CIDADE DO DESTEMO

ftUINTOANtNO.

N. 589. ^_M

Il *

TERÇA-FEIRA*

5 DE JUNHO

j DE 1860.

DA PROVÍNCIA DE SANTA CATirAUlT-AO Argos ba Província dr Santa Catiiamxa ó propriedade de Josó Joaquim Lopes, redactor, public

,ul«cro,e-',o nosla typographia, rua dá Trindade tu. 1. a 88 rs. por anno o W por somostr. pagos adia.iU.1.nanles o* receberem pólo correio, pagarão o respect.vo porto. Os annanc.os que forom propriamente dos hr.sSo. grátis, ciccdendo.pagaráõ a razaõ de 40 rs. por linha: o mesmo so entenderá a respe.to dascorresp,ÔÓ. annunçios, correspondências, & daquelles quo nao forem ..s.gnante. sopublicarão pagando bO rei p.«cm do. melhoramentos da provincia. ou do reconhecido interesso geral, pulihcar-so-haogratu.tamonto.

.*Í_ulsa Iblseráo

igos qt

£

© àSÊ*@>©g.Desterro !í de junho.

CllCgfttla.— Nu dia* i°. deste mez cho-

gou ao porto desta capital, procedentede Antuérpia, com 5G dias de viagem, o

paládio belga « Meuse » de 183 louella-dos, do que ó mestre C. A. Pcorden,com destino ao Uio-Grande do Sul, Ira-zctido a seu bordo 91 colonos para a co-lotiia(segundo nos informaram) íhere-sopolis. l_sles colonos são os de que Ira-taui(»s em n.« anterior deste jornal.

S. Ex. o Sr. Presidente da Provin-cia. lendo noticia que elles tinhão resol-yido irem brdos para o ttio-Crande, lui

bordo e conseguio demovei os deauoraüeuuii.^ui.uuM-.M - _„ sua uls^Brsílt?_st. % |(nitinauuu i_u-.au .¦.*>_.-pretenção; só uma f.unilia persistio em yuoo:seu domicilio. l_ra agradável ver

festividade, não era láo numerosa, comoa deste anno.

Nós, a tinem não sobra tempo paradislracnws desta ordem, não nos foi pos-sivel resistir ao desejo de acompanharos pios romeiros, e cavalgando o buee-phulo , pu_emos-uos lambem a cami-filio.

A estrada, cm Ioda sua extensão, d-es.de a Praia de fora alé quasi o arraial dafregue/ia, era occtipada por grupos dobollu sexo e cavalheiros em marcha parao ponto do festividade. Vaw pouco tempose reunirão, oecupando lodo o espaço(jue ha em frente, e aos lados dn lem-pio: talvez, excedesse a 3:001) pessoas.

O aclo religioso começou depois domeio dia, e terminou, antes das duas ho-ra..: pregou o llev. Sr vigário da mes-mo pa&»chia.

MeiJrhora depois começou o povo adispersar-se , procurando cada indivi-

sua resolução, allegando que tinha pa-rentes n'aquella provincia. e por issoconvinha-lbe eslar perto delles. ao queS. _.x. allendeo, protneltendo lhe mau-dar dar passagem no vapor.

Iodos us colonos desembarcaram, eS. l_x deo logo as suas providencias pa-ra coinmoda viagem d'essa genle ulti e

proveil>!$h á prosperidade da agriculturao etvilisaçãoda nossa provincia. l_' maisuma prova irrecusável do interesse queí.. l_x. tomava, desde o momento d'assu-inir as rédeas da administração, pelaprosperidade da província, porém anos-sa má e. Irella quiz que não continuassea fazer-nos os bens que precisamos.

\ festa «1» **• Ti-liulaile. —filiem ouvir fallar na festa da SS. Triri-dade a tra_ do Morro, pouca ou tienhu-ma importância dará , mas se quizer re-conhecer o que ella é,devera dispòr-seaassistir , acompanhando o movimentode numeroso povo , ao amanhecer dodia em que essa fesla se celebra. Veria osabundantes grupos de romeiros; unsapéoutros a cavallo. e alguns em tylbunspartirem desla cidade em direcção á fre-guezia de Traz do Morro, e então se cou-venceria da sua importância, do seu me-recimento; a poesia por certo encontra-ria bastante assumplo para formar bel losquadros, e ornal-os com suas primoro-sas flores.

Ha annos, queacoücurrencia á essa

esse bello espectaculo.E' de notar que nessa extraordinária

reunião não houvesse o mais peuticnodesaguisado ; pelo contrario vifitiou omelhor socegoe cordialidade ei-ire Iodosos indivíduos.

Olkm. Sr. Dr. Drusque com sua dig-na consorte lheaprouve concorrer ao lu-gar; e não íioou desagradado do que ob-servou. segundo lios informaram/

Syria para desejar que a nossa cama-ra municipal lançasse suas vistas paraessa interessante localidade, mandando

| levantar uma planta para o arraial, eprovidenciar de maneira a regularisar olargo ou praça da matriz e o aliohatneri-to dos ediíicius que se houver de cuiistruir.

Assembléa çnoviiicfiai-,ACTAS.

35,- SkssÀo r>'ASS_Miua.\ u.gisí.ativa piiovin-CIAI. IH. SANTA CATIIAIUNA , üil 1(> D_ MAIO

ÜE 181)0.

rresidciicia do Sur. Oliveira Taes.

A*_ 11 bora. da manha convid-ii. o o Sr.

presidente ao Sr. Nunes l .res p_r. oceupará cadeira de 2.° secretario, n'ausencia d'este,

procedeo se á chamada c acbarao.se presco-les 13 Srs. denotados . fallando os Srs. Co-irim , AVanzetler . ílapozo d'Almeida, Luz eGaldino. este sem parlecipação. Declarandoo Sr. presidente überta a s.bsáo , fez constar

(jue deixava se d»? preceder á leitura da actada sessfto antecedente ua bora do costumepor uâo ler podido li nar prompta em tenijio.Passando-se em segu.uh — ISxpedienl. — oSr. I,° secrnlario deo conta de mu ol-icio dosecretario do governo capeaudo a planta eorçamento da despeza á fazer-se com o pba-rolete da ilha do Largo. Inteirada. Feito oconvite do estilo, — foi apresentada pela com-iiu>sâo de redacção a do projecto n. 33, queautoriza o suppnuiento de 0:000-^000 rs.para çontiniiaçfio da obra do pliurol do*.Naufragados, a ipial sendo posla cm discus-são e á volaçíio foi approv.wla. Leor.se. etendo sido julgado objecto d" deliberação foia imprimir, um projecto offerecidn pelo Si.Nunes Pires, e assigoado por vanos outrosSr.-, deputados, elevando a villa de Lagesâ Chlíoigoria de cidade, L-r/io-se in.is. eapprovarão-se doU^*Mrejeeres^las.comuiissõi'-reunidas de .àzéiiüá e iu.irucçao publica:indeferindo a petição de l_'milio CaetanoMarques Alei .o, e outro deferindu o reque-rimeuto do (.apítâo reformado l?eni..nd >\otoiiio Cardozo, em que pede para se fazo-rem extensiva á seu filho Colos Kcni-nd »

! Cardozo as disposições das leis iií, 151 e 307.

Leo se, apoiou-se, e foi approvado um re-querimeulo do Sr. I.° secretario, requisitan-do, por intermédio da presidência, as ms-trucções dadas pela câmara da capital ao res-pectivo liscal, relativamente á execução dapuslura, que manda fechar as casas de ueço-cio aos (lóiiiiiigos.. Compareceu o Sr. Galdi-no. Viudo u'esta occ»siao i\ mesa a acta dasessão de limitem, leo-se; e posla em discus-são e á votação, foi approvada. Passanilo-^eá —ordem do dia— e entrando em discussãoo parecer adiado da comtnissâo de contas,(lado sobre ao de receita e despeza apresenta-das pelas diversas câmaras da provincia, foiapprovado com uma emenda do Sr. 1. se-cretario paru que se remetia- copias desto.parecer á todas as câmaras da provincia pa-ra sua sciencia e devido ciiinpuiineiiio. Postoem i.* discussão o projecto u. 37, que alie-ra a lei o. 382 de 1854. foi sem debates ap-provado para passar á '1.* Disculiudo-se em¦2.' o de n. 3/i, (jue reduz a 2 aunos o prazod'inieriuidade dos professores do lycôo, eentendendo o Sr. 1,° secretario que este pro-jeclo não coniprelieude os actuaes professo-res, mandou a meza a seguinte emenda — Oartigo único passe á Io. Artigo 2: — A dis-posição do artigo antecedente comprebeudeos actuaes professores Ariigo 3° — Ficãorevogadas as disposições em contrario. S. ali. - Oliveira. O Sur. Paiva combale aemenda, pur julgai-a desnecessária, visto es-tarem comprebeudidos os actuaes professo-res nas disposições do projecto. Postos a vo-tos, foi este aoprovado o regeilada a emenda.

HHinM_____________i

Entra », r s?m iKdnh-s são 040;.».» los cm a.'(liHOUSVão, p vm ;i r*)-nmis«Agyle redaeçíln osprojeclo*, n 3*> aulonzamto.n ncqmsiç^o (le750 braças «'in quadro 3. flSienos para pis-liüeín e descanço do gadofPMsiinolo ao la-lho, •• u. o'), hO|i|)iiui ndo o crcdiio «|u«- foraconcedido ,eir emissão de apólices; e assimlambem o de 11. 30; sobre a construcção dosdois iiljarnbueSj^ndn jHVviaittHiito. feito li-penas oIjsci ôeoflw S'^.* s-rrelaiio a res:-ppilo do t|tiàticMaioo marcado na emenda doSr. Cotríin, Esgotada n ordem do dia, e,dando o Sr. presidem.' |>ara a da spssao se-

giinilf 1 ' *li>4^;m do pi"j.«clo n 38, (|opeleva a villa dePiges á cidade. 2 * dita dode 11. 37, alterando a 3S2 de I8.V1 da ins-trucção |»ríinarin. 3.a dita do de 11 3/t, mo-dilieaodu (i artigo ô.ü «Ia lei n. 41.7 de 18ôG,v o mais que oecortei' , levantou a sessão a1 hora.

."li.'Si.ssào i)'\s^i:miu.i;a i.kc.isi.ativa puOVIN-:iAI. IM. SANTA CATIIAIUNA , I.M 18 DR MAIOnu I8GÜ.

Presidência do Snr. Oliveira Paes.As II horas da m.uih:'i. òccii pando a ea-

drira de 2." secretario o Sr. Mimes Pires ,no impedimento do proprietário , procedeO-se a chamada , e ncliorao-se presentes 13Sis. deputados . faltando o** Srs. Colrim ,Paiva , Lu/. , Raposo e Waiueller . esle sempariecipaçíio. Declarada aberta ;• sessão ,ICo-^c , po/.-se « m di9cnscáo, e foi sem alie-r;H.ão ap,jiov «d i a aeia d» antecedente. Pas-saudo-se ao— expediente —o Sr. secretariodeo couta de um ollieio do Sr. deputadoColrim, comiounicaiido nao poder por ai-giins dias comparecer a< ío-võ s , e de maisires do secretario do n*i\ern > , nos ijuaespartecips ter-se mandado levantar as plantase. (irçaineníos com a eddicação das capellas-mores das Matrizes de N. S. M'ii dos lio-meus do Ararangua ; com a de um chafarizem S. José. e com o encanamento das agousda fonte da paílioçarde todos os quaes ficou acasa inteirada. Feito o convite do estylo lo-rão apresentadas pela cnminissão de redac-çao as dos projectos n.° 35 que revoga aL»i n.° 308 de 1855, relativamente aoere-dito por i-missão de apólices . e n.° 3G, (pieautori-a a compra de 750 braças em quadrode terras para pastagem do gado que se des-tinar ao iaIno; aS quaes posias em discussãoe á votação forao approvadas.tVesu oceasiãocomparecei» o Sr. Wanzeller. Vem a meza ,v. com urgência é remeltidá a cominissão depoderes uma indicação do Sr. l.° secretariopara (jue seja chamado o respectivo supjdente na vaca , que deixon o Sr. deputado Co-iriin. LCo se , appoiou-se e foi dpprovftdoum requerimento do Sr. Macario para quese oflicie á presidência alim de mandar or-çar a desjvza com o concerio da Matriz daEnseada de Briio, e com o esgoto do terrenopaludoso da praça da m^sma Matriz, Leo-sao parecer da commissão de poderes atlen-dendo a indicação do Sr. l.° secretario , acerca da cb.unada de um supplense para pre-encher a vaga do Sr. Cotriin, o qual sendoapprovado, procedeo-se iinmediaiameutc aodesempate enire os 3 sujiplentes do districtoda capilal. e a sorte designou em l.8 lugar oSr. João José Pinheiro , em 2.° o Sr. JoãoFrnucisco Barreito , e em 3° o Sr. AntônioCarlos de Carvalho , e consegniniementechamado para tomar assento o 1.° Sr Pas-sando-se a— Ordem do Dia —entrou em 1. •discussão o projecto n." 38, que elevai Vil-la de Lages a categoria de Cidade , e foiapprovado. para passar a 2.' , depois de ai-gumas considerações do Sr. Nascimento eMello em bcnlido pouco favorável a utilida-

de d 5 prnj "-ia . o de anis alguns feitas pe.los Srs. M .fr> e 1.° secretario pin favor doprojeto. I).sentiu lo se em 3.° o Jirnj.-eion.° 3/j . que rodin :\ '2 os 'i annos d'iiitenni-r| i(|", á que islào sugeitos os professores doLy è. » , o Sr. Nascimento e Mello offerece ageinünte «meinia: —luclui»se ;• idéa de nãoser »|i|iljcavel a dispôsiçío (Pesla lei nos pro-ftíSBores , que mostror.èm ler já exorctdo omagistério com approveiiam^nin da mocida-de. Apoiada em discussão, o Sr. Mafra , naose oppondo á emenda, manda com todo a s»»-

guinte suliemendi:—depois da palavra an-nos , 8ccrescfiiile-se — comprebendidos osaetmes professores , - a qu d foi «pprovaoa,bem como o pioj^cio para ir á commissão deredaceâo , tendo o Sr. Nascimento e Mellopreviamente requerido e obtido permissãol>.ir* reinar a sua emenda , por concordarcomaidéi do Sr. Mafra. Iodo-se discutirem 2.' o de o.' 37 . ai lera lido a lei n • 382do !.• de Julho de 1854, (pie regula a ins-trucçôo primaria , propoioSr. presidente a

preferencia entre os ires projectos oflereci-dos , e , decidindo-se a casa pelo da com-m ssâo (Pinslrucçiapublica , entrou oiiuie-di itamenie em discussão o artigo 1.°, ao qualo Sr. Mafra se oppõè, por entender (pie o

projecto em pouco ou nada reforma a ins-trucção publica : o Sr. Dulra faz lambem ai-

guiiias considerações : o Sr. 1.° -eciviaiio ,discorrendo em sentido contrario ao pro-jecto renova a idéa de se crear uma reparti-çao fPiuslrucçâo pulilica. Posto a votos o .o-ligo foi approvado . menos os §§ l.° ?' '2 "

Entrando o artigo "2. ° , o Sr. Dutra jnstilicae olíerece as segiiintes emendas : — 1 »e-crescente-se ao lioal do artigo — supprim u-do-se , não obstanie este preceilo , iodos osalgarismos signdicalivos da classe das uni-dadc6 . tanto nas quantias dos ordenados •.

coino nas das «raliíicMções : 2a o dueciorgeral leia 8915^ rs. de ordenado e 22/j$ rs,de gratilicaç&o : 3.a s(ip|)ruiiase as^paiavras—Direclor geral. Dada a hora liou a dheus-são a liada , marcando o Sr. presidente para— Ordem do dia seguinte —: 2.a discussãodo |)rojeclo n • 38 . que eleva a Villa de Larcs á cilhegoria de Cidade. Continuação da2.' lo de o.' 37 , e o mais que oceorrer , elevantou» a sessão às 3 horas.

0 nosso amiga, que se assigna O Tachigra-phoofjkwso, nos enviou o seguinte :

O Sr. Oliveira j l.° Secretario da As-sombea) mandou-me a seguinte notacomo correcçâo aos ap-ditarncntos do soudiscurso , por mim tomados na sessão de30 de Maio , insertos no « Argos » n.°588.

O Tachigrapho offtcioso.

O Commercio t e a agricultura do jiaiz,disse elle , são as fontes da sua riqueza ,e por essa razão o corpo legislativo develer muito em coustderaçâo nâo sobre-carregar de impostos a nascente Mus-tria da Provincia ; assim entepde elle o-rador que são dispensáveis novas impo-sições para se fazer face ás despezas pro-jectadas, em vista do rendimento dosnossos coflres, que no decurso dos 1) i "

mezes do anuo financeiro vigente leuiproduzido mais de 197:000^000 rs.

Que não peusa ser muito exagerado oorçamento, e igualinenle que se criemnovas imposições no projeclo que se dis-cute, pois embora assim o apregoe a im-prensa pelo vehiculo de um dos Jornaespublicados nesta capilal, é faulaziada es-

sa ns.soroão ;í vista das eilra5; confnlas nosdiversos £ £ do artigo l.° do projeclo.

( Muitos Srs. Depulados em «parles-—São por manejos elleib rae , o para cha-mar a odiozidude sobre nos queassim seescreve. )

rvi.L\.( ('ontinuaçãa ) (*)

/f .4diiiiiil$ti(açilii iln J|ii»ttçnaSKGURAXÇA INDIVIDUAL K DE PROPttlKD-ADK.

— So não ti ain ;i sul síaiorio o est.id-. de •»¦ -gurançu individual e de propriedade , não écoinludo desanimador.

No anno de 1859, forão perpetrados nestaprovincia, segundo consta dos dados udi saes,Ijl crimes.

Destes furão 'ií i\á competência do jury. «Ida dos juizes de direto, e 1 \ da o cada os j .-izes municipaes, duhgados e .siii> iclegados tiopolicia.

Os crimiís da competência do jury sào :Homicídios 5Tentativa de homicídio 1Infantecidio 1Ferimentos graves 5Ditos e ofíensas physicas leves . 2 )limbos 5Oííensas physicas, com o (im de in-

1111 i 11 •••*••••••**•* 1

Tu to 1Dainno lKslallioniUos dTenl diva de estupro 1Os crimes da competência d;>s joi/ s de di-

reito, municipaes, e autoridades policiaes são1'uga de preso 1Moeda falsa IAsylo ;i desertoresDesobediências Calumnias e injurias . ... . , .Dam no (art 2 ° <l« lei n CÕI)'.. •Oílensa á religião, m irai (í bons coslumes

infracçõGs de posturas 2Comparando se a ost.«fis*i«-.i dos crimes

commettidos no anuo de ISoS eirt que s oi-rão a 81, com a de 1850 resulta uma dimi-nUição em favor kV^I) uitimo na ra/.ã i de 20 "',

EST\TiSTie\*r.iUMiN\L. - F.orão julgadosdurante o anno lindo pelo tribunal d » jurydos differentes termos da província os crimes

I

1

1

seguintes:rumacos

Fuga de prezos 2PARTICULARES

Homicídios 0Ferimentose ofíensas physicas . 37Ameaças ^Fstupro , . 1Furtos.. ^DaninoRoubos '

Somma 57TOLICIAES

Armas defesas . . •

Total 65

Forão 72 os réos julgados pelos crimesmencionados, sendo ste numero ujierior aodos crimes, por haverem alguns coinmettidojuntos um só crime.

As absolvições elevarão so a 57 o ás condem-nações apenas a 15.

Al;/,uns destes crimes julgado* no anno findoforão commettidos em annos anteriores.

Forão julgados pelos juizes de direito das

(*) Vide o — Ar gos — n. 587.

//

tomareis om que so divide a província os cri-mes seguintes:

Do dar asylo a desertores ..... 1Fuga de presos 1Falta do cxacçüo no cumprimento

de seus deveres 1As condomnações forão duas e ns absolvi-

ções uma.Forâo julgados pelos juizes rnunicipaes, de

legados c subdclegados os crimes seguintes:Desobediências dOffensa á moral publica 1Calumnias o injurias 7Damucs 2Infra cen o de posturas «1Os réos forão 18. Dcrâo-so 1G condemna-

ções e 2 absolviçõesDos 72 réossubmcltidos a julgamento do

jury são:fio Mulheres. i

lõHomens . . .Brasileiros ... o7 | Estrangeiros .

Solteiros 2VCasados. '<•>Viúvos 3

De l/i a 17 annos 1De 17 a 21 p 11De 2L a /.O » Í2De 40 para cima ISOs tribunaes proferirão nestes processos

22 penas e ;>7 obsolvições, tendo-se aceumu-lado cm alguns casos a pena de multa á deprisão simples.

Forão condemnacios, 1 a morte, 2 a galésperpétuas, 5 a prisão simples com trabalho, 7a prisão simples, e 7 a multa, que foi sempreunida á penúltima pena.

Iiistriirção publica.instrucção secundaria.—A instrucção se-

cundaria dá se nesta província no lyceo pro-vincial.

Esta instituição comprelicmlo o ensinode le.llas letlraso sciencias naturaes, divididopor sele cadeiras.

O plano dos estudos que foi adoptado nãome parece o melhor.

Sem so precisarem convenientemente ascondiecóes da admissão do alumno, licou in-loira mente livre o freqüência das aulas.

Daijui nascem embaraços que enervão a ao-ção tio professor no desenvolvimento do ensi-no, a im possibilidade de dar conta o alumnodo desencarno d;;s auias. que freqüenta a seuarbítrio, e a infullivel decepção porque passamais tardo o pai de família, reconhecendo tersido perdido o tempo sem proveito da instiuc-çao.

A inteira liberdade da freqüência das aulasdfve ser restricla ás do ensino de línguas vivas,e as disciplinas de que se compõo o lyceu dis-tribuidas deoiulro modo bem podem consti-tuir um ciír*ò' de estudos em quatro annos.

As matérias podem ser classificadas do modoseguinte :

l.uanno—Lalim , francez c arithmctbica.*2.° »> —Latim, inglez o geometria.o\° » — Latim, rhetorica e psychologica./i." )> — Phylosophia racional e moral ,

histoiia e geographia , especialmente do Bra-sil.

O lalim deve ser leccionadocm duas aulas ,primaria e secundaria. A divisão de classesnesta matéria é de muito proveito ao ensino.

(Continua.)

HOSPITAL DE S. FRANCISCO DEASSIS DA LAGUNA.

a sua queda, pois que os meios fornecidospelo Governo d i provincia sao insuffici-entes, a populaçiío da Laguna,ceonseio q'a sustentação de taes casas é mais do de-ver dos Cidadãos do quo do estado, fezum nobre esforço para amparal-o pormeio de uma subscripção, cujo resultadoja é bastante saptisíaclorio.

Quando so vê uma população praticartaes actos de relegiaO o moralidade nâose pode deixar de admirar, o o silencio,nesles casos, seria reprehensjvel.

Mas o (acto que muito chamou a at-tenção, foi a da sociedade dramática par-licular , sustentada por alguns moços ,epie pela maior parte, já tendo entradocom com a sua cota para a subscripção,levarão ainda adiante o seu sentimentode Caridade; reunindo se para dar umarepresentação em beneficio do hospital,a que com eííito fizerao, merecendo porisso grandes louvores. Sirva-se Sr. Re-dactor, de imprimir estas linhas, nao sópara celebrar tanta raridade, como parasignificar o agradecimento que lhes faz o

Provedor do HospitalAntônio Francisco do Canto.

Laguna 28 de Maio de 1SG0.

,^#^*!Sr. Redactor.— Estando o Hospital

de S. Francisco de Assis 1 notando contra

GRANDE NOVIDADE.

Sr Rcdaclor do Argos.

A festa atras do Morro foi este annomuito concorrida ; o mao temo aílirmarqueab\a parte da população desta capi-tal concorreu á festa. Já vé v.m. quão ex-traordinario nao íoi o reboliço, operadodesde manha até a noite do dia domin-go tanto na partida, cooio no regresso,mas nao supponha que nisto se encerrea grande novidade que lhe venho com-municar, nao, Sr. Redactor. a novidade,o phenomeno que espantou a muita gen-te, e com especialidade a este seu criado,foi foi ainda tremo dehorror ! . . . . cruzes! credo emcruz !!.... foi uma hedionda caveirade —christão— arrastando pelo pescoçoum rochonchudo —camba—! e o maisé, que com a maior deshumanidade *s-sim o levou até á SS. Trindade e voltouá cova. Se o mísero — gambá — á tantoSe vai sujeitando, tem por certo em mi-ra um grande resultado que ha de tirarda hedionda caveira. Deus proteja aoastuto BICHO.

O troca tintas.

pes, e que n3oseja juiz nos processos doSr. Gaspar Neves.»

Logo há conveniência ou interesse cm queo integro Magistrado o lllm. Sr. Dr. Ri-gueira Costa substitua ao Sr. AndradePinto.

E esta ?!... O Sr. Secretario da Policia,deixou passar similhante bomba. ! ?

A isto porem, dirá o Sr. Dr. Rigueira:Bemaventurados sao os pobres de espi-rito , porque delles c o reino do Céo.

Abissinio.

Aücncfto.Lá no Campo do ManejoAstuta o velha llaposa.Explica a (piem desejar

O gusto (Cpiclla cousa (')

¦Pedacinhos de ouro do 4;ru-zelro «le 3 do coa-reuie*

« O Sr. F. M. Raposo dWlmeida. foiquem em 1852 na Província de S. Pau-lo, atirou de pernas pra o ar, por meio deseos escriptos , com o illustre jurisconsuLto o Exm.° Sr. Conselheiro Nabuco deAraújo.»

Logo, pode ir-se prevenindo , o Etm:Sr. Dr. Brusque, pois o Catão da imprensaestá em campo.

« Quer-se que a Cidade de S. José se-ja anexada a Comarca da Capital, porqueé preciso que o Sr. Andrade Pinto nüofaça correcçao nos actos do Sr. Dr, Lo- *

NIISCEL1NEA.Iríistcrio.

Se Deos escreve direito por linhas tor-tas, o Sr. P-.iposo d'Almeida ó o mais de*cidido advogado da candidatura do Sr.chefe de divisüo Jezuino Lamego Costa.O tempo o mostrara.

O Sr. Raposo dWlmeida jacta-se queteu» leltras, mas faltao-lhe as trélas.

Os vômitos de basofia literária do Sr.Rapozo d'Aliueida tem enjoado á todos !

O Sr. Nabuco em S. Paulo perseguiopor motivos politicos ao Sr. Rapozo deAlmeida ? Deveras ?

"Que injustiça —

que desaforo! ! Quantas cnntrariedadesnao snfire o homem probo, lilaralo, virluo-so. civil, e religioso quando se destina aobem da sociedade ! ! O condao dos gr.in-des homens é de Ordinário o infortúnio!

Malditos, que nao sabem apreciar ehonrar o mérito ! Assim como os Socra-

les os Camões os Cervantes liverao empremiu de seu saber o virtudes a cicutae h miséria, vós hoje por provações, co-vardes, quereis, que passe o Sr. d'Al-meida ?

Vai de roda.Xico MandúVocê que lemQuestá fadü ?

Ande p'ra láAnde p'ra câ

Carrapalú

Tira fogoQu'está quenteToca fadoMinha genteCom puitaCom xocalhosCom pandeirosCom fer ri nh osCom caquinhosCom adufosCom canzàO' redondo sinháRatoeira de ferroNao ha de brandeá.

'¦ ¦ ¦ ¦¦* — -. ~i ¦ i

{*) (Linguagem do Cruzeiro)

K.M.

II.III Ml 111.1.111111 ¦ll.mMMUJM—JPM—WM—MfJM

MM— .1 OT*«s«M»a3

\

EDITAL.Secretaria du (Inverno da Provincia de

S.mla Catbarinj, um o 1 « de Junhu de1800.

rislartdo a rar^o da Presi leneia pela LeiProvincial n - 274 de 17 de Abi il de

|j 1848 a Festa e Procissão de CnrpusChiisti, e tendo sua Ex. o Sr. Presidemte da Provincia providenciado p<»ra (pieestes actos lenhao lug-n- nVsta Capiul nodia 7 do corrente mez às 1 I horas da ma-nha, u manda fazer publico , esperandotpie os Senhores que sao condecoradosnas diversas ordens de Covalleiros, Auto-ridades, e F.mpregados Públicos não dei-xarâõ de comparecer a tao solemne fes-ti vida ile.

ABNUHCIOS.A Meza da Irmandade do SS. SS. desla

Cidade convida pelo presente a todos osIrmãos para que compareçao no Consis-torio da Irmandade no dia 7 do curren-te. as 10 horas da manha a tomarem Opae acompanhar a Procissão de Corpu>Chtisli; iiSiim como convida a todos usIrmãos Mizarius para no Sabbado 0 doreferido mez . as 3 horas da tarde con.-

parecerem para a eleição da nova Mesa

que lem de fuiiecionar. Convida igual-mente a todos os It n aos e fieis para a Soleiiinifia.de da Dominga Grande, que It-ra lug^r no Domimgo 10 do correnle naIgreja Malnz;conslarà de Missa Solemne,Sermão ao Evangelho pelo IVev. PadrePaiva, e Procissão às 4 horas da tarde.CmiMstono da It mandado, Io de junhode 1800.

O S.creiario— Patrício M. Linhares.

TENDO-SE

dignado o Exm.e Sr. Pre-sidente da Provincia de convidar aVeneravel Qfdem 'd.1 da Penitencia

pjra a Fesla e Procissão de Cor pus Clíiisti, fine deve ler lug»r na Parochia no dia7 do corrente ; o Irmau Ministro pelpresente manda Iransmiltir o mesmocmvile á todos os Irmãos para que tiisjáode comparecer naCapelli da dita Ordemrevestidos no Santo llibilo, as 10 horasda manha do ri ferido dia. Consisturioda Veneravel ordem 3a da Penitencia naCidade do Desterro em 1." de Junho de1860.

O Secretario.Èliteu Antunes Pitangueira.

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MEDICO.-..• {M:!: O Or. João Ribeiro de Almeida, gjjifü de teereso a esta capiUl . onde ã.%Í!» vem lixar sua residem ia , da novo */tZ

Í*í offeteee seo prestimo tanto nos seus St»il amigos e antigos clientes , como a "m[l- ' I..-I .a ..a .-........ ia .in.. ii 11 I i I •/ ¦ fii III

LEILÃO.O leilão do brigue «Gratidão»,que foi

annuneiado para o dia 1° do presentemes, nüo teve lugar por inconvenientesque oceorrerao; por isso ticou transferidopara amanha 3 a feira 5 do corrente.

Desterro 4 de Junho de 18G0.

Joaquim Domingos da Nalividade.

iniao!A pessoa a quem fòr apresentadn um

quadro grande envernisado, com a es-t mpa do vapor « Levi.dhan » em con -t-ueçuo. que foi roubado no domingo .3do corrente, da sala do bilhar do Hoteldo Vapor, tenha a bondade de retil-o epievenir no dito Hotel.

Desterro 4 de Junho de I8G0.

Boa- Fortuna.O abaixo assignado secretario da so-

ciedade = Boa-Eortuna = , parleeipa aosSrs.aocionistas que os tres meios bilhetesque fieao em caixa pertencendo a mesmasao os de ns. 516, 1035, 2717 da 74.aloteria da casa de Misericórdia da corte

Desterro 30 de Maio de 1860,

João C. Dias Formiga.

um preto; na rua da Figueira n. 8.

o

esles pôs-, nao continua a apparecer a ca-rie; é eíTiCaz pira destruir a pedra (piose forma debaixo das gcttgivas, a cansa desua destruição: tira o mao hálito da bocae oIv»jd tis dentes. Um elixir aprovadopela Academia de Londres de MuntpeUlu r, P.ívia e Paris. Este especifico temcurado mus de diz mil pessoas com umapromptidão extranrdinaria:as dores ilieu-matieas, eiysipelas e paralisias no espaçode 4 -íi<»s ( nau curando obriga-se a ros-tituir o dinheiro ) Uuguentu inventadoan guerra do Oriente para a armada a-liada , para curar qu.iesquer dores dorheum- listno.

Tem um deposito de pastilhas diver-sas. descobertas ua China por um mis-siunario francez, enteei I nto remédio pa-ra as pessoas (pie tem buracos nos den-tes; duendo lhe, com esla pastilha lira-lhe a dòr em um segundo.

O Denlista acha-se a disposição do res-pcitavel publico das 8 hor.is da manhaas 4 da tar Io , os pobres sa i servidosgratuitamente; mura no HOTEL DO VA-POli.

Q ALMEIDA & FARIARua Augusta£|fj

Com fabrica do cliamliís.Receberão por este ultimo Paquete um

bom sortimento de cigarros do Rio Gran-de, charutos suissos, liavanos, inauilbasnpeiior íumo picado de Minas, para ei-

garros, (pie se vende muito em conta.

Na mesma fabrica se recebem illiciaes

do UNIVERSO recém chegado da Capi-tal do Império e dos EsLtdos-Unidos,onde foi premiado, tem a honra de partecipar ao respeitável publico desta,oida-de que tira dentes e rai/.es por mais difficultosos que sejâo, levemenle e sem dòrnenhuma. Estas delicadas operações fazem um segundo: ó elle o único na Ame-rica e na Europa para fazcl-as com tantarapidez.

Trouxe dos Estados-Unidos uma pastamineral para chumbar os dentes, os qua-es chumbados com esta pasta, approvadapela Academia de Paris e de Londresnáo tornao mais a doer.

Tem um bnlsamo p*ra curar as doresde dentes em dous segundos; cura radi-cal : o unico.possuidor na America des*te maravilhoso curalivo.

Poz para dentes—: Limpando-se com

REGISTRO DO PORTO.

Entrada no dia 30 de Maio.

Rio Grande, 8 ris. Brigue- nic. «Concci-ção», 180 tons. m. Francisco da Ro-cha Pires, eq 8: c. çharque, ao itre, a

Entradas no dia I.^w^wwmio.

T

Paranaguá. 3 ds Patacho nac «Paquete»Paraná», 100 tous m. Manoel d SI-vo Santos, eq. 8: c. charque, a .li-cin lho Vera.

Antuérpia, 56 ds. Patacho belga «Meu-se», 183 tons. nt. C. A. Peorden, eq.8: c. vários gêneros, para o Rio Gran-de, conrinz para esta provincia 91 co-tonos; inclusive mulheres, e crianças;eónáign <do ao mestre.

Rio Grande, 36 horas, Vapor «Princezade Joinville», comm. o Io teu. Cor-rôa de Brito, passag; o Dr. Joüo Ri-beiro <i'Almeida, e sua Sra.

TYP. DEJ. J. LOPES RDA DA TRINDADE N. !•

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