGINA MARTINS MACIEL ALCANTARA - 599APParte Ré: CONSORCIO ABO SANENCOAdvogado(a): EDMIR ALMEIDA DOS SANTOS - 1691APDespacho: Intime-se a parte Requerente, por meio de sua Advogada para, no prazo de 05(cinco) dias, informar se o acordo foicumprido ou requerer o que for de direito.

Nº do processo: 0045960-06.2009.8.03.0001Parte Autora: AMAZON VOYAGE LTDAAdvogado(a): NELSON ADSON ALMEIDA DO AMARAL - 752AAPParte Ré: GEODALTO PINHEIRO BORGES, GIODILSON PINHEIRO BORGESDespacho: Indefiro o pedido do evento 111, devendo a parte Exequente, querendo, providenciar cópia da Sentença e dar início ao seucumprimento, em autos virtuais, ressaltando que deverá, objetivamente, indicar bens dos Executados para serem penhorados, hajavista a data do processo (2009) e até a data do arquivamento dos autos (09.10.2012) não havia sido encontrado bens passíveis depenhora.Intime-se.

Nº do processo: 0053520-57.2013.8.03.0001Parte Autora: CONSULTEC-CONTABILIDADE & CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA - MEAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAISDespacho:Conforme o disposto no art. 273 do CPC, o juiz poderá, a pedido da parte, antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutelapretendida, desde que existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e haja fundado receio de danoirreparável ou de difícil reparação ou fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.É conveniente lembrar que, a parte autora quando requer a antecipação da tutela deve, através de prova inequívoca, convencer o juizda verossimilhança da alegação, podendo para isso, lançar mão de todos os meios de prova admitidos em direito.No caso em análise, a autora não conseguiu desincumbir-se desse ônus, uma vez que o Contrato de Locação não foi anexado aosautos.Se o Contrato foi verbal ou escrito e avençado dentro dos limites estabelecidos pela lei e parâmetros convencionados pelas partes decomum acordo, inclusive quanto ao Seguro ou se houve vício de vontade ou qualquer irregularidade, como argumenta a autora, capazde autorizar a anulação do Contrato, isso será apreciado no decorrer da instrução processual.Indefiro, por isso, o pedido.Designe-se data para Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento.Cite-se e intime-se a requerida e intime-se a parte autora desta decisão e para a audiência.

Nº do processo: 0007246-16.2005.8.03.0001Parte Autora: MELO & MELO LTDA - MEAdvogado(a): CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA LIMA - 1593APParte Ré: AGROPECUARIA FRIGORIFICO E MERCANTIL SANTA ROSAAdvogado(a): KLEBER ASSIS - 1111APTerceiro Interessado: ANA MARIA MENDES CARVALHOAdvogado(a): EDIELSON DOS SANTOS SOARES - 496BAPDecisão: Designada audiência e intimadas as partes, as mesmas não chegaram a um acordo, vindo os autos conclusos paraapreciação.Vejo que os autos, na forma que se encontram, devem ser chamados à ordem para correção de impropriedades verificadas no trâmiteprocessual até este momento.Tendo em vista que foram julgados procedentes os Embargos de Terceiro nº 0020079-90.2010.8.03.0001 e 0023759-83.2010.8.03.0001, para o fim de desconstiuição das penhoras sobre os imóveis situados na Travessa L-1, nº 125 e nº 60, Bairro: FonteNova, Santana-AP, e que não houve recurso, tendo as Sentenças transitado em julgado, torno sem efeito a Decisão de fl. 169, datadade 12/01/2012 e, consequentemente, a Carta de Adjudicação de fl. 173 e o Auto de Adjudicação de fl. 174.Assim sendo, intime-se a parte Exequente, por meio de seu Advogado para, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, indicar bens daparte executada passíveis de penhora, sob pena de arquivamento.

Nº do processo: 0054927-98.2013.8.03.0001Parte Autora: CURSO EQUIPE MACAPA LTDA -MEAdvogado(a): EDER DE OLIVEIRA MOREIRA - 2077APParte Ré: PAULO SERGIO BISPO DE SOUZADespacho: Não consta nos autos Mandato Procuratório em nome do Advogado subscritor da Petição Inicial, devendo a Autora serintimada para, no prazo de 05 (cinco) dias, regularizar sua representação nos autos, sob pena de arquivamento.

Nº do processo: 0033126-97.2011.8.03.0001Parte Autora: ATITUDE AGENCIA DE VIAGEM E TURISMO LTDA-ME

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Advogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ALBERONE PICANCO LACERDADespacho: O processo não é de conhecimento, não incide, portanto, a multa prevista no art. 475 - J do CPC.Expeça-se mandado de penhora/avaliação/remoção/intimação, de tantos bens quantos bastem para garantia da Execução, para podere quarda da Exequente que deverá auxiliar o Oficial de Justiça e fornecer os meios necessários ao cumprimento da diligência.

Nº do processo: 0057167-60.2013.8.03.0001Parte Autora: O. T. BELO - MEAdvogado(a): MARCELO FERREIRA LEAL - 370APParte Ré: KAWA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBARCAÇÕES LTDA, LEONARDO ABICHEQUER WEINMANNDecisão: Trata-se de Reclamação Cível ajuizada por O. T. BELO - ME em face de KAWA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DEEMBARCAÇÕES LTDA e LEONARDO ABICHEQUER WEINMANN, requerendo, dentre outros pedidos, Tutela Antecipada.No âmbito dos Juizados Especiais, só excepcionalmente concede-se liminar ou antecipação de tutela, quando da demora natural doprocesso puder resultar dano irreparável ou de difícil reparação ou o Juiz, diante de prova inequívoca do fato em que se funda o pedido,se convencer da verossimilhança da alegação. No presente caso, a ausência de prova inequívoca e o convencimento daverossimilhança de um exame seguro do mérito, desautoriza o deferimento do pedido de antecipação de tutela.Designe-se data para Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento.Citem-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0055179-04.2013.8.03.0001Parte Autora: LACAPE ELEGANTEMENTE LINDA LTDA - MEAdvogado(a): PEDRO HENRIQUE MATOS PELAES - 16672PAParte Ré: BRASPRESS TRANPORTES URGENTES LTDADecisão: Trata-se de Reclamação Cível ajuizada por LACAPE ELEGANTEMENTE LINDA LTDA - ME em face de BRASPRESSTRANSPORTES URGENTES LTDA, requerendo, dentre outros pedidos, Tutela Antecipada.No âmbito dos Juizados Especiais, só excepcionalmente concede-se liminar ou antecipação de tutela, quando da demora natural doprocesso puder resultar dano irreparável ou de difícil reparação ou o Juiz, diante de prova inequívoca do fato em que se funda o pedido,se convencer da verossimilhança da alegação. No presente caso, a ausência de prova inequívoca e o convencimento daverossimilhança de um exame seguro do mérito, desautoriza o deferimento do pedido de antecipação de tutela.Oficie-se aos órgãos de proteção ao crédito (SERASA/SPC), para o envio do histórico de inscrição em nome da Autora.Designe-se data próxima para Audiência de Conciliação, Instrução e Julgamento.Cite-se e Intimem-se, expedindo-se as diligências necessárias.

Nº do processo: 0014086-95.2012.8.03.0001Parte Autora: SILVA, PIRES E NASCIMENTO LTDA - MEAdvogado(a): TAISA MARA MORAIS MENDONCA - 1067APParte Ré: ALDERI VARELA DOS SANTOSDespacho: Intime-se a parte Exequente, por meio de sua Advogada para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre o teor daCertidão do Oficial de Justiça (evento 90), requerendo o que for de direito.

Nº do processo: 0003589-27.2009.8.03.0001Parte Autora: K.D. VASCONCELOS - MEAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118APParte Ré: RAIMUNDA DE NAZARE DA SILVA RAMOSRotinas processuais: Certifico que o mandado de penhora, avaliação e remoção foi expedido. Deverá a parte Autora comparecer àCentral de Mandados para auxiliar o Oficial de Justiça na diligência.

Nº do processo: 0047813-11.2013.8.03.0001Parte Autora: I F B OLIVEIRA-MEAdvogado(a): ROBERTO MONTEIRO DE SOUZA - 812APParte Ré: RAIMUNDO ALVES DA SILVAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/01/2014 às 11:30

Nº do processo: 0055179-04.2013.8.03.0001Parte Autora: LACAPE ELEGANTEMENTE LINDA LTDA - MEAdvogado(a): PEDRO HENRIQUE MATOS PELAES - 16672PAParte Ré: BRASPRESS TRANPORTES URGENTES LTDAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 30/01/2014 às 10:30

Nº do processo: 0053520-57.2013.8.03.0001Parte Autora: CONSULTEC-CONTABILIDADE & CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA - ME

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Advogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAISAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/03/2014 às 08:30

Nº do processo: 0057167-60.2013.8.03.0001Parte Autora: O. T. BELO - MEAdvogado(a): MARCELO FERREIRA LEAL - 370APParte Ré: KAWA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBARCAÇÕES LTDA, LEONARDO ABICHEQUER WEINMANNAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/03/2014 às 10:30

Nº do processo: 0033857-25.2013.8.03.0001Parte Autora: ALTAIR PEREIRA IMÓVEISAdvogado(a): ARIANE VALERIA PICANCO RAMOS - 2168APParte Ré: BRICA DO BRASIL LTDAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/03/2014 às 10:30

Nº do processo: 0056388-08.2013.8.03.0001Parte Autora: CURSO EQUIPE MACAPA LTDA -MEAdvogado(a): EDER DE OLIVEIRA MOREIRA - 2077APParte Ré: IVANA SANDRY DOS SANTOS SENAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/03/2014 às 11:30

JUIZADO ESPECIAL DE FAZENDA PÚBLICA

Nº do processo: 0000602-76.2013.8.03.0001Parte Autora: SANDRA SUELI SANTANA COLARESAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PADespacho: Vindos os memoriais, intime-se incontinenti o ente requerido para, em 30 dias, sobre eles se manifestar, bem como parainformar acerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Nº do processo: 0000603-61.2013.8.03.0001Parte Autora: MIARIAN LIMA DA CONCEIÇÃO ALMEIDAAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PADespacho: Vindos os memoriais, intime-se incontinenti o ente requerido para, em 30 dias, sobre eles se manifestar, bem como parainformar acerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Nº do processo: 0006643-59.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSELY OLIVEIRA SANTOSAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPSentença: Nos termos do § 1º e § 2º do art. 301, do CPC, verifica-se a litispendência quando ha ajuizamento de duas ou mais ações,que possuam as mesmas partes, mesma causa de pedir e mesmo pedido, situação esta comprovada face o confronto efetuado entre ofeito em tela e o feito de NUJ 17442/2013, já em fase de cumprimento de sentença.

Assim, nos termos do art. 267, V do CPC, extinguo o feito, reconhecendo de ofício, a litispendência verificada no processo judicial.

Retire-se a audiência de pauta, fazendo as anotações necessárias no sistema.

Arquive-se o feito, com as cautelas de praxe, dispensada a publicação nos termos do art. 51, § 1º, a Lei 9.099/95.

Nº do processo: 0023603-90.2013.8.03.0001Parte Autora: EMANUEL SOUZA DA CRUZAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPSentença: Isso posto, JULGO PROCEDENTES os pedidos deduzidos na inicial, A) Condenar o Estado do Amapá a pagar imediata emensalmente o reajuste de 2,84% (dois vírgula oitenta e quatro por cento) sobre os vencimentos da parte Reclamante, concedido que

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foi pela Lei Estadual n. 0817/2004; B) Condenar o Estado do Amapá a pagar os valores retroativos que deveriam ter sido incorporadosnos vencimentos da parte Reclamante, com incidência a partir do mês de junho de 2008, com reflexos no que lhe era devido em razãode férias (adicional) e 13º salário, abatidos os descontos compulsórios e acrescidos de juros, a contar da citação, e correção monetáriadesde a época em que cada parcela se tornou devida.

Nº do processo: 0022953-43.2013.8.03.0001Parte Autora: EDSON CLAUDIO GIL BRITOAdvogado(a): ELIAS SALVIANO FARIAS - 400APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPSentença: Isso posto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os pedidos deduzidos na inicial, A) RECONHECER a prescrição dapretensão atinente ao pagamento retroativo dos valores até o mês de junho/2008; B) Condenar o Estado do Amapá a pagar imediata emensalmente o reajuste de 2,84% (dois vírgula oitenta e quatro por cento) sobre os vencimentos da parte Reclamante, concedido quefoi pela Lei Estadual n. 0817/2004; C) Condenar o Estado do Amapá a pagar os valores retroativos que deveriam ter sido incorporadosnos vencimentos da parte Reclamante, com incidência a partir do mês de junho de 2008, com reflexos no que lhe era devido em razãode férias (adicional) e 13º salário, abatidos os descontos compulsórios e acrescidos de juros, a contar da citação, e correção monetáriadesde a época em que cada parcela se tornou devida.

Nº do processo: 0019463-13.2013.8.03.0001Parte Autora: ORLANDO DANTAS DE OLIVEIRA JUNIORAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JIMMY NEGRAO MACIEL - 1590APDespacho:

Defiro o pedido, nos termos do evento 16, concedendo o prazo de sessenta dias para a juntada da planilha.

Suspenda-se o feito pelo prazo requerido.

Após, decorrido o prazo, concluso o processo judicial.

Nº do processo: 0042833-55.2012.8.03.0001Parte Autora: OSEMAR COSTA RODRIGUES CRUZAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPDespacho: Assim intime-se o autor, por seu patrono, para que traga ao processo judicial, ficha financeira relativa ao períodocompreendido pela sentença, podendo fazê-lo por meio de senha pessoal, junto a SEAD, tudo nos termos do art. 333 do CPC.

Nº do processo: 0004063-56.2013.8.03.0001Parte Autora: DEJNANE DA SILVA NASCIMENTOAdvogado(a): DIOGO BRITO GRUNHO - 1635APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JANAINA DA SILVA ABREU - 1658APDespacho: Assim, por recair a discussão sobre o valor do título judicial, sob pena da omissão do Juizo implicar em enriquecimentoilícito ou redução de patrimônio de forma injusta, intime-se o autor, por seu patrono, para que junte, no prazo de 10 (dez) dias, a fichafinanceira necessária a liquidação da sentença, relativa ao período compreendido pela sentença, podendo o autor acessá-la por senhajunto a SEAD, tudo nos termos do art. 333, do CPC.

Nº do processo: 0026413-38.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCINALDO FRANKLIN DA SILVAAdvogado(a): MAX GONÇALVES ALVES JUNIOR - 1185APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APSentença: Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, com fundamento no art. 269, I, do CPC.Sem custas e honorários, ante a isenção legal.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.

Nº do processo: 0003143-82.2013.8.03.0001Parte Autora: RENATA SILVA DE OLIVEIRAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640AP

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Despacho: intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre os calculos apresentados, evento 26, bem como parainformar acerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0004383-09.2013.8.03.0001Parte Autora: MARY LIVIA FERREIRA DOS SANTOS ARAÚJOAdvogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPDespacho: intime-se a autora por seu patrono para que traga ao processo judicial a ficha financeira do período alcançado pelasentença, podendo acessar o documento por meio de senha pessoal, tudo nos termos do art. 333 do CPC.

Nº do processo: 0033183-81.2012.8.03.0001Parte Autora: JAKELANE FONSECA SANTANAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPDespacho: Assim, por recair a discussão sobre o valor do título judicial, sob pena da omissão do Juizo implicar em enriquecimentoilícito ou redução de patrimônio de forma injusta, intime-se o autor, por seu patrono, para que junte, no prazo de 10 (dez) dias, a fichafinanceira necessária a liquidação da sentença, relativa ao período compreendido pela sentença, podendo o autor acessá-la por senhajunto a SEAD, tudo nos termos do art. 333, do CPC.

Nº do processo: 0000571-56.2013.8.03.0001Parte Autora: TÂNIA COELI FURTADO ABDONAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APDespacho: Intime-se a parte autora para, em 30 dias, apresentar planilha de cálculo, conforme os arts. 475-J, combinado com os arts.475-B e 614, II, todos do CPC, observando as balizas delineadas no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, bem como dos marcos fixados emsentença.

Nº do processo: 0009173-36.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONIO AUGUSTO NEVES BARBOSAAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PADespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre os cálculos apresentados, bem como para informar acercada existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Nº do processo: 0017352-56.2013.8.03.0001Parte Autora: BERNADETH BARBOSA DOS SANTOSAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPDespacho:Trata a peça evento de pedido da parte requerida para que o autor junte ao processo judicial a ficha financeira relativa ao periodocompreendido pela sentença. Muito embora conste do feito parte do documento percebe-se que falta parte dele.

Assim intime-se a parte autora por seu patrono para que traga a ficha financeira completa, podendo faze-lo por meio de senha pessoal,junto a SEADA, tudo nos termos do art. 333, I do CPC.

Após a juntada, intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre os cálculos apresentados, bem como para informaracerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Em relação a obrigação de fazer, conforme se depreende do evento 19, é necessária a juntada do protocolo de recebimento paraeventual medida necessária.

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Decorrido o prazo, independentemente de manifestação, façam os autos conclusos.

Nº do processo: 0010833-65.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIO VASCONCELOS FERREIRAAdvogado(a): MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA DA COSTA - 1855APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APDespacho: Em relação a planilha apresentada, evento 28, intime-se o ente requerido para, em 30 dias, sobre ela se manifestar, bemcomo para informar acerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Nº do processo: 0012143-09.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE ELIZEU LIMA DOS SANTOSAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CEDespacho:Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada, evento 16, bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0012162-15.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCOS PAULO BARATA FERREIRAAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CEDespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0012072-07.2013.8.03.0001Parte Autora: IRENE SOUZA DA FONSECAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APDespacho:Intime-se o autor por seu patrono para que traga ao feito a ficha financeira relativa ao período compreendido na sentença, advertindoque o não cumprimento da diligencia implicara a paralização temporária do feito, porquanto trata de ato inserto no art. 333, I, do CPC,ja determinado pelo MM Juiz em 02/09/2012, evento 33.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0012752-89.2013.8.03.0001Parte Autora: SALANITA COELHO TAVARESAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPDespacho:Antes da remessa a Contadoria, intime-se o autora, por meio de seu patrono, para que, traga ao feito, as fichas financeiras relativas aoperíodo compreendido na sentença, porquanto não fora cumprida a diligencia desde o despacho de evento 34.

Apos, a juntada a Contadoria.

Nº do processo: 0004452-41.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONIO ELANO FERREIRA DA MATOSAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAP

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Despacho: intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Nº do processo: 0009833-30.2013.8.03.0001Parte Autora: SIRLENE GLAUBER CARDOSO FERREIRAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPDespacho: Intime-se a parte autora para, em 30 dias, apresentar planilha de cálculo, conforme os arts. 475-J, combinado com os arts.475-B e 614, II, todos do CPC, observando as balizas delineadas no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, bem como dos marcos fixados emsentença.Vindos os memoriais, intime-se incontinenti o ente requerido para, em 30 dias, sobre eles se manifestar, bem como para informaracerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.Ressalto que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.Após, nova conclusão.

Nº do processo: 0012063-45.2013.8.03.0001Parte Autora: VERA LUCIA SANTA ROSAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APDespacho:Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca da existênciade débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Em relação a obrigação de fazer consta no feito registro de que fora enviado ofício a Procuradoria para conhecimento e cumprimentoda obrigação imposta na sentença, pelo que deve ser aguarda a juntada do protocolo de recebimento naquele Órgão.

Após nova conclusão.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0054131-10.2013.8.03.0001Parte Autora: IOLENE RAMOS SERRAOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: AMAPÁ PREVIDÊNCIA, ESTADO DO AMAPÁSentença: Portanto, não havendo lastro a corroborar o pleito, está-se a tratar de caso de carência da ação por falta de interesse de agir,uma vez que não preenchido o trinômio necessidade/utilidade/adequação da prestação jurisdicional, ou seja, considerando que nãorestou demonstrado pelo autor o porquê da imprescindibilidade da intervenção judicial para tutela de interesse substancial, nem no queeste efetivamente consistiria. Não se sabe quais as gratificações recebidas pelo requerente, quais descontos foram feitos sobre elas emediante que alíquota, e muito menos se de fato é servidor público.DISPOSITIVO: Ante o exposto, INDEFIRO A INICIAL, e EXTINGO O FEITO, sem resolução de mérito, com base nos arts. 295, I, e267, I e VI, do CPC.Sem custas e honorários advocatícios, ante isenção dos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/1995.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.

Nº do processo: 0012152-68.2013.8.03.0001Parte Autora: ROBELINO VILHENA BRITOAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CEDespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

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Nº do processo: 0012983-19.2013.8.03.0001Parte Autora: VALDENEI SOARES DA SILVAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPDespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0042712-90.2013.8.03.0001Parte Autora: GESSICA THAINARA OLIVEIRA DA SILVAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁSentença: Sendo assim, RECONHEÇO, de ofício, a LITISPENDÊNCIA, e EXTINGO o feito, sem resolução de mérito, comfundamento no art. 267, inciso V, do CPC.P.R.I.Após trânsito em julgado, ao arquivo, com as cautelas de praxe.

Nº do processo: 0002335-77.2013.8.03.0001Parte Autora: IRIS MONTEIRO DE OLIVEIRAAdvogado(a): JOSINETE MARIA DA SILVA COSTA - 708AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, intime-se a parte Autora para impulsionar o feito, conforme sentença: Osíndices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simples cálculoaritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0020675-06.2012.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO DE SOUZA E SOUZAAdvogado(a): NATANIEL CAVALCANTE MARTINS - 857APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0042825-78.2012.8.03.0001Parte Autora: DEUSUINA LIMA BRAGAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, intime-se a parte Autora para impulsionar o feito, conforme sentença: Osíndices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simples cálculoaritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0020053-87.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSIMARY SAO TOME DA COSTAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0012892-26.2013.8.03.0001Parte Autora: LARISSA MACEDO DE LIMAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711AP

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Parte Ré: ESTADO DO AMAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0013512-38.2013.8.03.0001Parte Autora: PEDRO ROBERTO DOS PRAZERES NUNESAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0012853-29.2013.8.03.0001Parte Autora: JONY REIS DOS SANTOSAdvogado(a): RODIVAL ISACKSSON ALMEIDA - 1014APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0013492-47.2013.8.03.0001Parte Autora: JOAO BATISTA OLIVEIRA BATAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0013592-02.2013.8.03.0001Parte Autora: KARINNE MICHELLE FLORENCIO DA SILVAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0020033-96.2013.8.03.0001Parte Autora: ÉLIDA MARIA RODRIGUES BELÉMAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0020032-14.2013.8.03.0001Parte Autora: DEUSARINA COSTA DAMASCENO BISPO

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Advogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequ

Nº do processo: 0049395-80.2012.8.03.0001Parte Autora: ELIENE SENA DE VILHENA BARBOSAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRotinas processuais: Certifico que em virtude do julgamento improcedente do recurso inominado, intimei a autora para impulsionar ofeito no prazo de 05 dias, requerendo o que entender de direito.

Nº do processo: 0002375-59.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSENEIDE DOS SANTOS RODRIGUES DE PAULAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRotinas processuais: Certifico que em virtude do julgamento improcedente do recurso inominado, intimei a autora para impulsionar ofeito no prazo de 05 dias, requerendo o que entender de direito.

Nº do processo: 0006580-34.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA RAIMUNDA DOS SANTOS NASCIMENTOAdvogado(a): JOSÉ RAIMUNDO COUTINHO PEREIRA - 1407APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0004432-50.2013.8.03.0001Parte Autora: DANIEL DIAS DE SOUSAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JIMMY NEGRAO MACIEL - 1590APDespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0009972-79.2013.8.03.0001Parte Autora: VERA LUCIA SANTOS DA SILVA GUIMARÃESAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: ANDRÉ DE CARVALHO LOBATO - 1752BAPDespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0040252-67.2012.8.03.0001Parte Autora: ANA MARIA DOS SANTOSAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269AP

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Parte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APDespacho:Manifestem-se as partes no prazo comum de dez dias, sobre a planilha juntada pelo contador judicial.

Após, concluso.

Nº do processo: 0003135-08.2013.8.03.0001Parte Autora: MIRLENE DE LIMA CARDOSOAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, procedi a intimação da parte Autora para impulsionar o feito, conformesentença: Os índices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simplescálculo aritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0020062-49.2013.8.03.0001Parte Autora: SORAYA MARIA DE OLIVEIRA CHAVESAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informaracerca da existência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0002845-90.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA DO SOCORRO PEREIRA FONSECAAdvogado(a): GABRIELA SCHEIBE - 1580APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: Certifico que em virtude do julgamento improcedente do recurso inominado, intimei a autora para impulsionar ofeito no prazo de 05 dias, requerendo o que entender de direito.

Nº do processo: 0003122-09.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCINETE LOBO BRAGAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0013522-82.2013.8.03.0001Parte Autora: ALESSANDRA VALERIA DOS SANTOS CASTROAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0012963-28.2013.8.03.0001Parte Autora: MARLON DOS SANTOS DE JESUSAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)

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dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0014843-55.2013.8.03.0001Parte Autora: REGINA MIRANDA DA COSTA, WELLITON JOSE DA SILVA PINHEIROParte Ré: COMPANHIA DE TRÂNSITO E TRANSPORTE DE MACAPÁ-CTMACAdvogado(a): EDSON REINALDO DO CARMO ALVES - 2253APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 10 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de RPV.

Nº do processo: 0002342-69.2013.8.03.0001Parte Autora: CREUSA DOS SANTOS BARROSAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0013092-33.2013.8.03.0001Parte Autora: ALESSANDRA DE JESUS LOBATOAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0030948-44.2012.8.03.0001Parte Autora: TILAY DE PAULA DA SILVA CRUZParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAdvogado(a): JOÃO DE LIMA GUERREIRO SOUZA - 390APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP e ante o decurso do prazo legalmente previsto para pagamentoda Requisição de Pequeno Valor sem qualquer notícia nos autos da sua satisfação, FICA INTIMADO o ente Requerido para, em 72horas, comprovar nos autos o pagamento do valor devido, sob pena de sequestro de numerários, a teor do art. 13, § 1º, da Lei nº12.153/2009.

Nº do processo: 0021332-11.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIO COSTAAdvogado(a): JEAN E SILVA DIAS - 928APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0013382-48.2013.8.03.0001Parte Autora: NALISSON MARQUES PEREIRAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos do art. 3º, inciso XV da Portaria nº 001/2012-JEFP, o presente processo teve o seu curso suspenso, arequerimento do Autor, independentemente de despacho.

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Nº do processo: 0020013-08.2013.8.03.0001Parte Autora: JUCIRENE DA CONCEIÇÃO MACIELAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Tendo sido apresentada a planilha com os cálculos da sentença, intimei o Estado do Amapá para manifestação noprazo legal de 30 dias.

Nº do processo: 0049412-19.2012.8.03.0001Parte Autora: CLÁUDIA CUMARÚ DE ALMEIDAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRotinas processuais: Considerando a apresentação da planilha com os cálculos da sentença, em homenagem a celeridade intimei oEstado do Amapá para manifestação no prazo legal de 30 dias.

Nº do processo: 0013102-77.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA ALICE SILVA E SILVAAdvogado(a): LURLYNE HELENY FERNANDES GONÇALVES ROCHA - 16021PAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0017963-09.2013.8.03.0001Parte Autora: RICARDO GUIMARAES MARINHOAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0000703-16.2013.8.03.0001Parte Autora: ENEIDE MARIA JÁCOME DA SILVAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0006502-40.2013.8.03.0001Parte Autora: REGINA DA SILVA VASCONCELOSAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0020003-61.2013.8.03.0001

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Parte Autora: AULENIR SANTOS MIRANDAAdvogado(a): NILZELENE DE SA GALENO - 644APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0004413-44.2013.8.03.0001Parte Autora: WEYDELIVANIA NAHAYRA RIBEIRO LIMAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JIMMY NEGRAO MACIEL - 1590APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0005663-15.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIVANDRA GOMES RAMOSAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0019943-88.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA NATALINA TOCANTINS RODRIGUESAdvogado(a): JEAN E SILVA DIAS - 928APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0021003-96.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONIO ANDERSON RIBEIRO VANZELERAdvogado(a): JEAN E SILVA DIAS - 928APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0012403-86.2013.8.03.0001Parte Autora: HUMBERTO DA SILVA PONTESAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

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Nº do processo: 0020072-93.2013.8.03.0001Parte Autora: WALDENIRA LIMA ARAUJO DE ANDRADEAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0010812-89.2013.8.03.0001Parte Autora: SHARON DIAS RODRIGUESAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0006603-77.2013.8.03.0001Parte Autora: JUCICLÉIA DA SILVA NEVES COSTAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JULHIANO CESAR AVELAR - 1659AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0013543-58.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONIO MARIA RODRIGUES REISAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos do art. 3º, inciso XV da Portaria nº 001/2012-JEFP, o presente processo teve o seu curso suspenso, arequerimento do Autor, independentemente de despacho.

Nº do processo: 0012083-36.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA IRENE RIBEIRO PINTOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0016873-63.2013.8.03.0001Parte Autora: ELENICE DE OLIVEIRA SILVAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

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Nº do processo: 0013562-64.2013.8.03.0001Parte Autora: WELISON LIMA GOMESAdvogado(a): JOSINETE MARIA DA SILVA COSTA - 708AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0049362-90.2012.8.03.0001Parte Autora: ODERLE FURTADO LONGOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APDespacho:Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca da existênciade débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Concomitante, ante a certificação do trânsito em julgado da sentença, no que tange à obrigação de fazer, expeça-se ofício ao enterequerido para que satisfaça-a, a teor do art. 12 da Lei nº 12.153/09, no menor prazo possível, implementando o reajuste no mês emcurso, mesmo que seja por meio de folha suplementar, remetendo, em anexo, cópia da sentença, sob pena de multa.

Após nova conclusão.

Cumpra-se.

Nº do processo: 0009962-35.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA LINA MARTINS MONTEIROAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: ANDRÉ DE CARVALHO LOBATO - 1752BAPDespacho: Intime-se o ente requerido para, em 30 dias, se manifestar sobre a planilha apresentada bem como para informar acerca daexistência de débitos de titularidade da parte exequente, para fins de possível compensação de créditos.

Ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também em aquiescência aoscálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09, conforme o valor docrédito exequendo.

Nº do processo: 0049785-16.2013.8.03.0001Parte Autora: FABIO AMANAJAS PENAAdvogado(a): WALDELI GOUVEIA RODRIGUES - 245APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁSentença: Portanto, em função do exposto, e relevando o entendimento firmado pelo Eg. Tribunal de Justiça do Estado do Amapá,EXTINGO o feito, sem resolução de mérito, ante a incompatibilidade com o procedimento sumaríssimo, nos termos dos arts. 3º e 51,inciso II, ambos da Lei 9.099/95, e art. 27 da Lei 12.153/2009.

Nº do processo: 0046705-44.2013.8.03.0001Parte Autora: MARLON RODRIGUES DA COSTAAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁDecisão: Ante o exposto, pelas razões acima, INDEFIRO os efeitos da tutela antecipada pretendida.

Nº do processo: 0034062-54.2013.8.03.0001Parte Autora: ANATALIA CRISTINA NEVES DO NASCIMENTOAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAP

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Rotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, procedi a intimação da parte Autora para impulsionar o feito, conformesentença: Os índices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simplescálculo aritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0023503-38.2013.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO PINHEIRO DA SILVAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0001655-92.2013.8.03.0001Parte Autora: CHARLES NEI PELAES DE AVISAdvogado(a): JOSINETE MARIA DA SILVA COSTA - 708AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, procedi a intimação da parte Autora para impulsionar o feito, conformesentença: Os índices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simplescálculo aritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0019863-27.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCILENE MELO DE NAZAREAdvogado(a): JEAN E SILVA DIAS - 928APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0017142-05.2013.8.03.0001Parte Autora: EDNALDO SANTA ROSA BENTESAdvogado(a): JULIERME SIQUEIRA DE SOUZA - 636APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0021093-07.2013.8.03.0001Parte Autora: ANA PAULA DE SOUZA RODRIGUES DA SILVAAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0020323-14.2013.8.03.0001Parte Autora: DEIVIANE DO SOCORRO ALCANTARA BALIEIROAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins de

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compensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0020043-43.2013.8.03.0001Parte Autora: JUSELE DE SOUZA MATOSAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0003105-70.2013.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO GONÇALVES DOS SANTOSAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0004393-53.2013.8.03.0001Parte Autora: CRISTIANE DE BARROS DO CARMOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JIMMY NEGRAO MACIEL - 1590APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0015312-04.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTONIA ALVES BEZERRAAdvogado(a): PABLO AMILCAR FURTADO MENDONÇA - 2300APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JOSÉ EVANDRO DA COSTA GARCEZ FILHO - 17833CERotinas processuais:

Nº do processo: 0028613-18.2013.8.03.0001Parte Autora: TELMA RUTE FRANKLIM DA SILVAAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JIMMY NEGRAO MACIEL - 1590APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, procedi a intimação da parte Autora para impulsionar o feito, conformesentença: Os índices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simplescálculo aritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0000555-05.2013.8.03.0001Parte Autora: CLAUDENICE SOUZA LIMA DE ARAUJOAdvogado(a): LURLYNE HELENY FERNANDES GONÇALVES ROCHA - 16021PAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: FRANCISCO DAS CHAGAS FERREIRA FEIJO - 518APRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0045335-64.2012.8.03.0001

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Parte Autora: WELLIGTON FERRO LIMAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: PEDRO MONTEIRO DÓRIA - 1845BAPRotinas processuais: intimar a parte autora do retorno do processo a esta Secretaria, bem como para impulsionar o feito: 1)Apresentando planilha de cálculo, no referente à obrigação de pagar; 2) Requerendo o que entender de direito, em relação à obrigaçãode fazer cominada em sentença, no prazo de 30 dias.

Nº do processo: 0000655-57.2013.8.03.0001Parte Autora: IVANIZE RIBEIRO MONTEIROAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: intimar a parte autora do retorno do processo a esta Secretaria, bem como para impulsionar o feito: 1)Apresentando planilha de cálculo, no referente à obrigação de pagar; 2) Requerendo o que entender de direito, em relação à obrigaçãode fazer cominada em sentença, no prazo de 30 dias.

Nº do processo: 0022903-17.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA CRISTINA PINHEIRO DE CARVALHOAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0000735-21.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIO LUIZ DO VALE MARTINSAdvogado(a): LURLYNE HELENY FERNANDES GONÇALVES ROCHA - 16021PAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0004042-80.2013.8.03.0001Parte Autora: ALAN BATISTA ASSUNCAO MONTEIROAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JANAINA DA SILVA ABREU - 1658APRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0017213-07.2013.8.03.0001Parte Autora: EDYLAN RICHARDSON DE SOUZA QUEIROZAdvogado(a): RODIVAL ISACKSSON ALMEIDA - 1014APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0004043-65.2013.8.03.0001Parte Autora: ALAN JORGE CUNHA CARDOSOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JANAINA DA SILVA ABREU - 1658AP

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Rotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0000653-87.2013.8.03.0001Parte Autora: CATARINA CAMPOS DOS SANTOS FILHAAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

Nº do processo: 0011503-06.2013.8.03.0001Parte Autora: ROBERTO PAULO PANTOJA DE SOUZAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: EDILENE CHAGAS FARIA - 1640APRotinas processuais: intimar a parte requerida do retorno do processo a esta Secretaria, bem como para manifestar-se sobre oscálculos, no prazo de 30 dias.

Nº do processo: 0019143-60.2013.8.03.0001Parte Autora: SILVIO MACHADO MONTEIROParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida do retorno do processo a esta Secretaria, bem como para manifestar-se acerca doscálculos apresentados pela Contadoria, no prazo de 30 dias.

Nº do processo: 0046905-85.2012.8.03.0001Parte Autora: REGINALDO COSTA DE FRANCAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPRotinas processuais: intimar pr a parte requerida do retorno do processo a esta Secretaria, bem como para manifestar-se acerca doscálculos apresentados pela Contadoria, no azo de 30 dias.

Nº do processo: 0016843-28.2013.8.03.0001Parte Autora: ELY DO SOCORRO FERREIRA RODRIGUESAdvogado(a): JORGE BALBINO DE ALMEIDA JUNIOR - 1822APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, evento 24, no prazode 30 (trinta) dias.

Nº do processo: 0036663-33.2013.8.03.0001Parte Autora: SANDRA ELIANE MAIA PALHA DA SILVAAdvogado(a): MARCIO FERREIRA DA SILVA - 1120APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: intimar a parte autora para impulsionar o feito: 1) Apresentando planilha de cálculo, no referente à obrigação depagar; 2) Requerendo o que entender de direito, em relação à obrigação de fazer cominada em sentença, no prazo de 30 dias.

Nº do processo: 0011803-65.2013.8.03.0001Parte Autora: JOCIVAN LIMA PALMERIMAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

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Nº do processo: 0026911-37.2013.8.03.0001Parte Autora: GEDILSON BRITO PEREIRAAdvogado(a): MANOEL RAIMUNDO LOPES DOS REIS - 666BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0026971-10.2013.8.03.0001Parte Autora: ANA LUCIA PANTOJAAdvogado(a): MANOEL RAIMUNDO LOPES DOS REIS - 666BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0031611-56.2013.8.03.0001Parte Autora: GIZELI PEREIRA MIRANDAAdvogado(a): LIDIANE LIMA FROTA - 2122APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0009971-94.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE LAIZO XAVIER DE ALMEIDAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0010951-41.2013.8.03.0001Parte Autora: JONAS COSTA BRITOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HENDERSOM HENRIQUE DE MOURA CUTRIM - 1661APRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0016631-07.2013.8.03.0001Parte Autora: FABIANA DA LUZ DA SILVAAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0021151-10.2013.8.03.0001Parte Autora: LUIZ ANTONIO DA SILVA BARRETOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0022601-85.2013.8.03.0001Parte Autora: JERONIMO DOS SANTOS GOMESAdvogado(a): RODIVAL ISACKSSON ALMEIDA - 1014APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ

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Procurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0022901-47.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA IVANDA MONTEIRO CHERMONT DE SOUSAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: DIEGO BONILLA AGUIAR DO NASCIMENTO - 1533BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0025861-73.2013.8.03.0001Parte Autora: FABRICIO BORGES OLIVEIRAAdvogado(a): JORGE LUÍS SANCHES DA SILVA - 2330APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0027001-45.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIANI MAURICIO DE OLIVEIRAAdvogado(a): LUIS EDUARDO COLARES DE ALMEIDA - 2307APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0027011-89.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA EDINETE MIRANDA COSTAAdvogado(a): LUIS EDUARDO COLARES DE ALMEIDA - 2307APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0038581-72.2013.8.03.0001Parte Autora: JORY VINICIUS DE ARAUO E SILVAAdvogado(a): MANOEL RAIMUNDO LOPES DOS REIS - 666BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0014023-36.2013.8.03.0001Parte Autora: LUCENIR CHAVES SILVA DOS SANTOSAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos do art. 3º, inciso XV da Portaria nº 001/2012-JEFP, o presente processo teve o seu curso suspenso, arequerimento do Autor, independentemente de despacho.

Nº do processo: 0027112-63.2012.8.03.0001Parte Autora: MAURICELIO SOARES DOS SANTOSAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: VICTOR MORAIS CARVALHO BARRETO - 1572BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP/MCP, FICA INTIMADO o ente Requerido para se manifestar, no prazode 30 (trinta) dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora parafins de compensação (§§ 9º e 10º do art. 1º da EC 62/2009), ressaltando que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção daaquiescência aos cálculos apresentados pela parte Autora e da inexistência de débitos, ensejando a expedição de ofício requisitório deprecatório ou de RPV.

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Nº do processo: 0042577-78.2013.8.03.0001Parte Autora: SAMUEL FERREIRA BARBOSAAdvogado(a): ANA REGINA BRITO NUNES - 1312BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 08:40

Nº do processo: 0045703-39.2013.8.03.0001Parte Autora: ROBERTA MARCELA SOARES ALVESAdvogado(a): JÂMISON NEI MENDES MONTEIRO - 1060APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 08:45

Nº do processo: 0041336-69.2013.8.03.0001Parte Autora: LUIZA ROSA MAIA BARROSAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 08:50

Nº do processo: 0041696-04.2013.8.03.0001Parte Autora: MARLON AMARAL NOGUEIRAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 08:50

Nº do processo: 0041617-25.2013.8.03.0001Parte Autora: KELSON DOS SANTOS COSTAAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 08:55

Nº do processo: 0043236-87.2013.8.03.0001Parte Autora: LEANDRO CAMPELOAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 08:55

Nº do processo: 0043836-11.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIA NAZARETH PICANCO VALENTEAdvogado(a): JOAO FABIO MACEDO DE MESCOUTO - 1190APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:00

Nº do processo: 0041366-07.2013.8.03.0001Parte Autora: JULIANA MACIEL DE ASSUNÇÃOAdvogado(a): JORGE LUÍS SANCHES DA SILVA - 2330APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:05

Nº do processo: 0042736-21.2013.8.03.0001Parte Autora: ROLANDO GIOVANNI DE FARIASAdvogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:05

Nº do processo: 0042716-30.2013.8.03.0001Parte Autora: RUI SEZINANDO DE ASSUNÇÃO COSTAAdvogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ

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Nº do processo: 0043387-53.2013.8.03.0001Parte Autora: PATRÍCIA LOBATO LIMAAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:10

Nº do processo: 0042657-42.2013.8.03.0001Parte Autora: GILSON CARLOS RODRIGUESAdvogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:15

Nº do processo: 0043447-26.2013.8.03.0001Parte Autora: ANDREIA ARAUJO DE ALMEIDAAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:15

Nº do processo: 0042587-25.2013.8.03.0001Parte Autora: WALFRILDO RAIMUNDO SANTOS MENEZESAdvogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:20

Nº do processo: 0043696-74.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIO RENNE CUTRIM PIRESAdvogado(a): JORGE LUÍS SANCHES DA SILVA - 2330APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:20

Nº do processo: 0045212-32.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSALICE RODRIGUES FLORESAdvogado(a): EDIVAN SILVA DOS SANTOS - 1791APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, FUNDACAO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE - FCRIA-APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 13:30

Nº do processo: 0045182-94.2013.8.03.0001Parte Autora: CLÁUDIO BRAZ RODRIGUES DOS SANTOSAdvogado(a): EDIVAN SILVA DOS SANTOS - 1791APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, FUNDACAO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE - FCRIA-APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 14:00

Nº do processo: 0042897-31.2013.8.03.0001Parte Autora: PEDRO CRUZ DE ALCANTARAAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 15:00

Nº do processo: 0041362-67.2013.8.03.0001Parte Autora: LÍGIA BATISTA MORAIS RIBEIROAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: AMAPÁ PREVIDÊNCIA, ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 14:00

Nº do processo: 0041247-46.2013.8.03.0001Parte Autora: CARLOS AUGUSTO DE SANTANAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAP

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Parte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 14:30

Nº do processo: 0042826-29.2013.8.03.0001Parte Autora: CLEBER DEL CASTILLO CARVALHOAdvogado(a): CLEIDE ROCHA DA COSTA - 434APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 15:00

Nº do processo: 0042297-10.2013.8.03.0001Parte Autora: CARMEN NENORA BELO CAMARAOAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 15:30

Nº do processo: 0041667-51.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA DE NAZARÉ SALLES SUCUPIRA MONTEIROAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 16:00

Nº do processo: 0047393-06.2013.8.03.0001Parte Autora: JANECI DA COSTA MONTEIROAdvogado(a): MARCIO FERREIRA DA SILVA - 1120APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 27/02/2014 às 13:00

Nº do processo: 0030099-38.2013.8.03.0001Parte Autora: ANA CLAUDIA BALIEIRO DE BRITOAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 12/03/2014 às 13:00

Nº do processo: 0042922-44.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCISCO AMARILDO DIAS AGUIARAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 12/03/2014 às 13:30

Nº do processo: 0039932-80.2013.8.03.0001Parte Autora: AUGUSTO TELES DE MORAESAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 12/03/2014 às 14:30

Nº do processo: 0007792-90.2013.8.03.0001Parte Autora: VALDEMIRA DO SOCORRO SOUZA DE OLIVEIRAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PADespacho: Assim intime-se a parte autora, por seu patrono, para que traga ao feito a ficha financeira relativa ao periodo compreendidopela sentença, podendo faze-lo por meio de senha pessoal, junto a SEAD, tudo nos termos do art. 333 do CPC.

Nº do processo: 0006191-49.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA LUIZA FREITAS FAVACHOAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPDespacho: intime-se-lhe também para manifestar-se quanto aos cálculos da parte autora no prazo de até 15 (quinze) dias, ressaltando-se que se está a tratar de valor de RPV.

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Nº do processo: 0000311-76.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA JOSENITA PANTOJA CABRALAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: FRANCISCO DAS CHAGAS FERREIRA FEIJO - 518APDespacho: Assim intime-se a parte autora, por seu patrono, para que traga ao processo judicial, as fichas financeiras, no prazo de 10dias, podendo fazê-lo junto a SEAD, por senha de uso pessoal, tudo com arrimo no inciso I, do art. 333 do CPC.

Nº do processo: 0039781-51.2012.8.03.0001Parte Autora: ZELIO ZOZIMAR PINTO DO ROSARIOAdvogado(a): ELIAS SALVIANO FARIAS - 400APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: RAUL SOUSA SILVA JUNIOR - 1456APDespacho: intime-se a parte autora por seu patrono para que traga a ficha financeira completa, podendo faze-lo por meio de senhapessoal, junto a SEADA, tudo nos termos do art. 333, I do CPC.

Nº do processo: 0018151-02.2013.8.03.0001Parte Autora: LEILIANE JACKELINE BARRETO SOUZAParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THAIS RODRIGUES COELHO TERRA - 1784BAPResponsável: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO AMAPÁSentença: Ante o exposto, confirmo a decisão antecipatória dos efeitos da tutela e JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES ospedidos deduzidos na inicial, com base no art. 269, I, do CPC, para condenar o ESTADO DO AMAPÁ a A) fornecer passagens aéreas eauxílio financeiro à parte autora e acompanhante enquanto perdurar tratamento oncológico fora de domicílio e de acordo com alegislação estadual; e B) pagar à parte autora R$ 508,50 (quinhentos e oito reais e cinquenta centavos), a título de auxílio financeiroreferente à viagem de março de 2013, com juros e correção.

Nº do processo: 0022173-06.2013.8.03.0001Parte Autora: CARLOS ALEXANDRE SANTANA OLIVEIRAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: THIAGO LIMA ALBUQUERQUE - 1676BAPRotinas processuais: Nos termos do art. 3º, inciso XV da Portaria nº 001/2012-JEFP, o presente processo teve o seu curso suspenso, arequerimento do Autor, independentemente de despacho.

Nº do processo: 0058071-80.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE JULIO DE MIRANDA COELHOAdvogado(a): RICARDO SOUZA OLIVEIRA - 261APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁ, TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO AMAPA-TCEAPRotinas processuais: intimar o Advogado da parte autora, para juntar ao processo a petição inicial endereçada a este Juízo, bem comoos documentos que a acompanham, no prazo de 10 dias.

Nº do processo: 0050908-49.2013.8.03.0001Parte Autora: ELISANA SOUZA DA CRUZAdvogado(a): ANDRE COELHO MIRANDA - 2400APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP/MCP, intime-se a parte autora, por meio de seu patrono, a juntar a petiçãoinicial ao processo, no prazo de 05 (cinco) dias, pois outro documento foi juntado em seu lugar.

Nº do processo: 0036742-12.2013.8.03.0001Parte Autora: MANOEL SILVA DOS SANTOSAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: LORENA DA PONTE SOUZA PRADO - 8538PARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, intime-se a parte Autora para impulsionar o feito, conforme sentença: Osíndices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simples cálculoaritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0028541-31.2013.8.03.0001Parte Autora: SANDRA DA CRUZ ARAUJO

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Advogado(a): MANOEL RAIMUNDO LOPES DOS REIS - 666BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: intimar a parte requerida a manifestar-se sobre os cálculos apresentados pela parte autora, no prazo de 30 (trinta)dias.

Nº do processo: 0033473-62.2013.8.03.0001Parte Autora: MARLENE DO CARMO MAIAAdvogado(a): ANTONIO APARECIDO DA SILVA - 2151APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2012-JEFP, intime-se a Parte Requerida para se manifestar, no prazo de 30 (trinta)dias, sobre os cálculos apresentados, bem como acerca da eventual existência de débitos em nome da parte Autora para fins decompensação, ressalte-se que o silêncio da parte requerida incidirá em presunção da inexistência de débitos, como também emaquiescência aos cálculos, ensejando a expedição de requisição de valores, de acordo com o art. 13, I ou II, da Lei nº 12.153/09,conforme o valor do crédito exequendo.

Nº do processo: 0033393-98.2013.8.03.0001Parte Autora: CLEVERTON LUIZ QUIRINO DA SILVA DIASAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: HÉLIO RIOS FERREIRA - 1495BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2012-JEFP, intime-se a parte Autora para impulsionar o feito, conforme sentença: Osíndices de correção aplicáveis são os do artigo 1º-F da Lei 9494/97. O valor a ser pago será aferido através de simples cálculoaritmético a ser trazido pela parte credora por ocasião do início da fase de execução.

Nº do processo: 0042976-10.2013.8.03.0001Parte Autora: ELANY DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA PACHECOParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JIMMY NEGRAO MACIEL - 1590APRotinas processuais: Certifico que, nesta data, a autora compareceu na secretaria deste Juízo e juntou planilha contendo os cálculos dasentença. Em homenagem a celeridade e de ordem do MM. Juiz, procedi a intimação do Estado do Amapá para manifestação sobre osdocumentos no prazo legal de 30 dias.

Nº do processo: 0043697-59.2013.8.03.0001Parte Autora: SANDRO DE JESUS ATAIDE DE LIMA JUNIORAdvogado(a): JORGE LUÍS SANCHES DA SILVA - 2330APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:25

Nº do processo: 0043506-14.2013.8.03.0001Parte Autora: AGUIDA ROBERTA DA SILVA QUARESMAAdvogado(a): MICHEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA - 1152BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:25

Nº do processo: 0042576-93.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIANA DE JESUS DA SILVAAdvogado(a): ANNA PAOLA DE SOUSA MORAES AMARAL - 2206APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:30

Nº do processo: 0041516-85.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIANE RENATA GAIA CORREAAdvogado(a): FREDERICO FONSECA DE OLIVEIRA VALES - 1993APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:30

Nº do processo: 0042986-54.2013.8.03.0001Parte Autora: JOAO PAULO SOUZA DE OLIVEIRAAdvogado(a): JORGE LUÍS SANCHES DA SILVA - 2330AP

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Parte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:30

Nº do processo: 0023815-14.2013.8.03.0001Parte Autora: EDNA MARIA BARBOSA DE AZEVEDOAdvogado(a): EDVALDO DE AZEVEDO SOUZA - 305APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:40

Nº do processo: 0042296-25.2013.8.03.0001Parte Autora: CAROLINE COSTA DA SILVAAdvogado(a): MANOEL RAIMUNDO LOPES DOS REIS - 666BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:45

Nº do processo: 0042586-40.2013.8.03.0001Parte Autora: RAFAEL PASSOS RAMOSAdvogado(a): MANOEL RAIMUNDO LOPES DOS REIS - 666BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:45

Nº do processo: 0041686-57.2013.8.03.0001Parte Autora: HELOÍSA CARVALHO DA MOTAAdvogado(a): WILKER DE JESUS LIRA - 1711APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:50

Nº do processo: 0043926-19.2013.8.03.0001Parte Autora: REGINA CATIA PORTAL NEGRAOAdvogado(a): WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/01/2014 às 09:55

Nº do processo: 0042956-19.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSANGELA FERREIRA GOMESAdvogado(a): JORGE LUÍS SANCHES DA SILVA - 2330APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 03/02/2014 às 17:30

Nº do processo: 0043637-86.2013.8.03.0001Parte Autora: SUILA ALMEIDA PENHAAdvogado(a): HERICKA SUANNY DAS NEVES BRAGA - 2448APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 16:30

Nº do processo: 0044296-95.2013.8.03.0001Parte Autora: KELLEN CRISTINA IGNÁCIO CARDOSOAdvogado(a): ANDRE COELHO MIRANDA - 2400APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 17:00

Nº do processo: 0043507-96.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSEANE DE SOUZA FIGUEIRAAdvogado(a): MICHEL NASCIMENTO DE OLIVEIRA - 1152BAPParte Ré: ESTADO DO AMAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 17/02/2014 às 13:00

Nº do processo: 0043947-92.2013.8.03.0001Parte Autora: MARICELIA GOMES DA SILVA

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Advogado(a): MARICELIA GOMES DA SILVA - 1864APParte Ré: MUNICÍPIO DE MACAPÁAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 12/03/2014 às 16:30

JUIZADO ESPECIAL SUL

Nº do processo: 0011022-43.2013.8.03.0001Parte Autora: ALAN ARAUJO OLIVEIRAAdvogado(a): CLÁUDIO JOSÉ DA FONSECA LIMA - 1593APParte Ré: BANCO ITAÚ AG. 7933 - MACAPÁ, BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): SÉRGIO ANTONIO FERREIRA GALVÃO - 3672PASentença: Ante o exposto, bem como pelo livre convencimento que formo:

a) pronuncio, de ofício, a ilegitimidade passiva do réu Banco Itaú S/A, em relação ao qual extingo o processo, sem julgamento domérito, nos termos do art. 267, VI, do Código de Processo Civil.

b), JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido de danos morais para condenar Banco Itaúcard S/A a pagar ao autor o valor deR$ 4.000,00 (quatro mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de juros à taxa legal de 1% ao mês, ambos devidos apartir da presente data;

c) JULGO PROCEDENTE o pedido de danos materiais para condenar o réu Banco Itaúcard S/A a pagar ao autor o valor de R$3.000,00 (três mil reais), corrigido monetariamente pelo INPC e acrescido de juros à taxa legal de 1% ao mês, ambos devidos desde08.04.2013 (data do pagamento), nos termos das súmulas 43 e 54, ambas do Superior Tribunal de Justiça.

d) torno definitivos os efeitos da decisão de f. 16. Oficie-se ao SPC e SERASA para cumprimento.

Sem custas ou honorários, pois ausente má-fé.

Publique-se e intimem-se.

Transitada em julgado e havendo requerimento da parte interessada, intime-se o réu a cumprir voluntariamente a sentença no prazo de15 dias, sob pena de acréscimo de multa de 10%, ex vi do art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0029599-69.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIANA DE JESUS DA SILVAAdvogado(a): CHRISTOPHER CAMARÃO MOTA - 1250APParte Ré: ANTÔNIO VIEIRA DOS SANTOS, ANTONIO VIEIRA DOS SANTOS - MEAdvogado(a): CLAUDIA DO SOCORRO FERNANDES DE ALMEIDA - 791APSentença: Ante o exposto, bem como pelo livre convencimento que formo, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial.

Sem custas ou honorários, pois ausente má-fé.

Publique-se e intimem-se.

Transitada em julgado, ARQUIVE-SE.

Nº do processo: 0029597-02.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIANA DE JESUS DA SILVAAdvogado(a): CHRISTOPHER CAMARÃO MOTA - 1250APParte Ré: ANTÔNIO VIEIRA DOS SANTOS, ANTONIO VIEIRA DOS SANTOS - MEAdvogado(a): CLAUDIA DO SOCORRO FERNANDES DE ALMEIDA - 791APSentença: Ante o exposto, bem como pelo livre convencimento que formo, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial.

Sem custas ou honorários, pois ausente má-fé.

Publique-se e intimem-se.

Transitada em julgado, ARQUIVE-SE.

Nº do processo: 0008780-14.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE AGOSTINHO CARDOSO CAVALCANTEAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO ITAU LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPDespacho: A sentença recorrida foi publicada no DJE nº 214/2013 em 25/11/2013, inciando-se o prazo recursal em 26/11/2013 e

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encerrando-se o mesmo no dia 05/12/2013. Considerando-se que o recurso de fs. 47/50 foi interposto pela parte reclamada somente no dia 06/12/2013, logo, intempestivo, não-recebo o recurso interposto, conforme art. 42 da Lei nº 9099/95. Intimem-se.*

Nº do processo: 0057417-93.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIVALDO DE OLIVEIRA MAGALHAESAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO FINASA BMC S/ADespacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André deOliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0057420-48.2013.8.03.0001Parte Autora: FABRICIO PENAFORT ARAUJOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/ADespacho: Intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como juntarcomprovante de residência em seu próprio nome, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art.284, parágrafo único, do CPC.

Nº do processo: 0057541-76.2013.8.03.0001Parte Autora: SONIA SANTOS DE SENAAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO FIAT S.A.Despacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André deOliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0057547-83.2013.8.03.0001Parte Autora: SONIA SANTOS DE SENAAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO FIAT S.A.Despacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André deOliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0057485-43.2013.8.03.0001Parte Autora: ADEILTON VERAS MELOAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S/ADespacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André deOliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0056491-15.2013.8.03.0001Parte Autora: JEFERSON CHRISTIAN MIRANDA DAMESCENOAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO PANAMERICANO S/ADespacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André de

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Oliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0057524-40.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTÔNIO SILVA DOS SANTOSAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BV LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S/ADespacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André deOliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0057538-24.2013.8.03.0001Parte Autora: ANTÔNIO SILVA DOS SANTOSAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BV LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S/ADespacho: Nos processos nº 57485/2013, 57463/2013, 57437/2013, 56491/2013, 57524/2013, 57538/2013, 57417/2013, 57541/2013,57547/2013 foi juntada declaração de residência onde o senhor Pedro Nery de Castro afirma que os autores residem na Rua André deOliveira Costa nº 381, Bairro Santa Inês, Macapá/AP. Entretanto o contrato firmado com a empresa requerida consta domicílio diverso da competência do Juizado Sul, por essa razão,intime-se a parte autora para emendar a inicial, informando seu endereço de domicílio (art. 282, II, CPC), assim como, juntar seucomprovante de residência, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial, nos termos do art. 284, §, do CPC.

Nº do processo: 0050453-84.2013.8.03.0001Parte Autora: LUIZ OLEGARIO CARDOSO CAMPOSParte Ré: CAPEMISA - SEGURADORA DE VIDA E PREVIDÊNCIA S/AAdvogado(a): EDUARDO LUIZ BROCK - 91311SPSentença: Isso posto e mais a livre convicção que formo extingo o pedido contraposto nos termos do art. art. 51, II, da Lei nº 9.099/95.Julgo procedente o pedido do autor para declarar encerrado o vínculo contratual com a Capemisa Seguradora de Vida e PrevidênciaS/A e com isso determino o encerramento dos descontos em seu favor que vinham sendo consignados em folha de pagamento.Eventual dedução que desobedeça essa determinação deverá ser restituída, de forma atualizada e acrescida de juros simples de 1%ao mês e em dobro, nos termos do art. 42, Parágrafo Único, do CDC.Extingo o processo com exame do mérito nos termos do art. 269, I, do CPC.Oficie-se ao gestor de folha de pagamento do autor para cumprimento da sentença.Sem custas ou honorários, pois ausente má-fé.Publique-se e intimem-se.Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0020579-54.2013.8.03.0001Parte Autora: MAURO EVANDRO DA CONCEIÇÃO NASCIMENTOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): CARLA SIQUEIRA BARBOSA - 6686PADecisão: Recebo o recurso interposto, eis que tempestivo e preparado, somente em seu efeito devolutivo (art. 43, Lei 9.099/95, primeiraparte).Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões no prazo legal.Vindas ou não as contrarrazões, decorrido o prazo legal, subam os autos à Colenda Turma Recursal.

Nº do processo: 0014297-97.2013.8.03.0001Parte Autora: LEIDE DO ESPIRITO SANTO PINONAdvogado(a): FRANCISCO LOBATO ALENCAR - 2040APParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PADespacho: Nos termos do art. 132, § 4º, do Código Civil, os prazos em horas contam-se minuto a minuto. Assim e considerando a certificação dos autos, nos termos determinados pelo art. 42, § 1º, da Lei 9.099/95, JULGO DESERTO orecurso interposto, eis que intempestivo o preparo. Certifique-se o trânsito em julgado da sentença . Prossiga-se em execução, aguardando-se o prazo para cumprimento da obrigação. Intimem-se.

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Nº do processo: 0018729-62.2013.8.03.0001Parte Autora: REGINALDO DE JESUS BEZERRA CASTILLOAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDespacho: Recebo o recurso interposto, eis que tempestivo e preparado, somente em seu efeito devolutivo (art. 43, Lei 9.099/95,primeira parte).Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões no prazo legal.Vindas ou não as contrarrazões, decorrido o prazo legal, subam os autos à Colenda Turma Recursal.

Nº do processo: 0009946-81.2013.8.03.0001Parte Autora: LISANDRA DA SILVA BATISTAParte Ré: MOTA & NOGUEIRA LTDA, MOVEIS CARRARO LTDAAdvogado(a): ELIAS PINHEIRO MOREIRA NETO - 1747AP, WLADIMIR RIBEIRO FONSECA VALES - 1539APSentença: Dispositivo.Isso posto e com base no livre convencimento que formo julgo procedente o pedido inicial e condeno os réus, solidariamente:a) a oferecer cobertura contra os defeitos de fabricação e de montagem, pelos prazos de cinco e um ano, respectivamente, bem comoobrigá-los a providenciar os reparos necessários nos móveis modulados da Reclamante no prazo de trinta (30) dias, sob pena de multade R$ 2.000,00 (dois mil reais) por cada mês que ofender esta determinação, conforme previsto no art. 52, inciso V, da Lei nº 9.099/95,sem prejuízo de eventual conversão em perdas e danos.b) a pagar indenização por dano moral no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) que terão atualização monetária pelo INPC e jurossimples de 1% ao mês, ambos contados a partir desta data.Extingo o processo com exame do mérito nos termos do art. 269, I, do CPC.Sem condenação em custas ou honorários pois ausente má-fé.Após o trânsito em julgado e havendo requerimento da autora, intimem-se os réus a cumprirem a condenação, sob pena de multa de10% sobre a obrigação de pagar, nos termos do art. 475-J, do CPC.Publique-se e intimem-se.

Nº do processo: 0030067-33.2013.8.03.0001Parte Autora: DOUGLAS MERLIM DE SOUZA ARMANDO, EURYANDRO RIBEIRO COSTAParte Ré: VRG LINHAS AÉREAS S/AAdvogado(a): MÁRCIO VINICIUS COSTA PEREIRA - 84367RJSentença: Isso posto julgo procedente o pedido constante da petição inicial para condenar Vrg Linhas Aéreas S/A a:

a) Pagar a título de indenização por danos materiais, o valor de de R$ 258,00 (duzentos e cinquenta e oito reais) que deverão seratualizados pelo INPC desde 30/05/2013, data que efetuaram o desembolso em decorrência do ato ilícito da ré e somará juros à taxalegal de 1% ao mês, contado do mesmo período;

b) Pagar a título de danos morais o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), acrescido de correção monetária pelo INPC e juros legais de1% ao mês, a contar desta data, para cada um dos autores.

Sem custas ou honorários advocatícios, pois ausente má-fé.

Após o trânsito em julgado e havendo requerimento dos interessados, intime-se o réu a comprovar o cumprimento da sentença, emquinze (15) dias, sob pena de acréscimo de multa de 10%, nos termos do art. 475-J do CPC.

Publique-se e intimem-se.

Nº do processo: 0020358-71.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA GORETI GAMA DE SOUZAParte Ré: BANCO MATONE S.A, SABEMI SEGURADORA S/AAdvogado(a): JULIANA LAYHER - 60994RSSentença: Dispositivo. Isso posto e mais a livre convicção que formo confirmo a tutela antecipada na fl. 22 e julgo procedente, em parte, o pedido inicial. Declaro indevidos os descontos realizados pela Reclamada e por isso condeno Sabemi Seguradora S/A a devolver para Maria GoretiGama de Souza, em dobro, o total das importâncias descontadas a título de contribuição previdenciária e securitária, discriminadaspelas rubricas "Sabemi Seg. - Seguro de vida" e "Sabemi Seg. - Previdencia", realizadas a partir de maio de 2008. Para liquidação dasentença, esse valor deverá sofrer correção monetária do INPC e juros simples de 1% a.m., desde as efetivas deduções (Súmulas nº43 e 54 do STJ), devendo a parte autora juntar toda ficha financeira na fase do cumprimento de sentença, sob pena de seremconsiderados apenas os documentos juntados até esta data. Não é decisão ilíquida porque necessita apenas de cálculo aritméticorelativo às deduções efetivamente comprovadas nos autos. Julgo procedente o pedido para declarar quitada a dívida relativa ao contrato nº 563473 e consequentemente determino que sejaoficiado ao órgão gestor da folha de pagamento da autora para que cancele imediatamente o desconto identificado pela rubrica "BancoMatone - Empréstimo". Se tais deduções voltarem a ocorrer, serão restituídas em dobro para a consumidora, nos termos do art. 42,Parágrafo Único, do CDC, devidamente atualizados pelo INPC e acrescido de juros simples de 1% ao mês, ambos contados desde a

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efetiva dedução. Imponho ao Banco Matone S/A a obrigação de não fazer relativamente a abster-se de fazer deduções para pagamento de débitorelativa ao contrato nº 563473 sob pena de multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por cada ato de desobediência. Retifique-se o polo passivo devendo figurar Sabemi Seguradora S/A. Dou por extinto o feito, com base no art. 269, I do CPC. Sem custas e nem honorários. Com o trânsito em julgado e após o requerimento da parte autora pelo prosseguimento, intime-se o réu para comprovação dopagamento em juízo sobre o total da condenação no prazo de quinze 15 (quinze), sob pena de multa de 10% (dez por cento), conformeprevisto no art. 475-J do Código de Processo Civil.

Nº do processo: 0020677-39.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSIANE DE LIMA FERREIRAAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/ASentença: Ante o exposto, bem como pelo livre convencimento que formo JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicialpara condenar o réu a pagar ao autor a quantia de R$ 2.424,00 (dois mil, quatrocentos e vinte e quatro reais), correspondente ao dobrodo valor cobrado indevidamente, corrigida monetariamente pelo INPC e acrescida de juros legais à taxa de 1% ao mês, ambos devidosdesde 27.09.2010 (data da celebração do contrato nº 152932407179) e R$ 135,20 (cento e trinta e cinco reais e vintecentavos),correspondente ao dobro do valor cobrado indevidamente, corrigida monetariamente pelo INPC e acrescida de juros legais àtaxa de 1% ao mês, ambos devidos desde 02.03.2010 (data da celebração do contrato nº 152921330625) Sem custas ou honorários, pois ausente má-fé. Publique-se e intime-se a Reclamante. Transitada em julgado e havendo requerimento da parte interessada, intime-se o réu a cumprir a sentença no prazo de quinze (15)dias, sob pena de acréscimo de multa de 10%, conforme art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0009726-83.2013.8.03.0001Parte Autora: DIJAVAN BRITO REISAdvogado(a): PEDRO ROGÉRIO SALVIANO TABOSA - 1663APParte Ré: BANCO BMG S/AAdvogado(a): FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - 76696MGSentença: Ante o exposto, bem como pelo livre convencimento que formo JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicialpara condenar o réu a pagar ao autor a quantia de R$ 1.888,48 (mil, oitocentos e oitenta e oito reais e quarenta e oito centavos),correspondente ao dobro do valor cobrado indevidamente (tarifa de cadastro e serviço de terceiro), corrigida monetariamente pelo INPCe acrescida de juros legais à taxa de 1% ao mês, ambos devidos desde 17.03.2010 (data da celebração do contrato nº 202916480) eR$ 693,22 (seiscentos e noventa e três reais e vinte e dois centavos),correspondente ao dobro do valor cobrado indevidamente(serviços de terceiro), corrigida monetariamente pelo INPC e acrescida de juros legais à taxa de 1% ao mês, ambos devidos desde28.01.2009 (data da celebração do contrato nº 190402147). Sem custas ou honorários, pois ausente má-fé. Publique-se e intime-se a Reclamante. Transitada em julgado e havendo requerimento da parte interessada, intime-se o réu a cumprir a sentença no prazo de quinze (15)dias, sob pena de acréscimo de multa de 10%, conforme art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0026246-21.2013.8.03.0001Parte Autora: ALEXANDRE VILLACORTA PAUXISAdvogado(a): ALEXANDRE VILLACORTA PAUXIS - 1730APParte Ré: BANCO DO BRASIL S/A, VRG LINHAS AEREAS INTELIGENTESAdvogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAP, RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPSentença: Isso posto e mais a livre convicção que formo, julgo improcedente o pedido de indenização por dano moral. Extingo o feito com análise do mérito, com base no art. 269, inciso I do CPC. Sem custas e honorários, nos termos da LJE. Publique-se e intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0020479-02.2013.8.03.0001Parte Autora: RAMIRO RAMOS QUADROS DA ROCHAAdvogado(a): DARCIMARA DA SILVA MATTA - 2134APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: Recebo o recurso interposto, eis que tempestivo e preparado, somente em seu efeito devolutivo (art. 43, Lei 9.099/95, primeiraparte).Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões no prazo legal.Vindas ou não as contrarrazões, decorrido o prazo legal, subam os autos à Colenda Turma Recursal.

Nº do processo: 0027446-63.2013.8.03.0001

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Parte Autora: DINA MARQUES VILHENA BATISTAParte Ré: DOMESTILAR LTDA, J. SILVA E SILVA - ME, SAMSUNG DO BRASIL S/ASentença: Considerando que a dívida foi quitada, EXTINGO a execução, tal como prevê o artigo 794, I do CPC.Sem custas e honorários.Publique-seApós, arquive-se independente de trânsito em julgado em face dos princípios da informalidade e celeridade, orientadores dos JuizadosEspeciais.

Nº do processo: 0043761-69.2013.8.03.0001Parte Autora: MAURO LALOR DA SILVA, ZAQUEU DE JESUS COSTAParte Ré: FABIANO ALBERTO CUNHA ARAÚJOSentença: Isso posto julgo procedente o pedido de Mauro Lalor da Silva e Zaqueu de Jesus Costa e condeno Fabiano Alberto CunhaAraújo a pagar o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para cada um deles, com atualização monetária da propositura da ação,acrescido de juros de mora de 1% ao mês, estes contados da citação.Improcede o pedido de indenização por danos morais.Extingo o feito, com base no art. 269, inciso I do CPC.Sem custas e honorários, nos termos da LJE.Publique-se e intime-se os autores.Transitada em julgado a sentença e havendo requerimento de qualquer dos autores, intime-se o réu para cumprimento voluntário emquinze (15) dias, sob pena de acréscimo da multa de 10%, nos termos do art. 475-J, do CPC.

Nº do processo: 0022718-76.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCISCO DE ASSISAdvogado(a): EDILENE SANTOS ABREU - 1247APParte Ré: BANCO SANTANDERAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença: Isso posto declaro a incompetência absoluta do Juizado Especial Cível para conhecer e decidir o litígio posto em juízo e, emconseqüência, com apoio no inciso II do artigo 51 da Lei 9.099/95 e extingo o processo, sem conhecimento do mérito.Sem condenação em custas e honorários advocatícios (inteligência do art. 55, da Lei nº 9.099/95).Publique-se e intimem-se.Após, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0032679-41.2013.8.03.0001Parte Autora: PABLO VALENTE TEIXEIRA BANDEIRAAdvogado(a): PRISCILA BORGES OLIVEIRA - 2126APParte Ré: LAGOA AUTOMÓVEIS LTDAAdvogado(a): SAMEA SANTOS AMORAS - 1294APDecisão: Recebo o recurso interposto, eis que tempestivo e preparado, somente em seu efeito devolutivo (art. 43, Lei 9.099/95, primeiraparte).Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões no prazo legal.Vindas ou não as contrarrazões, decorrido o prazo legal, subam os autos à Colenda Turma Recursal.

Nº do processo: 0012943-37.2013.8.03.0001Parte Autora: ZUILA DE CARVALHO FLEXAAdvogado(a): ROMANTI EZER MORAIS COSTA RAMOS - 2402APParte Ré: BANCO HSBC BANK BRASIL S.AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDecisão: Recebo o recurso interposto, eis que tempestivo e preparado, somente em seu efeito devolutivo (art. 43, Lei 9.099/95, primeiraparte).Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões no prazo legal.Vindas ou não as contrarrazões, decorrido o prazo legal, subam os autos à Colenda Turma Recursal.

Nº do processo: 0008780-14.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE AGOSTINHO CARDOSO CAVALCANTEAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO ITAU LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPRotinas processuais: Transitada em julgado e havendo requerimento da parte interessada, intime-se o réu a cumprir a sentença noprazo de quinze (15) dias, sob pena de acréscimo de multa de 10%, conforme art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0035381-57.2013.8.03.0001Parte Autora: MENAHEN DAYAN GUIMARAES PINTOAdvogado(a): JULIERME SIQUEIRA DE SOUZA - 636AP

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Parte Ré: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AAdvogado(a): CARLA DA PRATO CAMPOS - 156844SPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 003/2013, art. 8º, dar ciência ao autor dos documentos juntados pelo requerido às fl.22/46.

Nº do processo: 0014119-51.2013.8.03.0001Parte Autora: RAFAEL DE BRITO REISAdvogado(a): LAYANA NUNES JUNG - 1893APParte Ré: BANCO BMG SAAdvogado(a): FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - 76696MGRotinas processuais: Finalidade: Recebimento de alvará.

Nº do processo: 0012580-50.2013.8.03.0001Parte Autora: OSVALDO MORAIS COSTAAdvogado(a): TAISA MARA MORAIS MENDONCA - 1067APParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPRotinas processuais: FINALIDADE: Intime-se o réu a cumprir a sentença no prazo de quinze (15) dias, sob pena de acréscimo de multade 10%, conforme art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0018019-42.2013.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO SOUZAParte Ré: BANCO ITAÚ SAAdvogado(a): JOSE MARTINS - 84314SPRotinas processuais: FINALIDADE: Conforme item 4, do despacho de fl. 58, com a transferência do valor via BACENJUD, intime-se aDevedora para no prazo de quinze (15) dias, querendo, apresentar impugnação.

Nº do processo: 0035660-43.2013.8.03.0001Parte Autora: ELIANA LEITE PANTOJAAdvogado(a): LUCIO FABIO VIEIRA FERREIRA - 669APParte Ré: BANCO ITAÚ UNIBANCO S.AAdvogado(a): GIOVANNY MICHAEL VIEIRA NAVARRO - 12479PARotinas processuais: FINALIDADE: Com a transferência do valor, intime-se a Devedora para no prazo de quinze (15) dias, querendo,apresentar impugnação.

Nº do processo: 0014297-97.2013.8.03.0001Parte Autora: LEIDE DO ESPIRITO SANTO PINONAdvogado(a): FRANCISCO LOBATO ALENCAR - 2040APParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PARotinas processuais: Transitada em julgado e havendo requerimento da parte interessada, intime-se o réu a cumprir a sentença noprazo de quinze (15) dias, sob pena de acréscimo de multa de 10%, conforme art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0057500-12.2013.8.03.0001Parte Autora: SANDRA ELÍSIA DE SOUZA PELAESDefensor(a): ANDERSON DE LIMA PESSOA - 1346APParte Ré: CIA DE CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO RENAULT DO BRASILAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 28/01/2014 às 10:15

Nº do processo: 0057029-93.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCILENE DE ASSUNÇÃO GURJÃO SAWCZUKAdvogado(a): VICENTE MANOEL PEREIRA GOMES - 440APParte Ré: BANCO DO BRASIL S/A - AGENCIA BURITIZALAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 30/01/2014 às 11:00

Nº do processo: 0058239-82.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSÉ MARIA FERREIRA DA SILVAAdvogado(a): LOURENCO FERREIRA RODRIGUES FILHO - 686APParte Ré: FRANCISCO BARROS DA SILVA, REINALDO LOPES DA SILVAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 05/02/2014 às 10:30

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Nº do processo: 0046465-55.2013.8.03.0001Parte Autora: JUCE JANE BARBOSA DE SOUZAAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 10:00

Nº do processo: 0056557-92.2013.8.03.0001Parte Autora: CAMILA DE ARAUJO SILVA TEIXEIRA, SERGIO NERY BARCELLOSAdvogado(a): CICERO BORGES BORDALO JUNIOR - 152APParte Ré: O. B. DA SILVA - MEAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 09:45

Nº do processo: 0057122-56.2013.8.03.0001Parte Autora: CARLOS ARTHUR PELAES DA SILVAAdvogado(a): FRANCISCO LOBATO ALENCAR - 2040APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 17/02/2014 às 10:45

Nº do processo: 0058287-41.2013.8.03.0001Parte Autora: LIDIA GOMES PEREIRA MOURAAdvogado(a): JOSE DOS SANTOS PEREIRA NETO - 2204APParte Ré: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO AMAPÁ- CEAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/02/2014 às 09:00

Nº do processo: 0057529-62.2013.8.03.0001Parte Autora: WANDREY ANDERSON COSTA SANTOSAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/02/2014 às 09:30

Nº do processo: 0058338-52.2013.8.03.0001Parte Autora: DENILSON ALVES BALIEIROAdvogado(a): EDER DE OLIVEIRA MOREIRA - 2077APParte Ré: MARIA ROSA DA SILVA FONSECAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 19/02/2014 às 08:15

JUIZADO ESPECIAL CIVEL UNIFAP

Nº do processo: 0051129-32.2013.8.03.0001Parte Autora: RENATO SANTOS MONTEIROParte Ré: BANCO DO BRASIL S/AAdvogado(a): LOUISE RAINER PEREIRA GIONÉDIS - 8123PRSentença: 3. Dispositivo. POSTO ISSO, JULGO procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento de indenização por danosmorais, arbitrada em R$ 7.000,00 (sete mil reais), corrigidos monetariamente pelo INPC e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês,ambos incidentes da data desta sentença.Por consequência, julgo extinto o presente feito, com resolução do mérito, nos termos do artigo 269, I, do CPC.Sem condenação em custas e honorários advocatícios (art. 55, da Lei 9099/95).Após o trânsito em julgado da sentença, intime-se o devedor para o cumprimento voluntário, sob pena de multa de 10%, nos termos doart. 475-J, do CPC.Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0004688-90.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIA MARIA VICTOR DO NASCIMENTOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2013 JUNIFAP art. 16, intimo a parte autora, para no prazo de 10 dias requerer oque entender de direito.

Nº do processo: 0005104-58.2013.8.03.0001

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Parte Autora: CLAUDILENA MORAES DE SOUZAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PARotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2013 promovo a intimação da requerida Banco Panamericano Financiamento, acomprovar o pagamento da condenação com as devidas correções no prazo de 15 dias.

Nº do processo: 0043702-81.2013.8.03.0001Parte Autora: CLODOILSON SOUZA DE OLIVEIRAAdvogado(a): OSCAR RODOLFO SERIQUE GATO - 1154APParte Ré: FAMAC INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA, J C B DOS SANTOS-MEAdvogado(a): FREDERICO SOUZA DE CASTRO - 1222APSentença: Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo, nos termos dos arts. 3º e 51, inciso II, ambos da Lei 9.099/95.Sem custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 55 da Lei 9099/95.Transitado em julgado, ARQUIVE-SE com as devidas cautelas.Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Nº do processo: 0041812-10.2013.8.03.0001Parte Autora: RAIMUNDO MARQUES DOS SANTOSAdvogado(a): ANTÔNIO JOSE SILVA SOARES - 951APParte Ré: BANCO DO BRASIL SA - AGÊNCIA 4435 - JARDIM FELICIDADEAdvogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAPSentença: 4. Dispositivo.Isso posto JULGO IMPROCEDENTE a pretensão autoral.Mantenho a decisão que determinou a exclusão do nome do autor do SPC/SERASA (evento n.º 12), em face da prescrição da dívida.Extingo o processo com exame do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Sem custas, nem honorários.Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0028483-28.2013.8.03.0001Parte Autora: FABRICIO OLIVEIRA DA COSTAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: DIANTE DO EXPOSTO, verifico que não há excesso de execução, pois a incidência da multa do art. 475-J se deu emmomento oportuno, com a intimação do devedor de maneira regular.Com estes argumentos, rejeito integralmente os embargos do devedor.Liberem-se para o credor os valores bloqueados judicialmente pelo Bacenjud no valor de R$ 10.629,45 (dez mil, seiscentos e vinte enove reais e quarenta e cinco centavos).Dou por quitada a obrigação e extingo o processo nos termos do art. 794, I, do CPC.Intimem-se.Após, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0005217-12.2013.8.03.0001Parte Autora: IRLENE SILVA DE LIMAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: O devedor apresentou embargos à execução, conforme petição juntada aos autos, na qual alega excesso de execução.O autor respondeu pedindo o não acolhimento dos embargos, pois o seu intuito é tão somente ludibriar o Juízo.

Decido.No caso dos autos, os embargos à execução manejados pelo devedor versam sobre a não intimação para cumprimento da sentença epor isso seria indevida a aplicação da multa do art. 475-J, do CPC.Ocorre que o procedimento previsto no referido dispositivo foi claro e integralmente cumprido pela Secretaria do Juízo, de forma que ocredor foi intimado para a apresentação do cálculo do valor da condenação, e, após a juntada da sua planilha (evento nº 45), o devedorfoi intimado para o pagamento voluntário do valor da condenação (evento nº 39), ainda sem a inclusão da multa de 10%. Não tendopago voluntariamente o referido valor.Ao contrário, juntou aos autos exceção de pré-executividade, tendo sido a mesma rejeitada (evento nº 47).Em seguida, os autos seguiram para bloqueio e penhora, junto ao Bacenjud, do valor de R$ 6.827,67 (já incluída a multa de 10% pelonão pagamento voluntário). Deste ato de constrição, foi intimado o autor para embargar (evento nº 47), o que fez dentro do prazo.DIANTE DO EXPOSTO, verifico que não há excesso de execução, pois a incidência da multa do art. 475-J se deu em momentooportuno, com a intimação do devedor de maneira regular.Com estes argumentos, rejeito integralmente os embargos do devedor.Liberem-se para o credor os valores bloqueados judicialmente pelo Bacenjud no montante de R$ 6.827,67 (sei mil, oitocentos e vinte e

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sete reais e sessenta e sete centavos).Dou por quitada a obrigação e extingo o processo nos termos do art. 794, I, do CPC.Publique-se e intimem-se.Após, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0039687-69.2013.8.03.0001Parte Autora: GERSON MORAESAdvogado(a): GUSTAVO PEREIRA DE ANDRADE - 2346APParte Ré: CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA, MÔNACO MOTOCENTER LAGOA COMERCIAL LTDAAdvogado(a): DENIS WILLIAM MOREIRA DE ALMEIDA - 1720AP, MARCO ANDRÉ HONDA FLORES - 6171MSDecisão: Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.

Nº do processo: 0004006-72.2012.8.03.0001Parte Autora: SAMUEL SANTIAGO DA SILVAParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: O executado,em 24.10.2013, opôs exceção de pré-executividade, ao argumento de suposta inexigibilidade do título.Ocorre que no dia 22.11.2013 juntou aos autos comprovante de depósito judicial no valor da condenação acrescida da multa previstano art. 475-J, do CPC.Desse modo, tenho que o ato de cumprir a condenação que lhe fora imposta em sentença, demonstra o seu desinteresse em verapreciado a exceção de pré-executividade interposta.Liberem-se para o credor o valor depositado pelo devedor, qual seja: R$ 704,08 (setecentos e quatro reais e oito centavos).Dou por quitada a obrigação e extingo o processo nos termos do art. 794, I, do CPC.Intimem-se.Após, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0042395-29.2012.8.03.0001Parte Autora: EDSON ROBERTO MONTE VERDE PINHEIROAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença: Tratam-se de Embargos à Execução em que a parte embargante alegou excesso de execução, por entender que o valor dacondenação corresponderia a R$ 68,51, e não ao montante apresentado pela contadoria deste Juízo: 11.422,66, de forma queconsidera incabível a penhora "on line" do mencionado valor (R$ 10.384,24 + R$ 1.038,42 (10% da multa do art. 475-J)). É o breve relato.

Há excesso de execução porque o cálculo elaborado pela contadoria foi equivocado. O cálculo realizado pela Contadoria nãoobservou que a sentença fora reformada pela Egrégia Turma Recursal do TJAP, afastando a condenação do réu à devolução em dobrodas tarifas "Tarifa de Cadastro - TAC", "Registro de Contrato" e Seguro. Restando apenas a obrigação de restituir o que fora cobradoindevidamente como encargos moratórios em excesso, perfazendo o valor de R$ 52,75, que atualizado, conforme planilha juntado pelopróprio exequente, perfaz um total de R$ 68,51. Mesmo com o cálculo equivocado, foi bloqueado crédito do devedor, conformeregistro dos autos. A demonstração do valor correto não se resume a alegá-lo, mas em confeccionar a planilha que revele pontualmente a evolução dosaldo devedor, agregando elementos que possibilitem o exercício do contraditório e a oposição pela outra parte, tal como procedidonestes autos. Concluo, portanto, pela configuração de excesso de execução, tomando como base os cálculos da Contadoria Judicial. DIANTE DO EXPOSTO, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão consubstanciada nosembargos à execução. Expeçam-se alvarás de levantamento dos valores de R$ 68,51 (sessenta e oito reais e cinquenta e um centavos) em favor da parteEMBARGADA e do valor de R$ 11.354,15 (onze mil, trezentos e cinquenta e quatro reais e quinze centavos), referente ao excesso deexecução, em favor da parte EMBARGANTE. Adotem-se as cautelas de praxe, com observância da Recomendação nº 004/08-CGJ. Sem custas e honorários advocatícios. Após o recebimento dos alvarás de levantamento e nada mais sendo requerido, arquivem-se os autos. Publique-se e intimem-se.

Nº do processo: 0024481-15.2013.8.03.0001Parte Autora: JORGE DA SILVA MONTEIROAdvogado(a): PEDRO ROGÉRIO SALVIANO TABOSA - 1663APParte Ré: BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2013, intimo da parte requerida, BANCO SANTANDER, a cumprir com o determinadona sentença, no prazo de 15 dias.

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Nº do processo: 0019955-05.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCILIO LIRA DE SOUZA FILHOParte Ré: EDITORA TRES COMERCIO DE PUBLICACOES LTDAAdvogado(a): RODRIGO BORGES VAZ DA SILVA - 15426BARotinas processuais: intimo a executada para, no prazo de 10 dias, receber o alvará de levantamento

Nº do processo: 0042671-26.2013.8.03.0001Parte Autora: ERLANDE MONTEIRO DA SILVADefensor(a): ELENILZA DE OLIVEIRA NASCIMENTO - 2236APParte Ré: BENEDITO DOS SANTOS COSTARotinas processuais: Nos termos da Portaria nº 001/2013 - JUNIFAP, considerando audiência designada para 11/02/2014, às09h05min, INTIMO a parte Autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, informar endereço correto do Requerido.

Nº do processo: 0011388-82.2013.8.03.0001Parte Autora: ELILDA DOS SANTOS COSTAParte Ré: MARISA LOJAS VAREJISTAS LTDA, PRODENTE ASSISTENCIA ODONTOLOGICA LTDAAdvogado(a): GLEEYDI KELLY CORTES MACHADO - 2279AP, KALIL TAMIOZZO QUINTAS - 2216APRotinas processuais: Em cumprimento à portaria n.001/2013/JUNIFAP foi lavrado a penhora do bloqueio da ré Prodente AssistênciaOdontológica Ltda, realizado através do Bacenjud nos valores de R$ 2.182,13 (dois mil cento e oitenta e dois reais e treze centavos) foiregistrada no Banco Central com o protocolo nº 20130003719227, no dia 16/12/2013 09:32:07, junto ao BANCO BRADESCO, Transf.Valor, com ID:072013000013322663, para a Instituição:BANCO DO BRASIL SA - Agência:3575 De ordem intimo a parte ré paraimpugnação no prazo legal.

Nº do processo: 0047737-84.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSE MARIANO PENHA PICANCODefensor(a): MARLUCIA DE FARIAS BARRIGA - 1479APParte Ré: ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DO AMAPÁ ASMEAPAdvogado(a): JORGE BALBINO DE ALMEIDA JUNIOR - 1822APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 13/02/2014 às 11:35

JUIZADO ESPECIAL NORTE

Nº do processo: 0025810-72.2007.8.03.0001Parte Autora: KLEBER COUTINHO PICANCO, PEDRO PAULO MORAES AMARALAdvogado(a): RUI REGIS CARDOSO CAVALCANTE - 709APParte Ré: ANDERSON ARI MIRANDA DA SILVAAdvogado(a): JOSE MARIA DA SILVA FILHO - 414APSentença: III Dispositivo

Ex positis, julgo improcedente os pedidos deduzidos na peça vestibular e no pedido contraposto, extinguindo, conseqüentemente, opresente feito nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.

Sem custas e honorários advocatícios, em observância ao disposto nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.

Publique-se, Intimem-se.

Após o trânsito em julgado e demais cautelas legais, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0035128-40.2011.8.03.0001Parte Autora: FRANCISCO HELIO CARVALHO ARAGAOAdvogado(a): OLINTO JOSE DE OLIVEIRA AMORIM - 876AAPParte Ré: IGUI PISCINASAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APDespacho: O endereço de citação é o endereço da requerida, não existindo erro quanto ao local de entrega da carta de citação.Quanto se trata de citação de pessoa Jurídica é plenamente aceita a citação recebida pessoa diversa do representante legal, desdeque feita no endereço da empresa, sem objeção, em decorrência da Teoria da Aparência. Com se observa no comprovante de entrega,a carta foi recebida, por pessoa que demonstrou capacidade para o ato, sem qualquer ressalva.Assim é o entendimento:

Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO VÁLIDA. CARTARECEBIDA POR PESSOA QUE DIZ SER REPRESENTANTE DA EMPRESA CITADA. APLICAÇÃO DA TEORIA DA APARÊNCIA.CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. 1.Conforme entendimento firmado pela Corte Especial, considera-se válida a citação de pessoa jurídica recebida por quem se apresentacomo representante legal da empresa, sem qualquer ressalva sobre a inexistência de poderes para representar em juízo (AgRg nos

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EREsp n. 205.275/PR, Relatora Ministra ELIANA CALMON, CORTE ESPECIAL). 2. O recurso especial não comporta o exame dequestões que impliquem revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, a teor do que dispõe a Súmula n. 7/STJ. 3. O Tribunal deorigem, com base nos elementos de prova dos autos, concluiu que a citação foi recebida por pessoa que se apresentou comorepresentante legal, sem qualquer ressalva. Rever tal conclusão demandaria o reexame dos fatos e das provas dos autos, o que évedado no âmbito do recurso especial, em razão da referida súmula. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. STJ - AGRAVOREGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg no AREsp 140964 MG 2012/0018519-5 (STJ). Data de publicação:05/06/2013

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. NULIDADE DA CITAÇÃO. PESSOAJURÍDICA. INEXISTÊNCIA. APLICAÇÃO DA TEORIA DA APARÊNCIA. É válida a citação da pessoa jurídica quando a pessoa querecebeu a carta AR está devidamente identificada, o que enseja a presunção de tratar-se de funcionário do demandado.Desnecessidade de renovar-se o ato. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO, DE PLANO. (Agravo de Instrumento Nº 70048291041,Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Iris Helena Medeiros Nogueira, Julgado em 24/04/2012)

Pelo exposto, forçoso concluir pela inexistência de nulidade na citação de fl.15v.DIANTE DO EXPOSTO, rejeito a impugnação ao cumprimento da sentença.Intimem-se para ciência, bem como o autor para manifestar-se quanto ao prosseguimento do feito, vez que a pesquisa de crédito foiinfrutífera. Prazo de 10 dias, sob pena de arquivamento.

Nº do processo: 0029017-40.2011.8.03.0001Parte Autora: RAFAELA SONALE NUNES MORAESAdvogado(a): RAFAEL UCHOA RIBEIRO - 1568APParte Ré: BETRAL VEICULOS LTDAAdvogado(a): SAMEA SANTOS AMORAS - 1294APDecisão: Na obrigação de fazer, o requerido comprometeu-se em assistir a autora em todos os atos administrativos necessários paraque fosse retirado os pontos da habilitação da requerente, bem como pagamentos de todas as taxas à satisfação dos pedidos daexordial.Observa-se que os atos do Requerido limitavam-se na esfera administrativa. Assim, realmente a obrigação tornou-se impossível, poisconforme consta dos autos, a autora teve sua CNH (na fase de permissão)cancelada, o que apenas foi resolvido com o ajuizamento deação junto ao Juizado Especial de Fazenda Pública.Pelo exposto, tenho por impossível o cumprimento da obrigação, não sendo possível sua conversão em perdas e danos. Intimem-se aspartes. Caso a autora ainda se sinta lesada pela requerida, deverá ajuizar procedimento próprio, a fim de reparação dos danos. Nadamais havendo, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0016939-77.2012.8.03.0001Parte Autora: EDILSON DUARTE DA ROCHAAdvogado(a): JORGE AFONSO NEVES ANAICE DA SILVA - 2152APParte Ré: LOCALIZA RENT A CAR LTDA, ROBERTO MONTENEGRO PERROTAAdvogado(a): CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO - 169709ASPDespacho: Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário, correspondente ao saldo remanescente apresentado peloautor (R$ 300,02). Prazo 05 dias. Decorrido o prazo, sem manifestação. Proceda-se à consulta e posterior bloqueio de numerário àdisposição da parte executada até o limite do crédito exequendo, com a transferência da quantia bloqueada para a conta deste juízo.Diligenciar via BACENJUD.Sendo frutífera a diligência de transferência, lavre-se termo de penhora e intime-se a parte executada para, querendo, embargar em 15(quinze) dias. Decorrido o prazo sem manifestação, expeça-se alvará de levantamento e intime-se para recebimento.Restando infrutífera, intime-se a parte autora para requerer o que entender de direito, no prazo de 30 (trinta) dias, ficando ciente quefalta de bens levará à extinção do processo, nos termo do art. 53, § 4º, da Lei nº 9099/95.

Nº do processo: 0016972-67.2012.8.03.0001Parte Autora: JOSE PEREIRA SACRAMENTOAdvogado(a): RUI REGIS CARDOSO CAVALCANTE - 709APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO S.A.Advogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão: No caso dos autos, a exceção de pré-executividade aviada pelo réu veicula unicamente a tese de inexistência de saldoremanescente em favor do autor, o que, em última análise, configuraria excesso de execução.Ocorre que o meio adequado para questionamento dessa matéria são os embargos à execução, devidamente garantido o juízo (art. 52,inc. IX, da Lei nº 9.099/1995).De mais a mais, observo incorreção manifesta no cálculo apresentado pelo réu (fl. 109), que deixou de incluir o valor referente ahonorários sucumbenciais fixados pela Turma Recursal (20%).DIANTE DO EXPOSTO e considerando que a presente exceção foi oposta com intuito manifestamente protelatório, REJEITO-A.Certifique-se o decurso do prazo para pagamento voluntário do valor remanescente da condenação.Converta-se o rito para cumprimento de Sentença.Considerando que houve pedido da parte autora, proceda-se à execução do valor indicado à fl. 103 (R$ 1.127,83), mediante pesquisa,bloqueio e transferência do valor calculado para conta deste Juízo, via BACENJUD.Efetivada a transferência, lavre-se o respectivo termo de penhora e intime-se a parte devedora para, querendo, apresentar embargos,no prazo de 15 (quinze) dias.

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Transcorrido in albis, expeça-se alvará de levantamento do respectivo valor em favor da parte autora, com as cautelas de praxe,observando-se a Recomendação nº 004/08-CGJ.Sendo infrutífera a diligência, intime-se a parte autora para requerer o que entender de direito, no prazo de 10 (dez) dias, ficando cientede que a falta de bens levará à extinção do processo, nos termos do art. 53, § 4º, da Lei nº 9099/95.Publique-se, Intimem-se.

Nº do processo: 0046816-96.2011.8.03.0001Parte Autora: WELLEN SAYMON DA SILVA E SILVAAdvogado(a): IDEUSANIRA DE VASCONCELOS SEPEDA - 891APParte Ré: BANCO AYMORÉ S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDecisão: Recebo o recurso interposto, eis que tempestivo e preparado. Porém, apenas com efeito devolutivo.Intime-se a parte autora/recorrida para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo de dez dias.Vindas ou não ao contrarrazões, subam os autos à Turma Recursal.

Nº do processo: 0006480-79.2013.8.03.0001Parte Autora: IAN LIMA DA SILVAParte Ré: CASA DO NOTEBOOK, EDUARDO EDSON GUIMARAES LOPESAdvogado(a): EDUARDO EDSON GUIMARAES LOPES - 392APSentença: 3 - DISPOSITIVO

Posto isso, com base na fundamentação acima e pelo livre convencimento que formo, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de danomoral e JULGO PROCEDENTE o pedido de dano material consubstanciado na inicial,para condenar os réus o pagamento de R$450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) ao autor, a título de ressarcimento do valor do notebook furtado.O quantum indenizatório deverá ser monetariamente atualizado pelo INPC desde a propositura da ação, e acrescido de jurosmoratórios à taxa de 1,0% (um por cento) ao mês a contar da citação.Declaro extinto o processo na forma do art. 269, inc. I do Código de Processo Civil.Sem custas e honorários, nos termos do art. 55 da Lei 9.099/95.

Nº do processo: 0004359-78.2013.8.03.0001Parte Autora: SARA PORTILHO MONTEIROAdvogado(a): LORENA ANDRADE DE CARVALHO - 1124APParte Ré: BANCO DO BRASIL S/AAdvogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAPSentença: 3 - Dispositivo

Ex positis, com base na fundamentação acima, e pelo livre convencimento que formo, DECLARO EXTINTO O PEROCESSO SEMJULGAMENTO DO MÉRITO, nos termos do artigo do art. 51, inc. II, da Lei Nº 9.099/1995.Sem custas e honorários, nos termos dos arts. 54 e 55 da Lei n° 9.099/95.Publique-se.Intime-se.Após o trânsito em julgado e demais cautelas legais, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0032140-75.2013.8.03.0001Parte Autora: JOANA DARC COSTA DE SOUZAAdvogado(a): JOANA DARC COSTA DE SOUZA - 251APParte Ré: BANCO PANAMERICANO S/AAdvogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - 21714PESentença: 3 - Dispositivo

Ex positis, com base no que consta dos autos e pelo livre convencimento que formo, JULGO IMPROCEDENTE os embargos,mantendo a sentença por seus próprios fundamentos.Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei9.099/95.Publique-se e intime-se.

Nº do processo: 0033510-60.2011.8.03.0001Parte Autora: JOAO MARCIO FARIAS VIEIRAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: CIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL GRUPO ITAUAdvogado(a): SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR - 15837PADespacho: Intime-se a parte credora para recebimento, oportunidade em que deverá requerer as providências que entender de direito.Nada sendo requerido, arquivem-se os autos

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Nº do processo: 0036490-09.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA DELZUITE FERREIRA DA SILVAParte Ré: JBCRED SOCIEDADE DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR LTDAAdvogado(a): EMMANNUELLE AGUIAR DE OLIVEIRA - 1529APSentença: 3 - Dispositivo:

Ex positis, e por tudo que consta dos autos, JULGO PROCEDENTE a representação inicial para DECLARAR nula a cláusula contratualque fixou as prestações mensais pelo valor de R$ 692,00 (seiscentos e noventa e dois reais) pactuado no contrato e, em consequência,substituí-las pelo valor de R$ 326,11 (trezentos e vinte e seis reais e onze centavos). CONDENO o réu a restituir, em dobro, os valorescobrados em desconformidade com os juros de mercado, acrescido de juros de mora a taxa de 1% ao mês e atualização monetáriapelo INPC a partir dos descontos.Decido o processo na forma do art. 269, inc. I do Código de Processo Civil.Sem custas e honorários advocatícios, em observância ao disposto nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.Publique-se, Intimem-se.

Nº do processo: 0043971-28.2010.8.03.0001Parte Autora: RAILENE BALIEIRO PENADefensor(a): ELY CELIA ARAUJO PINHEIRO - 710APParte Ré: UNICARD BANCO MULTIPLO S/AAdvogado(a): MAURÍCIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA - 151056RJDespacho: O valor do preparo é atualmente R$ 237,00 (duzentos e trinta e sete reais). Assim, intime-se o requerido para complementaro valor apresentado, depositando a diferença de R$ 108,46, em 48 horas, sob pena de não recebimento do recurso.

Nº do processo: 0033561-37.2012.8.03.0001Parte Autora: GIVANILDO LEITAO DE SOUZAAdvogado(a): WALQUIRIA DAS DORES DA GAMA - 598APParte Ré: FIAT LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL, SERASA EXPERIANAdvogado(a): CARLA SIQUEIRA BARBOSA - 6686PA, ROSANA BENENCASE - 120552SPSentença: 3 - Dispositivo

Ex positis, com base na fundamenta?o acima e pelo livre convencimento que formo, REJEITO A PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADEPASSIVA e, no m?ito, JULGO PROCEDENTE o pedido veiculado na presente reclamat?ia. Condeno as rés, solidariamente, aprocederem a imediata retirada do nome do autor do cadastro de maus pagadores, sob pena de pagamento de multa diária de R$100,00 (cem reais) até o limite de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) reversíveis ao autor. Condeno ainda ao pagamento da importância deR$ 3.000,00 (três mil reais), a título de reparação pelos danos morais, ao autor, atualizado monetariamente a partir da publicaçãodesta sentença e juros moratórios à taxa de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação, DECIDO, consequentemente, o presentefeito nos termos do art. 269, inc. I, do Código de Processo Civil.Sem custas e honorários advocatícios, em observância ao disposto nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.Publique-se, Registre-se, Intimem-se.Após o trânsito em julgado e demais cautelas legais, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0035370-28.2013.8.03.0001Parte Autora: KAREN LORENA RABELO DA COSTAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BANCO DO BRASIL - PLATAFORMA DE SUPORTE OPERACIONAL (PSO)Advogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAPSentença: 3 - Dispositivo

Ex positis, com base no que consta dos autos e pelo livre convencimento que formo, JULGO PROCEDENTE os embargos, de forma adar ao dispositivo da sentença a seguinte redação: Por todo o acima exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE o pedido formuladona inicial, para:a) DECLARAR a nulidade da avença relativa ao contrato de empréstimo, cujos efeitos deverão retroagir ao momento da realização dosreferidos contratos (ex tunc) e, via de consequência: CONDENO a ré a pagar, em dobro, ao autor a quantia de R$ 12.277,16 (doze mil,duzentos e setenta e sete reais e dezesseis centavos), correspondente as parcelas descontadas, acrescido de juros, à taxa legal de 1%a.m. (art. 406, CC/2002 c/c art. 161, § 1o, CTN), a partir da citação da ré, e de atualização monetária, pelo INPC, a contar do efetivodesembolso.Consequentemente extingo o processo com julgamento de mérito.Sem custas e honorários advocatícios, em observância ao disposto nos artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.Sentença publicada em audiência dela saindo às partes intimadas.

Nº do processo: 0000669-41.2013.8.03.0001Parte Autora: ELISÂNGELA MACHADO PANTALEÃOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171AP

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Parte Ré: BANCO PANAMERICANO S/AAdvogado(a): MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA - 91811MGRotinas processuais:FINALIDADE: Intime-se a Parte Autora para impulsionar o feito em 30(trinta) dias, momento que deverá apresentar planilha deatualização da dívida.

Nº do processo: 0030098-53.2013.8.03.0001Parte Autora: ERICA KAMILLA BARBOSA DA SILVAAdvogado(a): GILESE COUTINHO BESERRA - 1168APParte Ré: SOCIEDADE EDUCACIONAL DA AMAZONIA LTDAAdvogado(a): CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO - 20283RJRotinas processuais: Fica vossa senhoria intimada para apresentar, no prazo de 15 dias,contrarrazões ao recurso interposto pela parterequerida constante à fl.361/376

Nº do processo: 0020556-45.2012.8.03.0001Parte Autora: WESLEN BARBOSA NEGRAOAdvogado(a): FERNANDO ANTONIO HORA MENEZES JUNIOR - 1223APParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPRotinas processuais:FINALIDADE: Intime-se, em homenagem à Ordem de Serviço nº 05/2012 deste Juízo e aos princípios da celeridade e economiaprocessual, a parte recorrida para, no prazo de dez(10) dias e através de seu advogado, oferecer as contrarrazões ao recursointerposto pela parte contrária, em conformidade com o art. 238 do CPC c/c com art. 42 da Lei nº 9.099/95.

Nº do processo: 0035435-57.2012.8.03.0001Parte Autora: RONALDO HENRIQUE RIBEIROAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APParte Ré: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDespacho: Expeça-se alvará de levantamento do valor depositado em favor da parte autora (fl. 220), intimando-a para recebimento,bem como para manifestar-se acerca do cumprimento da obrigação, no prazo de 05 dias, nada mais havendo, arquive-se.

Nº do processo: 0019121-02.2013.8.03.0001Parte Autora: REINALTO DE SOUZA MARTINSAdvogado(a): LUCIVALDO DA SILVA COSTA - 735APParte Ré: DAMIÃO DE ARAUJO SILVA JÚNIOR, D. ARAUJO COMERCIO DE UTILIDADES LTDAAdvogado(a): NATAN ROCHA BATISTA - 2345APRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte autora, através do seu patrono, para fazer o levantamento do valor depósitado nosautos.

Nº do processo: 0040091-62.2009.8.03.0001Parte Autora: EDIVALDO DAS GRAÇAS LEITE, ROSIMARY CORDEIRO DA SILVAAdvogado(a): JEAN ERICKSSON EVANGELISTA DE MOURA - 2084APParte Ré: BRASIL PROPERTIES COMERCIALIZAÇÃO DE PROPRIEDADES DE FÉRIAS LTDA, BRASIL USA COMERCIALIZAÇÃODE RESORTS LTDAAdvogado(a): CINTHYA JORDANA DA SILVA PICANÇO - 916APDespacho: Considerando a manifestação da parte autora e, a fim de sanar qualquer irregularidade, bem como propiciar o julgamento daimpugnação. Intime-se a parte requerida, para em 05 dias, sanar as irregularidades apontadas pela parte autora, devendo demonstrar acapacidade postulatória do causídico que assinou a impugnação, com a juntada de documentos, nos termos do art. 37 do CPC, bemcomo realizar o depósito correspondente à segurança do Juízo, vez que trata-se de demanda interposto no âmbito dos JuizadoEspeciais, sob pena rejeição. INTIME-SE.

Nº do processo: 0039590-69.2013.8.03.0001Parte Autora: TELMA MARIA RIOS RAMOSAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: BFB LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTILRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte autora para, contrarrazoar em 10 ( dez) dias.

Nº do processo: 0008620-23.2012.8.03.0001Parte Autora: ANDREZA MELO DE LIMAAdvogado(a): ANDREZA MELO DE LIMA - 1292APParte Ré: EDITORA GLOBO S/A

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Advogado(a): SYNIA GURGEL - 535Rotinas processuais: FINALIDADE: Intimar as partes do retorno dos autos a este Juízo

Nº do processo: 0008620-23.2012.8.03.0001Parte Autora: ANDREZA MELO DE LIMAAdvogado(a): ANDREZA MELO DE LIMA - 1292APParte Ré: EDITORA GLOBO S/AAdvogado(a): SYNIA GURGEL - 535Rotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte autora para, apresentar planilha de cálculo do valor da condenação

Nº do processo: 0015629-02.2013.8.03.0001Parte Autora: JHONNATAS PEREIRA SARMENTOAdvogado(a): LAYANA NUNES JUNG - 1893APParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 2305AAPRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte autora para, apresentar contrarrazões

Nº do processo: 0038750-59.2013.8.03.0001Parte Autora: HERIVELTO DA SILVEIRA BARBOSAAdvogado(a): LAYANA NUNES JUNG - 1893APParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte autora para, apresentar contrarrazões

Nº do processo: 0029278-34.2013.8.03.0001Parte Autora: JOSÉ LEONILSON ABREU DA SILVA JUNIORParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): CARINA RAMOS CORREA RIBEIRO - 2328APRotinas processuais: Certifico que em virtude da sentença proferida nos autos ter transitada em julgado e considerando a Ordem deServiço nº 005/2012- JEN, promovo através desta a intimação da parte ré para cumprimento voluntário da condenação, no prazo de15(quinze) dias, sob pena da multa de 10%, de acordo com o disposto no Art. 475-J do CPC.

Nº do processo: 0009279-95.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIO KLEBER PANAIJO DA SILVAAdvogado(a): DANIEL DOS SANTOS DIAS - 1054APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO S.A.Advogado(a): MAURÍCIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA - 151056RJRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a Executada da penhora, conforme termo lavrado em 17/12/2013, à fl. 80, para querendo,impugnar no prazo de 15(quinze) dias.

Nº do processo: 0011430-34.2013.8.03.0001Parte Autora: ROSIVAL SANTANA BRASÃOAdvogado(a): PEDRO ROGÉRIO SALVIANO TABOSA - 1663APParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTORotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte autora para, apresentar contrrazões

Nº do processo: 0006960-57.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA DO CARMO NUNES DO NASCIMENTOAdvogado(a): JOAS SILVA DE MEDEIROS - 1569APParte Ré: PECÚLIO UNIÃO PREVIDÊNCIA PRIVADAAdvogado(a): JEAN MARQUES REGINA - 59455RSRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a parte requerida para, pagar em 15 (quinze) dias o valor da condenação

Nº do processo: 0047120-61.2012.8.03.0001Parte Autora: JOSE MARIO SANTOS VIDALAdvogado(a): JEAN ERICKSSON EVANGELISTA DE MOURA - 2084APParte Ré: PAULO ROSSI DA SILVA PIMENTELAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 17/01/2014 às 11:10

Nº do processo: 0046698-52.2013.8.03.0001

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Parte Autora: JOÃO GOMES FARIASAdvogado(a): ANDRE LUIZ MEDEIROS DE OLIVEIRA - 1280APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 27/01/2014 às 08:50

Nº do processo: 0048070-36.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA LINDA BICHARA DE FREITASAdvogado(a): RAIMUNDO MARCELO CARDOSO COUTINHO - 1337APParte Ré: JOSÉ INÁCIO SOARES FILHOAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 30/01/2014 às 11:30

Nº do processo: 0048299-93.2013.8.03.0001Parte Autora: ARLINDO PEREIRA DE SOUZAAdvogado(a): JOSÉ LUIZ FERNANDES DE SOUZA - 2313APParte Ré: VERA LUCIA CORREIA DE OLIVEIRAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 20/03/2014 às 10:50

Nº do processo: 0049412-82.2013.8.03.0001Parte Autora: JANDIR LOPES DOS SANTOSAdvogado(a): MARINILSON AMORAS FURTADO - 1702APParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S.AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 20/03/2014 às 11:00

Nº do processo: 0049432-73.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA DO SOCORRO SOUZA DE BRITOAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 21/03/2014 às 10:50

Nº do processo: 0050232-04.2013.8.03.0001Parte Autora: ADELTON ALMEIDA GOMESAdvogado(a): JUAREZ GONÇALVES RIBEIRO - 609APParte Ré: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 21/03/2014 às 11:00

Nº do processo: 0049567-85.2013.8.03.0001Parte Autora: DARLENE BRANDAO DA SILVAAdvogado(a): ANDRE LUIZ MEDEIROS DE OLIVEIRA - 1280APParte Ré: BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 24/03/2014 às 10:50

Nº do processo: 0050229-49.2013.8.03.0001Parte Autora: FRANCISCO DE CASTRO NONATOAdvogado(a): RENATA FRANCISCA LEAL MONTEIRO DE MENEZES - 1706APParte Ré: GILSON LOPES COSTAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 24/03/2014 às 11:00

Nº do processo: 0054663-81.2013.8.03.0001Parte Autora: ARLI CESAR AMORAS CORREAAdvogado(a): JOAO PAULO VAZ CAVALCANTE - 1171APParte Ré: ITAÚ UNIBANCO BANCO MÚLTIPLO S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 26/03/2014 às 10:00

Nº do processo: 0057165-90.2013.8.03.0001Parte Autora: MARCIO LUIZ BORGES DA SILVAAdvogado(a): CLAUDOMIRO BORGES DA SILVA - 943APParte Ré: JOSE CARLOS BRASAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 26/03/2014 às 10:40

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Nº do processo: 0053064-10.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA IVETE FERREIRA MACIELAdvogado(a): CARLA PRISCILA GUIMARAES VALADARES - 1594APParte Ré: CAPEMISA - SEGURADORA DE VIDA E PREVIDÊNCIA S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 26/03/2014 às 11:00

Nº do processo: 0050237-26.2013.8.03.0001Parte Autora: RENATA ROCHA MENDESAdvogado(a): CESAR FARIAS DA ROSA - 1462AAPParte Ré: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 27/03/2014 às 10:10

Nº do processo: 0056023-51.2013.8.03.0001Parte Autora: ANDREIA FRANCO DA COSTAAdvogado(a): CLERISTON MUBARAK TEIXEIRA DE VILHENA - 2269APParte Ré: JULIETE GUIMARÃES DA COSTAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 27/03/2014 às 10:40

Nº do processo: 0049428-36.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA EMILIA DE MAGALHAES PANTOJA, RAULEAN PINHEIRO DO AMARALAdvogado(a): LILIA MARIA COSTA DA SILVA - 798APParte Ré: TAM LINHAS AÉREAS S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/03/2014 às 10:00

Nº do processo: 0051140-61.2013.8.03.0001Parte Autora: ARAUTO DOS SANTOS DIASAdvogado(a): JEAN ERICKSSON EVANGELISTA DE MOURA - 2084APParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S/AAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/03/2014 às 10:10

Nº do processo: 0026360-57.2013.8.03.0001Parte Autora: LUCIRENE ACACIO FIMAAdvogado(a): LISIANE RODRIGUES MOURAO - 2042APParte Ré: BFB LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 31/03/2014 às 10:20

Nº do processo: 0051049-68.2013.8.03.0001Parte Autora: IRLANDA SANTOS DA COSTAParte Ré: JUCICLEY AMANAJAS LOBATOAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 03/04/2014 às 09:00

JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - MCP

Nº do processo: 0043980-82.2013.8.03.0001Requerente: ALESSANDRA AZEVEDO NASCIMENTO DE MEDEIROSAdvogado(a): TELMA LUCIA MIRANDA DA SILVA - 1898APRequerido: FERNANDO ANTONIO DE MEDEIROSAdvogado(a): CHARLLES SALES BORDALO - 438APDespacho: Vistos, etc.

Pelas manifestações apresentadas, verifico que as partes não entendem que devem preservar os filhos dos conflitos advindos dodivórcio, sendo pouco relevantes os desejos pessoais e eventuais caprichos.

A divisão do período escolar deve obedecer os interesse maiores das crianças e adolescentes, e não da partes.

O advogados poderão entrar em contato para ajustar a forma de entrega e recebimento das crianças.

Sem prejuízo da manifestação do MP, DETERMINO QUE OS FILHOS do ex-casal permaneçam metade do período de final de ano comcada um dos genitores, de forma alternada, podendo o início ser com a mãe, com quem viajaram, e portanto o período natalino, até odia 28/12/2013, e com o requerido, onde melhor lhe aprouver, no período de 29 a 03/01/2014, e quando deverão ser entregues àrequerente.

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Defiro ainda o pagamento de metades das despesas com passagens, na forma como proposto pelo Requerido, que não traz prejuízo àRequerente.

Quanto ao mais, refere-se a matéria de mérito que será oportunamente apreciado.

Assim, com urgência manifeste-se o MP.

Intime-se.

JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

Nº do processo: 0047742-09.2013.8.03.0001Parte Autora: MARIA MAURILENE SARGES SOUZAAdvogado(a): CELIANE JANAINA DA SILVA RAMOS - 2406APParte Ré: MARIA DAS GRACAS FIGUEIREDO PIMENTELDespacho: Intime-se a querelante para, dentro do prazo decadencial previsto no art. 38 do CPP, adequar o mandato procuratório de fl.07 aos termos do art. 44 do CPP e do enunciado 100 do FONAJE, uma vez que a procuração juntada aos autos deixou de atribuirpoderes especiais à causídica e tampouco menciona o fato criminoso.

Nº do processo: 0054294-87.2013.8.03.0001Autor Do Fato: NELBILENE GOES DA SILVA MARTINSAdvogado(a): NILZELENE DE SA GALENO - 644APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 14/03/2014 às 08:00

OIAPOQUE

2ª VARA DA COMARCA DE OIAPOQUE

Nº do processo: 0002041-98.2013.8.03.0009Parte Autora: CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDAAdvogado(a): MAURÍCIO PEREIRA DE LIMA - 10219PAParte Ré: FABRICIO MIRANDA DOS SANTOSDespacho: Vistos.

Intime-se a parte autora via DJE para emendar a inicial, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento, visando juntar aos autosos respectivos atos constitutivos, bem como indicar a pessoa que assumirá o encargo de depositário fiel, já que inexiste depósitopúblico nesta Comarca.

Nº do processo: 0001322-53.2012.8.03.0009Parte Autora: VALDENORA PEREIRA DA SILVAAdvogado(a): ALCEU ALENCAR DE SOUZA - 1552APParte Ré: ESTADO DO AMAPÁProcurador(a) de Estado: JULHIANO CESAR AVELAR - 1659AAPAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/03/2014 às 08:45

Nº do processo: 0002042-83.2013.8.03.0009Parte Autora: L. M. L. R., P. T. R.Defensor(a): SANDRO CONCEICAO RODRIGUES DA SILVA - 1059APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/03/2014 às 09:15

Nº do processo: 0001622-78.2013.8.03.0009Parte Autora: C. DA I. E DA J. DE O.Parte Ré: J. P. DE S. L., R. B. S.Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/03/2014 às 10:00

Nº do processo: 0000752-33.2013.8.03.0009Parte Autora: M. R. D. S.

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Advogado(a): LEIRIDIANE DE OLIVEIRA GOMES - 1600APParte Ré: R. B. DOS S.Advogado(a): LAUDENOR JACOB GOMES - 342APRepresentante Legal: R. M. D. S.Decisão: Sendo inexitosa a pesquisa anterior, intime-se a advogada-exequente para, no prazo de 05 (cinco) dias, requerer o queentender pertinente.

Nº do processo: 0002053-15.2013.8.03.0009Parte Autora: FRANCISCO ANGELO DOS SANTOS GALVÃOAdvogado(a): LUCIANA DA COSTA QUARESMA - 1553APParte Ré: BANCO DO BRASIL S.A.Decisão:Vistos.

Tramite-se pelo rito sumaríssimo nos termos da Lei n. 9.099/95.

Designe-se audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 18/02/2014.

Cite(m)-se. Intime(m)-se.

Quanto ao pedido de antecipação dos efeitos da tutela, entendo por bem indeferi-lo, momentaneamente, ante a ausência deparâmetros para análise individualizada dos valores descontados da conta bancária da parte reclamante, uma vez que não se sabe aocerto quanto foi emprestado, recebido a título de décimo terceiro e nem qual valor reflete a remuneração regular. Faculto ao reclamante,a apresentação de novos documentos que discriminem exatamente os valores acima mencionados, hipótese que poderá subsidiar novaanálise do pedido liminar.

Nº do processo: 0001199-26.2010.8.03.0009Parte Autora: DALVA PEREIRA DA SILVA, DARCILIA PEREIRA DA SILVA, DARCY CONCEIÇÃO PEREIRA DA SILVA, DILMAPEREIRA DA SILVA, DILZA PEREIRA DA SILVA, RAIMUNDO PEREIRA DA SILVA FILHOAdvogado(a): PATRÍCIA SOARES BARBOSA RAMALHO - 1452AAPHerdeiro: CLEIA DA SILVA DIAS, CLEUDE DA SILVA DIAS, ROSIVALDO PEREIRA DA SILVAAdvogado(a): ALCEU ALENCAR DE SOUZA - 1552AP, JOSE MARIA DE DEUS E SILVA - 547APTerceiro Interessado: PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉMInteressado: ESTADO DO AMAPÁ, MUNICIPIO DE OIAPOQUE-APDecisão: Vistos.

Percebe-se que a inventariante adquiriu dos demais herdeiros as cotas que cada um possuia sobre o imóvel objeto da partilha.

Houve, também, concordância com a planilha apresentada pela inventariante que demonstra o valor em espécie que cada herdeirodeverá receber por sua cota.

Portanto, determino:

1) expeça-se o formal de partilha do imóvel descrito à fl. 3/393 somente em nome da inventariante;

2) expeçam-se os alvarás de levantamento de valores de acordo com o plano apresentado à fl. 403 em nome dos interessados e deseus advogados.

3) intimem-se os interessados para recebimento.

Publique-se. Após, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0000603-37.2013.8.03.0009Parte Autora: ROSANGELA EVANGELISTA DA SILVAParte Ré: MUNICIPIO DE OIAPOQUE-APAdvogado(a): ALCEU ALENCAR DE SOUZA - 1552APRotinas processuais: Nos termos da Portaria 005/2013 2ª VCO, INTIMO a parte executada para, no prazo de 15 (quinze) dias,impugnar a penhora do valor de R$ 407,85 (quatrocentos e sete reais e oitenta e cinco centavos) bloqueado via BACENJUD junto aoBanco do Brasil.

Nº do processo: 0000752-33.2013.8.03.0009Parte Autora: M. R. D. S.Advogado(a): LEIRIDIANE DE OLIVEIRA GOMES - 1600APParte Ré: R. B. DOS S.Advogado(a): LAUDENOR JACOB GOMES - 342AP

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Representante Legal: R. M. D. S.Rotinas processuais: Certifico que INTIMO a advogada-exequente, via DJE para, no prazo de 05 (cinco) dias, requerer o que entenderpertinente, referente ao resultado negativo da pesquisa BACENJUD..

Nº do processo: 0002053-15.2013.8.03.0009Parte Autora: FRANCISCO ANGELO DOS SANTOS GALVÃOAdvogado(a): LUCIANA DA COSTA QUARESMA - 1553APParte Ré: BANCO DO BRASIL S.A.Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/02/2014 às 09:40

Nº do processo: 0002169-21.2013.8.03.0009Parte Autora: IVANARA DE RIBAMAR ALMEIDAParte Ré: DILVA RODRIGUES LOBATOAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 18/03/2014 às 10:45

PORTO GRANDE

VARA ÚNICA DE PORTO GRANDE

Nº do processo: 0001167-15.2010.8.03.0011Parte Autora: AMAPA FLORESTAL E CELULOSE S/A - AMCELAdvogado(a): ROBERVAL CARLOS VIANA HOLANDA - 1297APParte Ré: JOSÉ DO NASCIMENTO OLIVEIRADefensor(a): IVANCI MAGNO DE OLIVEIRA - 1004APDespacho: Intime-se as partes para informar o retorno dos autos.Nada sendo requerido, arquive-se.

Nº do processo: 0000465-64.2013.8.03.0011Parte Autora: VINICIUS MENDONÇA CARVALHOParte Ré: TAM LINHAS AEREAS S/AAdvogado(a): JAKELINE MORATO PEREIRA DE SOUSA - 1381APDespacho: Considerando os documentos de fls. 131/133. Expeça-se Alvará de Levantamento.

Nº do processo: 0001433-94.2013.8.03.0011Parte Autora: MATHEUS KAIK OLIVEIRA CABRAL, STEFANNY KARINNE D OLIVEIRA CABRAL, STHEFANNE KAROLYNNE DOLIVEIRA CABRAL, STHEFANNY KATRINNE OLIVEIRA CABRALParte Ré: L. B. CONSTRUÇÕES LTDA, RAIMUNDO NONATO FERREIRA DOS SANTOS FILHORepresentante Legal: CIRIA SILVA D OLIVEIRAAdvogado(a): EIDE JOSE MACHADO DE OLIVEIRA FIGUEIRA - 1162BAPDecisão: Diz que os requeridos foram os causadores do acidente, sendo que o falecido possuía quatro filhos menores sendo oresponsável pelos alimentos destas crianças.Juntou diversos documentos (fls. 20/56).Ouvido o MP, este opinou pela fixação de alimentos provisórios no valor de um salário mínimo.É o que importa relatar. Decido.Pois bem. O art. 273 do CPC estabelece que o Juiz poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedidoinicial, desde que presentes os requisitos autorizadores da medida (prova inequívoca da verossimilhança da alegação e receio de danoirreparável ou de difícil reparação; ou abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório).No caso dos autos vejo que não restou demonstrada, a priori, a provca inequívoca da culpa dos reqeuridos no evento danoso, eis que aúnica prova trazida aos autos é um boletim de trânisto (fls35/42), inconclusivo quanto ao causador do acidente.A imposição de obrigação ao pagamento mensal de pensão, em sede de tutela antecipada, exigiria a presença de seus requisitos,quais sejam, prova inequívoca e verossimilhança das alegações o que, por ora, não se verifica.In casu, deveria haver prova robusta de que os requeridos são responsáveis pelo acidente de trânsito narrado na inicial e, em razãodisso, obrigada a reparar o dano causado, o que inocorre.Explico. O direito pleiteado pelos Autores funda-se na suposta responsabilidade dos requeridos por ato ilícito que tem como requisitoprimordial a existência de culpa do agente, o dano e o nexo de causalidade. Assim, anteriormente ao pronunciamento judicial acerca daculpa do evento danoso e o nexo de causalidade, não se pode conceder a declaração do direito, vale dizer, reconhecer aresponsabilidade do requerido pelo acidente, atribuindo-lhe a culpa presumida e a obrigação de reparar.Cumpre dizer que o fato do motorista do caminhão dizer que efetuou a manobra a partir do eixo central, por si só, não constitui provainequívoca da culpa pelo evento danoso, a autorizar a fixação de alimentos provisionais em antecipação da tutela.

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Ante o exposto, indefiro, por ora, a liminar pleiteada.Cite-se os requeridos.Intimem-se.

Nº do processo: 0000308-28.2012.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ANTONIO RIBAMAR SALES SANTOS, CENTRO DE ENSINO UNIVERSITÁRIO SANTOS DUMONT-CEUSDAdvogado(a): ABAETÉ DE PAULA MESQUITA - 129092RJ, NILZA MARIA MAGALHAES CORREA - 416APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/03/2014 às 12:15

Nº do processo: 0001393-49.2012.8.03.0011Parte Autora: AMAPA FLORESTAL E CELULOSE S/A - AMCELAdvogado(a): ROBERVAL CARLOS VIANA HOLANDA - 1297APParte Ré: JESULITA VALENTE DE SOUZA, LUIZ GONCALVES DE SOUZAAdvogado(a): MIGUEL ROBERTO NOGUEIRA ANDRADE - 1253APRepresentante Legal: TAKUYA KUWAHARAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 01/04/2014 às 08:15

Nº do processo: 0001349-30.2012.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MARCIO WILLYAN BRITO FREITASAdvogado(a): FRANCISCO FABIANO DIAS DE ANDRADE - 510APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 14/04/2014 às 12:15

Nº do processo: 0000922-96.2013.8.03.0011Parte Autora: UZIAS GONCALVES MONTEIROAdvogado(a): EDIVAN SILVA DOS SANTOS - 1791APParte Ré: MUNICÍPIO DE PORTO GRANDEAdvogado(a): JEFFEMANOEL PICANÇO COSTA - 1487APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 29/04/2014 às 08:30

Nº do processo: 0000651-58.2011.8.03.0011Parte Autora: TEOFILO PEREIRA DA SILVAAdvogado(a): CARLOS HENRIQUE PENNA REGINA - 198938SPParte Ré: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL-INSSAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/05/2014 às 08:00

Nº do processo: 0000556-57.2013.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: IVANILDO PINHEIRO DA SILVADefensor(a): IVETE BARBOSA CARVALHO - 03945657890Agendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 07/05/2014 às 08:00

Nº do processo: 0000398-36.2012.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: EDIVAN LACERDA DOS REISAdvogado(a): JOSÉ AUGUSTO PEREIRA CARDOSO - 376APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/02/2014 às 08:30

Nº do processo: 0000026-10.2000.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELIAS SANTANA AMARALAdvogado(a): DANIELLE XAVIER RIBEIRO DE OLIVEIRA - 1574APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 14/05/2014 às 12:15

Nº do processo: 0000706-72.2012.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: DANILO DE SOUZA DIASAdvogado(a): JORGE LUIZ GONCALVES DA SILVA - 359APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 06/03/2014 às 12:15

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Nº do processo: 0000895-50.2012.8.03.0011Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICOParte Ré: JOSE ADENILSON DA COSTA FREITASAdvogado(a): VERONICE ALVES DA SILVA RIBEIRO - 1649AAPAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 14/04/2014 às 12:30

SANTANA

DIRETORIA DO FÓRUM - STN

ATA DE DISTRIBUIÇÃO 16/12/2013PROCESSO CÍVEL

VARA: 1ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010766-97.2013.8.03.0002AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: B. A. S. G.PARTE RÉ: J. R. DA S. S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010770-37.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.PARTE AUTORA: J. V. N. L.PARTE RÉ: P. B. L.VALOR CAUSA: 1684

VARA: 3ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010771-22.2013.8.03.0002AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: J. K. G. DOS S. e outrosPARTE RÉ: A. F. DOS S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010773-89.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR.PARTE AUTORA: MUNICÍPIO DE SANTANAPARTE RÉ: DESCONHECIDOSVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010774-74.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROCEDIMENTO ESPECIAL.PARTE AUTORA: ITALA CLAUDIA SARAIVA COUTINHOPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE SANTANAVALOR CAUSA: 8000

VARA: 1ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010775-59.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROCEDIMENTO ESPECIAL.PARTE AUTORA: ROSIVANE AMANAJAS PENAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE SANTANAVALOR CAUSA: 15000

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010784-21.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE.PARTE AUTORA: E. G. DOS S. e outrosPARTE RÉ: E. G. DOS S. e outrosVALOR CAUSA: 678

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VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010787-73.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGOCIO JURIDICO.PARTE AUTORA: BENEDITA DE FATIMA BATISTA e outrosPARTE RÉ: CLAUDIO PETROVITE DE FREITASVALOR CAUSA: 55000

VARA: 1ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010788-58.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS CUMULADA COM REVISIONAL DE ALIMENTOS.PARTE AUTORA: C. V. DO N.PARTE RÉ: G. N. DO N. e outrosVALOR CAUSA: 3360

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010789-43.2013.8.03.0002AÇÃO: ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.PARTE AUTORA: M. O. P. P.PARTE RÉ:VALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010790-28.2013.8.03.0002AÇÃO: ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.PARTE AUTORA: A. S. B. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 8029,04

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010791-13.2013.8.03.0002AÇÃO: PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA SEPULTAMENTOPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

PROCESSO CRIMINAL

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010757-38.2013.8.03.0002AÇÃO: EXECUÇÃO DE PENA E DE MEDIDA ALTERNATIVAPARTE AUTORA:PARTE RÉ: HIGO SOUSA DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010758-23.2013.8.03.0002AÇÃO: EXECUÇÃO DE PENA E DE MEDIDA ALTERNATIVAPARTE AUTORA:PARTE RÉ: MARCOS DA CONCEIÇAO SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010759-08.2013.8.03.0002AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: PRIMEIRA DELEGACIA DE POLICIA DE SANTANAPARTE RÉ: PLINIO BARBOSA NUNESVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010760-90.2013.8.03.0002AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: PRIMEIRA DELEGACIA DE POLICIA DE SANTANAPARTE RÉ: JOSÉ LUIZ CAVALCANTE NUNESVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010761-75.2013.8.03.0002AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: 1ª DELEGACIA DE POLICIA DE SANTANA

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PARTE RÉ: RONALD DA SILVA SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010772-07.2013.8.03.0002AÇÃO: PEDIDO DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: SD/PM EDGAR BRAGA NASCIMENTO e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010776-44.2013.8.03.0002AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: FRANCISCO EDIVILSON VALES DOS SANTOSPARTE RÉ: PRIMEIRA DELEGACIA DE SANTANAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010782-51.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JOSE CLAUDIO SILVA DE LEAO e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010783-36.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: SERGIO ANDRE MAGNO GUIMARAESVALOR CAUSA:

PROCESSO INFÂNCIA

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010762-60.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: M. DE S. B.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010763-45.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: C. F. P.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010764-30.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: P. R. C. DA S.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010765-15.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: R. C. C.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010767-82.2013.8.03.0002AÇÃO: EXECUÇÃO DE MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: E. M. DE A. B.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANA

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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Nº JUSTIÇA: 0010785-06.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO SÓCIO EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: M. W. C. DOS S.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010786-88.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO SÓCIO EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: M. E. S. DO N.VALOR CAUSA:

_____________________________AMARO DANIEL DE BARROSDistribuidor(a)

_____________________________JOSE BONIFACIO LIMA DA MATAMM Juiz(a) DistribuidorATA DE DISTRIBUIÇÃO 16/12/2013

PROCESSO CÍVEL

VARA: 1ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010766-97.2013.8.03.0002AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: B. A. S. G.PARTE RÉ: J. R. DA S. S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010770-37.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.PARTE AUTORA: J. V. N. L.PARTE RÉ: P. B. L.VALOR CAUSA: 1684

VARA: 3ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010771-22.2013.8.03.0002AÇÃO: CARTA PRECATÓRIAPARTE AUTORA: J. K. G. DOS S. e outrosPARTE RÉ: A. F. DOS S.VALOR CAUSA: 0

VARA: 3ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010773-89.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR.PARTE AUTORA: MUNICÍPIO DE SANTANAPARTE RÉ: DESCONHECIDOSVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010774-74.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROCEDIMENTO ESPECIAL.PARTE AUTORA: ITALA CLAUDIA SARAIVA COUTINHOPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE SANTANAVALOR CAUSA: 8000

VARA: 1ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010775-59.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROCEDIMENTO ESPECIAL.PARTE AUTORA: ROSIVANE AMANAJAS PENAPARTE RÉ: MUNICÍPIO DE SANTANAVALOR CAUSA: 15000

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010784-21.2013.8.03.0002

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AÇÃO: AÇÃO DE GUARDA E RESPONSABILIDADE.PARTE AUTORA: E. G. DOS S. e outrosPARTE RÉ: E. G. DOS S. e outrosVALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010787-73.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGOCIO JURIDICO.PARTE AUTORA: BENEDITA DE FATIMA BATISTA e outrosPARTE RÉ: CLAUDIO PETROVITE DE FREITASVALOR CAUSA: 55000

VARA: 1ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010788-58.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS CUMULADA COM REVISIONAL DE ALIMENTOS.PARTE AUTORA: C. V. DO N.PARTE RÉ: G. N. DO N. e outrosVALOR CAUSA: 3360

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010789-43.2013.8.03.0002AÇÃO: ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.PARTE AUTORA: M. O. P. P.PARTE RÉ:VALOR CAUSA: 678

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010790-28.2013.8.03.0002AÇÃO: ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.PARTE AUTORA: A. S. B. e outrosPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 8029,04

VARA: 2ª VARA CÍVEL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010791-13.2013.8.03.0002AÇÃO: PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA SEPULTAMENTOPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ:VALOR CAUSA: 0

PROCESSO CRIMINAL

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010757-38.2013.8.03.0002AÇÃO: EXECUÇÃO DE PENA E DE MEDIDA ALTERNATIVAPARTE AUTORA:PARTE RÉ: HIGO SOUSA DA SILVAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010758-23.2013.8.03.0002AÇÃO: EXECUÇÃO DE PENA E DE MEDIDA ALTERNATIVAPARTE AUTORA:PARTE RÉ: MARCOS DA CONCEIÇAO SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010759-08.2013.8.03.0002AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: PRIMEIRA DELEGACIA DE POLICIA DE SANTANAPARTE RÉ: PLINIO BARBOSA NUNESVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010760-90.2013.8.03.0002AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: PRIMEIRA DELEGACIA DE POLICIA DE SANTANAPARTE RÉ: JOSÉ LUIZ CAVALCANTE NUNESVALOR CAUSA:

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VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010761-75.2013.8.03.0002AÇÃO: COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTEPARTE AUTORA: 1ª DELEGACIA DE POLICIA DE SANTANAPARTE RÉ: RONALD DA SILVA SANTOSVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010772-07.2013.8.03.0002AÇÃO: PEDIDO DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIALPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: SD/PM EDGAR BRAGA NASCIMENTO e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 1ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010776-44.2013.8.03.0002AÇÃO: PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVAPARTE AUTORA: FRANCISCO EDIVILSON VALES DOS SANTOSPARTE RÉ: PRIMEIRA DELEGACIA DE SANTANAVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010782-51.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: JOSE CLAUDIO SILVA DE LEAO e outrosVALOR CAUSA:

VARA: 2ª VARA CRIMINAL DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010783-36.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO PENAL PÚBLICAPARTE AUTORA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁPARTE RÉ: SERGIO ANDRE MAGNO GUIMARAESVALOR CAUSA:

PROCESSO INFÂNCIA

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010762-60.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: M. DE S. B.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010763-45.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: C. F. P.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010764-30.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: P. R. C. DA S.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010765-15.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO DE PROTEÇÃO ESPECÍFICA.PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: R. C. C.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010767-82.2013.8.03.0002AÇÃO: EXECUÇÃO DE MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA

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PARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: E. M. DE A. B.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010785-06.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO SÓCIO EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: M. W. C. DOS S.VALOR CAUSA:

VARA: VARA DE INFANCIA E JUVENTUDE DE SANTANANº JUSTIÇA: 0010786-88.2013.8.03.0002AÇÃO: AÇÃO SÓCIO EDUCATIVAPARTE AUTORA: M. P. DO E. DO A.PARTE RÉ: M. E. S. DO N.VALOR CAUSA:

_____________________________AMARO DANIEL DE BARROSDistribuidor(a)

_____________________________JOSE BONIFACIO LIMA DA MATAMM Juiz(a) Distribuidor

2ª VARA CÍVEL DE SANTANA

Nº do processo: 0001631-47.2002.8.03.0002Parte Autora: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL-INSSAdvogado(a): PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL - 9999999Parte Ré: ADILSON THADEUS GUEDES DE SOUZA, ASSIS THADEU GUEDES DE SOUZA, SILJA NORMA GUEDES DE SOUZA,SONIA NAZARE GUEDES DE SOUZA, SONJA NAZARENA GUEDES FERNANDES DANTAS, SOUZAMAR - SOUZA SERVICOSMARITIMOS LTDA., SUELY NILSA GUEDES DE SOUZA ESASHIKAAdvogado(a): GERONIMO ACACIO DA SILVA - 524APDecisão: Preenchidos os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade, recebo o recurso de apelação, em seu duplo efeito.À parte apelada para, querendo, oferecer contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.Com ou sem a vinda das razões contrárias, remetam-se os autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Nº do processo: 0009151-72.2013.8.03.0002Parte Autora: CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDAAdvogado(a): MAURÍCIO PEREIRA DE LIMA - 10219PAParte Ré: ELCINEI IGREJA SANTIAGODespacho: manifeste-se o autor sobre o prosseguimento do feito, em 05 (cinco) dias.Intimem-se.

Nº do processo: 0009547-49.2013.8.03.0002Parte Autora: CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDAAdvogado(a): EDEMILSON KOJI MOTODA - 231747SPParte Ré: ROMULO CEZAR SANTOS LIMADecisão: intime-se a parte autora para se manifestar sobre o prosseguimento do feito, em 05 (cinco) dias.

Nº do processo: 0001599-42.2002.8.03.0002Parte Autora: INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL-INSSAdvogado(a): PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL - 9999999Parte Ré: GERSON CAMILO ALENCAR, MARIA DO SOCORRO RIBEIRO DE ALENCAR, RESTAURANTE VALE DU PINHO LTDAAdvogado(a): LORENA ALVES FIGUEIRA - 1372AP, RICARDO GONCALVES SANTOS - 421AAPRotinas processuais: Certifico que designei os dias 11/02/2014 às 09:00h e 24/02/2014 às 09:00h, para realização da 1ª e 2ª hastapública respectivamente.

Nº do processo: 0010093-07.2013.8.03.0002Parte Autora: V. G. DE S. M.Advogado(a): GERONIMO ACACIO DA SILVA - 524AP

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Parte Ré: J. E. DOS S. M.Rotinas processuais: Nos termos da Portaria n° 001/07- 2ª Vara Cível, art. 1°, X, encaminho os autos para expedição do necessáriopara intimar a parte autora para manifestar-se sobre a petição juntada às fls. 13/15, inclusive com a juntada de recibo de depósito novalor de R$ 610,20(Seiscentos e Dez Reais e Vinte Centavos).

Nº do processo: 0001999-70.2013.8.03.0002Parte Autora: BANCO BRADESCO S.A.Advogado(a): OLINTO JOSE DE OLIVEIRA AMORIM - 876AAPParte Ré: BENEDITO ROMULO MENDES PORTILHO, LEONOR MENDES PORTILHO, LEONOR MENDES PORTILHO - ME DROGAREIAdvogado(a): CLELIO ROBERTO DE OLIVEIRA MONTEIRO - 513APDespacho: Os termos do acordo deverão ser subscritos também pelo patrono dos executados (procuração de fl. 51), portanto, intimem-se para regularização da petição de fls. 76-79, no prazo de 10 (dez) dias.

Nº do processo: 0001169-41.2012.8.03.0002Parte Autora: TRANS GOLD LTDAAdvogado(a): MARCIO FERREIRA DA SILVA - 1120APParte Ré: BANCO SAFRA S/AAdvogado(a): IVANILDO RODRIGUES DA GAMA JUNIOR - 8525PADecisão: A Teoria da desconsideração da personalidade jurídica, expressa no art. 50 do Código Civil, é uma medida excepcional, sendoautorizada somente quando, no caso concreto, existam provas do abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio definalidade ou pela confusão patrimonial. O deferimento da medida há de ser embasado em sólido acervo probatório, o que não severifica no caso em análise, uma vez que o exequente se restringiu a mencionar que a empresa executada encerrou suas atividades eque os sócios continuam trabalhando no mesmo ramo, no mesmo local, com outra pessoa jurídica, afirmando que "não havendo sidolocalizados bens em nome da empresa ou não possuindo esta patrimônio aparente, cabível a desconsideração da personalodadejurídica". Esclareço que o possível encerramento das atividades da pessoa jurídica, por si só, não basta para caracterizar o abuso depersonalidade. No mesmo sentido, a simples ausência de patrimônio da pessoa jurídica não é suficiente para a aplicação do instituto dedespersonalização.Pelo exposto, indefiro o pedido de fls. 232/233.Intime-se.

Nº do processo: 0005880-26.2011.8.03.0002Parte Autora: AMIRALDO SILVA DOS SANTOSAdvogado(a): JOSÉ LUIS WAGNER - 18097RSParte Ré: MUNICÍPIO DE SANTANAAdvogado(a): ROBERTA SERRA DE JESUS - 1527APDespacho: Intimem-se os credores para requererem o que de direito, em 05 (cinco) dias.Decorrido o prazo sem manifestação, arquivem-se os autos, sendo resguardado aos credores requererem o desarquivamento, sempagamento de custas, desde que dentro do prazo estabelecido no art. 475-J, § 5º, do CPC.

Nº do processo: 0008170-14.2011.8.03.0002Parte Autora: ANDRIA DOS SANTOS GOES, BG - DISTRIBUIDORA DE COMBUSTIVEL LTDA - EPPAdvogado(a): CLEOMA ARAUJO DE ALMEIDA - 994APParte Ré: J L PALMERIM - MEAdvogado(a): MAURO XAVIER DE BARROS - 213AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria n° 001/07- 2ª Vara Cível, art. 1°, XI, encaminho os autos para expedição do necessáriopara intimar a parte autora para no prazo de 05 (cinco) requerer o que entender de direito, em cumprimento ao r. despacho de fl. 69.

Nº do processo: 0009223-59.2013.8.03.0002Parte Autora: C. A. S. DA C., M. B. B.Advogado(a): ELIETE DA SILVA CORREA - 2286APSentença: Isso posto, e por tudo mais que dos autos consta, HOMOLOGO, para que produza seus efeitos legais, o acordo firmadoentre as partes, referendado pelo Ministério Público, conferindo-lhe força executiva, que se regerá pelas cláusulas constantes dodocumento de fls. 02/04 dos presentes autos, resolvendo o processo com a apreciação do mérito, nos termos do art. 269, III, do CPC.Sem Custas e honorários.Trânsito em julgado por preclusão lógica.Publique-se e Intimem-se.Tudo cumprido, arquivem-se.

Nº do processo: 0004501-79.2013.8.03.0002Parte Autora: REAL LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES - 1765AAPParte Ré: ANTONIO LUIZ RODRIGUES BAIA

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Sentença: Diante do exposto, com fundamento do art. 267, V, do Código de Processo Civil, JULGO EXTINTO O PRESENTEPROCESSO SEM APRECIAÇÃO DE MÉRITO.Custas satisfeitas.Publicação e registro eletrônicos. Intimem-se.Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.

Nº do processo: 0001190-80.2013.8.03.0002Parte Autora: CASA DO COZINHEIRO LTDAAdvogado(a): JEAN CARLO DOS SANTOS FERREIRA - 633APParte Ré: BRF - BRASIL FOODS S.A.Advogado(a): ANDERSON MARCIO LOBATO FAVACHO - 1102APSentença: III - DISPOSITIVODiante do exposto, confirmo a decisão de fl. 27 e:1) JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para condenar a requerida a pagar à autora a quantia de R$ 13.246, 61 (treze mil, duzentos equarenta e seis reais, sessenta e um centavos), corrigida monetariamente pelo INPC a partir do ajuizamento da ação, acrescida dejuros legais de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação.2) JULGO PROCEDENTE a reconvenção para condenar a autora/reconvinda a pagar à requerida/reconvinte a quantia de R$ 37.651,98(trinta e sete mil, seiscentos e cinquenta e um reais, noventa e oito centavos), referente à duplicata nº 0512031409, corrigidamonetariamente pelo INPC a contar do vencimento do título (10.08.2012), e acrescida de juros legais de 1% (um por cento) ao mês, acontar da citação/intimação da reconvenção.Dou por resolvido o processo, nos termos do art. 269, I, do Código de Processo Civil.Por ônus da sucumbência, a parte autora arcará com 60% (sessenta por cento) das custas processuais; e a requerida com os demais40% (quarenta por cento).Cada parte arcará com os honorários advocatícios de seus patronos.Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se.Tudo cumprido, arquivem-se os autos.

2ª VARA CRIMINAL DE SANTANA

Nº do processo: 0005285-56.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: FRANCINELTON TAVARES PEREIRAAdvogado(a): MARLUCIA DE FARIAS BARRIGA - 1479APSentença: Os presentes autos foram tombados em 25/06/2013, com denúncia recebida em 26/06/2013, contra FRANCINELTONTAVARES PEREIRA, encontrando-se na fase de encerramento da instrução criminal. Os autos do processo nº 7362/2013, tombadosem 04/11/2013, tratam do mesmo fato criminoso, contudo, trazendo no pólo passivo outros denunciados, quais sejam, SAMUELLOBATO PAES, BRENDO DO NASCIMENTO SALES, ROSINAN SALES FREITAS E JHONATA PINTO CARDOSO.

Instado a se manifestar, o Representante do Ministério Público aditou na denúncia nos autos 7362/2013, para incluir o acusadoFRANCINELTON TAVARES PEREIRA.

Por entender ser mais conveniente e em homenagem ao princípio do contraditório e da ampla defesa, este Juízo recebeu a denúnciabem como o seu aditamento.

Contudo, ao fazer isso, caracterizou-se a litispendência, havendo a identidade dos feitos quanto à parte FRANCINELTON TAVARESPEREIRA, uma vez que somente ele está sendo processado nestes autos e passou a ser processado também naquele (7362/2013), àcausa de pedir e ao pedido, e ainda porque nenhum deles foi julgado definitivamente.

Assim, considerando que a litispendência é uma situação de absoluta ilegalidade, pois importa em mais de uma acusação sobre omesmo fato, ou seja, um bis in idem acusatório, e diante do instituto da prevenção, observo que o processo que deverá prosseguir éaquele em que há mais réus, pois também dará outra oportunidade de defesa para o acusado FRANCINELTON TAVARES PEREIRA.

Ante o exposto, RECONHEÇO A LITISPEDÊNCIA DOS FATOS DESCRITOS NA DENÚNCIA DESTE PROCESSO, sendo inviável adupla condenação pelo mesmo fato, por violação direta do princípio constitucional do no bis in idem, bem como em observância ao art.95, inciso III, do Código de Processo Penal.

Assim, determino a extinção do presente feito e seu arquivamento.

Contudo, antes de seu arquivamento, considerando os princípios da celeridade e razoabilidade, determino o desentranhamento dosdocumentos de fls. 18-21 e 38-47 destes autos para serem juntadas aos autos 7362/2013. Determino também a juntada do áudio dedepoimento e interrogatório realizado da audiência do dia 09/08/2013, bem como do desapensamento do Auto de Prisão em Flagrantenº 221/2013 - CF/1ª DPS para que também juntados aos autos do processo nº 7362/2013.

As comunicações de baixa deverão ser providenciadas.

Ciência ao Ministério Público.

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Intimem-se.

Nº do processo: 0007429-76.2008.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: FERNANDO MACHADO LOBATOSentença: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por intermédio de seu Representante Legal em exercício neste Juízo,no uso de suas atribuições legais e com base no incluso Inquérito Policial nº 0366/2008-SR/DPF/AP, ofereceu denúncia contraFERNANDO MACHADO LOBATO, devidamente qualificado e incurso nas penas do art. 33 da Lei 11.343/2006, pela prática do seguintefato delituoso:

No dia 11 de novembro de 2008, após receber denúncia anônima, foi designada uma equipe de integrantes da polícia federal quedirigiu-se para o porto da Souzamar e montou campana, aguardando a chegada da embarcação Nenê Abdon, que fazia rotaBelém/Macapá. A denúncia anônima informou que havia uma pessoa do sexo masculino transportando substância entorpecente. Coma atracação do navio às 07h, a equipe realizou a fiscalização de rotina nas bagagens e cargas transportadas e notou-se uma mochilapreta que estava abandonada, sem haver quem reclamasse sua propriedade. Após ser aberta, foram encontrados 05 (cinco) volumescontendo substância em pó que denotava ser pasta base de cocaína. Após ser conferida a lista de passageiros, a única pessoa faltanteera o senhor FERNANDO MACHADO LOBATO, que de acordo com os passageiros, seria ele o proprietário da mochila.

A persecução criminal iniciou-se com a instauração Inquérito Policial sob o nº 0366/2008-SR/DPF/AP em 12/11/2008.

Denúncia oferecida em 25/11/2008 (fls. 02-04).

Réu citado por edital para apresentar defesa prévia (f. 48).

Defesa preliminar patrocinada pela Defensoria Pública (fls.50-51).

Denúncia recebida em 16/11/2009.

Decisão judicial que decretou a suspensão do processo e o curso do prazo prescricional em 30/11/2009, bem como a prisão preventivado acusado (f. 54).

Prisão do acusado em 19/05/2010 (f. 62).

Citação pessoal do réu em 28/05/2010 (f. 91).

Defesa preliminar do acusado apresentada por intermédio da Defensoria Pública (f. 94), discordando de forma genéria dos fatos.

Na audiência de instrução foram colhidos os depoimentos das testemunhas JOCIVALDO MACHADO LOBATO e MANOEL RAIMUNDODOS SANTOS PALHETA. A oitiva da testemunha ROSANGELA NUNES DOS SANTOS foi colhido no Juízo de Direito da Vara deCartas Precatórias Criminais de Curitiba/PR. Tais depoimentos foram armazenados por meio recurso de gravação magnético, nostermos do art. 405, §1º do Código de Processo Penal. A oitiva da testemunha ACINTIA FERREIRA CARNEIRO foi colhido na Comarcade Ferreira Gomes (f. 165). O interrogatório do acusado foi colhido perante a Vara das Cartas Precatórias Criminal de Belém (f. 39-40).

Em suas razões derradeiras (fls. 176-179), o Órgão Ministerial, após analisar o acervo probatório, entendeu haver provas suficientes deautoria e materialidade, pugnando pela condenação de FERNANDO MACHADO LOBATO nas penas do art. 33 da Lei 11.343/2006.

A Defesa do acusado (fls. 180-183), patrocinada pela Defensoria Pública do Estado do Amapá, por entender que há contradições edúvidas, pugnou pela absolvição do acusado.

Certidão criminal à f. 35, atestando a primariedade do acusado.

Laudo Preliminar de Constatação (f. 15).

Em suma, é o relatório.

Vieram-me os autos conclusos.

Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR:

Em síntese, a denúncia narra que no dia 11/11/2008, após o recebimento de uma denúncia anônima, uma equipe da polícia federal foidesignada uma equipe para o porto da Souzamar, que montou campana, aguardando a chegada da embarcação Nenê Abdon, quefazia rota Belém/Macapá. De acordo com a denúncia anônima, havia uma pessoa do sexo masculino que estaria transportandosubstância supostamente entorpecente. Com a atracação do navio às 07h, no dia 12/11/2008, a equipe realizou a fiscalização de rotinanas bagagens e cargas transportadas. Notou-se que uma mochila preta havia sido abandonada e sem que alguém reclamasse apropriedade. Ao ser aberta, foram encontrados 05 (cinco) volumes contendo substância em pó que denotava ser pasta base decocaína. Após ser conferida a listagem dos passageiros, constatou-se que a única pessoa faltante era o senhor FERNANDOMACHADO LOBATO que, de acordo os passageiros, ele seria o proprietário da mochila, mas que conseguiu evadir-se do local,tomando rumo ignorado.

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O Representante do Ministério Público, entendo haver elementos suficientes da autoria e materialidade, denunciou o acusado comoincurso nas penas do art. 33 da Lei 11.343/2006.

1. Do Interrogatório do Acusado

Perante o Juízo da Vara de Cartas Precatórias Criminal de Belém/PA, o acusado FERNANDO MACHADO LOBATO alegou que no finaldo ano de 2008, veio de Belém/PA para Santana/AP no barco Nenê Abdon,por ter um irmão que trabalha no ramo de refrigeração. Naocasião, o barco atracou no porto de Santana e a polícia federal iniciou revista nos passageiros, inclusive nele. Alegou que a medidaque os policiais federais realizavam a revista, os passageiros eram liberados. Alegou, ainda, que haviam policiais na única saída dobarco e que tinha apenas uma sacola vermelha e uma sacola plástica que continha sua rede e lençol. Quanto a mochila preta, alegounão ser sua, sabendo dela apenas porque seu irmão havia lhe falado. Por fim, alegou ter 18 (dezoito) anos na data dos fatos.

2. Das Provas Testemunhais

Em sede policial, a testemunha JOCIVALDO MACHADO LOBATO declarou ser irmão do acusado. Em relação aos fatos, informou quena manhã do dia 12/11/2008, por volta das 06h da manhã, recebeu um telefonema de seu irmão FERNANDO MACHADO LOBATO(telefone número 96-8118-1627) dizendo que estaria chegando. Contudo, não sabia da viagem de seu irmão vindo para Santana/AP enem o que vinha fazer. Quando, da última vez que seu irmão esteve na cidade de Santana/AP, ficou apenas pelo período das 12 às 20horas, retornando em seguida para Belém/PA, também não sabendo informar o que ele havia vindo fazer, considerando muito estranhoseu irmão permanecer tão pouco tempo. Seu irmão e acusado chegou em seu local de trabalho por volta das 07h30min, deixou umasacola plástica, celular e tênis e saiu rapidamente, alegando que iria para Macapá/AP. Em Juízo, ratificou o depoimento prestado emsede policial.

A testemunha MANOEL RAIMUNDO DOS SANTOS PALHETA, em sede policial, declarou ser o proprietário do barco Nenê Abdondesde o ano 2001, realizando a rota Belém/PA-Macapá/AP. Em relação aos fatos, informou que ao chegar no Porto do Grego, houvefiscalização da Polícia Federal, vistoriando a bagagem de todos os passageiros, restando uma mochila preta no salão inferior do barcoe que nenhum dos passageiros presentes se identificou como proprietário. Ao ser aberta, foi encontrada no interior da mochila 03 (três)pacotes envoltos em bexiga plástica e em cada bexiga havia pacote com substância de coloração amarela, aparentando ser cocaína.Checou a lista de passageiros em conjunto com a equipe policial e constatou-se que o único passageiro faltante estava identificadocomo FERNANDO M. LOBATO. Soube informar que FERNANDO embarcou em Belém/PA, na rua Mundurucus, Beira-Mar, no Porto daTransportadora Souza. Informou que FERNANDO é jovem, aparentando ter uns 20 (vinte) anos de idade, baixo, gordinho, cabelo comcorte estilo militar. Viu o momento em que FERNANDO saiu da embarcação, pensado o depoente que ele havia sido liberado pelospoliciais. Em juízo, ratificou o depoimento prestado em sede policial. Informou ainda que, de acordo com alguns passageiros, a mochilaseria do acusado. Informou, também, que no momento da abordagem, os policiais federais haviam dito para ninguém sair daembarcação.

ROSANGELA NUNES DOS SANTOS, perante a autoridade policial, informou que estava vindo de Belém/PA para Macapá/AP a bordodo barco Nenê Abdon, com o fim de visitar seus familiares. No momento da chegada, uma lancha da Marinha abordou a embarcação epercebeu que um passageiro, que soube posteriormente chamar-se FERNANDO MACHADO LOBATO, estava extremamente nervosodurante a abordagem na embarcação. Presenciou quando o referido passageiro solicitou a um dos policiais que fosse liberado porquetinha uma passagem aérea comprada para Belém/PA às 14h e viu o passageiro sair do barco acreditando que ele tivesse sido liberadopor um dos policiais. Após a vistoria, percebeu que restou uma mochila preta e que nenhum dos passageiros se identificou comoproprietário, bem como, após aberta, que no interior da mochila haviam três pacotes envoltos em plásticos coloridos e que os policiaislhes mostraram que no interior dos pacotes havia uma substância em pó de coloração amarelada. Em Juízo, ratificou o depoimentoprestado em sede policial. Acrescentou que no momento da abordagem, um rapaz, que não soube dizer o nome, havia dito para ospoliciais que não tinha bagagem, só as que estavam com ele, e que tinha uma viagem já marcada e que estaria com pressa, razão pelaqual foi liberado.

Em relação a testemunha ACINTIA FERREIRA CARNEIRO, esta informou que tomou o barco Nenê Abdon em Breves/PA com destinoà Macapá/AP, para posteriormente ir para Ferreira Gomes/AP. Informou que na chegada ao Porto do Grego houve uma fiscalização daPolícia Federal e foram vistoriadas as bagagens de todos os passageiros, restando uma mochila preta sem haver quem reclamasse apropriedade. No interior da mochila haviam pacotes envoltos em sacos plásticos e os policiais mostraram o que havia dentro do pacote,sendo uma substância em pó de coloração branca. Informou que no momento da chegada da equipe policial, viu um passageiromexendo no local onde estava a mochila, sendo tal pessoa baixa, gorda, branca, aparentando ter uns 20 (vinte) anos de idade.Também viu este passageiro sair do barco, sendo um dos primeiros. Alegou que conversou com o passageiro durante a viagem, masnão soube informar seu nome. Em Juízo, a depoente confirmou seu depoimento prestado em sede policial. Acrescentou que a pessoamencionada em seu depoimento estava com a mochila preta e uma sacola plástica, de loja, com rede e lençol. Que a pessoa haviaparado, deixou a mochila e seguiu para fora do barco, tendo o policial apenas revistado a sacola.

3. Da Prova Pericial

Listagem de passageiros (fls. 10-12).

Laudo Preliminar de Constatação nº 290/2008-SETEC/DPF/AP (f. 15), referente ao material apreendido, sendo aproximadamente 3.214(três mil duzentos e catorze gramas), de peso bruto, de substância pastosa de coloração caramelada, acondicionada em 05 (cinco)pacotes envoltos em plástico incolor, fechado com fita adesiva, que estavam embrulhadas em bexigas de cores vermelha, rosa e azul.O teste químico preliminar realizado no material resultou positivo para o alcalóide COCAÍNA, sendo esta uma substância entorpecente,de uso proscrito no Brasil.

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Laudo de Exame de Substância (Cocaína) (fls. 78-82), revelando a presença do alcalóide COCAÍNA, na forma de base livre, e dofármaco FENACETINA. Esclarece o laudo que a cocaína é uma substância entorpecente e de uso proscrito no Brasil, podendo causardependência química ou psíquica. Em relação a fenacetina, encontra-se relacionada na Lista II dos produtos sujeitos a controle efiscalização do Departamento da Polícia Federal.

Portanto, de acordo com os laudos do exames toxicológicos, a ocorrência material do fato em relação ao crime de tráfico de drogasrestou provada, uma vez que o material apreendido foi COCAÍNA, substância entorpecente e de uso proscrito no Brasil.

4. Da autoria em relação ao art. 33 da Lei 11.343/2006.

Em relação ao tipo penal previsto no art. 33 da Lei 11.343/2006 (tráfico de drogas), basta o agente praticar apenas um dos tiposdescritos para estar incurso nas penas do tráfico de drogas.

Para a acusação, não resta dúvida quanto a autoria de FERNANDO MACHADO LOBATO. Para a Defesa, por sua parte, alegou nãohaver prova capaz de ensejar numa condenação do réu, pois apresentam dúvidas.

Pois bem.

Muito embora o acusado FERNANDO MACHADO LOBATO negue ter sido o proprietário da mochila preta encontrada na embarcaçãocontendo as substâncias entorpecentes, suas alegações não encontram suporte no acervo probatório.

De acordo com o depoimento da testemunha ACINTIA FERREIRA CARNEIRO, esta relata que viu uma pessoa baixa, gorda, branca,aparentando ter uns 20 (vinte) anos de idade, que estava com a mochila preta e mais uma sacola plástica, rede e lençol. E que estapessoa deixou a mochila e posteriormente saiu do barco, sendo um dos primeiros a desembarcar, tendo sido autorizado pelos policiais.MANOEL RAIMUNDO DOS SANTOS PLAHETA, proprietário do barco Nenê Abdon, informou que FERNANDO embarcou em Belém doPará, sendo ele uma pessoa jovem, aparentando ter uns 20 (vinte) anos de idade, baixo, gordinho, cabelo com corte estilo militar.Portanto, a pessoa que ACINTIA viu, de acordo com as características físicas descritas, trata-se de FERNANDO MACHADO LOBATO.

ROSANGELA NUNES DOS SANTOS informou o acusado estava muito nervoso no momento da abordagem, tendo ela presenciadoquando ele solicitou para o policial federal que fosse liberado porque tinha uma passagem aérea comprada para Belém/PA às 14h e oviu sair do barco. Conforme se depreende destes três depoimentos, um depoente viu uma pessoa com a mochila, não sabendoinformar o nome, o outro depoente confirma as características físicas e diz quem é (nome) e outro depoente ratifica que viu o acusadopedir para ser liberado por estar com certa presa, sendo ele a única pessoa que deixou o barco.

Portanto, dúvidas não há que o acusado FERNANDO MACHADO LOBATO estava no barco Nenê Abdon, trazendo consigo, além desua bagagem (sacola plástica, rede e lençol), também a mochila preta contendo 3.241 (três mil duzentos e quarenta e um) gramas desubstância entorpecente, realizando o transporte dessa substância de um Estado da Federação para outro, configurando assim o tipopenal de tráfico de drogas, na modo transportar.

DISPOSITIVO

POSTO ISTO e do mais que nos autos constam, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA, e, via de consequência, CONDENO o acusadoFERNANDO MACHADO LOBATO, já qualificado, nas penas do art. 33 da Lei 11.343/2006.

Atento à regra do art. 68 do Código Penal, passo a individualizar-lhe a pena, tendo como norte o art. 59 do citado Diploma Repressivo.

A - Das circunstâncias judiciais:

Culpabilidade: elevada, levando em consideração a quantidade de droga apreendida (3.241g - três mil duzentos e quarenta e umagramas - de cocaína).

Antecedentes: trata-se de réu primário, portanto, não será contada em seu desfavor.

Conduta Social: nada há nos autos a este respeito, pelo que não será contada em seu desfavor.

Personalidade do Agente: pouco há nos autos acerca de sua personalidade - afeta ao caráter, índole do agente, temperamento,controle emocional, sensibilidade, predisposição agressiva e outros elementos de cunho psicológico - razão pela qual deixo de valorá-la.

Motivos do crime: é a ilusão do lucro fácil pela comercialização de substâncias entorpecentes, fato comum à espécie, razão pela qualnão será valorada.

Circunstâncias do crime: comum à espécie, razão pela qual deixo de valorá-la.

Consequências do crime: foram graves, uma vez que este delito provoca um dano coletivo na vida dessas pessoas e de suas famílias,vez que a lei não protege apenas o dano individual, mas também "[...] ao coletivo, pela traficância que possa despertar ou ocasionar.",conforme deixou assentado o Pretório Excelso, quando do exame do RE 109.435-4, da relatoria do eminente Ministro Célio Borja (LEISPENAIS ESPECIAIS E SUA INTERPRETAÇÃO JURISPRUDENCIAL, Alberto Silva Franco e Outros, Tomo 2, 5ª edição, 2ª tiragem, fl.

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Comportamento da vítima: não se aplica, por que é a sociedade.

Assim sendo, considerando que duas das circunstâncias judiciais foram consideradas desfavoráveis ao réu (culpabilidade econsequências do crime), aplico-lhe a chamada pena-base em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 750 (setecentos ecinquenta) dias-multa, de acordo com o previsto no art. 59 do CP e atento, principalmente, a natureza e quantidade de produtosapreendidos com o réu (art. 42 da Lei 11.343/2006).

B - das circunstâncias legais

Reconheço a atenuante da menoridade, uma vez que o acusado era menor de 21 (vinte e um) anos ao tempo do fato criminoso, razãopela qual atenua sua em 01 (um) ano e 100 (cem) dias-multa, passando a pena a ser fixada nesta fase em 06 (cinco) anos e 06 (seis)meses de reclusão e 650 (seiscentos e cinquenta) dias-multa.

C - das causas de aumento e diminuição da pena

Conforme se extrai dos autos, o acusado é primário e não há outras informações que ele desenvolva atividade criminosa, portanto, nãoé um traficante habitual e nem integra organização criminosa. Por esta razão, aplico o disposto no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006,reduzindo a pena em 1/4 (um quarto), considerando a quantidade de droga, que é relativamente grande, passando a pena a ficar fixadaem 04 (quatro) anos, 10 (dez) meses e 15 (quinze) dias de reclusão e 487 (quatrocentos e oitenta e sete) dias-multa.

Além disso, considerando que restou caracterizado a tráfico entre Estados da Federação (art. 40, inciso V, da Lei 11.343/2006),aumento a pena aplicada em 1/6 (um sexto), o que torno a definitiva em 05 (cinco) anos, 09 (nove) meses e 07 (sete) dias de reclusão e568 (quinhentos e sessenta e oito) dias-multa.

Considerando a pena aplicada, estabeleço o regime inicial semi-aberto para o cumprimento de sua pena, a teor do disposto no artigo33, § 2º, "b", do Código Penal.

A pena de multa irrogada ao apenado, terá o valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, o qualdeverá ser atualizado por ocasião de sua execução (art. 49, § 2°, CP) e paga dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado destadecisão (art. 50, CP), sob pena de inscrição em dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51, CP).

Concedo ao réu a faculdade de recorrer em liberdade.

Disposições finais

Condeno-o ao pagamento das custas processuais.

Com fundamento no art. 58, § 1º c/c art. 32, § 1º, da Lei 11.343/2006 determino a incineração da droga e materiais destinados ao seurefino apreendidos, preservando-se a quantidade de três gramas para eventual contraprova.

Oportunamente, com o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências:

- expeça-se guia de execução definitiva dos Réus;

- em cumprimento ao disposto no art. 72, §2º, do Código Eleitoral, oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando acondenação dos Réus, com sua devida identificação, para cumprimento do estatuído pelo art. 15, inciso III, da Constituição Federal;

- oficie-se ao órgão de cadastros de dados sobre antecedentes, POLITEC/AP, fornecendo informações sobre a condenação dos Réusbem como o número do inquérito policial originário da presente ação.

- expeça-se certidão para inscrição da multa e custas em dívida ativa, encaminhando-a à Fazenda Pública para providências deexecução;

Publique-se.

Intimem-se.

Nº do processo: 0001006-66.2009.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: PAULO SOUSA DA SILVASentença: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ ofereceu denúncia contra MANOEL SOUZA DA SILVA como incursonas penas do art. 155, caput, c/c art. 14, II, do Código Penal.

Denúncia recebida em 20/02/2009 (fls. 31-32).

Defesa preliminar às fls. 49-50.

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Suspensão Condicional do Processo homologada em 17/05/2010 (fls. 55-56).

Revogação da Suspensão Condicional do Processo em 02/08/2011 (fls. 57).

Posteriormente, verificou-se que o denunciado na exordial acusatória não era o mesmo autor do furto, sendo acolhido o aditamento dadenúncia, em 08/10/2013, somente para que se altere nome acusado, passando a constar PAULO SOUSA DA SILVA.

Na audiência instrutória foi decretada a revelia do acusado. Contudo, a Representante do Ministério Público, ante a possibilidade deprescrição em perspectiva, requereu vistas dos autos. A Defesa nada requereu.

Manifestação do Representante do Ministério às fls. 104-107, pugnando pela extinção da pretensão punitiva estatal pela prescriçãoantecipada ou virtual do acusado PAULO SOUSA DA SILVA.

Vieram-me os autos conclusos.

Da análise do caso em tela, tem-se que da data do delito até os dias atuais já se passaram mais de 04 (quatro) anos da época dosfatos. Devido a isso, a Representante do Ministério Público resolveu rever a necessidade da perquirição acerca da utilidade doprocesso, uma vez que o acusado era menor de 21 (vinte e um) anos à época dos fatos e o bem de pequeno valor, logo, incidindocausa de diminuição pela forma tentada, o que ocasionaria, vindo a ser condenado, a pena ser fixada no mínimo legal, ou seja, em 01(um) ano de reclusão.

Nos termos do art. 109, IV do CPB, o delito que se apura prescreve em 08 (oito) anos e, como o acusado, à época do fato, contavamcom idade inferior a 21 (vinte e um) anos, tal prazo reduz-se pela metade, porquanto, prescrevendo em 04 (quatro) anos, de acordocom o art. 115 do mesmo diploma legal.

Tem-se que o fato ocorreu 28/01/2009 e o recebimento da denúncia se deu em 20/02/2009. Entre as datas 17/05/2010 a 02/08/2011,conforme dispõe o § 6º do art. 89 da Lei 9.099/1996, não correu o curso do prazo prescricional, uma vez que foi homologada asuspensão condicional do processo.

Entre a data da revogação do Sursis Processual até a presente data, decorreram mais de 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses queacrescidos do período anterior a suspensão, ou seja, aproximadamente 01 (um) ano e 03 (três) meses, chega-se à 03 (três) anos e 07(sete) meses, isso considerando as causas de interrupção e suspensão do curso do prazo prescricional. Se for considerado apenas adata do fato aos dias atuais, chega-se à mais de 04 (quatro) anos e 10 (dez) meses de tempo decorrido.

Com efeito, não se vislumbra justificativa razoável, juridicamente moral e ética, a conferir autorização para que um processo penal sejaimpulsionado sem que haja uma possibilidade, ainda que remota, de se chegar a um desfecho punitivo executável ao réu.

Há quem, inclusive, sustente a perda superveniente do interesse de agir, na medida em que, dada a inutilidade do provimento penalcondenatório. Nesse sentido, portanto, em casos excepcionalíssimos, não haveria impedimento ao Magistrado que, antevendo a penafinal aplicável ao caso concreto, atento às disposições referentes ao instituto da prescrição, declarasse, seja em qual fase for, inclusivede ofício, a extinção da punibilidade estatal. Igos Teles de Macedo leciona sobre o tema:

"...a adoção da tese de a prescrição em perspectiva, é fora de dúvida que se dará maior efetividade ao comando constitucionaldiscutido, tanto do plano específico, quando do plano genérico. Na primeira hipótese, porquanto aquele determinado processo que foratingido pelo instituto epigrafado terá uma tramitação mais célere, havendo a possibilidade de sequer ser iniciado, garantindo ao réu odireito de ser julgado num tempo razoável; e, na segunda hipótese, porque com o reconhecimento da prescrição em perspectiva nosprocessos inúteis abrir-se-á espaço para que os processo com probabilidade de condenação sejam julgados em tempo hábil(PRESCRIÇÃO VIRTUAL OU EM PERSPECTIVA, SALVADOR: JusPODIVM, 2007, p. 138).

Assim, embora não se ignore que o ordenamento jurídico, como regra geral, só admite o reconhecimento de duas formas clássicas deprescrição, a saber, a prescrição in abstracto, com base no limite máximo da pena legalmente cominada, e a prescrição in concreto,fulcrada na pena individualmente fixada e não mais sujeita a elevação, tenho que, no caso específico dos autos, diante daspeculiaridades que serão esmiuçadas mais adiante, revela-se possível e, mais do que isso, conveniente, a extinção da punibilidade.

No caso concreto, diante das peculiaridades do processo, não se vê nenhuma causa de aumento a considerar, sendo a maioria dascircunstâncias judiciais favoráveis ao acusado. Dessa forma, há que se reconhecer que eventual pena base aplicada seria fixada empatamar mínimo legal, ou seja, 01 (um) ano de reclusão. Além disso, o delito foi cometido na forma tentada, o que de acordo com oparágrafo único do art. 14 do Código Penal, será aplicado, no mínimo, redução de 1/3 (um terço), isto é, a pena aplicada seria inferior a01 (um) ano de reclusão.

Logo, eventual pena aplicada seria alcançada pela prescrição retroativa, uma vez que, de acordo com os dados constantes nos autos,ocorrerá a pretensão executória em 02 (dois) anos, uma vez que delito fora cometido antes ser alterada a redação do inciso VI do art.109 do Código Penal, trazido pela Lei 12.234/2010.

Admitir o prosseguimento do processo representa gastos públicos e de tempo, restando nítida a inocuidade da movimentação damáquina judiciária. Tenho que a melhor solução, por razões de ordem prática e de política judiciária, declarar a extinção da punibilidadedo réu, pela prescrição da pretensão punitiva, pela pena in perspectiva.

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Sendo assim, decreto a extinção da punibilidade do acusado PAULO SOUZA DA SILVA, pela aplicação da prescrição pela penaprojetada, com base no disposto no art. 109, VI, art. 107, IV, e art. 115, todos do Código Penal, e, de consequência, determino oarquivamento dos presentes autos.

Sem custas.

Publique-se. Intimem-se.

Após as cautelas de praxe, arquive-se.

Nº do processo: 0006918-39.2012.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MANOEL OLDAILSON GUEDES RODRIGUESAdvogado(a): RONILSON BARRIGA MARQUES - 1322APSentença: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por intermédio de seu Representante Legal em exercício neste Juízo,no uso de suas atribuições legais e com base no incluso Auto de Prisão em Flagrante, registrado sob o nº 0336/2012 - 1ª DPS,ofereceu denúncia contra MANOEL OLDAILSON GUEDES RODRIGUES, devidamente qualificado nos autos, dando-o como incursonas penas dos artigos 303, 304 e 306, todos da Lei 9.503/1997 c/c 69 do Código Penal., pela prática do seguinte fato delituoso:

[]

No dia 21/09/2012, a vítima ALCINEI ALMEIDA CARDOSO sofreu lesão corporal ocasionada por um acidente de trânsito provocadopelo Denunciado que conduzia seu veículo, em via pública, após ter ingerido bebida alcoólica. A vítima foi conduzida ao hospital eposteriormente apresentada junto com o Denunciado na delegacia de Polícia sob o registro do Boletim de Ocorrência nº. 336/2012, emrazão de o Denunciado Manoel Odailson Guedes Rodrigues ter praticado o crime mediante mais de uma ação e deixado pde prestarsocorro à vítima e evadido-se do local após o fato.

[]

Dos autos denota-se que o Denunciado ingeriu bebida alcoólica, após saiu em via pública conduzindo seu veículo, em seguida deucausa ao acidente de trânsito deixando a vítima lesionada e sem prestar socorro fugiu do local do acidente. Está claro que o fato éverídico e o denunciado agiu nos termos das condutas típicas previstas nos artigos 303 c/c o artigo 304 c/c artigo 306 do CTB, c/c artigo69 do Código Penal Brasileiro.

[]

A persecução criminal iniciou a partir da prisão em flagrante delito do acusado, na data de 21/09/2012, APF nº 0336/2012 - 1ª DPS.

Denúncia recebida em 09/10/2012, consoante decisão de ordem nº 04.

O Réu foi citado pessoalmente para oferecer resposta escrita à acusação em 17/10/52012 (ordem nº 09).

Defesa preliminar do réu apresentada por advogado constituído (f. 08), não alegando questões preliminares e/ou exceções, apenas quese reservou a discutir o mérito da causa por ocasião da audiência de instrução.

Decisão judicial que não reconhece a incidência das hipóteses previstas no art. 397 do Código de Processo Penal, ou seja, daabsolvição sumária (movimento de ordem nº 14).

Na audiência de instrução foram colhidos os depoimentos das vítimas ALCINEI ALMEIDA CARDOSO e AGENILDA FRAZÃO DESOUZA e da testemunha ALEXANDRE DE SOUSA GUEDES. Em seguida, o acusado foi interrogado. Todos os depoimentos einterrogatório foram armazenados por meio recurso de gravação magnético, nos termos do art. 405, §1º do CPP.

As alegações finais foram apresentadas, excepcionalmente, por meio de memoriais escritos.

Em suas razões derradeiras, o Órgão Ministerial, após analisar o acervo probatório, requereu a condenação à pena do art. 306 doCódigo de Trânsito Brasileiro, uma vez que restou comprovada a prática deste delito, e a absolvição do réu das penas imputadas dosarts. 303 e 304 do mesmo diploma legal, com base no princípio do indubio pro reo.

A Defesa do acusado, por sua parte, acompanhando o posicionamento do Ministério Público, requereu a absolvição dos tipos penaisdescrito nos arts. 303 e 304 do Código de Trânsito Brasileiro e condenação à pena mínima do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro(Lei 9.503/1997), eis que o réu confessou.

Certidão criminal à f. 05, atestando a primariedade do acusado.

Em suma, é o relatório.

Vieram os autos conclusos.

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Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR:

1. Síntese da denúncia

Em síntese, narra a denúncia que no dia 21/09/2012, o nacional ALCINEI ALMEIDA CARDOSO foi vítima de um acidente de trânsitoprovocado pelo denunciado MANOEL ODAILSON GUEDES RODRIGUES, que conduzia sua motocicleta, em via pública, após teringerido bebida alcoólica, e não prestar socorro.

2. Da materialidade

Conforme se depreende dos autos, a ocorrência material restou provada pelos depoimentos da vítima, testemunhas, auto de prisão deflagrante, resultado do teste do etilômetro nº 00369 (f. 19 do inquérito policial), exames de constatação (f. 06 do inquérito policial), laudode exame de corpo de delito (f. 11-) e laudos complementares (fls. 22-23).

3. Da prova testemunhal

Perante a autoridade policial, a vítima ALCINEI ALMEIDA CARDOSO informou que na data dos fatos e por volta das 23h, estava nacompanhia da senhora AGENILDA e conduzindo seu veículo no sentido Macapá/Santana quando, de repente, foi surpreendido pelamoto do infrator, vindo esta em sua direção e não conseguido lograr êxito em desviar. Com a colisão todos foram jogados ao chão,sofrendo o depoente e AGENILDA lesões corporais. Antes da chegada da Polícia Militar, o denunciado evadiu-se do local. Em Juízo,ratifiou o depoimento em sede policial. Informou, ainda, que após realizar a ultrapassagem, o denunciado os "fechou", ocasionando acolisão. Quanto as lesões corporais, informou que tanto ele quanto sua companheira foram apenas escoriações leves. Na delegacia,informou que o denunciado aparentava estar bastante alcoolizado. Acredita que, pelo fato do denunciado estar sem a CNH ealcoolizado, tenha se evadido do local. As perguntas do Juízo, respondeu que conduzia sua motocicleta na Rodovia Duca Serra,sentido Macapá/Santana, mesma direção que conduzia o acusado. O local dos fatos estava sem iluminação e sinalização. Informouque viu o denunciado em sua motocicleta e que no momento da ultrapassagem foi fechado, ocasionando a colisão. Na ultrapassagem,realizava à esquerda do denunciado, direita do depoente, numa velocidade entre 70 e 80 km/h.

A vítima AGENILDA FRAZÃO DE SOUZA, em sede administrativa, informou que no dia e hora dos fatos estava na companhia de seuamigo ALCINEI, em uma motocicleta, trafegando no sentido Macapá/Santana, vindo da faculdade. De repente, foram surpreendidospela motocicleta do denunciado, que vinha na direção deles. ALCINEI tentou desviar, sem obter êxito, onde ambos colidiram, sendojogados ao chão, causando, na depoente e em ALCINEI, lesões corporais. O denunciado evadiu-se do local antes da chegada daPolícia Militar. Em Juízo, informou que acusado estava embriagado, percebendo apenas quando ele chegou na delegacia.

A testemunha ALEXANDRE DE SOUSA GUEDES, em sede administrativa, informou que estava na companhia de seu sobrinho edenunciado MANOEL OLDAILSON, em uma motocicleta, retornando de uma pescaria. Durante a pescaria, ambos ingeriram bebidaalcoólica, tipo cachaça, marca Duelo. No retorno, repentinamente surgiu uma motocicleta que chocou-se com MANOEL, vindo todos acaírem no chão, sofrendo, o depoente, lesões pelo corpo, e ficando desacordado. Informou para os policiais onde MANOEL poderia serencontrado. Em Juízo, ratificou o depoimento prestado em sede policial. Esclareceu que denunciado vinha praticamente no meio dapista e, ao se aproximarem do Motel No Limite, que fica do outro lado via (lado esquerdo) saia um veículo e vinha outro veículo nosentido contrário, invadindo parte da mão da via em que vinha o acusado que resolveu desviar, indo para próximo do acostamento,quando receberam um chocou com a motocicleta que vinha atrás, também em alta velocidade. Em relação a bebida alcoólica, informouque o denunciado bebeu meia garrafa de cachaça sozinho. Quanto a habilitação, soube informar que o denunciado não possui.

3. Do depoimento do acusado

Perante a autoridade policial, o acusado MANOEL OLDAILSON GUEDES RODRIGUES informou que estava na companhia de seu tioALEXANDRE, fazendo uma pescaria. Confessou ter ingerido bebida alcoólica, contudo, não ficou bêbado. Trafegava no sentidoMacapá/Santana quando foi surpreendido com um choque. Tal choque foi causado por uma outra motocicleta, na parte traseira da suamoto, vindo todos a caírem no chão, causando-lhe também lesões corporais. Alegou que não fugiu do local, apenas saindo para avisarseus familiares do ocorrido. Nesse tempo a Polícia Militar foi até a residência em que estava e realizou a sua detenção. Alegou que foiforçado a realizar o teste do bafômetro. Em Juízo, alegou ter prestado socorro às vítimas. Quanto a CNH, informou não ter. Confirmouter ingerido meio garrafa de bebida alcoólica, tipo Duelo. Informou que viu sair do motel um veículo e vir outro em sentido contrário,invadindo sua mão na pista, razão pela qual desvio para o acostamento da via vindo a chocar-se com motocicleta que vinha atrás.

4. Da análise dos fatos e da autoria

Em relação a autoria, tanto em sede administrativa quanto em Juízo, o denunciado MANOEL OLDAILSON GUEDES RODRIGUES nãonega ser um dos condutores da motocicleta que se envolveu no acidente ocorrido no dia 21/09/2012 às 23h.

4.1. Da condução de veículo automotor com concentração de álcool superior ao estabelecido

Analisando a confissão do acusado, tanto em sede administrativa quanto em Juízo, constata-se que não há dúvidas de que odenunciado conduzia sua motocicleta sob a influência de álcool, expondo a dano potencial a incolumidade de outrem.

O resultado do teste do etilômetro demonstrou concentração de 0,60 mg, equivalente a 12 decigramas de álcool por litro de sangue (f.09-10 do inquérito policial), portanto, acima do limite estabelecido.

O infrator confessou que havia bebida alcoólica, tipo cachaça, antes de se envolver no acidente, tanto em sede administrativa quanto

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em Juízo, fato este corroborado pelo depoimento da testemunha ALEXANDRE DE SOUSA GUEDES, seu tio.

Conclui-se, portanto, ante a confissão do acusado, prova pericial e testemunhal, que está provada a autoria delitiva do crime previsto noartigo 306 da Lei 9.503/1997.

4.2. Da lesão corporal culposa e omissão de socorro

Os critérios utilizados para a caracterização da culpa, esclarece que os tipos legais sempre individualizam condutas e, porconseqüência, o tipo culposo, tal como doloso, não faz qualquer coisa além de individualizar uma conduta. Se a conduta não éconcebida sem vontade, e não se concebe a vontade sem finalidade, a conduta que individualiza o tipo culposo terá uma finalidade.

O tipo culposo não individualiza a conduta pela finalidade e sim na forma em que se obtém essa finalidade, violando um dever decuidado, ou seja, a pessoa, por sua conduta, dá causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia . Logo, concluiu-se que ocrime culposo se caracteriza não pelo fim visado pelo agente, mas pelo resultado previsto como crime culposo resultante de suaconduta imprudente, negligente ou sem a necessária perícia.

Importante destacar a necessidade de que a violação do dever de cuidado seja o fator determinante do resultado. Por conseqüência,não estará caracterizado o crime culposo se ficar evidenciado que o resultado ocorreria mesmo se o agente agisse com observânciadas regras de cuidado objetivo. A violação do dever de cuidado deve ser condição sem a qual o resultado não ocorreria.

Por fim, cabe fazer referência ao elemento subjetivo de aferição da culpa, que é a previsibilidade, ou seja, a possibilidade de antevisãodo resultado pelo agente, nas condições em que se encontrava no momento da prática da conduta.

A vítima ALCINEI imputa ao acusado de dirigir e o ter fechado no momento da ultrapassagem, ocasionando o evento danoso. Deacordo com o acusado e depoimento da testemunha ALEXANDRE, ele (acusado) vinha na Rodovia Duca Serra, sentidoMacapá/Santana, no meio da pista e, ao se aproximar do Motel No Limite, que fica do outro lado esquerdo da via, saia um veículo evinha outro no sentido contrário, invadindo parte da mão da via em que trafegava o acusado. Por esta razão, resolveu desviar, indopara próximo do acostamento, quando ocorreu a colisão com a motocicleta que vinha atrás. Portanto, não tendo agido com culpa.

Não houve perícia no local dos fatos. Há dúvidas sobre quem deu causa ao acidente de trânsito e não restou provado ser o acusado oautor da infração. Logo, não havendo certeza de quem foi o autor do acidente, por decorrência lógica, não há como condenar o réu pelaomissão do socorro, uma vez que também ele sofreu lesão corporal com fratura do braço direito, o que também justificaria a nãoprestação do socorro.

DISPOSITIVO

Diante do exposto:

I - com esteio no artigo 386, inciso II, do Código de Processo Penal, julgo IMPROCEDENTE a denúncia em relação aos tipos penaisprevistos nos arts. 303 e 304, ambos da Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro) e, via de consequência, ABSOLVO o réuMANOEL OLDAILSON GUEDES RODRIGUES;

II - provadas que estão a autoria e a materialidade do delito, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA para condenar o réu MANOELOLDAILSON GUEDES RODRIGUES como incurso nas penas previstas nos artigos 306 da Lei 9.503/1997 (Código de TrânsitoBrasileiro).

Atento à regra do art. 68 do CP, passo a individualizar-lhe a pena, tendo como norte o art. 59 do citado Diploma Repressivo.

A - Das circunstâncias judiciais:

Culpabilidade: normal à especie, uma vez que o acusado não agiu com dolo que ultrapasse os limites da norma penal, o que torna suaconduta inserida no próprio tipo.

Antecedentes: o Réu é tecnicamente primário.

Conduta Social: Pouco há nos autos acerca de sua conduta social, entendida como o relacionamento do agente no seio social,profissional e familiar - não se confundindo com a prática de crimes, reincidência - razão pela qual deixo de valorá-la.

Personalidade do Agente: Pouco há nos autos acerca de sua personalidade - afeta ao caráter, índole do agente, temperamento,controle emocional, sensibilidade, predisposição agressiva e outros elementos de cunho psicológico - razão pela qual deixo de valorá-la.

Motivos do crime: não houve algum motivo determinante para este crime. Deixo de valorá-lo.

Circunstâncias do crime: as circunstâncias são comuns à espécie, razão pela qual deixo de valorá-las.

Consequências do crime: tendo em vista que a prática de dirigir de veículo automotor estando o condutor com concentração de álcoolpor litro superior ao permitido em lei, por si só gera gera perigo de dano, uma vez que reduz a capacidade cognitiva e motora doagente, e ocasionou seu envolvimento em acidente com duas vítimas, esta será contada em seu desfavor.

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Comportamento da vítima: não há que se falar em culpa concorrente pela vítima.

À vista do exposto, havendo uma circunstância judicial desfavorável, aplico ao Réu a chamada PENA BASE em 10 (dez) meses dedetenção e 15 (quinze) dias - multa.

B - das circunstâncias legais

Reconheço a aplicação de uma causa atenuante a ser considerada nesta fase.

Com efeito, como o acusado confessou ter ingerido bebida alcoólica, tanto na fase administrativa quanto na judicial, será considerado oseu relato como causa ensejadora de atenuante de pena em 3 (três) meses e 5 (cinco) dias multa, passando a ficar fixada a pena emseu mínimo legal, qual seja, 07 meses de detenção e 10 (dez) dias-multa.

C - das causas de diminuição e aumento de pena

Não há causas de diminuição de pena a considerar, o qual a torno definitiva em 07 (sete) meses de detenção e 10 (dez) dias-multa.Além disso, proíbo o acusado de se obter a permissão para dirigir veículo automotor, nos termos da última parte do art. 302 do Códigode Trânsito Brasileiro, pelo prazo de 07 (sete) meses.

A pena de multa irrogada ao apenado, terá o valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, o qualdeverá ser atualizado por ocasião de sua execução (art. 49, § 2°, CP) e paga dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado destadecisão (art. 50, CP), sob pena de inscrição em dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51, CP).

Estabeleço o regime inicial para o cumprimento de sua pena o aberto, a teor do disposto no artigo 33, § 2°, "c" do Código Penal.

Preenchidos os requisitos do artigo 44 do CPB, substituo a sanção corpórea por uma pena restritiva de direitos, consistente naprestação de serviços comunitários, pelo mesmo período da sanção corpórea, à razão de uma hora por dia de pena, em local a serfixado pelo Juízo da Execução.

Faculto apelar em liberdade se por outro crime não estiver preso.

Condeno-o no pagamento das custas processuais.

Oportunamente, com o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências:- expeça-se guia de execução do Réu definitiva;- em cumprimento ao disposto no art. 72, §2º, do Código Eleitoral, oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando acondenação do Réu, com sua devida identificação, para cumprimento do estatuído pelo art. 15, inciso III, da Constituição Federal;- oficie-se o DETRAN/AP para fins de suspensão da habilitação para dirigir veículos;- oficie-se ao órgão de cadastros de dados sobre antecedentes, POLITEC/AP, fornecendo informações sobre a condenação do Réubem como o número do inquérito policial originário da presente ação;

Publique-se, registre-se e intimem-se.

Arquive-se oportunamente.

Nº do processo: 0005829-15.2011.8.03.0002Parte Autora: JUÍZO DA 2ª VARA CRIMINAL E TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE SANTANAParte Ré: ARCELINO AFONSO VASCONCELOS DA COSTASentença: Vistos etc.

Trata-se de execução de carta de sentença penal de condenação do reeducando ARCELINO AFONSO VASCONCELOS DA COSTA àpena de um (1) de detenção e dez (10) dias multa, imposta por infração ao(s) art. 306, do CTB, a ser cumprida no regime aberto.O reeducando teve a pena privativa de liberdade substituída por uma restritiva de direitos concernente na prestação de serviçoscomunitários por idêntico prazo, cumprida uma (1) hora por dia de pena imposta.No caso presente, constato que o reeducando cumpriu integralmente sua pena conforme certificado pela serventia à ordem nº. 146.De igual modo, vislumbro que quitou as custas processuais, documento de fl. 27.Quanto ao débito relativo a pena de multa, verifico à fl. 60, que foi encaminhado à Fazenda Estadual, para fins de inscrição em DívidaAtiva do Estado.O d. órgão do Ministério Público com assento neste Juízo, através do r. Parecer de fl. 103, opinou pela extinção da punibilidade, emface do cumprimento da pena imposta.

Em síntese, o relatório. Decido:

Em face do exposto, por ter o reeducando cumprido a pena imposta substituída pela prestação de serviços à comunidade, nos termosdo art. 66, II, e 109, da Lei n.º° 7.210/84, DECLARO, por sentença, EXTINTA A PUNIBILIDADE da pena corporal imposta a ARCELINOAFONSO VASCONCELOS DA COSTA.

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Após as anotações, baixas, trânsito em julgado e comunicações necessárias, arquive-se.

Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0006710-55.2012.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALINY CRISTINA RODRIGUES DOS SANTOS, HEIDER MURICY NASCIMENTOAdvogado(a): KARINA FERREIRA FRAZÃO PEREIRA - 2197APDecisão: Conforme já determinado na audiência instrutória ocorrida no dia 30/09/2013, o pedido de juntada de documentos já haviasido indeferido, uma vez que encerrada a instrução processual, restando apenas a juntada das alegações finais pelas partes, razãopela qual foram dadas vistas ao Ministério Público e, após juntadas suas alegações, posteriormente à defesa do acusado.

Contudo, a Defesa de HEIDER MURICY NASCIMENTO, por sua parte, mesmo após o encerramento da instrução processual, eaguardando os autos a juntada de suas alegações derradeiras, protocolou pedido insistindo em querer juntar documentos e requererdiligências.

Vejamos o que dispõe o art. 402 do Código de Processo Penal: Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, oquerelante e o assistente da acusação e, a seguir, o acusado poderão requerer diligência cuja necessidade se origine de circunstânciasou fatos apurados na instrução.

Significa dizer que o momento oportuno para requerer diligências é antes do encerramento da audiência de instrução. Requererdiligências é possível, mas, é preciso ser avaliado se este requerimento é necessário, ou melhor, essencial, e se as circunstâncias oufatos apurados tenham relação. Nesse ponto, dizem Eugênio Pacelli e Douglas Fischer (Comentários ao Código de Processo Penal esua Jurisprudência, 2012) que "[] É preciso que o esclarecimento pendente decorra necessariamente das circunstâncias ou fatosapurados. Portanto, não é qualquer diligência que poderá ser requerida []". Cumpre salientar, novamente, que a fase instrutóriaencerrou na audiência realizada no dia 30/09/2013.

Cumpre esclarecer que a Defesa do acusado HEIDER em momento algum havia informado sobre o depoimento de WAGNER FABRINI,ouvido por meio de carta precatória na Comarca de Belo Horizonte/MG, referente aos autos 000719-98.20128.03.0002. Também nãohavia informado sobre juntada de relatório de apuração interna. Apenas, na audiência de instrução realizada no dia 25/09/2013 quehavia requerido juntada de documento, que foi indeferido por este Juízo. Ora, se na referida audiência os documentos foram rejeitados,foi entendido que não haveria relevância para o caso, razão pela qual mantenho a decisão de indeferimento da juntada de documentos.

Quanto ao pedido de diligências, nada foi requerido em momento oportuno. Ou seja, na audiência foi feito pedido de juntada dedocumentos que foi indeferido. Em relação a diligências, repito, não houve pedido. Portanto, precluso o direito de requerer diligências.

Aliado a isso, sequer a defesa do acusado HEIDER se prestou a esclarecer os motivos para pleitear tais juntadas ou requererdiligências. Se nem a Defesa conseguiu esclarecer os motivos que possam demonstrar sua necessidade e utilidade para o julgamentodo caso, não vejo razões para deferí-lo. O que se chega a concluir é que tais pedidos são impertinentes, desnecessários e protelatórios,uma vez que que a defesa do acusado não se desincumbiu de indicar, frise-se, oportunamente, quais os elementos de provas pretendiaproduzir.

Conforme art. 403, caput, do Código de Processo Penal, no caso de não haver requerimento de diligências, ou sendo este indeferido,serão oferecidas as alegações finais que, considerada a complexidade do casou, poderão ser apresentadas por meio de memoriaispelo prazo de 05 (cinco) dias. Portanto, está precluso o direito de requerer diligências.

Nesse sentido, já decidiu o Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CONDUÇÃO DO INVESTIGADO À AUTORIDADE POLICIAL PARAESCLARECIMENTOS. POSSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 144, § 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DO ART. 6º DO CPP.DESNECESSIDADE DE MANDADO DE PRISÃO OU DE ESTADO DE FLAGRÂNCIA. DESNECESSIDADE DE INVOCAÇÃO DATEORIA OU DOUTRINA DOS PODERES IMPLÍCITOS. PRISÃO CAUTELAR DECRETADA POR DECISÃO JUDICIAL, APÓS ACONFISSÃO INFORMAL E O INTERROGATÓRIO DO INDICIADO. LEGITIMIDADE. OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULACONSTITUCIONAL DA RESERVA DE JURISDIÇÃO. USO DE ALGEMAS DEVIDAMENTE JUSTIFICADO. CONDENAÇÃO BASEADAEM PROVAS IDÔNEAS E SUFICIENTES. NULIDADE PROCESSUAIS NÃO VERIFICADAS. LEGITIMIDADE DOS FUNDAMENTOSDA PRISÃO PREVENTIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. ORDEM DENEGADA.I-[...]. VIII Inexistência de cerceamento de defesa decorrente do indeferimento da oitiva das testemunhas arroladas pelo paciente e dopedido de diligências, aliás requeridas a destempo, haja vista a inércia da defesa e a consequente preclusão dos pleitos. IX Ajurisprudência desta Corte, ademais, firmou-se no sentido de que não há falar em cerceamento ao direito de defesa quando omagistrado, de forma fundamentada, lastreado nos elementos de convicção existentes nos autos, indefere pedido de diligênciaprobatória que repute impertinente, desnecessária ou protelatória, sendo certo que a defesa do paciente não se desincumbiu de indicar,oportunamente, quais os elementos de provas pretendia produzir para levar à absolvição do paciente. []. (STF - HC: 107644 SP ,Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 06/09/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-200 DIVULG 17-10-2011 PUBLIC 18-10-2011).

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA DE VIGÊNCIA AOART. 402 DO CPP. INDEFERIMENTO DE PEDIDO DE DILIGÊNCIA. DISCRICIONARIEDADE REGRADA DO JUIZ. ALEGAÇÃO DENULIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO. PAS DE

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NULLITÉ SANS GRIEF. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVOREGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. É assente neste Tribunal Superior o entendimento de que "a produção de provas éato norteado pela discricionariedade regrada do julgador, podendo ele, portanto, soberano que é na análise dos fatos e das provas,indeferir motivadamente as diligências que considerar protelatórias e/ou desnecessárias". (AgRg no AREsp 186.346/SP, Rel. Min.MARÇO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, DJe 21/09/2012) 2. Segundo a legislação processual penal em vigor, é imprescindívelquando se trata de nulidade de ato processual a demonstração do prejuízo sofrido, em consonância com o princípio pas de nullité sansgrief, o que não ocorreu na espécie. Incidência da Súmula 83/STJ. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg noAREsp: 296341 RO 2013/0056300-6, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 14/05/2013, T6 -SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/05/2013).

HABEAS CORPUS. DILIGÊNCIAS. REQUERIMENTO. ART. 402 DO CPP. MANIFESTAÇÃO. MOMENTO OPORTUNO. CELERIDADEPROCESSUAL. VERDADE REAL. CERCEAMENTO DEFESA. AUSÊNCIA CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1. Há, em princípio, doismomentos processuais em que, em tese, o Juiz pode apreciar os pedidos de diligências por parte da defesa: o da absolvição sumária(art. 397 do CPP) e ao final da audiência de instrução e julgamento (art. 402 do CPP) 2. O momento adequado para a análise danecessidade de diligências é o final da audiência, na forma do artigo 402, sendo a autorização para produção de provas na fase do art.397 situação anômala e não usual. 3. É essencial avaliar o tipo de diligências que estão sendo requeridas pela defesa, a fim de sedefinir se devem ou não ser deferidas em momento anterior à audiência de instrução e julgamento. 4. In casu, a necessidade dascontraprovas requeridas só restará clara após a produção das provas de acusação e defesa, que ocorrerá durante a audiência. 5.Ausência de ato ilegal ou cometido com abuso de poder que tenha desrespeitado o direito constitucional à ampla defesa. 6. Ordemdenegada. (TRF-2 - HC: 201102010008580 RJ 2011.02.01.000858-0, Relator: Desembargadora Federal LILIANE RORIZ, Data deJulgamento: 23/03/2011, SEGUNDA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: E-DJF2R - Data::30/03/2011 - Página::152).

Assim sendo, indefiro os pedidos da Defesa de HEIDER MURICY NASCIMENTO de fls. 359-360, bem como indefiro os pedidos defuturas diligências e de juntadas de documentos, e DETERMINO o desentranhamento das fls. 359-365.

Intime-se a Defesa do acusado HEIDER MURICY NASCIMENTO desta decisão e para apresentar, no prazo de 05 (cinco), asalegações finais.

Proceda-se com o necessário.

Nº do processo: 0005020-25.2011.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ELIELSON PENA DO NASCIMENTO, IRAELSON DUARTE FERREIRA, JOSÉ PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA, OZEIASMAIA CORREAAdvogado(a): MARIA DO SOCORRO DE MEDEIROS - 1114AP, MAURO XAVIER DE BARROS - 213AAP, RONILSON BARRIGAMARQUES - 1322APSentença: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por intermédio de seu Representante Legal em exercício neste Juízo,no uso de suas atribuições legais e com base no incluso Inquérito Policial, registrado sob o nº 027/2010 - 2ª DPS, ofereceu denúnciacontra OZEIAS MARIA CORREA, vulgo BAIANO, IRAELSON DUARTE FERREIRA, vulgo VELHO, ELIELSON PENA DONASCIMENTO, vulgo TATU ou TATUZINHO, e JOÃO PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA, devidamente qualificados nos autos, dando-oscomo incursos:

I - OZEIAS MARIA CORREA, IRAELSON DUARTE FERREIRA e ELIELSON PENA DO NASCIMENTO, às penas do art. 155, § 4º,incisos I e IV, do Código Penal;

II - JOÃO PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA , às penas do art. 180, caput, do Código Penal.

Consta na denúncia, com suporte no Inquérito Policial nº 027/2010 - 2ª DPS, que na madrugada do dia 30/06/2010, na saída das balsasdo Matapi, os denunciados BAIANO, VELHO e TATU, em comunhão de desígnios, subtraíram, mediante serramento de uma corrente,uma canoa em alumínio soldada, medindo 5,50m (cinco metros e meio) de comprimento, 1,25m (um metro e 25 centímetros) delargura, 0,43 (quarenta e três centímetros) de altura, com 04 (quatro) bancos, no valor aproximado de R$ 2.500,00 (dois mil equinhentos reais), pertencente à vítima WELITON GOMES BARBOSA. Consta, ainda, que o denunciado JOÃO PAULO adquiriu a resfurtiva pelo valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).

A persecução criminal iniciou com a abertura do Inquérito Policial nº 027/2010, em 04/08/2010.

Denúncia recebida em 21/07/2011 (f. 75).

Acusados ELIELSON, IRAELSON e OZEIAS, citados pessoalmente em 15/08/2011, apresentaram suas defesas preliminares por meioda Defensoria Pública (f. 78-80)

Acusado JOÃO PAULO, citado pessoalmente em 19/08/2011, apresentou defesa preliminar por meio de advogado constituído (f. 83-84).

Não foram reconhecidas quaisquer das hipóteses de absolvição sumária (f. 90).

Na audiência de instrução e julgamento foi colhido o depoimento da vítima WELITON GOMES BARBOSA. Ao final, todos os acusadosforam interrogados. O depoimento e interrogatórios foram armazenados por meio recurso de gravação magnético, nos termos do art.

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405, §1º do CPP. O Representante do Ministério Público desistiu da oitiva da testemunha JUVENAL FERREIA DO NASCIMENTO eSORAIA PADILHA FERREIRA, esta última também a Defesa pugnou pela não oitiva. A Defesa de Elielson também desistiu da oitiva doseu rol de testemunhas.

As alegações finais foram apresentadas, excepcionalmente, por meio de memoriais escritos.

Em suas razões derradeiras, o Órgão Ministerial, após analisar o acervo probatório, entendeu não haver provas suficientes para umdecreto condenatório,pugnou pela improcedência da denuncia, absolvendo todos os acusados.A Defesa de OZEIAS MAIA CORREA, por entender que não restou provada a culpabilidade do acusado, pugnou pela improcedência dadenúncia e sua consequente absolvição.

A Defesa de JOÃO PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA, entendo haver fragilidade nas provas e coadunando com a manifestação do ÓrgãoMinisterial, pugnou pela improcedência da denúncia e consequente absolvição do acusado.

A Defesa dos acusados ELIELSON PENA DO NASCIMENTO e IRAELSON DUARTE FERREIRA, entendo que não restou provada aculpabilidade dos acusados por conta da fragilidade das provas, também pugnou pela improcedência da denúncia e consequenteabsolvição dos acusados.

Laudo de Exame Merceológico de Avaliação Indireta (f. 23).

Em suma, é o relato.

Vieram-me os autos conclusos.

Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR.

Segundo consta na denúncia, no 30/06/2010, na saída das balsas no Rio Matapi, neste município de Santana, os acusados OZEIAS,IRAELSON e ELIELSON, em comunhão de desígnios e ações, subtraíram um barco, feito de alumínio soldado, de 5,50m (cinco metrose cinquenta centímetros) de comprimento, 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de largura e 0,43m (quarenta e trêscentímetros) de altura, com 04 (quatro) assentos, no valor aproximado de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Para tanto,serraram a corrente. Quanto ao acusado JOÃO PAULO, este adquiriu a res furtiva pelo valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).

A ocorrência material dos fatos restou provada pelo registro da ocorrência do BO nº 1863/2010 - 2ª DPS e termo de depoimento davítima WELITON GOMES BARBOSA.

Em relação a autoria de furto, vejamos:

A vítima WELITON GOMES BARBOSA, em sede policial, declarou que na madrugada do dia 30/06/2010, furtaram uma canoa emalumínio soldado, medindo 5,50m (cinco metro e cinquenta centímetros) de comprimento, 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros)de largura e 0,43m (quarenta e três centímetros) de pontal (altura), com 04 (quatro) bancos soldados e que tal objeto custou R$3.800,00 (três mil e oitocentos reais). O bem ficava ancorado ao lado de uma casa, próximo a balsa no Rio Matapi, trancada por umcadeado e corrente, porém, os infratores serraram a corrente. Tomou conhecimento por uma pessoa, que não soube dizer o nome, queOZEIAS, vulgo Baiano, MACAQUINHO e TATU haviam furtado sua canoa e venderam para um policial que possui terreno próximo aoterreno de seu pai, na localidade de São João do Matapi, Igarapé do Banha. Em Juízo, ratificou o depoimento prestado em sedeadministrativa. Informou que, por meio de um amigo, conheceu S. P. F., que disse saber quem eram os autores delito, sendo elesELIELSON (vulgo Tatu), OZEIAS (vulgo Baiano) e a pessoa conhecida como MACAQUINHO. Que ela também informou que eleshaviam vendido a canoa pelo valor de R$ 500,00 (quinhentos). As perguntas da Defesa, respondeu que, no dia dos fatos, segundo S.P. F. os infratores ELIELSON, OZEIAS e IRAELSON haviam saído, por volta das 02h da madrugada, alegando que iriam pescar e quesó retornaram às 07h, dizendo que haviam "roubado" uma voadeira.

Quanto aos acusados, em sede policial OZÉIAS MAIA CORREIA, vulgo Baiano, negou ter furtado a canoa da vítima Weliton, bem comode não ter vendido o referido bem. Informou que é amigo de Macaquinho e Tatu. Em Juízo, ratificou o depoimento prestado em sedepolicial, não sabendo dizer o motivo de ter levado S. P. F a acusá-lo. Informou que no dia dos fatos estava na companhia deIRAELSON, em outro local, e que ELIELSON estava preso.

IRAELSON DUARTE FERREIRA, vulgo Velho, alegou não conhecer a vítima e que no dia dos fatos estar no Igarapé do Banha. Alegouconhecer Ozeias e Elielson, vulgo Tatu, pois é seu irmão. Negou ter furtado e/ou vendido a canoa de alumínio. Em Juízo, ratificou odepoimento prestado em sede policial, informando que no dia dos fatos estava com OZEIAS e que ELIELSON não estava com elesporque estava preso.

ELIELSON PENA DO NASCIMENTO, negou ter participado do crime ora apurado, bem como de não conhecer a vítima Weliton.Informou que conhece Ozeias, que é seu vizinho, e Iraelson, que é seu irmão. Alegou que S. P. F. está imputando este crime a eleporque está preso no IAPEN por haver tentado matar o atual marido dela, de nome AUGUSTO. Em Juízo, ratificou o depoimentoprestado em sede policial, acrescentando não ter sido possível ele cometer tal delito uma vez que estava preso no IAPEN.

Em relação ao crime de receptação, JOÃO PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA, perante a autoridade policial negou ter comprado o barcofurtado da vítima Weliton. Alegou que conhece Juvenal, pai de Elielson e Iraelson, mas que não tem contato com seus filhos, bem comonega que eles tenham lhe oferecido o barco. Novamente reinquirido pela autoridade policial, ratificou o depoimento prestadoanteriormente. Acrescentou que, antes de ter prestado depoimento na sede policial, Juvenal lhe ligou e disse que precisava conversar,

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pois haviam lhe dito que o "pessoal do Rui" estavam lhe acusando de ter comprado a voadeira do filho de Juvenal. Em Juízo, disse nãoser verdadeira a denúncia e que não sabe o motivo de estarem lhe imputando este fato.

Pelo que se depreende dos autos, a única testemunha que poderia esclarecer a prática quem eram os autores do delito do crime defurto, era S. P. F., que à época dos fatos contava com apenas 15 (quinze) anos de idade. No entanto, não foi possível colher seudepoimento em Juízo. Contudo, considerando o depoimento prestado em sede policial, ela havia declarado que no dia dos fatosELIELSON havia lhe dito que teria furtado uma canoa e que também tinham participado do furto seu irmão de nome IRAELSON, vulgoMacaquinho, e seu vizinho OZEIAS, vulgo Baiano. Posteriormente, que os referidos autores do delito teriam vendido a canoa para umapessoa de nome SANTOMÉ, que é policial militar.

Pelo que se pode constatar, o suposto autor do delito em comento, ELIELSON PENA DO NASCIMENTO, encontrava segregado de sualiberdade, uma vez que se encontrava preso em flagrante delito desde o dia 17/06/2010, por conta da rotina extra 4075/2010, comdenúncia oferecida em 29/10/2010 (Ação Penal nº 4344/2010), não se fazendo constar nenhuma liberação, nem mesmo após decisãoque apreciou o pedido de liberdade provisória do acusado, em 09/09/2010. Logo, se ELIELSON PENA DO NASCIMENTO encontrava-se segregado de sua liberdade desde 17/06/2010, não há como auferir que ele tenha se encontrado com a testemunha S. P. F. e muitomenos praticado o crime de furto no dia 30/06/2010, razão pela qual a denúncia, contra este acusado, não prospera.

Em relação aos acusados OZEIAS MAIA CORREA e IRAELSON DUARTE FERREIRA, a acusação não trouxe provas suficientescapaz de ensejar um decreto condenatório. A vítima não presenciou a prática do delito e só teve informações da menor S. P. F. que,como dito alhures, não foi possível colher seu depoimento em Juízo, e seu depoimento prestado em sede policial é bastante frágil. Alémdisso, não houveram outras provas produzidas. O próprio Ministério Público reconheceu a fragilidade das provas, razão pela qualpugnou pela absolvição dos acusados, posicionamento da qual também comungo.

Quanto ao acusado JOÃO PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA, a quem foi imputado o crime de receptação, as provas também são frágeis.Ele declarou possuir canoas e juntou cópia de uma declaração de propriedade de casco (f. 89) com firma reconhecida pelo Cartório do2º Ofício de Notas e registros da Comarca de Macapá, Cristiane Passos, datada de 09/12/2009, ou seja, anterior a data do fato e comdimensões próximas à da res furtiva. Também não houveram diligências para averiguação dos demais cascos. Também em relação aeste acusado e ao tipo penal imputado, não há provas capazes de ensejar um decreto condenatório, tanto que o próprio MinistérioPúblico requereu a absolvição.

Por fim, sabendo que a prova da alegação incumbe a quem a fizer, cumpria ao Ministério Público reunir elementos satisfatórios parademonstrar a improcedência da tese defensiva. Em que pese o reconhecido esforço, não se logrou êxito quanto ao referido mister.Certo é que, subsistindo dúvida relevante sobre a prova colhida, deverá ser ela interpretada em favor dos acusados.

À vista de todo o exposto e:

I - por não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA, e de consequência,ABSOLVO o acusado ELIELSON PENA DO NASCIMENTO, das penas doa art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, o que façocom fulcro no art. 386, inciso V, do Código de Processo Penal;

II - não havendo elementos de prova suficientes da autoria, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA, e de consequência, ABSOLVO osacusados OZÉIAS MAIA CORREA e IRAELSON DUARTE FERREIRA, das penas doa art. 155, § 4º, incisos I e IV, do Código Penal, oque faço com fulcro no art. 386, VII, do Código de Processo Penal.

III - não havendo elementos de prova suficientes da autoria, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA, e de consequência, ABSOLVO oacusado JOÃO PAULO SÃO TOMÉ DA COSTA, das penas doa art. 180, caput, do Código Penal, o que faço com fulcro no art. 386, VII,do Código de Processo Penal.

Publique-se. Registre-se e Intimem-se.

Transitando em julgado a presente decisão, arquivem-se os autos, procedendo-se as anotações, comunicações e diligênciasnecessárias.

Nº do processo: 0010543-47.2013.8.03.0002Requerente: MARLON SANTIAGO COSTAAdvogado(a): ELIETE DA SILVA CORREA - 2286APDecisão: Cuida-se de PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA, sem fiança ou imposição de outra medida de cautela, impetrada porMARLON SANTIAGO COSTA, por meio de Procuradora Judicial constituída.

Argumenta que merece responder ao processo em liberdade, por não se justificar a prisão referente a uma conduta consideradaindesejável ou que lesione bem de diminuta significância, não sendo razoável que o roubo de uma rede represente perigo a ordempública. Ao final, também argumentou ser o réu primário. Não houve juntada de documentos.

Instado a se manifestar, o Representante do Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido, uma vez que não basta apenas aprimariedade técnica do acusado, além de não se falar da diminuta significância em relação a res furtiva diante de grave ameaça ouemprego de violência.

Vieram-me os autos conclusos.

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A prisão do requerente deu-se pela homologação e conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, rotina extra nº 9940/2013 -2ª VCSTN.

De acordo com os autos da Ação Penal nº 10291/2013, o requerente praticou o suposto delito contra RENATA, invadindo suaresidência, armado de uma faca e ameaçando-lhe de morte e a todos que estavam na residência, e em seguida subtraiu a res furtiva,evadindo-se do local. A vítima comunicou a seu sogro o ocorrido, que procurou o autor do fato, logrando êxito em encontrá-lo, contudo,também foi ameaçado de morte. Com a comunicação à Polícia Militar, o autor do delito foi preso, mas o objeto (rede) não foirecuperado.

Em que pese a Defesa do requerente alegar que a segregação cautelar não deve prosperar, uma vez que o bem subtraído é de valorinsignificante, rejeito esta alegação, pois aqui não se está tratando de crime de furto, mas de roubo, em que houve grave ameça demorte à duas pessoas com uso instrumentos, o que potencializa a gravidade do delito.

Apesar de tecnicamente primário, o apreendido demonstrou ter uma conduta desajustada e com agressividade acima da média,portanto, uma pessoa perigosa.

Mantê-lo em liberdade, neste momento, não é a medida mais razoável. Por ora, nem a concessão de medidas cautelares liberatórias serecomendam.

Diante desses argumento é que, acolhendo o parecer ministerial, INDEFIRO O PEDIDO.

Ciência ao Ministério Público.

Intime-se via publicação.

Arquive-se.

Nº do processo: 0010657-83.2013.8.03.0002Requerente: CLENDSON DE OLIVEIRA BRITOAdvogado(a): DANIELLE RODRIGUES CARVALHO - 1843BAPDecisão: Cuida-se de PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA formulado por CLENDSON DE OLIVEIRA BRITO, porintermédio de patronos constituídos.

Argumenta que é o requerente é possuidor de bons antecedentes, residência fixo no distrito da culpa e ostenta trabalho lícito, razãopela qual merece responder a eventual processo-crime em liberdade.

Juntou cópias de documentos às fls. 7-11.

Instado a se manifestar,o Representante do Ministério Público opinou pelo indeferimento do pedido, uma vez que para este caso emconcreto a prisão preventiva é mais adequada.

Vieram-me os autos conclusos.

Assiste razão ao d. Representante do Ministério Público.

Os motivos autorizadores do decreto prisional permanecem presentes de modo a não justificar a revogação da medida.

Oportunamente, repito os mesmos fundamentos do decreto, para solidificar que CLENDSON DE OLIVEIRA BRITO fora preso emflagrante por ter praticado fato proibido pelo art. 33, caput, da Lei 11.343/2006. Após tomar um táxi em Macapá/AP, veio para estacidade de Santana/AP, onde encontrou-se com um sujeito, que alegou não saber o nome, e recebeu um pacote contendo drogas, o quese leva a concluir que o requerente é intermediário no transporte de drogas ilícitas, a qual seria posteriormente vendida.

Note-se que as circunstâncias pessoais favoráveis, como a primariedade, existência de endereço e trabalho lícito, entre outros, não sãoóbices à decretação da prisão preventiva, se esta possuir fundamento em um dos pressupostos do art. 312 do CPP, como é o casovertente. Frise-se, também, que apesar do requerente comprovar ser microempresário, este fato não o afastou de cometer este crimehediondo, crime este hediondo e que compromete a paz social.

Frise-se, oportunamente, que o fundamento da garantia da ordem pública não se limita a prevenir a reprodução de fatos criminosos,mas também a acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça em face da gravidade do crime e de sua repercussão. (MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de Processo Penal Interpretado, 7.ed., São Paulo, Atlas, 2000, p. 690.).

Além disso, é consabido que a segregação provisória não ofende a garantia constitucional da presunção de inocência, desde quefundamentada nos pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal.

Sendo assim, com o objetivo de garantir a ordem pública, é que INDEFIRO o pedido de revogação de prisão preventiva.

Publique-se.

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Ciência ao Ministério Público.

Após, arquive-se na forma do art. 33 do Provimento n. 112/2003 - CGJ.

Nº do processo: 0000835-70.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: RENILSON FARIAS DA SILVADefensor(a): MAURO XAVIER DE BARROS - 213AAPSentença: O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ, por intermédio de seu Representante Legal em exercício neste Juízo,no uso de suas atribuições legais e com base no incluso Auto de Prisão em Flagrante, registrado sob o nº 254/2012 - CF/1ª DPS,ofereceu denúncia contra RENILSON FARIAS DA SILVA, devidamente qualificado nos autos, dando-o como incurso nas penas dosarts. 302, parágrafo único, inciso I, e 306 do Código de Trânsito Brasileiro c/c art. 69 do Código Penal, pela prática do seguinte fatodelituoso:

[]

Consta do Auto de Prisão em Flagrante nº 254-2012 - 1ª DPS, que no dia 15/07/2012,por volta de 01h00min, no cruzamento da RuaAdálvaro Cavalcante e Avenida Dom Pedro, neste município, o denunciado conduzindo veículo automotor tipo motocicleta, macaHonda, CG/FAN, placa NEU 6787, sob influência de álcool com concentração acima do permitido, avançou a preferencial docruzamento supracitado e colidiu com uma viatura da Polícia Militar, vitimando QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS, que estavana garupa da motocicleta do denunciado, vindo a óbito por choque hemorrágico.

Pelo que consta no caso vertente, o denunciado e a vítima voltavam de um aniversário, e ao chegarem ao cruzamento, o denunciadoavistou a viatura conduzida pelo SGT/PM C. NOBRE, e pensando que daria para passar avançou a preferencial, colidindo contra amesma, momento em que a vítima foi arremessada no parachoque e depois no parabrisa do veículo.

Ainda no hospital RENILSON foi submetido ao teste do etilômetro, o qual atestou ,59 mg/l de ar alveolar, que ao ser convertido emdecigrama de álcool por litro de sangue atestou acima do limite permitido, conforme tabela de f. 11, bem como ficou constatado que odenunciado não possui CNH.[...]

A persecução criminal iniciou com a instauração do Auto de Prisão em Flagrante nº 254/2012 - CF/1ª DPS, na data de 15/07/2012.

Denúncia recebida em 06/02/2013 (movimento de ordem nº 04).

Réu citado pessoalmente em 05/04/2013 (movimento de ordem nº 15).

Defesa preliminar do réu apresentada pela Defensoria Pública (f. 11).

Decisão judicial que não reconheceu a incidência das hipóteses previstas no art. 397 do Código de Processo Penal, absolvição sumária(movimento de ordem nº 22).

Na audiência de instrução foram colhidos os depoimentos das testemunhas HIULLAN CRISTOFF NOBRE MACIEL e ROSIVALDOBARBOSA PAES, sendo armazenados por meio de gravação magnético, nos termos do art. 405, §1º do CPP. As testemunhas ALMIROQUEIROZ DA SILVA, WALDECY DA SILVA TRINDADE e JOSÉ ARLINDO MENDES CARVALHO não compareceram ao ato, razãopela qual foi homologada a desistência destas testemunhas. Não se colheu o depoimento do acusado, pois deixou de comaprecer aoato, razão pela qual foi aplicado os efeitos da revelia.

As alegações finais foram apresentadas, excepcionalmente, por meio de memoriais escritos.

Em suas razões derradeiras, o Órgão Ministerial, após analisar o acervo probatório, entendeu haver provada a autoria e materialidadedos delitos, portanto, pugnou pela procedência da denúncia e condenação do acusado às penas dos arts. 302, parágrafo único, inciso I,e 306 do Código de Trânsito Brasileiro c/c art. 69 do Código Penal.

A Defesa do acusado, patrocinada pela Defensoria Pública, requereu a absolvição.

Certidão criminal à f. 4, atestando a primariedade do acusado.

Declaração de Óbito de QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS à f. 7 do Inquérito Policial, atestando como causa da morte choquehemorrágico devido a meio contundente.

Ofício nº 0273/2012-DML/POLITEC, comunicando o falecimento de QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS (f. 8 do InquéritoPolicial).

Resultado do teste de etilômetro à f. 10 do Inquérito Policial, atestando 0,59 miligramas de álcool por litro alveolar.

Tabela de referência de conversão (f. 11 do Inquérito Policial).

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Boletim de ocorrência de Acidente de Trânsito nº 374/2012 (f. 38 do Inquérito Policial).

Laudo de Exame de Corpo de Delito: Necroscópico, realizado em QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS (fls. 39-52).

Laudo de Exame Pericial em Local de Acidente de Trânsito (fls. 58-63).

Em suma, é o relatório.

Vieram-me os autos conclusos.

Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR:

1. Síntese da denúncia

Narra a denúncia que no dia 15/07/2012, por volta das 01h da manhã, o acusado RENILSON FARIAS DA SILVA conduzia suamotocicleta marca HONDA CG/FAN 125, placa NEU 6787, sob influência de álcool e com concentração acima do permitido, avançandoa preferencial do cruzamento da Rua Adálvaro Cavalcante com Avenida Dom Pedro, colidindo contra uma viatura da Polícia Militar.Com a colisão, a vítima QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS foi arremessada no parachoque e parabrisas da viatura. Ainda nohospital, o acusado foi submetido ao teste do etilômetro, que atestou 0,59 mg/l de ar alveolar que, convertido, ultrapassa o limitepermitido. Perante a autoridade policial confessou as acusações a ele imputadas.

2. Da prova testemunhal e depoimento do acusado prestado em sede policial

Perante a autoridade policial, a testemunha HIULLAN CRISTOFF NOBRE MACIEL informou que era motorista da viatura nº 2411 e quedirigia na Avenida Adálvaro Cavalcante quando uma motocicleta, que vinha na Avenida Dom Pedro, avançou a preferencial,ocasionando a colisão. Com a colisão, a passageira foi lançada no parachoque e depois no parabrisas da viatura. No hospital, a vítimanão resistiu aos ferimentos e faleceu. Em Juízo, ratificou o depoimento prestado em sede policial.

A testemunha ROSIVALDO BARBOSA PAES, em sede administrativa, informou que presenciou o momento do acidente. Alegou quevinha no sentido contrário da viatura, quando uma motocicleta avançou a preferencial, em alta velocidade, atingindo a viatura na partedianteira. Informou que o motorista da viatura ainda tentou desviar, contudo, não conseguiu evitar o acidente. Perante este Juízo,ratificou o depoimento prestado em sede policial.

Quanto ao acusado RENILSON FARIAS DA SILVA, somente inquirido pela autoridade policial, respondeu que na data dos fatosretornava com sua esposa QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS de um aniversário. Trafegava na Avenida Dom Pedro e, antes decruzar a Rua Adálvaro Cavalcante, percebeu um carro vindo, com luz alta, e que era uma viatura da Polícia Militar, mas achou quedaria para cruzar na frente da viatura, avançando a preferencial e ocorrendo o choque entre a motocicleta e a viatura. Alegou não serecordar dos fatos como se sucederam, só recobrando a consciência quando já estava na viatura da Polícia Militar, quando tomouconhecimento que sua esposa havia falecido. Declarou que realizou o teste do bafômetro.

3. Da materialidade

A ocorrência material dos fatos esta provada pelo Boletim de Ocorrência nº 1788/2012 - 1ª DPS (f. 6), Declaração de Óbito deQUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS (f. 7), Ofício nº 0273/2012-DML/POLITEC (f. 8), resultado do este do etilômetro (f. 10), tabelade conversão (f. 11), Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito nº 374/2012 (f. 38), Laudo de exame de Corpo de Delito:Necroscópico (fls. 39-52) e Laudo de Exame Pericial em Local de Acidente de Trânsito (fls. 58-63), todos do Inquérito Policial anexo.

4. Da análise dos fatos e da autoria

Diante das provas encartadas aos autos, tem-se que no dia e hora dos fatos, o acusado RENILSON FARIAS DA SILVA conduzia umamotocicleta da marca HONDA, CG/FAN, placa NEU 6787, na Avenida Dom Pedro, tendo como carona QUEREM HAPUC RAMOS DOSSANTOS, sua esposa. Ambos retornavam de uma festa de aniversário. Ao se aproximar do cruzamento com a Rua AdálvaroCavalcante, mesmo após ter visto as luzes do farol da viatura da Polícia Militar, acreditou que poderia atravessar na frente do referidoveículo, avançando a preferencial. Contudo, colidiu na parte dianteira da viatura. A vítima QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS foiarremessada contra o parachoque e, em seguida, parabrisas do veículo, fato este presenciado pela testemunha ROSIVALDOBARBOSA PAES, que trafegava na Rua Adálvaro Cavalcante no sentido contrário ao da viatura. A vítima QUEREM HAPUC RAMOSDOS SANTOS não resistiu aos ferimentos e foi a óbito quando já se encontrava no Hospital de Emergências de Santana. Tambémficou constatado que o acusado conduzia sua motocicleta com concentração de álcool superior ao limite estabelecido.

O resultado do Teste do Etilômetro atestou 0,59 mg/l de ar alveolar expelido, que convertidos resultam a aproximadamente 12dg/l (dozedecigramas de álcool por litro de sangue), estando, portanto, acima do limite estabelecido.

O Laudo de Exame de Corpo de Delito: Necroscópico, realizado em QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS, atestam que a causada morte foi forte impacto em sua região torácica evoluindo com rotura de pulmão esquerda e aorta com consequente choquehemorrágico.

De acordo com o Laudo de Exame Pericial em Local de Acidente de Trânsito, concluiu-se que a culpa do acidente foi do veículoautomotor motocicleta, marca Honda/CG 125 FAN, placa NEU 6787, Santana/AP, quando trafegava na Avenida Dom Pedro I no

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sentido Norte/Sul, e ao transpor o cruzamento na Rua Adálvaro Cavalcante, não atentou a sinalização presente de parada obrigatória,invadindo a preferencial, descuidando da segurança e não atendendo às leis de trânsito, colocando-se na rota de colisão do veículoautomotor automóvel, marca VW Parati, placa NEY 6154, Macapá/AP.

Os depoimentos das testemunhas também dão conta que RENILSON FARIAS DA SILVA era o condutor da motocicleta que avançou apreferencial no cruzamento entre a Avenida Dom Pedro e Rua Adálvaro Cavalcante, colidindo com uma viatura da Polícia Militar.

Conclui-se, portanto, que restou provada a autoria delitiva do crime previsto no artigo 302 da Lei 9.503/1997, uma vez que o acusadoagiu com culpa, na modalidade imprudência, quando avançou a preferencial no cruzamento entre a Avenida Dom Pedro e RuaAdálvaro Cavalcante e colidiu com uma viatura da Polícia Militar, dando causa a morte de QUEREM HAPUC RAMOS DOS SANTOS,bem como a autoria delitiva do crime previsto no artigo 306 do mesmo diploma legal, uma vez que restou provada, pelos depoimentos eteste do etilômetro, que o acusado conduzia veículo automotor com concentração de álcool superior ao limite estabelecido. E mais, nãoexistem causas de exclusão da tipicidade, justificativas ou dirimentes legais ou supralegais que possam ser reconhecidas em favor doacusado.

5. Dispositivo

POSTO ISTO e dos mais que nos autos constam, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA, e de consequência, condeno o acusadoRENILSON FARIAS DA SILVA, já qualificado, nas penas dos artigos 302 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro.

Atento à regra do art. 68 do CP, passo a individualizar-lhe a pena, tendo como norte o art. 59 do citado Diploma Repressivo.

5.1. Do Crime Previsto no art. 302 do CTB

a) Das Circunstâncias Judiciais.

Culpabilidade: houve culpa moderada, não será contada em seu desfavor.

Antecedentes: pelo que se infere dos autos, extrai-se que o delito cometido pelo acusado apresentou-se como um fato esporádico emsua vida, razão pela qual tenho seus antecedentes como favoráveis.

Conduta Social: não há informações nos autos que desabone a sua conduta;

Personalidade do Agente: não é voltada para o crime, pois, pelo que nos autos constam, foi o primeiro delito cometido em sua vida;

Motivos do Crime: pelo que se presume dos autos, não houve um motivo determinante para este crime, razão pela qual não se contaráem seu desfavor.

Circunstâncias do Crime: circunstâncias são comuns à espécie, razão pela qual deixo de valorá-las.

Consequências do Crime: não puderam ser melhor avaliadas, razão pela qual deixo de valorá-la;

Comportamento da Vítima: não há que se falar em concorrência de culpa pela vítima. Não será contada em seu desfavor.

À vista do exposto, não havendo circunstância judicial desfavorável, aplico ao Réu a chamada PENA BASE em 02 (dois) anos dedetenção e 10 (dez) dias multa.

b) Das Circunstâncias Legais Agravantes e/ou Atenuantes

Não há circunstâncias legais agravantes e/ou atenuantes a serem consideradas.

c) Das Causas de Aumento e/ou Diminuição da Pena

Não há causas de aumento ou diminuição da pena a considerar.

Assim, torno definitiva a pena em 02 (dois) anos de detenção e 10 (dez) dias multa. Além disso, suspendo a habilitação para dirigirveículo automotor, nos termos da última parte do art. 302 do Código de Trânsito Brasileiro, pelo prazo de 02 (dois) anos.

A pena de multa irrogada ao apenado, terá o valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, o qualdeverá ser atualizado por ocasião de sua execução (art. 49, § 2°, CP) e paga dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado destadecisão (art. 50, CP), sob pena de inscrição em dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51, CP).

Estabeleço o regime inicial aberto para o cumprimento de sua pena, a teor do disposto no artigo 33, § 2º, "c" do Código Penal.

5.2. Do Crime Previsto no art. 306 do CTB

a) Das Circunstâncias Judiciais.

Culpabilidade: comum à espécie, portanto, não será considerada em desfavor do réu.

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Antecedentes: pelo que se infere dos autos, extrai-se que o delito cometido pelo acusado apresentou-se como um fato esporádico emsua vida, conforme se vê das folhas de antecedentes criminais juntadas aos autos (f. 4), razão pela qual tenho seus antecedentes comofavoráveis.

Conduta Social: não há informações nos autos que desabone a sua conduta;

Personalidade do Agente: não é voltada para o crime, pois, pelo que nos autos constam, foi o primeiro delito cometido em sua vida.

Motivos do Crime: pelo que se presume dos autos, não houve um motivo determinante para este crime, razão pela qual não contaráem seu desfavor.

Circunstâncias do Crime: circunstâncias são comuns à espécie, razão pela qual deixo de valorá-las.

Consequências do Crime: não puderam ser melhor avaliadas, pois muito embora o réu tenha colidido com uma viatura, nenhumaperícia foi realizada para avaliar possível dano patrimonial. Deixo de valorá-la.

Comportamento da Vítima: não há que se falar em concorrência de culpa pela vítima. Não será contada em seu desfavor.

À vista do exposto, não havendo circunstância judicial desfavorável, aplico ao Réu a chamada PENA BASE em 06 (seis) meses dedetenção e 10 (dez) dias multa.

b) Das Circunstâncias Legais Agravantes e/ou Atenuantes

Não há circunstâncias legais agravantes e/ou atenuantes a serem consideradas.

c) Das Causas de Aumento e/ou Diminuição da Pena

Não há causas de aumento ou diminuição da pena a considerar.

Assim, torno definitiva a pena em 06 (seis) meses de detenção e 10 (dez) dias multa. Além disso, suspendo a habilitação para dirigirveículo automotor, nos termos da última parte do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro, pelo prazo de 06 (seis) meses.

A pena de multa irrogada ao apenado, terá o valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, o qualdeverá ser atualizado por ocasião de sua execução (art. 49, § 2°, CP) e paga dentro de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado destadecisão (art. 50, CP), sob pena de inscrição em dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51, CP).

Estabeleço o regime inicial aberto para o cumprimento de sua pena, a teor do disposto no artigo 33, § 2º, "c" do Código Penal.

5.3. Do Concurso Material

Aplico a regra do art. 69 do Código Penal e, em consequência, somo as penas corpóreas, multa e suspensão da habilitação para dirigirveículo automotor aplicadas, que passarão a ser fixadas definitivamente em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de detenção, 20 (vinte)dias multa e 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de proibição da dirigir veículo automotor.

Estabeleço o regime inicial aberto para o cumprimento de sua pena, a teor do disposto no artigo 33, § 2º, "c" do Código Penal.

7.4. Da Substituição da Pena

Preenchidos os requisitos do artigo 44 do CPB, substituo a sanção corpórea por duas penas restritiva de direitos, consistente naprestação de serviços comunitários, pelo período da 02 (dois) anos, à razão de uma hora por dia de pena, em local a ser fixado peloJuízo da Execução e interdição temporária de direitos, consistente na proibição de freqüentar bares, boates e similares pelo mesmoperíodo da pena corpórea aplicada.

7.5. Disposições Finais

Faculto ao réu o direito de apelar em liberdade se por outro crime não estiver preso.

Condeno-o no pagamento das custas processuais.

Oportunamente, com o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências:- expeça-se guia de execução definitiva;- em cumprimento ao disposto no art. 72, § 2º, do Código Eleitoral, oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, comunicando acondenação do Réu RENILSON FARIAS DA SILVA, com sua devida identificação, para cumprimento do estatuído pelo art. 15, incisoIII, da Constituição Federal;- oficie-se ao órgão de cadastros de dados sobre antecedentes, POLITEC/AP, fornecendo informações sobre a condenação do Réubem como o número do inquérito policial originário da presente ação;- oficie-se o DETRAN/AP.

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Publique-se, registre-se e intimem-se.

Arquive-se oportunamente.

Nº do processo: 0007448-43.2012.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ANA ALICE DOS SANTOS MARQUES, ANTONIO ILSON MARQUES PEREIRA JUNIORDefensor(a): LUIZ HENRIQUE MENDES DE SOUZA - 1414APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 14/01/2014 às 09:00

Nº do processo: 0006216-59.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: ALMIR FERNANDES ARAUJOAdvogado(a): RONILSON BARRIGA MARQUES - 1322APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 10/02/2014 às 08:00

Nº do processo: 0009034-81.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: DOMINGAS DE SOUZA CARDOSOAdvogado(a): CARLOS ALBERTO ALVES GOMES - 1573APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 10:30

Nº do processo: 0006140-35.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: DANIEL SOUZA DOS SANTOSAdvogado(a): EDIELSON DOS SANTOS SOARES - 496BAPAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 14/02/2014 às 08:00

JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL

Nº do processo: 0008085-57.2013.8.03.0002Parte Autora: GILBERTO MONTEIRO DE LIMAAdvogado(a): LEIVO RODRIGUES DOS SANTOS - 1621APParte Ré: BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS S/AAdvogado(a): RODOLFO MEIRA ROESSING - 2147AAPSentença:Partes e processo identificados acima.Pretende a parte autora receber indenização do seguro DPVAT em decorrência da invalidez permanente ocasionada por acidenteautomobilístico.As partes compareceram à audiência, ocasião em que foi tentada a conciliação, não havendo êxito. Em seguida a requerida ofertoucontestação escrita. As partes disseram não ter mais provas a produzir.

PRELIMINARES

DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA INSTRUÇÃO DO PROCESSO

Trata-se de matéria que será analisada por ocasião do mérito.

ILEGITIMIDADE PASSIVA

Alega a requerida que a ação deveria ser movida contra a SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.É certo que o art. 7º da Lei 6.194/74 estabelece que o pagamento administrativo, no caso de seguradora não identificada, será feitopelo Consórcio, permitindo a este ação regressiva contra o responsável pelo dano.Todavia, o art. 8º da mesma Lei prevê a possibilidade de a Seguradora também ajuizar ação regressiva contra o responsável peloacidente. Assim, a conclusão lógica a que se chega é que a vítima poderá acionar tanto o Consórcio quanto a seguradora de suapreferência.Assim, indefiro a preliminar em tela.

IRREGULARIDADE REPRESENTAÇÃO

O autor compareceu à audiência, oportunidade em que manifestou seu conhecimento quanto ao atos do processo.Ademais, os analfabetos não estão no rol de incapazes, assim não é vedado a eles serem partes nos processos instituídos pela Lei9.099/1995.destarte, rejeito a preliminar.

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FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL - REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO

A requerida argumenta que a parte autora deveria ter protocolado requerimento administrativo objetivando receber a indenização emtela antes de invocarem a prestação jurisdicional.A própria Lei 6.194/74 estabelecer em seu artigo 10 que as ações judiciais ajuizadas para recebimento da indenização do seguroDPVAT deve seguir o rito sumário, não fazendo menção a qualquer condição de procedibilidade, tal como a formulação prévia derequerimento administrativo.E nem poderia ser diferente, pois a Constituição Federal elenca dentre os direitos e garantias fundamentais que "a lei não excluirá daapreciação do poder judiciário lesão ou ameaça a direito" (art. 5º, XXXV).Assim, refuto a preliminar de falta de interesse.

MÉRITO

VALOR DA INDENIZAÇÃO

A Jurisprudência já havia pacificado o entendimento de que na indenização decorrente de seguro obrigatório, o art. 3º da Lei 6.194/74não foi revogado pelas Leis 6.205/75 e 6.423/77, valendo a regra que fixava o valor da indenização em até 40 salários mínimos para ocaso invalidez permanente.Ocorre que com o advento da Medida Provisória nº 340/2006, publicada no DOU em 29/12/2006, fixou o valor de até R$ 13.500,00(treze mil quinhentos reais) para o caso de invalidez permanente.O acidente noticiado na inicial teria ocorrido em 18/03/2013, portanto, quando a Medida Provisória em tela já estava em vigência.Assim, qualquer indenização fixada neste processo deverá atender aos limites instituídos pela Medida Provisória nº 340/2006.

INVALIDEZ PERMANENTE

O laudo de exame de corpo de delito de f. 12, aliado à certidão de ocorrência policial e fotocópia do prontuário médico juntados aosautos, demonstra, de forma satisfatória, que o reclamante foi vítima de acidente automobilístico ocorrido em 06/10/2012, na cidade deSantana.Com relação aos danos sofridos pela parte requerente, estão demonstrados pelo Laudo Pericial de f. 97, feito pela POLITEC, no qualconstatou amputação do membro inferior direito.Nos casos de invalidez permanente, o valor da indenização será de até R$ 13.500,00 (treze mil quinhentos reais), nos termos do art. 3º,inc. II, da Lei 6.194/74.Percebe-se, assim, que há fixação de um valor máximo.Para chegar-se ao valor da indenização em virtude do dano em concreto, deve-se usar a tabela constante das Normas de AcidentesPessoais. Segundo esta tabela, de acordo com o dano experimentado, há um percentual que deverá incidir sobre o valor máximo de R$13.500,00. Este somente será estipulado quando ocorrer a invalidez permanente total para o trabalho, ou quando a soma dospercentuais for igual ou superior a 100% (cem por cento).A tabela constante das Normas de Acidentes Pessoais fixa o percentual de 100% (100 por cento) do valor máximo para o caso deAlienação mental total e incurável, que é o caso do Reclamante. Assim, o valor da indenização devida à parte reclamante é de R$13.500,00 (treze mil e quinhentos reais).Quanto as despesas médicas, não há comprovação destas nos autos, motivo pelo o pedido correlato deve ser indeferido.

DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, e considerando tudo o mais que dos autos consta, rejeitos as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTEEM PARTE a pretensão consubstanciada na inicial para condenar a parte reclamada a pagar à parte autora a quantia de R$ 13.500,00(treze mil e quinhentos reais), acrescidos de atualização monetária desde o ajuizamento da ação e de juros legais de 1% (um por cento)ao mês a partir da citação.Deixo de condenar a parte vencida ao pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei9.099/95.Julgo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, inc. I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0007840-46.2013.8.03.0002Parte Autora: SILVANIA CARLOS DE SOUSAAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 2305AAPSentença:Partes e processo identificados acima.A parte ré ofertou embargos de declaração da sentença de ordem 17, alegando, em síntese, que esta foi omissa, pois não semanifestou sobre a legalidade da cobrança de serviços de terceiros.Os embargos foram interpostos no prazo legal.A sentença não é omissa, mas obscura. Explico.A fundamentação da sentença em relação à abusividade aplica-se integralmente à cobrança de serviços prestados por terceiros emfavor do banco (e não do cliente), pelo que não há omissão. Contudo, isso não ficou exatamente claro naquele edito, o que corrijoagora.

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O julgamento foi procedente em razão do entendimento de que somente podem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêemalgum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual que implique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida,o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratante simplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delasdecorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código de Defesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve serafastada a cláusula e devolvida a quantia.Quer-me parecer que se for uma comissão pela venda, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor. É bem verdade que ainstituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentando os juros, prejudicandoassim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza. Contudo, como ainda não ofez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a "comodidade" de o compradornão ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também em favor do banco.Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar a devolução, tenhoreservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e não por seu valor.Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus ao consumidor (CDC51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia do entendimentosufragado pela Turma Recursal deste Estado.E, diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendoapenas neste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro,nos termos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem.Diante do exposto, julgo PROCEDENTES estes aclaratórios, integrando a sentença, mas mantendo seu dispositivo em todos os seustermos.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008467-50.2013.8.03.0002Parte Autora: PAULO DOS SANTOS DIASAdvogado(a): MARLUCIA DE FARIAS BARRIGA - 1479APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença: I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

DA COMPLEXIDADE E INCOMPETÊNCIA DESTE JUÍZO.

Afirma o reclamado que este Juízo não tem competência para processar e julgar a presente lide em virtude da complexidade da matériacontrovertida, sendo necessária, inclusive, a produção de prova pericial.É certo que a Lei nº 9.099/95 afasta as causas complexas do âmbito dos Juizados Especiais. Certo também, que a complexidade deveser analisada sob o prisma da produção da prova.No presente caso, faz-se mister apurar apenas se é lícita a cobrança das tarifas mencionadas na inicial, não sendo necessária provapericial.Destarte, rejeito a preliminar de incompetência do juízo em razão da complexidade da matéria.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: SEGURO ITAÚ (R$ 4.616,92); SERVIÇOS PRESTADOS PELA REVENDA (R$ 1.346,81); TARIFA DE CADASTRO (R$598,00); GRAVAME ELETRÔNICO (R$ 92,11); REGISTRO DE CONTRATO (R$ 50,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade é

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proibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕESATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também de

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maneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicialpara declarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de SEGURO ITAÚ (R$ 4.616,92); SERVIÇOS PRESTADOSPELA REVENDA (R$ 1.346,81); TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00); GRAVAME (R$ 42,11), e condenar a parte reclamada a pagar àparte reclamante a importância de R$ 13.207,68 (treze mil duzentos e sete reais e sessenta e oito centavos), correspondente ao dobrodo que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, apartir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008379-12.2013.8.03.0002Parte Autora: ANA MARIA LOPES FERREIRAAdvogado(a): LORENA DA ROCHA MAGALHAES - 2407APParte Ré: BANCO ITAU LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): WILSON SALES BELCHIOR - 17314CE

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Sentença: I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

DA PRESCRIÇÃO - CLÁUSULA ABUSIVA

Temos prazo prescricional para fato do produto e para vícios do produto. Todavia, tanto a Lei nº 7.347/1985 (Disciplina a Ação CivilPública) quanto o Código de Defesa do Consumidor não preveem qual o prazo prescricional para se discutir cláusula contratualabusiva.Em que pese haver entendimentos de que é imprescritível a discussão de cláusula contratual abusiva, não concordo com o mesmo,pois o Código Civil, em seu art. 205, prevê uma forma de solucionar a questão.Assim, entendo que deve ser aplicada a regra contida no art. 205 do Código Civil, que estipula o prazo prescricional de 10 (dez) anospara os casos em que a lei não fixa prazo menor.No presente caso, ainda não decorreu o prazo prescricional em tela, razão pela qual rejeito a preliminar.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE CONTRATAÇÃO (R$ 380,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude dessas cobranças.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.

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É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕESATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) por

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lâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE a pretensão consubstanciada na inicial paradeclarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CONTRATAÇÃO (R$ 380,00), e condenar a partereclamada a pagar à parte reclamante a importância de R$ 760,00 (SETECENTOS E SESSENTA REAIS), correspondente ao dobro doque foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partirda data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008223-24.2013.8.03.0002Parte Autora: ROSENILDO PIRES DE HOLANDAAdvogado(a): RICARDO COSTA FONSECA - 1858APParte Ré: CIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL GRUPO ITAUAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença:I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE CONTRATAÇÃO (R$ 720,00), SEGURO DE PROTEÇÃO FINANCEIRA (R$ 250,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamento

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entre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia.Quer-me parecer que se for uma comissão pela venda, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor. É bem verdade que ainstituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentando os juros, prejudicandoassim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza. Contudo, como ainda não ofez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a "comodidade" de o compradornão ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também em favor do banco.Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar a devolução, tenhoreservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e não por seu valor.Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus ao consumidor (CDC51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia do entendimentosufragado pela Turma Recursal deste Estado.E, diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendoapenas neste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro,nos termos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé. Mas aqui estava tudo esclarecido no contrato (cláusula 10, fl. 09) pelo que não se deve devolver nada a título de"seguro de proteção financeira" ou de acidente do veículo.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO E TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, a

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tarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada nainicial, para declarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CONTRATAÇÃO (R$ 720,00), totalizandoa condenação R$ 1.440,00 (mil, quatrocentos e quarenta reais), correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago.A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), eacrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405.Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008370-50.2013.8.03.0002Parte Autora: MARLUCIO FARIAS MACHADOAdvogado(a): LORENA DA ROCHA MAGALHAES - 2407APParte Ré: BANCO FINASA BMC S.A.Advogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença:I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

MÉRITO

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Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE CADASTRO (R$ 450,00), REGISTRO DE CONTRATO (R$ 87,17).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia.Quer-me parecer que se for uma comissão pela venda, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor. É bem verdade que ainstituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentando os juros, prejudicandoassim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza. Contudo, como ainda não ofez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a "comodidade" de o compradornão ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também em favor do banco.Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar a devolução, tenhoreservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e não por seu valor.Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus ao consumidor (CDC51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia do entendimentosufragado pela Turma Recursal deste Estado.E, diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendoapenas neste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro,nos termos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé. Mas aqui estava tudo esclarecido no contrato pelo que não se deve devolver nada a título de "seguro de proteçãofinanceira" ou de acidente do veículo.

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ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO E TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicial, para declarar nulas as cláusulas

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contratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CADASTRO (R$ 450,00), totalizando a condenação R$ 900,00 (novecentos reais),correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente,com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 eCC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.Retifique-se a autuação, nela fazendo-se constar como demandado "BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A".

Nº do processo: 0008665-24.2012.8.03.0002Parte Autora: JOAO BOSCO CABRAL BEZERRAAdvogado(a): CLEOMA ARAUJO DE ALMEIDA - 994APParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 10990ESDecisão: Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último emvirtude de a Turma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0008125-39.2013.8.03.0002Parte Autora: SILDANIRA DOS SANTOS VEIGAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPDecisão: Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último emvirtude de a Turma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0008502-10.2013.8.03.0002Parte Autora: MARIJARA KATHERINE BARBOSA CARDOSOAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BFB LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): WILSON SALES BELCHIOR - 17314CESentença: I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

DA PRESCRIÇÃO - CLÁUSULA ABUSIVA

Temos prazo prescricional para fato do produto e para vícios do produto. Todavia, tanto a Lei nº 7.347/1985 (Disciplina a Ação CivilPública) quanto o Código de Defesa do Consumidor não preveem qual o prazo prescricional para se discutir cláusula contratualabusiva.Em que pese haver entendimentos de que é imprescritível a discussão de cláusula contratual abusiva, não concordo com o mesmo,pois o Código Civil, em seu art. 205, prevê uma forma de solucionar a questão.Assim, entendo que deve ser aplicada a regra contida no art. 205 do Código Civil, que estipula o prazo prescricional de 10 (dez) anospara os casos em que a lei não fixa prazo menor.No presente caso, ainda não decorreu o prazo prescricional em tela, razão pela qual rejeito a preliminar.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS (R$ 194,00); RESSARCIMENTO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 1.080,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude dessas cobranças.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa do

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Consumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕES

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ATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicialpara declarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de RESSARCIMENTO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$1.080,00), e condenar a parte reclamada a pagar à parte reclamante a importância de R$ 2.160,00 (dois mil cento e sessenta reais),correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente,com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 eCC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

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Nº do processo: 0007137-18.2013.8.03.0002Parte Autora: LEILA DO SOCORRO BATISTA FERNANDESAdvogado(a): ALEXANDRE VILLACORTA PAUXIS - 1730APParte Ré: BANCO DO BRASIL S/AAdvogado(a): GUSTAVO AMATO PISSINI - 1768AAPDespacho:O prazo para pagamento espontâneo expirou em 18/10/2013 e a comprovação do pagamento ocorreu em 28/11/2013, portanto,extemporânea.Ocorre que a obrigação da executada homologada por sentença, consistiu em pagar a importância de R$ 2.500,00. O depósito judicialé apenas a forma de satisfazê-la. Realizar o depósito e não comunicar o fato nos autos, de forma a possibilitar a expedição do alvará, éo mesmo que não pagar. A parte embargante ficou impossibilitada de usufruir o dinheiro.Assim, indefiro o pedido de ordem 36, cumpra-se o restante do despacho de ordem 28.

Nº do processo: 0004426-40.2013.8.03.0002Parte Autora: ANDERSON RODRIGUES DO SANTOSAdvogado(a): MAX WALACI LOBATO DE SARGES - 2174APParte Ré: BANCO FINASA BMC S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PADecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007879-43.2013.8.03.0002Parte Autora: MANOEL FIGUEIREDO PICANCOAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 2201AAPParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S.AAdvogado(a): CARLA SIQUEIRA BARBOSA - 6686PADecisão: Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último emvirtude de a Turma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões. Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007890-72.2013.8.03.0002Parte Autora: MARIA GOMES DE LIMAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO AYMORE FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007957-37.2013.8.03.0002Parte Autora: MARCELA PANTOJA FERNANDESAdvogado(a): MARYELSE MUNIZ SEVERINO - 99248MGParte Ré: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PADecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0008078-65.2013.8.03.0002Parte Autora: AGNALDO DA SILVA SILVEIRAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S/AAdvogado(a): GEORGE SILVA VIANA ARAÚJO - 9354PADecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de a

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Turma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007385-81.2013.8.03.0002Parte Autora: LILIAN CARVALHO DE MIRANDAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007388-36.2013.8.03.0002Parte Autora: VALDELICE DO SOCORRO LOBATO DOS SANTOSAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007818-85.2013.8.03.0002Parte Autora: JORGE EDUARDO RAMOS LIMAAdvogado(a): ADALBERTO AZEVEDO BARBOSA - 1795APParte Ré: AYMORÉ CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0007834-39.2013.8.03.0002Parte Autora: LILIAN CARVALHO DE MIRANDAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0008463-13.2013.8.03.0002Parte Autora: ADRIANA VELOSO LOIOLAAdvogado(a): LEILIANE DE CASSIA NAVARRO CARDOSO ARAUJO - 2312APParte Ré: BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AAdvogado(a): CARLOS MAXIMIANO MAFRA DE LAET - 15311RJSentença:Partes e processo identificados acima.Trata-se de reclamação cível em que a parte autora pleiteia a devolução de tarifa que diz ter sido cobrada, mas não sabe discriminá-laou mesmo o valor correto. Indicou, na inicial, mesmo sem saber, nome de tarifa e valor, requerendo que o reclamado apresente ocontrato, sob pena de ser considerado o válido o informado.As partes compareceram à audiência, onde foi tentada a conciliação, não havendo êxito. Em seguida, o reclamado ofertou contestaçãoescrita, acompanhada de documentos. As partes disseram não ter outras provas a produzir.Passo a decidir.As ações cíveis que têm procedimento especial não podem ser ajuizadas nos Juizados Especiais, conforme entendimentoconsubstanciado no Enunciado nº 8 do FONAJE.No presente caso, o autor pretende que o requerido apresente o contrato de mútuo que firmaram.

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Quanto à exibição dos contratos, haveria duas formas. A primeira seria uma Ação Cautelar de Exibição de Documento (CPC, art. 844,inc. II). A segunda, um pedido incidental no curso da reclamação cível, nos termos do art. 355 do CPC.DIANTE DO EXPOSTO, e considerando tudo o mais que dos autos consta, extingo o processo, sem resolução do mérito, nos termosdo art. 51, inc. II, da Lei 9.099/95.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008474-42.2013.8.03.0002Parte Autora: MARIA DE NASARE FERNANDES FIRMINOParte Ré: BRADESCO FINANCIAMENTOS S/AAdvogado(a): RUBENS GASPAR SERRA - 119859SPSentença:

I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

Não foram suscitadas preliminares.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: PAGAMENTO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 2.190,18); SERVIÇOS DE CORRESPONDENTE NÃO BANCÁRIO(R$ 850,00); TRIBUTOS (R$ 646,39).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude dessas cobranças.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientação

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jurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕESATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

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CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicialpara declarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de PAGAMENTO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 2.190,18);SERVIÇOS DE CORRESPONDENTE NÃO BANCÁRIO (R$ 850,00), e condenar a parte reclamada a pagar à parte reclamante aimportância de R$ 6.080,36 (SEIS MIL E OITENTA REAIS E TRINTA E SEIS CENTAVOS), correspondente ao dobro do que foicobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da datado contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0007886-35.2013.8.03.0002Parte Autora: MARIA VENINA FERREIRA DA SILVAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO AYMORE FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDecisão: Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último emvirtude de a Turma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões. Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0008499-55.2013.8.03.0002Parte Autora: SIDNEI ANDREA GAMAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): WILSON SALES BELCHIOR - 17314CESentença:I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: CONFECÇÃO DE CADASTRO (R$ 715,00), AVALIAÇÃO DO VEÍCULO (R$ 209,00) e SEGURO DE PROTEÇÃOFINANCEIRA (R$ 371,93).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.

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A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé. Mas aqui estava tudo esclarecido no contrato, pelo que não se deve devolver nada a título de "seguro de proteçãofinanceira" ou de acidente do veículo.

TARIFA DE CADASTRO E TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida tem

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direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicial, para declarar nulas as cláusulascontratuais que preveem a cobrança de CONFECÇÃO DE CADASTRO (R$ 715,00), totalizando a condenação R$ 1.430,00 (mil,quatrocentos e trinta reais), correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá seratualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês,desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0004326-85.2013.8.03.0002Parte Autora: IRAN NEVES BAHIAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO VOLKSWAGEN S / AAdvogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 2305AAPDecisão:Considerando a tempestividade e preparo, recebo o recurso inominado nos efeitos devolutivo e suspensivo. Este último em virtude de aTurma Recursal estar apreciando os recursos com bastante celeridade.Intime-se a parte recorrida para oferecer contrarrazões.Vindas ou não as contrarrazões, subam os autos à E. Turma Recursal.

Nº do processo: 0008079-50.2013.8.03.0002Parte Autora: WEDERSON CORDEIRO DE SOUZAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO PANAMERICANO S/AAdvogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - 21714PESentença:Partes e processo identificados acima.A parte autora ofereceu, com fundamento no art. 535,I do Código de Processo Civil, Embargos de Declaração da sentença de ordem55.Os embargos foram interpostos no prazo legal.Alega a embargante que houve contradição na sentença ao indicar o valor da total da condenação, tendo em vista que este nãocorresponde à somatória dos valores a que o embargante foi condenado.Requer, ao final, o recebimento e provimento dos embargos, com a retificação da sentença.Na inicial foi pleiteado o reconhecimento da ilegalidade das tarifas indevidamente cobradas, bem como a sua devolução em dobro. Ospedidos foram deferidos por ocasião da sentença, totalizando uma condenação no importe de R$ 2.124,00, porém, no dispositivo dasentença foi indicado outro valor. Assim, faz-se mister o provimento dos presentes embargos, pois o valor indicado no dispositivo da sentença não é o correto.Diante do exposto, e considerando tudo o mais que dos autos consta, recebo os embargos de declaração e lhes dou provimento para ofim de alterar o valor da condenação, que passa a ser de R$ 2.124,00 (dois mil cento e vinte e quatro reais).Intimem-se, mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008475-27.2013.8.03.0002Parte Autora: ALCIVAN BARBOSA MARQUESAdvogado(a): MARCELANE ARAÚJO COSTA - 1817APParte Ré: BANCO PANAMERICANO S/AAdvogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - 21714PESentença:Partes e processo identificados acima.A parte ré ofertou embargos de declaração da sentença de ordem 18, alegando, em síntese, que ela foi contraditória em relação a textolegal, por condenar o embargante em honorários advocatícios. Concluiu requerendo que seja sanada a questão alegada.Os embargos foram interpostos no prazo legal.

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Não há que se falar em contradição na sentença embargada.Ali está explicitamente enfrentada a questão; está claro que a condenação não se refere a honorários sucumbenciais, mas sim aoreembolso do valor que será pago ao advogado a título de honorários contratuais. Se os argumentos que invoquei contrariam osinteresses do requerido, deverá valer-se do recurso próprio.

O que pretende a parte embargante é a modificação da sentença, o que só é possível através do manejo do recurso adequado.Assim, a sentença está fundamentada e com as razões do meu convencimento possibilitando que a parte sucumbente possa exercerseu direito de defesa.Isto é elementar, o que leva à inarredável conclusão de que os presentes embargos são meramente protelatórios.Objetivando evitar manobras como esta, o Código de Processo Civil estabelece no Parágrafo único do art. 538 que "quandomanifestamente protelatórios os embargos, o juiz ou o tribunal, declarando que o são, condenará o embargante a pagar ao embargadomulta não excedente de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Na reiteração de embargos protelatórios, a multa é elevada a até10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo." É o caso dosautos.DIANTE DO EXPOSTO, e considerando tudo o mais que dos autos consta, recebo os embargos de declaração e os rejeito, tendo emvista a inexistência da alegada obscuridade, não havendo reparo a ser feito na sentença embargada.Condeno a parte embargante a pagar à parte embargada multa de 1% (um por cento) sobre o valor da condenação, tendo em vista ainterposição de embargos de declaração meramente protelatórios.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0009159-49.2013.8.03.0002Parte Autora: LEDIR DE SOUZA DOS SANTOSParte Ré: MONTECARLO VEÍCULOS LTDAAdvogado(a): JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO - 14782PASentença:I - RELATÓRIODispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.II - FUNDAMENTAÇÃOPRELIMINARESILEGITIMIDADE PASSIVAAfirma a parte requerida que a demora na conclusão do conserto se deu por culpa da fábrica da Citroen, que demorou a enviar aspeças necessárias ao concerto do veiculo em questão.Tenho que a mesma não merece prosperar vez que, nos termos do art. 14, § 3º, do CDC, a responsabilidade objetiva do fornecedor sóé afastada quando ele comprova a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro, o que deve ser apreciado no mérito da lide, nãohavendo que se falar em ilegitimidade de parte, já que restou incontroverso que a empresa ré prestou serviços à parte autora.INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIALAlega a parte requerida que a inicial não se fez acompanhar de documentos legítimos a comprovar os fatos alegados.Trata-se de argumento que se confunde com o mérito da demanda e que será a seguir analisado.Assim, indefiro a preliminar em tela.II- MERITOA autora aduz, em síntese, que, levou seu automóvel à concessionária autorizada para a realização de conserto, porém o serviço nãofoi realizado no prazo acordado entre as partes.Assim, pugna pela reparação de danos materiais, causados pela necessidade de alugar outro veículo e a entrega de seu veículodevidamente reparado.A parte requerida confirma na contestação que ocorreu um atraso na prestação do serviço em questão, afirmando contudo que foiirrisório.O consumidor possui direito à prestação do serviço dentro do prazo pactuado.A responsabilidade do fornecedor de serviços por danos e prejuízos causados aos consumidores é objetiva, conforme disposto no art.14, do CDC, ad letteram:Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aosconsumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre suafruição e riscos.Sua responsabilidade objetiva somente é elidida quando prova que o dano ocorreu por culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros,ou que, prestado o serviço, o defeito não existe.No caso dos autos, após o encerramento da instrução processual, restou incontroverso a demora na prestação do serviço, contudo, osdocumentos colacionados aos autos, não são aptos a comprovar os danos materiais, eis que não são notas fiscais espedidas porempresa autorizada aprestar o serviço de locação de automóvel, mas sim, recibos assinados por uma terceira pessoa.Assim, pende de comprovação a ocorrência de danos de ordem material eximindo a parte requerida da correspondente obrigação dereparar os danos alegados.A respeito do pedido de obrigação de fazer, no sentido de que a ré seja compelida a entregar imediatamente o o veículo, em perfeitascondições de uso, entendo que deve prosperar, eis que a própria parte requerida afirmou que o mesmo encontra-se a disposição da daparte autora com os devidos reparos.

III - DISPOSITIVODiante do exposto, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicial para DETERMINAR que a partereclamada disponibilize o veículo CITROEN C3, placa NET 8435, à parte reclamante, imediatamente após o pagamento do saldoremanescente do valor do serviço contratado.Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei

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9.099/95.Julgo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, inc. I, do CPC.Publique-se. Intimem-se.

Nº do processo: 0008584-41.2013.8.03.0002Parte Autora: ARILSON DA SILVA BRABOAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença: I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

DA PRESCRIÇÃO - CLÁUSULA ABUSIVA

Temos prazo prescricional para fato do produto e para vícios do produto. Todavia, tanto a Lei nº 7.347/1985 (Disciplina a Ação CivilPública) quanto o Código de Defesa do Consumidor não preveem qual o prazo prescricional para se discutir cláusula contratualabusiva.Em que pese haver entendimentos de que é imprescritível a discussão de cláusula contratual abusiva, não concordo com o mesmo,pois o Código Civil, em seu art. 205, prevê uma forma de solucionar a questão.Assim, entendo que deve ser aplicada a regra contida no art. 205 do Código Civil, que estipula o prazo prescricional de 10 (dez) anospara os casos em que a lei não fixa prazo menor.No presente caso, ainda não decorreu o prazo prescricional em tela, razão pela qual rejeito a preliminar.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE CADASTRO (R$ 498,00); SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 234,00); GRAVAME ELETRÔNICO (R$ 42,11);REGISTRO DE CONTRATO (R$ 50,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude dessas cobranças.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somente

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podem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕESATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feita

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em patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicialpara declarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CADASTRO (R$ 498,00) e SERVIÇOS DETERCEIROS (R$ 234,00), e condenar a parte reclamada a pagar à parte reclamante a importância de R$ 1.464,00 (UM MILQUATROCENTOS E SESSENTA E QUATRO REAIS), correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantiaa ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescidade juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008553-21.2013.8.03.0002Parte Autora: JOSIMAR GARCIAS DE ALMEIDAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença:

I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

Não foram suscitadas preliminares.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: SEGURO DE PROTEÇÃO FINANCEIRA (R$ 298,52); TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00); TARIFA DE AVALIAÇÃODE BENS (R$ 198,00); DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 1.810,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude dessas cobranças.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.

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Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, que

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pague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕESATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicialpara declarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00); DESPESAS COMSERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 1.810,00), e condenar a parte reclamada a pagar à parte reclamante a importância de R$ 4.816,00(quatro mil oitocentos e dezesseis reais), correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a serrestituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida dejuros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.

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Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008645-96.2013.8.03.0002Parte Autora: MARIA LUCIA BORGES DE ALMEIDAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO ITAÚCARD S/AAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença: I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINARES

Não foram suscitadas preliminares.

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00); RESSARCIMENTO DE SERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 1.946,40).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude dessas cobranças.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia. Mais que isso,diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendo apenasneste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro, nostermos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem. Quer-me parecer que se for uma comissão, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor.

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É bem verdade que a instituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentandoos juros, prejudicando assim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza.Contudo, como ainda não o fez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a"comodidade" de o comprador não ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também emfavor do banco. Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar adevolução, tenho reservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e nãopor seu valor. Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus aoconsumidor (CDC 51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia doentendimento sufragado pela Turma Recursal deste Estado.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO, TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO, TARIFA DE OPERAÇÕES ATIVAS, COMISSÃO DE OPERAÇÕESATIVAS

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) por

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lâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro as preliminares e no mérito JULGO PROCEDENTE a pretensão consubstanciada na inicial paradeclarar nulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00); RESSARCIMENTO DESERVIÇOS DE TERCEIROS (R$ 1.946,40), e condenar a parte reclamada a pagar à parte reclamante a importância de R$ 5.088,80(cinco mil, oitenta e oito reais e oitenta centavos), correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia aser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescidade juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008546-29.2013.8.03.0002Parte Autora: IDALEA CARDOSO ALCANTARAAdvogado(a): MARCIANE CALDAS DE SOUZA - 1078APParte Ré: BANCO PANAMERICANO S/AAdvogado(a): FELICIANO LYRA MOURA - 21714PEDespacho:I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO (R$ 490,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.

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b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia.Quer-me parecer que se for uma comissão pela venda, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor. É bem verdade que ainstituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentando os juros, prejudicandoassim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza. Contudo, como ainda não ofez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a "comodidade" de o compradornão ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também em favor do banco.Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar a devolução, tenhoreservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e não por seu valor.Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus ao consumidor (CDC51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia do entendimentosufragado pela Turma Recursal deste Estado.E, diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendoapenas neste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro,nos termos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem.

SEGUROS

Quanto à cobrança de seguro prevista contratualmente, seja ele "prestamista", de "vida" ou sobre o veículo, em tese é lícita, nãomerecendo devolução, muito menos em dobro, já que a parte, bem ou mal, beneficiou-se da eventual cobertura oferecida pelosegurador, ao menos enquanto devidamente pago o prêmio, merecendo então, se o caso, somente o encerramento da cobrança e aperda daquela garantia. Contudo, DESDE QUE haja cláusula contratual expressa que esclareça as obrigações do segurador e asvantagens do segurado. Se o banco não traz o contrato, fazendo prova de que esclareceu suficientemente o consumidor, a cobrançadesafia o art. 39, I, do CDC, merecendo devolução em dobro, nos termos do art. 42 do CDC, porque configurada a venda casada, deevidente má-fé. Mas aqui estava tudo esclarecido no contrato pelo que não se deve devolver nada a título de "seguro de proteçãofinanceira" ou de acidente do veículo.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO E TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.

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Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

HONORÁRIOS CONTRATUAIS

O cerne da questão reside em apurar se a parte vencedora em uma ação tem direito ao reembolso do valor pago a seu advogado atítulo de honorários contratuais.Com o advento do novo Código Civil, foi incorporada ao Direito Pátrio a figura da plena reparação do dano.O diploma legal em tela, em seu art. 389, prevê não só a reparação por perdas e danos, mas também o pagamento dos honoráriosadvocatícios.Por sua vez, o art. 404 do mesmo Código, ao tratar das perdas e danos, abrange as despesas com advogado como dano a sersuportado pelo devedor.Considerando que o valor deferido em sentença judicial não será totalmente revertido ao destinatário, pois este terá que deduzirdaquele a quantia destinada a cobrir os honorários contratuais de seu advogado, fica claro a existência do dano decorrente dainadimplência da parte adversa.Se a parte é obrigada a contratar advogado para buscar a reparação do dano, caberá à parte contrária suportar o respectivo custo. Isto,porque a reparação dos prejuízos deve ser realizada na integralidade, sendo que a justa reparação deve produzir resultado idêntico aoda satisfação voluntária.E nem adianta afirmar que a parte vencida arcará com os honorários de sucumbência. Estes têm natureza na relação jurídicaprocessual, sendo beneficiário o profissional do direito, ao passo que a indenização que se persegue tem natureza na relação jurídicamaterial, tendo como beneficiária a própria parte reclamante.O entendimento em tela está em consonância com o posicionamento do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (REsp 1.134.725/MG -Rel.: Ministra Nancy Andrighi). Transcrevo, a seguir, parte do voto da Relatora:"O Código Civil de 2002 - nos termos dos arts. 389, 395 e 404 -determina, de forma expressa, que os honorários advocatíciosintegram os valores devidos a título de reparação por perdas e danos. Os honorários mencionados pelos referidos artigos são oshonorários contratuais, pois os sucumbenciais, por constituírem crédito autônomo do advogado, não importam em decréscimopatrimonial do vencedor da demanda. Assim, como os honorários convencionais são retirados do patrimônio da parte lesada - paraque haja reparação integral do dano sofrido - aquele que deu causa ao processo deve restituir os valores despendidos com oshonorários contratuais. Trata-se de norma que prestigia os princípios da restituição integral, da equidade e da justiça. Por fim, para

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evitar interpretações equivocadas da presente decisão, cumpre esclarecer que, embora os honorários convencionais componham osvalores devidos pelas perdas e danos, o valor cobrado pela atuação do advogado não pode ser abusivo. Dessarte, se o valor doshonorários contratuais for exorbitante, o juiz poderá, analisando as peculiaridades do caso concreto, arbitrar outro valor, podendoutilizar como parâmetro a tabela de honorários da OAB."No presente caso, a parte autora firmou contrato de honorários advocatícios segundo os serviços do profissional seriam remuneradoscom o pagamento de 20% (vinte por cento) do proveito econômico que tiver em virtude do ajuizamento da presente ação. Estepercentual está em consonância com as regras contidas no CPC referentes aos honorários de sucumbência, sendo uma boa referênciapara os contratuais.E mais, a Turma Recursal do Estado do Amapá, por ocasião do julgamento do processo 0008669-61.2012.8.03.0002, acompanhou oentendimento em tela, conforme se infere da ementa abaixo:"CIVIL. AÇÃO DE PERDAS E DANOS. PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS CONTRATUAIS. POSSIBILIDADE.APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 389, 395 E 404, AMBOS DO CC. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSOS CONHECIDOS EIMPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA. 1) Existindo prova que a credora contratou advogado para interposição de ação judicial a fim degarantir o adimplemento de prestação pelo devedor, os gastos realizados com os honorários advocatícios devem ser ressarcidos, atítulo de perdas e danos, na exata dicção dos artigos 389, 395 e 404, ambos do Código Civil. 2) O dano moral, por sua vez, não existiu,haja vista que o mero inadimplemento contratual, por si só, não acarreta dano moral. Simples dissabor, demora e transtorno nasrelações contratuais são fatos corriqueiros da vida cotidiana, totalmente suportáveis pelo homem contemporâneo, não se revelandomotivo idôneo a embasar dano extrapatrimonial. 3) Recursos conhecidos e improvidos. Sentença mantida."

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, no mérito JULGO PROCEDENTE a pretensão consubstanciada na inicial, para a) declarar nulas as cláusulascontratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO (R$ 490,00), totalizando a condenação R$ 980,00(novecentos e oitenta reais), correspondente ao dobro do que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deveráser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês,desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405); e b) Condenar a parte reclamada, ainda, a pagar à parte reclamante o equivalente a20% (vinte por cento) da quantia que será restituída, após a incidência de juros e correção monetária, correspondente ao ressarcimentodos honorários advocatícios contratuais.Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008652-88.2013.8.03.0002Parte Autora: SEBASTIANA SILVA DE ARAÚJOAdvogado(a): CLEOMA ARAUJO DE ALMEIDA - 994APParte Ré: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença:I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

PRELIMINAR DE DECADÊNCIA

A preliminar de decadência do direito de reclamar perante o fornecedor levantada não merece acolhida, a uma porque a regra do art. 26da Lei nº 8.078/90 é voltada para as relações administrativas, e a duas porque a parte Autora, com esta ação, pretende a reparação dedanos materiais discutindo validade de cláusulas contratuais, nos termos do art. 14 daquela norma. Portanto, o prazo prescricional é de5 anos e não transcorreu, ex vi do art. 27 da lei de regência.MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: DESPESAS OPERACIONAIS (R$ 600,00) e TARIFA DE OPERAÇÃO ATIVA (R$ 600,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade é

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proibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia.Quer-me parecer que se for uma comissão pela venda, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor. É bem verdade que ainstituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentando os juros, prejudicandoassim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza. Contudo, como ainda não ofez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a "comodidade" de o compradornão ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também em favor do banco.Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar a devolução, tenhoreservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e não por seu valor.Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus ao consumidor (CDC51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia do entendimentosufragado pela Turma Recursal deste Estado.E, diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendoapenas neste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro,nos termos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem.

TARIFA DE CADASTRO E TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida tem

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direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, indefiro a preliminar e no mérito JULGO PROCEDENTE a pretensão consubstanciada na inicial, para declararnulas as cláusulas contratuais que preveem a cobrança de DESPESAS OPERACIONAIS (R$ 600,00) e TARIFA DE OPERAÇÃOATIVA (R$ 600,00), totalizando a condenação R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), correspondente ao dobro do que foi cobradode forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, a partir da data docontrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Deixo de condenar a parte vencida no pagamento das custas e honorários de advogado, nos termos do art. 55, primeira parte, da Lei nº9.099/95.Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0008637-22.2013.8.03.0002Parte Autora: MÁRCIA PRADO DE ALMEIDAAdvogado(a): MARLUCIA DE FARIAS BARRIGA - 1479APParte Ré: BANCO FIAT S.A.Advogado(a): JOSÉ EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO - 1717AAPSentença:I - RELATÓRIO

Dispensado, nos termos do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

II - FUNDAMENTAÇÃO

MÉRITO

Alega a parte reclamante que a parte reclamada, quando da assinatura do contrato, cobrou tarifas que entende abusivas, assimdiscriminadas: TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00), GRAVAME (R$ 42,11), SERVIÇOS PRESTADOS (R$ 2.820,00) e REGISTRODO CONTRATO (R$ 50,00).A cobrança das tarifas em tela está demonstrada pelos documentos juntados com a inicial.Assim, o cerne da questão reside em apurar sobre a licitude da cobrança em questão.Faz-se mister salientar que em contratos como o presente, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seuart. 3º, § 2º, assim como do art. 166 do Código Civil, que autorizam a sua revisão.Sempre entendi que o ordenamento consumerista veda as condutas abusivas cometidas contra o consumidor.A ideia de abusividade tem relação com a doutrina do abuso do direito. A constatação de que o titular de um direito subjetivo pode deleabusar no seu exercício acabou levando o legislador a tipificar certas ações como abusivas. O artigo 39 do Código de Defesa doConsumidor trouxe um rol exemplificativo das praticas abusivas. Destarte, no caso concreto, tendo em vista o que dispõe o artigo 6º damesma Lei, o juiz pode vislumbrar a abusividade do fornecedor em situações não constantes do rol.Essas cobranças são indevidas, pois são inerentes à própria atividade que já é remunerada pelos juros fixados, sendo obrigação dasinstituições financeiras suportar as despesas decorrentes de sua atividade, sendo vedado pelo Código de Defesa do Consumidor quesejam repassadas para o consumidor.Não importa se as instituições alegam que o consumidor concordou com a contratação de tais despesas, pois, como essa atividade éproibida pelo Código do Consumidor, o qual é uma norma de ordem pública.Por sua vez o Código Civil, no Parágrafo único do art. 2.035, estabelece que "Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitosde ordem pública...". Assim, mesmo contratadas, as cláusulas do contrato que estipulam estas cobranças são nulas de pleno direito.Mas pacificando a questão, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA no REsp 1.251331 / RS como representativo da controvérsia,decidiu o seguinte:a) Nos contratos firmados até 30/04/2008 pode ser cobrada TARIFAS DE ABERTURA DE CRÉDITO (TAC) e TARIFA DE EMISSÃODE CARNÊ (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, desde que o valor não seja abusivo. Nos firmados após30/04/2008 não poderá haver a cobrança das tarifas em questão.b) No que atine à TARIFA DE CADASTRO (TC), ficou decidido que poderá ser cobrada somente uma vez, no início do relacionamentoentre o consumidor e a instituição financeira. Em que pese não haver manifestação expressa do STJ, entendo que também não poderáhaver abusividade no valor cobrado.c) Podem as partes convencionar o pagamento do Imposto sobre Operações Financeiras e de Crédito (IOF) por meio de financiamentoacessório ao mútuo principal, sujeitando-o aos mesmos encargos contratuais.Por último, o STJ firmou também o entendimento de que não basta ao Juiz invocar genericamente a abusividade para reconhecê-la,

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presumindo-a de sua própria experiência e convencimento; deve, antes, fundamentar sua decisão, e desde que a parte a tenhademonstrado objetivamente no caso concreto.Com base em todas essas premissas, passarei a analisar os encargos comumente cobrados individualmente.

SERVIÇOS DE TERCEIROS, OUTROS SERVIÇOS, SERVIÇOS NÃO BANCÁRIOS, PROMOTOR DE VENDAS ETC.

Os pedidos de devolução dos valores suprarreferidos hão de ser deferidos, pois neste caso me filio ao entendimento de que somentepodem ser cobrados do consumidor encargos que lhes dêem algum retorno. É claro que toda e qualquer cláusula contratual queimplique ônus à parte hipossuficiente deve trazer uma contrapartida, o que não ocorre nos casos mencionados, em que o contratantesimplesmente tem obrigações sem nenhum direito ou facilidade delas decorrentes. E isso é proibido pelo art. 51, IV, do Código deDefesa do Consumidor, de transcrição desnecessária, pelo que deve ser afastada a cláusula e devolvida a quantia.Quer-me parecer que se for uma comissão pela venda, deve ser paga pelo próprio banco, e não pelo consumidor. É bem verdade que ainstituição financeira poderia simplesmente embutir tal pagamento no custo do empréstimo, ou seja, aumentando os juros, prejudicandoassim a todos, indistintamente. E é isso que farão, certamente, dada a enxurrada de ações desta natureza. Contudo, como ainda não ofez, o fato é que o "terceiro" é contratado do banco, presta serviço ao banco, é preposto do banco, e a "comodidade" de o compradornão ter de ir a esse mesmo banco para contratar auxilia a concretização do empréstimo também em favor do banco.Ainda que esse valor seja menor que um salário-mínimo, como exige a nossa Turma Recursal para autorizar a devolução, tenhoreservas quanto a esta limitação, pois reconheci aqui que a tarifa é abusiva por sua própria natureza jurídica, e não por seu valor.Assim, se os ônus imputados são exagerados não pela sua quantificação, mas porque não trazem nenhum bônus ao consumidor (CDC51, IV), a mim não faz sentido reconhecer o abuso somente quando superior a um salário-mínimo, data venia do entendimentosufragado pela Turma Recursal deste Estado.E, diante da reiterada conduta das instituições financeiras no sentido de violar esse dispositivo legal (muito embora esteja sendoapenas neste momento declarada iníqua a cobrança contratualmente prevista), entendo que é de ser deferida a restituição em dobro,nos termos do parágrafo único do art. 42 do mesmo diploma legal, pois não podem alegar desconhecimento dessa orientaçãojurisprudencial. Isto porque, ao explorar atividade no mercado de venda de crédito, o fornecedor já estaria sendo remunerado pelosjuros cobrados (que são altíssimos), não podendo ser imposto ao consumidor a cobrança de valores referentes a serviços de terceirosna avença, não especificados, sob a singela rubrica "outros", quando mais porque, em sua contestação, o banco sequer informa clara eobjetivamente a que se referem.

ANOTAÇÃO DO GRAVAME

Quanto à cobrança de GRAVAME, que é a anotação (registro) da operação de crédito (alienação fiduciária/leasing) no Detran, trata-sede um serviço que, a uma, não é obrigatório, e a duas, não gera benefício algum ao tomador, não havendo motivo justo para este ser oresponsável por tal despesa, já que somente opõe o negócio feito com o banco credor em relação a terceiros servindo apenas de maisuma garantia para o cedente. A anotação da alienação fiduciária de veículo automotor no certificado de registro do veículo produzefeitos probatórios contra terceiros, dispensado qualquer outro registro público (súm. 92 STJ, art. 6º da Lei nº 11.882/08), pelo que nãoenxergo razão alguma para exigir a devolução de seu valor pelo consumidor tomador do crédito. Se o banco quer essa garantia, quepague ele mesmo por ela.

TARIFA DE CADASTRO E TARIFA DE ABERTURA DE CRÉDITO

Considerando que o primeiro "serviço" consiste no mero preenchimento de um formulário (eletrônico) com os dados do cliente, e que osegundo consiste em uma simples consulta aos bancos de dados de proteção ao crédito, que também é feita de forma eletrônica(internet), entendo razoável utilizar como parâmetro para a fixação de um valor aceitável para a cobrança dessas tarifas, e não abusivo,o valor cobrado pela inserção do "gravame" no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), serviço este feito também demaneira eletrônica e que consiste no preenchimento de um cadastro, que impede a transferência dos veículos financiados para outroproprietário, até a quitação do bem e consequente baixa, atualmente no importe de R$ 50,00 (cinquenta reais), como consta no site doDetran/AP.Outro instrumento apto a balizar um valor aceitável para a fixação de TAC e TC poderia ser o valor cobrado pelos Cartórios para oregistro do contrato, instrumento que visa a dar garantia dos requisitos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico que seconstitui por intermédio do instrumento contratual, que no estado do Amapá, é cobrado no importe de R$ 42,87 (quarenta e dois reais, eoitenta e sete centavos), de acordo com a tabela anexa à Lei Estadual nº 1.436/2009.Todos esses atos estão intimamente ligados à contratação ora em debate; o banco comumente cobra do cliente a tarifa de cadastro, atarifa de abertura de crédito, o valor do gravame e o valor do registro do contrato. Quer-me parecer que são atos bastante parecidos,consistentes em inserir dados em um cadastro, ainda que com finalidades diversas, pelo que deveriam ter valor semelhante. Contudo,assim não é; enquanto o Detran cobra R$ 50,00 (cinquenta reais) pelo registro eletrônico, o banco não raro cobra mais de dez vezesesse montante para consultar o SPC e o SERASA.Assim, considero que o valor cobrado pelo Detran para o registro do gravame (o maior valor entre os instrumentos descritos acima)serve de parâmetro para aferir o valor justo a ser cobrado a titulo de TAC e TC, sendo então a exigência de montante superior a R$50,00 (cinquenta reais) abusiva, havendo evidente desproporção entre o serviço prestado (consulta eletrônica) e o preço cobrado, o quereputo satisfazer ao critério do STJ no sentido de demonstrar concretamente conduta abusiva do banco.

AVALIAÇÃO

Em relação à TARIFA DE AVALIAÇÃO DE BENS, este é um serviço efetivamente prestado, pois o cedente do crédito precisa saberquanto vale o bem dado em garantia, e que, portanto, merece ser remunerado, assim, é lícita sua cobrança, desde que não seja feitaem patamares abusivos.

REGISTRO DE CONTRATO

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No que concerne ao REGISTRO DE CONTRATO, a situação não é a mesma; tem-se um instrumento que gera benefício para ambasas partes da relação contratual, eis que tal ato garante sua eficácia, autenticidade e segurança jurídica. Portanto, sua cobrança reveste-se de legalidade.

CARNÊ OU BOLETO

Já no que concerne à TARIFA DE EMISSÃO DE CARNÊ (TEC), penso que a cobrança de valor superior a R$ 5,00 (cinco reais) porlâmina deve ser considerada abusiva. Chego a esse raciocínio valendo-me do preço que cobra qualquer lan house para a impressão deuma página, que é menos da metade daquele preço.

DA RESTITUIÇÃO EM DOBRO

De acordo com o Parágrafo único do art. 42 do Código de Defesa do Consumidor, "O consumidor cobrado em quantia indevida temdireito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvohipótese de engano justificável".Alguns defendem a tese de que a devolução em dobro deverá ocorrer apenas quando presente a má-fé. Havendo previsão contratual arestituição deverá ser feita de forma simples, pois enquanto não houver sentença afastando a cláusula contratual que prevê a cobrança,esta será legal.O raciocínio é sedutor, mas não deve prevalecer. Explico.A má-fé está presente no exato momento em que a instituição financeira escreve a cláusula abusiva e ilegal no contrato de adesão,mesmo sabendo da abusividade e ilegalidade. Determinar a devolução de forma simples seria o mesmo que incentivar a práticaabusiva e ilegal. Afinal de contas, o máximo que poderia acontecer seria ter que devolver os valores cobrados indevidamente. E mais,apenas para as poucas pessoas que questionassem o contrato na Justiça.Assim, estando latente a má-fé da parte requerida, conforme demonstrado alhures, entendo que a devolução deverá ser feita em dobro.

III - DISPOSITIVO

DIANTE DO EXPOSTO, JULGO PROCEDENTE EM PARTE a pretensão consubstanciada na inicial, para declarar nulas as cláusulascontratuais que preveem a cobrança de TARIFA DE CADASTRO (R$ 598,00), GRAVAME (R$ 42,11) e SERVIÇOS PRESTADOS (R$2.820,00), totalizando a condenação R$ 6.920,22 (seis mil, novecentos e vinte reais, e vinte e dois centavos), correspondente ao dobrodo que foi cobrado de forma abusiva e pago. A quantia a ser restituída deverá ser atualizada monetariamente, com base no INPC, apartir da data do contrato (Súmula 43 do STJ), e acrescida de juros 1% ao mês, desde a citação (CPC, art. 219 e CC, art. 405).Extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 269, I, do CPC.Intimem-se mediante publicação no DJE.

Nº do processo: 0003321-28.2013.8.03.0002Parte Autora: ARILSON DA SILVA BRABOAdvogado(a): EDNICE PENHA DE OLIVEIRA - 892APParte Ré: BANCO SANTANDER (BRASIL) S/AAdvogado(a): RODRIGO MONTEIRO PEDRO - 1634BAPDespacho:Hodiernamente as averbações e desaverbações nos sistemas dos bancos são feitas por intermédio de comandos eletrônicos e/ouarquivos magnéticos. Assim, nada justifica tamanha demora no cancelamento dos contratos determinados em sentença, ou anecessidade de que o autor se desloque até uma agência do requerido para que este cumpra as determinações da sentença proferidanos presentes autos.Assim, deve o próprio reclamado realizar o cancelamento dos descontos referentes ao contrato de fls. 12-13, conforme determinado emsentença, em 30 (trinta) dias, sob pena de aplicação de multa fixa e única de R$ 1.000,00 (mil reais).Intime-se.

Nº do processo: 0001754-59.2013.8.03.0002Parte Autora: FABRÍCIO RODRIGUES SOUSAParte Ré: BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPSentença:Partes e processo identificados acima.Trata-se de Embargos à Execução em que a parte embargante alega, em síntese, que ocorreu excesso de execução sob o argumentode que o valor bloqueado em suas contas é superior ao valor da condenação indicado na sentença proferida nos autos.Ao impugnar os embargos, o embargado alegou que não há excesso de execução, afirmando que os valores cobrados estão de acordocom a sentença proferida e com os cálculos da Contadoria.Não subsiste a alegação de excesso de execução, tendo em vista que o excesso de execução ocorre quando há extrapolação doslimites do título executivo.Nos presentes autos, o valor bloqueado está de acordo com a sentença proferida e com os cálculos do contador judicial, acrescido damulta do art. 475-J do CPC.Assim, não há excesso de execução nos presentes autos.A desconstituição da penhora somente poderia ser efetivada se constatada uma das hipóteses previstas no art. 52 da lei 9.099/95, oque não restou provado nas alegações do embargante.

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DIANTE DO EXPOSTO, e considerando tudo o mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão consubstanciadanos embargos à execução, tendo como corolário o prosseguimento da execução, o que faço por sentença, nos termos do art. 269, inc.I, do CPC.Condeno a embargante no pagamento das custas processuais, nos termos do art. 55, Parágrafo único, inc. II, da Lei 9.099/95.Ocorrendo trânsito em julgado, providencie-se a transferência da importância penhorada e expeça-se alvará de levantamento em favordo exequente, intimando-o para receber.Publique-se.Intimem-se.

Nº do processo: 0007823-10.2013.8.03.0002Parte Autora: DAMARIS GERALDO FERREIRA DE SOUZAAdvogado(a): MARCIANE CALDAS DE SOUZA - 1078APParte Ré: DIBENS LEASING S.A - ARRENDAMENTO MERCANTILAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPDespacho:A parte requerida não apresentou recurso inominado, portanto não há motivo para a autora apresentar contrarrazões.Assim, desentranhe-se a petição juntada à ordem 27, disponibilizando-a ao subscritor.

Nº do processo: 0005728-07.2013.8.03.0002Parte Autora: GEORGETTE SILVA SANTOS MARTINSAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO FIAT S.A.Advogado(a): CELSO MARCON - 10990ESRotinas processuais: Nos termos da Portaria 001/2013, fica a parte autora, através de seu advogado, intimada a, no prazo de 15(quinze) dias, indicar bens passíveis de penhora da parte devedora, sob pena de extinção, uma vez que não foi encontrado valoresdisponíveis para bloqueio via BACENJUD.

Nº do processo: 0001158-75.2013.8.03.0002Parte Autora: ROBERTA DE OLIVEIRA PAIVAAdvogado(a): LEONARDO NASCIMENTO PORPINO NUNES - 249EAPParte Ré: BANCO ITAUCARD S / AAdvogado(a): CELSO MARCON - 1445AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria Nº 001/2013, item I-11, a parte Requerida deverá ser intimada para, no prazo de 15(quinze) dias, fazer o pagamento da dívida, no valor de R$ 628,37 (seiscentos e vinte e oito reais e trinta e sete centavos), sob pena daincidência de multa de 10% (dez por centos) do valor devido.

Nº do processo: 0001254-90.2013.8.03.0002Parte Autora: JUVENILDE SANTOS DA SILVAAdvogado(a): ISRAEL GONÇALVES DA GRAÇA - 1856APParte Ré: BANCO GMAC S.A.Advogado(a): MANOEL ARCHANJO DAMA FILHO - 2305AAPRotinas processuais: Nos termos da Portaria Nº 001/2013, item I-11, a parte Requerida deverá ser intimada para, no prazo de 15(quinze) dias, fazer o pagamento da dívida, no valor de R$ 2.352,86 (dois mil, trezentos e cinquenta e dois reais e oitenta e seiscentavos), sob pena da incidência de multa de 10% (dez por centos) do valor devido.

JUIZADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - STN

Nº do processo: 0008035-31.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: RODRIGO DOS SANTOS PINHEIROAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 09:00

Nº do processo: 0008859-87.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: HOLENO RUELO MENDESAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 09:30

Nº do processo: 0008632-97.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MARINALDO DOS SANTOS SOUZAAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 10:00

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Nº do processo: 0009383-84.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JONATHAN BARBOSA REUSAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 10:30

Nº do processo: 0010731-40.2013.8.03.0002Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: MAX SANDRO PEREIRA GONÇALVESDefensor(a): MARLUCIA DE FARIAS BARRIGA - 1479APAgendamento de audiência: Audiência agendada para o dia 11/02/2014 às 11:00

TARTARUGALZINHO

VARA ÚNICA DE TARTARUGALZINHO

Nº do processo: 0000231-03.2013.8.03.0005Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JACO MARTINS DIASAdvogado(a): MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APDespacho:Certifique-se o decurso do prazo recursal em relação à decisão de pronúncia.Após, considerando os pedidos das defesa às fls. 207-208, colha-se a manifestação do Ministério Público.Quanto ao pedido de desaforamento, certifique a secretaria se houve distribuição no Tribunal de Justiça deste Estado.Tudo cumprido, venham os autos conclusos nos termos do art. 423, do CPP.

Nº do processo: 0000231-03.2013.8.03.0005Parte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁParte Ré: JACO MARTINS DIASAdvogado(a): MAURICIO SILVA PEREIRA - 979APDespacho:Vistos.Esclareça a Defesa em que consiste exatamente a "produção de prova pericial sobre o terçado manuseado pela vítima", requerida na fl.208, apontando também sua finalidade.

Nº do processo: 0000407-50.2011.8.03.0005Parte Autora: MARIA ANGELINA MARTINSAdvogado(a): CARLOS HENRIQUE PENNA REGINA - 198938SPParte Ré: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIALDespacho: À parte autora para manifestar-se sobre os cálculos apresentados pelo réu.

VITÓRIA DO JARI

VARA ÚNICA DE VITÓRIA DO JARI

Nº do processo: 0000115-78.2010.8.03.0012Parte Autora: ESTADO DO AMAPÁAdvogado(a): JULHIANO CESAR AVELAR - 1659AAPParte Ré: NAUZIVAN P. DE QUEIROZ - MERepresentante Legal: NAUZIVAN PINHEIRO DE QUEIROZSentença: A exequente foi intimada a requerer em juízo no prazo de cinco dias - certidão de ordem 108. Como quedou-se inerte,determinou-se a sua intimação para manifestação em 48 horas - certidão de ordem 116.Contudo, a exequente, intimada pessoalmente na pessoa de seu procurador judicial a impulsionar o processo, deixou transcorrer oprazo assinado de quarenta e oito (48) horas, sem pronunciamento.A falta de manifestação da exequente, deixando paralisada a ação por mais de trinta (30) dias, constitui um dos meios pelos quais seextingue o processo executório, conforme preceitua o inciso III e § 1º do art. 267, c/c o art. 794, caput, ambos do vigente CPC.

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Tal dispositivo legal é aplicável, inclusive, aos processos de execução fiscal, conforme julgado do Egrégio Tribunal de Justiça, a seguirtranscrito:PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. ABANDONO DA CAUSA.HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ART. 40 DA LEI N.º 6.830/80. 1) Na execução fiscal não embargada, havendo a intimação pessoal dorepresentante da Fazenda, para dar prosseguimento ao feito, permanecendo este inerte, cabe ao juiz extinguir o processo, semresolução de mérito, por abandono de causa. 2) Recurso não provido. (TJAP - Recurso de Apelação nº 0000748-45.1998.8.03.00/01 -Rel. Des. Carmo Antonio de Souza - julg. 01.09.2009 - acórdão nº 14880 - DOE 88 de 21.09.2009).Isto posto, com fulcro no dispositivo legal acima mencionado, julgo extinto o processo, sem a resolução do mérito.Sem custas, em face da isenção legal de que goza a exequente.Registro eletrônico. Publique-se e intimem-se.

Nº do processo: 0000822-75.2012.8.03.0012Parte Autora: BANCO HSBC BANK BRASIL S.AAdvogado(a): ROMERO MARANHAO MENDES - 21166PEParte Ré: M. R. ANDRADE DOS SANTOS - MEDespacho: Intime-se pessoalmente a parte autora para se manifestar em 48 horas, se ainda tem interesse no prosseguimento do feito,sob pena de extinção feito por abandono da causa.

Nº do processo: 0000021-28.2013.8.03.0012Parte Autora: CAIXA ESCOLAR TEOTÔNIO VILELAAdvogado(a): SUELEN MONTEIRO PENAFORT - 1503APParte Ré: UNIÃO- FAZENDA NACIONALRotinas processuais: FINALIDADE: Intimar a embargante para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto, em 15 dias.

PEDRA BRANCA DO AMAPARI

VARA ÚNICA DE PEDRA BRANCA DO AMAPARI

Nº do processo: 0000790-33.2013.8.03.0013Parte Autora: ADELAINE CHICO ESTEFANUTO COSTA, ALINNE ESTEFANUTO DE OLIVEIRA, ANDRESSA ESTEFANUTO MIYKEAdvogado(a): IGOR XAVIER DO NASCIMENTO - 15947PAParte Ré: ROSA PATRICIA DA CRUZ PINTOAdvogado(a): ALEXANDRE DUARTE DE LIMA - 1377AAPRepresentante Legal: PAULO ROBERTO MIYKEDecisão: De início, faço alguns esclarecimentos. As partes entabularam acordo no qual a parte Devedora pagaria R$-600.000,00 em 24parcelas de R$-25.000,00. Para assegurar o pagamento, ela deu em garantia os bens inicialmente arrolados pela parte Credora.Como não houve o pagamento, a parte Credora pediu o cumprimento da sentença homologatória com a adjudicação dos bens dadosem garantia.Em face de tal pedido, determinei a penhora, remoção e avaliação dos bens. Após esse ato de constrição, a parte Devedora apresentouimpugnação.Na impugnação, a Devedora sustentou: a) a desnecessidade da remoção; b) a avaliação errônea e nulidade da penhora; c) aincorreção da penhora; d) a concessão do efeito suspensivo. Instruiu a inicial com os documentos de f. 246-264.É o que importa relatar. Passo a decidir sobre o efeito suspensivo.Da adjudicação dos bens cuja avaliação não foi impugnada.Substanciais são os argumentos que impugnam a forma de avaliação global dos bens dados em garantia e que são objetos depenhora. Todavia, o mesmo não pode ser dito daqueles que foram individualmente avaliados. Para esses bens, os atos de alienaçãojudicial deverão seguir.E isso com a adjudicação pelo valor encontrado pelo Oficial de Justiça. Mesmo porque, apesar da insurgência da parte Devedora, nãohouve por ela a indicação de quais seriam os critérios adequados para avaliação dos bens.Da impenhorabilidade dos bens que guarnecem o domicílio da Devedora.A penhora não poderá recair sobre bens que guarnecem a residência da parte Devedora em face do regramento da impenhorabilidadedo bem de família e da incidência do princípio da menor onerosidade.Por conta disso, sobresto a penhora recaída sobre os bens listados às fls. 133.Da incidência do princípio da menor onerosidade.Os bens sobre os quais recaiu a penhora [ressalvada a hipótese dos bens que guarnecem a residência] foram dados em garantia pelaparte Devedora. Por conta disso, não há falar-se em incidência do princípio da menor onerosidade. A Autora, ao entabular o acordo, ofez com inteira consciência de que o inadimplemento acarretaria a alienação judicial dos aludidos bens.Das avaliações globais e genéricas.Determinei a avaliação dos bens para se chegar ao valor mais justo possível e assim quitar a obrigação com a menor onerosidade àparte Devedora. Desse modo, sem fechar os olhos ao fato de que a avaliação global possa ser mais benéfica do que a individual dosbens, fará jus, em tese, a parte Devedora a nova avaliação de cada um dos bens listados nas fls. 135, 136, 137 e 138.Do efeito suspensivo.

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Em sendo assim, como acima assinalado, o efeito suspensivo incidirá tão-somente sobre os pontos razoavelmente controvertidos naimpugnação. Por outro lado, a adjudicação daqueles individualmente avaliados se impõe.Decido.Ante o exposto, pelo livre convencimento que formo:a) SUSPENDO a execução sobre os bens listados às fls. 133, 135, 136, 137 e 138.b) ADJUDICO os bens de f. 132 e 134. Expeça-se a Carta em nome das Autoras e abatam-se os valores do montante da dívida.Manifeste-se a parte Autora sobre a impugnação.Intimem-se.

EDITAIS E LEILÕES

LARANJAL DO JARI

1ª VARA DE LARANJAL DO JARI

EDITAL DE CITAÇÃO - PROCEDIMENTO ORDINÁRIOPrazo: 20 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0003652-89.2013.8.03.0008 - DIVÓRCIO LITIGIOSO C/PARTILHA DE BENS C/ PEDIDO DE DESOCUPAÇÃO DEIMÓVEIS C/ PEDIDO DE LIMINARParte Autora: E. G. DA S.Advogado(a): CARLOS EDUARDO SANTOS MIDÕES - 1810AAP

Parte Ré: G. DE A. R. G.Defensor(a): SARITA ROSA DE JESUS MENEZES - 7409PA

Citação da parte ré, que se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido, para os termos da presente ação e,querendo, contestar o(s) pedido(s), no prazo de 15 (quinze) dias, com a advertência de que, se não o fizer, presumir-se-ão verdadeiros os fatos articulados pela parte autora (art. 319 do CPC).

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: GELSIVANE DE AGUIAR ROLIM GOMESEndereço: Em local incerto e não sabido.Est.Civil: CASADO

SEDE DO JUÍZO: 1ª VARA DA COMARCA DE LARANJAL DO JARI, Fórum de LARANJAL DO JARI, sito à AV. TANCREDO NEVES,S/N - CEP 68.920-000, Estado do Amapá

LARANJAL DO JARI, 03 de dezembro de 2013

(a) ALMIRO DO SOCORRO AVELAR DENIUR Juiz(a) de Direito

EDITAL DE CITAÇÃO - PROCEDIMENTO ORDINÁRIOPrazo: 30 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0002764-23.2013.8.03.0008 - AÇÃO DE GUARDA PROVISÓRIA C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADAParte Autora: M. A. C.

Parte Ré: A. C. M.

Citação da parte ré, que se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido, para os termos da presente ação e,querendo, contestar o(s) pedido(s), no prazo de 15 (quinze) dias, com a advertência de que, se não o fizer, presumir-se-ão verdadeiros os fatos articulados pela parte autora (art. 319 do CPC).

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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: ALCILENE CASTELO MONTEIROEndereço: Em local incerto e não sabido.Telefone: 91212692CI: 3520912 - SSP/PACPF: 708.191.812-34Filiação: MARIZA ARAUJO CASTELO E BENEDITO DE SOUZA MONTEIROEst.Civil: SOLTEIRODt.Nascimento: 4/8/1982Naturalidade: ALMEIRIM - PAProfissão: PROFESSOR(A)Grau Instrução: SUPERIOR INCOMPLETO

SEDE DO JUÍZO: 1ª VARA DA COMARCA DE LARANJAL DO JARI, Fórum de LARANJAL DO JARI, sito à AV. TANCREDO NEVES,S/N - CEP 68.920-000, Estado do Amapá

LARANJAL DO JARI, 18 de dezembro de 2013

(a) JULLE ANDERSON DE SOUZA MOTA Juiz(a) de Direito

MACAPÁ

1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

EDITAL DE CITAÇÃO DE TERCEIROS INTERESSADOSPrazo: 10 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0028941-45.2013.8.03.0001 - ASSENTAMENTO DE REGISTRO TARDIO DE CERTIDÃO DE ÓBITORequerente: RUTELEA CARDOSO DOS SANTOSDefensor(a): FRANÇOISE HELENA RODRIGUES DE OLIVEIRA - 663BAP

Citação de eventuais interessados para os termos da presente ação e para, querendo, apresentar resposta ao(s) pedido(s), no prazo de10 (dez) dias.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Registro de nascimento de JORGE CARDOSO DOS SANTOS E DE JORGE TAVARES.

SEDE DO JUÍZO: 1ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - CEP 68.900-000, Estado do Amapá

MACAPÁ, 12 de dezembro de 2013

(a) LIÉGE CRISTINA DE VASCONCELOS RAMOS GOMES Juiz(a) de Direito

2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

EDITAL DE INTIMAÇÃO - PENHORA EM CUMP. DE SENTENÇA

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Prazo: 20 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0009511-15.2010.8.03.0001 - CUMPRIMENTO DE SENTENÇAParte Autora: LAGOA AUTOMÓVEIS LTDAAdvogado(a): JOÃO AMÉRICO NUNES DINIZ - 194AP

Parte Ré: CLAUBENE BEZERRA DE SOUZADefensor(a): FÁBIO GÓES JUAREZ - 1410AP

Intimação da parte devedora, atualmente em lugar incerto e não sabido, da penhora realizada sobre o(s) bem(ns) abaixo descrito(s),bem como para, querendo, oferecer impugnação, no prazo de quinze (15) dias.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: CLAUBENE BEZERRA DE SOUZAEndereço: Rua Secundino Campos,411,NOVA ESPERANÇA,MACAPÁ,AP,68901750.Telefone: 91152392CI: 303224 - SSP-APCPF: 673.852.652-00Filiação: RAIMUNDA BEZERRA DE SOUZA E CASSIMIRO CAMPOS DE SOUZADESCRIÇÃO DOS BENS: Valor de R$2.787,30 (dois mil, setecentos e oitenta e sete reais e trinta centavos(, penhorado da conta bancária da Executada, junto aoBanco do Brasil S/A.

SEDE DO JUÍZO: 2ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 06 de dezembro de 2013

(a) MARCK WILLIAM MADUREIRA DA COSTA Juiz(a) de Direito

5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE DESPACHO/SENTENÇAPrazo: 20 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0035261-19.2010.8.03.0001 - AÇÃO MONITÓRIAParte Autora: MOSELLI VEICULOS LTDAAdvogado(a): JOÃO AMÉRICO NUNES DINIZ - 194AP

Parte Ré: ADRIANO DOS SANTOS PICANÇO MIRANDADefensor(a): FÁBIO GÓES JUAREZ - 1410AP

INTIMAÇÃO da(s) parte(s) abaixo identificada(s), atualmente em lugar incerto e não sabido, para os termos do despacho/sentençaproferido(a) nos autos em epígrafe com o seguinte teor:

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: ADRIANO DOS SANTOS PICANÇO MIRANDAEndereço: AVENIDA DOS IPÊS,47,IPÊ,MACAPÁ,AP,68900000.CI: 230112CPF: 609.195.902-68Filiação: LUZIA GUEDES DOS SANTOS E JACY PICANÇO DE MIRANDADt.Nascimento: 29/10/1978Naturalidade: MACAPÁ - APDESPACHO/SENTENÇA: Despacho de f. 49, conforme transcrição a seguir: Tendo em vista que a parte requerida foi citada por edital, expeça-se edital deintimação, nos termos do art. 1.102 do CPC. Prazo 20 (vinte) dias.

VALOR DA DÍVIDA: R$ 3.824,80 (três mil, oitocentos e vinte e quatro reais e oitenta centavos) acrescido de juros e correçãomonetária.

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SEDE DO JUÍZO: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 13 de dezembro de 2013

(a) KEILA CHRISTINE BANHA BASTOS UTZIG Juiz(a) de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO GERALPrazo: 20 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0030968-98.2013.8.03.0001 - AÇÃO CIVIL PÚBLICAParte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ

Parte Ré: ALESSANDRO CLARINDO DE LIMA

Intimação do(a) ...

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: ALESSANDRO CLARINDO DE LIMAEndereço: AVENIDA PRIMEIRO DE MAIO,2531,BURITIZAL,MACAPÁ,AP,68900000.CI: 97280 - POLITECCPF: 713.740.862-15Filiação: HELENA CLARINDO DE LIMADt.Nascimento: 18/2/1981

NOTIFICAÇÃO da parte ré, que se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido, para os termos da presente ação, e de que teráo prazo de 15 (quinze) dias, para, querendo, oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos ejustificações (art. 17, Lei 8.429/92).

SEDE DO JUÍZO: 5ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 17 de dezembro de 2013

(a) KEILA CHRISTINE BANHA BASTOS UTZIG Juiz(a) de Direito

6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ

EDITAL DE CITAÇÃO - PROCEDIMENTO ORDINÁRIOPrazo: 15 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0038940-56.2012.8.03.0001 - AÇÃO DE COBRANÇAParte Autora: CONDOMINIO DO MACAPA SHOPPING CENTERAdvogado(a): KATIANE MARINHO CARVALHO - 1507BAP

Parte Ré: O R DOS SANTOS-ME

Citação da parte ré, que se encontra atualmente em lugar incerto e não sabido, para os termos da presente ação e,querendo, contestar o(s) pedido(s), no prazo de 15 (quinze) dias, com a advertência de que, se não o fizer, presumir-se-ão verdadeiros os fatos articulados pela parte autora (art. 319 do CPC).

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

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Parte Ré: O R DOS SANTOS-MEEndereço: AVENIDA PADRE JULIO Mª LOMBAERD .,545,CENTRO,B1 - SALA 121,122. Podendo ainda ser localizado na numeração520 D,MACAPÁ,AP,68900030.CNPJ: 10.851.273/0001-01

SEDE DO JUÍZO: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 14 de maio de 2013

(a) PAULO CESAR DO VALE MADEIRA Juiz(a) de Direito

EDITAL DE CITAÇÃO DE TERCEIROS INTERESSADOSPrazo: 15 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0043871-68.2013.8.03.0001 - AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVILParte Autora: JOÃO AMARAL DOS SANTOS SANTANADefensor(a): NATALIA BORGES COSTA COGHI - 2195AP

Citação de eventuais interessados para os termos da presente ação e para, querendo, apresentar resposta ao(s) pedido(s), no prazo de10 (dez) dias.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

SEDE DO JUÍZO: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 14 de outubro de 2013

(a) PAULO CESAR DO VALE MADEIRA Juiz(a) de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO - LEILÃO/PRAÇAPrazo: 30 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0001810-52.2000.8.03.0001 - EXECUCAOParte Autora: CIMENTOS DO BRASIL SA - CIBRASAAdvogado(a): FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JÚNIOR - 6861PA

Parte Ré: L C L LEITE CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDAAdvogado(a): JOSE ENOILTON CARNEIRO LEITE - 1255AP

INTIMAÇÃO para o leilão/praça do(s) bem(ns) abaixo relacionado(s), que será realizado nos dias 05/02/2014 às 10 HORAS e25/02/2014 às 10 horas, respectivamente. Observação: o segundo leilão/praça só se realizará se no primeiro não houver lançador ou seo bem não alcançar lanço igual ou superior à avaliação, oportunidade em que poderá ser arrematado pelo maior lanço. Caso as partesnão sejam intimadas pessoalmente para o leilão/praça, ficam desde já intimadas por este edital, salvo se se tratar da Fazenda Pública.E, para quem quiser arrematar o(s) bem(ns), deverá comparecer no dia, hora e local discriminados, ciente de que a venda será à vistaem dinheiro, em espécie ou através de cheque visado, ou ainda, mediante, caução idônea, cabendo ao arrematante o pagamento dasdespesas judiciais da realização do leilão.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

DESCRIÇÃO DO(S) BEM(NS):

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01 Lote Urbano, localicado na Rua Jovino Dinoá, Lote nº 23, Qudra 25, Setor 01, Bairro Central, esquina com a Av. Raimundo Alvaresda Costa, com medições de 15 (quinze) metros de frente por 30 (trinta) mestros de funcos, AVALIADO EM R$ 700,000,00 (setecentosmil reais); contendo benfeitorias: 01 um ponto comercial, aparentando ser uma espécie de depósito; 01 uma pequena casa residencialconstruida e alvenária.

SEDE DO JUÍZO: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 17 de dezembro de 2013

(a) MARCK WILLIAM MADUREIRA DA COSTA Juiz(a) de Direito

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE DESPACHO/SENTENÇAPrazo: 15 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0001061-83.2010.8.03.0001 - AÇÃO MONITÓRIAParte Autora: TUDO AZUL INFORMÁTICA E TECNOLOGIA LTDAAdvogado(a): NILDO JOSUE PONTES LEITE - 118AP

Parte Ré: RIETA CONSTANCIA MONTEIRO ROSALES

INTIMAÇÃO da(s) parte(s) abaixo identificada(s), atualmente em lugar incerto e não sabido, para os termos do despacho/sentençaproferido(a) nos autos em epígrafe com o seguinte teor:

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: RIETA CONSTANCIA MONTEIRO ROSALESEndereço: RUA ELIEZER LEVY,2400,CENTRAL,com ATAIDE TEIVE,MACAPÁ,AP,68900083.Telefone: 32228051CI: 241485 - SSP/APCPF: 510.984.902-15Filiação: RITA DE CASSIA PINHEIRO MONTEIRO E CELSON JAMOTA ROSALESDESPACHO/SENTENÇA: INTIMAR A PARTE EXECUTADA DA PENHORA REALIZADA PELO BACENJUD DE FLS. 77-78, REFERENTE AOS VALORES DER$ 81,88 (oitenta e um reais e oitenta e oito centavos)

SEDE DO JUÍZO: 6ª VARA CÍVEL E DE FAZENDA PÚBLICA DE MACAPÁ DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito àRUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA, S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 18 de dezembro de 2013

(a) MARCK WILLIAM MADUREIRA DA COSTA Juiz(a) de Direito

EXECUÇÃO PENAL

EDITAL DE INTIMAÇÃO GERALPrazo: 5 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0056242-64.2013.8.03.0001 - AÇÃO DE EXECUÇÃO PENALIncidência Penal: 157, § 2º, I - Código PenalParte Autora: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAPÁ

Parte Ré: SEBASTIAO DE NAZARE DA SILVA FILHOAdvogado(a): MARIA DAS GRAÇAS REGO DE JESUS - 1609APNº Inquérito/Órgão: 000565/2013 - CIOSP/PACOVAL

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Intimação da advogada, para tomar ciência da planilha de liquidação e atestado de penas à cumprir, juntada eletronicamente em09/12/2013 (ordem 07).

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Advogado(a)/ Parte Ré: MARIA DAS GRAÇAS REGO DE JESUS

SEDE DO JUÍZO: EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DE MACAPA, Fórum de MACAPÁ, sito à RUA MANOEL EUDÓXIO PEREIRA,S/Nº - ANEXO DO FÓRUM - CEP 68.906-450, Estado do Amapá

MACAPÁ, 17 de dezembro de 2013

(a) LIVIA SIMONE OLIVEIRA DE FREITAS CARDOSO Juiz(a) de Direito

SANTANA

2ª VARA CÍVEL DE SANTANA

EDITAL DE INTIMAÇÃO - INTERDIÇÃOPrazo: 10 dias

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO

Processo Nº:0003032-95.2013.8.03.0002 - AÇÃO DE CURATELA.Parte Autora: JOSIAS SACRAMENTO CARDOSODefensor(a): JOAQUIM FERREIRA ALVES NETO - 2392AAP

Parte Ré: TIAGO SACRAMENTO DOS SANTOS

O MM Juiz de Direito em exercício neste juízo torna público que no processso em epígrafe foi declarada a interdição da parte ré abaixoidentificada, constando da respectiva sentença as causas da interdição, a identificação do(a) curador(a) e os limites da curatela,conforme mencionado a seguir.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Parte Ré: TIAGO SACRAMENTO DOS SANTOSCURADOR/CAUSA DA INTERDIÇÃO/LIMITES DA CURATELA CURADOR: JOSIAS SACRAMENTO CARDOSO CAUSA DE INTERDIÇÃO:TRANSTORNO MENTAL. LIMITES DA CURATELA: TODOS OS ATOS DA VIDA CIVIL.

SEDE DO JUÍZO: 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTANA, Fórum de SANTANA, sito à RUA CLÁUDIO LÚCIO MONTEIRO, 900- CEP 68.925-000, Estado do Amapá

SANTANA, 12 de novembro de 2013

(a) ELIANA NUNES DO NASCIMENTO PINGARILHO Juiz(a) de Direito

Amapá - Macapá, 18 de Dezembro de 2013 | Diário da Justiça Nº 232/2013

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