perfi/&a sócio·ec - ijsn · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i...

170
GOVERNO DO ESTADO DO ESprRITO SANTO Secretaria de Estado de Ações Estratégicas e Planejamento instituto jones dos santos neves Perfi/&A Sócio·Ec município de: BAIXO GUANDU Levantamento das Oportunidades de Investimentos

Upload: others

Post on 22-Sep-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

GOVERNO DO ESTADODO ESprRITO SANTO

Secretaria de Estadode Ações Estratégicas

e Planejamento

institutojonesdos

santosneves

Perfi/&ASócio·Ec

município de:

BAIXO GUANDU

Levantamento dasOportunidades de

Investimentos

Page 2: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOSECRETARIA DE ESTADO DE AÇOES ESTRATEGICAS E PLANEJAMENTO

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES

PERFIL E ANALISE SOCIO-ECONOMICA

LEVANTAMENTO DE OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

Vitória- Dezembro/1993

Page 3: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOAlbuino Cunha Azeredo

SECRETARIA DE ESTADO DE AÇOES ESTRATÉGICAS E PLANEJAMENTOAntônio Fernando Dórea Porto

PREFEITO MUNICIPAL DE BAIXO GUANDUJosé Francisco Barros

INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVESAntonio Marcus Carvalho Machado

Page 4: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

COORDENAÇAO TÉCNICARômulo Cabral de Sá

COORDENAÇAO DE ADMINISTRAÇAO E FINANÇASJúlía María Demoner

ASSESSORAMENTO MUNICIPALMaría Emílía Coelho Aguírre - Gerente

GERENTE DO PROJETO..José Jacyr do Nascímento

PESQUISA DE CAMPODulce Elísa Vereza Lodí

..José ..Jacyr do Nascímento

ELABORAÇAODulce Elísa Vereza Lodí

José ..Jacyr do Nascímento

..José Saade Fílho

I LUSTRAÇOESMárío Angelo Alves

APOIOMarco Antonío Severníní (Estagiário)

MAPASEstação Gráfíca do IJSN

Page 5: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

FOTOGRAFIASDulce Lodi

EQUIPE DO SETOR DE DIGITAÇAOGerminia Rocha de Novais

Iara Doris Cardozo

Izabel Cristina Cardozo Teixeira

Lucia Izabel A. Moreira

Patrícia Macedo Rodrigues

Vanda Grazziotti do Nascimento

Vera Lúcia M. Varejão

REPRODUÇAOJosé Martins

Luiz Martins

"Permitida a reprodução total ou parcial deste documento, desde

que citada a fonte".

Page 6: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

SUMARIO

APRESENTAÇAO 10

1. INTRODUÇAO 11

1. 1 - METODOLOG IA 13

PARTE I - PERFIL SOCrO-ECONOMICO 15

2. CARACTERIZAÇAO GERAL 16

2.1 - HISTORICO DA OCUPAÇAO DO SOLO

2.2 - ASPECTOS FISrCO-GEOGRAFICOS

17

18

2.3 - POPULAÇAO 23

3. INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS BASICOS 30

3.1 - SISTEMA VIARIO 31

3.1.1 - Rodoviário 31

3.1.2 - Ferroviário 363. 1. 3 - Aéreo 36

3. 1 . 4 - Tr'ansporte 36

3.2 - COMUNICAÇAO 38

3.2.1 - Televisão 38

3.2.2 - Comunicações Postais e Telegráficas 39

3.2.3 - Imprensa Escrita 39

Page 7: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

3 . 3 - SANEAMENTO BAS I CO 39

3. 3. 1 - Agua e Esgoto 39

3.3.2 - Limpeza Pública 42

3.4 - TELEFONE 42

3.5 - ENERGIA ELÉTRICA.................................. 45

4. ASPECTOS SOCIAIS

4.1 - EDUCAÇAO

48

49

4 . 2 - SAODE 53

4.3 - HABITAÇAO 57

4.4 - POLITICA DO MENOR/PROJETO ESPAÇO NOVO 57

4.5 - ASSOCIATIVISMO

4.6 - TURISMO, LAZER E CULTURA

58

60

4. 7 - SEGURANÇA POBLI CA 61

5. CARACTERIZAÇAO ECONOMICA 62

5. 1 - ASPECTOS GERAI S 63

5.2 - ASPECTOS FISCAIS 64

5.2.1 - ArrecadaçAo de ICMS 64

5.2.2 - Receitas Municipais 69

5.2.3 - Previsão Orçamentária 69

Page 8: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

5.3 - SETOR PRIMARIO 745.3.1 - Agricultura 795.3.2 - Produção Animal................................ 915.3.2.1 - Pecuária Bovina 925.3.2.2 - Outros Animais 965.3.3 - Extrativismo Mineral........................... 97

5.4 - SETOR SECUNDARIO 101

5.5 - SETOR TERCIARIO 1065.5.1 - Comércio 1065.5.2 - Serviços 107

6. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA 113

6.1 - Poder Executivo 114

6.2 - Poder Legislativo................................ 116

PARTE 11 - LEVANTAMENTO DE POTENCIALIDADES E OPORTUNIDA-DES DE INVESTIMENTOS 118

7. VANTAGENS LOCACIONAIS, POTENCIALIDADES E OPORTUNIDA-DES DE INVESTIMENTOS 120

7 . 1 - INTRODUÇAO 1207.1.1 - O Mercosul e a Agricultura do Espírito Santo 120

7.2 - VANTAGENS COMPARATIVAS 1227 .2.1 - Estaduais 1237.2.2 - Municipais 124

Page 9: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

7.3 POTENCIALIDADES AGROPECUARIAS 125

7.3.1 - Oportunidades de Investimento na Agricultura 125

7.3.2 - Oportunidades de Investimento na Pecuária 128

7.4 - POTENCIALIDADES INDUSTRIAIS 129

7.4.1 - Oportunidade de Investimento em Indústria de Ex­

tração e Beneficiamento de Produtos de Minerais

não-metál icos 129

7.4.2 - Oportunidades de Investimento em Indústria de

Produtos Alimentares 130

7.4.3 - Oportunidades de Investimento em Indústria do

Vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidos ..... 131

7.5 - POTENCIALIDADES DO SETOR TERCIARIO 131

7.6 - POTENCIALIDADES TURISTICAS 132

8. CONCLUSAO

EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL 134

ANEXOS 138

ANEXO A - Incentivos Fiscais e Creditícios Estaduais ... 139

ANEXO B - Instituições Capixabas de Apoio ao Desenvolvi-

mento 144

ANEXO C - Relação das Firmas Cadastradas nesta Municipa-

lidade sujeitas a I.S.S 149

DOCUMENTOS CONSULTADOS _. __ . _ . . . . . 155

Page 10: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

ENTREVI STADOS ........•................................. 157

RELAÇAO DE MAPAS .•..................................... 159

REGISTRO FOTOGRAFICO 160

Page 11: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

10

APRE8ENTAÇAü

o presente documento contém um diagnóstico sócio-econômico do mu­

nicípio de Baixo Guandu. Inicia-se pela sua caracterização geral

através do registro histórico de sua ocupação e uso do solo, da

situação populacional, bem como de seus aspectos físico-geográfi­

cos.

No segundo momento, a infra-estrutura social é analisada nas áreas

de saúde, educação, cultura, lazer e turismo. Em seguida é iden­

tificada a situação existente em termos de rede de infra-estrutura

urbana e de serviços públicos.

A dinâmica econômica do Município é, enfim, caracterizada pelas

atividades produtivas relacionadas aos setores primário, secundá­

rio e terciário.

A partir destas informações de caráter sócio-econômico, apresen­

tam-se as demandas por investimento, baseadas nas potencialidades

e carências, sugeridas pelas lideranças locais e/ou identificadas

pelo trabalho de levantamento de campo. Tais informações foram

também organizadas segundo os setores econômicos.

As alternativas de investimento apresentadas necessitam posterior­

mente de estudos aprofundados visando a análise de viabilidade

econômica e ambiental de cada oportunidade detectada.

o Instituto Jones dos Santos Neves, como órgão de planejamento go­

vernamental, vem dando sua contribuição ao desenvolvimento equili­

brado do Estado, elaborando estudos e análises da realidade dos

municípios capixabas, sendo o presente documento parte integrante

deste contexto.

Page 12: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Introdução

Page 13: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Introdução

!PROJETO: INTERIORIZACÃO'DO DESENVOLVIMENTO

1 1

Page 14: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

1.

12

INTRODUÇ1\O

No período recente do desenvolvimento econômico brasileiro, nota­

damente durante o chamado milagre econômico, as transformações in­

troduzidas na economia do País refletiram-se sobre o espaço capi­

xaba. Verificou-se a desestruturação do modelo agro-exportador,

baseado no café, e a inserção, embora tardia, do Espírito Santo no

modelo urbano-industrial da economia nacional.

A acentuada canalização de recursos de investimentos dos governos

estadual e federal para os denominados Grandes Projetos alterou a

rede urbana do Estado, resultando na rearticulação e na especiali­

zação dos diversos espaços locais e regionais do território capi­

xaba, caracterizando um desenvolvimento centralizado na região da

Grande Vitória, com concentração progressiva da população, e no

eixo dinâmico do litoral norte do Espírito Santo, acompanhado de

um esvaziamento econômico das cidades interioranas.

Patrocinados pelos agentes de um desenvolvimento baseado em gran­

des unidades produtoras, consideradas capazes de alavancarem a

economia capixaba e integrá-la à economia da região sudeste do Pa­

ís, os governos estaduais pouco atinaram para conseqüências de

longo prazo resultantes dessa estratégia desenvolvimentista. Esses

projetos de grande impacto, voltados para o mercado externo, tive­

ram baixa integração com o restante da economia capixaba em função

da pequena expressividade dos capitais nativos, e por se caracte­

rizarem como investimentos de altíssima relação capital/mão-de-o­

bra, gerando concentração da renda e do emprego. As vantagens

fiscais de que desfrutaram e o alto nível de investimentos exi­

gidos para viabilizar a infra-estrutura, drenaram recursos neces­

sários também para os investimentos na manutenção e ampliação de

Page 15: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

13

uma rede de serviços públicos indispensáveis ao atendimento das

demandas crescentes do processo acelerado de urbanização.

Com a preocupação de promover o desenvolvimento econômico autônomo

e equilibrado do Espírito Santo, a partir do interesse e da voca­

ção local dos municípios capixabas, o governo do Estado tem procu­

rado buscar parcerias no sentido de encontrar o melhor caminho pa­

ra a solução de problemas que vise incentivar o crescimento das

economias regionais/locais, como forma de propiciar o incremento

da distribuição da renda, gerando novos empregos, e amenizando as

desigualdades sociais com a melhoria da qualidade de vida.

A interiorização do desenvolvimento capixaba pressupõe, portanto,

ações que possam desconcentrar investimentos e descentralizar de­

cisões, através de um elo integrador de todos os setores governa­

mentais e privados. O presente PERFIL SOCIO-ECONOMICO do municí­

pio de Baixo Guandu - uma demanda da prefeitura municipal - cons­

titui um produto preliminar à elaboração de tais políticas alter­

nativas de desenvolvimento, traduzindo para os agentes sociais e

econômicos as demandas de investimentos que poderão contar com a

atuação das iniciativas pública e privada, sinalizadoras de novas

possibilidades e indutoras de novas potencialidades, visando o de­

senvolvimento harmônico e socialmente equilibrado do Estado do Es­

pírito Santo.

1.1 - METODOLOGIA

O procedimento metodológico adotado para o diagnóstico e a análise

da realidade sócio-econômica do município de Baixo Guandu,den­

tro do Projeto de Interiorização do Desenvolvimento, envolveu a

concretização dos seguintes momentos:

Page 16: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

14

a) Tratamento das Informações Secundárias

Organização, classificação e análise das informações sócio-eco­

nômicas disponíveis sobre o município.

b) Levantamento de Campo

Desenvolvimento de entrevistas no próprio município, identifi­

cando os fatores sócio-políticos e as agências governamentais

que exerçam influência no poder local, visando a coleta de in­

formações primárias.

c) Tratamento das Informações.

Cruzamento das informações secundárias e dos dados levantados

em campo, com tratamento analítico da realidade sócio-econômica

municipal apreendida.

d) Consolidação do Diagnóstico Municipal e Elaboraçào do Produto

Final.

Elaboração do perfil analítico do município em estudo e siste­

matizaçào das oportunidades de investimento, acompanhado de ma­

pas, ilustrações e fotografias.

e) Apresentação do Documento.

Seminário no próprio municlplo para apresentação do documento

aos agentes locais entrevistados e comunidade interessada.

Page 17: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

PARTE I

PERFIL SaCIO-ECONôMICO

15

Page 18: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

~~J! DD~ --

Caracterização Geral

Page 19: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

16

Page 20: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

2.

2.1 - HISTORICO DA OCUPAÇAO DO SOLO

CARACTERlZAçnO GERAL

17

Os primitivos habitantes da reglao onde hoje está instalado o mu­

nicípio de Baixo Guandu eram os índios botocudos.

Esses silvícolas chamavam o rio que ali existia pelo nome de Nan­

duo Mais tarde, o nome passou a ser Guando e finalmente o muni­

cípio ficou conhecido pela denominação de Baixo Guandu por estar

localizado junto à foz do rio Guandu.

A primeira penetração no território de Baixo Guandu, antiga ju­

risdição do município de Colatina, ocorreu em 1875, quando o Ma­

jor José Vieira de Carvalho Milagres, veterano da Guerra do Para­

guai, chegou à confluência do rio Doce com o rio Guandu e ali es­

tabeleceu o núcleo que deu origem à cidade.

A base de sua colonização está sedimentada no trabalho de emi­

grantes europeus, de procedência italiana, alemã, espanhola, po­

lonesa, francesa e portuguesa. Esta leva de imigrantes locali­

zou-se no núcleo colonial de Afonso Pena, hoje Ibituba, que na­

quela época, juntamente com Porto de Souza, Porto Final, Porto da

Esperança e Mascarenhas, localidades de intenso movimento comer­

cial, constituíam o distrito de Baixo Guandu.

A emancipação política e administrativa do município verificou-se

a 10 de abril de 1935 - Decreto NQ 6.152 e, a 31 de dezembro de

1943, foi criada a Comarca de Baixo Guandu.

Page 21: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

18

2.2 - ASPECTOS FISICO-GEOGRAFICOS

Situado na Microrregião Homogênea de Colatina*, o

Baixo Guandu ocupa uma área de 920km2 , equivalente

território estadual.

Município

a 2,02%

de

do

É limitado ao norte pelo Município de Pancas, ao sul pelo de La­

ranja da Terra; a leste pelos de Colatina e Itaguaçu; e a oeste,

pelo Estado de Minas Gerais.

A sede do município, a 77m de altitude, tem sua posição geográfi­

ca determinada pelo paralelo de 19°01'01", de latitude sul, em

sua interseção com o meridiano de 40°00'44", de longitude oeste.

Com altitudes que chegam a 1380m, o relevo modelado em rochas

cristalinas é montanhoso, destacando-se as serras dos Aimorés ou

Souza, Capetinga e Aventureiro nos limites com o Estado de Minas

Gerais.

O clima é tropical megatérmico e subúmido. De outubro a março,

constitui-se em período razoavelmente chuvoso, sobretudo no tri­

mestre novembro/janeiro. Quanto às principais características

térmicas, a temperatura média anual oscila em torno de 24o C, com

predomínio de valores mais altos de dezembro a abril, quando as

máximas diárias predominantes situam-se em torno de 30oC, rara­

mente ultrapassando os 350c. As médias mensais do inverno osci­

lam em torno de 19°C. De modo geral, o clima é excelente para

cereais e demais produtos de zonas tropicais, de que já foi gran­

de fornecedor.

*IBGE- Microrregião Homogênea 003-Colatina (municípios de Pan­

cas, Colatina, Marilândia, Baixo Guandu, Alto Rio Novo,

São Domingos do Norte).

Page 22: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

~/o

o

o

o

LEGENDA

003 MICRORREGIÃO HOMOGÊNEA

DE COLATINA- FIBGE

~ BAIXO GUANDÚ

Page 23: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

19

1>/o

.....

o

.....

o

o

LEGENDA

003 MICRORREGIÃO HOMOGÊNEA

DE COLATINA - FIBGE

~ BAIXO GUANOÚ

Page 24: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

20

,/,

/,,,//,

/,,,

",,"I,,

",,',,

"

,,/

/,/

//

/

/,,/

« "a:: /'o '..... /,/>/()

/,/,

,/

,/,

\\

\\\\\\\\\\

\\\

\ \

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\\

\

,\\\

\\\

\

\\

\\\

\\\\

\\\

\

\\

\ ,\\\\\\

\

\\\\\

«uIJ..'«o::<.DOW<.D

I~O­«N-l«UO-.J

Page 25: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

, ,EIXO VIARIO PRINCIPAL DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO

11/

o

P/ GOV.

z

J tiN E I R O

4

Porto de TUBARÃO o

VITÓRIA

o

~~-.~LEGENDA:

Rodovia Asfaltada

~ Ferrovia J

o

()

I-

z

lc!

....J

Page 26: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

21

A vegetação original do município foi caracterizada pela floresta

Atlântica de planície e encosta. A degradação da vegetação nati­

va, hoje cobrindo apenas 2,89% do território municipal, foi con­

seqüência da exploração da indústria madeireira, cujas áreas

foram ocupadas pela implantação da lavoura cafeeira iniciada no

final do século passado. A decadência desta lavoura, nos anos

60/70, foi acompanhada pela expansão das pastagens destinadas à

criação de gado bovino.

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

REMANESCENTE DA MATA ATLANTICA NO MUNICIPIO.

MUNICIPIO

AREA TOTAL(Ha)

92.600

MATA ATLANTICA

ABSOLUTA RELATIVA(Ha) %

2.677,41 2,89

Fonte: Comissão Coordenadora do Relatório

Ambiente e Desenvolvimento. ES-ECO

Textos, novembro/1991, p. 33.

Estadual sobre Meio

92 Coletânea de

O sistema hidrográfico do município obedece à presença do rio Do­

ce e seus três principais afluentes: Guandu, Mutum Preto e Ri­

beirão do Lage. (Ver mapa hidrográfico municipal em anexo).

O rio Doce banha o município num percurso de 30 (trinta) quilôme­

tros, da linha divisória com o Estado de Minas Gerais à Barra do

Ribeirão do Lage, próximo de Itapina (Colatina).

O rio Guandu nasce na Serra do Castelo e tem um percurso de

110km, dos quais somente 48km em terras guanduenses.

Page 27: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

22

o rio Mutum Preto tem pouco mais de 35km de extensão. Sua es­

treita e irregular bacia, pouco mais de 1/3 da área municipal,

guarda terras muito populosas, e abriga a bonita queda d'água de

Cachoeirão, no distrito de Alto Mutum.

Quanto ao Ribeirão do Lage, só pertence a Baixo Guandu sua margem

esquerda, constituída dos córregos Desengano, Palmital e outros

regatos menores e temporários.

Os solos são, principalmente, minerais profundos, argilosos, bem

acentuadamente drenados, pouco erodidos e ácidos (ph em torno de

5,0), bastante porosos ou apresentam, em certos locais, alto con-"

teúdo de matéria orgânica e cristais de hematita na sua composi­

ção. Estes solos possuem fertilidade natural variando de baixa a

média (Latossolo vermelho-amarelo e vermelho-escuro). Existem,

ainda, manchas de solos litólicos, solo podzólico vermelho-amare­

lo, terra roxa estruturada e solos aluviais em associação a ver­

tissolo e solos gley e orgânicos.

Conforme informações coletados nos relatórios de pesquisa e nos

relatórios anuais de lavra, do DNPM (Departamento Nacional de

Pesquisas Minerais), Baixo Guandu possui, com base nos dados

apresentados pelos mineradores, e apenas em estudos já concluí­

dos, uma reserva de granito estimada em 117.427.525m3 , nas varie­

dades verde (labrador, rio doce e vitória), amêndoa rio doce e

juparanã laranjeira.

Pode ser registrada ainda a presença de outras substâncias, tais

como: ouro, areia, corindon, granada, água marinha, crisoberilo,

ametista, feldspato, charnoquito e magnesita.

Page 28: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

23

2.3 POPULAÇAO

o censo demográfico de 1980 apresenta uma ligeira queda de popu­

lação em relação às duas décadas anteriores.

Já na década seguinte, segundo o censo demográfico de 1991, há um

crescimento da população, que passa de 25.930 habitantes para

27.167 em valores absolutos, verificando-se uma taxa geométrica

de crescimento da ordem de 0,4% ao ano; conforme tabela.

Do total da população residente, 49,97% são homens e 50,03% são

mulheres, e g~e 64% residem nas áreas urbanas e 36% na zona ru­

ral.

Page 29: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEvolução Populacional de acordo com osCensos Demográficos e projeções

Município 1960 1970 1980 1991 2000* 2010*

Baixo Guandu 28180 26958 25930 27167 25708 26200

Fonte: FIBGE - Censos de 1960 a 1991Obs,: • Estudos Populacionais para cidades, vilas e povoados do Espírito Santo­

IJSN - Projeções para o ano 2000 e 2010

24

Page 30: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

I

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1I

Page 31: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUPopulação residente por situação de domicílio - 1991

MunicípiolDistrito Total Urbana " Rural "Alto Mutum Preto 2.453 357 85.45% 2.096 14.55%Baixo Guandu 18.233 15.738 13,68% 2.495 86,32%Ibituba 3.053 627 79,46% 2.426 20,54%Quilom. 14 do Mutum 1.733 481 72,24% 1.252 27,76%Vila Nova de Bananal 1.695 113 93,33% 1.582 6,67%

TOTAL 27.167 17.316 64,00% 9.851 36,00%

Fonte: FIBGE - Censo Demogrãfico 1991

26

Page 32: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

27

Page 33: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNIC(PIO DE BAIXO GUANDUComparativo da população, taxa de crescimento anuale densidade demográfica. segundo o estado. microrregiãohomogênea e o município

ANO1970 1980 1991

Densidade Taxa Densidade Taxa DensidadePopulação Demogrãfica População Crescimento Demogrãfica População Crescimento Demogrãfica

(Hab/Km2 ) Anual (Hab/Km2 ) Anual (HablKm2 )Espírito Santo 1.556.341 34.13 2.023.340 2,30 44,37 2.598.231 2.30 56.98M. R. H. 313.729 71,96 167.705 0.19 38.47 171.397 0,10 39.39Município 26.958 29.30 25.930 0.42 28.18 27.167 0,40 29.53

Fonte: FIBGE - Censos Demogrãficos 1970 I 1980 I 1991

Nco

Page 34: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

29

1=""··".1" ..... Santo M.

Page 35: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Infra - estrutura eserviços básicos

Page 36: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

3. INFRA-ESTRUTURA E SERVIçOS BASICOS

31

o município apresenta uma infra-estrutura bem definida e articu­

lada, propiciando condições para o desenvolvimento agrícola e in­

dustrial. A sua localização, no extremo oeste do Estado, divi­

sando com o Estado de Minas Gerais, aliada à ótima infra-estrutu­

ra viária, coloca Baixo Guandu em posição importante como um po­

tencial pólo regional de desenvolvimento.

Os aspectos infra-estruturais do município guanduense são os dem­

monstrados a seguir:

3.1 Sistema Viário*1

3.1.1 - Rodoviário

As principais estradas são: BR-259, ES-165 e ES-446.

A estrada federal pavimentada BR-259 atravessa o município no

sentido leste-oeste, sendo de grande importância para o desenvol­

vimento municipal, pois possibilita a ligação no sentido leste

com a malha rodoviária estadual do centro norte do estado, muni­

cípio de Golatina e seus vizinhos e com a BR-lül na altura do mu­

nicípio de João Neiva, possibilitando ligação com a região da

Grande Vitória e seu complexo portuário, e ainda com o 'sul do Es­

tado e região centro-sul do país. No sentido norte, a BR-1Ül

*1_ Ver mapas rodoviários municipal e estadual, em anexo.

Page 37: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

apresenta ligação com o Estado da Bahia e toda região nordeste

brasileira. No seu sentido oeste, a BR-259 faz ligação com o Es­

tado de Minas Gerais e os municípios de Aimorés, Itueta, Resplen­

dor, Conselheiro Pena e Governador Valadares.

A rodovia estadual ES-164 atravessa o município no sentido longi­

tudinal, permitindo a ligação na direção norte com os distritos

Quilômetro 14 do Mutum e Alto Mutum Preto e com os municípios de

Pancas, Alto Rio Novo e Mantenópolis. Na direção sul, esta rodo­

via faz a ligação com a ES-446 e com os municípios de Itaguaçu e

Itarana. Após a sua implantação definitiva (hoje há trecho ape­

nas planejado) a ES-164 permitirá ligação direta com os municí­

pios de Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim e toda a região sul

do Estado.

Iniciando-se na sede municipal, a ES-165 atravessa o município no

sentido sul, permitindo ligação com o distrito de Ibituba e os

municípios de Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Venda Nova do

Imigrante, e com a rodovia BR-262, que liga Vitória à capital mi­

neira.

Finalmente, a rodovia pavimentada ES-446 inicia-se junto à divisa

com o Estado de Minas Gerais, atravessa a sede municipal, permi­

tindo ligação direta com os municípios de Itaguaçu e Itarana. A

partir da localidade de Itaimbé, no município de Itaguaçu, a ro­

dovia encontra-se planejada na direção do município de Colatina,

o que permitirá alternativa de ligação entre Baixo Guandu e a se­

de de Colatina.

As estradas vicinais no município apresentam condições satisfató­

rias para o escoamento da produção agrícola, sendo estas em leito

natural com bom estado de conservação.

33

Page 38: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

34

Considerando as expectativas de desenvolvimento econ6mico do Mu­

nicípio, tendo em vista a provável instalação de novas indús­

trias, o acréscimo no número de empresas extratoras e/ou benefi­

ciadoras de granito e a expansão do setor agropecuário, recomen­

da-se a pavimentação das rodovias estaduais ES-164 e E3-165, a

fim de melhorar e facilitar âs condições de transporte.

Page 39: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

LIGAÇOES COM DISTANCIAS RODOVIARIAS E SITUAÇAO DAS RODOVIAS.

35

U6i.jÇ~O

(SEDE BAIXO eUANDU)

B.6-Colatina

IL 6-Jo~o Mei va

B.iJ-Vitária

B.B-Divisa ES/Me

E.e-Pancas (via Colatina)

B.B-Pancas (via Alto MutuID Preto)

B.B-Aimorés (M6i

E.6-Alto MutuID Preto

B.6-Alto Rio NovD

B.6-Mantenopális

B.B- Itaguaçu

B. fi-ltar ana

B.fi-Laranja da Terra

B.B-Afonso Cláudio

B.B-BR-262

B.B-Venda Nova do Imigrante

I DISTANCIA\ (EM KM)i

139,0

RODOVIA

BR-259/ER-l01

ER-259

BR-259/ES-Q30/ES-341

BR-259/ES-164/ES-341

BR-259

BR-259/ES-164

BfH59fES-164

ES-446/ES-164

ES-446/ES-164

ES-165

ES-16::.tBR-262

SnUAçI\O'

PAV

PAV

EOP

PAV

LEN/PAV

EOP

PAVfLEN

PAV/LENfEOP

PAV!LENJHIP

PAV

PAV

LEN

LEti

LEN/PIW

WUPAV

Fonte: DER/ES e IJSN - 1993

*PAV - fJ2Vimer1tada

EOP - em obra de pavimentaç~o

LEN - leito natural

Page 40: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

36

3.1.2 - Ferroviário

Baixo Guandu apresenta facilidade na utilização do transporte por

ferrovias, pois o município é cortado pela Estrada de Ferro Vitó­

ria a Minas-EFVM, pertencente à Cia. Vale do Rio Doce-CVRD.

Com o advento do Corredor de Transportes Centro-Leste, do qual a

EFVM é parte integrante, e que visa complementar a ligação ferro­

viária do Brasil aos portos do Espírito Santo, ganhou o município

uma posição de destaque no escoamento de sua produção. Dispõe

hoje de 02 (duas) estações ferroviárias: a de Mascarenhas e a de­

nominada Baixo Guandu. Atualmente, funciona na estação de Baixo

Guandu uma central de fretes. No entanto, a montagem de uma es­

trutura com plataforma para embarque de granito (em projeto), na

opinião dos técnicos da prefeitura, facilitará o transporte dessa

matéria-prima, evitando o desgaste prematuro dos leitos rodoviá­

rios.

3.1.3 - Aéreo

Há uma pista de pouso no município, cujas dimensões são de 1.200m

x 30m, de uso público, indicativo SNBG e piso de asfalto, regu­

larmente utilizado. Necessita de reformas para oferecer melhores

condições de conforto aos usuários.

3.1.4 - Transporte

Servido por um sistema viário bem definido e em condições satis­

fatórias de tráfego, o fluxo de transporte no município, seja de

cargas ou passageiros, rodoviário, ferroviário e aéreo em menor

escala, além de propiciar infra-estrutura desejada, faz também do

transporte uma atividade econômica importante para o município.

Page 41: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Todos os distritos do município são servidos por empresas de ôni­

bus com sede em Baixo Guandu, dentre elas a Viação São Jorge e a

Viação Aliança. As ligações intermunicipais e interestaduais são

feitas pelas Viação Aguia Branca, Pretti, Dois Irmãos e Mutum.

Duas vezes por mês, há linha de ônibus do município com destino

ao Estado do Pará, além das agências de viagens, que oferecem li­

nhas para as cidades de Cascavel-Estado do Paraná, e as capitais

do Rio de Janeiro e de São Paulo.

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

PRINCIPAIS LIGAÇOES RODOVIARIOS POR ONIBUS, DISTANCIAS E TEMPOS

MÉDIOS DE PERCURSO.

37

LOCALIDADES

Brasília (DF)

Vitória (capital/ES)

Rio de Janeiro (RJ)

São Paulo (SP)

Belo Horizonte (MG)

Fonte: FIBGE, 1985.

IJSN, 1993.

DISTANCIA(Km)

704

183

681

1.162

716

TEMPO DE PERCURSO(HORAS)

12:00

04:30

12:30

19:30

15:00

Page 42: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

38

o sistema ferroviário oferece, via linha expressa Vitória/Belo

Horizonte, o transporte de passageiros uma vez ao dia, com os se­

guintes horários:

E.F.V.M. - Estrada de Ferro Vitória a Minas

Horários dos trens de passageiros.

PERCURSO SAlDA CHEGADA

Vitória - Baixo Guandu 6:30 9:50

Baixo Guandu - Belo Horizonte 9:53 20:40

Belo Horizonte - Baixo Guandu 7:00 17:47

Baixo Guandu - Vitória 17:50 21:10

Fonte: CVRD - Superintendência da E.F.V.M. - 1994.

O transporte de cargas/rodoviário apresenta as seguintes empre­

sas: Pretti Transportes, Transportadora Itapemirim, Transportado­

ra Colatinense, MABRIL Transportes, além de caminhões particula-

res.

3.2 COMUN I CAÇA0

3.2.1 - Televisão

Através de repetidora de TV via satélite, Baixo Guandu recebe si­

nal de 05 canais de Televisão: TV Gazeta, TV Manchete, TVE, TV

SBT, TV Bandeirantes.

Page 43: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

39

3.2.2 - Comunicações Postais e Telegráficas

Agência de Correio

Agência de Correio Satélite

Posto de Venda de Selos

Caixa de Coleta

01

05

05

05

Fonte: EBCT/DEE - 1991.

3.2.3 - Imprensa Escrita

o Jornal O Regional com uma tiragem de 3.000 exemplares e perio­

dicidade quinzenal, é um importante veículo de comunicação para o

município e para a região, divulgando e discutindo seus proble­

mas, informando a população da sua realidade.

3.3 SANEAMENTO BASICO

3.3.1 - Agua e Esgoto

O serviço de abastecimento de água e esgoto do município é feito

pelo SAAE-Serviço Autônomo de Agua e Esgoto.

Baixo Guandu é um dos primeiros municípios brasileiros a ter sua

água tratada, e hoje, um dos melhores do Brasil.

Do total da população, 98% dos habitantes têm água tratada, e 68%

são servidos por rede de esgoto.

Com a preocupação de fornecer água de boa qualidade (água fluore­

tada), o município vem reduzindo e evitando o problema de cárie

da população.

Page 44: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNICiplO DE BAIXO GUANDUAbastecimento da água e esgotamento sanitário

Municipio Agua Esgoto SanitárioTotal Total de economias População Total Total População

ligações Residencial Comercial Industrial Total coberta ligações economias cobertaágua com esgoto esgoto com

funcionando água funcionando funcionando esgotoBaixo Guandu 5.065 5.307 646 19 5.972 26.535 3.162 3.682 18.410

Fonte: Fundação Nacional de Saúde - Coord. Regional do Espírito Santo - Situação: Julhol93

Page 45: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao
Page 46: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

42

Quatro estações de tratamento de esgotos estão em funcionamento:

02 (duas) no distrito de Ibituba, 01 (uma) na vila de Mascare­

nhas, 01 (uma) no distrito do Quilômetro 14 do Mutum. No distri­

to de Alto Mutum a estação de tratamento está em final de obra

(out./93). Para a sede do município, o projeto está pronto,

aguardando liberação de verba para a construção da quinta estação

de tratamento de esgoto, o que deixará o município numa situação

privilegiada na questão do saneamento básico.

3.3.2 - Limpeza Pública

o recolhimento do lixo é feito de segunda a sábado no centro da

cidade e 02 (duas) vezes por semana na periferia. A Prefeitura

utiliza um contingente de 15 (quinze) pessoas na coleta, com 01

caminhão e 04 tratores. A destinação tem sido, até o momento, em

terreno baldio nos arredores da cidade, o que já vem preocupando

a administração municipal quanto à busca de uma solução para o

problema.

Campanhas educativas que visem a seletividade e a reciclagem do

material, bem como local apropriado para a destinação final do

lixo, são prioridades da administração municipal.

3.4 TELEFONE

A oferta deste serviço não é suficiente para atender à demanda do

município, principalmente para as linhas particulares. Necessá­

rio se faz um plano de expansão por parte da Telest, para corri­

gir o déficit atual.

Page 47: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDU

Telecomunicações. 1991

Especificação N!

Terminais instalados 566

Terminais em serviço 559Residencial 388

Não residencial 146

Tronco 11Uso público 14

Telefones em serviço 873

Fonte: TELE5T/DEElIJ5N

43

Page 48: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

residencial

Page 49: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

45

3.5 ENERGIA ELÉTRICA

A energia elétrica consumida no município é fornecida pela

Escelsa-Espírito Santo Centrais Elétricas S/A - responsável pela

geração, transmissão e distribuição de eletricidade no Estado,

através da Usina de Mascarenhas, criada em 1974, e localizada

neste município. Segundo informações da prefeitura local, restam

apenas 24km de rede para que o município conclua a sua total ele­

trificação rural.

Page 50: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstatísca mensal de número de consumidorese consumo( kwh ) de energia elétrica.

Residencial I Comercial I Industrial I Rural I Poder PúblicoConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Cor,sumo IConsumidores I Consumo

4.501 428.478 465 106.385 82 213.809 945 168.568 97 36.226

SelViço Público I Iluminação Pública I Consumo Próprio I Consumo Interno I Total/MunicípioConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo IConsumidoresl Consumo I Consumidores I Consumo

11 50.400 8 83.827 1 633 5 152.387 6.115 1.246.713

Fonte: ESCELSA - Dezembro de 1992

Page 51: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao
Page 52: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Aspectos Sociais

Page 53: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Aspectos Sociais

48

Page 54: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

4.

4.1 - EDUCAÇAO

ASPECTOS SOCIAIS

49

A desconcentração das unidades escolares da sede municipal

para as vilas distritais, associada ao fornecimento do transporte

escolar gratuito, nas zonas rurais, levando os alunos até às se­

des dos distritos, favorecem o acréscimo da clientela em idade

escolarizável.

De acordo com as informações da secretária municipal de Educação,

os 04 ônibus que fazem o transporte dos alunos cobrem 70% da de­

manda. Os que não conseguem fazer uso do transporte escolar an­

dam, à pé, até 03km para chegarem às escolas. É o caso das

crianças que residem nos distritos de Km 14 do Mutum e Alto Mutum

Preto.

Os problemas na área da educação no que diz respeito à evasão e

repetência, estão concentrados nos seguintes pontos:

- calendário específico para a zona rural;

- trabalho nas colheitas;

- êxodo rural (constantes mudanças da família rural);

- recursos humanos (lotação provisória sem critérios).

Estes problemas acabam por desestimular a vida escolar dos alu­

nos.

Segundo informações da secretária de Educação, são os seguintes

os números da educação no município:

Page 55: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstabelecimentos de ensino no município da rede pública

Estabelecimentos Zona Rede Nl!de Taxa de

Urbana I Rural Estadual IMunicipal Alunos EvasãoEscolas Unidocentes 39 x 549 15%Escolas Unidocentes 22 x 250 15%EPG lI! a 4- Séries 3 x 2.225 15%EPG 1li a 4 t Séries 2 x 1.562 15%EPG lI! a at Séries 3 4 x 1.830 15%EPG 1li a a. Séries 1 x 280 15%EPG SI! a a- Séries 1 x 448 15%Pré-Escolar 1 x 549 15%

Total 11 6S Sl 2S 7693

Fonte: Secretaria Municipal de Educação - PMBG.

50

Page 56: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

lona

Page 57: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

52

A Educação foi integrada no município a partir de junho/93. Não

é municipalizada.

A merenda escolar é fornecida para todas as escolas, tanto muni­

cipais quanto estaduais, cujos recursos são repassados pela FAE ­

Fundação de Assistência ao Estudante -, através de convênio fir­

mado com a prefeitura. A alimentação é de primeira qualidade,

com variação do cardápio.

As informações prestadas pela secretária de Educação dão conta de

que, em se tratando de rede física oficial, os prédios escolares

estão em boas condições, um ou outro necessitando de pequenos

reparos.

Do ponto de vista pedagógico, foi iniciado no município o método

"construtivista" , cujo processo deverá se aperfeiçoar com a in­

trodução de novas técnicas e aperfeiçoamento da mão-de-obra.

Existe carência de profissionais habilitados para exercerem as

funções de orientação e supervisão escolar.

Quanto ao ensino particular, o município conta com a Escola de 1ª

a 4ª séries Adventista e com 01 estabelecimento de 1Q e 2Q graus

a Escola Brasil, com cursos de Magistério, Contabilidade e Se­

cretariado. Para o 2Q grau há ainda a opção pelos Estudos Adi­

cionais (antigo científico), da rede pública estadual.

A clientela de maior poder aquisitivo tem como opção o

Marista de Colatina (da pré-escola ao 2Q grau), distante

madamente 50km.

Colégio

aproxi-

A recém instalada Escola Técnica Federal de Colatina atende estu­

dantes de 2Q grau, inicialmente com concentração nas áreas de

Edificações e Processamento de Dados. A curto prazo novas áreas

serão oferecidas.

Page 58: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

53

Para o 3Q grau, a alternativa é também a cidade de Colatina, que

hoje conta com 03 faculdades: de Direito (Fadic), Ciências Con­

tábeis (Facec) e de Filosofia (Fafic), com suporte da Prefeitura

Municipal de Baixo Guandu na questão do transporte.

4.2 - SAODE

A rede pública de saúde do município, conta com 01 hospital e 09

Unidades Sanitárias localizados na sede e nas vilas distritais,

e ainda 02 postos de atendimento médico-odontológico (ambulato­

rial), de caráter privado, administrados pelos Sindicatos dos

Trabalhadores Rurais e Patronal Rural de Baixo Guandu.

A seguir, é apresentada uma relação dos estabelecimentos de saú­

de, dependência administrativa, os serviços prestados e o número

de profissionais existentes.

Page 59: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

54

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

REDE DE SAUDE, 1993.

MunE DO ESTABEtECínEliTü ADmISmç~ü SERVIÇOS PRESTADOS finEFUMCIOMAAIOS

• Hospital Jo~o dos Santos Meves SmlIesp RI Assist. médico-hospitalar íinter-

nalentos, cirurgias, urgªncia,

emergªncia, etc). 40

• Unidade Sanit. Dillan Meto Fer- Convªnio Smí Assist. lédica, odontologia, ilu-

reira Iesp/PMB6 í6e- nologia, atendimento hásico ícon-

rência) trole de press~o arterial, nebu-

lizaç~o, curativo, etc), atendi-

mento a gestante, pré-natal, pla-

nejamento faliliar. 41)

• Unidade Sanit. Rural de nasca- iíunicipal Imunização, aplicaçlo de injeç~o,

renhas íDistrito) todo atendimento básico e atendi-

sento íquando ativo). Ql

• Unidade Sanit. Rural de Santa i'luniripal l;lUnizaç~o, aplicaçlo de injeção,

Rosa todo atendimento básico, atendi-

lento lédico íquando ativo).

• Unidade Stlni Uria Rural de nunidpal Iiunizaçâo, aplicaçlo de injeção,

Ibituba todo atendimento hásico, atendi -

lento básico, atendilento médico

(qmdo ativo).

• Unidade Sanit. Rural de Mova i'lunicipal Imunização, aplicaçlo de injeçâ:o,

do Bananal todo atendimento básico, atendi-

mento lédico (quando ativol.______________________________________---lcontinutl

Page 60: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

REDE DE SAUDE, 1993.

55

MOfiE DO ESTABELECIfiENTO SERVIÇOS PRESTADOS

• Unidade Sanitária Joâo XXIII

, Unidade Sanitária São Vicente

, Unidade Sanit. Rural de RIto

fiutum Preto (Distrito)

, Unidade Sanitária Rural Km 14

i'lunicipal

Municipal

i'lunidpal

l'íunicipal

Atendimento médico-odontológico,

atendimento básico. Com Sala de

Rmpmçâ'o,

IIlUOÍIaçlo, aplicaçi!o de injeçã'o,

todo atendimento básico e atendi-

mento médico (quando ativo).

Imunizaçi!o, aplicaçio de inieçi!o,

atendimento médico-odontológico

(quando ativo) e atendimento bá­

sico,

\)4

\)3

01

(Distrito)

• Sindicato dos Trabalhadores

Rurais de Baixo 6uandu

, Sindicato Patronal Rural

Privada

Privada

atendimento médico (quando ativo)

e atendimento básico.

Assistência médico-odontológica,

(quando ativol, assistência ambu­

latorial.

Hssistência médico-odontológica

(quando ativo), assistência ambu­

latorial.

01

\)3

Fonte; Secretaria Municipal de Saúde e Aç~o Social - 1993.

Page 61: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

56

Em termos de estabelecimentos públicos de saúde, de acordo com a

secretária da pasta, o município está em condições satisfatórias

para atender a demanda da população. Entretanto, a mão-de-obra

especializada continua sendo uma carência da área, principalmente

no que se refere a número de médicos e profissionais de enferma­

gem. A capacidade instalada das Unidades de Saúde requer, no mí­

nimo, 01 médico para cada um dos distritos. Regionalmente, o mu­

nicípio está polarizado pela cidade de Colatina e pelo município

de Aimorés-MG, com uma rede ampliada de serviços médicos, distan­

tes 30 e 10 minutos da sede, respectivamente, capazes de comple­

mentar o atendimento à demanda de Baixo Guandu.

Recentemente criado, mas não instalado, o Conselho Municipal de

Saúde tem em sua composição entidades governamentais e não gover­

namentais, de caráter deliberativo e autônomo, cuja tarefa prin­

cipal é discutir e propor uma política de saúde para o município.

As principais incidências de doenças são: Verminose, Hanseníase

e Tuberculose, devidamente acompanhadas pela rede de saúde do mu­

nicípio.

As campanhas preventivas estão concentradas em: educação sanitá­

ria, doenças sexualmente transmissíveis, controle dos hiperten­

sos, além de trabalhos com deficientes mentais.

Page 62: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

57

4.3 HABITAÇ~O

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAIXO GUANDU

DEMANDA HABITACIONAL E UNIDADES PROJETADAS.

1991/1995

ESPECIALIZAÇAO

Demanda Habitacional

Unidades Projetadas

UNIDADES

1.338

200

Fonte:

Nota:

Cohab/DEE/IJSN

Para o cálculo da demanda, a COHAB tomou por base o inte­

resse manifesto junto a essa Instituição, através de ins­

crições dos pretendentes interessados em adquirir habita­

çM.

A prefeitura municipal vem desenvolvendo programa nesta área,

através de mutirão, com doação de lotes e material de construção

para as pessoas que não possuem condições financeiras de cons­

truir sua própria casa. Essa demanda já atinge aproximadamente

mil famílias, cujos pedidos foram encaminhados à prefeitura.

4.4 - POLITICA DO MENOR/PROJETO ESPAÇO NOVO

Junto à comunidade local, a prefeitura desenvolve um trabalho as­

sistencial com o menor carente, que faz do município de Baixo

Guandu um dos poucos a desenvolver uma política para as crianças,

como uma opção melhor para o futuro das mesmas. Funcionando em

02 turnos numa chácara, no bairro São José, foram matriculados,

em 1993, 200 crianças, com freqüência em média de 100 a 120, em

horário em que não estão nas salas de aula, recebendo aprendizado

e alimentação.

Page 63: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

58

o Projeto "Espaço Novo" funciona em setores, tendo cada um o seu

instrutor, e equipados de acordo com a sua atividade. São eles:

sapataria, marcenaria, artesanato, sorveteria, corte e costura,

suinocultura, hortifrutigranjeiro, piscicultura, plantio de mudas

de jardinagem, frutíferas e ornamentais, salão de beleza (cabe­

leireiro, manicure, pedicure, etc), limpeza e jardinagem do pá­

tio.

Tudo o que se produz no "Espaço Novo"

criança, não no sentido do lucro, mas

cidadania, buscando sempre prepará-la

é revertido para a própria

sim resgatá-la em sua plena

para vida.

o Espaço Novo possui uma infra-estrutura com capacidade para

maiores atividades, sempre visando a criança.

Está em fase de conclusão um projeto para construção de uma fá­

brica de macarrão e uma pequena padaria, onde passará a funcionar

também a atual sorveteria. Outro projeto, é o que visa a cons­

trução de uma pequena indústria de cerâmica, em fase inicial de

construção.

4.5 ASSOCIATIVISMO

A administração municipal, através de encontros e pesquisas nos

bairros, tem procurado de alguma forma envolver a comunidade nas

discussões e soluções dos problemas do município.

A elaboração do Orçamento Anual para 1994 contou com a participa­

ção mais efetiva da população, através de grupos organizados da

sociedade local, opinando e reivindicando obras de caráter urgen­

te, como calçamento de ruas, construção de creche, escola, posto

médico/dentário e praça pública, dentre outras prioridades.

Page 64: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

59

A prefeitura vem desenvolvendo trabalhos para a criação e implan­

tação de conselhos municipais (saúde, educação, desenvolvimento

econômico) no sentido de ampliar a participação da sociedade na

gestão pública municipal.

o movimento popular existente no município é representado pelas

associações de moradores, hoje em número de 05 (cinco), a saber:

bairro Mauá, bairro São Vicente, Vila Kennedy (sede), distrito de

Ibituba e distrito de Vila Nova do Bananal. Além das associações

de moradores, grupos religiosos atuam de forma expressiva, como:

Na Igreja Adventista:

- Os Desbravadores

Na Igreja Católica:

- Pastoral da Criança

- Pastoral Familiar

- Pastoral do Trabalhador

Na área rural, o município conta com o Sindicato Patronal Rural,

o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixo Guandu e mais 06

(seis) associações de pequenos produtores.

De acordo com informações prestadas pelo Sr. Otomar Bichi, presi­

dente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, 70% dos pequenos

produtores e meeiros estão associados à entidade e em torno de

800 associados têm participação ativa.

Basicamente, o sindicato adota a linha da prestação de assistên­

cia social (médica e jurídica) ao seu quadro de associados, como

também assessoria às associações de produtores intermediando as

reivindicações de equipamentos e verbas para os agricultores. De­

senvolve, atualmente, uma experiência na área trabalhista, deno­

minada de "Contrato Coletivo de Parceria Agrícola", para as épo­

cas de colheita, especialmente do café.

Page 65: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

60

4.6 TURISMO, LAZER E CULTURA

A festa da cidade, comemorada no dia 10 de abril e a festa do Pa­

droeiro da cidade, comemorada no dia 29 de junho, são os dois

acontecimentos populares mais marcantes do município. Exposições

agropecuárias, rodeios, quadrilhas, que tradicionalmente são pro­

movidas pelas escolas, e as feiras livres fazem parte das atra­

ções que são vistas no período das comemorações.

A Usina Hidrelétrica de Mascarenhas, inaugurada em 1974, é a

maior do Estado, constituindo-se num importante local de visita­

ção. Pode ser explorada para competições aquáticas e se tornar

um atrativo turístico/esportivo.

Uma outra bonita paisagem natural é a Cachoeira situada no Rio

Mutum Preto, ao largo da estrada que liga Baixo Guandu ao municí­

pio de Pancas, no distrito de Alto Mutum.

A prefeitura tem projetos para criação de mais espaços livres pa­

ra lazer. Um deles diz respeito à Praça São Pedro, a ser trans­

formada em parque, com concha acústica e demais equipamentos de

infra-estrutura.

Outro projeto é a criação de uma Casa da Cultura,

antigo Clube Canaã. O projeto foi enviado ao MEC,

dade de ser instalada em 1994.

no prédio do

com possibili-

O município está bem servido de praças de esportes, estando em

atividade os seguintes espaços:

- Ginásio Poliesportivo Municipal

- Praça de Esportes Monsenhor Alonso

- Estádio Manuel Carneiro (a ser reformado)

Na área de recreação, destacam-se:

Balneário Recreativo Guanduense e

a Associação do Banestes, o

a Associação dos Ferroviários

Page 66: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

61

da EFVM/CVRD; esta, aberta à comunidade.

4.7 SEGURANÇA POBLICA

UNIDADES POLICIAIS, EFETIVO E VIATURAS, 1991 - BAIXO GUANDU.

ESPECIFICAÇAO

Unidades Policiais

Polícia Civil

· Delegacia de Polícia

Efetivo

· Polícia Civil

· Polícia Militar

Viaturas

· Polícia Civil

· Polícia Militar

Fonte: PC/PM - Corpo de Bombeiros/DEE/IJSN.

NQ

01

01

01

42

11

31

04

02

02

o sistema de segurança do município tem evitado o fenômeno da

violência, cujos contingentes e equipamentos têm sido satisfató­

rios no combate ao crime.

Page 67: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Caracterização Econômica

Page 68: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

5.

5.1 - ASPECTOS GERAIS

CARACTERlZAÇ1\O ECONOMICA

63

A economia do município de Baixo Guandu está, na atual fase de

seu desenvolvimento, basicamente centrada na agropecuária. Nesta

destacam-se a pecuária bovina, em estágio de evolução rápida e

ocupando extensivas áreas, e a tradicional cultura do café, agora

em novas bases, observando-se a preocupação com a melhoria da

qualidade, aumento da produtividade e o cultivo de forma intensi­

va, liberando áreas para a diversificação agrícola, como a fruti­

cultura de clima tropical e a olericultura.

o setor de extrativismo mineral encontra-se num estágio de cres­

cimento acelerado, com a descoberta e exploração de novas jazidas

de mármore e granito, somadas às já tradicionalmente exploradas

jazidas de argila.

o setor industrial apresenta-se também num estágio rápido de evo­

lução, predominando os seguintes ramos: as indústrias de extra­

ção de minerais (mármore e granito), as indústrias de produtos

minerais não-metálicos (cerâmicas, pré-moldados), e as indústrias

do mobiliário.

o setor terciário é considerado relativamente diversificado,

atendendo às necessidades básicas da população, apresentando ten­

dência de crescimento.

Page 69: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

64

5.2 - ASPECTOS FISCAIS

5.2.1 - Arrecadação de ICMS

A arrecadação de ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços - realizada no município pode ser visualizada no quadro

e gráficos que se seguem. A partir deles pode-se analisar que:

- o setor terciário arrecadou quase 50% do ICMS recolhido no mu­

nicípio nos últimos 04 (quatro) anos, observando-se uma tendência

de crescimento da arrecadação deste setor em relação aos demais,

a partir de 1990;

o setor secundário é o segundo que mais arrecada este imposto.

A sua participação no total da arrecadação, conforme mostram os

gráficos, apresentou crescimento em 1990, pequena queda em 1991 e

novamente acréscimo em 1992;

- o setor primário é o setor que menos arrecadou ICMS no período

analisado, observando-se decréscimo de sua participação em 1990,

pequeno crescimento em 1991 e nova queda nos primeiros meses de

1992.

No que diz respeito à participação percentual do município no to­

tal de arrecadação do Estado, o gráfico específico permite visua­

lizar um acréscimo em 1990, queda abrupta em 1991 e pequena queda

em 1992. A tendência é de diminuição da taxa de queda, e cresci­

mento a partir de 1994 (devido à previsão de crescimento dos se­

tores secundário e terciário).

Page 70: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCíPIO DE BAIXO GUANDU

Arrecadação de ICMS por setor de atividade econômicoTotais nominais por setor. em CRI 1.00

Setores 1989 S por setor 1990 S por setor

Primário 458.484.51 20.25 13.360.120.32 13.97Secundário 727.898.01 32.15 36.582.032.06 38.27Terciário 1.077.954,78 47.60 45.661.025.30 47,76

Total 2.264.337,30 100,00 95.603.177.68 100.00

Setores 1991 S por setor 1992· S por setor

Primário 54.251.306,08 16.25 60.140.078.74 13.51Secundário 117.044.332,60 35.07 162.867.232.38 36,57Terciário 162.458.863,43 48.68 222.306.331 ,17 49.92

Total 333.754.502.11 100.00 445.313.642.29 100.00

Participação do município

no total da arrecadação

do estado ( '" )1989 0.21990 0,241991 0,161992 0.13

Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda

.. Obs.: Referente a jan. a maiol92

65

Page 71: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

66

48%

14%

Page 72: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

49%

67

14%

49%

Page 73: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

68

200000000

199219911990

o ~====--~1--------+---_.--j1989

1989 1990 1991 1

Page 74: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

69

5.2.2 - Receitas Municipais

Analisando-se a planilha e o gráfico que se seguem, constata-se

que a municipalidade tem como principal fonte de recursos as

transferências correntes, ou seja, os repasses das cotas-partes

do Fundo de Participação dos Municípios-FPM e do Imposto de

Circulação de Mercadorias e Serviços. Este elemento contribuiu

em 71,61% do total das receitas. Enquanto isso, as receitas tri­

butárias - impostos e taxas municipais - corresponderam a apenas

4,60% do total das receitas.

A atual administração municipal tem como preocupação se apare­

lhar, criar instrumentos capazes de amenizar/reverter esta dispa­

ridade, para melhorar a arrecadação de tributos municipais,

diminuindo a dependência de recursos federais e estaduais. Este

esforço, somado à necessária reforma fiscal do Estado, certamente

ajudará na retomada do desenvolvimento do município.

5.2.3 - Previsão Orçamentária

A previsão orçamentária do município de Baixo Guandu para o pre­

sente exercício foi a seguinte:

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

PREVISAO ORQAMENTARIA - 1993.

PREVISAO ORQAMENTARIA

Prefeitura Municipal de

Baixo Guandu

Fonte: PMBG/Sedes/IJSN.

* dólar médio dez/92 = CR$ 11.071,79.

TOTAL EM MILHOES US$*

7,70

Page 75: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUDistribuição das Receitas Municipais - 1992( US$)*

FONTE SUB TOTAL TOTALTOTAL PARCIAL GERAL'"

Receitas Tributárias- IPTU 19.009.53- ITBI 14.733.97- ISS 6.247.86-IWC 12.132.82- Outras taxas 58.212.78 110.336.96 4.60

Receitas Patrimoniais 144.276.53 6.02Receitas Agropecuária e Industrial 5.735.19 0.23Outras Receitas Correntes 16.028.48 0.66Transferências Correntes- FPM ( cota-parte) 980.122.58- ICMS ( cota-parte) 637.699.82- Outras 98.110.68 1.715.933.08 71.61

Transferências de Capital 122.204.84 5.10Outras Receitas de Capital 1.406.44 0.05

Total Geral- . 2.396.122.01

Obs.: "Dólar médiol1992 ::; CR$ 4.967.651 US$. "" Inclui US$ 280.201.06 reto operação

extra-orçamentária e saldo anteriorFonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu I SEDES - 1993

70

Page 76: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Outras Receitas de

Receitas

Outras Receitas Correntes

Receitas Tributárias

Transferências de

Transferências Correntes

( 1......u ....uu)

Page 77: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

72

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

INDICE DE PARTICIPAÇ~O DO MUNICIPIO NA DISTRIBUIÇ~O DO ICMS - CO­

TA PARTE - /. SOBRE O TOTAL ESTADUAL.

BA I XO GUAI'lDU PARTI CI PAÇí!!rO EM 1992 PARTICIPAÇAD EM 1993 VARIAÇPrO 93/92 (%)% REPASSADOAO MUNICIPIO 0,594 0,571 -3,87

Fonte: Sefa, in A GAZETA de 05/11/92.

OBS: Causas da queda: queda da atividade econômica; crise na­

cional e surgimento de 04 novos municípios (aumento do nu­

mero de parcelas a serem distribuídas pelo Estado).

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

PRINCIPAIS EMPRESAS CONTRIBUINTES.

1993

• Spam (atual Parmalat)

• Fick Diesel

• Combustíveis Santa Helena

· Supermercados

• Posto e Auto Serviço Pinho Ltda

Fonte: PMBG, 1993.

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

INVESTIMENTOS APROVADOS PELO Bandes - 1992.

NQ DE OPERAÇcrES

01

Fonte: Bandes/IJSN, 1993.

VALOR (US$)

21.155

Page 78: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUlni(:ipilO na distritmi(;áo

soltlre o total es1:adiual

em 1992

Fonte· SEFA, in A GAZETA de 05/11/92

em 1993

Page 79: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

74

5.3 - SETOR PRIMARIO

O município, que atualmente pauta sua economia, no que se refere

ao setor primário, por ordem de importância, no café, na pecuária

e no milho, tem a ocupação das terras bastante heterogênea em

termos de estratos de área (nQ de propriedades e área ocupada),

havendo uma estreita relação entre as culturas localizadas por

região e o tamanho das propriedades. (Comparar mapas da estrutu­

ra fundiária e de produção agrícola).

A estrutura fundiária do município apresenta, em termos de núme­

ro de propriedades, uma dominância quase absoluta (84,65%) para

as pequenas propriedades (estratos de até 100ha).

Entretanto, no que diz respeito à área ocupada, verifica-se uma

enorme diversificação:

- pequenas propriedades (até 100ha): 38,31% da área total;

- médias propriedades (de 100 a menos de 100ha): 49,05%;

- grandes propriedades (acima de 1000ha): 12,60%.

o mapa da estrutura fundiária aparente, segundo a área

da, apresenta uma grande heterogeneidade na localização

priedades no território guanduense:

apropria­

das pro-

Norte (Setor 1)

Maior ocorrência de áreas compreendidas nas faixas de O a 50ha,

de 100 a 500ha e de acima de 500ha.

Centro e sul (Setor 2)

Destaque para as propriedades de 500 a mais hectares, para as de

100 a 500ha e as de O a 50ha.

Sudeste (Setor 3)

Predominam as propriedades de 100 a 500 hectares e as de 50 a 100

hectares.

Page 80: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDÚSETORES DE PRODUÇÃO

\J

J\

,/

o

(J

'.::::,<4

".::::,

C? LEGENDA'<"

I......... P - PRODUÇÃO PRINCIPAL

SEC- PRODUÇÃOSECUNDÃRIA

SUB- PRODUÇÃO DE SUBSISTÊNCIA

PT - PRODUÇÃO POTENCIAL

FONTE: IJSN - PDRI - 1983

EMA TE R LOCAL - 1993 - .ATUALlZAÇÃO

ELABORAÇÃO: MÁRIO ÂNGELO ALVES DE OLIVEIRA

Page 81: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDÚESTRUTURA FUNDIÁRIA APARENTE. SEGUNDO ÁREA APROPRIADA

\J

/.

LEGENDA

I

"/

DE O A 50

DE 50 A 100

DE 100 A 500

DE 500 A +

Page 82: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DEESTRUTURA FUN B~IXO GUANDÚ

OlARIA APA RENTE r.E.;) GUNOO 'AREA APROPRIAOA

\,)

,-'

76

LEGENDA

lIIII DE O A 50

.. DE 50 A 100

.. DE 100 A 500

nri~~~ DE 500 A +

Page 83: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstruturo. Fundiário.. por estro.to deáreo. com número de propriedo.des .

Estratos de área Número de " Area %

Ipropriedades ocupada lha}menos de 10 ha 204 17.20 1.093 1,37de 10 a 50 ha 616 51.94 16.534 20.75de 50 a 100 ha 184 15.51 12.901 16,19de 100 a 200 ha 102 8,60 13.554 17.01de 200 a 500 ha 64 5.40 18.435 23.14de 500 a 1000 ha 11 0.93 7.090 8,90de 1000 a 2000 ha 2 0.17 2.290 2,87

de 2000 a 5000 ha 3 0.25 7.750 9,73

TOTAL 1.186 100.00 79.657 100.00

Fonte: Emater - Escritório Local de Baixo Guandu - Programação anual 1994e IBGE - Censo Agropecuário de 1985

77

Page 84: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

tl81XO GU8ndu - l::~jtlfutllrA t"Undlíãríi8

100 ha)

Médias prOpriE!dal:ies100à 000

Grandes prclpriediadE!sde 1000

78

15%0%

Page 85: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

79

5.3.1 - Agricultura

o quadro a seguir, obtido no Escritório local da Emater-ES-Empre­

sa de Assistência Técnica e Extensão Rural, permite víslumbrar a

situação agrícola do município em 1993.

Na seqüência, uma breve análise dos principais produtos cultiva­

dos:

a) Café - Principal produto em importância econômica com um total

de 7.705ha plantados e uma produção de 3.627 toneladas, tem na

espécie arábica sua principal expressão, ou seja, 78% da pro­

dução total, fícando o conillon com 22%.

Encontrado em todos os setores do município, conforme pode-se

ver no mapa de produção, é o norte e o sudeste que detêm sua

maior produção. Aí são empregados os métodos mais modernos e

têm seu maior cultivo, com alto índice de tecnificação, obje­

tivando o aumento de produtividade.

Um exemplo do interesse empresarial pelo café, no norte do mu­

nicípio, é o apresentado pelo empresa Unicafé Agrícola Ltda,

empregando, em época de colheita, até 1.000 pessoas.

Por outro lado, nas regiões centro e sul, o café apresenta

baixo índice de progresso técnico, não encontrando grandes in­

teresses por parte dos proprietários, que vivem, em sua maio­

ria, da pecuária mista.

A Emater desenvolve ações visando a melhoria da qualidade e o

aumento da produtividade do café nas médias e nas pequenas

propriedades, estimulando os produtores a mudanças comporta­

mentais e avanços tecnológicos que lhes permitam maior compe­

tividade no mercado do produto.

Page 86: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDULevantamento da Produção Agrícola principal. por produtocom área plantada.. produção e produtividade ( 1993 ).

Produto Area ( ha) Produção ( t ) Rentabilidade Média

(kg/ha)Arábica 6.480 2.819 435Canillon 1.225 808 659Milho 3.500 8.400 2.400Arroz irrigado 385 1.925 5.000Arroz várzea úmida 200 600 3.000Feijão das águas 100 72 720Feijão irrigado 250 300 1.200Quiabo 115 1.725 15.000Tomate 40 2.800 70.000

Fonte: EMATER - Escritório local de Baixo Guandu - Programação Anual 1994

80

Page 87: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

".000

6.000

5.000

( !la) 4.000

3.000

2.000

1.000

O

81

(I)

Page 88: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUQuadro comparativo da produtividade municipale do estadol para alguns produtos agrícolas

Produto Rentabilidade Média ( kg lha) Diferença ( " )

Estado Município Município/EstadoMilho 2.234 2.400 7,43Arroz 2.553 4.316 69.05Feijão 779 1.062 36.32Tomate 50.528 70.000 38.53Café 1.104 470 -42.57

Fonte: Estado: RBGE - 1992 - Produção Agrícola MunicipalMunicípio: Emater Local-1993 - Programação Anual 1994U5N

82

Page 89: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

conillol122%

83

arábica78%

1

3.000

2.000

1.000

o51

arábica

Município de Baixo Gtllftl'lldu

cOl1i1lon

stflLdo e

( )

Page 90: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

81%

das19%

84

1

(I)

Estaclo e

( )

Estado Município

Page 91: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

85

b) Milho - Segundo produto em termos de área plantada, ocupa

3.500 hectares, apresentando uma produção bastante significa­

tiva - 8.400 toneladas -, e uma rentabilidade média de 2.400kg

por hectare, considerada uma produtividade elevada em relação

ao Estado (média estadual de 2.234kgjha).

Trata-se de um produto com grande tradição de plantio no muni­

cípio, produzido nas áreas de baixada de clima quente, apre­

sentando um médio índice de tecnificação, principalmente no

centro e no sul (setor de produção 2 do mapa), onde é plantado

solteiro, visando a comercialização. Nas demais regiões, é

cultivado primordialmente para subsistência das famílias.

c) Arroz - Trata-se de um produto que obtém no município uma pro­

dutividade bastante alta em relação ao índice do Estado.

Somando-se o arroz irrigado com o produzido em várzeas úmidas,

a área plantada é de 585ha, com uma produção de 2.525 tonela­

das, apresentando uma rentabilidade de 4.316kgjha (Estado:

2.553 kgjha, em 1992).

É produzido principalmente para a comercialização (em média

80% de produção total), com uma percentagem de 66% da área com

irrigação mecânica e o restante em várzea úmida, localizando­

se as culturas nas regiões central e sul.

Por ter uma ótima produtividade, é considerado uma potenciali­

dade agrícola do município.

d) Feijão - Produzido em todas as regiões do município, é no cen­

tro sul onde é cultivado com finalidade de geração de renda

como cultura secundária, apresentando um índice de 80% de co­

mercialização da produção total.

Page 92: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

(

9.000

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

1

-1

86

Esiladlo e

2.400

2.350

2.300

2.250

2.200

2.150Estado

Page 93: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

várzea. úmida.

76%

87

2.000

1.500

(t) 1.000·

500

ovárzea.úmida.

1

arroz -rer-.tobiliidt1lde médio entre e

)

6.000

4.000

2.000

o

Page 94: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

88

Apresenta uma taxa elevada de produtividade 1.065kg/ha

bastante superior à média estadual, que é de 779kg/ha.

A taxa de tecnificação é considerada média, sendo utilizada a

irrigação mecânica em 71,42% da área total cultivada.

e) 01ericultura - Anteriormente cultivada apenas nas regiões pla­

nas, atualmente é uma cultura em expansão no município como um

todo, uma vez que os retornos econômicos atuais são bastante

compensadores e mais rápidos.

Além do tomate - com 40ha plantados e uma produção de 2.800t ­

e do quiabo - com 115ha e 1.725t, - consideradas culturas com

grande produção, o município produz ainda: pimentão, jiló e

pepino e pequenas hortas de verduras.

Trata-se de uma potencialidade a ser mais explorada, já que o

município possui solo e clima propícios à atividade em nível

empresarial.

f) Fruticultura - Com clima propício ao cultivo de frutas de cli­

ma tropical, esta cultura, até bem pouco tempo cultivada em

fundo de quintal, hoje é considerada uma atividade empresarial

em estágio embrionário, encontrando sua maior expressão no

cultivo da manga.

Encomtram-se no municlplo duas propriedades que vêm cultivando

a manga com tecnologia específica: uma com uma média de 2.000

mangueiras da espécie "primorosa" e outra com 600 pés das es­

pécies "haden" e "kate".

o produto é embalado de forma que possa atender aos padrões de

qualidade impostos pelo consumidor mais exigente e é vendido

para consumo "in natura", já apresentando aos produtores um

retorno financeiro certo.

Page 95: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

3.000

2.500

2.000,

t) .500

1.000

500·

O1

Pn:ldulção de TOlma1terer.talbliliidade média entre Estado e

70.000

60.000

50.000

40.000)

30.000

20.000

10.000

OEstado

89

Page 96: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

90

g) Atividades Florestais Produtivas - O reflorestamento com euca­

lipto é uma atividade econômica embrionária no município, com

o plantio concentrado nas regiões altas, norte e sudeste. Os

produtores vêm recebendo orientação técnica da Emater no que

diz respeito à melhor localização dos plantios, observando-se

os limites impostos pela legislação ambiental e pelo bom sen­

so, e de forma a não comprometer áreas de mata nativa ainda

existente ou em formação* e os solos mais propícios à produção

de culturas alimentares.

Produtores locais participam dos projetos Fomento Florestal da

Aracruz Celulose, com compromisso de venda da produção e Ex­

tensão Florestal, com interferência da Emater (300 hectares),

sem compromisso de venda da produção, com a madeira podendo

ser utilizada para consumo próprio das propriedades, venda co­

mo lenha para indústrias de cerâmica e alimentares e para cai­

xotaria.

Desenvolve-se também no município, com orientação da Emater, o

programa de Extensão Florestal com Essências Nativas, uma ati­

vidade altamente recomendada para um município com pouco mais

de 2% de remanescentes de Mata Atlântica e que, se for levada

a sério e intensificada, a longo prazo poderá se tornar bas­

tante lucrativa.

*Areas com vegetação sucessora, de porte arbustivo arbóreo (capo­

eiras), com grande diversidade de espécies nativas e com tendên­

cias a se transformar, pela evolução natural, em mata secundá­

ria, não devem ser utilizadas para plantio de eucalipto.

Page 97: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

91

Matas com vegetação nativa proporcionam uma grande variedade

de espécie de árvores e plantas que podem ser exploradas/cul­

tivadas comercialmente, enquanto produtos florestais: plantas

ornamentais, plantas medicinais, óleos, resinas, perfumes, e

um potencial imenso a ser pesquisado.

Em Baixo Guandu existem 04 produtores que já aderiram ao pro­

grama acima, havendo indícios de expansão deste número.

5.3.2 - Produção Animal

A produção animal do município de Baixo Guandu é bastante diver­

sificada, encontrando-se praticamente todos os tipos de ativida­

des de criação de animais. Entretanto, poucos dados estatísticos

estão disponíveis, uma vez que, afora a pecuária bovina, as de­

mais culturas são, em sua maioria, ainda consideradas de subsis­

tência.

o quadro a seguir, retrata, em parte, a produção animal do muni­

cípio, não estando completo por falta de dados atualizados nas

fontes.

Page 98: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

92

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

PRODUÇAO ANIMAL.

ESPECIFICAÇAO

Bovinocultura

Avicultura

Equinocultura

Apicultura

EFETIVO TOTAL

34.882*1

58.000*:2

1.450*3

PRODUÇAO

5.734.000 litros de leite**:2

145.000 dúzias de ovos*:2

450kg de mel*:2

Fonte: Emespe, IBGE e IJSN

OBS:

*1 Dados Emespe

*:2 Dados IBGE

*3 Dados IBGE

1993

1989

1988

5.3.2.1 - Pecuária Bovina

De acordo com informações obtidas no escritório local da Emespe­

Empresa Espírito Santense de pecuária, o lnunicípio possui 706

propriedades rurais que se dedicam à pecuária, com um efetivo de

34.882 cabeças de gado, distribuído conforme o quadro e o gráfico

que se seguem.

A pecuária tem como principal finalidade o corte, sendo a pecuá­

ria de leite bastante significativa também, com uma produção, em

1989, de 5.734 mil litros de leite, para consumo "Ln natura" e

industrializado.

Na opinião de técnicos da Emespe, o planteI de bovinos do municí­

pio está em excelente estado, participando de exposições e lei­

lões em várias capitais do país.

Page 99: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNIC[PIO DE BAIXO GUANDUPecuária Bovina - situação em maio/1993

Touros313

Bois351

Vacas10.086

Novilhos de 12 a 24 m Novilhos de 24 a 36 m2.474 5.765

Novilhas 12 a 24 m2.243

Novilhas + 24 m7.005

Bezerros -2 m892

Bezerros 2 a 12m2.564

Bezerras -2 m858

Bezerras 2 a 12 m2.331

Total Geral34.882

* Obs; número de pecuaristas atuantes1085 pecuaristas cadastrados

Fonte: EMESPE· Escritório Local de Baixo Guandu

Page 100: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Bezerras ~2 m

Bezerros ~2 m

Novilhas 12 a 24

Bezerras 2 a 12 m

Novilhos de 12 a 24 m

Bezerros 2 a 12 m

Novilhos de 24 a 36 m

Novilhas + 24 m

12.000

Page 101: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

95

Existe uma grande diversificação de raças, dentre as quais: HO­

LANDES, CIMENTAL, GUZERA, QUIANINO, NELORE, GIR, ITAPOA, CIMOU­

ZIN, CHUITZ.

A Emespe, juntamente com os pecuaristas locais, vêm desenvolvendo

ao longo dos anos diversos projetos e programas de controle e me­

lhoria da qualidade da bovinocultura guanduense, como os destina­

dos a melhoramento genético através de núcleos de inseminação ar­

tificial, transferência de embriões, medidas preventivas para

controle de endoparasitos e ectoparasitos do rebanho, elevação

do suporte das pastagens, confinamento para melhoria da produção

de leite, dentre outros.

A estrutura fundiária das propriedades voltadas para a

conforme informações da Emespe, segue aproximadamente o

padrão:

pecuária,

seguinte

- 10% - grandes produtores, que concentram as principais técnicas

e os principais rebanhos;

- 20% - médios produtores, e

- 70% - pequenos produtores.

Todos os produtores, sem excessão, são cadastrados na Emespe, vi­

sando o controle de doenças, havendo um acompanhamento de toda a

movimentação do rebanho.

A pecuária bovina, enquanto atividade econômica principal, encon­

tra-se concentrada nas regiões central e sul. Nas demais regiões

ela é atividade de subsistência das famílias e a comercialização

é reduzida.

Page 102: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

5.3.2.2 - Outros Animais

Eqüinos - O município possui um rebanho eqüino de 1450 animais,

distribuídos entre as raças Mangalarga Marchador, Quarto de Mi­

lha, Arabe e outras, possuindo 03 haras que periodicamente reali­

zam concursos, exposições e leilões e deles participam.

Caprinos - Encontra-se no distrito-sede do município um proprie­

tário/produtor rural que faz da criação de cabras uma atividade

empresarial, industrializando o leite para fabricação de queijos

e doces, comercializando-o também in natura.

Avicultura - O projeto de melhoramento genético da avicultura, da

Emespe, faz repasse de pequenos animais das raças new hampishire,

plymouth, label rouge e marreco de pequim, tendo distribuído mais

de 30 mil cabeças.

Está em fase de implantação uma granja no município, com objeti­

vos empresariais.

Ovinos - A Emater, dentro do Programa de repasse de pequenos ani­

mais, vem realizando a distribuição de matrizes da raça santa

inês.

Cunicultura - Um projeto de incentivo à criação de coelhos está

sendo levado pela Emater aos produtores rurais.

É importante destacar o apoio logístico dado pela Secretaria Mu­

nicipal de Agricultura para o sucesso dos projetos/eventos, in­

clusive com repasse de recursos financeiros.

96

Page 103: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

5.3.3 - Extrativismo Mineral

o municipio de Baixo Guandu é rico em recursos minerais. Dentre

eles, destacam-se as reservas de argila da melhor qualidade, que

abastecem as tradicionais indústrias cerâmicas, as ainda inexplo­

radas reservas de caulim, matéria-prima para fabricação de louças

e porcelanas, situadas na região norte do municipio, e as reser­

vas de granito, encontradas em todo o território do município,

com a qualidade exigida internacionalmente, utilizados, dependen­

do do tipo, tanto como pedra ornamental quanto como brita, para a

construção civil.

Economicamente, o granito é atualmente o principal produto mine­

ral explorado no município. Conforme estudo do DNPM-Departamento

Nacional de Produção Mineral, as principais ocorrências estão na

região de Ibituba. "Nesse sitio, o granito ocorre como um corpo

intrusivo nos paraguaisses, ocupando uma área de 250km2 . A rocha

destaca-se nitidamente no relevo, e nas encostas verifica-se a

presença de matações que chegam a atingir de 30 a 40m de diâme­

tro"*l. Nas demais regiões do municipio o granito é também abun­

dante, sendo explorado economicamente no centro e no norte do Mu­

nicipio.

"O granito é extraido em blocos, em forma de gigantescos parale­

lepípedos, com dimensões de 3,Om x 2,5m x 1,5m. Esses blocos po­

derão ser (Já o são, atualmente) exportados em bruto pelo porto

*l-Programa de Levantamento Geológicos Básicos do Brasil - Baixo

Guandu - folha SE. 24-Y-C-V-pag. 153. Este estudo cobre apenas

parte do municipio, ficando de fora áreas importantes do nor­

te, que são inclusive as atualmente exploradas.

97

Page 104: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

de Vitória ou cortados em placas, polidos e transformados em pe­

dra ornamental. (No municipio não há beneficiamento no local,

por enquanto). A rocha, em afloramento, é um granito põr:t-iro em

que grandes cristais de feldspato sudébricos se destacam numa ma­

triz de granulação grossa, composta por quartzo, feldspato e bio­

tita. A rocha polida aSSLW1e uma coloração cinza-clara com uma

leve tonalidade esverdeada, caracterizada pelo feldspato e quart­

fo. A bioti ta em forma de agregados parece contornar os grandes

cristais de feldspato, dando ao conjunto uma tonalidade harmonio-

sa"*2.

"A extração de paralelepipedos (blocos) é feita a pal'tir dos ma­

tacões que ocorrem isolados e deslocados da posição original.

Através de compressor e marteletes o bloco a ser exportado é ex­

traido e colocado em caminhões, através de um guincho estacioná­

rio que se chama pau-de-carga"*3.

No caso do uso do granito como material de cons"trução, as pedrei­

ras cadastradas no município utilizam "a força humana para o fa­

brico de brita e paralelepipedos, como uma forma de ocupaçâ."o da

mão-de-obra, fal'ta e ociosa"*4..

Os quadros que se seguem possibilitam uma visão da importância do

município em termos de localização das fontes de granito, estando

aqui registradas 16,40% do total das reservas deste mineral em

relação ao Estado como um todo. Encontra-se em 4Q lugar no ran­

king" dos municípios com maiores reservas registradas, perdendo

apenas para Castelo (lQ lugar), Cachoeira do Itapemirim (2Q lu­

gar) e Colatina (3Q lugar).

*2 - Op cit

*3 - Op cit*4. - Op cit

98

Page 105: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

99

Quanto aos aspectos ambientais, a extração de granito em Baixo

Guandu ainda não produz interferência marcante no meio ambiente,

de acordo com o relatório do DNPM citado, pois é praticada em lo­

cais isolados e desabitados, não havendo agressão física à natu­

reza. Com a expansão da atividade, no entanto, os limites am­

bientais devem ser respeitados, e a legislação que protege os

cursos d'água, nascentes e remanescentes da Mata Atlântica deve

ser observada. Areas onde se identifique conjuntos que se cons­

tituem patrimônio paisagístico, ambiental e de lazer, como por

exemplo, o Cachoeirão de Alto Mutum e seu entorno, devem ser pre­

servados.

o granito pode ser explorado em locais onde não haja possibilida­

de de comprometimento das bacias hidrográficas vizinhas às áreas

de exploração, e em locais já degradados, onde não exista possi­

bilidade para a agricultura. Além disso, a legislação ambiental

exige que as firmas exploradoras realizem um plano de recuperação

ambiental, de modo que a área não se inapta a outros usos. É

preciso viabilizar outros usos futuros para as áreas já explora­

das.

No que diz respeito à infra-estrutura, as condições são relativa­

mente boas, de acordo com o citado documento do DNPM. As estra­

das de acesso, às pedreiras, apesar de não pavimentadas em muitas

partes, são encascalhadas pelas próprias firmas exploradoras, e a

prefeitura faz manutenção constante. O município é servido por

rede elétrica de alta tensão e a comunicação telefônica é facili­

tada, tornando o investimento na área uma ótima oportunidade.

Page 106: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

RESERVAS MINERAIS DE GRANITO, LEVANTADAS ATRAV~S DE RELATORIOS DE

PESQUISAS E CONCESSAD DE LAVRA.

100

UJCAUIAÇftO ESTADO DOESPíRITO SAtHú

Reservas de granito'2 715.672.9BSm3

MUNICIPIO DEBAIXO aUANDU

PARnCIPAçl\OMUMICIPIDJESTADO

Fonte: - Departamento Nacional de Pesquisas Minerais-delegacia do

Ministério das Minas e Energia no Estado do Espirito

Santo - DNPM/ES - Em 04/08/93.

De acordo com a fonte citada, a ma10r parte das reservas

de granito do Estado ainda estào em fase de estudo.

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

CONCESSOES DE LAVRA, AUTORIZACOES DE PESQUISA, PEDIDOS DE AUTORI-

ZAC~O DE PESQUISA ~ REGISTROS DE '··)IE;OR

DOCUMEtHüS CONCESSii:S AUmRHAç~ú PEDIDOS DE REGISTRO DEEXPEIHDOS DE LAVRA DE PESI1UISA AUHlRIZAÇ""N} LICENCIAtlENTú TúTAL

MUNICíPIO DE PESQUISA

Bai~E'f buandu ü4 27 41 lI"' 74.i.

Fonte: DNPM - DMME/ES - 04/08/93.

Page 107: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

101

5.3 - SETOR SECUNDARIO

O setor secundário apresenta-se diversificado, apesar de quanti­

tativamente ser um parque industrial de pequeno porte, caracteri­

zando-se pela existência de:

a) Indústrias beneficiadoras de matérias-primas extraídas ou cul­

tivadas no próprio território municipal ou regional e que ex­

portam toda sua produção para o Estado, para o país e para o

mundo; e

b) de pequenas indústrias voltadas para o atendimento de demandas

do mercado consumidor local/regional.

o quadro e o gráfico a seguir representam o demonstrativo do se­

tor industrial do município no exercício de 1992, por gênero, cu­

jos dados foram extraídos do Cadastro Industrial do Espírito San­

to, elaborado pelo Ideies-Instituto de Desenvolvimento Industrial

do Espírito Santo.

Pelo que se pode abstrair dos dados e gráficos, predominam, em

termos quantitativos, os gêneros de extração de minerais, as be­

neficiadoras de minerais não-metálicos e as indústrias do mobi­

liário, cada um com 20,51% do total; em seguida vêm as do gênero

da indústria de produtos alimentares, com 12,8% do total e o gê­

nero da indústria do vestuário, calçados e artefatos de tecidos,

com 7,69%.

a) Extração de minerais - Em número de 8 (oito), as empresas de

extração de granito estão relacionadas no quadro a seguir.

Trata-se de uma atividade implantada há mais de 15 anos e em

plena expansão no município, que obteve um crescimento de 50%,

de 1989 a 1993, quanto ao número de firmas implantadas.

Page 108: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

RELAÇAO DE FIRMAS EXTRATORAS DE GRANITOS INSTALADAS NO MUNICIPIOS

RAZAO SOCIAL

Marbrasa Mármores do Brasil S/A

Granicap - Granitos Capixaba Ltda

Braminex - Brasileira de Mármore Exportadora S/A

Mineração três Irmãos Ltda

São Caetano Mármores e Granitos Ltda

Granitos Laranjeiras Ltda

Cigramal - Com. Ind. Granitos e Mármores Ltda

Mineração Guandu Ltda

INSCRIÇAO

080.712.81-9

080.794.51-3

081.052.21-9

081.094.76-6

081.182.33-3

081.202.31-8

081.261.60-8

081.350.87-2

Fonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu - out/1993.

b) Indústria de Produtos de Minerais não-metálicos - destacam-se

neste gênero as tradicionais indústrias de cerâmica em geral,

fabricantes dos mais variados tipos de produtos, cuja maté­

ria-prima - a argila - é abundante e de ótima qualidade. Em­

pregam cerca de 400 pessoas, produzindo para o consumo interno

e externo e com grande potencial para expansão (capacidade de

produção de 2 milhões de peças cerâmicas/dia).

c) Indústria do Mobiliário - Devido ao esgotamento das fontes de

matéria-prima, este gênero de indústria, que anteriormente

constituía-se numa das atividades mais importantes economica­

mente para o município, hoje encontra-se em franca decadência.

No futuro, porém, através de efetivos programas de refloresta

mento, poderá novamente se fortalecer.

Page 109: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUSetor Industrial por gênero de indústria..com númerode estabelecimentos e principais produtos (1992 )

Gênero de indústria Número de Principais ProdutosEstabelec.

Extração de minerais 8 -blocos de mármore e granitoProdutos de minerais 8 -lajotas. tijolos. telhas. manilhas. lajes, artefatosnão-metál icos cerâmicos. ladrilhos. muros pré-moldados. vigas

para lajes e tanques.Metalúrgica 1 -esquadrias de ferro e estruturas metálicasMadeira 1 -janelas. esquadrias. portas, janelasMobiliário 8 -móveis em geralCouros. peles. produtos 2 -couro tratado. selas. arreios.e similares

Vestuário, calçados. artefatos 3 -roupas em geral. sapatos. bolsas e cintos.de tecidosProdutos Alimentares 5 -produtos de padaria, beneficiamento e moagem

de cerais. laticínios.Editorial e gráfica 2 -impressosConstrução civil 1 -construção civil

Fonte: IDEIES - '992

102

Page 110: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Constr.

Edit.

Prado Aliment

Extr. mino

Page 111: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Um exemplo de empresa bem sucedida na área, recentemente im­

plantada, é o da Granitos Laranjeiras Ltda, situada no distri­

to de Alto Mutum. Empregando 40 funcionários, está com uma

produção mensal em torno de 500m3 de granitos em blocos bru­

tos, nas tonalidades verde-baía (predominante), branco, preto

e amarelo, utilizando um médio índice de tecnologia. Oitenta

por cento da produção é exportada pelo porto de Vitória, prin­

cipalmente com destino ao mercado consumidor italiano. Os

restantes 20% são comercializados para Cachoeiro do Itapemi­

rim, Vitória e principais capitais do país.

104

De acordo com seu proprietário, Sr. Lindemberg Júlio

a empresa tem 1.600 alqueires em jazidas registradas

nome - a maior reserva mineral particular do Estado.

projeto para futuro próximo o beneficiamento de parte

produção no próprio município - uma opção das mais

vas*~.

Cardoso,

em seu

Tem como

de sua

lucrati-

De acordo com o prefeito municipal, existem projetos de im­

plantação de mais três indústrias beneficiadoras do granito no

município, com recursos do Bandes.

*~-Conforme depoimento do empresário citado, o beneficiamento no

local é bastante vantajoso, uma vez que um tear de boa quali­

dade para serrar blocos custa em média US$ 145.000 e o preço

pago a terceiros para serrar um bloco é de US$ 2.500.

Page 112: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

d) Indústria de Produtos alimentares - Neste gênero estão incluí­

das as indústrias de beneficiamento e moagem de cereais produ­

zidos no municípios, as padarias e os laticínios, com destaque

para estes últimos. Encontram-se implantadas no município duas

indústrias de beneficiamento do leite oriundo das atividade

pecuária do município. Trata-se da filial da Parmalat (adqui­

rida da SPAM recentemente) com capacidade de recepção de 10

mil litros de leite/dia para fabricação de queijos, manteiga e

leite pasteurizado, e a laticínios Barra do Mutum, que recebe

7 mil litros de leite por dia para a fabricação de manteiga e

produção de 750kg por dia de queijo do tipo muzzarella.

Trata-se de um ramo da indústria com potencialidade para se

desenvolver no município.

De acordo com depoimentos do prefeito municipal, Sr. José

Francisco Barros, é necessário o apoio técnico do governo es­

dual, no sentido de realizar estudos visando a aplicação de

energias alternativas para o consumo nos fornos das cerâmicas,

já que a energia tradicional utilizada - a lenha - está

esgotadas.

As principais indústrias de artefatos cerâmicos em atividades

no município são:

- Cerâmica Central Ltda;

- Cerâmica Guandu Ltda;

- Kill Cerâmica Nova Ltda

- Cerâmica Divisa Ltda

105

Page 113: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

106

5.5 SETOR TERCIARIO

O setor comércio e serviços do município de Baixo Guandu é bas­

tante diversificado, conforme pode-se constatar pelos quadros se­

guintes

5.5.1 - Comércio

Neste subsetor predominam, além do segmento bar/restaurante, com

68 estabelecimentos, o segmento tecidos/confecções/calçados, com

38 estabelecimentos, seguido dos supermercados e restaurantes,

com 11 estabelecimentos cada, e farmácias/drogarias/perfumarias,

com 8 estabelecimentos

De acordo com entrevista realizada com o empresário Jonas Carlos

Moreira, presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrope­

cuária de Baixo Guandu, o comércio local atende satisfatoriamente

às demandas por produtos diversos de população guanduense, com

qualidade e quantidade suficiente, inclusive para atender a um

incremento futuro de população advinda da industrialização.

Ainda baseado na mesma fonte, o movimento do setor passa

mente por quatro fases, de acordo com o ciclo produtivo do

cípio:

anual­

muni-

janeiro a março - movimento fraco;

- abril a agosto - movimento ótimo (época da safra agrícola);

- setembro a novembro - movimento médio, e

- dezembro - movimento especial de natal.

A mão-de-obra do comércio divide-se em 80% assalariados e 20%

mão-de-obra familiar, aproximadamente.

Page 114: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

107

As mercadorias que abastecem as empresas comerciais têm como ori­

gem principal, além de Baixo Guandu, os municípios de Vitória e

Golatina, seguindo-se as cidades de São Paulo, Rio e belo Hori­

zonte, sendo os pagamentos feitos em 30/60/90 dias.

São observadas evasões de receita para Golatina e Aimorés, não

influenciadas pelo preço, mas devidas a deslocamentos em função

de outros negócios. Os preços competem com Colatina.

A Associação Comercial presta os seguintes serviços aos seus 86

associados ativos:

- serviço de proteção ao crédito, através do CASP-Conselho de as-

sistência e Proteção ao crédito;

- assistência Jurídica;

- assistência médica, odontológica e laboratorial;

- serviço de frete.

5.5.2 - Serviços

No subsetor serviços predominam as oficinas mecânicas, elétricas

e borracharias, em número de 34 estabelecimentos, seguidas dos

escritórios de advocacia e contabilidade, com 12 estabelecimen­

tos.

Atende razoavelmente às necessidades básicas por serviços da po­

pulação urbana do município, buscando acompanhar seu ritmo acele­

rado de crescimento, conforme constata-se nos dados demográficos.

É imprescindível, porém, que o setor se modernize paulatinamen­

te,para satisfazer demandas cada vez mais exigentes, fruto de um

marketing sem fronteiras veiculado pela média eletrônica global.

Page 115: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNiCípIO DE BAIXO GUANDUEstabelecimentos comerciais por gênero e número ( 1993 )

Gênero de comércio varejista Número de estabelecimentoBar/restaurante 68Tecidos/confecções/calçados 38Mercearia/armazém/bar-mercearia 12Restau rante 11Supermercado 11Farmácia/drogaria/perfumaria 8Açougues/carnes e derivados 5Armarinhos 4Autopeças e acessórios 4Combustíveis e lubrificantes 4Outros estab. varejistas 4Padaria/confeitaria 4Relojoaria/joalheria 4Vidraçaria 3Comércio atacadista 1Material de construção e elétrico 1ótica 1Papelaria/livraria 1

Fonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu

lOS

Page 116: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

I

o 10 20 ao 40 50 60 70

o\O

Page 117: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNicíPIO DE BAIXO GUANDUEstabelecimentos de serviços por gênero e número ( 1993 )

Gênero de serviço Número de estabelecimentoOficinas mecânicas, elétricas e borracharia 34Escritórios de advocacia e contabilidade 12Barbearia 10Beleza e estética 10Oficinas de concerto de móveis e eletrodomésticos 9Hotéis e similares 6Transportadora de passageiros e cargas 6Funerárias 2Laboratórios de análises clínicas 2Locadora de vídeo 2Oficinas de manutenção de máquinas 2Serviços fotog ráficos 2Academia de ginástica e esportes 1Serviços de processamento de dados 1

Fonte: Prefeitura Municipal de Baixo Guandu

110

Page 118: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Of. de de maq.Locadora de vídeo

Laborat6r. análises clín.Funerárias

passag.e cargasHotéis e similares

Concerto de m6v. e eletr.Beleza e estética

BarbeariaEscrit advoc. e contab.

afiein. mecãn., elétr. borr.liiiij'jjjji'i~~~~'~~~~~'~~~~~_~~~~~_~~~~~Jo 5 10 15 20 25 30 35

Page 119: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

MUNICIPIO DE BAIXO GUANDU

ESTABELECIMENTO BANCARIaS

NOME DO BANCO

Banco do Brasil

Caixa Econômica

Federal

Banco do Estado do

Espírito Santo

Fonte: IJSNjBanestes.

NQ DE AGENCIAS

01 - Distrito Sede

01 - Distrito Sede

01 - Distrito Sede

112

NQ POSTOS DESERVIÇOS

02 Distritos de

Ibituba e Alto

Mutum Preto

Page 120: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Aspectos Administrativos

Page 121: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Aspectos Administrativos

113

Page 122: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

6.

6.1 - PODER EXECUTIVO

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

114

A estrutura administrativa do poder executivo municipal está or­

ganizada conforme apresentação a seguir:

6.1.1 - Secretarias

- Secretaria Municipal de administração e Finanças

- Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

- Secretaria Municipal de educação e Cultura

- Secretaria Municipal de saúde e Ação Social

- Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

6.1.2 - Ocupantes de Cargos

- Lana Mara dos Anjos - Secretaria Municipal de Administra­

ção e Finanças

- Terezinha Alves do Carmo Bolzani - Secretaria Municipal

de Saúde e Ação Social

- Ivone das Graças Gomes Garbo - Secretaria Municipal de

Educação e Cultura

Page 123: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

6.1.3 - Departamentos

- Secretaria Municipal de Administração e Finanças

- Departamento de Administração

- Departamento de Finanças

. Ronaldo Zandomênico

- Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos

- Departamento de Obras

· Nilson Alcântara

- Departamento de Serviços Urbanos

· Geraldo Inácio Rodrigues

- Secretaria Municipal de Educação e Cultura

- Departamento de Ensino

· Claúdia Augusta Teixeira Magalhães

- Departamento de Cultura e Turismo

- Departamento de Esportes e Lazer

· Geraldo Moreira da Silva

- Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social

- Departamento de Saúde

- Departamento de Ação Social

- Departamento de Vigilância Sanitária

· Marcus Vinícius de Almeida Leão

115

Page 124: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

- Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

- Departamento de Des. Agropec. E Interior

· Irineu Klitske

- Departamento de Estradas e Pontes

· João Manoel Rigamonte

- Departamento de Meio Ambiente

6.1.4 - Quantitativo de pessoal/Regime Jurídico

- Celetistas: 154 servidores

- Estatutário: 163 servidores

- Magistério: 180 servidores

- Inativos: 24 servidores

- TOTAL: 521

6. 2 - PODER LEGISLATIVO

- Estrutura Administrativa

- Funcionários

Secretária

· Tesoureiro

· Contador

· Servente

· TOTAL: 04

116

01

01

01

01

Page 125: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

- Vereadores

· Maria da Glória Paiva

Hércules José de Souza

· Levi ramos Simões

· Josias Eccel

Geraldo Scárdua

· Aristides Debortoli

José Luiz de Oliveira

· Jair da Luz

· Adalberto da Cunha Ramaldes

· Luiz Shwambach

· Pedro Bussular Filho

· Arnaldo Albano

· Sebastião Rodrigues

· Elcio Alves

Joaquim Luiz Mendes

117

PMDB

PMDB

PMDB

PMDB

PDT (Presidente)

PDT

PDT (Vice Presidente

PSC

PSDB

PFL

PFL

PFL

PFL

PRN

PDS

Page 126: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

118

PAR.TE II

LEVANTAMENTO DE POTENCIALIDADESE OPOR.TUNIDADES DE INVESTIMENTOS

Page 127: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Levantamento das Potencialidades locais e oportunidades deInvestimentos

Page 128: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Levantamento das Potencialidadas locais e oportunidades daInvestimentos

119

Page 129: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

7.

7.1 - INTRODUQAO

120

VANTAGENS LOCACIONAIS, POTENCIALIDADES EOPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS

o município de Baixo Guandu em sua atual administração, no con­

texto da interiorização do desenvolvimento econêmica e ambiental­

mente sustentável, está empenhado em crescer na crise.

Desfrutando de vantagens locacionais privilegiadas e estrategica­

mente situado dentro de um sistema de transporte integrado - ro­

dovias, ferrovias, porto (Corredor Centro-Leste)-, o município

ainda oferece como suporte infra-estrutura capaz de alavancar o

desenvolvimento desejado.

Além de possuir um sistema original de incentivos fiscais e cre­

ditícios, e contar com diversas instituições de apoio e assistên­

cia ao investidor (vide anexo), Baixo Guandu já consagra a exis­

tência de um distrito industrial localizado na Vila Kennedy (se­

de) ,com área total de aproximadamente 23.000m2 (vinte e três mil

metros quadrados) e completa infra-estrutura, que está sendo am­

pliado com mais 100.000m2 (cem mil metros quadrados) à margem da

BR-259. (Vide Croqui).

7.1.1 - O Mercosul e a Agricultura do Espírito Santo

Notícia veiculada no jornal "A GAZETA" de 22/11/93, dá conta

de que, a partir de primeiro de janeiro de 1995, as fronteiras

estarão abertas para a formação do Mercosul (Mercado Comum do

Sul), envolvendo o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai num

mercado potencial de 200 milhões de habitantes. A livre circula-

Page 130: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

CROQUI DA ÁREA URBANALOCALIZAÇÃO DA INFRA - ESTRUTURA

25····~\3__--_

fi {o

D oC E

LEGENDA

-11111111111

G li.q 1-

O

ÁREA INDUSTRIAL

ÁREA URBANA

ESTACÃO FERROVIÁRIARIO DOCE

AEROPORTO

ESTRADA DE FERROVITÓRIA/MINAS

Page 131: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

CROQUI DA ÁREA URBANALOCALIZAÇÃO DA INFRA - ESTRUTURA

121

Z5'!..9_---_

11 Io

LEGENDA

1I111111111

oG (j

,q '" o

ÁREA INDUSTRIAL

ÁREA URBANA

ESTAÇÃO FERROVIÁRIARIO DOCE

AEROPORTO

ESTRADA DE FERROVITÓRIA/MINAS

Page 132: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

122

ção de bens, serviços e fatores produtivos certamente acarretará

algumas modificações na economia dos países envolvidos e em par­

ticular na agricultura brasileira, que será certamente o setor

mais impactado.

De modo geral, o Brasil deverá levar vantagem no comércio de pro­

dutos industrializados e desvantagens nos produtos agropecuários.

Com relação a estes últimos, a situação para o Espírito Santo

pode ser vista da seguinte forma: o Estado apresenta condições

de explorar melhor o mercado de frutas tropicais (abacaxi, manga,

banana, etc), cacau e seus derivados, pimenta-do-reino e o café,

nosso principal produto agrícola. Por outro lado, ficam vulnerá­

veis produtos como: leite e seus derivados, carne bovina, alho e

pescado, que merecerão bastante atenção para se manterem competi­

tivos.

Anualmente a Argentina consome cerca de 500 mil sacas de café,

sendo 50% provenientes do Brasil e 50% da Colombia. Com o

Mercosul, a margem de preferência do Brasil será maior e, portan­

to, estará se abrindo a oportunidade para se explorar melhor esse

mercado.

Torna-se necessário que todos os segmentos envolvidos com a agro­

pecuária intensifiquem as discussões sobre o assunto, notadamente

no que se refere à produtividade e a qualidade dos produtos que

certamente sofrerão maior competitividade no mercado com os pro­

dutos oriundos, principalmente, da Argentina e do Uruguai.

7.2 - VANTAGENS COMPARATIVAS*

Dentre as vantagens comparativas, pode-se destacar:

*Conforme Sedes, "Porque e como investir em Baixo Guandu" - 1992.

Page 133: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

123

7.2.1 - Estaduais

o Espírito Santo, devido à sua situação geográfica, oferece uma

série de vantagens em relação a outros estados:

- finanças públicas saneadas;

- localização geográfica privilegiada (Região Sudeste) e estraté­

gica, sem apresentar os inconvenientes presentes em grandes cen­

tros industriais do País;

- conta com completa infra-estrutura física (há disponibilidade

de energia, água, terrenos industriais, etc.);

- abriga, devido às suas águas costeiras profundas, o mais moder­

no complexo portuário da América Latina;

- possui recursos minerais abundantes, localizados em áreas de

fácil acesso (mármore, granito, sal-gema, etc);

- apresenta uma das melhores infra-estruturas rodo-ferroviárias

do País, pois é servido, dentre outras, pelas ERs 101 e 262 e pe­

las estradas de ferro Vitória a Minas e Leopoldina;

- as áreas agricultáveis são aptas à mecanização;

- situa-se próximo aos maiores centros emissores de turismo do

País;

- forma mão-de-obra qualificada, em vários níveis e especialida­

des;

- possui um sistema original de incentivos fiscais e creditícios

e conta com diversas instituições de apoio e assistência ao in­

vestidor;

Page 134: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

124

- terceiro maior produtor de café do país, com uma previsão de

vendas para o exterior de 4,1 milhões de sacas, em 1993.

7.2.2 - Municipais

- incentivos fiscais concedidos pela prefeitura e possibilidade

de doação de terreno em área industrial;

- disponibilidade de reservas de granito

pIoradas há mais de 15 anos) e de caulim

louças/porcelanas);

(de alta qualidade,

(para fabricação

ex­

de

- alto índice de segurança e baixíssimos níveis de criminalidade;

- é servido pela EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas que

faz parte do "Corredor de Transportes Centro-Leste";

- dispõe de todos os incentivos e benefícios fiscais e credití­

cios existentes no Espírito Santo;

- existência de aeroporto (capacidade para operar até com aerona­

ves turbo-hélice de médio porte), de propriedade municipal;

- relevo variado (até 1.380m), o que permite a coexistência de

diferentes tipos climáticos;

- é servido pela BR-259 (em ótimas condições) e pela Rodovia Bai­

xo Guandu - Aimorés;

- grande disponibilidade de infra-estrutura social (escolas, cre­

ches, hospital);

- reservas de água de ótima qualidade e rede hidrográfica despo­

luída;

Page 135: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

125

- ótimo sistema de tratamento de água (o Município foi pioneiro

na fluoretação), com obras de duplicação já contratadas;

- capacidade de produção de 2 milhões de peças cerâmicas/dia,

atualmente exportadas em sua maioria para a Bahia;

- incentivo municipal à produção agrícola (cessão de tratores e

implementos variados);

- mais de 90% da Zona Rural eletrificada; e

- conta com grandes empresas de beneficiamento de leite (capaci­

dade média de recepção de 10 mil litros de leite/dia cada uma).

7.3 - POTENCIALIDADES AGROPECUARIAS

7.3.1 - Oportunidades de Investimento na Agricultura

a) Café - a redução na safra de vários países, somada às negocia­

ções dos países produtores para formar um novo acordo interna­

cional, provocando uma reação nos preços a partir do início de

1993, vem demonstrar que o café está saindo da crise, tornando

a cafeicultura novamente atrativa.

No município de Baixo Guandu ela é uma atividade especialmente

vantajosa, visto que o solo, o clima e o relevo são propícios

tanto ao cultivo do conillon quando do arábica.

Sugere-se que o café seja cultivado com base em tecnologias

modernas, com aperfeiçoamento genético, através de mudas clo­

nais, por exemplo, e que seja produzido de forma intensiva, em

áreas menores. Nas pequenas propriedades sugere-se o associa­

tivismo para beneficiamento, aquisição de insumos, armazenagem

e comercialização.

Page 136: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

126

Melhoria da qualidade e aumento da produtividade*, com medidas

facilitadoras do crédito e da comercialização fazem do café

uma oportunidade promissora.

Com o Mercosul, a margem de preferência do café do Brasil será

maior para o consumo dos países membros o que abre oportunida­

de para a melhor exploração deste produto, conforme o enge­

nheiro agrônomo Dalmo Nogueira da Silva, Coordenador do Merco­

sul/Deag, em artigo no jornal "A GAZETA", 22/11/93.

b) Milho - cultura tradicional no município e com alta rentabili­

dade, motivada pelo clima perfeito - quente e relevo propício

- longas áreas de baixada, sua produção resulta em comerciali­

zação certa, com possibilidade de industrialização.

c) Arroz - com uma produtividade elevada - 4.316kg/ha - 71% acima

da RM/ha do Estado, seu cultivo é uma potencialidade do muni­

cípio, que possui relevo propício para o plantio em várzeas ou

com irrigação (aspersão ou gravidade) facilitada pelos muitos

rios e nascentes que cortam seu território e nele brotam.

d) Feijão - também com uma rentabilidade média por hectare eleva­

da - 1062kg/ha, 36% acima da taxa estadual - e condições cli­

máticas e de relevo apropriadas, o cultivo do feijão pode ser

incrementado no município.

* Com o objetivo de melhorar a qualidade do café capixaba foi

criado em 16/12/93 o Centro de Desenvolvimento Tecnológico do

Café (Teccafé) - entidade privada que reúne representantes de

produtores, exportadores, beneficiadores e demais categorias de

apoio.

Page 137: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

127

e) Olericultura - nas regiões altas - norte e sudeste - e nas de­

mais onde a irrigação é possível, a olericultura no município

é uma potencialidade rentável, visto os exemplos obtidos com a

grande produção atual de quiabo e tomate.

f) Fruticultura - a fruticultura de clima tropical é uma excelen­

te alternativa de investimento na agricultura, haja vista as

experiências com o cultivo da manga, um produto de custo bai­

xíssimo na produção - pouquíssima mão-de-obra e não-necessida­

de de gastos com adubos e defensivos químicos. A produtivida­

de é ótima e as espécies variadas, sendo as mais comer­

cializáveis a "primosa", a "haden", e a "kate". A comerciali­

zação é para consumo in natura ou venda para agroindústrias.

Com a entrada do país no Mercosul, o ramo da fruticultura de

clima tropical tem grandes chances de levar vantagem em rela­

ção aos outros países, conforme artigo do Coordenador do

Mercosul/Deag-Dalmo Nogueira da Silva.

g) Atividades Florestais Produtivas

g.l) Reflorestamento com eucalipto/pinus - florestas de rápido

crescimento, com plantio incentivado desde que respei­

tados os limites ambientais (ver análise capítulo 5). Sua

produção poderá ser utilizada ou comercializada para os

mais diferentes usos:

- uso residencial - consumo de lenha;

- uso agropecuário - consumo de lenha na secagem de grãos

e demais usos nas propriedades rurais (mourões, esco­

ras, etc.);

- na construção civil - atividades de escoramento e como

material de construção propriamente dito;

- caixotaria - fabricação de embalagens para uso agríco­

la;

Page 138: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

128

setor siderúrgico - carvão vegetal;

setor industrial - consumo de madeira como energia nas

cerâmicas, padarias, torrefação de café, bebidas, fri­

goríficos, etc.

Com a escassez de madeira, o plantio de eucalipto é jus­

tificado pelo crescimento rápido e como preservação do

que ainda resta da mata nativa. Como investimento de re­

torno mais a longo prazo, porém permanente, o mais dese­

jável é a:

g.2) Extensão florestal com essências nativas, que, além da

mais que necessária reposição florestal, permite, a médio

prazo, a exploração dos chamados produtos florestais já

citados anteriormente - plantas ornamentais e medicinais,

óleos e resinas, perfumes, etc. A longo prazo, madeiras

de lei.

7.3.2 - Pecuária

a) Bovinocultura mista - o relevo plano das regiões central e sul

permite extensas áreas de pastagem, que, somadas ao baixo cus­

to da mão-de-obra e à facilidade da comercialização, fazem

desta atividade uma das mais economicamente importantes do mu­

nicípio, tanto no que se refere à pecuária de corte como à de

leite. A bovinocultura é, indubitavelmente, uma oportunidade

de investimento no município, com potencial para industriali­

zação da carne - fabricação de embutidos, por exemplo, e do

leite - laticínios implantados e potenciais.

o pecuarista pode contar com os serviços do escritório local

da Emespe-ES , no controle e melhoria da qualidade da bovino­

cultura, visando a saúde do gado e o incentivo ao melhoramento

genético, através de: núcleos de inseminação artificial exis-

Page 139: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

tentes e a se criar; técnicas de transferência

elevação do suporte das pastagens, confinamento

da produção do leite, dentre outros.

129

de embriões;

para aumento

b) Eqüinos - as mesmas facilidades de relevo e clima acima des­

critas são extendidas à criação de cavalos de raça, atividade

já implantada no município, que possui dois haras.

c) Caprinocultura - em regl0es de relevo montanhoso, no norte e

sudeste do município é propícia a criação de cabras, com po­

tencial para industrialização do leite - pasteurização e quei­

jos.

d) Piscicultura - atividade econômica facilitada pela quantidade

de rios, córregos e nascentes existentes no município, com

tecnologia orientada pela Emater, para a criação de diversas

espécies de peixes e crustáceos, com repasse de alevinos e

possibilidade de ajuda da prefeitura e da Cida-Companhia Inte­

grada de Desenvolvimento Agrícola, na construção de viveiros.

Trata-se de um negócio rentável e que permite uma melhoria na

qualidade da alimentação do produtor rural - proteínas de boa

qualidade e em razoável quantidade, num curto espaço de tempo

e de área.

7.4 - POTENCIALIDADES INDUSTRIAIS

7.4.1 - Oportunidade de Investimento em Indústria de Extração e

Beneficiamento de Produtos de Minerais não-metálicos.

a) Extração e beneficiamento do Granito (ver análise nos itens

específicos do capítulo anterior):

- extração em blocos brutos;

- produção de chapas e ladrilhos para o mercado interno e

principalmente para exportação;

Page 140: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

130

implantação de indústria de máquinas para beneficiamento do

granito e do mármore.

b) Cerâmicas e fabricação de peças cerâmicas para decoração e pa­

ra a construção civil:

- introdução de novas tecnologias para o fornecimento de ener­

gia para os fornos das cerâmicas* e na área de padronização

de produtos.

c) Extração de Caulim e beneficiamento para fabricação de louças

(decorativas, utilitárias e sanitárias).

d) Indústria de pré-moldados (brita e cimento) - estruturas e ar­

tefatos diversos.

7.4.2 - Oportunidades de Investimentos em Indústrias de Produtos

Alimentares:

- industrialização do leite e da carne bovina - produtos laticí­

nios diversos, embutidos de carne;

- industrialização dos principais produtos agrícolas do municí­

pio: milho, arroz, feijão, café;

* O Prefeito Municipal citou como a opção mais viável no futuro

para o município a energia solar um recurso energético renová­

vel e ilimitado, perfeitamente adaptado ao clima guanduense,

além de economicamente eficiente e altamente ecológico. É um

desafio a ser enfrentado pelas instituições ligadas à área de

ciência e tecnologia, urgentemente.

Page 141: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

131

- industrialização da manga e outras frutas tropicais, para ob­

tenção da polpa preservada e/ou sucos concentrados a serem uti­

lizados na indústria nacional de sucos e sorvetes, na fabrica­

ção de doces, geléias, vinhos, licores e vinagres.

7.4.3 - Oportunidades de Investimento em Indústria do

rio, Calçados e Artefatos de Tecidos:

Vestuá-

- indústria de calçados e artefatos de couro podendo aprovei-

tar a produção de couro bovino tratado, do curtume local;

- indústria de confecções - artigos de cama, mesa, banho e roupas

em geral, malharias, tinturarias, estamparias. (O município pos­

sui acúmulo de mão-de-obra qualificada e com experiência no ramo.

Além disso, a produção capixaba destaca-se no cenário nacional

pela qualidade e criatividade. Poderá também o município, pela

proximidade, atender à demanda da terceirização do pólo de Cola­

tina. )

7.5 - POTENCIALIDADES DO SETOR TERCIARIO

Constituem-se oportunidades de investimento no setor comércio e

serviços do município:

- restauração e modernização do Mercado Municipal, para comercia­

lização direta do produtor ao consumidor, e criação de uma es­

trutura de integração (armazenagem, transporte, comercializa­

ção) entre os produtores locais e a futura Central de Comerciali­

zação de Hortigranjeiros de Colatina*.

- comércio de material elétrico;

Page 142: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

132

- criação de um centro regional de cultura, aproveitando as ins­

talações do antigo Cine Alba, com 600 lugares;

- implantação de uma emissora de rádio.

7.6 - POTENCIALIDADES TURISTICAS

O relevo e o clima de montanha, observados principalmente na re­

gião sudeste do município, onde a altitude chega a 1380m no dis­

trito de Ibituba. proporcionam ao turista potencial e viajan­

tes, ar puro e inúmeros atrativos naturais - rios, grutas, que­

das d'água. cachoeiras, em áreas que, se dotadas de infra-es­

trutura (energia elétrica, água e acesso rodoviário), podem-se

constituir em oportunidades de investimento em:

- hotéis-fazenda, pousadas de campo, áreas de camping, restauran­

tes;

- agroturismo - alternativa de integração de programas turísticos

com as unidades de produção agrícola locais.

* Central de Comercialização de Hortigranjeiros de Colatina

proposta elaborada pelo Instituto Jones dos Santos Neves, aten­

dendo a uma demanda da prefeitura municipal. Sua implantação

está prevista para a cidade de Colatina, mas a abrangência é

para uma área de 11 municípios polarizados por esse município

incluindo Baixo Guandu - que teriam suas atividades de compra e

venda de hortigranjeiros direcionados para a Central.

Page 143: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Conclusão

Page 144: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

8.

EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

134

CONCLUSliO

A retomada do crescimento da economia capixaba com justiça so­

cial, adotando métodos e modelos que, de um lado, evitem alijar

parcelas significativas da população, e de outro, procurem fa­

cilitar e adequar a inserção de contingentes de mão-de-obra no

processo produtivo, como forma de assegurar emprego e redistri­

buição de renda e, ainda, sustentar o desenvolvimento econômico

em equilíbrio com a natureza, é meta que deve ser continuamente

perseguida pelos governos do Estado e dos municípios, visando

alcançar a melhoria da qualidade de vida e a conseqüente

erradicação dos bolsões de pobreza.

O município de Baixo Guandu se insere neste contexto à medida que

procura desenvolver-se de forma harmônica e equilibrada, podendo

dar uma grande contribuição para um novo modelo de desenvolvimen­

to.

O "Desenvolvimento sustentável" não pode ser reduzido apenas à

questão do meio ambiente ecológico mais racionalmente protegido e

conservado. Tampouco serão as "tecnologias apropriadas" ou a

economia planificada que, isoladamente, possam assegurar desen­

volvimento mais harmônico e sobrevivência da espécie humana. A

visão integrada e holística do mundo, da sociedade e da

trajetória dos homens requer, além da educação e conscientiza­

ção permanentes, diferentes relações de produção. Como alterna­

tivas tem-se que os produtores possam se associar em um sis­

tema de cooperação livre e conscientemente consentidos, para

submeter e controlar os processos econômicos a uma vontade cole­

tiva.

Page 145: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

135

Crescimento econômico não significa, necessariamente, mais igual­

dade e justiça social. Ao se deslocar, sem invalidar a ênfase do

crescimento econômico, para o conceito de desenvolvimento susten­

tável - baseado em uma relação de complementariedade, na qual uma

melhoria de qualidade de vida seria uma conseqüência do próprio

processo de expansão e crescimento econômico, elimina-se a di­

cotomia de que ganhos de um lado (preservação do meio ambiente)

trariam perdas de outro (crescimento econômico). Indubitavelmen­

te, as políticas em curso têm privilegiado o "crescimento" em de­

trimento do "ambiente".

As diferentes técnicas de avaliação e apreciação dos impactos am­

bientais devem ser aplicadas a todos os projetos de investimento,

na indústria, nos transportes, na geração de energia, na agricul­

tura ou na infra-estrutura turística, a fim de se preencherem as

condições mínimas de desenvolvimento sustentável. A importância

desses procedimentos reside menos em seus aspectos quantitativos

e contábeis do que em sua contribuição à identificação explícita

de custos e danos causados ao meio ambiente e à sociedade por

agentes ou processos destrutivos.

Um mecanismo mais eficaz e dinâmico é configurado pela integração

crescente entre as políticas econômicas e a gestão dos recursos

naturais e ambientais, sob forma de "diretrizes preventivas". Os

problemas ambientais devem formar parte integrante do planejamen­

to e da execução dos projetos de desenvolvimento dos diferentes

setores, o que significa dizer que meio ambiente e economia não

podem ser tratados como fenômenos isolados, no alcance do "pro­

gresso" econômico e social. E, ainda, os critérios de eficiência

econômica orientados apenas pelas forças de mercado não levam à

redução de desigualdades sociais e regionais e ao uso racional

dos recursos naturais. Um novo paradigma de desenvolvimento deve

permitir uma profunda revisão das práticas atuais de incorporação

do patrimonio natural, através de novas formas de organização so­

cial e de novos padrões de produção e consumo.

Page 146: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

136

A faculdade de formular uma lei orgânica e um Plano Diretor,

atribui ao município a condição de "locue" privilegiado do conta­

to mais direto e estreito com a população. Tais desafios reque­

rem, portanto, o fortalecimento da capacidade de planejar do mu­

nicípio. A estratégia de desenvolvimento democrático e ambien­

talmente sustentável se pauta exatamente na promoção de mudanças

estruturais na sociedade, o que pressupõe a emergência de inte­

resses divergentes quando não contraditórios. Finalmente, uma

estratégia de desenvolvimento sustentável requer a superação de

uma visão exclusivamente geo-política no uso e conservação dos

recursos naturais e dos espaços sociais.

INSTRUMENTOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

Na construção de um novo estilo de desenvolvimento assume papel

central a estratégia de formação de recursos humanos, da qual re­

sulte a universalização do acesso à educação básica e à conscien­

tização da população com respeito aos problemas ambientais.

- Política Pública na área social voltada para a formação de re­

cursos humanos;

- Ampliação e intensificação na formação de educadores e profis­

sionais dos mais diversos ramos da ciência;

- Enfatizar a participação dos produtores em decisões que afetem

seus destinos e na descentralização sistemática do aparelho de­

cisório;

- Políticas específicas em função das peculiaridades regionais e

da promoção prioritária de atividades geradoras de emprego.

Importante observar também que o município,

cal para a normatização e concretização das

enquanto espaço 10­

ações de caráter pú-

Page 147: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

137

blico e das ações de caráter privado, deve reunir esforços no

sentido de produzir uma nova confluência cultural e assim esta­

belecer uma relação de qualidade diferente com a natureza, da

qual todos são partes responsáveis.

Page 148: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

138

ANEXOS

Page 149: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

139

ANEXO A

INCENTIVOS FISCAIS E CREDITICIOS ESTADUAIS

o Estado do Espírito Santo dispõe de mecanismos legais que impul­

sionam a economia capixaba de modo criativo e eficiente há mais de

vinte anos. Esses mecanismos compõem um conjunto denominado Sis­

tema de Incentivos Fiscais do Espírito Santo, constituído por três

instrumentos distintos, a saber:

- Funres - Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito

Santo

Fundo constituído por recursos oriundos de aplicações do Imposto

de Renda (parcela dedutível de até 33%) e do ICMS a ser recolhido

(5%) de empresas instaladas no Espírito Santo. Dos recursos do

Funres podem ser beneficiados as seguintes atividades: empreendi­

mentos industriais, agropecuários, de pesca, de turismo, de explo­

ração de vias de comunicação e transportes e complexos energéti­

cos, armazenagem, de natureza cultural e de alta tecnologia. A

participação do Funres nos empreendimentos poderá realizar-se das

seguintes formas:

a) Subscrição de Debêntures (conversíveis ou não-conversíveis) - o

montante aplicado em cada projeto obedecerá aos limites de 25 a

75% do capital(~) da empresa. O percentual de debêntures fi­

nanciado estará limitado a até 30 e 50% do investimento total,

respectivamente, nos casos de projetos de implantação e de am­

pliação, modernização ou diversificação. As debêntures deverão

render juros de 4% a a mais TR, e seu prazo de vencimento é de

até oito anos, incluída a carência;

(~)Investimento menos financiamento.

Page 150: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

140

b) Operação de Crédito - refere-se a empréstimos ou financiamentos

a pessoas físicas ou jurídicas cujos empreendimentos se locali­

zem no Estado do Espírito Santo. Compreende: financiamentos

para investimento fixo e misto, pequenos produtores e pescado­

res artesanais, máquinas e equipamentos, acionistas de empresas

apoiadas pelo Geres, projetos culturais e artísticos e desen­

volvimento e comercialização de softwares; e

c) Opção Direta - a empresa que optar pelas deduções de IR e ICMS

pode utilizar até 70% do valor desses recursos para aplicar em

projetos próprios.

- Fundap - Fundo para o Desenvolvimento das Atividades Portuárias

O Fundap tem como objetivos: ampliar a renda do setor terciário

local, promover novos investimentos(~) no Espírito Santo e possi­

bilitar o acesso a recursos para capital de giro de longo prazo a

empresas cadastradas no Fundo.

O financiamento pode chegar a até 7,4% do valor de venda das mer­

cadorias exportadas e/ou importadas e apresenta juros de 3% a a

durante a carência e de 6% a a durante a amortização, cujos prazos

são de 5 e 10 anos, respectivamente.

(~)Em atividades industriais, agropecuárias, de pesca, de turismo,

de florestamento e reflorestamento, nos setores de prestação de

serviços, saúde, educação, transporte, infra-estrutura não-gover­

namental, construção não-habitacional e em empreendimentos de na­

tureza cultural e comercial.

Page 151: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

141

Podem beneficiar-se dos recursos do Fundo empresas cujas ativida­

des estejam sujeitas ao recolhimento de ICMS no Espírito Santo e

que não operem com produtos tradicionais da pauta de exportação

capixaba.

As empresas cadastradas podem contar, ainda, com a postergação do

prazo de recolhimento do ICMS, que será efetuado até o 30Q dia do

2Q mês subseqüente ao encerramento do mês em que se der a saída da

mercadoria do estabelecimento. Tal benefício é válido tanto para

a atividade de importação quanto para a de exportação.

- Postergação do Prazo de Recolhimento do ICMS

Os beneficiários da postergação de recolhimento do ICMS no Espíri­

to Santo são:

a) empresas que vierem a desenvolver nova atividade industrial no

Estado (Decreto NQ 2.712 - N/88) - 6 meses para pagamento do

imposto, por um período de 36 meses (empreendimento situado na

Grande Vitória) a 48 meses (projetos instalados nos demais mu­

nicípios capixabas), sem juros e sem correção monetária;

b) empresas sediadas no Espírito Santo que ampliarem ou moderniza-

rem seu parque industrial (Decreto NQ 3.208 - N/91) mesmas

disposições contidas no item a;

c) adquirentes de equipamentos, máquinas e aparelhos importados do

exterior ou provenientes de outros estados, destinados a inte-

grar ativo fixo (Decreto NQ 3.053 - N/90) - postergação da di-

ferença do ICMS a recolher por até 6 meses após o prazo de im-

plantação do projeto, sem juros e sem correção monetária.

Page 152: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

142

Findo esse prazo, o valor a recolher pode ser postergado em até

12 meses, hipótese em que o valor a recolher será corrigido mo­

netariamente;

d) fabricantes de máquinas, equipamentos e aparelhos destinados a

integrar ativo fixo de estabelecimento industrial sediado no

Espírito Santo (Decreto NQ 3.265/91) - prorrogação, por 6 me­

ses, do prazo de recolhimento do ICMS devido na saída das mer­

cadorias, sem juros e sem correção monetária; e

e) empresas comerciais em implantação ou expansão que utilizarem o

sistema portuário e/ou ferroviário do Corredor de Transportes

Centro-Leste (Decreto NQ 2.712 - N/88) - 03 meses de prorroga­

ção para pagamento do imposto, sem a incidência de juros ou

atualização monetária.

Considerando, por hipótese, uma inflação mensal de 20%, a poster­

gação equivaleria, na prática, a uma redução de 66% no valor do

ICMS que seria pago no final do prazo (sem levar em consideração

os ganhos financeiros obtidos se as importâncias equivalentes ao

imposto fossem aplicadas a taxas de mercado).

Deve-se ressaltar, ainda, que o Espírito Santo possui todas as li­

nhas de crédito oficiais vigentes em outros estados sendo oferta­

das pelas redes bancárias pública e privada e, especialmente, pe­

lo Bandes - Banco do Desenvolvimento do Espírito Santo S/A

Banestes-Banco do Estado do Espírito Santo S/A. São mecanismos de

apoio financeiro que abrangem investimentos fixos e mistos e de

conservação e controle do meio ambiente, máquinas e equipamentos

(nacionais ou estrangeiros), modernização de atividades de comér­

cio e serviços, pequena produção agrícola e pesqueira e empreendi­

mentos de base tecnológica e de natureza cultural.

Page 153: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

143

Informações mais detalhadas relativas aos incentivos fiscais do

Espírito Santo ou às linhas de crédito disponíveis devem ser bus­

cadas junto ao Bandes - órgão gestor dos recursos, cujo endereço

encontra-se no Anexo B deste documento, sob o titulo "Instituições

Capixabas de Apoio ao Desenvolvimento Econômico".

Page 154: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

144

ANEXO B

INSTlTUIÇQES CAPIXABAS DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO

IJSN - Instituto Jones dos Santos Neves

Autarquia Estadual vinculada à Secretaria de Estado de Ações Es­

tratégicas e Planejamento. Como instituição pública de apoio ao

planejamento governamental, vem acompanhando e analisando o desen­

volvimento capixaba, buscando constantemente responder, com efi­

ciência e qualidade, às demandas formuladas por seus parceiros e

clientes.

Endereço: (SEDE)

Av. Cesar Hilal, 437 - 1Q andar

Praia do Suá - Vitória Espírito Santo

CEP.: 29052-230

PABX: 227.5044 - FAX: (027) 227.5067

- Sedes - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico

A Sedes tem como objetivos principais a identificação e a promoção

de negócios, o estudo e a proposição de medidas fiscais que esti­

mulem a instalação de novas indústrias, a prestação de assistência

a empresários interessados em investir no Estado, o acompanhamento

e o apoio à implantação de novos projetos e expansões, a elabora­

ção de perfis setoriais e de negócios e a interiorização do desen­

volvimento econômico estadual.

Endereço: Av. Princesa Isabel, 629, 4Q andar

CEP.: 29010-904 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Telefone/Fax: (027) 222.5833

Page 155: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

145

- Geres - Grupo Executivo para Recuperação Econômica do Estado do

Espírito Santo

As principais finalidades do Geres são disciplinar e administrar

os recursos financeiros que compõem o Funres: analisar e aprovar

os projetos e programas destinados a obter assistência financeira

com recursos do Funres: acompanhar e fiscalizar a execução de pro­

gramas, com seus respectivos projetos; autorizar a liberação, pe­

lo banco operador do sistema - Bandes - dos recursos a ele atri­

buídos.

Endereço: Rua Alberto de O. Santos, 42

Cep.: 29010-250 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Tel.: (027) 223.6133

Fax: (027) 222.3975

- Bandes - Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A

o Bandes, vinculado à SEDES, financia: projetos de implantação,

expansão ou racionalização de empresas, capital de giro, importa­

ção e exportação, modernização, racionalização e desenvolvimento

de atividades industriais, agrícolas e turísticas, comércio, pres­

tação de serviços essenciais, infra-estrutura, cultura e setor pú­

blico e projetos de desenvolvimento tecnológico e de controle am­

biental. Para tanto, conta com recurso próprio, do Funres, do

BNDES, da Finep, da Finame e da Embratur.

Endereço: Av. Princesa Isabel, 54 - Centro

CEP.: 29010-906 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Telefone: (027) 223.8333

Fax: (027) 223.6307

Page 156: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

146

- Banestes - Banco do Estado do Espírito Santo S/A

o Banestes é um banco comercial, cuja multiplicidade de ações ab­

sorve os mesmos serviços de uma instituição privada. Junto com o

Bandes, o Banestes apóia atividades empresariais em todos os seg­

mentos econômicos.

Endereço: Av. Princesa Isabel, 174, bloco A, 16Q andar

CEP.: 29010-900 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Telefone: (027) 223.2511

Fax: (027) 222.0530

- Suppin - Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial

A Suppin, órgão vinculado à Sedes, presta todo o apoio ao empresá­

rio na aquisição de terrenos em distritos industriais por ela ad­

ministrados e é responsável pela implantação e manutenção da in­

fra-estrutura existente nessas áreas.

Endereço: Av. Princesa Isabel, 629, 4Q andar

CEP: 29010-904 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Telefone: (027) 222.0911

- Emespe - Empresa Espírito-Santense de Pecuária

Vinculada à Seag - Secretaria de Estado da Agricultura - tem por

finalidade o desenvolvimento de atividades e projetos de apoio ao

setor pecuário estadual.

Endereço: Rua Raimundo Nonato, 135

CEP: 29010-540 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Telefone: (027) 222.1306

Page 157: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

147

- Emcapa - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária

Também vinculada à Seag e integrada ao sistema nacional de pesqui­

sa (coordenado pela Embrapa), tem como principal linha de ação a

busca, geração e/ou adaptação de novas técnicas que permitam o au­

mento da produtividade agrícola e a melhoria das condições de vida

dos agricultores locais.

Endereço: Rua Alberto de O. Santos, 42

CEP: 29010-250 - Centro - Vitória - Espírito Santo

Telefone: (027) 222.3188

Fax: (027) 222.3848

- Emater - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

Entidade ligada à Seag, e tem por objetivo assistir tecnicamente

qualquer tipo de atividade agropecuária a ser desenvolvida no Es­

tado, de maneira individual ou associativa, destacando-se a pecuá­

ria de corte, de leite e mista, a expansão de culturas alimenta­

res, o café, a cana-de-açúcar, a fruticultura de clima temperado,

os hortigranjeiros e alguns programas especiais concebidos em âm­

bito nacional, como é o caso do Provárzeas.

Endereço: Rua Afonso Sarlo, 160

CEP: 29052-010 - Bento Ferreira

Santo

Telefone: (027) 325-3111

Fax: (027) 325.8247

Vitória Espírito

Page 158: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

148

- OUTROS

Destacam-se a Cetur-Coordenação Estadual de Turismo (vinculada à

Sedes), a Findes-Federação das Indústrias do Espírito Santo (à

qual se vincula o Ideies-Instituto de Desenvolvimento Industrial

do Espírito Santo) a Federação do Comércio do Espírito Santo e o

SebraejES-Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espíri­

to Santo.

C:\FACIL\BGPSELO.BAK

Page 159: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

149

ANEXO C

RELAÇ1\O DE FIRMAS CADASTRADAS NESTA MUNICIPALIDADE SUJEITAS A

ISS

Nome

Aurélio Pereira Neto

Ademar Penedo de Oliveira

Wilson Lopes de Oliveira

Joaquim Pereira Vilaça

Ivo Peixoto

Hélio Loss Milagres

Jonas Tiburcio Martins

Arnaldo Alves dos Santos

Sérgio Luis F. de Almeida

José de Paula Lanne

Terezinha de Jesus F. Vargas

Aurimar Pires Gonçalves

Nelson da Cunha Santos

Viação Mutum Preto

Martin Zulske

Posto Sapucaia

Ronaldo Wagner

Arlindo Wagner

José Tomaz de Assis

Joaquim José de Souza

Mecânica e Comércio Mecon

Delsino Gomes Fioroti

Sebastião Valério Brandão

Edmundo Schultz

Eduardo Reis

Arnaldo Zanh

Atividade

Oficina de Bicicleta

Oficina Radiotécnica

Oficina Mecânica

Oficina de Bicicleta

Oficina Mecânica

Médico

Lavador

Contador

Médico

Of. de Consertos

Hotel

Hotel

Xerox

Transp. Rodoviário

Moinho

Lavador

Extração de Areia

Terraplenagem

Fábrica de Muro

Alfaiataria

Oficina Mecânica

Relojoaria

Barbearia

Alfaiataria

Escritório

Escritório

Page 160: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Alfredo de Carvalho Fischer

Aércio Calheiros Cardoso

Osvaldo Barbosa

Serralheria Líder

Gilson Melo Matos

Dorandi Xavier da Vitória

Geraldo Alves da Silva

Wilson Taquete Machado

Arcendino Souza do Carmo

Arlindo Wagner

Arlindo Keller

Nerson Peixoto

Mecânica Camargo

Itamar Gomes Pimenta

Walteir Lopes Pereira

Leonor Noya Maciel

Onofre Gomes

Gilson Fontana Fezer

José Felix

José Maurício Rocha

Banco do Brasil

Cerâmica Central

Euclides Moreira da Silva

Maria da Glória Quemelli

Maria Moreira dos Anjos

Foto Brasil

Odilon Ruela de Oliveira

Foto Rizomar

Jorge Sperandio Cott

José de Brito

José Thomazini

Banco do Estado do Esp. Santo

José Maria Cruz

José Feitosa dos Santos

João Carlos da Fonseca

150

Oficina Mecânica

Oficina Elétrica

Barbearia

Serralheria

Oficina Mecânica

Oficina Mecânica

Ref. de Estofados

Médico

Barbearia

Oficina de Tratores

Oficina Mecânica

Oficina Mecânica

Oficina Mecânica

Barbearia

Oficina Mecânica

Salão de Beleza

Escritório

Borracharia

Oficina de Bicicleta

Fábrica de Selas

Operação Bancária

Cerâmica

Ind. Estofados

Pensão

Posto - Lavador

Foto

Borracharia

Foto

Linha de Onibus

Oficina Mecânica

Cons. de Rádios e TV

Agência Bancária

Cons. Máq. Escrever

Cons. de Rádios e TV

Of. Eletromecânica

Page 161: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Posto e Auto Serviço Pinho

João César da Silva

Afonso Leite ME

Antônio Gervásio de Martins

Paulo Roberto Canuto

Gercy Ribeiro Soares

Nelson Raimundo Chaves

Adelino Andreatta

Strey Ind. e Comércio

Francisco Torres Ladeira

Otacilio Mardones

Elias Toso

Cristina Lúcia C. Deartins

José Acácio Marins

Antônio Telésforo Scárdua

Hélio Figueiredo Milagres

Jacimar Pretti

Alcebíades Andreatta

Edmar José da Silva

Construtora Piske

Natalino Cortes

Aguilar Caetano

Cristina Valério Quedevez

Beronílio Francisco Alves

Rui da Costa Barros

Décio Elias Gomes da Rocha

Divone Martins Berger de Oliveira

Neri Moreira Dias Pereira

Maria do Carmo Ferreira

Marco Antônio Scárdua

Adelson Natal Costa

Maria da Conceição N. Frizzera

Darci da Silva Bastos

Vemacol

151

Posto de Combustíveis

Vidraçaria

Gráfica e Livraria

Médico

Cons. de Rádios e TV

Alfaiataria

Laboratório

Dentista

Exportação de pedras

preciosas

Barbearia

Dentista

Oficina Eletrônica

Médica

Cons. Estofamentos

Contador

Dentista

Oficina Mecânica

Oficina Mecânica

Oficina Mecânica

Empreiteira

Oficina de Móveis

Relojoaria

Contabilista

Relojoaria

Consertos de Selas

Laboratório

Advogada

Salão de Beleza

Salão de Beleza

Contabilista

Ref. de Estofados

Salão de Beleza

Salão de Beleza

Empreiteiras

Page 162: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Odair Ferreira Lima

Valdemar Jacobsen

Edilene Camuzzi

Waldir Ferreira Dariva

Almir Strutz

Sebastião Rodrigues Alves

Joneci Martelo

Manoel Jesus da Cruz

Marta Lúcia Binda

Tereci Maria Medeiros

José Guerini Júnior

Comove I

Kimacol

Márcio Sanches Braga

Hermindo Holz

Samuel Rodrigues da Silva

Maria de Lourdes P. Nogueira

Marlene Precioso Meneguce

Geneci Bento de Freitas

Cacilda do Nascimento Fiorotti

Dalton Bourbognon Bráz

João Catarina Filho

Lafaiete Batista dos Santos

Importadora ABE Silva Comércio

Automóveis Colatina S/A

Tereza Maria Rodrigues dos Santos

Undine - Consto e Montagens

Construções e Comércio Guandu

Fernando Cardoso Almeida

Adriano BulI

Oficina Mecânica Bezerra

152

Salão de Beleza

Consertos de Rádio

Salão de Beleza

Ferraria

Fábrica de Móveis

Barbearia

Dentista

Salão de Beleza

Salão de Beleza

Salão de Beleza

Engenheiro

Reparo de Veículos

Prestação de Serviços

e Industrialização de

Artefatos de Concreto

Dentista

Of. Eletrônica

Dentista

Salão de Beleza

Advogada

Oficina de Bicicleta

Salão de Beleza

Engenheiro Civil

Firma Individual

Ag. de Passagens

Of. Mecânica e Comér­

cio de Veículos

Salão de Beleza

Escritório

Terraplenagens Edifi­

cações

Dentista

Dentista

Oficina

Page 163: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

João Batista da Cruz

Santos Lopes e Cia

Gerson Costa Soares

Geraldina de Fátima Oliveira

Reginaldo Mateus de Oliveira

Constran Engenharia Ltda

Solarium Disc-Iaiser

Ramos e Rudio Ltda

Bolzani e Silva Ltda

Auto-elétrica Agostinho

Luiz Manoel da Cruz

Danilo de Oliveira Barreto

Cai Nágua Vídeo e Bar

JJ Pereira

Edson José dos Santos Vieira

Ivonete Deodoro da Fonseca

Lorival Littman

Reinaldo Neuman

Nicolau Alves da Silva

Jaime Rocio Filho ME

Fábio Ramos Costa

Flávio Lúcio de Oliveira

João Albino Alves Ilário

Eraldo Lima Gonçalves

Getúlio Viveiros de Alvarenga

Banestes - Administradora e Corre-

tora de Seguros Ltda

Rogério Fernandes da R. Fernandes

153

Barbearia

Serviços de Limpeza e

Higiene

Borracharia

Salão de Beleza

Oficina Eletrônica

Construção Civil

Locação de Bens Mó­

veis e Com. Varejista

Construção Civil

Locadora de Fitas p/

Vídeo

Auto-elétrica

Fábrica de Móveis

Foto

Locadora

Oficina de Moto

Dentista

Ativ. de Calçamento

de Ruas

Mecânica - Autônomo

Motorista - Prestação

de Serviços

Motorista - Prestação

de Serviços

Oficina de Bicicleta

Motorista - Prestação

de Serviços

Funerária

Fábrica de Vassouras

Prestação de Serviços

Repres. Comercial

Corretora de Seguros

Médico

Page 164: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

Adilson Minarin de Souza

Márcio Eurico Ferreira Marques

Marcos Rogério Cachoeiro

Levi Seibel

R. Fontes Neri & Cia Ltda

Engecel - Construções e Comércio

Carlos Alberto Neitzel

Honorato Ferreira Neto

João Toso Pinete

Davi José Santana

Guaracy Matias Caldeira

Carlos Roberto da Fonseca

Antônio Carlos Rosa Ribeiro

Tipografia Guandu

Amarildo Lopes dos Santos

Contek Engenharia

Caixa Econômica Federal

154

Oficina Mecânica

Servo de Processamen­

to de Dados

Terraplenagens e Pa­

vimentação

Repr. Comercial

Transp. Rodoviário de

Cargas

Escritório

Borracharia

Prestação de Serviços

Motorista

Repr. Comercial

Representação

Oficina Mecânica

Oficina Mecânica de

Refrigeração

Gráfica

Construção Civil

Agência Bancária

Agência Bancária

Page 165: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

155

DOCUMENTOS CONSULTADOS

01. IJSN/Geres - Programa de Desenvolvimento Regional Integrado ­

PDRI - Relatório Municipal de Baixo Guandu, ju­

lho/83.

02. IJSN/Cesan - Estudos Populacionais para cidades, vilas e po­

voados do Espírito Santo, 1985/2010.

03. Comissão Coordenadora do Relatório Estadual sobre Meio-Am­

biente e Desenvolvimento - ES ECO 92 - Coletânea de Textos

nov/1991.

04. Departamento Estadual de Estatísticas - DEE - Informações Mu­

nicipais, 1992.

05. Empresa de Assistência e Extensão Rural do Espírito Santo

Emater-ES - Escritório local de Baixo Guandu Programação

Anual, 1994.

06. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBGE - Resultados Preliminares do Censo Demográfico de 1991.

07. Jornal "O REGIONAL" - Vários números.

08. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico-Sedes - Por

que investir em Baixo Guandu, 1993.

09. Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo­

Ideies - Cadastro de Indústrias, 1991.

Page 166: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

156

10. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico-Sedes

Perfil de Economia do Espírito Santo, jan/1992.

11. FERREIRA, Manoel Milagres. Histórico do Município de Baixo

Guandu, 1958.

12. FERREIRA, Manoel Milagres. História e Flagrantes de Baixo

Guandu, 1976.

13. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Coleção de Monografias Municipais - Nova Série nQ 326 - Baixo

Guandu.

14. Instituto de Coordenação Estadual de Planejamento Agrícola

Cepa - Município de Baixo Guandu - Situação Sócio-Econômica,

Vitória, 1983.

15. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico- Sedes­

Proposta de Plano Estadual de Desenvolvimento Florestal, de­

zembro/1992.

16. Departamento Nacional da Produção Mineral-DNPM e Companhia de

Pesquisa de Recursos Minerais -CPRM - Programa de Levantamen­

tos Geológicos Básicos do Brasil Baixo Guandu, folha

SE.24-Y-C-V - Estado de Minas Gerais e Espírito Santo.

sília, 1993.

Bra-

Page 167: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

157

ENTREVISTADOS

01. Prefeito Municipal de Baixo Guandu - José Francisco Barros.

02. Secretaria Municipal de Educação e Cultura - lvone das Graças

Gomes Gobbo.

03. Secretaria Municipal de Saúde e Ação Social - Terezinha Alves

do Carmo Bolzani.

04. Secretaria Municipal de Administração e Finanças - Lana Mara

dos Anjos.

05. Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos:

5.1 Departamento de Obras - Nilson Alcântara

5.2 Departamento de Serviços Urbanos - Geraldo I. Rodrigues

06. Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente:

Departamento de Desenvolvimento Agropecuário e Interior

lrineu Klitske.

07. Resp. Distrito de Alto Mutum - Benjamim Cardoso.

08. Emater - Anísio Luis Sperandio;

Franz Holz Filho.

09. Emespe - Célia Aparecida Alves de Oliveira.

10. Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Baixo Guandu ­

Bichi.

Otomar

Page 168: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

158

11. Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Baixo

Guandu - Jonas Carlos Moreira.

12. Grupo Unicafé Agrícola Ltda - Fazenda Galiléia - Nilton Nílio

Cometti e Jomar Xavier.

13. Granito Laranjeira Ltda - Fazenda Boa Sorte - Lindemberg Jú­

lio Cardoso (proprietário).

Page 169: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

RELAÇãO DE MAPAS*

- Mapa do Estado do Espírito Santo

Infra-estrutura básica

Escala: 1:500.000

- Mapa do Município de Baixo Guandu

Sistema Viário

Escala: 1:100.000

- Mapa do Município de Baixo Guandu

Hidrografia

Escala: 1:100.000

*Os mapas acima relacionados estão encadernados em um

parte, como complemento do trabalho, com o objetivo de

o manuseio.

159

volume a

facilitar

Page 170: Perfi/&A Sócio·Ec - IJSN · apresentaÇao 10 1. introduÇao 11 1.1 - metodolog ia 13 parte i - perfil socro-economico 15 2. caracterizaÇao geral 16 2.1 - historico da ocupaÇao

160

REGISTRO FOTOGRAFICO