t · ·, i' ee ·p. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao...

18
. r t · f ··, /, ' : MUDiNÇl AMBISN:AL E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEJRA r rÓ, •:- Phil~p H. Fearn~ide Departamento .de Ecologia Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz6nia-INPA Ciixa Postal, 478 69,00~ Manaus - Amazonas 23 de junho de 1g57 · ~raducio atualizada de: Fearnsirte, P.!!. 1985. Environmental change and deforestcifion in lhe Br.:i::il.i,:m A;nazon.. p. 70-·89 In: ,1.· Hemminct (comr,ilaclor) r.han0e jn the Am.a::on P.asin:' ~.Tan's Imp,.~ct on Porests,ànd Rivers, University o.f ~-1anar:est""r ·P . .r:ess, l''lé.\nchestl:"!r, !ng_lutetra. 22ry-:- ·, ~ t, ~ \ ' / . ·- ' i li . ! I' ee o 1. ·~ ·P. ,. e. \ r . f ~~~A-l©·-~--~-0~<;['(~ 1 r , 1 RESUMO I i 1 ---- •• ····------------------ 1 . ,,. 1 •. i 1 A t'l~resta úm.í da da Amazônia br a s í Le z r a está s~ndo r áp í.dame nt.e; derrubada. !A c on t í.nuaç ão das t.e ndê nqa a s recentes Jevaria a Jma derrubada completa ~a maioria dos Estados da regi~o dentro de doucas década~. O processo de desmatamento~ complexo demais par~ permitir simples proje9õe9 de tendências recentes, -mas a evid&ncia sugere que muito da flore~ta será logo convertida p,1Jra ou t r-oa usos. As mudanças amb í ent a í.s ligadas ao de emat.anent.o , a rudioria das quais indesejáveis, deverfam pçeocupar os tomadores de decísOes r~spons4veis por polític~s que afetam ambas, as taxas de conversao da floresta e as escolha~ de desenvolvimento para as \ áreas que $ofreiam a cdnversao. E essencial o debate informadado sobre os problemas ambientais, pois as declara9õ~s exageradas!ou infundadas s~o consLantemente usadas pelos propo~entes dos esquem~s insensatos de desenvolvi,ento como meios para desacredit,r críticas válidas. · · A deg~adaç~o do solo que segue derrubada inclue a lixiviaç~o!de cations,J fixa~~º de f6s oro e decoruposiç~o de matérialorgãnica. 4 compact~ç;o do solo, assim corno as mudanças.g~anulom~tricas afetam a estbuturá física, e a eros!o expõe as· c!madas Lnrar í or e s menos férteis.' A "lateriza9!J:cH, ou a form~~ao de "plintitas", tem sido exagerada como um fenomer10 ~eral, mas1afirmações infund~das n~o devem obscurecer a jmportãncia do fenomeno em localidadep onde exista~ d dr~n&g~m obstrui da ~ outras conc í coe s r-equer-Lda e . 1 - Fora~~evantadas "preocupaçõ~s macro-ecol6gicas _que incluem: 1.) depleç~o do suprimento de oxigãnio gl0bal (nbo é um probl~ma real), 2.) aumento d~ d~6xido de c~rbono atmosféricb global, causando aquecimento gtobal 6evido ao "efeito estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o p ap e I da derrubada da floresta Jmida seja eclipsada pela quGima d~ combustível f6asil), 3.) mudan9as ~o ciclo hidro16i1co que levam na dire9~0 da seca dentro e fora das reg1Ces tropi~a1s de ema t ada er (a pr-e ocupaç âo maior e cada v~z mais bem d8,~'i.:m-:>n';;.éicél) ,;; 4.) perda ~a dlversi6ade genética p~la ex~inção das espfciA~ e ecossistemas. O de sma t.ame n t o também impl,i:pa no de s ape r ec i me n t.c Oa3 cul t ur-a s e; popu lacõe s 'indígenas de pe nde n t.e's da presença da "floresta úmida. · · Os p~ogramaé de pesquisas em andamento no INPA, inciYindo o Pr o je t o Es~imativa de, Capacidade de· Suporte, ductánc de '. Agro-Ecossistemas Amazônicos, ."est!'io pr oduz-i ndo i nf or-maç ão. que espera-se ~oder colocar o debate sobre mudan9as ambientais 2rn terreno,ma~s s6lido. O rítmo do desroatamdnto torna ~esa informa9g4 urgente. A FLORESTJ úMID; BR~S!L~IRA 1 As'Ílorestas Jmidas brasileiras est~o diminuindo rápidamente. Dado~ ~eferentes à Amazonia Legal como u~ todo soo dãspcnfv e t.e apenas pa'.'-a os anoe de· 1975 e '1978 (Fearnside, 19822.; TaPdin et ~ ·1980). São . d íspon í v e t s a<idos para se ís da s no v e unidadesflederat;iva.s da Amazônia, para o ano de 1980 (Brasil, i · 1 1 i 1 J 1 1 ! DlMlNUINI>O

Upload: others

Post on 03-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

. r t · f ··, /, '

: MUDiNÇl AMBISN:AL E DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA BRASILEJRA r rÓ,

•:-

Phil~p H. Fearn~ide Departamento .de Ecologia

Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz6nia-INPA

Ciixa Postal, 478 69,00~ Manaus - Amazonas

23 de junho de 1g57

· ~raducio atualizada de:

Fearnsirte, P.!!. 1985. Environmental change and deforestcifion in lhe Br.:i::il.i,:m A;nazon .. p. 70-·89 In: ,1.· Hemminct (comr,ilaclor) r.han0e jn the Am.a::on P.asin:' ~.Tan's Imp,.~ct on Porests,ànd Rivers, University o.f ~-1anar:est""r ·P . .r:ess, l''lé.\nchestl:"!r, !ng_lutetra. 22ry-:-

·, ~ t, • ~

\ '

/

. ·-

' i li

.

! I' ee o 1. ·~ ·P. ,. e. \ r . f ~~~A-l©·-~--~-0~<;['(~ 1 r , 1

RESUMO I i 1 ---- •• ····------------------ 1 . ,,. 1 •. i 1

A t'l~resta úm.í da da Amazônia br a s í Le z r a está s~ndo r áp í.dame nt.e; derrubada. !A c on t í.nuaç ão das t.e ndê nqa a s recentes Jevaria a Jma derrubada completa ~a maioria dos Estados da regi~o dentro de doucas década~. O processo de desmatamento~ complexo demais par~ permitir simples proje9õe9 de tendências recentes,

-mas a evid&ncia sugere que muito da flore~ta será logo convertida p,1Jra ou t r-oa usos. As mudanças amb í ent a í.s ligadas ao de emat.anent.o , a rudioria das quais indesejáveis, deverfam pçeocupar os tomadores de decísOes r~spons4veis por polític~s que afetam ambas, as taxas de conversao da floresta e as escolha~ de desenvolvimento para as

\ áreas que $ofreiam a cdnversao. E essencial o debate informadado sobre os problemas ambientais, pois as declara9õ~s exageradas!ou infundadas s~o consLantemente usadas pelos propo~entes dos esquem~s insensatos de desenvolvi,ento como meios para desacredit,r críticas válidas. ·

· A deg~adaç~o do solo que segue derrubada inclue a lixiviaç~o!de cations,J fixa~~º de f6s oro e decoruposiç~o de matérialorgãnica. 4 compact~ç;o do solo, assim corno as mudanças.g~anulom~tricas afetam a estbuturá física, e a eros!o expõe as· c!madas Lnrar í or e s menos férteis.' A "lateriza9!J:cH, ou a form~~ao de "plintitas", tem sido exagerada como um fenomer10 ~eral, mas1afirmações infund~das n~o devem obscurecer a jmportãncia do fenomeno em localidadep onde exista~ d dr~n&g~m obstrui da ~ outras conc í coe s r-equer-Lda e . 1

- Fora~~evantadas "preocupaçõ~s macro-ecol6gicas _que incluem: 1.) depleç~o do suprimento de oxigãnio gl0bal (nbo é um probl~ma real), 2.) aumento d~ d~6xido de c~rbono atmosféricb global, causando aquecimento gtobal 6evido ao "efeito estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o p ap e I da derrubada da floresta Jmida seja eclipsada pela quGima d~ combustível f6asil), 3.) mudan9as ~o ciclo hidro16i1co que levam na dire9~0 da seca dentro e fora das reg1Ces tropi~a1s de ema t ada er (a pr-e ocupaç âo maior e cada v~z mais bem d8,~'i.:m-:>n';;.éicél) ,;; 4.) perda ~a dlversi6ade genética p~la ex~inção das espfciA~ e ecossistemas. O de sma t.ame n t o também impl,i:pa no de s ape r ec i me n t.c Oa3 cul t ur-a s e; popu lacõe s 'indígenas de pe nde n t.e's da presença da "floresta úmida. ·

• · Os p~ogramaé de pesquisas em andamento no INPA, inciYindo o Pr o je t o Es~imativa de, Capacidade de· Suporte, ductánc de

'. Agro-Ecossistemas Amazônicos, • ."est!'io pr oduz-i ndo i nf or-maç ão. que espera-se ~oder colocar o debate sobre mudan9as ambientais 2rn terreno,ma~s s6lido. O rítmo do desroatamdnto torna ~esa informa9g4 urgente.

A FLORESTJ úMID; BR~S!L~IRA

1 As'Ílorestas Jmidas brasileiras est~o diminuindo

rápidamente. Dado~ ~eferentes à Amazonia Legal como u~ todo soo dãspcnfv e t.e apenas pa'.'-a os anoe de· 1975 e '1978 (Fearnside, 19822.; TaPdin et ~ ·1980). São . d íspon í v e t s a<idos para se ís da s no v e unidadesflederat;iva.s da Amazônia, para o ano de 1980 (Brasil,

i · 1

1 i 1

J

1 1

! DlMlNUINI>O

Page 2: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

.. ' P. 2 · ...

·Ministério da Agricultura, IBDF, 1983; Fearnside,, 1984:i). Aumentos forternlnte ~xponenciais nas áreas desmatadas são evidentes nestes :~aaos ~ara ~ato Grosso, Rondônia e Acre. Em Rondônia, a dnica unidaae federativ3 com dados rnais recentes que 1980, a área ~esmitada continua en crescimento maior do que~· linear. Embora nenhum~ equaçao alg,brica simples seja adequada para predizer o rumo da derrubada, & natureza do aumento exponencial levaria rapidamente ao .. cornplato desmatamento da regilo, presumindo-se uma taxa exponencial constante, mesmo com as grandes áreas de floresta a t.ua Lme nt.e ex í s t e n t e e , Juntamente com a falsa Lmpr e s s ã o de tamanho infinito, outra ilusao criada pelas florestas da Amaz8nia é que o·ctesrnatamento teria pequeno efeito ambiental por que a vegetaçao. iecundária reconstituiria as perdas até efetivamente negar os efeitos do desmatamento ( ~ Brown & Lu g o, 1981, 1982._; porém ver Myers, 1982). Infelizmente, muitas mudanças nao sao reversíveis (Gómez-Pompa ~ ~J.. 1972).

A taxa do desmatamento e controlada por complexas intara;Oes entre os componentes dos sistemas ecológicos da regiao, incluindo as populações humanas e seus recursos agrícolas. Expressões analíticas tais como o exponencial nao podem refletir as forças que se opõem influenciando um processo' co~o o desm3t~mento, sendo o estudo de tais problemas mais adequado à simulação por cooputador (Fearnside, 1986a,b). O trabalho que vem sendo aesdnvolvido no Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz6nia (INPA), poderá ev!ntualmente suprir informações a esse respeito e sobre os problemas ecológicos hurnano3 relacionados, de urna man~ira que fornece ucra base de trabalho para uso no · plantjam.;;nto do desenvolvimento.

O curso futuro do desmatamento depende de um conjunto de intarrelacionamentos, alguns representando for9as que aceleram o processo e outras que o desaceleram. Atualmente, as forças que levam a uma derrubada rápida parecem dominar o processo, mas a medida que as áreas derrubadas e as taxas de derrubadas aumentam no fut~ro, pode-se esperar que as forças que limitam o.processo· exerçam um papel maior. Um~ das for~as que atuai mente estimulam~ des~atamento é retroalimenta9ão positiva do relacionamento ert~e a contru9!0 de estradas e a migração de.população: a ~onstru9ão ou a melhoria de estradas encoraja a entrada de mais tessoas na região e a presença de mais popula9ão justifica a co~stru;~o de ainda mais estradas. De acordo com o Segundo Plano Naciocal de ~esenvolvimento do Brasil: "A ocupa9a:o de novas áreas deve continuar ... em vista do fato que o~igantesco sistema r odov í ãr-Lo , já const.ruido, colocou à d í spo s â ção do setor · (agrícola) áreas imensas ... na Amazônia.tt (Br~sil, Pre~idência da rlepÚblíc3., 19711: l{l). Além de. atrair novos migrantes, a chegada das estradn3 de acesso a~menta o desmatamento porque estimula os agricultores já instalados a acelerar dramáticamente as taxas de derrubada em suas t.er-r-as . Tais aume n t os s ão prontamente ap ar-e n t'e s em dados sendo obtidos na área'de coloniza9ão de Ouro Preto, em Rond6nia. Outro processo ligado à melhoria das estradas-é o rodízio de colonos cm áreas de coloniza9a:o. Colonos originais. ve~cem suas terras ou posses de terras à recém-chegadosr especialmente quando a melhoria do acesso valoriza a terra e aparecem os compradores em potencial. Os recém-chegados trazem maiore~ recursos financeiros e plantam áreas maiores de culturas do que o~

'

/

/- ·- ,,·

~,·

F. 3 1 !

colon~s que eles subitituem (Fearnside, 1i82b). Nos primeiros quatro anos apos .sua chegada.os recém-chegados d1rru~am a floresta virgem a uma taxa quase duas v~zes maior que a taxa anual dos ocupantes originais (Fearnside, 1984b). 1

Uma- das forças básicas guiando o de$matamento é o aumento rápido da população na regiao, Uma.partelcto aumento é devida à reproduçao (a popula9ao no Brasil cresceu em 2,4% anualmente entre os censos de 1970 e 1980>, mas o maior aumento é devido à migra,;:ao de.outras partes do Brapil, especialmente para focos de migra9ao como ,Rondônia. A popul~9ão de Rondônia cre;sceu eqi 14% ao' ano durante o período de 1979-1980 {Brasil, ~residfncia da Rep~blica, IBGE, 1981). Ai área desmatada cresceu qinda mais rapido, aumentando a uma taxa fXponencial de 41% entre 1975 e 1978 ( dá do de: Tardin et ~., 1980; ver Fearnside r 1982a). Claramente a relaç~o é mais complexa do que simples crescimento de popula~a:01 embora a popula9ão seja de importância central.: 1 • ,

A derrubada rápida está intimamente: ligada à escolha do uso da terra. Pastagem para gado é ambos,: a causa e o resultado do desmatame~to rápido. Pista é a maneira m~is rápida e barat~ de ocupar a terra dorrubada, o que é importa~te para estabelecer direitos de PDSSe de lerra (Fearnside, 19~9a). O e3tab~l~ciment0 de

. tais poss&s p~ra propósitos especulativos é um grande motivo de 9 desmatamento. Pastagem também ~equer muito menos mao-de-Jbra para

manter do que outros usos para terra sem floresta, permitindo assi~ aos colonos que se especializam em pecuária de derrubar áreas ,muito maiores antes que as limitações de mão-de-obra e recursos ~~onômico, disponifeis inibam maior expansão (Fearnside, 1983).

Pode-se esperar que às for9as que exercem ur:ia pressão p2ra elevar as' taxas de desmatamento no futuro! ipcluar:i a o ons equê nc í a de usos da trrra insustentáveis, tais como pastos, que agora 0cupao a maioria d~ área desmatada. Práticas insustentáveis signific&o que a terra terá que ser deixada em pousio ou com uso de ~aixa intensida~e no futuro, liberando assim o~ recursos do coloco para novas derrubadas de floresta virgem. 1

Outros fatores prováveis para o I mpu Lso de desma ·fa.mer:tc f'u t ur-o nesse s~cblo incluem o aumento na export29ão de madeir& urna vez que as fl~restas dmi~as em decr~scimo no ~udeste da Asia deixarem µe suprir os mercados mundiais. Outro é o surto de : desenvolv~mento econ8mico antecipado para as partes da Arn~zônia fãvorecid~s por recursos hidro&létricos e minerais tais como o polo de desenv?lvimento associado ao Programa Grande Carajás, ocupando aproximad~mente um sP.xto da Amazônia Legal brasileira (Fearnside, 1986c; Fe:arnside & Rankin, 1982).

As ~or9as que deveriam agir para drminuir as ·taxas de~ derrubadaa no futuro incluem o declínio progressivo da qua:idad~ dR terra remanescente. A melhor terra agrícola da Amazônia já foi derrubada!: as duas maiores ocorrências de solo relativ2~ente fértil, tlerra roxa (ALFISOL) em Altamira :(Pará) e Ouro Pr-e t o do Oeste (Ro~d6nia) estão, para todos os fins práticos, completarn~nte ocupadas. Pelo mesmo raciocínio, terras àe acesso facil já foram derrubadas .. ltreas com acesso fluvi:al fora:n colonizad s ha muito tempo e as terras mais próximas das principais rodovias já~foram completamente reivindicadas. As distâncias que precisam ser vencidas por estradas secundárias precárias até

Page 3: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

p. 4

';-,-- .·.·· e s t r ada s prí.ncLpa í s de v em aume nt.ar ~rn mea~a. . .

.. À m~<:lich 'Jl;E, a A.:ria:ônia se torna mais":·e;olonizada, o p adr ão , d,;;'.lJC~n-t.:,·::r't.:j;rir:~n ~) d o.s ;J_::>~i~~.1lt.crf~.S vi v s nd o na ár e a de v e r La ganhar em

· i.~p:Jt"tfi!'1çi.~ :~:.:. a!:.L'l:"J. .::r~:.irHi') c omp a r-ad o ao t o ta l anual de 'novos lDigrantes. ent ando na regt!o. Bloco~ de lotes octipados exibem tena§naias de Jsm~t~~~nto marcadamente diferentes de áreas

. fy3og:--5.fic,,s Gn :we::; onJe a entrada de nov o s m í g r an t e s domina as ei~atísticaa de derrubada. Em uma s~rie de. tempo de dez anos para ca Lo t e s ocupa d o s em ·ouro Pr-e t o do Oeste, Rondônia, áreas · cumu l a tivas ,:," ,LH·ru bac a s aumentam s e gu indo UtU',\. t e ndê nc La linear ;a~a os priôeircs seis anos, depois do qu~ chega-se a um plat6 (Fea~nside, 19B4b). A parte linear desse padrão foi também observada de dad0s dos primeiro& quatro anos de ocupa9ao em Altamira (Fearnside, 1984b). Uma tendência linear/platô para propriedades t nd í v í dua.í s , sem mudanças .de proprietario, con t r í.bu ã r.í.a .. par-a a de s ac e Le r aç ão .das t.e ndê no a aa em úma Amazônia mais completamente oc"up;;.da no futuro.

Outro fator que pode impedir a continu~çao da derrubada nas taxa~ eiplosivas atuais é a demora necessária para os colonos se deslocare~ dos f0cos .de desmat~mentc em Rondônia e Sul do Pará care novas áreas uma ~ez cucas áreas atuais de derrubadas conc e n t r.ada s es t ej am desm;tadas. ll:reas com taxas me nor e a de derrubedas e mais flore3tas intocadas, tais o~mo Amapá e ~m~zonas, sao iarnbém mais afastad~s das estrijdas que dlo acesso à · Arnaz6nia para novos imigrante~ do Sul do BraBil.

As tendências de futuros desma t amen t.o a não poderiam prosseguir em um p adrão exponencial até s eu . ponto lógico r í na.I d~ derrubada completa porque outros fatores além da disponibilidade de florestas, diminuiriam.a tend~ncia. A disponibilidade de mjo-de-obra e d~ capital limitariam a derrubada muito rápida implíc Lt a nos anos finais de uma te ndJncia exponencial. · Não se pode esperar que áreas ~e fonte de migrantes no. Sul do Brasil, enquanto supr-indo milhões de novos migrante~ para as cidades br a.s í.Le í.r-a s e para a Ar.n.;ônia, pr-cduz am fluxos sempre crescentes de novos imigrantes um3 vez que o proc~sso atual·de rnecanizaçao · agrícola e de concentraç;o d~ propriedades .tenha ido adiante nas regiões de orig3~. Quando a fronteira da Amazônia sé hfecharh, sua atra9ão relat~va para novas migrarites em busca de terras desocupadas tamb~rn vai diminuir. A dis~onibilidade infinita de r~cursos necessários par-a derrub~das grandemente crescentes, especialmente o· pe trcSJeo, Mo pode ser presumida .. ·

Tudo isso significa que não se pod~ prever com cert~za quantas déc·2.das- a e r ão necessiÍrí2.s para derrubar toda. ou quase. toda a f'Lore s t a úra.í c a da A:nazônia, Mais importante, tal pr-ev í são seria de pequena u tí.Lí dade quando comparada com ·a urgência de se conseguir melhor_conhecimehto das consequã~cias.ambientais do ~esmatarnento •. ·Importa. pouco se a f.lorest.a um i é a dur-a algumas décadas a mais ou a menos, dado que é ampla a evidijncia disponível de qu~ as tendªncias prováveis, na ausãncia de mudan9as imediatas nbs control~s e políticas governamentais, levariam a um fim r,pido da f'Loz-e s t a A melhor c ompt-eens ao dos efeitos ambientais do ctesmatam to poderiam, ou deveriam, levar os tomadores de de~lsões a fixar po ticas mais racionais regulamentando o desinvolvimento e~· áreas de !arestas ~midas.

!

·'·

~ ' r

l

1 1 1

! 1 !

:,

1

• ~I 1

PROBJ. E:MAS A DEGRAD11ffi1 DO SOLÓ

Lixivia9ão.e Fixaç~o de Nutrientes 1 . 1

Em s~guida à der~ubada da f.lore;st:3. urmca o solo 1.rerde através da' li xi viação e f' Lx a ç ão muitos dos: nutrientes oríginalmepte presentes 01..1 adicionadoJs das: cinzas quando a floresta é queimada~ Alguns dos nutrientés s~o retidos no sistema depois de recém incorporadas por culturas ou, v e ge.t aç ão secundária, mas uma porção significativa é.ifrecuperavelmente perdida nos primeiros ~nos ap6s a derrubada. Ca~ions tais como cálcio, magnésio e! potássio saó lixi.viados pelas chuvas pesadas, sendo que muitosi·dos solos t@m baixa capacidade de feten9a:o desses ions·

· devid~ à f~lta de locais adequados em partículas de argila (lrion, . 1978 )',. Es~udos das mudanças àe solo 1lque seguem a 'derrubada mostram declínio e~_cations disponiveis ( Brinkroann & Nascimento, 1973; .· North car-oü í.na State University, Soill1· Science Department, 1974, 1975; Nye & Greehland, 1960)~ O f6sforo disponível, um nutriente limitativo! para o· cr-e src í.me n t o dás p l a'n t a s na maioria da Amaz-:ini,?., é removido! do solo por "fixaçao" ou cionversao em·· c ompo s t.o s que nao podem ser usados pelas plantas, As taxas .de f'Lxa ç ão s ão inversame~te proporcionais à concent1aça:o d~ Iósforo, variando

.. de 26, 8. a ó t , 6% em 6 horas a 100 ppm 1P em. alguns tipos de sol os da

Amaz ôní a (Fassbender, 1969) para 83% 1em 7 dias a 53 p pm P em terra

"r-ox a (ALF1,SOL) da rodovia Transamazônica (Pynia et al., 197·n. O fósforo dij,Sponivel cai 'rápidamente abaixo ,<.lo requisitado pelas plantas, mesmo no melhor tipo dos pr Lno í.paã s solos- d a- Amazonia, · terra roxa. . i . · , '. i · . .,, --- A ma:téria or-gân í.ca do solo declina r-âp í.dame n t e depois que o·sol0 é ~~posto pela derz:ubada (Cunningham, ,1?63; N~e_& Greenland, 1960). Diferente dos cat1ons do solo~ a. mater1a organioa n~o é acrescentada ao solo quando é feit~ a queimad~, mas começa a declinar qµando a temperatura do solo sobe e muda o equilÍDrio entre acumulaça~ e. decomposl;ac. · E~ solos·onde o tapete de ~~fzes da f.lor·est!a é proeminente ( ~ He r r-e ra . et al., i 978), o declínio dia matéria orgânica e mais agudo :depois que as raízes_ das1 árvor,es da "floresta "se de c ompu aer-am nos anos apos a "de r-r-ub a.da ;' . ' · ..

.•. C?mi:iactaça/o do Solo e._Migra9a:{,-de Argila·"....._,··.,,._ .

O so110 exposto nas área's de florestds úmidas torna-se compactQ e~ poucos anos quando o espa90 eritre as paftículas de ~ola entr~ em colapso. O solo torna-se duro (aucientando, por exemplo, a resistên1cia ao penetrômetro)', aurne n t a a densidade aparente e a taxa de i~filtração·e a porosidade diminuem. A derrubada mecanizad~ resulta em u~a compactação imediata do solo (Seubert et ~ 1i977; Van der Weert, ··· 1974), 'mas afortunadamente essa prática é !rara na região. Oa me todos tradicionais _de derrubadas evitam a·~ompressao da.coluna do solo sob\o peso de um trator, mas não pod~m impedir a·co~sequente compactaçac do. s9lo exposto. A COll1PBCta9~0 ocorre mesmo sem o uso· agrícola ( Cunningha:n, 196 3), e continuj· mais rápidamente.ai~da ~om a c~ltura ~ especialmente

· 1 . . . l ; .. l \.

1 1

i

Page 4: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

pastagém par.a gado (Dan t.a s , 1979 Sc hu ba r t; ~-~- 1976). A perda de ma t_ér ia or'6â:n i ca aub se quen te der r-u bada di mi nue o volume dos •

,.v.oros e con t r-í.bue para a c ompac t ç ão .. · .. o solo compactado inibe o "e r e s c í.me n t o das r-a Iz e s das plantas, contribuindo a s s í.m para a baixa produ9ao das culturas e o atraso ou desvio da sucessão ecol6gica. A ~ompactar;:ao também aumenta a susc~ptibilidade do solo à eros•o, quando a chuva é incapa~ de sé infiltrar na colu~a do solo, aumentando assim o escoamento superficial.

A estrutura física do solo~ também alterada depois da derrubada pela migraç~o das partículas de argila para níveis mais profundos no perfil· do solo (Scott, ~975). A migraça:o da argila deixa a superfície do solo mais arenosa .. Como os diferentes· solos da Amaz8nia apresentam uma variação completa de ~ompbsi9ões granulom~tricas, virtualmente de areia pura até argila pura, a migraçso da argila pode representar uma melhoria ou uma ctegrada9;.o. ·Argilas pesadas têm a porosidade reduzida com 'Consequências de susceptibilida.de à .er-ca ão e oferecem· resistência física ao crescimento das~plantas, enquanto que solos muito arenosos têm a retençao dé água reduzida e também a baixa capacidade de unir e reter os ~ations. ·

Eroszo

~ros~o é outro pr-o b Lema que persegue a agricultura na ·Amaz6nia. Muitas pessoas ngo familiarizadas co~ a regiBo abrigam a ilusão de que a Amazônia~ plana, uma impressão encorajada pela apar;ncia da floresta vista do ar. Embora. algumas partes da bacia $~jam realmente planas, grande'parte dela é cortada per encostas profundas. A er6sao causa perdas de solo consideraveis iuando o solo~ exposto para cultivo, com a superfí6ie do solo frequentemente caindo um ou dois centímetros por ano sob as culturas ariua í s (fearnside, 19BOa; ver também McGregor, 1980; 'scot c , 1975). A erc~ão t~m urn efeito prejudicial sobre a fertilidade do solo~ pois a ()l'-óiiidaüe do solo na Amazônia é geralmente ·pior a. maí or-e s prcf~ndidade~ do que na superficie (perfis do soló em: Brasil, M.!..:1ic';t,frio da f\gr>ic1JLuca, IPEA~, 1967; Falesi~ 1972; Brasil, Ministirio ds Agricultura, Divis~o de Pesquisas Pedológicas, DNPA, 1973a,b; Brasil, Miniatdrio das Mi~as e Energia, ·oepartamento de Pr-o du ção Mineral, ?rojeto RADAM, 197L1; Vol •. 5), Esse efeito contr&sta com a 3itua9ao em algumas partes do mundo, -onde a eros~o pede melhorar a qualidade do solo expondo material menos desgastado (Pend~eton, 1956 citado por Popenoe, 1960; Sánchez & av.ol, 1975). · '

A erosão poderia restringir a prod~9ao agrícola mais rap~ct&mente em sistemàs que deixem O solo repetidamente exposto. Drn tal sistema~ uma tecnologia proposta·para obter produ;ão continua de culturas anuais (Sánchez et ~ 1982; Valverde & Bandy , 1982;· Ní.ch o La í.de s ~ ~ 198lfY. A e r o s ão é um de um conjunto de problemas potenc~ais que .tornam difícil o uso em grande escala desse sistema (ver Fearnside, 1985a, 1987), O "ULTISO!.. p Lano " da Estaçao Experimental de Yurimaguas, no Per~ (Nichol.aides et ·

· a.L .. , 1984), difere mu í t o da Amazônia especialmente nas áreas sob coloniza9;0 intensiva da Amazônia brasileira. Uma pesquisa .de uso da terra na Bacia Amazônica que indica que metadj da regia~

, tem 8ncos~as de menos que ai (Cochrane & Sánchez, 1982: 151) e é

;.

P, 6

i '4- ! '

i ',

' l

; i

,. ,, ·,

P. 7

•...

i . fr~quentemeite citada por proponentes do ~uttivo contínuo de anuais ( e v g . JSán he z et ~ 1982), entretanto.a cifra'de 50% é enganadora _evidoa grande escala cios raa pa s l usados .par-a cLa s s Lf Lc ar­ a topografi4 e outras'restri90es. Por exemplo, em uma área de · . 23,600 ha n4 ~odovia Transamazônica onde foi feito um mapa detalhado das lncosta~ base~do em medi90es de campo efu 225 pontos, 49,3S da área tem um l de c Lí.ve i de 10$ ou mais (Fearnside, 1978: 437; 1984c). A Jrea toda fli classificada como menos que 8J de declive por Cochrané & Sanchez ( 982: 149), ·

Literização _ ··

"Late iza9a:011, ~u melhor, a forma9a:o de plintitas, tera sido um p~rigo superestimado em muitos relatos populares dos problemas agrícolas da Amazônia. A ideia de Aue esse material endurecido, . oo~posto em!grande paft~ de 6xidos de ferro, cobre muito do · trópico tevt sua origem nos primeiros relatórios do século d··.ezenove fetos p.elos cientistas _de zonas tempera.das. que visitava~ os tropices e nfatizavam a laterite devido à sua novidade (Sánchez, . .1976: 52-54 . Mais recentemente o receio de que vastas áreas da Amàzôniá se, transformariam em paví me n t.os de tijolos coro a de:rrubada ecoou atfavfs da imprensa popular. O artig6 de Mary McNeil (1964) na Scientific American sobre o assunto e amplamente lido, enccrajou a lmpressa:o~ Um text:0-assevera que a La t.e rí.z aç ão na rodovia · Transamaz6ntca transformará a AmazSnia no "maior pátio de esté!;cionamento do mundo" (Ehrlich et ~ 1977: 627): A perspectiva do e ndur-e c í.me n t o de p Lí.n th L te com o de staa t ame n t o em grandes â r e e s de floresta úmí.da é remota ( Bennema, .. 1975). O problema da lateri te pode se~ re~. 1 em algumas Ár~a~, mas pe~s~-s~ agor~ qui a e~tens~ó de~sas areal. cobre menos que 7%. -=. tropico;s comei um ~oao (Sanchez & puol, 1975) e Q% da Amazonia (Co~hrane & Sanchez, · 1982). € ne ce s sérí c tomar cuidado nessas áreas; tem-se feito recomenda9õps ocasi9nais da derrubada de fforestas em solos deste tipo na Ama~ônia brásileira ( ~ Brasil, Ministério da AgriculturaL EMBRAPA-IPEAN, 1g7iji 46). ! importante que o problema da lateritei não seja,·abandonado ·como úma r e aç ão contra os exag,êros doj passado.

·sup1~imento· ~e nu trJente·, c omo aerosol • 1 •

' os es~oques de nutrientes nos s{sternas agrícolas normilmente de c Línam eml seguida. à· derrubada da fl.oresta, a menos que sejam repostos at~avés de aplica9ões de fertilizantes .. Entretanto o bala?9? dasj perdas e insumos. pode. ter_ .uma Uga9~0 co:n_ a. proxim1dadel de pov oame n t o s naturais de vegetação. Escu d o s recentes,de transporte de nutrientes como aerosol indicam que quantidades: significativas de enxofre e pos'e I ve Lme n t.e · ou t r o s . nutrientes,! podem ser transportados pelo ar· dos limites da C.o:-esta para as áreas derrubadas adjacentes (R.F. Stallard, comunica9~0

·pessoal, 19;82; ver também Stallard, 1981). ; Es se t.r-an spor t e ocorre em distânci~s de, no máximo, poucas centenas de. metros, e assim a maioria_das áreas desmatadas são privadas dessa fonte de nutrientes ~a AmazSnia brasileira, devido ao atual padr~o de de amat amen tjo em gr-ande s extensões para pastagem àe gado.

. 1

' 1

,- .-.i--- -- -. . " 1

1 ·

Page 5: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

P. B

'":

A ag~i~~~\ur3 em t9rra firme estã de muitas maneiras ligada a ;u~nfi0~1~ ~- p~Jr1o ja derrubad~ envolvida. E possível que ai form~s d~ a;ricuitJra q~e necessitam da regenera9IQ de v'"ge téiç;';:,::,: :;;·~:~1rnd-:Íria, como no caio de agri.cul t ur a itinerante,• seJ~m miiificadas qu~ndo a floresta pr6xima for derrubada. Freq~ent0~enta as modlficRçOes envolvera a diminuição do pê.~io:10 d.e p·:u;,i.o ,;;ti o ponto de d e g r ada ç ão d a vegetaça:o e cta·qualidaJs ~a·solo, colocando em jogo a s~stentabilidade do sistema. o·pracesso de sucess1o em terra de pousio é afetado pela redu;lo do período de pousio e pela distancia grande das .fontes de sementes da floresta dmida. O perigo principal ~stá.tia · mudança do rumo sucessional, de um que· leva á uma ve_getaçao sec~ndária ~rbórea para outro que leva a um disclimax de gramíneas. Isso já ocorreu no sudeste da Asia em milhões de hectares formando extansões de baixo valor da gramínea Imper·ata S!·lindrica ._ Somente na Indonésia 16 rnHhõe.s de ha de I~perata foram formado~ dessa maneira (Organizaç~o das Nações ün.t..íiis,· lJNé:SCO/UNEP/Ft.O, 1978: 224); foi obs1:1rvad0 que o retorno da.· floresta p~imária dominante ~corr~u nesse piis so~~nt~ quando a derrubada e m-sno r que 10!)0 ru · de ar e a (Kr arne r , 19.U o í t a do por Richards; 1966: 42). Felizmente para a Amazônia, essas espécies alt~mente agressivas de ~ato não chegaram aqui, mas ocorre um . Fare~te um pouco rnen9s implacavel a Imperata brasiliensis (Scott, 1978;. 49-50). ou t r-ce e·.cneros de gr- am x ne aa , tal como -a--rndropogohi. tendem a dominar as savanas no novo mundo. Acredita--e que muitas áreas atuais de savanas resultaram de atividades agrícolas humanas (Budowski., 1956; Sternberg, 1968), 8 de se esperar que a tendência par a gr ande s pastagens de gado desencorage o renascimento de capoeira lenhosa devido i compactação do solo, esgotamentb dos estoquee .de sementes do solo, e remoçao ~as font,s de s erae n t-e s , c omo foi sug.t1:si.do no c a s o da F;:;zenda Vale do· Rio Cristalino, da Volkswagen (C. Uhl, Semlnári~ da Universidade da Florida, l982; ver Uhl, · i932). A e1imina9::i,o 1fos àssociado:5 ·d'e mychorriza ca s espfcies ·cte flqresta ~mid~ 6 outro fator que inibe o retorno da vegeta9~0 de florsst:i (.Janos,. 1975) .. Ambos., o motivo frequentemente especulati~? ~ a taxa rápida de derrubada na Amaz6nia, levam à pastagem como escolha para o uso da terra (Fearriside, 1979a). ~ssa escolha te~ ~racas cnances de uma pr oduc ão sustentável (Fearnside, 1979b, 1980c; Hecht, 1981), bem como aumenta à.s prob.3.bilidades de um eventual 'disclimax· · . na:o-arbóreb. O atual padrao tle deématamento) que·desencoraja pequenos agricultores e os sistemas de produção que eles empregam, permite que grandes extensões sejam ocupadas por pequenos agricultores. · Essa situa9ão pod~ mudar com a ~ventual ~limina9~0 de áreas significtivas de terras virgens. Podc~se esp~rar que o fechamento di fronteira seja seguido pela consolida9ao contínua de minifdndios em grandes propriedades, o que tem sido .um padrão . repetidD do Brasil (ver Wocd & Wilson, 1982 para t.s ndê no í.aa atuais). Essas grandes propriedades frequentemente optam por·usos rla t~rra· nao sustentáveis, especialmente pasto$, conio paàrao básico de

/

1

\ '

1 aproNeita~ento. Ao mesmo tempo, ãreas de ~ropriedads d peq~e~os agricultores são subdiyididas em minif~ndios nio econS~ cos, como ocorreu na Zcna B~agantina, perto de ~el4m (Hebett & A~e~edb, 1979: 117-121), contribuindo para au::i,,ntos1n!lo sustsnt.f,·e1.s G2.

intensida~~ agrícola e ao consequente fra~~sso dessa3 ãreas e~ «fixar o homem à terra« (Pente~do, 1967). 1 · ·

Agri.cultura de várzea i • 1

, Pode;se esperar que o desmatamento t~nha seus efeito& ~ais dir~tos so~re a agricultura da várzea anua~mente inundada pe:~ alteração ~o ciclo da enchente. O desmata~ento nas vertentes rLsulta inyariivelmente em escorrimento mais rápido depois da chuva à medida que menos água é rettda pel~ vegeta~ciO e o solo porosó associado.. i

MediLões das mudari9as do ciclo das enchentes pelo· desmatamenlo tim até. atora sido inconclusi~os. Um relat6rio de maiores ençhentes em Iquitos, na Amaz8nia peruana (Gent~y & Lopez-Parodi, 1980), tem,sido criticado por desprezar explic~Qões alternativ~s de estágioi'de enchentes maiores no local, inclusive uma pfováv~l rela9~0 i~stável entre o flux~ e o estágio devido. à rnudar."q.as no lei to do rio e a poss'ibilidade de c í o l.cs

~ superanuais, tais como aqueles na ordem de 12 anos observado no rio Negro em Manaus '(Nordin & Meade., ·1982). .

A alta variabilidade no comportamento das ench~htes, mesoo sem de sme t ame nt o , torna dificil a descoberta de mudanças nas cnuv a s . De qua l que r modo , as enchentes maiores de 19~0- 1978 quar::do o o.np a r ada s o ora as: de 1962'-1969. sac sugestivas e· a Lí gaç ão lógica de e nc a e n t e s . maibres com desmatamento é impecável. A o,.,orrência lmprevisivsi de enchent~~ maiores.que o normal tem sida a princip~! obstJcul~

<' para a agr~cul tura ness.e habitat fértil, domo muitos h ab í, t aot e s ri~eiricth~s descobriram quando perJeram suas colheitas de juta na

· enchente unormalmente alta de 19S2. A varia;ao de ~peca E du~a9ao d~ pico da enchente a~sume uma importãncia igual à da altura da enchente, enqu~nto que a varia9Eo do tempo qu~ e te~ra cultlváve~ permanece exposta dcrante o período de baixa·da agua é de impotjtância ·ainda maior (J.G. Günn, tjomunicaç~o pessoal, .1982). ª1ª ~eoria antropol6gica acaloràdcimente de~atida at~ formou a Nipotese da evolução de uma variedade de ~ ca~acterí~ticas culturais como adapta9ao l natureza '. "arriscad~" da agricultura de vãrzea, ~ qual "con~titue u~ teto para

, o desenvol;vimento.cultural" (Meggers, 1971: 149;· ver crítica por Roosevelt,11980: 13-24). lt provável que a a gr-LcuLt ur a de vár z e e se torne n.aí s arri se ada com a cont í nua ç ão . do de sma t ame n to nas nascentes: ~

Pesca de jgua-doce

. Pod -~e esperar efeitos negativos cth desmatamento so6re a pese~ das ispéc~es de peix~s mais·importantes c6mercialmente na Amaz6nia.J O piixe é esséncial para prover uma fon~e relativauente barata de proteinas para a popula9ao da regi!Io. Entre os residente m~is pobres de Manaus, o peixe·supre 37% de total de protelnas!da~ dieta (Amoroso, 1981: 28). Espécies de peixe como o tambaqui ~ Colossoma macropomum) passam ~ma parte do ano em florestas

1

Page 6: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

P, 10

de várzea Ínuhdad~ dos rios de agua branca, consumindo o fruto produzido por diversas espécies de árvores .. Goulding ( 198.0) demonstr0u como o tambaqui e 34 outras esplcies de peixes utilizJm o fruto de 40 espécies de plant~s nas florestas inundadas da Rona&nia. Só o tanbaqui supriu aproximadamente 20% do total·de proteínas consumidas nas cLdades da A~azônia, como Manaus, em 1973-74 (Giug~iano ~~t ~ 1978: 40), embora ,ª pesca predatória, desde aquela epoca, tenha causado redu9ao dramatica no tamanho e na quantidade capturada desta espécie. Pode-se esperar que a remo9~0 dessas florestas venha a eliminar um dos mais importantes elos da cadeia alimentar humana da regiao. A floresta inundada fornece alimento direta ou indiretamente à peixes que representam um total estimado em 751 da pesca comercial que chega à Manaus (Goulding, 1980: 253).

Produç~o da Floresta

O desmatamento elimina a produção dos produtos da floresta tais como as castanhas do Brasil ( Bertholletia excelsa), borracha na t ur a L ( Hevea brasiliensis ) , o l.e o de pau rosa ( An í.ba- duckei ) e raad~ira. Âreas com ~o~centra9ões de tais recursos natü'rais potencialmente renoviveis s~o, em muitos casos, oesmatadas pr2ferencLalm~nte para co~versBo para pastage~ de gado. _Castanhais no Esc3do do ?ará, por eiemplo, normalmente t§m uma esp6cie de tít~lo que d!tB do s6culo dezenove e que garante a terra aos castanhali3tas e que levanta o pre90 de venda da terra para e s pe cu Lado r e s (Bu nke r , 1981: 52; 1982). A mesma coisa acontece com as t~r~as docum8ntadas para seringalis:as em Rondônia e no Acre.

A derrub~da da florest3 dmidR fecha para sempre a op9ão de man!jo sust~ntável dos recursos da floresta (Feannside, 1986d), Mui~os usos farmao&uticos desses produtos mal começaram a ser e x t ra i d oa . A perda de florestas ú-midas, por exemplo, é cuasiderada u~ grande atraso no esfor90 de encontrar drogas anti-cancer ( Hye rs , 1976). ·

?R~3LtMAS MACRO-ECOLÓGICOS

Oxig§nio: Um argumento retórico

't-

A suposta amea~a ao suprim~nto mundial de cxigênio pelo dasr.iatam.;:nto tropical é um dos mais infelizes equívocos rel~cionados 30 uso da floresta ~mida, especialmente no Brasil. Os níveis de oxigªnio sBo bastante estáveis (Van Valen, 197~), e n~o s~0 dependentes das florestas úmidas, as quais usam tanto oxigênio quanto pr-o duz em (Farnworth & Golley,.1974: 83-84). A ideia de que a floresta úmida Amazônica é r-e s p on s áv e L pelo .sup~imento de oxigênio do mundo ganhou uma força especial entre a i~prensa popular no Brasil onde a Amaz6nia ~ chamada de "pulmao do mundo". Essa crença entrou em destaque depois que um _periódico popu!ar brasileiro manteve uma entrevista telef6nica transoceãnicR co~ Dr. Harald Sioli e mais tarde citou erradamente ~ssa figura· respeitada em pesquisa Amazônica (Sioli, 1980). Depois de expor o ass~nto do oxigênio como errôneo, é comum a insinuaçao de que todos os debates ligando desmatamento com mudanças de clima, incluindo questDes importantes domo regime de chuvas e dioxido de

.,

\

1

, carbono, sko "alarmi s,.tcis" e nao merecem

·Dioxt,do de)' Carbono:·· ·11Ef~i to Estufa" ~ 1

Diox1tdo de Carboho é um ítem de pr-e ccupaçjtc mundial devido a seu papel no equilíbrio que contiola a temperatura do globo. Di~xido de Carbono atmosférico é classicamente considerado a causa d~ "efeito estufa", onde a energia na forma de raios ultraviol~ta e visíveis passam atrav4s da ·atmosfera livremente mas ~ao incapazes de escapar quando re-r4diados na forma de radia9~0 lnfraverm~lha. (Obs.: a analogia doldioxido de carbono com u~a "estufa" { um tanto engadora, pols o ~ltimo tem seu maior efeito como uma ~arreira à aonvecçao mais do que à radiaç~o de ondas longas). i Um aumento no dioxido de carbono resultaria no aquecimento do clima da terra, quando mais energia seria capatada· pela atmo~fera.l O dioxido âe carbono aumentou linearmente de 1850 para 1960, mas idesde e n t ão tem aumentado ~xponencialmnte. Em 1978, níveis de

1co tinham aumentado somen~e 18% sobre os níveis de 18~0: mas)at6a1mente espera-se que t,r~o dobrado até o começo do pr-ox i.mo seculo. ,. ,

A p~evisao dos Jiveis futuros de CO e seus efeitos~ complicad~ por outros fatores climáticos ~ue devem agir para cancelar um pouco do _aquecimento do globo, como já tem accntacidc de~de 19~0. Urna das várias simulaçõ~s existentes para ~odel~r o clima do ~lobo encontra o resultado qo desmatamento, em m~dia, como refriamento do globo, principalmente·devido ao aumento do al~edo, ou refletivida9e, da terra desmatada em compara9~0 com a floresta (Potter e t' ~ 1975; ve r , também Sagan et al., 1979). A erup9~0 d~prognóst1cos contraditóri~s a respeito do clima no futuro sotj diferentes cenários nao deveria obstruir o reconheci~ento ~0 delicado equilíbrio do qGal esses processos dependem~ a lamentável falta de dados confiáveis sobre alguns dos mais importantes parametros, especialmente nos trópicos. Alé~ da falta de dados confiáveis sobre taxas de desma~amento, biorr.ass~ e depósitos de carbono nao vivo tais como carva:o vegetal, os modelos dq clima tim-se mostrado par~icularmente sensíveis ã tais par&~etros pobr~mente quantificados ,orno níveis atmosfériqos de co2 a1,1tes da r~voluç;a:o indnstrial (Bjorkstr~m, 19e1: 433) e a taxa da mist~ra das camadas o~eanicas que serve~ de fossas para carbono (Bjorkstrom, 1979) e calor

··(Dickinsot), 1981: 433), _ . / . , .. · Muit/.o do aumen t o do dio)fiao de carbono res'ulta historicamente da que í ma àe: combustívei·s r'é s se í s . A b í cs r er a foi indicadada c cmo fator chave por vários estudos ( Bolin, 19'17; Wooawell, i 978; WoodweH : et ~· 1978). Os c í.La çõe e periódicas nos níveis de co2, espeóialmente em zonas temperadas, testemunham a importancia da biosfe~a na manuten9ão desse equi~íbr10 delicado. Como calcula-si que as florestas ~midas tropicais con~enharo 41,5% do total mun9ial do carbono contiao na ~assa: de plantas, e as florEstas tropicais;sazonais outros 14,1% (calculados de dados de Whittaker & Likens, 1973: 358), o desenvolvimento rut~ro do proble~a de carbono do mundo pdderia ser ~fetado pelo destino da~ florestas tropicais.

A queima incom~leta da bioma~sa da floresta, parte substancial da, qual fica como c arv ão vegetal, modera o efeito da queima da f~oresta fCrutztl et ~ - 1979). Na aurência de dados

i 1.

1

i '

P. 11

Page 7: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

P, 12

·~·. rr·:.:,v-à;li~1i;;,~3· ~->, t.rSpiG{J<;, SeUer & Cr-u t z e n, { 1980) usaram uma €,1;,·tLnat;.Lv~ ;h ·~ i 0·,,:i :c;.J,l n:io queimada baseada em obs er-v aç õe s ein s;,,g,1ida.c1 ué:l ir:,:,~r:dio: muna z cna temperada de pinheiros poriderosa

. (finus pcnd~rósa ) para ajaliar o tamanho da foss~ cte carbono mundial· ~~b<F~C ,'.;1·: :::: n t::,r r e ma ne sce n L/~ em -ãr~a·s queimadas. Essa fossà, calculada em 0,4-1,7 bilh~o de toneladas m~trlcas juntamente.com estimativas da taxa de desmRtamento mais baixa do que as usadas por ou t r os ·mod.,?.l-;dcre.s mais uma tossa substancial em p La n tt os de · floriitas, le~~r~~ Seil~r & Crutzen (19&0) a conaluir qu~ a bio~a da ~erra poderia estar perdendo ou ganhando 2 bilhões de toneladas ~jtricas de carbono per ano (Tabela 1). Essa cifra é muito mais baixa do que as estimativas de perdas d~ 4-8 bilhões de toneladas por ano calculadas por Wo6dwell et al, (1978). A causa básica de discrepancias tã o agudas é a naturezarudimentar dos dados disponíveis, especialmente em desmatamento tropical, biomassa da floresta e conte~dd de carbono;. taxas de cresci~ento de vegeta9ão secundária tropical~ eficiãncia das queimadas. A pesquisa para preencher essas lacunas em conhecimento deveria ser uma prioridade principalmente ·na Amazônia onde a floresta dmida l:"epresenta uma quantidade estimada em 20% do reservat~rio de carb!)llO da t.e r r a !,11 b í oma s s a v í va (!:alati, 1979; Salati & f{ibeiro, 1979),

~ quantidad8 de aquecim~nto que resultaria da duplica9ão do 'dioxidq de.carbonQ ~tmosférico n~o ~ 66nhe~ida cóm certe~a, Uma stmula9ao prediz um aum8nto na tdmperatura do globo de 2 a 3u como r s su Ltado d e s s e fato (.Stuiver, 1978). Um o ouã t ê de , especialistas da Acad~m1a Nacigrial de Ciências dos Estados Qnidos c a lcu Lcu um efeito de 3° + 1, 5 C, A Academia avaI íou que as t e ndê nc í a s a t ua í s Le v a r í.aji a dobrar 03 n f ve í.s de co2 de 1979 em 2030, com Ppoucas d~cadastt a mais necess,~ias pari a satura9ão da capacidade dos aceanoa profundos de absorvetem o cilor kntej que ocorram altas ·incontrolciveis de temperatura (Wade, 1979),· Outros 3á1culcs para o efeito ~~dio da duplicagao· do CO varian de 4 C (Gocdland & Irwin, 1975a: 35) para 2 C {M~naba & Wetherald, 1967). Modelos de Manabe e Stouffer (1979), que incluem uma flutu3çfo periodica da insola9ão e ·urna · representa;rro da geogr3fia menos idealizado do que os modelos a~teriores (Manaba & Wctherald, 1975) mostram um aquecimento mfdio de 2°c, m3s cem 3osim~tri~s signific~livas regionais e sazonais. As diferenças r~glonais podem ter um efeito potencial muito maior do que o valor dó próprio aquecimento m~dio. Woodwell (Semfnirio dp INPA, 1980), ~ue e~pera um aquecimento médio de 1,2°c pela d~plic29ao de CO , prediz virt~almente nenuma mudan9a de t erape r-a t.ur a no e~uador c ompar ad a aos 5-10° nos peleis. Os maiores _efeitos nos polos r-e su l t am de uma r-e-t r-o a Lí me n t aç ao positiva no relacionamento entre temperatura e albedo,~ ~ual dirninue pelo derreti~ento da neve e db gelo ou vice-versa . Alguma controvers~a ce r-c a o quanto os· efeitos po l ar-es. se r ão í.n t e ns í r í c.ado s C)Om rela;ao às mfdias do globo. A sensibiiidade mais q~e· dobrada para as mudanças nos polos sugerida por Budyko (1969) tem sido reexaminada por Lian & Cess (1977), quec,7peram aumento 4a sensibilidade de somente cerca de 251. · ·

· Usanctg a es~imativa da Academi~ Nadional de Ciãncias dos E.U.A.· de 3 C + l C, a possibilidade de que tim aquecimento' médio de rsºc Jo~sa resultar rio derretimento das calotas polares tem preocupado diversos metereologistaa. As eleva9oes

...

·,·.

. .I 1 - . d - - oesproporcLona mente maiores e t9~pcra~ura nos po~as s;o especialme~te preocupante3. De acordQ com a ~aioria Cas p~s~u~3as atuais, o ~en.9~1 de gelo do Artice, peod•'! ~~as Ss, rr.c~r· s c o ;_;,s e ondi9õe_s {.Po'ljma ti cas ·a t;; a::. s. J\.s s ir", t:r·, a~ e'":,"'"' n to significativo a d.í.c í.on a I p0d0•ria c·1,-.c:,r· ,,, ... c c.m t Le t a t.r: .. -<,,- ... _ .. ,,_.,. ····- .2_eJ'.~: º:'iaç .o ~~- UU'./Jª~- ab2r~~ no .l~~'.~r" J;>Y~- ~~ .~:~i~-.-· ·--, - · ~1.C~L Uffi ~-o.no .,rtico ab-. to ~Q':'vt .• 1- C~U~;,ir O ,.,;_,\_,s:::o.,t..0 drastico ~ ..!'..Odas as zonas cl1mat.1c2.s varias centenas ce

: kilometro~ ~~te":" .. O efeito de ~ t&l d e s'Loc arae n t o iei·i!:: especialmente notavel na faixa que atualmente tem u~ cl1~~ 3'.ub'."tropicad_ ~ cl:.uva~ ~ inverno (Cali~nia, Mediterrar:eo, Lest~ proximo ~ f!unjab), os quais ~ t.or-n arí.am estepes arida~ ~FJ.onn, 1974: 103).! ·

Existe alg~ma auvida quanto à rapidei e magnitude do levantamE!nt1JO nos níveis do oceano. qu~ r e suL taria. cass o. ge I.o polar come9asse a se derreter. A contr1bu1~ão do·gelo Antart100 e particularm~nte incerta, porque é mal mapeado e fica abaixo do nível do ma (Thomas et -~ 1979). Estimativas ti picas do levantament potencial nos n1veis do oceano variam de 4-8 m (Estados Unidos, Cou/ncil of Environrnental Quality, 1980, citado por Marshall, 198T) a-5-~ rn (G.M. Woodwell, seminirio do INPA, 1980) para 10 m (Salati, 1979), O cálculo de 35 m de Gc o d La nd & Irwin (1974: 35) parece alt~. Os níveis rn~dios do oceano t@m subido em 12 am du r an t e o !;iéculo,passa·do (Gornitz e t ~- 1962), e o ge Lo flutuante tem diminuído por varias riecadas passadas (Kuk La & Ga.vi!'l, 198]), pres~me-se que basicamente como um resultado do aumento de co,''(Etkin,'3' & Epstein, 1982). Estimativas ,da velo.cidade com que a desagrega9~~ do len9ol de gelo da.Antártica ocidental pode · ocorrer var~am de menos que iOO anos at~ vários séculos (Meraer, 1978; Thoma1s et ah 1979). Levantamentqs recentes da opinião. de pari tos fav~recem-um prazo de séculos par-a !a de s agr-ag a ç ão do gelo da Antirticat com os nív~is do mar aumentando a umij taxa acelerada, porém me_r.,os catastrófica, de 7,0 ;cm por século· ( Kerr, 198 3) • · . , , . .

.Embor~ sejam necessários dados mais detalhados e confiável.a, especialmente dos tr6p1cos, antes que·se tirem conclusões firmes sobre o futuro das t.empe r a t ur-a s no murid o , a simples duvida de qu e mudanças me!teorológicas importantes e irrepar·áveis possam _ocofrer dev~ria dar uma pausa nas inten~Oes dos planejadores em ~tomoverem ~ desrnatamen\o maci90 (Fea~nside, 1985b, 1986d).

?xido __ .Ní, traio: Esgotamento de Ozona . ' ,

. A der~ubada das florestas parece ser µm dos contribuintes para o aumento glo al de óxido nitroso (N20) atmosférico. e sabido que este ga r~age na estratosfera para produzir óxido nítrico (NO) o qual, por sua vez s e'r-ve como um catal'izador .p ar a a qua br a das rnoleculas d~ ozona (O Y, A evid€ncia para u~ ~feito catalizador forte vem de observa9des da natureza (Fox et al.:...z. 1975), P.ffibcra

. as taxas para essas r-e aç ões se jam bem. baixa~(RÜderrnan et al., 1976: nota 6). A ozona na estratosfera age'. coroo abso-rvente- das radiações ultravioletas ( UV) que chegam, pr-o t e ge ndo a biosfera da intensa radla9ao uv.

· A inj~9ao de NO na estratosfer~ pel~s aparelhos de transporte ~upersôni~os. (SST) ~ropostos fo~ objeto de acalorados

1. ' . 1 !

;"'-· ·-- ... i .'' ,,.

J.,

\ ,., .,

! .

Page 8: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

1, " P. · 14

·• d~bates ~urant~ os meados dos anos 70, o efeito dobre esgotamento da ozona causado por fluorcarbonos provenientes dos propulsores das ~~balagens com aerosóis e de refrigeradores se tornaram um tema polâmico durante o mesmo período. Infelizmente, foram as vezes exagerados os efeitos negativos, fazendo ~om que muitos deixassem de ·se preocupar·a respeito do esgotamento da ozona nos anos seguintes. A perda do interesse público na ozona estratosférica foi em parte o resultado da larga divulga9ao do resumo de um relatório el~borado pelo Programd de Avalia9ao do Impacto Climático do governo dos Estados Unidos (CIAP), O resumo »esconde as conclusões lógicas do estudo" (Donahue, 1975), A desc~i9ão minimizante dos ~feitos identificados durante o curso do es~udo original foi mais tarde amarga~ente denunciada pelos cientistas envolvidos (Yer tro_a de cartas em Science, 187: 1145-1146, 28 de mar-ç o de 1975),. mas não pode aesfazer o efeito sobre a percep9ao pública refreada pela ampla cobertura da imprensa do "Resumo Executivo" do relatório do CIAP, (Groebecker et ~ 1974), Ainda pior, as realidades do óxido nitroso e esgotanento da ozona ainda estao conosco e com possibilidades de aumentar.

Pode-se esperar que o aumento de radia9ões de UV aumentem subst~ncialmente a incidªncia do câncer de pele (carcinoma das c~lulas basais, carcinoma das cflulas escamoias e melanoma) em humanos: uma r~du~;o ae 10-201 cte ozona, por exemplo, aumenta a UV e~ 20-40% aumentando a lncid~ncia do câncer de pele por volta de 20%, entre a popu l ação caucasiana do mu n do ( Donahue, 197 5) . Cálculos rr.ais rec~ntes duplicam o efeito do esgotamento de ozona sobre o câncer de pele, cada 1% de p~rda levando a 2-5% da aumento na incid€~c1a de cãncer de pele, em m~dia, sobre a popula9ão dos Estados U~idos (Estados Unidos, National Academy of Sciences; 1982 citado por Maugh, 1982). Qualquer mudan9a possív€l de comportamento e~ insetos orientados pela UV deve ser determinada por testes precisos antes de se fazerem declara9ões à esse respeito .. Os efeitos nos sistemas aquáticos s~o numerosos e merecem observa;ão at~ita devido ao papel chave dos organismos aquáticos nss cadeias al1~en~ares e ciclos bioquímicos (Calkins, 19B2).

N~o se pode predizer com certeza, com o conhecim0nto disponível,. os possíveis ~fe1tos na agricultura devidos ao aumento das tax3s de muta~Ho, mas! consequªncla desastrosa em potencial

; de t mp ac t o ne s:i. t. i vo em qua l q ue r' das espécies dos gr aos· que formam a base da alimentB;lo humana é ampla causa para evitar a exposi;!o. A ffiáxima absur9ão de radia9;0 pelo áqido nucleico (DNA) é a 260 nanometros, somente um pouco abaixo do limite

·mais baixo at~al je 266 nanometros de radia9~0 s6lar que dhega à supe r r fc í.e da t e r r a (Eigner, 1975: 17).

· O impacto da queima d3 floresta sobre o fluxo de óxido nitroso para a atmosfera, bem como a seriedade das mudan9as esperadas, sa:o. á~eas de debate atualmente. O debate ilustra ambos. o nível mínimo da nossa c ompr-e e ns ão atual ·cte mui tos pr-oc e s sos fundamentais do globo e a quase total ausência de dados relevantes, especialmente dos trópicos. A concer.tra9ão de Na na troposfera tem aumentado por volta de 0,21 por ang (0,5% partes por bilhao- por v o Lume por ano) durante os 20 anos passados (weiss, 1981). Todas as fontes conhecidas de N-0 est~o a nível do chao e muitas estão ligadas às ativi6ades humanas. Uma fonte é a decomposí9ão de materiais orgânicos em ambientes de pouco,

I

P. 15 ' oxigê~io, tais como muitos dos regeitos humanos depositados em

condi90es a~óxicas em 1~pósitos de lixo ou ,guas• de esgoto (McElroy et a:!:..:..z. 1976). Acrescentando ao J,ixo e esgotos, a agriculturaproduz óxi,do nitroso através da [nu t r-Lção aeróbica de.adubos nitrogenados (Bremner & ~lackmer, 1978), Uma fonte importante é a queima de combustív,1· f6ssil que, acredita-se, responda por cerca de metade dq total 1,1 x 1011 moles de N20 de atividades humana~ anualmence (Weiss, 1981; Weiss & Craig, 1g16). Acredita-se que a produ9a:o) de óxido nitroso do desmatamentq é significativo de duas fontes; combustao da biomassa derrubada (qrutzen et ~ 1979) e aumento de produ9ao em solo nu quando c ompar ado afloresta (Goreau, 198i). Fluxos significativos de J2o tGm ~ido encontrados no solo sob flofestas devido à ox í.dã ç ão da 'amônia por bactérias a í gn í.f'Lc a t t v a s , com taxas aumentando ~uando o teor de oxigênio é baixo (Goreau, 1981; Gor:eau et ~ 1980). ,A terra desmatada, ;entretanto, produz muito

·. mais N20 do que a mesma area sob a cobertura a floresta .. ~ contribui9ao de fertilizantes ao fluxo global de NO

precisa ser .me Lh or compreepdida para servir :como verifica9~0 à­ participaqã6 atributda ao desmatamento. A importância dos : gradientes ~e conceatra9~0 de oxig&nio em ambientes ' nitrificantes tdru sido recentemente demonst0ado por Gorea~ (1981). ~uito do NO produzido pel~ denitrifica9ao em níveis mais profundos fmenos oxigenados) do solo nunca é liberado na atmosfera, mas antes é consumido no solo como um aceitante de eletroris em reações de r e s p í r aç ão (Goreau, 1981: 78). A maioria do traqalho feito com solos agrícolas fertilizados nao levou .esse consumo em oonta (Goreau, T.J., comuuica9ão pessoal, julho de 1982). A dedu9ao disso J que as estimativas de proau9ao de N,o em solo~ fertilizados ·provávelmete exag1ram o NO derivado de jfertilizantes -- e uma maior parte das &leva;ões atmosférica~ observadas devem Sf~)portanto explicadas por outras fontes, taij como d~smatamento.

As mecii9ões de fluxo de óxido nitroso:dos tropicos sao não existenies. Várias indlca9ões indiretas; no entanto, r sug~rem a cdnclusão de que o desm~tamento d1 florestas tropic2is resulta em 11uxos de NO maiores do que os equivalentes em zorias t~mperadas. Baixas co~tagens de bacterias nitrificantei 8ão

~característJcas de solos. ácidos sob florestas tropicais (~ordan et ~ 191;5 ~ Nye & Greenland, 1,960) ma,s os nitrificantes g_eralrnente aumentam em /numero quando a derrubad~ e a queimada eleva o pH do solo (Nye &~Greenland, 1960), Quando o humus, tapete de raízes e detritos sac oxidados no sol o exposto, a ni t.r-í r í caç ao aumentada liberaria q~antidades correspondentes de N,0. . ~

As contribuições da derrubada da floresta Úmida a longo prazo n~o srio claras. Uma razão sao as grandes áreas de floresta úmajcta transformada em pastagem para gado. A conversao inicial par~ pastagens resultaria em uma libera9ão de N2o ~orno em todas as \derrubadas. O equilíbrio mais baixo da materia orgãnica codtida ~o solo sob pastagens quando comparado corn florestas t~opicais (ver Fearnside, 1980b) contribui~ia para isso pois o nitrogêni~ do solo é aproximadamente 98% orgânico (Russell, 1973), Ter as, com capim s ão conhecidas pela baixa taxa de nitrifica9a (~ye & Green~and, 1960; Russell, 1973), o que .significa q _e desprendimentos adicionais de,N20 do solo deveriam

Page 9: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

l'. 16

...•. .:.!ú!~ r1;:J.7,tiv1·--:~t~·~·:: ;>..:ir,~n'):> u":"I;, v-s z que a c c n v s r e ão inlci3.l t í ve r ;~J1~;;l""-.~'-:-~ '} f:,·(:.,:e, 1;L'",r·o3rJ C•)n~.icu..-1.!'ld a s e r .... _llbet·a.do a p a r t ir r d a :'..!.:·~ .. b~i.s~ ~·J ~· (.J ;.,·;:L3: o i ~e-.; i 'f1:t :J :> f'r;.-:1í u e n t erae n t':! e ~quanto e I ·3 dura, e ;~·.,~--~~<J es;:::~r;.:- ;u1 ,1·::~,:;i:s ri~ i r-v: ... -l í do µet-:1 v e ge t aç ão se~;undária .&~j~ subnetld~ ~ c:r~~3 ~ qu2i~au~s co~ intervaloc de poucos anos eti q~~ ervaG dYninhns, co~pacta;ao ~ a degradação do solo f~r~&~ o abandcno d~ c-i~i~O d~ animais. As savanas são f~~1u~ntRment~ qu~imad~s p3r u~ problema de tradi9ao cultural-no ~rasi~, mee~o quanj0 nlo s8 pretende nenhum uso econ8mico i 'll-adj ato.

Cicio Hidrol6gico: Des~rtifi~aç;o

O assunto "desertifiaa~lo" é um tema emocional, especialmente no Brasil com refer~ncia à ·Amazônia. Uma ten1gncia na dire9ao da dim1nui9So pluviométriaa na regi!c, ~es~o q~e n;o ultrapasse os linltes da precipita9ao an~~l que define o ~eserto, ~m t~rmOd climatológicos, é uma i:oss.i o.í Lí dade que n.!to pode s er- dispensada como con s e quê nc-í.a do d~smata~ento (Fear~sid~, 19790). Uma razao ~ que na.Amazônia, !:"'..li::o ma í s do q:is -ê!'O ou t.r as par-t e s do mundo, a acchuv as derivam da igua reciclada n~ at~~3f~ra atravis da avapotranspiração, ~aia do que aendo le7ada p3ra a regi~o diretamente como nuvens prove~ientes do Oceano A~lãntico. Esti~ativas da contribui9~0 dêi e--npotranspira,;:'1') p a ra a pr-e o t p ít aç ão na bacia Amazônica c0mo uc ~odo v~riam ct~1~4%,baseado nu~a eitimattva de precipita9~0 an421 ~ot:l de 12 x 10 mJ e escoam~nto do rio de 5,5j x 1Q' m~ (Villa No v a et al., 1976) a 55% baseado nos. equilíbrios de água e energia, fe í, tas a par-t Lr- de cartas de nédf as de v e n t o e iímidade U1oli.on, 19'{5). Estudos mais detalhô3.dos da área ectre Bel~m e H3naus produziram estimativas de componentes de evapctranspira9;0 nas chuvas nessa parte d~ bacia variando de ~6%, bas~ado ~ra cãlculos de ~gua precipit4vel e vapor d'ãgua (:"larqnes e t al., 1977), 'ité 50% (d'c'pendendo do mês), baseado en r az õe e dF.1 sotopos ( S3.la t I e t al. , 1978).

O t r aba Lhc hidrológico perto de Manaus tem demonstrado que uma medid de 66% d~ evapotrdnspira9~0 é transpira9~0 em vez de evaporaçao (calculado dos d~1os de Leopoldo et al., 1982). A::nbas t e V ap or aç ão e t r a ns p i r-aç ão , sJ:o posi ti vãmente relacionad~s co~ a área de folhas. Claramente a área de folhas muito maior da floresta úmida quando comparada com pa s t age n's ou vegeta,;:ão secundária indica que o desmatamento levará a uma diminui9ão da evapo~ranspira9lo e consequentemente a uma diminui:;:2:o das chuvas da r-e g i ão , As regiões oe st e da , Amazônia, tais como Rondônia e Acre, dependem da ev&potransbira9ao para uma porção maior de suas chuvas do que a área Belém-~an3us onde foram feit~s as estimativas, e portanto ·espera-se que venham a sofrer maiores r-e duc õe s quando a· floresta for derr-ubada.

Outras 0ons~quências do desmatamento, tais coroo eleva9ao do albedo, tambJm af~tam as chuvas. Alguns modelos predizem d1~inui9ao da chuv3 em regiões temperadas como resultado do aumento de albedo com o desm~tarnento tropical o qual leva a mais baixa· aQsor9ão·do ca:or, fluxo de evapotranspira9~0 e calor raduzidoi enfraque~imento dos padrões d~ oircula9ao global de ar e sectug~o das shuv~s nas extens~es de latitude de 45 -85 N e 110 -60 S (Potter et al., 1975). '

Entretanto, a magnitude das!Õudan9as no albedo resultante~ do desmatamento é um assunto ·em debate. Os problemas apare"Cem· das

f (;?::'E. r, t e ::i ,j r, f 1 n , ç ,'.'.J ~ ::e d" a l b e d o· ( =. ·' ~ z :: _. e"' 11::. uz ;-, ~ : .:. ,~ ::. , ~ ._, 1 .. í nc í.den t.e ) ~ '"'o uso de v a Lo r e s ·.,., -~ ~ ~-i,- .,,,,-, · · i:. ,, ... · ' -- uz l .... r;.h .• , vp t -.., V.· ••. , ,.;;u ~~ • t..::--:. ••.• ~~1 . .1.i:::. a t::i..Li.,.t.: - ,' -- .J...L,._ -· :..:;:,

antas da der~ubada. A ,egatação da fl0r~s~- r~fl~te ~6 ~~~· • • h • 1' -, >' i 1 i •,A ,',; • -' C) ~ A ~'" "" • "-•-. pequena ;,1art <'.la .• u'" v .•. s ve , cerno __ ,.,.>.-·., su- "-P·.,en, s::.., , -.,

No entanto, m& gran~e quantidade de r~flex;p oc:rre na r~[~!: pr-oxLma infr·~venoelna .. do r espectro, t.or nando J'º albeào d a !'lc,rês':a nu í t c

. 1 l :, 1 1

mais alto sei a radi~ç~o tnfr~verm~lha for inclui,:i,_a nas ruedi;ões. Dlckenson (1981) tem criticado e~tudcs como o d9 ?ct:~r et al. (19750 por usar os valores visíveis do es~ectro do alb~d~ TPosey & Clapp, 1964) resultantes de medi;~es feitas na zona temperada entre 1919 e 1947 (List, 1958/: 4112-443). Ampliando-se o esP,ectro inc~uido em m0.di9ões de albed~ e usando um~ neàia . ap~opriada d~ valores mais recentes de~ tr6picos aproxi~ada~e~te duplica-se o albedo da floresta de O, 07 para entre O, 12 e ·o, 14 (Dickenson, '.i981: .l.!21), , Combinado com a suoos í cao de que a

-floresta é sUbstituida pela vegeta9;0 secundária verde, \albedos dessas áreas aumentam somente de 0,02 para 0,04 ou uma rnet.ade .. Para µm quarto -da e Le v a ç ão pr-e sun í da por Po t t.er et al.

___ ·( 1975) 'e outros. A supcs í cao de que ve!geta9a:o verde substitue floresta primária, é ~rítica, no ent?...ntlo um futuro :nais provável par~ essas áreas pode ser sav~nas abe~tas resul~antes da d í.mã nu í ç ão d~ chuva em pe r f o doe de sec~ (~. Salati et al,J

1978) ~ que í.mada s rep.:itiàas por t ae r-e s humanos {Budowski, 19'.:i6). ~ preciso desfazer a ilusão de qJe, pQrque os tot~is

p Luv í.omé t r Lcos na Amazônia s ão ba s t an t e altos, pode r í a-cse tolerar uma quantia significativa àe soc arne nt o do c Lí o a . A e s t aç ão secai na Amazônia já coloca s ev e r o s limites para mu í, tas atividades agrícolas. Durante a esta;io seca de 1979, Manaus esteve por 73 dias sem uma gota de chuva. Os níveis de 4gua do sol~ caíram ~Jíndices bem baixos tanto em áreas abertas como sob a o ober-t.uo a da! floresta, onde as· árvores continuavam a t r an s p i r-ar- de grandes área~ de folhas. Como as plantas reagem aqs nf.veis de água em suas! z ona s t de raízes numa base de dià-a-aia e nao à abs t r-ação def estatísticas de chuvas anuais, os efei t o s ce um aumento mesmo que pequeuo na severidade da estaç~o seca pod~ria ser dramáticb .. Pode-se esperar que a veg0ta9ão natural que nã o tolera a. tensão Revera da água, gr adua Lme n t e com o t qrnp o passe a dar lugar a uma vegeta9ao de cérrado mais xer6fita. Tal mudança t·eri~ o pot.,,nc.1-al para se tornar um .pr-oce s so º" retroalirnenta9~0 positiva, onde a redu9ao adicional em evapotranspifaçao resultante ele~aria a sec~ e·a aceleraçao da s mu danç as] ve ge t'a í s (Tabela 2).

n:versioade be nética: E-xti nç ão de- e s pécieS" e J.-.,co:Gi s te~as .... : .,. '". '

A di.Versictade genética da florestfi ~mida da Ama,zônia é lenda. Um hiectare inventariado a ·36 km de Manaus tinha 235 e s oé o í.e s de plantas lfnhosas com mais de 5 cm de diâmetro (Prance et al:, 1976). Muit~s das espécies de plantas :e animais da A:.1az0niar,(rnaa foram descri~as ou coletadas, e cada nova expedi9a:o je coleta revela novas! espécies (Pires & Prance, '1977; Prance, 1975). Existe um alto grau\ de enderuismo entre as espécies da Amazônia: m~it3s especies ocorrem em espa9os limitados. Esse endernismo significa que grandes desmatamentos automaticamente aseguram a extin9;0 de muitas espfcies. A p~r~a potencial tja diversidade genética pelo desmatament~ na Amazôniã tem sidp uma preoc~paça:o importante dos biólogos no mundo todo (Eckholm, 1978; Ehrlich, 1982; Ehrlich & Ehrlich, 198)1; Lov:ejoy, 1973; Myers, 1976, 1979, 1980; Oldfield, 1981) •• Se e:s.se fato representa ·ou· nao uma ~aza.o para prudência é uma questae que divide uma por9ao _de pessoas envolvidas com o /desenvolviren·to da Amazônia. Algumas r-az õe s para co~:.:.:var a

l '--·---

Page 10: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

. . P. 18

i ui,ers~aade geo~tica incluem o potencial de descoberta de novos ~rganismos do valor econ6mico, ou novos usos para organismos já ~~~hecidos, incluindo novas culturas e variedades agrícolas. A contín~a evolu9;0 e dispersao de pragas e doenças de culturas significa que a necessidade de nova germoplasma nunca deixará de existir. Um bom exemplo é o acréscimo vital do sermoplasma de café dos remanescentes da floresta da Eti6pia como u:n :neio de obter resistênc.i..a à ferrugem (Hemileia vasatrix) em Coffea arabica (Oldfield, 1981). A destrui~ao dos locais de ~rvores naturais de seringueira tolerantes à doença, mesmo que de baixa produ9~0, no Acre e na Rond8nia é uma das muitas perdas que ocorrem devido ao desmatamento da Amaz6nia. O mesmo se aplica quanto à necessidade de novos químicos farmacêuticos ~~ante da contínua evolu9ao de organismos de doenças hÜmanas. ~ corrida para a obtençao de quinina natural quando os parasitas ce malária desenvolveram uma resistência à cloroquina é um ~onto a ser considerado (Oldfield, 1981). O valor da floresta úmida co~o u~ recurso para a pesquisa científica fundamental tem sido def,rndido também (Budowski, 1975; Poore, 1976; Jacobs, 1980).

A diversidade ecológica ass5.m como a diversidade .genêtica no ~entido estrito,~ rapid&mente deatruida pelo desruatamen~o. J~equentemente Assocla9õêS coevoluidas s~o extintas muito antes qu e de s apa r e ç am os úl t..-irnc s indivíduos das e s péc í.e s envul vidas (Janzen, 1'972; 1974, ·1976).

?opulaçOes lndig~nas: Desapa~ecimento de Cultura~ e ?opulações Humanas

Quando a rodovia Transamaz6nica foi anunciada como uma maneira e trazer "hom~ns sem terra ~ara terras sem hoiens", a declaração stav3 t~ãgica~ente errada. Virtualmente tod~ a Amazônia estava i ocupada quando o programa da construção da estrada foi ~n;ado. As grandes ,reas não colonizadas por . ~uzo-3rdsileiros" (brasileiros que falam partugu@s) estavam )Cup2dss pJr Índios (Davin, 1977). A incompatibilidade da ~~10~izj1Jo cem a manutanç;o das popula9Ce~ indígenas 3~ssas áreas~ 6bvia. A localização dH tribos de índios ~~ relaç!o com as rotas propostas para a rodovia ~ão ctescritas ~~ un caoítulo do livro de Robert Goodland & Howard Irwin (1975a: c~p{tulo 5) Selva Am~zônica: Inferno Verde ao Deserto Verooelho?(3)

A s o l uc ao dos c onf Lí tos de r n t.e r a s s e s entre a o ons t.r-uç ao de s s t r ada s e a s popu Lac õe s indígenas raramente 1:~:i têm sido destrutivas para os tndios (Bodard; 1972; Bour-ne , :978; õrooks et al., 1973; Davis, 1977;,0liveira et al.; ::;,.nbury-Tenison 1973; Ramos, 1980 ) . - -

A maioria concorda que como as culturas indígenas n~o sgo co~patíveis com o "ddsenvolvimento", a solu9~0 é separar :;r'upos de índios das áreas de coa on.í z acao providenciando-se ~es5rvas de tamanho e localização adequados e que SdO protegid~s. E uma questão de amargos debates onde as reservas t~veriam se locali~ar, quão grandes deveriam ser e se as reservas ~e~eriam ser resp~itadas quando a terra for desejada para rodovias, Jazidas mirierais, pecuJria, agricultura e especula9ao de terra.

A floresta dmida tropical, olhada como uma reserva para la7oura pioneira pelo governo brasileiro bem como por milhares de

1 j

·! ~

1 ' !. 1 1 i 1

! l'

·'.t. I

' ./

P. 19 i

indivíduos~ grupos que se preparam para substitui~ a floresta tlmida péla àgricultura na Amazônia. As car~cter!sticas do ecossistema! da flores ta úmida, audanç as que, ocorrem depois que é derrubada elplantada, considera90es ambientais e outras ligadas à espalada ~aci9a dessas altera9ões, tudo precisa ser considerado,quando forem planejados os programas de ººtij~iza9ao e outras ~~rmrs de desenvol~~mento (Fearnside, 1986a,e),

Conclusão ! · ~ A maliria das.mudan9as r~sultantes do desmatamento ~a Amazônia, são más do ponto de vista humano, especialmente se é dado o pesolmerecido-ao bem estar das futuras gera9Ces na regiao. Em~ora riem todos os efeitos nocivos atribuídos ao des;natament:d> sejam prováveis, os efeitos para os qua1s existem sólidos rac4ocínios científicos sao numerosos e seve~os. ~ de se deplo~ar as alega9oes infundadas de efeitos deletérios assim como 9 uso orat6rio frequente dessas declara9ões feito por pesso~s ansfosas em desacreditar por associa9ao muitas preocupa9õe~ válidas relacionaàas à destrui9ao da floresta úmida. Os problemas de ~egraàaçao do solo incluem a lixivia9ão dos nutrientes e fixa9ao, decomposiçao da matéria org~nica, compacta9ao e erosao. Sistemas de produ9ao de agric~l~u~a de terra firme e várzea, pesca de igua doce, e ext~a9ao de produtos florestais dep~ndem da floresta úmi d'a. Os efeitos macro-ecol óg.íc os incluem a expecta t5. "ª l Ógi e a de mudan9as!no ciclo hidrologic regional. As mudan9as hidrológica$ globais sao mais ,debatidas, mas a severidade de qualquer co~sequência aos principais sistem~s cte·produ9ao agrícola gl9bal justifica ambos, cautel~ e ~studo intensivo. Contribuiçõdsi em ~uantias ainda nao bem de~erminadas, sao dadas tamb~~ pelo desmatamanto.aos problemas globais de di6xidc de carbono e ó~ido nitr~so, ambos os quais, quando considerados juntamente qom as contribuições das atividades industri~is h~manas, implicam em.desastrosos efeitos ambientais am potencial. Problemas c1imiticos sao especialmente perigosos pois a demora inerente aolsistem~ natural sig~ifica que os efeitos podem ~~o ser perc:cbidos antes. que os· pr-oc e e sos irreversíveis tenham sido colo6ados e~ movimento., A extin9go de espécies e ae ecossistema1 e o desapar~cimento de culturas e populações hu~anas associadas I floresta ~midn nao sao m~nos importantes e irreversíve s. O peso fta evidência indicando mudanças ambi~ntais esfavor5vers como resultado de desmaLamento deveria forneceram las razões para que os tomadore~ de decisões adotem medidas ime latas e de longo alcance para desacelerar o processo e prevenir sud oc~rrência em·áreas significativas da refilo. O fato de que [mu L tas consequências são fracame'nte compreendidas nao deveriaJ de nenhum modo, justificar o adiamento ou a redu9~0 ~e tais a9õ~s. Essa incerteza, combinada c~m a CTagnitude das mudan9as po~enciais, deveria motivar u~a abordagem ainda mais cautelosa aos acontecimentos que envolvem o.desmatamento.

1

l

l 1 1 1

i. 1 !

Page 11: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

,, .

P. 20

Ac1m.'l, 'J,A.S., Han t.ov a n l , M .. S.M. & Lundell, L.L. 1977 - Wood ver-su s

ros s r.I fuel as a s our c e of e xc e s s c a r bon dioxide Ln the a t.moapher-e : a p r e Lí.m i.n ar y report . .S:iie.ice, 196: 511-56.

A~0r0so, M.C. ds M. 1~31 - Alimentação em um bairro pobre de ;.;3.n:rn::;, A:n:-J.zon'ls. Acta 1\mazonica , 11 (3) aup Leme n t o i 1-43.

B~nnema, J. 1975 - Soil resources of the ttopics with special refe,'ence to the well-drained soils of t h e Brasilian Amaz'on í.a n f'or-e s t, region. p. 1-47 In: International Symposium on Ecophysiology of Tropical Crops, Manaus, 25-30 May 1975, Vol. 1.

Bjarkstrõm, A. 1979 - A model of CO interaction between atmosphere, oceans, and land biota.2 p. 403-457, ln: Bolin, B., Degens, E.T, Kernpe, s. & Ketner, P. (compiladores) The Globali C&r'bO_.!! Cycle. Scient.Lfic Comml t t e e on Pr-ob l.ems of t h e Environment lSCOPE) No. 13, John Wiley 1 Sons, Nova York, E.U.A., 491 p.

Bodard, L. 1972 - Green Hell: Massacre or the Brasilian Indians. O~terbridga & Dienstfrey, Nava York, E.U.A., 291 p. ~ Bo:i~, B, 1977 - Change~ of land biata and tbeir importance for the carbo~ c~cle. Science, 196: 613-615.

Bourne, R. 1978 - Assault on the Amazon. Victor Gollancz Ltd., Londres, Ingl,;1.terl"a-,-320 p.- --

Brasil, Ministfric da Agricultura, Divisao de Pesquisa Pedológica (DNFE:A). 1973a - Levantamento de' Reconhecimento dos .:,eles de ::m8 Área Pl"ioritária na Rodovia Trãnsârnazonica entre-­ ;'..lcamira t: It;;i_tub:J., Dt/Pí~,\ Boletim Tecnioo No. 311, Dt-:PEA, Rio de J2.n-eiro, 06 p.

Brasil, Mini3tério da Agr~cultura, Divisao de Pesq~isa Pe d o Lóg í.c a (DN~EA). 1973b - Estudo ExJ?edHo. dos Solos~ ,!recho Itai tuba--Estrei.. to da Jlodovia Transamazonica 1;ara f_ins de Cl~.s1>i:'ioa9ao ~ CorreJ.a9a:o. DNPEA Bo Le t í m Tecn1co No. 31,, . Dl,f·EA, Rio de Janeiro, 100 p.

·Brasil, MinistJrio da Agricultura, Empresa .Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) - Instituto de Pesquisas Agropecuárias do Nor-t e (IPEJ\N). 197ll - poJ.~,~ Q~ ~g_<:l_O':..!~ I!:~3.?T_ll~Z_Ô,}~:.~i. }!"_!'cho I t ,1 í t ·, l•.1 - li I J l)t·" 11 "~.,1. Ih;,;. 1 l ,w l <) 1:1· ~l.tru 111<11•, EM!JJI ,ll'A- l PE/iN, Be lem , 5 3 p . .

Brasil, Ministério da Agricultura, Instituto de Pesquisas .Agrooecuárias do No r t e (IPEP.N). 1967 - Contribui9a:o ao Esludo de~ Solos de Altamira. IPEAN Circular No. 10, Belém-;-47 p,

Brasil, Ministério das Minas e Energia, Departamento de Produ9~0 Mineral, Projeto RADAMBRASIL. 1973-1979. Levantamento de Recursos Naturais,~ 1-18. Departamento de Produ9go Mineraf,Rio qe

Janeiro • ., Brasil, Presidãncia d~"Rep~blica. 1974 - iI Plano K6cicnal ~~ Desenvolvimento (1975-1979). Presidfnci~ pa Repu"'í:>lica, Br-a s í Lí.a , · ---. ~

Brasil, Presidência da Repúblic~, Secretaria de Planejement), Funda9~0 Instituto Brasileiro de Geografia: e Estatís~ica (IEJE). 1981 - Sinopse Preli~inar do Censo Demográfico: IX Rece~~~e~~~ Geral do Brasil - 1960. Vol. 1 To:no 1, Nc., 1. JBGE, Ri'J de j;;.:_:;J.r·o. 93 ).::, - - --- -- - 1 •

' Bremner, J:M. & Blackmer, A.M. 1978 - Nitrbus oxide ernission fr:m soils durihg nibrification of fertilizer n1trogen. Science, 199: 295-296, ' i Brinkmann,!w.L.F. & Nascimento, J.C. de. 1973 - The effect of slash and burn agriculture on plant nutrients i~ the Tertiary;region of Central Am~zonia. Turrialba, 23(3): 284-~go.

1

Broecker, W.S., Takahasi, T., Simpson, H.~., & Peng, T.H. 197? - Fa~a of fo3si~ fuel-·: carbon dioxide and the g I'ob a L o ar bon bu d ge t .

~ Science, 206: 409-418.

Brooks, E., Fuerst, R., Hemming, J., & Huxley, F. 1973 - Tribes of the Amazon, Basin in Brasil 1972, C. Knight, Londres, Inglaterra, 20·. ~ !----- -

,; 1 - Bryson, R.~. & Dittberner, G.J. 1976 - A non-equiliorium model of heroispheric mean temperature. Journal o~ the Atmospheric SciRnoes,

; 33: 209 4-2~1106. 1 - --- · Budowski, •. 1956 - Tropical savannas, a sequencé of forest felling and repeat d burnings. Turrialba, 6(1-2): 23-33-

·' Budowski, p. 1976 -'Why save trópical rain forest? semi argu~~nts f'or campaignin~ cons~rvationists. Amazonian~, 4: 529-538.

1 . Budyko, K.~. 1969 - T~e dlimat~ o~ the earth.'

1

,Bun~~r, s.b. 1981 - The impact or in the Med;i.o Amazonas-ar Brasil. 13: 45-60 .. 1

J

effect of solar radiation variations on Tellus,. 21: 61_1-619,

deforestion on peasant cornmunities Studies in Third World §ocieties,

Bunke r , s.n. 1982 - The s t at.e , extractive economies, and t h e progrl'<isiv~~ uu der-de ve l opme n t of th.: Drasilian Amazon. Tr,lbllr,o apresentad~ no ttConference on Frontier Expansion in Araazonia", Center for ·Latin ~merican Studies, University of ,florida, Gainesville, Florida, Ej.U,A.! 8-11 de fevereiro, 1982. 1(manuscrito), 29 p.

Calkins, Jr(compiladol") 1982 - The role ar Solar ·u1traviolet Radiation nsMarine Ecosys_tems. Plenum;-NOva York, E.U.A., 725 p.

Cochrane, • T. &: Sánche-z, P. A.· 19 82 - Land resource s, soils and

1

- . __ J .. - - . - ··- .

Page 12: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

' . . P, 22

t.he Lr- mana geme n t i n tlle Amazon Regi on; a sta te of knowl edge r·epor t. p. 137-209. In: Hecht, S.8. (compilador) Amazonia: Agriculture and Land Use Research. Centro Internacional àe 'A~r1cultura Tropical~­ TcIAT-)-,-Cali, Co l.omb í a , 428 p. (CIAT sér í e 03E-3(82)),

. Crutzen, P.J., Heidt, L.E., Drasnec, K.P., Pollock, W.H., & Seiler, W. 1979 - Biornass burning as a source of atmospheric gases CO, H2, N2o, CH3c1, and COS. Nature, 282: 253-256;

Cunningham, R.K. 1963 - The effect of clearing a tropical forest soil, - .Journal of Soil Sciences, 14(2): 334-345,

Dantas, M. 1979 - Past~gens da Amazônia Central: Ecologia e fauna de solo. Acta Amazonica, 9(2): suplemento: 1-54.

Davis, S. 1977 - Victims of the Miracle: ·Development and the Indians of Brasil. Cambridge University Press, Cambridge, Inglaterra, 205 p.

Dicki~son, R.E. 1981 - Effects of tr~pical deforestation on climate. St ud í e s in Thit'~ World Societies, 14: 411-441.

Donahue, T.M. 19J5 - The SST and ozone depletion. í 145.

1 Dynia, J.F.,· Moreira, G.N.C., & Bloise, R.M. 1977 - Fertilidade de~ solos da regi~o da Rodovia Transamazônica. II. Fixaçao do f6sforo em podzólico vermelho-amarelo e terra roxa estruturada latossólica. Pesguis~ A~ropecuária Brasileira, 12: 75-80.

Eckholm, E. 1978 - Disappearing species: the social challenge. Worldwatch Paper No. 22. Worldwatch Institute, Washington, D.e., E.U.A.~ 38 p.

Ehrliuh, F.R. 1982 - H~man carrying capaaity, exti~ctions, and natu~e reserves. BioScience, 32(5): 331-333.

Ehrli~h, P.R. & Shrlich, A.H. 1981 - Extinction: The Causes and _Conse\luences of tbe Disappearance of Species. Random House, Nova York, E.U.A.

Ehrliah, P.R., Eh~lich, A.H. & H-0ldren, J.P. 1977 - Ecoscience: Population, Resources, Environment. W.H. Freeman & Co., San Francisco, California, E.U.A., 1051 p.

Eigner, J. 1975 - Un8hlelding the sun: environ~ental ,effects. ~nviro.!l_~, 17(3): 15-25.

Estados Unidos, Council on Environmental Quality. 1980 ·- Global Ener~ Futures and the Carbon Díoxide Problem. U.S. Government Printing Of'fice, Washington, D.C., E.U.A-.---

Estactos Unidos, National Academy of Sciences (NAS). 1982 - Carbon Dioxide and Climate: a Second Assessment. NAS Press, Washington, D.C., E.U.A., 72 p. -

/. 1 1

,'

1

\ 1

Elktns, R. ~i Epstei~; E.S. 1982 - The risejor global mean sea level as an tndic tion of c~i~ate change. Science, 215: 287-289.

1 '

Falesi, I.Ci' 1972 - Sol'os da Rodovia Transàmazôhica. Instituto de Pesquis<>.i Agropecuar ias do Norte ( IPEAN) Boletim Técnico uc , 55, Belém, J96 p. • ,

Farnworth, E.G. & Golley, F.B. (compi~adores) 1974 - Fragile Ec.!Osystems:

1 Evalua tion of Research' and, Applications in the Neotropics.

Springer-Verlag, Nova York, E.U.A., 258 p. 1 '

Fassbender, 'IH.W. 11969 - Retención y t.r-ans r or-mao í ón de fosfatos era \ 8 latosoles.de li Amazonia del Brasil. Fitotecnia Latinamericana,

6(1): 1-10-j .

Fearns-~de, ~.M. 1978 - Estimation of Cgrrying Capacity for Human Populationsl~..!!. ~ part of the Transamazon Highwa~ Colonization Area of Brasil. (dtsserta,;ao de Ph.D. em c Lê np í.a s biol gicas, University ~f Michigan,tAnn Arbo~, Michigan). University Microfilms Internation~l, Ann Arbor, Michigan, E.U.A., 1624 p.·

\ i , i I Fearnside, P.M. l979a -, O desenvolvimento da floresta Amazônica: Problemas ptiorit'ários para a formula9a:o de diretrizes. Acta Amazonica, .(4) suplemento: 12j-129 ! . i Fearnside, f ··M. 1979b - Pr-ev í s ão de pr-odu ç ão bovina na Transam_azon. do Brasil. Acta-.Amazonica, 9(4): 689--700.

Fearnside, t.M. 1979c - O processo de ~eser~ifica9~0 e os riscos de sua .ocorfência 'no Brasil. Acta Amazonica, 9(2): 393-4'.JO.

Fearnside, f.M. 1980a - A previsão de perdas atra7és de erosão do solo sob'vários usos de terra na área de coloniza9~0 da rodovia Trarsamazô_nica. ]!cta Amazonica, 10(3): 505-511

Fearnside, ~.M .. 1980b ·~ Os efeitos das past~gens sobre a fertilidade do solo na lmazônia brasileira: consequãncias para a sustentabilidade tle produ9go bovina. Acta Arnazonica, 10{1): ,1.15-132, 1 -- ~ . / ., ' ,r , Fearnside, P.M. 1982a - De ama t ame n t.o na Amazônia brasileir?,.: Com que ã n t ens í.dade] vem ocorrendo?. Acta Amazonica!, 12(3): 579-590.

1 i • Fearnsid~, P.M. 1982b - Alocaiao ~o uso da terra dos colonos da rodovia Trahsamazônica e sua rela9ao com a capacidade de suporte humano. Ac ta Arnazonica, 1 2 ( 3) : 54 9-5 7:3. -r- i 1

Fearnside, p,M, 1983 - Land use trend~ in t~e Brazilian Amazonas factors in ~ccelerating deforestation. Environmental Conserv2tion, 10(2): 141-~48. ;

1 . 1

Fear-nside, P, M. 1984a -li A floresta vai ac ab'ar-? 2(1ô): 42-52, . 1

j ~ 1

J 1

! . i l

P. 23

Ciência Hoje,

J

Page 13: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

,. . . P. 24

"'· " • i:·: r n.s.i de , ?~f-l. 1·)8:,:i - La nd c Le ar-Lng be h av í.our- in srn a Ll, f;1rmer

.:;-, t l rnc n t ::·.'.1.··:1"-~ í n !;w: íJr•·1zJll·1n Am,zon an d í t a r-e la t í.on to huma n

.: ;. r y ~ :-, s e 8. -. c i t.:; . p , 2 5 S - .? 71 I n : e ti a d w i e k , ~ • e . & s u t te n ·, s. L • (-:GiqJllc;.dor :.;) Trr,r,icü fl:un E'crest: The Leeds Syrnposiurn. Leeds ?hilosophic l an c ~1t,~rdrj· So-~i•Jty, L1;<:Js, Inglaterra, 335 p.

f3a~nsi1e, P.M. 1J84c - Initial soil quality conditions on the :r3na3~azon ~~gh~~y of-Brazil and their sirnulation in models for '"s7-ür,G.ting hur.an c-ir-r y í ng c apao l t y . Trop~~.!,_ Ecology, 25(1): 1-21.

F-aarnsid~, P.M. l':1S5a - f,sricuiture in i\mazonia. p. 393-lllB In: Pr anc e , G.T. &: Lo ve j o y , T.E. (compiladores) Key Environments: hmazonia. ~ergamon Press, Ltd., Oxford, Inglaterra~ 442 p.

Fearn3ide, P.H. 1985b - Brazil's Amazon forest and the global carbon problero. lnterciencia, 10(~): 179-186.

FearnBide,P.M. 1985c - En.vironmental change and det'orestation in th1~ Brazilian A~!zon. p.70-89 1n: Hemming, J. (compilador) Change in the Amaz on Ba s i n : man's impact on forests and rivers. Univél"sity or_.~-:- l.a nche s t e r- Pr e s s , ~!an:::heor.er, Inglé,tF:rr::i, 222 p. '

. Fea~n3ide, P.M. 1986b - MoJel~gem estocástica na estimativa da cap1~1dade de 3uporte hu~ano: Um instrumento para o planejamento de d~senvclvimento na Amazônia. Ciênci8 e Cultura, 38(8): 1354-13é5, --- ·- .

F~arnsid9 ?.M. 1986c - Os planos acrícolas: Desenvolvimenvtc para quem e pJr quanto t9mpo? p. 362-418 In: J.M.G. de Almeida Jr. ·'.compil::idor) f_arajás: .!_)~afio Po1ític~ EcolQgia e I:esen;olvl~_;'nto. C,Htor3. ErdGilier:se, sao Paulo, 033 p.

?aarnside, P.M. 19861 - BraziL's A~azon forest and the global carbon problam: Reply to Luso and B~own. Intorciencia, 11(2): 58-64.

Paarnside, P.M. 1986e - Allernativas de desenvolvimento na Ama~Ônia b~asileira: U~a avaliação eco16gioca. Ciãncia e Cultura, 33(1): 37-59, -

Fearnside, P.~. 1987 Amazonia. Bio3cience,

Rethinking aontinuous 37(3): 209-214.

oultlvation in

Fearn3lde, P.M. & Rankin, J.M. 1982 - Jari e Carajás: O futuro. incerto de grandes pl3nt~9ões de. silvicultura na Amazônia, I:1terciencia, 7(ó): 326-328. ·

Flohn, H. 1974 - Climatio varlation and modification of cliroate: facts 1 and problems. Ap2.!.~~ ~ciences and Developm5nt ( Insti t ut.e for Sc í e n t í.f'Lc Co op e r-a t t cn , Tü o í nge n , Aleraanh'a"J, : 96-105.

Fox, D.L.,· Kamens, R. & Jeffries, H.E. 1975 - Stratospheric nitric oxide: measurements during daytime and sunset. Scien~, 188:

}•, I ,

1 '• 1.

i . \

1111-1113, l Oe n t r-y , A.H1, & fl oodi ng of . the

Lopez-Parodi, J. 1950 - De Dl"est~tion 2nd Upper Amazon, Science, 210 1354-135ó.

,,

Giugliano, ~., Shl"irnpton, R., Arkcoll, D.B., Giugliano, L.G. & Petrere, M. IJr. 1978 - Diagnóstico da realidade a Lí.me r. t ar- e nutricional!do Estado do Amazonas, 1978. Acta Araazonica, 8(21 sup Leme n t o j z : 1-54. --

' . ~ómez-PompaJ A., Vásquez-Yanes, C. & Gueriara, S. 1972 - 7he tropical raf n f'orest :__ A non-renewable resource. Science, 177: 762-765. 1 ;

Gocdland, R!J,A., & Irwin, H.S. 1975a - Amazon Jungle: Green Hell .E..~ Red Desert? an Ecological Discussion of the Environmental Irr.pact of the Highway Construction Program in the Amazon ~- Elsevier, Nova York, E.U.A , 155 p,

Goõdland, R)J.A. & Il"win, H.S. 1975b - A Selva Amazônica: do Inferno Verde ao Deserto Vermelho? EditÕra Itaiala/Editora-a-~ Universi~d~Sãõ'"Paulo, São Paulo, 156 p.

·I . ' .. Goreau, T. J; 1981 ~- Bi ogeochemis try of Ni trous Oxide . (dís~ertaçãO de Ph,D, em ciências geofogicasT;" Harvard Uai~~rsity,1 Cambridge, Massachusetts, E.D.A., 145 p.

Goreau, T,J[', Kaplan, W.A., ~ofsy, S.C., McElroy, M.B., Valai~, F.W. & Watson, s.w. 1980 - froduction of NO .and N2o by nitrlfylng b~cter~a.at1reduc~~ ~oncentrations of 6xygeµ, Applied Enviror~~al M1crob1~, 40! ~26-532, ;

Gornitz, v.l Lebedeif, in the pastrcentury. '

S. & Hansen, J. 1982 - Global sea level trdnd Science, 215: 1611-1114.

' Goulding, M~ 1980 - The Fishes ar,d the Forest, Exploraticns in Ama~onian N~tul"al History. University of California Press, Berkeley, Cflifor·nia, E:!J.A., 280 p.

1 •

·arcbecker, ~.J., Coroni·ti,S.C. & Carrrion , Jr.,R.H. 1974 - ':'he Effects of Stratospheric Pc~llution ~ Aircraf.t. Report of Findings. Execütive Summary. Nptional Teq~nical Information Service, Springfield, Virginia, E~U.A. · . ;

Hampicke, U~ 19.79 - Net transfer ~f carbon lbetween the Land biata- and the at.mosphere, induced by· man , p. 219-236. In: B0lin, B., Degens, E.T., Kempe'r S.,& Ke t ne r , P. (compiladores} The Global Carbor:: Cycle .. Scientific, Committee on Problems of the Environment (SCOPEJ Na.13.,

.John Wiley ~ Sons, Nova York, E.U.A., 491 ~. ! .

Hampicke, u; 1980 - Th e role of the b í.o s ph e-r-e , p. 149-169 In: E;,_ch, W., Pankrath, J., & Williams, J, (compiladores) Interactions c,f Enern and Climate! Reidel Publishing Co., Dordrecht, Holanda, 509 p. ~- -- !

1 •

Hanbury-Tenji.son, R. 197,3 - ! Question of Survival. f.~ thé Indians ,of

---·-- ~-- . ..

r-

Page 14: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

. ,,,. »· . ·-··' P •. 26 ..

Brazil. Angus & Robertson, Londres, Inglaterra, 272 p.

Hébette, J. & 'Acevedo,· R, 1979 - Coloniza9a:o para Quem? ~ Pesquisa, l(1): 17173,A Universidade FedE;ral do Pará, ·Nucleo de Altos Es~udos Amazonices (NAE~), Belem. ,

Henderson-Sellers, A. 1981 - The ef'f'e e b- of land o Le ar-anc e and • agricultural pr ac t í.ce e upon clima te. Studies in Tbird World Societies, 14: 443-485.

Hefrera, R., Jordan, C.F., Klinge, H. & Medina, E. 1978 - Amazon ecosystems: their structuro and functioning·with particular emphasis on nutrients. Interciencia, 3(4): 223-232.

Idso, S.B. 1980a - The climatological significance of à doubling of earth's atmospheric carbon dioxide concentration. Science, 207: 1462-1·4_63.

· Idso, s.B. 1980b - Carbon díoxide and climate.

Iriori, G. 1978 - Soil inf~rtility ln the Amazonian rain forest. Uaturwissenshaften, 65: 515-519.

Ja~obs, H; 1980 - Signiftcance of the tropical rain forests on 12 pointa. Biolndonesia, 7: 75-94.

Jancs,. D~ 1975 - Vesicular-Arbuscular Mycorrhizal Fungi and Plant Growth in a Costa Rican Lowland Rainforest. (disserta9~0 de ·~err1cTências biologicas, University of Michigan, Ann Arbor; Michigan), University Microfilms International, A~n Arbor, Michigan,

.E.U.A., 172 p.

j /

/-· ·-

Jqnzen, D.H. 1972 - The uncertain future of the tropics. Natural History, 81: 30-90. · · ,a ,Janzen, D.H. 1974 - The daflowering of Central America. Natural Histor'z, 83: 48-53-

Janzen, D.H. 1976 - Why bamboos wait so long to flower. Review of Ecológl and §_ystematics, 7: 347-391.

Jor'dan, C.F., Todd, R.L., & Escalan~e, G. 1979 T Nitrogeq ~cinservation in a trop~cal rainforest. Oecologla, 39: 123-128.

Annual

Keller, M, 1932 - Nit1•ous Oxide Biogeochemistry: a Study in Northern Eardwood Forests. Tese de ~em ciências geolôgTcas, Harvard . University, Cambridge, Massachus~tts, E.O.A., 42 p.

Kerr, R.A. 19d2 620.

co2-climate models defended. Science, 217:

Kramer, F, 1933 - De natuurlijke verjonging in het Goenoeng-Gedehcomplex.. Tecto~, 26: l 56-85.

Kukla, G. & Gavip, J. 1981 - Summer ice and carbon dio~ide, Science,

. . :

P. 27

. 214: 497-503, . " . Leovy, C.W. 1980 - Car>bon dioxide and cli~ate. Science, 210: 7.

Lian, M.S~ & Cess,;R,D. 1977 - Energy baiance climatic models: a reappraisal of ice-albedo feedback. Jou~nal of ~ Atmospheric Sciences, 34: l 058-1062.

!

List, R.J •. 1958 - Smithsonian M·eteorological Tables. Smithsonian Institutión, Washington, D.e., E.O.A, j

% ' . 1

Lg~cks, oJL. 1980 - Recent results from s~udies of carbon cycling in the biospriere. p: 3-42. In: Schmitt, L.E,i (compilador) Proceedings of the Carbod Diox-ide and C.limate Research Program Conference. Washington,~ ~4-25 April 1980. National Technical Information Service, Washington, D.C., E.O.~,, 287 p.~

' i Lovejoy, T,E, 1973 - The Transamazonica: Highway to extinction? Frontiers1 1973 (Spring): 25-30, ·

t 1

Lugo, A. E. & Brown, S. 1981 - 'Tropical Land s : Popular misconceptions. Mazingira, 5(2): 10-19, i

1

-J • • Lugo, A.E. & Brown, s. 1982 - Conversion of tropical moist critique. Interciencia, 7(2): 89-93,

forests: A

·Manabe, S~ & Stouffer, R.J. 1979 - A CO -climate sensitivity s't udy witp. a mathematícal mo de L .of globaf· clirnate. Natura, 232: 491-493, i

~ Manabe, S1 & Wetherald, R. T. 1967 - Therbaí. equili brium of t h e atmospher~ with a given distribution of relative humidity. Jo~rnaJ th!:_ Atmof'pheric Sciences, 24: 241-259, ----

Manab~, sl & Wetherald, R.T. 1975 - The·~ffecis of doubling the co2 concef tration on t h e o Lí.ma t e : of :a general o â r cu La t ã o n mo de L, J urnal of the Atmospheric sc i ence s , 32: 3-15.

1

Marques,~., Santos, J.M. dos, Villa Nova, N.A., & Sal~ti, E. 1577 - Pricipita~le water and vapor flux between Belém and Manaus. Acta Am'azonicaj, 7 ( 3): 355-362. --

. 1 Marshall~ E, 1981 -.By flood, if not by fire, CEQ says. Sciencet 211: 463.;

!

of

~ Scí.e nce , Maugh II,: T.H. 1982 - New link between ozone and o ancer-,

216: 396-j397,

McElroy, IM.B., Elkins, J.W., Wofsy, s.c. :& Yung, Y.L. 1976 - Sources and sinkl' for atmospheric N~O. Review 2f_ Geophysics an~ Space Research, 14: -143.

McGregor, D.F.M. 1980 - An investlgation of soil erosion in the Colombia r\linforest zone. Catena, 7: 265-273,

1

Page 15: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

... ., r , ?.8

• .'Jcien:,ific Am12rican, 2í1(5):

!·1-c:~gers, E.,J. 1971 - Ama:rnnia; l1an a~ Culture in a Counterfeit faradJ.s-:. Al1ine, Ch i c s g o , E.U.A., 1o2 p ,

Mõller, F. 1963 - On the influence of cbanges in tho CO · concentration in air on the radiation balance of the ea~th"s surface and on thé climat~. Jourr.al of Geophysical Research, 68: 3877-3886.

Moora, B., Boonc, R.D., Hobbie, J.E., Houghton, R.A., Melillo, J.M., Peterson, B.J., Shaver, G.R., Võr~smarty, C.J., & Woodwell, G.M. 1981 - A simple model for &nalysis of the role of terrestrial , e c os ys t ems in the global c ar bori budg e t , p. 356--385 In: Bo Lí.n , B. (cornpiladQr) C~rbon Cycle Mode}in~. Scientific Commltt~e on Pr-o b Lems of t he r::nvironmer,t--rscop1~) No. 16, John Wil~y & Sons, Nov a York, E.U.A., 390 p •

Myers. N. species.

' 197b - An expanded approach to the problem of disappeari~g Science, 193: 198-202. · •.

Myers, N. 1979 - The Sinkiog Ark: A New Look at the Problem of, Disappearing Species. Pergamon, Nova Yor~, E,U.A., 307 p.

Myers, N. 1980 - Conversíon of Tropical Moist forests. Uni t ed States National Academy of Sciences, Washington, D.Ç., E.U.A., 205 p,

Hyers,·N. 19e2 - Resrona~ to the Lugo-Brown crltique of "Conversion of Tropic~l Moist Foreststt, Interciencia, 7(6): 358-360.

Ne~ell, R.E. & Doppl1ck, T.G. 1979 - Questiona concerning the possible infl~ence o~anthropcgenic CO? on atmospheric tempor~ture. Journal of Applied Meteorolog, 18: 822-825.

Ní.chc l.a í de s lII, 'J •. J., Bandy, D.E., Sânchez, P.·A., & Valverde s., C. 198~ - Contlnuous cropp1ng potential in the upper Amazon Basi~. P·337-3ó5 In: SQhmink, M. & Wood, e. (compiladores) Frontier Expansion in Amazonia_. Universi ty Pr-e s se s -0!' Florida, Gailiesville, Florida, E.~.A., 502 p.

Nordin, C.F. & Me~de, R.H. i98~ - Deforestation and increased flooding of t.n e Upper Amaz on . Se~, 215: 426-427.

North Carolina 3tate University, Soil Science Depar·tment._ 1974-1975 - ~ronomic-Econom1.c Research ~ Tropical Soils. Annual Reports for 1974-1978, Nortn Carolina State Un1versity, Raleigb, North Carolina, E.U.A., 4 vols. · ·

Nye, P.H. & Greenlana, D.J. 1960 - The Soil ~nder Shifttng Cuitivation. Commonwealth Agricultural Bureaux of Soils, Techijical Commu~ica~ion

.• No. 51, Harpenden, Inglaterra, 156 p.

Oldfield, M,L, 1981 - Tropical deforesta&ipn and genet1~ res~~~;~s eonservation. Studie~ .!.Q Third World Societies, i4: 277-3~5-

0liveira, A,E. de, Cortez, R,, Velthem, L.H., Brabo, M.J,, i.lvs.:'<, I., Furtado, L., Silveira·, I.M. da,"& Rodrigues, I. 1979 - f.nt.rcçc:ç;r;:êa soaial e a. política florestal par3 a Acaz&nía. A0ta ~~szcnic&, 9CLU aup l.e ne n t.o : 191-195, · -- ----

1 Org an.í z aç ão das .Naç õe s Unidas, Un í t.e d Na t í.cn s Educational So í e n t í f'Lc' and Cultural Or'g a n í z a t í on (UUESCO)/ Un í t.e d 11::.tior:s Envíronmenltal Prograrnme tUNEP)/ Un a t e d Na t'Lon s Food a n d Agriculturoâ: Organization (UN-FAO). 1978 - Tropical Forest Ecosystems: a S~a~e of Knowledge Report. Utrnsco, Paris, Frar.ça, 683 p, - --- --

Pendleton,: R.A. 1956 - Tµe place of r r-opí.cat soils in feeding t h e world. e p. ·.441-458 In: Síaithsonian Report ;for 1955. Snüthsonían Lns t Ltu t í on , \~ashington, D.C., E.U.A. ;-- ---

' ·, Penteado, A.R. 1967 - Problemas de ~niza9ão ~ de Uso da Ter·ra nu Região Bragantina do Estado do Para. Universidade Feder~l ao Pará, Belém, 488 p. - ·- ·--

.... ·pires, J.M. & Prance, G.T. 1977 - The Amazon Forest: a natural h~ritage to be preserved. P~ 158-194 In: Prance, G.T. & Elias, T.S. (compiladores) Extinction i's Forever. New YoPk Botanical Gard-:c:n,

~ Bronx, Nova York, E.U.A., 437 p , j , Poore, D. 11976 - The values of tropical moist forest ecosyste~s. Unasylva,-·. 28: 127-145,

Popenoe, t 1950 - Ef"f'ects of' Shif'ting Cultivation ~ N:;turaJ. S::;il Constituepts in Central America. Dissertp9~0 de Ph.D. ero agronomiaj Univ~rsity of Florida, Gainesv~lle, Florida, E.U.A., 154 p.

Posey, J~~- & Clapp; ~.F. 1964 - Global distribution of normal s~rfa~~ alpedo. Peophysics International, 4: 53-58, ·

Potter, alL., Ellsaesser, H.W. :· MacCr~~ken, M.C. s Luther; F .M. 1975 Possible µ1imatic impact of tropical deI'orestation. Nature, 25B: 697-698, .

/

Pr-anc e , G;,T. 1975 - Flora and vegetation. p. 101-111 In: Go oc Land , R.J.A. & [rwin, H.S. Amazo"n Jungle: Green Hell to Red Desert? an Ecologicall Discussion of the EnvironmenlãI Yiiipâct-of th~~ fügh;,;ay Con s t r-uc tjí on Program ín the Amazon Ba s í n J Elsevier, Nova Yorv., E.U.A., Tf55p, - -- ---· -- '

Prance, ~.T., Rodrigues, W.A. & Silva M.F. da. 1976 - Inventário floresta~ de uma hectare de mata de terra firme, km 30 Estrada

~

Page 16: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

P, 30 •. .. Manaus-Ita-coatiara. Acta Amazonlc~, 6(1): 9-35,

Ramana~han, V. 1981 - The role of the ocean-atmoaphere interaction in the CO~ climate problem. Journal of the Atmospheric Sciences, 38: 91~-9.30,

Ramos, A.R. 1980 - Development, integration and the ethnic integrity of Bra~ilian Inàians~ p. 222-229 ln: Barbira-Scazzocchio, F. : (compiladora) Land, People and Planning in Contemporary Amazonia. Centre of Latin American Studies Occasional Paper No. 3, Cambridge University, Cambridge, Inglaterra, 31~ p.

Richards. P,W, 1966 - The Tropical Rain Forest, 3~d. reprinting. Cambridgé Uniyersity Press, Cambridge, Inglaterra, 450 p.

Roosevelt, A.e. 1980 - Parmana: Prehistoric liaize and Manioc Subsistence along th~ Amazon and Orinoco. AÔademicI'ress, Nova York, E,fJ.A., 320 p.

Ruderman, M.A., Fo l ey , H.M., & Chamberlain, J.W. 1976- - Eleven-year - ·~ variation in polar ozone and s t r at os phe r-Lc-d on ctiemi s t r y . So í.e nc e ,-- 192 ~ 555-557, --- . ' Russell, E.W. 1973 .. Soil Conditions and Plant Growth, 10th e d , Lon gma n , Londres, Inglãtê°rra. -- --- --- -:-

Sagan, e., Toon, o.a., & Pollack, J.B. 1979 - Anthropogenic Albedo Changes and the earth's climate. Science, 206: 1363-1368.

Salatí, E. i979 - Floresta Amazônica e a cono en t r aç ão de gaz ~a!"bÔ~co na atmosfera. Suplemento Cultural do Estado de sa:o Paulo, No. 130.

Sa l a t a , E. 7< Ribeiro, M. de N.G. 1979 - Floresta e Clima. Acta Amõ:.zornca, 9( 4) suplemento: 15-22,

Sa l a t a , E., Marques, J., & Molion, L.C.B. 1978 - Origem e distribui9âo das chuvas na Amaz5nla. Intergien~ia, 3(4): 20D-206. --

Sánchez, P.A. 1976 .. Properties and Management of Soils in the Trcpícs. John Wiley & Sons, Nova York, E.U.A., 618 p. · ·

Sánchez, P.A., Bandy, D.E., Villachica, J.H., & Nicholaides III,. J.J. 1982 - Amazon Basin soils: Management for con t í nuous crop production. Sc!enc~, 216: 821-827.

sánchez, P.A. & Buol, s.w.· 1975 - Soils of the tropics and the world .fooà cr-í s í s . Scien~, 188: 598-603.

Carbon dioxide Schneider, S.H., Kellogg, W.W., & Ramanathan, V. 1980 and e.lima te. ~nce, 210: 6. '

Schubart, H.O,R., Junk, W.J., & Betrere, M, Jr. 1976 - Sumári~ de ecologia Amazônica. Ciência~ Cultura, 28(5): 507-509.

1 '+

!•

1 \

P. 31

. 1 Scott; a.4.J, 1978 - Grassland Development in the Gran ·Pajonal of' Eastern Peru~ ! Study of Soil = Vegetation Nutrient SysteffiS. · Hawaii Mo~ographs in Geography No. l. Department of Geography, Un~versit of Hawaii at Manca, Honolulu, ~awaii, E.U.A., 187 p.

Scott, G.4.J. 1975 - Soil profile changes resulting from the conversio~ of forest to grassland in the Montana of Peru. Great Plains-Ro~ky Mountain Geographical Journai, 4: 124-130. -----

~Seiler, w1 & Crut~en, P.J. 1980 - Estimates of gross and net fluxes of carbon1between the biosphere and the atmosphere from biomass burning. l Clima'tic -change, 2: 207-247. :

1~--

~,eubert, G:.E., Sánchez, P.A., & Valverde S., C. 1977 - Effects of land clea~ing methods on soil properties of an ultisol and crop performan4e in the Amazon jungle of Peru. Tropical Agriculture (Trinidadt, 54(4): 307-321. -

-sioli, H. /1980 - Foreseeable consequences of actual develcp~ent schemes and alternative ideas. p. 257~268 In: Barbira-Scazzocc~io, F. (compila~Ora) Land, ~ple and Planni~ in Contemporar[ ~~2zcr.ia. Centre ofiLatin Amarican Studies Occasional faper No. 3, Cs~tr~age University, Camb r Ld ge , Eng La t.e r r-a , 313 p .

Stallard, 1R.F.

& Edmond, J.M. 1981 - Geochemistry of t h e Amazon. 1. Precipitation chemistry and the marine contribution to the dissolvea load at t~e time of peak d.íach ar-ge , Journal of Geophysical Resea1~.::h, 86: 9844t9858. . i

Ster?bergf H. O.·· R. 1968 -_Man and enviro~mental ch arige in S01.;.th Amer1ca. ,p. 413-445 In: Fittkau, E.J., Elias, T.S., Klinge, H., Schwabe, e , H .. & S:í:oli, H. (compiladores) Biogeography and Ecology i.n South Amefi~ .Y~l.I. D.W. Junk & Co., .rne Ha gu e , Holanda.

' Stuiver, ~. 1978 - Atmospheric carbon dioxide and carbon reservoir ch ange s , 1 Science, 199: 253-258. ,: .. i - Ta~din, A~T., Lee, D.C.L.~ Santos, R.J.R., Assis, O.R. de, Santos Barbosa, M.P. dos, Lou~des Moreira M. de, Pereira, M.T., Sil,a, D. & Santos Fi ho, C. P. dos. 1980 - Subprojeto Desmataaei:ito, Convênio

' IBDF/CNPq INPE 1979. INPE Relatório No. INPE-1649-RPE/103, Sao Jose dos rªmIJOS~o-Paulo. ' ; ! .

Thomas, RlH., Sanderson, T.J.O.~ & R~se, ~.E. 1979 - Effect or climatic frnrm.ing o~ the West Antarctic ic~ she e t . ~ature, 277: 355-358, 1 I·

1 ' ' Recovery following di~turb~nces of different the Amazon rain forest of Venezuela. Interciencia,

' uni , C. 1?82 ., intensi t í e a in 7(1): 19-24.

i Villa Nov~, N.A., evapotranspira9~0 215-228. j

Salati, E. & Matus~, E. 1976 - Estimativa da na bacia At'l,azônica. Acta Amazonica, 6{2):

1

I' I· ,•

Page 17: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

p: 32

. __ / v~l7erde s., e. & B~njy, D.E. 1982 - ?roduction of annual food crops :~ the A~~:03. p. 243-230 Jn: Hecht, S.B. (compiladora) }mazonia: Agri ~ltu~e anj L~nd U5~ R~s~2rch. Centro Internacional de A3r1 u1~1Jra früpT.3"31 lCi~Ij, Cali, Colombia, 428 p. (CIAT série 03-3 82)).

Va:1 :Je!." Weert, R. 1974 - Influence cr mechanical forest clearing on s,11 con1itions and the resulting effects on roo~ growth. Tropica! A~r::.cultur-= (Trinid0;cJ), 51(2): 325-331.

Van V~len, L. 1971 - The history anà stability of atcospheric oxygen. Science, 171: 459-4113.

' Wade, N. 1?79 - C02 in climate: Gloomsday predictions have no fault. Scier~, 206: 912-913.

Watts, R.G. 1980a - Climate models and co2-induced climatic ch~nges. Climate ~hange, 2: 387-408.

Watts, R.G. 1980b - Comments on "a non-equilibri~m model of hemispheric m~~n surface teroperature. Journal of the Atmospheric Sciences, 37: 471-472.

we~ss, R.F. 1981 - The temporal and spatial distribution of , tropospheric nitrous oxide Journal of Geophysical Research, 86: ~ ' 7185-)195.

Weiss, R.F. & Cralg, H. 1976 - Production of atmospherio nitrods ox~de from combusticn. Geophysical Research Letters, 3: 751-753.

Whittaker, R.H. & Likens, G.E. 1973 - Primary production: The b í o s pb er-e anc. man. Human Ecology, 1 (~): 357-369.

~ong, C.S. 1978 - Atmospheric input of carbon dioxide from burning wooà. Science, 200: 197-200.

WJod, C.H. & Wilson, J. 1982 - The role of the Amazon frontier in the demography of rural Bra~11. trabalho apresentado no "Conference on Fr-on t í e r- Expansion in Amazonia", Center for 'La t í.n American Studies, University cf Florida, Gainesville, Florida, E.D.A,, 8-11 de fe~ereir~ • de 1982, ,(manuscrito), 24 p. ·

Woodwell, G.M. 1978 - The carbon dioxide question. ·· Scientific American, 238(1): 34-43.

Woodwell, G.M., Whittaker, R.H.~ Reiners, W.A., Likens, G.E., Delwiche, e.e., & Botkin, D.P. · 19'{8 - The biota and the world carbon - budget. Science, 199: 141-1~6.

!

.,

/

,a , ' (

tio tas

(1).algu~s investigadores tiro relatado descobertas ev~de~:!a~j: efeito su b s t a nc í a Lme n t.e menor na t emper-a t.ur-a g Lo b aL a par::i~ .:-:: .... aumento de CO atmo,rérico. Usando ob5erva;~es . me te oroló.gi ca§ ac omp anh ando uma e r u p ç ao v·~lc ân í o a e '.):JO u:1 experimento natural em vez de sirnu~a9ões de computaaor usa~?.s ~m outros estudos, Newell & Dopplick (1979) ~stimaram que o a~~en~o da temperatura resultante da g11pli.ca9~0 de CD2 at mos r ér-í co não seria,mais do que 0,25 Cem latitudes1 t r-op í ca í s . Viri-:>s· investigadores consideram essas estimativ~s como baixas (G.~. Wocídwell, jseminário do INPA, 1980; P. Cr-u t z e n , c orcun.i c a ç ê o pessoal, 1980; Schneider et al., 198.J; Le ovy , 1950), s e n Jo a s ~iferen9a~ nos resultados'""aparente~ente devidas à suposi9~es ~ respeito da umidade e altitude da cobertu~a de nuv9ns. A abso~9Ec da radia9fo solar pelo vapor de água e a sub-seguente reemissa:01como infravermelho, cria um processo de retorno positivo aumentando o aquecimento oceânico e a umidade atmosférica (Ramanathan, 1981). A omã aaão desse laço: de retorno era mo d e Lo s (Newell &rDopplick, 1979) ou pelo uso de observações de curto prazo _sobre massas de terra continentais i(Idso, 1980c,e) Le v an ·a uc a eubava l í.ação do aquecimento induzido pe Lo. CO (Es t adós Unidos, National Acad0my of Sciences, 1982; ver Kerr~ 1982), tuas e s t í.ma t í s a a

• 1

~ muito mais altas, 10ºc (Muller, J963) e 5,3ºC (Bryson & Dittberner, 1976) erradamente ignoraram a troca de calor La t.e n t e e ora 'l superfíci, (Manabe & Wetherald, 1967; Watts, 1980a,b).

l (~) O pap~l insignifióante da nitrificaça:b significa que so~~n~e ·, cerca de 0,3% de N aplicad~·seria liberado como NO atmosf~rico (Goreau, '1981: 26): isso corresponde a 5%/ q.o :flux6 total glob.al1.

, enquanto ~ue uma produçao de 1% a mais caiusaria 20% do fluxo anual {Keller, n982: 30).

"' (3) Esse papítulo não está incluído na edi9a:o de língua Portuguesa (Goodland & Irwin, 1975b).

(4) Agrad~co à J.G: Gunn pelos come~tá~iJs sobre o man:scrito, e á Univers~ty of Manchester Press pela pe~missa:o de publicar esta

: t~adu.9a:o· l(Fearnside, ; 985c), ·

1 ~ ~ . V --

1 1

,

Page 18: t · ·, I' ee ·P. · 2018-02-21 · global, causando aquecimento gtobal 6evido . ao "efeito . estufa" (u111a pr e ocupaçao global válida, emb or a o . p . ap e I da . derrubada

.··• ... _:'.::: .. _ .. _·_. ·:"· .. ·-: .,,.,._.: ·:::~r::?::-,· .. · ... · ... -. ... .----,·~··:-··:,,.·,; ··::··"11'·: :"· .. ' --~ .. ,'!{.· ·:·- ... · .,··::· P.:2>'-1. 1: ~ 1

, •' ·, ·:_,,..._., _ '; . . . ·. . .'·. , _ : ! 'f' 3 5 ::-·:<',.:·'~·. ·· , . ·· :..: .. ,, Tabela'_ l,· P, 1 ' 1 •

,.,, .. ·.· / __ ~--~-~~---~-- ··-- '-- -----,--· . ·--:---.:.--;-·:~/AB,ELA~:~- -· ------~ ------------ --~---· --- - - -- T - -- _: __ ~ _.---; ·-----~---- --------~-TABEbA----2-1-----•------- Ta~~ ". 2

r· :"__~_

ESTIMATIVAS DA LIBERAÇJW ANUAL DE CARBONO , POSSÍVEIS HFEITOS MACRO-CLIMA.TICOS DO DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA

Desmatamento Todos os Item :. Mudança I Efeito . Tropical Ecossistemas j.· :

Terrestres '

'Autores

Oxigênio n~o sig~ificante ------•~---~----------e·-----·--------------------------•------------­ ! ' /

/ /, aumento Di6!ido de) Carbono

} '

Woo~well ~ al., 1978 4 - 8 3,5 ( 1 - 7)

Dickenson, 1981

Louck s , 19 80

rfampicke, 1979: 230 ·

l ,O

1, 5 ,·· ...• / .

1,5 - 4,5 1

i óxido Nitroso

t . aumento Hamp í.cke , 1980, citado por , .

Eenderson-Selle'rs, 1981 : 456 I

Baseado em evidinciR histórica

·,

1,8-4,0·

Baseado em de se nvo l v í.me nt c scc é o-e conômí.cc

. 1 Al:bedo 1 (refleti vi;ctade)

;·~ ··: 1,'3 - 2,3 aumant o

Baseado em roedipões sensoriais remotas da diminui9a:o de florestas

Adams et al., 1977

Bolin, 1977-

Wong, 1978

Hoore et al., 1981

Seiler & Crutzen, 1980

0,4 - 4

0,4 - 1,6

J, 9

2,2 - 4,7

diminui9ao 1,5 - 2,5

1, 5

-2 -· 2· ----------------------------~----·--------------------------- ~em bilhões de toneladas m,tricas (gigatoneladas)

u .. ,_, /

1

1) diminui9a:o no total·

2) aumento na dur aç ãc da estai;ao seca (mais importante)

Chuvas

/

1 1

~~ 1__• ___ __. __ __________ ... _..,. ---~-< - -~-- --·- -·-- ·- ~ ·- -----

nao significante

aumento da temperatura global ( obs. : a contf'ibui~~o da floresta úmida é ·sujeita a controversia)

' aumento das temperatura globa__l aumento (ligeiraJJ:l=;;;..~~nt.e) da radlação ultravioleta a nC--vel do chao

diminui9ão de" ohuvaz em zonas

. temperadas·

diminui9a'.o .d a s chuvas na Amazônia e nas regiões vizinhas: elevaç~ da t-emper-at.ur-a e diminuiça:o da fun9~0 de absor9a:o do calor pela evapo-transpíra9ã

·,.

o

o

mudan9as na ve ge t aç ão r regimes climático s t cr nam-cse de s r avor-áv e í.s p ar a fl or-e s t a s úmidas. Reforça a tendência para um clima ainda mais seco.

•/'