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Revista do Grupo Cemig Ano 1 - N 0 3 - Setembro-Outubro/2010 Sustentabilidade em primeiro lugar PROJETO LEVA FIBRA ÓPTICA AOS CONDOMÍNIOS RUA LARGA NO RIO DE JANEIRO É REVITALIZADA Pela 11 a vez, Cemig integra ranking da Dow Jones como empresa comprometida com o futuro das próximas gerações

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Revista do Grupo Cemig Ano 1 - N0 3 - Setembro-Outubro/2010

Sustentabilidade em primeiro lugar

PROJETO LEVA FIBRAÓPTICA AOS CONDOMÍNIOS

RUA LARGA NO RIODE JANEIRO É REVITALIZADA

Pela 11a vez, Cemig integra ranking da Dow Jones comoempresa comprometida com o futuro das próximas gerações

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compra deenergia

geração

geração(construção)

transmissão

transmissão(construção)

distribuiçãode gás

distribuição cliente livrecemig

geração eólica(construção)

geração eólica

ExpEdiEntEdiretor-presidente:Djalma Bastos de Moraisdiretor Vice-presidente:Arlindo Porto Netodiretor de distribuição e Comercialização:Fernando Henrique Schuffner Netodiretor de Finanças, Relações comInvestidores e Controle de Participações:Luiz Fernando Rolladiretor de Geração e transmissão:Luiz Henrique de Castro CarvalhoDiretor de Gestão Empresarial:Marco Antonio Rodrigues da Cunhadiretor de desenvolvimento denovos negócios:José Carlos de Mattosdiretor Comercial:Bernardo Afonso Salomão de Alvarengadiretor de Gás:Márcio Augusto Vasconcelos Nunes

Universo CemigRevista institucional do Grupo CemigAno I - número 3 Setembro-Outubro/2010Av. Barbacena, 1.200 - 19º andarTel.: (31) 3506-4949|3506-2052Caixa Postal 992Belo Horizonte|MGe-mail: [email protected]. internet: www.cemig.com.br

Editor responsável: Luiz Henrique Michalick - Reg. no 2.211 SJPMGCoordenação de edição: João Batista Pereira e Carlos Henrique SantiagoApoio: Jonatas AndradeProjeto Gráfico: Press Comunicação Empresarialprodução, redação e edição:Press Comunicação Empresarial(Jornalista responsável – Licia Linhares MG 10.283)Edição de arte e diagramação: Press Comunicação EmpresarialRevisão: Cláudia RezendeImpressão: tiragem: 24.000Foto capa: Estação Ambiental de Peti (Ronaldo Guimarães)

Filiado à Aberje

FINALIZAÇÃO JÁ EM TAMANHO MÍNIMO PARA APLICAÇÃOAS LOGOS NÃO PODEM SER REDUZIDAS

COLORIDAS

NEGATIVAS

TRAÇO

ELEMENTOS MÍNIMOS

Presença sul-americanaEm 58 anos, o Grupo Cemig investiu na diversificação e na qualidade de

seus serviços, expandindo sua atuação no Brasil e na América do Sul.

Confira onde a Companhia está presente e suas respectivas operações.

Universo Cemig2

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SUMáRIO

04 Editorial Sustentabilidade com energia

05 Bem-estar Ir ao clube Gremig é a melhor

pedida para as famílias dos empregados da Cemig que querem desfrutar de momentos de lazer

11 Foco Social Horário de Verão traz diversos

benefícios à geração e economia de energia elétrica

14 Governança Em apresentação no 21º

Congresso da Apimec, diretor da Cemig explica a relação entre Governança Corporativa e sustentabilidade

08 Investimento Parceria da Cemig Telecom e

Algar Telecom leva rede de fibra óptica a condomínios da Grande Belo Horizonte

18 Capa Pela 11ª vez consecutiva,

a Cemig é apontada pelo Índice Dow Jones como uma das empresas mais sustentáveis do planeta

16 Prêmio A Empresa Amazonense

de Transmissão de Energia S.A. (EATE) desbanca concorrentes e leva o Prêmio Valor 1000

23 Sustentabilidade Trabalho pelos empregados

da Cemig coloca o nome da Empresa no topo

26 Regionalismo A Rua Larga, palco de

importantes acontecimentos da Cidade Maravilhosa, ganhará sobrevida com projeto de recuperação e restauração

30 Vitrine Trabalhar ao ar livre durante

a estação mais quente do ano exige cuidados redobrados com a pele

32 Dicas Culturais Terça-feira é dia de curtir

música regada a muito bom gosto em São Paulo e Rio de Janeiro

34 Com a Palavra Ana Luisa de Castro Almeida

traz à tona a discussão sobre a ética nas e das organizações

35 Retratos do Brasil A beleza e graça das

orquídeas geram encantamento naqueles que são presenteados

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Universo Cemig4

EDITORIAL

Sustentabilidade com energiaÉ com muito orgulho e satisfação

que compartilho, com os leitores da revista Universo Cemig, a seleção pelo 11º ano consecutivo no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (Dow Jones Sustainability Index World – DJSI World), para o período 2010/2011. Outro feito, também digno de ser comemorado, é que a Cemig continua mantendo-se como a única empresa do setor elétrico da América Latina a compor esse Índice tão importante.

Fazer parte e permanecer por tanto tempo no índice é uma prova de empenho da empresa para com a sustentabilidade. Sustentabilidade significa conduzir as nossas ações considerando a importância das dimensões econômica, ambiental e social e do papel da empresa de ser-vir a sociedade.

Representa também, e gostaria de destacar, o esforço de cada em-pregado em executar suas atividades de forma sustentável, comprometida com a melhoria da empresa, do meio ambiente e da sociedade.

De um universo de 2.500 das maiores empresas do mundo, ape-nas 318 de 27 ramos industriais fazem parte da nova composição do DJSI World. Ao todo, sete empresas brasileiras foram selecionadas para compor o índice: Cemig, Bradesco, Fi-bria Celulose, Itaú, Itaúsa, Petrobras e Redecard.

O DJSI World é composto por ações das maiores empresas que, em seus diferentes setores econômicos, caracterizam-se por sua reconhecida sustentabilidade corporativa, capa-zes de criar valor para os acionistas no longo prazo, por conseguirem

aproveitar as oportunidades e ge-renciar os riscos associados a fatores econômicos, ambientais e sociais. O critério para a seleção anual dessas empresas é conduzido pelo Dow Jo-nes e pela SAM Research, sendo todo o processo auditado pela Deloitte.

O fato de a Cemig pertencer ao DJSI World é considerado por admi-nistradores e investidores como um atestado de reconhecimento por sua atuação sustentável e interação com seus clientes, acionistas, funcioná-rios, fornecedores e governo, criando uma relação transparente, sólida e responsável. A seleção leva em conta não apenas o desempenho financei-ro, mas, principalmente, a qualidade e a melhoria contínua da gestão da Cemig. É um selo de sustentabilida-de respeitado em todo o mundo, o que, com certeza, ajuda a Cemig a se tornar mais conhecida, atraindo mais investidores, acionistas, parceiros comerciais e novas oportunidades de mercado.

Esperamos que a Cemig continue no seu caminho de permanecer no Índice Dow Jones de Sustentabili-dade, por meio do esforço contínuo de praticar a sustentabilidade como elemento de sua cultura empresarial, assegurando que cada empregado e parceiro contemple as boas práticas de sustentabilidade nas sua ativida-des, com bom desempenho finan-ceiro, respeito ao meio ambiente e atuação social responsável, lembran-do que o reconhecimento no Índice é uma conquista de todos na empresa.

Arlindo portoVice-presidente

“Sustentabilidade significa conduzir as nossas ações considerando a

importância das dimensões econômica, ambiental e social e do papel da empresa de servir a sociedade.”

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BEM-ESTAR

Diversão e lazero ano todoEspaços de lazer e atividades culturais proporcionam a integração de empregados da Cemig de todo o Estado

todos os sábados, faça chuva ou faça sol, o técnico financeiro Euzelimar Souza Braga marca presença nas de-pendências da sede campestre da Associação Recreativa e Cultural dos

Empregados da Cemig (Gremig). Ele é um dos 16.291 sócios da entidade, que, há 54 anos, ofe-rece opções de lazer e integração aos emprega-dos da Cemig, aposentados e seus familiares em toda Minas Gerais.

Sócio desde 1988, Euzelimar não perde um só fim de semana de diversão na sede campes-tre de Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte), uma área de lazer com 550 mil me-tros quadrados. Para ele, é uma ótima oportu-nidade para encontrar com antigos colegas de trabalho. “Conheço muitas pessoas que já se aposentaram na Cemig e que frequentam o lu-gar. Nós chegamos e já tem alguém fazendo um churrasco”, conta.

Nem mesmo o frio espanta Euzelimar. “Se está calor, tem as piscinas. Se está frio, uso a sauna. De qualquer forma, é sempre uma boa opção para me divertir com os amigos. Quando estou lá, nem vejo o dia passar.”

Arquivo Cemig

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Além de piscinas para as crianças e adultos e serviços de bar e restaurante, a sede campes-tre de Contagem oferece completa infraestru-tura para a prática de esportes. Futebol, tênis, voleibol, peteca e basquete são apenas algumas das modalidades contempladas no espaço. “Não deixo de participar de um campeonato sequer”, fala o técnico financeiro Haroldo Alves Araújo, que, há 16 anos, é sócio da Gremig. Junto com o filho Lucas, de 7 anos, ele aproveita os fins de semana ensolarados à beira da piscina ou nas quadras do clube.

diversão em todo o Estado

Os empregados da Cemig no interior de Mi-nas também contam com atividades culturais e espaços de lazer oferecidos pela Gremig. Em quatro cidades, a entidade mantém áreas de camping localizadas às margens dos reserva-tórios da Empresa. Nas demais localidades, os sócios são beneficiados com convênios firmados com clubes locais, além de eventos promovidos pelas coordenadorias regionais da Gremig.

O eletricista Jader Lúcio, de Divinópolis (MG), é um dos frequentadores do Camping de Carmo do Cajuru, no município de mesmo nome, loca-lizado no Centro-Oeste de Minas. “Sempre apro-veito os feriados para levar a família. Além do visual maravilhoso, podemos pescar e descansar bastante”, conta.

Haroldo e seu filho Lucas aproveitam as atividades para se divertirem juntos

Euzelimar (à esq.) joga futebol, uma das modalidades esportivas promovidas na associação

Fotos: Eugênio Paccelli

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Situada às margens do reservatório da Usina de Cajuru, da Cemig, a área oferece condições propícias à prática de esportes aquáticos, além de momentos de descanso em meio à natureza. As demais áreas de lazer ficam às margens do re-servatório da Usina de Itutinga, da Cemig, no Sul de Minas, onde os sócios podem se divertir em uma praia artificial, e em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

Festa o ano todo

A agenda de eventos da Gremig conta com opções para todos os gostos. Durante o ano, são realizadas, na Região Metropolitana de Belo Ho-rizonte e no interior de Minas, mais de 30 ativi-dades, entre festas comemorativas, campeona-tos esportivos, caminhadas e confraternizações.

Entre os eventos mais esperados pelos asso-ciados, está o Forró Gremig, festa “julina” pro-movida na sede campestre de Contagem e que atrai um público de cerca de cinco mil pessoas.

Os torneios de futebol, organizados para faixas etárias diferentes, que vão desde o infantil até os masters, para associados com mais de 50 anos, também fazem sucesso e movimentam os sócios durante o ano todo.

Lazer garantido

As crianças têm programação especial na Gremig. Além dos torneios e da escolinha de futebol, os pequenos se divertem na Colônia de Férias, realizada, anualmente, nas unidades da Região Metropolitana e do interior, com apre-sentações de teatro, entre outros eventos.

Neste ano, a diversão foi garantida na tra-dicional Festa das Crianças da Sede Campestre da Gremig, em Contagem, que teve show dos personagens da série infantil Backyardigans, pula-pula, cama elástica e apresentação de má-gica. Ruas de lazer e recreação movimentaram as cidades do interior, onde a data também não passou em branco.

Serviço

Para se associar à Gre-mig, basta ser empre-gado ou aposentado da Cemig, da Forluz ou de subsidiárias

da Empresa. Contato pelos telefones (31)

3025-4500 e (31) 3025-4520 ou pelo o e-mail [email protected]. Para associados do interior, o telefone é

0800-6009394.

As crianças contam com uma programação especial, que inclui brincadeiras nas piscinas

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INVESTIMENTO

Em altavelocidadeCemig Telecom investe em projeto pioneiro que levará tecnologia de ponta a moradores da Região Metropolitana de BH

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Rapidez, confiabilidade e preço justo. Esses são os principais benefícios que moradores de 30 condomínios da Região Metropolitana de Belo Horizonte terão com a implantação

do projeto FTTH GPON, uma parceria entre a Cemig Telecom e a Algar Telecom. Em operação desde setembro, o projeto, pioneiro no Estado, terá capacidade para levar fibra óptica a cerca de 4 mil residências até o final de 2011.

Moderno e confiável, o sistema de transmis-são de dados a residências via fibra óptica já vi-nha sendo estudado pela Cemig Telecom desde 2006. “Uma consultoria especializada nos mos-trou que havia demanda por serviços conver-gentes – voz, internet em banda ultralarga e TV por assinatura – de alta qualidade nos condomí-nios”, comenta o gerente Comercial, Paulo Tozo.

No ano passado, a Empresa iniciou as nego-ciações com a Algar Telecom, organização que, há 56 anos, atua no mercado, comercializando serviços como telefonia fixa, celular, internet e TV. Com o nome CTBC, marca que utiliza para o setor de varejo, a Algar ficará responsável por prover o conteúdo e comercializar os planos aos moradores dos condomínios de Nova Lima, um dos municípios que mais crescem na RMBH.

A instalação da fibra óptica é simples e se as-semelha à implantação de um cabo telefônico. “O cabo óptico tem sua origem na rede externa e percorre a mesma infraestrutura destinada aos demais cabos de telecomunicações. Ele prosse-gue até o interior da casa, onde é interligado aos dispositivos do cliente, como computador, tele-visão e telefone”, explica Paulo Tozo.

Fibra óptica

Meio físico de transmissão que apresenta velocidades próxi-mas à da luz. Por esse me-canismo, a luz é confinada em um filamento cilíndrico muito longo, de diâmetro pequeno, o qual é predominantemente feito de vidro de sílica com alto grau de pureza ou de plástico especial.

FttH

Sigla para a expressão em in-glês Fiber to the Home, ou fi-bra para a casa, em tradução livre. Aplicada ao projeto, sig-nifica uma rede em que a fibra óptica é conectada da área ex-terna até a residência dos mo-radores.

Entenda como a fibra óptica chega até as residências

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Sala de video- conferência e fachada da Ativas, empresa de TI do grupo Asamar

Ronaldo Guimarães

tendência

O uso da fibra óptica em substituição a cabos metálicos é uma tendência mundial no ramo das telecomunicações. Em países como Japão, Es-tados Unidos e Coreia do Sul, a tecnologia já é empregada em larga escala. Em Minas Gerais, a rede FTTH da Cemig Telecom é pioneira, sendo o maior projeto em fase operacional no Brasil.

Segundo o gerente de Implantação da Ce-mig Telecom, Edmilson Durães, a fibra óptica

permite o desenvolvimento de projetos que, sem essa tecnologia, seriam impensáveis. “Já te-mos casas-piloto em que tudo é automatizado. A pessoa pode, mesmo fora de sua residência, gerir o consumo de energia e luz, ligar eletrodo-mésticos e até controlar a alcalinidade (ph) da sua piscina. Parece algo de um futuro distante, mas já está bem próximo.”

Para conhecer melhor os planos, os morado-res podem acessar o site da Algar telecom ou entrar em contato pelo telefone 0800 942 8012.

O data center tem capacidade para atender empresas de todos os portes, com serviços que vão desde os mais básicos, como hospeda-gem de dados, à prestação de consultoria em soluções de TI e venda de software. Para Sérgio Belisário, a Cemig Telecom vai agregar valor ao seu negócio, tanto no papel de investidor quan-to no de fornecedor de tecnologia, uma vez que, para conectar os clientes, o data center deman-dará os serviços de telecomunicação.

O empreendimento já nasce como o único da América do Sul a ter certificação Tier III, con-cedida pelo órgão Uptime Institute, referência mundial em qualificação de data centers de grande porte. A classificação se refere, principal-mente, a questões relativas à segurança e à con-fiabilidade. O data center da Ativas conta com clientes como a locadora de veículos Localiza, o laboratório Hermes Pardini e a operadora de planos de saúde Unimed.

Referência em tecnologia

Com investimento inicial da ordem de US$ 50 milhões, foi inaugurado em Belo Horizonte um dos mais modernos data centers da América do Sul. O empreendimento, encabeçado pela Ativas, empresa de tecnologia de informação do grupo mineiro Asamar, conta com participação da Cemig Telecom, que adquiriu 49% da orga-nização. Com 11 mil metros quadrados de área total, o novo data center promete gerar grandes rendimentos e incrementar os negócios da sub-sidiária do Grupo Cemig para a área de teleco-municações.

Segundo o superintendente da Cemig Tele-com, Sérgio Belisário, o data center foi cons-truído seguindo pilares de sustentabilidade, escalabilidade e disponibilidade: “Utilizamos a chamada tecnologia de informação verde, que possibilita a economia de água e energia. Além disso, construímos uma estrutura que irá crescer a partir da demanda e que vai funcionar 365 dias ao ano.”

INTERNET

Saiba mais sobre os planos através do site

www.algartelecom.com.br/condominios

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FOCO SOCIAL

Acertando os ponteirosHorário de verão chegou, trazendo benefícios à população

Acordar mais cedo e sair do trabalho ainda com o sol brilhando no céu. Todos os anos, com a chegada do mês de outubro, lá está ele, o ho-rário de verão, para mudar os hábi-

tos e as rotinas da população. E a adaptação ao novo horário, há anos, gera controvérsias entre as pessoas.

Para o analista e programador Daniel Azeve-do de Paula, o fato de acordar cedo e ter dias mais longos só traz benefícios. “Sempre fico mais disposto e, com isso, acabo aproveitando melhor o meu dia”, diz. Entre as vantagens, está a oportunidade de aproveitar o final da tarde para fazer atividades que, geralmente, não pra-ticaria sem o horário de verão. “Como moro em Divinópolis (MG), muitas vezes, viajo a trabalho. Com essa uma hora extra, consigo chegar mais cedo ao meu destino e, em alguns casos, tam-

bém volto mais rápido, pois ainda está claro para dirigir na estrada”, explica.

Porém, entrar em acordo com a necessidade de acordar e a vontade de continuar na cama, para algumas pessoas, não é uma tarefa fácil. O chamado relógio biológico leva, em média, de 7 a 15 dias para se acostumar com alterações na rotina, o que pode culminar com manhãs de pre-guiça e noites sem sono. Esse é o caso da coor-denadora administrativa Fabiana de Souza Cos-ta, de Campo Grande (MS). Para ela, a adaptação ao novo horário é lenta e costuma influenciar muito em sua rotina. “Com o passar dos dias, sinto mais cansaço e, às vezes, um leve mal-es-tar. Tenho dificuldade para dormir e muito mais para acordar, pois tenho a impressão de que o tempo voa. Costumo perder a noção das horas nos primeiros dias e, quando estou acostuman-do, voltamos ao horário normal”, fala Fabiana.

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Benefícios comprovados

Apesar de algumas pessoas “torcerem o na-riz” quando é mencionado o assunto, verdade seja dita: ele traz importantes benefícios para o setor energético. A mudança nos ponteiros do relógio aumenta a confiabilidade e a segurança da operação do sistema elétrico. Segundo o en-genheiro Wilson Fernandes Lage, do Centro de Operações do Sistema da Cemig, o adiantar dos relógios em uma hora proporciona uma subs-tancial redução da demanda máxima durante o período de pico (entre 18 e 22 horas), quando há maior gasto de energia elétrica.

A explicação está na geografia. No verão, devido ao posicionamento da Terra em relação ao sol, os dias passam a ter maior duração que as noites. Como as pessoas acordam e saem mais cedo do trabalho, existe um aproveitamen-to maior da luz natural. “No horário de verão, quando chegamos em casa, ainda está claro e tomamos nossos banhos sem a necessidade de acendermos as luzes. Além disso, com dias maiores, retarda-se o uso da iluminação pública, que é acionada automaticamente quando fica escuro”, explica Wilson Lage.

Como não há coincidência entre as cargas dos chuveiros elétricos e a entrada da ilumina-ção artificial residencial e pública, a economia gerada é significativa. Outro ponto importante na redução dos gastos é a rotina, já que as pes-soas tendem, normalmente, a dormir no mesmo horário, utilizando menos energia elétrica.

Entre os inúmeros benefícios que o horário de verão proporciona, pode-se citar, também, a redução no carregamento em linhas de trans-missão, transformadores e unidades geradoras, garantia da continuidade e qualidade de aten-dimento aos sistemas, aumento da flexibilidade operativa e, principalmente, redução da neces-sidade de geração de energia térmica (mais cara e poluidora, por usar a combustão de diesel e carvão).

De acordo com informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão res-ponsável pela coordenação, controle da opera-ção da geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, a expectativa é de 4,4% de redução na demanda máxima. Isso equivale a 30% da carga utilizada em Minas Ge-rais no horário de pico.

Em se tratando de economia no consumo de energia, o valor médio fica em 0,5% durante todo o período. Pode parecer pouco, mas essa

Curiosidades

� O horário de verão foi cogi-tado pela primeira vez em 1784, pelo político e cientis-ta Benjamin Franklin, e ado-tado, oficialmente, durante a Primeira Guerra Mundial.

� A mudança de horário pode causar impactos em progra-mas de informática. Alguns desses sistemas precisam ser desligados e religados para que a atualização de horário não provoque pro-blemas internos nem efei-tos indesejáveis.

� Na primeira vez em que foi utilizado no Brasil, o horário de verão durou quase meio ano.

� Em 2006, o horário de ve-rão foi adiado para o dia 5 de novembro, durante o se-gundo turno das eleições. Havia o receio de que a mu-dança provocasse proble-mas no sistema das urnas eletrônicas.

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quantidade é suficiente para abastecer durante um mês, mais ou menos, uma cidade com 500 mil habitantes. Para o consumidor residencial, a economia chega a 5% no consumo mensal de energia.

Sob a luz do sol

O horário de verão não é um privilégio bra-sileiro. Ele foi adotado, pela primeira vez, em 1916, na Alemanha, como forma de reduzir os gastos com a geração térmica durante a Primeira Guerra Mundial. Hoje, o sistema é utilizado em 86 países, em sua maioria, do Hemisfério Norte.

Como nesses locais o inverno costuma ser rigoroso, com menos incidência solar, no ve-rão, ocorre uma inversão: a claridade costuma perdurar até as 22 horas, gerando uma maior economia com geração e gastos com energia artificial.

“Como há bastante luz nessa época do ano, a mudança acaba sendo positiva. Durante o tempo em que estou aqui, minha adaptação ao horário de verão não representou nenhum tipo de problema”, conta o estudante de Ciência da Computação João Luiz Menicucci Aroeira, que, há quatro anos, mora na cidade de Freiburg im Breisgau (Alemanha). “Uma vez que os dias se tornam realmente mais longos, com o sol a

partir das 5h30 até as 21h30, além de economi-zarmos mais energia, podemos ainda aproveitar um resto do dia após o trabalho”, explica.

No Brasil, a adoção do horário de verão co-meçou na década de 1930, com o governo Ge-túlio Vargas, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Mas, como existia ain-da uma irregularidade quanto a sua adoção, nas décadas seguintes, vigorou apenas entre 1949 e 1952, em 1963 e de 1965 a 1967.

Depois de vários períodos sem o adian-tamento dos ponteiros, em 1985, o governo Sarney decidiu instituir, novamente, o horário de verão devido à queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas, o que poderia comprometer, seriamente, a geração elétrica no País. Após esse incidente, seu uso passou a ocor-rer todos os anos, porém, sem obedecer a uma data específica.

Em 2008, por meio de um decreto do Mi-nistério de Minas e Energia, o horário de verão passou a ter uma temporalidade fixa, sendo seu início à zero hora do terceiro domingo de outu-bro e término à zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte. Caso seu encerramento coincida com o Carnaval, a data final passa para a semana seguinte. Em sua ver-são 2010/2011, teve início previsto para o dia 17 de outubro e final, para 20 de fevereiro.

João Luiz aproveita os dias mais longos na Alemanha

João

Lui

z

Saiba mais sobreo horário de verão no blog da Cemigcemig-energia.blogspot.com

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GOVERNANÇA

Boa governança no caminhoda sustentabilidadeCongresso discute a importância do mercado de capitais e daGovernança Corporativa para garantir o futuro das empresas

Colocar em prática a boa governança é a re-ceita de sucesso para a empresa que de-seja atrair acionistas e, assim, afirmar sua

longevidade. Essa foi a conclusão dos especialis-tas que participaram de um dos painéis do 21º Congresso da Associação dos Analistas e Profis-sionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), realizado entre 25 e 27 de agosto, em Belo Horizonte (MG).

O painel, que tratou das transformações da

Proporciona aos acionistas ou cotistas

a gestão estratégica da empresa e a monitoração

da direção-executiva. As boas práticas de

governança corporativa têm a finalidade de

aumentar o valor da sociedade, facilitar

seu acesso ao capital e contribuir para a sua

perenidade.

Governança Corporativa e seu papel na cons-trução de empresas sustentáveis, contou com a presença do diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Ce-mig, Luiz Fernando Rolla. “Se você toma deci-sões sem levar a boa governança e a sustentabi-lidade em consideração, muito provavelmente, a perenidade da empresa será comprometida. A sustentabilidade é a única forma de garantir o valor da organização”, acredita.

Luiz Fernando Rolla, diretor da Cemig, apresentou um dos painéis da Apimec

Ronaldo Guimarães

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Código dasMelhores Práticas

A quarta versão do Código das Melho-res Práticas de Governança Corporati-va do IBGC foi lançada em setembro de 2009, depois de quase dois anos de trabalho. O código é a referência nacio-nal em conduta de gestão empresarial e nas escolas de negócios. A primeira versão do código data de 1999.

O que égovernança corporativa?

Para o IBGC, Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades anônimas são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho e adminis-tração, diretoria, auditoria independen-te e conselho fiscal. Seus princípios são transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. As empresas cujo capital está dividido em ações podem ser transacionadas livremente, prevendo a obtenção de lu-cros a serem distribuídos aos acionistas.

Para a diretora de Sustentabilidade da Bovespa, Sônia Favaretto (ao lado de Carlos Brandão, do IBGC), o futuro das gerações depende da conscientização das empresas

Para a diretora de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), Sônia Fava-retto, que também participou do painel, “a sus-tentabilidade nada mais é do que o desenvolvi-mento equilibrado para as próximas gerações. Ela é o único caminho, uma nova forma de gerir o negócio”. De acordo com a especialista, os as-pectos social e ambiental são tão importantes quanto o econômico.

Carlos Eduardo Lessa Brandão, conselheiro do Instituto Brasileiro de Governança Corpora-tiva (IBGC), defende, inclusive, a publicação dos demonstrativos financeiros junto aos balanços sociais. “Uma economia saudável precisa levar em conta a tendência internacional de conver-gência das informações. Governança e sustenta-bilidade se tornam inseparáveis. É necessário um entendimento holístico, focando o desempenho, os impactos e os riscos da empresa“, defende.

Empresas cujo capital está

dividido em ações que podem ser transacionadas

livremente. E preveem a obtenção

de lucros a serem distribuídos aos

acionistas.

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Universo Cemig16

A melhorenergia do Brasil

Resultados positivos garantem vitória da EATE no Prêmio Valor 1000

PRêMIO

Valorização e reconhecimento de um grande trabalho. Foi com esse sentimento que a equipe da Empre-sa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. (EATE) recebeu o tro-

féu do Prêmio Valor 1000, no último dia 30 de agosto, em cerimônia realizada pelo jornal Valor Econômico, em São Paulo.

Motivo de orgulho e satisfação para todo o Grupo Cemig, o prêmio tem abrangência nacio-nal, sendo disputado pelas mil maiores compa-nhias do País por receita líquida. Entre as em-presas responsáveis pela geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elé-trica nacional, nenhuma deles apresentou, em 2009, a margem de atividade de mais de 80% do lucro sobre a receita líquida obtida pela EATE, que também teve altos índices de crescimento sustentável e geração de valor, avaliados pela equipe do jornal.

Uma das razões apontadas pelo Anuário Va-lor 1000 para os excelentes resultados obtidos é a eficiência das instalações da EATE, que fun-cionam quase ininterruptamente durante os 365 dias do ano. Enquanto a média nacional de indis-ponibilidade (período em que ficam desligadas) das linhas de transmissão que atuam no Sistema Interligado Nacional na tensão de 500 kV é de 0,62%, a indisponibilidade da EATE foi de apenas 0,18%, ou seja, menos de um terço da média das demais linhas de transmissão que operam nesse nível de tensão.

Paulo Godoy, presidente da Alupar, representou a EATE na premiação

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Integrante do grupo Transmissoras Brasi-leiras de Energia (TBE), formado por nove em-presas de transmissão, a EATE possui quase mil quilômetros de linhas de alta-tensão, que levam parte da energia produzida na Usina Hidrelé-trica Tucuruí, desde a Subestação Tucuruí (PA) até a Presidente Dutra (MA), envolvendo cinco subestações nesse trajeto. Ao todo, as linhas atravessam 29 municípios da região Norte e são necessárias duas mil torres para sustentar todo esse aparato.

Para o gerente de Engenharia da TBE, Mar-cus Vinícius do Nascimento, o segredo é a efi-ciência energética das linhas medidas pela dis-ponibilidade ao Sistema Interligado Nacional. “Atualmente, a empresa aplica recursos com eficiência na operação e manutenção e mantém uma receita anual constante, o que a possibilita gerar resultados que permitem manter os inves-timentos no setor eletroenergético brasileiro”, disse. Na solenidade de entrega do prêmio, esti-veram presentes representantes do Conselho de Administração, acionistas, diretores e executivos da transmissora. Torre de energia da TBE: investimento que garante resultado

Papel de destaque

Em 2006, ao buscar um crescimento mais expressivo no setor de transmissão de energia, a Cemig realizou junto com a Alupar e outros sócios uma parceria público-privada, adquirindo parte da EATE.

Destaca-se que a EATE entrou em opera-ção dois meses antes da data prevista em seu contrato de concessão, o que permitiu aferir receitas antecipadas de um dos trechos da in-terligação Norte - Nordeste. Após a entrada da Cemig, a TBE adquiriu, em 2008, as concessio-nárias Sistema de Transmissão Catarinense S.A (STC) e Lumitrans – Companhia Transmissora de Energia Elétrica. Participou e venceu o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para construção, operação e manutenção de 782 quilômetros de linhas de transmissão com sete subestações associados no Mato Grosso, que constituem a Empresa Brasileira de Trans-missão de Energia S.A (EBTE). Nesse último em-preendimento, o Grupo Cemig possui 49% de participação.

1º EATE 32

2º Termorio 28

3º Itaipu Binacional 27

4º AES Eletropaulo 24

5º CEEE Geraçãoe Transmissão

24

6º CEEE Distribuição 24

7º Copel Distribuição 22

8 º CPFL Paulista 20

9º TSN 20

10º AES Sul 20

Classificação final(pontuação obtida pelas

empresas nos sete critérios)

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Universo Cemig18

CAPA

A energia da Cemig é a mais sustentável da América LatinaResultado do Índice Dow Jones de Sustentabilidade é divulgado, e a Cemig crava seu nome entre as empresas mais sustentáveis do mundo, pela 11ª vez

Universo Cemig18

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pode chacoalhar e estourar o champa-nhe porque a Cemig é undecacam-peã em sustentabilidade. Talvez, soe melhor aos ouvidos dizer que a em-presa conquistou, pela 11ª vez con-

secutiva, o direito de figurar no seleto ranking das empresas mais sustentáveis do planeta. No dia 9 de setembro, o Índice Dow Jones de Sus-tentabilidade foi divulgado e a apontou, mais uma vez, como referência mundial no setor de energia elétrica.

A Cemig possui cadeira cativa no Índice des-de quando ele foi instituído, em 1999, feito iné-dito na América Latina no setor de utilities. Em 2010, 105 empresas que atuam nos serviços de gás, energia elétrica e saneamento participaram da seleção e apenas 13 foram escolhidas, sen-do que sete são da Europa, quatro, dos Estados Unidos, uma, da Austrália e apenas a Cemig é da América Latina, o que engrandece e valoriza, ainda mais, a proeza. No total, 2,5 mil empresas, agrupadas em 19 “supersetores” da economia, que vão de automóveis e autopeças a teleco-municações, foram analisadas, e apenas 318 companhias do mundo inteiro emplacaram seus nomes entre as comprovadamente sustentáveis.

O vice-presidente da Cemig, Arlindo Porto, traduz a importância da conquista e lembra que o Índice é uma referência mundial para investi-dores e administradores tomarem decisões de investimento. “A visibilidade da Empresa se tor-na muito maior no mundo inteiro. Se mencionar para qualquer investidor que a Cemig está no Índice, o tratamento é outro, faz toda a diferen-ça. Tornamos-nos um investimento muito mais atrativo e seguro para o mercado de capitais”, pontua. Atualmente, fundos investem mais de US$ 8 bilhões em ações das companhias que in-tegram o Índice dow Jones de Sustentabilidade.

Participar do ranking significa ser capaz de criar valor para os acionistas no longo prazo, so-bretudo pela capacidade de gerenciar os riscos e as oportunidades relacionados aos âmbitos ambiental, social e econômico. O gerente de Responsabilidade Ambiental e Social da Cemig, Ricardo Prata Camargos, vai além. “Qual empre-sa é melhor para o investidor? Uma empresa que está na lista geral ou a que está na lista das maiores empresas sustentáveis, que agregam mais valor e trabalham com ética nos negócios, com respeito ao meio ambiente e ao bem-estar social?”, incita.

Utilities:Engloba as empresas prestadoras de serviço de energia elétrica, distribuição de gás, saneamento e outros serviços de utilidade pública.

O que é oÍndice Dow Jones?

O Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World), ou Índice Dow Jones de Sustentabili-dade, avalia e seleciona as performances das instituições públicas e privadas de todo o mun-do, de acordo com os resultados financeiros e a qualidade da gestão, que deve integrar a atua-ção ambiental e social. O DJSI World é conside-rado um Índice de alta confiabilidade mundial e uma referência importante para os investidores e administradores de recursos estrangeiros.

INTERNET

Saiba mais sobre o Índice dow Jones de Sustentabilidade no site www.sustainability-index.com

Setembro - Outubro/2010 19

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Ordem na casa

Para a Cemig, o Índice Dow Jones é uma fer-ramenta estratégica de gestão da sustentabilida-de. A partir dos resultados divulgados, é possível perceber os pontos que receberam as menores pontuações e que são passíveis de serem melho-rados, além de se configurar em uma maneira de analisar as tendências de mercado. “A partir das respostas do questionário, conseguimos prever quais são as principais tendências com relação à sustentabilidade e gestão da Empresa”, esclare-ce a engenheira ambiental Soraya Simões Barro-so, da Cemig.

O envolvimento dos empregados é outro ponto que merece atenção. Com o tempo, eles perceberam a importância de a Empresa parti-cipar do Índice. “Isso é fruto do trabalho cons-tante dos empregados e das diversas áreas. Caso contrário, a Cemig não estaria nesse importante Índice de sustentabilidade. Nada disso seria pos-sível sem esse compromisso”, destaca Ricardo Prata, que mira o futuro e confessa que a Ce-mig não vai descansar. “O desenvolvimento do termo sustentabilidade muda com o tempo, e vamos acompanhar essa evolução para garantir as condições de vida para a geração atual e para as gerações futuras, o que também garantirá a perenidade da Cemig”, vislumbra.

Empresas do setorde Energia Elétrica

EmpRESA pAÍS

AGL Energy Ltd. Austrália

Cemig Brasil

Duke Energy Corp. Estados Unidos

E.On AG Alemanha

Edp – Energias de portugal S.A.

portugal

Endesa S.A. Espanha

Enel S.p.A. itália

Entergy Corp. Estados Unidos

Fortum Oyj Finlândia

iberdrola S.A. Espanha

PG&E Corp. Estados Unidos

public Service Enter-prise Group Inc.

Estados Unidos

RWE AG Alemanha

Investir em bolsa de valor é uma ação estratégica das grandes empresas

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Para Rita Mundim, economista e comentaris-ta econômica da Rádio Itatiaia, ser sustentável não é apenas um bom negócio, mas a única for-ma de fazer negócio com respeito ao planeta e à humanidade. “A palavra sustentável vem do latim sustinere e significa manter vivo. As em-presas sustentáveis são aquelas que conseguem produzir e atender as necessidades das gerações presentes com respeito ao meio ambiente, à so-ciedade na qual estão inseridas e, consequente-mente, às gerações futuras”, diz.

muito além dos números

Nenhum projeto da Cemig é levado adiante sem que as questões ambientais e sociais sejam levadas em consideração. Aliás, elas possuem muito peso na hora de decidir pela implemen-tação do negócio. Por exemplo, antes de optar pela instalação de novos tranformadores, do-tados da nova tecnologia de núcleo de metal amorfo, a área de engenharia providenciou ava-liação econômica, técnica, ambiental e social do novo equipamento junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O aparelho foi aprova-do e, hoje, contribui para redução de cerca de 70% no gasto de energia elétrica em compara-ção com o antigo transformador.

Outro exemplo é o Programa Peixe Vivo, que prevê a criação e expansão de ações voltadas para a preservação da fauna aquática nas ba-cias hidrográficas. Além de ser viável economi-camente, a iniciativa envolve e beneficia pesca-dores e comunidades vizinhas aos reservatórios, por meio da transmissão de tecnologia e conhe-cimento.

Bons antecedentes

Não satisfeita com a presença em todas as edições do Índice, em 2007 e 2009, a Cemig foi eleita como a líder mundial em sustentabi-lidade do setor de utilities. Antes, no período 2005/2006, ela já tinha sido eleita a líder mun-dial do segmento de energia elétrica.

Presença da Cemig na Bolsa de Nova Iorque é resultado

do trabalho integrado entre suas áreas

Investimentos em projetos socioambientais contribuem para a conquista do ranking

Eugênio Paccelli

Saiba mais sobre os novos transformadores no blog da Cemigcemig-energia.blogspot.com

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de braços dados

A Cemig compartilha com o Itaú Uni-banco o feito de serem as únicas empre-sas brasileiras a marcarem presença em todas as 11 edições do índice Dow Jones de Sustentabilidade. Segundo o analista Geraldo Soares Leite Filho, do Itaú Uni-banco, a participação do banco “reflete o compromisso de longo prazo com a con-duta ética dos negócios, a transparência, a governança corporativa e a responsabi-lidade social, cultural e ambiental.” Para ele, o compromisso com a sustentabili-dade é fator determinante para a criação de valor diante dos acionistas e da socie-dade.

Ser bem qualificado e figurar entre as melhores empresas facilitam as par-cerias. É o que prova a experiência da Cemig e Itaú Unibanco. “As empresas são parceiras em vários negócios. Inclu-sive, já realizamos eventos para auxiliar outras empresas a verem a importância do Índice e, frequentemente, trocamos ideias. Acredito que crescemos juntos”, exalta Geraldo. Ricardo Prata, da Cemig, por sua vez, lembra-se das parcerias com setores diversos da sociedade. “As parce-rias com comunidades, organizações não governamentais (ONGs), universidades, entre outros, são igualmente imprescin-díveis”, acrescenta.

Neste ano, 45 companhias brasileiras foram convidadas a participar do proces-so de seleção e apenas sete foram clas-sificadas, sendo que a Itausa foi consi-derada a líder no supersetor de serviços financeiros.

Para Geraldo Soares Leite Filho, analista do Itaú Unibanco, a conduta ética dos negócios é fator decisivo para a boa qualificação da empresa

Empresas brasileirasEmpRESA SEtOR

Banco Bradesco Bancos

Cemig Utilities

Fibria CeluloseRecursosBásicos

itaú Unibanco Bancos

itausaInvestimentos Itau

ServiçosFinanceiros

petrobras Óleo e Gás

RedecardServiçosFinanceiros

Arquivo Itaú Unibanco

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SUSTENTABILIDADE

Marcha pela sustentabilidadeOs empregados entenderam o recado e se comprometeram com o preenchimento do questionário que mantém a Cemig entre as empresas mais sustentáveis do mundo

O corre-corre nos corredores aponta que algo de muito importante acontece nos bastidores das empresas convidadas

pelo Dow Jones para responder os questio-nários do Índice mundial de sustentabilidade, realizado todos os anos. Equipes reunidas e debruçadas sobre planilhas por horas a fio e reuniões aqui e acolá mobilizam dezenas de empregados. Todos a postos com papel, caneta e calculadora à mão. Escreve ali, corta daqui, acrescenta uma vírgula, calcula os resultados e... pronto. Depois de suar a camisa e de que-brar a cuca, a equipe responde às 113 pergun-tas do questionário que mede o Índice Dow Jo-nes de Sustentabilidade.

Toda essa apreensão tem sua recompensa, no início de setembro, quando, anualmente, é divulgada a lista de empresas que farão parte do Índice. Pelo menos para as sete empresas brasileiras que fazem parte do Índice, incluindo a Cemig. Não é de hoje que os índices de sus-tentabilidade, notoriamente o Dow Jones, são referências para os investidores que garimpam por empresas socialmente responsáveis, sus-tentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Essa dinâmica é tão recorrente que ganhou até um nome e sigla: Investimentos Socialmente Responsáveis (SRI, sigla para a expressão So-cially Responsible Investment ou Sustainable & Responsible Investment).

Gláucia Rodrigues

Equipe responsável pelo preenchimento do questionário que mede o Índice Dow Jones de Sustentabilidade trabalha de forma integrada

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A valorização crescente das empresas sus-tentáveis parte do princípio de que elas geram mais valor ao acionista no longo prazo, já que estão mais preparadas para encarar os riscos econômicos, sociais e ambientais. Em outras palavras, é um investimento mais seguro, cujas possibilidades de perdas são minimizadas. Os índices provam sua funcionalidade e balizam as decisões dos investidores que estejam de ante-nas ligadas ao mercado de capitais.

A engrenagem do dow Jones

O questionário que avalia as empresas candidatas a integrar os índices de sustenta-bilidade Dow Jones (além do mundial, a insti-tuição realiza outros índices específicos para

as empresas europeias, norte-americanas e, mais recentemente, sul-coreanas) é elabora-do pela SAM Research, empresa de gestão de ativos voltada para investimentos sustentáveis, com sede na Suíça. Primeiro, ela envia o con-vite oficial, sendo facultativa a participação da empresa. “O convite é direcionado às maiores empresas do mundo que comercializam ações”, enaltece o gerente de Responsabilidade Am-biental e Social da Cemig, Ricardo Prata Camar-gos. No total, 2,5 mil empresas, de 57 ramos industriais, de 51 países, foram convidadas em 2010.

Após a confirmação da participação, cada empresa recebe o questionário on line com as 113 perguntas. É aí que começa o trabalho con-tra o tempo. As empresas, entre elas a Cemig,

Entra e sai

Entra ano sai ano, e o questionário sempre reserva surpresas. Em 2010, por exemplo, 33% das questões foram alteradas. A explicação é simples: como as perguntas acom-panham as tendências mundiais de sustentabilidade, é preciso revisá-las e atualizá-las periodicamente. “O planejamento estratégico tinha um valor alto nos anos anteriores. Esse item foi cortado porque as grandes empresas já o haviam desenvolvido satisfato-riamente. Então, passaram a avaliar o Balanced Scorecard (BSC)”, exemplifica Ricardo Prata. Com o tempo, a governança corporativa e o código de ética ganharam mais peso, enquanto os itens de estratégias climáticas, biodiversidade e riscos relacionados à água foram introduzidos, além de ter sido dado maior valor às pessoas que trabalham nas empresas (capital intelectual).

Balanced Scorecard (BSC): metodologia de medição e gestão de desempenho

desenvolvida por professores da Harvard

Business School em 1992.

Trabalho conjunto dos empregados garante agilidade no preenchimento das questões

Saiba mais sobre sustentabilidade no

blog da Cemigsustentabilidadecemig.

blogspot.com

Glá

ucia

Rod

rigu

es

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ISE Bovespa

A Cemig também marca presença há cinco anos, desde quando foi criado, no Índice de Sustentabilidade Empre-sarial da Bolsa de Valores de São Paulo (ISE Bovespa). A Bovespa, ao lado de instituições parceiras, criou o ISE para servir de referência para os investimentos social-mente responsáveis no Brasil. A avaliação é feita por meio de um questionário que avalia o desempenho das 150 companhias com as ações mais negociadas na Bo-vespa. São levados em consideração aspectos ambien-tais, sociais e econômicos e a governança corporativa.

Outros índices

A empresa alemã Oekom Research divulga, todo ano, o ranking das instituições mais sustentáveis do mundo. Em 2009, a Cemig foi selecionada como empresa Prime, o que significa que é reco-mendada para investimento. Em outro Índice do Dow Jones, o Global Dow, apenas três empresas brasileiras fazem parte, entre elas a Cemig. O Ín-dice considera as 150 empresas líderes em seus setores que têm perspectivas de manter a posição de destaque no mercado.

têm, em média, apenas seis semanas para res-ponder. Neste ano, o questionário foi enviado em maio, e o prazo máximo para responder foi meados de junho.

Como em jogo está a longevidade da Em-presa, todo ano, cerca de 350 profissionais da Cemig prendem a respiração e mergulham de cabeça na sustentabilidade à procura das res-postas. As questões são divididas nas três di-mensões que compõem a sustentabilidade: econômica, social e ambiental, sendo que cada uma delas é subdividida em temas específicos. Algumas perguntas são direcionadas às áreas competentes, enquanto outras são respondi-das por equipes multidisciplinares.

Tudo é feito pela internet, mesmo quando é necessário anexar evidências para comprovar al-gum fato. Cada bloco de questões tem uma pon-tuação e um peso, e a nota final pode variar de 0 a 100. Neste ano, passaram no teste 318 em-presas de 27 países. No setor de energia elétrica, apenas 13 foram selecionadas, sendo a Cemig a única da América Latina a fazer parte do Índice desde a sua criação (confira na página 18).

Ricardo Prata: apenas as grandes empresas são ‘‘ranqueadas’’

- Governança corporativa- Gerenciamento de risco- Relacionamento com o consumidor- Balanced Scorecard (BSC)- Código de Conduta- Oportunidade de mercado

Relatório ambiental- Geração de eletricidade- Biodiversidade- Estratégia climática- Perdas na distribuição e transmissão- Riscos relacionados à água- Ecoeficiência- Política ambiental

Filantropia e cidadania corporativa- Desenvolvimento do capital humano- Saúde e segurança- Atração e retenção de talentos- Engajamento com as partes interessadas- Relatório social- Indicadores de práticas trabalhistas

Temas avaliados em cada dimensão do questionário DJSI – 2010/2011

Social

Ambiental

Econômico

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REGIONALISMO

Esquinas quecontam históriasProjeto vai resgatar a memória de uma das partesmais importantes da Cidade Maravilhosa

Da Rua do Curtume, no século 18, à Rua Larga, em 2010: capítulo à parte na história do Rio de Janeiro

Arquivo Light

Universo Cemig26

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A paisagem já não é mais a mesma. No passado, homens e mulheres de todos os cantos da cidade frequen-tavam a famosa e nobre Rua Larga, lugar onde pulsava a vida econô-

mica, social e política do Rio de Janeiro. Hoje, muitos dos antigos casarões e sobrados por lá erguidos estão vazios, e a região, fincada no co-ração da Cidade Maravilhosa, aguarda pelo pro-jeto que poderá trazer de volta todo o charme deixado no passado.

Encabeçado pelo Instituto Light, em parceria com instituições públicas e privadas, o Proje-to de Recuperação da Rua Larga quer resgatar a memória de quase três séculos do local, cuja história coincide com a da própria cidade. Por meio de ações culturais e restauração do pa-trimônio arquitetônico, espera-se atrair mora-dores, empresários e visitantes de volta para a região. “Hoje, 35% dos imóveis estão vazios. Nosso objetivo é valorizar a região, para que a taxa de ocupação seja maior”, explica o diretor-executivo do Instituto Light, Oscar Guerra.

Histórias para contar

Originada no início do século 18, a Rua Larga passou por diversas mudanças, tanto no aspecto estrutural quanto no cultural. Em princípio, o lu-gar era chamado de Rua do Curtume, em alusão a um estabelecimento dedicado ao tratamento de couros que por ali funcionava. Segundo his-toriadores, a rua era dona de má fama, em razão dos prostíbulos e casas de jogos que existiam ao longo de sua extensão.

Com a construção, no local, da igreja de São Joaquim, em meados do século 18, a rua ganhou novo status. O templo passou a ser referência para a denominação de duas ruas nas suas ime-diações: as ruas Estreita e Larga de São Joaquim. No início do século 20, a igreja foi demolida, e as duas ruas se transformaram em uma só: a Rua Larga, que, graças a mudanças estruturais, fazia o acesso direto para o mar, na região portuária.

FOTÓGRAFOS

C U S T O D I O C O I M B R A

H E N R I Q U E P O N T U A L

M A B E L F E R E S

R O G É R I O R E I S

W A L T E R F I R M O

A Grande Rua Larga, cenário de momentos importantes da

cidade e do país ao longo de três séculos, é aqui retratada em

abordagens distintas por cinco fotógrafos consagrados. São

cerca de 300 fotos, cuidadosamente escolhidas entre milhares,

organizadas como um passeio apaixonado e curioso que revela

em perspectivas inusitadas o espírito arquitetônico e a paisagem

humana, a rua e seu entorno, o cotidiano e a história. As fotos são

ilustradas por textos que nos conduzem do passado de apogeu e

declínio ao futuro de um presente que busca responder como e

por que revigorar uma região como esta. Convidamos o leitor a

um caminhar atento pelas páginas deste livro. Elas falam por si.

RUA LARGA

O RGAN IZADORES

M O Z A R T V I T O R S E R R A

C A R L O S A L B E R T O R A B A Ç A

Livro traz em fotos a história da Rua Larga

Ao longo dos anos, a área passou por mudanças estruturais e culturais

Reprodução ‘‘Rua Larga’’

Reprodução ‘‘Rua Larga’’

Setembro - Outubro/2010 27

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Universo Cemig28

Linhas do projeto

Orçado em R$ 800 mil, sendo uma parte advinda de recursos próprios do Instituto Light e outra, da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, o projeto de Recuperação da Rua Larga teve início em 2007. De lá para cá, diversas ações de caráter cultural e educativo vêm sendo desenvolvidas, como a criação de um boletim informativo sobre o local, intervenções em esco-las, lançamento de um livro de histórias e foto-grafias sobre a região e apresentações culturais.

Além dessas atividades, estão sendo tra-balhadas ações direcionadas para longo prazo. “Existe o projeto de criação do Polo Empresarial da Nova Rua Larga, que visa a aperfeiçoar o co-mércio existente na região e atrair novos empre-sários, e um plano urbanístico que estamos ela-borando em conjunto com a Cia. City, empresa que tem grande atuação em São Paulo”, explica Oscar Guerra.

Ainda neste ano, o Instituto Light vai en-tregar à Prefeitura do Rio de Janeiro um plano diretor com um conjunto de propostas a serem implantadas na região. É o resultado de diversos estudos que o instituto vem fazendo desde que o projeto teve início. São parceiros do Instituto Light: Cia. City, Instituto Pereira Passos, Instituto Cidade Viva e Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro.

Sede do Instituto Light: marco arquitetônico na Cidade Maravilhosa

Projeto prevê, além da revitalização da rua, o resgate de sua história

Reprodução ‘‘Rua Larga’’

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Muito para ser visto

Além de desenvolver a economia da Rua Larga, com a ocupação de imóveis ociosos, o projeto do Instituto Light visa a levar turistas para a região. Como atra-tivos, a Rua Larga e seus arredores têm um rico acervo, formado por belos patri-mônios arquitetônicos. É o caso do Colé-gio Pedro II, imponente prédio datado de 1837, que, ainda hoje, encontra-se em plena atividade.

Outro belo exemplar é o Palacete Ita-maraty, construído em meados do século 19 pelo segundo Barão de Itamarati. De-pois da Proclamação da República, o local

foi sede do Governo Provisório, abrigando os presidentes Floriano Peixoto e Prudente de Morais, entre 1889 e 1897. No edifício, também funcionou o Ministério das Rela-ções Exteriores até a transferência da capi-tal federal para Brasília.

Como parte desse acervo, está, tam-bém, o prédio onde, desde 1912, funciona a Companhia Light. Datado de 1911, o pré-dio representa um verdadeiro marco arqui-tetônico para cidade do Rio, uma vez que foi construído a partir de técnicas inovado-ras trazidas da Inglaterra e dos Estados Uni-dos. Na parte inferior da edificação, funcio-na o Centro Cultural Light, um difusor de arte, cultura e memória para os cariocas.

Centro Cultural Light é um dos atrativos da Rua Larga

Arq

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INTERNET

Saiba mais sobre o InstitutoLight no site www.light.com.br/institutolight/apresentacao.asp

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Universo Cemig30

VITRINE

Você já passoufiltro solar hoje?

Com a chegada do verão, o filtro solar se torna o maior aliado para as pessoas que querem pegar “aquele bronzeado”, mas

com precaução. Pois quem pensa que o uso do produto é indicado apenas para os momentos do lazer engana-se. Ele é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) muito importante para quem trabalha exposto ao sol. Segundo Walnéia Almeida Moreira, médica de Segurança do Tra-balho da Cemig, o uso do filtro solar deve ser regular e obrigatório. “A Empresa orienta sua utilização e reembolsa o valor do produto aos empregados que precisam de se proteger du-rante o trabalho”, explica.

A proteção da pele deve ser permanente, evitando problemas futuros e garantindo mais saúde e qualidade de vida. “A radiação acumula-da na pele é a responsável pelo aparecimento de manchas, rugas e, até mesmo, de algumas doen-ças, como o câncer. O contato excessivo com os raios solares, sem proteção e por tempo prolon-gado, pode causar também queimaduras agu-das”, orienta a dermatologista Luciana Soares.

Na Cemig, o filtro solar indicado e reembol-sado é o de fator de proteção solar (FPS) 30, independentemente da marca. No entanto, o produto deve ser industrializado e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Universo Cemig traz algumas opções para você escolher o filtro solar ideal para seu tipo de pele.

Além de proteger a pele, produto também éusado como Equipamento de Proteção Individual

Universo Cemig30

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Setembro - Outubro/2010 31

Possui proteção imedia-ta e duas horas de proteção.

É a prova d’água e do suor. A tex-tura é leve e livre de óleo. Contém

vitamina E, que deixa a pele mais hidratada, sendo indicado para pele sensível. A embalagem econômica, de 200 ml, garante mais economia

e produto para toda a família. Os FPS disponíveis são 15, 20,

30, 50 e 60.

A fórmula de Nivea Sun Protect & Bronze, sem abrir mão

da proteção UVA/UVB, ainda auxilia no processo de bronzeamento natural

da pele, proporcionando uma cor dura-doura. Os agentes emolientes hidratam a pele e ajudam a manter a cor saudável por muito mais tempo. O produto é re-

sistente à água, sua fórmula não gor-durosa espalha facilmente e é de

rápida absorção. Os FPS dispo-níveis são 15 e 30.

Desenvolvido especialmen-te para a pele morena ou negra,

possibilita um bronzeado saudá-vel, ajudando a manter a cor dou-rada da pele e deixando-a bronze-ada por mais tempo. Além disso, a fórmula é não gordurosa e de

rápida absorção. Disponível nos FPS 4 e 15.

Oferece proteção solar alta e ime-diata, além bloquear mais de 98% da ra-

diação UVA. Contém Elastinol+R, que ajuda a manter a integridade da pele, preservando

sua firmeza, elasticidade e densidade. Possui filtros fotoestáveis, que mantêm o grau de pro-teção durante o período de exposição solar, além do Novo Complexo Antioxidante Natura

(vitamina E, extrato de café e extrato de ca-cau), que auxilia no combate aos radicais

livres, minimizando o fotoenvelhe-cimento. Disponível nos FPS

30 e 60.

SundownEmbalagem Econômica

nivea Sunprotect & Bronze

Sundownillumine

natura Fotoequilíbrio Loção protetora Facial

Filtro Solar: escolha o seu

Promete o mais elevado nível de proteção: 96% dos raios

UVA / UVB. A composição é enrique-cida com aloe vera e vitamina A e E,

sendo livre de óleo e de fragrância, além de hidratar. Os FPS disponíveis são 100, 50, 30 e 15. A linha Ultra Defense ain-

da possui a versão do produto em spray contínuo, com os FPS

85, 50 e 30.

Sundown Fresh em spray contínuo é fácil de aplicar e,

assim como os todos os mode-los em spray, permite alcançar até os lugares mais difíceis do corpo,

proporcionando uma rápida absorção. É disponível nos

FPS 15 ou 30.

Banana BoatUltra defense

Sundown Fresh Spray Contínuo

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Universo Cemig32

DICAS CULTURAIS

Terça-feira: diade boa música

Não tem dia certo para sair, ouvir uma boa música e se divertir. Mas, para as empresas Light e Transmissora Aliança

de Energia Elétrica (Taesa), a melhor escolha é a terça-feira. A data foi destinada à promoção da cultura por meio de projetos musicais realizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, promovendo atrações gratuitas ao público.

Jazz para todos os gostos

Patrocinado pela Taesa, o projeto Terça-Fei-ra Instrumental consiste na realização de shows gratuitos de MPB, jazz e música instrumental. Na temporada 2010, são 42 apresentações, de fevereiro a dezembro, na casa de espetáculos Ao Vivo Music, na cidade de São Paulo, sempre às terças-feiras.

Atrações como Caio Bassit, Coffee Breakers, Rateté Big Bands, Banda Urbana, Quarteto Tem-po, Mateus Barbosa & Thiago Espírito Santo, Ney Conceição e Aquilo Del Nisso são alguns dos destaques que já se apresentaram no local.

ServiçoHorário: 20h30 e 22h30 Local: Ao Vivo musicEndereço: Rua inhambu, 229 – moema (São paulo – Sp)Classificação: 16 anosingresso: entrada gratuitaInformações e programação: www.aovivomusic.com.br

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Setembro - Outubro/2010 33

mineiros na onda do jazz

Minas Gerais está se tornando referência como ponto de grandes festivais de jazz. Com patrocíneos da Cemig, os principais eventos foram realizados em julho, agosto e setembro, em Belo Horizonte e Ouro Preto, sendo responsáveis pela propagação e popu-larização do ritmo.

O Savassi Festival abriu a série. A oitava edição passou por vários espaços de Belo Horizonte de 28 de julho a 1º de agosto. A programação contou com shows de bandas nacionais e internacionais, além de apresentações de DJs das novas tendências da músi-ca eletrônica inspirada no jazz.

O Festival Internacional I Love Jazz, em sua se-gunda edição, manteve a proposta de popularizar no Brasil o ritmo que surgiu no sul dos Estados Unidos como forma de expressão das camadas mais popula-res. O festival, que também passou por Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, apresentou atrações interna-cionais e nacionais, além de pocket shows, master classes em escolas de música e jam sessions inte-rativas. Na capital mineira, as apresentações acon-teceram de 30 de julho a 1º de agosto, em praças públicas.

Outra cidade que respirou jazz foi Ouro Preto, que, entre 16 e 19 de setembro, foi palco do tradicio-nal festival Tudo é Jazz. O evento homenageou Louis Armstrong, um dos artistas de jazz mais influentes de todos os tempos, e também comemorou os 300 anos de Ouro Preto, a antiga Vila Rica. Como parte da pro-gramação, além dos shows, o público pôde assistir às palestras e oficinas gratuitas ministradas por artistas do Brasil e do exterior.

musicais mais lights

Realizado no Teatro do Centro Cultural Li-ght, no Rio de Janeiro, o Terças Musicais Light tem o compromisso de resgatar e manter viva a obra daqueles que fizeram e fazem história na música. O projeto, que tem o patrocínio da Light Serviços de Eletricidade S/A, traz, para o públi-co, nomes importantes, que, embora afastados das paradas de sucesso, têm suas criações sendo regravadas com frequência. O projeto ainda res-gata o papel da cultura como instrumento de ci-dadania, pois é sugerida a doação no valor de R$ 5 por pessoa, a título de ingresso, revertido para as obras assistenciais da Sociedade Viva Cazuza.

Desde agosto de 2007, quando iniciou o pro-jeto, mais de 60 artistas já passaram pelo palco do teatro do Centro Cultural Light, entre eles Jerry Adriani (foto), Golden Boys, The Fevers, Wanderley Cardoso, Fernando Mendes, Byafra, Renato e seus Blue Caps, Adriana, Silvio Brito, Luiz Ayrão, Vanusa, Odair José, Os Vips, Marcio Greyck, Ritchie, Os Incríveis, Kleiton & Kledir, Ro-semary, Antônio Carlos e Jocafi, Benito di Paula, Martinha, Alcione, Leoni, Luiz Melodia, Moraes Moreira, Jair Rodrigues, Rosanah e Ângela Ro Ro.

ServiçoHorário: 12h30Local: Centro Cultural Light – CCL Endereço: Avenida Marechal Floriano, 168, Centro (próxi-mo ao metrô da presidente Vargas) – Rio de Janeiro (RJ). Classificação: 12 anos, acompanhado de responsávelIngresso: doação de R$ 5 para a Fundação Viva Cazuza informações: www.light.com.br

Eldar Djangirov se apresentou em Ouro Preto no Festival de Jazz

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Universo Cemig34

COM A PALAVRA

Por que a ética no mundo cor-porativo está na pauta das principais mídias com foco em negócios? O que é ético ou não ético no mundo dos negócios?

Alguns exemplos divulgados pela mídia como o assédio sexual do pre-sidente da HP a uma profissional que prestava serviços a empresa; o pagamento de bônus milionários da seguradora AIG a executivos, após receber um empréstimo de mais de 170 bilhões de dólares de dinheiro público americano; a redução de 67% do preço do iPhone dois meses após seu lançamento pela Apple, apontam para alguns dilemas enfrentados pe-las grandes organizações.

Os grandes problemas e dilemas corporativos hoje têm em sua raíz a questão da ética ou de sua falta. En-tendendo a ética como a busca pelo bem comum, de todos os seres vi-vos, devemos pensar sua prática, no contexto das organizações, como o conjunto de princípios e valores que orientam as pessoas a trabalharem juntas para uma sociedade mais justa e uma economia sustentável.

Dentre os projetos internacionais voltados para as transformações no mundo dos negócios, destacam-se o “Tomorrow’s Global Company” (As Empresas Globais do Futuro) e o re-latório “Raising Our Game: Can We Sustain Globalization?” (Uma Aposta Mais Alta: a Globalização é Sustentá-vel?”). Os documentos ressaltam que as empresas devem redefinir seu con-ceito de sucesso, de forma a alinhar o cumprimento de metas sociais, am-bientais, humanas e financeiras.

Garantir que a ética esteja de

Ética no contexto das organizações: temas e/ou dilemas

fato presente nas ações e comporta-mentos dos executivos e de todos os empregados da organização não se encontra nas fórmulas dos livros de administração e nem nos trabalhos de empresas de consultoria.

No entanto, algumas premissas básicas têm contribuído para que as organizações orientem e sinalizem como deve ser a condução de seus negócios, reconhecendo que, cada vez mais, seus comportamentos e ações impactam diretamente na for-ma como é percebida e determinam o grau de estima, admiração, confiança e respeito que possui diante de seus grupos de relacionamentos.

Consistência, coerência e trans-parência são diretrizes que devem marcar os discursos e as práticas or-ganizacionais. Estabelecer um diálogo honesto com todos os grupos de rela-cionamento nem sempre é fácil, mas seguramente faz uma grande diferen-ça na construção de relacionamentos duradouros. Verdade e honestidade devem fazer parte de qualquer boa estratégia de negócio.

Como reflexão e entendendo a ética como a escolha pelo bem co-mum, que mudanças você pode e deve começar agora, em sua organi-zação, sabendo que cada um de nós é responsável pelas ações e comporta-mentos de nossa organização? Deixar de fazer algo ou passar a responsabili-dade para outros definitivamente não é ético.

Ana Luisa de Castro AlmeidaProfessora da Fundação Dom

Cabral, da PUC Minas e diretora do Reputation Institute Brasil.

“Consistência, coerência e transparência são diretrizes que devem marcar os discursos e as

práticas organizacionais.”

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Setembro - Outubro/2010 35

RETRATOS DO BRASIL

Setembro - Outubro/2010

Como resistir a tanta graça e beleza? As orquídeas, com suas formas e cores variadas, representam a delicadeza e a perfeição. Seu misticismo chama a atenção de quem a recebe, exprimindo encantamento.

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