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sot f rto wm ata«u«

f |

de enxaqueca, I

I

I /^Uk ^Jfi\ a dor e o mal estar I

tao intcnsos, que «Ha fic^ ho I «

I ras « horas soffrendo horrivel I

: \lm «sH^BF mente num qu«rto csf"r®'*^ I

'

If llpR^Hn ^H<> poller sequer jupportflt a lux. I

j

VI Que achado, que aUivio,^uand^'Jf^f 1

Hi i mumm Shaver experimental*

<* I

MIX L , l^MV remedies, sem r«ulwao, tomou I

L Passados poucos momentos, e a dor

Ip Dores de cabeca emjgeral; I

; ^dc Tre^nStidas" excessos l\V\)t°

#j|

I alcoolicos, etc© ^/V

Quando

Passados poucos momentos, e a aor

e o mal estar tinham desapparecido

como por encanto I

•O*©* •©K#"

Dôres de cabeça em geral;

dores de dentes e ouvido; ne-

vralgias; eólicas menstruaes,

rheumatismo; conseqüências

de tresnoitadas, excessos

alcoolicos, etCo

7] N«<> uffecía o coração

nem os rins.

ET5

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Etepá^finw-v,jssrsr èa."^ç«32 s?~

c.r

3C, *!0 t>E J/ urino tOONT, LCQAS

^Vcç

V

Obra Inconsciente da gatinha

preia, a jo&epuine, o vidro do

Cuypre de Bichara estava que-

brado, sobre a penteadeira. E o

liquido que se espalhava, gottu,

a-golta, sobre o mariuore, ia cou-

laudo, em perfume, uma lus-

- toria: .

Chamava-se Lily a dona d

quelle quarto. De todas aqu.-llas

futilidades. A sua dona. Chama-

va-se Lily, era loura e peque-

nina. A mais linda lourinha que

pisára as avenidas cariocas.

Amava um rapagão moreno e

forte, que lhe queria muito bem.

Iam a todas as festas juntos. L

quando juntos dansavnm no Au-

tomovel Club ou nos Uandeiran-

tes todo o mundo lhes admira\a

o contraste de typos. de que re-

sul lava tanta harmonia: ella

muito miúda, clarinha, os ca-

bellos dourados; elle forte, mo-

reno do sol de Copacabana, olhos

e cabellos muito pretos-

Eram felizes. Viviam conten-

tes um do outro. E iam correndo

a vida... Para maior intimidade

ella lembrára um dia que usas-

sem os dois um perfume; o mos-

mo sempre; um perfume que a

um trouxesse a lembrança do

outro, um perfume que. fosse'

como tudo o mais nas suas duas

Vidas — o dos dois. E escolhe-

ram o Chypre. de Bichara essa

essência inegualavel que nos

mandou o Oriente. Nunca mais

elle usou outra. E nem ella^

Nos seus lenços pequeninos (que

elle, rindo, dizia: "Devem

pari uma boneca menor que vo-

cô, mintia Lily") havia, sempre,

a mancha do -liquido suave,

tombem as suas maosinhas chex

ravam a Ghypre*

HISTORIA

E

REGlrtfU-fltlRA

Tão habituados estavam. JA,

équillo, que quando um dos dois

sentia na rua, aquelle perfume,

voltava a cabeça, instincUvamen-

te á procura do outro.

K"i "tsrrss.

Ihl loura da Lily mudou Ela

•„r

,r„r/rí^ x

doutro, orgulhoso, nunca mais

a procurou. Senlia-lhe muito a

¦ ¦

(Cita «v»t* contém 60 pagi»»>

falta Toda a cabecinha lourit

lhe trazia aos olhos um pouco

de tristeza. Mas ia vivendo.

Ella... toda enleada nas phra-

-ses bonitas do marujo, em nada

queria pensar. Desde pequena

tivera certa attracçao pelos ga

lOes dourados... Agora...

Todas essas cousas ia o liqut-

do côr de ambar contando, em

perfume, emquanto se espalha-

va, gotla a gotto, sobre o mar .

more roseo da penteadeira.

K de todas essas cousas a l.ny

se lembrava, quando entrou no

quarto e sentiu aquelle odor sua-

v-e, que ella não usara mais. 1 en

sou ncllc, no rapagão moreno

que lhe queria tanlo bem. Com-

parou-o ao official e ac

mais homem, com aquelles hom-

bros largos, aquella pelle more-

na que a luz do sol lhe dera-

Teve remorsos. E teve saudades.

Saudades dos seus o>hos escuros

em que ella vivia reflectida. Sau-

dade da sua bocoa era que o no-

me delia ficava tão bonito. S.iu-

dades das suas mãos morenas

onde as delia ainda pareciam

mais brancas. Saudades... d»

quanta, quanta cousa que esque-

cera naqulles tres últimos mezes.

Sentada sobre uma almoíada,

no chão, perto da janella em que

a tarde morria, ella pensou mui

to tempo. E os seus olhos esU

vam tristes, porque ella tinha -

morsos... tmha saudades...

tinha um desejo louco de...

Não se conteve afinal,ftSe™^

fôra assim — impetuosa,

ra. Sempre agira I"'10

- Apenas naquelle* t«*

deixára levar por uma infantil!

dade. Mas agora...

d

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. Lily correu ao telephone. E pe-

diu o numero delle, do rapagAo

moreno quo ainda lhe queria

muito bem."Quem Tala ahi ?" pergun-

tou. Do outro lado, respondeu a

voz delle, com uma phrase qual-

quer. Lily Iremia. E foi gague-

jando que disse, já quasi eho-

rando:"Sou eu... Lily... tu..«

tu mo perdôo» ?'

SEIOS

11»

Emquanto espalhava suus ul-

timas goltas sobre o mármore

rosco da penteadeira, o liquido

côr de ainbar foi contando, em

perfume, o final lindo dessa liis-

toria...

DESEN-VOL VI DOS.

F O R T I F I-

CA DOS •

A F O R -

M O S E A -

DOS coro A

PASTA RUSSA do DOUTOR G.

RICABAL. O onko REMEDIO que

em menos de dois mezes assegura o

DESENVOLVIMENTO e a FIKME-

ZA dos SEIOS sem causar damno al-

gum 4 saúde d» MULHER. "Vide os

attestados e prospectos que acompa-

nham cada Caixa".

Encontra-se á venda nas principaes

PHARMAC1AS. DROGARIAS a

PERFUMARIAS DO BRASIL.

AVISO—Preço de uma Cal-

xa, 12|000; pelo Correio, registada,

15|000. Pedidos ao Agente Geral J.? de Carvalho — Caixa Postal n. 1724

— Rio de Janeiro. Deposito — Rua

General Camara n. 225 (Sobrado) —

Rio de Janeiro.

?cm as tarde», ennevoadas pela cinaã

do poente, em pleno Outubro gaúcho.

Plasmando em molde moderno, a sua

esthesia de rimador, dà-nos poemas

de inegualavel frescura, toucados dum

subtil mysticismo, alliado ao magneti-

co encanto da palavra bclla.

R Y T H M O 9

Theodemiro Tostes, poeta novo do

novo Rio Grande, é um emotivo, de

original sensibilidade artística. Sua

"Novena á Senhora da Graça" tem o

perfume bom da primavera sulina,

cheiro sadio de terra molhada, quando

Seu ultimo livro é uma verdadeira

alleluia de versos lindos, cantante» ,

como a agua corrente, espelhando todo

o colorido de su'a!ma, evolvida na for-

tura constante de crear a fôrma...

Depois de lido, deixa-nos no espirito

o sabor delicioso de uma claridade in-

tellcctual

E temos igualmente a vislo de uma

morena Samaritana, de olhos de amen-

doa, como a que orna as suas paginas,

com o cantaro do sonho ao hombro,

para depois baixal-o e verter sobre as

nossas alma» o licor mágico da bellez*

pura.Helena de lrajâ.

Doenças nervosas — Males

sexuaes — Syphiliatria —

Plástica* i

Dr„ Hernani de Ira já-

Banhos de lua. Raios ultra-violetas e ia*

fra-vermelhos. Diathermia. Alta-frequeo-

cia. Galvano-faradisaçio. Endoscoptas.

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niagreoer. Tratamento de signaes, verru-

gas. cicatrizes viciosas pela etectrolys# a

electro coagulaçio.Das a às & — Praça Fio na no, — 5*

andar. Caso Alltmà»

l 1

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tentadores, feitos com Maizena

Duryea, servidos com chá aos convi-

dados ou & familia. Como agradarão

a todos! E cada biscoito representa

s com Maizena Duryea

uma parceüa de saúde, porque a

Maizena Duryea 6 feita do amago

do melhor milho, conservando todo

o seu valor alimentício. Por mui o

que se coma nunca é demais.

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HAIZENAlDURYEA

928

R

0EI

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PARA TODOS

MLW¥*

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111 i wn^ ^H

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T 1I _ 1111 I

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I ¦K ¦ 1

1 I

Caminhando com

o progresso

Quandtf cahia a noite ha vinte annos

passados, os motoristas *<*"

? *%.

riscavam os Ph"£^po" £

cendiam os pharoes. Depois ia

{unccionar a machina e proseRU.amno

seu caminho barulhento tend P°

guia seguro pela estrada ru.m e es^

cura, a luz constante e a ga

Prcst"0"LitC« • _

Hoje. o motorista aporta um bota

~—rx.'}£SSrZ

z-ruz £— • ™

com sua luze

ravilha do Radiò°Vta'te annos de ser-

viços —i-^SSS S—

rirr. -. 2»"'.<-

-r-factura. Uu E é por .sso

íuTls b^s%res,0-Ute

s,o em-

q *i Vinie num numero sempre

augmentado das melhores marcas de

ainda por est bateria

Prest-O-Lite gravado numa

quer dizer alguma coisa.

J)u*tO&e

IPpp^ipiggppi^pippiP^iF^^-• w

I

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y^\ y\ /i i • 1^I B¦ f 1 \ \0 J J I

art N-JL^v t ¦

I Wv It 1 I ¦

w

Únicos Agentes:

Sociedade An. Bras.le.ra

E^abetór^nto.

mestre e blatge

Rua do Passeio, 48o*

Posto de Serriço:

Ay Oswald# Crut, 73

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Vjv

VOLÚPIA DAS ROSAS — *>•«•*« *•

Prefcas — Livraria Editora Lelta

Ribeiro —* Rio dc Jaadro — W#-

A julgar por um verto do Sr. Paulo

4a Freita». "Volúpia da» Rota»" é o »eu

".. primeiro caderno de poeaias.

Isso chama para elle, immediatamen-

te, a benevolência e a indulgência que

sempre detem merecer o* estreante».

De facto, o »ru livro »e re»ente de

|esli»e» e incerteza» que de»apparecerlo,

naturalmente, com a pratica e com o

temt>o IU livro» de estréa que tiram

cruelmente toda e qualquer esperam;a

cm teus autores, mas "Volúpia d.i* R»-

sas" nio é sómente o que se conven-

cionou chamar uma promessa, pois em

¦nas paginas já se encontra um mune-

ro bastante animador de producções ds-

finitivas.

Em "Hymno ás Arvores", o Sr Pau-

Io de Freitas, justamente, offerece um

exemplo flagrante do que venho d*- d»-

cer, tem descabidas próprias da estréa

c tem versos, leitos á cigarra, da na-

tureza destes:

• £•, a alma de um poeta bohemio

Vivendo ao sol em doudas gargalhadas"

que me parecem de magnífica inspiração.

O que falta ás suas poesias i unidade,

homogeneidade. Isso não impede que,

quasi sempre, seja poeta:

"Lá fóra, em surdina, a voz do vento,

Geme nas (olhas longas do arvoredo

A canção dos que vivem sem uni la-mento,

Daquclles que choram, mas choram cmsegredo

^agrimas inutei»..."

E' suave, interessante, agradavcl Ve-

jam agora estes dois tercetos:

"Só depois que fugiu — a vida éassim .. —

Vi que essa deusa era a Felicidade,

Peregrinando, a procurar por mim.

Ella partiu .. e nunca será minha .

E ficou na minha alma essa saudade,

Sombra da ausente, que partiu sósinha.

E depois, esta pincelada:

"As arvores, no azul da tarde iria,

Estendem os finos braços para os céo»

Num gesto de quem insiste

Em acreditar que existe

Deus."

O Sr Paulo de Freitas adoptou para

o seu livro uma epigraphe de Bilac e se

de$cou influenciar demais pelo seu pa-

trono." O soneto

"Manha" (pags. 36 e 37),

è feito sobre o mesmo thema e tem o

nnmo travo <«culo da üellaaa , do autor da Tarde .

Na poesia "Salomé", lendo e»te» dois

verso»:

•Vendo o teu corpo longo como umlirio,

escandalosamente perfumado",

recordamo-nos daquelle» de Bilac:

"c todo pelo aroma do teu beijo

escandalosamente perfumado."

As estrophe» "Dialogo" (pags. 102 •

103) têm. também, uma grande »tm»li-

tude de thema com o^ celebre soneto"Resposta» na Sombra".

?

TOHICO INFANTIL

IlAB. hUTROTHERAPICO-ftlO

E por falar em soneto, o Sr. Paulo

de Freitas, que soube escrever um como"O Encontro", devia — sobretudo nes-

se ponto — seguir os exemplos de per-

feição do Mestre que adoptou.

E' regra inflexivel desse genero de

poesia que as duas quadras tenham^am-

bas as mesmas rimas, e o autor dc Vo-

lupia das Rosas" transgrediu essa regra

nos seus sonetos "Ruth" (pag 83) e"Nos Ouvidos" (pag 114), rimando a»

quadras differentemente

A sua "Bailada das Mãos de Neve"

não é bailada é soneto porque tem qua-

torze versos como os outros O Sr. PaU"

lo de Freitas não se recorda da defini-

ção de Cyrano ?

"Une ballade, donc, se composs

de trois couplets de huit vers

et d'un envoi de quatre..."

E* verdade que hoje em dia e»tá mui-

lo cm .<>«> • baiudm li»r« <q« nio i

mais bailada) e « dei»"» »"Bailada da» Mão» de Neve , si ella não

estivesse cUmorosamente cbri»mando

om »oneto .. _ .Numa segunda edrçio de seu livso, o

Sr Paulo de Freitas, »i concordar com-

migo, deverá graphar de «lJra-^Ja*ie,r>

o que se lê na pagina 20 de^ Volup.a

das Rosas: "que exhalou-sebrou M* e na paflo» 27: "Q«« "luml-

nou-me". , «Isso são coisas que a escola moder-

nista quer abolir para facilitar a vida.

Antigam-nte havia a licença poética —

toda a poesia de hoje é uma licença

poética...E a proposito de licença devo cha-

mar a attenção do Sr Paulo de Freitas

para alguma» producçõe» »uas que são

verdadeiras licenciosidades capazes de

comprometter a moralidade de seu livro.

No soneto "Beijos", na poesia Ma-

rinha" e, sobretudo, na que se in™uJa"Phrynéa" — paraphrase de Alfredo

Gallis — o Sr. Paulo de Freitas aborda

e borda afoitamente um thema de en-

nervante sensualismo. Nessas produ-

cções ha muito mais "volúpia" do que•rosas", e »i eu não tivesse receio de

afugentar destas linhas os lindo» olho»

das leitoras de "Para todo»...", tran»-

creveria aqui alguns trechos de Phry-

néa". Essa poesia possue a mesma es-

•encia sensual das "Chansons de Billi-

tis", mas não tem a arte suavíssima

de Pierre Louys que sabe tornar diapha*

nas as scenas escabrosa».As entrelinhas de "Beijos", "Mari-

nha" e "Phrynéa", nos fazem pensarnos versos do Sr. Paulo de Freitas em

outra poesia:

•Os versos mai» perfeito» que possuoSão justamente o» versos que não

faço..."

Felizmente o que ha de mais esca-

broso nessas tres poesias, ficou entre

os versos que o autor não fez...Releia o Sr Paulo de Freitas, cora

toda a attenção, essas suas producções,e ha de dar-me razão.

A Poesia é uma senhora austera, de

bons costumes, cheia de tradições de

moralidade. Não convém, em absoluto,

meündral-a. O Sr. Paulo de Freitas,

que é poeta, deve deixar essa tarefa aos

barbaros.

LUÍS CARLOS JÚNIOR.

imWWWMVWI*!*

HOROSCOPOS

Faz famosa astrologa, orientando-se

pela data e logar de nascimento de

cada pessoa. Todos podem assim co-

nhecer o seu futuro 1 Escreva á Sra.

Musset de Tort, Caixa Postal 2417 —

Rio de Janeiro/

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permanente de éeu*

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saffrer, a menos que eMiamat

ciüü£ Quaidc Q& meie tí

uma lua de vieJ_ -t %m aquellag dáençaá ve

vqraâ

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n-,- 17 — xi —

I

V E m « 5 i c *

E' já no proximo dia 20 do cor-

rente, que se realizará, no Insti-

lulo de Musica, o concerlo da

violinista brasileira, Messodi Ba-

rucl 1* Preuiio do Instituto, do

curso da professora Pauiina

D'Ambrosio.

Já dissemos de Messodi Baruel

o que se pôde diier de unia ur

tista a quem Deus concedeu o

dom raro e invejável da inspiia-

çfio. O seu recital impõe-se como

uma necessidade, para os que

lôin sensibilidade e gostam du

boa, da verdadeira arte. O pro-

gramma de Messodi Baruel o

que a seguir reproduzimos:

1* Parte ; Nardini — Sonat-i

(adagio, allegro con fuoco, l.«ar-

ghetto e allegro grazioso); Krnst

— Concerto, op. 23.

2* Parte : Chopin-Wilhemi —

Nocturno em ré menor; Falia-

Kreisler — Vida breve; Paganini

Capricho n. XVil; "Wienia-

l* Polonaise brilhante.

O segundo concerto do Trio—

Maria Amélia Martins — Pauiina

D'Aiiibro8io — Alfredo Gomes

não desmereceu em nada do pri-

meiro, a que nos referimos no

nosso numero anterior. A mes-

ma cohesão dos três instruiuen-

tos, a mesma preoccupação de

igualdade, a mesma disciplina e

o mesmo carinho de ensaios pre-

dominaram na execução dos dois

Trios, de Martucci (op. 62) e de

Vinccnl Dindy (op. 29) o nu*

tres peças de Debussy (Au soir,

clair de lune e Mandoline) e nas

duos de Palmgreen (Le cygne e

Menuet).

O successo quasi surprehen-

dente e verdadeiramente excc-

pcional dos dois concertos do

Trio, parece ter provado sobe-

jamente que a iniciativa dos tres

brilhantes artistas que o com-

põem não passou despercebida

do publico. Ao contrario, foi re-

cebida com a mais evidente sym-

j>alhia e isso dá-nos a esperança

de que o Trio manter-se-á cons-

tituido, para gáudio de todos nós

que apreciamos a musica na sua

mais elevada expressão, que ó

a musica de cainera.¦

A Sociedade de Concertos

Symphonioos encerrou a sua se-

gunda serie de concertos deste

anno, em uma vesperal de do-

mingo passado, realizada, iníe-

lizmente. para uma assistência

muito diminuta, mas nem por

isso menos animada do que a

das vespernes dos sabbados.

Destacamos do programma a

"Serie de Cantos Populares Bra-

sileiros", habilmente apresenta-

dos pelo Sr. Antonio Pinto Ju-

nior, musico de indiscutível me-

recimento, que ainda muito nos

pôde dar, desde que continue a

dedicar-se ao genero musical ao

qual pertenre a composição a

que nos referimos.

A segunda serie dos concertos

deste anno constituiu mais uma

etapa vencida na vida da Socie-

dade de Concertos Symphonicos,

menina dos olhos do maestro

Francisco Braga e de Leopoldo

Duque Estrada, a cuja dedicação

deve ella a situação artística ex-

cepcionalmente brilhante em que

se encontra.

O concerto de despedida do Ti-

ta Ruffo veiu provar-nos que é

possível ter-se a maior e a mais

bella voz de barytono do mun-

do, sem que isso nos assegure o

êxito de um concerto... O grande

actor e ainda maior cantor, que

o Rio musical todo já conhecia

atravez do suas exhibições, em

varias temporadas lyricas, não

quiz passar por aqui, do \ oltn

de Buenos Aires, sem ter mais

uma opportumdade do coiiquis-

lar o applauso da platéa carioca.

E, como não lhe fosso possível

reapparecer interpretando uniu

opera, reappareceu cantando um

programma do concerto.

Ura programma do concerto !

.Como isto ò sério I Generos do

exhibição, inteiramente diversos,

um espectaculo do opera o uut

concerto exigem elementos do

triumpho, igualmente os mui*

diversos. Por isso mesmo pôde-

se ser magistral num papel do

Scarpia, ou num Hamlet, ou num

nigolelto, o póde-so também

fracassar num lied clássico ou

romântico, numa rnmanza fran-

ceza, ou numa canção moderna.-

Um concerto é uma manifesta-

ção de arte das mais finas e ele-

v ti das. Por isso mesmo, das mais

escabrosas. A diffieuldade co-

meça na organização do pro-

gramma e acaba, naturalmente,

na sua interpretação. Possuindo

um repertorio próprio e vastissi-

mo, não se comprehende que um

concerto apresente um program-

ma organizado com elementos

musicaes que lhe sejam estra-

nhos. E, entretanto, foi isso o

que se deu, com o concerto do

Titã Ruffo, razão pela qual, pelo

menos para nós, o concerto per-

deu, seguramente, metade do in-

teresse que teria, se tivesse sido

preparado com maior preoccupa-

ção de gosto artístico. Como, cn-

tretanto. o cantor magistral do

Hamlet, estaria fatalmente des-

locado num programma rigoro-

samente organizado para con-

certo, ouvimol-o com prazer,

cantando trechos das operas do

seu repertorio o canções napo-

litanas mais ou menos popu-lares.

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PARA TODOS.. *

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111

f Urn caminlmo forte, resistente

e economico 1

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II t#L.WRIGHT& Caixa Postal, 58 |||

II 142, Rua Evaristo da VelgaR10 DE JANEIRO lil

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| ex-assistentc da *«*' na Universidade

de « « CINEARTE ,

II dade, lente de Bromatolog U ,R REVlSTA CINE- S

II Manaos. . Y p h I L i s >> { E' A MELHOR rniT\DA i

ZIrDE NOGUEIRA {

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Valverdc

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Manáos.

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'^W^PUBF

17 — XI — 19ÍÍ8

10

TOMBOY (Rio) — E' com ura

atrazo quasi indesculpável que

respondo sua cartinha, cara con-

sulente.

A culpa ó... do uma porção dc

coisas imprevistas que ás vezes

nos impedem do fazer aquillo

quo decidimos. Assim mesmo,

acho cedo demais para respon-

der-lhe, pois entristece-me o que

tenho a annunciar-lhe.

A você, a mais constante das

minhas consulentes e uma <l«n

mais queridas, cabe as minhas

primeiras despedidas.

E" verdade. E' triste, triste,

que eu venho dar-lhe a noticia

que de 15 de Novembro em di-

ante não poderei mais responder

ás suas cartinhas cheias de vida

e bom-humor, que tanto me

agradam.

Por motivo dc força maior sou

obrigada a ausentar-me do Rio

c assim terminar minha secção

do "Para todos..."

' Mas para guardar só as boas

recordações comecei por esque-

cor os pequeninos espinhos in-

evitaveis. Quero só lembrar as

palavras carinhosas que ouvi dc

creoturas bondosas como V.,

Tomboy.

Foi curta a vida do meu "Con-

fessionario"... Mas talvez seja

melhor assim.

sas. como espuma de "champa-

gne", sinto que sobe até mim a

desolação das alegrias que nao

voltam mais, a saudade do que

breve vac ser,o passado.

Mas é tão curiosa a Vida !

Quem sabe se eu não vou chegar

ainda a conhecer algumas de vo-

côs 1 Quem sabe ? Por que não ?

A Vida não termina nunca, os

factos encadeiam-se aos factos...

Quero crêr que isto não é ura

fim. é apenas uma pausa neees-

saria ao Destino, para nos prepa-

rar alguma surpresa delicioso...

Eu mesma nem sei bem ao cer-

to o que espero.

E' talvez um impulso irrefrea-

vcl de mocidade que me enche

de uma immensa certeza era

qualquer coisa vuga... que eu

não vejo bem, mas que sei que

existe... que teimo em esperar...

Talvez seja o desejo absurdo

de conquistar a Felicidade, ou

mesmo a certeza da utilidade da

nossa vida... Quem sabe ? Tal-

vez a própria Felicidade ?...

Não sei ! Mas creio firmemen-

te no maravilhoso da Vida, na

delicia de existir, no imprevisto

estonteante de viver...

E' com uma palavra de Espe-

rança que eu me despeço de

você, querida consulente.

Digo-lhe "até breve"... Até o

dia em que o Destino brincalhão

nos roçar novamente uma á

outra.

Morrer emquanto a roseira es-

lá florida, os galhos curvos ao

peso das bellas rosas como V.,

Tomboy, a optimista, Zilda, a

curiosa, Desolada, a mystioa.

Djenane, a impulsiva analysta

de si mesma, Maria Lúcia, a

cnergica. e tantas outras... que

fim glorioso, afinal 1

Releio as vossas cartas, mi-

i;ihas amigas de um momento.

Atravcz das vossas phrasrs

fortes c vibrantes, como um gri-

to d'alma, ou leves c espirituo-

MAURINHA (S. João da Boa

Vista) — V. começou mal. Ello

é quem deveria ter-lhe escripto

primeiro. Uma mulher nunca

perde em esperar que seja EUe

quem dê o passo definitivo, pois

Tmtdmwi

APPETITEoomo nos

PlflifliBl

;i I

\2fcoacta

mraiSMIMMSSCTWKUAMO

ICOMER BEMHDORMIR MlUtOR

1

quando elles se cansara de nós—

e isso acontece sempre — justi-

ficam-se com a lembrança de

que fomos nós as primeiras a

nos manifestarmos.

Quantos pensarão: "Também.-

foi cila quem quiz, agüente".

Por isso lhe repito: V. fez mal

em escrever-lhe primeiro. E j'i

que agora V. não pôde voltar

atraz, pôde ao menos conservar-

se numa attitude digna, sem mais

dessas concessões desnecessárias

e perigosas.

Quanto tempo elle vae passar

longe, V. não mo diz... E V.

deverá sentir-se presa a elle ape-

nas por aquella phrase da carta

delle ? 1 Não... Isso de elle pe-

dir que não o esqueça não quer

dizer que elle vae lembral-a sem-

pre, parece-me...E ... quer saber ? Não creio

que elle pense em V. por muito

tempo. Hoje em dia ura rapaz

que fica mezes a mandar reca-

dos sem se animar a ir falar com

a pequena... sobretudo em ci-

dade pequena, onde a gente se

encontra a cada passo... Hura!!

V. me perdôe, mas o interesse

dellc em V. não era vulcânico.

Temo até que nem chegasse a ser

uma chammazinha de phos-

phoro...Em todo caso, se V. já gosta o

acha que o que fez é sufficiento

prova de que elle também gosta

de V... só porque V. desconfia

dos homens — no que faz muito

bem — não é motivo bastante

para querer esqueccl-o.

Eu, porém, no seu caso, seria

um pouquinho mais exigente.

E o "meu" conselho é que pen-

se nellc o menos possível. Estou

certa que se continuar queren-

do-lhe bem, ainda terá um des-

gosto.E não ha homem que valha a

pena ser chorado... Ha tantos

outros iguaes por ahi !!

GEGY.

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PARA TODOS..

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antes l»E ueitar-se UM.

PAR inteiramente O ROS-

TO l>E CREMES E PINTURAS

Divirjam cnftdM a. autoridade.

II,. aSSttfBptO quanto ao UM. «Ia

agua c do sabão «o rosto, numa

c..i» toda- eiu» «»!*«' *> aeeófdc.

â .aber: a neec.id.dc dc limpar

Kt ao deitar, inteiramente u ro%

l« dc toda a ~maqufflagc appli

cia durante o dia O» !»>'>•• *•

}>i*llc retpirtm A natureza uo<

,1c eliminar a» varia» impureta.

,lo organitmò por cie» tinU.i.m-

tubo» Nfto ha cuiih. contesta.*

que o» creme» e o» p<»> obstruem

0, „óro». c »i c«» * ewuerva

cem obstruído,, a culi» soífrera

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H IMHHIFl'<jp

/

*

Na

cidade

- " . c5f'' ntrccklov \planta que si tiru

de um rr. *> °u,r" *•*¦,ogoa

^

V)elleza — Je*n Cocteau. —

Mudou-se da rua Sete de Se-

tembro, 139 (Salão Solite).

para o sobrado ao lado. nu-

mero 141. da mesma rua.¦lie SURTOS

Manicure i u aI rama o vestido daquella mu-

Atirado sobre a cocha Jc pel-

lher tinha qualquer coisa ^ ,a Scrna.

le ,1c tigre ou dc Icopardo ""

ACUAh<DIONI

V"

>r/^ JlOlles^x

!SSiS3m§L/

" x ¦ •¦ ~

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lhor\.A' r\SA HUSSON.Uistribuidoros. g Faulo.Rua S. Bento. '4 ™

q Paulo —" Brftsll

1-r

*",le

arroz FIFI ou um frasco u

Miniatura da capa

d'0 Malho de hoje.

»

fatalmente. A-sim faça-se »»?

do sabão e <la «tf"»- ,,a vasehna.

ou do oleo dc amêndoas, ou Ho

colcreme. ou da agua quente, ou,

finalmente, de qualquer outro pro

cesso para retirar a |)intura do

3 rosto, nunca ningqem sc recolha

ao leito scni primeiro ter a sua

^ pelle completamente limpa, mclu-

I sive do sujo proveniente das com-

| binações da poeira com as secrc-

ções naturaes da epiderme

-Mi9PjfeLri_' mmkk

^¦ui 5ji. 'jBRII^^Mia

mm §

Regina Yolanda, f«ha

do casal Werneck.

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17 - XI 192*

12

» Mj iAUSiIqW vMi|•

«4^pHR* "3 Hp^ * *

O S INICOSPK^DUCTOSPREMIADOS

NO K8TKANGEIRO

Cosnae*

fico»

A civilizaçã"

rts tabeleceu o

uso do* cosme •

ticos, que desde

então foi prati-

eado em todo o

mundo Na In-

glaterra. destaca-

»q O reinado de

Elizabeth como

era florescente

A' venda na»!«as casas

dos cosmético*,

assinalando - sc

tamlxm a época

dos reis Jorge»

pela profusão

dos pós, não so

para o rosto co-

mo para os ca-

hellos c perucas,

c de toda a sor-

te dc pinturas%

Consultando-se

a historia, veri-

fica-se que os

cosméticos ca-

minha ram de

braço dado com

a civilização. A

medida que os

povos se vão

tornando mais

cultos e prospe-

ros, maior vac

sendo o seu ros-

to pelos cosme-

ticos. Apczar

disso, esses in-

dumen tos da

formosura, como

acontece com

todas as mani-

(estações do lu-

xo, sempre tive-

ram os seus de-

tractorcs e 'n'*

migos Na («rc-

cia, Colon decre-

tou uma lei pro-

hibindo a venda

de taes produ-

ctos, e Sócrates

profligava vehe-

mente o uso dos

cosméticos E

em todas as ou-

tras idades c

climas, sempre

houve, e prova-

velmente have-

rá, quem conde-

mne severamen-

te o uso no ros-

to de tudo que

não seja a agua

e o sabão E

ciemos graças a

Deus de que ain-

da nos deixem a

agua e o

bão ..

sa-

¦ ik

Ȥ!

WHBr IHk

TjflMJH*,.

A D 0 R É T

O craneo de Adio descoberto em

Glozel

(Salon de» Humorlates Françai»)

A Cosida de Adão

E* o livro de Berilo Neves, livro de

contos em que a originalidade da con-

cepção se alia a um estylo simples, flu-

ente. grato a todos os paladares intel-

lectuaes.

Os problemas do amor e do senU-

mento são, nelle, tratados de maneira

nova, curiosa, em que o fundo scienti-

fico se destaca numa moldura graciosa

de humorismo"A Costela de Adão" é um livro que

se destina a fazer ruido nos círculos

brasileiros que lém. O autor propõe

aos seus leitores uma fôrma nova d*,

encarar essa costela i-mosa, a que o»

homens tanto querem apezar do ma'

que, ás vezes, lhe faz . •

O escriptor Berilo Neves

Cabelleirenro

. > d

laçáo permanente e de

outros systemnias = Ma-

nictuiras = TnnttuiraSo

Os melhores perfftuiinnies.

I

5 - Alcindo Guanabara

- 5

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Grande

reinam

eleganciamusica

domina

fraganciadistincta

Celebre

Colonia

apreciadaconhecida e

terrestre

m*k •' ifts^jü^x: ¦;* ¦&&'4l ^â:-mm fy^fi

Visitem

praça Tiradentes,

• * h«r casa» da firma: J. LOPES c„ntn André n. 20lindas exposiç&e* das §g0 Paulo, Rua Santo ,

j4|48 Rua Uruguayana, n «eem

FH

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O rhefr (Ia irviilwçào li-

betai eonlra o governo

lllii/ eslá eonlente ag«V

ra. O *eti partido ven-

et»u nu eleição para pre-

*Ídente da Kepubliea.

O general Moneada.

amigo e correligionário

ih* Sandhto. vae gover-

nar Niearagua. Sandiiu»

inale deaeansar. I>a sua

Iragedia eiTanle Pepe

Piguer fez para "Para

todos. . ¦" inmlni seeiias.

tftwlUnc*

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ooo

17 — Novembro — 1928

P•y dialogo de um de seu. livroskm dialogo pingoain» .

intefe—nu* ^ue ^ ^ pe,«n»-

Anatole 1 ram ignoran-

.ens ensinar. en-

t flc Símp qui «ouche «

mUn. Ce». eelui de Vhomme que ,e h,»

|e plus "' m°n'lc cri.scvnl.r. desta ««

E dep?J*i„ í mordaz lição, repetindonuma sabia maioria: "Vou» ue

gesto thcatral «ie le pa-

savez donc pas ce que c. 1 . mtriótisme ? P°»'^VW.m

qui s'echappent e^ ^ Marsooins !"

les Pingoutns modelo, esses ossã..

grito. Mue os pau ^ «m

^eTntre em io^o a «uneçto pnne.p».

%rrn°ino,nossos v.s.nhos ^y>

no desci.,nuaçao de odio a yer a ban_

grande de uma u desfraldada aosdeira de minha p»tn» ^ mfio a lt.ventos, caminha 0jdez e volúpia de

gi6cs de bravo, n» ra^dea ^ ^

ssr e"°T^õUo desanca ansiava^

^"morUj^a Pf-X

^sv^ss:tm,ol4e*'-O

»^^Por^t^o correr dos annos. a ^

esse 0vim comprehemt-n o

brasile;ro a maismeio de elevar campos dealtos planos; que :déas

que se de-batalha e s.m no da. dia,.*,

^ >an.fende a causa d n legiões

queene e territorio¦. eque •ç

obu.ficam despedaçadas p -

propria terra,zes. pelas <el?re . *Q Pmeu

nome humil-ninguém distmgu>r.a

(meu «;>"mem?ria

de e ninguém tarde em paginasnara a escrever m,i>taroe

que recordassem os ha aprendiza-

E para completa nroporção ouegem. fconfortando-me

á form}da-

me desiUudia desencadeo ^ conflaeraçâ

vel tempestade que ^ mim além de

ruropea de 14 principalmente n."grande-guerra , fe» /„„„

real-"grande-liçao popula-

mente ^rq«e onde h»vu un)cão forte e tenz \ ,emi-homens emnúcleo de e.st.™pl

m'a pelle em chagascorpo e.espiní°;itf.cida e atoleimada pe-

los horrores^a campanha e estrondo dos

petardos.

a

A «ene.»ente e inopportun

dir€Cta ou indire-nos que *<>> **»**£

as no<;ôe8 dectamente. Knsm

cxcmplos de victo-amor 4 pátria derrotas* pessoaes.r'a

7 Z°°j£Z

CdedCnror.» pàvühão é

quando o exer tQ homens for-levado â »'c,°"Y,T "

um »> «°'p'tes tombam abatidos por um

certeiro , ¦ t5 horrível queA grande-guerra

foi tio ^ comha_

os soldados das rUiof ás vezes

tiam ja sem meai, carne para

ma(S n,Vead«irandõ

'atirando sempre até

a k nara serem pisados pelo. que v.es-

"m ,»« destinados a cahir talvez um

'^Perguntassem, no lma. » um daqu^

les que voltavam se queria, p

w= SSKítirs

CÕCS. T/

rc^Xs^re^queospaespor elles luetaram

Ainda este anno. °s . franceze^ pela

sua "Soctete eS.^

nagem posthuma asolveram prestar homen f? EUes

"C?^nr%uaX.Crsensh«rehros

em formação esYariam destinados a »-

Z mais pela Franca que todo um exer

^^aTiõmprehVn.io parece ma,,

nítida no crebro dos que£

der; mas a massa nao mundial

balha em seu ^ux ^moQ uma ut0pia.

a'ut 'iornal desta Capital 'o «Jornal

£Rnsil") censurava os dizeres?íilms» de guerra, cheios de elogios

nara os combatentes de sua nacionahda^

de sem uma palavra melhor sequer para

OS adversarios de outr'ora Se e com o

intuito de reavivar continuamente

odiò, o resultado i estúpido: porque pre-

| U I •

p a u l a

f veiia»

cipit» * -»«. —

im ?wdò*peito pisando den.ro do tern-

torio. _ deseio dos que

pódem

^azer *alguma cousa em combate

1 a'grande ^

educar as . Crear a -im-

mãos dc outjaSeP^ t>d'iarcm cs outros

possibilidade no$ pelo respeito re-

povos *ul"a®rendizagem intellectual. nociproco, na apr j venha oconvívio artístico —d°

£ di„r,idadeesquecimento grandç

^.P^ôTu Grécia. P«l. Grécia antiga.

que é a 'que «*<"

E exemplo diuoto _ existe no

Franca, amor .uper^ e approxima<;io

coração por discípulo para

d<> r"br0 aindT que venha l discípulo

mestre, — al™est°e Amor da latim-

a superar o mestre^. , latinidade.dadc pelo centro da-

E- preciso que as "ein^vras de fra-

quelles o ambiente. Pre-ternizaçao. que em

que a RUCr-CISO que estes ín impopular,

ra que terminou ™ ™ ' in,er-sses;

obra d<.governos par, er 5entimento,

e nâo de povos, para |jm

Só dessa fôrma se chegai a^ ^

^t mSUve7e.Ko raciocínio impa,

0 Ômq°úe ii se "^-^açto""-

intercâmbio de ide,., N nascer af(ei.

tellectual. qu«> no*J patrias dos ho-

ções superiore P continuamente, dos

mens que nos lemos «n r mt1hore,

quaes aproveitamos as uço

e apreciamos as ma,®re . a bandeiraNa. duas argentina foi

que representa olltra num mes-desfraldada ao lac Confundindo-se

mo anseio de refolhos enas dobras e ondejar^^ bci.

concavos, onde se gu sü.

jo., como o poeta ensinou, - e qu

mO pavilhão do paiz pU.«

união de duas pa"a Coelho Netto,

sim permanecem. , b ^ de aUiança,como para mim e .ymbolo

^ ^ ^não somente entre P

prodigamenteu Republ^a que abasteceu Pe

O mercado em ternidade com to-

TaV »mna^ese deste privilegiado contl-

nente sul americano . á ¦ & são am-

A irmanaçao das bande.^^ D;a e

plexos do Sol co acâo de traba-

Noite — numa continuaçao

ího e'de mor...

V

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P^ ASfct- 9f'k I HHEKIr /

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MBBBgjj/ . v Jgij&^hJ *

'„'.fe#'

Senhor Herbert Hoover, Presidente eleito doe Estado» Unidos

(Caricatura de Pepe Figuer)

a f a o

Uma cousa que deu no Rio de Janeiro

Grassou por muito tempo.

Tinha symptomas alarmantes

Era contagiosissima.

O anno passado, em cada canto, a gente

encontrava pessoas com declamação.

Pessoas de varias idades.

Quasi sempre do sexo feminino

A declamação existia aqui como sc diz:

em estado latente.

Foram as visitas de Bcrta Singerman

que provocaram o apparecimento dos

casos uns em cima dos outros

Dilúvio 1

Servia de arca principalmente o Insti-

tuto Nacional de Musica

Todas as tardes, todas as noites, desen-

cadeava-se um recital.

Sala apinhada

Palmas

Flores.

Familias de ar entendido

Mocinhas a espera da vez.

Chronistas mundanos em plena inspi-

ração

Militares reformados.

Membros da Academia.

Os autores vivos que figuravam no pro-

gramma.E uma pequena turma patifa

No fim a parte maior disso tudo ia-se

embora e levava uma noção confusa

de poeria

Aquelles solfejos.

Aquellas ansias

Aquelles braços correndo atraz das mãos

allucinadas.

A noção confusa foi crescendo, foi cres-

cendo

Poesia era uma especie de schottich com

mais ou menos passos. *

Era uma tarefa de doutores

17 — XI — 1&28

Senhoras confortáveis palestravam:

Que b«*Heza o soneto do dr Herme-

to Lima t

Hoje nio tem nada do dr. Alberto

de Oliveira !

_ O dr Vicente de Carvalho já falle-

ceu, nio ?

Eu gosto mesmo i do dr Santa R«

ta Durão !

Etc

Quando escapava do schottich a poe*«a

cahia no ataque de nervos.

Uivos.

Apitos.

Curtos circuitos de vogaes.

Pontos de exclamação em sarabanda.

Ventania.

Chuva de pedras

Um horror !

O corpo perdia a cabeça.

A cabeça perdia os cabellos

Applausos freneticos acalmavam as pa-

cientes.

EUas vinham de novo á realidade.

Sorriam gratas.

Coitadas !

Ninguém quiz contar para ellas que ha

trezentos e vinte e oito annos Ham-

leto repete:

"Digam os versos com a voz natu-

ral Se se tratasse de grital-os eu cha-

mava para interprete o pregoeiro da

cidade Não serrem o ar assim com

os braços. Contenham-se Porque no

meio da torrente, da tempestade e eu

podia accrescentar: do redomoinho

das paixões, é preciso ter e manter

uma moderação tranquillizadora..."

Não foi o numero das declamadoras que

tornou pavorosa a declamação.

A quantidade era até util.

Gente que não lia de repente resolveu

escutar.

Essa gente ficava conhecendo os poetas.

Mas aconteceu que as declamadoras

também não liam.

Algumas brotavam de cursos, cheias de

versos copiados em cadernos e mal

decorados.

Outras, quando planejavam surgir, pri-

meiro pediam producções a redactores

de jornaes e revistas, depois o In ex-

tremis de Olavo Bilac e o Cantique

d'amour de Guilherme de Almeida.

Prompto 1

Tóca a distribuir bilhetes.

Resultado: entre os extases geraes, gar-

galhadas da minoria

A minoria é o diabo.

Peor que flit.

Peor que pó azul.

Lá se foi a declamação .

A L V A R O

M O R E Y R A

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17

PARA TODOS.

Desenho

d e

D i

Cavalcanti

f^m^? jl ^ ^1

^ ^^BSEis —

«a zm Q «B

0 oenl® d a

. - '

%X S^ví^ p«—*» ™"'""<"•BUÍ

B"bo"1

Qual !

o Gênio da Raça que eu vi

foi aquella mulatinha chocolate

fazendo o passo do siri-congado

na terça-feira de Carnaval .

A s C E N s o F E R R E I R A

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17 — XI - 198* I

A\ 1 \ 1M\ / Hv I ¦ *a jr "^r Hr Kffiy«<aSM8SS^r |

A mullici multiplicada

— Siiia dahi, Philomena. Essa escada não aguenta.

(Desenho de .1. Carlos)

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PARA TODOS.

O encontro entre o»

úuaranyt, de SIo Pau-

Io, e o Gavea Golf, te-

ve domingo um» a*sl«-

tencU linde. Vencerem

os paulista* que rece-

beram n taça Mc. Ne»l

das mio* da senhora

Mc. NeU

¦SflBSv-'liSI

m1 W

-

¦h%>:'T® f-7 Ekhe

Gavea: Alfredo

Santos, Leite,

Q ar cia, Santa

Rosa e Mauro

Moutinho.

mu. » g® '^§#n ^^H|M ¦ BlMb -¦ -.j »m n.. 'MH H^. ^nfl ¦ IP^ICXfc^U -^L^mI K

¦

||C^niiflHI^^Ui&*AK3^H

auarany*: Vicente A—M»«. Ftav,° B"r<*0'

Darlo Melreüe» e P«"l° de A«,,to0-

¦I

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17 - xi — taw>.

20

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bI HDOHBIwJDBE^SwaH^^H^^^H

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k^.H ifflWff^WBBJEl^BBWEyflM'y football \H

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do do- \H

mingo entre f^B

rua Guanaba-

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• * * ;* ¦» «VI - . • *S wtl

V'

A;v*m4^%- *

FOOTBALL

Doto

momentos

do jogo de do-

mitigo entre Cariocas

e Fluminenses no estádio

da rua Guanaba-

ra. Vence-

ram os Ca-V-¦ 'r _ * ¦riocas.

i

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PARA TODOS...

D

Ha de* annos atra*, quando Ribeiro

Couto «o Ri". <"> P" ,n

ão ,U L:. la d.' Kol:ç«". - por

.Jmpo dirigida pe'« brÜhmte «.pinto £

Cândido Campos. - que c!k «« 0

primeiro contacto com «» *mb,,lc° ,,"l.

al «Io sm pai*. Elle vinha de S. Paulo,

dr uma collalwração ainda hettanteno

Corrtio Paulistano. sequioso de penetrar

í,ã grande vida eiv.lisada do K,o. dc «-

crever no» seu;» joroaes, de desenvolver a

>uas aptidões literatas, ja por ewa éj»-

ca, cheias de cipontan rfade e de e»P

vinte anno8, Era haiX°'

magro,'rachitico. Um pinccnez C>capan^

tremia-lhe constantemente do na rir como

a dar idéa do feixe de nervos .|Ue uma

•!^r»CaSe,r V»do descoberto no no-

vel jornalista as qualidades que, mais ta

Z, vieram a revellar-se tio «Pj^ndA-

mente incumbiu-o de uma serie 1

ST «pTrü^ns que Ribeiro Corto traçou

Uitfo ttara o jornal, com um vigor e com

um sentimento de realidade que

ram a quantos puderam assistir à ua

tréa Elle era um rapa*, quast uma

mu mie iá vinha, evidentemente.

JE d"" coj. de novo

Compunha com «tfem.

r.uSn^r.rS. r marca espe-

ciai, um feitio diílerente.

Depois dessa prirm.ra demons'. raçao o

ao lado de Paulo Barreto, na A Foi*,

Riheiro Couto continuou a aí firmar

Td£1 dia!"cõm mais segurança c com

maior scintiUação. Não escrcv.a »r,«^ *1

Hlnhrar.\ioC a «na ocnna, incisiva e ner\osa, »u

píehendia, com felicidade, aspectos exteno-P,es

da vida da

soai do poeta adquiriam íeiç Q e a

A° TdT ST grande mestre e desse

ZSSS coração V- «oi

rpibUca^o^ettas

üiustradas os ^repldaSe

tro inspirado. Nasfolgwoa J o

vida de jornal, pode «c« ^ ^ de

=£?iírA=s

SçrtSírSconsular. \ íajar, con .

«-j^s exoti-novos horizontes, perlust*V

^ lhas ci-COS, entrar em contacto com as^

^vilisações m^tttrrane^^ ^ ans;avada sua vida. O

^ ^ ^ maispor um âmbito nia dilatar

os Seuslargamente se fixa, va-conhecimentos, Com ^

,OTdrSC no exercício^da^rofissão^

de jor-

Sst%MeTbeiro Couto otóer uma no-

nausia, yu • , consulado, em lVf»-meaçao de

Jux abalada pela m-A

? |SaUda sin vida 'intellectual, .mpe-

tensidade tia sua mesmo quediu-o de seguir.

RV p^fo provincia, parase ausentar do P

onde> durante umas montaniias cle x

^ cons€rvOU ausen-largo lapso de hayia ^polgado.te da agitaçao que cidades do in-Em Minas, advogando deixou toda-terior, Rlbeiro perennemente apaixo-

Tado de"/ua0ar.e, e cuidadoso de uma cul-

Ribeiro Couto

(Deaenbo de Di C»wlca«tl>

ma

enauêt*

¦ Hera v >a

tura que elle aprimorou no mais alto

grÍ— oue de lá. do seu novo cam-

\\ accTo env ando-nos, periodicamente,p° ái

T' de poesias ou de novellas,°;m novo

volume deixava transparecer

I n^or apuro dc

ta"d0fS.enteP de novo no Rki. trazen-

que ímalmem Apresso, o seudo debauxo do braço, ja^

$aluaninhas edth» —

oue a Stica recebeu com

Zülfímins demonstrações de apre-

11 Tsso íoi agora, no principio deste anno.

%r Üã?VcSL-r.tondade, tratan ^n,0 do Uvro proclamou

n autor - "um dos mais notaveuio seu autor, -_»»escriptores da nova geraçao .

xt- Via exacgero na phrase. Rib-

<¦ m dc facto, entre os rapazes novosCouto, dc » ^ yjjj dos maisque escrevem no Brg£

^nspirad0| ^vo,completos. E

um conteur cheionovidade e de

'T^ao seu sonho antigo, acaba o es-

tr\ de ser reconduzido, pelo governo,criptor de se auxiliar

de consulado

CgoSa to um mez que partiu para

ihi Longe da pátria, pensa poder

Sf sí r xss^rsrsLrt

guns instantes de palestra.

21

E os teus livro, )à publicado.? mier-

r0^Tao Ua-m parte da m.nna obra dc

iuturo. U» uku» .ivroi aciu-e. ape

ITL e»uoço.. o, vitelo., uc ju

oua oura que u^*m) «u tuco c ua-

,,JI, Mua.Hut, tua.. am,.o.

aUratlK^uor, uuta ^ua pu.piiasao un.vcr»«», uiu r »unu»

vida.—. Já a iniciou? , , iim— .> at>. um noinciu »o IkaIc »ci Ul

grande e*cr»P'or üepo.s üu> trm^a an *

Li compictei »ruita -«uhi. u mc* pak

sado. >•

Ribeiro Couto è pau»i»U dc luscimciiu».

leu, üiwk> um granue orgulno. Na>cci^i c

Santos. Adora a sua emauc ^

para o K.o de jam-.ro em 1VI». ^

Uuado kuccessivamvnie. U. H faJ# do

C<mlifk*cws u

reportagens ^entunentte», ^< /a-niaru mWuiuolai t.veiiO»,

1924) ti» mi mmliduo (.poesias,

iVib); lianutmHka < outras mulheres t.con-

,{*k ^resposta uuc m* enviou e para cujas

substanoosas »üéas chamamos a at.ençào

üos nossos leitores, é a scguum .

i i in*» oensa de um inoUo ^«.ral, ao

«» '

hterano 'temos evolui-

„osso movimento lUcr^; rclroKraaado?ja ««tarionsunoji ou tcin^^ o

• Hcnsoque, em relação ao aug.nento

— renso 4^. ,-âo, temos re-espantoso da os

££af tnnta C sete m«.> ue uta.de.-

ros mas somente a meude desse •

o movunentu literário,

,ra ma.or. A dccadenoa^ Vcn».-

evidente no Brasil. *"*" •• creioa.riaia a *" Revista Brasdeira , crew

mo dirigia ,iní^_. h^via noque nem mesmo dezoito m *

uaiz Agora, somos uma grande

E nos^Vóa .«erar^

-rTâ CnãT StTo à de Buenos A.res,

porque entóo o caso é

tina oue não tem siquer um terço aa pu-

pulação brasileira, possue uma "

iam .ntens.ss.ma, da qual sao md.c« ex

como Nicfhero> diante do R» g

Jlanejeo.

Tam^' vtz° n^nST Antigamcute,

âUeGam"r, a Alves, o Brigme^ edjttvj»

todos os annos um ltvro ou om ^ ^

r dfJToV quê exíore commercU.mente

a veia fácil da literatura popidachera,

Secadcncia do commerc.o ed.tor.al e outra

realidade que me assombra mi:hõesl

0Eb"O,emr:.cr™ de^repro.uc.ão do

SaSos °é

multiplica-se,'^rnas não aprende a ler..''

TI - Que pensa da lueta das chamadas

ia« lkerarLs> Qual dellas t^nde a pre-

dombiar ? Quaes' os escriptores con,empo-

ranços que M r^rcS^ol'"s uterarias, no

Ipsiune-se á celebre quesUo dofundo, resume sc Mptestam onmorMVi Ha pessoas que detestam

(TegrmiM r\a pagina 52)

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¦¦PH *

17 — XI — 1928

o senhor Carlos Malheiro Dias é um grande

nome da literatura portugueza. O semanario que

elle acaba de fundar aqui só pôde ser recebido

com alegria e com orgulho por todos os que

trabalham na mesma profissão e que voltam a

possuir a camaradagem de um escriptor de ver-

dade. "Cruzeiro", feito no genero de algumas

revistas norte-americanas, já no seu numero

inicial se mostra muito interessante, cheio de

texto variado, reportagem photographica, dese-

nhos nacionaes e estrangeiros. E' a primeira pu-

blicação que apresenta no Rio a rotogravura em

varias paginas bem dispostas. A secretaria de

"Cruzeiro" está entregue ao nosso collega senhor

Frederico Barata e a gerencia ao senhor Mimon

Anaori, que é, como se diz: "a sympathia em pes-

soa". Uma phrase fatal costuma terminar as noti-

cias de saudação aos confrades recemnascidos: —

desejamos vida longa... "Para todos..." deseja

vida longa a "Cruzeiro", mas deseja sinceramen-

te, de intelligencia e coração. A família augmen-

tou. A casa é vasta, graças a Deus. E ainda tem

quartos vasios. Bemvindo seja, "Cruzeiro !

»Cruí«>ro''

Fim de anno no Curso de Aperfeiçoamento para as

professoras do tf Districto dirigido peto inspector

M1-n|fr Dr. Álvaro Rodrigues. Depois: posse dos

doutores Leonidio Ribeiro e Barbosa Vianna na

Academia de Medicina. Os novos acadêmicos estão

' ¦. :•¦¦ 4.V * ••' •'•; •—~W " '

tentados com os professores Abreu Fialho, Augusto

Paulino, Miguel Couto. Depois: a nova directoria da

Sociedade Acadêmica de Medicina e Cirurgia empos-

sada no dia 8 de Novembro, na séde da S. M. C.,

avenida Mem de Sá, 197.

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ISfiÉÍ®É

r-V.v-*\f*v

, T * TERRA - A MAE COMMUM - O BRILHO

MORRI' E A TERRA *>

DESTES MEUS OLHOS APAGOU. .. ASSIM

TANTALO. AOS REAES CONVIVAS. NUM FESTIM.

SERVIU AS CARNES DO SEU PROPRIO FILHO!

POR QUE PARA ESTE CEMITERIO VIM?!

POR QUE?! ANTES DA. VIDA O ANOUSTO TRILHO

PALMILHASSE DO QUE ESTE QUE PALMILHO

E QUE ME ASSOMBRA. PORQUE NAO TEM FIM'

NO ARDOR DO SONHO QUE O PHRONÊMA EXALTA

CONSTRUI DE ORGULHO ENF.A PYRAMIDE ALTA

HOJE PORÉM QUF. SE DESMORONOU

A PYRAMIDE REAL DO MEU ORGULHO.

HOJE QUE APENAS SOU MATÉRIA E ENTULHO

tenho consciência de que nada SOU!

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'i •" lilMf

--—No rio Araguaya. Goyaa

Pedreira de Adi«h*«» Minas

Bmr de um navio que nauiragou

no rio Araguaya

Turma do cadastro de"Pirea do Rio", esta-

çio da Eatrada de

Perro de Goyai.notando - se os Drs

Ângelo Pimentel eDuque Estrada

Uma arvore que nasceu dentro de um

navio, no rio Araguaya

interior

D O

B R A S I L

Queda d'agua que fornece energia

a Araguaya, Minas

Adiabase, chamadaCabo-Verde. Pedra

para construcção. A

curiosidade está nas

formas tomadas pelaspedras.

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PARA TODOS.

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\os filões do Copa-

i-nbana Pala» »- d,,rnn•«•.¦ " «- •"# ''> "• *

tr a recepção do Mi

* ¦•¦•- v:

:: nistro Japone/. :

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¦2!I irp«

¦ B POR E L HE L L E P u K

mc„U„ se organiza cm linhas, planos e voiun.es ,lc concisão

admirar* I ¦ Todos os ciclos. intelcetuacs da sua ar,c soo rap,

' ,1 h h/7rrcrr CHI f*MS SyntllCSlS

damcnte reábsonndos para so app

éticas - o sentindo agudo do thenv ,ratado.

O que fica dc tudo isso são imagens vividas cm s, c com as

qua,idades mais fascinantes

da vido: força, espontaneidade, grão:

sexualidade. Sobretudo sexualidade.

l AnAe — eis toda a arte ou quasi toda u

Plasticidade, sexualidade — eis

de Ismael Nery.

A plasticidade

delia impões#

a 0 observador

por effeitos ás

vezes (juasi pura~

mente archUecto-

meos ou esciilptu-

raes, todavia a

seducção das tiii-

tas está sempre

presente para

attestar o pintor.• , >.;*||

Quanto ao ele-

incuto sexual, não

se ihe nota vesti-

gio dc sensuali-

dade. Os nus de

Ismael Nery são

dc uma incompa-

r av e l nobreza.

pflr mais exaspe-

rada que seja a• • •

sua ideia fixa do

sexo, compraz-se

cila sempre em

associações pias-

ticas de uma gran-

de pureza visual.

PARA TODOS...

Quem o u v e

Ismael Nery dis-

correr esthetica-

mente de uni as-

sumpto a pintar,

fUa estarrecido

deante da multi-

plicidadc de ele-

mentos que ellc

parece exigir para

cf feito de uma

reálisação plasti-

ca. Tem-se a im-

pressão que está

cm vista não um

quadro mas a re-

solução de um

systema de equa• .

ções a m -\- l íM"

cognitas. {Dc res-

to ellc proprio nc-

ga a pé firme a

qualidade de piw-

tor.)

E nt r e t an-

to quando pega

dos pincéis, todo

aquelle tumulto

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o Tuiiring Club Brast-

leiro para festejar °

srx|o anniversario of-

fereeeu aos seus asso-

ciados um *garden-

parly" na» Paineiras.

Foi uma reuniio ele-

gantissima. For L**» *

que a ultima tardr da

outra semana foi uma

tarde tio bonita <*á em

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C uAmA* Sul Rio ílriuuknse «hrante a *e»u

Em cima, na Sociedade a ^j^toria- No centro,

d. «. n- »"'-^J ££, .. or. D-,- Estrada, J-U

o almoço no Beira-Mar wüw

V«m rompendo a manhaiuinha limpa

Pela» porta» das casas de sapé

tom crca.Ka> encolhia., .«rindo

Com e»«*«í frio 1

O sol scnU-** na- porta» ,\a> casas devagarinho,

lliir trabalham *» b«oa dc ca té

cantando em vo* alta.

l>r balaio na mão,

passa uma mulata, gingando.

K entre o íeitor e um ne«ro aço

cruzam-se olhares de odio

SEBASTIÃO LOPES . r vara Criminal. Em b«ixo, conlerencia do

pHtlosopho hindú 8enh°r CaHo. Jinarai ¦*«

Instituto Nacional de Music

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MazzuAjçrippino

cchellitirieco

falando

PARA TODOS...

o

túmulo

de

paul dc leoni

O mau-

¦^.^ :.mam£V;«•"-

A inauguração

I'" M@

O senhor Ministro Leoni

Ramoi. o Deputado Ma-

noel VHIabobn, o poeta

lldefoiuo Falcão, outro»

amigos « parentes de

Raul.

Oi amigos do poeta

da "Luz Mediterra-

nea" inauguraram

domingo no cemite-

rio de Petropoli*

um pequeno monu-

mento .sobre o tu-

.

mulo delle.

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PARA TODOS. .

domingo de CORRIDAS

^OCKEY-CLUB

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SrnhorinhaJan.vra| lyNMti.ileMunoHhy.

Rainha doCentro do*Estudante*

Prepara toriano*de Porto Aleifrc.

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«Senhorinha (hart"*°VRoaltM. n**** Ab*g»il

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O conde Nlatmruno accetta

festival da l

Minha excellente amiga'

São Paulo agitou-se. Foi so na ap-

parencia, minha amiga. Quertio de elei-

çõe». A política, essa senhora tao cheia

de seducíôes, exaltou o. ânimos. pro-

voe ou paixões, despertou ciúmes Fo.

um brouhaha terrível. Depois os ma

felizes, aquelles para quem a irresiaivi

mulher nío usou aconchego deram m-

timamente vivas á Republica. acharam

a Vida uma delicia, o Bras.l o melhor

paiz do mundo. Os outros espernearam

c andam ainda por ahi a gr.tar que . to

não presta-, que "o regime» afundo.

aue 44 a liberdade morreu , que o d

potismo impera- Emfim e.les nao se

¦ conformam diante do irr<mcd.avelJSao

deixa de ser humano, nao resta duvida,

mil hão dc convir que é'

te deselegante e cacete Afina , q

todos desejam é o mando, o ideal pu

republicano dos poUticO. é

mesmo: o governo. O

rias...Penso, muito

embora o assum

pto não a seduza,

que não se revol-

tará contra mim

porque delle haj.i

tratado Era in-

evitavel, minha

illustre amiga. Re-

sinto-me ainda de

velhos vicios ad-

quiridos nas lides

jornalísticas. Um

delles, com fran-

queza, é esse de

não poder resistir

á vontade de cui-

dar d* política

Nem que seja de

quando em vez

E' mais forte do

que eu Bem sei

que nesta pagina

a política se sente

flor

| O A DAS

paia iodos...

e

a u I °

mal Não é aqui o logar delia, mas

que quer > Ahás. em São Paulc, o

grande publico propriamente se de»-

interessa por assim dizer dessa h

toria que leva tanta gente

senso à pratica do. maiores dispara

tes. Todos aqui íazem votos par

aue perdure o ambiente de pai que

tem facilitado ao paulista a prosper

dade, o progresso, o enriquecimento

Na ultima carta prometti continua

a dar-lhe impressões desta terra

desta gente. Desviei-me do meu pro-

gramma. Em todo o caso nao dei

xam dc reproduzir aspectos opportu-

nos da vida paulista as linhas dc hoje,

não acha ? Na duvida da sua resposta,

ajoelho-me a seus pés para lhe supph-

car o perdão de que necessito, para pro-

seguir sem receio na minha tareía

Guando esta minha carta sahir publica-

da já se terá realizado o baile dos Cam-

pos Elyseos. Tive a honra de um con-

vite. Irei, com certeza, a menos que se

amravem os meus padecimentos de me-

lancolia e de nostalgia Vou entrar em

contacto com a "haute volée Preparo-

me para a festa, que, segundo ouvi dl-

zer, vae ser deslumbrante O presidente

Júlio Prestes está empenhado em que o

baile assuma proporções de um grande ^acontecimento social. A ornamentação

dos salões do palacio será qualquer coisa

de maravilhoso, pelo bom gosto, pela

sobriedade e pela riqueza. Como nos

sonhos, minha amiga Foram feitos con-

vites em numero redusidissimo. Houve

mesmo um grande

rigor na escolha

dos. convidados"Para todos...M

de São Paulo, ob-

teve licença para

enviar um pho-

tographo especial.

Escolhi um verda-

deiro artista. Pro-

metto-lhe uma re-

portagem photo-

graphica copiosa e

linda. E aguarde,

com paciência, o" compte rendu

em que me esfor-

çarei por me ap-

proximar da rea-

lidade.Beijo-lhe as ado-

raveis mãos de

fada.

Salvador Roberto.

PARA TODOS...

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XI — Utth

^WÊÊHÊÊÊÊÊ.^ JÊ

Outro inatantaneo do fe«tiv«l *» Liga das Senhora.

No domingo, 4 de Novembro, com

um lindo dia azul, na sombra verde do

Parque Paulista, a Liga das Senhoras

Catholicas iniciou a "Semana 1-estiva ,

destinada a angariar recursos para *

conclusão das obras da Escola Domes-

tica

O parque estava ornamentado a ca-

pricho, tendo a elle affluido uma a.sis-

tencia brilhante*

Senhoritas da elite paulista, sob a di-

recção da condcssa Matarazzo, condes-

sa de Serra Negra, D Zelia Street, I)

Felicíssima de Lara Campos e D. Elisa

Toledo Schortz, prestaram o seu con-

curso à bella festa, encarregando-se dos

seguintes pavilhões:

Pavilhão n 1 — Perfumes: DD An-

tonia de Souza Queiroz Oliveira, Leo-

nor de Souza Queiroz, Sara de Souz.i

Queiroz Taunay, Valentina de Souz-

Queiroz Coutinho, Brasilia L de Arru-

tia Botelho.

Pavilhão n 2 - Flores c • fruetas :

Condcssa de Serra Negra, DD Maria

E de Souza Aranha, Irma de Sou/.a,

Zenaide de Souza

Pavilhão n 3 — Bonecas: DD Olga

da Silveira Campos. Emilia Clemente

Pinto, Bertholina Gomes de Souza e

Irene de Souza Pinto.

Pavilhão n 4 — Bombons: DD Elisa

Toledo Schortz, Delphina Hanson, Ce-

O violinista patrício Raul Larangei-

ra esteve estudando na Europa, por

conta do governo de São Paulo, de

1923 até agora, tendo como mestre

Edouard Nadand, Lucicn Capet e

Jean Galton, as figuras maxunas do

Conservatorio de Paris. l'ez-se ap-

plaudir na capital e em varias cida-

dades francezas, na Italia, na lngia

terra, na Suissa, na Hespanha e ou-

tros paizes europeus. O 1 heatro Mu-

nicipal de São Paulo, foi pequeno

para conter a quantos desejavam ou-

vil-o na noite de 22 de Outubro pas-

sado. Raul Larangeira dará a sua

primeira audição á sociedade do Rio,

no Municipal, no dia 27 do corrente.

Raul Laraingeira

i1

A 1

Catholicasa

lia T. Reuter, Angelina Dias de Aze-

? • ' • - 1vedo.

Pavilhão n 5 - Objectos diverío»:

DD Clarisse de Moura, Leonor Freire,

Carolina Motta, Elisa Pereira Braga

Pavilhão n. 6 — Almofadas e abat-

jour: DD. Lucilia Pacheco e Silva, Noe-

mia Pacheco Rubião, Bertilia Pacheco

Bacellar, M. Joanna Marinha Azevedo.

Pavilhão n. 7 — Bebidas: Condessa

Filomena Matarazzo, Renata Crespi da

Silva Prado, Elsa Siciliano, Condessa

Mariangela Matarazzo, Lydia Pignata-

ri, Bianca Matarazzo.

Pavilhão n. 8 — Cigarros: DD Pe-

drina Guimarães, Maria Tenore, Rosi-

nha Alario, Marietta Vampré.

Pavilhão n. 9 — Buffet: DD. Feli-

cissima de Lara Campos, Thereza As-

sumpção, Noemy de Barros.

Pavilhão n 10 — Pesca: DD. Zelia

Frias Street, Elisa de Souza Aranha,

M. Lourdes Leme Barbosa, Paulina V.

Rudge, Augusta Ribeiro Dantas, Juüa

Mendes, Mary Steidel, Maria da Silva

Steidel, Olga de Paiva Ceira

Pavilhão n 11 —Salão de arte. DD

Isabel de Oliveira Paranaguá, Amanda

Paranaguá Brandão, Cota Kingelhoefer,

Maria José Quartin Barbosa, Marina

Lacerda.

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41

PARA TODOS.

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o RIO CRESCE

E fica MAIS

bonito

Dois instantâneos da visita do senhor

Presidente da Republiia és obras de

remodelamento da cidade e desmonte do

Castello, eom o PrefelU. Antonío Prado

; ; Júnior, sabbado. passado.

H«H

9

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17 — XI — i«W

42

a^^^KPIliiPT. tul#

Hf Jj^n

Antigos .Inmno. do coBcflo Onunberg

fizeram y» M. * Mud.de «° **"

velho dlrector Tarbou, que velo do» E i-

tados Unidos rever os amigos do Brasil.

|UV ijKf^

• .*v f^^¦1 Vf ¦>.

IHifcfctlij '2,,.P

¦L'^. v..

Marte Apparedda Corrêa

Nanei, pianista

Senhorinha

Celeste de Cerqueira,cantora.

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fe. a ABI

-* 1 „% ^

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^5 .'&> , 1

ii'

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No Instituto de Musica, quando foi o

concerto da orche.tr. d" «lumi»» dW-

xida pelo professor Francisco Brás*.

No Colleflo dos Santos-Anjos, quando

foi a festa do 25* anniversario da che-

gada no Bruil da Madre Superiora.

j^O dia 20, a senhorinha

Messodi Baruel, violi-

nista muito applaudida. da-

râ o seu recital no Inst»-

tuto Nacional de Musica

No mesmo salão, dia 22, a

pianista Maria Apparccida

Corrêa Nunes, 1* Prêmio

do Instituto. E a cantora

Celeste de Ccrqucira. no

Club Germania, dia 24

Quer dizer que vae se'

uma semana de festa para

o mundo musical

Jantar das "Flores de Urania" no Assyrlo

A violinista

Mesisodi Baruel

^^¦¦1 ~Wf IXJgg

^rJ> M -

I WI^m - i im i

j^STA' no Rio e vae fa-

zer uma conferencia

sobre a poesia nova do Rio

Grande do Sul o poeta

Theodomiro Tostes, nome

dos de mais evidencia en-t

tre os autores modernos da

sua terra A conferencia

de Theodomiro Tostes sera

no salão nobre do Insti-

tuto Nacional de Musica e

ha de surprehender a gen-

te para quem gaúcho signi-

fica apenas valentão...

S

rTf^

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para todos...

D e

I *

Q governo de Slio

Paulo acaba de

adquirir pari a Pi-

nacolheca do Estado

uma tela do pintor

russo Sr. Lasar Se-

gall

O Sr. Lasar Se-

gall. que tem varias

obras em alguns

museu* da Allema

nha e da Áustria,

jà ha alguns annos

que está domiciliado

nesta capital. O qua-

dro ora adquirido,

que vae figurar na-

quella coltecção, in-

titula-se ** Bananal

c pertence á ultima

phase do artista,

phase essa funda-

mente impressiona-

da pelo ambiente

brasileiro

.m„.^rdM em Pedra* Salgada* —

n nintor Armando Vianna. o que e*tá á esquer O pintor Arn—nuw famlia e peaaoas ami»

Portugal — em companhia de sua iam i« f-

Justiça que Um verdadeiro lnt.re.se pel» <»«•»«<ZÍIZ,

urzzz^zzr-z^--*

- -

complexa disciplina.

O Sr. Ministro da

Justiça, num

gesto altamente si-

gnificativo, vem de

nomear professor

effectivo da cadeira

de pintura da Es-

cola Nacional de

Bellas Artes, o ve-

lho mestre Rodolpho

Amoêdo; o illustre

professor vinha já

exercendo o mesmo

cargo temporaria-

mente. A nomeação

de tão precioso ele-

mento diz bem do

critério que o Sr

Ministro Vianna do

Castello vem desen-

volvendo com res-

peito das questões

de Arte em nossa

terra.

Presidente do Con-

selho Superior de

Bellas Artes, S. Ex.

faz questão de com-

parecer ás reuniões

do mesmo Conse-

lho, tomando sem-

pre parte activa nos

debates. E' talvez o

primeiro ministro da

rar mais uma das suas primorosas expo--Galeria Jorge

' vem de maug ^

(cm r,alÍ2ado, nos dá um

Asições. A mostra actua, as mt

dos noSSOS verdadeiros

punhado de obras digna, de '«u™ Jo,cs Adkr, Allaume. Bes-

nard, Boye, Betam. i> nelai.tre Foreau, Gervcx, Leroux, Le-

Didier Pouget, Delacroix, -na Chabas,

Prevot Valeri, Rochegros-

noir, Ernest Laurent, Muenier, Mai a 'ZwiUcv Ziev e do grande

Souza Pinto. Tronce, Pau «J^f^osa,. e .,ue encan-

Maxence ,„u,H ^ ^ „uc $cja. A mos.ra de

tam sobremaneira o observaat \

v margem do Rio Negro" (Amazona.) por Ângelo üuido

• i ¦¦ ^t i, \f- - '-h

' Arte francesa «

, mais um exemplo

de amor ás cou»a»

bellas que o Sr. Jor-

ge Freitas nos oí-

ferecc. Que assim

continue e que

Deus o acompanhe

na cruzada de bel-

leza que vem fa-

zendo h a vários

lustros

a mostra de Ma-

" noel Faria, no

Lyceu de Artes e

Officios foi, *tm

favor, a nota inte-

ressante da semana.

Deante das suas•

telas passou a ci-

dade inteira lou-

vando o valor do

moço artista.

Oesculptor

Bene-

venuto Berna,

autor de tantas

obras bellas, vem

de offerecer, á So-

ciedade Propagado-

ra das Bellas Artes,

a mascara mortua-

ria de Bethencourt

da Silva, fundador

do Lyceu de Artes

e Officios O gesto

do illustre escriptor,

sobremaneira gene-

roso, vem augmen-

tar a somma dos

reaes serviços que

tem prestado á Ar-

te brasileira, em

nossa terra. Desti-

na-se a mascara ao

monumento que o

csculptor Adalberto

Mattos está reali-

zando em memória

do grande morto,

no Cemiterio de S

João Baptista

>aulo MazzuchelU

tem quasi con-

cluido o busto <1°

industrial Mayrink

Veiga.

BB

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17 XI — 19W

44

PARA lograr e»u figura de-

licada c subtil que cara

cteriza a maioria dat arti*ta*

do cinema, a» estreitas cine-

matographicas recorrem ao»

mais variado* methodoi.

Segundo aí firmam a» famosa»

uctrize» que interpretam a»

comedia» da Chrutie, tudo o

que se nece»sita para con»er-

var ou adquirir fôrma» de »il-

fide», está calculado no pro-

prio trabalho que requer a

realização dessa» comedia»

Comtudo, além de suas tare-

(a» cinematographicas, as

"Chri»tie GirU" »Io alumnas

regularei de Bob -Howard, o

treinador do Hollywood A. C.,

que tem debaixo do »eu cui-

dado. póde-se dizer, a quasi

todos os melhore» artistas d >

famoso districto cmemato-

graphico

Bob Howard po**ue cente-

na» de certificado» das univer-

•idades de Califórnia, Colum-

bia e Carolina do Sul, que o

acreditam em sua especialidade, e além

di»»o, acreditou-se como instructor no

Swcdish Corrective Gymnastic. Este ul*

timo curso elle o fez sob a direcçio de

Hospital Orthopedico para Meninos de

l^os Angeles, onde se effectuaram e con-

tinuam sendo fritas curas realmente ma-

ravilhosas sem a intervenção da ci-

rurgia.

Entre os famoso» astros do cinema

que estão entregue* ao cuidado exclu-

sivo de Bob Howard, figuram os se-

guintes : Raymond Hatton, Edmund

Lowc, George O* Bricn, Charles Far-

reli, Gilbert Roland, Jack Mulhall, V i-

ctor Varooni, Hallam Cooley e Berí

Lytell,

A maioria dos artistas que verdadei-

ramente pesam em Hollywood, são so-

cios do Hollywood A. C. e, dessa fór-

ma, estão sob a vigilancia indirecta de

Howard Na verdade, é Howard um

dos homens mais importantes na vida

dos artistas de cinema, posto que na

perfeição physica destes reside a maior

parte da sua popularidade no mundo

da arte muda Basta lembrar para isso

que a camara não só registra as multi-

pias proezas de caracter athletico, como

qualquer signal visivel de fraqueza phy-

*ica por falta de exercício.

L 1 a

C I

T o p ú

E

EMA

Olympio Guilherme

¦¦ V M ¦ B < .

it' mm

ft nt |lraaCi||i^" . '

R" 7M, ¦

^JBKwfl

A» própria» actrites chega-

ram a apreciar o que repre-

senta para a »ua *rtt

e sua popularidade o

exercicio methodico e tííectl-

vo France» Lee, Joan Mar-

quis, Jack Duffy e outras e»-

trella» da qualidade de Nan*

cy Dover, Patrícia Archer,

Jane I-aurel e Betty Lorrai-

ne, que appareceu recente-

mente numa comedia junto

com Bobby Vernon e Billy

Dolley, reconhecem que o exer-

cicio é indispensável no*

actuae* momento* da vida.

Pela mesma razão, chega-

ram a supportar seu trabalho,

que se prolonga de*de ás '•

da manhã até ás 5 12 da tar-

de, com uma successão de

bailes, provas de natação, car*

reiras, passeios a cavallo ou

simplesmente caminhar e ac-

cionar-se, sem que esse pro-

gramma diário moleste em

nada a seu* physicos relativa-

mente debeis

O montar a cavallo, nadar ou os

simples golpes e quedas, estão compre-

hendidos em todas as pelliculas, sem

excepção. _

São tão communs, que muito a miu-

do os espectadores se olvidam de que

os artistas tiveram, na realidade, que

praticar todos os feitos que na tela nao

são mais que reproduzidos fielmente.

. Howard sabe, atravez de sua larga

actuação com as estrellas cinemato-

graphicas, que as artistas dariam mi-

lhares e milhares de dollars antes de so

tornarem obesas, porém, que com o seu

methodo de treino é possível manter

o corpo dentro do peso correcto.

Howard apoia-se na própria nature-

za e é por isso que faz trabalhar os

musculos que devem ser usados de ac-

còrdo com os novos aspectos da vida

que offerece a nossa civilização. O

menor fracasso de seu systema traria

como consequencia um desastre entre

seus numerosos alumnos, o que consti-

tuiria o mais rude golpe que pôde re-

ceber um instructor athletico.

I UPE VELEZ vae mal na United

Artists... vae ser a pequena de

Gary Cooper em "The Wolf Song ,

film da Paramount.

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•* T^iss?™ * .v.-45

para todos..

que-

GRETA

c a o

Praia

A b o p d o

Quando ella appare-

ceu era uma das mui-

tas... Depois veiu a fita

da Carne e o Diabo.

Greta Garbo veiu com a

fita. John Gilbert acom-

panhava-a nesse transe.

Então, a gente separou

Greta Garbo cias muitas.

Ficou ella' sósinha. A

Mulher Divina... Divi-

na daonde ! Humanissis-

B

No campo

W

sima E com a vanta-

geni de não talar. Mes-

mo que falasse, falava

em inglez de Hollywood

e a gente fazia aquelle

sorriso besta de quem

não entende, mas que

está gostando muito.

Gostar muito é o que

serve. Entender 11 a o

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17 XI — 1928

46

Luiz Cario* Júnior apreciai*-

do, no ultimo numero douta re-

vista, a comedia O leader «Ia

maioria", disse que Abadie

Faria Rota, como eu, pertenci a

ao numero de creaturw inn< •

nuas que ainda acreditam no

theatro nacional.

Embora me lisonjeie a vaida-

de o epitheto de ingênuo — que

bom »er ingênuo ! — sou f°r"

çado a contraditar tal asserção.

Creio no theatro nacional como

8P acredita naquillo que exiM>'

e ao nosso olhar se patenteia.

E* preciso não baralhar a* cou-

sas. O que não possuimõs, ain-

da. é organização, um nucleo do

esforço permanente que congre-

gue todos os valores esparsos,

annullados pela disperalo,

Álvaro Moreyra. nos últimos

dois mezes do anno passado, re-

velou-nos alguns desses elemcn-

tos, em uma realização de thea-

tro, de caracter bem mais ele-

vado «Io que a com que sonho;

gabbado ultimo, quem esteve no

Municipal, terá sentido, como

cu. que o theatro de alta como-

dia florescerá entre nós, no dia

em que as iniciativas dos bens

intencionados contar, com o

apoio dos poderea públicos, tra-

duzido em indispensável auxilio

pecuniário.

A Zita Coelho Netto, a Jucyra

Victoria, a Conceição Gomes, a

Thamar da Silva, a Américo

Azevedo, h Bento Martins, para

I 4 T B O

H

I

. R O U L I E N

no proloflo do sainele

"Ser mãe é padecer num

paraíso", cujo titulo é

um verso de Coelho

Netto.

N E L L V K L O U

artista franceza traduzi-

da em brasileiro e que-

ridissima do publico.

tp 4n^BKp^ ilA» '9

* .A „• _^B

tjue se tornem actrizes e acto-

res muito interessantes, nada

inais falta do que treino, con-

taeto diário com o publico.

Zita, que como declamadora

se tem feito applaudir aqui o

nos Estados, é a melhor prova

do que acabo de affirmar. Sua

naturalidade é quasi absoluta,

as inflexões muito justas, a orno-

ção real e sincera, trahindo, já.

a despreoccupação da profissio-

nal. A voz é 11111 pouco ingra-

ta. mas esse senão nem se no-

tará quando, com a pratica

souber regular a intensidade «le

emissão dos sons. Américo Azf-

vedo. que também não se sub-

metteu a uma primeira prova. »'

um actor feito, que o tempo c

O estudo aperfeiçoarão, sendo

certo que estes dois factores as-

segurarão aos demais brilhante

successo na mais ditlicil de to

das as artes. Devem, portanto.

proseguir, não ficando em pro-

jecto a idéa de agremiação,

surgida 110 decorrer dos ensaios.

E bem podiam arvorar como

pendão o nome de Arthur Aze

vedo, que melhor se ajusta aos

propositos desse tentamen, que

o de Martins Penna.

Não é preciso, portanto, sei*

ingênuo para crêr no theatro na-

cional. Existe e caminha. F. eu

acredito no que vejo, tal e quai

São Thomé...

MARIO NUNES.

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47

PARA TODOS .

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1

H A ¦

S

^P ^^¦r :*'w~. " 1

a i t ( o t i n'h a

Marieotinha

vem pra junto de teu bem !

Marieotinha,

tanto soffro e tanto chóro

i» por isso qufí ••» t1' imploro:

Marieotinha,

vem cá, eu l<* peço, vem '

Tu não vô lá na subida,

bem lá no fundo da estrada,

minha casa tão florida

esperando a minha amada .

Eu tenho na visinhança

gente cheia de bondade;

dum lado mora « Esperança,

do outro, a Felicidade •

Minha casa tá vasia.

vem eommigo, vem cá vê:

Tá esperando uma alegria,

tá esperando por você '....,..,.7. _ - .•

Marieotinha

vem pra junto de teu bem !

Marieotinha,

tanto soffrn e tanto chóro

é por isso que eu te imploro:

Marieotinha.

vem cá. eu t'' peço, vem '

G K V S A

K

r O 8 C O b I

é .11 Kaiir\ no interior de São Paulo

Um casamento em llaror>*

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17 — XI — 10»

48

D E

Suma casa de «'111 • no *ala«»

«zul e ouro «I'» "Paschoal . Ir»*

quentado pela ,,iui" ,ina

,l,i,|. iiirliica « que riiniiitrei

Por Io d® Silveiru.

E eu. adipta fervorosa «Ias «ir-

presas, di»>«- » queima roupa a.,

illustre homem de letra»:

Vae dar-me uni "inter-

veiew" |>ara a minha pagina "1 »«*

Elegância .

Porto ila Silveira aeuillu prom-

piamente:

Sim. si»».

E agora in eam«» . aqu»

mesmo.

_ Não, não. Falta de tempo,

compromissos anteriores. Com-

binaremos isso de outra fôrma

Ao dia Éegninte :

— Allô ! • • •

_ Allô... Já sei de quem se

trata. Pela primeira vez lhe ouço

a voz telephonica. Não consegu»'

dissimular <> timbre, meu caro

fugitivo.

Ouça. então. Tendfono mar-

ear o nosso encontro..

_ Literário... Muito bem.

Hoje ?

Hoje... humanamente im-

possível. O Presidente Camur-

g0... um chá... uma recepção...

Quando quizer. Mas não s<

demore porque determinei que a

próxima pagina seria sua.

Vinte e quatro horas após ao

entendimento tejephonieo, ap-

pareceu-me Porto da Silveira.

Dessa voz, o ambiente era seve-

ro. Nem azul celestial, nem casa

de chá, nem a camaradagem de

A

tclephone. Uma sala sóbria, mo-

veis escuros, quadros majesto-

„os. sala de trabalho de uma casa

legislativ 1

Acolhi-o contente.

Ah ! decidiu-se, em fim, a

dizer-me algo sobre elegancia ?

Ainda não.

Espantei-me. E elle, sentindo

u meu espanto, disse apressada-

mente:

- Seria preferível que fosse

á nossa easa. Lá, á volta da me-

PORTO DA SILVEIRA

sa, com a minha familia, a con

versayão animada...

Muito bem. Interessante

Mas eu tenho certa pressa...

Um pouco de paciência.

Olhe, aquella entrevista com oi

Benjamim Gostallat foi que me

deu vontade de também ser en-V- *

trevistado no meu ambiente. E,

confesso, dou com sérias diffi-

culdades para lhe contar so-

bre vestidos e fanfreluches.

N C I A

Mas um homem de espirito,

um homem de sociedade, por

pouco que me possa adiantar,

sempre adiantará alguma cousa.

Minha amiga, não insista..

por ora. Não quero escrevei

uma entrevista...

Não lhe dê isso cuidado. Sc

lhe não inspira conliança a mi-

nha memória, tomarei notas ta-

chygraphicas.

Optimo.

Ineditismo, certamente, não

ha...

_ Trocista. Agrada-me. com-

tudo, a mim que tanto aprecio

o homem intelligente como as

mulheres bonitas.

— Só bellcza ?

Está, novamente, a zombar.

A bellcza de estatua não se in-

teressa. Quero a mobilidade, o

espirito, a graça, a finura. lia

mulheres feias que nos parecem

bellas. Um tanto paradoxal, não

é ?

E\..

E é porque se alliam predi-

cados essenciaes ao...

...encantamento. E a rea-

leza do espirito.

Não só do espirito — conti-

nuou Porto da Silveira — como

também das maneiras, da linha,

da expressão graciosa por todos

os motivos.

Sabe que me está a dar ver-

dadeira lição de elegancia ?

Nada disso. Combinaremos

a entrevista depois de amanhã.

O escriptor optimista no que

escreve, no que commenta, etepi-

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49

PARA TODOS

' ¦

ft'w

#

I ^Dh

*' ¦ JM *JM

^

1

No Club de Regatas Botafogo.

f

£ Vera Grublnska e Pierre Mloha-

ír.lowski abriram um curso de

¦ dansas clássicas e gymnastica

Os mais recente# modelo» de£

vestidos de "sotrée"

KHH

rylhmica ¦• M>" ,pm constituído

grande #ucce#so.

¦

Nota elegante da iNfiift* '• a cx

posição <lc automóveis Stulz.

rito irrequieto, vivaz por excel-

lencia, mais uma vez procurou

esquivar-se á minha vontade de

trazer para aqui algumas das

suas palavras. Eu, porém,

sou

lantinho impaciente, e teimosa

como todas as mulheres. Ahi

está porque me aproveitei da ca-

sualidade, do imprevisto, para

não fugir ao que a mim mesma

havia proposto. EUe, Porto da

Silveira, continuará, entretanto.

vm debito com o almoço no seu

ambiente de familia. Habituei-

me a contar com promessas...

embora demonstre aqui que me

não fio muito nellas...

«

/

»V

A's leitora* reeominendo mui

especialmente a linda collecç&o

de vestidos e chapéos que a

•Casa Leblon" recebeu dc Paris.

SORCIÊRE

Interessante motivo de "crochet pro

colcha e "store'

/ . • . •• - r

9& *w. .4.' -SBV \ 1.0 « >

. ' % \ 1 *>

V V

•vi-»-" ¦" .V à* afiai- ¦ ¦ , í.

vá»'

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XI Í928

90

OS CRAVOS DEIXAM O

CAMPO

Um renxd.0 de «Hei.» fr»ncimen.e

IMintuM cor.tr. o. horrtv.1.pó»!"

nefros, a graxa e <* amploa poroa fo

du*M. do ro.«o. foi dccoMíto «c«n-

temente, e na actuahdade é emPre*

no ' boudoir" de toda dama intettifcnte

F.* um rcfuedio mui.o simp'es e tào agra

d.vcl o.nio il.offcn.ivo Ponhi-M em um

vaao de água quente uiaa «blete .stymol. autwtancla que é facd adquirir

em tod« .» ph.rm.cU., As..m que te-

nha deaapparccido a effervescencia P'<>-

duxd. peta diMolucio do «tymol Uve

Ve o rosto com o liquido obtido «mpre-

K.ndo um. e.poni. ou um p«nn» m.cio

F.nKUtue .e o ro.10 e ver-K-á que o»

pontos do pyumento negro aímndonaram

«eu ninho para morrer na toalha e que

<* iar«os póros gordurosos defapparece-

iam. borrando-se como por encanto, de»,

xando o roato com uma cutis ltsa e «u*

ve e de uma admiravet frescura. Este

tr.t«memo tio .Imple» deve .er rej*-

tido umaa quantas vezes, com y*™*™

de quatro a cinco dias. com o fim de lo-

Kf.r re.ult.do* de cracter def.nit.vo.

OS BONS LIVROS

Sàn elle* o> amHío* melhore» Oa um

to* que não querem nada da «ente O*

livro, do Bra«il e d. tod. . Ame

rica. t.«1a . Europa, «tão "a I-jvrar.»

Pimenta -Ir Mello «r Cia. rua Sache-,

,U. Ri«> de 1an« iro

¦

INTERESSA A TODOS

lá ,f' vTm"rfv&d-VoVX,V"'»S»caso, convém J™1" em pouco-

» U. o-

f-Xi rtt at;;;,anotiX tenha como con.equ.nc..

f Vò..r cura radical .em B»»««

Sob" philitic.. ? Talver «.Pondere»

«u- prompto que não, em tod» .

hom reftectk *c cm alguma éf00* U.

tcs vktima da syphili» adquirida e am,

d. ..... assim nSo seja. convcn. lemhrar

Z Creditaria PAde-•» mesmo atf.rrna

aue metade da gfraçio actualI e victim

d. impureza .!<• ««wue. causada pela

nhili. I..rcd.tar.a Devido a tov.«*o J.

micróbio <la -vphib* !»<> sangue, da-

uma grande desortkm no tecido sangu»

neo o que produ? a anemia.

Xcte ca>o está provado oue e iiidi*

nen..ve1 o uso d. ..... medicOTfnto d.

uropriedades especificas: «. < hxtr di

inbame. por exemplo. e o umeo at

„K..r, emtweirado ¦ acons.il.ad<. pelo-

melhores medi.es. p..rquc rcun- em .na

formula de sabor auradaMl. alem d<

principio «tivo <l" 'Aí'ZZ

t-apa/e» de fazerem desapparecer (1-

sanR.tr «. n.icr..l.i..- da »yph. .. .piro

cheta pallida cau^a da anemia. I ma vy

ilosa,.parecida a causa, cessam-se os eí

feitos" Na formula do elixir de inba

me entram o arsênico e o iodo, <iue res-

tituirgo as perda, do nríarnsmo e darS,.

o equilíbrio que e a saúde, a

preciosidade de nossa existencia

DR. PAES LEME

(Caricatura de Lui*>

Um pouco

d€ Vil I as»

Na minha terra,

lá na serra,

muita curiosidade hã.

Pois. mamãe, sempri me duia.

que ali existia

um grande boitátá .

E eu que era menino

ingênuo e pequeninocm tudo acreditava

E quando ás vezes avistava

uma lu7. que ao lon«e brilhava,

na cama me escondia

com medo do boitatã

Porém. >• as-im eu fa7Ía

é porque não sabia

que naquelle medo,

naquella ingenuidade

existia um lindo boitatá

que se chama : — Felicidade

L. ROMANOWSK1Florianopolis

SENHOR MINISTRO DA

tcheco-slovaquia

DR. CASTRO BARRETTO

Especialista etn tloençan do app.

ilifri-Htivo e «In nutrição —

Obesidade e magreza

Oons. Bdificio ODKON 4* «ntlnr

í»l»p. 420 das 4 horas em diantr.

(Caricatura de Luiz)

v ^(ft ** Ik% * ¦Hi m.... .

\IISS E\A N0VAIÍ

estrella cinematographica, declara:

"Desde que comecei a usar o

CREME DENTIFRICIO

A H TI P Y 0

1)0 D It . W AITE

notei logo que o brilho u a bran-

cura dos meus dentes se restau-

rnram de maneira notável .

Por que razão a PASTA DEN

TtFlVICIA WA1TE popularizou-

se tanto nestes últimos annos ?

Porque 6 mais do que um sim-

pies dentifricio. Sua base anti-

septica torna-a um preventivo

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PARA TODOS...

CLINICA MEDICA DE

"PARA TODOS...

W C 9 / \ T . A Tí« * t Wl • VfV/\ \ mhmb A

A COLICA HEPATICA

A pathogenia da colica h'pat:ca ainda

tioje è awumpto de calorosas d scus>õcs.

Uns aur»Uucm-n'a á migração dc um cal-

culo (pedra) ou à cxisumcia de um corpo

estranho, nas via* bdiarc*; outros CünsJ*

*] ram-n a orignanameme resultante de

uma infocíio chokcyst,ca. - v'ndo- J°

peritonco chulccysl.cu, a urna aguda man»

ícstaçao localisada de pentomte pen-vesi-

cular.

Raciocinando auentamente, c,'8>r™01'

dc toduccio cm inducçio, a conclur que a

do corvo estranho ou do calculo

binar t * chotecystite nào podem, por n

50,, determinar a appançao de uma cohca

hepatica.Parece que iremos encontrar a sua o -

princ palm-nte na irregularidade íun-

«ional do systema neuro-vegetal.vo he-

paticO.O enfermo po«U'. « «*"«"» "ST

vegetativo hyi>er-sem,vel e a

Itilidade d' tal sy«tema reprcvnta um P

pel de max:ma relevancia, quanto a pro

duccão da col ca hepatica.* vila nio é nada mais do que uma dolo-

_ » tristeza, cólera, medo.

S£tS?Jír.-aa s

derada uma nev h thcse dl ,mag,-

Iiares, sem ^xclu previa-

nação de um calculo que exisi» i

mT« e suo. en.ro,.nto nao .cm o car^

cter de elemento primordial, na g

"ponaiece-nos semelhante critério in^er-

orelativo a «nwgj-ca «.«_

,cs íactos: o subuo <JCI)llicas, „aminaçao de ^

bi,iar ou dc qual-ausência de um ca«cvii a5

sob a m-quer corpo estranho, e ape

^ cxcm.fuencia de u™ c™5a

rodúz grande ma-pio, uma noticia que ses

K„a; a curta evolução^ «r>.o a,guns

que, munas v« xysmos dolo-minutos; a ex stenc colica; e,rosos, durante o curso

^ ™ 'r0.

aíinal, a cireumstaneuide **r pos ^

vocar exeprimentalmente cbolecyStíte

cm indivíduos dolo-chronica, venf cando-se o pn ^

queroso ejcactamcnte "°sulfato

de magnesio,após o *mPr g°

íniecçõ^s ministradas a asob a fôrma de ,njecç^ntraccões da ve-duodeno, appareoem as contra ç

svcula biliar.

CONSULTÓRIO

CARMEN ~ OT^°eAsa irre-não tem a gravidade que supp^

cm slí.agularidades da bido ali des-carta produzem o estaao

Cr ^l° ' nmnlexo Durante vin-o tratamento pcU manhã,

te dias, em cada m, ^ durante os

um comprimido . . ' a eSperada,

seis dias que precedem à época

usará pela manhã um comprimido de ova

rina e, k noite, um comprimido de thy

roidina. Diariamente u*ari, antes de cada

iefeição principal, uma colher (das

sopa) de " Malt Oleol". Fará, por s**»ana,

i injccçõrs intra-musculares, com o

to-Manganol Corl-crc". Nio deveri mar

nenhum desses med camentos, durante

mencionado período m nsal.

MAE 1NQUIET\ (S. Paulo), — A

creança de 6 annos deve usar; phosphat

de tMsrautho I gramma, benzo-naphtoi 4

grammas, gomma arabica em pó, quan i-

dade suííkriente para conservar cm sus^

pensão o benzo-naphtol, magnes»a fluida I

vidro, — uma colher (das de sopa), de 3

cm 3 horas. Todas as no.tes ames de se

recolher ao leito, fnmonar-lhe-a o ven^

tre, com balsamo tranquillo. A creança d

2 ann„, usará, depois de cada reta*,

principal: arrhenal IS cent.gramnaas, a

cto-phosphato de cálcio 15 gramma?, g y

ecrina 30 grammas. xiropo

segundo a (ormula de Benolon. 330 gram

ma,. _ uma collter (das de cha). Usará

ainda, de j em 3 horas, uma colher,nha de

M anuno!^ ^ Claro) - Use. Pe,a

manhã e ã noite, uma pastilha de Neu-

rodósc" Depo;s de cada refeição prmci-

ÍU 2 granulos de Yohimhdme Hou-

Ai" Faca por semana. 3 mjecçoes rnt

muJa-: com o " Nuc.ear.tol Rohm ^Mil r>\ ÍS. Paulo) — D® a creanç

tintura' de acon^to 10 gottas. tintun d«i*Jj-

calvpto I gramma, terpma 10 ce 8

Tna> henzoato de sódio 3 grammas xa P-

dTilTíso grammas, - «ma colher,nha.

de 3 em 3 horas.

Ct R S. (Rezende) — Basta usar.

crcosola * de laia 6o «migrammas. hmz»-

to dc ammonio 2 grammas^ ® "

cas dc laranjas amargas 100 **

fervida .00 gramas. - «ma colher, de 4

cm 4 horas. .

V S (Rio) - Dei crcança: ansto-

èàrtnar***pao

T'ka'|Uvras) - Na imminen-

cia de uma crise semelhante, deve usar:

extracto fluido de gelsemmm SOjsottj.

benzoato de benzyla 1 gr.»

fluido de viburnum prumfolium í grs.,

tintura etherea de valeriana 2 grs.

rone de flores de laranjeira 30 grs.,

hydrolato de melissa 120 grs. - uma

colher de 3 em 3 horas.

CECY (Nova Friburgo) — A cor-

recção do mencionado defeito pode

ser obtida por um especialista. Pode

se dirigir entre outro», aos Drs. João

Marinho. David de Samson e Júlio

VlCÍra' , , ?_

GENY (Paranaguá) — Intemaraen-

te use "Licôr de Fowler' 15 grammas,

— devendo começar por 5 gottas, num

cálice d'agua depois de cada refeição ^

principal, augmentar diariamente 1

gotta, até chegar a 20 gottas, em cada

refeição, e diminuir depois uma gotta

por dia até que retorne á dose inicial.

Lave a cabeça duas vezes por semana,

com agua morna e sabonete de alca-

trão. Diariamente use. em fricções

sobre o couro cabellulo; bichloruteto

de hydrargyrio 5 centigrs.. glycenna

50 grs., agua de Colonia 50 grs.t agua

distillada 150 grs.

Y. O. E. L. (Bangú) — Use: chio-

rhydro-sulfato de quinina 20 centigrs.,

salol 40 centigrs., em uma capsula,

vindo 14 iguaes, para tomar 2 por dia.

Faça, por semana. 3iniecçoes intra-

musculares, com o "Irol Churchill.

D. L N. A. (Rio) — Depois de cada

refeição principal, tome uma capsula

de 14Atoquinol." Nos intervallos da

refeições, use: glycero-phosphatato de

sodio 10 grs., extracto fluido de aba-

cateiro 100 grs., — uma colher (das

de café), num meio copo d'agua assu-

carada. Friccione os pontos doloridos

com o " Betul-Ol," tendo o cuidaao de

envolvel-os em flanella, apos as tri-

cções. .

dr. durval de brito

Dr. Alexandrino Agra

CIRURGIÃO DENTISTA

Participa aos seus amigos e clientes que

reabriu o seu cons'J»torio.

R. RODRIGO SILVA N. 28

üntes b depois das reteições

p... ^rmr o T"'"*

' »clW ^

e

Page 54: *sV«W•»'/ Amemoria.bn.br/pdf/124451/per124451_1928_00518.pdf · 2015. 5. 21. · o vidro do Cuypre de Bichara estava que-brado, sobre a penteadeira. E o liquido que se espalhava,

17 — XI 1028

52

Uma enquête

literaria

<GU»CIum*O)

do» que escrevem bem « » dos que cscre-

vein mal ". .

U1 — Por que se fc* ocnptor? For

tendência? Por necessidade? Ha una »»•

tuac&o, material, e inferioridade do es-

criptor nacional em face do e*cr»ptor es-

crptor estrangeiro? Si ha. quacs as pro-

vkkncias de ordem legal ou moral que

dica para melhorar essa situação?— " Fia-me escripior por tendência.

Soo-o desde os dea annos. Tinha notas

más no grupo escolar. em composições que

o professor mandava fazer cm ca*, por-

que i ile não poda to*erar que pessoa» dc

minha família e>creves>cm por mim o

trabalho. Está claro: era cu me<mo quem

o íazia. O castigo era injusto. Penso que

deve datar dahi o principio de mmha car-

feira. E quando o insúncto das letras me

atirou aos quinze annos para o primeiro

iornal. já era autor de um romance, as-

siin como de uma peça. em do»s actos.

representada no quintal de casa com um

ni. nino chamado Chico. Portanto, em i

cu já devia saber escrever, não e verda-

de? fcra tempo."A situação do escriptor brasi'cyo é

de manifesta inferioridade em relação ao

escriptor dc qualquer graiide paiz europeu

ou da America, ü Sr. Manoel Bande ra ja

accentuou um facto alarmante: o papei

em br-nco, para livros a serem impressos

en» nosso paiz, paga maior imposto na Al-

laml ga do que o pa: el iá impresso, isto

é. do que o livro estrangeiro. E' a morte

ivitetmtica de toda tentativa séria de edu-

cação popular. Enquanto o papel em bran-

Co fór considerado art.go de luxo (como

OS perfumes e as camisas de sela) os fa-

mosos trinta e sete mi'hõei contaiuarão a

multiplicar-se analphabetos... E os raros

escriptores nacioncacs farão livros para as

suas gavetas.M Outro problema muito grave que sc re-

laciona com a pergunta é o da propriedadeliteraria. No Brasil a maioria das revis-

tas vive reproduzindo matéria estrangeira.

Assim sendo, o escriptor nacional não em

outra coisa a fazer senão atirar a pennaa um canto. Não ha mercado para a com-

pra da producção literaria brasileira, Na1)

porque aqui não haja escriptores que pos

sam fornecer matéria interessante, mas

porque de graça é mais barato..." As providencias, portanto, para que vt-

esse a melhorar a situação do escriptor

brasileiro, seria a organisação de uma as-

sociação de classe (comi» têm os theatro-

Jogos) encarregada de fiscalizar as publi-

calões, etc. Em contacto com associaçocs

congêneres estrangeiras, a nossa cobraria

os direitos de romances, contos e arugos

que fossem aqui publicados. >" Outro mal é o diletantismo jornalisti-

ro Actualmente. são poucos, na imprensa

brasileira, os colaboradores remunerados.

Políticos, industriaes, directores de associa-

ções, de empreza, médicos, advogados, etc.

se dedicam a escrever de graça para os

¦diários. Como o formato dos nossos jor-

naes é o americano — calhamaços pesa-

dissimos — ha necessidade de encher pa-

ginas c paginas. Assim sendo, os ProP™;-

te rio? procuram obter artigos grátis. Ex-

pioram com isso a vaidade literaria do

pessoas que difficilmtnte sao lidas e en-

«hem os espaços *ein gastar dinheiro.

Amda ha poucas semanas conversava cu

,„l,,c i.to com o. Sr» Humberto dc Cam-

«os e Viriato Correia. O primeiro es i

mesmo elaborando um projecto de lei »o-

br a propriedade literaria. Porém. e»*

lei não adiantará nada aos nossos interes-

si não fór organizada uma associação

dc classe."

IV — Entre os seus 1 hrros, quacs os

que prefere? Por que?

— " Entre os meus livros prefiro os

que escreveri cnire os quarenta e caco

c o. àw* annos. l'f, ^

trinta. Minha obra pubicada nao vale

nada. E' o derivativo precário-de altu

cção criadora."

— Como trabalha ordinariamente? De

dia? De noite? Uue I>a,»el. que ^

fere? Satisfaz lhe a pnmeira caboraçâo

4o trabalho? "Nunca me satisfaz a primeira ela-

boração do trabalho. Escrevo a qualquer

hora no silencio ou no tumulto, com qual-

quer tinta, em qualquer papel, guando se

?em alguma coi» na cabeça e essa

quer sahir, que importa o P»!*». * 'int?'

a hora? Uue alegra encontrar as vezes

uma peona velha, um resto dc borra no

tinteiro, umas cartas escriptas ai>enas na

primeira pagmal Junta se es.e material dc

emergência e em torno o mundo physico

principia, subiamente. afastar...

Apenas o espirito trabalha, .nventa. E

££ dia? K- meia noite? Não Um .m-

portancia O tempo é um ponto dc vuta

dos relógios.

u Dinnriii

Olhos das estreitas que asam

diariamente UWOLHO

O primeiro plano para a saudoLavar diariamente com LA-

VOLHO oa vossos olhos para om

conaervardes sempre Jovens.LAVOLHO dá alUvlo insta n-

taneo aos olhos congestos.

J. A. Baptista Júnior.

¦

O ALMANACH SILVA ARAÚJO

PARA 1929

Visitou-nos ii o interessante annua-

rio dos Laboratorios Silva Araújo &

Ca, cuja edição para 19» se^ «com-

menda pela elegante simplicidade de sua

feição material, como pela collaboração

em prosa e versos, inclusive uma linda

chronica de Medeiros e Albuquerque. Al-

gumas "charges" bem desenhadas pe-

quenos episo<lios historicos e alegres

aneedotas. conselhos culinários, prescnpçoeshvgienicas, indicações úteis á saúde

de cada, - tudo isto esta dstnbu.do

com arte e bom gosto no novo. Alma-

nach Silva Araújo. Mais que nos annos

anteriores, a sua utilidade é evidente

inestimáveis os serviços que podem

prestar, orientando a dona de casa para

% cura das doenças mais communs, so-

bretudo quando na localidade - o que

é muito commum no interior não exis-

te um medico.

Quasi com setenta annos de honradas

tradições, de benemeritos auxílios aos

que soffrem, os Laboratorios Silva Arau-

jo & Cia infundem inteira confiança

aos leitores do seu Almanach, aos quae.»

aconselham remedios que são produetos

das mais honestas e conscientes pesqut-

zas scicntificas.

Apresentando um Almanach como este

que tomos á vista, o departamento de

propaganda de Silva Araújo & Cia.

presta grande serviço á firma c ao pu-blico.

LEIAM O "C1NEARTE", REVISTA

CINEMATOCRAPH1CA

/WVWW^JVWVW.'

FEIRA DE LIVROS

4$500 o volume

De Pierre Loli

Joponenes d'automne

Au Maroc

Le chateau de la belle au

bois dorinant

L'horreur allemande

Figures et ehoses que pas-

saient

Le désert

La Galilce

Journal intime

La hyene enrugée

Les derniers jours de Pékin

Azi y adé

La filie du Ciei

L'Inde

Fleurs d'ennui

L'exilée

Fantôme d'0rient

Jérusalem

Le livre de la pitié et de la j!

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dlariamente LftUOLHO

O primeiro piano para a saudoLavar diarlamente com LA-

VOLHO os v oss os olhos par* oa

conservardes semprt lovens.LAVOLHO dA allivio instan-

i tsneo aos olhos congestos.

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53

PARA TODOS..

PROGRAMMA PARA 0 CAMPEONATO DE TIRO AO ALVO

H18POSIÇAK8 EHPEC1AE8

a) PUtola Parabcllum:

Art jo O tiro far-se-ã a dlstan-

cia de 60 metros, sobre alvo» do

Om.BO de dlsmeiro, divididos em 10

tonas eguaes. contaduB do 1 a 10,

com um visual negro de Om.2o.

Art 2.• Os tiros serào executa-

do* «obre alvos leaes. Isto é. sobru

jiIvoh levantados após cada série de

(10) de* tiros.

Art 30 Cada atirador dará uma

série de'trinta <30» tiro» feitos com

a interrupçfto apenas de mudança dos

carregadores. Posição do atirador de p«

a braços livres. Por braço livro se

entende que todo elle. até o pulso In.

¦luslvc. dererà ficar Inteiramente II-

vre e que a coronha nào deverá ter

nenhum prolongamento. formando

apoio, além do puIbo. Cinco tiros de

ensaio serio permlttldo». antea do Inl-

cio da próva.

Art 4. Só serão permittldas a»

pistolas regulamentares -Parabellum".

adoptadas no Exercito, com miras dos-

cobertas. ... -Art r. o Não será classificado

quem obtiver no resultado final mé-

dia Inferior a 70*.

Art 6>0 — Cada pistola deverá

supportar a pressão mínima dc 1.600

grantmau sobre o gatilho, sem doto-

nar.

Art 7 Só será permlttldo o uso

do binóculo nos tiros de ensaio.

b) Fuzil Mauser:

_ Campeonato 15 de Novembro

Art 8.., — O tiro far-se-á a dlstan.

cia dc 300 rnetroa, sobre alvos de um

rn metro de diâmetro, dividido. ™

dez Uo7«onaa egnaes. contadas de

ím (D » dei (10). com am visual

neKr„ de 0m,6008 ^ ^ „ccuta;

doTsobre alvos leaes. Cada -tiro «eri

Indicado de pér sl. mas sob rener\a d<?

confirmação.

Art. ,0.. - Cada

sessenta (®0) * 11 -i,,te (20)

pé. vlnto (20) de joelho. ( ,.

deitado. A série em cada po.k&o

atirada sem Interrupção. Tres \ >

tlíóH d. ensaio «r»o permlttldo. em

cada po-lcüo oPcorpõParagrapho unlco — uo f*

do atirador ' repousari «obro o» p .

sem outro apoio; * perna,

mittlda uma slmofada 80 .

rotn a condição de que^o P^ ^ ^

™uò°tóqua"o outro Joelho; deitado,

o atirador pôde ou

SvSflr&asf

colchfto As posições devem »er ngo

rosamente observadas.

An 11* — Sómente serão permit-

fuzis regulamentares do Exer-tidos os fuzis reRui- ... 1908 ecito Nacional, modelos 1895. 18»» •

1922.unlco Não serão per-

-rrSw1 :

peM de dois (2) kllogrammos. sein

d^arar a armu.^o ^ clM,I(1Cttd„

fiivil ciuem obtiver, o re-Campeão de fuzil inferior

sultado desta prova, média

" paragrapho unlco — Aa «llmlnato-

ctr-,n feitas nas dlfferentes posl-rias serão leua» média

na 1» posição (de pe) meu.*

na segunda posição6 ou 120 pomo».

^ p„ntos; é

EBibrurr" Ca

a 2.» posição.

E|1|M dapara os soclos doa TjO

classe ospeclal.Distancia varlavel déntro do perlmc

tro do stand.

PROVAS EXTRAS 1IO CAMPEONATO

Art 13 o — Prova n.o um (1)

ti - *

Alvo busto regulamentar de Om.^O

x Ora, 60. apparecendo a distancias

desconhecidas, simulando uma patm-

lha inimiga que se desloca homem

homem.Posição do atirador — a escolha do

concurrente.Tempo de apparlçáo — (cinco) se-

gundos 6s. ..... Numero de apparlções de* (10).

Munição — dex (10) tiros.

Resultado — será classificado o atl-

rador que attlnglr maior numero do

silhuetas, após o consumo dos cartu-

cbos. no menor tempo.

Paragrapho unlco — Serão conta.

dos os rlcochetes.Stand — Será de 400 metros.... iit Prova dois (2) para os

sócios dos T|G. e E|I|M.. B|*.

e CiPíO!,R. pertencentes á 1.» classe.

Distancia 200 metros.

Alvo cabeça regulamentar Ora.30 x

Ora,50, apparecendo e desapparecenc o

em diversos pontos, numa faixa lon-

gitudinul, numa distancia conhecida.

Tempo de apparlção — (cinco) se-

evindos 6s. de cada vez.

Municio — dei (10) cartuchos.

Posição do atirador — a sua esco-

lha.

Prova deatinada a demonstração da

vlvacldade do atirador no combato.

Condições para claasiíicaçao '

mesmas da prova anterior.

Numero de apparlçftes — de» (10 ^

Art 15® — Prova tres (3) — P«ra

os soclos dos TIO. e alumnos da»

EI1IM. matriculados na Escola de Sol-

dado do corrente anno.

Tiro de precisão — Distancia 1 >

metros.Alvo Z. C. 12 para concurso.

Munição — de» (10) tiros para a

prova.

VINHO RECONSTITUINTE

de silva ARAUOO&ClA

LoH£,ACt?u05

Plfr°A

IAC'p^05 pECAL

cl°

Anemia

IP7A -

CONVALESCENÇAS

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17 XI — 1028

54

Rnaalo — trw (J) tiro».

Posição ã «acolha do atirador, arma

livra. É?/Porcentagem — 60* «obre o total

da térla doa tiros.

Art. !«• —- Prova quatro (4) —

para as Delegações dos corpos de tro-

pa do Exercito. Marinha • das corpo,

rações armadas, pertencentes ã clasae

•i- peclal a E[S'(I.

Distancia — 400 metros.Arma — Fuzil ou mosquetão.Munição dez (10) tiros.

Atirador com equipamento completo.

Alvo — Linha de sete alvos em for.

inação de approxlmação, silhueta tom-

bantes.Condições para classificação —

Tantos pontos quanto o numero de si-

lhuetas attlngldaa. mais o numero dscartuchos qne lhe restam, a haver aba.tido todas as silhuetas. no menortempo.

Paragrapho único — 8erão contadosos rlcochetes.

Art. II.» — Prova cinco (5). Ta-

ça Canale — para tres (5) atiradoresdos TjO. e EJIjM., pertencentes peloinenos, á 1.* classe de tiro, encluidosos campeões de fuxll.

Alvo — Z. C. 12 — Regulamentar

para concurso.Munição — dez (10) tiros.Tiro de precis&o.Distancia — 300 metros.

Condições para classificação — 50%nobre o máximo de pontos possível,com eliminatórias nos termos do pa-ragrapho abaixo.

Paragrapho unlco. — Não será cias.

slftcsdo o atirador qus, na primeira

aérle de sua prova, não conseguir os

10% exigidos nesta prova o que serão

calculado* sobre o resultsdo do prl-

metro carregador .

Coucorrentes — Até (t) tres atira-

dores.

NOTA — O Campeonato d® fuzil*15 de Novembro" e as provas nume.

As provas números 2 e 4, no dia 26

de Novembro (Domingo).

As provas números 2 e 4, no dia 2%

de Novembro (Segunda-feira).

O Campeonato de platola e a prova

no 1, no dia 2 de Dezembro de 1928

(Domingo).

CAPITAL FEDERAL. Novembro da

1928. ^

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SS#*»*» .«mpr.:

U G O L

Vmi "7 ^

T ^

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I

1273

Wm.. Bary ViQUr fcrev«: mediro ê m«Uo

"Meu mando. Que •«* J^eAxna ficou moruâavelmtntfdf crente por lorfo o eorfe d« 0 u*o da BO-™rvrthc*d>do com o»rt~Uadj^Q q atteatado QU0 tunto !*•fjOL a por Im# lomo«w» OÍ

rt,t<°Jlma. «ov»<i Valence e'cre^!*:

ma(difa« rapa* «*• **••Eu vivia deaetperada 1l4toa cremes a«a«no4<ulo»

a/eiavam o roeto a. depois rjjQOL oMeado o de«ap»>o-ccJc, . /«.«' E? manchai*, mo*»*«*> • "í,«do "«», "> "f* V""',l á° «S?W.«S- . C-K>*d<"i. • «O""»»X° .°-T~

Sncontra-aa na» boa» pharrnach»*, ^°^*yla^or*eCedor. queiraS. v. s. "4» •Si?r,K,'Í ™nd.r, qu. lo.rn.dlaUm.nt.cortar o «uupon

^»l*®metl<(remoS um pota.

L„lco. |«Mlonarlo. P.r» »

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Ra 16JOOO. afim de que me sej»

um pôte da HUGOL»:

RUA

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Graphologiâ

AVISO

Temos Inutilisado innumeras

cartas, umas escnptas em papei

pautado, outras não assignaüas

com o nome legai, e outras, íi*

nalmente, escriptas a iapis.

Fazemos este aviso para que os

consulentes náo percam mais

tempo esperando respostas, e

tratem de enviar outros pedidos

regularmente assignados em pa«

pel liso. O pseudonymo só é per-

mitlido para a resposta*

ESCARLATE (São Paulo) —

Não sómente indecisão como

também dissimulação denota sua

letra logo ao primeiro exame.

Pouco amor á verdade e ansia de

confiar aos outros seus pensa-

mentos, projectos e desejos. Não

serve para guardar segredos.

Ha, entretanto, alguns traços de

bondade natural, sensualismo e

dedução lógica.

MELANCOLIA (Bahia) — Sua

calligraphia miúda revela minu-

cia, firmeza, fadiga, e alguma

avareza. Os sen lidos predomi-

nando em todos os seus actos, em

que é reservada, calculista, segu-

ra de si mesma. Delicadeza, sen-

sibilidade. Quanto ao que pôde

esperar do futuro, mande o dia

do seu nascimento, afim de ver

seu horoscopo.

XÔXÔ (Curityba) — Sua letra

revela bondade, doçura, indul-

cia, amor ás viagens e ao con-

forto. Aspirações elevadas. Eis

o que pude observar nas tres li-

geiras linhas que mandou.

LILA (Rio) — Delica-

deza, bondade, doçura,

sensibilidade, subtileza

de espirito, fadiga e tal-

vez myopia. Suas linhas

serpenteando, denotam

pouco amor á verdade;

ha mais generosidade,

alegria de viver, aspira-

ções nobres. Seu horos-

copo é o seguinte : as

pessoas nascidas em Ju-

lho aerão felizes no ca-

samento, casando com

pessoas nascidas de fins

de Outubro a fins de No-

vembro. São inquietas, auscepli-

veis, caprichosas e irreflectidas.

Econoiuicas, elegantes, asseiudas

amigas das artes.

MARJETA (Recife) — Honda-

de, embora dissimulada, descon-

fiança, con tensão. Nota-se ainda

ambição, coragem, esperanço,

alegria de viver.

Resoluta, energica, é um tanto

caprichosa e teimosa. fIcm um

espirito critico e satyrico.

LOURD1NHA (Curityba)—Tres

linhas apenas é cousa pouca para

se fazer ura estudo graphologi-

co seguro. Direi, entretanto, que

sua letra desigual indica sensi-

bilidade, emotividade, agitação,

grande actividade, além de algu-

ma fadiga, fraqueza, mesquinha-

ria...

FAFA' (Rio) — Desequilíbrio,

bizarria, capricho, excentricida-

de. Pouco cultivo intellectual,

indecisão. Perturbações mentaes.

Procure um medico especialista

de moléstias do systema nervoso.

NENE' (Rio) — Tiene imagina-

cion, grandes aspiraciones, gene-

rosidad, orgullo, espiritu criticov

firmeza, precision, franqueza, y

bastante cultura intelectual.

, Es verdad ?

Quiera Usted contestar-me.

C. ARA' (Araras) — Dissimu-

lação, desconfiança, reserva, con-

tensão, calculo. Isso não exclue,

porém, alguma bondade e gene-

rosidade mesmo, algumas vezes.

COSETTE (Rio) — Equilibrio,

moderação, reflexão, prudência,

senso artistico, ordem, clareza e

polidez. Franca e energica, sem

excluir a natural bondade. Gul-

tivo intellectual e grande elegan-

cia de attitudes, amor ao confor-

tavel e ás viagens. Um pouqul-

nho do amor proprio e orgulho

alliados á natural "coquetterie"

das filhas de Eva...

MARY (Minas) — Capricho,

futilidade, predominância dos

sentidos sobre todos os actos.

Imaginação exaltada, intelligen-

cia clara amor ao successo, von-

tade de apparecer de ser notada.

Quanto ao estado de saúde a que

se refere, parece que se trata de

hysterismo...

CONSULENTE (R*»o) — Duas

ou tres linhas apenas, são fraco

material para um estudo grapho-

logico.

Não vejo signal nenhum de im-

becilidade. Noto um espirito ate-

gre, folgazão, dissimulado,

vezes, pouco amigo da verdade,"accrescentando sempre um ou

mais pontos aos contos que con-

ta'\ Energica e caprichosa.

SANTUZZA (Nictheroy ) —

Energia, firmeza, temosia; ener-

gia e franqueza, generosidade

até quasi d prodigalidade. Aspi-

rações elevadas, alegria, espe-

rança. Espirito mordaz e vinga*

tivo, não deixando "parada sem

resposta".

OLAD (Rio) — Fadiga, depres-

são, desencorajamento, pregui-

ça talvez, melancolia. Ha diver-

sos traços de indulgência, bon-

dade, doçura, mesmo, sem preju-

dicar a energia quando se fa*

necessaria, alliada á audacia que

se nota na maneira de cortar os

tt.

PREZA seus DENTES?

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Vende-se em Mdâpdrfe

ALONSO (Rio) — Sua calligra-

phia denota orgulho, presum-

pção, vaidade, espirito futil,

cheio de fatuidade e ignorância.,

dissimulação e susceptili-

dade.

LYS ROUGE (Rio) —

Imaginação ardente, ge-

nerosidade, grandes aspi-

rações, orgulho e vaida-

de. Um pouco de descon-

fiança, dissimulação o

uma pontinha de descren-

ça e pessimismo. A mar-

gem esquerda do papel

denota actividade febril,

imprudência, irreflexão,

prodigalidade. é •

GRAPHOLOGO.

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(Pro Domínios Faro)

Si eu fosse chronista theatral dc uma

grande revista, eu haveria de lazer da-

quella artistazinha loira e linda, de

companhia pobre, que eu ouvi cantar,

num theatrinho do interior, uns tan-

gos lindos, encantadores, sentimentaes,

— uma grande artista cantora de

tangos

Uma grande artista maior que a Lu-

cerito, maior que a Quiroga, maior que

a Pilar, maior que todas as outras ar-

listas cantoras de tangos.

E publicaria nas paginas lustrosas,

coloridas, vinhetadas, decoradas cora

decorações fantasticas, originalíssimas,

— nas paginas mais evidentes da gran-

4e revista, — um numero muito gran-

de, enorme, enormissimo, de retratot

bonitos da artistazinha loira que canta

Hangos sentimentaes.

E as minhas chronicas theatraes se-

riam todas sobre a artistazinha loira

que canta tangos encantadores.

E, atravez das chronicas e dos re-

tratos, tornal-a-ia conhecida, admirada,

adorada, por todos os leitores da gran-

de revista.

E todo o mundô diria que a artista-

xinha linda e loira era a maior artista

cantora de tangos lindos.

"Era por que o chronista theatral da-

quella grande revista ("Para todos... *

por extmplo) disse que ella era."Disse

que ella era maior que a Pi-

lar, maior que a Lucerito, maior do que

a Quiroga..."

— E seria mesmo.

Seria por que eu, chronista theatral

duma grande revista (Por exemplo,•Para todos...") disse que ella era...

Como, porém, não sou chronista thea-

trai duma grande revista, contento-me

em dizer que, si o fosse, eu haveria de

fazer daquella artistazinha loira e tin-

da, dc companhia pobre, que eu ouvi

cantar, num theatrinho do interior, uns

tangos lindos, encantadores, sentimen-

taes, — utna grande artista cantora da

tangos...

Uma grande artista maior que a Qui-

roga, maior que a Pilar, maior que a

Lucerito... maior que todas as outra»

artistas cantoras de tangos do mundo..*

vNobrega do Siqueira.«

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