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GOVERNO DO ESTADODO ESprRITO SANTO
Secretaria de Estadode Ações Estratégicas
e Planejamento
institutojonesdos
santosneves
Perfi/&ASócio·Ec
município de:
BAIXO GUANDU
Levantamento dasOportunidades de
Investimentos
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOSECRETARIA DE ESTADO DE AÇOES ESTRATEGICAS E PLANEJAMENTO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
PERFIL E ANALISE SOCIO-ECONOMICA
LEVANTAMENTO DE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
Vitória- Dezembro/1993
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOAlbuino Cunha Azeredo
SECRETARIA DE ESTADO DE AÇOES ESTRATÉGICAS E PLANEJAMENTOAntônio Fernando Dórea Porto
PREFEITO MUNICIPAL DE BAIXO GUANDUJosé Francisco Barros
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVESAntonio Marcus Carvalho Machado
COORDENAÇAO TÉCNICARômulo Cabral de Sá
COORDENAÇAO DE ADMINISTRAÇAO E FINANÇASJúlía María Demoner
ASSESSORAMENTO MUNICIPALMaría Emílía Coelho Aguírre - Gerente
GERENTE DO PROJETO..José Jacyr do Nascímento
PESQUISA DE CAMPODulce Elísa Vereza Lodí
..José ..Jacyr do Nascímento
ELABORAÇAODulce Elísa Vereza Lodí
José ..Jacyr do Nascímento
..José Saade Fílho
I LUSTRAÇOESMárío Angelo Alves
APOIOMarco Antonío Severníní (Estagiário)
MAPASEstação Gráfíca do IJSN
FOTOGRAFIASDulce Lodi
EQUIPE DO SETOR DE DIGITAÇAOGerminia Rocha de Novais
Iara Doris Cardozo
Izabel Cristina Cardozo Teixeira
Lucia Izabel A. Moreira
Patrícia Macedo Rodrigues
Vanda Grazziotti do Nascimento
Vera Lúcia M. Varejão
REPRODUÇAOJosé Martins
Luiz Martins
"Permitida a reprodução total ou parcial deste documento, desde
que citada a fonte".
SUMARIO
APRESENTAÇAO 10
1. INTRODUÇAO 11
1. 1 - METODOLOG IA 13
PARTE I - PERFIL SOCrO-ECONOMICO 15
2. CARACTERIZAÇAO GERAL 16
2.1 - HISTORICO DA OCUPAÇAO DO SOLO
2.2 - ASPECTOS FISrCO-GEOGRAFICOS
17
18
2.3 - POPULAÇAO 23
3. INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS BASICOS 30
3.1 - SISTEMA VIARIO 31
3.1.1 - Rodoviário 31
3.1.2 - Ferroviário 363. 1. 3 - Aéreo 36
3. 1 . 4 - Tr'ansporte 36
3.2 - COMUNICAÇAO 38
3.2.1 - Televisão 38
3.2.2 - Comunicações Postais e Telegráficas 39
3.2.3 - Imprensa Escrita 39
3 . 3 - SANEAMENTO BAS I CO 39
3. 3. 1 - Agua e Esgoto 39
3.3.2 - Limpeza Pública 42
3.4 - TELEFONE 42
3.5 - ENERGIA ELÉTRICA.................................. 45
4. ASPECTOS SOCIAIS
4.1 - EDUCAÇAO
48
49
4 . 2 - SAODE 53
4.3 - HABITAÇAO 57
4.4 - POLITICA DO MENOR/PROJETO ESPAÇO NOVO 57
4.5 - ASSOCIATIVISMO
4.6 - TURISMO, LAZER E CULTURA
58
60
4. 7 - SEGURANÇA POBLI CA 61
5. CARACTERIZAÇAO ECONOMICA 62
5. 1 - ASPECTOS GERAI S 63
5.2 - ASPECTOS FISCAIS 64
5.2.1 - ArrecadaçAo de ICMS 64
5.2.2 - Receitas Municipais 69
5.2.3 - Previsão Orçamentária 69
5.3 - SETOR PRIMARIO 745.3.1 - Agricultura 795.3.2 - Produção Animal................................ 915.3.2.1 - Pecuária Bovina 925.3.2.2 - Outros Animais 965.3.3 - Extrativismo Mineral........................... 97
5.4 - SETOR SECUNDARIO 101
5.5 - SETOR TERCIARIO 1065.5.1 - Comércio 1065.5.2 - Serviços 107
6. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 113
6.1 - Poder Executivo 114
6.2 - Poder Legislativo................................ 116
PARTE 11 - LEVANTAMENTO DE POTENCIALIDADES E OPORTUNIDA-DES DE INVESTIMENTOS 118
7. VANTAGENS LOCACIONAIS, POTENCIALIDADES E OPORTUNIDA-DES DE INVESTIMENTOS 120
7 . 1 - INTRODUÇAO 1207.1.1 - O Mercosul e a Agricultura do Espírito Santo 120
7.2 - VANTAGENS COMPARATIVAS 1227 .2.1 - Estaduais 1237.2.2 - Municipais 124
7.3 POTENCIALIDADES AGROPECUARIAS 125
7.3.1 - Oportunidades de Investimento na Agricultura 125
7.3.2 - Oportunidades de Investimento na Pecuária 128
7.4 - POTENCIALIDADES INDUSTRIAIS 129
7.4.1 - Oportunidade de Investimento em Indústria de Ex
tração e Beneficiamento de Produtos de Minerais
não-metál icos 129
7.4.2 - Oportunidades de Investimento em Indústria de
Produtos Alimentares 130
7.4.3 - Oportunidades de Investimento em Indústria do
Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidos ..... 131
7.5 - POTENCIALIDADES DO SETOR TERCIARIO 131
7.6 - POTENCIALIDADES TURISTICAS 132
8. CONCLUSAO
EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL 134
ANEXOS 138
ANEXO A - Incentivos Fiscais e Creditícios Estaduais ... 139
ANEXO B - Instituições Capixabas de Apoio ao Desenvolvi-
mento 144
ANEXO C - Relação das Firmas Cadastradas nesta Municipa-
lidade sujeitas a I.S.S 149
DOCUMENTOS CONSULTADOS _. __ . _ . . . . . 155
ENTREVI STADOS ........•................................. 157
RELAÇAO DE MAPAS .•..................................... 159
REGISTRO FOTOGRAFICO 160
10
APRE8ENTAÇAü
o presente documento contém um diagnóstico sócio-econômico do mu
nicípio de Baixo Guandu. Inicia-se pela sua caracterização geral
através do registro histórico de sua ocupação e uso do solo, da
situação populacional, bem como de seus aspectos físico-geográfi
cos.
No segundo momento, a infra-estrutura social é analisada nas áreas
de saúde, educação, cultura, lazer e turismo. Em seguida é iden
tificada a situação existente em termos de rede de infra-estrutura
urbana e de serviços públicos.
A dinâmica econômica do Município é, enfim, caracterizada pelas
atividades produtivas relacionadas aos setores primário, secundá
rio e terciário.
A partir destas informações de caráter sócio-econômico, apresen
tam-se as demandas por investimento, baseadas nas potencialidades
e carências, sugeridas pelas lideranças locais e/ou identificadas
pelo trabalho de levantamento de campo. Tais informações foram
também organizadas segundo os setores econômicos.
As alternativas de investimento apresentadas necessitam posterior
mente de estudos aprofundados visando a análise de viabilidade
econômica e ambiental de cada oportunidade detectada.
o Instituto Jones dos Santos Neves, como órgão de planejamento go
vernamental, vem dando sua contribuição ao desenvolvimento equili
brado do Estado, elaborando estudos e análises da realidade dos
municípios capixabas, sendo o presente documento parte integrante
deste contexto.
Introdução
Introdução
!PROJETO: INTERIORIZACÃO'DO DESENVOLVIMENTO
1 1
1.
12
INTRODUÇ1\O
No período recente do desenvolvimento econômico brasileiro, nota
damente durante o chamado milagre econômico, as transformações in
troduzidas na economia do País refletiram-se sobre o espaço capi
xaba. Verificou-se a desestruturação do modelo agro-exportador,
baseado no café, e a inserção, embora tardia, do Espírito Santo no
modelo urbano-industrial da economia nacional.
A acentuada canalização de recursos de investimentos dos governos
estadual e federal para os denominados Grandes Projetos alterou a
rede urbana do Estado, resultando na rearticulação e na especiali
zação dos diversos espaços locais e regionais do território capi
xaba, caracterizando um desenvolvimento centralizado na região da
Grande Vitória, com concentração progressiva da população, e no
eixo dinâmico do litoral norte do Espírito Santo, acompanhado de
um esvaziamento econômico das cidades interioranas.
Patrocinados pelos agentes de um desenvolvimento baseado em gran
des unidades produtoras, consideradas capazes de alavancarem a
economia capixaba e integrá-la à economia da região sudeste do Pa
ís, os governos estaduais pouco atinaram para conseqüências de
longo prazo resultantes dessa estratégia desenvolvimentista. Esses
projetos de grande impacto, voltados para o mercado externo, tive
ram baixa integração com o restante da economia capixaba em função
da pequena expressividade dos capitais nativos, e por se caracte
rizarem como investimentos de altíssima relação capital/mão-de-o
bra, gerando concentração da renda e do emprego. As vantagens
fiscais de que desfrutaram e o alto nível de investimentos exi
gidos para viabilizar a infra-estrutura, drenaram recursos neces
sários também para os investimentos na manutenção e ampliação de
13
uma rede de serviços públicos indispensáveis ao atendimento das
demandas crescentes do processo acelerado de urbanização.
Com a preocupação de promover o desenvolvimento econômico autônomo
e equilibrado do Espírito Santo, a partir do interesse e da voca
ção local dos municípios capixabas, o governo do Estado tem procu
rado buscar parcerias no sentido de encontrar o melhor caminho pa
ra a solução de problemas que vise incentivar o crescimento das
economias regionais/locais, como forma de propiciar o incremento
da distribuição da renda, gerando novos empregos, e amenizando as
desigualdades sociais com a melhoria da qualidade de vida.
A interiorização do desenvolvimento capixaba pressupõe, portanto,
ações que possam desconcentrar investimentos e descentralizar de
cisões, através de um elo integrador de todos os setores governa
mentais e privados. O presente PERFIL SOCIO-ECONOMICO do municí
pio de Baixo Guandu - uma demanda da prefeitura municipal - cons
titui um produto preliminar à elaboração de tais políticas alter
nativas de desenvolvimento, traduzindo para os agentes sociais e
econômicos as demandas de investimentos que poderão contar com a
atuação das iniciativas pública e privada, sinalizadoras de novas
possibilidades e indutoras de novas potencialidades, visando o de
senvolvimento harmônico e socialmente equilibrado do Estado do Es
pírito Santo.
1.1 - METODOLOGIA
O procedimento metodológico adotado para o diagnóstico e a análise
da realidade sócio-econômica do município de Baixo Guandu,den
tro do Projeto de Interiorização do Desenvolvimento, envolveu a
concretização dos seguintes momentos:
14
a) Tratamento das Informações Secundárias
Organização, classificação e análise das informações sócio-eco
nômicas disponíveis sobre o município.
b) Levantamento de Campo
Desenvolvimento de entrevistas no próprio município, identifi
cando os fatores sócio-políticos e as agências governamentais
que exerçam influência no poder local, visando a coleta de in
formações primárias.
c) Tratamento das Informações.
Cruzamento das informações secundárias e dos dados levantados
em campo, com tratamento analítico da realidade sócio-econômica
municipal apreendida.
d) Consolidação do Diagnóstico Municipal e Elaboraçào do Produto
Final.
Elaboração do perfil analítico do município em estudo e siste
matizaçào das oportunidades de investimento, acompanhado de ma
pas, ilustrações e fotografias.
e) Apresentação do Documento.
Seminário no próprio municlplo para apresentação do documento
aos agentes locais entrevistados e comunidade interessada.
PARTE I
PERFIL SaCIO-ECONôMICO
15
~~J! DD~ --
Caracterização Geral
16
2.
2.1 - HISTORICO DA OCUPAÇAO DO SOLO
CARACTERlZAçnO GERAL
17
Os primitivos habitantes da reglao onde hoje está instalado o mu
nicípio de Baixo Guandu eram os índios botocudos.
Esses silvícolas chamavam o rio que ali existia pelo nome de Nan
duo Mais tarde, o nome passou a ser Guando e finalmente o muni
cípio ficou conhecido pela denominação de Baixo Guandu por estar
localizado junto à foz do rio Guandu.
A primeira penetração no território de Baixo Guandu, antiga ju
risdição do município de Colatina, ocorreu em 1875, quando o Ma
jor José Vieira de Carvalho Milagres, veterano da Guerra do Para
guai, chegou à confluência do rio Doce com o rio Guandu e ali es
tabeleceu o núcleo que deu origem à cidade.
A base de sua colonização está sedimentada no trabalho de emi
grantes europeus, de procedência italiana, alemã, espanhola, po
lonesa, francesa e portuguesa. Esta leva de imigrantes locali
zou-se no núcleo colonial de Afonso Pena, hoje Ibituba, que na
quela época, juntamente com Porto de Souza, Porto Final, Porto da
Esperança e Mascarenhas, localidades de intenso movimento comer
cial, constituíam o distrito de Baixo Guandu.
A emancipação política e administrativa do município verificou-se
a 10 de abril de 1935 - Decreto NQ 6.152 e, a 31 de dezembro de
1943, foi criada a Comarca de Baixo Guandu.
18
2.2 - ASPECTOS FISICO-GEOGRAFICOS
Situado na Microrregião Homogênea de Colatina*, o
Baixo Guandu ocupa uma área de 920km2 , equivalente
território estadual.
Município
a 2,02%
de
do
É limitado ao norte pelo Município de Pancas, ao sul pelo de La
ranja da Terra; a leste pelos de Colatina e Itaguaçu; e a oeste,
pelo Estado de Minas Gerais.
A sede do município, a 77m de altitude, tem sua posição geográfi
ca determinada pelo paralelo de 19°01'01", de latitude sul, em
sua interseção com o meridiano de 40°00'44", de longitude oeste.
Com altitudes que chegam a 1380m, o relevo modelado em rochas
cristalinas é montanhoso, destacando-se as serras dos Aimorés ou
Souza, Capetinga e Aventureiro nos limites com o Estado de Minas
Gerais.
O clima é tropical megatérmico e subúmido. De outubro a março,
constitui-se em período razoavelmente chuvoso, sobretudo no tri
mestre novembro/janeiro. Quanto às principais características
térmicas, a temperatura média anual oscila em torno de 24o C, com
predomínio de valores mais altos de dezembro a abril, quando as
máximas diárias predominantes situam-se em torno de 30oC, rara
mente ultrapassando os 350c. As médias mensais do inverno osci
lam em torno de 19°C. De modo geral, o clima é excelente para
cereais e demais produtos de zonas tropicais, de que já foi gran
de fornecedor.
*IBGE- Microrregião Homogênea 003-Colatina (municípios de Pan
cas, Colatina, Marilândia, Baixo Guandu, Alto Rio Novo,
São Domingos do Norte).
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LEGENDA
003 MICRORREGIÃO HOMOGÊNEA
DE COLATINA- FIBGE
~ BAIXO GUANDÚ
19
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003 MICRORREGIÃO HOMOGÊNEA
DE COLATINA - FIBGE
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, ,EIXO VIARIO PRINCIPAL DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
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P/ GOV.
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J tiN E I R O
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Porto de TUBARÃO o
VITÓRIA
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~~-.~LEGENDA:
Rodovia Asfaltada
~ Ferrovia J
o
()
I-
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21
A vegetação original do município foi caracterizada pela floresta
Atlântica de planície e encosta. A degradação da vegetação nati
va, hoje cobrindo apenas 2,89% do território municipal, foi con
seqüência da exploração da indústria madeireira, cujas áreas
foram ocupadas pela implantação da lavoura cafeeira iniciada no
final do século passado. A decadência desta lavoura, nos anos
60/70, foi acompanhada pela expansão das pastagens destinadas à
criação de gado bovino.
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
REMANESCENTE DA MATA ATLANTICA NO MUNICIPIO.
MUNICIPIO
AREA TOTAL(Ha)
92.600
MATA ATLANTICA
ABSOLUTA RELATIVA(Ha) %
2.677,41 2,89
Fonte: Comissão Coordenadora do Relatório
Ambiente e Desenvolvimento. ES-ECO
Textos, novembro/1991, p. 33.
Estadual sobre Meio
92 Coletânea de
O sistema hidrográfico do município obedece à presença do rio Do
ce e seus três principais afluentes: Guandu, Mutum Preto e Ri
beirão do Lage. (Ver mapa hidrográfico municipal em anexo).
O rio Doce banha o município num percurso de 30 (trinta) quilôme
tros, da linha divisória com o Estado de Minas Gerais à Barra do
Ribeirão do Lage, próximo de Itapina (Colatina).
O rio Guandu nasce na Serra do Castelo e tem um percurso de
110km, dos quais somente 48km em terras guanduenses.
22
o rio Mutum Preto tem pouco mais de 35km de extensão. Sua es
treita e irregular bacia, pouco mais de 1/3 da área municipal,
guarda terras muito populosas, e abriga a bonita queda d'água de
Cachoeirão, no distrito de Alto Mutum.
Quanto ao Ribeirão do Lage, só pertence a Baixo Guandu sua margem
esquerda, constituída dos córregos Desengano, Palmital e outros
regatos menores e temporários.
Os solos são, principalmente, minerais profundos, argilosos, bem
acentuadamente drenados, pouco erodidos e ácidos (ph em torno de
5,0), bastante porosos ou apresentam, em certos locais, alto con-"
teúdo de matéria orgânica e cristais de hematita na sua composi
ção. Estes solos possuem fertilidade natural variando de baixa a
média (Latossolo vermelho-amarelo e vermelho-escuro). Existem,
ainda, manchas de solos litólicos, solo podzólico vermelho-amare
lo, terra roxa estruturada e solos aluviais em associação a ver
tissolo e solos gley e orgânicos.
Conforme informações coletados nos relatórios de pesquisa e nos
relatórios anuais de lavra, do DNPM (Departamento Nacional de
Pesquisas Minerais), Baixo Guandu possui, com base nos dados
apresentados pelos mineradores, e apenas em estudos já concluí
dos, uma reserva de granito estimada em 117.427.525m3 , nas varie
dades verde (labrador, rio doce e vitória), amêndoa rio doce e
juparanã laranjeira.
Pode ser registrada ainda a presença de outras substâncias, tais
como: ouro, areia, corindon, granada, água marinha, crisoberilo,
ametista, feldspato, charnoquito e magnesita.
23
2.3 POPULAÇAO
o censo demográfico de 1980 apresenta uma ligeira queda de popu
lação em relação às duas décadas anteriores.
Já na década seguinte, segundo o censo demográfico de 1991, há um
crescimento da população, que passa de 25.930 habitantes para
27.167 em valores absolutos, verificando-se uma taxa geométrica
de crescimento da ordem de 0,4% ao ano; conforme tabela.
Do total da população residente, 49,97% são homens e 50,03% são
mulheres, e g~e 64% residem nas áreas urbanas e 36% na zona ru
ral.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEvolução Populacional de acordo com osCensos Demográficos e projeções
Município 1960 1970 1980 1991 2000* 2010*
Baixo Guandu 28180 26958 25930 27167 25708 26200
Fonte: FIBGE - Censos de 1960 a 1991Obs,: • Estudos Populacionais para cidades, vilas e povoados do Espírito Santo
IJSN - Projeções para o ano 2000 e 2010
24
I
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
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1
1
1
1
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1
1
1
1
1
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1
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1
1
1
1
1
1
1I
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUPopulação residente por situação de domicílio - 1991
MunicípiolDistrito Total Urbana " Rural "Alto Mutum Preto 2.453 357 85.45% 2.096 14.55%Baixo Guandu 18.233 15.738 13,68% 2.495 86,32%Ibituba 3.053 627 79,46% 2.426 20,54%Quilom. 14 do Mutum 1.733 481 72,24% 1.252 27,76%Vila Nova de Bananal 1.695 113 93,33% 1.582 6,67%
TOTAL 27.167 17.316 64,00% 9.851 36,00%
Fonte: FIBGE - Censo Demogrãfico 1991
26
27
MUNIC(PIO DE BAIXO GUANDUComparativo da população, taxa de crescimento anuale densidade demográfica. segundo o estado. microrregiãohomogênea e o município
ANO1970 1980 1991
Densidade Taxa Densidade Taxa DensidadePopulação Demogrãfica População Crescimento Demogrãfica População Crescimento Demogrãfica
(Hab/Km2 ) Anual (Hab/Km2 ) Anual (HablKm2 )Espírito Santo 1.556.341 34.13 2.023.340 2,30 44,37 2.598.231 2.30 56.98M. R. H. 313.729 71,96 167.705 0.19 38.47 171.397 0,10 39.39Município 26.958 29.30 25.930 0.42 28.18 27.167 0,40 29.53
Fonte: FIBGE - Censos Demogrãficos 1970 I 1980 I 1991
Nco
29
1=""··".1" ..... Santo M.
Infra - estrutura eserviços básicos
3. INFRA-ESTRUTURA E SERVIçOS BASICOS
31
o município apresenta uma infra-estrutura bem definida e articu
lada, propiciando condições para o desenvolvimento agrícola e in
dustrial. A sua localização, no extremo oeste do Estado, divi
sando com o Estado de Minas Gerais, aliada à ótima infra-estrutu
ra viária, coloca Baixo Guandu em posição importante como um po
tencial pólo regional de desenvolvimento.
Os aspectos infra-estruturais do município guanduense são os dem
monstrados a seguir:
3.1 Sistema Viário*1
3.1.1 - Rodoviário
As principais estradas são: BR-259, ES-165 e ES-446.
A estrada federal pavimentada BR-259 atravessa o município no
sentido leste-oeste, sendo de grande importância para o desenvol
vimento municipal, pois possibilita a ligação no sentido leste
com a malha rodoviária estadual do centro norte do estado, muni
cípio de Golatina e seus vizinhos e com a BR-lül na altura do mu
nicípio de João Neiva, possibilitando ligação com a região da
Grande Vitória e seu complexo portuário, e ainda com o 'sul do Es
tado e região centro-sul do país. No sentido norte, a BR-1Ül
*1_ Ver mapas rodoviários municipal e estadual, em anexo.
apresenta ligação com o Estado da Bahia e toda região nordeste
brasileira. No seu sentido oeste, a BR-259 faz ligação com o Es
tado de Minas Gerais e os municípios de Aimorés, Itueta, Resplen
dor, Conselheiro Pena e Governador Valadares.
A rodovia estadual ES-164 atravessa o município no sentido longi
tudinal, permitindo a ligação na direção norte com os distritos
Quilômetro 14 do Mutum e Alto Mutum Preto e com os municípios de
Pancas, Alto Rio Novo e Mantenópolis. Na direção sul, esta rodo
via faz a ligação com a ES-446 e com os municípios de Itaguaçu e
Itarana. Após a sua implantação definitiva (hoje há trecho ape
nas planejado) a ES-164 permitirá ligação direta com os municí
pios de Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim e toda a região sul
do Estado.
Iniciando-se na sede municipal, a ES-165 atravessa o município no
sentido sul, permitindo ligação com o distrito de Ibituba e os
municípios de Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Venda Nova do
Imigrante, e com a rodovia BR-262, que liga Vitória à capital mi
neira.
Finalmente, a rodovia pavimentada ES-446 inicia-se junto à divisa
com o Estado de Minas Gerais, atravessa a sede municipal, permi
tindo ligação direta com os municípios de Itaguaçu e Itarana. A
partir da localidade de Itaimbé, no município de Itaguaçu, a ro
dovia encontra-se planejada na direção do município de Colatina,
o que permitirá alternativa de ligação entre Baixo Guandu e a se
de de Colatina.
As estradas vicinais no município apresentam condições satisfató
rias para o escoamento da produção agrícola, sendo estas em leito
natural com bom estado de conservação.
33
34
Considerando as expectativas de desenvolvimento econ6mico do Mu
nicípio, tendo em vista a provável instalação de novas indús
trias, o acréscimo no número de empresas extratoras e/ou benefi
ciadoras de granito e a expansão do setor agropecuário, recomen
da-se a pavimentação das rodovias estaduais ES-164 e E3-165, a
fim de melhorar e facilitar âs condições de transporte.
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
LIGAÇOES COM DISTANCIAS RODOVIARIAS E SITUAÇAO DAS RODOVIAS.
35
U6i.jÇ~O
(SEDE BAIXO eUANDU)
B.6-Colatina
IL 6-Jo~o Mei va
B.iJ-Vitária
B.B-Divisa ES/Me
E.e-Pancas (via Colatina)
B.B-Pancas (via Alto MutuID Preto)
B.B-Aimorés (M6i
E.6-Alto MutuID Preto
B.6-Alto Rio NovD
B.6-Mantenopális
B.B- Itaguaçu
B. fi-ltar ana
B.fi-Laranja da Terra
B.B-Afonso Cláudio
B.B-BR-262
B.B-Venda Nova do Imigrante
I DISTANCIA\ (EM KM)i
139,0
RODOVIA
BR-259/ER-l01
ER-259
BR-259/ES-Q30/ES-341
BR-259/ES-164/ES-341
BR-259
BR-259/ES-164
BfH59fES-164
ES-446/ES-164
ES-446/ES-164
ES-165
ES-16::.tBR-262
SnUAçI\O'
PAV
PAV
EOP
PAV
LEN/PAV
EOP
PAVfLEN
PAV/LENfEOP
PAV!LENJHIP
PAV
PAV
LEN
LEti
LEN/PIW
WUPAV
Fonte: DER/ES e IJSN - 1993
*PAV - fJ2Vimer1tada
EOP - em obra de pavimentaç~o
LEN - leito natural
36
3.1.2 - Ferroviário
Baixo Guandu apresenta facilidade na utilização do transporte por
ferrovias, pois o município é cortado pela Estrada de Ferro Vitó
ria a Minas-EFVM, pertencente à Cia. Vale do Rio Doce-CVRD.
Com o advento do Corredor de Transportes Centro-Leste, do qual a
EFVM é parte integrante, e que visa complementar a ligação ferro
viária do Brasil aos portos do Espírito Santo, ganhou o município
uma posição de destaque no escoamento de sua produção. Dispõe
hoje de 02 (duas) estações ferroviárias: a de Mascarenhas e a de
nominada Baixo Guandu. Atualmente, funciona na estação de Baixo
Guandu uma central de fretes. No entanto, a montagem de uma es
trutura com plataforma para embarque de granito (em projeto), na
opinião dos técnicos da prefeitura, facilitará o transporte dessa
matéria-prima, evitando o desgaste prematuro dos leitos rodoviá
rios.
3.1.3 - Aéreo
Há uma pista de pouso no município, cujas dimensões são de 1.200m
x 30m, de uso público, indicativo SNBG e piso de asfalto, regu
larmente utilizado. Necessita de reformas para oferecer melhores
condições de conforto aos usuários.
3.1.4 - Transporte
Servido por um sistema viário bem definido e em condições satis
fatórias de tráfego, o fluxo de transporte no município, seja de
cargas ou passageiros, rodoviário, ferroviário e aéreo em menor
escala, além de propiciar infra-estrutura desejada, faz também do
transporte uma atividade econômica importante para o município.
Todos os distritos do município são servidos por empresas de ôni
bus com sede em Baixo Guandu, dentre elas a Viação São Jorge e a
Viação Aliança. As ligações intermunicipais e interestaduais são
feitas pelas Viação Aguia Branca, Pretti, Dois Irmãos e Mutum.
Duas vezes por mês, há linha de ônibus do município com destino
ao Estado do Pará, além das agências de viagens, que oferecem li
nhas para as cidades de Cascavel-Estado do Paraná, e as capitais
do Rio de Janeiro e de São Paulo.
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
PRINCIPAIS LIGAÇOES RODOVIARIOS POR ONIBUS, DISTANCIAS E TEMPOS
MÉDIOS DE PERCURSO.
37
LOCALIDADES
Brasília (DF)
Vitória (capital/ES)
Rio de Janeiro (RJ)
São Paulo (SP)
Belo Horizonte (MG)
Fonte: FIBGE, 1985.
IJSN, 1993.
DISTANCIA(Km)
704
183
681
1.162
716
TEMPO DE PERCURSO(HORAS)
12:00
04:30
12:30
19:30
15:00
38
o sistema ferroviário oferece, via linha expressa Vitória/Belo
Horizonte, o transporte de passageiros uma vez ao dia, com os se
guintes horários:
E.F.V.M. - Estrada de Ferro Vitória a Minas
Horários dos trens de passageiros.
PERCURSO SAlDA CHEGADA
Vitória - Baixo Guandu 6:30 9:50
Baixo Guandu - Belo Horizonte 9:53 20:40
Belo Horizonte - Baixo Guandu 7:00 17:47
Baixo Guandu - Vitória 17:50 21:10
Fonte: CVRD - Superintendência da E.F.V.M. - 1994.
O transporte de cargas/rodoviário apresenta as seguintes empre
sas: Pretti Transportes, Transportadora Itapemirim, Transportado
ra Colatinense, MABRIL Transportes, além de caminhões particula-
res.
3.2 COMUN I CAÇA0
3.2.1 - Televisão
Através de repetidora de TV via satélite, Baixo Guandu recebe si
nal de 05 canais de Televisão: TV Gazeta, TV Manchete, TVE, TV
SBT, TV Bandeirantes.
39
3.2.2 - Comunicações Postais e Telegráficas
Agência de Correio
Agência de Correio Satélite
Posto de Venda de Selos
Caixa de Coleta
01
05
05
05
Fonte: EBCT/DEE - 1991.
3.2.3 - Imprensa Escrita
o Jornal O Regional com uma tiragem de 3.000 exemplares e perio
dicidade quinzenal, é um importante veículo de comunicação para o
município e para a região, divulgando e discutindo seus proble
mas, informando a população da sua realidade.
3.3 SANEAMENTO BASICO
3.3.1 - Agua e Esgoto
O serviço de abastecimento de água e esgoto do município é feito
pelo SAAE-Serviço Autônomo de Agua e Esgoto.
Baixo Guandu é um dos primeiros municípios brasileiros a ter sua
água tratada, e hoje, um dos melhores do Brasil.
Do total da população, 98% dos habitantes têm água tratada, e 68%
são servidos por rede de esgoto.
Com a preocupação de fornecer água de boa qualidade (água fluore
tada), o município vem reduzindo e evitando o problema de cárie
da população.
MUNICiplO DE BAIXO GUANDUAbastecimento da água e esgotamento sanitário
Municipio Agua Esgoto SanitárioTotal Total de economias População Total Total População
ligações Residencial Comercial Industrial Total coberta ligações economias cobertaágua com esgoto esgoto com
funcionando água funcionando funcionando esgotoBaixo Guandu 5.065 5.307 646 19 5.972 26.535 3.162 3.682 18.410
Fonte: Fundação Nacional de Saúde - Coord. Regional do Espírito Santo - Situação: Julhol93
42
Quatro estações de tratamento de esgotos estão em funcionamento:
02 (duas) no distrito de Ibituba, 01 (uma) na vila de Mascare
nhas, 01 (uma) no distrito do Quilômetro 14 do Mutum. No distri
to de Alto Mutum a estação de tratamento está em final de obra
(out./93). Para a sede do município, o projeto está pronto,
aguardando liberação de verba para a construção da quinta estação
de tratamento de esgoto, o que deixará o município numa situação
privilegiada na questão do saneamento básico.
3.3.2 - Limpeza Pública
o recolhimento do lixo é feito de segunda a sábado no centro da
cidade e 02 (duas) vezes por semana na periferia. A Prefeitura
utiliza um contingente de 15 (quinze) pessoas na coleta, com 01
caminhão e 04 tratores. A destinação tem sido, até o momento, em
terreno baldio nos arredores da cidade, o que já vem preocupando
a administração municipal quanto à busca de uma solução para o
problema.
Campanhas educativas que visem a seletividade e a reciclagem do
material, bem como local apropriado para a destinação final do
lixo, são prioridades da administração municipal.
3.4 TELEFONE
A oferta deste serviço não é suficiente para atender à demanda do
município, principalmente para as linhas particulares. Necessá
rio se faz um plano de expansão por parte da Telest, para corri
gir o déficit atual.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDU
Telecomunicações. 1991
Especificação N!
Terminais instalados 566
Terminais em serviço 559Residencial 388
Não residencial 146
Tronco 11Uso público 14
Telefones em serviço 873
Fonte: TELE5T/DEElIJ5N
43
residencial
45
3.5 ENERGIA ELÉTRICA
A energia elétrica consumida no município é fornecida pela
Escelsa-Espírito Santo Centrais Elétricas S/A - responsável pela
geração, transmissão e distribuição de eletricidade no Estado,
através da Usina de Mascarenhas, criada em 1974, e localizada
neste município. Segundo informações da prefeitura local, restam
apenas 24km de rede para que o município conclua a sua total ele
trificação rural.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstatísca mensal de número de consumidorese consumo( kwh ) de energia elétrica.
Residencial I Comercial I Industrial I Rural I Poder PúblicoConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Cor,sumo IConsumidores I Consumo
4.501 428.478 465 106.385 82 213.809 945 168.568 97 36.226
SelViço Público I Iluminação Pública I Consumo Próprio I Consumo Interno I Total/MunicípioConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo I Consumidores I Consumo
11 50.400 8 83.827 1 633 5 152.387 6.115 1.246.713
Fonte: ESCELSA - Dezembro de 1992
Aspectos Sociais
Aspectos Sociais
48
4.
4.1 - EDUCAÇAO
ASPECTOS SOCIAIS
49
A desconcentração das unidades escolares da sede municipal
para as vilas distritais, associada ao fornecimento do transporte
escolar gratuito, nas zonas rurais, levando os alunos até às se
des dos distritos, favorecem o acréscimo da clientela em idade
escolarizável.
De acordo com as informações da secretária municipal de Educação,
os 04 ônibus que fazem o transporte dos alunos cobrem 70% da de
manda. Os que não conseguem fazer uso do transporte escolar an
dam, à pé, até 03km para chegarem às escolas. É o caso das
crianças que residem nos distritos de Km 14 do Mutum e Alto Mutum
Preto.
Os problemas na área da educação no que diz respeito à evasão e
repetência, estão concentrados nos seguintes pontos:
- calendário específico para a zona rural;
- trabalho nas colheitas;
- êxodo rural (constantes mudanças da família rural);
- recursos humanos (lotação provisória sem critérios).
Estes problemas acabam por desestimular a vida escolar dos alu
nos.
Segundo informações da secretária de Educação, são os seguintes
os números da educação no município:
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstabelecimentos de ensino no município da rede pública
Estabelecimentos Zona Rede Nl!de Taxa de
Urbana I Rural Estadual IMunicipal Alunos EvasãoEscolas Unidocentes 39 x 549 15%Escolas Unidocentes 22 x 250 15%EPG lI! a 4- Séries 3 x 2.225 15%EPG 1li a 4 t Séries 2 x 1.562 15%EPG lI! a at Séries 3 4 x 1.830 15%EPG 1li a a. Séries 1 x 280 15%EPG SI! a a- Séries 1 x 448 15%Pré-Escolar 1 x 549 15%
Total 11 6S Sl 2S 7693
Fonte: Secretaria Municipal de Educação - PMBG.
50
lona
52
A Educação foi integrada no município a partir de junho/93. Não
é municipalizada.
A merenda escolar é fornecida para todas as escolas, tanto muni
cipais quanto estaduais, cujos recursos são repassados pela FAE
Fundação de Assistência ao Estudante -, através de convênio fir
mado com a prefeitura. A alimentação é de primeira qualidade,
com variação do cardápio.
As informações prestadas pela secretária de Educação dão conta de
que, em se tratando de rede física oficial, os prédios escolares
estão em boas condições, um ou outro necessitando de pequenos
reparos.
Do ponto de vista pedagógico, foi iniciado no município o método
"construtivista" , cujo processo deverá se aperfeiçoar com a in
trodução de novas técnicas e aperfeiçoamento da mão-de-obra.
Existe carência de profissionais habilitados para exercerem as
funções de orientação e supervisão escolar.
Quanto ao ensino particular, o município conta com a Escola de 1ª
a 4ª séries Adventista e com 01 estabelecimento de 1Q e 2Q graus
a Escola Brasil, com cursos de Magistério, Contabilidade e Se
cretariado. Para o 2Q grau há ainda a opção pelos Estudos Adi
cionais (antigo científico), da rede pública estadual.
A clientela de maior poder aquisitivo tem como opção o
Marista de Colatina (da pré-escola ao 2Q grau), distante
madamente 50km.
Colégio
aproxi-
A recém instalada Escola Técnica Federal de Colatina atende estu
dantes de 2Q grau, inicialmente com concentração nas áreas de
Edificações e Processamento de Dados. A curto prazo novas áreas
serão oferecidas.
53
Para o 3Q grau, a alternativa é também a cidade de Colatina, que
hoje conta com 03 faculdades: de Direito (Fadic), Ciências Con
tábeis (Facec) e de Filosofia (Fafic), com suporte da Prefeitura
Municipal de Baixo Guandu na questão do transporte.
4.2 - SAODE
A rede pública de saúde do município, conta com 01 hospital e 09
Unidades Sanitárias localizados na sede e nas vilas distritais,
e ainda 02 postos de atendimento médico-odontológico (ambulato
rial), de caráter privado, administrados pelos Sindicatos dos
Trabalhadores Rurais e Patronal Rural de Baixo Guandu.
A seguir, é apresentada uma relação dos estabelecimentos de saú
de, dependência administrativa, os serviços prestados e o número
de profissionais existentes.
54
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
REDE DE SAUDE, 1993.
MunE DO ESTABEtECínEliTü ADmISmç~ü SERVIÇOS PRESTADOS finEFUMCIOMAAIOS
• Hospital Jo~o dos Santos Meves SmlIesp RI Assist. médico-hospitalar íinter-
nalentos, cirurgias, urgªncia,
emergªncia, etc). 40
• Unidade Sanit. Dillan Meto Fer- Convªnio Smí Assist. lédica, odontologia, ilu-
reira Iesp/PMB6 í6e- nologia, atendimento hásico ícon-
rência) trole de press~o arterial, nebu-
lizaç~o, curativo, etc), atendi-
mento a gestante, pré-natal, pla-
nejamento faliliar. 41)
• Unidade Sanit. Rural de nasca- iíunicipal Imunização, aplicaçlo de injeç~o,
renhas íDistrito) todo atendimento básico e atendi-
sento íquando ativo). Ql
• Unidade Sanit. Rural de Santa i'luniripal l;lUnizaç~o, aplicaçlo de injeção,
Rosa todo atendimento básico, atendi-
lento lédico íquando ativo).
• Unidade Stlni Uria Rural de nunidpal Iiunizaçâo, aplicaçlo de injeção,
Ibituba todo atendimento hásico, atendi -
lento básico, atendilento médico
(qmdo ativo).
• Unidade Sanit. Rural de Mova i'lunicipal Imunização, aplicaçlo de injeçâ:o,
do Bananal todo atendimento básico, atendi-
mento lédico (quando ativol.______________________________________---lcontinutl
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
REDE DE SAUDE, 1993.
55
MOfiE DO ESTABELECIfiENTO SERVIÇOS PRESTADOS
• Unidade Sanitária Joâo XXIII
, Unidade Sanitária São Vicente
, Unidade Sanit. Rural de RIto
fiutum Preto (Distrito)
, Unidade Sanitária Rural Km 14
i'lunicipal
Municipal
i'lunidpal
l'íunicipal
Atendimento médico-odontológico,
atendimento básico. Com Sala de
Rmpmçâ'o,
IIlUOÍIaçlo, aplicaçi!o de injeçã'o,
todo atendimento básico e atendi-
mento médico (quando ativo).
Imunizaçi!o, aplicaçio de inieçi!o,
atendimento médico-odontológico
(quando ativo) e atendimento bá
sico,
\)4
\)3
01
(Distrito)
• Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Baixo 6uandu
, Sindicato Patronal Rural
Privada
Privada
atendimento médico (quando ativo)
e atendimento básico.
Assistência médico-odontológica,
(quando ativol, assistência ambu
latorial.
Hssistência médico-odontológica
(quando ativo), assistência ambu
latorial.
01
\)3
Fonte; Secretaria Municipal de Saúde e Aç~o Social - 1993.
56
Em termos de estabelecimentos públicos de saúde, de acordo com a
secretária da pasta, o município está em condições satisfatórias
para atender a demanda da população. Entretanto, a mão-de-obra
especializada continua sendo uma carência da área, principalmente
no que se refere a número de médicos e profissionais de enferma
gem. A capacidade instalada das Unidades de Saúde requer, no mí
nimo, 01 médico para cada um dos distritos. Regionalmente, o mu
nicípio está polarizado pela cidade de Colatina e pelo município
de Aimorés-MG, com uma rede ampliada de serviços médicos, distan
tes 30 e 10 minutos da sede, respectivamente, capazes de comple
mentar o atendimento à demanda de Baixo Guandu.
Recentemente criado, mas não instalado, o Conselho Municipal de
Saúde tem em sua composição entidades governamentais e não gover
namentais, de caráter deliberativo e autônomo, cuja tarefa prin
cipal é discutir e propor uma política de saúde para o município.
As principais incidências de doenças são: Verminose, Hanseníase
e Tuberculose, devidamente acompanhadas pela rede de saúde do mu
nicípio.
As campanhas preventivas estão concentradas em: educação sanitá
ria, doenças sexualmente transmissíveis, controle dos hiperten
sos, além de trabalhos com deficientes mentais.
57
4.3 HABITAÇ~O
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAIXO GUANDU
DEMANDA HABITACIONAL E UNIDADES PROJETADAS.
1991/1995
ESPECIALIZAÇAO
Demanda Habitacional
Unidades Projetadas
UNIDADES
1.338
200
Fonte:
Nota:
Cohab/DEE/IJSN
Para o cálculo da demanda, a COHAB tomou por base o inte
resse manifesto junto a essa Instituição, através de ins
crições dos pretendentes interessados em adquirir habita
çM.
A prefeitura municipal vem desenvolvendo programa nesta área,
através de mutirão, com doação de lotes e material de construção
para as pessoas que não possuem condições financeiras de cons
truir sua própria casa. Essa demanda já atinge aproximadamente
mil famílias, cujos pedidos foram encaminhados à prefeitura.
4.4 - POLITICA DO MENOR/PROJETO ESPAÇO NOVO
Junto à comunidade local, a prefeitura desenvolve um trabalho as
sistencial com o menor carente, que faz do município de Baixo
Guandu um dos poucos a desenvolver uma política para as crianças,
como uma opção melhor para o futuro das mesmas. Funcionando em
02 turnos numa chácara, no bairro São José, foram matriculados,
em 1993, 200 crianças, com freqüência em média de 100 a 120, em
horário em que não estão nas salas de aula, recebendo aprendizado
e alimentação.
58
o Projeto "Espaço Novo" funciona em setores, tendo cada um o seu
instrutor, e equipados de acordo com a sua atividade. São eles:
sapataria, marcenaria, artesanato, sorveteria, corte e costura,
suinocultura, hortifrutigranjeiro, piscicultura, plantio de mudas
de jardinagem, frutíferas e ornamentais, salão de beleza (cabe
leireiro, manicure, pedicure, etc), limpeza e jardinagem do pá
tio.
Tudo o que se produz no "Espaço Novo"
criança, não no sentido do lucro, mas
cidadania, buscando sempre prepará-la
é revertido para a própria
sim resgatá-la em sua plena
para vida.
o Espaço Novo possui uma infra-estrutura com capacidade para
maiores atividades, sempre visando a criança.
Está em fase de conclusão um projeto para construção de uma fá
brica de macarrão e uma pequena padaria, onde passará a funcionar
também a atual sorveteria. Outro projeto, é o que visa a cons
trução de uma pequena indústria de cerâmica, em fase inicial de
construção.
4.5 ASSOCIATIVISMO
A administração municipal, através de encontros e pesquisas nos
bairros, tem procurado de alguma forma envolver a comunidade nas
discussões e soluções dos problemas do município.
A elaboração do Orçamento Anual para 1994 contou com a participa
ção mais efetiva da população, através de grupos organizados da
sociedade local, opinando e reivindicando obras de caráter urgen
te, como calçamento de ruas, construção de creche, escola, posto
médico/dentário e praça pública, dentre outras prioridades.
59
A prefeitura vem desenvolvendo trabalhos para a criação e implan
tação de conselhos municipais (saúde, educação, desenvolvimento
econômico) no sentido de ampliar a participação da sociedade na
gestão pública municipal.
o movimento popular existente no município é representado pelas
associações de moradores, hoje em número de 05 (cinco), a saber:
bairro Mauá, bairro São Vicente, Vila Kennedy (sede), distrito de
Ibituba e distrito de Vila Nova do Bananal. Além das associações
de moradores, grupos religiosos atuam de forma expressiva, como:
Na Igreja Adventista:
- Os Desbravadores
Na Igreja Católica:
- Pastoral da Criança
- Pastoral Familiar
- Pastoral do Trabalhador
Na área rural, o município conta com o Sindicato Patronal Rural,
o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixo Guandu e mais 06
(seis) associações de pequenos produtores.
De acordo com informações prestadas pelo Sr. Otomar Bichi, presi
dente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, 70% dos pequenos
produtores e meeiros estão associados à entidade e em torno de
800 associados têm participação ativa.
Basicamente, o sindicato adota a linha da prestação de assistên
cia social (médica e jurídica) ao seu quadro de associados, como
também assessoria às associações de produtores intermediando as
reivindicações de equipamentos e verbas para os agricultores. De
senvolve, atualmente, uma experiência na área trabalhista, deno
minada de "Contrato Coletivo de Parceria Agrícola", para as épo
cas de colheita, especialmente do café.
60
4.6 TURISMO, LAZER E CULTURA
A festa da cidade, comemorada no dia 10 de abril e a festa do Pa
droeiro da cidade, comemorada no dia 29 de junho, são os dois
acontecimentos populares mais marcantes do município. Exposições
agropecuárias, rodeios, quadrilhas, que tradicionalmente são pro
movidas pelas escolas, e as feiras livres fazem parte das atra
ções que são vistas no período das comemorações.
A Usina Hidrelétrica de Mascarenhas, inaugurada em 1974, é a
maior do Estado, constituindo-se num importante local de visita
ção. Pode ser explorada para competições aquáticas e se tornar
um atrativo turístico/esportivo.
Uma outra bonita paisagem natural é a Cachoeira situada no Rio
Mutum Preto, ao largo da estrada que liga Baixo Guandu ao municí
pio de Pancas, no distrito de Alto Mutum.
A prefeitura tem projetos para criação de mais espaços livres pa
ra lazer. Um deles diz respeito à Praça São Pedro, a ser trans
formada em parque, com concha acústica e demais equipamentos de
infra-estrutura.
Outro projeto é a criação de uma Casa da Cultura,
antigo Clube Canaã. O projeto foi enviado ao MEC,
dade de ser instalada em 1994.
no prédio do
com possibili-
O município está bem servido de praças de esportes, estando em
atividade os seguintes espaços:
- Ginásio Poliesportivo Municipal
- Praça de Esportes Monsenhor Alonso
- Estádio Manuel Carneiro (a ser reformado)
Na área de recreação, destacam-se:
Balneário Recreativo Guanduense e
a Associação do Banestes, o
a Associação dos Ferroviários
61
da EFVM/CVRD; esta, aberta à comunidade.
4.7 SEGURANÇA POBLICA
UNIDADES POLICIAIS, EFETIVO E VIATURAS, 1991 - BAIXO GUANDU.
ESPECIFICAÇAO
Unidades Policiais
Polícia Civil
· Delegacia de Polícia
Efetivo
· Polícia Civil
· Polícia Militar
Viaturas
· Polícia Civil
· Polícia Militar
Fonte: PC/PM - Corpo de Bombeiros/DEE/IJSN.
NQ
01
01
01
42
11
31
04
02
02
o sistema de segurança do município tem evitado o fenômeno da
violência, cujos contingentes e equipamentos têm sido satisfató
rios no combate ao crime.
Caracterização Econômica
5.
5.1 - ASPECTOS GERAIS
CARACTERlZAÇ1\O ECONOMICA
63
A economia do município de Baixo Guandu está, na atual fase de
seu desenvolvimento, basicamente centrada na agropecuária. Nesta
destacam-se a pecuária bovina, em estágio de evolução rápida e
ocupando extensivas áreas, e a tradicional cultura do café, agora
em novas bases, observando-se a preocupação com a melhoria da
qualidade, aumento da produtividade e o cultivo de forma intensi
va, liberando áreas para a diversificação agrícola, como a fruti
cultura de clima tropical e a olericultura.
o setor de extrativismo mineral encontra-se num estágio de cres
cimento acelerado, com a descoberta e exploração de novas jazidas
de mármore e granito, somadas às já tradicionalmente exploradas
jazidas de argila.
o setor industrial apresenta-se também num estágio rápido de evo
lução, predominando os seguintes ramos: as indústrias de extra
ção de minerais (mármore e granito), as indústrias de produtos
minerais não-metálicos (cerâmicas, pré-moldados), e as indústrias
do mobiliário.
o setor terciário é considerado relativamente diversificado,
atendendo às necessidades básicas da população, apresentando ten
dência de crescimento.
64
5.2 - ASPECTOS FISCAIS
5.2.1 - Arrecadação de ICMS
A arrecadação de ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços - realizada no município pode ser visualizada no quadro
e gráficos que se seguem. A partir deles pode-se analisar que:
- o setor terciário arrecadou quase 50% do ICMS recolhido no mu
nicípio nos últimos 04 (quatro) anos, observando-se uma tendência
de crescimento da arrecadação deste setor em relação aos demais,
a partir de 1990;
o setor secundário é o segundo que mais arrecada este imposto.
A sua participação no total da arrecadação, conforme mostram os
gráficos, apresentou crescimento em 1990, pequena queda em 1991 e
novamente acréscimo em 1992;
- o setor primário é o setor que menos arrecadou ICMS no período
analisado, observando-se decréscimo de sua participação em 1990,
pequeno crescimento em 1991 e nova queda nos primeiros meses de
1992.
No que diz respeito à participação percentual do município no to
tal de arrecadação do Estado, o gráfico específico permite visua
lizar um acréscimo em 1990, queda abrupta em 1991 e pequena queda
em 1992. A tendência é de diminuição da taxa de queda, e cresci
mento a partir de 1994 (devido à previsão de crescimento dos se
tores secundário e terciário).
MUNiCíPIO DE BAIXO GUANDU
Arrecadação de ICMS por setor de atividade econômicoTotais nominais por setor. em CRI 1.00
Setores 1989 S por setor 1990 S por setor
Primário 458.484.51 20.25 13.360.120.32 13.97Secundário 727.898.01 32.15 36.582.032.06 38.27Terciário 1.077.954,78 47.60 45.661.025.30 47,76
Total 2.264.337,30 100,00 95.603.177.68 100.00
Setores 1991 S por setor 1992· S por setor
Primário 54.251.306,08 16.25 60.140.078.74 13.51Secundário 117.044.332,60 35.07 162.867.232.38 36,57Terciário 162.458.863,43 48.68 222.306.331 ,17 49.92
Total 333.754.502.11 100.00 445.313.642.29 100.00
Participação do município
no total da arrecadação
do estado ( '" )1989 0.21990 0,241991 0,161992 0.13
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda
.. Obs.: Referente a jan. a maiol92
65
66
48%
14%
49%
67
14%
49%
68
200000000
199219911990
o ~====--~1--------+---_.--j1989
1989 1990 1991 1
69
5.2.2 - Receitas Municipais
Analisando-se a planilha e o gráfico que se seguem, constata-se
que a municipalidade tem como principal fonte de recursos as
transferências correntes, ou seja, os repasses das cotas-partes
do Fundo de Participação dos Municípios-FPM e do Imposto de
Circulação de Mercadorias e Serviços. Este elemento contribuiu
em 71,61% do total das receitas. Enquanto isso, as receitas tri
butárias - impostos e taxas municipais - corresponderam a apenas
4,60% do total das receitas.
A atual administração municipal tem como preocupação se apare
lhar, criar instrumentos capazes de amenizar/reverter esta dispa
ridade, para melhorar a arrecadação de tributos municipais,
diminuindo a dependência de recursos federais e estaduais. Este
esforço, somado à necessária reforma fiscal do Estado, certamente
ajudará na retomada do desenvolvimento do município.
5.2.3 - Previsão Orçamentária
A previsão orçamentária do município de Baixo Guandu para o pre
sente exercício foi a seguinte:
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
PREVISAO ORQAMENTARIA - 1993.
PREVISAO ORQAMENTARIA
Prefeitura Municipal de
Baixo Guandu
Fonte: PMBG/Sedes/IJSN.
* dólar médio dez/92 = CR$ 11.071,79.
TOTAL EM MILHOES US$*
7,70
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUDistribuição das Receitas Municipais - 1992( US$)*
FONTE SUB TOTAL TOTALTOTAL PARCIAL GERAL'"
Receitas Tributárias- IPTU 19.009.53- ITBI 14.733.97- ISS 6.247.86-IWC 12.132.82- Outras taxas 58.212.78 110.336.96 4.60
Receitas Patrimoniais 144.276.53 6.02Receitas Agropecuária e Industrial 5.735.19 0.23Outras Receitas Correntes 16.028.48 0.66Transferências Correntes- FPM ( cota-parte) 980.122.58- ICMS ( cota-parte) 637.699.82- Outras 98.110.68 1.715.933.08 71.61
Transferências de Capital 122.204.84 5.10Outras Receitas de Capital 1.406.44 0.05
Total Geral- . 2.396.122.01
Obs.: "Dólar médiol1992 ::; CR$ 4.967.651 US$. "" Inclui US$ 280.201.06 reto operação
extra-orçamentária e saldo anteriorFonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu I SEDES - 1993
70
Outras Receitas de
Receitas
Outras Receitas Correntes
Receitas Tributárias
Transferências de
Transferências Correntes
( 1......u ....uu)
72
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
INDICE DE PARTICIPAÇ~O DO MUNICIPIO NA DISTRIBUIÇ~O DO ICMS - CO
TA PARTE - /. SOBRE O TOTAL ESTADUAL.
BA I XO GUAI'lDU PARTI CI PAÇí!!rO EM 1992 PARTICIPAÇAD EM 1993 VARIAÇPrO 93/92 (%)% REPASSADOAO MUNICIPIO 0,594 0,571 -3,87
Fonte: Sefa, in A GAZETA de 05/11/92.
OBS: Causas da queda: queda da atividade econômica; crise na
cional e surgimento de 04 novos municípios (aumento do nu
mero de parcelas a serem distribuídas pelo Estado).
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
PRINCIPAIS EMPRESAS CONTRIBUINTES.
1993
• Spam (atual Parmalat)
• Fick Diesel
• Combustíveis Santa Helena
· Supermercados
• Posto e Auto Serviço Pinho Ltda
Fonte: PMBG, 1993.
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
INVESTIMENTOS APROVADOS PELO Bandes - 1992.
NQ DE OPERAÇcrES
01
Fonte: Bandes/IJSN, 1993.
VALOR (US$)
21.155
MUlni(:ipilO na distritmi(;áo
soltlre o total es1:adiual
em 1992
Fonte· SEFA, in A GAZETA de 05/11/92
em 1993
74
5.3 - SETOR PRIMARIO
O município, que atualmente pauta sua economia, no que se refere
ao setor primário, por ordem de importância, no café, na pecuária
e no milho, tem a ocupação das terras bastante heterogênea em
termos de estratos de área (nQ de propriedades e área ocupada),
havendo uma estreita relação entre as culturas localizadas por
região e o tamanho das propriedades. (Comparar mapas da estrutu
ra fundiária e de produção agrícola).
A estrutura fundiária do município apresenta, em termos de núme
ro de propriedades, uma dominância quase absoluta (84,65%) para
as pequenas propriedades (estratos de até 100ha).
Entretanto, no que diz respeito à área ocupada, verifica-se uma
enorme diversificação:
- pequenas propriedades (até 100ha): 38,31% da área total;
- médias propriedades (de 100 a menos de 100ha): 49,05%;
- grandes propriedades (acima de 1000ha): 12,60%.
o mapa da estrutura fundiária aparente, segundo a área
da, apresenta uma grande heterogeneidade na localização
priedades no território guanduense:
apropria
das pro-
Norte (Setor 1)
Maior ocorrência de áreas compreendidas nas faixas de O a 50ha,
de 100 a 500ha e de acima de 500ha.
Centro e sul (Setor 2)
Destaque para as propriedades de 500 a mais hectares, para as de
100 a 500ha e as de O a 50ha.
Sudeste (Setor 3)
Predominam as propriedades de 100 a 500 hectares e as de 50 a 100
hectares.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDÚSETORES DE PRODUÇÃO
\J
J\
,/
o
(J
'.::::,<4
".::::,
C? LEGENDA'<"
I......... P - PRODUÇÃO PRINCIPAL
SEC- PRODUÇÃOSECUNDÃRIA
SUB- PRODUÇÃO DE SUBSISTÊNCIA
PT - PRODUÇÃO POTENCIAL
FONTE: IJSN - PDRI - 1983
EMA TE R LOCAL - 1993 - .ATUALlZAÇÃO
ELABORAÇÃO: MÁRIO ÂNGELO ALVES DE OLIVEIRA
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDÚESTRUTURA FUNDIÁRIA APARENTE. SEGUNDO ÁREA APROPRIADA
\J
/.
LEGENDA
I
"/
DE O A 50
DE 50 A 100
DE 100 A 500
DE 500 A +
MUNiCípIO DEESTRUTURA FUN B~IXO GUANDÚ
OlARIA APA RENTE r.E.;) GUNOO 'AREA APROPRIAOA
\,)
,-'
76
LEGENDA
lIIII DE O A 50
.. DE 50 A 100
.. DE 100 A 500
nri~~~ DE 500 A +
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstruturo. Fundiário.. por estro.to deáreo. com número de propriedo.des .
Estratos de área Número de " Area %
Ipropriedades ocupada lha}menos de 10 ha 204 17.20 1.093 1,37de 10 a 50 ha 616 51.94 16.534 20.75de 50 a 100 ha 184 15.51 12.901 16,19de 100 a 200 ha 102 8,60 13.554 17.01de 200 a 500 ha 64 5.40 18.435 23.14de 500 a 1000 ha 11 0.93 7.090 8,90de 1000 a 2000 ha 2 0.17 2.290 2,87
de 2000 a 5000 ha 3 0.25 7.750 9,73
TOTAL 1.186 100.00 79.657 100.00
Fonte: Emater - Escritório Local de Baixo Guandu - Programação anual 1994e IBGE - Censo Agropecuário de 1985
77
tl81XO GU8ndu - l::~jtlfutllrA t"Undlíãríi8
100 ha)
Médias prOpriE!dal:ies100à 000
Grandes prclpriediadE!sde 1000
78
15%0%
79
5.3.1 - Agricultura
o quadro a seguir, obtido no Escritório local da Emater-ES-Empre
sa de Assistência Técnica e Extensão Rural, permite víslumbrar a
situação agrícola do município em 1993.
Na seqüência, uma breve análise dos principais produtos cultiva
dos:
a) Café - Principal produto em importância econômica com um total
de 7.705ha plantados e uma produção de 3.627 toneladas, tem na
espécie arábica sua principal expressão, ou seja, 78% da pro
dução total, fícando o conillon com 22%.
Encontrado em todos os setores do município, conforme pode-se
ver no mapa de produção, é o norte e o sudeste que detêm sua
maior produção. Aí são empregados os métodos mais modernos e
têm seu maior cultivo, com alto índice de tecnificação, obje
tivando o aumento de produtividade.
Um exemplo do interesse empresarial pelo café, no norte do mu
nicípio, é o apresentado pelo empresa Unicafé Agrícola Ltda,
empregando, em época de colheita, até 1.000 pessoas.
Por outro lado, nas regiões centro e sul, o café apresenta
baixo índice de progresso técnico, não encontrando grandes in
teresses por parte dos proprietários, que vivem, em sua maio
ria, da pecuária mista.
A Emater desenvolve ações visando a melhoria da qualidade e o
aumento da produtividade do café nas médias e nas pequenas
propriedades, estimulando os produtores a mudanças comporta
mentais e avanços tecnológicos que lhes permitam maior compe
tividade no mercado do produto.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDULevantamento da Produção Agrícola principal. por produtocom área plantada.. produção e produtividade ( 1993 ).
Produto Area ( ha) Produção ( t ) Rentabilidade Média
(kg/ha)Arábica 6.480 2.819 435Canillon 1.225 808 659Milho 3.500 8.400 2.400Arroz irrigado 385 1.925 5.000Arroz várzea úmida 200 600 3.000Feijão das águas 100 72 720Feijão irrigado 250 300 1.200Quiabo 115 1.725 15.000Tomate 40 2.800 70.000
Fonte: EMATER - Escritório local de Baixo Guandu - Programação Anual 1994
80
".000
6.000
5.000
( !la) 4.000
3.000
2.000
1.000
O
81
(I)
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUQuadro comparativo da produtividade municipale do estadol para alguns produtos agrícolas
Produto Rentabilidade Média ( kg lha) Diferença ( " )
Estado Município Município/EstadoMilho 2.234 2.400 7,43Arroz 2.553 4.316 69.05Feijão 779 1.062 36.32Tomate 50.528 70.000 38.53Café 1.104 470 -42.57
Fonte: Estado: RBGE - 1992 - Produção Agrícola MunicipalMunicípio: Emater Local-1993 - Programação Anual 1994U5N
82
conillol122%
83
arábica78%
1
3.000
2.000
1.000
o51
arábica
Município de Baixo Gtllftl'lldu
cOl1i1lon
stflLdo e
( )
81%
das19%
84
1
(I)
Estaclo e
( )
Estado Município
85
b) Milho - Segundo produto em termos de área plantada, ocupa
3.500 hectares, apresentando uma produção bastante significa
tiva - 8.400 toneladas -, e uma rentabilidade média de 2.400kg
por hectare, considerada uma produtividade elevada em relação
ao Estado (média estadual de 2.234kgjha).
Trata-se de um produto com grande tradição de plantio no muni
cípio, produzido nas áreas de baixada de clima quente, apre
sentando um médio índice de tecnificação, principalmente no
centro e no sul (setor de produção 2 do mapa), onde é plantado
solteiro, visando a comercialização. Nas demais regiões, é
cultivado primordialmente para subsistência das famílias.
c) Arroz - Trata-se de um produto que obtém no município uma pro
dutividade bastante alta em relação ao índice do Estado.
Somando-se o arroz irrigado com o produzido em várzeas úmidas,
a área plantada é de 585ha, com uma produção de 2.525 tonela
das, apresentando uma rentabilidade de 4.316kgjha (Estado:
2.553 kgjha, em 1992).
É produzido principalmente para a comercialização (em média
80% de produção total), com uma percentagem de 66% da área com
irrigação mecânica e o restante em várzea úmida, localizando
se as culturas nas regiões central e sul.
Por ter uma ótima produtividade, é considerado uma potenciali
dade agrícola do município.
d) Feijão - Produzido em todas as regiões do município, é no cen
tro sul onde é cultivado com finalidade de geração de renda
como cultura secundária, apresentando um índice de 80% de co
mercialização da produção total.
(
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
1
-1
86
Esiladlo e
2.400
2.350
2.300
2.250
2.200
2.150Estado
várzea. úmida.
76%
87
2.000
1.500
(t) 1.000·
500
ovárzea.úmida.
1
arroz -rer-.tobiliidt1lde médio entre e
)
6.000
4.000
2.000
o
88
Apresenta uma taxa elevada de produtividade 1.065kg/ha
bastante superior à média estadual, que é de 779kg/ha.
A taxa de tecnificação é considerada média, sendo utilizada a
irrigação mecânica em 71,42% da área total cultivada.
e) 01ericultura - Anteriormente cultivada apenas nas regiões pla
nas, atualmente é uma cultura em expansão no município como um
todo, uma vez que os retornos econômicos atuais são bastante
compensadores e mais rápidos.
Além do tomate - com 40ha plantados e uma produção de 2.800t
e do quiabo - com 115ha e 1.725t, - consideradas culturas com
grande produção, o município produz ainda: pimentão, jiló e
pepino e pequenas hortas de verduras.
Trata-se de uma potencialidade a ser mais explorada, já que o
município possui solo e clima propícios à atividade em nível
empresarial.
f) Fruticultura - Com clima propício ao cultivo de frutas de cli
ma tropical, esta cultura, até bem pouco tempo cultivada em
fundo de quintal, hoje é considerada uma atividade empresarial
em estágio embrionário, encontrando sua maior expressão no
cultivo da manga.
Encomtram-se no municlplo duas propriedades que vêm cultivando
a manga com tecnologia específica: uma com uma média de 2.000
mangueiras da espécie "primorosa" e outra com 600 pés das es
pécies "haden" e "kate".
o produto é embalado de forma que possa atender aos padrões de
qualidade impostos pelo consumidor mais exigente e é vendido
para consumo "in natura", já apresentando aos produtores um
retorno financeiro certo.
3.000
2.500
2.000,
t) .500
1.000
500·
O1
Pn:ldulção de TOlma1terer.talbliliidade média entre Estado e
70.000
60.000
50.000
40.000)
30.000
20.000
10.000
OEstado
89
90
g) Atividades Florestais Produtivas - O reflorestamento com euca
lipto é uma atividade econômica embrionária no município, com
o plantio concentrado nas regiões altas, norte e sudeste. Os
produtores vêm recebendo orientação técnica da Emater no que
diz respeito à melhor localização dos plantios, observando-se
os limites impostos pela legislação ambiental e pelo bom sen
so, e de forma a não comprometer áreas de mata nativa ainda
existente ou em formação* e os solos mais propícios à produção
de culturas alimentares.
Produtores locais participam dos projetos Fomento Florestal da
Aracruz Celulose, com compromisso de venda da produção e Ex
tensão Florestal, com interferência da Emater (300 hectares),
sem compromisso de venda da produção, com a madeira podendo
ser utilizada para consumo próprio das propriedades, venda co
mo lenha para indústrias de cerâmica e alimentares e para cai
xotaria.
Desenvolve-se também no município, com orientação da Emater, o
programa de Extensão Florestal com Essências Nativas, uma ati
vidade altamente recomendada para um município com pouco mais
de 2% de remanescentes de Mata Atlântica e que, se for levada
a sério e intensificada, a longo prazo poderá se tornar bas
tante lucrativa.
*Areas com vegetação sucessora, de porte arbustivo arbóreo (capo
eiras), com grande diversidade de espécies nativas e com tendên
cias a se transformar, pela evolução natural, em mata secundá
ria, não devem ser utilizadas para plantio de eucalipto.
91
Matas com vegetação nativa proporcionam uma grande variedade
de espécie de árvores e plantas que podem ser exploradas/cul
tivadas comercialmente, enquanto produtos florestais: plantas
ornamentais, plantas medicinais, óleos, resinas, perfumes, e
um potencial imenso a ser pesquisado.
Em Baixo Guandu existem 04 produtores que já aderiram ao pro
grama acima, havendo indícios de expansão deste número.
5.3.2 - Produção Animal
A produção animal do município de Baixo Guandu é bastante diver
sificada, encontrando-se praticamente todos os tipos de ativida
des de criação de animais. Entretanto, poucos dados estatísticos
estão disponíveis, uma vez que, afora a pecuária bovina, as de
mais culturas são, em sua maioria, ainda consideradas de subsis
tência.
o quadro a seguir, retrata, em parte, a produção animal do muni
cípio, não estando completo por falta de dados atualizados nas
fontes.
92
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
PRODUÇAO ANIMAL.
ESPECIFICAÇAO
Bovinocultura
Avicultura
Equinocultura
Apicultura
EFETIVO TOTAL
34.882*1
58.000*:2
1.450*3
PRODUÇAO
5.734.000 litros de leite**:2
145.000 dúzias de ovos*:2
450kg de mel*:2
Fonte: Emespe, IBGE e IJSN
OBS:
*1 Dados Emespe
*:2 Dados IBGE
*3 Dados IBGE
1993
1989
1988
5.3.2.1 - Pecuária Bovina
De acordo com informações obtidas no escritório local da Emespe
Empresa Espírito Santense de pecuária, o lnunicípio possui 706
propriedades rurais que se dedicam à pecuária, com um efetivo de
34.882 cabeças de gado, distribuído conforme o quadro e o gráfico
que se seguem.
A pecuária tem como principal finalidade o corte, sendo a pecuá
ria de leite bastante significativa também, com uma produção, em
1989, de 5.734 mil litros de leite, para consumo "Ln natura" e
industrializado.
Na opinião de técnicos da Emespe, o planteI de bovinos do municí
pio está em excelente estado, participando de exposições e lei
lões em várias capitais do país.
MUNIC[PIO DE BAIXO GUANDUPecuária Bovina - situação em maio/1993
Touros313
Bois351
Vacas10.086
Novilhos de 12 a 24 m Novilhos de 24 a 36 m2.474 5.765
Novilhas 12 a 24 m2.243
Novilhas + 24 m7.005
Bezerros -2 m892
Bezerros 2 a 12m2.564
Bezerras -2 m858
Bezerras 2 a 12 m2.331
Total Geral34.882
* Obs; número de pecuaristas atuantes1085 pecuaristas cadastrados
Fonte: EMESPE· Escritório Local de Baixo Guandu
Bezerras ~2 m
Bezerros ~2 m
Novilhas 12 a 24
Bezerras 2 a 12 m
Novilhos de 12 a 24 m
Bezerros 2 a 12 m
Novilhos de 24 a 36 m
Novilhas + 24 m
12.000
95
Existe uma grande diversificação de raças, dentre as quais: HO
LANDES, CIMENTAL, GUZERA, QUIANINO, NELORE, GIR, ITAPOA, CIMOU
ZIN, CHUITZ.
A Emespe, juntamente com os pecuaristas locais, vêm desenvolvendo
ao longo dos anos diversos projetos e programas de controle e me
lhoria da qualidade da bovinocultura guanduense, como os destina
dos a melhoramento genético através de núcleos de inseminação ar
tificial, transferência de embriões, medidas preventivas para
controle de endoparasitos e ectoparasitos do rebanho, elevação
do suporte das pastagens, confinamento para melhoria da produção
de leite, dentre outros.
A estrutura fundiária das propriedades voltadas para a
conforme informações da Emespe, segue aproximadamente o
padrão:
pecuária,
seguinte
- 10% - grandes produtores, que concentram as principais técnicas
e os principais rebanhos;
- 20% - médios produtores, e
- 70% - pequenos produtores.
Todos os produtores, sem excessão, são cadastrados na Emespe, vi
sando o controle de doenças, havendo um acompanhamento de toda a
movimentação do rebanho.
A pecuária bovina, enquanto atividade econômica principal, encon
tra-se concentrada nas regiões central e sul. Nas demais regiões
ela é atividade de subsistência das famílias e a comercialização
é reduzida.
5.3.2.2 - Outros Animais
Eqüinos - O município possui um rebanho eqüino de 1450 animais,
distribuídos entre as raças Mangalarga Marchador, Quarto de Mi
lha, Arabe e outras, possuindo 03 haras que periodicamente reali
zam concursos, exposições e leilões e deles participam.
Caprinos - Encontra-se no distrito-sede do município um proprie
tário/produtor rural que faz da criação de cabras uma atividade
empresarial, industrializando o leite para fabricação de queijos
e doces, comercializando-o também in natura.
Avicultura - O projeto de melhoramento genético da avicultura, da
Emespe, faz repasse de pequenos animais das raças new hampishire,
plymouth, label rouge e marreco de pequim, tendo distribuído mais
de 30 mil cabeças.
Está em fase de implantação uma granja no município, com objeti
vos empresariais.
Ovinos - A Emater, dentro do Programa de repasse de pequenos ani
mais, vem realizando a distribuição de matrizes da raça santa
inês.
Cunicultura - Um projeto de incentivo à criação de coelhos está
sendo levado pela Emater aos produtores rurais.
É importante destacar o apoio logístico dado pela Secretaria Mu
nicipal de Agricultura para o sucesso dos projetos/eventos, in
clusive com repasse de recursos financeiros.
96
5.3.3 - Extrativismo Mineral
o municipio de Baixo Guandu é rico em recursos minerais. Dentre
eles, destacam-se as reservas de argila da melhor qualidade, que
abastecem as tradicionais indústrias cerâmicas, as ainda inexplo
radas reservas de caulim, matéria-prima para fabricação de louças
e porcelanas, situadas na região norte do municipio, e as reser
vas de granito, encontradas em todo o território do município,
com a qualidade exigida internacionalmente, utilizados, dependen
do do tipo, tanto como pedra ornamental quanto como brita, para a
construção civil.
Economicamente, o granito é atualmente o principal produto mine
ral explorado no município. Conforme estudo do DNPM-Departamento
Nacional de Produção Mineral, as principais ocorrências estão na
região de Ibituba. "Nesse sitio, o granito ocorre como um corpo
intrusivo nos paraguaisses, ocupando uma área de 250km2 . A rocha
destaca-se nitidamente no relevo, e nas encostas verifica-se a
presença de matações que chegam a atingir de 30 a 40m de diâme
tro"*l. Nas demais regiões do municipio o granito é também abun
dante, sendo explorado economicamente no centro e no norte do Mu
nicipio.
"O granito é extraido em blocos, em forma de gigantescos parale
lepípedos, com dimensões de 3,Om x 2,5m x 1,5m. Esses blocos po
derão ser (Já o são, atualmente) exportados em bruto pelo porto
*l-Programa de Levantamento Geológicos Básicos do Brasil - Baixo
Guandu - folha SE. 24-Y-C-V-pag. 153. Este estudo cobre apenas
parte do municipio, ficando de fora áreas importantes do nor
te, que são inclusive as atualmente exploradas.
97
de Vitória ou cortados em placas, polidos e transformados em pe
dra ornamental. (No municipio não há beneficiamento no local,
por enquanto). A rocha, em afloramento, é um granito põr:t-iro em
que grandes cristais de feldspato sudébricos se destacam numa ma
triz de granulação grossa, composta por quartzo, feldspato e bio
tita. A rocha polida aSSLW1e uma coloração cinza-clara com uma
leve tonalidade esverdeada, caracterizada pelo feldspato e quart
fo. A bioti ta em forma de agregados parece contornar os grandes
cristais de feldspato, dando ao conjunto uma tonalidade harmonio-
sa"*2.
"A extração de paralelepipedos (blocos) é feita a pal'tir dos ma
tacões que ocorrem isolados e deslocados da posição original.
Através de compressor e marteletes o bloco a ser exportado é ex
traido e colocado em caminhões, através de um guincho estacioná
rio que se chama pau-de-carga"*3.
No caso do uso do granito como material de cons"trução, as pedrei
ras cadastradas no município utilizam "a força humana para o fa
brico de brita e paralelepipedos, como uma forma de ocupaçâ."o da
mão-de-obra, fal'ta e ociosa"*4..
Os quadros que se seguem possibilitam uma visão da importância do
município em termos de localização das fontes de granito, estando
aqui registradas 16,40% do total das reservas deste mineral em
relação ao Estado como um todo. Encontra-se em 4Q lugar no ran
king" dos municípios com maiores reservas registradas, perdendo
apenas para Castelo (lQ lugar), Cachoeira do Itapemirim (2Q lu
gar) e Colatina (3Q lugar).
*2 - Op cit
*3 - Op cit*4. - Op cit
98
99
Quanto aos aspectos ambientais, a extração de granito em Baixo
Guandu ainda não produz interferência marcante no meio ambiente,
de acordo com o relatório do DNPM citado, pois é praticada em lo
cais isolados e desabitados, não havendo agressão física à natu
reza. Com a expansão da atividade, no entanto, os limites am
bientais devem ser respeitados, e a legislação que protege os
cursos d'água, nascentes e remanescentes da Mata Atlântica deve
ser observada. Areas onde se identifique conjuntos que se cons
tituem patrimônio paisagístico, ambiental e de lazer, como por
exemplo, o Cachoeirão de Alto Mutum e seu entorno, devem ser pre
servados.
o granito pode ser explorado em locais onde não haja possibilida
de de comprometimento das bacias hidrográficas vizinhas às áreas
de exploração, e em locais já degradados, onde não exista possi
bilidade para a agricultura. Além disso, a legislação ambiental
exige que as firmas exploradoras realizem um plano de recuperação
ambiental, de modo que a área não se inapta a outros usos. É
preciso viabilizar outros usos futuros para as áreas já explora
das.
No que diz respeito à infra-estrutura, as condições são relativa
mente boas, de acordo com o citado documento do DNPM. As estra
das de acesso, às pedreiras, apesar de não pavimentadas em muitas
partes, são encascalhadas pelas próprias firmas exploradoras, e a
prefeitura faz manutenção constante. O município é servido por
rede elétrica de alta tensão e a comunicação telefônica é facili
tada, tornando o investimento na área uma ótima oportunidade.
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
RESERVAS MINERAIS DE GRANITO, LEVANTADAS ATRAV~S DE RELATORIOS DE
PESQUISAS E CONCESSAD DE LAVRA.
100
UJCAUIAÇftO ESTADO DOESPíRITO SAtHú
Reservas de granito'2 715.672.9BSm3
MUNICIPIO DEBAIXO aUANDU
PARnCIPAçl\OMUMICIPIDJESTADO
Fonte: - Departamento Nacional de Pesquisas Minerais-delegacia do
Ministério das Minas e Energia no Estado do Espirito
Santo - DNPM/ES - Em 04/08/93.
De acordo com a fonte citada, a ma10r parte das reservas
de granito do Estado ainda estào em fase de estudo.
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
CONCESSOES DE LAVRA, AUTORIZACOES DE PESQUISA, PEDIDOS DE AUTORI-
ZAC~O DE PESQUISA ~ REGISTROS DE '··)IE;OR
DOCUMEtHüS CONCESSii:S AUmRHAç~ú PEDIDOS DE REGISTRO DEEXPEIHDOS DE LAVRA DE PESI1UISA AUHlRIZAÇ""N} LICENCIAtlENTú TúTAL
MUNICíPIO DE PESQUISA
Bai~E'f buandu ü4 27 41 lI"' 74.i.
Fonte: DNPM - DMME/ES - 04/08/93.
101
5.3 - SETOR SECUNDARIO
O setor secundário apresenta-se diversificado, apesar de quanti
tativamente ser um parque industrial de pequeno porte, caracteri
zando-se pela existência de:
a) Indústrias beneficiadoras de matérias-primas extraídas ou cul
tivadas no próprio território municipal ou regional e que ex
portam toda sua produção para o Estado, para o país e para o
mundo; e
b) de pequenas indústrias voltadas para o atendimento de demandas
do mercado consumidor local/regional.
o quadro e o gráfico a seguir representam o demonstrativo do se
tor industrial do município no exercício de 1992, por gênero, cu
jos dados foram extraídos do Cadastro Industrial do Espírito San
to, elaborado pelo Ideies-Instituto de Desenvolvimento Industrial
do Espírito Santo.
Pelo que se pode abstrair dos dados e gráficos, predominam, em
termos quantitativos, os gêneros de extração de minerais, as be
neficiadoras de minerais não-metálicos e as indústrias do mobi
liário, cada um com 20,51% do total; em seguida vêm as do gênero
da indústria de produtos alimentares, com 12,8% do total e o gê
nero da indústria do vestuário, calçados e artefatos de tecidos,
com 7,69%.
a) Extração de minerais - Em número de 8 (oito), as empresas de
extração de granito estão relacionadas no quadro a seguir.
Trata-se de uma atividade implantada há mais de 15 anos e em
plena expansão no município, que obteve um crescimento de 50%,
de 1989 a 1993, quanto ao número de firmas implantadas.
RELAÇAO DE FIRMAS EXTRATORAS DE GRANITOS INSTALADAS NO MUNICIPIOS
RAZAO SOCIAL
Marbrasa Mármores do Brasil S/A
Granicap - Granitos Capixaba Ltda
Braminex - Brasileira de Mármore Exportadora S/A
Mineração três Irmãos Ltda
São Caetano Mármores e Granitos Ltda
Granitos Laranjeiras Ltda
Cigramal - Com. Ind. Granitos e Mármores Ltda
Mineração Guandu Ltda
INSCRIÇAO
080.712.81-9
080.794.51-3
081.052.21-9
081.094.76-6
081.182.33-3
081.202.31-8
081.261.60-8
081.350.87-2
Fonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu - out/1993.
b) Indústria de Produtos de Minerais não-metálicos - destacam-se
neste gênero as tradicionais indústrias de cerâmica em geral,
fabricantes dos mais variados tipos de produtos, cuja maté
ria-prima - a argila - é abundante e de ótima qualidade. Em
pregam cerca de 400 pessoas, produzindo para o consumo interno
e externo e com grande potencial para expansão (capacidade de
produção de 2 milhões de peças cerâmicas/dia).
c) Indústria do Mobiliário - Devido ao esgotamento das fontes de
matéria-prima, este gênero de indústria, que anteriormente
constituía-se numa das atividades mais importantes economica
mente para o município, hoje encontra-se em franca decadência.
No futuro, porém, através de efetivos programas de refloresta
mento, poderá novamente se fortalecer.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUSetor Industrial por gênero de indústria..com númerode estabelecimentos e principais produtos (1992 )
Gênero de indústria Número de Principais ProdutosEstabelec.
Extração de minerais 8 -blocos de mármore e granitoProdutos de minerais 8 -lajotas. tijolos. telhas. manilhas. lajes, artefatosnão-metál icos cerâmicos. ladrilhos. muros pré-moldados. vigas
para lajes e tanques.Metalúrgica 1 -esquadrias de ferro e estruturas metálicasMadeira 1 -janelas. esquadrias. portas, janelasMobiliário 8 -móveis em geralCouros. peles. produtos 2 -couro tratado. selas. arreios.e similares
Vestuário, calçados. artefatos 3 -roupas em geral. sapatos. bolsas e cintos.de tecidosProdutos Alimentares 5 -produtos de padaria, beneficiamento e moagem
de cerais. laticínios.Editorial e gráfica 2 -impressosConstrução civil 1 -construção civil
Fonte: IDEIES - '992
102
Constr.
Edit.
Prado Aliment
Extr. mino
Um exemplo de empresa bem sucedida na área, recentemente im
plantada, é o da Granitos Laranjeiras Ltda, situada no distri
to de Alto Mutum. Empregando 40 funcionários, está com uma
produção mensal em torno de 500m3 de granitos em blocos bru
tos, nas tonalidades verde-baía (predominante), branco, preto
e amarelo, utilizando um médio índice de tecnologia. Oitenta
por cento da produção é exportada pelo porto de Vitória, prin
cipalmente com destino ao mercado consumidor italiano. Os
restantes 20% são comercializados para Cachoeiro do Itapemi
rim, Vitória e principais capitais do país.
104
De acordo com seu proprietário, Sr. Lindemberg Júlio
a empresa tem 1.600 alqueires em jazidas registradas
nome - a maior reserva mineral particular do Estado.
projeto para futuro próximo o beneficiamento de parte
produção no próprio município - uma opção das mais
vas*~.
Cardoso,
em seu
Tem como
de sua
lucrati-
De acordo com o prefeito municipal, existem projetos de im
plantação de mais três indústrias beneficiadoras do granito no
município, com recursos do Bandes.
*~-Conforme depoimento do empresário citado, o beneficiamento no
local é bastante vantajoso, uma vez que um tear de boa quali
dade para serrar blocos custa em média US$ 145.000 e o preço
pago a terceiros para serrar um bloco é de US$ 2.500.
d) Indústria de Produtos alimentares - Neste gênero estão incluí
das as indústrias de beneficiamento e moagem de cereais produ
zidos no municípios, as padarias e os laticínios, com destaque
para estes últimos. Encontram-se implantadas no município duas
indústrias de beneficiamento do leite oriundo das atividade
pecuária do município. Trata-se da filial da Parmalat (adqui
rida da SPAM recentemente) com capacidade de recepção de 10
mil litros de leite/dia para fabricação de queijos, manteiga e
leite pasteurizado, e a laticínios Barra do Mutum, que recebe
7 mil litros de leite por dia para a fabricação de manteiga e
produção de 750kg por dia de queijo do tipo muzzarella.
Trata-se de um ramo da indústria com potencialidade para se
desenvolver no município.
De acordo com depoimentos do prefeito municipal, Sr. José
Francisco Barros, é necessário o apoio técnico do governo es
dual, no sentido de realizar estudos visando a aplicação de
energias alternativas para o consumo nos fornos das cerâmicas,
já que a energia tradicional utilizada - a lenha - está
esgotadas.
As principais indústrias de artefatos cerâmicos em atividades
no município são:
- Cerâmica Central Ltda;
- Cerâmica Guandu Ltda;
- Kill Cerâmica Nova Ltda
- Cerâmica Divisa Ltda
105
106
5.5 SETOR TERCIARIO
O setor comércio e serviços do município de Baixo Guandu é bas
tante diversificado, conforme pode-se constatar pelos quadros se
guintes
5.5.1 - Comércio
Neste subsetor predominam, além do segmento bar/restaurante, com
68 estabelecimentos, o segmento tecidos/confecções/calçados, com
38 estabelecimentos, seguido dos supermercados e restaurantes,
com 11 estabelecimentos cada, e farmácias/drogarias/perfumarias,
com 8 estabelecimentos
De acordo com entrevista realizada com o empresário Jonas Carlos
Moreira, presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrope
cuária de Baixo Guandu, o comércio local atende satisfatoriamente
às demandas por produtos diversos de população guanduense, com
qualidade e quantidade suficiente, inclusive para atender a um
incremento futuro de população advinda da industrialização.
Ainda baseado na mesma fonte, o movimento do setor passa
mente por quatro fases, de acordo com o ciclo produtivo do
cípio:
anual
muni-
janeiro a março - movimento fraco;
- abril a agosto - movimento ótimo (época da safra agrícola);
- setembro a novembro - movimento médio, e
- dezembro - movimento especial de natal.
A mão-de-obra do comércio divide-se em 80% assalariados e 20%
mão-de-obra familiar, aproximadamente.
107
As mercadorias que abastecem as empresas comerciais têm como ori
gem principal, além de Baixo Guandu, os municípios de Vitória e
Golatina, seguindo-se as cidades de São Paulo, Rio e belo Hori
zonte, sendo os pagamentos feitos em 30/60/90 dias.
São observadas evasões de receita para Golatina e Aimorés, não
influenciadas pelo preço, mas devidas a deslocamentos em função
de outros negócios. Os preços competem com Colatina.
A Associação Comercial presta os seguintes serviços aos seus 86
associados ativos:
- serviço de proteção ao crédito, através do CASP-Conselho de as-
sistência e Proteção ao crédito;
- assistência Jurídica;
- assistência médica, odontológica e laboratorial;
- serviço de frete.
5.5.2 - Serviços
No subsetor serviços predominam as oficinas mecânicas, elétricas
e borracharias, em número de 34 estabelecimentos, seguidas dos
escritórios de advocacia e contabilidade, com 12 estabelecimen
tos.
Atende razoavelmente às necessidades básicas por serviços da po
pulação urbana do município, buscando acompanhar seu ritmo acele
rado de crescimento, conforme constata-se nos dados demográficos.
É imprescindível, porém, que o setor se modernize paulatinamen
te,para satisfazer demandas cada vez mais exigentes, fruto de um
marketing sem fronteiras veiculado pela média eletrônica global.
MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstabelecimentos comerciais por gênero e número ( 1993 )
Gênero de comércio varejista Número de estabelecimentoBar/restaurante 68Tecidos/confecções/calçados 38Mercearia/armazém/bar-mercearia 12Restau rante 11Supermercado 11Farmácia/drogaria/perfumaria 8Açougues/carnes e derivados 5Armarinhos 4Autopeças e acessórios 4Combustíveis e lubrificantes 4Outros estab. varejistas 4Padaria/confeitaria 4Relojoaria/joalheria 4Vidraçaria 3Comércio atacadista 1Material de construção e elétrico 1ótica 1Papelaria/livraria 1
Fonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu
lOS
I
o 10 20 ao 40 50 60 70
o\O
MUNicíPIO DE BAIXO GUANDUEstabelecimentos de serviços por gênero e número ( 1993 )
Gênero de serviço Número de estabelecimentoOficinas mecânicas, elétricas e borracharia 34Escritórios de advocacia e contabilidade 12Barbearia 10Beleza e estética 10Oficinas de concerto de móveis e eletrodomésticos 9Hotéis e similares 6Transportadora de passageiros e cargas 6Funerárias 2Laboratórios de análises clínicas 2Locadora de vídeo 2Oficinas de manutenção de máquinas 2Serviços fotog ráficos 2Academia de ginástica e esportes 1Serviços de processamento de dados 1
Fonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu
110
Of. de de maq.Locadora de vídeo
Laborat6r. análises clín.Funerárias
passag.e cargasHotéis e similares
Concerto de m6v. e eletr.Beleza e estética
BarbeariaEscrit advoc. e contab.
afiein. mecãn., elétr. borr.liiiij'jjjji'i~~~~'~~~~~'~~~~~_~~~~~_~~~~~Jo 5 10 15 20 25 30 35
MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU
ESTABELECIMENTO BANCARIaS
NOME DO BANCO
Banco do Brasil
Caixa Econômica
Federal
Banco do Estado do
Espírito Santo
Fonte: IJSNjBanestes.
NQ DE AGENCIAS
01 - Distrito Sede
01 - Distrito Sede
01 - Distrito Sede
112
NQ POSTOS DESERVIÇOS
02 Distritos de
Ibituba e Alto
Mutum Preto
Aspectos Administrativos
Aspectos Administrativos
113
6.
6.1 - PODER EXECUTIVO
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
114
A estrutura administrativa do poder executivo municipal está or
ganizada conforme apresentação a seguir:
6.1.1 - Secretarias
- Secretaria Municipal de administração e Finanças
- Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos
- Secretaria Municipal de educação e Cultura
- Secretaria Municipal de saúde e Ação Social
- Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente
6.1.2 - Ocupantes de Cargos
- Lana Mara dos Anjos - Secretaria Municipal de Administra
ção e Finanças
- Terezinha Alves do Carmo Bolzani - Secretaria Municipal
de Saúde e Ação Social
- Ivone das Graças Gomes Garbo - Secretaria Municipal de
Educação e Cultura
6.1.3 - Departamentos
- Secretaria Municipal de Administração e Finanças
- Departamento de Administração
- Departamento de Finanças
. Ronaldo Zandomênico
- Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos
- Departamento de Obras
· Nilson Alcântara
- Departamento de Serviços Urbanos
· Geraldo Inácio Rodrigues
- Secretaria Municipal de Educação e Cultura
- Departamento de Ensino
· Claúdia Augusta Teixeira Magalhães
- Departamento de Cultura e Turismo
- Departamento de Esportes e Lazer
· Geraldo Moreira da Silva
- Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social
- Departamento de Saúde
- Departamento de Ação Social
- Departamento de Vigilância Sanitária
· Marcus Vinícius de Almeida Leão
115
- Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente
- Departamento de Des. Agropec. E Interior
· Irineu Klitske
- Departamento de Estradas e Pontes
· João Manoel Rigamonte
- Departamento de Meio Ambiente
6.1.4 - Quantitativo de pessoal/Regime Jurídico
- Celetistas: 154 servidores
- Estatutário: 163 servidores
- Magistério: 180 servidores
- Inativos: 24 servidores
- TOTAL: 521
6. 2 - PODER LEGISLATIVO
- Estrutura Administrativa
- Funcionários
Secretária
· Tesoureiro
· Contador
· Servente
· TOTAL: 04
116
01
01
01
01
- Vereadores
· Maria da Glória Paiva
Hércules José de Souza
· Levi ramos Simões
· Josias Eccel
Geraldo Scárdua
· Aristides Debortoli
José Luiz de Oliveira
· Jair da Luz
· Adalberto da Cunha Ramaldes
· Luiz Shwambach
· Pedro Bussular Filho
· Arnaldo Albano
· Sebastião Rodrigues
· Elcio Alves
Joaquim Luiz Mendes
117
PMDB
PMDB
PMDB
PMDB
PDT (Presidente)
PDT
PDT (Vice Presidente
PSC
PSDB
PFL
PFL
PFL
PFL
PRN
PDS
118
PAR.TE II
LEVANTAMENTO DE POTENCIALIDADESE OPOR.TUNIDADES DE INVESTIMENTOS
Levantamento das Potencialidades locais e oportunidades deInvestimentos
Levantamento das Potencialidadas locais e oportunidades daInvestimentos
119
7.
7.1 - INTRODUQAO
120
VANTAGENS LOCACIONAIS, POTENCIALIDADES EOPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS
o município de Baixo Guandu em sua atual administração, no con
texto da interiorização do desenvolvimento econêmica e ambiental
mente sustentável, está empenhado em crescer na crise.
Desfrutando de vantagens locacionais privilegiadas e estrategica
mente situado dentro de um sistema de transporte integrado - ro
dovias, ferrovias, porto (Corredor Centro-Leste)-, o município
ainda oferece como suporte infra-estrutura capaz de alavancar o
desenvolvimento desejado.
Além de possuir um sistema original de incentivos fiscais e cre
ditícios, e contar com diversas instituições de apoio e assistên
cia ao investidor (vide anexo), Baixo Guandu já consagra a exis
tência de um distrito industrial localizado na Vila Kennedy (se
de) ,com área total de aproximadamente 23.000m2 (vinte e três mil
metros quadrados) e completa infra-estrutura, que está sendo am
pliado com mais 100.000m2 (cem mil metros quadrados) à margem da
BR-259. (Vide Croqui).
7.1.1 - O Mercosul e a Agricultura do Espírito Santo
Notícia veiculada no jornal "A GAZETA" de 22/11/93, dá conta
de que, a partir de primeiro de janeiro de 1995, as fronteiras
estarão abertas para a formação do Mercosul (Mercado Comum do
Sul), envolvendo o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai num
mercado potencial de 200 milhões de habitantes. A livre circula-
CROQUI DA ÁREA URBANALOCALIZAÇÃO DA INFRA - ESTRUTURA
25····~\3__--_
fi {o
D oC E
LEGENDA
-11111111111
G li.q 1-
O
ÁREA INDUSTRIAL
ÁREA URBANA
ESTACÃO FERROVIÁRIARIO DOCE
AEROPORTO
ESTRADA DE FERROVITÓRIA/MINAS
CROQUI DA ÁREA URBANALOCALIZAÇÃO DA INFRA - ESTRUTURA
121
Z5'!..9_---_
11 Io
LEGENDA
1I111111111
oG (j
,q '" o
ÁREA INDUSTRIAL
ÁREA URBANA
ESTAÇÃO FERROVIÁRIARIO DOCE
AEROPORTO
ESTRADA DE FERROVITÓRIA/MINAS
122
ção de bens, serviços e fatores produtivos certamente acarretará
algumas modificações na economia dos países envolvidos e em par
ticular na agricultura brasileira, que será certamente o setor
mais impactado.
De modo geral, o Brasil deverá levar vantagem no comércio de pro
dutos industrializados e desvantagens nos produtos agropecuários.
Com relação a estes últimos, a situação para o Espírito Santo
pode ser vista da seguinte forma: o Estado apresenta condições
de explorar melhor o mercado de frutas tropicais (abacaxi, manga,
banana, etc), cacau e seus derivados, pimenta-do-reino e o café,
nosso principal produto agrícola. Por outro lado, ficam vulnerá
veis produtos como: leite e seus derivados, carne bovina, alho e
pescado, que merecerão bastante atenção para se manterem competi
tivos.
Anualmente a Argentina consome cerca de 500 mil sacas de café,
sendo 50% provenientes do Brasil e 50% da Colombia. Com o
Mercosul, a margem de preferência do Brasil será maior e, portan
to, estará se abrindo a oportunidade para se explorar melhor esse
mercado.
Torna-se necessário que todos os segmentos envolvidos com a agro
pecuária intensifiquem as discussões sobre o assunto, notadamente
no que se refere à produtividade e a qualidade dos produtos que
certamente sofrerão maior competitividade no mercado com os pro
dutos oriundos, principalmente, da Argentina e do Uruguai.
7.2 - VANTAGENS COMPARATIVAS*
Dentre as vantagens comparativas, pode-se destacar:
*Conforme Sedes, "Porque e como investir em Baixo Guandu" - 1992.
123
7.2.1 - Estaduais
o Espírito Santo, devido à sua situação geográfica, oferece uma
série de vantagens em relação a outros estados:
- finanças públicas saneadas;
- localização geográfica privilegiada (Região Sudeste) e estraté
gica, sem apresentar os inconvenientes presentes em grandes cen
tros industriais do País;
- conta com completa infra-estrutura física (há disponibilidade
de energia, água, terrenos industriais, etc.);
- abriga, devido às suas águas costeiras profundas, o mais moder
no complexo portuário da América Latina;
- possui recursos minerais abundantes, localizados em áreas de
fácil acesso (mármore, granito, sal-gema, etc);
- apresenta uma das melhores infra-estruturas rodo-ferroviárias
do País, pois é servido, dentre outras, pelas ERs 101 e 262 e pe
las estradas de ferro Vitória a Minas e Leopoldina;
- as áreas agricultáveis são aptas à mecanização;
- situa-se próximo aos maiores centros emissores de turismo do
País;
- forma mão-de-obra qualificada, em vários níveis e especialida
des;
- possui um sistema original de incentivos fiscais e creditícios
e conta com diversas instituições de apoio e assistência ao in
vestidor;
124
- terceiro maior produtor de café do país, com uma previsão de
vendas para o exterior de 4,1 milhões de sacas, em 1993.
7.2.2 - Municipais
- incentivos fiscais concedidos pela prefeitura e possibilidade
de doação de terreno em área industrial;
- disponibilidade de reservas de granito
pIoradas há mais de 15 anos) e de caulim
louças/porcelanas);
(de alta qualidade,
(para fabricação
ex
de
- alto índice de segurança e baixíssimos níveis de criminalidade;
- é servido pela EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas que
faz parte do "Corredor de Transportes Centro-Leste";
- dispõe de todos os incentivos e benefícios fiscais e credití
cios existentes no Espírito Santo;
- existência de aeroporto (capacidade para operar até com aerona
ves turbo-hélice de médio porte), de propriedade municipal;
- relevo variado (até 1.380m), o que permite a coexistência de
diferentes tipos climáticos;
- é servido pela BR-259 (em ótimas condições) e pela Rodovia Bai
xo Guandu - Aimorés;
- grande disponibilidade de infra-estrutura social (escolas, cre
ches, hospital);
- reservas de água de ótima qualidade e rede hidrográfica despo
luída;
125
- ótimo sistema de tratamento de água (o Município foi pioneiro
na fluoretação), com obras de duplicação já contratadas;
- capacidade de produção de 2 milhões de peças cerâmicas/dia,
atualmente exportadas em sua maioria para a Bahia;
- incentivo municipal à produção agrícola (cessão de tratores e
implementos variados);
- mais de 90% da Zona Rural eletrificada; e
- conta com grandes empresas de beneficiamento de leite (capaci
dade média de recepção de 10 mil litros de leite/dia cada uma).
7.3 - POTENCIALIDADES AGROPECUARIAS
7.3.1 - Oportunidades de Investimento na Agricultura
a) Café - a redução na safra de vários países, somada às negocia
ções dos países produtores para formar um novo acordo interna
cional, provocando uma reação nos preços a partir do início de
1993, vem demonstrar que o café está saindo da crise, tornando
a cafeicultura novamente atrativa.
No município de Baixo Guandu ela é uma atividade especialmente
vantajosa, visto que o solo, o clima e o relevo são propícios
tanto ao cultivo do conillon quando do arábica.
Sugere-se que o café seja cultivado com base em tecnologias
modernas, com aperfeiçoamento genético, através de mudas clo
nais, por exemplo, e que seja produzido de forma intensiva, em
áreas menores. Nas pequenas propriedades sugere-se o associa
tivismo para beneficiamento, aquisição de insumos, armazenagem
e comercialização.
126
Melhoria da qualidade e aumento da produtividade*, com medidas
facilitadoras do crédito e da comercialização fazem do café
uma oportunidade promissora.
Com o Mercosul, a margem de preferência do café do Brasil será
maior para o consumo dos países membros o que abre oportunida
de para a melhor exploração deste produto, conforme o enge
nheiro agrônomo Dalmo Nogueira da Silva, Coordenador do Merco
sul/Deag, em artigo no jornal "A GAZETA", 22/11/93.
b) Milho - cultura tradicional no município e com alta rentabili
dade, motivada pelo clima perfeito - quente e relevo propício
- longas áreas de baixada, sua produção resulta em comerciali
zação certa, com possibilidade de industrialização.
c) Arroz - com uma produtividade elevada - 4.316kg/ha - 71% acima
da RM/ha do Estado, seu cultivo é uma potencialidade do muni
cípio, que possui relevo propício para o plantio em várzeas ou
com irrigação (aspersão ou gravidade) facilitada pelos muitos
rios e nascentes que cortam seu território e nele brotam.
d) Feijão - também com uma rentabilidade média por hectare eleva
da - 1062kg/ha, 36% acima da taxa estadual - e condições cli
máticas e de relevo apropriadas, o cultivo do feijão pode ser
incrementado no município.
* Com o objetivo de melhorar a qualidade do café capixaba foi
criado em 16/12/93 o Centro de Desenvolvimento Tecnológico do
Café (Teccafé) - entidade privada que reúne representantes de
produtores, exportadores, beneficiadores e demais categorias de
apoio.
127
e) Olericultura - nas regiões altas - norte e sudeste - e nas de
mais onde a irrigação é possível, a olericultura no município
é uma potencialidade rentável, visto os exemplos obtidos com a
grande produção atual de quiabo e tomate.
f) Fruticultura - a fruticultura de clima tropical é uma excelen
te alternativa de investimento na agricultura, haja vista as
experiências com o cultivo da manga, um produto de custo bai
xíssimo na produção - pouquíssima mão-de-obra e não-necessida
de de gastos com adubos e defensivos químicos. A produtivida
de é ótima e as espécies variadas, sendo as mais comer
cializáveis a "primosa", a "haden", e a "kate". A comerciali
zação é para consumo in natura ou venda para agroindústrias.
Com a entrada do país no Mercosul, o ramo da fruticultura de
clima tropical tem grandes chances de levar vantagem em rela
ção aos outros países, conforme artigo do Coordenador do
Mercosul/Deag-Dalmo Nogueira da Silva.
g) Atividades Florestais Produtivas
g.l) Reflorestamento com eucalipto/pinus - florestas de rápido
crescimento, com plantio incentivado desde que respei
tados os limites ambientais (ver análise capítulo 5). Sua
produção poderá ser utilizada ou comercializada para os
mais diferentes usos:
- uso residencial - consumo de lenha;
- uso agropecuário - consumo de lenha na secagem de grãos
e demais usos nas propriedades rurais (mourões, esco
ras, etc.);
- na construção civil - atividades de escoramento e como
material de construção propriamente dito;
- caixotaria - fabricação de embalagens para uso agríco
la;
128
setor siderúrgico - carvão vegetal;
setor industrial - consumo de madeira como energia nas
cerâmicas, padarias, torrefação de café, bebidas, fri
goríficos, etc.
Com a escassez de madeira, o plantio de eucalipto é jus
tificado pelo crescimento rápido e como preservação do
que ainda resta da mata nativa. Como investimento de re
torno mais a longo prazo, porém permanente, o mais dese
jável é a:
g.2) Extensão florestal com essências nativas, que, além da
mais que necessária reposição florestal, permite, a médio
prazo, a exploração dos chamados produtos florestais já
citados anteriormente - plantas ornamentais e medicinais,
óleos e resinas, perfumes, etc. A longo prazo, madeiras
de lei.
7.3.2 - Pecuária
a) Bovinocultura mista - o relevo plano das regiões central e sul
permite extensas áreas de pastagem, que, somadas ao baixo cus
to da mão-de-obra e à facilidade da comercialização, fazem
desta atividade uma das mais economicamente importantes do mu
nicípio, tanto no que se refere à pecuária de corte como à de
leite. A bovinocultura é, indubitavelmente, uma oportunidade
de investimento no município, com potencial para industriali
zação da carne - fabricação de embutidos, por exemplo, e do
leite - laticínios implantados e potenciais.
o pecuarista pode contar com os serviços do escritório local
da Emespe-ES , no controle e melhoria da qualidade da bovino
cultura, visando a saúde do gado e o incentivo ao melhoramento
genético, através de: núcleos de inseminação artificial exis-
tentes e a se criar; técnicas de transferência
elevação do suporte das pastagens, confinamento
da produção do leite, dentre outros.
129
de embriões;
para aumento
b) Eqüinos - as mesmas facilidades de relevo e clima acima des
critas são extendidas à criação de cavalos de raça, atividade
já implantada no município, que possui dois haras.
c) Caprinocultura - em regl0es de relevo montanhoso, no norte e
sudeste do município é propícia a criação de cabras, com po
tencial para industrialização do leite - pasteurização e quei
jos.
d) Piscicultura - atividade econômica facilitada pela quantidade
de rios, córregos e nascentes existentes no município, com
tecnologia orientada pela Emater, para a criação de diversas
espécies de peixes e crustáceos, com repasse de alevinos e
possibilidade de ajuda da prefeitura e da Cida-Companhia Inte
grada de Desenvolvimento Agrícola, na construção de viveiros.
Trata-se de um negócio rentável e que permite uma melhoria na
qualidade da alimentação do produtor rural - proteínas de boa
qualidade e em razoável quantidade, num curto espaço de tempo
e de área.
7.4 - POTENCIALIDADES INDUSTRIAIS
7.4.1 - Oportunidade de Investimento em Indústria de Extração e
Beneficiamento de Produtos de Minerais não-metálicos.
a) Extração e beneficiamento do Granito (ver análise nos itens
específicos do capítulo anterior):
- extração em blocos brutos;
- produção de chapas e ladrilhos para o mercado interno e
principalmente para exportação;
130
implantação de indústria de máquinas para beneficiamento do
granito e do mármore.
b) Cerâmicas e fabricação de peças cerâmicas para decoração e pa
ra a construção civil:
- introdução de novas tecnologias para o fornecimento de ener
gia para os fornos das cerâmicas* e na área de padronização
de produtos.
c) Extração de Caulim e beneficiamento para fabricação de louças
(decorativas, utilitárias e sanitárias).
d) Indústria de pré-moldados (brita e cimento) - estruturas e ar
tefatos diversos.
7.4.2 - Oportunidades de Investimentos em Indústrias de Produtos
Alimentares:
- industrialização do leite e da carne bovina - produtos laticí
nios diversos, embutidos de carne;
- industrialização dos principais produtos agrícolas do municí
pio: milho, arroz, feijão, café;
* O Prefeito Municipal citou como a opção mais viável no futuro
para o município a energia solar um recurso energético renová
vel e ilimitado, perfeitamente adaptado ao clima guanduense,
além de economicamente eficiente e altamente ecológico. É um
desafio a ser enfrentado pelas instituições ligadas à área de
ciência e tecnologia, urgentemente.
131
- industrialização da manga e outras frutas tropicais, para ob
tenção da polpa preservada e/ou sucos concentrados a serem uti
lizados na indústria nacional de sucos e sorvetes, na fabrica
ção de doces, geléias, vinhos, licores e vinagres.
7.4.3 - Oportunidades de Investimento em Indústria do
rio, Calçados e Artefatos de Tecidos:
Vestuá-
- indústria de calçados e artefatos de couro podendo aprovei-
tar a produção de couro bovino tratado, do curtume local;
- indústria de confecções - artigos de cama, mesa, banho e roupas
em geral, malharias, tinturarias, estamparias. (O município pos
sui acúmulo de mão-de-obra qualificada e com experiência no ramo.
Além disso, a produção capixaba destaca-se no cenário nacional
pela qualidade e criatividade. Poderá também o município, pela
proximidade, atender à demanda da terceirização do pólo de Cola
tina. )
7.5 - POTENCIALIDADES DO SETOR TERCIARIO
Constituem-se oportunidades de investimento no setor comércio e
serviços do município:
- restauração e modernização do Mercado Municipal, para comercia
lização direta do produtor ao consumidor, e criação de uma es
trutura de integração (armazenagem, transporte, comercializa
ção) entre os produtores locais e a futura Central de Comerciali
zação de Hortigranjeiros de Colatina*.
- comércio de material elétrico;
132
- criação de um centro regional de cultura, aproveitando as ins
talações do antigo Cine Alba, com 600 lugares;
- implantação de uma emissora de rádio.
7.6 - POTENCIALIDADES TURISTICAS
O relevo e o clima de montanha, observados principalmente na re
gião sudeste do município, onde a altitude chega a 1380m no dis
trito de Ibituba. proporcionam ao turista potencial e viajan
tes, ar puro e inúmeros atrativos naturais - rios, grutas, que
das d'água. cachoeiras, em áreas que, se dotadas de infra-es
trutura (energia elétrica, água e acesso rodoviário), podem-se
constituir em oportunidades de investimento em:
- hotéis-fazenda, pousadas de campo, áreas de camping, restauran
tes;
- agroturismo - alternativa de integração de programas turísticos
com as unidades de produção agrícola locais.
* Central de Comercialização de Hortigranjeiros de Colatina
proposta elaborada pelo Instituto Jones dos Santos Neves, aten
dendo a uma demanda da prefeitura municipal. Sua implantação
está prevista para a cidade de Colatina, mas a abrangência é
para uma área de 11 municípios polarizados por esse município
incluindo Baixo Guandu - que teriam suas atividades de compra e
venda de hortigranjeiros direcionados para a Central.
Conclusão
8.
EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
134
CONCLUSliO
A retomada do crescimento da economia capixaba com justiça so
cial, adotando métodos e modelos que, de um lado, evitem alijar
parcelas significativas da população, e de outro, procurem fa
cilitar e adequar a inserção de contingentes de mão-de-obra no
processo produtivo, como forma de assegurar emprego e redistri
buição de renda e, ainda, sustentar o desenvolvimento econômico
em equilíbrio com a natureza, é meta que deve ser continuamente
perseguida pelos governos do Estado e dos municípios, visando
alcançar a melhoria da qualidade de vida e a conseqüente
erradicação dos bolsões de pobreza.
O município de Baixo Guandu se insere neste contexto à medida que
procura desenvolver-se de forma harmônica e equilibrada, podendo
dar uma grande contribuição para um novo modelo de desenvolvimen
to.
O "Desenvolvimento sustentável" não pode ser reduzido apenas à
questão do meio ambiente ecológico mais racionalmente protegido e
conservado. Tampouco serão as "tecnologias apropriadas" ou a
economia planificada que, isoladamente, possam assegurar desen
volvimento mais harmônico e sobrevivência da espécie humana. A
visão integrada e holística do mundo, da sociedade e da
trajetória dos homens requer, além da educação e conscientiza
ção permanentes, diferentes relações de produção. Como alterna
tivas tem-se que os produtores possam se associar em um sis
tema de cooperação livre e conscientemente consentidos, para
submeter e controlar os processos econômicos a uma vontade cole
tiva.
135
Crescimento econômico não significa, necessariamente, mais igual
dade e justiça social. Ao se deslocar, sem invalidar a ênfase do
crescimento econômico, para o conceito de desenvolvimento susten
tável - baseado em uma relação de complementariedade, na qual uma
melhoria de qualidade de vida seria uma conseqüência do próprio
processo de expansão e crescimento econômico, elimina-se a di
cotomia de que ganhos de um lado (preservação do meio ambiente)
trariam perdas de outro (crescimento econômico). Indubitavelmen
te, as políticas em curso têm privilegiado o "crescimento" em de
trimento do "ambiente".
As diferentes técnicas de avaliação e apreciação dos impactos am
bientais devem ser aplicadas a todos os projetos de investimento,
na indústria, nos transportes, na geração de energia, na agricul
tura ou na infra-estrutura turística, a fim de se preencherem as
condições mínimas de desenvolvimento sustentável. A importância
desses procedimentos reside menos em seus aspectos quantitativos
e contábeis do que em sua contribuição à identificação explícita
de custos e danos causados ao meio ambiente e à sociedade por
agentes ou processos destrutivos.
Um mecanismo mais eficaz e dinâmico é configurado pela integração
crescente entre as políticas econômicas e a gestão dos recursos
naturais e ambientais, sob forma de "diretrizes preventivas". Os
problemas ambientais devem formar parte integrante do planejamen
to e da execução dos projetos de desenvolvimento dos diferentes
setores, o que significa dizer que meio ambiente e economia não
podem ser tratados como fenômenos isolados, no alcance do "pro
gresso" econômico e social. E, ainda, os critérios de eficiência
econômica orientados apenas pelas forças de mercado não levam à
redução de desigualdades sociais e regionais e ao uso racional
dos recursos naturais. Um novo paradigma de desenvolvimento deve
permitir uma profunda revisão das práticas atuais de incorporação
do patrimonio natural, através de novas formas de organização so
cial e de novos padrões de produção e consumo.
136
A faculdade de formular uma lei orgânica e um Plano Diretor,
atribui ao município a condição de "locue" privilegiado do conta
to mais direto e estreito com a população. Tais desafios reque
rem, portanto, o fortalecimento da capacidade de planejar do mu
nicípio. A estratégia de desenvolvimento democrático e ambien
talmente sustentável se pauta exatamente na promoção de mudanças
estruturais na sociedade, o que pressupõe a emergência de inte
resses divergentes quando não contraditórios. Finalmente, uma
estratégia de desenvolvimento sustentável requer a superação de
uma visão exclusivamente geo-política no uso e conservação dos
recursos naturais e dos espaços sociais.
INSTRUMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
Na construção de um novo estilo de desenvolvimento assume papel
central a estratégia de formação de recursos humanos, da qual re
sulte a universalização do acesso à educação básica e à conscien
tização da população com respeito aos problemas ambientais.
- Política Pública na área social voltada para a formação de re
cursos humanos;
- Ampliação e intensificação na formação de educadores e profis
sionais dos mais diversos ramos da ciência;
- Enfatizar a participação dos produtores em decisões que afetem
seus destinos e na descentralização sistemática do aparelho de
cisório;
- Políticas específicas em função das peculiaridades regionais e
da promoção prioritária de atividades geradoras de emprego.
Importante observar também que o município,
cal para a normatização e concretização das
enquanto espaço 10
ações de caráter pú-
137
blico e das ações de caráter privado, deve reunir esforços no
sentido de produzir uma nova confluência cultural e assim esta
belecer uma relação de qualidade diferente com a natureza, da
qual todos são partes responsáveis.
138
ANEXOS
139
ANEXO A
INCENTIVOS FISCAIS E CREDITICIOS ESTADUAIS
o Estado do Espírito Santo dispõe de mecanismos legais que impul
sionam a economia capixaba de modo criativo e eficiente há mais de
vinte anos. Esses mecanismos compõem um conjunto denominado Sis
tema de Incentivos Fiscais do Espírito Santo, constituído por três
instrumentos distintos, a saber:
- Funres - Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito
Santo
Fundo constituído por recursos oriundos de aplicações do Imposto
de Renda (parcela dedutível de até 33%) e do ICMS a ser recolhido
(5%) de empresas instaladas no Espírito Santo. Dos recursos do
Funres podem ser beneficiados as seguintes atividades: empreendi
mentos industriais, agropecuários, de pesca, de turismo, de explo
ração de vias de comunicação e transportes e complexos energéti
cos, armazenagem, de natureza cultural e de alta tecnologia. A
participação do Funres nos empreendimentos poderá realizar-se das
seguintes formas:
a) Subscrição de Debêntures (conversíveis ou não-conversíveis) - o
montante aplicado em cada projeto obedecerá aos limites de 25 a
75% do capital(~) da empresa. O percentual de debêntures fi
nanciado estará limitado a até 30 e 50% do investimento total,
respectivamente, nos casos de projetos de implantação e de am
pliação, modernização ou diversificação. As debêntures deverão
render juros de 4% a a mais TR, e seu prazo de vencimento é de
até oito anos, incluída a carência;
(~)Investimento menos financiamento.
140
b) Operação de Crédito - refere-se a empréstimos ou financiamentos
a pessoas físicas ou jurídicas cujos empreendimentos se locali
zem no Estado do Espírito Santo. Compreende: financiamentos
para investimento fixo e misto, pequenos produtores e pescado
res artesanais, máquinas e equipamentos, acionistas de empresas
apoiadas pelo Geres, projetos culturais e artísticos e desen
volvimento e comercialização de softwares; e
c) Opção Direta - a empresa que optar pelas deduções de IR e ICMS
pode utilizar até 70% do valor desses recursos para aplicar em
projetos próprios.
- Fundap - Fundo para o Desenvolvimento das Atividades Portuárias
O Fundap tem como objetivos: ampliar a renda do setor terciário
local, promover novos investimentos(~) no Espírito Santo e possi
bilitar o acesso a recursos para capital de giro de longo prazo a
empresas cadastradas no Fundo.
O financiamento pode chegar a até 7,4% do valor de venda das mer
cadorias exportadas e/ou importadas e apresenta juros de 3% a a
durante a carência e de 6% a a durante a amortização, cujos prazos
são de 5 e 10 anos, respectivamente.
(~)Em atividades industriais, agropecuárias, de pesca, de turismo,
de florestamento e reflorestamento, nos setores de prestação de
serviços, saúde, educação, transporte, infra-estrutura não-gover
namental, construção não-habitacional e em empreendimentos de na
tureza cultural e comercial.
141
Podem beneficiar-se dos recursos do Fundo empresas cujas ativida
des estejam sujeitas ao recolhimento de ICMS no Espírito Santo e
que não operem com produtos tradicionais da pauta de exportação
capixaba.
As empresas cadastradas podem contar, ainda, com a postergação do
prazo de recolhimento do ICMS, que será efetuado até o 30Q dia do
2Q mês subseqüente ao encerramento do mês em que se der a saída da
mercadoria do estabelecimento. Tal benefício é válido tanto para
a atividade de importação quanto para a de exportação.
- Postergação do Prazo de Recolhimento do ICMS
Os beneficiários da postergação de recolhimento do ICMS no Espíri
to Santo são:
a) empresas que vierem a desenvolver nova atividade industrial no
Estado (Decreto NQ 2.712 - N/88) - 6 meses para pagamento do
imposto, por um período de 36 meses (empreendimento situado na
Grande Vitória) a 48 meses (projetos instalados nos demais mu
nicípios capixabas), sem juros e sem correção monetária;
b) empresas sediadas no Espírito Santo que ampliarem ou moderniza-
rem seu parque industrial (Decreto NQ 3.208 - N/91) mesmas
disposições contidas no item a;
c) adquirentes de equipamentos, máquinas e aparelhos importados do
exterior ou provenientes de outros estados, destinados a inte-
grar ativo fixo (Decreto NQ 3.053 - N/90) - postergação da di-
ferença do ICMS a recolher por até 6 meses após o prazo de im-
plantação do projeto, sem juros e sem correção monetária.
142
Findo esse prazo, o valor a recolher pode ser postergado em até
12 meses, hipótese em que o valor a recolher será corrigido mo
netariamente;
d) fabricantes de máquinas, equipamentos e aparelhos destinados a
integrar ativo fixo de estabelecimento industrial sediado no
Espírito Santo (Decreto NQ 3.265/91) - prorrogação, por 6 me
ses, do prazo de recolhimento do ICMS devido na saída das mer
cadorias, sem juros e sem correção monetária; e
e) empresas comerciais em implantação ou expansão que utilizarem o
sistema portuário e/ou ferroviário do Corredor de Transportes
Centro-Leste (Decreto NQ 2.712 - N/88) - 03 meses de prorroga
ção para pagamento do imposto, sem a incidência de juros ou
atualização monetária.
Considerando, por hipótese, uma inflação mensal de 20%, a poster
gação equivaleria, na prática, a uma redução de 66% no valor do
ICMS que seria pago no final do prazo (sem levar em consideração
os ganhos financeiros obtidos se as importâncias equivalentes ao
imposto fossem aplicadas a taxas de mercado).
Deve-se ressaltar, ainda, que o Espírito Santo possui todas as li
nhas de crédito oficiais vigentes em outros estados sendo oferta
das pelas redes bancárias pública e privada e, especialmente, pe
lo Bandes - Banco do Desenvolvimento do Espírito Santo S/A
Banestes-Banco do Estado do Espírito Santo S/A. São mecanismos de
apoio financeiro que abrangem investimentos fixos e mistos e de
conservação e controle do meio ambiente, máquinas e equipamentos
(nacionais ou estrangeiros), modernização de atividades de comér
cio e serviços, pequena produção agrícola e pesqueira e empreendi
mentos de base tecnológica e de natureza cultural.
143
Informações mais detalhadas relativas aos incentivos fiscais do
Espírito Santo ou às linhas de crédito disponíveis devem ser bus
cadas junto ao Bandes - órgão gestor dos recursos, cujo endereço
encontra-se no Anexo B deste documento, sob o titulo "Instituições
Capixabas de Apoio ao Desenvolvimento Econômico".
144
ANEXO B
INSTlTUIÇQES CAPIXABAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO
IJSN - Instituto Jones dos Santos Neves
Autarquia Estadual vinculada à Secretaria de Estado de Ações Es
tratégicas e Planejamento. Como instituição pública de apoio ao
planejamento governamental, vem acompanhando e analisando o desen
volvimento capixaba, buscando constantemente responder, com efi
ciência e qualidade, às demandas formuladas por seus parceiros e
clientes.
Endereço: (SEDE)
Av. Cesar Hilal, 437 - 1Q andar
Praia do Suá - Vitória Espírito Santo
CEP.: 29052-230
PABX: 227.5044 - FAX: (027) 227.5067
- Sedes - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico
A Sedes tem como objetivos principais a identificação e a promoção
de negócios, o estudo e a proposição de medidas fiscais que esti
mulem a instalação de novas indústrias, a prestação de assistência
a empresários interessados em investir no Estado, o acompanhamento
e o apoio à implantação de novos projetos e expansões, a elabora
ção de perfis setoriais e de negócios e a interiorização do desen
volvimento econômico estadual.
Endereço: Av. Princesa Isabel, 629, 4Q andar
CEP.: 29010-904 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Telefone/Fax: (027) 222.5833
145
- Geres - Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do
Espírito Santo
As principais finalidades do Geres são disciplinar e administrar
os recursos financeiros que compõem o Funres: analisar e aprovar
os projetos e programas destinados a obter assistência financeira
com recursos do Funres: acompanhar e fiscalizar a execução de pro
gramas, com seus respectivos projetos; autorizar a liberação, pe
lo banco operador do sistema - Bandes - dos recursos a ele atri
buídos.
Endereço: Rua Alberto de O. Santos, 42
Cep.: 29010-250 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Tel.: (027) 223.6133
Fax: (027) 222.3975
- Bandes - Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A
o Bandes, vinculado à SEDES, financia: projetos de implantação,
expansão ou racionalização de empresas, capital de giro, importa
ção e exportação, modernização, racionalização e desenvolvimento
de atividades industriais, agrícolas e turísticas, comércio, pres
tação de serviços essenciais, infra-estrutura, cultura e setor pú
blico e projetos de desenvolvimento tecnológico e de controle am
biental. Para tanto, conta com recurso próprio, do Funres, do
BNDES, da Finep, da Finame e da Embratur.
Endereço: Av. Princesa Isabel, 54 - Centro
CEP.: 29010-906 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Telefone: (027) 223.8333
Fax: (027) 223.6307
146
- Banestes - Banco do Estado do Espírito Santo S/A
o Banestes é um banco comercial, cuja multiplicidade de ações ab
sorve os mesmos serviços de uma instituição privada. Junto com o
Bandes, o Banestes apóia atividades empresariais em todos os seg
mentos econômicos.
Endereço: Av. Princesa Isabel, 174, bloco A, 16Q andar
CEP.: 29010-900 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Telefone: (027) 223.2511
Fax: (027) 222.0530
- Suppin - Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial
A Suppin, órgão vinculado à Sedes, presta todo o apoio ao empresá
rio na aquisição de terrenos em distritos industriais por ela ad
ministrados e é responsável pela implantação e manutenção da in
fra-estrutura existente nessas áreas.
Endereço: Av. Princesa Isabel, 629, 4Q andar
CEP: 29010-904 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Telefone: (027) 222.0911
- Emespe - Empresa Espírito-Santense de Pecuária
Vinculada à Seag - Secretaria de Estado da Agricultura - tem por
finalidade o desenvolvimento de atividades e projetos de apoio ao
setor pecuário estadual.
Endereço: Rua Raimundo Nonato, 135
CEP: 29010-540 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Telefone: (027) 222.1306
147
- Emcapa - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária
Também vinculada à Seag e integrada ao sistema nacional de pesqui
sa (coordenado pela Embrapa), tem como principal linha de ação a
busca, geração e/ou adaptação de novas técnicas que permitam o au
mento da produtividade agrícola e a melhoria das condições de vida
dos agricultores locais.
Endereço: Rua Alberto de O. Santos, 42
CEP: 29010-250 - Centro - Vitória - Espírito Santo
Telefone: (027) 222.3188
Fax: (027) 222.3848
- Emater - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Entidade ligada à Seag, e tem por objetivo assistir tecnicamente
qualquer tipo de atividade agropecuária a ser desenvolvida no Es
tado, de maneira individual ou associativa, destacando-se a pecuá
ria de corte, de leite e mista, a expansão de culturas alimenta
res, o café, a cana-de-açúcar, a fruticultura de clima temperado,
os hortigranjeiros e alguns programas especiais concebidos em âm
bito nacional, como é o caso do Provárzeas.
Endereço: Rua Afonso Sarlo, 160
CEP: 29052-010 - Bento Ferreira
Santo
Telefone: (027) 325-3111
Fax: (027) 325.8247
Vitória Espírito
148
- OUTROS
Destacam-se a Cetur-Coordenação Estadual de Turismo (vinculada à
Sedes), a Findes-Federação das Indústrias do Espírito Santo (à
qual se vincula o Ideies-Instituto de Desenvolvimento Industrial
do Espírito Santo) a Federação do Comércio do Espírito Santo e o
SebraejES-Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espíri
to Santo.
C:\FACIL\BGPSELO.BAK
149
ANEXO C
RELAÇ1\O DE FIRMAS CADASTRADAS NESTA MUNICIPALIDADE SUJEITAS A
ISS
Nome
Aurélio Pereira Neto
Ademar Penedo de Oliveira
Wilson Lopes de Oliveira
Joaquim Pereira Vilaça
Ivo Peixoto
Hélio Loss Milagres
Jonas Tiburcio Martins
Arnaldo Alves dos Santos
Sérgio Luis F. de Almeida
José de Paula Lanne
Terezinha de Jesus F. Vargas
Aurimar Pires Gonçalves
Nelson da Cunha Santos
Viação Mutum Preto
Martin Zulske
Posto Sapucaia
Ronaldo Wagner
Arlindo Wagner
José Tomaz de Assis
Joaquim José de Souza
Mecânica e Comércio Mecon
Delsino Gomes Fioroti
Sebastião Valério Brandão
Edmundo Schultz
Eduardo Reis
Arnaldo Zanh
Atividade
Oficina de Bicicleta
Oficina Radiotécnica
Oficina Mecânica
Oficina de Bicicleta
Oficina Mecânica
Médico
Lavador
Contador
Médico
Of. de Consertos
Hotel
Hotel
Xerox
Transp. Rodoviário
Moinho
Lavador
Extração de Areia
Terraplenagem
Fábrica de Muro
Alfaiataria
Oficina Mecânica
Relojoaria
Barbearia
Alfaiataria
Escritório
Escritório
Alfredo de Carvalho Fischer
Aércio Calheiros Cardoso
Osvaldo Barbosa
Serralheria Líder
Gilson Melo Matos
Dorandi Xavier da Vitória
Geraldo Alves da Silva
Wilson Taquete Machado
Arcendino Souza do Carmo
Arlindo Wagner
Arlindo Keller
Nerson Peixoto
Mecânica Camargo
Itamar Gomes Pimenta
Walteir Lopes Pereira
Leonor Noya Maciel
Onofre Gomes
Gilson Fontana Fezer
José Felix
José Maurício Rocha
Banco do Brasil
Cerâmica Central
Euclides Moreira da Silva
Maria da Glória Quemelli
Maria Moreira dos Anjos
Foto Brasil
Odilon Ruela de Oliveira
Foto Rizomar
Jorge Sperandio Cott
José de Brito
José Thomazini
Banco do Estado do Esp. Santo
José Maria Cruz
José Feitosa dos Santos
João Carlos da Fonseca
150
Oficina Mecânica
Oficina Elétrica
Barbearia
Serralheria
Oficina Mecânica
Oficina Mecânica
Ref. de Estofados
Médico
Barbearia
Oficina de Tratores
Oficina Mecânica
Oficina Mecânica
Oficina Mecânica
Barbearia
Oficina Mecânica
Salão de Beleza
Escritório
Borracharia
Oficina de Bicicleta
Fábrica de Selas
Operação Bancária
Cerâmica
Ind. Estofados
Pensão
Posto - Lavador
Foto
Borracharia
Foto
Linha de Onibus
Oficina Mecânica
Cons. de Rádios e TV
Agência Bancária
Cons. Máq. Escrever
Cons. de Rádios e TV
Of. Eletromecânica
Posto e Auto Serviço Pinho
João César da Silva
Afonso Leite ME
Antônio Gervásio de Martins
Paulo Roberto Canuto
Gercy Ribeiro Soares
Nelson Raimundo Chaves
Adelino Andreatta
Strey Ind. e Comércio
Francisco Torres Ladeira
Otacilio Mardones
Elias Toso
Cristina Lúcia C. Deartins
José Acácio Marins
Antônio Telésforo Scárdua
Hélio Figueiredo Milagres
Jacimar Pretti
Alcebíades Andreatta
Edmar José da Silva
Construtora Piske
Natalino Cortes
Aguilar Caetano
Cristina Valério Quedevez
Beronílio Francisco Alves
Rui da Costa Barros
Décio Elias Gomes da Rocha
Divone Martins Berger de Oliveira
Neri Moreira Dias Pereira
Maria do Carmo Ferreira
Marco Antônio Scárdua
Adelson Natal Costa
Maria da Conceição N. Frizzera
Darci da Silva Bastos
Vemacol
151
Posto de Combustíveis
Vidraçaria
Gráfica e Livraria
Médico
Cons. de Rádios e TV
Alfaiataria
Laboratório
Dentista
Exportação de pedras
preciosas
Barbearia
Dentista
Oficina Eletrônica
Médica
Cons. Estofamentos
Contador
Dentista
Oficina Mecânica
Oficina Mecânica
Oficina Mecânica
Empreiteira
Oficina de Móveis
Relojoaria
Contabilista
Relojoaria
Consertos de Selas
Laboratório
Advogada
Salão de Beleza
Salão de Beleza
Contabilista
Ref. de Estofados
Salão de Beleza
Salão de Beleza
Empreiteiras
Odair Ferreira Lima
Valdemar Jacobsen
Edilene Camuzzi
Waldir Ferreira Dariva
Almir Strutz
Sebastião Rodrigues Alves
Joneci Martelo
Manoel Jesus da Cruz
Marta Lúcia Binda
Tereci Maria Medeiros
José Guerini Júnior
Comove I
Kimacol
Márcio Sanches Braga
Hermindo Holz
Samuel Rodrigues da Silva
Maria de Lourdes P. Nogueira
Marlene Precioso Meneguce
Geneci Bento de Freitas
Cacilda do Nascimento Fiorotti
Dalton Bourbognon Bráz
João Catarina Filho
Lafaiete Batista dos Santos
Importadora ABE Silva Comércio
Automóveis Colatina S/A
Tereza Maria Rodrigues dos Santos
Undine - Consto e Montagens
Construções e Comércio Guandu
Fernando Cardoso Almeida
Adriano BulI
Oficina Mecânica Bezerra
152
Salão de Beleza
Consertos de Rádio
Salão de Beleza
Ferraria
Fábrica de Móveis
Barbearia
Dentista
Salão de Beleza
Salão de Beleza
Salão de Beleza
Engenheiro
Reparo de Veículos
Prestação de Serviços
e Industrialização de
Artefatos de Concreto
Dentista
Of. Eletrônica
Dentista
Salão de Beleza
Advogada
Oficina de Bicicleta
Salão de Beleza
Engenheiro Civil
Firma Individual
Ag. de Passagens
Of. Mecânica e Comér
cio de Veículos
Salão de Beleza
Escritório
Terraplenagens Edifi
cações
Dentista
Dentista
Oficina
João Batista da Cruz
Santos Lopes e Cia
Gerson Costa Soares
Geraldina de Fátima Oliveira
Reginaldo Mateus de Oliveira
Constran Engenharia Ltda
Solarium Disc-Iaiser
Ramos e Rudio Ltda
Bolzani e Silva Ltda
Auto-elétrica Agostinho
Luiz Manoel da Cruz
Danilo de Oliveira Barreto
Cai Nágua Vídeo e Bar
JJ Pereira
Edson José dos Santos Vieira
Ivonete Deodoro da Fonseca
Lorival Littman
Reinaldo Neuman
Nicolau Alves da Silva
Jaime Rocio Filho ME
Fábio Ramos Costa
Flávio Lúcio de Oliveira
João Albino Alves Ilário
Eraldo Lima Gonçalves
Getúlio Viveiros de Alvarenga
Banestes - Administradora e Corre-
tora de Seguros Ltda
Rogério Fernandes da R. Fernandes
153
Barbearia
Serviços de Limpeza e
Higiene
Borracharia
Salão de Beleza
Oficina Eletrônica
Construção Civil
Locação de Bens Mó
veis e Com. Varejista
Construção Civil
Locadora de Fitas p/
Vídeo
Auto-elétrica
Fábrica de Móveis
Foto
Locadora
Oficina de Moto
Dentista
Ativ. de Calçamento
de Ruas
Mecânica - Autônomo
Motorista - Prestação
de Serviços
Motorista - Prestação
de Serviços
Oficina de Bicicleta
Motorista - Prestação
de Serviços
Funerária
Fábrica de Vassouras
Prestação de Serviços
Repres. Comercial
Corretora de Seguros
Médico
Adilson Minarin de Souza
Márcio Eurico Ferreira Marques
Marcos Rogério Cachoeiro
Levi Seibel
R. Fontes Neri & Cia Ltda
Engecel - Construções e Comércio
Carlos Alberto Neitzel
Honorato Ferreira Neto
João Toso Pinete
Davi José Santana
Guaracy Matias Caldeira
Carlos Roberto da Fonseca
Antônio Carlos Rosa Ribeiro
Tipografia Guandu
Amarildo Lopes dos Santos
Contek Engenharia
Caixa Econômica Federal
154
Oficina Mecânica
Servo de Processamen
to de Dados
Terraplenagens e Pa
vimentação
Repr. Comercial
Transp. Rodoviário de
Cargas
Escritório
Borracharia
Prestação de Serviços
Motorista
Repr. Comercial
Representação
Oficina Mecânica
Oficina Mecânica de
Refrigeração
Gráfica
Construção Civil
Agência Bancária
Agência Bancária
155
DOCUMENTOS CONSULTADOS
01. IJSN/Geres - Programa de Desenvolvimento Regional Integrado
PDRI - Relatório Municipal de Baixo Guandu, ju
lho/83.
02. IJSN/Cesan - Estudos Populacionais para cidades, vilas e po
voados do Espírito Santo, 1985/2010.
03. Comissão Coordenadora do Relatório Estadual sobre Meio-Am
biente e Desenvolvimento - ES ECO 92 - Coletânea de Textos
nov/1991.
04. Departamento Estadual de Estatísticas - DEE - Informações Mu
nicipais, 1992.
05. Empresa de Assistência e Extensão Rural do Espírito Santo
Emater-ES - Escritório local de Baixo Guandu Programação
Anual, 1994.
06. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBGE - Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 1991.
07. Jornal "O REGIONAL" - Vários números.
08. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico-Sedes - Por
que investir em Baixo Guandu, 1993.
09. Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo
Ideies - Cadastro de Indústrias, 1991.
156
10. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico-Sedes
Perfil de Economia do Espírito Santo, jan/1992.
11. FERREIRA, Manoel Milagres. Histórico do Município de Baixo
Guandu, 1958.
12. FERREIRA, Manoel Milagres. História e Flagrantes de Baixo
Guandu, 1976.
13. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Coleção de Monografias Municipais - Nova Série nQ 326 - Baixo
Guandu.
14. Instituto de Coordenação Estadual de Planejamento Agrícola
Cepa - Município de Baixo Guandu - Situação Sócio-Econômica,
Vitória, 1983.
15. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico- Sedes
Proposta de Plano Estadual de Desenvolvimento Florestal, de
zembro/1992.
16. Departamento Nacional da Produção Mineral-DNPM e Companhia de
Pesquisa de Recursos Minerais -CPRM - Programa de Levantamen
tos Geológicos Básicos do Brasil Baixo Guandu, folha
SE.24-Y-C-V - Estado de Minas Gerais e Espírito Santo.
sília, 1993.
Bra-
157
ENTREVISTADOS
01. Prefeito Municipal de Baixo Guandu - José Francisco Barros.
02. Secretaria Municipal de Educação e Cultura - lvone das Graças
Gomes Gobbo.
03. Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social - Terezinha Alves
do Carmo Bolzani.
04. Secretaria Municipal de Administração e Finanças - Lana Mara
dos Anjos.
05. Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos:
5.1 Departamento de Obras - Nilson Alcântara
5.2 Departamento de Serviços Urbanos - Geraldo I. Rodrigues
06. Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente:
Departamento de Desenvolvimento Agropecuário e Interior
lrineu Klitske.
07. Resp. Distrito de Alto Mutum - Benjamim Cardoso.
08. Emater - Anísio Luis Sperandio;
Franz Holz Filho.
09. Emespe - Célia Aparecida Alves de Oliveira.
10. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixo Guandu
Bichi.
Otomar
158
11. Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Baixo
Guandu - Jonas Carlos Moreira.
12. Grupo Unicafé Agrícola Ltda - Fazenda Galiléia - Nilton Nílio
Cometti e Jomar Xavier.
13. Granito Laranjeira Ltda - Fazenda Boa Sorte - Lindemberg Jú
lio Cardoso (proprietário).
RELAÇãO DE MAPAS*
- Mapa do Estado do Espírito Santo
Infra-estrutura básica
Escala: 1:500.000
- Mapa do Município de Baixo Guandu
Sistema Viário
Escala: 1:100.000
- Mapa do Município de Baixo Guandu
Hidrografia
Escala: 1:100.000
*Os mapas acima relacionados estão encadernados em um
parte, como complemento do trabalho, com o objetivo de
o manuseio.
159
volume a
facilitar
160
REGISTRO FOTOGRAFICO