sustentabilidade no varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos carlos rossin

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Page 1: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin
Page 2: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Sustentabilidade no Varejoatravés da ótica do ciclo de vida dos produtos

Carlos Rossin

Page 3: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Biodiversidade e degradação ambiental

O Produto Interno Bruto (PIB) é a principal ferramenta que mede a transformação e crescimento econômico.

A fórmula de cálculo do PIB é:

PIB= C + I + G + (Ex - Im)

C = total de gastos (consumo)I = investimentos (gastos em bens e serviços) das empresas G = total das despesas governamentais (federal, estadual e municipal) (Ex - Im) = exportações líquidas (exportações - importações)

O PIB baseia-se na produção

Para conduzir políticas “verdes” de forma significativa é necessário entender como a degradação ecológica diminui as possibilidades de crescimento.

no caso de um desastre ambiental, o PIB em vez de baixar aumenta, pois a remediação ambiental gera diversas atividades econômicas que o PIB interpreta como positivas, ou seja, poluímos e crescemos.

Page 4: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Biodiversidade Degradação Ambiental

Mais de 80% da população mundial vive em países cujo consumo de recursos é maior do que a capacidade de renegeração dos mesmos. Esses países contam com o excedente de recursos concentrado nos chamados credores ecológicos – países que consomem menos biocapacidade do que possuem – para suprir suas necessidades.

Fonte: Global Footprint Network

Page 5: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Estatísticas

63% dos serviços ecossistêmicos já se econtram degradados

US$ 4.5 trilhões é o valor perdido a cada ano

Extinção 100 vezes mais elevada do que o nível natural

Fonte: Millennium Ecosystem Assessment Reports, Ecosystems and Human Well-Being Synthesis (http://www.maweb.org/documents/document.356.aspx.pdf) The Economics of Ecosystems and Biodiversity (TEEB), Cost of Policy Inaction Report, $2-$4.5 trillion is the present value of net ecosystem service losses from land based ecosystems (e.g. forests tundra, cultivated land) caused in 2008 and continuing for 50 years, based on discount rates ranging from 1-4% Millennium Ecosystem Assessment Reports, Ecosystems and Human Well-Being Synthesis (http://www.maweb.org/documents/document.356.aspx.pdf)

Page 6: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

PwC CEO Survey

Entrevistados que se mostraram extremamente ou em alguma medida preocupados acerca da perda de biodiversidade como uma ameaça ao crescimento de suas prospecções de negócios.

Q: Quão precoupado você está com as seguintes ameaças potenciais ao crescimento de suas prospecções de negócio?

ÁfricaOriente MédioAmérica Latina

Ásia PacíficoEuropa OcidentalAmérica do Norte

45%

36%

53%

34%

18%

14%

48% dos CEOs pretendem ampliar nos próximos anos os esforços para reduzir os impactos ambientais provenientes de seus negócios

Fonte: PwC Annual Global CEO Survey 2010

Fonte: PwC Annual Global CEO Survey 2013

Page 7: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Análise do Ciclo de Vida (ACV)

Avalia os impactos ambientais diretos e indiretos decorrentes de um produto ou serviço desde a sua concepção mercadológica, planejamento, extração e uso de matérias-primas, gasto de energia, transformação industrial, transporte, consumo até seu destino final.

É uma visão integrada dos impactos provenientes de um ciclo produtivo.

Extração de Recursos Naturais

Manufatura

do ProdutoDistribuição Uso

Disposição

Final

Page 8: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Exemplo Distribuição: Supermercado

Avaliação dos impactos de uma edificação (Supermercado) ao longo do seu ciclo de vida

ConstruçãoPeríodo de UsoDemolição

.

Fonte: CDH Energy

Page 9: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

ACV de uma Edificação

Etapas do Sistema

Fluxos do Sistema

Módulos do Sistema

Etapas e Sub-Etapas do

Sistema

Fonte: PwC ACV Software

Page 10: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

ACV de uma Edificação

Page 11: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

ACV de uma Edificação

Page 12: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

ACV de uma Edificação

Page 13: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

ACV de uma Edificação

Page 14: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

O Design é responsável pela sustentabilidade das edificações

O sistema LEED foi criado pelo GBC para definir padrões de sustentabilidade em construções e planejamento urbano

.

Fonte: Better Food Solutions

Page 15: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Mudanças na estrutura demográfica no Brasil

A comparative analysis between the dynamic of the demographic profile of Brazil and the United States reinforces the estimates mentioned in the previous slides

1970 Total Population: 203 million 2030 Total Population: 281 million

More than 60

From 40 to 59 years old

From 15 to 39 years oldFrom zero to 14 years old

14.0%

22.4%

35.2%28.4%

16.3%

26.1%

36.2%21.4%

Age bracket more active and of bigger consumers

…. resembles the changing that already occurred in the United States

(1) Forecast

• As occurred in the United States, the domestic market is expected to be a catalyst for Brazilian economic growth.

• The Brazilian demographic profile will change significantly during the next decades, with the increase in the number of adults of productive age and with bigger purchase power.

• This phenomenon has already been seen in the United States.

• By comparing demographic data from both countries it can inferred that history can be repeated.

• Brazil entered the current decade with a situation very similar to the United States’ in the beginning of the 70’s, when a demographic changing started a golden age in the United States’ economy.

2000 Total Population: 174 million 2030 Total Population: 236 million (1)

More than 60

From 40 to 59 years old

From 15 to 39 years oldFrom zero to 14 years old Men Women Men Women

8.1%

18.8%

43.5%29.6%

17.3%

25.8%

36.1%20.8%

Age bracket more active and of bigger consumers

The ongoing change in Brazilian demography ….

Source: Maxhaus/US Bureau of Census, MTE (Ministry of Labor and Employment), Economy.com and IBGE

Page 16: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Crescimento da geração de resíduos

Enquanto a população cresceu 12% a geração de resíduos aumentou em 90%

Fonte: Cetesb/IBGE

Seimaginarmosqueopesomédiodo brasileiro éde66,5 kg(2005),pode-sedizer quecada cidadãogera emumanooequivalentea5,7 vezeso seuprópriopesoemresíduos.

5,7

0

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

140.000.000

160.000.000

180.000.000

200.000.000

Populaçãobrasileira

Geraçãototal de

RSU (t/ano)

90%

12%

2010

2011

Page 17: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

No Brasil, as questões de saneamento básico e saúde ocupam hoje um patamar elevado na consciência da população e, consequentemente, de seus representantes políticos. Criação de legislações recentes com enfoque em gestão de resíduos urbanos:

- Política Nacional de Saneamento Básico (Lei no 11.445/07) - Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei no 12.305/10)

Out/1988 Jun/1993 Maio/2000 Dez/2004 Jan/2007 02/08/201202/08/2010 02/08/2014

ConstituiçãoFederal

Lei n° 8.666Licitações econtratos

Lei n° 11.445 PolíticaNacional

de Saneamento Básico

Lei n°11.079 ParceriaPúblico-Privada

Prazo para aelaboração do PlanoMunicipal de Gestão

Inte rada de RS(PNRS)

Lei n°12.305PNRS

Prazo paraencerramento

de lixões(PNRS)

Lei complementarn°101

ResponsabilidadeFiscal

g

Page 18: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

Institui a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.

Estabelece a logística reversa, sendo implementada através dos acordos setoriais, ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes.

Obrigada a estruturação e implementação de sistemas de logística reversa as cadeias de:

1. Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens

2. Pilhas e baterias3. Pneus4. Óleos lubrificantes, seus resíduos e

embalagens

5. Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista

6. Produtos eletroeletrônicos e seus componentes

7. Embalagens em geral8. Medicamentos e suas embalagens

Page 19: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Análise do Ciclo de Vida (ACV) e PNRS

PNRS institui a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.

Extração de Recursos Naturais

Manufatura

do ProdutoDistribuição Uso

Disposição

Final

Logística Reversa

Distribuição Uso

Page 20: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Logística Reversa

Sistema convencional

Indústria de Extração

Indústria de Transformação

Distribuição

Varejo

Consumidor Final

ReciclagemCatadores e

Serviço Público

Ponto de Entrega

Voluntária

Logística reversa

Aterro Sanitário

Benefícios Trabalhando a logística

reversa de forma integrada contribui para a gestão da qualidade, padronização e melhoria dos processos.

Melhoria do controle da produção: rastreabilidade da entrada da matéria prima, da saída do produto e retorno do resíduo.

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Case PUMA – Avaliação dos impactos ambientais

Empresas , grande ou pequenas, são hoje dependentes de uma cadeia extensa de fornecedores ao redor do mundo com uma pegada ambiental muito maior do que se imaginava.

Valorar o impacto ambiental de uma empresa não apenas ajuda a responder questões vitais do negócio como também sobre riscos e redução de custos

Sem a mensuração, o impacto não pode ser gerido e consequentemente ser reduzido.

72

33

32

25

Outros poluentes de ar

Resíduo

Água

Gases de efeito estufa

Uso da terra

69

9

19

57

Operações da PUMA - escritórios, lo-jas, logística, etc

Fornecedor 1º camada - Manufatura

Fornecedor 2º camada - Processador terceirizados (printers, bordadores, etc.)

Fornecedor 3º camada - Materia prima (couro, oleos, etc.)

Fornecedor 4º camada - Recusos nat-urais (pecuaristas, produtores de al-godão, etc.)

Impactos por categoria (%) Impactos por fornecedor (%)

Fonte: PwC Puma Report

Page 22: Sustentabilidade no Varejo através da ótica do ciclo de vida dos produtos Carlos Rossin

Fonte: PwC Puma Report

Case PUMA – Avaliação dos impactos ambientais

  Água GEE Uso da terra Poluição do Ar Resíduo TOTAL  

  Milhões de € Milhões de € Milhões de € Milhões de € Milhões de € Milhões de € % do total

  33% 32% 26% 7% 2% 100%  

TOTAL 47 47 37 11 3 145 100%

Operações da PUMA <1 7 <1 1 <1 8 6%

Fornecedor 1º camada - Manufatura 1 9 <1 1 2 13 9%

Fornecedor 2º camada - Processadores tercerizados 4 7 <1 2 1 14 9%

Fornecedor 3º camada - Materia Prima 17 7 <1 3 <1 27 19%

Fornecedor 4º camada - Recursos naturais 25 17 37 4 <1 83 57%

Análise Geográfica              

Europa/Oriente médio/África 4 8 1 1 <1 14 10%

Américas 2 10 20 3 <1 35 24%

Asia/Pacífico 41 29 16 7 3 96 66%

Análse por segmento              

Calçados 25 28 34 7 2 96 66%

Roupas 18 14 3 3 1 39 27%

Acessorios 4 4 <1 1 <1 10 7%

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Carlos [email protected]

Obrigado!

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